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Líquidos Cavitários Disciplina de Citologia Clínica

Líquidos Cavitários Disciplina de Citologia Clínica

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Líquidos Cavitários

Disciplina de Citologia Clínica

Características GeraisCaracterísticas Gerais

Transudatos e Exsudatos

Citologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003

TransudatoTransudato

• Processo Passivo (mecânico)

• Origem NÃO inflamatória

• Baixa Concentração de Proteínas

• Distúrbio Hemodinâmico (Forças de Starling)

Citologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003

ExsudatoExsudato

• Processos Ativos

• Origem Inflamatória

• Grande Quantidade de Células e Proteínas

• Comprometimento das Serosas

Citologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003

Hipótese de StarlingHipótese de Starling

Citologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003

FluxoIntravascularNormal

Forças que movimentam o fluído para fora

ULTRAFILTRAÇÃO

Forças que permitem o retorno do fluído ao vaso

REABSORÇÃO

Processo de FormaçãoProcesso de Formação

Citologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003

Transudatos e Exsudatos

Processo de Formação-TransudatoProcesso de Formação-Transudato

Citologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003

ARTERIAL

VENOSO(30%)

PC/OC

PI/OI

Equação de Starling Jv = Kf (PC-PI) - (OC - OI)

LINFÁTICO(70%)

Em Condições de DesequilíbrioEm Condições de Desequilíbrio

• TransudatosTransudatos

PC aumentada (compressão tumoral, hipertrofia de órgãos)

OC diminuída (hipoalbuminemia) Incapacidade de drenagem dos

linfáticos(obstrução dos vasos linfáticos)

Citologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003

Em Condições de DesequilíbrioEm Condições de Desequilíbrio

• ExsudatosExsudatos

Espaçamento das junções “poros” Passagem de proteínas interstício Linfáticos não conseguem absorver

Citologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003

Processo de Formação - ExsudatoProcesso de Formação - ExsudatoCitologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003

1. MARGINAÇÃO1. MARGINAÇÃO

Fonte da Agressão

Processo de Formação - ExsudatoProcesso de Formação - Exsudato

Citologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003

2. ADESÃO2. ADESÃO

Moléculas de Adesão

Processo de Formação - ExsudatoProcesso de Formação - Exsudato

Fonte da Agressão

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3. EMIGRAÇÃO E QUIMIOTAXIA3. EMIGRAÇÃO E QUIMIOTAXIA

3. EMIGRAÇÃO E QUIMIOTAXIA3. EMIGRAÇÃO E QUIMIOTAXIA

Neutrófilo – migração e quimiotaxia

Processo de Formação - ExsudatoProcesso de Formação - ExsudatoCitologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003

4. FAGOCITOSE E/OU DEGRANULAÇÃO4. FAGOCITOSE E/OU DEGRANULAÇÃO

LigaçãoEnvolvimento Formação do

Fagolisossoma

4. FAGOCITOSE E/OU DEGRANULAÇÃO4. FAGOCITOSE E/OU DEGRANULAÇÃO

Neutrófilo fagocitando bactéria

Neutrófilo fagocitando Candida albicans

Causas Clínicas dos DerramesCausas Clínicas dos Derrames

• Redução da drenagem venosa (trombose, tumores, órgãos hipertrofiados)

• Aumento da permeabilidade capilar (processos inflamatórios, fatores promotores tumorais)

• Obstrução dos vasos linfáticos (carcinoma de linfonodos, filariose, lesões traumáticas cirúrgicas)

• Pressão osmótica plasmática diminuída (cirrose, glomerunonefrite com perda de proteína, gastroenteropatias)

Causas Clínicas dos DerramesCausas Clínicas dos Derrames

• Mediadores da InflamaçãoMediadores da Inflamação

Permeabilidade Capilar Aminas vasoativas C3a e C5a

Bradicinina Leucotrienos

Caracteres FísicosCaracteres Físicos

Hemorrágico e Turvo Leitoso Amarelo Ouro e Turvo

Análise Citológica QuantitativaAnálise Citológica Quantitativa

• Contagem de LeucócitosContagem de Leucócitos

Câmara de Neubauer

Diluição – purulentos ou hemorrágicos

Determinação de células/mm3

DERRAME PLEURAL

1= Transudato (90% dos caso)

2= Pneumonias bacterianas e empiemas (pus na cavidade);

3= Neoplasias secundárias;

4= Tuberculose pleural (Tb);

5= Tromboembolismo pulmonar(TEP);

6= Outras.

Etiologia do Derrame Pleural

Derrame pleural• Derrame transudativo: ↑ da pressão hidrostática

capilar;

↓ da pressão coloidosmótica do plasma;

• Principais causas: ICC Sind. Nefrótica Cirrose hepática Desnutrição Mixedema Diálise peritoneal Urinotórax Atelectasia Embolia pulmonar

Mixedema = é uma desordem de pele e tecidos causada geralmente por um hipertireoidismo severo prolongado.

Atelectasia = é o colapso de um segmento, lobo ou todo o pulmão, alterando a relação ventilação/perfusão.

Derrame pleural

• Derrames exsudativos:

Conseqüência a uma doença que afeta diretamente a pleura de caráter infeccioso, inflamatório,neoplásico ou obstrução linfática.

• Principais causas: Pneumonia bacteriana Empiema pleural Tuberculose Carcinoma metastático Linfoma Mesotelioma pleural Pancreatite aguda Colagenoses Asbestose Quilotórax

Pleurodese – Catéter de Fino Calibre

Procedimentos Cirúrgicos em Cuidados Paliativos

Investigação Diagnóstica:Rx de tórax:

Derrame pleural

Investigação Diagnóstica:Rx de tórax:

Derrame pleural

Investigação Diagnóstica:Rx de tórax:

Derrame pleural

Derrame pleural

Derrame pleural

Tratamento do transudato pleural.Tratamento do transudato pleural.

• O tratamento do transudato pleural geralmente não necessita de pleurodese ou toracocentese; com o tratamento da moléstia de base (p. ex. ICC) resulta em regressão do derrame.

Tratamento dos derrames pleurais Tratamento dos derrames pleurais neoplásicos.neoplásicos.

• O tratamento deve ser dirigido para o câncer responsável pelo processo (radio e quimioterapia) pode-se utilizar a pleurodese (tetraciclina injetada na cavidade pleural).

Tratamento dos derrames Tratamento dos derrames parapneumônicosparapneumônicos..

• O derrame parapneumônico requer intervenção precoce para evitar a progressão do estágio de exsudativo para fibrinopurulento e organizado.

• Pode-se utilizar também a toracotomia com drenagem fechada.

Diagnóstico e etiologia do pneumotórax Diagnóstico e etiologia do pneumotórax espontâneo.espontâneo.

• O pneumotórax espontâneo está associado a doenças pulmonares preexistentes, ocorrendo principalmente em jovens fumantes do tipo longilíneo por ruptura de bolhas enfisematosas periféricas.

• O diagnóstico envolve o quadro de dor torácica aguda ipsilateral e dispnéia com vários dias de duração; cianose e colapso cardiovascular nos casos de pneumotórax hipertensivo; presença de ar pleural ao R-X de tórax.

Complicações do pneumotórax Complicações do pneumotórax espontâneo.espontâneo.

• As complicações incluem parada cardíaca, pneumomediastino (considerar ruptura de esôfago ou ruptura brônquica).

Pneumotórax aberto

Aumento da pressão intratorácica Desvio Mediastino Colapso pulmonar ipsi e contralateral! Ferimento pulmonar subjacentePossibilidade de tornar-se hipertensivo

ChoqueChoque circulatóriocirculatório

DERRAME PERITONEAL

PERITÔNIO

Compartimento supracólico

Saco menor

Compartimento infracólico

ANATOMIA ABDOMINAL

• A cavidade peritoneal, normalmente, contém ~100 ml de líquido• A partir de 500 mL de líquido acumulado é clinicamente detectável

• O líquido peritoneal:– é um transudado e tem um turnover de 50% por hora– é produzido pelos capilares viscerais – é drenado pelas vias linfáticas diafragmáticas

ASCITE: Grau 1: detectada apenas por ecografia

Grau 2: abdómen de batráquio (dilatação dos flancos, com o doente em decúbito dorsal) e sinal da macicez variável,

ao exame físico

Grau 3: directamente visível, confirmada pelo sinal da onda ascítica

ASCITE - Patogênese

1. Aumento da pressão hidrostática (Hipertensão Portal)

2. Diminuição da pressão osmótica coloidal

3. Saída de fluidos para a cavidade peritoneal

4. Aumento da permeabilidade dos capilares peritoneais

DIÁLISE PERITONEAL

DIÁLISE PERITONEAL

Sítio de punção:

quadrante inferior esquerdo entre a cicatriz umbilical e a espinha ilíaca antero-superior

linha Alba 3 a 4 cm abaixo da cicatriz umbilical

Agulha de Cope

Complicações

Varizes

Esplenomegalia

Encefalopatiahepática

Coma hepático

Ascite

SAÍDA DE FLUIDOS PARA A CAVIDADE PERITONEAL

• Ascite quilosa

• Ascite pancreática

• Ascite biliar

Ascite quilosa

Presença de linfa na cavidade peritoneal

• Fisiopatologia

– Obstrução dos canais linfáticos na base do mesentério dilatação vasos linfáticos saída de linfa para a cavidade peritoneal

– Passagem de linfa através de uma fístula nos vasos linfáticos

– Passagem de linfa através das paredes dos vasos linfáticos retroperitoneais sem fistula visível ou obstrução do ducto linfático

Ascite pancreáticaPresença de secreções pancreáticas na cavidade peritoneal

• Fisiopatologia– Extravasamento crónico de pseudocisto pancreático – Ruptura de um ducto pancreático

• Patogénese– Adultos pancreatite alcoólica– Crianças pancreatite traumática

• Caracteriza-se por:– Perda de peso recente acentuada– Ausência de resposta da ascite aos diuréticos – Ausência de peritonite– Ausência de dor intensa

Peritonite Bacteriana Primária (espontânea)

• Disseminação bacteriana hematogénea

• Ocasionalmente, infecção transluminal ou directa da cavidade peritoneal

• Presença de neutrófilos no líquido ascítico

• Mais frequente em doentes com ascite provocada por cirrose ou outra doença hepática avançada

• Exame Objectivo– Febre– Dor abdominal– Distensão abdominal– Evidência de choque séptico

• Alto grau de recorrência na cirrose

Peritonite Tuberculosa

• Reativação de um foco peritoneal latente, derivado da disseminação hematogénea

• Exame Objectivo

– Aumento do volume abdominal devido a ascite sintoma mais comum– Febre– Sudorese nocturna– Dor abdominal– Alteração do trânsito intestinal– Perda de peso

da susceptibilidade nos imunodeprimidos

Carcinomatose Peritoneal

• Segunda causa mais frequente de ascite

• Responsável por 2/3 das ascites de causa maligna

• Resultante da disseminação de adenocarcinomas do ovário, útero, pâncreas, vias biliares, estômago, cólon, pulmões ou mama

• Pode ocorrer como consequência de cirurgia sementeira peritoneal

• Mau prognóstico impossibilidade de ressecção cirurgica completa

• Tratamento quimioterapia

Mesotelioma Peritoneal

Causa mais comum de neoplasia primária do peritoneo

Raro

Deriva do revestimento mesodérmico do peritoneo

História de exposição a asbestos

Exame objetivoAsciteDor abdominal tipo cólicaPerda de peso

Pericardite Constritiva• Inflamação do pericárdio e consequente espessamento,

cicatrização e calcificação

• Limitação enchimento diastólico dos ventrículos

• Causas

– Idiopática (50% dos casos)– Tuberculose (15% dos casos)– Cirúrgica / Traumatismo – Neoplasia com infiltração do pericárdio – Infecções– Outras

LÍQUIDO PERICÁRDICO

Insuficiência Cardíaca Congestiva • Incapacidade do coração para bombear o sangue eficazmente

• Necessidades metabólicas do organismo comprometidas• Sinais e sintomas:

– Congestão venosa

– Taquicardia– Débito cardíaco diminuido

Fadiga Sudorese Extremidades frias Tonturas Alterações da consciência Síncope

Ascite Hepatomegalia Edema periférico Turgescência venosa jugular Dispneia/Ortopneia Edema pulmonar

LÍQUIDO PERICÁRDICO

Diminuição da pressão osmótica coloidal

Síndrome Nefrótico

Enteropatia

Má nutrição com anasarca

LÍQUIDO PERICÁRDICO

Síndrome Nefrótica• Quadro clínico:

– Hipoalbuminemia– Proteinúria muito acentuada– Edema– Ascite– Hipercolesterolemia– Lipidúria

• Fisiopatologia– Comprometimento da função da membrana basal glomerular permeabilidade glomerular– Albuminúria– Hipoalbuminemia pressão osmótica oncótica do plasma filtração transcapilar de água para o interstício

EDEMA

LÍQUIDO PERICÁRDICO

Síndrome Nefrótico

Primário Secundário

Doença vascular Diabetes Mellitus

Nefrite hereditária Sífilis

Amiloidose Malária

Neoplasia Infecções Víricas

Heroína Tuberculose

Streptococcus hA

Enteropatia

Perda ou incapacidade de absorção de proteínas plasmáticas

a partir do TGI (Trato Gastrointestinal)

• •Fisiopatologia

Incapacidade de compensação pelo fígado e sistema reticuloendotelial

Fuga excessiva de proteínas plasmáticas para o lúmen do TGI

Através de:•Obstrução linfática•Erosão da mucosa•Ulceração

LÍQUIDO PERICÁRDICO

O PERICÁRDIO NORMAL

O saco pericárdico é o tecido fibroso, auxilia em sua fixação, reduz o atrito com as estruturas vizinhas e previne infecções pela formação de uma barreira física.

Contribui em prevenir a dilatação aguda do coração na diástole e distribui as forças hidrostáticas de maneira uniforme durante o ciclo cardíaco. 

Na verdade a saco pericárdico se constitui de 2 membranas, uma fibrosa externa e uma serosa interna que contem uma quantidade mínima de líquido que mantém a lubrificação dos folhetos.   

LÍQUIDO PERICÁRDICO

As patologias do pericárdio

1) A inflamação dos folhetos do pericárdio - pericardite. Clinicamente se caracterizam pela presença de dor precordial, atrito pericárdico e anormalidades no eletrocardiográficas.

2) Pode ocorrer no entanto de forma subclínica - passando então muitas vezes de forma despercebida. 3) A pericardite pode evoluir com a transudação de líquidos e aumento do volume normal do liquido pericárdico: o derrame pericárdico. Um aumento da quantidade de liquido pericárdico pode gerar um aumento da pressão intra pericárdica que irá causar alteração do ciclo hemodinâmico cardíaco o que constitui o tamponamento cardíaco. 

4) A cronificação do processo inflamatório resulta no enrijecimento do saco pericárdico, com perda de sua distensibilidade, impedindo a diástole ventricular, chamado de constrição do pericárdio ou pericardite constritiva.. 

Idiopática    

Infecciosa Viral: coxsackie A, Echovirus, adenovirus, mononucleose, Aids, hepatite B, varicela

  Tuberculosa    Bacteriana: pneumococo, estafilococo, sepse por gram-negativos, Neisseria  Fungica: histoplasmose, coccidioidomicose, candidíase, blastomicose  Parasitária: toxoplasmose, amebiase

Doenças auto-imunes LES, AR, esclerodermia 

Outras doenças inflamatórias sarcoidose, amiloidose

Doenças neoplásicas pulmão, de mama, linfomas  

Uremia    Radiação    

Infarto agudo do miocárdio Forma aguda - epistenocárdica  

 

Mixedema  Hipotireoidismo - Lesão do Parênnquima  

Trauma    

Sind. Pós pericardiotomia    

Dissecção Aórtica    Drogas hidralazina, procainamida, fenitoina, isoniazida, fenilbutazona

Pericardiopatias - Etiologias

A dor torácica é um dos aspectos mais importantes da pericardite.

precordial, podendo irradiar para a borda do músculo trapézio esquerdo, ter duração de horas ou dias e apresentar características pleuríticas,  piorando com os movimentos respiratórios, com a movimentação do tórax e com a postura do corpo.

É possível que ocorram outros sintomas relacionadas com a doença de base (perda de peso, tosse seca ou produtiva, febre).

CLÍNICA

LÍQUIDO PERICÁRDICO

Pericardiopatias - Tratamento

Tratamento MedicamentososOs medicamentos mais utilizados são os analgésicos e os anti-inflamatórios não esteróides. O Ácido Acetil Salicílico pode ser usado na dose de 300 a 600 mg a cada 4 a 6 horas.

Tratamento alternativo - ibuprofeno, o diclofenaco ou o piroxicam nas doses habituais. Em geral o paciente se mostra assintomático em 6 ou 7 dias.

pericardite urêmica - diálise pericárdica

processos infecciosos a antibioticoterapia específica

processos virais, o suporte sintomático e anti-virais

pericardite tuberculosa - esquema tríplice (por 9 meses).

pericardite são recorrentes - colchicina na dose de 1 mg/dia durante 1 ano

Tratamento Cirúrgico – pericardiocentese ou pericardiectomia

LÍQUIDO SINOVIAL

LÍQUIDO SINOVIALComo é realizado o exame: - cor transparente ou amarelo-pálida encontrado em pequenas quantidades nas articulações, bursas e bainhas dos tendões.- Para obter o líquido a ser analisado, uma agulha esterilizada será inserida no espaço articular.

LÍQUIDO SINOVIAL

O que se sente durante o exame:Será aplicada uma anestesia local. Normalmente ocorre uma dor temporária quando a agulha entra na cápsula articular.

Motivos pelos quais o exame é realizado:Este exame é feito para identificar a causa da inflamação nas articulações, para diagnosticar certos tipos de artrite e de doenças inflamatórias articulares e para aliviar a dor e a distensão causadas pelo acúmulo de líquidos em uma articulação.

• Células Mesoteliais Isoladas = pequenas (9m de diâmetro) - 1 núcleo. Agrupadas = gigantes (60m de diâmetro) - até 10

núcleos. Reativas = hipertrofia

• Hemácias = nucleadas(leucemias)• Neutrófilos = Inflamação, infarto ou ruptura de

órgãos, purulentos.

Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialCélulas dos Líquidos CavitáriosCélulas dos Líquidos Cavitários

• Eosinófilos = Alergias, doenças autoimunes, infecções parasitárias, pneumotórax (pleural), catéter (diálise peritonial).

• Basófilo = Muito raro; leucemias mielóides crônicas (27%).

• Linfócitos = processos crônicos, resposta a agentes virais ou fúngicos.

• Macrófagos = pequenos (frequentes em todos os derrames); gigantes (pleurites ; cistos ovarianos)

Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialCélulas dos Líquidos CavitáriosCélulas dos Líquidos Cavitários

Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialCélulas MesoteliaisCélulas Mesoteliais

Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialCélulas MesoteliaisCélulas Mesoteliais

Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialCélulas MesoteliaisCélulas Mesoteliais

Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialCélulas MesoteliaisCélulas Mesoteliais

Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialMacrófagosMacrófagos

Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialLipófagosLipófagos

Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialEritrófagoEritrófago

Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialEritrófagoEritrófago

Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialMacrófago com HemossiderinaMacrófago com Hemossiderina

Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialCélulas Neoplásicas - Irregularidade de NúcleoCélulas Neoplásicas - Irregularidade de Núcleo

Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialCélulas Neoplásicas - SincícioCélulas Neoplásicas - Sincício

Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialCélulas Neoplásicas - Amoldamento NuclearCélulas Neoplásicas - Amoldamento Nuclear

Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialCélulas Neoplásicas - CanibalismoCélulas Neoplásicas - Canibalismo

Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialCélulas Neoplásicas - AdenocarcinomaCélulas Neoplásicas - Adenocarcinoma

Líquido Pleural e Tratamento1) O tratamento dos líquidos pleurais depende da causa e outras condições que afetam a cavidade Pleural.

2) A aspiração terapêutica é suficiente para o tratamento do derrame cavitário pleural que é chamado de toracocentese.

3) Mais de 1 litro de fluido pode ser removido de uma só vez em 15 minutos de aspiração.

3) Geralmente não há complicações no procedimento de punção, mas pode ocorrer:

a) Pneumotorax (colapso do pulmão),b) Recúmulo do fluido pulmonar, hemorragias ou sangramentos, infecções e muito raramente pode haver a punção do fígado ou baço pela inserção muito profunda da agulha.

Colabamento sirúrgico das membranas pleurais pode ser uma maneira de prevenir novos acúmulos de líquido pleural.

Líquido Pericárdico e Tratamento

O tratamento do líquido pericárdico depende muito na presença ou ausência de tamponamento cardíaco (cianose generalizada, lábios e dedos cianóticos, choque ou alterações mentais).

A punção (pericardiocentese), na qual é inserido no espaço pericárdico uma agulha grande.

O líquido pericárdico crônico é pobre em quantidade volumétrica e a punção pode comprometer a função do coração.

Se o prognóstico do paciente é ruim, o líquido pericardico deve ser drenado sem que comprometa a função cardíaca. A punção é sempre um procedimento de tratamento benéfico.

Derrames pericardicos causados por linfoma somente resolve depois de uma agressiva sessão de quimioterapia e posterior punção.

Líquido Pericárdico e Tratamento

Ocasionalmente agentes esclerosantes infundidos no pericárdio através de um catater (ex: tetraciclina, bleomicina ou substância irritante) fazendo com que o pericardio sofra um colabamento e adere no músculo do coração prevenindo novos derrames.

Para alguns líquidos pericárdicos malignos, o derrame só termina com a instilação de drogas quimioterápicas (ex: thiotepa ou cisplatina) diretamente na cavidade é o procedimento que inibe a formação do derrame pericardico

Outra terapia é fazer inocular substâncias radiativas no próprio pericárdio.

Líquido Peritoneal e TratamentoA bleomicina é utilizada para o tratamento dos líquidos peritoneais por instilação abdominal (controla 30-60% dos casos) e não depende do agente causador do derrame .

Entretanto, sérios efeitos colaterais são observados, acompanhado de óbito quando a bleomicina é a droga utilizada. Mitoxantrona (Cloridrato de mitroxantrona) foi recentemente utilizado e estudos preliminares demonstram uma elevada eficácia para o tratamento de líquidos pleural, pericárdico e peritoneal, embora os dados sejam ainda conflitantes sobre sua eficácia.

Um estudo com 41 pacientes com derrame peritoneal tratados com bleomicina ou mitoxantrona intracavitária depois de 5 meses para a bleomicina (em média 1 semana de tratamento para 14 meses sem tratamento) e mitoxantrona por 4 meses (1 semana de tratamento e 12 meses sem tratamento). A terapêutica permitiu a remissão do derrame peritoneal.

Ambas as drogas, embora possuam efeitos colaterais são indicadas no tratamento dos derrames peritoneais

Avaliação de Celular como Ferramenta

Poluição Atmosférica

Citotoxicidade de Produtos naturais – novas drogas antitumorais.

Chemioprevenção – utilização de células metabolizadoras para rastrear composto que protegem contra o desenvolvimento do cancer.

Verificar se drogas induzem apoptose com o objetivo de encontrar novos fármacos antitumorais

15µM 30µM

60µM 90µM

Citotoxicidade de Produtos naturais – novas drogas antitumorais.

Composto EP6 – Estirilpirona de Cryptocaria mandioccana em células com HPV 16 proteínas E6/E7

Fração aquosa31,25 g/mL

A B

Fração aquosa62,5 g/mL

Fração aquosa125 g/mL

C D

Fração aquosa250 g/mL

Fração aquosa500 g/mL

Figura 2. Imagem em microscopia óptica comum da linhagem melan-a corada por May-Grunwald-Giemsa, tratada com fração aquosa do extrato hidroalcoólico nas concentrações: A) 31,25 g/mL; B) 62,5 g/mL; C) 125 g/mL; D) 250 g/ml; E) 500 g/mL. Aumento 10 x.

E

Estudo com poluição atmosférica

Controle Positivo (CP) = Doxorrubicina 15µm/mL

Estudo com poluição atmosférica

Apoptose pelo Método do Hoescht-Iodeto

A

AP

C

B

NAT

AP

D

AT N

AP=Apoptose precoce, AT = Apoptose tardia, N=Necrose

Casos Clínicos – Derrame cavitário e Farmacologia

Sarcomas pericárdicos são muito raros.

Um paciente Japones de 62 anos de idade apresentou tamponamento cardíaco.

Ecocardiografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética revelaram um grande derrame e um grande tumor na cavidade pericárdica ligado a parede lateral do pericárdio.

Remoção cirúrgica foi realizada e exames histopatológicos e por imunohistoquímica identificou um sarcoma miofibroblástico de alto grau de malignidade.

Por causa da recorrência pós-cirurgica na cavidade pericardica o paciente recebeu quimioterapia coadjuvante, incluindo doxorrubicina, ifosfamida e radioterapia.

Após 6 meses de completa radioterapia o paciente relatou alívio, não havendo progressão dsa doença ou metástase evidente.

NEOPLASIA PERICÁRDICA

O tratamento ideal é o uso de antibiótico apropriado e adequada drenagem pleural para o sucesso na remissão do derrame

Uma complicação clínica aumentou a quantidade de fibrina levando a inefetiva drenagem, com presença de líquido pleural purulento. Na citologia observou-se um acúmulo de neutrófilos.

Intrapleural fibrinolítico medicamento foi empregado para evitara toracotomia devido esse complicado derrame pleural. A inoculação de estreptoquinases (A estreptoquinase é uma proteína de 47 kDa secretada pelas bactérias Streptococcus do grupo β-hemolítico. A estreptoquinase ativa o plasminogênio do soro humano formando um complexo capaz de converter moléculas de plasminogênio em plasmina) foi efetivo e teve efeito adjuvante, facilitando a drenagem no estágio precoce e tardio do empiema.

A tendendêcia.de persistência de febre e sintomas respiratórios, a despeito do tratamento com com fibrinolíticos pode significar a necesssidade de intervenção cirúrgica precoce. early surgical intervention.

Casos Clínicos – Derrame cavitário e FarmacologiaEMPIEMA PLEURAL

Casos Clínicos – Derrame cavitário e Farmacologia

Há muitos anos que a toracoscopia é indicada nos derrames pleurais. Para obter um diagnóstico mais eficiente, faz-se a toracocentese e um biópsia de agulha fina, especialmente se há suspeita de maligninidade.

No caso do mesotelioma a citologia do líquido pleural é determinante para se saber o tipo celular: mesotelioma inoperável, empiema nos quais o tubo torácico resulta no completo esvaziamento da cavidade pleural

A combinação do diagnóstico celular e a presença ou de mesotelioma aplicou – se “talc poudrage” que é a aplicação de um pó cirurgico que permite a fusão das membranas pleural ou peritoneal.

Para o empiema, caso essa terapia não seja eficaz deve-se fazer a toracoscopia e punção em 2 ou 3 dias pós derrame.Esse paciente deverá ser levado a realizar toracoscopia.

A toracoscopia tem sido eficaz no acompanhamento de tumores pleurais benignos, hemotorax e quilotorax, tendo como aliada a análise celular dos derrames cavitários.

MESOTELIOMA E EMPIEMA ASSOCIADOS

A lavagem pleural tem sido considerada um importante fator prognóstico associado a medicação antineoplásica e o monitoramento celular.

Essa lavagem é importante nos casos de tumores de células não pequenas.

O mais interessante é que o ato de lavar a pleural sem aparente derrame evita o processo de metastase em pacientes sem aparência de derrame pleural e disseminação.

Estudo prévio verificou que a lavagem pleural só foi eficiente no estágio I da doença e não eficiente nos estágios II e III. Assim a lavagem pleural só é recomendada para o estágio I e associado a terapia medicamentosa adjuvante

Casos Clínicos – Derrame cavitário e Farmacologia

LAVAGEM PLEURAL E CÂNCER DE PULMÃO