Lingua Portuguesa Apostila Completa

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    Sumrio

    Linguagem 05

    Coeso X Coerncia 07

    Leitor Crtico X Pblico-Alvo 09

    Metalinguagem: 09

    Subjetividade X Objetividade 13

    Pronomes Relativos 15

    Pronomes Demonstrativos 18

    Tipologias Textuais: 20

    Colocao Pronominal 23

    Funes de linguagem 25

    Verbos 26

    Crase 34

    Semntica 37

    Variao lingustica 36

    Concordncia Nominal 40

    Pensando a Estrutura Bsica Textual: 07

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    Sumrio

    Dica de vrgula! 53

    USO DO PORQU 53

    OBJETO INDIRETO 56

    OBJETO DIRETO 56

    AGENTE DA PASSIVA 57

    Termos acessrios da orao 58

    Regncia verbal 61

    Termos essenciais da orao 64

    O sujeito 64

    Figuras de linguagem 66

    Algumas dvidas! 74

    Termos Integrantes 55

    Coordenao 43

    Subordinao 46

    Pontuao 49

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    Linguagem a capacidade especca da espcie humana de se comunicar por meio de um sistema complexode signos vocais (ou lngua).

    Esse sistema de signos vocais utilizado por um grupo social - ou comunidade lingustica - constitui umalnguaparticular.

    Lngua um produto social, a soma das marcas depositadas pela prtica social de inmeros atos de falaconcretos.

    Ato de fala o enunciado efetivamente realizado por um determinado falante em dada situao CONTEXTUAL.A fala denida como um componente individual da linguagem, como um ato de vontade e de

    inteligncia.

    Linguagem

    ENTENDENDO O QUE CONTEXTO

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    COESO X COERNCIA

    A nova terapia traz esperanas a todos os que morrem de cncer a cada ano. A vtima foi estrangulada a golpes de faco.

    A polcia e a justia so as duas mos de um mesmo brao.

    INTRODUO:Temtica + objetivo

    DESENVOLVIMENTO:Discusso, aprofundamento sobre a temtica + objetivo = critrio de bipolaridade

    CONCLUSO:Fechamento, nalizao dos objetos discutidos (temtica + objetivo)O texto ser entendido como uma unidade lingustica concreta (perceptvel pela viso ou audio), que

    tomada pelos usurios da lngua (falante, escritor/ouvinte, leitor), em uma situao de interao comunicativaespecca, como uma unidade de sentido e como preenchendo uma funo comunicativa reconhecvel ereconhecida, independentemente da sua extenso.

    (TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramtica e interao: uma proposta para o ensino de gramtica no 1 e 2 graus. SoPaulo: Cortez, 1997, p.67.Portugus Total p.19).

    O carnaval carioca uma beleza, mas mascara, com o seu luxo, a misria social, o caos poltico, odesequilbrio que se estabelece entre o morro e a Sapuca. Embora todos possam reconhecer os mritos deartistas plsticos que ali trabalham, o povo samba na avenida como heri de uma grande jornada. E acrescente-se: h manifestao em prol de processos judiciais contra costumes que ofendem a moral e agridem areligiosidade popular. O carnaval carioca, porque se afasta de sua tradio, est tornando-se desgracioso,disforme, feio.

    Revista VEJA So Paulo, fev, 2007 - OPINIO DO LEITOR -

    Pensando a estrutura bsica textual:

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    Dilogo com outros textos e com o contexto:

    intertextualidade.

    acordei bemoltudo estava sustenido

    sol fazias no fazia sentido

    Paulo Leminsky

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    METALINGUAGEM:

    LEITOR CRTICO X PBLICO-ALVO

    Linguagem usada para descrever algo, OU SEJA, SERIA UMA EXPLICAO DO VECULO POR ELE MESMO.

    Calor Verbal

    Um texto tem uma inteno comunicativo-interacional:

    todo texto surge a partir de uma inteno do autor: narrar, convencer, informar, pedir, enganar, emocionar...Um texto tem um tipo especco de leitor e uma situao discursiva.

    Ex.: dicionrios, gramticas, cdigos comentados

    Samba de Uma Nota S

    Tom Jobim/Newton Mendona

    Eis aqui esse sambinha

    feito numa nota soutras notas vo entrarmas a base e uma s.

    Essa outra e consequnciado que acabo de dizer

    como eu sou a consequnciainevitvel de voc

    Tanta gente existe por aque fala fala e no diz nada

    Ou quase nada

    Diferentemente do que ocorre nos Estados Unidos, onde notria a agressividade da oposio parlamentarao governo de Barack Obama, o debate ideolgico brasileiro tem se destacado por uma singular dualidade deestilos.

    No reino virtual da internet, blogueiros e comentaristas amide adotam uma linguagem de extremavirulncia. No mundo poltico real, entretanto, o ambiente vinha se caracterizando h tempos por um relativo

    marasmo.As semanas sufocantes deste vero acumulam, todavia no tanto pela impacincia com as condies

    meteorolgicas, e bem mais pelo avanar do calendrio eleitoral , claros sinais de que se passa a apostar emnovos tons de beligerncia poltica.

    (Folha de S.Paulo, 13.02.2013. Adaptado)

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    1- O ttulo do texto sugere que a poltica nacionala) tender a marcar-se, nos prximos meses, por debates mais acirrados, em funo do calendrio eleitoral.b) manter um tom harmonioso de discusso, o que a tem caracterizado, apesar do calendrio eleitoral.c) deixar a agressividade atual, amenizando-se a oposio parlamentar por causa do calendrio eleitoral

    d) contar com a participao de blogueiros e comentaristas para conter a agressividade prevista pelocalendrio eleitoral.e) deixar as diferenas de lado e recorrer internet para propor dilogos mais amenos em razo do

    calendrio eleitoral

    2- Segundo o primeiro pargrafo do texto,a) exagerada a postura do Supremo Tribunal Federal de permitir aos rus todas as formas de recursos,

    mesmo previstas em lei.b) necessrio que a legislao brasileira seja discutida com a nalidade de permitir ao cidado ampla

    possibilidade de recursos.

    c) apesar de previstas poucas possibilidades de recursos em lei, o Supremo Tribunal Federal excedese naconcesso desse benefcio.d) no se pode criticar o Supremo Tribunal Federal por conceder aos rus todas as possibilidades de recursos,

    pois esto previstas em lei.e) a lei brasileira equilibrada, mas necessrio que se discuta a postura do Supremo Tribunal Federal quanto

    concesso de recursos.

    Novos tempos

    No d para armar que seja despropositada a deciso do Supremo Tribunal Federal de dar aos rus todasas possibilidades recursais previstas em lei. O que d, sim, para discutir se nosso marco legislativo no absurdamente prdigo em recursos.

    Minha impresso que, a exemplo do que aconteceu com a medicina, o direito foi atropelado pelos novos

    tempos e nem percebeu. Se, at algumas dcadas atrs, ainda dava para insistirem modelos que procuravammxima segurana, com mdicos conduzindo pessoalmente cada etapa dos processos diagnstico e teraputico ecom advogados podendo apelar, agravar e embargar nas mais variadas fases do julgamento, isso est deixandode ser vivel num contexto em que se pretende oferecer medicina e justia para uma sociedade de massas.

    Aqui, seria preciso redesenhar os sistemas, fazendo com que o cidado s fosse para a Justia ou para ohospital quando alternativas que dessem conta dos casos mais simples tivessem se esgotado. No h razo,por exemplo, para que mdicos prescrevam culos para crianas ou para que divrcios e heranas no litigiosospassem por juzes e advogados.

    perfeitamente possvel e desejvel utilizar outros prossionais, como enfermeiros, tabelies, notrios emediadores, para ajudar na difcil tarefa de levar sade e justia para todos. A diculdade aqui que, comoambos os sistemas so controlados muito de perto por entidades de classe com fortes poderes, que resistemnaturalmente a mudanas, reformas, quando ocorrem, vm a conta-gotas.

    preciso, entretanto, racionalizar os modelos, retirando seus exageros, como a generosidade recursal e acentralizao no mdico, mesmo sob o risco de reduzir um pouco a segurana. Nada, anal, pior do que a

    justia que nunca chega ou a la da cirurgia que no anda.

    (Hlio Schwartsman. http://www1.folha.uol.com.br. 28.09.2013. Adaptado)

    RIO DE JANEIRO - A greve dos garis cariocas - ou de uma faco deles, com indisfarvel inspirao poltica -serviu para nos alertar sobre o lixo. S na Zona Sul, o volume de embalagens, latas, garrafas e plsticos que sedeixou de recolher em quatro ou cinco dias daria uma montanha da altura do Po de Acar. O progresso porco.

    Os peritos estabeleceram que a quantidade de lixo produzido que separa os ricos dos pobres. Os ricos,leia-se o hemisfrio Norte, geram em mdia 2 kg de lixo/dia - os EUA, 3 kg. Ns, os pobres, que comemos e

    consumimos menos, no passamos de 1 kg. O que no motivo de alvio ou regozijo porque nem assim sabemoso que fazer com ele.

    No que ainda nem fomos, os ricos j esto de volta. Os EUA, por exemplo, vendem o seu excesso de lixo paraa China. E, enquanto o mundo se preocupa com o lixo industrial, eletrnico e radioativo, de difcil assimilao,ainda no nos entendemos nem com o lixo orgnico - imagine o resto. Para onde iro os nossos 270 milhes de

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    celulares quando morrerem? Eles no se decompem na natureza.Obrigado aos grevistas por me fazerem pensar. Mas seria justo que fossem multados pelo lixo que deixaram

    na rua. Se uma guimba de cigarro no cho vale R$ 157 no Lixo Zero, quanto eles no estaro devendo?

    3- Em sua argumentao, o autor reconhece que:

    a) a venda de excesso de lixo de um pas uma soluo segura, o que se pode comprovar com a informao:...enquanto o mundo se preocupa com o lixo industrial, eletrnico e radioativo...b) a produo de lixo pelos pases ricos ameniza a responsabilidade dos pases pobres, o que se pode

    comprovar com a informao: a quantidade de lixo produzido que separa os ricos dos pobres.c) a multa por se jogar cigarro no cho uma afronta liberdade do cidado, o que se pode comprovar com a

    informao: Se uma guimba de cigarro no cho vale R$ 157 no Lixo Zero...d) a produo de lixo um dos vrios problemas que o desenvolvimento traz consigo para o cotidiano da

    humanidade, o que se pode comprovar com a informao: O progresso porco.e) a produo de aparelhos celulares um problema menor a ser resolvido pelo homem, o que se pode

    comprovar com a informao: Para onde iro os nossos 270 milhes de celulares quando morrerem?

    O corao aos pulos. Aquele cheque na bolsa... Meu Deus, me protege, me guia, me salva!Ao sair do escritrio, com o negcio fechado, dona Irene sentia-se leve, at orgulhosa de haver cumprido a

    misso, na cidade. Nem reparou que um sujeito alto a seguia, quase tocando no seu ombro.Quando reparou, pois ele encostara demais no seu brao e at o puxara, cou branca, passou a mo no pulso,

    estava sem o relgio. Gritou desesperada: Ladro! Pega ladro! Roubou meu relgio! Pega!Se havia muita gente no local, de repente apareceu mais ainda. O bolo se adensou, e era difcil as pessoas

    se mexerem. O homem que agarrara o brao de dona Irene queria correr, mas a que no dava mesmo jeitode escapar. Num lance rpido, ele colocou alguma coisa na mo dela, que no compreendeu bem o gesto masapertou o objeto, e s um instante depois viu que era o relgio. Quando deu f que este lhe fora restitudo coisasurpreendente, difcil de acreditar e mais ainda de acontecer , j o cara tinha sumido.

    Corao aos pulos, emocionada pelo roubo e pela devoluo imprevista, o que dona Irene desejou foi tomar

    um helicptero e fugir incontinenti dali. Como no h helicpteros disposio de senhoras aitas, ela tomou umtxi para chegar em casa ainda arfante, com o multplice receio do que pudesse acontecer at abrir a porta doapartamento e mesmo depois, quem sabe l o que pode irromper de terrvel hoje em dia?

    O marido, na cama, foi despertado pelo puxo nervoso e pelas palavras ainda mais nervosas de dona Irene:

    Imagina: me roubaram e me devolveram meu relgio! Que relgio? Este aqui e ela estendeu o pulso, esquecida de que o pusera na bolsa, sem tempo e sem calma para atar

    novamente a pulseira, depois do fato. Abriu a bolsa e exibiu o relgio recuperado. Mas voc no levou relgio nenhum, lha. Voc esqueceu ele na mesinha de cabeceira. Est ali. Quando eu

    dei f, corri janela para avisar, mas no vi mais voc.Sujeito assustado, aquele ladro! Mais medroso do que a medrosa dona Irene.

    (Carlos Drummond de Andrade, As palavras que ningum diz. Adaptado)

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    4- Ao ler o nal da histria, conclui-se que:a) o homem que seguia dona Irene pela rua era o seu maridob) o escndalo de dona Irene foi para conseguir um relgio novo.c) o marido de dona Irene foi quem roubou o seu relgio.

    d) o homem entregou dona Irene algo que no roubara dela.e) o homem roubou dona Irene, mas entregou o relgio errado.

    A poderosa indstria da informao deve perceber, a qualquer momento, que entregou s redes sociais o seupotencial de irradiao e seu poder poltico. O incio da Era Virtual coincidiu com o desabamento das ideologiasque fomentavam a organizao poltica de naes. As utopias que inspiravam os projetos coletivos foram aospoucos substitudas pela nfase aos direitos do indivduo. A internet materializou-se no momento em que o culto individualidade chegava ao pice.

    As antigas redes sociais eram, at h poucos anos, as audincias da grande mdia. A situao reverteu-se:hoje a grande mdia est a reboque do impondervel. A internet criou o uxo contnuo do noticirio, tornou-oobrigatrio, a sua fora. A qualquer hora do dia sabe-se o que acontece em qualquer parte do mundo. tambm sua fraqueza: difcil avaliar a dimenso e implicaes dos milhes de itens noticiados em simultneo.

    O jorro informativo sem os intervalos para avaliao - m do dia, da semana, do ms - perde o sentido ea contundncia. Jornais e revistas sobreviveram ao longo de quatro sculos porque souberam acompanhar omovimento da informao. Aprenderam a deter-se em intervalos regulares para oferecer a smula, a costura eeventuais arremates, antes da nova irrupo. A obsesso pela instantaneidade sem o contrapeso da consistnciae acrescida de uma tremenda carga de frivolidades pode anular as vantagens da mdia digital.

    O pblico jovem, que com ela se alimenta avidamente, um dia deixar de ser jovem. As diculdades polticas,econmicas e ambientais, que se prenunciam, tornaro o jovem mais exigente. O bumerangue da urgncia podeforar a volta de algumas antiqualhas, joias retr. Uma delas, o venerando jornalismo de qualidade.

    (Alberto Dines. Revista de Jornalismo. ESPM, maio de 2012. Adaptado)

    5- Na frase do ltimo pargrafo O bumerangue da urgncia pode forar a volta de algumas antiqualhas,joias retr. observa-se expresso de sentido gurado, o que ocorre tambm em:a) Jornais e revistas noticiaram assuntos mais interessantes que os dos livros.b) Na histria da comunicao, o uso das novas tecnologias resultou sempre de experimentaes.c) Em funo de uma profunda transformao nesta era de concentrao da mdia, o jornalismo exige tanto

    apoio quanto crtica.d) As revistas e jornais aprenderam a deter-se em intervalos regulares para oferecer a smula, antes de

    noticiar o novo.e) O jorro informativo sem os intervalos para a avaliao m do dia, da semana, do ms perde o sentido.

    GABARITO

    01-A 02-D 03-D 04-D 05-E

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    Prosa X Verso

    SUBJETIVIDADE X OBJETIVIDADE

    Marcas lingusticas de subjetividade

    Um texto em prosa nada mais que um texto organizado em pargrafos, ao contrrio, por exemplo, deuma poesia, que um texto organizado em versos.

    A subjetividade o mundo interno de todo e qualquer ser humano.Por meio da subjetividade construmos um espao relacional, ou seja, nos relacionamos com o outro.Objetividadeno sinnimo de verdade, mas sim uma espcie de ndice de conana ou de qualidade

    dos conhecimentos e representaes.

    Por exemplo:Em meio ao vulco de hormnios colocados em ebulio pelo processo de crescimento, os jovens se

    manifestam insatisfeitos.

    A presena de expresses como acho, penso, suponho- Esses verbos devem ser evitados. Em vez deAcho que o Brasil precisa de uma nova mentalidade poltica, diga simplesmente: O Brasil precisa de umanova mentalidade poltica.

    A repetio de palavras(geralmente em pares) Portanto preciso aguar e preencher duas vertentesdo ser humano, a razo e a emoo. Ao analisar sua visita ao necrotrio percebi que voc tem uma veiasentimental e potica.

    O uso de hiprboles- O exagero por excelncia um trao emocional. Compromete a objetividade dodiscurso por se constituir num juzo desmedido, que no caracteriza adequadamente pessoas, objetos esituaes.

    O emprego de preciosismos - Entende-se por preciosismo o apelo a vocbulos e construes pouco

    usuais, com o objetivo de impressionar o leitor.Exemplo de preciosismo:

    Deveras questionamos o melhor tratamento que pode ser dado aos nossos lhos, o qual fundamentalao engendro de sua personalidade.

    A linguagem gurada

    Um dos domnios em que mais se manifesta a subjetividade nas redaes o da linguagem gurada. prefervel a denotao, que favorece a transparncia das ideias.

    O risco das metforas

    No so raros os casos em que a analogia que o aluno estabelece entre o entre o plano real e o guradorevela-se vaga e incongruente. Comumente, nessas tentativas de metaforizao, o resultado obtido nopassa de clich -- como nesta passagem: O mundo em que vivemos no um mar de rosas; o perigo nosespreita a cada esquina.

    Plural da modstia e indeterminao

    ns -- o chamado plural da modstia. No concordamos com a poltica social do governo mais humilde,mas deve ser evitado. Uma forma de combater o personalismo indeterminar o sujeito ou usar a chamadavoz passiva sinttica.

    Por exemplo:

    No se pode negar o estmulo que a competio representa para o aperfeioamento pessoal.

    Apagando as marcas subjetivas-D nfase s ideias, no s palavras. Ou seja: privilegie a informao em detrimento da expresso.

    -Prera ser correto a ser brilhante.

    -No se preocupe em impressionar.

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    -No abuse dos adjetivos, dos advrbios nem dos sinnimos. Prera os substantivos e os verbos, queconcentram as informaes essenciais.

    - Evite comentrios sobre o tema, bem como crticas ou elogios banca.

    Reto (sujeito)

    Elatrouxe a redao para eucorrigir

    Ela = sujeito eu = sujeito Elano vai sem mim.

    Ela = sujeito mim = no sujeito

    Algo restou entre mime ela.

    Mim = no sujeito

    Ficou mais fcil para mim ir at l.

    Ir at l = sujeito

    Ir at lcou mais fcil para mim.

    Ir at l = sujeito

    Usa-se mim

    1.Em nal de oraes, aps preposio:

    Dirigiu-se a mim.

    2. Antes de termos que no sejam verbo:

    Tudo se esclareceu entre mim e voc.

    3. Antes do verbo no innitivo, depois de um parasem ideia de nalidade. Nesse caso para mim completa osentido de adjetivo:

    Ficou mais fcil para mim ir at l.

    Ela trouxe a redao para eu corrigir.

    Outros exemplos:

    Uso dos Pronomes

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    Usa-se eu como sujeito de verbo no innitivo depois de para com ideia de nalidade:1.Trouxe um lanche para eu comer

    sujeito verboideia de nalidade (a m de que eu coma)

    Questo 1Assinale a opo em que houve erro no emprego do pronome pessoal em relao ao uso culto da lngua:

    a) Ele entregou um texto para mim corrigir.b) Para mim, a leitura est fcil.c) Isto para eu fazer agora.d) No saia sem mim.e) Entre mim e ele h uma grande diferena.

    Questo 2Se para ... dizer o que penso, creio que a escolha se dar entre ... :a) mim, eu e tub) eu, mim e tuc) mim, mim e tid) eu, eu e tie)eu, mim e ti

    Pronomes Relativos

    Introduzem oraes (adjetivas);

    Tm como antecedente um substantivo (ou um pronome);

    Retomam coisas e pessoas;

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    Funcionam como conjuno link entre frases;

    No se equivalem linguagem oral.

    O jogo ser domingo. O jogo decidir o campeonato.O jogo quedecidir o campeonato ser domingo.

    QUE . Pronome relativo nos antecedentes de nome

    Conjuno integrante (orao subordinada)

    O salrio queganho me mantm.O = art salrio = subsA moa queme atendeu estava de preto.A = art moa = subsAs pessoas de quefalei so do Rio de JaneiroAs = art pessoas = subs

    de = preposioEu quero quetodos se saiam bem.Quero = verbo que = conj.integrante

    saiam = verbo

    Une as 2 oraes

    Nunca soube oqueocorreu al.Soube = verbo que = conj.integrante

    ocorreu = verbo

    O = aquilo (pronome demonstrativo)

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    QUEM .

    Substituvel por que ou qual.

    Antecedente = pessoa (ou um ser personicado).

    Estes so os atletas a quem entregaremosos prmios.Desejo esclarecer que no foi ela quemnos prejudicou.O jaguar, a quemalguns povos andinos temiam, era considerado um deus.Esta a professora com quem simpatizo*.* Ateno regncia do verbo simpatizar sem me.

    CUJO (S); CUJA (S)

    Estabelece relao de posse;

    No pode vir seguido de artigo;

    exionvel;

    Pode ser precedido por preposio;

    Concorda com o substantivo que o segue.

    Sero atendidas as pessoascujosnomes constem na lista.subs subs

    Este o alunocom cujopaiconversei.Sumiu o livroentre cujaspginas achei o retrato de Ricardo.

    A relao de posse ca embutida na norma culta

    QUANTO(S); QUANTA(S)

    Funciona como relativo quando empregada depois dos indenidos tudo, todo(s), toda(s), tanto(s),tanta(s).

    Voc far os exerccios tantasvezes quantas forem necessrias.Ele j comprou tudo quantoprecisar durante a viagem.

    ONDE/AONDE

    Indicativo de lugar fsico.

    Visitarei a cidade ondenasci.

    (lugar xo = em que na qual)O restaurante ondealmocei caro.(lugar xo = em que)Conheo a cidade aonde voc ir.(lugar em movimento = a que)O setor aondeme dirigi ca no quinto andar.(lugar em movimento = a que - que ou ao qual)

    Erros comuns: onde eu falo que estou certo.Aquele foi otempo onde eu era feliz e no sabia.

    Olhou a prpria conscincia, ondeestavam muitos pecados.

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    Questo 3

    Pronomes Demonstrativos

    De acordo com a norma-padro da lngua portuguesa, a lacuna na fala da personagem deve serpreenchida com:a) Que

    b) Cujoc) De qued) Ao quale) Aonde se

    No Espao:

    Entrego estedocumento em suas mos.Esse documento que esta em sua mo o meu?

    Pode apanhar aqueledocumento na mesa, por favor?

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    No tempo:EsTe e suas exes referem-se ao tempo presenTe ou fuTuro.ESSe e suas exes referem-se a tempo recentemente decorrido/ paSSado.Nestas prximas semanas, estaro ocorrendo as inscries para o concurso federal.

    Nosso povo sofre com muitos problemas, dentre os quais estes: misria, fome e ignorncia.Ningum esquecer os acontecimentos desse trgico 11 de setembro.

    No discurso:

    As crianas da classe mdia tm um futuro mais promissor do que os lhos de pais das classes menosfavorecidas, porque quelasse do oportunidades que se negam a estes.

    O velho, o ndgena e o afrodescendente so discriminados por motivos diversos: aquele, por ser improdutivopara a sociedade de consumo; esse, por ser considerado atrasado e preguioso; este, por no se ter libertado,

    ainda, do estigma da escravido.

    De acordo com a norma-padro da lngua portuguesa, as lacunas nas falas das personagens devem serpreenchidas, respectivamente, com:a) Esta...... o..... Espera..... suab) Essa..... lhe..... Espera.... tuac) Esta.... lhe..... Espera....... suad) Essa....... o ..... Espere...... tuae) Esta ..... o ........Espere...... sua

    Questo 4

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    Tipologias textuais:

    Narrao,

    Descrio,

    Dissertao.

    PiscinaFernando Sabino

    Era uma esplndida residncia, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio de Janeiro, cercada de jardinse tendo ao lado uma bela piscina. Pena que a favela, com seus barracos grotescos se alastrando pela encosta domorro, comprometesse tanto a paisagem.

    Diariamente deslavam diante do porto aquelas mulheres silenciosas e magras, lata dgua na cabea. Devez em quando surgia sobre a grade a carinha de uma criana, olhos grandes e atentos, espiando o jardim. Outras

    vezes eram as prprias mulheres que se detinham e cavam olhando.Naquela manh de sbado, ele tomava seu gim-tnico no terrao, e a mulher um banho de sol, estiradade mai beira da piscina, quando perceberam que algum os observava pelo porto entreaberto. Era um serencardido, cujos molambos em forma de saia no bastavam para deni-la como mulher. Segurava uma latana mo, e estava parada, espreita, silenciosa como um bicho. Por um instante as duas mulheres se olharam,separadas pela piscina.

    De sbito pareceu dona de casa que a estranha criatura se esgueirava, porto adentro, sem tirar dela osolhos. Ergueu-se um pouco, apoiando-se no cotovelo, e viu com terror que ela se aproximava lentamente: jatingia a piscina, agachava-se junto borda de azulejos, sempre a olh-la, em desao, e agora colhia gua coma lata. Depois, sem uma palavra, iniciou uma cautelosa retirada, meio de lado, equilibrando a lata na cabea eem pouco sumia-se pelo porto.

    L no terrao o marido, fascinado, assistiu a toda a cena. No durou mais de um ou dois minutos, mas lhepareceu sinistra como os instantes tensos de silncio e de paz que antecedem um combate.

    No teve dvida: na semana seguinte vendeu a casa.(SABINO, Fernando. A Mulher do Vizinho, Rio de Janeiro, 1976)

    A descrio

    A descrio se caracteriza por ser o retrato verbal de pessoas, objetos, cenas ou ambientes.A descrio pode ser objetiva ou subjetiva.(grau de interferncia do autor com relao ao que est sendo descrito).*A descrio geralmente subjetiva, excetuando-se as descries tcnicas e cientcas.

    Era uma esplndida residncia, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio de Janeiro, cercada dejardins e tendo ao lado uma bela piscina.Pena que a favela, com seus barracos grotescos se alastrando pelaencosta do morro,comprometesse tanto a paisagem.

    Observe que no h progresso temporal na descrio

    A narrao

    Deve contar uma histria, perceptvel a utilizao de trechos descritivos, para CARACTERIZAR personagense espaos.

    Geralmente so textos mais longos, detalhados. O ttulo imprescindvel para a compreenso, ele geralmente traz dicas de interpretao.

    FOCO NARRATIVO:

    1 PESSOA: narrador tambm personagem.

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    3 PESSOA: narrador externo; posio de observador.

    ELEMENTOS:

    PERSONAGENS: (Podem dialogar entre si - discurso direto). As falas devem ser indicadas por travesses ouentre aspas.

    Nas falas, pode haver desvios da norma culta.

    O tipo de fala serve para caracterizar os personagens, sem necessidade de descries.

    AES:

    Os verbos devem ser, prioritariamente, de AO.

    TEMPO:

    Diariamente deslavam diante do porto aquelas mulheres silenciosas e magras, lata dgua na cabea.Ideia de progresso temporal.

    ESPAO:

    L no terrao o marido, fascinado, assistiu a toda a cena.

    Ideia de localizao espacial.

    DISCURSO DIRETO Emprego de verbos do tipo: armar, negar, perguntar, responder, entre outros;

    Usam-se os seguintes sinais de pontuao: dois-pontos, travesso e vrgula (OU ASPAS).

    Exemplo:O juiz disse:- O ru inocente.

    DISCURSO INDIRETO

    No discurso indireto eliminamos os sinais de pontuao e usamos conjunes: que, se, como, etc.

    Exemplo:

    1- O juiz disse que o ru era inocente.2- Ele perguntou se ele sabia que o seu irmo havia chegado.

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    DISCURSO INDIRETO LIVREDiscurso que mescla a voz do personagem ao discurso do narrador, sem que haja limites precisos entre uma e

    outra.Exemplo:

    Se pudesse economizar durante alguns meses, levantaria a cabea. Forjara planos. Tolice, quem do chono se trepa.(Graciliano Ramos).

    Caracterstica do texto dissertativo argumentativo:

    procede anlise de um assunto e, ao mesmo tempo, defende o ponto de vista do autor a respeito desseassunto;

    pode ser construdo de forma dedutiva (do geral para o particular) ou indutiva (do particular para o geral); convencionalmente apresenta trs partes: introduo, desenvolvimento e concluso; linguagem clara, objetiva e impessoal - padro culto formal da lngua; verbos predominantemente no presente do indicativo.

    Enquanto no texto dissertativo expositivo a principal nalidade apresentar, expordeterminadas ideias, no argumentativo a inteno persuadir o leitor.

    Os microcomputadores: uma ameaa?A expanso tecnolgica prossegue acelerada nestes ltimos anos, modicando dia a dia

    a feio e os hbitos de nossa sociedade.Talvez a maior novidade, que comea a preocupar os observadores, seja a revoluo

    informtica e suas conquistas mais recentes: videogames, videocassetes e, principalmente,os microcomputadores, que comeam a fazer parte do nosso cotidiano e cuja manipulao

    j acessvel no s aos adultos leigos, mas at s crianas. Isso indica que j entramos naera do computador; e que uma revoluo da mente acompanhar a revoluo informtica.

    Essa revoluo iminente vem alertando os responsveis pela educao das crianas e jovens para a ameaade robotizao que o uso regular dos computadores, introduzidos nas escolas e fora delas, poder provocar nasmentes em formao.

    Para neutralizar tal ameaa, faz-se urgente a descoberta (ou a adoo) de mtodos ativos que estimulema energia criativa dos novos. E principalmente se faz urgente que as novas geraes descubram a leituraestimuladora ou criadora e atravs dela alcancem a formao humanstica (Literatura, Histria, Filosoa, Cincias

    Um outro exemplo:

    -Em que estariam pensando?, zumbiu sinha Vitria. Fabiano estranhou a pergunta e rosnou uma objeo.Menino bicho mido, no pensa. Mas sinh Vitria renovou a pergunta e a certeza do marido abalou-se. Eladevia ter razo. Tinha sempre razo. Agora desejava saber que iriam fazer os lhos quando crescessem.

    Vaquejar, opinou Fabiano.(Graciliano Ramos).

    A dissertao

    A dissertaoconsiste na explanao ou discusso de conceitos ou ideias.

    Pode ser expositiva ou argumentativa.

    Caracterstica do texto dissertativo padro ou expositivo:

    texto de natureza expositiva, que apresenta dados objetivos, e no opinies; pode-se desenvolver umconceito ou denir um objeto, seja ele abstrato ou concreto;

    estrutura convencional: ideia principal, desenvolvimento e concluso;

    linguagem clara, objetiva e impessoal padro culto da lngua; verbos predominantemente no presente do indicativo.

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    Humanas e Artes em geral) que lhes dar a base cultural indispensvel para serem no futuro os criadores deprogramas que a nova era vai exigir. E no os programadores obsessivos em que forosamente se transformaroem pouco tempo, robotizados pela automao exigida para uso dos computadores.

    Colocao Pronominal

    Os pronomes tonos:-1 pessoa do singular (eu): me- 2 pessoa do singular (tu): te- 3 pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe- 1 pessoa do plural (ns): nos- 2 pessoa do plural (vs): vos-3 pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhesPor acompanhar diretamente uma preposio,o pronomelheexerce sempre a funo de objeto indiretona

    orao. Os demais pronomes tonos em geral funcionam como objeto direto.

    PRCLISE

    Deve-se colocar o pronome tono antes do verbo, quando antes dele houver uma palavra pertencente a umdos seguintes grupos:

    A) palavras ou expresses negativas;Nome deixe sozinho esta noite!Nuncase recuse a ajudar a quem precise.Nenhum deles me prestou a informao correta.De modo algumnos esqueceremos disso.

    B) pronomes relativosO livro queme emprestaste muito bom. Este o senhor de quemlhe contei a vida. O ministro, cujo lho

    lhe causou tantos problemas, est aqui. Aquela rua, ondeme assaltaram, foi melhor iluminada.

    C) pronomes indenidosAlgumme disse que voc vai viajar.Quemlhe disse essas bobagens? Entre os dez pares de sapato,

    qualquer umme serve para ir festa no sbado.

    D) conjunes subordinativasDeixarei voc sair, quandome disser a verdade. Posso ajudar-te na obra, seme levares contigo. Faa todo

    esse trabalho, comolhe ensinei.

    E) advrbios

    Talveznos seja fcil fazer esta tarefa. Ontem osvi no cinema.Aquime agrada estar todos os dias. De sbitoNCLISE

    As formas verbais do innitivo impessoal (precedido ou no da preposio a), do gerndio e doimperativo armativopedem a nclise pronominal.

    Urge obedecer-se s leis. Bete pediu licena, afastando-se do grupo. Aqueles livros raros? Compra-osimediatamente!

    2- No se inicia um perodo pelo pronome tono nem a orao principal precedida de pausa,assim comoas oraes coordenadas assindticas, isto , sem conjunes.

    Me contaram sua aventura em Salvador. (errado)Contaram-me sua aventura em Salvador. (certo)

    Permanecendo aqui, se corre o risco de ser assaltado. (errado) Permanecendo aqui, corre-se o risco de serassaltado. (certo)

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    Segui-o pela rua, o chamei, lhe pedi que parasse. (errado)Segui-o pela rua, chamei-o, pedi-lhe que parasse. (certo)

    MESCLISE

    Emprega-se o pronome tono no meio da forma verbal, quando esta estiver nofuturo simples do presenteou no futuro simples do pretrito do indicativo.

    Chamar-te-ei, quando ele chegar.Se houver tempo, contar-vos-emos nossa aventura.Dar-te-ia essas informaes, se soubesse.

    Observao: Se antes dessas formas verbais houver uma palavra ou expresso que atraia a prclise, nose empregar a mesclise

    Nada lhe direi sobre este assunto. Livrar-te-ei dessas tarefas, porquete daria muito trabalho.

    5- Assinale a alternativa correta quanto colocao pronominal, de acordo com a norma-padro da lnguaportuguesa.a)Se criou na China, com o acordo de transio, a frmula um pas, dois sistemas.b)Por um perodo de 50 anos, manteriam-se o arcabouo democrtico e a livre-iniciativa.c)O governo chins recentemente se arrogou o direito de aprovao prvia dos candidatos.d)Os chineses tm questionado-se se o pas pretende intervir e ampliar seu controle sobre Hong Kong.e)No respeitaram-se os princpios que presidiram a passagem de Hong Kong China.

    Usos e Funes:

    a)O - A - OS - AS

    Objetos diretos de termos terminados em vogal.

    Encontrou-os na Avenida Brasil.

    A frase substituvel por: Encontrou os amigos na Avenida Brasil, quando amigos ser o objeto direto, quena primeira frase est escondido.

    Nuncaa vi antes.

    Pode ser Nunca vi a garota antes., portanto, garota um objeto direto de um verbo que termina em

    vogal.b)LO - LAS - LOS - LASSo tambm objetos diretos, porm, de verbos terminados em consoante (r, s ou z).Vai encontr-losno cinema.Pode-se substituir por Vai encontrar os amigos no cinema. - amigos objeto direto do verbo encontrar,

    terminado em r.P-laspara secar.Pode ser Ps as roupas para secar., portanto, roupas um objeto direto do verbo Pr, terminado em

    s.F-lascom muita ateno.Que poderia ser Fez as questes com muita ateno., quando questes ser o objeto direto do verbo

    Fez, terminado em z.

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    c) NO - NA - NOS - NASEncontraram-no perdido no shopping.Solicitaram-nas os documentos.Sero objeto direto de verbos que terminam com som nasal. Ento, aparecero quando o verbo termina em

    m ou com um acento til.Encontram-nocado na sarjeta.Pode ser Encontraram o rapaz cado na sarjeta.rapaz = objeto direto do verbo encontraram, terminado em m.

    d)LHE - LHESObjeto indireto e tem valor possessivo.O lhe vai ser um objeto indireto quando puder ser substitudo por a ele, a ela ou a algum.Entreguei-lhea cpia do contrato.O lhe objeto indireto, pois se pode substitu-lo por a ele(a) ou, por exemplo, ao advogado (a

    algum).Quando acontecer do lhe ser um pronome de valor possessivo, ele pode ser equivalente a seu/sua ou

    dele(a).Tirou-lhea caneta das mos.Pode-se substituir a frase acima com Tirou a caneta das mos dele(a)/das suas mos., ento, este lhe no

    o objeto indireto. Este lhe o de valor possessivo.1- Reconstroem o ptio da escola - entender essa estranha melancolia - restabelecer o elo Fazendo-se as

    alteraes necessrias, os segmentos grifados acima foram corretamente substitudos por um pronome, naordem dada, em:

    a) Reconstroem-no - entend-la - restabelec-lob) Reconstroem-lhe - a entender - restabelecer-lhec) O reconstroem - entender-lhe - restabelec-lod) Reconstroem-no - lhe entender - restabelecer-noe) O reconstroem - entend-la - restabelecer-lhe

    1- Funo emotiva (ou expressiva)Centralizada no emissor, revelando sua opinio, sua emoo. Nela prevalece a 1 pessoa do singular,

    interjeies e exclamaes. a linguagem das biograas, memrias, poesias lricas e cartas de amor (marcas de subjetividade).

    Porm meus olhos no perguntam nada./ O homem atrs do bigode srio, simples e forte./Quase noconversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrs dos culos e do bigode.

    (Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade)

    2- Funo referencial (ou denotativa)Centralizada no referente, quando o emissor procura oferecer informaesda realidade. Objetiva, direta,

    denotativa, prevalecendo a 3 pessoa do singular.Linguagem usada nas notcias de jornal e livros cientcos.Bancos tero novas regras para acesso de decientes.

    FSP, 16 out.

    3- Funo imperativa (ou conativa)Centraliza-se no receptor; o emissor procura inuenciar o comportamentodo receptor. comum o uso de tu

    e voc, ou o nome da pessoa, alm dos vocativos e imperativo.Usada nos discursos, sermes e propagandas que sedirigem diretamenteao consumidor.No perca a chance de ir ao cinema pagando menos!

    4- Funo fticaCentralizada no canal, tendo como objetivo estabelecer ou romper contato com o receptor.Linguagem das falas telefnicas, saudaes e similares.Quando estamos em um dilogo, por exemplo, e dizemos ao nosso receptor Est entendendo?, estamos

    utilizando este tipo de funo ou quando atendemos o celular e dizemos Oi ou Al.

    Funes de linguagem

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    5- Funo poticacentralizada na mensagem,revelando recursos imaginativos criadospelo emissor. Afetiva, sugestiva,

    conotativa, ela metafrica. Valorizam-se as palavras, suas combinaes. a linguagem guradaapresentada em obras literrias, letras de msica, propagandas etc.

    negcio/ego/cio/cio/0Epito p

    Verbo a palavra que indica ao, praticada ou sofrida pelo sujeito,fato, de que o sujeito participaativamente, estadoou qualidadedo sujeito, ou fenmeno da natureza.

    Estrutura e Flexo

    O modo indicativoTempos verbais do Indicativo

    Verbos

    6- Funo metalingusticacentralizada no cdigo, usando a linguagem para falar dela mesma. A metalinguagem pode evitar a

    incompreenso de textos variados.

    Os dicionrios so exemplos de repositrios de metalinguagem.Pegue um jornalPegue a tesoura.

    Escolha no jornal um artigo do tamanho que voc deseja dar a seu poema.Recorte o artigo.

    Este trecho da poesia, intitulada Para fazer um poema dadasta utiliza o cdigo (poema) para explicar oprprio ato de fazer um poema.

    Conjugao verbal:H trs conjugaes para os verbos da lngua portuguesa:1 conjugao:verbos terminados em -ar.

    2 conjugao:verbos terminados em -er.3 conjugao:verbos terminados em -ir.Obs.: O verbo pre seus derivados pertencem 2 conjugao, por se originarem do antigo verbo poer.

    01) Presente:Indica fato que ocorre no dia a dia, corriqueiramente.Ex. Todos os dias, caminho no parque.

    02) Pretrito:Indica fatos que j ocorreram.

    A) Pretrito Perfeito:

    Indica fato que ocorreu no passado em determinado momento, observado depois de concludo.Ex. Ontem caminhei no parque.

    B) Pretrito Imperfeito:Indica fato que ocorria com frequncia no passado, ou fato que no havia chegado ao nal no momento em

    que estava sendo observado.Ex. Naquela poca, todos os dias, eu caminhava no parque.

    Pessoas verbais:1 pes. do sing.: eu1 pes. do pl.: ns2 pes. do sing.: tu2 pes. do pl.: vs3 pes. do sing.: ele3 pes. do pl.: eles

    Modos verbais:So trs os modos verbais na lngua portuguesa:Indicativo, que expressa atitudes de certeza,Subjuntivo, que expressa atitudes de dvida, hiptese, desejo, eImperativo, que expressa atitude de ordem,pedido, conselho.

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    C) Pretrito Mais-que-perfeito:Indica fato ocorrido antes de outro no Pretrito Perfeito do Indicativo.Ex. Ontem, quando voc foi ao parque, eu j caminhara 6 Km.

    01) Presente:Indica desejo atual, dvida que ocorre no momento da fala.Ex. Espero que eu caminhe bastante no ano que vem.

    02) Pretrito Imperfeito:Indica condio, hiptese; normalmente usado com o Futuro do Pretrito do Indicativo. Ex. Eu caminharia

    todos os dias, se no trabalhasse tanto.

    03) Futuro:Indica hiptese futura. Ex. Quando eu comear a caminhar todos os dias, sentir-me-ei melhor.

    O modo ImperativoO modo Imperativo expressa ordem, pedido ou conselhoEx. Caminhe todos os dias para a sade melhorar.

    As formas nominais .So trs as chamadas formas nominais do verbo:01) Innitivo:So as formas terminadas em ar, erou ir.02) Gerndio:So as formas terminadas em ndo.03) Particpio:

    So as formas terminadas em adoou ido.Obs.: VER - VIRQuando eu vir sua irm, darei o recado solicitado.O futuro de ver deve ser grafado (escrito) com i.Se eu previr sua aprovao no TRT, comunico a voc.O futuro de prever tambm deve ser grafado com i. verbo derivado do verbo ver.Quando o professor revir a matria, tirarei a dvida.Da mesma forma, o futuro de rever escrito com i. Tambm um verbo derivado do verbo ver.

    Ontem ns vimosseu chefe na calada.

    Vimos uma forma do verbo ver que est no passado.Ontem ns viemosao mdico, mas o hospital estava em greve.Trata-se de uma forma do verbo vir, tambm no passado.Hoje ns vimosaqui para comemorar a aprovao.Ento, o presente de vir igual ao pretrito de ver na primeira pessoa do plural.

    A) Futuro do Presente:Indica fato que, com certeza, ocorrer.Ex.Amanh caminharei no parque pela manh.

    B) Futuro do Pretrito:Indica fato futuro, dependente de outro anterior a ele.Ex. Eu caminharia todos os dias se no trabalhasse tanto.

    03) Futuro:Indica fatos que ocorrem depois do momento da fala.

    Os modos subjuntivo e imperativo .Tempos verbais do Subjuntivo:

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    VERBOS DERIVADOSINTERVIRDentro do verbo intervir h o verbo vir com o prexo inter.O aluno hoje no veio.

    O juiz interveio na questo.Estando a primeira frase correta, presume-se que a segunda frase tambm esteja, uma vez que trata-se doverbo intervir, derivado do verbo vir.

    Nesse sentido, os verbos derivados conjugam-se como os verbos primitivos.

    REAVERDentro do verbo reaver h o verbo haver.Houvetumulto na passeata.O houve o pretrito perfeito do verbo haver. Nesse sentido:O rapaz reouveseus documentos. Portanto, o correto reouver.

    ENTRETER derivado do verbo ter.A famlia tinha posses.O mgico entretinha o pblico.

    REQUERERO verbo requerer no se conjuga como o verbo querer.Se eu quisesse, eu conseguiria.Se eu requeresse, teria a penso.O verbo requerer quebra a sequncia porque o que a gramtica chama de verbo irregular.

    VOZ ATIVA: como se denomina a exo verbal que indica que o sujeito pratica ou participa da ao denotada pelo verbo.Ex: O goleiro fez bela defesa. (O goleiro o agente da ao verbal)O diretor da escola maltratou Alice. (O diretor da escola o agente da ao verbal)

    -Voz Passiva Sinttica: formada mediante o uso do pronome SE (pronome apassivador). Neste caso, o sujeitoagente desaparece, porque no interessa ao narrador mencion-lo.

    - Ex.:Vendem-se jiasAlugam-se casas.

    - Voz Passiva Analtica: formada por sujeito paciente, verbo auxiliar ser ou estar (andar, viver,car, ir, vir),verbo principal no particpio, formando locuo verbal passiva e agente da passiva.

    Ex: As casas so alugadas pelo advogado.O presidente vinha acompanhado da esposa.A ponte foi demolida pelos operrios.

    (agente da passiva)

    VOZ REFLEXIVA: como se denomina a exo verbal que denota que o sujeito pratica a ao sobre si mesmo.Ex: O garoto magoou-se.No me penteio bem.Reexiva recproca: Quando h um sujeito composto e o verbo indica que um elemento do sujeito pratica

    ao sobre o outro, mutuamente.Ex: Vitria e Miguel se amam.

    VOZ PASSIVA: como se denomina a exo verbal que indica que o sujeito recebe a ao. Pode ser classicada em:

    Voz verbal como se denomina a exo verbal que denota a forma que o sujeito se relaciona com o verbo,

    praticando a ao, praticando a ao sobre si mesmo, recebendo a ao ou praticando e recebendo a ao.As vozes verbais so:

    Vozes Verbais

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    2-O trecho que admite transposio para a voz passiva encontra-se em:a) ... que esto no nvel dos olhos do comprador...b) ... o consumidor j no precisa do vendedor...c) ... na histria houve tal concentrao de imagens...

    d) ... as mercadorias so no apenas visveis...e) ... a publicidade invadiu as revistas...

    As apostilas no caram prontas.SUJ. PL. VERBO PLURAL

    NVEIS DE CONCORDNCIA

    LGICA : a que ocorre entre o verbo e o ncleo do sujeito.

    ATRATIVA:

    a que ocorre entre o verbo e o termodo sujeito mais prximo a ele.

    CONCORDNCIA VERBAL

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    VERBO HAVER E EXISTIR

    VERBO FAZER, INDICANDO :

    TEMPO :

    Faz , no dia 13 de julho, um ano que ela se mudou.FAZ... ...dois anos...

    O verbo FAZER, quando indicar tempo IMPESSOAL e, portanto, NO vai para o plural.

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    TEMPERATURA

    O verbo FAZER, indicando temperatura tambm impessoal e, portanto, NO tem plural.

    Segundo a meteorologia vai fazer 40 graus amanh.

    As expresses verbais cam invariveis tambm.

    1- Quanto concordncia verbal, a frase inteiramente correta : a) Grande parte dos efeitos daurbanizao no sculo XXI se produz nas cidades do chamado sul global.b) O hipercrescimento, dizem os especialistas, caracterizam algumas cidades no sculo XXI.

    c) Nem sempre existiu cidades to populosas como as do sculo XXI.d) Devem haver muitos contrastes entre as pessoas que vivem nas cidades e aqueles que moram no campo.e) Os otimistas, que so a maioria, v as cidades como arenas de transformao social.

    Necessitava-se de urgentes providncias.

    ( VTI ) ( OI ) Quando o verbo for transitivo indireto , NO se pode fazer a transformao para a voz passiva.

    OBSERVAES: VTD + SE..........o verbo varia normalmente, de acordo com o sujeito.

    VTI + SE...........o verbo mantm-se sempre no singular.

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    CONCLUSO

    COM O PRONOME QUE:pode haver apenas uma concordncia. E ela ocorre com o pronome pessoal.

    COM O PRONOME QUEM:pode haver duas concordncias: uma com o pronome pessoal e outra comoquem.

    EXEMPLOS DE SUJEITO COMPOSTO

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    CONCLUSO

    VERBO SER: HORAS E DATAS

    Hoje so 20 de junho.

    Amanh sero 21/06.

    Ontem foi dia 19/06.

    OBSERVAO: O verbo SER, em relao s datas, concorda com o numeral do DIA.

    So9h30min. J meio-dia?

    Era1h59min.

    OBSERVAO:O verbo SER, em relao s horas, concorda com o numeral das HORAS.

    NOMES PRPRIOS NO PLURAL

    Estados Unidos pas da Amrica do Norte.

    OsEstados Unidos soum pas da Amrica.

    OBSERVAO:Nomes prprios no plural s levam o verbo para o plural quando vierem determinados.

    3- A frase em que a concordncia respeita as regras da gramtica normativa :a) bilateral, sem dvida alguma, os interesses pela explorao desse tipo de negcio, por isso os pases

    envolvidos tero de fazer concesses mtuas.b) Cada um dos interessados em participar dos projetos devem apresentar uma proposta de ao e uma

    previso de custos.c) Acordos luso-brasileiros tm sido recebidos com entusiasmo, o que sugere que haver de serem cumpridos

    elmente.

    d) Quanto mais discusso houver sobre as questes pendentes, mais se informaro, com certeza, os que tmde decidir os prximos passos do processo.e) Procede, por uma questo tcnica, segundo os especialistas entrevistados, as medidas divulgadas ontem,

    pois a urgncia de saneamento indiscutvel.

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    Menino do matoEu queria usar palavras de ave para escrever. Onde a gente morava era um lugar imensamente e sem

    [nomeao. Ali a gente brincava de brincar com palavras tipo assim: Hoje eu vi uma formiga ajoelhada napedra! A Me que ouvira a brincadeira falou: J vem voc com suas vises! Porque formigas nem tm joelhos

    ajoelhveis e nem h pedras de sacristias por aqui. Isso traquinagem da sua imaginao. O menino tinha noolhar um silncio de cho e na sua voz uma candura de Fontes. O Pai achava que a gente queria desver o mundopara encontrar nas palavras novas coisas de ver assim: eu via a manh pousada sobre as margens do rio domesmo modo que uma gara aberta na solido de uma pedra. Eram novidades que os meninos criavam com assuas palavras. Assim Bernardo emendou nova criao: Eu hoje vi um sapo com olhar de rvore. Ento era precisodesver o mundo para sair daquele lugar imensamente e sem lado. A gente queria encontrar imagens de avesabenoadas pela inocncia. O que a gente aprendia naquele lugar era s ignorncias para a gente bem entendera voz das guas e dos caracis. A gente gostava das palavras quando elas perturbavam o sentido normal dasideias. Porque a gente tambm sabia que s os absurdos enriquecem a poesia.

    (BARROS, Manoel de, Menino do Mato, em Poesia Completa,So Paulo, Leya, 2013, p. 417-8.)

    4- Considere as frases abaixo. I. No verso O que a gente aprendia naquele lugar era s ignorncias, overbo destacado pode ser exionado no plural, sem prejuzo para a correo e o sentido original. II. Emseguida ao termo voz, no verso e na sua voz uma candura de Fontes, pode-se acrescentar uma vrgula,sem prejuzo para a correo e o sentido original. III. Sem que nenhuma outra alterao seja feita, noverso e nem h pedras de sacristias por aqui, o verbo pode ser substitudo por existe, mantendo-se acorreo e o sentido original. Est correto o que se arma APENAS em:a) II e III.b)I e III.c)II.d)III.e)I e II.

    CRASE

    Ana Maria sempre vai igreja aos sbados.

    VAI: verbo Ir; Ir aalgum lugarIGREJA: palavra feminina; aigrejaa + a = ao parque igreja

    PARA SABER SE H OU NO CRASE ANTES DE UMA PALAVRA FEMININA, BASTA SUBSTITU-LA POR UMAMASCULINA.

    MASCULINO FEMININOO AA AAO ( A + O ) ( A + A )

    REGRA GERAL:

    No se usa crase diante de palavra masculina. Nunca andei a cavalo na minha vida.

    Costumava caminhar a p de manh.

    Pergunte a ela que horas so.ele

    NO SE USA CRASE DIANTE DE PRONOMES.

    Pergunte a sua me se poderemos ir jantar l.

    a seu pai ao seu pai .

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    CRASE FACULTATIVA:

    No necessria, por ser antes de pronome.

    Pode ser usada, pois permite a contrao.

    No vou a aquela pizzaria h muito tempo.

    a aquele restaurante h muito tempo.quela pizzaria ou quele restaurante...

    A preposio APODE SE FUNDIR AO PRONOME DEMONSTRATIVO.

    Estavam juntos a olhar o horizonte...

    verbo: nem masculino, nem feminino.

    No se usa crase diante de verbo.

    Hermengarda costuma ir a festas de caridade.

    a bailes No se usa crase em Asingular, diante de palavra no plural.

    Hermengarda costuma ir s festas benecentes.

    aos bailes

    RESUMO

    NO SE USA CRASE: ANTES DE PALAVRA MASCULINA

    ANTES DE PRONOME

    ANTES DE VERBO

    ANTES DE PALAVRA NO PLURAL, Se O A FOR SINGULAR.

    USO DA CRASE1)S ocorre crase diante de palavras femininas.

    Ex. O sol estava a pino.Ela recorreu a mim.Estou disposto a ajudar voc.

    02) Se o verbo indica destino (ir, vir, voltar, chegar, cair, comparecer, dirigir-se...), troque este verbo por outroque indique procedncia (vir, voltar, chegar...); se, diante do que indicar procedncia, surgir da, crase h.

    Ex. Vou Bahia. - Venho da Bahia.Vou a Porto Alegre. - Venho de Porto Alegre.

    03) Troca-se a palavra feminina por outra masculina; se, diante da masculina, surgir ao, diante da feminina,ocorrer crase.

    Ex. Assisti pea. - Assisti ao lme.Paguei cabeleireira. - Paguei ao cabeleireiro.Respeito as regras. - Respeito os regulamentos.

    5- Para chegar a esta concluso, os pesquisadores zeram uma escavao arqueolgica nas runas daantiga cidade de Tikal, na Guatemala.O a empregado na frase acima, imediatamente depois de chegar, dever receber o sinal indicativo de crase

    caso o segmento grifado seja substitudo por:a) uma tal ilao

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    b) armaes como essac) comprovao dessa assertivad) emitir uma opinio desse tipoe) semelhante resultado

    6- Substituindo-se o elemento grifado pelo que se encontra entre parnteses, o sinal indicativo de crasedever ser acrescentado em:a) ... que uma educao liberal, ao alcance de todos... (dispor de todos) (2 pargrafo)b) ... por meio dos quais se transmitem as humanidades... - (cincias humanas) (2 pargrafo)c) ... a todas as camadas sociais. - (qualquer classe social) (4 pargrafo)d) ... se nos referimos a coisas completamente diferentes... - (uma coisa completamente diferente) (6

    pargrafo)e) ... so um obstculo a indivduos independentes. (criao de indivduos independentes) (5 pargrafo)

    OUTROS CASOS

    CASA Emprego da crase somente se vier especicado:Chegamos casa da Maria por volta das 7 horas.Chegamos a casa por volta das 7 horas.

    Terra

    Somente ter crase se estiver especicada ou se for referncia ao planeta:Quero muito voltar terra dos meus pais.A luz do Sol demora para chegar Terra.Os pescadores voltaram a terra depois de longas horas.

    Distncia

    Somente haver crase se vier determinada, quanticada:O leo sente o cheiro da presa distncia de 500 metros.Este curso fornece cursos a distncia.

    Variao lingusticaAs Lnguas variam e variam no espao, no tempo, nos grupos sociais, dependendo dos interlocutores a

    quem nos dirigimos, dependendo da nossa disposio.A utilizao social da faculdade da linguagem, criao da sociedade, no pode ser imutvel; ao contrrio, tem

    de viver em perptua evoluo, paralela do organismo social que a criou.

    Celso Cunha e Lindley Cintra, na Nova Gramtica do Portugus Contemporneo,Norma culta: que compreende a lngua literria, tem por base a norma culta, forma lingustica utilizada

    pelo segmento mais culto e inuente de uma sociedade.Coloquial: a lngua funcional de modalidade popular; lngua popular ou lngua cotidiana, que apresenta

    gradaes as mais diversas, tem o seu limite na gria.Estou preocupado.(norma culta)T preocupado.(lngua popular)T grilado. (gria, limite da lngua popular)

    Dialeto variedade espacial de uma Lngua. Os dialetos da Bahia, o do Nordeste, o dosul...

    Registro ligado ao nvel de lngua utilizado no discurso. Pode ser coloquial/informal/familiar se osinterlocutores partilharem alguma intimidade e familiaridade, ou formal, se houver algum constrangimentosocial entre os interlocutores.

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    Importncia da Norma CultaDilogo difcil do professor de Portugus com os alunos convenc-los a falar e a escrever conforme as

    normas da lngua culta.Para muitos, representam esses padres uma imposio das classes dominantes e devem ser, como outras

    formas de opresso, abolidos, em benefcio do sofrido povo brasileiro.Existe em tal argumentao uma convergncia de elementos heterogneos. Ressalve-se, de logo, que a

    lngua, toda lngua, sempre uma propriedade coletiva, um bem socializado, um patrimnio nacional. Nenhumaclasse donatria exclusiva do idioma.

    Mas a grande confuso est mesmo no entendimento deciente do processo de comunicao. Vivendo emcomunidade, todo falante naturalmente entendido pelos parentes. H, porm, outros estratos na vida social:a escola, a igreja, o clube, o trabalho que proporcionam momentos informais e formais. O falante civilizado nodeve se expressar, em toda parte, em todo momento, com a linguagem da tribo ou cl. Seria uma inadequao aser repelida pela sociedade como um comportamento inconveniente.

    Ao instruir o estudante no manejo oral e escrito das modalidades cultas no est o professor de Portugusimpondo-lhe um cdigo arbitrrio, mas simplesmente habilitando-o que, em qualquer situao, possa utilizar o

    extraordinrio instrumento que uma lngua de civilizao.

    O conhecimento do idioma ento necessrio como o de outras normas de convivncia social.Se no aceitam as normas de educao, de higiene, de trnsito etc., o recurso o retorno s selvas. Mas, ainda

    nesse caso extremo, porque o homem no vive isolado, sempre haver alguma regra a ser seguida.O acesso lngua culta, por ser esta uma certido de cidadania, constitui-se numa aspirao legtima. Cumpre

    ao professor de Portugus assegurar a seus alunos esse direito.CARVALHO, Jairo Dias. Follha - (texto adaptado).

    PROFISSES SEGUNDO A NORMA CULTA!Especialista em Marketing Impresso (operador da xerox) Supervisor Geral de Bem-Estar, Higiene e Sade

    (faxineiro) Ocial Coordenador de Movimentao Interna (porteiro) Ocial Coordenador de MovimentaoNoturna (vigia) Diretora de Fluxos e Saneamento de reas (a tia que limpa o banheiro) Especialista em Logsticade Energia e Combustvel (frentista) Auxiliar de Servios de Engenharia Civil (peo de obra) Especialista emLogstica de Documentos (ofce-boy) Especialista Avanado em Logstica de Documentos (motoboy) Consultorde Assuntos Gerais e No Especcos (vidente) Especialista em Logstica de Alimentos (garom) Distribuidor deProdutos Alternativos de Alta Rotatividade (camel) Tcnico Saneador de Vias Pblicas (gari)

    SEMNTICASemntica o estudo do sentido das palavras de uma lngua.Sinonmia:formas lingusticas que apresentam o mesmo signicadoCmico - engraado / Dbil - fraco, frgil

    Distante - afastado, remoto.Antonmia:formas lingusticas de signicado opostoEconomizar - gastar / Bem - mal / Bom - ruim.

    Homonmia:duas ou mais palavras que, apesar de terem signicados diferentes, apresentam a mesmaestrutura fonolgica. As homnimas podem ser :

    Homgrafas:palavras iguais na escritae diferentes napronncia. gosto (substantivo) - gosto / (verbogostar)

    Homfonas:palavras iguais na pronnciae diferentes naescrita. cela (substantivo) - sela (verbo) / cesso(substantivo) - sesso (substantivo) / cerrar (verbo) - serrar ( verbo);

    Perfeitas: palavras iguais na pronncia e na escrita. cura (verbo) - cura (substantivo) / vero (verbo) - vero

    (substantivo) / cedo (verbo) - cedo (advrbio);Paronmia: a relao que se estabelece entre duas ou mais palavras que tm signicados diferentes, mas somuito parecidas na pronncia e na escrita, isto , os parnimos:

    1.A cerca de ou cerca designicam aproximadamente, mais ou menos.Estvamosa cercade dois quarteires do local do crime.2. Acerca de sinnimo de a respeito de.

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    Falei acerca dasituao econmica do Brasil.3. H cerca deexprime tempo decorrido, signicando faz aproximadamente.Ele viajou h cerca deduas horas.Outras: cavaleiro - cavalheiro / absolver - absorver comprimento - cumprimento

    Polissemia: a propriedade que uma mesma palavratem de apresentar vrios signicados.Ele ocupa um alto postona empresa.Abasteci meu carro no postoda esquina.Os convites eram de graa.Os is agradecem a graarecebida.Homonmia:Identidade fontica entre formas de signicados e origem completamente distintos.So(Presente do verbo ser) - So (santo)

    Ambiguidade:possibilidade de interpretar de maneiras diferentes a mesma palavra ou frase. Ministro falarda crise no Canal 17.

    Aquela velha senhora encontrou o garotinho em seu quarto.Conotao o uso da palavra com um signicado diferente do original, criado pelo contexto. Voc tem um

    corao de pedra.Denotao o uso da palavra com o seu sentido original. Pedra um corpo duro e slido, da natureza das

    rochas.

    Pr-requisitos para a concordncia nominalSubstantivo - adjetivo advrbio

    SubstantivonomePode ser precedido de artigo:A intelignciados alunos surpreendente.Calma sempre bom na hora da prova.Ojantarfoi servido muito tarde.Ela uma pessoainteressante.

    (Patrcia)(A aluna)(ela = termo de valor substantivo)

    Adjetivotermo que se refere ao nome

    Geralmente CARACTERIZA o nome.

    (FUNDEP- adjetivo = qualidade)

    O lho mais novo tambm omais alto.Minha tia comprou um novo carro.P. possessivo(termo de valor substantivo)

    Observar a ordem dos termos:carro novo/novo carrohomem simples/simples homem

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    Advrbiocircunstncias

    Marisaest gorda demais!Ricardocanta mal.

    Robertocanta mal demais.Advrbio refere-se a verbo,adjetivo e advrbio.

    O advrbio invarivel (gnero e nmero).

    Observou com ateno os erros.locuo adverbial

    Loc. Adjetiva: liga-se ao substantivo.Loc. Adverbial: em geral, liga-se a verbo.(adjetivo e advrbio)

    Meio:1- O meiomais fcil de passar fazer a prova.Substantivo (varivel)

    Osns justicam os meios.

    2- Bebo meio litrode gua todos os dias.numeral (termo de valor adjetivo- varivel)

    = No me venha com meias verdades!

    3- Pedrovive meio bbado.advrbio (=um pouco. Invarivel)

    = Marisavive meio bbada.

    Mal X Mau Podem ser substantivo, advrbio ou adjetivoBem Bom

    O mal que ele me fez j est perdoado.substantivo(varivel)

    = Livrai-nos de todos os males.

    Hoje almocei mal

    verbo advrbio(invarivel)

    = Hoje almoaram mal.

    O mau alunofoi punido.

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    adj subst(varivel)

    = Sofreu maus-tratosna vida.

    MAU - HUMOR MAL - HUMORADOBOM - HUMOR BEM - HUMORADO

    Mal cheguei, fui agredido.conj. Temporal (=logo que, assim que)

    Acordo entre substantivos e adjetivos.(ou termos de valores substantivos e adjetivos.)

    Atitudes epalavras egostas.Ele tem cabelo ebarba branca.Ele tem cabelo ebarba brancos.

    1- AnexoEnviou anexaa cpia do processo.Segue anexaao processo a escritura.

    A expresso em anexo invarivel - forma xa.Os carns seguiram em anexo. ( o modo como foram enviados)Em anexosegue a procuraoEm anexo segue o documento.

    3- corBlusa verde. Cabelos clarosSubst Adj Subst Adj

    Flexo normal - adjetivos so variveis

    Olhos violeta Substantivos adjetivadosTernos vinho invariveis

    Camisa verde - clara Adj. compostosCamisas verde - claras S o segundo elemento varia.

    2- BastanteEle comeu bastanteno almoo.

    verbo advrbio

    Trouxe bastantealimento para a excurso.adjetivo substantivo

    Trouxe bastantesalimentos para a excurso.valor adjetivo - Pronome indenido

    Havia ali agasalhos bastantes.(sucientes)

    Muito (a) = bastanteMuitos (as) = bastantes

    Concordncia Nominal

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    Calas verde - musgo. OriginalmenteCavalos puro - sangue. substativos - no varia.

    4- Quite Ele est quite com o servio militar.

    Estamos quites.(Ns )

    Eleest quitecom as obrigaes eleitorais.

    Adjetivos - concordam com substantivos.

    5- Sa) sozinho(s) ou sozinha(s) = varivelJoana cou s em casa.(sozinha)

    Lcia e Lvia caram ss.(sozinhas)

    b) apenas/somente = invarivel .Depois da guerra s restaram cinzas.(apenas)Eles queriam car s na sala.(apenas)

    ObservaoA locuo adverbial a ss invarivel.Preciso car a ss.Os noivos carama ss.

    6- O mais possvel - os mais possveisEram assuntos omais complicados possvel.

    Eram assuntos osmais complicados possveis.

    7- As expresses proibido, necessrio, bom, precisoquando se referem a palavras desacompanhadasde determinantes,so invariveis.

    proibidoentrada.Cerveja bom.Coragem necessrio.

    Porm, se a palavra estiver acompanhada de determinante, com ela devem concordar. proibidaa entrada.A cerveja boa.A coragem necessria.

    8- As palavras menos, alertae pseudoso advrbios e cam invariveis.

    O soldado estava alerta.

    Os soldados estavam alerta.(em alerta)

    H menospessoas do que prevamos.Eles, hoje, comeram menos.

    SINGULAR = SINGULARPLURAL = PLURAL

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    Devemos car alerta com os pseudo-sbios que sabem cada vez menos.

    9- Obrigado(a)

    Sempre concorda com o substantivo.

    Eladisse obrigadae se retirou.

    Elasforam obrigadasa dizer: obrigadas.Particpio adjetivo

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    Oraes coordenadas sindticas Adio

    Oposio/contradio/contraste

    Alternncia

    Explicao x concluso

    ALTERNNCIA escolha/opo: OU

    O pai ou o lho ser o novo chefe. [Excluso] Direito Penal ou Direito Civil me interessam. [Adio] Ou voc sai, ou chamarei a polcia. [Condio]

    Voc pode danar ou cantar durante o show. [Alternncia] Ou voc desliga o celular, ou sai da sala. [Alternncia]

    Coordenao

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    1- Considere a passagem do texto:

    No caso especco desta regio do Amap e norte do Par, so sculos de acmulo de experincias decontato entre si que redundaram em inmeros processos, orade separao, orade fuso grupal, orade

    substituio, orade aquisio de novos itens culturais.

    O termo ora, em destaque, expressa ideia de

    (a)nalidade.(b)causa.(c)alternncia.(d)comparao.(e)concluso.

    CONCLUSO (deduo-hiptese)

    XEXPLICALAO (justificativa-afirmao)

    No saiu a tempo, portanto chegou atrasado.

    Chegou atrasado, porque no saiu a tempo.

    OPOSIO / CONTRADIO / CONTRASTE(ADVERSIDADE - CONCESSO)

    Estava muito frio, porm a garota saiu de biquni noite.

    Embora estivesse muito, a garota saiu de biquni noite.

    A floresta das parteiras

    Elas nasceram do ventre mido da Amaznia, do extremo norte do Brasil, do Estado ainda desgarrado donoticirio chamado Amap. O pas no as escuta porque perdeu o ouvido para os sons do conhecimento antigo, a

    toada de suas cantigas. Muitas desconhecem as letras do alfabeto, mas leem a mata, a gua e o cu. Emergiramdos conns de outras mulheres com o dom de pegar menino. Sabedoria que no se aprende, no se ensina nemmesmo se explica. Acontece apenas. Esculpidas por sangue de mulher e gua de criana, suas mos aparam umpedao do Brasil.

    O grito feminino ecoa do territrio empoleirado no cocuruto do mapa para lembrar ao pas que nascer natural. No depende de engenharia gentica ou operao cirrgica, no tem cheiro de hospital. Para as parteirasda oresta, que guardaram a tradio graas ao isolamento geogrco de seu bero, mais fcil compreenderque um boto irrompa do igarap para fecundar moa donzela do que aceitar que uma mulher marque dia e horapara arrancar o lho fora. Quase toda a populao do Amap, menos de meio milho de habitantes, chega aomundo pelas mos de setecentas pegadoras de menino.

    Encarapitadas em barcos ou tateando caminhos com os ps, a ndia Dorica, a cabocla Jovelina e a

    quilombola Rossilda so guias de uma viagem por mistrios antigos. Cruzam com Tereza e as parteiras indgenasdo Oiapoque. Unidas todas elas pela trama de nascimentos inscritos na palma da mo. Pegar menino terpacincia, recita a caripuna Maria dos Santos Maciel, a Dorica, a mais velha parteira do Amap, com 96 anos.Parteira no tem escolha, chamada nas horas mortas da noite para povoar o mundo.

    (Adaptado de: BRUM, Eliane. O olho da rua: uma reprter em busca da literatura da vida real. So Paulo: Globo, 2008, p. 19-20)

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    2- Muitas desconhecem as letras do alfabeto, mas leem a mata, a gua e o cu.

    Sem efetuar qualquer outra alterao na frase, o termo mas ser corretamente substitudo, tento-se osentido e a estrutura frasal preservados, de acordo com norma-padro da lngua portuguesa, por

    (a)contudo.(b)embora.(c)apesar de.(d)portanto.(e)como.

    E

    Adio, adversidade ou simultaneidade temporal(concomitncia)

    A aluna chegou cedo ereservou lugar para o namorado.

    Vocs disseram uma coisa e no honraram o compromisso assumido. [O. adversativa]

    O canditado estudava eseus familiares se divertiam na sala ao lado.

    A literatura de cordel, hoje

    No Brasil, literatura de cordel designa a literatura popular produzida em versos. A expresso se deve

    ao fato de que os folhetos eram comumente vendidos em feiras, pendurados em cordis. Nota-se, hoje emdia, uma crescente visibilidade dessa literatura tradicional. Editoras e poetas trabalham intensamente paradivulgar os folhetos, professores realizam experincias em sala de aula, pesquisas so realizadas no mbitoacadmico, muitas delas so apresentadas como teses universitrias. Esse dinamismo pode ser ainda observadona publicao de antologias de folhetos por grandes editoras, ou na edio em livro de obras de escritorespopulares, e sobretudo no aparecimento de inmeros poetas e poetisas em diferentes pontos do pas.

    Todo esse dinamismo precisa ser analisado com cuidado. Fala-se muito na presena da literatura de cordel naescola, vrias intervenes vm sendo realizadas sobretudo em estados do Nordeste. Abrir as portas da escola

    para o conhecimento da literatura de cordel em particular, ou mesmo da literatura popular em geral, umaconquista da maior importncia. Porm, h que se pensar de que modo efetivar esse processo tendo em vista amelhor contribuio possvel para a formao dos alunos.

    A literatura de cordel deve ter, sim, um espao na escola, nos nveis fundamental e mdio, levando-sesempre em conta, porm, as especicidades desse tipo de produo artstica. Consider-la to somente comouma ferramenta ocasional, utilizada para a assimilao de contedos disseminados nas mais variadas disciplinas(histria, geograa, matemtica, lngua portuguesa) no parece uma atitude que contribua para uma signicativaexperincia da leitura dos folhetos. H que respeit-los e admir-los sobretudo pelo que j so: testemunhos domundo imaginrio a que se dedicaram talentosos escritores de extrao popular.

    (Adaptado de: MARINHO, Ana Cristina e PINHEIRO, Hlder. O cordel cotidiano escolar. So Paulo: Cortez, 2012)

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    Porm, h que se pensar de que modo efetivar esse processo tendo em vista a melhor contribuiopossvel para a formao dos alunos.

    3- Na frase acima, os elementos sublinhados tm respectivamente, o sentido de

    (a)Ainda assim / am(b)Por conseguinte / por conta de(c)Entretanto / objetivando(d)Ou melhor / apesar de(e)Alis / reticando

    CAUSA / CONSEQUNCIA

    J que estava muito cansado,adormeceu rpido. Estava to cansado que adormeceu rpido.

    CONSEQUNCIA (EFEITO/CONSECUO)to/quetal/quetanto/quetamanho/que

    CAUSA / EXPLICAO

    A reviso foi boa, porque aprendemos coisas novas.

    Saia mais cedo, porque o trnsito est ruim.

    No h hoje no mundo, em qualquer domnio de atividade artstica, um artista cuja arte contenha maioruniversalidade que a de Charles Chaplin. A razo vem de que o tipo de Carlito uma dessas criaes que, salvoidiossincrasias muito raras, interessam e agradam a toda a gente. Como os heris das lendas populares ou aspersonagens das velhas farsas de mamulengos.

    Carlito popular no sentido mais alto da palavra. No saio completo e denitivo da cabea de Chaplin: foiuma criao em que o artista procedeu por uma sucesso de tentativas erradas.

    Chaplin observava sobre o pblico o efeito de cada detalhe.

    Um dos traos mais caractersticos da pessoa fsica de Carlito foi achado casual. Chaplin certa vez lembrou-se de arremedar a marcha desgovernada de um tabtico. O pblico riu: estava xado o andar habitual de Carlito.

    O vesturio da personagem fraquezinho humorstico, calas lambazonas, botinas escarrapachadas, cartolinha tambm se xou pelo consenso do pblico.

    Certa vez que Carlito trocou por outras as botinas escarrapachadas e a clssica cartolinha, o pblico no

    Causa x Consequncia

    Condio

    Finalidade

    Proporo

    Restrio

    Explicao

    Subordinao

    Oraes subordinadas adverbiais

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    achou graa: estava desapontado. Chaplin eliminou imediatamente a variante. Sentiu com o pblico que eladestrua a unidade fsica do tipo. Podia ser jocosa tambm, mas no era mais Carlito.

    Note-se que essa indumentria, que vem dos primeiros lmes do artista, no contm nada deespecialmente extravagante. Agrada por no sei qu de elegante que h no seu ridculo de misria. Pode-se dizer

    que o Carlito possui o dandismo do grotesco.No ser exagero armar que toda a humanidade viva colaborou nas salas de cinema para a realizao dapersonagem de Carlito, como ela aparece nessas estupendas obras-primas de humor que so O garoto, Em buscado ouro e O circo.

    Isto por si s atestaria em Chaplin um extraordinrio discernimento psicolgico. No obstante, se nohouvesse nele profundidade de pensamento, lirismo, ternura, seria levado por esse processo de criao vulgaridade dos artistas medocres que condescendem com o fcil gosto do pblico.

    Aqui que comea a genialidade de Chaplin. Descendo at o pblico, no s no se vulgarizou, mas aocontrrio ganhou maior fora de emoo e de poesia. A sua originalidade extremou-se. Ele soube isolar em seusdados pessoais, em sua inteligncia e em sua sensibilidade de exceo, os elementos de irredutvel humanidade.Como se diz em linguagem matemtica, ps em evidncia o fator comum de todas as expresses humanas.

    (Adaptado de: Manuel Bandeira. O herosmo de Carlito. Crnicas da provncia do Brasil. 2. ed. So Paulo, cosac Naify, 2006, p.2019-20)

    4- No contexto, observa-se relao de causa e efeito entre estes dois segmentos:

    (a)Carlito popular / no sentido mais alto da palavra(b)Chaplin observava sobre o pblico o efeito de cada detalhe / O pblico riu(c)o pblico no achou graa / Chaplin eliminou imediatamente a variante(d)Podia ser jocosa tambm / mas no era mais Carlito(e)Descendo at o pblico / A sua originalidade extremou-se

    5- De acordo com a lgica do texto, as armaes O homem esquece seu criador e Deus chama-o

    para siesto clara e corretamente articuladas na seguinte frase:

    (a)Ainda quando se esquea de seu criador, o homem busca seu chamado.(b)Embora Deus o chame para si, o homem esquece seu criador.(c)No obstante o homem possa esquecer seu criador, este o chama para si.(d)Deus chama o homem para si, conquanto ele no deixe de esquec-lo.(e)Mesmo que viesse a esquec-lo, o chamado de Deus seria ouvido pelo homem.

    COMO(comparao, conformidade, causa)

    Carolina acerta a prova como uma vidente de sucesso!

    O Aprova cria os cursos comoos alunos sugerem.

    Como me atrasei no estdio, acabei perdendo o avio.

    CONDIO

    As mercadorias no sero liberadas, sem que se pague o frete.Se voc se esforar um pouco mais at o nal, conseguir seu xito!

    Pode indicar hiptese.

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    FINALIDADE (objetivo, propsito, fim)

    Para(que) = a m de (que)

    Veio do interior para que pudesse estudar.Estuda paratirar o primeiro lugar geral no TRT MG.

    ORAES SUBORDINADAS ADJETIVAS

    Restritivas (sem vrgulas) = particulariza um elemento em meio a muitos.

    Este o aluno que tirou o primeiro lugar.

    Explicativas (isoladas por vrgula) = acrescenta uma informao acessria ao termo antecedente.

    Ouro Preto, que j foi a capital de Minas Gerais, linda.

    PROPORO

    Aumento ou diminuio gradativa = proporcionalidade.

    Vamos cando mais cansados, medida que a idade vai aumentando.

    6- Na frase Como anoitecesse, recolhi-me pouco depois e deitei-me, a orao destacada expressa ideiade

    (a)causa.(b)conformidade.(c)nalidade.(d)concesso.(e