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UNIVER CENTRO DE ENSINO, PES I CONGRESSO NACION Realização: LIMITES E POTENCIALIDA Resumo: Este artigo teve como o intérpretes de Libras do Sudeste Go cursam o Ensino Fundamental (2ª F por um estudo exploratório sobre a realizado a partir da utilização de qu quais os limites e potencialidades ob intérpretes? As participantes foram As análises obtidas acerca do que relevantes que interferem em sua a conceitos sobre educação de surdo isolados em cursos de curta duração ambiente escolar com alunos surdos base nas horas de estudo e uma cert um órgão do governo do estado. Palavras-chave: Intérprete de Libra Introdução A trajetória do intérpret referentes aos problemas na aceit sinais e, consequentemente, a ace Até o início da década normalmente, voluntário, realiza 1 Tradutora e Intérprete de Língua Brasil GO. Graduada em Letras, Especialista e de Goiás-Regional Catalão-GO. Especi Educação de Catalão-GO. Mestre em [email protected] . RSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU SQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPE NAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂN I CONALIBRAS-UFU ISSN 2447-4 ADES PARA ATUAÇÃO DOS INTÉRPRE GOIANO EIXO 3: Tradução e 3.2 Formação/Capacitação e o Código de Ética d Uiara Vaz objetivo verificar quais os limites e potencialid oiano na área da surdez/Libras para sua atuação ju Fase) e/ou Ensino Médio. Nesta perspectiva, a pre a condição do intérprete de Libras na região sud uestionário misto, que atenta buscar respostas pa bservados pelos próprios profissionais em sua pr onze intérpretes que atuavam na Educação Básic e dizem as intérpretes sobre sua formação m atuação profissional, tais como, ausência de uma os e atuação do intérprete de Libras; aprendiz o cujo foco é ensinar a língua para ser usuário; pro s como se fossem especialistas na língua; e, valida tificação adquirida (ou não) após aprovação em as; Formação; Atuação. te de Libras é marcada por percalços hi tação do surdo como sujeito capaz, o reconh eitação e a formação de profissionais com com de 1980, o trabalho dos intérpretes de L ado por filantropia, por amizade e, em geral, leira de Sinais na Secretaria de Estado de Educação, C em Educação Especial e Processos Inclusivos, ambas ialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional, pel m Educação Especial pela Universidade Federal de ECIAL – CEPAE NDIA 4959 ETES DO SUDESTE e Interpretação de Libras dos Intérpretes de Libras z JORDÃO, Seduce-GO 1 dades observados pelos unto a alunos surdos que esente pesquisa define-se deste do estado de Goiás ara a seguinte indagação: rática para atuação como ca em escolas estaduais. mostram vários aspectos a formação que abarque zado baseado em sinais ofissionais que atuam em ação de sua atuação com uma prova realizada em istóricos. Sendo estes hecimento da língua de mpetência bilíngue. Libras, no Brasil, era, , não era discutido ou Cultura e Esporte – Seduce- pela Universidade Federal lo Instituto de Pesquisa em e São Carlos-SP. E-mail:

LIMITES E POTENCIALIDADES PARA ATUA O DOS INT … · as Leis nº 10.098/94, nº s informações por meio da o de intérpretes de Libras e e isso ocorra. Dispõe ainda cursos e nos

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UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA

Realização:

LIMITES E POTENCIALIDAD

Resumo: Este artigo teve como obintérpretes de Libras do Sudeste Goiacursam o Ensino Fundamental (2ª Faspor um estudo exploratório sobre a crealizado a partir da utilização de quequais os limites e potencialidades obsintérpretes? As participantes foram oAs análises obtidas acerca do que relevantes que interferem em sua atuconceitos sobre educação de surdosisolados em cursos de curta duração cambiente escolar com alunos surdos cbase nas horas de estudo e uma certifum órgão do governo do estado. Palavras-chave: Intérprete de Libras;

Introdução

A trajetória do intérprete

referentes aos problemas na aceita

sinais e, consequentemente, a aceit

Até o início da década d

normalmente, voluntário, realizado

1Tradutora e Intérprete de Língua BrasileGO. Graduada em Letras, Especialista emde Goiás-Regional Catalão-GO. EspecialEducação de Catalão-GO. Mestre em [email protected].

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ISSN 2447-49

IDADES PARA ATUAÇÃO DOS INTÉRPRETGOIANO

EIXO 3: Tradução e 3.2 Formação/Capacitação e o Código de Ética do

Uiara Vaz J

mo objetivo verificar quais os limites e potencialidae Goiano na área da surdez/Libras para sua atuação jun(2ª Fase) e/ou Ensino Médio. Nesta perspectiva, a presebre a condição do intérprete de Libras na região sudesde questionário misto, que atenta buscar respostas para

observados pelos próprios profissionais em sua prátram onze intérpretes que atuavam na Educação Básica que dizem as intérpretes sobre sua formação moua atuação profissional, tais como, ausência de uma surdos e atuação do intérprete de Libras; aprendizaação cujo foco é ensinar a língua para ser usuário; profirdos como se fossem especialistas na língua; e, validaç

a certificação adquirida (ou não) após aprovação em u

Libras; Formação; Atuação.

rprete de Libras é marcada por percalços hist

aceitação do surdo como sujeito capaz, o reconhec

a aceitação e a formação de profissionais com comp

ada de 1980, o trabalho dos intérpretes de Lib

alizado por filantropia, por amizade e, em geral,

rasileira de Sinais na Secretaria de Estado de Educação, Cuista em Educação Especial e Processos Inclusivos, ambas pspecialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional, pelo e em Educação Especial pela Universidade Federal de

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

4959

PRETES DO SUDESTE

ção e Interpretação de Libras tica dos Intérpretes de Libras

Vaz JORDÃO, Seduce-GO1

cialidades observados pelos junto a alunos surdos que

a presente pesquisa define-se sudeste do estado de Goiás

as para a seguinte indagação: ua prática para atuação como Básica em escolas estaduais. o mostram vários aspectos uma formação que abarque endizado baseado em sinais ; profissionais que atuam em alidação de sua atuação com em uma prova realizada em

s históricos. Sendo estes

conhecimento da língua de

competência bilíngue.

de Libras, no Brasil, era,

eral, não era discutido ou

ão, Cultura e Esporte – Seduce-bas pela Universidade Federal

, pelo Instituto de Pesquisa em al de São Carlos-SP. E-mail:

UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA

Realização:

questionado, devido a pequena de

formas de sinalização para comuni

atitude assistencialista diante das p

A capacitação na prática

fortemente motivada pela barreir

necessidade de estabelecer uma c

modo, com o passar dos anos a f

como profissão e tendo seus espaço

A inserção do intérprete d

basicamente, a partir da implemen

10.098/00 (BRASIL, 2000), do rec

nº 5.626, em 2005 (BRASIL, 2005

A Lei nº. 10.436, aprovad

comunicação e expressão das pess

ministradas nesta língua e a presen

de poder ser assistido em sua própr

O Decreto nº 5.626, de 2

10.048/00 e nº 10.436/02 e trata do

Libras, permitindo e dando o direit

de professores de Libras, fixando p

que sejam ofertadas aulas de Libr

formação de professores, nos sistem

Pode-se destacar que apen

Decreto nº 5.626/05, despertou p

intérpretes de Libras. Esta forma

Ensino Superior; enquanto isso não

àquelas capacitações certificadas p

Surdos) ou pelos CAS (Centro de

Pessoas com Surdez).

A promulgação da Lei nº

Tradutor e Intérprete de Libras, ind

(...) formaçãem nível mé

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ena demanda de surdos que utilizavam a Libras

omunicação. Com isso, muitas vezes, estes profissi

das pessoas surdas (GURGEL, 2010).

ática é um traço marcante na área e no caso do

barreira de comunicação existente entre os sur

uma comunicação entre os sujeitos envolvidos ne

os a figura deste profissional vai sendo reconhec

espaços de atuação ampliados e diversificados.

rete de Libras em âmbito educacional nas esco

lementação de políticas públicas inclusivas, da lei

o reconhecimento da Libras, em 2002 (BRASIL

, 2005).

provada em 24 de abril de 2002, reconhece a L

s pessoas surdas garantindo aos surdos o direito d

presença de um intérprete, assegurando-lhes, ainda

própria língua.

, de 22 de dezembro de 2005, regulamenta as L

rata do direito das pessoas surdas ao acesso às info

direito a uma educação bilíngue, à formação de in

ando prazos no período de dez anos para que isso

e Libras e que estas sejam ministradas nos cursos

s sistemas educacionais federal, estadual e municip

e apenas recentemente, o poder público por ex

rtou para a necessidade de formação em nível su

formação é apontada como de responsabilidade

sso não ocorre efetivamente em todas as universida

adas pela FENEIS (Federação Nacional de Educa

tro de Capacitação de Profissionais da Educação e

ei nº 12.319 de 01 de setembro de 2010 regulam

as, indicando no Art. 4º que:

ormação profissional do tradutor e intérprete de Librasvel médio, deve ser realizada por meio de:

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

4959

ibras ou quaisquer outras

rofissionais assumiam uma

aso dos intérpretes ocorre

s surdos e ouvintes e a

dos neste contexto. Desse

onhecida, configurando-se

escolas públicas ocorreu

lei de Acessibilidade, nº

ASIL, 2002) e do Decreto

e a Libras como meio de

reito de que as aulas sejam

ainda, o direito linguístico

as Leis nº 10.098/94, nº

s informações por meio da

o de intérpretes de Libras e

e isso ocorra. Dispõe ainda

cursos e nos currículos de

unicipal.

or exigência estabelecido

ível superior e médio dos

lidade das Instituições de

ersidades ainda são aceitas

Educação e Integração dos

ação e de Atendimento às

egulamenta a Profissão de

Libras - Língua Portuguesa,

UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA

Realização:

I - cursos deII - cursos dIII - cursos e instituiçõe

Analisando a complexidad

pode-se constatar que a construção

propiciadas no meio em que vi

estabelecidas entre os sujeitos, p

surdos, o desenvolvimento com

experiências sociais limitadas, em

mesmo pela ausência de domínio

(TARTUCI, 2001) e do profissiona

Pesquisas sobre a atuação (

2002) do intérprete apontam para

domínio da Libras, a crescente d

ausência de domínio do conteúdo

adiantados da escolarização.

Dessa forma, a formação

escolarização dos surdos. Guarine

contexto da formação do intérprete

“deve envolver discussões sobre co

Essa pesquisa se define a

Libras na região sudeste do estado

familiaridade com o problema”, t

descoberta de intuições” (GIL, 199

Desta forma, esse estudo

sobre a temática, adquirindo maio

pode, ainda, servir para levantar no

Assim, este artigo objetiva

Libras do Sudeste Goiano na áre

cursam o Ensino Fundamental (2

indagação: quais os limites e pote

atuação com base na formação por

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rsos de educação profissional reconhecidos pelo Sistemrsos de extensão universitária; ursos de formação continuada promovidos por instituiçituições credenciadas por Secretarias de Educação.

exidade do trabalho do intérprete de Libras junto

strução do conhecimento tem caráter social e está

ue vivem, pela qualidade das interações e das

itos, principalmente, em meio educacional. Con

o comunicativo pode ser problemático, sendo

s, em função da falta de uma língua comum entre

mínio efetivo de uma língua (Libras ou Português

issional que o acompanha.

ação (GUARINELLO et al, 2008; KELMAN, 2005

para problemas enfrentados por estes profissionais

ente demanda por atuação em diversas áreas do

nteúdo a ser traduzido/interpretado, principalmen

rmação do intérprete de Libras tem um pape

uarinello et al (2008) apontam que é relevante ta

érprete e de suas dificuldades na prática educacion

bre concepção de língua, linguagem, tradução e in

ine a partir da análise exploratória sobre a condi

estado de Goiás. As pesquisas exploratórias visam

ma”, tendo como objetivo principal “o aprimoram

L, 1993, p. 45).

studo exploratório, possibilita ao investigador ap

maior conhecimento a respeito da problemática.

ntar novos aspectos do problema de pesquisa.

bjetiva verificar quais os limites e potencialidade

na área da surdez/Libras para sua atuação junto

tal (2ª Fase) e/ou Ensino Médio, buscando respo

e potencialidades observados pelos intérpretes de

por eles recebida?

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

4959

istema que os credenciou;

stituições de ensino superior

unto ao indivíduo surdo,

e está sujeita às condições

e das relações dialógicas

. Considerando os alunos

sendo dificultado pelas

entre surdo e ouvinte, ou

tuguês) por parte do surdo

, 2005; LACERDA, 2006;

sionais como a ausência de

eas do conhecimento e a

palmente, nos níveis mais

papel relevante para a

nte também, entender “o

cacional” (p.67) e que esta

o e interpretação” (p. 67).

condição do intérprete de

visam “proporcionar maior

moramento de ideias ou a

aprofundar seu estudo

ática. Este tipo de estudo

lidades dos intérpretes de

junto a alunos surdos que

respostas para a seguinte

etes de Libras durante sua

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Realização:

O sudeste goiano é uma re

produção agrícola e pecuária, no

confecção. Essa região abrange 2

Corumbaíba, Cristianópolis, Cum

Leopoldo de Bulhões, Nova Auror

São Miguel do Passa Quatro, Silvâ

Na educação, o Sudeste G

Catalão e Pires do Rio. Das 22 cid

em seu quadro de funcionários, o p

participantes da pesquisa, quatro in

apenas um em Palmelo, totalizand

tempo de atuação, conforme Quadr

Participantes Idade Fo

Ana 45 FonoAndressa 36 Cássia 48 FonoCristina 41 Daiana 54 Georgia 53 Janete 57 Laura 42 Mariana 28 Nádia 43 Natália 42

Todas as intérpretes da reg

em Fonoaudiologia, quatro em Let

intérpretes com formação em Fono

algum preparo para atuar na área

atuação varia de um a doze anos.

como intérpretes há mais de seis an

Vemos, também, no quadro

do CAS e que, para sua capacitaç

presencial (CP) e/ou à distância

destas, quatro, frequentaram, tam

capacitação, apenas o curso à distâ

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uma região pouco povoada e a composição da ec

ria, no comércio e nas indústrias de mineração

ange 22 municípios: Anhanguera, Campo Alegre

, Cumari, Davinópolis, Gameleira de Goiás,

Aurora, Orizona, Ouvidor, Palmelo, Pires do Rio, S

, Silvânia, Três Ranchos, Urutaí e Vianópolis.

este Goiano é regido por duas subsecretarias, si

22 cidades, apenas Pires do Rio, Ipameri, Palmelo

o profissional intérprete de Libras. Assim, tem

atro intérpretes em Catalão, quatro em Ipameri, do

lizando onze intérpretes de Libras com diferentes

Quadro nº 01 abaixo apresentado.

Formação Tempo de

Atuação

Certificação do CAS

Curso deLibras (presencial)

Fonoaudiologia 6 a X X Letras 4 a X X

Fonoaudiologia 12 a X X Pedagogia 1 a - X Pedagogia 5 a X X Geografia 6 a - X

Letras 8 a X X Letras 2 a - - Letras 4 a X X

Pedagogia 7 a X X Pedagogia 5 a - X

Quadro nº 01 – Perfil das participantes

da região sudeste goiana tem formação em nível

m Letras, quatro em Pedagogia e uma em Geogra

Fonoaudiologia, as demais tem formação como p

a área educacional. As idades variam de 28 a 57

anos. Importante destacar que, apesar da legislação

seis anos.

quadro que sete participantes da pesquisa foram ap

acitação em Libras, as onze intérpretes frequentar

(CD). Dez intérpretes frequentaram o curso p

, também o curso à distância e, somente uma i

à distância.

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

4959

da economia baseia-se na

ação, alimentícia, e de

Alegre de Goiás, Catalão,

oiás, Goiandira, Ipameri,

Rio, Santa Cruz de Goiás,

ias, situadas na cidade de

almelo e Catalão possuem,

, temos como universo de

eri, dois em Pires do Rio e

rentes idades, formações e

de

ncial)

Curso de Libras (distância) - X - - - - X X X - -

nível superior sendo: duas

eografia. Assim, exceto as

omo professoras – ou seja,

57 anos e o tempo de

islação, várias delas atuam

am aprovadas na avaliação

uentaram cursos de Libras

curso presencial de Libras,

uma intérprete, tem como

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Realização:

Participantes

Ana Andressa Cássia Cristina Daiana Georgia Janete Laura Mariana Nádia Natália

Quadro

As intérpretes participantes

horária de trabalho de 30 horas/se

Fundamental, e 40 horas/semanais,

A situação funcional das pa

Considera-se estatutário o se

adquire estabilidade após três anos

lei municipal, estadual ou federal;

seja, é regido pela CLT (Consoli

estatutárias e uma celetista. Dessa

considerando sua formação inicial,

sua função original para a função

uma profissional da área administr

profissional concursada, especific

contratada e atua como intérprete n

Considerando a necessidad

tentativa de sanar o déficit profiss

com educação especial, foram d

relação a diferença linguística dos

O questionário foi aplicado

abertas e fechadas, buscando info

área de Libras/surdez, informaç

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Carga Horária

Nível de Atuação

Situação de Trabalho

40 1ºE.M. Estatut./Adm. 30 9º E.F. Celet./Prof.Apoio40 7º E.F. Estatut./ Prof.Apoio

40 2ºE.M. Estatut./Prof.Apoio

30 7º E.F. Estatut./Prof.Apoio

30 3ºE.M. Estatut./Prof.Apoio

30 8º E.F. Estatut./Prof.Apoio

30 9º E.F. Estatut./Prof.Apoio

40 3ºE.M. Estatut./Prof. Intérpret

40 9º E.F. Estatut./Prof.Apoio

30 9º E.F. Estatut./Prof.Apoiouadro nº 02 – Carga horária, Nível de atuação e Situação fu

pantes da pesquisa, como demonstra a Quadro nº 02

oras/semanais, para as seis intérpretes de Libras q

anais, para as cinco profissionais que atuam no En

das participantes é dividida entre a condição de es

o servidor que, ao ser aprovado em

s anos de efetivo exercício, tendo seus direitos e d

ederal; e, celetista, o empregado público que tem

onsolidação das Leis Trabalhistas). Assim, temo

Dessas dez profissionais, oito são concursadas p

inicial, seja Geografia, Pedagogia, Letras. Contudo

unção de ´professores de apoio`, atuando como i

inistrativa, também atuando como intérprete de L

ecificamente, para atuar como intérprete. A prof

prete na rede estadual de ensino.

ssidade de acolher a demanda de alunos surdos n

rofissional nessa área, professores de diferentes á

ram deslocados de função para atender necessid

a dos surdos brasileiros inseridos nessas escolas.

licado aos intérpretes de Libras das duas Subsecre

o informações diversificadas sobre os cursos frequ

ormações sobre sua graduação, além de sua

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

4959

poio poio poio poio poio poio poio

térprete poio poio ção funcional.

o nº 02, possui como carga

bras que atuam no Ensino

no Ensino Médio.

de estatutária ou celetista.

em concurso público,

tos e deveres previstos em

e tem carteira assinada, ou

, temos dez profissionais

das para áreas específicas

ntudo, foram desviadas de

omo intérpretes de Libras;

e de Libras; e, apenas uma

profissional celetista foi

rdos na rede estadual e, na

ntes áreas e com afinidade

ecessidades existentes em

bsecretarias com perguntas

s frequentados por eles na

sua situação funcional,

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Realização:

certificação em Libras e local de at

“são as que permitem ao inform

opiniões” (p.103).

Este foi finalizado e encam

responderam em seus locais de tra

escola em que o profissional atu

discussão dos dados.

Limites e Potencialidades de sua

Interpretar em âmbito educ

é conhecer o funcionamento da lí

como ter conhecimento de mundo

dizer na língua-alvo (LACERDA,

Além disso, a formação

considerar os diferentes níveis de e

(...) as caracda Libras uconteúdos cmetodologia149).

Considerando as diferentes

nos diferentes níveis de ensino e

surdos por todas as séries que

explicassem os contextos em que

dificuldade para desenvolverem co

As participantes da pesquis

facilidades para interpretar. Para al

Ana – “Eu teCássia – “A Geogia – “(dificuldades”Laura – “ConMariana – Sociologia e

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l de atuação. As perguntas abertas, segundo Marco

nformante responder livremente, usando linguag

encaminhado aos intérpretes de Libras participant

de trabalho com autorização dos Subsecretários e

nal atua. Recolhido os questionários, passamos

e sua atuação no trabalho com alunos surdos

educacional não se limita apenas ao trabalho lingu

da língua, os diferentes usos da linguagem nas

mundo o que contribuirá para a compreensão do

DA, 2010).

ação do intérprete de Libras que atua em esp

e ensino que poderá atuar. É necessário ter conh

s características de cada faixa etária dos alunos; refletbras usadas por crianças, jovens e adultos; conhecer cúdos curriculares a serem trabalhados com os alunos noologias mais utilizadas para ensinar em cada um deles

rentes faixas etárias, os diferentes conteúdos curri

ino e que, em Goiás, os intérpretes de Libras aco

que eles passam, foi solicitado, que as partic

m que sua atuação apresenta maior facilidade e

rem com eficácia sua atuação.

esquisa limitaram-se, inicialmente, a descrever as

Para algumas a facilidade em interpretar está em:

“Eu tenho mais facilidade em geografia, história”. “A matemática e a gramática (Português), tenho facilidad

“(...) tenho mais facilidade nas humanas, as vezes, dades”.

“Conteúdos mais fáceis: matemática, ensino religioso e ar “Para interpretar a facilidade recai sobre disciplinas c

ogia e até mesmo o Português”.

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

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Marconi & Lakatos (2002)

nguagem própria e emitir

cipantes da pesquisa que o

ários e da direção de cada

amos a fase de análise e

o linguístico. O importante

nas ações humanas bem

ão do que foi dito e como

espaços escolares deve

er conhecimento sobre:

; refletir sobre características hecer como se organizam os nos nos diferentes níveis e as deles (LACERDA, 2010, p.

s curriculares apresentados

as acompanham os alunos

participantes da pesquisa

ade e em quais apresenta

ver as disciplinas que têm

em:

ilidade”. ezes, me esbarro em algumas

o e artes”. inas como Geografia, História,

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Realização:

Para outras intérpretes, q

interpretação será mais eficaz e ter

Andressa realidade doJanete – “To

As dificuldades de interpr

sobre as disciplinas de física e quím

exemplo, em sociologia.

Ana – “Físicamatéria”. Andressa – Cristiane –ensiná-los”.Daiana – ciências”. Laura – “ConMariana – Natália – “Q

Diante dos relatos das pote

disciplinas vemos a importância d

de utilização de dicionários mais

alunos surdos (LACERDA et al., 2

Assim sendo, pode-se afir

participantes em seus relatos, dific

atuação, ter domínio da líng

ensino/aprendizagem de conteúdos

(2011):

Além dissoampliar as melhor expdúvidas. Cotarefa de en(2011, p. 15

Moura (2011), ainda apres

dificuldades sejam sanadas. Para e

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tes, quando há aproximação com a realidade d

z e terá mais efeito para a compreensão.

- “Os mais fáceis para interpretar são os conteúade do aluno”.

“Todo conteúdo relacionado à vivência do aluno é m

nterpretação mencionadas pelas participantes reca

e química ou conteúdos em áreas que elas domina

“Física, química, filosofia, é muito difícil. Biologia e sociol

“(...) encontro dificuldades em química, física”. – “Química, física, biologia tem conteúdos que não se

los”. “Os conteúdos mais difíceis, são leitura interpreta

“Conteúdos mais difíceis: português, história e geografia”“(...) a enorme dificuldade aparece é em Física e Quími

“Química e física é difícil”.

as potencialidades e dificuldades durante a interpr

ncia de se ter conhecimento aprofundado sobre Li

mais completos, que servirão de apoio, facilitand

., 2004).

se afirmar que a pouca compreensão sobre Libra

, dificulta a atuação junto ao aluno surdo. É necess

língua para selecionar meios que favoreç

teúdos mais complexos em Libras aos alunos surd

disso, uma melhor formação de intérpretes e profear as reflexões sobre o uso da Libras e favorecer qr explicados e não apenas correlacionados a um as. Contudo, só conheceremos os problemas desta á de ensinar conteúdos cada vez mais complexos par, p. 156).

apresenta a necessidade de adequação da meto

Para ela “se a escola não voltar sua atenção para

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

4959

dade do aluno surdo sua

onteúdos mais próximos da

no é mais fácil”.

s recaem, principalmente,

ominam menos, como, por

sociologia também depende da

não sei como fazer para poder

rpretação, gramática, história,

rafia”. Química”.

interpretação de diferentes

bre Libras e a necessidade

ilitando o trabalho junto a

Libras, como revelam as

necessário, para uma eficaz

avoreça o processo de

os surdos. Segundo Moura

professores bilíngues pode r que os conceitos sejam

um sinal que gere tantas esta área se enfrentarmos a os para a comunidade surda

metodologia para que as

ara esse ponto, incluindo

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Realização:

repensar o currículo proposto, as

surdo” (2011, p. 156).

Outro elemento apontado

experiências entre as profissionais

no caso delas só se deu no Curso

língua:

Andressa -os professorCristiane –mais seguraDaiana - Liaprende é mLaura - Facênfase nas eMariana -podendo vea exemplifi

Do ponto de vista das intér

próprios intérpretes e outros surd

quais se deparam no ambiente esco

As trocas de experiências

determinada localidade ou a um g

uma parceria entre intérpretes de L

As atividaddependem mplanejamentaula com reprofessor emensino à pesdias, discutide sugerir aaluno, facilinformaçõesescolar rese

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o, as práticas acadêmicas podem ser bastante i

ntado pelas participantes é necessidade e impo

ionais da mesma área e, em especial, com pessoas

Curso presencial que fizeram indicando o pouco

- O curso presencial ajuda muito pois podemos trfessores e os participantes. É mais fácil para esclarecer

– (...) o curso presencial e o contato direto com psegurança e aprendizagem se torna mais eficaz.

Libras não é fácil, mas quando você convive com de é muito gratificante.

Facilidades: Contato com os professores, visualizaçe nas expressões faciais.

- Considero importante a troca de experiências e do verificar a forma correta que é feito o sinal, a expr

ficação de alguns contextos que pode ser aplicado.

s intérpretes, a troca de experiências, informações

s surdos favorecem uma reflexão sobre as divers

te escolar (KOTAKI e LACERDA, 2011).

ncias não devem se restringir apenas ao grupo de

um grupo de surdos. Segundo Kotaki e Lacerda

s de Libras e outros professores da escola, pois:

ividades dos intérpretes perpassam num ambiente pdem muito do modo como o professor atua na sala jamento de aulas; se antecipa ou não os conteúdos; scom recursos visuais, entre outros aspectos). Nesse ssor em parceria com o intérprete educacional é releo à pessoa surda. Deve existir, entre eles, um planejamdiscutir e compartilhar ideias, refletir sobre as aulas diágerir adaptações e modificações para atender todas as, facilitando o trabalho de interpretação como taações e aprendizado do surdo. No entanto, necessr reservado especificamente para isso (2011, p.135).

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

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te inacessíveis ao aluno

importância da troca de

ssoas surdas, que em geral

pouco aprofundamento na

mos trocar experiências com larecer algumas duvidas. com pessoas surdas, nos traz

com a pessoa surda, estuda,

alização melhor dos sinais e

cias e a conversa em Libras, a expressão a ele associada e icado.

ações e estratégias entre os

diversas situações com as

upo de intérpretes de uma

cerda (2011) é importante

ente plural, bilíngue, e que sala de aula (se há ou não dos; se organiza ou não sua esse sentido, o trabalho do é relevante na qualidade de anejamento comum todos os las diárias, e ter oportunidade das as necessidades daquele mo também de acesso às necessita-se de um horário

UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA

Realização:

Além da troca de experiê

formação do intérprete, também,

acreditem que ela é suficiente e a a

Cristiane dificuldadesCássia – “AGeorgia –facilitaria mMariana –ou as situaçsinais e sina

Vê-se, a partir do relato d

formação que se deve receber, p

especificidades da área pedagógica

mais facilidade para atuar junto ao

Mariana considera a form

língua estudada, pois foi conte

desconsiderando-se a necessidade

necessidade que ela tem e percebe.

Mas, não é só a formação q

ensino, a faixa etária e o domínio

(GURGEL, 2010). Segundo Gurge

A especificifaixa etáriaespecífica pconhecimencerta forma,(2010, p. 66

Observando os relatos, pe

constante atualização não só em

metodologias e conteúdos que vem

Outro fator a destacar é

imagens/ilustrações para apresenta

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xperiências, uma maior consciência da necessid

bém, é mencionada pelas participantes da pesqui

e e a ajuda na sua atuação.

– “Já aprendi muitos sinais nos cursos que ldades em trabalhar na sala de aula com meus alunos”.

“A formação ajudou a abrir caminhos para minha at– “Se tivesse uma formação mais específica para

aria muito meu trabalho”. – “Minha formação em momento algum se voltou

situações que enfrentaríamos enquanto intérpretes, foi e sinais e, em sua maioria, descontextualizados”.

elato de Georgia, que é formada em Geografia,

er, pois ela considera que, se sua formação inici

gógica, mesmo com um conhecimento insuficient

nto ao aluno surdo.

formação recebida como insuficiente para form

contemplado durante o curso apenas o apre

sidade de preparo para atuação em âmbito edu

rcebe.

ação que é importante. É necessário considerar os

mínio de Libras não só dos intérpretes, mas també

Gurgel (2010):

ecificidade de conteúdos que o TILS [intérprete de Libetária com a qual irá trabalhar demandam um p

ífica para este profissional. Conteúdos mais complexocimentos outros que ultrapassam o domínio apenas lingforma, um preparo e conhecimento sobre determinados, p. 66).

os, percebemos a importância do intérprete de

só em relação a língua de sinais mas, tamb

e vem sendo trabalhados nos espaços escolares (LA

car é a facilidade pela presença ou a dificuldad

esentação dos conteúdos em sala de aula:

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

4959

cessidade de uma melhor

esquisa, embora, algumas

s que fiz, porém encontro ”.

inha atuação”. a para área pedagógica isso

voltou para área educacional s, foi apenas aprendizado de

rafia, a confusão sobre a

o inicial fosse pautada em

ficiente da Libras, ela teria

ra formar especialistas na

aprendizado de sinais,

o educacional que é uma

erar os diferentes níveis de

também dos alunos surdos

de Libras] vai interpretar e a um processo de formação

mplexos vão exigir do TILS inguístico e que exige, de

inados assuntos e disciplinas

te de Libras em estar em

também, em relação às

res (LACERDA, 2010).

iculdade pela ausência de

UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA

Realização:

Cássia – ilustração”.Cristiane –com figuras

Segundo Martins (2010) a

produzir estratégias de ensino efic

encontra na imagem uma grande al

Percebemos pelos relatos q

quando é possível associar o conte

Estes relatos indicam que a escola

gestores e professores veem o inté

surdo, passando a ser um “salva

responsabilidade, esquecendo que

e gerenciamento escolar dos sabere

Considerações Finais

Diante da análise verifica

grande parte dos municípios, é pou

de uma mais efetiva formação.

O universo pesquisado ind

presença de intérprete de Libras

podemos afirmar, a partir dos rela

para atuar com alunos surdos é ins

seja, operam como ‘especialistas’

vezes precário e, nem ao menos, sã

Observando essa situação

sujeitos intérpretes não têm co

dificuldades para interpretação em

formação para uma boa atuação jun

A presença de intérpretes d

é obrigatória e, desta forma, para

atentas a sua formação e competên

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“é mais difícil interpretar os conteúdos ministrção”.

– “Eles tem mais facilidade em matemática e quaiguras, desenhos nas outras disciplinas”.

10) aproveitar as experiências visuais na e da lí

no eficientes, já que esta língua inscreve-se no lu

nde aliada junto às propostas educacionais e às prá

latos que as intérpretes destacam que seu trabalho

conteúdo a recursos visuais, como ilustrações e m

escola não tem se preparado para o atendimento

o intérprete de Libras com facilitador do processo

“salvador da lavoura”. Assim, atribuem a eles c

o que o trabalho deve ser coletivo, ajustando-se às

saberes e necessidades do aluno surdo.

rifica-se que a formação dos intérpretes de Libras

, é pouco eficaz, necessitando de estudo e pesquisas

do indica apenas quatro, em dezesseis município

Libras nas escolas, o que equivale a ¼ dos mu

s relatos, que a formação das intérpretes de Libra

s é insuficiente e sua atuação inicia-se por um inter

listas’, mas possuem apenas conhecimento básic

nos, são usuárias dessa língua efetivamente.

ação e os relatos das participantes é espantoso q

m consciência do problema e considerem q

ção em algumas situações ou disciplinas, seus cu

ção junto ao aluno surdo.

retes de Libras em espaços educacionais que tenha

para atenderem à demanda destes estudantes, pr

mpetência para exercerem sua função em sala de a

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

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inistrados com textos sem

e quando tem jeito trabalho

da língua de sinais pode

no lugar da visualidade e

às práticas sociais.

abalho é melhor executado

es e materiais pedagógicos.

ento de alunos surdos, os

ocesso educativo do aluno

eles cargas excessivas de

se às práticas pedagógicas

Libras, em nosso país, em

quisas para a consolidação

nicípios da região, com a

os municípios. Com isso,

Libras do Sudeste Goiano

interesse ou ‘pressão’, ou

básico da língua, muitas

toso que aparentemente os

rem que embora tenham

us cursos proporcionaram

tenham estudantes surdos

tes, precisam de fato estar

a de aula. Segundo Gurgel

UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA

Realização:

(2010) “caso isso não aconteça

educação, sem formação específic

ao estudante surdo” (p.157).

No entanto, ao analisar a i

atuantes na inclusão de alunos s

contratações de pessoal a esmo e b

Lei nº 10.436/02 e Decreto nº 5.

conteúdos, as atividades desenvo

Libras e alunos surdos.

Percebe-se afirmar que o e

intérpretes de Libras, nem ao meno

efetiva de alunos surdos. A atuaç

mecânica e sim como uma ativid

com foco no atendimento do aluno

A partir disso, conclui-se q

cursos de capacitação em Libras o

bem como, atualizar-se investindo

necessário, também, para melhor a

surdez objetivando troca de conhec

é de fundamental importância co

profissional com o objetivo de que

conscientes para efetivar o proc

educacional.

Referencias bibliográficas

BRASIL. Decreto nº 5.626. Regula Língua Brasileira de Sinais – LiDiário Oficial da União, Brasília, BRASIL. Lei 10.098 - Acessibilidda acessibilidade das pessoas porprovidências. Diário Oficial da Un

BRASIL. Lei 10.436. Dispõe sobrDiário Oficial da União, Brasília,

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onteça, continuaremos encontrando muitos inté

ecífica, sem preparo, comprometendo a qualidade

sar a importância de uma efetiva formação para i

nos surdos, verificou-se que o estado de Goiás

o e buscar atender as especificidades do aluno sur

nº 5.626/05, assim como atentar para o currícul

senvolvidas e as relações entre professores rege

ue o estado de Goiás, não apresenta um plano efe

o menos uma proposta de atendimento que leve em

atuação desses profissionais não pode ser vista

atividade baseada na organização educacional, di

aluno surdo.

se que o intérprete de Libras para não se estagna

bras ou formação a partir de um curso de graduaç

stindo em congressos, eventos e inserir-se na comu

elhor atuação, buscar espaços de discussões sobre

conhecimento, experiências e aprendizado de novo

cia contar com investimento governamental para

de quebrar paradigmas, realizando mudanças neces

o processo de ensino/aprendizagem dos alunos

Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 20Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de

sília, 22 de dezembro de 2005. sibilidade. Estabelece normas gerais e critérios básias portadoras de deficiência ou com mobilidade r

a União, Brasília, 19 de dezembro de 2000. e sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dásília, 24 de abril de 2002.

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

4959

s intérpretes atuando na

lidade de ensino oferecida

para intérpretes de Libras

Goiás precisa repensar as

no surdo e as demandas da

urrículo, as disciplinas, os

s regentes, intérpretes de

no efetivo de formação de

ve em conta a necessidade

vista como uma atividade

nal, didática e pedagógica

estagnar deve ir à busca de

aduação em Letras-Libras,

comunidade surda. Faz-se

sobre temas relacionados à

e novos sinais. Além disso,

l para viabilizar formação

necessárias que os tornem

lunos surdos em âmbito

de 2002, que dispõe sobre 19 de dezembro de 2000.

os básicos para a promoção dade reduzida, e dá outras

s e dá outras providências.

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Realização:

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