240

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Embed Size (px)

DESCRIPTION

edição CCDRLVT, Dezembro 2007

Citation preview

Page 1: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 2: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 3: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 4: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

4 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998/2007 Mudança e Desenvolvimento

Coordenação GeralAntónio Fonseca FerreiraAntónio Marques, José Moura de Campos

EdiçãoComissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Coordenação EditorialFilipe Jorge

FotografiaFilipe Jorge

DesignPedro Rufino

Produção EditorialARGUMENTUM – Edições, Estudos e Realizações

Pré-ImpressãoJPdesignstudio

ImpressãoTipografia PERES

Tiragem2000 exemplares

ISBN: 978-972-8872-14-4

Depósito Legal: 268252/07

Dezembro 2007

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do TejoRua Artilharia Um, 33, 1269-145 LisboaTelefone: 21 383 71 00Fax: 21 383 12 92Endereço Internet: www.ccdr-lvt.pt

Ficha Técnica

Page 5: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 6: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

6 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Grande Lisboa 26

Amadora 28

Cascais 34

Lisboa 38

Loures 42

Mafra 46

Odivelas 50

Oeiras 54

Sintra 60

Vila Franca de Xira 64

Lisboa / Barreiro / Montijo 68

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007

Mudança e Desenvolvimento 10

Mapa da Região 24

Península de Setúbal 70

Alcochete 72

Almada 74

Barreiro 78

Moita 80

Montijo 84

Palmela 88

Seixal 92

Sesimbra 94

Setúbal 96

Almada / Seixal 102

Índice

Page 7: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 7

Médio Tejo 158

Abrantes 160

Alcanena 166

Entroncamento 168

Ferreira do Zêzere 170

Ourém 172

Sardoal 174

Tomar 176

Torres Novas 182

Oeste 188

Alcobaça 190

Alenquer 194

Arruda dos Vinhos 198

Bombarral 200

Cadaval 202

Caldas da Rainha 204

Lourinhã 208

Nazaré 210

Óbidos 214

Peniche 216

Sobral de Monte Agraço 220

Torres Vedras 222

Anexos 229

Lezíria do Tejo 104

Almeirim 106

Alpiarça 110

Azambuja 114

Benavente 118

Cartaxo 122

Coruche 126

Golegã 130

Rio Maior 134

Salvaterra de Magos 138

Santarém 142

Parque Almourol 146

Chamusca 148

Constância 150

Vila Nova da Barquinha 156

Page 8: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 9: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 10: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

10 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Entre 1998 e 2007, a Região de Lisboa e Vale do Tejo fez um caminho deprofundas mudanças: renovou-se, transformando-se estruturalmente comvista a um objectivo estratégico enunciado em dois momentos distintos,mas dentro da mesma visão: fazer de Lisboa e Vale do Tejo uma região derelevância europeia, com qualidade de vida e competitiva. Está em cursoum esforço de valorização das extraordinárias vantagens comparativas daRegião: singularidade dos recursos naturais, ambientais, climatéricos epatrimoniais; e uma localização geoestratégica de charneira – periférica naEuropa, central em termos euro-atlânticos – que vocaciona Lisboa para odesempenho de um papel relevante na globalização. Assim se renovará opapel activo que nos séculos XV e XVI Portugal assumiu, abrindo novosmundos ao mundo.

Este livro é uma visita fotográfica à Região de Lisboa e Vale do Tejo,orientada por uma agenda de mudança e desenvolvimento. Não se faz – nemtal se pretende – um balanço exaustivo destes 10 anos de trabalho. Mos-tram-se mudanças exemplares no terreno e alguns dos projectos maisemblemáticos realizados nos 51 municípios da região, sob iniciativa ou apoioda Comissão de Coordenação (CCR-LVT), primeiro, e da Comissão e Desen-volvimento Regional (CCDR-LVT), desde 2003. Apesar do orgulho que evi-dentemente temos no trabalho realizado, não de trata de fazer o elogio emcausa própria. A ideia é mostrar que é possível realizar mudanças profundas,num quadro de eficiência, eficácia e sustentabilidade, com um desígnio nohorizonte e destinatários: as pessoas. Estamos de certa forma a fazer aprova, com esta acção, dos benefícios de um pensamento estratégico quetem orientado a actividade da Comissão ao longo dos últimos 10 anos.

Para compreender o percurso realizado e melhor situar os projectosque se apresentam, convém fazer a distinção entre as duas fases que vive-mos em termos de programação dos apoios comunitários. Em finais dosanos 90, no âmbito do QCAII, os investimentos centravam-se, ainda, na rea-lização de projectos de infra-estruturação. Este esforço visava reforçar asredes de saneamento e vias de comunicação indispensáveis ao arranque parao desenvolvimento. Este esforço seria prosseguido, depois de 2000, com oQCA III, numa transição progressiva para a construção de equipamentosessenciais à promoção da qualidade de vida das populações. Saúde, despor-to, cultura, educação, eis algumas das áreas que receberam os maioresinvestimentos nesta fase. Simultaneamente, desencadeou-se a qualificaçãodo espaço público: praças, espaços ribeirinhos, praias e áreas similares.

LISBOA E VALE DO TEJO 1998/2007Mudança e Desenvolvimento

Page 11: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 11

Page 12: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

12 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

O Pensamento Estratégico na Base da Accção

Depois de 1998, os Programas Operacionais da Região de Lisboa e Vale doTejo têm fundamento na Estratégia de Desenvolvimento Regional, elabora-da no âmbito do Plano Nacional de Desenvolvimento Económico e Social.Em estreita conexão com o grande objectivo nacional de «estruturar e con-solidar em Portugal uma primeira frente atlântica europeia, adquirindo umanova centralidade na relação da Europa com a economia global», na estra-tégia regional definia-se como objectivo central: transformar Lisboa e Valedo Tejo numa região euro-atlântica de excelência, singular e competitiva nosistema das regiões europeias, num território de elevada qualidadeambiental e patrimonial, numa plataforma de intermediação nacional einternacional, com actividades de perfil tecnológico avançado, numa terrade encontro, de tolerância e de igualdade de oportunidades.

A contribuição directa para a concretização das políticas comunitárias– nomeadamente em matéria de ambiente, inserção no mercado de traba-lho, desenvolvimento de recursos humanos e progresso económico e social– vem sendo realizada no quadro de uma ideia-chave que constitui a marcaidentificadora da estratégia regional e da programação operacional: quali-ficação do território, das pessoas e das organizações. Esta é a base para acriação de factores de competitividade capazes de posicionar a Região deforma activa no quadro internacional e no caminho para um desenvolvimen-to mais harmonioso.

Importante contributo de mudança, nos dez anos que decorreram entre1998 e 2007, é a adopção de forma sistemática e permanente de um pensa-mento estratégico na preparação e execução das diferentes missões e acçõesque estão atribuídas à CCDR-LVT. São conhecidas as nossas tradicionais defi-ciências de organização e gestão, sendo flagrante a falta de uma cultura deavaliação na sociedade portuguesa. Conscientes desta lacuna e dos seus per-niciosos efeitos, decidiu-se que a implementação da Estratégia Regional deLisboa e Vale do Tejo deveria ser apoiada por um consistente processo demonitorização, acompanhamento e avaliação. O projecto Gestão Estratégicada Região de Lisboa e Vale do Tejo, que a CCDR-LVT desenvolve desde finaisde 2001, visa avaliar a coerência e a pertinência dos objectivos, estratégias eacções do plano estratégico e do programa operacional regional, bem comoapreciar os seus resultados e impactes. Os eventuais desvios e alteraçõesdetectados recomendam as correcções de orientação, de medidas a adoptare de investimentos a realizar. Estes procedimentos são essenciais para redefi-nir e reajustar os caminhos a seguir no sentido de assegurar o desenvolvimen-to sustentável da região. Trata-se de um projecto inovador no domínio dodesenvolvimento regional, mesmo a nível internacional, graças à singularida-de da metodologia que foi adoptada.

Page 13: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 13

Sob a coordenação directa do Presidente da CCDR-LVT, o projecto foidesenvolvido por uma equipa de especialistas, no âmbito de protocoloscelebrados com duas universidades (ISCTE e ISEG), apoiados pelos serviçosde planeamento da Comissão. Definiram-se três áreas-chave de actuação ede qualificação: território, pessoas e organizações. São estes os domíniospara a monitorização do desenvolvimento regional, trabalhando-os a níveldas cinco sub-regiões que integram a região. A metodologia do projectoassenta nos seguintes procedimentos e técnicas: bateria de indicadores,base de dados, fórum de actores, sensores (baseados em informadores pri-vilegiados), estudos de casos, questionário à população e reuniões e relató-rios regulares.

Os Programas Estruturantes

Para uma melhor compreensão e avaliação da nossa estratégia de gestãonestes dez anos de investimentos — fazendo a ponte da infraestruturaçãopara a qualificação, a inovação e a competitividade — poderá ser útil refe-renciar alguns dos principais programas e projectos implementados em Lis-boa e Vale do Tejo, nomeadamente os programas integrados VALTEJO ePROQUAL, o projecto cultural Artemrede e um conjunto de projectosorientados para a inovação.

ARTEMREDEPrograma estruturante no plano cultural foi a reabilitação de um conjunto deantigos cine-teatros. Este projecto viria a articular-se com a criação de umarede de produção e exibição de espectáculos, a Artemrede, aplicando deforma estratégica e programática a transição de uma fase de infraestruturaçãopara uma outra de natureza mais funcional e de desenvolvimento cultural.

Na sequência do investimento realizado, em conjunto com as autar-quias, na construção, recuperação e remodelação de cine-teatros e outros

Page 14: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

14 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

equipamentos culturais destinados à apresentação de espectáculos, deci-diu-se promover a realização de um estudo que identificasse os meios e ins-trumentos adequados à dinamização, qualificação e criação das condiçõesde sustentabilidade desses equipamentos, numa lógica de rede. O estudoincluiu a inventariação de todos os teatros e cineteatros e a análise dasdinâmicas culturais da Região de Lisboa e Vale do Tejo.

O processo passou por uma discussão e troca de ideias com as autar-quias – ao nível de responsáveis políticos e programadores culturais – e cul-minou com a proposta de uma rede formal para integrar os teatros e outrosequipamentos culturais da região. Foi então constituída uma associaçãocultural privada sem fins lucrativos, a Artemrede – Teatros Associados, queintegra presentemente 14 autarquias: Abrantes, Alcanena, Alcobaça (duassalas), Almada, Almeirim, Barreiro, Cartaxo, Entroncamento, Moita, Monti-jo, Palmela, Santarém, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.

VALTEJOA Acção Integrada de Base Territorial VALTEJO visa valorizar o Tejo, criandoas condições de sustentabilidade e de afirmação do território do Vale doTejo como espaço de lazer e turismo, de dinâmicas económicas e bem estarsocial. Este objectivo geral articula-se com objectivos específicos comodesassorear e despoluir o Tejo e preservar os ecossistemas, de forma a mini-mizar as cheias, garantir uma qualidade das águas necessária ao desenvolvi-mento das práticas balneares e à protecção e valorização das espécies dafauna e da flora; promover o Vale do Tejo como área de turismo e lazer; valo-rizar, preservar e divulgar os elementos patrimoniais de carácter histórico econstruído, bem como as vivências e tradições; combater a desertificação nomundo rural; e melhorar o atravessamento do Tejo, tornando as condições demobilidade e transporte mais favoráveis para as populações e o território.

Page 15: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 15

O VALTEJO está alicerçado em ancoragens e projectos estratégicos.Numa primeira fase, as prioridades dirigiram-se aos núcleos urbanos confi-nantes com o rio Tejo ou com frentes de água de forte relação com o rio.Após um reconhecimento aprofundado do território, chegou-se à definiçãodas ancoragens estratégicas e respectivas áreas de intervenção.

PROQUALOs estudos do Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT-AML)vieram indicar que nas áreas suburbanas da Área Metropolitana de Lisboaresidem mais de 800 mil pessoas em deficientes condições sociais e urbanísti-cas. São vastas zonas residenciais com escassez e degradação dos espaçospúblicos; falta de equipamentos de suporte da vida quotidiana; péssimasacessibilidades que implicam horas diárias passadas nos transportes; popula-ções com baixos rendimentos e reduzida qualificação escolar e profissional;concentração de imigrantes e minorias étnicas de grande heterogeneidade,origem geográfica e culturas. Estes factores que fazem a condição suburbanapõem em risco a coesão sócio-territorial da Região de Lisboa e Vale do Tejo eprejudicam a sua competitividade e atractividade internacional.

Page 16: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

16 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

O PROQUAL (Programa Integrado de Qualificação das Áreas Subur-banas da Área Metropolitana de Lisboa) foi desenhado para favorecer aregeneração urbanística, económica e social, melhorando a qualidade devida das populações e criando condições de integração social e territorial.Com critérios fundamentados nos estudos territoriais, decidido e planeadoem estreita articulação com os Municípios e a Junta Metropolitana. Foramseleccionadas sete intervenções paradigmáticas.

Apostou-se numa gestão profissionalizada, com rigoroso cumprimen-to dos calendários e elevadas exigências de qualidade, obrigatoriedade deresultados em termos de benefícios e credibilidade para as populações. Agestão foi partilhada entre a Administração Central e os Municípios e parti-cipada pelas populações envolvidas. Cada operação é gerida por uma Equi-pa Técnica Local (ETL) que reporta aos responsáveis da CCDR-LVT e daCâmara Municipal respectiva. Constituídas na base da complementaridadede competências, as ETL são integradas por técnicos com experiências pro-fissionais que facilitam a integração social, física e urbanística. O modelode gestão integra ainda uma Comissão Local de Parceiros, que promove aparticipação e a mobilização dos cidadãos e das organizações locais.

Na sequência do PER (Programa Especial de Realojamento) e doPOLIS, o PROQUAL está a ser um contributo para a requalificação urbanísti-ca e a coesão sócio-territorial da Área Metropolitana de Lisboa, melhoran-do a qualidade de vida urbana dos seus habitantes. O programa deparou,no curso da sua execução, com dificuldades inesperadas, a maior das quaisfoi o corte drástico nos investimentos inicialmente previstos. Outro proble-ma é a dificuldade de coordenação das muitas entidades – municipais, daadministração central e ONG – que intervêm nestes territórios. Mesmoassim, os resultados obtidos são significativos, levando-nos a apostar nacontinuidade das intervenções desta natureza na área metropolitana.

PROJECTOS DO PROQUAL APOIADOS PELO PORLVT

CONCELHOS PROJECTOS INVESTIMENTO (milhares de Euros)TOTAL FEDER

Amadora 9 11.446 4.398Odivelas 7 7.189 2.770Oeiras 9 8.745 4.164Vila Franca de Xira 7 7.288 3.178Moita 14 9.258 3.940Setúbal 12 6.934 3.186Loures 3 7.010 2.896TOTAL 61 57.868 24.532

Page 17: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 17

LISTARTLisboa e Vale do Tejo foi uma das 100 regiões europeias seleccionadas paraparticipar no Programa RITTS (Inovação Regional e Transferência de Tecno-logias, 1997-2000). Proposto pela então CCR-LVT, em parceria com a Agên-cia de Inovação, com o Ministério da Economia e o Instituto Tecnológicopara a Europa Comunitária (ITEC), o programa LISTART desenvolveu umaestratégia de inovação regional a partir da prossecução dos seguintesobjectivos essenciais:• Avaliação da oferta regional ao nível dos serviços de apoio à inovação etransferência de tecnologia;• Análise das necessidades de apoio às empresas, no que respeita à adop-ção de tecnologia e inovação;• Promoção do debate entre vários actores, nomeadamente: fornecedoresde serviços tecnológicos e de inovação, empresas e administração pública,por forma a gerar consensos em torno de acções integradas de apoio à ino-vação tecnológica;• Definição de uma estratégia de inovação regional e de um plano de acçãoa implementar a médio prazo.

LISACTION – ACÇÕES INOVADORASNa sequência do LISTART, foi lançado, sob a sigla LISACTION, o ProgramaRegional de Acções Inovadoras de Lisboa e Vale do Tejo, com o objectivo depromover a inovação tecnológica na região, melhorando o funcionamentodo seu sistema regional de inovação.O Plano Estratégico de Lisboa e Vale do Tejo 2000-2010 identifica estedomínio como um dos motores essenciais para o desenvolvimento e reforçoda competitividade da região. Os diagnósticos apontaram as ideias chaveque vieram a ser consignadas no Programa LISACTION:• prioridade a projectos adequados à estratégia de desenvolvimento regio-nal, os quais devem ter carácter inovador e demonstrativo;• discriminação positiva das sub-regiões mais desfavorecidas;• estímulo à constituição de parcerias;• promoção da complementaridade entre os vários instrumentos de finan-ciamento disponíveis para a região.

O programa contribuiu para reforçar a cooperação entre os agentesregionais de I&D e de criação/transmissão de conhecimento, comprovandonovos mecanismos colaborativos e complementares, fomentando os servi-ços de informação e apoio tecnológico às empresas e apoiando os utentesno sentido de melhor usufruir de serviços de que a região já dispõe. As ini-ciativas apoiadas pelo LISACTION evidenciam resultados muito positivos,demonstrando que a abordagem estratégica era a adequada ao contextoregional de Lisboa e Vale do Tejo.

Page 18: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

18 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

MAREA operação MARE (Mobilidade e Acessibilidade Metropolitana nas Regiõesdo Sul da Europa) é uma iniciativa de cooperação financiada pelo INTER-REG que se propõe encontrar novas soluções para os problemas da mobili-dade e acessibilidade nas áreas metropolitanas de Lisboa, Génova e Valên-cia. O objectivo central é o desenvolvimento de projectos exemplares quepotenciem a competitividade metropolitana, como resultado do trabalhoconjunto das regiões participantes: Lisboa e Vale do Tejo, Ligúria (Itália) eComunidade Valenciana. Como chefe de fila da operação, a CCDR-LVT tem,nesta operação, um papel de dinamização muito relevante.

PLANOS REGIONAIS DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIOOs Planos Regionais de Ordenamento do Território (PROT) são instrumen-tos que definem a estratégia regional de desenvolvimento territorial, inte-grando as opções estabelecidas a nível nacional e considerando as estraté-gias municipais de desenvolvimento local, constituindo o quadro dereferência para a elaboração dos planos municipais de ordenamento do ter-ritório. A CCDR-LVT assegurou neste período a elaboração e a aprovaçãodo PROT da AML e lançou os trabalhos de elaboração do PROT do Oeste edo Vale do Tejo, actualmente em fase avançada de execução.

OQR MARE – SUBPROJECTOS

TÍTULO PROMOTOR PARCEIROS INVESTIMENTO (milhares de Euros)

TRAMO Transporte Responsável:acções Manises Torrent, Barreiro, Moita, Loures, 725de mobilidade e ordenamento Alicante e Universidade de Génova

ACFER Rodinhas Acessibilidade às estações Loures Alicante, Barreiro 809ferroviárias

MOBQUA Mobilidade nos Bairros Lisboa Génova, Instituto International 357das Comunicações, Picanya

FLEXIS Serviços Flexíveis para AMI (Agência Mobilidade ACTS (Savona), ATC (La Spezia), ATP, 809o Sul da Europa e Infra-estruturas) Génova Savona, La Spezia, Génova, INTELI,

Olivedas, Loures, Lisboa, STC Barreiro

EMOBILITY Novos Sistemas e Serviços Odivelas FGV (Ferrocarril de la Generalitat 1.062Informativos para a Mobilidade Valenciana); EMT (Transportes

de Valencia); AMI (Azienda Mobilitàe Infrastrutture); Spezia; INTELI;Loures, Lisboa, Instituto Internationaldas Comunicações, ACTS (Savona),DIEM (Universidade de Génova)

TOTAL 3.763

Page 19: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 19

Page 20: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

20 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

O Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitanade Lisboa (PROT-AML) tem antecedentes longínquos, que remontam a traba-lhos do Plano Director da Região de Lisboa desenvolvidos entre 1971 e 1973.Depois, a partir de 1989, os trabalhos foram realizados por uma equipa coor-denada pelo prof. Jorge Gaspar, os quais viriam a ser interrompidos nasequência da decisão governamental de construir a ponte Vasco da Gamacontra as orientações do PROT que apontavam para uma travessiaChelas/Barreiro. Retomados pela CCR em 1995, os estudos não tiveramdesenvolvimentos significativos até 1998, quando, sob a coordenação direc-ta do presidente, foi criada uma equipa constituída por técnicos da Comissãoe por consultores externos.

O PROT-AML foi aprovado em Fevereiro de 2002 e tem-se reveladoum documento fundamental para a gestão territorial da Área Metropolita-na de Lisboa, destacando-se como prioridades essenciais a sustentabilida-de ambiental, a qualificação metropolitana, a coesão sócio-territorial e aorganização do sistema metropolitano de mobilidade.

A eleboração do futuro PROT do Oeste e do Vale do Tejo (PROT-OVT)foi objecto de decisão governamental em Março de 2006 e os trabalhostêm-se desenrolado com bom ritmo e qualidade, estando prevista a suaconclusão no primeiro trimestre de 2008*. Tem como área de intervenção assub-regiões do Oeste, Lezíria do Tejo e Médio Tejo que, em conjunto, aco-lhem mais de 800 mil habitantes em 33 municípios dos distritos de Leiria,Santarém e Lisboa. O PROT-OVT constituirá um documento de referênciafundamental para a execução do QREN nestas sub-regiões, através da defi-nição das prioridades e dos projectos estruturantes. Também constituirá odocumento integrador para as NUTS III que, para efeitos dos fundos comu-nitários, foram integradas nas Regiões Centro e Alentejo.

Uma inovação decisiva foi adoptada na elaboração do PROT do Oeste eVale do Tejo. Trata-se de uma plataforma colaborativa que permite uma eficien-te coordenação dos trabalhos e maior celeridade. Esta plataforma garante,também, a acrescida participação de todos os agentes regionais envolvidos.

No domínio do planeamento territorial, cabe ainda referir que nestes 10anos se concluiu a primeira geração de Planos Directores Municipais. A segundageração está em plena elaboração e o novo PDM de Torres Vedras já está apro-vado.

* Desde que a localização do futuro aeroporto internacional seja decidida até final de 2007.

Page 21: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 21

Mudança Organizacional: Gestão por Objectivos

A introdução da palavra Desenvolvimento na designação das Comissões deCoordenação Regional não pode ser encarada como mero artifício de mar-keting. Trata-se de uma alteração qualitativa importante. A valorização dopapel das CCDR como estruturas antecipadoras de um futuro quadro admi-nistrativo regionalizado é um propósito programático do actual Governoque, a ser cumprido, muito beneficiará o desenvolvimento das regiões por-tuguesas e a sua afirmação no cenário europeu e global.

No caso da CCDR-LVT, este percurso vem sendo feito com planea-mento, gestão por objectivos e rigor. Da extinção dos Gabinetes de ApoioTécnico (criados nos anos 70 para suprir serviços inexistentes nas autar-quias) à racionalização de procedimentos e recursos, muito foi feito parapreparar a Comissão para uma nova era de desafios e projectos de desen-volvimento da Região. A desconcentração de serviços, articulada com redu-ção significativa de estruturas e funcionários*, a par de medidas abrangen-tes contra a burocracia e o desperdício concorrem para a eficiência, atransparência e economia de recursos, nomeadamente recursos humanos.Tudo isto se conseguiu através de profunda reorganização, com suporte nasmais avançadas tecnologias de informação e comunicação.

Deve destacar-se a redução significativa, em cerca de 20%, das trans-ferências do Orçamento de Estado para a CCDR-LVT, no período que decor-re entre 2003 e 2006, com estabilização prevista em 2007. Esta progressivaautonomia financeira, graças a medidas de racionalização de gestão emelhor colecta de receitas próprias, é um dos bons resultados do processode modernização ainda em curso.

O plano estratégico de formação orientado para a mudança, visandonão apenas a aplicação de novos procedimentos mas também a alteração deparadigmas a nível da cultura dos funcionários da administração pública,completa o esforço de modernização iniciado em 2003 e ainda em curso. Osresultados estão à vista e são prometedores. (Ver Anexo 2 na página 233.)

* O número de funcionários da CCDR-LVT foi reduzido de 508 para 392 (23%) entre finais de 2003 efinais de 2007.

Page 22: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

22 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Page 23: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 23

O Futuro

Com o trabalho realizado nestes 10 anos, com os projectos executados noterreno e com os instrumentos de estratégia e planeamento adoptados, aRegião de Lisboa e Vale do Tejo está bem preparada para enfrentar os desa-fios do desenvolvimento sustentado e para o aprofundamento da inovação,rumo à sociedade do conhecimento. Muito mudou – para melhor – em Lis-boa e Vale do Tejo na última década. Mas os desafios decisivos só agoracomeçam. O que se fez é apenas uma porta aberta para o futuro.

A elevada qualidade de vida urbana que é uma aspiração nas socieda-des contemporâneas está ao nosso alcance. Mas para que o potencial dedesenvolvimento de Lisboa e Vale do Tejo se transforme em realidades,torna-se agora necessário superar limitações que ainda se manifestam aonível das atitudes, mentalidades e comportamentos.

Uma outra mudança, absolutamente decisiva, é a das estruturas,métodos e modalidades de governabilidade e governança. O centralismo,uma administração sectorializada e burocratizada, a gestão municipal con-finada por rígidas fronteiras administrativas são os obstáculos a transpor.

O novo aeroporto de Lisboa, projectos estratégicos no sector dalogística e dos portos, a qualificação, inovação e internacionalização sãodesígnios inadiáveis. É sabido que Portugal progride quando se abre aoexterior e definha quando se fecha sobre si próprio. Nos próximos dezanos, precisamos de acelerar o processo de internacionalização da econo-mia e investir fortemente na inovação tecnológica e educacional que são abase da sociedade do conhecimento.

Articulando, com rigor, iniciativas na área da competitividade e dacoesão social, a Região de Lisboa e Vale do Tejo pode vir a ser, na próximadécada, a região europeia de excelência que todos ambicionamos. Para talhá que potenciar e proteger os nossos recursos, favorecendo a diversidadee abertura ao mundo. Assim continuaremos a fazer bom uso dos apoiosrecebidos e dos impostos que pagamos.

Um território é uma realidade complexa em que se combinam espaços,interesses, tendências, culturas. Se quem planeia e decide mantiver os cida-dãos no centro da sua atenção, favorecendo a participação e respondendoaos anseios que vão sendo manifestados, as soluções resultam mais fáceis deaplicar e as mudanças processam-se sem rupturas sociais fracturantes.

O que fizemos em Lisboa e Vale do Tejo nos últimos 10 anos pode serexemplo. Vencer os desafios da próxima década exige de todos e cada umde nós atitudes exemplares.

Page 24: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

24 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

a grande lisboa01 Amadora02 Cascais03 Lisboa04 Loures05 Mafra06 Odivelas07 Oeiras08 Sintra09 Vila Franca de Xira

b península de setúbal01 Alcochete02 Almada03 Barreiro04 Moita05 Montijo06 Palmela07 Seixal08 Sesimbra09 Setúbal

c lezíria do tejo01 Almeirim02 Alpiarça03 Azambuja04 Benavente05 Cartaxo06 Chamusca07 Coruche08 Golegã09 Rio Maior10 Salvaterra de Magos11 Santarém

d médio tejo01 Abrantes02 Alcanena03 Constância04 Entroncamento05 Ferreira do Zêzere06 Ourém07 Sardoal08 Tomar09 Torres Novas10 Vila Nova da Barquinha

e oeste01 Alcobaça02 Alenquer03 Arruda dos Vinhos04 Bombarral05 Cadaval06 Caldas da Rainha07 Lourinhã08 Nazaré09 Óbidos10 Peniche11 Sobral de Monte Agraço12 Torres Vedras

Mapa da Regiãode Lisboa e Vale do Tejo

Page 25: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 25

Page 26: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Amadora Parque Urbano da FalagueiraBiblioteca da BrandoaParque Escolar e ATL da BrandoaCentro da Juventude da BrandoaCentro Cívico da Brandoa e Jardim Camões

Cascais Escola EB1 de Pai do VentoCentro de Interpretação Ambiental da Ponta do Sal

Lisboa Teatro Municipal São LuizTúnel do RegoRadial de Benfica

Loures Biblioteca e Arquivo MunicipaisEscola EB1 e Jardim de Infância

Mafra Parque de Santa MartaEscola EB1 Hélia CorreiaLargo de São Sebastião

Odivelas Quinta da MemóriaBairro Olaio e Bairro Avelar BroteroParque Urbano do Silvado

Oeiras Parque dos PoetasPalácio RibamarCentro de Apoio à Terceira IdadeJardim de Infância de Nossa Senhora das GraçasNúcleo de Apoio ao Emprego da Quinta de Sales

Sintra POLIS do Cacém

Vila Franca de Xira Requalificação RibeirinhaCentro de Saúde de ArcenaATL e Jardim Central do Bom Sucesso

Lisboa / Barreiro / Montijo Catamarans

Page 27: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Grande Lisboa

Page 28: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

28 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Amadora

Parque Urbano daFalagueira

Localidade: FalagueiraEntidade Promotora: Município da AmadoraInvestimento: 5.109.906 aProjectista: Arq. Júlio Moreira, Paisagem eDesign Gráfico, Lda.

No concelho da Amadora, uma vastaárea de terreno contígua à ribeira daFalagueira foi aproveitada para a ins-talação de um parque urbano que per-mite a valorização paisagística eambiental do território abrangido e amelhoria da qualidade de vida.

Este parque está equipado com umasérie de infraestruturas relevantescomo o minigolfe, a escola de trânsito,o slide-park e uma série de equipamen-tos de recreio infantil de grandedimensão, que são factores de atrac-

ção de utilizadores de várias gerações.Esta intervenção possibilitou ainda aregularização da ribeira e a constru-ção de vários jogos de água.Também ao nível do trânsito se pro-cessaram mudanças: uma praça fron-teira ao parque foi remodelada e a cir-culação viária foi alterada.

Page 29: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 30: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

30 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Amadora

Biblioteca da Brandoa

Localidade: BrandoaEntidade Promotora: Município da AmadoraInvestimento: 436.085 aProjectista: Arq. João Carmona

Instalado num edifício anexo à Juntade Freguesia da Brandoa, este equi-pamento veio integrar-se e interagirperfeitamente com os equipamentosexistentes.

Esta biblioteca, embora de dimensõesreduzidas, dispõe de sala de leitura,sala de Internet e sala polivalente,tornando-se num equipamento muitoprocurado pelos habitantes da Bran-doa para a satisfação das necessida-des de informação e cultura.A sua instalação como pólo da biblio-teca municipal da Amadora permite,por sua vez, a descentralização doacervo bibliográfico e a oferta de umespaço cultural de proximidade.

Page 31: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 31

Amadora

Parque Escolar e ATLda Brandoa

Localidade: BrandoaEntidade Promotora: Município da AmadoraInvestimento: 2.978.701 aProjectista: Getecno - Arq. Tiago Mourinho

Este projecto contempla a instalaçãode uma unidade escolar com valênciasde creche, pré-escolar, escola do 1ºciclo e ATL num mesmo edifício comequipamentos de grande qualidadeque, juntamente com outros equipa-mentos, vêm mudando a face urbanada Brandoa.A integração de vários níveis escola-res permite evitar a dispersão e pro-move a conjugação de meios para amelhoria das condições de formaçãoe aprendizagem das gerações maisjovens da freguesia.Ao nível dos equipamentos salienta-seo parque desportivo com dois camposde jogos e o parque infantil que esta-belecem a ligação fundamental entre aaprendizagem, o desporto e o recreio.

Page 32: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

32 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Amadora

Centro da Juventudeda Brandoa

Localidade: BrandoaEntidade Promotora: Município da AmadoraInvestimento: 1.976.720 aProjectista: Arq. Margarida Bernardo

No local onde existia o memorial Palá-cio da Brandoa funciona hoje omoderno Centro da Juventude, queconserva como testemunho, entre opassado, o presente e o futuro, umconjunto de arcadas góticas.Este edifício de três pisos e cave paraestacionamento alberga alguns servi-ços municipais e está preparado paradar resposta às expectativas sociocul-turais dos jovens da Brandoa.

Neste equipamento multifuncionalpodem desenvolver-se inúmerasactividades culturais e recreativas,existindo espaços para exposições,salas de formação e ocupação detempos livres.

Page 33: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 33

Amadora

Centro Cívico da Brandoae Jardim Camões

Localidade: BrandoaEntidade Promotora: Município da AmadoraInvestimento: 4.435.551 aProjectista: José Soalheiro, Teresa Castro &Associados, Arquitectos, Lda. + Arq. José JoãoFreitas

Este é um dos mais relevantes equipa-mentos construídos no âmbito doPROQUAL no concelho da Amadora, edotou o município de um edifício degrande expressão plástica e funciona-lidade, possibilitando a realização degrandes eventos.Aqui se tem realizado o Festival deBanda Desenhada da Amadora, que éuma iniciativa polarizadora da culturano concelho, capaz de juntar milharesde visitantes atraídos pela «nona arte».Para além disso, no edifício funcio-nam diversas associações locais repre-sentativas de vários interesses e queaqui encontraram o espaço ideal paraa prossecução das suas actividades.Em redor existe um jardim, que rece-beu o nome de Luís Vaz de Camões eque, para além de homenagear opoeta, contribui decisivamente para arequalificação do espaço público, acriação de zonas de convívio e amelhoria do enquadramento paisagís-tico do conjunto edificado.

Page 34: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

34 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Cascais

Escola EB1 de Pai do Vento

Localidade: AlcabidecheEntidade Promotora: Município de CascaisInvestimento: 949.108 aProjectista: Arq. Marina Carreira Mendes Gil

O concelho de Cascais tem assistido aum forte crescimento demográfico e,naturalmente, viu surgir necessidadede melhoria e incremento do seu par-que escolar.

A escola EB1 de Pai do Vento, na fre-guesia de Alcabideche, é um equipa-mento emblemático.Esta escola é hoje frequentada porcerca de 180 alunos, dispondo de seissalas de aula, uma biblioteca dotadade meios multimédia, um refeitório,uma sala polivalente para as activida-des extra-curriculares e um pátio cen-tral para recreio, que é o paraíso dascrianças durante os períodos de pausa.

Page 35: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 36: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

36 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Cascais

Centro de InterpretaçãoAmbiental da Ponta do Sal

Localidade: São Pedro do EstorilEntidade Promotora: INAGInvestimento: 1.017.448 aProjectista: Arq. Nuno Bruno Soares

A Ponta do Sal é um pequeno cabojunto da praia de São Pedro do Estorilem cuja arriba se construiu um Centrode Interpretação Ambiental.Este equipamento permite que osvisitantes travem um melhor conheci-mento com a paisagem e a riqueza dafauna e flora naturais do litoral destaregião. A intervenção estendeu-se àviabilização de um percurso pedonalcom cerca de 800 metros, em que se

desfruta de miradouros para contem-plação da linha de costa. O Centroestá dotado de um espaço multimé-dia, uma cafetaria com esplanada, umpequeno anfiteatro ao ar-livre, e foipromovida a musealização de umaantiga casamata, onde um holofoterecupera o seu esplendor e serve dememória da sinalização costeira.

Page 37: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 38: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

38 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Lisboa

Teatro Municipal São Luiz

Localidade: LisboaEntidade Promotora: Município de LisboaInvestimento: 4.040.262 aProjectista: Arq. Francisco Silva dias

Inaugurado em 1894, o São Luiz Tea-tro Municipal transformou-se numareferência das salas de espectáculolisboetas. No final do século XX,care-cia de uma urgente reabilitação pararesponder a exigências de conforto esegurança e oferecer ao público umpólo cultural melhor equipado.Numa primeira fase, operou-se umaintervenção para reabilitação e con-servação do teatro que incidiu no res-tauro de infraestruturas e equipa-mentos para fins museológicos. Nasegunda fase, procedeu-se à inter-venção na Sala-Estúdio Mário Viegas,Jardim de Inverno e cafetaria.Em conjunto, estes equipamentos pro-piciam a diversidade da oferta culturalnum espaço único onde se condensaalguma da memória artística de Lisboa.

José

Fra

de

José

Fra

de

Page 39: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 40: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

40 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Lisboa

Túnel do Rego

Localidade: LisboaEntidade Promotora: Município de LisboaInvestimento: 3.562.744 aProjectista: GRID – Consultas, Estudos eProjectos de Engenharia, Lda. / TECNEP –Estudos e Projectos de Desenvolvimento, SA

A construção deste túnel possibilitoua abertura de uma nova artéria nacidade para descongestionar o trânsi-to e melhorar as acessibilidades dobairro do Rego.Este túnel, com perto de 315 metrosde extensão e duas faixas de rodagemem cada sentido, estabelece uma liga-ção rodoviária e outra pedonal entreduas zonas urbanas distintas da cida-de. Foi ainda construída uma rotundade acesso em cada entrada para per-mitir uma melhor fluidez do tráfego.

Toda a envolvente foi também objec-to de beneficiação do espaço público,incluindo uma área ajardinada.A um outro nível, este desnivelamen-to sob a via ferroviária de cintura dacidade de Lisboa permite uma maisrápida ligação entre o Hospital CurryCabral e o Hospital de Santa Maria.

Page 41: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 41

Lisboa

Radial de Benfica

Localidade: LisboaEntidade Promotora: Município de LisboaInvestimento: 9.397.352 aProjectista: DENAP - Desenho e Análise deProjectos, Lda, Mota & Companhia, SA, ENGIL - Sociedade de Construção Civil, SA e ENGIVIA - Consultores de Engenharia, SA

A construção deste eixo viário teve porobjectivo a melhoria das acessibilida-des na área da Grande Lisboa, a regula-rização do tráfego e a criação de alter-nativas rodoviárias no acesso da zonaocidental às áreas centrais da cidade.Esta via rápida faz a ligação entre o nóda Buraca e o Eixo-Norte-Sul permi-tindo um acesso directo a partir daCRIL e do IC19. Composta por três fai-xas de rodagem em cada sentido,divididas por um separador central ebermas interiores e exteriores, aRadial de Benfica oferece condiçõesde segurança e fluidez de tráfego. A mobilidade rodoviária urbana einter-concelhia foram muito benefi-ciadas com a criação desta via, redu-zindo significativamente a duraçãodas deslocações dos utentes.

Page 42: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

42 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Loures

Biblioteca e ArquivoMunicipais

Localidade: LouresEntidade Promotora: Município de LouresInvestimento: 9.308.606 aProjectista: Coordenador: Arq. FernandoMartins

A conjugação, num mesmo local, debiblioteca e arquivo municipais, repre-senta um avanço no domínio da dispo-nibilização da informação e da cultura.Em Loures, depois de construída aBiblioteca Municipal José Saramago,optou-se pela construção do Arquivo,a escassas dezenas de metros, unidospor uma ampla praça central, debaixoda qual se instalou um parque deestacionamento.

A biblioteca, uma construção espaçosae moderna em betão, evoca a obra doPrémio Nobel da Literatura e distribuios seus espaços por três pisos, entre osquais a cafetaria, a sala polivalente, assalas de leitura e os equipamentospara cidadãos com deficiência.

O arquivo encontra-se em fase finalde construção, mas já é possívelentender que foram salvaguardadosos factores de preservação e conser-vação documental – este arquivo iráreceber toda a documentação munici-pal, agora dispersa por uma série deserviços camarários.

Page 43: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 44: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

44 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Loures

Escola EB1 e Jardim deInfância

Localidade: LouresEntidade Promotora: Município de LouresInvestimento: 2.391.701 aProjectista: Hartmann Arquitectos, Lda.

Situado na Quinta das Sapateiras, numbairro de realojamento social, esteequipamento educativo comporta duasvalências: jardim de infância e escolabásica do 1º ciclo. Além de promover onatural desenvolvimento cognitivo efísico das crianças, este equipamentoconstitui uma mais-valia do espaçopúblico envolvente.

O jardim de infância tem duas salasde actividades, sendo que as aulas do1º ciclo se dispersam por oito salas. Aescola dispõe de um refeitório,biblioteca, sala de actividades alter-

nativas, ginásio, duas salas para ATLe sala de apoio médico. No exteriorlocaliza-se o recreio com um pátiocoberto, dois campos polidesporti-vos e áreas ajardinadas.

Page 45: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 46: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

46 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Mafra

Parque de Santa Marta

Localidade: EriceiraEntidade Promotora: Município de MafraInvestimento: 3.609.518 aProjectista: RRCRS Arquitectos

A Ericeira é um destino turístico deeleição e um dos cartões-de-visita doconcelho de Mafra.O Parque de Santa Marta, inserido namalha urbana da vila, qual esplanadafrondosa defronte do mar, é uma dassuas riquezas ambientais cujo valorimportava reabilitar.

Após as obras de requalificação, o par-que foi aberto, reforçando a sua voca-ção para o lazer e o desporto, sendopossível praticar ténis, squash, patina-gem, minigolfe ou frequentar o giná-sio. Salientam-se também os espaçosrelvados, os bares, as lojas, o parqueinfantil, o anfiteatro ao ar livre e a gale-ria de exposições temporárias. A intervenção não esqueceu a reabilita-ção da antiga mina de água medicinal, deconstrução novecentista, agora tornadamais um atractivo para os visitantes.Em todo o parque está disponível umsistema de Internet sem fios.

Page 47: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 47

Page 48: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

48 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Mafra

Escola EB1 Hélia Correia

Localidade: MafraEntidade Promotora: Município de MafraInvestimento: 3.563.287 aProjectista: Arq. Homero Ferreira – Municípiode Mafra

A inauguração desta nova escola repre-sentou o encerramento de uma série depequenas unidades educativas de Mafrae traduziu, igualmente, um ganho signi-ficativo nas condições proporcionadasàs crianças que nela estudam.Com capacidade para cerca de 600alunos, entre os seis e os dez anos,dispõe de 20 salas de aula, dez salasde educação plástica, salas de estudoacompanhado, biblioteca, sala deinformática e multimédia, sala deexpressão corporal, pavilhão polides-portivo e refeitório.

Esta escola permite levar as activida-des extracurriculares a um maiornúmero de alunos, garantindo o seutransporte escolar, e recebeu o nomeda escritora Hélia Correia, tambémela antiga aluna em Mafra.

Page 49: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 49

Mafra

Largo de São Sebastião

Localidade: EriceiraEntidade Promotora: Município de MafraInvestimento: 904.090 aProjectista: Via Vectorização - Informática eArquitectura, Lda.

Situado na Ericeira, junto à ermida deSão Sebastião, sobre uma das falésiascaracterísticas desta vila, este largoencontrava-se muito degradado.Durante anos, este lugar serviu dechão de feira, estacionamento desre-grado a autocaravanas e até para aimplantação do circo.Após as obras de requalificação, oespaço público conhece uma novaimagem, agora com o estacionamentodisciplinado e com uma área ajardina-da. Uma bela pérgula e mobiliáriourbano diverso dão forma a um pas-seio pedonal equipado com uma cafe-taria, uma esplanada e um parqueinfantil, valorizando a vocação turísti-ca e de lazer da vila.

Page 50: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

50 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Odivelas

Quinta da Memória

Localidade: OdivelasEntidade Promotora: Município de OdivelasInvestimento: 1.716.100 + 587.313 aProjectista: Appleton e Domingos, Arquitectos,Lda. + HCI, S.A.

A Quinta da Memória é um equipa-mento central da nova cidade de Odi-velas que pretende cumprir uma voca-ção de centro cívico.A instalação dos Paços do Concelhonesta área foi um primeiro passonesse sentido, ao qual se seguiu aconstrução de um centro de exposi-ções e um centro da juventude.O centro de exposições é um edifíciomultifuncional que integra ateliers detrabalho, espaço expositivo, salas deensaio, estúdio de gravação e esplanada.

O centro da juventude, por sua vez,recupera um edifício seiscentista equi-pando-o com um espaço multiusospara exposições e convívio, auditório,um espaço Internet, discoteca/fonote-ca e salas para grupos de trabalho, pro-curando a fixação dos jovens no conce-lho durante os seus tempos livres.Estes dois equipamentos, para alémde significarem uma melhoria doespaço urbano de Odivelas, contri-buem para o aumento da oferta cultu-ral e de lazer da cidade.

Page 51: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 52: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

52 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Odivelas

Bairro Olaioe Bairro Avelar Brotero

Localidade: OdivelasEntidade Promotora: Município de OdivelasInvestimento: 574.470 + 402.969 aProjectista: Filipa Cardoso de Menezes &Catarina Assis Pacheco, ArquitecturaPaisagista, Lda. + TerraNostra ArquitectosPaisagistas, Lda.

No âmbito do PROQUAL, o municípiode Odivelas promoveu a requalifica-ção de duas áreas que se encontravamem avançado estado de degradação eassim dignificou o espaço público.No Bairro Avelar Brotero procedeu-seà pavimentação de troços de calçadae recuperação de um espaço derecreio infantil, à instalação de mobi-liário urbano e ainda à construção deuma estrutura com a função de quios-que/bar de apoio às actividadesdesenvolvidas.

No Bairro Olaio foi desenvolvida umasolução que visou o reordenamentodos logradouros entre os diversosedifícios, pavimentação e proporcio-nou melhores condições de estaciona-mento. Junto da ribeira de Odivelas,optou-se pela pedonalização das mar-gens, com a inclusão de novo mobiliá-rio urbano, arborização, muros desegurança e uma ponte para o seuatravessamento.

Page 53: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 53

Odivelas

Parque Urbano do Silvado

Localidade: OdivelasEntidade Promotora: Município de OdivelasInvestimento: 2.653.260 aProjectista: HCL Construções, S.A.

Nas margens da ribeira de Odivelasdesenvolveu-se uma intervenção des-tinada a criar um espaço público degrandes dimensões. A construção deum parque urbano com três hectaresde extensão criou um novo espaço delazer, convívio e desporto, integrandoum parque infantil, um circuito demanutenção, zonas de estada e umedifício de apoio com restaurante eesplanada.O Parque Urbano do Silvado está tam-bém preparado para servir de recintode feiras de Odivelas, o que lhe confe-re uma dinâmica multifuncional, con-tribui para a diversidade do seu uso eatracção da população em tornodeste equipamento.

Page 54: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

54 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Oeiras

Parque dos Poetas

Localidade: OeirasEntidade Promotora: Município de OeirasInvestimento: 6.636.695 aProjectista: Gabinete de ArquitecturaPaisagista Francisco Caldeira Cabral & ElsaMatos Severino

O Parque dos Poetas, no concelho deOeiras, é um singular e magnífico espaçode encontro entre a cultura e a natureza.A cultura marca presença através de 20peças escultóricas evocativas de poe-tas portugueses do século XX, enquan-to a natureza se manifesta através dejardins alegoricamente relacionadoscom os escritores neles representados.

Ao longo de uma extensa alamedapodemos contactar com uma facetaimportante da cultura portuguesa.O recinto espraia-se por outros caminhos

e assume a dimensão de um atractivoparque urbano onde não faltam estrutu-ras para o lazer como zonas relvadas,jogos de água e um anfiteatro ao ar livre.

Page 55: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 56: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

56 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Oeiras

Palácio Ribamar

Localidade: AlgésEntidade Promotora: Município de OeirasInvestimento: 997.595 aProjectista: Arq. António Guimarães Ferreira

É longa a história do Palácio Ribamar,situado defronte do rio Tejo, no coraçãode Algés. Construído no século XVIII, foiconvento franciscano, casino e escolaprimária, antes de se tornar num impor-tante pólo de dinamização cultural geri-do pela Câmara Municipal de Oeiras.

Hoje, nele funcionam uma bibliotecamunicipal, uma galeria de exposições,um centro de dança, uma universida-de sénior e ainda um centro de difu-são da música antiga.

A requalificação deste espaço permi-tiu a sua devolução à população e acriação de diferentes estruturas deâmbito cultural, com excelente cen-tralidade, que em muito contribuempara a melhoria da fruição culturaldos habitantes do concelho.

Page 57: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 57

Oeiras

Centro de Apoioà Terceira Idade

Localidade: Outurela / PortelaEntidade Promotora: Município de OeirasInvestimento: 4.056.097 aProjectista: Cristina Verissimo, Diogo Burney,Arquitectos Associados, Lda.

Integrado no Bairro de São Marçal –Portela de Carnaxide e enquadradonuma área de grande concentração deequipamentos cívicos, este centro ins-talado num edifício de qualidade arqui-tectónica e grande expressão plástica,vai possibilitar um convívio salutarentre os diversos estratos etários.Este equipamento está preparado paraacolher um centro de dia e uma unida-de residencial com 37 apartamentosde tipologia T1 para idosos casados ouisolados que já não dispõem de condi-ções físicas ou psicológicas para garan-tir a sua independência.Em termos de serviços colectivos,destacam-se também as valências naárea da saúde, da lavandaria e doapoio domiciliário.

Page 58: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

58 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Oeiras

Jardim de Infância deNossa Senhora das Graças

Localidade: MirafloresEntidade Promotora: Município de OeirasInvestimento: 766.088 aProjectista: Mota-Engil - Engenharia eConstruções, SA

A construção deste equipamento edu-cativo permitiu a substituição de umoutro jardim de infância que careciade condições para a prestação de umserviço de qualidade.Nestas instalações optou-se tambémpor incluir a valência de creche quenão existia no anterior equipamento.O edifício apresenta dois pisos autó-nomos para os diferentes grupos etá-rios e tem capacidade para 90 crian-ças. No piso superior funciona acreche que dispõe de duas salas deactividades, sala de repouso, berçárioe sala-parque. O piso inferior, por sua

vez, recebe o jardim de infância e éconstituído por duas salas de activi-dades, sala polivalente, refeitório,cozinha e administração.Existe, ainda um vasto espaço derecreio ao ar livre com equipamentoadequado, que faz a ligação necessá-ria entre o tempo de aprendizagem eo de lazer

Page 59: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 59

Oeiras

Núcleo de Apoioao Emprego da Quintade Sales

Localidade: Outurela / PortelaEntidade Promotora: Município de OeirasInvestimento: 1.044.435 aProjectista: NPK - Arquitectos PaisagistasAssociados, Lda.

Situado numa área de realojamentosocial com elevados índices de exclu-são social, este centro de apoio àsactividades empresariais representaum significativo contributo para adinamização económica e à criação deemprego sustentável na zona.Reutilizando as estruturas de antigopalacete, aumentadas com um moder-no edifício anexo, este espaço dispõede 51 ateliers dispersos por quatroedifícios, dirigidos preferencialmenteà população de Outurela/Portela,cujas rendas variam em função do tipode empresa e da empregabilidade defuncionários das áreas limítrofes.

Page 60: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

60 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Sintra

POLIS do Cacém

Localidade: CacémEntidade Promotora: Cacém POLISInvestimento: 56.502.802 aProjectista: NPK / GRID / STA / Diâmetro // Risco / Hidroprojecto / Nadir Bonaccorso

Reabilitação UrbanaO Programa Pólis do Cacém permitiurequalificar e modernizar a estruturaurbano-ambiental de um populosoaglomerado, exemplo característicodo crescimento metropolitano subur-bano. Esta intervenção traduziu-se natotal reestruturação do centro urba-no, através da construção de novosequipamentos e do aumento e qualifi-cação dos espaços públicos.Ao nível dos equipamentos, salienta-se a instalações do Jardim de InfânciaPopular num moderno e arrojado edi-fício de betão, a construção de váriosedifícios para realojamento para apopulação cujas habitações foramdemolidas para libertar espaço públi-co e um parque de estacionamentosubterrâneo.

O espaço público beneficiou dademolição de algumas construçõesdegradadas para a abertura de novasáreas de lazer e recreio. Esta reabilita-ção permitiu a criação de uma novacentralidade, o desenvolvimento daactividade económica e uma valoriza-da imagem do ambiente urbano.

Page 61: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 62: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

62 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Sintra

Espaços VerdesUm dos eixos principais deste progra-ma cruzou a requalificação da Ribeiradas Jardas, que atravessa o Cacém,com a criação de uma extensa área deparque ao longo das suas margens,permitindo a estruturação de um pas-seio ribeirinho. Esta intervenção per-mitiu uma integração da valorizaçãoambiental do território com a reabili-tação urbana e a criação de áreas delazer e recreio de grande valia paisa-gística e social.

Ao nível das áreas verdes foi feita ajunção das intervenções do ParqueLinear e do Parque Urbano da Belavis-ta, que totalizam cerca de 13 hectares

e disponibilizam áreas de recreio,lazer, desporto, miradouros, pontespedonais, ciclovia e ainda um interes-sante conjunto de hortas sociais quevisam a rememorialização das antigasactividades hortícolas da área.A ribeira, por sua vez, foi regularizadacom vista a melhorar a sua capacidadede vazão e o seu leito foi reperfilado,possibilitando uma melhor drenageme controlo de cheias.

Page 63: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 63

MobilidadeA área de intervenção do ProgramaPolis era caracterizada por fortesconstrangimentos nos acessos rodo-viários e no trânsito local, facto quedeterminou uma intervenção defundo para reestruturar o traçado e ahierarquia de alguns arruamentos, aconstrução de novas passagem desni-veladas de atravessamento da via fer-roviária e novos acessos ao IC19.No interior do aglomerado, eviden-cia-se a construção de uma granderotunda de distribuição de tráfegoque faz a ligação ao IC19, por baixoda qual se desenvolve o parque lineare novos espaços de estacionamento.A mobilidade pedonal também foimelhorada com algumas restrições aotráfego automóvel nas áreas centraisdo aglomerado.Quanto às infraestruturas, destaca-sea construção do viaduto do Lagar quefaz o atravessamento superior doIC19 e permite a ligação entre as fre-guesias do Cacém e São Marcos e onovo nó de acesso ao itinerário com-plementar. Esta obra de arte reconfi-gura a paisagem urbana do Cacém eintroduz uma radical e significativamelhoria na mobilidade rodoviáriadeste aglomerado.

Page 64: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

64 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Vila Franca de Xira

Requalificação Ribeirinha

Localidade: AlhandraEntidade Promotora: Município de Vila Francade XiraInvestimento: 713.250 aProjectista: URBITEME

A construção de um caminho pedonalribeirinho entre Vila Franca de Xira eAlhandra permite estreitar a distânciaentre a sede do município e a fregue-sia vizinha, proporcionando umamelhoria significativa em termos damobilidade, da prática desportiva edo lazer.Este troço, com cerca de 800 metros,está vocacionado para caminhadas eciclismo, oferecendo singulares zonasde estar à beira do rio Tejo. Existemtambém equipamentos para a higienede animais domésticos que visam amanutenção da qualidade ambientaldo percurso.

Situado em plena Reserva Natural doEstuário do Tejo, foram tidas em conta aflora e os habitats naturais, pelo que avegetação é totalmente autóctone.A futura fase da requalificação, obri-

gando a uma profunda alteração davia ferroviária contígua, encontra-seem construção e permitirá, no futuro,a ligação entre as duas localidadespor passeio ribeirinho.

Page 65: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 65

Page 66: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

66 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Vila Franca de Xira

Centro de Saúde de Arcena

Localidade: ArcenaEntidade Promotora: Município de Vila Francade XiraInvestimento: 641.894 aProjectista: Miguel Arruda, ArquitectosAssociados, Lda.

A construção deste equipamentopermitiu colmatar uma lacuna exis-tente na prestação de serviços desaúde às populações de Arcena eBom Sucesso que se viam obrigadas autilizar um outro centro, distante e jásobrecarregado.Este centro integra vários gabinetespara atendimento nas áreas de clínicageral, infantil e serviço de vacinação.O edifício foi beneficiado com algunsarranjos exteriores, que contemplamestacionamento e zonas relvadas epermitiu a melhoria do espaço públi-co da localidade.

Page 67: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 67

Vila Franca de Xira

ATL e Jardim Central doBom Sucesso

Localidade: Bom SucessoEntidade Promotora: Município de Vila Francade XiraInvestimento: 1.226.255 a + 1.977.056 aProjectista: Arq. Luís Sanchez Carvalho

O Jardim Central e o Centro Infantildo Bom Sucesso foram implantadosnuma das zonas mais carenciadas deequipamentos do concelho de VilaFranca de Xira, completamente trans-formada através do PROQUAL.O Centro Infantil, com capacidadepara cerca de 300 crianças, está insta-lado num moderno edifício de doispisos que inclui, para além das salasde actividades e berçário, uma biblio-teca e uma sala de informática, umrefeitório e um ginásio.O jardim é amplo e desafogado, con-templando equipamentos infantis,circuito de manutenção, zonas deestada e um Robotarium. Este equipa-mento é inédito no país e estrutura-seatravés de uma caixa fechada, de açoe vidro, repleta de robôs de diferen-tes tipos, que se movem através desensores de movimento e executamtarefas diversas.

Page 68: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

68 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Lisboa / Barreiro / Montijo

Catamarans

Localidade: Lisboa + Barreiro + MontijoEntidade Promotora: TranstejoInvestimento: 48.495.317 a

O estuário do rio Tejo, para lá das suasriquezas naturais e paisagísticas, étambém palco de grande mobilidaderegional através do transporte fluvial.A introdução de um novo tipo deembarcação – Catamaran – permitiu atotal renovação da frota que faz asligações entre as duas margens do rio.Neste momento, os Catamarans, comcapacidade para 600 passageiros,fazem as ligações Lisboa-Barreiro eLisboa-Montijo, reduzindo para cerca

de metade a duração dessas viagens,comparadas com as realizadas nasantigas embarcações e contribuempara a redução dos níveis de poluição.Assim, propiciam igualmente uma sig-

nificativa melhoria da qualidade devida dos seus utilizadores e o aumen-to do número de passageiros que, porsua vez, permite reduzir a utilizaçãodo transporte individual rodoviário.

Tran

stej

o

Page 69: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 70: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Alcochete Biblioteca Municipal

Almada Jardim Urbano – Costa de CaparicaConvento dos CapuchosMuseu da Cidade

Barreiro Auditório Augusto Cabrita – Parque dos Casquilhos

Moita Parque Municipal Zeca AfonsoFórum José Manuel de FigueiredoMercado da Baixa da Banheira

Montijo Cine-Teatro Joaquim d’AlmeidaTerminal Fluvial – Cais do Seixalinho

Palmela Praça da IndependênciaBiblioteca Municipal

Seixal Complexo de Piscinas de Corroios

Sesimbra Biblioteca e Auditório

Setúbal Praça José AfonsoEscola da BelavistaParque da BelavistaParque do Albarquel

Almada / Seixal Metro Sul do Tejo

Page 71: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Península de Setúbal

Page 72: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

72 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Alcochete

Biblioteca Municipal

Localidade: AlcocheteEntidade Promotora: Município de AlcocheteInvestimento: 1.681.907 aProjectista: Arq. António Alfarroba

A construção da nova bibliotecamunicipal de Alcochete vem suprir ascarências deste município em termosde serviços de informação, pois aantiga unidade desde há muito quenão responde às necessidades.O aumento populacional do concelhoé também um factor de urgência e denecessidade de incremento e melho-ria da oferta cultural.

Com o novo equipamento, tanto crian-ças como jovens e adultos irão disporde uma biblioteca com capacidadepara responder às suas necessidades.O edifício, em fase de conclusão, reve-la já as suas principais valências: doispisos diferenciados, espaços amplos,uma imagem de modernidade e umapresença urbana com virtualidades.

Page 73: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 73

Page 74: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

74 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Almada

Jardim Urbano –Costa de Caparica

Localidade: Costa de CaparicaEntidade Promotora: CostaPOLISInvestimento: 5.901.646 aProjectista: Diâmetro / Gabinete de Estudos eProjectos, Lda

No espaço até há pouco tempo ocu-pado por um bairro de génese ilegal,contíguo à linha de costa, foi cons-truído um parque que permitirá atransição entre a praia e a envolventeurbana da Costa de Caparica, promo-vendo uma assinalável valorizaçãoambiental.

Ao nível dos equipamentos, salien-tam-se um centro de interpretaçãoambiental, que servirá igualmente dememória da intervenção, dois restau-rantes, campos de ténis com edifíciosde apoio, parque infantil e juvenil.Procurou-se manter a imagem demata, promovendo parques demerendas e zonas de estada que ser-virão também de apoio à praia.O parque aproveita a construção dedunas artificiais de protecção para umenquadramento paisagístico na sualigação com o mar.

Page 75: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 76: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

76 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Almada

Convento dos Capuchos

Localidade: CapuchosEntidade Promotora: Município de AlmadaInvestimento: 2.145.850 aProjectista: Serviços Técnicos da C.M. de Almada

O Convento dos Capuchos localiza-senum sítio privilegiado, no topo da Arri-ba Fóssil da Costa de Caparica, locali-dade sobre a qual dispõe de uma vistapanorâmica de valor singular.Fundado em 1558, este convento foiobjecto de cuidadosa requalificaçãoarquitectónica, que visou a reutiliza-ção do edifício para a criação de umcentro de actividades culturais comespecial destaque para a música, a parda manutenção dos serviços religiosos.

A requalificação promoveu o restaurodo templo e a instalação de loja, servi-ços administrativos, auditório, cama-rins e uma sala de exposições.Este equipamento tornou-se, assim,

uma referência para os eventos damúsica erudita e de sensibilização paraa mesma, usufruindo de um notávelcontexto ambiental, que a reabilitaçãodo jardim anexo potencia.

Page 77: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 77

Almada

Museu da Cidade

Localidade: AlmadaEntidade Promotora: Município de AlmadaInvestimento: 4.390.907 aProjectista: Arq. Vítor Mestre, Arq. SofiaAleixo (reabilitação e ampliação)

A recuperação da história e da memó-ria locais é um dos principais objecti-vos deste projecto museológico nacidade de Almada. Esta iniciativa éfundamental em territórios que, devi-do a acelerados processos de cresci-mento urbano, perderam boa partedas suas marcas mais antigas e dassuas ligações com o passado.Este equipamento integra uma colec-ção que permite um percurso pelosprincipais períodos da história dacidade, um centro de documentação eequipamento multimédia.No edifício anexo, onde a modernida-de enfatiza a sua integração, encon-tra-se uma galeria para exposiçõestemporárias, onde também funciona aloja do museu. Para completar a viagem pelo passadode Almada é ainda possível desfrutardo jardim adjacente, equipado comrestaurante, cafetaria e esplanada.

Page 78: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

78 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Barreiro

Auditório Augusto Cabrita– Parque dos Casquilhos

Localidade: BarreiroEntidade Promotora: Município do BarreiroInvestimento: 4.072.192 aProjectista: Arq. Fernando Bagulho / Atelier doChiado

Inserido no extenso parque urbano dosCasquilhos, este moderno e funcionalcentro cultural destaca-se, desde logo,pela sua arquitectura. A sua fachadaaproveitou a estrutura de uma antigafábrica situada no seu perímetro e que,como tal, preserva também a suamemória visual e afectiva.A sala de espectáculos divide-se emtrês pisos e tem capacidade para maisde 350 pessoas. De entre os equipa-mentos, salientam-se os gabinetespara tradução simultânea e salas paraedição de áudio e vídeo.

Na vertente expositiva é possível utili-zar, para além das duas galerias, osamplos átrios do edifício para as varia-das mostras artísticas, com primazia àilustração, tornando este centro cultu-ral numa referência nesta arte.

Page 79: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 79

Page 80: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

80 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Moita

Parque MunicipalZeca Afonso

Localidade: Baixa da BanheiraEntidade Promotora: Município da MoitaInvestimento: 1.096.096 aProjectista: Arq. Francisco Caldeira Cabral

O parque abrange uma área de cercade 40 hectares com mais de dois qui-lómetros de extensão, ao longo damargem esquerda do rio Tejo.A sua construção permitiu a devolu-ção às populações da frente ribeirinhada Baixa da Banheira e uma melhorligação da componente natural com aenvolvente urbana. O parque esten-de-se igualmente para lá do rio e arti-cula-se com algumas praças quefazem a ligação ao aglomerado.

Ao nível dos equipamentos, salienta-se o complexo desportivo com camposde ténis, polidesportivos e pista deBMX, parque aquático com escorre-gas, circuito de manutenção e ciclovia.Em toda a sua extensão, o parque estáarborizado, integrando-se na reservanatural do Tejo.

Page 81: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 82: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

82 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Moita

Fórum José Manuelde Figueiredo

Localidade: Baixa da BanheiraEntidade Promotora: Município da MoitaInvestimento: 2.177.100 aProjectista: Isabel Aires e José Cid Arq., Lda.

Situado na Baixa da Banheira, esteequipamento multifuncional apresen-ta uma centralidade e desafogo pro-porcionados pela sua vizinhança como Parque Municipal Zeca Afonso, quelhe é contíguo.

O Fórum reúne três espaços distintos:auditório com 317 lugares / café-con-certo / esplanada; pólo da bibliotecamunicipal; e galeria de exposiçõesque reforçam a oferta cultural nasáreas da música, cinema, dança, tea-tro, literatura e artes plásticas.A requalificação deste equipamentopermitiu agregar diversas funções eactividades, tornou possível a criaçãode uma imagem visual única paratodos os espaços que o compõem.

Page 83: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 83

Moita

Mercadoda Baixa da Banheira

Localidade: Baixa da BanheiraEntidade Promotora: Município da MoitaInvestimento: 733.856 aProjectista: Projecto, Estudos e Serviços deEngenharia, Lda.

No âmbito do PROQUAL da Baixa daBanheira foi construído um novo mer-cado municipal no espaço onde antesexistiam pequenas hortas e pombais.O mercado, com 634 m2 de área, temdois espaços: o primeiro, afecto aomercado, com as tradicionais bancasde legumes e frescos, peixe e padaria;o outro inclui áreas de apoio e trêslojas voltadas para o exterior.Este equipamento é tornou-se um ins-trumento na dinamização do comér-cio de proximidade e permitiu a cria-ção de um elemento polarizador daspopulações. Complementarmente,foram melhorados os acessos viários edisponibilizados alguns lugares deestacionamento.

Page 84: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

84 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Montijo

Terminal Fluvial –Cais do Seixalinho

Localidade: SeixalinhoEntidade Promotora: TranstejoInvestimento: 5.387.017 aProjectista: Tetractys / Hidroprojecto /Consulmar

Muito mais do que um mero cais deembarque de passageiros nos ferry-boats que fazem a travessia fluvialentre o Montijo e Lisboa, o cais doSeixalinho funciona como um moder-no interface de transportes.Num proeminente edifício sobre abaía do Montijo, de concepção arroja-da, combinando o ferro e o vidro, esteterminal disponibiliza um vasto par-que de estacionamento e interface rodoviário apoiado por uma cafetaria.

A sua construção permitiu ampliar acapacidade do transporte fluvial a ummaior número de pessoas, melhorando acomodidade e mobilidade interurbana.O cais do Seixalinho é, pois, um equipa-mento importante para o desenvolvi-mento da região metropolitana.

Page 85: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 86: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

86 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Montijo

Cine-TeatroJoaquim d’Almeida

Localidade: MontijoEntidade Promotora: Município do MontijoInvestimento: 1.240.969 aProjectista: Serviços Técnicos da C.M. doMontijo / Somague Engenharia S.A.

Ponto de referência do Montijo, ocine-teatro Joaquim d’Almeida foiobjecto de profunda remodelação,que revalorizou o antigo esplendordesta sala.Foi promovida a musealização devários objectos pertencentes ao tea-tro, como bilhetes, cadeiras, quadros,fardas de funcionários e máquinas deprojecção, que agora se encontramexpostos nos átrios para memória dasua utilização passada.

A sala foi completamente requalificadae hoje dispõe de 649 lugares, entreplateia e balcão, onde se pode desfru-tar de toda a espécie de espectáculosou ainda participar em colóquios econgressos.O cine-teatro dispõe também de umespaço Internet que é um elementomobilizador de público.

Page 87: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 88: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

88 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Palmela

Praça da Independência

Localidade: Pinhal NovoEntidade Promotora: Município de PalmelaInvestimento: 1.252.780 aProjectista: Arq. Paisagista Pedro Batalha -Universidade de Évora

Uma das mais importantes praças doPinhal Novo foi objecto de uma profun-da transformação que visou dignificar erequalificar o espaço público.Através de um amplo espaço ajardinadoe do uso de espelhos de água foramatingidos esses desígnios, e hoje apopulação goza deste desafogado espa-ço de lazer que se conjuga como palcoda biblioteca e do auditório municipais.

Paralelamente, foram criadas zonas deestacionamento contíguas à estaçãoferroviária constituindo um factor deatracção, que transformam este localnuma área multifuncional para as pes-soas e as actividades.

Page 89: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 90: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

90 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Palmela

Biblioteca Municipal

Localidade: PalmelaEntidade Promotora: Município de PalmelaInvestimento: 1.762.760 aProjectista: Arq. Sérgio Camolas

Este serviço de informação faz partede uma rede municipal, que integramais duas bibliotecas e dois pólos,facilitando o acesso à cultura e aoconhecimento.A biblioteca de Palmela começou porocupar as instalações de uma antigaescola primária, expandindo-seagora através da construção denovas salas muito bem integradas noantigo edifício.

As salas de leitura e multimédia,recepção e serviços técnicos, locali-zam-se no piso inferior e têm excelen-tes condições de luminosidade. Nopiso superior, funciona uma galeria deexposições temporárias e uma salapolivalente que é utilizada para cine-ma, acções de formação e reuniões daAssembleia Municipal.

Page 91: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 91

Page 92: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

92 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Seixal

Complexo de Piscinasde Corroios

Entidade Promotora: Município do SeixalLocalidade: CorroiosInvestimento: 2.533.214 aProjectista: J.A. Arquitectos, Lda.

A freguesia de Corroios dispõe, desde2001, de um moderno e funcionalequipamento para práticas desporti-vas aquáticas.Instalado num carismático conjuntoarquitectónico, estão o tanque centralde 25 metros, o tanque de hidromas-sagem, o tanque de aprendizagem –este com acesso para deficientes – e o«chapinheiro» –, que faz as delíciasdas crianças ao promover os primeiroscontactos com a natação. Além das piscinas, este complexo está

equipado com uma bancada com cercade 450 lugares, podendo assim acolhercompetições de nível competitivo,reunindo todas as condições para apromoção do desporto e para a melho-ria do bem estar físico e psíquico daspopulações deste concelho.

Page 93: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 93

Page 94: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

94 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Sesimbra

Biblioteca e Auditório

Localidade: SesimbraEntidade Promotora: Município do SesimbraInvestimento: 3.100.000 aProjectista: Arq. Costa Pecegueiro, Arq. A. Reie Arq. Gonçalo Andrade

Localizado no centro urbano deSesimbra, este equipamento culturalfoi instalado no edifício do antigocinema. Agora, completamente remo-delado, mantém a valência de auditó-rio, à qual se juntou a de biblioteca.Ligados por um átrio envidraçado queserve de esplanada interior, estesequipamentos reforçam a oferta cul-tural no concelho.

A biblioteca tem dois pisos que dife-renciam os utilizadores – adultos ecrianças, sendo que no espaço infan-to-juvenil se destaca uma sala ovalpara leitura de contos.O auditório apresenta uma regularprogramação de espectáculos e temcapacidade para 280 pessoas.Num dos átrios de acesso ao edifíciofunciona uma sala polivalente, voca-cionada, especificamente para deba-tes e conferências.

Page 95: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 95

Page 96: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

96 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Setúbal

Praça José Afonso

Localidade: SetúbalEntidade Promotora: SetúbalPOLISInvestimento: 4.120.536 aProjectista: RISCO – Projectistas e Consultoresde Design, S.A.

Situada em pleno centro da cidade deSetúbal, a Praça José Afonso era umterreiro de estacionamento e de cons-truções degradadas.A requalificação, através do programaPOLIS, dotou-a de um amplo anfitea-tro ao ar livre com capacidade para2500 espectadores, que tem como ele-mento estruturante um pórtico cénicode grande efeito plástico e visual.

A restante área da praça também foiremodelada, mantendo a sua caracte-rística essencial de terreiro, apoiadopor uma zona de lazer, mobiliáriourbano e nova arborização.Esta intervenção oferece a Setúbal umnovo equipamento de índole culturalde grande interacção com a popula-ção, mantendo o carácter de local deencontro e potenciando as mais diver-sas manifestações recreativas.

Page 97: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 98: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

98 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Setúbal

Escola da Belavista

Localidade: SetúbalEntidade Promotora: Município de SetúbalInvestimento: 1.454.330 aProjectista: Arq. Paisagista Rita Soudo(C.M.Setúbal)

O Bairro da Belavista, na zona orientalde Setúbal, é uma área de realojamen-to social dos anos 80 do século XX,carecida de equipamentos para a inclu-são social e a formação dos jovens.

Nesse sentido, a escola nº18 foi bene-ficiada com a requalificação de todo oseu espaço de recreio e está hoje dota-da de uma série de equipamentos lúdi-cos. O complexo permite uma melhorfruição dos tempos livres por parte dascrianças abrangidas, e proporciona anecessária integração do desenvolvi-mento físico, psicológico e cognitivo.Estes equipamentos incluem umcampo polidesportivo e uma série deestruturas para jogos informais.

Page 99: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 99

Setúbal

Parque da Belavista

Localidade: SetúbalEntidade Promotora: Município de SetúbalInvestimento: 1.420.605 aProjectista: Arq. Paisagista Vítor Ribeiro (C.M.Setúbal)

O Parque da Belavista representa umimportante contributo para a valoriza-ção ambiental e paisagística de Setú-bal, mas também para a revitalizaçãourbana da zona oriental da cidade.Este magnífico espaço verde tem umaárea de cerca de dez hectares, onde seencontram polidesportivos, campos deténis, equipados com balneários, eparque infantil. O parque é compostopor uma vasta área relvada onde foimantida a arborização já existente depinheiros-mansos e estevas.Este espaço goza de uma vista panorâ-mica sobre a cidade, o estuário do Sadoe as grandes estruturas portuárias quemarcam a paisagem setubalense.

Page 100: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

100 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Setúbal

Parque de Albarquel

Localidade: SetúbalEntidade Promotora: SetúbalPOLISInvestimento: 3.003.702 aProjectista: Filipa Cardozo Menezes / CatarinaAssis Pacheco

No espaço do antigo parque de campis-mo, na margem do estuário do rio Sado,foi construído, no âmbito do programaPOLIS, o Parque de Albarquel.

Esta zona, mercê de uma magníficalocalização e vistas panorâmicas sobreTróia, Setúbal, Arrábida e o estuário,promete ser um dos locais mais fre-quentados pela população setubalensenos seus tempos de lazer e recreio.

Este parque está dotado com um rin-que de patinagem, um bar/esplanada,um restaurante, uma zona infantilcom aranha e uma série de espaçosrelvados e arborizados.Na orla do estuário, o parque dá umimportante contributo para a fruiçãoda natureza e para a melhoria da qua-lidade de vida da população, e ofere-ce um novo espaço de ligação entre acidade de Setúbal, as praias e serra daArrábida.

Page 101: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 102: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

102 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Almada / Seixal

Metro Sul do Tejo

Localidade: Almada / SeixalEntidade Promotora: MSTInvestimento: 265.068.235 a

A margem Sul do Tejo é uma das zonasmais densamente povoadas da ÁreaMetropolitana de Lisboa e que, natu-ralmente, carece de transportes efi-cientes e de qualidade que promovama mobilidade inter e intra-concelhia.

Para além de representar um grandeinvestimento na mobilidade o Metrodo Sul do Tejo é muito importantepara a melhoria da qualidade de vida,a valorização ambiental e para a com-petitividade económica.O Metro já faz um percurso entre Cor-roios, no Seixal, e a Cova da Piedade,em Almada, e, em breve, serão inau-guradas outras linhas com destino àUniversidade no Monte de Caparica,permitindo a ligação com o transpor-te ferroviário, e a Cacilhas, onde teráa conexão com o transporte fluvial.

Page 103: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 103

Page 104: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Almeirim Parque UrbanoCentro de EnchidosCine-Teatro

Alpiarça Albufeira dos PatudosPraça Central do Centro Cívico

Azambuja Páteo ValverdeBiblioteca MunicipalJardim Urbano

Benavente Cine-TeatroRequalificação Ribeirinha do Sorraia

Cartaxo Cine-Teatro MunicipalEstádio Municipal

Coruche Piscinas MunicipaisParque Ribeirinho do Sorraia

Golegã EquuspolisCasa-Estúdio Carlos Relvas

Rio Maior Pavilhão MultiusosCine-TeatroPiscina Olímpica

Salvaterra de Magos Centro de Interpretação Ambiental e Centro NáuticoEscaroupim

Santarém Complexo Aquático MunicipalTeatro Sá da BandeiraRequalificação da Praça Sá da Bandeira

Page 105: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lezíria do Tejo

Page 106: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

106 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Almeirim

Parque Urbano

Localidade: AlmeirimEntidade Promotora: Município de AlmeirimInvestimento: 2.290.824 aProjectista: Gabinete RESIN / CESPA

Entre os espaços urbano, rural e indus-trial ao norte da vila, foi criado umparque urbano, especialmente voca-cionado para o lazer e o desporto.Onde outrora era um pinhal, está hojeinstalado um conjunto de equipamen-tos que incluem um skate-park, umBMX-park, um complexo de ténis combalneários, um circuito de manuten-ção, um campo de mini-golfe, um lagoe um parque infantil.

Este parque urbano dispõe de um sin-gular e apelativo serviço de utilizaçãogratuita de bicicletas, que fomenta aprática do desporto e o uso de um meiode locomoção saudável, ambiental eenergeticamente eficiente.Para complementar e apoiar as práticasde desporto e lazer, este parque estáequipado com uma cafetaria/sala de chá.

Page 107: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 108: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

108 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Almeirim

Centro de Enchidos

Localidade: AlmeirimEntidade Promotora: Município de AlmeirimInvestimento: 815.779 aProjectista: Topoárea – Gabinete de Estudos eProjectos, Lda

A construção desta moderna unidadefabril vai permitir a produção deenchidos certificados para a confec-ção da famosa sopa de pedra – umprato típico que atrai cada vez maispessoas aos restaurantes de Almeirim.

A unidade é gerida pela ENCHERIM -Cooperativa de Produtores de Enchi-dos de Almeirim que, desta forma,não só vêem aumentar a sua capacida-de e melhorar a produção como aindapodem recolher os benefícios da cria-ção de uma imagem e marca associa-

das as aos seus produtos, melhorar oscanais de distribuição dos mesmos e,ao mesmo tempo, preservar os típicosenchidos da sopa de pedra.

Page 109: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 109

Almeirim

Cine-Teatro

Localidade: AlmeirimEntidade Promotora: Município de AlmeirimInvestimento: 1.981.406 aProjectista: César Jesus Ruivo, Arquitectura ePlaneamento Lda.

No edifício do antigo teatro dos anos40 funciona agora um moderno equi-pamento cultural que reúne condiçõespara a realização de espectáculos.O antigo cine-teatro foi demolido,sendo preservada apenas a fachada,embora alargada e modernizada,visando a manutenção da memória daantiga ocupação.A sala de espectáculos tem capacidadepara 289 pessoas e inclui duas salas detradução, régie e cabina de som.No foyer está patente uma pequenamostra museológica composta porobjectos do antigo teatro e uma cafe-taria de apoio às actividades.

Page 110: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

110 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Alpiarça

Albufeira dos Patudos

Localidade: AlpiarçaEntidade Promotora: Município de AlpiarçaInvestimento: 2.012.163 aProjectista: PROGITAPE – Projectos dePlaneamento e Urbanização, Lda.

No Parque dos Patudos foi instaladoum complexo desportivo e de lazerque complementa as actividades quejá eram ali desenvolvidas.Num planalto sobre a albufeira foramedificados dois campos de ténis, umaparede de bate-bolas, um campo dejogos com relvado sintético, um poli-

desportivo e ainda iluminação artifi-cial que permite a sua utilização noc-turna. Como apoio à componente des-portiva, foram instalados balneários euma sala de recepção.

Na área do lazer destacam-se osvários caminhos pedonais, que permi-tem um contacto privilegiado com anatureza, estando-lhes associadosdois miradouros com vistas panorâmi-cas sobre a albufeira.Ao nível dos acessos, o transporteautomóvel é reforçado com a constru-ção de um parque de estacionamentoe a utilização da bicicleta também épossível, através as ciclovias.

Page 111: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 111

Page 112: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

112 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Alpiarça

Praça Centraldo Centro Cívico

Localidade: AlpiarçaEntidade Promotora: Município de AlpiarçaInvestimento: 1.725.973 aProjectista: GITAP / Arq. Filipe Jorge

Num terreno há muito expectante nocentro de Alpiarça operou-se a reabi-litação de um espaço público de gran-de centralidade e significado social. Acriação de uma praça, aberta sobre aestrada nacional, e relacionada com oespaço contíguo ao clube “Os Águias”permitiu a ligação da beneficiação doespaço público com a integração dasactividades já existentes no local.

A praça, sob a qual foi construído umparque de estacionamento, está pavi-mentada com pedra e tornou-se umamplo centro cívico onde pontificamduas esculturas: uma alusiva ao ciclis-mo defronte do clube local; outraevocativa do vinho, recordando umadas principais actividades económicasdo concelho.A intervenção ficou bem marcada coma construção de dois edifícios parahabitação e comércio e onde foi insta-lado o posto de turismo municipal.Com um amplo espaço de circulação ejogos de água, esta praça permite umdiversificação de usos e representauma revitalização do espaço público edo ambiente urbano de Alpiarça.

Page 113: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 114: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

114 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Azambuja

Páteo Valverde

Localidade: AzambujaEntidade Promotora: Município da AzambujaInvestimento: 2.040.020 aProjectista: GITAP

O Páteo Valverde congrega a memóriae a modernidade, através da conjuga-ção de elementos desta antiga quintarural, com novos espaços para serviçoscamarários e serviços culturais.O centro do pátio apresenta-nos umamplo terreiro para o qual convergemtodas as estruturas existentes.

Salientam-se o auditório, com capaci-dade para mais de cem pessoas, omuseu onde se mostra uma colecçãode carácter etnográfico em que sedestaca um raro secador de arroz,uma galeria de exposições temporá-rias, um bar-restaurante e vários ser-viços municipais que potenciam aatractividade deste equipamento e dasua envolvente.

Page 115: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 115

Page 116: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

116 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Azambuja

Biblioteca Municipal

Localidade: AzambujaEntidade Promotora: Município da AzambujaInvestimento: 662.677 aProjectista: GEVIL, Lda.

A construção da biblioteca municipalda Azambuja permitiu requalificar umedifício de referência da vila situadonum espaço nobre e central e que foi,durante anos, uma escola.Para lá da reabilitação urbana, apopulação da Azambuja dispõe agorade um espaço adequado para o fun-cionamento da biblioteca e explora-ção das suas virtualidades. Existe umasala de leitura para adultos, outrapara crianças, uma bebéteca, umespaço Internet, uma cafetaria e umsolarengo jardim nas traseiras.

A centralidade deste equipamentoestá na base da sua forte procura enão há dúvida de que o livro, o jornal,o CD ou o DVD têm aqui excelentescondições para serem partilhados porcada vez mais pessoas.

Page 117: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 117

Azambuja

Jardim Urbano

Localidade: AzambujaEntidade Promotora: Município da AzambujaInvestimento: 709.049 aProjectista: PROAP, Lda.

Este jardim urbano está localizado nazona onde antes se encontrava o par-que oficinal da Câmara Municipal daAzambuja e que, como tal, libertouum espaço central e privilegiado e odevolveu para uso da população.Neste jardim salienta-se a preserva-ção da memória através da manuten-ção de uma grande chaminé, perten-cente à antiga fábrica de álcool que seilumina durante a noite e onde se cria-ram condições para os ninhos decegonha. A fachada recuperada doantigo cine-teatro da Azambuja pro-porciona um outro olhar sobre a anti-ga utilização deste espaço.Naturalmente, não falta o parqueinfantil moderno, nem o mobiliáriourbano e os espaços relvados e ajardi-nados que dignificam este espaçopúblico e conferem melhor ambienteurbano.

Page 118: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

118 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Benavente

Cine-Teatro

Localidade: BenaventeEntidade Promotora: Município de BenaventeInvestimento: 1.033.167 aProjectista: Arq. José Vasco Pina Serrano – GATde Santarém

O cine-teatro de Benavente existedesde 1949 e tornou-se propriedademunicipal em 1992. A sua aquisiçãopelo Município visou a realização deprofundas obras de remodelação e asua devolução ao convívio dos bena-ventenses.

Apesar dos lugares disponíveis teremsido reduzidos, esta sala tem capaci-dade para cerca de 450 pessoas, entreplateia e balcão. As condições acústi-cas e de iluminação foram melhoradase foram criados espaços para tradu-ção e projecção cinematográfica.O foyer do piso superior está prepara-do para a realização de exposições,colóquios e no piso inferior existe umbar/cafetaria de apoio às actividadesda sala.

Page 119: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 120: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

120 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Benavente

Requalificação Ribeirinhado Sorraia

Localidade: BenaventeEntidade Promotora: Município de BenaventeInvestimento: 2.101.195 aProjectista: NPK Arquitectos PaisagistasAssociados

Nas margens do rio Sorraia e da ValaNova, que banham a vila de Benaven-te, foi construído um extenso parqueverde que proporciona excelentescondições para o lazer e o desporto,para além de um convidativo espelhode água.

A intervenção incluiu uma ponte e umcaminho pedonal que ligam o parquedo Sorraia à Vala Nova, onde se encon-tra uma tranquila esplanada. Este cami-nho faz-se através dos campos de culti-vo e da lezíria ribatejana, oferecendoum percurso remansoso e singular.

Este investimento permitiu requalifi-car as frente ribeirinha de Benavente,fomentando as suas característicaslúdicas e turísticas, melhorando aqualidade do ambiente urbano e pro-movendo práticas desportivas e exer-cício físico ao ar livre.

Page 121: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 122: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

122 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Cartaxo

Cine-Teatro Municipal

Localidade: CartaxoEntidade Promotora: Município do CartaxoInvestimento: 3.048.803 aProjectista: Arq. Cristina Veríssimoe Arq. Diogo Burnay

Construído no local do antigo teatrodo Cartaxo, este novo equipamentoafirma-se pela sua modernidade arqui-tectónica e excelente funcionalidade.A fachada apresenta uma pala debetão que se projecta para a rua e faza distinção visual do edifício. No inte-

rior, duas salas dividem-se na capaci-dade e nos fins: por um lado, um audi-tório, com 332 lugares, está vocacio-nado para o teatro, a dança, a ópera ea música; por outro, existe uma salade cinema, com 100 lugares.O amplo foyer é o lugar onde seencontra a bilheteira, o espaço deexposições, as escadarias de acesso e,numa plataforma elevada, umbar/cafetaria. Esta área, por sua vez,valoriza materiais como o betão, oferro, o vidro da fachada e uma pare-de de luz florescente.

Page 123: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 123

Page 124: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

124 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Cartaxo

Estádio Municipal

Localidade: CartaxoEntidade Promotora: Município do CartaxoInvestimento: 2.137.803 aProjectista: GAT de Santarém

A construção do Estádio Municipal doCartaxo visou dotar o concelho de umequipamento moderno e multifuncio-nal para a prática desportiva.O complexo integra um campo de fute-bol relvado, pista de atletismo em tar-tan com seis faixas e caixas de saltos,ginásio, um auditório com 25 lugarespara conferências de imprensa, bal-neários, bar e outras estruturas deapoio. A bancada, em parte coberta,permite a assistência de duas mil pes-soas. Este equipamento serve as activi-dades dos clubes desportivos locaismas está também orientado para odesporto escolar, promovendo e esti-mulando a cultura física e desportivano concelho. A área envolvente do estádio foi igual-mente beneficiada com a construçãode um parque de estacionamento evias de acesso, uma das quais dotadade um ciclovia lateral.

Page 125: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 126: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

126 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Coruche

Piscinas Municipais

Localidade: CorucheEntidade Promotora: Município de CorucheInvestimento: 3.678.207 aProjectista: FBO, S.A.

O novo complexo de piscinas munici-pais de Coruche é uma infraestruturaque proporciona, em simultâneo, aprática desportiva com o lazer e orecreio, graças ao saudável enquadra-mento paisagístico em que se insere.Com efeito, as piscinas diferenciam-seentre os tanques cobertos, que funcio-nam durante todo o ano, e os tanquesdescobertos, que funcionam unica-mente durante o período estival.

A componente coberta está equipadacom um tanque de 25 metros, um tan-que de aprendizagem e bancadas paracerca de 300 pessoas.A estrutura descoberta, pelo seulado, está dotada de um chapinheiro,um tanque com cerca de 50 metros decomprimento e ainda um tanque desaltos com pranchas de variadas altu-ras. À sua volta existem zonas ajardi-nadas e um restaurante/cafetaria comesplanada.

Page 127: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 128: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

128 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Coruche

Requalificação Ribeirinhado Sorraia

Localidade: CorucheEntidade Promotora: Município de CorucheInvestimento: 6.253.159 aProjectista: Arquimania / FBO Consultores

As margens do rio Sorraia, em Coru-che, foram profundamente transfor-madas através de uma intervençãoque alterou o figurino urbanístico e aligação do espaço urbano com o cursode água que banha esta vila.Foi criado um passeio pedonal aolongo de toda a margem direita dorio, e no antigo recinto de feirasforam instalados vários equipamentoslúdicos.

Esta área está equipada com skate-parke parede de escalada, bar/cafetariacom esplanada sobre o rio, jogos deágua e estacionamento. A jusante daponte pontuam zonas de descanso e decontemplação da lezíria, também apro-

veitadas por pescadores ocasionais. Esta intervenção permitiu, assim,devolver toda uma faixa urbana paranovos usos, promovendo uma maisestreita apropriação da zona ribeiri-nha pelos cidadãos.

Page 129: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 130: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

130 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Golegã

EquuspolisMuseu Martins Correia

Localidade: GolegãEntidade Promotora: Município da GolegãInvestimento: 1.740.628 aProjectista: Abílio Junqueira, arq.

O que era o antigo Matadouro Muni-cipal da Golegã transformou-se numedifício de utilização marcadamentecultural.O edifício, com três pisos, integra ummoderno auditório, uma sala multi-média, um pequeno centro de docu-mentação, espaço Internet e aindaserviços camarários. Num dos pisosdestaca-se a exposição de um rele-vante acervo artístico do escultorgoleganense Martins Correia queredimensiona a importância destecomplexo a uma escala nacional.

No exterior, a Praça da Juventude faz aligação entre o edifício e o espelho deágua que inclui uma esplanada, um audi-tório ao ar livre, um recinto de jogos euma extensa zona relvada que, no seuconjunto, permitem desenvolver activi-dades nas áreas da cultura e do lazer.

Page 131: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 132: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

132 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Golegã

Casa-Estúdio Carlos Relvas

Localidade: GolegãEntidade Promotora: Município da GolegãInvestimento: 2.415.435 aProjectista: Arq. Henrique Carlos Affonso,Arq. Vítor Mestre e Arq. Sofia Aleixo (reabilitação)

Carlos Relvas é um nome incontorná-vel da história da fotografia em Portu-gal. A obra fotográfica que legou, osprémios internacionais que conquis-tou, o estúdio de fotografia que idea-lizou na Golegã, e as técnicas queintroduziu em Portugal são mais doque suficientes para lhe granjear ocrédito que tem e merece.Este chalet singular foi construídoentre 1871 e 1877 e nele são visíveis ostraços do romantismo através de umaarquitectura revivalista mas funcional.Após as necessárias obras de reabili-tação e restauro, a casa-estúdio rea-briu recentemente, recuperando oantigo esplendor e funcionalidade.

Hoje é possível fazer um percursopela vida e obra do fotógrafo atravésdos vários objectos pessoais expostos,de uma interessante biografia em vídeocom holograma, e do estúdio fotográfi-co no piso superior, com paredes deferro e vidro e cortinas para controlar aluz solar, onde Carlos Relvas compôsgrande parte dos trabalhos.

Page 133: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 133

Page 134: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

134 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Rio Maior

Pavilhão Multiusos

Localidade: Rio MaiorEntidade Promotora: Município de Rio MaiorInvestimento: 3.208.866 aProjectista: Arq. Juzarte Rolo Tavares

O Município de Rio Maior desenvolveuna última década um programa deconstrução de equipamentos desporti-vos de grande relevo que proporciona-ram as condições para projectar RioMairo como «cidade do desporto».Salienta-se a construção do EstádioMunicipal, do Centro de Estágios e For-

mação Desportiva e também a instalaçãoda Escola Superior do Desporto, integra-da no Instituto Politécnico de Santarém.O pavilhão multiusos é um equipa-mento de dimensão relevante e gran-

de importância na cidade e na regiãopelo apoio que oferece à realizaçãode eventos culturais, económicos edesportivos.O edifício está equipado com todos os

meios audiovisuais e telecomunicaçõespara responder com funcionalidade àsvárias actividades que nele ocorrem.O piso térreo, para além dos serviçosadministrativos, salas de trabalho ede reunião, dispõe de uma área de2100 m2 para exposições. O pisosuperior tem disponível uma superfí-cie de 3700 m2, vocacionada paraeventos desportivos.

Page 135: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 136: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

136 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Rio Maior

Cine-Teatro

Localidade: Rio MaiorEntidade Promotora: Município de Rio MaiorInvestimento: 3.233.801 aProjectista: PROGITAPE – Projectos deArquitectura, Planeamento e Engenharia, Lda

A construção do cine-teatro de RioMaior enriqueceu a cidade com umequipamento cultural multifuncional,de que não dispunha desde a demoli-ção do centenário Teatro Riomaioren-se, e um novo parque de estaciona-mento subterrâneo.O auditório, com valências nas áreasda música, dança, cinema e teatro,tem capacidade para 247 espectado-res e dispõe de cabina de traduçãopara a realização de congressos e con-ferências. No foyer existe uma cafeta-ria de apoio aos espectáculos.

O incremento da oferta cultural pro-porcionada pelo cine-teatro promovea melhoria da qualidade de vida daspopulações e torna-se mais um factorde atractividade da cidade.

Page 137: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 137

Rio Maior

Piscina Olímpica

Localidade: Rio MaiorEntidade Promotora: Município de Rio MaiorInvestimento: 2.614.025 aProjectista: Manuel Maia e José Amorim,Arquitectos Associados

A instalação de uma cobertura na pis-cina olímpica de Rio Maior permitiu oseu uso ao longo de todo o ano e oincremento da oferta desportiva noconcelho. Este complexo dispõe de uma piscinade 50 metros de comprimento, comdez pistas e uma bancada com capaci-dade para 1500 pessoas. A intervenção, para além da cobertu-ra, inclui também uma série de outrosmelhoramentos: remodelação dosbalneários, instalação de placard elec-trónico, substituição do sistema detratamento da água e do sistema decontrolo de tempos.A nova funcionalidade deste equipa-mento possibilita também umamelhor articulação para fins escolarese competitivos.

Page 138: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

138 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Salvaterra de Magos

Centro de InterpretaçãoAmbiental e CentroNáutico

Localidade: Salvaterra de MagosEntidade Promotora:Município de Salvaterra de MagosInvestimento: 1.959.869 aProjectista: Ideia Verde

Situado junto da Vala Nova em Salva-terra de Magos, estes dois equipa-mentos funcionam num mesmo espa-ço com diversas valências.Aqui os habitantes do concelho e osseus visitantes dispõem de umamoderno espaço Internet, de umauditório com capacidade para 70pessoas, um café/bar e um espaçomuseológico e interpretativo dariqueza patrimonial e natural destamargem do rio Tejo.

No mesmo edifício funcionam as ins-talações do Centro Náutico, que utili-za a moderna marina de recreio,entretanto construída, e que serveigualmente de abrigo aos barcos depesca que ali aportam.Destaca-se também uma ampla praçacentral, que se liga ao antiquíssimoCeleiro da Vala, onde pontifica umanfiteatro ao ar livre.

Page 139: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 140: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

140 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Salvaterra de Magos

Escaroupim

Localidade: EscaroupimEntidade Promotora:Município de Salvaterra de MagosInvestimento: 575.749 aProjectista: Ideia Verde

Localizada no concelho de Salvaterrade Magos, a aldeia do Escaroupim éuma das últimas localidades onde sepode contemplar o modo de vida dasantigas comunidades avieiras de pes-cadores do rio Tejo.Toda a margem do rio foi requalificadacom uma estrutura de betão e peque-nos cais de ancoragem das típicasbateiras, pequenos barcos de grandevalor etnográfico e de uso piscatório.

Foi ainda beneficiado um pequeno massignificativo núcleo museológico, que visaperpetuar o modo de vida destas comuni-dades nas antigas casas palafíticas, demadeiras pintadas com cores garridas,que se espalhavam pelas margens do Tejo.

Uma boa parte da margem do rio,entre Salvaterra de Magos e a aldeiado Escaroupim, viu reforçada a suaoferta turística com a construção deum atractivo restaurante/bar e decaminhos pedonais.

Page 141: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 142: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

142 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Santarém

Complexo AquáticoMunicipal

Localidade: SantarémEntidade Promotora: Município de SantarémInvestimento: 4.148.003 aProjectista: Isabel Aires e José Cid Arquitectos, Lda.

O novo complexo de piscinas de San-tarém é um equipamento importantena oferta de actividades desportivas àpopulação.Um equipamento com esta extensão equalidade permite generalizar a práti-ca da natação, melhorar os resultadosfísicos e competitivos associados econtribuir para a melhoria da qualida-de de vida das populações.

Este complexo, na sua componentecoberta, reúne uma piscina de 25metros, um tanque de aprendizageme um tanque de iniciação. A parte aoar livre inclui uma piscina de formalivre e uma piscina de ondas com, res-pectivamente, 680 e 480 m2 e escor-regas enquadrados num desafogadoarranjo paisagístico.Funciona aqui a escola municipal denatação que oferece as modalidadesde hidroginástica, pólo aquático,natação e deepwater.

Page 143: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 143

Page 144: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

144 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Santarém

Teatro Sá da Bandeira

Localidade: SantarémEntidade Promotora: Município de SantarémInvestimento: 2.057.571 aProjectista: GAT de Santarém

Este equipamento cultural, construí-do nos anos 20 do século passado,reabriu em 2004 após profundasobras de remodelação, facultando oretorno de espectáculos ao centro dacidade.

O edifício tem hoje uma imagemarquitectónica de grande modernida-de justaposta à sua antiga fachada eestá agora equipado para a realizaçãode variados espectáculos culturais nasáreas da dança, teatro, música oucinema e tem capacidade para cercade 200 espectadores.No edifício funciona agora a associa-ção cultural Artemrede – TeatrosAssociados, reunindo 15 autarquias erespectivos equipamentos culturaispara a realização de uma programaçãointegrada e descentralizada.

Page 145: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 145

Santarém

Praça Sá da Bandeira

Localidade: SantarémEntidade Promotora: Município de SantarémInvestimento: 1.129.157 aProjectista: Arq. Coor. José Augusto Rodrigues

O Centro Histórico de Santarém teveuma requalificação importante atra-vés da remodelação de um dos seusmais emblemáticos espaços: Praça Sáda Bandeira e da Rua Serpa Pinto.Na Praça Sá da Bandeira o pavimentofoi substituído por pedra, foi criadauma plataforma com esplanada erenovado o mobiliário urbano, pro-porcionando condições para umamaior sociabilização. O arruamentotambém viu o seu pavimento substi-tuído, melhorando a sua utilizaçãopedonal.Esta intervenção dignificou o espaçopúblico e a revitalizou as funçõescomerciais da área, tornando-se umimportante factor de atracção turística.

Page 146: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Chamusca Miradouro do Almourol

Constância Centro NáuticoParque Ambiental de Santa MargaridaCentro de Ciência Viva

Vila Nova da Barquinha Parque Ribeirinho e Centro Náutico

Page 147: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Parque AlmourolO Parque Almourol abrange os concelhos da Chamusca, Constância e VilaNova da Barquinha, ligados pelo Tejo e pelo Castelo de Almourol, cujasingular beleza resulta da sua implantação em pleno rio. Este parque foipromovido através da associação dos três municípios com a NERSANT –Núcleo Empresarial de Santarém, criando uma sociedade de capitaismistos, que desenvolveu e construiu uma série de equipamentos.Esta intervenção supra-municipal estende-se por uma faixa ribeirinha dedoze quilómetros e abrange áreas tão diversas como o turismo, o lazer e areabilitação urbana.Dispondo de uma envolvente natural e riquezas patrimoniais únicas, oParque Almourol permite a devolução das margens ribeirinhas destesconcelhos às populações, potencia o desenvolvimento económico ecultural de toda a região criando uma nova centralidade urbano-turística.

Page 148: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

148 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Chamusca

Miradouro do Almourol

Localidade: ArripiadoEntidade Promotora: Município da ChamuscaInvestimento: 894.322 aProjectista: Bruno Soares Arquitectos

Localizado numa encosta da margemesquerda do rio Tejo e com uma vistasobranceira do Castelo de Almourol,este miradouro é um excelente localpara desfrutar de um enquadramentonatural e patrimonial único.O miradouro tem uma cafetaria eesplanada que atrai visitantes e lhesoferece um outro motivo de interes-se. Uma varanda no topo do miradou-ro permite a contemplação de umavasta paisagem ribeirinha.Marca distintiva desta intervenção é aescultura de grandes dimensões, daautoria de João Cutileiro, represen-tando um guerreiro templário queassume uma atitude de vigília sobre ocastelo.

Page 149: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 150: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

150 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Constância

Centro Náutico

Localidade: ConstânciaEntidade Promotora: Município de ConstânciaInvestimento: 2.177.723 aProjectista: Bruno Soares / Biodesign

O Centro Náutico de Constância é umlugar privilegiado para contemplaçãodas belezas naturais da região, quebeneficia de uma esplêndida vistasobre Constância e a confluência dosrios Zêzere e Tejo.O edifício, implantado por entreespaços ajardinados, é uma infraes-trutura polivalente, com área deexposições, salas de formação, sala

de conferências e cafetaria com espla-nada. Existe ainda um pavilhão deapoio às actividades náuticas e arma-zém dos equipamentos, tais comobicicletas, fatos de neoprene, coletesde flutuação e canoas rígidas e insu-fláveis.O Centro Náutico é um equipamentocom fortes capacidades no desenvol-vimento do potencial turístico eambiental da região através da dina-mização e oferta de actividades des-portivas.

Page 151: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 152: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

152 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Constância

Parque Ambientalde Santa Margarida

Localidade: Santa Margarida da CoutadaEntidade Promotora: Município de ConstânciaInvestimento: 2.198.381 aProjectista: Vibeiras

Em Santa Margarida da Coutadaencontramos este vastíssimo parque,com mais de seis hectares de extensão,onde se unem o lazer e o ambiente.A entrada inclui um parque de meren-das e campo de jogos sintético quepropiciam momentos de descontrac-ção e vivência familiar.O parque é composto por jardins deplantas aromáticas, lagos, riachos, cir-

cuitos ambientais dotados de equipa-mentos pedagógicos e lúdicos dosquais se destaca a presença de fanta-siosas e garridas peças escultóricas.No centro de tudo existe uma ecotecacom centro de documentação, espaçoInternet, auditório, área de exposi-ções e um anfiteatro ao ar livre comvista para um grande lago que com-plementa a vertente ambiental.O Parque é um recinto de inúmeraspossibilidades, tanto no plano da infor-mação e formação ambientais, como noconvívio com a natureza.

Page 153: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 153

Page 154: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

154 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Constância

Centro de Ciência Viva

Localidade: ConstânciaEntidade Promotora: Município de ConstânciaInvestimento: 399.322 aProjectista: GAT Abrantes, Prof. Máximo Ferreira

O Centro de Ciência Viva de Constân-cia, integrado na rede nacional homó-nima, dá um importante contributopara ligar a pedagogia e o sentidolúdico no Parque Almourol.Este centro está sobretudo dedicadoà astronomia e é possível participarem diversas actividades relacionadascom esta área do conhecimento,incluindo actividades nocturnas.

O Centro é composto por um edifícioprincipal com auditório, observatório eplanetário, um edifício anexo para rea-lização de actividades em torno do Sole uma série de elementos que combi-nam a ciência com a escultura e permi-tem uma aprendizagem de váriosaspectos da realidade celeste e astro-nómica. Enquadrado na vasta riquezaflorestal da região, o Centro usufruide um amplo anfiteatro ao ar livre.

Page 155: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 156: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

156 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Vila Nova da Barquinha

Parque Ribeirinhoe Centro Náutico

Localidade: Vila Nova da BarquinhaEntidade Promotora: Município de Vila Novada BarquinhaInvestimento: 3.890.510 a + 1.156.010 aProjectista: ARQUELANDE, ArquitecturaPaisagística + Consulmar, Lda.

Em substituição dos antigos nateiros,encontra-se agora uma frente ribeiri-nha de grande extensão, com compo-nente arbórea e um fácil acesso visuale pedonal à margem do Rio Tejo.A devolução desta área privilegiada àspopulações faz-se através de amplos rel-vados e caminhos pedonais que facili-

tam a chegada ao espelho de água dorio. Ao longo de todos os percursosencontra-se a presença constante daágua, em canais, jogos ou lagos, permi-tindo uma ligação entre elementos quefacilita a descontracção e o lazer.Por outro lado, também a componen-te desportiva é importante e foi cons-truído um ringue polidesportivo, pon-tos de pesca e uma integração directacom o Centro Náutico. Este equipa-mento é constituído por dois edifícioslocalizados numa das extremidadesdo Parque. Os edifícios acolhem áreasadministrativas, sala de formação,

cafetaria com esplanada e oferecemexcelente vista sobre o parque, salasde apoio técnico e, naturalmente umamplo hangar para recolha de embar-cações e reboques.

Page 157: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 158: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Abrantes Parque Ribeirinho – AquapolisTagusValleyParque DesportivoParque Urbano de São Lourenço

Alcanena Requalificação da Zona Envolvente ao Hotel

Entroncamento Requalificação da Envolvente ao Mercado Municipal

Ferreira do Zêzere Centro Escolar de Areias

Ourém Parque Linear

Sardoal Centro Cultural

Tomar Cine-Teatro ParaísoEnvolvente do Estádio MunicipalPiscinas Municipais

Torres Novas Cine-Teatro VirgíniaPalácio de DesportosRequalificação UrbanaJardim das Rosas

Page 159: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Médio Tejo

Page 160: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

160 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Abrantes

Parque Ribeirinho –Aquapolis

Localidade: AbrantesEntidade Promotora: Município de AbrantesInvestimento: 17.443.942 aProjectista: Hidroprojecto / António GarciaArquitectos, Lda. / Cenor

Entre as pontes ferroviária e rodoviá-ria que marcam a paisagem de Abran-tes foi criado um extenso parqueribeirinho, que permitiu devolver asmargens do rio Tejo à população eoferecer-lhe uma significativa melho-ria das condições ambientais, lúdicase paisagísticas.

Em ambas as margens foram criadasas estruturas e os espaços públicosnecessários para permitir uma maiorutilização deste parque. De entreestas salientam-se os restaurantes//bares e esplanadas, o parque infan-til, a zona de merendas, os campos de

areia para a prática desportiva.Este projecto incluiu a construção deum moderno açude insuflável, ajusante da cidade de Abrantes, quepermite a criação de uma albufeiraartificial com um extenso e atractivoespelho de água.

Page 161: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 162: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

162 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Abrantes

TagusValley

Localidade: AlferraredeEntidade Promotora: Município de AbrantesInvestimento: 1.343.723 aProjectista: Albano Santos, Arquitectura

Este equipamento, que corresponde auma parceria entre a Câmara Munici-pal de Abrantes e a Nersant – Associa-ção Empresarial de Santarém, visa acriação de um parque de apoio aempresas e ao desenvolvimento deum cluster de base tecnológica naregião permitindo, simultaneamente,a recuperação das antigas instalaçõesda CUF em Alferrarede.O parque está dotado de todas as con-dições para funcionar como incubado-ra de empresas com especial destaquepara a fileira agro-ambiental, funda-mental nesta região ribatejana.

Com efeito, está a ser construído umcentro de inovação agro-ambiental que,em conjunto com estruturas laborato-riais já existentes no TagusValley, permi-tirão o desenvolvimento dessa fileira.

Este projecto é complementado comserviços de apoio à formação profis-sional, beneficiando da proximidadeda Escola Superior de Tecnologia deAbrantes.

Page 163: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 163

Abrantes

Parque Desportivo

Localidade: AbrantesEntidade Promotora: Município de AbrantesInvestimento: 674.791 aProjectista: Arq. Pedro Costa - GAT Abrantes

A cidade de Abrantes passou a dispôrde um moderno complexo desportivocom diversas valências.O futebol, a natação, o atletismo e obaseball encontram aqui excelentesinfraestruturas para a sua práticacompetitiva ou de recreio.Este parque está equipado com umamoderna pista de tartan, equipamen-tos de atletismo conexos, como caixasde saltos ou barreiras, e com um siste-ma de iluminação composto por qua-tro torres de holofotes, que permitema utilização nocturna destes equipa-mentos.A construção destas infraestruturasconsolidam um centro desportivo deelevada qualidade para a promoçãode eventos desportivos de alta com-petição e o fomento da prática des-portiva amadora.

Page 164: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

164 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Abrantes

Parque Urbanode São Lourenço

Localidade: AbrantesEntidade Promotora: Município de AbrantesInvestimento: 2.799.636 aProjectista: Arq. António Garcia

Este amplo parque, situado na perife-ria da cidade de Abrantes, com cercade 14 hectares de extensão, tornou-se já um dos mais importantes locaisde convívio e lazer do Médio Tejo.

Entre os seus equipamentos e infraes-truturas, destacam-se o restaurante/cafetaria, o lago, o parque de meren-das, o parque infantil, as ciclovias, aparede de escalada, os vários circui-tos para passeios pedonais através damata de São Lourenço e, por último,um recinto de jogos exclusivo para aprática do paintball. Entre o lazer e o desporto, este par-que apresenta uma excepcional dinâ-mica, com celebrações e eventos paratodos os gostos e ainda um clubeinfantil.

Page 165: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 166: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

166 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Alcanena

Requalificação da ZonaEnvolvente ao Hotel

Localidade: AlcanenaEntidade Promotora: Município de AlcanenaInvestimento: 561.750 aProjectista: Atelier de Arquitectura CarlosGonçalves, Lda.

Numa das mais centrais áreas de Alca-nena, entre o mercado, o cemitério euma unidade hoteleira, recriou-seuma praça moderna que convida aolazer e ao convívio de várias gerações.Nesta praça, marcada pela cor vivadas suas estruturas, encontram-seequipamentos para o recreio das

crianças, um anfiteatro ao ar livre,zonas ajardinadas e lagos que evocamo nome do lugar – Jardim das Lagoas.Para além das suas valências no domí-nio do lazer, a intervenção proporcio-

nou também a revitalização do espaçopúblico, a criação de uma zona de esta-cionamento e a melhoria das acessibili-dades, tornando-se num ponto deencontro dos residentes e visitantes.

Page 167: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 167

Page 168: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

168 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Entroncamento

Requalificação daenvolvente ao MercadoMunicipal

Localidade: EntroncamentoEntidade Promotora:Município do EntroncamentoInvestimento: 3.358.094 aProjectista: António Garcia - Arquitectos, Lda /Projectual - Serv. Engenharia, Lda.

Esta intervenção compreende umapraça muito movimentada, no centroda cidade, que é ladeada pelo merca-do municipal e que se encontravacompletamente desqualificada.

A construção de um parque de esta-cionamento subterrâneo com 266lugares, sob a Praça Salgueiro Maia,permitiu a transformação desta áreaem via pedonal, disciplinando o trân-sito de viaturas. A intervenção devolveu este espaçopúblico central aos habitantes doEntroncamento. A construção de umapraça ajardinada com mobiliário urba-no moderno, lago, parque infantil eainda um convidativo bar/esplanadaconferem novas vivências, melhorama qualidade de vida e o ambiente nacidade.

Page 169: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 169

Page 170: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

170 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Ferreira do Zêzere

Centro Escolar de Areias

Localidade: AreiasEntidade Promotora:Município de Ferreira do ZêzereInvestimento: 1.228.992 aProjectista: Arq. José Vasco Pina Serrano - GATde Santarém

O complexo educativo da freguesiade Areias, no concelho de Ferreira doZêzere, apresenta uma feliz integra-ção de elementos tradicionais emodernos, pois a uma antiga escolaprimária, foi adicionado um novocomplexo que garante melhores servi-ços, com mais comodidade e qualida-de e a um maior número de crianças.Este equipamento está dotado comdez salas de aula para ensino básico epré-escolar, sala do conto, ginásio erefeitório e integra um vasto campode recreio com facilidades para a prá-tica desportiva.

O centro escolar é um pólo aglutina-dor de alunos de várias freguesiasque, agrupados, dispõem de melho-res condições de aprendizagem,desenvolvimento social e cognitivo.

Page 171: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 171

Page 172: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

172 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Ourém

Parque Linear

Localidade: OurémEntidade Promotora: Município de OurémInvestimento: 4.158.382 aProjectista: António Garcia - Arqutectos,Lda/Projectual - Serviços de Engenharia, Lda. eVasco da Cunha - Estudos & Projectos (Lisboa,S.A.)

O parque linear de Ourém situa-se namargem direita da ribeira de Seiçacom cerca de um quilómetro de com-primento e uma área que ronda osnove hectares de extensão total.Esta intervenção permitiu dotar a vilade um amplo parque para o recreio e o

lazer. Destacam-se o parque infantil,a zona de merendas, o skate-park, ocampo de jogos, o bar/esplanadaponteado por uma série de canaisaquáticos em redor de um pequenoauditório.A ribeira do Seiça, com as suas mar-gens limpas e reabilitadas, proporcio-na agora uma melhor fruição do espa-ço envolvente. A evidente qualidade da intervençãofoi reconhecida com a atribuição doPrémio Nacional de Arquitectura Pai-sagista.

Page 173: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 174: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

já passaram pelo espaço mais de vintee duas mil pessoas.Neste centro cultural realizam-seexposições temporárias na área dasartes plásticas. No exterior sobressaia escultura, intitulada “Rumores deUma Saudades”, que confere ao espa-ço público uma elegante dignificação.

174 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Sardoal

Centro Cultural

Localidade: SardoalEntidade Promotora: Município do SardoalInvestimento: 2.684.902 aProjectista: Arq. Pedro Costa - GAT de Abrantes

O Centro Cultural Gil Vicente evoca ogrande dramaturgo do século XVIque, ao retratar as gentes da vila,escreveu que eram «gente foliona» naTragicomédia Pastoril da Serra da Estre-la. Com este moderno equipamentocultural, a população da vila e do con-celho, pode continuar a perpetuaresse mesmo espírito. Desde a suainauguração, em Setembro de 2004,

Page 175: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 176: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

176 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Tomar

Cine-Teatro Paraíso

Localidade: TomarEntidade Promotora: Município de TomarInvestimento: 2.255.544 aProjectista: GAT Tomar

Este notável edifício, com a sua lin-guagem art déco, está implantado empleno centro urbano da cidade tem-plária de Tomar.Foi objecto de profundas obras deremodelação e reabriu em Fevereirode 2002. Desde então, o teatro, ocinema, os debates e as conferênciasvoltaram a este espaço que é um dosmais importantes pólos de dinamiza-ção cultural da região do Médio Tejo.A sala, composta por plateia, balcão ecamarotes, tem uma capacidade de 410confortáveis lugares, perpetuamentevigiados por dois baixos relevos emgesso, evocando o teatro e a dança.

Page 177: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 177

Page 178: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

178 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Tomar

Envolvente do EstádioMunicipal

Localidade: TomarEntidade Promotora: TomarPOLISInvestimento: 2.231.749 aProjectista: JÁ – Arquitectos, Lda.

Este projecto dotou o espaço de umenquadramento arbóreo, novo mobi-liário urbano e novas estruturas para aprática desportiva.Tomar é uma cidade com boas poten-cialidades turísticas e de lazer e umparque como este, gozando de gran-de centralidade e comunhão com anatureza em meio urbano, é umamais-valia para os seus habitantes.

Este parque está equipado com umcampo de vólei de praia, parqueinfantil, zonas de descanso, umaponte para o mouchão e uma obra dearte representando os tomarenses

Fernando Lopes Graça e FernandoFerreira. Uma outra vertente impor-tante foi a construção de um parquede estacionamento subterrâneo nasimediações do estádio.

Page 179: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 180: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

180 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Tomar

Piscinas Municipais

Localidade: TomarEntidade Promotora: Município de TomarInvestimento: 3.880.059 aProjectista: Hidrotécnica Portuguesa

A cidade de Tomar tem feito um notá-vel esforço de desenvolvimento emelhoria das suas infraestruturas des-portivas, que levou o município a sergalardoado com um Prémio Nacionalde Excelência Autárquica, nesta área,em 2005.

Este complexo conta com um tanquede competição de 25 m, um tanque deaprendizagem e um tanque infantil.Para além das piscinas e da natação, omesmo edifício integra um ginásio,um health club, um bar/cafetaria, umasala de reuniões/conferências e aindaum espaço Internet, o que lhe confereuma utilização mais intensiva e diver-sificada.O complexo está ajardinado em todoo redor e dispõe de um espaço deestacionamento. As bancadas permi-tem a assistência do público aos even-tos desportivos ali realizados.

Page 181: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 181

Page 182: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

182 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Torres Novas

Cine-Teatro Vírginia

Localidade: Torres NovasEntidade Promotora:Município de Torres NovasInvestimento: 2.150.900 aProjectista: GLCS - Arquitectos, Lda.

Depois de profundas obras de remo-delação que ditaram o seu encerra-mento por um longo período, o Cine-Teatro Virgínia, em Torres Novas,reabriu e rapidamente se tornou umareferência cultural da cidade.Esta moderna sala de espectáculosapresenta uma programação diversifi-cada e conta com uma sala principalcom 599 lugares e um café-concertopara eventos de menor dimensão.A recuperação deste edifício de linhasmodernistas e marcante na paisagemarquitectónica da cidade veio renovarum equipamento importante na histó-ria cultural da cidade.

Page 183: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 183

Page 184: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

184 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Torres Novas

Palácio dos Desportos

Localidade: Torres NovasEntidade Promotora:Município de Torres NovasInvestimento: 1.630.405 aProjectista: A Julião Azevedo – Arquitectos

O Palácio de Desportos de TorresNovas é um moderno equipamento dearrojada concepção arquitectónicaque, por se situar numa colina sobran-ceira à cidade, já faz parte da sualinha de horizonte.

Visto de perto, o edifício ganha impo-nência e carácter, tendo, no seu inte-rior, um espaço multifuncional, desti-nado prioritariamente ao desporto,mas com valências que lhe permitemalbergar concertos, congressos oureuniões de diversa natureza.

Page 185: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 185

Requalificação Urbana

Localidade: Torres NovasEntidade Promotora:Município de Torres NovasInvestimento: 5.529.537 aProjectista: GAT Torres Novas / Vibeiras, SA /DOSU do Município de Torres Novas / ViaPonte - Projectos e Consultoria de Eng.

A cidade de Torres Novas tem assisti-do a um expressivo crescimento dasua população e das suas actividadeseconómicas, que têm contribuídopara o incremento do tráfego e torna-ram obrigatórios o reordenamento darede viária.O município procedeu a uma reestru-turação das entradas e saídas da cida-de, no sentido da criação de vias exte-riores para proporcionar oescoamento do tráfego do centrodesta cidade histórica, melhorandoigualmente o ambiente urbano e aqualidade de vida da população.Nesta requalificação, salienta-seainda a introdução de uma série deespaços ajardinados ao longo do tra-çado das vias que em muito contri-buem para a melhoria do espaçopúblico da cidade

Torres Novas

Page 186: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

186 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Torres Novas

Jardim das Rosas

Localidade: Torres NovasEntidade Promotora:Município de Torres NovasInvestimento: 1.101.814 aProjectista: Arq. Paisagista Luís Pereira - Cons.Arq. Paisagística Unipessoal, Lda.

O rio Almonda atravessa a cidade deTorres Novas num percurso belo esinuoso e é uma marca do seu territó-rio urbano.A presença constante da água na pai-sagem da cidade faz das suas margensum local propício para o lazer e orecreio, cujas condições o Jardim dasRosas aproveita.

O parque situa-se perto do espelhode água do Açude Real e das piscinasmunicipais, sendo já uma referênciaem termos de utilização pública, poisaqui se fazem algumas das concentra-ções urbanas, quer nas festas da cida-de quer em concertos ao ar livre.Neste arranjo destaca-se, natural-mente, a diversidade do roseiral quelhe dá nome, mas também o parqueinfantil e o anfiteatro.

Page 187: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 187

Page 188: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Alcobaça Envolvente do Mosteiro de AlcobaçaMarginal de São Martinho do Porto

Alenquer Real CeleiroPavilhão Municipal

Arruda dos Vinhos Palácio do Morgado

Bombarral Praça da República

Cadaval Parque Urbano

Caldas da Rainha Sede da Comunidade Urbana do OestePraça da 5 de OutubroComplexo Multiusos

Lourinhã Forte de Nossa Senhora de Paimogo

Nazaré Pavilhão Desportivo e Pista de AtletismoCine-Teatro Paraíso

Óbidos Valorização da Cerca do Castelo

Peniche Parque Urbano do Campo da RepúblicaParque Urbano e Reabilitação da Prageira

Sobral de Monte Agraço Cine-Teatro e Biblioteca

Torres Vedras Edifício MultiserviçosCentro de Apoio às ArtesParque Verde da VárzeaPraia de Santa Cruz

Page 189: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Oeste

Page 190: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

190 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Alcobaça

Envolventedo Mosteiro de Alcobaça

Localidade: AlcobaçaEntidade Promotora: Município de AlcobaçaInvestimento: 6.331.658 aProjectista: Arq. Gonçalo Byrne, assessoradopor Arq. João Campos e Engº. João Appleton

O Mosteiro de Alcobaça, classificadocomo Património da Humanidade, hámuito que justificava uma intervençãourbanística que relevasse a suadimensão artística e arquitectónica epotenciasse o seu capital turístico ecultural.

Os arranjos executados, quer pela suaextensão quer pela sua qualidade,ofereceram uma nova perspectiva doMosteiro e vivência da sua envolven-te, que se tornou, ela própria, umlocal a visitar e a desfrutar.Esta intervenção permitiu também oreordenamento do tráfego fronteiroao monumento e uma notável valori-zação do amplo terreiro e dos espaçosurbanos de lazer e recreio agora emutilização.

Page 191: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 192: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

192 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Alcobaça

Marginalde São Martinho do Porto

Localidade: São Martinho do PortoEntidade Promotora: Município de AlcobaçaInvestimento: 3.490.200 aProjectista: Arq. Gonçalo Byrne, assessoradopor Arq. João Campos e Engº. João Appleton

A vila de São Martinho do Porto ébem conhecida pela sua singular baía,responsável pela grande procuraturística de que tem sido objecto nosúltimos anos.A requalificação da elegante marginalda vila veio permitir o reordenamento

do trânsito, do estacionamento e pro-mover um maior e melhor uso público.Ao longo de mais de um quilómetro,foi criada uma ciclovia que acompa-nha o passeio pedonal, renovado eequipado com mobiliário urbanomoderno. O estacionamento foi reor-ganizado e a circulação, tanto auto-

móvel como pedonal tornou-se muitomais segura. No extremo norte damarginal desenha-se um jardim dota-do de equipamentos para recreioinfantil.

Page 193: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 194: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

194 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Alenquer

Real Celeiro

Localidade: AlenquerEntidade Promotora: Município de AlenquerInvestimento: 912.341 aProjectista: Vilela Gordon, Arquitectos, Lda.

O Real Celeiro de Alenquer é um edifí-cio que faz parte da história destavila. Foi, como o nome indica, umceleiro e nele funcionou também umaescola primária. Hoje é um importante centro de difu-são e promoção das actividades vitivi-nícolas da Região do Oeste, ao alber-gar o Portal da Rota da Vinha e doVinho do Oeste.Este espaço está dividido em doispisos. No piso superior existe um audi-tório e está patente uma exposiçãopermanente ilustrando o processo defabrico do vinho.No piso térreo sucedem-se pequenosstands de exposição de vinhos dos prin-

cipais produtores da região, e que aquisão vendidos a preços convidativos.O Portal organiza e recebe visitasescolares e de grupos para promover avinha e o vinho, levando o seu conhe-cimento a cada vez mais pessoas.

Page 195: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 195

Page 196: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

196 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Alenquer

Pavilhão Municipal

Localidade: ParedesEntidade Promotora: Município de AlenquerInvestimento: 2.163.941 aProjectista: PROGITAP

Na localidade de Paredes foi construí-do um importante pavilhão desporti-vo que visa suprir as necessidadeslocais neste domínio.Situado num antigo terreno de vinhase muito próximo de um grande com-plexo escolar, o pavilhão, amplo ebem equipado, para além da compo-nente competitiva, pode ainda contri-buir para a promoção do desportoescolar.

Em termos de equipamentos, salien-tam-se a sala de imprensa, os váriosbalneários, o ginásio multifuncional ea cafetaria.No pavilhão, propriamente dito,sobressai a luz natural, o piso ventiladoe as bancadas, com capacidade paracerca de um milhar de espectadores.No exterior, uma singular arcada emmadeira deixa uma impressiva marcaarquitectónica.

Page 197: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 198: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

198 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Arruda dos Vinhos

Palácio do Morgado

Localidade: Arruda dos VinhosEntidade Promotora:Município de Arruda dos VinhosInvestimento: 882.493 aProjectista: Gucilarte, Lda.

Um novo espaço de cultura e lazer, ins-talado no antigo Palácio do Morgadoveio dar nova vida ao coração da sedeconcelhia.Este conjunto está dotado de auditó-rio com capacidade para cerca de cempessoas, uma galeria de exposições,uma loja e serviços de apoio.

No edifício principal do Palácio estáinstalada a biblioteca municipal querecebeu o nome de Irene Lisboa,importante escritora natural da Arru-da dos Vinhos. Esta biblioteca estáequipada com cafetaria, sala multimé-dia, e, nas salas de leitura, sobressaemvaliosas pinturas murais que recordamas antigas vivências do edifício.No exterior localiza-se um jardimromântico e um pátio central que estápreparado para receber uma esplana-da e um restaurante.

Page 199: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 200: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

200 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Bombarral

Requalificaçãoda Praça da República

Localidade: BombarralEntidade Promotora: Município do BombarralInvestimento: 675.600 aProjectista: Atelier d’Aveiro

O Município do Bombarral promoveuum arranjo urbanístico na Praça daRepública, recorrendo à água comoseu elemento estruturante.Este espaço urbano, que mais se assu-me como jardim, tem, ao longo detoda a sua extensão, uma espécie defio de água que, por vezes, se trans-

forma em jogos de belo efeito. Notopo situa-se uma antiga fonte a par-tir da qual corre a água, e no final dopercurso um vulcão colorido expeleciclicamente essa mesma água.Ao longo deste jardim sucedem-sezonas de estar e merenda, espéciesarbóreas diversas, zonas relvadas eum parque infantil.Esta requalificação, não só dotou o cen-tro da vila de um novo enquadramentoverde, com grande melhoria da paisa-gem urbana, como permitiu ganhar umnovo espaço de lazer e convívio ao dis-por da população.

Page 201: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 202: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

202 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Cadaval

Parque Urbano

Localidade: CadavalEntidade Promotora: Município do CadavalInvestimento: 1.998.658 aProjectista: Arq. Carla Isabel F. Abreu / Arq.Mafalda Cansado de Carvalho

Junto ao parque urbano do Cadaval,vulgarmente conhecido como «Par-que dos Lápis», devido à esculturaalusiva, está a nascer um outro par-que, agora virado para a cultura epara o conhecimento.Com efeito, aqui foi construída a novabiblioteca municipal, uma escola e umjardim de infância.

A biblioteca integra mais espaço paraas suas actividades, bem como maislivros e melhores tecnologias de infor-mação. A escola beneficia de um edifí-cio moderno com espaços de recreioapelativos, bem como da vizinhança

com a biblioteca.O parque, dada a sua extensão,poderá receber mais actividades eutentes, aliando a cultura ao lazer,dada a proximidade com os novosequipamentos.

Page 203: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 203

Page 204: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

204 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Caldas da Rainha

Sede da ComunidadeUrbana do Oeste

Localidade: Caldas da RainhaEntidade Promotora:Associação de Municípios do OesteInvestimento: 2.366.645 aProjectista: Arq. Nuno Bruno Soares - BrunoSoares Arq.

A Comunidade Urbana do Oeste agru-pa os municípios da sub-região doOeste e tem como objectivo a coorde-nação de investimentos supramunici-pais e actuações intermunicipais emdiferentes domínios.Paralelamente, decidiu instalar a suasede num moderno edifício, construí-do de raiz, nas Caldas da Rainha.Esta construção, estabelecendo umaagradável relação interior-exterior econjugando uma concepção racionalcom o uso de materiais nobres, congre-ga serviços de atendimento, serviçosadministrativos, espaços de reunião esede institucional.

Em termos de funcionalidade, o con-tacto com o público é feito no rés dochão e os serviços técnico-administra-tivos estão instalados nos dois pisossuperiores. A cave tem quarenta luga-res de estacionamento e áreas paraarquivo.

Page 205: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 206: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

206 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Caldas da Rainha

Praça 5 de Outubro

Localidade: Caldas da RainhaEntidade Promotora:Município das Caldas da RainhaInvestimento: 2.789.778 aProjectista: Arq. César Deus, Arq. Ana EstevesFerreira, Arq. Manuel Silva Ferreira

O centro da cidade das Caldas da Rai-nha tem, na Praça 5 de Outubro, umnovo espaço de lazer que conjuga autilização de um anfiteatro ao ar livrecom esplanadas abrigadas por grandestoldos de lona, que permitem umamelhor fruição do espaço público. A requalificação desta praça permitiuaumentar o espaço pedonal atravésdo condicionamento do trânsito.No subsolo foi construído um parquede estacionamento, que resolve algu-mas das carências no centro da cidade.

Page 207: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 207

Caldas da Rainha

Complexo Multiusos

Localidade: Caldas da RainhaEntidade Promotora:Município das Caldas da RainhaInvestimento: 17.869.500 aProjectista: ARIPA / Ilidio Pelicano Arq., Lda

Através da construção deste comple-xo cultural, a cidade das Caldas daRainha não só vê nascer um dos edifí-cios mais importantes na consolida-ção do seu traçado urbano moderno,como vê surgirem as condições parase afirmar, a nível regional e nacional,como um importante centro de pro-moção e difusão das artes.O edifício está dotado com dois audi-tórios (um com cerca de 700 lugares eoutro com 150), um café-concerto,uma sala de exposições, várias salaspolivalentes para congressos, coló-quios ou debates e integra um parquede estacionamento subterrâneo comcapacidade para 350 automóveis.O complexo multiusos tem capacida-de para albergar grandes produçõesna área do cinema, da ópera, da músi-ca, da dança, das artes pictóricas etambém para eventos e reuniões degrande dimensão.

Page 208: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

208 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Lourinhã

Forte de Nossa Senhorade Paimogo

Localidade: PaimogoEntidade Promotora: Município da LourinhãInvestimento: 145.480 aProjectista: DGEMN

O Forte de Nossa Senhora dos Anjosde Paimogo é uma notável estruturamilitar, que data de 1674, está classi-ficada como Imóvel de InteressePúblico e localizada em plena arribajunto à praia homónima.A intervenção visou a reabilitação departe da estrutura que se encontravadegradada devido à erosão do ventosalgado que sopra nesta zona.

Para isso foram utilizados materiais eprocessos tradicionais, procurandomanter viva a autenticidade históricae arquitectónica e o enquadramentopaisagístico desta antiga fortaleza.

Anteriormente com uma função dedefesa da costa, o forte protagonizaagora uma nova funcionalidade ligadaao turismo, ao lazer e à cultura com ainstalação de um núcleo museológicoligado à paleontologia, sala de leiturae cafetaria com esplanada.

Page 209: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 209

Page 210: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

210 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Nazaré

Pavilhão Desportivoe Pista de Atletismo

Localidade: NazaréEntidade Promotora: Município da NazaréInvestimento: 1.177.927 aProjectista: Arq. João Nogueira - C.M. Nazaré eArq. Paulo Contente - C.M. Nazaré

A instalação destes equipamentos, noâmbito de um vasto complexo, veioincrementar a oferta municipal nodomínio do desporto.O pavilhão tem um uso multifuncionalpodendo acolher competições de altonível e jogos de equipas locais, emparalelo com utilização escolar, apro-veitando a proximidade com muitasescolas da Nazaré.

Dispõe de uma nave central vocaciona-da para a prática de diversos despor-tos, com duas bancadas e capacidadetotal de cerca de 500 lugares e cabinaspara a imprensa.No piso inferior tem duas salas poliva-lentes que são utilizadas para a práti-ca de artes marciais e aeróbica.O Estádio Municipal tem uma pistacom 400 metros e piso sintético, equi-pada com todas as estruturas para aprática do atletismo, incluindo caixasde areia para saltos.

Page 211: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 212: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

212 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Nazaré

Cine-Teatro Paraíso

Localidade: NazaréEntidade Promotora: Município da NazaréInvestimento: 793.416 aProjectista: Arq. Paulo Contente - C.M. Nazaré

O cine-teatro da Nazaré é um equipa-mento de inegável valia cultural eartística que foi completamente remo-delado e apetrechado para poder aco-lher com funcionalidade eventos devários géneros e dimensões. Do tradicional Teatro-Cinema CasinoParaíso, restou pouco mais do que asua fachada e as memórias da sua anti-ga glória, mas tem hoje uma programa-ção diversificada que contempla ocinema, a música, a dança e o teatro.

Situado no centro desta vila piscató-ria, e tendo como símbolo e marca doantigo cine-teatro uma escultura alu-siva ao peixe e à pesca, este equipa-mento tem capacidade para 447 pes-soas e contribui de forma decisivapara a revitalização sociocultural daNazaré.

Page 213: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 214: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

214 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Óbidos

Valorizaçãoda Cerca do Castelo

Localidade: ÓbidosEntidade Promotora: Município de ÓbidosInvestimento: 1.618.868 aProjectista: Arq. José Manuel R. Garcia Lamas /Arq. Fernando M.Sousa Lopes

O interior da Cerca do Castelo corres-ponde ao antigo núcleo central da vilade Óbidos, situado no topo da encos-ta e completamente envolvido pelasmuralhas medievais.A intervenção visou a beneficiaçãodeste espaço, nomeadamente atravésda construção de equipamentos eestruturas de apoio, de que se desta-

ca o anfiteatro ao ar livre, que contri-buem para uma maior oferta turísticae de lazer da vila, designadamenteatravés de concertos, cortejos, recria-ções históricas e outras manifesta-ções de inegável interesse.Simultaneamente, foi também recu-perada a casa do Pelourinho, um edi-fício junto à praça central de Óbidosonde agora funciona o espaço Inter-net, uma loja, uma sala de exposiçõestemporárias.

Page 215: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 215

Page 216: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

216 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Peniche

Parque Urbanodo Campo da República

Localidade: PenicheEntidade Promotora: Município de PenicheInvestimento: 1.364.000 aProjectista: Arq. Álvaro Manso

A Fortaleza de Peniche e a Igreja deSão Pedro são dois dos ex-líbris destahistórica cidade do Oeste.A requalificação da zona envolvente aestes dois monumentos oferece umasignificativa melhoria do ambienteurbano e da atractividade turística.Do lado da fortaleza foi remodeladoum belo caminho pedonal que conduza uma plataforma sobre as rochas,

quase por cima do mar. Mesmo emfrente do forte, a praça foi beneficia-da por arranjos que incluíram um lagocom repuxos.Toda a zona de intervenção foi con-

templada com moderno mobiliáriourbano e com o necessário condicio-namento de trânsito que possibilitauma melhor fruição pelas populaçõese forasteiros.

Page 217: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 218: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

218 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Peniche

Parque Urbanoe Reabilitação da Prageira

Localidade: PenicheEntidade Promotora: Município de PenicheInvestimento: 4.241.834 aProjectista: Arq. Margarida (GAT de Caldas daRainha) e Arq. Álvaro Manso

A principal entrada viária de Penicheestá agora dotada de um extenso par-que urbano resultado da remodelaçãode uma zona marginal e degradada,que contemplou também a reabilita-ção do bairro da Prageira, um dosmais populosos da cidade.A intervenção conta, por um lado,com uma extensa zona relvada queladeia a avenida e, por outro, comuma zona-tampão entre o bairro eoutra via de acesso ao centro, ondeforam criadas zonas de lazer e recreio,com destaque para um modernocampo de jogos.

Esta requalificação contemplou aindaa melhoria das condições da bacia dedrenagem das águas pluviais atravésda criação de uma área lacustre ondeo tratamento e armazenamento des-sas águas permitirá a sua utilização narega dos espaços verdes do Parque.

Page 219: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 220: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

220 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Sobral de Monte Agraço

Cine-teatro e Biblioteca

Localidade: Sobral de Monte AgraçoEntidade Promotora:Município de Sobral de Monte AgraçoInvestimento: 3.070.763 aProjectista: PROGITAP - Arq. Filomena Ricciardi/ GAT T. Vedras - Arq. Rita Dias / PROGITAP -Arq. Armando Sousa

O centro da vila de Sobral de MonteAgraço foi requalificado através deuma intervenção que visou significati-vas melhorias no espaço público, nabiblioteca e no cine-teatro.Estes equipamentos, separados ape-nas por um arruamento, estão agoraapetrechados com equipamentomoderno que proporciona um melhorserviço cultural e educativo.

No cine-teatro, com capacidade para219 pessoas, funciona também umacafetaria e um espaço Internet. Nabiblioteca existem espaços diferen-ciados por estratos etários, sala poli-valente para exposições e outras acti-vidades culturais.A zona envolvente destes equipamen-tos foi pedonalizada, sendo melhora-dos os acessos, reorganizado o esta-cionamento e modernizado omobiliário urbano.

Page 221: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 221

Page 222: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

222 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Torres Vedras

Edifício Multiserviços

Localidade: Torres VedrasEntidade Promotora:Município de Torres VedrasInvestimento: 2.562.373 aProjectista: C.M. Torres Vedras e ManuelLetras Vivas, Arquitectura, Lda e VIAPONTE

O complexo multiserviços foi cons-truído para instalar grande parte dosserviços do município, constituindouma relevante ampliação do edifícioexistente.

Pela sua dimensão e implantação, aconstrução deste equipamento permi-tiu operar a total renovação urbana deum extenso quarteirão, criando umarua pedonal de acesso e integrando208 lugares de estacionamento.O novo edifício está perfeitamentearticulado com o antigo, protagoni-zando interacção espacial e grandefuncionalidade, mercê da sua concep-ção arquitectónica e organizaçãointerna, estruturada em redor de umgrande átrio central coberto que per-mite uma grande comodidade de usopara utentes e funcionários.

Page 223: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 224: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

224 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Torres Vedras

Centro de Apoio às Artes

Localidade: Torres VedrasEntidade Promotora:Município de Torres VedrasInvestimento: 1.041.236 aProjectista: Arq. Paulo Moreira

O antigo edifício dos Paços do Conce-lho sofreu uma profunda remodela-ção, que lhe alterou a função, sendotransformado num centro com dife-rentes espaços de apoio à actividadeartística.Este equipamento dispõe de duassalas de exposições, auditório, ciber-café, com espaço de leitura, e incluium posto de atendimento ao cidadãoonde são disponibilizados serviços emáreas como a Saúde ou a Justiça.O espaço é um referencial na dinami-zação cultural e artística da cidade,um elemento de atracção de visitan-tes e que contribui para a revitaliza-ção do centro histórico de TorresVedras.

Page 225: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 225

Torres Vedras

Parque Verde da Várzea

Localidade: Torres VedrasEntidade Promotora:Município de Torres VedrasInvestimento: 1.577.588 aProjectista: Arq. Miguel Velho da Palma e Arq.Eduardo Tomaz

A construção de um parque urbano degrandes dimensões permitiu a reabili-tação de uma área expectante e umasignificativa melhoria das condiçõesambientais e paisagísticas, da cidadede Torres Vedras, e a oferta de um pri-vilegiado espaço de sociabilização.Este parque, situado no antigo terrei-ro da feira de São Pedro, abrangecerca de dez hectares e está equipadocom circuito de manutenção, zona deactividades gímnicas de Verão, poli-desportivo e skate-park, conjugando olazer e o exercício físico.O parque dispõe ainda de um centrode educação ambiental, parque infan-til, anfiteatro ao ar livre e de bar/res-taurante em complemento das activi-dades desportivas.

Page 226: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

226 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Torres Vedras

Praia de Santa Cruz

Localidade: Santa CruzEntidade Promotora:Município de Torres VedrasInvestimento: 2.441.660 aProjectista: C.M.Torres Vedras - Gabinete deProjectos

A praia de Santa Cruz é um dosexpoentes lúdico-turísticos destaregião e uma referência de grandeatractividade da costa Oeste.Tornava-se necessária uma requalifi-cação do seu espaço público de formaa elevar o seu potencial turístico eoferecer mais comodidade a residen-tes visitantes.

A intervenção transformou algumasdas ruas e praças em passeios pedo-nais, reordenou o trânsito automóvele o estacionamento, criando mais de1500 parqueamentos.Complementarmente, foi instaladanova iluminação pública, mobiliáriourbano e miradouros junto da orlacosteira que, em conjunto, reconfigu-ram o espaço público e os seus usos,sendo também um factor de dinami-zação social e comercial.

Page 227: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento
Page 228: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

228 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Page 229: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 229

Cronologia

1969 Em 1969, o presidente do Conselho de Ministros, Marcelo Caetano, con-vidou João Salgueiro para o cargo de Subsecretário de Estado do Planeamen-to, criando assim as condições para uma das inovações do Estado Novo marce-lista: as Regiões de Planeamento (decreto-lei 48905, de 11 de Março de 1969).Em cada Região de Planeamento foi criada uma Comissão Consultiva Regionalcom as atribuições de coordenar a expressão das forças representativas daregião quanto às necessidades e aspirações em matéria de desenvolvimentoeconómico e social, colaborar na preparação dos planos de desenvolvimento,no acompanhamento da sua execução e promover a coordenação, para osmesmos efeitos, dos meios de acção regional. Com o III Plano de Fomento, sãocriadas no Continente quatro Regiões Plano que servirão de base à instituiçãodas Comissões de Planeamento da Região Norte, da Região Centro, da Regiãode Lisboa e da Região Sul. São simultaneamente instituídas as Comissões dePlaneamento da Região Açores e da Região Madeira. As atribuições das Comis-sões de Planeamento Regional centravam-se fundamentalmente nos mesmostrês domínios das comissões consultivas criadas em 1969.

1975 Com o regresso à democracia, surgiram condições para uma reforma da admi-nistração pública com objectivos de desenvolvimento regional e com base nos prin-cípios de descentralização e participação cívica. Na Assembleia Constituinte, osdiversos projectos de Constituição propunham a descentralização administrativa ea região como novo nível autárquico, o que foi consensualmente aprovado. O con-senso partidário resistiu, neste domínio, a todas as revisões constitucionais. Forma-ram-se poderes autárquicos (municipais e de freguesia), criaram-se as Regiões Autó-nomas dos Açores e da Madeira e desconcentraram-se alguns serviços. No entanto,continua por concretizar a criação das autarquias regionais.

1979 Com a criação das Comissões de Coordenação Regional (CCR) procurou-se desconcentrar o sistema da administração pública, atribuindo a organismosdotados de autonomia administrativa e financeira diversas competências decoordenação a nível regional (decreto-lei 494/79, de 21 de Dezembro). Oobjectivo proposto era compatibilizar e coordenar as acções de apoio técnico,financeiro e administrativo às autarquias locais, bem como executar medidaspara o desenvolvimento de cada região, com a institucionalização de formasde cooperação e diálogo entre as autarquias locais e a administração central.Foram criadas cinco Comissões de Coordenação Regional, correspondentes acinco Regiões Plano: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.

1986 As competências das CCR foram alargadas, em 1986, aos domínios do pla-neamento urbanístico, ordenamento do território e ambiente, na vertente de

ANEXO IDas Comissões de Planeamento às CCDR

Page 230: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

230 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

planeamento e de apoio técnico (decreto-lei 130/86, de 7 de Junho). Foramcriadas as respectivas unidades orgânicas e as Direcções Regionais do Ordena-mento do Território e do Ambiente e Recursos Naturais. Em consonância comos princípios da desburocratização e modernização administrativa, estas medi-das permitiram transferir para os serviços regionais, nas CCR, competênciasque até aí eram exercidas a nível central. Iniciou-se, assim, uma aproximaçãoaos destinatários: autarquias locais, cidadãos e agentes económicos e sociais.

1989 Uma nova estrutura das CCR é instituída em 1989 (decreto-lei 260/89, de17 de Agosto), com uma clara divisão entre três tipos de serviços: serviçosoperativos centrais (correspondiam às direcções regionais e respectivas divi-sões); serviços de apoio técnico e administrativo (de vocação horizontal parasuporte a todas as unidades orgânicas); serviços operativos desconcentrados(sediados nos principais núcleos urbanos das áreas de actuação de cada comis-são, permitindo um contacto directo com as realidades que constituem o qua-dro físico, institucional e económico da acção das comissões). Trata-se de ummodelo misto, sem quebra da necessária unidade do sistema administrativo,que procurava adequar a estrutura de cada CCR à realidade geográfica, econó-mica e sócio-cultural em que desenvolve a sua actuação. A estrutura orgânicadas CCR obedeceu a objectivos de simplificação e modernização administrati-vas, funcionalidade e adequação às exigências próprias de cada região.

1998 A institucionalização das regiões político-administrativas – último passopara completar o quadro constitucional autárquico – é recusada em referendo.

2000 Com a nova Lei Orgânica do Ministério do Ambiente e do Ordenamen-to do Território (decreto-lei 120/2000, de 4 de Julho) são criadas as Direc-ções Regionais do Ambiente e do Ordenamento do Território (DRAOT) –fusão das Direcções Regionais de Ambiente e Recursos Naturais com asDirecções Regionais do Ordenamento do Território, estas destacadas dasCCR. As DRAOT visavam a execução integrada da política do ambiente e doordenamento do território nas respectivas áreas geográficas, mas não serevelaram adequadas aos fins para os quais foram criadas.

2003 Em 2003 foram criadas as Comissões de Coordenação e Desenvolvi-mento Regional (CCDR) a partir da fusão das CCR e das DRAOT, visandouma maior operacionalidade das funções desconcentradas do Ministériodas Cidades (decreto-lei 104/2003, de 23 de Maio). No mesmo momentosão instituídos os Conselhos Regionais que, entre outras funções, elege-riam os presidentes das CCDR – uma eleição sujeita, no entanto, a confir-mação governamental. As novas CCDR integram as competências nas áreasde planeamento e desenvolvimento regional, ambiente, ordenamento do

Page 231: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 231

território, conservação da natureza e biodiversidade e apoio às autarquias.Estabelecia-se um prazo de noventa dias para legislar sobre a estrutura dosserviços das CCDR mas, apesar de uma versão ter sido aprovada em Conse-lho de Ministros (12 de Maio de 2004), o diploma não chegou a ser publica-do devido à suspensão do processo legislativo e da cessação de funções doXV Governo Constitucional. Haveriam de passar quatro anos sem a publica-ção dos instrumentos legais para concretizar a fusão dos serviços.

2007 A 27 de Abril de 2007 foi finalmente aprovada a lei orgânica das CCDR(decreto-lei 134/2007), para definição das suas atribuições, competências erecursos. Neste diploma é definida como missão das CCDR “executar as polí-ticas de ambiente, de ordenamento do território e cidades e de desenvolvi-mento regional ao nível das respectivas áreas geográficas de actuação, pro-mover a actuação coordenada dos serviços desconcentrados de âmbitoregional e apoiar tecnicamente as autarquias locais e as suas associações”. Olicenciamento e gestão das utilizações dos recursos hídricos deixam de inte-grar as competências das CCDR, passando a estar sob a égide das Administra-ções das Regiões Hidrográficas (ARH), em consequência da regulamentaçãoda Lei da Água aprovada em 2005 (lei 58/2005 de 29 de Dezembro; decreto-lei 77/2006, de 30 de Março e decreto-lei 208/2007, de 29 de Maio).

A Missão das CCDR

A criação das CCDR e dos Conselhos Regionais visou, fundamentalmente, amodernização e desconcentração do Estado. Através dos Conselhos Regionaispromove-se a intervenção dos agentes de desenvolvimento mais representati-vos aos níveis local e regional nos processos de decisão, com o acompanhamen-to das políticas públicas de impacte regional e local. Na falta de institucionali-zação das regiões político-administrativas, as CCDR têm desempenhado umpapel supletivo como unidades regionais desconcentradas da administração,com as fragilidades que resultam de não estarem investidas de poderes legiti-mados pelo sufrágio dos cidadãos. Nesse âmbito, as CCDR desempenham umimportante papel de concertação e interface entre os poderes local e central.

Mais recentemente, as CCDR têm adquirido maior visibilidade porforça do seu papel no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN)para o período 2007-2013. Um dos desígnios estratégicos do QREN é a pro-moção de níveis elevados e sustentados de desenvolvimento económico esócio-cultural e de qualificação territorial, a ser prosseguido através daconcretização de três Agendas Operacionais Temáticas: Potencial Humano,Factores de Competitividade e Valorização Territorial, agendas em que asCCDR desempenham um papel fundamental

PRESIDENTES DAS CCR/CCDR-LVT

António Figueiredo Martins 1970 / 1986Casimiro António Pires 1986 / 1988António Manuel Rebordão Montalvo 1988 / 1990José Salter Cid 1990 / 1993Teresa Pais Zambujo 1993 / 1995Maria de Lurdes Carrola 1995 / 1996Maria Irene Marques Veloso 1996 / 1997António Fonseca Ferreira 1998 / em exercício

As Comissões de Coordenação eDesenvolvimento Regional (CCDR) têm pormissão executar as políticas de ambiente,de ordenamento do território e cidades ede desenvolvimento regional ao nível dasrespectivas áreas geográficas de actuação,promover a actuação coordenada dosserviços desconcentrados de âmbitoregional e apoiar tecnicamente asautarquias locais e as suas associações.

Page 232: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

232 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Em Maio de 2003, o XV Governo Constitucional criou as CCDR (através dafusão das CCR com as DRAOT), mas só em 2007 foi aprovada a lei orgânicaque define as respectivas atribuições, competências e estrutura. O esforço demodernização da CCDR-LVT foi marcado por estas duas situações condicio-nantes: necessidade de reestruturar os serviços, por um lado, e a falta de umaestrutura orgânica, por outro, com as consequentes implicações institucio-nais e funcionais. Apesar desta limitação, a integração dos serviços da ex-DRAOT com os da ex-CCR foi encarada como uma oportunidade para a racio-nalização e modernização da Comissão. Procurou-se incrementar a eficiência,através da desconcentração dos serviços, da simplificação dos procedimen-tos e da racionalização dos recursos. Com base na visão estabelecida para aCCDR-LVT, que se pretende afirmar como um paradigma de excelência naAdministração Pública Regional, impulsionou-se a abertura à comunicação erelação com os agentes regionais e os utentes dos dserviços.

A Agenda Estratégica da CCDR-LVT constitui uma importante inova-ção como instrumento de gestão na administração pública portuguesa.Nela se traçam os objectivos estratégicos para o cumprimento da missão daCCDR, fundamentam-se as bases da gestão por objectivos e projectos, efaz-se a articulação dos objectivos de gestão com a contratualização deobjectivos do SIADAP. A Agenda Estratégica deve ser aprofundada atravésde uma maior participação dos dirigentes e funcionários e do reforço da suanatureza prospectiva, transformando-se numa referência permanente paraa modernização e mudança organizacional e gestionária da Comissão deCoordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo.

Objectivo Estratégico

Reforçar a capacidade da CCDR para promover o desenvolvimento regional mediante amodernização dos serviços, estruturas e métodos de gestão – e de atitude – com ganhos de

eficiência e de abertura, e no âmbito de caso-piloto da Reforma da Administração Públicalançada pelo Governo.

AImpulsionar o desenvolvi-

mento da Região e das sub-regiões

BTornar mais eficaz o planea-mento e a gestão territorial

e ambiental

CFazer da CCDR um novoparadigma da adminis-

tração pública, em particu-lar no que se refere à aber-

tura, à comunicação e àrelação com os cidadãos e

os agentes regionais

ANEXO II2003/2007 A Modernização da Comissão de Coordenaçãoe Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo

AGENDA ESTRATÉGICA

Page 233: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 233

As Apostas de Gestão

Com a entrada em funções, em Outubro de 2003, da equipa dirigente da recém-criada CCDR-LVT (com o Presidente eleito através do Conselho Regional), assu-miu-se o objectivo de impulsionar a modernização dos serviços para melhorservir os “clientes” e a Região, através de quatro desígnios fundamentais:• Reestruturação orgânica e racionalização de recursos• Reformulação de procedimentos e circuitos• Intensificação da utilização das novas tecnologias• Formação

REESTRUTURAÇÃO ORGÂNICA E RACIONALIZAÇÃO DE RECURSOSA demora na aprovação e publicação da nova lei orgânica dificultou a estru-turação dos serviços e penalizou, necessariamente, a sua gestão racional.Na sua ausência procedeu-se à integração dos serviços transversais – admi-nistrativos, financeiros, jurídicos, informáticos, documentação e informa-ção – e ao reforço da desconcentração territorial dos serviços, no sentidode os aproximar dos seus principais alvos: as Pessoas, o Território e osAgentes. Tudo isto num quadro de escassez e racionalização de recursos.

Recursos HumanosEntre Dezembro de 2003 e Outubro de 2007 o número de funcionários daCCDR-LVT passou de 508 para 392, verificando-se, assim, uma redução de116 efectivos (23%).

Categoria 2003 2004 2005 2006 2007*ex-CCR-LVT ex-DRAOT

Dirigente 13 17 26 29 28 26Técnico Superior 108 94 198 149 149 155Informático 6 8 14 10 10 12Técnico / Técnico Profissional 61 69 121 111 103 101Administrativo 47 41 80 67 63 65Operário e Auxiliar 20 24 35 39 36 33Total 255 253 474 405 389 392

* Situação em 31 de Outubro

Da análise do quadro e do gráfico verifica-se:• redução constante e muito significativa de funcionários, entre 2003 e2006, com tendência para a estabilização entre 2006 e 2007;• a média anual de saídas de funcionários foi de 42 e a média de entradas de 17;• tendência para o reforço dos técnicos superiores na estrutura de recursoshumanos da CCDR-LVT;• a estrutura de habilitações reflecte o peso crescente dos funcionárioshabilitados com licenciatura.

Page 234: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

234 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

No que respeita às mudanças de situação profissional é de salientarque no ano de 2006 ocorreram 9 promoções por mérito, na sequência daavaliação de desempenho do ano anterior. O recrutamento de funcionáriosobedece a critérios de qualificação, rejuvenescimento e reforço dos servi-ços sub-regionais em desfavor dos serviços centrais.

SIADAPO Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública(SIADAP), instituído em 2004 (lei 10/2004), foi integralmente aplicado naCCDR-LVT em 2005 e anos seguintes. Recorde-se que relativamente ao pri-meiro ano da sua vigência o SIADAP só foi aplicado, integralmente, em cercade 10% dos organismos da administração pública. Trata-se de um instru-mento muito inovador e exigente. Quando aplicado de forma adequada epersistente, o SIADAP é indutor de profundas mudanças organizacionais naslógicas e eficiência de funcionamento da administração pública, com reflexonos próprios comportamentos e mentalidades de dirigentes e funcionários.

Apontando para uma organização e gestão por objectivos, o SIADAPimplica novas metodologias e grande relevância ao processo de elaboraçãodo Plano de Actividades, com definição rigorosa e participada das missões,objectivos, programas e projectos a desenvolver, com parâmetros/indica-dores devidamente quantificados/mensuráveis. Só nesta base é possívelestabelecer a contratualização de objectivos, por forma a distinguir o méri-to, a competência e a dedicação ao serviço público.

Efectivos Entradas Saídas

EFECTIVOS A MOVIMENTAÇÃO NOS ANOS DE 2003 A 2007

Page 235: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 235

Recursos Financeiros

2003 E 2007 – EVOLUÇÃO DAS RECEITAS (em Euros)

RECEITAS 2003 2004 2005 2006 2007*Orçamento de Estado 7.645.968 6.239.523 5.892.883 6.064.033 4.976.975Receita Própria (FF 510) 2.660.022 4.009.513 4.561.228 4.640.526 3.801.664Outras Receitas 345.060 352.702 411.947 430.392 424.816TOTAL 10.651.050 10.601.738 10.866.058 11.134.951 9.203.455

* Situação em 31 de Outubro

A análise do quadro evidencia que, entre 2004 e 2007, as transferên-cias do Orçamento de Estado (OE) foram reduzidas em cerca de 20%, pre-vendo-se a sua estabilização em 2007. As receitas próprias geradas aumen-taram 16% neste mesmo período, prevendo-se uma ligeira redução em2007. Assim, a CCDR-LVT tem vindo a reduzir a sua dependência do OE etem reforçado a sua autonomia financeira.

RACIONALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS E CIRCUITOSA racionalização de procedimentos e circuitos, através da adopção deManuais de Gestão, constitui uma das principais prioridades da moderniza-ção e desburocratização da CCDR-LVT, com particular relevo para o encur-tamento dos prazos do planeamento e licenciamento urbanístico e ambien-tal. Após um levantamento exaustivo verificou-se que a elaboração eaprovação dos instrumentos de planeamento demorava, em média:

EVOLUÇÃO DAS RECEITAS COBRADAS

* Situação em 31 de Outubro Orçamento do Estado Receita Própria Outras Receitas

Page 236: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

236 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

• Planos Directores Municipais: 9,9 anos.• Planos de Urbanização: 7,2 anos.• Planos de Pormenor: 4,4 anos.

Em Julho de 2005, a CCDR-LVT comprometeu-se publicamente a con-tribuir para a redução, a metade, desses prazos, no horizonte de três anos.As principais medidas adoptadas para se alcançar este objectivo foram:• Elaboração e adopção do Manual de Gestão do Ordenamento do Territó-rio e Ambiente.• Criação da Unidade de Verificação e Triagem.• Implementação do processo de georreferenciação digital do registo deprocessos e pedidos dos requerentes entrados na CCDR-LVT.• Monitorização de processos piloto de planeamento.• Adopção de actas tipo simplificadas.• Regulamentação de prazos máximos para a emissão de pareceres.

A implementação do Manual de Gestão tornou mais objectivos etransparentes os actos referentes aos respectivos processos, contribuindo,também, para a simplificação e eficácia dos mesmos. A Unidade de Verifi-cação e Triagem permitiu o acompanhamento dos processos desde a suaentrada na CCDR-LVT até à emissão e expedição das decisões, o que se tra-duziu num encurtamento dos prazos (em média 2 meses). Melhorou-se ainformação aos requerentes e libertaram-se as chefias e os técnicos de tare-fas puramente administrativas.

A georreferenciação permite um maior rigor na localização e aprecia-ção dos processos e a redução dos prazos de tramitação, enquanto que amonitorização de processos piloto permite a identificação e correcção dosfactores de alongamento dos prazos. Em Abril de 2006 complementou-seeste processo com a Norma de Procedimentos e Prazos para os PareceresInternos, de cumprimento obrigatório para os serviços de ordenamento doterritório e do ambiente.

A adopção dos Manuais de Gestão tem vindo a ser generalizada aoutros serviços e actividades da Comissão, designadamente nas áreasadministrativa, financeira e da aquisição de bens e serviços.

INFORMATIZAÇÃOEm 2004, no quadro das grandes orientações para a modernização da admi-nistração pública e desenvolvimento do governo electrónico, elaborou-se oPlano Director de Informática que tem servido de base ao processo demodernização tecnológica da CCDR-LVT. Os objectivos centrais definidosneste plano visam a melhoria da eficácia e da eficiência dos serviços atravésda utilização racional de modernas tecnologias de informação e comunica-ção. Articuladas com a racionalização de circuitos e procedimentos, elasgarantem maior rigor e economia de recursos humanos, logísticos e finan-

Page 237: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 237

ceiros. Numa perspectiva de integração física, lógica e funcional dos siste-mas de informação foram desenvolvidos as seguintes aplicações:• G-Doc (Gestão Documental) – workflow• Plataforma de Informação Geográfica (incluindo componente web)• Intranet para melhor acesso à informação interna • Plataforma de serviços on-line aos cidadãos.

Simultaneamente, foram desenvolvidos sistemas de gestão processualpara licenciamento do Domínio Hídrico, processos do Ordenamento do Terri-tório, de Avaliação de Impacto Ambiental, das Contra-ordenações e de Moni-torização Ambiental (Ruído, Ar, Resíduos) e Gestão do Caudal Sólido do Tejo.

Em relação à vertente física do sistema de informação, saliente-se aimplementação de uma rede VoIP nos edifícios dos serviços centrais e sub-regionais e a integral modernização do parque de equipamento informático.

FORMAÇÃO PROFISSIONALA formação ao longo da vida é, hoje em dia, fundamental, quer para a valo-rização pessoal e profissional dos trabalhadores, quer para o melhordesempenho das organizações. A adequação da formação às necessidadesdas pessoas e das instituições exige, por sua vez, que se fundamentem asrespectivas acções num plano estratégico prospectivo e participado, sendoduvidoso que a tradicional formação casuística a pedido do funcionário ouimposta pelas chefias tenha, hoje, qualquer eficácia. Apesar desta convic-ção, os condicionalismos da administração pública só agora permitem con-cluir a elaboração dessa estratégia e o correlativo programa de processos,métodos e acções de formação, numa base coerente.

EVOLUÇÃO DA FORMAÇÃO NA CCDR-LVT

2003 2004 2005 2006 2007*Acções 53 95 120 71 57Participantes 131 171 645 533 598Horas de formação 3649 3370 7048 7677 9080

* Situação a 31 de Outubro

Page 238: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

238 Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento

Ambiente

EXTRACÇÃO DE INERTESDesde que foi integrado nas competências da CCDR, o Ambiente foi consi-derado uma área prioritária. Com o trabalho desenvolvido no domínio daextracção de areias do rio Tejo pretendeu-se criar as condições para odesenvolvimento desta actividade de forma sustentada, quer em termosambientais quer económicos. A função de entidade reguladora da activida-de de extracção de inertes – tradicionalmente desregulada – foi assumidapela Comissão em Outubro de 2003. Procedeu-se ao seu ordenamento, coma introdução de modernos sistemas electrónicos de controlo com monitori-zação remota, e à progressiva regularização da actividade dos areeiros emconformidade com as concessões.

A elaboração do Plano Específico de Extracção de Inertes do rio Tejovisa prevenir o assoreamento natural do rio, garantindo a operacionalidadedos canais de navegação e a mitigação dos efeitos em caso de cheias. Osresultados são já visíveis: regularização do leito do rio, cumprimento doscontratos das concessões e um significativo aumento das receitas.

PLANOS DE ORDENAMENTO DA ORLA COSTEIRA (POOC)Na Região de Lisboa e Vale do Tejo estão em vigor os POOC Cidadela/Fortede S. Julião da Barra (1998), Alcobaça/Mafra (2002) e Sintra/Sado (2003).Sendo uma competência da ex-DRAOT, até 2003, não tinha sido executadaqualquer das acções programadas nos Planos. A reforma dos serviços res-ponsáveis por esta área revelou-se difícil e a referida precariedade orgânicada CCDR-LVT dificultou a reorganização e dinamização destes processos.No entanto, a partir do final de 2004 iniciou-se o licenciamento dos apoiosde praia adaptados, o licenciamento precário dos que irão ser substituídose a abertura dos respectivos concursos. Em Cascais, Mafra e Alcobaça, aCCDR-LVT celebrou protocolos com os municípios associando-os à realiza-ção dos projectos, obras e financiamento da execução dos POOC.

PLANOS E PROGRAMAS DA QUALIDADE DO ARA qualidade do ar e da água e a minimização do ruído urbano são factoresessenciais da qualidade de vida das pessoas. No âmbito da qualidade do ar,a CCDR-LVT promoveu à elaboração e aprovação dos planos e programasque regulam os respectivos sistemas de controlo e monitorização. Têm sidodesenvolvidas, de forma sistemática, as adequadas diligências junto dasentidades responsáveis pelo controlo das fontes poluidoras, de forma aserem adoptadas medidas de melhoria da qualidade do ar.

Page 239: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007 Mudança e Desenvolvimento 239

Programa Operacional da Região de Lisboae Vale do Tejo (PORLVT)

Após a conclusão do processo de avaliação intercalar, em 2003, o PORLVT foiconsiderado “muito eficiente”, o que se traduziu num reforço financeiro decerca de 72,2 milhões de euros (5%) proveniente da Reserva de Eficiência.

EVOLUÇÃO DA APROVAÇÃO E EXECUÇÃO DO PORLVT

Taxa de aprovação Taxa de execução2003 88,2% 59,6%2004 83,6% 75,5%2005 96,9% 82,1%2006 102,8%* 87,3%2007 104%* 95,6%

* OverbookingFonte: Relatórios de execução do PORLVT

O PORLVT foi executado em regime de phasing-out (transição doObjectivo 1 – Coesão – para o Objectivo 2 – Competitividade) obrigando auma transição progressiva do ciclo das infra-estruturas para o ciclo da ino-vação e conhecimento. A avaliação permite concluir que se verificou, defacto, uma evolução positiva da realização das infra-estruturas para osequipamentos e a qualificação. Contudo, ficou-se muito aquém das neces-sidades e possibilidades de evolução para os processos e actividades deinovação, desenvolvimento tecnológico e qualificações educativas e profis-sionais. As inércias instaladas revelaram-se difíceis de vencer apesar dosesforços da gestão do PORLVT.

A Reserva de Eficiência deveria ter sido integralmente aplicada nosdomínios da Competitividade. Porém, os investimentos nessa área nãoultrapassaram os 10%. Vencer estes constrangimentos é o grande desafiodo QREN – 2007/13.

A execução do PORLVT tem-se processado de acordo com os ritmosprogramados, apesar dos constrangimentos financeiros dos municípios eda administração central, os principais beneficiários dos investimentos.Estas dificuldades têm obrigado a medidas extraordinárias da gestão paragarantir o cumprimento da regra do N+2 (regra “guilhotina”, perda de Fun-dos não executados no prazo de 2 anos).

As boas práticas na aplicação de fundos comunitários levaram a quedelegações de países que recentemente aderiram à União Europeia visitas-sem a CCDR-LVT e a Região para conhecerem os métodos de gestão dosfundos estruturais.

Page 240: Lisboa e Vale do Tejo 1998-2007: mudança e desenvolvimento

As fotografias deste livro foram realizadas durante os meses de Outubro e Novembro de 2007.

O livro foi composto com a fonte FF Balance de Evert Bloemsmae impresso em papel couché-mate, 170gr/m2,

em Dezembro de 2007.