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www.irium.com.br LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO GAB LISTA - 02 Português II Questão 1 Letra D Questão 2 Letra A Questão 3 Letra C Questão 4 Letra A Questão 5 Letra A Questão 6 Letra C Questão 7 Letra D Questão 8 Letra A Questão 9 a) O conceito de “verdade”, analisado por Anatol Rosenfeld, permite distinguir o primeiro texto como literário e o segundo, jornalístico. Afonso Arinos explora a percepção da realidade através da linguagem conotativa, criando uma “verdade subjetiva” sobre a palmeira. O segundo, jornalístico, pois mostra preocupação em descrever o objeto através do uso da linguagem denotativa. b) O conjunto de termos metafóricos e a adjetivação subjetiva (“Velha palmeira solitária, testemunha sobrevivente do drama da conquista“, “tu te ergues altaneira, levantando ao céu as palmas tesas”) permitem classificar o texto I como literário, enquanto que a linguagem denotativa usada no II o caracteriza como jornalístico. Questão 10 a) A. Rosenfeld analisa o conceito de “verdade” em textos científicos, interessados em transmitir a realidade com objetividade, e literários, vinculados ao mundo imaginário e subjetivo do autor. b) Um autêntico conto de fadas não tem compromisso com a realidade, mas o romance de entretenimento está comprometido com a “representação do universo da nossa sociedade atual”.

LISTA DE EXERCÍCIOS · 2017-10-17 · trata de uma índia que se envolve com um traficante de drogas, apaixona-se por ele, ... A mãe acaba fugindo com um amante, e o menino acaba

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LISTA DE EXERCÍCIOS3º ANO

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Português II

Questão 1Letra D

Questão 2Letra A

Questão 3Letra C

Questão 4Letra A

Questão 5Letra A

Questão 6Letra C

Questão 7Letra D

Questão 8Letra A

Questão 9a) O conceito de “verdade”, analisado por Anatol Rosenfeld, permite distinguir o primeiro texto como literário e o segundo, jornalístico. Afonso Arinos explora a percepção da realidade através da linguagem conotativa, criando uma “verdade subjetiva” sobre a palmeira. O segundo, jornalístico, pois mostra preocupação em descrever o objeto através do uso da linguagem denotativa.b) O conjunto de termos metafóricos e a adjetivação subjetiva (“Velha palmeira solitária, testemunha sobrevivente do drama da conquista“, “tu te ergues altaneira, levantando ao céu as palmas tesas”) permitem classificar o texto I como literário, enquanto que a linguagem denotativa usada no II o caracteriza como jornalístico.

Questão 10a) A. Rosenfeld analisa o conceito de “verdade” em textos científicos, interessados em transmitir a realidade com objetividade, e literários, vinculados ao mundo imaginário e subjetivo do autor.b) Um autêntico conto de fadas não tem compromisso com a realidade, mas o romance de entretenimento está comprometido com a “representação do universo da nossa sociedade atual”.

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Questão 10a) Em “A Índia e o Traficante” a personagem feminina pode ser considerada uma anti-heroína porque se trata de uma índia que se envolve com um traficante de drogas, apaixona-se por ele, transforma-se também numa usuária e acaba sendo morta pela polícia, no Paraguai. Trata-se de uma personagem com característica opostas ao indianismo romântico de Alencar.b) O uso de estrangeirismos (“guajira”, “outdoor”), de gírias (“brilho”, “cheirado”) e de expressões vulgares (“apart-hotel”) além de indicar uma linguagem simples conotam um ambiente degradante e vulgar firmando a feição anti-heroica da índia.

Português II

Questão 1Letra B

Questão 2Letra C

Questão 3Letra C

Questão 4Letra D

Questão 5Letra A

Questão 6Letra B

Questão 7Letra B

Questão 8Letra A

Questão 9a) Memórias de Um Sargento de Milícias é um livro que conta as aventuras de um anti-herói, porque não contém as características do herói convencional. Leonardo é filho de dois portugueses de origem simples, que vieram tentar a vida no Brasil. Quando criança foi uma verdadeira peste, levando os pais ao esgotamento por irritação. A mãe acaba fugindo com um amante, e o menino acaba sendo criado pelo barbeiro e também pela comadre, que acaba cumprindo o papel de mãe. Não havia autoridade que não desafiasse, Aliás, o que torna a narrativa bastante divertida é a propensão do “herói” em quebrar as regras.

No trecho acima, a despeito de seu passado arrua-ceiro, para ironia do destino, Leonardo acaba sargen-to, portanto, uma autoridade.b) Não, Leonardo teve muita ajuda do padrinho e, principalmente da comadre, que conhecia demais a vida de quase todos naquela província, o que fazia com que conseguisse favores incríveis em favor de seu protegido. No caso, conhecia os “segredos de alcova” de Maria Regalada, que acabou intercedendo em favor de Leonardo, daí sua promoção na guarda. Através dessa pequena alegoria, encontra-se uma crítica bastante ácida ao mostrar uma sociedade em que se vivia das aparências, dos favores, das trocas de informações para se adquirir vantagens, a despeito do mérito e do talento individual.

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Português II

Questão 1Letra D

Questão 2Letra C

Questão 3Letra A

Questão 4Letra B

Questão 5Letra D

Questão 6Letra D

Questão 7Letra D

Questão 8Letra B

Questão 9a) Pasárgada é uma terra da alegria, da imaginação, da liberdade no amor, da falta de regras, lugar onde só se faz o que se deseja. Mundo sem obrigações e sem negações, onde tudo pode. Pasárgada é a utopia, um sonho dentro de um mundo onde as liberdades individuais e coletivas são perpetradas antes pela obrigação e pelo trabalho. Pasárgada é uma metáfora para a evasão da alma através da fantasia e pelo ideal de perfeição.b) Trata-se do gênero lírico-poético caracterizado pelo sonho, pela subjetividade, pela liberdade de expressão, pela evasão e pela fantasia.

Questão 10a) Logo no primeiro verso do poema, o advérbio “apenas” aponta para um reconhecimento da própria impotência do eu lírico. Essa ideia irá percorrer todo o resto do poema. Porém, também sugere um desejo de força, a fim de lutar contra aquilo que o oprime, clamando para isso, em outros poemas, à ação coletiva, evidenciando, assim, a ideologia do poeta no contexto em que o livro foi escrito.b) O ponto de vista do poeta é alterado. No primeiro livro, os versos citados indicam um eu lírico voltado para si, para a subjetividade, colocando seus sentimentos como mais importantes, maiores que o próprio mundo. Mais tarde, vemos o poeta voltar-se para os sentimentos do mundo, ou seja, priorizar e valorizar as mazelas que se espalham pelo mundo, evidenciando um poeta mais preocupado com a coletividade do que com a individualidade.

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linguísticas estigmatizadas pelas gramáticas normativas, de maneira a colocar em pé de igualdade os instrumentos de comunicação das chamadas “classes populares” e os usados pelas classes urbanas consideradas de prestígio.

b) Na pergunta “Como é que fica então as concordâncias?”, Carlos Monforte transgride uma das regras da gramática normativa que exige concordância do verbo com o seu sujeito.

c) “Como é que ficam, então, as concordâncias?”.d) Marcos Bagno assinala ironicamente a

transgressão gramatical de uma pessoa que defende acirradamente a adequação da fala às regras impostas pela gramática normativa e diverte-se com a evidente contradição.

Português II

Questão 1Letra B

Questão 2Letra B

Questão 3Letra C

Questão 4Letra D

Questão 5Letra D

Questão 6Letra B

Questão 7Letra B

Questão 8Letra E

Questão 91. acréscimo de fonema: metade - ametade;2. supressão de fonema: acredita - credita; rastro -

rasto;3. deslocamento de fonema: precisão - percisão;4. deslocamento de acento tônico: haverá - havéra;

pântanos - pantanos;5. transformação de fonema oral em nasal: assim

- ansim;6. transformação de fonema vocálico oral em outro

fonema vocálico oral: alemão - alamão; sedutor - su-dutor;

7. transformação de fonema consonantal em outro fonema consonantal: brava - braba.

Questão 10a) No texto 1, Milton Santos critica ironicamente a

distribuição do livro “Por uma vida melhor” no ensino público, alegando que o seu conteúdo teria por finalidade ensinar o aluno a falar “errado”, valorizando desta forma a norma culta e desprezando as outras variantes linguísticas. Segundo o autor, este fato constituiria uma agressão à cultura do país já tão maltratada em programas de televisão ou outros veículos de comunicação. No texto 2, Marcos Bagno alerta para o caráter preconceituoso de tal afirmação, pois o livro em questão pretende apenas incluir no aprendizado da Língua Portuguesa as variedades

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b) Não necessariamente, para entender a interven-ção não há necessidade de um conhecimento prévio. Para a compreensão do sentido da mensagem, basta entender a mensagem atual: que muita segurança, muitas vezes, leva a vida a uma rotina tal que pode ser tediosa e, consequentemente, pouco criativa. Por outro lado, ao saber da intertextualidade com o dito popular, pode-se acrescentar mais agilidade à com-preensão da mensagem, já que são ativadas relações vivenciais com o que está escrito. O cartaz do grupo Coletivo Transverso critica a segurança, comparando--a com o comodismo, com a falta de imaginação e o tédio.

Português II

Questão 1Letra E

Questão 2Letra A

Questão 3Letra C

Questão 4Letra B

Questão 5Letra B

Questão 6Letra A

Questão 7Letra B

Questão 8Letra B

Questão 9a) A resposta deverá contemplar dois aspectos em

contraste, entre os seguintes:A pintura III mostra um retrato que se aproxima da

representação fiel da realidade. Os traços são propor-cionais e bem delineados, as cores mostram fidelidade à representação da figura humana. O fundo neutro, com leve claridade em torno do retrato, deixa sobres-sair a figura, em que predominam as linhas curvas, o equilíbrio e a fidelidade da representação. Já na pintu-ra de Anita Malfatti, chamam atenção as cores fortes. O rosto amarelo mostra que se trata de uma pintura, não de um retrato convencional ou de uma cópia fiel da realidade. Há um certo desarranjo na figura, no cor-po que pende para baixo, na pose cortada, que con-trasta com o retrato posado e arrumado de Almeida Junior. O fundo tem cores fortes, que repetem as cores do retrato e há certa mistura de formas e cores entre fundo e figura. No retrato, os traços de contorno do rosto são fortes, geometrizantes e escuros, repetindo--se nas sobrancelhas e olhos.

b) O homem amarelo, de Anita Malfatti. Ou: Tendo em vista as características identificadas na questão a, o quadro modernista, que rompe padrões, é O homem amarelo.

Questão 10a) O cartaz criado pelo Coletivo Transverso faz refe-

rência ao provérbio popular: o seguro morreu de velho.

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Português II

Questão 1Letra B

Questão 2Letra B

Questão 3Letra A

Questão 4Letra C

Questão 5Letra D

Questão 6Letra C

Questão 7Letra D

Questão 8a) ciber (radical) + espaço (radical).

b) Composição (por justaposição).

Questão 9A palavra “ desencontrários” é formada por de-

rivação, processo através do qual de uma palavra se formam outras, por meio da agregação de certos elementos que lhe alteram o sentido, mas sempre se referindo ao valor semântico da palavra primitiva. Assim, há duas possibilidades para a formação da palavra em questão, considerando o radical, prefi-xos e sufixos e desinências flexionais: des+en+contr+ ário+s;des+en+contr+ari+o+s. “Des” é um prefixo que indica negação.

Questão 10Letra C

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Português II

Questão 1Letra C

Questão 2Letra A

Questão 3Letra D

Questão 4Letra A

Questão 5Letra B

Questão 6Letra A

Questão 7Letra B

Questão 8Letra C

Questão 9a) No período indicado: (...) amizade às vezes é difícil

sobre essa base, porque atravessa períodos complicados. Mas quando a gente ama de verdade, no amor, na ami-zade, ama as luzes e as sombras de cada pessoa ou de cada lugar. As duas metáforas utilizadas são luzes e sombras que referem-se às qualidades e defeitos ine-rentes a qualquer ser humano ou lugar.

b) O entrevistador pediu para que Galeano falas-se um pouquinho sobre uma coisa muito importante para o entrevistado: a amizade.

Questão 10a) A metáfora da cenoura mostra que a felicidade é

uma sensação inatingível, pois, por mais que nos mo-vimentemos em sua direção, ela sempre se afasta de nós, mesmo que nos dê uma pequena amostra de si mesma.

b) E perseguimos incessantemente as coisas que nos deixem felizes, o que acaba aumentando as chan-ces de transmitirmos nossos genes.

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Português II

Questão 1Letra E

Questão 2Letra D

Questão 3Letra E

Questão 4Letra B

Questão 5Letra D

Questão 6Letra A

Questão 7Letra D

Questão 8Letra E

Questão 9a) Trata-se de uma derivação sufixal: “esculhamba-

tivo” é uma palavra formada pelo acréscimo de um su-fixo (-ivo) ao verbo “esculhambar”.

b) Apesar de derivarem do mesmo verbo (“escu-lhambar”), os adjetivos mencionados diferem quanto ao seu significado. Evento “esculhambado” é sinôni-mo de “desorganizado, desmoralizado”; já evento “es-culhambativo” é aquele que “desmoraliza, satiriza” o evento anterior.

Questão 10a) Lucifez: Lúcifer + verbo fazer no pretérito per-

feito.b) As palavras foram destacadas com aspas por se-

rem estrangeiras.