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Literare · Sem medo de errar. Não é questão de chamar atenção, Nem de provar algo, É ser do seu jeito, Imperfeito. Não é preciso seguir um padrão, Tentar se encaixar; Ser

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Literare Edição Maio 2021

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NOTA: Dado o caráter interdisciplinar desta Antologia, os textos publicados respeitam as normas e técnicas bibliográficas utilizadas por cada autor. A responsabilidade pelo conteúdo dos textos desta obra é dos res-pectivos autores e autoras, isentando os Organizadores e a Editora com as ideias publicadas. © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Proibida a reprodução total

ou parcial, por qualquer meio ou processo, especialmente por siste-

mas gráficos. A violação dos direitos é punível como crime (art. 184

e parágrafos do Código Penal), com pena de prisão e multa, busca e

apreensão e indenizações diversas (art. 101 a 110 da Lei 9.610, de

19/02/1998, Lei dos Direitos Autorais).

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Literare Edição Maio 2021

1ª. Edição

Clube da Literatura

2021

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Copyright © Clube da Literatura 2021

Todos os direitos reservados

Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio

ou processo, especialmente por sistemas gráficos. A viola-ção dos direitos é punível como crime (art. 184 e parágrafos

do Código Penal), com pena de prisão e multa, busca e

apreensão e indenizações diversas (art. 101 a 110 da Lei 9.610, de 19/02/1998, Lei dos Direitos Autorais).

Capa, Projeto Gráfico e Editoração

Editora IGM

Impressão

Gráfica Parceira

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Literare – Edição Maio 2021. / Clube da Literatura.

– Goiânia, GO: Editora IGM, 2021. 1ª Edição.

100 p. : il. ; 21 cm

ISBN: 978-65-995284-0-8

1. Literatura Brasileira - Coletânea. 2. Poesia I. Título.

CDU: B869-1

Índice para catálogo sistemático:

Poesias brasileiras – Literatura B869.1

Literatura brasileira – Coletânea B869.8

© 2021

Proibida a reprodução total ou parcial nos termos da lei.

Impresso no Brasil.

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Sumário

O PERFEITO IMPERFEITO ....................................................... 11

ADRIELI SANTOS VIANA

ANIVERSÁRIO ............................................................................... 14

AGOSTINHA MONTEIRO

SUBJETIVIDADE .......................................................................... 16

ALIVAN FREITAS LIMA

NÃO DUVIDE DO AMOR ............................................................. 18

ANA CAROLINE SOARES GOMES

AS FLORES DE MAIO ................................................................. 21

ANA MARIA CASTELO BRANCO

NESTE INSTANTE ........................................................................ 24

ANDRÉ SOSKA

DOCES .............................................................................................. 25

ANDREA ROCHA

O RIO QUE HABITO..................................................................... 28

ANTHONY JUSZCZAK PORTES

VIAJANTE 2 ................................................................................... 30

AYLTON SANGY

UM POUCO ...................................................................................... 32

BRUNA SANGY

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SOU PASSAGEIRA DO TREM ................................................... 34

CLÁUDIA GOMES

ESPERANÇA ................................................................................... 37

CLAUDIO ROGÉRIO TRINDADE

AMIZADE ......................................................................................... 39

CRISTINA SALES

QUANDO O AMOR SE VAI ......................................................... 41

DEANNA PIMENTA DE CARVALHO

PARA MINHA MÃE ....................................................................... 43

DELAINE SANTOS

UM DIA NA SEMANA ................................................................... 44

DJANE DE SOUSA BARROS

IMENSO MUNDO ........................................................................... 46

E.S.G.C.

AS TRÊS FLORES DO AMOR ................................................... 48

ERINALDO SILVA OLIVEIRA

RENASCER ..................................................................................... 50

GABRIELA TAPIA PUSTIGLIONE SARMENTO

A VIDA É UM SOPRO .................................................................. 51

GERCIMAR MARTINS

A ARTE DE SEDUZIR .................................................................. 52

GIBSON JOSÉ DE SANTANA

DECOMPOSIÇÃO .......................................................................... 54

JIMMY CHARLES MENDES

MAIO: DATAS AMÁVEIS ............................................................ 55

LIZANDRO BARBOZA DA SILVA

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TRISTEZA ....................................................................................... 56

LUIZ DA SILVA TOMAZ

O MITO DO “NOVO NORMAL” EM TEMPOS DE (PÓS-

)PANDEMIA ..................................................................................... 58

MARCOS PEREIRA DOS SANTOS

POETA MALDITO.......................................................................... 63

MARVYN CASTILHO

ARTE URBANA EM FLORIPA ................................................... 64

NEUSA BERNADO COELHO

EM MAIO... ..................................................................................... 67

ODY DMITRI CHURKIN

SOPRO INVERTI O SONETO .................................................... 69

OTÁVIO ZANELLA

INESQUECÍVEL É O TEU AMOR ............................................. 70

RAFAEL C. DE CAMPOS

MARINA ........................................................................................... 72

RONILSON LOPES

MESA DE BAR ............................................................................... 73

RONNE CLAYTON DE CASTRO GONÇALVES

ARTE ................................................................................................. 75

ROSA ACASSIA LUIZARI

FAMÍLIA, O MAIOR TESOURO ................................................ 76

SÉRGIO CAMPOS

BRISA INVERNAL ......................................................................... 78

TAUÃ LIMA VERDAN RANGEL

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NO OLHAR... .................................................................................. 79

VITOR SERGIO DE ALMEIDA

POR MIM ......................................................................................... 80

WALÉRIA SOARES

SOBRE OS(AS) AUTORES(AS) ................................................... 81

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O Perfeito Imperfeito

Adrieli Santos Viana

Não adianta querer ser perfeito,

Seguir todas as regras,

Agir sem pensar,

Só para impressionar.

Perfeito?

Desconheço.

Sou claramente,

Diferente.

Me visto sem me importar com a moda,

Falo o que penso,

Faço o que muitos não tem coragem,

Sem vantagem.

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Sou excêntrica,

Simplesmente peculiar,

Por isso digo:

Ninguém tem o direito de me julgar.

Vejo o mundo de um outro ângulo,

Faço as coisas de uma outra maneira,

Porque gosto de originalizar,

E não ligo para o que os outros vão pensar.

Imagino o incomum,

Sou lunática,

Viajo numa outra galáxia,

Possuo timidez audácia.

Esta garota prodígio,

Não é equivocada,

Engana-se,

Ela é empoderada.

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Uma ovelha negra tem orgulho de ser assim,

Destemida,

Apesar de ninguém lhe ser altruísta,

É protagonista.

Tudo envolve perder ou ganhar,

Com críticas ou não,

Quero apostar,

Sem medo de errar.

Não é questão de chamar atenção,

Nem de provar algo,

É ser do seu jeito,

Imperfeito.

Não é preciso seguir um padrão,

Tentar se encaixar;

Ser normal,

É banal.

A imperfeição não me basta,

Sou muito mais que estranha,

Cheia de defeito,

Faço o imperfeito mais que perfeito!

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Aniversário

Agostinha Monteiro

Todos os dias são importantes, mas há um

que se destaca, o dia 6 de maio.

Acordei cedo, apesar de não ter obrigações

formais para cumprir. Todos os anos sinto essa

mesma ansiedade. Dizem que, com o tempo, essa

sensação passa, mas, ano após ano, continuo a

sentir esse anseio que me avassala. Gosto de ser

surpreendido, todavia, até agora nunca desfrutei

na plenitude de um acontecimento que me arre-

batasse. Talvez seja hoje.

Preparo-me para ir ter com amigos. Espero

que se lembrem que é o dia do meu aniversário.

Não gosto de o apregoar, nem tenho de o fazer.

Mas gosto que simplesmente se lembrem dele pe-

la importância que tenho nas suas vidas.

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Quando chego a casa do Lucas, estão todos

sentados a beber e a jogar. O costume. Ninguém

diz nada para além do habitual cumprimento.

Afinal é mais um dia normal.

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Subjetividade

Alivan Freitas Lima

Senhor, livra-me de mim, sou confuso, cheio

de dúvidas, inclusive de quem sou, afinal quem

sou eu? O que faço aqui? Qual a minha missão

de fato? Estou preso a mim mesmo, preso aos

conflitos internos, meio que perdido sem rumo...

Apressa-te, Senhor em me livrar dos medos

e das dúvidas que pairam sobre mim, estou preso

ao meu próprio ego, seria resultado da ameaça da

desesperança que nos cercam cotidianamente,

seria o medo da morte? Medo de perder os meus?

Confuso, não sei, talvez seja isso...

Como me livrar de mim? Como me livrar das

ameaças e desse medo de não sobreviver aos caos

atuais? Sei que sou capaz de criar e recriar coisas

sobre mim, mas confesso, ultimamente tem sido

difícil recriar, parece que só crio coisas que me

prende, que me questiona o tempo todo, minha

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identidade é reativada o tempo todo, meu eu, vive

uma disputa comigo mesmo...

Apressa-te, ôh, Senhor! Me livra dessa pri-

são subterrânea que parece me soterrar, às vezes

grito por socorro e não me escutam, socorro, so-

corro, socorre-me de mim, sou meu pior inimigo,

meu próprio algoz, me culpo, ameaço a mim

mesmo, me sinto culpado por ser quem sou, pe-

los meus atos, o que fizeram comigo? Sobreviverei

a isso? Sairei desse calabouço, dessa masmorra

que criei?

Quem afinal é o culpado sobre essa explosão

de sentimentos, dúvidas e medo, mediante a de-

sesperança, a ameaça de morrer? Seria eu mes-

mo? Não, obvio que não! A culpa é a busca da

perfeição, dos ditames do outro sobre o meu eu,

meu ser, a culpa é do opressor que o tempo todo

quer que eu seja sua semelhança, deixando de

ser quem eu sou para agradar a ele mesmo...

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Não duvide do amor

Ana Caroline Soares Gomes

Ah! Se soubesse o quanto te amo!

Não duvidaria do meu amor nem por um efêmero

instante

Calaria suas dúvidas e os murmúrios lamentantes

Ah! Quem me dera com palavras descrever!

Como quero abraçar-te forte

Como desejo beijar-te e sobre a cama jogar-te

E nos amarmos sincrônicos

Como dois equilibristas circenses

Ah! Como quero! Quanto desejo!

Pegar em sua mão suavemente

Enquanto vamos pela trilha de amor candente

E, então, dançar com você

O som da orquestra que ninguém vê

E são nossos corações batendo em sinfonia

Beije-me, beije-me! Que fugaz alegria!

Não me solte de seus braços

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Que não quero me afastar do seu abraço

Rodopio e rodopio pela sala

Até você segurar-me delicadamente

Ver os seus olhos castanhos é uma sensação ar-

repiante

Um passo para um lado e para o outro

No ritmo das nossas risadas

Suados e felizes estamos

Enquanto dançamos

Ah! Se você pudesse sentir o quanto eu te amo!

Coloque a mão sobre o meu peito

Sinta o meu precitado coração

Veja meus olhos iluminados pela emoção

Ah! Quem me dera!

Não importasse a estação,

Houvesse sempre sol em nós

E o doce canto dos pássaros

Mas a vida tem suas agruras

E quando vier a desventura

De duvidar do amor novamente

Então, leve-me para dançar outra vez

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Para sentirmos um ao outro completamente

Deixar de lado a timidez

E num sussurro dizer

O amor que se sente

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As flores de maio

Ana Maria Castelo Branco

Em maio, te trarei flores

As flores da minha infância

Do jardim e da janela

Beleza e exuberância

Em maio, te trarei flores

As mais singelas Gardênias

Gérberas, Gerânios, Hibiscos

O azul da Íris e das Hortênsias

Em maio, te trarei flores

Girassóis e Kalanchoê

Narcisos e muitas Tagetes

Eu colherei pra você vê

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Em maio, te trarei flores

Margaridas, Tulipas e Jacinto

Magnólias e Rosas vermelhas

Expressando o amor que sinto

Em maio, te trarei flores

Talvez um Beijo-pintado

Violetas, Lisianto e Prímulas

Em teu vestido bordado

Em maio, te trarei flores

As flores do meu caminho

Tantos Lírios e Angélicas

Eu me lembro com carinho

Em maio, te trarei flores

Bastões do Imperador

Agapanto e Amarílis

Regadas com muito amor

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Em maio, te trarei flores

Camélias, Begônias, Verbenas

Orquídeas, Papoulas, Azaléias

Calêndulas, trarei centenas

Em maio, te trarei flores

Cravos brancos pra janela

Crisântemo e Amor-perfeito

E delas, serás sentinela

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Neste Instante

André Soska

Eu não vou mais esperar

Para ser feliz não preciso de coisas nem lugar

Cansei de me concentrar

Apenas no futuro e esquecer que o agora precisa

importar

É hoje, agora, é neste instante

O momento mais importante

Amanhã ninguém sabe se virá

Eu preciso ser feliz cada dia em que eu respirar.

Minha família e amigos podem ter defeitos

Mas, neste mundo, quem é que é perfeito?

O trabalho pode não ser o que eu sempre quis

Mas nada disso pode me impedir de hoje ser feliz

Eu só preciso olhar em outra direção

Perceber cada detalhe e não somente o que os

meus olhos me mostrarão

Ninguém tem a vida perfeita, não adianta me iludir

Eu preciso ser feliz enquanto o tempo permitir.

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Doces

Andrea Rocha

Eu o vi pela primeira vez em frente a um

mercado, tinha olhos castanhos escuros e um

olhar marcante, nem alegre nem triste, era ape-

nas o olhar de quem estava cumprindo um ofício,

e o dele era de vender doces.

Tinha doces de todos os tipos, ele me expli-

cou: — De morango, de beijinho, de chocolate e

amendoim, de uva com chocolate...

— Quer comprar um, moça? Eu ajudo mi-

nha avó.

Olhei e só tinha dois. Comprei. Ele agrade-

ceu muito educadamente e eu continuei minha

rotina.

Fui pela estrada comendo o doce, realmente

uma delícia!

Noutro dia o encontrei no mesmo lugar. Era

um dia de sol quente e lá estava ele, de pé, com

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sua cestinha, vendendo os doces. Parei. Notei que

não havia vendido muitos, decidi comprar... Vou

ganhar uns quilos deste jeito, pensei!

— Então, qual teu nome?

— Gabriel, ele respondeu.

— Gabriel como o anjo?

Ele sorriu e baixou o olhar.

— Tu sempre ajudas tua avó? Ela que faz os

doces?

— Sim, ela que faz, - respondeu orgulhoso -,

e eu vendo, porque a gente tem que ajudar.

Passaram-se dias e não fui mais por aquela

rua. Quando um dia passei, não encontrei Gabri-

el. Estava chovendo muito. Era entardecer. Pes-

soas correndo com suas sombrinhas, guarda-

chuvas e os carros passando rápido pelas poças

respingando nos pedestres.

Entrei num banco me chacoalhando e olhei

sem pretensão... quem encontro lá sentado ven-

dendo doces?

Pensei. Gabriel, não é para qualquer um o

teu senso de responsabilidade. Ele deveria ter

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uns 12, 13 anos de idade. Comprei um doce do já

meu conhecido amigo e resolvi perguntar

— Gabriel tu estudas?

— Estudo sim.

— Ah que bom, fico feliz com isto!

Depois deste dia, vi muitas vezes Gabriel

vendendo os doces e certa vez o vi com seu novo

amigo, um celular.

Comprei o doce e fui andando, ele parecia fe-

liz com seu mundo virtual. Ao me afastar eu o

olhava; e vi que o reflexo de luz de um carro que

passava formara, devagarinho, atrás de Gabriel,

lindas asas de um anjo.

Um anjo que segurava a cesta de doces da

avó, agraciada pela luz de um poste da ilumina-

ção pública.

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O rio que habito

Anthony Juszczak Portes

E nestas águas que me banho

gelo meu corpo até os ossos

respiro aliviado meus medos

para longe, para onde eles não me veem.

Se eu não me sinto bem com o sol

Se eu estou quase morto

ainda busco alívio para estas dores

você me verá dividir o sorriso com o céu?

E respingo aliviado

tremendo as antiguidades que me calam

andando em volta dos meus pecados

limpando as lagrimas de outra vida.

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O gosto gelada dos sabores amargos

dos corpos estendidos na minha alma

me condenam a mais um mergulho profundo

no rio que habito.

Me trazem lembranças

transbordam minhas margens

me levam para longe

e me afogam no rio que eu sou.

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Viajante 2

Aylton Sangy

Ei, se é assim, "bye, bye"

Vou te esperar na solidão

Serei passageiro nesse vagão

A saudade tua apertou

Quem sabe, já chegou

Dentro da carruagem

Há felicidades,

Vidas, escolhas

Brotam histórias das boas

Se é pra vires, chega logo

Reparte a solidão ao meio

Não sou apenas teu fã

Apeando, só e carente

No meio desse povo

Solitário, incrivelmente,

Amanhã de novo.

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Eita! Que aperto! Me aceita!

Sou figurante na multidão

A viagem mal começou

E o viajante que sou

Está entre o vão

Da ida e da volta

Que, de cara,

Chama-se solidão.

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Um Pouco

Bruna Sangy

Um pouco adianta

Transforma esse Mundo

Olhando profundo

Mirando no além

Alguém que vem

Trazendo seu pouco

Criaturas vêm

Com sentimento,

Emoção,

Necessidades

E amor no coração

Pouco tão pouco mas têm,

Têm poetas

Com suas rimas

Têm loucos

Com suas sinas

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Cada coração

Conduz sua canga

Independente

Da indiferença

Dentro de si

Renega a negligência

Um pouco só

Faz a diferença

Nas farturas das ausências

E é dentro do peito

Que anda a esperança

Consertando o que não tá morto,

Um pouco, só um pouco,

Neste Mundo torto.

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Sou passageira do trem

Cláudia Gomes

Sou passageira do trem

Estou de passagem

Neste trem chamado vida.

Parti de um local definido pelo tempo

Indefinido pelo amor

E sigo...

E olho os trilhos

Por onde este trem me leva

Paro em muitas estações

São tantas emoções

E busco força nas mãos em minha volta

E vou seguindo

E sigo.

São muitas janelas que o trem apresenta

E por elas

O vento entra

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Sussurra baixinho em meus ouvidos

Parece falar algo

E toca a minha pele

Arrepio-me!

E suas palavras, suaves e tocantes

Penetram minhas veias

Aquecendo intensamente meu sangue de senti-

mentos.

O trem

A vida

Minha partida

Minha chegada

Chegada onde mesmo?

Sou apenas uma passageira

Em busca de emoções

Das cores que brilham

No arco-íris das Nações

Neste trem vou seguindo

Estou indo

Indo.

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Sinto-me pertencente a esta viagem

Tão curta... finita

E vou

Vou vou vou

Ainda não desci do trem.

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Esperança

Claudio Rogério Trindade

Na esperança de ser feliz,

Passarão dias nebulosos.

Caminhos tortuosos.

Pensamentos estranhos.

Certo dia,

a esperança, se organiza.

Como um banco de areia,

Hora está aqui, noutra lá.

Ter esperança cansa (e muito).

Esperar algo que não chega.

Ah!! Esperança.

É uma espera que dança.

No ritmo da música.

O compassado passo.

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Esta é a esperança.

Uma hora alcança.

Esperança termina a busca,

Do desaparecido, da liberdade,

De expressão, da vida livre.

Música lenta e agitada, assim é a esperança.

Na esperança do sonho

Enquanto existia, infinito.

Acordou, esperança acabou.

O melhor, a esperança volta.

Mais forte que rocha.

Antes que se transforme em areia.

Uma esperança firme.

Na construção do palco da vida.

Uma esperança mais sólida.

Que a vida do sonho.

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Amizade

Cristina Sales

Amizade é coisa séria

É divino presentão

Está além de simplesmente

Abraço e aperto de mão

Nossos amigos são anjos

Companheiros bons irmãos.

Irmãos sem laços sanguíneos

São joias raras que não tem preço

Vale mais que espinela

Aos meus tenho muito apreço

Amizade é pra levar

Como um valioso adereço.

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Todo dia é seu dia

Dia para comemorar

Para abraçar e acolher

Escutar e aconselhar

Advertir e silenciar

E sempre perto estar.

Os amigos não cabem

Nas letras de uma canção

E nem nos versos dos poemas

Vão além da imaginação

Mas cabem dentro do peito

No calor do coração.

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Quando o amor se vai

Deanna Pimenta de Carvalho

Quando o amor se vai, ele vai se apagando

aos poucos, ele simplesmente não fecha a porta,

sai sem se despedir. É uma lágrima retida que

afinal cai, é um pranto que a garganta estrangu-

lava, são noites insones de perguntas sem res-

posta, e madrugadas anunciando dias iguais.

Não existe alegria, é como se da brasa fria que

um dia aqueceu só cinzas agora restassem, bas-

tando um leve soprar para tudo terminar.

Quando o amor se vai ele não se despede,

porque o tempo venceu, ele apenas sai de mansi-

nho, sem alarde, pra ninguém mesmo notar que

saiu. É como uma estrela que se apaga dentre

tantas no céu. Não brilha mais e talvez ninguém

note que por tanto tempo ela estava lá.

Na imensidão dos “porquês” eu me pergunto:

Por quê? Por que deixei que o amor se fosse? Por

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que não o guardei dentro de mim, não consegui

retê-lo? Por que não transformei as madrugadas

insones em ruidoso alvorecer de pássaros cano-

ros?

Um coração dantes aflito respondeu sem

emoção, que o amor não morre, como uma borbo-

leta ele se transforma e no seu transformar ele se

vai, deixando aos poucos o casulo e voa se tor-

nando indiferença.

A brasa queimou, aqueceu

A brasa esfriou,

As cinzas, o vento levou,

Nas asas do vento

o amor foi embora.

Ninguém mais chora

a dor tão doída

de toda partida.

Tudo se acabou...

Fecho a janela e vou dormir.

Um novo porvir me espera,

logo, logo o sol vai surgir.

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Para minha Mãe

Delaine Santos

O dom do amor Deus plantou em seu coração

Sempre que preciso você me estende a mão

Cuida de mim com dedicação

Contigo eu dou as minhas melhores risadas

Ver-te sorrir acalma minh’ alma

Você é o presente que Deus me deu

Para me abençoar e proteger

Nossa amizade é bênção do céu

Teu abraço e sorriso

Para mim são como abrigo

Você faz dos meus dias mais especiais

Ver-te bem deixa meu coração em paz

Eu te amo e não vou esquecer

Que te ter como mãe

Faz ser bem melhor o meu viver.

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Um dia na semana

Djane de Sousa Barros

Em plena terça-feira,

numa tarde bem nublada,

com o canto dos pássaros

e o cocoricó da galinha pintada.

Ouço a chuva que vem chegando

sentada no meu banco

no quintal da minha casa.

E de longe vai passando

o caminhão lá buzinando

no meio da estrada.

Continua a cantoria

junto com ela o ventilador,

pois mesmo com o tempo de chuva

está fazendo muito calor.

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E bem perto de mim

está meu pequeno ser,

meu filho que veio para alegrar o meu viver.

E falando nele

não deixa de aproveitar,

pois enquanto escrevo

ele está a um sono aproveitar.

Finalizo por aqui,

pois a ventania chegou

e preciso me retirar

para o meu filho pegar.

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Imenso mundo

E.S.G.C.

O mundo

Imenso mundo

de terras vastas

de mares muitos

O mundo

imenso mundo

dos vários oceanos

dos muitos muros

O mundo

Imenso mundo

das várias cercas

das distancias imensas

O mundo

Imenso mundo

das culturas diversas

dos povos muitos

O mundo

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Imenso mundo

Dos carinhos e beijos

das carícias e abraços

O mundo

Imenso mundo

das muitas felicidades

das tristezas diversas

O mundo

Imenso mundo

das muitas dores

Dos vários amores

Ôh! Mundo.

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As três flores do amor

Erinaldo Silva Oliveira

A flor do respeito, cresce com atitudes de

mansidão, afeto e consideração. Murcha em solos

secos, sem vida, violentos e opressores. Com o

passar do tempo deve ser cultivada mais e mais.

Exala o aroma de felicidade e durabilidade. Har-

monia nos traz. Quanto mais essa flor cresce,

mais o amor se fortalece.

A flor do compromisso se renova a cada dia e

só nasce no jardim da verdade. Precisa ser prote-

gida das ervas da mentira. Compaixão e proteção

são os frutos que nascem na mesma planta todo

dia. É preciso acreditar que essa flor pode crescer

no seu jardim, são necessários doses de carinho,

atenção e paciência regularmente.

A flor do diálogo se fortalece mais e mais

com a comunicação, mensagens positivas e agra-

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dáveis e através de lembranças das virtudes do

outro. Mais é preciso tomar cuidado para que não

receba gotas de ressentimento, mágoa ou raiva. A

essência dessa flor permite enxergar os sonhos,

necessidades e aspirações das outras pessoas,

traz como fruto a empatia.

São apenas três flores do imenso jardim do

amor, várias outras surgem nesse local. Em nos-

sa trajetória podemos descobrir novas espécies.

Mais é preciso atenção, olhar por onde anda, es-

forçar-se e ter bom ânimo, nunca desistir. Assim

essas flores colorirão seu existir e te auxiliarão a

encarar o futuro porvir.

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Renascer

Gabriela Tapia Pustiglione Sarmento

A cada nascer do sol

Nasce um girassol

A cada amanhecer

Um novo renascer

Cada dia é uma folha em branco

É uma nova chance para realizar sonhos

E criar outros

É deixar para traz o ontem

Afinal, o que temos além do presente?

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A vida é um sopro

Gercimar Martins

A vida é um sopro,

Quando se vê, já não mais se vê,

Se ficas preso a detalhes,

Dela pouco proveito irás ter.

Viva cada momento,

Aproveite os instantes,

É isso que ficará na memória,

Enquanto aqui estiver.

O que os outros lhe dizem,

Ah, problema deles,

Aproveite a vida,

E viva no seu limite.

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A arte de seduzir

Gibson José de Santana

A arte de seduzir é encantar com o olhar,

É conquistar com a palavra,

É saber tocar a alma antes de tocar a pele,

É fazer os pelos se eriçarem simplesmente com o

desejo contido,

É ser desejado na sua ausência.

A arte de seduzir está no olhar que conquista,

Na palavra que afaga,

No abraço em momentos de dor,

É se fazer porto em meio às tempestades,

É ser consolo na solidão.

A arte de seduzir é saber olhar com carinho,

É saber falar no momento certo,

É se tornar íntimo nas ocasiões mais íntimas de

cada pensamento,

É nas confissões ser auxílio nas palavras ditas.

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A arte de seduzir é saber chegar no momento certo,

Se ausentar quando se precisa,

Dar tempo ao tempo,

E retornar em momento oportuno e se fazer pre-

sente;

A arte de seduzir é única de cada um,

Não se ensina, nem se copia,

Muito menos se apropria da arte do outro,

A arte de seduzir está em cada um,

Em cada momento, frase, abraço,

No toque delicado, no beijo, no olhar...

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Decomposição

Jimmy Charles Mendes

Desfaço-me em mar aberto,

redefinindo solidões

como vento alucinógeno.

Cada onda que me encontra

em algum lugar,

serve somente

para pousada de aflições.

Desabafo com um céu atônito

na beira do mundo.

Resta a mim contar horas

perdidas pelo cansaço.

Resta assim apenas um desabafo.

Do mar eu me liberto.

Apenas me atrevo.

Sou liberdade em decomposição.

Segredos de cada manhã

que cabem,

pacientemente,

naquele horizonte

tímido e adormecido.

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Maio: datas amáveis

Lizandro Barboza da Silva

A começar pelo trabalhador

Com tanta energia

Alguns noite e dia

Pela Pátria dão tanto amor.

Temos aí o Dia das Mães

Com cheiro de perfume no ar

Seu amor é impossível explicar

Mesmo longe são nossas guardiães.

Da escravatura à liberdade

Uma conquista para história

É o 13 de maio da igualdade.

Nas datas emancipatórias

Maio numa só confraternidade

Vamos comemorar as vitórias.

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Tristeza

Luiz da Silva Tomaz

Tristeza, oh tristeza!

Que abala qualquer leveza

Te sentimos na perda de um amor

Dói no coração e na alma e anula o esplendor

A vida parece não ter sentido e nem valor

Oh tristeza você nos deixa sem clamor

Trás um vazio e dor

Adoece o ego

Saia que eu não te quero

Estás presente quando sinto falta de um irmão

É mais que uma solidão

Chega e fere meu coração

É uma péssima sensação

Uma corrosão

Invade na ausência de um amigo

Ou com a morte de um ente querido

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Leva toda animação

Não há paz nem distração

As lágrimas de uma decepção

Limpo com as mãos

Isso é tristeza de montão!

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O mito do “novo normal” em tempos de (pós-)pandemia

Marcos Pereira dos Santos

Era uma vez ...

Século XXI. Ano (bissexto) de 2020. Meados

do mês de fevereiro.

Há alguns rumores sobre a descoberta de

um vírus mortal na China. Trata-se de o novo

Coronavírus (COVID-19).

Semelhante a “rastilho de pólvora”, o agente

viral SARS-CoV-2 rapidamente se espalha pelo

mundo afora, provocando grave crise sanitária e

causando óbitos de milhares de seres humanos

em todos os países e continentes.

Estamos diante de uma pandemia!

A doença, até então, é desconhecida pela

Medicina e pelos(as) profissionais da área de Sa-

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úde. Começa a corrida pela descoberta de vaci-

na(s) para imunizar todas as populações, desde

as crianças até as pessoas idosas.

O caos se instaura fortemente em todos os

setores da sociedade civil, afetando drasticamen-

te a vida pessoal, familiar, escolar, acadêmica e

profissional.

No intuito de combater ou ao menos reduzir

a disseminação da patologia, a Organização

Mundial da Saúde (OMS) e outras agên-

cias/instituições responsáveis por zelar pelos as-

pectos sanitários de países, Estados e Municípios

estabelecem, em comum acordo, a adoção de me-

didas preventivas contra a COVID-19, tais como:

distanciamento/afastamento social, uso de más-

cara ou viseira de proteção facial, higienização

das mãos e objetos com álcool em gel, aferição de

temperatura corporal, utilização de Equipamen-

tos de Proteção Individual (EPIs) nos ambientes

de trabalho, flexibilização de horários para a rea-

lização de atividades comerciais e laborais, exe-

cução de trabalho home office em empresas, de-

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senvolvimento de ensino remoto (emergencial) em

instituições escolares e universitárias, entre ou-

tras.

Quantas situações inusitadas, hein!

Quem imaginaria tais acontecimentos catas-

tróficos em pleno terceiro milênio?

O fato é que nada jamais será igual ou seme-

lhante a outrora, ou seja, antes do advento da

pandemia de Coronavírus. Tudo está completa-

mente diferente nos dias atuais. Daí, talvez, o

surgimento da expressão “novo normal”.

Todavia, esta terminologia vocabular nos pa-

rece falaciosa, constituindo-se como um mito, um

sofisma ideológico vertiginoso que tem procurado

conquistar cada vez mais adeptos(as), espaços,

territórios e fronteiras; fincando suas “estacas

pontiagudas” e inculcando valores socioculturais

que são próprios dos detentores do poder político-

econômico e do sistema capitalista neoliberal.

Outrossim, podemos dizer que o uso do ter-

mo “novo normal” é impróprio, inadequado, ca-

penga e insosso; haja vista que, literalmente, esse

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suposto “novo normal” não existe e nunca existi-

rá, pois tal verbete tem sido utilizado de modo

corriqueiro pelas mídias em geral para fazer men-

ção ao atual momento de pandemia e, quiçá, pe-

ríodo de pós-pandemia, a posteriori, cogitando-

se, nas entrelinhas, a esperança de que tudo ain-

da voltará à ‘normalidade’ do passado.

O presente não é e o futuro jamais será igual

ou similar ao pretérito histórico. Trata-se de um

engodo, uma utopia, uma ilusão, uma fantasia

pensar dessa maneira. É apenas uma questão

visionária, uma miragem, um vislumbramento

frente ao inconformismo com a situação vivencia-

da por todas as pessoas nos dias de hoje, onde a

pandemia de COVID-19 ainda assola a orbe ter-

restre.

Em suma: o que existe, de fato e de verdade,

é o novo, o diferente, o diverso, o contexto atual,

o ‘aqui e agora’, o hoje, o momento presente, a

realidade objetiva existencial concreta. Isto, sim,

é o que podemos chamar de “normal”. E sim-

plesmente de “normal”. Nada mais além disso.

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A expressão “novo normal” é apenas imagé-

tica, pura obra da criatividade mental humana. O

mesmo podemos dizer sobre outras terminologias

que, porventura, possam vir a ser inventadas e

utilizadas, a exemplo de: “velho normal”, “normal

velho”, “normal novo”, entre muitas outras.

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Poeta Maldito

Marvyn Castilho

Bardo errante e maldito, Com o crânio febril a esmaecer,

Sob a mortalha do fenecer... Sua agrura levada ao silamento.

Seu estofo carnal olvidado, Em uma frígida e estéril sepultura,

Lúridos bernes, dando epílogo a sua desventura, Sob o velário da morte, o cingir ledo.

Seu halo no ósculo do ataúde, Na campa... O findar do amor debalde,

E do sonho do ulterior de ventura.

Em seus versos indeléveis, E no fulgor dos seus tomos afáveis,

Seus ínferos sentimentos, a errar pela Terra.

Em V de março de MMXXI. E. V.

Dies veneris.

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Arte Urbana em Floripa

Neusa Bernado Coelho

A Arte abraça Floripa, SC, sul do Brasil,

Paraíso divino de dunas e trilhas mil.

Já foi Meiembipe, Desterro, agora é Ilha da Magia.

Águas límpidas, anil, esmerada poesia

Ornamentada por ondas rendadas açorianas

Paisagens de ar puro e ventanias sulinas

O céu de brigadeiro emoldura de azul

O embalo da monumental Ponte Hercílio Luz,

A senhora pênsil restaurada, encanta, reluz

Íntima inconteste das bruxas de Cascaes

Testemunha da oralidade lendas interioranas

Registradas no livro: “O Fantástico na Ilha da

Magia” e outros mais...

Memória ilhoa resgatada pela Arte Urbana

Delineadas por artistas em múltiplas criações

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Reflete no espaço público sua gente brio:

João da Cruz e Souza, o Cisne Negro, maior poeta

simbolista do Brasil

Nascido na antiga Desterro, serenamente...

Repousa em frente ao Palácio que tem seu nome,

e da Praça XV de novembro,

Acolhedora da Centenária Figueira gigante

Nas paredes ressoam seus Últimos Sonetos “Faz

que tu'alma suplicando gema.

E rebente em estrelas de ternura”

Consagrados tercetos e quartetos

Entronizada Antonieta de Barros, escritora.

Imortalizada, primeira mulher negra deputada,

‘Educar’ era o lema da jornalista, professora

Atuante na política e na igualdade de gênero.

Mulher de fibra e refino esmero

Defendeu o progresso feminino

E a Educação de qualidade

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A arte indígena é estrela

Ressurge expressiva em representação bela

Identidade guarani, entre flores e garapuvu,

Árvore símbolo que dava vida às “canoa-de-um-

pau-só”, tradição no litoral sul.

Mais adiante, no largo da Alfândega, imponentes,

Rendados sobressaem em graciosas telas resis-

tentes.

São as ‘Rendas de Bilros’, Patrimônio Cultural

Confeccionadas pelas mãos de hábeis rendeiras,

durante cantorias da Ratoeira.

Convivência harmônica protegida pela catedral,

Por baías e mares da Ilha fagueira

E da antiga arquitetura luso-brasileira

Arte Contemporânea na Ilha da Magia,

Preza pelo respeito à diversidade humana

Encanta-nos arte efêmera

Inquilina em cada esquina!

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Em Maio...

Ody Dmitri Churkin

Trabalhadores, não há mais um fantasma,

apenas um vento frio está a chegar,

Uni-vos, mais feriado, ainda, vem nos anunciar.

Um vazio, o que há para se comemorar?

embora diante de tantas lutas,

embora diante de tantas perdas,

há ainda a esperança de melhores dias, para no-

vas caminhadas.

Trabalhador, te anuncio, é maio....

Mamães, eis um vento frio está a chegar,

Eis que carrega rosas para te entregar,

Vem para nos lembrar como é bom te beijar,

em um lindo presente te abraçar.

Mamãe, te confirmo, é maio...

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Noivas, eis um vento frio está a chegar,

Para o seu lindo mês anunciar,

Traz um buque, para te entregar,

Para te dizer que no altar,

Dentre tantas, és a mais linda, Flor.

Confirmar que o seu sorriso,

seu olhar, estampa um puro amor.

Amadas Noivas, Amadas Mamães, as felicito,

É maio...

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SOPRO Inverti o Soneto

Otávio Zanella

As Lembranças são feitas em olhares, respiro

A vida ficou presa tão só, a um último suspiro,

Naquele sopro inacabado, corte para o eterno.

Desfizeram-se os elos familiares, feitos tantos nós

Desvelos de sinas postas, uns ausentes, precoces

Outros seguem em sofridas vivências, nada doces.

Os novelos se desenrolam, produzem só devaneios

Movediços, rolam nas mãos disformes, já calejadas.

Vem à turva mente, espaços que se ajeitam velozes

E na curva do tempo, eu encontro palavras audazes.

A dura vida se pluraliza, ao tempo que se minimiza

O eterno descanso faz-se desta vida, já convivida,

Até que a morte nos separe para o distante da vida.

Senti, que o eterno, se prendeu ao ‘enquanto dure’.

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Inesquecível é o teu amor (Para minha mãe Noemia)

Rafael C. de Campos

Eu era tão frágil

Como a pétala de uma flor

Nem sabia o que era o amor

Alguém tão pequeno,

Mas que ao teu lado foi crescendo

E contigo aprendendo a viver.

Tudo o que sou é por teu amor

Por que nunca desististe de mim

Se hoje sou alguém

E se tenho aprendido o bem

É a ti que devo agradecer.

Inesquecível é o teu amor,

O teu abraço tão protetor,

Teu colo quente que me aqueceu,

Presente tão lindo que a vida me deu.

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Houve momentos em que tive medo

Dos monstros da noite, mas tu estavas lá,

Única segurança daquela criança,

Minha heroína, luz da minha vida.

Nem tudo em mim tu podes entender,

Nem eu entendo tudo em ti,

Mas saibas que ninguém

Vai tomar o teu lugar

Na minha vida, no meu coração.

Inesquecível é o teu amor,

O teu abraço tão protetor,

Teu colo quente que me aqueceu,

Presente tão lindo que a vida me deu.

Às vezes imagino se eu pudesse voltar

Pro teu colo e ouvir outra vez

Aquela canção de ninar,

E adormecer ali, inocente,

Sem conhecer a dor,

Sendo embalado por ti

Sem perceber nada além

Da profundidade do teu grande amor.

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Marina

Ronilson Lopes

Marina! Perdoa...

Sei que me amas,

Porém, eu outra pessoa.

Cobras-me carinho,

Não digo nada e isso te magoa.

Marina, o amor não se inventa,

A gente bem que tenta,

Desentoa.

Teus sonhos tão belos,

Bem que eu gostaria de adentrar em teus castelos

Mas tudo seria, não o amor e carinho que mereces,

Invasão pura e fria.

Marina! Vê se me esquece

Embora, eu gostaria que me amasse sempre.

Marina, entre nós é amizade.

Você merece quem te ame de verdade.

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Mesa de bar

Ronne Clayton de Castro Gonçalves

Lugar de papo

Reunião de fato

Encontro de pares

Para amenizar o calor

Líquido gelado

Copo suado

Quase transbordado

Que enche e seca

Dia movimentado

Piadas, risos e histórias

Sem esquecer de cumprimentar

Quem está a trabalhar

O garçom que vai até a mesa

A cada visita, um obrigado

A cada pedido, cordialidade

Dinâmica do movimento

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Ora mesas unitárias

Ora mesas emendadas

Ora mesas esgotadas

Itinerâncias

Músicas ao vivo

Deu a hora de encerrar o pedido

Dirigir? Nem pensar...

Recursos de mobilidade urbana estão aí para

ajudar

É só chamar!

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Arte

Rosa Acassia Luizari

obra de arte

parte do artista,

redesenhada com nitidez

e a metalinguagem artística figura

-monoteísta-

na casa do burguês.

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Família, O Maior Tesouro

Sérgio Campos

Deus, Nosso Pai, através da Sua infinita

bondade e misericórdia nos concedeu a glória da

vida, e a Terra Ele nos ofertou como um belo e

valoroso logradouro.

Através dela, o Criador nos ofereceu tudo de

bom, a exemplo da Mãe Natureza, que nos oferta

tantos rios que nos serve como lazer e bebedouro,

mas nada comparado a este grande bem que é a

família, nosso maior tesouro.

É bem verdade que muitos de nós preferem

outros valores, mesmo sabendo que nem tudo

que reluz é ouro, uns preferem a vaidade, outros

o orgulho e alguns o ouro, mas nada disso é su-

perior a família, o grande bem que podemos usar

como nosso maior ancoradouro.

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A bondade do Pai Celestial é eternamente

duradoura, pois, se não conseguimos crescer

neste dia por algumas atitudes obscuras, Ele

sempre nos dará uma nova oportunidade, é

quando a lua se recolhe e passamos a nos benefi-

ciar através da luz do sol do dia vindouro.

Se queremos crescer de uma forma sadia e

duradoura e se livrar de uma vida obscura, de-

vemos escolher como escada o amor, o perdão, a

união, o carinho, pois assim teremos a proteção

de todos que consideramos como irmãos. Para

isso devemos superar os inúteis supérfluos e fo-

car em um grande bem, a família, nosso maior

tesouro.

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Brisa Invernal

Tauã Lima Verdan Rangel

Os dias estão mais escuros, mais cinzentos

O brilho da luz é esmaecido, há um lamento

Já não há folhas sobre as árvores verdejantes

E os troncos desnudos contorcem-se delirantes

Os prédios altos se destacam na paisagem

Em meio ao caos urbano, uma doce miragem

Os carros trafegam em um frenesi continuado

Sou pequeno, sinto-me abduzido, impactado

O sol não reina em seu esplendor de glória

Sinto saudade dos raios em minha memória

Há apenas as nuvens plúmbeas no distante

Desenhos oníricos tão opiáceos e delirantes

Sobre a minha face, sopra uma brisa invernal

Suave e contínua, um anúncio tão espectral

Chicoteia sem pena a pele viçosa e corada

Enfim, uma sensação gélida da temporada

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No olhar...

Vitor Sergio de Almeida

O cheiro, o odor

do calor e da dor

se faz presente,

no presente e ontem!

Ou no futuro?

Ou, no querer e poder

do viajar e da rotina...

Do viver do ser.

De Ter e jamais possuir!

Incrédulo, parte-se a buscar...

O que? Onde? Por quê?

Ah, sim, o ideal, o atingível

a pretensa alegria (é claro?)

Mas, há dor! Qual?

A de viver e sofrer (é claro!)...

Preso por um ponto de vista...

No olhar...

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Por mim

Waléria Soares

Desisti de você

E não vai ser fácil

Esquecer

Mas irei percorrer

Novos caminhos

Vou tropeçar

Vou cair

Levantar e seguir

E quem sabe eu esbarre

Em quem me arrepie a carne

E me faça perceber

Que ainda posso ser feliz

Como eu sempre quis

Enfim,

Por mim

Vou até o fim.

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Sobre os(as)

Autores(as)

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Adrieli Santos Viana Quirinópolis - GO

Escreve desde os 8 anos, hoje com 16

anos. Escreve três gêneros: poema, conto e fábula. Tem uma página no Facebook:

"Extraordinariamente Poético" e um Ins-

tagram: "@adrielisantosviana", onde em ambos, costuma colocar seus textos.

Gosta de filosofar e utiliza ficção em suas

obras. Sonha em publicar livros.

Agostinha Monteiro

Vila Nova de Gaia - Portugal Natural de Aguiar da Beira, residente em

Vila Nova de Gaia, Portugal. Licenciada

em Línguas e Literaturas Modernas, Mes-tre em Educação, divide-se pela docên-

cia, formação, tradução e escrita. Já pu-

blicou algumas obras e tem participado em antologias em Portugal, Brasil e Ar-

gentina. É académica efetiva da Acade-

mia Internacional da União Cultural.

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Alivan Freitas Lima Ipirá - BA

Pedagogo, pós-graduado em gestão e

coordenação escolar. Coordenador peda-gógico na Escola Professora Alzira Bela

Brandão (2019). Professor na Faculdade

Eugênio Gomes-FAEG (2019-2020). Membro do Grupo De Pesquisa Corpo-

Território Decolonial CNPQ -UEFS. Autor

do livro silenciamento, educação do

campo e memórias subterrâneas (editora versejar)...

Ana Caroline Soares Gomes São Domingos do Prata - MG Natural de São Domingos do Prata/MG, 25 anos, advogada, escritora nas horas

vagas. Escreve poesias desde os 9 anos.

Aos 22, publicou o primeiro conto na plataforma do Wattpad, intitulado "a fi-

lha da solidão", que alcançou 4,9k de

leituras. Já participou das antologias "Poemas do coração" e "A essência de

tudo".

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Ana Maria Castelo Branco Recife - PE

Natural de Passira/PE. Casada, professo-

ra, escritora, poetisa, contadora de histó-rias. Gosta de admirar a natureza ─ do

nascer ao pôr do sol; olhar o céu, a lua,

as árvores, o mar... Também gosta de dias chuvosos com relâmpagos e trovoa-

das. Aprecia objetos dourados. Acredita

em Deus, no Amor e na Vida Eterna.

André Soska

Cachoeirinha - RS O autor escreve desde os 13 anos, já par-

ticipou de diversas coletâneas. Publicou

o seu primeiro livro físico em 2020 cha-mado "Leveza". Atualmente, publica seus

textos em uma página nas redes sociais

Facebook e Instagram intitulada "Força, Fé e Esperança".

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Andrea Rocha Araranguá - SC

Araranguaense. Graduada em História,

com especialização em História Regional. Lecionou História, Filosofia e Religião por

mais de 25 anos. Atualmente dedica-se

ao Curso de Psicologia e atua como revi-sora editorial na cidade de Araranguá.

Mantém seu amor pela Literatura nas

leituras e na busca de sua veia literária.

Anthony Juszczak Portes

Curitiba - PR Natural de Curitiba, passou a infância e

a adolescência no interior do estado. De-

senvolveu sua inspiração na sua passa-gem por São Paulo e desde então dedica-

se aos poemas e contos.

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Aylton Sangy Rio de Janeiro - RJ

Professor Letras Português, Inglês, Lite-

raturas, Cadernos de Poesias, Antologias, Poeta por acaso, Curso de Redação.

Bruna Sangy Rio de Janeiro - RJ

Radialista, Produtora, Fé e Amor a Deus.

Poesias.

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Cláudia Gomes Feira der Santana - BA

Natural de Salvador, BA, radicada em

Feira de Santana. Doutoranda em Edu-cação, é professora e poetisa. Publicou

Catadora de Versos, Condado Poético, A

Mulher e a Rosa e outros poemas de amor, Malu: a bailarina das águas e an-

tologias como Poetas pela Paz 1 e 2, Ca-

dernos Negros 39 e 43, Lúdicas Estrofes,

Meus versos são seus etc.

Claudio Rogério Trindade Ijuí - RS

Química-UNIJUI, Massoterapia, Funda-

dor A. Internacional Artes, Letras e Ciên-cias ‘A Palavra do Século 21’ Cruz Alta–

RS, e Correspondente da A. de Letras de

Teófilo Otoni/MG, Círculo dos Escritores de Ijuí-Letra Fora da Gaveta e Confraria

Ciranda do Poetrix. Patrono da 24º Feira

do L Infantil do Sesc; 20º Feira L Ijuí–2013

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Cristina Sales Antônio Cardoso - BA

Poetisa, cordelista, graduanda em Histó-

ria, já participou de várias antologias poéticas é membro imortal das academi-

as: Academia Independente de Letras

(AIL), membro fundadora da Academia Internacional Mulheres das Letras

(AIML), Comendadora da arte literária

brasileira e sambandeira.

Deanna Pimenta de Carvalho

Rio de Janeiro - RJ Sou técnica judiciária aposentada do

Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Amo a vida e faço dela a minha poesia. Resido em Maricá, um lugar onde o sol

nasce e se põe o mar.

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Delaine Santos Ilhéus - BA

Tem 28 anos e possui alguns poemas

publicados em livros. Ama escrever poe-mas e faz isso desde o fim de 2013. Ins-

pira-se no amor de Deus, nas pessoas,

nos aprendizados, nos desejos, nas pe-quenas mudanças e conquistas do dia a

dia. Atualmente possui cerca de 90 poe-

mas escritos e almeja publicar um livro.

Djane de Sousa Barros

Itaituba - PA Natural de Itaituba-Pará, filha de Mara-

nhenses, irmã de duas “cabeçonas”, tia

apaixonada pelos meus garotos, esposa e, na nova fase, mãe. Apreciadora de ca-

da momento da vida. Mestra em Letras

procura demonstrar sua essência em seus escritos e, assim, refletir sobre tudo

que foi e está sendo vivido.

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E.S.G.C. Salvador - BA

Emanuel S. G. Carvalho. Bacharel em

Direito. Nascido em São Paulo. Mora na Bahia. Uma vida na cidade de Itaberaba-

BA.

Erinaldo Silva Oliveira

Itaituba - PA Mestre em Educação. Atua como Admi-

nistrador na Universidade Federal do

Oeste do Pará - Campus Itaituba. Nasceu e vive em Itaituba no Pará com sua Es-

posa Sandra e sua Filha Eloah. Usa a

literatura como meio de divulgar algumas

das muitas coisas que tem na cabeça.

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Gabriela Tapia Pustiglione Sarmento

Santos - SP Tem19 anos, vive em Santos-SP e seu

sonho é ser escritora. Sempre foi apaixo-

nada pela arte de escrever. Atualmente, posta seus poemas em seu Instagram

pessoal e profissional @poetariana_

Gercimar Martins Goiânia - GO

Natural de Rio Verde – GO (1993), Ger-

cimar Martins é Poeta, Escritor, Professor Universitário, Administrador, Mestrando

em Educação pela UFU, autor de 5 livros

de poemas e amante da Literatura. Membro da ALUBRA, AIL, AILB, CBJE,

FEBACLA, AILAP, LITERARTE, NAISLA,

Movimiento Poetas del Mundo e, Membro Fundador da ACLEMOD - Associação

Cultural, Literária e Educacional Mãos e

Olhares Diferentes. Espaço de poesias:

gercimarmartins.poeta.in / Instagram: @gercimar.poeta

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Gibson José de Santana Mossoró - RN

Olindense. Servidor Público. Casado com

Tacila. Pai do Kleiton e da Amanda. Es-critor. Coparticipante de diversas Coletâ-

neas. Autor do Livro A Arte de Seduzir, a

sedução pela boca, Drago Editorial, e “Pensamentos em Fragmentos – Uma

Vida em Poesias”, Amazon.com. Partici-

pante da Feira Literária Virtual de Lisboa

2021. @artes.em.poesias

Jimmy Charles Mendes Rio de Janeiro - RJ

Formado em Letras – Português/ Litera-

turas pela UFRJ e concluindo Comunica-ção Social pela mesma instituição. Faz

militância poética há 15 anos e acredita

na poesia como elemento de lutas. Tem dois livros publicados: Contrabismo

(2010) e O poeta burocrático (2020).

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Lizandro Barboza da Silva Tabatinga - AM

Viajando por lugares desconhecidos,

aprendeu a amar a poesia e daí para frente fez do seu mundo algo florido. Li-

cenciado em Letras e Filosofia, faz do

aprendizado uma luta a favor das causas sociais. Mora na tríplice fronteira amazô-

nica. Atuante no Clube da Literatura

desde janeiro/2021, fazendo da escrita,

sonhos possíveis a se tornarem reais.

Luiz da Silva Tomaz São Paulo de Olivença - AM

Paulivense, poeta, professor de Língua

Portuguesa e responsável/gestor de uma escola na zona rural de SPO onde traba-

lha contratado. É graduado em Letras

Língua Portuguesa pela UEA (2019), cur-sando pós-graduação em Ensino de Lín-

gua Portuguesa na FARESE. Já publicou

e publica poemas sobre temas de seu cotidiano e da forma como vê a socieda-

de.

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Marcos Pereira dos Santos Ponta Grossa - PR

Brasileiro. Natural da cidade de Ponta

Grossa/PR. Pós-doutor (PhD) em Ensino Religioso pelo Seminário Internacional de

Teologia Gospel (SITG) - Ituiutaba/MG.

Literato profissional. Pesquisador em Ciências da Educação. Professor univer-

sitário em Ponta Grossa/PR, onde reside

atualmente.

E-mail: [email protected]

Marvyn Castilho Arraial do Cabo - RJ

Integrante de algumas academias literá-

rias no Brasil, membro da Academia de Letras y Artes de Valparaíso – Chile e do

Núcleo de Letras e Artes de Buenos Aires

– Argentina. Outrossim, idealizador e membro do projeto literomusical Vanitas.

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Neusa Bernado Coelho Palhoça - SC

Natural de Palhoça/ SC. Poetisa, histo-

riadora, autora e coautora de várias obras literárias. Membro de academias

Nacionais e Internacionais. Colunista

Jornal ROL, https://portalpalhoca.com.br, Escritores

do Brasil- Suplemento Literário A Ilha,

Revista Cultive/Genebra e Jornal Cultu-

ral Rol.

Ody Dmitri Churkin Campina Grande do Sul - PR

Professor, Poeta e Escritor, a poesia me

fascina, me encanta, Campina Grande do Sul - PR, o meu cantinho, me inspira; a

filosofia e a pedagogia as quais um dia

abracei e não mais larguei, me confir-mam, que as palavras preciso comparti-

lhar juntinho, pertinho de ti, com um

sorriso apertadinho. [email protected]

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Otávio Zanella Araranguá - SC

Professor de Português e Literaturas em

SC e no Curso Superior de Letras, da UNISUL. ARTES EM PALAVRAS: 1. Vi-

rentes Colinas em Olhares Seminarísti-

cos, 2018; 2. Nossa Senhora da Salete, A Virgem do Morro Redondo. 2020; 3. Li-

vros Prontos para serem editados, 8 li-

vros de poesia, crônicas e Historicização.

Rafael C. de Campos

Sapucaia do Sul - RS Vive em Sapucaia do Sul, RS. Trabalhou

muitos anos na indústria metalúrgica e

atualmente estuda Sistemas para Inter-net no IFRS - campus Porto Alegre. Tem

textos publicados em antologias de diver-

sas editoras.

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Ronilson Lopes Carolina - MA

Escritor, poeta, contista e professor de

Filosofia do Instituto Federal do Amazo-nas. Membro corresponde da Academia

Internacional de Artes, Letras e Ciências

'A palavra do século 21' - ALPAS 21. Está publicando o livro Selvagem, pela Editora

Círculo Soturnos.

Ronne Clayton de Castro Gonçalves

Belém - PA

Natural de Belém do Pará. Mestre em Ensino (UNIVATES). Especialista em

Formação de Leitores (FIJ). Bacharel em

Biblioteconomia (UFPA). Atualmente é Bibliotecário da Universidade Federal do

Oeste do Pará, Campus Itaituba. Poeta

aventureiro, possui algumas produções

literárias publicadas em Antologias.

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Rosa Acassia Luizari Rio Claro - SP

Pedagoga formada pela UNESP. Título

Honorífico de Comendadora da Justiça de Paz e Embaixadora da Paz pela

OMDDH. Destaque Social 2020. Membro

da ACILBRAS-cadeira 525. Autora do livro "Sinopse do Corpo" (Helvetia Édi-

tions, 2020). Tem publicações nas revis-

tas Cult, Ruído Manifesto, Ecos da Pala-

vra (Portugal), entre outras.

Sérgio Campos Santana do Ipanema - AL

Nasceu em 11 de novembro de 1961, em

Santana do Ipanema, Alagoas. Possui crônicas publicadas em sites e livros co-

mo: À Sombra do Umbuzeiro e À Sombra

do Juazeiro. É idealizador e cofundador da Associação Guardiões do Rio Ipanema

(Agripa). Criador do projeto musical Can-

teiro da Cultura, lançado dia 14 de de-zembro de 2019.

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Tauã Lima Verdan Rangel Mimoso do Sul - ES

Pós-doutorado em Sociologia Política pela

UENF. Doutor e Mestre em Ciências Jurídicas

e Sociais pela UFF. Autor de livros literários:

"Versos, Inversos & Outros Escritos"; “Indri-sos em Versos”; "Efemeridade em Versos";

"Aldravias e Versos" (v. 1); “Decanatos em

Versos”; “Aldravias e Versos (v. 2).

Vitor Sergio de Almeida Uberlândia - MG

Mineiro, otimista e inspirado em Mário Quin-

tana: [...] “Se as coisas são inatingíveis...ora!

/ Não é motivo para não querê-las... / Que tristes os caminhos, se não fora / A mágica

presença das estrelas.”

Waléria Soares

São Luís - MA Em São Luís nasceu e se formou em Matemá-

tica e Artes Visuais. Partiu para São Paulo,

tornou-se Pedagoga, Mestra em Matemática e

Doutora em Ensino de Ciências e Matemática.

Retornou a sua terra natal. Ela é o que leu e lhe cativou, é razão e emoção. Ela é poesia em

suas escritas.

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Este livro foi elaborado pela Editora

IGM de Goiânia, GO, em papel Avena

80g, fonte Bookman Old Style.

Impresso no Brasil em Gráfica parceira.