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LISTA DE TRABALHOS - MESA REDONDA

Nome:Ana Cristina Resende

Titulo: A AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE EM CASOS FORENSES

Resumo: Nesta mesa serão apresentados quatro estudos que analisam as contribuições da avaliação de personalidadeem casos envolvidos no contexto da psicologia jurídica. Três estudos utilizaram o método de Rorschach comoo principal instrumento de coleta de dados e um deles utilizou o Rorschach e a Escala Hare (PCLR). Doisestudos estão relacionados aos adolescentes socioeducandos: um que avalia a predisposição para mudar oscomportamentos antissociais e outro que expõe cinco estudos de casos de adolescentes que cometeramhomicídios com requinte de crueldade. Os outros dois trabalhos se referem aos autores de violência sexual(AVS): um que investiga a probabilidade de reincidência no crime e outro que mostra as relações entre ométodo de Rorschach e as características de personalidade desses autores. Nota-se que a avaliação dosaspectos psicológicos na área da psicologia jurídica é muitas vezes necessária, não só como forma deampliação do conhecimento da dinâmica dos indivíduos que cometem atos infracionais, mas também paraauxiliar na intervenção desses casos, assim como para embasar técnicas preventivas.

Palavras-chave:Ato infracional, Personalidade, Método de Rorschach

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

A PROBABILIDADE DE REINCIDÊNCIA EM CRIMINOSOS SEXUAIS.

Os autores de violência sexual (AVS) contra crianças compõem um grupo heterogêneo. Quando setrata de investigar o perfil psicológico ou a personalidade dos AVS, o fenômeno pode ser abordado sobquatro âmbitos diferentes: no contexto geral da Pedofilia; do Transtorno da Personalidade Antissocialou da Psicopatia; do Transtorno Psicótico e Retardo Mental e no contexto do AVS Situacional. É usual acomorbidade de diferentes traços de personalidade em um AVS. Frente à heterogeneidade dessegrupo, surge a necessidade de diferenciar tais sujeitos, para esclarecer o nível do risco de reincidênciano crime, identificar as necessidades de tratamento e estabelecer as bases para o encaminhamento

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psicológico e para a reintegração social dessas pessoas. O presente trabalho aborda dois estudos decaso que tiveram como objetivo principal compreender a personalidade e prever o nível do risco dereincidência no crime de dois adultos, AVS contra crianças, que cumpriam pena de reclusão em regimefechado em uma instituição prisional do estado de Goiás. Foram utilizados como instrumentos decoleta de dados a Escala Hare PCL-R e o Método de Rorschach (SC). Os dados dos testes dosparticipantes demonstraram que eles apresentam características de personalidade distintas. Um delesdemonstrou traços de psicopatia, alto risco de reincidência criminal, com predomínio decomportamentos associados à instabilidade, impulsividade, imaturidade emocional e comportamentosdelinquentes de origem na infância. O outro revelou características relacionadas à pedofilia, riscomoderado de reincidência criminal, egocentrismo e ausência de autocontrole. Serão discutidasquestões referentes ao risco de reincidência e ao encaminhamento psicológico dos casos.

Autoria/Filiação: Ana Cristina Resende Pontifícia Universidade Católica de GoiásOmar Pinto Pereira Júnior Pontifícia Universidade Católica de GoiásCarolina Cardoso de Souza Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Apresentação: Ana Cristina Resende

Palavras-chave: Crime sexual, Método de Rorschach, Escala Hare

RESUMO (2)

AS RELAÇÕES ENTRE O MÉTODO DE RORSCHACH E AS CARACTERÍSTICAS DEPERSONALIDADE DE CRIMINOSOS SEXUAIS

O presente estudo buscou investigar a validade do Método de Rorschach para determinar ascaracterísticas de personalidade de criminosos sexuais incestuosos. Participaram 11 homens, entre 30e 75 anos de idade, casados, de diferentes profissões e níveis de escolaridade, encarcerados em umapenitenciária no interior do estado do Rio Grande do Sul. O abuso sexual ocorreu de forma recorrente,com a consumação da relação sexual e uso de violência. O Método de Rorschach foi administradosegundo o Sistema Compreensivo. Os resultados demonstraram diferenças estatisticamentesignificativas com os dados de estudo de referencia nacional, com valores significativamente menoresem M, FM, CF, (H), X+%, Egoindex, Fr+rF, FD, GHR e maiores em PER e X-%. Estes dados sugeremque, os participantes deste estudo, possuem uma severa incapacidade de perceber a realidade e oseventos adequadamente, e de reconhecer as formas convencionais de pensamento (X+%↓, X-%↑).Outros aspectos de inadequação revelados por estes aparecem na autopercepção, em uma autoestimacronicamente baixa, possivelmente originada na infância (Egoindex↓, Fr+rF↓), e na falta de confiançana própria capacidade (PER↑). Aliado a isso, observa-se a ausência de recursos para avaliarem suascondutas mal-adaptativas e a indisponibilidade para a autoinspeção (FD↓), o que pressupõe aexistência de menores condições para re-significar suas ações. Por fim, a presença de apreensõesfragmentárias do outro (Hd> H), as inabilidades empáticas e afetivas (M↓, CF↓), a falta de recursospara o funcionamento competente e adaptativo (CDI>4) e a preponderância das respostas derepresentação humana de má qualidade sobre as de boa qualidade (PHR>GHR), sugerem falhas naformação da identidade e deficiências importantes no ajustamento interpessoal. Esses achadoscorroboram com os comumente encontrados na literatura e indicam a relevância do uso do Rorschachpara evidenciar os aspectos psicopatológicos de criminosos sexuais, e para responder às demandas deavaliação nesse contexto.

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Autoria/Filiação: Silvana Alba Scortegagna Universidade de Passo Fundo

Apresentação: Silvana Alba Scortegagna

Palavras-chave: Criminoso Sexual, Personalidade, Método de Rorschach

RESUMO (3)

TRAÇOS ANTISSOCIAIS EM ADOLESCENTES QUE COMETERAM HOMICÍDIO.

Dentre os atos infracionais cometidos por esses jovens, o homicídio é um dos atos que tem maisrepercussão negativa, mobilizam a sociedade, a fim de que medidas mais enérgicas e conservadorassejam adotadas para o enfrentamento desta questão. A combinação de vários fatores predispõe essesjovens a se engajarem em comportamentos criminosos como: fatores familiares, sociais, situacionais,biológicos e a personalidade. Este trabalho enfoca este último fator, com o objetivo de abordarcaracterísticas psicológicas de adolescentes que cometeram homicídio. Participaram do estudo cincoadolescentes que cumprem medidas socioeducativas de internação em instituições situadas emGoiânia, Goiás, que se destacaram pela crueldade de seus atos. Tanto o adolescente quanto o seuresponsável foram informados a respeito do processo avaliativo e assinaram o termo deconsentimento livre e esclarecido. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados umaentrevista semiestruturada e o Método de Rorschach (SC). Parte dos resultados corrobora compesquisas anteriores que descrevem a personalidade de jovens que cometeram homicídio e queapresentam traços antissociais. Alguns aspectos intrigantes desses cinco perfis de personalidade serãodestacados nesse estudo. As informações referentes à personalidade desses adolescentes podem serusadas para chegar a conclusões e fazer recomendações úteis para uma ampla gama de aplicaçõeseducacionais especiais para jovens com problemas de comportamento e com necessidade deaconselhamentos, além de permitir o oferecimento de atendimentos psicológicos relacionados àdemanda.

Autoria/Filiação: Carolina Cardoso de Souza Pontifícia Universidade Católica de GoiásAna Cristina Resende Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Apresentação: Carolina Cardoso de Souza

Palavras-chave: Adolescentes, Homicídio, Personalidade

RESUMO (4)

PREDISPOSIÇÃO PARA MUDAR COMPORTAMENTOS ANTISSOCIAIS EMADOLESCENTES SOCIOEDUCANDOS.

Os adolescentes envolvidos em atos infracionais graves e/ou reincidentes recebem da justiça asentença de privação de liberdade, com a finalidade de serem reeducados antes de voltarem aoconvívio social, mas o que acontece na maioria dos casos, é o retorno deles ao crime após ocumprimento da medida socioeducativa. O objetivo deste trabalho é avaliar a predisposição para

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mudar comportamentos antissociais em adolescentes socioeducandos. Entende-se que existemalgumas características de personalidade que facilitam o engajamento em um tratamentopsicoterapêutico, que exigem flexibilidade para modificar crenças e opiniões como também a forma desentir e se comportar no dia-a-dia. Participaram deste estudo 23 adolescentes, do sexo feminino emasculino, com idade média de 17 anos, que cumprem medidas socioeducativas privados de liberdadepelo cometimento de diferentes atos infracionais, em instituições goianienses. Foram utilizados comoinstrumentos de coleta de dados uma entrevista semiestruturada e o Método de Rorschach (SC).Foram analisadas oito variáveis do Método de Rorschach que se referem à disposição dos participantespara se envolverem em uma psicoterapia. Os resultados demonstraram que as características depersonalidade que mais dificultam o processo de mudança de vida são: a ausência do sofrimentosubjetivamente sentido; a pouca habilidade de lidar com as emoções; a pouca abertura àsexperiências e habilidade para desenvolver uma autorreflexão. Considerando as 8 variáveis doRorschach, apenas cinco adolescentes demonstraram predisposição para mudar seus estilo de vida,com disponibilidade para se engajar em um tratamento psicológico e alterar sua forma de pensar e secomportar. É importante ressaltar que outros fatores também influenciam na reincidência em atosinfracionais, como os fatores situacionais, sociais e familiares. Contudo, entender os aspectos dapersonalidade desses jovens auxilia no processo de encaminhamento de cada caso.

Autoria/Filiação: Nara Leão Pontifícia Universidade Católica de GoiásCarolina Cardoso de Souza Pontifícia Universidade Católica de GoiásAna Cristina Resende Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Apresentação: Nara Leão

Palavras-chave: Adolescentes, Socioeducandos, Método de Rorschach

Nome:Elizabeth do Nascimento

Titulo: A AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO E PÓS: INTEGRANDO RESULTADOSPRELIMINARES DE PESQUISAS

Resumo: A presente mesa tem como proposta contextualizar pesquisas realizadas pelo GT Pesquisa em AvaliaçãoPsicológica da ANPEPP sobre o ensino da avaliação psicológica na graduação e o uso de instrumentos deavaliação psicológica nos programas de pós-graduação em psicologia. Os objetivos e a metodologia daspesquisas realizadas por esse GT, bem como os resultados preliminares e as principais dificuldadesencontradas serão apresentados e discutidos. A mesa foi organizada de forma que, num primeiro momento, apesquisa geral conduzida pelo GT seja detalhada e justificada. Em seguida, os resultados preliminares eparciais alcançados pelos subgrupos Graduação e Pós serão reportados. Tem-se em vista a obtenção dedados que possam subsidiar a proposição de ações em direção à melhoria da Avaliação Psicológica no Brasil.

Palavras-chave:Avaliação Psicológica, Pesquisa em Psicologia, Ensino

TRABALHOS DA MESA REDONDA

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RESUMO (1)

AS PESQUISAS REALIZADAS PELO GT PESQUISA EM AVALIAÇÃOPSICOLÓGICA: CONTEXTUALIZAÇÃO E RELEVÂNCIA

Do ponto de vista histórico, a partir da década de 1990 houve uma revitalização da área da AvaliaçãoPsicológica no Brasil. Contata-se, no decorrer desses anos, um crescimento expressivo da área, sendoque no âmbito da pesquisa a criação de laboratórios e a implantação de linhas de pesquisa emprogramas de pós-graduação trouxeram com resultados a ampliação da produção científica,destacando-se a criação de revista específica da área e o expressivo aumento no volume de trabalhossobre o tema apresentados em eventos científicos. Os simpósios realizados pela ANPEPP constituemem um forte indicador do aumento do número de pesquisadores na área, pois a cada simpósio surgemnovos grupos de trabalho. O GT Pesquisa em Avaliação psicológica da ANPEPP julgou relevanteconduzir investigações que pudessem mapear as condições de ensino e formação de pesquisadores emAvaliação Psicológica e seus possíveis impactos em favor do movimento de fortalecimento dessa áreano cenário nacional. Nesse sentido, essa apresentação tem como proposta contextualizar o surgimentodas pesquisas, atualmente realizadas pelos integrantes do GT Pesquisa em Avaliação psicológica, que,divididos em subgrupos, buscam investigar a avaliação psicológica no ensino de graduação e o uso deinstrumentos de avaliação psicológica por pesquisadores de programas de Pós-graduação emPsicologia. Pretende-se apresentar os objetivos específicos de cada uma das pesquisas empreendidas,seus procedimentos metodológicos e os principais entraves encontrados até então.

Autoria/Filiação: Evely Boruchovitch Universidade Estadual de CampinasElizabeth do Nascimento Universidade Federal de Minas Gerais

Apresentação: Evely Boruchovitch

Palavras-chave: Avaliação Psicológica, Pesquisa em Psicologia, Ensino

RESUMO (2)

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NA GRADUAÇÃO: PERFIL DE DOCENTES EDIFICULDADES PERCEBIDAS NO ENSINO

Para que se identifiquem as principais tendências, dificuldades e lacunas em termos de necessidades aserem supridas pela formação docente e no estabelecimento de políticas ligadas à avaliaçãopsicológica é preciso sistematicamente mapear as condições de formação e ensino dos professores daárea no Brasil. Nesse sentido, dentro das propostas do GT Pesquisa em Avaliação Psicológica daANPEPP, foi realizado um levantamento do perfil de formação e trabalho de docentes em avaliaçãopsicológica no país, do qual participaram 63 professores (63% mulheres) com idades entre 24 e 63anos (média de 37,9 anos), de instituições públicas e privadas provenientes de 10 estados brasileiros.A maior parte dos professores tem mestrado (48%) ou doutorado (44%), atua em apenas umainstituição (70%) e exerce atividades profissionais além da docência em que utilizam avaliaçãopsicológica (60%). As áreas de concentração de especialização, mestrado e doutorado são bastantevariadas, sendo cerca de 30% em avaliação psicológica. Entre as principais dificuldades apontadaspelos participantes no ensino de avaliação estão a carga horária reduzida, a falta de material

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disponível, as dificuldades dos alunos com conhecimentos específicos necessários à avaliação(metodologia, estatística, análise e síntese, entre outras) e o descrédito e desinteresse observados emrelação ao conteúdo por estudantes e por colegas docentes. Ainda que o número de participantestenha sido baixo, não representando globalmente os docentes das diferentes regiões do país, já quehouve predomínio de participantes das regiões sul e sudeste, estes resultados apontam a necessidadede pensarmos a representação social que a avaliação psicológica tem junto a alunos, professores eprofissionais, bem como questões curriculares de carga horária e infraestrutura, já muito discutidascomo prioritárias para qualificar o ensino na área.

Autoria/Filiação: Marucia Patta Bardagi Universidade Federal de Santa CatarinaMarco Antônio Pereira Teixeir Universidade Federal do Rio Grande do SulJoice Segabinazi Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Apresentação: Marucia Patta Bardagi

Palavras-chave: Avaliação Psicológica, Docência, Graduação

RESUMO (3)

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA ENSINADAS NA GRADUAÇÃO DEPSICOLOGIA NO BRASIL

Esta pesquisa teve como objetivo identificar as técnicas de avaliação psicológica ensinadas nos cursosde graduação de Psicologia no Brasil, auxiliando a descrever e analisar a situação atual do ensino nasdisciplinas de avaliação psicológica, de forma a identificar as principais tendências, dificuldades epossíveis lacunas em termos de necessidades presentes e futuras a serem supridas por um empenhona formação docente e no estabelecimento de políticas ligadas à avaliação psicológica, subsidiandofuturas ações na área.Acredita-se que dados possam auxiliar nas políticas relacionadas à avaliaçãopsicológica, buscando verificar quais os conteúdos mais discutidos na docência e quais as condiçõesdeste processo. O projeto se insere nas propostas do grupo de trabalho Pesquisa em AvaliaçãoPsicológica da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia, que vem fazendo umlevantamento do perfil de formação e trabalho de docentes em avaliação psicológica no país. Ométodo utilizado foi uma pesquisa do tipo descritiva, com coleta via web. O principal critério deinclusão é que os professores fossem docentes de disciplinas relacionadas à avaliação psicológica.Participaram 63 professores, destes, 33 não responderam quais técnicas ensinavam e outros doisafirmaram que não lecionavam nenhuma técnica. Os 28 (44%) que explicitaram as técnicas instruídasapontaram 65 técnicas distintas. As mais referidas foram: testes psicológicos, entrevistas, HTP, WISC-III, TAT, Raven, técnicas projetivas, Bender, IFP, Zulliger, Rorschach e BPR-5. Apesar do baixonúmero de participantes e um número ainda menor de professores que efetivamente reportaram quaistécnicas lecionavam, pode-se notar uma grande variedade de técnicas utilizadas, apontando adiversidade de possibilidades de avaliação que pode ser desenvolvida no trabalho dos psicólogos.Entende-se que a coleta de dados deve ser aumentada, buscando uma visão mais abrangente ecompleta da questão.

Autoria/Filiação: Luís Sérgio Sardinha Universidade do Grande ABCIrai Cristina Boccato Alves LITEP – Instituto de Psicologia da Universidade de SãoPaulo

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Apresentação: Luís Sérgio Sardinha

Palavras-chave: Avaliação Psicológica, Técnicas de AP, Docência

RESUMO (4)

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NA PÓS-GRADUAÇÃO: PERFIL DE DOCENTES EINSTRUMENTOS EMPREGADOS

A proposta desta pesquisa surgiu de discussões do GT Pesquisa em Avaliação Psicológica da ANPEPP,tendo como objetivo verificar a utilização de instrumentos psicológicos nos programas de pós-graduação (PPG) credenciados pela CAPES no Brasil. Para isso, primeiramente foi consultada a páginainstitucional da CAPES para identificação de todos os PPG credenciados, sendo identificados 67.Posteriormente procedeu-se à pesquisa nos sites das próprias instituições. Esta busca objetivouidentificar todos os docentes dos programas de PPG no Brasil, assim como os endereços eletrônicospara contato. Na maioria dos casos o e-mail do docente encontrava-se no site da instituição. Noscasos em que isso não aconteceu, os endereços foram procurados em bases de dados de periódicoscientíficos ou no site do CNPq. Importante ressaltar que foram obtidos os nomes de aproximadamente600 docentes de PPG, enquanto que apenas de 23 pesquisadores não foi recuperado o endereçoeletrônico. De posse dessas informações foram enviados e-mails contendo os objetivos da pesquisa, ecaso o respondente concordasse em participar era redirecionado para uma nova tela, na qual podiaresponder a pesquisa. O tempo médio de resposta foi de 5 minutos. Contudo, houve a participação deapenas 42 docentes (24 do sexo masculino), provenientes de 13 PPGs. Quanto à natureza dainstituição, oito eram provenientes de instituições particulares e 34 de instituições públicas (federaisou estaduais). Quando questionados sobre a natureza dos instrumentos de avaliação psicológicautilizados nas pesquisas orientadas, a maior parte dos docentes respondeu fazer uso de testespsicométricos (N=24). Sobre as áreas de atuação, os respondentes eram da saúde, forense, clínica,organizacional, escolar e educacional e esporte. Quanto aos instrumentos mais utilizados naspesquisas orientadas, houve uma grande variedade de respostas (mais de 100 testes diferentes forammencionados). Apenas três instrumentos foram citados mais de uma vez, a saber, WAIS-III, Teste deCriatividade de Torrance e Teste de Bender. Respostas similares foram obtidas na questão sobre quaisinstrumentos o pesquisador usava em suas próprias pesquisas e nas pesquisas orientadas atualmente.Sabe-se que muitos dos pesquisadores produtivos na área não responderam ao questionário, ou pornão terem recebido ou por falta de adesão à proposta. É importante que sejam discutidas alternativaspara que possa ser realizado um mapeamento da atuação dos investigadores da área.

Autoria/Filiação: Fabián Javier Marín Rueda Universidade São FranciscoAcácia Angeli dos Santos Universidade São FranciscoCristiane Faiad Universo- Universidade Salgado de Oliveira

Apresentação: Acácia Angeli dos Santos

Palavras-chave: Avaliação Psicológica, TEP, Pós-Graduação

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Nome:YAEL GOTLIEB BALLAS

Titulo: A utilização de avaliação psicológica em trabalhos de conclusão de curso: valorização da pesquisa emPsicologia

Resumo: Durante três semestres nossos alunos elaboram e realizam uma pesquisa de campo, cuja aprovação atravésde argüição e apresentação escrita é requisito para obtenção do grau de bacharel em psicologia. Nesta mesaserão apresentados quatro trabalhos, todos considerados de alta qualidade pelas bancas examinadoras. Omérito não está nos resultados em si, mas no próprio exercício de fazer pesquisa (a relevância do tema, umaexcelente revisão da bibliografia, o cuidado com a escolha da metodologia e seleção de instrumentos) e nomodo como as alunas puderam integrar a ciência e a prática da psicologia em áreas novas ou, ainda, poucoexploradas. Entre os temas, há a reflexão e a discussão acerca 1) da entrada da pessoa idosa em umaInstituição de Longa Permanência e as conseqüências psíquicas e psicopatológicas desta mudança, 2) dacriação de vínculo saudável em adoção tardia por família monoparental, 3) da importância dos prejuízosemocionais acarretados por uma relação de codependência em familiares dependentes químicos e 4) dodesencadeamento do estresse em crianças e adolescentes por influencias familiares. Todos os trabalhos depesquisa são discutidos pelo ponto de vista da psicologia, sem deixar de lado as ciências afins. Aspossibilidades de atuação do psicólogo são ressaltadas.

Palavras-chave:, ,

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

AÇÃO DE IDOSOS EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA: ALGUMASOBSERVAÇÕES

Atualmente observa-se significativo aumento na população de idosos e há necessidade de adequaçõespara melhor compor sua qualidade de vida. A Psicologia do Envelhecimento vem contribuindo emtermos de reflexões e intervenções para os diversos momentos desta fase. O idoso sofre significativasmudanças nas diversas áreas de sua vida e precisa desenvolver estratégias de enfrentamentoefetivas. Resultado de processos de perdas e adaptações, aqueles estão expostos a desenvolverquadros depressivos. Um dos momentos críticos é a necessidade de mudança a uma Instituição deLonga Permanência (ILPI). Levantou-se a hipótese de que motivos intrínsecos (perda das capacidadese habilidades decorrentes da idade) e extrínsecos (família não quer cuidar) podem contribuir para odesenvolvimento de depressão. A amostra foi composta por 30 idosos com idade superior a 70 anos,residentes de ILPI em São Paulo. Participaram do estudo idosos com capacidades cognitivaspreservadas e que não apresentavam distúrbios psiquiátricos antes da institucionalização. Forampreenchidos o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e a Escala Geriátrica de Depressão (EGD-30). Entre os resultados, destaca-se diferenças significativas de índice de depressão e, entre osprincipais motivos para desencadeamento do quadro, está a busca pela instituição por questões desaúde ou por imposição de familiares. Observou-se que o idoso com depressão dificilmente desenvolvenovas amizades neste ambiente e demonstra o comportamento tendencial de retraimento social.Sugere-se que os profissionais que trabalham em ILPIs devem prestar mais atenção aos fenômenos deordem social e afetiva para que o idoso possa se integrar de forma harmoniosa, evitando, assim, o

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desencadeamento de um quadro depressivo mais grave.

Autoria/Filiação: Doris Ploger Universidade de Santo AmaroNeuma Rodrigues Universidade de Santo AmaroMaria da Conceição Souza Universidade de Santo AmaroYael Gotlieb Ballas Universidade de Santo AmaroJoana D’arc Sakai Universidade de Santo Amaro

Apresentação:

Palavras-chave: , ,

RESUMO (2)

ESTRUTURA FAMILIAR E ESTRESSE INFANTIL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTESDE SETE A 14 ANOS

O estresse é considerado por especialistas das áreas médica e psicológica como o “Mal do Século” ou a“Doença do Milênio”. Um período de suscetibilidade ao estresse é inerente a infância e a adolescência,nas quais as transformações ocorrem em grande velocidade e em quantidade maiores que na faseadulta, afetando o desenvolvimento dos aspectos emocional, cognitivo e social. A pesquisa teve comoobjetivo identificar níveis de estresse em crianças e verificar se a família tem ou não influência nofenômeno. Partiu-se do pressuposto que haveria uma relação direta entre a qualidade da famíliadesenhada e a presença de estresse na criança. A amostra foi composta por 60 crianças, de ambos ossexos, divididas em dois grupos (sete e 11 anos e 11 e 14 anos), residentes na cidade de São Paulo.Para a coleta dos dados foi utilizado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, um questionáriode caracterização, a Escala de Estresse Infantil (ESI) e a Técnica do Desenho da Família. Os resultadosmostraram que, em relação ao Desenho da Família, não foram verificadas diferenças significantesentre os grupos. Tanto no grupo das crianças menores como nas maiores, a maioria vive em umafamília nuclear, desenha a própria família de forma unida e representa a si mesmo. Verificou-setambém que, em ambos os grupos, o estresse se fez presente, sendo a maioria na fase de alerta(momento em que um esforço é gerado para o enfrentamento de uma situação ameaçadora e nãoapenas para manutenção da harmonia interior). A hipótese não foi confirmada, porém, diante dosníveis de estresse encontrados, é nítida a necessidade de uma maior atenção às crianças por seus paise professores, especialmente as de sete a 10 anos.

Autoria/Filiação: Adriane Piegaia Universidade de Santo AmaroValdelena C.S. Sato Universidade de Santo AmaroYael Gotlieb Ballas Universidade de Santo AmaroJoana D’arc Sakai Universidade de Santo AmaroGilberto Mitsuo Ukita Universidade de Santo Amaro

Apresentação:

Palavras-chave: , ,

RESUMO (3)

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ADOÇÃO TARDIA EM FAMÍLIA MONOPARENTAL E O ESTABELECIMENTO DOSVÍNCULOS AFETIVOS: ESTUDO DE CASO

A construção do vínculo e de uma relação saudável entre pais e filhos depende muito mais dos fatoresligados à convivência, à interação, ao afeto e ao respeito mútuo do que aos laços biológicos que, por sisó, não garantem o vínculo. No caso específico da adoção tardia, o adulto deve ter paciência etolerância para dar suporte às crianças no período de convivência e adaptação. O objetivo destetrabalho era verificar o estabelecimento de vínculo afetivo no caso da adoção tardia por famíliamonoparental. Partimos do pressuposto que seria possível haver o estabelecimento de vínculosaudável porque o que orientava a adoção era o desejo de ter uma família, incluindo o enfrentamentode situações difíceis, desde as barreiras impostas pelo sistema jurídico para a realização da adoçãolegal, até questões como o medo de não dar certo, o preconceito, entre outras. O resultado observadoapós análise da entrevista com o pai e do procedimento do desenho de família com estória realizadocom as crianças foi de que os três estão bem vinculados afetivamente. Mesmo que apareçamdificuldades e pontos de conflito, de modo geral as famílias sempre fazem coisas juntos, em um climaamistoso e divertido. O estabelecimento de vinculo na adoção tardia é uma realidade. E, como tudo darealidade, conta, com perdas e ganhos, com alegrias e momentos de angústia e ansiedade. Não sepode deixar de mencionar que o estabelecimento e a manutenção do vínculo dependem enormementede toda a rede de apoio que a família possuir, das orientações dos técnicos e profissionais dapsicologia para dar suporte às mudanças e adaptações que ocorrem em todos. Consolidar esse vínculoé uma conquista mútua diária com momentos muito prazerosos e outros nem tanto.

Autoria/Filiação: Nanci Belmonte Universidade de Santo AmaroYael Gotlieb Ballas Universidade de Santo AmaroJoana D’arc Sakai( Universidade de Santo Amaro

Apresentação:

Palavras-chave: , ,

RESUMO (4)

CODEPENDÊNCIA EM FAMILIARES DE DEPENDENTES QUÍMICOS: DIFERENÇASE SEMELHANÇAS ENTRE CUIDADORES HOMENS E MULHERES

O uso de substâncias psicoativas está entre os principais problemas de saúde pública mundial. Cercade dois milhões de pessoas morrem a cada ano em decorrência das consequências negativas do usoindevido de drogas lícitas e ilícitas. Neste trabalho, pretendeu-se investigar e compreender orelacionamento da família para com o dependente químico, quando aquele se enquadra no fenômenode codependência (relação simbiótica, na qual um depende do outro para coexistir). Após a assinaturado Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, foi utilizado o questionário Potter-Efron & Potter-Efronde Co-dependência, que verifica o grau de codependência da relação parental. A amostra foi compostapor 23 homens e 20 mulheres cuidadores de dependentes químicos. A hipótese era de que asmulheres, pela própria condição do feminino e da maternidade, estariam mais suscetíveis aodesenvolvimento da codependência quando comparadas aos homens, justificado pelas característicasda própria função materna; sendo estendido à figura da mulher, pois esta ainda é vista na sociedade

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no papel de cuidadora. Os resultados, com qui-quadrados estatisticamente significantes, indicaramque a hipótese foi confirmada: as mulheres apresentam quadro de codependência e os homens não.Porém, vale ressaltar que, considerando individualmente as sub escalas do teste, os homens tambémapresentam características de relacionamento codependente, especialmente àquelas relacionadas àpresença de raiva, vergonha e culpa. Podemos dizer que os homens, mesmo que de forma velada,sofrem pela presença da dependência em seus familiares. É possível pensar nas relaçõescodependentes como algo natural das relações mães-filhos, como uma forma de vínculo qualquer.Contudo, após os resultados, não podemos descartar a patologia, pois o vínculo que surgiu não ésadio, em função da quantidade de sofrimento que apareceu na figura feminina com a presençamarcante de medo, vergonha e culpa e, em menor intensidade, características de desespero e deraiva.

Autoria/Filiação: Barbara C.O. Silva Universidade de Santo AmaroYael Gotlieb Ballas Universidade de Santo AmaroJoana D’arc Sakai Universidade de Santo AmaroGilberto Mitsuo Ukita Universidade de Santo Amaro

Apresentação:

Palavras-chave: , ,

Nome:Cassandra Melo oliveira

Titulo: Além da população em geral: ampliando o conhecimento na área dos testes para grupos específicos.

Resumo: Diante da escassez na área da avaliação psicológica de instrumentos que avaliem grupos específicos como osindivíduos com altas habilidades e os com deficiência visual, ressalta-se a relevância desta mesa comofomentadora de discussões em pesquisas que abordam esta temática. A construção e adaptação de testespsicológicos para grupos específicos é uma tarefa desafiadora de alta complexidade que envolve além dosconhecimentos técnicos inerentes a área, o estudo aprofundado do grupo alvo do teste em todas as suasespecificidades e heterogeneidades. Por meio dos trabalhos apresentados serão exemplificadas diferentesestratégias para construção e adaptação de testes para estes grupos. Aplicou-se, portanto, os aspectostécnicos da construção e adaptação de testes já estandardizados na literatura científica da área com vistas abem avaliar e a ultrapassar as barreiras impostas pelos materiais, frequentemente utilizados para populaçãoem geral, e que não atendem às especificidades do público em questão. Pesquisas que abordam este temaenglobam tanto a adequação do conteúdo do teste psicológico em si quanto o seu formato, ou seja, o seumodo de apresentação. O estado da arte no contexto brasileiro está limitado a estudos focais edesarticulados e esta mesa reflete uma tentativa de iniciar a sistematização de saberes. Assim, propõe-se adiscutir aspectos atuais referentes a instrumentos psicológicos utilizados para grupos específicos. Tal mesacontempla trabalhos de busca por evidências de validade de uma bateria de avaliação das altas habilidades eestudos na área de construção e adaptação de testes psicológicos para crianças e adultos deficientes visuais.

Palavras-chave:testes psicológicos, deficiência visual, altas habilidades

TRABALHOS DA MESA REDONDA

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RESUMO (1)

BATERIA DE AVALIAÇÃO DAS ALTAS HABILIDADES – ESTUDO DE EVIDÊNCIASDE VALIDADE DE CRITÉRIO

Na área da avaliação psicológica, a identificação de alunos com altas habilidades/ superdotação tem seapresentado como um desafio para profissionais, haja vista a complexidade do fenômeno aliada à faltade instrumentos validados e normatizadosno Brasil para tal fim. O objetivo desta pesquisa baseou-se na busca de evidências de validade decritério de uma Bateria para Avaliação das Altas Habilidades/Superdotação.Participaram 569 alunos, ambos os sexos, com idade média de 11,13 anos, estudantes do 2º ano doensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, dos quais 470, com idademédia de 11,13 anos, compuseram o grupo controle (alunos de salas de ensino regular) e 99, comidade média de 12,68 anos, constituíram o grupo critério (alunos de Salade Recurso de Programa de Atendimento ao Aluno com Altas Habilidades/DF). O instrumento utilizadofoi composto por seis subtestes, sendo quatro de inteligência(raciocínio verbal, abstrato, numérico e lógico), um de criatividade figural e outro de criatividadeverbal. A ANOVA mostrou efeito significativo da variável grupo nos subtestes de inteligência,apontando maior desempenho do grupo critério e, particularmente, dos alunos com habilidadesacadêmicas quando comparados a alunos com talentos artísticos. No subteste de criatividade figural,diferenças significativas entre os grupos só foram notadas em um dos fatores criativos avaliados - aElaboração, identificando melhor desempenho alcançado pelos alunos do grupo critério com altashabilidades na área de talentos artísticos. No subteste de criatividade verbal, a ANOVA demonstroudiferenças significativas apenas na avaliação de uma das características da produção metafórica - aQualidade, com destaque para os alunos com altas habilidades, sem distinção de área de habilidadesespecífica. Através dos resultados, foram confirmadas evidências de validade de critério paraidentificação de alunos com altashabilidades/superdotação a partir dos subtestes de inteligência e, parcialmente, através de algumasmedidas de criatividade verbal e figural.

Autoria/Filiação: Walquiria de Jesus Ribeiro Pontifícia Universidade Católica de CampinasTatiana de Cássia Nakano Pontifícia Universidade Católica de CampinasRicardo Primi Universidade São FranciscoÂngela M. R. Virgolim Universidade de Brasília

Apresentação: Walquiria de Jesus Ribeiro

Palavras-chave: altas habilidades, validade de critério, instrumento

RESUMO (2)

AVALIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL:CONSTRUÇÃO E INVESTIGAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DO INSTRUMENTO

Diante da lacuna existente na avaliação cognitiva de populações especiais, essapesquisa teve como objetivo a construção de três subtestes (verbal, memória elógico-espacial) para avaliação da inteligência de crianças deficientes visuais.

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Como forma de atingir tal objetivo, três estudos foram conduzidos: (1) investigaçãoe conhecimento de metodologias e materiais utilizados na educação de criançascom deficiência visual, com a finalidade de que tais informações pudessemcontribuir para a construção dos subtestes; (2) construção dos subtestes,baseados nas teorias atuais de inteligência e nas informações obtidas a partirdo Estudo 1; (3) estudo piloto com o objetivo de verificar a adequação dossubtestes e de seus itens junto a 14 crianças deficientes visuais, na faixa etáriade 7 a 12 anos (M= 10,28 anos; DP=1,58), sendo seis do sexo feminino e oitodo sexo masculino, sendo dessas, dez classificadas com baixa visão, oito comdeficiência congênita e duas com doença adquirida, quatro crianças classificadascom cegueira total, sendo duas com deficiência adquirida e duas com deficiênciacongênita; Os resultados apontaram, através de testes de diferença de média,de um modo geral, adequação dos subtestes à população alvo, com pequenasnecessidades de alteração dos itens. Também encontrou-se melhor desempenhoem relação ao tipo de cegueira, crianças com deficiência congênita apresentarammelhores resultados quando comparados com aquelas que apresentam deficiênciaadquirida. Em relação ao grau de deficiência, crianças com baixa visão tiverammelhor desempenho que as crianças com cegueira. Conclui-se que o presenteestudo trouxe dados relevantes quanto à importância de um instrumento específicode avaliação da inteligência para crianças com deficiência visual e que, estudoscom amostras maiores podem enriquecer e contribuir para a validade doinstrumento construído.

Autoria/Filiação: Carolina Rosa Campos PUC-CAMPINASTatiana de Cássia Nakano PUC-CAMPINAS

Apresentação: Carolina Rosa Campos

Palavras-chave: deficiência visual, testes psicológicos, cognição

RESUMO (3)

A ADAPTAÇÃO DE TESTES PSICOLÓGICOS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIAVISUAL SOB A PERSPECTIVA DO DESENHO UNIVERSAL.

Na adaptação de testes psicológicos ao desenho universal busca-se a acessibilidade plena ou máximapossível diante das limitações do instrumental e do público ao qual será destinado. Os testespsicológicos construídos ou adaptados segundo os princípios do desenho universal são mais flexíveis àvariação corporal dos indivíduos e à utilização de tecnologia assistiva. O objetivo deste trabalho foiadaptar um teste psicológico de personalidade informatizado para um formato que atendesse aos seteprincípios do desenho universal. Participaram da equipe de pesquisa dois consultores cegos queavaliaram a acessibilidade das modificações durante todo o processo de adaptação. O teste psicológicoinformatizado estudado foi um instrumento de auto relato baseado no modelo dos cinco grandesfatores da personalidade, os primeiros formatos testados possuíam 40 itens. As adaptações foramrealizadas na estrutura do formato de aplicação do teste: Orientações dadas para execução do teste;Formato dos itens; Tamanho da fonte e tipo de letra; Cores e espaços; e, Ordem de apresentaçãoobjetivando atender ao público com deficiência visual, mas também pessoas sem deficiência. Foi feito

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o estudo dos leitores de tela e sua compatibilidade com o formato do teste. A versão final do teste foisubmetido a 10 indivíduos com deficiência visual, maiores de idade, sendo 5 cegos e 5 com baixavisão. A análise dos dados obtidos foi qualitativa seguindo a lógica da análise de juízes, porém no casodo estudo em questão a análise teórica não foi dos itens e sim da qualidade do formato do teste e seeste atendeu aos princípios do Desenho Universal. Os resultados apontam para o alcance dosprincípios do desenho universal confirmando a flexibilidade e a acessibilidade do instrumento. Emestudos posteriores pretende-se investigar não só os aspectos qualitativos, mas utilizar-se análisesquantitativas que envolvam o estudo da Função Diferencial do item nos grupos pesquisados.

Autoria/Filiação: Cassandra Melo Oliveira Universidade Federal de Santa Catarina - UFSCCarlos Henrique Sancineto da Silva Nunes Universidade Federal de Santa Catarina -UFSC

Apresentação: Cassandra Melo Oliveira

Palavras-chave: Adaptação, deficiência visual, Desenho Universal

RESUMO (4)

ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO DE ALUNOSINTELECTUALMENTE DOTADOS POR PROFESSORES: ESTUDO EXPLORATÓRIO

A identificação de alunos dotados e/ou talentosos caracteriza-se por uma diversidade depossibilidades. Esta identificação pode ser multidimensional (áreas, dimensões), multi-referencial(pais, professores, psicólogos e outros agentes), multi-método (meios, processos, instrumentos),multi-temporal (momentos, estágios do desenvolvimento), multi-contextual (tarefas na escola, emcasa e outros) e, multi-etápica (fases ou módulos de apoio). Neste processo, a figura do professormerece destaque, e efetiva sua participação por meio de nomeação docente. No Brasil, ainda nãoexiste instrumento com recomendação favorável pelo Conselho Federal de Psicologia. Diante destefato, objetivou-se por desenvolver dois estudos, no primeiro elaborar uma escala de nomeaçãodocente para alunos dotados e talentosos, bem como buscar por evidencias de validade de conteúdo;já no segundo estudo, buscou-se por evidencias de precisão da consistência interna, bem comovalidade baseada na estrutura interna e convergente e discriminante. Depois de elaborado oinstrumento (ENDI-p), os resultados do primeiro estudo indicam que a ENDI-p está pronta para uso,ao se observar o coeficiente de kappa médio. A ENDI-p perdeu cinco itens e teve quatro itensadaptados para outras áreas, que não as originais. No segundo estudo, por meio da correlação item-total foram retirados 17 itens da ENDI-p o que resultou em três grandes fatores. Com a extraçãodestes itens, a escala apresentou um bom valor para o Alpha de Cronbach geral, como também paraos três fatores específicos. O teste de esfericidade de Bartlett indicou correlação entre os itens. Já amedida de adequação da amostra para aplicação da análise fatorial apresentou-se apropriada peloteste de Kaiser-Meyer-Olkin. O quarto objetivo foi atendido por meio da análise fatorial exploratóriaresultando em três fatores. Os objetivos 5 e 6, a respeito da busca de evidencias de validade baseadasnas relações com variáveis externas foram parcialmente atendidos, o que pode sugerir, para futurosestudos utilizar uma amostra maior.

Autoria/Filiação: Eliana Santos de Farias Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC) &Universidade Nove de Julho (UNINOVE)

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Tatiana Nakano Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC)

Apresentação: Eliana Santos de Farias

Palavras-chave: Intelectualmente dotados, testes psicológicos, adaptação

Nome:Claudette Maria Medeiros Vendramini

Titulo: Análise das habilidades cognitivas avaliadas pelo Exame Nacional do Ensino Médio

Resumo: O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos ePesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e visa avaliar seis eixos cognitivos comuns a todas as áreas deconhecimento, o domínio da linguagem, a compreensão dos fenômenos, o enfrentamento e solução desituações-problema, a construção da argumentação e a elaboração de propostas. Esse é um exame deavaliação em larga escala que visa diagnosticar e fornecer subsídios para a implementação e a manutençãode políticas educacionais no país. Dada a importância deste exame estudos têm sido desenvolvidos sobre aqualidade psicométrica desses exames e sobre a interpretação de seus resultados, tais como os que serãodiscutidos pelos pesquisadores que compõem esta mesa. Nesse sentido, serão discutidos dois métodos deanálise estatística de dados as Análises Fatoriais Exploratória e Confirmatória com suas possibilidades,desdobramentos e limitações de uso, e serão destacados estudos feitos com Enem 2006, 2007 e 2010relativos à sua interpretação à luz do modelo CHC de inteligência e sua relação com a metacompreensão.

Palavras-chave:Avaliação em larga escala, Ensino médio, Estatística multivariada

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

ANÁLISES FATORIAIS EXPLORATÓRIA E CONFIRMATÓRIA DE PROVAS DOENEM: POSSIBILIDADES, DESDOBRAMENTOS E LIMITAÇÕES

O presente trabalho tem como objetivo discutir as análises fatoriais exploratória e confirmatóriarealizadas com resultados das provas do ENEM, discutindo possibilidades de uso, desdobramentospara a avaliação, inclusive acentuando indicadores complementares de validades de construto(confiabilidade composta e validades convergente e discriminante), além de levantar potenciaislimitações destas análises. Neste sentido, procura-se inicialmente introduzir os conceitos de cada umadestas técnicas, focando como podem ser empregadas neste contexto específico, mostrando a seguiralternativas de levá-las a cabo. Posteriormente, discutem-se os indicadores de ajuste comumenteempregados, focando na análise fatorial confirmatória, mostrando a pertinência de tratar com aconfiabilidade composta (consistência interna) e a variância média extraída (parâmetro para definirevidências de validade convergente e discriminante) como complementares no processo de avaliação.Por fim, intenta-se mostrar as limitações potenciais da aplicação destas análises, tomando em contaos instrumentos utilizados e a natureza dos dados obtidos. Concluindo, confia-se oferecer umacontribuição para discutir os resultados das provas do ENEM, favorecendo pensar em análises eindicadores alternativos que permitam pensar acerca de evidências de validade deste exame,

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orientando práticas futuras.

Autoria/Filiação: Valdiney V. Gouveia UFPB – João Pessoa/PBLuís Augusto de Carvalho Mendes UFPB – João Pessoa/PB

Apresentação:

Palavras-chave: Análise Fatorial, Exploratória, Confirmatória

RESUMO (2)

UMA PROPOSTA DE PROVAS PARA O ENEM 2010 REFENCIADA PELO MODELOCHC DE INTELIGÊNCIA

A avaliação em larga escala é compreendida como um sistema de informações que tem por funçãoprincipal a de fornecer diagnóstico e subsídios tanto para a implementação quanto para a manutençãode políticas educacionais. Dentre as provas de larga escala aplicadas no cenário nacional destaca-se oExame Nacional do Ensino Médio (Enem), foco da presente comunicação, como avaliação aplicada aestudantes de ensino médio. Dada a importância da prova, a escassez de estudos nessa etapa deescolaridade e na área psicoeduacional, será apresentado um estudo acerca da análise da estruturainterna do Enem 2010 por meio da Análise Fatorial Exploratória (AFE) e Confirmatória (AFC), tendopor referencia o modelo CHC de inteligência. Participaram do estudo 1337 estudantes paulistas. A AFCpor prova confirmou a estrutura identificada pela AFE que se mostrou diferente da originalmenteproposta pelo Inep. A prova Ciências Naturais foi composta por três fatores, Ciências Humanas eMatemática e Tecnologias por dois fatores e a Linguagem e Códigos, por um fator. A análise deconteúdo por juízes independentes identificou a presença das habilidades inteligência cristalizada efluída, conhecimento quantitativo e leitura e escrita, distribuídas em fatores de modo específico paracada prova. A AFC revelou bons índices de ajustes para as provas indicando que o Enem 2010 avaliahabilidades cognitivas e acadêmicas e pode aferir o desempenho do estudante com menor numero dequestões quando se tem por referencia o modelo CHC.

Autoria/Filiação: Maria Cristina Rodrigues Azevedo Joly USF – Itatiba/SPLuana Comito Muner USF – Itatiba/SPNayane Martoni Piovesan USF – Itatiba/SP

Apresentação: Maria Cristina Rodrigues Azevedo Joly

Palavras-chave: Avaliação em larga escala, Ensino médio, Estatística multivariada

RESUMO (3)

UM ESTUDO DE VALIDADE DAS HABILIDADES AVALIADAS PELO ENEM 2007

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma das avaliações em larga escala realizada peloMinistério da Educação (Mec) para avaliar a qualidade de ensino no país e visa contribuir para a suamelhoria. O Enem é um exame que tem como objetivo avaliar as habilidades e competências de

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estudantes do ensino médio brasileiro e para que essa avaliação seja confiável é necessário que sejaválido e fidedigno. Assim, com a finalidade de investigar as evidências de validade da estrutura internadesse exame, o presente trabalho objetivou verificar a estrutura fatorial da prova do Enem 2007 einterpretá-la a luz do modelo CHC de habilidades cognitivas. Foram selecionados aleatoriamente deuma base de microdados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira(Inep), em torno de 55.000 estudantes do estado de São Paulo que realizaram a prova do Enem em2007, composta por 63 questões objetivas de múltipla escolha e uma redação. Os resultados daanálise fatorial exploratória por componentes principais e rotação promax indicaram uma estruturafatorial que permitiram concluir que a prova avalia predominantemente a inteligência fluida e ahabilidade de leitura e escrita. Esses resultados foram analisados pela AFC que revelou bons índices deajustes para a prova composta com menor número de questões indicando que as habilidadescognitivas interpretadas à luz do modelo CHC pode aferir as habilidades do estudante.

Autoria/Filiação: Claudette Maria Medeiros Vendramini USF – Itatiba/SPJuliana Maximila de Paula Bueno USF – Itatiba/SPFernanda Luzia Lopes USF – Itatiba/SP

Apresentação:

Palavras-chave: Avaliação em larga escala, Ensino médio, Psicometria

RESUMO (4)

METACOMPREENSÃO E O DESEMPENHO NO ENEM 2006

O Enem é utilizado para averiguar o desenvolvimento de competências básicas a partir das habilidadesdos indivíduos para que se tornem sujeitos aptos a relacionar o conhecimento entre teoria e prática,buscando utilizar o mesmo a partir das experiências escolares. A matriz de referência para o Enembusca focalizar seis eixos cognitivos comuns às áreas de conhecimento relativas ao domínio dalinguagem, compreensão dos fenômenos, o enfrentamento e solução de situações-problema, aconstrução da argumentação e a elaboração de propostas. Na presente comunicação destaca-se odomínio da linguagem no tocante à leitura e metacompreensão e sua relação com o desempenho noEnem 2006.Utilizou-se os microdados recuperados da base de dados de 2006 fornecida pelo INEP parao projeto Observatório de Educação associado a uma base de dados do Núcleo de AvaliaçãoPsicológica Informatizada com resultados aferidos acerca das estratégias de leitura aplicada em 2006a estudantes de ensino médio. A maioria das escolas públicas classificou-se como ‘insuficiente aregular’ na prova objetiva e como ‘regular a bom’ na redação. Já a maior parte das escolasparticulares classificou-se como ‘regular a bom’ tanto na prova objetiva quanto na redação. Alémdisso, os alunos relataram baixa freqüência de utilização de estratégias metacognitivas de leitura,porém indicaram utilizar, dentre as aferidas pela META-EM, mais frequentemente as de solução deproblemas. Esses resultados podem estar relacionados a uma possível dificuldade para compreenderos textos e, assim, baixo desempenho nas provas do ENEM. As estratégias metacognitivas globaisassociaram-se positivamente às competências da prova objetiva, porém mais significativamente com acompreensão de fenômenos e argumentação. As estratégias de suporte se associaram negativa esignificativamente com o domínio da linguagem. Assim, o domínio da linguagem pode diminuir anecessidade de utilização de estratégias de suporte à leitura, talvez por implicar em aporte teórico evocabulário mais amplos.

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Autoria/Filiação: Gisele de Fátima Spineli Maria Cristina Rodrigues Azevedo JolyUSF – Itatiba/SP Léia Vilerá da Silva SeixasUSF – Itatiba/SP

Apresentação:

Palavras-chave: Avaliação em larga escala, Ensino médio, Estratégias metacognitivas

Nome:Leandro S. Almeida

Titulo: As expetativas académicas de alunos ingressantes no Ensino Superior: Dimensões a considerar na suaavaliação

Resumo:

Palavras-chave:, ,

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

CONCEITO E RELEVÂNCIA DAS EXPECTATIVAS ACADÉMICAS NA ADAPTAÇÃO ESUCESSO DOS ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DO 1º ANO

Face às exigências e desafios colocados pelo Ensino Superior (ES) aos seus estudantes, e não estandoestes muitas vezes informados e preparados para essa transição, alguns autores destacam asexpetativas com que os estudantes acedem a este nível de ensino como uma variável central à suaadaptação. A pesquisa mostra que expetativas otimistas favorecem o envolvimento, a adaptação e osucesso académico, ocorrendo a situação inversa quando o estudante possui expetativas difusas oupessimistas. Mais ainda, expetativas elevadas e pouco realistas poderão condicionar negativamente aadaptação dos alunos, que experimentam assim alguma desilusão ao longo das suas primeirassemanas ou meses no ES, face à realidade das suas vivências. Para além das expetativas reportadasao curso e à vida social, mais frequentemente consideradas pela literatura neste domínio, procuramosneste estudo auscultar os próprios estudantes, através de entrevistas individuais, e conhecer as suasexpetativas, inventariando assim os motivos e as aspirações que colocam na sua entrada e frequênciado ES. Alunos da Universidade do Minho, em Portugal, participaram neste estudo tendo por base esteobjetivo, identificando-se sete dimensões ou tipos de expetativas que passaram a ser consideradas nasua avaliação formal.

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Autoria/Filiação: Alexandra M. Araújo Universidade do Minho, PortugalAdriana Benevides Soares Universidade do Estado do Rio de Janeiro, BrasilLeandro S. Almeida Universidade do Minho, Portugal

Apresentação: Leandro S. Almeida/Adriana Benevides

Palavras-chave: , ,

RESUMO (2)

QUESTIONÁRIO DE EXPETATIVAS ACADÉMICAS: DADOS DE PRECISÃO EVALIDADE EM PORTUGAL E ESPANHA

As expetativas académicas constituem uma variável central na adaptação dos estudantes ao EnsinoSuperior, influenciando o seu nível de compromisso, o seu envolvimento e persistência e a suarealização académica. Tais expetativas assumem maior relevo ainda na transição e adaptação aoprimeiro ano no ES, dado que estas poderão não ter correspondência nas vivências do estudante, facea um contexto educativo e relacional exigente e potenciador de stress, levando assim a frustração,desânimo e desinvestimento. Apesar da importância das expetativas académicas para a adaptação dosestudantes ao Ensino Superior, são escassos os instrumentos validados para a sua avaliação napopulação portuguesa e espanhola, que atualmente partilham os mesmos desafios de educação pós-secundária, formação profissional e emprego. De modo a ultrapassar esta limitação, este estudoapresenta a construção e validação de um Questionário de Expetativas Académicas, a ser utilizado emambos os países. Participaram 759 estudantes do 1º ano (62,5% mulheres), de diversos cursos, dasUniversidades do Minho (n= 372), em Portugal, e de Vigo (n= 387), em Espanha, com idades entre os17 e os 53 anos (Mdn= 19 anos). Após estudos qualitativos de entrevistas e análises exploratórias deversões prévias do questionário, os resultados da análise fatorial confirmatória da versão final destequestionário sugerem a identificação de sete dimensões de expetativas académicas: Formação para oemprego/carreira, Desenvolvimento pessoal e social, Mobilidade estudantil, Pressão social,Envolvimento político e cidadania, Pressão social, Qualidade da formação, e Interação social.Reportam-se resultados de precisão e de validade desta medida, discutindo-se o uso desteinstrumento na avaliação da adaptação dos estudantes ao Ensino Superior.

Autoria/Filiação: Alexandra M. Araújo Universidade do MinhoLeandro S. Almeida Universidade do MinhoAlexandra Ribeiro Costa Universidade do MinhoPaula Gonçalves Universidade do MinhoAntónio Diniz Universidade de Évora, PortugalManuel Deaño Universidade de Vigo-Ourense, EspanhaSónia Alfonso Gil Universidade de Vigo-Ourense, Espanha

Apresentação: Alexandra M. Araújo (UMinho)

Palavras-chave: , ,

RESUMO (3)

ESTUDO PRELIMINAR DE VALIDAÇÃO DE UMA ESCALA DE EXPETATIVAS

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ACADÊMICAS DE INGRESSANTES NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

As expetativas em relação à educação superior têm um papel relevante no processo de transição porinfluenciarem a maneira como os estudantes enfrentam os inúmeros e complexos desafios dessatransição e, especialmente, como constroem trajetórias acadêmicas bem sucedidas. O objetivo desteestudo foi construir e validar uma escala sobre expetativas de estudantes brasileiros que ingressam naeducação superior. Sessenta e dois itens compuseram a primeira versão do instrumento, elaboradoscom base na revisão de literatura. Cada um dos itens é respondido em uma escala de seis pontos quevaria de "discordo totalmente" a "concordo totalmente". Realizou-se um estudo piloto para analisarteórica e semanticamente os itens, para garantir sua compreensão e evitar ambiguidade; nasequência, foram reformulados seis itens. Para exame da validade de constructo, a escala foi aplicadaa 350 estudantes de uma universidade pública brasileira e utilizou-se a análise fatorial exploratória.Essa análise gerou seis fatores: Formação para o emprego/carreira, Desenvolvimento pessoal e social,Mobilidade estudantil, Envolvimento político e cidadania, Pressão social, Qualidade da formação eInteração social. Os índices alfa de fidedignidade foram satisfatórios. Espera-se que o entendimentodas expetativas dos estudantes que ingressam na educação superior ajude a compreender asdificuldades encontradas por alguns deles no processo de integração e adaptação e auxilie naimplantação de políticas de acolhimento.

Autoria/Filiação: Claisy Maria Marinho-Araujo Universidade de BrasíliaDenise de Souza Fleith Universidade de BrasíliaMauro Luiz Rabelo Universidade de BrasíliaCynthia Bisinoto Universidade de Brasília

Apresentação: Mauro Luiz Rabelo (UnB)

Palavras-chave: , ,

RESUMO (4)

SOBRE A CONSTRUÇÃO DE UMA ESCALA (QUANTITATIVA) DE EXPETATIVAS EDE VIVÊNCIA ACADÊMICA DE INGRESSANTES NO ENSINO SUPERIO

O trabalho mostra a relevância das pesquisas qualitativas para a construção de uma escala deexpetativas de estudantes. As respostas dissertativas de grande número de ingressantes na Unicampem 2005 e 2010 sobre o que esperavam encontrar na universidade serviram de base para aelaboração de escalas de expetativas de estudantes que foram aplicadas, nas versões das expetativasiniciais e da vivência acadêmica, junto aos ingressantes nessa universidade em 2011 e 2012. Osresultados são relevantes para os que se dedicam ao estudo dos fatores acadêmicos, psicológicos,sociais e culturais que permeiam a vida dos estudantes e que interferem na sua integração no ensinosuperior.

Autoria/Filiação: Maurício U. Kleinke Instituto de Física “Gleb Wataghin”, Universidade Estadual deCampinasMara F. L. Bittencourt Comissão Permanente para os Vestibulares, UniversidadeEstadual de Campinas

Apresentação: Mara F. Lazzaretti Bittencourt (UNICamp)

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Palavras-chave: , ,

Nome:Daniela Forgiarini Pereira

Titulo: Aspectos Práticos da Avaliação Psicológica nas Organizações

Resumo: As grandes mudanças no mercado de trabalho tornam a utilização da Avaliação Psicológica nesse contextoum grande desafio para todos os Psicólogos. Assim, a Avaliação Psicológica passa a ser uma ferramenta deanálise que auxilia os profissionais na tomada de decisão em diferentes atuações do Psicólogo Organizacional.Não há como realizar uma avaliação de qualidade sem entender o significado da avaliação psicológica comoum processo de construção de um conhecimento sobre um fenômeno decorrente de uma escolha teórica emetodológica. Nessa perspectiva, o objetivo dessa Mesa Redonda é proporcionar uma visão interdisciplinardemonstrando quão ampla é a atuação dos Psicólogos nas Organizações com o intuito de qualificar a área emotivar outros Profissionais a compartilharem suas experiências em Avaliação Psicológica nas Organizações,no Brasil.

Palavras-chave:Avaliação Psicológica nas Orga, Aspectos Práticos ,

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

O USO DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA COMO FERRAMENTA DE TREINAMENTO EDESENVOLVIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES

Muito se discute, no contexto da Psicologia das Organizações e do Trabalho, sobre a necessidade dedesenvolver competências nos trabalhadores de forma que estes estejam preparados para os desafiosdo cotidiano, dando assim o suporte adequado às organizações em que atuam. Em especial, quandose trata de ações de desenvolvimento, ou seja, enquanto trabalhando com a dimensão chamada“comportamental” do colaborador é consenso entre os autores de que há ainda muito o que aprenderpara alcançar a eficácia e eficiência desejadas. Métodos e técnicas de desenvolvimento, tais comodinâmicas de grupo, simulações, visualizações, entre outros são já bem conhecidos e utilizados. Oobjetivo deste trabalho é apresentar uma proposta que alie a Avaliação Psicológica às tradicionaisferramentas e técnicas de desenvolvimento. Baseados na experiência da apresentadora, serãodiscutidos os benefícios da aliança entre a Avaliação Psicológica e os processos de desenvolvimentohumano no contexto do trabalho. Acredita-se que possuem especial contribuição os instrumentos deavaliação de personalidade, sejam estes psicométricos (QUATI, BFP, NEOPI, IFP, L.A.B.E.L. etc) ouexpressivos e projetivos (Palográfico, Pirâmides de Pfister, Zulliger, etc), podendo-se estender paraoutros testes psicológicos, de acordo com as necessidades da função. Sendo assim, destaca-se o usoda avaliação psicológica como método agregador para processos de aprendizagem no contextoorganizacional. Acredita-se que o retorno da Avaliação Psicológica, quando aliado ao planejamento demetas e objetivos das ações de treinamento e desenvolvimento, estimule o autoconhecimento e,

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assim, pode atuar como disparador de aprendizagem, resultando em melhor aproveitamento dasações de desenvolvimento humano nas organizações.

Autoria/Filiação: Patrícia Costa da Silva IBGEN

Apresentação: Patrícia Costa da Silva

Palavras-chave: Treinamento e Desenvolvimento, Avaliação Psicológica nas Orga,

RESUMO (2)

PERCEPÇÃO DA REALIDADE: EVIDÊNCIAS DE VALIDADE NORMATIVA DOZULLIGER NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL

A prática da avaliação psicológica na busca de garantir os direitos humanos tem se voltado para oestudo das diferenças e das condições socioculturais. Isso faz com que o profissional atente para oslimites e as possibilidades dos métodos empregados, para as evidências de validade normativas napopulação da qual o indivíduo faz parte, como também para a legitimidade das informaçõesconstruídas em relação a esse sujeito e o seu grupo de referência. Portanto, este estudo teve comoobjetivo comparar as variáveis de mediação do Zulliger no Sistema Compreensivo ZSC de umaamostra gaúcha de não pacientes, com os dados normativos brasileiros, a fim de contribuir comestudos de evidências de validade no contexto organizacional. As variáveis de mediação estãoassociadas a tradução da informação e ao grau de adaptabilidade, de adequação do indivíduo arealidade e ao meio em que vive, representando aspectos importantes de sua personalidade. Foramparticipantes 40 profissionais, entre 18 e 43 anos de idade, de ambos os gêneros, com ensino médio,que realizam atividades de atendimento direto ao público, no interior do Rio Grande do Sul. Asanálises estatísticas demonstraram que as respostas de forma inusual (Xu%), de espaço em brancocom qualidade formal negativa (S-%), Populares ( P) permaneceram nos parâmetros normativos. Asrespostas adequadas ou bem vistas (XA%), de forma convencional (X+%), àquelas que sãoadequadas e que a localização é W ou D (WDA%) mantiveram-se acima da média e, as respostas deforma distorcida (X-%), apresentaram-se abaixo da média normativa. Os achados ratificaram asensibilidade do ZSC ao elucidar aspectos da dinâmica de personalidade dos participantes,especialmente no que se refere a convencionalidade e a adaptação ao meio, característicascondizentes com a função que ocupam. A homogeneidade do grupo pode ter contribuído com osresultados alcançados. Finalmente, torna-se necessário a condução de novos estudos com amostrasampliadas e em contextos variados.

Autoria/Filiação: Jucelaine Bier Di Domenico Grazziotin Universidade de Passo FundoSilvana Alba Scortegagna Universidade de Passo Fundo

Apresentação: Jucelaine Bier Di Domenico Grazziotin

Palavras-chave: Zulliger , Exner, Validade Normativa

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RESUMO (3)

UTILIZAÇÃO DO L.A.B.E.L. COMO FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTOORGANIZACIONAL DE EMPRESAS FAMILIARES

Empresas familiares são organizações caracterizadas pela necessidade de incluir as relações efuncionamentos que ocorrem nas famílias nas questões de gestão empresarial. Muito do trabalho comfamílias empresárias tem como foco a estruturação de relações profissionais a partir das relaçõesfamiliares, considerando-se os paradoxos inerentes à diversidade dos interesses da empresa, dafamília e da propriedade. Propõe-se, nesta apresentação, o relato de um trabalho realizado com umaempresa familiar do ramo metalmecânico. Realizou-se um diagnóstico inicial com entrevistasindividuais e, posteriormente, a aplicação do L.A.B.E.L. com os familiares envolvidos na gestão daempresa e uma colaboradora em posição estratégica. Foram trabalhadas com a equipe questões comocomunicação, integração e adaptação entre diferentes perfis de funcionamento e, com os familiares,as expectativas de comportamento, as crenças e pré-concepções que determinam alguns dosprincipais conflitos no ambiente de trabalho.

Autoria/Filiação: Maria Célia Lassance UFRGSDaniela Forgiarini Pereira UFRGS FADERGS

Apresentação: Maria Célia Lassance

Palavras-chave: Empresas Familiares , LABEL,

RESUMO (4)

PSICOTÉCNICO EM CONCURSOS PÚBLICOS – UMA VISÃO DO PODERJUDICIÁRIO

Atualmente, tem havido uma demanda crescente junto ao Poder Judiciário de recursos frente aresultados de inaptidão em avaliações psicológicas (psicotécnico) realizadas em concursos públicos.Tais recursos têm questionado não apenas o resultado final de um candidato específico, como osprocedimentos e os critérios adotados pelos psicólogos avaliadores. No presente trabalho foramlevantadas as principais críticas encontradas nestes processos judiciais, verificando sua pertinênciaquanto aos direitos legais do candidato e às determinações do Conselho Federal de Psicologia para aatuação do psicólogo em concursos desta natureza. Os resultados indicam que os critérios psicológicosrelacionados ao perfil profissiográfico e os fatores restritivos para o ingresso utilizados pelos psicólogosnão se apresentam explicitados nos editais, bem como não se encontram justificados em pesquisasempíricas específicas aos cargos em questão. As tomadas de decisão quanto ao ponto de corte para oingresso dos candidatos têm se mostrado arbitrárias e sem uma fundamentação científica que assustentem.

Autoria/Filiação: Sonia Liane Reichert Rovinski Tribunal de Justiça do RS

Apresentação: Sonia Liane Reichert Rovinski

Palavras-chave: Psicotécnico , Poder Judiciário, Concurso Público

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Nome:Latife Yazigi

Titulo: ATUALIZAÇÕES DO SISTEMA COMPREENSIVO E DO RORSCHACH PERSONALITY ASSESSMENT SYSTEM

Resumo: Nessa mesa serão apresentados estudos de avaliação da personalidade em diferentes contextos e comdistintos propósitos e por isso em amplitude de faixas etárias. Inicialmente, será apresentado um estudoclínico por meio do Rorschach Sistema Compreensivo de pessoas adultas com diagnóstico de dermatiteatópica. Neste mesmo Sistema Compreensivo, segue estudo comparando população normativa adulta de doispaíses, Brasil e Argentina, que tem como foco o funcionamento cognitivo e o manejo de estresse emindivíduos adultos. Finalizando, duas investigações são dedicadas ao cotejamento entre o SistemaCompreensivo e o novo Rorschach Personality Assessment System, um focalizando a produtividade emprotocolos de crianças e outro relativo à qualidade formal e referente à população adulta de casos clínicos.

Palavras-chave:-----------------, -----------------, -----------------

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

ASPECTOS PSICOLÓGICOS OBSERVADOS EM PACIENTES COM DERMATITEATÓPICA AVALIADOS PELO MÉTODO DE RORSCHACH E ENTREVISTAS CLÍ

O presente trabalho objetiva analisar os aspectos psicológicos em indivíduos com Dermatite Atópica,por meio do Método de Rorschach e entrevistas clínicas. A dermatite atópica é um quadro inflamatórioda pele, não contagioso, crônico evoluindo por crises, que acometem pacientes que sofrem de atopia,que é a tendência hereditária a possuir alergias. Psicologicamente, o quadro se associa diretamentecom o bem-estar físico e mental do paciente, podendo prejudicar o desenvolvimento emocional, pois acrise pode surgir em momentos mais críticos na vida do ser humano. A pesquisa caracterizou-se deacordo com o procedimento metodológico, como estudo de caso, contando com a participação de cincopacientes com dermatite atópica, sendo quatro homens, entre 20 e 44 anos, todos com ensino médioconcluído e com diferentes ocupações. Todos foram submetidos a uma entrevista clínica e em seguidaao Método de Rorschach, suas entrevistas foram analisadas e suas respostas codificadas e cotadas deacordo com as normas do teste, segundo o sistema compreensivo. Dentre os vários aspectos deavaliação do Rorschach, os resultados que foram mais significativos e confirmados pela literatura, sãopertencentes ao módulo de relações interpessoais: todos os sujeitos apresentaram um CDI positivo,apresentando um déficit em todas as situações relacionais, gerando relações superficiais, com poucaintimidade, pouca duração, e certa incapacidade de verificar as necessidades alheias. Sendo assim,podem ser rejeitados em determinados ambientes, devido a esta falta de traquejo social,possibilitando a presença de sentimentos de baixa autoestima e podem até serem mais propensos aquadros de depressão. Tal aspecto foi corroborado pelas entrevistas, sendo o aspecto principal dasdificuldades psicológicas observadas nos pacientes, outros aspectos do teste foram relevantes e seassociam à dificuldade de relacionamento. Por se tratar de estudo de caso, pesquisas mais amplas são

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necessárias para generalização dos dados obtidos

Autoria/Filiação: Joyce Fernanda Ferraz Constantini Universidade de TaubatéPaulo Francisco de Castro Universidade de Taubaté e Universidade Guarulhos

Apresentação: Joyce Fernanda Ferraz Constantini

Palavras-chave: Avaliação Psicológica, Teste de Rorschach, Dermatite Atópica

RESUMO (2)

RECURSOS COGNITIVOS E ESTRESSE EM ESTUDO COMPARATIVO DEARGENTINOS E BRASILEIROS DE NÍVEL SUPERIOR

Esta pesquisa se insere no campo dos estudos interculturais. Numerosas investigações indicamdiferenças ao comparar culturas, mas as amostras nem sempre são rigorosamente equiparadassegundo a idade, sexo, nível de estudo e outros critérios. Conforme apontado por Meyer, quandofatores demográficos são controlados, discrepâncias nos resultados do Rorschach tendem adesaparecer, embora diferenças culturais possam ser encontradas. Nosso interesse foi verificar aexistência de diferenças culturais entre duas amostras, uma brasileira e outra argentina, que foramcuidadosamente equiparadas, através do método de Rorschach. Objetivos: o presente trabalho refere-se a uma comparação dos recursos cognitivos e do módulo de controle e tolerância ao estresse, deadultos de ambos os países, com pelo menos 15 anos de estudo (nível superior). Foram trabalhadasas seguintes variáveis: R, W, D, Dd, Zf, Zd, DQ+, XA%, Xu%, X+%, X-%, Populares, M, FM, m, índicede intelectualização, MOR, WSum6 e Lvl2, EA, es, WSumC, SumSh, D, AdjD. Procedimento: Foirealizado o t de Student e Cohen’s d. Uma vez que houve diferença estatística significativa quanto aonúmero de respostas (R), as demais variáveis foram estudadas em proporção ao R. Resultados:Apesar da semelhança entre as amostras, os resultados apresentaram algumas diferenças entre osgrupos, a saber, R, Dd, P , Xu%, X+%, M, FM, m, índice de intelectualização) e SumSh. Os argentinosapresentaram resultados mais elevados nas respostas populares (P) e X+%, e os brasileiros nasdemais variáveis. Discussão: Apesar de muitas diferenças serem apenas marginalmente significativas,o “effect size” foi pelo menos medianamente significativo, indicando bom poder estatístico aosresultados. Conclusão: Algumas diferenças culturais podem ser notadas nos resultados destasamostras e estas discrepâncias são mais acentuadas se as compararmos com as amostras normativasde adultos apresentadas por Exner. As respostas populares e X+% parecem apresentar mais variaçõespor interferência da cultura.

Autoria/Filiação: Regina Sonia Gattas Fernandes do Nascimento Pontifícia Universidade Católica deSão PauloHelena Ana Lunazzi Universidad Nacional de La Plata

Apresentação: Regina Sonia Gattas Fernandes do Nascimento

Palavras-chave: Rorschach, pesquisas interculturais, recursos cognitivos

RESUMO (3)

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A VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE NO RORSCHACH DE CRIANÇAS: SC VERSUSR-PAS

O número de respostas (R) no método de Rorschach é muito importante para o processointerpretativo. Muitos índices são calculados considerando o R e estudos recentes demonstram que aestabilidade teste-reteste e a validade dos protocolos são maximizadas quando R está na faixa médiade 18 a 27 R. Diante das vantagens de se ter um protocolo médio, alterações na técnica deadministração do Rorschach são propostas pelo Rorschach Performance Assessment System (R-PAS).Essas alterações têm a finalidade de simplificar a administração do teste, evitar os problemas comprotocolos curtos e longos e aumentar a confiabilidade e validade do teste. O objetivo desse estudo foiverificar como as instruções de administração do Rorschach, propostas no R-PAS, afetam aprodutividade de respostas nos testes de crianças de 7 a 12 anos, não pacientes de clínicaspsicológicas ou psiquiátricas, de escolas públicas e particulares, com índice de inteligência geral nãoverbal médio (percentil maior ou igual a 50). O delineamento da pesquisa consiste em um estudocomparativo de desempenho entre grupos contrastantes: um grupo (N=80) foi submetido aoRorschach de acordo com o Sistema Compreensivo (SC) e o outro (N=80) de acordo com R-PAS. Osresultados apontam que o novo método de administração do teste foi eficiente na eliminação dosprotocolos curto e longos na amostra de participantes deste estudo. A maior parte dos protocolosmanteve-se com R na faixa considerada ideal para maximizar a estabilidade teste-reteste e validadedos protocolos e, consequentemente, propiciar interpretação mais adequada. Dez de 120 variáveis dotestes mostraram-se significativamente diferentes. Além disso, questões relacionadas à quantidade deprompts, pull e cartões com uma única resposta também serão consideradas nesta apresentação.

Autoria/Filiação: Ana Cristina Resende Pontifícia Universidade Católica de GoiásLiliane Domingos Martins Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Apresentação: Ana Cristina Resende

Palavras-chave: Rorschach em crianças, Sistema Compreensivo, Sistema R-PAS

RESUMO (4)

ESTUDO COMPARATIVO DA QUALIDADE FORMAL ENTRE O RORSCHACH,SISTEMA COMPREENSIVO, E O RORSCHACH PERFORMANCE ASSESSMENT SYS

O Rorschach Performance Assessment System, R-PAS, foi criado recentemente a partir de mudançasrealizadas no Sistema Compreensivo. A lista de qualidade formal do sistema compreensivo foirealizada na década de 70 por Exner, e não houve pesquisas posteriores para uma possívelatualização. Já a lista de qualidade formal do R-PAS é recente e envolve protocolos de pessoas dediversos países, podendo assim ser considerada de abrangência mundial. É necessária a verificação daaplicabilidade e da acurácia desta última lista para a população brasileira, sendo a hipótese a de queela é mais precisa do que a lista do Sistema Compreensivo. Assim, para verificação de diferençasentre os dois sistemas, foram avaliados 200 pacientes de um ambulatório de psicoterapia de umhospital universitário. A amostra é composta em sua maioria por mulheres, com ensino médiocompleto e que preenchem critérios para diversos transtornos de eixo I e de eixo II pela SCID. ORorschach foi aplicado no início da psicoterapia, e os protocolos foram classificados tanto pela lista de

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qualidade formal do Sistema Compreensivo como pela lista do R-PAS. Foram verificadas variáveis queestão relacionadas com a qualidade formal das respostas: FQ-%, FQu%, FQo%, GHR, PHR e M-. Serãorealizadas estatísticas comparando-as nos dois sistemas e haverá uma discussão sobre os achados.

Autoria/Filiação: Latife Yazigi Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São PauloKelsy N. Areco Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São PauloCarolina O. Avancine Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São PauloRoberta K. Abela Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São PauloTatiana G. Lerman Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São PauloThaís C. Marques Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo

Apresentação: Latife Yazigi

Palavras-chave: Rorschach e qualidade formal, Sistema Compreensivo, Sistema R-PAS

Nome:Giselle Pianowski

Titulo: Atualizações na instrumentalização da avaliação psicológica em saúde mental.

Resumo: A avaliação psicológica tem sido foco de frequentes estudos na busca de instrumentalização criteriosa quevisa uma compreensão, abrangente e aprofundada, dos diferentes casos, favorecendo assim odirecionamento, adequabilidade e rigor de suas intervenções. A presente mesa tem como objetivo expornovos investimentos, incrementos e panoramas atuais que pesquisadores em saúde mental têm empreendidocom instrumentos de avaliação psicológica no Brasil. A adaptação de instrumentos estrangeiros para o usonacional, o aprimoramento de sistemas de aplicação, codificação e interpretação de testes para a obtençãode dados confiáveis em sua interpretação, bem como a reflexão sobre a integração de ferramentas em prolde uma prática eficaz e pontual de avaliação psicológica, são temas assaz importantes para o avanço dacientificidade em saúde mental. Para isto, esta mesa dará visibilidade, em um primeiro momento, ao trabalhoque vem sendo realizado com uma escala de avaliação de pensamentos mágicos, a Magical Ideation Scale(MIS), elaborada nos Estados Unidos e que está em processo de adaptação para uso em contexto brasileiro.Em outro momento, serão explanadas algumas ponderações preliminares que investigações a respeito danecessidade de otimização dos procedimentos de aplicação do teste de Zulliger têm evidenciado, o quepossivelmente colaborará para a aquisição de protocolos com índices mais estáveis, resultando em umaumento na segurança de suas interpretações. E, por fim, será apresentado um panorama geral e reflexivodo papel e contribuições que as técnicas de auto expressão têm demonstrado na avaliação e compreensão dotranstorno de personalidade conhecido como psicopatia.

Palavras-chave:Instrumentalização Psicológica, Saúde mental , Transtornos da Personalidade

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO E ANÁLISE SEMÂNTICA DOS ITENS DA MAGICALIDEATION SCALE

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A Magical Ideation Scale (MIS) é uma escala de autorrelato composta por 30 itens com possibilidadedicotômica de resposta. Sua proposta é avaliar a presença de pensamentos mágicos. De modo geral,pensamento mágico é uma espécie de crença, por vezes, bizarra, que se distancia do pensamentocoletivo, uma vez que está focada na possibilidade de eventos acontecerem sem que estes tenhamrelação causal apropriada aos padrões convencionais da cultura. Esse fenômeno pode ser encontradoem quadros clínicos propensos à esquizofrenia, tal como o transtorno de personalidade esquizotípico.Este é caracterizado por um padrão persistente de comprometimento social e interpessoal, atrelado adistorções cognitivas e perceptuais, bem como comportamentos excêntricos. Embora os sujeitosacometidos por este transtorno não apresentem delírios, tampouco alucinações, frequentementeatribuem interpretações incorretas acerca de eventos externos, acreditando que estes possuemsignificados peculiares para si próprios. Diante do exposto, o presente trabalho objetivou propor umaversão da MIS traduzida e adaptada para a cultura brasileira, por meio de um estudo de análisesemântica dos itens. Participaram da pesquisa 283 sujeitos, com idades entre 18 e 68 anos, sendo71% do gênero feminino. No que diz respeito à formação, 145 eram universitários, 104 cursavam oensino médio e 34 o ensino fundamental. Todos os participantes responderam à versão traduzida daMIS, marcando os itens que não conseguiram compreender e as palavras cujos significados eramdesconhecidos. Os itens apontados como desconhecidos com maior frequência foram os de número01, por 29 sujeitos; número 14, por 08 sujeitos e número 16, por 09 sujeitos. Paralelamente, foramdestacadas 06 palavras como desconhecidas. Contudo, a frequência com que elas apareceramtambém se manteve inexpressiva. Desse modo, considera-se a versão utilizada da MIS adaptada paraa cultura brasileira, necessitando, contudo, que estudos psicométricos sejam conduzidos na sequênciapara possibilitar sua utilização em contexto nacional.

Autoria/Filiação: Philipe Gomes Vieira Laboratório de Avaliação Psicológica em Saúde Mental -Universidade São Francisco (USF).Anna Elisa de Villemor- Amaral Laboratório de Avaliação Psicológica em SaúdeMental - Universidade São Francisco (USF).Giselle Pianowski Laboratório de Avaliação Psicológica em Saúde Mental -Universidade São Francisco (USF).

Apresentação: Philipe Gomes Vieira

Palavras-chave: Pensamento Mágico, Transtorno Esquizotípico, Análise de Itens

RESUMO (2)

O R-OTIMIZADO PARA O TESTE DE ZULLIGER: DISCUSSÕES PRELIMINARES.

O teste de Zulliger utiliza, assim como o Rorschach, de manchas de tinta como estímulo paraavaliação da personalidade. Pesquisas com o Rorschach vêm demonstrando a relevância do número deRespostas (R) na estabilidade e validade de seus indicadores. O novo sistema de aplicação doRorschach Performance Assessment System (R-PAS) trouxe importantes inovações, incluindo normasinternacionais, uma vez que averiguou-se que a variação no número de respostas interfere mais nascaracterísticas psicométricas do método do que variações culturais. Uma das grandes mudançasintroduzidas pelo R-PAS foi a reestruturação das instruções de aplicação para a obtenção de protocoloscom intervalo de R considerado otimizado. Assim, observa-se a necessidade de pesquisas quedemonstrem a legitimidade destas modificações também para o Teste de Zulliger. O objetivo desse

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estudo foi analisar dados preliminares sobre a importância de se otimizar o número de respostastambém nesse teste. Foram realizadas análises em uma amostra de 51 sujeitos que responderam aoRorschach e ao Zulliger, na qual identificaram-se algumas divergências relativas ao Tipo de Vivência,contrariando a hipótese de que haveria convergência total dada a similaridade dos instrumentos. Poressa razão comparou-se os casos em que houve divergência e convergência, considerando o númerode respostas dadas nos dois testes. Os resultados revelaram diferenças significativas entre os grupos,mostrando um R menor no grupo com divergência, o que sinaliza que um baixo número de respostastorna os resultados dos instrumentos menos consistentes, como já vêm sendo demonstrado para oRorschach. Os protocolos com maior convergência de resultados no tipo de vivência revelaram umamédia de três respostas por prancha no Zulliger e os divergentes de aproximadamente duas. Esseresultado confirma a necessidade de se estabelecer um intervalo ótimo de respostas para o Zulliger,de modo a melhorar a legitimidade dos seus resultados.

Autoria/Filiação: Giselle Pianowski Laboratório de Avaliação Psicológica em Saúde Mental -Universidade São Francisco (USF).Anna Elisa de Villemor-Amaral Laboratório de Avaliação Psicológica em Saúde Mental- Universidade São Francisco (USF).

Apresentação: Giselle Pianowski

Palavras-chave: Zulliger, R-otimizado, Personalidade

RESUMO (3)

AVALIAÇÃO DA PSICOPATIA POR MEIO DAS TÉCNICAS DE AUTO EXPRESSÃO.

A psicopatia pode ser definida como um transtorno de personalidade marcado por prejuízos nasocialização, no auto funcionamento e nas relações interpessoais. Dentre os prejuízos no autofuncionamento destacam-se egocentrismo, autoestima direcionada para ganhos pessoais, autoorientação para a obtenção de metas, e, por fim, ausência de normas internas pró sociais associadas anão conformidade com o comportamento normativo legal ou culturalmente ético. Em relação àavaliação psicológica, a tradição clínica apoia-se na Psychopathy Check List Revised (PCL-R), escalaque prioriza a entrevista semi estruturada e inclui a avaliação sistemática de tendências e traços depersonalidade próprios da psicopatia. De acordo com a literatura, alguns dos instrumentos de autoexpressão utilizados na avaliação da personalidade são o Teste de Rorschach – SC e o Zulliger - SC.Desse modo, o objetivo geral do presente estudo foi um levantamento bibliográfico de pesquisas epublicações realizadas nos últimos dez anos que utilizaram a PCL-R, bem como as Técnicas de AutoExpressão na avaliação e compreensão da psicopatia. O levantamento bibliográfico demonstrouestudos com resultados estatisticamente significativos, ressaltando a importância do Rorschach-SC edo Zulliger-SC para o exercício dos profissionais no contexto forense. Entretanto, destacou-se aimportância da realização de novos estudos de validade para esses instrumentos, visando contribuirpara a normatização da população brasileira.

Autoria/Filiação: Fernando José Silveira Laboratório de Avaliação Psicológica em Saúde Mental -Universidade São Francisco (USF).Anna Elisa de Villemor-Amaral Laboratório de Avaliação Psicológica em Saúde Mental- Universidade São Francisco (USF).

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Apresentação: Fernando José Silveira

Palavras-chave: Avaliação Psicológica, Técnicas Auto Expressivas , Psicopatia

Nome:Anna Elisa de Villemor-Amaral

Titulo: Atualizações no Teste de Pfister

Resumo: Serão apresentados trabalhos que visam contribuir para o desenvolvimento do teste das Pirâmides Coloridasde Pfister. No primeiro trabalho intitulado “A inteligência geral e o desempenho nas Pirâmides Coloridas dePfister em crianças: dados preliminares”, os autores descrevem o desempenho no Pfister em uma amostra de70 crianças com nível médio e superior de inteligência medido pelo Raven, cujos resultados confirmam osindicadores de inteligência e maturidade emocional comumente esperados. O segundo trabalho tem comotítulo “O Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister e a criatividade em crianças”, no qual se comparou odesempenho no teste de dois grupos de crianças, com pontuações alta e baixa no Teste de CriatividadeFigural. As autoras encontraram diferenças significativas na freqüência de cor laranja e da síndrome deestímulo em crianças mais criativas e síndrome incolor em menos criativas, não encontrando diferençassignificativas quanto ao aspecto formal, conforme hipótese inicial. Em seguida será apresentado o trabalho“Indicadores de ansiedade no Pfister e no Zulliger: um estudo correlacional” em que as autoras procuraramverificar a validade para as interpretações atribuídas à cor violeta (Vi) no Pfister, por meio da análise do testede Zulliger de pessoas com baixa e alta freqüência de Vi. O resultado aponta que o aumento do Violeta secorrelaciona com indicadores de ansiedade no Zulliger, quando este último não for muito restrito oudefendido, confirmando as interpretações de ansiedade atribuídas ao Vi. A última apresentação refere-se aum estudo de caso em que utilizou-se o Pfister, o Zulliger e o HTP para avaliar uma paciente adulta do sexofeminino e concluem que a combinação dos testes permite uma compreensão abrangente e complementardas queixas trazidas.

Palavras-chave:Validade, Zulliger, inteligencia

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

A INTELIGÊNCIA GERAL E O DESEMPENHO NAS PIRÂMIDES COLORIDAS DEPFISTER EM CRIANÇAS: DADOS PRELIMINARES

O objetivo geral desse estudo foi verificar possíveis correlações entre inteligência geral não verbal e ascategorias do aspecto formal, modo de colocação e processo de execução no teste das PirâmidesColoridas de Pfister de crianças. Participaram 70 crianças (33M e 37 F), alunos de um programa deestimulação cognitiva mantido pela PUC Goiás, com idade entre 7 e 13 anos, e nível de inteligênciamédio (percentil 50) no Teste Matrizes Progressivas Raven. Todos os participantes foram autorizadospor um de seus responsáveis a participar deste estudo, e foram submetidos ao Raven eposteriormente às Pirâmides.A análise dos dados foi realizada mediante estatística descritiva e estudosde correlação para dados não paramétricos. Os dados apontam que crianças com níveis intelectuaismédio e médio superior confeccionam pirâmides com aspecto formal do tipo Tapete, em que há menorgrau de desenvolvimento emocional ou intelectual, e crianças com níveis intelectuais superiores

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produzem pirâmides do tipo Formação e Estrutura, que apontam para um funcionamento cognitivo eemocional de nível intermediário. Notou-se ainda o predomínio de pirâmides do tipo Tapetes e demodo descendente, o que sugere insegurança e instabilidade nesta fase em que estão aprendendo amodular as emoções. Quanto à faixa etária, as crianças de 7 e 8 anos apresentam um númeroestatisticamente significativo de pirâmides do tipo Tapetes, com modo de execução ordenado, e comcolocação predominantemente descendente. Em crianças de 9 e 10 anos, e de 11 a 13 anos,há maiorocorrência do tipo Formação e Estrutura, com processo de execução ordenado. O grupo de 11 a 13anos se destacou pela prevalência do modo ascendente, o que demonstra uma atitude mais estável emadura em relação às demais crianças. Estes dados são preliminares, e uma amostra maior departicipantes será necessária para a confirmação destes dados.

Autoria/Filiação: Ana Cristina Resende Pontifícia Universidade Católica de GoiásLarissa Escher Chagas Pontifícia Universidade Católica de GoiásAna Clara Mateus Carvalho Pontifícia Universidade Católica de GoiásCarolina Cardoso de Souza Pontifícia Universidade Católica de GoiásDébora Diva Alarcon Pires Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Apresentação: Ana Cristina Resende

Palavras-chave: Crianças, Inteligencia, Raven

RESUMO (2)

TESTE DAS PIRÂMIDES COLORIDAS DE PFISTER E A CRIATIVIDADE EMCRIANÇAS

O Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister é um método expressivo que possibilita a avaliação deaspectos emocionais e cognitivos da pessoa avaliada. A escassez de estudos do teste de Pfisterdestinado à população infantil e a importância de buscar evidências de validade dos instrumentospsicológicos para diferentes contextos justificam a presente pesquisa, que objetiva verificar asensibilidade deste método para avaliar a criatividade. Participaram do estudo 90 crianças paulistas,ambos os gêneros, que cursavam a quinta série do Ensino Fundamental em escola pública. A amostrafoi selecionada por conveniência e dividida em dois grupos extremos, sendo um composto por 26crianças com baixo nível de criatividade e outro com 30 estudantes com alto nível de criatividade. Ocritério de inclusão em cada um dos grupos foi delimitado por meio do Teste de Criatividade FiguralInfantil. O teste de criatividade foi administrado em sessão coletiva e após análise do desempenho noteste, foram compostos os dois grupos extremos. Em seguida, o Teste de Pfister foi administrado emsessão individual de aproximadamente 20 minutos. Verificou-se, por meio do teste t de student, oaumento da cor laranja e síndrome de estímulo em crianças criativas e aumento da síndrome incolorem crianças menos criativas. Além disso, foi feito o qui quadrado para identificar diferenças de acordocom o aspecto formal e fórmula cromática. Não foram encontradas diferenças pelo aspecto formal eidentificou-se aumento de fórmula cromática ampla e flexível em crianças menos criativas. Os dadossugerem que o Pfister pode contribuir para identificar diferenças entre crianças criativas e nãocriativas, contudo destaca-se que não há evidencias até o momento de que constitua um instrumentoadequado para avaliação do constructo criatividade no contexto infantil, que é caracterizado por umconjunto de informações além da dinâmica emocional e funcionamento cognitivo.

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Autoria/Filiação: Lucila Moraes Cardoso Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP).Raquel Rossi Tavella Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP).Pâmela Malio Pardini Pavan Universidade São FranciscoFabíola Cristina Biasi Universidade São FranciscoAnna Elisa de Villemor-Amaral Universidade São Francisco

Apresentação: Lucila Moraes Cardoso

Palavras-chave: Crianças, Criatividade, Teste de Criatividade Figural

RESUMO (3)

INDICADORES DE ANSIEDADE NO PFISTER E NO ZULLIGER: UM ESTUDOCORRELACIONAL.

O objetivo do estudo foi buscar evidencias de validade para as interpretações relativas à ansiedadeatribuídas à cor violeta (Vi) no Pfister, correlacionando com os possíveis indicadores de ansiedade noteste de Zulliger. De uma amostra de estudantes universitários, selecionou-se 40 sujeitos distribuídosem dois grupos, tendo por referência a frequência de violeta no teste de Pfister ,em relação a médiaesperada na população, a saber : 20 com alta frequência, ou seja acima da média , e 20 com violetarebaixado . Todos haviam se submetido também ao teste de Zulliger-SC.Procedeu-se a avaliação dosprotocolos do Zulliger , sem identificação do grupo de pertença, por duas psicólogas especialistas emambos os instrumentos. Solicitou-se que cada uma, de modo independente e às cegas, agrupasse,com base no Zulliger, os sujeitos que evidenciavam indicadores de ansiedade , justificando cadaalocação no grupo com base em indicadores quantitativos e/ou em análise qualitativa de respostas.Estabeleceu-se como hipótese que os protocolos com Vi aumentado no Pfister teriam tambémprotocolos do Zulliger-SC com maior frequência de indicadores de ansiedade . Os resultados indicaramuma alta concordância entre as juízas na composição dos grupos (88%). Entretanto, embora com altaconcordância entre as duas juízas, somente 52% dos casos foram corretamente agrupados. A seguirrealizou-se uma análise qualitativa dos protocolos agrupados incorretamente, para se compreender aspossíveis causas de discordância. No geral, os protocolos do Zulliger empobrecidos, com baixo numerode respostas, foram os responsáveis pela baixa correlação. Eliminando-se tais protocolos, ascorrelações foram satisfatórias. Tal resultado sugere que o aumento do Violeta se correlaciona comindicadores de ansiedade no Zulliger, sempre que neste último a pessoa não tenha tido umdesempenho muito restrito ou defendido, confirmando as interpretações de ansiedade atribuídas ao Vi.

Autoria/Filiação: Anna Elisa de Villemor-Amaral Universidade São FranciscoSonia Regina Pasian Universidade de São Paulo - Ribeirão PretoSonia Regina Loureiro Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto

Apresentação: Sonia Regina Loureiro

Palavras-chave: Cor, Pfister, Zulliger

RESUMO (4)

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO EM PSICODIAGNÓSTICO: UM ESTUDO DE CASO

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O presente trabalho tem como objetivo apresentar o estudo de um caso avaliado na clínica escola nadisciplina de Psicodiagnóstico de uma universidade do Paraná. A avalianda H., sexo feminino, 22 anos,procurou atendimento psicológico e foi convidada a participar da avaliação psicodiagnóstica enquantoaguardava atendimento na fila de espera da clínica. A queixa principal relatada por H. foi que se sentiamuito sozinha, triste e não sentia vontade de sair de casa. Foram realizados encontros semanais,totalizando 12 encontros e uma devolutiva ao final do processo. Os instrumentos de avaliaçãoutilizados foram: entrevistas, House-Tree-Person, Inventário Fatorial de Personalidade, ZulligerSistema Compreensivo e Pirâmides Coloridas de Pfister. Ao longo dos encontros, algumas questõesenvolvendo seus relacionamentos interpessoais foram levantadas, como, por exemplo, orelacionamento conflituoso com um namorado controlador e sua relação com a avó materna,permeado por conflitos semelhantes. Ao longo do processo de psicodiagnóstico, algumas dessasquestões também puderam ser trabalhadas, embora superficialmente. Foi observado também que H.costumava desenvolver atividades de lazer que fossem individuais, como leituras e vídeo games. H.também se mostrou interessada em assistir e ler séries sobre assassinatos ou temas fantásticos e ficarem locais onde pudesse permanecer sozinha (ex. cemitérios). Com auxílio dos instrumentos deavaliação, algumas características importantes de H. ficaram evidentes, como, por exemplo, no testede Zulliger a percepção de si mesma ou dos objetos como distorcidos (MOR elevado) e propensão aperceber de modo negativo as relações interpessoais (COP

Autoria/Filiação: Ana Carolina Zuanazzi Fernandes Universidade Estadual de LondrinaFernanda Barros Moreira Universidade Estadual de LondrinaFabiano Koich Miguel Universidade Estadual de Londrina

Apresentação: Fabiano Koich Miguel

Palavras-chave: Pfister, HTP, Zulliger

Nome:JULIANA CERENTINI PACICO

Titulo: Autoeficácia, autoestima e vaidade no contexto organizacional

Resumo: O contexto organizacional é composto por variáveis que influenciam o comportamento e o desempenho dosprofissionais. Entre elas podemos citar a autoeficácia, autoestima e vaidade. Estudos apontam para umacorrelação positiva entre autoeficácia e desempenho no trabalho (Yeo, & Neal, 2006). Por isso, quanto maiora crença do sujeito em sua capacidade de desempenhar bem uma tarefa, melhor ele a executa. O contínuodesenvolvimento das capacidades do sujeito conduz também à elevação de sua autoestima. Assim,autoeficácia e autoestima aparecem positivamente correlacionadas, possivelmente favorecendo o bomdesempenho no trabalho. Por fim, a vaidade, composta por preocupação física, percepção física, realizaçãoprofissional e realização pessoal, também apresenta correlação positiva com autoestima. O componenterealização profissional está relacionado diretamente ao contexto organizacional e serve de incremento aodesempenho do profissional.

Palavras-chave:AUTOEFICÁCIA, AUTOESTIMA, vaidade

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TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

AVALIAÇÃO DA AUTOESTIMA E AUTOEFICÁCIA NO PROCESSO DEAPRENDIZAGEM DE ALUNOS DE MBA EXECUTIVO

Estudos recentes têm demonstrado que o desenvolvimento de capacidades em alunos de MBA serelaciona com a elevação da autoestima e do senso de autoeficácia, quando estes se sentemvalorizados pelo mercado de trabalho pelo conhecimento especializado obtido no curso (Hay &Hodgkinson, 2008; Latham & Brown, 2006; Warhurst, 2011). No entanto, o modo como estesconstrutos influenciam o processo de produção de conhecimento especializado nestes alunos ainda éuma lacuna presente nas pesquisas da área. O presente trabalho se insere neste debate com objetivode identificar modificações na autoestima e no senso de autoeficácia e suas possíveis influências naaprendizagem de alunos de MBA. Participaram da pesquisa 21 alunos de dois cursos de MBA Executivoem SP e no RS, com idade entre 28 e 54 anos (M=38,8, DP=8,13). Foram aplicadas as Escala Geralde Autoeficácia (Ferraz, Pacico & Hutz, 2013) e Escala de Autoestima (Zanon & Hutz, 2011) em doismomentos: nas primeiras atividades em sala de aula e no final do curso. Foi realizado o teste t paramedidas repetidas para avaliar diferenças de médias entre as duas aplicações. Os resultadosmostraram diferenças significativas, porém em direção contrária à esperada para autoeficácia.

Autoria/Filiação: ANA CLAUDIA VAZQUEZ UFCSPARoberto Lima Ruas UFRGS

Apresentação: ANA CLAUDIA VAZQUEZ

Palavras-chave: AUTOESTIMA, AUTOEFICÁCIA, CONHECIMENTO

RESUMO (2)

AUTOEFICÁCIA- RELAÇÕES COM DESEMPENHO E FORMAS DE MENSURAR

Estudos sobre autoeficácia no contexto organizacional tem examinado a sua relação com escolha decarreira, satisfação no trabalho e desempenho profissional. Existem duas abordagens (específica egeral) através das quais se pode conceituar autoeficácia. Em linhas gerais, podemos defini-la como acrença que o sujeito tem em suas próprias capacidades de atingir um objetivo. A importância daautoeficácia nas organizações salienta-se em função de sua relação com desempenho. Estudosrecentes apontam que existe uma correlação moderada entre autoeficácia e alto desempenho. Umaescala de autoeficácia geral foi construída e avaliou esta relação.

Autoria/Filiação: JULIANA CERENTINI PACICO UFRGSSABRINA BORGES FERRAZ UFRGS

Apresentação: SABRINA BORGES FERRAZ e JULIANA CERENTINI PACICO

Palavras-chave: AUTOEFICÁCIA, AUTOESTIMA, DESEMPENHO

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RESUMO (3)

VAIDADE NO ÂMBITO ORGANIZACIONAL

Os estudos sobre vaidade ainda são pouco recorrentes, muito embora seja um constructo relevante nacontemporaneidade, uma vez que é relacionada tanto a aparência física, quanto o desenvolvimentoprofissional. A percepção que o indivíduo tem de como as outras pessoas o veem é avaliada pelavaidade e influencia no modo como este percebe o mundo e a si mesmo. A Geração Y consideraimportante ser atraente e ter boa aparência, refletindo a crença atual de que o sucesso é vinculado àbeleza física, tornando essa um atributo desejável. Este movimento pode ser entendido pela Teoria daComparação Social que afirma que as pessoas comparam-se aos seus semelhantes, de formainconsciente, formando padrões a serem seguidos. Neste trabalho se discute os efeitos da vaidade noâmbito organizacional, através dos resultados de três estudos: a) Estudo Piloto, com 31 participantes,estudantes do primeiro ano de Psicologia, sendo 67% mulheres e média de idade de 20,5 anos (DV=6,2). b) Estudo 1, com 86 universitários, entre 18 e 38 anos (M= 21,75, DV=3,6) e 42% homens. c)Estudo 2, com uma amostra de 480 brasileiros entre 18 e 63 anos (M= 27,42 e DV= 8,448), com67,7% mulheres. Foram aplicadas a Escala de Autoestima de Rosenberg (Hutz & Zanon, 2011) e aescala de Vaidade (Netemayer et al., 1995), essa última traduzida nesses mesmos estudos. Nestetrabalho serão apresentados além da validação da Escala de Vaidade no Brasil, como a carreiraprofissional se vincula à vaidade e à autoestima em uma relação que tende a mudar com a idade eentre homens e mulheres. Os resultados encontrados apontam também possíveis repercussões noconsumo e efeitos da mídia.

Autoria/Filiação: FERNANDA MARTINS CONCATTO UFCSPA

Apresentação: FERNANDA MARTINS CONCATTO

Palavras-chave: VAIDADE, AUTOESTIMA, MOTIVAÇÃO

Nome:Nara Lúcia Poli Botelho

Titulo: Avaliação Cognitiva do Transtorno do Humor após Intervenção Psicoterápica

Resumo: O Transtorno Depressivo Maior (TDM) está entre os transtornos psiquiátricos mais prevalentes e diversosestudos o associam a déficits cognitivos e funcionais, sendo um dos domínios cognitivos mais comumenteprejudicados, a memória. O conceito de memória consiste em funções que podem ser mutualmenteconsideradas distintas. É a distinção entre memória para material verbal e visual, ou para materiaisassessados por diferentes canais sensoriais. Na definição de Squire (1987), “aprendizagem é o processo deaquisição de novas informações, ao passo que a memória se refere à persistência da aprendizagem em umestado que pode ser revelado em uma ocasião posterior”. Há dois sistemas de memória: um de curto prazo(MCP) e um de longo prazo (MLP). A memória de longo prazo é classificada como procedimental oudeclarativa. A procedimental modifica o comportamento do indivíduo com base nas suas experiências, semque necessariamente tenha acesso consciente ao que produziu a modificação, ou seja, os procedimentos sãoexecutados automaticamente. A memória declarativa é a capacidade de armazenar e evocar informações ouconhecimentos especificos e também pode ser classificada em semântica e episódica. A memória semânticaenvolve lembrança de fatos e conceitos gerais. A episódica envolve informação de situações e contextosespecíficos. Assim, a presente proposta visa conhecer do espectro da psicopatologia, a plasticidade cerebral

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como via de acesso para promover melhor desempenho funcional, pela estabilidade psíquica que apsicoterapia possa fornecer, ao observar a existência ou ausência de alterações cognitivas e comportamentaisnos indivíduos ao longo do tratamento psicoterápico ao qual estiveram submetidos, por meio dos testesutilizados.

Palavras-chave:Transtorno Depressivo Maior, Memória, Psicoterapia

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

AVALIAÇÃO LONGITUDINAL DA MEMÓRIA NO TRANSTORNO DEPRESSIVOMAIOR

Objetivo: Avaliar a memória de indivíduos com TDM submetidos a um ano de tratamentopsicoterápico. Método: Os participantes foram avaliados antes do ingresso na psicoterapia e re-avaliados após o término do tratamento, na forma teste-reteste. Para o diagnóstico psiquiátrico foiutilizada a Entrevista Clinica Estruturada para o DSM-IV-R (SCID I), para a avaliação da intensidadedos sintomas da depressão foi administrado o Inventário de Depressão de Beck (BDI) e para aavaliação da memória foram selecionados dois subtestes da WMS-R, Memória Lógica (ML) eReprodução Visual (RV), e os testes Figura Complexa de Rey (FCR) e Rey Auditory Verbal LearningTest (RAVLT). Foram avaliados 40 indivíduos, de ambos os sexos, com idades variando entre 18 e 69anos, idade média de 40,43 anos, com diagnostico de TDM atendidos em psicoterapia psicanalítica noAmbulatório de Psicoterapia do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo –UNIFESP. Resultados: Foi feita análise estatística do Teste de Wilcoxon para avaliação dos resultados.Segundo o BDI houve supressão dos sintomas após um ano de tratamento; quanto a memória visual,observou-se melhora significativa na evocação imediata (FCR e RV) e tardia (FCR) e; quanto amemória verbal, não foram observadas diferenças significativas após o tratamento. Conclusão: Apósum ano de psicoterapia os indivíduos apresentaram supressão dos sintomas e com isso,demonstraram maior ajustamento emocional, o que contribuiu para uma maior capacidade perceptivado ambiente, tendo maior pregnância os estímulos visuais do que os verbais.

Autoria/Filiação: Nara Lucia Poli Botelho Departamento de Psiquiatria, Universidade Federal de SãoPauloHilda Gardenia Barros Guedes Departamento de Psiquiatria, Universidade Federal deSão PauloLatife Yazigi Departamento de Psiquiatria, Universidade Federal de São Paulo

Apresentação: Nara Lucia Poli Botelho

Palavras-chave: Transtorno Depressivo Maior, Memória, Psicoterapia

RESUMO (2)

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ESTUDO LONGITUDINAL DOS ASPECTOS COGNITIVOS DO TRANSTORNODEPRESSIVO MAIOR

Objetivo: Identificar padrões neuropsicológicos presentes em indivíduos com TDM em seguimento dedois anos de tratamento psicoterápico, discriminar quais aspectos cognitivos estão mais prejudicadose verificar se o tempo de exposição da amostra à psicoterapia influencia os resultados. Método: Osparticipantes foram avaliados antes do ingresso no tratamento psicoterápico e re-avaliadosanualmente, por dois anos, na forma teste-reteste. Para o diagnóstico psiquiátrico foi utilizada aEntrevista Clinica Estruturada para o DSM-IV-R (SCID I) e para a avaliação do perfil cognitivo foiselecionada uma bateria neuropsicológica, a qual consta do WAIS-III e do Rey-Osterrieth ComplexFigure Test. Foram avaliados 20 indivíduos, de ambos os sexos, com idades variando entre 18 e 65anos, idade média de 37,85 anos, com diagnostico de TDM atendidos em psicoterapia psicanalítica noAmbulatório de Psicoterapia do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo –UNIFESP. Resultados: Foi feita análise estatística do Teste de Friedman para avaliação longitudinal dosresultados, tendo sido observadas melhoras significativas nos subtestes Semelhanças (S), CompletarFiguras (CF), Arranjo de Figuras (AF), Procurar Símbolos (PS) e Armar Objetos (AO) do WAIS-III, osquais demonstraram melhoras nas capacidades de abstração (S), visuo-perceptivas (CP), deinteligência social (AF) e na velocidade de processamento (PS e AO). No Teste da Figura Complexa deRey a melhora significativa ocorreu na evocação tardia, o que se deu devido a uma melhora naconsolidação e armazenamento da informação visual. Conclusão: Os aspectos cognitivoscaracterísticos do TDM inicialmente prejudicados, foram beneficiados pelo tratamento psicoterápico dedois anos.

Autoria/Filiação: Hilda Gardenia Barros Guedes Departamento de Psiquiatria, Universidade Federal deSão PauloNara Lucia Poli Botelho Departamento de Psiquiatria, Universidade Federal de SãoPauloLatife Yazigi Departamento de Psiquiatria, Universidade Federal de São Paulo

Apresentação: Hilda Gardenia Barros Guedes

Palavras-chave: Transtorno Depressivo Maior, Aspectos Cognitivos, Psicoterapia

RESUMO (3)

COGNITIVE AND BEHAVIOR ASSESSMENT OF PSYCHIATRIC PATIENTS IN ONEYEAR OF PSYCHOTHERAPY FOLLOW-UP

Since the brain systems and the environment influence each other, and also considering that it ispossible to learn and model behaviors, it is believed that psychotherapy can be useful for improvingbrain plasticity. This study aimed to present a frequency analysis of cognitive and behavioral aspectsimproving in adults attending a free university healthcare service in São Paulo, Brazil, after one yearof psychotherapy. Methods: The patients were evaluated before and after one year of psychotherapywith the same instruments by the means of the test-retest method. Administered instruments werethe Structured Clinical Interview for DSM-IV (SCID-I, SCID-II) and the Wechsler Intelligence Scale forAdults – Third Edition (WAIS-III). SCID-I and SCID-II were applied for identifying psychiatricdiagnoses before starting psychotheraphy and the WAIS-III was to assess cognitive profiles before and

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after treatment. Results: 65 adult patients from both genders with a mean age of 40.17 years wereassessed. Of these patients, 89.66% presented Mood Disorders on Axis-I (SCID-I) and 70.77%presented Personality Disorders on Axis-II (SCID-II). The comparison between the two sets of resultsreveals improvements in their global cognitive functions, with more significant changes in theperformance scale than the verbal scale. Conclusions: Over one year of psychotherapy, all patientsshowed improvements in their mental process development, declines in their defensive response,greater receptivity to environmental demands and a progressive increase in adaptability due to bothpsychotherapy and psychotropic drugs intake. The treatmet provided effective behavioral changes incognitive functioning.

Autoria/Filiação: Latife Yazigi Departamento de Psiquiatria, Universidade Federal de São PauloNara Lucia Poli Botelho Departamento de Psiquiatria, Universidade Federal de SãoPaulo

Apresentação: Nara Lucia Poli Botelho

Palavras-chave: Intelligence Tests, Mood Disorders, Psychotherapy

Nome:PATRÍCIA WALTZ SCHELINI

Titulo: Avaliação da metacognição

Resumo: A metacognição se refere ao conhecimento e à cognição sobre o fenômeno cognitivo e, quanto à suaavaliação, a literatura aponta dois modos mais frequentemente utilizados: as escalas de autorrelato e arequisição de estimativas pelo indivíduo, que consiste na formulação de julgamentos. A presente proposta vaide encontro a estas duas maneiras de avaliar a metacognição. Os dois primeiros estudos visaram àelaboração de uma escala do tipo Likert destinada à avaliação da metacognição de crianças e idosos. Noprimeiro estudo, voltado a crianças entre nove e 12 anos, a escala foi nomeada como EMETA e sua adaptaçãopara a população idosa, caracterizada no segundo estudo, foi chamada de EMETA-Sênior (EMETA-S). Emrelação às duas versões da EMETA, a análise fatorial exploratória indicou a existência de dois fatores. Oterceiro estudo propôs um procedimento para a avaliação do monitoramento metacognitivo de crianças e queconsistiu na apresentação de três subtestes da Bateria Multidimensional de Inteligência Infantil (BMI) queavaliam as capacidades de conhecimento quantitativo, inteligência cristalizada e inteligência fluida. Osparticipantes do terceiro estudo emitiram estimativas acerca de seu desempenho nos três subtestes da BMI.Tais estimativas são entendidas como julgamentos que proporcionam a compreensão do monitoramentometacognitivo. Os resultados indicaram que a amostra apresentava habilidades de monitoramento cognitivo ealgumas medidas de monitoramento mostraram-se significativamente melhores para o subteste que avaliavao conhecimento quantitativo. Portanto, os três estudos que constam da presente proposta visaram contribuirà formação de um corpo de técnicas/procedimentos capazes de facilitar a avaliação das capacidadesmetacognitivas.

Palavras-chave:escalas, monitoramento metacognitivo, julgamento

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

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METACOGNIÇÃO INFANTIL: ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃOE ANÁLISE DOS SEUS PARÂMETROS PSICOMÉTRICOS

A metacognição corresponde a pensamentos e conhecimentos que os indivíduos possuem sobre seuspróprios pensamentos e processos cognitivos. A utilização e o domínio das habilidades metacognitivassão aspectos importantes para a aprendizagem, uma vez que a literatura aponta que alunos que nãoutilizam essas habilidades tendem a apresentar rendimento acadêmico inferior aos alunos que asutilizam de maneira eficiente. Após constatação na literatura nacional de carência de instrumentospara mensurar a metacognição infantil foi elaborada a Escala de Metacognição (EMETA) destinada acrianças de 9 a 12 anos de idade. A análise das evidências de validade e precisão do instrumento, emum primeiro estudo, revelou resultados pouco satisfatórios, especialmente em relação ao número defatores encontrados e à porcentagem de variância explicada, considerada baixa. Em estudo posterior,realizou-se nova análise das evidências de validade baseadas na estrutura interna e análise daconsistência interna da escala, bem como novo cálculo do número de fatores e da porcentagem davariância explicada. Os resultados observados nesse último estudo com amostra de 196 participantesforam mais satisfatórios, tendo o número de fatores alterado para dois e a porcentagem de variânciatotal explicada aumentado. Entretanto, o valor para a porcentagem de variância ainda é consideradobaixo para escalas como a EMETA e estudos futuros deverão ser conduzidos com o objetivo deaumentá-lo. Acredita-se que uma primeira variável a ser manipulada deveria ser o número departicipantes da amostra, uma vez que a quantidade utilizada foi considerada baixa para uminstrumento com a quantidade de itens da Escala de Metacognição.

Autoria/Filiação: Jussara Fátima Pascualon-Araujo Programa de Pós-Graduação em Psicologia,Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.Patrícia Waltz Schelini Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UniversidadeFederal de São Carlos, São Carlos

Apresentação: Jussara Fátima Pascualon-Araujo

Palavras-chave: metacognição infantil, construção de instrumentos, avaliação psicológica

RESUMO (2)

ESCALA METACOGNITIVA PARA IDOSOS: ELABORAÇÃO DE ITENS E ANÁLISEDOS PARÂMETROS PSICOMÉTRICOS.

Novas formas de estudar e intervir junto à população idosa vem surgindo, pois o envelhecimento nãomais é visto como necessariamente acompanhado de declínio cognitivo. Juntamente à valorização dosestudos sobre o envelhecimento, os processos metacognitivos, que coordenam o desempenhocognitivo, passaram a adquirir importância na literatura das últimas quatro décadas. A metacogniçãocorresponde a pensamentos e conhecimentos que os indivíduos possuem sobre seus própriospensamentos e processos cognitivos. Assim, uma pessoa que avalia se a atividade que está realizandoatingirá ou não os objetivos estabelecidos por ela, está utilizando a metacognição. Haja vista acarência de instrumentos nacionais que a mensurem, o estudo teve como objetivo principal investigaros parâmetros psicométricos de uma escala destinada à avaliação da metacognição em idosos. Aprimeira etapa do estudo consistiu na elaboração da Escala de Metacognição Sênior (EMETA-S), do

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tipo Likert, sendo que o participante deve escolher, dentre quatro possibilidades de resposta, aquelaque mais o caracteriza. A segunda etapa investigou as evidências de validade baseadas no conteúdopor meio da avaliação de três juízes especialistas. A escala também foi aplicada em uma amostrapiloto de 15 participantes idosos com a finalidade de verificar se as instruções e os itens eramcompreensíveis, o que resultou em modificações na redação das instruções, dos itens e nosdescritores da escala, sendo esta a terceira etapa do estudo. Na quarta etapa, foi realizada análisefatorial na amostra de 194 participantes e feita a exclusão de itens que apresentaram cargas fatoriaisbaixas, itens com baixa concordância entre juízes, itens mal compreendidos pelos participantes e itenssemelhantes entre si. A análise de precisão indicou adequação dos itens ao conceito proposto e boaconsistência interna da escala. A ANOVA não mostrou diferenças significativas entre a média dodesempenho e as variáveis: gênero, escolaridade e idade dos participantes.

Autoria/Filiação: Alex Bacadini França Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UniversidadeFederal de São Carlos, São CarlosPatrícia Waltz Schelini Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UniversidadeFederal de São Carlos, São Carlos

Apresentação: Alex Bacadini França

Palavras-chave: metacognição, medidas psicológicas, envelhecimento

RESUMO (3)

MONITORAMENTO METACOGNITIVO DE CRIANÇAS DIANTE DE MEDIDAS DECAPACIDADES INTELECTUAIS.

A metacognição pode ser entendida como o conhecimento que o indivíduo possui sobre seu própriofuncionamento cognitivo, o que lhe permite planejar, monitorar, regular e avaliar suas atividadescognitivas. Estudos da área têm sido conduzidos para produzir instrumentos e medidas confiáveis dodesempenho metacognitivo dos indivíduos, diversos deles tendo como referencial teórico os modelosformulados por Flavell e Nelson e Narens. Alguns destes instrumentos são escalas de autorrelato. Omonitoramento metacognitivo, foco do presente estudo, é avaliado com frequência por meio dosjulgamentos, que constituem outra ferramenta de avaliação da metacognição. O presente estudo tevecomo objetivo investigar o monitoramento metacognitivo de crianças durante a realização de trêssubtestes que compõem a Bateria Multidimensional de Inteligência Infantil: Desempenho emMatemática, Vocabulário Geral e Indução. O referencial teórico desta bateria é o Modelo Cattell-Horn-Carroll de inteligência e os subtestes referidos são destinados à avaliação das capacidades deconhecimento quantitativo, inteligência cristalizada e inteligência fluida, respectivamente. Participaramdo estudo 44 alunos do quinto ano do Ensino Fundamental. Eles realizaram, individualmente, os trêssubtestes da BMI, e foram solicitados a emitir estimativas acerca de seu desempenho; estesjulgamentos correspondem ao monitoramento metacognitivo. Os resultados indicaram que a amostrajá apresenta habilidades de monitoramento cognitivo, e algumas medidas de monitoramentomostraram-se significativamente melhores para o subteste Desempenho em Matemática. Os dadossão relevantes para confirmar, na população nacional, as informações da literatura internacional, etambém para discutir a importância do incentivo e estímulo ao treinamento das habilidadesmetacognitivas.

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Autoria/Filiação: Marília Zampieri Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal deSão Carlos, São CarlosPatrícia Waltz Schelini Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UniversidadeFederal de São Carlos, São Carlos

Apresentação: Patrícia Waltz Schelini

Palavras-chave: monitoramento metacognitivo, medidas metacognitivas, Modelo CHC

Nome:Cláudia de Moraes Bandeira

Titulo: Avaliação de Indicadores do Desenvolvimento Positivo: Otimismo, Esperança e Bem-Estar Subjetivo

Resumo: O campo de estudos sobre o desenvolvimento positivo tem servido de modelo para a compreensão doscaminhos que conduzem a uma adaptação bem sucedida. Existem vários modelos de estudo sobre ofuncionamento positivo, e alguns estudos enfatizam aspectos diferentes. Entretanto, alguns fatores garantemque o processo desenvolvimental ocorra de forma positiva e produtiva. Existe forte evidencia de que ootimismo promove a saúde mental e física, principalmente no enfrentamento de situações estressantes. Asatisfação de vida desempenha um papel importante no desenvolvimento positivo como indicador, preditor,mediador ou como resultado. A satisfação de vida e os afetos positivos atenuam os efeitos negativos doseventos de vida estressantes e funcionam contra o desenvolvimento de problemas psicológicos e decomportamento. A necessidade de pesquisas sobre o desenvolvimento positivo é oportuna por tratar de umcampo de estudos relativamente novo e potencialmente capaz de gerar contribuições relevantes. A presentemesa visa apresentar um estudo teórico e três pesquisas que relatam estudos que avaliam indicadores dodesenvolvimento positivo na infância e adolescência. São exploradas as áreas do bem-estar subjetivo, dasatisfação de vida e do otimismo. O primeiro trabalho discute o conceito de desenvolvimento positivo eapresenta uma revisão sobre os principais indicadores de desenvolvimento positivo infantil. O segundotrabalho discute o conceito de BES e apresenta algumas pesquisas desenvolvidas sobre o construto ao longoda infância e adolescência. Além disso, apresenta instrumentos de medida de auto-relato de indivíduos dediferentes fases do desenvolvimento, construídos no Brasil. O terceiro trabalho apresenta um estudo que foidesenvolvido com o objetivo de investigar a relação entre otimismo e personalidade na adolescência. Oquarto trabalho discute as relações entre esperança e personalidade na adolescência. Os estudos apresentamresultados de variáveis positivas que servem como indicadores do desenvolvimento positivo.

Palavras-chave:desenvolvimento positivo, otimismo, bem-estar

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

DESENVOLVIMENTO POSITIVO AO LONGO DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

As pesquisas sobre desenvolvimento humano têm abarcado questões relacionadas aos aspectoscognitivos, emocionais e relacionais. Entretanto, tais estudos pouco contribuem para o conhecimentode como é possível otimizar o desenvolvimento de aspectos positivos desde a infância. Para que o

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período de transição entre infância e adolescência ocorra de maneira positiva, é necessária a presençade certos fatores que possam garantir um processo produtivo e positivo. A perspectiva positiva dodesenvolvimento é uma concepção baseada nas forças, potenciais, e atributos positivos das crianças edos adolescentes. Refere-se aos aspectos positivos do comportamento humano e aos resultados bemsucedidos do desenvolvimento. É uma abordagem que concebe o processo do desenvolvimentobasicamente como um esforço para sobrepor riscos e deficiências, enquanto reconhece a existência dedesafios que podem afetar as crianças de varias maneiras ao longo do desenvolvimento. Os jovens sãovistos como recursos a serem desenvolvidos e não apenas desafios a serem treinados ou orientados. Oobjetivo desse trabalho é discutir o conceito de desenvolvimento positivo e apresentar uma revisãosobre os principais indicadores de desenvolvimento positivo ao longo da infância e adolescência, entreeles o bem-estar subjetivo e o otimismo. Serão discutidos os principais desafios desse novoparadigma, bem como a importância do papel que pais, professores e outros adultos desempenhamjunto à criança e ao adolescente.

Autoria/Filiação: Cláudia de Moraes Bandeira Universidade Federal do Rio Grande do SulClaudio Simon Hutz Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Apresentação: Cláudia de Moraes Bandeira

Palavras-chave: desenvolvimento positivo, infância, adolescência

RESUMO (2)

BEM-ESTAR SUBJETIVO AO LONGO DO DESENVOLVIMENTO: ESTUDOSBRASILEIROS

O bem-estar subjetivo (BES), termo científico para a compreensão da felicidade e satisfação de vida,vem recebendo atenção da comunidade científica brasileira nos últimos tempos. O BES refere-se àsatisfação da pessoa com a própria vida e inclui os julgamentos cognitivos e as reações emocionaisfrente a eventos e à experiência destes. Os principais autores da área definem BES como umacategoria de fenômenos na qual se encontram as respostas emocionais, as satisfações referentes adomínios específicos da vida e os julgamentos globais de satisfação de vida. Este trabalho tem comoobjetivo discutir o conceito de BES e apresentar algumas pesquisas desenvolvidas junto ao Núcleo dePsicologia Positiva, do Laboratório de Mensuração da UFRGS, sobre BES ao longo do desenvolvimentoinfantil e da adolescência. Instrumentos de medida de auto-relato de indivíduos de diferentes fases dodesenvolvimento, construídos no Brasil, serão apresentados. Os dados encontrados vêm sugerindoque essa variável deve ser compreendida e estudada como função de múltiplos fatores em interação.O conhecimento disponível sobre os componentes e os antecedentes do BES reforçam o modelomultidimensional. Os domínios de satisfação de vida comuns para crianças e adolescentes ao longodos estudos reforçam a importância do self, da família, da escola e da amizade para a constituição deníveis positivos de satisfação de vida. No que se refere ao componente emocional do BES, os afetospositivos e negativos, os resultados dos estudos desenvolvidos têm apontado para medidas positivasentre crianças, adolescentes e adultos. São explorados os resultados de alguns estudos correlacionaisentre o BES e outras variáveis positivas, entre elas otimismo e auto-estima. Aponta-se e discute-secaminhos futuros do estudo do bem-estar subjetivo.

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Autoria/Filiação: Claudia Hofheinz Giacomoni Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Apresentação: Claudia Hofheinz Giacomoni

Palavras-chave: bem-estar subjetivo, satisfação de vida, afetos

RESUMO (3)

EXPECTATIVAS FUTURAS POSITIVAS: UM ESTUDO CORRELACIONAL ENTREOTIMISMO E PERSONALIDADE

Otimismo pode ser definido como um traço disposicional que leva o indivíduo a ter expectativaspositivas em vários domínios importantes da vida. Uma pessoa otimista acredita que mais eventosbons irão acontecer que eventos ruins, enquanto que os pessimistas esperam mais por eventos ruins.Pesquisas demonstram que o otimismo está associado com medidas proativas para proteger a saúde,maior engajamento e persistência em estudos, trabalhos e no tratamento de doenças. O objetivodeste estudo foi investigar a correlação entre otimismo e personalidade na adolescência, entendendoque esta etapa do desenvolvimento é preparatória para comportamentos futuros. Uma amostra de450 estudantes brasileiros do ensino médio (56% meninas) com idade entre 14 e 18 anos (M = 16,8,DP = 3,4) participaram do estudo e preencheram as seguintes escalas: Revised Life Orientation Test(LOT-R), para avaliar otimismo e, Bateria Fatorial de Personalidade (BFP), para avaliar a personalidadeno modelo dos cinco grandes fatores. Os resultados indicaram que o otimismo apresenta umacorrelação moderada e negativa com o fator Neuroticismo. Isso pode indicar que quanto menor o nívelde comprometimento e instabilidade emocional da pessoa, maior o grau de expectativas positivas emrelação a eventos futuros. Entre otimismo e os fatores de personalidade Extroversão e Socializaçãoforam encontradas correlações positivas. Conclui-se que os indivíduos otimistas tendem a apresentarmais características tais como socialização, empatia, generosidade, organização e determinação. Terconhecimento disso, em uma etapa anterior a vida adulta, como a adolescência, pode ajudar os paisna maneira de orientar seus filhos, bem como melhorar políticas educacionais.

Autoria/Filiação: Micheline Bastianello Universidade Federal do Rio Grande do SulClaudio Simon Hutz Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Apresentação: Micheline Bastianello

Palavras-chave: otimismo, personalidade, adolescência

RESUMO (4)

ESPERANÇA EM ADOLESCENTES

A esperança emerge da interação entre rotas e agenciamento quando existe um objetivosuficientemente importante para que o sujeito decida buscá-lo. As rotas são os caminhoscognitivamente traçados para buscar o objetivo. O agenciamento é o componente motivacional daesperança, que impele o sujeito a buscar os resultados desejados. Existem relatos na literaturarelacionando esperança a desempenho, principalmente acadêmico, bem estar, otimismo e satisfação

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de vida. Outros estudos destacam a relação entre esperança e personalidade. No Brasil foi realizadoum estudo com 450 adolescentes de escolas públicas e privadas do RS com objetivo de relacionaresperança e personalidade. Os resultados indicaram que extroversão e realização correlacionam-sepositivamente com esperança. Já entre neuroticismo e esperança existe uma correlação negativa. Taisresultados sugerem que características como determinação, comunicação e persistência sãoimportantes para elevados níveis de esperança. Por outro lado, instabilidade emocional colabora paraa redução da esperança.

Autoria/Filiação: Juliana Cerentini Pacico Universidade Federal do Rio Grande do SulClaudio Hutz Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Apresentação: Juliana Cerentini Pacico

Palavras-chave: esperança, personalidade, psicologia positiva

Nome:Kely Maria Pereira de Paula

Titulo: Avaliação do coping em contextos de risco para a Saúde Infantil

Resumo: A compreensão sobre o modo como o indivíduo lida ou enfrenta os acontecimentos, mais particularmentecomo reage a eventos estressantes (processo de coping), tem sido temática relevante no campo da saúde,considerando, nessa análise, tanto o nível de vulnerabilidade para o surgimento de determinadas doenças outranstornos psicológicos, quanto o de “resistência psicológica” ou adaptação positiva na superação deinúmeros desafios. Desde 2004, um conjunto de investigações desenvolvidas em alguns núcleos de pesquisano país, circunscritos ao GT Psicologia Pediátrica-ANPEPP, investiga o coping em diferentes populações, apartir de uma perspectiva cognitiva, derivada dos estudos de Lazarus e Folkman e, mais recentemente, sobum enfoque desenvolvimentista, centrado na autorregulação e na Teoria Motivacional do Coping, de EllenSkinner e colaboradores. Nessa trajetória, a adoção e o desenvolvimento de novos instrumentos emetodologias de análise, capazes de apreender o fenômeno, se constitui em desafio para a área. Nesta Mesaserão apresentadas três comunicações abordando a avaliação do coping em situações que oferecem risco aobem-estar psicológico da criança e sua família. A primeira apresentará dados de pesquisa sobre oenfrentamento de mães diante da prematuridade e internação do filho na UTIN e, a segunda, o nível deestresse e coping de cuidadores que lidam com a dor contínua de crianças com Anemia Falciforme. Por fim, aterceira comunicação analisará comportamentos e enfrentamento adotado por crianças antes de umprocedimento cirúrgico. Espera-se contribuir para a divulgação de modelos teóricos vigentes sobre ofenômeno, fornecendo subsídios a diferentes intervenções pelas equipes de saúde, que promovam a adoçãode estratégias mais adaptativas nas populações estudadas.

Palavras-chave:Coping, Cuidador, Hospitalização infantil

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

AVALIAÇÃO DO ENFRENTAMENTO MATERNO FRENTE À HOSPITALIZAÇÃO DO

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BEBÊ EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

Este trabalho discute a avaliação do enfrentamento (coping) materno da hospitalização do bebêprematuro e com baixo peso em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), a partir da TeoriaMotivacional do Coping. Esta define o enfrentamento como um processo de autorregulação emcondições de estresse, visando manter, restaurar ou reparar necessidades psicológicas básicas derelacionamento, competência e autonomia. Os estressores podem ser percebidos como ameaça oudesafio, sendo seu enfrentamento classificado em 12 “famílias”, segundo seu desfecho adaptativo: (a)positivo (autoconfiança, busca de suporte, resolução de problemas, busca de informações,acomodação e negociação); e (b) negativo (delegação, isolamento, desamparo, fuga, submissão eoposição). As 25 participantes foram abordadas na UTIN e, após consentimento escrito, responderamaos instrumentos: (a) Protocolo de Registro de Dados Gerais; (b) Escala Modos de Enfrentamento deProblemas (EMEP); (c) Questionário Momento da Notícia; e (d) entrevista sobre coping. Após a altahospitalar, as mães foram entrevistadas, preenchendo novamente a EMEP. As estratégias deenfrentamento (EE) mais utilizadas foram autoconfiança, negociação, acomodação (mediadasprincipalmente por crenças religiosas) e busca de suporte (sobretudo do marido/companheiro);ocorreram também estratégias menos adaptativas, como delegação. Houve correlações significativasentre: (a) nível socioeconômico mais alto e uso de EE relacionadas à necessidade de relacionamento;(b) mães multíparas e desamparo, fuga e oposição e EE agrupadas como percepção de ameaça; (c)mães que não trabalhavam fora de casa e autoconfiança; e (d) maior número de dias de internação dobebê e menor delegação. Avaliação do coping após a alta do bebê indicou maiores médias emnegociação, autoconfiança, acomodação e busca de suporte, e redução significativa de delegação. Nogeral, as mães enfrentaram a hospitalização com EE relacionadas a desfecho adaptativo positivo.Discute-se a importância da adoção de uma perspectiva multimetodológica na análise do coping e odesenvolvimento de novos instrumentos para sua medida.

Autoria/Filiação: Fabiana Pinheiro Ramos Programa de Pós-Graduação em Psicologia/UFESSônia Regina Fiorim Enumo Programa de Pós-Graduação em Psicologia/PUC-Campinas e UFESKely Maria Pereira de Paula Programa de Pós-Graduação em Psicologia/UFES

Apresentação: Kely Maria Pereira de Paula

Palavras-chave: Estratégias de Enfrentamento, Cuidador, UTI Neonatal

RESUMO (2)

AVALIAÇÃO DO ESTRESSE E DAS ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DECUIDADORES DE CRIANÇAS COM ANEMIA FALCIFORME

Uma doença crônica na infância pode provocar, precipitar ou agravar desequilíbrios psicológicos esociais no contexto familiar. Na Anemia Falciforme (AF), doença que tem a dor como principalmanifestação clínica, os cuidadores podem apresentar maior vulnerabilidade ao estresse, necessitandocuidado especial pelos profissionais de saúde. Este estudo avaliou as estratégias de enfrentamento(EE) da dor e o nível de estresse em 8 cuidadores de crianças com AF (8-10 anos), em HospitalUniversitário de Vitória, ES. Os cuidadores responderam aos seguintes instrumentos: a) Inventário deSintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), que identifica presença, tipo de sintoma

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(somático/físico ou psicológico) e fase de estresse (Alerta, Resistência, Quase Exaustão e Exaustão); eb) Inventário de Estratégias de Enfrentamento (IEE), de Savóia, que permite análise clínica do copingdiante de um evento específico, com 66 itens agrupados em 8 fatores avaliados como “0= nãoutilizado, 1= pouco utilizado, 2= usado bastante ou 3= usado em grande quantidade”. As EEclassificadas como positivas foram Autocontrole (AUT), Busca por Suporte Social (BUS), Aceitação deresponsabilidade (ARE), Resolução de Problemas (RES) e Reavaliação positiva (REA); e as negativasConfronto (CON), Afastamento (AFA) e Fuga e Esquiva (FUE). Na avaliação do estresse, a maioria(87,5%) apresentou sintomas psicológicos na fase de Resistência. As EE “utilizadas em grandequantidade” foram BUS e RES (87,5%), REA e FUE (75%). Por outro lado, ARE (75%), AUT (75%) eCON (62,5%) foram as EE descritas como “pouco utilizadas”. Para toda a amostra, AFA foi assinaladacomo uma EE “não utilizada” diante do estressor dor. Apesar dos cuidadores demonstraremcomportamentos proativos para resolução do problema da dor da criança com AF, esta situação não épercebida sem sofrimento, colocando-os em risco para desenvolvimento de problemas físicos eemocionais, dificultando seu papel de protetor do desenvolvimento infantil.

Autoria/Filiação: Christyne Gomes Toledo de Oliveira Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo;Programa de Pós-Graduação em Psicologia/UFES Ednéia Bonning Oliveira Faculdade Católica Salesiana do Espírito SantoNayara Silva Miranda Faculdade Católica Salesiana do Espírito SantoSônia Regina Fiorim Enumo Programa de Pós-Graduação em Psicologia/PUC-Campinas e UFESKely Maria Pereira de Paula Programa de Pós-Graduação em Psicologia/UFES Grace Rangel Felizardo Programa de Pós-Graduação em Psicologia/UFES

Apresentação: Grace Rangel Felizardo

Palavras-chave: Cuidador, Estratégias de Enfrentamento, Estresse

RESUMO (3)

AVALIAÇÃO DE COPING EM CRIANÇAS PRÉ-CIRURGICAS ATRAVÉS DO AEH

Crianças que vão ser submetidas a cirurgias passam por procedimentos desconhecidos eincontroláveis, tornando a internação um evento ameaçador, circundado por fantasias, medos ereações adversas. Objetivando melhorar adaptação e diminuir sofrimento, cabe ao psicólogoreconhecer os sentimentos que essa situação desperta e os recursos que a criança dispõe paraenfrentá-la. Esta pesquisa teve como objetivo identificar os comportamentos e estratégias deenfrentamento utilizadas por crianças cirúrgicas, no momento da hospitalização, através de uminstrumento lúdico e de fácil aplicação. Responderam à Avaliação das Estratégias de Enfrentamento daHospitalização (AEH), 58 crianças com idade entre 7 e 12 anos. O instrumento, composto por 20cenas coloridas, retrata possíveis comportamentos emitidos na hospitalização, cabendo à criançaapontar, numa escala Likert de 5 pontos, quão frequentemente utiliza aquele comportamento ejustificar suas respostas. As crianças tinham idade média de 9 anos, 80% já havia tido contato com ohospital e, 41,4% com cirurgias previas. Meninos e crianças menores de 11 anos apresentaram umrepertório de estratégias mais limitado que meninas e crianças maiores. Os comportamentos maisescolhidos foram tomar medicação (89%), assistir TV (80%) e conversar (74%); e estratégias deenfrentamento relacionadas à solução de problemas e distração. Os comportamentos menospontuados foram esconder-se (3%) e pensar em fugir (9,7%). Estratégias como desamparo e esquiva

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foram mais utilizadas por crianças sem experiência prévia com cirurgia e reestruturação cognitiva foiapontada, principalmente por crianças mais velhas e com cirurgias prévias. Conclui-se que apesar damaioria das crianças optarem por estratégias de enfrentamento direcionadas ao problema, criançasmais novas e sem internação prévia apontaram estratégias que podem dificultar sua adaptação. Osdados sinalizam para a necessidade de apresentar a essas crianças o ambiente hospitalar, informarsobre procedimentos e desconstruir fantasias para diminuir a ansiedade. Sempre que possível,possibilitar a aprendizagem de novas estratégias mais adaptativas.

Autoria/Filiação: Luciana Carnier Programa de Pós Graduação em Psicologia do Desenvolvimento eAprendizagem/UNESPGimol Benzaquen Perosa Programa de Pós–Graduação em Saúde Coletiva/UNESPOlga Maria Paizentin Rodrigues Programa de Pós Graduação em Psicologia doDesenvolvimento e Aprendizagem/UNESP

Apresentação: Gimol Benzaquen Perosa

Palavras-chave: Enfrentamento, Hospitalização infantil, Período pré-operatório

Nome:Ana Paula Porto Noronha

Titulo: Avaliação dos interesses profissionais: verificação de perfis em diferentes contextos

Resumo: A avaliação dos interesses é uma prática comum e necessária em processos de orientação profissional.Contudo, apesar dos primeiros estudos sobre o construto serem datados do início do século XX, ainda hálacunas teóricas importantes, relacionadas principalmente à conceituação do construto. Nesse sentido, acompreensão dos perfis de interesses profissionais, e de forma especial, da nitidez de tais perfis, podemcontribuir para a clarificação de algumas da lacunas. Dessa forma, esta mesa redonda tem o intuito deapresentar pesquisas que avaliaram os perfis de interesses profissionais em diferentes contextos econsiderando diversas variáveis. O primeiro trabalho teve o objetivo de avaliar as diferenças entre osinteresses de estudantes de dois cursos técnicos profissionalizantes. No segundo, buscou-se verificar quaisdas variáveis, idade ou escolaridade, explicaria melhor os perfis de nitidez de interesses, em uma grandeamostra. No terceiro trabalho, buscou-se verificar eventuais diferenças na nitidez do perfil de interesses deestudantes de ensino médio de escolas com diferentes classificações no ENEM. Por fim, o quarto trabalhointentou verificar a existência de diferenças de nitidez do perfil em relação aos níveis de maturidade paraescolha profissional. Os resultados de cada trabalho serão discutidos individualmente, ressaltando suaslimitações bem como as contribuições para a área da orientação profissional.

Palavras-chave:Orientação profissional, interesses profissionais, avaliação psicológica

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

NITIDEZ DOS INTERESSES PROFISSIONAIS E QUALIDADE DO ENSINO: UMAPESQUISA COM ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO

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Os interesses profissionais estão entre as variáveis que se associam à satisfação profissional e,portanto, um dos principais fatores a ser considerado no momento da escolha da profissão. Em umprocesso de avaliação, devem-se investigar as variáveis que indicam o estado de desenvolvimento dosinteresses, quais sejam, consistência, congruência e nitidez do perfil. A nitidez ou diferenciação, focodo presente estudo, se refere à clareza dos interesses, ou seja, dentre as dimensões profissionaisavaliadas verifica-se o quanto a mais preferida se distancia da menos preferida. Salienta-se que asexperiências de aprendizagem, tais como, aquelas relacionadas ao contexto escolar podem contribuirpara a formação dos interesses, por meio da exposição a diferentes situações profissionais, bem comopela qualidade do ensino. O objetivo deste estudo foi verificar diferenças na nitidez do perfil deinteresses de estudantes de três escolas públicas com desempenho inferior, médio e superior noExame Nacional do Ensino Médio (ENEM). A Escala de Aconselhamento Profissional (EAP) foi aplicada,coletivamente, a 232 estudantes do terceiro ano do Ensino Médio. Os resultados indicaram que, paraas dimensões da EAP, houve diferença significativa apenas entre as escolas com desempenho baixo eintermediário, sendo a última com maior média na dimensão Artes/Comunicação. Em relação ànitidez, a ANOVA demonstrou que houve diferença significativa entre as instituições, de forma que osestudantes da escola com baixo desempenho no ENEM tiveram níveis inferiores em relação aosparticipantes da escola com desempenho elevado. Não obstante as limitações do estudo, infere-se queao final do Ensino Médio as características do contexto escolar, principalmente, a qualidade do ensinopode ser um dos fatores que vão contribuir para que os alunos criem expectativas positivas emrelação a vida profissional, fazendo com que eles reflitam mais sobre as atividades que gostariam dedesenvolver e, assim, tenham um perfil de interesses mais definido.

Autoria/Filiação: Karen Cristina Alves Lamas Universidade São Francisco

Apresentação: Karen Cristina Alves Lamas

Palavras-chave: Orientação profissional, interesses profissionais, avaliação psicológica

RESUMO (2)

NITIDEZ DOS PERFIS DE INTERESSES NA EAP EM RELAÇÃO À IDADE EESCOLARIDADE

Uma variável importante a ser observada na avaliação dos interesses profissionais é o nível de nitidezdo perfil, ou seja, uma avaliação intra-pessoa da diferença entre as distâncias das preferencias pordeterminados grupos de atividades profissionais. Esse índice pode ajudar na interpretação do perfil,uma vez que informa sobre quão definidas está o padrão de diferença entre os interesses. Assim, oobjetivo deste trabalho é verificar diferenças na nitidez de perfis de interesses na EAP em relação àidade e escolaridade dos participantes. Para tanto, foi analisado um banco de dados com respostas de6824 estudantes brasileiros, com idades entre 14 e 50 anos, cursando desde ensino fundamental atéensino médio. Para determinar o nível de nitidez, foram gerados os escores para cada participantesnas dimensões da EAP, quais sejam, Ciências Exatas, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, CiênciasAgrárias e Ambientais, Atividades Burocráticas, Entretenimento, Ciências Biológicas e da Saúde eArtes e Comunicação. Foram utilizadas as médias das pontuações da escala tipo Likert, a fim de torná-los comparáveis entre si. Em seguida, foi realizada uma subtração entre os dois escores extremos(maior e menor), admitindo-se que quanto maior o resultado da equação, maior o nível de nitidez do

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perfil. O próximo passo foi realizar análises de variância (ANOVA) considerando as idades e asescolaridades dos participantes. Os resultados sugeriram que a escolaridade parece ser uma variávelmais apropriada para a verificação de diferenças na nitidez dos perfis de interesse, sendo que osestudantes de ensino médio apresentaram o menor nível de nitidez e os universitários, o maior.Apesar de algumas limitações, tais como as diferentes quantidades de pessoas alocadas em cadagrupo tanto de idade quanto de escolaridade, pode-se afirmar que os resultados deste trabalhocontribuem para a compreensão de variáveis relacionadas com o desenvolvimento dos interessesprofissionais.

Autoria/Filiação: Rodolfo Augusto Matteo Ambiel Universidade São Francisco

Apresentação: Rodolfo Augusto Matteo Ambiel

Palavras-chave: Orientação profissional, interesses profissionais, avaliação psicológica

RESUMO (3)

AVALIAÇÃO DOS INTERESSES PROFISSIONAIS EM DOIS CURSOS TÉCNICOSPROFISSIONALIZANTES

A avaliação dos interesses profissionais é prática recorrente nos processos de orientação profissional,mesmo com a ausência de uma definição consensual a respeito do construto. Diversas teorias estãodisponíveis na literatura e tem sido utilizadas na prática, bem como os instrumentos para medir osinteresses. A concepção tida como a mais atual por alguns autores, entende os interesses comopadrão de gostos e desgostos e respostas aos estímulos do ambiente, buscando a satisfação dasnecessidades do indivíduo. Desta forma, a avaliação dos interesses nessa perspectiva deve consideraras preferências dos indivíduos. Ressalta-se que os interesses profissionais podem ser investigados emqualquer momento da vida de uma pessoa, mas a ênfase ainda permanece no momento de escolha deum curso universitário, ainda no período da adolescência. A partir disso, o objetivo deste estudo foiavaliar os interesses profissionais de alunos de dois cursos técnicos profissionalizantes (técnico emfabricação mecânica e técnico em design de móveis) oferecidos pela instituição SENAI. Foramparticipantes 60 sujeitos, sendo 58,3% homens (N=35) e 41,7% mulheres (N=25), com idades entre15 e 59 anos (M=21,60; DP=8,20), sendo 48,3% (N=29) do curso Técnico Fabricação Mecânico e51,7% (N=31) Técnico Designer de Moveis. Os interesses foram avaliados pela Escala deAconselhamento Profissional (EAP), aplicada de forma coletiva no período regular de aula. Foramverificadas as diferenças de interesses em relação ao curso, sexo e idade, e os resultadosevidenciaram que os alunos do curso técnico Fabricação Mecânica apresentaram maiores médias emtodas as dimensões quando comparados aos alunos do técnico Design de móveis, sendo as maiorespreferência pelas dimensões Ciências Exatas, Ciências Agrárias e Ambientais e AtividadesBurocráticas. Os alunos do Desing de móveis preferem mais as dimensões Artes e Comunicação,Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Ciências Agrárias e Ambientais. Destaca-se que no curso deFabricação Mecânica, a maioria dos alunos era do sexo masculino e no Design de móveis, maioria dosexo feminino. Os resultados parecem coerentes às atividades desenvolvidas pelos profissionais decada curso. As limitações do estudo devem ser consideradas, como a amostra pequena e restrita auma única instituição.

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Autoria/Filiação: Fernanda Ottati Universidade São Francisco

Apresentação: Fernanda Ottati

Palavras-chave: Orientação profissional, avaliação psicológica, interesses profissionais

RESUMO (4)

NITIDEZ DE PERFIL E MATURIDADE PROFISSIONAL: ESTUDO COMPARATIVO

O processo de escolha profissional engloba o conhecimento de características individuais, tais como,interesses, habilidades, traços de personalidade, valores, expectativas quanto ao futuro profissional ea maturidade para realizar a escolha da atividade de trabalho. Nesse sentido investigações da relaçãoentre essas características são necessárias para o aprimoramento da área de Orientação Profissional ede Carreira. Assim, fez-se objetivo do presente trabalho verificar a existência de diferenças na nitidezde perfil de interesses, em relação à maturidade para a escolha profissional. Para tanto, foramutilizadas a Escala de Aconselhamento Profissional (EAP) e Escala para Maturidade para EscolhaProfissional (EMEP). Participaram da pesquisa 233 alunos do primeiro e terceiro anos do ensino médio,de ambos os sexos, com média de idade de 16,41 anos (DP=1,13). A nitidez foi considerada a partirda diferença entre a maior e a menor pontuações obtidas entre as sete dimensões da EAP. No querespeita à maturidade, considerou-se a distribuição por grupos criados a partir dos quartisidentificados na pontuação total. Utilizando análise de variância (ANOVA), verificou-se que a nitidez deperfil é diferenciada significativamente pelo nível de maturidade. Observou-se ainda quanto maior apontuação em relação ao nível de maturidade, mais altos também são os índices de nitidezencontrados. Tais resultados sugerem que um perfil nítido representa bom nível de maturidade para aescolha profissional. Entretanto, considerando as limitações desta pesquisa, deve ser mencionado quea amostra provém de uma única instituição de ensino. Nesse sentido, sugere-se o desenvolvimento denovos estudos que investiguem outras amostras.

Autoria/Filiação: Lariana Paula Pinto Universidade São Francisco

Apresentação: Lariana Paula Pinto

Palavras-chave: Orientação profissional, avaliação psicológica, interesses profissionais

Nome:Andréa Duarte Pesca

Titulo: Avaliação em Psicologia do Esporte

Resumo: Atletas de alto rendimento e treinadores esportivos trabalham intensamente para dominar as habilidades damodalidade em que atuam para, assim, serem capazes de se destacar perante adversários e situaçõesaversivas presentes em eventos esportivos. Desta forma, é de suma importância a avaliação das própriascapacidades, principalmente na medida em que as expectativas influenciam não só na quantidade de esforçoa ser empregado, mas também no grau de persistência frente aos obstáculos ou experiências desagradáveis,na realização de tarefas com que os atletas e treinadores se confrontam. Sendo, assim, o objetivo destamesa é discutir os métodos de avaliação em psicologia do esporte, dando ênfase a avaliação do estresse,

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eficácia de treinamento e avaliação de atletas olímpicos. Assim sendo, vale ressaltar que no meio esportivo aavaliação do estresse é de fundamental importância, além de identificar se o atleta apresenta estresse, énecessário analisar as causas e desenvolver estratégias de enfrentamento. O construto de eficácia detreinamento diz respeito à maneira com que os treinadores demonstram sua capacidade de afetar oaprendizado e desempenho dos seus atletas. Em Psicologia do Esporte avaliar e orientar atletas na suacorreta planificação e execução de seu treinamento psicológico é de fundamental importância. Vislumbrandoa alta exigência do ambiente competitivo em alcançar metas e superar performances, busca-se, através daavaliação psicológica, identificar, analisar e intervir nas variáveis psicológicas que interferem no desempenhoesportivo. Portanto, esse trabalho tem por expectativa contribuir para o aumento da compreensão daimportância da avaliação no esporte, uma vez que, a área de avaliação em psicologia do esporte é poucoexplorada no contexto brasileiro

Palavras-chave:Avaliação, Psicologia do Esporte, Atletas e Treinadores

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

VALIDADE DA ESTRUTURA INTERNA DA COACHING EFFICACY SCALE NOCONTEXTO BRASILEIRO

Recentemente foi incorporado na literatura esportiva o conceito eficácia de treinamento, o qual foibaseado na abordagem social cognitiva de Bandura e, mais especificamente, na teoria da autoeficácia.O modelo de eficácia de treinamento diz respeito à maneira com que os treinadores demonstram suacapacidade de afetar o aprendizado e desempenho dos seus atletas. É, portanto, uma construçãomultifatorial, que consiste na confiança com respeito à estratégia de jogo, motivação, ensinamento detécnicas e construção de caráter. Além destes, fatores as fontes reconhecidas de eficácia notreinamento, são importantes, pois incluem experiências passadas, sucesso no passado ou percebidomelhoras nos atletas, apoio social e experiências educacionais. As consequências desse construto maisconhecidas incluem o comportamento, satisfação e o comprometimento com o técnico, assim como, odesempenho dos atletas e na crença de eficácia. Esta pesquisa tem como objetivo principal verificar avalidade da estrutura interna da Coaching Efficacy Scale para o contexto brasileiro. A amostra definidaneste estudo foi de caráter não probabilístico, ou seja, não se constitui ao acaso, mas depende dascaracterísticas específicas que o investigador tem interesse de pesquisar. Esta pesquisa foi realizadacom 207 treinadores de 5 modalidades esportivas: futebol, basquete, vôlei, handebol e tênis de campoe dividida entre treinadores de categorias de base e da categoria profissional. Os resultados indicamque a EET (Escala de Eficácia de Treinamento) apresenta evidências de validade de construtoadequadas ao modelo teórico. Os resultados deste estudo também podem fornecer informaçõesimportantes para a formação de treinadores brasileiros.

Autoria/Filiação: Profa. Dra. Andréa Duarte Pesca Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina -CesuscProf. Dr. Roberto Moraes Cruz Universidade Federal de Santa CatarinaProfa. Dra.Birgit Keller Universidade Federal do ParanáMsc. Adriana de Lacerda Amaral Miranda Confederação Brasileira de Judô (CBJ)

Apresentação: Profa. Dra. Andréa Duarte Pesca

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Palavras-chave: Validade da estrutura interna, Eficácia de Treinamento, Treinadores

RESUMO (2)

A EVOLUÇÃO DAS AVALIAÇÕES E PESQUISAS DE ESTRESSE NO ESPORTE

O estresse é um constructo psicológico estudado há várias décadas. Em meados de 1936 o médicoHans Selye formulou o primeiro conceito, onde definiu que o estresse é um “conjunto de reações queo organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que exige esforço de adaptação”. Osestudos científicos com estresse apareceram na década de 20, enquanto que as investigações deestresse no esporte apenas na década de 50. No meio esportivo a avaliação do estresse é defundamental importância, além de identificar se o atleta apresenta estresse, é necessário analisar ascausas e desenvolver estratégias de enfrentamento. Lembrando que o estresse fisiológico imposto aoorganismo pelo treinamento pode ser considerado como uma combinação de influências positivas(condicionamento) e negativas (fadiga) no rendimento, além de ser um bom indicador no diagnósticode burnout, overtraining ou overreaching. Inicialmente o estresse no esporte era avaliadoprincipalmente através de questionários, inventários, frequência cardíaca, variabilidade cardíaca,frequência respiratória e temperatura corporal. Com o passar dos anos foi verificado que o hormôniocortisol é o marcador fisiológico de estresse, que pode ser avaliado através da urina, sangue, saliva erecentemente também pelo cabelo. Vários estudos tentaram mostrar a relação entre medidassubjetivas (questionários e inventários) e medidas objetivas (hormônio) do estresse no esporte, masna maioria dos trabalhos não existe relação significativa. Vale ressaltar que ambas as medidas sãoimportantes, pois o estresse é avaliado a partir de diferentes perspectivas que podem dar subsídiospara o diagnóstico do estresse crônico. Contudo o grande desafio é trabalhar com instrumentosvalidados para o português e adaptados para a cultura brasileira.

Autoria/Filiação: Profa. Dra. Andréa Duarte Pesca Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina -CesuscProf. Dr. Roberto Moraes Cruz Universidade Federal de Santa CatarinaProfa. Dra.Birgit Keller Universidade Federal do ParanáMsc. Adriana de Lacerda Amaral Miranda Confederação Brasileira de Judô (CBJ)

Apresentação: Profa. Dra.Birgit Keller

Palavras-chave: Avaliação, Estresse, medida

RESUMO (3)

PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO PARA ATLETAS OLÍMPICOS

A Confederação Brasileira de Judô dispõe de um Serviço de Psicologia que atende aos atletas daseleção brasileira desde 2004. Acompanhando os avanços na área da neurociência desde 2011intitulou-se Serviço de Psicologia e Neurociência. O principal objetivo deste Serviço é, além de prestarsuporte psicológico específico em treinamentos e competições, avaliar e orientar atletas na sua corretaplanificação e execução de seu treinamento psicológico. Diante da exigência, cada vez maior, doambiente competitivo em alcançar metas e superar performances busca-se, através da avaliação

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psicológica identificar, analisar e intervir nas variáveis psicológicas que interferem no desempenhoesportivo. No protocolo seguido a identificação acontece por meio de observações sistemáticas eassistemáticas de treinos e competições e atendimentos individuais. A análise consta da aplicação deinstrumentos gerais e específicos para o esporte, tais como: entrevista inicial (anamnese); testespsicológicos projetivos (BFP, CPS), nível atencional (TEACO); questionários: Stress e recuperação deatletas (REST-Q) e de motivos para prática esportiva (QMPD); inventários: ansiedade e depressão(Escalas Beck), Raiva como Estado e Traço (STAXI), Perfil de Estado de Humor (POMS) e auto-informes. Estes constituem parte de um processo de psicodiagnóstico esportivo situacional objetivandoa orientação de técnicas e estratégias da última etapa, a de intervenção, voltada não só aotreinamento de habilidades mentais específicas para melhoria de performance, como também a saúdee bem-estar do atleta. Pioneiramente a Confederação de Judô foi a primeira no país a adquirir osoftware de biofeedback (EmWave2) para avaliação, quantificação e monitoramento das habilidadesmentais a fim de oferecer respaldo às intervenções psicológicas, elaboração de estratégias aogerenciamento do estresse, estimulação cognitiva, treinamento mental e autorregulação de estadosemocionais propiciando informações importantes para as áreas técnica e tática.

Autoria/Filiação: Profa. Dra. Andréa Duarte Pesca Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina -CesuscProf. Dr. Roberto Moraes Cruz Universidade Federal de Santa CatarinaProfa. Dra.Birgit Keller Universidade Federal do ParanáMsc. Adriana de Lacerda Amaral Miranda Confederação Brasileira de Judô (CBJ)

Apresentação: Msc. Adriana de Lacerda Amaral Miranda

Palavras-chave: Protocolo, Avaliação, Atletas Olímpicos

Nome:Claudia Hofheinz Giacomoni

Titulo: Avaliação em Psicologia Positiva: Instrumentos de Otimismo, Autocompaixão e Bem-estar Subjetivo

Resumo: A Psicologia Positiva busca identificar fatores do desenvolvimento positivo. Atualmente, abarca áreas deestudos sobre as mais diversas variáveis saudáveis, entre elas, a qualidade de vida, otimismo, esperança eresiliência. A literatura científica sobre a Psicologia Positiva vem crescendo exponencialmente nos últimosanos. No Brasil, observa-se uma tendência de aumento pelo interesse nas variáveis positivas dodesenvolvimento humano. Para tanto, são necessários investimentos na área da avaliação com a construção,adaptação e validação de novos instrumentos para a realidade brasileira. A presente mesa visa apresentartrês pesquisas que relatam estudos psicométricos de instrumentos de variáveis da Psicologia Positiva. Asáreas do bem-estar subjetivo, mais especificamente a satisfação de vida e seus domínios são explorados. Acompreensão sobre otimismo infantil é investigada. Além da apresentação da autocompaixão, tema poucoestudado na literatura nacional. São introduzidos os seguintes instrumentos: Escala Multidimensional deSatisfação de Vida para Crianças – Versão Reduzida, Tarefas Preditoras de Otimismo em Crianças (TAPOC) ea Escala de Autocompaixão. A primeira pesquisa apresenta os estudos de validação e de fidedignidade daEscala Multidimensional de Satisfação de Vida para Crianças em sua versão reduzida. A segunda descreve aelaboração de um instrumento para avaliar do otimismo disposicional em crianças pequenas: TarefasPreditoras de Otimismo em Criança (TAPOC). A seguir, são expostos os procedimentos de adaptação evalidação da Escala de Autocompaixão para uso no Brasil. Os estudos psicométricos realizados sãoapresentados e discutidos. É apontada a importância de pesquisas da área da avaliação psicológica para oincremento de estudos futuros.

Palavras-chave:Otimismo, Auto-Compaixão, Bem-estar Subjetivo

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TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

EVIDÊNCIAS DE VALIDADE DA ESCALA MULTIDIMENSIONAL DE SATISFAÇÃODE VIDA PARA CRIANÇAS – VERSÃO REDUZIDA

A área de estudos do bem-estar subjetivo (BES), basea-se atualmente, em um modelomultidimensional, constituído pela satisfação de vida e pelos afetos positivos e negativos. Os estudossobre o bem-estar subjetivo infantil são de fundamental importância para a identificação de fatoresque promovam qualidade de vida infantil e que atuam como protetores do desenvolvimento. Esteestudo apresenta os estudos de validação e de fidedignidade da Escala Multidimensional de Satisfaçãode Vida para Crianças em sua versão reduzida. A versão original apresenta seis fatores: self, família,self comparado, escola, não-violência e amizade. Para o estudo de redução de itens da escalaparticiparam do estudo 493 estudantes de escolas públicas do ensino fundamental (49,1% meninas e50,9% meninos) com média de idade de 10,3 (DP=1,4). Aproximadamente 12,4% dos estudantesestavam na faixa etária de 7 a 8 anos, 38,1% estavam na faixa etária de 9 a 10 anos, e 45,5%estavam na faixa etária de 11 a 12 anos. Para redução da escala, optou-se por incluir nas análisesapenas itens referentes à escola, a amizade, a família e ao self-comparado devido a uma decisãoteórica. Assim, o conjunto de 27 itens foi submetido a uma análise de eixos principais com rotaçãoobliqua. A primeira extração apresentou seis fatores com eigenvalues maiores que um, mas osagrupamentos de itens não permitiram interpretação clara da solução. Na segunda extraçãorestringiu-se a extração a quatro fatores: escola, amizade, família e self-comparado. Sendo essasolução clara e coerente com as expectativas teóricas, optou-se por adotá-la. Essa solução explicou49,4% da variância total. A estrutura final da escala apresentou os fatores Amizade, Self Comparado,Família e Escola com índices de fidedignidade acima de 0,78. Os resultados contribuem para indicar ouso da escala em pesquisas e na prática do psicólogo, possuindo potencial de uso clínico,principalmente na avaliação de projetos sociais direcionados a crianças, programas de intervenção ecomo instrumento de triagem em serviços de saúde.

Autoria/Filiação: Claudia Hofheinz Giacomoni Universidade Federal do Rio Grande do SulClaudia de Moraes Bandeira Universidade Federal do Rio Grande do SulCristian Zanon Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Apresentação: Claudia Hofheinz Giacomoni

Palavras-chave: bem-estar subjetivo, escala, satisfação de vida

RESUMO (2)

TAREFAS PREDITORAS DE OTIMISMO EM CRIANÇAS (TAPOC): CONSTRUÇÃODE UMA ESCALA DE OTIMISMO PARA CRIANÇAS

Vários estudos têm apontado para a importância de uma perspectiva positiva ou otimista na vida das

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pessoas. Existe forte evidencia de que o otimismo promove a saúde mental e física, principalmente noenfrentamento de situações estressantes. O otimismo disposicional tem sido associado positivamentecom bem-estar psicológico e físico e com satisfação de vida em adultos. Estudos apontam que ootimismo parece funcionar como uma importante fonte de resiliência em crianças saudáveis oudoentes. As pesquisas sobre otimismo em crianças são limitadas pela falta de medidas apropriadasque possibilitem avaliar as expectativas das crianças ao longo do desenvolvimento. Assim, procedeu-se à elaboração de um instrumento para avaliar do otimismo disposicional em crianças pequenas:Tarefas Preditoras de Otimismo em Criança (TAPOC). O instrumento é composto por 16 lâminas compequenas histórias ilustradas onde as crianças devem optar por um desfecho otimista ou pessimista.Após escolherem o desfecho, a criança aponta em uma reta o quanto ela acredita que o evento podeocorrer. Para a elaboração do instrumento foi feita uma busca na literatura por instrumentos queavaliam o otimismo em crianças. Os itens foram elaborados a partir de um grupo focal com psicólogosconhecedores do construto otimismo. A primeira versão das histórias foi apresentada para experts emdesenvolvimento infantil. Após a revisão final foi realizado um estudo piloto com o objetivo de verificara adequação dos itens selecionados. Finalmente, os itens foram aplicados na amostra de criançasescolhida. A amostra contou com 270 crianças de ambos os sexos, entre cinco e nove anos de idadede escolas do Rio Grande do Sul. A escala apresenta dois fatores, otimismo em relação ao self e emrelação aos outros. Os resultados indicaram que a escala apresenta boa consistência interna,mostrando-se com um instrumento seguro para a avaliação de crianças pequenas.

Autoria/Filiação: Claudia de Moraes Bandeira Universidade Federal do Rio Grande do SulClaudia Hofheinz Giacomoni Universidade Federal do Rio Grande do SulClaudio Simon Hutz Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Apresentação: Claudia de Moraes Bandeira

Palavras-chave: Otimismo, crianças, escala

RESUMO (3)

ADAPTAÇÃO E VALIDAÇÃO DA ESCALA DE AUTOCOMPAIXÃO

A autocompaixão é uma atitude saudável e positiva sobre si mesmo diante de sofrimentos edificuldades. Envolve bondade consigo no lugar de autocrítica ferrenha, mindfulness no lugar de sobre-identificação com o sofrimento, e senso de humanidade no lugar de isolamento das outras pessoas.Vem sendo estudada no âmbito da psicologia positiva, com interesse na saúde psicológica emcontextos como o clínico, por exemplo. É mensurada através de uma escala, a Escala deAutocompaixão, há dez anos disponível em inglês com boa qualidade psicométrica. Dois estudosprévios, de autores distintos, conduzidos em Portugal propuseram validações da escala. No entanto,além de se tratar de adaptações para o português de Portugal, os trabalhos não ofereceram elementossuficientes que melhor amparem a validação realizada, especialmente na justificativa conceitual dadisposição de itens nos fatores obtidos. O presente trabalho descreve procedimentos de adaptação evalidação da Escala de Autocompaixão para uso no Brasil. A amostra contou com 216 homens e 216mulheres, maiores de 18 anos, de 23 estados brasileiros e Distrito Federal. A coleta de dados foirealizada através de link para a escala divulgado por e-mail. As análises revelaram uma estruturafatorial diferente da encontrada com a escala original em inglês de 26 itens, mas conceitualmentecoerente e com boas cargas fatoriais. Um item teve de ser retirado. O escore de confiabilidade dos 25

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itens foi muito bom, e as correlações apoiaram a análise fatorial. Novas análises fatoriais com areformulação do item retirado contribuirão para o aperfeiçoamento da escala. Os próximos estudosdeverão envolver comparações que contribuam para a validação da escala, como personalidade,depressão, ansiedade, satisfação de vida, otimismo, esperança. Estudos com amostras específicas,como no caso de praticantes de Budismo e meditação, bem como pacientes diagnosticados comdepressão e ansiedade, também serão importantes na continuidade da linha de pesquisa.

Autoria/Filiação: Luciana Karine de Souza Universidade Federal de Minas GeraisClaudio Simon Hutz Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Apresentação: Luciana Karine de Souza

Palavras-chave: autocompaixao, escala , validade

Nome:Nara Côrtes Andrade

Titulo: Avaliação neuropsicológica de emoções e memória operacional na infância

Resumo: A infância é um período do ciclo vital especialmente relevante quanto ao desenvolvimento de habilidadessocioafetivas e cognitivas. Dentre elas a compreensão de emoções ou conhecimento emocional (CE) e amemória operacional (MO) são focos dos trabalhos relatados. O CE está prejudicado em diversos transtornosneuropsiquiátricos na infância tais com autismo, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, transtornobipolar pediátrico e transtorno de ansiedade. Já a MO está relacionada de maneira significativa aostranstornos de aprendizagem e ocupa um lugar de destaque na predição do desempenho escolar. Testespsicológicos que avaliem o CE e MO possibilitam o incremento de ações preventivas, a orientação de projetosterapêuticos e intervenções, tornando-se também ferramentas para o diagnóstico neuropsicológico infantil.Os trabalhos propostos apresentam dois novos instrumentos de avaliação psicológica para crianças, o Testede Conhecimento Emocional (EMT) e o Teste de Arrumação do Armário (TAA). Estes são baseados,respectivamente, na Teoria Diferencial das Emoções, formulada por Carroll Izard, e no modelomulticomponente de memória desenvolvido por Alan Baddeley e Graham Hitch. Os estudos demonstraramque a versão adaptada do EMT possui formato adequado à cultura brasileira e língua portuguesa e que o TAAapresentou boa validade de conteúdo e fidedignidade, além dos resultados em termos de parâmetroscognitivos desenvolvimentais. Para a neuropsicologia do desenvolvimento, a avaliação na infância refere-se aum processo psicodiagnóstico que visa analisar as relações entre cérebro e comportamento. Com vistas aaprofundar esta dimensão, será apresentado também estudo empírico que avalia os efeitos da exposição aomanganês no desenvolvimento da MO em crianças.

Palavras-chave:avaliação neuropsicológica, emoções, memória operacional

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL DO TESTE DE CONHECIMENTO EMOCIONAL:

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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA DAS EMOÇÕES

As emoções desempenham um papel central nas relações e senso de self das crianças. Oconhecimento emocional (CE) é uma dimensão do desenvolvimento emocional definida como oconhecimento acerca das expressões, funções e rótulos das emoções. Deficts no CE têm sidoassociados a diversos transtornos neuropsiquiátricos, tais como autismo, transtorno do deficit deatenção e hiperatividade, entre outros. Entretanto, revisão evidencia escassez de medidas que visemavaliar o CE em crianças no Brasil. Entre os instrumentos aprovados pelo Conselho Federal dePsicologia, nenhum se dedica a mensurar o CE em crianças menores de 6 anos. O Teste deConhecimento Emocional (EMT), desenvolvido pelo Laboratório de Emoções Humanas da Universidadede Delaware, é dirigido a crianças de três a seis anos de idade e visa mensurar o CE receptivo(reconhecimento de expressões emocionais), expressivo (rotulação destas expressões), além doconhecimento acerca das causas e consequências das emoções. O presente estudo teve por objetivoadaptar transculturalmente o EMT. Este teste foi traduzido e adaptado por uma equipe depesquisadores bilíngues e posteriormente retraduzido para o inglês. As versões foram julgadas pelosautores do instrumento e por juízes brasileiros especialistas. As imagens contidas no instrumentoforam submetidas a estudo de padronização em amostra brasileira com a participação de 80estudantes universitários. A versão final foi aplicada com 50 crianças e respondida por nove juízes detrês estados brasileiros. O estudo de padronização das fotografias demonstrou bom nível deconcordância geral com índice de Kappa superior a 0,7. A avaliação da tradução foi julgada pelosjuízes como não alterada ou pouco alterada, indicando uma boa equivalência semântica do EMT. Osresultados indicam ainda bons níveis de concordância quanto às respostas. A versão adaptada do EMTdemonstrou formato adequado à cultura brasileira e língua portuguesa Brasil, possibilitando a suarecomendação neste contexto.

Autoria/Filiação: Nara Côrtes Andrade Universidade de São Paulo e Universidade Católica do SalvadorNeander Abreu Universidade Federal da BahiaIgor Menezes Universidade Federal da BahiaCláudia Berlim de Mello Centro Paulista de Neuropsicologia, Universidade Federal deSão PauloVictor Riccio Duran Universidade Federal da BahiaNarena de Alencar Universidade Federal da Bahia

Apresentação: Nara Côrtes Andrade

Palavras-chave: adaptação transcultural, emoções, crianças

RESUMO (2)

TESTE DA ARRUMAÇÃO DO ARMÁRIO INFANTIL: TESTE DE AVALIAÇÃO DEMEMÓRIA VISUOESPACIAL EM CRIANÇAS

Desde o aparecimento do modelo multicomponente de memória desenvolvido por Alan Baddeley eGraham Hitch, estudos têm sido desenvolvidos para a avaliação de como se dá o processamentomultinível da memória operacional verbal e visuoespacial. A memória operacional ocupa um lugarsignificativo nos transtornos de aprendizagem e na predição do desempenho escolar. Maisrecentemente, a introdução de um novo componente no modelo, o retentor episódico, disparoupesquisas dirigidas a compreensão de como as características múltiplas da memória se conectam para

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a evocação. Este efeito, denominado binding, passou a ser estudado em diferentes pesquisasprincipalmente da alça fonológica. Estudos com o componente do binding visuoespacial têm sidonecessários para investigar como seres humanos processam a memória visuoespacial operacional e delonga duração. Revisões da literatura indicam que o desempenho adequado da memória operacionaltorna-se um bom preditor do desempenho acadêmico em crianças. Assim, o desenvolvimento detestes para a avaliação neuropsicológica fundamentados em uma teoria consistente de memóriaoperacional são necessários a fim de favorecer a compreensão do desempenho acadêmico e de déficitsneuropsicológicos existentes em transtornos do desenvolvimento com prejuízo cognitivo.Nósdesenvolvemos um novo teste para avaliação da memória operacional, o teste de Arrumação doArmário. O instrumento é um software desenvolvido em plataforma Flash, com medidas de avaliaçãode memória de longa duração e binding da memória operacional, com diferentes provas deinterferência. O presente trabalho investigou as características psicométricas do instrumento e avaliouo desempenho de 72 crianças de 7 a 12 anos de idade no mesmo. O teste apresentou boa consistênciainterna (.74) e no grupo avaliado as medidas não mostraram diferenças desenvolvimentais entre doisgrupos etários (7-9 e 10-12 anos de idade) e nem dependentes de diferentes tarefas de interferência.A implicação do presente instrumento é discutida e sua relação com o modelo multimodal de memóriaoperacional, mostrando que o instrumento é confiável, apresentando boa validade de conteúdo efidedignidade, além dos resultados cognitivos desenvolvimentais.

Autoria/Filiação: Neander Abreu Universidade Federal da BahiaGustavo Siquara Universidade Federal da BahiaAndréa Oliveira Tourinho Universidade Federal da Bahia

Apresentação: Andréa Oliveira Tourinho

Palavras-chave: avaliação neuropsicológica, validação, memória operacional

RESUMO (3)

PREJUÍZO NA MEMÓRIA OPERACIONAL EM CRIANÇAS COM NÍVEIS ELEVADOSDE MANGANÊS

O Manganês (Mn) é um microelemento essencial ao corpo humano, no entanto em altas doses podemacarretar prejuízos ao Sistema Nervoso Central. O presente trabalho tem por objetivo avaliar memóriaoperacional em crianças com idade escolar e a associação com a exposição excessiva ao Mn.Participaram deste estudo 70 díades criança-mãe/responsável, crianças com idades entre 7 e 12 anos,que residem em duas comunidades do município de Simões-Filho, Bahia, Brasil. Essas comunidadesestão sob influência da poluição atmosférica gerada pela produção de ligas ferro-manganês de umaeletrosiderúrgica. Os níveis de Mn no cabelo (MnC) das crianças, coletados na região occipital, foramdeterminados por espectrometria de absorção atômica. Foram aplicados dois testes: Dígitos (WISC-III) e Cubos de Corsi. Foram analisados o escore ponderado de Dígitos e o número de sequênciascorretas na ordem Direta (OD) e Indireta (OI) dos testes. As crianças foram agrupadas em três gruposde acordo com o tercil dos níveis de MnC: Tercil Inferior, Tercil Médio e Tercil Superior. O teste Mann-Whitney demonstrou que os escores diminuíram significativamente no grupo do Tercil Superior de MnCem comparação com o desempenho do Tercil Inferior, tomado como referência, em: Dígitos(Ponderado), Dígitos OI e Cubos de Corsi OD. Dígitos OI correlacionou significativamente (Spearman),de forma inversa e moderada, com os níveis de MnC. As análises de regressão multivariada revelaram

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associações inversas e significativas entre os níveis de MnC e os escores de Dígitos (ponderado),ajustado por sexo e escolaridade materna e de Dígitos OI e OD, ajustados por sexo, idade eescolaridade materna. Os resultados sugerem que as crianças estão sobre efeito da exposição crônicaao Mn advindo das emissões da planta metalúrgica. Concentrações elevadas de Mn no organismoestiveram associadas a um menor desempenho em medidas de memória operacional e de curto prazo,corroborando resultados de estudos anteriores.

Autoria/Filiação: Chrissie Ferreira de Carvalho Instituto de psicologia / Universidade Federal da BahiaGustavo Freitas de Sousa Viana Faculdade de farmácia / Universidade Federal daBahiaJosé Antônio Menezes Filho Faculdade de farmácia / Universidade Federal da BahiaNeander Abreu Instituto de psicologia / Universidade Federal da Bahia

Apresentação: Chrissie Ferreira de Carvalho

Palavras-chave: avaliação neuropsicológica, memória operacional, neurotoxicologia

Nome:Irai Cristina Boccato Alves

Titulo: AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Resumo: A presente mesa-redonda pretende apresentar resultados de pesquisas com diversos instrumentos paraavaliação de crianças e adolescentes e em diferentes contextos. Dois dos trabalhos empregaram o Desenhoda Figura Humana (DFH), um deles abordando aspectos cognitivos em crianças e o outro aspectosemocionais em adolescentes. Os outros dois estudaram o CBCL em crianças e uma nova escala paraavaliação do Bullying escolar em crianças e adolescentes. O primeiro trabalho comparou os resultados deduas amostras de crianças de duas cidades diferentes nos Indicadores maturacionais de Koppitz do DFH paraverificar a influência do aspecto cultural sobre os desenhos. O segundo trabalho teve o objetivo de investigara sensibilidade do DFH aos sintomas depressivos em adolescentes, que também foram avaliados pelo CDI(Children Depression Inventory), de modo a ampliar os dados referentes aos dados empíricos de validade doDFH para esse quadro clínico. O estudo seguinte utilizou o CBCL (Child Behavior Checklist), que constitui uminstrumento de avaliação do comportamento infantil para a análise do desenvolvimento e maturaçãosaudável ou psicopatológica, procurando investigar o efeito da variável gênero sobre os sintomasinternalizantes e externalizantes em crianças. O último trabalho se refere a um novo instrumento, voltadopara uma questão muito atual e preocupante no ambiente escolar, que tem sido tema de muitas discussõesrelativas à escola, o bullying. Neste estudo foram investigados aspectos referentes à precisão e à análisefatorial da escala, em uma amostra que abrangeu tanto crianças como adolescentes, uma vez que oproblema estudado ocorre nessas duas faixas etárias e não existem ainda instrumentos adaptados para oBrasil com esse objetivo.

Palavras-chave:AvaliaçãoPsicológica, Crianças, Adolescentes

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

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COMPARAÇÃO DOS INDICADORES MATURACIONAIS (KOPPITZ) DO DFH DECRIANÇAS DE ASSIS E SÃO PAULO

O Desenho da Figura Humana (DFH) é bastante usado para avaliação cognitiva e de desenvolvimentoinfantil, sendo um dos sistemas de avaliação mais empregados o dos indicadores maturacionaisproposto por Koppitz. Este trabalho teve como objetivo comparar os desenhos obtidos com estesistema de uma amostra de crianças de município de Assis-SP (interior) com uma amostra da cidadede São Paulo (capital) para determinar a existência de diferenças nos resultados entre as duascidades, investigando a influência do contexto cultural na realização do teste. Cada uma das duasamostras foi composta por 34 crianças, de 5 anos e meio a 10 anos, sendo 18 meninas e 16 meninos,frequentando escolas municipais dos dois municípios. As amostras foram emparelhadas por idade esexo. Para o Desenho da Figura Humana solicitou-se uma pessoa, o qual foi avaliado pelos 30Indicadores Maturacionais de Koppitz. Os desenhos foram coletados individualmente. A análise devariância do total de indicadores do DFH, tendo como variáveis idade e sexo, não indicou diferençaestatisticamente significante entre as médias das duas cidades, mas constatou diferença entre ossexos, com médias mais altas para os meninos. Também foram feitos testes t para cada item paradeterminar diferenças na freqüência entre os grupos, tendo sido observadas diferenças entre ascrianças das duas cidades nos itens 3, 4, 5, 10, 16, 17 e 18, sendo que em dois itens (16 e 18) ascrianças de Assis foram superiores e nos demais, as de São Paulo. Pode-se concluir que, embora nãotenha havido diferenças no total de indicadores entre as duas cidades, foram observadas algumasdiferenças nos itens isoladamente. Embora as amostras estudadas tenham sido pequenas, esseresultado levanta a possibilidade de existir algumas diferenças na representação do DFH de criançasprovenientes de regiões diferentes do Estado de São Paulo.

Autoria/Filiação: Helena Rinaldi Rosa Universidade Estadual Paulista – Assis e Instituto de Psicologiada Universidade de São PauloIrai Cristina Boccato Alves LITEP - Instituto de Psicologia da Universidade de SãoPaulo

Apresentação: Helena Rinaldi Rosa

Palavras-chave: AvaliaçãoPsicológica, Des. Figura Humana, diferenças culturais

RESUMO (2)

IMAGEM COPORAL E SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA EM ADOLESCENTES

Estudos alertam para o aumento da incidência da depressão, tornando-se uma preocupação para asaúde pública em vários países do mundo. Outro aspecto a ser destacado se refere a seu início cadavez mais precoce, acarretando implicações no desenvolvimento de modo geral e na imagem corporalde crianças e adolescentes. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo identificar e analisara imagem corporal de adolescentes com a presença de sintomatologia depressiva. A mostra foicomposta de 119 adolescentes, com idades entre 11 e 15 anos, sendo 66 meninas e 53 meninos deescolas públicas da Região do Grande ABC/SP. Tais jovens foram submetidos à aplicação coletiva doChildren Depression Inventory (CDI) e a aplicação individual do Teste do Desenho da Figura Humana(DFH). O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética para pesquisas com humanos, como determina

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o Conselho Nacional de Saúde. Os dados coletados foram sistematizados e analisados, sendo que osresultados obtidos no CDI indicaram a presença dos sintomas depressivos em 11% da amostra, ouseja, com pontuação igual ou superior a 17 pontos, de acordo com padronização estabelecida peloinstrumento. A seguir foram analisadas qualitativamente as produções gráficas de cada um dessesparticipantes no que se refere à representação da imagem corporal. Assim, observou-se que estesadolescentes denotaram sinais de timidez, hesitação, insegurança e falta de confiança em si mesmo.Entretanto, estas análises permitem apontar a impossibilidade de assegurarmos uma relação diretaentre a sintomatologia depressiva e imagem corporal, pois merece destaque o fato do estudo referir-se ao período da adolescência, uma vez que as dificuldades na imagem corporal observadas entre osindicativos para sintomatologia depressiva, podem ser atribuídas a características pertinentes a essafase da vida, impedindo uma informação mais conclusiva

Autoria/Filiação: Hilda Rosa Capelão Avoglia Universidade Metodista de São PauloEda Marconi Custódio Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo eUniversidade Metodista de São Paulo

Apresentação: Hilda Rosa Capelão Avoglia

Palavras-chave: Des. Figura Humana, AvaliaçãoPsicológica, depressão

RESUMO (3)

SINTOMAS EXTERNALIZANTES E INTERNALIZANTES DO CHILD BEHAVIORCHECKLIST: COMPARAÇÃO ENTRE GÊNEROS

O CBCL, Child Behavior Checklist, é um valioso instrumento de avaliação do comportamento infantilcom vistas à análise do desenvolvimento e maturação saudável ou psicopatológico da criança eadolescente. Trata-se de uma entrevista estruturada em forma de questionário que aborda com ospais ou responsáveis sobre o tipo de comportamento infanto-juvenil no contexto educacional, social einterpessoal. Um dos aspectos abordados pelo instrumento é a presença de sintomas internalizantes(mais subjetivos e sem manifestação corporal) e de sintomas externalizantes (manifestados por atosmotores e com maior impacto no ambiente). O objetivo desta pesquisa foi discutir a influência davariável gênero referente aos sintomas internalizantes e externalizantes das crianças estudadas. Osparticipantes do estudo foram 500 crianças de 7 a 10 anos, estudantes do ensino fundamental deescolas públicas, distribuÍdos em dois grupos: 250 crianças do sexo feminino e 250 do masculino. Amédia e mediana de sintomas internalizantes indicou escore considerado limítrofe para os dois gruposenquanto os sintomas externalizantes foram pontuados como dentro do quadro normal em ambos oscasos. Os dados reforçam a discussão sobre a relevância da influência do gênero no estudo docomportamento e desenvolvimento infantil, mostrando a necessidade de se controlar essa variável naavaliação e no planejamento das intervenções, quando o instrumento indicar um problema numa dasáreas avaliadas.

Autoria/Filiação: Carla Luciano Codani Hisatugo Instituto de Psicologia da Universidade de São PauloEda Marconi Custódio Instituto de Psicologia da Universidade de SãoPaulo,Universidade Metodista de São Paulo

Apresentação: Carla Luciano Codani Hisatugo

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Palavras-chave: CBCL, crianças , gênero

RESUMO (4)

ESTUDO DE VALIDADE E PRECISÃO DA ESCALA DE AVALIAÇÃO DO BULLYINGESCOLAR

O Bullying escolar ocorre quando um ou mais alunos perseguem e agem de forma negativa em relaçãoa outro, de maneira constante ao longo do tempo. Por ações negativas, podem ser citadas aintencionalidade em ferir, incomodar ou causar danos a outra pessoa. Essas ações podem ser físicas(como empurrar ou bater), verbais (palavrões ou apelidos) ou nenhuma dessas duas formasespecificamente, como excluir uma pessoa de um grupo ou fazer gestos obscenos em público, dentreoutros. Considerando as consequências que tal fenômeno pode gerar, a Escala de Avaliação doBullying Escolar propõe-se a identificar vítimas ou autores de bullying nesse contexto. O presenteestudo teve como objetivos verificar o índice de precisão dessa escala, assim como sua estruturafatorial. A amostra que serviu de base para os estudos foi composta por 362 crianças e adolescentesde escolas públicas e particulares do estado de Santa Catarina, com idade variando entre 7 e 20 anos(M=12,43; DP=2,508) e cursando entre o primeiro ano do Ensino Básico e o terceiro ano do EnsinoMédio. Os coeficientes alpha de Cronbach tanto da escala de autores, quanto de vítimas, foramsatisfatórios. A análise fatorial confirmou a existência de dois fatores, sendo o primeiro referente aositens que compunham a escala de vítimas e o segundo a de autores. Os mesmos itens que nãoobtiveram a carga fatorial mínima de 0,300 (padrão adotado pelo autor) foram aqueles cuja correlaçãoitem-total também ficou abaixo do esperado. Dessa forma, a versão final da escala ficou compostaapenas por itens cujas cargas fatoriais e correlação item-total foram satisfatórias. Os resultadosencontrados confirmaram tanto a precisão da escala, quanto forneceram uma evidência de validadebaseada na estrutura interna.

Autoria/Filiação: Fábio Camilo da Silva Vetor Editora Psicopedagógica

Apresentação: Fábio Camilo da Silva

Palavras-chave: Bullying escolar, AvaliaçãoPsicológica, validade

Nome:Leila Salomão de L. P. Cury Tardivo

Titulo: AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EMDIVERSAS REGIÕES DO BRASIL

Resumo: A compreensão e o conhecimento da experiência emocional de crianças e adolescentes vítimas de violênciadoméstica se torna cada vez mais relevante, em função do número crescente de casos e das sériasconsequências no desenvolvimento e saúde física e mental das vítimas. Foi realizada uma ampla pesquisanas cinco regiões do Brasil que objetivou validar o Teste do Desenho da Pessoa na Chuva e o Inventário deFrases na Identificação da Violência Doméstica (IFVD) em crianças brasileiras (O teste do desenho da pessoana chuva: estudos de validação em crianças vítimas de violência doméstica no contexto brasileiro”, processoCNPq n. 00867/2010-9). Essa mesa será composta por quatro trabalhos que compuseram esse amploestudo. Assim, a primeira enfoca o estudo no Estado de São Paulo, com resultados nas duas técnicas, A

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segunda A segunda enfoca os dados do IFVD no Estado do Rio de Janeiro. A terceira mostra os resultados decrianças e adolescentes de Aracaju (Sergipe) no mesmo instrumento; e finalmente a quarta traz osresultados encontrados no IFVD e no Teste do Desenho da Pessoa na Chuva em crianças e adolescentes deCuiabá (MT). De forma geral, os trabalhos apontam a validade do Inventário de Frases na identificação decasos de violência doméstica, e nos estudos com o Teste do Desenho da Pessoa na Chuva também foirevelada utilidade da mesmas. Ao mesmo tempo, se concluiu pela necessidade de estudos mais amplos emdiversos Estados, reiterando-se a relevância e a importância da avaliação psicológica nessa área.

Palavras-chave:avaliação psicológica, violência doméstica, crianças e adolescentes

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

O INVENTÁRIO DE FRASES NA IDENTIFICAÇÃO DA VIOLÊNCIA DOMESTICA E OTESTE DO DESENHO DA PESSOA NA CHUVA EM SÃO PAULO

Esse trabalho enfoca a violência doméstica contra crianças e adolescentes, problemática com efeitosna saúde e com deletérios efeitos sociais tais como inadaptação escolar e repetição de atos violentosem cadeia. Realizamos ampla pesquisa de tradução e validação do Inventário de Frases na Avaliaçãoda Violência Doméstica e um amplo estudo com essa técnica e com o Teste do desenho da pessoa nachuva( Processo CNPq n. 00867/2010-9). Essa técnica projetiva gráfica, pouco conhecida no Brasil, éempregada por profissionais de países latino americanos em diversos contextos, em especial naavaliação das crianças vítimas de violência doméstica. A presente apresentação mostra os resultadosda pesquisa no Estado de São Paulo, onde participaram 638 crianças e adolescentes de 6 a 16 anos deidade, de ambos os sexos, sendo 348 do grupo experimental (vítimas de violência doméstica) e 290do grupo controle (sem suspeita), considerando a capital e outras cidades. A amostra foi composta porconveniência, sendo 55,5 % vitima de violência física e 37,5% de abuso sexual. Verificou-se afidedignidade do Desenho da Pessoa na Chuva pelo estudo da concordância da avaliação entre trêsjuízes, a qual mostrou correlações muito elevadas .Comparando o desempenho dos dois grupos foramencontradas muitas diferenças, como ausência de guarda-chuva, Chuva Setorizada, nuvens espessase raios sobre a cabeça, cabeça deteriorada, desproporção e muitos outros, sendo encontradasevidências de validade nessas comparações (por grupo, sexo e idade). No IFVD em São Paulo,também foram obtidas diferenças altamente significantes, no total e por transtorno. Conclui-se que foipossível trazer uma contribuição à área do Psicodiagnóstico, em especial de crianças e adolescentesvitimas de violência doméstica.

Autoria/Filiação: Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo Instituto de Psicologia da Universidade deSão Paulo

Apresentação: Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo

Palavras-chave: : violência doméstica, abuso sexual, avaliação psicológica

RESUMO (2)

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O INVENTÁRIO DE FRASES NA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DE CRIANÇAS EADOLESCENTES VITIMIZADOS NO INTERIOR DO RIO DE JANEIRO

O presente estudo, vinculado ao projeto de Pesquisa “O teste do desenho da pessoa na chuva:estudos de validação em crianças vítimas de violência doméstica no contexto brasileiro”, processoCNPq n. 00867/2010-9, apresenta os resultados da investigação com o Inventário de Frases nodiagnóstico de violência doméstica (IFVD), na cidade de Volta Redonda/RJ, para verificar se esteinstrumento consegue discriminar crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica daquelas quenão apresentam esse tipo de queixa. O referido instrumento foi aplicado em 60 crianças eadolescentes, na faixa etária entre 06 e 16 anos, de ambos os sexos, sendo que 30 participantes eramcomprovadamente vítimas de violência doméstica nas modalidades física e/ou sexual, atendidas emuma instituição de assistência social (grupo clínico), e 30 participantes, sem suspeitas de sofreremesse tipo de experiência (grupo controle). Para verificar se os resultados do IFVD discriminam os doisgrupos, foi realizada a comparação entre as médias para cada um dos transtornos e para o total doinventário. Os dados foram comparados com o ANOVA de um fator (One Way ANOVA). Os resultadosmostram que em quase todos os transtornos avaliados pelo IFVD (Cognitivo, Emocional, Social eComportamental) e também no total de pontos no instrumento houve diferença significativa entre osdois grupos avaliados (ao nível de 0,01), revelando, assim, a validade desse instrumento para aidentificação da situação de violência doméstica entre crianças e adolescentes.

Autoria/Filiação: Antonio Augusto Pinto Junior Universidade Federal Fluminense – UFFLeila Salomão de La Plata Cury Tardivo Instituto de Psicologia da USP

Apresentação: Antonio Augusto Pinto Junior

Palavras-chave: Violência domestica, Criancas e Adolescentes, Avaliacao Psicologica.

RESUMO (3)

AVALIAÇÃO DE VIOLÊNCIA E MAUS-TRATOS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTESSERGIPANOS

O presente estudo, cujos dados compuseram a pesquisa mais ampla” O teste do desenho da pessoana chuva: estudos de validação em crianças vítimas de violência doméstica no contexto brasileiro”,(processo CNPq n. 00867/2010-9) ,teve por objetivo verificar a sensibilidade do IFVD (Inventário deFrases para o Diagnóstico de Violência Doméstica) em identificar essa experiência, bem como ostranstornos consequentes em crianças e adolescentes vítimas de violência e maus-tratos na cidade deAracaju/Sergipe. Participaram 60 indivíduos, divididos em dois grupos - Grupo 1: 17 meninos e 13meninas vítimas de abuso sexual, físico ou ambos, vivendo em regime de abrigamento; Grupo 2 –Controle: 17 meninos e 13 meninas, sem relato de vitimização, vivendo com suas famílias de origem.Ambos os grupos apresentaram idade entre 6 e 16 anos, escolaridade entre pré-escola e o terceiroano do Ensino Médio. Foi utilizado o IFVD –, aplicado de forma individual e em sala reservada. Osresultados apontam o predomínio de meninos vítimas de violência física. Na comparação entre os doisgrupos foi utilizado o ANOVA de um fator. No total o IFVD discrimina os dois grupos, e quanto aostranstornos avaliados pelo IFVD, apenas o comportamental denotou diferença estatisticamente

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significativa. Assim se conclui que a IFVD é válido quando considerado no total, e pela necessidade deestudos com amostras maiores.

Autoria/Filiação: Rejane Lucia Veiga Oliveira Johann Universidade Federal de Sergipe- UFSAdriana Stacy Teixeira Brito Universidade Federal de Sergipe-UFSAna Carolina Melo Mendonça Universidade Federal de Sergipe - UFSBeatriz Andrade Oliveira Reis Universidade Federal de Sergipe - UFS

Apresentação: Rejane Lucia Veiga Oliveira Johann

Palavras-chave: Criança, abuso sexual, violência

RESUMO (4)

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DE CRIANÇA VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICAACOLHIDAS EM UNIDADE DE ABRIGAMENTO DE CUIABÁ MT

A compreensão e o conhecimento da experiência emocional de crianças e adolescentes vítimas deviolência doméstica se torna cada vez mais relevante, em função do número crescente de casos e dassérias consequências que o fenômeno acarreta ao processo de desenvolvimento e à saúde física emental das vítimas. Este estudo pretende apresentar resultados de crianças e adolescentes vítimas esem suspeita de serem vítimas de violência doméstica, avaliadas por instrumentos psicológicos. Trata-se de um multicêntrico nacional, que pretende ainda subsidiar a elaboração de normas específicaspara a região Centro Oeste e mais especificamente para o estado de Mato Grosso. Para este estudoforam usados os seguintes instrumentos psicológicos: Inventário de Frases no Diagnóstico de Criançase Adolescentes Vítimas de Violência Doméstica (IFVD) e Teste do Desenho da Pessoa na Chuva. Aamostra de Cuiabá – Mato Grosso foi constituída de 70 crianças e adolescentes, com idade entre a 16anos, de ambos os sexos, sendo 38 para o grupo experimental e 32 para o grupo controle. Osresultados do IFVD, na amostra da região Centro Oeste, quando comparados a ANOVA mostroudiferenças significativas entre os grupos controle e experimental nos transtornos, cognitivo,emocional, social, comportamental, físico e total. Já, mais especificamente na amostra de MatoGrosso, houve diferenças significativas entre os grupos nos transtornos emocional, físico,comportamental e total. No Desenho da Pessoa na Chuva também foram encontradas diferençassignificativas no desempenho dos dois grupos, revelando também que essa técnica projetiva é sensívelpara captar as dificuldades emocionais de crianças vítimas de violência doméstica. Esses resultadosdemonstram a sensibilidade desses instrumentos na avaliação de crianças e adolescentes vítimas deviolência doméstica.

Autoria/Filiação: Rosangela Kátia Sanches Mazzorana Ribeiro Universidade Federal de Mato Grosso-Departamento de PsicologiaDanielle Martins Moreira dos Santos Universidade Federal de Mato Grosso-Departamento de PsicologiaNatália Félix Duarte Universidade Federal de Mato Grosso- Departamento dePsicologia

Apresentação: Rosangela Kátia Sanches Mazzorana Ribeiro

Palavras-chave: violência doméstica, crianças , instrumentos psicológicos

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Nome:DEISE AMPARO

Titulo: AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM MÉTODOS PROJETIVOS

Resumo: A ASBRO tem buscado, por meio dos seus associados e grupos de pesquisas vinculados, desenvolverpesquisas que qualifiquem os usos dos instrumentos de avaliação psicológica, focalizando diferentes etapasdo desenvolvimento, bem como em contextos e populações específicas. Nessa mesa redonda propõe-seapresentar quatro trabalhos de grupos de pesquisa oriundos e vinculados a diferentes regiões do país. Oprimeiro trabalho refere-se ao Teste das Fábulas método projetivo para avaliar crianças, resultante dostrabalhos de professoras da PUCRS nos anos 1990; são apresentadas as bases teóricas e as pesquisasempíricas atuais de sustentação e uso do instrumento em crianças. O objetivo é mostrar o material do teste,elementos de administração e correção, e discutir os estudos iniciais acerca do instrumento e os estudos queo utilizaram em pesquisas até a atualidade No segundo e terceiro trabalho as autoras propõem estabelecerparâmetros psicométricos para o Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister (TPC) com crianças e adolescentes.Esse método expressivo vem se mostrando muito útil na avaliação psicológica em diversos contextos e osresultados obtidos são analisados tanto numa perspectiva qualitativa, idiográfica, quanto com base nosestudos normativos. Destaca-se a sua praticidade, rapidez avaliativa e aspectos lúdicos, favorecendoengajamento dos respondentes, além de ricas informações relativas a características de personalidade. Porfim, será apresentada uma pesquisa com o TAT e o Rorschach na abordagem francesa, com uma populaçãoespecífica de adolescentes em conflito com a lei. Será enfatizada a análise da reorganização da identidade, asmudanças narcísicas e objetais decorrentes dos remanejamentos das relações reais e fantasmáticas que oadolescente estabelece consigo e

Palavras-chave:Teste de Rorschach, Teste das Fábulas, TESTE DE PFISTER

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

O TESTE DAS FÁBULAS COM CRIANÇAS

O Teste das Fábulas é um método projetivo, adaptado no Brasil por Cunha e Nunes em sues estudosiniciados no final da década de 1980. Na versão brasileira as autoras adaptaram o material para usono Brasil, revisaram substancialmente a teorização de sustentação do instrumento, criaram umsistema de categorização para as respostas de crianças às dez historietas e imagens que compõem oteste, cujo objetivo é a avaliação de conflitos inconscientes, em crianças de três a 12 anos. O objetivoda apresentação é mostrar o material do teste, elementos de administração e correção, e discutir osestudos iniciais acerca do instrumento e os estudos que o utilizaram em pesquisas até a atualidade.Dos estudos iniciais são destacados aqueles referentes à construção da versão pictórica e ao estudodas respostas populares; em relação à continuidade dos estudos, são discutidas pesquisas sobre:desenvolvimento evolutivo e emocional do pré-escolar, tendências socio-clínicas, concordância social,transtorno de conduta, conflitiva edípica, crianças com problemas de saúde, crianças com problemasde ordem emocional associados aos temas de violência doméstica, alienação parental, adoção; aindaapresentados estudos sobre o teste no contexto da avaliação psicológica e da psicoterapia. Ao longodos anos, o Teste das Fábulas se mostra útil para avaliação e para a pesquisa. Os esforços atuais

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estão direcionados aos novos estudos de suas qualidades psicométricas com vistas a atender ásexigências do Conselho Federal de Psicologia.

Autoria/Filiação: Maria Lucia Tiellet Nunes Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulRodrigo Luís Bispo Souza Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulRafaele Medeiros Paniagua Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulLuciana Jornada Lourenço Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Apresentação: Maria Lucia Tiellet Nunes

Palavras-chave: Teste das Fábulas, Avaliação Psicológica, Métodos projetivos

RESUMO (2)

O TESTE DE PFISTER NA INFÂNCIA

Buscou-se estabelecer os parâmetros psicométricos do Teste das Pirâmides Coloridas (TPC) paracrianças. O TPC é um método expressivo que vêm se mostrando muito útil na avaliação psicológica emdiversos contextos e os resultados obtidos são analisados tanto numa perspectiva qualitativa,idiográfica, quanto com base nos estudos normativos. Participaram do estudo 538 crianças, sendo 218do sexo masculino e 309 do sexo feminino. A idade das crianças variou entre 6 e 12 anos de escolaspúblicas e particulares. Foram feitas análises comparando-se os resultados das freqüências das cores,síndromes cromáticas, aspecto formal e fórmula cromática considerando-se as idades, sexo e origemda escola, se pública ou particular. De um modo geral, observaram-se diferenças significativas,conforme a idade, no uso das cores violeta, preto e branco e também da síndrome incolor.Considerando o sexo observaram-se diferenças significativas no uso do vermelho, violeta e síndromefria aumentados nas meninas. Observou-se que as tonalidades Vm1 e Vi1 predominam nas meninas.Os meninos tiveram um aumento significativo no uso das cores verde, marrom, preto, cinza esíndromes normal e incolor. No que diz respeito ao aspecto formal, este variou conforme a idadesendo maior a frequência de tapetes com início de ordem e tapete puro nas crianças de seis anos emrelação às de 12. As estruturas foram maiores em crianças de 9 anos e menores nas de 8 e 11 anos, oque pode ser compreendido teoricamente. Considerando-se os sexos, a formação simétrica é maiorentre os meninos e a formação alternada só apareceu em meninas. Os resultados confirmam anecessidade de se estabelecerem padrões normativos específicos para crianças, havendo váriosindicadores que revelam diferenças significativas entre as diversas faixas etárias e alguns entre ossexos e o tipo de escola.

Autoria/Filiação: Anna Elisa Villemor-Amaral Universidade São FranciscoLucila Moraes Cardoso Universidade São FranciscoFabiola Cristina Biasi Universidade São FranciscoPamela Malio Pardini Pavan Universidade São FranciscoRaquel Rossi Tavella Universidade São FranciscoFabiano Koich Miguel Universidade Estadual de Londrina

Apresentação: Anna Elisa Villemor-Amaral

Palavras-chave: Teste de Pfister, Avaliação Psicológica, técnicas expressivas

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RESUMO (3)

O TESTE DE PFISTER NA ADOLESCÊNCIA

No Brasil e no mundo, pesquisadores têm empreendido esforços no aprimoramento dos instrumentosde avaliação psicológica, em busca de sua qualidade e adequada utilização. Dentre os métodosprojetivos, o Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister (TPC) destaca-se por sua praticidade, rapidezavaliativa e aspectos lúdicos, favorecendo engajamento dos respondentes, além de ricas informaçõesrelativas a características de personalidade. Com intuito de buscar evidências empíricas para utilizaçãodo TPC no Brasil, sobretudo na investigação do desenvolvimento infanto-juvenil, procurou-se elaborarpadrões normativos desse método projetivo a partir de 180 adolescentes de 12 a 14 anos de idade, deambos os sexos, de escolas públicas e particulares do interior do Estado de São Paulo, selecionados apartir de relato de indicadores de desenvolvimento típico (obtidos por questionário informativo sobrehistória pessoal) e com adequado potencial cognitivo (avaliado pelo Teste de Inteligência Não VerbalINV-Forma C). Os dados aqui sistematizados referem-se às frequências médias das cores, dassíndromes cromáticas e do modo de execução das pirâmides do TPC, comparando-os (Teste t deStudent, p≤0,05) aos dados normativos disponíveis de 1978 (adolescentes) e 2005 (adultos nãopacientes), de modo a evidenciar, empiricamente, a especificidade de referenciais normativos paraadequada avaliação psicológica de adolescentes no contexto contemporâneo. Os resultados médios daamostra presentemente avaliada foram os seguintes, em termos descritivos: Azul (18,6%), Verde(15,7%), Vermelho (15,0%), Violeta (12,8%), Branco (8,9%), Amarelo (8,7%), Laranja (7,0%), Preto(6,9%), Marrom (3,0%), Cinza (2,8%) e as síndromes: Síndrome Normal=49,5%, SíndromeFria=47,2%, Síndrome Estímulo=30,8% e Síndrome Incolor=18,7%. Foi possível identificar diferençasestatisticamente significativas entre os resultados atuais (adolescentes avaliados em 2011) e aamostra de 1978 (adolescentes) e 2005 (adultos), tornando-se indispensável a atualização dos dadosnormativos do Pfister, como pretendido no presente estudo, fortalecendo suas justificativas.

Autoria/Filiação: Sonia Regina Pasian Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciênciase Letras FFCLRP/USPJoana Brasileiro Barroso Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia,Ciências e Letras FFCLRP/USPDayane Rattis Theodozio Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia,Ciências e Letras FFCLRP/USP

Apresentação: Sonia Regina Pasian

Palavras-chave: Avaliação Psicológica, Teste de Pfister, Método Projetivo

RESUMO (4)

RORSCHACH E TAT NA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DE ADOLESCENTES EMCONFLITO COM A LEI

Nessa pesquisa será enfatizada para análise nos métodos projetivos, a reorganização da identidade, asmudanças narcísicas e objetais decorrentes dos remanejamentos das relações reais e fantasmáticasque o adolescente estabelece consigo e com o outro (re) organizando o funcionamento mental. Serãoanalisados oito casos de adolescentes em situação de conflito com a lei que se encontram em medida

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de internação. Os instrumentos utilizados são entrevistas clínicas, Rorschach (abordagem francesa) eTAT. Na análise do TAT estruturalmente, as narrativas revelam subjetividades ancoradas em basesnarcísicas frágeis, onde a gestão da angústia é feita pela passagem ao ato. Decorrente de umadeterminada qualidade de investimento libidinal no eu (A2-3; A3-2; B3-1; B3-2; CN-2), aadministração da angústia não é possível no interior do psiquismo e encontra sua descarga no externoou no real do corpo (CI-2; CM-1; E1-4; E2-2; E2-3; E4-3). Simbolicamente, as narrativas traduzem oato violento como testemunho da quebra do pacto social e falência simbólica (A1-4 negativas; CF-2).Na análise do Rorschach discute-se a restrição da capacidade de identificação e empatia evidenciandomodelos de relação objetal marcadamente estabelecido de forma especular (H-A híbridas; Hd>H; Kreduzidos, respostas par e reflexo). Analisa-se as fragilidades das bases narcísicas e dos limites, aproblemática da delimitação do eu/não eu, o recurso às defesas e a inibição da fantasia (Barreira-Penetração, F% e F+%). Os métodos projetivos demonstram que esses adolescentes tendem aapresentar dificuldades na constituição de um espaço psíquico interno diferenciado do espaço externo,reforçando a hipótese acerca da pobreza de fantasia e capacidade de mentalização, e uma questãointrapsíquica relevante: a inibição e o pouco dinamismo pulsional. Nas intervenções com osadolescentes, no campo jurídico ou da saúde, é necessário compreender e avaliar a dinâmica psíquica,as fragilidades e os recursos. Essa individualização pode possibilitar a diminuição da cronificação doagir.

Autoria/Filiação: Deise Matos do Amparo Universidade de BrasíliaLana Wolff Universidade de BrasíliaBruno Cavaignac Universidade de BrasíliaRoberto Menezes de Oliveira Universidade Católica de BrasíliaFlávia Martins Universidade Católica de BrasíliaDâmocles Leonardo Albuquerque Universidade Católica de Brasília

Apresentação: Deise Matos do Amparo

Palavras-chave: Avaliação Psicológica, Rorschach, TAT

Nome:ANA CRISTINA BARROS DA CUNHA

Titulo: AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DE INDICADORES EMOCIONAIS E DE ENFRENTAMENTO EM CONTEXTOS DEEDUCAÇÃO E SAÚDE

Resumo: Diferentes indicadores emocionais (ansiedade, depressão e estresse) e de enfrentamento (coping) têm sidoindicados como aspectos que influenciam na qualidade de vida do ser humano, levando-o a uma série dedanos físicos e psicossociais, tais como falta de motivação, doenças físicas e psicológicas, entre outros.Considerando as especificidades do contexto educacional e de saúde, serão apresentadas pesquisas sobreavaliação psicológica de tais indicadores em diferentes populações nestes contextos. Serão quatrocomunicações de pesquisas desenvolvidas na UFES, PUC-Campinas e UFRJ, que usaram como instrumentos oInventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp [ISSL], para avaliação de estresse, as Escalas BECK(BAI e BDI), para avaliação de sinais de ansiedade e depressão, e a Escala Modos de Enfrentamento deProblemas [EMEP], para avaliação de estratégias de enfrentamento (coping). A Comunicação 1 analisará onível de estresse, os sintomas mais frequentes, segundo o ISSL, e os estressores de alunos de graduação emPsicologia. A Comunicação 2 analisará os estressores percebidos, além do estresse (ISSL), da ansiedade(BAI), e das estratégias de enfrentamento (EMEP) em professores de classes multisseriadas. Na Comunicação3, apresenta-se uma proposta de acompanhamento psicológico de grávidas diabéticas, baseada na avaliaçãopelo BAI, BDI e EMEP, atendidas em ambulatório de pré-natal da Maternidade-escola da UFRJ. NaComunicação 4, analisaram-se sintomas de estresse (ISSL), níveis de ansiedade (BAI) e de depressão (BDI)

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em mães de bebês com anomalias congênitas, internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal de trêshospitais da Grande Vitória, ES. Visando contribuir para os campos da Saúde e Educação, discutem-sepossibilidades de avaliação nestes contextos.

Palavras-chave:indicadores emocionais, coping, desenvolvimento humano

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

AVALIAÇÃO DE INDICADORES EMOCIONAIS E DE ENFRENTAMENTO EMGESTAÇÃO DE RISCO COM DIABETES MELLITUS GESTACIONAL

Na gravidez de risco, a mulher fica vulnerável pela ocorrência de problemas físicos e psíquicosdecorrentes de fatores de risco, como, por exemplo, o Diabetes Mellitus Gestacional [DMG]. Estepredispõe a díade mãe-bebê a riscos físicos (aborto, macrossomia fetal) e psíquicos (ansiedade,depressão), que mobilizam variáveis psicoafetivas desaforáveis ao vinculo afetivo com a família.Apresenta-se uma proposta de acompanhamento psicológico de grávidas diabéticas e suas famílias,delineada com base na avaliação psicológica de indicadores emocionais e de enfrentamento de 35gestantes atendidas na Maternidade-Escola da UFRJ. A maioria tinha entre 30 e 40 anos de idade, eracasada e teve suporte familiar na gestação. No acompanhamento pré-natal, as gestantes foramavaliadas para identificar sinais de ansiedade e depressão, além das estratégias de enfrentamento[EE] da gravidez de risco, pela aplicação das Escalas BECK (BAI e BDI) e da Escala de Modos deEnfrentamento do Problema [EMEP]. Apenas 6 gestantes não apresentavam sinais de depressão,enquanto as demais apresentavam sinais de depressão leve/mínima (n = 22), moderada (n = 5) esevera (n = 2). Quanto à ansiedade, aproximadamente metade das gestantes apresentava sinaisleve/mínimo (n = 19) e sinais de moderados a severo de ansiedade (n = 16). Como EE, a maior partedelas se focava na busca de suporte social (n = 12) e na focalização no problema (n = 14) para lidarcom a DMG. Com base nesses dados, foi planejado o acompanhamento psicológico, que incluiu açõeseducativas multiprofissionais e um atendimento clínico individual à gestante e/ou casal grávido, comobjetivo de promover EE facilitadoras da adesão ao tratamento e do manejo das condições emocionaisdesfavoráveis diante da situação de risco gestacional. Por fim, discute-se a condição devulnerabilidade emocional que a DMG representa e a eficácia da proposta de avaliação eacompanhamento psicológicos no auxilio às gestantes.

Autoria/Filiação: Ana Cristina Barros da Cunha Instituto de Psicologia; Maternidade-Escola, UFRJ;Programa de Pós-graduação em Psicologia, UFESLuciana Monteiro Ferreira Maternidade-Escola, UFRJ;Solange Frid Patrício Maternidade-Escola, UFRJ;Julia Alves Instituto de Psicologia, UFRJGabriela Serpa Medina Instituto de Psicologia, UFRJMariana Prado Instituto de Psicologia, UFRJSuzy Anne Lopes Instituto de Psicologia, UFRJ

Apresentação: Ana Cristina Barros da Cunha

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Palavras-chave: diabetes gestacional, ansiedade, coping

RESUMO (2)

AVALIAÇÃO DE INDICADORES EMOCIONAIS EM MÃES DE BEBÊSDIAGNOSTICADOS COM ANOMALIA CONGÊNITA

Desde a gestação, existe por parte dos pais grande expectativa em relação ao novo membro dafamília. Quando a criança nasce com algum tipo de anomalia congênita (AC), o impacto do diagnósticopode influenciar significativamente na vida dos familiares. Este estudo visou identificar e analisarsintomas de estresse e níveis de ansiedade e depressão em 25 mães de bebês diagnosticados com AC,internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal de três hospitais (estadual e federal),localizados na Grande Vitória, ES. As mães, sem história pregressa de transtorno mental, e medianteo consentimento formal, responderam ao Questionário de Dados Sociodemográficos, ao Inventário deStress para Adultos de Lipp e às Escalas Beck de Ansiedade e Depressão. Na amostra, com idade entre18 e 35 anos, 4 eram primíparas, 12 completaram o Ensino Médio e a maioria vivia em união estável(n = 23). Em relação ao estresse, 12 participantes se encontravam na fase de Resistência, 6 na fasede Quase Exaustão, e 3 na última fase, de Exaustão. No tocante à ansiedade, 8 mães apresentaramnível Moderado, 6 nível Leve e 5 nível Grave. Na avaliação da depressão, 7 mães apresentaram nívelLeve, 7 Moderado e 3 nível Grave. Assim, a partir desses resultados, considera-se que o diagnósticode AC é um estressor potencial para as mães, uma vez que a maioria estava experimentando algumgrau de estresse (n = 21), ansiedade (n = 19) e depressão (n = 17), destacando-se o percentual de10% a 15% da amostra com maior vulnerabilidade para transtornos associados. Diante dosresultados, discute-se a necessidade de intervenções precoces dirigidas às mães durante ahospitalização para redução do impacto emocional negativo do diagnóstico de AC e melhor adaptaçãoda família à condição da criança, favorecendo a qualidade do vínculo entre a díade e odesenvolvimento infantil.

Autoria/Filiação: Schwanny Roberta Costa Rambalducci Mofati Vicente Programa de Pós-Graduaçãoem Psicologia, Universidade Federal do Espírito SantoKely Maria Pereira de Paula Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UniversidadeFederal do Espírito SantoCamila Nasser Mancini Graduação em Psicologia, Universidade Federal do EspíritoSantoSarah de Almeida Muniz Graduação em Psicologia, Universidade Federal do EspíritoSanto

Apresentação: Kely Maria Pereira de Paula

Palavras-chave: anomalia congenita, ansiedade, depressão

RESUMO (3)

AVALIAÇÃO DE ESTRESSE E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO EMPROFESSORES DE CLASSE MULTISSERIADA

Ensinar em classes multisseriadas pode ser estressante, especialmente em zonas rurais brasileiras,

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por fatores como o deslocamento, a falta de recursos, a pouca motivação dos alunos e o ensinodescontextualizado do cotidiano da comunidade. Este estudo identificou estressores percebidos notrabalho, avaliou o estresse (Inventário de Sintomas de Stress de Lipp), a ansiedade (BAI- Escala Beckde Ansiedade) e as estratégias de enfrentamento [EE] (Escala de Modos de Enfrentamento deProblemas - EMEP), correlacionando com variáveis pessoais e do trabalho de 21 professores,responsáveis por 2,7 séries/classe (variação = 2 a 5 séries), com 16,4 alunos, em média. Identificou-se estresse em 57% da amostra, e sua correlação com ansiedade (moderada a grave) em 30% dosprofessores. Os estressores mais frequentes foram: pouco acompanhamento familiar, problemasmotivacionais e comportamentais dos alunos, dificuldades na realização do trabalho, pressão porresultados e conflitos institucionais. A percepção de estresse frente a atividades escolarescorrelacionou-se significativamente com a percepção de estresse frente a atividades não escolares; eestas últimas correlacionaram negativamente com o coping baseado na solução de problemas.Predominaram EE baseadas na solução de problemas, especialmente entre professores sem estressee/ou com mais séries/classe, seguidas da busca de práticas religiosas. Estas últimas secorrelacionaram com a busca de suporte social e com o tempo de serviço, especialmente entreprofessores casados e mais experientes, e entre aqueles que tinham menos séries/turmas. Aansiedade correlacionou-se positivamente com o estresse, e ambas as variáveis correlacionaram-senegativamente com o número de escolas onde trabalhavam. Assim, estresse e ansiedade pareceramatuar de modo conjunto, especialmente para os professores que trabalham em menos escolas, ouseja, exclusivamente em classes multisseriadas. Os dados indicam a necessidade de mais estudossobre o impacto do ensino multisseriado na saúde docente e justificam intervenções específicas sobreessa temática.

Autoria/Filiação: Kelly Ambrosio Silveira Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UniversidadeFederal do Espírito SantoSônia Regina Fiorim Enumo Programa de Pós-Graduação em Psicologia, PontifíciaUniversidade Católica de CampinasKely Maria Pereira de Paula Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UniversidadeFederal do Espírito Santo

Apresentação: Kelly Ambrosio Silveira

Palavras-chave: estresse, enfrentamento, professores

RESUMO (4)

AVALIAÇÃO DO ESTRESSE DE UNIVERSITÁRIOS FRENTE ÀS DEMANDASACADÊMICAS DA GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

O curso de Graduação em Psicologia gera expectativas nos alunos, que, agregadas às exigênciasacadêmicas e à cobrança social, podem desencadear um quadro de estresse. Este estudo avaliou onível de estresse de graduandos, identificando os sintomas mais frequentes e os estressores. Foramavaliadas 15 alunas do sexto período do curso de Psicologia de uma universidade de Campinas-SP. Asalunas tinham entre 20-30 anos (n = 8), 30-40 anos (n = 4) e acima de 40 anos (n = 3).Responderam o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp [ISSL] e, para identificar osprincipais estressores, foi elaborado um questionário estruturado, com 3 perguntas abertas. Asrespostas verbais foram categorizadas por análise de conteúdo. Os dados do ISSL foram submetidos àestatística descritiva e à correlação de Spearman, relacionando os estágios de estresse e a idade. Os

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resultados revelam que 9 das 15 participantes estavam estressadas, sendo 6 na fase de Resistência, 2na fase de Quase exaustão e 1 na fase de Exaustão, com predominância de sintomas psicológicos (n =6). Foram identificados 12 estressores: quantidade de trabalhos acadêmicos para fazer, provas econteúdos para ler; avaliações; a falta de domínio do conteúdo apresentado; problemas na relaçãoafetiva com o professor e com os colegas; expectativas em relação ao mercado de trabalho; cobrançafamiliar e social por tornar-se psicólogo; ter que encarar responsabilidades ao sair do curso; nãoconhecer a exigência de um professor novo; ter que trabalhar e estudar; os grupos de trabalho. Amaioria das estudantes (53,3%) relatou que as expectativas mudaram ao longo do curso, e que estassão estressores (70%). Não houve correlação entre os estágios de estresse e a idade. Este estudomostra a importância de se avaliar o estresse de uma forma mais abrangente, atentando-se tantopara os estressores, quanto para os sintomas e estágio de estresse.

Autoria/Filiação: Andressa Melina Becker da Silva Programa de Pós-Graduação em Psicologia,Pontifícia Universidade Católica de CampinasSônia Regina Fiorim Enumo Programa de Pós-Graduação em Psicologia, PontifíciaUniversidade Católica de Campinas

Apresentação: Andressa Melina Becker da Silva

Palavras-chave: estresse, ensino de psicologia, universitários

Nome:Elizeu Coutinho de Macedo

Titulo: AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E PERFIL COGNITIVO EM DISLEXIA DO DESENVOLVIMENTO

Resumo: O objetivo da mesa é apresentar resultados de estudos que analisaram o perfil neuropsicológico e cognitivode crianças e adultos com dislexia do desenvolvimento. A Dislexia do desenvolvimento é um transtornoespecífico de leitura caracterizado por déficits em habilidades de consciência fonológica, soletração,reconhecimentos de palavras, funções motoras entre outras. Com isso, a avaliação deve abranger testes queavaliam diversas funções cognitivas que possam estar relacionadas ao quadro. A primeira apresentaçãodescreverá o perfil cognitivo de adultos com dislexia do desenvolvimento, avaliados por meio da BateriaWechsler Adult Intelligence Scale – III (WAIS-III). Na segunda apresentação, serão discutidos os resultadosde crianças e adolescentes com dislexia do desenvolvimento avaliados por meio da Wechsler IntelligenceScale for Children (WISC-III). A terceira palestra apresentará resultados de pesquisas que avaliaram opadrão de acesso ao léxico semântico e fonológico de crinças com dislexia do desenvolvimento. Por fim, naúltima palestra, será feita a apresentação de um protocolo de avaliação neuropsicológica para ser implantadaem serviços de avaliação de problemas de aprendizagem.

Palavras-chave:dislexia, neuropsicologia, funções cognitivas

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

PROPOSTA DE PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA DISLEXIA

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DO DESENVOLVIMENTO

O processo de aprendizagem envolve habilidades cognitivas complexas. Assim, é necessário investigartais processos e traçar perfis neuropsicológicos nos quadros de distúrbios da aprendizagem, maisespecificamente a dislexia, para que seja realizado o diagnóstico diferencial, através de avaliaçãointerdisciplinar com enfoque nas habilidades neuropsicológicas, possibilitando maior compreensãoacerca das estratégias cognitivas encontradas nessa população. O presente estudo tem por objetivoapresentar e discutir a proposta da bateria de avaliação interdisciplinar em uma abordagemneuropsicológica, realizada no Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social da UniversidadePresbiteriana Mackenzie e no ambulatório de Distúrbios de Aprendizagem, NANI–UNIFESP. A partir deestudos anteriores foi proposta a avaliação das seguintes habilidades em duas etapas. Na Etapa 1 éfeita uma triagem diagnóstica por meio dos seguintes procedimentos: entrevista de anamnese,escalas comportamentais e medidas de nível intelectual, memória operacional fonológica, leitura depalavras, pseudopalavras e texto, escrita de palavras, matemática, nomeação rápida e consciênciafonológica. Na Etapa 2 são avaliadas as seguintes funções cognitivas: atenção, vocabulário receptivo,habilidade sintática, leitura, escrita, matemática, memória episódica e semântica, função executiva,habilidade motora.

Autoria/Filiação: Carolina Matar Toledo-Piza Universidade Federal de São PauloCamila Cruz Rodrigues Universidade Presbiteriana MackenzieThais Barbosa Universidade Federal de São PauloDarlene Godoy de Oliveira Universidade Presbiteriana MackenzieTatiana Pontrelli Mecca Universidade Presbiteriana MackenzieElizeu Coutinho de Macedo Universidade Presbiteriana Mackenzie

Apresentação: Elizeu Coutinho de Macedo

Palavras-chave: dislexia, neuropsicologia, funções cognitivas

RESUMO (2)

PERFIL COGNITIVO DE DISLÉXICOS ADULTOS NA WAIS-III

A Dislexia do Desenvolvimento é um transtorno específico de leitura que permanece presente ao longodo desenvolvimento dos sujeitos. Compreender o perfil cognitivo de adultos disléxicos na WAIS-III éessencial para o diagnóstico de acordo com o DSM-IV-TR, pois os sujeitos devem ter inteligênciamédia ou acima da média. O objetivo foi descrever o perfil cognitivo de adultos na WAIS-III ecomparar com o de adultos sem dificuldades de leitura e escrita. Participaram do estudo 31 adultosdisléxicos e 31 adultos bons. ANOVA revelou diferenças significativas entre os grupos somente para oQI Verbal. Além disso, foram observadas diferenças significativas entre os dois grupos, comdesempenho inferior dos disléxicos nas seguintes provas: Completar Figuras, Código, RaciocínioMatricial, Semelhanças, Sequência de Números e Letras e Vocabulário. Em relação ao perfil cognitivo,observou-se que disléxicos apresentaram dificuldade em tarefas que exigiam velocidade deprocessamento, memória operacional com componente da alça fonológica, raciocínio fluido,categorização por associação semântica, vocabulário expressivo e discriminação visual.

Autoria/Filiação: Patrícia Botelho da Silva Universidade Presbiteriana Mackenzie

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Darlene Godoy Oliveira Universidade Presbiteriana MackenzieTatiana Pontrelli Mecca Universidade Presbiteriana MackenzieCindy Pereira de Almeida Barros Morão Universidade Presbiteriana MackenzieElizeu Coutinho de Macedo Universidade Presbiteriana Mackenzie

Apresentação: Patrícia Botelho da Silva

Palavras-chave: dislexia, neuropsicologia, funções cognitivas

RESUMO (3)

PERFIS COGNITIVOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DISLEXIA DODESENVOLVIMENTO NA WISC-III

A avaliação cognitiva na Dislexia do Desenvolvimento faz parte do processo diagnóstico, pois permiteidentificar perfis de dificuldades e potencialidades em função do desempenho em tarefas específicas,auxiliando no planejamento de intervenções mais eficazes. O estudo objetivou investigar o perfil naWISC-III de 123 crianças e adolescentes com dislexia do desenvolvimento. A idade variou de 8 a 14anos, sendo 83 meninos e 65 de escola particular. Análise de conglomerados revelou 3 perfisdiferentes em função do desempenho na WISC-III. ANOVA revelou diferenças significativas entre ostrês subgrupos nas 3 medidas gerais, bem como entre os escores dos subtestes na maioria dosgrupos. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos em função da série e idade.Além disso, verificou-se maior concentração de sujeitos de escola pública no grupo com maiordificuldade nos subtestes da WISC-III.

Autoria/Filiação: Daniela Aguilera Moura Antonio Universidade Presbiteriana MackenzieTatiana Pontrelli Mecca Universidade Presbiteriana MackenzieElizeu Coutinho de Macedo Universidade Presbiteriana Mackenzie

Apresentação: Daniela Aguilera Moura Antonio

Palavras-chave: dislexia, neuropsicologia, funções cognitivas

RESUMO (4)

DESEMPENHO DE CRIANÇAS DISLÉXICAS EM TAREFAS DE FLUÊNCIA

Tarefas de fluência semântica e fonológica avaliam a produção espontânea de palavras, tais comoanimais, frutas e as letras F, A e S. O objetivo desse trabalho foi comparar o desempenho dedisléxicos e controles em tarefas de fluência semântica e fonológica. Foram avaliados 84 indivíduos,com idades entre 6 e 17 anos, sendo 42 disléxicos, diagnosticados a partir dos critérios do DSM-IV, e42 crianças sem queixas de dificuldades de aprendizagem. O teste t-Student indicou diferença no QITotal e foi realizada ANCOVA, covariando o QIT. Resultados mostram diferenças no número total depalavras geradas nas tarefas para as letras F e S. Nas tarefas de fluência semântica (animais efrutas), disléxicos apresentaram mais repetições. Esses resultados corroboram estudos anteriores econfirmam que o acesso ao léxico semântico depende de bom desenvolvimento da linguagem e deprocessamento fonológico, habilidades que estão prejudicadas nos quadros de dislexia. Além disso,

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tarefas com grande demanda fonológica podem trazer dificuldades de automonitoramento verbal.

Autoria/Filiação: Julia Simões de Almeida Universidade Presbiteriana MackenzieEllen Marise Lima Universidade Presbiteriana MackenzieCamila Cruz Rodrigues Universidade Presbiteriana MackenzieThais Barbosa Universidade Federal de São PauloDarlene Godoy de Oliveira Universidade Presbiteriana MackenzieElizeu Coutinho de Macedo Universidade Presbiteriana Mackenzie

Apresentação: Julia Simões de Almeida

Palavras-chave: dislexia, neuropsicologia, funções cognitivas

Nome:CRISTIANE FAIAD DE MOURA

Titulo: Avaliação Psicológica no contexto da segurança pública e privada

Resumo: A avaliação psicológica para ingresso na área da segurança no Brasil é uma exigência normatizada por meiode um conjunto de legislações que tratam desde o aspecto jurídico, até à atuação do Psicólogo. Talregulamentação deve-se à tipicidade do trabalho dos agentes de segurança pública e privada, que envolve,dentre outras atividades peculiares, o porte e uso de armas de fogo. Desse modo, exige-se a realização deavaliações psicológicas para o ingresso e permanência em serviço nas quais sejam utilizados instrumentosque, além de apresentar qualidade psicométrica, também se mostrem válidos para o contexto no qual serãoempregados. Assim foi criado o grupo de pesquisa em avaliação psicológica na Segurança Pública - APSP,constituído por pesquisadores e alunos como uma ferramenta de reflexão e discussão para a área. A temáticada segurança privada se incorpora como parte indissociável na atual discussão sobre avaliação para o porte euso de arma de fogo, passando a ser contemplada nas discussões e produções do grupo. A proposta de umamesa para discutir contribuições do campo da avaliação psicológica à área da segurança visa acrescentarinformações relevantes sobre novos instrumentos, que apresentam como peculiaridade a exclusivaparticipação de policiais e agentes de segurança em suas amostras de validação, de forma que os mesmossejam úteis nos processos seletivos desses quadros. Nesse sentido, a presente mesa se propõe apresentaruma escala para a medida de instabilidade emocional, construída para uso na segurança pública; um testepara a medida de conscienciosidade em formato verbal e não-verbal para uso na área da segurança e adiscussão sobre o desenvolvimento de um perfil psicológico para arma de fogo no Brasil.

Palavras-chave:Avaliação Psicológica, Segurança Pública, Segurana Privada

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA PORTE DE ARMA FOGO: O QUE MEDIRAFINAL?

O debate sobre a violência urbana pauta a atualidade em todo o mundo e traz à tona discussões sobreo uso da força e o emprego das armas de fogo no contexto da segurança, bem como a disseminação

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de seu uso por parte da população civil. No Brasil, recentemente, a sociedade civil e as instituiçõesquestionaram intensamente a conveniência da posse e uso de armas, tendo como produto dessasdiscussões um referendo nacional que confrontou ideias de diversos atores, tais como grupos queutilizam armas em atividades desportivas ou laborais e organizações de direitos humanos. Por suaparte o governo brasileiro editou legislação disciplinadora para a área, de forma que a venda, porte euso de armas de fogo ficaram submetidas a um conjunto de regras, dentre as quais figura a exigênciade comprovação de aptidão psicológica, para todos aqueles que desejem tal atividade. Em que pese amagnitude do tema, o que se observa é a escassez de estudos que contemplem dados que auxiliem opsicólogo em sua tarefa de realizar avaliações nesse contexto. Nesse sentido o presente trabalho, quese encontra em desenvolvimento, subdivide-se em três etapas que objetivam: identificar as práticasdos psicólogos credenciados pela Polícia Federal para realização de avaliações psicológicas específicaspara a permissão do porte de armas de fogo; realizar o estudo científico do perfil psicológico para talsituação bem como, apresentar as evidências de validade identificadas no estudo. Dessa forma,pretende-se contribuir com a área da avaliação psicológica por meio do acréscimo de parâmetroscientíficos balizadores para o contexto do porte e uso de armas de fogo no Brasil.

Autoria/Filiação: Cristiane Faiad UNIVERSOElza Maria Gonçalves Lobosque UNIVERSO

Apresentação: Elza Maria Gonçalves Lobosque

Palavras-chave: Arma de fogo, Perfil Psicológico, Avaliação Psicológica

RESUMO (2)

CONSTRUÇÃO DE ESCALA DE CONSCIENCIOSIDADE PARA O CONTEXTO DASEGURANÇA PRIVADA

Na década de 60, com a legalização do segmento da segurança privada no Brasil, as instituições foramobrigadas por lei a criar dispositivos de segurança compostos por guardas armados ostensivamente ealarmes. Esse posto de trabalho tem como função apoiar órgãos na prevenção de atos ilícitos e, paraisso, demandam desses profissionais o porte de arma de fogo. No Brasil a habilitação para portar armade fogo no exercício da função requer como uma de suas fases o processo de avaliação psicológica.Contudo, os psicólogos que trabalham nesse processo no processo de avaliação têm enfrentado comogrande limitação a falta de instrumentos de medida da personalidade de personalidade adequadospara essa parcela da população: considerada em sua maioria como analfabetos funcionais. Embora ospsicólogos que atuam atuem na avaliação desses profissionais utilizem escalas de medidas depersonalidade aprovadas pelo SATEPSI, deparam-se com a dificuldade de avaliar vigilantes apenascom nível fundamental completo, com dificuldades de compreenderem a natureza das questõesproposta pelos instrumentos. Nesse contexto, o presente estudo se propõe a apresentar o processo deconstrução de um teste de conscienciosidade de formato verbal e não verbal construído para uso naárea de segurança privada. O instrumento foi baseado na teria dos cinco grandes fatores, tendo comofoco a medida da conscienciosidade, considerada uma variável preditora de bom desempenho notrabalho, de menores taxas de absenteísmo e de maior comprometimento no trabalhado. O processode construção seguiu a proposta dos pólos teóricos, experimental e analítico. Foram construídos 30itens verbais, que também foram transformados em imagens pictóricas, de forma a representar cadauma das situações indicadoras de conscienciosidade. Os itens foram submetidos à passaram pela

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análise semântica e de juízes, sendo considerados adequados tendo apresentado índices deconcordância com mais de 80% entre os avaliadores. O instrumento em questão está em fase devalidação, embora já se apresente como um instrumento promissor para medida da personalidade nocontexto da segurança privada.

Autoria/Filiação: Cristiane Faiad UNIVERSOFernanda Gonçalves da Silva UNIVERSOAndressa Dumarde Universidade Federal Fluminense

Apresentação: Fernanda Gonçalves da Silva

Palavras-chave: Conscienciosidade, Segurança Privada, Teste

RESUMO (3)

ESCALA DE INSTABILIDADE EMOCIONAL PARA A ÁREA DA SEGURANÇAPÚBLICA - IESP

Dentre os temas de maior relevância no cenário nacional, encontra-se configurada a segurançapública. Sua importância evidencia-se nas discussões empreendidas no cenário político e acadêmico,mas também pela expectativa dos cidadãos de que o estado seja capaz de cumprir com seu deverconstitucional de oferecer segurança à população. A operacionalização de tal tarefa se faz, se nãoexclusivamente, mas em grande parte por meio da ação de profissionais da área, dos quais se esperaque apresentem um conjunto de atributos, onde se destaca a estabilidade emocional. A ênfase em talcaracterística se relaciona a constatação de que policias com grande constância se envolvem emsituações de risco onde a apresentação de adequada estabilidade emocional é considerada como umadas determinantes de sucesso no trabalho. Nesse sentido o presente trabalho busca contribuir com aciência psicológica e com a área da segurança pública por meio da construção de um instrumento demedida de instabilidade emocional fundamentado no modelo dos Cinco Grandes Fatores para usoespecífico na área, com o diferencial do uso de amostra de validação composta exclusivamente porpoliciais. Para tal intento conceberam-se dois estudos destinados à apresentação de evidências devalidade baseadas no conteúdo bem como na estrutura interna da escala denominada IESP,contemplando-se também a busca por evidências de validade com base em variáveis externas, sendoavaliada a validade convergente da IESP com o teste EFN. Os resultados indicaram uma estruturacomposta por um fator geral e quatro facetas e apontam evidências de validade da IESP bem comoabrem caminho para novas pesquisas que tenham como foco a interface da ciência psicológica com aárea da segurança pública.

Autoria/Filiação: Marcela Reis UNIVERSO Cristiane Faiad UNIVERSO

Apresentação: Marcela Reis

Palavras-chave: Instabilidade Emocional, Construção de Instrumentos, Segurança Pública

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Nome:ANA CRISTINA AVILA BATISTA

Titulo: Avaliação Psicológica para Porte de Arma de Fogo: Contextos e Relatos de Casos

Resumo: O objetivo dessa mesa é propor discussões acerca da avaliação psicológica para porte de arma de fogo apartir de perspectivas e contextos diferenciados. Dessa forma, serão trazidos quatro trabalhos que abordamespecificamente as temáticas apresentadas a seguir. A primeira autora contextualiza a avaliação psicológicapara porte de arma e apresenta um instrumento que pode ser utilizado para tal avaliação. Trata-se daprimeira escala brasileira a medir exclusivamente a impulsividade, sendo esse construto descrito por meio dequatro fatores. Abordará etapas de construção e principais características. O segundo autor apresentaráestudo realizado com sujeitos avaliados com o objetivo de obtenção da arma de fogo. A amostra foi de 60indivíduos de procedências diversas, no qual se utilizou, entre os instrumentos, o Teste de Zulliger. Priorizou-se na análise aqueles indicadores que mais contribuiriam para a tomada de decisão: adaptação à realidade,adaptação e maturidade social, controle emocional, agressividade e sinais psicopatológicos e os comparou apartir dos resultados de aptidão e inaptidão no exame. A terceira autora aborda a avaliação psicológicarealizada em uma Unidade da Polícia Militar a fim de embasar a decisão de manutenção ou suspensão doarmamento em militares. Serão apresentados relatos de casos em que foi utilizada, entre outras técnicas, oTeste de Pfister. Por fim, a quarta autora destaca a importância da utilização da entrevista psicológica comouma ferramenta imprescindível para o embasamento, aliada a outras técnicas como, por exemplo, o Zulliger,da decisão de aptidão ou inaptidão de sujeitos que realizam a avaliação psicológica para porte de arma defogo.

Palavras-chave:testes, porte de arma de fogo, avaliação psicológica

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA PORTE DE ARMA DE FOGO: APRESENTAÇÃODE INSTRUMENTO

A avaliação psicológica está presente em diversos cenários de nossa atuação profissional. Da áreaclínica à organizacional, da escola ao esporte, da área hospitalar à jurídica, os psicólogos dispõem deinstrumentos que o auxiliam na tomada de decisão nos diversos contextos. A avaliação psicológicapara porte de arma de fogo, exigência legal de acordo com a Lei nº 10826 de 22 de dezembrode2003, tem mobilizado psicólogos e o Sistema Conselhos por meio de discussões que possamfornecer subsídios para essa atividade se dê de maneira ética, consciente e científica. Nesse sentido,torna-se necessário que cada vez mais existam instrumentos disponíveis, validados para nossapopulação e que atendam as exigências para uma avaliação dessa natureza. O objetivo desse trabalhoé apresentar um instrumento para avaliação da impulsividade que se constitui a primeira escalabrasileira destinada a avaliar exclusivamente esse construto. Esse instrumento denominado EsAvI,resultado da pesquisa realizada no Mestrado da autora, é composto por 31 itens e define aimpulsividade a partir de 4 fatores: Falta de Concentração e de persistência se refere à incapacidadeque o indivíduo apresenta de manter o foco em uma determinada tarefa ou atividade por um tempoprolongado sem se dispersar, assim como dar continuidade a algo que tenha iniciado; Controlecognitivo, diz respeito ao quanto o indivíduo procura refletir sobre suas ações, buscando avaliá-lasantes de agir ou responder aos estímulos externos ou internos; Planejamento futuro, faz menção à

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capacidade de planejar ações cujos efeitos não se restringem ao momento presente, ou seja, os itensreferem-se apensamentos sobre o futuro da pessoa e por fim, Audácia e temeridade, avalia aincapacidade para avaliar situações que possam envolver algum risco, bem como refletem busca porsensações novas, muitas vezes relacionadas com imprudência ou aventura arriscada. Apresentar-se-ão resultados e possibilidades de utilização.

Autoria/Filiação: Ana Cristina Ávila-Batista Universidade São Francisco - Itatiba SP Polícia militar deMinas Gerais

Apresentação: Ana Cristina Ávila-Batista

Palavras-chave: arma de fogo, impulsividade, testes psicológicos

RESUMO (2)

APTO X INAPTO PARA PORTE DE ARMA DE FOGO – ESTUDO DE CASOS COM OZULLIGER.

A avaliação psicológica de aptidão para portar uma arma de fogo, exigida pela Polícia Federal, tem porfinalidade verificar se o sujeito tem características compatíveis para trabalhar ou andar armado. Autilização de testes psicológicos, favoráveis pelo Conselho Federal de Psicologia, contribui na tomadade decisão. O teste de Zulliger, também conhecido como Z-teste, tem sido um dos instrumentos maisutilizados para esta finalidade em função da rapidez, economia e descrição das características depersonalidade do aspirante ao armamento. Nesse sentido, torna-se um dos testes mais indicados eusados pelos psicólogos mineiros credenciados da Polícia Federal. O objetivo do presente estudo éidentificar fatores de aptidão e inaptidão para o porte de arma de fogo, através do Zulliger. O métodoutilizado foi o estudo de 60 casos submetidos ao Z teste, em avaliações para porte de arma, realizadasanteriormente em cidadãos comuns, vigilantes e policiais militares. Os protocolos foram divididos emduas categorias: aptidão e inaptidão. Dentre os vários indicadores que podem ser identificados atravésdas interpretações das manchas de tinta, optou-se neste levantamento por priorizar especificamenteaqueles que contribuiriam mais para a tomada de decisão: adaptação à realidade, adaptação ematuridade social, controle emocional, agressividade e sinais psicopatológicos. Resultados: osindicadores de aptidão mais freqüentes foram: ausência de agressividade, depressão, confabulação econtaminação; juízo crítico adequado; presença de conteúdo humano; ausência de percepçõesparanóides e adaptação à realidade. Os indicadores de inaptidão mais freqüentes foram: descontroleemocional e imaturidade social. Conclusão: Um parecer de aptidão para portar arma de fogo exigecapacitação e muita responsabilidade do profissional psicólogo. O teste de Zulliger tem se mostradoconfiável para esta finalidade, e aliado ao exame detalhado dos resultados da entrevista e dos outrostestes utilizados, embasa este parecer.

Autoria/Filiação: Marcelo Augusto Resende PUC MG UFMG

Apresentação: Marcelo Augusto Resende

Palavras-chave: avaliação psicológica, porte de arma, Zulliger

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RESUMO (3)

O TESTE DE PFISTER COMO INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DE USO DE ARMAEM POLICIAIS MILITARES.

Os candidatos ao ingresso na Polícia Militar de Minas Gerais são submetidos ao exame psicológico paraavaliar se apresentam traços de personalidade incompatíveis com o exercício da função. Ao longo dacarreira. entretanto, mesmo os militares que tiveram parecer favorável por ocasião de sua admissão,podem vir a ter sua saúde mental comprometida. As atribuições típicas da segurança pública somadasa fatores predisponentes de sua história de vida podem afetar seu equilíbrio emocional ecomportamento, dentro ou fora da Instituição. A constatação, por parte do próprio militar ou de seussuperiores, de que o mesmo não se encontra em condições psicológicas para o exercício de suasfunções, leva ao encaminhamento para o serviço de Psicologia de sua Unidade e resultar no parecer dedispensado de uso e manuseio de arma, enquanto perdurar sua condição. Em situações como esta, omilitar tem seu armamento recolhido e só poderá voltar a portá-lo novamente se submetido a examemédico e psicológico. Os transtornos de comportamento mais comumente diagnosticados na clínicasão: depressão, ansiedade, dificuldade adaptação e abuso de álcool. O Teste de Pfister é uma técnicaprojetiva que consiste em solicitar ao examinando que monte três pirâmides com quadrículos coloridosque lhe agrade e permite avaliar a dinâmica emocional do paciente. Sua aplicação se caracteriza pelasimplicidade e a duração normalmente não excede quinze minutos. O caráter lúdico gera poucaresistência naqueles que são submetidos a ela. Pesquisas recentes tem mostrado que o Teste dePfister apresenta indicadores que podem colaborar para o diagnóstico de transtornos mentais quandoassociado com outras técnicas. A aplicação do teste, somada a entrevista, tem sido usada na clínica dePsicologia da PMMG e se mostrado um instrumento confiável para embasar parecer sobre aconveniência ou não de retornar o militar para o serviço de rua.

Autoria/Filiação: Maria Cristina Garcia Costa PUC MG Polícia Militar de Minas Gerais

Apresentação: Maria Cristina Garcia Costa

Palavras-chave: avaliação psicológica, porte de arma, Teste Pfister

RESUMO (4)

O TESTE PROJETIVO ZULLIGER NA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA O PORTEDE ARMA DE FOGO.

Para se adquirir o porte de um armamento é necessário obter, perante a Polícia Federal, um parecerpsicológico de aptidão, com testes favoráveis pelo CFP. A técnica projetiva Zulliger e a entrevistapsicológica permitem fornecer um parecer restritivo ou não para se portar arma de fogo. A entrevistanão é uma técnica única, mas uma ferramenta que associada aos instrumentos de avaliaçãofavorecem o conhecimento da dinâmica da personalidade. Seu emprego dirigido por um entrevistadortreinado, objetivando descrever e avaliar aspectos pessoais, relacionais ou sistêmicos, em umprocesso que visa a recomendações, encaminhamento ou propor alguma intervenção, é defundamental importância para que se possam tomar decisões dentro do processo avaliativo como umtodo.

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Este trabalho tem como objetivo esclarecer sobre avaliação psicológica para porte de armas de fogo,através da associação dos dados da entrevista aos resultados apresentados na Técnica de Zulliger. Ametodologia utilizada foi o estudo de caso de um vigilante de uma empresa estatal submetido, entreoutros testes, ao Zulliger e a entrevista psicológica, numa das avaliações periódicas exigidas. Utilizou-se o sistema Klopfer, através do atlas do Cícero Vaz, para análise e interpretação do protocolo. Osresultados apontaram que apesar do mesmo ser da equipe de segurança por muitos anos, nestemomento não apresentava condições suficientes para continuar armado. Dados relacionados aocontrole emocional, à interação social e a adaptação à realidade do examinando, imprescindíveis paraaptidão segundo a Polícia Federal, foram insuficientes. Além disso, o examinado apresentou naentrevista ser introspectivo, desconfiado, retraído e de difícil contato social. Conclusão: o Z-teste,associado a uma entrevista em profundidade, é uma técnica que auxilia o psicólogo na difícil tarefa dedar um parecer a quem deseja portar arma de fogo. A utilização de instrumentos favoráveis pelo CFP,como o Zulliger, embasa cientificamente este parecer.

Autoria/Filiação: Maria do Socorro Albergaria de Castro PUC MG USF - Itatiba SP

Apresentação: Maria do Socorro Albergaria de Castro

Palavras-chave: entrevista psicológica, porte de arma, Zulliger

Nome:Marina Pereira Gonçalves

Titulo: AVALIANDO ATRIBUTOS DESEJÁVEIS DO (A) PARCEIRO (A) IDEAL: UMA PROPOSTA DE MEDIDA COMGRUPOS HETEROS E HOMOSSEXUAIS

Resumo: De acordo com a perspectiva evolucionista, os comportamentos dos ancestrais do homem em sua práticaprimitiva influenciam na seleção de parceiros (as), assim, a atratividade física do corpo e do rosto é umindicador de saúde hormonal física. Por outro lado, na perspectiva da psicologia social, a atração inicial poruma pessoa é influenciada por normas sociais e processos de troca interpessoal, enfatizando que cada culturaespecifica os tipos de relacionamento que as pessoas podem ter. Ademais, a literatura aponta quegeralmente os atributos ou as características desejáveis de um (a) parceiro (a) são medidos a partir de itensisolados (e.g., bonita, educada, inteligente), sem contar com a possibilidade de reuni-los em fatores. Por estemotivo, objetivou-se desenvolver para o contexto brasileiro a Escala de Atributos Desejáveis do ParceiroIdeal (EADPI), a fim de viabilizar estudos futuros nesta área, onde as pesquisas ainda são escassas. Nestecontexto, pensou-se a realização desta mesa redonda, com o objetivo de divulgar esta medida e seusparâmetros psicométricos, bem como de apresentar algumas pesquisas em que esta medida foi empregada.Para tanto, três apresentações serão realizadas: a primeira por Oliveira e colaboradores terá o objetivo deindicar como foi realizada a construção da EADPI, sua validação e comprovação da sua estrutura fatorial; asegunda apresentação será realizada por Gonçalves e colaboradores com o intuito de apontar as diferençasentre as versões explícitas (tipo lápis e papel) e implícitas da EADPI; e na última apresentação, realizada porFreires e colaboradores, pretende-se apresentar as diferenças entre homens e mulheres, tantoheterossexuais quanto homossexuais na EADPI e também sua invariância fatorial a partir do sexo eorientação sexual.

Palavras-chave:Escala, Atributos desejáveis, Parceiro (a)

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TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

ESCALA DE ATRIBUTOS DESEJÁVEIS DO (A) PARCEIRO (A) IDEAL:CONSTRUÇÃO E COMPROVAÇÃO DE SUA ESTRUTURA FATORIAL

A presente pesquisa objetivou construir e validar a Escala de Atributos Desejáveis do Parceiro Ideal(EADPI), reunindo evidências de sua estrutura fatorial e consistência interna. Para tanto, foramrealizados três estudos: No Estudo 1 solicitou-se a sete psicólogos que escrevessem 25 atributosconsiderados desejáveis em uma pessoa para casar ou compartilhar a vida, em seguida realizou-seuma análise semântica destes atributos e formou-se um painel de juízes, aonde por meio de discussãoe consenso absoluto, chegou-se à versão experimental composta por 56 itens. Para a verificaçãoempírica da medida, participaram 200 pessoas de João Pessoa (PB), a maioria mulheres, com idademédia de 25 anos. Uma análise de CP apontou como adequada uma estrutura multifatorial da EADPIcomposta por cinco fatores (Atlética, Afetuosa, Tradicional, Sociável e Realizada) com índices deconsistência interna adequados. No Estudo 2, para confirmar essa estrutura fatorial, participaram 201pessoas da mesma cidade, a maioria mulheres, com idade média de 26 anos. Uma análise fatorialconfirmatória sugeriu como aceitável a estrutura penta fatorial desta medida, com sua versão finalcomposta por 20 itens. O Estudo 3 foi realizado para testar a adequabilidade do modelo multifatorialda EADPI entre capitais e cidades do interior do Nordeste, considerando-se duas amostras: umaformada por residentes no interior (1.541) e a segunda por residentes nas capitais (1.583), ambascompostas majoritariamente por mulheres com idade média de 23 anos. Foram realizadas análisesfatoriais confirmatórias e os resultados indicaram uma adequação do modelo, tanto para as capitaisnordestinas, quanto para as cidades do interior. Diante do exposto, ressalta-se que a EADPI é umamedida psicometricamente adequada para mensurar os atributos desejáveis na escolha por parceirosestáveis, podendo ser utilizada em estudos futuros na área de relacionamentos íntimos, sobretudo naregião do nordeste.

Autoria/Filiação: Letícia Coelho de Oliveira Universidade Federal do Vale do São FranciscoMarina Pereira Gonçalves Universidade Federal do Vale do São FranciscoAna Isabel Araújo Silva de Brito Gomes Universidade Federal da ParaíbaRafaella de Carvalho Rodrigues Araújo Universidade Federal da ParaíbaAna Karla Silva Soares Universidade Federal da Paraíba

Apresentação: Letícia Coelho de Oliveira

Palavras-chave: atributos desejáveis, escala, relacionamentos íntimos

RESUMO (2)

ESCALA DE ATRIBUTOS DESEJÁVEIS DO (A) PARCEIRO (A) IDEAL:COMPARAÇÕES ENTRE AS MEDIDAS EXPLÍCITA E IMPLÍCITA

A presente pesquisa objetivou verificar a relação entre as medidas explícita e implícita dos atributosdesejáveis do (a) parceiro (a), considerando duas dimensões desta medida (atlética e realizada).Objetivou-se ainda verificar diferenças entre sexo nessas medidas. Para tanto, participaram do estudo

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49 estudantes universitários da cidade de João Pessoa/PB distribuídos equitativamente quanto o sexo,com idade média de 25 anos. Estes responderam a Escala de Atributos Desejáveis do Parceiro Ideal(EADPI), em formato lápis e papel (medida explícita) e o TAI – Parceiro Ideal (medida implícita),elaborada para o presente estudo, utilizando como categorias de estímulos, palavras indicando níveisde importância (e.g., importante, significante) e não importância (e.g., não importante,insignificante), e como categorias-alvo as dimensões atlética (e.g., sexy, sarada e bonita) e realizada(e.g., bem-sucedida, rica e decidida). Os resultados não indicaram correlações significativas entre asmedidas explícita e implícita nas dimensões atlética e realizada, porém foi identificada uma correlaçãoinversa e significativa entre a dimensão realizada implícita e a dimensão atlética explícita, apontandoque quanto maior as atitudes explícitas favoráveis à importância dos atributos físicos (atlética) naescolha do parceiro, menor são as atitudes implícitas frente à importância dos atributos relacionados apossibilidades de recursos (realizada). Quanto às diferenças entre sexo, foi verificada na medidaexplícita que os homens pontuam mais alto do que as mulheres na dimensão atlética, sendo esteresultado estatisticamente significativo, porém não foi encontrada diferença significativa na dimensãorealizada explícita. Por outro lado, na medida implícita, também foi verificado que os homens pontuammais do que as mulheres na dimensão atlética, e foi verificado ainda que as mulheres pontuam maisalto do que os homens na dimensão realizada, ambos os resultados estatisticamente significativos.Diante do exposto, verifica-se que mensurar os atributos desejáveis do parceiro por meio de medidasimplícitas torna-se relevante para minimizar os efeitos da desejabilidade social na compreensão daescolha do (a) parceiro (a).

Autoria/Filiação: Marina Pereira Gonçalves Universidade Federal do Vale do São FranciscoValdiney Veloso Gouveia Universidade Federal da ParaíbaLuis Augusto de Carvalho Mendes Universidade Federal da ParaíbaSandra Elisa de Assis Freire Universidade Federal do PiauíRebecca Alves Aguiar Athayde Universidade Federal da Paraíba

Apresentação: Marina Pereira Gonçalves

Palavras-chave: atitudes implícitas, atributos desejáveis, medidas

RESUMO (3)

ESCALA DE ATRIBUTOS DESEJÁVEIS DO (A) PARCEIRO (A) IDEAL:INVARIÂNCIA FATORIAL E ANÁLISE MULTIGRUPO COM HETEROS E HOMOSS

A presente pesquisa objetivou conhecer diferenças entre homens e mulheres, tanto heterossexuaisquanto homossexuais nas pontuações da Escala de Atributos Desejáveis do Parceiro Ideal (EADPI) etambém avaliar sua invariância fatorial a partir do sexo e orientação sexual dos participantes. Paratanto, participaram deste estudo 376 pessoas da população geral da cidade de João Pessoa (PB), comidade média de 25 anos, destes 198 eram do sexo masculino (108 heterossexuais e 90 homossexuais)e 178 do sexo feminino (100 heterossexuais e 78 homossexuais). Estes responderam a um livreto,com as seguintes medidas: EADPI e um Questionário Sociodemográfico. Inicialmente realizou-se umaMANOVA, considerando como variáveis antecedentes a orientação sexual e o sexo e como critério asdimensões de atributos desejáveis do (a) parceiro (a) ideal (Afetuosa, Atlética, Sociável, Tradicional,Realizada). Os resultados destas análises apontam que homens e mulheres heterossexuaisdiferenciam-se, de forma estatisticamente significativa, em relação aos atributos desejáveis doparceiro, sendo que os homens pontuaram mais alto na dimensão Atlética e as mulheres em Afetuosa,

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Tradicional e Sociável. O mesmo padrão se repete nos homossexuais, sendo que os homenspontuaram mais alto do que as mulheres nas dimensões Atlética e Afetuosa, nas demais dimensõesnão foram encontradas diferenças estatisticamente significativas. Além disso, testou-se a invariânciafatorial do modelo original da EADPI (penta fatorial), que reuniu as propriedades de invariânciaconfigural, métrica e estrutural, a partir do valor dos indicadores do ΔRMSEA. Concluiu-se que, aEADPI reúne evidências empíricas de sua adequação tanto em heterossexuais, quanto emhomossexuais. Portanto, poderá ser utilizada em estudos futuros que abordem tal temática, com estesgrupos para compreender as diferenças de gênero e orientação sexual. Estudos desta natureza sãoimportantes, sobretudo, porque os relacionamentos íntimos podem influenciar várias esferas da vidade um indivíduo.

Autoria/Filiação: Leogildo Alves Freires Universidade Federal da ParaíbaValdiney Veloso Gouveia Universidade Federal da ParaíbaAna Isabel Araújo Silva de Brito Gomes Universidade Federal da ParaíbaRomulo Lustosa Pimenteira de Melo Universidade Federal da ParaíbaLayrtthon Carlos de Oliveira Santos Universidade Federal da Paraíba

Apresentação: Leogildo Alves Freires

Palavras-chave: atributos desejáveis, relacionamentos íntimos, invariância fatorial

Nome:José Maurício Haas Bueno

Titulo: Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica do CFP: 10 anos de atuação

Resumo: Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica do CFP: 10 anos de atuaçãoJosé Maurício Haas BuenoUniversidade Federal de Pernambuco

A área de avaliação psicológica tem passado por grandes transformações, especialmente ao longo da últimadécada. Além das transformações conceituais, científicas, tecnológicas também é importante considerar asque ocorreram no campo político, que afetam direta e profundamente o fazer em avaliação psicológica. Éneste campo que este trabalho se insere, tendo como objetivo apresentar uma revisão histórica das políticasdo CFP em relação à avaliação psicológica nos últimos 10 anos, com ênfase no trabalho da ComissãoConsultiva em Avaliação Psicológica e na implantação do Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos, oSATEPSI. Neste sentido, a mesa faz uma revisão do cenário da avaliação psicológica no período anterior àimplantação do SATEPSI, recupera as dificuldades enfrentadas quando de sua implantação, aponta os efeitosque produziu e os novos desafios que provavelmente a categoria terá que enfrentar na área da avaliaçãopsicológica.

Palavras-chave:Conselho Federal de Psicologia, SATEPSI, Avaliação Psicológica

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

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ASPECTOS HISTÓRICOS DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL ATÉ AIMPLANTAÇÃO DO SATEPSI

Embora a prática da avaliação psicológica sempre tenha sido citada como aquela em que apenas opsicólogo pode atuar e seja considerada uma área de formação profissional básica, os psicólogos têmlidado com a área de formas distintas ao longo do tempo. A implantação do Sistema de Avaliação deTestes Psicológicos (SATEPSI) em 2001 insere-se num contexto histórico e o objetivo destaapresentação é resgatar esse contexto. Identificam-se as práticas e concepções sobre a avaliaçãopsicológica que culminaram com a necessidade de implantação de um sistema de controle daqualidade dos testes.

Autoria/Filiação: José Humberto da Silva Filho Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Apresentação: José Humberto da Silva Filho

Palavras-chave: Conselho Federal de Psicologia, SATEPSI, Avaliação Psicológica

RESUMO (2)

A COMISSÃO CONSULTIVA EM AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E O SATEPSI: UMAAVALIAÇÃO DO SEU IMPACTO

A Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica foi instituída oficialmente por meio da Resolução doCFP 02/2003 com o objetivo principal de analisar e emitir parecer sobre os testes psicológicosencaminhados ao CFP. O trabalho dessa comissão e dos pareceristas Ad Hoc que a auxiliam, seconfundem com o próprio SATEPSI. Agora, passado um tempo considerável, é possível olhar para tráse fazer uma análise da relação custo/benefício que tal comissão tem trazido para a categoria. Por isso,o objetivo dessa fala é apresentar as dificuldades enfrentadas quando de sua implantação, seu modode funcionamento e os impactos que produziu para a área de avaliação psicológica.

Autoria/Filiação: Ricardo Primi Universidade São Francisco - USF

Apresentação: Ricardo Primi

Palavras-chave: Conselho Federal de Psicologia, SATEPSI, Avaliação Psicológica

RESUMO (3)

O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA E A ÁREA DE AVALIAÇÃOPSICOLÓGICA.

O Conselho Federal de Psicologia tem como objetivos regulamentar, orientar e fiscalizar o exercícioprofissional, e também promover espaços de discussão sobre os grandes temas da Psicologia, o queobviamente inclui a avaliação psicológica. Portanto, é natural que contemple esta área da psicologiaem suas ações e em seu modo de funcionamento. Esta fala mostra de que forma a avaliação

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psicológica é representada no sistema conselhos e que outras ações têm feito parte da política do CFPem relação à avaliação psicológica.

Autoria/Filiação: Ana Paula Porto Noronha Universidade São Francisco - USF

Apresentação: Ana Paula Porto Noronha

Palavras-chave: Conselho Federal de Psicologia, SATEPSI, Avaliação Psicológica

RESUMO (4)

NOVOS DESAFIOS PARA A CATEGORIA EM RELAÇÃO À AVALIAÇÃOPSICOLÓGICA

Apesar do trabalho da Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica ter se organizado em função doSATEPSI, as atividades efetivamente desenvolvidas por essa comissão em muito extrapolou essacircunscrição. Na atualidade, a comissão tem sido consultada em diversas ocasiões que envolvem arelação entre a avaliação psicológica e a sociedade. Esta fala tem o objetivo de informar os temas quetêm sido objetos de discussão nas reuniões da Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica, queextrapolam as atividades relacionadas ao SATEPSI, e que, algumas vezes, apontam para anecessidade de um grande debate com a categoria.

Autoria/Filiação: Caroline Tozzi Reppold Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Apresentação: Caroline Tozzi Reppold

Palavras-chave: Conselho Federal de Psicologia, SATEPSI, Avaliação Psicológica

Nome:José Maurício Haas Bueno

Titulo: Construção de um Instrumento para Avaliação da Dependência de Redes Sociais

Resumo: É inegável o grande desenvolvimento que a internet tem trazido no campo da comunicação entre as pessoas,especialmente por meio das redes sociais. Não é à toa que as principais redes sociais congregam desdeusuários comuns até grandes empresas. No entanto, o relacionamento com a internet e com as redes sociaispode tornar-se patológico, na medida em que a pessoa não consegue controlar o seu uso e passa a terprejuízos em outras áreas da vida em função do tempo que permanece online. Apesar do grande interesseque a dependência de internet tem suscitado em pesquisadores do mundo inteiro, o tema vem sendo poucoestudado no Brasil, especialmente no que se refere à avaliação. Por isso, o propósito deste trabalho foiadaptar o Internet Adiction Test para avaliação de Dependência de Redes Sociais, e avaliar suas propriedadespsicométricas. A mesa apresenta quatro tópicos: (1) fundamentos teóricos da dependência de internet; (2)evidências de validade baseadas na estrutura interna da escala; (3) evidências de validade baseadas narelação com critérios externos e (4) análise da escala com auxílio da Teoria de Resposta ao Item. Osresultados permitem identificar qualidades e fraquezas da escala, indicando de que forma o instrumento podeser utilizado para avaliações da dependência de redes sociais e que em que direção as pesquisas devemseguir para aprimorá-la.

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Palavras-chave:Dependência, Internet, Avaliação Psicológica

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

FUNDAMENTOS TEÓRICOS, CONTROVÉRSIAS E INSTRUMENTOS PARAAVALIAÇÃO DA DEPENDÊNCIA DE INTERNET

Para a maior parte da população de usuários, a Internet e o cyberespaço se apresentam comoferramentas associadas à aprendizagem e aquisição de informação, ao bem-estar emocional, àsocialização, produtividade profissional, qualidade de vida, entre outros. Mas, para uma pequenaparcela da população, a relação com essas tecnologias pode se tornar um problema. Embora aconceituação do que vem sendo chamado de dependência de internet (DI) ainda seja vaga eimprecisa, parece haver consenso entre pesquisadores e clínicos de que há notáveis prejuízos nasvidas dos sujeitos que fazem um uso disfuncional da ferramenta (Internet), seus recursos, conteúdose derivados. E os prejuízos são tão visíveis e relativamente frequentes, que autoridades no assuntotêm discutido a inclusão da DI na formulação do DSM-V. Assim, com o crescente interesse pelasconseqüências adversas do uso do computador e da Internet, a busca pela construção de instrumentose desenvolvimento de métodos para avaliação da D.I (e seus derivados) e dos usos das TICs tambémtem aumentado, embora ainda seja restrito, especialmente no contexto brasileiro. É documentada naliteratura especializada a existência de inúmeros instrumentos voltados para a mensuração dadependência de Internet, entre os quais figura o Internet Addiction Test- IAT, que foi traduzido para oportuguês e adaptado para a cultura brasileira. O propósito desta mesa é apresentar os estudospsicométricos de adaptação do IAT para a dependência específica de redes sociais e os objetivosespecíficos desta fala são apresentar as controvérsias sobre a conceituação de dependência deinternet, o status atual dos instrumentos existentes para avaliá-la e os fundamentos teóricos queembasaram a realização deste estudo.

Autoria/Filiação: Raíssa Almoêdo de Assis Universidade Federal de Pernambuco

Apresentação: Raíssa Almoêdo de Assis

Palavras-chave: Dependência, Internet, Avaliação Psicológica

RESUMO (2)

ESCALA DE DEPENDÊNCIA DE REDES SOCIAIS: EVIDÊNCIAS DE VALIDADEBASEADAS NA ESTRUTURA INTERNA

A forma virtual de relacionar-se através da Internet é um tema que vem sendo estudado por diversospesquisadores no mundo, embora no Brasil haja poucos estudos realizados, principalmente no campo

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da avaliação. Por isso, o presente trabalho teve por objetivo analisar a estrutura fatorial de uma escalaadaptada para avaliação da dependência de redes sociais a partir do Internet Adiction Test - IAT.Participaram dessa pesquisa 202 estudantes universitários, brasileiros, predominantemente do sexofeminino. O instrumento continha 19 itens para serem respondidos através de uma escala do tipoLikert de 5 pontos. A forma adaptada do instrumento foi formatada na plataforma GoogleDocs, demodo que as respostas foram dadas via internet. Para análise dos dados, foi empregada uma análisefatorial exploratória com extração dos fatores por fatoração dos eixos principais e rotação oblíqua.Foram obtidas uma solução unifatorial e uma com quatro fatores, que indicaram a forma como aescala atual pode ser utilizada com validade e fidedignidade e caminhos para o seu desenvolvimentofuturo, respectivamente.

Autoria/Filiação: Fernanda Augusta Lima das Chagas Universidade Federal de Pernambuco

Apresentação: Fernanda Augusta Lima das Chagas

Palavras-chave: Dependência, Internet, Avaliação Psicológica

RESUMO (3)

ESCALA DE DEPENDÊNCIA DE REDES SOCIAIS: EVIDÊNCIAS DE VALIDADEBASEADAS NA RELAÇÃO COM VARIÁVEIS EXTERNAS

Com os avanços tecnológicos das últimas décadas, os sites de redes sociais tornaram-se ferramentasacessíveis e muito utilizadas em todo o mundo, o que despertou também o interesse dospesquisadores, inclusive com relação à construção de instrumentos com boas propriedadespsicométricas para avaliá-lo. Esta comunicação visa apresentar dados de relações com variáveisexternas de um instrumento adaptado para o português para avaliação do uso de redes sociais. Aescala constituiu-se de 19 itens, para serem respondidos via internet, por meio de uma escala Likertde 5 pontos. Foi aplicada em 202 estudantes universitários, com idades superiores a 18 anos, amaioria do sexo feminino. Os resultados mostraram que não há diferenças de gênero na dependênciade redes sociais, nem importa se a pessoa faz uso do computador no trabalho ou não. No entanto, osdados obtidos mostram que quanto mais aumenta a idade, menor é a dependência de redes sociais.Este último resultado provavelmente se deve ao fato de os jovens utilizarem a ferramenta das redessociais com maior desenvoltura do que os mais velhos, uma vez que seu uso tornou-se popular naúltima década.

Autoria/Filiação: Emmanuelle Renato Alves Fontenelle Universidade Federal de Pernambuco

Apresentação: Emmanuelle Renato Alves Fontenelle

Palavras-chave: Dependência, Internet, Avaliação Psicológica

RESUMO (4)

ESCALA DE DEPENDÊNCIA DE REDES SOCIAIS: ESTUDOS PSICOMÉTRICOS

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BASEADOS NA TEORIA DE RESPOSTA AO ITEM

A dependência de internet é um tema que vem sendo muito estudado ao redor do mundo. No contextobrasileiro ainda não há muitas pesquisas relacionadas ao uso excessivo de redes sociais,especialmente no campo da avaliação. Partindo desse princípio, o objetivo principal do presentetrabalho foi adaptar o instrumento IAT (Internet Addiction Test) para a verificação do uso específico deredes sociais, bem como, avaliar suas propriedades psicométricas com o auxílio da Teoria de Respostaao Item. Para tanto, contou-se com a participação de 200 estudantes universitários, de ambos ossexos, com idade superior a 18 anos. A forma adaptada do instrumento ficou com 19 itens,respondidos através da plataforma GoogleDocs. Desta forma, ao se observar as condições para arealização das análises com base no Modelo de Rasch, constatou-se um bom ajustamento dos índicesde infit e outfit, o que propiciou a continuidades das análises. Ao verificar a relação entre as categoriasde respostas adotadas no instrumento e o theta dos participantes, observou-se a existência de umbom paralelismo entre tais aspectos. Deste modo, todas as categorias de respostas foramconsideradas úteis na discriminação dos níveis de dependência de redes sociais. Observando-se omapa de itens, notou-se que a média da população ficou abaixo da média dos itens. Este dado sugereque o IAT possui itens que descrevem uma dependência mais intensa do que se manifesta napopulação. Destaca-se ainda que, os itens considerados mais difíceis e que ficaram acima da médiasão os que compõem o segundo fator da escala em questão. Logo, o segundo fator estariamensurando comportamentos mais patológicos da dependência de redes sociais do que os itens daprimeira dimensão. Diante do exposto, conclui-se que o Inventário sobre o uso de Redes Sociaisapresenta boas propriedades psicométricas para a mensuração do construto em questão.

Autoria/Filiação: Maria Aline Rodrigues de Moura Universidade Federal de Pernambuco

Apresentação: Maria Aline Rodrigues de Moura

Palavras-chave: Dependência, Internet, Avaliação Psicológica

Nome:Cláudia Cristina Fukuda

Titulo: Contribuições da psicometria à eficácia do fazer psicológico nos contextos clínico, organizacional e nagerontologia.

Resumo: Propõe-se, nesta mesa, discutir a aplicabilidade do saber psicométrico na Psicologia, especificamente naavaliação: a) de serviços de intervenção psicoterápica e de atendimento psicossocial; b) da qualidade de vidano envelhecimento; e c) da satisfação de pesquisadores com o trabalho. O uso de instrumentos psicométricoscom evidências de validade e precisão, associados ou não a instrumentos mais intuitivos, tais comoentrevistas e observações, contribui para a melhoria da eficiência e eficácia da atuação do psicólogo e para oaumento da satisfação de usuários. Serão apresentados quatro trabalhos que exemplificam a importância dapsicometria em diferentes áreas de atuação do psicólogo, a saber, contextos clínico, hospitalar eorganizacional. O primeiro trabalho apresentará um procedimento para avaliação de psicoterapias eatendimentos psicossociais, individuais e em grupo, que inclui o uso conjunto de técnicas psicométricas eintuitivas, que juntas possibilitam o desenvolvimento de evidências de efetividade desses serviçospsicológicos em clínicas escola e hospitais. Em seguida, será apresentado o estudo de adaptação brasileira doClinical Outcomes in Routine Evaluation - Outcome Measure (CORE-OM), instrumento psicométrico utilizadopara medir resultados de psicoterapias, foi elaborado na Inglaterra por Barkham em 1993 é, atualmente,utilizado em vários países europeus (Holanda, Dinamarca, Suécia e Portugal) e compõe o CORE System. Oterceiro trabalho irá descrever o uso de instrumentos psicométricos para avaliação da relação entre ambientefísico, psicológico e social na qualidade do envelhecimento em idosos brasileiros apresentando um modelo

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ecológico de envelhecimento saudável nesse contexto. O último trabalho tratará do estudo da validade deuma escala de satisfação

Palavras-chave:Psicometria, Atuação profissional, eficácia

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS DE INTERVENÇÕES PSICOTERAPÊUTICAS EATENDIMENTOS PSICOSSOCIAIS EM CLÍNICAS-ESCOLA E HOSPITAIS

A avaliação de intervenções psicoterapêuticas e psicossociais é uma temática discutida informalmentepelos psicólogos e pesquisadores clínicos. Estudos na área buscam evidências científicas quecomprovem a eficiência de tais intervenções. A realização de pesquisas para avaliar as intervençõespsicoterapêuticas e psicossociais, possibilita aos profissionais reflexões mais sistematizadas sobre suaprática e fornece elementos pedagógicos para a formação de novos psicólogos. Também contribui paraidentificar estratégias mais relacionadas aos processos de mudança em psicoterapias e atendimentospsicossociais, garantindo aos pacientes uma maior eficiência nos serviços oferecidos. Esta exposiçãotem como objetivo apresentar a pesquisadores da área de avaliação psicológica, um procedimento deavaliação de psicoterapias e atendimentos psicossociais individuais e grupais de pacientes adultos eadolescentes em contexto de clínica-escola e em um instituto de formação de psicoterapeutas. Oprocesso de avaliação proposto é composto por instrumentos que avaliam qualitativa equantitativamente os atendimentos. Os participantes serão usuários adultos e adolescentes dosserviços de atendimento psicoterápico e psicossocial, além de supervisores de estágio e estagiários.Os instrumentos utilizados nesta pesquisa são o Clinical Outcome in Routine Evaluation - OutcomeMeasure (CORE-OM), Experiência Pessoal (SAI-R), Aspectos Úteis da Terapia (HAT), Protocolo deentrevista de mudança do cliente (CI), e o Questionário Pessoal Simplificado (PQ). Para a validaçãodos instrumentos quantitativos de avaliação (CORE-OM e SAI-R) será utilizada análise fatorial eanálise de consistência interna. Os instrumentos qualitativos (HAT, CI e PQ) já estão adaptados. Noprocedimento proposto os instrumentos devem ser aplicados, de forma alternada, em usuários dosserviços por estagiários sob supervisão em períodos regulares que variam de três a seis meses.Procedimentos como esse já são utilizados com regularidade em vários países europeus.

Autoria/Filiação: Cláudia Cristina Fukuda Universidade Católica de BrasíliaMarília Marques da Silva Universidade Católica de BrasíliaMaria Eveline Cascardo Ramos Universidade Católica de Brasília

Apresentação: Cláudia Cristina Fukuda

Palavras-chave: Eficácia, Psicoterapia, Avaliação

RESUMO (2)

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ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL DO INSTRUMENTO CORE-OM PARA OPORTUGUÊS DO BRASIL.

O instrumento CORE-OM foi criado originalmente na língua inglesa, sendo uma medida de resultadonormalizado e aceitável para avaliar eficácia e efetividade da psicoterapia. O instrumento é compostopor 34 questões que avaliam bem estar subjetivo, sintomas, funções e risco. O Programa de PósGraduação em Psiquiatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, juntamente com o Programade Pós-graduação em Psicologia da Universidade Católica de Brasília está realizando o processo deadaptação transcultural da versão inglesa do CORE-OM para português do Brasil. O modelo detradução e adaptação ocorre em sete etapas: tradução, retrotradução, avaliação da equivalênciasemântica, elaboração da versão síntese, pré-teste na população, e segundo pré-teste na população–alvo. A amostra é formada por participantes do Rio Grande do Sul e do Distrito Federal, sendocomposta por pessoas adultas, maior de 18 anos, de diferentes níveis socioeconômicos, culturais eeducacionais, visando representar a diversidade social e cultural presente em nosso País. Osparticipantes responderam a um questionário socioeconômico, ao teste e em seguida apresentaramsua compreensão sobre o instrumento CORE-OM na versão em português do Brasil. Ao finalizar aversão brasileira, esta será validada e será possível fornecer a população uma nova escala para medira eficácia e a efetividade do processo psicoterápico. Com o melhor conhecimento sobre o processopsicoterápico, poderão ser propostas melhorias neste sentido, visando diminuir o sofrimento daspessoas que se beneficiam deste tratamento. Também, com a adaptação do CORE-OM para oportuguês do Brasil será possível replanejar alguns aspectos no processo psicoterápico, reduzindoconsequentemente o tempo de tratamento e os custos para o sistema de saúde.

Autoria/Filiação: Márcia Rosane Moreira Santana Universidade Federal do Rio Grande do SulLucia Helena Freitas Ceiclin Universidade Federal do Rio Grande do SulDanielle Moraes Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Apresentação: Márcia Rosane Moreira Santana

Palavras-chave: CORE-OM, Psicoterapias, Validade semântica

RESUMO (3)

UM MODELO ECOLÓGICO PARA A AVALIAÇÃO DA PESSOA IDOSA

O envelhecimento humano provoca um aumento da vulnerabilidade das pessoas idosas frente a seuambiente, surgindo a necessidade de compensar as perdas biológicas, cognitivas e comportamentaispara prevenção de danos e promoção da qualidade de vida. Propomos nesse estudo avaliar a pessoaidosa sob a perspectiva do envelhecimento ativo ressaltando fatores que contribuem para a qualidadede vida reconhecendo os determinantes que afetam a saúde física e mental dos idosos, propondo ummodelo ecológico de avaliação. Tal modelo para o estudo do envelhecimento ativo realizou umaavaliação da saúde com a aplicação de escalas que exploraram as dimensões física (capacidadefuncional, acidentes, agravos a saúde, limitações físicas e prática de atividades físicas) e mental (bem-estar subjetivo, bem-estar psicológico e autopercepção de saúde). Nesse modelo incluimos a avaliaçãodo ambiente onde o idoso vive, considerando as dimensões: ambiente físico (tipo de moradia,propriedade, densidade, e acessibilidade); ambiente psicológico (privacidade, preferência esatisfação);ambiente familiar (anos da vida adulta vividos na moradia atual, arranjo familiar e uso do

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espaço doméstico) e vizinhança (de apoio social, perigos, serviços e facilidades observados nacomunidade). Foram realizadas entrevistas com a aplicação de escalas com 50 idosos (32 mulheres)com idades entre 60 e 99 anos, residentes em quatro unidades federativas brasileiras Foramrealizadas análises estatísticas descritivas e inferenciais (correlação canônica e regressões múltiplas)para a verificação dos fatores do ambiente que contribuem para o envelhecimento. Os resultadosindicaram uma correlação significativa entre o ambiente e o envelhecimento ativo. As dimensõesambiente psicológico e físico foram as que obtiveram a maior carga na variável ambiente, enquanto obem-estar subjetivo e bem-estar psicológico obtiveram as maiores cargas na variável envelhecimentoativo. Tais resultados evidenciam que a maneira como os idosos percebem e vivenciam seus espaçoscontribui significativamente para o envelhecimento ativo e saudável.

Autoria/Filiação: Ana Beatriz Rocha-Lima Universidade Católica de Brasília

Apresentação: Ana Beatriz Rocha-Lima

Palavras-chave: Envelhecimento ativo, Bem-estar em idosos, Modelo ecológico

RESUMO (4)

SATISFAÇÃO NO TRABALHO DE PESQUISADORES: UM ESTUDO EM UMAEMPRESA PÚBLICA BRASILEIRA

Satisfação no trabalho é um dos construtos mais estudados na psicologia do trabalho em função doentendimento comum de estar relacionada ao desempenho, produtividade, rotatividade e assiduidade.Sua definição ainda é bastante discutida por ser um fenômeno complexo e atitudinal. Nesse estudo,satisfação no trabalho é conceituada como um estado emocional positivo advindo da vivência noambiente organizacional. O objetivo desse estudo foi analisar a estrutura fatorial e consistência internada Escala de Satisfação no Trabalho para uma amostra de pesquisadores e a relação entre satisfaçãono trabalho, dados sociobiográficos (sexo e idade) e características do trabalho (liderança de equipes etempo de empresa). O estudo foi realizado com 367 participantes de uma empresa de pesquisapública brasileira presente em todas as regiões brasileiras. Houve uma predominância de participantesdo sexo masculino e da Região Sudeste. A Escala de Satisfação no Trabalho (EST) foi elaborada evalidada no Brasil por Siqueira (2008), composta por cinco fatores: a) satisfação com colegas; b)satisfação com trabalho; c) satisfação com chefia; d) satisfação com a natureza do trabalho; e,satisfação com as promoções. Os resultados mostraram: a) que a estrutura fatorial da escalamanteve-se equivalente à do instrumento original; b) existência de relações significativas entre asvariáveis, de forma que houve maior satisfação entre gerentes e pesquisadores do sexo masculino e c)que as variáveis idade e tempo de serviço não eram correlacionadas com satisfação.

Autoria/Filiação: Giovana Zappalá Porcaro Sousa Universidade Católica de BrasíliaCláudia Cristina Fukuda Universidade Católica de Brasília

Apresentação: Giovana Zappalá Porcaro Sousa

Palavras-chave: Satisfação trabalho, Pesquisadores, Validade

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Nome:MARIA CECILIA DE VILHENA MORAES SILVA

Titulo: Contribuições de diferentes leituras do TAT para compreensão de processos psicológicos em condiçõesclínicas distintas

Resumo: RESUMO DA MESAO Teste de Apercepção Temática de Henry Murray é um instrumento tradicionalmente associado aopsicodiagnóstico. De modo geral está claro para os psicólogos clínicos que o termo psicodiagnóstico vai muitoalém da mera atribuição de um rótulo que enquadre o paciente em uma categoria nosológica. Constitui, sim,a descrição rigorosa de processos mentais, observados em pleno funcionamento, que podem – ou não – semostrar adequados à adaptação do indivíduo ao meio em que vive. Alguns processos mentais ficamparticularmente evidentes nas tarefas solicitadas pelas técnicas projetivas, como o TAT. O objetivo da mesa édemonstrar como diferentes abordagens às respostas ao TAT (Escola de Paris, leitura neuropsicológica eleitura psicodinâmica tradicionalmente usada para a interpretação das respostas ao instrumento) – dada suacomplexidade – podem contribuir para a investigação e a compreensão de processos psicológicos complexosem diferentes condições clínicas (esquizofrenia, TDAH e TOC). Atenção especial é dedicada à análisequalitativa dos processos de pensamento e às evidências de controle sobre a atividade ideacional.

Palavras-chave:TAT, Diagnóstico, Seguimento

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

DIFERENCIAÇÃO DE SUJEITOS ESQUIZOFRÊNICOS E SUJEITOS NÃOESQUIZOFRÊNICOS NO TAT SEGUNDO A ESCOLA DE PARIS

Processo primário é um conceito básico nas teorias psicanalíticas com referência aos aspectosinconscientes do funcionamento psíquico. Suas principais características são: a ausência de coerênciae de relações lógicas e o desconhecimento das relações temporais e do princípio de realidade. Deacordo com os estudos franceses disponíveis na literatura, o Teste de Apercepção Temática éapontado como instrumento eficaz na identificação desses processos, a partir da identificação daalteração da percepção visual, utilização maciça da projeção, desorganização das demarcaçõesidentitárias e objetais e alteração do discurso. Nesse sentido, no presente estudo pretendeu-seinvestigar as emergências dos processos primários por meio do TAT em quatro adultos, sendo doisportadores de diagnóstico de esquizofrenia e dois sem diagnóstico psiquiátrico. Especificamenteutilizou-se a quarta série de procedimentos de elaboração do discurso segundo a Folha de Cotação doTAT da Escola de Paris. Os protocolos dos quatro participantes foram cotados por doisjuízes/avaliadores independentes e sem acesso entre si. Além de alta concordância entre os juízespara todos os critérios de análise, observaram-se diferenças de média entre o grupo clínico e não-clínico no Total da Serie E - Emergências dos Processos Primários - corroborando o registrado naliteratura especializada.

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Autoria/Filiação: Álvaro José Lelé Universidade Federal de Minas GeraisCarmen E. Flores-Mendoza Universidade Federal de Minas GeraisLeila Salomão de La Plata Cury Tardivo Instituto de Psicologia da Universidade deSão Paulo

Apresentação: Álvaro José Lelé

Palavras-chave: esquizofrenia, processo primário, , Teste de Apercepção Temática

RESUMO (2)

ASPECTOS NEUROPSICOLÓGICOS E PSICODINÂMICOS NO TAT DE UM CASO DETDAH DE ADULTO

A expressão “funções executivas” (FE) refere-se às habilidades de planejamento, monitorização docomportamento, percepção e crítica ao erro e autorregulação emocional. As FE vêm sendo associadasa diversas alterações neuropsiquiátricas, dentre as quais o transtorno de déficit de atenção eimpulsividade (TDAH). Entretanto, há controvérsias em torno da questão do diagnóstico do TDAH emadolescentes e adultos, nos quais os problemas decorrentes das alterações nas FE são detectadosmais a partir da presença de desorganização e conflitos no âmbito afetivo-emocional do que nocognitivo propriamente dito. A tarefa de contar histórias no TAT requer a organização de um discursológico sequencial a partir de figuras relativamente ambíguas, processo que envolve observação doestímulo, acionamento da memória visual e verbal, levantamento de hipóteses perceptivas e, por fim,organização dos elementos em sequência lógico-temporal e expressão verbal. Por se tratar deatividade complexa envolvendo múltiplas etapas, essa tarefa requer a participação das FE. Ilustra-seaqui uma leitura neuropsicológica dos relatos ao TAT de uma jovem de 23 anos com diagnóstico deTDAH. Foram observadas dificuldades de sustentação da atenção às instruções e ao relato, deseletividade de um tema, de foco em um personagem bem como perda de sequência e ritmo deelaboração. Tais problemas configuram alterações nas FE que são permeadas por aspectos deimaturidade e componentes de ansiedade. Os aspectos neuropsicológicos e psicodinâmicos detectadosno TAT contribuem para uma compreensão mais ampla dos quadros de TDAH.

Autoria/Filiação: Maria Cristina Petroucic Rosenthal Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Apresentação: Maria Cristina Petroucic Rosenthal

Palavras-chave: TAT, TDAH em adultos, funções executivas

RESUMO (3)

DADOS DO TAT NO SEGUIMENTO DE PACIENTE COM TOC REFRATÁRIOSUBMETIDO A NEUROCIRURGIA FUNCIONAL

O transtorno obsessivo compulsivo é um transtorno de ansiedade caracterizado por obsessões ecompulsões. A despeito dos avanços em tratamento medicamentoso e psicoterápico, casos refratáriosa esses procedimentos são indicados a neurocirurgia funcional. O objetivo deste estudo é relatar osresultados pré-operatórios e o seguimento longitudinal de cinco anos de um paciente adulto, do sexo

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masculino, submetido a cingulotomia bilateral esterotáxica como tratamento para transtorno obsessivocompulsivo (TOC) refratário. O paciente foi diagnosticado pela equipe interdisciplinar, submetido aescalas clínicas para aferição do grau de severidade do TOC e encaminhado para a realização doestudo de caso. Os instrumentos utilizados foram: escala Weschsler de inteligência (WAIS),entrevistas semidirigidas e o Teste de Apercepção Temática (TAT). Para a análise do TAT foramutilizadas as categorias de interpretação: produtividade, organização do discurso, percepção doambiente, autopercepção, e natureza dos conflitos e desenlace. Após cinco anos da cirurgia eacompanhamento psicoterápico, todos os instrumentos apontam desempenho mais rico e flexível,maior autonomia e tônus emocional mais positivo, atestando a evolução positiva do caso; por outrolado, observa-se que aspectos fóbicos ainda estão presentes.

Autoria/Filiação: Maria Cristina Petroucic Rosenthal Pontifícia Universidade Católica de São PauloMaria Cecilia de Vilhena Moraes Silva Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Apresentação: Maria Cecilia de Vilhena Moraes Silva

Palavras-chave: TAT, TOC refratário, neurocirurgia funcional

Nome:Maria Cristina Rodrigues Azevedo Joly

Titulo: Contribuições para avaliação de adolescentes no contexto brasileiro e português

Resumo: Faz-se necessário considerar as características peculiares da avaliação psicológica na adolescência, quer pelaperspectiva do desenvolvimento, desafios e demandas que se impõem ao indivíduo nessa etapa de sua vida,quer seja pelos instrumentos que devem contar com características psicométricas específicas para essapopulação e para os objetivos imbricados no processo psicológico em questão. Em assim sendo, propõem-seuma discussão dos aspectos desenvolvimentais dos adolescentes à luz da Psicologia Positiva, dascaracterísticas de personalidade e adaptação e das demandas acadêmicas voltadas para a escolhaprofissional e para a autorregulação do processo de aprendizagem com expertise. Serão apresentadascomunicações por especialistas brasileiros e portugueses com vistas a gerar um debate acerca da temáticaconsiderando-se as similaridades e diferenças quanto à avaliação de adolescentes nos dois países.

Palavras-chave:psicologia positiva, avaliação, psicometria

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

AS CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA POSITIVA PARA A SAÚDE COLETIVA NOBRASIL, ESPECIALMENTE NA ATENÇÃO AOS ADOLESCENTES

O presente trabalho tem como objetivo discutir as contribuições e perspectivas da Psicologia Positivapara os cuidados em saúde em âmbito nacional. Observa-se, atualmente, esforços relacionados com a

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busca de medidas preventivas mais eficazes, e de promoção da saúde, que desenvolvam habilidadesde enfrentamento das adversidades e melhoria da qualidade de vida dos indivíduos, especialmente decrianças e adolescentes. Inicialmente focado em ciências biológicas, o modelo de atenção à saúderecentemente tem incorporado contribuições de teorias das ciências sociais. Atualmente, o modeloconhecido como “Clínica ampliada” propõe uma extensão da atenção à saúde, que inclui tambémdeterminantes subjetivos, além dos biológicos e sociais. No final da década de 1970, verificou-se odesenvolvimento da Saúde Coletiva como uma proposta para ultrapassar a prática tradicional. Estacontribuição foi determinante para a melhoria do processo de saúde. O modelo brasileiro de “ClínicaAmpliada” propôs uma ampliação da assistência à saúde, combinando determinantes biológicos esociais. De acordo com o conceito da “Clínica ampliada”, a Psicologia Positiva tem desempenhado umpapel importante, com a proposta de dar um novo dinamismo ao modelo tradicional. A partir dessaperspectiva, a mesa discute o advento da Psicologia Positiva como uma nova forma de compreender eatuar no campo da saúde coletiva, priorizando ações de promoção da saúde, sobretudo em relação aosadolescentes.

Autoria/Filiação: Caroline Tozzi Reppold Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde dePorto Alegre – BrasilLéia Gonçalves Gurgel Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de PortoAlegre – BrasilAna Cristina Pedron Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de PortoAlegre – Brasil

Apresentação: Caroline Tozzi Reppold

Palavras-chave: psicologia psitiva, saúde pública, adolescentes

RESUMO (2)

CONTRIBUTOS DO MMPI-A PARA A COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTOADAPTATIVO NA ADOLESCÊNCIA

Nesta comunicação, pretendemos sistematizar e apresentar os resultados de uma investigação,composta por vários estudos, em que procurámos compreender a relação entre a organização dapersonalidade na adolescência e a adaptação dos adolescentes aos seus contextos de vida,particularmente o escolar. Para tal, além de um questionário sobre a vida escolar, que recolheuindicadores de desempenho, integração e satisfação global, utilizámos a versão experimentalportuguesa do Inventário Multifásico da Personalidade de Minnesota – Adolescente (MMPI-A), uminstrumento de autorrelato de avaliação da personalidade e da psicopatologia adolescente, e que seencontra a ser aferido para a população portuguesa. Os resultados serão discutidos tendo em conta aimportância da personalidade para a capacidade de resposta dos jovens aos desafios da adolescênciae, particularmente, considerando a relevância da identificação de situações de potencialvulnerabilidade através da utilização de instrumentos de avaliação psicológica, como o MMPI-A, quenos ofereçam bons indicadores de validade e permitam conceptualizar melhor a natureza dasdificuldades dos jovens.

Autoria/Filiação: Renato G. Carvalho Universidade de Lisboa – PortugalRosa F. Novo Universidade de Lisboa – Portugal

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Apresentação: Renato G. Carvalho

Palavras-chave: personalidade, satisfação global, adaptação adolescentes

RESUMO (3)

ADAPTAÇÃO AO ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA NAADULTEZ EMERGENTE

O Ensino Superior apresenta mudanças significativas ao longo das últimas décadas, recebendo umpúblico cada vez mais diverso na sua proveniência social e cultural, preparação académica prévia, emotivações e expetativas. Apesar desta diversidade, uma percentagem significativa desse público éainda composta por jovens entre os 18 e os 25 anos, geralmente chamados de alunos “tradicionais”.Estes jovens encontram-se num período do seu desenvolvimento, designado de “adultez emergente”,que se carateriza pela intensa atividade de exploração da identidade, um foco no self, a perceção demúltiplas possibilidades e o sentimento de instabilidade próprio de quem se sente estar entre aadolescência e a adultez. Através do adiamento de responsabilidades da vida adulta (como aindependência financeira, o casamento, ou o nascimento do primeiro filho), a experiência universitáriae o contexto do Ensino Superior permitem ao “adulto emergente” a vivência de uma moratória para aexperimentação e definição da sua identidade, nomeadamente em termos vocacionais ou de carreira.Nesta comunicação explicitamos como a qualidade da adaptação ao Ensino Superior poderá influenciaros resultados neste domínio do desenvolvimento da identidade, e vice-versa. São exploradas asnecessidades e caraterísticas destes universitários, em termos da sua exploração e decisão vocacional,expetativas e formação de objetivos, e compromisso com uma identidade vocacional. Discutem-se,ainda, pistas e medidas para a avaliação e intervenção na área.

Autoria/Filiação: Alexandra M. Araújo Universidade do Minho – PortugalLeandro S. Almeida Universidade do Minho – Portugal

Apresentação: Alexandra M. Araújo

Palavras-chave: motivação, universitários, decisão vocacional

RESUMO (4)

EXPERTISE E COMPETÊNCIA NO ESTUDO

Diversas variáveis podem influenciar o processo de aprendizagem, mas ressalta-se a concepção deque o estudante deve assumir um papel ativo em seu processo de aprender. A autorregulação e aexpertise vêm recebendo atenção dos pesquisadores da Psicologia Educacional. Isso porquerepresentam a capacidade do indivíduo em se adaptar às demandas dos contextos atuais, em especial,no acadêmico e na vida profissional. A presente comunicação visa discutir a Autorregulação daAprendizagem (ARA) por se tratar das competências necessárias ao estudante para se tornarautônomo e bem sucedido. Para tanto, um dos aspectos que devem ser considerados é a competênciade estudo observada tanto pelos comportamentos e forma de estudar, como pelo desempenho eresultado dessas ações no tocante a expertise do estudante. Serão apresentados resultados de

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investigação acerca da temática para o contexto brasileiro e estudo acerca da construção de uminstrumento psicometricamente adequado para Brasil e Portugal.

Autoria/Filiação: Maria Cristina Rodrigues Azevedo Joly (coordenadora) Universidade São Francisco –BrasilLeandro S. Almeida Universidade do Minho – PortugalNayane Martoni Piovezan Universidade São Francisco – BrasilAnelise Silva Dias Universidade Paulista - UNIP - Brasil

Apresentação: Maria Cristina Rodrigues Azevedo Joly (coordenadora)

Palavras-chave: psicometria, universitarios, autorregulação

Nome:Solange Wechsler

Titulo: Convergências e necessidades da avaliação psicológica nos países ibero-latinos: uma proposta de integração

Resumo: A avaliação psicológica no contexto ibero-latino possui características e necessidades distintas daquelas queexistem em outros países. Considerando os parâmetros comuns de linguagem e cultura que unem estespovos, podem ser encontrados pontos comuns no desenvolver da sua história que persistem até os dias dehoje. Do mesmo modo, diversas necessidades para o avanço da área de avaliação psicológica possuemsemelhanças entre estes países. As convergências e desafios de 2 países sul-americanos ( Argentina e Peru)serão comparadas com àqueles de 2 países ibero-americanos (Portugal e Espanha) a fim de encontrar pontoscomuns com pesquisadores brasileiros e possibilitar traçar linhas mestras de ação visando a melhoria dosinstrumentos e serviços psicológicos nestes continentes.

Palavras-chave:ibero-latino, ciência, pesquisa

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

EVALUACIÓN PSICOLÓGICA EN ARGENTINA: UN CAMPO DISCIPLINAR FÉRTILY CONTRADICTÓRIO

Se hará referencia al área de la Evaluación y Diagnóstico Psicológico en Argentina, como disciplina ycomo profesión de alta especificidad al rol del psicólogo desde 3 perspectivas: a) formación académicade grado y de posgrado, b) investigación c) prácticas profesionales y rol de los Colegios profesionales.Con respecto a la formación académica se analizará cómo la prevalencia casi hegemónica de un soloparadigma que impregnó los currículos universitarios en gran parte del siglo XX. La prevalencia detécnicas proyectivas y, dentro de ellas la de Rorschach fueron resultado de este sesgo. Se analizaránlos cambios que se produjeron en los últimos 30 años, que se expresaron en investigaciones conpoblaciones de diferentes contextos ecológicos y culturales, en la validación de tests surgidos encontextos anglosajones, tanto como en la creación de nuevas pruebas, la mayoría, psicométricas. Se

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hará referencia a las tareas de investigación y difusión de y con tests psicométricos con la presenciade figuras pioneras que otorgaron jerarquía al área en las últimas décadas. Se intentará darrespuestas a las causas que determinan que, a pesar los cambios y avances, las prácticasprofesionales se apoyen casi en un solo paradigma, lo que genera muchas veces, que los resultadosde las evaluaciones no puedan respuestas a las preguntas que las motivaron.Finalmente sepuntualizará qué líneas se considera prioritarias encarar, con el propósito de superar lascontradicciones encontradas, tanto en la formación académica, como en investigación, y en el vínculoacademia-Colegio de Psicólogos; la intención es superar la dicotomía psicométrico-proyectivo,nomotético-ideográfico y la obtención de diagnósticos más fiables que, como consecuencia,jerarquicen el área, vital en las prácticas del psicólogo.

Autoria/Filiação: Norma Contini Universidad Nacional de Tucumán

Apresentação: Norma Contini

Palavras-chave: formación argentina, investigación argentina, testes argentinos

RESUMO (2)

LA EVALUACIÓN PSICOLÓGICA EN EL PERÚ: HISTORIA, PROBLEMÁTICA YEXPERIENCIAS IBEROAMERICANAS A IMITAR

La profesionalización de la psicología en el Perú se inicia en 1955 al crearse la Sección de Psicología enla Universidad Nacional Mayor de San Marcos. Respecto al ejercicio profesional de la Psicología en elPerú está amparada por la ley promulgada el 27 de octubre del 2004 .El desarrollo de la mediciónpsicológica en el Perú se encuentra en un grave problema, no se dispone de pruebas estandarizadas anuestra realidad, además de carecer de una política de control que norme su uso. Se hace necesarioelaborar una política de estandarización de los test psicológicos. Bajo ese contexto se describenexperiencias de sistematización para el desarrollo adecuado de las pruebas psicológicas en España yBrasil, que pueden ser útiles como modelo para el Perú y otros países de Latinoamérica, las mismasque están establecidas por: Regulación legal, comités de evaluación de la calidad de los test, estudiosde post grados, pautas para la buena enseñanza de los test. Se proponen como acciones: Hacercumplir la Ley 28369 del Trabajo del Psicólogo la misma que recomienda que el Colegio de Psicólogosdel Perú debe garantizar que las pruebas psicológicas cumplan con los estándares internacionales, lacreación del Comité Nacional de Pruebas, la ejecución de eventos académicos que permitan discutir laproblemática de los test, la edición de la Revista Peruana de Psicometría, la formación de la RedPeruana de Psicometría, la constitución de una sociedad académica, un debate sobre la buenaenseñanza de los test y la acreditación de aquellas Escuelas Profesionales que cumplan con losestándares de una enseñanza de calidad, regulación de la comercialización de pruebas y un sistema deevaluación de la calidad de los test. 

Autoria/Filiação: José Livia Universidad Nacional Federico Villareal

Apresentação: José Livia

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Palavras-chave: formación peruana, investigaciones peruanas, testes peruanos

RESUMO (3)

PERCURSOS DE DESENVOLVIMENTO DA INVESTIGAÇÃO E DA FORMAÇÃO NODOMÍNIO DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA EM PORTUGAL

A avaliação psicológica é um domínio que tem conhecido nas últimas décadas uma evoluçãosignificativa que se manifesta, ao nível internacional, através dos estudos empreendidos e dasaplicações nos diversos contextos profissionais em que a avaliação é requerida. Contudo, odesenvolvimento deste domínio, tradicionalmente delineado e definido a partir dos avanços de‘comunidades’ de psicólogos inseridos em diferentes escolas de pensamento, terá, porventura, comoprincipal desafio, considerar ‘o progresso’ a partir do questionamento das teorias, dos métodos e dosstandards que melhor poderão contribuir para a evolução ‘colectiva’. Por outro lado, a afirmação darelevância, propriedade e utilidade da Avaliação Psicológica, nos diferentes países, exige práticasformativas de graduação e pós-graduação consistentes e inscritas numa lógica sustentada emcontínua investigação ‘local’. A participação portuguesa nesta mesa redonda, com representantes dediversos países latino-americanos, tem como principal objectivo dar a conhecer a evolução destedomínio de estudo, de investigação e de formação em Portugal e, assim, contribuir para a discussãodas especificidades e complementaridades da Avaliação Psicológica em diferentes geografias eculturas. Nesse sentido propomo-nos caracterizar: a) os planos de formação académica em AvaliaçãoPsicológica no âmbito dos diplomas de Psicologia concedidos pelas principais Escolas Superiores eUniversidades em Portugal; b) os projectos de investigação em curso ou inscritos nos Centros deInvestigação ou nas Universidade Portuguesas que recaem no âmbito de teorias, modelos ouinstrumentos de avaliação psicológica; c) os principais paradigmas e linhas de orientação da avaliaçãopsicológica aplicada a contextos específicos, designadamente ao clínico e ao forense ou judiciário; d) osentido desejável da evolução futura da avaliação psicológica no país tendo por referência os padrõesde maturidade da ciência psicológica em Portugal. 

Autoria/Filiação: Rosa Ferreira Novo Universidade de Lisboa

Apresentação: Rosa Ferreira Novo

Palavras-chave: formação portuguesa, investigação portuguesa, testes portugueses

RESUMO (4)

EVALUACIÓN DE LA INTERVENCIÓN EDUCATIVA SUPERIOR EN ALGUNOSPAÍSES IBEROAMERICANOS Y EN ESPAÑA

En esta comunicación se hará referencia a las lagunas importantes que existen en la evaluación de lasiniciativas de instrucción en la enseñanza superior. Este problema, a nuestro entender, tiene su origenen: a) los recursos humanos y materiales que exige este tipo de investigación; b) la escasez deinstrumentos de medida adecuados, para captar la parte más compleja de aprendizaje, a saber, los

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procesos de pensamiento; y c) el problema de la transferencia. El problema de los recursos esacuciante en mi país, debido a políticas poco conveniente de las últimas décadas. En Iberoamérica hayuna buena sensibilización sobre la enorme importancia que tiene la investigación en educación, paracualquier país. Sin embargo, se necesita una mayor sensibilización hacia este tipo especial deinvestigación. La instrucción en la enseñanza superior ofrece resultados a medio plazo y modestos, nopermite presentar productos de cierta importancia anualmente, lo que es un problema, hoy día, paralos investigadores y las instituciones, ambos sujetos a la evaluación por resultados. La escasez deinstrumentos de medida en nuestro idioma es importante. Hay algunos instrumentos de evaluación delpensamiento que no cumplen con los mínimos requisitos psicométricos de adaptación a la población dereferencia y de baremación de la misma. Nuestro grupo ha hecho un esfuerzo por desarrollar y validarun test de pensamiento crítico en varios países, en el nuestro, en Perú y, en la actualidad, enColombia. Existe una validación terminada en España y en Perú, y otra en proceso. Expondremos lanecesidad de pruebas abiertas y no cerradas, para poder captar toda la riqueza de tales procesossuperiores. Finalmente, existe un problema serio pendiente, desde siempre, la transferencia. Losprocesos de aprendizaje superior, y el pensamiento es el más importante de todos, exige que seevalúe su generalización a diferentes ámbitos. Aquí nos encontramos con un problema conceptual ymetodológico. Conceptual porque se necesita una redefinición del propio concepto de transferencia,algo que haremos en esta comunicación. Y metodológico porque no existen instrumentos adecuadospara medirla. Nuestra propuesta aquí va de la mano de la conceptual que presentaremos

Autoria/Filiação: Carlos Saiz Universidad de Salamanca

Apresentação: Carlos Saiz

Palavras-chave: pensamiento critico, testes educacionales, evaluación educacional

Nome:Makilim Nunes Baptista

Titulo: Depressão, suporte social e qualidade de vida no trabalho: apresentando novos instrumentos.

Resumo: A proposta da mesa redonda é apresentar três instrumentos publicados recentemente, a saber, a EscalaBaptista de Depressão (Versão Adulto) – EBADEP-A, a Escala de Suporte Social – EPSUS e a Escala deAvaliação da Qualidade de Vida no Trabalaho – Escala-QVT, que podem ser utilizados em diferentes áreas daatuação profissional. Será relatado o processo de construção e os estudos psicométricos realizados.

Palavras-chave:depressão, suporte social, qua, ,

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

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ESCALA BAPTISTA DE DEPRESSÃO (VERSÃO ADULTO) – EBADEP-A

A EBADEP-A é uma escala construída no Brasil, a partir de indicadores dos manuais diagnósticos comoo DSM-IV-TR, CID 10, bem como, descritores baseados na Teoria Cognitiva de Beck e TeoriaComportamental da Depressão. A amostra normativa foi composta por 1676 participantes, sendoestes pertencentes a diversos grupos, estudos, locais de coleta, Estados, diagnósticos, selecionadospor conveniência, sendo os mesmos divididos em grupos, tais como, pessoas com depressão,pacientes psiquiátricos, universitários, hospitalizados por doença física, acompanhantes, e nãodepressivos. Foram realizados estudos de evidências de validade de conteúdo, critério e construto, quedemonstraram que a escala tem qualidades psicométricas bastante adequadas, além de discriminar osdiversos grupos de maneira esperada pela literatura, além da realização de estudos de precisão,sensibilidade, especificidade e normatização. O instrumento encontra-se aprovado pelo SATEPSI eparece ser importante, em termos de rastreamento no Brasil, já que foi construída e validada no país.

Autoria/Filiação: Makilim Nunes Baptista Universidade São Francisco

Apresentação: Makilim Nunes Baptista

Palavras-chave: depressão, validade, escala

RESUMO (2)

ESCALA DE PERCEPÇÃO DO SUPORTE SOCIAL (VERSÃO ADULTA) – EPSUS-A

O trabalho apresentará o processo de construção dos itens da EPSUS-A, bem como os estudos deevidências de validade com base na estrutura interna (tanto pelo modelo da Teoria Clássica dosTestes, como pela Teoria de Resposta ao Item), evidências de validade com base na relação comoutras variáveis e índices de precisão por meio de consistência interna. Em relação à evidência devalidade com base na estrutura interna, por intermédio da análise fatorial, a EPSUS-A se configurouem quatro fatores com adequados parâmetros psicométricos e explicados teoricamente, sendo esses oAfetivo; Interações Sociais; Instrumental e Enfrentamento de Problemas. As análises de Raschevidenciaram adequações das quatro dimensões, constatando, por intermédio do mapa de itens, que amédia dos itens esteve abaixo à média das pessoas, indicando que os itens foram facilmenteendossados pela amostra. Os parâmetros de precisão, verificados por meio de consistência interna,foram adequados com os postulados da literatura. Em relação às evidências de validade com base narelação com outras variáveis, foram realizados dois estudos, o primeiro entre EPSUS-A e instrumentosde mensuração de sintomatologia depressiva e suporte familiar, e o segundo, entre EPSUS-A einstrumentos que avaliam sintomatologia depressiva e ansiosa, nos quais a EPSUS-A apresentoucorrelações coerentes aos achados da literatura. Atualmente a EPSUS-A encontra-se em fase denormatização e elaboração do manual, para que posteriormente possa ser submetida ao SATEPSI.

Autoria/Filiação: Hugo Ferrari Cardoso Universidade do Sagrado Coração

Apresentação: Hugo Ferrari Cardoso

Palavras-chave: suporte social, validade, escalaq

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RESUMO (3)

ESCALA DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO – ESCALA-QVT

A Escala-QVT foi construída considerando oito dimensões sobre qualidade de vida no trabalhopropostas por Walton. O estudo foi realizado em dois momentos. No primeiro foi estabelecidaevidência de validade de construto por meio de análise fatorial exploratória que resultou em umaestrutura interna com 35 itens, distribuídos em quatro fatores que explicaram 48,70% da variânciatotal. Posteriormente a escala foi aplicada em novos sujeitos, sendo mantidos os 35 itens e os quatrofatores inicialmente observados, a saber: o fator ‘QVT relacionada a integração, respeito e autonomia’,composto por 15 itens; o fator ‘QVT relacionada a compensação justa e adequada’, composto por 6itens; o fator ‘QVT relacionada a incentivo e suporte’, que possui 8 itens; e o fator chamado ‘QVTrelacionada a possibilidades de lazer e convívio social’, composto por 6 itens. O instrumento érespondido por meio de uma escala Likert de cinco pontos, que são respectivamente pontuados de 1 a5. A pontuação em cada fator corresponde à soma das pontuações atribuídas a cada item. Oinstrumento apresentou propriedades psicométricas satisfatórias.

Autoria/Filiação: Fabián Javier Marín Rueda Universidade São Francisco

Apresentação: Fabián Javier Marín Rueda

Palavras-chave: qualidade de vida, validade, escala

RESUMO (4)

ESCALA DE AUTOEFICÁCIA PARA ESCOLHA PROFISSIONAL (EAE-EP)

A Escala de Autoeficácia para Escolha Profissional (EAE-EP) avalia as crenças das pessoas na própriacapacidade para se envolver em tarefas relativas à escolha profissional, por meio de quatro fatores,Autoeficácia para Autoavaliação, Autoeficácia para Coleta de Informações Ocupacionais, Autoeficáciapara Busca de Informação Profissional Prática e Autoeficácia para Planejamento de Futuro, além de umescore geral. A amostra normativa contou com 1.318 pessoas, 56,4% do sexo feminino, estudantesdas três séries do ensino médio, com idade média de 16,2 anos. Os participantes eram estudantes deescolas públicas e particulares, dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Foram realizados estudospsicométricos com o instrumentos, sendo verificadas evidências de validade baseadas na estruturainterna, na relações com outros construtos (personalidade, dificuldades de decisão e interessesprofissionais) e com variáveis sociodemográficas, além de estudos de adequação dos itens pelomodelo de Rasch. As estimativas de precisão, pelo método de Alfa de Cronbach, foram satisfatórias,entre 0,74 e 0,95. Estudos mais recentes indicaram também relações com autoconceito e com o perfilde diferenciação dos interesses profissionais. As normas do instrumento são apresentadas em relaçãoà amostra geral, bem como com tabelas específicas por sexo e tipo de escola. A EAE-EP encontra-seaprovada pelo SATEPSI e disponível para uso profissional.

Autoria/Filiação: Rodolfo Augusto Matteo Ambiel Universidade São Francisco

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Apresentação: Rodolfo Augusto Matteo Ambiel

Palavras-chave: Orientação profissional, avaliação psicológica, autoeficácia

Nome:JULIANE CALLEGARO BORSA

Titulo: DESAFIOS DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO

Resumo: A avaliação psicológica no contexto clínico é uma prática importante e seus resultados proporcionam omelhor direcionamento das intervenções potencialmente efetivas para cada caso avaliado. Ao longo doprocesso, o psicólogo que atua nesta área se depara com uma série de dificuldades. Estas dificuldades sãoinerentes à própria complexidade humana e às limitações das técnicas e instrumentos utilizados na avaliaçãode diferentes características. A presente mesa redonda tem por objetivo discutir os desafios da avaliaçãopsicológica no contexto clínico. Para isso, apresenta quatro trabalhos que ilustram alguns desafiosencontrados na avaliação de diferentes características e em diferentes faixas etárias. Os trabalhosapresentados visam a discutir problemas decorrentes da ausência de instrumentos específicos para aavaliação de transtornos de aprendizagem de leitura e escrita e emocionais, bem como a dificuldade paraacessar adequadamente certos tipos de informações – sejam elas obtidas com diferentes informantes ou pordiferentes métodos com o próprio paciente. O foco da mesa redonda é apontar essas limitações, bem comosugerir algumas alternativas para lidar com essas dificuldades.

Palavras-chave:Avaliação Psicológica, Clínica, Desafios

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

DIFICULDADES NA IDENTIFICAÇÃO DE TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM DELEITURA E ESCRITA NA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DE CRIANÇAS

Crianças em idade pré-escolar ou no início da escolarização formal (entre 6 e 9 anos, em sua maioria)pertencem à faixa etária mais encaminhada para avaliação psicológica. A maior frequência das queixasque levam esses pacientes a atendimento são dificuldades de aprendizagem (gerais ou específicas auma única disciplina escolar). A avaliação desses pacientes geralmente consiste em: (a) comprovar aexistência de um déficit em relação ao contexto de origem da criança (colegas, família e escola) e, nocaso desse ser verificado, (b) identificar a origem dessa dificuldade, que deverá ser, primordialmente:(1) de ordem cognitiva global (deficiência intelectual), (2) emocional (quadro depressivos, ansiosos ououtros), (3) dificuldade/transtorno de aprendizagem específica (leitura, escrita, matemática, etc.). Aavaliação psicológica de crianças em início de escolarização com queixas de dificuldade deaprendizagem requer diferenciar problemas/transtornos de linguagem (leitura e escrita) de déficitscognitivos amplos (raciocínio lógico, compreensão, memória, entre outros). No entanto, há umaescassez de instrumentos psicológicos que permitam identificar os déficits de linguagem citados eencaminhar os casos indicados (com hipóteses diagnósticas de dislexia, disortografia, etc.) paraavaliação e posterior intervenção com fonoaudiólogos. O presente trabalho não pretende supor que

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psicólogos sejam habilitados a realizar diagnósticos que competem a fonoaudiólogos, mas tem comoobjetivo principal discutir a necessidade de saber fazer encaminhamentos mais apropriadamente e,principalmente, não diagnosticar incorretamente crianças com problemas de linguagem/transtorno deaprendizagem de leitura/escrita como apresentando déficits cognitivos. Enquanto os transtornos doprimeiro tipo geralmente respondem bastante à intervenção, os do segundo tipo apresentam umaevolução mais modesta com o tratamento adequado. A apresentação pretende discutir comoresultados negativos em alguns instrumentos cognitivos podem ser erroneamente interpretados, bemcomo levantar a questão da ausência de instrumentos psicológicos que avaliem linguagem oral, leiturae escrita em crianças em início de escolarização.

Autoria/Filiação: Denise Balem Yates Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Apresentação: Denise Balem Yates

Palavras-chave: transtornos de aprendizagem, déficits cognitivos, diagnóstico diferencial

RESUMO (2)

AVALIAÇÃO EMOCIONAL DE CRIANÇAS COM DIFICULDADE DEAPRENDIZAGEM: VALIDADE CLÍNICA DAS TÉCNICAS E ASPECTOSINTERDISCIPLIN

AVALIAÇÃO EMOCIONAL DE CRIANÇAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM: VALIDADE CLÍNICADAS TÉCNICAS E ASPECTOS INTERDISCIPLINARES

Crianças com problemas de aprendizagem podem apresentar dificuldades emocionais associadas quemerecem atenção no momento da avaliação psicológica. Dentre os recursos para essa avaliação,podemos utilizar entrevistas, técnicas lúdicas, escalas, instrumentos projetivos e outras técnicasgráficas. As técnicas lúdicas e projetivas podem fazer emergir as fantasias da criança com relação aoatendimento e ao seu problema, bem como podem elucidar importantes vivências familiares esituações de interação com pares. Algumas técnicas possuem estudos atualizados, porém outras, atépouco tempo consideradas válidas, precisam de algumas adaptações. Nesse sentido, pretende-seapresentar alguns casos clínicos e discutir o uso qualitativo de técnicas projetivas no contexto daavaliação emocional de crianças com dificuldades de aprendizagem. Também serão debatidasquestões sobre a validade psicométrica destas técnicas e sua validade clínica. Outro ponto em questãoé a importância da avaliação interdisciplinar para a melhor compreensão do problema das crianças epara o adequado fornecimento do diagnóstico e do encaminhamento. Nesse aspecto, será apresentadoum serviço de atendimento a crianças com dificuldades de aprendizagem, que tem a parceria deneurologistas, fonoaudiólogas, psicólogas e neuropsicólogas, além de contar com o apoio de outrosprofissionais que atuam, por exemplo, na avaliação de dificuldades específicas, tal como discalculias.As crianças inicialmente realizam duas avaliações, uma fonoaudiológica e outra neuropsicológica, a fimde serem diagnosticadas em relação à dislexia e a problemas de leitura e escrita. Dependendo dodiagnóstico, algumas crianças começam a realizar oficinas de leitura e escrita e outras sãoencaminhadas para aprofundamento do psicodiagnóstico e da avaliação emocional, buscando verificara necessidade de atendimento psicoterápico, psicopedagógico ou outro tipo de encaminhamento.Nessa atividade, ressalta-se a importância do trabalho interdisciplinar e do uso de algumas técnicasprojetivas no contexto de avaliação emocional de crianças com dificuldades de aprendizagem.

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Autoria/Filiação: Josiane Pawlowski Universidade Federal do Rio de Janeiro

Apresentação: Josiane Pawlowski

Palavras-chave: avaliação emocional, validade clínica, crianças

RESUMO (3)

DESAFIOS DA AVALIAÇÃO CLÍNICA DE CRIANÇAS POR DIFERENTES MÉTODOSE POR MÚLTIPLOS INFORMANTES

DESAFIOS DA AVALIAÇÃO CLÍNICA DE CRIANÇAS POR DIFERENTES MÉTODOSE POR MÚLTIPLOS INFORMANTESO psicodiagnóstico infantil é um processo complexo que exige o uso de diferentes métodos de coletade dados. Cada instrumento ou técnica utilizados apresenta vantagens e desvantagens e nenhumdeles é capaz de apreender toda a complexidade do fenômeno investigado. É a integração dos dadosadvindos de diferentes fontes que permita uma avaliação mais completa da criança. Além disso, acoleta de informações sobre o desenvolvimento normal e patológico infantil é essencial e, nestesentido, é importante contar com informações advindas de diferentes informantes, quais sejam os paise cuidadores, professores, profissionais de saúde, além da própria criança. Entende-se que cadainformante poderá fornecer informações ricas e específicas, já que a criança tende a se comportar dediferentes formas, nos diferentes contextos em que está inserida e nas diferentes relações queestabelece. Instrumentos de autorrelato e heterorrelato, observações e entrevistas são algunsexemplos de instrumentos úteis para avaliar problemas de comportamento, avaliados de acordo comdiferentes perspectivas. A partir destes métodos, é possível, por exemplo, comparar as concordânciase discrepâncias das informações oriundas de pais e mães, pais e professores ou da criança e seus paise seus professores, analisando criteriosamente os aspectos sociais, contextuais e afetivos que podemestar influenciando estas opiniões. O presente trabalho tem como objetivo discutir a relevância dacoleta de dados de múltiplos informantes, no processo da avaliação psicológica clínica de crianças.Também pretende-se discutir os vieses presentes nas respostas fornecidas em instrumentos deautorrelato e heterorrelato. Para ilustrar a discussão, serão apresentados alguns casos clínicos e depesquisa.

Autoria/Filiação: Juliane Callegaro Borsa Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Apresentação: Juliane Callegaro Borsa

Palavras-chave: Avaliação Psicológica, Crianças, Informantes

RESUMO (4)

INCONGRUÊNCIAS DE DADOS EM PSICODIAGNÓSTICO: ASPECTOS TÉCNICOS EPSICOMÉTRICOS

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INCONGRUÊNCIAS DE DADOS EM PSICODIAGNÓSTICO: ASPECTOS TÉCNICOS E PSICOMÉTRICOS

Uma das questões controversas acerca da mensuração de fenômenos psicológicos na clínica refere-seà fidedignidade dos dados obtidos. Incongruências entre a percepção clínica do examinador e odesempenho do examinando em testes psicológicos não são raramente observadas empsicodiagnósticos. Pacientes, por exemplo, com nítidas inaptidões sociais podem apresentar escoresmédios, ou até mesmo superiores em instrumentos de autorrelato que propõe a mensuração dessavariável. Indivíduos com sintomatologia depressiva, que sugerem um quadro psicopatológico deTranstorno Depressivo Maior, não preenchem os critérios de entrevistas (semi)estruturadas. Estes sãoalguns exemplos de incongruências encontradas na clínica, as quais possibilitam a formulação dealgumas hipóteses, tais como: 1) os testes psicológicos são frágeis para captar o real estado dopaciente; 2) os pacientes tendem a responder os instrumentos conforme o que eles desejariam ser enão como eles realmente são; e 3) os itens dos testes demandam um entendimento e percepção daprópria vida que são alterados pela condição psicopatológica do paciente e por isso a discrepânciaentre a observação clínica e o desempenho na testagem psicológica. O objetivo deste trabalho édiscutir os métodos de coleta de dados em psicodiagnósticos, considerando os diferentes tipos deinstrumentos (autorrelato, entrevista, apreciação clínica, provas de desempenho), as propriedadespsicométricas (validade e normas de interpretação) e as habilidades clínicas do examinador (teórico-prática). Para ilustrar a discussão serão apresentados três instrumentos que estão sendo adaptadospara a cultura brasileira que avaliam um mesmo construto, a saber, a organização da personalidade,por diferentes métodos: autorrelato, entrevista e apreciação clínica. Estes instrumentos se propõemavaliar dimensões patológicas do funcionamento da personalidade. Os alcances e limitações de cadatécnica serão discutidos e considerações acerca dos aspectos psicométricos de instrumentos empsicopatologia serão abordadas.

Autoria/Filiação: Sérgio Eduardo Silva de Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Sul;Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto AlegreDenise Ruschel Bandeira Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Apresentação: Sérgio Eduardo Silva de Oliveira

Palavras-chave: coleta de dados, psicodiagnóstico, psicometria

Nome:Maycoln Leôni Martins Teodoro

Titulo: DESENVOLVIMENTO E ADAPTAÇÃO DE ESCALAS PSICOMÉTRICAS PARA PENSAMENTOS DISFUNCIONAIS EPOSITIVOS EM TERAPIA COGNITIVA

Resumo: O uso de escalas é amplamente difundido dentro das ciências da saúde devido à sua facilidade de aplicação ecorreção. Seguindo esta tendência, existe um crescente interesse de clínicos e pesquisadores das terapiascognitivas por este tipo de instrumento, sendo que diversas escalas já foram criadas com o propósito deavaliar diversas dimensões teóricas. Nesta mesa serão discutidos trabalhos que desenvolveram ou adaptaraminstrumentos para a avaliação de cognições superficiais, chamadas de pensamentos automáticos. O primeirotrabalho, intitulado “Investigação das propriedades psicométricas da escala de pensamentos depressivos-EPD”, de autoria de Adriana Munhoz Carneiro (mestre, USF), apresenta apresentar o processo de construção,avaliação de conteúdo e análise fatorial desta escala. A segunda investigação, com o título “Avaliaçãopensamentos automáticos disfuncionais em crianças e adolescentes” foi coordenada por Maycoln Teodoro(UFMG) objetiva adaptar e investigar alguns aspectos de validade fatorial e explicativa da Children´sAutomatic Thoughts Scale (CATS). O terceiro estudo, de autoria da mestranda Mariana Verdolin Guilherme

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Froeseler (UFMG), se chama “Avaliação de pensamentos positivos em adolescentes: um estudo exploratório”e tem como objetivo identificar os pensamentos positivos mais frequentes em uma amostra de adolescentes.Este é um primeiro passo para a construção de itens que formarão uma escala de pensamentos positivos. Ostrês estudos são importantes na medida que contribuem para uma área com pouca tradição na utilização deinstrumentos válidos e fidedignos.

Palavras-chave:escalas, pensamentos automáticos, terapia cognitiva

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

AVALIAÇÃO DE PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS DISFUNCIONAIS EM CRIANÇASE ADOLESCENTES

Os pensamentos automáticos são cognições não voluntárias que surgem em nossa mente na forma deimagens ou lembranças ligadas a aspectos de nossa vida. Os pensamentos automáticos sãodisfuncionais quando o seu conteúdo se distancia da realidade, sendo sua investigação extremamenteimportante na clínica psicológica devido a sua relação com alguns transtornos psicopatológicos como adepressão ou ansiedade. Tendo em vista a carência de instrumentos no Brasil, principalmente paraamostras de crianças e adolescentes, este estudo teve como objetivo adaptar e investigar algunsaspectos de validade fatorial e explicativa da Escala de Pensamentos Automáticos para Crianças eAdolescentes (EPA) (Children´s Automatic Thoughts Scale, CATS). Foram avaliadas 326 crianças eadolescentes, sendo 135 meninos (41,40%) e 189 meninas (58,00%) com idade variando entre novee 16 anos. Os participantes responderam à EPA e ao Inventário de Depressão Infantil. O projeto foiaprovado pelo comitê de ética da universidade do autor e os instrumentos aplicados coletivamente. Aanálise dos dados foi feita por meio de análise fatorial exploratória com o método dos eixos principaise rotação oblimin e regressão linear. Os resultados indicaram uma estrutura fatorial com quatrofatores para a EPA semelhantes à escala original, bem como consistência interna satisfatória paratodos os agrupamentos. Foram encontradas correlações significativas entre a intensidade dospensamentos automáticos disfuncionais e os sintomas de depressão, sendo que o fator fracassopessoal mostrou-se um preditor significativo da intensidade da depressão. Este resultado apoia dadosda literatura que relacionam uma visão disfuncional de si mesmo como sendo preditor de sintomasdepressivos. Os resultados iniciais sugerem ser a EPA um instrumento promissor a ser adotado noBrasil para a avaliação dos pensamentos automáticos de crianças e adolescentes.

Autoria/Filiação: Maycoln Leôni Martins Teodoro Universidade Federal de Minas Gerais

Apresentação: Maycoln Leôni Martins Teodoro

Palavras-chave: escalas, crianças, pensamentos automáticos

RESUMO (2)

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AVALIAÇÃO DE PENSAMENTOS POSITIVOS EM ADOLESCENTES: UM ESTUDOEXPLORATÓRIO

O fortalecimento da Psicologia Positiva vem contribuindo fortemente para o crescente interesse nopapel das variáveis positivas no funcionamento psicológico. Estudos com diferentes faixas etáriasapontam padrões positivos de interpretação das experiências como importantes preditores devariáveis como satisfação com a vida e autoestima. Correlações interessantes entre pensamentospositivos e menores índices de sintomas psicopatológicos também são encontradas na literatura.Apesar desses achados, percebe-se uma lacuna de instrumentos que investiguem pensamentospositivos, tanto em adultos quanto em jovens. Diante do exposto, o presente trabalho visa identificaros pensamentos positivos mais frequentes entre adolescentes de Belo Horizonte. Esse estudoexploratório auxiliará na construção de um instrumento de avaliação de pensamentos nessapopulação. Participaram 150 adolescentes de 12 a 16 anos, sendo a maioria meninas. As aplicaçõesforam feitas coletivamente, em sala de aula, mediante a assinatura dos Termos de ConsentimentoLivre e Esclarecido pelos responsáveis. Aplicou-se um questionário aberto, no qual o participantedeveria recordar-se de momentos importantes nos quais teve pensamentos positivos a respeito de simesmo, de outras pessoas e de seu futuro. Através de uma análise de conteúdo foi possível identificartemas recorrentes e categorizar as respostas. Em relação aos pensamentos sobre si mesmo, o temamais frequente relaciona-se à habilidade do indivíduo em suas relações interpessoais. Os adolescentestambém se percebem como pessoas felizes e dotadas de qualidades morais e intelectuais. Ospensamentos mais recorrentes sobre os outros também dizem respeito à qualidade de suas relaçõessociais. Eles também são vistos como pessoas alegres e de bom caráter. Por fim, os adolescentespensam que seus futuros serão marcados por conquistas nos campos acadêmico, profissional einterpessoal. Os resultados encontrados apontam para semelhanças interessantes entre os conteúdosdos pensamentos sobre si, outros e futuro, o que deverá ser levado em conta na construção posteriordo instrumento.

Autoria/Filiação: Mariana Verdolin Guilherme Froeseler Universidade Federal de Minas Gerais

Apresentação: Mariana Verdolin Guilherme Froeseler

Palavras-chave: estudo exploratório, adolescentes, pensamentos positivos

RESUMO (3)

INVESTIGAÇÃO DAS PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DA ESCALA DEPENSAMENTOS DEPRESSIVOS- EPD

O estudo de padrões negativistas relacionados à depressão é classificado pela Terapia Cognitiva comobase para o tratamento adequado e eficaz da depressão. Isso porque a negatividade é consideradanão como um sintoma, mas como função central para a instalação e manutenção da depressão.Assim, investigar quais são os padrões de pensamentos mais frequentes em sujeitos depressivos,utilizando medidas sistematizadas, como um teste psicológico, facilita o acompanhamento dotratamento, permitindo ao psicoterapeuta avaliar e monitorar tais distorções. Desse modo, o presentetrabalho visa apresentar o processo de construção, avaliação de conteúdo e análise fatorial da Escalade Pensamentos Depressivos (EPD). Fizeram parte da amostra 639 sujeitos com e sem diagnóstico

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confirmado de depressão, com idades entre 18 e 50 anos, de ambos os sexos, de forma que asaplicações para seleção do grupo clínico foram realizadas individualmente por conta da aplicação deescalas diagnósticas estruturadas. Dentre os principais resultados, foi verificado que aqueles comdiagnóstico confirmado de depressão apresentaram maiores distorções de pensamento, assim comomaior média de idade. Por meio da análise fatorial exploratória, foi encontrada uma solução nãoaleatória com 34 itens e cinco fatores interpretáveis, sendo eles nomeados como F1 Baixaautoestima/desvalorização, F2 Relacionamento interpessoal, F3 Auto valorização, F4 Expectativasnegativas/ insatisfação e F5 Desajustamento social. Outro resultado relevante diz respeito aos índicesde fidedignidade, os quais em geral foram adequados para o propósito da escala. Tais resultadosindicam boas qualidades psicométricas para a escala, e suscita a realização de novos estudos parabuscar outras evidências de validade e precisão.

Autoria/Filiação: Adriana Munhoz Carneiro Universidade São Francisco

Apresentação: Adriana Munhoz Carneiro

Palavras-chave: : pensamentos, depressão, terapia cognitiva

Nome:LEONARDO AUGUSTO COUTO FINELLI

Titulo: Docência em Avaliação Psicológica: Experiências de Formação

Resumo: A docência em psicologia considera a preparação de pares para a formação e atuação profissional. A mesmaé regulamentada por dois “senhores”: o Conselho Federal de Psicologia, que transfere parte da atribuição doestabelecimento da estrutura curricular à ABEP – Associação Brasileira de Ensino de Psicologia, e o Ministérioda Educação. Ambos impõem as Instituições de Ensino Superior – IES, parâmetros mínimos a construção docurso de Psicologia, não obstante, são pensados parâmetros mínimos e que considerem a identidade do cursoe elementos da regionalidade. Nesse contexto a Lei nº 4.119, de 1962, que “Dispõe sobre os cursos deformação em Psicologia e regulamenta a profissão de psicólogo”, em seu artigo 13º, parágrafo 1º determinaatividades de função privativa do Psicólogo quanto da utilização de métodos e técnicas psicológicas paradiversos objetivos da profissão. Partindo dessas duas premissas faz-se mister considerar que a formaçãodeva contemplar a capacitação do aprendiz a utilização de técnicas de exame psicológico, que, de modogeral, são apresentadas nas disciplinas de Técnicas de Exame Psicológico e Técnicas de Avaliação Específicas(ou qualquer nome similar apresentado na IES). Não obstante, considerando os custos de montagem emanutenção de um Laboratório de Avaliação Psicológica, assim como as dificuldades para o ensino dastécnicas, é comum as IES optarem por oferecer uma carga horária de formação neste campo limitada. Talformação tem promovido profissionais pouco capacitados e pouco preparados para enfrentar os desafios domercado de trabalho. A proposta dessa mesa é discutir experiências de formação em diversas localidades, demodo a ampliar as discussões sobre o tema e assim pensar em alternativas a serem propostas para osórgãos regulamentadores.

Palavras-chave:Ensino de Psicologia, Docência em Avaliação Psicológ, Testes Psicológicos

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

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DOCÊNCIA EM AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: A FORMAÇÃO NO NORTE DE MINAS

A região norte do Estado de Minas Gerais Conta com três cursos de formação em psicologia, todossediados na cidade de Montes Claros. Os três, iniciados entre 2003 e 2007, são reconhecidos pelo MEC– Ministério da Educação, com conceitos entre 3 e 4. Cada um apresenta suas particularidades eênfases de formação e os três apresentam disciplinas específicas de ensino de técnicas de avaliaçãopsicológica. Não obstante, as realidades são distintas quanto a alocação de espaço para ofuncionamento do laboratório de avaliação psicológica adequado a boa prática da avaliação, ondesomente uma das IES conta com um laboratório exclusivo. Por outro lado, a disponibilidade dematerial para utilização é igualmente precária nas três instituições, onde o número de cadernos deaplicação e de manuais de correção é insuficiente para o número de acadêmicos matriculados nadisciplina, o que gera a necessidade de utilização do mesmo material por pequenos grupos e dificulta oaprendizado. Além disso, a distribuição de carga horária também é distinta, variando de 120 horas(duas disciplinas de 60 horas cada) a 180 horas (divididas em 3 disciplinas de 80, 40 e 60 horas).Considerando a carga horária de formação proposta nas matrizes, tem-se que a avaliação psicológicaocupa de 3% a 4,1% do número de horas aula de formação. Tal resultado parece pequeno frente àdemanda de utilização dos recursos ofertados pelas disciplinas principalmente se se considerar que autilização de tais recursos é atribuição exclusiva e função privativa do Psicólogo que está sendoformado, e que somente nestas cátedras são consideradas a apresentação, prática e correção devários instrumentos, assim como a elaboração de documentos como relatórios ou laudos psicológicos.

Autoria/Filiação: LEONARDO AUGUSTO COUTO FINELLI Faculdade de Saúde Ibituruna – FASI eFaculdades Integradas do Norte de Minas – FUNORTE

Apresentação: LEONARDO AUGUSTO COUTO FINELLI

Palavras-chave: Ensino de Psicologia, Docência em Avaliação Psicológ, Testes Psicológicos

RESUMO (2)

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADEFEDERAL DA BAHIA - UFBA – CAMPUS ANÍSIO TEIXEIRA

O curso de psicologia da UFBA – Campus Anísio Teixeira iniciou em 2010. Como primeira turma,consta na grade curricular do 6º semestre, o componente Avaliação Psicológica. Vista como umprocesso técnico e científico de coleta, estudos e interpretações de informações de aspectospsicológicos de pessoa ou de grupos, cujos resultados advindos devem ser capazes de possibilitar atomada de decisão em concordância com as dados, potenciais e contextos nos quais está inserida apessoa avaliada. Esse processo requer cuidados no planejamento, na análise e na síntese dosresultados obtidos, assim como de todos os cuidados éticos. Nesta perspectiva, foram eleitos algunstestes psicológicos e algumas técnicas para estudo. Ademais, seminários temáticos, com o intuito deconhecer as nuances de avaliação psicológica nas diversas práticas e planejar os passos da avaliaçãopsicológica em determinados contextos e, visitas técnicas a alguns lugares de atuação do psicólogo.

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Autoria/Filiação: Marlene Alves da Silva Universidade Federal da Bahia – Campus Anísio Teixeira

Apresentação: Marlene Alves da Silva

Palavras-chave: Ensino de Psicologia, Docência em Avaliação Psicológ, Testes Psicológicos

RESUMO (3)

DOCÊNCIA EM AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: REVISÃO CRÍTICA DA LITERATURABRASILEIRA

No atual contexto da pesquisa e prática em Avaliação Psicológica (AP) no Brasil, uma das principaispreocupações de pesquisadores e profissionais se refere à formação do psicólogo que trabalha nessecampo. Se, por um lado, diversos trabalhos atestam a importância, popularidade e qualidade dasintervenções nessa direção, ainda há pouco consenso entre profissionais, pesquisadores e estudantessobre a importância de tal formação. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo realizaruma revisão crítica da literatura científica brasileira sobre a docência em Avaliação Psicológica, tendoem vista as particularidades da formação desse profissional no país. Para tanto, foram consultadasbases de dados de periódicos e congressos científicos dos últimos 10 anos, visando identificar ediscutir os temas mais frequentemente abordados. Observou-se que a literatura sobre o temaconcentra-se em capítulos de livros, abordando como principais dificuldades (1) deficiências naformação básica dos alunos em Metodologia Científica, Estatística e Teorias Psicológicas, (2) apercepção destes do campo da Avaliação Psicológica pelos alunos como difícil e/ou orientada por umaideologia de exclusão e (3) a baixa carga horária de disciplinas de AP em alguns cursos, afetando aqualidade da formação do profissional psicólogo. Tais dificuldades são discutidas em termos docontexto atual da Educação Superior do país (mais especificamente, a formação do psicólogo) e adiversidade de formação e atuação profissionais do psicólogo, abordando-se os problemas epossibilidades emergentes de tal cenário.

Autoria/Filiação: Alessandro Antonio Scaduto Fac Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto -Universidade de São Paulo

Apresentação: Alessandro Antonio Scaduto

Palavras-chave: Ensino de Psicologia, Docência em Avaliação Psicológ, Testes Psicológicos

Nome:Carla Alexandra Moita Minervino

Titulo: EMOÇÕES EM AVALIAÇÃO: DIVERSOS CONTEXTOS E INSTRUMENTOS

Resumo: Resumo da Mesa:Atualmente, há pouca dúvida quanto à importância da avaliação psicológica e o auxílio que os resultadospodem oferecer para à eficácia do trabalho do psicólogo. Neste sentido, um importante foco de pesquisa sãoas questões emocionais. As transformações que ocorrem na sociedade contemporânea englobam diversosaspectos estruturais que afetam o constructo emocional do ser humano, portanto, a capacidade de lidar comas emoções se caracteriza como um diferencial na atualidade. Revisões atuais têm demonstrado que, emboraa temática não seja atual, há falta de estudos sobre avaliação psicológica nesta área, tem sido frequente a

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busca de parâmetros válidos, com a realização de situações estruturadas de pesquisa. Temas comoreconhecer as emoções em si e no outro; evitamento da proximidade, ansiedade relativa ao abandono efobias infantis serão debatidos nesta mesa redonda. Serão apresentados quatro trabalhos: (1) a avaliação daansiedade e do evitamento para caracterizar o estilo de apego em adultos: validade da escala Experiences inClose Relationships (ECR) em amostra do Brasil; (2) o reconhecimento de expressões emocionais faciais porcrianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade; (3) Fobias Infantis: elaboração e validaçãode uma escala para crianças e adolescentes e (4) baralho das distorções: identificando e modificandopensamentos e emoções.

Palavras-chave:emoções, ansiedade, fobia

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

AVALIAÇÃO DA ANSIEDADE E DO EVITAMENTO EM ADULTOS: VALIDADE DAESCALA EXPERIENCES IN CLOSE RELATIONSHIPS (ECR)

Nos últimos anos, alguns estudos têm evidenciado que as medidas categóricas de estilos de apego nãopermitem uma caracterização detalhada e precisa da organização do apego, sendo necessárias formasde avaliação alternativas com medidas contínuas. Em 1998, Brennan e colaboradores realizaram umaanálise fatorial de todas as medidas dos instrumentos de auto-avaliação, incluindo escalas declassificação de tipo categóricas, descobrindo que estas medidas poderiam ser reduzidas a duasdimensões: ansiedade e evitamento. A partir destas duas dimensões foi construído um questionário,“Experiences in Close Relationships" (ECR), consistindo de duas subescalas de 18 itens, cada uma comum coeficiente alfa maior que 0.90. Um indivíduo, respondente da escala, pode ter uma baixapontuação no ECR em ambas as dimensões, alta apenas em uma ou alta em ambas as escalas. Estilode apego ansioso é caracterizado por um medo exagerado de uma separação e abandonoapresentando altos índices de ansiedade e, ao mesmo tempo, evitamento baixo. O estilo evitante secaracteriza por um desconforto com a intimidade e com a dependência elevado, apresentando tambémuma representação negativa do outro. A importância da avaliação do apego em adultos torna-se deextrema relevância para progredir na pesquisa sobre o apego e psicopatologia. Nesta mesa serãoapresentados resultados de estudos preliminares do ECR em uma população brasileira demonstrandoboas propriedades psicométricas, evidenciadas através de análises tradicionais e multidimensionais.

Autoria/Filiação: Antonio Roazzi Universidade Federal de PernambucoSuely A. do N. Mascarenhas Universidade Federal de PernambucoEstefânea da S. Gusmão Universidade Federal de PernambucoMaira Roazzi Universidade Federal de PernambucoBruno C. Souza Universidade Federal de PernambucoAlexsandro M. do Nascimento Universidade Federal de PernambucoMônica G.T.C. Souza Universidade Federal de Pernambuco

Apresentação: Antonio Roazzi

Palavras-chave: Emoções, Ansiedade, Psicometria

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RESUMO (2)

RECONHECIMENTO DE EXPRESSÕES EMOCIONAIS FACIAIS POR CRIANÇASCOM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE

Nesta mesa apresentaremos os resultados de uma investigação com crianças sobre reconhecimento deexpressões emocionais faciais. Estudo teve como objetivo analisar o reconhecimento de expressõesemocionais faciais pictográficas em crianças portadoras de transtorno do déficit deatenção/hiperatividade (TDAH) e outras patologias. Participaram deste estudo 20 crianças de ambosos sexos com idades entre 8 e 12 anos. Formaram o Grupo Clínico 10 pacientes com diagnóstico deTDAH, Esquizofrenia e Transtorno de Conduta e o Grupo Não Clínico 10 crianças de escolas públicas.Para auxiliar na coleta de dados foi utilizado o Test of Emotion Comprehension (TEC), versãocomputadorizada, que avalia a competência emocional e seus nove componentes através da narraçãode histórias associadas a elementos pictográficos. Como resultados foi possível observar que ascrianças do Grupo Clínico e Não Clínico foram capazes de compreender e identificar expressões faciaisdas emoções, no entanto, as crianças que possuem psicopatologias (Grupo Clínico) obtiveram umresultado significativamente inferior nos componentes relacionados com compreensão do controle dasexperiências emocionais e percepção de que determinada expressão facial pode ser falsa.Provavelmente tais dificuldades ocorrem devido ao conturbado desenvolvimento cognitivo dosindivíduos com psicopatologias, que acaba interferindo no desempenho das habilidades sociaisnecessárias para regular de forma eficaz seu comportamento em determinadas experiênciasemocionais. Este estudo poderá contribuir para que pais, educadores e pesquisadores reconheçam aimportância das emoções para o desenvolvimento cognitivo da criança, da mesma forma que podeestimular uma maior atenção à esses processos emocionais infantis em crianças com transtorno dedéficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

Autoria/Filiação: Émille Burity Dias Universidade Federal da ParaíbaCarla Alexandra S. Moita Minervino Universidade Federal da Paraíba

Apresentação: Émille Burity Dias

Palavras-chave: Emoções, TDAH, Psicometria

RESUMO (3)

FOBIAS INFANTIS: ELABORAÇÃO E VALIDAÇÃO DE UMA ESCALA PARACRIANÇAS E ADOLESCENTES

O comportamento infantil e suas conseqüências se distanciam muito em relação aos dos adultos. Noque se refere à psicopatologia infanto-juvenil e os seus processos de diagnóstico e intervenção, aindasão escassamente estudados, uma vez que tais pesquisas, em princípio, são de difíceis realizações. Osmedos são episódios frequentes e comuns na vida de crianças e adolescentes, embora possam serdistintos de acordo com sua etapa evolutiva, caracterizando-se, ademais, de forma diferenciada dosmedos dos adultos. Quando um medo persiste ou começa a interferir na vida diária do infante, diz-seque é fobia; esta se refere a medos, justificáveis ou não, de um objeto ou uma situação, contato com

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o qual determina uma intensa angústia, onde muitas vezes impossibilita o infante de executaratividades que antes realizava sem problema algum. As fobias compreendem queixas frequentes nosâmbitos escolar e doméstico. Crianças e adolescentes experimentam medos de diversas ordens, quepodem comprometer áreas importantes de suas vidas, como a acadêmica, a afetiva e a social. Apesarda evidência, não se constatou na realidade brasileira qualquer instrumento específico para avaliarfobia nessas faixas-etárias. Por exemplo, entre os 99 instrumentos psicológicos aprovados edivulgados pelo Conselho Federal de Psicologia (2008), não foi encontrado ao menos um cujopropósito principal fosse avaliar fobias em crianças e adolescentes. Além do anteriormente comentado,constata-se que a literatura relativa aos transtornos fóbicos em crianças e adolescentes ainda éescassa, e só mais recentemente dados consistentes vêm surgindo. Os argumentos anteriormenteapresentados parecem justificar a realização do presente estudo, que tem como objetivo principalelaborar um instrumento para medir este construto psicológico, checando sua validade semântica,pretendendo-se justamente contribuir com a elaboração de um instrumento que viabilize aidentificação de sinais/sintomas de fobias, os quais permitirão categorizá-las e, por meio de critériosespecíficos de diagnóstico, mapeá-las e realizar os procedimentos necessários de intervenção.

Autoria/Filiação: Adriana de Andrade Gaião e Barbosa Universidade Federal da Paraíba

Apresentação: Adriana de Andrade Gaião e Barbosa

Palavras-chave: Emoção, Fobias, Psicometria

RESUMO (4)

BARALHO DAS DISTORÇÕES: IDENTIFICANDO E MODIFICANDO PENSAMENTOSE EMOÇÕES

A terapia cognitivo-comportamental está focada em compreender como situações e experiências sãointerpretadas e como identificar e modificar as distorções do processamento cognitivo. Tendo comobase teórica a terapia cognitivo-comportamental, o presente trabalho apresentará um recurso lúdicopara auxiliar na avaliação e intervenção terapêutica em crianças. O “Baralho das Distorções” temcomo objetivo identificar as distorções cognitivas infantis e reestruturar os pensamentos distorcidosassociados à emoção. Visa também, possibilitar a psicólogos infantis e profissionais que lidam comcrianças, uma ferramenta de mudança cognitiva. É importante para o terapeuta estimular a criança apensar sobre seu pensamento. Esse material auxilia na identificação das distorções cognitivaspermitindo que a criança interprete seus pensamentos, associando à sua própria vivência e emoções.O baralho compõe-se de treze cartas com as figuras dos monstros, dez cartas com a história de cadamonstro, um coração, um bloco com fichas de monitoramento e de reestruturação, figuras dos“monstros” e medalhas autocolantes. Os “monstros” são ilustrados conforme a distorção querepresenta. A figura de cada monstro está associada à respectiva formulação da história. As históriasforam criadas a partir das experiências clínicas vivenciadas no ambiente terapêutico. As histórias sãorelatas com possíveis associações, junto com as “cartas base” das emoções. A utilização dos“Monstrinhos” tem sido experimentada no ambiente clínico e no ambiente escolar, principalmente comcrianças entre seis e doze anos. Porém, não há restrições a utilização com crianças de outras faixasetárias. Com esse instrumento, a criança é convidada reestruturar sua maneira de pensar. Quando acriança passa a monitorar suas cognições, o terapeuta consegue compreender o padrão depensamentos instalados e buscar as intervenções concretas a respeito do caso.

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Autoria/Filiação: Vanina de Andrade Bezerra Cartaxo Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ

Apresentação: Vanina de Andrade Bezerra Cartaxo

Palavras-chave: Emoções, Distorções cognitivas, TCC

Nome:carla luciano codani hisatugo

Titulo: ESTUDO DE NORMAS E CONSISTÊNCIA DO RORSCHACH NA AVALIAÇÃO INFANTO-JUVENIL EM DIFERENTESSISTEMAS.

Resumo: O Método de Rorschach constitui-se como um complexo e abrangente instrumento de avaliação psicológica eda personalidade. Atualmente no Brasil diferentes técnicas são utilizadas para a análise e aplicação desteinstrumento. Os estudos de normas e consistência dentro destas vertentes são de suma importância para queseja possível verificar a aplicabilidade, validade e diretrizes normativas do instrumento na populaçãobrasileira. Esta mesa propõe a discussão de dados obtidos dentro desta temática visando a infância eadolescência, contribuindo com a informação sobre estudos em três diferentes sistemas: SistemaCompreensivo, Sistema da Escola Francesa e Sistema do R-PAS (Rorschach Performance AssessmentSystem). Os dados apresentados por estas pesquisas envolvem importantes implicações normativas aocontexto infanto-juvenil brasileiro.

Palavras-chave:rorschach, estudos normativos, crianças e adolescen

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

R-PAS EM CRIANÇAS DE SÃO PAULO: DADOS PRELIMINARES DE ESTUDONORMATIVO

O R-PAS (Rorschach Performance Assessment System) é um sistema derivado do SistemaCompreensivo e propõe otimizar resultados e solidificar fundamentações empíricas ao uso clínico eprática deste instrumento. O guia otimizado de aplicação envolve uma preocupação com o número derespostas por protocolo para melhor abrangência da análise estatística das variáveis presentes. NoBrasil seguem estudos normativos infantis com o R-PAS e este trabalho é um deles. O objetivo foi oestudo estudo normativo do R-PAS e guia otimizado com crianças de São Paulo, Brasil. Asparticipantes são crianças com 7 a 10 anos, ambos os sexos, sem sintomas psicopatológicos. Paraparâmetros diagnósticos foram usados (1) CBCL (Child Behavior Checklist) e (2) Teste das MatrizesColoridas de Raven. As avaliações são realizadas dentro das escolas após a assinatura de TCLE peloresponsável e posterior preenchimento do CBCLs. Raven e Rorschach são aplicados posteriormente.Crianças com sintomas psicopatológicos são encaminhadas para atendimento gratuito. Até o momentouma equipe de 4 pessoas atuou na coleta de dados em 11 escolas públicas. Foram enviadas 3.903cartas de apresentação da pesquisa e TCLE aos pais; 985 responsáveis autorizaram a participação da

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criança e receberam o CBCLs. Destes, 495 CBCLs retornaram completos e adequadamenterespondidos, 291 CBCLs foram excluídos da pesquisa. Foram realizadas 129 aplicações de Raven, e120 aplicações de Rorschach. Os 120 Rorschach aplicados foram feitos de acordo com o guiaotimizado sem qualquer dificuldade para a criança. Dados preliminares referentes as médias devariáveis do R-PAS são discutidos. A pesquisa segue em andamento para verificar se haverá alteraçãode percentuais com amostra aumentada.

Autoria/Filiação: Carla Luciano Codani Hisatugo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.Instituto de Psicologia da UniversidadEda Marconi Custódio Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo eUniversidade Metodista de São Paulo.

Apresentação: Carla Luciano Codani Hisatugo

Palavras-chave: Estudo normativo, Rorschach, crianças

RESUMO (2)

RORSCHACH EM CRIANÇAS DE DIFERENTES IDADES NA PERSPECTIVA DAESCOLA FRANCESA

A elaboração de padrões normativos do Psicodiagnóstico de Rorschach requer a análise de possíveisvariáveis influentes na formação da identidade de um indivíduo e, por conseguinte, influenciar o modode responder a esse método projetivo de investigação da personalidade. Nesse contexto, o presentetrabalho teve como objetivo verificar especificidades de produção no Rorschach associadas aodesenvolvimento, a partir do material produzido por crianças subdivididas em dois grupos etários: de6 a 8 anos e 9 a 11 anos. Cada grupo de crianças foi composto por 180 estudantes do interior doEstado de São Paulo, igualmente distribuídos em função do sexo e da idade, todos com sinais dedesenvolvimento típico para sua faixa etária e devidamente autorizados a participar da pesquisa porseus pais e/ou responsáveis. Foram aplicados individualmente às crianças as Matrizes ProgressivasColoridas de Raven e o Psicodiagnóstico de Rorschach, seguindo-se o referencial da EscolaPsicanalítica Francesa. Os dados do instrumento em foco foram tratados em termos descritivos einferenciais, utilizando-se do modelo de regressão linear para as variáveis relacionadas aprodutividade e ritmo, e do modelo univariado e ajustado da distribuição binomial para as demaisvariáveis. Os resultados apontaram, em linhas gerais, similaridades quanto à produtividade e aosmodos de apreensão da realidade das crianças avaliadas, sinalizando adequada capacidade associativae predominância de análises globais dos estímulos. Foram identificadas poucas diferenças entre osgrupos aqui considerados, examinando-se qualitativamente o possível significado dessas evidênciasempíricas para embasar adequadas interpretações dos indicadores técnicos do Rorschach em termosde sinais relativos à formação da identidade, a partir do referencial da Escola Francesa. Cabe destacar,contudo, que algumas peculiaridades de produção encontradas a partir da variável idade serãodestacadas e deverão ser consideradas qualitativamente em análises clínicas de casos individuais.

Autoria/Filiação: Suélen Fernandes Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto,Universidade de São Paulo Renata Loureiro Raspantini Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de RibeirãoPreto, Universidade de São Paulo Sonia Regina Pasian Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto,

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Universidade de São Paulo

Apresentação: Sonia Regina Pasian

Palavras-chave: rorschach, estudo normativo, criança; adolescente

RESUMO (3)

DADOS NORMATIVOS DO RORSCHACH, SISTEMA COMPREENSIVO, EMCRIANÇAS

Este estudo apresenta o desempenho de 201 crianças e adolescentes não-pacientes, idades variandode 5 a 14 anos, separados em 3 grupos etários (5-7; 8-11; 12-14), submetidos ao Método deRorschach Sistema Compreensivo (SC). Os participantes foram selecionados aleatoriamente a partirde escolas públicas e particulares das 9 regiões de Goiânia – GO. Ao total foram 8 examinadores, comno mínimo 120 horas de treino de aplicação, codificação e interpretação do Rorschach SC, quecontribuíram com a aplicação de 21 a 31 protocolos cada um deles. A codificação dos protocolos foirealizada por dois juízes. A análise dos resultados compreende: a avaliação das diferenças entre osexaminadores; a concordância entre juízes e levantamento dos dados sociodemográficos dosparticipantes; estatística descritiva das variáveis do Rorschach. A discussão dos resultados considerouas diferenças entre os três grupos etários e a comparação dos resultados dessa amostra com a deoutra amostra de crianças, com a mesma faixa etária, de outro estado brasileiro. Notou-se que, àmedida em que há um aumento da idade cronológica, as divergências diminuem, ou seja, odesempenho no Rorschach SC tende a ser mais homogêneo.

Autoria/Filiação: Ana Cristina Resende Pontifícia Universidade Católica de Goiás Liliane Domingos Martins Pontifícia Universidade Católica de Goiás Weber Martins Pontifícia Universidade Católica de Goiás Tatyane Castro Nogueira Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Apresentação: Ana Cristina Resende

Palavras-chave: estudo normativo, Rorschach, criança; adolescente

Nome:Regina Sonia Gattas Fernandes do Nascimento

Titulo: ESTUDOS INTER E INTRACULTURAIS BRASILEIROS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM O RORSCHACH

Resumo: Semelhanças e diferenças podem ser observadas no método de Rorschach quando se comparam diversosgrupos culturais. A preocupação com o uso ético e comprometido com o conhecimento relativo aos métodosde avaliação psicológica tem levado ao desenvolvimento destes estudos. As diversidades regionais brasileiras,por um lado e, por outro, a aproximação cada vez maior de culturas distantes através dos meios decomunicação atual nos levam cada vez mais a nos preocupar com as semelhanças e diferenças queinterferem nos resultados do Rorschach. Muitas destas são peculiaridades regionais ainda não conhecidas.Pesquisas com este tema são ainda menos mencionadas na literatura quando se trata estudos com amostras

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de crianças e adolescentes. Nesta mesa são propostos dois estudos pelo Sistema Compreensivo e um pelaEscola Francesa, desenvolvidos no Brasil. Os 2 primeiros se destinam a observar a diversidade cultural entrediferentes estados brasileiros e no último, são abordadas diferenças culturais tomando-se em consideraçãodiferentes países. Os resultados evidenciam semelhanças e diferenças entre os grupos e sugerem aimportância de desenvolver estudos nesta direção.

Palavras-chave:Rorschach, Estudos Interculturais , Crianças e Adolescentes

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

ESTUDO COMPARATIVO DE RESULTADOS DO RORSCHACH (SC) COMADOLESCENTES DE SÃO PAULO E DE GOIÂNIA

Introdução: No Brasil o método de Rorschach apresentava uma carência de estudos normativos para osistema compreensivo com adolescentes. Para tanto foram desenvolvidos relativamente em mesmaépoca estudos normativos para adolescentes em São Paulo e Goiânia como projetos independentes.Objetivos: o presente trabalho se propõe a comparar os resultados dos resultados normativos destasduas amostras com 73 adolescentes de 13 e 14 anos de ambos os sexos, de duas cidades brasileiras,dos quais 32 eram de São Paulo e 41 de Goiânia. Foram selecionadas 58 variáveis para este estudo.Procedimento: Foi realizado o t de Student e Cohen’s d. Em primeiro lugar foi realizado um estudocomparativo do número de respostas (R). Como não houve diferença significativa procedeu-se àcomparação das demais variáveis, sem controlar a proporção relativa ao R. Apesar de termosencontrado diversas semelhanças entre as amostras, encontramos diferenças estatisticamentesignificativas entre os grupos em 17 variáveis, a saber, DQv, X+%, Xu%, CF, C, WsumC, SumY,SumV, Blends, EA, es, MOR, WSum6, Intellect, EII-2, Tot DEPI, Complexidade. Embora algumasdiferenças sejam apenas marginais, os resultados do Cohen’ d é quase sempre de magnitude média asatisfatória. Nota-se que os adolescentes de São Paulo buscam mais a sua autonomia, tendem aexpressar mais facilmente os seus sentimentos e revelam mais sofisticação para enfrentar e solucionarproblemas, mas também mais dificuldades emocionais. Por sua vez, os adolescentes de Goiâniarevelaram-se mais cautelosos e reservados em se expor, com uma percepção mais precisa darealidade. Apesar das diferenças estatísticas em algumas dessas variáveis, quando considerados osseus valores brutos, essas variáveis não representam divergências consideráveis em termos deinterpretação. Conclusão: os dados serão discutidos considerando os aspectos culturais diversos equestões do processo evolutivo do desenvolvimento adolescente.

Autoria/Filiação: Regina Sonia Gattas Fernandes do Nascimento Faculdade de Ciências Humanas e daSaúde - Curso de Psicologia - PUC-SP Ana Cristina Resende Departamento de Psicologia - Pontifícia Universidade Católicado Goiás - PUC-Goiânia

Apresentação: Regina Sonia Gattas Fernandes do Nascimento

Palavras-chave: Rorschach, Pesquisas Interculturais , Adolescentes

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RESUMO (2)

DIFERENÇAS INTERCULTURAIS DE DADOS NORMATIVOS DO RORSCHACHPARA CRIANÇAS

O Brasil, com dimensões continentais, demanda a busca de normas regionais que possam abarcartoda a gama de culturas que o compõe, principalmente por se tratar de crianças, que são muito maissuscetíveis ao meio e naturalmente apresentam ritmos e intensidades instáveis do desenvolvimentoque persistem até a fase da adolescência. O objetivo geral deste estudo foi discutir e comparar osdados normativos do Rorschach de crianças provenientes de dois estados brasileiros da região Centro-Oeste: Cuiabá e Goiânia. Como instrumento para coleta e análises dos dados foi utilizado o Rorschachno Sistema Compreensivo. Participaram da amostra 372 crianças randomicamente selecionadas, dosexo masculino e feminino, estudantes de escolas públicas e particulares, com idades entre 07 e 10anos, sendo 211 crianças residentes da cidade de Cuiabá – Mato Grosso, e 80 residentes da cidade deGoiânia – Goiás. Para a análise estatística foi utilizado o t de Student que mostrou diferençassignificativas quando comparadas as amostras das duas cidades. Constata-se que houve umdesempenho discrepante entre as crianças de 7 e 8 anos em muitas variáveis. Nota-se também que, àmedida em que há um aumento da idade cronológica, essas divergencias diminuem, especialmenteem relação às crianças de 10 anos. Conclui-se que é importante prosseguir os estudos normativoscom crianças de distintas regiões brasileiras para que se possam observar diferenças e semelhanças,advindas do contexto social, cultural e econômico, observadas no modo como as crianças respondemao Rorschach.

Autoria/Filiação: Ana Cristina Resende Departamento de Psicologia - Pontifícia Universidade Católicado GoiásRosangela Kátia Sanches Mazzorana Ribeiro Departamento de Psicologia -Universidade Federal de Mato Grosso

Apresentação: Ana Cristina Resende

Palavras-chave: Rorschach , Estudos Interculturais, Crianças e Adolescentes

RESUMO (3)

MÉTODO DE RORSCHACH EM ADOLESCENTES BRASILEIROS, FRANCESES ETURCOS

A literatura científica da área de avaliação psicológica afirma que a elaboração de padrões normativosdo Método de Rorschach requer a análise de possíveis semelhanças e especificidades das respostas emfunção dos padrões socioculturais, uma vez que esta variável pode exercer efeito significativo no modode responder do indivíduo. O presente trabalho teve como objetivo comparar variáveis relacionadas aofuncionamento lógico e afetivo de adolescentes, participantes de três estudos normativos realizadosem contextos diversos: Brasil, França e Turquia. Foram utilizados os dados de 180 adolescentes (15 a17 anos) colhidos em estudo normativo do Rorschach da primeira autora, comparativamente aestudos publicados referentes a 278 adolescentes e jovens adultos franceses (13 a 25 anos) e 432

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adolescentes turcos (13 a 19 anos), todos realizados pelo referencial técnico-científico da EscolaFrancesa. Verificou-se que os adolescentes e jovens adultos franceses e turcos produziram maiornúmero de interpretações ao Rorschach (R) do que os adolescentes brasileiros. Nos três estudosobservou-se pequeno número de respostas adicionais, recusas e denegações, sugerindo queadolescentes dos três contextos socioculturais interpretaram o Rorschach sem grandes resistências. Asáreas dos cartões que evocaram maior número de respostas tenderam a ser similares nas trêsamostras, uma vez que respostas classificadas como globais (G) e grande detalhe (D) foram as maisfrequentes. Os adolescentes dos três países apresentaram adequadas interpretações aos estímulos,expressas pelo predomínio de respostas de boa qualidade formal (F+). Adolescentes e jovens adultosfranceses e turcos apresentaram índices de F%, F+% e F+ext% maiores do que os brasileiros.Adolescentes do Brasil manifestaram, em maior proporção, indicadores de afetividade e maiorespontaneidade, associado a menor F%. Esta tendência à coordenação racional mais intensa dosimpulsos pareceu marcar a produção dos indivíduos franceses e turcos, embora incluindo faixas etáriassimilares em grande parte dessas amostras comparadas

Autoria/Filiação: Maria Luisa Casillo Jardim-Maran F.F.C.L. Ribeirão Preto da Universidade de S. Paulo- Centro Universitário de FrancaSonia Regina Pasian F.F.C.L. Ribeirão Preto da Universidade de S. Paulo - Programade Pós-graduação em PsicologiaRoberta Cury-Jacquemin F.F.C.L. Ribeirão Preto da Universidade de S. Paulo -Programa de Pós-graduação em Psicologia

Apresentação: Maria Luisa Casillo Jardim-Maran

Palavras-chave: Rorschach , Normas , Adolescentes

Nome:Cristiano Esteves

Titulo: ESTUDOS PSICOMÉTRICOS DE TESTES PSICOLÓGICOS EM DIFERENTES CONTEXTOS

Resumo: Esta mesa redonda tem por objetivo apresentar os estudos de validade e precisão com diferentes testespsicológicos aplicados em processos de avaliação psicológica em geral, na área clínica, para a obtenção deCNH e para a seleção de Cadetes Aviadores. A mesa será composta por quatro trabalhos: dois realizados como Teste de Memória Visual (TM-Vi), um com o Teste de Aptidão para a Pilotagem Militar (TAPMIL) usado emprocessos seletivos na Força Aérea Brasileira (FAB) e um com uma Escala de Avaliação do TDAH paraAdolescentes e Adultos (ETDAH-AD), desenvolvida para auxiliar na identificação de algumas característicasespecíficas deste transtorno. O TM-Vi é um novo instrumento de avaliação da memória visual e os trabalhosapresentados nesta mesa têm como finalidade mostrar os resultados dos estudos de validade cominstrumento. O primeiro trabalho comparou o desempenho no TM-Vi aplicado em processos de avaliaçãopsicológica para diversos fins, para verificar a relação entre a memória e a idade dos participantes. Osegundo trabalho teve por objetivo verificar a relação entre a memória, a inteligência e a atençãoconcentrada por se constituírem em construtos supostamente relacionados uma vez que todos estãoassociados às funções cognitivas. O terceiro trabalho teve como finalidade pesquisar o desempenho doscadetes aviadores na situação de reteste do TAPMIL, comparando as pontuações nas duas testagens everificar a necessidade de serem criadas normas para a situação de reteste para uma avaliação mais precisadas aptidões dos examinandos. O quarto trabalho teve como objetivo apresentar os resultados dos estudosde fidedignidade com a escala ETDAH-AD em adolescentes e adultos por meio dos métodos de teste e retestee do cálculo do Alfa de Cronbach.

Palavras-chave:Aptidões Específicas, TDAH, Estudos Psicométricos

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TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

RELAÇÕES ENTRE AS VARIÁVEIS MEMÓRIA, INTELIGÊNCIA E ATENÇÃO NOCONTEXTO DO TRÂNSITO

A avaliação psicológica no contexto do trânsito é um processo técnico-científico que tem o intuito deinvestigar as variáveis psicológicas que podem influenciar no comportamento do motorista e comoesse comportamento poderá levá-lo a se envolver ou não em acidentes. Dentre as característicasavaliadas estão a memória, a inteligência e a atenção, que são habilidades essenciais para realizaçãodas tarefas do dia a dia, entre elas o ato de dirigir. Considerando que estas são funções cognitivasrelacionadas à resolução de problemas, o objetivo desse estudo foi verificar a relação entre essasvariáveis em uma amostra de candidatos à CNH. Participaram da pesquisa 300 pessoas, com idadesentre 18 e 59 anos (M= 27,64 e DP= 10,97), sendo 191 (63,7%) do sexo masculino e 109 (36,3%)feminino. Quanto à escolaridade, a maior parte tinha o ensino médio (63,7%), e os demais sedistribuíram entre o fundamental (28,7%) e superior (7,7%). Os instrumentos utilizados foram o TM-Vi (Teste de Memória Visual), o R-1 (Teste de Inteligência Geral) e o AC (Teste de AtençãoConcentrada), aplicados coletivamente em uma mesma sessão. A partir dos escores brutos dos testesforam obtidas correlações de Pearson entre as medidas das três variáveis. Os resultados indicaram aexistência de correlações positivas e estatisticamente significantes com magnitudes que variaramentre baixas e moderadas. Ainda que os três instrumentos avaliem construtos diferentes, osresultados permitiram concluir que há uma relação entre eles, confirmando os dados encontrados naliteratura científica. Pode-se afirmar que as três funções estudadas são intercorrelacionadas, mastambém possuem diferenças específicas que as distinguem e que as tornam importantes paraobtenção da CNH.

Autoria/Filiação: Cristiano Esteves Vetor Editora Psico-PedagógicaTábata Cardoso Vetor Editora Psico-PedagógicaFábio Camilo da Silva Vetor Editora Psico-Pedagógica

Apresentação: Cristiano Esteves

Palavras-chave: Funções Cognitivas, Avaliação Psicológica, Trânsito

RESUMO (2)

ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE MEMÓRIA VISUAL E IDADE

A memória é um mecanismo de grande importância na vida das pessoas, pois permite ao organismocodificar, armazenar e recordar informações vindas do meio e por este motivo está inteiramente ligadaao cotidiano familiar, profissional e pessoal. Sem tal habilidade seria impossível reconhecer pessoas,objetos ou animais, bem como ler ou escrever, uma vez que não seria possível acessar os conteúdosarmazenados relacionados à linguagem. A literatura mostra que os processos cognitivos como a

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memória sofrem alterações com a idade, havendo um declínio da primeira conforme há um avanço dasegunda. Baseado nisso, o objetivo deste estudo foi verificar a relação entre o desempenho no testeTM-Vi (Teste de Memória Visual) e a idade. A amostra foi composta por 873 participantes, com idadesentre 18 e 64 anos, média de 26,89 anos e desvio padrão de 10,27. Destes, 534 (61,2%) eram dosexo masculino e 339 (38,8%) o do feminino. Em relação à escolaridade, a amostra foi composta porensino básico (2,9%), ensino fundamental (27,5%), médio (50,7%) e superior (18,9%). Foi calculadaa correlação de Pearson entre os escores brutos e a variável idade e as médias de diferentes faixas deidade foram comparadas por meio da Analise de Variância de um Fator (One Way Anova). Osresultados evidenciaram a existência de uma correlação negativa e estatisticamente significante aindaque de magnitude baixa entre as variáveis idade e as pontuações relativas à memória. Os resultadosda Anova indicaram diferenças relativas à idade, com uma diminuição das médias à medida que aidade aumenta. Conclui-se que existe uma relação inversamente proporcional entre a memória e aidade, ou seja, as pessoas de maior faixa etária apresentaram resultados menores no teste. Taisresultados confirmam os dados da literatura relativos a uma diminuição da memória com o aumentoda idade.

Autoria/Filiação: Tábata Cardoso Vetor Editora Psico-PedagógicaCristiano Esteves Vetor Editora Psico-PedagógicaFábio Camilo da Silva Vetor Editora Psico-Pedagógica

Apresentação: Tábata Cardoso

Palavras-chave: Memória, Idade, Desenvolvimento

RESUMO (3)

NORMATIZAÇÃO E VALIDAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE RETESTAGEM DO TESTEDE APTIDÃO PARA A PILOTAGEM MILITAR

Desde 2009 a Força Aérea Brasileira (FAB) vem utilizando a bateria de testes informatizada do Testede Aptidão para a Pilotagem Militar (TAPMIL) como procedimento para selecionar os seus futurosCadetes Aviadores, obtendo melhoras significativas na diminuição dos desligamentos do cursoprovocados pela inaptidão à pilotagem militar. O objetivo deste trabalho é apresentar a normatizaçãoe validação do procedimento de retestagem (reaplicação) do TAPMIL, de modo a permitir, caso se façanecessário, sua reaplicação nos candidatos a uma vaga no Curso de Formação de Oficiais Aviadores(CFOAV) da Academia da Força Aérea (AFA), geralmente ocasionado por candidatos que foramconsiderados inaptos para a função e que requerem na justiça uma nova chance. A norma de retestetem por objetivo corrigir o aumento no resultado do teste, independente do motivo deste aumento.Para a pesquisa, foi aplicado e reaplicado o TAPMIL em uma população específica, no caso, CadetesAviadores da AFA, em um período que variou de 30 a 365 dias entre as aplicações. A amostra denormatização e validação do reteste foi composta por 479 Cadetes do CFOAV da AFA que não haviamtido contato prévio com a atividade aérea. As análises dos dados mostram que há um aumentosignificativo nos resultados dos testes entre a primeira e a segunda aplicação. Os resultados do estudode validade e normatização do reteste se mostram similares aos resultados da amostra depadronização do teste. O estudo demonstrou que na reaplicação do TAPMIL a algum candidato aoCFOAV, em um curto período de tempo entre as execuções (mesmo processo seletivo), não se devesimplesmente usar a norma da padronização para a classificação do candidato, pois dessa maneira o

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candidato estaria sendo classificado erroneamente, pois o mesmo o candidato teria um aumento emseu resultado, devendo então ser utilizadas as normas de reteste.

Autoria/Filiação: Maurício Pereira da Costa Instituto de Psicologia da Universidade de São PauloIrai Cristina Boccato Alves LITEP – Instituto de Psicologia da Universidade de SãoPaulo

Apresentação: Maurício Pereira da Costa

Palavras-chave: Pilotos militares, Aptidões Específicas, Avaliação Psicológica

RESUMO (4)

ESTUDOS DE FIDEDIGNIDADE PARA A ESCALA DE ETDAH-AD - VERSÃOADOLESCENTES E ADULTOS

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade representa uma problemática com consequentesimplicações, afetando o portador em vários contextos de sua vida. Os critérios diagnósticos propostospelo DSM-IV estão voltados aos sintomas presentes na infância, o que faz com que os pacientesadolescentes e adultos necessitem de critérios mais específicos. Para auxiliar no diagnóstico dotranstorno nesse público, foi criado um novo instrumento com a finalidade de identificar os aspectosdo TDAH, a saber: Desatenção, Impulsividade, Aspectos Emocionais, Autorregulação da atenção, damotivação e da ação e Hiperatividade. O objetivo deste estudo foi avaliar a fidedignidade da escala,denominada ETDAH-AD a partir de dois métodos: teste-reteste e alfa de Cronbach. A amostra doprimeiro estudo contou com 31 participantes, com idades entre 14 e 55 anos (M= 26,65 e DP=10,15). Quanto à escolaridade, a maior parte tinha o ensino superior (51,6%), seguido pelo médio(32,3%) e por último o fundamental (16,1%). O sexo feminino representou 58,1% da amostra e omasculino 41,9%. Os testes foram aplicados com intervalo médio de 12 meses. As correlaçõesencontradas foram positivas e significantes e o teste t de Student para amostras pareadas nãoapresentou diferenças estatísticas entre os escores das duas aplicações. A amostra para o cálculo doalfa de Cronbach foi composta por 641 pessoas, com idades entre 12 e 67 anos (M= 24,12 e DP=10,54). A maior parte (67,6%) era do sexo feminino e 32,4% do sexo masculino. Relativamente àescolaridade, 40,7% tinham o ensino o superior, 43,5% o médio, 14,7% o fundamental e 1,1% nãoinformaram. Os coeficientes foram adequados e significantes para todas as características avaliadas.Confirma-se, a partir dos resultados, a precisão do instrumento em questão, o que dá maiorsegurança no uso do instrumento em relação às interpretações feitas a partir de seus escores.

Autoria/Filiação: Edyleine Bellini Peroni Benczik LITEP – Instituto de Psicologia da Universidade deSão PauloTábata Cardoso Vetor Editora Psico-PedagógicaFábio Camilo da Silva Vetor Editora Psico-PedagógicaCristiano Esteves Vetor Editora Psico-Pedagógica

Apresentação: Fábio Camilo da Silva

Palavras-chave: Adolescentes e adultos, Fidedignidade, TDAH

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Nome:carla luciano codani hisatugo

Titulo: ESTUDOS SOBRE AVALIAÇÃO COGNITIVA, ATENÇÃO E INTELIGÊNCIA

Resumo: A avaliação cognitiva abrange diversas vertentes de análise e nesta mesa propõe-se a discussão sobre atemática envolvendo testes de avaliação da inteligência e da atenção concentrada. Os estudos apresentadosenvolvem a preocupação com o contexto escolar por meio da comparação de tipos diferentes de abordagemeducacional (escolas públicas e particulares) e também as questões envolvendo gênero, idade, ambiente demoradia (capital e interior de grandes cidades). Dois estudos apresentam dados empíricos com testespsicológicos, o Teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven e o D2 – Teste de Atenção Concentrada. Oterceiro apresenta uma escala baseada na teoria da mente, que se refere a uma habilidade para explicar epredizer o comportamento humano em diferentes situações, com sete tarefas da escala, que foramadaptadas ao contexto cultural brasileiro. As diferentes abordagens retomam a continuidade de estudos naárea, os quais são relevantes para informe de parâmetros utilizados na análise cognitiva de crianças eadolescentes.

Palavras-chave:avaliação psicológic, avaliação cognitiva, pesquisas

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

DESEMPENHO NO TESTE DE RAVEN EM CRIANÇAS: COMPARAÇÃO ENTRE TIPOSDE ESCOLA E REGIÃO

O Teste de Matrizes Progressivas Coloridas de Raven é utilizado no Brasil como um importanteinstrumento de avaliação cognitiva e desenvolvimento intelectual de crianças. Este estudo objetiva acomparação de dados obtidos no Raven em crianças de 06 a 11 anos de escolas da Capital (N= 123) edo Interior (N=130) do Estado de São Paulo, estudantes do ensino fundamental em instituiçõesprivadas e públicas, com gênero feminino e masculino, sem sintomas psicopatológicos e em fasenormal de desenvolvimento infantil. Os dados obtidos na avaliação do Raven foram analisadosestatisticamente de acordo com procedimentos não paramétricos dos Testes de Mann-Whitney e deKruskal-Wallis, considerando a idade, sexo, tipo de escola e origem das crianças, a partir daclassificação de acordo com as normas contidas no manual do instrumento. Salienta-se que aclassificação do teste considera idade e tipo de escola, por esse motivo, optou-se em analisar osresultados ponderados pela classificação e não a pontuação bruta. Foram observadas diferençasestatisticamente significativas quanto ao tipo de escola e origem (interior ou capital), havendo maiorfrequência dos graus I e III no Interior e dos graus III+ e III- na Capital. Conforme os resultados dacomparação entre o tipo de escola e o desempenho da criança, verificou-se uma maior frequência dosgraus II e III+ na escola pública e dos graus III, IV e V na escola particular. Uma vez que na presentereflexão foram coletados os dados em duas cidades, recomenda-se a ampliação do estudo para outras

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cidades e regiões para determinação mais consistente das diferenças destacadas.

Autoria/Filiação: Carla Luciano Codani Hisatugo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo Paulo Francisco de Castro Universidade de Taubaté e Universidade GuarulhosEda Marconi Custódio Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo eUniversidade Metodista de São PauloIrai Cristina Boccato Alves Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo

Apresentação: Carla Luciano Codani Hisatugo

Palavras-chave: avaliação psicológic, avaliação inteligênc, raven

RESUMO (2)

INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS SEXO, IDADE E ESCOLARIDADE SOBRE O TESTED2 DE ATENÇÃO CONCENTRADA

O Teste D2 é um teste de atenção concentrada, criado e publicado na Alemanha e que foi padronizadoe publicado no Brasil. A tarefa consiste em riscar todas as letras “d” acompanhadas de dois sinais,distribuídas em 14 linhas, sendo que o examinador dá um aviso a cada 20 segundos para que osujeito mude de linha. O teste fornece diversos resultados quantitativos: Resultado Bruto (RB)referente ao número de sinais examinados; Total de Erros (TE), respostas marcadas erradas e asomissões; Porcentagem de Erros (E%); Resultado Líquido (RL = RB-TE). O objetivo desta pesquisa foiinvestigar a influência das variáveis idade, sexo e nível de ensino sobre os resultados do teste. Aamostra foi composta de 1480 estudantes de ensino fundamental e médio, provenientes de trêscidades brasileiras de três regiões brasileiras: São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Porto Velho (RO).As idades variaram de 9 a 18 anos, sendo 835 do sexo feminino e 645 do masculino. As análises devariância para a amostra total indicaram não haver diferenças significantes entre os sexos, masocorreram diferenças entre as faixas etárias e os níveis de ensino para o RB e o RL. Para o TE e E%,ocorreram diferenças entre as idades e para a interação entre idade e sexo, mas não entre os níveisde ensino. Novas análises de variância para cada um dos níveis de ensino mostraram que para o nívelfundamental foram significantes apenas as diferenças entre as faixas etárias no RB e RL, mas não noensino médio. Em relação aos TE e E% houve diferenças entre as idades no ensino médio apenas nainteração entre idade e sexo. Os resultados confirmaram a existência de progressão com a idade nosresultados brutos e líquidos, mas não em relação aos erros, apenas no ensino fundamental.

Autoria/Filiação: Irai Cristina Boccato Alves Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.LITEP –

Apresentação: Irai Cristina Boccato Alves

Palavras-chave: avaliação psicologic, inteligência, teste D2

RESUMO (3)

O USO DA ESCALA DE TAREFAS EM TEORIA DA MENTE COM CRIANÇAS

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BRASILEIRAS

A teoria da mente refere-se a uma habilidade cognitiva que desempenha um importante papel naadaptação social da criança. Trata-se de uma habilidade para explicar e predizer o comportandohumano em diferentes situações. Essa área investiga como as crianças desenvolvem a compreensãode si mesmas e das outras pessoas como seres mentais. O estudo da origem e desenvolvimento dessahabilidade, de atribuir e compreender os estados mentais humanos, é hoje uma importante área deinvestigação. Em 1983 foi elaborada a primeira tarefa experimental para verificar essa habilidade nascrianças. Desde então, muitas tarefas na área da teoria da mente começaram a ser criadas eadaptadas. A elaboração dessas tarefas teve um valor decisivo nas contribuições trazidas pelaspesquisas nesse campo. Mas, foi apenas recentemente que um estudo se ocupou em organizar asprincipais tarefas publicadas nessa área. Esse estudo dispôs essas tarefas em 7 categorias,classificando-as de forma hierárquica em relação à dificuldade, com a finalidade de constituir umaescala de tarefas em teoria da mente. O presente trabalho tem como objetivo apresentar as 7 tarefasda escala, que foram adaptadas ao contexto cultural brasileiro. De forma geral as pesquisas brasileirasutilizaram da escala buscando verificar o desenvolvimento de uma teoria da mente e sua correlação aoutro construto, tais como empatia, pragmática da linguagem. Verifica-se uma diminuição de acertosnas tarefas 5, 6 e 7. Conclui-se que o número pequeno de participantes, nas pesquisas, dificulta umaanalise mais consistente da escala.

Autoria/Filiação: Simone Ferreira da Silva Domingues Universidade Guarulhos, SP/UniversidadeCruzeiro do Sul, SPSara Del Prete Panciera Universidade Federal de São Paulo, SP

Apresentação: Simone Ferreira da Silva Domingues

Palavras-chave: Avaliação psicológic, escala de tarefas, teoria da mente

Nome:Paulo Francisco de Castro

Titulo: ESTUDOS TÉCNICOS COM O MÉTODO DE RORSCHACH: PESQUISAS E PRODUTIVIDADE

Resumo: O Método de Rorschach constitui-se como um importante recurso para avaliação psicológica em diversosaspectos e áreas de aplicação. Os estudos técnicos são de suma importância para que seja possível verificara aplicabilidade, validade e normas do instrumento na população brasileira. Nesse sentido, o objetivo dapresente proposta é discutir sobre um levantamento de pesquisas sobre aspectos técnicos do Rorschach,além de apresentar dados sobre a produtividade em adultos e crianças. Observa-se grande atenção depesquisadores sobre os elementos técnicos do teste, além disso, verifica-se dados relevantes sobre estudosde normas do R-PAS em amostras brasileiras.

Palavras-chave:AvaliaçãoPsicológica, Teste de Rorschach, Pesquisas

TRABALHOS DA MESA REDONDA

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RESUMO (1)

PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE ASPECTOS TÉCNICOS DO MÉTODO DERORSCHACH

O presente trabalho possui como objetivo apresentar uma análise acerca da produção científica sobreaspectos técnicos sobre o Método de Rorschach em pesquisas publicadas em várias bases de dadosinternacionais e nacionais. Os estudos técnicos envolvem pesquisas relacionadas aos procedimentosde aplicação, correção e interpretação do instrumento, bem como investigações sobre precisão,validade e normas. Foram analisados 892 resumos de artigos publicados no período compreendidoentre 2000 e 2010, indexados em sete bases de dados e destacados os artigos que tratavam deassuntos relacionados a estudos técnicos com o Rorschach. Após a leitura e análise dos resumos dosartigos, foi possível a verificação e sistematização dos dados em vários elementos de investigação, osdados mais incidentes são os seguintes: Do total investigado, 264 textos referiam-se a questões sobreo assunto destacado, perfazendo 29,6% do material analisado. A maior parte dos textos foi publicadaem 2007 e a média anual foi de 11 artigos. Os textos foram publicados em 78 diferentes periódicos,sendo Journal of Personality Assessment, Rorschachiana e Journal of Projective Psychology & MentalHealth, as revistas com maior quantidade de publicações sobre o assunto. De acordo com acaracterização utilizada nesta análise, a maior parte dos artigos tratava de investigações empíricas eforam desenvolvidos apenas com o Rorschach. Houve a publicação de artigos em 27 diferentes áreasde investigação, sendo as mais incidentes pesquisas que tratavam sobre evidências de validade eorganização de normas para o teste, reflexões sobre procedimentos de aplicação e interpretação deacordo com diferentes aspectos e culturas, além de trabalhos sobre dados relativos à História doRorschach e sua aplicação em diferentes contextos de psicoterapia. Observa-se que a atenção declínicos e pesquisadores sobre os aspectos técnicos, validade e normas do Método de Rorschachpermearam a produção científica sobre o teste no período.

Autoria/Filiação: Paulo Francisco de Castro Universidade Guarulhos e Universidade de Taubaté

Apresentação: Paulo Francisco de Castro

Palavras-chave: AvaliaçãoPsicológica, Teste de Rorschach, Produção Científica

RESUMO (2)

A PRODUTIVIDADE NO MÉTODO DE RORSCHACH EM DIFERENTES SISTEMAS DEAVALIAÇÃO

O estudo verificou questões relacionadas à produtividade no Método de Rorschach em diferentessistemas de avaliação, em especial o Sistema Compreensivo e o The Rorschach PerformanceAssessment System (R-PAS) no Brasil. O Rorschach é conhecido como importante instrumento deavaliação psicológica e a produtividade se refere ao número de respostas de um protocolo de umindivíduo, explicitando o quanto ele é perceptualmente sensível e receptivo ao mundo que o rodeia. Osistema R-PAS busca solucionar questões como a grande variabilidade no número de respostas de umprotocolo, que vão influenciar diretamente no processo interpretativo. Participaram da investigação 17

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sujeitos de ambos os sexos, idade entre 18 e 27 anos. No momento da aplicação todos eramestudantes universitários de diversos cursos de graduação. O Método de Rorschach foi aplicadoindividualmente, seguindo as recomendações técnicas do sistema R-PAS, ainda não validado no Brasil.Dos resultados obtidos até o momento observou-se que nenhum dos participantes apresentoudesconforto sobre as instruções que limitavam o número de respostas. Todos tinham entre 18 e 27anos, com idade média de 22 anos (dois homens e 15 mulheres) e emitiram entre 20 e 31 respostas(média de 26,82 respostas por protocolo). Este número de respostas compõe uma variável bem maisrestrita, quando comparados aos estudos mais atuais realizados no Sistema Compreensivo no Brasil(14 a 50 respostas, com média de 19,64). As principais conclusões são que a variabilidade derespostas tende a ser menor no sistema R-PAS, mas com uma média de respostas maior, quandocomparado ao Sistema Compreensivo, aumentando as possibilidades de se verificar como umindivíduo lida com a realidade que o cerca. A amostra deve ser aumentada e mais estudos estatísticosdevem ser realizados.

Autoria/Filiação: Luís Sérgio Sardinha Universidade do Grande ABC

Apresentação: Luís Sérgio Sardinha

Palavras-chave: Teste de Rorschach, Pesquisa Normativa, AvaliaçãoPsicológica

RESUMO (3)

ASPECTOS TÉCNICOS SOBRE A PRODUTIVIDADE INFANTIL COM O USO DO R-PAS (RORCHACH PERFORMANCE ASSESSMENT SYSTEM)

O Rorschach possui reconhecimento universal sobre sua abrangência clínica aos aspectos dapersonalidade. Dentre os diferentes métodos utilizados para esta avaliação está o R-PAS, RorschachPerformance Assessment System. Este método está em fase de estudos para utilização na populaçãobrasileira. Um dos diferenciais deste sistema abrange o controle do número de respostas dadas pelosujeito durante a aplicação do instrumento como modo de possibilitar melhores análises estatísticasdas variáveis obtidas pelas codificações e classificações das respostas do sujeito. Esta pesquisa é umrecorte de um estudo normativo com crianças no Brasil, utilizando a técnica do R-PAS. Participaram120 crianças com idade de 07 a 10 anos, sexo feminino e masculino, estudantes de escolas públicasda cidade de São Paulo, sem patologias mentais ou atrasos no desenvolvimento cognitivo. Paracritérios diagnósticos de seleção de amostragem utilizou-se o CBCL, Child Behavior Checklist e asMatrizes Progressivas de Raven. Em 100% dos casos as crianças apresentaram bom desempenho detarefas em relação às instruções direcionadas ao número de respostas por protocolo, sem haverqualquer desconforto ou demonstração de queixa em relação às instruções do R-PAS. Os dadosindicam que as instruções têm sido bem aceitas em crianças nesta faixa etária não havendo alteraçãono desempenho durante a aplicação do instrumento. O estudo continua em andamento de modo aabranger mais dados referentes aos aspectos mencionados.

Autoria/Filiação: Carla Luciano Codani Hisatugo Instituto de Psicologia da Universidade de São PauloEda Marconi Custódio Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo

Apresentação: Carla Luciano Codani Hisatugo

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Palavras-chave: Teste de Rorschach, Pesquisa Normativa, Crianças

Nome:GISELE ALVES

Titulo: Evidências de Validade Baseadas na Relação com Variáveis Externas para o WISC IV

Resumo: A presente mesa propõe apresentar estudos brasileiros com três subtestes da Escala de Inteligência Wechslerpara Crianças – 4ª Edição (WISC-IV), que compõem o Índice de Velocidade de Processamento, à saber,subtestes Código, Procurar Símbolos e Cancelamento, bem como apresentar um estudo que objetivou aadaptação de uma forma reduzida do teste para surdos. Os trabalhos que buscaram evidências de validadepara a adaptação brasileira do instrumento apresentam estudos que investigaram a relação entre os trêssubtestes de ICV e os testes de Raven (Escala Especial e Geral) e o Teste de Trilhas Coloridas Infantil, edemonstram em seus resultados evidências favoráveis de validade para a Escala, corroborando dados daliteratura. Ao lado disso, também é apresentado um estudo que buscou evidências de validade do testequando aplicado em grupos de amostras clínicas, compostas por crianças e adolescentes com queixasrelacionadas a aprendizagem e desempenho cognitivo, pareadas com um grupo controle Esse último estudotambém apresentou evidências favoráveis, visto que o desempenho do grupo controle foi sempre maiorquando comparado ao desempenho das amostras clínicas. Por fim, o estudo que buscou evidências devalidade de uma forma reduzida do WISC IV adaptada para surdos manteve a mesma estrutura fatorial doinstrumento original e possibilitou, por meio de sua adaptação, a aplicação do teste nessa população.

Palavras-chave:WISC IV, avaliação da inteligência , validade

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

EVIDÊNCIAS DE VALIDADE PARA O TESTE WISC-IV BASEADAS NA RELAÇÃOCOM O TESTE DE TRILHAS COLORIDAS INFANTIL

Os subtestes Cancelamento, Procurar Símbolos e Código do WISC IV compõem o Índice FatorialVelocidade de Processamento (IVP) e o Teste de Trilhas Coloridas Infantil (TTC infantil), que objetiva aavaliação de habilidades consideradas subsidiárias ao funcionamento do lobo frontal, comorastreamento perceptual, velocidade no processamento de informação, sequenciação, habilidadesgrafomotoras, atenção sustentada e dividida. Ambos instrumentos foram aplicados em 500 sujeitos,sem queixas relacionadas ao desempenho escolar ou habilidades cognitivas, estudantes de escolaspúblicas e particulares dos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. As correlações entre osinstrumentos demonstraram que as variáveis caminham para um mesmo sentido, ou seja, quandoaltas as pontuações compostas IVP, altas também as pontuações no TTC infantil, conferindo ao fatorreferido do WISC IV evidências de que o mesmo avalia habilidades relacionadas a velocidade deprocessamento de informação e mecanismos atencionais.

Autoria/Filiação: Regina Luísa de Freitas Marino Casa do PsicólogoGisele Aparecida da Silva Alves Casa do Psicólogo

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Apresentação: Regina Luísa de Freitas Marino

Palavras-chave: WISC IV, validade convergente, velocidade de processamento

RESUMO (2)

EVIDÊNCIAS DE VALIDADE PARA O TESTE WISC-IV BASEADAS NA RELAÇÃOCOM OS TESTES DE RAVEN

Os testes Matrizes Progressivas Coloridas de Raven - Escala Especial e Matrizes Progressivas de Raven- Escala Geral foram aplicados em 200 crianças e adolescentes entre 6 e 16 anos de idade, sendo quemetade dessa amostra de participantes foi submetida à Escala Especial e a outra metade à EscalaGeral, dependendo da idade. Tais testes foram utilizados como critério com o objetivo de buscarevidências de validade baseadas na relação com variáveis externas, sendo construtos relacionados,para o índice de Velocidade de Processamento (IVP) da Escala deInteligência Wechsler para Crianças –4ª Edição (WISC-IV). As análises de correlação de Pearson mostraram que os testes de Raven secorrelacionam forte e positivamente com os subtestes do IVP do WISC-IV, demonstrando que quantomaiores as pontuações dos participantes nesses testes, maiores também as pontuações nos subtestesdo WISC-IV. Esse dado corrobora os achados da literatura, conferindo evidência de validadeconvergente para o WISC-IV.

Autoria/Filiação: Isis De Vitta Grangeiro Rodrigues Casa do PsicólogoGisele Aparecida da Silva Alves Casa do Psicólogo

Apresentação: Isis De Vitta Grangeiro Rodrigues

Palavras-chave: WISC IV, avaliação da inteligência, validade convergente

RESUMO (3)

EVIDÊNCIAS DE VALIDADE DE UMA FORMA REDUZIDA DO TESTE WISC-IVADAPTADA PARA SURDOS

Atualmente, não constam na lista de instrumentos aceitos pelo Conselho Federal de Psicologia testespadronizados para avaliar aspectos cognitivos de indivíduos surdos. Assim, investigou-se a adequaçãode uma Forma Reduzida de oito subtestes do WISC-IV que permitisse uma avaliação rápida dashabilidades envolvidas nos quatro Índices Fatoriais do instrumento, considerado padrão-ouro para aavaliação intelectual de crianças e adolescentes. Foi analisada uma amostra piloto de 66 sujeitossurdos, com idades entre oito e 16 anos, usuários da Libras, matriculados em três escolas(particulares e públicas) de Porto Alegre/RS. Os estudos de validade dos itens e do teste mostraramevidências de que os subtestes escolhidos, com exceção do Raciocínio Matricial, foram adequados paraa avaliação de surdos. Também foi evidenciado que a Forma Reduzida sugerida neste estudo mantevea estrutura uni e quadrifatorial proposta pelo instrumento original, para o grupo de ouvintes.

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Autoria/Filiação: Tharso de Souza Meyer Universidade Católica de Pelotas – UCPelVera Figueiredo Universidade Católica de Pelotas – UCPel

Apresentação: Tharso de Souza Meyer

Palavras-chave: WISC IV, avaliação da inteligência, deficiente auditivo

RESUMO (4)

EVIDÊNCIAS DE VALIDADE DO TESTE WISC-IV EM AMOSTRAS CLÍNICAS

Os quinze subtestes do WISC IV foram aplicados em um grupo composto por 40 crianças eadolescentes de ambos os sexos, com idades entre 6 e 16 anos e 11 meses. Este grupo foi compostopor crianças e adolescentes com histórico de queixas relacionadas a condições psicológicas,psiquiátricas ou neurológicas que, de acordo com a literatura, apresentam alterações na atenção.Esses diagnósticos incluem dificuldades de aprendizagem (dislexia e discalculia), deficiência intelectual(Leve ou Moderado) e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Esse grupo foipareado com um grupo controle por idade, sexo e escolaridade, de forma que esse outro fossecomposto por crianças e adolescentes com características semelhantes, sem diagnóstico ou históricode nenhuma das alterações descritas no grupo clínico. Entre os resultados, foram encontradasdiferenças de média entre os grupos por meio de análises de variância e testes t, evidenciandodiferenças de desempenho entre o grupo clínico e o grupo controle, de modo que as pontuações foramsempre menores nos participantes do grupo clínico, conferindo evidência de validade para oinstrumento, que foi capaz de diferenciar os grupos.

Autoria/Filiação: Carina Maria Pereira Casa do PsicólogoGisele Aparecida da Silva Alves Casa do Psicólogo

Apresentação: Carina Maria Pereira

Palavras-chave: WISC IV, evidências de validade,

Nome:PATRÍCIA WALTZ SCHELINI

Titulo: FACETAS DO ESTUDO DA INTELIGÊNCIA: INSTRUMENTOS, DESEMPENHO ACADÊMICO, ALTAS HABILIDADESE EFEITO FLYNN

Resumo: A presente proposta é formada por quatro estudos que têm como temática a inteligência. Os dois primeirostrabalhos são voltados a medidas da inteligência, sendo que o primeiro faz uso da Bateria de Provas deRaciocínio, cuja aplicação em alunos de escolas públicas portuguesas indicou a existência de um fator únicoque explica a maior parte da variância dos resultados. No primeiro estudo também foi investigado o poderpreditor do fator geral de inteligência no rendimento acadêmico. O segundo estudo objetivou analisar avalidade e estabelecer as normas para a população portuguesa da Escala de Competências Cognitivas,destinada a crianças entre quatro e 10 anos. Os resultados obtidos no segundo estudo evidenciam a validadede critério do instrumento, considerando-se as variáveis idade e classificação escolar. As altas habilidades sãoenfatizadas no terceiro estudo que promove uma discussão sobre o Modelo de Dotação de Munique e tambémapresenta a análise das evidências de validade e precisão da versão brasileira da Children’s Self-EfficacyScale, que visa à avaliação de uma variável moderadora intrínseca do modelo em questão. A última facetadesta proposta é apresentada no estudo que investigou o Efeito Flynn, referente aos ganhos nas medidas de

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inteligência ao longo do tempo. Para tanto, os desempenhos de candidatos à Guarda Nacional Republicana dePortugal, submetidos ao processo de seleção de 2005, foram comparados aos de candidatos de 2010. Nosdois grupos foram aplicadas três provas da Bateria de Aptidões Mentais Primárias, sendo que o Efeito Flynnnão foi observado. Portanto, por meio dos estudos apresentados, facetas da inteligência são discutidas,considerando-se o contexto português e brasileiro.

Palavras-chave:medida de inteligência, Modelo de Munique, Efeito Flynn

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

O FATOR G E O RENDIMENTO ACADÊMICO AO LONGO DA ESCOLARIDADE

Apesar de ser o tema mais investigado na Psicologia, a inteligência permanece atual pelos plurais erenovados interesses que desperta sobre o desenvolvimento humano e, em particular, no contextoeducativo. Este estudo considera os desempenhos cognitivos de uma amostra representativa dealunos de escolas públicas portuguesas (n= 4899) dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensinosecundário na Bateria de Provas de Raciocínio (BPR). Primeiro, são apresentadas as análises quereforçam a existência de um fator único que explica entre 50 a 60% da variância dos resultadoscognitivos e a unidimensionalidade da bateria nas suas três versões. Segundo, é testado um modeloque releva o poder preditor do fator geral de inteligência no rendimento acadêmico, quer diretamente,quer de forma mediada através do sucesso académico prévio (existência ou não de reprovações nopercurso académico) e das expetativas acadêmicas futuras (extensão de escolaridade pretendida). Porfim, é discutido o poder preditor do fator geral de inteligência e das variáveis acadêmicas ao longo daescolaridade.

Autoria/Filiação: Gina Cláudia Lemos Centro de Investigação em Educação, Universidade do MinhoLeandro da Silva Almeida Instituto de Educação, Universidade do Minho

Apresentação: Gina Cláudia Lemos

Palavras-chave: inteligência, Bateria de Provas de Raciocíni, rendimento acadêmico

RESUMO (2)

A AVALIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA NA INFÂNCIA: CONTRIBUTOS DA ECCOS 4/10

Partindo da descrição da Escala de Competências Cognitivas (ECCos4/10) criada em Portugal, e hojeestudada no Brasil e em Moçambique, discutimos o conceito de inteligência na infância e a maior oumenor adequação das escalas compósitas de inteligência, propostas para a sua avaliação. Neste caso,a Escala de Competências Cognitivas, destinada a crianças entre os quatro e os 10 anos, conciliavárias funções cognitivas (perceção, memória, compreensão, raciocínio, resolução de problemas epensamento divergente), em tarefas de dois conteúdos dominantes (verbal e não verbal). Após alguns

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anos de estudos centrados na sua construção, uma amostra representativa do norte de Portugal serviua sua validação e normalização. A amostra considerada foi composta por 539 crianças,equitativamente distribuídas face ao gênero e meio de residência (urbano/rural) e estratificada no quediz respeito a cada um dos distritos considerados. Os resultados ao nível da validade sugerem apossibilidade de uma nota global de QI poder reunir o desempenho das crianças nas 11 provas daescala, sugerindo ainda alguma especificidade das provas envolvendo o pensamento divergente.Cruzando os resultados na ECCOs, com a idade (desenvolvimento psicológico) e com as classificaçõesescolares, os índices obtidos apontam para a validade de critério dos seus resultados, mantendo-seaqui também alguma especificidade relativamente ao pensamento divergente. Ilustra-se arentabilização da informação obtida com a aplicação da ECCOs 4/10 na avaliação psicológica dainteligência em crianças.

Autoria/Filiação: Lurdes Brito Grande Colégio Universal, Porto, PortugalLeandro da Silva Almeida Instituto de Educação, Universidade do Minho

Apresentação: Lurdes Brito

Palavras-chave: inteligência, psicometria, normas

RESUMO (3)

IDENTIFICAÇÃO DE DOTAÇÃO E TALENTO: MODELO DE MUNIQUE E AAVALIAÇÃO DA AUTOEFICÁCIA.

O Modelo de Dotação de Munique busca unir características individuais e ambientais em uma propostade identificação de talentos, evidenciando o papel de moderadores intrínsecos e extrínsecos aoindivíduo. Quando as variáveis moderadoras são identificadas e promovidas, podem facilitar odesenvolvimento de talentos. Dentre os moderadores intrínsecos, incluem-se estratégias deaprendizagem, motivação e crenças de autoeficácia, definidas pela Teoria Social Cognitiva como ascrenças de um indivíduo em suas próprias capacidades. A autoeficácia não deve ser mensurada comouma variável única, pois são crenças voltadas a capacidades específicas; deve ser mensurada porinstrumentos também específicos. A Children’s Self-EfficacyScale (CSES) converge com essa premissa.É composta originalmente por 55 itens e nove fatores. O objetivo desse trabalho é apresentar a versãobrasileira da CSES como possibilidade de avaliação de uma variável moderadora intrínseca no Modelode Dotação de Munique. Após tradução da escala original, a versão brasileira foi composta por 54 itense as mesmas nove subescalas. As análises por juízes e semântica se mostraram satisfatórias. Aplicou-se a escala traduzida em 679 alunos. Efetuou-se uma análise de componentes principais, extraindo-seum fator de cada subescala. Utilizaram-se a prova Kaiser-Meyer-Olkin e o teste de esfericidade deBartlett para averiguar a adequação da análise fatorial empregada, suprimindo-se os itens com cargafatorial menor que 0,30. A análise fatorial revelou que as subescalas conseguem explicar entre 37% e57% da variância observada. A consistência interna dos fatores e dos itens foi calculada através doAlfa de Cronbach, variando de boa a excelente com resultados entre 0,7 e 0,9 para cada subescala.Todavia, são necessários estudos com outras amostras e outras formas de validação a fim de se obterum instrumento com evidências de validade suficientes para pesquisas sobre identificação de talentose crenças de autoeficácia.

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Autoria/Filiação: Márcia de Fátima Rabello Lovisi de Freitas Programa de Pós-graduação em Psicologiada Universidade Federal de São Carlos

Apresentação: Márcia de Fátima Rabello Lovisi de Freitas

Palavras-chave: dotação, talento, Modelo de Munique

RESUMO (4)

O EFEITO FLYNN EM ADULTOS PORTUGUESES

O Efeito Flynn refere-se aos ganhos verificados nas medidas de inteligência ao longo do tempo. Esteestudo analisa a ocorrência do Efeito Flynn considerando os resultados obtidos por candidatos àGuarda Nacional Republicana (GNR) de Portugal. Participaram do estudo duas amostras: a primeiraformada por 429 candidatos à Guarda Nacional Republicana submetidos ao processo de seleção do anode 2005 e a segunda composta por 3806 candidatos do ano de 2010. Nas duas amostras foramaplicadas três provas da bateria PMA – Aptidões Mentais Primárias: Compreensão Verbal, RaciocínioLógico e Cálculo Numérico. Os participantes foram avaliados por psicólogos especialistas, sendo que oacesso aos seus dados foi autorizado pelo Comando Geral da GNR, mediante garantia do anonimato esigilo dos protocolos consultados. Os resultados indicaram que os candidatos à guarda queparticiparam do processo seletivo de 2005 obtiveram melhores médias nas três provas da PMA,quando comparados aos de 2010. Essa diferença no Teste R (Raciocínio Lógico) não é estatisticamentesignificativa, sendo já estatisticamente significativa no Teste V (Compreensão Verbal) e no Teste N(Cálculo Numérico). Assim, o Efeito Flynn não foi observado neste estudo, considerando o intervalo detempo de cinco anos.

Autoria/Filiação: Patrícia Waltz Schelini Programa de Pós Graduação em Psicologia, UniversidadeFederal de São CarlosLeandro da Silva Almeida Instituto de Educação, Universidade do Minho

Apresentação: Patrícia Waltz Schelini

Palavras-chave: Efeito Flynn, ganhos intelectuais, inteligência

Nome:Jacob Arie Laros

Titulo: Ferramentas para construção de instrumentos de avaliação psicológica

Resumo: No contexto da avaliação psicológica percebe-se o crescimento do uso de técnicas psicométricas e estatísticascapazes de abarcar os comportamentos e fenômenos psicológicos de maneira mais ampla e completa.Destaca-se a utilização dos métodos relacionados às análises fatoriais, bem como o uso das ferramentas daTeoria de Resposta ao Item. Essa mesa propõe a discussão de algumas técnicas de medida utilizadas naconstrução de instrumentos de avaliação psicológica. O primeiro trabalho, sob autoria de Laros e Valentini,refere-se à discussão sobre a estabilidade dos resultados das análises fatoriais exploratórias. Os autores

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apresentam os resultados de um estudo de replicabilidade da análise fatorial de um questionário utilizadopara avaliação de um programa de residência em saúde. No segundo resumo, Valentini e Laros apresentamuma discussão sobre a análise fatorial full information e a análise fatorial não linear. Ambas são robustas àsmatrizes não positivamente definidas e são indicadas para itens dicotômicos. No terceiro trabalho, Andrade ecolaboradores discutem as contribuições da Teoria de Resposta ao Item (TRI) na construção de instrumentoscom itens politômicos. Para tanto, os autores apresentam um estudo no qual utilizaram o modelo de respostagradual de Samejima para a análise dos itens respondidos em uma escala Likert. O quarto resumo, sobautoria de Amorim-Gaudêncio e colaboradores, expõe uma discussão sobre o uso da testagem adaptativacomputadoriza (CAT- Computerized Adaptive Testing). Os autores indicam as principais disciplinas que fazemuso da CAT, bem como as vantagens e desvantagens desse método. Espera-se que a proposta dessa mesaamplie a discussão sobre as ferramentas utilizadas na construção de instrumentos de avaliação psicológica noBrasil.

Palavras-chave:Psicometria, Análise Fatorial, Teoria de Resposta ao Item

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

ANÁLISE DE REPLICABILIDADE EM ANÁLISE FATORIAL EXPLICATÓRIA

Análise Fatorial Explicatória (AFE) é uma técnica amplamente utilizada para investigar a estruturasubjacente dos instrumentos psicológicos. Entretanto, existem muitas controvérsias em relação àestabilidade das soluções fatoriais. Estudos mostram que, mesmo com amostras grandes e umaestrutura fatorial bem definida, os resultados nem sempre são replicáveis. Para resolver o problema, aliteratura indica um método simples para investigar a replicabilidade de soluções fatoriais. Nessemétodo é possível utilizar replicação interna ou externa. Na replicação interna o pesquisador precisadividir a amostra randomicamente em duas amostras, e na replicação externa deve-se aplicar oinstrumento em uma amostra nova. Existem dois critérios para replicabilidade: (1) devem existir omesmo número de fatores e os mesmos itens atribuídos para cada fator nas duas amostras; (2) ascargas dos itens devem ser semelhantes nas duas amostras. O primeiro critério avalia a replicabilidadeestrutural e a o segundo avalia replicabilidade forte. Para esse último tipo de replicabilidade adiferença entre as cargas fatoriais das duas amostras não pode exceder o valor de 0,20. Acima dessevalor as cargas podem ser consideradas como instáveis. Para ilustrar esse método foi utilizado umbanco de dados com 384 respondentes de um questionário aplicado para avaliar um programa deresidência multiprofissional. Pesquisa anterior indicou a presença de três fatores no referidoquestionário. O banco foi aleatoriamente divido em duas amostras (N1 = 199 e N2 = 185). Foirealizada uma análise fatorial PAF com extração de três fatores e rotação Promax. Os resultados daanálise de replicabilidade indicam que a solução fatorial apresentou replicabilidade estrutural ereplicabilidade forte. Em apenas um dos 22 itens a diferença entre as cargas fatoriais foi maior que0,20. Sugere-se que todos os pesquisadores façam uma análise da estabilidade da sua solução fatorialpara adquirir conhecimento sobre a robustez da solução fatorial obtida.

Autoria/Filiação: Jacob Arie Laros Professor Associado, Instituto de Psicologia, Universidade deBrasíliaFelipe Valentini Professor Assistente, Departamento de Psicologia, UniversidadeFederal do Paraná e

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Apresentação: Jacob Arie Laros

Palavras-chave: Análise fatorial Exploratória, Validade de Construto, Replicabilidade

RESUMO (2)

ANÁLISE FATORIAL PARA ITENS DICOTÔMICOS

A análise fatorial é uma das ferramentas estatísticas mais utilizadas nos estudos de validade deconstruto. Muitos pesquisadores analisam os seus dados por meio de componentes principais (PC),eixos principais (PAF), máxima verossimilhança (ML). Todavia, esses dois últimos métodos não podemser utilizados quando a matriz de correlações não é positivamente definida. Diversas causas podemser explicar a ocorrência de uma matriz não positiva, a mais comum refere-se ao caso Heywood.Neste caso, uma das variáveis tem toda a sua variância explicada por um ou mais itens. Muitos doscasos Heywood são consequência da pequena variabilidade dos itens. Itens dicotômicos tendem aapresentar variabilidade limitada e, muitas vezes, matrizes não positivas. Além disso, as análisesfatoriais tradicionais, quando aplicadas aos itens dicotômicos frequentemente extraem fatores dedificuldade em vez de fatores relacionados ao conteúdo dos itens. Nesses casos, uma daspossibilidades é analisar os dados por meio de métodos robustos às matrizes não positivas, tais comoanálise fatorial full information (FIFA) e análise fatorial não linear. Este estudo teve como objetivoapresentar um exemplo desses dois métodos por meio da análise de um teste de avaliação dehabilidades cognitivas. Participaram do estudo 1069 alunos do ensino fundamental da rede pública deuma grande cidade brasileira. Os alunos responderam a 12 questões de raciocínio abstrato e 12questões de raciocínio espacial do Teste de Raciocínio Abstrato e Espacial (TRAE). A análise FIFA,assim como o não-linear, indicou que um modelo unifatorial é plausível, assim como um modelo dedois fatores. Todos os itens apresentaram saturação fatorial adequada. Para o modelo de dois fatores,os itens organizaram-se, exatamente, nos fatores de raciocínio abstrato e raciocínio espacial. Ou seja,a análise foi capaz de extrair fatores relacionados ao conteúdo dos itens e não à dificuldade.

Autoria/Filiação: Felipe Valentini Professor Assistente, Departamento de Psicologia, UniversidadeFederal do Paraná eJacob Arie Laros Professor Associado, Instituto de Psicologia, Universidade deBrasília

Apresentação: Felipe Valentini

Palavras-chave: Análise Fatorial Full Informat, Análise Fatorial Não Linear, Validade de Construto

RESUMO (3)

CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DE RESPOSTA AO ITEM PARA A ELABORAÇÃO EVALIDAÇÃO DE INSTRUMENTOS PSICOLÓGICOS

Os modelos da Teoria de Resposta ao Item (TRI) para itens politômicos são modelos matemáticos queajudam a compreender a interação entre examinandos e itens de instrumentos que possuem váriascategorias de respostas. Itens politômicos têm tido grande utilização na testagem psicológica e

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educacional porque, além de oferecer uma experiência mais rica em testagem para os examinandos,proporcionam uma maior quantidade de informações psicométricas sobre o construto avaliado. Opresente estudo teve como objetivos discutir as contribuições da TRI na elaboração e validação deinstrumentos psicológicos, bem como apresentar um exemplo de estimação dos parâmetros dos itensdo Questionário de Vivências Acadêmicas (QVA) a partir da TRI. Para o estudo empírico, contou-secom a participação de 518 estudantes universitários da cidade de João Pessoa (PB), sendo 66% dosexo feminino, com média de idade de 21,6 (DP = 4,4), a maioria com renda familiar entre 5 e 10salários mínimos (29,1%). Os participantes responderam a um questionário sociodemográfico e aoQVA. Este último é composto por 60 itens, respondidos em uma escala Likert de 5 pontos, que vai deDiscordo Totalmente a Concordo Totalmente. A versão original do instrumento avalia cinco dimensões:pessoal, institucional, carreira, estudocurso e interpessoal. A análise dos parâmetros dos itens pormeio da TRI, utilizando-se do Modelo de Resposta Gradual de Samejima, foi realizada a partir dosfatores individuais, levando em consideração os parâmetros de dificuldade e discriminação dos itens.Verificou-se, de forma geral, que os itens apresentaram parâmetros de dificuldade e discriminaçãoadequados. No entanto, as análises das curvas de informação da TRI, de forma geral, indicaramlacunas no continuum dos cinco fatores. Discute-se a variedade de caminhos em que os modelos deTRI para itens politômicos podem ser utilizados incluindo a técnica da equalização e a testagemadaptativa por computador (CAT).

Autoria/Filiação: Josemberg Moura de Andrade Professor Adjunto, Departamento de Psicologia,Universidade Federal da ParaíbaCarmem Amorim-Gaudêncio Professora Adjunta, Departamento de Psicologia,Universidade Federal da ParaíbaKaline da Silva Lima Aluna de graduação, Departamento de Psicologia, UniversidadeFederal da ParaíbaCinthya Rebecca Santos Melo Aluna de graduação, Departamento de Psicologia,Universidade Federal da Paraíba Jéssica Martins Pernambuco Aluna de graduação, Departamento de Psicologia,Universidade Federal da Paraíba

Apresentação: Josemberg Moura de Andrade

Palavras-chave: Teoria de Resposta ao Item, validade, vivências acadêmicas

RESUMO (4)

PROGRESSÃO NO USO DA TESTAGEM ADAPTATIVA POR COMPUTADOR NOCONTEXTO NACIONAL E INTERNACIONAL

Os testes adaptativos por computador (CAT) têm apresentado vantagens sobre os testesconvencionais, tanto no que se refere a uma maior eficiência quanto a sua qualidade. Foi realizado umlevantamento empírico através de bases nacionais e internacionais nos últimos 10 anos. Os descritoresutilizados foram “Avaliação assistida por computador”, “Testes psicológicos computadorizados”, “Testeadaptativo computadorizado”, “Instrumentos psicológicos computadorizados”, “Computer-AdaptiveTesting” e “Computerized Adaptive Test”, respectivamente. Os resultados mostram que os estudosinternacionais superam em número os nacionais, sendo os Estados Unidos o país que mais temaplicado este método de testagem. Por disciplina, a Psicologia é a que mais utiliza este procedimento,seguida pela Medicina, Educação e Nutrição. Por área, a Avaliação Psicológica é a que mais a emprega,seguida pela Testagem de Saúde, Neuropsicologia, Saúde Mental etc. Percebe-se que a utilização do

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CAT tem crescido e se expandido por diversos países e em inúmeros contextos. Isso se explica pelasnotáveis vantagens de sua utilização, possivelmente relacionadas com a dispensa do uso do papel elápis e em ocasiões; obtenção das pontuações de forma imediata, com a redução do tempo deaplicação, administração e correção do teste; aumento da amostragem de forma rápida; emprego deuma avaliação personalizada, construída mediante as respostas anteriores; redução na quantidade dequestões utilizadas nas avaliações, entre outras. Não obstante, a literatura aponta para algumasdesvantagens que devem ser superadas, tais como: o seu desenvolvimento requer uma grandeequipe, composta por profissionais de várias áreas; inevitável dependência do computador; problemasde segurança e, finalmente, a necessidade de contar com um vasto banco de itens diferenciados porníveis de dificuldade. Contudo, é inquestionável a importância do CAT, visto que é crescente autilização de testes computadorizados por diversos países. Nesse sentido, o estudo desse método éfundamental para a ampliação do conhecimento cientifico.

Autoria/Filiação: Carmen Amorim-Gaudêncio Professora do Departamento de Psicologia, UniversidadeFederal da ParaíbaJaqueline Gomes Cavalcanti Aluna de graduação, Departamento de Psicologia,Universidade Federal da ParaíbaLucas Felicio Braz Gil Aluno de graduação, Departamento de Psicologia, UniversidadeFederal da ParaíbaKarina Pollyne Nascimento Lima Aluna de graduação, Departamento de Psicologia,Universidade Federal da ParaíbaJosemberg Moura de Andrade Professor do Departamento de Psicologia,Universidade Federal da Paraíba

Apresentação: Carmen Amorim-Gaudêncio

Palavras-chave: Teste adaptativo computadoriza, Avaliação, Testagem

Nome:Carla Alexandra Moita Minervino

Titulo: HABILIDADES COGNITIVAS INFANTIS: PERSPECTIVAS DE INSTRUMENTOS

Resumo: A presente mesa redonda apresentará investigações que possuem como tema central as habilidadescognitivas de crianças, verifica-se que dentre os instrumentos psicométricos mais utilizados para a análise dehabilidade cognitiva infantil destaca-se as escalas Wechsler, no entanto na atualidade inúmeras são aspesquisas que visam a criação de escalas e testes que tem a criança como foco, os instrumentos válidos paraa infância ainda são escassos. Nesta mesa teremos a oportunidade de apresentar três instrumentosdiferentes para a análise de habilidades cognitivas em crianças, cada instrumento tem uma particularidade eum objetivo distinto; apresentaremos um instrumento de testagem adaptativa informatizada; uma escala deavaliação de competências cognitivas para crianças dos 4 aos 10 anos e um teste de nomeação seriadarápida com 6 subtestes.

Palavras-chave:Habilidades Cognitivas, Infância, Psicometria

TRABALHOS DA MESA REDONDA

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RESUMO (1)

TESTAGEM ADAPTATIVA INFORMATIZADA: PERSPECTIVAS PARA A AVALIAÇÃODE HABILIDADES COGNITIVAS PREDITORAS DA LEITURA

A geração computadorizada de instrumentos para avaliação vem se tornando um campo fértil para aspesquisas na área, além de oferecer uma gama de ferramentas avaliativas atrativas e de excelentequalidade em diversas áreas da psicologia. Em relação aos modelos tradicionais de testes, queenvolvem a aplicação do mesmo conjunto de itens para todas as pessoas, os instrumentos comtestagem adaptativa informatizada apresentam algumas vantagens, como a possibilidade de maiorprecisão, são mais breves, podem ser atualizados com facilidade e são menos sujeitos à divulgação deseu gabarito ou sistema de pontuação. Neste sentido destaca-se a construção de instrumentos para aavaliação de habilidades preditoras da leitura, vários são os pesquisadores (e.g. Roazzi, Dias, Salles,Parente, Capovilla, Ciasca) que vêm apresentando aspectos relevantes sobre a competência leitora eas habilidades necessárias para a sua aquisição, a saber: decodificação, consciência fonológica entreoutros; os dados revelam a correlação entre essas habilidades e o pronto estabelecimento da leitura, atestagem adaptativa informatiza ajuda na análise precoce de tais habilidades. Nesta mesapretendemos apresentar dados sobre a construção de um instrumento de testagem adaptativainformatizada para a avaliação de habilidades preditoras da leitura. Como também apresentar apercepção dos utilizadores dos instrumentos informatizados e das versões lápis-papel.

Autoria/Filiação: Carla Alexandra Moita Minervino Universidade Federal da ParaíbaPedro Miguel da Silva Moita Universidade de LisboaTeresa Chambel Universidade de Lisboa

Apresentação: Carla Alexandra Moita Minervino

Palavras-chave: Testagem Adaptativa, Leitura, Psicometria

RESUMO (2)

ECCOS 4/10: AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS COGNITIVAS EM CRIANÇAS

A Escala de Avaliação de Competências Cognitivas para Crianças dos 4 aos 10 anos de Idade – ECCOs4/10, desenvolvida e validada em Portugal, destina-se à avaliar diferentes processos cognitivos emcrianças nesta faixa etária, entre eles, a habilidade de compreensão. Neste trabalho, apresenta-se aadaptação das tarefas de compreensão da ECCOs 4/10 para a população brasileira. Entende-se quecompreender se caracteriza por uma construção ativa de sentidos, o que requer do indivíduoidentificar e interpretar as informações disponíveis, conectando conhecimentos relevantes de modo agerar uma representação coerente. Para isso, é necessário não só o resgate de esquemas deconhecimento armazenados na memória, como também o estabelecimento de inferências e aavaliação dos elementos e ações envolvidos na situação. É, portanto, uma habilidade complexa quearticula elementos cognitivos, linguísticos e conhecimentos sociais. A ECCOs 4/10 propõe avaliar acompreensão de forma contextualizada e significativa para a criança, através de duas tarefas, sendouma verbal (Frases Absurdas) e uma não verbal, de conteúdos predominantemente figurativos(Desenhos Absurdos). Será apresentada a adaptação destas tarefas para o Brasil e os resultados davalidação das mesmas em uma amostra de 606 crianças brasileiras, de ambos os sexos, frequentando

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escolas públicas e particulares do Recife, e distribuídas em 14 faixas etárias entre os 4 e os 10 anos deidade.

Autoria/Filiação: Antonio Roazzi Universidade Federal de PernambucoLeandro Almeida Universidade do MinhoLurdes Brito Universidade do MinhoLuciana Hodges Universidade Federal de PernambucoRafaella Asfora Universidade Federal de PernambucoMaira Roazzi Escola Americana do Recife

Apresentação: Antonio Roazzi

Palavras-chave: Cognição, Crianças, Psicometria

RESUMO (3)

ANÁLISE DA NOMEAÇÃO SERIADA RÁPIDA EM CRIANÇAS DA PRÉ-ESCOLA,PRIMEIRO E TERCEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

A aquisição da leitura é um processo complexo que necessita de uma série de habilidades cognitivaspreditoras desta competência. Dentre essas habilidades destaca-se a nomeação seriada rápida, que serefere à capacidade de processar diferentes estímulos visuais rapidamente, uma vez que a rapidez éum fator importante para uma leitura fluente. Dados recentes sobre o desempenho das criançasbrasileiras nas avaliações nacionais e internacionais têm evidenciado o baixo rendimento em leitura,dificuldades na compreensão literal e inferencial e em associar informações ao texto, entre outras. Noúltimo censo escolar observa-se que o aumento do número de alunos matriculados nas escolaspúblicas brasileiras é inversamente proporcional ao número de alunos que terminam a primeira etapado ensino fundamental (5o. ano) com bom desempenho em leitura e escrita, é portanto, crescente aincidência de dificuldades de leitura no ensino fundamental. O cenário atual do desempenho em leiturapor parte das crianças no ensino fundamental viabiliza e justifica a realização de pesquisas que visemanalisar auxiliar na análise do processo cognitivo envolvido na leitura preconizando práticas deintervenção eficazes. Considerando o exposto, nesta mesa apresentaremos a análise do desempenhointragrupo em tarefas de nomeação seriada rápida (cores, figuras, letras, dígitos, palavras e não-palavras) em crianças com queixas de dificuldade de leitura, evidenciando a variabilidade dodesempenho nas tarefas de nomeação seriada rápida em crianças de 5º ano com dificuldades deleitura, comparando-o ao de crianças de mesma idade, mas competentes em leitura (5º ano), e ao decrianças mais jovens (2º ano), também leitores fluentes. Destaca-se a apresentação das etapas deconstrução e dados de validade do instrumento utilizado para a análise: a tarefas de nomeaçãoseriada rápida, com seis subtestes, a saber: cores, letras, dígitos, figuras, palavras e não-palavras.

Autoria/Filiação: Gabrielle Cordeiro Rocha de Assis Universidade Federal da ParaíbaEstephane Enadir Lucena Duarte Pereira Universidade Federal da ParaíbaCarla Alexandra S. Moita Minervino Universidade Federal da Paraíba

Apresentação: Gabrielle Cordeiro Rocha de Assis

Palavras-chave: Nomeação Seriada, Leitura, Psicometria

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Nome:THATIANA HELENA DE LIMA

Titulo: Habilidades linguísticas e sua relação com variáveis cognitivas e afetivas

Resumo: A leitura é uma importante ferramenta tanto para o sucesso acadêmico, como também social. Dificuldades decompreensão tornam-se obstáculo na vida do aluno, tendo em vista que a leitura é a fonte primária de suainformação em quaisquer das etapas de escolarização. Assim, os estudos de habilidades linguísticas,especialmente aqueles que se propõem a investigar diferentes formas de avaliá-las têm sido valorizados.Nesta mesa redonda será apresentado um conjunto de estudos envolvendo a avaliação da compreensão deleitura com o teste de Cloze e medidas que avaliam construtos relacionados, sejam eles de caráter cognitivoou afetivo-emocional. O primeiro deles relaciona a compreensão de leitura com as estratégias deaprendizagem, buscando saber se aqueles alunos que se utilizam de estratégias de aprendizagem são os queobtiveram melhor desempenho em compreensão de leitura. A seguir está o trabalho que investiga a relaçãoda compreensão com escrita. Nesse trabalho, verificou-se se quanto maior a compreensão menor apontuação em escrita, visto que o teste de escrita pontua o erro. Após está o trabalho que relaciona acompreensão de leitura com a consciência metatextual, procurando saber se o conhecimento dos tipos detextos contribui para uma melhor compreensão de leitura. Por fim, o quarto e último estudo a serapresentado trata da relação da compreensão com a sintomatologia depressiva, mostrando que as criançasque apresentaram maior sintomatologia depressiva foram as que se saíram pior na compreensão de leitura.

Palavras-chave:Cloze, avaliação educacional, ensino fundamental

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

COMPREENSÃO DE LEITURA E ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM

Este estudo teve por objetivos buscar a relação existente entre as estratégias de aprendizagem e odesempenho na compreensão da leitura, assim como averiguar possíveis diferenças entre as variáveissexo, tipo de escola e ano escolar. Participaram da pesquisa 352 crianças de ambos os sexos e comidades variando entre 7 e 12 anos, matriculadas do 3º ao 5º ano do ensino fundamental de umaescola particular e outra escola pública do interior estado de São Paulo. Os instrumentos utilizadosforam a Escala de Estratégias de Aprendizagem e dois textos preparados de acordo com a técnica deCloze. Os resultados indicaram diferenças estatisticamente significativas para os sexos nos fatoresestratégias cognitivas e estratégias metacognitivas favorecendo as meninas, o mesmo foi encontradopara os textos em Cloze. Também foram encontradas diferenças significativas quando comparadas asescolas para todos os fatores da Escala de Estratégias de Aprendizagem e nos textos em Cloze, emque os alunos da escola particular obtiveram as maiores médias. Quanto à diferença entre os anosescolares, esta também foi estatisticamente significativa, sendo o quinto ano obteve a menor e oquarto a maior média no fator ausência de estratégias metacognitivas disfuncionais. Enquanto quepara o fator estratégias cognitivas, o terceiro ano apresentou a menor e o quarto a maior média.Ainda, no fator estratégias metacognitivas, o terceiro ano obteve a menor e o quinto a maior média.Já nos textos em Cloze, houve diferenças significativas para os dois textos, sendo que os estudantesdo terceiro ano obtiveram a menor média e os do quinto a maior. Por fim, houve correlações positivas

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e significativas, de magnitude fraca, entre todas as dimensões da Escala de Estratégia deAprendizagem e os textos de Cloze. Os resultados estão de acordo com o encontrado na literatura.

Autoria/Filiação: Jocemara Ferreira Mognon Universidade São Francisco Érika Monqueiro Leme Universidade São Francisco

Apresentação: Jocemara Ferreira Mognon

Palavras-chave: Cloze, avaliação educacional, ensino fundamental

RESUMO (2)

COMPREENSÃO LEITORA E DESEMPENHO ESCRITA: ESTUDO COM ALUNOS DOENSINO FUNDAMENTAL

O presente estudo teve por objetivo verificar evidências de validade para instrumentos que avaliam acompreensão leitora e as habilidades de escrita. Participaram deste estudo 202 crianças com idadesentre 8 e 10 anos (M=8,91; DP=0,873). Eles eram provenientes de duas escolas públicas de umacidade do interior do estado de São Paulo, uma central (n=111; 55%) e outra periférica (n=91; 45%).Dentre elas, 93 (46%) eram meninos e 109 (54%) meninas, sendo 87 (43,1%) do 3º ano, 47(23,3%) do 4º ano e 68 (33,7%) do 5º ano. Os instrumentos utilizados foram um teste decompreensão de leitura e outro de avaliação da escrita, aplicados de forma coletiva em situação desala aula. Os resultados permitiram identificar evidências de validade de critério, visto que nas duasmedidas as crianças foram separadas por ano escolar e evidência de validade convergente, pelaidentificação de índice de correlação de magnitude forte entre elas. Diferenças relativas ao sexo e àidade foram encontradas para as medidas.

Autoria/Filiação: Thatiana Helena de Lima Universidade São Francisco Daniella de Moura Pereira Robbi Universidade São Francisco

Apresentação: Thatiana Helena de Lima

Palavras-chave: Cloze, avaliação educacional, ensino fundamental

RESUMO (3)

A CONSCIÊNCIA METATEXTUAL E A COMPREENSÃO DE LEITURA

A consciência metatextual diz respeito ao controle intencional da ordenação de enunciados emunidades linguísticas maiores para a construção de textos. O contato com os textos na vida cotidiana,como anúncios, avisos, artigos de jornais, catálogos, receitas médicas, prospectos, folhetos etc.exercita a nossa capacidade metatextual para a construção e compreensão de textos. Considerando aescassez de estudos com consciência metatextual no Brasil, elaborou-se um instrumento para medi-la.Neste estudo, o objetivo estabelecido foi o de derivar evidências de validade para o Questionário deAvaliação da Consciência Metatextual (QACM) baseadas na relação com outras variáveis. Participaram

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315 alunos do 3º ao 5º ano do ensino fundamental, de escolas públicas do interior do Estado de SãoPaulo, sendo 169 meninos e 149 meninas, cujas idades variaram de 8 a 13 anos. Foram utilizados oQACM e dois textos em Cloze validados como medidas de compreensão de leitura. Em estudo anterior,foram identificadas evidências de validade de conteúdo do QACM, demonstradas com base em dadossobre a congruência e abrangência dos itens relacionados ao construto, por meio de painel de juízes,no qual houve concordância de 100%. O instrumento foi também aplicado individualmente em 30crianças, para as quais se pediam justificativas de suas escolhas. Foram alterados alguns textos,mantendo-se aqueles que podiam ser reconhecidos, que eram compreendidos por elas e aqueles cujalinguagem era adequada. Os escores obtidos com a medida de avaliação da consciência metatextualforam convergentes com a pontuação em compreensão de leitura. O QACM também se mostrousensível para captar o progresso das crianças em identificar os gêneros textuais com o avanço daescolaridade. Dessa forma, o estudo forneceu evidências de validade tanto no que se refere àconvergência de construtos, identificada com base nas medidas relacionadas, como de critério,distinguindo os alunos pelo seu nível de escolaridade.

Autoria/Filiação: Neide de Brito Cunha Universidade São Francisco

Apresentação: Neide de Brito Cunha

Palavras-chave: Cloze, avaliação educacional, ensino fundamental

RESUMO (4)

SINTOMAS DEPRESSIVOS E COMPREENSÃO DE LEITURA

A depressão tem sido considerada um dos transtornos emocionais mais prevalentes entre crianças eadolescentes na sociedade atual. Alguns sintomas costumam se manifestar no contexto escolar, porser este o ambiente em que as crianças passam maior parte do seu tempo. A literatura científicaevidencia que a depressão parece aumentar entre as crianças que apresentam problemas escolares.Dessa forma, o objetivo do estudo foi investigar a associação entre a sintomatologia depressiva e acompreensão de leitura, tanto pela correlação entre esses construtos, como pela comparação entre osgrupos que foram formados com base nas pontuações. Ao lado disso, explorou-se as eventuaisdiferenças entre as crianças avaliadas, em relação ao gênero, idade e ano escolar. Participaram dessapesquisa 293 estudantes, sendo 164 meninos e 129 meninas, com idades variando entre 7 e 11 anos,do terceiro, quarto e quinto anos do Ensino Fundamental de duas escolas públicas do interior de SãoPaulo. As crianças foram divididas em dois grupos, baseados no ponto de corte do instrumento (G1 -escores até 16; G2 - escores acima de 17). Os instrumentos utilizados foram o Inventário deDepressão Infantil (CDI), versão com 27 itens e dois textos estruturados segundo os padrõestradicionais da técnica de Cloze. A análise dos dados permitiu observar que houve uma correlaçãonegativa e significativa entre os construtos. Assim, as crianças que tiveram maior pontuação no CDItiveram pior desempenho na compreensão de leitura. Em relação ao CDI, não foram encontradasdiferenças para as variáveis gênero e idade. Para o Cloze confirmou-se as diferenças por ano escolar.

Autoria/Filiação: Lisandra Borges Vieira Lima Universidade São Francisco

Apresentação: Lisandra Borges Vieira Lima

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Palavras-chave: Cloze, avaliação educacional, ensino fundamental

Nome:Tatiana de Cássia Nakano

Titulo: IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE TALENTOS

Resumo: A proposta da mesa redonda tem como foco a discussão de questões relacionadas à avaliação de talentos /altas habilidades / superdotação no Brasil, focando tanto os procedimentos relacionados à identificação dessefenômeno, bem como os instrumentos que vêm sendo utilizados na sua avaliação, focando-se ainda naapresentação de instrumentos em processo de desenvolvimento e estudo.

Apresentação 1Processo de Avaliação Psicológica do Aluno TalentosoDenise de Souza FleithUniversidade de Brasília

Apresentação 2Avaliação do potencial intelectual e criativo em jovens Solange Muglia WechslerPontifícia Universidade Católica de Campinas

Apresentação 3Bateria de avaliação das altas habilidades: construção e primeiros estudos psicométricosTatiana de Cássia NakanoPontifícia Universidade Católica de Campinas

Palavras-chave:criatividade, superdotação, inteligência

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

PROCESSO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DO ALUNO TALENTOSO

A tarefa de avaliar alunos talentosos tem sido um desafio para o psicólogo, dada a diversidade decaraterísticas apresentadas por esse grupo e os mitos veiculados a seu respeito. O desenvolvimentodo indivíduo talentoso não ocorre necessariamente mais rapidamente ou precocemente do que o deoutros sujeitos; ele ocorre de forma diferenciada. É importante que o psicólogo, ao identificar alunostalentosos, ao elaborar um diagnóstico ou propor uma intervenção, tenha claro que eles nãorepresentam um grupo homogêneo. Também é necessário ressaltar que em um processo deencaminhamento de uma criança ou adolescente talentoso a um programa e/ou serviço, o psicólogodeve levar em consideração as necessidades cognitivas, emocionais e sociais do aluno a fim de que oseu potencial seja otimizado. Os procedimentos usados na identificação do indivíduo talentoso devem

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estar intimamente relacionados à natureza dos serviços e programas disponíveis. É importante,portanto, que o psicólogo busque informações sobre o aluno recorrendo a múltiplas fontes. Outroaspecto a ser considerado é a possibilidade de que o processo de diagnóstico ocorra paralelamente aoprocesso de atendimento, uma vez que muitas características associadas ao talento podem semanifestar somente quando os alunos estão engajados em alguma atividade ou área de interesse.Observa-se que a maioria dos programas e serviços oferecidos a esses alunos tem privilegiado odesenvolvimento de habilidades cognitivas. É urgente a inclusão de serviços que ofereçam a elesoportunidades de crescimento emocional e social. A proposta desta apresentação é discutirprocedimentos e instrumentos que possibilitam ao psicólogo avaliar de forma sistêmica, global efidedigna o indivíduo talentoso. Vale lembrar que o processo de avaliação psicológica deve serdinâmico e flexível, empregar procedimentos que incluam etapas bem definidas e instrumentosapropriados, bem como considerar o papel das interações e dos ambientes escolar e familiar nodesenvolvimento do potencial do sujeito.

Autoria/Filiação: Denise de Souza Fleith Universidade de Brasília

Apresentação: Denise de Souza Fleith

Palavras-chave: avaliação, talento, psicólogo

RESUMO (2)

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL INTELECTUAL E CRIATIVO EM JOVENS

A identificação das múltiplas habilidades cognitivas que compõem o conceito de inteligência é essencialquando existe a preocupação com a identificação de talentos, que podem ser expressos na maisdiferentes áreas. O modelo de Carroll-Horn-Catell (CHC) apresenta várias possibilidades de seinvestigar habilidades intelectuais, não tradicionalmente medidas em baterias de inteligência. Porémfalha ao não tratar da identificação da criatividade, apesar de sabermos que a criatividade faz parte doprocesso cognitivo, como já havia ressaltado Guilford. Neste sentido, a proposta da criação da Bateriade Avaliação Intelectual e Criativa (BAICA) foi elaborada para preencher esta lacuna, trazendotambém uma proposta de um instrumento brasileiro, criado e validado na nossa realidade, que possaser administrado em forma coletiva. As pesquisas iniciais com a BAICA, comparando jovens dediferentes regiões do país já foram iniciadas, tendo por finalidade selecionar os melhores itens para asua composição. Por sua vez, a validade de critério da BAICA está sendo investigada por meio dacomparação dos seus resultados com outros instrumentos já validados no país. Os resultadospreliminares têm demonstrado a relação da BAICA com algumas dimensões do BPR-5, Teste Pictóricode Memória e os testes de Pensamento Criativo verbal e figural de Torrance. Por sua vez, alunos deescola pública têm demonstrado desempenho inferior em testes que avaliam a inteligênciacristalizada, por meio da compreensão verbal. Estes resultados serão ainda confirmados em amostrasmaiores de diferentes regiões. Pretende-se assim, obter uma bateria válida, que permita avaliar váriasdimensões intelectuais e criativas, permitindo assim a melhoria do processo de identificação detalentos em diferentes áreas.

Autoria/Filiação: Solange Muglia Wechsler Pontifícia Universidade Católica de Campinas

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Apresentação: Solange Muglia Wechsler

Palavras-chave: inteligência, criatividade, avaliação psicológica

RESUMO (3)

BATERIA DE AVALIAÇÃO DAS ALTAS HABILIDADES: CONSTRUÇÃO EPRIMEIROS ESTUDOS PSICOMÉTRICOS

Embora uma temática bastante importante e prevista em lei, a identificação de indivíduos com altashabilidades tem se mostrado uma área ainda carente de estudos em nosso país. Diante dessa lacuna,a construção de uma bateria para avaliação das altas habilidades / superdotação foi iniciada, compostapor subtestes que avaliam os construtos inteligência (por meio de provas de raciocínio: verbal,numérico, lógico e abstrato) e criatividade (figurativa e verbal), além de uma escala para professores(de identificação de comportamentos relacionados às cinco áreas que compõem o fenômeno:capacidade intelectual geral, habilidades acadêmicas específicas, liderança, criatividade, talentoartístico). Estudos exploratórios de investigação dos critérios psicométricos do instrumento já foraminiciados, a partir da coleta de dados em 473 estudantes regulares de duas regiões do país (Nordestee Sudeste) e seus respectivos professores (em um total de 76 escalas respondidas), bem como 117participantes de um programa de atendimento ao aluno com altas habilidades, desenvolvido noDistrito Federal. Os resultados foram analisados buscando-se evidências de validade da estruturafatorial da bateria e de validade de critério, cujos resultados mostraram-se favoráveis à condução deestudos complementares com o instrumento. Espera-se que esse seja o primeiro passo para aconstrução de um instrumento específico para uso nessa população, dado o fato de que muitascrianças talentosas no Brasil acabam por passar despercebidas pelo sistema escolar, ou ainda tem seupotencial ignorado ou mesmo reprimido devido às dificuldades de identificação desse construto que,até o momento, é realizada fazendo-se uso de instrumentos não específicos para essa população,dada a inexistência dos mesmos no Brasil.

Autoria/Filiação: Tatiana de Cássia Nakano Pontifícia Universidade Católica de Campinas Ricardo Primi Universidade São FranciscoWalquíria de Jesus Ribeiro Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Apresentação: Tatiana de Cássia Nakano

Palavras-chave: altas habilidades, superdotação, avaliação psicológica

Nome:Janaína Thais Barbosa Pacheco

Titulo: Instrumentos de autorrelato e a avaliação de problemas de comportamento: Resultados empíricos e questõesmetodológicas

Resumo: Problema de comportamento constitui-se em uma expressão genérica que se refere a um amplo padrão derespostas que podem incluir comportamento agressivo, externalizante, antissocial ou infrator. As queixasrelacionadas a problemas de comportamento na infância e na adolescência são responsáveis por grande parteda procura por serviços psiquiátricos e psicológicos infantis. Os prejuízos decorrentes são observados não

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apenas na esfera da saúde mental individual, como também nos custos sociais que representam àcomunidade. Os estudos empíricos indicam a seriedade do problema e a mobilização da comunidadeacadêmica e dos profissionais para compreenderem e desenvolverem intervenções direcionadas para criançase adolescentes com problemas de comportamento e suas famílias. Observa-se também a preocupação com odesenvolvimento de métodos de avaliação que acessem as diferentes dimensões presentes em indivíduoscom problemas de comportamento. O objetivo geral dessa mesa redonda é discutir as especificidadesdecorrentes dos instrumentos de autorrelato na avaliação de problemas de comportamento na infância e naadolescência. Além disso, pretende-se apresentar resultados de estudos empíricos sobre o tema. O primeirotrabalho apresentará a prevalência de comportamentos agressivos em crianças brasileiras e italianas e aEscala de Comportamentos Agressivos. O segundo trabalho apresentará a relação entre comportamentoexternalizante, autoestima e exposição a maus tratos, utilizando o Youth Self Report para avaliaradolescentes. Finalmente, o terceiro trabalho sistematizará algumas questões metodológicas da avaliação deproblemas de comportamento na adolescência.

Palavras-chave:, ,

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

PREVALÊNCIA DE COMPORTAMENTOS AGRESSIVOS EM CRIANÇASBRASILEIRAS E ITALIANAS

Os comportamentos agressivos são caracterizados por condutas intencionais que visam a prejudicarou causar dano físico ou psicológico a outra pessoa. Devido à alta prevalência e ao impacto negativono desenvolvimento, o comportamento agressivo tem sido foco de pesquisas e de intervenções. Opresente trabalho apresenta os resultados de diferentes estudos que avaliaram a prevalência decomportamentos agressivos em crianças brasileiras e italianas. Foi utilizada a versão em italiano e emportuguês do Questionário de Comportamentos Agressivos e Reativos entre Pares (Q-CARP),instrumento de autorrelato composto por duas escalas. A Escala de Comportamentos Agressivos (ECA)avalia diferentes manifestações agressivas físicas e verbais e a Escala de Reação à Agressão (ERA)avalia diferentes reações frente à agressão entre pares: reação agressiva (RA), busca de apoio (BA) ereação internalizada (RI). Participaram do estudo 727 crianças brasileiras de 8 a 13 anos (52%meninos) e 587 crianças italianas de 7-10 anos (51,5% meninas). No estudo brasileiro, umaMANCOVA (tendo a idade como co-variável) foi realizada para avaliar diferenças em meninos emeninas brasileiros para cada uma das escalas do Q-CARP. Meninos apresentaram maiores escoresque as meninas na ECA e RA e meninas apresentaram maiores escores para BA e RI. No estudoitaliano, uma ANOVA foi conduzida para avalia diferenças entre sexo e idade. Meninos apresentarammaiores escores para ECA e RA e meninas apresentaram maiores escores em BA e RI. Ao comparar osresultados de Brasil e Itália, verificou-se que crianças italianas apresentaram maiores níveis para PA epara RI. Já em relação a RA e BA não houve diferença entre as duas amostras. Os resultados apontamsemelhanças quanto aos padrões de comportamento agressivo em crianças brasileiras e italianas,sobretudo no que se refere ao sexo. Quando comparadas, as duas amostras apresentam diferençasque podem estar relacionadas às características culturais.

Autoria/Filiação: Juliane Callegaro Borsa Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro;

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Universidade Federal do Rio Grande do SulDenise Ruschel Bandeira Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Apresentação: Juliane Callegaro Borsa

Palavras-chave: , ,

RESUMO (2)

COMPORTAMENTO EXTERNALIZANTE, AUTOESTIMA E MAUS TRATOS: UMESTUDO COM ADOLESCENTES

A externalização na adolescência tem sido associada ao histórico de maus tratos na infância, bemcomo a relação negativa entre autoestima e maus tratos. O objetivo dessa apresentação é expor osresultados de um estudo transversal investigou a relação entre as variáveis maus tratos, autoestima ecomportamento externalizante. Além disso, pretende-se discutir algumas especificidades no uso deinstrumentos de autorrelato para a avaliação em adolescentes. Os instrumentos utilizados foram oQuestionário de Traumas na Infância, Youth Self-Report, Inventário de Depressão Infantil, Escala deAutoestima de Rosenberg. Participaram deste estudo 84 adolescentes de escolas públicas, divididosem grupo caso e controle conforme a presença de comportamento externalizante. Os resultadosrevelaram que os adolescentes com comportamento externalizante apresentaram prejuízos naautoestima e estiveram mais expostos a maus tratos na infância. Além disso, uma análise decorrelação verificou que a externalização e os maus tratos estiveram positivamente correlacionadosentre si, bem como a sintomatologia de ansiedade, retraimento e depressão e outros problemas decomportamento. A autoestima esteve correlacionada negativamente com maus tratos e comproblemas de comportamento. Os achados deste estudo podem auxiliar profissionais a desenvolveremfatores que protejam crianças do sofrimento dos maus tratos, assim como da externalização e dabaixa autoestima, evitando problemas no desenvolvimento psicológico e comportamental.

Autoria/Filiação: Débora Fava Melo Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulTatiana Quarti Irigaray Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulJanaína Thais Barbosa Pacheco Universidade Federal de Ciências da Saúde de PortoAlegre

Apresentação: Janaína Thais Barbosa Pacheco

Palavras-chave: , ,

RESUMO (3)

SOBRE A PERTINÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DE AUTORRELATO PARA A AVALIAÇÃODE CONDUTA ANTISSOCIAL

O conceito de comportamento antissocial abrange um amplo espectro de desafio e violação dasnormas sociais, cuja expressão pode ser restrita a determinadas etapas do desenvolvimento doindivíduo ou persistente ao longo do tempo. Em uma perspectiva desenvolvimental, diversos estudosrelacionam o comportamento antissocial na fase adulta à externalização, oposição, agressão e

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hiperatividade na infância e na adolescência. Em virtude desses resultados, há cada vez maisdemanda por avaliações psicológicas em grupos populacionais de jovens que apresentam padrõesrecorrentes de comportamentos antissociais. Essas avaliações podem fornecer subsídios aintervenções preventivas, que são capazes de reduzir drasticamente os custos dessescomportamentos para a família dos indivíduos e para o Estado em longo prazo. No entanto, uma dasquestões que tem sido levantadas pelos pesquisadores da área é a pertinência da utilização deinstrumentos de autorrelato para avaliação de conduta antissocial. O presente trabalho discute aquestão a partir resultados de pesquisas empíricas. Dentre estas, uma realizada pela proponente dadiscussão, na qual são comparados os escores de uma escala de conduta antissocial para adolescentesem diferentes grupos critérios (grupo indicado pelos professores como antissocial, grupo clínico comindicadores de transtorno da conduta ou transtorno desafiador opositivo e grupo judicial, autor de atoinfracional).

Autoria/Filiação: Caroline Tozzi Reppold Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Apresentação: Caroline Tozzi Reppold

Palavras-chave: , ,

Nome:DENISE DE SOUZA FLEITH

Titulo: Instrumentos de Avaliação da Criatividade no Contexto da Educação Superior

Resumo: Observa-se um reconhecimento crescente de que é necessário preparar o aluno para o cenário atual, no quala capacidade de pensar e resolver novos problemas ocupa um lugar central. No mercado de trabalho,valoriza-se o profissional criativo, que domine estratégias eficientes para enfrentar situações heterogêneas docotidiano. Neste contexto, a educação superior desempenha um papel fundamental e é considerada pormuitos estudiosos elemento-chave para a agenda mundial da inovação. Cabe à universidade propiciar umaformação que esteja em sintonia com as demandas do mercado, preparando, para isso, profissionais quealiem criatividade à capacidade analítica e a uma bagagem sólida de conhecimentos. Neste sentido, avaliar aextensão em que a educação superior tem promovido ou não a criatividade, bem como identificar barreirasao seu desenvolvimento, é um passo essencial para a emergência de ideias e produtos inovadores. Aproposta desta mesa-redonda é, portanto, apresentar e discutir estudos brasileiros e portugueses envolvendoconstrução e validação de instrumentos que analisam a extensão em que práticas implementadas porprofessores universitários em sala de aula favorecem as habilidades criativas de seus estudantes e queidentificam barreiras pessoais à criatividade. Observa-se uma escassez de instrumentos disponíveis na área,especialmente nos países de língua portuguesa. Medidas de avaliação da criatividade, como as que serãotratadas nesta mesa-redonda, permitem aos psicólogos orientar docentes na organização de condições deensino e na criação de um clima psicológico saudável à promoção do potencial criativo, além de subsidiargestores na elaboração de um projeto político-pedagógico que contemple estratégias educacionais favoráveisà criatividade.

Palavras-chave:criatividade, instrumentos, educação superior

TRABALHOS DA MESA REDONDA

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RESUMO (1)

PRÁTICAS DOCENTES PARA CRIATIVIDADE NA EDUCAÇÃO SUPERIORBRASILEIRA

Apesar de ser inquestionável a necessidade de se promover melhores condições ao desenvolvimentoda criatividade nos cursos universitários, observa-se escassez de estudos empíricos avaliando aextensão em que comportamentos docentes, que favorecem a expressão da criatividade, têm sidoapresentados por professores universitários e em que frequência. Nota-se também uma carência deinstrumentos padronizados que visam avaliar a extensão em que professores vêm apresentandocomportamentos e práticas docentes que favorecem o desenvolvimento e expressão das habilidadescriativas de seus estudantes. O objetivo deste trabalho é apresentar o estudo de construção evalidação do Inventário de Práticas Docentes para a Criatividade na Educação Superior, que visaavaliar a percepção de estudantes universitários quanto à extensão em que seus professoresapresentam comportamentos e implementam práticas docentes que favorecem o desenvolvimento e aexpressão da criatividade do aluno. O instrumento composto de 37 itens foi aplicado em 1068estudantes brasileiros de universidades pública e privada. Cada um dos itens foi respondido em umaescala de 5 pontos, que variava de “discordo plenamente” até “concordo plenamente”. Foi efetuadauma análise fatorial e quatro fatores foram gerados: Incentivo a Novas Ideias, Clima para Expressãode Ideias, Avaliação e Metodologia de Ensino e Interesse pela Aprendizagem do Aluno. Os coeficientesalfa de fidedignidade obtidos foram muito satisfatórios. O fator melhor avaliado pelos estudantes foiClima para Expressão de Ideias e o com média mais baixa foi Avaliação e Metodologia de Ensino. Osresultados indicam que o inventário discrimina distintas dimensões do comportamento docente quesão relevantes para o desenvolvimento da criatividade, constituindo-se em um instrumento útil parafins de pesquisa e diagnóstico de práticas docentes. Vale destacar que investimento em condições deaprendizagem criativa contribui não apenas para uma formação professional sintonizada com asnecessidades da sociedade, mas também para o bem estar emocional do estudante.

Autoria/Filiação: Denise de Souza Fleith Universidade de BrasíliaEunice Maria Lima Soriano de Alencar Universidade de Brasília

Apresentação: Denise de Souza Fleith

Palavras-chave: ensino criativo, professor , educação superior

RESUMO (2)

IDENTIFICAÇÃO DE BARREIRAS À CRIATIVIDADE PESSOAL POR ESTUDANTESUNIVERSITÁRIOS

Este trabalho visa apresentar e discutir o Inventário de Barreiras à Criatividade Pessoal, que focalizadistintos fatores que dificultam ao indivíduo expressar seu potencial criador. Na sua versão original, oinstrumento incluía 70 itens que foram construídos com base em estudos teóricos e empíricos, emespecial em pesquisas nas quais se aplicou uma técnica aberta que consistia em solicitar ao indivíduopara completar de forma o mais sincera possível, a sentença indutora “Eu seria mais criativo se...”.Para fins de validação, o inventário foi aplicado em uma amostra de 388 estudantes da educação

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superior, após ter sido submetido à análise semântica. Procedeu-se a análise fatorial pelo processo deextração Análise dos Eixos Principais com rotação oblíqua. Esta resultou nos fatores denominadosInibição/Timidez; Falta de Tempo/Oportunidade; Repressão Social; e Falta de Motivação, tendo quatroitens sido eliminados. O índice alfa de consistência interna dos distintos fatores foram bastantesatisfatórios. O instrumento é composto de 66 itens a serem respondidos em uma escala de 5 pontos(discordo totalmente a concordo totalmente). Análises realizadas indicam que o inventário discriminadistintos tipos de fatores que inibem a expressão da criatividade pessoal, constituindo-se eminstrumento útil para fins de pesquisa e diagnóstico, inclusive no contexto da educação superior.Muitas das barreiras que podem ser identificadas pelo uso do Inventário de Barreiras à CriatividadePessoal refletem práticas, presentes no ambiente familiar ou educacional, que limitam aspossibilidades do indivíduo de expressar sua criatividade. É relevante que os agentes socializadoresestejam atentos à promoção de ambientes nos quais a criatividade tenha mais chances de florescer. Étambém necessário ajudar os indivíduos a serem menos susceptíveis aos obstáculos que bloqueiamsua criatividade. Isto concorrerá para reduzir a perda de talento criativo que resulta de um ambientepouco propício à emergência e desenvolvimento da criatividade.

Autoria/Filiação: Eunice Maria Lima Soriano de Alencar Universidade de Brasília

Apresentação: Eunice Maria Lima Soriano de Alencar

Palavras-chave: criatividade, barreiras, estudante

RESUMO (3)

PRÁTICAS DOCENTES PARA CRIATIVIDADE NA EDUCAÇÃO SUPERIORPORTUGUESA

Na última década, tem sido discutido o papel da universidade na formação de profissionais preparadospara aliar conhecimento à criatividade de forma a enfrentar os desafios que o mundo contemporâneolhes impõe. As práticas docentes no contexto da educação superior são um alvo a pesquisar, emborase verifique escassez de instrumentos de avaliação, especialmente considerando-se a percepção dosestudantes. O objetivo desta proposta é apresentar o Inventário de Práticas Docentes para aCriatividade na Educação Superior, desenvolvido no Brasil e adaptado e validado para o contextoportuguês. Participaram do estudo de validação 582 universitários de três áreas - Artes eHumanidades, Ciências e Tecnologias e Ciências Sociais e Humanas. O instrumento, em sua versãofinal, consiste de 22 itens a serem respondidos em uma escala likert de 5 pontos, cuja versãobrasileira avalia quatro fatores (Incentivo a Novas Ideias, Clima de Expressão de Ideias, Interesse pelaAprendizagem do Aluno e Avaliação e Metodologia de Ensino). As características psicométricas doinstrumento, em termos de precisão e de validade, revelaram-se adequadas considerando os itensisoladamente e as quatro dimensões. O fator avaliado mais negativamente pelos estudantes foiAvaliação e Metodologia de Ensino, ao passo que Interesse pela Aprendizagem do Aluno obteve amédia mais alta. Os resultados obtidos neste estudo de validação sugerem que o Inventário dePráticas Docentes para a Criatividade na Educação Superior pode ser aplicado à população deestudantes universitários em Portugal como uma ferramenta útil para iniciar pesquisas sobre apercepção desses indivíduos sobre práticas incentivadoras à criatividade por parte dos docentes.

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Autoria/Filiação: Maria de Fátima Morais Universidade do MinhoLeandro Silva Almeida Universidade do MinhoIvete Azevedo Torrance Center Portugal

Apresentação: Leandro Silva Almeida

Palavras-chave: ensino criativo, universidade, docente

RESUMO (4)

BARREIRAS À CRIATIVIDADE PESSOAL: VALIDAÇÃO DE UM INVENTÁRIO EMESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS PORTUGUESES

A criatividade, um dos elementos essenciais para a inovação, tem sido alvo de uma atenção crescente.No Ensino Superior, potencializar o desenvolvimento da capacidade de criar é indispensável, dada anecessidade de se preparar o estudante para responder criativamente aos desafios e dificuldade emsua vida pessoal e profissional. Porém, obstáculos à facilitação da expressão criativa têm sido objetode alerta, nomeadamente no contexto universitário. Pretende-se com este estudo a adaptação evalidação do Inventário de Barreiras à Criatividade Pessoal, desenvolvido originalmente no Brasil, paraPortugal. A amostra foi de 582 alunos universitários de uma universidade pública portuguesa de trêsáreas disciplinares: Artes e Humanidades, Ciências e Tecnologias e Ciências Sociais e Humanas. Foiobtido um instrumento com 44 itens cuja resposta é pedida em uma escala likert de 5 pontos emantém-se organizado nos quatro fatores da versão original (Inibição/Timidez, Falta de Motivação,Falta de Tempo e Oportunidades, Repressão Social). As características psicométricas do instrumento,em termos de precisão e de validade, revelaram-se adequadas, tomando os itens isoladamente e asquatro dimensões. Sendo necessário um maior investimento na investigação sobre criatividade naeducação superior, e quase nada existindo em Portugal sobre o tema, espera-se que este instrumentode avaliação possa estimular pesquisas variadas, quer acerca do inventário estudado (com amostrasmais alargadas e diversificadas, por exemplo), quer cruzando os resultados por ele obtidos com outrasvariáveis. Ademais, identificar barreiras à expressão da criatividade, sobretudo em estudantes daEducação Superior, tem diversas implicações práticas, especialmente se levarmos em conta anecessidade de o estudante universitário (ou o futuro profissional) estar apto a fazer uso mais plenode seu potencial para criar frente às demandas do atual mercado de trabalho e da sociedade. Aidentificação dessas barreiras é o primeiro passo para organizar estratégias de intervenção quepermitam ampliar as oportunidades de expressão criativa, possibilitando a superação dos elementosbloqueadores.

Autoria/Filiação: Maria de Fátima Morais Universidade do MinhoLeandro Silva Almeida Universidade do MinhoIvete Azevedo Torrance Center Portugal

Apresentação: Leandro Silva Almeida

Palavras-chave: criatividade, obstáculos, educação superior

Nome:Marley Rosana Melo de Araújo

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Titulo: INVESTIGAÇÕES PSICOMÉTRICAS SOBRE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE OCUPACIONAL

Resumo: A cultura organizacional consiste em um conjunto de ideologias resistente a mudanças, de forte cargaemocional, que auxilia os membros organizacionais a lidar com as incertezas e ambiguidades. Uma de suasfunções é dar estabilidade ao grupo, construindo um conhecimento tácito, regras partilhadas em relação àforma de agir em certas situações, maneiras de perceber e o nível de importância das coisas. A maiorassimilação e compartilhamento dos elementos culturais pode influenciar os níveis de comprometimentoorganizacional, sobretudo os de base afetiva e normativa. O comprometimento organizacional traduz osmotivos que levam um funcionário a permanecer ou não em uma organização. Uma equipe de pessoascomprometidas tende a ser mais leal, a assumir conduta diligente, a expressar interesse genuíno sobre osrumos da organização, a dedicar-lhe esforços extras e a contribuir voluntariamente com o seudesenvolvimento. Outro correlato da cultura organizacional constitui a qualidade de vida no trabalho,materializada por organizações que envidam esforços sistemáticos para maximizar o bem-estar dosempregados e a produtividade, mediante a criação de postos de trabalho bem planejados e significativos, deambientes sociais de apoio, promoção de oportunidades equânimes para o desenvolvimento da carreira eequilíbrio entre trabalho e vida privada. Cultura e qualidade de vida constituem elementos indissociáveis paraa construção de organizações saudáveis. Esta mesa apresentará resultados de pesquisas estruturadas sobrecultura organizacional, comprometimento organizacional e qualidade de vida no trabalho, representandocontribuição para as investigações em comportamento organizacional e saúde ocupacional.

Palavras-chave:comprometimento organizacional, qualidade de vida no trabalho, cultura organizacional

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

COMPROMETIMENTO ORGANIZACIONAL DE POLICIAIS MILITARES DE SERGIPE

Uma perspectiva amplamente divulgada considera a multidimensionalidade do comprometimentoorganizacional: 1) Afetivo: afeto/apego à organização resultando em experiência laboral agradável; 2)Instrumental: avaliação dos custos de seu desligamento, magnitude de investimentos feitos eausência de perspectivas no mercado; 3) Normativo: adesão às normas e objetivos organizacionaiscomo se fosse uma obrigação perante a organização. Esta pesquisa objetivou identificar a magnitude epreponderância das três dimensões do comprometimento organizacional para servidores da PolíciaMilitar de Sergipe. Utilizou-se a Escala de Comprometimento Organizacional, administrada a 270policiais de quatro unidades especializadas de policiamento. A amostra compôs-se, em sua maioria, derespondentes do sexo masculino, média de 37 anos, com ensino superior incompleto ou completo,casados, dois filhos, renda individual média de R$4.020,40, desempenhando função operacional. Aspatentes preponderantes foram Soldado e Cabo, com tempo médio de organização de 15,22 anos. Aescala alcançou excelente índice de confiabilidade. Quanto aos escores médios da amostra em cadabase de comprometimento, indicaram comprometimento afetivo e instrumental pouco acima daneutralidade, e discordância quanto ao comprometimento normativo. Os níveis de escolaridadeapresentaram diferença significativa nos 3 fatores de comprometimento organizacional, sugerindomaior comprometimento de policiais de nível médio de instrução. Entre batalhões, a percepção decomprometimento normativo apresentou-se baixa em geral, embora o Batalhão da Polícia de Choquetenha se aproximado mais de um posicionamento neutro. As correlações indicaram que quanto maistempo na organização, na função, idade mais avançada e maior poder aquisitivo, maiores os escores

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nas dimensões do fenômeno. O comprometimento é um vínculo organizacional perseguido pelosgestores, fomentado por meio de estratégias de convencimento e envolvimento dos trabalhadores.Contudo, os policiais investigados não apresentaram níveis expressivos nesta variável, o queconcluímos estar relacionado com a inexistência de práticas de envolvimento e convencimento defuncionários, cenário típico de instituições regidas por princípios militares.

Autoria/Filiação: Erika Cavalcanti Marques Fundação Hospitalar de Saúde, Aracaju (SE)Marley Rosana Melo de Araújo Universidade Federal de Sergipe, Aracaju (SE)

Apresentação: Erika Cavalcanti Marques

Palavras-chave: comprometimento organizacional, escala, policiais militares

RESUMO (2)

QUALIDADE DE VIDA EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE MENTAL

A qualidade de vida no trabalho objetiva o bem-estar e a satisfação das necessidades das pessoas nomeio laboral, apoiando-se na ideia de que quanto mais estiverem satisfeitas com o trabalho, maisproduzirão. Focaliza a humanização dos ambientes organizacionais, levando em consideração o cargo,as relações humanas e a política da empresa. Este estudo investigou a percepção e magnitude daqualidade de vida no trabalho de profissionais da Saúde Mental. Para tal, utilizou-se o instrumentoQVP-35 (dimensões Desconforto relacionado ao trabalho; Apoio organizacional; Carga de trabalho;Recursos relacionados ao trabalho; Apoio social; Motivação intrínseca; Capacitação para o trabalho;Percepção sobre a qualidade de vida no trabalho) e questionário sociodemográfico e ocupacional.Participaram 72 profissionais (técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos, psicólogos, terapeutasocupacionais, assistentes sociais e psicopedagogos) de duas instituições psiquiátricas de Aracaju/SE,com modalidade de internamento. Os participantes relataram uma jornada de até 90 horas porsemana e tempo de profissão entre 1 e 38 anos. No que tange à qualidade de vida profissional, osparticipantes afirmaram ter bastante Apoio social, Recursos relacionados ao trabalho, Capacitaçãopara o trabalho, Motivação intrínseca, Carga de trabalho e Desconforto relacionado ao trabalho. Alémdisso, afirmaram ter pouco Apoio organizacional e Qualidade de vida no trabalho. As correlaçõesindicaram que quanto mais jovem o profissional, maiores os níveis de Desconforto relacionado aotrabalho e a Carga de trabalho e menores os níveis de Capacitação para o trabalho e Motivaçãointrínseca. Apesar de os participantes avaliarem muitos fatores positivamente, a relação entrevariáveis sugere que, a médio e longo prazo, poderá haver frustração e grande insatisfaçãoprofissional, influenciando a qualidade de vida profissional da categoria investigada. Faz-senecessárias novas pesquisas objetivando maior visibilidade entre os processos de saúde mental dotrabalhador e seu ambiente de atuação, de forma a viabilizar intervenções preventivas e/oureparadoras.

Autoria/Filiação: Maria Mércia dos Santos Barros Universidade Tiradentes/Instituto Zanelli-Saúde eProdutividade, Aracaju (SE)Marley Rosana Melo de Araújo Universidade Federal de Sergipe, Aracaju (SE)Rejane Lucia Veiga Oliveira Johann Universidade Federal de Sergipe, Aracaju (SE)Saulo Pereira de Almeida Universidade Federal de Sergipe, Aracaju (SE)

Apresentação: Rejane Lucia Veiga Oliveira Johann

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Palavras-chave: qualidade de vida no trabalho, profissionais da saúde mental, QVP-35

RESUMO (3)

CULTURA ORGANIZACIONAL: ESTUDO DE CASO DE UMA ORGANIZAÇÃOPÚBLICA DO PODER JUDICIÁRIO

Valores, crenças, rituais, cerimônias, sagas, heróis, tabus e normas, elementos da culturaorganizacional, materializam-na e facilitam o seu reconhecimento. Organizações públicascaracterizam-se por intensa interferência política, forte apego às regras e rotinas, supervalorização dahierarquia e paternalismo nas relações socioprofissionais. Tais características manifestam a culturaorganizacional e influenciam na definição dos processos internos e políticas de recursos humanos, narelação com inovações e mudança, entre outros. Este estudo objetivou caracterizar a culturaorganizacional de uma instituição pública judiciária, enfatizando as práticas e os valoresorganizacionais. Participaram 50 sujeitos lotados na mesma Vara, na cidade de Aracaju-SE, maioria dosexo feminino e com ensino superior, média de 13 anos na instituição. Utilizou-se o instrumentoIBACO, composto pelos parâmetros Valores e Práticas. O parâmetro Valores agrega os fatoresProfissionalismo cooperativo; Profissionalismo competitivo; Satisfação e bem-estar dos funcionários eo parâmetro Práticas, os fatores Integração externa; Recompensa e treinamento; Promoção dorelacionamento interpessoal. Adicionalmente, coletaram-se dados sociodemográficos e ocupacionais.Os escores nos fatores ficaram abaixo do ponto médio da escala, significando que as práticas e osvalores organizacionais pouco ou nada se aplicam à realidade de trabalho estudada, exceto pelo fatorIntegração externa, o qual se aplica razoavelmente. Existe uma percepção de que a organizaçãoempreende práticas voltadas ao planejamento estratégico e ao atendimento do cliente externo,referentes à promoção da cidadania, efetividade no cumprimento das decisões e acessibilidade àjustiça. A ANOVA acusou diferença significativa entre os cargos quanto ao Profissionalismo competitivoe à Recompensa e treinamento. Participantes em cargos de chefia diferem em relação aos demais aoconsiderar que a criatividade, o crescimento profissional e a competição para obter bons resultados, aspráticas da organização quanto ao oferecimento de recompensas, premiações e implementação detreinamentos aplicam-se razoavelmente à instituição. Conclui-se que a cultura organizacional doambiente investigado carece de maior consistência.

Autoria/Filiação: Marley Rosana Melo de Araújo Universidade Federal de Sergipe, Aracaju (SE)Saulo Pereira de Almeida Universidade Federal de Sergipe, Aracaju (SE)Maria Mércia dos Santos Barros Universidade Tiradentes/Instituto Zanelli-Saúde eProdutividade, Aracaju (SE)

Apresentação: Marley Rosana Melo de Araújo

Palavras-chave: cultura organizacional, IBACO, poder judiciário

Nome:Wagner de Lara Machado

Titulo: Medida psicológica: história, problemas filosófico-estatísticos e desenvolvimentos recentes

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Resumo: Resumo geralA medida dos fenômenos psicológicos é um problema complexo cuja investigação em profundidade dependeda complementaridade de abordagens filosóficas e estatísticas. Oficialmente, a Psicometria iniciou com otrabalho de Gustav Fechner (1860), intitulado “Elemente der Psychophysik”, obra na qual o autor apresentouuma escala para quantificar magnitudes sensoriais. Subsequentemente, diversos autores pioneiros, comoFrancis Galton, James McKeenCattell, Karl Pearson, Charles Spearman e Louis Thurstone, desenvolveramhipóteses psicológicas e modelos estatísticos adequados para testá-las, entre o final do Séc. XIX e o início doSéc. XX. Assim, desde cedo, o espírito quantitativo acompanhou os avanços que possibilitaram o surgimentoe o desenvolvimento da Psicologia enquanto uma ciência independente. Todavia, tradicionalmente, amensurabilidade dos fenômenos psicológicos tem sido assumida, em vez de testada empiricamente. Dessaforma, persistem alguns problemas teóricos e estatísticos que ainda requerem atenção. O objetivo dapresente mesa redonda é revisar a histórica da medida psicológica, e apresentar uma discussão sobre asbases epistemológicas que fundamentam a Psicometria, junto comalguns dos principais modelos usados naárea. A primeira apresentação buscará contextualizar a problemática da medida psicológica em termos dasabordagens distintas da Teoria Representacionista da Medida e da Perspectiva Realista da Medida. A segundaapresentação enfocará na contribuição da Teoria das Medidas Conjuntas, do Modelo de Rasch e do Modelo daComplexidade Hierárquica como resposta ao problema da medida psicológica. Por fim, serão discutidos osmodelos reflexivos, formativos e de rede e seu papel dentro da Psicometria.

Palavras-chave:Psicometria, Teoria da Medida, Modelos estatísticos

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

MEDIDA PSICOLÓGICA: O DEBATE ENTRE AS PERSPECTIVAS CONCEITUAISREPRESENTACIONISTA E REALISTA

A medida dos fenômenos psicológicos é um tópico que, desde os primórdios da Psicologia científica,suscita controvérsias conceituais e metodológicas. Afinal, o que é medir? Que condições definem amensurabilidade de um atributo? Como investigar quais atributos se conformam aos axiomas damensurabilidade? O objetivo do presente trabalho é apresentar, criticamente, duas perspectivasteóricas a partir das quais a Psicometria tem se embasado na busca para resolver o problema damedida na área: o representacionismo e o realismo. A Teoria Representacionista da Medida (TRM)propõe que o problema da mensuração é resolvido mediante a construção de representaçõesnuméricas homomórficas de sistemas relacionais empíricos, de acordo com os teoremas darepresentação e da unicidade. Para a Perspectiva Realista da Medida (PRM), são mensuráveis aquelesatributos que apresentam uma verdadeira estrutura quantitativa, de acordo com axiomas que definemas quantidades contínuas. Assim, apresenta-se uma discussão crítica sobre quão bem ambas asperspectivas abordam o problema da medida psicológica. Ao final, faz-se uma distinção entre “medidapsicológica” e “avaliação psicológica”, argumentando-se que a segunda não depende da primeira. Umarevisão mostrará que ordinalidade não implica mensurabilidade, e que existem diversas técnicasestatísticas adequadas para abordar o nível ordinal dos dados tipicamente utilizados em Psicologia.

Autoria/Filiação: Nelson Hauck Filho Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UFRGS

Apresentação: Nelson Hauck Filho

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Palavras-chave: Psicometria, Teoria da medida, Modelos estatísticos

RESUMO (2)

A TEORIA MATEMÁTICA DA MEDIDA E OS MODELOS RASCH

A definição de medida mais influente nas ciências sociais e humanas (modelo de Stevens) é a de quemedir é atribuir número a coisas ou processos, de acordo com certas regras específicas. Esse modeloé amplamente utilizado, sendo que os livros didáticos de estatística e alguns softwares ainda trazemconsigo as definições dos níveis de medida, do categorial ao de razão. Esse modelo surge em umperíodo chave na história da medida, fazendo frente ao chamado modelo representacional clássico,que considerava que a medida só era possível nas ciências exatas. Apesar de ter sido um movimentoimportante contra o representacionalismo clássico, o modelo de Stevens leva a contradições lógicascuja consequência é a deturpação do processo de medida. Na década de 1960, um grupo depsicólogos matemáticos apresentou as bases axiomáticas da medida, para todas as áreas científicas.Dentre os modelos sistematizados, o denominado Modelo de Medidas Conjuntas fundamenta a basepara medidas verdadeiras em áreas como a Psicologia. Também na década de 1960, é apresentado àcomunidade científica o Modelo Logístico Simples de Georg Rasch, que se torna o primeiro modeloestatístico de medida conjunta. A relação entre o modelo de medidas conjuntas e os modelos Raschserão apresentadas. Será, também, apresentada uma extensão do modelo matemático de medida,denominado Modelo da Complexidade Hierárquica, que possibilita a criação da primeira unidade demedida em psicologia. A apresentação será finalizada com um exemplo empírico de aplicação domodelo da complexidade hierárquica.

Autoria/Filiação: Hudson Fernandes Golino Programa de Pós-Graduação em Neurociências, UFMG

Apresentação: Hudson Fernandes Golino

Palavras-chave: Psicometria, Teoria da medida, modelos estatísticos

RESUMO (3)

CONCEPÇÕES DE CONSTRUTO, SISTEMAS DE MENSURAÇÃO E MODELOSESTATÍSTICOS

Em Psicometria, existem atualmente três concepções básicas sobre os construtos psicológicos: como acausa de um conjunto de indicadores empíricos, como consequência dos mesmos, e como um sistemadinâmico de relações causais entre esses indicadores. Dessas concepções, são derivados, igualmente,três modelos psicométricos: o modelo reflexivo, o formativo e o de redes. O objetivo do presentetrabalho é apresentar e discutir as principais características desses sistemas de mensuração e suasimplicações teóricas e práticas na avaliação de medidas em psicologia. Também serão expostos osmodelos estatísticos adequados para a condução de análises de instrumentos psicométricos em cadaum desses sistemas. Por fim, serão sistematizados alguns critérios que visam a orientar a tomada dedecisão do pesquisador em Psicometria frente à escolha de concepções e sistemas de mensuraçãoadequados ao seu objeto de estudo.

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Autoria/Filiação: Wagner de Lara Machado Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UFRGS

Apresentação: Wagner de Lara Machado

Palavras-chave: Psicometria, Teoria da medida, Modelos estatísticos

Nome:Mino Correia Rios

Titulo: Metodologias Ativas de Aprendizagem na formação em Avaliação Psicológica: relatos de experiência de umaIES

Resumo: Esta mesa-redonda pretende compartilhar o uso de metodologias ativas de aprendizagem aplicada àsdisciplinas do eixo de Avaliação Psicológica de uma universidade particular de Salvador. O Projeto Pedagógicodo Curso defende que as habilidades práticas do fazer do psicólogo devem ser desenvolvidas a medida que odiscente entra em contato com as abordagens teórico-filosóficas da Psicologia como uma forma de visualizaro atuar/fazer do psicólogo na sua prática profissional. Nesta comunicação serão apresentadas experiênciasdocentes na condução das disciplinas Medidas em Psicologia, Avaliação Psicológica I e Avaliação PsicológicaII, disciplinas respectivamente localizadas no 2º., 3º. e 4º. semestre. Essas disciplinas fazem parte do núcleode práticas e habilidades. Na reformulação curricular do curso que ocorreu em 2008, um estudo realizadoentre os estudantes apontou para uma percepção distorcida no que se refere ao uso da testagem e contextosde aplicação da avaliação psicológica, observou-se que existiam preconceitos em torno deste tema devido aodiagnóstico da área de avaliação, amplamente divulgado na literatura, além da influência da estruturação damatriz curricular vigente naquele momento, que focava o ensino na instrumentalização ao teste. Portanto,era evidente que a definição promulgada pelo CFP em 2007 ainda não havia atingido a concepção daformação, especificamente neste curso. No entanto, após a reformulação curricular, que teve como alicerce oconceito promulgado pelo Conselho, somado à experiência docente, com o uso da metodologia ativa deaprendizagem, priorizou-se o desenvolvimento de habilidades práticas no planejamento e na execução doprocesso de avaliar, realizou-se bem como, o uso dos testes psicológicos foi ressignificado na formação.

Palavras-chave:Metodologias ativas, Avaliação psicológica, Formação em psicologia

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

O EFEITO DA APLICAÇÃO DE METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM NOENSINO DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

As metodologias ativas de aprendizagem pressupõem uma reconfiguração conceitual e das práticaspedagógicas. Essas modificações tendem a promover uma série de aprimoramentos para os discentes,não apenas do ponto de vista conceitual, mas também em termos de suas habilidades e atitudes. Opresente estudo teve como objetivo central a investigação das crenças dos alunos de psicologia de

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uma Instituição privada de ensino sobre elementos da testagem e da avaliação psicológica, sendoinvestigada em paralelo a implicação das disciplinas relacionadas à tais temas, bem como o efeito doavanço do curso sobre essas crenças. Foi conduzido um survey, em corte transversal, utilizando umquestionário composto de 16 itens (escala Likert, cinco pontos). Os participantes forampredominantemente do sexo feminino com idades variantes entre 18 e 53 anos, sendo distribuídos deforma proporcional ao longo dos diferentes semestres. Os resultados indicam uma atitude positiva porparte dos alunos acerca da testagem e avaliação psicológica, sendo notória a capacidade de distinçãoentre estas e a consideração dos testes como ferramenta confiável, podendo ou não fazer parte daavaliação. A avaliação psicológica foi reconhecida enquanto atividade inerente à atuação do psicólogo.O estudo realizado evidencia o debate em torno da avaliação e da testagem psicológica, embora osconceitos compartilhem similitudes, apresentam definições delimitadas e distintas, ainda que não raroconfundidas e mistificadas até mesmo entre estudantes de Psicologia. Ademais, os resultados apontampara um processo de amadurecimento dos alunos dentro do curso e o contato com as disciplinasespecificas (i.e. Medidas em Psicologia; Avaliação Psicológica) exercem efeito positivo na aquisição deconhecimento e superação de mitos. Por se caracterizar como um estudo exploratório sugere-se umaampliação do mesmo para que se possa corroborar ou não aos achados aqui apresentados de que oavanço no curso possibilita aquisição de maior conhecimento sobre tais temas.

Autoria/Filiação: Renata Mussi de Amorim Brandão UNIFACSMino Correia Rios UNIFACS

Apresentação: Renata Mussi de Amorim Brandão

Palavras-chave: Avaliação psicológica, Crenças, Atitudes

RESUMO (2)

METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM: UMA ALTERNATIVA PARA OENSINO DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA.

No curso de Psicologia de uma IES de Salvador/BA, o eixo de avaliação psicológica foi organizado combase nos contextos de seu uso profissional. Esta organização permite ao estudante conhecer oprocesso de avaliação como um todo - objetivos, objeto, campo teórico e técnicas -em cada macroárea de atuação profissional, estando mais apto a escolher os instrumentos mais adequados aoprocesso. O eixo é formado por 5 disciplinas: Medidas em Psicologia e Avaliação Psicológica I a IV. Nopresente trabalho, discutiremos o uso de metodologias ativas de aprendizagem nas disciplinas Medidasem Psicologia e Avaliação Psicológica I e II. Medidas em Psicologia enfatiza a criação de uminstrumento; os estudantes, após conhecerem os fundamentos da testagem psicológica, sãoorientados a produzir um instrumento. Aqui, os estudantes aprendem a criar escalas e avaliar suaspropriedades psicométricas. Em Avaliação Psicológica I, ofertada no período seguinte, os estudantesaprendem os fundamentos gerais do processo de avaliação psicológica: aspectos éticos eprocedimentais. É utilizada a estratégia de role-playing na aplicação de entrevistas e testespsicológicos nos diversos contextos profissionais. Assim, através de simulação, o estudante podevivenciar os desafios da avaliação. Em Avaliação Psicológica II, o estudante tem a oportunidade deconhecer e a usar a avaliação em contextos específicos. Aqui, estuda-se a avaliação psicológicaaplicada ao campo da Orientação Profissional. Tendo como objeto de avaliação o fenômeno da escolhaprofissional, os estudantes aprendem a planejar e conduzir um processo de avaliação neste campo.

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Após a realização de simulações em sala de aula, o estudante aplica 3 instrumentos em sujeitos reais.Em seguida, o estudante deve elaborar um relatório, analisado à luz da teoria psicológica. Estaabordagem permite ao estudante vivenciar a prática do uso de instrumentos de avaliação, de maneiraa fortalecer o aprendizado dos aspectos técnicos e éticos desta prática profissional.

Autoria/Filiação: Silvia Cavalcati Ramos Fleming UNIFACSMino Correia Rios UNIFACS

Apresentação: Silvia Cavalcati Ramos Fleming

Palavras-chave: Metodologias ativas, Role-playing, Testagem

RESUMO (3)

CONTRIBUIÇÕES DAS METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM PARA AFORMAÇÃO EM AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

Os novos contextos sociais e profissionais vêm exigindo profundas mudanças nos modeloseducacionais das profissões. Entendidas como aspecto central nesse novo contexto, as metodologiasativas de aprendizagem são metodologias educacionais centradas no estudante, envolvendo técnicasque estimulam a interação: estudantes-professor; estudantes-estudantes; estudantes-materialdidático e demais recursos de aprendizagem. Dessa maneira, contrapõem-se a métodos e técnicasmais tradicionais, que enfatizam a mera transmissão do conhecimento. Os novos cenários de atuaçãoprofissional trazem uma série de novas demandas, incluindo: articulação saber e prática; visualizaçãocoletiva e sistêmica dos problemas; atuação em equipes; compreensão dos indivíduos nos contextosem que se inserem; consideração dos múltiplos sistemas em que atua o profissional de psicologia;avaliação e seleção das intervenções mais efetivas. Nesse sentido, as metodologias ativas deaprendizagem oferecem programas educacionais inovadores, enfatizando uma série de atributos,como: educação baseada em evidências; programas centrados no estudante (em contraposição aosprogramas centrados no professor); baseiam-se na construção sobre conhecimentos e experiênciasprévias; valorização da aprendizagem auto-dirigida; aprendizagem aplicável de imediato à prática;articulação de ciclos de ação-reflexão (reflexão sobre a prática); ênfase em competências (e nãoapenas em conhecimentos); Baseados em problemas, ao invés de baseados em disciplinas; centradosem unidades de aprendizagem. Os benefícios dessas metodologias são diversos: maior motivação;aproveitamento de conhecimentos e experiências prévios; estímulo à reflexão crítica (quer pelaadoção de novas perspectivas, opiniões e posições, quer pela contestação de valores e pressupostos).Com isso, as metodologias ativas e os novos modelos educacionais geram estudantes ativos, auto-dirigidos, com maior autonomia e capacidade de articulação transversal entre unidades de saber.Assim, seu uso no contexto do ensino da psicologia em geral, e da avaliação psicológica, em especial,aponta uma série de vantagens óbvias. As estratégias para sua implementação, no entanto, passampor uma série de desafios conceituais e práticos.

Autoria/Filiação: Mino Correia Rios UNIFACS

Apresentação: Mino Correia Rios

Palavras-chave: Metodologias ativas, Taxonomias, Formação em psicologia

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Nome:Nelson Hauck Filho

Titulo: Modelagem de variáveis latentes: atualizações e novas perspectivas metodológicas

Resumo: Resumo geralVariáveis latentes ocupam um papel central em muitos modelos estatísticos amplamente utilizados porpesquisadores na área da Psicometria. Essas variáveis, de um ponto de vista ontológico, representampropriedades ou atributos psicológicos reais – tendências ou disposições comportamentais biologicamenteembasadas. Tipicamente, a avaliação ou investigação de aspectos psicológicos latentes é feita a partir depadrões observados de resposta a indicadores como itens e tarefas específicas, sendo necessário um modeloestatístico que estabeleça uma função entre essas respostas e as variáveis latentes em questão. Entretanto,essa situação de modelagem é um processo complexo e que envolve uma série de tomadas de decisão porparte do pesquisador, a saber: que tipo de escore ou técnica gráfica utilizar para representar a posição dosindivíduos na(s) variável(is) latente(s), que tipo de matriz de correlação utilizar nas análises, e como estimaro número suficiente de variáveis latentes subjacentes aos dados. Todos esses problemas envolvem escolhasmetodológicas cuja fundamentação deve ser feita a partir de evidências empíricas disponíveis acerca dodesempenho dos modelos ou métodos de estimação de interesse do pesquisador. Em virtude disso, oobjetivo da presente mesa redonda é oferecer diretrizes metodológicas atuais a pesquisadores na área daPsicometria, apresentando resultados recentes de estudos de simulação avaliando diversos métodospopulares em Psicometria.

Palavras-chave:Teoria de Resposta ao Item, Análise Fatorial, Escalonamento multidimensional

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

MATRIZES DE CORRELAÇÃO EM ANÁLISES FATORIAIS EXPLORATÓRIAS ECONFIRMATÓRIAS: PEARSON OU TETRACÓRICAS/POLICÓRICAS?

Análises fatoriais exploratórias e confirmatórias são ferramentas amplamente utilizadas nodesenvolvimento e refinamento de instrumentos psicométricos. Embora os dados provenientes dessesinstrumentos constituam, em geral, categorias ordenadas politômicas (e.g. escalas Likert) oudicotômicas (e.g., acerto e erro), as análises fatoriais são comumente conduzidas utilizando-se amatriz de correlação de Pearson, técnica desenvolvida para dados contínuos e com distribuiçãonormal. Assim, o uso da correlação de Pearson de dados ordinais e dicotômicos tende a fornecer umaestimativa enviesada da associação linear entre variáveis. Alternativamente, as correlações policóricase tetracóricas estimam a associação linear entre variáveis latentes com distribuição normal,considerando a distribuição ordinal ou binomial de seus indicadores, respectivamente. Alguns estudosapresentam de forma descritiva o incremento na magnitude das associações entre as variáveis pormeio das correlações policóricas/tetracóricas em relação à correlação de Pearson. Neste trabalho serãoapresentados resultados de estudos de simulação de dados com o objetivo de comparar odesempenho de diversos índices de ajuste utilizados em análises fatoriais exploratórias econfirmatórias entre as matrizes de correlações policóricas/tetracóricas e de Pearson. Foram simulados

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duzentos modelos unidimensionais com dez variáveis, com o escore theta dos sujeitos (N = 1.000)com distribuição normal para ambos os dados politômicos e dicotômicos. As matrizes de respostaforam geradas por meio dos modelos de crédito parcial generalizado e logístico de dois parâmetrospara os dados politômicos e dicotômicos, respectivamente. Foram então conduzidas análises fatoriaisexploratórias e confirmatórias e comparados os índices de ajuste dos dados por meio de testes t deStudent e U de Mann-Whitney. Os achados indicam uma superioridade geral de ajuste dos dadosanalisados por meio das matrizes de correlação policórica/tetracórica. Implicações teóricas e práticasno desenvolvimento e refinamento de instrumentos psicométricos serão apontadas. Da mesma forma,novas hipóteses de pesquisa e reflexões em relação aos estudos de simulação de dados serãoexpostas.

Autoria/Filiação: Wagner de Lara Machado Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UFRGS

Apresentação: Wagner de Lara Machado

Palavras-chave: Análise fatorial, Correlação de Pearson, Correlação policórica

RESUMO (2)

ANÁLISE DE DIMENSIONALIDADE DE INSTRUMENTOS PSICOMÉTRICOS: QUEMÉTODO USAR?

A avaliação da dimensionalidade de um conjunto de indicadores (por exemplo, itens de autorrelato) éum aspecto central nas pesquisas quantitativas em Psicologia. Determinar, com precisão, o númerodos fatores a serem retidos em determinado instrumento psicométrico é imprescindível, pois caso hajasuperestimação ou subestimação do número de fatores, o pesquisador poderá incorrer em sérios errosde interpretação dos resultados obtidos - e, subsequentemente, decisões inadequadas podem sertomadas a partir desses resultados em situações de aplicação prática. Com vistas a auxiliar opesquisador na tarefa da retenção fatorial, uma série de métodos foram desenvolvidos e diversosestudos de simulação foram conduzidos para avaliar a sua pertinência. Dentre esses, aqueles que sãomais difundidos entre os pesquisadores são o método de Kaiser (autovalor > 1,0) e o critério doscreeplot (gráfico da curva de declividade dos autovalores). Todavia, apesar da popularidade, estudostêm sugerido, cada vez mais, que esses métodos são altamente suscetíveis a vieses, frequentementeindicando um número incorreto de fatores como a solução ideal. Como alternativa, existem métodosque, embora menos populares, têm se mostrado superiores aos tradicionais critérios de Kaiser escreeplot. O objetivo do presente trabalho é empreender uma ampla revisão crítica dos métodosdisponíveis atualmente para retenção fatorial. Serão apresentadas evidências que apontam para osprocedimentos Hull, Comparison Data, análise paralela e Minimum Average Partial (MAP) como osmétodos de retenção fatorial mais confiáveis, tal como evidenciado pela sua maior capacidade deidentificar a solução fatorial verdadeira em estudos de simulação. Serão discutidos aspectos quepodem influenciar na estimação do número necessário e suficiente de fatores para explicar asrespostas a um conjunto de indicadores, com especial atenção à variabilidade no nível de dificuldadedos itens. Os resultados deste trabalho poderão oferecer novas diretrizes a pesquisadores interessadosem conduzir suas análises com métodos adequados, baseados em evidências empíricas.

Autoria/Filiação: Bruno Figueiredo Damásio Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UFRGS

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Apresentação: Bruno Figueiredo Damásio

Palavras-chave: Análise fatorial, Retenção de fatores, Simulação de dados

RESUMO (3)

O ESCALONAMENTO MULTIDIMENSIONAL COMO COMPLEMENTO À ANÁLISEFATORIAL

As análises fatoriais referem-se a um conjunto de técnicas para determinar quais elementos compõemum modelo teórico. No entanto, no caso de modelos circumplexos, elas podem ser complementadascom outros tipos de análises que tendem a colaborar com a localização dos fatores no espaço. Ummodelo circumplexo é aquele no qual se pode distribuir as variáveis (fatores, itens) em um círculo. Asvariáveis mais próximas, nesse círculo, devem possuir uma correlação alta, as variáveis mais distantesdevem possuir uma correlação baixa, e as variáveis em lados opostos no círculo devem apresentaruma correlação negativa. No entanto, esse tipo de modelo trabalha com proximidades e distâncias, aoinvés de correlações. Alguns dos modelos circumplexos mais conhecidos na Psicologia são a Teoria dasCores do Amor de Lee, a Teoria dos Valores de Schwartz e a Teoria hexagonal dos estilos vocacionaisde Holland. O objetivo desta apresentação é mostrar como os modelos circumplexos podem melhorara compreensão de uma análise fatorial e vice-versa. Serão apresentados dados empíricos com a LoveAttitudes Scale, que avalia estilos de amar. A escala foi analisada por meio de EscalonamentoMultidimensional (Multidimensional Scaling – MDS). A análise fatorial deu evidências bastante clarasde que o instrumento possui seis fatores previstos pela teoria. No entanto, os resultados doescalonamento multidimensional mostraram a necessidade de revisão da Teoria das Cores do Amor talqual apresentada em 1973 e do próprio instrumento de medida dos estilos de amar, que vem sendoutilizado desde 1986. Como é consonante na ciência contemporânea, os dados empíricos e aobservação da realidade devem ter maior importância do que elucubrações teóricas. A análise deEscalonamento Multidimensional e avaliações da circularidade do modelo são um excelentecomplemento à análise fatorial na verificação empírica de uma teoria. Enquanto as análises fatoriaisresumem-se a apresentar fatores, o Escalonamento Multidimensional mostra a localização dos fatoresno espaço. Recomenda-se uma maior utilização da técnica por pesquisadores brasileiros.

Autoria/Filiação: Vicente Cassepp-Borges Universidade Federal Fluminense – Pólo Universitário deVolta Redonda

Apresentação: Vicente Cassepp-Borges

Palavras-chave: Escalonamento multidimensional, Análise Fatorial,

RESUMO (4)

OS “PARÂMETROS DAS PESSOAS”: COMPARAÇÃO DE MODELOS PARA ESTIMARESCORES LATENTES

Um escore latente designa a localização estimada de um indivíduo em uma variável latente contínua. É

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comum que pesquisadores utilizem escores brutos (por exemplo, uma soma simples dos escores emum conjunto de itens) como uma aproximação à verdadeira posição de um indivíduo em uma variávellatente. Entretanto, escores brutos assumem que todos os itens ou indicadores possuem propriedadespsicométricas idênticas, um pressuposto altamente improvável e facilmente violável em situaçõespráticas. Como alternativa, existem diversos procedimentos de estimação de escores latentesdisponíveis a pesquisadores. Exemplos são os escores latentes derivados de modelos da análisefatorial e de modelos da Teoria de Resposta ao Item. Uma lacuna na literatura, até o momento, temsido uma comparação sistemática que possibilite revelar os benefícios e prejuízos de usar um modeloem detrimento de outros. Em virtude disso, o objetivo do presente trabalho é revisar uma série demétodos de estimação de escores latentes, e apresentar uma avaliação crítica de sua capacidade deaproximação ao escore latente verdadeiro. O foco da apresentação recairá nos seguintes métodos:teoria clássica dos testes (escores brutos), análise fatorial (métodos de estimação MaximumLikelihood, Minimum Rank e Weighted Least Squares Mean- and Variance-adjusted), Teoria deResposta ao Item (modelos Rating Scale e Graded Response) e análise de componentes principais.Serão apresentadas evidências de estudos de simulação que sugerem que métodos que levam emconsideração a variabilidade no nível de dificuldade dos itens apresentam um desempenho superioràqueles que desconsideram esse aspecto psicométrico fundamental.

Autoria/Filiação: Nelson Hauck Filho Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UFRGS

Apresentação: Nelson Hauck Filho

Palavras-chave: Teoria de Resposta ao Item, Análise Fatorial, Simulação de dados

Nome:Alessandro Antonio Scaduto

Titulo: Modelos de avaliação da personalidade: especificidade, convergências e divergências

Resumo: A personalidade como construto tem sido definida de diferentes formas na área de Avaliação Psicológica,considerando os modelos teóricos e técnicos que subsidiam sua investigação, bem como a elaboração ouaprimoramento de instrumentos de avaliação. Esta mesa redonda tem por objetivo discutir estratégias deavaliação de personalidade de diferentes abordagens atualmente realizadas no Brasil. Os apresentadoresdiscutem quais aspectos da personalidade como construto são abarcados por estas abordagens, bem comoestratégias de acesso a tais aspectos através de instrumentos e técnicas de avaliação, tendo por objetivoapontar as especificidades e pontos de convergência e divergência entre tais abordagens.

Palavras-chave:Avaliação Psicológica, Personalidade, Diagnóstico

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

AVALIAÇÕES “OBJETIVA” E “DINÂMICA” DE PERSONALIDADE: INTERFACES

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POSSÍVEIS

Poucos construtos refletem a diversidade de modelos teóricos em Psicologia como Personalidade. Deforma sumária, tal diversidade pode ser resumida em dois polos paradigmáticos, a saber, um poloaqui denominado “objetivo” e outro “dinâmico”. Nesses polos, pressupostos sobre esse construto eformas de acesso ao mesmo informam tradições filosóficas e epistemológicas em última instânciarelacionadas ao contexto maior das diferenças entre os paradigmas de ciência positivista e pós-moderno. Mais recentemente, trabalhos metodológicos sobre o Modelo Misto de Pesquisa (MixedMethods Research) sugerem uma “terceira via” para a práxis científica em Psicologia, a partir dadistinção entre métodos e pressupostos de pesquisa, possibilitando a superação de algumas dasincongruências dos polos “objetivo” e “dinâmico” em avaliação de personalidade. Como exemplo nessadireção, são apresentadas pesquisas recentes em avaliação de personalidade utilizando medidasderivadas do Teste de Apercepção Temática (TAT), a saber, o Defense Mechanisms Manual (DMM), aSocial Cognition and Object Relation Scales (SCORS) e, no Brasil, a revisão em curso do sistemaproposto por Monique Morval para o TAT. Tais pesquisas apontam para a integração entre modelosteóricos de diferentes tradições, permitindo o avanço da pesquisa em personalidade, bem como odesenvolvimento de medidas válidas e fidedignas de aspectos desse construto.

Autoria/Filiação: Alessandro Antonio Scaduto Programa de Pós-Graduação em Psicologia - FFCLRP-USP

Apresentação: Alessandro Antonio Scaduto

Palavras-chave: Modelo Misto de Pesquisa, Avaliação Psicológica, Teste de Apercepção Temática

RESUMO (2)

AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE: TAT SEGUNDO A ESCOLA DE PARIS

O interesse e a necessidade em compreender como uma pessoa humana funciona são o foco demuitos estudiosos e praticantes clínicos, sobretudo no momento de tomada de decisão. Dentre osmétodos projetivos, um bastante utilizado para auxiliar nessa avaliação é o Teste de ApercepçãoTemático (TAT). A Escola de Paris do TAT propõe uma teoria a partir da definição do Processo-TAT,que é entendido como o conjunto dos mecanismos mentais investidos nessa situação singular em queé pedido ao sujeito para imaginar uma história a partir do cartão. A compreensão do funcionamentopsíquico é realizada através da análise formal das histórias com a ajuda da folha de cotação destinadaem relacionar os modos particulares de funcionamento mental e contribuir eventualmente àformulação de um diagnóstico diferencial. Os conflitos psíquicos são, assim, norteados com precisãona sua complexidade, sendo possível diferenciar claramente as organizações neuróticas, psicóticas enovas entidades: funcionamento limites, depressões, perturbações graves do narcisismo. Aqui,pretende-se demonstrar o manejo da folha de cotação segundo a Escola de Paris e como os conflitospsíquicos podem nela ser identificados.

Autoria/Filiação: Álvaro José Lelé Laboratório de Diferenças Individuais - UFMG / Centro Universitáriode Lavras

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Apresentação: Álvaro José Lelé

Palavras-chave: Personalidade, Teste de Apercepção Temática, Escola de Paris

RESUMO (3)

O PSICODIAGNÓSTICO COMPREENSIVO: PROPOSTA E ESPECIFICIDADES

Essa apresentação aborda o Psicodiagnóstico de tipo "compreensivo" que foi definido por Trinca comouma processo que visa encontrar um sentido para o conjunto das informações disponíveis pela pessoaque se avalia tomando o que é relevante e significativo na personalidade, a partir do contato com essapessoa, buscando ainda conhecer os motivos profundos da vida emocional dessa pessoa. Para arealização desse processo, a influência da Psicanálise no estudo da personalidade por meio deobservações e Técnicas Projetivas, Procedimentos clínicos como o Desenho-Estória, Horas de jogo,entrevistas semidirigidas. Há convergências com outras formas de se realizar a avaliação psicológica,uma vez que o sintoma apresentado deve ser considerado e compreendido, em seus aspectos:fenomenológicos e dinâmicos, considerando ainda que possui um potencial de comunicação. Tambémse consideram os aspectos relativos à vida biológica, intrapsíquica e social, não sendo possível excluirnenhum desses. Serão discutidos esses problemas, a complementariedade com diagnóstico descritivose nosológicos, bem como as especificidades do Psicodiagnóstico compreensivo Serão, assim,apresentados procedimentos que norteiam essa forma de avaliar, com ilustrações clínicas quemostram as possibilidades de integração na forma de se aproximar e compreender a pessoa, emespecial, a que apresenta sofrimento psíquico.

Autoria/Filiação: Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo Instituto de Psicologia da Universidade deSão Paulo

Apresentação: Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo

Palavras-chave: Psicodiagnóstico Compreensivo, Sintoma, Sofrimento Psíquico

RESUMO (4)

MODELOS CONTEMPORÂNEOS PARA AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE EMPSIQUIATRIA

As características da personalidade podem se desenvolver de modo a facilitar o indivíduo nasdemandas do cotidiano. Contudo, em alguns casos essas características se desenvolvem de tal modo aprejudicar o indivíduo na execução das tarefas do dia a dia, podendo se configurar como umtranstorno da personalidade. Os transtornos da personalidade são caracterizados por dificuldades emlidar com si próprio e com os outros de maneira significativa, implicando prejuízos severos na vida doindivíduo, e também por uma evidente rigidez no funcionamento desadaptativo, bem como amanutenção do mesmo. Faz-se, então, de grande importância a avaliação das característicaspatológicas dos indivíduos na tentativa de verificar funcionamentos que se configuram comotranstornos da personalidade. Contudo, a avaliação dessas características depende intrinsecamente domodelo diagnóstico subjacente. Esta apresentação tem como objetivo debater os modelos diagnósticos

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subjacentes às formas avaliativas dos transtornos da personalidade. Especificamente, serão abordadosos modelos categórico, dimensional, híbrido e prototípico. Espera-se que a discussão fomentada pelaapresentação incentive pesquisadores e profissionais da área clínica na busca pelo entendimento dasmodalidades diagnósticas e seus modos avaliativos derivados, bem como espera-se que a pesquisanessa área seja estimulada.

Autoria/Filiação: Lucas de Francisco Carvalho Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu emPsicologia – Universidade São Francisco

Apresentação: Lucas de Francisco Carvalho

Palavras-chave: Diagnóstico, Transtornos de Personalidade, DSM

Nome:Prof. Dr. José Humberto da Silva-Filho

Titulo: Novas Tecnologias Para o Uso do WCST em Pesquisas Brasileiras

Resumo: No Brasil o Manual da versão standard do WCST (WCST-128) foi traduzido e adaptado pela psicóloga JuremaCunha junto a um grupo de pesquisadores do Rio Grande do Sul (UFRGS e PUCRS), tendo publicado em 2005e 2010 os Manuais para crianças/adolescentes e para idosos, respectivamente, ambos pela Editora Casa doPsicólogo. Atualmente, esse mesmo grupo desenvolve um novo Manual para adultos. Assim, o WCST-128poderá ser utilizado em indivíduos entre seis e 89 anos de idade. Existe, também, uma versão abreviada doteste, o WCST-64. Essa é semelhante à standard, mas utiliza apenas 64 cartas-respostas. O Manual para oWCST-64 está em desenvolvimento pelos pesquisadores do Rio Grande do Sul em parceria compesquisadores do Amazonas (UFAM e FMF). O WCST é um teste exigente em sua aplicação, sendo até maistrabalhoso para o aplicador do que para o respondente. A aplicação do teste exige do avaliador três tarefassimultâneas: 1) manter o testando no enquadramento da tarefa e controlar o ritmo de resposta; 2) oferecerum feedback ao testando de “certo-errado”, após cada carta classificada; 3) fazer registro adequado noprotocolo, de cada uma das respostas do testando. Os erros mais comuns cometidos por aplicadores nãotreinados são: dar feedback errado e fazer registro de forma inadequada no protocolo, comprometendo oprotocolo do teste. Por parte do testando, os incidentes comuns durante a aplicação do teste são: esbarrarnas cartas-estímulos, tirando-as da posição; esbarrar nas cartas-respostas que vão se acumulando; confundircartas-estímulo com cartas-resposta, exigindo do aplicador a retomada do enquadramento na tarefa.Partindo da observação desses incidentes, busca-se desenvolver recursos metodológicos que auxiliem nausabilidade do teste. Dois deles estão em fase de pesquisa: a) um acessório de acrílico para aplicação daforma impressa do WCST; b) um software brasileiro para sua aplicação e apuração. O Objetivo desta mesa é,portanto, apresentar as novas tendências e pesquisas com o WCST no Brasil.

Palavras-chave:, ,

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

NORMAS PARA APLICAÇÃO DO WCST EM ADULTOS: ESTUDOS EM ANDAMENTO

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O Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST-128) é considerado um instrumento padrão-ouropara a avaliação das funções executivas entre todas as faixas etárias. Em conjunto a uma avaliaçãoglobal, seus resultados apontam diferenças de funcionamento executivo entre a população normal e apopulação clínica. No Brasil, há uma lacuna nas normas de adultos, estando a faixa etária de 18 a 59anos descoberta de estudos que contemplem normas e estudos de validade e fidedignidade. Estaapresentação tem como propósito apresentar parte dos estudos realizados com a população brasileiraadulta.

Autoria/Filiação: Clarissa Marceli Trentini Irani Iracema de Lima Argimon

Apresentação:

Palavras-chave: , ,

RESUMO (2)

O WCST-64 é uma versão abreviada do WCST-128, que foi publicada em 2002 nos Estados Unidos.Embora o WCST-64 apresente vantagens, especialmente na redução do tempo necessário para suaaplicação, o que gera um menor custo e evita a fadiga do testando, ele ainda não foi difundido entre acomunidade científica brasileira. O objetivo dessa apresentação é mostrar o WCST-64, expondo algunsresultados preliminares de pesquisas com amostras brasileiras. O WCST-64 é bastante semelhante àversão standard de 128 cartas em relação à composição, à aplicação e ao levantamento, com avantagem da redução do tempo necessário para a avaliação. No entanto, diferentemente do WCST-128, ela: (a) possui 64 cartas-resposta, (b) a regra de finalização do teste é a mesma para todos, ouseja, quando o baralho de cartas-resposta termina, e, por isso, (c) não há o escore referente aosensaios para completar a primeira categoria. Evidências de validade do WCST-64 estão sendoinvestigadas em amostras brasileiras de seis até 89 anos de idade. Já foi possível observar que odesempenho de pessoas de diferentes faixas etárias segue o mesmo perfil de desenvolvimento dasFunções Executivas relatado na literatura científica. Sendo assim, as crianças e idosos apresentam umdesempenho semelhante, enquanto que os adultos jovens possuem as melhores respostas. Espera-seque o WCST-64 possa contribuir tanto para a clínica neuropsicológica quanto para a pesquisa, uma vezque, necessitando de menos tempo, seu uso se torne mais viável.

Autoria/Filiação: Bruna Mônego Clarissa Trentini

Apresentação: Clarissa Trentini

Palavras-chave: , ,

RESUMO (3)

ACESSÓRIO PARA APLICAÇÃO DO WCST

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A forma adequada de aplicação do teste exige do avaliador três tarefas simultâneas: 1) manter otestando no enquadramento da tarefa e controlar o ritmo de resposta conforme seu próprio ritmo deregistro dos dados; 2) oferecer um feedback ao testando de “certo-errado”, uma por uma, após cadacarta classificada; 3) fazer registro adequado no protocolo, de cada uma das respostas do testando,assinalando o critério por ele adotado. Os autores do teste recomendam um adequado treinamentodos avaliadores. A prática demonstra que, sem treinamento, é impossível uma adequada aplicação doteste sem erros em uma das três tarefas do avaliador. Os erros mais comuns são: dar feedback erradoe fazer registro de forma inadequada no protocolo. Estes erros comprometem imediatamente oprotocolo do teste, inutilizando-o para o uso em pesquisas. Por parte do testando, os incidentescomuns durante a aplicação do teste são: esbarrar nas cartas-estímulos, tirando-as da posição;esbarrar nas cartas-respostas que vão se acumulando; confundir cartas-estímulo com cartas-resposta,exigindo do aplicador a retomada do enquadramento na tarefa. A partir da observação da significativafrequência destes incidentes ocorridos na prática da aplicação do WCST, um acessório visa auxiliar atarefa do aplicador e facilitar o enquadramento do testando na tarefa proposta pelo teste. Trata-se deum dispositivo de acrílico transparente, na forma de uma caixa de 38cm de largura, 10cm decumprimento e 3cm de altura. Na parte interna da tampa da caixa, quando aberta, encontram-seexpostas as quatro cartas-estímulo e logo abaixo delas, quatro cômodos correspondentes onde serãodepositadas as cartas-resposta. O dispositivo se mantém com a tampa aberta durante a aplicação doteste, enquanto o testando executa a tarefa. Pesquisas em andamento sugerem demonstram não sernecessário qualquer modificação nas instruções e na forma padronizada de aplicação do teste. Aomesmo tempo, tem demonstrado também uma melhor adequação do testando na tarefa e maiorconforto ao aplicador, facilitando significativamente o processo de correção do protocolo quandonecessário. Este dispositivo também tem se mostrando extremamente útil na aplicação do WCSTassistida por computador. Sendo esta ultima talvez, uma das suas mais importantes finalidades.

Autoria/Filiação: Larissa Leite Barboza

Apresentação:

Palavras-chave: , ,

RESUMO (4)

E-WCST/BR – VERSÃO BRASILEIRA WEB DO WCST PARA PESQUISADORES

Devido ao nível de exigência do WCST imposta ao aplicador e buscando-se desenvolver um maiorcontrole para pesquisas com este instrumento, foi desenvolvida em 2005 o primeiro protótipo daversão eletrônica brasileira do WCST a exemplo das versões americana e espanhola. O objetivo foiautomatizar e padronizar o feedback oferecido durante a execução do teste, bem como o registro dodesempenho, sua apuração e geração do banco de dados. Desta forma, a interação do avaliando como aplicador, durante a execução do teste, se direciona para instruções, esclarecimentos eacompanhamento do avaliando, liberando-o para outras observações comportamentais. Em 2011 oprotótipo de 2005 passou por um aperfeiçoamento com o apoio do CNPq com objetivo de desenvolvero sistema propriamente dito, com todas as funções disponíveis (aplicação, registro, apuração dosdados, produção do protocolo individual, produção do banco de dados de grupos). Em 2012 houvemais um aperfeiçoamento: a versão WEB do teste (E-WCST/BR). Esta ultima versão tem o objetivo

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favorecer a aplicação remota via Web de forma controlada, resguardando assim as propriedadestécnicas do próprio software. O E-WCST/BR não tem fins lucrativos, tendo como finalidade exclusivaalavancar no Brasil as pesquisas com este instrumento em diferentes universidades brasileiras. O E-WCST/BR é disponibilizado de forma controlada pelo LAP/FAPSI/UFAM, restrito apenas a psicólogospesquisadores previamente identificados. Sua disponibilização aos pesquisadores é feita somente naforma cooperativa. Ou seja, esta plataforma fornece ao pesquisador-usuário a possibilidade de: 1)aplicação eletrônica do WCST; 2) aplicação convencional assistida pelo computador; 3) Ou ainda areprodução de testes previamente aplicados manualmente para obter-se a apuração eletrônica dosresultados; 4) receber cada protocolo individual do WCST com o registro do desempenho e apuraçãodos escores em todos os indicadores avaliativos do teste; 5) receber respostas ao inquérito deavaliação qualitativa do desempenho no WCST; 6) receber o banco de dados em planilha eletrônica(Excel) de todos os respondentes da pesquisa. Em contrapartida, o pesquisador-usuário compartilhacom o Laboratório de Avaliação Psicológica (LAP/FAPSI/UFAM) os dados da sua amostra paracomposição de uma amostra de maior amplitude nacional.

Autoria/Filiação: José Humberto da Silva-Filho

Apresentação:

Palavras-chave: , ,

Nome:Daniela Forgiarini Pereira

Titulo: Novas tendências na Avaliação Psicológica nas organizações

Resumo: O mercado de trabalho apresenta-se como uma rede intrincada de ocupações, tarefas e atividades, muitasvezes híbrida e permeada, demandando do indivíduo competências profissionais diferentes e oaprimoramento constante devido à rápida obsolescência da informação adquirida. Nesse sentindo, O MétodoFuncional foi criado na Universidade de Lausanne na década 90 por Gendre no intento de suprir as lacunasdos questionários subjetivos. Assim, para mensurar características de personalidade em um ambienteprofissional foi criado, em 1997, o L.A.B.E.L. (Lista de Adjetivos Bipolares e em Escala de Likert) que foiadaptado para o Brasil em 2002 e aprovado pelo CFP em 2004. Trata-se de uma nova maneira de medir ostraços de personalidade de forma objetiva, além de evidenciar e mensurar o entendimento e a manipulaçãodas respostas, proporcionando ao Psicólogo uma visão holística do indivíduo, apresentado em 18 modelos outeorias consideradas válidas em um ambiente profissional. Através do L.A.B.E.L. , cuja aplicação é on line,é possível obter um perfil em escores absolutos, intrapessoais, do sujeito que identifica com clareza aspossíveis áreas de desenvolvimento, e um perfil padronizado, interpessoal, que compara o indivíduo comuma norma de Gestores brasileiros. O objetivo dessa Mesa Redonda é proporcionar uma visão geral dosdiferentes contextos no qual o L.A.B.E.L. é utilizado em organizações, no Brasil.

Palavras-chave:Avaliação Psicológica nas Orga, Método Funcional , L.A.B.E.L.

TRABALHOS DA MESA REDONDA

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RESUMO (1)

O MÉTODO FUNCIONAL: UMA NOVA MANEIRA DE CONSTRUIR PROVASSUBJETIVAS

O Método Funcional é uma nova maneira de elaborar provas de avaliação subjetiva, tais como testesde personalidade, competências, atitudes e preferências profissionais. Consiste em determinar umespaço de medição constituído por todos os itens possíveis de um construto, no qual sãorepresentados os itens, as escalas (conjunto de itens) e as respostas do sujeito coletadas na forma deuma escala Likert, geralmente com cinco categorias. Inicialmente, o Método Funcional foi desenvolvidopara a orientação profissional, onde o sujeito tende a responder de maneira sincera a fim debeneficiar-se da ajuda que solicita. Em situação de seleção ou avaliação profissional, em contrapartida,o sujeito que deseja ser contratado ou promovido vai influenciar suas respostas para mostrar-se sobum aspecto favorável no intento de aproximar-se do “modelo” que o selecionador está procurando.Desde 2001, as provas de Método Funcional são desenvolvidas em parceria entres os países Suíça eBrasil, por Capel e Oswald. Na prática, o Método Funcional permite: a aplicação on-line (facilitadapelos Índices de Controle), a mensuração do entendimento do respondente frente à prova(determinando a pertinência de interpretar os resultados), além de evidenciar e medir a manipulaçãodas respostas (controle da desejabilidade e índice de falsificação). Outros aspectos a seremconsiderados são a criação de escores absolutos (imagem intrapessoal, indispensável para odesenvolvimento) e de escores padronizados (úteis em caso de seleção), oportunizando a visualizaçãodas características de uma norma e a noção de objetividade no campo das avaliações subjetivas.Também se deve considerar que o sistema proporciona maior agilidade, acerto e, principalmente,contribuição aos resultados da empresa e ao bem-estar dos colaboradores.

Autoria/Filiação: Renzo Oswald Moityca

Apresentação: Renzo Oswald

Palavras-chave: Método Funcional , L.A.B.E.L.,

RESUMO (2)

UTILIZAÇÃO DO L.A.B.E.L. NO PLANEJAMENTO DE CARREIRA DE FUTUROSACIONISTAS DE EMPRESAS FAMILIARES

O planejamento de carreira de herdeiros é uma etapa essencial no trabalho com empresas familiaresque representam em torno de 80% do universo empresarial do mundo, e suas operações respondempor quase metade do PIB mundial. O processo facilita o autoconhecimento, a definição de metas e odesenvolvimento do comportamento empreendedor, oportunizando um espaço para escolhasprofissionais maduras que facilitam o processo de sucessão. Inicia-se o processo de Planejamento deCarreira com uma Avaliação de Potencial, constituída de entrevista comportamental por competênciase por testes psicológicos. O L.A.B.E.L. (Lista de Adjetivos Bipolares em Escala Likert), instrumentobaseado no Método Funcional, aceito pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), no Brasil, desde 2004,tem se mostrado muito interessante para essa finalidade. Esse instrumento mensura, a partir de um

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questionário, a maioria dos traços de personalidade considerados “normais”, através de uma análisecomplexa de autodescrição exprimida com adjetivos. Uma grande particularidade do instrumento épossuir, entre outras, sete Índices de Controle que permitem verificar a real oportunidade deinterpretar os resultados. Após a devolução da Avaliação Psicológica, são realizadas as próximasetapas do processo de Planejamento de Carreira: inventário do passado, exploração do presente eplanejamento do futuro. O objetivo final é construir um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI),composto por um quadro de metas com prazos específicos. O tema empreendedorismo surge nosentido de que é necessário formar Futuros Acionistas proprietários de seus sonhos, com anecessidade de realizar e colocar na prática as ideias próprias, buscando transformar as metas emrealidade. Nesse contexto, a utilização do L.A.B.E.L. com Herdeiros/ Futuros Acionistas de empresasfamiliares do Rio Grande do Sul, no Brasil, tem demonstrado resultados muito significativos emrelação ao processo de sucessão, fase bastante crítica para a continuidade de uma empresa familiar.

Autoria/Filiação: Daniela Forgiarini Pereira UFRGS FADERGS

Apresentação: Daniela Forgiarini Pereira

Palavras-chave: Futuros Acionistas , L.A.B.E.L., Planejamento de Carreira

RESUMO (3)

A AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO EMPRESARIAL

Com o advento da criação do SATEPSI, pelo CFP, a exigência do rigor científico na AvaliaçãoPsicológica nas Organizações ficou mais evidente. Nesse período, iniciou, no Brasil, a utilização doL.A.B.E.L. Desde então, utiliza-se esse teste psicológico nos processos de avaliação para candidatosa cargos de Nível Superior de modo geral. Várias vantagens da utilização desse Método continuam aser comprovadas na prática do dia-a-dia. Esta ferramenta reduziu o tempo de aplicação e depermanência do examinando no local da Avaliação. O tempo para a correção também diminuiusensivelmente. Outra grande vantagem do instrumento é a transformação de dados subjetivos emdados objetivos e quantitativos o que possibilita uma maior assertividade na análise das respostas dosujeito. Além disso, é possível, de forma inédita, verificar os chamados Índices de Controle quepossibilitam identificar o valor das respostas, ou seja, se o teste é interpretável ou não. Com isso,pode-se saber o nível de motivação do sujeito para responder o teste, se houve entendimento narealização do instrumento e se a pessoa tentou “se mascarar” ou vender uma imagem que não érealmente fidedigna. O curso e a prova de Certificação resultam em uma maior qualidade nasAvaliações Psicológicas realizadas com o L.A.B.E.L. . Nas organizações, o mais importante é o quantoassertiva é a avaliação para que se possa predizer o comportamento do avaliado nas empresas. Sabe-se que muitos critérios influenciam em uma seleção, mas os traços de personalidade vêm secomprovando como uma das facetas mais válidas na prática. Além disso, nas inúmeras avaliaçõesrealizadas na Selecta (Consultoria de RH, no ES) percebe-se a importância do Psicólogo em entrevistaros candidatos tendo analisado previamente os resultados do L.A.B.E.L. , sendo que nenhuma dasdevolutivas foi rejeitada pelos avaliados.

Autoria/Filiação: Vânia Maria Goulart Lopes FGV- ES Fucape

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Apresentação: Vânia Maria Goulart Lopes

Palavras-chave: Empresas , Avaliação Psicológica , L.A.B.E.L.

Nome:Solange Wechsler

Titulo: O desenho da figura humana: implicações para a avaliação cognitiva, criativa e emocional

Resumo: O desenho da figura humana é uma das técnicas amplamente utilizada pelos psicólogos em nível nacional einternacional. Estudos sobre o desenho da figura humana como medida cognitiva têm sido desenvolvidos nopaís, confirmando a sua validade e precisão para o diagnóstico infantil. Novos estudos para confirmar asqualidades psicométricas do desenho e estabelecer normas mais atuais para a sua avaliação se tornamnecessários. Por sua vez, a avaliação emocional pelo desenho carece de investigações que permitam definir asua validade e confiabilidade, apesar de ser bastante utilizado na prática psicanalítica. A avaliação dacriatividade infantil por meio do desenho da figura humana é outra área que requer trabalhos maisaprofundados a fim de definir quais características podem ser consideradas criativas e distinguidas dosdemais indicadores. Estes temas serão debatidos em pesquisas atuais envolvidas nestas dimensões.

Palavras-chave:desenho , inteligência, cognição

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

O DESENHO DA FIGURA HUMANA NA AVALIAÇÃO COGNITIVA DE CRIANÇAS DECUIABÁ - MT

O Desenho da Figura Humana - DFH tem sido utilizado para entender o desenvolvimento cognitivoinfantil. É um dos instrumentos mais utilizados por profissionais, cujos resultados consistentes devalidade e precisão lhe garantem aceitação pelo Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos -SATEPSI para uso na avaliação psicológica. Esta pesquisa teve como objetivo comparar odesenvolvimento cognitivo de crianças, de ambos os sexos, matriculadas em escola particular e escolapública de Cuiabá-MT. Como instrumento foi utilizado o DFH de acordo com o sistema proposto porWechsler , em 2003. A amostra contou com 270 crianças, de ambos os sexos, sendo 144 crianças daescola pública (73 meninas e 71 meninos) e 126 da escola particular (71 meninas e 55 meninos), deidade entre 5 anos a 11 anos e 11 meses. Como resultados, a Análise da Variância demonstroudiferenças estatisticamente significativas para sexo da criança, idade e tipo de escola no desempenhototal do desenho. As médias foram superiores nas meninas, que denota a necessidade de tabelasespecíficas de correção de acordo com o sexo da criança. O desempenho maior por crianças de escolasparticulares demonstra o impacto socioeconômico sobre o desenvolvimento cognitivo sugerindo quetabelas específicas representem esta realidade. Houve evolução dos pontos até 10-11 anos de idade,onde a figura humana não pode mais distinguir o desenvolvimento cognitivo, pois atinge um plateauou teto, demonstrando ser utilizado como medida de desenvolvimento cognitivo até estas idades.Conclui-se que esses resultados confirmam os estudos de Wechsler (2003), indicando que o desenho

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da figura humana é uma medida válida para avaliação cognitiva. Entretanto, novas pesquisas aindaserão importantes para melhor conhecer o desempenho no DFH de crianças de diferentes regiões dopaís, a fim de permitir avaliar as qualidades psicométricas e padrões de correção para o DFH emcrianças brasileiras

Autoria/Filiação: Rosangela Kátia Sanches Mazzorana Ribeiro Universidade Federal de Mato Grosso,Departamento de PsicologiaPâmela Cristina da Rocha Universidade Federal de Mato Grosso, Departamento dePsicologiaPatricia Castro de Souza Queiroz Universidade Federal de Mato Grosso,Departamento de Psicologia

Apresentação: Rosangela Kátia Sanches Mazzorana Ribeiro

Palavras-chave: Desenho da Figura Humana, avaliação cognitiva, crianças

RESUMO (2)

AVALIAÇÃO DA FIDEDIGNIDADE ENTRE JUÍZES NA ANÁLISE DO

A busca por indicadores emocionais em desenhos existe, sistematicamente, desde os estudos deMachover, nos anos 1940, porque a pessoa desenhada poderia ser compreendida como projeção dosujeito sobre si mesmo e seu entorno. Mesmo com vários sistemas que se propõem a avaliar odesenho da figura humana de forma projetiva, permanece crítica sobre a validade de tais tentativas.Dentre os sistemas de correção para avaliação projetiva, encontra-se o sistema de correção para oDFH projetivo denominado Draw-a-Person: Screening Procedure For Emotional Disturbance Test(DAP:SPED) - técnica projetiva cujo objetivo é diferenciar crianças e adolescentes com problemasemocionais em relação àqueles que não apresentam tais problemas. Esse sistema vem sendoadaptado por Solange Muglia Wechsler para o Brasil. Para avaliar o DFH, há uma escala, contendo 55itens a serem pontuados, divididos em dois conjuntos: o primeiro inclui as dimensões, localização einclinação da figura na folha, e o segundo, com 46 itens, avalia o conteúdo dos desenhos. O objetivodo presente estudo foi o de investigar a fidedignidade entre juízes na avaliação de itens que compõemo segundo conjunto tanto no desenho da figura masculina, como no desenho da figura feminina.Foram avaliados 200 desenhos de meninos e meninas, com idades entre 6 e 12 anos, por quatrojuízes, psicólogas com experiências no DFH, de forma independente. Estas avaliações foramtransferidas para o banco de dados e submetidas à análise estatística, a fim de verificar o coeficientede fidedignidade entre juízes, através do cálculo estatístico Kappa. Dentre os itens dos DFH do homemo Kappa variou entre 0,66 e 1. Para os DFH da mulher o índice Kappa variou entre 0,63 e 1. Nestesentido, para todos os itens o coeficiente de fidedignidade entre juízes variou entre substancial equase perfeito. Os resultados apresentaram índices aceitáveis de fidedignidade, apontando que ositens atingem a objetividade e facilidade de pontuação a que se propõem , demonstrando a clareza e aobjetividade da descrição de itens deste instrumento

Autoria/Filiação: Maria Lucia Tiellet Nunes Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do SulGisele Vieira Ferreira Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Apresentação: Maria Lucia Tiellet Nunes

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Palavras-chave: desenho, emocional, criança

RESUMO (3)

ESTUDOS SOBRE ASPECTOS EMOCIONAIS DO DESENHO DA FIGURA HUMANAEM CRIANÇAS

O Desenho da Figura Humana (DFH) pode ser avaliado a partir de diversos sistemas e com diferentesobjetivos. Este trabalho visa a apresentar as pesquisas desenvolvidas no Grupo de Estudo, Aplicação ePesquisa em Avaliação Psicológica utilizando o DFH como uma medida de aspectos emocionais emcrianças. Uma delas objetivou construir uma escala de indicadores emocionais destinada a meninos emeninas em duas faixas etárias: 6 a 8 anos e 9 a 12 anos. Em outra, foram construídas duas escalasglobais de análise do DFH para a avaliação de aspectos emocionais e psicopatológicos em crianças:uma que avalia a questão da normalidade do desenho e outra a diferenciação sexual. Ainda, serãoapresentados os resultados de pesquisas do DFH com crianças em situação de vulnerabilidade social(vítimas de abuso sexual ou físico e abrigadas, a espera de adoção). Como conclusão, pretende-sediscutir a validade do DFH como instrumento de triagem para diversas situações, com novas análisessobre os dados já coletados

Autoria/Filiação: Denise Ruschel Bandeira Universidade Federal do Rio Grande do SulAdriane Arteche Pontificia Universidade Catolica do Rio Grande do SulJoice Segabinazi Universidade Federal do Rio Grande do SulAna Celina Albornoz Universidade Federal do Rio Grande do SulSérgio Eduardo de Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Apresentação: Denise Ruschel Bandeira

Palavras-chave: desenho, criança, avaliação emocional

RESUMO (4)

IDENTIFICANDO CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA PELO DESENHO DA FIGURAHUMANA

O desenho da figura humana é um dos instrumentos mais importantes na avaliação psicológicainfantil. Ao considerarmos que a criança, quando desenha, expressa não só o seu conceito sobre ocorpo humano, mas também o seu mundo imaginário e emocional, entendemos que o desenho podetrazer informações preciosas não só sobre o seu desenvolvimento cognitivo, problemática emocional,como também do seu potencial criativo. A validade do desenho da figura humana como medidacognitiva, utilizando nosso sistema de correção tem sido confirmada, pois existem avançossignificativos da pontuação da criança até 11 anos de idade. Por sua vez, diferenças do sexo dacriança que desenha sobre o sexo de figura desenhada foram encontradas como impactantes nodesenho, sendo então construídas tabelas específicas que permitam a sua avaliação. Outrospesquisadores brasileiros confirmaram a validade deste sistema de correção, comparando o desenhoda figura humana com outros testes que medem construtos correlatos. Entretanto, pouco ainda temsido discutido sobre a importância do desenho da figura humana na avaliação da criatividade. O que

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ocorre, infelizmente, é a associação dentre muitos dos elementos diferentes que aparecem no desenhoda figura humana como sendo indicadores de problemática emocional e não de criatividade. Tal fato,possivelmente, pode ser explicado, pelo pouco conhecimento da criatividade e suas características,que podem ser expressas por meio de desenhos. Nossas pesquisas demonstram que váriascaracterísticas ou indicadores criativos podem ser detectados no desenho. Conclui-se, portanto, que odesenho da figura humana é uma técnica altamente relevante não só pela diversidade de informaçõesque permite obter como também pela facilidade de aquisição das mesmas, pode então ser consideradocomo um instrumento essencial na avaliação psicológica infantil.

Autoria/Filiação: Solange Muglia Wechsler Pontificia Universidade Católica de Campinas

Apresentação: Solange Muglia Wechsler

Palavras-chave: cognição, criatividade, criança

Nome:Terezinha a C Amaro

Titulo: O Ensino dos Métodos e Técnicas no contexto da Avaliação Psicológica no Brasil

Resumo: A responsabilidade e a necessidade do ensino no campo da avaliação psicológica foi o que motivou aorganização de um grupo de profissionais para discutir a maneira como esta área tem sido ensinada emdiferentes universidades do País. O uso dos instrumentos de avaliação requer conhecimento, habilidade eintegridade por parte de quem os utilizam, além da compreensão acerca do comportamento humano a fim deque se interpretem devidamente seus resultados. Deste modo, a revisão e o estudo da interpretação dosresultados com vistas a sua utilização na prática profissional, quer por profissionais, quer por discentes docurso de Psicologia são de extrema importância para a compreensão das várias formas de se usar os testes eas respectivas técnicas de avaliação. Nesta mesa teremos a apresentação do trabalho desenvolvido peloPsicólogo Fabiano Koich Miguel da Universidade Estadual de Londrina que se intitula Ensino da avaliaçãoprojetiva em Londrina-PR, a qual terá como enfoque a experiência de ensino de avaliação da personalidade.Com uma graduação com forte distinção entre abordagens clássicas da Psicologia e pouca prática deavaliação, a comunicação focará nos recursos utilizados para apresentar e ensinar a prática dopsicodiagnóstico para os estudantes e tentar quebrar alguns preconceitos. A seguir a psicóloga Ana CristinaResende apresentará o trabalho Ensino da Avaliação Psicológica na PUC que é desenvolvido na PontifíciaUniversidade Católica de Goiás. Posteriormente o trabalho O contexto da Avaliação Psicológica no curso dePsicologia da UFMT: ensino, pesquisa e extensão será apresentado pelas psicólogas Rosangela Kátia SanchesMazzorana Ribeiro e Tatiane Lebre Dias, da Universidade Federal de Mato Grosso. E finalmente o Ensino emAvaliação Psicológica na Universidade Pre

Palavras-chave:Psicologia, testes psicológicos, avaliação/métodos

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

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ENSINO DA AVALIAÇÃO PROJETIVA EM LONDRINA-PR

A avaliação psicológica, desenvolvida por meio de técnicas próprias, constitui-se em atividadeprivativa do psicólogo, assegurada por lei. Diversas formas existem para que o profissional possarealizar seu diagnóstico, sendo que os testes se encontram entre as ferramentas passíveis de seremutilizadas. Quando se trata da avaliação de características de personalidade, costuma-se dividir ostestes em dois grandes grupos: psicométricos e projetivos, sendo os primeiros representados porescalas de autorrelato, e os segundos representados por atividades de resolução de problema (fazerum desenho, contar uma história, dizer com o que manchas de tinta se parecem, etc). Uma dascaracterísticas diferencias das técnicas projetivas é que estas não se baseiam apenas na produçãofinal do testando, mas colocam ênfase na avaliação do desempenho ao longo de todo o processo. Porcausa disso, são técnicas que requerem maior interação do psicólogo e, portanto, um referencialclínico maior, normalmente ensinadas nos últimos anos da graduação. Esta comunicação pretendeapresentar os desafios do ensino dessas técnicas em uma universidade estadual do Paraná, focandoem três temas: 1) Um ambiente acadêmico com forte distinção entre psicanálise e behaviorismo, e osrecursos para apresentar técnicas de avaliação que tradicionalmente estão associadas à linhapsicanalítica ou semelhante; 2) A ausência de uma disciplina curricular de psicodiagnóstico, fazendocom que os estudantes tenham pouco contato com a avaliação ao longo da graduação; 3) Anecessidade de atualização dos recursos de ensino para acompanhar as tecnologias e utilização demultimídia para maior conhecimento das técnicas e situações de avaliação.

Autoria/Filiação: Fabiano Koich Miguel Universidade Estadual de LondrinaTerezinha de Carvalho Amaro Universidade Presbiteriana Mackenzie/SP

Apresentação: Fabiano Koich Miguel

Palavras-chave: av psicológica, tecnicas projetivas, ensino avaliação

RESUMO (2)

ENSINO DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NA PUC GOIÁS

A avaliação psicológica é um processo de construção técnico-científica de conhecimentos acerca defenômenos psicológicos, com o intuito de criar, nortear, orientar e acompanhar ações e intervençõessobre a pessoa avaliada, e, portanto, exige cuidados especiais no ensino desse processo, que consisteno planejamento, na análise, na síntese e na devolução dos resultados obtidos. Para se realizar umaavaliação psicológica adequada, além dos conhecimentos essenciais de psicologia tais como teorias dapersonalidade, psicopatologia, psicologia social e do desenvolvimento, é necessário dispor doconhecimento básico em psicometria e domínio de instrumentos de investigação psicológica. Essesinstrumentos de avaliação consistem em: testes, observações, entrevistas, dinâmicas de grupo, escutaou intervenções verbais. Os objetivos dessa apresentação consistem em: a) apresentar quais são ossubsídios disponíveis na PUC Goiás, considerando as disciplinas curriculares obrigatórias e optativas,os cursos de pós-graduação latoe stricto sensu, de professores e suas formações, de instrumentos de

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desempenho/projetivos e autorrelato/psicométricos e de espaço físico; b) apontar os pontos positivose deficientes na formação do psicólogo na PUC Goiás no que tange a área de avaliação psicológica. Deuma forma geral, o curso de psicologia da universidade conta com um núcleo de cinco disciplinascomuns, que devem ser cursadas por todos os alunos e oferece duas disciplinas optativas que estãorelacionadas a esta área. Apesar do curso ter disponível subsídios considerados satisfatórios paraformação em avaliação psicológica, nota-se que nem sempre são designados professores comformação e prática na área, bem como a necessidade de acompanhar as tecnologias e utilização demultimídia no ensino dos testes psicológicos.

Autoria/Filiação: Ana Cristina Resende Pontificia Universidade Católica de GoiásTerezinha de Carvalho Amaro Universidade Presbiteriana Mackenzie/SP

Apresentação: Ana Cristina Resende

Palavras-chave: Testes psicologicos, Psicologia, Métodos

RESUMO (3)

A ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO NAS DISCIPLINAS DEAVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UFMT

O curso de Psicologia da UFMT foi criado no ano de 2008, buscando atender às novas DiretrizesCurriculares Nacionais para os cursos de Graduação em Psicologia. Na proposta pedagógica do curso otema da avaliação psicológica é organizado em três disciplinas assim intituladas: Técnicas de ExamePsicológico I e II e Avaliação Psicológica em Diferentes Contextos. Com base nessas consideraçõeseste trabalho tem por objetivo contextualizar a avaliação psicológica no curso de Psicologiaconsiderando os seguintes aspectos: ensino, pesquisa e extensão. Em relação ao ensino busca-sedesenvolver: a) reflexão a respeito da função da disciplina na estrutura curricular do curso e naformação do aluno; b) articulação com outras disciplinas do curso como a estatística e os estágiosbásicos e de ênfase; c) participação da monitoria nas disciplinas e seu impacto na formação do aluno-monitor, proporcionando a este uma aproximação com as atividades desenvolvidas na docência e, comos demais alunos a contribuição da monitoria no processo de aprendizagem dos colegas e; d) nointerior das próprias disciplinas em relação ao desenvolvimento de prática didática, a qual permite aoaluno vivenciar diferentes momentos da Avaliação Psicológica. A avaliação psicológica no contexto dapesquisa visa apresentar a articulação dessas disciplinas com a área de pesquisa do curso através dosprojetos de pesquisa interinstituicionais em diferentes área da Psicologia. No contexto da extensãodiscute-se a repercussão que o ensino e a pesquisa na avaliação psicológica têm sobre a atividade deextensão universitária na sua interação com a comunidade, principalmente, na modalidade de projetosde cunho interventivo. Embora se observe a dimensão da avaliação psicológica na formaçãoacadêmica no curso da UFMT, algumas tensões se fazem presentes nesse âmbito que dizem respeitoàs características macro (inserção da avaliação psicológica na formação e prática profissional) e micro(condições estruturais do curso), que se vinculam às questões teórico-metodológicas, éticas, políticase sociais.e-mail: [email protected]; [email protected]

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Autoria/Filiação: Rosangela Kátia Sanches Mazzorana Ribeiro Universidade Federal do Mato GrossoTatiane Lebre Dias Universidade Federal do Mato GrossoTerezinha de Carvalho Amaro Universidade Presbiteriana Mackenzie

Apresentação: Rosangela Kátia Sanches Mazzorana Ribeiro

Palavras-chave: av psicologica, ensino, pesquisa

RESUMO (4)

O ENSINO EM AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NA UNIVERSIDADE PRESBITERIANAMACKENZIE/SP

Este trabalho tem como proposta a descrição e análise das atividades desenvolvidas com estudantesdo Curso de Psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. O eixo da Avaliação Psicológica é umdos pilares do curso de Psicologia e compreende disciplinas que iniciam na segunda etapa e seestendem até o ultimo ano de formação. O conteúdo programático desenvolvido na disciplina inicial –segunda etapa – focaliza os antecedentes históricos, origem dos testes psicológicos, os tipos detestes, métodos de investigação e condições de aplicação, em diferentes contextos da atuaçãoprofissional. As técnicas de Entrevista e Observação também são apresentadas. A legislação é pontocentral das discussões em sala de aula, levando o aluno a conhecer o Código de Ética Profissional doPsicólogo e as Resoluções CFP 002 e 007 de 2003. Em se tratando de uma disciplina inicial, sãoapresentados aspectos introdutórios e gerais. Na terceira etapa o enfoque é dado à avaliação dapersonalidade e são apresentados aos alunos testes psicométricos para auto-aplicação, correção eanálise. Posteriormente são feitas aplicações em colaboradores mediante o consentimento livre eesclarecido e tem o objetivo de ensino e aprendizagem Para finalização deste processo, são elaboradosrelatórios com as correções devidas e análise dos resultados, supervisionados pelos professoresresponsáveis pela disciplina. As etapas seguintes são compostas por instrumentos de avaliação dainteligência e métodos projetivos gráficos e temáticos e seguem a mesma metodologia. A experiênciatem mostrado a importância do ensino de forma teórica e prática e, propicia uma melhor adequaçãona formação do aluno no Curso de Psicologia.

Autoria/Filiação: Terezinha de Carvalho Amaro Universidade Presbiteriana MackenzieDenise T. Mráz Zapparoli Universidade Presbiteriana Mackenzie/SP

Apresentação: Denise T. Mráz Zapparoli

Palavras-chave: testes psicológicos, psicologia/métodos, ensino

Nome:Aicil Franco

Titulo: O PROCEDIMENTO DE DESENHOS ESTÓRIAS COM TEMA: ALGUNS ESTUDOS EM DIFERENTES CONTEXTOS

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Resumo: Esta mesa apresenta possíveis usos com o Procedimento de Desenhos com Tema ou Desenhos Temáticos(DE-T). Este procedimento, criado por Vaisberg, derivou-se de proposta criada por Trinca, o ProcedimentoDesenhos Estórias (D-E) para o qual, Tardivo propôs referencial de análise. A criação de Trinca (D-E) subsidiapesquisas na Psicologia e é utilizada em processos Psicodiagnósticos compreensivos, conforme definido peloautor. Como outras derivações da proposta de Trinca, o Desenho Temático é aplicado em diferentescontextos como instrumento de investigação, como facilitador didático e como mediador inter-relacional.Estudos, de diferentes áreas, aplicam o DE-T coletivamente para avaliar representações sociais pois favorecea compreensão de aspectos semelhantes e divergentes na significação de assuntos grupais. O primeirotrabalho enfoca o DE-T aplicado a estudantes de Psicologia, em vivência didática no ensino da AvaliaçãoPsicológica. Também entre estudantes de Psicologia, o segundo é usado na disciplina de Psicopatologia, comoforma de conhecer a concepção de doença mental, aspecto fundamental nesse aprendizado. O terceirotambém no contexto da aprendizagem traz comparações entre o DE-T com o Par Educativo entre estudantesde Pedagogia. O quarto ilustra o uso no contexto social, para conhecer a concepção de abrigados sobre suavida no abrigo e suas perspectivas presentes e futuras. Conclui-se que o DE-T se constitui procedimentoeficaz, flexível e abrangente, na formação do psicólogo e em diversas áreas da Psicologia. Além de poder serutilizado em outras áreas do conhecimento, e por outros profissionais, favorecendo o autoconhecimento, oestudo do imaginário coletivo e a compreensão das representações sociais. Revela-se importante parasubsidiar intervenções.

Palavras-chave:Desenho Temático, Avaliação Psicológica, Intervenção Psicológica

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

ENSINO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: VIVENCIA DIDÁTICA COM OPROCEDIMENTO DESENHOS-ESTÓRIAS COM TEMA

Este trabalho relata experiência de ensino do componente curricular Avaliação Psicológica. Aplicou-senos alunos o Procedimento Desenhos – Estórias com tema, com duplo objetivo: avaliar sua concepçãosobre Avaliação Psicológica; propiciar-lhes vivência didática com o procedimento. Metodologicamenteutilizaram-se o procedimento, na abordagem coletiva, em classe de oito alunas e a vivência didáticacomo uma modalidade de ensino. A vivência didática caracteriza-se como método de ensino centradona experiência reunindo aspectos objetivos e subjetivos, aprendizado e utilidade do aprendido bemcomo teoria e prática. Trata-se de oportunidade para o aluno experimentar o lugar de usuário doprocedimento, expressar sua subjetividade e verbalizar duvidas sobre o aprendizado. Além disso, oaluno observa o professor que também desempenha o papel de aplicador do procedimento. Asobreposição de papeis: professor-psicólogo e, aluno-cliente, é defendida como possível e desejável,apoiada na noção de encontro didático ou encontro pedagógico, onde o referencial pedagógicoconsidera singularidades da personalidade e do contexto do aluno. Constitui-se enquadre duplo deaprendizagem e autoconhecimento, que promove posturas intercambiáveis e flexíveis, conformedefendido por correntes atuais da Pedagogia, ao considerarem a fusão de sujeito e objeto e razão eemoção. O material obtido foi analisado qualitativamente pela professora, autora deste estudo,através das representações, verbalizações e afetos fornecidos pelos desenhos e suas estórias.Constatou-se que as concepções dos alunos sobre Avaliação Psicológica estão coerentes com osobjetivos do componente curricular e que a vivência didática favoreceu o desenvolvimento dascompetências que se deseja atingir: conhecimento (aprendizagem prática do procedimento),

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habilidades (escutar distintas expressões da subjetividade individual e grupal), e atitudes (comunicar-se e aprender a lidar com seus próprios sentimentos, desenvolvendo relações interpessoais eintergrupais adequadas ao papel profissional). Ou seja: aprendizagem com autoconhecimento, tãodesejável na graduação em Psicologia.

Autoria/Filiação: Aicil Franco Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica

Apresentação: Aicil Franco

Palavras-chave: Avaliação Psicológica, Vivência Didática, Desenho-Estória com Tema

RESUMO (2)

O DESENHO TEMÁTICO E A CONCEPÇÃO DE DOENÇA MENTAL EM ESTUDANTESDE PSICOLOGIA

No cenário atual das novas concepções de doença mental propostas pela reforma psiquiátricabrasileira e das Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia, opresente trabalho analisar e compreender a concepção do doente mental por estudantes de graduaçãode psicologia da Universidade de São Paulo, que não tiveram contato anterior com a disciplinaIntrodução à Psicopatologia. Trata-se de pesquisa de caráter qualitativo, utilizando como instrumentode coleta de dados o procedimento Desenho Estória com Tema. A aplicação se deu em um grupo de72 alunos, com duração de cerca de 5 minutos, tendo como material lápis e papel A4 branco. Foisolicitado o desenho individual de um doente mental e uma estória sobre essa pessoa. Em seguida ostrabalhos foram expostos para observação da produção no grupo com o objetivo de suscitar adiscussão sobre o que é a doença mental. Para este trabalho foi selecionada uma amostra porconveniência de 12 produções. Optou-se pela análise através da livre expressão do material, fazendouma leitura inicial dos desenhos e textos produzidos elaborando categorias de análise dos principaisconteúdos e significados atribuídos à doença mental. Foram elas: agressividade; solidão e isolamento;normalidade; esquizofrenia como representante da doença mental; causas da doença e cabeça comolocalização da doença mental. Como conclusão, observou-se que estes estudantes contextualizam adoença mental em seu meio, seja familiar ou social mais amplo. Destaca-se a predominância dedesenhos de jovens do sexo masculino, vestidos, nesta representação e da cabeça como local dadoença que recebe atributos tanto orgânicos quanto ambientais como causa. Violência e irrupçõesagressivas ou surtos também estiveram muito presentes bem como isolamento e solidão, sendo muitocomum localizar este indivíduo em uma sala ou espaço vazio ou mesmo internados em hospitalpsiquiátrico.

Autoria/Filiação: Luiz Tadeu Gabriel Filho Instituto de Psicologia da Universidade de São PauloRodrigo Jorge Salles Jorge Instituto de Psicologia da Universidade de São PauloLeila Salomão de La Plata Cury Tardivo Instituto de Psicologia da Universidade deSão Paulo

Apresentação: Luiz Tadeu Gabriel Filho

Palavras-chave: Saúde Mental, Psicopatologia, Desenho Temático

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RESUMO (3)

DESENHO TEMÁTICO E PAR EDUCATIVO: O EMPREGO DO INSTRUMENTO(IN)DEPENDENTE DO OBJETIVO

OBJETIVO. O presente trabalho teve como objetivo investigar o vínculo de aprendizagem emgraduandos de Pedagogia. MÉTODO. Participaram do estudo 26 alunos do Curso de Pedagogia de umCentro Universitário Particular da grande São Paulo – Brasil. Foi empregado como o procedimento oDesenho Estória com Tema, derivado do Procedimento de Desenhos Estórias de Walter Trinca, combase nos trabalhos de Aiello-Vaisberg e Tardivo. No entanto, como o objetivo do trabalho erainvestigar o vínculo de aprendizagem optou-se pela consigna “Desenhe alguém aprendendo e alguémensinando”, mesma instrução dada na aplicação do teste Par Educativo de Oris e Ocampo. Utilizou-secomo base teórica a teoria das Representações Sociais de Moscovici e o aporte de demais autores.RESULTADOS. Os resultados apontam que a maioria dos participantes (21 graduandos) compreende oaprendizado como sistemático: professor x aluno, entretanto 5 participantes apresentaramrepresentações em âmbitos não escolares, mas trazem em suas histórias sempre a relação de umúnico adulto (nomeado como professor) embora em situações diversas como time de futebol ouautoescola. CONCLUSÃO. Dessa forma, a partir dos desenhos e histórias apresentados pelosgraduandos de pedagogia, foi possível perceber que os procedimentos Desenho Temático e ParEducativo, ainda que diferentes em seu modo de análise são próximos em sua aplicação, e quandopossuem o mesmo objetivo podem proporcionar discussões enriquecedoras para o campo científico.

Autoria/Filiação: Danuta Medeiros Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São PauloErica Hokama Universidade Metodista de São Paulo

Apresentação: Danuta Medeiros

Palavras-chave: Par Educativo, Desenho Temático, Representação Social

RESUMO (4)

O PROCEDIMENTO DE DESENHOS TEMÁTICOS NO CAMPO SOCIAL – OEMPREGO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES ABRIGADOS

O presente trabalho teve como objetivo compreender o impacto do acolhimento institucional na vidade crianças e adolescentes em situação de medida de proteção - Abrigo. O método utilizado nopresente trabalho foi uma abordagem qualitativa e estudos de casos múltiplos. Participaram do estudo10 crianças/adolescentes acolhidos em um abrigo em uma cidade da grande São Paulo – Brasil. Aamostra é caracterizada por idades diversas compreendendo a faixa etária de 10 a 17 anos de amboso sexos, 5 meninas e 5 meninos. Foi empregado como procedimento o Desenho Estória com Tema,derivado do Procedimento de Desenhos Estórias de Walter Trinca, com base nos trabalhos de Vaisberge Tardivo. Os temas dos desenhos aplicados foram: 1. Eu antes do abrigo – 2. Eu hoje no abrigo e 3.Eu depois, fora do abrigo. Osresultados alcançados através da aplicação dos Desenhos com Temaapontam que o processo de acolhimento institucional (o abrigo) marca profundamente a subjetividadehumana, ao qual está diretamente ligada ao rompimento com figuras parentais e de referência, comotambém a violência institucional muitas vezes promovida dentro da própria Instituição. Por outro lado,

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os resultados mostram também que o abrigo pode favorecer uma experiência integradora esignificante do ponto de vista do desenvolvimento emocional e da concretização de projetos de vidapara as crianças e os adolescentes acolhidos. Dessa forma, chegou-se a conclusão de que o abrigopode também ofertar um desenvolvimento humano exercendo, dentro de suas limitações eparticularidades, o papel de um ambiente facilitador e de um substituto provisório da família.

Autoria/Filiação: Ricardo Rentes Rodrigues Pereira Universidade de São PauloLeila Salomão de La Plata Cury Tardivo Instituto de Psicologia da Universidade deSão Paulo

Apresentação: Ricardo Rentes Rodrigues Pereira

Palavras-chave: Abrigo, Criança e Adolescente, Desenho Temático

Nome:Leila Salomão de L. P. Cury Tardivo

Titulo: O PROCEDIMENTO DE DESENHOS ESTÓRIAS E DERIVADOS: APLICAÇÕES EM PSICODIAGNÓSTICOCOMPREENSIVO E EM INTERVENÇÕES CLÍNICAS

Resumo: Essa mesa enfoca o Procedimento de Desenhos-Estórias, ou D-E, como é conhecido e Procedimentosderivados, que foi apresentado por Trinca em 1972, e difundido em 1976 e 1987. Tendo sido consideradocomo Procedimento Clínico, a mesa composta por quatro apresentações de docentes e pesquisadores dedistintas universidades, ilustra a riqueza do D-E nos diversos empregos que vem tendo na Clínica nas últimasdécadas, inicialmente como procedimento auxiliar no Psicodiagnóstico compreensivo. A primeiraapresentação trará uma resumo histórico desses quarenta anos desde que o Procedimento foi proposto,ilustrando-a com exemplos de distintos empregos. As apresentações que se seguem enfocam basicamente oProcedimento de Desenhos com Tema , e revelam as possibilidades de compreensão e de contato que esseProcedimento proporciona. Assim , a segunda apresentação enfoca justamente a riqueza do emprego doProcedimento de Desenhos com Tema , um dos derivados do D-E , na compreensão dos aspectospsicodinâmicos de pacientes oncológicos . A terceira apresentação enfoca sentimentos, fantasias eexpectativas de crianças em situação de acolhimento institucional, e a quarta apresentação se refere a umemprego interventivo do Procedimento de Desenhos com Tema, dentro de uma proposta de compreensão eprevenção em processos de adoção. Dessa forma, as quatro apresentações revelam a importância do uso doD-E e do D-E com Tema , em seus empregos clínicos e de pesquisas.

Palavras-chave:Desenho Estória, Psicodiagnóstico , Intervenção

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

O PROCEDIMENTO DE DESENHOS ESTÓRIAS E DERIVADOS: QUARENTA ANOSDE CONTRIBUIÇÕES À PSICOLOGIA BRASILEIRA

Nessa apresentação serão discutidos, de forma resumida, os desenvolvimento que foram ocorrendo

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desde que o Procedimento de Desenhos Estórias (D-E) foi proposto por Trinca em 1972,(Trinca, 1987)numa , o qual, ao lado de outras técnicas de investigação psicanaliticamente fundamentadas, como aHora de Jogo Diagnóstica o Jogo de Rabiscos trouxe contribuição para o Psicodiagnóstico, concebidoem seu aspecto compreensivo. Nessas décadas ainda continuou sendo usado com essa finalidade , ouseja favorecer a compreensão dos aspectos nodais da personalidade , a partir de desenhos livresassociados a histórias. A partir do D-E, procedimento compostos por dois processos básicos: a formagráfica de expressão e a verbal, ou seja, como uma técnica baseada no conceito de ApercepçãoTemática, foram desenvolvidos Procedimentos derivados, como o Desenhos de Famílias com Estórias eo Procedimento de desenho com Tema. Nessa apresentação serão discutidas pesquisa e estudos e osusos além da proposta diagnóstica , que ainda perdura, e também o emprego em enquadresdiferenciados como intervenções clínicas. Dessa forma, serão feitas ilustrações do emprego doProcedimento de Desenhos Estórias, do Desenho de Famílias com Estórias como extremamente úteispara compreender e captar o sentido de manifestações clínicas, de sintomas, em adolescentesabrigados vitimas de violência e em adolescentes infratores. Também serão apresentadas ilustraçõesdo emprego desses procedimentos em propostas terapêuticas, como base nas consultas terapêuticasindividuais , também com adolescentes . e oficinas terapêuticas com Desenhos temáticos comoprincipal elemento mediador. Serão ainda apresentadas de forma breve os principais trabalhosdesenvolvidos no âmbito da graduação e pós graduação com o procedimento e seus derivados aolongo dessas décadas.

Autoria/Filiação: Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo Instituto de Psicologia da Universidade deSão Paulo

Apresentação: Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo

Palavras-chave: Desenho Estória, Psicodiagnóstico, Oficina Terapêutica

RESUMO (2)

ESTUDO PSICODINÂMICO DE PACIENTES ONCOLÓGICOS: CONTRIBUIÇÕES DODESENHO-ESTÓRIA COM TEMA

Um quadro progressivo como o câncer produz grande impacto emocional no paciente, relacionado àpossibilidade de sua morte. O objetivo do presente trabalho é realizar estudo psicodinâmico em umgrupo de pacientes oncológicos, decorrente da vivência do câncer. A pesquisa foi realizada com trezepacientes oncológicos que freqüentem uma casa de apoio na cidade de Taubaté, adultos e semdiscriminação de sexo, escolaridade e nível sócio-econômico. Para coleta de dados, foram realizadasentrevistas semi-estruturadas e aplicação única do procedimento Desenho-Estória com Tema. Aamostra utilizada foi constituída, em sua maioria, por indivíduos do sexo feminino, com faixa etáriaentre 51 e 60 anos, casadas e morando apenas com o cônjuge e acometidas por câncer de mama.Quanto à análise das narrativas do D-E, foi identificado, na maior parte dos indivíduos, tendências eimpulsos construtivos, com objetivo de manutenção da vida, seguindo, assim, sentimentos derivadosdo instinto de vida. A principal defesa observada foi a sublimação, ou seja, capacidade de reverter asdificuldades vividas em relação ao câncer em conteúdos e ações produtivas, fortalecendo as condiçõesde enfrentamento da doença. Quanto aos desenhos realizados, foram analisados na maioria daamostra sentimentos de retraimento, preocupação consigo, regressão, insegurança, tristeza einteriorização. Foi concluído que a maior parte da amostra mostrou uma percepção ambígua do

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câncer; vendo-o como o rompimento da rotina, mas também como a chance do crescimento pessoal emudança de valores. Apesar destas características opostas, os pacientes apresentaram boa capacidadeem conseguir integrá-las em um processo contínuo. Para generalizações mais amplas, faz-senecessário a ampliação do estudo.

Autoria/Filiação: Thaís Cristina Arcas de Felippe Universidade de TaubatéPaulo Francisco de Castro Universidade de Taubaté e Universidade Guarulhos

Apresentação: Paulo Francisco de Castro

Palavras-chave: AvaliaçãoPsicológica, Desenho-estória Tema, Psico-oncologia

RESUMO (3)

CRIANÇAS EM ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL: EXPECTATIVAS, SENTIMENTOSE FANTASIAS

A indefinida espera da decisão judicial orientando a reintegração familiar ou inserção em famíliaadotiva causa grande impacto emocional, em crianças institucionalizadas. Objetivou-se neste estudoinvestigar as expectativas de tais crianças acerca de seu futuro, identificar o desejo do retorno àfamília de origem, da permanência no abrigo ou da inserção em família adotiva. Seis crianças,acolhidas há pelo menos seis meses, entre seis e doze anos, aceitaram participar do estudo.Entrevistou-se uma Educadora Social e consultou-se o Livro de Registro da Instituição. Com ascrianças coletaram-se três unidades do Desenho-Estória Temático (DE-T). A análise de conteúdo e asimples inspeção do material dentro do marco teórico psicanalítico ajudaram as compreender asentrevistas e o DE-T. Os resultados apontaram sentimentos de insegurança, submissão e necessidadede êxito em relação ao mundo, porém observou-se boa identidade pessoal e percepção positiva docrescimento como atitude básica em relação a si próprio. As figuras significativas foram em ordemdecrescente de importância: a materna, a paterna, irmãos e tia. Predominaram sentimentos expressosde tristeza no contato, porém de alegria e esperança de realização no futuro. As tendências e desejosapontados indicaram a necessidade de cuidado. Predominaram impulsos amorosos e ansiedadesparanóides, enquanto que os mecanismos de defesa mais identificados foram da repressão eidealização. Verificaram-se sentimentos e fantasias ora positivos, ora negativos quanto ao acolhimentoinstitucional, porém a maioria das crianças manifestou desejo e esperança de estar, no futuro, junto àfamília biológica. Embora uma criança tenha apontado querer continuar convivendo com duascuidadoras da Casa de Proteção, não se observou, em geral, o desejo pela adoção diretamente.Destaca-se que os participantes demonstraram o desejo de constituir suas próprias famílias no futuro,o que pode indicar a esperança de uma reparação ao exercerem uma função materna/paterna, deserem pais que não puderam ter.

Autoria/Filiação: Ariana Barbosa Arduini Universidade Federal do Triângulo MineiroMartha Franco Diniz Hueb Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Apresentação: Martha Franco Diniz Hueb

Palavras-chave: Avaliação Psicológica, Desenho-estória com Tema, Acolhimento Institucional

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RESUMO (4)

HISTÓRIA E ESTÓRIAS ADOTIVAS: ERA UMA VEZ UM GAROTINHO DE SEISANOS...

Antes de ser adotada, a criança de adoção maior, geralmente foi institucionalizada. Devido àdescontinuidade dos vínculos vividos durante os anos iniciais da vida, manifestações de angústiaspodem ser observadas ao longo do processo adotivo, pois o medo de um novo abandono, dentreoutros, faz com que continuamente entre em contato com vivências anteriores de aniquilamento. Pormeio de uma pesquisa-intervenção, objetivou-se verificar a percepção da família adotiva em umacriança de seis anos utilizando-se do Desenho-Estória Temático (DE-T), antes e após a contação dehistórias infantis com temática adotiva, que tiveram a função de mediar a nova constituição familiar.Primeiramente entrevistaram-se os adotantes e solicitou-se o primeiro DE-T à criança tendo comoinstrução: “Desenhe a sua família”. Posteriormente, durante cinco semanas, narrou-se históriasinfantis com a temática adotiva para o participante. Ao final, para verificar se houve percepção demudanças significativas no relacionamento paterno-filial, realizou-se com os pais uma nova entrevistae solicitou-se ao garoto o segundo DE-T com a mesma instrução do primeiro. Os resultados revelarama importância da narração oral para a criança, como possibilitadora de reflexões e elaborações sobre oprocesso de adoção. Auxiliaram-na entrar em contato com angústias aniquiladoras, propiciando oinício da compreensão do significado de sua adoção e a inserção na nova família, evidenciado a partirda comparação entre os DE-T. Contudo, angústias relacionadas à vinculação, ao medo do abandono eà ambiguidade de sentimentos frente à nova constituição familiar ainda se fazem presentes noimaginário da criança mesmo tendo sido observado o processo de inserção familiar. O estudo nãoesgota o tema, mas aponta que apesar dos benefícios proporcionados pelas histórias, tanto a criançade adoção maior quanto os pais adotantes necessitam de amparo psicológico ao longo da constituiçãodo vínculo familiar de forma a estreitar mais os laços dessa nova filiação.

Autoria/Filiação: Larissa Cristina Silveira de Andrade Universidade Federal do Triângulo MineiroMartha Franco Diniz Hueb Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Apresentação: Martha Franco Diniz Hueb

Palavras-chave: AvaliaçãoPsicológica, Desenho-Estória com Tema, Adoção maior

Nome:JOSEMBERG MOURA DE ANDRADE

Titulo: O Processo de Avaliação Psicológica em Diferentes Contextos: Vicissitudes, Desafios e Perspectivas

Resumo: A Avaliação Psicológica (AP) no Brasil encontra-se em um momento importante de seu desenvolvimento. AResolução nº 02/2003 do CFP resultou em uma busca de melhoramento dos instrumentos psicológicos noBrasil por parte dos pesquisadores, no entanto, avanços ainda precisam ser realizados. Não resumida àaplicação de testes, a AP é um procedimento que está inserido em todas as áreas de atuação profissional dopsicólogo. Antes de iniciar uma intervenção psicológica, é necessário que se realize a análise dofuncionamento do(s) indivíduo(s) para atender adequadamente às suas necessidades. Ressalta-se ainda, queao contrário de uma prática de avaliação retrógrada, a mesma deve ser realizada de forma contextualizada,atentando para o meio socioeconômico e cultural em que o indivíduo está inserido. A presente proposta damesa é composta por quatro estudos. O primeiro estudo de autoria de Amorim-Gaudêncio e cols. é intitulado

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de “Avaliação Multidimensional da Ansiedade através do Inventário de Situações e Respostas de Ansiedade –ISRA”. Neste objetivou-se discutir a avaliação do construto ansiedade. O segundo estudo proposto por Silva éintitulado de “Avaliação Psicológica no contexto organizacional” e objetivou traçar uma discussão acerca dopapel do psicólogo nas organizações. No estudo intitulado de “A Orientação Profissional de Jovens emSituação de Risco: a Maturidade para Escolha em Questão” de autoria de Andrade e cols. objetivou-seapresentar um programa de Orientação Profissional, bem como investigar em que medida os traços depersonalidade e as lembranças parentais explicam a maturidade para escolha profissional. Por fim, o últimoestudo de autoria de Faiad é intitulado de “Avaliação Psicológica no Contexto de Segurança Pública:Contribuições para a Seleção de Pessoal”.

Palavras-chave:Avaliação psicológica, Testes psicológicos, Contextualização

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA ANSIEDADE ATRAVÉS DO INVENTÁRIODE SITUAÇÕES E RESPOSTAS DE ANSIEDADE - ISRA

A ansiedade é provavelmente a emoção mais comum e universalmente conhecida, estando presenteao longo da vida das pessoas. Quando se empregam termos como nervosismo, inquietação,inseguridade, angustia, tensão, medo ou temor, na realidade se está fazendo referencia a ansiedade.A ansiedade hoje em dia tende a ser concebida como uma reação emocional ante a percepção de umperigo ou ameaça, que se manifesta mediante um conjunto de respostas agrupadas em três sistemas[cognitivo, fisiológico e motor] que podem atuar com certa independência entre si. As reações deansiedade podem ser provocadas tanto por estímulos externos [situações concretas] como internos[ideias, pensamentos e imagens mentais] que são percebidos como ameaçadores pela pessoa.Portanto, à hora de avaliar a ansiedade e traçar um perfil coerente para uma adequada intervenção,deve-se levar em consideração tanto sua expressão como sua interação com o meio. O Inventario deSituações e Respostas de Ansiedade [ISRA] é um instrumento com formato S-R (Situações eRespostas), constituído por 224 itens, distribuídos em 22 situações concretas e 24 comportamentos deansiedade. Com sua aplicação se obtém um perfil completo da ansiedade, isto é, o Traço geral (T) e aansiedade nos sistemas Cognitivo (C), Fisiológico (F) e Motor (M), além da obtenção dos índices deansiedade de Avaliação (FI), Interpessoal (FII), Fóbica (FIII) e Cotidiana (FIV). A versão brasileira doISRA mostra uma estrutura fatorial e características psicométricas semelhantes à da versão originalespanhola, revelando um alto poder de discriminação entre diferentes grupos, elevada confiabilidadede medida e notáveis índices de validade. Análises psicométricas recentes do ISRA brasileiro,mediante o uso do software PASW-18, indicam a permanência das características psicométricas dosestudos de validação, mesmo que se tenha empregado inicialmente uma amostra reduzida. Estesresultados fortalecem a sua validade e confiabilidade para o propósito da avaliação da ansiedade.

Autoria/Filiação: Carmen Amorim-Gaudêncio Universidade Federal da ParaíbaAndréa Coutinho Sarmento Universidade Federal da ParaíbaLayla Raissa Soares Ramalho Paulino Universidade Federal da ParaíbaJuan José Miguel-Tobal Universidade Complutense de MadriJosemberg Moura de Andrade Universidade Federal da Paraíba

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Apresentação: Carmen Amorim-Gaudêncio

Palavras-chave: Ansiedade, Avaliação, ISRA

RESUMO (2)

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL

Considerando a avaliação psicológica como um processo amplo, composto não apenas por testespsicológicos como também por outras técnicas que podem ser utilizadas pelo psicólogo em suaatuação no contexto organizacional, esse trabalho pretende traçar uma discussão acerca do papeldesse profissional nas organizações. A premissa para essa discussão é a possibilidade de uma atuaçãodiferenciada que considere a avaliação dos aspectos micro, meso e macro organizacional. Por microorganizacional compreende-se uma atuação que englobe apenas as questões relacionadas ao próprioindividuo, como motivação, percepção, habilidades ou estresse, dentre outros. Já a avaliação mesoorganizacional contemplaria também os aspectos plausíveis de avaliação e que abordam orelacionamento desse indivíduo com outros, tais como cooperação, competição e relacionamentointerpessoal. Por fim, entende-se por comportamento macro organizacional as dimensões a seremavaliadas que estão relacionadas às organizações de forma mais global, ainda que possam ser obtidaspor dados individuais. Nesse caso, podem ser citados estudos de clima organizacional, fusão deculturas organizacionais distintas ou mesmo da alocação das pessoas em atividades ou ambientescompatíveis às suas habilidades. Frente aos aspectos levantados, essa discussão propõe umaampliação da visão acerca da atuação do psicólogo organizacional, levando em consideração nãoapenas as características de personalidade da pessoa avaliada, mas também o contexto no qual estapessoa será inserida e as variáveis presentes nesse ambiente. Em outras palavras, cabe aoprofissional identificar e, quando possível, inferir os efeitos das motivações e característicasindividuais, alinhadas ao relacionamento com as demais pessoas e a integração com o ambienteorganizacional, fugindo do estigma da avaliação focada apenas em um indivíduo e pautada naindicação ou não deste a uma determinada função. Não se tem a pretensão de encerrar, mas sim delevantar possibilidades relativas ao potencial campo de atuação do psicólogo, para além do mercadoconquistado atualmente.

Autoria/Filiação: Fábio Camilo da Silva Vetor Editora Psico pedagógica

Apresentação: Fábio Camilo da Silva

Palavras-chave: Psicologia Organizacional, Avaliação Psicológica, Habilidades

RESUMO (3)

A ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL DE JOVENS EM SITUAÇÃO DE RISCO: AMATURIDADE PARA ESCOLHA EM QUESTÃO

O presente estudo tem como objetivos apresentar um programa de Orientação Profissional (OP)destinado a jovens em situação de risco, bem como investigar em que medida os traços de

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personalidade e as lembranças parentais explicam a maturidade para escolha profissional. Estudosdemonstram que a OP, até a década de 1980, permaneceu resumida à aplicação de testes vocacionaisrealizados antes das provas de vestibular, sendo mais presente no contexto de escolas particulares ede classe média. A partir desta década, o campo de atuação da OP conseguiu abranger variadasdemandas, não se restringindo apenas a uma classe social. O programa de OP em questão objetivacontemplar o desenvolvimento global dos jovens. Tal programa é desenvolvido a partir de dez sessõesnas quais são trabalhadas informações sobre o mercado de trabalho e determinantes da escolhaprofissional, bem como a aplicação de técnicas como entrevista e autobiografia e instrumentospsicológicos tais como o AIP e a BFP. A EMEP é aplicada no início e no final do processo para avaliar seo programa efetivou mudanças significativas em termos de maturidade para escolha profissional. Emrelação à pesquisa, participaram 144 estudantes do Ensino Médio de escolas públicas da cidade deJoão Pessoa, sendo a maioria do sexo feminino (61,1%), com idades variando de 14 a 20 anos (M =16,9; DP = 1,0). Os participantes responderam ao Inventário dos Cinco Grandes Fatores, Escala deMaturidade para a Escolha Profissional, Escala de Lembranças Parentais e a perguntassociodemográficas. Além de estatísticas descritivas, utilizou-se análise de regressão múltipla commétodo Stepwise. Os resultados apontaram para a importância da personalidade, principalmente dofator abertura, na compreensão dos aspectos que envolvem a maturidade para a escolha profissional.Discute-se que a OP, enquanto avaliação psicológica, não pode ser operacionalizada de formadescontextualizada, devendo favorecer o desenvolvimento global dos envolvidos.

Autoria/Filiação: Josemberg Moura de Andrade Universidade Federal da ParaíbaMarina Gabriela Neves do Nascimento Silva Universidade Federal da ParaíbaLays Andrade de Sá Universidade Federal da ParaíbaAmanda Pereira Frazão Universidade Federal da ParaíbaCarmem Amorim-Gaudêncio Universidade Federal da Paraíba

Apresentação: Josemberg Moura de Andrade

Palavras-chave: Orientação Profissional, Avaliação Psicológica, Profissão

RESUMO (4)

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE SEGURANÇA PÚBLICA:CONTRIBUIÇÕES PARA A SELEÇÃO DE PESSOAL

A segurança é um dos principais aspectos na gestão da administração pública no âmbito de qualquercidade. Nesse contexto, torna-se imprescindível a seleção de agentes de segurança cada vez maiscapacitados à complexidade de sua função. Identificar as particularidades que cada contexto deaplicação da Avaliação Psicológica requer, tem sido uma prática cada vez maisnecessária no Brasil. No contexto de Segurança Pública, foco dopresente trabalho, tal fator tem sido campo de estudos e novosinvestimentos dos profissionais atuantes na área, já que tem sido alvo de constantes controvérsias edesafios, no que tange a questionamentos do âmbito jurídico e que vão além da aplicação teórico-técnica da avaliação. O processo seletivo da área de segurança pública está implicado na área deconcursos públicos e requer uma série de procedimentos específicos que devem ser analisados pelopsicólogo responsável. Neste estudo apresentam-se as principais técnicas utilizadas nesse processopara, em seguida, deter-se nos aspectos mais específicos da avaliação psicológica em seleção de

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pessoal na área da segurança pública. Ressalta-se que a contextualização em tais processos torna-seimprescindível, já que nos dias atuais esse tipo de avaliação, realizado por meio de concurso público,detém um dos maiores processos de avaliação psicológica no Brasil, configurado de particularidades epráticas que merecem ser discutidas.

Autoria/Filiação: Cristiane Faiad Universidade Salgado de Oliveira

Apresentação: Cristiane Faiad

Palavras-chave: Avaliação psicológica, Segurança Pública, Seleção de pessoal

Nome:Altemir José Gonçalves Barbosa

Titulo: PERSPECTIVAS EM IDENTIFICAÇÃO DE DOTAÇÃO E TALENTO

Resumo: Desde os primórdios, as áreas de Avaliação Psicológica e identificação de dotação e talento possuemimbricações e implicações. Menciona-se, por exemplo, que as medidas e os procedimentos desenvolvidos naprimeira são fundamentais para o avanço da segunda e, ao mesmo tempo, os conhecimentos sobre ascaracterísticas das pessoas com altas habilidades/superdotação – denominação oficial de talento e dotação noBrasil – são valiosos para que se compreendam as diferenças individuais, conceito basal da psicometria.Assim, esta mesa redonda tem como objetivo apresentar e analisar quatro perspectivas de identificação dedotação e talento. Uma das comunicações analisa o conceito e a mensuração da sobre-excitabilidadepsíquica, discutindo suas contribuições para identificar dotação. Além disso, são apresentadas evidências devalidade do Questionário de Sobre-Excitabilidade (QSE-Br). O conceito, as modalidades e o uso da avaliaçãoassistida para a identificação de dotação intelectual constituem o tema do segundo trabalho desta mesa. Essaestratégia, mais conhecida por suas contribuições para a avaliação das dificuldades de aprendizagem, temsido empregada, também, para identificar dotação intelectual e gerado resultados valorosos para odesenvolvimento de talentos. A terceira apresentação analisa as limitações das medidas brasileiras de leiturae do seu uso para identificar leitores talentosos. São apresentados resultados de um estudo que evidenciamque esses instrumentos precisam ser aprimorados para que possam, de fato, contribuir para a identificaçãodo talento para a leitura. Para finalizar, um protocolo para identificação de dotação motora e talento para oesporte será apresentado e analisado. Composto por uma série de medidas (antropométricas, de aptidãofísica relacionada às

Palavras-chave:SUPERDOTAÇÃO, TALENTO, IDENTIFICAÇÃO

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

AVALIAÇÃO DE SOBRE-EXCITABILIDADE DE ESTUDANTES TALENTOSOS:CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DA DESINTEGRAÇÃO POSITIVA

A Teoria da Desintegração Positiva (TDP) proposta inicialmente por Dabrowski tem sido consideradauma importante ferramenta para compreender as características de pessoas com dotação e talento

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(D&T) e para o desenvolver métodos e medidas que possam identificá-las. Trata-se de uma teoria dodesenvolvimento da personalidade que enfatiza o papel das emoções no potencial de desenvolvimentohumano. Um dos pressupostos da TDP é de que indivíduos com características de D&T tendem apossuir níveis mais altos de potencial desenvolvimental que os pares que não possuem taiscaracterísticas. A sobre-excitabilidade psíquica (SE), uma das formas de avaliar esse potencial dedesenvolvimento, diz respeito à tendência do ser humano reagir com extrema intensidade esensibilidade a diversos estímulos. São propostos cinco padrões de SE: Psicomotora (caracterizada poragitação motora, impulsividade e inquietação); Sensorial (diz respeito à elevada diferenciação evivacidade de experiências sensoriais percebidas pelos cinco sentidos); Imaginativa (referente àcriatividade elevada, à facilidade para fantasiar, inventar, sonhar etc.); Intelectual (caracterizada pelacuriosidade, análises teóricas, reflexões filosóficas e questionamentos); e Emocional (expressa poruma gama de sentimentos, apegos, senso de responsabilidade e empatia). Diversos estudos têmdemonstrado que indivíduos com D&T tendem a possuir níveis mais altos de SE, evidenciando queesta pode ser um indicador de D&T. Em âmbito internacional, o Overexcitability Questionnaire Two(OEQ-II) é a medida mais utilizada e a que mais possui evidências de validade para mensurar as SEs.Atualmente, foram conduzidos alguns estudos para analisar as propriedades psicométricas da versãobrasileira do OEQ-II. Os resultados revelaram que o instrumento possui boa consistência interna eboas evidências de validade de conteúdo e de construto. Além disso, alguns indicadores da validade decritério também foram evidenciados por meio da associação de áreas de SE aos domínios de talentorelacionados.

Autoria/Filiação: Juliana Célia de Oliveira Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação emPsicologia da UFJF

Apresentação: Juliana Célia de Oliveira

Palavras-chave: Sobre-Excitabilidade, Superdotação, Medidas

RESUMO (2)

AVALIAÇÃO ASSISTIDA: CONCEITO, TIPOS E USO PARA IDENTIFICARPOTENCIAL INTELECTUAL

A avaliação assistida é uma abordagem inovadora para avaliar as capacidades humanas, maisespecificamente o potencial de aprendizagem. Ela possibilita remover as barreiras não intelectuais àexpressão da inteligência porque combina avaliação e intervenção de uma forma mais dinâmica. Paraessa perspectiva, o potencial de aprendizagem é considerado um indicador mais consistente paraestimar capacidade cognitiva que resultados isolados de testes. Dentre outros, baseia-se no conceitode Zona de Desenvolvimento Proximal de Vigotski e inclui uma diversidade de métodos, funções eobjetivos. Além da obtenção de indicadores do nível de desenvolvimento cognitivo, utilizar essaestratégia possibilita detectar a sensibilidade e a responsividade dos avaliados à informação recebida.A avaliação assistida pode, por exemplo, auxiliar crianças com dificuldades de aprendizagemalcançarem índices mais elevados de desempenho ou contribuir para a identificação de um aprendizeficiente e capaz de realizar a transferência do aprendizado de maneira mais flexível. Devido a essascaracterísticas e à diversidade de aplicações dessa tecnologia, seu uso pode ser verificado em diversoscontextos, como, por exemplo, na educação de estudantes com característica de dotação e talento.Nesse contexto, a avaliação assistida tem sido considerada uma estratégia mais efetiva para

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identificar estudantes provenientes de grupos minoritários que a abordagem psicométrica tradicional.Isso se deve, principalmente, ao fato de ela enfatizar o que o indivíduo avaliado pode produzir quandoadequadamente orientado em detrimento do conhecimento verificado no momento da avaliação. Ossubsídios obtidos a partir com sua aplicação possibilitam, ademais, planejar estratégias pedagógicasnecessárias ao desenvolvimento do potencial dos alunos avaliados. Dessa forma, a principalcontribuição da avaliação assistida é a possibilidade de obter informações que podem ser usadas paraimplantar programas para otimizar o desenvolvimento de estudantes com e sem dotação intelectual.

Autoria/Filiação: Carlos Eduardo de Souza Pereira Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFJF

Apresentação: Carlos Eduardo de Souza Pereira

Palavras-chave: Avaliação Assistida, Superdotação, Inteligência

RESUMO (3)

ANÁLISE DE MEDIDAS BRASILEIRAS DE LEITURA E DO SEU USO PARAIDENTIFICAR LEITORES TALENTOSOS

Leitores talentosos leem mais cedo que seus pares e, pelo menos, dois níveis acima do grau deescolaridade esperado para a idade cronológica. São apaixonados pela leitura, gastam mais tempolendo que seus pares, leem uma maior variedade de textos para adultos e apresentam maiorcompreensão do que é lido. Identificá-los é indispensável para atender suas necessidades educacionaisespeciais. Para que essa identificação ocorra, é preciso ter disponíveis medidas com evidências devalidade, que sejam capazes de abarcar as várias séries do sistema educacional brasileiro e queavaliem as múltiplas faces desse comportamento complexo. Além de analisar alguns instrumentosdisponíveis para avaliação da leitura no País, esta apresentação descreverá um estudo que identificouestudantes talentosos (GT), médios (GM) e inferiores (GI) em leitura. Foram avaliados 528 estudantesde quatro escolas de uma cidade interiorana do estado de Minas Gerais. A avaliação foi feita com osubteste de leitura do TDE (Teste do Desempenho Escolar), um teste de Cloze e a Escala deCaracterística de Leitura (ECL). Utilizando o TDE, foram identificados 315 estudantes, dos quais 45,1%foram classificados no GM, 40,6% no GT e 14,3% no GI. Com o teste de Cloze, extraiu-se um total de195 alunos, sendo que 49,2% deles compuseram o GM, 29,7% o GI e 21% o GT; com a ECL foramincluídos 215 discentes, sendo o GM composto por 47,9%, o GT por 32,1% e o GI por 20%. Essesresultados denotam a necessidade de desenvolver novos instrumentos que sejam mais adequadospara a identificação do leitor talentoso, uma vez que todos apresentaram sobrenomeação,evidenciando que, apesar de serem adequados às características dos estudantes médios e inferiores,eles podem apresentar efeito teto quando se tratam de leitores talentosos. Lamentavelmente, outrosinstrumentos disponíveis no Brasil parecem não ser muito diferentes dos utilizados para este estudo.

Autoria/Filiação: Lara Carolina de Almeida Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação emPsicologia Social da UERJ

Apresentação: Lara Carolina de Almeida

Palavras-chave: leitura, medidas, talento

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RESUMO (4)

IDENTIFICAÇÃO DE DOTAÇÃO MOTORA E TALENTO PARA O ESPORTE

O Differentiated Model of Giftedness and Talent é um modelo teórico que explica como as capacidadesnaturais apresentadas pelos indivíduos nos domínios intelectual , criatividade, social, perceptivo efísico (muscular e controle motor) podem ser transformadas em talentos, ou seja, em habilidadessistematicamente desenvolvidas nos diversos campos de conhecimento humano, como, por exemplo,acadêmico, artístico, social, tecnológico e esportivo. Para que a dotação sensório-motora sejadesenvolvida e, portanto, observável como excelência na prática esportiva, é necessária umacomplexa interação entre catalisadores pessoais (fatores físicos, de personalidade, motivacionais etc.)e ambientais (pais, escola, programas de desenvolvimento, etc). Nesse modelo há, também, umterceiro catalisador: o acaso. Trata-se da probabilidade de uma criança nascer em determinada região,em determinada família ou, ainda, a probabilidade de que as suas capacidades naturais sejamvalorizadas em seu contexto social específico. Compreender esse processo e os fatores que ocompõem é fundamental para desenvolver talentos esportivos. Com base nesses pressupostos,propõe-se um protocolo para identificar dotação motora e talento para o esporte. Ele é composto pormedidas antropométricas (peso, altura, envergadura), avaliações da aptidão física relacionada à saúde(força, flexibilidade, resistência) e da aptidão física relacionada às habilidades (agilidade, coordenação,equilíbrio, velocidade), de testes motores, de um instrumento de nomeação por pares e questionáriossobre a motivação para a prática e não prática de atividades esportivas. Abrange, ademais, umamedida de sobre-excitabilidade psicomotora, sendo esta definida como uma característica de pessoasintensamente ativas, agitadas, muito falantes e com dificuldade em se manter paradas. Enfatiza-se aimportância na definição de instrumentos de avaliação do domínio motor que considerem fatoresgenéticos e ambientais na identificação de dotação motora e talento para o esporte.

Autoria/Filiação: Emerson Rodrigues Duarte Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação emPsicologia da UFJF

Apresentação: Emerson Rodrigues Duarte

Palavras-chave: Motricidade, Talento, Esporte

Nome:Elizabeth do Nascimento

Titulo: PESQUISAS BRASILEIRAS SOBRE COMPORTAMENTOS CONTRAPRODUTIVOS NO TRABALHO

Resumo: A mesa redonda contempla estudos brasileiros sobre comportamentos contraprodutivos no contextoorganizacional, denominados CCT. Duas investigações tiveram como objetivo levantar propriedadespsicométricas de instrumentos internacionais adaptados para o contexto brasileiro. A primeira apresentaçãocontemplará a investigação da versão adaptada da Workplace Deviance Scale. A segunda apresentaçãoversará sobre a German Self-Report Questionnaire. A terceira apresentação reportará um estudo sobre arelação entre variáveis situacionais e comportamentos contraprodutivos no trabalho, cuja coleta se deu emduas regiões brasileiras. Espera-se com a proposta dessa mesa redonda dar continuidade ao processo dedivulgação de estudos empíricos sobre CCT e de discussão com a comunidade acadêmica sobre diferentesaspectos desse construto emergente.

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Palavras-chave:Contraprodutividade, Adaptação Cultural, Testes

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

ESTUDO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE PERCEPÇÃO DE JUSTIÇA DISTRIBUTIVA,SATISFAÇÃO E COMPORTAMENTOS CONTRAPRODUCENTES NO TRABALH

A apresentação contemplará um estudo sobre a relação entre variáveis situacionais (Percepção deJustiça Distributiva e Satisfação no Trabalho) e Comportamentos Contraproducentes no Trabalho(CCTs). CCTs são atos voluntários que prejudicam o bem-estar da organização e de seus membros.Variáveis situacionais podem provocar CCTs, quando são motivadoras desses comportamentos emresposta a uma situação desfavorável no trabalho. O estudo contou com a participação de 380adultos, residentes na região metropolitana de Belo Horizonte/MG e em cidades do interior da Bahia,de empresas públicas e privadas, todos com vínculo empregatício formal há mais de um ano e emdiferentes setores de trabalho e nível hierárquico e socioeconômico, com formação acadêmica mínimacorrespondente ao ensino médio completo. Para coleta de dados optamos pela aplicação coletiva, nopróprio ambiente de trabalho do participante das seguintes escalas, a saber: uma escala de Percepçãode Justiça Distributiva, uma escala de Satisfação no Trabalho, uma escala de Desejabilidade Social eduas escalas de que avaliam Comportamento Contraproducente, de maneira direta e indireta. Asanálises dos resultados revelaram associações entre as variáveis situacionais e CCTs.

Autoria/Filiação: Mônica Freitas Ferreira Universidade Federal de Minas Gerais- UFMGElizabeth do Nascimento Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG

Apresentação: Mônica Freitas Ferreira

Palavras-chave: Comportamento Contraprodutivo no Trabalh, Percepção de Justiça, Satisfação

RESUMO (2)

INVESTIGAÇÃO PSICOMÉTRICA DA VERSÃO ADAPTADA PARA O BRASIL DOGERMAN SELF-REPORT QUESTIONNAIRE

O German Self-Report Questionnaire (GSQ) é um instrumento de autorrelato criado para avaliar oscomportamentos contraprodutivos no trabalho (CCT). Na literatura sobre CCT esse questionário éavaliado positivamente em razão do rigor metodológico utilizado na sua elaboração e da abrangênciade comportamentos contemplados. O GSQ é composto por 74 itens que mensuram os CCT’s de formaexplícita por meio de uma escala de frequência de ocorrência do tipo likert. A pesquisa de adaptaçãodesse questionário para o contexto brasileiro envolveu as etapas de tradução, retrotradução, análises

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de juízes e semântica, bem como a aplicação em uma amostra heterogênea de adultos trabalhadores.Como parte do processo de adaptação, as propriedades psicométricas foram analisadas. Além daanálise psicométrica dos itens, foi levantada evidência de validade da estrutura interna (AnáliseFatorial Exploratória). Os resultados dessas análises serão apresentados e comparados com os obtidoscom a versão original. Implicações para a proposição do construto contraprodutividade serãodiscutidas.

Autoria/Filiação: Jéssica Evelyn de Andrade Universidade Federal de Minas Gerais- UFMGLívia Maria Maia Mendonça Universidade Federal de Minas Gerais- UFMGAna Cecília Araújo de Morais Coutinho Universidade Federal de Minas Gerais- UFMGElizabeth do Nascimento Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG

Apresentação: Elizabeth do Nascimento

Palavras-chave: Contraprodutividade, Adaptação Cultural, GSQ

RESUMO (3)

ANÁLISE PSICOMÉTRICA DA VERSÃO ADAPTADA DA WORKPLACE DEVIANCESCALE – WDS

Os comportamentos contraprodutivos no trabalho (CCTs) constituem sério problema para asorganizações. Seus efeitos produzem graves consequências, que podem ser estimadas pelos altoscustos financeiros que geram para as empresas e, em termos humanos, pela capacidade que possuemem afetar a saúde e o bem-estar dos empregados. Diante do impacto negativo que provocam e nopropósito de compreender tais comportamentos, estudos têm focado na investigação de atos comoroubo, fraude, vandalismo, bullying, assédio sexual, sabotagem, entre outros, e também instrumentosde medida têm sido desenvolvidos com a finalidade de avaliá-los. Face à inexistência desse tipo deinstrumento em nosso contexto, o processo de adaptação e validação da Workplace Deviance Scale –WDS, uma das escalas mais citadas na literatura para avaliação de CCTs, está sendo conduzido peloLADI- Laboratório de Avaliação das Diferenças Individuais, da UFMG. A WDS pretende mensurar comque frequência uma pessoa se envolveu em CCTs, no último ano. A escala é composta de 19 itens,respondidos em uma escala Likert de cinco pontos, que avaliam duas dimensões de desvios: osorganizacionais (atos que prejudicam diretamente a organização) e os desvios interpessoais (atos quecausam danos diretamente aos seus membros). Em prosseguimento ao processo de adaptação, opresente estudo tem por objetivo apresentar os resultados encontrados na etapa de levantamento dosparâmetros psicométricos validade e precisão. A validade foi investigada por meio de Análise FatorialExploratória, para se verificar a estrutura interna da escala. Para a precisão foi empregado o métododa consistência interna. Os achados indicaram índices psicométricos satisfatórios. Contudo, levam àreflexão sobre o modelo bidimensional proposto pelas autoras da WDS quando do desenvolvimento doinstrumento original.

Autoria/Filiação: Ana Cecília Araújo de Morais Coutinho Universidade Federal de Minas Gerais- UFMGJéssica Evelyn de Andrade Universidade Federal de Minas Gerais- UFMGMônica Freitas Ferreira Universidade Federal de Minas Gerais- UFMGElizabeth do Nascimento Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG

Apresentação: Ana Cecília Araújo de Morais

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Palavras-chave: Contraprodutividade, Adaptação Cultural, WDS

Nome:ANA CRISTINA BARROS DA CUNHA

Titulo: PROPOSTAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DE CUIDADORES DE CRIANÇAS EM CONDIÇÃO CRÔNICA DEDESENVOLVIMENTO E SAUDE

Resumo: Crianças em condição de risco para o desenvolvimento e saúde necessitam frequentemente de períodosmédio a longo de internação e acompanhamento médico e/ou terapêutico especializado permanente. Assim,cuidar de uma criança nestas condições pode resultar nos cuidadores reações de stress relacionadas a umasignificativa sobrecarga emocional, que podem ser minimizadas com intervenções baseadas em avaliaçãopsicológica adequada. Considerando as especificidades de diferentes condições crônicas infantis, a presentemesa-redonda discutirá propostas de avaliação psicológica de cuidadores de crianças com doenças econdições crônicas de desenvolvimento. Será composta por quatro comunicações de pesquisas desenvolvidaspor pesquisadores do GT/ANPEPP Psicologia Pediátrica que usaram em suas propostas o Inventário ZaritBurden Interview, para avaliação da sobrecarga emocional de cuidadores. Na primeira comunicação avaliou-se em 26 pais/cuidadores de crianças com Transtorno do Espectro Autístico indicadores de estresse e dedepressão, além do nível de sobrecarga emocional. A segunda comunicação avaliou-se as condiçõesemocionais envolvidas no processo de enfrentamento de seis mães de crianças com malformaçõescongênitas. Na terceira comunicação avaliou-se o índice de sobrecarga materna de 52 crianças com epilepsiae seu possível papel como fator de risco para a qualidade de vida destas crianças. Na quarta comunicaçãoavaliou-se a sobrecarga emocional vivenciada e a qualidade de vida das mães/cuidadoras de 21 crianças commanifestação de doenças decorrentes de Erro Inato de Metabolismo (EIM). Com intuito de contribuir paradivulgação da área, discutem-se essas propostas de avaliação psicológica de populações em condição de riscocomo base para o planejamento de intervenções eficazes.

Palavras-chave:sobrecarga emocional, cuidadores, problemas de desenvolvimento

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

CONDIÇÕES EMOCIONAIS E DE ENFRETAMENTO DO CUIDADOR DE CRIANÇASCOM MALFORMAÇÕES CONGENITAS

A prevalência de nascimentos com malformações congênitas no Brasil é de 5% dos bebês nascidosvivos, com problemas de causalidade multifatorial, tais como mielomeningocele e hidrocefalia. Talcondição exige da família intenso processo de adaptação à situação a ser enfrentada, já que acondição de nascimento da criança afeta os familiares, tanto quanto a criança é afetada pela formacomo a família lida com as exigências da situação. O objetivo deste estudo foi avaliar as condiçõesemocionais envolvidos no processo de enfrentamento de cuidadores de crianças com malformaçõescongênitas. Participaram seis mães de crianças com mielomeningocele (n=04) e hidrocefalia (n=02),submetidas à cirurgia após nascimento e acompanhas na Maternidade-escola da UFRJ. Para maioriadas mães (n=04) tratava-se da primeira gestação e todas contavam com suporte familiar, ainda que

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somente duas trabalhassem fora. Todas declararam praticar uma religião, sendo três protestantes,duas católicas e uma espírita. Foram aplicados os seguintes instrumentos, individualmente: 1)Protocolo de dados gerais, para identificação das variáveis psicossociais pessoais e familiares; 2)Escalas EMEP – Escala Modos de Enfretamento de Problemas, para avaliação psicológica dasestratégias de enfrentamento (coping) frente a malformação fetal; e 3) Inventário Zarit BurdenInterview, versão brasileira da escala para avaliação da sobrecarga emocional de cuidadores. Todas asmães apresentaram sinais de sobrecarga emocional de leve a moderada. Em contrapartida, os dadosda avaliação do enfrentamento destas mães frente a malformação congênita revelaram que elasutilizavam um estilo de coping baseado na busca de práticas religiosas, o que corrobora com ainformação declarada de que praticavam uma religião. Ainda que a amostra seja pequena parageneralização dos dados, pode-se afirmar que a sobrecarga emocional de situações de risco aodesenvolvimento, como a malformação congênita, pode ser minimizada quando o cuidador enfrenta oproblema com base em estratégias em acordo com seu estilo de coping.

Autoria/Filiação: Ana Cristina Barros da Cunha Instituto de Psicologia; Maternidade-Escola, UFRJ;Programa de Pós-graduação em Psicologia, UFESClaudia Lucia Vargas Caldeira Maternidade-Escola, UFRJ; Gabriela Serpa Medina Instituto de Psicologia, UFRJ

Apresentação: Ana Cristina Barros da Cunha

Palavras-chave: cuidadores, sobrecarga emocional, coping

RESUMO (2)

STRESS E SOBRECARGA EMOCIONAL EM CUIDADORES DE CRIANÇAS COMTRANSTORNOS AUTISTICOS

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do desenvolvimento que compartilhasintomas centrais no comprometimento em três áreas específicas do desenvolvimento: déficits dehabilidades sociais, déficits de habilidades comunicativas (verbais e não-verbais) e presença decomportamentos, interesses e/ou atividades restritos, repetitivos e/ou estereotipados. A literaturadiscute a importância do diagnóstico precoce e de compreender e analisar o impacto do TEA nos pais-família/cuidadores. Estes, por sua vez, enfrentam o desafio de ajustar seus planos e expectativas àslimitações dessa condição, o que propicia o aparecimento de problemas de saúde resultantes do stresse da sobrecarga emocional. O presente estudo tem por objetivo avaliar nos cuidadores de criançascom TEA: a) indicadores de estresse; b) o nível de sobrecarga emocional. Participaram do estudo 26cuidadores de crianças com diagnóstico clínico de TEA atendidas no Ambulatório de Autismo doServiço Caminhar no HUBFS-UFPA. Na coleta de dados utilizou-se o Inventário de Sintomas de Stresspara adultos de Lipp (ISSL), a Escala de Sobrecarga (Burden Interview) e o Inventário de Depressãode Beck (BDI). A coleta de dados ocorreu em uma sessão para aplicação dos instrumentos. Osresultados parciais apontam à predominância do que gênero feminino (86%) entre os cuidadores. Amédia de idade dos participantes foi de 36 anos (±6,9), a mediana dos anos de escolaridade foi 11anos (6-17). A maioria dos cuidadores desenvolve atividade do lar (60%). Quanto aos indicadores destress 66% apresentaram stress, predominando a fase de resistência (0,83), o tipo de sintomapsicológico (0,91). Com relação a sobrecarga emocional, todos os participantes apresentaram algumnível de sobrecarga, predominando nível leve (54%). Conclui-se que se faz necessário a

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implementação de suporte psicológico aos cuidadores de crianças com TEA a fim de auxiliá-los frente ainstabilidade emocional.

Autoria/Filiação: Ana Emilia Vita Carvalho Curso de Medicina, Centro Universitário do ParáAmira Consuelo de Melo Figueiras Faculdade de Medicina, Universidade Federal doParáLetícia Holanda Assunção Curso de Medicina, Centro Universitário do Pará, Belém, PALuciana Cristina Menezes Martins dos Santos Curso de Medicina, Centro Universitáriodo Pará, Belém, PANatália Rodrigues Eugênio Curso de Medicina, Centro Universitário do Pará, Belém,PA

Apresentação: Ana Emilia Vita Carvalho

Palavras-chave: autismo, estresse, cuidador

RESUMO (3)

O PAPEL DA SOBRECARGA MATERNA NA QUALIDADE DE VIDA DE CRIANÇASPORTADORAS DE EPILEPSIA

A epilepsia é um dos transtornos crônicos mais comuns da infância, com incidência global deaproximadamente 4/100.000 crianças/ano. O tratamento consiste, basicamente, de medicação ecirurgia. Avalia-se a eficácia do tratamento tanto pela redução do número de crises como pelamelhoria da qualidade de vida da criança e sua família, cuja rotina muda com o diagnóstico e atinge,primordialmente, a mãe. Frequentemente, ela renuncia à sua profissão e lazer, com alto grau desobrecarga e prejuízo para sua qualidade de vida e da criança. Neste estudo procurou-se avaliar oíndice de sobrecarga materna de crianças com epilepsia e seu possível papel como fator de risco paraa qualidade de vida da criança epiléptica. No ambulatório de Neuropediatria do município de Maringá-PR, foram selecionadas 52 crianças com diagnóstico de epilepsia há mais de um ano, com idade entrequatro e 12 anos, que,assim como os pais, pudessem responder aos instrumentos. Para avaliar aqualidade de vida foi utilizada a escala AUQUEI,respondida pelos pais e pelas crianças. Para avaliar asobrecarga do cuidador, as mães reponderam à versão brasileira do Zarit Burden Interview.Os dadosforam submetidos a tratamento estatístico. Tanto as mães como as crianças consideraram ruim aqualidade de vida da criança, com maior prejuízo nos domínios autonomia e lazer. As mães avaliaramsua sobrecarga como moderada (Md 29,0). A sobrecarga teve um efeito altamente significativo(p<0,001) sobre a qualidade de vida. Crianças com epilepsia, cujas mães referiram maior sobrecarga,tinham 24% mais chance de ter pior qualidade de vida que crianças cujas mães referiram baixasobrecarga. Os resultados alertam para a necessidade de compartilhar a desgastante tarefa de cuidarde uma criança com doença crônica, com objetivo de prevenir a sobrecarga materna, que pode afetarsua qualidade de vida assim como da criança.

Autoria/Filiação: Gimol Benzaquen Perosa Programa de Pós –Graduação em Saúde Coletiva daFaculdade de Medicina de Botucatu-UNESPMaria do Rosario Martin Programa de Pós –Graduação em Saúde Coletiva daFaculdade de Medicina de Botucatu-UNESP

Apresentação: Gimol Benzaquen Perosa

Palavras-chave: epilepsia, qualidade de vida, sobrecarga

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RESUMO (4)

SOBRECARGA E QUALIDADE DE VIDA DE MÃES DE CRIANÇAS COM ERRO INATODE METABOLISMO (EIM).

Diversos estudos têm descrito o caráter impactante da doença crônica de uma criança na dinâmicafamiliar, sobretudo com relação à figura materna. O sofrimento da mãe cuidadora toma proporçõesvultosas, já que nesta situação estão envolvidas, não apenas a rotina estressante de cuidados, mas,sobretudo, a relação, que instintiva ou socialmente construída, liga uma mãe a seu filho. O presenteestudo teve como objetivo geral avaliar a sobrecarga emocional vivenciada e a qualidade de vida dasmães/cuidadoras. Para tanto este estudo contou com 21 mães de crianças portadoras de EIMs, comenvolvimento neurológico grave, acompanhados no Ambulatório de EIM do HCFMRP-USP, de ambos ossexos, com idade até 10 anos, cuja manifestação da doença se deu até os 3 anos de idade da criançae, há, pelo menos, 2 anos. A coleta de dados foi realizada em um encontro com cada participante, naseguinte seqüência: entrevista, aplicação do WHOQOL-Bref e a seguir da Burden Interview. Os dadosforam analisados de acordo com as normas dos instrumentos. Constatou-se intenso sofrimento,vivenciado pelas mães, em decorrência do adoecimento da criança e de sua dependência, dapossibilidade de morte, incerteza quanto ao desenvolvimento do filho e preconceito das outraspessoas. A satisfação com relação à própria qualidade de vida, mostrou-se baixa em todos osdomínios avaliados pelo instrumento (físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente), sobretudono âmbito dos relacionamentos sociais. Os índices de sobrecarga encontram-se na faixa entre leve emoderada.Pode-se concluir quão dinâmica e conflitiva se faz a vivência de maternidade no contexto deadoecimento da criança por EIM, remetendo a importância do desenvolvimento de intervençõesterapêuticas sensíveis às características e necessidades específicas desta população, bem como acolaboração para o desenvolvimento de serviços de saúde mais preparados para lidar com as famíliasdestas crianças e, mais especificamente, com suas mães.

Autoria/Filiação: Eucia Beatriz Lopes Petean Programa de Pós Graduação em Psicologia. Faculdade deFilosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto-Angela Cristina Pontes-Fernandez Programa de Pós Graduação em Psicologia.Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto-

Apresentação: Eucia Beatriz Lopes Petean

Palavras-chave: qualidade de vida, sobrecarga, doença cronica

Nome:Cláudio Simon Hutz

Titulo: Psicologia Positiva e Criatividade: Condições essenciais na avaliação psicológica da saúde mental

Resumo: Diversas são as características ou forças de caráter ressaltadas pela Psicologia Positiva como facilitadoras dasaúde mental. Dentre elas se destacam o bem-estar subjetivo, as emoções positivas, a gratidão, a resiliênciae o otimismo. Considerando que a criatividade favorece várias destas condições, propõe-se que esta seja

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discutida em relação aos benefícios que proporciona ao sentimento ou estado de bem-estar psicológico.Neste sentido, aos avanços realizados no desenvolvimento de medidas brasileiras relacionadas à PsicologiaPositiva devem ser agregados àqueles que consideram a criatividade como auxiliar essencial para obtençãodestas condições. Pretende-se, portanto oferecer um panorama das pesquisas brasileiras sobre instrumentosvalidados sobre estes temas, demonstrando que já existe um considerável conhecimento para a identificaçãodas forças de caráter que propiciam a saúde mental.

Palavras-chave:Psicologia Positiva, Criatividade, Bem estar subjetivo

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

VALIDAÇÃO E NORMATIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO EMPSICOLOGIA POSITIVA NO BRASIL

A Psicologia moderna inicia sua trajetória como uma ciência que visava estudar a mente, sua estruturaou funcionamento, mas rapidamente se tornou uma ciência voltada para lidar com transtornos,dificuldades e sofrimento mental. Em conseqüência, os modelos que surgem para explicar ofuncionamento humano foram modelos de doença. A fraqueza tem prioridade sobre a força e acapacidade humana de viver uma vida plena e feliz. A Psicologia Positiva surge como uma alternativa,propondo que o foco deve mudar da ênfase “em consertar as piores coisas da vida para construir asmelhores qualidades da vida” (Seligman, 2005). Essa nova perspectiva começa a se desenvolver em1980 e, na última década teve grande impacto na prática psicológica. O presente trabalho fará umaapresentação dos avanços na adaptação, validação e normatização de instrumentos para a avaliaçãoem psicologia positiva, com aplicações nas mais variadas áreas. São instrumentos para avaliar Bem-estar subjetivo (satisfação de vida e afetos positivos e negativos), esperança cognitiva e disposicional,otimismo, autoestima e autoeficácia.

Autoria/Filiação: Claudio Simon Hutz Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Apresentação: Claudio Simon Hutz

Palavras-chave: Psicologia Positiva, instrumentos de avaliação, bem estr subjetivo

RESUMO (2)

OTIMISMO E CRIATIVIDADE: ELEMENTOS FACILITADORES DO SENTIDO DEDESTINO POSITIVO

A criatividade pode ser definida como um processo de solução de problemas, sejam estes de cunhopessoal ou profissional. Neste sentido, a criatividade sempre supõe uma atitude otimista ao proporque todo problema tem uma solução, ou melhor, várias soluções, que podem ser encontradas ao se

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estimular o pensamento divergente. A pessoa criativa pode ser caracterizada, portanto, como estandoaberta às novas ideias, denotando o seu otimismo, ao buscar soluções novas ou originais para assituações que se apresentam, expressando assim sua esperança na superação dos obstáculosencontrados ao invés de da resignação. As comparações entre os resultados da escala de Estilos dePensar e Criar de Wechsler com os fatores da Bateria Fatorial de Personalidade de Nunes, Hutz eNunes, têm demonstrado relações significativas e positivas entre os elementos que indicamcriatividade e os fatores relacionados com o bem estar subjetivo. O estilo de pensar Inconformista-Inovador tem estado relacionado (p≤0,05) com a Busca por Novidades, o estilo Emocional-Intuitivo eo Relacional-Divergente com o fator de Competência, além deste último também se encontrarrelacionado com Abertura às Novas Idéias (p≤0,02) Um estudo de caso exemplificando a relação entrecriatividade verbal e bem estar subjetivo será apresentado. Assim sendo, os resultados indicam que acriatividade facilita a saúde mental e permite conseguir realizações que contribuem para o sentido dedestino positivo.

Autoria/Filiação: Solange Muglia Wechsler Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Apresentação: Solange Muglia Wechsler

Palavras-chave: Criatividade, otimismo, Bem estar subjetivo

RESUMO (3)

CRIATIVIDADE E MOTIVAÇÃO: UMA RELAÇÃO NECESSÁRIA

Estudos sobre criatividade realizados nas últimas duas décadas têm analisado a influência damotivação no processo criativo. Evidências empíricas e relatos autobiográficos sugerem que o trabalhocriativo requer um alto nível de motivação. Para muitos pesquisadores, é a mola mestra que leva oindivíduo a se dedicar e a se envolver no trabalho com prazer e dedicação. Dois tipos de motivação -intrínseca (o indivíduo que se engaja em uma determinada atividade por vontade própria porque ele apercebe como interessante e desafiadora) e extrínseca (o envolvimento do indivíduo em uma atividadese deve a uma recompensa ou reconhecimento externo a ser recebido ao final do cumprimento datarefa) - estão frequentemente em interação, combinando-se mutuamente para fortalecer acriatividade. As pessoas criativas são apaixonadas pelo trabalho, mas são também extremamenteobjetivas em relação a ele. Sem a paixão, o indivíduo logo perde o interesse pela tarefa. Semobjetividade, o trabalho pode perder a credibilidade. O desafio está em encontrar um ponto deequilíbrio entre esses extremos. Alguns estudiosos associam ainda motivação ao conceito de flow, fluirem português, que diz respeito a um estado de concentração profundo e prazer pleno em estarenvolvido na atividade em execução. É importante destacar, contudo, que um ambiente socialestimulador é vital para o desenvolvimento não só de atitudes e habilidades, como também demotivações. Um ambiente desfavorável não oferece o suporte adequado para que o indivíduo encontreum estado de flow necessário para a realização criativa. Nesta apresentação serão discutidos modelosteóricos e resultados de estudos acerca da relação entre criatividade e motivação.

Autoria/Filiação: Denise de Souza Fleith Universidade de Brasilia

Apresentação: Denise de Souza Fleith

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Palavras-chave: Criatividade, motivação, flow

RESUMO (4)

MEDINDO GRATIDÃO COMO DIMENSÃO POSITIVA DO BEM-ESTAR SUBJETIVO:EVIDÊNCIAS DE VALIDADE DE CONSTRUTO DO QG-6

A gratidão é um elemento central no conceito de bem-estar subjetivo, porém este construto temrecebido pouca atenção no Brasil. Esta comunicação tem como objetivo apresentar uma medidaabreviada de gratidão, reunindo evidências de sua validade de construto (validades fatorial e critério econsistência interna). Dois estudos foram realizados. O Estudo 1 teve lugar em João Pessoa (PB),contando com a participação de 314 estudantes universitários de sete cursos, com idade média de 21anos, a maioria do sexo feminino (74,5%), os quais responderam o Questionário de Gratidão (QG-6) eperguntas demográficas (e.g., sexo, idade). Os resultados de uma análise de componentes principaisindicou uma estrutura unifatorial, explicando 38% da variância total (alfa de Cronbach, α = 0,63). OEstudo 2 contou com a participação de 1007 estudantes universitário de seis capitais (Goiânia, JoãoPessoa, Macapá, Porto Alegre, Teresina e Vitória), apresentando idade média de 23 anos, sendo amaioria do sexo masculino. Estes responderam, além do QG-6 (α = 0,74), medidas de sentido de vida(vazio, realização e desespero existenciais) e ideação suicida (atração e repulsa pela vida).Coerentemente, pessoas que pontuaram alto em gratidão o fizeram também em realização existencial(r = 0,51, p < 0,001) e atração pela vida (r = 0,49, p < 0,001), padrão que foi contrário ao observadopara o vazio e o desespero existenciais (r = -0,51 e -0,48, respectivamente p < 0,001 para ambos),assim como em relação à repulsa pela vida (r = -0,48, p < 0,001). Concluiu-se que os achadosapoiaram as evidências psicométricas de validades (fatorial e critério) e precisão (consistência interna)do QG-6 no contexto brasileiro, podendo ser empregado em pesquisas futuras. Além disso, ficouevidente a importância do construto gratidão para compreender dimensões do bem-estar subjetivo, aexemplo de sentido de vida e, em oposição, a ideação suicida.

Autoria/Filiação: Valdiney V. Gouveia Universidade Federal da ParaíbaThiago Antonio Avellar de Aquino Universidade Federal da Paraíba

Apresentação: Valdiney V. Gouveia

Palavras-chave: Gratidão, bem-estar subjetivo, sentido de vida

Nome:Valdiney Veloso Gouveia

Titulo: PSICOPATIA: AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS

Resumo: Psicopatia é definida como síndrome que se expressa pela concomitância entre conduta antissocial e déficitsemocionais e interpessoais específicos. Seu estudo traz insights aos processos básicos relacionados àregulação emocional e ao funcionamento executivo: indivíduos psicopatas apresentam déficits de controleinibitório e baixa reatividade emocional, resultando em padrão comportamental de ousadia, egoismo,insensibilidade emocional, autoconfiança, agressividade, dominância, torpeza e desinibição. Ainda, criminosospsicopatas respondem por um número desproporcional de crimes, particularmente os de natureza violenta,ressaltando a relevância social do tema. Desse modo, considerável esforço tem sido empregado a fim de

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desenvolver modelos teóricos que possibilitem agir sobre o fenômeno psicopático com fins de prevenção,diagnóstico e tratamento. Todavia, há controvérsias acerca das definições do construto psicopatia, o que trazimportantes limitações tanto para clínicos quanto pesquisadores. Esta Mesa Redonda objetiva problematizar oconstruto psicopatia, apresentando resultados de pesquisas que abordam aspectos teóricos e de suamedição. A primeira comunicação apresenta uma revisão de estudos prévios e oferece evidências empíricasque sugerem a adequação de tratar a psicopatia como uma variável dimensional, não se limitando a rotularuma categoria inconteste de indivíduos. A segunda procura avaliar duas medidas de psicopatia (P–Scan ePCL:SV), checando o poder discriminativo de seus itens, sua consistência interna e convergência entre si.Finalmente, a terceira comunicação visa introduzir uma medida implícita de psicopatia, mostrando suapertinência como uma alternativa para avaliar este tipo de personalidade, correlacionando-a com a MedidaTriárquica de Psicopatia.

Palavras-chave:Psicopatia, Personalidade, Medida

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

AVALIANDO A PSICOPATIA: ESTUDO PRELIMINAR DE ADAPTAÇÃO DASESCALAS HARE P-SCAN E PSYCHOPATHY CHECKLIST SCREENING VERSION

O presente estudo teve como propósito a avaliação de duas das medidas de triagem da psicopatiamais utilizadas em todo o mundo: Hare Psychopathy–SCAN Research Version (P–Scan) e PsychopathyChecklist: Sreening Version (PCL:SV). Especificamente, buscou-se realizar tradução da P-Scan eadaptação dos dois instrumentos, verificar o poder discriminativo de seus itens, bem como suaconsistência interna, além da correlação existente entre os dois instrumentos e a concordância entre areposta dos dois avaliadores (ICC), no caso da PCL-SV. Participaram 50 estudantes universitários, amaioria do sexo feminino (70%), solteira (96%), distribuída entre os cursos de Arquitetura eUrbanismo, Biblioteconomia, Ciências Sociais, Direito, Economia, Enfermagem, Engenharia de Pesca,Engenharia Mecânica, Estatística, Finanças, Letras, Medicina, Pedagogia, Psicologia e Secretariado.Estes apresentaram idade média de 21,4 anos (dp = 3,56, amplitude de 18 a 36) e responderam auma entrevista semiestruturada, realizada por dois avaliadores, que foi utilizada para a pontuação daPCL-SV. A entrevista foi desenvolvida tendo como base os procedimentos utilizados para pontuação daPsychopathy Checklist Revised – PCL-R, uma vez que a literatura acerca da temática aponta as duascomo altamente correlacionadas. Além da entrevista, os participantes responderam à adaptação daHare Psychopathy–SCAN Research Version, à Escala de Desejabilidade Social de Marlowe-Crowne, eainda a perguntas sociobiodemográficas. Os resultados do estudo apoiaram parcialmente a adequaçãopsicométrica das medidas. Além disso, verificou-se correlação positiva entre os dois instrumentosestudados. Considera-se que os objetivos da pesquisa foram atingidos, configurando-se como umpasso importante para o estudo da psicopatia no Brasil. Em relação à adaptação dos instrumentos,confia-se, embora não seja definitiva, foi satisfatoriamente alcançada. Os resultados foram discutidosà luz da literatura e pesquisas futuras foram sugeridas.

Autoria/Filiação: Walberto Silva dos Santos Universidade Federal do CearáMarina Serejo Girão Universidade Federal do Ceará

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Apresentação: Walberto Silva dos Santos

Palavras-chave: Psicopatia, P-Scan, PCL: SV

RESUMO (2)

MEDIDA IMPLÍCITA DE PSICOPATIA: ELABORAÇÃO E EVIDÊNCIAS DEVALIDADE CONVERGENTE

A presente comunicação tem como objetivo apresentar a Medida Implícita de Psicopatia (MIP), quepode ser respondida em ambiente virtual (online) ou diretamente no computador. Compreende umconjunto de dez imagens, igualmente distribuídas em cenas de amor (carinho, afeto) e catástrofe(acidente, assassinato), e palavras positivas (lindo, apaixonante, empolgante, estimulante esensacional) e negativas (lamentável, patético, deplorável, repugnante e nojento). Procura-se avaliaro tempo de reação com que as pessoas associam as palavras positivas e negativas com as imagens,computando para isso medidas de tempos de congruência e incongruência, escores convencional e D.Um grupo de 225 pessoas participaram do estudo, sendo a maioria do sexo feminino (76,4%), comidades variando de 18 a 61 anos (m = 27,1, dp = 8,87). Estes responderam a MIP, a MedidaTriárquica de Psicopatia (TriMP) e perguntas demográficas, que foram disponibilizadas na internetdurante um mês. Os resultados sugerem que esta pode ser uma medida adequada de psicopatia,apresentando evidências de validade convergente com a TriMP. Destaca-se sua natureza implícita, quea faz menos influenciada pela desejabilidade social do que as medidas explícitas, tipo lápis e papel, eassegura, presumivelmente, acessar conteúdos inconscientes ou não intencionais, favorecendo medireste traço de personalidade de forma menos evidente. Conclui-se, portanto, que a MIP é uma medidapromissora, podendo ser empregada juntamente com instrumentos de autorrelato para ter umaavaliação mais completa e mapear pessoas que possam mostrar traços de psicopatia. Entretanto,reconhece-se a necessidade de ampliar a amostra, procurando incluir mais indivíduos do sexomasculino e aqueles envolvidos em condutas socialmente desviantes, que são mais propensos aapresentar comportamentos reveladores de psicopatia.

Autoria/Filiação: Valdiney Veloso Gouveia Universidade Federal da ParaíbaRildésia S. V. Gouveia Centro Universitário de João PessoaHudson de Carvalho Universidade Federal de PelotasRenan Pereira Monteiro Universidade Federal da Paraíba

Apresentação: Valdiney Veloso Gouveia

Palavras-chave: Psicopatia, Personalidade, Medida Implícita

RESUMO (3)

PSICOPATIA: TAXON OU DIMENSÃO?

Carolus Linnaeus inventou, no Século XVIII, um sistema taxonômico que permitiu a classificação detodos os seres vivos de acordo com a presença ou ausência de determinadas característicasconstitutivas. Em uma extensão a esse sistema, diversos autores buscaram descrever a psicopatologia

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e a saúde mental em termos de categorias às quais seria possível alocar todos os indivíduos dapopulação. Em muitas perspectivas teóricas, a psicopatia tem sido considerada, explícita ouimplicitamente, como uma taxon, ou seja, uma categoria não-arbitrária de indivíduos qualitativamentedistintos dos demais. No entanto, nem sempre concepções taxônicas da psicopatia têm sidoembasadas em resultados empíricos - em parte, em função da crença de que a questão é apenasfilosófica e envolve premissas não diretamente testáveis. Em contraste, Paul Meehl desenvolveu ummétodo estatístico, a análise taxométrica, capaz de viabilizar o teste empírico de se uma variávelpsicológica se ajusta mais a um modelo taxônico (diferenças qualitativas entre os indivíduos dentro efora da taxon) ou dimensional (diferenças quantitativas entre todos os indivíduos). Dessa forma, oobjetivo do presente trabalho é revisar estudos prévios, bem como apresentar novas evidênciastaxométricas que sugerem ser a psicopatia uma variável dimensional – e não taxônica ou “categórica”.Em conjunto, os resultados empíricos, até o momento, não autorizam o uso do termo “psicopata”como denotando a pertença a uma categoria não-arbitrariamente definida de indivíduos.

Autoria/Filiação: Nelson Hauck Filho Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Apresentação: Nelson Hauck Filho

Palavras-chave: Psicopatia, Taxionomia, Dimensão

Nome:Flavio Rodrigues Costa

Titulo: RECURSOS E REFLEXÕES SOBRE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA INFORMATIZADA NA GESTÃO DE PESSOAS

Resumo: Pretende-se discutir os atuais recursos disponíveis e reflexões sobre a avaliação psicológica informatizada nasestratégias em gestão de pessoas. As vantagens e desvantagens do modelo on-line ou off-line necessitam serabordadas pelos psicólogos com mais cuidado e profundidade. A primeira apresentação enfatizará opanorama atual, tendências de reestruturação de processos, estatísticas sobre uso de testes informatizados,discussões éticas e tecnológicas sobre avaliação on-line e off-line. Abordará ainda questões éticas e legaissobre a facilitação do uso de tais ferramentas por profissionais sem formação em psicologia, bem como o usoindevido dos instrumentos não aprovados pelo CFP nas empresas. O segundo trabalho irá apresentar como oteste HumanGuide se vale da metodologia informatizada para avaliação on-line para construção de um perfilprofissional de matrizes motivacionais. O instrumento, aprovado tecnicamente pelo CFP e de rápidaaplicação, emite relatório com base em oito fatores de necessidades pulsionais. Pautado na Teoria de Szondi,foi padronizado para a realidade brasileira e conta hoje com uma expressiva população nacional de resultadostabulados. O terceiro trabalho apresentará um estudo sobre a aplicabilidade de modelagens estatísticas parao melhor aproveitamentos das estratégias de gestão de pessoas, a partir dos fenômenos mensurados porinstrumentos psicológicos. Um case sobre índices de validade preditiva em avaliação psicológica buscaráexpor os detalhes dessa metodologia. Os autores tem a clareza de que essas discussões trarão, além deimportantes reflexões sobre a prática de avaliação psicológica em gestão estratégica de pessoas, alternativastécnica e metodológicas para o aprimoramento profissional dos psicólogos.

Palavras-chave:Gestão de pessoas, Testes informatizados, HumanGuide

TRABALHOS DA MESA REDONDA

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RESUMO (1)

PRÁTICAS E DISCUSSÕES SOBRE TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICAINFORMATIZADA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL.

O contexto organizacional, dentre outros relacionados às práticas em psicologia, tem se mostrado comuma dinamicidade típica dos dias atuais, tanto pela sua velocidade de mudanças, quanto pelosavanços em recursos tecnológicos. Avaliações de diferentes fenômenos psicológicos em variadas áreasde intervenção no trabalho (cultura e clima, desempenho, satisfação, qualidade de vida, percepçõesdiversas, etc) estão sendo rediscutidas, movidas por uma demanda sem precedente na sociedade.Alinhada a esse momento, as técnicas de mensuração informatizadas tornam-se imperiosa. Processosseletivos, por exemplo, necessitam de maior agilidade, praticidade e confiabilidade.Fundamentalmente atrelados ao paradigma presencial das entrevistas e dinâmicas de grupo, aspráticas em seleção de pessoas têm negligenciado os recursos conquistados com a informática. Muitomais do que velocidade e automatização dos sistemas, os instrumentos ganharam, com as linguagenscomputadorizadas e sobretudo a internet, um aliado estratégico na gestão de pessoas. Com modelosestatísticos altamente complexos para verificação dos parâmetros psicométricos de validade efidedignidade, os chamados “testes on-line” ou off-line despontam no mercado internacional comgrande força. Esse trabalho visa expor os próximos desafios, avanços conquistados, as atuaisferramentas disponíveis para os psicólogos e reflexões sobre vantagens e desvantagens desse modelo.Serão apresentados dados quantitativos sobre uso das ferramentas no Brasil, preferências, além detendências mundiais percebidas nas empresas e nos últimos congressos internacionais de avaliaçãopsicológicas. Propõe-se ainda uma discussão sobre os perigos éticos e legais que envolvem, emgrande escala, o uso empresarial de instrumentos on-line não avaliados ou mesmo já avaliados e nãoaprovados pelo Conselho Federal de Psicologia. Serão apresentados dados sobre o uso de técnicas nãoautorizadas para a categoria, já constantes na lista de testes do SATEPSI. Por fim, pretende-se com otrabalho um avanço qualitativo nas práticas psicológicas em organizações, gerando confiabilidade ecientificidade na relação da psicologia com a sociedade.

Autoria/Filiação: Flavio Rodrigues Costa VETOR Editora

Apresentação: Flavio Rodrigues Costa

Palavras-chave: Organizações, Gestão de pessoas, Testes informatizados

RESUMO (2)

HUMANGUIDE: AVALIAÇÃO DO PERFIL MOTIVACIONAL EM CONTEXTOORGANIZACIONAL.

O HumanGuide® é um instrumento de avaliação psicológica on-line desenvolvido para contextoorganizacional na Suécia. Baseado na teoria de Leopold Szondi e no Teste de Fotos de Profissões(BBT), o teste é composto por 72 itens distribuídos em nove páginas eletrônicas, com aplicação nãopresencial, no formato de escolha forçada das respostas. Disposto em oito fatores de necessidadespulsionais: Sensibilidade (princípio feminino, diplomático, receptivo, compreensivo); Força (princípio

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masculino, competitivo, determinado, motriz); Qualidade (princípio ético, compromisso com a vida,consciencioso, perseverante); Exposição (preocupação com a imagem de uma maneira geral,carismático, sagaz); Estrutura (princípio da realidade, necessidade de ter controle, disciplinado,prudente); Imaginação (princípio subjetivo, versátil, flexível, criativo); Estabilidade (necessidade deconservar, dar continuidade e de manter a segurança do que é conhecido, cauteloso); e Contatos(oralidade, sociabilidade, comunicativo, espontâneo). O resultado é obtido também por meio de umsistema de avaliação totalmente informatizado e apresentado sob a forma de gráfico de barras e umtexto, editável, descritivo das principais tendências do avaliado. O gráfico de barras identificavisualmente o jogo de força das tendências do indivíduo, ou seja, o dinamismo intrapessoal dasnecessidades pulsionais. A plataforma on-line do HumanGuide®, cuja base de dados ultrapassou amarca de 20.000 respondentes, com idade entre 18 e 69, configura-se como um recurso útil norecrutamento de seleção, desenvolvimento de equipes, coaching e gestão estratégica de pessoas,atendendo a necessidade do mercado de dispor de uma ferramenta que proporcione uma respostarápida, inovadora e econômica para dar suporte aos processos organizacionais. O banco de dados, noestudo de validade foi composto de 826 participantes com 15 a 60 anos (51,8% homens). Em 2011,com 2.142, de 15 a 85 anos (44,9% mulheres). Já 2013, 19.690, destes 15.000 candidatos aoprocesso seletivo de uma empresa de grande porte (61% homens), de 18 a 60 anos.

Autoria/Filiação: Fernanda Robert de Carvalho Santos Silva Psicóloga autônoma

Apresentação: Fernanda Robert de Carvalho Santos Silva

Palavras-chave: HumanGuide, Teste informatizado, motivação

RESUMO (3)

APLICABILIDADE DE ANÁLISES ESTATÍSTICAS EM RECRUTAMENTO, SELEÇÃO EPLANEJAMENTO DE CARREIRA.

Em período de praticamente pleno emprego e escassez de mão de obra qualificada, a retenção detalentos nas empresas adquiriu relevância estratégica. Um dos aspectos valorizados pelos jovensprofissionais da `Geração Y` diz respeito à possibilidade de obter realização pessoal e satisfação noexercício da atividade profissional, muitas vezes atribuída à sintonia da demanda ocupacional com oseu perfil motivacional. Os profissionais que atuam em Recursos Humanos, tanto na esfera pública,como no setor privado, buscam aferir o perfil dos profissionais e, também, traçar um perfil geral porgrupo, visando a subsidiar a alocação deles em funções e projetos mais adequados às suas tendênciase preferências comportamentais. Trata-se da introdução da prática de alocação inteligente de pessoal,a partir do levantamento do perfil profissional de candidatos e funcionários, e das competências e donível de complexidade requeridos. A correlação de características de personalidade com outrasmedidas e indicadores de desempenho visa não só aumentar a validade preditiva dos processos derecrutamento e seleção, mas, também, fornecer subsídios para o planejamento da carreira dentro daorganização. Este trabalho pretende apresentar a aplicabilidade de análises estatísticas e estudos decorrelação no processo de recrutamento e seleção, por meio de um projeto realizado em uma empresade grande porte do setor de bebidas. Nele o teste HumanGuide foi utilizado como medida dapersonalidade, associado a um teste de nível mental, dados biográficos e indicadores de desempenhode 280 funcionários. O ponto de partida foi a realização de uma modelagem estatística dos perfisHumanGuide, com o objetivo de definir categorias comportamentais mais abrangentes por meio do

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método de extração dos componentes principais. O resultado obtido corroborou estudos conduzidossobre a validade preditiva de métodos de avaliação usados em seleção.

Autoria/Filiação: Giselle Mueller Roger Welter GW Vocação & Relações Humanas

Apresentação: Giselle Mueller Roger Welter

Palavras-chave: HumanGuide, Gestão de pessoas, Personalidade

Nome:SONIA REGINA PASIAN

Titulo: REFLEXÕES METODOLÓGICAS E EMPÍRICAS SOBRE TÉCNICAS PROJETIVAS A PARTIR DO RORSCHACH E TAT

Resumo: Os métodos projetivos constituem-se como importantes instrumentos no campo da avaliação psicológica,com utilização em diferentes contextos, tanto no Brasil quanto em termos internacionais. Nesse momento, aatual proposta reúne trabalhos que apresentam dados e reflexões teórico-metodológicas, relativos aosalcances informativos do Método de Rorschach e do Teste de Apercepção Temática (TAT), procurando-seestimular o aprimoramento e o adequado uso desses instrumentos avaliativos, quer no campo clínico ou napesquisa científica, a partir de estudos desenvolvidos com diferentes faixas etárias. Serão debatidas questõesrelativas ao efeito da cor sobre a percepção e a qualidade formal no Rorschach em crianças, bem como sobreas problemáticas suscitadas pelo Rorschach e pelo TAT. Por fim, serão apresentados dados relativos àestabilidade e à validade de indicadores estruturais de personalidade observadas em indivíduos adultos pormeio do Método de Rorschach. Serão utilizadas diferentes perspectivas téoricas para discussão dos achados,de modo a estimular a reflexão e o aprimoramento técnico-científico das aplicações desses dois métodosprojetivos de avaliação psicológica em diversos contextos.

Palavras-chave:Avaliação psicológica, Métodos projetivos, Rorschach e TAT

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

COR E QUALIDADE FORMAL NO RORSCHACH

O estudo de normas do Rorschach com crianças portuguesas dos 6 aos 10 anos revelou que afrequência mais elevada de FQ– ocorria, por ordem decrescente, nos Cartões II, III, VIII, VII, X, IX. Ofacto de estes cartões, exceptuado o Cartão VII, serem abertos e terem cor suscitou a pergunta sobrese a cor poderia ser causa da menor Qualidade Formal das respostas. Aplicaram-se os Cartões II, III,VIII, IX e X, na versão padrão e numa versão acromática, a dois grupos de 40 crianças de ambos ossexos de 11/12 anos. A garantia intercotadores referente à Qualidade Formal foi expressa em termosde percentagem de acordo e atingiu 91,1%. Os resultados do estudo destes grupos de criançasportuguesas indicam que a cor não pode ser considerada a única ou principal variável responsável pelamaior frequência das respostas FQ– no Rorschach. Apenas na versão cromática do Cartão III ocorreuuma média de respostas FQ– significativamente mais alta do que a obtida com a versão acromática.

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Os resultados obtidos são analisados e discutidos e formulam-se hipóteses sobre que outro ou outrosfactores poderão ser responsáveis pela maior frequência de respostas de fraca Qualidade Formal.

Autoria/Filiação: Danilo Rodrigues Silva Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa (Portugal)e AIDEP

Apresentação: Danilo Rodrigues Silva

Palavras-chave: Método de Rorschach, Qualidade formal, Cor

RESUMO (2)

PERCEPÇÃO DA COR E PRODUÇÃO DE RESPOSTAS AO RORSCHACH

Estudos anteriores revelaram que a cor constitui um determinante do aumento do número derespostas nos protocolos de adultos, mas não nos de crianças. Neste trabalho, pretende-se mostrar,por um lado, em que período do desenvolvimento ocorre a aquisição daquele efeito e, por outro,postular que a sua ausência nos protocolos de crianças se deve ao facto de o desenvolvimento dapercepção, designadamente da integração da cor na percepção ainda se não encontrar concluída. Comeste objectivo apresentam-se os resultados obtidos com a aplicação dos cartões VIII, IX e X, nas suasversões cromática e acromática, a dois grupos: um de crianças de 11/12 anos e outro de adolescentesde 15/16 anos. Os resultados obtidos mostram que, no primeiro grupo, não ocorrem diferençassignificativas entre as médias de respostas obtidas nas duas versões, o que se verifica no segundogrupo. Este dado permite afirmar que, aos 15/16 anos, a cor adquire o efeito de aumentar a produçãode respostas, dado que não se observa no grupo de 11/12 anos. A partir da análise da natureza doestímulo cor, numa perspectiva desenvolvimental, o autor procura mostrar como a insuficiência doprocesso perceptivo cromático pode ser responsável por tal ausência.

Autoria/Filiação: Danilo Rodrigues Silva Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa (Portugal)e AIDEP

Apresentação: Danilo Rodrigues Silva

Palavras-chave: Método de Rorschach, Percepção, Cor

RESUMO (3)

ARTICULAÇÃO DAS PROBLEMÁTICAS SOLICITADAS PELO RORSCHACH E TAT

A compreensão do modo de funcionamento psíquico de um sujeito deve passar pela articulação dosdados obtidos por meio das diversas técnicas utilizadas pelo psicólogo clínico. Durante e após a coletade informações, o psicólogo deve estar atento às possíveis articulações dos dados. A complexidadedessa tarefa exige adequado conhecimento e contínuo aprimoramento técnico-científico do profissionalde Psicologia, bem como carrega, indubitavelmente, a experiência e a personalidade do clínico,constituindo-se em condições inerentes aos processos de avaliação psicológica, sobretudo no tocante àavaliação da personalidade. O presente trabalho objetiva apresentar algumas articulações teóricas e

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técnicas que devem ser empreendidas para compreensão da dinâmica e do modo de funcionamentopsíquico de um sujeito face às diferentes características de dois métodos projetivos de avaliação dapersonalidade, a saber: o Rorschach e o TAT, a partir do referencial da Escola de Paris. Nesse trabalhopretende-se expor como podem ser pensadas as problemáticas estimuladas pelas duas provasprojetivas Rorschach e TAT, assim como a confrontação das duas provas permite uma relação sutil eharmônica entre seus indicadores técnicos, de um lado apoiando o diagnóstico por uma duplaargumentação, de outro, estimulando uma dinâmica amplamente oferecida por seus materiais, osquais desencadeiam experiências e condutas psíquicas variadas, naturalmente exploradas pelosindivíduos ao responder aos instrumentos, permitindo a projeção e a expressão de suas característicaspessoais e marcadores de sua personalidade.

Autoria/Filiação: Álvaro José Lelé Programa de Pós-Graduação em Psicologia - UFMG e CentroUniversitário de Lavras

Apresentação: Álvaro José Lelé

Palavras-chave: Método de Rorschach, Teste de Apercepção Temática , Escola de Paris

RESUMO (4)

ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE NO MÉTODO DE RORSCHACH EM ADULTOSREAVALIADOS APÓS 15 ANOS

Investigações que buscam examinar a estabilidade de indicadores advindos de métodos projetivos deavaliação psicológica são associadas a sinais relativos à estrutura da personalidade, sobretudo notocante ao Método de Rorschach. Trata-se de premissa técnica, no entanto, pouco demonstradaempiricamente. O exame da estabilidade de resultados, com longos intervalos de tempo, promove aconfiança nos próprios indicadores, apontando evidências de validade e de precisão sobre o próprioconstruto em exame. Nesse contexto, o presente trabalho verificou a estabilidade de índices deprodutividade (número total de respostas, número de respostas adicionais, número de recusas enúmero de denegações) ao Método de Rorschach (Escola Francesa) de adultos não-pacientes,reavaliados após 15 anos. Compuseram a presente amostra 70 indivíduos de 34 a 67 anos (idade nasegunda avaliação), do interior do Estado de São Paulo, de ambos os sexos, com vários níveis deescolaridade e origem sociocultural, avaliados pelo Método de Rorschach em 1997 e reavaliados em2012. Os resultados apontaram expressiva estabilidade nos indicadores de produtividade da EscolaFrancesa do Rorschach, mesmo após grande intervalo de tempo (aproximadamente de 15 anos) ediferentes examinadores. Pode-se compreender que as proporções de diferentes tipos de respostasdadas a esse método projetivo, na Escola Francesa, tendem a apontar sinais bastante estáveis aolongo do tempo, informando sobre características estruturais desses indivíduos avaliados,provavelmente relacionadas a sua capacidade produtiva e interpretativa da realidade, segundo oreferencial teórico adotado. Dessa forma, apresentam-se evidências empíricas de validade da EscolaFrancesa do Rorschach no contexto do Brasil, fortalecendo possibilidades de seu adequado uso emprocessos de avaliação psicológica (FAPESP).

Autoria/Filiação: Fabiana Rego Freitas Programa de Pós-Graduação em Psicologia – FFCLRP - USPSonia Regina Pasian Programa de Pós-Graduação em Psicologia – FFCLRP - USP

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Apresentação: Fabiana Rego Freitas

Palavras-chave: Método de Rorschach, Adultos, Validade

Nome:Otília Aída Monteiro Loth

Titulo: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade: (Im)Possibilidades Diagnósticas

Resumo: A Avaliação Psicológica, para ser capaz de fornecer um diagnóstico preciso, utiliza princípios teóricos,métodos e técnicas de investigação de diversos processos cognitivos e de personalidade. Entrevistas,observações, testes psicológicos e técnicas devem estar aliados à experiência clínica e aporte teórico, que iránortear o processo de investigação. O diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade(TDAH) tem sido muito utilizado nos últimos anos. Entretanto, a heterogeneidade da manifestação destetranstorno bem como as comorbidades pode dificultar ou retardar o diagnóstico correto. A AvaliaçãoPsicológica pode contribuir tanto para o diagnóstico quanto para o delineamento adequado de tratamentospara indivíduos com TDAH. O objetivo dessa mesa é apresentar trabalhos que demonstrem a estreita enecessária relação entre Avaliação Psicológica e o diagnóstico de TDAH. Primeiramente, será apresentadauma revisão sistemática na literatura científica nacional, considerando os anos de 2001 a 2012, com oobjetivo de verificar os aspectos, dimensões e contextos nos quais a avaliação psicológica é utilizada para odiagnóstico de TDAH. Em seguida, serão apresentados estudos sobre desempenhos de sujeitos com oTranstorno no WISC-III e no Método de Rorschach (Sistema Compreensivo). Verificou-se que sujeitos TDAHtendem a ter melhores habilidades verbais e boa capacidade intelectual, contudo, demonstram maioresdificuldades em atividades práticas, tendem a produzir menos e a não se atentar para detalhes importantes.Entretanto, não parece possível encontrar um perfil suficientemente discriminante de sujeitos TDAH, apesarde existirem características comuns. Por isso, torna-se imprescindível o uso de métodos complementares,além da experiência clínica.

Palavras-chave:TDAH, WISC III, Método de Rorschach

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

CONTRIBUIÇÕES DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA O DIAGNÓSTICO DOTDAH: UMA REVISÃO NA LITERATURA NACIONAL

O DSM-IV apresenta o TDAH sendo passível de ser encontrado em crianças, adolescentes e adultos,em três manifestações: pouca atenção; alta hiperatividade/impulsividade; ou combinação de ambos.Sua prevalência pode chegar a 20%, mais comum no sexo masculino. Os sintomas podemcomprometer a vida acadêmica, social e familiar do sujeito. O TDAH se popularizou nos últimos anos,mas seu diagnóstico exige cuidado. Sabe-se que a avaliação psicológica, aliada à experiência clínica,dados do exame clínico, entrevistas e questionários para pais e professores, contribuem parafacilitação do diagnóstico. É importante conhecer a literatura científica nacional acerca da avaliaçãopsicológica no TDAH. Esse estudo objetiva realizar uma revisão sistemática na literatura, utilizandopara isso artigos nacionais disponíveis virtualmente nos bancos de dados PePSIC, SciELO e LILACS,consultados através da BVS-Psi, publicados entre 2001 e 2012. Utilizou-se o descritor fixo “TDAH”

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combinado com os descritores “psicologia”, “neuropsicologia”, “avaliação psicológica” e “avaliaçãoneuropsicológica”. Ao final, analisou-se 21 artigos, quanto ao número de estudos que utilizaram testespsicológicos para auxiliar no diagnóstico; quais testes foram mais utilizados; e a quantidade, gênero eidade das amostras utilizadas nos estudos. Os resultados mostraram que os testes psicológicos,associados com outras técnicas, são instrumentos úteis e eficazes para o diagnóstico de TDAH. Alémdisso, os testes mais citados foram o WISC-III, Wisconsin e Figuras Complexas de Rey. Percebeu-seque não há muitos estudos sobre a personalidade de sujeitos com TDAH. A maior parte dos estudosutilizaram amostras com menos de 50 participantes, sendo a maioria do sexo masculino e com idadeaté 15 anos. Ao traçar um perfil da produção científica, foi possível analisar aspectos, dimensões econtextos que vêm sendo destacados nas pesquisas, permitindo ampliação do conhecimento efornecendo subsídios para delinear novos estudos sobre TDAH.

Autoria/Filiação: Guilherme Nogueira Universidade Federal de GoiásOtília A. M. Loth Pontifícia Universidade Católica de GoiásJanyny Rodrigues de Sousa Universidade Federal de Goiás

Apresentação: Guilherme Nogueira

Palavras-chave: TDAH, Avaliação Psicológica, Revisão Sistemática

RESUMO (2)

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE: DISCREPÂNCIASENTRE O FALAR E O FAZER

Conhecer algumas características de portadores de TDAH em testes psicológicos é importante paraque se tenha subsídios contribuintes para um diagnóstico mais rápido e eficaz. Habilidades práxicasreferem-se à capacidade de se realizar atividades articuladas, e habilidades verbais à capacidade decompreender instruções e expressar ideias. O potencial de falar e de fazer pode ser aferido pela Escalade Inteligência Wechsler para Crianças (WISC-III), pelo resultado dos QI Verbal e QI de Execução. Oteste é indicado para avaliar capacidade intelectual de crianças entre 6 anos e 16 anos e 11 meses.Discute-se na literatura sobre as habilidades do sujeito com TDAH: alguns dados se referem à maioreshabilidades práxicas, outros à maiores habilidades verbais. Considerando a compreensão do TDAHpara delinear a intervenção, este trabalho busca dados que norteiem um possível perfilneuropsicológico de uma amostra diagnosticada com este transtorno, de acordo com o resultado dosQIs verbal e práxico no WISC-III. Trata-se um estudo de metanálise de prontuários do banco de dadosdo serviço especializado em avaliação neuropsicológica (n=250) do Centro de Pesquisas e PráticasPsicológicas (CEPSI) e da Clínica Escola Vida (CEV) da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO); selecionou-se protocolos com Impressão Diagnóstica de TDAH, analisou-se o WISC-III dessessujeitos. Procedeu-se uma análise estatística dos resultados dos QIs Verbal e de Execução. A média doQIV se mostrou significativamente superior a do QIE (QIV = 105,5; QIE = 94,7). Este desempenhopode ser atribuído a maior facilidade em lidar com atividades com instruções auditivas e respostasverbais (provas verbais). Dificuldades no planejamento e no controle da motricidade podem explicar oresultado no QI de execução. Os resultados podem ser explicados pela clínica do TDAH. A despeito dahiperatividade presente nos casos, a efetividade de ação não acompanha a velocidade do pensamento.

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Autoria/Filiação: Janyny Rodrigues de Sousa Universidade Federal de GoiásAlexandre Castelo Branco Herenio Pontifícia Universidade Católica de GoiásGuilherme Nogueira Universidade Federal de GoiásOtília A. M. Loth Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Apresentação: Janyny Rodrigues de Sousa

Palavras-chave: TDAH, WISC III, Desempenho

RESUMO (3)

ANÁLISE DO TESTE DE RORSCHACH (SC) EM PACIENTES COM TDAH

São raras as pesquisas que utilizam testes projetivos para avaliação do TDAH, buscando encontrarcaracterísticas comuns. Informações sobre essas características podem contribuir tanto para odiagnóstico quanto para o delineamento do tratamento mais adequado para os sujeitos. O objetivodesse estudo foi analisar o desempenho no teste de Rorschach (Sistema Compreensivo) de trêssujeitos do sexo masculino com diagnóstico de TDAH, sendo que apenas um estava sob efeito demedicação quando realizou o teste. Foi possível realizar as seguintes análises sobre os casos: a) onúmero de respostas inferior a 15, demonstrando menor potencial produtivo dos sujeitos; b)quantidade elevada de respostas globais (W) e diminuída de detalhes comuns (D), o que sugeredificuldades de objetividade e praticidade na realização das atividades; c) quantidade reduzida derespostas com qualidade evolutiva sintetizada (DQ+), mostrando boa capacidade intelectual; d)presença de mais de três determinantes de movimento animal (FM), que estão ligados à ideações nãodeliberadas; e) conteúdos mórbidos (MOR), podendo apontar para ideações mais pessimistas; f)quantidade de até 2 conteúdos que envolvem figuras humanas inteiras (H) e números elevados dedetalhes humanos e para humanos (Hd, (Hd)), apontando para dificuldades na percepção adequadade si mesmo e do outro; g) o tempo de realização do teste foi de até 60 minutos, podendo demonstraransiedade ou dificuldade de se manter atento em uma tarefa. Além disso, foi observado que durante aaplicação do teste, os sujeitos demonstraram facilidade na expressão verbal tanto na fase derespostas quanto na fase do inquérito. Entretanto, apresentavam dificuldades em se manterconcentrados na tarefa, mexendo-se muito na cadeira, conversando sobre outros assuntos, pedindopara sair da sala e perguntando recorrentemente se estava próximo o término da tarefa. Percebeu-seque, apesar das peculiaridades de cada caso, há características semelhantes aos três.

Autoria/Filiação: Otília Aída Monteiro Loth Pontifícia Universidade Católica de GoiásAlexandre Castelo Branco Herenio Pontifícia Universidade Católica de GoiásGuilherme Nogueira Universidade Federal de GoiásJanyny Rodrigues de Sousa Universidade Federal de Goiás

Apresentação: Otília Aída Monteiro Loth

Palavras-chave: Método de Rorschach, TDAH,

Nome:Fabiano Koich Miguel

Titulo:

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TRI e testes psicológicos: Direções para o desenvolvimento de instrumentos de avaliação

Resumo: No processo de construção e validação de um teste, diversos métodos podem ser utilizados. A Teoria deResposta ao Item (TRI) vem se tornando cada vez mais acessível ao psicólogo em pesquisa. O objetivo dapresente mesa redonda é divulgar o conhecimento acerca da utilização da TRI no desenvolvimento econstrução de testes para avaliação psicológica. Para atingir a proposta, serão realizadas três apresentaçõesonde serão mostrados instrumentos cuja análise das características psicométricas tenha se beneficiado douso da TRI. Mais especificamente, a primeira apresentação versará sobre uma escala para avaliação decaracterísticas patológicas da personalidade, analisada segundo o modelo de Rasch; a segunda apresentaçãofará a exposição dos estudos realizados com um inventário já existente para avaliação de traços depersonalidade e as vantagens na atualização do seu construto; a terceira apresentação se dedicará a mostraros procedimentos para criação da versão adaptativa de um teste, focando-se em um instrumento paraavaliação de inteligência emocional. Por meio de exemplos com os testes apresentados, espera-se mostrar asdiversas contribuições que a TRI adiciona à psicometria e à interpretação dos resultados de um teste.

Palavras-chave:teoria de resposta ao item, personalidade, inteligência emocional

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

APLICAÇÃO DA TRI EM UM INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DECARACTERÍSTICAS PATOLÓGICAS DA PERSONALIDADE

É crescente o uso dos modelos matemáticos com base na Teoria de Resposta ao Item para odesenvolvimento, verificação das propriedades psicométricas e revisão de instrumentos psicológicos.Apesar disso, somente nos últimos anos esses modelos começaram a ser sistematicamente aplicadospara os casos de testes avaliando construtos que não implicam habilidades cognitivas. Exemplo disso éaplicação da TRI para instrumentos que avaliam características da personalidade. Este trabalho temcomo objetivo apresentar as vantagens e possibilidades de uso de um modelo específico com base naTRI, o modelo de Rasch, para o desenvolvimento e verificação das propriedades de instrumentos queavaliam a personalidade. Para tanto, serão utilizadas análises realizadas com o Inventário DimensionalClínico da Personalidade (IDCP). Espera-se que a apresentação contribua para o conhecimento daspossibilidades de uso da TRI em instrumento de personalidade, além de fomentar a discussão na áreada avaliação de características patológicas da personalidade e análises utilizadas para esse fim.

Autoria/Filiação: Lucas de Francisco Carvalho Universidade São Francisco

Apresentação: Lucas de Francisco Carvalho

Palavras-chave: transtornos da personalidade, modelo de Rasch, DSM

RESUMO (2)

REVISÃO PSICOMÉTRICA DO INVENTÁRIO FATORIAL DE PERSONALIDADE

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UTILIZANDO MODELO DE RASCH

Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão psicométrica do Inventário Fatorial dePersonalidade (IFP) visando a verificação, com base no modelo de Rasch e também em análisesclássicas, da estabilidade dos fatores originais. Foram participantes deste estudo 3.889 pessoas,selecionadas aleatoriamente a partir de um banco de dados formado pelas correções informatizadasdo IFP realizadas entre 2010 e 2012. Somente entraram na seleção pessoas que autorizaram ou quetiveram a autorização por parte de um responsável para uso de seus dados mediante concordânciacom o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Do total, 46,6% eram homens e 53,4%,mulheres. As idades variaram entre 14 e 86 anos, com média de 31,29 anos. Havia representantes detodos os estados brasileiros, sendo que procurou-se organizar tal distribuição de acordo com aporcentagem de habitantes brasileiros em cada uma das cinco regiões. Assim, os dados foramsubmetidos à análise de Rasch por fator, de acordo com a configuração original do IFP, exceto asescalas de validade e desejabilidade social. Inicialmente, foram realizadas análises dedimensionalidade de cada fator pelo modelo de Rasch, bem como a verificação de índices de infit eoutfit de cada item e de correlação item-total. Adicionalmente, também foi verificada a consistênciainterna de cada fator, por meio de Alfa de Cronbach. O fator Heterossexualidade foi retirado a priori,por aspectos legais. Os resultados indicaram a retirada de alguns itens e até mesmo de um fatorcompleto, qual seja, Denegação, cujos itens ficaram aquém dos critérios previamente estabelecidos.Em todos os fatores foi observada a unidimensionalidade. Dentre os fatores que permaneceram, emcinco não se observou necessidade de exclusões, sendo que Agressão foi o que conservou a menorquantidade de itens, com cinco no total. Com essas alterações, foi sugerida uma nova versão do IFP,com 13 fatores e 100 itens, com impactos na interpretação dos instrumento mas conservando-se boascaracterísticas psicométricas.

Autoria/Filiação: Rodolfo Augusto Matteo Ambiel Universidade São Francisco

Apresentação: Rodolfo Augusto Matteo Ambiel

Palavras-chave: avaliação psicológica, personalidade, modelo de Rasch

RESUMO (3)

UTILIZAÇÃO DA TRI PARA CRIAÇÃO DA VERSÃO ADAPTATIVA DE UM TESTE DEINTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Uma nova área na construção de testes vem se desenvolvendo nos últimos anos, que é a testagemadaptativa informatizada. Tal procedimento utiliza certos parâmetros psicométricos para a composiçãode testes que se adequam de acordo com a capacidade da pessoa sendo avaliada. Esses parâmetrostratam-se principalmente das dificuldades dos itens e seus erros de medida, avaliados por meio daTeoria de Resposta ao Item (TRI). Os parâmetros de diversos itens são armazenados em um banco dedados em quantidade suficiente para que haja vários itens com dificuldades próximas, percorrendouma extensa faixa do construto. Uma vez que a capacidade da pessoa avaliada está diretamenterelacionada com a dificuldade dos itens que ela responde, a cada acerto ou erro o computador podecalcular qual o próximo item a ser apresentado, até que se atinja um critério estabelecido de términodo teste. Entre os benefícios que esse procedimento apresenta estão: diminuição da quantidade totalde itens que um indivíduo responde; adaptação da prova à capacidade da pessoa, fazendo com que

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seja mais adequada ao seu nível no construto; rotatividade de itens, evitando a divulgação ilegal doteste ou memorização de respostas. Esta apresentação pretende utilizar o Teste Informatizado dePercepção de Emoções (PEP) como exemplo das etapas desse processo. O construto avaliado por esseinstrumento é a capacidade de reconhecer oito tipos de expressões emocionais em rostos, e estásubdividido em três fatores: emoções positivas, negativas e apreciativas. Os estudos com oinstrumento utilizando TRI permitiram conhecimento dos parâmetros psicométricos e ampliação dobanco de dados, com finalidade de desenvolver a versão adaptativa. Serão mostrados osprocedimentos e etapas necessárias para atingir esse fim.

Autoria/Filiação: Fabiano Koich Miguel Universidade Estadual de Londrina

Apresentação: Fabiano Koich Miguel

Palavras-chave: testagem adaptativa, teoria de resposta ao item, inteligência emocional

Nome:Ivan Sant´Ana Rabelo

Titulo: “Walking step by step”: breves pesquisas em avaliação psicológica no contexto esportivo

Resumo: No âmbito da avaliação psicológica no esporte, nota-se a existência de poucos instrumentos validados paraos atletas brasileiros. Dentre os temas de grande interesse, a personalidade ocupa uma posição de destaque,proporcionando informações relevantes à equipe técnica e aos respectivos atletas. Com este aumento denotoriedade, o aprimoramento físico, técnico e psicológico tornou-se prioridade nas equipes esportivas nointuito de aproveitar ao máximo as potencialidades do atleta. Para isso a psicologia do esporte vem passo-a-passo evoluindo neste caminho, a fim de acompanhar as demandas dos atletas, técnicos e instituições. Umadas maiores busca do esporte competitivo atual é o conhecimento no que se refere aos fatores psicológicosreferentes ao esporte e exercício. Em virtude disso, torna-se importante a construção e validação de testesde personalidade, percepção de esforço, percepção de dor, agressividade, entre outros, a partir de dados denossa própria população. Ainda sobre investigações no contexto esportivo, considerando a posição dedestaque do Brasil enquanto potência internacional no contexto esportivo, a efetivação de mega eventos,entre eles, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, ou mesmo por todo o brilhantismo dos atletas eequipes esportivas nos mais diversos torneios mundiais, voltar os olhares para nossos psicólogos, para asferramentas que estes profissionais utilizarão na sua prática, é sobretudo, cuidar da base para a prometidageração de atletas de alto rendimento. Desta maneira, esta mesa tem como objetivo explanar algumasbreves pesquisas recentes sobre os traços de personalidade em grupos de modalidades específicas de atletas,e também explorar uma pesquisa com uma escala de valores olímpicos.

Palavras-chave:psicologia do esporte, avaliação psicológica, personalidade

TRABALHOS DA MESA REDONDA

RESUMO (1)

ANÁLISE DA SUBESCALA NEUROTICIMO DA BFP EM ATLETAS DO PROGRAMA

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RUMO AO PÓDIO OLÍMPICO

Este estudo objetivou investigar a aplicação da subescala Neuroticismo, da Bateria Fatorial dePersonalidade (BFP), na identificação de traços de personalidade de jovens atletas. Participaram 237jovens integrantes de um processo seletivo para compor a equipe de atletas do Programa Rumo aoPódio Olímpico (PRPO), voltado ao desenvolvimento de atletas de alto rendimento do atletismo. Aaplicação do teste ocorreu na penúltima fase da seletiva, da qual formou-se também um grupo de 50atletas. Após um mês de treinamento e avaliações, a equipe técnica selecionou 30 atletas queefetivamente integram a equipe do PRPO. No que se refere à precisão da subescala Neuroticismo,verificou-se um coeficiente alfa de Cronbach satisfatório, assim como nas facetas. Em relação àsrespostas dos participantes, os resultados apontaram que o grupo de atletas apresentou médiasmenores em Neuroticismo em comparação ao grupo geral de padronização do manual da BFP, assimcomo também em relação às facetas: Vulnerabilidade ao sofrimento, Instabilidade e Passividade. Jáem relação à faceta Depressão, os resultados dos atletas foi mais elevado comparado com a amostrageral do manual. Em relação às diferenças entre os grupos de atletas, realizou-se o teste t de Student,e observou-se que as respostas do grupo de 50 atletas remanescentes na penúltima fase da seletivaforam significativamente menores em relação às respostas dos demais jovens. Quando comparadas asrespostas do grupo de 30 atletas do Programa com os outros jovens participantes da seletiva, osresultados apontaram que o grupo do PRPO apresenta médias significativamente menores em relaçãoao fator Neuroticismo e também em relação às facetas Instabilidade Emocional e Depressão. Acontinuidade da aplicação desse instrumento a outros atletas de alto rendimento do atletismopermitirá identificar o perfil psicológico de atletas dessa modalidade, indicando aos profissionais quetrabalham com esses jovens aspectos que precisam ser desenvolvidos.

Autoria/Filiação: Paulo Vinícius Carvalho Silva Programa Rumo ao Pódio Olímpico / Instituto JoaquimCruzKatia Rubio Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo(EEFE/USP)Ivan S. Rabelo Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo(EEFE/USP)

Apresentação: Paulo Vinícius Carvalho Silva

Palavras-chave: personalidade, atleta, psicologia do esporte

RESUMO (2)

INVESTIGAÇÃO DA BATERIA FATORIAL DE PERSONALIDADE (BFP) EM UMAMODALIDADE DE ATLETAS OLÍMPICOS BRASILEIROS

Entre os temas de amplo interesse no contexto esportivo de alto rendimento está a busca pelaavaliação da personalidade dos atletas. No esporte são escassos os instrumentos adaptados para estarealidade na população brasileira, no entanto medidas específicas à situação do esporte podem auxiliarcom maior especificidade as medidas de personalidade no contexto esportivo. Esta pesquisa objetivouanalisar a aplicação da Bateria Fatorial de Personalidade (BFP) em atletas da seleção brasileira detênis de mesa. Em relação à fidedignidade da escala verificou-se coeficientes satisfatórios nos fatorese facetas. Foi observado que o grupo de atletas apresentou uma pontuação média próxima a daamostra do manual de padronização da BFP na maior parte dos dados, com exceção da faceta

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Vulnerabilidade ao sofrimento que apresentou um aumento estatisticamente significativo na média depontuação do grupo de atletas em relação à amostra geral do manual. O fator Abertura e suas facetastambém apresentaram alterações de classificação quando comparados com a amostra do manual,apresentando-se de maneira mais rebaixada neste grupo de atletas. Foram observadas tambémcorrelações significativas moderadas e altas entre as facetas, tanto correlações positivas quantonegativas. Tais resultados podem indicar relações entre as facetas e fatores no grupo investigado, e seanalisadas com cautela, somadas aos demais dados que compõem o processo de avaliação psicológicados atletas, podem vir a permitir uma análise inicial do perfil psicológico do esportista destamodalidade específica. Por fim, tais achados indicam a necessidade de mais estudos comparativosentre amostras de normatização em grupos característicos do contexto esportivo, considerando aexistência de facetas que apresentam particularidades quando se altera o contexto. Ressalta-se que aavaliação psicológica é um processo dinâmico, no qual a utilização de testes psicológicos é apenasuma parte de todo o processo avaliativo.

Autoria/Filiação: Ivan S. Rabelo Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo(EEFE/USP)Gabriela Gonçalves Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de SãoPaulo (EEFE/USP)Katia Rubio Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo(EEFE/USP)

Apresentação: Ivan S. Rabelo

Palavras-chave: personalidade, avaliação psicológica, psicologia do esporte

RESUMO (3)

ESTUDOS INICIAIS DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESCALA DE EDUCAÇÃO EVALORES OLÍMPICOS

Os Jogos Olímpicos representam uma das atividades de maior visibilidade do contexto esportivo e estácontido na história sociocultural da humanidade. Os valores olímpicos funcionam como um código deconduta do Movimento Olímpico e buscam nortear as ações dos envolvidos nas atividades olímpicas,sejam competitivas, administrativas ou voluntárias. Com o objetivo de iniciar estudos para mensurarestas características, foi utilizada a Escala de Valores Olímpicos (EVO), configurada no formato Likertde cinco pontos e composta por 104 itens elaborados com auto-descritores relacionados ao temaeducação e valores olímpicos, com base nos escritos teóricos a respeito do tema por Rubio (2009). Oinstrumento se propõe a medir alguns destes valores, objetivando contribuir para a avaliação dapercepção que o sujeito tem a respeito da prática esportiva, cooperando consequentemente para aeducação e melhor vivência no ambiente esportivo. A aplicação da escala foi coletiva em 100 sujeitosde modalidades variadas, de ambos os sexos, durante o treino esportivo. O objetivo desta fase dapesquisa foi realizar uma analise fatorial inicial e sugerir o agrupamento fatorial, seleção e exclusão deitens, também objetivando a determinação dos itens que irão compor novos estudos de construção,validação e normatização com o referido instrumento. A partir da análise fatorial conduzida por meiodo método dos componentes principais e rotação varimax, evidenciou-se que os itens se agruparamem um número elevado de fatores, porém verificou-se uma organização aceitável inicial de setefatores. Foram excluídos 34 itens com cargas fatoriais menores que 0,30 a partir dos resultados daanalise fatorial, e também os itens que apresentaram melhora na precisão da escala após exclusão de

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tais itens. A escala final contou com 70 itens. Ressalta-se que se tratam de estudos iniciais e taisachados indicam a necessidade de mais pesquisas com a escala para avaliação do respectivoconstruto.

Autoria/Filiação: Nelimar Ribeiro de Castro Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde (FACISA)Ivan S. Rabelo Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo(EEFE/USP)Katia Rubio Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo(EEFE/USP)

Apresentação: Nelimar Ribeiro de Castro

Palavras-chave: valores olímpicos, psicologia do esporte, construção de teste