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Lisboa Cultural 194

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A PAIXÃO DE SÃO JULIÃO HOSPITALEIRO (teatro) | VISITA GUIADA (dança) | CICLO CINEMA E PINTURA (cinema) | TIK-TAK (crianças) | LISBOA COMO METÁFORA (exposições)

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10 a 16 de JANEIRO de`11 n.º 194

Cinema / Ciclo Cinema e Pintura: A Paleta na Sétima Arte / Pág. 6

Em destaque / A Paixão de São Julião Hospitaleiro: O amargo destino de um homem / Pág. 4

Editorial / Pág. 3

Exposições / Lisboa como Metáfora / Pág. 9

Crianças / Tik - Tak / Pág. 8

Em Agenda / Pág. 11

Curtas / Pág. 10

Dança / Visita Guiada / Pág. 5

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LISBOA CULTURAL

Ficha técnica

Edição: Divisão de Programação e Divulgação Cultural | Direcção Municipal de Cultura | CMLEditor: Frederico Bernardino Redacção: Sara Ferreira, Susy Silva Design Gráfico: Rute Figueira Capa: Foto d´A Paixão de Mário Sabino SousaContactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 | [email protected]

A partir de um conto de Gustave Flaubert, o São Luiz Teatro Municipal abre o ano de 2011 com A Paixão de São Julião Hospitaleiro, um espectáculo que vai marcar, certamente, a temporada de teatro em Lisboa. Da dupla António Pires (encenador)/Maria João Cruz (dramaturgia) – que já nos havia surpreendido com adaptações para teatro de Moby Dick, de Melville e D. Quixote, de Cervantes (a partir da versão de Aquilino Ribeiro) –, em A Paixão recupera-se a lenda medieval de São Julião Hospitaleiro, introduzindo-lhe, para além da visão trágica de Flaubert, textos de autores como Freud ou Santo Agostinho, a plasticidade das criações de Amadeo sobre a lenda, vídeos de João Botelho, canções interpretadas por Mitó Mendes, d´A Naifa, e bailarinos de hip-hop. Em suma, uma conjugação tão rica de elementos e influências que é mesmo obrigatório descobrir.

Se n´A Paixão, a visão que marca a estrutura da peça de teatro é fortemente influenciada pelos trabalhos de um dos maiores artistas portugueses do século XX, Amadeo de Souza-Cardoso, a pintura e o seu poder de influenciar outras artes é também bastante evidente, conforme o demonstra um novo ciclo de cinema organizado pela Casa da Achada – Centro Mário Dionísio. Ali, ao longo deste primeiro trimestre do ano, o encontro entre cinema e pintura vai trazer-nos algumas obras incontornáveis de grandes realizadores que acreditaram existir num plano de cinema uma proximidade manifesta com uma pintura. Ou não existisse, de facto, muito em comum entre uma e outra arte.

EditorialNEWSLETTER

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Parricídio, destino e culpa trespassam o percurso trágico de Julião, o nobre fidalgo que suportou o peso da sua natureza e se fez santo na redenção dos céus. A história de São Julião Hospitaleiro remonta ao século XIII, encontrando as suas raízes num vitral da Catedral do Ruão, em França. Porém, será através de um dos Trois Contes,

de Gustave Flaubert – precisamente A Lenda de São Julião Hospitaleiro – que o percurso trágico do fidalgo parricida que se fez santo ganha popularidade e conquista uma horda de culto por toda a Europa, destacando-se a influência que virá a exercer em Amadeo de Souza-Cardoso ao longo da sua estadia na Bretanha, em 1912.

Fascinado desde sempre por narrativas de “homens em luta contra o seu próprio destino”, o encenador António Pires sentiu-se também ele atraído pelo conto de Flaubert e, ao longo de quase dois anos, com a ajuda da dramaturga e argumentista Maria João Cruz, foi enriquecendo o projecto com textos de Rimbaud, Nietzsche, Freud, Sun Tzu, Santo Agostinho e do próprio Amadeo de Souza-Cardoso. “Esta história encontra elementos que se ajustam perfeitamente à produção de múltiplos autores”, ou não estivesse o amargo destino de Julião pejado de culpa e violência, temas que serviram de mote aos maiores pensadores, escritores e poetas dos séculos XIX e XX.

PAG. 4Em DestaqueLISBOA CULTURAL

NEWSLETTER

A tragédia sobe ao palco do São Luiz Teatro Municipal com A Paixão de São Julião Hospitaleiro, uma adaptação do conto oitocentista de Gustave Flaubert, por Maria João Cruz, com encenação de António Pires. Em cena, até 23 de Janeiro.

A Paixão de São Julião HospitaleiroO amargo destino de um homem

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PAG. 5Em DestaqueNEWSLETTER

A lenda segundo Amadeo

Terá sido durante uma estada na Bretanha, no Verão de 1912, que Amadeo de Souza-Cardoso copiou a pincel o vitral da Catedral de Ruão e ilustrou La Légende de Saint Julien l´Hospitalier, conto do autor de Madame Bovary, Gustave Flaubert, incluído num pequeno volume publicado em Abril de 1877. O resultado foi um exemplar único e original, hoje na posse do Centro de Arte Moderna José Azeredo Perdigão, onde o pintor português explorou soberbamente a relação entre escrita e pintura. Por ocasião do 50.º aniversário da Fundação Calouste Gulbenkian, foi editada uma edição fac-similada da obra, acompanhada de um ensaio da autoria de Maria Filomena Molder.

O resultado final é um espectáculo que se inicia como um conto infantil, pautado por um tom místico de conto de fadas, mas “onde progressivamente se vai instalando o negrume”. O percurso de Julião, a quem o mundo prometera fortuna e glória, vê-se ensombrado pela sua apetência e gosto para matar, o que o conduz à solidão das caçadas na floresta, onde passa grande parte do seu tempo de juventude. Mas, como maldição divina, e sem mão num destino anunciado à nascença, Julião acaba vítima dos seus instintos primários, o que o leva ao mais vil dos crimes e, consequentemente, à flagelação pela culpa.

Ilustrada com a projecção dos desenhos e esquissos de Amadeo de Souza-Cardoso e vídeos do realizador João Botelho, A Paixão de São Julião Hospitaleiro aposta ainda num forte diálogo entre elementos aparentemente improváveis como as canções, interpretadas por Mitó Mendes, e a dança, através do hip-hop, um estilo de expressão urbana que António Pires insere na peça como uma “linguagem portadora de ingenuidade, perfeitamente adequada à vivacidade dos animais da floresta”. Interpretando as agruras da tragédia, no palco do São Luiz, está um elenco liderado por Maria Rueff, Maya Booth e Graciano Dias. FB

São Luiz Teatro Municipal quarta a sábado | 21h

domingos | 17h30

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A performance Visita Guiada é uma “bio-cartografia” onde a artista Cláudia Dias procura guiar o público pela sua história pessoal e pelas paisagens e cidades por onde passou. Após a estreia, em 2005, no Teatro-Estúdio Mário Viegas, Visita Guiada passou por Espanha, Grécia, Itália, Bélgica, França e Suíça, regressando agora a Lisboa,

ao Maria Matos Teatro Municipal, para duas apresentações. Nascida em 1972, Cláudia Dias fez a sua formação no Grupo de Dança de Almada (cidade de onde é natural) e na Companhia de Dança de Lisboa, tendo colaborado com João Fiadeiro e Vera Mantero. Na Companhia Re.al, a coreógrafa e bailarina assumiu falar de si, da sua geração e do seu país através das suas criações. Nelas, abordam-se temas e paisagens como o mar da Costa da Caparica no Inverno, a Margem Sul com os seus bairros operários e as suas fábricas de conservas onde trabalhava a avó, a pensão na Costa da Caparica onde teve a sua primeira experiência sexual, o Cristo Rei, o Tejo e a Ponte 25 de Abril e Lisboa, essa grande cidade do outro lado do rio. São a esses lugares e momentos que Cláudia Dias vai associando episódios do seu percurso pessoal e momentos da história colectiva nesta Visita Guiada. SS

Maria Matos Teatro Municipal14 e 15 de Janeiro | 21h30

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PAG. 6DançaNEWSLETTER

Visita Guiada

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PAG. 7CinemaNEWSLETTER

“A pintura é uma das grandes tentações do cinema”. Que o diga o autor da frase, o realizador francês Jacques Rivette, que assinou o filme A Bela Impertinente (a exibir no âmbito deste ciclo), onde pulsa um cinema em busca da pintura, como se entre um quadro e um

plano se encontrasse uma linguagem tão próxima e tão comum. O desafio do Ciclo Cinema e Pintura – à semelhança de três ciclos realizados há já alguns anos pela Cinemateca Nacional – é voltar a exibir filmes essenciais, onde a pintura surge como elemento preponderante da narrativa ou da estética cinematográfica. Assim, até 28 de Março, na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, numa sala repleta de quadros, todas as segundas-feiras, o cinema tem encontro marcado com a pintura, ou não fosse esta a casa de um pintor que, ao que se sabe, não resistia à tentação do cinema. E, já que falamos em tentações, neste ciclo surgem obras de excelência de alguns dos mais notáveis cineastas, como Godard, Tarkovski, Orson Welles, Pasolini (na foto), Mizoguchi, Kurosawa, Raul Ruiz, Saura, Scorsese, Huston ou o já citado Rivette. FB

Ciclo Cinema e PinturaA Paleta na Sétima Arte

Paixão10 de Janeiro

Andrei Rublev17 de Janeiro

F for Fake24 de Janeiro

Decameron31 de Janeiro

Cinco Mulheres à volta de Utamaro7 de Fevereiro

Goya14 de Fevereiro

L´Hypothèse du Tableau Volé21 de Fevereiro

O Sol do Marmeleiro28 de Fevereiro

A Bela Impertinente7 de Março

O Vagabundo de Montparnasse14 de Março

Moulin Rouge21 de Março

Life Lessons Corvos 28 de Março

Ao longo do primeiro trimestre de 2011, na Casa da Achada, à Mouraria, o cinema encontra a pintura num ciclo de grandes filmes sobre pintores, pinturas e a arte de pintar. As sessões acontecem semanalmente à segunda-feira, pelas 21h30, e convidam o público a um debate com o apresentador do filme programado.

Programa

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PAG. 8Crianças

Tik e Tak são dois animados duendes que vivem num bosque encantado. Além de serem seres lendários, também sabem contar histórias de encantar a meninos pequeninos. O Museu da Marioneta apresenta, entre 15 e 30 de Janeiro,

um espectáculo de marionetas da Companhia Algazarra baseado em dois contos do famoso escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, A Polegarzinha e A Princesa e a Ervilha. Duas histórias que, como tantas outras, começam por “Era uma vez… uma mulher que queria ter um filho muito pequenino, mas não sabia como encontrar um”. O Tik e o Tak vão encarregar-se de explicar como e se tudo acaba com um final feliz. SS

Museu da Marioneta 15 a 30 Janeiro

quarta a sexta | 10h30 (grupos escolares)sábados | 16h

domingos | 11h30Marcações através do telefone 213 942 810

NEWSLETTER

Tik - Tak

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PAG. 9ExposiçõesNEWSLETTER

Encerrada desde o fim dos anos 90, a Galeria Quadrum foi devolvida à cidade no passado mês de Setembro. Com uma programação pensada para proporcionar uma reflexão sobre Lisboa, o espaço foi ainda dinamizado com uma série de iniciativas que incluem exposições, uma nova escultura de José Pedro Croft nos jardins do Palácio dos Coruchéus e parte dos ateliers municipais entregues a um novo grupo de artistas.

Agora, e até ao final do mês, pode visitar Lisboa como Metáfora, um projecto com curadoria da italiana Antonia Gaeta, com trabalhos de Alexandra Ferreira & Bettina Wind, Miguel Faro, Nikolai Nekh e Pedro Barateiro, criado a partir de fragmentos da história da galeria “sem consciência do sacrilégio, conduzidos pelas ficções de Cortazar, do conto curto, da fantasia.”

Assente na tradição e na relação entre história e arquitectura, longe de se poder considerar uniforme, esta mostra apresenta peças constituintes de construções ficcionais, como passagens do imaginário ao real ou da ficção à história. Nas palavras da curadora, o projecto atira-se ao “lugar enquanto plataforma de um discurso experiencial, relativizador do contexto da cidade e produtor de metáforas”. SF

Galeria QuadrumRua Alberto Oliveira, Palácio dos Coruchéus 52

Até 30 de Janeiroterça a sábado, das 15h às 20h

Entrada livre

Lisboa como Metáfora

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PAG. 10Curtas

Intervenção de Leonor Morais e Paulo Arraiano no Saldanha

Mural Lisboa – Saldanha, assim se chama a criação de Leonor Morais e Paulo Arraiano, que pode apreciar nas fachadas de um edifício sito na Praça Duque de Saldanha, no âmbito do projecto Pampero Public Art. Estas obras correspondem ao terceiro momento expositivo da iniciativa de arte pública promovida pela Pampero Fundación, que visa fomentar uma maior aproximação entre o público e os criadores, sob uma vertente site specific, recorrendo a suportes ainda pouco utilizados na cidade de Lisboa, para trabalhos desta natureza.

Concurso para a Grande Marcha de Lisboa 2011

Lisboa volta a ser o tema obrigatório das composições que queiram concorrer à Grande Marcha de Lisboa 2011, que, cumulativamente, devem ainda versar sobre Fado, Património da Humanidade. O concurso, integrado nas Festas de Lisboa e promovido pela Câmara Municipal de Lisboa e a EGEAC, destina-se a autores e compositores portugueses, sendo que à composição vencedora será atribuída um prémio de €3.500. O prazo para entrega termina às 17h30 do dia 18 de Fevereiro, devendo as propostas ser remetidas para a sede da empresa municipal EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, EEM.

Alfama, de João Viana, em Clermont-Ferrand

Uma rapariga e o amante entram num comboio, quando se apercebem que, no último minuto, o marido dela também embarca. Assim é Alfama, uma curta-metragem de ficção do português João Viana que está seleccionada para a competição internacional do festival de Clermont-Ferrand. Considerado o maior festival de curtas-metragens do mundo e o segundo maior festival de cinema de França, a 33.ª edição do Festival de Clermont Ferrand decorrerá entre 4 e 12 de Fevereiro.

NEWSLETTER

20 anos de Agenda Cultural

O emblemático Cinema São Jorge vestiu-se a rigor para a festa comemorativa dos 20 anos da Agenda Cultural de Lisboa, que aconteceu no passado dia 8 de Janeiro. Uma celebração que foi dupla, pois serviu também para apresentar a “nova” Agenda, uma revista com o cunho da Silva! Designers, que foi remodelada gráfica e editorialmente, aproximando-se das dinâmicas culturais da cidade. Presentes na cerimónia, entre tantos outros, estiveram a Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, Dra. Catarina Vaz Pinto, Teresa Ricou, Patrícia Vasconcelos, Delfina Cruz, Cláudia Cadima, Bárbara Coutinho, José Cabral (Alfaiate Lisboeta) e Anabela Teixeira.

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ExPOSiçõES

- Arte Maçónica na República | Até 14 de Janeiro | Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Grandella Estrada de Benfica, 419 | 21 771 23 10

- Os dias da independência - Angola 1975 | Até 15 de Janeiro | Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Fotográfico Rua da Palma, 246 | 21 884 40 60

- El Viento que sopla más allá de La Chiriza | Até 20 de Janeiro | Casa da América Latina | www.casamericalatina.pt

- The Fac Mates Desconstroem | Até 29 de Janeiro | Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro Antigo Solar da Nora, Estrada de Telheiras, 146 | 21 754 90 30

- Assinado por Tenente | Até 30 de Janeiro | MUDE - Museu do Design e da Moda | www.mude.pt

- A Águia, Cem Anos Depois (1910-2010) | Mostra bibliográfica | Até 31 de Janeiro | Hemeroteca Municipal de Lisboa http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt

- A rua é nossa... de todos nós | Até 20 de Fevereiro | MUDE - Museu do Design e da Moda | www.aruaenossa.com

LISBOA CULTURAL

PAG. 11Em AgendaNEWSLETTER

.:EXPOSIçõES:.

Todos os rostos, pintura deJosé David

“Escancarados e obscuros, intensos de luz e escuridão, trabalhados pelas mortes sucessi-vas que cada vida comporta, na sua arte inces-sante de tentativa e erro.” Assim são os rostos de José David nas palavras de Inês Pedrosa, directora da Casa Fernando Pessoa, que a partir de dia 13 de Janeiro acolhe a exposição Todos os rostos (na foto). Rostos esses que “são mapas hiperrealistas e abstractos: a cada ponto corresponde um continente de experi-ências que a memória se esqueceu de registar e que o esquecimento não deixa apagar.”

.:OFICINA:.

Vamos Dançar?

A partir dos dois últimos trabalhos de Marina Nabais, como coreógrafa e bailarina, o Maria Matos Teatro Municipal recebe a oficina Vamos dançar?. Um percurso em movimento onde os participantes podem ver, debater e experimentar algumas das questões presentes no seu universo como “de onde vem a minha dança?” ou “como se encaixa no meu corpo?”. As oficinas realizam-se a 13 e 14 de Janeiro, a partir das 10h.

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CiCLOS E COnFERênCiAS

- A Águia e a dinâmica cultural de Álvaro Pinto, por Rita Correia | 11 de Janeiro | 18h | Sala do Espelho da Hemeroteca Municipal de Lisboa http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt

TEATRO

- História de Portugal em uma hora seguida de A minha pátria é a língua portuguesa | Pelo Teatro Azul | 10 e 17 de Janeiro, às 20h | 24 e 31 de Janeiro, às 21h30 | Auditório da Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro | 217 549 030

- O Senhor Puntila e o Seu Criado Matti | Encenação de João Lourenço | Teatro Aberto | Até Janeiro www.teatroaberto.com

OuTROS EVEnTOS

- Trienal de Arquitectura | Até 16 de Janeiro | Vários locais | www.trienaldelisboa.com

- Ateliê Uma Árvore chamada República | Até 31 de Janeiro Gabinete de Estudos Olisiponenses (GEO) | Acesso gratuito mediante marcação prévia, através do número 217 701 120

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PAG. 12Em AgendaNEWSLETTER

.: TEATRO:.

Glória oucomo Penélope morreu de tédio

A partir de um texto de Cláudia Lucas Chéu, que assume ainda a encenação, Albano Jerónimo (na foto) dá vida a Pathos, um filho que procura a sua identidade. inspirado na Odisseia de Homero, este espectáculo aborda a temática da espera e a recusa do luto, sendo o medo um dos elementos mais presentes na peça. Para ver até 30 de Janeiro, na Sala-Estúdio do Teatro nacional D. Maria ii.

.: TRIBUTO:.

AS 61 – um tributo a António Sérgio Pelo Direito à Diferença

O Cinema São Jorge vai ser palco de um tributo ao histórico radialista António Sérgio, desaparecido em novembro de 2009. uma homenagem que terá lugar a 14 de Janeiro, pelas 20h, e que contará com a presença dos Dead Combo, Os Golpes, Linda Martini, Peste & Sida (Power Trio), Monspell e xutos & Pontapés. Os bilhetes custam 12€.