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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 9 de outubro de 2019 SEMANA DA CIDADANIA DE 9 A 15 DE OUTUBRO )

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 9 de outubro de 2019

SEMANA DA CIDADANIA

DE 9 A 15 DE OUTUBRO )

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Sabesp conquista prêmio do BID por projeto de economia circular em Franca ....................................... 4

Sabesp ganha prêmio no Equador por projeto ................................................................................... 7

Votação definirá novos equipamentos de lazer no Parque Ecológico do Tietê ......................................... 8

Votação definirá novos equipamentos de lazer no Parque Ecológico do Tietê ......................................... 9

Biblioteca Parque Villa-Lobos tem atividades sobre livro, criança e gastronomia .................................. 10

Despoluição dos rios exige eficiência na coleta e tratamento do esgoto .............................................. 11

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E O AMBIENTE .......................................................................... 13

Ong de Votorantim vai receber verba do Fundo Estadual de Recursos Hídricos .................................... 13

Secretário de Logística e Transporte, João Octaviano Machado Neto está hoje na região ...................... 14

Entrevista com Juliana Cardoso, coordenadora do Desenvolvimento Ambiental do Estado de SP ............ 15

Simulação de descarrilamento de trem mobiliza mais de 120 profissionais .......................................... 16

Lair Braga pede ação política para combate da mortandade .............................................................. 17

Cetesb multa construtora em R$ 9 mil por corte ilegal de árvores em área de preservação permanente . 18

Secretário de Logística e Transportes vistoria obra em rodovia que teve aparecimento de água ............ 19

Defesa Civil faz simulação para lidar com um risco iminente ............................................................. 20

Cerca de 30 famílias devem ser despejadas em São Carlos ............................................................... 22

O verão já vai chegar e Ilhabela pode deixar de ser opção ................................................................ 25

CEI da GRU Airport discute falta de AVCB nos terminais do aeroporto ................................................ 26

Cetesb melhora em 39% a eficiência no tempo de análise de licenciamento ........................................ 28

Grupo se reúne e traça ações contra incêndios ................................................................................ 30

Secretário de Logística e Transporte, João Octaviano Machado Neto está hoje na região ...................... 32

Morador de Rio Preto reclama de assoreamento de córrego .............................................................. 33

Polícia investiga incêndio que atingiu Jardim Botanico de Bauru ........................................................ 34

CETESB apura mortandade de peixes em lago de Limeira ................................................................. 35

GM de Limeira encontra peixes mortos em lago da cidade; Cetesb fará vistoria no local ....................... 36

CEI discute falta de AVCB nos terminais do aeroporto ...................................................................... 37

MP abre inquérito para apurar poluição do ar .................................................................................. 38

Obras de melhorias em trecho na rodovia Raposo Tavares pode não ficar prontas ............................... 39

Sabesp inicia nesta quarta obra na serra da rodovia Rio-Santos ........................................................ 40

Sabesp adia início da obra no km 116 da rodovia Rio-Santos ............................................................ 41

JP promove aula sobre o Rio Pinheiros ........................................................................................... 42

Esgoto invade casa na vila Curuçá, em Santo André ........................................................................ 43

Serviço da Sabesp deixa população sem água em Cubatão ............................................................... 44

A Jovem Pan promove uma campanha para despoluição do Rio Pinheiros e incentiva estudantes das

escolas estaduais a se prepararem para o ENEM, ao mesmo tempo em que aprendem sobre despoluição,

preservação e conscientização ...................................................................................................... 45

População do Vale reduz 14% o consumo de água desde crise hídrica, diz Sabesp ............................... 46

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Grupo de Comunicação

Sabesp deverá abastecer Taboão e Chácara Guanabara ................................................................... 47

Sabesp contratará mais aprendizes na modalidade Educação a Distância............................................ 48

Vazamento de água na Rua Sérgio Speria ...................................................................................... 49

Diagnóstico inclui barragens na lei de segurança ............................................................................. 50

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 51

“Operários”, de Tarsila do Amaral, está em exposição no Palácio dos Bandeirantes .............................. 51

PM multa adestrador em R$ 28 mil por maus-tratos contra cadela e 7 filhotes em Barretos, SP ............ 52

Chuvas ácidas ainda ameaçam preservação e saúde do planeta ........................................................ 53

Setor de transporte brasileiro oferece oportunidades de energia limpa ............................................... 55

Operação de financiamento de termelétrica no Açu ganha prêmio internacional .................................. 56

Workshop no MME debate recuperação energética de resíduos .......................................................... 57

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 58

Painel: Cúpula do PSL já projeta cenário sem Bolsonaro e avalia unir-se a outras legendas .................. 58

Lava Jato pede para gestão Doria preservar arquivos do Rodoanel após fim da Dersa .......................... 60

Acordo de partilha do megaleilão avança e abre caminho para conclusão da Previdência ...................... 62

Temporada inédita de leilões começa na quinta ............................................................................... 64

Saneamento no Brasil: Mantido ritmo, Brasil vai atrasar em 30 anos meta de saneamento universal ..... 65

Mônica Bergamo: OAB pedirá que STF limite poder de promotores contra prefeitos ............................. 67

Extensão do dano causado por óleo no Nordeste é inédita, diz Marinha .............................................. 70

'A gente não recicla somente lixo, mas vidas', diz líder de catadores .................................................. 72

ESTADÃO ................................................................................................................................... 75

A energia solar e a liberdade do consumidor ................................................................................... 75

Brasil tem mais de 83 mil km de rios poluídos, aponta agência ......................................................... 77

Brasil sobe uma posição entre mais competitivos ............................................................................ 79

Para Itamaraty, boicote ao agronegócio segue em pauta .................................................................. 80

O maior perigo para o bem-estar no Brasil ..................................................................................... 82

Leilões de petróleo devem render R$ 237 bi para governo e Petrobrás ............................................... 84

Câmara e Senado negociam partilha de recursos do megaleilão e votação a jato ................................. 86

Mancha de óleo no Nordeste ameaça tartarugas, aves e peixe-boi ameaçado de extinção ..................... 88

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 90

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Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS Veículo: Portal do Governo SP

Data: 07/10/2019

Sabesp conquista prêmio do BID por

projeto de economia circular em Franca

Finalistas competiram durante a Conferência

de Inovação no Uso Sustentável da Água,

realizada em Guaiaquil, no Equador

A Sabesp foi destaque no Prêmio Ideias em

Ação 2019, realizado pelo Banco

Interamericano de Desenvolvimento (BID). A

Companhia de Saneamento Básico do Estado

de São Paulo conquistou o primeiro lugar pelo

projeto de economia circular implantado na

Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de

Franca.

Também concorreram na final a Aysa, da

Argentina, e a EPM, da Colômbia, com

apresentações de projetos feitas ao vivo,

durante a Conferência de Inovação no Uso

Sustentável da Água: Cidades, Indústria e

Agricultura, que ocorreu em Guaiaquil, no

Equador, organizada pelo BID e a IWA

(Associação Internacional da Água (IWA, na

sigla em inglês).

A economia circular abrange a otimização,

reutilização, reaproveitamento e reciclagem de

materiais. É um novo conceito que a

companhia está utilizando que proporciona

uma mudança cultural na qual a ETE deixa de

ser vista como uma produtora de resíduos e

passa a ser considerada uma recuperadora de

recursos.

Parceria

No projeto da Sabesp em Franca, a ideia é

utilizar a estação não só para o tratamento de

esgoto, mas também para geração de energia

elétrica e fotovoltaica; geração de biometano

conhecido como biogás; e, ainda, de

fertilizantes para agricultura. O objetivo é

extrair recursos úteis dos quais se espera

apenas resíduos indesejáveis.

“Na estação de Franca, foi aplicado o conceito

de economia circular via uma parceria de

sucesso entre as áreas Operacional e de

Pesquisa Desenvolvimento e Inovação da

Sabesp. O efluente líquido tratado produz

água de reuso não potável, realimenta o rio e

produzirá energia elétrica para a ETE por meio

de uma turbina implantada no canal de saída

da planta.

O lodo gerado será usado como fertilizante na

agricultura. O biogás gerado do tratamento já

é usado como combustível veicular e também

será aproveitado na produção de energias

elétrica e térmica e ainda tem potencial para

ser injetado em rede de distribuição de gás.

A energia solar será aproveitada na geração

de energia elétrica fotovoltaica. Trata-se de

um exemplo completo do conceito de

economia circular, gerando riqueza em vez de

resíduos para a natureza”, salienta o diretor

de Tecnologia, Empreendedorismo e Meio

Ambiente da Sabesp, Edison Airoldi.

Classificação

Para o Prêmio Ideias em Ação 2019, trinta

projetos de diversos países foram classificados

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Grupo de Comunicação

no concurso. Eles foram avaliados pela

comissão organizadora que selecionou os três

finalistas. O prêmio buscava iniciativas e

modelos inovadores utilizados para lidar com

desafios enfrentados pelas empresas

prestadoras de serviços de água e

saneamento, que tenham sido testados,

implementados e gerado impacto positivo.

“O prêmio mostra o quanto é importante fazer

parcerias para o sucesso dos trabalhos. Dentro

da empresa foi realizada uma colaboração

muito positiva entre a Unidade de Negócio da

região de Franca e a Superintendência de

Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e

Inovação. É fantástico saber que estamos no

caminho certo e servindo de exemplo a ser

seguido pelos países da América Latina e

Caribe”, destaca a superintendente de

Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e

Inovação da Sabesp, Cristina Zuffo.

“O projeto submetido é complexo e é um

grande desafio implantar o conceito de

economia circular na Sabesp, pois devemos

analisar os vários aspectos, passando por

questões tecnológicas, logísticas,

administrativas, facilidade de manutenção,

vida útil, medição e controle, automação,

dentre vários outros”, completa.

Potencial

Em Franca, destaca-se a otimização da fase

sólida buscando minimizar resíduos e

maximizar o biogás gerado no processo. O

biogás é o produto gerado pela digestão por

bactérias do lodo produzido no tratamento do

esgoto em grandes tanques chamados de

biodigestores. É um gás com alto potencial

energético.

Nessa planta, a Sabesp já possui um sistema

de beneficiamento de biogás, que remove

umidade e impurezas, enriquecendo-o com um

teor de metano acima de 97%,

transformando-o em biometano para uso

como combustível veicular.

“Franca é conhecida dentro da nossa diretoria

como um exemplo a ser seguido, que esse

prêmio venha reconhecer esse feito e marcar

o início de uma extensão dessa boa prática.

São ações inovadoras que contribuem para

que transformemos resíduos em insumos.

Como matéria-prima para soluções

sustentáveis, que garantem uma operação

ambientalmente correta. O que esperamos é

poder replicar essa prática em todas as nossas

unidades de negócios”, afirma o diretor de

Sistemas Regionais da Sabesp, Ricardo

Borsari.

Com a conquista, a Sabesp poderá participar

de workshop de inovação liderado por um

especialista no tema para um grupo de no

máximo 30 funcionários da empresa. Um

representante da companhia também será

convidado a apresentar o projeto vencedor

durante a Conferência Internacional sobre

Segurança Hídrica e Inovação, a ser realizada

no Panamá, o prêmio BID-FEMSA 2019 de

inovação em água e saneamento.

Além disso, o primeiro lugar no Ideias em

Ação 2019 também permitirá à Sabesp

apresentar sua inovação no Webinar

Internacional de AquaRating e Inovação e o

estudo de caso será divulgado nos diversos

canais de comunicação internos e externos do

BID.

Fórum

Por fim, a Sabesp também poderá participar,

por um ano, do TAG/ISLE (Technology

Approval Group), um fórum para empresas de

abastecimento de água em diversas regiões do

mundo.

“Representar a Sabesp em um evento da

magnitude do BID é motivo de grande

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orgulho, e no formato de um pitch, em que eu

tinha cinco minutos para convencer os

especialistas do júri das potencialidades do

nosso projeto se tornou uma responsabilidade

ainda mais desafiadora. Mas com todas as

qualidades desse projeto ficou mais fácil

demonstrar que a Sabesp tem a inovação

presente em seu DNA e é capaz de

desenvolver soluções para servir de inspiração

às empresas de saneamento da América

Latina e de todo o mundo”, diz o engenheiro

Silvio Renato Siqueira, que representou a

companhia na Conferência de Inovação.

Biogás

A Sabesp começou a usar, em abril de 2018,

o biogás gerado no tratamento do esgoto para

movimentar sua frota de veículos em Franca.

Atualmente, não se tem conhecimento de

outro projeto dessa magnitude para produção

de biometano para uso veicular, gerado a

partir do tratamento de biogás resultante do

tratamento de esgotos na América Latina.

“É dever do gestor público buscar

permanentes alternativas capazes de otimizar

custos operacionais, em busca de levar à

sociedade tarifas cada vez menores.

Transformar resíduo em produto certamente é

uma forma nobre de se fazer isso. O prêmio

que a Sabesp recebe é um grande incentivo

para todos que compartilham essa visão”,

conclui o superintendente da Sabesp da

região de Franca, Gilson Santos de

Mendonça.

O investimento total no projeto é de R$ 7,4

milhões e foi feito pela Sabesp em parceria

com o Instituto Fraunhofer IGB, da Alemanha.

O instituto fez a doação de equipamentos de

armazenamento, beneficiamento e

compressão de biogás para a Sabesp, presta

assistência técnica e acompanha a fase de

pesquisas. À Sabesp coube a realização das

obras para a instalação do equipamento, da

linha de biogás, do sistema elétrico e a

adaptação dos veículos para o biometano,

além do pagamento de taxas, licenças e

impostos.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-

noticias/sabesp-conquista-premio-do-bid-por-

projeto-de-economia-circular-em-franca/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário Verdade Franca

Data: 09/10/2019

Sabesp ganha prêmio no Equador por

projeto

http://cloud.boxnet.com.br/yyodpck6

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Grupo de Comunicação

Veículo: Portal do Governo SP

Data: 08/10/2019

Votação definirá novos equipamentos de

lazer no Parque Ecológico do Tietê

Frequentadores do local, na zona leste da

capital, poderão participar da escolha entre os

dias 12 e 20 de outubro

Entre os dias 12 e 20 de outubro, o

Departamento de Águas e Energia

Elétrica (DAEE), órgão gestor dos recursos

hídricos do Estado de São Paulo, realizará uma

votação para que os frequentadores do

Parque Ecológico do Tietê (PET) definam

quais equipamentos desejam que seja

implantado na área das antigas piscinas,

inativas há mais de quatro anos.

Os visitantes poderão optar, por exemplo, por

equipamentos de lazer e convivência, como

quiosques com churrasqueira, quadras

poliesportivas ou campos de futebol.

As piscinas foram desativadas por

apresentarem estrutura comprometida com

rachaduras, vazamento, filtros e bombas

quebrados e sem condições de recuperação,

além do acúmulo de água, que pode favorecer

a proliferação do mosquito Aedes aegypti,

transmissor de doenças como dengue e

chikungunya.

De acordo com o DAEE, o local de votação

ficará junto à entrada do PET.

serviço

Parque Ecológico do Tietê

Rua Guirá Acangatara, 70 – Engenheiro

Goulart – São Paulo – SP

Fone: (11) 2958-1477

http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-

noticias/votacao-definira-novos-

equipamentos-de-lazer-no-parque-ecologico-

do-tiete/

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Dia

Data: 08/10/2019

Votação definirá novos equipamentos de

lazer no Parque Ecológico do Tietê

http://cloud.boxnet.com.br/y6gxxeq7

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Grupo de Comunicação

Veículo: Portal do Governo SP

Data: 08/10/2019

Biblioteca Parque Villa-Lobos tem

atividades sobre livro, criança e

gastronomia

Programação do mês de outubro está repleta

de opções para todas as idades

A Biblioteca Parque Villa-Lobos está cheia

de atividades temáticas sobre literatura e

gastronomia, além de contar com a celebração

do Dia da Criança na Biblioteca Parque Villa-

Lobos durante o mês de outubro.

Um dos destaques da programação será neste

domingo (13), com a Oficina minichef

intitulada “A Cozinha encantada dos contos de

fada” e o espetáculo “João e Maria”. A oficina,

das 11h30 às 13h30, é indicada para crianças

entre 7 e 12 anos e mistura culinária e

literatura, de forma lúdica. Já a apresentação

ficará a cargo da Cia. Le Plat du Jour.

Além disso, o mês será marcado pela

participação da Biblioteca no SP Gastronomia,

primeira edição do evento que conta com

atrações em 16 regiões do Estado de São

Paulo. Na Biblioteca haverá sessões temáticas

na Hora do Conto, Jogos Sensoriais, Leitura ao

Pé do Ouvido e Clube de Leitura, entre outros.

Também haverá um bate-papo neste sábado

(12) com a escritora Índigo, autora de mais de

20 livros para crianças e adolescentes, no

Segundas Intenções, das 11h às 13h.

Na agenda do mês ainda há o curso “O cordel

brasileiro: tradição, diálogos e atuação” e a

exposição “Libertas: leitura e literatura nas

prisões”. A mostra, aberta ao público sempre

de terça a domingo, das 9h30 às 18h30, fica

até o dia 20 e reúne uma série de atividades

paralelas como rodas de conversa e até sarau.

Para algumas atividades é necessário verificar

a disponibilidade de vagas. Para ver a

programação completa, basta acessar o guia

cultura da Biblioteca, neste link.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/bibl

ioteca-parque-villa-lobos-tem-atividades-

sobre-livro-crianca-e-gastronomia/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Estadão

Data: 09/10/2019

Despoluição dos rios exige eficiência na

coleta e tratamento do esgoto

Participantes do seminário 'A Despoluição dos

Rios' discutiram os melhores modelos para

contratação de empresas de saneamento

Felipe Resk, O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO - Melhorar a eficiência de

empresas responsáveis por captar e tratar

esgoto e harmonizar o marco regulatório no

Brasil. Essas são algumas das medidas que

podem ajudar na recuperação de rios como o

Tietê e o Pinheiros, em São Paulo, segundo

participantes do seminário A Despoluição dos

Rios.

O primeiro painel do evento, parceria entre a

Federação das Indústrias do Estado de São

Paulo (Fiesp) e o Estado, foi realizado na

manhã desta terça-feira, 8. Entre outros

temas, os participantes discutiram modelos

para contratação de empresas prestadoras de

serviço sanitário e ineficiência de políticas

públicas nas últimas décadas.

Segundo Percy Soares Neto, diretor executivo

da Associação Brasileira de Concessionários

Privados de Serviços Públicos de Água e

Esgoto (Abcon), 75% dos sistemas no País são

operados por companhias estaduais, enquanto

que empresas privadas estão presentes em

6% dos municípios. Já o índice total de esgoto

tratado seria de 46% no Brasil.

"Se saneamento não desse voto, não haveria

vontade política tão grande em manter o

serviço nas mãos de estatais", disse o

representante do setor privado. "As

companhias estaduais são também

instrumento de poder junto à população, por

isso existe grande resistência à abertura do

mercado."

Para Soares Neto, recuperar os rios é um

processo "simples, mas não fácil".

"É basicamente conseguir captar o esgoto e

tratá-los", disse. "Por que não se resolveu

antes? Pelo vazio de políticas públicas e

financiamento inefetivo."

Um dos desafios, segundo afirma, é evitar

perdas no processo de abastecimento.

"Hoje se investe no Brasil cerca de R$ 11

bilhões ao ano, mas se perde algo na ordem

de R$ 9 ou R$ 10 bilhões", disse.

Soares Neto destacou, ainda, que há mais de

50 agências reguladoras no Brasil e cobrou um

marco regulatório para "harmonizar" a

legislação e dar estabilidade ao serviço.

"Hoje as empresas acabam tendo um setor

jurídico maior do que a engenharia", afirmou.

Ele criticou ainda serviços prestados por

estatais contratadas sem licitação. "Hoje há

mais de 1,1 mil operações de saneamento que

nem sequer têm contrato de programa. Ou

seja, não existem metas a ser cumpridas e o

ente regular não pode fiscalizar", disse.

Para ele, melhorar resultados de saneamento

passa por aumentar a eficiência das

prestadoras de serviço.

"Relatórios da Sabesp mostram que todo

ano há perda de R$ 800 bilhões de litros de

abastecimento", disse. "Antes de dizer que

não tem dinheiro para tratar esgoto, é preciso

lembrar do quanto se perde por água não

faturada. Que empresa perde 36% da sua

produção?"

Diretor-presidente da Associação Nacional dos

Serviços Municipais de Saneamento

(Assemae), órgão que representa 25% do

setor, Aparecido Hojaij defendeu a autonomia

das prefeituras no saneamento.

"A gente não pode pensar a regulação só do

ponto de vista econômico-financeiro, mas

também de governança e qualidade."

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Grupo de Comunicação

Entre as pautas para melhorar o serviço e

universalizar o saneamento, citou "equidade

entre cláusulas de contrato" e

desburocratização de financiamento".

"Dentro da Caixa Econômica Federal, é uma

maratona chegar à assinatura do contrato",

disse.

Especificamente sobre o projeto Novo

Pinheiros, da gestão João Doria (PSDB), os

participantes disseram ser favoráveis ao

modelo de pagamento de bônus por resultado.

"Contrato por performance é bem visto,

porque estimula resultado, contanto que

existam metas claras", disse Soares Neto.

"Esse tipo de pagamento faz com que a obra

aconteça e saia do lugar", afirmou Hojaij.

O representante das companhias municipais,

no entanto, citou ocupações irregulares em

áreas de mananciais como um dos maiores

desafios do projeto.

"Além de tratar esgoto, tem de resolver essa

questão. Talvez seja o grande dificultador do

processo."

Procurado, o governo do Estado enviou

uma nota e disse "lamenta a desinformação

sobre o maior projeto de despoluição do país."

De acordo com o texto, "os comentários

ignoram que, desde 1992, os investimentos

da Sabesp no Projeto Tietê ampliaram a

coleta de esgoto da Região Metropolitana de

70% para 89%, e que o tratamento saltou de

24% para 78%. Isso significa que o esgoto de

10 milhões de pessoas deixou de poluir rios e

córregos da Grande SP. Também não

consideram que, no mesmo período, houve

redução de 75% na mancha de poluição do rio

Tietê. Com relação às perdas d’água, fato é

que, desde 2009, a Sabesp investe para

reduzir o indicador, que hoje está em 30,1% -

menor do que o apontado no referido debate e

menor do que o brasileiro (38,3%). Se

considerarmos só as perdas na distribuição

(excluindo fraudes), o número é ainda menor:

19,9%. "

A nota afirma ainda que "o secretário de

Infraestrutura e Meio Ambiente

comparece a todos os debates sobre a

despoluição dos rios que visam contribuir

e informar as soluções para questões

ambientais.'

https://sustentabilidade.estadao.com.br/notici

as/geral,despoluicao-dos-rios-exige-eficiencia-

na-coleta-e-tratamento-do-

esgoto,70003042097

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Grupo de Comunicação

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

O AMBIENTE Veículo: Gazeta de Votorantim

Data: 09/10/2019

Ong de Votorantim vai receber verba do

Fundo Estadual de Recursos Hídricos

http://cloud.boxnet.com.br/y62nlyuz Voltar ao Sumário

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Grupo de Comunicação

Veículo: TEM Notícias

Data: 08/10/2019

Secretário de Logística e Transporte, João

Octaviano Machado Neto está hoje na

região

TEM NOTÍCIAS 1ª EDIÇÃO/TV

GLOBO/ITAPETININGAData Veiculação:

08/10/2019 às 12h36

Duração: 00:07:03

Transcrição

Obras de duplicação da Raposo Tavares.

Projeto desde 2016

Técnicos da Cetesb e DAEE, problemas de

drenagem

http://cloud.boxnet.com.br/y3ysdvst

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Metropolitana

Data: 09/10/2019

Entrevista com Juliana Cardoso,

coordenadora do Desenvolvimento

Ambiental do Estado de SP

RÁDIO METROPOLITANA 1070 AM/MOGI

CRUZES | RADAR NOTICIOSOData Veiculação:

09/10/2019 às 07h21

Duração: 00:24:36

Transcrição

DAEE

https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000

2D53BA5EC3B5AA3A8CE915587E2D6BFE43FC

8DCCAB45D6BC4084A0DD73CBBACE1A04D40

E36C64BBB82F14EF9F23C80962E35BBC031E

316FE86B490804793BCB15F742FCE2B36D77

EEAFBA63D3E0690A5

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Grupo de Comunicação

Veículo: DHoje

Data: 09/10/2019

Simulação de descarrilamento de

trem mobiliza mais de 120 profissionais

Uma simulação de descarrilamento de vagões

carregado com combustível foi realizada na

manhã desta terça-feira, dia 8, na Avenida

Duque de Caixas, no Jardim Seixas, em Rio

Preto. A ação foi organizada pela Defesa Civil,

em parceria com a Polícia Militar, Corpo de

Bombeiros, Cetesb (Companhia Ambiental

do Estado de São Paulo), Guarda Civil

Municipal (GCM), o Semae (Serviço Municipal

Autônomo de Água e Esgoto), a concessionária

da linha férrea Rumo e a escola Sesi. Ao todo,

122 profissionais e 23 viaturas das instituições

envolvidas participaram da simulação.

O simulado mostrou uma composição que

tinha sido descarrilada no trecho urbano da

linha férrea de Rio Preto, fazendo com que

estudantes evacuassem a escola para uma

área de segurança. O vagão descarrilado

estava carregado com combustível, que

acabou vazando para a rede pluvial e atingiu o

lago 2 da Repesa Municipal. Se não bastasse,

neste meio tempo, dois carros se envolveram

um acidente próximo ao local. Um dos

motoristas acaba ficando preso nas ferragens.

Tudo foi muito rápido. Em 30 minutos, o

Corpo de Bombeiros realizou o atendimento às

vítimas. A mancha de combustível na Represa

foi contida em 40 minutos após o simulado do

descarrilamento, conseguindo evitar um

prejuízo de abastecimento a 25% dos

moradores.

Em meio a todo o cenário de caos montado, a

GCM realizou um trabalho de desvio de fluxo

de veículos do local onde acontecia toda a

ocorrência. O efetivo do Corpo de Bombeiros

que participou da ação estava de folga e as

viaturas usadas são as reservas, por isso o

atendimento à população não foi

comprometido. De acordo com o coordenador

da Defesa Civil de Rio Preto, coronel Carlos

Lamin, esses treinamentos são fundamentais

para que todas as agências possam estar

preparados para atuar em cenários de risco.

'Quando uma ocorrência desta magnitude

acontece de forma real, a primeira coisa que

temos é o que chamamos de fator caos, onde

várias agências atuam sem uma comunicação.

Nosso objetivo é causar um entrosamento

entre as equipes e treinar o plano de

emergência de cada um, para um atendimento

mais eficiente numa futura ocorrência',

explicou Lamin. Quem comandou toda a ação

foi o capitão Ibrahim Nagibe, do Corpo de

Bombeiros. Para ele, a simulação é uma forma

de aperfeiçoar o atendimento da corporação e

integrar todas as agências. 'Foi possível medir

e avaliar a nossa capacidade de resposta

diante de uma emergência desta magnitude',

finalizou.

O simulado mostrou uma composição que

tinha sido descarrilada no trecho urbano da

linha férrea de Rio Preto.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=32194218&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Tribuna de Piracicaba

Data: 09/10/2019

Lair Braga pede ação política para

combate da mortandade

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=32192907&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Tribuna de Piracicaba

Data: 09/10/2019

Cetesb multa construtora em R$ 9 mil por corte ilegal de árvores em área de

preservação permanente

Local fica próximo ao Córrego da Felicidade,

no bairro São Deocleciano, em São José do Rio

Preto (SP).

Por G1 Rio Preto e Araçatuba

A Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb) multou uma construtora no

valor de R$ 9,3 mil por corte de árvores sem

autorização em uma área de preservação

permanente próximo ao Córrego da Felicidade,

no bairro São Deocleciano, em São José do Rio

Preto (SP).

Segundo a Cetesb, a construtora recebeu

autorização para realizar uma obra em uma

área de 684 mil metros mediante o

compromisso de replantar 3 mil mudas de

espécies nativas, já que o local é uma área de

preservação permanente.

No entanto, o órgão alega que a empresa

acabou invadindo outros 500 metros

quadrados e fez o corte de árvores sem

autorização. Por esse motivo, a área invadida

foi embargada e a multa aplicada.

Em nota, o Grupocap, responsável pela obra,

disse que ao longo dos 50 anos de existência

sempre teve a preocupação em respeitar o

meio ambiente.

A construtora também afirmou ainda que

assim que tomou conhecimento do que

aconteceu, abriu uma auditoria para apurar o

que ocorreu e que já foram tomadas todas as

medidas necessárias para corrigir e recuperar

qualquer dano causado.

Cetesb multa construtora em R$ 9 mil por

corte ilegal de árvores em APP de Rio Preto

https://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-

preto-aracatuba/noticia/2019/10/08/cetesb-

multa-construtora-em-r-9-mil-por-corte-ilegal-

de-arvores-em-area-de-preservacao-

permanente.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Prefeitura de Capão Bonito

Data:

Secretário de Logística e Transportes

vistoria obra em rodovia que teve aparecimento de água

Objetivo foi vistoriar o andamento e o

cumprimento do cronograma das obras, que

foram paralisadas em alguns pontos por causa

de uma possível descoberta arqueológica.

Por G1 Itapetininga e Região

O secretário de Logística e Transportes do

Estado de São Paulo, João Octaviano Machado

Neto, vistoriou o trecho que está em obras da

Rodovia Raposo Tavares, em Itapetininga

(SP), nesta terça-feira (8).

Ele se encontrou com representantes das

construtoras responsáveis pela obra no

quilômetro 180, onde máquinas trabalham na

construção de uma faixa adicional na rodovia.

Segundo o secretário, o objetivo foi vistoriar o

andamento e o cumprimento do cronograma

das obras, que foram paralisadas em alguns

pontos. Em um dos trechos o serviço foi

interrompido por causa de uma possível

descoberta arqueológica.

"A Cetesb tem uma ação e estamos com a

frente paralisada aguardando orientação para

que possamos preservar o local, caso seja um

sitio arqueológico. Caso haja liberação, a

retomada com as devidas orientações da

Cetesb e órgãos técnicos de controle."

Secretário Estadual de Logística vistoria

rodovia em obras no trecho em Itapetininga

Em agosto, a Cetesb, Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo,

autorizou a retomada das obras no quilômetro

175 da rodovia.

Os trabalhos no trecho estavam paralisados

desde o início de julho, quando a companhia

notificou o Departamento de Estradas de

Rodagem (DER) para apresentar, em 30 dias,

a solução para o problema de drenagem no

local, por causa do aparecimento de água

registrado durante as obras de melhorias na

rodovia.

Sobre o trecho que está com a obra

paralisada, o DER informou que o serviço vai

continuar parado até que o material

encontrado seja resgatado e retirado pela

Universidade Federal de São Carlos para só

depois a obra ser retomada.

A Cetesb informou que, se tratando de

palentologia, a avaliação do material deve ser

feita depois pela Agência Nacional de

Mineração.

https://g1.globo.com/sp/itapetininga-

regiao/noticia/2019/10/08/secretario-de-

logistica-e-transportes-vistoria-obra-em-

rodovia-que-teve-aparecimento-de-

agua.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Prefeitura de Lençóis Paulista

Data:

Defesa Civil faz simulação para lidar

com um risco iminente

Agentes fazem barreira de contenção no Lago

2 da Represa: treinamento para um possível

derramamento de combustível

Vinte minutos. Esse seria o tempo,

aproximado, gasto para se conter um possível

vazamento de óleo na Represa, decorrente de

um descarrilamento de um trem com 30 mil

litros do combustível.

A afirmação é do Corpo de Bombeiros, que,

nesta terça-feira, 8, em ação conjunta com

Defesa Civil, Polícia Militar, Semae, Rumo

Logística, Cetesb, Samu, Guarda Civil

Municipal e Sesi, realizou a simulação de um

descarrilamento de trem, com vazamento de

combustível, na avenida Sabino Cardoso Filho,

próximo ao Teatro do Sesi e ao Júpiter

Olímpico, na região da Represa Municipal de

Rio Preto.

"Com a equipe saindo do batalhão e se

mobilizando para iniciar a ação para conter o

óleo, dentro da situação simulada, seriam

aproximadamente 20 minutos gastos",

explicou Ibrahim Nagib Karan Júnior, capitão

do Corpo de Bombeiros.

A ação rápida seria fundamental para evitar

danos de grande proporção. Segundo o

biólogo e professor da Unesp Arif Cais, a

tragédia simulada, que mostrou a situação do

óleo caindo no trilho, escorrendo pelo duto e

partindo para a represa, em um trecho de

aproximadamente 250 metros, causaria

diversos danos ambientais, como a morte de

organismos vegetais e animais.

"Provocaria também uma poluição aérea.

Quem tiver contato vai ter dor de cabeça e

vômito. O solo iria se contaminar. As aves,

como as garças, por exemplo, que usam

aqueles abrigos, poderão morrer, porque se

alimentam dos peixes que estão na represa.

As próprias capivaras seriam afetadas. Seria

um grande desastre", afirma.

Segundo o Semae, o escoamento do óleo para

a represa, nesta simulação, paralisaria por

tempo indeterminado a captação de água do

local, que representa 25% do abastecimento

da cidade.

Além da questão ambiental, a simulação do

descarrilamento, próximo a uma escola,

mostrou novamente o risco que a malha

ferroviária traz ao passar pelo perímetro

urbano de Rio Preto. Em 2013, um

descarrilamento de vagões em cima de casas

no Jardim Conceição matou oito pessoas.

De acordo com a Rumo Logística,

concessionária que administra a ferrovia, em

média 20 trens passam por Rio Preto, entre

composições carregadas e vazias - dois deles

são de combustível, sendo um cheio e o outro

vazio.

Segundo o capitão Ibrahim, a simulação serviu

justamente para afinar o trabalho das

agências responsáveis para agirem

rapidamente em caso de desastre. "É muito

importante esse simulado, primeiro para

treinar os nossos bombeiros para o

atendimento às emergências, e para integrar

as agências. Também serve para avaliar e

medir a nossa capacidade de resposta em um

grande desastre", afirmou.

Ao todo, 122 integrantes das agências

participaram do simulado, e 23 viaturas foram

utilizadas para ajudar nas ocorrências, que

também fizeram parte da "Semana de

Redução de Desastres", realizada pela Defesa

Civil. "A iniciativa busca alertar sobre a

temática dos desastres naturais e aumentar a

percepção de risco, suas formas de prevenção,

preparação, mitigação e resposta, assim como

criar uma sociedade mais capacitada para

enfrentá-los", diz o capitão Orival Santana

Júnior, dos Bombeiros e que também atua na

Defesa Civil.

Durante 40 minutos, além da contenção do

óleo na Represa, representado por pipoca

doce, e do descarrilamento do trem, as

equipes atenderam um acidente simulado

envolvendo dois veículos, que teriam cinco

vítimas, além de três alunos do Sesi, que

teriam caído durante a evacuação dos

estudantes da escola.

"Tenho a plena convicção que as agências e o

Corpo de Bombeiros estão totalmente

preparados para atender bem a população",

concluiu Ibrahim.

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Grupo de Comunicação

Agentes fazem barreira de contenção no Lago

2 da Represa: treinamento para um possível

derramamento de combustível

Bombeiros durante o simulado: resfriamento

da carga de óleo diesel

https://www.diariodaregiao.com.br/_conteudo

/2019/10/cidades/rio_preto/1168633-defesa-

civil-faz-simulacao-para-lidar-com-um-risco-

iminente.html

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data:

Cerca de 30 famílias devem ser despejadas em São Carlos

Moradores do Recanto das Oliveiras receberam

o prazo de 30 dias para deixarem as casas,

que foram construídas em área de

preservação ambiental

Luã Viegas | ACidadeON/São Carlos

Cerca de 30 famílias do condomínio de

chácaras Recanto das Oliveiras, em São

Carlos, receberam ordem de despejo e vão ter

que deixar suas casas no prazo de 30 dias. De

acordo com o Ministério Público (MP-SP), as

residências, que foram construídas em uma

área de proteção ambiental, localizada às

margens da Rodovia Washington Luís (SP-

310), altura do quilômetro 219, na zona rural

da cidade, serão derrubadas para que a

vegetação nativa seja restaurada.

Segundo a sentença da 3ª Vara Cível da

Comarca de São Carlos, proferida em 29 de

agosto de 2010, que, pela primeira vez,

determinou a desocupação do local, "Lázaro

Antonio Schmidt e Aparecida Huss Schmidt,

dizendo-se proprietários e possuidores de uma

área de terras denominada 'Fazenda Ohara

Schmidt da Santa Cruz das Oliveiras', no

perímetro rural desta cidade de São Carlos,

promoveram o parcelamento e a ocupação

irregular, mediante venda de lotes, muitos

deles em dimensão inferior ao módulo rural,

dando ensejo também à ocupação e

exploração irregular da terra localizada em

área de proteção ambiental. Assim fizeram de

modo totalmente ilegal, sem autorização de

qualquer dos órgãos administrativos

incumbidos de atuar".

Após lotearem a propriedade e venderem

cerca de 20 lotes para algumas pessoas,

Lázaro e Aparecida firmaram um Termo de

Ajustamento de Conduta (TAC) com a

Promotoria de Justiça de São Carlos, no dia 26

de fevereiro de 2003, onde reconheceram o

dano ambiental produzido e assumiram o

compromisso de não promoverem novos

fracionamentos na área.

No entanto, pouco tempo depois, em

novembro de 2003, o casal Schmidt vendeu

dois lotes para outras duas famílias,

descumprindo o acordo com a Justiça.

O marceneiro Silvani Ferreira Gomes afirmou

que, com a promessa de que iria receber a

escritura do imóvel quando terminasse de

pagar, comprou, junto com um irmão, a

propriedade de Aparecida Schmidt, em 2002.

Sem o documento, mas com uma família para

cuidar, Gomes explicou que não tem para

onde ir e não sabe mais o que fazer. "A Justiça

deu a ordem de despejo de uma área que nós

compramos, pagamos. Nós acreditamos que

não estamos infringindo nada em relação ao

meio ambiente. Estamos vivendo um drama, é

muito difícil. Várias vezes já tive pesadelos de

que tudo que eu construí, tijolinho por

tijolinho, vai chegar uma máquina derrubando.

É uma injustiça muito grande que estão

fazendo com a gente", desabafou.

"Eu vou oferecer resistência até o último

minuto, vou pular na frente das máquinas, as

máquinas vão ter que passar por cima de

mim, dos meus filhos e da minha família,

porque eu não tenho plano b e não vou sair

daqui", afirmou Silvani.

Maria do Carmo e Geraldo Ramos dos Santos

moram no local há 11 anos. Foto: Luã Viegas/

ACidade ON São Carlos

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Grupo de Comunicação

Geraldo Ramos dos Santos, de 74 anos, vive

com a esposa Maria do Carmo, de 69, em uma

chácara no Recanto das Oliveiras há 11 anos.

Com uma criação de galinhas, sete cachorros

e hortas na propriedade, o morador disse que

precisava de um prazo maior para deixar o

local. "Eu estou esperando que não aconteça.

Porque eles falaram que a gente tem casa na

cidade, então tem para onde ir. Tenho para

onde ir, mas como eu vou fazer? Vou entregar

esses animais para a Prefeitura? Eles vão

cuidar? Não vão cuidar. A gente fica

apavorado. Se for mesmo para sair, eu queria

mais prazo, 30 dias não dá para a gente

desmontar tudo o que a gente tem. Eu queria

pelo menos uns dois ou três meses", disse

Geraldo.

O aposentado José Gonzaga dos Anjos, de 63

anos, que sofre do Mal de Parkinson e

Esquizofrenia, junto com outras oito famílias,

recebeu um prazo maior para deixar o local.

De acordo com o promotor de Justiça Flávio

Okamoto, essas pessoas serão beneficiadas

por programas assistenciais e de moradia

popular, por não terem condições de

providenciar nova moradia.

"Eu não gostaria de ir para a cidade, se

tivesse algum outro lugar para a gente ir, uma

outra chácara, eu agradeceria de coração,

porque a cidade para mim é a morte. Eu pago

para não ir para lá, só vou em caso de

necessidade. Vontade de sair daqui a gente

não tem, mas se for obrigado a sair, a gente

vai obedecer a ordem do juiz. Eu vou tentar

correr atrás de uma chácara, não comprar,

porque eu não tenho condição, mas para

morar e ter essa terapia que eu tenho aqui. Se

existir um paraíso na Terra, nós estamos nele.

A gente confia muito em Deus, está na mão

dele", disse José, que tem uma chácara no

local desde 2001, onde mora com a esposa.

De acordo com o processo do caso, o local

onde estão as chácaras é uma área agrícola,

em local de proteção e recuperação dos

mananciais do município, não havendo

autorização do município ou dos órgãos

ambientais (Secretaria de Meio Ambiente,

CETESB e GRAPROHAB) para realização de

obras ou exploração econômica da

propriedade.

Além disso, a área onde essas famílias estão

morando faz parte da Fazenda Tupy, que

pertence ao prefeito de São Carlos, Airton

Garcia Ferreira.

Procurado pela reportagem do ACidade ON

São Carlos, Airton Garcia afirmou que os

moradores compraram os lotes de uma

estelionatária, que não era a verdadeira

proprietária das terras, e invadiram a

propriedade.

Ainda segundo o processo, o casal Schmidt

tentou ficar com parte da fazenda através de

um pedido de usucapião (que é o direito que o

indivíduo adquire em relação à posse de um

bem móvel ou imóvel em decorrência da

utilização do bem por determinado tempo) na

Justiça, o que foi negado.

Condenações

Ainda de acordo com a sentença da 3ª Vara

Cível da Comarca de São Carlos, as vendas

dos lotes promovidas por Lázaro Antonio

Schmidt e Aparecida Huss Schmidt foram

declaradas nulas.

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Grupo de Comunicação

Por conta disso, eles foram condenados a

indenizarem os compradores. Além disso,

Aparecida foi condenada criminalmente por

estelionato e está foragida da Justiça.

Proprietário do local, Airton Garcia foi

condenado a recuperar as áreas de

preservação e proteção permanente.

Ordem de despejo

Como as condenações foram mantidas pelo

Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e

pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ),

atualmente o processo se encontra em fase de

execução de sentença.

Em um dos últimos recursos apresentados

pela defesa dos moradores, que também foi

negado pela Justiça, o promotor Flávio

Okamoto se manifestou contrariamente ao

pedido de suspensão da ordem de

desocupação com o seguinte argumento: "Não

há homogeneidade no grupo de invasores

como quis fazer crer o procurador. Há pessoas

que possuem meras chácaras de recreio. Há

pessoas que possuem casa na cidade. Há

pessoas que trabalham e podem locar imóvel

em outra localidade. Há pessoas que

adquiriram o lote há pouco tempo, cientes da

irregularidade. E há nove famílias que não

foram abrangidas pela decisão recorrida,

justamente por serem hipossuficientes e não

terem condições de providenciar nova

moradia, e serão beneficiadas por programas

assistenciais e de moradia popular"

"No transcorrer do presente cumprimento de

sentença foram garantidas aos invasores

todas as oportunidades para que a

desocupação ocorresse de modo tranquilo e

com prazo mais do que suficiente. Todos

foram identificados e ouvidos em audiência,

para conhecimento da situação pessoal de

cada um. Todos saíram advertidos da

ilegalidade de sua posse, reconhecida por

sentença transitada em julgado. A sentença

determinando a desocupação foi proferida em

29 de agosto de 2010. O acórdão

confirmatório é de 17 de outubro de 2013. Os

invasores já foram intimados da ordem de

desocupação há quase 3 anos, no início de

2017, não podendo, portanto, alegar que

foram colhidos de surpresa ou não tiveram

tempo para providenciar outra moradia",

afirmou o promotor de Justiça.

Os argumentos foram acolhidos pelo Tribunal

de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que manteve

a ordem de execução para que as famílias

sejam obrigadas a deixar o local.

A reportagem do ACidade ON São Carlos não

encontrou Lázaro Antonio Schmidt e Aparecida

Huss Schmidt para comentarem o caso.

https://www.acidadeon.com/saocarlos/cotidia

no/cidades/NOT,0,0,1455107,mais+de+30+fa

milias+devem+ser+despejadas+em+sao+carl

os.aspx

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Veículo: DCI

Data:

O verão já vai chegar e Ilhabela pode deixar de ser opção

TURISTAS RELATEM EXCESSO DE SUJEIRA

NAS PRAIAS DA CIDADE.

As férias de verão estão logo aí e há quem já

esteja planejando sua viagem. Um destino

popular entre aqueles que querem descansar e

curtir o sol é a praia, e Ilhabela é uma das

queridinhas do público.

Mas não é de hoje que o destino, antes

paradisíaco, vem decepcionando: a cidade tem

poucas praias próprias para banho.

E o problema não é de hoje. Segundo a

CETESB (Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo), em janeiro deste ano todas

as praias de Ilhabela foram consideradas

impróprias. E a avaliação negativa vem sendo

uma constante, já que há quatro anos os

turistas reclamam da limpeza do local.

O principal motivo é a falta de controle que a

Prefeitura de Ilhabela tem do esgoto. Isso, em

conjunto com o alto índice de chuva,

intensifica ainda mais a imundice. Com a alta

temporada, o problema piora.

Cada um pode fazer o seu papel para um

verão mais divertido e limpo, como sempre

levar consigo uma sacola plástica para

recolher o lixo. Mas, neste caso, cabe à

Prefeitura também um posicionamento e ação

rápida, já que não existem atitudes individuais

que vençam um esgoto vazado.

https://www.antena1.com.br/noticias/o-

verao-ja-vai-chegar-e-ilhabela-pode-deixar-de

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Veículo: Guarulhos em destaque

Data: 09/10/2019

CEI da GRU Airport discute falta de

AVCB nos terminais do aeroporto

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que

investiga possíveis irregularidades cometidas

pela GRU Airport, concessionária que

administra o aeroporto, reuniu-se

ordinariamente, nesta terça (8), com a

presença dos vereadores: João Dárcio Ribamar

Sacchi (PODEMOS), Dr. Eduardo Carneiro

(PSB), Acácio Portella (PP), Dr. Laércio Sandes

(DEM), Jorge Tadeu (MDB), Geraldo Celestino

(PSDB) e Luis da Sede (PRTB).

Diante de matérias veiculadas na mídia local

sobre a falta de Auto de Vistoria do Corpo de

Bombeiros (AVCB) nos terminais do aeroporto

da cidade, a Comissão entendeu que é

necessário convocar um representante do

Corpo de Bombeiros para esclarecer essa

situação. “Queremos saber quais são os

problemas que a falta desse documento pode

causa à população. Essa é a nossa

preocupação”, disse o presidente da CEI, João

Dárcio Ribamar Sacchi.

Outro tema discutido pelos parlamentares foi o

conteúdo de um vídeo que circula pelas redes

sociais sobre multa de carros no aeroporto.

“No vídeo, um agente do aeroporto está se

passando por um fiscal de trânsito e

supostamente autuando motoristas que

estavam cometendo algum tipo de infração ali

naquela região. Isso é totalmente ilegal, só

quem pode autuar infrações de trânsito são

agentes de trânsito definidos pelo governo

municipal”, esclareceu o presente da

Comissão. Os vereadores acharam pertinente

convocar um representante da GRU Airport

para que o ocorrido possa ser explicado.

Por fim, ficou decidido que na próxima reunião

os parlamentares irão analisar documentos

enviados pela Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb). “Em

depoimento nessa Comissão, a Cetesb nos

informou sobre as licenças expedidas por ela

ao aeroporto de Guarulhos. Nós solicitamos a

cópia do processo de três anos para cá. Foi

enviado prontamente para essa Comissão e

vamos analisar todo esse processo para

chegar a uma conclusão sobre a não

efetivação da licença”, destacou João Dárcio.

http://guarulhosemdestaque.com.br/2019/10/

08/cei-da-gru-airport-discute-falta-de-avcb-

nos-terminais-do-aeroporto/

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Semanário Regional

Data: 09/10/2019

Porto Feliz terá local para destinação de

resíduos de construção civil

A cidade de Porto Feliz contará com um local

apropriado para os descartes de Resíduo de

Construção Civil (RCC). O espaço fica no

bairro Chapadão e aguarda agora a liberação

final da Cetesb, que deve acontecer nos

próximos 15 dias.

Além do local para aterro do material inerte, o

espaço contará com o processamento do

material recebido, área de transbordo e

triagem, além de caçambas para a separação

do material reciclado.

O prefeito de Porto Feliz, Dr. Cássio, esteve no

local e destacou a importância de um espaço

exclusivo para destinação destes materiais.

'A gestão adequada do entulho traz inúmeros

benefícios para o meio ambiente e para a

saúde pública. O material processado poderá

ser reutilizado em novas obras, como por

exemplo, em execução de serviços como

calçadas e a manutenção de estradas rurais',

disse Dr. Cássio.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=32183150&e=577

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Veículo: Portal R3

Data: 08/10/2019

Cetesb melhora em 39% a eficiência

no tempo de análise de licenciamento

Convidada especial do encontro de

conselheiros do Desenvolve Vale realizado

nesta segunda-feira (7), no Hotel Golden Tulip

São José dos Campos, a diretora-presidente

da Cetesb (Companhia de Meio Ambiente

do Estado de São Paulo), Patrícia

Iglecias, tratou de assuntos como a análise

de licenças ambientais e destacou que,

atualmente, o tempo máximo para a

concessão é de 56 dias.

Por aproximadamente duas horas, os

empresários ouviram e debateram temas

acerca do licenciamento ambiental no estado

com Patrícia. Na pauta, destaque para a

mudança de gestão traçada para este ano, a

fim de dar celeridade aos trâmites da

companhia.

À frente da Cetesb há pouco mais de nove

meses, a presidente destacou que os esforços

em inovação têm marcado a nova gestão.

Para agilizar os processos, a companhia

passou a trabalhar com um sistema mais

moderno de TI, o que aumentou a

produtividade do órgão em 39% em

comparação com o ano anterior, de acordo

com números da Cetesb.

Atualmente, a companhia avalia em média

239 solicitações por dia útil. De janeiro a

setembro de 2019, 45.969 solicitações de

licenciamento foram atendidas. “Para isso,

implementamos um padrão na análise das

solicitações, incluindo também os trâmites

jurídicos. Aliamos isso a uma integração com

outros órgãos reguladores. Só para distribuir o

trabalho para outros órgãos, a fila chegava a

seis meses. Isso é muito tempo”, disse

Patrícia.

Atualização

A presidente ainda tocou em outro tema

importante para os empresários: a atualização

das normas para a liberação das licenças.

Segundo ela, trata-se do órgão adaptar-se às

novidades tecnológicas.

“Tudo o que for evolução tecnológica tem que

representar evolução no licenciamento. É o

que chamamos de licenciamento dinâmico”,

afirma.

Outra garantia da presidente se refere à

segurança jurídica nos licenciamentos.

Advogada de formação – e professora do

curso de Direito da USP –, Patrícia diz que

“essa segurança jurídica é o mais importante”.

“É nessa linha que estamos trabalhando”,

afirmou.

ODS da ONU

Além de trabalhar para agilizar os processos

da companhia, a nova gestão ainda vem

difundindo conceitos importantes de

sustentabilidade. Uma das bandeiras

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Grupo de Comunicação

levantadas por Patrícia é o alinhamento aos

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

(ODS), estipulados pela ONU.

As ODS são compostas por 17 metas que

envolvem soluções nas áreas de

sustentabilidade, redução do lixo e ações

contra as mudanças climáticas, entre outros.

Nesse contexto, a Cetesb será organizadora

do Acordo de São Paulo, marcado para 26 de

novembro, no Palácio dos Bandeirantes, que

reunirá casos de sucesso da iniciativa privada

que envolvam conceitos de sustentabilidade.

“Temos trabalhado de maneira bastante

intensa nas questões de logística reversa e

destinação dos resíduos. Estamos de olho em

inovações que grandes cidades do mundo

estão implementando para resolver esse

problema”, conta.

Perfil

Patrícia Iglecias possui titulação de livre-

docência, doutorado e mestrado pela USP. Foi

secretária estadual da pasta de Meio Ambiente

entre 2015 e 2016. A presidente ainda tem

grande atuação na carreira acadêmica, em

projetos de pesquisa, publicação de artigos em

periódicos, livros publicados, participação e

moderação de eventos e entrevistas entre

outros.

A reunião da qual participou faz parte de uma

série de encontros dos membros do

Desenvolve Vale com representantes do Poder

Público da Região Metropolitana do Vale do

Paraíba e Litoral Norte, a RMVale. O objetivo é

estreitar o relacionamento e abrir canais de

diálogo entre os setores produtivos, industrial

e de serviços com o Executivo e o Legislativo.

O deputado estadual Sergio Victor (Novo)

também esteve entre os convidados do dia.

Antes deles, participaram dos encontros o

prefeito de Jacareí, Izaias Santana (PSDB), a

deputada estadual Leticia Aguiar (PSL), o

prefeito de São José dos Campos, Felício

Ramuth (PSDB), e o deputado federal Eduardo

Cury (PSDB), entre outros.

https://www.portalr3.com.br/2019/10/cetesb-

melhora-em-39-a-eficiencia-no-tempo-de-

analise-de-licenciamento/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal da Cidade

Data: 09/10/2019

Grupo se reúne e traça ações contra incêndios

Após reunião, foi definida a elaboração de

Órgãos que atuaram no Jardim Botânico se

reuniram nesta terça

O prefeito Clodoaldo Gazzetta se reuniu no

Gabinete, na manhã desta terça-feira (8), com

os órgãos que participaram do combate ao

grande incêndio na reserva do Jardim Botânico

no último fim de semana. Foi definida a

elaboração de um plano de emergência para

incidentes deste tipo.

Estiveram presentes o coordenador municipal

da Defesa Civil, Rogério Gago; os

representantes do Corpo de Bombeiros,

capitão Kato e sargento Tempesta; o diretor

do Jardim Botânico, o engenheiro agrônomo

Luiz Carlos de Almeida Neto; o coordenador da

Defesa Civil de Pederneiras, Silvio Bueno; o

gerente regional da Fundação Florestal,

Nelson Gallo; e o ex-diretor do Zoológico de

Bauru e zootecnista Luiz Pires, do Núcleo

Gestor do Município.

Gazzetta agradeceu o empenho e o apoio das

instituições envolvidas e solicitou que cada um

propusesse, dentro de sua área de atuação,

soluções de prevenção e combate a incêndios

de grandes proporções para evitar novos

episódios como o do último fim de semana.

AÇÕES

Após relato dos participantes, ficou decidida a

elaboração imediata de um plano. As ações

envolvem adequações na legislação municipal

para que os brigadistas treinados pela Defesa

Civil possam atender de imediato as

convocações, independentemente de seu

órgão de locação; aquisição imediata de um

drone, para que a fiscalização da área pela

direção do Botânico seja mais ágil; compra de

novos equipamentos de uso exclusivo no

combate a incêndios florestais; entre outras.

"Temos que aproveitar a experiência dos

órgãos envolvidos e analisar friamente esse

triste episódio para tirar lições e implementar

ações necessárias, para que fatos como esse

não se repitam em nossa cidade", finalizou

Gazzetta.

https://www.jcnet.com.br/noticias/geral/2019

/10/699234-grupo-se-reune-e-traca-acoes-

contra-incendios.html

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Band Vale

Data: 08/10/2019

Cetesb monitora as atividades na Revap após

incêndio

http://cloud.boxnet.com.br/yyeq8gt7

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV TEM Notícias

Data: 08/10/2019

Secretário de Logística e Transporte,

João Octaviano Machado Neto está hoje na região

http://cloud.boxnet.com.br/y4qmwn8z

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Record

Data: 08/10/2019

Morador de Rio Preto reclama de

assoreamento de córrego

http://cloud.boxnet.com.br/y4h7e79b

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Record

Data: 08/10/2019

Polícia investiga incêndio que atingiu Jardim Botanico de Bauru

http://cloud.boxnet.com.br/y6jwy3tb

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Record

Data: 08/10/2019

CETESB apura mortandade de peixes

em lago de Limeira

http://cloud.boxnet.com.br/y5c6ohdo

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio CBN

Data: 08/10/2019

GM de Limeira encontra peixes mortos em lago da cidade; Cetesb

fará vistoria no local

http://cloud.boxnet.com.br/y5dcwa6n

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Grupo de Comunicação

Veículo: Folha Metropolitana

Data: 08/10/2019

CEI discute falta de AVCB nos

terminais do aeroporto

http://cloud.boxnet.com.br/y65xpbca

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Grupo de Comunicação

Veículo: Todo Dia

Data: 09/10/2019

MP abre inquérito para apurar

poluição do ar

http://cloud.boxnet.com.br/y4m3mjfg

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV TEM

Data: 08/10/2019

Obras de melhorias em trecho na rodovia

Raposo Tavares pode não ficar prontas

http://cloud.boxnet.com.br/y42qbjof

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Caraguá

Data: 08/10/2019

Sabesp inicia nesta quarta obra na serra da rodovia Rio-Santos

http://cloud.boxnet.com.br/y6d36324

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Band Vale

Data: 08/10/2019

Sabesp adia início da obra no km 116 da rodovia Rio-Santos

http://cloud.boxnet.com.br/y2ep95ew

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Jovem Pan

Data: 08/10/2019

JP promove aula sobre o Rio

Pinheiros

http://cloud.boxnet.com.br/y5zc94un

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Grupo de Comunicação

Veículo: Repórter Diário

Data: 08/10/2019

Esgoto invade casa na vila Curuçá, em

Santo André Da Redação há 18 horas Cidades

Desde 29 de setembro, Edilene Baggio de

Santana, moradora de Santo André, sofre com

rompimento da rede de esgoto da rua Arujá,

na vila Curuçá. O problema faz com que a

água suja invada a casa e cause transtornos.

Nesta terça-feira (8/10), o caso piorou com a

forte chuva que caiu em Santo André. O

esgoto, além de entrar pela garagem, passou

a jorrar do ralo do banheiro.

Edilene conta que, ao entrar em contato com a

Sabesp, atual responsável pela distribuição de

água e coleta de esgoto na cidade, descobriu

que o problema poderia levar até 10 dias para

ser resolvido. “Estou com esgoto dentro da

minha casa e isso é uma questão de saúde.

Tenho animal em casa, esse contato pode

fazer mal e trazer doenças”, reclama.

Procurada, a Sabesp informa, por meio de

nota, que esteve no local nesta terça-feira

(8/10) e realizou a desobstrução na rede

coletora, de modo a resolver o problema de

refluxo de esgoto no imóvel. “A cliente

acompanhou a execução do serviço e foi

orientada a deslacrar a caixa de inspeção para

que a Companhia possa voltar e vistoriar

também o ramal de esgoto do imóvel,

evitando assim que o problema retorne”,

complementa.

https://www.reporterdiario.com.br/noticia/273

5657/esgoto-invade-casa-na-vila-curuca-em-

santo-andre/

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Globo Tribuna

Data: 08/10/2019

Serviço da Sabesp deixa população

sem água em Cubatão

http://cloud.boxnet.com.br/y3h8rdna

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Jovem Pan

Data: 08/10/2019

A Jovem Pan promove uma campanha para despoluição do Rio Pinheiros e incentiva estudantes das escolas

estaduais a se prepararem para o ENEM, ao mesmo tempo em que

aprendem sobre despoluição, preservação e conscientização

http://cloud.boxnet.com.br/y5ze55yl

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Grupo de Comunicação

Veículo: Gazeta de Taubaté

Data: 09/10/2019

População do Vale reduz 14% o consumo de água desde crise hídrica, diz Sabesp

http://cloud.boxnet.com.br/y5upan53

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Grupo de Comunicação

Veículo: MogiNews

Veículo2: Diário do Alto Tietê

Data: 09/10/2019

Sabesp deverá abastecer Taboão e Chácara Guanabara

http://cloud.boxnet.com.br/yyptm9tz http://cloud.boxnet.com.br/y5qgvmxy

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal da Franca

Data: 09/10/2019

Sabesp contratará mais aprendizes na

modalidade Educação a Distância

Jovens deverão estar cursando o 1º ou 2º ano

do Ensino Médio, de instituição de ensino

pública ou privada

A Sabesp inicia na próxima segunda-feira,14

de outubro, a contratação de mais 156

candidatos aprovados no processo seletivo

para o

Programa de Aprendizagem de Assistente

Administrativo, em parceria com o SENAI, na

modalidade Educação a Distância, totalizando

as 516 vagas divulgadas no Edital.

Esta modalidade foi desenvolvida

especificamente para atender às regiões mais

distantes do Estado e nas quais é inviável o

deslocamento dos jovens até uma escola do

Senai, possibilitando, assim, a mesma

qualificação e formação técnico-profissional à

distância. As vagas estão distribuídas

principalmente no interior e litoral.

Os jovens deverão estar cursando o 1º ou 2º

ano do Ensino Médio, de instituição de ensino

pública ou privada, com idade mínima de 14

anos e máxima de 22 anos e 6 meses, no ato

da admissão, e serão convocados por

telegrama, em ordem rigorosa de

classificação.

O contrato terá duração máxima de 18 meses

e, ao término, os aprendizes receberão

certificado de qualificação profissional. Terão

direito à bolsa-auxílio no valor de R$ 499,

vale-refeição, vale-transporte, assistência

médica e seguro contra acidentes pessoais.

O objetivo do programa é contribuir com a

formação dos jovens, dando uma

oportunidade de inserção no mercado de

trabalho, além de oferecer o aprendizado

prático, a troca de experiência e a integração

entre empregados e estagiários. Assim, os

aprendizes terão a oportunidade de atuar em

uma das maiores empresas de saneamento do

mundo.

http://www.jornaldafranca.com.br/sabesp-

contratara-mais-aprendizes-na-modalidade-

educacao-a-distancia

http://cloud.boxnet.com.br/y4cxq5tp

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Veículo: Rádio Interativa

Data: 09/10/2019

Vazamento de água na Rua Sérgio

Speria

http://cloud.boxnet.com.br/y4j5lf23

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Veículo: Urgentenewa

Data: 08/10/2019

Diagnóstico inclui barragens na lei de segurança

“Em São Paulo estamos atentos às questões

de segurança de barragens”, afirmou Glaucio

Attorre, subsecretário de Infraestrutura

do Estado durante reunião da CPI que

investiga a situação da Barragem de Salto

Grande em Americana/SP. O subsecretário

destacou o levantamento de um grupo

multidisciplinar com diagnóstico de 255

barragens. O encontro foi realizado na tarde

desta terça-feira (8/10), no Auditório Teotônio

Vilela.

Segundo Glaucio, os estudos desse ano

incluíram as barragens na Lei 12.334/2010

que estabelece a Política Nacional de

Segurança de Barragens. Os levantamentos

tiveram duração de 90 dias e foram

desenvolvidos pela Secretaria de

Infraestrutura em conjunto com a Agência

Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a

Coordenadoria de Mineração e empresas

associadas. “A Barragem de Salto Grande

atende a tudo previsto na legislação”,

enfatizou.

O subsecretário destacou a presença de um

comitê responsável pela fiscalização e o

acompanhamento de segurança dessas

barreiras. “Com isso esperamos dar

continuidade a verificação e a situação de

cada barragem”, explicou.

Entre os questionamentos, os parlamentares

abordaram assuntos relacionados ao Plano de

Segurança de Barragem (PSB), e ao Plano de

Ação de Emergência (PAE). “Atendendo aos

registros da lei, a barragem foi classificada

com baixo risco de rompimento”, afirmou o

subsecretário ao questionamento do deputado

Rafa Zimbaldi (PSB), relator da comissão.

Atualmente a barragem está classificada na

categoria B o que significa melhoria na

questão de segurança.

O deputado Dirceu Dalben (PL) pediu

esclarecimentos sobre a demora de resposta

pela Companhia Ambiental do Estado

(Cetesb) a respeito do Licenciamento

Ambiental iniciado em 2013. Em resposta,

Glaucio Attore disse que a empresa atendeu a

todos os dados ausentes no documento. “E

agora está em análise na Cetesb com prazo de

90 dias para conclusão. A última solicitação já

foi acolhida”.

A penúltima ação da CPI será realizada na

próxima terça-feira (15/10) em Americana/SP,

quando os parlamentares ouvirão Gustavo

Estrella, presidente da CPFL energia.

“Queremos a participação dos deputados para

que vejam de perto a situação dessa

barragem e ali ouvir o presidente da CPFL

para que nosso relator tenha mais

tranquilidade ainda para concluir o seu

trabalho e apresentar a comissão”, concluiu o

deputado Roberto Morais (CIDADANIA),

presidente dos trabalhos.

http://www.urgentenews.com.br/2019/10/08/

diagnostico-inclui-barragens-na-lei-de-

seguranca.html

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VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Portal Governo SP

Data: 07/10/2019

“Operários”, de Tarsila do Amaral, está

em exposição no Palácio dos

Bandeirantes

Icônica obra da famosa pintora brasileira,

produzida em 1933, pode ser visitada

gratuitamente na sede do governo paulista

Pintura em óleo sobre tela está exposta no

Palácio do Governo desde o último dia 1º de

outubro

Quem gosta de arte e história não pode deixar

de visitar uma das principais obras em

exposição no Palácio dos Bandeirantes, sede

do Governo do Estado de São Paulo, a tela

“Operários”, de Tarsila do Amaral. As visitas

podem ser realizadas de segunda a sexta, das

10h às 16h e a entrada é gratuita.

Feito em óleo sobre tela, o trabalho, exposto

no palácio do Governo desde 1º de outubro,

reflete o movimento artístico chamado

Modernismo e representa a diversidade racial

e cultural dos trabalhadores que migraram

para São Paulo em busca de emprego nas

fábricas que começavam a surgir no Estado.

A obra foi pintada no ano de 1933, depois que

Tarsila, paulista de Capivari, voltou de uma

temporada na antiga União Soviética, em que

chegou a trabalhar como proletária após

perder seu patrimônio com a Grande

Depressão.

“Operários”, que mostra ao fundo uma fábrica

e em primeiro plano um aglomerado de

trabalhadores com expressão facial neutra,

retrata o período em que teve início a

industrialização brasileira, em especial a

paulistana, com o surgimento da classe

operária.

As visitas são monitoradas e acontecem de

hora em hora (horários cheios)

Quem deseja conhecer essa e outras obras

dos acervos do Governo de São Paulo em

exposição no Palácio dos Bandeirantes pode

realizar a visita de segunda a sexta-feira, das

10h às 16h.

As visitas são monitoradas e acontecem de

hora em hora (horários cheios) – é necessário

chegar com antecedência para fazer o

cadastro.

serviço

Exposição obra “Operários”, de Tarsila do

Amaral

Local: Palácio dos Bandeirantes – Av.

Morumbi, 4500, Morumbi – São Paulo.

De segunda a sexta-feira, das 10h às 16h.

É necessário chegar com antecedência para

fazer o cadastro para as visitas monitoradas,

que acontecem de hora em hora.

Entrada gratuita.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-

noticias/operarios-de-tarsila-do-amaral-esta-

em-exposicao-no-palacio-dos-bandeirantes/

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Veículo: Estado de Minas

Data:

PM multa adestrador em R$ 28 mil por maus-tratos contra cadela e 7 filhotes em Barretos, SP

Animais foram achados em situação precária

no bairro Jardim Primavera após denúncia de

vizinhos. Fêmea adulta apresenta sinais de

desnutrição severa, segundo a PM Ambiental.

Por G1 Ribeirão Preto e Franca

Um adestrador de 39 anos foi multado em R$

28 mil por suspeita de maus-tratos contra

animais em Barretos (SP). Segundo a Polícia

Militar Ambiental, uma cadela e sete filhotes

da raça bull terrier foram encontrados em

situação precária, na tarde desta terça-feira

(8).

Imagens divulgadas pelos policiais mostram

que a fêmea adulta apresenta sinais de

desnutrição. Os cães foram resgatados e

levados a uma clínica veterinária. O suspeito

deverá responder o inquérito em liberdade.

Os animais eram mantidos no quintal de uma

casa vazia no bairro Jardim Primavera.

Vizinhos chamaram a polícia depois que

perceberam que eles estavam em condições

degradantes.

Segundo os policiais, os bichos apresentavam

magreza excessiva, não tinham água e

comida, e o ambiente estava sujo. Os filhotes

têm cerca de um mês de vida.

De acordo com a polícia, o responsável pelos

cães mora em uma casa vizinha ao local. O

homem acompanhou o trabalho dos agentes e

disse que um amigo emprestou o imóvel para

que os animais fossem abrigados. À polícia, o

adestrador negou a prática de maus-tratos.

Os cães foram levados a uma clínica

veterinária particular, onde serão examinados

e deverão ser tratados. Eles deverão ser

disponibilizados para adoção após a

recuperação.

https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-

franca/noticia/2019/10/08/pm-multa-

adestrador-em-r-28-mil-por-maus-tratos-

contra-cadela-e-7-filhotes-em-barretos-

sp.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo:

Data:

Chuvas ácidas ainda ameaçam preservação e saúde do planeta

Poluentes na atmosfera se misturam com a

água e prejudicam a fauna e a flora,

comprometendo também a saúde humana

A chuva ácida é um dos resultados imediatos

do despejo excessivo de CO2 e gases tóxicos

na atmosfera. Segundo a organização WWF

(World Wildlife Fund), quase 40% do

ecossistema europeu é afetado por esse

fenômeno que está intimamente ligado à

necessidade de se conter a utilização

descontrolada de combustíveis fósseis.

As ameaças causadas pela chuva ácida ainda

são uma realidade a ser superada, mesmo

com o incremento das opções com a chamada

energia limpa, conforme afirma o professor

Fernando Nadal Junqueira Villela, doutor em

Geografia pela Universidade de São Paulo.

“Se pensarmos que a água da chuva pode

reagir com uma série de gases na atmosfera,

que podem ser emitidos de uma forma

natural, como por exemplo pelos vulcões,

podemos colocar então que a chuva ácida

também é um fenômeno natural. Agora, a

chuva ácida é uma questão que ultimamente

tem sido negligenciada em relação a outros

fatores, como aquecimento global,

contaminação do solo e da água dos rios”, diz.

Qualquer chuva tem um grau natural de

acidez. Mas o lançamento de poluentes na

atmosfera costuma levar essa acidez a graus

intoleráveis para lavouras, rios, lagos,

florestas, campos, afetando a fauna e a flora e

comprometendo a saúde humana.

Malformações de bebês, doenças respiratórias

e outras patologias são consequências

frequentes deste fenômeno.

Tais gases poluentes, como os óxidos de

nitrogênio (NOx) e dióxido de carbono (CO2),

são emitidos em função de um processo de

industrialização descontrolado e intenso, que

vem ocorrendo nas cidades desde o fim do

século 19.

O termo "chuva ácida " foi criado por Robert

Angus Smith, climatologista e químico

britânico, em função da desordenada queima

de carvão no início da Revolução Industrial na

Inglaterra.

As usinas termelétricas também contribuem

neste sentido, assim como a fumaça vinda de

ônibus, carros e caminhões. Outra prática que

resulta em poluição atmosférica é a má gestão

dos resíduos sólidos, por meio da simples

incineração em terrenos.

Nos anos 80, o estado de calamidade pelo

qual passava a cidade de Cubatão (SP), abriu

campo para um debate sobre a urgência de se

buscar alternativas energéticas sustentáveis e

modelos de desenvolvimento ecologicamente

adequados.

Das curvas da estrada na Serra do Mar,

crianças que iam passar férias na Baixada

Santista ficavam intrigadas com uma tocha de

fogo que saía de um cilindro alto, na verdade

auxiliando a poluir ainda mais o ambiente.

Conforme ressaltou o professor Villela,

fenômenos naturais também podem ser

causadores do problema. O dióxido de enxofre

(SO2), por exemplo, é liberado na atmosfera

pela queima de combustíveis fósseis e por

erupções vulcânicas.

Todas essas substâncias, em contato com a

água, levam o pH de 7,0 para 5,6, número a

partir do qual, para baixo, a chuva é

considerada ácida.

Outro fenômeno natural, o vento, pode fazer

uma chuva ácida artificial ocorrer em áreas

bem distantes dos centros poluentes. Neste

sentido, o cuidado tem de ser tomado visando

todo o ecossistema e não apenas um único

ponto.

Villela afirma que observar o estado das

estátuas de uma cidade é uma das maneiras

de se perceber a presença da chuva ácida.

“As estátuas vão sendo progressivamente

degradadas pela reação química com a água,

cujo pH foi reduzido pela presença de outros

elementos”, diz.

Além do controle da emissão dos gases, uma

maneira de conter a formação de poluentes é

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Grupo de Comunicação

a criação de processos de dessulfuração, por

meio de depuradores molhados, que ajudam a

retirar os gases com enxofre que saem das

chaminés.

https://noticias.r7.com/tecnologia-e-

ciencia/chuvas-acidas-ainda-ameacam-

preservacao-e-saude-do-planeta-09102019

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Petróleo

Data: 08/10/2019

Setor de transporte brasileiro oferece

oportunidades de energia limpa

O maior uso de energia limpa no setor de

transportes também é visto como uma

questão de segurança energética, um assunto

que foi destaque em 2018.

O Brasil pode ver milhares de caminhões

passam por adaptação nos próximos anos de

veículos movida a diesel para os elétricos,

Iêda de Oliviera, diretor executivo do

caminhão elétrico e autocarro fabricante local

Eletra , disse a BNamericas. A tendência de

modernização está ocorrendo em meio à

maior demanda por soluções de energia limpa

no setor de transporte do país, que abriga

mais de 700.500 empresas e mais de 1,9

milhão de veículos, de acordo com oórgão

regulador de transporte ANTT .

“Para chegar ao posto de gasolina, cada litro

de diesel foi transportado por um caminhão e

isso tem um alto impacto nas emissões de

carbono. Por outro lado, quando falamos em

eletricidade, usamos linhas de transmissão,

portanto também há redução de emissões em

termos de transporte da fonte de energia ”,

afirmou Oliveira.

Mais de 15.000 caminhões poderão fazer a

transição para energia limpa nos próximos

três anos, de acordo com Oliveira.

“Toda grande empresa de distribuição está se

esforçando para ser ambientalmente correta e

estabelecendo metas agressivas de redução

de emissões, mas acaba distribuindo seus

produtos em frotas movidas a diesel”, disse

ela em relação aos desafios enfrentados pelo

processo de transformação.

O anúncio, no início do mês, pela gigante

alemã Volkswagen de que produzirá

caminhões elétricos na fábrica localizada na

cidade de Resende, no estado do Rio de

Janeiro, foi um sinal de que empresas

multinacionais estão apostando em energia

limpa no Brasil.

A empresa chegou a um acordo com a

Siemens , CATL, Moura, Bosh, WEG e Semcon

para ajudar a desenvolver a infraestrutura, as

baterias e os componentes do projeto.

No ano passado, a Volkswagen anunciou um

contrato para substituir um terço da frota de

distribuição da gigante de bebidas Ambev por

caminhões elétricos. Envolvendo 1.600

veículos, as empresas disseram que era a

maior iniciativa do gênero no mundo.

O maior uso de energia limpa no setor de

transportes também é visto como uma

questão de segurança energética, um assunto

que foi destaque em 2018 quando o Brasil

sofreu uma greve de caminhoneiros em massa

que causou escassez generalizada.

A mudança para operações de carga mais

limpa também inclui o uso de caminhões

movidos a gás. Em 2020, o Brasil deverá se

tornar o primeiro país da América Latina a

produzir caminhões movidos a gás natural

veicular (VNG) e metano , por meio de um

projeto liderado pela Scania, fabricante sueca

de veículos pesados.

“Esse setor tem uma demanda pulverizada,

muitas empresas estão atuando

simultaneamente. A demanda vem de

empresas municipais e interurbanas de

ônibus, empresas de frete, além daquelas que

transportam carga própria ”, disse André

Pompeo, gerente do banco brasileiro de

desenvolvimento BNDES para os setores de

gás, petróleo e naval, em um evento recente

da indústria.

O programa Rota 2030 do governo federal

para apoiar a indústria local de veículos pode

se tornar um futuro motor de conversão de

energia limpa. Lançado em 2017, o programa

visa alcançar eficiência energética, melhorar a

segurança dos veículos e promover o

investimento em pesquisa e desenvolvimento.

Até agora, o foco tem sido nos veículos

menores, mas a indústria automobilística está

tentando convencer as autoridades a incluir

caminhões e ônibus.

https://www.opetroleo.com.br/setor-de-

transporte-brasileiro-oferece-oportunidades-

de-energia-limpa/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Canal Energia

Data: 09/10/2019

Operação de financiamento de

termelétrica no Açu ganha prêmio

internacional

Projeto venceu duas categorias do 2019

Project & Infrastructure Finance Awards,

concedido pela revista Latin Finance

OLDON MACHADO, DA AGÊNCIA CANAL

ENERGIA

A operação de financiamento para a

construção da usina termelétrica do Porto do

Açu, no litoral norte do estado do Rio, venceu

na última quinta-feira (3), em Nova York, duas

categorias do “2019 Project & Infrastructure

Finance Awards”, prêmio internacional

concedido pela revista Latin Finance. De

acordo com o Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

– apoiador financeiro do projeto juntamente

com o banco de desenvolvimento alemão KfW

– a engenharia de financiamento da térmica

foi indicada ainda ao Deals of the Year,

premiação também da Latin Finance a ser

realizada no início de 2020.

Pertencente à Gás Natural Açu (GNA), joint

venture entre Prumo Logística, BP e Siemens,

a usina começou a ser construída no ano

passado e deverá iniciar operação em janeiro

de 2021. A térmica terá 1,3 GW de capacidade

e terá posteriormente a companhia de uma

segunda usina de 1,7 GW. A GNA possui

licença para produzir até 6,4 GW no

Complexo, que terá um terminal de

regaseificação de gás natural liquefeito (GNL).

Com investimentos de R$ 4,5 bilhões, o

projeto tem conteúdo local financiado pelo

BNDES. O KfW é responsável pelo

financiamento do conteúdo alemão e pela

garantia da operação do banco brasileiro.

Na avaliação do diretor-presidente da GNA,

Bernardo Perseke, os prêmios são um

reconhecimento pelo trabalho de toda a

equipe da GNA e dos sócios na estruturação

do financiamento, reunindo instituições

brasileiras e estrangeiras de grande

credibilidade. Já o gerente da Área de Energia

do BNDES, Bruno Cabús Müller, lembra que no

início das conversas, a GNA já propôs uma

estrutura envolvendo o KfW em função de a

Siemens ser a fornecedora das turbinas, além

de acionista do empreendimento. O

empreendimento da GNA é o primeiro projeto

de térmica a GNL apoiado pelo BNDES, no

montante de R$ 1,76 bilhão.

https://www.canalenergia.com.br/noticias/531

14453/operacao-de-financiamento-de-

termeletrica-no-acu-ganha-premio-

internacional

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Grupo de Comunicação

Veículo: Canal Energia

Data: 09/10/2019

Workshop no MME debate recuperação

energética de resíduos

Evento promovido pelo ministério em parceria

com a Abren vai reunir especialistas brasileiros

e internacionais

DA AGÊNCIA CANALENERGIACOMPARTILHAR

Especialistas brasileiros e internacionais

participarão no próximo dia 17 de outubro, no

Ministério de Minas e Energia, de workshop

sobre recuperação energética de resíduos para

produção de energia por meio de usinas

Waste-to-Energy. O evento promovido pelo

Ministério de Minas e Energia, em parceria

com a Associação Brasileira de Recuperação

Energética de Resíduos, é o quarto de uma

série de debates sobre fontes energéticas no

âmbito do planejamento de longo prazo.

O embaixador da Itália no Brasil, Antonio

Bernardino, é um dos convidados do painel de

abertura, que terá também o presidente do

Fórum das Associações do Setor Elétrico e do

Conselho de Administração da Abren, Mário

Menel, e o secretário de Planejamento

Energético do MME, Reive Barros. Estão

previstos ainda representantes dos ministérios

do Meio Ambiente e do Desenvolvimento

Regional, além da Agência Nacional de Energia

Elétrica.

Os especialistas italianos Lorenzo Maggioni e

Michele Panella vão falar em seguida sobre o

que esta sendo feito na Itália para promover e

incentivar a recuperação energética de

resíduos. O presidente da Abren, Yuri

Schmitke, fará uma apresentação sobre a

regulação nacional e internacional de WTE, e a

engenheira ambiental Hélinah Cardoso

Moreira, que trabalha na agência alemã de

cooperação GIZ, dará palestra sobre gestão

sustentável e integrada de resíduos como

instrumento de política climática.

A programação inclui ainda participação de

representantes da ONU, Instituto Brasileiro do

Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis, Programa de Parcerias de

Investimentos, Confederação Nacional da

Indústria, Confederação Nacional do Comércio,

Secretaria de Desenvolvimento da

Infraestrutura do Ministério da Economia e

Confederação Nacional dos Municípios. Outros

especialistas do setor falarão sobre as

tecnologias WTE, projetos, certificação verde e

aplicação do biogás na agroindústria.

Yuri Schmitke explicou que o tema ainda é

pouco conhecido pela sociedade brasileira, e o

evento vai mostrar os potenciais benefícios da

valorização energética da fração não reciclável

do lixo produzido pela população. Existem

atualmente mais de 2 mil usinas WTE em

operação no mundo em países como Estados

Unidos, China, Coréia do Sul e Índia e na

União Europeia.

“O Brasil produz cerca de 80 milhões de

toneladas de lixo por ano, segundo dados de

2017. Apenas 2% disso é reciclado, sendo que

a maior parte desse resíduo é depositado em

aterros sanitários (59%) e lixões (37%),

criando um passivo enorme para o meio

ambiente e para a sociedade. Queremos

mostrar que a valorização energética da fração

não reciclável dos resíduos pode ser mais bem

aproveitada”, disse o presidente da Abren. Os

interessados em participar do workshop

poderão solicitar inscrição pelo email

[email protected] , com identificação

do evento, nome completo, órgão/empresa, e-

mail e telefone.

https://www.canalenergia.com.br/noticias/531

14210/para-editar-workshop-no-mme-debate-

recuperacao-energetica-de-residuos

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Data: 09/10/2019

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Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO

Painel: Cúpula do PSL já projeta cenário

sem Bolsonaro e avalia unir-se a outras

legendas

Soneto de separação

A cúpula do PSL não assiste inerte à

movimentação de Jair Bolsonaro e de um grupo

de deputados para se distanciar do partido. Ao

contrário. A direção da sigla traça, há semanas,

cenários para sobreviver sem o presidente entre

seus quadros. Mais: quer sair maior do episódio,

se o desfecho for mesmo o de uma debanda

puxada pelo Planalto. Nesse caso, dirigentes da

legenda, como Luciano Bivar (PSL-PE), não

descartam a perspectiva de união com outras

agremiações.

Tudo eu

O incômodo de Bolsonaro com o PSL aumentou

após a Folha revelar que, durante a apuração

sobre o laranjal na seção mineira da sigla, a PF

encontrou menções à campanha dele. “Nunca é

registrado como ‘o partido do Bivar’. É sempre

como ‘o partido de Bolsonaro’”, diz uma

conselheira do presidente.

Mal que nunca acabe

Quem acompanha o divórcio entre Bolsonaro e o

PSL diz que há uma junta de advogados

trabalhando num plano para não deixar na chuva

parlamentares que queiram abandonar o partido

ao lado dele. O ex-ministro do TSE Admar

Gonzaga integra esse grupo.

Bem que sempre dure

O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (PSL-

GO), diz que os colegas correm risco. “Não tem

janela partidária, novas eleições vão vir. Vão

disputar sem dinheiro? Vão deixar o partido que

tem o maior fundo eleitoral? Bolsonaro pode não

precisar, mas e eles? Esse negócio de ideologia

não vai durar quatro anos.”

Monarquia

Já o deputado Júnior Bozella (PSL-SP), que

patrocinou um manifesto em defesa de Bivar, diz

que Flavio e Eduardo Bolsonaro gerenciam os

diretórios do Rio e de SP, respectivamente, sem

ouvir os integrantes da bancada federal. Ele diz

que o clã precisa reavaliar a ascensão da direita.

“Todos nós fomos importantes nesse processo.”

Geni

O relatório da CPI do BNDES, finalizado nesta

terça (8), desagradou a diferentes setores.

Políticos se queixaram de o texto repetir

acusações e falar em “supostos indícios” de crime

mesmo após seis meses de apuração.

Geni 2

No setor privado, causou estranheza que a CPI

não tenha investigado as demais 138 empresas

que tomaram recursos do banco, algumas em

montantes semelhantes aos de JBS e Odebrecht.

A CPI do BNDES sugeriu o indiciamento dos

irmãos Batista e de Marcelo e Emílio Odebrecht.

Pedágio

Os estados do Nordeste deverão sofrer uma

redução no valor que esperavam receber com a

nova divisão dos recursos do pré-sal da chamada

cessão onerosa. A redistribuição foi costurada em

acordo nesta terça (8).

Pegar ou largar

Parlamentares trataram o corte como a fatura a

ser paga por líderes da região que não apoiaram

a reforma da Previdência. Juntos, os estados

deverão receber cerca de R$ 10,5 bi —15% do

que o governo pretende arrecadar com o leilão

da área de exploração de petróleo.

Estava escrito

O sinal de que haveria perda aos nordestinos foi

dado pelo próprio Paulo Guedes (Economia). Ele

prometeu enxugar o pacto federativo após

senadores reduzirem a economia gerada pela

reforma da Previdência. Ato contínuo, engavetou

a compensação prometida aos estados da Lei

Kandir (que beneficiaria Sul e Sudeste) e ganhou

aliados contra os nordestinos.

Você paga

O acordo construído nesta terça repõe verbas

para os governadores do Sul e Sudeste, mas tira

do bolso das lideranças do Nordeste.

Cabo de guerra

Estados exportadores atendidos pelo FEX (auxílio

financeiro para o fomento das exportações),

como Mato Grosso e Rio Grande do Sul, devem

tentar emplacar, até o último minuto, dispositivo

que amplie um pouco seus ganhos.

A união faz a força

Prefeitos de 11 capitais se reuniram nesta terça

para traçar um plano que evite perdas durante a

tramitação da reforma tributária no Congresso. O

grupo decidiu priorizar o ataque à na distribuição

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Data: 09/10/2019

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Grupo de Comunicação

do ISS que está prevista na proposta patrocinada

pela Câmara.

Contra o tempo perdido

A avaliação é a de que o texto acabou

beneficiando os estados porque os governadores

entraram antes em campo para influenciar

discussões sobre o tema no Congresso.

TIROTEIO

Moro precisa decidir se é ministro da Justiça ou

se vai continuar chancelando o saudosismo de

Bolsonaro pela ditadura

Do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), líder da

minoria, após o presidente chamar de besteira a

denúncia de tortura de presos no PA

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/10/09/c

upula-do-psl-ja-projeta-cenario-sem-bolsonaro-

e-avalia-unir-se-a-outras-legendas/

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Data: 09/10/2019

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Grupo de Comunicação

Lava Jato pede para gestão Doria preservar

arquivos do Rodoanel após fim da Dersa

Temor dos procuradores é que tucanos possam

sumir com papéis comprometedores da empresa

Mario Cesar Carvalho

SÃO PAULO

A força-tarefa da Operação Lava Jato em São

Paulo enviou um notificação ao comando da

Dersa para que a estatal paulista preserve os

documentos referentes ao Rodoanel Mário Covas.

O trecho norte da obra é objeto de uma apuração

que está em curso na Justiça Federal sob

suspeita de desvios de recursos públicos no valor

de R$ 625 milhões.

O temor dos procuradores é que tucanos possam

sumir com papéis eventualmente

comprometedores após a decisão do governador

João Doria (PSDB) de acabar com a estatal —a

proposta de extinção da empresa de obras viárias

já foi aprovado pela Assembleia Legislativa

paulista.

“Não permita, autorize, ordene ou execute ato

que importe a supressão ou alteração de

qualquer elemento documental ou informação,

ainda que em meio eletrônico, referente às obras

do Rodoanel Mário Covas”, diz o documento ao

qual a reportagem da Folha teve acesso.

Uma cópia da recomendação foi enviada a Doria.

Assinado por nove procuradores, o pedido faz um

alerta ao presidente da estatal, João Luiz Lopes:

“Em caso de descumprimento injustificado desta

recomendação, não se poderá alegar

desconhecimento do que aqui foi abordado em

processos administrativos ou judiciais futuros”.

A destruição de documentos é um dos motivos

contemplados pela lei nas justificativas para a

prisão preventiva.

Fundada em 1969 para a construção da rodovia

Imigrantes, a Dersa atualmente só opera a

travessia de balsas em oito pontos do litoral

paulista. As rodovias administradas pela estatal

foram entregues a concessionárias.

O principal passo para a extinção da Dersa já foi

dado na Assembleia, com a aprovação de lei que

autoriza o governador a tomar as medidas

necessárias para liquidar, dissolver e extinguir a

estatal.

Não se sabe ainda quando a Dersa será extinta

porque a operação é complexa e cara. São cerca

de 300 funcionários, a maioria deles engenheiros

com mais de dez anos de carreira na empresa, o

que eleva o valor das indenizações.

Doria quer se livrar da Dersa porque a

companhia passou a ser associada a corrupção.

Um ex-diretor da empresa, o engenheiro Paulo

Veira de Souza, conhecido como Paulo Preto, foi

condenado a 145 anos de prisão e está preso em

Curitiba sob acusação de desvios de R$ 7

milhões.

Numa outra investigação, um ex-presidente da

Dersa no governo de Geraldo Alckmin (PSDB),

Laurence Casagrande Lourenço, ficou preso por

cerca de três meses por suspeitas de desvios na

obra do Rodoanel Norte. Lourenço e outras 13

pessoas são réus numa ação que corre na Justiça

de São Paulo. Ambos dizem que não cometeram

os crimes imputados a eles.

O pedido da força-tarefa da Lava Jato para que a

Dersa preserve documentos ocorre num contexto

de aparente descontrole da companhia sobre

questões básicas.

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Grupo de Comunicação

A Secretaria de Logística e Transportes do

governo Doria diz que mantém desde janeiro

deste ano “procedimentos internos de segurança

na Dersa que garantem a preservação dos

documentos herdados pelas administrações

anteriores e os novos produzidos e arquivados

nos últimos nove meses”.

O órgão diz que os contratos de três trechos do

Rodoanel Norte foram encerrados em dezembro

do ano passado. Nesta gestão, ainda segundo

nota da secretaria, “foi constatada a inviabilidade

para prosseguir com os contratos dos outros três

lotes”.

Um estudo econômico feito pela Fipe (Fundação

Instituto de Pesquisas Econômicas), da USP,

apontou que houve pagamentos não justificados

no valor de R$ 230 milhões na obra do Rodoanel

Norte.

Orçado em R$ 4,3 bilhões em 2013, esse trecho

do Rodoanel já consumiu R$ 6,3 bilhões e há

estimativas de que a conclusão da obra vai

custar R$ 1 bilhão a mais.

A Dersa afirma não saber o quanto foi executado

no trecho do Rodoanel Norte e contratou o IPT

(Instituto de Pesquisas Tecnológicas), também

da USP, para apurar se os pagamentos

correspondem às obras executadas. A situação

de aparente descontrole foi revelada pela Folha

em junho.

Só após os estudos do IPT a secretaria vai decidir

o que fazer “para assegurar o bom uso dos

recursos públicos”. O objetivo do estudo é

“retomar este empreendimento, dentro da forma

da lei, com segurança para assim concluir o

Rodoanel Mário Covas e entregá-lo o quanto

antes à população”.

RAIO-X DA DERSA

Criada em 1969, com a função de ser a

operadora, intermediadora e gerenciadora de

empreendimentos viários do Governo de São

Paulo. É responsável por implantar obras como

as rodovias dos Imigrantes, Bandeirantes e por

trechos do Rodoanel Mário Covas. Atualmente,

tem 307 funcionários.

OBRAS INCONCLUSAS

Contornos da Tamoios

Em construção desde 2013, foi projetada para

melhorar o fluxo de veículos e o acesso às

cidades do litoral norte paulista. A entrega estava

prevista para 2016 (contorno norte) e 2017

(contorno sul). Apesar de terem sido gastos R$ 2

bilhões, as obras não foram concluídas. A gestão

Doria rescindiu os contratos.

Rodoanel Norte

Orçado em R$ 4,3 bilhões em 2013, esse trecho

já consumiu R$ 6,3 bilhões e há estimativas de

que a conclusão vai custar R$ 1 bilhão a mais.

INVESTIGAÇÕES RELACIONADAS À EMPRESA

Pedra no Caminho

Operação prendeu, em 2018, o ex-secretário de

Transportes Laurence Casagrande e o ex-diretor

de Engenharia Pedro da Silva. Ambos estavam na

Dersa na gestão Geraldo Alckmin (PSDB).

Eles são réus sob suspeita de fraude em licitação

que, segundo o Ministério Público Federal,

resultou em um superfaturamento de R$ 480

milhões no Rodoanel Norte. Ambos negam ter

cometido crimes.

Paulo Preto

Diretor de Engenharia entre 2007 e 2010, na

gestão José Serra (PSDB), Paulo Vieira de Souza

foi condenado duas vezes em processos

relacionados à Dersa. Em um deles, por supostos

desvios de aproximadamente R$ 10 milhões

(corrigidos) em desapropriações do Rodoanel sul.

Em outro, por fraude em licitações e formação de

cartel. Também é réu sob acusação de lavagem

de dinheiro. Ele nega as acusações.

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/10/la

va-jato-pede-para-gestao-doria-preservar-

arquivos-do-rodoanel-apos-fim-da-dersa.shtml

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Data: 09/10/2019

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Grupo de Comunicação

Acordo de partilha do megaleilão avança e

abre caminho para conclusão da Previdência

Costurado entre os presidentes da Câmara e do

Senado, 30% do montante deve ser dividido

igualmente entre estados e municípios

Ricardo Della Coletta

Thiago Resende

BRASÍLIA

O governo Jair Bolsonaro (PSL) e o Congresso se

aproximam de um acordo para definir os critérios

de distribuição, entre estados e municípios, dos

recursos arrecadados no leilão do pré-sal em

novembro.

O entendimento é considerado no Senado como

fundamental para possibilitar a aprovação do

segundo turno da reforma da Previdência, que

deve ocorrer em duas semanas.

A Câmara e o Senado vinham protagonizando

nos últimos dias uma queda de braço sobre as

regras de partilha dos cerca de R$ 73 bilhões que

o governo deve arrecadar com o leilão de

novembro.

Enquanto senadores vinham defendendo uma

divisão igualitária entre estados e municípios,

deputados atuavam para que as prefeituras

ampliassem sua parcela no bolo.

Pelo acordo costurado entre os presidentes da

Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado,

Davi Alcolumbre (DEM-AP), 30% do montante

deve ser dividido igualmente entre estados e

municípios.

O acordo que vem sendo elaborado prevê ainda

que a parcela destinada aos municípios (15% dos

R$ 73 bilhões) será repartida respeitando as

normas do FPM (Fundo de Participação dos

Municípios).

Já no caso dos estados a partilha deve ocorrer

misturando os critérios do FPE (Fundo de

Participação dos Estados) e da Lei Kandir. A

versão aprovada pelo Senado previa o rateio

apenas pelas regras do FPE.

A Lei Kandir prevê compensação a estados pela

isenção de ICMS sobre as exportações. Uma

parte dos recursos é distribuída com base em

percentuais definidos em 2002, de acordo com as

exportações à época, mas outra parte leva em

consideração uma tabela definida pelo Confaz

(Conselho Nacional de Política Fazendária) e que

é alterada anualmente.

Segundo o líder do governo no Senado, Fernando

Bezerra Coelho (MDB-PE), o formato do acordo

foi feito para equilibrar o envio de dinheiro entre

os entes federados do Norte e Nordeste e os das

demais regiões do Brasil —ficou estabelecido

ainda que o Rio de Janeiro receberá 3% do bolo

da União, a título de estado produtor.

"Houve diversas consultas a governadores.

Houve uma manifestação, senão unânime, ampla

dos governadores de que esse entendimento

atenderia a necessidade de equilíbrio federativo

entre os diversos estados da federação", disse

Bezerra Coelho.

Maia acredita ser possível que deputados e

senadores entrem num consenso sobre o rateio

dos recursos.

"No Senado, o Norte e Nordeste têm maioria dos

senadores. Na Câmara, Sul, Sudeste e Centro-

Oeste têm maioria. Se não se construir um

acordo, apesar do Senado ser a Casa da

federação, o equilíbrio da federação se dá com a

maioria de uma região numa Casa e de outra

região na outra. Então, se não tiver acordo, as

coisas não vão caminhar", afirmou Maia.

As novas regras de divisão do dinheiro do leilão

do pré-sal serão tratadas no Congresso em um

projeto de lei. A ideia, segundo o líder do

governo no Senado, é concluir o acordo para

permitir a votação do texto na Câmara na

quarta-feira (9) e na semana seguinte no

Senado.

Para surtir efeito, o projeto de lei precisa ser

sancionado por Bolsonaro antes do leilão,

marcado para 6 de novembro.

Ainda segundo o líder do governo no Senado, os

parlamentares vão incluir no projeto vedações

para o uso do dinheiro repassado aos entes

subnacionais.

Os prefeitos, por exemplo, poderão usar os

recursos arrecadados para o equilíbrio das contas

previdenciárias e para investimentos. Já os

governadores deverão usá-los para equilibrar

seus sistemas previdenciários e na sequência,

caso haja disponibilidade, para investimentos e

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Grupo de Comunicação

para o pagamento de precatórios de pessoas

físicas.

O ministro Paulo Guedes (Economia) participou

das conversas e chegou a propor que parte dos

recursos arrecadados no leilão fosse canalizado

para emendas parlamentares.

No entanto, segundo Bezerra Coelho, a ideia não

prosperou.

"Isso foi aventado no início do processo, mas foi

descartado. As emendas impositivas foram

descartadas como instrumento de utilização dos

recursos da cessão onerosa", concluiu Bezerra

Coelho.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/10

/acordo-de-partilha-do-megaleilao-avanca-e-

abre-caminho-para-conclusao-da-

previdencia.shtml

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Data: 09/10/2019

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Grupo de Comunicação

Temporada inédita de leilões começa na

quinta

Com potencial de arrecadação de até R$ 106

bilhões, o leilão da cessão onerosa é o mais

aguardado

Nicola Pamplona

RIO DE JANEIRO

Enquanto finaliza os trâmites para o megaleilão

da cessão onerosa, o governo dá largada na

quinta-feira (10) a uma temporada de grandes

leilões de petróleo no país, com três rodadas em

menos de um mês, que devem fazer de 2019 o

ano com a maior arrecadação já obtida com

concessões petrolíferas no país.

Com potencial de arrecadação de até R$ 106

bilhões, o leilão da cessão onerosa é o mais

aguardado. Mas a expectativa é que as outras

duas rodadas garantam R$ 8,3 bilhões já este

ano. Em 2018, também com três leilões, o

governo arrecadou R$ 18 bilhões.

A concentração de leilões em um curto espaço de

tempo mobiliza há meses as petroleiras com

interesses no país, com reforço nas equipes de

análise das áreas e negociações de parcerias.

Para especialistas, porém, é pequeno o risco de

que alguma das rodadas seja deixada de lado.

“Os leilões vão atrair algumas companhias

diferentes e seguramente companhias que

buscam diversificar o perfil de suas reservas”,

afirma o diretor-geral da ANP (Agência Nacional

do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), Décio

Oddone, que se diz otimista.

“Cada rodada dessas tem um público-alvo

diferente e uma oferta de áreas com

características diferentes”, concorda o geólogo

Pedro Zalán, da consultoria Zag.

A primeira delas, nesta quinta, oferecerá 36

blocos exploratórios fora do chamado polígono do

pré-sal, área de 149 mil km² entre os litorais de

Santa Catarina e Espírito Santo, onde a Petrobras

tem preferência nos leilões e o governo

participação obrigatória nos consórcios.

São áreas consideradas de alto risco. Dezessete

empresas se habilitaram para participar.

Somados, o bônus mínimo de todas as áreas

chega a R$ 3,2 bilhões. O governo faz estimativa

conservadora de arrecadação de R$ 2,3 bilhões.

Nos dias 6 e 7 de outubro, estão previstos os

dois leilões do pré-sal. O primeiro oferecerá os

chamados excedentes da cessão onerosa,

reservas já descobertas em quatro blocos cedidos

pelo governo em 2010, durante o processo de

capitalização da estatal.

Neste caso, como são descobertas já

comprovadas, quase não há risco —os

vencedores comprarão a fatia de produção

adicional aos 5 bilhões de barris que a Petrobras

tem direito a extrair. O pagamento pode ser

parcelado, caso as ofertas tenham ágio no

volume de óleo concedido ao governo.

Ao todo, 14 empresas se habilitaram para

concorrer. Além do elevado bônus de assinatura,

terão que ressarcir a Petrobras por investimentos

já feitos e pela perda na curva de produção, já

que, com novos sócios, a estatal levará mais

tempo para extrair os seus 5 bilhões de barris.

O IBP estima que os valores do ressarcimento

cheguem a R$ 120 bilhões ou R$ 130 bilhões, diz

o secretário-executivo, Antonio Guimarães. “O

número de empresas que têm essa capacidade

financeira é reduzido. Esse leilão deve ser em

consórcios, dificilmente empresas terão

capacidade para entra sozinhas.”

Já o segundo leilão do pré-sal vai oferecer cinco

áreas dentro do polígono nas bacias de Santos e

Campos. Treze empresas foram habilitadas para

a disputa. Se todas as áreas forem vendidas, a

arrecadação será de R$ 7,85 bilhões. Mais uma

vez, o governo trabalha com estimativa

conservadora, de R$ 6 bilhões.

As rodadas contam com o interesse de

petroleiras internacionais já com forte presença

no Brasil, como as americanas Exxon e Chevron,

a anglo-holandesa Shell, a britânica BP, a

francesa Total e a norueguesa Equinor, além da

Petrobras e estatais chinesas.

O leilão desta quinta tem um público mais

diversificado, incluindo empresas de médio porte

como a brasileira Enauta, a americana Murphy Oil

e a australiana Karoon.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/10

/temporada-inedita-de-leiloes-comeca-na-

quinta.shtml

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Data: 09/10/2019

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Grupo de Comunicação

Saneamento no Brasil: Mantido ritmo, Brasil

vai atrasar em 30 anos meta de saneamento

universal

No país, 100 milhões vivem sem acesso à rede

de esgoto; falta de planejamento e investimento

agrava quadro

Bairro Terra Firme, na periferia de Belém. Sem nenhum tipo de coleta de esgoto, moradores convivem

com esgoto a céu aberto que é jogado no canal Lago Verde, que cruza o bairro. A proximidade com o canal poluído gera vários problemas de saúde à população, que também convive com alagamentos do canal em períodos de chuva - 10.set.2019 - Pedro Ladeira/Folhapress

Natália Cancian

Pedro Ladeira

ANANINDEUA (PA)

Nem sempre o trajeto é viável. Se dentro de casa

a água falta, fora é preciso lidar com

alagamentos em época de chuva. Para se

deslocar, moradores afundam o pé na na

maçaroca de lama e esgoto.

“Se pisar, no outro dia já amanhece com febre e

dores no corpo”, relata ela, que costuma levar os

filhos para a casa de parentes nesse período na

tentativa de evitar doenças.

Parte de seus vizinhos, contudo, recorre à água

da chuva para abastecer os baldes. Com o

alagamento, o poço original é invadido pela

sujeira.

Bruna e seus vizinhos são alguns dos 35 milhões

de brasileiros que vivem sem acesso à rede de

abastecimento de água, pilar do saneamento

básico.

O outro pilar, o acesso à coleta e tratamento de

esgoto, está mais atrasado: inexiste para 100

milhões, quase a metade da população do país.

Para se ter uma ideia, seria o mesmo que deixar

toda a Colômbia, Argentina e Chile, juntos, sem

nenhuma rede de esgoto. Ou, ainda, ter o

Canadá inteiro sem água tratada.

A situação parece ainda estar longe de mudar.

Levantamento da Folha a partir de dados do

Sistema Nacional de Informações sobre

Saneamento, do Ministério de Desenvolvimento

Regional, mostra que o indicador de acesso à

água tratada passou, em dez anos, de 81,4%

para 83,5%.

Já o de coleta de esgoto foi de 40,9% para

52,4%, mas desacelera desde 2013. Ou seja, o

avanço anual do índice de atendimento de água e

esgoto no país foi, respectivamente, inferior a

0,3 ponto percentual e de 1,3 ponto percentual,

levando-se em conta os indicadores nos últimos

dez anos.

Se esse ritmo for mantido e os valores de

investimento permanecerem iguais, bem como o

tamanho da população, serão necessários mais

50 anos para o país atingir 100% de acesso nas

duas categorias (projeções de entidades do setor

com as mesmas condições colocam a

universalização do acesso para depois de 2060).

Serão, pelo menos, três décadas de atraso em

relação à meta do Plano Nacional de Saneamento

Básico, que previa que isso ocorresse até 2033.

O cálculo é de entidades como o Trata Brasil e

CNI (Confederação Nacional da Indústria).

“Em saneamento, estamos no século passado”,

diz Roberval Tavares de Souza, presidente da

Abes (Associação Brasileira de Engenharia

Sanitária e Ambiental). “Temos indicadores de

terceiro mundo.”

O cenário se agrava com a disparidade entre

regiões.

Enquanto no Norte o índice de acesso à rede de

coleta de esgoto é de 10%, no Sudeste, é de

78,6%. O mesmo abismo é visto em relação ao

abastecimento de água, o qual varia de 57,5%,

na região Norte, a 91,2% na Sudeste.

Para especialistas ouvidos pela Folha, faltam

investimentos e atenção ao problema. “O

saneamento em geral não é prioridade e não é

tratado com lógica de Estado. É sempre uma

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Grupo de Comunicação

questão política, não tem continuidade”, diz

Souza.

Há ainda efeito da queda no volume de

investimentos na área nos últimos anos. De 2014

a 2017, o valor passou de R$ 19,7 bilhões para

R$ 9,2 bilhões. Os dados são do Ministério de

Desenvolvimento Regional, e compreendem

investimentos do governo federal e outros

agentes em água, esgoto, drenagem urbana e

resíduos sólidos.

Separados apenas os valores de água e esgoto, a

queda foi de R$ 15,9 bilhões, em 2014, para R$

7,8 bilhões, em 2017.

“O investimento está caindo, e a necessidade é

crescente. Precisamos de cerca de R$ 22 bilhões

ao ano. Mas o Brasil investe metade disso”, diz o

presidente do instituto Trata Brasil, Édison

Carlos.

Ele diz ver avanços desde 2007, ano em que foi

aprovado o atual marco regulatório do

saneamento básico. Mas esses são insuficientes

diante do atraso que havia no setor.

Carlos chama a atenção para a redução do

investimento do governo federal. “Tem sobrado

cada vez menos recurso para infraestrutura. E

dentro da infraestrutura, o saneamento é o primo

pobre.”

Para o relator especial da ONU em direitos

humanos em água e saneamento, Léo Heller, o

Brasil caminha hoje na contramão de países que

atingiram a universalização do acesso a esses

serviços.

“A história dos países que avançaram nessa

direção mostra forte investimento público. É

preocupante um país que ainda acumula muitos

déficits em vários dos serviços de saneamento

que haja retração por parte do Estado”, afirma.

Problemas de gestão, falta de integração entre

serviços e falta de planejamento são outros

entraves. “Temos um quadro de gestão dessa

política muito fragmentado, com baixa

articulação”, diz Heller, que vê necessidade de

integração do governo federal com serviços

estaduais e municipais.

“É preciso aperfeiçoar gestão, regulação e

modelos tarifários. Investir fortemente no

planejamento dos planos municipais de

saneamento e na criação de espaços de

participação dos usuários.”

Ao todo, apenas 41,5% das cidades têm plano

municipal de saneamento básico, documento que

traça indicadores e metas para ampliar o acesso,

segundo a edição mais recente da pesquisa

Munic, do IBGE. E, mesmo entre essas, falta

controle da aplicação do plano, apontam

especialistas.

Ananindeua, por exemplo, teve o plano elaborado

em 2012. Mas pouco avançou. A prefeitura cita o

aumento populacional e a ocupação desordenada

como fatores de atraso. Já a Cosanpa, empresa

responsável pela oferta do serviço, alega que

faltou investimento de gestões anteriores.

Enquanto isso, gente como Bruna dos Santos

precisa deixar a própria casa e se juntar a

parentes em parte do ano se quiser obter água

potável, evitar alagamentos e a contaminação do

esgoto —na casa dela, que mantém um banheiro

do lado de fora, os dejetos são despejados em

um igarapé.

“Aqui, só fica quem não tem condições de se

mudar”, diz Simone Correia, 36. Neste ano, ela

ficou e viu problemas de saúde se acumularem

por toda a vizinhança. “Deu diarreia na rua

toda”, relata. “Quando um sarava, outro arriava.”

Ananindeua foi palco de nove protestos neste

ano, a maioria com uso de pneus para bloqueio

de vias, contra a falta de água, drenagem,

pavimentação e rede de esgoto.

Margarete Pastana, 33, voluntária em uma ONG,

esteve em um deles, em agosto. Pedia a

conclusão de obras prometidas para a região

onde mora, no bairro Icuí-Guajará. “É a única

forma que encontramos de chamar a atenção”,

diz. Até agora, não foi atendida.

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/1

0/mantido-ritmo-brasil-vai-atrasar-em-30-anos-

meta-de-saneamento-universal.shtml

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Data: 09/10/2019

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Grupo de Comunicação

Mônica Bergamo: OAB pedirá que STF limite

poder de promotores contra prefeitos

Entidade deve entrar nesta quarta (9) no

Supremo com uma ação direta de

inconstitucionalidade

A OAB deve entrar nesta quarta (9) no STF

(Supremo Tribunal Federal) com uma ação direta

de inconstitucionalidade para limitar o poder de

promotores de moverem ação de improbidade

administrativa contra governadores e em especial

contra prefeitos.

FREIO

O embate entre administradores e o Ministério

Público é antigo: os primeiros acusam os

promotores de paralisarem as administrações

com uma chuva de ações que suspendem obras e

a execução do orçamento —na prática,

governando no lugar de quem foi eleito pelo voto

popular.

A CULPA

A OAB defenderá que “a ideia de improbidade

não se coaduna com o simples equívoco”. Seria

preciso que se configure culpa grave, ou dolo,

para que o administrador seja processado.

FUNDÃO

E a saia justa entre o procurador-geral da

República, Augusto Aras, e o presidente da OAB,

Felipe Santa Cruz, começa a ser contornada. O

representante dos advogados não foi à posse de

Aras na PGR: um pouco antes, ele descobriu que

não teria, como é praxe, lugar na mesa principal

nem direito a fala. E ficaria sentado na quinta

fila.

FOI ELE

Aras explicou a ele que, como Jair Bolsonaro

estaria presente, o ritual da festa foi organizado

pelo cerimonial da Presidência da República.

SEM QUERER

Bolsonaro não gosta de Santa Cruz. Há alguns

meses, chegou a dizer que sabia como o pai dele,

que foi assassinado pela ditadura militar, tinha

morrido. Teve que dar explicações ao STF.

LUZ

O diretor José Padilha entrevistou na terça (8) o

ex-prefeito e ex-presidenciável Fernando Haddad

(PT-SP) para o documentário que está fazendo

sobre a Operação Lava Jato.

NOVO OLHAR

O cineasta, que dirigiu a série “O Mecanismo” e

era um admirador do juiz Sergio Moro, tem hoje

uma visão mais crítica do ex-juiz e da operação.

MICROFONE ABERTO

Padilha já esteve com os ministros Dias Toffoli,

Gilmar Mendes e Luis Roberto Barroso, e também

com o jornalista Glenn Greenwald e o procurador

Deltan Dallagnol.

À MESA

Os apresentadores Rodrigo Hilbert e Fernanda

Lima foram a um jantar na segunda (7), no

restaurante Maní. As chefs Helena Rizzo, Margot

Janse, Carol Brandão e Carla Pernambuco, o

diretor-presidente do Masp, Heitor Martins, e a

diretora da SP-Arte, Fernanda Feitosa,

compareceram.

LINHA

A Justiça de Minas Gerais decide nesta quarta (9)

se o estado pode cobrar o ITCMD, imposto que

incide sobre heranças ou doações, de planos de

previdência privada —PGBL e VGBL. O resultado

pode ter impacto em outras unidades da

Federação.

LINHA 2

As pessoas que colocam hoje recursos no VGBL,

por exemplo, podem decidir para quem vai o

dinheiro em caso de morte, sem que isso passe

pelo inventário. O plano é considerado um seguro

e por isso fica fora da partilha.

PORTA ABERTA

A cobrança do imposto pode abrir discussão

jurídica sobre o tema.

ELAS...

Pela primeira vez em suas histórias, a Associação

dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação

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Data: 09/10/2019

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Grupo de Comunicação

Paulista de Magistrados (Apamagis) terão

mulheres disputando os cargos de presidência.

... POR ELAS

Renata Gil disputará comando da AMB, que tem

14 mil associados e foi fundada em 1949. Na

disputa pela presidência da Apamagis, criada em

1953 e atualmente com 3,2 mil membros, houve

consenso pelo nome de Vanessa Mateus como

candidata única.

CLAQUETE

A Mostra Sesc de Cinema 2019 vai homenagear a

cineasta Adélia Sampaio como a primeira mulher

negra a dirigir um longa no Brasil —“Amor

Maldito”, de 1984.

AQUI, NÃO

A Câmara Municipal de Mococa rejeitou um

projeto de para dar o título de “Cidadão

Mocoquense” ao governador João Doria. Foram 7

votos favoráveis, mas a aprovação dependia de

10 votos positivos.

FARPAS

Durante a sessão, o vereador Elias de Sisto (PR),

autor da proposta, lamentou: “O governador está

sem moral”. “O que ele deu para Mococa até

agora? Nem na eleição para pedir voto, ele veio”,

rebateu o vereador Eduardo Barison (PV).

O TRISTE DIA DE RODRIGO JANOT

Calado em frente a uma multidão de jornalistas,

o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot

dá leves batucadas na mesa, coça a cabeça e

olha para o relógio.

São 20h de segunda-feira (7), e a fila em busca

de autógrafos na noite de lançamento de seu

livro “Nada Menos Que Tudo” —que deveria

terminar às 21h30— mal chegou a se formar. E

não existia mais.

Além de repórteres e funcionários da editora

Planeta, alguns garçons circulam pelo salão —a

cozinha fica no mesmo andar. Eles passam reto,

em direção a um outro lançamento, que lotou o

piso de cima.

“E aí? Tudo certo?”, ele indaga a uma assessora

da editora que se aproxima. “Tudo certo!”,

responde ela. Há 15 minutos, Janot não

autografava livro algum.

Os dois olham para a frente e veem um senhor e

uma senhora se aproximando. O casal, que se

aposentou após 33 anos de trabalho no Tribunal

de Justiça de SP, pede uma dedicatória, para a

filha.

O advogado de Janot, Bruno Salles, que passou a

defendê-lo depois que o ex-procurador revelou

que planejou a morte do ministro Gilmar Mendes,

do STF, prefere não entrar na livraria. “Vim para

prestigiar. Já tenho o e-book. Mas sou que nem a

Cármen Lúcia [ministra do STF]: gosto de

processo, não de festa”.

“Enfim, sós”, diz Janot aos assessores e quatro

seguranças que o cercavam, diante do salão de

novo vazio. “Pois é”, responde uma delas.

Nova bisbilhotada no relógio. Às 20h15, Janot

lembra da época em que estudou direito na

UFMG: “Me formei em 1979 lá”. “Na UFMG,

certo?”, indaga uma delas. “Isso, na UFMG”,

responde.

A conversa dá voltas até chegar ao futebol:

“Gostava mesmo era da seleção de 82. Foi a vez

em que eu mais chorei quando perdeu”, diz uma

assessora. Janot concorda: “É…”, pensa. “Tenho

que voltar a assistir a mais [jogos]. Está faltando

tempo”.

“Gente, acho que vamos encerrar”, interrompe

um funcionário da livraria. Janot olha para o

relógio pela terceira vez: são 20h30. Levanta-se,

calado.

Dezenas de jornalistas o cercam —mas o paredão

humano dos seguranças se impõe. Um carro

preto vai embora levando Janot após 43

exemplares, dos 550 disponibilizados, serem

vendidos. Antes de sair, autografou 15 livros que

deixou na Livraria da Vila para quem chegasse

após sua saída. Quatro foram vendidos até a

noite de terça (8). Onze estão nas prateleiras, à

espera de um comprador.

CURTO- CIRCUITO

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Grupo de Comunicação

“Memórias Afro-Atlânticas: as gravações de

Lorenzo Turner na Bahia” tem pré-estreia na

quarta (9) no Itaú Cultural.

A Defesa Civil de SP simula na quarta (9)

situações de emergência em 29 cidades de SP.

A Câmara Municipal realiza o congresso

internacional do Fida. De quarta (9) a sexta (11).

Ocorre na quarta (9) o 4º Congresso Nacional

das Mulheres do Agronegócio.

com BRUNO B. SORAGGI, GABRIEL RIGONI e

VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/10/oab-pedira-que-stf-limite-poder-

de-promotores-contra-prefeitos.shtml

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Data: 09/10/2019

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Grupo de Comunicação

Extensão do dano causado por óleo no

Nordeste é inédita, diz Marinha

Investigações sobre origem da mancha envolvem

patrulhas e análise do tráfego marítimo

Nicola Pamplona

RIO DE JANEIRO

Responsável pelas investigações sobre a origem

do óleo que atinge praias em toda a região

Nordeste, a Marinha informou nesta terça (8) que

conta com cinco navios e uma aeronave para

patrulhar a região em busca das causas do

vazamento. O esforço envolve 1.583 e conta

também com embarcações e viaturas das

Capitanias dos Portos estaduais.

Segundo a Marinha, entre as hipóteses

investigadas estão naufrágio ou derramamento

acidental do petróleo. Por outro lado, são

consideradas remotas as possibilidades de

vazamento de petróleo do subsolo ou lavagem de

tanque em navios, diante do volume de óleo

recolhido nas praias atingidas.

A Marinha abriu um inquérito para investigar a

ocorrência, que classificou como "inédita", já que

"atinge grande parte de nosso litoral". A Polícia

Federal vem atuando na área criminal e o Ibama

(Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos

Naturais Renováveis) coordena os trabalhos de

recolhimento das borras de petróleo.

Os primeiros relatos da presença de óleo na

região foram confirmados no dia 2 de setembro,

mas até agora sua origem permanece um

mistério. De acordo com o Ibama, 138

localidades em nove estados já foram atingidas.

Em seu último boletim, o instituto contabiliza dez

animais mortos por contato com o óleo.

De acordo com a Marinha, as investigações

incluem inspeções ao longo da costa, patrulha

naval nas áreas com poluição mais recente e

analises do tráfego mercante com o

monitoramento de navios que passaram por

águas jurisdicionais brasileiras.

"Nesse processo, são analisados os dados do

tráfego marítimo, as informações de patrulha de

navios e aeronaves da Marinha Brasileira,

simulações computacionais sobre as influências

de corrente no Atlântico Sul e análise dos perfis

químicos dos resíduos coletados", disse, em nota,

a Marinha.

As investigações do Cismar (Centro Integrado de

Segurança da Marinha) identificaram a presença

de 140 navios-tanque durante o mês de agosto

na área analisada, que tem 36 milhas náuticas

quadradas. Aquelas que possuíam carga com

características compatíveis com petróleo cru

foram notificadas a prestar esclarecimentos.

As investigações já confirmaram que se trata de

petróleo cru e não de combustíveis. Análises

feitas pelo Ibama com amostras recolhidas em

diferentes praias indicam que a origem é a

mesma. Maior produtora do país, a Petrobras

afirma que as características do óleo encontrado

não são equivalentes aos tipos de petróleo que a

empresa produz.

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Data: 09/10/2019

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Grupo de Comunicação

*Mapa atualizado em 6/10/19

Na segunda (7), o presidente Jair Bolsonaro

afirmou que o governo "tem no radar" um país

onde esse tipo de óleo poderia ter sido

produzido. A Folha apurou que análises feitas

pela Petrobras encontraram características

semelhantes ao petróleo venezuelano.

As circunstâncias da contaminação intrigam

autoridades e especialistas no setor de petróleo,

diante da extensão da área atingida -- entre o

litoral norte da Bahia e o Maranhão -- e do

aparecimento de novas manchas mais de um

mês depois das primeiras ocorrências.

Neste momento, a hipótese considerada mais

provável é que o óleo tenha vazado de um navio

que passava ao largo da costa brasileira. Mas o

presidente Bolsonaro afirmou nesta terça não

descartar ação criminosa. "É um volume que não

está sendo constante. Se fosse um navio

afundado, estaria saindo ainda óleo", afirmou, na

saída do Palácio da Alvorada.

Segundo ele, as investigações sobre a origem

estão são "reservadas" e nenhum país será

acusado para evitar problemas caso as primeiras

informações não se confirmem.

Em nota, o Ibama afirmou que "permanece

atento às novas áreas com presença de óleo,

realizando as vistorias e orientações

necessárias". Na segunda (7), o ministro do Meio

Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que 100

toneladas de resíduos com óleo já haviam sido

recolhidas nas praias atingidas.

Viu manchas de óleo no litoral do Nordeste?

Mande seu relato para a Folha

Com a Reuters

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/1

0/extensao-do-dano-causado-por-oleo-no-

nordeste-e-inedita-diz-marinha.shtml

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Grupo de Comunicação

'A gente não recicla somente lixo, mas

vidas', diz líder de catadores

Ex-dependente químico, presidente da

Coopercaps fez parceria com a Boomera, finalista

do Empreendedor Social 2019

Cristiano Cipriano Pombo

Rodolfo Stipp Martino

SÃO PAULO

Telines Basílio do Nascimento Júnior, 54, veio do

Rio de Janeiro para São Paulo em busca de uma

oportunidade de trabalho e de rumo para sua

vida.

Sem êxito na busca, encarando o preconceito e

também o desemprego, começou a se virar com

bicos. Ao mesmo tempo em que mergulhava no

mundo das drogas, ele descobria a dureza da

rotina de um catador de material reciclável numa

grande metrópole.

“Eu desci ao fundo do poço. Não tinha família,

não tinha ninguém. Só as ruas”, recorda-se.

Conhecido como Carioca, o ex-catador é hoje um

dos principais nomes da reciclagem na capital

paulista.

Ele preside a Coopercaps (Cooperativa de

Trabalho de Coleta Seletiva da Capela do

Socorro), na zona sul de São Paulo, que conta

com 235 cooperados, sendo responsável por

reciclar 12 toneladas de lixo por dia —um terço

do que é reaproveitado em São Paulo.

“Eu sou o que sou hoje muito por ter conhecido o

Guilherme, da Boomera. O que ele me ensinou e

fez a gente crescer não está escrito”, afirma.

referindo-se a Henrique Guilherme Bramme Jr.

42, fundador do negócio social que reaproveita

materiais difíceis (leia-se plásticos compostos).

O engenheiro é um dos finalistas do Prêmio

Empreendedor Social como fundador da

Boomera, que inova e gera impacto social

fazendo do conceito de economia circular uma

realidade por meio de engajamento de indústria,

academia e cooperativas.

Carioca diz que conhecer o empreendedor social

foi um divisor de águas na vida dele e da

cooperativa. "A gente não tirava nem R$ 50 por

mês." A renda dos catadores, agora na pele de

agentes ambientais, pode chegar a R$ 1.500.

"Guilherme se mostrou preocupado com a saúde

e com a segurança dos trabalhadores, reformou

os vestiários e nos deu aulas de gestão, de como

poderíamos nos tornar autossustentáveis. Isso

melhorou a autoestima e a renda de todos."

Leia a seguir o depoimento de Carioca.

Minha trajetória em São Paulo é parecida com a

de vários cariocas, de muitos Joões e Marias.

Cheguei ainda jovem. Via que era a cidade das

oportunidades. Porém, logo me encontrei

desempregado, sem ter uma fonte de renda.

Fui apresentado por um colega a um ferro-velho.

Eu deixava meu documento e ficava com uma

carroça para trabalhar durante o dia. Nessa

brincadeira, foram 12 anos, difíceis, muito

difíceis.

Isso porque, na rua, um dia você almoça, no

outro você janta. Carroceiro é como burro sem

rabo. Quando você está na rua, não tem

consciência. Eu era jovem e aquilo mexia. No

frio, o álcool vale muito mais. Então fui me

entregando a essas coisas. Do álcool você parte

para a maconha, depois para a cocaína. Então

você vai caindo, caindo. E eu fui salvo pelo lixo.

Em 2002, fizeram uma mobilização, um senso

dos carroceiros. Aí selecionariam 46 pessoas para

uma capacitação na Prefeitura de Santo André,

duas vezes por mês. Eles davam a passagem e

uma cesta básica. Imagina isso! Para quem não

tinha nada, largado nas ruas, agora eu tinha uma

chance e eu a agarrei.

Minha vida mudou completamente quando fui

apresentado ao cooperativismo e à possibilidade

de criar uma cooperativa. Isso foi um divisor de

águas.

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Grupo de Comunicação

Até então, eu não sabia que poderia ser um líder.

Hoje as pessoas já veem no Carioca a

possibilidade de transformar vidas.

Por meio da cooperativa, consegui fazer uma

faculdade. Sou formado em gestão ambiental e

pós-graduado em gestão de projetos. Posso ser

um multiplicador. Eu compartilho com os meus

cooperados aquilo que eu aprendi.

Fui convidado pelas prefeituras de São Paulo e de

Osaka, no Japão, para ir lá falar um pouco do

nosso trabalho. Acredito que me saí bem, porque

acabei ganhando um curso de resíduos sólidos

urbanos [em Osaka].

Tudo o que tenho e tudo o que sou eu devo

àquilo que as pessoas chamam de lixo. Ele me

reciclou.

A Coopercaps foi constituída há 16 anos. Hoje,

representa três unidades, a Interlagos, a

Paraisópolis e a Central Mecanizada de Triagem

Carolina Maria de Jesus. Contamos com 235

cooperados associados.

O lixo é o luxo. E, com certeza, ele transforma

vidas. Quando se fala em sustentabilidade, a

gente enxerga logo o tripé econômico, social e

ambiental. Mas a cooperativa tem uma missão

social muito forte.

A parceria com a Boomera foi um marco de

mudança de atitude da cooperativa. A parte

principal foi a formação e capacitação em gestões

de cooperativismo e de administração.

Começamos a ter uma visão de um negócio

sustentável.

Houve uma preocupação maior com a segurança

e a saúde dos nossos trabalhadores, com a

criação de departamentos e de processos

internos. Aumentou o fluxo produtivo e os

ganhos. Hoje, nossos cooperados têm uma renda

média em torno de R$ 1.700, R$ 1.800 por mês.

Se compararmos com a média nacional, que está

em cerca de R$ 500, R$ 600, foi um salto muito

grande.

Isso ocorreu a partir do momento em que nós

começamos a entender que precisávamos

diversificar o nosso faturamento. Só coletar,

separar, prensar e vender, não seria suficiente

para que conseguíssemos fechar as contas.

Começamos a criar produtos e a partir daí,

vender outros tipos de serviços, como palestras,

gestão ambiental em prédios residenciais e

industriais, prestação de serviço para o município

e empresas. Isso incrementou o ganho dos

cooperados.

O resultado impacta completamente na vida das

pessoas. Aumenta autoestima, diminui a

rotatividade. Os cooperados conseguem obter

conquistas, comprar um PlayStation para o filho,

um carro, um terreno ou um apartamento. São

vitórias individuais, mas que a gente acaba

compartilhando.

Há também cooperados estudando em

faculdades, outros que conseguem pagar os

estudos dos filhos. O nosso objetivo maior é

gerar emprego e renda. As pessoas são o mais

importante de tudo.

Cerca de 70% do nosso quadro são mulheres.

Elas se sentem seguras de trabalhar perto das

residências. O filho estuda perto. A creche é

próxima, o posto de saúde é também.

A cooperativa tem um relacionamento grande

com todos os atores envolvidos ao redor da

comunidade.

A gente tem um trabalho há dois anos com uma

casa de recuperação de drogados. Uma vez por

mês, passamos um dia lá com o pessoal,

tentando motivá-lo.

Por meios de exemplos que temos na

cooperativa, buscamos mostrar que é possível

mudar. Quando termina o tratamento, a

cooperativa absorve a mão de obra deles

também.

A gente reintegra essas pessoas que se sentiam

excluídas da sociedade.

Essa parceria com a Boomera tem um

significado, para nós, muito forte, porque a gente

não recicla só o lixo, a gente recicla vidas. E isso,

depois de 16 anos, a gente percebe que é o

carro-chefe da cooperativa: reciclar vidas.

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Grupo de Comunicação

Foi um incentivo para que eu voltasse a estudar,

um ex-dependente químico e ex-catador de lixo.

E, mesmo com o lado econômico, com a nossa

profissionalização, vejo que a Boomera se

preocupa, primeiro, com as pessoas.

https://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsoc

ial/2019/10/a-gente-nao-recicla-somente-lixo-

mas-vidas-diz-lider-de-catadores.shtml

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ESTADÃO A energia solar e a liberdade do consumidor

Rodrigo Sauaia e Ronaldo Koloszuk*

A discussão sobre o aprimoramento do modelo

regulatório da geração distribuída tem sido,

lamentavelmente, marcada por discursos parciais

e incompletos. Os defensores dos monopólios da

distribuição de energia constroem cenários

pessimistas, negativos e desfavoráveis para a

modalidade, na tentativa de atrasar o seu

desenvolvimento e distanciar os consumidores

brasileiros das novas tecnologias, como é o caso

da fonte solar fotovoltaica.

Como a distribuição de energia elétrica é um

mercado de monopólio natural no Brasil, as

concessionárias são as únicas fornecedoras de

serviços numa determinada área geográfica e,

desta forma, não enfrentam concorrência em

suas atividades. Por isso, não possuem a mesma

pressão de segmentos livres no sentido de

priorizar a satisfação dos consumidores, pois não

correm o risco de perder clientes para outros

players, já que não há competição.

Não por acaso, os consumidores brasileiros

atendidos por distribuidoras de energia são

denominados “cativos”, ou seja, “sem liberdade”

ou “prisioneiros”, sem opção e restritos a um

papel passivo no setor elétrico.

Segundo dados oficiais da Aneel, há atualmente

no Brasil mais de 84,1 milhões de consumidores

cativos de energia elétrica, faturados pelas

distribuidoras. Anualmente, são conectados, em

média, 1,9 milhão de novos consumidores cativos

ao sistema, aumentando significativamente a

base de clientes das concessionárias. Por outro

lado, o Brasil possui menos de 110 mil sistemas

de energia solar na geração distribuída, aliviando

o orçamento de cerca de 137,5 mil unidades

consumidoras. Ou seja, apenas 0,1% dos

consumidores cativos das distribuidoras possui

geração distribuída e o seu crescimento é muito

inferior ao crescimento da base de mercado

faturada pelas distribuidoras no Brasil.

O crescimento da geração distribuída solar

fotovoltaica em todo o território nacional, por

meio do marco regulatório atualmente vigente,

trará mais de R$ 13,3 bilhões em benefícios

líquidos para todos os consumidores do País até

2035, segundo cálculos conservadores da

ABSOLAR. Nesta conta, estão inclusos ganhos

pela energia evitada, diminuição de perdas de

transmissão e distribuição e redução de

contratação de garantia de geração. Tal análise

também contabiliza a redução de mercado das

distribuidoras de energia elétrica.

Adicionalmente, graças ao baixo impacto

ambiental da energia solar fotovoltaica, o País

também evitará a emissão de 75,38 milhões de

toneladas de CO2 até 2035, reduzindo

drasticamente a emissão de poluentes

atmosféricos danosos ao clima, à qualidade do ar

e à saúde da nossa população.

Quando há uma instalação da geração distribuída

em uma casa, empresa ou área rural, o sistema

ajuda diretamente a diminuir os custos dos

consumidores da região, já que reduz a

necessidade de construção de novas usinas

geradoras; de compra de mais energia elétrica; e

de construção de nova infraestrutura de

transmissão e distribuição, além de reduzir as

perdas elétricas na transmissão e distribuição,

entre outros. De forma geral, os benefícios da

modalidade agregam um valor imenso aos

consumidores e aos brasileiros, ajudando a

reduzir as tarifas de energia elétrica, inclusive

para quem nunca investiu em geração distribuída

diretamente.

Sem um processo maduro e coerente, o País

corre sério risco de retrocesso social e econômico

com alterações nas regras da geração distribuída.

Diante destas ameaças e da forte insegurança

regulatória sentida pelo mercado neste momento

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de transição, diferentes movimentos pulverizados

surgiram na sociedade, de forma orgânica e

independente, na internet e nas redes sociais,

em defesa do direito do consumidor de gerar e

consumir a sua própria energia elétrica.

O que se espera, de fato, da Aneel é que

quaisquer ajustes nas normas sejam previamente

conhecidos pelo setor, com diálogo e

transparência, respeitando a previsibilidade, a

coerência e qualidade regulatória. É fundamental

que quaisquer mudanças sejam graduais e

baseadas no atingimento de um “gatilho de

penetração”, não inferior a 5% da demanda

elétrica total do sistema, conforme boas práticas

internacionais.

Neste processo, o regulador deve garantir a

segurança jurídica e a estabilidade regulatória ao

mercado, aos consumidores, empreendedores e

investidores que acreditaram nas regras

estruturadas e válidas para o setor, evitando

alterações retroativas sobre os consumidores

com geração distribuída. Mudanças deverão ser

válidas somente às novas solicitações, feitas após

a entrada em vigor das alterações, dando aos

usuários atuais a possibilidade de optar pela

migração ao novo modelo, a seu critério.

Está delineado à agência reguladora o importante

desafio de calcular, com profissionalismo e

idoneidade, os benefícios e impactos para cada

um dos lados: dos gigantes do monopólio da

distribuição e dos ainda nascentes

empreendedores da geração distribuída. Espera-

se que o regulador cumpra o nobre papel que lhe

cabe, tendo em vista os anseios da sociedade

brasileira por uma matriz elétrica cada vez mais

descentralizada, descarbonizada e digitalizada.

*Rodrigo Sauaia é CEO da Associação Brasileira

de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar); Ronaldo

Koloszuk é presidente do Conselho de

Administração da Associação Brasileira de

Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR)

https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-

macedo/a-energia-solar-e-a-liberdade-do-

consumidor/

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Brasil tem mais de 83 mil km de rios

poluídos, aponta agência

ANA alerta que trechos com mais problemas

estão nas cidades, onde faltam coleta de esgoto

e tratamento adequado

Felipe Resk, O Estado de S.Paulo

09 de outubro de 2019 | 07h00

SÃO PAULO - O Brasil tem hoje 83.450

quilômetros de rios poluídos, segundo dados

apresentados pela Agência Nacional de Águas

(ANA). "A poluição dos rios é o problema

ambiental de que o brasileiro mais se ressente",

afirmou o diretor do órgão, Oscar Cordeiro, no

seminário A despoluição dos rios, parceria entre

a Federação das Indústrias do Estado de São

Paulo (Fiesp) e o Estado, realizado nesta terça-

feira, 7.

Rio Tietê Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Para o cálculo, a agência considera trechos de

mananciais com índice de demanda bioquímica

de oxigênio (DBO) acima de 10 mg/L.

"Esses trechos de rio, não por acaso, estão nas

cidades. Existe uma relação fortíssima entre a

poluição e as ocupações urbanas, por causa da

falta de coleta de esgoto e tratamento

inadequado."

No seminário, especialistas defenderam, entre

outras medidas, a existência de um marco

regulatório nacional - visto que atualmente a

atividade sanitária é regulada por mais de 50

agências diferentes.

Segundo participantes do evento, há expectativa

de que o deputado federal Geninho Zuliani (DEM-

SP) entregue ainda nesta semana o relatório do

Projeto de Lei 3.261, de autoria do senador Tarso

Jereissati (PSDB-CE), sobre regulamentação

sanitária. Também tramita o PL 4.162, do

Executivo.

De acordo com as discussões, deve ficar a cargo

da ANA definir a agenda regulatória e as

diretrizes normativas do saneamento básico no

Brasil. O órgão, porém, não vai substituir as

agências locais, nem determinar tarifas ou

fiscalizar a qualidade do serviço. Segundo

Cordeiro, as diretrizes a serem estabelecidas pela

ANA sequer serão obrigatórias.

"Mas quem não aderir não terá acesso a recurso

federal, que hoje é o principal financiador", disse.

De acordo com o diretor, embora a sigla seja

mantida, também deve haver alteração no nome

da ANA, que passa a se chamar Agência Nacional

de Águas e Saneamento Público.

"Se vier essa nova função, vamos precisar de

reforço", disse. "É a menor agencia reguladora

federal em termos de servidores."

Ainda segundo os dados apresentados pela ANA,

45% da população brasileira não dispõe de

soluções de esgoto, 70% das cidades não têm

estação de tratamento e mesmo onde o

tratamento existe, em média, só 39% da carga

total de poluição é removida.

Em São Paulo, a gestão João Doria (PSDB)

pretende até 2022 reduzir para 30 mg/L o indice

de DBO do Rio Pinheiros - hoje, há pontos em

que a medição aponta 60 mg/L. Segundo o

governo, ainda que a água não se torne potável

ou seja adequada para o banho, seria suficiente

para ter alguma vida aquática.

"Trinta mg/L é um índice muito alto, mas a

despoluição é um processo lento, não se faz no

horizonte de um mandato eleitoral. Entendo que

é uma primeira etapa", disse Cordeiro.

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O diretor da ANA citou, ainda o caso do Lago

Paranoá, em Brasília, que levou mais de 20 anos

para ser depoluído e é considerado um caso de

sucesso por ele.

Regulação é peça chave para melhoria do

saneamento

Diretor do Departamento de Infraestrutura da

Fiesp, Frederico Turolla defendeu um tripé para

melhores resultados de saneamento.

"O conjunto de incentivos, que no mundo inteiro

se usa para promover boa gestão, é

planejamento, concorrência e regulação",

afirmou. "Isso serve para que não se fique refém

de boa vontade política."

Segundo dados citados por Turolla, 1.864

municípios não têm entes reguladores.

"E os que têm são caros para o resultado que

entregam", acrescentou. "Por isso, existe a

necessidade de uma coordenação nacional."

O prefeito de Vinhedo, Jaime Cruz (PSDB),

afirmou que a atuação das agências também

serve para minimizar riscos de decisões com

objetivo eleitoral.

"No passado, os prefeitos com medo de não ser

reeleitos jogavam a tarifa lá para baixo",

afirmou. "O órgão ajuda a despolitizar porque a

decisão é técnica."

Cruz também preside a Ares, agência que

regulamenta o saneamento de 58 cidades na

Bacia do PCJ.

"Poucos municípios têm capacidade investir

porque já estão com orçamento comprometido",

disse. "Mas cuidar dos nossos rios passa pela

política. Quatro anos podem comprometer uma

década."

Ex-secretário nacional de Saneamento, Paulo

Bezerril Junior destacou que os investimentos

têm caído no País. Segunda ele aponta, entre

1971 e 1986, o Brasil investiu em saneamento

R$ 74,20 per capita. Já no período de 2008 a

2017, o índice foi de R$ 14,40.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,brasil-tem-mais-de-83-mil-km-de-rios-

poluidos-aponta-agencia-nacional,70003042816

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Data: 09/10/2019

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Brasil sobe uma posição entre mais

competitivos

País fica em 71º em ranking do Fórum Econômico

Mundial, que destaca necessidade de políticas

ambientalmente responsáveis

A simplificação das regras para abrir e fechar

empresas, a inflação sob controle e uma melhora

na eficiência do mercado de trabalho fizeram com

que o Brasil subisse, neste ano, uma posição no

ranking global de competitividade elaborado pelo

Fórum Econômico Mundial. O País ficou em 71.º

lugar, com uma nota de 60,9 pontos (em escala

de 0 a 100) – a média de 141 economias foi de

61 pontos. Na primeira posição, ficou Cingapura,

com 84,8 pontos.

Apesar da melhora, o Brasil ainda precisa de

progressos mais significativos em estabilidade

econômica (quesito em que ficou no 115.º lugar),

abertura comercial (125.º), segurança (123.º) e

estabilidade governamental (130.º), segundo

relatório do fórum. A organização analisou 103

indicadores agrupados em 12 pilares.

Exportações

Apesar da melhora, o Brasil ainda precisa de

progressos mais significativos em estabilidade

econômica Foto: Marcio Fernandes / Estadão

Ainda de acordo com o documento, para líderes

empresariais brasileiros, a burocracia (141.º) e a

falta de visão de longo prazo do governo (129.º)

são os principais entraves da competitividade no

País.

O relatório aponta também que, no longo prazo,

governantes brasileiros terão de estabelecer

políticas mais inclusivas socialmente e

responsáveis ambientalmente para o País

conseguir competir em um mundo onde as

principais economias têm se esforçado nessas

frentes.

Por enquanto, o Brasil tem ganhado pontos no

ranking graças ao tamanho de seu mercado (10.º

lugar) e ao nível elevado de capacidade em

inovação (40.º). Entre os países da América

Latina e do Caribe, no entanto, o País ficou na

oitava posição do ranking.

Nessa região, Chile, México e Uruguai lideraram a

lista dos mais competitivos, seguidos por

Colômbia, Costa Rica, Peru e Panamá. De acordo

com o Fórum Econômico Mundial, as economias

latino-americanas precisam avançar,

principalmente, na qualidade das instituições (a

média regional foi de 47,1 pontos) e na

capacidade de inovação (34,3 pontos).

Globalmente, além de Cingapura, Estados

Unidos, Hong Kong, Holanda e Suíça apareceram

nos primeiros lugares. A região Ásia-Pacífico foi a

que registrou uma maior média entre as

analisadas, com Japão e Coreia do Sul também

bem posicionados no ranking, no 6.º e no 13.º

lugar, respectivamente. A China ficou na 28.ª

posição.

Pós-2008

O documento do Fórum Econômico destaca que o

crescimento da competitividade tem sido fraco

nos últimos dez anos mesmo após os bancos

centrais de todo o mundo terem injetado US$ 10

trilhões na economia global. Afirma ainda que a

política monetária global expansionista, apesar

de ter tido sucesso para evitar uma recessão

mais profunda após 2008, não foi suficiente para

alocar recursos em investimentos que aumentam

a produtividade. “À medida que as políticas

monetárias começam a perder força, é crucial

que as economias confiem na política fiscal e nos

incentivos públicos para impulsionar a pesquisa e

o desenvolvimento, aprimorar as habilidades da

força de trabalho, desenvolver novas

infraestruturas e integrar novas tecnologias”, diz

o relatório do Fórum.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

brasil-sobe-uma-posicao-entre-mais-

competitivos,70003042627

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Para Itamaraty, boicote ao agronegócio

segue em pauta

Diplomatas acreditam que a chegada das chuvas

no Centro-Oeste e Norte eliminará as queimadas

e o assunto deve dar certa trégua

Coluna do Broadcast Agro, O Estado de S.Paulo

O Ministério das Relações Exteriores relatou à

Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) que

persiste a possibilidade de boicote aos produtos

do agronegócio brasileiro por questões

ambientais. Diplomatas acreditam que a chegada

das chuvas no Centro-Oeste e Norte eliminará as

queimadas e o assunto deve dar certa trégua. No

entanto, se o desmatamento avançar, o que já

está sinalizado, o veto aos produtos voltará à

pauta. Para o Itamaraty, são três possíveis

fontes de pressão: Organizações Não

Governamentais (ONGs); empresas,

principalmente no varejo europeu, e, no setor

público, especialmente parlamentos da União

Europeia e dos Estados Unidos. O MRE relatou

também à FPA a preocupação com o fato de

causas ambientais serem utilizadas de forma

ilegítima e destacou esforços realizados lá fora

para contestá-las, com envio de informações

pelos Ministérios do Meio Ambiente e da

Agricultura.

Vento a favor.

Num cenário em que o crédito rural caminha para

a era dos juros livres, o Bradesco investe para

conquistar mais espaço, conta à coluna Octavio

de Lazari, presidente do banco. De dois anos

para cá, o Bradesco instalou 25 regionais em

Estados de forte economia agropecuária, com

equipes especializadas em atender o produtor

rural. Com uma carteira de R$ 30 bilhões para

financiar o campo, Lazari diz que o volume de

empréstimos já cresceu 12% da safra passada

para esta, que se iniciou em 1º de julho. “Temos

estimativa de crescimento ainda maior até o fim

do ano”, comentou, em evento recente na

capital.

Ajustes.

Para avançar mais, Lazari diz que o maior

obstáculo aos bancos privados é não ter um

produto exclusivo que o Banco do Brasil tem: os

recursos da poupança rural. “Por isso, nosso

funding do crédito agrícola é menor”, diz. “Mas

temos feito várias tratativas com o Banco

Central, a fim de que ele libere os (depósitos)

compulsórios para que possamos aplicar mais no

crédito rural.”

A vez dos porquinhos.

O Brasil tenta conseguir a habilitação, pela China,

de mais frigoríficos para exportação de carne

suína. Na recente liberação de 25 unidades pelo

país asiático, apenas uma era de suínos. Uma

fonte diz à coluna que os chineses queriam

primeiro completar as autorizações para outras

proteínas animais, em negociação há mais

tempo, para depois tratar dos porcos. Além

disso, houve unidades com problemas no

preenchimento de questionários. Conforme a

fonte, algumas unidades estão em fase final de

análise na China, e a habilitação deve sair até o

fim do ano.

Preliminares.

Países do Mercosul estão negociando a divisão da

cota de 180 mil toneladas para a carne de frango

no acordo entre o bloco e a União Europeia. Na

feira Anuga, que ocorre esta semana na

Alemanha, representantes de empresas e

associações sul-americanas terão reuniões para

discutir os parâmetros usados para definir a

porcentagem à qual cada país terá direito. A

intenção é começar as conversas pelo setor

privado e, só mais à frente, envolver governos,

conta uma fonte. Todos esperam que a maior

cota seja do Brasil e, depois, Argentina.

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Pão nosso...

A queda no consumo de pão francês preocupa a

indústria de panificação. Em 2018, as vendas da

principal fonte de receita das padarias caíram

4,6%, para R$ 20,4 bilhões. “Queremos mobilizar

padarias para melhorar ainda mais a qualidade,

pois sabemos que as pessoas andam quarteirões

para comer um bom pãozinho”, diz Giovani

Mendonça, diretor executivo da Associação

Brasileira da Indústria de Panificação e

Confeitaria (Abip). Cerca de 1,7 milhão de

toneladas de pão francês são produzidas por ano.

...de cada dia.

Para puxar o consumo, a Abip vai lançar nesta

semana a campanha “Cada um tem um jeito de

comer pão francês. Qual é o seu?” Peças

publicitárias serão espalhadas no varejo e em

locais públicos, e haverá inserções na rede

nacional de rádio e TV e em redes sociais,

mostrando as várias formas de se comer

pãozinho. O dia “D” da campanha será 16 de

outubro, dia mundial do pão.

Mistura fina.

Representantes da União da Indústria de Cana-

de-Açúcar (Unica) aproveitarão o Global Ethanol

Summit, de 13 a 15 de outubro, em Washington

(EUA), para reuniões com produtores,

refinadores, compradores e negociadores do

etanol e de combustíveis no mercado

internacional. A ideia é criar uma agenda de

negócios internacional e atuar com norte-

americanos para incentivar produtores de

derivados de petróleo a adotarem a mistura do

etanol à gasolina.

Fora.

A B3 não deve criar um sistema de negociação

dos Créditos de Descarbonização (CBIOs) dentro

das regras do RenovaBio. Segundo a Bolsa

brasileira, não há clareza sobre a dinâmica de

negociação dos títulos – previstos para serem

emitidos por produtores de biocombustíveis e

adquiridos por distribuidoras e emissores de

gases causadores de efeito estufa – e nem sobre

os possíveis investidores.

Dentro.

A avaliação é que a posição da B3 abre caminho

para outros agentes estruturarem plataformas de

negociações dos CBIOs, previstos para serem

comercializados a partir de janeiro. A Balcão

Brasileiro de Comercialização de Energia, a IHS

Markit e até a Bolsa de Nova York já

demonstraram interesse. Este mercado deve

movimentar US$ 7 bilhões em 10 anos no Brasil.

/COLABORARAM AUGUSTO DECKER, ISADORA

DUARTE e TÂNIA RABELLO

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

para-itamaraty-boicote-ao-agronegocio-segue-

em-pauta,70003039836

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O maior perigo para o bem-estar no Brasil

O modo de aplicação da economia convencional

não ajudou a resolver o dilema entre crescimento

e clima

Vinod Thomas, O Estado de S.Paulo

‘A política econômica atual no Brasil, assim como

nos EUA, considera de forma errônea as ações

climáticas e a proteção ambiental como hostis ao

crescimento econômico. Mas a verdade é

exatamente o oposto. A destruição ecológica

acelera o passo das mudanças climáticas, que

representam o maior perigo para o crescimento

econômico e o bem-estar social. Para protegê-

los, especialmente as maiores economias do

mundo, como China, EUA, Índia e Brasil,

deveriam admitir essa realidade e se

descarbonizar.

Os cientistas não poderiam ser mais claros sobre

a devastação das florestas tropicais, o

derretimento das geleiras e o aquecimento

global. Mas os sinais vitais estão indo na direção

errada. O dióxido de carbono na atmosfera

atingiu o perigoso nível global de 415 partes por

milhão, pois os principais emissores, China, EUA,

Índia e Brasil, estão aumentando suas

contribuições. Este ano, setembro foi o mês mais

quente registrado no mundo, e uma onda de

calor afetou a maior parte do Brasil com

temperaturas acima de 40ºC.

O modo de aplicação da economia convencional

não ajudou a resolver o dilema entre crescimento

e clima. A literatura econômica trata as emissões

de dióxido de carbono pelas usinas de energia

como “externalidades” ou efeitos colaterais, que

por sua vez prejudicam a saúde das pessoas e

agravam o aquecimento global. Mas esses efeitos

não têm sido parte integral da análise do

crescimento. Ao contrário, a economia do

crescimento tem sido utilizada de forma incorreta

para justificar a desregulamentação ambiental,

que incentiva o desmatamento e as queimadas,

como na Amazônia brasileira, prejudicando a

saúde e reduzindo o crescimento.

Neste momento, em que é necessária maior

proteção ambiental, EUA, Índia e Brasil estão na

direção errada. Nos EUA, a mudança dos padrões

para usinas de energia e automóveis aumentará

as emissões de gases do efeito estufa. Na Índia,

o enfraquecimento das políticas sociais prejudica

a saúde das pessoas. E, no Brasil, a queima da

maior floresta tropical do mundo é uma

catástrofe ecológica, num país que possui de

longe o maior capital natural e tem muito a

perder com a sua destruição.

No Brasil, a atenção com o clima tem duas

vertentes. Por um lado, o País está entre os mais

vulneráveis aos desastres climáticos. Nesta

década, houve um aumento de eventos como

secas prolongadas e extremos de enchentes e

desabamentos com vítimas fatais em diversas

cidades. A desregulamentação ambiental e o mau

uso da terra tornam o Brasil mais propenso aos

crescentes desastres climáticos.

Por outro lado, como 7.º maior emissor de gases

do efeito estufa, o Brasil também é parte do

problema climático global. Apesar de signatário

do Acordo de Paris, o governo adotou medidas

que enfraquecem o marco institucional e legal e o

combate ao desmatamento e a outras infrações

ambientais. Mudanças recentes também reduzem

a participação da sociedade civil, como os grupos

de defesa do meio ambiente, na formulação de

políticas e de sua fiscalização.

Levando em conta o enorme protagonismo do

Brasil no perigoso direcionamento climático, o

País tem todas as credenciais para liderar a ação

climática global. Em seu próprio interesse, uma

dupla abordagem seria mais benéfica:

restabelecer a proteção ambiental e a ação

climática, impedindo a desregulamentação que

estimula a queima da Floresta Amazônica, e

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ajudar na mobilização de ações climáticas nos

EUA, na China, Índia e outras nações.

Talvez já seja tarde demais para reverter a crise

climática. Mas, no mínimo, Brasil, China, Índia e

EUA ainda podem participar de uma possível

solução, ao invés de empurrar o mundo para o

ponto de inflexão. Ideal seria o Brasil liderar a

proteção ambiental e as ações climáticas

necessárias ao crescimento econômico local e

global.

*PH.D. EM ECONOMIA PELA UNIVERSIDADE DE

CHICAGO, AUTOR DE ‘O BRASIL VISTO POR

DENTRO’, FOI VICE PRESIDENTE SÊNIOR DO

BANCO MUNDIAL

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o

-maior-perigo-para-o-bem-estar-no-

brasil,70003042697

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Leilões de petróleo devem render R$ 237 bi

para governo e Petrobrás

Cerca de R$ 120 bilhões devem ser pagos à

estatal por investimentos feitos em áreas que

vão a leilão, segundo projeção do IBP

Fernanda Nunes e Denise Luna, O Estado de

S.Paulo

Num intervalo de menos de um mês, o governo

vai realizar três licitações de áreas de exploração

e produção de petróleo e gás, a maior parte

delas localizadas no pré-sal. Os leilões devem

gerar R$ 237 bilhões ao governo federal e à

Petrobrás – soma de valores previstos nos editais

e estimativas de petroleiras.

Cerca de R$ 120 bilhões devem ser pagos à

estatal por investimentos feitos em áreas que

vão a leilão, segundo projeção do Instituto

Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis (IBP), que representa as

grandes empresas do setor. Os demais R$ 117

bilhões virão do bônus de assinatura – taxa,

fixada nos editais das disputas, que as

companhias vencedoras pagam para assinar o

contrato.

Além disso, mais R$ 300 bilhões devem entrar

nos caixas das três instâncias de governo –

federal, estadual e municipal – na forma de

compensação financeira pela exploração de

recursos naturais, como royalties, e de imposto

de renda. Mas esse pagamento apenas vai

ganhar relevância a partir de 2030, quando a

produção passará a ser expressiva.

O primeiro leilão, de blocos do pós-sal, está

marcado para amanhã. Já as licitações do pré-sal

estão agendadas para os dias 6 e 7 de

novembro. “O Brasil é cada vez mais o destino

dos investimentos, porque tem demonstrado que

possui regras estáveis, que voltou a ter

regularidade nos leilões e isso ajuda a criar um

bom ambiente de negócios”, afirmou Antônio

Guimarães, secretário executivo de Exploração e

Produção do IBP.

No curto prazo, o Tesouro já vai poder contar

com o montante dos bônus de assinatura, que

vai entrar no caixa da União até o dia 26 de

junho de 2020 e contribuir com o Orçamento do

ano que vem.

Para especialistas, no entanto, esse valor não

deve ter grande impacto na atividade econômica.

“A geração de receita estimada para esses leilões

não tem precedente. O lado frustrante é que o

dinheiro vai acabar se perdendo no pagamento

da dívida pública. A geração de emprego até vai

acontecer, mas talvez mais lentamente e em

menor dimensão do que se imaginava”, afirmou

o especialista no setor, José Roberto Faveret,

sócio do Faveret Lampert Advogados.

O professor da FGV e Uerj Mauricio Canedo avalia

que esses recursos serão importantes, mas

destaca que são receitas não recorrentes. “É um

alívio para o governo, mas não representa um

ajuste estrutural.”

Divisão

Do bônus de assinatura total a ser pago à União,

R$ 114,42 bilhões virão das áreas do pré-sal

vendidas sob o regime de partilha, em que a

União é recompensada com uma parcela da

produção física de petróleo e gás. Nesse tipo de

contrato, o bônus de assinatura é previamente

fixado em edital e ganha a disputa quem der

maior contrapartida ao governo.

A projeção, no entanto, só vai se concretizar se

todas as áreas de pré-sal forem vendidas nos

leilões do dia 6 de novembro, de áreas

excedentes da cessão onerosa, e no dia seguinte,

na 6ª rodada de partilha.

O excedente é formado por reservas já

descobertas pela Petrobrás, mas que ultrapassam

o volume contratado pela estatal em 2010, de 5

bilhões de barris de óleo equivalente (boe), no

regime de cessão onerosa. Já na 6.ª rodada de

partilha serão oferecidas áreas exploratórias que

ainda não têm a viabilidade econômica

comprovada e, por isso, são de maior risco.

No leilão de amanhã, no entanto, as regras são

outras: quem apresentar maior bônus de

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assinatura leva a concessão. É possível, então,

que sobre o bônus mínimo de R$ 3,2 bilhões,

definido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP),

ainda incida ágio.

O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, destaca

que esse leilão vai atrair companhias de grande

porte. “Vai ter competição boa, principalmente

nos blocos das bacias de Campos e Santos, onde

o pessoal está mais focado”, afirmou. “Dos três

leilões, não tenho dúvida que os resultados do

excedente da cessão onerosa serão os mais

rápidos”, avaliou Guimarães, do IBP.

‘Temos de explorar o pré-sal antes que seja

tarde’

O presidente da Petrobrás, Roberto Castello

Branco, defendeu ontem uma aceleração dos

investimentos em projetos de exploração e

produção de petróleo nas áreas do pré-sal.

Castello Branco alertou que o óleo no fundo do

oceano pode perder valor nas próximas décadas.

“No longo prazo, eletrificação de automóveis nos

aflige: a tendência é que a demanda por petróleo

cresça menos, estagne ou até caia no futuro”,

afirmou, em audiência pública na Comissão de

Minas e Energia da Câmara. “As reservas no pré-

sal são valiosas e a Petrobrás é dona natural dos

ativos. A oportunidade para o pré-sal é agora,

não podemos deixar passar. Precisamos

concentrar esforços e explorar o pré-sal antes

que seja tarde.”/ COLABOROU EDUARDO

RODRIGUES

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,l

eiloes-de-petroleo-devem-render-r-237-bi-para-

governo-e-petrobras,70003042665

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Câmara e Senado negociam partilha de

recursos do megaleilão e votação a jato

A ideia é que, se houver acordo, o novo texto

seja votado até na próxima terça-feira, 15, por

deputados e senadores, com maioria simples

Camila Turtelli, Daniel Weterman e Anne Wath, O

Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Câmara e Senado articulam um

projeto de lei para definir os critérios de

distribuição com Estados e municípios de parcela

dos R$ 106,5 bilhões previstos de arrecadação

com o megaleilão do petróleo, marcado para 6 de

novembro. A ideia é que, se houver acordo, o

novo texto seja votado até na próxima terça-

feira, 15, por deputados e senadores, com

maioria simples. O impasse em torno do assunto

ameaça a reforma da Previdência no Senado.

O assunto foi discutido em reunião de líderes do

Senado na tarde desta terça-feira, 8, e em

conversas do presidente da Câmara, Rodrigo

Maia (DEM-RJ) com governadores ao longo do

dia.

A proposta é distribuir 15% dos recursos (R$

10,95 bilhões) para os municípios seguindo o

critério do Fundo de Participação dos Municípios

(FPM), que beneficia principalmente as cidades

mais pobres. “Prefeitos que receberão esses

recursos poderão aplicar tanto para o equilíbrio

das contas públicas, como para investimentos”,

disse o líder do governo no Senado, o senador

Fernando Bezerra (MDB-PE).

Para os Estados também serão direcionados 15%

(R$ 10,95 bilhões), mas seguindo duas regras

diferentes: dois terços pelo Fundo de Participação

dos Estados (FPE) e um terço pela lei Kandir e

Fundo de Exportação (FEX), como antecipou o

Estado no domingo. Segundo o senador, estava

ainda em discussão como esses recursos poderão

ser usados pelos governadores. “De forma

prioritária, terão de ser utilizados para o

equilíbrio das contas previdenciárias, na

sequência, havendo disponibilidade, para

investimentos e honrar o pagamento de

precatórios de pessoas físicas”, disse Bezerra.

Na prática, essa divisão diminuiria os recursos

destinados para Norte e Nordeste e aumentaria

os valores para Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O

critério de divisão de 10% por FPE e 5% por Lei

Kandir foi defendido pelo governador de São

Paulo, João Doria (PSDB), em reunião de

governadores mais cedo.

Parlamentares e governadores do Nordeste

ouvidos pelo Estadão/Broadcast Político afirmam

que o critério proposto ainda não é consenso e

demonstram resistência. “O grande dilema é que

os governadores do Nordeste perdem um pouco,

mas o desenho é o que mais se aproxima de um

ponto de convergência. O PL (projeto de lei) não

vai conseguir unanimidade”, disse o senador

Marcos Rogério (DEM-RO).

O restante dos recursos ficara com a União (R$

48,9 bilhões) e com o Rio de Janeiro (R$ 2,19

bilhões). Antes da divisão, no entanto, será

preciso pagar R$ 33,6 bilhões à Petrobras pelos

investimentos já feitos.

Questionado sobre a possibilidade de encaminhar

o assunto via projeto de lei, o presidente da

Câmara disse que esse seria “um

encaminhamento possível”, mas, se houver

acordo. Na Câmara, uma proposta de emenda

constitucional (PEC) sobre a divisão dos recursos

está parada - se houver acordo, essa PEC ficaria

obsoleta.. “O que eu discordo é que seja por

medida provisória. Qualquer outra solução que

respeite o parlamento tanto líderes e presidência

da câmara estão de acordo”, disse Maia.

Segundo Bezerra, os técnicos estavam

finalizando os últimos detalhes e, na sequência, a

medida seria levada para apreciação do

Executivo, como o ministro da Economia, Paulo

Guedes. “A ideia é votar amanhã na Câmara e na

terça-feira que vem no Senado e o presidente

Jair Bolsonaro promulgar no final da próxima

semana”, disse o senador.

Bezerra disse que, após a votação dessa nova

proposta em forma de projeto de lei, o governo

terá de encaminhar um outro projeto para que

garantir cobertura orçamentária para o

pagamento dos recursos a Estados e municípios.

TCU

O edital do megaleilão do pré-sal está na pauta

da sessão pública do Tribunal de Contas da União

(TCU), marcado para quarta-feira, 9, às 14h30.

O relator é o ministro Raimundo Carreiro.

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A Agência Nacional de Petróleo, Gás e

Biocombustíveis (ANP) publicou o edital no dia 6

de setembro, mas o TCU ainda precisa aprová-lo

e sugerir alterações.

O megaleilão foi destravado com a revisão do

acordo da chamada cessão onerosa, fechado pela

Petrobrás com a União em 2010 e que permitiu à

estatal, em troca de R$ 74,8 bilhões, explorar 5

bilhões de barris de petróleo em campos do pré-

sal na Bacia de Santos, sem licitação. O governo

estima, porém, que a área pode render de 6

bilhões a 15 bilhões de barris, o que levou a

disputa pelos recursos da região.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,c

amara-e-senado-negociam-partilha-de-recursos-

do-megaleilao-e-votacao-a-jato,70003042240

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Mancha de óleo no Nordeste ameaça

tartarugas, aves e peixe-boi ameaçado de

extinção

Especialistas dizem que o petróleo cru pode

afetar a digestão dos animais, o desenvolvimento

de algas e também a saúde humana

Michelle Ferret e Marina Cardoso, especiais para

o Estado

NATAL - O espalhamento de óleo no litoral do

Nordeste ameaça tartarugas, aves e o peixe-boi

marinho, o mamífero dos oceanos mais

ameaçado de extinção do Brasil. Segundo

especialistas, o petróleo cru pode afetar a

digestão dos animais e o desenvolvimento de

algas, essenciais para a cadeia alimentar dessas

espécies. Além disso, alertam, há ainda possíveis

riscos para a saúde humana. O vazamento do

óleo já atinge 138 localidades, nos nove Estados

da região.

“Sem dúvida é o maior desastre ambiental no

litoral do Nordeste do Brasil”, afirma Flávio Lima,

coordenador geral do Projeto Cetáceos da Costa

Branca da Universidade Estadual de Rio Grande

do Norte (Uern). Ele e sua equipe estão

envolvidos no atendimento de animais

contaminados pelo óleo, cuja origem é atribuída

à Venezuela, segundo análises feitas pela

Petrobras.

Manchas negras em paraísos

Até o momento, em todo o Nordeste, 16

tartarugas marinhas, espécie ameaçada de

extinção, foram contaminadas pela substância.

Por isso, em Sergipe, o Projeto Tamar deixou de

lançar 800 tartarugas no oceano. "A morte das

tartarugas é apenas a parte mais imediata das

consequências do vazamento”, avalia Lima.

Só dois animais encontrados seguem com vida.

Uma tartaruga-marinha que está no Centro de

Descontaminação de Fauna Oleada da Uern, em

Mossoró, único local no Nordeste que oferece

estrutura completa para a recuperação dos

animais resgatados com óleo. A outra aguarda

estabilização do quadro para ser transferida para

a unidade.

O material observado é denso, com odor forte

característico e se espalha em borrões pelas

praias e areias. O petróleo cru é perigoso e

agressivo para a saúde humana e animal, por ser

composto de uma mistura complexa de

componentes orgânicos e 70% de

hidrocarbonetos.

Segundo a pesquisadora Liana Mendes, da ONG

Oceânica, vinculada à UERN, ainda que o óleo

tenha um tempo de vida relativamente curto no

ambiente aquático, a fração derramada é

altamente tóxica para os organismos. “Como

efeito, ele pode afetar na digestão dos

mamíferos, resultando em debilidade na ingestão

de nutrientes, o que pode levar à morte”, explica.

“Outro desdobramento na cadeia ecossistêmica é

que o óleo pode afetar o crescimento e produção

de algas e algumas outras espécies que são

fundamentais para a vida marítima”,

complementa.

Tartaruga contaminada

Animal contaminado por óleo em estabilização.

Foto: Projeto Cetáceos/Flávio Lima

A pesquisadora lembra que outra substância

perigosa no petróleo cru é o benzeno, associado

ao carcinogênico. Essa substância pode ocasionar

a diminuição dos glóbulos brancos em humanos.

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“Com isso, as pessoas ficam susceptíveis a

infecções”, afirma.

Moradores da praia de Santa Rita (RN), um dos

locais afetados, Rejane Silveira e Zélia Lopes

disseram que, no último fim de semana, seus

filhos, de 10 e 12 anos, voltaram do mar "cheios

de pixe". “Ficamos muito assustadas e colocamos

eles no banho. Tinha 'graxa preta' em todo lugar,

no cabelo, nas orelhas e conseguimos retirar com

óleo de cozinha”, diz Rejane.

Monitoramento de praias

Monitoramento de praias e coleta de amostras de

óleo pela equipe do Projeto Cetáceos da Costa

Branca-UERN. Foto: Projeto Cetáceos/Flávio Lima

O "bugueiro" Francisco Sales, que faz passeios

pelo litoral nas praias da Redinha e de Santa

Rita, também relatou ter visto vários banhistas

com óleo no corpo. “Tem dias que aparece mais,

outros menos. E o que mais entristece é ver as

tartarugas com óleo, morrendo. Além disso,

prejudica o passeio com os turistas, o movimento

ao redor. É a primeira vez que vejo isso

acontecer”, lamenta.

Gelo e óleo de cozinha são recomendados a

banhistas que entraram em contato com

poluente

Para alertar a população, o Instituto de Defesa

do Meio Ambiente em Natal (Idema), juntamente

com o projeto Tamar, elaborou material

educativo com os procedimentos que devem ser

tomados em caso de contato com o óleo ou tiver

conhecimento de um animal contaminado.

É preciso evitar o contato com o óleo e, caso

aconteça, colocar gelo no local ou retirar com

óleo de cozinha. Caso a pessoa tenha reação

alérgica, procurar urgentemente atendimento

médico.

Segundo o diretor geral do Idema, Leonlene

Aguiar, todos os municípios estão orientados

para a coleta feita pela limpeza urbana, de forma

adequada, com pá, luvas e sem utilização de

máquinas.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,mancha-de-oleo-no-nordeste-ameaca-

tartarugas-aves-e-peixe-boi-ameacado-de-

extincao,70003042823

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