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PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA ADMINISTRATIVA
NÚCLEO PREVIDENCIÁRIO
LISTA DE PRECEDENTES
Salvador, junho/2017
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TÍTULO I – ABONO DE PERMANÊNCIA E IMUNIDADE DE CONT RIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA
1. ABONO DE PERMANÊNCIA. CONCESSÃO COM BASE NO § 1º, DO ART. 3º, DA
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/03. POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DO
BENEFÍCIO AINDA QUE O TEMPO MÍNIMO DE CONTRIBUIÇÃO TENHA SIDO
IMPLEMENTADO APÓS A VIGÊNCIA DAQUELA EMENDA. A concessão do abono de
permanência com amparo no § 1º, do art. 3º, da Emenda Constitucional nº 41/03 exige o
cumprimento dos requisitos para o jubilamento em momento anterior à publicação da Emenda.
Entretanto, a satisfação do requisito de tempo mínimo de contribuição (25 anos para a mulher e
30 anos para o homem) poderá ocorrer já no curso da vigência da referida Emenda. Processo nº
0500060037577. Parecer nº PP-BP-2854-2006.
2. ABONO DE PERMANÊNCIA. CONSIDERAÇÃO DO PERÍODO DE
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ APÓS REVERSÃO AO SERVIÇO ATIVO. O tempo
de serviço em que servidor esteve afastado em virtude de aposentadoria por invalidez pode ser
aproveitado para fins de aposentadoria ou disponibilidade e, consequentemente, concessão de
abono de permanência, após reversão ao serviço ativo, exigindo-se, todavia, a correspondente
contribuição previdenciária, dada a vedação prevista no § 10, do art. 40 da Constituição
Federal, observando-se a legislação vigente no período. Processo nº PGE2008250237. Parecer
nº PP-BQ-1304-2009.
3. ABONO DE PERMANÊNCIA. EXIGÊNCIA DE CINCO ANOS NO CARGO E SUA
REPERCUSSÃO NO PAGAMENTO DO ABONO. O tempo de permanência do servidor
integrante de uma carreira na classe superior poderá ser somado com aquele referente à classe
inferior para se alcançar o tempo mínimo exigível de permanência no cargo para fins de
aposentadoria, visto que a promoção não pode transmudar-se em ônus para o servidor como
fator obstativo à aquisição do direito à inativação. Processo nº PGE 2007084895. Parecer nº
0243-2007.
4. ABONO DE PERMANÊNCIA. MILITAR. A transferência para a reserva remunerada
impede, por si, o pagamento do abono de permanência, pois que esvaziada a finalidade do
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incentivo financeiro à continuidade na ativa. A convocação para o serviço ativo não autoriza o
pagamento do abono, que tem contornos especificamente delineados em lei, e que não
comportam interpretação extensiva. Processo n° 2400090007640 (Interessado: Gilberto
Barbosa). Parecer nº PA-NPREV-MMM-2953-2010.
5. IMUNIDADE DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA EM RAZÃO DE DOENÇA
INCAPACITANTE. APLICAÇÃO DO § 21 DO ART. 40 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
DE 1988, ACRESCENTADO PELA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 47/05.
I - No âmbito do Estado da Bahia, a Lei nº 11.357, de 06 de janeiro de 2009, permitiu a
aplicação do § 21, do art. 40, da EC nº 41/05, referente à imunidade de contribuição
previdenciária para portadores de doença incapacitante ao estabelecer, no § 4º, do art. 71, que
deveria ser observado, para fins de concessão da imunidade ali prevista, o disposto no § 3º, do
art. 15, considerando, portanto, como doenças incapacitantes aquelas ensejadoras de
aposentadoria por invalidez qualificada;
II – Ainda, a referida lei, no § 5º, do art. 71, previu condição de eficácia resolutiva da regra do §
4º, qual seja, o advento de lei complementar federal estabelecendo a relação das doenças
incapacitantes para os fins do disposto no § 21, do art. 40, da CF/88;
III – Portanto, até o advento da Lei nº 11.357/09, os descontos previdenciários sobre proventos
e pensões devem subserviência ao disposto no § 18, do art. 40 da CF/88, independente do
beneficiário ser ou não, em tese, portador de doença incapacitante;
IV - Após a publicação da mencionada lei estadual, e restando provado que o servidor é
portador de uma das doenças previstas no § 3º, do art. 15, deve ser concedida a imunidade
constitucional nos termos ali previstos (incidência de contribuição previdenciária sobre o que
exceder o dobro limite máximo previsto para os benefícios do regime geral de previdência
social mantido pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS). Processos n° 0200070292938
(Interessada: Josefa Andrade Barbosa), PGE2005076306 e 0200100035102 (Interessado:
Phidias Martins Junior).
6. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS VALORES
RECEBIDOS A TÍTULO DE RESTITUIÇÃO. Os valores recebidos a título de restituição de
contribuição previdenciária deverão ser corrigidos monetariamente, mediante a utilização de
fator que reflita a desvalorização da moeda. Processo nº 2600040084902.
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7. ABONO DE PERMANÊNCIA. SERVIDORES QUE ADQUIRIRAM O DIREITO À
APOSENTADORIA COM BASE NO ART. 1º, DA LC 51/85. Não existe regra específica para
a concessão de abono de permanência para os servidores que adquiriram o direito à
aposentadoria com base no art. 1º, da LC 51/85, de forma que o exame acerca da possibilidade
de acesso ao benefício permanece cingido aos fundamentos constitucionais. Processo n°
0505100209670. Parecer n° PA-NPREV-JCM-4202-2010.
8. ABONO DE PERMANÊNCIA. MILITAR. Impossibilidade de pagamento do abono de
permanência ao policial militar que se encontra agregado. Processo nº PGE2010209113
(Interessado: Hélio Souza Silva).
9. ABONO DE PERMANÊNCIA. MILITAR. CONSULTA. Pagamento do abono de
permanência ao policial militar que preencheu os requisitos para a transferência para a reserva
remunerada ex officio. Considerações. Processo n° 0504110213091. (Interessada: Polícia
Militar do Estado da Bahia) Parecer n° PA-NPREV-MMM-3107-2011.
10. ABONO DE PERMANÊNCIA. Servidor cedido a ente federal sem ônus para o órgão de
origem. O pagamento do abono de permanência incumbe ao órgão que se beneficiou do serviço
prestado pelo interessado. Processo nº PGE2011511113. Parecer n° PA-NPREV-VPN-4214-
2011.
11. ABONO DE PERMANÊNCIA. NÃO CABIMENTO DO PAGAMENTO DO
BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO QUANDO DA AUSÊNCIA DO SERVIDOR PARA
ESTUDOS EM TERRITÓRIO NACIONAL OU NO EXTERIOR. Entendimento aplicado
analogamente àquele exarado no Parecer nº PA-NPREV-VPN-4214-2011, onde exime o órgão
cedente do recolhimento previdenciário. Neste sentido, para aqueles servidores que forem
afastados sem a percepção de remuneração, para fins de estudos no território nacional ou no
exterior, não caberá a restituição previdenciária, em razão deste período não ser remunerado,
muito embora seja considerado de efetivo exercício, servindo para o cômputo do adicional de
tempo de serviço. Processo nº 0200120031669. Parecer n° PA-NPREV-EOG-884-2013.
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12. ABONO DE PERMANÊNCIA. Impossibilidade de concessão do benefício aos servidores
com direito à aposentadoria pelo art. 3° da EC n° 47/05, ante a falta de previsão normativa.
Processo n° PGE2013556554. PGE.Net n° 2013.02.001421. Parecer n° 229-2014.
13. ABONO DE PERMANÊNCIA. Possibilidade de concessão a professor universitário que
está cumprindo período de carência após o afastamento para doutorado. O art. 34 da Lei n°
8.352/02 impõe ao professor a obrigação de permanecer no cargo pelo período igual ao do
afastamento, sob pena de ressarcimento das despesas correspondentes. Como resta mantida a
opção do servidor entre ficar em atividade e se aposentar, com o respectivo ressarcimento, é
possível a concessão do abono de permanência, caso decida permanecer em serviço e tenha
cumprido os requisitos constitucionais para a inativação. Processo n° PGE2016183363.
14. ABONO DE PERMANÊNCIA. LEI COMPLEMENTAR N° 144/2014. Possibilidade de
concessão, ante a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal no ARE 954408/RS, em
sede de repercussão geral. Extensão ao art. 3° da Emenda Constitucional n° 47/2015. Processo
n° 0200160347553. PGE.Net n° 2017.02.000369.
TÍTULO II – APOSENTADORIA
1. APOSENTADORIA. NATUREZA DO ATO APOSENTADOR. Processo nº 0300020286818
(Interessado: Aidee Pereira dos Reis).
2. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA ESPECIAL POR TEMPO DE SERVIÇO – POLICIAL
CIVIL. Implemento dos requisitos previstos no art. 1° da Lei Complementar n° 51/1985.
Recepção pela Constituição Federal, segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.
Proventos integrais, calculados na forma da Lei n° 11.357/09. Revisão dos entendimentos até
então adotados pela PGE, firmados nos Pareceres AP-446-2004 e AZ-1414-2007, por não
serem mais compatíveis com a novel jurisprudência da Suprema Corte. Processo nº
0505100209548 (Interessado: Carlos Freitas Abade). Parecer nº PA-NPREV-MMM-5297-2010.
VIDE PRECEDENTE N° 14.
3. APOSENTADORIA. FORMA DE CÁLCULO DOS PROVENTOS. INTERPRETAÇÃO
DO ART. 38 E PARÁGRAFOS DA LEI Nº 11.357, DE 6 DE JANEIRO DE 2009.
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I - A regra que estabelece a forma do cálculo das gratificações a serem incorporadas aos
proventos não se confunde com a regra de aquisição do direito à aposentadoria e respectiva
composição dos proventos, sendo estas duas últimas abrigadas pela regra do direito adquirido,
aplicando-se a legislação vigente à época da reunião dos requisitos exigidos à perfeição do
direito, se mais benéfica;
II - A norma inserida no § 1º, do art. 132, da Lei nº 6.677/94, revogada pelo art. 38, da Lei nº
11.357/09, constitui-se em mera regra de cálculo de vantagens, não havendo que se falar em
direito adquirido do servidor, aplicando-se a regra do novel diploma legal nas hipóteses das
aposentadorias publicadas já na vigência da Lei nº 11.357/09, cujos efeitos deverão ser sentidos
a partir da publicação do ato respectivo. Processo nº 0200090133100. Parecer nº PP-BZ-3987-
2009.
4. APOSENTADORIA. CÁLCULO DOS PROVENTOS, NOS TERMOS DO § 1º, DO ART.
132, DA LEI Nº 6.677, DE 26 DE FEVEREIRO DE 1994. INCORPORAÇÃO DE
VANTAGEM. POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO MARCO DA AQUISIÇÃO DO
DIREITO À APOSENTADORIA PARA FINS DE CÁLCULO DE INCORPORAÇÃO DE
DETERMINADA VANTAGEM, AINDA QUE NA DATA CORRESPONDENTE O
SERVIDOR NÃO TENHA IMPLEMENTADO O TEMPO MÍNIMO DE PERCEPÇÃO
EXIGIDO. Para incorporação de vantagens segundo a disciplina do § 1º, do art. 132, da Lei nº
6.677, de 26 de setembro de 1994, deve-se ter por distintos o marco temporal de aquisição do
direito à aposentadoria, com a percepção pelo tempo mínimo exigido (05 anos ininterruptos ou
10 anos interpolados), daquele referente ao cálculo da vantagem (12 meses anteriores à
aquisição do direito à aposentadoria ou protocolo do requerimento), concluindo-se que, ainda
que na data de aquisição do direito à inativação o servidor não tenha implementado o tempo
mínimo de percepção exigido, vindo, no entanto, a implementá-lo no curso do vínculo
funcional, antes da aposentadoria, poder-se-á utilizar o mesmo como marco para o cálculo da
vantagem. Processo nº 0300020032662. Parecer nº PP-AQ-3034-2005.
5. APOSENTADORIA. NÃO INCORPORAÇÃO DE GRATIFICAÇÃO PERCEBIDA POR
FORÇA DE DISPOSIÇÃO. Processos n° 1400080001608 (Interessada: Aurora Chastinet
Pitangueira. Parecer n° PP-CB-5159-2008) e PGE 2007085967 (Interessada: Amanda Isabel de
Souza Bastos).
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6. APOSENTADORIA. ANULAÇÃO. RETORNO AO SERVIÇO. NECESSIDADE DE
RECOLHIMENTO AO FUNPREV. Pareceres nº PP- AU-719-2006 e PP-AV-4243-2005.
7. APOSENTADORIA. REVISÃO DE PROVENTOS. Impossibilidade de revisão do ato
aposentador. Prescrição da pretensão da Administração Pública rever seus próprios atos.
Processo n° 2600340013827 (Interessado: Miguel Wilson dos Santos Teixeira). Parecer n° PP-
BP-3153-2009, com despacho do PGE. VIDE PRECEDENTE N° 75.
8. APOSENTADORIA. REVISÃO DE PROVENTOS. DECADÊNCIA DO DIREITO DA
ADMINISTRAÇÃO DE REVER SEUS PRÓPRIOS ATOS. Processo nº 0900030010761
(Interessado: Cândido Alves Ribeiro). Parecer n° PP-AY-1636-2005.
9. APOSENTADORIA. APLICAÇÃO DA LEI Nº 11.373, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2009.
PERCEPÇÃO DA VANTAGEM PESSOAL PREVISTA NO § 2º DO ART. 28 DA REFERIDA
LEI. Nas situações em que o servidor incorporaria as vantagens extintas pela Lei nº 11.373, de
05 de fevereiro de 2009 (Gratificação de Incentivo para Melhoria da Qualidade de Assistência
Médica - GIQ, Gratificação pelo Exercício em Unidade Hospitalar - GEUH e Gratificação em
Serviço de Infectologia – GSI) e permaneceria com o direito a percepção da vantagem pessoal
do art. 28, § 2º, do referido diploma, deverá o mesmo incorporar a Gratificação de Incentivo ao
Desempenho – GID Máxima em percentual equivalente ao valor máximo atribuído ao cargo em
que se dará o jubilamento, acrescida da respectiva vantagem pessoal. Processo nº
0306080019914. Parecer nº PA-NPREV-RBQ-651-2010.
10. APOSENTADORIA COM PROVENTOS PROPORCIONAIS. EXEGESE DO § 6º, DO
ART. 36, DA LEI Nº 11.357, DE 6 DE JANEIRO DE 2009. A regra do § 6º, do art. 36, da Lei
nº 11.357/09 apenas possui aplicação quando o tempo de contribuição do servidor for inferior
ao tempo mínimo exigido para a concessão da aposentadoria com proventos integrais, quando
se faz necessário o cálculo da proporcionalidade dos proventos. Uma vez alcançado o tempo de
contribuição previsto na norma constitucional para a atribuição ao servidor de proventos
integrais, não se aplica a regra que trata da proporcionalidade esculpida no citado diploma
legal. Processo nº 0200090118837. Parecer nº PP-CJ-3337-2009.
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11. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA. SEGURADO FACULTATIVO. Impossibilidade de
concessão, após o advento da Emenda Constitucional nº 20/1998. Cabimento da compensação
de regimes prevista no art. 201, § 9º, da Constituição Federal e disciplinada pela Lei nº
9.796/99. Processo n° PGE2007203537 (Interessado: Leufenson da Silva Meireles). Parecer n°
PP-BY-5470-2007.
12. APOSENTADORIA ESPECIAL. ART. 40, § 4°, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
Matéria inserida no âmbito da competência legislativa concorrente. Ausência de norma geral
editada pela União. Reserva material à lei complementar que não impede o exercício da
competência supletiva pelo Estado. O despacho recomenda ao Exmo. Governador do Estado o
encaminhamento de projeto de lei complementar estadual com vistas à fixação de normas
atinentes à aposentadoria especial dos servidores públicos estaduais. Processo n°
8510100129563 (Interessado: Reginaldo Dias Pinto). Parecer n° PA-NPREV-MMM-1060-
2011. VIDE PRECEDENTES SEGUINTES.
13. APOSENTADORIA ESPECIAL. ART. 40, § 4°, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
Ausência de norma geral editada pela União. Matéria discutida que exige tratamento uniforme
por todos os entes da Federação, no que tange às regras gerais, acarretando em atividade
legislativa de competência privativa do Presidente da República, no sentido de que a orientação
seja de caráter nacional. E, a partir de então, sejam feitas quaisquer regulamentações
suplementares pelos entes federados. Por fim, apenas para efeitos argumentativos, há que se
destacar que, ainda que fosse defendido o entendimento firmado no Processo nº
8510100129563, que considerou ser possível o exercício da competência concorrente supletiva
dos Estados para edição de lei complementar sobre o tema, esbarrar-se-ia em outro obstáculo
para, seguindo a Indicação Legislativa nº 20.061/13, regulamentar a aposentadoria especial dos
agentes penitenciários. Processo nº 8510130084874.
14. APOSENTADORIA ESPECIAL DE POLICIAIS CIVIS, COM FUNDAMENTO NA LEI
COMPLEMENTAR Nº 51/1985. Mudança de entendimento da Consultoria Jurídica da
Advocacia Geral da União. Exigência constitucional de que a aposentadoria especial seja
complementada por lei complementar, que não é o caso da Lei Federal nº 9.717/98. Não há
impedimento para que Estados e Municípios disponham sobre a matéria. Os policiais civis
inativados, com base no art. 40, § 4º e art. 1º, I, da Lei Complementar 51/1985, da Constituição
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Federal não estão sujeitos à paridade com os servidores em atividade. Processo nº
0200130150003 (Parecer nº PA-NPREV-MMM-1183-2013). VIDE PRECEDENTE N° 66,
SOBRE A LC 144/14.
15. APOSENTADORIA ESPECIAL DE PROFESSOR. PROVENTOS PROPORCIONAIS.
FORMA DE CÁLCULO DA RAZÃO DE PROPORCIONALIDADE. Nas hipóteses de
concessão de aposentadoria especial de magistério com proventos proporcionais, a razão de
proporcionalidade será calculada de acordo com o tempo de serviço máximo previsto para os
cargos de magistério, qual seja, 25 anos para a mulher e 30 anos para o homem. Processo nº
PGE2006149371. Parecer nº PP-BC-4510-2006.
16. APOSENTADORIA ESPECIAL DE PROFESSOR. IMPOSSIBILIDADE DE
APROVEITAMENTO DO TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO NA CONDIÇÃO DE
“EXCEDENTE”. Não se admite o aproveitamento do tempo de serviço prestado pelo professor
na condição de “excedente” para fins de aposentadoria especial, à luz da orientação emanada
do Colendo Supremo Tribunal Federal no sentido de que apenas as atividades de regência,
direção, coordenação e assessoramento pedagógico, exercidas por professor de carreira em
unidade de ensino básico, autorizam a concessão do jubilamento especial. Processo nº
PGE2008243441. Parecer nº PP-CJ-4437-2009.
17. APOSENTADORIA ESPECIAL DE PROFESSOR X INVALIDEZ SIMPLES.
APLICAÇÃO DO REDUTOR PREVISTO NO ART. 40, § 5º DA CF. Somente é possível
aplicar o redutor do tempo de contribuição estabelecido no art. 40, § 5º, da Carta Federal, aos
casos de aposentadoria por invalidez permanente simples de professor que, durante a sua vida
funcional, tenha se afastado, por determinado período, das atividades de efetivo magistério, se
o servidor renunciar expressamente ao cômputo do tempo de serviço relativo às atividades
estranhas ao magistério. Ademais, a renúncia desse período de labor tem por consequência a
reversão de todos os efeitos eventualmente já produzidos pelo período a ser desconsiderado do
tempo de serviço. Processo n° PGE2008152138 (Interessada: Regina Lúcia Borges de
Oliveira). Pareceres nº PP-CJ-3761-2008 e PTC-AD-874-2009.
18. APOSENTADORIA. LIMITAÇÃO DE PROVENTOS. IMPOSSIBILIDADE DE
APLICAÇÃO DO § 2º, DO ART. 40, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 AO
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SERVIDOR QUE SE APOSENTA COM AMPARO NA REGRA DO ART. 8º, DA EMENDA
CONSTITUCIONAL Nº 20/98.
I – Os proventos decorrentes da aposentadoria obtida com fundamento no art. 8º, da Emenda
Constitucional nº 20/98, devem observância ao disposto no § 3º, do art. 40, da Constituição
Federal, que determina sejam calculados com base na remuneração do servidor no cargo efetivo
em que se der a aposentadoria e, na forma da lei, corresponderão à totalidade da remuneração.
II – A restrição contida no § 2º, do art. 40, da Constituição Federal não se aplica às
aposentadorias concedidas com base no art. 8º, da Emenda Constitucional nº 20/98, ante a
ausência de previsão expressa que autorize a sua aplicação, mas somente às aposentadorias
obtidas com esteio nas regras introduzidas pela mesma Emenda nº 20/98 no corpo permanente
da Constituição. Processo nº 2600020090990. Parecer nº PP-AH-984-2002.
19. APOSENTADORIA. LIMITAÇÃO DE PROVENTOS. HARMONIZAÇÃO DO § 1º, DO
ART. 132, DA LEI Nº 6.677, DE 26 DE SETEMBRO DE 1994, COM O § 2º, DO ART. 40, DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.
I – Os proventos decorrentes da aposentadoria obtida com fulcro nas regras introduzidas pela
EC nº 20/98 devem observância ao disposto no § 3º, do art. 40, da CF/88, com redação
conferida por esta, que manda sejam calculados com base na remuneração do servidor no cargo
efetivo em que se der a aposentadoria e, na forma da lei, corresponderão à totalidade da
remuneração;
II - Nestes termos, a incorporação aos proventos de parcelas auferidas pelo lapso de tempo
prescrito em lei, com base na média percentual dos doze meses precedentes, critério esse
adotado com base em expressa autorização constitucional, não conflita com os termos do § 2º,
do art. 40, da CF/88 com redação da EC nº 20/98 – no sentido de que os proventos de
aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração
do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de
referência para a concessão da pensão - ainda que eventualmente possa vir a superar o valor dos
proventos, em termos nominais, a última remuneração auferida em atividade. Processo nº
PGE2007041935. Parecer nº PP-BC-4674-2007. VIDE PRECEDENTE N° 68.
20. APOSENTADORIA. POSSIBILIDADE DE ACUMULAÇÃO DE PROVENTOS
DECORRENTES DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL COM PROVENTOS
CONCEDIDOS PELO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA. EXEGESE DO § 10, DO
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ART. 37 E DO § 6º, DO ART. 40, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. A Constituição
Federal somente veda a percepção de mais de um provento custeado por regime próprio de
previdência dos entes políticos, salvo quando decorrente de cargos acumuláveis na atividade,
não mencionando a percepção simultânea de proventos de regime próprio com proventos do
Regime Geral de Previdência Social decorrentes de vínculo com ente público. Assim, é
admissível a acumulação de proventos decorrentes do Regime Geral de Previdência Social,
oriundos de vínculo com ente público, com proventos decorrentes de regime próprio de
previdência. Processo nº 2600030028524. Parecer nº PA-MBSC-001-2009.
21. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. Marco de fixação de proventos quando o servidor
implementou os requisitos para a aposentadoria voluntária com proventos integrais. Na
aposentadoria por invalidez, quando o servidor tiver direito adquirido à inativação voluntária
com proventos integrais, o marco para a fixação dos proventos deve ser a data da aquisição do
direito à aposentação voluntária ou o dia da emissão do laudo médico, haja vista que seria o
momento final para a formulação do requerimento de passagem à inatividade. Não se aplica o
disposto no art. 132, § 2°, da Lei n° 6.677/94 às hipóteses de aposentadoria por invalidez,
quando a fixação dos proventos obedeça à regra da aposentação voluntária, no caso de direito
adquirido a esta modalidade de inativação. Processo n° 0300070564770 (Interessada: Sônia
Maria Almeida das Neves).
22. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA. SERVIDOR APOSENTADO PELO REGIME
GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL APÓS A EDIÇÃO DA LEI Nº 6.677, DE 26 DE
SETEMBRO DE 1994. IMPLEMENTO DA IDADE LIMITE DE PERMANÊNCIA NO
SERVIÇO PÚBLICO. IMPEDIMENTO À INATIVAÇÃO PELO ESTADO, EM RAZÃO DA
IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE DUAS APOSENTADORIAS EM VIRTUDE DE
UM MESMO VÍNCULO.
I – Inativado o servidor pelo Regime Geral da Previdência Social em data posterior à
publicação da Lei nº 6.677, de 26 de setembro de 1994, não se lhe aplica a regra do art. 266,
nada obstando a aposentação no serviço público estadual, computando-se, para tanto, apenas o
tempo de serviço prestado ao Estado da Bahia, sob regime exclusivamente estatutário;
II – Contudo, se o servidor obteve aposentadoria junto ao Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS em razão do mesmo vínculo em que pretende inativar-se, computando, para tanto, apenas
o tempo de serviço estadual, não pode ser beneficiário da inativação pelo Estado, porquanto
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não é possível a concessão de duas aposentadorias em virtude de um mesmo vínculo, ainda que
tenha implementado a idade limite de permanência no serviço público;
III - Fica ressalvada a possibilidade de renúncia do benefício obtido perante o INSS com vistas
à concessão de aposentadoria compulsória junto ao serviço público estadual. Processo nº
0300000468219 (Interessado: Kazuo Toyoshima). Parecer nº PP-BP-2611-2007. Pedido de
mudança de entendimento: Processo n° 0505110511048 (Interessado: Anelício Ribeiro de
Novais). Parecer nº PA-NPREV-VRS-4105-2011. PEDIDO DE REVISÃO DE
ENTENDIMENTO – Processo nº PGE2012840423, no Gabinete. VIDE PRECEDENTE N° 54.
23. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA. MARCO PARA CÁLCULO DA
PROPORCIONALIDADE. SÓ APLICA A PROPORCIONALIZAÇÃO APÓS A APURAÇÃO
DA MÉDIA DAS 80% MAIORES REMUNERAÇÕES. Parecer nº PP-BU-3496-2007.
24. APOSENTADORIA. CONCESSÃO PELO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA
SOCIAL ANTES DA EDIÇÃO DA LEI Nº 6.677, DE 26 DE SETEMBRO DE 1994, COM
UTILIZAÇÃO DE TEMPO ESTADUAL. NÃO EXTINÇÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO, REGIDO PELA CLT. MANUTENÇÃO DO VÍNCULO DO SERVIDOR COM
O ESTADO.
I – A aposentadoria pelo Regime Geral de Previdência Social com utilização de tempo de
serviço público estadual, sob regime celetista, não extingue o contrato de trabalho, restando
válido o vínculo mantido pelo servidor com o Estado após a inativação, incidindo a regra do
art. 266, da Lei nº 6.677/94;
II – Considerando a aposentadoria do servidor antes da vigência da Lei nº 6.677/94,
inadmissível a conversão do vínculo contratual com o Estado em estatutário, com aplicação do
art. 263, da referida Lei, tendo em vista que nesta situação o servidor continua vinculado ao
Regime Geral de Previdência Social, o que obsta a aposentadoria pelo regime próprio dos
servidores públicos estaduais;
III – Considerando ainda a vinculação obrigatória do servidor ao Regime Geral de Previdência
Social, impõe-se a compensação entre os valores recolhidos para o Fundo Estadual, desde
26/09/1994, e os valores devidos ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. Processo nº
0600000360934. Precedente afastado no caso de utilização do vínculo público apenas para fins
de fixação dos proventos em aposentadoria em outro vínculo. PGE.Net n° 2016.02.003499.
Parecer n° 270-2017.
13
25. APOSENTADORIA. REGIME PREVIDENCIÁRIO. CONVERSÃO DE REGIME
OPERADA PELA LEI Nº 6.677/94 DURANTE SUSPENSÃO DE CONTRATO. Servidor
titular de emprego público que não perdeu esta condição durante a suspensão do contrato, razão
pela qual foi, também, destinatário da determinação posta no art. 263, caput e §§ 2º e 3º, da Lei
n. 6.677/94, tendo seu emprego transformado em cargo público, e extinto o contrato de
trabalho. Considerações. Processo n° 1400090007728 (Interessada: Lúcia Maria Germano
Rezende). Pareceres nº PA-NPREV-RBQ-517-2010 e PA-NASC-SAM-30-2010.
26. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA x APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA. MARCOS
PARA O CÁLCULO DE VANTAGENS. Na hipótese de aposentadoria compulsória em que o
servidor houver preenchido os requisitos para a aposentadoria voluntária integral em data
anterior ao advento da Emenda Constitucional nº 41/03 ou com base no art. 6º, da Emenda
Constitucional nº 41/03, pode-se utilizar como marco para o cálculo das vantagens
incorporáveis, tanto a data de aquisição do direito à aposentadoria voluntária, quanto a data em
que o servidor implementou a idade limite de permanência no serviço público, aplicando-se o
que for mais benéfico, equiparando-se esta última à data limite de protocolização do pedido de
aposentadoria voluntária. Processo nº 0500060021719. Parecer nº PP-BM-1468-2007.
27. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA. TERMO INICIAL DOS EFEITOS. Os efeitos do
ato que declarar a aposentadoria compulsória são produzidos a partir da data em que o servidor
implementou 70 (setenta) anos, determinando-se neste dia a apuração dos direitos e vantagens
que devem integrar os proventos da inatividade. Processos nº 0100000013913 (Parecer nº PP-
U-502-2001) e 0500060021719 (Parecer nº PP-BM-1468-2007).
28. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ QUALIFICADA. FIXAÇÃO DE PROVENTOS.
Na hipótese de aposentadoria por invalidez permanente qualificada com laudo médico oficial
expedido após o advento da Emenda Constitucional nº 41/03, se o servidor adquiriu o direito a
se aposentar voluntariamente com proventos integrais antes da emissão do laudo, garantir-se-á
a fixação dos proventos com base nas regras de cálculo previstas para a aposentadoria
voluntária. Processo nº 0300040122749. Parecer nº PP-AT-3910-2005.
14
29. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. EFEITOS. INTERPRETAÇÃO E ALCANCE DO
ART. 15, DA LEI Nº 11.357, DE 06 DE JANEIRO DE 2009. O ato de aposentadoria por
invalidez permanente com laudo emitido em momento precedente à Lei nº 11.357, de 06 de
janeiro de 2009, terá efeitos retroativos à data de publicação desta lei (07/01/2009), de modo a
assegurar não somente os direitos conquistados sob o pálio da normação anterior, até o dia da
supressão desta, mas também possibilitar a incidência da novel disciplina jurídica do cálculo
dos estipêndios da aposentadoria. Processo nº 0200080344570. Parecer nº PP-CH-106-2009.
ENTENDIMENTO ALTERADO – VIDE PRECEDENTE N° 69.
30. APOSENTADORIA. Modelo de portaria de inativação dos servidores públicos estaduais.
Processo n° 0200090153683 (Interessada: SUPREV).
31. APOSENTADORIA. PROCURADOR DO ESTADO. Processo n° PGE2010073714
(Interessado: Fernando Antonio Silva de Azevedo).
32. APOSENTADORIA. PROCURADOR DO ESTADO. Forma de cálculo da Gratificação
Especial de Desempenho em face das alterações sofridas pela mesma a partir da Lei
Complementar nº 34 de 06 de fevereiro de 2009, mais especificamente no art. 85 e parágrafo
primeiro. Processo n° PGE2010121579 (Interessada: Maria Amélia de Salles Garcez). Parecer
nº PA-NPREV-RBQ-2217-2010.
33. APOSENTADORIA. FIXAÇÃO DE PROVENTOS. MARCOS LEGAIS PARA O
CÁLCULO DA MÉDIA PREVISTA NO § 1º, DO ART. 132, DA LEI Nº 6.677, DE 26 DE
SETEMBRO DE 1994. De acordo com o disposto no § 1º, do art. 132, da Lei nº 6.677/94, a
apuração da média das vantagens incorporáveis aos proventos dar-se-á nos doze meses
imediatamente precedentes à data de aquisição do direito à aposentadoria ou nos doze meses
precedentes ao protocolo do pedido correspondente, aplicando-se o parâmetro que resultar mais
benéfico ao servidor. Contudo, adotada uma das alternativas prescritas na lei, deverá ser ela
aplicável a todas as parcelas componentes dos proventos, inferindo-se o resultado mais
favorável ao servidor do cotejo da composição dos proventos resultante da aplicação de um ou
outro dos critérios alternativamente postos no referido dispositivo estatutário. Processo nº
0300010206840. Pareceres nº PP-AT-2710-2005 e PP-AV-524-2005.
15
34. APOSENTADORIA. Necessidade de correção monetária da média das gratificações
nominais para fins de incorporação aos proventos. Processo nº 0500090055502. Parecer n° PA-
NPREV-RFS-683-2009.
35. APOSENTADORIA. PROFESSOR. TEMPO DE SERVIÇO DE MAGISTÉRIO:
DIRETOR, VICE-DIRETOR E ASSISTENTE DE DIREÇÃO. EXCLUSÃO DOS CARGOS
DE ORIENTADOR E SUPERVISOR QUE FORAM TRANSFORMADOS EM
COORDENADOR PEDAGÓGICO COM A LEI Nº 7.203/97. Pareceres nº PEA-09-96, PEA-
U-283-2000 e PEA-AA-75-96. Rediscussão da matéria quanto à Coordenador Pedagógico:
Parecer n° PP-BU-266-2007.
36. APOSENTADORIA. CONSULTA. Aposentadoria de ex-membros do Poder Legislativo.
Evolução legislativa acerca da matéria. Considerações. Processo n° 0200100118253
(Interessado: Ministério Público Federal). Parecer n° PA-NPREV-MMM-3037-2010.
37. APOSENTADORIA. Resolução do TCE fixando proventos com parcela da gratificação
CET em percentual maior em desacordo com o parágrafo 1º do art. 132 da Lei nº 6.677/94.
Inexistência de impetração de recurso pela PGE. Pagamentos dos proventos de acordo com o
ato aposentador. Aceitação por parte do Procurador aposentado dos proventos fixados. Análise
da questão no âmbito da PGE. Processo n° 26000980047100 (Interessado: Jorge Santos
Rocha). Parecer n° PA-NPREV-VSR-693-2009.
38. APOSENTADORIA. PROFESSOR. REGIME DE TRABALHO A SER CONSIDERADO
NA FIXAÇÃO DOS PROVENTOS (40 horas ou 20 horas). Questionamento acerca da
possibilidade do deferimento de aposentadoria com proventos calculados com fulcro em
vencimento correlato a regime de 40 horas de Professor que, legalmente enquadrado naquele
regime de trabalho há mais de 05 (cinco) anos consecutivos da aquisição direito à
aposentadoria, não cumprira efetivamente a aludida carga horária naquele período de tempo.
Interpretação do art. 52 da Lei n° 8261/02. Necessidade de averiguar se nos últimos cinco anos
em que houve recolhimento da contribuição previdenciária, estas incidiram sobre a
remuneração relativa ao labor em 40 horas. Processos nº PGE2011304280 (Interessada: Maise
Mascarenhas das Mercês Resedá. Parecer nº PA-NPREV-AAM-2407-2011) e PGE2011296579
(Interessada: Irene Martins dos Santos. Parecer n° PA-NPREV-ARB-2175-2011).
16
39. APOSENTADORIA. CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA COMPROVAÇÃO DO
TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO ANTES DA EC Nº 20/98 E AVERBADO PARA FINS
DE APOSENTADORIA. SUGESTÃO DE ALTERAÇÃO DAS FORMULAÇÕES
ADMINISTRATIVAS Nº 005 E 009. Processo n° 0504070214235 (Interessada: Jussiara
Borges Santos). Parecer n° PA-NPREV-AAM-1302-2011.
40. APOSENTADORIA. POLICIAL MILITAR. Na hipótese de o Policial Militar preencher
algum requisito para a reserva ex officio no decorrer do processo de reserva voluntária, o ato de
reserva do policial deve ser publicado ex officio. Ainda, na reserva remunerada ex officio o ato
apenas produzirá efeitos a partir da data em que for publicado, visto que não há previsão legal
expressa conferindo retroação a seus efeitos. Sendo assim, é possível que o policial militar
adquira algum direito entre a data do adimplemento dos requisitos para a reserva ex officio e a
data da publicação do ato de reserva, caso, de fato, preencha os requisitos para tanto. Processo
n° 0200100078642. Parecer nº PA-NPREV-RGM-1321-2010.
41. APOSENTADORIA. REFORMA EX OFFICIO. Inexistência de contradição entre as
normas dos arts. 177, inciso I e 178, inciso I, ambos da Lei nº 7990/01, visto tratarem de
situações distintas. Enquanto o primeiro dispositivo estabelece a idade limite para a
permanência do miliciano na atividade, o segundo dispõe sobre a idade máxima de
permanência do policial militar na reserva remunerada. Processo n° 0504090677738
(Interessado: Gregório Souza Barreto).
42. APOSENTADORIA ESPECIAL DE PROFESSOR. IMPOSSIBILIDADE DE
APROVEITAMENTO DO TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO NA CONDIÇÃO DE
“EXCEDENTE”. NÃO REPERCUSSÃO DA EXCEDÊNCIA NO JUBILAMENTO. Despacho
do Exmo. Procurador Geral que reitera os termos da diretriz fixada no Parecer nº PP-CJ-4437-
2009 e define que a excedência não repercute no jubilamento da interessada. Processo nº
2010355072 (Interessada: Edna Andrade Errico). Parecer nº PA-NPREV-DPS-2622-2011.
43. APOSENTADORIA. INVALIDEZ QUALIFICADA. Inativação com base no art. 40, § 1º,
I, da Constituição Federal. Fixação dos proventos com amparo no art. 40, § 3º, da Constituição
Federal e Lei Federal 10.887/2004. Problemática levantada diante de decisões do STJ, do STF
17
e do TCE no sentido de não se aplicar a forma de cálculo presente no § 3º do art.40 da CF/88
para as aposentadorias por invalidez permanente qualificada. Conclusões do NPREV: a) a
forma de cálculo disposta no § 3º do art. 40 da CF/88 aplica-se às aposentadorias por invalidez
qualificada, cujos laudos foram expedidos após a entrada em vigor da EC n° 41/03; b) não se
pode confundir proventos integrais com o princípio da integralidade suprimido pela EC n°
41/03; c) as decisões proferidas pelos Tribunais Superiores a respeito da questão, até o presente
momento, não vinculam a Administração Pública Estadual. Processo n° 0700080009064
(Interessado: Ubaldino Gomes da Silva). Parecer n° PA-NPREV-PNC-1977-2011.
44. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. TENTATIVA DE RETORNO AO SERVIÇO
ATIVO ANTES MESMO DA PUBLICAÇÃO DO ATO DE INATIVAÇÃO. Necessidade de
publicação do ato de inativação, em razão da emissão anterior de laudo de invalidez, fixando o
entendimento de que o pretendido retorno à atividade somente poderá ocorrer por meio da
reversão, nos moldes do art. 34, da Lei nº 6.677/94, acaso atestada pela junta médica oficial do
Estado a reaquisição da capacidade laborativa do servidor. Processos n° 0300070427552
(Interessado: Albérico Machado Fonseca) e 0200070107626 (Interessado: Milton Miranda
Lima).
45. APOSENTADORIA. POLICIAL MILITAR. Efeitos da reintegração de servidor por decisão
judicial com efeitos ex tunc. Considerações. Processo nº 0504080636707 (Interessado: Djalma
Dutra Lima).
46. APOSENTADORIA. REVISÃO DE PROVENTOS. Repercussão da Emenda
Constitucional nº 70/2012. Processos n° TCE/001501/2011, 0200110160720 (Interessado: Luis
Henrique Santos do Espírito Santo). Parecer n° PA-NTCE-AAN-317-2012.
47. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. DEFENSOR
PÚBLICO. Proventos integrais fixados com base no subsídio correspondente à classe em que
se dará a aposentadoria. Não implemento do requisito de cinco anos no último cargo (Defensor
Público Instância Superior). Necessidade de manifestação expressa do Interessado para a
concessão da aposentadoria com proventos calculados com base na classe anterior. Processo nº
1224110043510. (Interessada: Maria de Fátima Góes Salgado). Parecer nº PA-NPREV-VSR-
3695-2011.
18
48. APOSENTADORIA. PROFESSOR. REGIME DE SUBSÍDIO. Fixação dos proventos. Lei
nº 12.578, de 26 de abril de 2012. Processo nº 0200100422033 (Interessada: Maria Angélica da
Silva Marques). Parecer n° PA-NPREV-AAM-3467-2011.
49. APOSENTADORIA. RESERVA REMUNERADA. Policial militar transferido para a
reserva remunerada, com proventos calculados sobre o soldo da graduação hierarquicamente
superior, a qual foi extinta, ensejando a reclassificação do servidor. Pedido de revisão de
proventos para fins de passar a tomar como base a graduação agora superior. “Duplo pulo”.
Impossibilidade de aplicação do art. 8º da Lei nº 11.365/09 como fundamento legal para
alteração da graduação de inativos. Revisão dos enquadramentos. Indeferimento do pedido de
revisão. Processo nº 0504090624839. Parecer n° PA-NTCE-MVC-477-2010.
50. APOSENTADORIA. CONSULTA. Considerações acerca das revisões de aposentadoria por
invalidez em face da Emenda Constitucional nº 70/2012. Processo nº 0200120122982.
(Interessada: Secretaria da Administração).
51. INCIDÊNCIA DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 70/2012. Minutas de revisão dos
atos de aposentadoria por invalidez e pensão dos servidores e pensionistas enquadrados em
suas disposições. Atos publicados antes da vigência da citada emenda. Considerações. Processo
nº 0200130312135. PGE.Net nº 2013.02.000811. Parecer nº 898-2013. Em consulta da SAEB
sobre os marcos a serem considerados na revisão dos proventos, definiu-se que deve ser
utilizada a data de entrada em vigor da EC 70/2012. Processo nº 0200160258895. PGE.Net nº
2016.02.003285.
52. APOSENTADORIA. REFORMA. FUNDAMENTO LEGAL: ART. 178, II, C/C ART. 179,
V, DA LEI Nº 7.990/01, COM PROVENTOS FIXADOS COM BASE NO ART. 92, III, C/C
ART. 182, DA LEI Nº 7.990/01. Cálculo dos proventos com base na remuneração integral do
posto ou graduação imediatamente superior, em razão da integralização de trinta anos de
serviço anteriormente à expedição do ato de inativação. Processo nº 0504050515190. Parecer nº
NPREV-ARB-1992-2012.
19
53. APOSENTADORIA. JUBILAMENTO DE MÉDICOS E REGULADORES DE
ASSISTÊNCIA À SAÚDE. REGIME REMUNERATÓRIO DE SUBSÍDIOS E ADICIONAL
DE INSALUBRIDADE. APLICAÇÃO DA LEI Nº 13.142/14. Para os servidores enquadrados
nos cargos de Médico e Reguladores de Assistência à Saúde que perceberam o adicional de
insalubridade por 5 (cinco) anos contínuos ou 10 (dez) interpolados, farão jus ao referido
adicional quando da fixação do subsídio para fins de aposentadoria, com base no art. 25-A, da
Lei nº 12.822/14, a título de melhoria posterior, cujos efeitos financeiros serão contados a partir
de 01/04/2014. Processo nº 0306130011510. Parecer nº 959-2014.
54. APOSENTADORIA. PERCEPÇÃO CUMULATIVA DE BENEFÍCIOS
PREVIDENCIÁRIOS PERANTE O INSS E O REGIME ESTATUTÁRIO.
INTERPRETAÇÃO DO ART. 131, DA LEI Nº 6.677/94, COM BASE NA REFORMA
CONSTITUCIONAL TRAZIDA PELA EC Nº 20/98. Em razão de posição divergente acolhida
pelo Procurador do Estado, no Processo n° 2600020028524, conclui-se pela modificação de
entendimento no que tange à matéria. Neste sentido, a vedação constitucional é no sentido de
não permitir a cumulação de proventos, advindos de um vínculo público apenas, com proventos
de inatividade do RPPS (consoante art. 40, § 6º, da Constituição Federal). Frise-se que a
vedação prevista no art. 37, § 10, da CF/88 é tão somente a percepção simultânea de proventos
concedidos pelos regimes próprios de previdência, nada dispondo sobre o regime geral de
previdência social. Ademais, deve-se desconsiderar entendimento firmado no Processo nº
0300000468219. Processo nº PGE2012840423. Pendente de manifestação do Procurador Geral
do Estado. VIDE PRECEDENTE N° 22.
55. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA. LICENÇA PRÊMIO. CONTAGEM EM DOBRO.
INTERRUPÇÃO DO QUINQUÊNIO. A redação da Lei nº 6.677/94 dispõe, em seu art. 108,
III, que não será concedida a licença prêmio ao servidor que, durante o período aquisitivo,
injustificadamente, incorrer em mais de 15 (quinze) dias faltados no ano ou em 45 (quarenta e
cinco) dias no quinquênio. Ocorre que, quanto aos 45 (quarenta e cinco) dias faltados, em
orientação do Núcleo de Pessoal, Parecer nº PA-NPE-ARB-286-2013, concluiu-se que o
referido artigo é evidente ao dispor que bastam apenas 45 faltas, no quinquênio, para que seja
suspensa a contagem de licença prêmio, não podendo depreender da leitura do dispositivo,
interpretação diferente. Processo nº 0300110538476.
20
56. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA. PAGAMENTO RETROATIVO DE
APOSENTADORIA. DEMORA ENTRE O REQUERIMENTO DA APOSENTADORIA E A
PUBLICAÇÃO DO RESPECTIVO ATO. ART. 130, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI Nº
6.677/94. INCONSTITUCIONALIDADE SUPERVINIENTE DO DISPOSITIVO, COM
REVOGAÇÃO DO INCISO XXIX, DO ART. 41, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL PELA
EMENDA CONSTITUCIONAL N° 07/99. O art. 130, parágrafo único, da Lei nº 6.677/94
encontra-se desprovido de eficácia desde 18/01/1999, quando da revogação do art. 41, XXIX,
da Constituição Estadual, pela Emenda Constitucional nº 07/99. Neste sentido, pela revogação
do dispositivo, a aposentadoria voluntária apenas produz os seus efeitos quando da publicação
do ato, em imprensa oficial. Processo nº 0300130156545.
57. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA ESPECIAL POR TEMPO DE SERVIÇO.
PROFESSOR. OBSERVÂNCIA DA LEI Nº 12.578/12. IMPOSSIBILIDADE DE
INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DE ESTÍMULO AO APERFEIÇOAMENTO
PROFISSIONAL NA PARCELA ÚNICA DE SUBSÍSIO, A PARTIR DE 01 DE JANEIRO DE
2012. Foi instituído pela Lei nº 12.578/12, para carreira de Professor com titulação em ensino
médio específico completo ou licenciatura de curta duração e professor não licenciado, o
subsídio. Deste modo, o pagamento retroativo do subsídio ocorrerá a partir de 01 de janeiro de
2012, o que não comporta nenhuma parcela remuneratória, nos termos da legislação em
espécie. Processo nº 201302003160. Parecer nº 854-2014.
58. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. PROVENTOS
FIXADOS COM BASE NA LEI Nº 12.822/13. ESTABILIDADE ECONÔMICA. DEVERÁ
SER CONSIDERADO O VALOR DA REFERIDA VANTAGEM COMO PARCELA
REMUNERATÓRIA PARA FINS DE CÁLCULO DO SUBSÍDIO, DE QUE TRATA O
CAPUT DO ART. 15 DA REFERIDA LEI. Com a leitura dos art. 14 e 15, da Lei nº 12.822/13,
os Médicos e Reguladores da Assistência em Saúde passaram a ser remunerados por meio de
subsídio, fixado em parcela única, com a vedação de acréscimo de qualquer gratificação,
adicional, abono, prêmio e verba de representação ou outra espécie remuneratória. No que
tange à incorporação da Estabilidade Econômica aos proventos, não se verifica previsão legal
vedando-a. Com a edição da Lei nº 13.143/14, apenas vislumbrou-se tal incorporação do
Adicional de Insalubridade. Neste sentido, a Estabilidade Econômica deverá compor o valor
agregado do subsídio com as demais gratificações percebidas pelo servidor, devido a sua
21
natureza de parcela única. Observe-se, ainda, que na hipótese do composto remuneratório
ultrapassar o padrão de subsídio fixado para o cargo efetivo ocupado, deverá ser aplicado o
disposto no art. 19, mantendo-se a percepção da diferença sob a rubrica de vantagem pessoal.
PGE.Net nº 2014.02.002642 (Interessada: Reine Marie Chaves Fonseca).
59. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. PEDIDO DE REVERSÃO AO SERVIÇO.
APOSENTAÇÃO POR INVALIDEZ PERMANENTE QUALIFICADA. ENDOSSO DA
JUNTA MÉDICA OFICIAL DO ESTADO. Quando cessada a condição de invalido, atestado
pela Junta Médica Oficial do Estado, diante de um pedido de reversão, proceder-se-á com o
regresso ao cargo ocupado anteriormente. Trata-se de forma de provimento, consubstanciada na
regra do art. 9º, da Lei nº 6.677/94, donde se conclui que o provimento dos cargos públicos será
executado pela autoridade competente de cada Poder. Na mesma esteira, a Constituição do
Estado da Bahia, em seu art. 105, XIII, estabelece como competência privativa do Governador,
o provimento e a extinção dos cargos públicos estaduais. Desta forma, ressalvados os casos de
delegação, a competência para reversão do interessado ao cargo antes ocupado, é,
originariamente, do Exmo. Governador do Estado da Bahia. Processo nº 0200110444221.
Parecer nº PA-NPREV-AAM-1946-2011.
60. APOSENTADORIA. COMPOSIÇÃO DE PROVENTOS. SERVIDORA APOSENTADA.
INAPLICABILIDADE DA LEI Nº 2.070/64, REVOGADA DESDE 11/04/1966. Em se
tratando de regime jurídico, não há direito adquirido, não obstante poder o servidor comprovar
que houve preenchimento dos requisitos para a aposentadoria à data em que ainda se
encontrava em vigor a norma, in casu, até 10/04/1966. Neste sentido, seria necessário o
preenchimento dos requisitos necessários e que o requerimento de aplicação da lei ocorresse
dentro do prazo prescricional quinquenal. No entanto, como a norma é anterior às Constituições
de 1967 e 1988, somente poderia ser aplicada às aposentadorias concedidas sob a égide da
Constituição de 1946. E, considerando-se o princípio da economicidade, que deve reger toda a
Administração, é inadmissível a aplicação da referida legislação, não obstante tenha ocorrido a
prescrição. Processo nº 201302002705. Parecer nº 497-2014.
61. APOSENTADORIA. EXONERAÇÃO DO CARGO PÚBLICO PARA ATUAR COMO
DELEGATÁRIO DO PODER PÚBLICO. CUMULAÇÃO DA CONDIÇÃO DE INATIVO DO
RPPS E VINCULADO AO RGPS. IMPOSSIBILIDADE. PEDIDO DE RENÚNCIA OU DE
22
INVALIDAÇÃO DO ATO DE EXONERAÇÃO. A renúncia é uma desistência voluntária, de
ato unilateral do titular do direito e, portanto, considera-se direito subjetivo, visto que não
depende de atuação de terceiros. A invalidação, por sua vez, é um ato jurídico decorrente de um
vício existente desde a confecção do ato. No caso do servidor que pleiteou a exoneração, não
houve, em qualquer circunstância, ilegalidade operada no nascedouro do ato. Neste sentido, nos
casos de delegatário, a Lei Federal nº 8.935/94 e a Lei Estadual nº 12.352/11 são claras ao
disporem que o servidor que optasse em atuar como delegatário, ficaria submetido ao Regime
Geral de Previdência Social. Quanto a renúncia à delegação não acarreta na retomada ao
serviço público. Isso porque a Lei nº 12.352/11 menciona a renúncia como causa da extinção da
delegação, mas não trata acerca de regra que autorize o retorno do delegatário à condição de
servidor público. Sendo assim, ao servidor que praticou válido ato de opção à condição de
delegatário resta, apenas, caso efetivamente queira passar para a situação de inatividade,
requerer a averbação do seu tempo de serviço público junto ao INSS, para que possa,
juntamente com o tempo de contribuição vertida àquele instituto, referente ao período em que
atuou como delegatário celetista, posteriormente, computá-lo para fins de aposentadoria junto
àquela autarquia, devendo ser indeferido, portanto, qualquer pedido de aposentadoria pelo
RPPS. PGE.Net n° 2013.02.000512. Parecer nº 746-2014.
62. APOSENTADORIA. UTILIZAÇÃO DO PERÍODO CELETISTA, VINCULADO AO
ESTADO DA BAHIA, PARA FINS DE ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO.
IMPOSSIBILIDADE DE CONSIDERAR TEMPO EXCEDENTE. Para o servidor que
incorporou adicional de tempo de serviço, utilizando-se do período celetista, vinculado ao
Estado da Bahia, tal período não poderá ser destacado do seu vínculo funcional, conforme
entendimento prevalecente desta Procuradoria, mesmo que seja considerado tempo de
contribuição excedente. PGE.Net n° 2013.02.003518. Parecer nº 1095-2014.
63. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA ESPECIAL POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO.
PROFESSOR QUE EXERCEU ATIVIDADE NO PROINFANTIL – PROGRAMA DE
FORMAÇÃO INICIAL PARA PROFESSORES EM EXERCÍCIO NA EDUCAÇÃO
INFANTIL. Tal atividade é destinada a professores sem formação mínima, com a finalidade de
habilitá-los para o exercício pleno no magistério, de acordo com a legislação em vigor. Deste
modo, o período empregado no referido programa, para fins de inativação, poderá ser utilizado
no cômputo do tempo de contribuição. No entanto, não poderá ser incorporada,
23
concomitantemente, a gratificação de estímulo às atividades de classe, por caracterizar
desvirtuamento da vantagem, se o servidor não estava em plena regência de classe. PGE.Net n°
2013.02.003139. Parecer nº 1281-2014.
64. APOSENTADORIA. TEMPO DE SERVIÇO DO POLICIAL MILITAR.
INAPLICABILIDADE DA LEI Nº 7.990/01, ART. 201, § 1º, d. Considerando-se as regras
aritméticas de aproximação numérica, não há como se aplicar o arredondamento indicado no
art. 201, § 1º, d, da Lei nº 7.990/01 ao servidor que totalizou decimal remanescente aos seus 16
anos de serviço, inferior a 5, não cabendo, portanto, falar-se em arredondamento, eis que tal
conceito não pode estar desvinculado das regras aritméticas universalmente conhecidas.
PGE.Net n° 2013.02.000237. Parecer nº 475-2014.
65. APOSENTADORIA ESPECIAL. SERVIDORA AMPARADA POR MANDADO DE
INJUNÇÃO. CÁLCULO DOS PROVENTOS INTEGRAIS DE ACORDO COM O ART. 36
DA LEI Nº 11.357/09. INEXISTÊNCIA DE DIREITO À PARIDADE COM OS
SERVIDORES DA ATIVA. No que tange aos períodos laborados em regime previdenciário
distinto ao vinculado, diante da disciplina constitucional do instituto, não se admite a conversão
do tempo de serviço exercido em atividade sujeita a condições especiais (tempo ficto) para fins
de contagem recíproca do tempo de serviço, pois este exige a efetiva contribuição do segurado.
Por força do Mandado de Injunção, à interessada é assegurada a inativação consoante Lei nº
8.213/91. Em que pese o Mandado de Injunção não haver assegurado à servidora a aplicação
integral do regime geral (antes, tão somente do art. 57, em cotejo com outras normas de
aposentação dos servidores públicos), vale esclarecer que a Lei nº 8.213/91 dita que a
aposentadoria especial consistirá numa renda mensal equivalente a 100% do salário-de-
benefício, porém este corresponde à média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo (art. 57, § 1º, c/c art. 29,
II), e não às parcelas que compunham a remuneração do segurado enquanto estava em
atividade. Desta forma, a aposentadoria especial, baseada no art. 40, § 4º, CF/88,
consubstanciada no Regime Geral de Previdência Social, não assegura, ao servidor, proventos
fixados em parcelas, tampouco direito à paridade com os reajustes dos ativos. Ademais, para as
hipóteses em que, através do Mandado de Injunção, o servidor obtém êxito em lhe ser
assegurada a aplicação do art. 57, da referida Lei Federal, para fins de concessão de
24
aposentadoria especial, necessária a incidência da Instrução Normativa MPS/SPS nº 01, de 22
de julho de 2010. Processo nº 0300100685543. Parecer n° PA-NPREV-AMG-1742-2012.
66. CONSULTA. APOSENTADORIA ESPECIAL DO POLICIAL CIVIL. NOVA REDAÇÃO
DA LEI COMPLEMENTAR N° 51/1985, OFERTADA PELA RECENTE LEI
COMPLEMENTAR N° 144/2014. Abarca assuntos correlatos (ex: licença prêmio, abono de
permanência, fixação de proventos). Processo nº 0505140172140. PGE.Net n° 2014.02.002495.
67. CONSULTA. LEI COMPLEMENTAR 144/14. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA DE
POLICIAL. ADI 5129/DF EM TRÂMITE. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 1º, I, DA
LEI COMPLEMENTAR Nº 51/85, COM REDAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR Nº 144/14.
A questão foi exaustivamente dirimida no parecer de fls. 33/47, devidamente chancelado pela
Chefia da Procuradoria Administrativa às fls. 67/68, tendo restado fixada a orientação no
sentido da impossibilidade de deixar de aplicar a norma aludida, enquanto não houver a
declaração da sua inconstitucionalidade em sede de controle concentrado. Por outro lado,
considerando que a questão relativa à constitucionalidade da referida norma já foi submetida ao
exame do Supremo Tribunal Federal, por meio das ADIs nº 5129 e 5241, desnecessária se faz a
adoção, neste momento, de medida judicial por parte desta Procuradoria Geral. Despacho do
PGE. Processo nº 0200150063069. PGE.Net n° 2015.02.001944.
68. APOSENTADORIA. CONSULTA. CÁLCULO DE PROVENTOS APÓS A EDIÇÃO DA
EC 41/03. LIMITAÇÃO DOS PROVENTOS À REMUNERAÇÃO EM ATIVIDADE –
INTERPRETAÇÃO. APLICAÇÃO, NO QUE COUBER, DO ENTENDIMENTO FIRMADO
NO PROCESSO TCE/007955/2005 (PGE2007041935). A limitação fixada pelo art. 40, § 2°,
da Constituição Federal, com a redação da Emenda Constitucional n° 20/1998 (repetida pelo
art. 36, § 5°, da Lei n° 11.357/09), refere-se à impossibilidade de que o servidor receba, a título
de proventos, valores superiores à remuneração do cargo efetivo em que se der a aposentadoria.
Isso não significa que os proventos devem ser inferiores ou iguais á última remuneração. As
parcelas incorporáveis aos proventos integram a base de cálculo das contribuições
previdenciárias, as quais serão utilizadas para a apuração da média que, por fim, corresponderá
aos estipêndios de aposentadoria. A orientação firmada por esta Procuradoria Geral do Estado
no Processo n° PGE2007041935 continua vigente e deve ser observada quando da fixação de
25
proventos com fundamento no art. 36 da Lei n° 11.357/09. Processo n° 0551150000790.
PGE.Net n° 2015.02.002499. Parecer n° 2159-2015. VIDE PRECEDENTE N° 19.
69. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. LAUDO EMITIDO ANTES DA LEI N°
11.357/09. Nos casos de aposentadoria por invalidez com fundamento em laudo médico
emitido antes da Lei n° 11.357/09, aplica-se o art. 123 da Lei n° 6.677/94, que determina a
contagem do tempo de contribuição até o momento da publicação do ato aposentador, eis que o
aludido dispositivo legal estava vigente ao tempo da aquisição do direito à aposentadoria.
Alterado, pois, o entendimento firmado anteriormente no Processo n° 0300080344570, que
determinava a retroação dos efeitos a 07/01/2009. Processo n° 0300080653860. Parecer n° PA-
NTCE-AAN-293-2013. VIDE PRECEDENTE N° 29.
70. APOSENTADORIA ESPECIAL. CONCEITUAÇÃO DA ATIVIDADE DE MAGISTÉRIO
CONSTITUCIONALMENTE VALORADA. O tempo de serviço e contribuição, ainda que
prestado por ocupante de cargo de Professor, no Núcleo de Tecnologia Educacional do IAT não
é computável para fins de aposentadoria especial de magistério. Processo n° PGE2013380431.
71. APOSENTADORIA. FIXAÇÃO DE PROVENTOS. NECESSIDADE DE
PERMANÊNCIA NA CLASSE POR CINCO ANOS. Com a edição das Emendas
Constitucionais nos 20/1998 e 41/2003, que reestruturaram o sistema previdenciário dos
servidores públicos, as regras constitucionais atinentes à aposentadoria pelo Regime Próprio de
Previdência Social passaram a exigir, além da idade e do tempo de contribuição, período
mínimo de exercício no serviço público e de permanência no cargo em que se dará a inativação.
No âmbito da Procuradoria Geral do Estado, prevalece o entendimento no sentido de que a
interpretação sistêmica e teleológica dos dispositivos constitucionais sobre a aposentadoria do
servidor público leva à conclusão de que a exigência de tempo mínimo de exercício alcança o
cargo e, também, a classe (entendida como cargo stricto sensu). Ademais, não se pode olvidar
que o objetivo das reformas previdenciárias foi justamente garantir o equilíbrio financeiro e
atuarial do sistema, que passou a ter caráter contributivo e solidário. Manutenção da orientação
firmada no Parecer n° PP-AH-3236-2006 (Processo n° 0500050084054). Processo n°
1224110057040. PGE.Net n° 2014.02.005063. (Interessada: Nívea Castelo Branco Fahiel).
Parecer n° 3202-2014. Entendimento mantido no Processo n° PGE2017024815. PGE.Net n°
2017.02.000377.
26
72. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA. Servidor que responde a processo administrativo
disciplinar. Impedimento previsto no art. 240 da Lei n° 6.677/94. Processo que ultrapassou a
duração razoável. Interpretação conforme a Constituição. Precedentes. Pelo prosseguimento do
processo. PGE.Net n° 2015.02.000193 (Interessado: Francisco Carlos Ferreira Santos).
73. APOSENTADORIA. Servidor titular de cargo efetivo em licença para exercer mandato
eletivo. Desnecessidade de retorno do servidor ao exercício do cargo efetivo antes da
aposentadoria. Afastamento considerado como de efetivo serviço (art. 118, IV, da Lei n°
6.677/94). Permanência da vinculação ao RPPS. Contribuições previdenciárias em favor do
FUNPREV, e não do INSS (art. 81 da Lei n° 11.357/09). Processo n° PGE2014051961. Parecer
n° 2406-2014.
74. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA. 75 ANOS. A Emenda Constitucional nº 88/2015
alterou a redação do inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal de 1988, tornando
possível o jubilamento compulsório aos 75 anos de idade, na forma disciplinada em lei
complementar. Em 0/12/2015, foi editada a Lei Complementar nº 152/2015, cujos efeitos foram
produzidos a partir de 04/12/2015. Desta forma, ressalvadas as hipóteses previstas no art. 100
do ADCT da CF/88, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 88/2015, o servidor
público estadual que não completou 70 anos de idade até 03/12/2015 fará jus ao jubilamento
compulsório aos 75 anos de idade. A regra prevista acima também se apica também aos
policiais civis, tendo em vista a revogação expressa do inciso I do art. 1º da Lei Complementar
nº 51/1985. Os policiais que completaram 65 anos de idade antes da data da mencionada
revogação devem ser afastados e aposentados compulsoriamente, ressalvadas as hipóteses de
decisão judicial que assegure a permanência em atividade. Despacho do PGE. Processo n°
0300150583598. PGE.Net nº. 2015.02.004889.
75. REVISÃO DE PROVENTOS. PRESCRIÇÃO. Não se olvida que a Administração Pública
tem o poder-dever de rever seus próprios atos, invalidando-os se desconformes com as normas
jurídicas vigentes. Ocorre que tal poder de autotutela encontra limitação no tempo, porquanto
não pode por em risco a estabilidade das relações jurídicas. Por analogia, o prazo de 05 (cinco)
anos, fixado na Lei Federal nº 9.784/99, deve ser utilizado para a Administração Pública
Estadual rever seus próprios atos. Transcorrido tal interstício temporal, em respeito à segurança
27
jurídica, ainda que a ilegalidade seja constatada pelo Poder Público, não será possível a
invalidação, salvo comprovada má-fé. Processo nº 0100060030094. Parecer nº PA-NPREV-
MTM 307-2012. VIDE PRECEDENTE N° 7.
76. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ SIMPLES. Servidor aposentado por invalidez que
passa a exercer atividade laboral no setor privado após a publicação do ato aposentador. Laudo
da Junta Médica Oficial reiterando a existência da invalidez definitiva e a incapacidade para
realizar trabalho. Manutenção da aposentadoria. Processo n° 0200150471930. PGE.Net n°
2016.02.000895.
77. APOSENTADORIA ESPECIAL DE MAGISTÉRIO. CONCEITO DE
ASSESSORAMENTO PEDAGÓGICO. O assessoramento pedagógico consiste em prestar
orientações às instituições educacionais, aos profissionais que atuam na Educação e que,
cientes das dificuldades no gerenciamento da área pedagógica, mobilizam esforços e recursos
para propiciar aos professores momentos de reflexão sobre a prática pedagógica para se
sentirem seguros na atuação docente. PGE.Net nº. 2016.02.002992. Parecer n° 22/2017.
78. APOSENTADORIA ESPECIAL DE MAGISTÉRIO. PROJETO GESTAR. O professor
formador não se encontra efetivamente em regência de classe quando do seu exercício, o que
impede que o período seja computado para fins de aposentadoria especial de magistério.
Apenas com relação à concessão de Gratificação de Estímulo de Classe essas atividades podem
ser consideradas, haja vista a Portaria nº 4092/2015 reconheceu o Projeto Gestar como
relevante para o desenvolvimento da atividade de educação. Impossibilidade de consideração
do período para a percepção do avanço horizontal. PGE.Net n° 2016.02.003268. Pareceres nos
143-2017 (NPREV) e 552-2017 (NPE).
79. APOSENTADORIA ESPECIAL. ART. 40, § 4°, III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
Competência para a emissão do Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho –
LTCAT, para fins de instrução do processo. PGE.Net n° 2017.02.000051. Pareceres nos 394-
2017 (NPREV) e 640-2017 (NPE).
28
TÍTULO III – GRATIFICAÇÕES
1. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE X GRATIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE
INFECTOLOGIA. ACUMULAÇÃO. É possível a incorporação da gratificação de serviços de
infectologia e do adicional de insalubridade, se a aquisição do direito à aposentadoria com a
integração de ambas for anterior a 13/02/2008, data em que restou assentado o entendimento
sobre a ilegalidade da percepção cumulativa dessas vantagens. Processo n° 0300070564770
(Interessada: Sônia Maria Almeida das Neves).
2. GIQ MUNICIPALIZADA. INCORPORAÇÃO AOS PROVENTOS. Impossibilidade de
percepção da GIQ por servidores lotados em unidades municipalizados de saúde, antes do
advento da Lei nº. 10.962/08, bem como da incorporação aos proventos de inatividade, uma
vez que tal percepção, tendo se dado de forma irregular, não pode gerar nenhum efeito jurídico.
Processo nº 0318090001574 (Interessada: Jussara Maria Rodrigues Pereira). Parecer nº PA-
NPREV-RFS-2054-2010.
3. GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE FISCAL. Extensão aos inativos. A superveniência da
Lei nº 11.470/2009 importara alteração do limite máximo de pontos da Gratificação de
Atividade Fiscal, de acordo com a atividade desempenhada pelo servidor, sem alteração nos
requisitos para a concessão da vantagem, conforme Anexo IV. Trata-se, pois, de melhoria
posterior à inativação a justificar a sua extensão aos servidores aposentados que laboraram nas
mesmas circunstâncias, nos termos do art. 7º, da Emenda Constitucional nº 41/03. Para aqueles
servidores inativados e que tenham direito à paridade e não tenham incorporado a vantagem aos
seus proventos com a média de 100 pontos, cabe a revisão da parcela concernente à GAF, por
meio de cálculo que tenha por referência o novo limite de pontuação e os novos valores
estabelecidos pela Lei nº 11.470/2009. Tal dispositivo trata da alteração do limite máximo de
pontos da GAF, de acordo com a atividade desempenhada pelo servidor, mantendo os requisitos
para a concessão da vantagem. Processos relacionados n° PGE20110532850, PGE2011052385
e 8510100008812. Processo n° 0200120029036. Parecer nº PA-NPREV-MMM-850-2012.
4. GRATIFICAÇÃO DE ESTÍMULO ÀS ATIVIDADES DE CLASSE x PROFESSOR
ARTICULADOR. Interpretação e aplicação do art. 66, da Lei nº 8.261/2002. Processo n°
29
PGE2007181629 (Interessada: Maria Auxiliadora Moraes da Cunha). Parecer nº PA-NPREV-
RGM-4927-2010.
5. SALÁRIO NOTURNO. Forma de incorporação aos proventos de inatividade da parcela
denominada “salário noturno”. Processo n° 0200090047956 (Interessado: Anatólio da Silva).
6. PLANTÃO NOTURNO. Suspensão indevida da parcela durante licença para tratamento
de saúde. Processo nº 0300000311727. (Interessada: Edileusa Soares dos Santos). Pareceres n°
PP-AH-107-2002 e PP-AV-3228-2004.
7. GRATIFICAÇÃO DE ESTÍMULO DE ATIVIDADE DE CLASSE x ATIVIDADES EM
COMISSÕES PERMANENTES DE AVALIAÇÃO. A atividade em Comissões Permanentes de
Avaliação, por não incluir regência de classe, não autoriza o pagamento de gratificação de
estímulo de atividade de classe que, se tiver sido percebida indevidamente, não poderá ser
incorporada aos proventos de inatividade. Processo nº SEC 2007078043-0 (Interessada: Beatriz
Alencar Pereira Jacobina). Parecer nº MI-1545-2008.
8. AULAS EXTRAS SUPLEMENTARES. INCORPORAÇÃO AOS PROVENTOS.
APLICAÇÃO DO § 1º DO ART. 132 DA LEI Nº 6.677/94. Revisão do entendimento firmado
pela PGE nos autos do Processo nº PGE900013249, ao interpretar a Lei nº 4.694/87. Processo
nº 2006054880-0 (Interessado: José Carlos Oliveira do Espírito Santo). Parecer nº PP-BX-287-
2008.
9. GID - CONSULTA sobre a possibilidade de pagamento da GID aos servidores do grupo
ocupacional serviços públicos de saúde lotados nas unidades prisionais do Estado da Bahia,
atualmente geridas pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização – SEAP.
Os servidores integrantes do grupo ocupacional Serviços Públicos de Saúde que permaneceram
exercendo suas atividades funcionais nas unidades prisionais do Estado da Bahia após a entrada
em vigor da Lei n° 12.212/11 possuem direito à manutenção da percepção da GID. Processo n°
0200110163745 (Interessada: Secretaria da Administração). Parecer n° PA-NPE-CSS-209-
2011.
30
10. GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA. Pagamento da
Gratificação de Atividade de Polícia Judiciária nas referências IV e V. Na oportunidade de
criação da GAP, a Lei n° 7.146/97 não definiu os critérios e requisitos a serem preenchidos pelo
servidor público para a sua percepção nas referências IV e V. Além disso, as Leis n° 11.370/09
e 11.613/09 também não estabeleceram parâmetros para o pagamento, atendo-se apenas a
proceder à alteração da nomenclatura da Gratificação de Atividade Policial para Gratificação de
Atividade Jurídica – GAJ para a carreira de Delegado de Polícia e Gratificação de Atividade de
Polícia Judiciária – GAPJ para as demais carreiras do Sistema Policial Civil de Carreira
Profissional. Processo n° 0505110272825 (Interessado: Eugênio José Lima Rodrigues dos
Santos). Parecer nº PA-NSSP-CSS-248-2011.
11. GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE POLICIAL MILITAR. CONSULTA. Incorporação
aos proventos e reajuste posterior. Considerações. Processo n° 0504090496873 (Interessada:
Polícia Militar do Estado da Bahia). Parecer n° PA-NPREV-MMM-139-2010.
12. GRATIFICAÇÃO PELA ATIVIDADE DO CICLO DE GESTÃO – GCG. Forma de
cálculo para fins de incorporação aos proventos. Processo nº 1400090017278 (Interessado:
Antônio Alberto Machado Pires Valença).
13. GPC. INCORPORAÇÃO AOS PROVENTOS. Situação de servidor que percebeu a GIQ
até 31/01/2009, foi beneficiário da GID a partir de 01/02/2009 e, posteriormente, após opção,
passou a receber a GPC com amparo na Lei nº 11.373/09. Interpretação acerca do disposto no §
2º do art. 24, da referida lei, que tratou da opção pela percepção da GID, apenas para os
servidores que já percebiam as vantagens previstas nos incisos V a XIV do caput do aludido
artigo, dentre as quais a GPC, não alcançando o servidor que, à época, percebia a GIQ.
Processo nº 0300100606210 (Interessada: Telma Jones Saldanha). Parecer nº PA-NPREV-VSR-
2993-2011.
14. GID. FUNDAMENTO LEGAL PARA INCORPORAÇÃO DA GID AOS PROVENTOS
DE INATIVIDADE. INCORPORAÇÃO DE ACORDO COM A LEI Nº 11.373/2009,
QUANDO NOS MARCOS PARA APOSENTADORIA TIVER HAVIDO PAGAMENTO DAS
VANTAGENS EXTINTAS. NAS DEMAIS HIPÓTESES, INCORPORAÇÃO EM VALOR
NOMINAL, NOS TERMOS DO ART. 38, DA LEI Nº 11.357/2009. Percebida a vantagem nos
31
moldes legais, em atividade, em valor nominal, deve ser incorporada aos proventos da mesma
forma. Nas hipóteses em que a percepção ocorreu percentualmente, para fins de aposentadoria
deverá ser fixado o seu valor percentual. Nos casos em que houve percepção híbrida, prevista
no art. 22, caput, da Lei nº 11.373/2009, o § 2º do mesmo artigo prevê a fixação da referida
vantagem em valor percentual, excepcionalmente. Processo nº 0300110613290. PGE.Net nº
2014.02.000214. Parecer nº 214-2014.
15. ESTABILIDADE ECONOMICA. CÁLCULO DA ESTABILIDADE ECONÔMICA
PARA SERVIDORES APOSENTADOS POR INVALIDEZ. APLICAÇÃO DA EMENDA
CONSTITUCIONAL Nº 70/2012. O art. 92, da Lei nº 6.677/94 dispõe sobre duas hipóteses de
fixação da Estabilidade Econômica nos proventos da inatividade. Desta forma, após
implemento da EC nº 70/2012, o cálculo para a fixação da referida vantagem obedeceu as
seguintes hipóteses: a) caso o servidor estivesse, à data da aposentadoria, percebendo a
vantagem pelo critério de 30% do valor do símbolo, deverá a Administração identificar o valor
desse símbolo em 30/03/2012 (data em que a Emenda Constitucional nº 70/2012 começou a
produzir efeitos financeiros) e fazer incidir sobre ele o percentual de 30%, encontrando, assim,
a quantia que fará jus o servidor inativado; e b) se ao tempo da inativação o servidor recebia o
valor correspondente à diferença entre a remuneração do símbolo e o vencimento do cargo
efetivo, o referido valor deve ser reajustado com base nos mesmos índices de reajuste do
vencimento do cargo efetivo no qual aposentado o servidor, da data da aposentadoria até
30/03/2012, e a contar desta data incorporado aos proventos como parcela nominalmente
identificada, devidamente reajustada. Processo nº 0200110108680.
16. CET. PROCEDIMENTO A SER ADOTADO PARA A INCORPORAÇÃO DE
GRATIFICAÇÕES AOS PROVENTOS. IMPLEMENTAÇÃO DE NOVA SISTEMÁTICA
REMUNERATÓRIA, COM ABSORÇÃO PARCIAL DE VANTAGENS AO VENCIMENTO
BÁSICO. Eventual incorporação da referida gratificação não corresponde valor a maior, como
asseverado em entendimento desta Procuradoria (Parecer nº PP-AH-984-2002), tampouco
desrespeito às regras de irredutibilidade de proventos, pois o valor dos estipêndios não sofre
diminuição. Os servidores já aposentados, em março de 2011, que tenham direito à paridade,
observando-se a irredutibilidade dos proventos, serão alcançados pela medida. A CET
incorporada nos proventos dos servidores interessados deve observar a regra indicada no art.
38, da Lei nº 11.357/09, independentemente do percentual máximo percebido na ocasião da
32
inativação, observando a Lei nº 12.823/13. Processos nº 0603120152609 (Interessado: Paulo
Pontes da Silva) e 0200130155447 (Interessada: Superintendência de Previdência do Estado da
Bahia). Parecer nº PA-NPREV-MMM-1312-2013.
17. GID MUNICIPALIZADA À LUZ DA LEI Nº 11.373/09. A GID municipalizada, para
fins de incorporação aos proventos de aposentadoria, é a extensão do pagamento da GID aos
servidores em exercício nas unidades municipalizadas, conforme se depreende do art. 33, da
legislação supra. Além disso, a percepção desta vantagem deve respeitar os 5 (cinco) anos
contínuos ou 10 (dez) interpolados, de acordo com a legislação. Processo nº 0300110605718.
18. GRATIFICAÇÃO DE INCENTIVO DE PROCUÇÃO CIENTÍFICA, TÉCNICA OU
ARTÍSTICA. INCORPORAÇÃO AOS PROVENTOS DE INATIVIDADE. LEI Nº
8.352/2002. PERCEPÇÃO POR 5 ANOS CONTÍNUOS OU 10 INTERPOLADOS. Em
decorrência da manifestação emitida pela Chefia da Procuradoria Administrativa, no Processo
nº 0200110376030 (Interessada: Celeste Maria Pacheco de Andrade), entendeu-se tratar de
vantagem que possui natureza de gratificação, e não de prêmio. Neste sentido, sua incorporação
deve respeitar as normas atinentes à matéria (cinco anos contínuos ou dez interpolados), desde
que, no período duodecimal que antecede a aquisição do direito à aposentadoria, ou o
protocolo, a vantagem tenha sido auferida por, pelo menos, um mês. Processo relacionado nº
0200110376030. Processo nº 0200110215320. Parecer nº PA-NPREV-JBF-800-2013.
19. PRÊMIO POR DESEMPENHO FAZENDÁRIO. ANÁLISE DE PORTARIA QUE
DISCIPLINA O PROCEDIMENTO PARA O RECOLHIMENTO DE CONTRIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA – PDF, PARA FINS DE INCORPORAÇÃO DO PRÊMIO POR
DESEMPENHO FAZENDÁRIO AOS PROVENTOS, CONFORME PREVISÃO DA LEI Nº
12.930/14. Incorporação do PDF aos proventos dos servidores em exercício na Secretaria da
Fazenda, desde que tenham percebido a vantagem consoante a norma prevista no art. 38, da Lei
nº 11.357/09, que será incorporado nos seguintes termos:
I – Deverá ocorrer o prévio recolhimento da contribuição previdenciária, referente ao
interregno que será somado ao tempo de percepção, para fins de incorporação. E,
posteriormente, fixar o procedimento a ser observado, pelo servidor, quando do manifesto
interesse em incluir tal prêmio aos seus proventos. No entanto, a quitação do valor devido não
será fator impeditivo da concessão da aposentadoria, mas da incorporação da vantagem;
33
II – O valor das contribuições pretéritas será atualizado;
III – As vantagens percebidas em valores nominais serão fixados aos proventos pela média,
mantido o seu valor nominal (consoante entendimento desta Casa, no Processo nº
0300110613290);
IV – Quanto ao abono de permanência, primeiramente, deverá averiguar o período em que se
constituiu o direito ao abono de permanência e confrontar com o período de cabimento do
recolhimento retroativo da contribuição previdenciária, incidente sobre o PDF. Para a ocasião
em que tenha havia o cabimento do recolhimento retroativo, porém, não houvera direito ao
abono de permanência, o procedimento adotado está previsto no arts. 1º, II e 2º, da minuta
encaminhada a esta Procuradoria.
V – Quando houver coincidência entre esses períodos, far-se-á uma compensação entre o valor
devido do recolhimento e o do abono de permanência a que o servidor faria jus. Caberá, nesses
casos, ao Estado transferir a contribuição previdenciária correspondente, mediante
procedimento de ajuste contábil, ao instituto de previdência (FUNPREV ou BAPREV).
VI – É indispensável que o Estado recolha a contribuição previdenciária patronal, referente ao
período pretérito do Prêmio por Desenvolvimento Fazendário;
VII – Ademais, oportuno frisar, que poderá o servidor efetuar o parcelamento do débito, nos
moldes delineados pelo art. 58, da Lei nº 6.677/94, devendo considerar como prévio
recolhimento a concretização do parcelamento, como a autorização, irrevogável da consignação
em folha de pagamento. PGE.Net nº 2014.02.001623. Parecer nº 990-2014. VIDE
PRECEDENTE N° 50.
20. HORA EXTRA INCORPORADA. DECISÃO JUDICIAL. VANTAGEM PESSOAL.
VALOR INCORPORADO NOMINALMENTE. INTELIGÊNCIA DO ART. 263, § 5º, DA LEI
Nº 6.677/94. Entendimento firmado pelo Procurador Geral do Estado, no Processo nº
1600070053587, no sentido de que a parcela incorporada constitui-se em vantagem pessoal,
nominalmente fixada e integrada, de forma definitiva, aos vencimentos, sujeita a partir de então
aos reajustamentos sofridos pelo vencimento do cargo ocupado. Processo nº 0200100332930.
21. GRATIFICAÇÃO DE ESTÍMULO ÀS ATIVIDADES DE CLASSE.
IMPOSSIBILIDADE DE INCORPORAÇÃO AOS PROVENTOS DE INATIVAÇÃO.
OBSERVÂNCIA DO ART. 65, DA LEI Nº 8.261/02. A supramencionada gratificação visa
incentivar professores que atuam em regência de classe. Perderá tal gratificação quando houver
34
o afastamento do exercício da regência de classe, excetuando algumas situações, previstas
expressamente no art. 71, da Lei nº 8.261/2002. Processo nº 201302000685 (Parecer nº 204-
2013) e 201402002370 (Parecer nº 1279-2014). VIDE PRECEDENTES SEGUINTES.
22. GEAC – GRATIFICAÇÃO DE ESTÍMULO ÀS ATIVIDADES DE CLASSE. PROJETO
MAIS EDUCAÇÃO. A Lei nº 13.188/14, que alterou o Estatuto do Magistério, possibilitou o
pagamento da GEAC a professores que estivessem exercendo sua atividade em Projetos e
Programas aprovados pela Secretaria de Educação, o que não era permitido até então.
Buscando dar executoriedade à norma e regulamentar o pagamento da GEAC, foram
publicadas, pela SEC, as Portarias nos 4.092, 4.747 e 4.749, todas de 2015, autorizando a
implementação na rede pública estadual dos projetos e programas ali enumerados, e
reconhecendo a relevância dos mesmos para o desenvolvimento da atividade educacional.
Instada a se manifestar sobre a matéria, a i. Procuradora Vanesca Politano, do Núcleo de
Pessoal, no Processo nº PGE2015167272, concluiu que, sem o estabelecimento das diretrizes
do projeto pelo Exmo. Governador do Estado, não haveria possibilidade do pagamento da
GEAC. Processo n° 2014.02.000734. Parecer nº 1885-2015.
23. GEAC – GRATIFICAÇÃO DE ESTÍMULO ÀS ATIVIDADES DE CLASSE.
Possibilidade de incorporação da GEAC aos proventos dos professores que atuam nas
atividades-fim dos Projetos aprovados pela Secretaria da Educação. PGE.Net N°
2013.02.002349. Parecer n° 1626-2015.
24. GAPM. CONSULTA. SOLICITAÇÃO DE ESCLARECIMENTOS ACERCA DA
FORMA DE INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE POLICIAL
MILITAR AOS PROVENTOS DOS MILITARES. A Procuradoria Geral do Estado já firmou
entendimento acerca das hipóteses de aplicabilidade do art. 110, §§ 4° e 5°, do Estatuto dos
Policiais Militares na ocorrência de reforma ou reserva remunerada. A incorporação da GAPM
dispensa o recebimento por 5 anos contínuos ou 10 interpolados nos casos de reforma, porém
será aplicada a média dos últimos 12 meses, para fins de apuração do valor a ser incorporado.
Nos casos de reserva remunerada, a exigência da percepção da GAPM pelo prazo acima
mencionado só ocorre para os militares que ingressaram na corporação após a Lei n° 7.990/01,
eis que o aludido diploma legal é expresso quanto à desnecessidade de tempo mínimo de
recebimento daquela vantagem, para fins de incorporação aos proventos dos milicianos que já
35
integravam os quadros da Polícia Militar antes do seu advento. Quanto à forma de cálculo da
GAPM, ela foi detalhada no despacho proferido no Processo n° 0504040100030, em
24/05/2005. Convém destacar que, com a publicação da Lei n° 11.920/10, a forma de cálculo
da GAPM foi alterada. Ela poderá ser incorporada pela média nominal dos 12 meses ou pela
referência de maior valor, desde que recebida por 12 meses contínuos, devendo a opção recair
no método que se mostre mais favorável ao miliciano. Processo nº 0504131024868. PGE.Net
n° 2015.02.002988. Parecer n° 2180-2015.
25. FORMA DE INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DENOMINADA “VANTAGEM
PESSOAL” DO ART. 100 DA LEI N° 8.889/03. A própria Lei nº 8.889/03 assegurou que a
Gratificação de Incentivo Funcional à Titulação e Qualificação do pessoal técnico
administrativo das Universidades Estaduais seria incorporada como vantagem pessoal. Assim, o
valor nominal a ser percebido deverá ser correspondente ao percentual pago da gratificação.
Quanto às demais gratificações, sempre a legislação prevê a sua forma de percepção ou
incorporação: seja ela de forma percentual ou nominal. E quando for pela forma nominal virá
expresso em dispositivo legal, a exemplo do ocorrido no art. 100 da Lei nº 8.889/03, não sendo
mais paga a gratificação em percentual. Portanto, deverá ser observado sempre o que a lei
prescreve quanto à forma de percepção de cada gratificação e caso seja determinada a sua
incorporação aos proventos em vantagem pessoal não importa que ela tenha sido percebida em
percentual. Processo nº 0200130363643. PGE.Net n° 2014.02.001681. Parecer nº 1838-2015.
26. GID-AD. INCLUSÃO NA PARCELA REFERENTE À GID. Comportam revisão os
proventos dos servidores que se aposentaram sem a incorporação da vantagem denominada
GID “AD”, uma vez que a GID se trata de parcela única, que foi paga equivocadamente sob
duas rubricas diversas (GID e GID “AD”), em razão da forma de cálculo diferenciada para
pagamento das vantagens em atividade. Processo n° 03001204418610. Parecer n° PA-NPE-
MCS-277-2013.
27. GARANTIA DE VENCIMENTO BÁSICO CORRESPONDENTE A 8,5 SALÁRIOS
MÍNIMOS, POR FORÇA DA LEI FEDERAL N° 4.950-A/66, PAGA MEDIANTE PARCELA
DENOMINADA REPOSIÇÃO JUDICIAL. Incorporação da parcela reposição judicial aos
proventos, a qual deverá ser paga em complementação ao vencimento básico fixado para o
cargo de analista técnico, objetivando garantir sua correspondência a 8,5 salários mínimos.
36
Necessidade de revisão dos proventos sempre que for alterado o valor do vencimento básico ou
do salário mínimo. Processo n° 0710050003075 (Interessado: Antônio Valter de Menezes).
28. VANTAGEM PESSOAL DOS SERVIDORES DO EX-INSTITUTO BIOLÓGICO DA
BAHIA – IBB. Em que pese o equívoco perpetrado pela Administração por ocasião do
estabelecimento da parcela, o seu recebimento em percentual carece de respaldo legal.
Vantagem que deve ser paga em valor nominal, consoante parágrafo único do art. 7º da Lei
6.477/93. Necessidade de regularização da forma de pagamento da vantagem pessoal a partir da
data de publicação do ato aposentador, mediante percepção em valor nominal, reajustado na
proporção e por ocasião dos reajustes do vencimento básico. Processos n° 0700110008599 e
0200100066083.
29. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO NO TRABALHO – GDT. INCORPORAÇÃO
AOS PROVENTOS. CONVERSÃO EM VALORES NOMINAIS DOS PERCENTUAIS
PERCEBIDOS A TÍTULO DE GRATIFICAÇÃO PELO EXERCÍCIO FUNCIONAL EM
REGIME DE TEMPO INTEGRAL - RTI. INTERPRETAÇÃO DO § 2º, DO ART. 38, DA LEI
Nº 11.357, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2009.
I – A Lei nº 8.889, de 1º de dezembro de 2003, possibilitou, para fins de incorporação aos
proventos de aposentadoria, a contagem indistinta dos períodos de percepção de Gratificação
por Condições Especiais de Trabalho – CET, da Gratificação pelo Exercício Funcional em
Regime de Tempo Integral e Dedicação Exclusiva – RTI, da Gratificação de Incentivo à
Melhoria da Qualidade da Assistência Médica – GIQ e da Gratificação de Desempenho no
Trabalho – GDT;
II – Para fins do disposto no § 2º, do art. 38 da Lei nº 11.357/2009, a aferição do valor nominal
da GDT a ser incorporado aos proventos, exige a conversão em valores nominais dos
percentuais percebidos a título de RTI, haja vista que aquela é paga em valores nominais,
impondo-se a adoção da média aritmética do quantum percebido. Processo nº 0200090073060.
Parecer nº PP-CD-3358-2009.
30. INCORPORAÇÃO DE VANTAGEM AOS PROVENTOS. GRATIFICAÇÃO PELO
EXERCÍCIO FUNCIONAL EM REGIME DE TEMPO INTEGRAL E DEDICAÇÃO
EXCLUSIVA – RTI.
37
I – Afastado o servidor do cargo em comissão, seja pela exoneração, seja pela inativação, perde
ele o direito de ter suas gratificações calculadas sobre o valor integral do símbolo, conforme
autorizado pelo art. 78, da Lei nº 6.677/94, passando o cálculo a ser feito com base no valor do
vencimento do cargo efetivo;
II – No que concerne à forma de cálculo do percentual da RTI a ser incorporado aos proventos
de inatividade, deve ser considerado o valor em reais efetivamente percebido pelo servidor,
proporcionalizado em relação ao vencimento do cargo efetivo, mês a mês, sendo feita, ao final,
a média aritmética simples desses percentuais encontrados, da qual resultará um único
percentual que irá incidir sobre o vencimento básico do cargo, exegese que mais se ajusta a
ratio legis do art. 132, § 1º, da Lei nº 6.677/94. Processo nº 0500040135874.
ENTENDIMENTO ALTERADO – VIDE PRECEDENTES SEGUINTES.
31. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. Servidora à
disposição do Ministério Público Estadual. Incorporação de vantagem percebida durante o
período da disposição. RTI. Tendo em vista que o RTI percebido é gratificação inerente aos
servidores públicos efetivos da Administração e considerando que já era percebido no momento
do implemento dos requisitos para inativação e durante o lapso exigido para incorporação, não
há óbice para que seja integrado aos proventos desde quando, inclusive, serviu de base de
contribuição. O percentual a ser aferido mês a mês deverá ser aquele considerado em razão do
valor percebido a título de RTI em face do valor do vencimento do cargo efetivo, após o que
poderá ser utilizado para cálculo da média duodecimal (Precedente fixado no processo n°
0500040135874). Processo n º 0200120091181. PGE.Net n° 2014.02.002321. (Interessada:
Maria Lucia Dultra Cintra). Parecer nº PA-NPREV-AMG-1738-2012. ENTENDIMENTO
ALTERADO – VIDE PRECEDENTE SEGUINTE.
32. REVISÃO DE PROVENTOS. INCORPORAÇÃO DE PERCENTUAL DA RTI COM
BASE NOS VALORES NOMINAIS EFETIVAMENTE RECEBIDOS PELA SERVIDORA
EM ATIVIDADE, ULTRAPASSANDO O LIMITE MÁXIMO FIXADO EM LEI. MUDANÇA
DA ORIENTAÇÃO TRAÇADA NO PROCESSO 0500040135874. O cálculo das parcelas a
serem incorporadas aos proventos de inatividade deve tomar como referência as vantagens
percebidas pelo servidor enquanto ocupante do cargo efetivo. Quando se realiza cálculo de
vantagem para fins de incorporação de proventos de aposentadoria tomando-se por base valor
percebido em razão do exercício de cargo em comissão, na verdade, por vias transversa, se está
38
agregando aos proventos do servidor vantagem autônoma sem a devida previsão legal. No caso
dos autos, por exemplo, o percentual de 607,04% de RTI não representa, de fato, o percentual
percebido pela interessada a título de RTI. Isto, pois, este cálculo representa a soma do
percentual de RTI percebido com base na regra dos arts. 37 e 38 da Lei n° 11.357/09 e do
percentual calculado para a manutenção do valor efetivamente percebido em atividade pelo
servidor. O cálculo da incorporação realizado da forma acima exposta, sem a devida previsão
legal, ofende o princípio da legalidade. Nestes termos adiro à mudança de orientação sugerida
devendo o cálculo das gratificações passíveis de incorporação aos proventos serem realizadas
nos estritos termos dos arts. 37 e 38 da Lei n° 11.357/09. A Administração Pública deve
conferir ao servidor que se encontra na situação apresentada a possibilidade de optar pela
aposentadoria com fundamento no art. 40, § 1°, III, “a” da Constituição Federal de 1988 com
redação dada pela EC n° 41/03. Despacho do PGE. Processo nº 0200120091181. PGE.Net nº
2014.02.002321 (Interessada: Maria Lucia Dultra Cintra).
33. HORA EXTRA INCORPORADA. Orientação quanto à forma de cálculo. 1600070053587
(Interessada: Maria Vitória Salles Vianna). Parecer nº PP-CD-438-2008.
34. FIXAÇÃO DE PROVENTOS. Incorporação de vantagens nominais recebidas em
percentual durante a atividade por erro da Administração (ADAB, DERBA e SJCDH).
Pareceres n° PA-NPREV-RBQ-4131-2010, PA-NPREV-ATF-487-2010 e PEA-AH-207-1999
(Processo nº 1200990012183, Interessada: Gilcélia Maria dos Anjos Ferreira).
35. VANTAGEM PESSOAL DO ART. 28, § 2°, DA LEI N° 11.373/09. Hipótese de
incorporação, mesmo quando o servidor não tem direito à incorporação da GID Máxima, por
não haver recebido alguma das gratificações extintas por 05 anos contínuos ou 10 anos
interpolados. Processo n° 0300090406063. Parecer n° PA-NPREV-RBQ-4747-2010.
36. APOSENTADORIA – REVISÃO – PARIDADE. PLEITO DE REVISÃO DE
PROVENTOS DE APOSENTAÇÃO COM VISTAS À PERCEPÇÃO DE GAP, NA
REFERÊNCIA IV OU V. APOSENTADO QUE TEVE ASSEGURADA COMO MELHORIA
POSTERIOR A GAP NA REFERÊNCIA III. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA ANTE OS
TERMOS DA LEI Nº 12.601/12. A pretensão revisional se mostra contrária ao princípio da
irretroatividade das leis (cf. Decreto-Lei n° 4.657/1942), às normas constitucionais insculpidas
39
nos §§ 2º e 3º do art. 40 e ao princípio da isonomia (cf. art. 5º, caput). Desta forma, não se
revela possível a concessão da GAPJ IV e V para servidor já aposentado à época da edição da
Lei nº 12.601/12, pois tais referências, inclusive, jamais integraram a sua remuneração
enquanto em atividade nem as correspondentes contribuições que fez para o regime
previdenciário do qual é beneficiário. Processo nº 0200130266060. PGE.Net nº
2014.02.001580. Parecer nº 1683-2014.
37. HORA EXTRA TRABALHADA. CRITÉRIOS DE INCORPORAÇÃO. A matéria relativa
à forma de cálculo e pagamento das horas extras dos servidores integrantes da carreira policial
civil já se encontra pacificada no âmbito desta Procuradoria (Processo n° 0500070164178).
Firmados os critérios para pagamento da hora extra em atividade, cumpre evoluir para
estabelecer o critério de incorporação da vantagem. Não havendo regra específica para sua
incorporação, segue-se a regra geral do art. 38, da Lei nº 11.357, segundo a qual a vantagem
paga em valor nominal não será percentualizada para fins de incorporação aos proventos de
inatividade. Assim, para que a regra de incorporação guarde compatibilidade com a norma
geral supra citada e com a forma de pagamento da vantagem em atividade, que apresenta um
misto de pagamento nominal com percentual, deverão ser feitas as médias de horas trabalhadas
dos períodos indicados na lei (anteriores à aquisição do direito à aposentadoria e ao protocolo),
incorporando-se a média de horas mais benéfica, pelo valor da hora vigente na data da
aposentadoria, já com o acréscimo mínimo de 50%. Processo nº 0505140084691. PGE.Net n°
2014.02.002328. Parecer nº 2003-2015.
38. GEAC. Professor submetido a regime de 40 horas, com atuação em regência de classe em
período inferior a 28 horas. Aplicação do entendimento do Processo n° 1200090017961, de
modo que a Administração deverá considerar apenas duas bases de cálculo de vencimento (20
ou 40 horas). PGE.Net n° 2014.02.004111. Parecer n° PA-NASC-RFS-34-2015.
39. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS RECEBIDOS POR PROCURADORES DO ESTADO.
A Lei Estadual nº 11.357/09 tanto estabelece no caput do art. 38 a regra geral de incorporação
de gratificações aos proventos de inatividade, quanto, na parte final do citado dispositivo, prevê
a possibilidade de regra diversa se prevista em legislação especifica. No caso sob análise,
deverá ser aplicada a regra disciplinada pelo parágrafo único do art. 87 da Lei Complementar nº
34/2009, no sentido de que a incorporação dos honorários deve ser processada pela média dos
40
percentuais que resultarem da aplicação dos valores obtidos sobre o vencimento básico do
cargo nos 12 meses anteriores à data do protocolo do pedido de aposentadoria ou da aquisição
do direito ao jubilamento. Processo n° PGE2015181433-0. PGE.Net n° 201.02.00.002675.
Parecer n° 2000-2015.
40. GRATIFICAÇÃO DE TITULAÇÃO. Inexistindo regra específica para a incorporação aos
proventos da Gratificação de Titulação, instituída pela Lei n° 11.370/09 e regulamentada pelo
Decreto n° 14.414/13, deve ser observada a regra geral da Lei n° 11.357/09, em seu art. 38, que
exige o recebimento da vantagem por, no mínimo, cinco anos contínuos ou dez interpolados
para sua inclusão aos proventos de inatividade. Processo nº 0505150079319. PGE.Net nº
2015.02.001965.
41. GEAC. REGÊNCIA MÍNIMA DE 14 HORAS. A questão do recebimento da Gratificação
de Estímulo às Atividades de Classe por professores que atuam, em parte da carga horária, em
atividades sem regência de classe, foi recentemente definida pelo Núcleo de Pessoal da
Procuradoria Administrativa, no Processo n° 2015.02.003058 (PGE.Net). Naqueles autos, ficou
definido que só é possível o pagamento de GEAC, com fundamento na carga horária de 20
horas, se o professor estiver em regência por, no mínimo 14 horas. Se o período for inferior, ele
não receberá a vantagem. Processo nº 00689106/14. PGE.Net nº 2015.02.003135.
42. GRATIFICAÇÃO POR QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA. Tratando-se de
gratificação pro labore faciendo, disciplinada pela Lei n° 12.909/13, que não trouxe regra
específica de incorporação, aplica-se a previsão do art. 38 da Lei n° 11.357/09, exigindo-se sua
percepção por 5 anos consecutivos ou 10 interpolados para que seja incorporada aos proventos.
Processo nº 00045652/16. PGE.Net nº 2016.02.002827.
43. CET recebida por professor à disposição. Não há previsão legal de pagamento de CET para
o professor que não esteja no exercício de cargo comissionado. Sendo assim, embora o
pagamento em atividade tenha sido respaldado em lei, não há previsão legal de incorporação da
referida vantagem aos proventos de professor, haja vista que ela não é inerente àquele cargo
efetivo, conforme manifestação do Núcleo de Pessoal. Processo nº 0200160078889. PGE.Net
nº 2016.02.001588.
41
44. RTI recebida por professor à disposição. Impossibilidade de incorporação do servidor
ocupante do cargo de professor, por não ser vantagem inerente àquele cargo efetivo.
Possibilidade de opção pela fixação de proventos pela sistemática do art. 36 da Lei n°
11.357/09, uma vez que a RTI integrou a base de cálculo das remunerações sobre as quais
incidiram as contribuições previdenciárias. Processo nº 00422897/15. PGE.Net nº
2016.02.000189.
45. GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE FISCAL. Decisão judicial que garante percepção da
GAF calculada com base no símbolo do cargo em comissão, mesmo após a cessação de seu
exercício. Recebimento de 140 pontos da GAF em atividade. Incorporação aos proventos de
inatividade limitada a 110 pontos, por força do art. 21, § 2°, da Lei n° 8.210/02. Processos nos
0200150372215 (PGE.Net nº 2016.02.002602) e 0200150456494 (PGE.Net nº
2016.02.001457).
46. VANTAGEM PESSOAL DO ART. 9° DA LEI N° 13.184/14. Ante a natureza de vantagem
provisória, a ser absorvida por reajustes futuros, sua incorporação aos proventos independe do
tempo de percepção e deverá ser feita em valor nominal. Restará mantido, ainda, seu caráter
provisório. PGE.Net n° 2016.02.003648. Parecer n° 42-2017.
47. GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE EXTERNA DEVIDA AOS OFICIAIS DE JUSTIÇA.
Como a GAE é vantagem de natureza pro labore faciendo, ela deverá ser incorporada aos
proventos de inatividade nos moldes estabelecidos pelo art. 38, da Lei n° 11.357/09, em valor
percentual, devendo ser assegurada a percepção da vantagem, conforme previsto pela Lei n°
11.170/08, até a data de publicação do ato aposentador. PGE.Net 2016.02.003535. Parecer n°
82-2017.
48. GRATIFICAÇÃO DE SUPORTE TÉCNICO UNIVERSITÁRIO – GSTU. Vantagem criada
pela Lei nº 11.375/09, que reestruturou as carreiras de Analista Universitário e Técnico
Universitário, bem como o seu padrão remuneratório. Criação da Gratificação de Suporte
Técnico Universitário – GSTU, em substituição à Gratificação por Competência – GPC. Art. 9°
da referida lei facultou ao servidor o direito de optar por continuar a receber a GPC ou alterá-la,
a qualquer tempo, por uma única vez, pela GSTU. Melhoria posterior à inativação. PGE.Net n°
2016.02.003221. Parecer n° 145-2017.
42
49. CET. PROFESSOR OCUPANTE DE CARGO DE VICE DIRETOR. A CET, no caso de
Professor que exerce cargo de Vice Diretor, só é paga sobre os vencimentos correspondentes a
20 horas, ainda que o servidor esteja submetido ao regime de 40 horas. Então, mesmo em
atividade, a CET não incide sobre a totalidade dos vencimentos, mas de sua metade. Destarte, a
CET deve ser incorporada aos proventos à razão correspondente ao percentual que o servidor,
de fato, fazia jus em atividade. PGE.Net n° 2015.02.003189. Parecer n° 2314-2016.
50. PRÊMIO POR DESEMPENHO FAZENDÁRIO. Análise dos limites subjetivos da coisa
julgada do Mandado de Segurança n° 0001093-81.2003.8.05.0000, que determinou a
incorporação do PDF para os aposentados e pensionistas do Grupo Ocupacional Fisco.
PGE.Net n° 2016.02.003554. Parecer n° 838-2017. VIDE PRECEDENTE N° 19.
TÍTULO IV – BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
1. PENSÃO POR MORTE. Interpretação do art. 6º, I, da Lei nº 3.373/75 c/c art. 5º, I, da
Constituição Federal. Apenas o marido inválido carente de recursos financeiros pode ser
considerado dependente do segurado para fins de percepção da pensão previdenciária. Processo
n° 0200080009681 (Interessado: Daltro Pereira de Matos).
2. PENSÃO POR MORTE. INEXISTÊNCIA DE ÓBICE AO PAGAMENTO EM RAZÃO
DA PERCEPÇÃO DE BENEFÍCIO ASSISTENCIAL.
I - Não constitui óbice ao deferimento da pensão por morte, em razão do disposto nos §§ 4º e
6º, do art. 9º, da Lei nº 7.249, de 07 de janeiro de 1998, o fato do Interessado, na condição de
filho maior inválido, já perceber benefício assistencial à conta do Instituto Nacional do Seguro
Social – INSS, com amparo na Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993;
II - Entretanto, nos termos dos §§ 1º e 4º, do art. 9º, da Lei nº 7.249/98, deverá ficar
comprovada a dependência econômica do suposto beneficiário, inclusive que tinha suas
necessidades básicas integralmente atendidas pelo segurado, condição prévia indispensável
para o deferimento da pensão;
III - Uma vez comprovada a dependência econômica, e caso deferida a pensão, a Administração
Pública Estadual deverá comunicar o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para adoção
das providências cabíveis quanto ao período em que houve acumulação ilegal, conforme Lei nº
43
8.535/2002. Processos nº 0200000253790 (Parecer nº PP-AT-597-2005), 0200060281350
(Parecer n° PP-BV-3949-2007), 0200050026450 (Parecer n° PP-AX-3209-2007) e
0200060281350.
3. PENSÃO POR MORTE INSTITUÍDA APÓS A VIGÊNCIA DA EMENDA
CONSTITUCIONAL Nº 41/03. FORMA DE REAJUSTE. A pensão instituída após
31/12/2003, salvo se sucedânea esta de proventos decorrentes de inativação concedida com
base no art. 3º, da Emenda nº 47/05, deverá ser reajustada segundo os mesmos índices e na
mesma época da correção do valor das aposentadorias também obtidas com fundamento nas
regras gerais introduzidas pela citada Emenda. Parecer nº PP-AU-1901-2005.
4. PENSÃO POR MORTE. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA DEPENDÊNCIA
ECONÔMICA PARA A PRORROGAÇÃO DA PENSÃO NA QUALIDADE DE FILHO
MAIOR ESTUDANTE ATÉ 24 ANOS DE IDADE. APLICAÇÃO DA LEI Nº 3.373/75. É
necessária a comprovação da dependência econômica para a prorrogação da pensão deferida
em favor de filho maior estudante universitário até 24 anos de idade. Processos n°
0200050017000 (Parecer nº PP-BF-4494-2006) e 0200070229578 (Parecer n° PP-CB-632-
2009).
5. PENSÃO POR MORTE. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA DEPENDÊNCIA
ECONÔMICA DO FILHO MAIOR INVÁLIDO, EM RELAÇÃO AO SEGURADO. É
necessária a comprovação da dependência econômica do filho maior inválido em relação ao
segurado, nos termos dos §§ 1º e 4º, do art. 9º, da Lei nº 7.249/98. Processo nº 0200070047038.
Parecer nº PP-BM-3330-2008.
6. PENSÃO POR MORTE. FILHO SOLTEIRO E ECONOMICAMENTE DEPENDENTE
QUE INGRESSA EM CURSO SUPERIOR APÓS CANCELAMENTO DO BENEFÍCIO AO
COMPLETAR 21 ANOS DE IDADE. IMPOSSIBILIDADE DE RESTABELECIMENTO DO
BENEFÍCIO ANTERIORMENTE CANCELADO. A condição de beneficiário da pensão deve
ser apurada no momento da ocorrência do óbito, à luz da legislação vigente, implicando a
alteração deste status, na perda do benefício. Assim é que, não cabe o restabelecimento da
condição de beneficiário da pensão previdenciária se o interessado, ao alcançar a maioridade,
44
não se encontrava matriculado em instituição de ensino superior. Processo nº 0200070194170.
Parecer nº PP-AQ-8297-2008. VIDE PRECEDENTE SEGUINTE.
7. PENSÃO POR MORTE. FILHO MENOR UNIVERSITÁRIO. APLICAÇÃO DAS
DISPOSIÇÕES LEGAIS VIGENTES NA DATA DO ÓBITO. NECESSIDADE DE
COMPROVAÇÃO DA DEPENDÊNCIA ECONÔMICA. Conforme Lei nº 3.373/75, com
alterações feitas pela Lei nº 4.195/83, em seu art. 6º, I, são considerados dependentes do ex-
segurado os filhos solteiros menores de 21 anos de idade. Esta dependência perdurará até os 24
anos, desde que comprovada a sua matrícula e freqüência em instituição de 2º grau, ou nível
superior ou para aqueles que se achem sob atendimento de educação especial. No entanto, esta
regra prevista no § 8º, da referida Lei, como demonstrado no entendimento de caráter sistêmico
emitido pelo Procurador Geral do Estado (Processo nº 0200070229578), deve observar a
condição de dependente economicamente, obrigatoriamente comprovada. Processo nº
0200130348438. PGE.Net nº 2014.02.000697.
8. PENSÃO POR MORTE. PEDIDO DE REATIVAÇÃO. APLICAÇÃO DA LEI
VIGENTE À DATA DO ÓBITO. NECESSIDADE DE PREENCHIMENTO DAS
CONDIÇÕES LEGAIS NA DATA DO EVENTO MORTE. AUSÊNCIA DE DIREITO
ADQUIRIDO. A condição de beneficiário da pensão por morte deve ser apurada no momento
da ocorrência do óbito, à luz da legislação vigente, implicando a alteração deste status, na perda
do benefício. Processos nº 0200070257350 (Parecer nº PP-BU-1408-2008), 0201970251036
(Parecer n° PP-AT-8474-2008) e 0200080197712 (Parecer n° PP-AT-354-2009).
9. PENSÃO POR MORTE. DEPENDENTES INVÁLIDOS. INDISPENSABILIDADE DO
EXAME MÉDICO POR JUNTA MÉDICA OFICIAL OU POR INSTITUIÇÃO
CREDENCIADA PELO PODER PÚBLICO, AINDA QUE HAJA SENTENÇA DE
INTERDIÇÃO. A condição de invalidez temporária ou permanente do dependente do segurado,
para fins previdenciários, deve ser apurada pela Junta Médica Oficial do Estado da Bahia ou
por instituição credenciada pelo Poder Público, ainda que já tenha sido interditado
judicialmente. Processo nº 0200090103899. Parecer nº PP-AH-4310-2009.
10. PENSÃO POR MORTE. EXEGESE DO § 7º, DO ART. 40, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. A regra de cálculo prevista no § 7º, do art. 40, da Constituição Federal, introduzida
45
pela Emenda Constitucional nº 41/03, consistente na aplicação de redutor ao valor da pensão,
deve ser observada apenas no momento da fixação do valor inicial do benefício, não cabendo a
sua incidência por ocasião dos reajustes posteriores. Processo nº 0200080164750. Parecer nº
PP-BY-8550-2008. VIDE PRECEDENTE N° 25.
11. PENSÃO POR MORTE. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA. EXEGESE DA LEI Nº
11.357/09. Nos casos dos óbitos ocorridos após a edição da Lei nº 11.357/09 (art. 12, § 6º da
Lei n° 11.357/09), a esposa separada de fato que percebe alimentos de forma espontânea
somente poderá ser beneficiária de pensão por morte se comprovar que não tem condições
financeiras de se manter, que não dispõe de bens passíveis de gerar renda e suas necessidades
básicas eram integralmente atendidas pelo segurado. Processo n° 0200090171100 (Interessada:
Vanete Oliveira Cazumba). Parecer nº PA-NPREV-RGM-2986-2010.
12. PENSÃO POR MORTE. Filha maior, matriculada em Curso de Pós-Graduação.
Subsunção da hipótese ao disposto no § 5° do art. 9° da Lei n° 7.249/98. Persiste a condição de
dependente da filha solteira de ex-segurado, se desprovida de renda própria e estiver cursando o
ensino superior, até o implemento da idade de 24 anos. O ensino superior, nos termos da
legislação de regência das diretrizes e bases da educação nacional, abrange os cursos de
especialização e pós-graduação. Processo n° 0200020061714 (Anamaria Carneiro Marques
Silva). Parecer n° PP-AK-896-2002. VIDE PRECEDENTE SEGUINTE.
13. PENSÃO POR MORTE. Impossibilidade de prorrogação do benefício da pensão em
razão de matrícula e frequência da beneficiária em curso de pós-graduação. Lei nº 3.373/75,
vigente na data do óbito do ex-segurado. Previsão da possibilidade de prorrogação da pensão
até os 24 (vinte e quatro) anos para os filhos que comprovassem semestralmente sua matrícula
e frequência em curso de 2º (segundo) grau ou de nível superior ou que se achassem sob
atendimento de educação especial (§ 8º, do art.6º), não abarcando, portanto, cursos de extensão,
a exemplo de pós-graduação, mestrado ou doutorado. Processo nº 0200090037578 (Interessada:
Ana Gabriela Oliveira Rabelo). Parecer nº PA-NPREV-ATF-1535-2010.
14. PENSÃO POR MORTE. ESTUDANTE REGULARMENTE MATRICULADA E
FREQUENTANDO CURSO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR À DISTÂNCIA. Interpretação do
art. 9º, § 5º, da Lei nº 7.249/98. Universidade credenciada junto ao Ministério da Educação para
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oferecer cursos à distância. Atendimento aos requisitos exigidos pela Lei nº 9.394/99 e Decreto
nº 5.622/2005. Processo n° 0200050138878 (Interessada: Joyselles Mascarenhas Aragão).
Parecer n° PP-BC-4238-2006.
15. PENSÃO POR MORTE. Atualização de valores dos proventos. Garantia de paridade com
os servidores ativos para os benefícios concedidos conforme as regras vigentes até o advento da
Emenda Constitucional n° 41/03. Direito adquirido. Expressa previsão do art. 3º, § 2º, da EC n°
41/03. Aplicadas as novas regras, restam desvinculados os reajustes de servidores ativos,
inativos e pensionistas. Garantia de preservação do valor real, mediante atualização segundo
critérios fixados em lei. Art. 40, § 8º, da Constituição Federal. O benefício da pensão instituída
após 31/12/2003, salvo se sucedânea esta de proventos decorrentes de inativação concedida
com base no art. 3º, da Emenda nº 47/05, deverá ser reajustado segundo os mesmos índices e na
mesma época da correção do valor das aposentadorias também obtidas com fundamento nas
regras gerais introduzidas pela citada Emenda. O índice de reajustamento deverá ser o previsto
em lei estadual, escolhido dentre os índices de preço oficiais que contemplem a inflação do
período, podendo sê-lo no mesmo diploma legal que estatuir reajuste para os servidores, não
necessariamente coincidentes os percentuais, vez que desvinculados entre si, mas sempre em
dispositivo específico. A omissão do legislador estadual importará a aplicação impositiva do
índice de reajustamento dos benefícios concedidos pelo Regime Geral de Previdência Social.
Processo nº 0200050067261 (Interessada: Diretoria de Previdência da SAEB). Pareceres nº PP-
AU-1901-2005 e PP-BQ-3629-2008.
16. PENSÃO E AUXÍLIO-RECLUSÃO. DEVIDO A DEPENDENTES DO SERVIDOR
ATIVO AFASTADO OU LICENCIADO, TEMPORARIAMENTE, SEM REMUNERAÇÃO,
DO RESPECTIVO CARGO EFETIVO. Os dependentes do servidor segurado, ainda que
temporariamente afastado ou licenciado do cargo, sem remuneração, fazem jus aos benefícios
de pensão e auxílio-reclusão, observando para o seu cálculo a última remuneração percebida
pelo servidor quando em atividade. Processo nº 0200090020810. Parecer nº PP-AH-1210-2009.
17. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. SITUAÇÃO DO MENOR SOB GUARDA. O menor
sob guarda está inserido na condição de dependente, para fins previdenciários, por força da
norma geral inserta no Estatuto da Criança e do Adolescente (art. 33, § 3º, Lei n° 8.069/90).
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Reitera os termos do parecer sistêmico sobre o tema. Processo n° 0200080003349 (Interessado:
Marcelo Oliveira Souza). MUDANÇA DE ENTENDIMENTO – VIDE PRECEDENTE N° 21.
18. PENSÃO POR MORTE. PRESCRIÇÃO CONTRA MENOR. A matéria concernente à
prescrição dos direitos pessoais em face da Fazenda Pública, inclusive quanto às prestações
correspondentes a pensões vencidas, está regulada no Decreto nº 20.910/32, que não contempla
os efeitos obstativos do curso da prescrição, prescritos no art. 168, do Código Civil,
constituindo-se aquela em norma especial, derrogatória do direito comum. Processo n°
0200020301685 (Interessado: Carlos Alberto Martins). Parecer n° PP-AK-487-2003.
19. PENSÃO POR MORTE. A percepção de benefício assistencial não constitui óbice à
concessão da pensão por morte (reiterando entendimento expendido no Processo nº
0200060281350, Parecer nº PP-BV-3949-2007, de interesse da servidora Ana Carla Santana
Rocha). Também, a aferição da dependência econômica para fins de concessão do direito à
pensão deve ser analisada em cada caso concreto, dada a peculiaridade de cada situação.
Interpretação do § 6º do art. 12, da Lei nº 11.357/09. Processo n° 0200070224606 (Interessado:
Alberto Dias Barreto). Parecer n° PP-AX-2562-2008.
20. PENSÃO POR MORTE. Consulta. Pleito formulado pela dependente após 39 anos do
falecimento do ex-servidor. Natureza de direito subjetivo. Lei n° 2.679/69, art.10. Prescrição
apenas das parcelas anteriores. Processo n° 0200090034587 (Interessada: Maria Dilza da Rocha
Souza). Parecer n° PA-NPREV-RGM-2126-2010.
21. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. SITUAÇÃO DO MENOR SOB GUARDA. Revisão
do entendimento firmado no Parecer n° PP-BC-1834-2005 exarado nos autos do Processo nº
2600050087560, tendo em vista a recorrente jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no
sentido de considerar a lei previdenciária especial em relação ao Estatuto da Criança e do
Adolescente – ECA. Considerando que no Estado da Bahia, a Lei nº 11.357/2009, no § 2º, do
art. 12, não elencou no rol de dependentes previdenciários o menor sob guarda, resta obstada a
concessão do benefício de pensão a esses menores sob guarda judicial. Processo n°
0200100398590 (Interessado: Victor Varela Jatobá). Parecer n° PA-NPREV-RGM-2140-2011.
VIDE PRECEDENTE N° 17.
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22. PENSÃO POR MORTE. AÇÃO PENAL EM CURSO. OBERVÂNCIA DA DATA DO
ÓBITO. APLICAÇÃO DA LEI Nº 7.249/98, COM AS MODIFICAÇÕES INTRODUZIDAS
PELAS LEIS N° 8.535/02 E 9003/04. Em face dos direitos que a Constituição ampara e
aplicando-se o princípio da ponderação de valores, o direito à vida deve ser protegido e, nesse
sentido, não há como admitir que o pensionista, que matou o segurado do qual era dependente e
obteve condenação com sentença transitada em julgado, seja beneficiado com o pagamento da
pensão. Embora a Lei nº 7.249/98 silencie a respeito da hipótese de perda da qualidade de
dependente em virtude de sentença criminal condenatória transitada em julgado, e não se
admita a aplicação analógica de outros diplomas legais, os princípios gerais do direito, a
necessidade imperativa de rechaçar a má-fé e o respeito ao direito à vida, impõem que, em
casos que tais, o dependente homicida seja privado do direito à pensão previdenciária. Processo
nº 0200070317523 (Interessada: Ivonalda Santos de Aragão). Parecer n° PA-NPREV-ARB-
583-2011.
23. PENSÃO POR MORTE. Pedido formulado na condição de companheira.
Reconhecimento de união estável através de sentença judicial. Provas dos autos contrárias à
decisão em processo no qual o Estado não fora parte. Revisão do entendimento exarado no
Processo n° 0200070316349, a fim de que a avaliação do caso concreto passe a determinar a
concessão da pensão com reconhecimento da união estável post mortem e, em caso de negativa,
que o Ministério Público seja oficiado diante da existência de provas contrárias à decisão
judicial. Processos n° 0200110187067 (Interessada: Maria Tereza dos Santos Ribeiro. Parecer
n° PA-NPREV-EOG-1009-2012) e 0200100263652 (Interessada: Maria da Glória Silva de
Sousa. Parecer n° PA-NPREV-EOG-867-2012).
24. PENSÃO POR MORTE. REVISÃO. ACORDO GAP. Diante da impossibilidade de
identificação das demandas judiciais propostas por pensionistas de servidores públicos Policiais
Civis que tenham por objeto específico a concessão de reajuste da Gratificação de Atividade
Policial – GAP no mesmo percentual pelo qual a Lei nº 7622/00 elevou os vencimentos básicos
daqueles servidores, não é possível a adoção de solução uniforme para toda a Administração,
com a elaboração de novo termo de acordo. Cumpre, entretanto, à Procuradoria Judicial,
avaliar, na medida em que os processos relativos a essas demandas forem tendo movimentação,
a conveniência de realização de acordo em cada caso específico que deverá ser autorizado pelo
49
Exmo. Governador do Estado. Processo n° 0300070427552 (Interessado: Albérico Machado
Fonseca).
25. PENSÃO POR MORTE. INCIDÊNCIA DO REDUTOR INSTITUÍDO PELA EMENDA
CONSTITUCIONAL Nº 41/2003. Para aqueles servidores que, embora tenham preenchido os
requisitos para inativação com base no art. 3º, da Emenda Constitucional nº 47/2003, mas
tenham se aposentado com fundamento diverso, não há de se aplicar o redutor ao benefício
previdenciário, previsto no art. 40, § 7º, da Constituição Federal. Cumpre salientar que em sede
de Mandado de Segurança Preventivo, na Ação nº 0007430-37.2013.8.05.0000, culminou na
denegação da segurança pleiteada, entendendo-se pela legalidade da aplicação do redutor
previdenciário, pela Administração Pública. Processo relacionado nº 0200070157607 (Parecer
nº PA-NPREV-EOG-1045-2013). Processo nº 0200130115500. PGE.Net nº 2013.02.002820.
Parecer nº 198-2014. VIDE PRECEDENTE N° 10.
26. PENSÃO POR MORTE. CONCESSÃO NA CONDIÇÃO DE VIÚVA.
SUPERVENIENTE UNIAO ESTÁVEL. PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE.
SUSPENSÃO DO BENEFÍCIO, COM OBSERVÂNCIA DO CONTRADITÓRIO E DA
AMPLA DEFESA. LEI Nº 7.249/98, COM ALTERAÇÕES FEITAS PELAS LEIS Nº 8.535/02
E 9.003/04. Sendo comprovado que a pensionista estabeleceu união estável após a concessão
da pensão, haverá a suspensão do benefício, ante a perda da qualidade de dependente, nos
termos do art. 10, V, da Lei nº 7.249/98, com redação das Leis nº 8.535/02 e 9.003/04,
assegurando-lhe o direito de defesa. A situação de união estável, mesmo que tenha sido extinta,
faz cessar, de forma absoluta e irrevogável, a condição de dependente do ex-servidor. Processo
nº 0200110186117. Pareceres nº PA-NPREV-MMM-2790-2011 e PA-NPREV-MMM-4251-
2011.
27. PENSÃO POR MORTE. RESTITUIÇÃO AO ERÁRIO DE VALORES REFERENTES
À PENSÃO, NO CASO DE ÓBITO DO BENEFICIÁRIO. FORMA DE CÁLCULO DOS
VALORES DEVIDOS. PROCEDIMENTO DE COBRANÇA.
I – O vínculo do beneficiário cessa com o seu falecimento, consequentemente, o pagamento da
pensão é devido até esta data, cabendo ao Estado reaver os valores referentes ao restante do
mês e aos meses subseqüentes. Ademais, o dia do óbito é considerado como direito dos
familiares.
50
II – Quanto ao 13º salário, deve-se observar as normas dispostas na Lei nº 6.677/94, em seu art.
79, § 1º, donde se conclui que a fração igual ou superior a quinze dias será considerada mês
integral, para fins de cálculo da gratificação natalina. Neste caso, óbitos ocorridos a partir do
dia 15, inclusive, o mês do falecimento deve ser computado no cálculo do valor devido.
III – Ademais, se houve adiantamento da gratificação supra citada, deve ocorrer a
proporcionalização da cobrança, vez que o falecimento extirpa qualquer vínculo com o Estado
da Bahia.
IV – A mesma orientação prevalece para os débitos do benefício a título de Credcesta, que
entram como desconto na folha de pagamento.
V – Por fim, o pagamento do benefício era feito por intermédio da Instituição Bradesco. No
entanto, ao ser indagada acerca de pagamento posterior ao óbito do beneficiário, escusou-se de
prestar qualquer tipo de alegação, face a preservação do sigilo bancário (Lei Complementar nº
105/2001). Neste sentido, deverá o Estado, notificar e informar ao familiar do beneficiário a
existência de valor creditado e que o mesmo deve comparecer para negociação. Deverá a
SUPREV acordar com o familiar sua responsabilização perante o Estado, ressarcindo-o do
valor devido. PGE.Net n° 2014.02.001260. Parecer nº 1197-2014.
28. PENSÃO POR MORTE. PAGAMENTO DE COMPLEMENTAÇÃO A VIÚVA DE EX-
SERVIDOR DA EXTINTA SAER. Necessidade de reajuste do valor, pelo índice aplicável aos
benefícios mantidos pelo RGPS, com pagamento retroativo, observada a prescrição quinquenal.
PGE.Net nº 2013.02.001403. Parecer nº 489-2013.
29. PENSÃO PREVIDENCIÁRIA. PENSÃO ESPECIAL. PROMOÇÃO POST MORTEM.
a) a promoção post mortem produz efeitos sobre a pensão especial, devendo esta ser calculada
levando-se em consideração a ascensão funcional póstuma do miliciano;
b) a pensão previdenciária, porventura concedida aos dependentes do militar falecido, deve ser
calculada observando-se a remuneração que, de fato, percebia o militar em atividade, sem levar
em conta a promoção post mortem;
c) como a promoção póstuma tem efeito retroativo à data do óbito, os atos posteriores a esse
evento e nos quais produza ela efeitos, como a concessão da pensão especial, devem fazer
menção ao posto ou graduação a que foi alçado o policial após a mencionada promoção.
Processo nº 0500020164193 (Interessada: Valneide Dias de Oliveira).
51
30. PENSÃO POR MORTE. REVERSÃO DE COTA. O marco inicial para a reversão de
cota de pensão deve ser a data em que foi extinta a cota a ser revertida, observado o prazo
prescricional de cinco anos, em relação às parcelas. Quando se tratar de maioridade, óbito e
casamento, será o dia da sua efetivação. Nos casos de união estável, deverá ser averiguado caso
a caso, já que se trata de situação de fato. Processos n° 0200110187660 (óbito),
0200110422120 (idade), 0200050205435 (casamento) e 0200110186117 (união estável).
31. PENSÃO POR MORTE. REPARAÇÃO DE DANOS AO ERÁRIO. PERCEPÇÃO
INDEVIDA DE PENSÃO POR MORTE APÓS A CONSTITUIÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL.
COBRANÇA DE VALORES. MARCO TEMPORAL. Em razão da condição de situação de
fato da união estável, o marco de cobrança dos valores recebidos a maior deve ser fixado,
conforme conjunto probatório de cada caso analisado. Por vezes, na ausência de outras provas
anteriores, o conhecimento da união estável por parte da Administração poderá ser usado como
marco inicial. PGE.Net nº 2014.02.000217. Parecer nº 1421-2014.
32. PENSÃO POR MORTE. CONSULTA. NOVAS REGRAS. Efeito das alterações dos
dispositivos da Lei nº. 11.357/2009 pela Lei nº. 13.447, de 07 de outubro de 2015. Processo nº
0200150454670. PGE.Net nº 2015.02.004785.
33. PENSÃO POR MORTE. Óbito na vigência da Lei n° 13.447/15. Pedido de concessão
formulado por viúva com menos de dois anos de casamento com o segurado. Morte por
assassinato. Aplicação da exceção prevista no art. 13, § 2°, I, da Lei n° 11.357/09, que trata da
morte acidental. Concessão por prazo determinado, de acordo com a tabela prevista no art. 22,
§ 2°, da Lei n° 11.357/09. Processo n° 0200150402017. PGE.Net n° 2016.02.000377.
34. PENSÃO POR MORTE. CONTROLE INTERNO. Novo fluxo de processos de auditoria
interna de pensão, nas situações de declaração de novo casamento ou união estável. Análise
pela PGE apenas nas situações controversas ou com apresentação de defesa com elementos que
ainda não foram examinados pela Procuradoria Geral do Estado. Processo n° 0200160317506.
PGE.Net n° 2016.02.002059.
35. PENSÃO. IMPOSSIBILIDADE DE ACUMULAÇÃO. A possibilidade de acumulação
de proventos não se estende às pensões, que se mostram inacumuláveis. Isto porque a Lei
52
11.357/09 em seu art. 28 vedou a percepção cumulativa de pensões, salvo se decorrentes de
cargos acumuláveis em atividade, o que não foi o caso. Deste modo, ainda que o ex-servidor
tivesse direito ao recebimento de dois proventos, a viúva não possui o direito a acumulação das
pensões. Processo n° 0200160078218. PGE.Net 2016.02.002375.
36. PENSÃO. EMENDA CONSTITUCIONAL N° 70/2012. O procedimento para a revisão
das pensões concedidas em decorrência de óbito de servidor aposentado por invalidez, ocorrido
antes do advento da Emenda Constitucional n° 70/2012, foi definido na Nota Técnica nº
02/2012/CGNAL/DRPSP/SPPS/MPS, sendo aplicáveis ao caso em tela as orientações ali
delineadas. PGE.Net n° 2017.02.000582. Parecer n° 648-2017.
TÍTULO V – REGIME DE LOTAÇÃO
1. PENSÃO POR PORTE. REVISÃO DO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. FIXAÇÃO
DO VALOR POR MEIO DE PROCESSO DE LOTAÇÃO, EIS QUE O FALECIDO
SERVIDOR ERA SERVENTUÁRIO DE JUSTIÇA SOB REGIME DE CUSTAS.
NECESSIDADE DE RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS.
Serventuário da Justiça, submetido ao regime de custa, com fundamento na legislação especial
(Lei nº 445/51) combinado com a legislação vigente à data do óbito do servidor (Lei nº
7.249/98), deve contribuir para previdência social, tomando como base de cálculo o
vencimento do cargo, acrescido de custas e percentagens em consonância com o quanto
disposto no art. 2º, da Lei nº 445/51. Para fins de contribuição previdenciária, considerar-se-á
os 5 (cinco) anos anteriores ao óbito do servidor. Processo nº 0200110212959. Pareceres nº PA-
NPREV-MMM-1158-2012 e 1094-2014.
2. REVISÃO DE PROVENTOS. SERVENTUÁRIA DE JUSTIÇA REMUNERADA
PELO REGIME DE CUSTAS. IRREGULARIDADE DO LAUDO DE LOTAÇÃO QUE
DEMANDAM SANEAMENTO. NECESSIDADE DE RECOLHIMENTO DE
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. Conquanto não foi realizada apuração
pormenorizada dos proventos, utilizar-se-á o valor mínimo do vencimento atribuído ao
ocupante do cargo público de igual natureza ao que fora ocupado pela servidora. Quanto ao
recolhimento das contribuições não realizadas, valer-se-á da orientação lavrada no Processo nº
53
0200110212959. Pendente de manifestação do Procurador Geral do Estado. Processo nº
PGE2011457931. Parecer nº PA-NPREV-MMM-1157-2012.
3. REVISÃO DE PROVENTOS. ENQUADRAMENTO DE ESCRIVÃO POR REGIME
DE CUSTAS APOSENTADO, GERANDO DIFERENÇA DE PROVENTOS EM FAVOR.
FALTA DE RECOLHIMENTO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. PELA
COMPENSAÇÃO. O servidor, serventuário sob o regime de custas, conforme Lei nº 445/41
combinado com o art. 8º, parágrafo único, da Lei nº 2.679/69, art. 22, § 3º, da Lei nº 3.373/75
(com edição da Lei nº 3.468/76, passou a dispor no art. 25, § 5º), art. 46, § 3º, da Lei 6.915/76
e, por fim, Lei nº 7.249/98 (norma vigente à data da aposentadoria compulsória do interessado,
deve, obrigatoriamente, efetuar o recolhimento das contribuições previdenciárias. No caso, com
o enquadramento do servidor e a consequente diferença de proventos, beneficiando-o,
necessária a compensação das contribuições devidas durante o vínculo funcional e o pagamento
dos valores retroativos devidos ao interessado. Processo nº 2001302001575. Parecer nº 511-
2013.
TÍTULO VI – TEMAS DIVERSOS
1. ACUMULAÇÃO DE PROVENTOS E VENCIMENTOS. TETO CONSTITUCIONAL.
Considerações acerca da correta aplicação do teto constitucional na hipótese de acumulação
legal de proventos com a remuneração de cargo efetivo ou em comissão, ou de remuneração de
dois cargos legalmente acumuláveis, ou de proventos com proventos. Processo n°
PGE2009260267 (Interessado: Eliano Barroso de Souza).
2. ACUMULAÇÃO DE PROVENTOS. MILITAR X PROFESSOR. Aposentadoria
compulsória e reserva remunerada. Servidor que completou 70 anos de tempo de serviço após a
EC n. 20/98, mas que ao ingressar no serviço publico já era da reserva remunerada da Policia
Militar do Estado da Bahia. Impossibilidade de acumulação dos proventos decorrentes dos dois
vínculos inativos do servidor interessado, um decorrente da sua condição de militar da reserva
remunerada e outro decorrente da sua condição de professor alcançado pela idade-limite para a
permanência no serviço público. Processo n° PGE20061514830 (Interessado: Antônio Portela
de Souza). Parecer nº PP-AQ-5091-2008.
54
3. AVERBAÇÃO. EFEITOS FINANCEIROS. REPERCUSSÃO NA RESTITUIÇÃO DE
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA E CONCESSÃO DE ABONO DE PERMANÊNCIA.
Os efeitos financeiros da averbação de tempo de serviço devem retroagir à data em que
protocolado o correspondente requerimento pelo servidor e repercutirá nas vantagens que dela
decorrem, dentre elas a imunidade de contribuição previdenciária e a concessão de abono de
permanência. De modo que, se o tempo de serviço averbado for imprescindível à
implementação do tempo de contribuição exigível para aquisição do direito à aposentação e
conseqüente reconhecimento da imunidade previdenciária e/ou concessão do abono de
permanência, a restituição dos valores descontados ao Fundo previdenciário e o pagamento de
abono de permanência terão como termo inicial a data em que protocolado o requerimento de
averbação, salvo se o direito à aposentadoria tiver sido adquirido em data posterior. Processos
nº PGE 2007081852-0 e PGE2009021643. Pareceres nº PP-AZ-3053-2004, PP-BO-5155-2006
e AA-1202-2007.
4. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. Não recolhimento durante licença eletiva.
Processo nº 0300050316932 e 0300060125124 (Interessado: Aldrovando Felix do Nascimento).
Parecer n° PP-BL-2924-2006.
5. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. DISPOSIÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO.
COMPETÊNCIA PARA O RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
PATRONAL, NO CASO DE SERVIDOR À DISPOSIÇÃO DE OUTRO PODER. ART. 58, DA
LEI Nº 7.249/98 E ART. 1º, DO DECRETO Nº 1.862/93. Não obstante tenha sido apresentado,
pelo TRT, o Ofício DIREF 370, de 2001, eximindo o cessionário da responsabilidade
previdenciária, considerar tal hipótese é permitir que um ato administrativo tem o condão de
retirar a força normativa da legislação que trata sobre a matéria (Lei nº 7.249/98, art. 58, bem
como Decreto nº 1.862/93, art. 1º). Neste sentido, em decorrência do dispositivo vigente, é de
responsabilidade do cessionário o desconto da contribuição do servidor e o recolhimento da
contribuição previdenciária. Inválida, portanto, as informações constantes no Ofício nº
370/2001, ou em qualquer outro que disponha contrariamente às normas vigentes. Processo nº
0300050206096. Parecer nº PA-NPREV-JBF-935-2013.
6. ESTABILIDADE ECONÔMICA. Impossibilidade de alteração da forma de cálculo da
vantagem pessoal por estabilidade econômica quando já incorporada aos proventos, por se
55
tratar de ato jurídico perfeito. Processo nº 1100080013300 (Interessada: Georgina Modabre
Brito). Pedido de revisão de entendimento. Processo nº 0200100016922 (Interessada: Célia
Teresa Silva Guimarães). Parecer nº PA-NPREV-AAM-3765-2011.
7. ESTABILIDADE ECONÔMICA. CONSULTA. Reflexos na previdência social da
extensão da estabilidade econômica ao servidor efetivo que tenha exercido mandato eletivo
estadual. Processo n° 0200100275847 (Interessada: SUPREV). Parecer nº PA-NPREV-RFS-
4940-2010.
8. READAPTAÇÃO. Discussão a respeito da possibilidade de percepção das gratificações
pro labore faciendo e propter laborem. Disciplina do Estatuto do Magistério – norma específica
da categoria. Não previsão em lei de garantia da manutenção das gratificações que exigem
regência de classe. Processo nº 2600040151642 (Interessado: APLB – Sindicato dos
Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia). Parecer n° PP-AV-2267-2005. Entendimento
prejudicado pela promulgação da Lei n° 12.904, de 17 de setembro de 2013, que garante o
pagamento da GEAC aos professores em readaptação (art. 71, XII, da Lei n° 8.261/02).
9. REPARAÇÃO DE DANOS AO ERÁRIO. Desconto nos proventos de inatividade do
valor correspondente às diferenças entre o que o servidor percebeu como ativo e o que deveria
ter recebido na condição de inativo. Considerações a respeito da forma e condições de
restituição ao erário. Aplicação da legislação vigente (inciso V do art. 3º do Decreto nº
12.225/10, art. 58 da Lei n° 6.677/94 e art. 148 da Lei n° 12209/11). Processos n°
0200110179013 (Interessada: Josicele Raimundo Alves Portugal. Parecer PA-NPREV-IPL-
3584-2011) e 2600020084558. PGE.Net n° 2015.02.001052 e 2015.02.001284. Pareceres n°
PA-NSSP-CSS-376-2001 e PA-NPREV-RGM-1761-2012. VIDE PRECEDENTE N° 28.
10. REGIME PREVIDENCIÁRIO. CONSULTA. Constitucionalidade da lei baiana (Lei n.
10.955/07) que, ao criar a unidade gestora única do regime próprio de previdência dos
servidores públicos, previu a incidência deste também aos militares do Estado da Bahia.
Processo n° 0100110002917 (Interessado: Ministério Público do Estado da Bahia).
11. REGIME PREVIDENCIÁRIO. CONSULTA. Investidura de servidores ou empregados
públicos em cargo de Secretário de Estado ou equivalente. Considerações acerca da filiação ao
56
Regime Próprio de Previdência Social e da respectiva contribuição previdenciária. Processo n°
0200100166150 (Interessada: Superintendência de Recursos Humanos). Pareceres nº PA-NPE-
ACN-278-2010 e PA-NPREV-MMM-4062-2010.
12. REGIME PREVIDENCIÁRIO. CONSULTA. Análise e apresentação de sugestões a
anteprojeto de lei que tem por objeto a disciplina, em lei de caráter nacional, das regras gerais
atinentes à organização e funcionamento dos Regimes Próprios de Previdência Social dos entes
da Federação. Processo n° 0200110051130 (Interessada: SUPREV).
13. SALÁRIO FAMÍLIA. POSSIBILIDADE DE PAGAMENTO A SERVIDOR
OCUPANTE EXCLUSIVAMENTE DE CARGO COMISSIONADO. O salário-família pode
ser pago ao servidor ocupante exclusivamente de cargo comissionado, mediante compensação.
Processo nº 0551060131941. Parecer nº PP-AI-5367-2006.
14. SALÁRIO FAMÍLIA. TERMO INICIAL DE PAGAMENTO. O termo inicial de
pagamento do salário-família é a data em que protocolado o pedido do servidor. Parecer nº PA-
NPREV-ACR-881-2009.
15. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CONSULTA. Recebimento dos honorários
advocatícios pelos Procuradores do Estado aposentados, demitidos ou exonerados no período
de apuração. Considerações. Processo n° PGE2011182323. Parecer nº PA-NPREV-MMM-
1545-2011.
16. ORGANIZAÇÃO DOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RPPS.
CONSULTA. Alteração na Lei nº 11.357/09 em razão da edição da Orientação Normativa SPS
nº 02/2009, publicada no DOU de 05/04/2009. Modificações já devidamente analisadas pelo
grupo de trabalho. Análise do § 2º do art. 36 em face da Lei nº 10.887/04. Pela inclusão da nova
redação à proposta de alterações no anteprojeto da Lei nº 11.357/09. Processo n°
0200090098305 (Interessada: SUPREV). Parecer n° PA-NPREV-ARB-534-2012.
17. PENSÃO ESPECIAL. Considerações acerca dos efeitos temporais do ato concessório, à
luz do art. 1º, da Lei nº 2.485, de 16.11.67. Processo n° 0504970246868 (Interessada: Telma
Silva Nunes Melo).
57
18. TETO CONSTITUCIONAL. ACUMULAÇÃO DE CARGO PÚBLICO. Para fins do
abate-teto, deve ser feito o somatório dos proventos com a remuneração relativa ao exercício de
cargo público, emprego ou função. Processos n° PGE2012320366 (Interessado: Tribunal de
Contas dos Municípios. Parecer n° GAB-PAE-ADC-031-2012) e 0200140074828.
19. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. CONSULTA. Possibilidade de incidência
sobre vantagens pecuniárias concedidas a inativos e pensionistas mercê de cumprimento de
decisões judiciais transitadas em julgado. A obrigação de fazer imposta ao Estado da Bahia, que
altera os proventos, poderá ensejar o desconto da contribuição previdenciária, na medida em
que seja superado o teto do RGPS. Dos valores retroativos, submetidos ao regime de
precatórios, deverá ser retida a contribuição previdenciária devida no momento do pagamento.
Processo nº 0200120150099. Parecer n° PA-NPREV-AAM-1617-2012.
20. AMPLIAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DOS SERVIDORES OCUPANTES DA
CARREIRA DE TÉCNICO ADMINISTRATIVO, VINCULADOS À UNEB E UEFS.
Atendidas às exigências para ampliação da carga horária, não haverá impedimento para tanto,
não obstante seja necessária a análise, em separado, das demais questões peculiares. O aumento
da jornada de trabalho deve ser aquiescido pelo interessado, bem como submetido ao juízo de
conveniência e oportunidade da Administração Pública, realizado pelo COPE – Conselho de
Política de Recursos Humanos, face à necessidade de controle das despesas com pessoal
imposta pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Além disso, imprescindível salientar que, em
razão de não haver dispositivo legal que trate sobre a necessidade de manutenção dos
mencionados servidores por 5 (cinco) anos contínuos ou 10 (dez) interpolados na nova jornada
de labor, para fins de incorporação aos proventos de inativação, não há aplicabilidade neste
sentido, impondo somente aos ocupantes do cargo de magistério, como demonstrado no art. 26,
da Lei nº 8.352/02. Ademais, o aumento na carga horária não deve ser considerado como
vantagem pessoal, vez que compõe o próprio vencimento do servidor, como bem fundamenta o
posicionamento desta Casa (Processo nº 0300030480604). Processo nº 0200130343553.
PGE.Net 2014.02.000095. Parecer nº 95-2014.
21. MINUTA DE INSTRUÇÃO NORMATIVA ACERCA DOS PROCEDIMENTOS DE
RECADASTRAMENTO ANUAL DOS BENEFICÁRIOS DO REGIME PRÓPRIO DE
58
PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DA BAHIA.
Processo nº 0200130144330.
22. AUXÍLIO MORADIA. PLEITO DE PAGAMENTO DE PARCELA AUTÔNOMA DE
EQUIVALÊNCIA, A TÍTULO DE AUXÍLIO MORADIA. DECISÃO DO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA COM FUNDAMENTO NA AUTO-APLICABILIDADE DO ART. 93, V, DA CF/88.
Pedido com fundamento nos Processos Administrativos TJBA n° 58428/2009 e 6631/2011.
Contrariamente ao entendimento do TJBA, a PGE entende que o dispositivo constitucional (art.
93, CF/88) não fixa percentual mínimo de correspondência entre o subsídio dos membros da
magistratura nacional e estadual e o subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, como
faz em relação aos membros do Superior Tribunal de Justiça. O referido dispositivo determina
o patamar máximo do subsídio, ou seja, 95% do subsídio dos Ministros do STJ para os demais
membros do Poder Judiciário, não estabelecendo o piso para a fixação do subsídio, mas sim o
teto remuneratório. Ilegalidade do pagamento da parcela. Processos n° 0200100178027
(Parecer n° PA-NPREV-RGM-5058-2010) e 0200110049110 (Parecer n° PA-NPREV-MMM-
166-2012). VIDE PRECEDENTE N° 30, REFERENTE A PENSIONISTAS.
23. TETO REMUNERATÓRIO. APLICAÇÃO AOS INATIVOS. PROCEDIMENTO
ADOTADO PARA A REGULARIZAÇÃO DO PAGAMENTO E EVENTUAL COBRANÇA
DOS VALORES RECEBIDOS A MAIOR. No âmbito estadual, o teto remuneratório
estabelecido pelo art. 37, XI, da Constituição Federal, com redação dada pela EC nº 41/2003
equivale ao subsídio do Governador, Deputado Estadual e Desembargador, referentes aos
Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, respectivamente, aplicando-se este último aos
membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos. Ademais, dispõe
o § 12 do mesmo artigo (inserido pela EC nº 47/2005), que para que seja criado limite
remuneratório único (teto único) para todos os servidores estaduais, faz-se necessária criação
de emenda à Constituição Estadual, em data posterior à EC nº 47/2005. Por este viés, como não
há emenda a esta Constituição, aplica-se a regra do art. 37, XI. Para os inativos, ante a expressa
previsão do art. 40, § 11, deve valer-se da mesma regra, em razão de estarem sujeitos ao
referido limite remuneratório. Neste sentido, inevitável que seja regularizada a vida funcional,
bem como proventos de inativos e pensionistas que estejam percebendo benefícios em valores
superiores aos admitidos pela Constituição Federal, salvo aqueles amparados por decisão
judicial. Impossibilidade de cobrança dos valores recebidos a maior, ante a boa-fé do servidor.
59
Processo n° 0200130196828. PGE.Net nº 2013.02.003700. Incidente de uniformização de
entendimento em curso. Processo n° PGE2016332789.
24. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 176, § 3º, A, DO EPM, BEM COMO DE SUA
EVENTUAL REVOGAÇÃO PELA LEI Nº 11.356/09. IMPOSSIBILIDADE DE
TRANSFERÊNCIA À RESERVA REMUNERADA DOS MILICIANOS QUE RESPONDAM
A PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. Em parecer emitido pelo i. Procurador
Miguel Calmon Dantas, esclareceu-se que a impossibilidade prevista no art. 176, § 3º, a, deve
existir tão somente para os processos administrativos disciplinares que obedeçam o prazo legal
de conclusão (45 dias). Isso porque a sanção prevista nestes procedimentos guarda relação com
o vínculo do servidor. Ademais, quanto aos demais procedimentos (penal e civil por abuso de
autoridade), não podem presumir a condenação do servidor, em razão do respeito aos princípios
da presunção de inocência e da eficácia da penalidade. Concluiu-se pela impossibilidade de
revogação expressa do art. 176, § 3º, a, da Lei nº 7.990/01, pela Lei nº 11.356/09, em face da
revogação dada pela Lei Complementar nº 107/01 ao art. 9º da Lei Complementar 95/98. Por
oportuno, necessário mencionar que os atos de inativação dos militares devem deixar de conter
a expressão “com ressalvas do caráter precário” (matéria discutida no Processo n° PGE.Net
2014.02.002211). PGE.Net 2014.02.001623. Parecer nº 990-2014.
25. DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO. RETIFICAÇÃO DO ATO APOSENTADOR.
IMPOSSIBILIDADE. EXTRAPOLAÇÃO DOS PRAZOS PROCESSUAIS PREVISTOS NA
LEI Nº 12.209/11. INAPLICABILIDADE. O pedido de aposentadoria fora realizado 60
(sessenta) dias antes da posse no cargo de sanitarista, o que modificaria a sua carga horária para
240 horas. Pleiteou, por conseguinte, retificação do ato aposentador, levando em consideração a
nova carga horária. No entanto, falta a referida legislação norma que regulamente a tramitação
do processo administrativo. Inclusive, a fase instrumental não é determinada por prazo, ficando
a cargo do servidor responsável a instrução processual em tempo razoável. Mostrou-se que não
houve desídia administrativa no encaminhamento do processo. PGE.Net nº 2013.02.003400.
Parecer nº 818-2014.
26. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. AFASTAMENTO INDEVIDO. FALTA DE
RECOLHIMENTO, PARA FINS DE APOSENTADORIA. PERÍODO UTILIZADO PARA A
CONCESSÃO DO ABONO DE PERMANÊNCIA. CONHECIMENTO DO DÉBITO.
60
POSSIBILIDADE DE PARCELAMENTO. A servidora aposentou-se sem preencher o requisito
etário exigido por lei. Após a Administração ter constatado o erro, promoveu a regularização da
vida funcional. No entanto, tal período de afastamento não houvera contribuição previdenciária.
Sabe-se que a concessão do benefício depende da quitação anterior de todo e qualquer débito
de contribuição previdenciária. Em razão de erro da Administração Pública, entende-se que tal
situação enquadra-se no quanto disposto no art. 58, da Lei nº 6.677/94, que prevê que as
reposições e indenizações ao erário serão descontadas em parcelas mensais, atualizadas, não
excedentes à terça parte da remuneração ou dos proventos. PGE.Net n° 2013.02.003386.
Parecer nº 1165-2014.
27. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. SERVIDOR INVESTIDO EM MANDATO
ELETIVO. MILITAR. POSSIBILIDADE DE APROVEITAMENTO DO TEMPO PARA FINS
DE ESTABILIDADE ECONÔMICA. COMPETÊNCIA PARA O RECOLHIMENTO DA
PARCELA PATRONAL DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. Aplica-se a tal situação a
Lei nº 7.249/98, legislação vigente à época do mandato eletivo do servidor. O seu art. 58 dispõe
claramente que compete ao órgão de origem o recolhimento da contribuição previdenciária,
ressalvando tão somente que, no caso de policial militar, a base de cálculo não será o
vencimento do cargo efetivo, como previsto nas Leis nº 7.249/98 e 11.357/09, mas a diferença
entre o valor dos proventos de reservista e o do cargo eletivo ocupado. PGE.Net n°
2014.02.000117. Parecer nº 786-2014.
28. APOSENTADORIA. REPARAÇÃO DE DANOS AO ERÁRIO. Discussão a respeito da
obrigação de ressarcimento ao erário dos valores percebidos pelo servidor entre a data da
emissão do laudo de invalidez ou do implemento dos 70 anos e a publicação do ato de
aposentadoria. SITUAÇÃO 21. Processo nº 0200120097880 (Interessada: Rita de Cássia
Barros S. P. Macedo). Parecer n° PA-NPREV-RGM-1811-2012. VIDE PRECEDENTE N° 9.
29. REVERSÃO. POLICIAL MILITAR REFORMADO. Ultrapassado o prazo de dois anos,
a contar da reforma, não é possível o retorno ao serviço ativo, segundo o art. 183, § 1°, da Lei
n° 7.990/01. Processo n° 0504120110592 (Interessado: Antônio Cardozo de Araújo).
30. PARCELA AUTÔNOMA DE EQUIVALÊNCIA. AUXÍLIO MORADIA.
Impossibilidade de pagamento da PAE a pensionistas de Membros do Poder Judiciário. O art.
61
93, V, da Constituição Federal não fixa percentual mínimo de correspondência entre o subsídio
dos membros da magistratura nacional e estadual e o subsídio de Ministro do STF. O citado
dispositivo, consoante tese construída pela Procuradoria Administrativa, apenas determinaria o
patamar máximo para o subsídio dos magistrados, não havendo, portanto, a fixação de piso
remuneratório. Os valores aqui vindicados dizem respeito a período pretérito (compreendido
entre setembro de 1994 e julho de 2001), estando fulminados pela prescrição quinquenal
regrada no Decreto n° 20.910/32. Ademais, o pagamento de valores referentes à incorporação
de valores pretéritos de auxílio moradia à parcela autônoma de equivalência, quando possível,
estaria a cargo do Tribunal de Justiça, conforme manifestação do Conselho Nacional de Justiça
no processo nº 0006050-23.2010.2.00.0000. À Superintendência de Previdência não cabe o
pagamento dos valores vindicados pela Pensionista (ainda que o pagamento fosse possível), vez
que seriam parcelas devidas em vida ao magistrado, hipótese em que qualquer pagamento
estaria a cargo do Tribunal de Justiça. Processo nº 0200120333860. Parecer nº PA-NPREV-
MMM-1337-2013, com despacho do PGE. VIDE PRECEDENTE N° 22.
31. APOSENTADORIA E PENSÃO. PLEITO DE DIFERENÇAS DE PROVENTOS DE
APOSENTADORIA E DE PENSÃO. COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA DA
SUPERINTENDÊNCIA DE PREVIDÊNCIA DA SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO DO
ESTADO DA BAHIA. INEXISTÊNCIA DO DIREITO PRETENDIDO. Pretensão de membros
inativos das diversas categorias de agentes políticos vinculadas aos órgãos interessados, quais
sejam, membros do Poder Judiciário (Juízes e Desembargadores), do Ministério Público
(Promotores e Procuradores da Justiça) e dos Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios
(Conselheiros) e de pensionistas, decorrente de decisão proferida pelo Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), no Pedido de Providências nº 1069, no sentido de que a Lei Federal nº 11.143, de
26/07/2005, publicada no DOU de 27/07/2005, seria desprovida de auto-aplicabilidade na
definição e na constituição do limite remuneratório máximo (teto) da Magistratura, o que só
teria ocorrido com a edição de sua própria Resolução nº 13, de 21/03/2006. Por conta da
circunstância de alguns Tribunais terem suspendido, enquanto outros mantiveram, o pagamento
dos adicionais de tempo de serviço, mesmo depois da implantação do regime remuneratório de
subsídio, o egrégio CNJ, louvando-se na isonomia, reconheceu a todos os Magistrados
vinculados aos Tribunais que procederam à suspensão direito à percepção daquela vantagem até
o mês de maio de 2006, imediatamente anterior àquele fixado para o cumprimento da
Resolução nº 13/2006. Na esteira desse entendimento, o Conselho Nacional do Ministério
62
Público decidiu o mesmo. Com fundamento nessas decisões do egrégio CNJ e do CNMP,
aqueles órgãos supra-referidos, provocados por associações de classe ou de ofício, procederam
ao cálculo dos adicionais de tempo de serviço dos respectivos membros inativos e dos
pensionistas vinculados a antigos membros ativos ou inativos seus, relativos ao período
decorrido desde a suspensão do pagamento até o mês de maio de 2006. Processos n°
02000802263600, 020000254554, PGE2008279221, 020000263421, 020000263413
(Interessados: Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, Associação do Ministério Público do
Estado da Bahia, Ministério Público do Estado da Bahia, Tribunal de Contas do Estado da
Bahia e Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia).
33. PAGAMENTO DE DIFERENÇAS REMUNERATÓRIAS RETROATIVAS DEVIDAS À
SERVIDORA. ÓBITO NO CURSO DO PROCESSO. POSSIBILIDADE DE PAGAMENTO
AOS DEPENDENTES JUNTO AO FUNPREV, CONFORME DISPOSTO NA LEI FEDERAL
Nº 6.858/80 E DECRETO FEDERAL Nº 85.845/81. TRATANDO-SE DE DIREITO
SUBJETIVO DO DEPENDENTE, O RECONHECIMENTO DA PRETENSÃO DEPENDE
DE REQUERIMENTO E SUBMETE AOS PRAZOS PRESCRICIONAIS PREVISTOS EM
LEI. Diante dos instrumentos normativos citados, é assegurado aos dependentes inscritos em
instituição previdenciária, independentemente de inventário ou alvará judicial, pagamento das
parcelas devidas, decorrentes da relação de emprego do servidor falecido, face sua natureza
patrimonial. Não obstante, é necessário que os dependentes se submetam ao procedimento
previsto na legislação federal, efetuando o requerimento, sem o qual não é possível o
pagamento de ofício, bem como a observância do prazo quinquenal. Processo nº
0200100079762. Pareceres nº PA-NPREV-JBF-711-2013 e PA-NPREV-JBF-1109-2013. VIDE
PRECEDENTE N° 43.
34. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. REVERSÃO. ACUMULAÇÃO. SERVIDORA
APOSENTADA POR INVALIDEZ. INCOMPATIBILIDADE COM A ASSUNÇÃO DE
OUTRO CARGO PÚBLICO QUE, NECESSARIAMENTE, PRESSUPÕE APTIDÃO FÍSICA
E MENTAL. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA MORALIDADE.
AINDA QUE A CONSTITUIÇÃO FEDERAL AUTORIZE A ACUMULAÇÃO DE DOIS
CARGOS DE PROFICIIONAIS DE SAÚDE, A INCAPACIDADE PARA O EXERCÍCIO DE
UM CARGO DE MÉDICO DEVE PRESUMIR A INCAPACIDADE PARA O EXERCÍCIO
DO MESMO CARGO EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO. Em que pese o disposto no
63
art. 37, VXI, c, da Constituição Federal não obstar a acumulação de cargos de médico, não se
pode permitir que o servidor continue exercendo suas atividades em um vínculo, enquanto no
outro se encontra aposentado por invalidez. A presunção de invalidez aplica-se para ambos os
cargos. Para as hipóteses de desqualificação da condição de inválido, existe o instituto da
reversão, situação prevista nos arts. 34 a 36, da Lei nº 6.677/94, mediante declaração da Junta
Médica Oficial. Processo nº 0200080360443. Parecer nº PA-NPREV-JBF-938-2013.
35. REVISÃO DE PROVENTOS. PEDIDO DE CONCESSÃO DE ACRÉSCIMO DE 25%,
ANTE A NECESSIDADE DE ASSISTÊNCIA PERMANENTE DE TERCEIROS AO
SERVIDOR APOSENTADO. NÃO EXISTE AMPARO LEGAL. Não se aplicam aos
beneficiários dos Regimes Próprios de Providência, as normas que disciplinam o Regime Geral
de Previdência Social, tal como a Lei Federal nº 8.213/91. Nesse caso, a Lei nº 11.357/09, que
dispõe sobre o Regime Próprio de Previdência dos Servidores do Estado da Bahia, não prevê o
acréscimo de 25%. Processos nº 201402002069 (Parecer nº 1624-2014) e 201402002339
(Parecer nº 1626-2014).
36. APOSENTADORIA. CANCELAMENTO. DESAVERBAÇÃO. Renúncia aos proventos
decorrentes da aposentadoria por tempo de serviço, para fins de averbação junto ao Tribunal de
Justiça do Estado da Bahia, para concessão de novo benefício, mais vantajoso. Direito
patrimonial disponível. Possibilidade. Jurisprudência do STJ favorável. Processo nº
201402000722. Parecer nº 689-2014.
37. RESSARCIMENTO AO ERÁRIO X VALORES PERCEBIDOS DE BOA-FÉ. Em recente
análise, nos autos do Processo n° PGE2013253825, a i. Chefe da Procuradoria Administrativa
exarou despacho, com caráter uniforme, no sentido da obrigatoriedade da devolução dos
valores independente do elemento subjetivo da boa ou má-fé, pela vedação ao enriquecimento
ilícito, sendo, ademais, imprescritível a pretensão ressarcitória face à natureza pública da verba.
Deste modo, os valores recebidos indevidamente devem ser ressarcidos ao Erário, independente
da existência de boa ou má-fé no recebimento. Processo nº 0200110051688. PGE.Net nº
2015.02.003246. Manifestação da PCT pela impossibilidade de cobrança nos casos de
recebimento de boa-fé. Processo n° PGE2010145668. Incidente de uniformização de
entendimento em curso. Processo n° PGE2016332789.
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38. MÉDICO 120 HORAS. REGULARIZAÇÃO DE PROVENTOS. A majoração dos
proventos dos ocupantes de cargo de Médico, aposentados antes da Lei n° 11.373/2009, foi
irregular, o que demanda imediata regularização por parte da Administração Pública. Assim, a
Administração deverá observar o devido processo legal, e proceder à notificação dos servidores
quanto à ocorrência, para que os mesmos possam opor manifestação antes da regularização.
Verificada a ocorrência erro operacional, a restituição dos valores indevidamente percebidos se
mostra imperativa, sob pena de violação do princípio geral do direito que veda o
enriquecimento sem causa. Processo nº 0200130150720. PGE.Net nº 2015.02.001113.
Suspensão da revisão, após a notificação dos interessados, ante a decisão liminar proferida no
Mandado de Segurança Coletivo Preventivo n° 0004214-29.2017.8.05.0000. PGE.Net n°
2017.02.003051 (entre outros).
39. REVERSÃO. PM REFORMADO. COMPETÊNCIA. REFORMA EX OFFICIO. A
consulta veiculada nos presentes autos refere-se à reversão em casos de reforma ex officio, cuja
disciplinada normativa está no art. 183 da Lei n° 7.990/01. O retorno do miliciano ao serviço
ativo depende de declaração de aptidão pela Junta de Saúde e só poderá ocorrer no prazo
máximo de dois anos após a reforma. Como se trata de recurso ou revisão do ato de reforma ex
officio, a inspeção deve ser realizada pelo mesmo órgão competente para a expedição do laudo
de incapacidade para fins de reforma, qual seja a Junta Médica da Polícia Militar. A autoridade
competente para a publicação do ato de reversão será a mesma que procedeu à reforma, que é
efetivada por meio de ato conjunto do Comandante da Polícia Militar e do Secretário de
Administração. Processo n° 0504150850973. PGE.Net nº 2016.02.000796.
40. ART. 135 DA LEI 6.677/94. Possibilidade de incorporação de vantagens recebidas em
decorrência de cargo comissionado, desde que o servidor nele ainda esteja investido na ocasião
da aposentadoria e conte com mais de quinze anos de exercício. A requerente preenche os
requisitos legais para a incorporação das vantagens decorrentes do cargo comissionado por ela
ocupado. Entretanto, o dispositivo em tela não tem efeito prático em relação à interessada, haja
vista que a RTI recebida pelo exercício do cargo comissionado já está sendo incorporada aos
proventos, por se tratar de vantagem de caráter genérico. No que tange à forma de cálculo da
vantagem, ela não está especificada no art. 135 do Estatuto dos Servidores Públicos Civis do
Estado da Bahia, de modo que deve ser aplicada a regra geral especificada no art. 38 da Lei n°
11.357/09. Não se mostra cabível, portanto, a incidência do art. 84, § 3°, da Lei n° 6.677/94,
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que é regra específica para o adicional por tempo de serviço. Processo nº 0200150067110.
PGE.Net nº 2015.02.003819. (Processo similar: PGE.Net nº 2015.02.004915).
41. CONSULTA. JUNTA MÉDICA OFICIAL DO ESTADO. COMPETÊNCIA. PERÍCIA.
POLICIAIS MILITARES INATIVADOS. No bojo do expediente nº 0504100076240, o Exmo.
Procurador Geral aduziu que, estando o policial militar inativo, a competência para a realização
da perícia passa a ser da Junta Médica Oficial do Estado e não da Junta Médica da Polícia
Militar, haja vista que a partir do momento da inativação, o interessado passa a integrar os
quadros de servidores inativos do Estado da Bahia, ficando, pois, vinculado à SUPREV, para
fins previdenciários. Logo, estando o policial militar na reserva remunerada e, pois, inativado,
todos os pedidos relacionados a benefício previdenciário, que envolvam perícia médica, devem
ser submetidos à Junta Médica Oficial do Estado. Quanto aos pedidos em trâmite, deverá ser
observada a data do protocolo do pedido, visto que, se formulado a partir de 25 de julho de
2011 (data da manifestação do Exmo. Procurador Geral, que orienta de forma sistêmica a
Administração) estará submetido à nova orientação, devendo o expediente ser encaminhado à
Junta Médica Oficial do Estado. Processo nº 0200110344570. Parecer nº PA-NPREV-EOG-
1397-2012. VIDE PRECEDENTE SEGUINTE.
42. CONSULTA. JUNTA MÉDICA OFICIAL DO ESTADO. COMPETÊNCIA. A competência
das juntas médicas especificas limita-se aos servidores ativos, pois, ao passar para a
inatividade, a vinculação ao SUPREV atrai a incidência da competência da Junta Médica
Oficial do Estado/SAEB. Processo nº 0504140988330. PGE Net nº. 2015.02.002767.
43. LAUDO DE INVALIDEZ POR HOMOLOGAÇÃO. Situação excepcional que
impossibilita servidor de comparecer a perícia pela Junta Médica do Estado, que justifica a
expedição de laudo à vista de exames e atestados colacionados aos autos. Processo nº
0300150537812. PGE Net nº. 2015.02.004836.
44. ESTABILIDADE ECONÔMICA. RESERVA EX OFFICIO. Exercício de cargo
comissionado depois de implementada a idade de 60 anos, fora das hipóteses de exceção do art.
177, § 1º, da Lei nº 7.990/01. Impossibilidade. Invalidação do ato que reconheceu a
estabilidade econômica e retificação do ato aposentador, para excluir a vantagem da
composição dos proventos. Processo nº 0504140989930. PGE Net nº. 2016.02.001124.
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45. CONSULTA. REFORMA EX OFFICIO. Desnecessidade de observância do prazo de 24
meses de agregação prévia, por licença médica, nos moldes do art. 149, §§ 2° e 3°, da Lei n°
7.990/01, para a concessão da reforma. Inexistência de óbice quanto à aplicação do art. 179, §
2°, do EPM. Processo nº 0504151054402. PGE Net nº. 2016.02.002205.
46. VALORES DEVIDOS A SERVIDOR FALECIDO. Os valores devidos ao servidor falecido
devem ser pagos aos dependentes habilitados e, na falta destes, aos sucessores indicados em
alvará judicial ou em escritura pública de inventário e partilha, lavrada em conformidade com a
Lei n° 11.441/07. Com despacho do PGE. Caráter sistêmico. Processo n° 020080319400.
Parecer n° PP-CC-4081-2009.
47. COMPENSAÇÃO PREVIDENCIÁRIA. ANULAÇÃO JUDICIAL DA CONVERSÃO DO
VÍNCULO CELETISTA EM ESTATUTÁRIO. A solução a ser aplicada in casu é a
compensação previdenciária entre o Regime Próprio de Previdência Social, para onde foram
vertidas as contribuições, e o Regime Geral de Previdência Social, que, em decorrência do
restabelecimento dos vínculos celetistas, será responsável pelo pagamento dos proventos.
PGE.Net n° 2016.02.003052. Parecer n° 205-2017.
48. COMPENSAÇÃO PREVIDENCIÁRIA. NULIDADE DA INVESTIDURA NO CARGO
PÚBLICO. As contribuições previdenciárias prestadas ao Fundo de Custeio da Previdência
Social dos Servidores Públicos do Estado da Bahia – FUNPREV deverão ser objeto de
compensação com o valor devido ao INSS, em razão da vinculação obrigatória da servidora ao
regime geral de previdência. PGE.Net n° 2016.02.003682. Parecer n° 158-2017.
49. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. SERVIDOR CEDIDO EXERCENDO CARGO
EM COMISSÃO. O servidor efetivo que exerce cargo em comissão em seu órgão de origem ou
em órgão cessionário recebe remuneração referente ao cargo de provimento temporário e sobre
ela incidirá contribuição previdenciária, por expressa previsão legal. Não se trata, aqui, da
hipótese prevista no art. 83 da Lei n° 11.357/09, que se aplica às vantagens recebidas em
decorrência de disposição. Processo n° 0200160505388. PGE.Net n° 2016.02.003405.
50. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. RESTITUIÇÃO. INCIDÊNCIA SOBRE
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VANTAGEM NÃO INCORPORÁVEL, RECEBIDA EM DISPOSIÇÃO. Segundo o art. 83 da
Lei n° 11.357/09, não deverá incidir a contribuição previdenciária sobre as parcelas
complementares que não compõe a remuneração do cargo efetivo, pagas pelo cessionário,
exceto se, por disposição expressa em lei, for passível de incorporação aos proventos ou à
remuneração e se o servidor manifestar interesse nesse sentido. No caso concreto, deve ser
restituída a contribuição incidente sobre a GEAP (Gratificação por Exercício de Atividade
Policial), paga ao militar que está à disposição da Assembleia Legislativa, haja vista que não é
uma vantagem inerente ao policial militar, não fazendo parte das gratificações legais percebidas
na careira de militar, haja vista o art. 102 § 2º, h, da Lei nº 7.990/01. PGE.Net n°
2017.02.000253. Parecer n° 250-2017.
51. CERTIDÃO DE TEMPO DE SERVIÇO. SERVIDOR EXONERADO. Considerações do
NCAD e do NPREV acerca do procedimento a ser observado para a emissão de certidão de
tempo de serviço de servidor exonerado. Processo n° 0200160385510. PGE.Net n°
2016.02.002691.