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Lisboa Cultural 197

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CAMANÉ AO VIVO NO SÃO LUIZ | SALOIO (exposições) | FIM DE SEMANA ESPECIAL NO MARIA MATOS (música) | E NÃO SE PODE MATÁ-LOS (teatro) | 40 ANOS DO JAMAICA (noite)

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31 de JANEIRO a 6 de FEVEREIRO de`11 n.º 197

Em destaque / Camané: Do Amor e dos dias / Pág. 4

Editorial / Pág. 3

Noite / O Jamaica faz 40 anos / Pág. 9

Teatro / E não se pode matá-los? A violência que nos cerca / Pág. 8

Em Agenda / Pág. 11

Curtas / Pág. 10

Música / Fim-de-Semana Especial #2: Ao Piano / Pág. 7

Exposições / Saloio: A Horta como ícone urbano / Pág. 6

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LISBOA CULTURAL

Ficha técnica

Edição: Divisão de Programação e Divulgação Cultural | Direcção Municipal de Cultura | CMLEditor: Frederico Bernardino Redacção: Sara Ferreira, Susy Silva Design Gráfico e Capa: Mário Belém (www.mariobelem.com) Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 | [email protected]

Poucos dias depois de formalizada a candidatura do Fado a Património Imaterial da Humanidade, o principal destaque desta edição recai numa série de quatro espectáculos de Camané, de regresso ao São Luiz Teatro Municipal depois dali ter gravado, em 2004, o seu primeiro DVD ao vivo. Com uma carreira repleta de sucessos que tanto contribuíram para a renovação e a conquista de novos públicos para o fado, o brilhante percurso de Camané é também resultado da parceria estabelecida com José Mário Branco, responsável pela produção dos principais álbuns do fadista, de Uma Noite de Fados (1995) ao mais recente Do amor e dos dias (2010). Em suma, a união perfeita entre dois grandes nomes da música portuguesa.

A comemorar 40 anos, o Jamaica, discoteca de referência na noite lisboeta, local emblemático da diversão nocturna mas também de revelação de muito do pop/rock que se fez ao longo das últimas décadas, prossegue esta semana com a programação especial de aniversário. Nesta edição, recuperamos algumas frases e memórias de quem ali partilhou momentos e encontrou naquela pequena casa do Cais do Sodré pedaços da história recente da nossa cidade. Até Outubro, altura em que se sopram as velas, o Jamaica irá certamente aparecer muitas vezes nas páginas da Lisboa Cultural.

EditorialNEWSLETTER

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Depois de Outras Canções I e II (em 2004 e em 2007, respectivamente), Camané regressa ao mítico São Luiz para uma série de concertos únicos em que o amor é o elemento de ligação. Com um repertório alargado, apesar de centrado no seu mais recente

álbum de originais, Do amor e dos dias, o fadista explora o imaginário poético do fado revelando o conhecimento e respeito que mantém pelos seus mestres.

“Este é provavelmente o meu disco menos introspectivo de todos”, afirmou o fadista em entrevista à Agenda Cultural. “Fui buscar temas e palavras que exigiram mais de mim. Há coisas que canto neste disco – os tais temas com mais ironia, mais descrição do quotidiano, algo que não é tão introspectivo, porque pediam outro tipo de descontracção e uma maturidade interpretativa que eu há dez anos se calhar não tinha. E depois há palavras que canto neste disco que nunca tinha cantado – ‘computador’, por exemplo. É uma linguagem que exigiu que eu saísse de mim mesmo”, continuou.

PAG. 4Em DestaqueLISBOA CULTURAL

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CamanéDo amor e dos dias

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De volta ao São Luiz, uma sala pela qual tem um grande apreço, o fadista parte da temática do amor e constrói quatro concertos únicos, nos dias 3 a 6 de Fevereiro. “A base é o reportório do meu novo disco, mas em cada dia vou interpretar alguns temas

diferentes que podem ser de discos anteriores ou não pertencerem a nenhum dos meus álbuns. O fio condutor será sim o mesmo universo poético e a referência a alguns dos nomes que mais respeito e admiro”, revelou Camané.

Numa entrevista ao jornal i, o fadista confessou achar que nunca iria cantar, que não tinha jeito nenhum e que em miúdo até era fanhoso. E o primeiro contacto de Camané com o fado ocorreu um pouco por acaso, quando durante a recuperação de uma maleita infantil se embrenhou na colecção de discos dos pais e descobriu os grandes nomes do fado, como Amália Rodrigues, Fernando Maurício ou Maria Teresa de Noronha. Desde essa altura até 1979, ano em que venceu a Grande Noite do Fado foi um passo. E daí para cá, pode-se dizer que nunca mais parou, contando actualmente com 11 álbuns editados.

O seu segredo, diz ele, é “fazer aquilo que acredito e de uma forma verdadeira”, talvez por isso, para Camané, os sentimentos tenham de ser passados de forma nua, crua. “Temos de sair de nós e, com alguma serenidade e contenção, contar essa história fazendo passar a mensagem que está na letra, sem que as pessoas se desviem do essencial, de modo a sentirem as palavras, todo o sentido do poema e da própria música.” SF

São Luiz Teatro Municipal3 a 6 de Fevereiro |21h

Bilhetes: €10 a €20

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PAG. 5Em DestaqueNEWSLETTER

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A Estufa Circular da Tapada das Necessidades recebe até 27 de Março uma horta tradicional. O projecto, da autoria de Carla Filipe, inclui o desenho, plantação e manutenção de uma horta, numa ideia muito influenciada pela sua vivência pessoal, enquanto filha de ferroviários, habituada a conviver com as hortas

que ladeavam as vias-férreas. A própria Tapada das Necessidades, outrora Granja Real – que serviu de modelo para o desenvolvimento da agricultura da região – serviu também de inspiração a esta exposição que constitui a segunda intervenção patrocinada pela Câmara Municipal de Lisboa no âmbito do Plano Verde – estrutura ecológica municipal.

Em Saloio renova-se um saber que se perdeu e que, nas palavras de Carla Filipe, remonta à “geração dos nossos pais que tinham um conhecimento e gosto pela agricultura”. Com o fim da ditadura, “as gerações pós-25 de Abril formaram-se depressa e distanciaram-se deste passado”. Importa por isso recuperar o velho provérbio “aquele agora é doutor já não quer pegar na enxada”, para compreender como “a agricultura para consumo próprio estava muitas vezes associada à pobreza e à ruralidade, e na década de 1980 ninguém queria ser saloio”, salienta a artista.

Em paralelo à exposição, no dia 5 de Março, às 16 horas, a compositora e cantora Amélia Muge apresenta uma performance, fruto de um trabalho de pesquisa e criação mantido entre as duas artistas sobre o “fado saloio, que era cantado e dançado nas hortas e nas tascas a caminho da cidade”. SS

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PAG. 6ExposiçõesNEWSLETTER

SaloioA horta como ícone urbano

Estufa Circular da Tapada das Necessidades | Até 27 MarçoSegunda a Sexta, das 8h às 18h | Fim-de-semana, das 10h às 18h Entrada livre

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O piano é protagonista maior nas duas noites de concertos do segundo Fim-de-Semana Especial de música no Maria Matos. Depois da incursão

pelos meandros da electrónica, nesta edição vão estar em palco quatro pianistas extraordinários que, a solo, demonstram as potencialidades de um instrumento que “para uns deveria estar agrupado nas cordas”, enquanto “outros defendem-no como um ilustre representante das percussões”.

Na primeira noite, a 4 de Fevereiro, no palco principal do teatro municipal, vão estar o britânico John Tilbury e o norte-americano Dustin O’Halloran. O primeiro é tido como uma das maiores referências na interpretação de música do século XX, destacando-se as suas incursões históricas pelos reportórios de Morton Feldman, Cornelius Cardew ou John Cage. Em 2003, grava e interpreta cinco peças para piano solo da autoria do músico português Vítor Rua. Neste concerto, vai ser estreada ao vivo a sexta e última peça, Tribury´s Private Joke, do conjunto que Rua intitulou What Time Is It?

Conhecido do grande público por ter assinado a música original do filme de Sophia Coppola Marie Antoinette, Dustin O´Halloran é considerado um dos grandes pianistas da actualidade. As suas composições contêm uma forte carga de emotividade que levou alguns especialistas a considerá-lo “um novo Debussy”. Sem renegar os tempos em que, com Sara Lov, esteve nos Devics, a obra de O´Halloran é tida como uma brilhante simulação pop da música erudita.

No sábado, dia 5, o alemão Alexander von Schippenbach, referência maior do free jazz e membro do histórico trio formado com Evan Parker e Paul Lovens, garante momentos únicos de improvisação livre e libertária. A fechar a noite, o multifacetado pianista Andrew Poppy, conhecido pelas suas incursões na música pop, na ópera, no cinema e no teatro, propõe um regresso ao minimalismo, com o piano a servir de ponto de partida para a descoberta de novos caminhos. FB

Quatro grandes músicos preenchem o cartaz de mais um Fim-de-Semana Especial no Maria Matos Teatro Municipal. John Tilbury, Dustin O´Halloran, Andrew Poppy e Alexander von Schlippenbach comungam de uma paixão comum pelo piano. A partilha com o público está agendada para 4 e 5 de Fevereiro.

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PAG. 7MúsicaNEWSLETTER

Fim-de-Semana Especial #2Ao Piano

Maria Matos Teatro Municipal4 e 5 de Fevereiro | 22h

Preço normal: € 15 | especial 2 dias: € 22 Desconto de 50% a <30 anos

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PAG. 8TeatroNEWSLETTER

E não se pode matá-los? A violência que nos cercaA partir do universo privado de uma grotesca família de classe média, E não se pode matá-los?, de Alicia Guerra, convida a uma reflexão inquietante sobre a omnipresença da violência no nosso quotidiano. Uma comédia muito negra que chega aos palcos portugueses numa produção do Teatro da Comuna, com encenação de João Mota.

O ponto de partida para E não se pode matá-los? é a inquietante fusão de universos da cultura popular –veiculados pela televisão, pelo cinema e pela banda desenhada –, recriados

em níveis narrativos quase autónomos, que abordam a omnipresença da violência no quotidiano da sociedade moderna. Como refere o encenador João Mota, “esta inquietação é grotesca e corrosiva, olha-nos de frente, choca-nos, mas simultaneamente diverte-nos”.

Num primeiro nível, a peça acompanha o dia-a-dia dos Dupond, uma família liderada por um patriarca xenófobo, machista e violento. A mãe e a filha apresentam-se submissas ao poder arbitrário do chefe de família, deixando-se humilhar à frente da jovem criada, também ela vítima do carácter assedioso e amoral do patrão.

A presença constante da televisão no quotidiano da família constrói outro nível narrativo, onde os reallity shows e a tabloidização da informação surgem como instrumentos instigadores à simplificação da realidade através de mensagens pejadas de ódio, racismo, intolerância e fanatismo. A imagem da

violência (gráfica e emocional) surge como um ente omnipresente, sendo através dela que são esculpidos os sonhos de cada membro da família Dupond. Aliados ao aspecto caricatural das personagens, a dimensão onírica faz adivinhar um desfecho trágico, transportado como metáfora sublime para aquilo que João Mota classifica como a grande “crise da humanidade” que, inevitavelmente, identificamos no nosso quotidiano.

Recuperando muita da estética do teatro de rua, na qual o público se confunde numa espécie de turba que partilha in loco as emoções e sensações das personagens da ficção, E não se pode matá-los?, de Alicia Guerra, assinala a estreia nos palcos portugueses de uma peça fortemente aclamada em França, Brasil e Argentina. FB

Teatro da ComunaAté 4 de Abril

Quarta a sábado, às 21h30 | Domingos, às 16hPreço: € 5

Sessão de “Noites no Teatro”4 de Fevereiro | 21h | inclui comentário com João Mota

Gratuito para estudantes mediante marcação prévia através do T:218 170 600

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PAG. 9NoiteNEWSLETTER

O Jamaica faz 40 anos

O Jamaica nasceu na primeira metade dos anos 70 do século passado e o nome foi adoptado para atrair aqueles que desembarcavam em Lisboa, vindos nos navios de transporte de café provenientes das Caraíbas. Ainda hoje, na Rua Nova do Carvalho, o Jamaica partilha a rua com os outrora chamados “bares de má fama”, ostentando nomes de cidades costeiras escritos a néon. É esse charme decadente que faz do Jamaica o local perfeito para uma noite cheia de histórias para contar.

“Tinha um certo cheirinho a pecado”, observa o escritor Mário Zambujal, que aqui lançou o livro Crónica dos Bons Malandros, no início da década de 1980, e Eduardo Prado Coelho inventou mesmo a expressão “jamaicização da esquerda portuguesa”. “Como a sede da PIDE não era longe, antes do 25 de Abril havia agentes que frequentavam a casa”, conta o antigo empregado, Augusto Barbosa, e acrescenta “também era aqui que o Agostinho

Neto passava o tempo” antes de se tornar Presidente de Angola, em 1975. O radialista Mário Dias foi o primeiro dj do Jamaica, em 1975, quatro anos depois da abertura da casa. Tinha 23 anos, e recorda quando “o Joe Strummer veio cá com a banda”, ou seja, os famosos The Clash. “Acabou por ficar mais oito ou 15 dias de férias, e todas as noites ia ao Jamaica”, conclui.

Aos fins-de-semana, o Jamaica torna-se demasiado pequeno para tanta procura. E, até alta madrugada, há quem não dispense presenciar uma tradição mantida por todos os dj’s que passaram pela casa ao longo destes últimos 40 anos: fechar a pista com uma valsa. SS

Discoteca Jamaica Rua Nova do Carvalho, 6-8 (ao Cais do Sodré)

Noite com dj Zé Pedro (Xutos e Pontapés)3 de Fevereiro

Já foi uma leitaria, uma casa de alterne e hoje é um lugar de culto da noite lisboeta: a Discoteca Jamaica comemora 40 anos. Ao longo do ano, 40 Anos / 40 Noites no Jamaica reúne e homenageia as pessoas que ajudaram a tornar esta discoteca um ícone da cidade de Lisboa. As festividades alternam entre o reggae, os dj’s improváveis e as noites temáticas. Tudo até dia 22 de Outubro, dia da festa de anos.

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PAG. 10Curtas

DocLisboa 2011 apresenta ciclo inédito sobre Guerra Colonial

Outubro marca o regresso do DocLisboa. Este ano, o festival vai apresentar um ciclo de cinema dedicado à guerra nas ex-colónias portuguesas, “produzido a partir de um levantamento inédito”, relevou Anna Glogowski, que sucede a Sérgio Tréfaut na direcção do festival. A realizar-se entre 20 e 30 de Outubro, a próxima edição do DocLisboa apresenta ainda outra novidade: a realização de uma retrospectiva da obra do realizador francês Jean Rouch, em parceria com a Cinemateca, com a exibição de filmes recentemente restaurados e digitalizados.

Mundo Mix procura conquistador de Castelo

Denominam-se como o evento mais cool da capital, por onde passam todos os novos talentos, os criativos, os curiosos, os interessados, os bem relacionados e os bem intencionados, entre tantos outros. Assim é o Mercado Mundo Mix, que este ano se vai realizar entre 27 e 29 de Maio. Antes disso, é necessário que alguém crie a imagem do evento para esta edição, logo, o Mundo Mix apela à criatividade de todos aqueles que gostariam de ver a sua marca espalhada por Lisboa. Este é pois o momento de “desenhares o teu futuro e conquistares o mundo”, começando pelo Castelo de São Jorge. Mais informações no sítio www.mercadomundomix.com.pt.

Fado candidato a Património da Humanidade

O São Luiz Teatro Municipal foi o local escolhido para a apresentação da candidatura do Fado à Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO), numa cerimónia que teve lugar no passado dia 28 de Janeiro. Nas palavras do presidente da Comissão Científica, Rui Vieira Nery, a candidatura “ultrapassou todas as barreiras partidárias em nome de uma causa colectiva de salvaguarda e promoção da Cultura portuguesa”. O documento foi aprovado, unanimemente, por todas as forças políticas e conta com o empenho expresso do Governo e com o alto patrocínio do Presidente da República.

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Intercâmbio artístico Lisboa - Budapeste recebe propostas

Iniciado em 1993, o Intercâmbio de Artistas entre Lisboa e Budapeste possui uma já longa tradição e permitiu a mais de 30 artistas nacionais trabalhar em Budapeste, enquanto o mesmo aconteceu com os artistas húngaros que tiveram oportunidade de viver e trabalhar em Lisboa durante um mês. Agora, e até dia 28 de Fevereiro, os interessados em integrar duas residências artísticas em Budapeste, realizando-se a primeira de 1 a 30 de Junho e a segunda de 1 a 31 de Julho, devem enviar as suas propostas para a Divisão de Galerias e Ateliers, sita na Rua Alberto Oliveira, Palácio dos Coruchéus, nº 51. Mais informações através do telefone 218 170 534 ou através do endereço de e-mail [email protected].

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EXPOSIçõES

- E Coimbra também… | Pintura de Jorge Marques | Até 3 de Fevereiro Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Grandella 217 712 310

- A rua é nossa... de todos nós | Até 20 de Fevereiro | MUDE - Museu do Design e da Moda | www.aruaenossa.com

- Tonnetz09-B | Instalação audiovisual interactiva de António de Sousa Dias Até 20 de Fevereiro | MNAC – Museu do Chiado www.tempsdimages-portugal.com

- 8.ª Mostra Bibliográfica da Hemeroteca | Até 28 de Fevereiro Átrio e escadaria da Hemeroteca Municipal de Lisboa http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt

- Sementes. Valor capital | Até 20 de Março | MUDE – Museu do Design e da Moda | www.mude.pt

- Os dias que passam | exposição de fotografia de Tiago Silva Nunes Até 25 de Março | Arquivo Fotográfico Municipal | Rua da Palma, 246 21 884 40 60

- “Eu fui uma testemunha” – O 5 de Outubro em Lisboa | Até 29 de Abril | Galeria de Exposições dos Paços do Concelho

- Todos os rostos, pintura de José David | Até 30 de Abril | Casa Fernando Pessoa | http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt

- Dentro Fora / Inside Out por Camilla Watson | Rua dos Lagares/Travessa dos Lagares | www.camillawatsonphotography.net

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PAG. 11Em AgendaNEWSLETTER

.:CRIANÇAS:.

Res Publica - A Caricatura ao serviço da Tristeza Pública

Inspiradas na obra de Rafael Bordalo Pinheiro, as personagens que dão vida a este espectáculo são caricaturas vivas dos intervenientes em acontecimentos que culminaram na revolução de 1910. Prosseguindo um trabalho anterior sobre a História de Portugal, a companhia S.A.Marionetas – Teatro & Bonecos dá continuidade ao ciclo, abordando o tema da República, e apresenta Res Publica - A Caricatura ao serviço da Tristeza Pública, uma peça dirigida a crianças com idades superiores a seis anos. Em cena, no Museu da Marioneta, nos dias 4 e 5 de Fevereiro.

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CICLOS E CONFERêNCIAS

- Conferência com o designer italiano Gaetano Pesce 3 de Fevereiro | 16h | MUDE – Museu do Design e da Moda

- A Semente e a Civilização | Com Ana Barata, Manuel João Ramos, Maria Manuel Valagão, Mónica Truninger e Ricardo Roque, moderado por Luísa Schmidt | 4 de Fevereiro | 18h | MUDE - Museu do Design e da Moda

CRIANçAS

- Enquanto o meu cabelo crescia | oficina para crianças a partir dos 8 anos | 1 a 6 de Fevereiro | Maria Matos Teatro Municipal | www.teatromariamatos.pt

TEATRO

- A Voz Humana | Teatro Turim | Até 19 de Fevereiro www.teatroturim.com

- O Senhor Puntila e o Seu Criado Matti | Encenação de João Lourenço | Teatro Aberto | Até 27 de Fevereiro www.teatroaberto.com

- Assim Também Eu! | Auditório Municipal Orlando Ribeiro | www.nos-mesmos.com

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PAG. 12Em AgendaNEWSLETTER

:TEATRO:.

Histórias da Monarkia

Em cena desde Novembro de 2009, o Pim-Teatro, de Évora, vem a Lisboa apresentar Histórias da Monarkia, uma peça que desafia mitos e preconceitos, desenhando 800 anos de histórias de guerras, roubos e descobertas. Foi o primeiro rei de Portugal uma rainha? Que papéis desempenharam as mulheres na nossa História? O que se passou entre 1580 e 1640? Que fazia o Rei de Portugal no Brasil? Porque é que acabou a Monarquia? Estas são apenas algumas das questões a que Histórias da Monarkia pretende responder. Dirigida por Alexandra Espiridião, do elenco fazem ainda parte Diogo Duro, Felix Lozano, João Sérgio Palma e o músico João Sol, podendo a peça ser vista de 4 a 13 de Fevereiro, no Clube Estefânia (Espaço Escola de Mulheres). Informações e reservas através do telefone 915 039 568.