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Linhas orientadoras

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SEM LIDERANÇA, COMO ACONTECE HÁ MUITOS ANOS NA GUARDA, NÃO HÁ IDEIAS, NÃO HÁ MOBILIZAÇÃO, NÃO HÁ ESTRATÉGIA, NÃO HÁ RUMO, NÃO HÁ CULTURA DE INOVAÇÃO E DE MUDANÇA. A Guarda exige uma liderança que compreenda o contexto de atuação e as principais tendências sociais, económicas, culturais, ambientais e demográficas, pois só dessa forma conseguirá definir o foco das suas políticas. Propomos aos cidadãos, em síntese, uma liderança forte, uma equipa com experiência e capacidade de execução e um programa de governo para o Concelho. A Guarda deve ser qualificada como uma marca de sucesso. A organização da administração da cidade e os sistemas de informação do Município viabilizarão a permanente informação e monitorização pelos cidadãos e empresas da atividade do Município e das questões relevantes para a Guarda.

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A prosperidade do concelho e da cidade da Guarda dependem muito da

vontade de todos os seus cidadãos. Os órgãos autárquicos devem interpre-

tar essa vontade, ajudando a remover os obstáculos com que nos depara-

mos e constituindo-se em intérpretes da ambição de todos.

A GUARDA OCUPA UM POSICIONAMENTO GEOESTRATÉGICO INVEJÁ-

VEL, QUE LHE CONFERE UM ESTATUTO DE CENTRALIDADE ÍMPAR E

QUE CONSTITUI UMA VANTAGEM COMPETITIVA EM RELAÇÃO ÀS DE-

MAIS CIDADES DA REGIÃO CENTRO. Tem um passado histórico e uma

ancestralidade própria, que a distingue de outras capitais de distrito portu-

guesas. Tem uma envolvente paisagística e ambiental que a torna única aos

olhos de quem a visita.

Estas características, que são recursos endógenos incomparáveis, permanen-

tes e catalisadores de oportunidades, não têm sido devidamente aproveita-

dos e estão colocados à margem do desenvolvimento do concelho.

Do ponto de vista político, a Guarda tem perdido protagonismo, não só a

favor de outras capitais de distrito adjacentes (Castelo Branco e Viseu) mas,

também, para outros municípios de menor importância administrativa.

O imobilismo e a falta de liderança que têm pautado os governantes locais

RAZÕES PARA UMA CANDIDATURA

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levaram à perda gradual do estatuto de capitalidade ao longo das últimas

três décadas.

A deslocalização de serviços públicos, o envelhecimento da população, a

incapacidade de promover e atrair o investimento empresarial privado e a

fixação de massa crítica, mas, acima de tudo, a falta de estratégia e empenho

dos sucessivos executivos autárquicos, têm contribuído, decisivamente, para

que a Guarda venha a ocupar, cada vez mais, um lugar de segundo plano na

economia regional.

Esta situação não é passível de continuar por mais tempo; urge dar “uma

pedrada no charco” e dizer: Basta! A GUARDA TEM DE REASSUMIR O

PAPEL AGLUTINADOR E DE REFERÊNCIA QUE É SEU POR DIREITO.

A cidade, mais do que nunca, tem de chamar a si o papel de líder regional,

motor do desenvolvimento e polo de referência; mas, para isso, tem de ha-

ver liderança, determinação, vontade, visão estratégica e muito, muito tra-

balho. A Guarda tem de ocupar o lugar pioneiro na defesa e reivindicação

dos interesses do interior do país, tem de ser uma voz decisiva na condução

dos destinos desta região, e tem de posicionar-se como alternativa com

qualidade de vida às populosas e sobrelotadas cidades do litoral.

SEM LIDERANÇA, COMO ACONTECE HÁ MUITOS ANOS NA GUARDA,

NÃO HÁ IDEIAS, NÃO HÁ MOBILIZAÇÃO, NÃO HÁ ESTRATÉGIA, NÃO HÁ

RUMO, NÃO HÁ CULTURA DE INOVAÇÃO E DE MUDANÇA.

A Guarda exige uma liderança que compreenda o contexto de atuação e as

principais tendências sociais, económicas, culturais, ambientais e demográfi-

cas, pois só dessa forma conseguirá definir o foco das suas políticas.

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Propomos aos cidadãos, em síntese, uma liderança forte, uma equipa com

experiência e capacidade de execução e um programa de governo para o

Concelho. A Guarda deve ser qualificada como uma marca de sucesso.

A organização da administração da cidade e os sistemas de informação do

Município viabilizarão a permanente informação e monitorização pelos

cidadãos e empresas da atividade do Município e das questões relevantes

para a Guarda.

A Guarda, encarada numa lógica moderna, globalizada e com pretensão a

cidade de plena dimensão europeia, tem de claramente extravasar as fron-

teiras das limitações administrativas territoriais e impor-se com firmeza no

panorama regional.

A Guarda terá de reivindicar e capitalizar alguns ícones que, não estando

na sua totalidade neste concelho, constituirão uma parte integrante dum

projeto mais amplo de assunção da sua capitalidade.

O MODELO DE GOVERNAÇÃO DA CIDADE TERÁ DE SER AJUSTADO À

VISÃO DA CIDADE. VALORIZARÁ A PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS E A

ATUAÇÃO CONCERTADA DE TODOS OS SERVIÇOS MUNICIPAIS E DE

OUTROS AGENTES, NA REALIZAÇÃO DAS TAREFAS E PROJETOS QUE

VIABILIZEM A CONCRETIZAÇÃO DESSA VISÃO, ATRAVÉS DE UM ALI-

NHAMENTO DE OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AJUSTADOS EM CONJUN-

TO.

Entre 2014 e 2020 viver-se-á, porventura, a ÚLTIMA OPORTUNIDADE DE

APROVEITAMENTO DOS FUNDOS COMUNITÁRIOS. É PRECISO NÃO A

DESPERDIÇARMOS. MAS, PARA ISSO, EXIGE-SE EXPERIÊNCIA E CAPACI-

DADE DE AFIRMAÇÃO.

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Está hoje muito claro que há um vasto conjunto de razões a justificar esta

nossa candidatura. Mas é à Guarda e às suas gentes que compete a decisão.

A nossa está convictamente assente em DOIS PILARES FUNDAMENTAIS:

Construir uma cidade, capital de uma região (Beiras e Serra da Estre-

la) que, assentando no seu património histórico e na singularidade do

seu território, se projete no futuro como uma centralidade global,

competitiva e dinâmica, solidamente ancorada na economia global,

através da aposta nas atividades criativas, na qualidade do ar que res-

pira, no turismo e no lazer e na integração nas grandes redes de cir-

culação de pessoas, de informação e de mercadorias.

TORNAR A GUARDA NUMA CIDADE PARA AS PESSOAS, ABERTA E SOLIDÁ-

RIA, INVESTINDO NA QUALIDADE DE VIDA E DO AMBIENTE URBANO, COM

UMA VIDA CULTURAL INTENSA, QUE APROVEITE E VALORIZE OS PRODU-

TOS ENDÓGENOS DA REGIÃO e não apenas os da cidade, que terá capa-

cidade de reter e atrair recursos humanos qualificados, graças a uma

oferta de trabalho estimulante e a uma vida urbana rica e diversifica-

da.

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UMA POLÍTICA INTEGRADA PARA

UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

O desenvolvimento sustentável alcança-se com a definição de políticas sec-

toriais, construídas com a mobilização dos agentes económicos, sociais, cul-

turais e científicos, com uma visão integrada do território e dos seus desafi-

os e com o estímulo do associativismo.

A administração municipal é, acima de tudo, facilitadora da sua concretiza-

ção e sendo a Guarda o elemento de maior relevância na dinâmica regional,

cabe às entidades com responsabilidade na gestão do território estimular a

formulação de projetos em rede, a formação e qualificação de recursos co-

muns, o mapeamento do território e das suas potencialidades e impulsionar

a competitividade como fator de crescimento e de desenvolvimento dife-

renciado entre as várias regiões e municípios.

Só um diálogo ativo e permanente entre todas as partes interessadas no

desenvolvimento territorial possibilitará alcançar a coesão territorial. Este

processo de cooperação é o que chamamos governança territorial.

O sector privado (particularmente o empreendedorismo de nível local e

regional), a comunidade científica, o sector público (particularmente as au-

tarquias locais e regionais), as organizações não governamentais e os dife-

rentes sectores necessitam agir em conjunto para conseguirem utilizar me-

lhor os investimentos essenciais nas regiões.

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Neste contexto é necessário que, por exemplo, as autarquias locais de dife-

rentes dimensões se associem voluntariamente para desenvolverem estraté-

gias conjuntas de resposta a problemas comuns.

Saúde e Bem-Estar

A indústria da saúde a nível mundial tem sido uma das mais dinâmicas e de-

senvolvidas, com elevadas taxas de retorno e perspetivas de crescimento

muito aliciantes, ou não fosse aquela o nosso bem mais precioso. Para além

disso, o muito que ainda está por descobrir abre portas a novas oportunida-

des de investigação, que poderão constituir potenciais negócios geradores

de riqueza e crescimento.

A União Europeia tem vindo a promover a relação entre a saúde e o Ambi-

ente, enquadrados numa perspetiva de desenvolvimento sustentável como a

única forma de garantir a melhoria da qualidade de vida das populações.

Desde há muito que a Guarda desde há muito que mantém uma certa tradi-

ção na área da Saúde, conseguida à custa do ex-sanatório Dr. Sousa Martins

e que, até hoje, dado o profissionalismo dos tratamentos aí ministrados e a

qualidade ambiental envolvente, fez perpetuar essa ligação ancestral.

Neste sentido, deveremos perspetivar uma aposta estratégica naquela área,

uma vez que o concelho possui um conjunto de características, equipamen-

tos e proximidades que poderão alavancar o aparecimento de um “cluster”

neste âmbito.

A localização da Guarda confere-lhe condições únicas para o tratamento de

doenças respiratórias, não apenas pela altitude, mas também pelas suas con-

dições climáticas.

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O ar da Guarda e a sua qualidade assumem-se como um recurso valioso e

diferenciador, capaz de promover esse desenvolvimento sustentável, sendo

o elo de ligação perfeito no binómio Ambiente-saúde.

O Bioclimatismo não deve ser encarado apenas como um produto ou um

serviço, mas entendido também na perspetiva das pessoas, processos e es-

truturas que lhe estão associadas, de forma a garantir que a qualidade de

vida seja obtida ao menor custo, sempre com o objetivo da satisfação total

do cidadão.

Sabemos todos que este conceito e o projecto da Guarda como Cidade

Bioclimática não é novo, mas é mais um exemplo de incapacidade e de

imobilismo, uma vez que existe vontade e determinação do sector privado.

O desenvolvimento de uma cidade bioclimática requer a participação de

várias áreas do saber, desde a engenharia até à medicina e nas quais se inclu-

em os técnicos em bioclimatismo.

A nossa abordagem a este projeto que, natural e obrigatoriamente, deverá

contar para além da Câmara, com o envolvimento ativo das instituições de

ensino superior (IPG e UBI), da ULS-Guarda, e outros organismos públicos

e privados que nele tenham interesse, vai muito para além da abordagem

minimalista que tem sido seguida e que, por isso, não produziu resultados.

Com efeito, consideramos que o Hotel Turismo é um elemento central

desta estratégia; nenhuma outra unidade hoteleira da cidade reúne os requi-

sitos, nomeadamente em termos de altitude, para ser classificado como

“Hotel Bioclimático”.

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Consequentemente, pugnaremos junto do governo para “devolver” à cidade

e, em particular, ao sector privado, este imóvel, para que possa ser recupe-

rado e, assim, para além de aumentar a capacidade hoteleira da região, se

faça do Hotel Turismo da Guarda o verdadeiro e único Hotel Bioclimáti-

co da Guarda.

Outras componentes deste projeto podem incluir:

Criação de um Centro de Investigação e Monitorização da Saúde e

Ambiente, que poderá nascer a partir da recuperação do Parque de

Saúde da Guarda e de alguns dos seus imóveis.

Realização de ações de sensibilização e divulgação do conceito de ci-

dade Bioclimática, disseminando a marca não só ao nível nacional, mas

também, e principalmente, além-fronteiras, criando as condições para

o desenvolvimento futuro do Cluster de Turismo de Saúde e Bem-

estar.

Turismo

O Turismo deve constituir-se num agente de inclusão social, desde que o

seu desenvolvimento seja acompanhado por políticas e práticas territoriais

concertadas, apoiadas em ações concretas, em programas e projetos de

carácter social que apresentem como meta principal a inclusão social.

De entre as atividades que nos propomos desenvolver, contamos:

Dinamizar redes que envolvam as partes interessadas no sector do

turismo e que sejam potenciadoras de parcerias público-privadas, ori-

entadas para a valorização do património da cidade.

Definir uma política turística/cultural para o Concelho, medi-

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ante a criação de percursos de várias/rotas pedonais, que promovam

uma articulação de forma integrada entre a diversificada oferta ao

nível de museus locais e outro património existente.

Concretizar a concentração da responsabilidade pela estraté-

gia promocional numa única entidade, garantindo assim maior

coerência, credibilidade e clareza na mensagem de promoção interna-

cional. Não se percebe, por exemplo, porque é que a Agência Guar-

da Viva, que “explora” diversos outdoors, não coloca os mesmos ao

serviço da promoção de eventos locais e regionais ou dos espetácu-

los promovidos pelo TMG, entre outros.

Desenvolver produtos turísticos integrados, não apenas os pró-

prios da cidade, que a promovam e à região, explorando a centralida-

de da Guarda e os seus elementos diferenciadores e de identidade

com elementos de atratividade.

Desenvolver um Portal de Turismo, que catalogue, integre e siste-

matize a oferta de produtos e serviços, como base de uma plataforma

de comunicação multi-canal com o turista, e como repositório de

toda a oferta em termos de cidade e região, explorando soluções

inovadoras de interação.

Facilitar a promoção internacional de produtos dirigidos à co-

munidade académica e científica internacional, que rentabili-

zem a utilização das residências do Instituto Politécnico nas pausas

letivas e atraiam eventos ou congressos de promoção e divulgação

científica para a Cidade.

Colaborar com o IPG no reforço dos programas de acolhimento

dos alunos estrangeiros instalados na Cidade, que serão supor-

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tados por uma rede social fechada, que manterá o contacto futuro

com todos os alunos que por ele tenham passado, reforçando a sua

ligação com a Cidade, tornando-os assim potenciais promotores da

Guarda;

Apostar na reformulação da sinalética de locais de interesse

turístico, orientada e amiga do turista;

Desenvolver programas de formação dirigidos a Guias da Cidade,

nomeadamente na área da elaboração de percursos e guias turísticos;

Intervir, junto do Governo, para rapidamente reabrir a Pousada de

Juventude da Guarda que, como se sabe, se encontra encerrada,

ou, em alternativa, que o Governo concessione a sua exploração a

entidades públicas ou privadas.

É importante que a Guarda se afirme como capital do turismo e que desen-

volva a capacidade de captação de investimento nesta área. Assim, há que:

Conceber, implementar e realizar a FIT – Feira Ibérica de Turismo,

certame que, através das parcerias com uma entidade que represente

o turismo espanhol e o Turismo do Centro, tem como objetivo pro-

mover o turismo religioso, cultural, ambiental, desportivo, gastronó-

mico e, ainda, potenciar a atração para empreendimentos turísticos

nas zonas fronteiriças de Portugal e Espanha. Inovação, empreende-

dorismo e colaboracionismo serão a base desta iniciativa.

Comparticipar o pagamento da portagem no troço de auto-estrada

Vilar Formoso/Guarda, sempre que a deslocação inclua pelo menos

uma dormida na Guarda.

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Cultura

É fundamental reforçar a Guarda no contexto dos novos paradigmas das

cidades criativas, como modelo dinamizador da economia local e da criação

de oportunidades para as novas gerações. Assumimos o desafio de conti-

nuar a afirmar a cidade no panorama cultural regional e nacional, com todos

os equipamentos municipais e projetos relevantes do setor.

Uma das bandeiras será, por isso, defender e envidar todos os esforços pa-

ra que o TMG – Teatro Municipal da Guarda seja transformado e reconhe-

cido como Teatro Nacional.

As dinâmicas culturais e artísticas e os seus agentes locais ativos, nomeada-

mente através do movimento associativo, são pilares indispensáveis para o

desenvolvimento e afirmação do nosso território. Ao projeto cultural da

cidade - que nos propomos continuar a construir com o contributo técnico

dos agentes da área - deve juntar-se uma estratégia aglutinadora e descen-

tralizada de apoio criterioso ao movimento associativo do concelho.

Há necessidade de definir linhas de intervenção e dinamização sociocultural,

em articulação com os principais agentes do setor cultural e criativo, que

ajudem a contrariar o despovoamento e a descrença, através da intensifica-

ção de redes de cooperação de base participativa. Tudo isto com o apoio

de políticas públicas municipais enquadradas, de forma proactiva, em apoios

comunitários. Pretendemos ajudar a implementar um plano para o desen-

volvimento sociocultural e recreativo, contando com as sinergias entre os

atores locais e os setores da cultura e do turismo municipais, pensando o

concelho como um “território-rede”.

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O primeiro dos nossos compromissos, para este setor, passa pela definição

de uma política cultural clara, instituindo um regulamento de apoio a todo o

movimento associativo. Este documento, que será previamente discutido

com as associações, passa a garantir, com transparência, os critérios na atri-

buição anual das verbas do orçamento municipal - respetivamente, 50% em

junho e 50% em dezembro. Algumas ideias complementares de ação:

Mapeamento dos recursos culturais com a criação de uma Carta Cul-

tural do Concelho da Guarda que defina e identifique as áreas de tra-

balho, os projetos e os agentes que impulsionam atividades e dinâmi-

cas locais.

Criação de projetos/programas de empreendedorismo sociocultural e

turístico, em articulação com instituições regionais.

Redefinição do papel/função do Núcleo de Animação Cultural (NAC)

como plataforma de apoio ao movimento associativo.

Lançamento de concursos de intervenção sociocultural e artística em

bairros urbanos e em zonas rurais, destinados a propostas protagoni-

zadas por associações culturais do concelho e criadores, vinculados à

melhoria da qualidade de vida coletiva.

A criação/instituição de um (ou mais) grande evento cultural e

científico como marca da Guarda protagonizado, por um lado,

pelo movimento associativo do concelho e revelador, no melhor sen-

tido, da rica multiplicidade das suas manifestações. Como ideias para

debate proporemos um Festival de Danças Urbanas e um Festival Li-

terário que sejam marcantes nos calendários culturais de âmbito naci-

onal.

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Juventude e Desporto

Assumimos um conjunto de compromissos em termos de políticas munici-

pais que terão, inevitavelmente, os jovens como parceiros interlocutores.

Acreditamos que a dinamização do Conselho Municipal da Juventude fomen-

tará esta participação, tal como consideramos indispensável uma interação

com o IPG, de modo a promover uma melhor integração dos novos alunos

na cidade.

Por outro lado, a prática da atividade física e desportiva é reconhecidamen-

te um fator de coesão social e os inúmeros benefícios da sua prática não se

centram apenas no próprio praticante. Favorece o desenvolvimento e o

crescimento harmonioso, eleva a autoestima, combate o isolamento e pro-

move a integração social.

O objetivo essencial da política municipal em matéria de desporto e lazer

será o de aumentar a quantidade e a qualidade das práticas lúdicas e despor-

tivas, através do desenvolvimento de programas que tenham em atenção os

diferentes públicos-alvo e as constantes mudanças na procura.

A Guarda tem de se afirmar como Concelho ativo e saudável, facilitando o

acesso a uma prática desportiva diversificada, independentemente de horá-

rios e enquadramento. A cidade deve ser dotada de espaços aptos para uma

utilização polivalente, que permita sobretudo as atividades lúdicas desporti-

vas informais.

As associações presentes na cidade e na região serão parceiros fundamen-

tais da autarquia, por permitirem o melhor aproveitamento de recursos e

por contribuírem para a dinamização da prática desportiva.

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Junto da população mais jovem, e em parceria com associações e outros

parceiros privados, incentivar-se-á a prática desportiva como parte da for-

mação cívica e humana.

Algumas ações a empreender neste domínio incluem:

Estudar, com a Academia da Guarda nomeadamente com o IPG e a

Associação Académica da Guarda, soluções de gestão partilhada

de equipamentos desportivos que vão de encontro às necessida-

des dos cidadãos, clubes e coletividades da cidade e do meio académi-

co em geral.

Analisar a criação e implementação de ciclovias, nomeadamente

no Parque urbano do Rio Diz (evitando a utilização simultânea do

atual percurso por pessoas e bicicletas), em especial para os amantes

de BTT, potencializando a atividade e, sobretudo, reduzindo os níveis

de risco e de insegurança que os amantes da atividade sentem ao par-

tilharem vias de circulação com automobilistas.

Analisar o aproveitamento da albufeira da Barragem do Cal-

deirão, permitindo a prática de atividades aquáticas desportivas.

Dinamizar um debate com as associações desportivas, de modo a

conseguirmos a instalação, na Guarda, de uma ACADEMIA DO DES-

PORTO, retomando um “velho” sonho da criação de um Centro de

estágios em Altitude.

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A COESÃO SOCIAL,

A QUALIFICAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO

O capital humano é um dos ativos mais preciosos e intemporais da socieda-

de, mas sobretudo da sociedade atual, uma sociedade baseada no conheci-

mento. Neste sentido, deve ser uma preocupação constante dos decisores

políticos criar condições necessárias para que os indivíduos, ao longo do seu

percurso académico e de vida, possam adquirir competências para fazer

frente aos desafios com que venham a ser confrontados.

Para construir o caminho para uma economia globalizada, uma Autarquia

deve contribuir para a aproximação entre os atores da ciência e do conheci-

mento e os atores económicos da cidade e da região.

Esta relação estratégica vai potenciar as sinergias decorrentes da capacidade

empreendedora e criadora das suas gentes, das suas escolas e entidades de

ensino superior e, acima de tudo, das suas empresas, colocando-as ao servi-

ço da economia local e regional, nas mais diversas áreas.

Mas este paradigma não se vence por ação isolada de uma Autarquia. Para

garantirmos uma maior capacidade científica e tecnológica dos recursos hu-

manos do país ou das empresas, é necessário que o Estado Central cumpra

o seu papel, quer no apoio ao ensino e à investigação, quer no apoio às em-

presas.

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É, por isso, fundamental que os agentes económicos e de ensino se mobili-

zem para gerar uma cultura que privilegie o conhecimento e a competência,

trabalhando de uma forma próxima e concertada.

A qualificação dos cidadãos para a sua intervenção nos vários domínios da

vida social é, sem dúvida, um fator crítico de sucesso, numa sociedade e

num território. Quanto mais e melhor essas qualificações forem ajustadas

aos desafios do desenvolvimento e da modernidade, mais facilmente uma

sociedade alcança os desafios com que se defronta.

Sendo a economia de uma região um processo dinâmico, há todavia diver-

sos aspetos que devem ser tidos sempre em atenção:

A formação e a qualificação das pessoas, porque potenciam a empre-

gabilidade.

A seleção criteriosa dos investimentos que concorrem para a consoli-

dação da economia.

O aproveitamento de recursos existentes e/ou subaproveitados, co-

mo forma de maximização dos investimentos a efetuar e dos benefí-

cios a conseguir.

A articulação com os agentes e instituições que interatuam na região;

os problemas mais prementes que afetam o território e sua popula-

ção.

A conjugação de esforços em torno destes aspetos constitui um fator de

desenvolvimento que propícia a qualidade de vida dos cidadãos e a sua

integração na sociedade. Uma sociedade integrada é uma sociedade mais

coesa e a coesão social é sinónimo de crescimento e desenvolvi-

mento. O processo de concentração geográfica de atividades ino-

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vadoras, concebido na lógica de uma infraestrutura institucional de

suporte à inovação e à estrutura produtiva de uma região, pode ser

uma aposta segura no desenvolvimento. Nesta perspetiva, fazer da Guarda

um polo qualificado de recursos é, assim, um dos nossos vetores estra-

tégicos de desenvolvimento.

Conhecimento e Qualificação

Na área do Conhecimento e Qualificação, aspetos fulcrais nos quais se deve

apostar como forma de crescimento, melhoria da qualidade de vida das po-

pulações e, por conseguinte, na coesão social, é prioritário:

Relançar a ideia da criação de um Centro de Incubação de Base

Tecnológica da Guarda que poderá vir a constituir uma das bases

de um Sistema de Inovação Regional (SIR) e procurar financiamento

para o tornar uma realidade.

Aproveitar o saber e as capacidades de investigação do IPG e da UBI

na formulação do modelo de desenvolvimento desse Centro de Incu-

bação.

Conceber e procurar implementar a Guarda Smart City, associan-

do o crescimento inteligente e responsável das cidades digitais à sus-

tentabilidade, a novas acessibilidades e à modernização administrativa

dos serviços municipais.

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Economia e Emprego

No sector da Economia e Emprego – área privilegiada para o crescimen-

to e bem-estar de um território e das suas gentes, o caminho deve ser feito

no sentido de:

Promover a criação de um Serviço / Gabinete de Apoio ao Investi-

mento e Empreendedorismo.

Fomentar esforços direcionados para a eventual disponibilização de

espaços destinados à incubação de microempresas.

Incentivar o Investimento e Empreendedorismo através do apoio ao

arrendamento de imóveis para a instalação do investimento e da

comparticipação dos custos de construção de sítios e portais na in-

ternet de interesse relevante para a atividade comercial ou empresa-

rial.

Fomentar medidas de apoio à revitalização comercial de algumas zo-

nas do centro da cidade, em articulação com os proprietários dos

respetivos espaços.

Desenvolver parcerias com Segurança Social e IPSS para ocupação

dos beneficiários do Rendimento Social de Inserção e sua progressiva

integração no mercado de trabalho.

Apoiar a criação de Bolsas de Estágios Profissionais e/ou Estágios de

Inserção para pessoas com deficiência e incapacidades

Comparticipar o pagamento de bolsas de estágio desenvolvidas no

concelho de Guarda, por pessoas singulares ou coletivas, de direito

privado, com ou sem fins lucrativos, que criem estágios profissionais

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no âmbito de programas nacionais em vigor ou a criar.

Criar um Conselho Estratégico de Investimento (CEI), que reunirá

duas vezes por ano e será composto por 20 pessoas. A constituição

deste Conselho obedecerá à seguinte lógica de representação: meta-

de serão emigrantes e na restante metade estarão representados

agricultores, industriais e comerciantes.

Estudar o lançamento de um “Porto Seco” ou “Estação Aduaneira

Interior”: um terminal intermodal terrestre ligado por estrada. Esta

infraestrutura pode receber cargas ainda consolidadas, podendo naci-

onalizá-las de imediato ou trabalhar como entreposto aduaneiro.

É ainda imperioso desenvolver e implementar uma estratégia de cap-

tação de investimento na PLIE, onde deverão ser criadas condições

de segurança para a instalação do Parque TIR.

Mobilidade e Reabilitação Urbanas

Na vertente da Mobilidade e Reabilitação Urbana, áreas nas quais é

imperioso investir sempre e em todas as épocas porque, além de fomenta-

rem a qualidade de vida, são formas tradicionais de captação de população e

investimento, é fundamental:

Mobilizar energias e valências para a recuperação da Praça Velha en-

quanto espaço nobre da cidade da Guarda.

Estimular a reabilitação das malhas urbanas, em particular os núcleos

históricos, a partir do levantamento dos fogos devolutos e do patri-

mónio edificado.

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Promover um quadro regulamentar urbanístico para as áreas mais

sensíveis dos núcleos urbanos.

Revitalizar a área de intervenção Polis e estudar a reutilização dos

edifícios do antigo Matadouro e da fábrica Tavares.

Agilizar o licenciamento da atividade comercial e melhorar as condi-

ções logísticas da sua atividade.

Dialogar com as forças de segurança pública, no sentido de promover

o reforço do patrulhamento urbano.

Promover a ligação entre o Bairro de Nª Srª dos Remédios e o Bairro

da Luz e, por sua vez, a ligação entre eles e a VICEG (próximo da

Rotunda das Piscinas). Esta solução acomodará uma futura ligação à

Rotunda “Ti Jaquina”.

Analisar a possibilidade da Variante à Sequeira ou, em alternativa, a

construção de uma via a nascer na Rotunda do MAC DONALDS e

ligação ao Bairro de Nª Srª de Fátima.

Pugnar pela conclusão do investimento ferroviário da Linha da CP

Beira Baixa, entre Guarda e Covilhã. É fundamental que se promova

esta ligação entre as duas cidades e diferentes regiões.

Educação, Ação Social e Apoio à Inserção

Na área da Educação, da Ação Social e do Apoio à Inserção, há uma

necessidade emergente de canalizar esforços, ditada pela circunstância con-

juntural que afeta transversalmente todas as regiões do país.

Toda a mobilização de esforços que ajudem a suprir dificuldades deve ser

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feita, pelo que há que apostar em:

Dinamizar a rede social/CLAS da Guarda.

Promover o ensino da língua portuguesa para filhos de imigrantes e

cidadãos de outros países, em articulação com instituições de ensino

locais, para melhor e mais rápida inserção na sociedade.

Apoiar a instituição de programas específicos de promoção e integra-

ção efetiva de minorias.

A partir do CLAS da rede social, organizar ciclos de debate e infor-

mação direcionados às instituições de apoio social, para preparação e

organização de candidaturas a apoios públicos disponíveis.

A partir do levantamento da Rede Social (no que respeita às valências

de apoio a famílias multifacetadas, em processo de exclusão social, na

Guarda) apoiar as instituições a fim de poderem responder às solicita-

ções identificadas, resultantes da situação de carência que se vive no

momento atual.

Criar e implementar o Programa “Guarda Solidária” estruturado em

vários eixos prioritários de intervenção, que sirvam de referência na defini-

ção da intervenção local, como por exemplo:

Eixo I: Intervenção nas Condições de Vida das Famílias e da

Comunidade .

Eixo II: Cidadania, e (Re)Qualificação do Território.

Cada eixo incluirá medidas direcionadas para certas “franjas” ou grupos de

população. O Eixo I visa apoiar os indivíduos e famílias em áreas como a

saúde, cultura e lazer, tendo como principais objetivos a sua progressiva

inserção social e melhoria de condições de vida e a fixação de população.

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Destinar-se-á a pessoas singulares ou famílias numerosas e/ou em

situação económica vulnerável, concretizando-se em diversos apoios,

nomeadamente:

Comparticipação de despesas de saúde efetuadas nas farmácias insta-

ladas no Concelho de Guarda;

Aplicação da Tarifa Familiar da Água (TFA) proposta pela Associação

Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN);

Comparticipação em material escolar.

Dinamização de projetos/programas de intervenção sociocultural vo-

cacionados para o conceito de “envelhecimento ativo”, em coopera-

ção com instituições de ensino e IPSS.

Redução do preço dos espetáculos culturais, desportivos, recreativos

e similares e entrada nos equipamentos e museus municipais.

O Eixo II visa sobretudo apoiar jovens e a requalificação do território, con-

cretizando-se em medidas como:

Apoio à fixação de residência na modalidade de arrendamento.

Apoio à fixação de residência na modalidade de aquisição de edifício

ou fração autónoma de edifício.

Redução das tarifas de água, saneamento e resíduos sólidos.

Prestação de apoio técnico e a comparticipação financeira destinadas

a melhorar as condições de habitabilidade de pessoas isoladas e/ou

agregados familiares em situação socioeconómica vulnerável, cujas

habitações necessitem ser qualificadas com vista ao melhoramento

das condições básicas de habitabilidade e mobilidade, implementando

medidas já existentes e/ou novas medidas de apoio.

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O Mundo Rural, a Agricultura e a Floresta

O concelho da Guarda não esgota os seus desafios nas questões urbanas e

na estruturação da sua atividade. A extensão do seu mundo rural e a sus-

tentabilidade da sua vida económica e social exigem particulares pondera-

ções da situação dos que nele vivem e do direito que têm de serem servi-

dos por uma administração municipal que lhes dê prioridade.

O equilíbrio entre o contexto urbano e o mundo rural não é ape-

nas fator de justiça social mas um imperativo de futuro e um con-

tributo para a coesão social e territorial.

Os problemas da agricultura no concelho da Guarda inserem-se no contex-

to da nossa integração na União europeia e decorrem, também, em grande

parte, do envelhecimento da população e da redução da mão de obra agrí-

cola, resultante da sua progressiva mecanização.

Os apoios financeiros decorrentes dos diversos Quadros Comunitários de

Apoio tiveram alguma influência na consolidação de algumas empresas com

dimensão, mas não permitiram integrar a ”pequena exploração” de forma

competitiva no mercado, para o escoamento da produção.

Tal como nos mais variados setores da economia, o impulso determinante

deve ser dos empreendedores, dos agentes e dos operadores económicos e

dos cidadãos. Todavia, a administração local não se pode desligar dessa rea-

lidade e deve alinhar medidas, iniciativas e projetos.

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Há, assim, alguns compromissos que consideramos necessários no Apoio à

Economia Rural:

Requalificar o mercado municipal, com condições para múltiplas ofer-

tas, promovendo a concessão de espaços por concurso público.

Incentivar a dinamização de uma Central de Promoção e Vendas, a

constituir através de parcerias entre produtores e associações de pro-

dutores.

Estimular a criação da marca “Serra da Estrela” a partir dos produtos

regionais de reconhecida qualidade.

Incentivar o aproveitamento da regeneração natural de carvalho negral

e de outras espécies autóctones, como forma de limitar os incêndios

florestais e aumentar a poupança de energia.

Desenvolver um projeto visando a replantação dos solos na área cir-

cundante da cidade e no concelho, para combater a erosão dos solos,

sustentar a qualidade do ar e as condições bioclimáticas.

Apoiar a realização de uma feira agrícola regional anual.

Impulsionar a instalação de jovens agricultores e a sua formação profis-

sional, melhorando as estruturas fundiárias e a gestão das terras agrí-

colas.

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A GESTÃO MUNICIPAL /

SIMPLIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA/

CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO

Por último, mas de igual modo importante, todos sabemos que, moderna-

mente, os municípios estabelecem dois níveis de relação na sua atividade.

Ou com os seus cidadãos, através dos serviços que disponibilizam e da in-

formação de gestão que tornam pública ou com o conjunto das suas fre-

guesias, promovendo a coerência global da gestão do concelho.

No que concerne à área da Gestão Municipal, da Simplificação Admi-

nistrativa e da Cidadania e Participação dos Cidadãos, três valores

importantes constituem, nos tempos de hoje, a base de sustentação de uma

gestão municipal moderna, capaz de compatibilizar os interesses dos muníci-

pes utentes com a qualidade dos serviços prestados:

A FACILITAÇÃO DO ACESSO À INFORMAÇÃO ADMINISTRATIVA

QUE RESPEITA À VIDA COLETIVA;

A PARTICIPAÇÃO PERMANENTE DOS CIDADÃOS NOS PROCESSOS

DE DECISÃO MUNICIPAL;

E A VERIFICAÇÃO SISTEMÁTICA DA TRANSPARÊNCIA DAS DECI-

SÕES.

Estamos comprometidos com estes valores em nome dos quais propomos

algumas medidas e orientações que permitirão aproximar a Câmara Munici-

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pal aos Guardenses e agilizar circuitos e integrar tecnologias, informação e

conhecimento, nomeadamente:

Simplificar os procedimentos administrativos e facilitar o processo

decisório, ultrapassando ineficácias dos serviços e o seu impacto na

competitividade e concretização de investimentos.

Incentivar a participação cívica organizada no movimento associativo

e nas coletividades.

Desempenhar uma parceria facilitadora da vida dos cidadãos e das

empresas, recorrendo aos meios eletrónicos como instrumentos de

mudança do paradigma da atividade municipal.

Promover a transparência nos processos de decisão e restabelecer a

credibilidade das instituições municipais.

Reorganizar os serviços municipais e o setor empresarial municipal, a

fim de aumentar a sua eficácia e eficiência.

Prosseguir o esforço de reengenharia e desmaterialização de proces-

sos, com especial enfoque na transversalidade, fiabilidade, eficiência e

transparência dos mesmos, conseguindo ganhos de produtividade e

reduzindo custos operacionais

Analisar, conjuntamente com as Juntas de Freguesia, a possibilidade

de desconcentrar serviços prestados pelo Município, através da im-

plementação de projetos-piloto.

Criar uma via verde no licenciamento para as obras de reabilitação e

para os projetos que tenham um impacto relevante na criação de em-

prego ou importância estratégica para o concelho

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Implementar o Balcão Virtual do Município, que permita submeter

requerimentos, consultar a respetiva tramitação, pagar taxas e aceder

a serviços prestados.

Reorientar a prática de planeamento urbanístico à submissão de uma

estratégia global, criando condições propícias à regeneração urbana,

assente nos vetores de revitalização económica, de equidade territo-

rial e de coesão social.

Implementar gradualmente a participação da comunidade na elabora-

ção do orçamento municipal. Adoção do modelo de Orçamento

Participativo, em algumas áreas, no qual os cidadãos são chamados

a pronunciar-se sobre projetos e investimentos que melhorem a qua-

lidade de vida comum e o bem-estar social.

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