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LIV Reunião Anual da Sociedade Interamericana de Horticultura Tropical LIV Reunión Anual de la Sociedad Interamericana de Horticultura Tropical LIV Annual Meeting of the Interamerican Society for Tropical Horticulture Realização: Promoção: Vitória, ES, Brasil - 2008

LIV Reunião Anual da Sociedade Interamericana de ... de_Resumos_CD.pdf · Auxiliadora Coêlho de Lima, Maria de Fátima Borges, Maria do Socorro Moura Rufino, Márkilla Zunete Beckmann

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LIV Reunião Anual da Sociedade Interamericana de Horticultura Tropical LIV Reunión Anual de la Sociedad Interamericana de Horticultura Tropical LIV Annual Meeting of the Interamerican Society for Tropical Horticulture

Realização:

Promoção:

Vitória, ES, Brasil - 2008

Cópias desta publicação podem ser obtidas no seguinte endereço: Embrapa Agroindústria Tropical Rua Dra. Sara Mesquita, 2270 – Planalto Pici Caixa Postal 3761 60511-110 Fortaleza, CE – Brasil Fone: 55 85 3391.7100 Fax: 55 85 3391.7109 www.cnpat.embrapa.br E-mail: [email protected] Editores: Fernando Antonio Souza de Aragão, Ricardo Elesbão Alves, João Paulo Saraiva Morais e Raimundo Nonato de Lima Elaboração: Embrapa Agroindústria Tropical Catalogação: Eneide Maria Machado Maia Capa: Ricardo Elesbão Alves e Fernando Antonio Souza de Aragão Produção Gráfica: Laideci Maria Maia Bravin Desenvolvimento e Manutenção do Website do XX CBF / LIV ISTH Rita Georgia da Silva Noronha 1º edição Meio Digital (2008): 2.000 exemplares (CDs) Os resumos publicados neste livro foram reproduzidos essencialmente como enviados pelos autores. O uso da língua e as opiniões expressas são de responsabilidade dos mesmos e não refletem necessariamente o pensamento da Comissão Organizadora. Menção a nome de produtos comerciais nesta publicação é somente com o objetivo de fornecer informações específicas e não implica em recomendação ou endosso da Comissão Organizadora.

É permitida a reprodução desta publicação desde que citada a fonte.

CIP-Brasil.Catalogação-na-publicação Embrapa Agroindústria Tropical Reunião Anual da Sociedade Interamericana de Horticultura Tropical (54.:2008:Vitória, CE, Brasil)

Livro de Resumos... – Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, 2008. 347 p.

ISBN 978-85-89274-16-6

1. Horticultura tropical – Reunião Congresso. 2. Fruticultura Tropical – Congresso. 3. Olericultura Tropical - Congresso. I. Título. II. Série.

CDD: 635

© Embrapa 2008

COMISSÃO ORGANIZADORA DA LIV REUNIÃO ANUAL DA ISTH

PRESIDENTE: RICARDO ELESBÃO ALVES - Pesquisador Embrapa Agroindústria Tropical

VICE-PRESIDENTES:

FERNANDO ANTONIO DE SOUSA ARAGÃO - Pesquisador Embrapa Hortaliças

RICARDO ALFREDO KLUGE - Professor ESALQ / USP

SECRETÁRIOS EXECUTIVOS: JUAN SAAVEDRA DEL AGUILA - Doutorando ESALQ/USP

MARIA DO SOCORRO MOURA RUFINO - Doutoranda UFERSA

TESOUREIRO: EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA - Pesquisador Embrapa Agroindústria Tropical

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO:

RAIMUNDO NONATO DE LIMA - Embrapa Agroindústria Tropical

COMISSÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA

Presidente FERNANDO ANTONIO DE SOUSA ARAGÃO - Pesquisador Embrapa Hortaliças

Consultores Ad-Hoc

Adriano da Silva Almeida, Adroaldo Guimarães Rossetti, Ana Cecília Ribeiro de Castro, Ana Cristina Portugal Pinto de Carvalho, Ana da Silva Lêdo, Andréia Hansen Osten, Ângela Aparecido Lemos Furtado, Antônio Calixto Lima, Antonio Luís de Oliveira, Carlos Farley Herbster Moura, Claudia Petry, Cristina Paiva da Silveira Carvalho, Diva Correia, Ebenezer de Oliveira Silva, Edy Sousa de Brito, Fernando Antonio Souza de Aragão, Francisco Marto Pinto Viana, Francisco Xavier de Souza, Fred Carvalho Bezerra, Glauber Henrique de Sousa Nunes, Gloria Cristina da Silva Lemos, Jacinto de Luna Batista, Janay Almeida dos Santos-Serejo, João Batista Teixeira, João Bosco Carvalho da Silva, João Paulo Saraiva Morais, Joaquim Adelino de Azevedo Filho, Jose Américo Bordini do Amaral, José Carlos Machado Pimentel, José Jaime Vasconcelos Cavalcanti, José Walmar Setubal, Kaoru Yuyama, Leilson Costa Grangeiro, Leonardo Ferreira Dutra, Levi de Moura Barros, Lucas Antonio de Sousa Leite, Luis Felipe Villani Purquerio, Marcelo Augusto Gutierrez Carnelossi, Marcos Nopper Alves, Maria Auxiliadora Coêlho de Lima, Maria de Fátima Borges, Maria do Socorro Moura Rufino, Márkilla Zunete Beckmann Cavalcante, Néstor Antonio Heredia Zárate, Nirlene Junqueira Vilela, Osmar Lameira, Pahlevi Augusto de Souza, Patrícia do Nascimento Bordallo, Patricio Borges Maracaja, Paulo José de Moraes, Paulo Sérgio Lima e Silva, Raimundo Wilane Figueiredo, Renato de Mello Prado, Ricardo Elesbão Alves, Rosilda Mara Mussury, Rui Sales Júnior, Sandra Regina de Oliveira Domingos Queiroz, Silvio Favero, Vander Mendonça, Vivian Loges, Warley Marcos Nascimento.

SOCIEDADE INTERAMERICANA DE HORTICULTURA TROPICAL

Presidente: Dr. Ricardo Elesbão Alves (Brasil)

Vice-Presidente:

Dr. Noberto Maciel (Venezuela)

Secretário-Tesoreiro Executivo: Dr. Richard J. Campbell (EUA)

Secretário-Tesoreiro Assistente:

Noris Ledesma (EUA)

Conselho Consultivo (Duração 2 anos): Dr. Jose Pablo Morales-Payan (EUA) - 2007/2008

Dr. Maritza Ojeda (Venezuela) - 2007/2008 MS Juan Martinez-Solis (México) - 2008/2009 MS Eloisa Vidal-Lezama (EUA) - 2005/2006

Representantes Nacionais:

Brasil - Ricardo Elesbão Alves Chile - Antonio Lizana

Colombia - Humberto Tenorio Costa Rica - Gary Zill

Estados Unidos - Mongi Zekri Honduras Odilo Duarte

Mexico - Georgina Vargas Peru - Guillermo Parodi

Puerto Rico - Ricardo Goenaga República Dominicana - Teofilo Ramirez

Venezuela - Norca Mogollon

Webmaster: Dr. Ricardo Elesbão Alves (Brasil)

Editor do Informativo: Noris Ledesma (EUA)

Editor Administrativo dos Anais:

Noris Ledesma (EUA)

Editor Científico dos Anais: Dr. Richard J. Campbell (EUA)

Comitê Editorial:

Dr. Jonathan H. Crane (EUA) - Fruit Crops Dr. Carlos Belerdi (EUA) - Fruit Crops

Dr. Frank Mangan (EUA) - Vegetable Crops Dr. Norberto Maciel (Venezuela) - Ornamental Crops

APRESENTAÇÃO

A Sociedade Interamericana de Horticultura Tropical (ISTH) foi criada em 1951, como o grupo da região Caribenha da Sociedade Americana de Ciências Hortícolas (ASHS). Em sua organização, destacam-se os esforços do Dr. Wilson Popenoe, que participou em sua fundação como primeiro Secretário-Tesoureiro. Os membros fundadores tiveram como objetivo principal estabelecer um grupo de países da região do Caribe que se reunisse com regularidade, trocasse informações sobre cultivos hortícolas tropicais (frutas, hortaliças e ornamentais) e a disseminasse em Informativos e Anais. Desde então, o grupo funciona como a única sociedade científica na América Tropical dedicada exclusivamente a coletar e difundir informações sobre a produção hortícola tropical.

Com o tempo, à Sociedade foram incluídas pessoas que não pertenciam à região do Caribe e por esse motivo, em 1966, mudou seu nome para Sociedade Americana de Ciências Hortícolas – Região Tropical. Uma segunda mudança de nome ocorreu em 1986, quando, por razões legais, foi necessário que o grupo se separasse da ASHS e fosse adotado o novo e atual nome.

A ISTH promove um congresso a cada ano em um país diferente da América Tropical, geralmente realizado em cooperação com organizações governamentais, educacionais ou agrícolas, tanto locais como internacionais. O congresso anual inclui a apresentação de conferências e trabalhos de pesquisa, excursões técnicas a regiões de produção hortícola e uma assembléia. Os trabalhos apresentados no evento pelos sócios da ISTH são publicados em revista anual: Anais da Sociedade Interamericana de Horticultura Tropical.

A 54a Reunião da ISTH será realizada no Estado do Espirito Santo localizado na Região Sudeste do Brasil. Seu território compreende duas regiões naturais distintas: o litoral - que se estende por 400 km - e o planalto. Ao longo da costa Atlântica encontra-se uma faixa de plancie que representa 40% da área total do Estado, e à medida que se penetra em direção ao interior, o planalto dá origem a uma região serrana, com altitudes superiores a 1.000 metros, onde se eleva a Serra do Caparaó ou da Chibata. Desta forma, o Estado sofre influência do mar e também da floresta Atlântica. Diante desses fatores predomina o clima tropical úmido nas áreas litorâneas e no interior do estado o clima tropical de altitude. O primeiro desenvolve chuvas no verão e invernos secos, no geral as médias de temperaturas são sempre elevadas, sempre acima de 22ºC, e apresenta índice pluviométrico de 1.250 mm. No segundo, como se trata de relevos mais altos, a temperatura tende a cair, essa possui uma média anual de 18ºC com invernos relativamente rigorosos, os índices pluviométricos atingem 1.700mm.

Levando em consideração a composição vegetativa original, grande parte do estado era ocupada por floresta tropical, conhecida por Mata Atlântica, vegetação que já cobriu toda costa brasileira, se caracteriza por ser úmida e possuir uma grande biodiversidade, as árvores dessas florestas são altas e densas e quase não há entrada de luz solar. Nessa área vivem diversas espécies da fauna e da flora, muitos deles endêmicos.

Vitória está sendo sede, de 12 a 17 outubro de 2008, de dois grande eventos: a LIV Reunião Anual da Sociedade Interamericana de Horticultura Tropical (54ª ISTH) e o XX Congresso Brasileiro de Fruticultura (20ª CBF). Será uma grande oportunidade para reciclar conhecimentos, conhecer pessoas, novas tecnologías e ver de perto as belas praias e serras do Espirito Santo.

Bem vindos a Vitória!

Atenciosamente,

Ricardo Elesbão Alves

Presidente da ISTH (http://www.iasth.org) e da 54ª Reunião da ISTH

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 6

APRESENTAÇÕES ORAIS / PRESENTACIONES ORALES / ORAL PRESENTATIONS

Conferência de abertura / Conferencia magistral / Main conference C.01 - HORTALICAS BRASILEIRAS PRODUZIDAS LOCALMENTE NA ILHA DE MARTHA’S

VINEYARD EM MASSACHUSETTS; USA Zoraia de Jesus Barros; Frank Mangan; Maria Moreira;

Krystian Madrid; Alice Berlow; Elio Silva; Fernando L. Finger; Cristina Soares de Souza; Tereza

Drumond Correia; Gustavo Almeida

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Genética e Melhoramento / Genética y Mejoramiento / Genetics and Breeding O.01 - DIVERSIDAD BIOGEOGRÁFICA Y RIQUEZA ESPECÍFICA DE Crataegus (Rosaceae

SUBFAM. Maloideae) EN MÉXICO

Carlos A Núñez-Colín

39

O.02 - ESTIMATIVA DA VARIABILIDADE GENÉTICA ENTRE ACESSOS DE Passiflora trintae

Sacco PROVENIENTES DE VITÓRIA DA CONQUISA; BA; POR MEIO DE MARCADORES

MOLECULARES

Carlos Bernard Moreno Cerqueira-Silva; Léo Duc Haa Carson Schwartzhaupt da Conceição; Allan

Silva Pereira; Cláudio Benício Cardoso-Silva; Antonio Carlos de Oliveira; Ronan Xavier Corrêa

40

O.03 - VARIABILIDADE GENÉTICA ENTRE ACESSOS DE MARACUJAZEIRO-‘DO-MATO’

(Passiflora cincinnata Mast.) PROVENIENTES DE VITÓRIA DA CONQUISA; BA; ESTIMADA POR

MEIO DE MARCADORES RAPD

Carlos Bernard Moreno Cerqueira-Silva; Léo Duc Haa Carson Schwartzhaupt da Conceição;

Camile Barbosa Moraes; Allan Silva Pereira; Cláudio Benício Cardoso-Silva; Antonio Carlos de

Oliveira; Ronan Xavier Corrêa

41

O.04 - DESCRIPCIÓN DE LOS PRIMEROS CINCO CULTIVARES DE TEJOCOTE (Crataegus

spp.) MEDIANTE LAS CLAVES UPOV

Raúl Nieto-Ángel; Carlos A Núñez-Colín

42

O.05 - SELECCIÓN DE DURAZNEROS SOBRESALIENTES POR CALIDAD DE FRUTOS PARA

LA REGIÓN DE MORELOS; MÉXICO

Verónica Braca Arellano; Salvador Pérez González; M Rafael Fernández Montes; Silvia

Evangelista Lozano

43

O.06 - APLICACIÓN DEL ANÁLISIS DE CORRELACIÓN CANÓNICA PARA MAS DE DOS

GRUPOS DE VARIABLES EN CHILE (Capsicum spp)

Guillermo Castañón Nájera; Luis Latournerie Moreno; Eusebio Martínez Moreno; Mariano Mendoza

Elos; Jony Pérez Valencia

44

Fisiologia / Fisiologia / Plant Physiology O.07 - THE EFFECT OF HYDROGEN CYANAMIDE ON THE DEVELOPMENT OF THE

INFLORESCENCE PRIMORDIA OF THE GRAPE (Vitis vinifera L.)

Gerardo Martínez; Arnulfo Márquez; José Miranda; Jesús Valenzuela

45

O.08 - APLICACIÓN DEL 2; 4 D (2;4-Diclorofenoxiacético) EN NARANJA “WASHINGTON NAVEL”

Y “THOMSON” EN TAMAULIPAS; MÉXICO

46

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 7

Juan José Galván Luna; Ovidio Salazar Salazar

O.09 - AVALIAÇÃO DE TIAMETOXAM NO COMPRIMENTO DE RAÍZES; MASSA FRESCA E

SECA DE FOLHAS E RAÍZES DE MUDAS DE LARANJEIRA ‘VALÊNCIA’

Marcelo Andrade Pereira; Paulo Roberto de Camargo e Castro; Paulo Aramaki

47

O.10 - EXPERIENCIAS EN LA PRODUCCION DE JITOMATE (Licopersicum sculentum L.)

HIDROPONICO EN CONDICIONES DE TEMPERATURA ADVERSA EN EL TROPICO SECO DEL

ESTADO DE MORELOS; MEXICO

Samuel Sánchez Dominguez

48

O.11 - RELACIONES BIOMÉTRICAS Y MODELOS DE CRECIMIENTO DEL CAFÉ VAR.

CATURRA EN CONDICIONES DE VIVERO

Alberto Julca Otiniano; Noemí Julca Vera; Segundo Bello Amez; Juan Anahui Andía; Reynaldo

Crespo Costa

49

Propagação / Propagación / Propagation O.12 – ANATOMIA DE XILEMA SECUNDARIO EN LIMA PERSA Y DOS PORTAINJERTOS DE

CITRICOS

Raul Berdeja – Arbeu; Angel Villegas – Monter; Amparo Borja - de la Rosa; María Teresa Colinas –

León; Lucero del Mar Ruiz – Posadas; Jaime Sahagún – Castellanos

50

O.13 – CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE MARACUJAZEIRO-AMARELO ENXERTADO EM

DIFERENTES PORTA-ENXERTOS

José Carlos Cavichioli; Luiz de Souza Corrêa; Aparecida Conceição Boliani

51

O.14 – PLANTIO DO MAMOEIRO DIRETAMENTE EM CAMPO ATRAVÉS DO USO DE

SEMENTES

Tarcilo David Lôbo Galvão; Tadeu Mageste da Silva

52

O.15 – Echeveria spp. – SOURCE OF CUTTINGS AND PRODUCT PRESENTATION

Michal W Borys; Helena Leszczyńska-Borys

53

O.16 – PRODUCCIÓN DE PLANTA DE Jatropha curcas L. EN CONDICIONES DE

INVERNADERO

Verónica Serrano Evangelista; Jorge Martínez Herrera; Alma L Martínez Ayala; Silvia Evangelista

Lozano

54

Tratos Culturais / Prácticas Culturales / Cultural Practices O.17 – ASPECTOS SOBRE CALIDAD Y SALUD DE SUELOS BANANEROS EN VENEZUELA

Martínez, G; Rey, J. C.; Rodríguez, G.; Lobo, D.; Crozzoli, R.; Colmenares, R.; González, M.;

Rodríguez, M.; Pocasangre, L., Delgado, E.; Rosales, F.; Trejos, J.; Villalobos, M.; Pargas, R.;

Núñez, E.; Sapucky, M.; Chacín, M.; Arturo, M.; Espínoza, J.

55

Irrigação / Irrigación / Irrigation O.18 - ESTIMATION OF TRANSPIRATION RATES OF APPLE TREES AS AFFECTED BY NET

RADIATION, LEAF AREA AND AIR SATURATION DEFICIT

Adriane Theodoro Alfaro; André Belmont Pereira; Nilson Augusto Villa Nova

56

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 8

O.19 - TRANSPIRATION OF APPLE TREES BY THE WATER VAPOR POTENTIAL APPROACH

Adriane Theodoro Alfaro; André Belmont Pereira; Nilson Augusto Villa Nova

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Fitopalogia / Fitopatología / Phytopatoloy O.20 - EFICIÊNCIA DE MÉTODOS DE INOCULAÇÃO DE Colletotrichum gloeosporioides EM

FOLHAS E FRUTOS DE MARACUJAZEIRO ‘AMARELO’ (Passiflora edullis Sims f. flavicarpa O.

Deg.)

Carlos Bernard Moreno Cerqueira-Silva; Alanna Cibelli Fernandes Pereira; Antonio C. de Oliveira

58

O.21 - AVALIAÇÃO DE INDUTORES DE RESISTÊNCIA NO CONTROLE DA PINTA-PRETA

(Asperisporium caricae) EM GENÓTIPOS DE MAMOEIRO (Carica papaya)

Carlos Eduardo P S Terra; Marcelo Vivas; Silvaldo F da Silveira; Joseli Tatagiba; Messias G

Pereira; Márcio S Suzuki

59

O.22 - OCORRÊNCIA DE PSEUDOCOCCUS SPP EM PLANTAÇÃO COMERCIAL DE GOIABA

(PSIDIUM GUAJAVA L) NO RECÔNCAVO MAZOMBA NO DISTRITO DE ITAGUAÍ; RJ.

Erick Naoki Kajishima; Patrícia de Almeida Giannini; Tatiane Alexandra da Cunha; Elen de Lima

Aguiar-Menezes; Eurípedes Barsanulfo Menezes

60

O.23 - CONTROL DE LA PECA DEL GUAYABO EN MEXICO

Israel Cardoso del Rio; Ma Nieves Rodríguez Mendoza; Prometeo Sánchez García; Lucero del

Mar Ruíz Posadas

61

O.24 - EFECTO DE LA PROTECCIÓN MECÁNICA DE LA INFLORESCENCIA Y EL USO DE

TRAMPAS CASERAS EN EL CONTROL DE LA MANCHA DE LA FRUTA DE LA PIÑA EN LA

SELVA CENTRAL DEL PERÚ

Segundo Bello Amez; Hugo Villachica León; Hugo Villachica Vivanco; Alberto Julca Otiniano

62

O.25 - CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS DA INTERAÇÃO DO TOMATO YELLOW VEIN STREAK

VIRUS (TOYVSV) COM O VETOR BEMISIA TABACI BIÓTIPO B.

Ana C Firmino; Valdir A Yuki; Adriana G Moreira; Jorge A M Rezende

63

Entomologia / Entomología / Entomology O.26 - DENSIDADE POPULACIONAL DE Cryptoblabes gnidiella (LEPIDOPTERA: PYRALIDAE)

EM RELAÇÃO À VARIEDADE DE VIDEIRA

José Eudes de Morais Oliveira; Andréa Nunes Moreira; Janaina dos Reis Miranda; Fabiana Silva

Batista; Keliane Carvalho da Silva

64

O.27 - PRIMEIRO REGISTRO DE INFESTAÇÃO EM Carica papaya PELO CUPIM

SUBTERRÂNEO ASIÁTICO Coptotermes gestroi (ISOPTERA: RHINOTERMITIDAE).

Tatiane Alexandra da Cunha; Viviane Graciano de Freitas; Ludmila dos Santos Ferreira da Silva;

Elen de Lima Aguiar-Menezes; Eurípedes Barsanulfo Menezes

65

Pós-colheita / Poscosecha / Postharvest O.28 – CORRELACIÓN DEL CONTENIDO DE ACEITE; MATERIA SECA Y HUMEDAD DE

PULPA COMO INDICADORES DE COSECHA EN FRUTOS DE PALTO (Persea americana Mill)

cv. HASS CULTIVADO BAJO CONDICIONES DE DOS LOCALIDADES DE ICA – PERÚ

66

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 9

Guillermo J Parodi Macedo; Percy Martinez Flores; William Daga Avalos

O.29 – ATIVIDADE DE FENILALANINA AMÔNIA-LIASE EM FRUTOS DE LICHIEIRA EM

FUNÇÃO DA TEMPERATURA DE ARMAZENAMENTO

Juan Saavedra del Aguila; Lília Sichmann Heiffig; Maria das Graças Ongarelli; Silce Adeline

Danelon Guassi; Edwin Moisés Marcos Ortega; Ricardo Alfredo Kluge

67

O.30 – EFFECT OF PRECOOLING ON QUALITY OF COLD STORED LYCHEE FRUIT

Juan Saavedra del Aguila; Peter Hofman; Terrence Campbell; José Roberto Marques; Lília

Sichmann Heiffig; Ricardo Alfredo Kluge

68

O.31 – COMPOSTOS BIOATIVOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE FRUTOS DE GENÓTIPOS

DE PUÇAZEIRO ‘COROA DE FRADE’ DA VEGETAÇÃO LITORÂNEA DO CEARÁ

Márcia Régia Souza da Silveira; Raimundo Wilane de Figueiredo; Geraldo Arraes Maia; Ricardo

Elesbão Alves; Carlos Farley Herbster Moura; Fernando Antonio Souza Aragão; Sávia Lyse de

Assis Freitas; Delane da Costa Rodrigues

69

O.32 – QUALIDADE E COMPOSTOS BIOATIVOS DE PEDÚNCULOS DE CAJUÍZEIROS

ORIUNDOS DA VEGETAÇÃO LITORÂNEA DO PIAUÍ; BRASIL

Maria do Socorro Moura Rufino; Ricardo Elesbão Alves; Carlos Farley Herbster Moura; Jardel Ygor

da Siva Almeida; Maria Pinheiro Fernandes Corrêa

70

Processamento / Procesamiento / Food Processing O.33 - EXTRAÇÃO DE PECTINA EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE COLORAÇÃO E

GENÓTIPOS DE Passiflora alata CURTIS

Patrícia de Carvalho Porto; Yves Raphael Marinielo Leite Garcez; Vaniclézia de Andrade Melo;

Antonio Carlos de Oliveira

71

Outros / Otros / Others O.34 - DETERMINANT FACTORS ABOUT THE IMPORTS OF COCOA BEANS INTO BAHIA AND

THEIR RELATIONS WITH LOCAL PRICES

Elício Oliveira Amado; Jaênes Miranda Alves

72

O.35 - JUVENILITY ON PLANT CANOPY OF RED PITAYA

Ítalo Herbert Lucena Cavalcante; Antonio Baldo Geraldo Martins

73

O.36 - UTILIZAÇÃO DE FRUTOS DE CAJUIZEIROS NATIVOS DA VEGETAÇÃO LITORÂNEA

DO PIAUÍ; BRASIL

Maria do Socorro Moura Rufino; Maria Pinheiro Fernandes Corrêa; Ricardo Elesbão Alves; Lucas

Antônio de Sousa Leite; Francisco José de Seixas Santos

74

O.37 - ASPECTOS MACRO ESTRUCTURALES; EDUCATIVOS Y DE ACTITUD QUE

OBSTACULIZAN LA FORMACION DEL “AGRONOMO IDEAL”. RESULTADOS DE UN TALLER

MC Rosa María Rodríguez Cortés

75

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 10

PÔSTERES / CARTELES / POSTERS Genética e Melhoramento / Genética y Mejoramiento / Genetics and Breeding P.001 - BANCO ATIVO DE GERMOPLASMA DE CAJU: PRICINPAIS RESULTADOS

ALCANÇADOS

Ana Cecília Ribeiro de Castro; José Jaime Vasconcelos Cavalcanti; João Rodrigues de Paiva; Levi

de Moura Barros; João Ribeiro Crisostomo; Patricia do Nascimento Bordallo

77

P.002 - AVALIAÇÃO DO TEOR DE GORDURA EM AMÊNDOAS DE CUPUAÇUZEIRO

Aparecida das Graças Claret de Souza; Nelcimar Reis Sousa; Maria Geralda de Souza

78

P.003 - ESTATÍSTICA MULTIVARIADA NO ESTUDO DA DISSIMILARIDADE DE Genipa

americana L. NO RECÔNCAVO BAIANO

Daniela de Souza Hansen; Simone Alves Silva; Antonio Augusto Oliveira Fonseca; Rodrigo Brito

Saldanha; Orlando Antonio de Souza Hansen

79

P.004 - ANÁLISE PRELIMINAR DE CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DE FRUTOS EM

HÍBRIDOS (‘Tommy Atkins’ x ‘Haden’) DE MANGUEIRA

Elaini Oliveira dos Santos Alves; Carlos Bernard Moreno Cerqueira-Silva; Francisco Pinheiro Lima

Neto; Carlos Antônio Fernandes dos Santos; Ronan Xavier Corrêa

80

P.005 - DESEMPENHO DE HÍBRIDOS EXPERIMENTAIS DE MELOEIRO EM DOIS AMBIENTES

Fernando Antonio Souza de Aragão; Waldelice de Oliveira Paiva; João Ribeiro Crisóstomo; Marcos

Antonio Barbosa Moreira; José Robson da Silva; Mara Suyane Marques Dantas; Gabriel

Guimarães Costa; Isais Porfírio Guimarães; Carlos Sherman Regis Nogueira; José Hamilton da

Costa Filho

81

P.006 - CONFIRMAÇÃO MOLECULAR DE HÍBRIDOS (Passiflora watsoniana vs. P. gardneri)

POR MEIO DE MARCADORES RAPD

Gabriela de Oliveira Belo; Carlos Bernard Moreno Cerqueira-Silva; Elisa Susilene Lisboa dos

Santos; Sheilla Felix Santos; Paulo Sérgio da Conceição Souza; Léo Duc Haa Carson

Schwartzhaupt da Conceição; Ronan Xavier Corrêa; Margarete Magalhães de Souza

82

P.007 - MOLECULAR CHARACTERIZATION OF MANGO (Mangifera indica L.) BY RAPD

MARKERS

Isis Gomes de Brito Souza; Fábio Mendonça Diniz; Valdomiro Aurélio Barbosa de Souza; Sérgio

Emílio dos Santos Valente; Fábio Barros Britto e Paulo Sarmanho da Costa Lima

83

P.008 - VARIABILIDADE GENÉTICA ENTRE PROGÊNIES DE MEIOS-IRMÃOS DE

MARACUJAZEIRO AMARELO CONDUZIDO EM SISTEMA ORGÂNICO

Jacson Rondinelli da Silva Negreiros; Sebastião Elviro de Araújo Neto; Virgínia de Souza Álvares;

Antônio Gilson de Mesquita; Veríssimo Alves de Lima

84

P.009 - ANÁLISE DE TRILHA E GANHOS INDIRETOS EM MARACUJAZEIRO AMARELO

Jacson Rondinelli da Silva Negreiros; Virgínia de Souza Álvares; Cláudio Horst Bruckner

85

P.010 - POTENCIAL AGRONÔMICO DE HÍBRIDOS EXPERIMENTAIS DE MELÃO “PELE DE

SAPO” NA REGIÃO DE MOSSORÓ-RN

João Ribeiro Crisóstomo; Marcos Antonio Barbosa Moreira; Fernando Antonio Souza de Aragão;

Waldelice de Oliveira Paiva; José Robson da Silva; Mara Suyane Marques Dantas; Gabriel

86

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 11

Guimarães Costa; Isaias Porfírio Guimarães; Carlos Sherman Regis Nogueira; José Hamilton da

Costa Filho

P.011 - AVALIAÇÃO DE UMA POPULAÇÃO DE MARACUJAZEIROS-‘AMARELO’ (Passiflora

edulis SIMS F. flavicarpa O. DEG.) CONTRASTANTES QUANTO A PROLIFICIDADE DA

PRODUÇÃO DE FRUTOS

Juliana Vieira Almeida Nonato; Carlos Bernard Moreno Cerqueira-Silva; Antonio Carlos de Oliveira

87

P.012 - PHENOTYPIC CORRELATION IN (AA) BANANA DIPLOID HYBRIDS

Lauro Saraiva Lessa; Carlos Alberto da Silva Ledo; Sebastião de Oliveira e Silva; Clóvis Pereira

Peixoto

88

P.013 - AGRONOMICAL EVALUATION OF (AA) BANANA DIPLOID HYBRIDS

Lauro Saraiva Lessa; Carlos Alberto da Silva Ledo; Sebastião de Oliveira e Silva; Clóvis Pereira

Peixoto

89

P.014 - REAÇÃO A PINTA PRETA (Asperisporium caricae) E A MANCHA CHOCOLATE

(Colletotrichum gloeosporioides) DE GENÓTIPOS E HÍBRIDOS DE MAMOEIRO

Marcelo Vivas; Carlos Eduardo P. S. Terra; Silvaldo F. da Silveira; Messias G. Pereira & Telma N.

S. Pereira

90

P.015 - CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DE FRUTOS DE UMBU-CAJAZEIRAS NO RECÔNCAVO

SUL DA BAHIA

Márcio Barros dos Santos; Daniela de Souza Hansen; Milene do Nascimento ConceiçãoAntônio

Augusto Oliveira Fonsêca; Pedro de Lucena Maia

91

P.016 - AVALIAÇÃO DE HÍBRIDOS EXPERIMENTAIS DE MELÃO AMARELO NA REGIÃO DE

PARAZINHO-RN

Marcos Antonio Barbosa Moreira; João Ribeiro Crisóstomo; Fernando Antonio Souza de Aragão;

Waldelice de Oliveira Paiva; José Robson da Silva; Alexandre Campos Nunes; Isaias Porfírio

Guimarães; Gabriel Guimarães Costa; Mara Suyane Marques Dantas; José Hamilton da Costa

Filho; Carlos Sherman Regis Nogueira

92

P.017 - DIVERSIDADE GENÉTICA DE CLONES CUPUAÇUZEIRO

Nelcimar Reis Sousa; Aparecida das Graças Claret de Souza; Gilvan Ferreira da Silva;Maria

Geralda de Souza

93

P.018 - TOMATE (Lycopersicon esculentum Mill.): ESTUDIO DE LAS INTERACCIONES

GÉNICAS QUE CONTROLAN SU PROCESO DE FLORACIÓN Y CARACTERIZACIÓN

MOLECULAR DEL GEN Le-AP1.1

Paola Dulanto Bejarano; Trinidad Angosto Trillo; Juan Capel Salinas y Rafael Lozano Ruíz

94

P.019 - CARACTERIZACIÓN MORFOLÓGICA DE VARIEDADES DE CIRUELA (Spondias

purpurea L.) EN TRES MUNICIPIOS DEL ESTADO DE TABASCO; MÉXICO

Román Hernández Cupil; Georgina Vargas Simón; Eduardo J. Moguel Ordoñez

95

P.020 - RENDIMIENTO DE 25 SELECCIONES DE GUAYABO EN EL SUR DE SONORA;

MEXICO

Samaniego Russo J. Arturo; Sanchez Sanchez Ernesto; Ramírez Arredondo Alfonso y Madrid

96

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 12

Cruz Manuel

P.021 - PRODUCCIÓN DE 10 VARIEDADES DE MANGO EN EL SUR DE SONORA; MÉXICO.

Sánchez Sánchez Ernesto; Samaniego Russo Jesús A.; Padilla Valenzuela Isidoro y Ramírez

Arredondo José A.

97

P.022 - RENDIMENTO E QUALIDADE DE CULTIVARES DE MELANCIA CULTIVADAS NO

MUNICÍPIO DE BARAÚNA

Saulo de Tarcio Pereira Marrocos; Rafaella Rayane Macedo de Lucena; Rafael Araújo de Oliveira;

Leilson Costa Grangeiro

98

P.023 - CARACTERIZACIÓN DE DIEZ ECOTIPOS DE PIÑA (Ananas comosus) EN LA SELVA

CENTRAL DEL PERÚ

Segundo Bello Amez; Paola Dulanto Bejarano; Noemí Julca Vera; Alberto Julca Otiniano

99

P.024 - AVALIAÇÃO DE ACESSOS DE PINHEIRA (Annona squamosa) NO NORTE DE MINAS

GERAIS

Thiago Prates Fernandes; João Filipi Rodrigues Guimarães; Glaucia Bethânia Rocha Moreira;

Danuza Araújo de Souza; Márcia Regina Costa; Silvia Nietsche; Marlon Cristian Toledo Pereira

100

P.025 - REAÇÃO DE GENÓTIPOS E HÍBRIDOS DE MAMOEIRO (Carica papaya L.) AO FUNGO

Oidium caricae NOACK.

Marcelo Vivas; Carlos Eduardo P. S. Terra; Silvaldo F. da Silveira; Messias G. Pereira; Telma N. S.

Pereira

101

P.026 - TISSUE CULTURE STORAGE OF BRAZILIAN POTATO GERMPLASM UNDER MINIMAL

GROWTH: EFFECTS OF TEMPERATURE

Aline Elita Martins; Jonny Everson Scherwinski-Pereira

102

P.027 - CARACTERES LIGADOS A PRODUÇÃO DE GENÓTIPOS DE TOMATEIRO “TIPO

CEREJA”; EM CONDIÇÕES DE MANEJO ORGÂNICO

Dayane Oliveira de Brito; Felipe Vitório de Castro Faria; Alexandre de Souza Mendes Borges;

Marinete Bezerra Rodrigues; Maurício Ballesteiro Pereira; Ana Lúcia Cunha Dornelles

103

P.028 - VARIACIÓN MORFOLÓGICA EN COLECTAS DE CHILE GUAJILLO (Capsicum annuum L.)

Esaú Del C. Moreno Pérez; Carlos H. Avendaño Arrazate; Rafael Mora Aguilar Y Ma. Teresa

Martínez Damián

104

P.029 - AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE FRUTOS DE HÍBRIDOS EXPERIMENTAIS DE MELÃO

AMARELO

Marcio Arlei Gerhardt; Fernando Antonio Souza de Aragão; Glauber Henrique de Sousa Nunes;

Waldelice de Oliveira Paiva; Alexandre Campos Nunes

105

P.030 - CARACTERIZACIÓN MOLECULAR DE PROGENITORES POTENCIALES DE HÍBRIDOS

DE JITOMATE (Lycopersicon esculentum Mill.)

Margarita Gisela Peña-Ortega; Juan Enrique Rodríguez-Pérez; Juan Porfirio Legaria-Solano; Juan

Martínez-Solís

106

P.031 - DETERMINACIÓN Y CUANTIFICACION DE METABOLITOS SECUNDARIOS FOLIARES

EN VARIEDADES Y CLONES AVANZADOS DE PAPA (Solanum tuberosum L.)

107

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 13

Meylú G. González; María E. Sanabria; Dorian Rodríguez y Zuleika Briceño

P.032 - EVALUACIÓN DEL CRECIMIENTO Y DESARROLLO DE 8 GENOTIPOS DE PAPA

(Solanum tuberosum L.) EN EL MUNICIPIO URDANETA DEL ESTADO TRUJILLO; VENEZUELA.

Meza Norkys; Edsel Rodríguez; José López y Gudiño Samir

108

P.033 - EVALUACIÓN DE TRES CLONES AVANZADOS Y CINCO VARIEDADES DE PAPA

(Solanum tuberosum L) EN LA LOCALIDAD DE MARAJABÚ; TRUJILLO; VENEZUELA

Meza Norkys; José López; Gudiño Samir

109

P.034 - COMPORTAMIENTO DE CULTIVARES DE PAPA (Solanum tuberosum L) EN LA

LOCALIDAD DE CUENCAS; MUNICIPIO URDANETA; ESTADO TRUJILLO VENEZUELA

Meza Norkys; Edsel Rodríguez; José López y Gudiño Samir

110

P.035 - BANCO ATIVO DE GERMOPLASMA DE FLORES E PLANTAS TROPICAIS

Ana Cecília Ribeiro de Castro; Ana Cristina Portugal Pinto de Carvalho; Levi de Moura Barros;

Diva Correa; Paulo Coelho

111

P.036 - Echeveria DC - VARIANTS

Michal W. Borys; Helena Leszczyńska-Borys

112

P.037 - EVALUACION DE GERMOPLASMA DE ARROZ (Oryza sativa L.) A SU REACCION A

LAS PRINCIPALES ENFERMEDADES EN EL ESTADO BARINAS - VENEZUELA

María Navas;Orlando Torres; Margelis Salazar; Rosa Alvarez; Orlando Moreno; Edicta Reyes;

Marco Acevedo; Gelis Torrealba; Willian Castrillo y Edgar Torres

113

Fisiologia / Fisiologia / Plant Physiology P.038 - CHLOROPHYLL FLUORESCENCE SIGNALS AS A TOOL TO ANALYZE LIGHT

ACCLIMATION OF EUTERPE EDULIS MARTIUS SEEDLINGS IN AGROFORESTRY SYSTEMS.

Alyne O. Lavinsky; Fabio P. Gomes; Marcelo S. Mielke; Solange França; Dinara A. Mercês; Josafa

A. de Oliveira Filho

114

P.039 - FENOLOGÍA EN LA FLORACIÓN DE TRES SELECCIONES DE PITAHAYA (Hylocerus

undatus) EN MÉXICO

Ana Lid del Ángel-Pérez; Andrés Rebolledo M.; Jeremías Nataren V. y Ángel Capetillo B.

115

P.040 - CARACTERIZAÇÃO DAS TROCAS GASOSAS DA FIGUEIRA (Ficus Carica L.) EM

BOTUCATU– SP

Andréa Carvalho da Silva; Sarita Leonel; Jerferson Klein; Marco Antônio da Silva Vasconcellos;

João Rodrigues Domingos

116

P.041 - FENOLOGÍA DE LA FLORACIÓN Y FRUCTIFICACIÓN DE GUANÁBANA Annona

muricata L. EN DOS DENSIDADES PLANTACIÓN

Andrés Rebolledo M; Ana Lid del Ángel P; Juan Valente Megchún G; Laureano Rebolledo M;

Xochitl Rosas G.

117

P.042 - RELACIÓN ENTRE LA PRECIPITACION; TEMPERATURA Y LA FENOLOGÍA DEL

AGUACATERO “CHOQUETTE”; EN CONDICIONES DE BOSQUE SECO TROPICAL; EN

VENEZUELAJesús Aular; Yecenia Rodríguez

118

P.043 - EFEITO DOS ÁCIDOS NAFTALENOACÉTICO (ANA) E GIBERÉLICO (GA3); SOBRE A 119

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 14

FIXAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DE FRUTOS DE LICHIA ‘BENGAL’

Eliseo García-Pérez; Antonio Baldo Geraldo Martins; José Carlos Barbosa e Graciela Loyo Lara

P.044 - CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA POLÍNICA DE JAMBO ROSA; VERMELHO E

HÍBRIDO

Ellen Toews Doll Hojo; Jaime Maia dos Santos; Antonio Baldo Geraldo Martins

120

P.045 - CULTIVO PROTEGIDO COMO ATENUANTE DO ESTRESSE HÍDRICO EM VIDEIRA

Geraldo Chavarria; Henrique Pessoa dos Santos; João Felippeto; Gilmar Arduíno Bettio Marodin;

Homero Bergamaschi; Loana Silveira Cardoso

121

P.046 - EFEITO DO INCREMENTO DA TEMPERATURA SOBRE O CONTEÚDO DE ÁCIDOS

ORGÂNICOS EM UVA SOB CULTIVO PROTEGIDO (Vitis vinifera L.)

Geraldo Chavarria; Henrique Pessoa dos Santos; Mauro Celso Zanus; Gilmar Arduíno Bettio

Marodin; Mônica Zucolloto; Cristiano Zorzan

122

P.047 - ESTUDO FITOQUÍMICO DE FOLHAS DE MELANCIA NA REGIÃO NOROESTE DO RIO

GRANDE DO SUL

Nilvane Teresinha Ghellar Müller; Daniel Fasolo; Francihele Cardoso Müller; Rosiana Bertê.

123

P.048 - ESTUDO FITOQUÍMICO DE FOLHAS DE MELÃO NA REGIÃO NOROESTE DO RIO

GRANDE DO SUL

Nilvane Teresinha Ghellar Müller; Daniel Fasolo; Rosiana Bertê; Francihele Cardoso Müller;

Franciele Pavin Pinto

124

P.049 - EFECTOS DEL ACIDO GIBERÉLICO Y EL ÁCIDO NAFTALEN ACÉTICO SOBRE EL

PRENDIMIENTO DE ESTACAS DE DURAZNO (PRUNUS PERSICA; L) EN EL ESTADO

TRUJILLO

Norkys Meza; Trinida Perez; Yonalber Salcedo y Samir Gudiño

125

P.050 - PHYSIOLOGICAL VARIATIONS AND CONTENTS OF NUTRIENT AND Na IN LEAVES

OF PRECOCIOUS DWARF CASHEW UNDER SALINE STRESS

Paulo Torres Carneiro; Leandro Oliveira de Andrade; Frederico Antonio Loureiro Soares; Claudivan

Feitosa de Lacerda; Pedro Dantas Fernandes; Hans Raj Gheyi

126

P.051 - EFEITO DO DÉFICIT HÍDRICO EM PLANTAS DE TOMATEIRO CV. SUPER MARMANTE

Bruno Calzavara Flores¹; Bruno Wendell de Freitas Pereira¹; Allan Klynger da Silva Lobato²;

Adriana Gisely Tavares Barreto¹; Bruno da Silva Monteiro¹; Luana Moraes da Luz¹; Roberto Cezar

Lobo da Costa¹.

127

P.052 - ESTUDIO FENOLÓGICO DE CINCO CULTIVARES DE TOMATE (Lycopersicon

esculentum MILL.) EN TARABANA; ESTADO LARA; VENEZUELA

Francisco García-Rojas; Reinaldo Pire

128

P.053 - RESPOSTAS FISIOLÓGICAS EM PLANTAS DE TOMATEIRO CV. SANTA CLARA 5800

SOB DÉFICIT HÍDRICO

Luana Moraes da Luz; Allan Klynger da Silva Lobato; Adriana Gisely Tavares Barreto; Bruno

Wendell de Freitas Pereira; Bruno da Silva Monteiro; Bruno Calzavara Flores; Roberto Cezar Lobo

da Costa.

129

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 15

P.054 - EFECTO DE DOS INTENSIDADES DE LUZ SOBRE EL CRECIMIENTO; CALIDAD Y

MORFOANTOMÍA FOLIAR DE PLANTAS DE TAPARO (Crescentia cujete L.).

Antonio Piña; María Arboleda; Katiuska Cárdenas; Tula Denis

130

P.055 - AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS FOTOSSINTÉTICOS NAS BROMÉLIAS

ORNAMENTAIS Guzmania dissitiflora; Vriesea “CHARLOTTE” E Tillandsia cyanea

Hediberto Nei Matiello; Gustavo Caldeira Victer Barbosa; Hilton Galvão; José Antonio Saraiva

Grossi; José Geraldo Barbosa; Raimundo Junior da Rocha Batista

131

P.056 - EFEITO DO ÁLCOOL ETÍLICO E METÍLICO NO CRESCIMENTO DE CRISÂNTEMO

CULTIVADO EM VASO; VAR. WHITE MEGA TIME

Hediberto Nei Matiello; Hilton Galvão; José Antonio Saraiva Grossi; José Geraldo Barbosa.

132

P.057 - EFECTO DE LA IRRADIANCIA SOBRE LA ANATOMÍA FOLIAR DE Coccothrinax

barbadensis

Rosario Valera; Norberto Maciel y María E. Sanabria

133

Propagação / Propagación / Propagation P.058 - EMERGENCIA DE Chrysophyllum cainito L. BAJO DIFERENTES TRATAMIENTOS

PREGERMINATIVOS Y POSICIÓN DE SIEMBRA DE LA SEMILLA.

Álvarez Roger; Quintero Ibis; Manzano Juan y Gónzalez Daniel

134

P.059 - FORMACIÓN DE RAÍCES EN DOSIS DE AUXINAS EN TIPOS Y EDADES DE

ESQUEJES DE PITAHAYA AMARILLA (Hylocerus undatus) SELECCIÓN TANITH

Ana Lid del Ángel Pérez; Andrés Rebolledo Martínez; Jeremías Natarén Velásquez

135

P.060 - PRODUÇÃO DE MUDAS CLONAIS DE CACAUEIRO EM SACOLAS DE POLIETILENO

COM DIFERENTES SUBSTRATOS E FORMAS DE ADUBO

Carlos Alberto Spaggiari Souza; Marco Antonio Galeas Aguilar; Sabrina Sonegheti; Ediovan

Patrocínio Boone Jelber Rigato Cao;Diego Guimarães Pinto

136

P.061 - INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO NA QUALIDADE FISIOLÓGICA

DE SEMENTES DE TAMARINDUS INDICA L.

Danielle Marie Macedo Sousa; Riselane de Lucena Alcântara Bruno; Alberício Pereira de

Andrade;Carina Seixas Maia Dornelas; Erllens Éder-Silva; Irinaldo Lima do Nascimento

137

P.062 - ASPECTOS MORFOLÓGICOS DA SEMENTE E DO DESENVOLVIMENTO DE

TAMARINDUS INDICA L.

Danielle Marie Macedo Sousa; Riselane de Lucena Alcântara Bruno; Genaro Viana Dornelas;

Carina Seixas Maia Dornelas; Erllens Éder-Silva

138

P.063 - EFECTO DE MADUREZ DEL FRUTO Y ÁCIDO GIBERÉLICO EN LA GERMINACIÓN DE

SEMILLAS DE SARAMUYO E ILAMA

Eloísa Vidal Lezama; Deyxi Peláez Cruz; Juan Martínez Solís; Lila M. Marroquín Andrade.

139

P.064 - ESTUDO DE TECNOLOGIA DE SEMENTES DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS NATIVAS DO

NORDESTE DO GÊNERO Psidium

Erllens Éder-Silva; Riselane de Lucena Alcântara Bruno; Leonardo Pessoa Felix; Mayara Andrade

de Souza; Danielle M. M. Sousa; Carina Seixas M. Dornelas

140

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 16

P.065 - GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Bromelia karatas L. FRUTÍFERA NATIVA DO

NORDESTE

Erllens Éder-Silva; Riselane de Lucena Alcântara Bruno; Leonardo Pessoa Felix; Mayara Andrade

de Souza; Danielle Marie Macedo Sousa

141

P.066 - PRODUÇÃO DE PORTA-ENXERTOS DE PINHEIRA (Annona squamosa L.) EM

TUBETES

Eurico Eduardo Pinto de Lemos; Taciana de Lima Salvador¹; Maria Quiteria Cardoso dos Santos;

Tatiana de Lima Salvador; Hully Monaísy Alencar Lima; Leila de Paula Rezende; Rousseau da

Silva Campos; Péricles Gabriel Barros

142

P.067 - DETERMINAÇÃO DE MÉTODOS PARA QUEBRA DE DORMÊNCIA E GERMINAÇÃO DE

SEMENTES DE ARATICUM-DA-PRAIA (Annona salzmannii A. DC.) EM DIFERENTES

SUBSTRATOS

Eurico Eduardo Pinto de Lemos; Tatiana de Lima Salvador; Taciana de Lima Salvador¹; Maria

Quitéria Cardoso dos Santos; Leila de Paula Rezende; Hully Monaísy Alencar Lima; Rousseau da

Silva Santos; Péricles Gabriel Barros

143

P.068 - PRODUÇÃO DE MUDAS DE CUPUAÇUZEIRO EM DIFERENTES SUBSTRATOS E

TAMANHOS DE RECIPIENTE

Francisco Chagas Bezerra dos Santos; Tadário Kamel de Oliveira; Lauro Saraiva Lessa;Samuel

Almeida da Luz

144

P.069 - PRODUÇÃO DE MUDAS DE CUPUAÇUZEIRO EM DIFERENTES TAMANHOS DE

TUBETES E ARRANJOS EM BANDEJAS

Francisco Chagas Bezerra dos Santos; Tadário Kamel de Oliveira; Lauro Saraiva Lessa; Tânia

Carvalho de Oliveira; Samuel Almeida da Luz

145

P.070 - SELEÇÃO DE ESPÉCIES DE PASSIFLORACEAS NATIVAS COMO PORTA-ENXERTOS

PARA O MARACUJAZEIRO-AMARELO – ‘FB100’ E ‘FB200’

Givanildo Roncatto¹; João Pedro Valente; Janaina Batista Lenza

146

P.071 - AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE MARACUJAZEIRO PROPAGADO POR

ENXERTIA

Givanildo Roncatto; João Pedro Valente; Vagner Aniceto Teixeira; Antônio Nobre; Janaina Batista Lenza

147

P.072 - CALOGÊNESE IN VITRO EM BACURIZEIRO (Platonia insignis; Mart.)

Hamilton Jesus Santos Almeida; Abdellatif K. Bembadis

148

P.073 - ESTABELECIMENTO DE GEMA APICAL DE BACURIZEIRO (Platonia insignis; Mart.)

Hamilton Jesus Santos Almeida; Abdellatif K. Bembadis

149

P.074 - SUBSTRATE FOR SEEDLING EMERGENCE OF WHITE SAPOTE IN BRAZIL

Ítalo Herbert Lucena Cavalcante; Inez Vilar de Morais Oliveira; Márkilla Zunete Beckmann-

Cavalcante; Antonio Baldo Geraldo Martins

150

P.075 - TEMPERATURAS ÓPTIMAS PARA GERMINACIÓN DE TOMATE DE CÁSCARA

(Physalis ixocarpa Brot. ex Horm.) EN LABORATORIO

J. Morales-Huerta; J. Martínez Solís; J. E. Rodríguez Pérez; A. Peña Lomelí

151

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 17

P.076 - SELEÇÃO DE PORTA-ENXERTOS PARA MARACUJAZEIRO-AMARELO NAS

CONDIÇÕES DA DEPRESSÃO CUIABANA

João Pedro Valente; Janaina Batista Lenza; Givanildo Roncatto; Léo Adriano Chig; Mariano

Martinez Espinosa

152

P.077 - PRODUÇÃO DE PORTA-ENXERTOS DE TAMARINDEIRO (Tamarindus indica L) COM

UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES DOSES DE POTÁSSIO

José André Júnior; Ylana Cláudia Medeiros Paula; Vander Mendonça; Thaiza Mabelle de

Vasconcelos Batista; Gleidson Bezerra Góes; Antonio Francisco Michael Anderson Gomes de

Aquino; Priscilla Vanúbia Queiroz de Medeiros

153

P.078 - ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE PITAYA

Ludmilla de Lima Cavallari; Adriana de Castro Correia da Silva; Ronaldo Hissayuki Hojo; Antonio

Baldo Geraldo Martins

154

P.079 - GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE TAMAREIRA ‘MEDJOL’

Ludmilla de Lima Cavallari; Adriana de Castro Correia da Silva; Ronaldo Hissayuki Hojo; Antonio

Baldo Geraldo Martins

155

P.080 - CARACTERISTICAS FITOMETRICAS DEL HIPOCOTILO EN PLANTULAS DE CAIMITO

(Chrysophyllum cainito L) BAJO DIFERENTES TRATAMIENTOS PREGERMINATIVOS Y

POSICION DE LA SEMILLA

Alvarez R; Quintero I; Manzano J y Gónzalez D

156

P.081 - ESTERCO OVINO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE MELANCIA

Mauro da Silva Tosta; Gleidson Bezerra de Góes; Wildjaime Bergmam Medeiros de Araújo; Renato

Dantas Alencar; Priscilla de Aquino Freire Tosta; Vander Mendonça

157

P.082 - MÉTODOS DE SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE PINHA (Annona

squamosa L.) VISANDO A PRODUÇÃO DE MUDAS

Miguel Lara Menegazzo; Stela Maris Kulczynski; Elisângela Aparecida da Silva; Mateus Dias de

Moraes; Rubiana Falopa Rossi; Alessandra Conceição de Oliveira

158

P.083 - ESTAQUIA DE PITAIA VERMELHA COM REMOÇÃO DA GEMA APICAL SUBMETIDA A

PROFUNDIDADES DE PLANTIO DIFERENTES

Neimar Arcanjo de Araújo; Virna Braga Marques; José Darlan Ramos; Débora Costa Bastos; Maria

do Céu Monteiro da Cruz; Ana Claúdia Costa

159

P.084 - PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE PITAIA VERMELHA EM RESPOSTA A

PROFUNDIDADE DE PLANTIO E DOMINÂNCIA APICAL

Neimar Arcanjo de Araújo; Virna Braga Marques; José Darlan Ramos; Débora Costa Bastos; Maria

do Céu Monteiro da Cruz; Larissa Villar

160

P.085 - EVALUACIÓN DE LOMBRICOMPUESTO Y ABONOS ORGÁNICOS LÍQUIDOS EN LA

PROPAGACIÓN DE LECHOSA (Carica papaya) EN VIVERO

Pablo Hidalgo Loggiodice y María Sindoni Vielma

161

P.086 - ANA; BAP E EXPLANTE NA REGENERAÇÃO IN VITRO DE MACIEIRA (Malus

domestica)

162

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 18

Renato Luís Vieira; Janaina Pereira dos Santos

P.087 - CARACTERÍSTICAS FITOMÉTRICAS DE LA RAÍZ EN PLÁNTULAS DE CAIMITO

(Chrysophyllum cainito L) SEMBRADAS BAJO DIFERENTES TRATAMIENTOS

PREGERMINATIVOS Y POSICIÓN DE SEMILLA

Roger Álvarez; Ibis Quintero; Juan Manzano; Daniel Gónzalez

163

P.088 - DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE DIFERENTES CULTIVARES DE MAMOEIRO

Ronaldo Hissayuki Hojo; Ellen Toews Doll Hojo; Antonio Baldo Geraldo Martins

164

P.089 - EFECTO DEL MEDIO DE CULTIVO Y DOS TAMAÑOS DE ÁPICES CAULINARES EN LA

INICIACIÓN IN VITRO DEL PLÁTANO ‘HARTÓN GIGANTE’ (Musa AAB)

Sunshine Florio y Norca Mogollón

165

P.090 - AVALIAÇÃO DO TAMANHO DA PARTE AÉREA E RAIZ DE CULTURAS DE VALOR

COMERCIAL UTILIZANDO DIFERENTES SUBSTRATOS

Aretusa Martins Teixeira; Cácio Luiz Boechat; Diego Dantas Amorim; Antônio Pereira Drumond

Neto; Alexandre Sylvio Vieira da Costa; Marcelo Barreto da Silva

166

P.091 - MICROPROPAGATION OF TAIOBA (Xanthosoma sagittifolium (L.) SCHOTT) ACCESSES

Cristina Soares de Souza; Fernando Luiz Finger; Tereza Drummond Correia;Adilson Ricken

Schuelter; Frank Mangan; Zoraia de Jesus Barros

167

P.092 - USO DE ÁCIDOS EN LA SEPARACIÓN DE SEMILLAS DE JITOMATE (Lycopersicon

esculentum Mill)

J. Martínez Solís; J. E. Rodríguez Pérez

168

P.093 - CRESCIMENTO DE MUDAS DE MANJERICÃO EM RESPOSTA À PROPORÇÃO DE

ESTERCO CAPRINO NO SUBSTRATO

Mauro da Silva Tosta; Glêidson Bezerra de Góes; Wildjaime Bergmam Medeiros de Araújo; Renato

Dantas Alencar; Samara Katiane Cabral de Moura; Priscilla de Aquino Freire Tosta; Vander

Mendonça

169

P.094 - PRODUCCIÓN DE JITOMATE (Lycopersicon esculentum) HIDROPÓNICO A PARTIR DE

PLÁNTULA INDUCIDA A DOS TALLOS

Policarpo Espinosa Robles; Luis Manuel Espinosa Mendoza; Claudio Arturo Pérez Mercado; Jonny

David Núñez Chi

170

P.095 - QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE ABOBRINHA EM FUNÇÃO DA IDADE

DOS FRUTOS

Saulo de Tarcio Pereira Marrocos; Rafaella Rayane Macedo de Lucena; Rafael Araújo de Oliveira;

Leilson Costa Grangeiro; Salvador Barros Torres

171

P.096 - MODIFICACIONES ANATÓMICAS EN LAS HOJAS DE GERMOPLASMA DE Mentha

canadensis L. (LAMIACEAE) DURANTE LA CONSERVACION IN VITRO A DIFERENTES

TEMPERATURAS

Zanderluce Gomes Luis; Aline Elita Martins; Jonny Everson Scherwinski-Pereira

172

P.097 - EFEITO DO TIPO DE INCISÃO SOBRE A DOMINÂNCIA APICAL EM GEMAS E DA

CONCENTRAÇÃO DE BAP NA PROPAGAÇÃO IN VITRO DE HELICONIA CHARTACEA CV.

173

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 19

SEXY SCARLET

Gabrielen de Maria Gomes Dias; Marcos Vinícius Marques Pinheiro; Levi de Moura Barros; Ana

Cristina Portugal Pinto de Carvalho

P.098 - TIPO DE INCISÃO SOBRE A DOMINÂNCIA APICAL EM GEMAS E DA

CONCENTRAÇÃO DE BAP NA PROPAGAÇÃO IN VITRO DE HELICONIA PSITTACORUM CV

ST. VINCENT RED

Gabrielen de Maria Gomes Dias; Marcos Vinícius Marques Pinheiro; Levi de Moura Barros; Ana

Cristina Portugal Pinto de Carvalho

174

P.099 - PROPAGATION OF CHRYSANTHEMUM IN DIFFERENT SUBSTRATES WITH AND

WITHOUT GROWTH PROMOTER PRETREATMENT

Leandro Oliveira de Andrade; Hans Raj Gheyi; Frederico Antônio Loureiro Soares; Georgia

Roberta Gomes Figueiredo; Paulo Torres Carneiro

175

P.100 - EFECTO DE LA TEMPERATURA EN LA VIABILIDAD DE BROTACION DE BULBOS DE

NARDO Polianthes tuberosa L

Ma. Elena Valdés-Estrada Lucila Aldana-Llanos; María C. Hernández-Reyes; Mirna Gutiérrez

Ochoa y Silvia Evangelista Lozano

176

P.101 - EFECTO DE DOS INTENSIDADES DE LUZ SOBRE EL CRECIMIENTO; CALIDAD Y

MORFOANTOMÍA FOLIAR DE PLANTAS DE YACURE (Phytecellobium dulce (Roxb)).

Margarito Piña; María Arboleda; Katiuska Cárdenas; Tula Denis

177

P.102 - PRODUCCIÓN Y CALIDAD DEL ANTURIO (Anthurium x cultorum cv. Arizona)

CULTIVADO EN SUSTRATOS ORGANICOS E INORGANICOS

María C. Cásares y Norberto Maciel

178

P.103 - EFECTO DEL ALMACENAMIENTO Y TRATAMIENTOS PREGERMINATIVOS SOBRE LA

EMERGENCIA DE SEMILLAS DE GUAYACAN (Guaiacum officinale)

Noris Hernández de Bernal; Dickson Ortega; Danny Martínez; Yijan Him; Evelyn Torrealba y José

Díaz

179

P.104 - EVALUACION DE TRATAMIENTOS PARA ESTIMULAR EL ENRAIZAMIENTO DE

ESTACAS DE BOSQUE DE PLATA (Euphorbia stenoclada)

Noris Hernández de Bernal; José Jiménez; Yijan Him y José Díaz

180

P.105 - PROPAGACION SEXUAL Y ASEXUAL DE “FLOR DE LA REINA” (Lagerstroemia speciosa

L.)

Noris Hernández de Bernal; Luís Perozo; Yijan Him Evelyn Torrealba y José Díaz

181

P.106 - PROPAGAÇÃO IN VITRO DE Epidendrum nocturnum JACQUIN (ORCHIDACEAE)

Rychardson Rocha de Araújo; Amanda Pereira Silva; Míria de Lima Holanda; Leila de Paula

Rezende; Eurico Eduardo Pinto de Lemos; Emanuelle Dias dos Santos; Maria Quitéria Cardoso

dos Santos; Alice Maria Nascimento de Araújo

182

P.107 - INFLUENCIA DEL TIEMPO Y LAS CONDICIONES DE ALMACENAMIENTO SOBRE LA

EMERGENCIA DE SEMILLAS EN CUATRO GENOTIPOS DE ONOTO (Bixa orellana L.)

Yijan Him; Jean Rincón; Noris Hernández de Bernal; Evelyn Torrealba y José Díaz

183

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 20

Tratos Culturais / Prácticas Culturales / Cultural Practices P.108 - EVALUACIÓN FENOLÓGICA DE LOS FLUJOS VEGETATIVOS DEL LIMONERO TAHITI

(Citrus latifolia TAN) SOBRE CUATRO PORTAINJERTOS EN TARABANA EDO LARA-

VENEZUELA

Milla Deibis; Arizaleta Miguel; Díaz Lisbeht

204

P.109 - DIVERSIDADE DE FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES EM MUDAS DE

ABACAXIZEIRO CULTIVADO NO CAMPO; SOB DOSES DE NITROGÊNIO

Denilson Coelho de Faria; Marta Simone Mendonça Freitas; Almy Júnior Cordeiro de Carvalho;

Silvio de Jesus Freitas; Cristiane Figueira da Silva; Marco Antonio Martins; Detony José Calenzani

Petri

185

P.110 - PRODUÇÃO E QUALIDADE DE BANANA DAS CULTIVARES GRAN ENANA E GRUESA

SOB DIFERENTES COBERTURAS DE ESTUFA

Erval Rafael Damatto Junior; Roberto Lyra Villas Bôas; Sarita Leonel; Juan Cabrera Cabrera;Víctor

Galán Saúco

186

P.111 - CONSIDERACIONES SOBRE LA PRODUCCIÓN DE PLÁTANO (MUSA AAB) EN

VENEZUELA

Gustavo Martínez; Elena Nuñez; Rafael Pargas; Edwuard Manzanilla; Cesar Rojas; Hadid

Fernandez

187

P.112 - AVALIAÇÃO AGRONÔMICA E PRODUTIVA DE MINI-MELANCIA (Citrullus lanatus) EM

MANOEL VIANA – RS

Herton Chimelo Pivoto; Márcia Denise Rossarolla; Chaline Chimelo Pivoto; Uirá do Amaral;

Francisco Carlos Oliveira de Freitas

188

P.113 - EFFECT OF TIME AND PRUNING INTENSITY ON ‘PALUMA’ GUAVA TREES (Psidium

guajava L.); IN PINHEIROS; ES; BRAZIL

Luiz Augusto Lopes Serrano; Marlon Vagner Valentim Martins; Inorbert de Melo Lima; Cláudia

Sales Marinho

189

P.114 - AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE PALMITO DE AÇAÍ EM DOIS ESPAÇAMENTOS

Maria das Graças Conceição Parada Costa Silva

190

P.115 - CORRELAÇÃO ENTRE O DIÂMETRO DO ESTIPE DO AÇAIZEIRO E PRODUÇÃO DE

PALMITO

Maria das Graças Conceição Parada Costa Silva

191

P.116 - EVALUACION DE CINCO PORTAINJERTOS Y CUATRO ESPECIES DE CITRICOS EN

EL SUR DE SONORA; MEXICO

Samaniego Russo J. Arturo; Sánchez Sánchez Ernesto; Ramirez Arredondo Alfonso y Madrid Cruz

Manuel

192

P.117 - EFECTO DE HONGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES SOBRE EL CRECIMIENTO

VEGETATIVO Y LA PRODUCCIÓN DE PLANTAS IN VITRO DE PAPA (Solanum tuberosum L.)

Alfonso G. Barra A. y Norca J. Mogollón M.

193

P.118 - AMBIENTE PARA PLÁNTULAS: EFECTO DE NIVELES DE SOMBREO Y TAMAÑO DE

CONTENEDOR PARA JITOMATE

194

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 21

Antonio Morales Maza; Felipe Sánchez del Castillo; Aureliano Peña Lomelí; María Teresa Colinas

León; Esaú del Carmen Moreno Pérez

P.119 - COMPETIÇÃO DO QUIABEIRO COM PLANTAS DANINHAS NA FASE INICIAL DE

DESENVOLVIMENTO

Antonio Pereira Drumond Neto; Tales Pinho Silveira; Mariana Lopes Soares; Patrícia Morais da

Matta; Diego Dantas Amorim; José Barbosa dos Santos; Marcelo Barreto da Silva

195

P.120 - EFECTO DE DESPUNTE EN TAMAÑO; PESO Y NUMERO DE FRUTOS POR RACIMO

EN TOMATE (Lycopersicon esculentum Mill)

Claudio A. Pérez Mercado; Prometeo Sánchez García; Policarpo Espinosa Robles

196

P.121 - EVALUACIÓN DEL RENDIMIENTO Y CALIDAD DE FRUTO EN CUATRO CULTIVARES

DE TOMATE (Lycopersicon esculentum Mill) EN CONDICIONES PROTEGIDAS

María B. Pérez Rivas; Mauro Albarracín; Humberto Moratinos; Francisco Zapata

197

P.122 - EFECTO DEL INTERCALADO EN LA PRODUCCIÓN Y CARACTERISTICAS DEL EJE

FLORAL DE Costus French Kiss

Norberto Maciel; Amabilis Mendoza; Maria Cásares; y Rosario Valera

198

P.123 - EFECTO DE CINCO APLICACIONES CONTINUAS DE METSULFURON-METIL Y

GLIFOSATO SOBRE MALEZAS ASOCIADAS A CAFETALES EN VENEZUELA

Miguel Arizaleta; Alvaro Anzalone; Alexander Silva

199

Nutrição Mineral / Nutrición Mineral / Mineral Nutrition P.124 - MODIFICAÇÕES NUTRICIONAIS DAS MACIEIRAS EM POMARES CONDUZIDOS NOS

SISTEMAS DE PRODUÇÃO CONVENCIONAL; EM TRANSIÇÃO CONVENCIONAL-ORGÂNICO;

INTEGRADO E ORGÂNICO

Carlos Roberto Martins; George Wellington de Melo; João Luiz Carvalho Faria

200

P.125 - DOSES DE NITROGÊNIO NA PRODUÇÃO DE MELÃO AMARELO (Cucumis melo L.) NO

MUNICÍPIO DE CASSILÂNDIA-MS

Diógenes Martins Bardiviesso; Wilson Itamar Maruyama; Luis Lessi dos Reis; Elisângela Aparecida

da Silva; Guilherme Augusto Biscaro

201

P.126 - INFLUÊNCIA DA SALINIDADE SOBRE A CONCENTRAÇÃO DE CLOROFILAS E SOBRE

A RELAÇÃO SÓDIO:POTÁSSIO NO MAMOEIRO

Jailson Lopes Cruz; Luiz Francisco da Silva Souza Filho; Eugênio Ferreira Coelho; Naiara Célida

dos Santos de Souza

202

P.127 - EFEITO DE DOSES DE P2O5 E K2O NO DESENVOLVIMENTO DA PLANTA E NA

QUALIDADE DO PALMITO DA PUPUNHEIRA (Bractis gasipaes KUNTH) NA BAIXADA

CUIBANA-MT

João Pedro Valente¹; Valdenir José dos Santos¹; Givanildo Roncatto²; Joadil Gonçalves de Abreu¹

203

P.128 - CRESCIMENTO E ACÚMULO DE NITROGÊNIO PELA MELANCIA ‘QUETZALE’

CULTIVADA SOB DIFERENTES NÍVEIS DE SALINIDADE

Rafaella Rayane Macedo de Lucena; Maria Zuleide de Negreiros; José Francismar de Medeiros;

Leilson Costa Grangeiro; Saulo de Tarcio Pereira Marrocos; Rafael Araújo de Oliveira; Maria das

204

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 22

Graças Amâncio; Igor Andrey Aires Soares

P.129 - EFEITOS DE DIFERENTES COMBINAÇÕES DE SUBSTRATO COMERCIAL COM

HÚMUS NA GERMINAÇÃO E FORMAÇÃO DE MUDAS DE PIMENTÃO NAS CONDIÇÕES DE

DOURADOS-MS

Alessandra Conceição de Oliveira; Aline Baptista Borelli; Guilherme Augusto Biscaro; Simone

Cândido Ensinas; Kamila Monaco de Almeida; Rosângela Juliana Marques Rosa; Camila Moreira

Batista; William Pimenta Richers

205

P.130 - DIFERENTES COMBINAÇÕES DE SUBSTRATO COMERCIAL COM HÚMUS NA

GERMINAÇÃO E FORMAÇÃO DE MUDAS DE ALMEIRÃO NAS CONDIÇÕES DE DOURADOS-

MS

Alessandra Conceição de Oliveira; Kamila Monaco de Almeida; Guilherme Augusto Biscaro;

Simone Cândido Ensinas; Aline Baptista Borelli; Rosângela Juliana Marques Rosa; Camila Moreira

Batista; William Pimenta Richers

206

P.131 - FERTILIZACION INTEGRADA Y EL USO DE ACONDICIONADORES DEL SUELO EN LA

PRODUCTIVIDAD DEL MAIZ SUPER DULCE EN QUIBOR-LARA

Angel Torrealba; Alexander Hernández; Manuel Henríquez y María Pérez-Camacaro

207

P.132 - AÇÃO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE BIOFERTILIZANTE E INTERVALOS DE

APLICAÇÃO NO CRESCIMENTO DO PIMENTÃO

Dalila Regina Mota de Melo; Doralice Fernandes; Solon Cidalino Neto; Lisiane Lucena Bezerra;

José Geraldo Rodrigues; Raimundo Andrade

208

P.133 - CONCENTRAÇÕES DE BIOFERTILIZANTE E DE INTERVALOS DE APLICAÇÃO NA

MATÉRIA SECA DA RAIZ DO PIMENTÃO

Doralice Fernandes; Dalila Regina Mota de Melo; Solon Cidalino; Lisiane Lucena Bezerra;

Raimundo Andrade; José Geraldo Rodrigues

209

P.134 - PESO DA MATÉRIA VERDE DO PIMENTÃO E DO DIÂMETRO DO FRUTO EM FUNÇÃO

DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE BIOFERTILIZANTE E DE INTERVALOS DE

APLICAÇÃO

Doralice Fernandes; Dalila Regina Mota de Melo; Lisiane Lucena Bezerra; Marcelo Jânio

Rodrigues de Sousa; Raimundo Andrade; José Geraldo Rodrigues

210

P.135 - UTILIZAÇÃO DE FARINHA DE CARNE E OSSOS COMO ADUBO NO CULTIVO DO

TOMATEIRO

Gilmar Santos Costa; Geraldo de Amaral Gravina; Thiago Carlos Ferreira da Silva; Milton Erthal

Junior; Ozias Viera dos Santos da Silva; Márcio Couto Pontes

211

P.136 - DESENVOLVIMENTO; PRODUÇÃO E QUALIDADE DE PIMENTÃO ‘TICO’ EM FUNÇÃO

DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA COM BAGAÇO DE CAJU

Kaliane Oliveira Rebouças; Márcio Cleber de Medeiros Corrêa; Renato César Moreira; Lydia

Helena da Silva Oliveira; Fernando Antonio Souza Aragão

212

P.137 - CULTIVO DE JAMBU (Spilanthes oleracea) EM SISTEMA CONVENCIONAL NO

MUNICÍPIO DE SÃO MANUEL-SP

Luciana da Silva Borges; Giuseppina Pace Pereira Lima; Rumy Goto; Amaralina Celoto Guerrero

213

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 23

P.138 - PRODUÇÃO DE JAMBU (Spilanthes oleracea) CULTIVADO SOB DIFERENTES DOSES

DE ADUBO ORGÂNICO

Luciana da Silva Borges; Giuseppina Pace Pereira Lima; Rumy Goto; Amaralina Celoto Guerrero

214

P.139 - ACÚMULO DE MATÉRIA SECA E NUTRIENTES EM PLANTAS DE PIMENTÃO

ADUBADAS COM BAGAÇO DE CAJU

Marilena de Melo Braga; Márcio Cleber de Medeiros Corrêa; Cláudio Henrique de Almeida Oliveira;

Olienaide Ribeiro de Oliveira; Ciro de Miranda Pinto

215

P.140 - EVALUACIÓN DE DOS DOSIS DE ESTIÉRCOL Y ABONOS ORGÁNICOS LÍQUIDOS EN

EL CULTIVO DEL CILANTRO (Coriandrum sativum)

Pablo Hidalgo Loggiodice y María Sindoni Vielma

216

P.141 - PRODUCCIÓN DE LECHUGA (Lactuca sativa) EN SISTEMA DE RAÍZ FLOTANTE

Policarpo Espinosa Robles; Luis Manuel Espinosa Mendoza; Claudio Arturo Pérez Mercado; Oscar

Solís Mata

217

P.142 - FERTILIZACIÓN QUÍMICA EN TRES ESPECIES LEGUMINOSAS ORNAMENTALES

ARBOREAS EN FASE DE VIVERO

José Díaz; Jairo Durán; Yijan Him; Noris Hernández de Bernal y Evelyn Torrealba

218

Irrigação / Irrigación / Irrigation P.143 - ESTUDIO DEL EFECTO DE LA SALINIDAD DEL AGUA DE RIEGO SOBRE LA

CONCENTRACIÓN DE MATERIA SECA; CLORO; SODIO Y POTASIO EN PLANTAS JÓVENES

DE LÚCUMA EN CONDICIONES DE VIVERO.

Guillermo J. Parodi Macedo; Walter E. Apaza Tapia; Maria de Lourdes Tapia y Figueroa y Carlos

Chavarri Polo

219

Fitopalogia / Fitopatología / Phytopatoloy P.144 - PRESENCIA DE Taphrina deformans Y Tranzschelia discolor EN PLANTACIÓN DE

DURAZNO; EN MARAJABÚ; ESTADO TRUJILLO

Belkis Camacho; Norkys Meza y Amparo Quintero

220

P.145 - CONTROL ORGÁNICO DE ROÑA Elsinoe mangiferae EN MANGO cultivar MANILA

Andrés Rebolledo-Martínez; Ana Lid del Ángel-Pérez; Naín Peralta-Antonio; Laureano Rebolledo-

Martínez; Juan Megchún-García

221

P.146 - APLICAÇÃO AXILAR DE FUNGICIDAS SISTÊMICOS NO CONTROLE DA QUEIMA DAS

FOLHAS DO COQUEIRO EM CAMPOS DOS GOYTACAZES-RJ.

Claryssa Monteiro; Júlia Gomes; Marcelo Vivas; Kelly Araújo; Silvaldo F. da Silveira

222

P.147 - EFECTO DE EXTRACTOS VEGETALES EN EL CONTROL DE SIGATOKA NEGRA EN

BANANO EN EL ESTADO BARINAS – VENEZUELA

Claudia Jiménez; Alba S. Rivero; Luís Pocasangre; Eduardo Delgado; Franklin Rosales; Oscar

González

223

P.148 - ANTAGONISMO IN VITRO DE RIZOBACTÉRIAS CONTRA Fusarium solani; AGENTE

CAUSAL DA PODRIDÃO-DO-PÉ EM MARACUJAZEIRO-‘AMARELO’ (Passiflora edulis Sims f

flavicarpa O. Deg).

224

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 24

Cleiltan Novais da Silva; Alanna Cibelle Fernandes Pereira; Joise Hander Mares; Anne Brito

Santos Alves; Sara Pereira Menezes; Armínio Santos; Reginaldo da Silva Romeiro & Antônio

Carlos de Oliveira

P.149 - TROCAS GASOSAS EM DOIS CLONES DE Theobroma cacao L. INOCULADOS COM

Crinipellis perniciosa (Stahel) Singer

Daniele Ferraço Caliman; Marco Antonio Galeas Aguilar; Carlos Alberto Spaggiari Souza; Enilton

Nascimento de Santana; Fabrício de Oliveira Reis; Luiz Fernando Ganassali Oliveira Jr.; Diego

Guimarães Pinto; Ediovan Patrocínio Boone; Fabricio Borghi Folli; Jelber Rigato Cao

225

P.150 - TROCAS GASOSAS EM MUDAS CLONAIS DE CACAU INOCULADOS COM Verticillium

dahliae Kleb E SUBMETIDOS A DIFERENTES DOSES DE ÓLEO ESSENCIAL DE AROEIRA

(Schinus terebinthifolius Raddi)

Ediane Sfalsim Caron; Marco Antonio Galeas Aguilar; Enilton Nascimento de Santana; Carlos

Alberto Spaggiari Souza; Fabricio Borghi Folli

226

P.151 - VARIÁVEIS FITOPATOMÉTRICAS NA AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE CACAUEIROS

A Phytophthora palmivora POR MEIO DE TESTE DE DISCO FOLIAR

Elisa Susilene Lisboa dos Santos; Carlos Bernard Moreno Cerqueira-Silva; Didier Pierre Louis

Clement; Edna Dora Martins Newman Luz

227

P.152 - IDENTIFICAÇÃO MOLECULAR DO AGENTE CAUSAL DA PODRIDÃO EM FRUTOS DE

CAJU

Fabiano Giglio Beteloni; Karolina Marie Alix Benedictte Van Sebroeck Dória; Helenize Gabriela de

Souza; Daniel Dias Rosa; Edson Luiz Furtado

228

P.153 - EFEITO DE SUBSTÂNCIAS ELICITORAS NO CONTROLE DO MILDIO DO MELOEIRO

‘PELE-DE-SAPO’ NO PERÍODO CHUVOSO

Francisco Marto Pinto Viana.; Virginia de Oliveira Holanda; Raul Monte dos Anjos; José Emilson

Cardoso;Francisco das Chagas Oliveira Freire

229

P.154 - EFECTO DE UN PROPÓLEOS DE ABEJA EN EL CONTROL POSTCOSECHA DE LA

ANTRACNOSIS Colletotrichum gloeosporioides EN MANGO

Juan B. Pineda; Milkailing Castañeda; Carlos Lucena y Judith Principal

230

P.155 - EVALUACION DE LA INCIDENCIA Y SEVERIDAD DE LA ANTRACNOSIS EN

CULTIVARES DE PARCHITA; DE DIFERENTES PROCEDENCIA AL ATAQUE DE

ANTRACNOSIS AL SUR DEL ESTADO ANZOÁTEGUI; VENEZUELA.

Maria Sindoni V.; Jenny Chirinos; Pablo Hidalgo; Wilmer Guarimán; Félix Martínez; Criswell

Vizcaya; Moraima Garcia; Glady Castellanos

231

P.156 - INCIDÊNCIA E SEVERIDADE DE DOENÇAS EM FRUTOS DE CINCO GENÓTIPOS DE

MARACUJAZEIRO - AZEDO CULTIVADOS NO DISTRITO FEDERAL

Simone de Paula Miranda Abreu; José Ricardo Peixoto; Nilton Tadeu Vilela Junqueira; Marcelo

Alves de Figueiredo Sousa

232

P.157 - CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO DE FITONEMATÓIDES NA CULTURA DO

QUIABO NA REGIÃO DE CARATINGA E GOVERNADOR VALADARES

Aretusa Martins Teixeira; Cácio Luiz Boechat; Alessandro Nicoli; Juliano Ribeiro Alves; Karlairy

233

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 25

Pereira de Assis; Rosângela D’Arc de Lima Oliveira; Alexandre Sylvio Vieira da Costa; Marcelo

Barreto da Silva

P.158 - AVALIAÇÃO A NÍVEL DE CAMPO DE PRODUTOS PARA O CONTROLE DO OÍDIO NA

CULTURA DO QUIABO

Cácio Luiz Boechat; Diego Dantas Amorim; Aretusa Martins Teixeira; Alessandro Nicoli; Juliano

Ribeiro Alves; Karlairy Pereira de Assis; Marcelo Barreto da Silva; Alexandre Sylvio Vieira da Costa

234

P.159 - DOSES E NÚMERO DE PULVERIZAÇÕES DE ACIBENZOLAR-S-METHYL PARA

CONTROLE DO MILDIO DO MELOEIRO “GOLD MINE” EM PERÍODO CHUVOSO

Francisco Marto Pinto Viana; Virginia de Oliveira Holanda; Raul Monte dos Anjos; José Emilson

Cardoso; Francisco das Chagas Oliveira Freire

235

P.160 - MEJORAS EN EL USO DEL ÁREA BAJO LA CURVA DE PROGRESO DE LA

ENFERMEDAD (ABCPE) EN LA SELECCIÓN DE CLONES PROMISORIOS DE PAPA (Solanum

tuberosum L.) EN TRUJILLO; VENEZUELA

M. Maffei; I. Quintero; J. Zambrano; A. Valera; C. Torres

236

P.161 - DIAGNOSE DE ANTRACNOSE E MANCHA DE CLADOSPÓRIO EM HELICÔNIAS

(Heliconia spp.) NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO / BA

Aline da Silva Santos; Carmem Valdenia da S. Santana; Franciane dos Santos França; Ana Rosa

Peixoto Nascimento; Andréa C. de Almeida

237

P.162 - IDENTIFICAÇÃO DE MANCHA DE ALTERNÁRIA EM HELICÔNIAS (Heliconia spp.) NO

SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO/BA

Carmem Valdenia da S. Santana; Aline da Silva Santos; Franciane dos Santos França; Ana Rosa

Peixoto Nascimento; Andréa Cerqueira de Almeida

238

P.163 - DIAGNOSE DE MANCHA DE BIPOLARIS NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO/BA

Carmem Valdenia da S. Santana; Aline da Silva Santos; Franciane dos Santos França; Ana Rosa

Peixoto Nascimento; Andréa Cerqueira de Almeida

239

P.164 - DIVERSIDADE DE HYDRANGEA RINGSPOT VIRUS EM HORTÊNSIAS EM SÃO PAULO

Karolina Marie Alix Benedictte Van Sebroeck Dória Renate Krause Sakate; Marcelo Agenor Pavan;

Valdir Atsushi Yuki

240

P.165 - NOTIFICAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE Hydrangea ringspot virus (HyRSV) EM

HORTÊNSIA (Hydrangea macrophylla) NO BRASIL

Karolina Marie Alix Benedictte Van Sebroeck Dória Renate Krause Sakate; Marcelo Agenor Pavan;

Valdir Atsushi Yuki

241

P.166 - COMPOSICIÓN DE METABOLITOS SECUNDARIOS EN EXTRACTOS ETANÓLICOS DE

Gliricidia sepium y Calotropis procera Y EL EFECTO DE DICHAS PLANTAS SOBRE EL

DESARROLLO in vitro DE Sclerotium rolfsii

Sorelys Torrealba; Dorian Rodriguez; María E. Sanabria

242

Entomologia / Entomología / Entomology P.167 - USO DE Saccharopolyspora spinosa PARA CONTROLAR MOSCA DE LA FRUTA

Anastrepha sp EN MANGO cv. MANILA COTAXTLA

243

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 26

Andrés Rebolledo-Martínez; Ana Lid del Ángel P; Naín Peralta Antonio; Juan V. Megchún-García

P.168 - EFEITO DE PRODUTOS ORGÂNICOS SOBRE A INCIDÊNCIA DE MOSCA-DAS-FRUTAS

EM POMAR ORGÂNICO DE MACIEIRA

Janaína Pereira dos Santos; Paulo Antônio de Souza Gonçalves

244

P.169 - EFEITO DA COBERTURA PLÁSTICA NA FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE TRIPES EM

UVAS FINAS DE MESA

José Eudes de Morais Oliveira; Andréa Nunes Moreira; Janaina dos Reis Miranda; Fabiana Silva

Batista; Keliane Carvalho da Silva

245

P.170 - INSETICIDA NATURAL NO CONTROLE DA TRAÇA-DAS-CRUCÍFERAS NA CULTURA

DA RÚCULA

Renato Innecco; Sérgio Horta Mattos; Marcos Fábio Araújo Rocha; Daniel Barbosa Araújo;

Francisco Valter Vieira; Neirilene de Oliveira Moreira; Aurilene Araújo Vasconcelos

246

P.171 - CONTROLE DA TRAÇA-DAS-CRUCÍFERAS COM INSETICIDA NATURAL NA CULTURA

DO RABANETE

Sérgio Horta Mattos; Marcos Fábio Araújo Rocha; Daniel Barbosa Araújo; Francisco Valter Vieira;

Neirilene de Oliveira Moreira; Aurilene Araújo Vasconcelos; Renato Innecco

247

P.172 - SUSCEPTIBILIDAD DEL PICUDO DEL NARDO A HONGOS ENTOMOPATOGENOS

(Metarhizium anisopliae y Beauveria)

María C. Hernández Reyes.; Ma. Elena Valdés Estrada.; Mirna Gutiérrez Ochoa y Lucila Aldana

Llanos

248

P.173 - INFLUENCIA DE LA TEMPERATURA EN LA VIABILIDAD DE HUEVOS DE

SCYPHOPHORUS ACUPUNCTATUS PLAGA DEL NARDO

Mirna Gutiérrez Ochoa; Ma. Elena Valdés-Estrada; María C. Hernández-Reyes; Lucila Aldana-

Llanos

249

P.174 - NEW RECORDS OF PREDATORS (DIPTERA: CECIDOMYIIDAE; DROSOPHILIDAE) OF

SCALE INSECTS IN THE STATE OF ESPÍRITO SANTO; BRAZIL

Mark Paul Culik; Valéria Cid Maia; José Aires Ventura

250

P.175 - NEW RECORDS OF SCALE INSECTS (HEMIPTERA: COCCOIDEA) IN THE STATE OF

ESPÍRITO SANTO; BRAZIL

Mark Paul Culik; Vera S. Wolff; Ana Lúcia B.G. Peronti; José Aires Ventura

251

P.176 - CONTROL DE TRIPS CON ABAMECTINA Y LAMBDA-CYHALOTRINA EN AGUACATE

(Persea americana MILL.)

Americo Florez-Medina; E Campos-Rojas; H Guillén-León

252

Pós-colheita / Poscosecha / Postharvest P.177 - CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE FRUTOS DE PLANTAS NATIVAS DE UMBUZEIRO

ORIUNDOS DO SEMI-ÁRIDO PIAUIENSE

Adriano da Silva Almeida; Ricardo Elesbão Alves; Fernando Antonio Souza Aragão; Denise Josino

Soares; Sâmia Paula de Assis Freitas

253

P.178 - EMBALAGEM E REFRIGERAÇÃO NO ARMAZENAMENTO DE JENIPAPO 254

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 27

Ana Veruska Cruz da Silva; Paula Yaguiu; Marcelo Augusto Gutierrez Carnelossi; Clielson Alves

da Silva; Clodoaldo da Silva; Evandro Neves Muniz; Narendra Narain

P.179 - USO DA REFRIGERAÇÃO NO ARMAZENAMENTO DE JENIPAPO

Ana Veruska Cruz da Silva; Paula Yaguiu; Marcelo Augusto Gutierrez Carnelossi; Clielson Alves

da Silva; Clodoaldo da Silva; Evandro Neves Muniz; Narendra Narain

255

P.180 - EFFECT OF HOT-WATER DISINFISTATION TREATMENT ON POSTHARVEST

PHYSIOLOGY AND QUALITY OF SAPOTE MAMEY (Pouteria sapota)

Arturo Martínez-Morales; Urrieta Saltijeral Juan Manuel; Irán Alia-Tejacal; Ma. Teresa Colinas-

León; Victor López-Martínez; Silvia Bautista-Baños

256

P.181 - RELACIÓN ENTRE LAS VARIABLES DE CALIDAD DE LA FRUTA DEL AGUACATERO

“CHOQUETTE”

Aular; Jesús; Jesús Aular-Rodriguez

257

P.182 - PÓS-COLHEITA DE PEDÚNCULOS DE CLONES DE CAJUEIRO ANÃO PRECOCE BRS

189 E END 189

Carlos Farley Herbster Moura; Raimundo Wilane de Figueiredo; Ricardo Elesbão Alves; Ebenézer

de Oliveira Silva; Paolo Germanno Lima de Araújo; Vlayrton Tomé Maciel

258

P.183 - EVALUACIÓN POSTCOSECHA DE GENOTIPOS DE CHIRIMOYA (Annona cherimola

Mill.) CON POTENCIAL COMERCIAL COSECHADOS EN DIFERENTES ESTADOS DE

DESARROLLO

Carolina Hernández-Hernàndez; Lourdes Arévalo-Galarza; Crescenciano Saucedo-Veloz; Álvaro

Castañeda-Vildózola; Lila M. Marroquín-Andrade; Alfredo Carrillo-Salazar

259

P.184 - CRECIMIENTO DEL LIMONERO ‘TAHITI’ (Citrus latifolia TAN) Y DESARROLLO DEL

FRUTO SOBRE CUATRO PORTAINJERTOS EN UN HUERTO FRUTAL UBICADO EN EL

MUNICIPIO PALAVECINO. ESTADO LARA - VENEZUELA

Milla Deivis; Arizaleta Miguel; Diaz Lisbeht

260

P.185 - QUALIDADE PÓS–COLHEITA DE MELÃO PELE DE SAPO ARMAZENADO SOB

REFRIGERAÇÃO E AMBIENTE

Delane da Costa Rodrigues; Thiago Gomes Cardoso; Marcela Cristina Rabelo; Carlos Farley

Herbster Moura;Maria do Socorro Rocha Bastos; Maria Raquel Alcântara de Miranda

261

P.186 - QUALIDADE DE MAMÃO FORMOSA EM TRÊS ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO

DIRECIONADOS PARA O MERCADO INTERNO

Elizangela Cabral dos Santos; Ebenézer de Oliveira Silva; Juliana Nascimento da Costa; Melissa

de Lima Matias; Maria Micheline Teixeira Lopes

262

P.187 - USO DE PROTEÇÕES DURANTE O ARMAZENAMENTO SOB CONDIÇÃO AMBIENTE

DE MANGAS ‘PALMER’

Leandra Oliveira Santos; José Fernando Durigan; Ramilo Nogueira Martins; Cristiane Maria Ascari

Morgado; Ellen Toews Doll Hojo

263

P.188 - AVALIAÇÃO DE EMBALAGENS NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE LIMAS-

ÁCIDAS PRODUZIDAS NA AMAZÔNIA

264

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 28

Leandro Camargo Neves; Ronaldo Moreno Benedette; Vanuza Xavier da Silva; Marcos André de

Souza Prill; Sérgio Ruffo Roberto e Rogério Lopes Vieites

P.189 - ACTIVIDAD ENZIMÁTICA EN FRUTOS DE Hylocereus undantus Haw. DURANTE

POSCOSECHA Y CON EL USO DE ATMÓSFERAS MODIFICADAS

Ma. Teresa. Martínez-Damián; Sweetia Paulina Ramírez-Ramírez; Ma. Teresa Colinas-León;

Alejandro Facundo Barrientos-Priego. Tito Vásquez-Rojas

265

P.190 - ACTIVIDAD ENZIMÁTICA EN FRUTOS DE Hylocereus undantus Haw. DURANTE

ALMACENAMIENTO POSCOSECHA BAJO ATMÓSFERA MODIFICADA

Ma. Teresa. Martínez-Damián; Sweetia Paulina Ramírez-Ramírez; Ma. Teresa Colinas-León;

Alejandro Facundo Barrientos-Priego. Tito Vásquez-Rojas

266

P.191 - ANÁLISE DA ATIVIDADE DE ENZIMAS ANTIOXIDANTES DE FRUTOS DE CLONES DE

ACEROLEIRA (Malpighia emarginata ) COLHIDOS EM PERÍODO CHUVOSO

Marcela Cristina Rabelo; João Rodrigues Paiva; Maria Raquel Alcântara de Miranda

267

P.192 - QUALIDADE DE MELÃO CHARENTAIS COLHIDO SOB BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS;

EM DIFERENTES ÉPOCAS; TRATADOS COM 1-METILCICLOPROPENO E MINIMAMENTE

PROCESSADO

Márcia Roseane Targino de Oliveira; Silvanda de Melo Silva; Adriana Ferreira dos Santos;

Ebenézer de Oliveira Silva; Plúvia Oliveira Galdino; Venuska Kelly Barbosa Coelho

268

P.193 - CARACTERIZAÇÃO DE FRUTOS DE UMBU-CAJÁZEIRAS COMERCIALIZADO NA

FEIRA LIVRE DE CRUZ DAS ALMAS-BA

Márcio Barros dos Santos; Ricardo Luis Cardoso; Antônio Augusto Oliveira Fonseca; Milene do

Nascimento Conceição

269

P.194 - CARACTERIZAÇÃO DOS ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO DE BANANA RESISTENTE À

SIGATOKA NEGRA – VARIEDADE PACOVAN KEN

Melissa de Lima Matias; Ebenézer de Oliveira Silva; Raimundo Wilane Figueiredo; Andréia Hansen

Oster; Deborah dos Santos Garruti; Ana Carolina Pereira da Silva; Marcela Coelho de Souza

270

P.195 - CORRELAÇÕES FENOTÍPICAS ENTRE AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE FRUTOS

DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE UMBUZEIRO DO SEMI-ÁRIDO NORDESTINO

Ovídio Ricardo Dantas Júnior; Ricardo Elesbão Alves; Maria Auxiliadora Coêlho de Lima;

Fernando Antônio de Sousa Aragão; Denise Josino Soares; Jôze Fonteles Ribeiro; Carlos Eliardo

Barros Cavalcante

271

P.196 - ATIVIDADE ANTIOXIDANTE TOTAL EM FRUTOS DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE

UMBUZEIRO ORIUNDOS DE PETROLINA; PE

Ovídio Ricardo Dantas Júnior; Ricardo Elesbão Alves; Silvanda de Melo Silva; Maria Auxiliadora

Coêlho de Lima; Fernando Antônio de Sousa Aragão; Denise Josino Soares; Marcela Coelho de

Souza; Maria do Socorro Moura Rufino

272

P.197 - ALTERAÇÕES NA ULTRA-ESTRUTURA DO MELÃO 'GALIA' APÓS A INDUÇÃO DE

INJÚRIAS MECÂNICAS E ARMAZENAMENTO SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS E

REFRIGERADAS

Railene Hérica Carlos Rocha; Ebenézer de Oliveira Silva; Luiz Carlos Chamhum Salomão; Celli

273

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 29

Rodrigues Muniz

P.198 - EFECTO DE DOS PORTAINJERTOS TOLERANTES AL VTC EN LA CALIDAD

POSTCOSECHA DE LIMA PERSA (Citrus latifolia T)

Rivera-Cabrera Fernando; Radatz Mota - Denise; Villegas - Monter Angel

274

P.199 - CARACTERIZAÇÃO DE FRUTOS DE MURICIZEIRO EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE

MATURAÇÃO

Ronaldo Hissayuki Hojo; Antonio Baldo Geraldo Martins; Valeska Cinci; Mariana Macedo Costa

Andrade; Ludmilla de Lima Cavallari

275

P.200 - CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA E ATIVIDADE DE ENZIMAS ANTIOXIDANTES DE

MANGAS ‘TOMMY ATKINS’ RECOBERTAS POR PELÍCULA DE GALACTOMANA

Roseane Procópio de Aguiar; Maria Raquel Alcântara de Miranda; Luciana de Siqueira Oliveira;

José Luiz Mosca; Renato de Azevedo Moreira; Joaquim Enéas Filho

276

P.201 - CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DE DEZESSEIS GENÓTIPOS DE

MARACUJAZEIRO-AZEDO (Passiflora edulis f. flavicarpa Deneger) CULTIVADOS NO DISTRITO

FEDERAL

Simone de Paula Miranda Abreu; José Ricardo Peixoto; Nilton Tadeu Vilela Junqueira e Marcelo

Alves de Figueiredo Sousa

277

P.202 - CAMBIOS FISIOLÓGICOS DE Hylocereus undatus Haw. DURANTE POSTCOSECHA Y

EL USO DE ATMÓSFERAS MODIFICADAS A TEMPERATURA AMBIENTE

Sweetia. Paulina. Ramírez-Ramírez; Ma. Teresa. Martínez-Damián; María Teresa Colinas-León;

Alejandro Facundo Barrientos-Priego; Tito Vásquez-Rojas

278

P.203 - CAMBIOS FISIOLÓGICOS DE Hylocereus undatus Haw. DURANTE ALMACIENAMIENTO

POSTCOSECHA A TEMPERATURA AMBIENTE BAJO ATMÓSFERA MODIFICADA

Sweetia. Paulina. Ramírez-Ramírez; Ma. Teresa. Martínez-Damián; María Teresa Colinas-León;

Alejandro Facundo Barrientos-Priego; Tito Vásquez-Rojas

279

P.204 - QUALIDADE DE FRUTOS DO MELOEIRO AMARELO ARMAZENADOS SOB

REFRIGERAÇÃO E AMBIENTE

Thiago Gomes Cardoso; Delane da Costa Rodrigues; Marcela Cristina Rabelo; Carlos Farley

Herbster Moura; Maria do Socorro Rocha Bastos; Maria Raquel Alcântara de Miranda

280

P.205 - COMPORTAMIENTO POSCOSECHA DE FRUTOS DE NARANJA ´VALENCIA´ (CITRUS

SINENSIS L. OSBECK) TRATADOS CON RETARDANTES DE LA MADURACIÓN

ALMACENADOS A DIFERENTES TEMPERATURAS

Willian Materano; Anne Valera; Judith Zambrano; Claudia Torres e Ibis Quintero

281

P.206 - EFECTO DE LA TEMPERATURA Y EL TIPO DE EMPAQUE SOBRE LA CALIDAD

POSTCOSECHA DE LA ALBAHACA (Ocimun basilicum)

Alfonso Barra; Carlos Meza; María Pérez de Camacaro

282

P.207 - HORTALIÇAS MINIMAMENTE PROCESSADAS: ESTUDO DE CASO NO MERCADO

VAREJISTA DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ-PR

Cassia Inês Lourenzi Franco Rosa; Angela Kwiatkowski; Ellen Karine Roco Piffer; Claudia

283

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 30

Aparecida Rodrigues; Edmar Clemente

P.208 - METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS DURANTE O ARMAZENAMENTO

REFRIGERADO DE CENOURA EM PEDAÇOS

Daniela Vieira Chaves; Juliane Karsten; Clarice Aparecida Megguer; Ana Maria Mapeli; Raphael

Morandi Rossi; Hilton Lopes Galvão; Fernando Luiz Finger

284

P.209 - ATIVIDADE DAS ENZIMAS PPO E POD DAS RAÍZES DE MANDIOQUINHA-SALSA

(Arracacia xanthorrhiza Bancroft) MINIMAMENTE PROCESSADA

Ellen Karine Roco Piffer; Edmar Clemente

285

P.210 - RESPIRAÇÃO DE BERINJELAS MINIMAMENTE PROCESSADAS ARMAZENADAS SOB

DIFERENTES TEMPERATURAS

Fabiana Fumi Sasaki; Ivan Sestari; Beatriz Giro; Daniele Bezerra Faria; Ricardo Alfredo Kluge

286

P.211 - QUALIDADE PÓS-COLHEITA DA MANGA ‘TOMMY ATKINS’ COMERCIALIZADA EM

DIFERENTES ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ/RN

Gerarda Beatriz Pinto da Silva;Grazianny Andrade Leite; Vander Mendonça; Erika Valente de

Medeiros; Patrícia Lígia Dantas de Morais; Luciana Morais de Lima; Isabelle Ferreira Xavier

287

P.212 - CALIDAD DEL CEBOLLÍN (Allium fistulosum L.) EN RESPUESTA A LA DENSIDAD DE

SIEMBRA

Henry Mujica y Julián Parra

288

P.213 - QUALIDADE DE JILÓ PRÉ-RESFRIADOS E EMBALADOS COM FILME DE PVC

ARMAZENADOS SOB REFRIGERAÇÃO

Hilton Lopes Galvão; Fernando Luiz Finger; Mario Puiatti; Thomás Valente de Oliveira; Hediberto

Nei Matiello; Delaine Cristina Cordeiro

289

P.214 - EFEITO DA ABSORÇÃO DE O2 SOBRE A PERDA DE MASSA FRESCA DE FRUTOS DE

QUIABEIRO EMBALADOS EM FILME DE PVC SOB ARMAZENAMENTO REFRIGERADO

Hilton Lopes Galvão; Juliane Karsten; Daniele Vieira Chaves; Joice Simone dos Santos; Fernando

Luiz Finger

290

P.215 - EFECTO DE LA SALINIDAD SOBRE LA ANATOMÍA FOLIAR Y EL COMPORTAMIENTO

POST-COSECHA DE DOS GENOTIPOS DE CEBOLLA (Allium cepa L)

Jesús Heredia; Katiuska Cárdenas; Grisaly García; Rosario Valera y María Pérez de Camacaro

291

P.216 - NÍVEIS DE ESCURECIMENTO E ATIVIDADE DAS ENZIMAS PEROXIDASES EM

FRUTOS DE QUIABEIRO MANTIDOS SOB BAIXAS TEMPERATURAS

LUCIANA MARQUES VIEIRA; MARCELO JOSÉ DE CARVALHO; TERESA DRUMMOND

CORREIADELAINE CRISTINA CORDEIRO; FERNANDO LUIZ FINGER

292

P.217 - AVALIAÇÃO DE ANTIOXIDANTES EM BERINJELAS MINIMAMENTE PROCESSADAS

ARMAZENADAS SOB BAIXA TEMPERATURA

Maria Luiza Lye Jomori; Diego Garcia Chiou; Suzana Maria Cabral; Ricardo Alfredo Kluge

293

P.218 - AVALIAÇÃO DE BERINJELA MINIMAMENTE PROCESSADA EM TRÊS TIPOS DE

CORTE

Thales Sandoval Cerqueira; Melina Graziano da Silva Turini; Juliano Meneghini; Ricardo Alfredo

294

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 31

Kluge

P.219 - PÓS-COLHEITA DA SALSINHA AFETADA PELO PRÉ-RESFRIAMENTO; HIDRATAÇÃO

E TEMPERATURA DE ARMAZENAMENTO

Virgínia Souza Álvares; Paula Acácia Silva Ramos; Jacson Rondinelli da Silva Negreiros; Paulo

Roberto Cecon

295

P.220 - INFLUÊNCIA DO AMINOETOXIVINILGLICINA SOBRE A LONGEVIDADE DE

INFLORESCÊNCIAS DE EPIDENDRUM IBAGUENSE KUNTH

Ana Maria Mapeli; Lucilene Silva de Oliveira; Clarice Aparecida Megger; Fernando Luiz Finger;

José Geraldo Barbosa; Raimundo Santos Barros

296

P.221 - EFEITO DO ETILENO E DO 1-MCP (1-METILCICLOPROPENO) SOBRE A VIDA DE

VASO DA ROSA HÍBRIDA CV. OSIANIA

Delaine Cristina Cordeiro; Joice Simone dos Santos; Hilton Lopes Galvão; Juliane Karsten;

Luciana Marques Vieira; Fernando Luiz Finger

297

P.222 - CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DA ROSA HÍBRIDA CV.OSIANIA PRÉ-TRATADA

COM 1-MCP (1-METILCICLOPROPENO) E ARMAZENADA A SECO

Delaine Cristina Cordeiro; Joice Simone dos Santos; Juliane Karsten; Daniela Vieira Chaves;

Luciana Marques Vieira; Fernando Luiz Finger

298

P.223 - REHYDRATION Epidendrum ibaguense CUT FLOWERS

Joice Simone dos Santos; Delaine Cristina Cordeiro; Juliane Karsten; Rithyiely Paschoa Queiroz

Cavatte; José Geraldo Barbosa; Fernando Luiz Finger

299

P.224 - SENSIBILITY OF CUT ANTHURIUM ‘EIDIBEL’ FLOWERS TO ETHYLENE

Joice Simone dos Santos; Teresa Drummond Correia; Delaine Cristina Cordeiro; Hilton Lopes

Galvão; Sandra de Oliveira Souza; Fernando Luiz Finger

300

P.225 - OCLUSÃO VASCULAR E SUA INFLUÊNCIA NA REHIDRATAÇÃO DE

INFLORESCÊNCIAS DE Epidendrum ibaguense KUNTH

Joice Simone dos Santos; Teresa Drummond Correia; Luciana Marques Vieira; Clarice Aparecida

Megguer; Fernando Luiz Finger

301

P.226 - DETERMINAÇÃO DA OCLUSÃO VASCULAR EM FLORES DE AVE-DO-PARAÍSO

(Strelitzia reginae)

Juliane Karsten; Daniela Viera Chaves; Jocleita Peruzzo Ferrareze; Delaine Cristina Cordeiro; José

Geraldo Barbosa; Fernando Luiz Finger

302

P.227 - DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA DA PEROXIDASE NAS HASTES E

FLORETES DE AVE-DO-PARAÍSO (Strelitzia reginae)

Juliane Karsten; Daniela Viera Chaves; Joice Simone dos Santos; Hilton Lopes Galvão; Fernando

Luiz Finger

303

P.228 - CURVA DE ABSORÇÃO DE HASTES CORTADAS DE BOCA-DE-LEÃO SUBMETIDAS A

DIFERENTES SOLUÇÕES CONSERVANTES

Luciana Marques Vieira; Joice Simone dos Santos; Teresa Drummond Correia; Ana Maria Mapeli;

Delaine Cristina Cordeiro; Fernando Luiz Finger

304

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 32

P.229 - EFEITO DO ÁCIDO AMINOOXIACÉTICO SOBRE A VIDA DE VASO DE EPIDENDRUM

IBAGUENSE KUNTH

Lucilene Silva de Oliveira; Ana Maria Mapeli; Clarice Aparecida Megger; Fernando Luiz Finger;

José Geraldo Barbosa; Raimundo Santos Barros

305

P.230 - QUALITY OF Heliconia bihai MAINTAINED IN SOLUTIONS OF PULSING WITH

AMINOETHOXYVINYLGLYICINE (AVG) AND SUCROSE

Sandra Oliveira de Souza; Fernando Luiz Finger; Maria Auxiliadora Coêlho de Lima; Agnelli

Holanda Oliveira; Ana Cristina Nascimento dos Santos; Andréia Amariz e Mirtes Christiane Leal

Menezes Souza Passos

306

P.231 - ETHYLENE ACTION ON INFLORESCENCES OF Heliconia bihai

Sandra Oliveira de Souza; Maria Auxiliadora Coêlho de Lima; Fernando Luiz Finger; Agnelli

Holanda Oliveira; Tainá dos Santos Antão; Sara Fernandes Belém e Joice Simone dos Santos

307

P.232 - COMPORTAMIENTO POSCOSECHA DE Etlingera elatior BAJO DIFERENTES

CONCENTRACIONES DE ACIDO GIBERÉLICO

Tania Escalona Ferrer; María Pérez de Camacaro; Norberto Maciel

308

P.233 - EFFECTS OF THE WATER STRESS ON THE POSTHARVEST QUALITY OF TANNIA

LEAVES (Xanthosoma sagittifolium (L.) Schott)

Teresa Drummond Correia; Joice Simone dos Santos; Jocleita Peruzzo Ferrareze; Luciana

Marques Vieira; Zoraia de Jesus Barros; Susan Sôo Han; Fernando Luiz Finger

309

P.234 - COMPARACIÓN DE MÉTODOS PARA EVALUACION DE COLOR COMO INDICADOR

DE CALIDAD EN HIBRIDOS DE MAIZ (Zea mays L.) EN VENEZUELA

José Díaz; Fausto Miranda; Miriana Cerovich; Rosana Figueroa

310

P.235 - CARACTERIZAÇÃO DOS ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO DE BANANA RESISTENTE À

SIGATOKA NEGRA – VARIEDADE PRECIOSA

Melissa de Lima Matias, Ebenézer de Oliveira Silva, Ingrid Vieira Machado de Moraes, Raimundo

Wilane Figueiredo, Andréia Hansen Oster, Deborah dos Santos Garruti, Maria Micheline Teixeira

Lopes

311

Processamento / Procesamiento / Food Processing P.236 - CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DO MESOCARPO EXTERNO DO PEQUI

Cláudia Leite Munhoz; Eliana Janet Sanjinez-Argandoña; Manoel Soares Soares Júnior

311

P.237 - CINÉTICA DE SECAGEM DE CASCA DE MARACUJÁ PARA OBTENÇÃO DE FARINHA

Glêndara Aparecida de Souza Martins; Itamar Souza Reges; Gustavo Azevedo Campos; Donizete

Xavier da Silva

312

P.238 - PROCESSAMENTO DE CONSERVA DE BROTOS DE PALMA (OPUNTIA FICUS

INDICA) EM SALMOURA ACIDIFICADA

Iara Alves Diniz; Samara Sibelle Vieira Alves; Márcia Roseane Targino de Oliveira; José Alves

Barbosa; Plúvia Oliveira Galdino; Venuska Kelly Barbosa Coelho.

313

P.239 - PERFIL AGROINDUSTRIAL DO MARACUJÁ AMARELO (Passiflora edulis) NO

MUNICÍPIO DE CUITÉ - PB

314

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 33

José Costa Pereira Júnior; Márcia Roseane Targino de Oliveira; Plúvia Oliveira Galdino; Pablícia

Oliveira Galdino

P.240 - ATIVIDADE DE ENZIMAS ANTIOXIDANTES DURANTE O ARMAZENAMENTO DA

POLPA DOS CLONES ‘SERTANEJA’; ‘CEREJA’ E ‘ROXINHA’ DE ACEROLEIRA

Luciana de Siqueira Oliveira; Aurelice Barbosa de Oliveira; Marcela Cristina Rabelo; Carlos Farley

Herbster Moura; Maria Raquel Alcântara de Miranda

315

P.241 - AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE ANTIOXIDANTE DA POLPA ARMAZENADA DOS

CLONES ‘SERTANEJA’; ‘CEREJA’ E ‘ROXINHA’ DE ACEROLEIRA

Luciana de Siqueira Oliveira; Delane da Costa Rodrigues; Carlos Farley Herbster Moura; Maria

Raquel Alcântara de Miranda

316

P.242 - EFEITO DE TRÊS ÁCIDOS NA EXTRAÇÃO DA PECTINA DA CASCA DO MARACUJÁ

AMARELO

Marcielle Martins de Paula; Itamar Souza Reges; Gustavo Azevedo Campos; Donizete Xavier da

Silva

317

P.243 - DETERMINACIÓN DEL USO FINAL DE VARIOS MATERIALES DE MEREY (Anacardium

occidentale L.)POR LA ACEPTACION DE PRODUCTOS DERIVADOS

Maria Sindoni V.

318

P.244 - EFECTO DE LA DESHIDRATACION SOBRE LAS CARACTERISTICAS FISICO

QUÍMICAS DEL MEREY (Anacardium occidentale L.)

María Sindoni V.; Pablo Hidalgo; Reinaldo Parra; Luzmeri Marcano; Yelitza Medina

319

P.245 - DESENVOLVIMENTO E ADAPTAÇÃO DE EQUIPAMENTO E PROCESSO DESTINADO

A OPERAÇÃO DE SELEÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA DAS MINIFÁBRICAS DE BENEFICIAMENTO

DA CASTANHA DE CAJU

Raimundo Marcelino da Silva Neto; Lucas Antônio de Sousa Leite; Pedro Felizardo Adeodato de

Paula Pessoa; Luiz de Gonzaga Castro Veras

320

P.246 - ANÁLISE SENSORIAL DO SUCO DO MESOCARPO DO CACAU (Theobroma cacao)

Samara Sibelle Vieira Alves; Iara Alves Diniz; Márcia Roseane Targino de Oliveira; José Alves

Barbosa; Gilmara Gurjão Carneiro; Ana Fábia Lima de Sousa; Glayciane Costa Góis; Laís Leite

Barreto

321

P.247 - COMPARAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DE POLPAS DE FRUTAS

INDUSTRIALIZADAS NO SUL DA BAHIA

Waldemar de Sousa Barretto; Célio Kersul do Sacramento; Miguel Antônio Quinteiro Ribeiro; Fábio

Santos Barreto; Naiane Santos Barreto; Lidiane Santos Barreto e Ivanildes Conceição dos Santos

322

Outros / Otros / Others P.248 - CUSTO DE PRODUÇÃO E RENTABILIDADE DA CULTURA DO MELÃO (Cucumis melo

L.) EM CASSILÂNDIA- MS

Ana Carolina Bueno Pereira; Wilson Itamar Maruyama; Joyce Helena Modesto; Diógenes Martins

Bardiviesso

323

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 34

P.249 - UNDERSTANDING THE MARKETING CHAIN IN THE MANGO AND TABLE GRAPES

SECTORS IN THE BRAZILIAN NORTHEAST REGION

Andréa Cristina Dörr

324

P.250 - AN ANALYSIS OF THE MARKETING CHAIN: CASE STUDY OF THE MELON SECTOR

Andréa Cristina Dörr

325

P.251 - ÍNDICE TECNOLÓGICO DA CULTURA DO MAMÃO EM MUNICÍPIOS SELECIONADOS

DO EXTREMO SUL DA BAHIA

Antônio Carlos de Araújo; Ahmad Saeed Khan; Lúcia Maria Ramos Silva; Leonardo Ventura de

Araújo

326

P.252 - CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO DE GOIABA NO DISTRITO DE XERÉN;

MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS-RJ

Augusto César Vieira Neves Junior; Antonio Gomes Soares; Marcos José de Oliveira Fonseca;

Eduardo Gabrig Machado; Márcio Gama Santos Costa; Paulo Roberto Nascimento Viana

327

P.253 - LEVANTAMENTO E CARACTERIZAÇÃO PRELIMINAR DE ÁRVORES DA ESPÉCIE

FRUTÍFERA Genipa americana L. COM USO EXTRATIVISTA NA REGIÃO DO RECÔNCAVO

BAIANO

Daniela de Souza Hansen; Simone Alves Silva; Antonio Augusto Oliveira Fonseca; Rodrigo Brito

Saldanha; Orlando Antonio de Souza Hansen

328

P.254 - A CONTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO INTEGRADA ÀS FRUTEIRAS NATIVAS: A

CULTURA DA MANGABEIRA

Edivaldo Galdino Ferreira; Amilton Gurgel Guerra

329

P.255 - ORGANIZAÇÃO DA BASE PRODUTORA DA MANGABA ATRAVÉS DO DIAGNÓSTICO

DA CADEIA PRODUTIVA DO PROJETO DE PI- MANGABA.

Edivaldo Galdino Ferreira & Amilton Gurgel Guerra

330

P.256 - O AGRONEGÓCIO DE FRUTAS FRESCAS CONCENTRA-SE NO SEMI-ÁRIDO

Josivan B.Menezes; Railene H. C. Rocha; Geomar G. da Silva; José D. A. Sarmento

331

P.257 - SOURCES OF GROWTH OF COCONUT (Cocos nucifera L.) PRODUCTION GROSS

VALUE IN THE STATE OF CEARÁ; BRAZIL; IN THE PERIOD OF 1975 TO 2006

Manuel Alberto Gutierrez Cuenca; Dulce Regina Nunes Warwick; Diego Ascendino Tourinho Prata

332

P.258 - ANALYSIS OF the COMPONENT FACTORS OF the GROSS VALUE OF the

PRODUCTION OF CITRUS (Citrus aurantium L.) IN THE STATE OF SERGIPE; BRAZIL; IN THE

PERIOD OF 1975 TO 2006

Manuel Alberto Gutierrez Cuenca; Dulce Regina Nunes Warwick; Thiago Dos Santos Gabriel

333

P.259 - ESTUDIO DEL PORTAINJERTO DE MANGO ‘13/1’ A DIFERENTES

CONCENTRACIONES DE SALINIDAD

Sánchez Sánchez Ernesto; Beltrán Fonseca Manuel J.; Samaniego Russo Jesús A.; Padilla

Valenzuela Isidoro y Ramírez Arredondo José A.

334

P.260 - THE DWARF CASHEW CULTURE (Anacardium occidentale L.) IN THE REGION OF

JALES; SP; BRASIL: AN ECONOMIC STUDY

335

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 35

Thiago Vieira da Costa; Maria Aparecida Anselmo Tarsitano; Antonio Lázaro Sant’Ana; Wiliiam

Benez Fernandez

P.261 - POMAR DIDÁTICO: ALTERNATIVA PARA DIVERSIFICAÇÃO E EXPLORAÇÃO DE

FRUTAS NO MUNICÍPIO DE URUGUAIANA/RS

Uirá do Amaral; Dienice Ana Bini; Carlos Roberto Martins

336

P.262 - AVALIAÇÃO FITOSSANITÁRIA DA CULTURA DO QUIABO NA REGIÃO DE

GOVERNADOR VALADARES E CARATINGA - MG

Cácio Luiz Boechat; Aretusa Martins Teixeira; Diego Dantas Amorim; Alessandro Nicoli; Juliano

Ribeiro Alves; Karlairy Pereira de Assis; Alexandre Sylvio Vieira da Costa; Marcelo Barreto da Silva

337

P.263 - EFEITOS DA PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS EM COMUNIDADES DE SÃO LUÍS-MA

Georgiana Eurides Viana de Carvalho; Ana Paula Freitas

338

P.264 - COMERCIALIZAÇÃO DE TOMATE NA CEASA-BA NO PERÍODO DE 2002 À 2005

Humberto Lucas Santos de Sant’ Anna; Manoel Teixeira de Castro Neto e Vânia Carvalho da Cruz

339

P.265 - ANÁLISE DOS VOLUMES DE CENOURA COMERCIALIZADA NA CEASA-BA NO

PERÍODO DE 2002 A 2007

Humberto Lucas Santos de Sant’ Anna; Manoel Teixeira de Castro Neto e Vânia Carvalho da Cruz

340

P.266 - COMERCIALIZAÇÃO DE CEBOLA NOS MUNICÍPIOS DO BAIXO E MÉDIO SÃO

FRANCISCO NOS ANOS DE 2005 E 2006

Joserlan Nonato Moreira¹; Rychardson Rocha de Araújo¹; Emanuelle Dias dos Santos²; Ednaldo

Miranda Rodrigues Ferreira³; André Maia Gomes Lages

341

P.267 - INTRODUCTION OF CHIPILIN (Crotalaria longirostrata) IN MASSACHUSETTS; USA:

PRODUCTION; POSTHARVEST; AND MARKETING

Krystian Madrid; Zoraia Barros; Frank Mangan; Fernando Finger; Maria Moreira

342

P.268 - ANÁLISE DO VOLUME DE ALFACE COMERCIALIZADA NA CEASA-AL NO PERÍODO

DE 2001 A 2005

Rychardson Rocha de Araújo¹; Jose Leonardo Ferreira Lins²; Leila de Paula Rezende³; Emanuelle

Dias dos Santos

343

P.269 - EFEITO DA SAZONALIDADE-PREÇO DO TOMATE SOBRE O CUSTO DA CESTA

BÁSICA DAS CIDADES DE ITABUNA E SALVADOR; BAHIA

Sarah Farias Andrade; Mônica de Moura Pires e Marcelo Inácio Ferreira Ferraz

344

P.270 - INTERNATIONAL AGRO-COOPERATIVES: AN INNOVATIVE BUISNESS NICHE

Krystian Madrid; Zoraia Barros; Frank Mangan; Fernando Finger; Maria Moreira

345

P.271 - PERÍMETRO IRRIGADO JAGUARIBE - APODI: PROBLEMAS E PERSPECTIVAS

Rubem J. M. Feitosa; Railene H. C. Rocha; Josivan B. Menezes; Geomar G. da Silva; José D. A.

Sarmento

346

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 36

CONFERÊNCIA DE ABERTURA CONFERENCIA MAGISTRAL

MAIN CONFERENCE

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 37

C.01 - HORTALICAS BRASILEIRAS PRODUZIDAS LOCALMENTE NA ILHA DE MARTHA’S VINEYARD EM MASSACHUSETTS, USA

Zoraia de Jesus Barros1, Frank Mangan1, Maria Moreira1, Krystian Madrid1, Alice Berlow2, Elio Silva3,

Fernando L. Finger4, Cristina Soares de Souza4, Tereza Drumond Correia4 and Gustavo Almeida5.

1. Departement of Plant, Soil & Insect Sciences, University of Massachusetts, Amherst MA 01003;

2. Island Grown Initiative, PO Box 4849, Vineyard Haven, MA 02568;

3. 342 State Road, P. O. Box 997, Vineyard Haven MA 02568;

4. UFV, Depto.Fitotecnia, 36571-000 Viçosa-MG;

5. Ceasa-Minas, Unid. Grande Belo Horizonte, Seção Agroqualidade, 32145-900 Contagem-MG.

Massachusetts tem a maior população de brasileiros nos Estados Unidos, estimada em mais de 250.000

que representa mais que 4% da população total do estado. Em 2002, pesquisadores na Universidade de

Massachusetts avaliaram quais as hortaliças mais populares entre os brasileiros que poderiam ser

produzidos pelos fazendeiros locais. A pesquisa iniciou com jiló (Solanum gilo) continuou com abóbora

japonesa (Cucurbita maxima X C. moschata), maxixe (Cucumis anguria) e taioba (Xanthosoma

sagittifolium). A área de produção e vendas destas hortaliças brasileiras por fazendeiros aumentou a

cada ano desde a introdução comercial em 2004. Em 2008, essas hortaliças foram apresentadas a

produtores locais, aos brasileiros e consumidores não brasileiros, na ilha de Martha’s Vineyard,

Massachusetts, visto que a ilha possui uma grande população brasileira, interesse e receptividade dos

mercados não brasileiros e pelos restaurantes em geral. Mudas de abóbora japonesa, maxixe e taioba

foram entregues a três produtores locais em maio de 2008. Outro aspecto deste projeto, é avaliar o

tamanho do mercado de taioba para a produção pelos brasileiros nos jardins das casas localizados na

ilha. Foi disponibilizada informações aos consumidores brasileiros de como cultivar a taioba nas

condições climáticas de Massachusetts. Para atingir esse objetivo, foi incluído um vídeo em Português

que descreveu e demonstrou em como cultivar taioba em Massachusetts, este vídeo em DVD entregue

no momento da compra das mudas de taioba. Além disso, está disponível em dois web sites

www.taiobaumass.com e www.youtube.com, e foi entregue um folheto contendo as informações

referentes ao cultivo da taioba. Além dos consumidores brasileiros da ilha estimados em 4.000 pessoas

essas hortaliças foram também oferecidas a consumidores não brasileiros pelos mercados locais e por

restaurantes interessados em oferecer pratos com as novas hortaliças. Um componente crítico dessa

pesquisa e das atividades de extensão foi o auxílio de um comerciante local ligado à comunidade

brasileira que reside na ilha e via uma organização não governamental chamada de “IslandGrown”

(http://www.islandgrown.org), cujo objetivo é a produção de hortaliças produzidas localmente. A

introdução dos vegetais brasileiros em Martha’s Vineyard foi um sucesso, com 100% de aproveitamento

das mudas tanto pelos brasileiros como pelos produtores locais.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 38

APRESENTAÇÕES ORAIS PRESENTACIONES ORALES

ORAL PRESENTATIONS

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O.01 - DIVERSIDAD BIOGEOGRÁFICA Y RIQUEZA ESPECÍFICA DE Crataegus (Rosaceae SUBFAM.

Maloideae) EN MÉXICO

Carlos A. Núñez-Colín

Instituto de Horticultura, Departamento de Fitotecnia, Universidad Autónoma Chapingo. Km. 38.5

Carretera Mexico-Texcoco, Chapingo, State of Mexico, 56230, MEXICO. E-mail: [email protected]

El tejocote (Crataegus spp.) es un árbol frutal localizado en la mayor parte del territorio mexicano, 13

especies son reportadas para la zonas centro y norte y dos o más especies pueden existir en el sur de

México, pero es desconocido donde existen en México la mayor biodiversidad y la riqueza de especies.

Por esto el presente estudio biogeográfico tuvo como objetivo encontrar zonas prioritarias de colecta de

germoplasma de Crataegus y conocer la diversidad y riqueza de especies de dicho germoplasma en

México. Para ello se utilizaron 363 datos de pasaporte tanto de herbarios como del banco de

Germoplasma de la Universidad Autónoma Chapingo. Mediante el uso el paquete DIVA-GIS se

calcularon los índices de riqueza de Chao, de diversidad de Brillouin y de diversidad beta de Withaker.

La riqueza especifica de Crataegus esta presente en la zona noreste de México, esta zona también

presentó la más alta diversidad beta pero estos parámetros no deben de ser utilizados para establecer

zonas prioritarias de colecta de germoplasma. La máxima diversidad fue localizada en tres diferentes

zonas de México, una en el noreste del país, específicamente en el suroeste del estado de Nuevo León

en frontera con el sureste de Coahuila; la segunda zona con dos cuadros juntos en la parte central de

México, específicamente en el oriente del Estado de México, todo Tlaxcala y el área central de Puebla; y

el tercero en el sur de México específicamente en el área central del estado de Chiapas; estas zonas

pueden ser consideradas las zonas prioritarias de colecta del germoplasma representativo de Crataegus.

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 40

O.02 - ESTIMATIVA DA VARIABILIDADE GENÉTICA ENTRE ACESSOS DE Passiflora trintae Sacco

PROVENIENTES DE VITÓRIA DA CONQUISA, BA, POR MEIO DE MARCADORES MOLECULARES

Carlos Bernard Moreno Cerqueira-Silva1,2; Léo Duc Haa Carson Schwartzhaupt da Conceição2; Allan

Silva Pereira3; Cláudio Benício Cardoso-Silva3; Antonio Carlos de Oliveira3; Ronan Xavier Corrêa1,2

1. Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular, Universidade Estadual de Santa Cruz

- UESC;

2. Lab. Genética Molecular Aplicada, Departamento de Ciências Biológicas - UESC;

3. Lab. Biologia Molecular, Departamento de Ciências Naturais, Universidade Estadual do Sudoeste da

Bahia - UESB. E-mail: [email protected]

Estudos de variabilidade e, ou diversidade de passifloras são ainda incipientes, considerado o grande

número de espécies ainda não contempladas com este tipo de abordagem. Objetivou-se estimar a

variabilidade entre acessos silvestres de Passiflora trintae (Pt) por meio de marcadores RAPD. Foram

extraídos o DNA genômico de folhas de nove acessos de ‘Pt’, coletadas no município de Vitória da

Conquista, BA/Brasil. Amostras de DNA dos acesso foram amplificadas com onze primers decâmeros

(OPD-1, OPD-2, OPD-5, OPD-7, OPD-11, OPD-12, OPD-13, OPD-18, OPD20, OPE-10, OPE-12),

previamente selecionados do Kit Operon (series D e E). As amplificação foram realizadas em um volume

de 25 μL, e efetuadas em termociclador programado para 40 ciclos, cada qual composto por 1 min a

94ºC, 1 min a 35ºC e 2 min a 72ºC. Ao fim dos 40 ciclos foi realizada uma etapa de extensão de sete

minutos a 72ºC. Amostras de DNA de um dos acessos foram duplicados durante a reação e a

repetibilidade do seu padrão considerado como controle. Um total de 87 amplicons foram gerados e 77%

destes foram polimórficos. Os amplicons obtidos foram codificados em matriz de dados binários, a partir

da qual estimou-se a distância genética (DG) [complemento do índice de similaridade de Ney e Li (1979)]

e gerou-se análise de agrupamento. A ‘DG’ média dos acessos foi de 0,30, variando de 0,24 a 0,47. Os

resultados demonstram existir variabilidade entre os acessos, contudo os valores observados indicam

baixa variabilidade se comparado com resultados disponíveis na literatura para outras espécies de

Passiflora. Coletas de novos acessos estão sendo realizadas com intuito de validar os resultados

apresentados.

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 41

O.03 - VARIABILIDADE GENÉTICA ENTRE ACESSOS DE MARACUJAZEIRO-‘DO-MATO’ (Passiflora

cincinnata Mast.) PROVENIENTES DE VITÓRIA DA CONQUISA, BA, ESTIMADA POR MEIO DE

MARCADORES RAPD

Carlos Bernard Moreno Cerqueira-Silva1,2; Léo Duc Haa Carson Schwartzhaupt da Conceição2; Camile

Barbosa Moraes2; Allan Silva Pereira3; Cláudio Benício Cardoso-Silva3; Antonio Carlos de Oliveira3;

Ronan Xavier Corrêa1,2

1. Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular - UESC;

2. Lab. Genética Molecular Aplicada, Departamento de Ciências Biológicas - UESC;

3. Lab. Biologia Molecular, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB. E-mail:

[email protected]

As passifloras despertam interesse pelo sabor dos seus frutos, seu aroma e pela diversidade de cores e

formas das suas flores. Algumas espécies são, também, consideradas importante fonte de resistência a

fitopatógenos. De forma geral as passifloras apresentam elevada variabilidade genética, contudo,

estudos de diversidade ainda são escassos para várias espécies do gênero. Objetivou-se estimar a

variabilidade genética existente entre acessos silvestres de maracujazeiros-‘do-mato’ [P. cincinnata (Pc)]

por meio de marcadores RAPD. Para tanto foram extraídos o DNA genômico de folhas de 19 acessos de

‘Pc’, coletadas no município de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil. Amostras de DNA de cada acesso

foram amplificadas com seis primers decâmeros (OPB-08, OPD-02, OPD-04, OPD-08, OPD-18 e UBC-

25). As reações de amplificação foram realizadas em um volume total de 25 μL contendo Tris -HCl 10

mM (pH 8,3), MgCl2 2 mM, 100 μM de cada um dos desoxiribonucleotídios (dATP, dTTP, dGTP e dCTP),

0,4 uM de primer, uma unidade da enzima Taq DNA polimerase e, aproximadamente, 30 ng de DNA. As

amplificações foram efetuadas em termociclador programado para 40 ciclos, cada qual constituído por 1

min a 94 ºC, 1 min a 35 ºC e 2 min a 72 ºC. Ao término dos 40 ciclos foi realizada uma etapa de

extensão de sete minutos a 72 ºC. Um total de 66 amplicons polimórficos obtidos foram codificados em

matriz de dados binários, a partir da qual foram estimadas a distância genética (DG), obtidas por meio do

complemento do índice de similaridade de Ney e Li (1979), e gerada análise de agrupamento. A ‘DG’

média dos acessos foi de 0,54; variando de 0,27 a 0,83. Os resultados demonstram existir ampla

variabilidade genética entre os acessos de ‘Pc’ avaliados, corroborando com os resultados disponíveis

na literatura que atestam para grande variabilidade inter e intra-especifica em espécies do gênero

Passiflora.

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 42

O.04 - DESCRIPCIÓN DE LOS PRIMEROS CINCO CULTIVARES DE TEJOCOTE (Crataegus spp.)

MEDIANTE LAS CLAVES UPOV

Raúl Nieto-Ángel1, Carlos A. Núñez-Colín2

1. Departamento de Fitotecnia, Universidad Autónoma Chapingo, Chapingo, Méx., MÉXICO;

2. Posgrado en Horticultura, Universidad Autónoma Chapingo, Chapingo, Méx. MÉXICO.

El tejocote (Crataegus spp.) es un frutal distribuido en la mayoría de las zonas templadas de México,

pertenece a la familia Rosaceae, subfamilia Maloideae. A partir de los estudios de caracterización

morfológica de 93 accesiones establecidas en el Banco de Germoplasma de Tejocote (Crataegus spp.)

de la Universidad Autónoma Chapingo, se realizaron las guías de distinción, uniformidad y estabilidad

(Prueba DUS) del género Crataegus para la Unión Internacional de Obtenciones Vegetales (UPOV), de

las cuales se describen los primeros cinco cultivares de tejocote, mismos que están siendo registrados

ante el Servicio Nacional de Inspección y Certificación de Semilla y Obtenciones Vegetales (SNICS).

Chapeado (HUE12, C. mexicana Moc. & Sessé), presenta un tamaño de fruto superior (4 cm en

promedio) con un color amarillo–anaranjado y una ligera coloración rojiza, fructifica de noviembre a

diciembre. Calpan Gold (HUE10, C. mexicana Moc. & Sessé), presenta alta productividad, tolerante a

Rhagoletis, frutos grandes (3-5 cm), madura de principios de noviembre a finales de diciembre y

presenta una copa circular. Tempranero (SCM03, C. gracilior Phipps), es de fruto mediano (2-4 cm),

amarillo pálido con una pequeña chapa de color rojo, fructifica en el mes de agosto. Centenario (RRO03,

C. nelsoni Eggl.), frutos de color rojo brillante de tamaño mediano (2.5-3.5 cm), alta productividad y

madura de septiembre a diciembre; los frutos a pesar de su maduración se mantienen en el árbol en los

cuatro meses. Eli (SCC09, C. stipulosa (HBK) Steud.), frutos de color rojo oscuro, de tamaño mediano

(2-4 cm) y alta productividad y copa circular.

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O.05 - SELECCIÓN DE DURAZNEROS SOBRESALIENTES POR CALIDAD DE FRUTOS PARA LA

REGIÓN DE MORELOS, MÉXICO

Verónica Braca Arellano1, Salvador Pérez González2, M. Rafael Fernández Montes3 y Silvia Evangelista

Lozano4

1. Universidad Autónoma Chapingo;

2. Universidad de Querétaro;

3. INIFAP-GTO.;

4. CEPROBI-IPN, México. E-mail: [email protected]

En la región norte oriente del Estado de Morelos, México se cultivan más de 1200 ha de duraznero, se

realizan dos cosechas al año; el municipio con más arraigo en este cultivo es Tetela del Volcán. En este

lugar de manera conjunta productores, investigadores e Instituciones, poseen una plantación

experimental donde se han evaluado diversos híbridos obtenidos por el Dr. Salvador Pérez González

(Universidad de Querétaro) y el INIFAP-Guanajuato; con el fin de seleccionar árboles adaptados a la

región con características de calidad de fruta sobresaliente. Por lo que el objetivo de este trabajo fue

evaluar la época y la calidad de la producción de árboles de duraznero de diferentes selecciones y

proponer los mejores como una alternativa real para fortalecer la producción y la rentabilidad del cultivo

en la región de Tetela del Volcán, Morelos. La plantación esta localizada a 2300 msnm; se plantaron 14

selecciones provenientes de semilla (plantas de 0.30 m) en alta densidad (1.5 m entre árboles y calles de

2.0 m). Se evaluó el diámetro de tronco, época de floración, cosecha, calidad de fruto mostrados en

color, firmeza y sólidos solubles totales (ºBx). Los resultados al tercer año de evaluación ponen a la

selección 16-6(23-D)-Tetela: como la de mayor diámetro de tronco (17 cm ± 2.6); 13-1-Tetela: floración

de diciembre a febrero, cosecha, marzo a junio, 17 ºBx, pulpa y cáscara amarilla, mediana firmeza; San

Jun-Tetela y San Juan 15-Tetela: floración enero a marzo, cosecha abril a junio, 14 ºBx alta firmeza; R-

220-Tetela: floración octubre a diciembre, cosecha diciembre a marzo, cáscara amarilla, pulpa amarillo

pálido, 13 ºBx, mediana firmeza; las selecciones mencionadas presentan escasa protuberancia y

vellosidad, hueso mediano. La selecciones 11-1 Tetela y 20-1 Tetela son de porte bajo y su floración en

septiembre-noviembre y cosecha en diciembre a febrero, 12-14 ºBx. Con los resultados obtenidos se

propone a la selección 16-6(23-D)-Tetela como porta injerto, el resto de selecciones, se recomiendan

para escalonar la producción durante los meses de mayor demanda.

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O.06 - APLICACIÓN DEL ANÁLISIS DE CORRELACIÓN CANÓNICA PARA MAS DE DOS GRUPOS

DE VARIABLES EN CHILE (Capsicum spp)

Guillermo Castañón Nájera1, Luis Latournerie Moreno2, Eusebio Martínez Moreno1, Mariano Mendoza

Elos3, Jony Pérez Valencia4

1. Profesor-Investigador Titular. Universidad Juárez Autónoma de Tabasco;

2. Profesor-Investigador Titular. Instituto Tecnológico de Conkal. Antigua Carretera Mérida a Motul,

Conkal, Yucatán;

3. Profesor-Investigador Titular. Instituto Tecnológico de Roque, kilometro 8 Carretera Celaya–J. Rosas,

Celaya, Gto;

4. Pasante de Licenciado en Biología. Universidad Juárez Autónoma de Tabasco.

En el verano de 2006, se estableció en u ensayo con cuarenta diferentes morfotipos de chile (Capsicum

spp) que fueron colectados en diversos sitios del estado de Tabasco. Cada morfotipo constó de 10

macetas (30 x 20 cm). Cada maceta se relleno con tierra negra de Río. Las plántulas tenían 35 días de

edad al ser trasplantadas. Se midieron dieciocho características morfológicas: cuatro de planta (altura de

planta AP, diámetro de tallo DT, forma del tallo FT, y forma de la hoja FH), cinco de fruto (ancho de fruto

AF, largo de fruto LF, forma del fruto FF, forma del ápice del fruto FAF, y forma del fruto en la unión con

el pedicelo FFUP), y nueve de flor (número de flores por axila NFA, posición de la flor PF, color de la

corola CC, forma de la corola FC, longitud de la corola LC, color de las anteras CA, longitud de la antera

LA, color del filamento CF, y longitud del pistilo LP). De ellas, diecisiete se evaluaron de acuerdo con los

descriptores para Capsicum propuestos por IPGRI (1995) y una característica no considerada en dichos

descriptores (LP) se midió también. La toma de datos se realizó en cinco plantas de igual número de

macetas. El objetivo de este trabajo es aplicar el Análisis de Correlación Canónica Generalizado

(ACCG). Los datos obtenidos se promediaron, y se llevó a cabo un análisis de correlación simple (Ri),

que fue la matriz de datos originales. A ésta se le aplicó el ACCG para más de dos grupos de variables

(m=3), de acuerdo con Horst (1961a, 1961b). La información se analizo con MATLAB 6.5. Los resultados

encontrados fueron: 1) Matriz de correlación original (Ri), 2) Matriz de correlación esferizada (R), 3)

Matriz diagonal Ti de la transformación de Cholesky, 4) valores característicos CjR de la matriz de

correlaciones esterizada (R), 5) Variables canónicas esterizadas, 6) Variables canónicas no esterizadas,

7) correlación de variables originales y variables canónicas dentro de grupos, 8) Matriz de correlaciones

de variables canónicas, 9) Valores característicos de Ф, y 10) Vectores característicos de Ф.

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O.07 - THE EFFECT OF HYDROGEN CYANAMIDE ON THE DEVELOPMENT OF THE

INFLORESCENCE PRIMORDIA OF THE GRAPE (Vitis vinifera L.)

Gerardo Martínez, Arnulfo Márquez, José Miranda y Jesús Valenzuela

INIFAP. Carr.a Bahía de Kino Km 12.6. Hermosillo, Son. México. E-mail:[email protected]

Hydrogen cyanamide (HCN) is a budbreak promoter commonly applied in the vineyards from areas with

low chilling accumulation. However, it has been reported that when applied too early it causes a reduction

on the number of clusters. In order to investigate if the commercial rates of HCN damage the

inflorescences primordia, several experiments were conducted in La Costa de Hermosillo, Son., México.

The treatments were: HCN at 1.5% + 1% and control. The treatments were applied in two vineyards with

the cv Superior and in a third vineyard with the cv Flame Seedless. The treatments were distributed in

paired plots with three replications and the experimental unit was a row with three plants. One week

before budbreak, 30 buds per experimental unit were dissected and observed under the stereoscopic

microscope. It was found that the percentage of necrotic buds was statistically no different between the

treated vines (25.6 %) and the controls (31 %) in the cv Superior and in Flame Seedless (25 vs. 21 %).

However, the number of clusters per cane in cv Superior before cluster thining was 75% higher in the

controls than in the treated vines. In Flame Seedless the control had 10% more clusters than the treated

vines. This occurred in spite that the percentage of budbreak was higher in the treated vines of both

cultivars than in the controls. These results indicate that at the commercial rates HCN does not cause

necrosis of the inflorescence primordia, but may cause subtle damages to the inflorescences that

interrupt their appropriate development after budbreak, increase the competition between shoots and

inflorescences and/or expose the inflorescences to unfavorable environmental conditions.

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O.08 - APLICACIÓN DEL 2, 4 D (2,4-Diclorofenoxiacético) EN NARANJA “WASHINGTON NAVEL” Y

“THOMSON” EN TAMAULIPAS, MÉXICO

Juan José Galván Luna¹; Ovidio Salazar Salazar²

1. Universidad Autónoma Agraria Antonio Narro. Departamento de Horticultura. Buenavista, Saltillo,

Coahuila México. E-mail: [email protected];

2. Universidad Autónoma de Tamaulipas. UAMAC. Centro Universitario. Ciudad Victoria, Tamaulipas

México.

El presente trabajo de investigación tiene como objetivo determinar el momento de aplicación del 2,4-D

en el período de floración de la naranja en función a los efectos en caracteres del fruto. El experimento

se realizó en el período 2004 – 2005, en árboles de naranja de 15 años de edad en los cultivares

“Washington navel” y “Thomson” en Ciudad Victoria, Tamaulipas México. Se trabajó con el Isopropil éster

del ácido 2,4-D (Auxinas) utilizando como fuente el producto Alco/Citrus Fix. Las variables evaluadas

fueron diámetro polar, diámetro ecuatorial, peso del fruto, grosor de la cáscara, firmeza, contenido de

jugo, grados brix y espacio de color L a* b*, con el colorímetro. Se realizó un arreglo en parcelas

divididas en un diseño de bloques completos al azar con cinco tratamientos y cuatro repeticiones, en tres

fechas de aplicación (inicio, plena floración y caída de pétalos). Los resultados observados en la primera

fecha de aplicación, correspondiente al inicio de floración no muestran diferencias estadísticas en la

mayoría de las variables consideradas. Al aplicar el 2,4-D, en la segunda fecha, que coincide con, plena

floración, se encontraron diferencias estadísticas en la mayoría de las variables observadas. En la

tercera fecha de aplicación del 2,4-D, que corresponde a la caída de pétalos en un 75%, solamente el

parámetro a* del color (16.4 en Wn y 19.7 en Th), el DP (88.3 en Wn y 96.4 en Th) y la FF (2.8 en Wn y

2.2 en Th), muestran diferencias estadísticas significativas. Los resultados obtenidos en diámetro polar,

grosor de la cáscara y grados brix, coinciden con los reportados por Agustí (2000), obteniendo pesos del

fruto superiores a los mínimos que considera (190-250 g). De acuerdo con los resultados de este

experimento en la Zona Centro de Tamaulipas, México, la mejor fecha para la aplicación del 2,4-D, en

los cultivares de naranja “Washington navel” y “Thomson” es en plena floración para afectar

favorablemente el rendimiento.

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O.09 - AVALIAÇÃO DE TIAMETOXAM NO COMPRIMENTO DE RAÍZES, MASSA FRESCA E SECA DE

FOLHAS E RAÍZES DE MUDAS DE LARANJEIRA ‘VALÊNCIA’

Marcelo Andrade Pereira1; Paulo Roberto de Camargo e Castro2; Paulo Aramaki3

1. Doutorando em Fitotecnia, Depto de Produção Vegetal, ESALQ/USP, Av. Pádua Dias, 11, CP09 -

CEP 13418-900 - Piracicaba, SP, [email protected]

P2. Professor Titular do Depto de Ciências Biológicas ESALQ/USP

3. Syngenta Proteção de Cultivos Ltda

O tiametoxam é um inseticida de ação sistêmica, do grupo dos neonicotinóides. Vários trabalhos relatam

que este inseticida demonstra em plantas tratadas, maior vigor e desenvolvimento. O objetivo desse

trabalho foi avaliar os efeitos de tiametoxam sobre o comprimento de raízes, massa fresca e seca de

folhas e raízes de mudas de laranjeira ‘Valência’ sob ausência de pragas. As mudas foram plantadas em

vasos com 20 litros de substrato. Todas as plantas receberam pulverizações a fim de evitar qualquer

presença de pragas e doenças. O tiametoxam foi aplicado através do produto comercial (P.C.) Actara

250 WG, em duas aplicações (15 e 75 dias após o plantio das mudas). As doses foram aplicadas

diluídas em água próximas ao tronco das mudas. Os tratamentos foram: T1 – Controle, T2 – 2

aplicações de 0,6 g P.C./ planta, T3 – 2 aplicações de 1,0 g P.C./ planta, T4 – 2 aplicações de 2,0 g P.C./

planta, T5 – 2 aplicações de 3,0 g P.C./ planta. O delineamento experimental foi inteiramente

casualizado, composto por 5 tratamentos com 8 repetições cada. Cada unidade experimental foi

constituída por uma planta. Cerca de 180 dias, após o plantio nos vasos, as plantas foram retiradas e

analisadas. As raízes finas (ø<2mm) foram destacadas das plantas, lavadas e pesadas determinando a

massa fresca. Em seguida foram distribuídas em um “scanner” e digitalizadas para posterior medição do

comprimento utilizando o programa SIARCS. Após isso, foram colocadas em estufa de ventilação

forçada com temperatura de 70º C até peso constante, para determinação da massa seca. As folhas

foram destacadas das plantas, pesadas determinando a massa fresca e colocadas em estufa de

ventilação forçada, semelhante às raízes. Os resultados mostraram que o tiametoxam, nas doses de

0,6g, 1,0g, 2,0g e 3,0g de P.C./planta, aumentou a massa fresca das folhas em 15%, 25%, 25% e 52% e

a massa seca em 16%, 29%, 23% e 48%, respectivamente. E a dose de 3,0g de P.C./planta, aumentou

o comprimento, a massa fresca e a massa seca das raízes em 17%, 24% e 13%, respectivamente,

enquanto as demais dosagens não apresentaram diferenças.

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O.10 - EXPERIENCIAS EN LA PRODUCCION DE JITOMATE (Licopersicum sculentum L.)

HIDROPONICO EN CONDICIONES DE TEMPERATURA ADVERSA EN EL TROPICO SECO DEL

ESTADO DE MORELOS, MEXICO

Samuel Sánchez Dominguez

Departamento de Fitotecnia, Universidad Autónoma Chapingo, Chapingo, Méx., 56230. E-mail:

[email protected]

El gobierno del estado de Morelos ha promovido desde hace cinco años (2003) la construcción de

invernaderos rústicos, en condiciones de un ambiente de trópico seco, para la producción de hortalizas.

En el presente trabajo se presenta una experiencia de un ciclo de aprendizaje en la producción de

jitomate en condiciones de temperaturas adversas, que al interior del invernadero oscilaron entre 30 y

45o C. Se trata de la producción inicial de jitomate en un invernadero de 1000 m2, de plástico, con

instalaciones convencionales para riego por gotéo. Se cultivaron 2600 plantas de la variedad Sun 7705,

tipo saladette. Se dio un manejo convencional tanto de los aspectos de poda, tutoréo, control de plagas y

enfermedades. Las dosis de nutrimentos a base de fosfato monoamónico, sulfato de magnesio, nitrato

de calcio, nitrato de potasio y fosfato monopotásico y micronutrimentos fueron en las dosis

recomendadas por Hernández< y Nieto (2005). El pH se ajustó con dosis adecuadas de acido sulfúrico y

acido fosfórico. A las ocho semanas (26 de octubre de 2006) de haberse trasplantado (26 de agosto de

2006) se inició la cosecha, misma que duró hasta el 7 de enero de 2007. En nueve semanas se

cosecharon sólo 6633 kg de fruto, lo que representó el 65-70 % del total producido. Este fruto representó

un total estimado de 3360 kg que ya no fue comercializado debido a los bajos precios del fruto, en el

invierno, en México (menos de $ 5.00/ kg). Se vendió un total de $58, 754.00 (5595 USD) a un precio

promedio de $9.24 / Kg (0.88 usd/kg). Los costos de producción fueron de $33,375.00 (3178

USD/1000m2). La mayor proporción de los costos de operación fue debida al uso muy ineficiente de la

mano de obra (salarios) que representó el 50.17%, y a los fertilizantes en los que se invirtió el 20.5 % de

los costos totales de producción. El costo de producción por kg de jitomate vendido fue de $5.03. (0.47

usd). La ganancia neta fue estimada en $25,379 (2417 USD).

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O.11 - RELACIONES BIOMÉTRICAS Y MODELOS DE CRECIMIENTO DEL CAFÉ VAR. CATURRA EN

CONDICIONES DE VIVERO

Alberto Julca Otiniano1; Noemí Julca Vera1; Segundo Bello Amez2; Juan Anahui Andía1; Reynaldo

Crespo Costa1

1. Universidad Nacional Agraria La Molina. Dpto. Fitotecnia. Aptdo. 12056 – la Molina. Lima. Perú;

2. Agrícola Italia SAC Jr. Apurímac 248. San Ramón. Chanchamayo. Perú

En la selva central del Perú (San Ramón) se evaluaron las relaciones biométricas y modelos de

crecimiento del café var. Caturra en almácigo. El estudio se realizó en el Fundo “La Génova” de la

Universidad Nacional Agraria La Molina (965 m.s.n.m.), duró 150 días y en una población de 830 plantas

se evaluaron altura de planta, diámetro del tallo, número de hojas/planta, peso fresco/planta (PF) y peso

seco/planta (PS). Al final del estudio, la altura de planta tuvo una correlación positiva con PF (r =0.67**) y

PS (r =0.84**); lo mismo ocurrió entre el diámetro del tallo con PF (r= 0.65**) y PS (r=0.85**) y también

entre el número de hojas con PF (r= 0.35**) y PS (r=0.45**). El modelo polinomial fue el que mejor

graficó el crecimiento de la altura, diámetro del tallo y número de hojas/planta; en todos los casos el

coeficiente de determinación (R2) fue del 100%.

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O.12 - ANATOMIA DE XILEMA SECUNDARIO EN LIMA PERSA Y DOS PORTAINJERTOS DE

CITRICOS

Berdeja – Arbeu, Raul1; Villegas – Monter, Angel1; Borja - de la Rosa, Amparo2; Colinas – León, María

Teresa2; Ruiz – Posadas, Lucero del Mar1; Sahagún – Castellanos, Jaime2

1. PREGEP, Campus Montecillo, Colegio de Postgraduados. 56230, Texcoco, Edo de México;

2. Universidad Autónoma Chapingo. 56230. Texcoco Edo de México.

En diversos estudios realizados en cítricos y otras especies se ha comprobado que el portainjerto afecta

rendimiento, altura de planta, contenido nutrimental y calidad de la fruta, entre otros factores, pero se

desconocen cuáles pueden ser las posibles causas. Con el fin de tener evidencias al respecto, se

estudió la anatomía del xilema secundario en mandarino cleopara y limón volkameriano, así como su

efecto en lima persa injertada en ambos portainjertos. Se evaluaron número de vasos (mm-2), diámetro

radial y tangencial (µm), alto y ancho de vaso (µm) y largo de fibras (µm). Todas las variables evaluadas

en lima persa fueron afectadas por los portainjertos, el número de vasos, alto de vaso y largo de fibras,

fue mayor en las plantas injertadas en limón volkameriano (20.2, 240.6 y 791.2 respectivamente).

Mientras que, con mandarino cleopatra fueron mayores en: diámetro radial y tangencial, y ancho de vaso

(86.4, 74.1 y 111.9 respectivamente). También se observaron diferencias entre portainjertos, las plantas

de limón volkameriano presentaron mayor número, diámetro radial y tangencial, así como alto y ancho

de vaso (22.7, 63.6, 64.8, 142.7 y 71.7 respectivamente). El mayor largo de fibra lo presentó mandarino

cleopatra (616.9 µm). Con excepción del número de vasos que fue superior en los dos portainjertos, en

las demás variables los valores son mayores en lima persa. Aún cuando es necesario continuar con esta

línea de investigación, se puede señalar que una de las formas en las que el portainjerto afecta al

cultivar, es que modifica al sistema vascular y con ello el transporte de fotoasimilados y otras sustancias

que se producen en ambas partes de la planta.

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O.13 - CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE MARACUJAZEIRO-AMARELO ENXERTADO EM

DIFERENTES PORTA-ENXERTOS

José Carlos Cavichioli1, Luiz de Souza Corrêa2, Aparecida Conceição Boliani3

1. Professor Titular do Depto. Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e Sócio-Economia da FEIS-UNESP,

[email protected];

2. Pesquisador da APTA Regional Alta Paulista, Caixa Postal 191, 17.800-000, Adamantina (SP), fone:

(18) 3521-4800. [email protected];

3. Professor Adjunto do Depto. Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e Sócio Economia da FEIS-UNESP,

[email protected].

A cultura do maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa) tem sofrido com várias doenças, o

que tem comprometido severamente a produção. O uso da enxertia poderá ser a solução para o controle

de doenças do sistema radicular. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo e a

produtividade de maracujazeiro-amarelo enxertado sobre três porta-enxertos em área sem histórico de

morte prematura de plantas. O experimento foi conduzido no município de Adamantina/SP, no período

de abril de 2006 a junho de 2007, adotando-se o delineamento de blocos ao acaso, com sete

tratamentos. Utilizou-se como copa o maracujazeiro-amarelo, enxertado em três porta-enxertos,

Passiflora edulis f. flavicarpa, P. alata e P. giberti, utilizando-se de dois tipos de enxertia, a

hipocotiledonar e a convencional por garfagem tipo fenda cheia. Utilizou-se como tratamento testemunha

mudas pé-franco. As mudas foram produzidas em viveiros com telado anti-afídeo, utilizando-se de

tubetes contendo substrato comercial Bioplant. Avaliaram-se mensalmente o diâmetro do caule do porta-

enxerto, o diâmetro do caule do enxerto, o comprimento de entrenó, o comprimento dos ramos

secundários, o número de ramos terciários, o florescimento, o número de frutos, o peso médio de frutos

e a produtividade. Observou-se que as três espécies estudadas podem ser utilizadas como porta-

enxertos para o maracujazeiro-amarelo, com diferentes níveis de compatibilidade. A enxertia

hipocotiledonar foi superior à convencional até os 150 dias de idade, não apresentando diferenças no

final do primeiro ano. Plantas de P. edulis enxertadas sobre elas mesmas e plantas pé-franco

mostraram-se mais vigorosas que plantas enxertadas sobre espécies diferentes. Na fase de crescimento

vegetativo, P. alata foi inferior aos demais materiais, o que foi superado no desenvolvimento do ciclo. O

menor vigor das plantas enxertadas sobre P. giberti a partir dos 180 dias, reduziu o diâmetro e o peso

médio dos frutos e a produtividade do maracujazeiro-amarelo. O método de enxertia utilizado não

interferiu no número de frutos por planta e na produtividade.

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O.14 - PLANTIO DO MAMOEIRO DIRETAMENTE EM CAMPO ATRAVÉS DO USO DE SEMENTES

Tarcilo David Lôbo Galvão1; Tadeu Mageste da Silva2

1. EBDA / Gerência Regional; Rua Governador Lomanto Júnior, nº 168 – Centro – Teixeira de Freitas

(BA) CEP 45995-046;

2. EBDA / Escritório Local de Mucuri; Rua Sergipe, nº 34 – Itabatan – Mucuri (BA), CEP 45930-000

Uma técnica inédita e inovadora, utilizada na Fazenda Gondo, localizada no município de Nova Viçosa

(BA), vem sendo utilizada com bastante sucesso. Trata-se do plantio de sementes diretamente em

campo. Foi desenvolvida pelo proprietário, Sr. Paulo Yukihiro Gondo, tradicional produtor de papaya. A

implantação da cultura do mamoeiro na Fazenda Gondo é feita obedecendo às seguintes etapas: 1) É

procedida a marcação da área, revolvendo-se o solo com utilização do arado e formando-se os

camalhões. Quando a vegetação da área está alta, o preparo do solo é complementado com uso da

gradeação, para corte do material vegetal e destorroamento do solo. 2) Após essa etapa é feita a

preparação dos sulcos sobre os camalhões que são formados com o uso do arado. Esses sulcos de

plantio ficam com profundidade variável, de acordo o tipo de solo, podendo atingir 50 até 100cm. O

espaçamento entre os sulcos é estabelecido de acordo com o arranjo de plantio a ser usado. Nessa

operação também se faz a adubação fosfatada. 3) As sementes passam pelo processo de aceleração da

germinação. Como preparação para o plantio são umedecidas e depois retiradas para uma caixa de

isopor, onde são cobertas com jornal e ficam dispostas sob uma lâmpada acesa, para aquecimento, em

uma distância aproximada de 10cm acima do material. 4) Feitos os sulcos, com uso de um marcador,

preparam-se as covas de plantio, que se distanciam em 180cm. Utiliza-se esterco de curral curtido ou

outro adubo orgânico para a adubação de plantio. 5) O plantio é realizado utilizando um marcador de

plantio, demarcando-se os pontos onde serão colocadas as sementes, uma em cada orifício feito pelo

marcador. Em média, sete dias após o plantio ocorre a germinação das sementes; o período depende da

variação térmica. Observa-se um excelente percentual de germinação. O plantio diretamente por

sementes em campo, realizado na Fazenda Gondo, apresenta as seguintes vantagens: melhora a

condição de adaptabilidade das plantas ao agroecossistema, reduz os custos e possibilita boa condição

para o desbaste. O acompanhamento técnico e avaliação dessa prática vêm sendo realizados pela

EBDA.

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O.15 - Echeveria spp. - SOURCE OF CUTTINGS AND PRODUCT PRESENTATION

Michal W. Borys and Helena Leszczyńska-Borys

Universidad Popular Autónoma del Estado de Puebla, Instituto de Investigación, 21 Sur 1103, Col.

Santiago, 72160 Puebla, Pue., México.

Echeveria varies in the number of stems produced per rosette. Stems emerge in a time sequence which

results in stems varying in size. Flowering stems are of determined growth, consequently of determined

life span. These are composed of a vegetative and a generative part (inflorescence). The term

“determined growth” does not necessary imply that the life span and growth activity of both parts of the

stem are equal. The life span of the stem can be extended due to the formation of lateral rosettes on the

vegetative part of the stem or due to the formation of lateral or terminal rosettes on the lateral

inflorescences. The plant, its trunk or rosettes are of undetermined growth but the leaves are of determine

growth. Thus, there is a high probability of existence of varied growth habits generated from cuttings

originated from different plant parts. Taking this into account, the objective of this work was to test the

effect of source and size of cuttings on the generated plant and, especially in the flowering stem

presentation. Species studied were Echeveria gibbiflora DC and E. pallida Walther or its mutant 126. All

plant parts rooted (leaves, apical or lateral rosettes of the trunk, flowering stem), young growing stems

(whole or parts), lateral inflorescences, terminal or lateral rosettes of the trunk, flowering stem), young

growing stems (whole or parts), lateral inflorescences, terminal or lateral rosettes of lateral

inflorescences, trunks. The resulting plant varies in some aspects of interest to the consumer. The

attributes which varied due to the cuttings were: stem size from typically large to miniaturized (dwarf),

time of flowering, single or multistemmed, rosette free or rosette present, cut stems or potted flowering

plant, rosette - flower free, semiterminated or final product. The origin of cutting used as scion or stock

and their effect should be considered as part of plant presentation.

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O.16 - PRODUCCIÓN DE PLANTA DE Jatropha curcas L. EN CONDICIONES DE INVERNADERO

Verónica Serrano Evangelista1; Jorge Martínez Herrera2; Alma L. Martínez Ayala2; Silvia Evangelista

Lozano2

1. F.C.A. de la Universidad Autónoma de Morelos; 2 CEPROBI-IPN, México; [email protected]

La Jatropha curcas L. planta mexicana con propiedades alimenticias y medicinales, que de silvestre se

tecnifica desde su propagación, para obtener semillas la cual contiene aceite, que por transesterificación,

se puede obtener biodiesel. Tomando en consideración que la calidad de la planta está dada por factores

externos e internos de la misma, en este trabajo se planteo evaluar el desarrollo de la planta proveniente

de semilla en condiciones de invernadero bajo dos niveles de temperatura con el fin de obtener planta

para transplante en campo con calidad y en el menor tiempo posible. Las semillas pregerminadas de J.

curcas fueron sembradas en contenedores con sustrato, mezcla de turba-perlita-vermiculita (60/20/20),

con un pH de 5.8 y una porosidad de 85%, riegos a capacidad de campo con solución nutritiva al 0.1%

(Radix 400R). Expuestas bajo condiciones de invernadero a 25 ºC y 35 ºC, ambos tratamientos a 70 %

de Humedad relativa, iguales condiciones de intensidad luminosa y fotoperiodo. Semanalmente se midió

el diámetro y color (verde o suberizado) de tallo a los 5 cm de la base, número de hojas definitivas, área

foliar y longitud de la planta. A las 4, 6, 8 y 10 semanas después de la siembra fueron transplantadas en

campo (sumada la semana de aclimatización a la intemperie); después del transplante cada semana

hasta la 20, se evaluó el diámetro de tallo, desarrollo e inicio de floración, realizándose un despunte

apical de 2 cm a las plantas cuando tuvieron una altura de 100 cm. De acuerdo a los resultados

obtenidos, las plantas que permanecieron a 35 ºC y que se trasplantaron con 8 semanas de edad,

tuvieron un 98 % de sobrevivencia en campo; mayor desarrollo en menor tiempo, tanto en condiciones

de invernadero. La floración se presentó a las 16 semanas, después del transplante. Por lo que se

concluyo que a las plantas de J. curcas, se desarrollan mejor a altas temperaturas y que el transplante a

campo a las 8 semanas favoreció su respuesta en campo.

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O.17 - ASPECTOS SOBRE CALIDAD Y SALUD DE SUELOS BANANEROS EN VENEZUELA

Martínez, G1; Rey, J. C.1; Rodríguez, G.2; Lobo, D.2; Crozzoli, R.2; Colmenares, R.1; González, M.1;

Rodríguez, M.1; Pocasangre, L.3, Delgado, E.1; Rosales, F.3; Trejos, J.4; Villalobos, M.4; Pargas, R.1;

Núñez, E.1; Sapucky, M.1; Chacín, M.1; Arturo, M.5; Espínoza, J.6

1. Instituto Nacional de Investigaciones Agrícolas (INIA);

2. Universidad Central de Venezuela, Facultad de Agronomía (UCV-FAGRO);

3. BIOVERSITY-CATIE;

4. Univ. de Costa Rica. Proyecto FONTAGRO: Calidad Suelos Bananeros LAC;

5. Agropuecuaria Punta Larga;

6. Finca Banaoro. e-mail: [email protected]; [email protected].

El uso irracional de insumos agrícolas (fertilizantes, pesticidas, y otros), ha sido condición inherente a

sistemas de producción de banano para exportación, bajo la presunción de obtener mejoras en la

respuesta del cultivo (producción y rendimiento). Con la finalidad de evaluar y analizar cambios en los

factores físicos, químicos y biológicos del suelo, involucrados en la calidad y salud de los suelos

bananeros en Venezuela, que han contribuido con la reducción de los rendimientos del cultivo de

banano, fueron seleccionadas fincas en la zona central (Fincas Puntalarga 1 y 2) y occidental del país

(Banaoro 1,2 y Kambuca 1,2). En cada una, En cada una, se establecieron cuatro lotes de diferentes

niveles de productividad: Bueno-Bueno (BB), Bueno-Malo (BM), Malo-Bueno (MB) y Malo-Malo (MM); y

se realizaron minicalicatas, para caracterizar y clasificar el suelo. Se determinó la población total de

plantas y vigor del cultivo; así como el índice de salud y necrosis de las raíces. La población de plantas

osciló entre 1800 a 2000 por hectárea. Los suelos de la zona central son de origen lacustrino, con altas

proporciones de carbonato de calcio; mientras que los suelos de la zona occidental son de origen aluvial.

Sin embargo, en ambas zonas ocurren localmente suelos con altos pH, relacionados con problemas de

toxicidad de sodio. Un total de 44 indicadores (químicos, físicos y biológicos) fueron estudiados,

resultando solo 11 como los determinantes en la discriminación de los suelos de alta y baja productividad

(pH, magnesio, cobre, porcentaje de arena, resistencia a penetración, respiración microbiana total,

biomasa de la materia orgánica, peso radical, total de nemátodos de vida libre, total de nemátodos

bacteriófagos y porcentaje de Trichoderma sp.). Con respecto a las raíces, se observa que los valores de

alta productividad se corresponden con menor porcentaje de necrosis y mayor porcentaje de raíz

funcional, observándose que fue considerablemente superior en los lotes BB (97%), con un peso del

volumen total de raíces mayor al resto de los lotes estudiados. El los lotes MM se observo menor

porcentaje de raíces funcionales (81,5%). Con base a los 11 indicadores y la relación con la

productividad, se procedió al diseño de estrategias en campo correspondiente a la segunda epata del

proyecto y que se encuentran actualmente en ejecución.

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O.18 - ESTIMATION OF TRANSPIRATION RATES OF APPLE TREES AS AFFECTED BY NET

RADIATION, LEAF AREA AND AIR SATURATION DEFICIT

Adriane Theodoro Alfaro1; André Belmont Pereira2; Nilson Augusto Villa Nova3

1. Eng. Agrônoma, Profa. Assistente, Faculdade de Agronomia, CESCAGE. Av. Carlos Cavalcanti, 800.

85030-000 Ponta Grossa – PR [email protected];

2. Eng. Agrônomo, Prof. Associado, Departamento de Agronomia, UEPG. Av. Carlos Cavalcanti, 4748.

84030-900 Ponta Grossa – PR [email protected];

3. Eng. Agrônomo, Prof. Associado, Departamento de Ciências Exatas, ESALQ/USP. Av. Pádua Dias,

13418-900 Piracicaba – SP [email protected].

Net radiation stands for the amount of energy available at surface for all physical, chemical, and biological

processes that occur in agricultural ecosystems. Both net radiation and air saturation deficit significantly

affect crop water loss process through the stomata. Aiming at simplifying the calculation procedure of the

amount of water to be applied by localized irrigation in apple trees so that the maximum yield might be

obtained with environmental protection, an estimation method to determine transpiration rates (Tc, in

liters tree-1 day-1) as a function of the leaf area of the tree (LA, in m2 tree-1), water vapor saturation

pressure deficit (∆e, in kPa), and net radiation (Rn, in MJ m-2 day-1) was proposed herein in compliance

with the following expression: Tc = [0.1 + 0.0287 ∆e] Rn LA, with Rn and LA being measured by a set of

high precision instruments, and ∆e calculated by means of air temperature and relative humidity in daily

basis monitored by a Campbell Scientific Inc. automatic weather station. The method was calibrated,

tested and validated from measured data of transpiration rates obtained by means of the heat balance

approach throughout the years of 1988 and 1989 at Bordeaux, France. The results revealed that the

methodology based on the ability of the plants in converting net radiation into transpiration flow was to be

feasible to assess the ideal water consumption rates of apple trees at which maximum yield and grade at

the site in study are achievable.

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O.19 - TRANSPIRATION OF APPLE TREES BY THE WATER VAPOR POTENTIAL APPROACH

Adriane Theodoro Alfaro1; André Belmont Pereira2; Nilson Augusto Villa Nova3

1. Eng. Agrônoma, Profa. Assistente, Faculdade de Agronomia, CESCAGE, Ponta Grossa – PR

[email protected];

2. Eng. Agrônomo, Prof. Associado, Departamento de Agronomia, UEPG, Ponta Grossa – PR

[email protected];

3. Eng. Agrônomo, Prof. Associado, Departamento de Ciências Exatas, ESALQ/USP, Piracicaba – SP

[email protected].

The uptake of water from the roots of crops comes to being a physiological response of the plant to the

water loss process through its stomata. Getting to know the daily transpiration rates throughout the

phenological cycle allows the application of the ideal amount of irrigation water at the right moment to

maximize crop production with environmental protection. Since in field transpiration direct measurements,

mainly for trees in general, is operationally difficulty and relatively of high cost, we came up with a

methodology that allows to calculate the daily transpiration rates of apple trees from variables of both the

physical environment and the plant. The input data on the proposed model are air temperature, relative

humidity, photoperiod duration, and leaf area. Estimated transpiration rates based on the water potential

gradient between air and leaf approach were comparable to apple trees sap flow daily values obtained by

means of the heat balance method at Bordeaux, France. The method revealed a high precision under

drip irrigation, with determination coefficients above 0.94 for 1988/1989 and, therefore, can be used as a

tool to determine the apple trees water consumption aiming at potential yields at a commercial scale.

However, the mathematical and physiological model presented herein should be calibrated and tested for

different apple tree sizes under a wide range of local meteorological conditions in further scientific

investigations.

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O.20 - EFICIÊNCIA DE MÉTODOS DE INOCULAÇÃO DE Colletotrichum gloeosporioides EM FOLHAS

E FRUTOS DE MARACUJAZEIRO ‘AMARELO’ (Passiflora edullis Sims f. flavicarpa O. Deg.)

Carlos Bernard Moreno Cerqueira-Silva1, Alanna Cibelli Fernandes Pereira2; Antonio Carlos de Oliveira2

1. Mestrando do PPG de Genética e Biologia Molecular, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC),

Ilhéus/BA, CEP- 45662-000;

2. Laboratório de Biologia Molecular, Departamento de Ciências Naturais, Universidade Estadual do

Sudoeste da Bahia (UESB), campus Vitória da Conquista/BA, CP 95, CEP 45083-900

([email protected]).

O maracujazeiro ‘amarelo’ (‘MA’) é suscetível ao Colletotrichum gloeosporioides (Cg), causador da

antracnose em frutos. São escassos os trabalhos que compararam metodologias de inoculação de ‘Cg’

em maracujazeiros. Objetivou-se contrastar (i) três métodos de inoculação de ‘Cg’ em folhas de ‘MA’

(ensaio I) e (ii) dois métodos de inoculação de ‘Cg’ em frutos de ‘MA’ (Ensaio II). O ensaio I foi montado

em análise fatorial 3 x 3 em DBC [3 métodos (M1: aspersão de 5 mL-1 de Cg sobre ferimentos aleatórios;

M2: deposição de 2 mL-1 de Cg sobre ferimento em área circular de 2 mm e M3: injeção hipodérmica de

2 mL-1 de Cg) e 3 concentrações (C1: 104, C2: 106 e C3: 107 conídios/mL-1) de Cg], com 6

repetições/tratamento (1 repetição = 6 folhas). O ensaio II montado sob DIC [2 tratamentos (T1 =

perfuração do fruto e deposição de discos de meio de cultura contendo micélio de ‘Cg’ e T2 = inoculação

de solução de esporos de ‘Cg’ na superfície do fruto de ‘MA’, previamente injuriada] e 4

repetições/tratamento (1 repetição = fruto de mesmo genitor desafiados com ‘Cg’)]; mensurando-se a

lesão, ocasionada nos frutos, com auxilio de paquímetro digital. As avaliações foram realizadas em duas

épocas [7º e 15º dias após inoculação (DAI)], por meio de escala de cinco notas (ensaio I) e ao 10º ‘DAI’,

mensurando-se a área lesionada com auxilio de paquímetro digital (ensaio II). Detectaram-se diferenças

significativas entre os métodos de inoculação (0,0041 ≤ p ≤ 0,0002) e concentrações de inóculo (0,0064

≤ p ≤ 0,0001), para as duas épocas de avaliação (ensaio I). A injeção de solução de 106 a 107 de Cg

resultou lesões de antracnose mais severas e em menor período de tempo em ‘MA’. Para o ensaio II,

não se detectou diferença significativa entre os tratamentos (teste t, p = 0,38; ANOVA, p = 0,12; via

bootstrap com 10.000 reamostragens). Sendo os métodos de inoculação em frutos igualmente eficientes,

entende-se que a utilização de solução de esporos é mais vantajosa, pois permite fácil

construção/utilização de gradientes de inóculo, maior número de inoculações por placas/isolados e

menor gasto de tempo.

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O.21 - AVALIAÇÃO DE INDUTORES DE RESISTÊNCIA NO CONTROLE DA PINTA-PRETA

(Asperisporium caricae) EM GENÓTIPOS DE MAMOEIRO (Carica papaya)

Carlos Eduardo P. S. Terra1; Marcelo Vivas1; Silvaldo F. da Silveira1; Joseli Tatagiba2; Messias G.

Pereira3 & Márcio S. Suzuki4

1. LEF/CCTA/UENF, Campos dos Goytacazes, RJ;

2. Fitoclin/Linhares-ES;

3. LMGV/CCTA/UENF;

4. Caliman Agrícola S/A, Linhares, ES. E-mail: [email protected]

A Pinta Preta, causada pelo fungo Asperisporium caricae, é uma das doenças mais comuns à cultura do

mamoeiro, reduzindo a produção por atacar severamente as folhas e por favorecer podridões nos frutos

em pós-colheita. Visando avaliar o efeito de indutores de resistência em genótipos de mamoeiro foi

conduzido um experimento em casa-de-vegetação (DBC em arranjo fatorial 6x4, sendo 6 genótipos, três

indutores e testemunha sem indutor). Os genótipos de mamoeiro foram três do grupo solo (SS 783, SS

72/12, Golden) e três do grupo formosa (JS 12, Maradol, Calimosa) selecionados do banco de

germoplasma da UENF/CALIMAN. As plantas foram cultivadas em vasos de cinco litros. Após dois

meses de cultivo em casa de vegetação foram feitas 7 aplicações quinzenais dos indutores de

resistência (Bion, Agro-Moss, Hortifos PK e testemunha). As avaliações da severidade da doença em

folha marcada foram quinzenais em semanas alternadas com as aplicações dos indutores e, para as

análises, utilizou-se área abaixo da curva da severidade (Variância e comparação de médias por Tukey,

α=0,05). Houve diferença significativa entre genótipos, indutores e interação genótipo x indutor. O Bion

foi o melhor tratamento para todos os genótipos, diferindo estatisticamente da testemunha para 5 dos 6

genótIpos testados, exceto Maradol (genótipo considerado naturalmente resistente) . O Agro-Moss

diferiu significativamente da testemunha para os genótipos Calimosa e Golden. Quanto ao fosfito

(Hortifos PK) houve diferença em relação a testemunha apenas para o genótipo Golden. Para os

genótipos Maradol e SS 783 o indutor apresentou tendência em superar a testemunha, mas não diferiu

estatisticamente desta. Os resultados possibilitarão avanços no programa de melhoramento genético e

no manejo fitossanitário da cultura do mamoeiro visando ao controle da Pinta-Preta.

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O.22 - OCORRÊNCIA DE PSEUDOCOCCUS SPP EM PLANTAÇÃO COMERCIAL DE GOIABA

(PSIDIUM GUAJAVA L) NO RECÔNCAVO MAZOMBA NO DISTRITO DE ITAGUAÍ, RJ

Erick Naoki Kajishima1; Patrícia de Almeida Giannini2; Tatiane Alexandra da Cunha3; Elen de Lima

Aguiar-Menezes4; Eurípedes Barsanulfo Menezes5

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ; Embrapa Agrobiologia, Rodovia Br 465, km 07,

Seropédica, RJ, CEP: 23890-000.

O presente trabalho tem como objetivo relatar o ataque da cochonilha Pseudococcus spp em frutos de

goiaba ensacados. A goiabeira (Psidium guajava L.) pertence a família Mirtáceae, sendo nativa de

regiões tropicais das Américas. Esta fruteira possui casca tanífera, folhas obovadas (utilizadas como

antidiarréicas e de onde se extrai um óleo essencial), flores pequenas e brancas e, frutos em forma de

bagas com coloração externa verde ou amarela. A polpa dos frutos é aromática e de coloração branca,

rósea, avermelhada ou arroxeada, sendo muito consumida ao natural ou em compotas, doces, sorvetes

e geléias. A cultura da goiabeira, nas diferentes fases de seu desenvolvimento é atacada por diversas

pragas. Estes fatores bióticos são responsáveis por diversos tipos de danos, tanto qualitativos quanto

quantitativos. Numa pequena propriedade localizada no Recôncavo Mazomba (Distrito de Itaguaí, RJ),

que atua exclusivamente na produção e comercialização de goiaba, tem apresentado prejuízos

significativos em virtude da alta incidência de diferentes espécies de moscas-das-frutas. Por esta razão,

todos os frutos devem ser ensacados. No entanto, o ensacamento favorece o aumento de pragas

secundárias e uma delas é a cochonilha Pseudococcus spp. Trata-se de um Hemíptera-Homoptera

(Família Pseudococcidae) cujo aparelho é do tipo picador-sugador e cuja excreção é um líquido

açucarado. A maior concentração da população desta praga ocorre em torno da cicatriz da corola, sendo

este comportamento da mesma é extremamente prejudicial porque como o ensacador desconhece a

atuação da cochonilha. Consequentemente, os danos e prejuízos causados serão detectados somente

por ocasião da colheita. A técnica de ensacamento, ainda que seja extremamente necessária,

desfavorece a presença de inimigos naturais da cochonilha. Desta maneira, não há como evitar os

prejuízos causados. Após o desensacamento, percebe-se que o fruto infestado apresenta tamanho

menor, quando comparado aos outros. Além disso, exige lavagem brusca que tem como finalidade a

retirada do efeito adverso da fumagina significando prejuízo ao produtor.

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O.23 - CONTROL DE LA PECA DEL GUAYABO EN MEXICO

Israel Cardoso del Rio, Ma. Nieves Rodríguez Mendoza, Prometeo Sánchez García, Lucero del Mar Ruíz

Posadas

Colegio de Postgraduados en Ciencias Agrícolas. Km. 35.5, Carr. México-Texcoco, 56230 Texcoco, Edo.

de México.

Se realizó un estudio durante 2 años para conocer y controlar el agente causal de la enfermedad

conocida como peca de la guayaba en la zona oriente del estado de Michoacán, México, el cual es

considerado como el principal productor a nivel nacional con una superficie cultivada de 10,000 has

aproximadamente y una producción anual de 123,000 toneladas. En ésta zona, casi el 90% de los

huertos presenta dicho problema. Para tal efecto, se establecieron huertos experimentales con

productores cooperantes en tres ambientes contrastantes (cálido, semicálido y templado). Se realizaron

muestreos químicos de suelo y planta y fitopatológicos en fruto, mensualmente. También se instalaron

estaciones climáticas para conocer los factores ambientales. Para el control de la peca se hicieron

aplicaciones con fertilizantes foliares minerales, orgánicos y órgano-minerales, además de funguicidas

cada 15 días. Los resultados de los análisis químicos indicaron que en la zona de estudio se cuenta con

suelos pobres en potasio. De igual manera, los análisis foliares señalaron a éste nutriente como

deficitario en los árboles. Se encontró recurrentemente en frutos con síntomas visibles de peca al hongo

Mycovellosiella psidii. Se cuenta con el registro diario de las temperaturas mínimas, máximas y medias,

humedad relativa y otros datos climáticos durante el estudio, los cuales influyeron en la presencia del

hongo. La aplicación de fertilizantes foliares minerales, así como los funguicidas redujeron hasta en un

70% la incidencia de la peca en frutos de guayaba, además, estos tratamientos permitieron la obtención

de frutos de mejor calidad comercial con relación al testigo (El presente estudio se realizó con el apoyo

económico de la Fundación Produce Michoacán, A.C.)

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O.24 - EFECTO DE LA PROTECCIÓN MECÁNICA DE LA INFLORESCENCIA Y EL USO DE TRAMPAS

CASERAS EN EL CONTROL DE LA MANCHA DE LA FRUTA DE LA PIÑA EN LA SELVA CENTRAL

DEL PERÚ

Segundo Bello Amez1, Hugo Villachica León1, Hugo Villachica Vivanco1, Alberto Julca Otiniano2

1. Agrícola Italia SAC Jr. Apurímac 248. San Ramón. Chanchamayo. Perú;

2. Dpto. Fitotecnia. Universidad Nacional Agraria. Apdo. 12056 La Molina. Lima. Perú.

En Chanchamayo (Perú) se evaluó el efecto de la protección mecánica de la inflorescencia y el uso de

trampas caseras en el control de la mancha de la fruta en piña Cv. Cayena Lisa. Los tratamientos

estudiados fueron: Protección con mangas de malla plástica (T1); protección con mangas de polietileno

(T2); comparados con T3 = Control con trampas caseras y un T4 = Testigo sin protección. La protección

de inflorescencias se hizo 100 días después del TIF y se trabajó con un Diseño de Bloques Completos al

Azar con tres repeticiones. Se encontraron los tres tipos conocidos de manchas del fruto en el Perú;

siendo la de mayor incidencia la mancha con galerías (MCG), seguido de la mancha negra (MN) y la

mancha negra seca (MNS).Los tratamientos T1 y T2 no tuvieron frutos dañados, es decir se logró un

100% de control de la “mancha del fruto”; mientras que T3 y T4 tuvieron 63 y 70 % de frutos dañados. En

el tratamiento T3, donde se evaluó la población de la “mosca de la fruta” (Melanoloma viatrix), se

encontraron de cero a once individuos por semana. Finalmente, el peso y la calidad del fruto (brix y pH),

no fueron afectados por ninguno de los tratamientos en estudio.

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O.25 - CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS DA INTERAÇÃO DO TOMATO YELLOW VEIN STREAK

VIRUS (TOYVSV) COM O VETOR BEMISIA TABACI BIÓTIPO B.

Ana C. Firmino1, Valdir A. Yuki2, Adriana G. Moreira1 e Jorge A. M. Rezende1

1. Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola, USP/ESALQ, Piracicaba, SP, Brasil,

13418900;

2. Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fitossanidade, APTA/Instituto Agronômico, Campinas, SP,

Brasil, 13020-902.

O Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV), é uma espécie putativa de begomovirus, que no Brasil, até

2005, estava predominando nos campos de tomateiro (Solanum lycopersicon) do estado de São Paulo.

Estudos recentes sobre a relação vírus-vetor indicaram que a aquisição e transmissão deste vírus pela

B. tabaci biótipo B é rápida, sendo os períodos mínimos de acesso para aquisição e inoculação do vírus

em tomateiro de 30 min e 10 min, respectivamente. Constatou-se ainda que o aumento desses períodos

resultou em maior eficiência na transmissão do vírus pelo inseto (Firmino et al. V International

Geminivirus Symposium and III International ssDNA Comparative Virology Workshop, Ouro Preto, Brasil,

2007). Para complementar estes estudos o presente trabalho teve como objetivos estudar o período de

latência (PL), a retenção (PR) e a passagem do ToYVSV para a progênie da B. tabaci biótipo B.

Constatou-se que o PL do vírus no inseto foi de aproximadamente 16 horas. Adultos virulíferos de B.

tabaci biótipo B foram capazes de transmitir o ToYVSV até 20 dias após a aquisição deste (PR), embora

a detecção do vírus nos insetos, por meio de PCR, ocorreu em período de tempo um pouco superior.

Não foi observada a passagem do ToYVSV de adultos virulíferos para a progênie. Nenhuma das

amostras de ninfas e adultos da primeira geração oriunda de adultos virulíferos mantidos em plantas de

berinjela (Solanum melongena) indicou a presença do vírus por meio de análise de PCR. Estes dados

poderão ser úteis para estudos epidemiológicos e recomendações para o controle desta doença no

campo.

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O.26 - DENSIDADE POPULACIONAL DE Cryptoblabes gnidiella (LEPIDOPTERA: PYRALIDAE) EM

RELAÇÃO À VARIEDADE DE VIDEIRA

José Eudes de Morais Oliveira1; Andréa Nunes Moreira2; Janaina dos Reis Miranda2; Fabiana Silva

Batista3; Keliane Carvalho da Silva3

1. Embrapa Semi-Árido, BR 428, km 152, Caixa Postal, 23. CEP: 56.302-970. Petrolina, PE. E-mail:

[email protected];

2. Centro Federal de Educação Tecnológica de Petrolina – CEFET, Rodovia BR 235, Km 22, PISNC –

N4, CEP: 56.300-000, Petrolina – PE;

3. Universidade de Pernambuco – UPE. BR 203, Km 2, Campus Universitário C.P. 66, CEP 56300-000,

Petrolina-PE. E-mail: [email protected]

A vitivinicultura apesar de ser uma prática recente no Vale do São Francisco, tem se destacado com

grandes resultados no desenvolvimento econômico dessa região. As condições climáticas do Vale do

São Francisco favorecem na produção de uvas brancas e de cor, proporcionando um cultivo amplo em

termos de variedades. Apesar dessa região oferecer todos os requisitos para uma boa produção, os

problemas fitossanitários tem, cada vez mais, afetado a produtividade. A incidência de pragas na videira

tem sido constante no Vale do São Francisco, dentre as quais, se destacam como principais pragas:

ácaro-branco, ácaro-rajado, broca-dos-ramos, mosca-branca, lagarta-das-folhas, moscas-das-frutas,

tripes, cochonilhas e traça-dos-cachos (Cryptoblabes gnidiella). Essa última tem acarretado sérios danos

nos frutos, afetando assim a produção e ocasionando sérios prejuízos. Com o objetivo de avaliar a

densidade populacional de C. gnidiella em diferentes variedades de uva de vinho, foram conduzidas

avaliações na Fazenda Milano, situada no município de Santa Maria da Boa Vista – PE. Os parreirais

foram conduzidos no sistema do tipo latada e para efeito de comparação foram utilizadas quatro

variedades, duas de cor branca, Chenin Blanc e Sauvignon Blanc 2 e outras duas tintas, Cabernet e

Tannat 2. A incidência de ovos e lagartas da praga por cacho nas variedades de cor branca Chenin

Blanc e Sauvignon Blanc 2, foi, respectivamente, de 3,92 ovos e 1,04 lagartas/cacho e para as

variedades de cor tinta Rubi Cabernet e Tannat 2, foi de 2,49 ovos e 1,51 lagartas/cacho. Observou-se

então maior preferência para oviposição de C. gnidiella pelas variedades de uva branca.

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O.27 - PRIMEIRO REGISTRO DE INFESTAÇÃO EM Carica papaya PELO CUPIM SUBTERRÂNEO

ASIÁTICO Coptotermes gestroi (ISOPTERA: RHINOTERMITIDAE)

Tatiane Alexandra da Cunha1; Viviane Graciano de Freitas2; Ludmila dos Santos Ferreira da Silva1; Elen

de Lima Aguiar-Menezes2; Eurípedes Barsanulfo Menezes1

1Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ; 2Embrapa Agrobiologia, Rodovia Br 465, km

07, Seropédica, RJ, CEP: 23890-000; 3UFRRJ3; Embrapa Agrobiologia4; UFRRJ5

As espécies do gênero Carica apresentam caule semi-herbáceo, oco, cilíndrico e simples. As folhas são

digitilobadas, com nervuras amarelas, sustentadas por longos pecíolos, deixando grandes cicatrizes no

caule ao cairem. O mamoeiro produzir flores masculinas, femininas ou hermafroditas em plantas dióicas

ou monóicas. É tropical de crescimento veloz, podendo atingir oito metros de altura. O mamoeiro é a

fruteira mais cultivada no mundo e seus frutos conhecidos como mamão, papaia ou ababaia. Trata-se de

uma planta originária do sul do México e países vizinhos; no entanto, atualmente é cultivada na maioria

dos países tropicais. Depois de ter sido introduzido nos Estados Unidos tornou-se extremamente

conhecido sendo plantado na Flórida, Havaí, Porto Rico e nas Ilhas Virgens. Várias são as pragas que

atacam esta fruteira, tais como: ácaro branco, pulgões, formigas, cochonilhas, mosca-branca e

nematóides. Este trabalho registra a infestação de mamoeiro pelo cupim subterrâneo asiático

Coptotermes gestroi (Wasmann, 1896) (Isoptera: Rhinotermitidae), uma praga tipicamente urbana. Os

mamoeiros foram cultivados na “Fazendinha Agroecológica mk 47”, uma unidade experimental em

agricultura orgânica, caracterizada pela diversidade de hortaliças e fruteiras, localizada no município de

Seropédica, RJ. Desde o inicio 2006, os mamoeiros encontrados no local estavam produzindo

normalmente e sem quaisquer sinais de incidência de pragas e/ou doenças. Contudo em fins de 2007,

percebeu-se a morte de duas plantas. Ao longo do tempo, o índice de mortalidade foi aumentando e em

meados de julho deste ano constatou-se que das 15 plantas de C. papaya, 09 morreram. Esta situação

exigiu um estudo mais apurado e contatou-se que a causa da referida mortalidade foi a elevada

infestação de C. gestroi. Este cupim exótico é a principal praga em área urbana, principalmente em

imóveis residenciais e comerciais, danificando madeira estrutural, porém, também danifica plantas

ornamentais herbáceas e arborícolas vivas. Todavia, esta é a primeira constatação de danos

significativos em planta viva no campo, configurando um prejuízo altamente significativo por causar a

morte da planta adulta.

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O.28 - CORRELACIÓN DEL CONTENIDO DE ACEITE, MATERIA SECA Y HUMEDAD DE PULPA

COMO INDICADORES DE COSECHA EN FRUTOS DE PALTO (Persea americana Mill) cv. HASS

CULTIVADO BAJO CONDICIONES DE DOS LOCALIDADES DE ICA -PERÚ

Guillermo J. Parodi Macedo1, Percy Martinez Flores1 y William Daga Avalos2

1 Universidad Nacional Agraria La Molina. Facultad de Agronomía. Departamento de Horticultura. Av. La

Molina s/n Lima-Perú. email: [email protected] 2 Instituto Nacional de Innovación Agraria – INIA. PNI-Frutales. Av. La Molina 1981.La Molina-Lima. Perú.

Correo electrónico: [email protected]

Se realizó un ensayo con el objetivo de determinar el grado de correlación entre el contenido de aceite,

materia seca y humedad de pulpa en frutos de palta (Persea americana Mill) var. Hass cultivada en dos

localidades, zona Santiago (predio Los Molinos) y zona El Carmen (predio Santa Ana) ubicados en Ica-

Perú. La cosecha de los frutos se inicio a los 211 días después de cuajada la floración principal. La

recolección de frutos se realizó durante seis semanas consecutivas. Los resultados muestran una

correlación positiva entre el contenido de aceite y el de materia seca de la pulpa en los frutos

provenientes de la localidad Santiago (r = 0.9168), la cual se interpreta a través de la ecuación de

regresión: y = 0.9955x – 9.6155; mientras que para los frutos provenientes de la localidad El Carmen la

correlación positiva (r = 0.9193) se interpreta mediante la ecuación: y = 0.9981x – 10.254. El contenido

de aceite y humedad de pulpa mostraron una correlación inversa en la localidad Santiago (r = -0.9168), y

una ecuación de regresión de: y = -0.9955x + 89.937, mientras que en la localidad de El Carmen la

correlación inversa (r = -0.9193) se interpretó a través de la ecuación: y = -0.9981x + 89.557. El ritmo

respiratorio poscosecha de los frutos mostró un comportamiento típicamente climatérico, obteniéndose a

los 14 días el instante de crisis climatérica en aquellos frutos provenientes de la localidad de Santiago y

entre los 16 a 18 días en los recolectados en la localidad de El Carmen.

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O.29 - ATIVIDADE DE FENILALANINA AMÔNIA-LIASE EM FRUTOS DE LICHIEIRA EM FUNÇÃO DA

TEMPERATURA DE ARMAZENAMENTO

Juan Saavedra del Aguila1,5; Lília Sichmann Heiffig2; Maria das Graças Ongarelli3; Silce Adeline Danelon

Guassi3,5; Edwin Moisés Marcos Ortega4; Ricardo Alfredo Kluge2,6

1. USP-ESALQ - Depto. Produção Vegetal, Caixa Postal 9, CEP: 13418-900, Piracicaba-SP; e-mail:

[email protected];

2. Pesquisador Científico, Instituto Agronômico (IAC), Centro de Grãos e Fibras – Cx. Postal 28, CEP

13075-630, Campinas – SP, Brasil,

3. Depto. Ciências Biológicas;

4. Depto. Ciências Exatas;

5. Bolsista Fapesp;

6. Bolsista do CNPq – Brasil.

A lichieira (Litchi chinensis Sonn.) é uma árvore subtropical que produz um dos frutos mais saborosos do

mundo, sendo que este apresenta uma casca grossa e firme com coloração atrativa de intenso

vermelho. Os dois principais problemas na pós-colheita de lichia são as doenças e o rápido

escurecimento do seu pericarpo; este escurecimento pode ser causado pela atividade de certas enzimas

como a Fenilalanina amônia-liase (PAL). Este experimento teve como objetivo estudar a atividade da

PAL no pericarpo da lichia, cultivar Bengal, sobre diferentes temperaturas de armazenamento. Os frutos

foram acondicionados em bandejas de poliestireno expandido e recobertos por um filme de policloreto de

vinil de 14µm de espessura, sendo armazenados a 0ºC, 5ºC, 10ºC, 15ºC e 20ºC (±1ºC) e 90%UR

(±5%UR). O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 5 x 6

(temperatura x tempo). Foram realizadas quatro repetições por tratamento, avaliadas a cada 3 dias por

um período de 15 dias. Os resultados da atividade da PAL foram expressos em mmoles min-1. Nos frutos

armazenados a 20ºC foi detectada maior atividade da PAL no 3º dia de avaliação, sendo este tratamento

significativamente superior aos demais tratamentos neste dia; entretanto, no 9º e 15º dia de avaliação, os

frutos do tratamento a 10ºC, apresentaram atividade da PAL significativamente superior aos demais

tratamentos. Os frutos armazenados a 5ºC apresentaram a menor atividade da PAL ao 6º dia de

avaliação, sendo que, a partir de então, este tratamento apresentou acréscimos na sua atividade até o

final do experimento. Os frutos armazenados a 15ºC apresentaram uma elevação da atividade da PAL,

praticamente constante até o final do experimento. O tratamento a 0ºC apresentou uma atividade de PAL

intermediária, quando comparado aos demais tratamentos, ao longo do experimento. As temperaturas

refrigeradas de armazenamento dos frutos de lichieira influenciam o acréscimo da atividade da PAL no

pericarpo dos frutos, considerando que esta elevação, pode acelerar o escurecimento enzimático dos

frutos, ao fornecer substratos para as enzimas oxidativas, como a Polifenoloxidase, este fato pode

reduzir a vida de prateleira dos frutos, pela perda de sua cor vermelha característica.

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O.30 - EFFECT OF PRECOOLING ON QUALITY OF COLD STORED LYCHEE FRUIT

Juan Saavedra del Aguila1,5; Peter Hofman2; Terrence Campbell2; José Roberto Marques2; Lília

Sichmann Heiffig3; Ricardo Alfredo Kluge4,6

1. Universidade de São Paulo (USP) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ) -

Depto. Produção Vegetal, Caixa Postal 9, CEP: 13418-900, Piracicaba-SP, Brazil; e-mail:

[email protected];

2. Department of Primary Industries and Fisheries (DPI&F), Queensland, Australia;

3. Instituto Agronômico (IAC), Centro de Grãos e Fibras, Campinas – SP, Brazil,;

4. Depto. Ciências Biológicas, USP/ESALQ; 5Bolsista Fapesp; 6Bolsista CNPq – Brazil

Lychee (Litchi chinensis Sonn.) is a subtropical tree that produces a fruit with a very good balance of

sugar, acid and aromatic flavours. The fruit has a thick and firm skin with an attractive and intense red

colour, but good postharvest practices are required to prevent loss of the red skin colour. To evaluate the

effect of precooling on fruit quality, ‘Kway May Pink’ lychee fruit were either untreated, or immersed in

water at 2.5oC for 5, 10, or 20 min, or at 6oC for 7 min, or at 8oC for 20 min at, or at 10oC for 10 min. Fruit

were then placed into polyethylene bags (24 µm), sealed, and stored for 7 days at 5ºC and 90% RH, plus

3 days at 20 oC and 80% RH to simulate commercial conditions. Fruit were assessed at harvest, and at 7

and 10 days after that. Ten days after harvest, the loss of fresh mass was on average 1.1%, while the

percentage of rots varied between 18-31%. The loss of skin red colour increased 10 days after harvest in

fruit from all treatments, with greater loss in the control fruit. This was also confirmed by lower L*, a, and b

values in the control fruit 7 and 10 days after harvest. Although precooling of lychee fruit reduced the loss

of red colour 10 after harvest, it also resulted in higher percentage of rots.

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O.31 - COMPOSTOS BIOATIVOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE FRUTOS DE GENÓTIPOS DE

PUÇAZEIRO ‘COROA DE FRADE’ DA VEGETAÇÃO LITORÂNEA DO CEARÁ

Márcia Régia Souza da Silveira1, Raimundo Wilane de Figueiredo2, Geraldo Arraes Maia2, Ricardo

Elesbão Alves1, Carlos Farley Herbster Moura1, Fernando Antonio Souza Aragão1, Sávia Lyse de Assis

Freitas3, Delane da Costa Rodrigues2

1. Embrapa Agroindústria Tropical, Rua Dra. Sara Mesquita, 2270 – Fortaleza, CE - CEP 60511-110.

[email protected]

2. Departamento de Tecnologia de Alimentos – CCA/UFC, 60356-000, Fortaleza, CE

3. Aluna da Faculdade CENTEC, Limoeiro do Norte – CE.

O consumo de frutos tropicais aumenta ano após ano devido seu valor nutritivo e aos efeitos

terapêuticos conferidos pela presença de compostos bioativos que podem agir como antioxidantes. As

espécies nativas da zona costeira cearense constituem uma preciosa fonte de riqueza e de alimentos,

necessitando de preservação e estudos, visando sua utilização racional e inserção no mercado mundial

de frutos. Dentre as fruteiras nativas da vegetação litorânea do Ceará, temos o puçazeiro Coroa de

Frade (Mouriri elliptica Mart.), que é uma espécie típica de vegetação de cerrado, cujo fruto, o puçá

´Coroa de Frade`, tem boa aceitação para consumo in natura, com potencial de uso na agroindústria.

Este trabalho teve como objetivo quantificar os compostos bioativos e determinar a atividade antioxidante

total de frutos de quinze genótipos de puçazeiro ‘Coroa de Frade’ oriundos do município de Beberibe –

CE. As características analisadas foram: vitamina C, flavonóides amarelos, carotenóides totais, polifenóis

extraíveis totais e atividade antioxidante total através do método ABTS. Os dados foram submetidos a

estimativas da variância experimental (ambiental) e da variância genética (entre plantas), coeficiente de

variação, coeficiente de repetibilidade, coeficiente de determinação e número de medições necessárias

para obtenção dos níveis de certeza de 95 e 99%. Todos os procedimentos estatísticos foram realizados

no programa Genes (CRUZ, 2001). Nas amostras analisadas, a vitamina C teve uma média geral de

34,12 mg/100g, com amplitude de 22,89 a 56,10mg/100g. Os flavonóides amarelos apresentaram uma

média geral de 8,40 mg/100g, com amplitude de 4,55mg/100g a 12,30mg/100g. Para os carotenóides

totais a média geral foi de 1,37 mg/100g. Os polifenóis extraíveis totais apresentaram média geral de

136,96 mg/100g apresentando amplitude de 192,20 a 69,38 mg/100g. Em relação à atividade

antioxidante total, as amostras obtiveram uma média de 15,24µM de trolox/g de polpa. Os valores para

carotenóides obtiveram alto coeficiente de repetibilidade. Todos os valores estimados para variância

genética foram bem superiores ao valores das variâncias residuais caracterizando uma pequena ou

nenhuma influência ambiental. Em geral foi demonstrado uma boa quantidade de compostos

biologicamente ativos nos frutos estudados, destacando-se o genótipo 2 como boa fonte de polifenóis e

maior valor de atividade antioxidante.

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O.32 - QUALIDADE E COMPOSTOS BIOATIVOS DE PEDÚNCULOS DE CAJUÍZEIROS ORIUNDOS

DA VEGETAÇÃO LITORÂNEA DO PIAUÍ, BRASIL

Maria do Socorro Moura Rufino1; Ricardo Elesbão Alves2; Carlos Farley Herbster Moura2; Jardel Ygor da

Siva Almeida2; Maria Pinheiro Fernandes Corrêa3

1. Universidade Federal Rural do Semi-Árido, BR 110, Km 47, Pres. Costa e Silva, 59625-900, Mossoró,

RN, Brasil, [email protected];

2. Embrapa Agroindústria Tropical, Rua Dra. Sara Mesquita, 2270, Pici, 60511110, Fortaleza, CE,

elesbã[email protected];

3. Embrapa Caprinos, Estrada Sobral/Groaíras, km 04, 62010-970, Sobral, CE, Brasil

Na fruticultura comercial espécies nativas constituem uma preciosa fonte de riqueza e alimentos,

necessitando serem preservadas e estudadas, com vistas ao mercado. Dentre as fruteiras nativas da

vegetação litorânea do Piauí, com valor sócio-econômico, algumas merecem destaque, como é o caso

do cajuizeiro (Anacardium spp.). Todo o cajuí utilizado para consumo in natura e/ou para processamento

é oriundo de áreas nativas, como o litoral piauiense, não existindo, portanto cultivos comerciais e/ou

padrões de qualidade estabelecidos para os mesmos. É importante ressaltar que atualmente pesquisas

apontam que vitaminas C e E, carotenóides, compostos polifenóis como os flavonóides e as antocianinas

e outros compostos presentes nas frutas contribuem de maneira significativa para a capacidade

antioxidante. O Brasil é um país com grande diversidade em espécies de frutas tropicais nativas, ainda

pouco exploradas, mas com um enorme potencial agroindustrial e nutricional. Esse trabalho teve como

objetivo avaliar a qualidade de pedúnculos de cajuís para consumo in natura e/ou industrialização e

quantificar alguns compostos bioativos do ponto de vista funcional. Foram selecionados e

georeferenciados para trabalhos posteriores, 23 genótipos de cajuizeiro nativos da Vegetação Litorânea

do Piauí (VL-PI). Como testemunha, utilizou-se um genótipo de cajuizeiro (A. microcarpum), pertencente

ao Banco Ativo de Germoplasma de Cajueiro da Embrapa Agroindústria Tropical, Ceará, Brasil. Os

pedúnculos foram avaliados quanto às seguintes características: Sólidos Solúveis, Acidez Titulável,

SST/ATT, pH, Vitamina C, Açúcares Solúveis e Redutores, Fenólicos, Pectina Total, Antocianinas Totais,

Flavonóides Amarelos e Carotenóides Totais. Os pedúnculos de cajuís apresentaram um alto teor de

açúcar e baixo de fenólicos indicando potencial para o mercado de mesa e industrialização. Podemos

destacar valores de vitamina C de 185,4 mg/100g e flavonóides de 25,7 mg/100g, com boas

perspectivas do ponto de vista funcional para consumo in natura. A maioria dos genótipos avaliados

apresentou qualidade superior, especialmente quanto aos padrões estabelecidos pelo Ministério da

Agricultura, Pecuária e Abastecimento para polpa de caju. Apoio: CAPES, CNPq, Embrapa e UFERSA.

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O.33 - EXTRAÇÃO DE PECTINA EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE COLORAÇÃO E GENÓTIPOS DE

Passiflora alata Curtis.

Patrícia de Carvalho Porto1,2; Yves Raphael Marinielo Leite Garcez3; Vaniclézia de Andrade Melo3 &

Antonio Carlos de Oliveira1

1. Laboratório de Biologia Molecular, Departamento de Ciências Naturais, Universidade Estadual do

Sudoeste da Bahia (UESB), Vitória da Conquista/BA, CP 95, CEP 45.083-900;

2. IC/UESB;

3. Estagiário/UESB ([email protected])

Passiflora alata, conhecida como maracujazeiro-‘doce’ (‘MD’), vem agregando valor no mercado de

frutas frescas pela estética apreciável dos frutos, qualidades organolépticas e propriedades nutricionais

diversas. Em geral, as fruteiras têm em suas cascas a fibra polissacarídica solúvel denominada pectina,

empregada em tratamento de doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade. A despeito das múltiplas

publicações acerca de extração de pectina da casca de maracujá-‘amarelo’, tanto quanto se sabe,

inexiste na literatura relato da extração de pectina de ‘MD’. O presente trabalho objetivou (i) averiguar a

concentração de pectina na casca quanto ao estádio de coloração de frutos de ‘MD’ e (ii) detectar a

existência de variabilidade genética quanto a concentração de pectina entre genótipos de ‘MD’. O

experimento foi montado sob análise fatorial 3 x 3 em blocos casualizados {3 tratamentos [T1 = estádio

de coloração verde (CV) dos frutos (2.5G2/14-2.5G2/10), T2 = coloração amarelo-esverdeada (CAE)

(7.5GY4/10-7.5GY4/9/18), T3 = coloração alaranjada (CAL) (7.5YR6/18-7.5YR7/16); determinados

segundo o Sistema Internacional de Cores de Munsell]; 3 blocos [B1, B2 e B3 = genótipos de ‘MD’

UESB-01, -02 e -03; respectivamente, pertencentes à Coleção de trabalho de germoplasma de

Passiflora/UESB] com 3 repetições por tratamento/bloco (1 repetição = 1 fruto)}. A concentração da

pectina da casca dos frutos foi determinada empregando-se metodologia de extração baseada em

hidrólise ácida ajustada com HCl 10%, descrita por Gomes (2004) [Marcelo Gomes, Trabalho de

Conclusão de Curso, 33f.,2004; UEPG), com modificações. Os teores de pectina (%), após

transformação arco seno , foram submetidos a ANAVA. Detectaram-se p values não

significativos para tratamento, bloco e interação (0,28; 0,08 e 0,23, respectivamente). Não significância

entre resultados médios de concentração de pectina entre os tratamentos pode-se dever a relativa

desuniformidade existente entre estádios de coloração externa da casca e de maturação fisiológica dos

frutos. O p value de quase significância detectado entre genótipos de ‘MD’ sugere a existência de

variabilidade genética útil que pode ser explorada em pré-melhoramento. Pretende-se, em estudos

adicionais, ampliar o número de genótipos de ‘MD’ a ser avaliados e determinar o efeito do estádio de

maturação do fruto na concentração de pectina de casca do frutos.

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O.34 - DETERMINANT FACTORS ABOUT THE IMPORTS OF COCOA BEANS INTO BAHIA AND

THEIR RELATIONS WITH LOCAL PRICES

Elício Oliveira Amado1; Jaênes Miranda Alves2

1. Administrador de Empresa e Aluno do Curso de Especialização em Economia de Empresas da

Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Ilhéus – Bahia, [email protected];

2. Professor Titular da UESC, Rodovia Ilhéus-Itabuna, km16, Ilhéus-BA [email protected].

The current study aims to analyze the need and the aspects relative to the imports of cocoa beans by the

processing industry of the Ilhéus Pole since 1995. The results of the cocoa production in Bahia in recent

years showed clearly the need of supply of the local industry, in view of its installed capacity, from other

origins and the correlation test between imported volumes and local production indicated a possible

inverse relation of these variables. The event of cocoa beans import into Bahia came to protect the local

industry from the negative consequences of the decrease of the Bahia cocoa crop starting in the 90´s.

The methodology of this work was comprised by analysis of historical and statistical data, and it

concluded that in face of a growing demand by the processing cocoa industry, those imports avoided the

closing of the local processing companies and allowed that their production levels stayed in line with their

demand. According to results for 2007, the cocoa production in year crop year was not enough to cover

the demand of the industry and the import of cocoa beans was a natural way. If considering a 83.000-ton

stock estimation for the previous year, this along with the Bahia and other states 2007 production was

smaller than the industry need for cover. In this scenario, the best economical origin for supply was the

Ivory Coast, about 295.00 US$/T cheaper than the Bahia beans. Also by using the drawback system, the

processing industries have the possibility to achieve higher gross margins and returns. About the

correlation between average differential prices and imports, there were no significant results, what may

indicate that the imports did not influence the variations of local prices, or at least, are not explanatory for

them, since the imports started in the region. So, in this context, one can concludes that in view of a

growing need of cocoa bean processing in the region, a blockage of the imports certainly would cause

efficiency loss for the cocoa sector and consequently the closing of the local industry.

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O.35 - JUVENILITY ON PLANT CANOPY OF RED PITAYA

Ítalo Herbert Lucena Cavalcante1,2, Antonio Baldo Geraldo Martins2

1. Department of Agronomy, Federal University of Piauí, Campus Profa Cinobelina Elvas, Bom Jesus,

Piauí, Brazil; 2. Department of Phytotechny, São Paulo State University, Faculty of Agricultural and Veterinarian

Sciences, Jaboticabal, São Paulo, Brazil. Phone/Fax: 163562-2535. E-mail: [email protected]

Pitaya (Hylocereus undatus) is an exotic fruit tree poorly known in Brazil. It needs basic studies about

physiology, nutrition, fruit technology and propagation. Pitaya is generally propagated by cuttings,

although no information about juvenility and co-existence of juvenile and mature stages in the same plant

is found in the scientifical literature. A completely randomized design with four treatments and five

replications was adopted. Each treatment was represented by the part of the canopy from which the

cutting was taken (upper, middle and lower cutting and cuttings from young plant). The following variables

were registered: % rooted cuttings, % survivability, root density, root diameter, root area, root length, and

root dry mass. Results were submitted to variance analyses, and means differenced by Tukey test at 0.01

probability error and simple correlation analysis. The results indicated that the position from where the

cutting is taken had quantitative effect on rooting formation of pitaya cuttings. Juvenile cuttings presented

35% more rooted cuttings than adult ones. Root density, root area, root length and root dry mass

depended on juvenility, being registered the higher results for juvenile cuttings. Thus, Juvenile and adult

stages co-exist in pitaya canopy.

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O.36 - UTILIZAÇÃO DE FRUTOS DE CAJUIZEIROS NATIVOS DA VEGETAÇÃO LITORÂNEA DO

PIAUÍ, BRASIL

Maria do Socorro Moura Rufino1; Maria Pinheiro Fernandes Corrêa2; Ricardo Elesbão Alves3; Lucas

Antônio de Sousa Leite3; Francisco José de Seixas Santos4

1. Universidade Federal Rural do Semi-Árido, BR 110, Km 47, Pres. Costa e Silva, 59625-900, Mossoró,

RN, Brasil, [email protected];

2. Embrapa Caprinos, Estrada Sobral/Groaíras, km 04, 62010-970, Sobral, CE, Brasil;

3. Embrapa Agroindústria Tropical, Rua Dra. Sara Mesquita, 2270, Pici, 60511110, Fortaleza, CE,

elesbã[email protected];

4. Embrapa Meio-Norte, UEP, BR 343, Km 35, 64200-970, Parnaíba-PI.

O Piauí dispõe de uma flora nativa rica em espécies frutíferas como o cajuí (Anacardium spp.) ainda

pouco conhecido no mercado consumidor urbano. A sua utilização é restrita a algumas comunidades

rurais que a exploram em bases exclusivamente extrativistas, resultando em baixa produtividade,

oscilação brusca na oferta e risco iminente de extinção em virtude da erosão genética causada pela

ausência de plantio comercial. O cajuizeiro é uma espécie potencialmente importante para a

agroindústria, mediante sua adaptação das ótimas condições edafoclimáticas, em especial no litoral

Piauiense onde está inserido ambientalmente. Esta pesquisa teve como objetivo identificar o potencial de

utilização do cajuí oriundo da vegetação litorânea do Piauí (VL-PI). O método utilizado para a geração

dos dados primários foi o de entrevistas junto aos interlocutores-chave (colhedores, intermediários e

processadores de castanha e/ou pedúnculos) que estão envolvidos com essa atividade extrativista. A

safra do cajuí nativo da VL-PI coincide com a entressafra das culturas tradicionais da região, sendo uma

alternativa de renda para a população das comunidades que vivem no seu entorno, a qual depende, em

parte, sócio-economicamente do mesmo. Os resultados obtidos no levantamento de dados realizado do

cajuí mostram que, apesar de desorganizada, existe uma cadeia produtiva associada ao extrativismo. Do

cajuí se utiliza a castanha e/ou amêndoa para comercialização e o pedúnculo para consumo in natura,

uso doméstico como tempero ou suco e para o processamento de doces (cajuí ameixa, em calda e

massa). Apoio: CAPES, CNPq, Embrapa e UFERSA.

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O.37 - ASPECTOS MACRO ESTRUCTURALES, EDUCATIVOS Y DE ACTITUD QUE OBSTACULIZAN

LA FORMACION DEL “AGRONOMO IDEAL”. RESULTADOS DE UN TALLER

M.C. Rosa María Rodríguez Cortés

Profesora-Investigadora del Departamento de Fitotecnia de la Universidad Autónoma Chapingo. Km.

38.5 Carretera México-Texcoco. Chapingo, México. C.P. 56230

Como pocas carreras, la de agronomía demanda un compromiso técnico y ético ineludible por parte del

profesionista. De hecho, ya existe un perfil del “deber ser” de esta profesión elaborado por instancias

mundiales. Pero ¿qué opinan los estudiantes de esta propuesta? ¿Hay una correspondencia real entre lo

que “se espera” de ellos y el contexto socioeconómico y educativo en que se encuentran las

universidades? ¿El estudiante está dispuesto y cuenta con las herramientas suficientes para “ser” lo que

se “espera de él”? Esta ponencia presenta los resultados de un taller aplicado por segunda vez a 70

estudiantes de Fitotecnia (considerada la especialidad agronómica por excelencia), en torno a estas

inquietudes. Los objetivos perseguidos en el Taller eran, en primer lugar, inducir al estudiante a

reflexionar sobre los roles asignados a su profesión y en segundo motivarlo a expresar una valoración

que permitiera sacar a flote factores limitantes o expansivos. En ambos casos la meta general

perseguida era enfocar los resultados hacia los planes y programas de estudio de la carrera,

actualmente en proceso de reestructuración. La metodología consistió en leer un texto en el cual se

expresan las características del “agrónomo ideal” y posteriormente solicitar las opiniones de los

estudiantes por escrito. Los resultados obtenidos se fueron agrupando conforme se expresaban,

destacando tres grandes matrices que hacían referencia a cuestiones macroestructurales, educativas o

de actitud.

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PÔSTERES CARTELES POSTERS

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P.001 - BANCO ATIVO DE GERMOPLASMA DE CAJU: PRICINPAIS RESULTADOS ALCANÇADOS

Ana Cecília Ribeiro de Castro; José Jaime Vasconcelos Cavalcanti; João Rodrigues de Paiva; Levi de

Moura Barros; João Ribeiro Crisostomo; Patricia do Nascimento Bordallo

Embrapa Agroindústria Tropical, Rua Dra. Sara Mesquita, 2270, Planalto do Pici, Fortaleza-CE.

O Banco Ativo de Germoplasma de Caju da Embrapa Agroindústria Tropical, localizado no município de

Pacajus, CE, conta atualmente com 421 acessos, sendo a maior parte dos acessos da espécie

Anacardium occidentale. Como principais objetivos do BAG Caju destacam-se o enriquecimento da

variabilidade genética da espécie, a caracterização agronômica e morfológica dos acessos, o apoio aos

programas de melhoramento genético da cultura, a documentação e a conservação. Foi realizada

caracterização dos acessos por meio de descritores morfológicos, agronômicos e moleculares. A

variabilidade genética contida na coleção permitiu a obtenção de clones de cajueiro anão precoce,

recomendados para o plantio comercial na região Nordeste, desde o início da década de 80 até os dias

atuais, além de 132 diferentes clones de cajueiro anão precoce e 40 do tipo comum ainda em avaliação

em áreas de sequeiro e sob irrigação. Estes resultados têm causado impacto direto no agronegócio do

caju. Além disso, possibilitou a ampliação da base genética do cajueiro anão precoce por meio de

hibridização natural e artificial com genótipos de cajueiro comum do BAG, permitindo um acréscimo

substancial do tamanho e peso da castanha e amêndoa. Foram obtidos, também, híbridos

interespecificos de A. occidentale x A. othonianum e A. occidentale x A microcarpum, com objetivo de

inserir alelos de resistência à antracnose e qualidades desejáveis para caju de mesa, os quais se

encontram em fase de avaliação. Foram elaborados também os primeiros mapas genéticos do cajueiro,

usando marcadores moleculares AFLP e microssatélites, com um total de 238 marcadores. Estes mapas

estão sendo utilizados para a identificação de QTLs (genes que controlam caracteres de importância

econômica) para serem aplicados no programa de melhoramento genético, com o intuito de acelerar a

obtenção de genótipos superiores, com redução de custo e tempo. Os dados de passaporte foram

implementados no banco de dados SIBRARGEN, para disponibilização para a comunidade científica e

futuros trabalhos de melhoramento.

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P.002 - AVALIAÇÃO DO TEOR DE GORDURA EM AMÊNDOAS DE CUPUAÇUZEIRO

Aparecida das Graças Claret de Souza, Nelcimar Reis Sousa, Maria Geralda de Souza

Embrapa Amazônia Ocidental, km 29, AM 010, Cx. P. 319. Manaus, AM. E-mail:

[email protected].

O cupuaçu (Theobroma grandiflorum (Willd. ex Spreng.) Schum.), designado fruta nacional pela Lei No

11.675, de 19 de maio de 2008, é uma das frutas nativas mais comercializada na Amazônia, com 35.000

hectares implantados na Região Norte. O fruto é uma baga, com média de 1200 g, casca castanho-

escura, polpa mucilaginosa, abundante, com coloração amarela, creme ou branca. As sementes em

número médio de 32 por fruto, são ovóides ou ovóide-elipsóides, de 2,0 cm a 3,0 cm de comprimento,

2,0 cm a 2,5 cm de largura, 1,0 cm a 1,8 cm de espessura e, peso de 4 g a 7 g. Em média 15 % do peso

do fruto são sementes frescas, que são ricas em gordura e proteínas. A gordura pode ser utilizada na

elaboração de cupulate e outros produtos, à semelhança do que é obtido das amêndoas de cacau.

Também é usada na indústria de cosméticos como hidratante e na indústria têxtil na fabricação de

amaciante, pois possui alto poder de absorção de água. O objetivo do trabalho foi avaliar o teor de

gordura nas amêndoas de acessos de cupuaçuzeiro do Banco de Germolasma da Embrapa Amazônia

Ocidental. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Recursos Genéticos da Embrapa Amazônia

Ocidental. O delineamento foi inteiramente casualizado, com 17 tratamentos (acessos) e três repetições.

De cada acesso obteve-se 15 amêndoas que foram secas em estufa a 60oC, trituradas incluindo

cotilédones e a testa, obtendo uma massa de 30g. Determinou-se o teor de gordura, em amostras de 5g,

por extração em Soxhlet durante 10 horas. Os valores encontrados para teor de gordura variaram de

46,6% (acesso ac P11-4) a 64,6% (acesso ac P5-3). O valor médio geral foi de 55,7% de gordura, sendo

que nove acessos apresentaram valores acima da média. Existe variabilidade genética entre acessos de

cupuaçu para a característica avaliada. (Projeto Embrapa Código: 01.06.01.01.04.01.03; Suporte

financeiro CNPq/Processo 554081/2006-7).

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P.003 - ESTATÍSTICA MULTIVARIADA NO ESTUDO DA DISSIMILARIDADE DE Genipa americana L.

NO RECÔNCAVO BAIANO

Daniela de Souza Hansen, Simone Alves Silva, Antonio Augusto Oliveira Fonseca, Rodrigo Brito

Saldanha, Orlando Antonio de Souza Hansen

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Centro de Ciências Agrárias, Biológicas e Ambientais,

CEP: 44380-000, Cruz das Almas – BA. E-mail: [email protected], [email protected],

[email protected].

O trabalho teve como objetivo quantificar a dissimilaridade genética entre genótipos de jenipapeiro com

base na caracterização física de frutos, e avaliar a contribuição de alguns caracteres para a variabilidade

total, por meio da aplicação de estatística multivariada. Foram identificados 100 genótipos de jenipapeiro

distribuídos em seis municípios do Recôncavo Baiano, sendo coletados frutos para análise física nos

anos de 2004 e 2005. De cada genótipo coletou-se 10 frutos, sendo avaliados a massa do fruto (MF);

diâmetro longitudinal (DLF) e transversal (DTF) do fruto; espessura da polpa (EP), massa da casca (MC),

massa da semente (MS); número de sementes (NS) e rendimento em polpa (REND). Os dados obtidos

foram analisados por meio de análise de agrupamento e componentes principais, e como medida de

dissimilaridade, foi utilizada a distância euclidiana média. Avaliando a importância dos caracteres, pode-

se verificar aqueles que menos contribuíram e desta forma realizou-se o descarte dos dados da

espessura da polpa, massa da casca e rendimento em polpa buscando-se evitar dados invariantes ou

redundantes. A soma dos dois primeiros componentes principais (Y1 e Y2) acumulou 80,94% de

variância total para o primeiro ano e 80,22% para o segundo ano. A análise de agrupamento revelou a

formação de 16 grupos distintos no primeiro ano de estudo e de 12 no segundo ano. Os genótipos

estudados apresentaram dissimilaridade genética satisfatória e o caráter massa do fruto apresentou a

maior contribuição relativa para a dissimilaridade genética total, sendo seguido pelo número de

sementes, diâmetro longitudinal, diâmetro transversal e massa da semente.

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P.004 - ANÁLISE PRELIMINAR DE CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DE FRUTOS EM

HÍBRIDOS (‘Tommy Atkins’ x ‘Haden’) DE MANGUEIRA

Elaini Oliveira dos Santos Alves1; Carlos Bernard Moreno Cerqueira-Silva1; Francisco Pinheiro Lima

Neto2; Carlos Antônio Fernandes dos Santos2; Ronan Xavier Corrêa1

1Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular, Universidade Estadual de Santa Cruz -

UESC; 2Embrapa Semi-Árido, CPATSA. E-mail: [email protected].

O melhoramento genético da mangueira (Mangifera indica) implementado na Embrapa Semi-Árido

concentra-se na variedade ‘Tommy Atkins’, a mais cultivada no país. Destaca-se entre os objetivos dos

programas de melhoramento genético da mangueira desenvolvidos no Brasil a obtenção de frutos com

qualidade superior. De forma geral, encontra-se entre as etapas necessárias ao sucesso de um

programa de melhoramento genético a análise criteriosa das variáveis a serem aprimoradas (i.e.,

conhecimento dos padrões de herança, das correlações, da variabilidade, etc.). Deste modo, objetivou-

se estimar a associação de três características físico-químicas de fruto [o peso (PF), a largura (LF) e o

comprimento (CF)] de uma população segregante, resultante do cruzamento entre as variedades

‘Tommy Atkins’ e ‘Haden’, mantida na Estação Experimental de Mandacaru, localizada na Embrapa

Semi-Árido. Em 17 genótipos segregantes, os valores relacionados ao PF, à LF e ao CF foram medidos.

Foi verificada a normalidade dos dados das variáveis estudadas. As análises foram realizadas com

auxílio do software BioEstat 4.0, sendo considerados significativos valores de p < 0,05. Os caracteres

analisados apresentaram distribuição normal (teste Lilliefors) e correlações significativas [r = 0,88 (PF e

LF); r = 0,92 (PF e CF); r = 0,80 (LF e CF)]. O teste de ajustamento de curvas permitiu identificar,

empregando como critério o valor do coeficiente de regressão (R2), a melhor regressão a ser utilizada

para estimar as associações PF x LF (R2 = 81,8%; regressão logarítmica), PF x CF (R2 = 85,2%;

regressão linear) e LF x CF (R2 = 65,1%; regressão logarítmica). Os resultados obtidos atestam a

possibilidade de empregar a estratégia da seleção associada entre as características analisadas,

propiciando a obtenção de significativos progressos nos programas de melhoramento genético da

mangueira desenvolvidos no país.

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P.005 - DESEMPENHO DE HÍBRIDOS EXPERIMENTAIS DE MELOEIRO EM DOIS AMBIENTES

Fernando Antonio Souza de Aragão1,4, Waldelice de Oliveira Paiva1, João Ribeiro Crisóstomo1, Marcos

Antonio Barbosa Moreira2, José Robson da Silva3,4, Mara Suyane Marques Dantas5, Gabriel Guimarães

Costa5, Isais Porfírio Guimarães4, Carlos Sherman Regis Nogueira5, José Hamilton da Costa Filho5

1. Pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza-CE;

2. Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracajú-SE;

3. Pesquisador da EMPARN, Natal-RN;

4. Aluno de Pós-graduação em Fitotecnia da UFERSA, Mossoró-RN;

5. Aluno de Graduação em Agronomia da UFERSA, Mossoró-RN.

Com o intuito de desenvolver híbridos nacionais adaptados às condições de produção brasileiras e com

resistência/tolerância às principais pragas e doenças que ocorrem nestas regiões, a Embrapa possui um

programa de melhoramento genético de melão. O objetivo deste trabalho foi avaliar híbridos

experimentais em duas áreas de produção, no pólo agrícola do Assú. Os híbridos experimentais

avaliados foram: EXPMT-61, EXPMT-65, EXPMT-13, EXPMT-70, EXPMT-148, EXPMT-147, EXPML-

209, EXPML-213 e EXPML-216. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro

repetições, sendo a parcela constituída de uma linha com 10 plantas. As características avaliadas foram:

número de frutos da parcela, peso médio dos frutos (kg), produção da parcela (kg), produtividade (t/ha),

firmeza (N) e sólidos solúveis (ºBrix). A cultivar Vereda foi utilizada como testemunha. Os ensaios foram

conduzidos na Fazenda Santa Júlia (Mossoró-RN) e na Fazenda WG (Baraúna-RN). A análise conjunta

mostrou que houve diferença entre os locais de avaliação para todas as características avaliadas, exceto

para peso médio do fruto. Houve distinção entre os híbridos experimentais para peso médio dos frutos,

firmeza e sólidos solúveis. Em relação ao ‘Vereda’, o grupo de híbridos foi superior no peso médio do

fruto e inferior em sólidos solúveis, atributos que os desqualificam diante das demandas de produção

comercial. Entretanto, individualmente, o híbrido EXPMT-61 apresentou maior número de frutos,

produção por parcela e produtividade e mesma firmeza e sólidos solúvel do que a cultivar Vereda,

evidenciando um bom potencial agronômico e comercial.

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P.006 - CONFIRMAÇÃO MOLECULAR DE HÍBRIDOS (Passiflora watsoniana vs. P. gardneri) POR

MEIO DE MARCADORES RAPD

Gabriela de Oliveira Belo1; Carlos Bernard Moreno Cerqueira-Silva2; Elisa Susilene Lisboa dos Santos2;

Sheilla Felix Santos3; Paulo Sérgio da Conceição Souza3; Léo Duc Haa Carson Schwartzhaupt da

Conceição1,2; Ronan Xavier Corrêa1,2; Margarete Magalhães de Souza1,2

1Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais,

Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC; 2Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia

Molecular, Departamento de Ciências Biológicas, UESC; 3Departamento de Ciências Agrárias e

Ambientais, UESC. E-mail: [email protected].

O gênero Passiflora é o de maior importância na família Passifloraceae e conta com aproximadamente

450 espécies, das quais 120 já foram descritas em território brasileiro. Esse representativo número de

espécies silvestres é de grande valor para programas de melhoramento (ornamental, farmacológico e

produção de frutos) de passifloras, podendo ser utilizadas como fonte de variabilidade progênies obtidas

de cruzamentos interespecíficos. Objetivou-se confirmar a hibridação interespecífica de supostos

híbridos do cruzamento entre P. watsoniana (genitor feminino) vs. P. gardneri (genitor masculino),

utilizando-se marcadores RAPD. Para tanto foi extraído, utilizando-se o método CTAB com modificações,

o DNA genômico de amostras foliares dos híbridos e genitores. Posteriormente, reações de amplificação

(PCR) foram realizadas em duplicatas para um volume total de 25 μL contendo: Tris -HCl 10 mM (pH

8,3), MgCl2 2 mM, 100 μM de cada um dos desoxiribonucleotídios (dATP, dTTP, dGTP e dCTP), 0,4 μM

do primer, uma unidade da enzima Taq polimerase e, aproximadamente, 30 ng de DNA. A visualização

dos produtos de PCR (amplicons), intercalados com Gel Red, foi realizada em gel de agarose 1,6% (p/v)

sob transluminador de luz ultravioleta. O padrão eletroforético dos amplicons (gerados pelos primers

UBC-04, UBC-23, UBC-25 e OPD-01), foram analisados quanto à presença ou não de bandas

informativas (i.e., alelos presentes no genitor masculino e ausentes no genitor feminino) para a

confirmação da fecundação cruzada. Somente as bandas com nitidez e reprodutibilidade foram

consideradas nas análises. Cinco bandas informativas, geradas a partir dos primers primer04, primer 23

e OPD01, confirmaram os híbridos. Os resultados permitem afirmar que a técnica de RAPD é

perfeitamente adequada para confirmação de híbridos em cruzamentos interespecíficos, de forma rápida

e precisa, diminuindo custos no avanço de progênies.

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P.007 - MOLECULAR CHARACTERIZATION OF MANGO (Mangifera indica L.) BY RAPD MARKERS

Isis Gomes de Brito Souza1, Fábio Mendonça Diniz2, Valdomiro Aurélio Barbosa de Souza2, Sérgio

Emílio dos Santos Valente1, Fábio Barros Britto2 e Paulo Sarmanho da Costa Lima2

1. Departamento de Biologia (UFPI), Campus Universitário Ministro Petrônio Portella - Bairro Ininga –

Teresina, PIAUÍ. CEP: 64.049-550;

2. Pesquisadores da Embrapa Meio-Norte, Av. Duque de Caxias, 5650 – Teresina, PIAUÍ, Brazil. CEP:

64006-220.

The use of molecular data for improving plant crops is only possible after determining the genetic

variability that is present within a species. This variability could be estimated by molecular markers, such

as RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA), which shows several advantages such as simplicity, low

cost and the possibility of assessing numerous loci in the genome. Thus, the present work was carried

out to determine the genetic variability of Mangifera indica L. by RAPD markers. Forty-two genotypes of

different mango varieties, growing at Embrapa Mid-North, were used for the analysis. The DNA was

extracted and purified using the PUREGEN™ DNA Purification Kit. DNA was amplified by the

Polymerase Chain Reaction (PCR) and PCR products were resolved by electrophoresis in 1,4% agarose

gel and stained with ethidium bromide. The gels were then scored according to the presence (1) or

absence (0) of bands. This information was used to construct a binary matrix and estimate the genetic

distance among specimens. Fifty-five DNA loci were amplified by six primers, being all of them

polymorphic. According to the Jaccard index, five distinguishable groups were identified. The most similar

genotypes were ‘Rosa 41‘ and ‘Rosa 48’ (94%). On the other hand the less genetically related genotypes

were ‘CPAC-44’ (10%) and, ‘Edward’ and ‘Maça’ (10%). These data have shown that the analyzed

genotypes presented high variability, and this information could be used for management and genetic

improvement purposes. Apoio : Banco do Nordeste.

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P.008 - VARIABILIDADE GENÉTICA ENTRE PROGÊNIES DE MEIOS-IRMÃOS DE MARACUJAZEIRO

AMARELO CONDUZIDO EM SISTEMA ORGÂNICO

Jacson Rondinelli da Silva Negreiros1, Sebastião Elviro de Araújo Neto2, Virgínia de Souza Álvares1,

Antônio Gilson de Mesquita2, Veríssimo Alves de Lima2

1. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa Acre, BR 364, Km 14, CEP: 69.908-970. Rio

Branco, Acre;

2. Universidade Federal do Acre, Rio Branco Acre, BR-364, KM-04, CEP - 69915-900. Rio Branco, Acre.

Como o maracujazeiro-amarelo é uma espécie pouco melhorada, verifica-se grande variabilidade

genética nas diversas características tanto da planta quanto do fruto. Este trabalho teve como objetivo

avaliar a diversidade genética entre 39 progênies de meios irmãos de maracujazeiro amarelo,

identificando acessos com desempenho superior visando à exploração dos efeitos heteróticos. O

experimento foi conduzido em área de produção orgânica certificada no Projeto de Assentamento

Humaitá, em Porto Acre-AC. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 39

tratamentos (progênies de meios-irmãos), 2 repetições e 5 plantas por parcela. As avaliações foram

realizadas no segundo ano de produção. Avaliou-se: comprimento e diâmetro do fruto, massa do fruto,

da casca e da polpa, espessura da casca, teor de sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável

(ATT) e relação SST/ATT. Preliminarmente, os dados foram submetidos à análise de variância, a fim de

verificar a existência de variabilidade genética entre os tratamentos. Para avaliação da divergência

genética entre os tratamentos, foi calculada como medida de dissimilaridade a distância generalizada de

Mahalanobis, e realizadas as análises de agrupamento por meio do método de otimização de Tocher e

das Variáveis Canônicas (VC). Por meio da análise de variância verificou-se diferença significativa para

todas as características, exceto para ATT e relação SST/ATT. Isto indica existência de variabilidade

genética, possibilitando a identificação de materiais superiores, e a obtenção de ganhos por ciclo de

seleção. Para o estudo da diversidade genética, pelo método de Tocher, verificou-se a formação de 5

grupos distintos. O grupo 1 agrupou 33 tratamentos, os grupos 2 e 3 agruparam 2 tratamentos cada e os

grupos 4 e 5 agruparam 1 tratamento cada. Pelo método das variáveis canônicas, o qual possibilita a

identificação de genótipos similares em gráficos de dispersão bi ou tri dimensional, verificou-se que as

três primeiras variáveis explicam 77,22% da variação total, as quais foram possíveis à identificação de

tratamentos divergentes por meio dos gráficos de dispersão. Há variabilidade genética entre as 39

progênies de meio-irmãos maracujazeiro amarelo. Hibridações futuras entre os tratamentos pertencentes

aos grupos divergentes poderão revelar efeitos heteróticos nas progênies.

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P.009 - ANÁLISE DE TRILHA E GANHOS INDIRETOS EM MARACUJAZEIRO AMARELO

Jacson Rondinelli da Silva Negreiros1, Virgínia de Souza Álvares1, Cláudio Horst Bruckner2

1. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa Acre, BR 364, Km 14, CEP: 69.908-970. Rio

Branco, Acre;

2. Universidade Federal de Viçosa, Viçosa - MG, CEP - 36570-000.

Este trabalho objetivou estimar correlações e analisar a relação entre características do fruto e da planta

de maracujazeiro amarelo pelos seus desdobramentos em efeitos diretos e indiretos por meio da análise

trilha e; estimar os ganhos diretos e indiretos via resposta correlacionada. Foram avaliadas 37

populações segregantes de maracujazeiro de janeiro a maio de 2004, em Viçosa - MG. O delineamento

experimental foi em blocos casualizados 37 tratamentos, 3 repetições e 4 plantas por parcela. Avaliou-

se: número de frutos por parcela; comprimento, diâmetro e massa do fruto; massa e espessura da casca;

massa da polpa; teor de sólidos solúveis totais (SST) e produção por parcela. Estimou-se ganhos por

seleções direta e indireta entre as populações para todas as características, considerando-se a seleção

de 25% das melhores famílias. Todas as características foram submetidas à seleção no sentido positivo,

exceto peso e espessura de casca, para obter decréscimo em suas médias originais. Na estimação dos

coeficientes de trilha, em um primeiro diagrama causal, partiu-se da associação entre a variável básica

produção e seus componentes primários, comprimento e diâmetro do fruto, espessura de casca e SST.

No segundo diagrama, considerou-se a variável básica produção, seus componentes primários, número

de frutos e peso do fruto e seus componentes secundários massa da polpa e da casca. O número de

frutos possui maior efeito direto (0,9832) em sentido favorável à seleção, de modo que a resposta

correlacionada via seleção indireta torna-se eficiente. As correlações genotípicas entre os caracteres

comprimento, diâmetro, massa do fruto, polpa e casca, foram de alta magnitude e positivas,

evidenciando associações favoráveis entre os mesmos. O segundo modelo causal explicou melhor as

variações na variável básica. A massa da polpa, como caráter secundário apresentou maior importância

em explicar as variações na variável principal produção. Os processos de seleção direta e indireta entre

médias de famílias não foram eficientes para proporcionar distribuições de ganhos esperados adequados

aos propósitos do presente trabalho, ou seja, ganhos esperados positivos nas características

comprimento, diâmetro, massa do fruto, massa da polpa, SST, número de frutos e produção e ganhos

esperados negativos para massa e espessura da casca.

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P.010 - POTENCIAL AGRONÔMICO DE HÍBRIDOS EXPERIMENTAIS DE MELÃO “PELE DE SAPO”

NA REGIÃO DE MOSSORÓ-RN

João Ribeiro Crisóstomo1, Marcos Antonio Barbosa Moreira2, Fernando Antonio Souza de Aragão1,4,

Waldelice de Oliveira Paiva1, José Robson da Silva3,4, Mara Suyane Marques Dantas5, Gabriel

Guimarães Costa5, Isaias Porfírio Guimarães4, Carlos Sherman Regis Nogueira5, José Hamilton da

Costa Filho5

1. Pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza-CE;

2. Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracajú-SE;

3. Pesquisador da EMPARN, Natal-RN;

4. Aluno de Pós-graduação em Fitotecnia da UFERSA, Mossoró-RN;

5. Aluno de Graduação em Agronomia da UFERSA, Mossoró-RN.

O domínio do mercado de sementes de melão por multinacionais demanda o desenvolvimento de

híbridos nacionais adaptados às condições de produção brasileiras. Deste modo, a Embrapa possui um

programa de melhoramento para distintos tipos de híbridos de melão, dentre estes, para o melão “Pele

de Sapo”. O objetivo deste trabalho foi avaliar híbridos experimentais de melão “Pele de Sapo” na região

de Mossoró-RN. Os genótipos avaliados foram: CNPAT 129-2, CNPAT 154-1, CNPAT 24-48.2, CNPAT

141-2, CNPAT 165-2, CNPAT 156-2, CNPAT 134-1, CNPAT 133-2, CNPAT 160-1 e CNPAT 149-2. As

características avaliadas foram: número de frutos da parcela, peso médio dos frutos (kg), produção da

parcela (kg), produtividade (t/ha), firmeza (N) e sólidos solúveis (ºBrix). A cultivar Sancho, melão “Pele de

Sapo” mais plantado na região, foi utilizada como testemunha. O ensaio foi conduzido na Fazenda

Dinamarca, em Mossoró-RN. As análises estatísticas mostraram que houve distinção entre híbridos

experimentais para todos os caracteres avaliados, exceto para número de frutos. O grupo de híbridos foi

inferior à testemunha em número de frutos da parcela, produção da parcela, produtividade e firmeza. Por

outro lado, quanto ao teor dos sólidos solúveis, todos os híbridos experimentais foram superiores à

testemunha (9,73 ºBrix), com destaque para o genótipo CNPAT 134-1 (12,04 ºBrix). Entretanto, pelo

baixo desempenho quanto ao número de frutos, o que refletiu diretamente na produtividade, haja vista

que não houve distinção entre híbridos e testemunha para peso médio do fruto, os híbridos

experimentais avaliados apresentaram um baixo potencial agronômico e comercial, para a região de

Mossoró.

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P.011 - AVALIAÇÃO DE UMA POPULAÇÃO DE MARACUJAZEIROS-‘AMARELO’ (Passiflora edulis

SIMS F. flavicarpa O. DEG.) CONTRASTANTES QUANTO A PROLIFICIDADE DA PRODUÇÃO DE

FRUTOS

Juliana Vieira Almeida Nonato1,2, Carlos Bernard Moreno Cerqueira-Silva3; Antonio Carlos de Oliveira1

1Laboratório de Biologia Molecular, Departamento de Ciências Naturais, Universidade Estadual do

Sudoeste da Bahia (UESB), campus Vitória da Conquista/BA, CP 95, CEP 45083-900; 2IC/UESB; 3Mestrando do PPG de Genética e Biologia Molecular, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC),

Ilhéus/BA, CEP- 45662-000.

A prolificidade, o número de frutos/planta, é um importante aspecto em fruteiras. Plantas muito prolíficas

produzem grande quantidade de frutos, geralmente pequenos, enquanto que as plantas de baixa

prolificidade produzem menor quantidade de frutos, que tendem ser de maior tamanho. Não há relatos

de estudos de genética e pré-melhoramento voltados à prolificidade de frutos de maracujazeiro-amarelo

(‘MA’), que concorreriam para a síntese ou seleção de genótipos cuja comercialização de seus frutos

pudesse atender mercadologicamente, de forma mais adequada, aos passicultores haja vista que, a

depender do período da safra e/ou do tipo de consumidor final (fábricas de extração ou consumo de

mesa), a disponibilidade de maior produção de frutos de tamanhos maiores ou menores poderia gerar

receita líquida extra. Avaliou-se, no presente trabalho, uma população de 87 plantas de ‘MA’, instalada

na Coleção de Trabalho de ‘MA’/UESB, em 2005; a prolificidade de todos esses genótipos no ano

agrícola I (2005) e de 16 desses genótipos, no ano agrícola IV (2008). Os 16 genótipos de ‘MA’ (dois

grupos de oito plantas de alta e baixa prolificidades, respectivamente) mais contrastantes quanto a

prolificidade foram identificados a partir da população do ano agrícola I e mantidos, sob as mesmas

condições de tratos horticulturais, no campo experimental, juntamente com o restante da população de

maracujazeiros, até o ano agrícola IV. As variáveis mensuradas foram ‘número de frutos produzidos’

(NFP) e ‘peso médio de frutos’ (PMF). Tanto no ano I quanto ano IV a polinização das plantas ocorrera

de forma não controlada. Dos 16 genótipos tidos contrastantes quanto à prolificidade identificados no

ano agrícola I, quatro dos mesmos reapresentaram essa tendência de produtividade no ano agrícola IV

{[baixa prolificidade: UESB–1 (NFP=7; PMF=190,7g±47,16) e UESB–2 (16; 228,75g±61,08); alta

prolificidade: UESB–3 (21; 171,8g±66,43) e UESB–4 (24; 159,5g±49)] para o ano agrícola I; [baixa

prolificidade: UESB–1 (4; 124g±47,16) e UESB–2 (6; 142,36g±61,08); alta prolificidade: UESB–4 (12;

90,2g±49) e UESB–3 (32; 77,84g±66,43)], para o ano agrícola IV}. Os genótipos selecionados mediante

essa seleção massal estão sendo multiplicados vegetativamente com vistas a novas validações e a

cruzamentos dirigidos entre os mesmos.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 88

P.012 - PHENOTYPIC CORRELATION IN (AA) BANANA DIPLOID HYBRIDS

Lauro Saraiva Lessa1; Carlos Alberto da Silva Ledo2; Sebastião de Oliveira e Silva2; Clóvis Pereira

Peixoto3

1. Embrapa Acre, BR 364, km 14, Caixa postal 321, CEP 69914-220, Rio Branco – Acre.

[email protected];

2. Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, Rua da Embrapa, s/n, Caixa postal 007, CEP 44380-000,

Cruz das Almas – BA. [email protected], [email protected];

3 Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Escola de Agronomia, CEP. 44380-000, Cruz das

Almas – BA. [email protected].

The objective of the present work was to estimate the phenotypic correlations between the number of

fruits per bunch and plant characteristics in banana (AA) diploid hybrids. The experiment was carried out

at Embrapa Cassava and Tropical Fruits in randomized blocks with four repetitions and 11 (AA) banana

diploid hybrids were evaluated. The following characteristics were evaluated: plant height, pseudostem

diameter, number of suckers, number of leaves during flowering, plant cycle until emission of bunch,

presence of pollen, bunch and rachis weight, yellow-sigatoka at bunch emission, number of leaves at

harvest, yellow-sigatoka at bunch harvest, number of days from emission to harvest, length and diameter

of stem, weight of second hand, number of hands and fruits per bunch, pedicellum fragility, length and

diameter of fruit and length of pedicellum and presence of seeds. Correlation studies between the number

of fruits and the other plant characteristics were carried out. These correlations varied between

genotypes, therefore, it was observed that the associations between number of fruits and vegetative

characteristics of plants were, in general, non-significant. However, the relationships between the number

of fruits per bunch and the other production characteristics were predominantly significant.

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

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P.013 - AGRONOMICAL EVALUATION OF (AA) BANANA DIPLOID HYBRIDS

Lauro Saraiva Lessa1; Carlos Alberto da Silva Ledo2; Sebastião de Oliveira e Silva2; Clóvis Pereira

Peixoto3

1. Embrapa Acre, BR 364, km 14, Caixa postal 321, CEP 69914-220, Rio Branco – Acre.

[email protected];

2. Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, Rua da Embrapa, s/n, Caixa postal 007, CEP 44380-000,

Cruz das Almas – BA. [email protected], [email protected];

3. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Escola de Agronomia, CEP. 44380-000, Cruz das

Almas – BA. E-mail: [email protected].

The objective of the present work was to characterized agronomical characteristics in (AA) banana diploid

hybrids. The experiment was carried out at the experimental field at Embrapa Cassava and Tropical

Fruits in randomized blocks with four repetitions and 11 (AA) banana diploid hybrids were evaluated:

(4279-06, TH03-01, 8987-01, 0323-03, 1318-01, 0116-01, 8694-20, 1304-06, 9179-03, 4223-06 and

SH32-6). Data of the agronomical characteristics evaluated were submitted to the analysis of variance

and the averages of the genotypes grouped by the Scott & Knott test at 5% of probability. The SH32-63

genotype presented favorable values for number of hands per bunch, number of fruits per bunch, low

yellow-sigatoka incidence during flowering and also lower number of days until bunch emission at

harvest, greater weight of second hand and fruit length greater than 10 cm. The 0323-03 hybrid

presented greater live leaf retention during bunch harvest and also the lowest score for yellow-sigatoka

during harvest. The high variability encountered enables the selection of (AA) diploids with potential use

in breeding programs of this crop.

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P.014 - REAÇÃO A PINTA PRETA (Asperisporium caricae) E A MANCHA CHOCOLATE (Colletotrichum

gloeosporioides) DE GENÓTIPOS E HÍBRIDOS DE MAMOEIRO.

Marcelo Vivas1; Carlos Eduardo P. S. Terra1; Silvaldo F. da Silveira1; Messias G. Pereira2 & Telma N. S.

Pereira2

1. LEF/CCTA/UENF;

2. LMGV/CCTA/UENF, 28015-620, Campos dos Goytacazes, RJ. E-mail: [email protected].

A Pinta Preta, causada pelo fungo Asperisporium caricae, e a mancha-chocolate, causada pelo fungo

Colletotrichum gloeosporioides, causam perdas significativas de frutos de mamão (Caricae papaya) em

pós colheita, inviabilizando a comercialização dos frutos. A maioria das infecções, latentes ou aparentes,

ocorrem no campo, antes da colheita. Com o objetivo de avaliar o potencial dos genótipos e híbridos de

mamoeiro com relação a essas doenças, foi conduzido um experimento em DBC com duas repetições

na empresa Caliman Agrícola S/A, em Linhares-ES. Avaliou-se a percentagem de área lesionada por

pinta preta e mancha chocolate em frutos no campo, antes da colheita, em 51 genótipos e 68 híbridos.

Para avaliação foram utilizados os frutos em fase 1 de maturação. Houve diferença significativa entre os

genótipos e os híbridos quanto a severidade das doenças (Scott-knott a 0,05 de probabilidade). Os

genótipos que apresentaram menor média de pinta preta foram Goldem (tipo formosa), Maradol (grande

limão), Diva, Maradol (orig. México) e Caliman SG. E para mancha chocolate, as menores médias

ocorreram em Baixinho Super, Papaya 46, Tailândia, Maradol (orig. México) e Baixinho de Santa Amália.

Os híbridos que obtiveram menor média de pinta preta foram ‘Sekati x Caliman M5’, ‘Americano x

Sekati’, ‘Maradol x Triwan et’ e ‘Sekati x Caliman SG’. Para mancha chocolate as menores médias

ocorreram em ‘Americano x Baixinho de Santa Amália’, ‘Sekati x JS 11’, ‘Americano x Costa Rica’ e

‘Calimosa x Americano’. Estes resultados deverão orientar o melhoramento voltado para a resistência as

doenças na cultura do mamoeiro bem como auxiliarão na escolha de cultivares para o plantio.

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P.015 - CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DE FRUTOS DE UMBU-CAJAZEIRAS NO RECÔNCAVO SUL DA

BAHIA

Márcio Barros dos Santos1, Daniela de Souza Hansen1, Milene do Nascimento Conceição2 Antônio

Augusto Oliveira Fonsêca3, Pedro de Lucena Maia4

1. Pós-Graduando em Agronomia, Bolsista do FABESB. E-mail: [email protected];

2. Graduanda em Agronomia;

3. Professor Assistente, Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas - UFRB, Cruz das Almas/Ba. CEP

44380.000 [email protected];

4. Técnico em Química, Embrapa Mandioca e Fruticultura.

A caracterização de espécies constitui uma das principais etapas para identificar plantas com

características promissoras para sua exploração comercial bem como identificar acessos que

apresentem características interessantes ao melhoramento. Nesse sentido, o presente trabalho teve

como objetivo efetuar a caracterização física dos frutos das plantas de umbu-cajazeira nas condições do

Recôncavo Sul da Bahia, visando identificar genótipos promissores para trabalhos de melhoramentos e

estabelecimento de cultivares comerciais. Foram realizadas viagens visando de localizar as plantas de

umbu-cajazeiras nas cidades de Muritiba, Governador Mangabeira, Cruz das Almas e Sapeaçu. Após a

identificação, as plantas foram marcadas para posteriores coletas, quando os frutos se encontravam no

estádio maduro. Após a coleta de 40 frutos por planta, foram acondicionados e encaminhados ao

laboratório de Tecnologia de Alimentos da universidade Federal da Bahia em Cruz das Almas-Ba, para

serem analisados quanto aos parâmetros físicos: massa do fruto (MF), diâmetro longitudinal (DL),

diâmetro transversal (DT), percentagem de semente, casca e polpa e relação DL./DT. De acordo com os

resultados verificamos que o comprimento do fruto variou de 3,5 a 4,6cm, enquanto que o diâmetro

mediano esteve entre 2,6cm e 3,3cm sendo que 42,8%. A massa do fruto estive entre 15,2g e 29,4g com

média de 22,4g. A percentagem de casca e semente apresentou valores entre 14,1% e 21,3% e 24,2% e

33,2% respectivamente. A relação DL/DT variou de 1,22 para 1,39 com média de 1,30. Os resultados

obtidos demonstraram variabilidade para os parâmetros estudados, sendo possível selecionar genótipos

para futuros trabalhos de melhoramentos.

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P.016 - AVALIAÇÃO DE HÍBRIDOS EXPERIMENTAIS DE MELÃO AMARELO NA REGIÃO DE

PARAZINHO-RN

Marcos Antonio Barbosa Moreira1, João Ribeiro Crisóstomo2, Fernando Antonio Souza de Aragão2,4,

Waldelice de Oliveira Paiva2, José Robson da Silva3,4, Alexandre Campos Nunes5, Isaias Porfírio

Guimarães4, Gabriel Guimarães Costa6, Mara Suyane Marques Dantas6, José Hamilton da Costa Filho6,

Carlos Sherman Regis Nogueira6

1. Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracajú-SE;

2. Pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza-CE;

3. Pesquisador da EMPARN, Natal-RN;

4. Aluno de Pós-graduação em Fitotecnia da UFERSA, Mossoró-RN;

5. Bolsista da Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza-CE;

6. Aluno de Graduação em Agronomia da UFERSA, Mossoró-RN.

O desenvolvimento de híbridos nacionais adaptados às condições de produção brasileiras, tem sido o

principal objetivo do programa de melhoramento genético de melão da Embrapa. O objetivo deste

trabalho foi avaliar híbridos experimentais de melão amarelo na microrregião da Baixa Verde, em

Parazinho-RN. Os genótipos avaliados foram: EXPML 250, EXPML 251, EXPML 252, EXPML 209,

EXPML 210, EXPML 211, EXPML 212 e EXPML 214. O delineamento experimental foi em blocos ao

acaso com quatro repetições, sendo a parcela constituída de uma linha com 10 plantas. As

características avaliadas foram: número de frutos da parcela, peso médio dos frutos (kg), produção da

parcela (kg), produtividade (t/ha), firmeza (N) e sólidos solúveis (ºBrix). A cultivar Vereda foi utilizada

como testemunha. O ensaio foi conduzido no município de Parazinho, nordeste do Rio Grande do Norte.

As análises estatísticas mostraram que houve distinção entre híbridos experimentais para peso médio

dos frutos e firmeza do fruto. O grupo de híbridos foi inferior à testemunha quanto à firmeza do fruto,

entretanto, os híbridos EXPML 251 e EXPML 252 foram significativamente superiores à testemunha. A

média geral de produtividade foi de 35,27 t/ha, com cerca de 1,4 frutos por planta e 10,57 ºBrix médios

de sólidos solúveis, os quais caracterizam bons índices agronômicos, evidenciando o potencial de

produção desta região, para atendimento do mercado interno de melões. Embora grupo de híbridos

experimentais estudados não tenha sido superior à testemunha em nenhuma característica avaliada,

individualmente, o híbrido EXPML 214 se destacou com 38,88 t/ha de produtividade e 13,79 ºBrix de

sólidos solúveis, mostrando ser promissor.

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P.017 - DIVERSIDADE GENÉTICA DE CLONES CUPUAÇUZEIRO

Nelcimar Reis Sousa, Aparecida das Graças Claret de Souza; Gilvan Ferreira da Silva; Maria Geralda de

Souza

Embrapa Amazônia Ocidental, Cx. P. 319. Manaus,AM. [email protected]

As fruteiras amazônicas representam uma excelente opção para a diversificação nutricional e

desenvolvimento sustentável da agricultura regional. O cupuaçuzeiro (Theobroma grandiflorum (Willd. ex

Spreng.) Schum.) é uma espécie com domesticação recente, que vem se difundindo em outras regiões

do país devido as possibilidades de aproveitamento industrial do fruto, o alto rendimento de polpa e

qualidade sensorial de polpa. A Embrapa Amazônia Ocidental tem reunido esforços para a conservação

in vivo da variabilidade genética visando sua exploração no programa de melhoramento, que tem

objetivo geral de encontrar soluções para os problemas que vêm comprometendo a cultura;

especialmente a baixa produtividade dos plantios e a susceptibilidade das plantas a doença “vassoura-

de-bruxa”(Moniliophthora perniciosa). As informações sobre a diversidade entre os clones coletados em

diferentes locais poderão auxiliar no direcionamento da base genética durante o andamento do programa

de melhoramento, bem como na complementação da identificação de clones selecionados. A pesquisa

foi desenvolvida no Laboratório de Biologia Molecular da Embrapa Amazônia Ocidental. Foram

submetidos ao estudo de diversidade genética, a partir da analise de dados polimórficos gerados por

marcadores microssatélites, 100 clones de cupuaçuzeiro. O protocolo de extração de DNA de folhas

jovens foi o otimizado para espécies do gênero Theobroma. Para o ISSR foram utilizados vinte primers,

enquanto para o SSR foram utilizados dez locos desenvolvidos para o cacau, mas com aceitável

transferíbilidade para o cupuaçu. A eletroforese foi em gel de poliacrilamida corado com nitrato de prata.

Na seleção de primers de ISSR foi possível identificar amplificações com seis a oito bandas. Enquanto

com SSR, dez primers foram selecionados como altamente polimórficos. Projeto com suporte financeiro

CNPq/Processo 554081/2006-7.

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P.018 - TOMATE (Lycopersicon esculentum Mill.): ESTUDIO DE LAS INTERACCIONES GÉNICAS QUE

CONTROLAN SU PROCESO DE FLORACIÓN Y CARACTERIZACIÓN MOLECULAR DEL GEN Le-

AP1.1.

Paola Dulanto Bejarano1,2, Trinidad Angosto Trillo2, Juan Capel Salinas3 y Rafael Lozano Ruíz3

1Universidad Ricardo Palma. Lima, Perú. E-mail: [email protected] 2 Departamento de Biología Vegetal y Ecología. Universidad de Almería. España 3 Departamento de Biología Aplicada. Universidad de Almería. España

La floración es uno de los procesos de mayor complejidad en el desarrollo de las plantas y ocurre

después del crecimiento vegetativo; en ella se produce el cambio de identidad del meristemo apical a

meristemo floral (transición floral), gracias a los diversos factores endógenos y ambientales que se

integran en diferentes rutas, asegurando la producción de flores, frutos y semillas y con ello, el éxito

reproductivo de la especie. El análisis genético y molecular de tal proceso en especies modelo como

Arabidopsis thaliana ha permitido identificar dos genes clave en la determinación de la identidad floral del

meristemo: LEAFY y APETALA1. En tomate, una especie que crece en todas las áreas tropicales y

subtropicales del mundo, su desarrollo simpodial supone la alternancia de las fases vegetativa y

reproductiva, sin que se conozcan los mecanismos genéticos y moleculares que lo regulan. De ahí que,

nuestros objetivos fueran: determinar las interacciones de los loci Pistillate (PI), Blind2 (BL2), Single

Flower Truss (SFT) y Self Pruning (SP) durante la floración de tomate. Asimismo, aislar, clonar y

caracterizar molecularmente un gen de tomate homólogo a APETALA1 (AP1); estudiar su patrón de

expresión en los órganos de la planta, en mutantes alterados tanto en el control de la floración; como en

el tiempo de floración. Para ello, caracterizamos fenotípicamente los dobles mutantes y amplificamos por

PCR, los dominios conservados de proteínas homólogas a AP1. Encontramos que los genes PI y SP

participan en rutas independientes, que los dobles mutantes pi-sft no desarrollaron inflorescencias o

flores y que los pi-bl2 presentaron características de bl2. Clonamos un nuevo gen de tomate: LeAP1.1,

cuyo cDNA contiene 1186 pb, mientras que la proteína codificada por éste 247 aminoácidos, un peso

molecular de 28.616 daltons, un punto isoeléctrico estimado de 8,96 y mantiene porcentajes de identidad

elevados con los dominios reguladores característicos de los factores de transcripción de genes MADS.

Finalmente, los transcritos del gen LeAP1.1 se acumulan predominantemente en meristemos florales y

flores “de tamaño 2” (1cm), siendo inapreciable su presencia en raíces y hojas, lo cual, confirmaría su

papel en el desarrollo reproductivo de tomate.

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P.019 - CARACTERIZACIÓN MORFOLÓGICA DE VARIEDADES DE CIRUELA (Spondias purpurea L.)

EN TRES MUNICIPIOS DEL ESTADO DE TABASCO, MÉXICO

Román Hernández Cupil, Georgina Vargas Simón, Eduardo J. Moguel Ordoñez

División Académica de Ciencias Biológicas. Universidad Juárez Autónoma de Tabasco. Km 0.5 Carretera

Villahermosa-Cárdenas, C.P. 86039. Villahermosa, Tabasco, México.

La ciruela es una especie altamente cotizada en México por sus frutos comestibles, se han encontrado

diferentes variedades domesticadas y algunas ya cultivadas. Pretendiendo conocer las diferentes formas

de este frutal se estableció este trabajo con el objetivo de conocer las variedades existentes en tres

municipios del estado de Tabasco, México. Se revisaron características morfológicas de cada variedad

identificada: árboles, hojas, flores y frutos; así como su fenología y los usos dados por los pobladores

mediante entrevistas, la evaluación se realizó en dos rancherías de cada municipio, se obtuvieron datos

de 15 árboles por comunidad, haciendo un total de 90 registros. Se identificaron dos variedades,

clasificadas de acuerdo al color de los exocarpos y otras propiedades: “Tuxpana” y “Criolla”, de cada una

dos tipos: Tuxpana Roja (TR) y Tuxpana Amarilla (TA), Criolla Roja (CR) y Criolla Morada (CM). Dentro

de la Tuxpana se obtuvieron diferencias entre tipos de cada variedad en las características de largo de

pedicelo, número de pétalos y sépalos, número de pistilos, número y largo de estambres y tamaño del

fruto. En lo que respecta a la Criolla, tamaño de folíolos, largo de pedicelo y color de exocarpo. En

promedio, los frutos midieron 3.8 y 3.3 cm de diámetro polar, 2.6 y 2.2 de diámetro ecuatorial, el

porcentaje de pulpa aprovechable fue de 60.2 y de 62.8% para TR y TA, respectivamente. En la variedad

Criolla, en promedio, los frutos midieron 2.7 y 2.5 cm de diámetro polar y ecuatorial respectivamente (en

ambos tipos: CR y CM), el porcentaje de pulpa aprovechable también fueron similares: 58.3 y 57.4% (CR

y CM). Los cuatro tipos de ciruelas registradas florecen y fructifican casi simultáneamente desde enero

hasta junio. En las comunidades estudiadas, los frutos se utilizan tradicionalmente para consumo en

fresco, jaleas y curtidas en aguardiente, como medicinales las hojas se usan para el salpullido. Todos los

árboles fueron propagados asexualmente. A pesar de que no se encontró una gran diversidad de

variedades de ciruela (de las 20 registradas para México), se encontraron diferencias en cuanto a las

características morfológicas entre ellas en las flores y frutos esencialmente.

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P.020 - RENDIMIENTO DE 25 SELECCIONES DE GUAYABO EN EL SUR DE SONORA, MEXICO.

Samaniego Russo J. Arturo, Sanchez Sanchez Ernesto, Ramírez Arredondo Alfonso y Madrid Cruz

Manuel

Investigadores del Programa de Frutales. INIFAP .Campo Experimental del Valle del Yaqui. Apdo.

postal 189, Navojoa, Sonora, México. C P 85 800. Fax 01 (642)4233045.

[email protected]

En el sur de Sonora se presentan condiciones adecuadas para el desarrollo y producción de guayabo

especie que presenta la ventaja comparativa de producirse en una zona reconocida por USDA como

libre de moscas de la fruta. El presente trabajo se realizó en el Sahuaral, Etchojoa situado al Suroeste

del estado de Sonora, México. El material de guayabo utilizado se obtuvo de las selecciones del Banco

de Germoplasma del INIFAP, propagado por acodo aéreo, con excepción del material Cubano que se

propagó por injerto y semilla, y Hawai-71 también por injerto. Se incluyeron 23 selecciones y tres

materiales adicionales que ya se habían evaluado en la región. Fueron plantados en marzo del 2006 a

una densidad de 500 plantas ha-1 (5 x 4 m). El diseño experimental fue completamente al azar, con

cuatro repeticiones ,. Las variables evaluadas fueron rendimiento en g planta-1, numero de frutos por

planta y peso promedio de fruto (g). El rendimiento promedio de todos los materiales evaluados fue

superior en los meses de agosto, septiembre, mayo y octubre con 4.4, 4.0, 3.3 y 1.1 kg planta-1,

respectivamente. Los genotipos mas sobresalientes en producción anual son S-11, S-118, Cubana

injertada y S-106 con 24.2, 23.9, 22.9 y 22.6 kg planta-1, correspondientemente. El número de frutos que

produjo cada planta a través del año presenta una tendencia similar al rendimiento por planta,

presentado anteriormente, y los materiales con mayor producción fueron S-118, S-115 y S-11 con 757,

738 y 674 frutos en el año por planta. La variable peso de fruto presentó mayor amaño en Hawai-71 con

218 g, le sigue S-56 con 130, superior a cubana de injerto con 92 g, que a su vez es superior a cubana

de semilla con 71 g.

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P.021 - PRODUCCIÓN DE 10 VARIEDADES DE MANGO EN EL SUR DE SONORA, MÉXICO

Sánchez Sánchez Ernesto, Samaniego Russo Jesús A., Padilla Valenzuela Isidoro y Ramírez Arredondo

José A.

INIFAP-CEVY-SEMAY. Km 9 Carretera Navojoa-Huatabampo, Navojoa, Sonora, México. A.P. 189. C.P.

85800. E-mail: [email protected]

Dentro del marco de la reconversión productiva con especies más rentables en el sur de Sonora, se

encuentra el mango, que es un cultivo frutícola que presenta dos grandes expectativas favorables para el

Sur de Sonora: Salir con el producto dentro de una ventana de mercado (Septiembre–Octubre) y

producir frutos de mejor calidad, por ser una región libre de las moscas de la fruta. El objetivo de este

trabajo fue evaluar la producción de diez variedades de mango en el Sur de Sonora. Se realizó este

estudio en el valle agrícola del Mayo, situado al sureste del estado de Sonora, México, durante el verano

del año 2006. Los tratamientos fueron las variedades: Haden, Ah–ping, Kent, Ataulfo, Tommy–Atkins,

Manzanillo–Núñez, Osteen, Fabián, Keitt y Palmer. Los árboles se establecieron bajo un sistema de

plantación rectangular 4.5x5m, el 30 de Abril de 1998, en terreno de un productor cooperante, que

presenta un suelo de textura franca, con riego por microaspersión. Para el análisis de los datos se utilizó

un diseño completamente al azar. Las variables medidas fueron número de frutos por árbol, rendimiento

por árbol y peso del fruto. De acuerdo con los resultados Fabían y Ataulfo fueron los materiales que

tuvieron más frutos por árbol con 215 y 184, respectivamente, mientras que Ah-ping fue el que produjo

menos (54 frutos). Fabían, Keitt y Osteen presentaron los mayores rendimientos con 86.8, 66.10 y 60.40

kg/árbol, respectivamente, lo que representa un potencial de 34.7, 26.4 y 24.1 ton/ha. A pesar de que

Ataulfo fue de las que presentó más frutos por árbol, fue de las de menor rendimiento junto con Ah-ping,

11.78 y 3.386 ton/ha, respectivamente, y eso fue porque ambos materiales tuvieron frutos pequeños con

un peso promedio de 160 y 157g/fruto, y el resto de las variedades superaron los 340g/fruto en

promedio.

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P.022 - RENDIMENTO E QUALIDADE DE CULTIVARES DE MELANCIA CULTIVADAS NO MUNICÍPIO

DE BARAÚNA

Saulo de Tarcio Pereira Marrocos1; Rafaella Rayane Macedo de Lucena1; Rafael Araújo de Oliveira1;

Leilson Costa Grangeiro2.

1 Bolsista de Iniciação Científica CNPq/UFERSA, Departamento de Ciências Vegetais, CEP 59625 – 900,

Mossoró – RN; 2Bolsista do Programa de Iniciação Científica Júnior CNPq/UFERSA; 3UFERSA,

Departamento de Ciências Vegetais.

Objetivo desse trabalho foi avaliar o rendimento e qualidade de cultivares de melancia cultivadas em

área de produção no município de Baraúna - RN, no período de agosto a dezembro de 2007. O

delineamento experimental usado foi de blocos casualizados completos, com quatro repetições. Os

tratamentos foram constituídos pelas cultivares de melancia: Top Gun, Tide, Phedra, Opara, Crimson

Sweet, Absoluta, Elite e HX 100094189. Foram avaliadas as seguintes características: produtividade

total, peso médio dos frutos, teor de sólido solúvel, acidez total titulável e espessura da casca no sentido

horizontal e vertical. Não houve diferença significativa entre as cultivares quanto às características

produtividade total, espessura da casca no sentido vertical, teor de sólido solúvel e acidez total titutlável.

A produtividade das cultivares variou de 28,1 a 50,0 t/ha, a espessura da casca de 0,80 a 1,13cm, os

teores de sólidos solúveis de 8,1 a 9,0 °Brix e acidez total titulável de 0,12 a 0,14%. A cultivar HX

100094189 apresentou o maior peso médio dos frutos com 9,92kg, diferindo apenas da cultivar Absoluta

que teve o menor peso (7,8 kg). A espessura da casca no sentido horizontal variou de 1,05 a 1,83cm

sendo as cultivares Top Gun, Tide, Opara, Crimson Sweet, Absoluta, Elite as que tiveram o melhor

desempenho diferindo das cultivares Phedra, e HX 100094189 que apresentaram o menor valor.

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P.023 - CARACTERIZACIÓN DE DIEZ ECOTIPOS DE PIÑA (Ananas comosus) EN LA SELVA

CENTRAL DEL PERÚ

Segundo Bello Amez1, Paola Dulanto Bejarano2, Noemí Julca Vera3, Alberto Julca Otiniano3

1 Agrícola Italia S.A.C, Jr. Apurímac 248. San Ramón, Chanchamayo, Perú 2 Programa de Estudios Básicos (PEB), Universidad Ricardo Palma. Av. Benavides 5440, Santiago de

Surco, Lima 33 - Perú. Aptdo. Postal 1801. E-mail: [email protected] 3 Facultad de Agronomía. Universidad Nacional Agraria La Molina. Lima, Perú.

El cultivo de piña (Ananas comosus), una especie de gran importancia agronómica, nutricional e

industrial se encuentra muy diseminada en la selva del Perú. De ahí que, en el marco del mejoramiento

del cultivo y a efectos de investigar la solución a sus diferentes problemas, la recolección de ecotipos

nativos resulte fundamental. Por esta razón, se realizaron expediciones a diversas zonas y en la

localidad de “La Esperanza” situada en la provincia de Chanchamayo (751 m.s.n.m), departamento de

Junín, en la selva central del Perú, se evaluaron 10 ecotipos de piña procedentes de distintos lugares de

la amazonía peruana. De cada ecotipo, se sembraron 10 plantas en las que se evaluaron diversas

características biométricas, tales como: número, tipo y peso de hijuelos, peso del fruto con y sin corona.

También se determinaron las características de calidad del fruto como: forma, color de la piel, número de

frutillos, diámetro, grados brix y color de la pulpa. El estudio mostró resultados interesantes en los

diferentes ecotipos evaluados. Así, el peso del fruto con corona varió de 0,78 hasta 1,79 kg; mientras

que el peso del fruto sin corona estuvo entre 0,69 y 1,71kg, destacando el ecotipo 89-41 con los valores

más altos. Para el caso de los grados brix, varió de 10,6 hasta 16,9, correspondiendo el valor más bajo al

ecotipo 89-35 y el mayor al 89-28, respectivamente. Asimismo, la forma del fruto y el color de la pulpa

que destacaron entre los 10 ecotipos evaluados fueron: principalmente el ligeramente cónico (42%) y

blanco crema (35%), respectivamente; mientras que para el carácter color de la piel, se observó que

predominaron el anaranjado-rojizo (23%) y el rojizo (22%).

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P.024 - AVALIAÇÃO DE ACESSOS DE PINHEIRA (Annona squamosa) NO NORTE DE MINAS GERAIS

Thiago Prates Fernandes1, João Filipi Rodrigues Guimarães1, Glaucia Bethânia Rocha Moreira1, Danuza

Araújo de Souza1, Márcia Regina Costa2, Silvia Nietsche2 e Marlon Cristian Toledo Pereira2.

1. Graduandos do Curso de Agronomia, Universidade Estadual de Montes Claros. E-mail:

[email protected],

2. Professores do Departamento de Ciências Agrárias, Universidade Estadual de Montes Claros,

Janaúba, MG, CEP 39440-000. E-mail: [email protected]

O Brasil tem se destacado como grande produtor de frutas, especialmente tropicais e subtropicais. Entre

as tropicais, encontra-se a pinha, uma planta famosa pela qualidade de seus frutos. A cultura é

encontrada desde o norte do país até o Estado de São Paulo (Araújo et al., 1999). Das diversas espécies

da família Annonaceae conhecidas popularmente, podemos destacar a pinha (Annona squamosa L.), a

cherimóia (Annona cherimola Mill), a graviola (Annona muricata) e mais recentemente a atemóia,

originada do cruzamento entre a pinha e a cherimóia (Annona squamosa L. x Annona cherimola Mill).

Estas frutas têm apresentado um grande incremento na aceitação pelo consumidor e pelo mercado

interno (CEASAMINAS, 2008). Dados da CEASAMINAS de Belo Horizonte destacam que a

comercialização de pinha no Estado de Minas Gerais cresceu em torno de 1.400 % nos últimos cinco

anos (CEASAMINAS, 2008). O presente trabalho tem como objetivo avaliar as características

morfológicas e produtivas dos acessos de pinheiras, oriundos de diferentes localidades, visando a

seleção de genótipos superiores e desenvolvimento de cultivar de pinheira adaptada às condições do

Semi-Árido Mineiro. O Banco de Germoplasma de pinheira encontra-se instalado na Fazenda

Experimental da UNIMONTES, no município de Janaúba, no Norte de Minas Gerais. A coleção está

constituída de 264 genótipos oriundos de diversos municípios do Norte de Minas, todos originados por

meio da coleta de sementes. Foram selecionados oito municípios para as coletas: Pai Pedro e Coração

de Jesus (36 acessos cada), e Verdelândia, Jaíba, Montes Claros, Francisco Sá, Monte Azul e Janaúba

contribuíram com 32 acessos. As características avaliadas foram: altura de planta, diâmetro do caule a 6

cm do solo, número de flores e frutos, em intervalos de 2 meses. Houve uma variação na média das

características avaliadas, comparando os diversos genótipos de pinha, também foi observado que

apesar dos acessos de Verdelândia apresentarem a menor média de número de flores, foram os que

apresentaram a maior média de número de frutos, indicando que tais acessos apresentaram uma menor

taxa de abortamento das flores e maior pegamento de frutos. As plantas que mais se destacaram foram

os acessos da cidade de Verdelândia.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 101

P.025 - REAÇÃO DE GENÓTIPOS E HÍBRIDOS DE MAMOEIRO (Carica papaya L.) AO FUNGO Oidium

caricae NOACK

Marcelo Vivas1; Carlos Eduardo P. S. Terra1; Silvaldo F. da Silveira1; Messias G. Pereira2; Telma N. S.

Pereira2

1. LEF/CCTA/UENF;

2. LMGV/CCTA/UENF, 28015-620, Campos dos Goytacazes, RJ. E-mail: [email protected].

Oidium caricae Noack é a espécie comumente associada ao oídio do mamoeiro (Carica papaya L.) no

Brasil. O seu controle geralmente é realizado por meio de aplicações com produtos à base de enxofre.

Com o objetivo de caracterizar genótipos e híbridos de mamoeiro quanto à resistência a oídio, foram

conduzidos experimentos em blocos ao acaso com duas repetições na empresa Caliman Agrícola S/A,

em Linhares-ES Avaliou-se a incidência de oídio em folhas de 51 acessos e 68 híbridos, as avaliações

ocorreram em duas épocas (Maio/Junho e Agosto/Setembro de 2007). Os dados foram submetidos à

análise de variância e a médias comparadas pelo teste Scott-knott (P = 0,05). Houve diferença

significativa entre genótipos, o que evidência a variabilidade entre os mesmos. Os genótipos que

apresentaram menores médias de incidência de folhas com sintomas foram Maradol (origem do México),

Baixinho de Santa Amália, Tailândia e Caliman AM. Os híbridos com menores médias de incidência de

folhas doentes foram: ‘Americano x Waimanalo’, ‘Sekati x JS 11’, ‘Maradol (origem México) x JS 12’,

‘Sunrise Solo 72/12 x Maradol (origem do México)’ e ‘Sunrise Solo 72/12 x Tailândia’. Estes resultados

deverão orientar o melhoramento voltado para a resistência ao fungo O. caricae na cultura do mamoeiro

bem como auxiliar na escolha de cultivares resistentes para o plantio.

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P.026 - TISSUE CULTURE STORAGE OF BRAZILIAN POTATO GERMPLASM UNDER MINIMAL

GROWTH: EFFECTS OF TEMPERATURE

Aline Elita Martins1; Jonny Everson Scherwinski-Pereira2

1Bolsista DTI/CNPq/Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia; 2Pesquisador da /Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, E-mail: [email protected]

Modern agriculture depends on a coordinated system to evaluate, introduce, distribute and maintain

germplasm, since plant germplasm is the base for a productive agriculture. The storage of tissue culture

has been proposed as an alternative to traditional clonal methods for the conservation and distribution of

germplasm from vegetatively propagated crops such as potato. Preliminary experiments have shown that

the interval between transfers could be extended by reducing the culture temperature. In vitro stems of 25

genotypes of potato were stored at 10oC, 20oC and 25oC on full strength Murashige and Skoog medium

nutrient with 2% sucrose. Shoots derived from in vitro cultures were cut into 0.6 to 0.7 cm segments with

at least one axillary bud, and inoculated on 10 mL medium in test tubes. The growth and bud number of

the new shoots were evaluated monthly. Four months later the survival percentage of the shoots were

also evaluated. In general, it was observed that 10oC provided the best results for in vitro conservation of

the potato shoots providing the smallest growth and bud formation among the temperatures. At 10oC

more than 72% of the cultures from the 25 genotypes were 100% alive after four months storage. At 20oC

the shoots growth reached up to 1800% when compared with the initial length, and 76% of the group of

genotypes presented 100% survival during the evaluation period. Although the effect of growth

temperature was similar at 20oC and 25oC, the type of damage was quite different at both temperatures.

At 25oC, due to the excessive growth the shoots reached the top of the test tubes, leading to the death of

the shoot-tip.

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P.027 - CARACTERES LIGADOS A PRODUÇÃO DE GENÓTIPOS DE TOMATEIRO “TIPO CEREJA”,

EM CONDIÇÕES DE MANEJO ORGÂNICO

Dayane Oliveira de Brito; Felipe Vitório de Castro Faria; Alexandre de Souza Mendes Borges; Marinete

Bezerra Rodrigues; Maurício Ballesteiro Pereira; Ana Lúcia Cunha Dornelles

Departamento de Genética, Instituto de Biologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, BR 465,

Km 7, CEP 23890-000 Seropédica-RJ

O tomate (Solanum lycopersicon L.) é a hortaliça mais comercializada no Brasil, apreciada pelo seu

sabor e valor nutritivo. Em cultivo convencional demanda elevado emprego de adubos químicos e

defensivos, o que causa um impacto ao ambiente, pode fornecer alimento contaminado, possibilitando

um maior custo de produção. Os tomates cereja são considerados rústicos em relação aos tomates

convencionais, além de se destacarem por sua aceitação para consumo in natura. Não existem

pesquisas sobre cultivares de tomate cereja para cultivo orgânico. O objetivo deste trabalho foi identificar

genótipos de tomateiros cereja, para caracteres ligados à produção, com potencial para serem utilizados

como genitores em programas de melhoramento para cultivo orgânico. Em área manejada sob cultivo

orgânico do Departamento de Fitotecnia (DFito), UFRRJ, foram avaliados 25 genótipos de tomateiro

cereja da coleção do DFito (Cereja riscado, Cereja Amarelo, Perinha, Chawick cherry, Perinha amarelo,

Joana, Perinha vermelho, I pitanga amarelo, N, Bobina, Tomate Rósea, Riscado Pera, F, Ea, G, Furtado,

Cerejão, Chocolate, H, L, M amarelo, Riesentraube, I Cereja, Cereja Laranja, e 23 Amarelo). O plantio

das mudas foi em espaçamento de 1,50m por 0,50m, e condução com uma haste. As características

analisadas foram: peso do cacho, número de frutos defeituosos, número de frutos/cacho, peso médio

fruto, firmeza de frutos e. espessura do pericarpo O delineamento foi em blocos ao acaso (três

repetições), sendo avaliadas as três plantas centrais. Os dados foram submetidos à análise de variância

e teste de médias (DMS, t a 5%). Foram observadas alta variabilidade e diferenças significativas entre os

genótipos para todas as características, demonstrando potencial para uso em programas de

melhoramento de tomate cereja para consumo “in natura”. Para peso médio do fruto, 12 genótipos

apresentaram peso entre 10g a 30g adequada para frutos comercias do “tipo cereja”. Os genótipos L e I

Pitanga Amarelo apresentaram os maiores valores para peso médio de frutos e espessura de pericarpo,

porém com valores acima de 30g. Os genótipos Riesentraube, I Cereja, Chocolate e N, produziram maior

número de frutos/cacho. Quanto a firmeza dos frutos é importante destacar os genótipos I pitanga

amarelo, H, e Tomate Rósea.

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P.028 - VARIACIÓN MORFOLÓGICA EN COLECTAS DE CHILE GUAJILLO (Capsicum annuum L.).

ESAÚ DEL C. MORENO PÉREZ; CARLOS H. AVENDAÑO ARRAZATE; RAFAEL MORA AGUILAR Y

MA. TERESA MARTÍNEZ DAMIÁN

DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA, UNIVERSIDAD AUTÓNOMA CHAPINGO. KM. 38.5, CARRETERA

MÉXICO-TEXCOCO. CHAPINGO, MÉXICO. TEL. 595 (95) 21642. E-MAIL:

[email protected]

El objetivo del presente estudio fue conocer la variación morfológica de 32 colectas de chile guajillo

(Capsicum annuum L.), provenientes de Zacatecas y Durango, México. Las plantas fueron manejadas en

condiciones de acolchado y riego por goteo en las condiciones ambientales de Chapingo, México. El

diseño fue bloques completos al azar con 3 repeticiones; cada unidad experimental consistió de un surco

de 4 m de longitud, con distancia entre surcos de 90 cm y entre plantas de 40 cm; y la parcela útil fue de

10 plantas. Se evaluaron caracteres cuantitativos y cualitativos, y se hizo análisis de componentes

principales (ACP) y de conglomerado jerárquico (ACJ). El ACP para variables cuantitativas indicó que

con los tres primeros componentes se explicó el 57.7 % de la variación total. Las variables con mayor

variación estuvieron relacionadas con la morfología de hoja y de corola, tales como longitud de hoja

madura, ancho de la hoja madura, longitud de pecíolo, longitud y ancho de corola; así como con

variables fenológicas (días a fructificación) y de rendimiento (número de frutos por planta). El ACJ

permitió la formación de cinco grupos. Para las variables cualitativas, el ACP mostró que con tres

componentes principales se explicaron 76% de la varianza total, mismos que estuvieron relacionados

con densidad de ramificación, densidad de hoja, macollamiento, forma de la corola, color de fruto y

terminación de la punta del fruto. Los resultados permiten concluir que en chile guajillo existe alta

variación morfológica.

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P.029 - AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE FRUTOS DE HÍBRIDOS EXPERIMENTAIS DE MELÃO

AMARELO

Marcio Arlei Gerhardt1, Fernando Antonio Souza de Aragão1,2, Glauber Henrique de Sousa Nunes1,

Waldelice de Oliveira Paiva2, Alexandre Campos Nunes3

1. Aluno de Pós-graduação em Fitotecnia da UFERSA, Mossoró-RN;

2. Pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza-CE;

3. Bolsista da Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza-CE.

O sucesso da lavoura meloeira na Região Nordeste deve-se a utilização de híbridos simples uniformes e

produtivos. Todavia, a adoção de qualquer híbrido sem prévia avaliação pode acarretar em prejuízos na

produtividade e qualidade do produto. Neste sentido, o objetivo do presente trabalho foi avaliar híbridos

experimentais do tipo amarelo desenvolvidos no programa e melhoramento genético de melão da

Embrapa. Foi realizada uma avaliação preliminar dos frutos de 31 híbridos, no município de Quixeré-CE.

O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com dez repetições. As características

utilizadas no ensaio foram: peso médio do fruto (kg), firmeza da polpa (N), sólidos solúveis (ºBrix), índice

de formato, espessura da polpa (mm) e comprimento da cavidade interna (mm). Os híbridos

experimentais avaliados foram: EXPMT 20, EXPMT 31, EXPMT 38, EXPMT 43, EXPMT 50, EXPMT 52,

EXPMT 59, EXPMT 62, EXPMT 65, EXPMT 66, EXPMT 70, EXPMT 73, EXPMT 74, EXPMT 77, EXPMT

82, EXPMT 86, EXPMT 89, EXPMT 96, EXPMT 102, EXPMT 105, EXPMT 106, EXPMT 113, EXPMT

122, EXPMT 127, EXPMT 137, EXPMT 140, EXPMT 143, EXPMT 145, EXPMT 148, EXPMT 172,

EXPMT 235. O peso médio do fruto variou entre 1,27 a 4,19 kg, com média de 2,26 kg. Houve grande

variação quanto à firmeza da polpa, com valores de 2,67 a 37,83 N. O teor médio de sólidos solúveis foi

10,22 ºBrix, com amplitude de 5,40 a 13,60 ºBrix. Dentre os híbridos avaliados, ‘EXPMT 235’ foi

considerado o mais promissor, por apresentar as seguintes características: frutos arredondados, menor

cavidade interna, espessura da polpa superior a 3,0 cm e valores de tamanho de fruto, sólidos solúveis e

firmeza da polpa comerciais.

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P.030 - CARACTERIZACIÓN MOLECULAR DE PROGENITORES POTENCIALES DE HÍBRIDOS DE

JITOMATE (Lycopersicon esculentum Mill.)

Margarita Gisela Peña-Ortega, Juan Enrique Rodríguez-Pérez, Juan Porfirio Legaria-Solano, Juan

Martínez-Solís

Actualmente el jitomate es uno de los principales cultivos a nivel mundial, tanto por su consumo como

por su nivel de producción, contribuyendo con 47% de la producción mundial de hortalizas. El incremento

paulatino en producción y consumo de este cultivo se ha debido en parte a la creación de nuevas

variedades. Sin embargo, en al actualidad los nuevos cultivares son obtenidos por un número muy

reducido de grandes empresas que controlan la multiplicación y comercialización de la semilla, la cual

está monopolizada por tres países, por lo que la compra de semilla representa uno de los principales

costos de producción. Por lo que es conveniente iniciar programas nacionales de mejoramiento e

investigación en la producción de semilla de jitomate, con el objetivo de crear variedades que respondan

a las condiciones productivas y de calidad de cada país, abaratando el costo de la semilla mejorada y

permitiendo a los productores producir su propia semilla. Por lo que en este trabajo se caracterizó la

diversidad genética de 87 colecciones de jitomate mediante la utilización de marcadores moleculares de

ADN tipo RAPD’s, para identificar materiales genéticamente divergentes como posibles progenitores que

pudieran originar descendencia con alto grado de heterosis. Se obtuvo polimorfismo para un total de 158

bandas generadas a partir del uso de 22 iniciadores. Se construyó una matriz básica de datos de

ausencia y presencia de bandas y con base en ella se estimaron diferentes distancias de similitud y

disimilitud entre los materiales evaluados. Con ellas se elaboraron diversos dendogramas para visualizar

más fácilmente la distancia genética entre los materiales evaluados y con ello seleccionar dentro de cada

uno de los cuatro grupos probados, los que presentaron mayor divergencia entre sí, y que por tanto se

espera produzcan híbridos con mayor grado de heterosis.

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P.031 - DETERMINACIÓN Y CUANTIFICACION DE METABOLITOS SECUNDARIOS FOLIARES EN

VARIEDADES Y CLONES AVANZADOS DE PAPA (Solanum tuberosum L.)

Meylú G. González1; María E. Sanabria1; Dorian Rodríguez1 y Zuleika Briceño2

1Universidad Centroccidental “Lisandro Alvarado. Decanato de Agronomía. 1Postgrado de Fitopatología. 2

Departamento de Química y Suelos. Apartado 400. Barquismeto, estado Lara, Venezuela. E-mail:

[email protected]; [email protected]

Los metabolitos secundarios (MS) son característicos de las especies vegetales y su presencia está

asociada a algún carácter genético que determina una adaptación ambiental, una resistencia a plagas,

un componente de rendimiento o calidad del producto. Como un paso preliminar en la caracterización de

los materiales de papa, se llevó a cabo la determinación y cuantificación de MS en hojas de ocho clones

avanzados y cuatro cultivares testigos. Los materiales utilizados fueron: 393621–13, 393180–23,

393180–32, 393194–1, 392639–14, 393134–12, 393134–10, 393134–10, Kennebec, Esperanza,

Granola, Andinita y AL-624. Las hojas se colectaron en un experimento de campo, realizado en el

Caserío Sabana Grande de Sanare, municipio Andrés Eloy Blanco, Estado Lara, Venezuela, ubicado a

1400 msnm, en las coordenadas 09º45’31”N y 69º38’29”O. El experimento se instaló en un diseño de

bloques al azar y fue manejado en forma convencional por el agricultor. Las muestras se tomaron a los

23, 52 y 65 días después de la siembra y consistieron en 2 folíolos apicales, medios y basales de 2

plantas del hilo central de cada parcela experimental; se colocaron en etanol 96% por 24 h y luego con

un rotavapor Brinkmann se obtuvo el extracto crudo. Los MS se determinaron cualitativamente mediante

la metodología de Marcano y Hasegawa y la cuantificación por gravimetría utilizando cromatografía de

capa fina. Se cuantificaron solo los alcaloides, fenoles totales y flavonoides. Todos los materiales

mostraron la presencia de aceites esenciales, alcaloides y flavonoides. Se observaron diferencias en

cuanto a fenoles y saponinas. Las antraquinonas estuvieron ausentes en todos los tratamientos. Los

alcaloides y flavonoides se incrementaron con el tiempo llegando hasta 69,7 y 72,5 mg·mL-1,

respectivamente; mientras que los fenoles disminuyeron de 18,6 a 5,5 mg·mL-1 durante el periodo. Se

observaron diferencias en el contenido de metabolitos entre los diferentes materiales utilizados. Los

resultados indican que existen diferencias entre los clones de papa en cuanto a los contenidos de MS y

pudieran estar relacionados con la resistencia a plagas.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 108

P.032 - EVALUACIÓN DEL CRECIMIENTO Y DESARROLLO DE 8 GENOTIPOS DE PAPA (Solanum

tuberosum L.) EN EL MUNICIPIO URDANETA DEL ESTADO TRUJILLO, VENEZUELA.

Meza Norkys, Edsel Rodríguez, José López y Gudiño Samir

Instituto Nacional de Investigaciones Agrícolas (INIA) del Estado Trujillo. Venezuela. E-mail:

[email protected]

Se evaluó el comportamiento de los clones 386528-7, 382121-25 y 382151-22 provenientes de Táchira y

de las variedades Granola, María Reichi, Tibisay, Única Peruana y Maria Bonita en la localidad de

Marajabú a 2600 msnm; 18°C de temperatura y 70 % de humedad relativa. El diseño utilizado fue en

bloques al azar, las variables evaluadas de acuerdo al CIP fueron: porcentaje de emergencia, altura de la

planta (cm), numero de tallos y de tubérculos por planta y el rendimiento en kg/ha. Los mayores

porcentajes de emergencia se encontraron en los clones 382151-22 y 382121-25 con 97.5 y 96.25

porciento; seguidos de 93.75, 92.50, 90,88.75, 82.50 y 80 para Maria Bonita, Única peruana, María

Reichi, 386528-7, Tibisay y Granola. El clon 382121-25 presento mayor altura, numero de tallos y de

tubérculos por planta. Las condiciones climáticas durante el desarrollo del cultivo desfavorecieron a la

variedad Granola usada como testigo. Todos los genptipos evaluados presentaron ciclo de 120 días a

diferencia del testigo. Los rendimientos alcanzados fueron significativamente diferentes en todos los

genotipos, sobresaliendo el clon 382121-25 con 37209.76 kg /ha.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 109

P.033 - EVALUACIÓN DE TRES CLONES AVANZADOS Y CINCO VARIEDADES DE PAPA (Solanum

tuberosum L) EN LA LOCALIDAD DE MARAJABÚ, TRUJILLO, VENEZUELA

Meza Norkys; José López; Gudiño Samir

Instituto Nacional de Investigaciones Agrícolas.(INIA) del Estado Trujillo. Venezuela. E-mail:

[email protected]

Se evaluó el comportamiento de 3 clones avanzados I-1062, I-931 y 390663.8 de papa proveniente del

CIP y 5 variedades Esperanza, María Reichi, Tibisay Única Peruana y Maria Bonita en la localidad de

Marajabú a 2600 msnm; 18°C de temperatura y 70 % de humedad relativa. El diseño utilizado fue en

bloques al azar, las variables evaluadas de acuerdo al CIP fueron: porcentaje de emergencia, altura de la

planta (cm), numero de tallos y de tubérculos por planta y el rendimiento en kg/ha. No se observaron

diferencias significativas para el porcentaje de emergencia en todos los materiales evaluados. Las

plantas alcanzaron alturas de 59.37; 56.97; 54.03 cm en los cultivares Maria Reichi, Tibisay y Única

Peruana, mientras que en María Bonita, I-931 I-1062 y Esperanza la altura las plantas fue inferior

detectándose diferencias significativas, el número de tallos. Por planta fue mayor en Maria Reichi,

Tibisay y 390663.8, el numero de por planta fueron similares en todos los materiales a diferencia de

Esperanza y el clone I-1062 donde el numero de tubérculo fue inferior. El rendimiento observado fue de

32.333,33; 26.353,70; 23.444,44; 19.649,06; 17.305,55; 16.074,07; 10.500,28 y 5.031,25 kg/ha para

Maria Reichi ,Tibisay, Única Peruana, I-931, 390663.8, Maria Bonita, I-1062 y Esperanza evidenciándose

diferencias significativas.

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P.034 - COMPORTAMIENTO DE CULTIVARES DE PAPA (Solanum tuberosum L) EN LA LOCALIDAD

DE CUENCAS, MUNICIPIO URDANETA, ESTADO TRUJILLO VENEZUELA

Meza Norkys, Edsel Rodríguez, José López y Gudiño Samir

Instituto Nacional de Investigaciones Agrícolas.(INIA) del Estado Trujillo. Venezuela. [email protected]

Se evaluaron el clon promisorio 393465-1, el clon avanzado I-931, las variedades en etapa inicial de

evaluación Costanera, Maria Reichi, Única Peruana, Maria Bonita y las variedades comerciales Tibisay y

Caribay, en la localidad de Cuencas Municipio Urdaneta, a un altitud de 1627msnm; con temperaturas

promedios de 20 °C y humedad relativa de 70%. El diseño utilizado fue bloques al azar. Las variables

evaluadas fueron: porcentaje de emergencia, altura de la planta, número de tallos por planta, y el

rendimiento, además se evaluaron las variables cualitativas como color de la flor y del follaje, porte, vigor

y la consistencia del tallo. Una vez cosechados los materiales se evaluaron en los tubérculos los

parámetros poscosecha como: tipo y color de la piel, tamaño y forma de tubérculo y la profundidad de los

ojos. Los resultados indicaron que la variedad Maria Reiche y el clon avanzado I-931 presentaron el

mayor porcentaje de emergencia, en comparación con el testigo Tibisay. La mayor altura así como el

numero de tallo fue significativamente mayor en Maria Reichi, Única Peruana y Costanera seguidos de I-

931, 393465-1, Maria Bonita, Tibisay y Caribay observándose diferencias significativas Los cultivares

antes mencionados mostraron ciclo fenológico de 120 días. El mayor rendimiento se encontró en Unica

Peruana, Maria Reiche, Costanera y el clon 393465-1 y los menores rendimientos se obtuvieron en las

variedades Tibisay, Caribay y Maria Bonita, respectivamente.

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P.035 - BANCO ATIVO DE GERMOPLASMA DE FLORES E PLANTAS TROPICAIS

Ana Cecília Ribeiro de Castro; Ana Cristina Portugal Pinto de Carvalho; Levi de Moura Barros; Diva

Correa1; Paulo Coelho

Embrapa Agroindústria Tropical, Rua Dra. Sara Mesquita, 2270, Planalto do Pici, Fortaleza-CE

Muitas espécies nativas apresentam elevado potencial ornamental, entretanto, estas não são exploradas

de forma sustentável. A exploração comercial desses recursos de forma sustentável depende, entre

outras condições, do conhecimento biológico dessas espécies para que, posteriormente, sejam inseridas

em programas de melhoramento. Para isso é fundamental a formação de bancos de germoplasma bem

caracterizados para auxiliar os esforços de conservação e utilização de parte da variabilidade genética

dessas espécies. Para tornar possível o uso freqüente dos recursos genéticos é imprescindível a

realização de coleta, caracterização, avaliação, documentação e conservação do germoplasma

ornamental, objetivo do banco ativo de germoplasma de flores e plantas tropicais da Embrapa

Agroindústria Tropical. Localizado em fortaleza-CE, este BAG congrega mais de 150 acessos de plantas,

coletados nos Estados do Pará, Pernambuco, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo,

inclundo espécies das famílias: Heliconiaceae, Bromeliaceae, Araceae, Costaceae, Marantaceae,

Zingiberaceae e Cactaceae. Foram priorizadas além das atividades de coleta e intercambio a

identificação botânica, a elaboração de cadastro de documentação dos acessos. Os acessos têm sidos

mantidos a campo e em telados com diferentes sombreamentos, de acordo com exigência de cultivo da

planta. Todos os dados de passaporte foram tabulados e caracterização morfológica realizada nos

acessos da família Araceae, Cactaceae e Heliconiaceae. A caracterização morfológica foi realizada por

meio de descritores da plantas, das diferentes espécies/famílias botânicas, elaborados e ou adaptados a

partir de espécies agronômicas conhecidas. Foram estabelecidos protocolos para propagação in vitro de

abacaxi ornamental, helicônias e antúrios. Estão sendo conduzidos também trabalhos de propagação in

vitro, controle de contaminação em explantes diversos, indução de calos e aclimatação de mudas.

Alguns estudos, que já permitiram elevar significativamente a taxa de multiplicação do abacaxi

ornamental, são fundamentais para as helicônias e antúrios, ainda dependentes dos processos

convencionais de multiplicação. Todos os dados de passaporte, bem como os de caracterização dos

acessos serão disponibilizados no SIBRARGEN (Sistema Brasileiro de Informação de Recursos

Genéticos).

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 112

P.036 - Echeveria DC - VARIANTS

Michal W. Borys and Helena Leszczyńska-Borys

Universidad Popular Autónoma del Estado de Puebla, Instituto de Investigación, 21 Sur 1103, Col.

Santiago, 72160 Puebla, Pue., México.

The collection of Echeveria DC includes five species. Three species: E. crenulata Rose, E. gibbiflora DC

and E. pallida Walther differ widely in rosette size, leaf form and size of the flowering stem. Seedlings and

selections were obtained of generative and somatic origin. Variants in attributes of rosettes (mass,

diameter, height, columnar, semicircular, compact, open); rosette leaves (color, margins form and color);

flowering stem (mass, dimensions of number of bracts, their size and shape, number of lateral

inflorescences per stem). Mutants and selections presenting a variety of esthetic attributes were cloned.

Selections obtained are promising for production of cut flowers, pot plants (rosettes and/or flowering pot

plants) and plants for the garden.

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P.037 - EVALUACION DE GERMOPLASMA DE ARROZ (Oryza sativa L.) A SU REACCION A LAS

PRINCIPALES ENFERMEDADES EN EL ESTADO BARINAS - VENEZUELA.

María Navas1, Orlando Torres1, Margelis Salazar1, Rosa Alvarez1, Orlando Moreno1, Edicta Reyes1,

Marco Acevedo1, Gelis Torrealba1, Willian Castrillo1 y Edgar Torres2.

1 Instituto Nacional de Investigaciones Agropecuarias (INIA), 2Fondo Latinoamericano de Arroz de Riego.

[email protected]

El Programa de Mejoramiento Genético de Arroz conducido por INIA y apoyado por Fundarroz, tiene

como objetivo central la generación de variedades que ofrezcan altos rendimientos y resistencia a las

principales plagas y enfermedades, por lo que en el INIA – Barinas se instaló un ensayo en período

lluvioso 2006, contentivo de 851 materiales entre parentales y líneas avanzadas de distintos viveros

nacionales e internacionales con el objetivo de seleccionar materiales resistentes o tolerantes a

enfermedades presentes en el país. La siembra se realizó en forma directa con una densidad de 5 g por

hilera, a razón de 2 hileras de 1 m de longitud por material con una separación de 0.3 m. Previamente,

22 días antes de la siembra de los materiales, se establecieron los esparcidores de inóculo de

Magnaporthe grisea (Pyricularia oryzae), con la finalidad de someter al germoplasma a una presión

permanente y uniforme de todas las formas patogénicas presentes. Las evaluaciones se realizaron

según el Sistema de Evaluación Estándar del IRRI, 2002. Del total de materiales evaluados, 37%

presentaron susceptibilidad a piricularia en hoja (Pyricularia oryzae), con susceptibilidad a pudrición de la

vaina (Sarocladium oryzae) 26% y 15 % a escaldado (Gerlachia oryzae). El manchado de granos

(Complejo de hongos) y el falso carbón (Ustilaginoidea virens), se evidenciaron con muy baja incidencia

y severidad. De lo que se puede concluir que se identificaron 533 materiales resistentes o tolerantes a

pericularia, 627 a pudrición de la vaina y 726 a escaldado.

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P.038 - CHLOROPHYLL FLUORESCENCE SIGNALS AS A TOOL TO ANALYZE LIGHT ACCLIMATION

OF EUTERPE EDULIS MARTIUS SEEDLINGS IN AGROFORESTRY SYSTEMS.

Alyne O. Lavinsky; Fabio P. Gomes; Marcelo S. Mielke; Solange França; Dinara A. Mercês; Josafa A. de

Oliveira Filho

Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilheus, BA, Brazil, Rodovia Ilhéus/Itabuna km 16, Ilheus, BA ,

Brazil; Phone: 55-73-36805122; Email: [email protected]

Euterpe edulis Mart. is an endangered palm tree of the Brazilian Atlantic Forest. We analyzed the

shade/light acclimation of E. edulis seedlings in a very dynamic rustic cocoa agroforestry system, called

'cabruca' in southern Bahia, Brazil. Seedlings cultivated under low light inside a 'cabruca' for six months

were transferred to a gap in the same environment. The time course of leaf gas exchange, quantum

efficiency (Fv/Fm), initial (F0) and maximal (Fm) fluorescence of photosystem II (PSII) were monitored

during 28 days. Fv/Fm ratio of seedlings maintained in low light were 0.82, which is characteristic for non-

stressed leaves. Sudden exposure of seedlings to high light caused abrupt decline in Fv/Fm reaching a

minimum value of approximately 0.48 after 7 days, in a mechanism so-called photoinhibition. This decline

was accompanied by a decrease in Fm combined with a parallel increase in Fo, indicating inactivation of

PSII reaction centres. Several symptoms of light stress also were observed, including chlorosis and

necrotic spots in oldest leaves. However, the initial period of loss in photosynthetic activity was followed

by a period of recovery and acclimation from damage, probably when the process of photoprotection was

partial established (0.63 after 21 days). This reversible photoinhibition is discussed as a protective

pathway serving for thermal dissipation of excessive light energy. It is hypothesized that such a

mechanism prevents destruction of the photosynthetic apparatus, until other means of protection become

effective during long-term acclimation to high light. Interesting, net photosynthesis (A) in exposed leaves

decreased to 60% of low-light leaves at the 14th day of exposure but showed a parallel recovery to 84%

after 21 days. In addition, the ratio of internal to atmospheric CO2 concentration (Ci/Ca) did not change in

high-light, whereas stomatal conductance (gs) declined, showing that low gs were not limiting the CO2

supply. These results confirm that photochemical machinery was limiting carbon assimilation. This

reversible photoinhibition is discussed as a protective pathway for dissipation the excessive light energy.

We concluded that fluorescence induction signals provide a sensitive tool to investigate environmental

stress for management of E. edulis seedlings in agroforestry systems (Fapesb).

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P.039 - FENOLOGÍA EN LA FLORACIÓN DE TRES SELECCIONES DE PITAHAYA (Hylocerus undatus)

EN MÉXICO

Ana Lid del Ángel-Pérez1, Andrés Rebolledo M., Jeremías Nataren V. y Ángel Capetillo B.

1Investigadores de Frutales Tropicales. Instituto Nacional de Investigaciones Forestales, Agrícolas y

Pecuarias (INIFAP); Campo Exp. Cotaxtla. Km 34.5 carretera federal Veracruz-Córdoba, Medellín de

Bravo, Ver., E-mail: [email protected]

La pitahaya es una especie de gran potencial económico para el mercado interno mexicano, sin

embargo, existe poca información sobre floración del cultivo lo cual impacta directamente en la

producción. Se evaluó el desarrollo fenológico en floración de tres selecciones de pitahaya: a) ‘Rosa del

sureste’ de Quintana Roo (pulpa blanca); b) ‘Andrea’ (roja de pulpa blanca), del centro de Veracruz y

‘Tanith’ (amarrilla de pulpa blanca), del norte de Veracruz. El trabajo se llevó a cabo en el Campo

Experimental Cotaxtla-INIFAP Veracruz México, plantados en densidades de 1000 plantas ha-1 con

tutores de poste de concreto con tubos de fierro en forma de “T”, las selecciones se plantaron el 28 de

agosto del 2005, las etapas evaluadas fueron brote y apertura floral, antesis, amarre de fruto y madurez

fisiológica, de abril a junio del 2008. Se determinaron las unidades calor (UC) con el método residual, se

registraron temperaturas máximas y mínimas. La presencia de brotes florales inició el 16 y 17 de abril en

‘Rosa del sureste’ y ‘Andrea’ con 15.9 y 16.8 UC respectivamente, mientras que ‘Tanith’ comenzó el 5 de

mayo con 22 UC; en la etapa de brote floral a apertura floral, ‘Rosa del sureste’ presentó 330.8 UC,

‘Andrea’ 331.1 UC y ‘Tanith’ 364.8 UC; de apertura floral a antesis ‘Rosa del sureste’ manifestó 34 UC,

‘Andrea’ 33 y ‘Tanith’ 22.8; de antesis a amarre de fruto las tres selecciones observaron 45.6 UC; de

amarre de fruto hasta madurez fisiológica, ‘Rosa del sureste’ y ‘Andrea’ manifestaron 570 UC y ‘Tanith’

404.2. ‘Rosa del sureste’ y ‘Andrea’, obtuvieron de brote floral hasta madurez fisiológica 996.3 y 997.1

UC en 43 días respectivamente y ‘Tanith’ en 42 días, 860.1 UC. Las selecciones ‘Rosa del sureste’ y

‘Andrea’ fueron 20 días más precoces que ‘Tanith’.

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P.040 - CARACTERIZAÇÃO DAS TROCAS GASOSAS DA FIGUEIRA (Ficus Carica L.) EM

BOTUCATU– SP

Andréa Carvalho da Silva1; Sarita Leonel2; Jerferson Klein 3; Marco Antônio da Silva Vasconcellos4; João

Rodrigues Domingos5

1.MS Horticultura, CAPES, Depto. Produção Vegetal, FCA – UNESP- Botucatu, SP

2. Professora, Doutora, Depto. Produção Vegetal – FCA – UNESP- Botucatu, SP

3. Doutorando em Botânica, Depto. Botânica- Instituto de Biologia- UNESP- Botucatu, SP

4. Professor, Doutor, Depto. Fitotecnia - Instituto de Agronomia - UFRRJ – Seropédica, RJ.

5. Professor, Doutor,Depto. de Botânica –Instituto de Biologia– UNESP – Botucatu, SP

O figo está entre as vinte principais frutas exportadas pelo Brasil e vem mantendo a terceira posição no

ranking de volume comercializado, entre as frutas de clima temperado, com 0,9 mil toneladas. Embora

haja países com grandes produções, estas se destinam principalmente ao mercado interno, ficando o

Brasil (figo tipo comum: Roxo de Valinhos) e a Turquia (tipo polinizado, tipo Smirna) como importantes

fornecedores de figo ao mercado internacional. O trabalho objetivou avaliar as trocas gasosas de plantas

de figueira cv. Roxo de Valinhos em condições de campo, conduzidas sob dois sistemas de produção:

Recepado irrigado e não irrigado e não recepado irrigado e não irrigado; e descrever a influência de

fatores externos (irradiância) e internos (condutância estomática) sobre a transpiração e a fotossíntese

líquida (assimilação liquida de CO2) e teor de clorofila das folhas. Em 6 repetições de 3 plantas de cada

tratamento foram analisadas a quinta folha adulta. As determinações de trocas gasosas foram realizadas

com um sistema fechado portátil de fotossíntese, IRGA, modelo LI-6400, na região mediana das folhas,

completamente expandidas. Foram realizadas determinações de assimilação líquida de CO2,

condutância estomática e transpiração. As determinações dos níveis de clorofila foram feitas com o

auxílio de um medidor portátil de clorofila SPAD-502. As taxas de transpiração e condutância estomática

avaliadas apresentaram diferença estatística tendo o figo recepado (irrigado e não irrigado) obtido os

melhores resultados não diferindo entre si, também houve diferença significativa para a assimilação

liquida de CO2, onde plantas recepadas irrigadas apresentaram os melhores resultados, contudo plantas

recepadas sem água não diferiram de plantas não recepadas com água. A concentração interna de CO2

apresentou padrões diferentes para a condição de recepa sem água, tendo este os melhores resultados,

sendo que não houve diferença estatística entre os tratamentos de recepa irrigado e sob estresse hídrico

e a pressão interna de CO2 não variou para todos os tratamentos. Em relação ao índice SPAD os

tratamentos não recepados (Não irrigado e irrigado) diferenciaram estatisticamente das plantas

recepadas obtendo os maiores valores.

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P.041 - FENOLOGÍA DE LA FLORACIÓN Y FRUCTIFICACIÓN DE GUANÁBANA Annona muricata L.

EN DOS DENSIDADES PLANTACIÓN

Andrés Rebolledo M, Ana Lid del Ángel P, Juan Valente Megchún G, Laureano Rebolledo M; Xochitl

Rosas G.

Investigadores del programa de Frutales Tropicales del Instituto Nacional de Investigaciones Forestales,

Agrícolas y Pecuarias (INIFAP); Campo Experimental Cotaxtla. Km 34.5 carretera federal Veracruz-

Córdoba, municipio de Medellín de Bravo, Veracruz. Tel: 229 9342926; 229 9348354correo electrónico:

[email protected]

La guanábana (Annona muricata L) es una de las especies con gran potencial económico para los

fruticultores veracruzanos, quienes desconocen de los detalles de floración; fenómeno que repercute en

la producción de la fruta. Se estudió la fenología floral de guanábana para conocer el desarrollo

productivo del árbol en dos densidades de plantación. El trabajo se desarrolló en el Campo Experimental

Cotaxtla (INIFAP) Veracruz, México, árboles de 4.5 años de edad plantados a una densidad de1429 (7x

1m) (D1) y 714 plantas ha-1 (7x2 m) (D2); se utilizó un diseño completamente al azar, la unidad

experimental fue un árbol, observando la fenología de la floración desde la yema floral insipiente hasta

fruto en madurez fisiológica, en ocho etapas fenológicas de diciembre 2007 a junio 2008; se

determinaron las unidades calor acumuladas (UC) por el método residual, se registró temperatura

máxima-mínima y precipitación. Los resultados mostraron que en las etapas de botón floral y flor

semiabierta, la D2 tuvo mayor duración en días en 15% y 11% en comparación con la D1. En la etapa de

flor desnuda la D1 fue superior que la D2 con incremento de 122% en días de duración, pero similares

estadísticamente en las etapas subsecuentes (p≤0.05). En la etapa de floración, desde aparición de

yemas hasta ‘fruto erizo’, la acumulación térmica en las yemas inició el 15 de diciembre 2007 con 9.2 UC

en ambas densidades, y se acumularon hasta “fruto erizo” 1255.4 UC en la D1 y 1000.8 UC en la D2.

Desde ‘fruto erizo’ hasta madurez fisiológica fueron requeridas 965 UC para la D1 y 1353 UC en la D2.

Las unidades calor acumuladas desde yema floral (15 de diciembre de 2007) hasta madurez fisiológica

del fruto fueron de 2220 (28 de mayo de 2008) y 2354 (7 de junio de 2008) UC en D1 y D2

respectivamente. Se concluye que la densidad menos intensiva requirió 6% mas unidades calor para

completar el proceso de floración y desarrollo de fruto en relación con la D1.

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P.042 - RELACIÓN ENTRE LA PRECIPITACION, TEMPERATURA Y LA FENOLOGÍA DEL

AGUACATERO “CHOQUETTE”, EN CONDICIONES DE BOSQUE SECO TROPICAL, EN VENEZUELA

Jesús Aular; Yecenia Rodríguez

Universidad Centroccidental “Lisandro Alvarado”, Apartado Postal 400, Postgrado en Horticultura,

Barquisimeto, Lara, Venezuela, E-mail: [email protected].

El efecto del clima sobre la fenología del aguacatero ha sido escasamente estudiado en Venezuela. En

este trabajo se evaluó el efecto de la precipitación y la temperatura sobre la fenología del aguacatero

“Choquette” injertado sobre criollo, en las condiciones del Tarabana, Cabudare, Edo. Lara, Venezuela.

Durante nueve meses se evaluaron 48 ramas en cuatro árboles, de aguacatero “Choquette”; con 2,5

años de edad; en etapa de formación y se contabilizó mensualmente el número de ramas en actividad y

reposo relativo. Posteriormente se realizó el análisis de regresión lineal con los valores promedios

mensuales de precipitación y temperatura media, mínima y máxima. Cuando se consideró la precitación

como variable independiente se obtuvo que tanto el número de ramas en actividad como en reposo, se

relacionaron de manera altamente significativa con la precipitación. Mientras que, no hubo significación

estadística para la regresión cuando se consideró la relación lineal entre la temperatura media o máxima

y las variables fenológicas consideradas. Sin embargo, cuando la variable independiente fue la

temperatura mínima hubo alta significación estadística para la relación con las variables fenológicas

consideradas. Se constató que a mayor precipitación mensual hubo mayor actividad y menor reposo

relativo; lo cual fue independiente del valor de temperaturas media y máxima mensual; sin embargo, la

temperatura mínima si afectó la dinámica de actividad y reposo de las ramas del aguacatero. Proyecto

UCLA-CDHT Nro. 013-AG-2006.

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P.043 - EFEITO DOS ÁCIDOS NAFTALENOACÉTICO (ANA) E GIBERÉLICO (GA3), SOBRE A

FIXAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DE FRUTOS DE LICHIA ‘BENGAL’

Eliseo García-Pérez1, Antonio Baldo Geraldo Martins2, José Carlos Barbosa3 e Graciela Loyo Lara4

1. Doutorando do Departamento de Produção Vegetal, FCAV-UNESP Campus Jaboticabal, bolsista de

CONACYT-Colegio de Postgraduados, México. CEP: 14884-900, Jaboticabal, SP. E-mail:

[email protected], [email protected].

2. Professor do Departamento de Produção Vegetal, FCAV-UNESP Campus Jaboticabal, CEP: 14884-

900, Jaboticabal, SP. E-mail: [email protected]

3. Professor do Departamento de Ciências Exatas, FCAV-UNESP Campus Jaboticabal, CEP: 14884-

900, Jaboticabal, SP. E-mail: [email protected]

4. Ing. Agrônomo. Instituto Tecnológico Agropecuário No. 18. Villa Úrsulo Galván, Veracruz, México. E-

mail: [email protected].

O objetivo foi avaliar três concentrações de ácido naftalenoacético (ANA) e quatro concentrações de

ácido giberélico (GA3) sobre a fixação e características dos frutos de lichia. Foram utilizadas árvores da

cultivar Bengal, com 17 e 18 anos de idade. Os tratamentos foram: 0; 10; 20 e 30 mg.L-1 de ANA, em

uma e duas aplicações; 0; 25; 50; 75 e 100 mg.L-1 de GA3. O delineamento experimental foi em blocos ao

acaso, com quatro repetições, com uma planta como parcela experimental, e 12 inflorescências por

parcela útil. As aplicações com ANA foram realizadas no início da fixação e 15 dias após. O GA3 foi

aplicado quando os frutos tinham uma massa aproximada de 2 g. As variáveis foram: fixação de frutos,

massa, comprimento e diâmetro dos frutos, massa de polpa, casca e semente e sólidos solúveis. As

concentrações maiores de ANA provocaram queimaduras nas inflorescências e queda de frutos, mas os

que permaneceram, não apresentaram alterações nas características físicas e nos sólidos solúveis. Não

foi observado efeito significativo da aplicação de GA3 sobre a fixação de frutos. A queda de frutos, a

partir de uma massa de 2 g até a colheita, é de 50%.

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P.044 - CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA POLÍNICA DE JAMBO ROSA, VERMELHO E HÍBRIDO

Ellen Toews Doll Hojo1; Jaime Maia dos Santos2; Antonio Baldo Geraldo Martins3

1. Doutorandos em Produção Vegetal da FCAV/UNESP - Jaboticabal. Via de Acesso Prof. Paulo Donato

Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal - SP. E-mail: [email protected];

2. Professor Titular do Departamento de Entomologia Agrícola da FCAV/UNESP-Jaboticabal.

3. Professor Titular do Departamento de Produção Vegetal da FCAV/UNESP-Jaboticabal.

O jambeiro, planta da família das mirtáceas, tem frutos ricos em vitaminas, ferro e fósforo. Há diversas

espécies de jambeiros, sendo que o vermelho é originário da Malásia de onde dispersou-se para as

regiões tropicais da África e América. No Brasil é encontrado nos estados da Região Norte, Nordeste e

nas regiões quentes do Sudeste. Já o jambeiro-rosa é originário da região Indomalaia, de onde foi

introduzido nas regiões tropicais americanas e africanas. No Brasil é encontrado em diversos estados,

sendo cultivado comercialmente, em pequena escala, no estado de São Paulo. Plantas de diversas

espécies de jambeiro, inclusive de híbrido entre as citadas anteriormente, são mantidas em Banco Ativo

de Germoplasma na FCAV/UNESP, sendo que três delas foram utilizadas como fonte de material para o

presente trabalho, que objetivou conhecer a morfologia polínica delas, fazendo uso da microscopia

eletrônica de varredura. O material foi retirado diretamente das anteras das flores em plena antese. As

observações ao microscópio eletrônico de varredura confirmaram que os polens dos genótipos de jambo

estudados, inclusive um híbrido, têm a forma característica das mirtáceas. São livres, medindo 10 a 25

µm, triaperturados e sincolpados, com poros equatoriais circulares, de contorno liso triangular em vista

polar e achatados quando em vista equatorial. Polens com essas características são descritos como de

plantas de polinização entomófica.

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P.045 - CULTIVO PROTEGIDO COMO ATENUANTE DO ESTRESSE HÍDRICO EM VIDEIRA

Geraldo Chavarria1, Henrique Pessoa dos Santos2, João Felippeto1, Gilmar Arduíno Bettio Marodin1,

Homero Bergamaschi1, Loana Silveira Cardoso1

1. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, CEP 91540-000, Porto Alegre-RS. e-mail:

[email protected], [email protected], [email protected], [email protected],

[email protected]

2. Embrapa Uva e Vinho, CEP 95700-000, Bento Gonçalves-RS., e-mail: [email protected]

O cultivo protegido (CP) de videira no Brasil tem se expandido, em área, visando principalmente à

diminuição de danos por adversidades climáticas sobre a produção e a maturação das uvas. Atualmente

na agricultura, a disponibilidade de água tem gerado bastante discussão sobre a necessidade e o

emprego de técnicas agrícolas que reduzam a utilização ou aumentem a eficiência do uso da água. O

CP por diminuir a radiação solar incidente na cultura, poderia atuar neste sentido, reduzindo a taxa

evaporativa e, conseqüentemente, a demanda hídrica pela cultura. No presente estudo, determinou-se

as influências da cobertura plástica impermeável sobre a demanda evaporativa atmosférica e o potencial

da água no solo, bem como as conseqüências destas sobre as trocas gasosas foliares (fotossíntese,

condutância estomática e transpiração) e o potencial da água da folha da videira. As avaliações foram

realizadas em Flores da Cunha-RS, nos ciclos 2005/06 e 2006/07, em um vinhedo da cv. Moscato Giallo,

conduzido em “Y”, com cobertura plástica impermeável tipo ráfia (160 μm), em 12 fileiras com 35 m,

deixando-se cinco fileiras sem cobertura (controle). Em ambas as áreas, avaliou-se o microclima quanto

à temperatura do ar, umidade relativa do ar, radiação fotossinteticamente ativa e velocidade do vento,

próximos ao dossel vegetativo. O CP aumentou a disponibilidade hídrica no solo nas entrelinhas e a

restringiu nas linhas, sobretudo em profundidades mais superficiais (0-10 cm). O CP também diminuiu a

demanda evaporativa atmosférica (-57%), principalmente pela redução da velocidade do vento (-90%),

aumentando o potencial da água da folha e a condutância estomática. De modo geral, o CP pode

favorecer a condição hídrica, elevar a capacidade de assimilação de carbono e atuar como uma

ferramenta para atenuar o estresse hídrico no cultivo de videiras.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 122

P.046 - EFEITO DO INCREMENTO DA TEMPERATURA SOBRE O CONTEÚDO DE ÁCIDOS

ORGÂNICOS EM UVA SOB CULTIVO PROTEGIDO (Vitis vinifera L.)

Geraldo Chavarria1, Henrique Pessoa dos Santos2, Mauro Celso Zanus2, Gilmar Arduíno Bettio Marodin1,

Mônica Zucolloto2, Cristiano Zorzan2

1. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, CEP 91540-000, Porto Alegre-RS. e-mail:

[email protected], [email protected];

2. Embrapa Uva e Vinho, CEP 95700-000, Bento Gonçalves-RS., e-mail: [email protected],

[email protected], [email protected], [email protected]

O cultivo protegido de videiras pode ser uma alternativa em regiões que apresentam excesso de chuvas

no período de maturação. Sabe-se que a cobertura altera o microclima da videira, sobretudo pelo

incremento de temperaturas. Diversos aspectos relacionados à influência desta tecnologia sobre a

maturação das uvas são desconhecidos. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a

influência do aumento da temperatura, propiciado pela cobertura plástica, sobre o conteúdo de ácidos

orgânicos (ácido málico e tartárico) de uvas ‘Moscato Giallo’. O experimento foi realizado nos ciclos

2005/06 e 2006/07, em Flores da Cunha-RS, em um vinhedo de ‘Moscato Giallo’, conduzido em “Y”, com

cobertura plástica impermeável (160 μm), em 12 fileiras com 35m, deixando-se cinco fileiras sem

cobertura (controle). Em ambas áreas, avaliou-se o microclima quanto à temperatura do ar, umidade

relativa do ar, radiação fotossinteticamente ativa e velocidade do vento próximos ao dossel vegetativo e

aos cachos. Foram realizadas coletas semanais de 100 bagas de cada área. Nestas bagas foram

realizadas análises do conteúdo de ácido tartárico e málico por cromatografia líquida de alta performance

(CLAE). O cultivo protegido aumentou a temperatura diurna, não influenciou a umidade relativa do ar,

diminuiu a radiação fotossinteticamente ativa e a velocidade do vento no dossel vegetativo e nos cachos.

O incremento da temperatura ocasionado pela cobertura plástica não afetou o ácido tartárico, porém

diminuiu o conteúdo de ácido málico nas bagas.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 123

P.047 - ESTUDO FITOQUÍMICO DE FOLHAS DE MELANCIA NA REGIÃO NOROESTE DO RIO

GRANDE DO SUL

Nilvane Teresinha Ghellar Müller; Daniel Fasolo; Francihele Cardoso Müller; Rosiana Bertê

Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus Santo Ângelo, Avenida

Universidade das Missões, 464, CEP 98 802–470, Santo Ângelo, RS, Brasil. E-mail: [email protected]

A melancia (Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum. & Nakai) é originária do continente africano e pertence à

família das Cucurbitáceas. Cultivada em vários países do mundo, no Brasil a produção ocupa o quarto

lugar entre as olerícolas, girando em torno de 12,5 milhões de toneladas/ano. As regiões Nordeste e Sul

são as principais produtoras, destacando-se os estados da Bahia e Rio Grande do Sul. Entretanto, neste

último, especificamente na região Noroeste, o cultivo desta espécie ainda é pouco expressivo,

principalmente em função dos agricultores priorizarem o plantio de monoculturas. Além disso, pesquisas

fitoquímicas enfocando a parte vegetativa da melancia ainda são escassas. Desta forma, o trabalho

objetivou avaliar os compostos fitoquímicos na área foliar das cultivares Starbrite e Jetstream produzidas

na região Noroeste do Rio Grande do Sul. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Farmacognosia da

Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) – Campus Santo Ângelo entre os

meses de janeiro e março de 2008. As amostras de folhas que representam as cultivares Starbrite e

Jetstream foram coletadas na fase em que o fruto encontrava-se maduro, a partir de diversos

exemplares situados ao longo da área de cultivo, objetivando formar uma amostragem de maior

representatividade de cada espécie e/ou cultivar. Após a realização das análises para a identificação de

saponinas, taninos, alcalóides, glicosídeos cianogenéticos, heterosídeos cardiotônicos, antraquinonas,

flavonóides, óleos voláteis e cumarinas, verificou-se apenas a presença deste último metabólito, porém

de forma reduzida, na cultivar Jetstream. Os resultados obtidos demonstraram um baixo índice de

metabólitos secundários presentes nas folhas destas cultivares. Entretanto, apesar de haver um acúmulo

destes compostos, os quais são produzidos a partir da fotossíntese, parte é deslocada para auxiliar na

formação do fruto. Além disso, encontra-se dificuldade em comparar os resultados obtidos em função de

não haver relatos na literatura envolvendo análise foliar desta cultura, pois geralmente, são avaliados

somente os frutos. Apoio financeiro: CNPq, PIIC/URI

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 124

P.048 - ESTUDO FITOQUÍMICO DE FOLHAS DE MELÃO NA REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE

DO SUL

Nilvane Teresinha Ghellar Müller; Daniel Fasolo; Rosiana Bertê; Francihele Cardoso Müller; Franciele

Pavin Pinto

Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus Santo Ângelo, Avenida

Universidade das Missões, 464, CEP 98 802–470, Santo Ângelo, RS, Brasil. E-mail: [email protected]

Atualmente, a produção de fruteiras como o meloeiro, vem crescendo e ganhando espaço em várias

regiões. Pesquisas acerca de suas potencialidades fitoquímicas podem fornecer importantes parâmetros

do material vegetal, auxiliando na descoberta de compostos bioativos em fruteiras. Neste contexto, o

presente trabalho teve como objetivo avaliar os compostos fitoquímicos em folhas de diferentes

cultivares de melão produzidas na região Noroeste do Rio Grande do Sul. As amostras de folhas foram

coletadas na fase em que o fruto encontrava-se maduro, representando dois grupos: Cucumis melo L.

var. cantaloupensis Naudin – cultivar do tipo Gaúcho e Cucumis melo L. var. reticulatus - cultivares do

tipo Cantaloupe, Imperial, Magelan e Hy Mark. Após a coleta, as amostras foram acondicionadas em

sacos de papel Kraft, etiquetadas, identificadas e encaminhadas ao Laboratório de Botânica da

Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), campus de Santo Ângelo, para

identificação das espécies. As exsicatas foram depositadas no Herbara - Herbário Balduíno Rambo da

mesma instituição, porém no Campus Erechim. A pesquisa foi realizada no Laboratório de

Farmacognosia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) – Campus

Santo Ângelo entre os meses de janeiro e fevereiro de 2008. A partir destas análises, verificou-se a

presença de saponinas, nas cultivares Gaúcho e Magelan. O teste de taninos apresentou resultado

positivo apenas em duas reações para todas as cultivares, considerando-se assim o resultado negativo.

Nenhuma cultivar apresentou resultado positivo para os testes de alcalóides, antraquinonas,

cianogenéticos e cardiotônicos. Quanto à presença de flavonóides, esta foi verificada apenas na cultivar

do tipo Cantaloupe. As cultivares Gaúcho e Imperial apresentaram compostos cumarínicos. Os

resultados obtidos demonstraram que a cultivar Gaúcho apresentou o maior número de metabólitos

secundários. Apoio financeiro: CNPq, PIIC/URI

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P.049 - EFECTOS DEL ACIDO GIBERÉLICO Y EL ÁCIDO NAFTALEN ACÉTICO SOBRE EL

PRENDIMIENTO DE ESTACAS DE DURAZNO (PRUNUS PERSICA, L) EN EL ESTADO TRUJILLO.

1Norkys Meza, 2Trinida Perez, 2Yonalber Salcedo y 1Samir Gudiño

1. Instituto Nacional de Investigaciones Agrícolas - Trujillo [email protected]

2. Universidad de los Andes. NURR. Trujillo. Venezuela

El duraznero es una especie cuyos frutos son de alto valor nutritivo, de fácil digestión y de gran

importancia en el Estado Trujillo. Se realizo ensayos con estacas de durazno cv. Jarillo para determinar

el efecto del ácido naftalen acético en una concentración de 17,2 g L-1 y del ácido giberélico al 10%

sobre el prendimiento de estacas de 20, 30 y 35cm de longitud, cortadas 15 días antes de la siembra y el

mismo día. El ensayo se estableció en el campo Experimental la Cristalina a 2400msnm. El diseño fue

completamente al azar con 6 tratamientos y 5 repeticiones cada una. Luego de tratadas las estacas se

plantaron en bolsas de polietileno contentivas de sustrato abono orgánico. En las estacas cortadas con

15 días de antelación el porcentaje de prendimiento para las diferentes longitudes fue bajo alcanzándose

3,0 y 1% de prendimiento para el testigo, ácido naftalen acético y ácido giberélico. Sin embargo en las

estacas cortadas el mismo día, en el testigo se encontró porcentajes de prendimiento de 41.6, en el

ácido naftalen acético 58.3 y ácido giberélico 24.9 observándose diferencias significativas. El número de

yemas brotadas en las estacas fue mayor en el testigo seguidas del ácido naftalen acético y acido

giberélico y ocurrió de manera acrópeta en todos los tratamientos. La longitud de las estacas no afecto el

uso de los reguladores de crecimiento. El ácido naftalen acético trabajó mejor en el prendimiento y

supero al testigo, por lo tanto se recomienda usar este regulador en el cultivo de durazno.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 126

P.050 - PHYSIOLOGICAL VARIATIONS AND CONTENTS OF NUTRIENT AND Na IN LEAVES OF

PRECOCIOUS DWARF CASHEW UNDER SALINE STRESS1

Paulo Torres Carneiro2, Leandro Oliveira de Andrade3, Frederico Antonio Loureiro Soares4, Claudivan

Feitosa de Lacerda5, Pedro Dantas Fernandes6 & Hans Raj Gheyi6

1. Extracted from the PhD thesis by the first author presented to UFCG. Research sponsored by CNPq

2. PhD in Agricultural Engineering, PDCR UFAL/FAPEAL/CNPq, Rodovia AL, Km 6,5, Caixa Postal 61,

CEP 57340-970, Arapiraca, AL. E-mail: [email protected]

3. MSc degree student in Agricultural Engineering, UFCG/CTRN/UAEAg, Campina Grande, PB. E-mail:

[email protected]

4. PhD in Agricultural Engineering, PRODOC UFCG/CTRN/UAEAg, Campina Grande, PB. E-mail:

[email protected]

5. PhD/ Professor, Department of Agricultural Engineering, UFC, Fortaleza, CE. E-mail: [email protected]

6. PhD/ Professor, UFCG/CTRN/UAEAg, Campina Grande, PB. E-mail: [email protected];

[email protected]

The increase of soluble salts in the root zone, originating from the irrigation water reduces the gaseous

exchanges, resulting from the stomatal conductance reduction, inhibitioning the carbon fixation for

photosynthesis and causing reduction in the absorption and in transport of minerals or essential elements

for the growth and the development of the plants. In this context, this study was carried out, under

greenhouse conditions, to evaluate the physiologic alterations and the contents of nutrients and sodium in

leaves of CCP76 clone of dwarf precocious cashew (Anacardium occidentale L.) under saline stress,

during the frutification phase. The experimental design was in random blocks with five levels of electrical

conductivity of the irrigation water (ECw: 0.8, 1.6, 2.4, 3.2 and 4.0 dS m-1 at 25 oC) and six repetitions.

The treatments were applied 330 days after planting (DAP), stretching out for 90 days, between the first

appearance of fruit and the end of the frutification in the first cycle. Transpiration, the net photosynthesis

and the stomatal conductance, at the fourth totally expanded leaf were measured between 2 and 4pm,

using an infrared gas analyzer, and the contents of nitrogen, phosphorus, potassium, chloride and

sodium, in the dried leaves were obtained at the end of the experiment. Quadratic effect of the saline

stress was observed on all the analyzed variables. The transpiration and photosynthesis rates, the

stomatal conductance and the contents of nitrogen, phosphorus and potassium decreased by 24.70,

71.53, 70.64,10.85, 27.91 and 57.95 %, respectively, when the ECw of irrigation increased from 0.8 to 4.0

dS m-1. On the other hand the leaf content of the chloride and sodium increased as the water salinity

increased, registering an increase of 248.09 and 40.78 % , respectively, between the lowest and highest

Ecw treatment.

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P.051 - EFEITO DO DÉFICIT HÍDRICO EM PLANTAS DE TOMATEIRO CV. SUPER MARMANTE

Bruno Calzavara Flores¹, Bruno Wendell de Freitas Pereira¹, Allan Klynger da Silva Lobato², Adriana

Gisely Tavares Barreto¹, Bruno da Silva Monteiro¹, Luana Moraes da Luz¹, Roberto Cezar Lobo da

Costa¹.

1. Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA Av. Presidente Tancredo Neves, 2501. Terra Firme.

CEP 66077-530. Belém - Pará – Brasil;

2. Universidade Estadual de Maringá – UEM Av. Colombo, 5.790. Jd. Universitário. CEP 87020-900.

Maringá - Paraná - Brasil.

A espécie Lycopersicum esculentum é popularmente conhecida como tomateiro, a qual tem elevado

potencial agronômico, pois é uma cultura largamente explorada tanto no mercado nacional quanto

internacional, servindo de base para produção de diversos sub-produtos como polpas e molhos. O déficit

hídrico é definido em qualquer situação em que haja conseqüências negativas para a planta. Nesse

sentido o experimento objetivou avaliar as conseqüências do mesmo sobre plantas de Lycopersicum

esculentum cv. Super marmante. O experimento foi conduzido em ambiente de casa de vegetação e no

laboratório de Fisiologia Vegetal Avançada (LFVA) da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).

O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com duas condições hídricas (controle e

estresse), com seis repetições, totalizando 12 unidades experimentais, no qual cada unidade

experimental foi composta por uma planta.vaso-1. As plantas de ambos os tratamentos permaneceram

em casa de vegetação, sendo iniciado o estresse no 45º dia após a implantação do experimento, no qual

foi retirada a solução nutritiva das plantas do tratamento sob estresse e estas permaneceram secas,

simulando o déficit hídrico do 45º ao 50º dia após a implantação do experimento. Foram avaliadas a

condutividade estomática e a atividade da enzima redutase do nitrato nas folhas. Foi aplicada a análise

de variância e quando ocorreu diferença significativa os valores foram submetidos ao teste de Tukey ao

nível de 5% de significância, assim como foram calculados os desvios-padrões em todos os pontos e

tratamentos avaliados. A condutância estomática foi reduzida significativamente, no qual foi observada

diminuição de 57.5% na cultivar Super Marmante. A atividade da redutase do nitrato foi reduzida no

período avaliado. Os resultados revelam que a cultivar Super Marmante sofreu alterações nos

parâmetros avaliados.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 128

P.052 - ESTUDIO FENOLÓGICO DE CINCO CULTIVARES DE TOMATE (lycopersicon esculentum

MILL.) EN TARABANA, ESTADO LARA, VENEZUELA

Francisco García-Rojas y Reinaldo Pire

UNIVERSIDAD CENTROCCIDENTAL LISANDRO ALVARADO, POSTGRADO DE AGRONOMIA,

PROGRAMA HORTICULTURA, APARTADO 400, BARQUISIMETO 3001, ESTADO LARA.

[email protected], [email protected]

El estudio de la fenología de los cultivos hortícolas es una herramienta muy valiosa al momento de su

manejo racional, y el mismo toma mayor importancia cuando se consideran factores climáticos como la

radiación y la temperatura. El objetivo del presente trabajo fue describir la fenología de cinco cultivares

de tomate en función de tres diferentes metodologías: a) Días después del transplante (DDT), b)

Unidades calóricas acumuladas (UCA), y c) Radiación fotosintéticamente activa (RFA). Plántulas de

tomate de los cultivares ‘Shady Lady’, ‘Río Grande’, ‘SVR 2671111’, ‘EF-50’ y ‘Santa Clara’ fueron

sembradas bajo un diseño completamente al azar con cinco repeticiones. Se realizaron evaluaciones

diarias a fin de registrar los días de cambio de las diferentes fases fenológicas. Paralelamente se

registraron los valores de las temperaturas máximas y mínimas diarias, y la radiación global. El tiempo

requerido desde transplante hasta inicio de la floración para los diferentes cultivares varió de 25 a 32

DDT y hasta madurez fisiológica de 61 a 71 DDT. Las UCA desde transplante hasta inicio de la floración

fluctuaron desde 397,45 a 499,21 ºC y hasta madurez fisiológica de 979,74 a 1130,45 ºC. La RFA desde

transplante hasta floración estuvo entre 797,42 y 996,19 mol*m-2 y hasta madurez fisiológica entre

1950,04 y 2279,24 mol*m-2. ‘Río Grande’ fue el más precoz desde el transplante hasta floración y ‘Santa

Clara’ el mas tardío.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 129

P.053 - RESPOSTAS FISIOLÓGICAS EM PLANTAS DE TOMATEIRO CV. SANTA CLARA 5800 SOB

DÉFICIT HÍDRICO

Luana Moraes da Luz1, Allan Klynger da Silva Lobato2, Adriana Gisely Tavares Barreto1, Bruno Wendell

de Freitas Pereira1, Bruno da Silva Monteiro1, Bruno Calzavara Flores1, Roberto Cezar Lobo da Costa1.

1. Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA Av. Presidente Tancredo Neves, 2501. Terra Firme

CEP 66077-530 Belém - Pará – Brasil.

2. Universidade Estadual de Maringá – UEM Av. Colombo, 5.790. Jd. Universitário. CEP 87020-900

Maringá - Paraná - Brasil.

A espécie Lycopersicum esculentum é popularmente conhecida como tomateiro, a qual tem elevado

potencial agronômico, pois é uma cultura largamente explorada tanto no mercado nacional quanto

internacional, assim como serve de base para produção de diversos sub-produtos como polpas e

molhos. O estresse hídrico é definido em qualquer situação em que haja conseqüências negativas para a

planta. Nesse sentido o experimento objetivou avaliar as conseqüências do mesmo sobre plantas de

Lycopersicum esculentum cv. Santa Clara 5800. O experimento foi conduzido em ambiente de casa de

vegetação e no Laboratório de Fisiologia Vegetal Avançada (LFVA) da Universidade Federal Rural da

Amazônia (UFRA). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com duas condições

hídricas (controle e estresse), com seis repetições, totalizando 12 unidades experimentais, no qual cada

unidade experimental foi composta por uma planta.vaso-1. As plantas de ambos os tratamentos

permaneceram em casa de vegetação, sendo iniciado o estresse no 45º dia após a implantação do

experimento, no qual foi retirada a solução nutritiva das plantas do tratamento sob estresse e estes

permaneceram secos, simulando o déficit hídrico do 45º ao 50º dia após a implantação do experimento.

Foram avaliados o potencial hídrico e a temperatura das folhas em ambos os tratamentos. Foi aplicada a

análise de variância e quando ocorreu diferença significativa os valores foram submetidos ao teste de

Tukey ao nível de 5% de significância, assim como foram calculados os desvios-padrões em todos os

pontos e tratamentos avaliados. O potencial hídrico foi reduzido significativamente. A temperatura da

folha dos tratamentos controle e estresse foram de 28.0ºC e 29.8ºC, respectivamente. Diante destes

resultados é possível comprovar que o déficit hídrico tem influência sobre os parâmetros avaliados.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 130

P.054 - EFECTO DE DOS INTENSIDADES DE LUZ SOBRE EL CRECIMIENTO, CALIDAD Y

MORFOANTOMÍA FOLIAR DE PLANTAS DE TAPARO (Crescentia cujete L.).

Antonio Piña, María Arboleda, Katiuska Cárdenas, Tula Denis.

Universidad Centroccidental “Lisandro Alvarado”. Decanato de Agronomía. Departamento de Ciencias

Biológicas. E-mail: m_antoniopiñ[email protected], [email protected], [email protected],

[email protected],

Con el objeto de evaluar el efecto de dos intensidades de luz sobre el crecimiento, calidad y

morfoanatomía foliar de plantas de taparo en condiciones de vivero, se estableció un experimentó

completamente aleatorizado con 45 repeticiones, y dos intensidades lumínicas, una de luz bajo techo de

vidrio (1169μmol.m-2. s-1) y la otra, de sombra con cobertura de tela negra de polipropileno (280μmol.m-2.

s-1). Cuando las plantas presentaron el primer par de hojas verdaderas, se trasplantaron a un sustrato

compuesto por tierra negra, aserrín de coco, cáscara de arroz y arena, en relación 2:1:1:1, en macetas

plásticas. Se midieron un mes después del trasplante, quincenalmente durante seis meses. Para el

estudio de la anatomía foliar se seleccionaron 7 plantas/tratamiento, de las cuales se tomaron 3 hojas del

tercio medio y se fijaron en FAA. Las plantas de taparo que crecieron en sombra presentaron mayor

altura, menor diámetro de tallo, hojas más grandes y con mayor contenido de clorofila, que las que

crecieron bajo sol. La mayor intensidad lumínica favoreció la acumulación de biomasa hacia el sistema

radical, mientras que la sombra lo hizo, hacia los componentes aéreos. Las plantas que crecieron a

mayor intensidad lumínica presentaron mayor índice de calidad de Dickson y menor índice de esbeltez,

mientras que las de sombra, mostraron una respuesta contraria, pero en ambas condiciones estas

variables evidenciaron una adecuada calidad de plantas. Las características anatómicas foliares variaron

entre los tratamientos, siendo consideradas como xeromórficas las observadas bajo condiciones de luz.

A pesar de una reducción de 54% en la intensidad de luz, las plantas de taparo modificaron sus

características morfoanatómica y fisiológicas, para adecuarse a las nuevas condiciones, lo cual expresa

su alta plasticidad, y permite inferir que puede ser producida en condiciones variables de intensidad

lumínica, y utilizada como planta de interior.

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P.055 - AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS FOTOSSINTÉTICOS NAS BROMÉLIAS ORNAMENTAIS

Guzmania dissitiflora, Vriesea “CHARLOTTE” E Tillandsia cyanea

Hediberto Nei Matiello; Gustavo Caldeira Victer Barbosa; Hilton Galvão; José Antonio Saraiva Grossi;

José Geraldo Barbosa; Raimundo Junior da Rocha Batista

Universidade Federal de Viçosa-MG. E-mail: [email protected]

O cultivo comercial de bromélias no Brasil é recente e demanda de informações técnicas para

incremento da produção. O longo período juvenil e desuniformidade no florescimento representam

entrave à melhoria da qualidade e maior produtividade. O uso de indutores de florescimento, comum no

cultivo do abacaxi, apresenta informações escassas para bromélias ornamentais. Aspectos como a taxa

fotossintética (A), condutância estomática (gs), taxa de transpiração (E) em determinada condição

climática são importantes na determinação da capacidade produtiva e manejo da cultura. A aplicação de

indutores como etileno ou gases análogos é recomendada pela manhã devido menor temperatura e

possibilidade de melhor abertura estomática. Contudo, não se conhece os valores de gs e A ao longo do

dia para as bromélias ornamentais. Objetivou-se avaliar ao longo do dia a A, gs, E e a concentração de

carbono na câmara sub-estomática(Ci) das espécies Guzmania dissitiflora, Vriesea “Charlotte” e

Tillandsia cyanea. Utilizaram-se plantas cultivadas em vaso com 16 meses de idade nas quais, com

auxílio de um analisador de gases no infravermelho modelo LCpro+, determinaram-se as características

fotossintéticas nos períodos de 7:00 às 9:00 h, das 14:00 às 16:00 h e de 18:00 às 20:00 h. O

delineamento experimental foi inteiramente casualizado com três repetições em um esquema fatorial

3x3. A temperatura na superfície foliar e a radiação fotossinteticamente ativa foram de 26, 35 e 24 ºC e

115, 230 e 2 µmol m-2 s-1, nos três períodos de avaliação, respectivamente. Não houve diferença de A e

gs entre os períodos avaliados. A Ci foi maior no período noturno independente das espécies avaliadas.

T. cyanea apresentou a maior A, E e gs, independente do período de avaliação. As condições descritas

de temperatura e luminosidade não foram suficientes para determinar a variação das características

avaliadas, prevalecendo o desempenho das espécies.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 132

P.056 - EFEITO DO ÁLCOOL ETÍLICO E METÍLICO NO CRESCIMENTO DE CRISÂNTEMO

CULTIVADO EM VASO, VAR. WHITE MEGA TIME

Hediberto Nei Matiello1; Hilton Galvão1; José Antonio Saraiva Grossi2; José Geraldo Barbosa2.

1Doutorando do curso de Fitotecnia, UFV. [email protected]; 2Prof. de Floricultura do Depto. de

Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa-MG.

Crisântemo cultivado em vaso pode apresentar crescimento elevado não atendendo aos padrões

comerciais. Reguladores químicos inibidores da síntese de giberelinas são utilizados para reduzir o porte

e melhorar características da planta. O álcool pode ser utilizado como fonte de carbono e sugere-se o

seu uso para aumentar o crescimento vegetal. Contudo, doses elevadas podem estabilizar ou reduzir o

crescimento e serem utilizadas na mudança da arquitetura da planta e substituir inibidores químicos de

crescimento. Objetivou-se determinar o efeito de doses crescentes de álcool sobre o crescimento de

crisântemo em vaso. Utilizou-se a variedade White Mega Time, com quatro mudas por vaso de 500 cm3,

substrato comercial Plantmax®, fertirrigadas com adubo Peter`s ®, formulação 15-15-15 a 1g/l, mantidas

por 15 dias em dia longo, em seguida podadas a altura do sexto par de folhas e submetidas a dias curtos

até aparecimento dos botões florais. Quando as brotações atingiram cerca de 5 cm, foram feitas duas

aplicações no substrato a intervalo de 15 dias com 100 cm3 de solução de água mais álcool etílico ou

metílico nas doses de 0; 5, 10, 15 e 20 %. Quando os botões florais apicais apresentavam cerca de 4

mm foram determinadas altura, diâmetro e número de botões florais. A taxa fotossintética foi

determinada três dias após a segunda aplicação em folhas do terço médio da planta com auxílio de um

analisador de gases no infravermelho modelo LCpro+. O delineamento experimental foi inteiramente

casualizado com três repetições em um esquema fatorial 2 x 5. O álcool etílico reduziu a altura, número

de botões e a taxa fotossintética em relação às mesmas doses de álcool metílico. A maior dose de álcool

etílico causou a morte das plantas. As doses utilizadas de álcool metílico não foram suficientes para

alterar as características analisadas. Os resultados demonstram potencial do álcool etílico e métilico no

controle do crescimento e que novas doses e parcelamentos podem ser testadas.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 133

P.057 - EFECTO DE LA IRRADIANCIA SOBRE LA ANATOMÍA FOLIAR DE Coccothrinax barbadensis

Rosario Valera, Norberto Maciel y María E. Sanabria

Universidad Centroccidental Lisandro Alvarado, Postgrados de Agronomía. E-mail:

[email protected], [email protected] , [email protected]

Coccothrinax barbadensis (Lodd. ex Mart.) Becc. es una palmera de pequeño a mediano porte, nativa de

áreas expuestas de la isla de Margarita, en Venezuela, con un alto potencial ornamental como planta

para interior y exterior. Sin embargo, se dispone de poca información relacionada con su adaptación a

los diferentes niveles de exposición solar. Por ello, se evaluó el efecto de dos niveles de irradiancia sobre

la planta y anatomía foliar de está especie. El ensayo se desarrolló en el Posgtrado de Agronomia de la

Universidad Centroccidental Lisandro Alvarado (10°05’LN, 69°16’LO, 490 msnm, temperatura promedio

de 26 ± 5°C) con plantas de 3 meses de crecimiento. Estas se mantuvieron por 10 meses a plena

exposición o bajo umbráculo de malla, antes de colectar el material para el estudio histológico. Las

plantas cultivadas bajo menor irradiancia (450 µmol.m-2.s-1, doble malla tejida) presentan mejores

características estéticas (color más intenso) y tamaño (altura) que las mantenidas a mayor irradiancia y

(1750 µmol.m-2.s-1, plena exposición solar). Anatómicamente, se encontraron diferencias altamente

significativas (P≤0,01) en el número de estomas, densidad e índice estomáticos, grosor de la lámina,

grosor del mesófilo, número de estratos del mesófilo y grosor de la cutícula más la pared externa de la

epidermis (adaxial y abaxial); y diferencias significativas (P≤0,05) en porcentaje de mesófilo, grosor de la

vaina de haz vascular, número de capas de la vaina del haz vascular, donde los mayores valores se

presentaron en las hojas expuestas a 1750 µmol.m-2.s-1. En este trabajo se evidencia que las

modificaciones de la lámina foliar bajo las dos condiciones de irradiancia estudiadas (plena exposición y

sombra) le confieren a la planta la plasticidad de adaptación durante su etapa juvenil, por lo que pueden

usarse en diferentes espacios en paisajismo.

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P.058 - EMERGENCIA DE Chrysophyllum cainito L. BAJO DIFERENTES TRATAMIENTOS

PREGERMINATIVOS Y POSICIÓN DE SIEMBRA DE LA SEMILLA.

Álvarez Roger1, Quintero Ibis1, Manzano Juan2 y Gónzalez Daniel1

1Universidad de los Andes – Núcleo Universitario “Rafael Rangel”, correo: [email protected]; 2

Manzano Juan, Universidad Centro Occidental Lisandro Alvarado, correo: [email protected].

Se evaluó el efecto de la aplicación de tratamientos pregerminativos en semillas de la especie

Chrysophyllum cainito L. sembradas en dos posiciones y cuatro tratamientos pregerminativos; El ensayo

se condujo bajo un diseño completamente al azar en arreglo factorial 4x2, con ocho tratamientos (T1-P1;

T1-P2; T2-P1; T2-P2; T3-P1; T3-P2; T4-P1; T4-P2) cinco replicas y tres semillas por replica. Las posiciones de

siembra fueron con el ápice de la semilla hacia abajo (P1) y ápice hacia arriba (P2) y como inductores

pregerminativos escarificación mecánica (T1); papel lija 220, remojo en agua por 24h (T2); escarificación

mecánica más remojo en ácido giberélico a 2000 ppm por 24h (T3); y remojo en ácido giberélico 2000

ppm por 24h (T4). La germinación y emergencia se caracterizaron ser epígea y criptocotilar; con inicio de

emergencia (IE) y tiempo en alcanzar el 50% de emergencia (T50) entre los 25 y 27 días después de la

siembra, con el 10% al 90% de emergencia(T10-T90) entre los 25 y 29 días y una emergencia total (ET)

entre 80-86%. Por lo que se considera que estas semillas no presentan el fenómeno de latencia. El

análisis de la varianza y prueba de medias (Duncan) no arrojaron diferencias significativas entre los

tratamientos pregerminativos, posición de siembra y la interacción (pregerminativos x posición);

resaltando como tratamiento promisorio de las diferentes combinaciones el remojo en agua por 24 horas

y semillas soterradas con el ápice hacia abajo (T2-P1).

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P.059 - FORMACIÓN DE RAÍCES EN DOSIS DE AUXINAS EN TIPOS Y EDADES DE ESQUEJES DE

PITAHAYA AMARILLA (Hylocerus undatus) SELECCIÓN TANITH

Ana Lid del Ángel Pérez1, Andrés Rebolledo Martínez1, Jeremías Natarén Velásquez.

1Investigadores del programa de Frutales Tropicales del Instituto Nacional de Investigaciones Forestales,

Agrícolas y Pecuarias (INIFAP); Campo Experimental Cotaxtla. Km 34.5 carretera federal Veracruz-

Córdoba, municipio de Medellín de Bravo, Veracruz. E-mail: aldap28@@yahoo.com

El objetivo fue evaluar tres dosis de auxina (raizone) para medir el efecto de enraizamiento en esquejes

tiernos y maduros en pitahaya amarilla ‘Tanith’. Se establecieron dos experimentos en el Campo

Experimental Cotaxtla-INIFAP en diseño bloques al azar en arreglo factorial. El primer experimento se

realizó con esquejes maduros utilizando dos factores: a) posición de esqueje: parte basal y parte apical y

b): dosis de AIA (ácido indolácetico): 20, 40, 60, mg L-1 y testigo; con cuatro repeticiones. El segundo

experimento se realizó con esquejes tiernos con los mismos tratamientos que el experimento uno, con

dos repeticiones. Los esquejes se plantaron en bolsas de plástico; el esqueje se cortó a la mitad y se

plantó la parte basal y apical el 10 de enero del 2008, muestreando a los 46 y 130 días; se midió: número

y longitud de raíces principales y adventicias y número de brotes vegetativos. El experimento uno la

longitud y número de raíces adventicias y principales en la parte basal fueron superiores a la parte apical

en 25.8 y 40.5 % respectivamente (p≤0.05). Las dosis de AIA no tuvieron efecto significativo en las

variables estudiadas con 0.36, 0.25, 0.27 y 0.26 m de longitud de raíces a los 46 días y 1.71, 1.10, 1.32 y

1.21 m a los 130 días. En el experimento dos las dosis de AIA no presentaron diferencias estadísticas en

longitud de raíces con 0.28, 0.26, 0.27 y 0.25 m a los 46 días y 1.49, 1.57, 1.15 y 0.95 m a los 130 días;

en el factor A, en número de raíces adventicias tuvo una tendencia (p= 0.08) de producir mas raíces

adventicias en la parte basal que en la parte apical en un 37.7%. Los esquejes maduros presentaron

longitud de raíces de 0.29 y 1.34 m a los 46 y 130 días respectivamente mientras que esquejes tiernos

presentaron longitud de raíces en 46 y 130 días de 0.26 y 1.29 m.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 136

P.060 - PRODUÇÃO DE MUDAS CLONAIS DE CACAUEIRO EM SACOLAS DE POLIETILENO COM

DIFERENTES SUBSTRATOS E FORMAS DE ADUBO

Carlos Alberto Spaggiari Souza1; Marco Antonio Galeas Aguilar1; Sabrina Sonegheti2; Ediovan Patrocínio

Boone3 Jelber Rigato Cao3; Diego Guimarães Pinto3.

1Eng. Agrônomo, D.Sc., Pesquisador CEPLAC / CEPEC / ESFIP, Linhares – ES. E-mail:

[email protected]; 2Bióloga 3Graduando de Ciências Biológicas; Unilinhares; Linhares, ES.

Este trabalho objetivou estudar a produção de mudas clonais de cacau enraizado em sacolas de

polietileno, usando substratos alternativos e formas de adubo mais baratas, visando à produção de

mudas de qualidade superior e com custo acessível, ao produtor de cacau. O experimento foi instalado

na Estação Experimental Filogônio Peixoto (ESFIP), do CEPEC/CEPLAC, Linhares – ES, no

delineamento de blocos casualizados com doze tratamentos e 4 repetições. Cada parcela constituiu-se

de 15 sacolas de polietileno 14 cm x 28 cm, colocando-se uma estaca de cacau com cinco gemas em

cada sacola, obtidas do clone CCN 51. As estacas foram tratadas na base com ácido indol butírico (AIB)

6.000 mg kg-1 misturado em talco. Os tratamentos de 1 a 4 constituíram-se na mistura (volume/volume)

de solo: areia: matéria orgânica, nas proporções (3:1:1; 2:1:1; 1:1:1; 1:1:0) respectivamente, adubadas

com 2 kg m-3 de Osmocote® 10 10 10 + micros. Nos tratamentos de 5 a 8, essas mesmas proporções de

solo areia matéria orgânica foram utilizadas, substituindo a adubação com Osmocote® por adubos

simples + micros, em quantidade equivalente a dos tratamentos 1 a 4. Nos tratamentos de 9 a 12, o solo

foi substituído por Plantmax®, nas mesmas proporções descritas anteriormente, adubadas com 2 kg de

Osmocote® + micros m-3. As características de crescimento: área foliar, altura da planta, diâmetro do

caule, número de folhas, porcentagem de estacas enraizadas e a massa seca da parte aérea foram

determinadas 150 dias após o estaqueamento. O enraizamento das estacas, em sacolas de polietileno

foi em torno de 60%, nos melhores tratamentos (9, 10 e 11). Índice considerado baixo, pois porcentagem

de enraizamento acima de 90% já foi obtida em tubetes, em vários testes realizados, no Estado do

Espírito Santo. Novos estudos precisam ser feitos, visando aperfeiçoar esta técnica.

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P.061 - INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE

SEMENTES DE TAMARINDUS INDICA L.

Danielle Marie Macedo Sousa1, Riselane de Lucena Alcântara Bruno2, Alberício Pereira de Andrade2,

Carina Seixas Maia Dornelas1, Erllens Éder-Silva1, Irinaldo Lima do Nascimento3

1 UFPB/CCA, Doutorado em Agronomia, Areia-PB, e-mail: [email protected]; 2 UFPB/CCA,

Prof do Depto. de Fitotecnia, Areia-PB; 3 UFPB/CCA, Graduação em Agronomia

O tamarindeiro (Tamarindus indica L.) é uma dicotiledônea pertencente à família Leguminosae. Tem

origem africana, e desenvolve-se em regiões tropicais e subtropicais, úmidas ou áridas. A preservação

da qualidade fisiológica das sementes é de grande importância para posterior semeadura e obtenção de

plantas sadias. Assim, esse trabalho teve por objetivo avaliar a influencia das condições de

armazenamento, sob a qualidade fisiológica das sementes de tamarindo. Os frutos foram coletados no

Perímetro irrigado, localizado na EAFS (Escola Agrotécnica Federal de Sousa), em São Gonçalo, no

município de Sousa, de onde foram conduzidos para o Laboratório de Análise de Sementes (CCA/UFPB)

e em seguida armazenados, com casca (CC) e sem casca (SC), em embalagens tipo PET sob as

seguintes temperaturas: laboratório (25±3°C e 84±4% UR), refrigerador (8±3ºC e 37±3% UR) e câmara

fria (3±2°C e 90±3% UR), sendo realizada uma caracterização inicial (Tempo 0) e a cada 45 dias do

armazenamento, em cinco períodos de tempo (45, 90, 135, 180, 225 e 270 dias). As sementes

procedentes do armazenamento dos frutos com e sem casca, foram submetidas às seguintes

avaliações: teor de água, emergência e primeira contagem de emergência. Ao término dos ensaios,

pode-se verificar que, as sementes conservadas no interior dos frutos com casca, sob todas as

condições, mantiveram o teor de água. A qualidade fisiológica das sementes foi mantida nos frutos com

casca, no refrigerador e na câmara fria, durante os períodos de armazenamento.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 138

P.062 - ASPECTOS MORFOLÓGICOS DA SEMENTE E DO DESENVOLVIMENTO DE TAMARINDUS

INDICA L.

Danielle Marie Macedo Sousa1, Riselane de Lucena Alcântara Bruno2, Genaro Viana Dornelas2, Carina

Seixas Maia Dornelas1, Erllens Éder-Silva1

1 UFPB/CCA, Doutorado em Agronomia, Areia-PB, e-mail: [email protected]; 2 UFPB/CCA,

Prof do Depto. de Fitotecnia, Areia-PB

O tamarindo (Tamarindus indica L.) pertence à família Leguminosae, é uma árvore frutífera, nativa da

África tropical onde se dispersou por todas as regiões tropicais do mundo. A caracterização morfológica

de sementes constitui-se numa ferramenta importante para identificação das espécies, bem como serve

de base para estudos que visem maiores conhecimentos ligados à germinação e vigor. O objetivo deste

trabalho foi descrever a morfologia de sementes e plântulas, bem como caracterizar o processo

germinativo de Tamarindus indica L. Os aspectos observados para as sementes foram: cor, dimensões,

textura e consistência dos tegumentos; forma, borda, posição do hilo e de outras estruturas presentes e

características do embrião. O estádio de plântula foi considerado quando os protófilos já estavam

totalmente formados. Os elementos vegetativos descritos e ilustrados foram radícula, coleto, hipocótilo,

cotilédones, epicótilo, protófilos e caule. O eixo embrionário encontra-se inserido aos cotilédones, sendo

axial e invaginado. A germinação da semente é do tipo epígea. A plântula apresenta protófilos

compostos de 6 a 9 pares de folíolos pequenos opostos e glabros. Os resultados apresentados podem

ser úteis em estudos taxonômicos bem como para estudos de regeneração natural.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 139

P.063 - EFECTO DE MADUREZ DEL FRUTO Y ÁCIDO GIBERÉLICO EN LA GERMINACIÓN DE

SEMILLAS DE SARAMUYO E ILAMA

Eloísa Vidal Lezama; Deyxi Peláez Cruz; Juan Martínez Solís; Lila M. Marroquín Andrade.

Universidad Autónoma Chapingo. Dpto . Fitotecnia. Carr. México-Texcoco. Km. 38.5. Chapingo, Mex. Tel

y Fax. (01595) 9521642. [email protected]

En México, los saramuyos (A. squamosa L.) y las ilamas (A. diversifolia), se encuentran principalmente

en huertos de traspatio y en algunas poblaciones toleradas; una de las razones del porque no

encontramos huertos comerciales puede ser el escaso conocimiento sobre el manejo técnico de estas

especies, entre ellos el conocimiento sobre la fisiología de la germinación, indispensable para proponer

un adecuado manejo de la semilla tanto para propagación, como para conservación Para observar el

comportamiento germinativo de semillas de saramuyo y de ilama, se cuantificó el porcentaje final de

emergencia y el vigor de plántulas provenientes de semillas con distinto grado de madurez. Lotes de 100

semillas de frutos cosechados en plena madurez y 1 mes antes, fueron germinadas con ácido giberélico

(AG3) a 250 ppm en 4 repeticiones, bajo condiciones de humedad y temperatura controladas y en

presencia de luz continua; se consideraron algunas variables de calidad fisiológica de las semillas, tales

como longitud de raíz y de parte aérea de plántulas, peso fresco y peso seco de plántulas. Una

evaluación de la viabilidad con cloruro de trifenil tetrazolio al 0.10%, también fue realizada, así como la

medición del contenido de la humedad de la semilla al momento de la siembra. Se observaron valores

muy bajos de germinación en ambas especies (menores al 8%), obteniéndose los mejores valores en

semillas tratadas con AG, sin embargo los valores de viabilidad señalaron porcentajes entre 57 y 93%. El

grado de madurez de la semilla tuvo un efecto sobre la germinación, siendo ésta mayor en semillas de

frutos inmaduros.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 140

P.064 - ESTUDO DE TECNOLOGIA DE SEMENTES DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS NATIVAS DO

NORDESTE DO GÊNERO Psidium

Erllens Éder-Silva1, Riselane de Lucena Alcântara Bruno2, Leonardo Pessoa Felix2, Mayara Andrade de

Souza3, Danielle M. M. Sousa1, Carina Seixas M. Dornelas1

1 Aluno de Doutorado em Agronomia da UFPB/CCA/Campus II, Areia-Paraíba, 58397-000, tel: (83) 9932-

1733; [email protected]; 2 Professor (a) Doutor (a) Adjunto (a) da UFPB/CCA/Campus II, Areia-Paraíba, 58397-000, tel: (83) 3362-

2300; [email protected] ou [email protected]; 3Aluna de graduação em Agronomia da UFPB/CCA/Campus II, Areia-Paraíba, 58397-000, tel: (83) 9932-

1733

A pesquisa relativa à tecnologia de sementes com espécies frutíferas nativas do Nordeste tem se uma

destacada necessidade de avanços, podendo ser mais evidente a deficiência de informações dispostas a

cerca destas espécies através nas Regras para Análises de Sementes, nas quais são encontradas

poucas recomendações metodológicas. O presente trabalho teve como objetivo determinar os substratos

e as temperaturas adequadas para germinação de sementes de Psidium araça Raddi. e Psidium

arboreum Vell. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes da Universidade Federal

da Paraíba (UFPB/CCA), Areia, PB, no período de março 2006 a fevereiro de 2007. Para a avaliação do

efeito da temperatura (alternada 20-30°C e constantes 25 e 30°C) utilizou-se germinadores verticais

BOD. As sementes foram semeadas em gerbox entre areia. No segundo experimento avaliou os

substratos (areia; terra vegetal; vermiculita; plugmix), em casa de crescimento, utilizando bandejas

plásticas de polietileno branco. Os delineamentos experimentais foram inteiramente casualizados, com

quatro repetições. O teor de água, o peso médio de mil sementes e o número médio de sementes por

fruto, determinados nesta avaliação, no momento da colheita foram de 10,98% e 12,73%; 28,07 e

78,01g; 58 e 29 sementes, respectivamente para P. araça e P. Arboreum. As médias dos dados quando

significativos para P. araça verificou-se o IVG a temperatura de 30°C com maior índice em 0,11, contudo,

não diferiu estatisticamente da temperatura alternada 20/30°C. A análise a percentagem de germinação,

foi maior para a temperatura de 30°C com valor próximo de 70%. Para a espécie P. arboreum nota-se

que a temperatura constante de 30°C avaliando a percentagem de germinação de sementes foi maior

com 80%. Na pesquisa avaliando a influencia dos substratos para a espécie P. araça verificou-se os

maiores valores nas variáveis analisadas quando as sementes foram dispostas no substrato vermiculita,

para os dados de IVE com índice 0,10 e EMER com aproximadamente 78%. Pelos resultados obtidos

conclui-se que as maiores percentagens de germinação para as espécies foram obtidas na temperatura

constante de 30ºC, assim como as sementes nos substratos entre areia e vermiculita apresentam maior

emergência.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 141

P.065 - GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Bromelia karatas L. FRUTÍFERA NATIVA DO NORDESTE

Erllens Éder-Silva1, Riselane de Lucena Alcântara Bruno1, Leonardo Pessoa Felix2, Mayara Andrade de

Souza3, Danielle Marie Macedo Sousa1

1 Aluno de Doutorado em Agronomia da UFPB/CCA/Campus II, Areia-Paraíba, 58397-000, tel: (83) 9932-

1733; [email protected]; 2 Professor (a) Doutor (a) Adjunto (a) da UFPB/CCA/Campus II, Areia-Paraíba, 58397-000, tel: (83) 3362-

2300; [email protected] ou [email protected]; 3Aluna de graduação em Agronomia da UFPB/CCA/Campus II, Areia-Paraíba, 58397-000, tel: (83) 9932-

1733

A espécie Bromelia karatas L., conhecida popularmente como banana de raposa ou banana de salada,

se apresenta distribuída em áreas florestadas em plena conservação, principalmente na vegetação

classificada como Mata Atlântica. Os frutos apresentam-se do tipo baga, com três e até quatro lóculos,

com sementes variando de 18 a 51 por fruto. Diante da escassez de informações sobre a germinação de

frutíferas nativas do Nordeste, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da temperatura na

germinação de sementes de B. karatas L. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Análise de

Sementes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB/CCA/CAMPUS II), Areia, PB. As sementes foram

semeadas em gerbox contendo areia, em germinadores verticais do tipo BOD. Utilizou-se no

experimento o delineamento inteiramente casualizado com três temperaturas, alternada 20-30°C e

constantes de 25 e 30°C, distribuídas em quatro repetições. Ao instalar o experimento o teor de água

das sementes foi de 13,45%. A temperatura alternada de 20-30°C resultou nos maiores valores médios

para o índice de velocidade de germinação (0,11) e para a percentagem de germinação (81%). Para as

demais temperaturas, a percentagem de germinação atingiu valores inferiores a 50%.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 142

P.066 - PRODUÇÃO DE PORTA-ENXERTOS DE PINHEIRA (Annona squamosa L.) EM TUBETES

Eurico Eduardo Pinto de Lemos1, Taciana de Lima Salvador¹, Maria Quiteria Cardoso dos Santos1,

Tatiana de Lima Salvador1, Hully Monaísy Alencar Lima1, Leila de Paula Rezende1, Rousseau da Silva

Campos2, Péricles Gabriel Barros2

1Laboratório de Biotecnologia Vegetal, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Alagoas,

BR 104 Norte, Km 85, Rio Largo, AL, 57100-000, [email protected],

2Pesquisadores Secretaria de Agricultura de Alagoas, Rua Cincinato Pinto, 348, centro, Maceió, AL,

57.020-050, [email protected] .

A produção de mudas sadias e precoces é uma das etapas mais importantes do processo de produção

de frutas. A redução dos custos de produção de mudas passa necessariamente pela redução do volume

do substrato usado nos recipientes. O objetivo desse trabalho foi avaliar a capacidade germinativa das

sementes de pinheira em dois substratos e a produção de porta-enxertos precoces para se reduzir o

volume, peso e custo de transporte de mudas. Para tanto, conduziu-se um experimento em desenho

fatorial 2x3, sendo 2 tipos de substratos (Plantmax ou composto terra + areia + torta de filtro) e 3 tipos de

recipientes (tubetes de 150 cm³ e 230 cm³ e sacolas convencionais de 1500 cm³), com 10 repetições e

parcelas constituídas de 15 recipientes com 1 semente cada. As sementes utilizadas foram retiradas de

frutos maduros obtidos em Palmeira dos Índios - AL no mês de junho de 2006. Foram avaliadas a

velocidade e a percentagem de germinação das sementes e as mudas produzidas foram medidas

quinzenalmente durante 7 meses com relação às seguintes variáveis: comprimento da planta, diâmetro

do caule, número de folhas e área foliar. Os resultados mostraram que a produção de porta-enxertos

precoces de pinheira é tecnicamente viável para todos os recipientes utilizados sendo possível proceder

a enxertia a partir de 3 meses. A economia de substrato nos tubetes em relação às sacolas

convencionais foi de até 10 vezes em volume e peso, significando economia de espaço no viveiro e no

transporte das mudas.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 143

P.067 - DETERMINAÇÃO DE MÉTODOS PARA QUEBRA DE DORMÊNCIA E GERMINAÇÃO DE

SEMENTES DE ARATICUM-DA-PRAIA (Annona salzmannii A. DC.) EM DIFERENTES SUBSTRATOS

Eurico Eduardo Pinto de Lemos1, Tatiana de Lima Salvador1, Taciana de Lima Salvador¹, Maria Quitéria

Cardoso dos Santos1, Leila de Paula Rezende1, Hully Monaísy Alencar Lima1, Rousseau da Silva

Santos2, Péricles Gabriel Barros2

1Laboratório de Biotecnologia Vegetal, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Alagoas,

BR 104 Norte, Km 85, Rio Largo, AL, 57100-000, [email protected], 2Pesquisadores Secretaria de

Agricultura de Alagoas, [email protected]

O araticum-da-praia (Annona salzmannii A. DC.) é uma árvore não cultivada da família Annonaceae,

nativa das restingas do Nordeste brasileiro. É considerada uma fruteira rara na natureza, mas com

grande potencial comercial por apresentar frutos comestíveis de excelente sabor. São conhecidos

pouquíssimos indivíduos dessa espécie em Alagoas, outrora local de sua dispersão. A sua propagação

sexuada não tem apresentado um bom êxito devido à baixa taxa de germinação das sementes e ao lento

crescimento das mudas. Um fator importante para a sua disseminação seria melhorar os seus índices de

germinação e adaptá-la a diferentes tipos de substrato. O presente trabalho teve como objetivos estudar

métodos para a quebra de dormência das sementes e definir tipos de substratos que favoreçam o seu

crescimento e adaptação. Foi conduzido um experimento em blocos ao acaso com desenho fatorial

(5x5), sendo 5 métodos para a quebra de dormência das sementes (escarificação do tegumento com

lixa; imersão em água a 60°C por 10 minutos; imersão em solução de ácido sulfúrico concentrado por 5

minutos; imersão em solução de ácido giberélico 250mg/L por 6 horas; e testemunha) e 5 tipos de

substratos (barro de encosta puro; composto de torta de filtro + barro de encosta (1:1); areia lavada pura;

torta de filtro pura; e areia de restinga pura) com 5 repetições e 4 sementes por parcela. As sementes

foram plantadas nos substratos em bandejas a 2 cm de profundidade e mantidas em viveiro telado com

50% de sombreamento no Centro de Ciências Agrárias da Ufal. A germinação das sementes foi

acompanhada semanalmente por 90 dias. De uma maneira geral, a percentagem de germinação foi

baixa para todos os tratamentos. Os melhores índices de germinação (cerca de 30%) foram observados

em sementes não tratadas, tratadas com ácido sulfúrico concentrado ou escarificadas com lixa quando

plantadas nos substratos areia lavada ou areia de restinga (testemunha). Não houve germinação de

sementes quando se utilizou o substrato torta de filtro + terra de barreira.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 144

P.068 - PRODUÇÃO DE MUDAS DE CUPUAÇUZEIRO EM DIFERENTES SUBSTRATOS E

TAMANHOS DE RECIPIENTE

Francisco Chagas Bezerra dos Santos 1; Tadário Kamel de Oliveira 1; Lauro Saraiva Lessa 1; Samuel

Almeida da Luz 1

1 Embrapa Acre, BR 364, km 14, Cx. 321, CEP 69.914-220, Rio Branco Acre. [email protected];

[email protected]; [email protected]; [email protected].

Objetivou-se avaliar mudas de cupuaçuzeiro utilizando diferentes substratos e recipientes. O

experimento foi conduzido no viveiro de produção de mudas da Embrapa Acre, localizada em Rio Branco

– Acre. O substrato utilizado foi composto por uma mistura de terra de subsolo peneirada, esterco de

curral peneirado e curtido, numa proporção de 3:1, acrescido de 2 kg de superfosfato simples por metro

cúbico da mistura e o segundo o substrato comercial Plantmax®. ). O delineamento utilizado foi o

inteiramente casualizado, no esquema de parcela subdividida, com seis tratamentos e quatro repetições.

A parcela constituiu-se de dois tipos de substratos (Substrato 1 e Substrato 2) e, as subparcelas de três

tamanhos de tubetes, que variavam em três níveis de volume (recipiente 1: 288 cm3; recipiente 2: 180

cm3; e recipiente 3: 120 cm3). Com término do período de observação (180 dias após a repicagem),

realizou-se a análise destrutiva de três plantas por tratamento, em cada repetição. As características

avaliadas foram: altura de plantas (cm), diâmetro na altura do colo (mm), número de folhas, massa seca

da raiz (g), massa seca do caule (g), massa seca das folhas (g), massa seca total (g) e área foliar (dm2).

As mudas de cupuaçuzeiro produzidas nos maiores tubetes (288 e 180 cm3) apresentaram os melhores

desempenhos. Entre os substratos (tradicional e o Plantmax®) não houve diferença para as variáveis

analisadas.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 145

P.069 - PRODUÇÃO DE MUDAS DE CUPUAÇUZEIRO EM DIFERENTES TAMANHOS DE TUBETES E

ARRANJOS EM BANDEJAS

Francisco Chagas Bezerra dos Santos; Tadário Kamel de Oliveira; Lauro Saraiva Lessa; Tânia Carvalho

de Oliveira ; Samuel Almeida da Luz

Embrapa Acre, BR 364, km 14, Cx. 321, CEP 69.914-220, Rio Branco Acre. [email protected];

[email protected]; [email protected]; [email protected].

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de mudas de cupuaçuzeiro em diferentes

tamanhos de tubetes e arranjos em bandejas. O experimento foi conduzido no viveiro de produção de

mudas da Embrapa Acre, localizada em Rio Branco – Acre, entre os meses de maio e dezembro de

2007. As mudas são oriundas de sementes coletadas em frutos sadios. A cobertura do viveiro foi de

sombrite com 50% de luminosidade e a irrigação foi realizada com regador manual, diariamente. O

substrato utilizado foi o comercial Plantmax®. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, no

esquema de parcelas subdivididas com dois fatores (tamanho de tubete e distribuição na bandeja) e três

repetições. Foram utilizadas quatro mudas por repetição, em bandejas de polipropileno com 100 células.

O primeiro fator variou em três recipientes de volumes diferentes (recipiente 1: 288 cm3; recipiente 2: 180

cm3; e recipiente 3: 120 cm3) e o segundo em três tipos de arranjos (1: bandeja completa com tubetes, 2:

tubetes em linhas alternadas e 3: tubetes alternados na linha). Cinco meses após o plantio nos tubetes,

realizaram-se análise destrutiva de quatro plantas por tratamento, em cada repetição. As características

avaliadas foram: altura de plantas (cm), diâmetro na altura do colo (mm), número de folhas, massa seca

da raiz (g), massa seca do caule (g), massa seca das folhas (g), massa seca total (g) e área foliar (dm2).

Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias dos tratamentos ao teste de Tukey, a 5%

de probabilidade, utilizando-se o programa estatístico SISVAR. Quando a interação foi significativa,

procedeu-se o desdobramento. Verificou-se que houve diferença significativa na interação para as

variáveis: massa seca da folha, massa seca total e área foliar, não havendo para as demais variáveis.

Observou-se que a utilização de tubetes maiores em arranjo completo na bandeja, apresentou melhor

desempenho para a produção de mudas de cupuaçuzeiro.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 146

P.070 - SELEÇÃO DE ESPÉCIES DE PASSIFLORACEAS NATIVAS COMO PORTA-ENXERTOS PARA

O MARACUJAZEIRO-AMARELO – ‘FB100’ E ‘FB200’

Givanildo Roncatto¹; João Pedro Valente2; Janaina Batista Lenza3

¹.Embrapa Acre. BR 364 Km 14 Zona Rural Rio Branco - 69.901-000 [email protected] 2.Universidade Federal de Mato Grosso. Avenida Fernando Correa da Costa s/n, Cuiabá - 78.060-900. 3 Universidade de Cuiabá. Avenida Beira Rio, 3.100, Cuiabá - 78.015-480

O maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis Sims. f. flavicarpa Deg.) apresenta como limitação para o

cultivo a baixa longevidade das plantas, devido a incidência de doenças que afetam o seu sistema

radicular. Objetivou-se comparar o índice de pegamento das espécies: P. edulis, P. quadrangularis, P.

serrato-digitata, P. alata, e as variedades ‘FB100’ e ‘FB200’, como porta-enxertos para ‘FB100’ e

‘FB200’. O experimento foi realizado em viveiro telado com 50% de sombreamento, na Fazenda

Experimental da Universidade Federal de Mato Grosso localizada a 30 km de Cuiabá-MT, onde o clima

local é Tropical Aw (Köppen), latitude 15°47’11”S, longitude 56°04’17” W e 140 m de altitude. Os porta-

enxertos e enxertos foram produzidos a partir de sementes procedentes do viveiro Flora Brasil (Araguari-

MG), Instituto Agronômico de Campinas-SP e coletas na região. As sementes foram previamente

embebidas em água destilada por cerca de 24 h e posteriormente semeadas em tubetes plásticos

(25x5cm) com substrato Plantmax@. O método de enxertia foi do tipo hipocotiledonar no topo em fenda

cheia, utilizando-se porta-enxertos com 3 a 4 folhas, o que ocorreu aos 30 dias da semeadura para

‘FB100’ e ‘FB200’ e aos 90 dias para os demais porta-enxertos. Decapitou-se as plântulas na altura dos

cotilédones com lâmina de aço, a qual foi mergulhada em água sanitária a 70% a cada enxertia

realizada. Os enxertos foram obtidos de plântula inteira, com cerca de 10 cm de comprimento, fazendo-

se o toalete das folhas. O delineamento experimental foi blocos ao acaso, com 5 tratamentos e 6

repetições, onde cada repetição foi formada por 8 mudas enxertadas. O índice de pegamento após 30

dias foi de 94% para ‘FB100’ e ‘FB200’, 92% para o P. edulis e 90% para o P. serrato-digitata,

demonstrando que estes genótipos são compatíveis e estão adaptados ao clima da região. Com o P.

quadrangularis obteve-se 75% de pegamento, caracterizando-se como uma espécie promissora. O P.

alata apresentou o menor índice, 50% de pegamento. Portanto, o P. edulis, o ‘FB100’, o ‘FB200’ e o P.

serrato-digitata são os porta-enxertos mais adequados à região de Cuiabá-MT, considerando-se os

índices de pegamento.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 147

P.071 - AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE MARACUJAZEIRO PROPAGADO POR ENXERTIA

Givanildo Roncatto1; João Pedro Valente2; Vagner Aniceto Teixeira2; Antônio Nobre2; Janaina Batista

Lenza3

1Embrapa Acre, BR 364, Km 14, Zona Rural, Rio Branco-AC, 69.901-000, [email protected]; 2Universidade Federal de Mato Grosso, Avenida Fernando Correa da Costa s/n, Cuiabá - 78.060-900; 3Universidade de Cuiabá, Avenida Beira Rio, 3.100, Cuiabá - 78.015-480

O Brasil é o maior produtor de maracujá, produzindo meio milhão de toneladas e destacando-se como

uma das principais frutíferas cultivadas no país. Seu uso comercial é definido não apenas pelo

processamento de polpa e frutos, mas também pela utilização como ornamental e fitoterápica. A

diversidade genética permite a seleção de materiais para serem utilizados como porta-enxerto, que

apresentem resistência, tolerância ou suscetibilidade às pragas, doenças e nematóides. O conhecimento

do desenvolvimento e características específicas de produção é fundamental para obtenção de maior

uniformidade na exploração comercial, possibilitando dessa forma melhor produtividade e elevação da

renda do produtor. O objetivo deste trabalho foi analisar parâmetros de desenvolvimento das plantas de

maracujazeiro amarelo enxertadas sobre maracujazeiro nativo e variedade comercial. O trabalho foi

desenvolvido na Escola Agrotécnica Federal de Cáceres, no município de Cáceres-MT, situado a 210 km

de Cuiabá-MT, onde o clima local é Tropical Aw (Köppen), na latitude 16°04’14”S, longitude 57°40’44” W

e a 173 m de altitude, precipitação anual 1370 mm. Nos períodos de abril a dezembro de 2007, foram

avaliadas as plantas de um pomar obtidas por enxertia do tipo hipocotiledonar. O delineamento

experimental foi blocos ao acaso com 3 tratamentos e 10 repetições. Os tratamentos foram: P. alata

(acesso IAC/Campinas-SP) e ‘FB 100’ (Flora Brasil/Araguari-MG) sob ‘FB 100’ e a testemunha pé franco

de ‘FB 100’. Foram feitas avaliações de desenvolvimento (altura, diâmetro, número de folhas e de

entrenós) aos 90, 120 e 150 dias após o plantio a campo. A variedade utilizada como porta-enxerto que

se destacou aos 90 e 120 dias foi ‘FB 100’, apresentando: altura de plantas de 1,63 e 2,94 m, diâmetro

de 0,8 e 1,02 cm, 25 e 31 folhas, 23 e 31 entrenós, respectivamente. Aos 160 dias o ‘FB 100’ manteve o

melhor desempenho quanto à altura de plantas com 2,88 m e o diâmetro com 1,2 cm, entretanto, foi o pé

franco que produziu o maior número de folhas e entrenós (29 e 36, respectivamente). O ‘FB 100’

utilizado como porta-enxerto, induz melhor desenvolvimento às plantas, do que o P. alata.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 148

P.072 - CALOGÊNESE IN VITRO EM BACURIZEIRO (Platonia insignis, Mart.)

Hamilton Jesus Santos Almeida1, Abdellatif K. Bembadis2

1Universidade Estadual do Maranhão, Unidade de Estudos de Agronomia, Departamento de Fitotecnia e

Fitossanidade, Cidade Universitária Paulo VI - Tirirical - 65000000 - Sao Luis, MA – Brasil; 2Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Departamento de Fitotecnia. Rua Mister Hull -

Campus do Pici - 60455-760 - Fortaleza, CE - Brasil

Este trabalho teve como objetivo estudar o comportamento, induzir calogênese e determinar o efeito de

diferentes concentrações de reguladores de crescimento de bacurizeiro (Platonia insignis Mart.)

submetido a várias condições de cultivo in vitro a fim de fornecer uma alternativa para produção de

mudas sadias e de boa qualidade. O estudo foi realizado nos laboratório de Fisiologia de Plantas

Cultivadas, de Citologia e Genética e de Análise de Sementes, do Centro de Ciências Agrárias da

Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, CE, Brasil. Os frutos usados como fontes de explante

foram coletados nas Regiões da Baixada Oriental Maranhense, Micro-Região de São Luís/MA,

compreendendo os municípios de Santa Rita, Morros, Humberto de Campos, Bacabeira e São Luís

(considerados uma das áreas de maior ocorrência natural da planta no Estado Maranhão) e no Sítio

Passaré, localizado em Fortaleza, CE. Transportados em condições adequadas de embalagens para o

local de trabalho, onde foram utilizados como explantes. Os explantes foram lavados três vezes em água

destilada e autoclavadas e excissados e inoculados em meio de cultura sólido MS suplementado com a

adição de 2,4-D (0,0; 0,5; 1,0; 2,0; 4,0 mg/l) e BAP (0,0; 0,5; 1,0 mg/l), conservados na ausência e

presença de luz. Os calos foram induzidos a partir de embriões maduros. A concentração do regulador

de crescimento mais eficiente na indução de calos em explante de embrião foi 0,5 mg/l de 2,4-D, qu

resultou no melhor desenvolvimento dos calos em relação às citocininas. As interações entre os

reguladores também foram eficientes no desenvolvimento e crescimento de calos em bacurizeiro.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 149

P.073 - ESTABELECIMENTO DE GEMA APICAL DE BACURIZEIRO (Platonia insignis, Mart.)

Hamilton Jesus Santos Almeida1, Abdellatif K. Bembadis2

1Universidade Estadual do Maranhão, Unidade de Estudos de Agronomia, Departamento de Fitotecnia e

Fitossanidade, Cidade Universitária Paulo VI - Tirirical - 65000000 - Sao Luis, MA – Brasil; 2Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Departamento de Fitotecnia. Rua Mister Hull -

Campus do Pici - 60455-760 - Fortaleza, CE - Brasil

O objetivo do trabalho foi estudar o comportamento e as respostas morfogenéticas indução de gemas de

explantes de bacurizeiro (Platonia insignis, Mart.), e determinar o efeito de diferentes concentrações de

reguladores de crescimento à várias condições de cultivo in vitro. O trabalho foi conduzido nos

laboratório de Fisiologia de Plantas Cultivadas, de Citologia e Genética e de Análise de Sementes, todos

do Centro de Ciência Agrárias da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, CE, Brasil. Gemas

utilizadas como fontes de explante foram coletadas no Sítio Passaré, localizado em Fortaleza/CE e

transportadas em condições adequadas de embalagens para os citados laboratórios, onde foram

utilizadas como explantes. Para a assepsia do material vegetal utilizou-se água corrente detergente, por

30 minutos, seguido de desinfestação com solução de álcool a 70% por 5 minutos e hipoclorito de sódio

a 2,5% há 10 minutos. Os explantes foram lavados 3 vezes em água destilada e autoclavada,

excissados e inoculados em meio de cultura sólido MS suplementado com a adição de AG3 (0,0; 0,5; 2,0;

4,0 mg/l) e BAP (0,0; 0,5; 1,0 mg/l) e mantidos na ausência e presença de luz. As gemas foram induzidas

a partir de gemas apicais. A melhor concentração do regulador de crescimento para indução de brotação

de gemas de bacurizeiro foi 2,0 g/l de AG3 seguido de 4,0 mg/l de BAP. Esta combinação também foi

mais eficiente na multiplicação de brotos de bacurizeiro de gemas apicais.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 150

P.074 - SUBSTRATE FOR SEEDLING EMERGENCE OF WHITE SAPOTE IN BRAZIL

Ítalo Herbert Lucena Cavalcante1,2*, Inez Vilar de Morais Oliveira2, Márkilla Zunete Beckmann-

Cavalcante2, Antonio Baldo Geraldo Martins2

1Department of Agronomy, Federal University of Piauí, Campus Profa Cinobelina Elvas, Bom Jesus,

Piauí, Brazil. 2Department of Phytotechny, São Paulo State University, Faculty of Agricultural and Veterinarian

Sciences, Jaboticabal, São Paulo, Brazil.

*Corresponding Author. Phone/Fax: 163562-2535. [email protected]

Pitaya (Hylocereus undatus) is an exotic fruitful little known in Brazil which needs basic studies about

physiology, nutrition, fruit technology and propagation. Pitaya is generally propagated by cuttings,

although no information about juvenility and co-existence of juvenile and mature stages in the same plant

is found in the scientific literature. A completely randomized design with four treatments and five

replications was adopted. Each treatment was represented by the part of the canopy from which the

cutting was taken (upper, middle and lower cutting and cuttings from young plant). The following variables

were registered: % cuttings with roots, % of live cuttings, root density, root diameter, root area, root length

and root dry mass. Results were submitted to variance analyses, Tukey test at 0.01 probability error and

simple correlation analysis. The results indicated that the position from which the cutting is taken had

quantitative effect on rooting formation of pitaya cuttings. Juvenile cuttings presented 35% more cuttings

with roots than adult cuttings. Root density, root area, root length and root dry mass depended on

juvenility, being registered the higher results for juvenile cuttings, independently of variable. Juvenile and

adult stages co-exist in pitaya canopy. Juvenile and adult stages co-exist in pitaya canopy.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 151

P.075 - TEMPERATURAS ÓPTIMAS PARA GERMINACIÓN DE TOMATE DE CÁSCARA (Physalis

ixocarpa Brot. ex Horm.) EN LABORATORIO

J. Morales-Huerta1; J. Martínez Solís1; J. E. Rodríguez Pérez1; A. Peña Lomelí1

1Departamento de Fitotecnia. Universidad Autónoma Chapingo. Km. 38.5 Carretera México-Texcoco.

Chapingo, Estado de México. C.P. 56230. MÉXICO. [email protected]

Con el propósito de determinar la temperatura óptima de germinación de semilla en tomate de cáscara

(Physalis ixocarpa Brot. ex Horm.) se realizaron pruebas de germinación estándar sobre papel; se

evaluaron cuatro temperaturas (25, 30, 35 y 40 ºC) y 30 variedades. El diseño experimental utilizado fue

completamente al azar con cuatro repeticiones de 25 semillas. Los genotipos sobresalientes en

porcentaje de germinación fueron P. angulata, ‘Diamante’ y ‘Población 3’, mientras que ‘Divino KS’,

‘Cerro Gordo’, ‘Amanzanado’ y ‘Querétaro’ produjeron los menores valores. Las temperaturas de 25 y 40

ºC provocaron los menores valores de porcentaje de germinación e índice de velocidad de germinación;

no obstante, permitieron la mejor expresión del vigor en función de longitud de plántula y peso seco de

plántula. Por otro lado con 30 y 35 ºC se obtuvieron los mayores valores de porcentaje e índice de

velocidad de germinación, aunque la expresión del vigor fue baja. La interacción variedad por

temperatura fue significativa y se determinó la magnitud de ésta dentro de cada temperatura, la cual fue

menor con 30 y 35 ºC; por lo anterior se determinó que este rango es la temperatura óptima para

germinación de tómate de cáscara en laboratorio.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 152

P.076 - SELEÇÃO DE PORTA-ENXERTOS PARA MARACUJAZEIRO-AMARELO NAS CONDIÇÕES

DA DEPRESSÃO CUIABANA.

João Pedro Valente¹; Janaina Batista Lenza²; Givanildo Roncatto³; Léo Adriano Chig¹; Mariano Martinez

Espinosa¹

1.Universidade Federal de Mato Grosso. Avenida Fernando Correa da Costa s/n, Cuiabá - 78.060-900,

[email protected] 2 Universidade de Cuiabá. Avenida Beira Rio, 3.100, Cuiabá - 78.015-480 3 Embrapa Acre. BR 364 Km 14 Zona Rural Rio Branco - 69.901-000

O maracujazeiro destaca-se como uma das principais fruteiras cultivadas no país, sendo o maracujazeiro

amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener) a espécie de maior representatividade nos cultivos

comerciais. Na propagação do maracujazeiro predomina o uso de sementes, ocasionando a formação de

pomares desuniformes, em termos de produtividade e qualidade dos frutos. A enxertia é uma forma de

propagação vegetativa, que pode contribuir para a formação de pomares superiores em relação à

resistência ou tolerância a doenças, além de proporcionar a multiplicação de plantas mais produtivas e

de melhor qualidade de frutos. Este trabalho foi realizado em viveiro telado (50% de sombreamento) na

Fazenda Experimental da Universidade Federal de Mato Grosso, localizada na Depressão Cuiabana, no

município de Santo Antônio do Leverger, situado a 30 km da capital Cuiabá-MT, na latitude 15°47’11”S,

longitude 56°04’17” W e a 140 m de altitude. O objetivo foi selecionar porta-enxertos, que induzam maior

vigor vegetativo ao maracujazeiro-amarelo, nas condições da Depressão Cuiabana. O delineamento

experimental utilizado foi blocos ao acaso, sendo que os tratamentos foram os porta-enxertos (seleção

FB200 e a espécie P. nitida), com 3 repetições. A partir de 60 até 120 dias em intervalos quinzenais,

foram realizadas as seguintes determinações: diâmetro do colo, diâmetro 1cm acima da região da

enxertia, altura do colo da planta até o enxerto, altura a partir do enxerto, número de entrenós até a

região enxertada e número de entrenós a partir da região enxertada. Os dados foram tabulados

utilizando-se o pacote Statistical Package for the Social Science (SPSS) versão 11.0 e submetidos à

análise estatística descritiva, utilizando-se a análise de variância multivariada com dois fatores (Manova

two-way). O uso desta metodologia estatística, possibilitou observar conjuntamente os porta-enxertos, o

tempo e as interações entre eles. Os resultados mostraram que os porta-enxertos tiveram grande

importância no desenvolvimento vegetativo do maracujazeiro-amarelo no período avaliado. O porta-

enxerto seleção FB200 induziu maior vigor às mudas de maracujazeiro-amarelo nele enxertadas, quando

comparadas às mudas enxertadas em P. nitida.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 153

P.077 - PRODUÇÃO DE PORTA-ENXERTOS DE TAMARINDEIRO (Tamarindus indica L) COM

UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES DOSES DE POTÁSSIO

José André Júnior1, Ylana Cláudia Medeiros Paula1, Vander Mendonça2, Thaiza Mabelle de Vasconcelos

Batista1, Gleidson Bezerra Góes1, Antonio Francisco Michael Anderson Gomes de Aquino1, Priscilla

Vanúbia Queiroz de Medeiros3.

1Graduando(a) do Curso de Agronomia na Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA. BR 110

- km 47. Caixa Postal 137. Bairro Pres. Costa e Silva CEP 59625-900 Mossoró - RN Caixa postal 137. E-

mail: [email protected]; 2Eng. Agrônomo, Bolsista de produtividade do CNPq e Dr. Prof.

Adjunto da Universidade Federal do Semi-árido (UFERSA) – [email protected]; 3Eng. Agrônomo

(a), Pós-graduando (a) e Bolsista do CNPq –(UFERSA) – [email protected]

O tamarindo (Tamarindus indica L.), leguminosa de origem africana, presente nas regiões tropicais

especialmente a Índia. O experimento foi instalado na Universidade Federal Rural do Semi-Árido

(UFERSA), Mossoró/RN. Utilizado-se o DBC com cinco tratamentos, quatro repetições com parcela de

dez plantas. Foram testadas cinco doses de sulfato de potássio (0; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 kg m-3 de

substrato),sendo 50% no transplantio e 50% 30 dias após. A adubação teve efeito significativo (p<0,01)

para as variáveis analisadas, Para diâmetro do colo obteve-se melhor resultado com a dose de 4,2 kg/m3

de sulfato de potássio obtendo-se um diâmetro máximo de 3,73 mm. Para o comprimento da parte

aérea, 42,09 cm foi obtido, com a dosagem de 3,81 kg/m³ de sulfato de potássio. Para número folhas,

17,84 folhas foram obtidas com a dosagem 3,68 kg/m³. O sistema radicular, teve comprimento máximo

de 29,42 cm. Utilizando-se a dose máxima estimada 5,98 kg/m³. A matéria seca da parte aérea , teve

comportamento quadrático para as doses de sulfato de potássio sendo que a melhor resposta (2,01 g) foi

observada na dose 2,94 kg/m-3.Em relação às doses do sulfato de potássio para a matéria seca do

sistema radicular com a melhor resposta (2,67 g) obtida na dosagem 3,07 kg/m³ .O sulfato de potássio

responde de maneira positiva quando utilizado na formulação do substrato para formação de porta

enxertos de tamarindo entre as dosagens de 2 a 6 kg. m-3.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 154

P.078 - ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE PITAYA

Ludmilla de Lima Cavallari; Adriana de Castro Correia da Silva; Ronaldo Hissayuki Hojo; Antonio Baldo

Geraldo Martins

1Departamento de Produção Vegetal, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

(UNESP)/FCAV, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, CEP14884900, Jaboticabal, SP.

O presente trabalho avaliou a resposta de estacas de diferentes alturas (10, 15, 20 e 30 cm) quanto à

capacidade de enraizamento, em pitaya (Hylocereus undatus). Cladódios, de plantas em produção,

foram coletados no campo e segmentados nos diferentes tamanhos, conforme os tratamentos. Após o

preparo das estacas, estas foram tratadas com fungicida cúprico e imediatamente inseridas em substrato

comercial, Plantmax®, acondicionado em sacos plásticos com 26 x 10 cm. O experimento foi conduzido

em telado 50% de sombreamento, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com 4

tratamentos, 4 repetições e 10 estacas por parcela. A avaliação do trabalho foi realizada aos 30 dias

após o plantio e foram analisadas as seguintes variáveis: número, comprimento, volume, massa fresca e

massa seca das raízes. Foram realizadas as análises de variância e, posteriormente, as médias

avaliadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Não houve diferença para nenhuma das variáveis.

Obteve-se 100% de enraizamento, médias de 6,5 raízes/estaca, 15,35 cm3 de volume e 12,7 cm de

comprimento de raízes, 0,34 gr de massa seca de raiz e 2.92 grs de massa fresca de raiz. Como

conclusão, tem-se que a clonagem de plantas de pitaya pode ser realizada com estacas de 10 cm de

comprimento.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 155

P.079 - GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE TAMAREIRA ‘MEDJOL’

Ludmilla de Lima Cavallari1; Adriana de Castro Correia da Silva1; Ronaldo Hissayuki Hojo1; Antonio Baldo

Geraldo Martins1

1. Departamento de Produção Vegetal, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

(UNESP)/FCAV, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, CEP 14884-900, Jaboticabal, SP.

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a germinação e emergência de sementes de tamareira,

semeada nos substratos: vermiculita e areia, acondicionados em caixas plásticas, mantidas em ambiente

protegido, telado com 30% de luminosidade. Frutos totalmente maduros de tamareira ‘Medjol’ foram

colhidos e as sementes extraídas manualmente e semeadas em seguida; o substrato era mantido

sempre úmido por irrigações realizadas duas vezes por semana. O delineamento utilizado foi

inteiramente casualizado com 4 repetições, sendo que cada unidade experimental era composta por 20

sementes. Semanalmente, as sementes eram descobertas para a avaliação de germinação, e somente

as não emergidas, por que estas já haviam sido avaliadas quanto à germinação. Não se observou

quaisquer efeitos dos substratos nas variáveis analisadas, sendo que a tamareira, nas condições do

experimento, resulta em 85% de germinação e emergência. Avaliou-se ainda, o comprimento de raiz

(cm), alturas de plântulas (cm), que eram, em média de 10,45 cm e 1,62 cm, respectivamente, aos 45

dias.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 156

P.080 - CARACTERISTICAS FITOMETRICAS DEL HIPOCOTILO EN PLANTULAS DE CAIMITO

(Chrysophyllum cainito L) BAJO DIFERENTES TRATAMIENTOS PREGERMINATIVOS Y POSICION DE

LA SEMILLA.

Alvarez R1 , Quintero I1 , Manzano J2 y Gónzalez D1

1Universidad de Los Andes-Núcleo Universitario “Rafael Rangel”; E-mail [email protected]

,[email protected] 2Universidad Centroccidental Lisandro Alvarado. E-mail :[email protected];

[email protected]

Se evaluó el efecto de la aplicación de 4 tratamientos pregerminativos en semillas de la especie

Chrysophyllum cainito L. sembradas en dos posiciones, sobre la longitud y diámetro del hipocotilo . El

ensayo se condujo bajo un diseño completamente al azar en arreglo factorial 4x2. con ocho tratamientos

(T1-P1; T1-P2; T2-P1; T2-P2; T3-P1; T3-P2; T4-P1; T4-P2) cinco replicas y tres semillas por replica. Las

posiciones de siembra fueron con el ápice de la semilla hacia abajo (P1) y ápice hacia arriba (P2) y como

inductores pregerminativos escarificación mecánica (T1: papel lija 220), remojo en agua 24h (T2) ,

escarificación mecánica más remojo en Ácido Giberélico (AG) a 2000 ppm 24h (T3) y remojo en Äcido

Giberélico (AG) 2000 ppm 24h (T4). Los resultados indican como la mejor posición de siembra en

relación a la conformación del hipocotilo para la longitud cuando las semilla fueron sembradas con el

ápice hacía abajo , previa escarificación y al remojo con AG a 2000 ppm por 24 horas. En referencia al

grosor del diámetro del hipocotilo , su mayor grosor se encontró cuando las semillas fueron remojadas

durante 24 horas en AG 2000 ppm.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 157

P.081 - ESTERCO OVINO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE MELANCIA

Mauro da Silva Tosta1; Gleidson Bezerra de Góes2; Wildjaime Bergmam Medeiros de Araújo3; Renato

Dantas Alencar3; Priscilla de Aquino Freire Tosta2; Vander Mendonça4.

1Eng. Agrônomo, Bolsista do CNPq, Pós-graduando na Universidade Federal do Semi-árido (UFERSA) -

BR 110 - Km 47 Bairro Pres. Costa e Silva- CEP 59625-900 - Mossoró - RN –

[email protected]; 2 Graduando em Agronomia na UFERSA; 3Eng. Agrônomo, Pós-

graduando na UFERSA; 4Eng. Agrônomo, Bolsista de produtividade do CNPq e Dr. Prof. Adjunto da

UFERSA – [email protected];

No estado do Rio Grande do Norte, mais especificamente no pólo agrícola Assu-Mossoró, o cultivo de

melancia deixou de ser uma cultura explorada apenas no período das chuvas para ser uma atividade

tecnificada, praticada por pequenos e médios produtores e empresas, destinando-se a produção a

grandes mercados internos e ao mercado externo; daí torna-se necessária a aquisição de mudas, o que

antes não era empregado pelo produtor. Uma das maneiras de redução de custo é a utilização de

substratos alternativos para produção das mudas. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi

avaliar a utilização de esterco bovino na composição de substratos sobre a formação de mudas de

melancia ‘Mickylee’ em bandejas de poliestireno de 128 células (Mossoró – RN). O delineamento

experimental adotado foi o de blocos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições, sendo

cada parcela constituída por dez plantas. Os tratamentos constaram de percentagem do esterco bovino

(0, 25, 50 , 75 e 100%) em terra de barranco. Foi avaliado o diâmetro do colo, comprimento da parte

aérea, a massa seca da parte aérea, sistema radicular e total. Não foi verificado efeito significativo para

diâmetro do colo e massa seca do sistema radicular, sendo o efeito altamente significativo (p<0,01) para

o comprimento e parte aérea e significativo (p<0,05) para a massa seca da parte aérea e total. A

utilização de esterco bovino não incrementou na massa seca da parte aérea e total, tendo como valores

máximos estimados de 4,2g e 4,6g/muda, respectivamente. Enquanto o comprimento da parte aérea o

máximo valor estimado foi de 6 cm com a dose máxima estimada de 59% do esterco no substrato. Para

produção de mudas de melancia ‘Mickylee’ pode ser utilizado um substrato com 20% de esterco bovino.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 158

P.082 - MÉTODOS DE SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE PINHA (Annona squamosa

L.) VISANDO A PRODUÇÃO DE MUDAS

Miguel Lara Menegazzo1, Stela Maris Kulczynski2, Elisângela Aparecida da Silva1, Mateus Dias de

Moraes1, Rubiana Falopa Rossi1, Alessandra Conceição de Oliveira3

1Graduandos em Agronomia, UEMS, Rod. MS 306 - km 6,5 - Cassilândia/MS, CEP: 79540-000, e-mails:

[email protected]; [email protected] (Bolsista PIBIC/CNPq) 2Eng. Agrônomo, Drª. Profª. Adjunto da UEMS - e-mail: [email protected]. 3Mestranda em Irrigação

e Drenagem, UNESP, Campus de Botucatu - e-mail: [email protected]

A pinha (Annona squamosa L.) é propagada por sementes e a enxertia é utilizada para multiplicação de

clones mais produtivos. Entretanto as sementes dessas plantas apresentam substâncias inibidoras de

germinação que, conjuntamente com um tegumento resistente e impermeável dificultam a germinação.

Este trabalho foi instalado e conduzido em casa-de-vegetação na Universidade Estadual de Mato Grosso

do Sul, Cassilândia/MS, com o objetivo de avaliar os efeitos de métodos químicos, físicos e mecânicos

de superação de dormência de sementes de pinha, em recipientes tubetes de polipropileno rígido,

visando à produção de mudas. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado,

com 20 repetições; sendo os tratamentos constituídos por 8 métodos de superação de dormência mais a

testemunha. Os métodos foram: imersão das sementes em ácido giberélico (100ppm /24 horas e

250ppm /5 horas), ácido sulfúrico concentrado (5, 10, 15 minutos), água quente (30ºC e 60ºC) por um

minuto, escarificação com lixa e testemunha (sem nenhum método). Avaliaram-se as características:

germinação (%), emergência de plântulas aos 28 dias (%), índice de velocidade de emergência (IVE),

altura de plântula (cm), comprimento de raiz (cm), massa verde da parte aérea e da raiz (g), massa seca

da parte aérea e da raiz (g) e número de folhas. Os dados foram submetidos à análise de variância e as

médias comparadas pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade. Para as variáveis germinação, IVE e

emergência de plântulas aos 28 dias, a imersão das sementes em ácido giberélico (250ppm /5 horas) e a

imersão em água quente (60°C por um minuto) proporcionaram os melhores resultados na superação de

dormência de sementes de pinha. A imersão em ácido giberélico (100ppm /24 horas e 250ppm /5 horas)

e a imersão em água quente (30°C e 60°C) proporcionaram melhor desempenho das mudas

considerando as parâmetros número de folhas, altura de plântula, comprimento de raiz, massa verde da

parte aérea e da raiz, embora não diferindo estatisticamente da escarificação com lixa e da testemunha.

O ácido sulfúrico não foi eficaz na superação de dormência em sementes de pinha.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 159

P.083 - ESTAQUIA DE PITAIA VERMELHA COM REMOÇÃO DA GEMA APICAL SUBMETIDA A

PROFUNDIDADES DE PLANTIO DIFERENTES*

Neimar Arcanjo de Araújo1, Virna Braga Marques2, José Darlan Ramos3, Débora Costa Bastos4, Maria do

Céu Monteiro da Cruz5, Ana Claúdia Costa6.

1. Aluno de graduação em Agronomia e Bolsista da UFRRJ, Seropédica-RJ;

2. Aluna de Pós-Graduação em Fitotecnia da UFLA, Lavras-MG;

3. Dr. Professor do DAG – UFLA, Lavras-MG;

4. Pesquisadora EMBRAPA CPATSA, Petrolina-PE;

5. Aluna de Pós-Graduação em Fitotecnia da UFLA;

6. Aluna de graduação em Agronomia (Bolsista PIBIC/CNPq) da UFLA-MG.

O cultivo de pitaias trepadeiras tem se estendido para as regiões tropicais e subtropicais por todo o

mundo, e também no Brasil. A Universidade Federal de Lavras-UFLA desenvolve projetos de pesquisa

com esta frutífera, por isso, este estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar a profundidade de plantio

em estacas de pitaia (Hylocereus undatus) e a quebra da dominância apical na formação das brotações.

Foi conduzido de setembro a dezembro de 2006 no Setor de Fruticultura (UFLA), Lavras-MG e o material

foi coletado em Socorro-SP. Foram selecionados cladódios inteiros com 20 cm de comprimento, da

metade foi cortada a parte apical (5 cm) com o objetivo de retirar a dominância apical. O experimento foi

instalado em DBC no esquema fatorial 2x3 (4 repetições), sendo 2 dominâncias (com e sem) e 3

profundidades de plantio (1,0; 5,0; 10,0 cm). Parcelas com 10 estacas, em 24 parcelas. Após 60 dias do

plantio, foram iniciadas mensurações semanais do número de brotações em cada planta e medido o seu

comprimento. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de

Tukey. Não houve interação tripla entre dominância apical, profundidade de plantio e as semanas

avaliadas (Dom x Prof x Smn), para as características comprimento de brotações (CB) e número de

brotações por planta (NB). Houve interação em NB: entre Dom x Prof; entre Dom x Smn; e entre Prof x

Smn. As brotações foram maiores nas menores profundidades, e aumenta com o passar das semanas

de avaliações. Dom x Prof: O NB por planta diminui com o aumento da profundidade de plantio nas

plantas com dominância apical, mas nos tratamentos sem dominância apical esse comportamento se

inverte, indicando aumento no NB, que acompanha ao aumento da profundidade de plantio. Os

tratamentos com e sem dominância apical mostram que NB aumenta com o tempo, após a quarta não há

diferença no NB. Nas interações o número de brotações por planta durante as semanas em que foram

avaliadas aumenta. O plantio de pitaia por estaquia deve ser feito sem a retirada da gema apical, na

profundidade de 1cm.

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 160

P.084 - PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE PITAIA VERMELHA EM RESPOSTA A PROFUNDIDADE DE

PLANTIO E DOMINÂNCIA APICAL

Neimar Arcanjo de Araújo1, Virna Braga Marques2, José Darlan Ramos3, Débora Costa Bastos4, Maria do

Céu Monteiro da Cruz5, Larissa Villar6

1. Aluno de graduação em Agronomia e Bolsista da UFRRJ, Seropédica-RJ;

2. Aluna de Pós-Graduação em Fitotecnia da UFLA, Lavras-MG;

3. Dr. Professor do DAG – UFLA, Lavras-MG;

4. Pesquisadora EMBRAPA CPATSA, Petrolina-PE;

5. Aluna de Pós-Graduação em Fitotecnia da UFLA;

6. Aluna de graduação em Agronomia (Bolsista FAPEMIG), UFLA-MG.

A poda da gema apical remove a dominância apical e estimula o desenvolvimento das gemas axilares.

Em pitaia (Hylocereus undatus), essa técnica pode uniformizar e aumentar o número de brotações. Este

trabalho foi elaborado a partir das dúvidas de produtores de pitaia, em que se testaram profundidades de

plantio e a dominância apical das estacas, visando à produção comercial de mudas. O trabalho foi

conduzido de setembro a dezembro de 2006 no Setor de Fruticultura (UFLA), Lavras-MG. Os cladódios

(20 cm de comprimento) foram retirados de plantas-matrizes com 10 anos de idade, no Município de

Socorro-SP. Foi cortada da metade do material a parte apical (5 cm) no sentido horizontal. O

experimento foi instalado em DBC no esquema fatorial 2x3 (4 repetições) , sendo 2 dominâncias (com e

sem) e 3 profundidades de plantio (1,0; 5,0; 10,0 cm). Em 24 parcelas (parcela com 10 estacas). Avaliou-

se em dezembro de 2006: sobrevivência (%), enraizamento (%), o número (un.) e o comprimento de

brotações (cm), massa fresca (g) e seca das brotações (g); comprimento (cm), massa fresca e seca das

raízes (g), de uma amostra de 3 plantas por parcela, escolhidas aleatoriamente. Os dados foram

submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey. O percentual de

enraizamento e o de sobrevivência das estacas foi de 100% em todos os tratamentos. A profundidade de

plantio foi significativa em quase todas as características. Não houve interação significativa da

dominância apical com profundidade de plantio. Mudas plantadas a 1 cm de profundidade

desenvolveram maior quantidade de raízes e brotações maiores do que as plantadas a 10 cm, apesar de

terem menor número de brotações. O sistema radicular abundante favorece o desenvolvimento das

plantas. Por ser uma espécie de caule longo e frágil, brotações compridas e menos ramificadas auxiliam

no correto crescimento da planta, que precisará ser tutorada. A remoção da gema apical não induziu

maior formação das brotações laterais. Mudas na profundidade de plantio de 1 cm e com dominância

apical apresentaram maior sistema radicular e brotações mais compridas. Apoio: FAPEMIG, CNPq,

CAPES

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P.085 - EVALUACIÓN DE LOMBRICOMPUESTO Y ABONOS ORGÁNICOS LÍQUIDOS EN LA

PROPAGACIÓN DE LECHOSA (Carica papaya) EN VIVERO

Pablo Hidalgo Loggiodice y María Sindoni Vielma

Instituto Nacional de Investigaciones Agrícolas. Carretera El Tigre, Soledad Km 5. El Tigre, Edo.

Anzoátegui. Venezuela. [email protected] (0283) 2355482, 2357082

En el vivero de frutales del INIA Anzoátegui, Venezuela, se evaluó el efecto de diferentes sustratos y

abonos orgánicos líquidos sobre parámetros de crecimiento de plantas de lechosa (Carica papaya). Los

sustratos evaluados fueron: 2:8 Lombricompuesto (L): Capa Vegetal de suelo (CV); 1:9 L:CV; 0,5:9,5

L:CV y 0:10 L:CV. Se llenaron 40 bolsas de polietileno negro con cada sustrato, para ser posteriormente

dispuestas al azar en el área de solario del vivero. En cada bolsa, se sembraron tres semillas de lechosa

var. Cartagena para, luego de germinadas, dejar la plántula más vigorosa. Sobre diez de estas bolsas,

se aplicó cada uno de los tratamientos de fertilización considerados: F1: 8 g de 15-15-15 por bolsa,

fraccionado en dos aplicaciones en partes iguales; F2: Terrahumus® al 1% en 3 aplicaciones

(100cc/aplicación); F3: Terrahumus® + Vinaza (1/1V/V) al 1% en 3 aplicaciones (100cc/aplicación) y F4:

Testigo, sin adición de abono. A los 60 días después de la siembra, todos los sustratos con mezclas

L:CV, en cualquier tratamiento de fertilización, produjeron plantas de mayor altura que aquellas en el

sustrato 0:10 L:CV, usado como testigo, fertilizado. En 1:9 L:CV, las mayores alturas se alcanzaron con

F2 y F3. El diámetro del tallo, área foliar y peso seco de tallos y hojas en los sustratos conteniendo

lombricompuesto fueron siempre mayores que aquellos obtenidos en el sustrato testigo fertilizado

quimicamente. No se observaron diferencias importantes para las variables evaluadas entre las dosis de

lombricompuesto consideradas en las mezclas de sustratos. Estos resultados permiten concluir que con

el empleo de lombricompuesto aún en dosis de 5% en base a volumen, acompañada del empleo de

Terrahumus® y Vinaza, es posible producir plantas de lechosa en vivero, de mayor calidad que aquellas

cultivadas utilizando sustratos y prácticas de fertilización química tradicionales.

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P.086 - ANA, BAP E EXPLANTE NA REGENERAÇÃO IN VITRO DE MACIEIRA (Malus domestica)

Renato Luís Vieira; Janaina Pereira dos Santos

Epagri/Estação Experimental de Caçador, CP 591, CEP 89500-000, Caçador, SC, Brasil. E-mail:

[email protected]; [email protected]

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência dos fitorreguladores ANA e BAP e diferentes

explantes, na regeneração in vitro de sementes de macieira (Malus domestica). Sementes da cultivar

Gala foram extraídas e submetidas a desinfestação em álcool 70%, durante 2 minutos; hipoclorito de

sódio a 2%, durante duas horas; álcool 70% durante 2 minutos e finalmente a quatro lavagens em água

destilada autoclavada. Posteriormente, as sementes foram inoculadas em placas de Petri contendo

fundo de papel filtro umedecido com 5 ml de água destilada, visando a sua germinação. Uma semana

após a inoculação as sementes germinadas foram separadas em sementes inteiras, cotilédones

individualizados inteiros, cotilédones bipartidos e eixo embrionário quadripartido e inoculados em placas

de Petri contendo 25 ml de meio de cultura MS adicionado de sacarose (3%), ágar (7g/l), ANA (0,1; 0,3;

0,9 mg L-1) e BAP (0,2; 0,6; 1,2 mg L-1), com pH ajustado para 5,8. As culturas permaneceram em sala

de crescimento durante 60 dias, na ausência de luminosidade, com temperatura de 25 � 1ºC. O

experimento foi conduzido em delineamento completamente casualizado, num arranjo fatorial 3x3x4,

totalizando 36 tratamentos com três repetições, sendo cada repetição uma placa de Petri contendo

quatro unidades amostrais de cada explante. Ao final dos sessenta dias observou-se que a melhor

resposta na indução e proliferação de calos foi obtida em eixos embrionários quadripartidos, inoculados

em meio de cultura MS suplementado com 0,9 mg L-1 de ANA e 1,2 mg L-1 de BAP. Sementes inteiras

inoculadas em meio de cultura MS suplementado com 0,1 mg L-1 de ANA e 0,2 mg L-1 de BAP,

apresentaram as maiores taxas de desenvolvimento do eixo embrionário.

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P.087 - CARACTERÍSTICAS FITOMÉTRICAS DE LA RAÍZ EN PLÁNTULAS DE CAIMITO

(Chrysophyllum cainito L) SEMBRADAS BAJO DIFERENTES TRATAMIENTOS PREGERMINATIVOS Y

POSICIÓN DE SEMILLA

Roger Álvarez1, Ibis Quintero1, Juan Manzano2, Daniel Gónzalez1

1. Investigador Universidad de los Andes –Núcleo Universitario “Rafael Rangel”

2. Investigador Universidad Centro Occidental “Lisandro Alvarado.”

Se evaluó el efecto de la aplicación de 4 tratamientos pregerminativos en semillas de la especie

Chrysophyllum cainito L. sembradas en dos posiciones, sobre la longitud, diámetro de raíz principal y

número de raíces secundarias, a los (10) días después del inicio de la emergencia (IE). El ensayo se

condujo bajo un diseño completamente al azar en arreglo factorial 4x2 con ocho tratamientos (T1-P1; T1-

P2; T2-P1; T2-P2; T3-P1; T3-P2; T4-P1; T4-P2) cinco réplicas y tres semillas por réplica. Las posiciones de

siembra fueron con el ápice de la semilla hacia abajo (P1) y ápice hacia arriba (P2) y como inductores

pregerminativos escarificación mecánica (T1: papel lija 220), remojo en agua 24h (T2, escarificación

mecánica más remojo en ácido giberélico a 2000 ppm 24h (T3) y remojo en ácido giberélico 2000 ppm

(24h (T4). Las variables evaluadas no mostraron diferencias significativas en cuanto a los tratamientos

pregerminativos; diferencias altamente significativas (p≤0.01) se encontraron debido a la posición de

siembra de las semillas de caimito en cuanto a la longitud, diámetro de la raíz principal y número de

raíces secundarias reportando los mayores valores en las características fitométricas cuantificadas para

las semillas sembradas con el ápice hacia abajo en los tratamientos remojo en AG 200 ppm por 24h y

escarificación.

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P.088 - DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE DIFERENTES CULTIVARES DE MAMOEIRO

Ronaldo Hissayuki Hojo1; Ellen Toews Doll Hojo1; Antonio Baldo Geraldo Martins1

1Departamento de Produção Vegetal, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

(UNESP)/FCAV, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, CEP 14884-900, Jaboticabal, SP. E-

mail: [email protected].

O objetivo do trabalho foi avaliar o desenvolvimento de mudas de diferentes cultivares (Caliman, Grand

Golden, Golden e Sunrise Solo) de mamoeiro. O trabalho foi conduzido em telado (50% luminosidade),

na UNESP, campus de Jaboticabal, SP, de setembro a novembro de 2007, sendo as sementes

plantadas a 1,5cm de profundidade, em recipientes de 380cm3 preenchidos com substrato comercial,

Plantmax®. Os tratos fitossanitários foram preventivos, a irrigação diária por microaspersão e, e a

adubação no 25° dia, após a semeadura, com NPK (04-14-08)(0,05%). O delineamento foi em DIC com

quatro repetições, sendo cada repetição constituída de dez mudas, totalizando 160 plantas. As

avaliações, 40 dias após o plantio das sementes, foram quanto: massa fresca da parte aérea e das

raízes, comprimento e volume das raízes, altura da muda e número de folhas. Os dados (Tukey a 5%)

demonstraram que: a cultivar Caliman apresentou maior peso da parte aérea e das raízes diferindo

significativamente das demais, que por sua vez não diferiram entre si. Para o volume das raízes foi

verificado a mesma diferença significativa das variáveis anteriores, com a cultivar Caliman apresentando

maior volume, mas para o comprimento não ocorreu diferença, o que pode ser explicado pela limitação

da altura do recipiente. O maior valor, para altura da muda, foi a ‘Caliman’, não diferindo da ‘Sunrise

Solo’, onde apresentou diferença significativamente das outras cultivares. O número de folhas não

apresentou diferenças estatísticas, isto pode demonstrar que a cultivar Caliman apresenta uma maior

capacidade genética de produzir fotoassimiliados, em relação às outras cultivares. Com base nos

resultados obtidos pode-se concluir que há diferenças no desenvolvimento das mudas do mamoeiro em

relação às cultivares, sendo ‘Caliman’ a mais vigorosa.

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P.089 - EFECTO DEL MEDIO DE CULTIVO Y DOS TAMAÑOS DE ÁPICES CAULINARES EN LA

INICIACIÓN IN VITRO DEL PLÁTANO ‘HARTÓN GIGANTE’ (Musa AAB)”.

Sunshine Florio y Norca Mogollón

Universidad Centroccidental “Lisandro Alvarado”. Decanato de Agronomía. Posgrado de Horticultura.

Unidad de Biotecnología. Lara-Venezuela. E-mail: [email protected]

El plátano ‘Hartón Gigante’ (Musa AAB) constituye un elemento básico en la dieta de la población

venezolana y es uno de los renglones agrícolas más importante por el valor de la producción, superficie

sembrada, número y características socioeconómicas de las familias involucradas en el cultivo y el

mercado nacional de fruta fresca y procesada. Con la finalidad de obtener plantas uniformes, vigorosas,

libres de patógenos y que pudieran estar disponibles en cualquier época del año, se evaluó la

micropropagación de este material a través de las etapas de iniciación, multiplicación y enraizamiento de

los brotes. Para el establecimiento in vitro se cultivaron ápices caulinares de dos tamaños: 5 y 8 mm de

longitud, extraídos de yemas presentes en el rizoma, previamente desinfectadas. Estos explantes se

cultivaron en dos medios nutritivos (M1 y M2), ambos constituidos por las sales de Murashige y Skoog

(1962). En el medio M1 (líquido), complementado con 0,125 mg.L-1 de AIB y 2 mg.L-1 de BAP, los ápices

se colocaron sobre un soporte de papel de filtro inmerso en dicho medio; mientras que al medio M2

(semisólido), sólo se le adicionó 0,5 mg.L-1 de BAP. Los cultivos se colocaron durante 48 horas en

oscuridad y luego en cámaras de crecimiento a 40,5 μmol.m-2.s-1, temperatura de 25 ± 2 y fotoperíodo de

16 horas luz. Luego de 45 días de cultivo, se detectaron diferencias significativas en el porcentaje de

sobrevivencia y en la longitud del brote formado, resultando superiores en el medio M2 y el tamaño del

ápice caulinar de 5 mm, con promedios de 100 % y 5,58 cm, respectivamente. No se observó oxidación

en ninguno de los medios ni tamaños de explantes, mientras que la incidencia de contaminantes fue

superior en el medio liquido (M1) y en los ápices caulinares de 8 mm. En base a los resultados se

recomienda iniciar el plátano ‘Hartón Gigante’ en M2 usando ápices caulinares de 5 mm.

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P.090 - AVALIAÇÃO DO TAMANHO DA PARTE AÉREA E RAIZ DE CULTURAS DE VALOR

COMERCIAL UTILIZANDO DIFERENTES SUBSTRATOS

Aretusa Martins Teixeira; Cácio Luiz Boechat; Diego Dantas Amorim; Antônio Pereira Drumond Neto;

Alexandre Sylvio Vieira da Costa; Marcelo Barreto da Silva

Universidade Vale do Rio Doce, Caixa Postal 295, 35020-220 Governador Valadares, MG

A produção de mudas constitui uma das etapas mais importantes do sistema produtivo hortícola, sendo

altamente dependente da utilização de insumos. Nesta etapa, o substrato é um dos insumos que têm se

destacado em importância devido à sua ampla utilização na produção de mudas de hortaliças, uma vez

que exerce grande influência no crescimento. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação com

cobertura artificial (sombrite a 50%) na Universidade Vale do Rio Doce em Governador Valadares, MG.

Foram utilizadas culturas hortículas de alto valor comercial e aceitação na região do Vale do Rio Doce,

com o objetivo de observar os efeitos de diferentes substratos dispostos em bandejas de poliestireno

expandido no desenvolvimento das mudas de Tomate (Lycopersicon esculentum), variedade Cereja;

Pimentão (Capsicum annuum), variedade All Big e Quiabo (Abelmoschus esculentus), variedade Santa

Cruz 47. Os substratos avaliados foram: Politereftalato de etila (PET) em diferentes granulometrias: (<

0,35mm; >0,35<0,5mm; >0,5<1,5mm; >1,5<2,0mm; >2,0mm); Celulose; Plantmax®; Fibra de coco; Areia

e Composto de minhoca (50% celulose e 50% esterco). O delineamento experimental utilizado foi de

blocos ao acaso, separando 5 células para cada tratamento com duas repetições. Comparando

substratos alternativos com os comerciais, verificou-se diferença não significativa entre alguns

tratamentos para o tamanho de raiz e parte aérea. Quando comparado com o Plantmax®, a celulose não

mostrou diferenças no tamanho das raízes, não ocorrendo o mesmo quando comparado o tamanho da

parte aérea que foi inferior, provavelmente devido à ausência de nutrientes na celulose, o que se

confirmou observando o composto de minhoca (50% celulose + 50% esterco bovino) que apresentou

raízes menos desenvolvidas, devido à presença dos nutrientes e tamanho da parte aérea semelhantes

ao do tratamento Plantmax®. Em todas as culturas o composto de minhoca e a celulose foram superiores

ao tratamento com fibra de coco. O tratamento PET (>0,5<1,5) apesar de inferior aos citados

anteriormente, obteve bom resultado. Como no tratamento com PET, não ocorreu enriquecimento com

fertilizante, o que é feito no Plantmax®, é possível supor que o substrato PET apresentou uma boa

capacidade de desenvolvimento das plantas sendo necessários estudos mais aprofundados.

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P.091 - MICROPROPAGATION OF TAIOBA (Xanthosoma sagittifolium (L.) SCHOTT) ACCESSES

Cristina Soares de Souza1; Fernando Luiz Finger1; Tereza Drummond Correia1; Adilson Ricken

Schuelter2; Frank Mangan3; Zoraia de Jesus Barros3

1. Departamento de Fitotecnia. Universidade Federal de Viçosa, Avenida P.H. Rolfs s/n. 36.571-000,

Viçosa, MG, Brasil.

2. Departamento de Ciências Biológicas. Universidade Paranaense. Avenida Parigot de Souza, 3636.

Jardim Prada. 85.903-170. Toledo, PR, Brasil.

3. Department of Plant, Soil & Insect Sciences. University of Massachusetts. 01003-0910, Amherst, MA,

EUA.

The specie Xanthosoma sagittifolium belongs to the family Araceae originated from tropical areas of

South America, popularly known by the name of tannia (taioba). The leaves and rhizomes are used for

cooking, being source of vitamin A and C, iron, potassium, calcium and manganese. New demand for the

grown of leaves is increasing in countries like USA due to the large present Brazilian immigrants living in

the New England states. This new market will require the production of material for asexual propagation

and in vitro propagation may provide a large scale and fast way to supply the farmers with healthy

plantlets, however the responses for micropropagation varies strongly with the genotype and media

composition. The specific goal of this experiment was to establish routine protocols to propagate three

accessions (Comum, Roxa and BGH/UFV 5932) of tannia originated from rhizome buds, cultivated in

semi solid media with different concentrations of NAA and BAP. To evaluate the plantlets growth it was

determined the number of shoots, length of aerial part, length of longest root, and total dry and fresh

weight. The length of roots was stimulated by BAP, but a larger aerial part was obtained when the

hormones were omitted from the media. The BAP induced shoot formation, with larger production of

plantlets for the accession BGH/UFV 5932 at concentration of 8.88 µM. For the variety Roxa, the highest

number of shoot was found when 6.66 µM BAP was applied and for the variety Comum, the concentration

of 2.22 µM BAP provided larger production of plantlets. The presence of citokinin in vitro cultivation had

positive effects on root and shoot formation of tannia. The accession BGH/UFV 5932 showed, in

presence of BAP had the highest efficiency for plantlet production compared to the other genotypes.

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P.092 - USO DE ÁCIDOS EN LA SEPARACIÓN DE SEMILLAS DE JITOMATE (Lycopersicon

esculentum Mill)

J. Martínez Solís1; J. E. Rodríguez Pérez1

1Departamento de Fitotecnia. Universidad Autónoma Chapingo. Km. 38.5 Carretera México-Texcoco.

Chapingo, Estado de México. C.P. 56230. MÉXICO. E-mail: [email protected]

Con el propósito de establecer métodos para la separación de semillas de jitomate y definir el mejor

tratamiento con base en su calidad fisiológica, semillas de frutos maduros fueron extraídas

mecánicamente y después separadas con ácido clorhídrico y ácido fosfórico en dosis de 10, 20 y 30 ml·lt-

1 de jugo durante 18 horas; asimismo, otras muestras fueron fermentadas en su propio jugo por 2, 3 y 4

días, a temperatura ambiente de 19 a 25 °C. Después de cada tratamiento, las semillas previamente

lavadas con agua corriente y clasificadas por peso en un separador neumático, fueron sembradas en

charolas de poliestireno de 200 cavidades con peat moss como sustrato, bajo un diseño completamente

al azar con cuatro repeticiones, donde se evaluó el porcentaje de emergencia y vigor en función de:

índice de velocidad de emergencia, longitud y peso seco de parte aérea de plántula. Se realizó un

análisis de varianza y una comparación de medias de Tukey (α = 0.05). La separación con ácido

clorhídrico permitió obtener una emergencia del 95 y 97 % con los tratamientos 10 y 30 ml·lt-1,

respectivamente. La separación con ácido fosfórico no favoreció la emergencia de la plántula, mientras

que la fermentación durante 3 y 4 días, permitió una emergencia del 95 % sin afectar negativamente el

vigor.

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P.093 - CRESCIMENTO DE MUDAS DE MANJERICÃO EM RESPOSTA À PROPORÇÃO DE

ESTERCO CAPRINO NO SUBSTRATO

Mauro da Silva Tosta1; Glêidson Bezerra de Góes2; Wildjaime Bergmam Medeiros de Araújo3; Renato

Dantas Alencar3; Samara Katiane Cabral de Moura2; Priscilla de Aquino Freire Tosta2; Vander

Mendonça4

1Eng. Agrônomo, Bolsista do CNPq, Pós-graduando na Universidade Federal do Semi-árido (UFERSA) -

BR 110 - Km 47 Bairro Pres. Costa e Silva- CEP 59625-900 - Mossoró - RN –

[email protected]; 2 Graduando em Agronomia na UFERSA; 3Eng. Agrônomo, Pós-

graduando na UFERSA; 4Eng. Agrônomo, Bolsista de produtividade do CNPq e Dr. Prof. Adjunto da

UFERSA – [email protected];

O manjericão está entre as plantas medicinais e aromáticas mais conhecida pela população, é cultivada

principalmente pelos agricultores familiares. No Brasil, é utilizada tanto in natura quanto para

processamento industrial, na obtenção de óleo essencial. Diversos materiais orgânicos e inorgânicos têm

sido utilizados, para a formulação de substratos, para a produção de mudas, havendo necessidade de se

determinar os mais apropriados para cada espécie. Assim o objetivo deste trabalho foi avaliar a

produção de mudas de manjericão sob doses de esterco caprino O experimento foi instalado e

conduzido em viveiro telado de produção de mudas da Universidade Federal Rural do Semi-árido

(UFERSA). O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados completos, com cinco

tratamentos (0; 25; 50; 75 e 100 % de esterco caprino no substrato) e quatro repetições, sendo utilizado

10 plantas por parcela, as mudas foram conduzidas em copos descartáveis de 150 ml. O substrato

utilizado foi composto por terra de barranco e esterco caprino. O solo apresenta as seguintes

características químicas: pH=7,6; Na+=2,29 cmolc dm-3; K+=1,49 cmolc dm-3; ; Ca2+=3,3 cmolc dm-3;

Mg2+=2 cmolc dm-3; P=235,07 mg kg-1; Cu=0,4 mg kg-1; Zn=7,4 mg kg-1; Fe=76 mg kg-1; Mn=22,4 g kg-1;

Mo=5,73 g kg-1; As avaliações das plantas foram realizadas 30 dias após a semeadura (16 setembro de

2007), quando as plantas estavam aptas a serem transplantadas para o campo. As características

avaliadas foram: diâmetro do colo (cm), comprimento da parte aérea (cm) e do sistema radicular (cm) e

número de folhas. O efeito utilização de esterco caprino no substrato foi altamente significativo (p<0,01)

pelo teste F para todas as variáveis analisadas. O máximo diâmetro do colo estimado foi de 2,01mm com

49,3% de esterco caprino, de acordo com a equação Y^=0,94971429**+0,043092857**x-

0,00043742857**x². A proporção máxima estimada de 48,5% de esterco caprino no substrato

proporcionou um valor máximo estimado de 22,8 folhas por muda de manjericão, conforme a equação

estimada Y=5,6955714**+0,70458429**X-0,0072671429**X². Com a equação estimada

Y=3,1884286*+0,41260571**-0,0042588571**x² o máximo comprimento da parte aérea estimado foi de

13,2 cm com a proporção máxima estimada de 48,4% do esterco. A proporção de 43,8% de esterco

caprino no substrato promoveu o máximo valor estimado do comprimento do sistema radicular, 21,5cm,

na analise a equação estimada Y^=11,631857**+0,44965143**x-0,0051337143**x². Para produção de

mudas de manjericão pode ser utilizado um substrato com 47,5% de esterco caprino.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 170

P.094 - PRODUCCIÓN DE JITOMATE (Lycopersicon esculentum) HIDROPÓNICO A PARTIR DE

PLÁNTULA INDUCIDA A DOS TALLOS.

Policarpo Espinosa Robles; Luis Manuel Espinosa Mendoza; Claudio Arturo Pérez Mercado; Jonny David

Núñez Chi.

Departamento de Fitotecnia, Universidad Autónoma Chapingo, km 38.5 carretera México-Texcoco. CP

56230, Chapingo, Estado de México. [email protected], [email protected]

En Chapingo, México, el presente trabajo evaluó la producción de jitomate (Lycopersicon esculentum)

utilizando plántula inducida a dos tallos desde la fase de semillero de dos variedades (Tequila y

Pomodoro) con el propósito de comparar el rendimiento y la calidad de fruto entre plantas conducidas a

uno y dos tallos. Se estableció dos tratamientos más el testigo en un diseño experimental completamente

al azar en parcelas divididas con cuatro repeticiones. Se determinó el número de hojas al primero,

segundo y tercer racimo; altura de planta; diámetro de tallo; peso de racimo uno, dos y tres; peso total de

fruto por planta; grados Brix; acidez titulable; consistencia y color. Los resultados indican que la variedad

Tequila presentó 95% de plántulas inducidas a dos tallos en semillero y la variedad Pomodoro 80%. En

la fase de cultivo, el comportamiento de las dos variedades fue similar en cuanto a rendimiento, tamaño y

calidad de fruto, ya que ambas mostraron mejores características que las plantas testigos conducidas a

un tallo.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 171

P.095 - QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE ABOBRINHA EM FUNÇÃO DA IDADE DOS

FRUTOS

Saulo de Tarcio Pereira Marrocos1; Rafaella Rayane Macedo de Lucena1; Rafael Araújo de Oliveira1;

Leilson Costa Grangeiro2; Salvador Barros Torres2

1. Bolsista de Iniciação Científica CNPq/UFERSA, Departamento de Ciências Vegetais, CEP 59625 –

900, Mossoró – RN;

2. UFERSA, Departamento de Ciências Vegetais.

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de abobrinha (Cucurbita

pepo L.), cultivar Menina Brasileira, em função da idade dos frutos. As sementes foram provenientes de

frutos colhidos aos 10, 20, 30, 40, 50 e 60 dias após a antese, em área implantada na horta didática da

Universidade Federal Rural do Semi-Árido, em Mossoró-RN no período de fevereiro a março de 2008.

Imediatamente após a colheita, procedeu-se à extração das sementes de parte dos frutos para

determinar o grau de umidade e o peso da massa seca e o restante foi deixado em repouso por um

período de sete dias em condições ambiente. A qualidade fisiológica foi avaliada por meio do teste de

germinação, índice de velocidade de germinação (IVG), primeira contagem do teste de germinação e

envelhecimento acelerado. O teor de umidade das sementes decresceu de aproximadamente 92 a 50%

no período avaliado, enquanto que, o máximo de massa seca foi verificado aos 50 dias após a antese.

De uma maneira geral, observaram-se acréscimos na qualidade das sementes à medida que se

aumentou a idade dos frutos.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 172

P.096 - MODIFICACIONES ANATÓMICAS EN LAS HOJAS DE GERMOPLASMA DE Mentha

canadensis L. (LAMIACEAE) DURANTE LA CONSERVACION IN VITRO A DIFERENTES

TEMPERATURAS

Zanderluce Gomes Luis1; Aline Elita Martins1; Jonny Everson Scherwinski-Pereira2

1. Becaria DTI/CNPq/Embrapa Recursos Genéticos y Biotecnología;

2. Investigador/Embrapa Recursos Genéticos y Biotecnología, Laboratorio de Cultivo de Tejidos y

Conservación de Germoplasma Vegetal, Av. W5 Norte (final), CEP 70770-900, Brasília, DF, Brasil. E-

mail: [email protected]

Varios estudios describen las modificaciones anatómicas en hojas de plantas sometidas a diferentes

condiciones ambientales, si bien existen trabajos describiendo la influencia de diferentes temperaturas,

los especialmente relacionados a la conservación de recursos genéticos en la anatomía de las plantas,

son raros. Entonces, el objetivo de este trabajo fue describir y comparar la anatomía foliar de plantas de

Mentha canadensis L. (Lamiaceae) mantenidas bajo diferentes temperaturas de conservación in vitro.

Este trabajo se realizó en el Laboratorio de Cultivo de Tejidos y Conservación de Germoplasma Vegetal

de Embrapa Recursos Genéticos y Biotecnología, Brasilia, DF, Brasil. La evaluación se realizó con

plantas de M. canadensis, mantenidas por cinco meses en medio MS suplementado con sacarosa

(20g.L-1) y agar (7g.L-1), en una sala de crecimiento con intensidad luminosa de 30 μmol m-2 s-1,

fotoperiodo de 12 horas y tres diferentes temperaturas de conservación germoplásmica: 10°C, 20°C y

25°C. Las hojas fueron colocadas en solución de Karnovsky modificada, deshidratadas en serie

alcohólica creciente, infiltradas e incluidas en historresina (Leica ®). El corte transversal de las hojas

mantenidas a 20°C y 25°C, comprobó que la nervadura principal es bastante prominente en el envez,

con haz vascular diferenciado de tipo colateral. A 10°C, la nervadura principal esta poco desarrollada, y

el haz vascular se muestra poco diferenciado. En las tres temperaturas evaluadas, las hojas presentaron

mesófilo indiferenciado y la epidermis del haz y envez uniseriada, con células irregulares y paredes

sinuosas. Se observó presencia de tricomas glandulares del tipo capitado y peltado en ambas caras

epidérmicas, pero con mayor frecuencia en el haz. Tricomas no glandulares, no ramificados, fueron

observados solamente a 20°C y 25°C. Las hojas de M. canadensis, son anfiestomáticas en las tres

temperaturas, ocurriendo con mayor frecuencia en el envez. Los estomas son del tipo diacítico y se

presentan encima del nivel de las células epidérmicas, siendo más frecuentes a 20°C. En todas las

temperaturas, M. canadensis presentó características propias de hojas hidromorfas, pero que son

también encontradas en diferentes grados en las plantas herbáceas que crecen en condiciones de

moderada disponibilidad de agua, como ocurre en las condiciones in vitro.

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P.097 - EFEITO DO TIPO DE INCISÃO SOBRE A DOMINÂNCIA APICAL EM GEMAS E DA

CONCENTRAÇÃO DE BAP NA PROPAGAÇÃO IN VITRO DE HELICONIA CHARTACEA CV. SEXY

SCARLET

Gabrielen de Maria Gomes Dias1, Marcos Vinícius Marques Pinheiro2, Levi de Moura Barros3, Ana

Cristina Portugal Pinto de Carvalho3

1Universidade Federal do Ceará, Departamento de Fitotecnia, 60021-970, Fortaleza, CE, Brasil,

[email protected];

2Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Biologia Vegetal, 36570-000, Viçosa, MG, Brasil,

[email protected]; 3Embrapa Agroindústria Tropical, 60511-110, Fortaleza, CE, Brasil, [email protected],

[email protected].

Entre as principais helicônias cultivadas comercialmente, consta a espécie H. chartacea, em razão da

beleza incomum e de ainda ser pouco cultivada e comercializada, tornando-a rara no mercado. Com a

crescente importância como plantas ornamentais, existe a necessidade do desenvolvimento de protocolo

eficiente para a regeneração das plantas. Desta forma, a cultura de tecidos permite a produção de

mudas em quantidade e com qualidade fitossanitária. Avaliou-se o efeito do tipo de incisão sobre a

dominância apical em gemas e da concentração de BAP na propagação in vitro de H. chartacea cv. Sexy

Scarlet. Foram inoculados três gemas em frascos de 220 mL contendo 30 mL de meio MS e diferentes

concentrações de BAP (0,0; 2,0 e 4,0 mg L-1). As culturas foram mantidas em sala de crescimento, a 25

± 1ºC, fotoperíodo de 16 horas e intensidade luminosa de 30 μmol.m-2s-1. Utilizou-se o delineamento

inteiramente casualizado, em disposição fatorial 3 x 5, representados por três concentrações de BAP e

cinco tipos de corte: T1 – Gema inteira; T2 – Gema seccionada ao meio, sem divisão; T3 – Gema

seccionada ao meio, com divisão; T4 – Gema seccionada em cruz sem divisão e T5 – Gema seccionada

em cruz com divisão. Aos 60 dias após a inoculação, avaliaram-se o número médio de gemas/explante,

altura média das plantas e taxa de oxidação. As médias foram submetidas à análise de variância e

comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Para o número médio de gemas/explante, não houve diferença

estatística para as concentrações de BAP. Para a altura média das plantas, houve diferença significativa

para a concentração de BAP, tipo de corte e interação entre esses dois fatores. Verificou-se que os

tratamentos com maiores concentrações de BAP levaram à redução da altura média das plantas. Para a

altura média das plantas, o tipo de corte T4, foi superior estatisticamente aos demais tratamentos. Na

taxa de oxidação, constatou-se que não houve diferença para nenhum dos fatores avaliados. Assim, a

utilização do meio MS sem adição de citocinina e da gema seccionada em cruz, sem divisão,

proporcionaram as maiores brotações e maiores alturas das plantas. Agradecimentos: CNPq

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P.098 - TIPO DE INCISÃO SOBRE A DOMINÂNCIA APICAL EM GEMAS E DA CONCENTRAÇÃO DE

BAP NA PROPAGAÇÃO IN VITRO DE HELICONIA PSITTACORUM CV ST. VINCENT RED.

Gabrielen de Maria Gomes Dias1, Marcos Vinícius Marques Pinheiro2, Levi de Moura Barros3, Ana

Cristina Portugal Pinto de Carvalho3

1Universidade Federal do Ceará, Departamento de Fitotecnia, 60021-970, Fortaleza, CE, Brasil,

[email protected]; 2Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Biologia Vegetal, 36570-000,

Viçosa, MG, Brasil, [email protected]; 3Embrapa Agroindústria Tropical, 60511-110, Fortaleza, CE,

Brasil, [email protected], [email protected].

Com a crescente importância das helicônias como plantas ornamentais, a micropropagação vem sendo

bastante utilizada, pois fornece um elevado número de mudas uniformes com alta qualidade

fitossanitária. Avaliou-se o efeito do tipo de incisão sobre a dominância apical em gemas e da

concentração de BAP na propagação in vitro de Heliconia psittacorum cv. St. Vincent Red. Gemas,

obtidas de mudas desenvolvidas in vitro, foram submetidas a diferentes tratamentos de incisões (gema

inteira; gema seccionada ao meio, sem divisão; gema seccionada ao meio, com divisão; gema

seccionada em cruz, sem divisão e gema seccionada em cruz, com divisão), foram inoculadas em

frascos de 220 mL contendo 30 mL de meio MS e diferentes concentrações de BAP (0,0; 2,0 e 4,0 mg L-

1). As culturas foram mantidas em sala de crescimento, a 25 ± 1 ºC, fotoperíodo de 16 horas e

intensidade luminosa de 30 μmol.m-2s-1. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com cinco

repetições de três explantes cada uma. Após 60 dias, avaliou-se o número médio de gemas/explante,

altura média das plantas e taxa de oxidação. Maiores números médios de gemas/explante (2,8 e 2,3)

foram obtidos com 2,0 e 4,0 mg L-1 de BAP, respectivamente, enquanto o tratamento sem BAP

proporcionou a indução de apenas 1,5 gemas/explante. Os tratamentos com maiores concentrações de

BAP (2,0 e 4,0 mg L-1) e com as gemas seccionadas em cruz, com divisão levaram à redução da altura

média das plantas. A taxa de oxidação não foi influenciada por nenhum dos fatores testados. O meio de

cultura contendo 2,0 mg L-1 de BAP favoreceu a maior emissão de brotações por explante, com altura

média e taxa de oxidação intermediárias entre as concentrações extremas. A gema seccionada ao meio

e sem divisão, proporcionou resultados de número de gemas/explante, altura de plantas e taxa de

oxidações somente inferiores aos melhores tratamentos. Apoio: CNPq.

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P.099 - PROPAGATION OF CHRYSANTHEMUM IN DIFFERENT SUBSTRATES WITH AND WITHOUT

GROWTH PROMOTER PRETREATMENT1

Leandro Oliveira de Andrade2; Hans Raj Gheyi2; Frederico Antônio Loureiro Soares2; Georgia Roberta

Gomes Figueiredo3; Paulo Torres Carneiro4

1. Extracted from the Master Sciences’ dissertation by the first author. Research sponsored by CAPES.

2. Dept. of Agricultural Engineering/ CTRN/ UFCG: Av. Aprígio Velloso, 882, Bodocongó, Campus I,

Bloco CM, Campina Grande – PB;

3. CCA/ UFPB: Agricultural Sciences Center, University City, Campus II, Areia – PB.

The production of flowers has been increasing in Brazil, gaining economical importance, mainly the

chrysanthemum (Dendranthema grandiflora) which responds for approximately 80 % of the total internal

flower market. For production of seedlings and attainment of good quality plants, the substrate is a basic

input, specially in vegetative propagated crops. A study was carried out during the period of 05/22/2008 to

06/21/2008 under greenhouse conditions in randomized block design with the objective to test 4

substrates in combination with pretreatment of stakes using STIMULATE™ (kinetin, gibberellic acid and

indole butyric acid), growth promoter, in order to produce chrysanthemum Double Sorted cultivar

seedlings. The substrates consisted of S1 - commercial substrate TOPSTRATO HORTALIÇAS®, S2 - 50

% of commercial substrate mixed with 50 % of clay soil, S3 - 55 % of clay soil mixed with 15 % of washed

sand, 15 % of cattle manure and 15 % of wood shavings, and S4 – equal parts of clay soil, washed sand,

cattle manure and wood shavings, all on volume basis. For analysis of the growth variables, one

chrysanthemum stake with 5 leaves was planted in a poly tube, the stakes under pretreatment were

immersed for 10 seconds, in a 0.02% solution. The poly tubes were conditioned in tube tray and covered

with black screen of 50% shade and irrigated four times a day. At the end of experimental period the

seedlings were harvested and growth variables were measured. Analysis of variance revealed significant

effect (p≤0.01) of the substrates in plant height (PH) and root length (RL), substrate S2 presented PH and

RL 12.10, 31.45 and 30.24 %, and 2.75, 18.81 and 14.16 % greater than S1, S3 and S4 substrates,

respectively. On the other hand, the stakes without immersion in STIMULATE™ showed better growth

and significant effects (p≤0.01) were observed on number of leaves, fresh and dry weights of root, shoot

and total.

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P.100 - EFECTO DE LA TEMPERATURA EN LA VIABILIDAD DE BROTACION DE BULBOS DE

NARDO Polianthes tuberosa L

Ma. Elena Valdés-Estrada, Lucila Aldana-Llanos, María C. Hernández-Reyes, Mirna Gutiérrez Ochoa y

Silvia Evangelista Lozano.

Becarias COFAA, EDI. Centro de Desarrollo de Productos Bióticos del Instituto Politécnico Nacional,

Carretera Yautepec-Jojutla km 8.5, Col. San Isidro, 62731 Yautepec, Morelos, México, [email protected]

La producción de flores de corte, como el nardo (Polianthes tuberosa L) es una actividad rentable en el

Estado de Morelos, México. La calidad de los bulbos es el principal factor para obtener una buena

calidad de la espiga floral. Los bulbos son atacados por el picudo Scyphophorus acupunctatus Gyllenhal

(Coleoptera: Curculionidae) que coloca sus huevos en el interior y al emerger la larva se alimenta del

tejido del bulbo causando daños; los productores al realizar las plantaciones en campo, utilizan bulbos,

que en muchos casos presentan larvas en desarrollo; por lo que en este trabajo se planteo como objetivo

evaluar el efecto de diferentes temperaturas sobre los bulbos para el control de la plaga y valorar la

viabilidad de brotación y floración de los bulbos de nardo tratados. Los bulbos utilizados fueron del

municipio de Emiliano Zapata, Morelos, México, cosechados en abril de 2008 y acondicionados a

temperatura ambiente por una semana, después se sometieron a bajas temperaturas (5° C por 10 y 12

días) y altas (70, 60 y 50 ° C durante 10 minutos), se utilizaron 20 bulbos por tratamiento, para la

brotación se colocaron en sustrato turba/agrolita/vermiculita (3:1:1), pH 5.8±0.2. Las mediciones se

realizaron cada semana, las variables fueron porcentaje de brotación, número y longitud de las hojas,

longitud de la espiga floral, numero de flores por espiga y longitud de la flor. El porcentaje de brotación

fue del 100% a 5° C, 50 y 60° C y a 70° C no se presentó brotación debido a que el tejido se colapso; en

cuanto a longitud de hojas a 5°C por 10 días fue en promedio de 5.8 cm, 6 hojas y un brote secundario; a

5° C por 12 días fue de 8.3 cm, 6 hojas y 2 brotes secundarios; a 50° C fue de 7.3 cm, 6 hojas y 2 brotes

secundarios y a 60° C la longitud de las hojas fue de 5.2 cm, 5 hojas y 2 brotes secundarios.

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P.101 - EFECTO DE DOS INTENSIDADES DE LUZ SOBRE EL CRECIMIENTO, CALIDAD Y

MORFOANTOMÍA FOLIAR DE PLANTAS DE YACURE (Phytecellobium dulce (Roxb)).

Margarito Piña, María Arboleda, Katiuska Cárdenas, Tula Denis

Universidad Centroccidental “Lisandro Alvarado”. Decanato de Agronomía. Departamento de Ciencias

Biológicas. E-mail: m_antoniopiñ[email protected], [email protected], [email protected],

[email protected].

Con el objeto de evaluar el efecto de dos intensidades de luz sobre el crecimiento, calidad y

morfoanatomía foliar de plantas de Yacure en condiciones de vivero, se estableció un experimentó

completamente aleatorizado con 45 repeticiones, y dos intensidades lumínicas, una de luz bajo techo de

vidrio (1169μmol. m-2. s-1) y la otra, de sombra con cobertura de tela negra de polipropileno (280μmol.m-

2.s-1). Las plantas se trasplantaron a un sustrato compuesto por tierra negra, aserrín de coco, cáscara de

arroz y arena, en relación 2:1:1:1, en bolsas de polietileno negro, cuando presentaron el primer par de

hojas verdaderas y se colocaron bajo los tratamientos de luminosidad. Las mediciones se realizaron a los

cuatro meses. Para el estudio de la anatomía foliar se seleccionaron 7 plantas/tratamiento, de las cuales

se tomaron 3 hojas del tercio medio y se fijaron en FAA. La altura, el diámetro de tallo, la acumulación de

biomasa y el contenido de clorofila, fueron significativamente menores en comparación con lo observado

bajo la condición de luz. Los índices de calidad de Dickson y de esbeltez indicaron que las plantas

presentaron mejor calidad cuando crecieron bajo la mayor intensidad lumínica. Las características

anatómicas foliares mostraron variaciones entre los tratamientos, siendo consideradas xeromórficas las

que se observaron bajo la condición de luz. Estos resultados manifiestan que el Yacure es una heliófita

ya que no mostró plasticidad en condiciones de sombra, por lo que su producción en vivero y

establecimiento requiere de alta intensidad lumínica.

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P.102 - PRODUCCIÓN Y CALIDAD DEL ANTURIO (Anthurium x cultorum cv. Arizona) CULTIVADO EN

SUSTRATOS ORGANICOS E INORGANICOS

María C. Cásares y Norberto Maciel

Universidad Centroccidental Lisandro Alvarado, Postgrado Agronomia, Programa Horticultura, Apartado

400, Barquisimeto 3001, Estado Lara. [email protected] y [email protected]

Se estudió el comportamiento productivo del anturio (Anthurium x cultorum cv. Arizona) en materiales

considerados económicos, disponibles y ecológicamente sustentables. En el Posgrado de Agronomía de

la UCLA (10°05’LN, 69°16’LO, 490 msnm, temperatura promedio de 26 ± 5°C ), bajo un diseño

completamente al azar, se evaluó la producción y características (largo del eje floral, largo y ancho de la

espata) de las inflorescencias de anturio establecido en los siguientes sustratos: resina fenólica (RF);

mezcla 2/3 de bagazo de caña de azúcar (BC) + 1/3 cáscara de arroz (CA); mezcla 1/2 BC + 1/2 CA;

mezcla 2/3 aserrín de coco (AC) + 1/3 CA; mezcla 1/2 AC + 1/2 CA; y cáscara de coco en trozos (CT).

Se establecieron cuatro repeticiones por tratamiento y 16 plantas por repetición. Las variables se

evaluaron durante 26 meses, luego que las “flores” alcanzaron características comerciales. Los mayores

valores de producción (176,25) y ancho de la espata (11,18 cm) se encontraron para la mezcla de 2/3

AC + 1/3 CA. Las menores producciones se registraron para el CT (78,75) y la RF (79,75). Estos dos

últimos tratamientos estuvieron por debajo de 6 flores/planta/año, valor esperado para cultivares

utilizados para flores de corte, mientras que con la mezcla de 2/3 AC + 1/3 CA, se obtuvo un promedio

de 11,02 flores/planta/año. Bajo estas condiciones de manejo, las mezclas orgánicas formuladas

presentaron mejor rendimiento que RF Y CT, ambos usados ampliamente en los sistemas de producción

comercial. Las mayores longitudes del eje floral correspondieron a los tratamientos 2/3 BC + 1/3 CA, 2/3

AC + 1/3 CA, y 1/2 AC + ½ CA. En tanto que para la longitud y ancho de la espata los mejores

tratamientos fueron para RF y 2/3 AC + 1/3 CA.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 179

P.103 - EFECTO DEL ALMACENAMIENTO Y TRATAMIENTOS PREGERMINATIVOS SOBRE LA

EMERGENCIA DE SEMILLAS DE GUAYACAN (Guaiacum officinale)

Noris Hernández de Bernal, Dickson Ortega, Danny Martínez, Yijan Him, Evelyn Torrealba y José Díaz

Universidad Centroccidental “Lisandro Alvarado”; Decanato de Agronomía. Departamento de Fitotecnia.

Apartado 400. Barquisimeto, Estado Lara. Venezuela. E-mail: [email protected]

[email protected]

Con la finalidad de evaluar tratamientos para estimular la emergencia y establecer estrategias relativas al

almacenamiento de semillas en guayacán (Guaiacum officinale) se realizaron dos ensayos: 1) evaluación

de los tratamientos pregerminativos remojo en agua (24, 48, 72 y 96 horas), escarificación mecánica con

lija Nº 80 y con licuadora (3, 6, 9 y 12 segundos), escarificación química con acido sulfúrico concentrado

(1, 2, 3 y 4 minutos) y un testigo. El diseño empleado fue completamente al azar. El mayor porcentaje y

la emergencia más temprana se logró con remojo en agua por 72 horas (57% y 14 días). Los parámetros

T50 y T10-90 fueron alcanzados en menor tiempo con la escarificación en licuadora por 6 segundos y

por el testigo respectivamente, aunque con valores de emergencia total muy bajos. 2) Almacenamiento

de semillas a temperatura ambiente (25º C) y en nevera (4º C) durante diferentes tiempos (0, 1, 2, 3 y 4

meses). La mayor emergencia para cada evaluación correspondió a semillas mantenidas en nevera. Un

mes de almacenamiento favoreció la emergencia (67%) para luego disminuir violentamente.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 180

P.104 - EVALUACION DE TRATAMIENTOS PARA ESTIMULAR EL ENRAIZAMIENTO DE ESTACAS

DE BOSQUE DE PLATA (Euphorbia stenoclada)

Noris Hernández de Bernal, José Jiménez, Yijan Him y José Díaz

Universidad Centroccidental “Lisandro Alvarado”; Decanato de Agronomía. Departamento de Fitotecnia.

Apartado 400. Barquisimeto, Estado Lara. VENEZUELA. E-mail: [email protected]

[email protected]

Se realizaron tres ensayos donde se evaluó el efecto del manejo de las estacas sobre el enraizamiento

de Euphorbia stenoclada: a) estacas cortadas y plantadas de inmediato, b) remojadas en agua por 24

horas antes de plantar y c) dejadas a la sombra por 5 días antes de plantar. El diseño empleado fue un

completamente al azar con arreglo factorial 2x2x4, donde los factores fueron: Ambiente (1: umbráculo y

2: plena exposición solar), Regulador (AIB y ANA) y Dosis (o, 2.000, 4.000 y 6000 ppm). El mejor manejo

fue dejar las estacas a la sombra 5 días antes de plantar. El ambiente de propagación mas adecuado fue

el de plena exposición solar, mientras que la aplicación de regulador no fue indispensable para inducir el

enraizamiento.

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P.105 - PROPAGACION SEXUAL Y ASEXUAL DE “FLOR DE LA REINA” (Lagerstroemia speciosa L.)

Noris Hernández de Bernal, Luís Perozo, Yijan Him Evelyn Torrealba y José Díaz

Universidad Centroccidental “Lisandro Alvarado”; Decanato de Agronomía. Departamento de Fitotecnia.

Apartado 400. Barquisimeto, Estado Lara. VENEZUELA. E-mail: [email protected],

[email protected]

Con la finalidad de estudiar técnicas que permitan propagar la Flor de la Reina (Largerstroemia speciosa

L.), se establecieron tres ensayos: 1) Evaluación de la presencia de embriones en semillas, de acuerdo

al tamaño de las cápsulas y de las semillas (grandes, medianas y pequeñas). De cada lote se tomó una

muestra de veinte semillas, disectándolas para comprobar la presencia de embriones. Las semillas

grandes en cada tipo de capsula con mayor frecuencia presentaron embrión. El tamaño de la cápsula no

limitó la presencia de embriones. 2) Efecto del almacenamiento a temperatura ambiente y en nevera

(4ºC) durante tres meses sobre la germinación de las semillas. El almacenamiento en nevera mantuvo la

viabilidad hasta el final del periodo, mientras que en ambiente disminuyó a partir del primer mes. 3)

propagación por estacas: se evaluó el efecto del tipo de estacas (apical y subapical), tipo de regulador

(ANA y AIB) a tres concentraciones (0, 3000 y 5000 ppm) sobre el porcentaje de sobrevivencia y

enraizamiento bajo cámara húmeda. La supervivencia fue menor para las estacas subapicales y las

apicales con 3000 ppm de AIB presentaron la mejor respuesta de enraizamiento. ANA afectó

negativamente la supervivencia y enraizamiento en los dos tipos de estacas.

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P.106 - PROPAGAÇÃO IN VITRO DE Epidendrum nocturnum JACQUIN (ORCHIDACEAE)

Rychardson Rocha de Araújo¹; Amanda Pereira Silva²; Míria de Lima Holanda²; Leila de Paula Rezende³;

Eurico Eduardo Pinto de Lemos³; Emanuelle Dias dos Santos4; Maria Quitéria Cardoso dos Santos4;

Alice Maria Nascimento de Araújo4.

¹. UFERSA – Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia, Mossoró-RN, Brasil;

2. Alunas de Ciências Biológicas/ICBS/UFAL, Universidade Federal de Alagoas, Maceió-AL, Brasil;

³. Professores Orientadores do CECA/UFAL;

4. Aluna de Mestrado em Agronomia/CECA/UFAL.

A orquídea Epidendrum nocturnum Jacquin 1760, devido ao formato e ao perfume intenso das flores, é

uma espécie recomendável para cultivo e tem atraído à atenção do extrativismo predatório no estado de

Alagoas. Este trabalho teve como objetivo a germinação, multiplicação e enraizamento in vitro de E.

nocturnum para compor o banco germoplasma de espécies de orquídeas nativas alagoanas do

Laboratório de Biotecnologia Vegetal do Centro de Ciências Agrárias da UFAL e a produção de mudas in

vitro para reintrodução e repovoamento em unidades de conservação federais, estaduais e municipais.

Uma cápsula foi desinfestada (lavagem: em água destilada + detergente Tween 80 (3 gotas), por 2

minutos; em álcool 70%, por 1 minuto, em hipoclorito de sódio 50%, por 30 minutos; em hipoclorito de

sódio 60%, por 20 minutos; e em água estéril por 3 vezes), aberta e as sementes introduzidas em meio

de cultura Murashige & Skoog (MS) adicionado com 30 g.L-1 de sacarose e gelificado com 2,5 g.L-1 de

gelrite e pH ajustado para 5,8 antes da autoclavagem a 121ºC por 20 minutos. Aos 4 meses após

estabelecimento e crescimento de protocormos, estes foram inoculados em meio de multiplicação de

cultura MS modificado com metade da concentração dos macronutrientes (½ MS) com adição de 6-

benzilaminopurina (BAP) nas concentrações de 0, 1, 2 e 3 mg L-1. Brotos com 1,0 ± 0,2 cm de

comprimento foram submetidos ao enraizamento em meio MS adicionado com ácido 3-indol butírico

(AIB) nas concentrações 0,0; 0,25; 0,5; 0,75 e 1,0 mg L-1. Decorrido 20 dias, constatou-se que é viável a

germinação in vitro das sementes de E. nocturnum no meio de cultura MS. A adição de BAP ao meio de

cultura tem efeito positivo na emissão de brotos, sendo a maior taxa de multiplicação obtida em meio MS

adicionado de 3,0 mg L-¹ de BAP. Os meios MS e ½ MS, sem adição de fitorregulador proporcionaram a

emissão e o crescimento de raízes, sendo que o meio MS apresentou maior número e comprimento de

raízes. A adição de AIB ao meio de cultura MS não teve efeito significativo sobre o número de raízes.

Explantes provenientes do meio MS e do meio ½ MS apresentaram maior comprimento de raízes com

adição de 1,0 mg L-1 e 0,5 mg L-1 de IBA, respectivamente.

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P.107 - INFLUENCIA DEL TIEMPO Y LAS CONDICIONES DE ALMACENAMIENTO SOBRE LA

EMERGENCIA DE SEMILLAS EN CUATRO GENOTIPOS DE ONOTO (Bixa orellana L.)

Yijan Him, Jean Rincón, Noris Hernández de Bernal, Evelyn Torrealba y José Díaz

(1) Universidad Centroccidental “Lisandro Alvarado”; Decanato de Agronomía. Departamento de

Fitotecnia. Apartado 400. Barquisimeto, Estado Lara. VENEZUELA. E-mail: [email protected],

[email protected]

El onoto (Bixa orellana L.) es un cultivo de gran importancia a nivel mundial por su condición de colorante

natural y nula toxicidad. La vía más utilizada para su propagación es la sexual, no obstante, la semilla

presenta bajo porcentaje de germinación, además que pierde la viabilidad en corto tiempo. Dado que en

Venezuela la producción es relativamente baja, lo cual afecta su disponibilidad para el momento de la

siembra. Esta investigación tuvo como finalidad evaluar el efecto del tiempo y las condiciones de

almacenamiento sobre la viabilidad de las semillas en los genotipos Rojo, Verde, Amarillo y Bermellón.

Las semillas recién cosechadas se colocaron en bolsas de papel por 30, 60 y 90 días y fueron

almacenadas en nevera (10 ºC y 20 % HR) y en ambiente (28ºC y 40% HR). El diseño fue

completamente aleatorizado con 7 tratamientos para cada genotipo. Los resultados mostraron que para

el genotipo Verde, el almacenamiento por 30 días en ambos ambientes estimuló la emergencia hasta un

55% y redujo los tiempos de emergencia. Con respecto a los otros tres tipos (Rojo, Amarillo y

Bermellón), el tiempo y las condiciones de almacenamiento causaron un efecto detrimental sobre la

emergencia.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 184

P.108 - EVALUACIÓN FENOLÓGICA DE LOS FLUJOS VEGETATIVOS DEL LIMONERO TAHITI (Citrus

latifolia TAN) SOBRE CUATRO PORTAINJERTOS EN TARABANA EDO LARA-VENEZUELA

Milla Deibis; Arizaleta Miguel; Díaz Lisbeht

Universidad Centroccidental Lisandro Alvarado, Decanato de Agronomía, Núcleo Dr. Héctor Ochoa

Zuleta, Tarabana estado Lara. E–mail: [email protected]; [email protected]

La evaluación de cultivares de cítricos sobre diferentes portainjertos bajo distintas condiciones climáticas,

permiten determinar como influyen estos sobre el comportamiento fenológico. Con base en esto se

determinaron los flujos vegetativos del limonero Tahití de tres años de edad sobre los portainjertos:

Limón Volkameriano, Mandarina Cleopatra, Citrus amblycarpa y Citrumelo swingle. El ensayo se realizó

en un huerto frutal ubicado en Tarabana, Edo Lara, evaluando duración y longitud de las fases

vegetativas y su relación con el clima. Se tomaron 10 plantas por portainjerto y en cada planta se

identificaron dos ramas por punto cardinal, para un arreglo de parcelas divididas en el tiempo con

mediciones repetidas diariamente durante dos años. Ocurrieron tres flujos vegetativos anuales, con

diferentes intensidades, época y duración, entre años y entre portainjertos. Sucedieron tanto en los

meses de precipitaciones y temperaturas altas, como en los de bajas, excepto Amblycarpa, que en

relación a precipitación ocurrieron solo en altas. Hubo diferencias para duración y longitud de fases de

los flujos a nivel de patrones y de puntos cardinales en cada patrón; tal comportamiento no se mantuvo

entre flujos sucesivos. Los requerimientos calóricos de cada fase se analizaron en dos grupos

(Volkameriano-Cleopatra y Amblycarpa-Swingle). El primer grupo mostró diferencia solo para punto

cardinal en los primeros tres flujos, y en el cuarto solo entre puntos cardinales en cada patrón. En el

segundo grupo la diferencia estuvo únicamente en el segundo flujo entre puntos cardinales. En general

la duración promedio en días de las fases fue: 3,33 para brotación, emisión foliar 11,34 y crecimiento

final de hojas 13,24. El reposo varió, con una duración en días de 120,57 para Volkameriano, Cleopatra

91,87, Amblycarpa 89,99 y Swingle 83,88; y las longitudes totales alcanzadas en los brotes en

centímetros fueron, 20,76; 17,17; 20,56 y 18,61 respectivamente.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 185

TRATOS CULTURAIS

P.109 - DIVERSIDADE DE FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES EM MUDAS DE

ABACAXIZEIRO CULTIVADO NO CAMPO, SOB DOSES DE NITROGÊNIO

Denilson Coelho de Faria; Marta Simone Mendonça Freitas; Almy Júnior Cordeiro de Carvalho; Silvio de

Jesus Freitas; Cristiane Figueira da Silva; Marco Antonio Martins, Detony José Calenzani Petri

UENF/Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - Campos dos Goytacazes-RJ, Brasil,

[email protected], [email protected]; [email protected]

Algumas práticas agrícolas como a adubação altera a composição da população nativa dos fungos

micorrízicos arbusculares (FMAs), favorecendo a dominância de certas espécies. O conhecimento sobre

a diversidade das populações de FMAs são requisitos básicos para o estabelecimento de um manejo

que permita a sobrevivência e persistência de espécies que são importantes para as plantas. Nesse

sentido o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da adubação nitrogenada e do tipo de muda de

abacaxizeiro “Smooth cayenne” sobre a população de FMAs. O experimento foi conduzido em Campos

dos Goytacazes-RJ, no campo. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em

esquema fatorial 3x2, sendo três tipos de mudas (coroa de 250 a 400 g, filhote de 350 a 500 g e

rebentão de 450 a 600 g) e duas doses de N (4 e 16 g planta-1 ciclo-1) na forma de uréia, com quatro

repetições. Os FMAs foram identificados e quantificados, aos 300 dias de plantio, extraídos de amostras

de solo. A partir dos resultados obtidos, constatou-se que na menor dose de N, houve uma maior

porcentagem de colonização micorrízica nas raízes do abacaxizeiro e maior n° de esporos, independente

do tipo de muda. As mudas de abacaxizeiro do tipo filhote e rebentão apresentaram maior porcentagem

de colonização e número de esporos, independente da doses de N. A maior diversidade de FMAs foi

verificada na área de plantio com menor dose de N e com mudas do tipo coroa. As espécies

identificadas foram Glomus diafanum, Glomus macrocarpum, Scutellospora sp., Acaulospora mellea,

Acaulospora foveata, Gigaspora sp., Acaulospora tuberculata, Archaeospora leptoticha e Glomus

microagregatum.

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P.110 - PRODUÇÃO E QUALIDADE DE BANANA DAS CULTIVARES GRAN ENANA E GRUESA SOB

DIFERENTES COBERTURAS DE ESTUFA

Erval Rafael Damatto Junior1, Roberto Lyra Villas Bôas2, Sarita Leonel2, Juan Cabrera Cabrera3,Víctor

Galán Saúco3

1. PqC. Msc. do APTA-Pólo Vale do Ribeira. Rod. Régis Bittencourt, km 460, Cx. P:122, Cep: 11900-000,

Registro/SP. E-mail: [email protected]. Bolsista Fapesp / Capes. 2. Prof. Dr. da Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP. Rua José Barbosa de Barros, 1780, Cep:

18610-307, Botucatu/SP. 3. Pesquisador do Instituto Canario de Investigaciones Agrarias, Departamento de Fruticultura Tropical

(ICIA) Apartado 60 - 38200. La Laguna (Tenerife). España.

As Ilhas Canárias são as maiores produtoras de banana da Europa, com 412 mil toneladas produzidas

em 2004, numa área de 9.600 ha, sendo que em 3.000 ha estão cultivadas bananas em ambiente

protegido. Desta forma, objetivando avaliar a produção e a qualidade de bananas das cultivares Gruesa

e Gran Enana produzidas sob diferentes coberturas de estufas em Tenerife (Espanha), o presente

trabalho foi conduzido na estação experimental de Pajalillos, pertencente ao ICIA - Instituto Canario de

Investigaciones Agrarias, com plantas propagadas por cultivo “in vitro”, e plantadas com espaçamento de

1,67 x 5,0 m, em filas duplas (2400 plantas por hectare). Os tratamentos foram constituídos por duas

cultivares (Gran Enana e Gruesa) e quatro coberturas das estufa, sendo elas Celloclim (plástico térmico

com três capas e bolhas refletivas), malha 20x10, malha branca e malha 16x10. O delineamento

experimental adotado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x4 (cultivares x cobertutas),

com 5 repetições. Avaliou-se a circunferência do pseudocaule, altura de plantas, peso do cacho, número

de pencas por cacho, número de frutos na 2ª penca superior e inferior, bem como o comprimento e

diâmetro desses frutos, além de caracterísitcas de qualidade (amido, sólidos solúveis, pH e acidez

titulável). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de

Tukey a 5% de probabilidade. Diante dos resultados verificou-se que a única característica física que

variou entre as cultivares foi a altura de plantas, onde a `Gran Enana´ apresentou porte superior à

`Gruesa´, apresentando altura média de 308,0 e 234,4 cm, respectivamente. A produção não foi

influenciada pelas distintas coberturas e não variou entre as cultivares, apresentando peso médio de

cacho de 37,93 kg para a cv. Gran Enana e 39,00 kg para `Gruesa´ e a produtividade média foi de 92,3

t.ha-1. As características de qualidade de frutos também não variaram em função das coberturas da

estufa e nem entre as cultivares estudadas, onde os teores médios de amido foram de 37,90% para

‘Gran Enana’ e 41,38% para ‘Gruesa’. Os valores médios de sólidos solúveis, pH e acidez foram de 2,43

ºBrix, 5,53 e 0,10 g.100g-1, respectivamente.

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P.111 - CONSIDERACIONES SOBRE LA PRODUCCIÓN DE PLÁTANO (MUSA AAB) EN VENEZUELA

Gustavo Martínez, Elena Nuñez, Rafael Pargas, Edwuard Manzanilla, Cesar Rojas, Hadid Fernandez

Instituto Nacional de Investigaciones Agrícolas. Centro Nacional de Investigaciones Agropecuarias. INIA-

CENIAP. Maracay. Venezuela. [email protected]. / [email protected]

El plátano Hartón Gigante (Musa AAB), representa el eje fundamental de la producción de este rubro en

Venezuela. Con la finalidad de conocer y analizar, rasgos importantes de su producción, se realizo este

trabajo, basado en diferentes actividades inherentes a visitas a zonas productoras, compilación

bibliográfica, consulta y revisión de resultados de ensayos de campo, intercambios entre productores,

instituciones y personas afines. Se identificaron factores limitantes en su producción, entre los cuales

resaltan: 1) Sistema de producción tradicional con bajas densidades de siembra; 2) ineficiencia en

prácticas agrícolas utilizadas, 3) Incidencia y severidad de la sigatoka negra, 4) altos costos de

producción, 5) irregularidades en el patrón de lluvias y periodos de sequía, asociados al cambio

climático. Para el año 2006, se reporto un rendimiento (promedio nacional) de 7 t/ha, aun cuando la zona

sur del lago de Maracaibo (región occidental del país), aporta aproximadamente 70% del volumen total

producido en Venezuela, encontrándose en la zona, rendimientos entre 20 a 23 t/ha. Diferentes ensayos,

sobre eficiencia operativa de los sistemas de producción de este clon; han logrando demostrar su alto

potencial productivo (cercano a 30 t/ha); y cabe destacar, que en el mercado internacional, el plátano

Venezolano, tiene mayor preferencia por los consumidores, ante aquellos provenientes de otros países.

Se destaca además, la existencia de otros clones alternativos, para el mercado local, con alto potencial

productivo, tales como: 1) plátano Hartón Enano, 2) clon MxH 0058 o Macho x Hembra, 3) FHIA-21, y 4)

Dominico; los cuales, son desconocidos por muchos, ante la ausencia de promoción, y consecuente

introducción en campo. Todos estos clones están disponibles en el Banco de Germoplasma INIA-

CENIAP, y solo el Hartón Gigante se explota en forma comercial. Se propone el uso de altas densidades

de siembra a través de arreglos espaciales, a los fines de incrementar el rendimiento y producción de

plátano Harton Gigante; y fomentar la siembra de otros clones como alternativas de producción.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 188

P.112 - AVALIAÇÃO AGRONÔMICA E PRODUTIVA DE MINI-MELANCIA (Citrullus lanatus) EM

MANOEL VIANA – RS

Herton Chimelo Pivoto¹; Márcia Denise Rossarolla¹; Chaline Chimelo Pivoto¹; Uirá do Amaral²; Francisco

Carlos Oliveira de Freitas³

1. Técnicos em Agropecuária Cep 97500-511Uruguaiana/RS, Brasil

2. Estudante de Agronomia da Pontifícia Universidade Católica – RS/FZVA, CEP 97500-970,

Uruguaiana/RS, Brasil

3. Produtor Rural – Cx. Postal 240, Cep 97640-000, Manoel Viana/RS, Brasil. E-mail:

[email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected];

[email protected]

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico em termos de produtividade e

características de frutos em 3 cultivares de mini melancia, ACC 988, ACC 999, ACC 888 (AGROCINCO).

O experimento foi desenvolvido no município de Manoel Viana, RS, na Agropecuária 5 Pinheiros, no

período de agosto de 2007 a fevereiro de 2008. Utilizou-se o delineamento experimental blocos

casualizados, com 3 tratamentos (cultivares). Cada parcela experimental foi constituída por uma fileira

com 5 blocos e 5 plantas cada, no espaçamento de 3,0 m entre linhas e 2,0 m entre plantas (2 planta por

cova). As mudas foram produzidas em copos plásticos e transplantadas 25 dias após a semeadura, a

adubação foi realizada de acordo com análise de solo. Foi aplicado semanalmente Super Magro a 10% e

Fitofos-K 00-30-20 intercalados. Não houve diferença estatística entre as cultivares quanto: ao SST que

ficou acima de 11,2°Brix, ao peso médio dos frutos, que oscilou entre 1,85 kg e 1,65 kg, a produtividade

que ficou entre 11,84 ton/ha e 11,08 ton/ha e à produção de refugos que ficou entre 0,85 ton/há e 1,11

ton/ha. Foi considerado refugo as frutas com peso inferior a 1 kg. Houve diferença estatística com

relação ao número de frutos por planta, ficando entre 3,6 e 4,05 frutos por planta. Todos os dados foram

submetidos à análise de variância, utilizando software ASSISTAT. As médias foram comparadas entre si,

pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. A infestação do experimento por doenças fúngicas

foi bastante baixa, não sendo possível observar diferença do ataque entre as cultivares. Todos os

materiais apresentaram um bom desempenho agronômico, podendo ser cultivados no período de

primavera/verão nas condições edafoclimáticas de Manoel Viana, RS.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 189

P.113 - EFFECT OF TIME AND PRUNING INTENSITY ON ‘PALUMA’ GUAVA TREES (Psidium guajava

L.), IN PINHEIROS, ES, BRAZIL

Luiz Augusto Lopes Serrano1, Marlon Vagner Valentim Martins1, Inorbert de Melo Lima1, Cláudia Sales

Marinho2

1. Pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (INCAPER /

CRDR Nordeste), Linhares-ES;

2. Professora da Universidade Estadual do Norte Fluminense ‘Darcy Ribeiro’ (UENF / CCTA), Campos

dos Goytacazes-RJ.

The objective of this work was to evaluate the effects of different pruning times and intensities on the

phenology and yield of 'Paluma' guava trees, in Pinheiros, Espírito Santo State, Brazil (18°15’05”S;

40°01’50”W; 81 m). The plants, with 10 months old, were submitted to three pruning intensities (heavy,

medium and light), in four dates (November 25, 2005; December 21, 2005; January 27, 2006 and

February 23, 2006). The experimental design was a randomized complete blocks, with four replications.

The period between pruning and the beginning of fruit ripening was between 189 (pruning in November

and December) to 203 days (pruning in February). Independently of pruning time, the largest numbers of

buds (12 per branch) and established branches (9 per branch) occurred in plants subjected to light

pruning. Plants subjected to heavy pruning produced the smallest fruit set, number of buds, established

branches, number of fruits per plant and yield; however they produced the highest fruit weight (199.55 g).

The highest yield (16.9 kg per plant) and number of fruits (92 per plant) occurred in plants pruned in

February. The time and intensity of pruning affect ‘Paluma’ guava tree sprout and yield.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 190

P.114 - AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE PALMITO DE AÇAÍ EM DOIS ESPAÇAMENTOS

Maria das Graças Conceição Parada Costa Silva

Engª Agrônoma, MSc, Centro de Pesquisa do Cacau-Cepec/ Comissão Executiva do Plano da Lavoura

Cacaueira (Ceplac), Km 22 Rod Ilhéus-Itabuna, Caixa Postal 07, 45600-000, Ilhéus, BA, Brasil.

[email protected]

Tendo em vista o caráter extrativista na exploração do Açaí (Euterpe oleracea Mart) para produção de

palmito, existe uma grande demanda de pesquisas com essa palmeira em condições de cultivo.

Objetivando-se avaliar o espaçamento que proporcionará uma maior produção de palmito de açaí por

hectare, foram avaliados dois espaçamentos, 2x1m e 3x1m, em um ensaio instalado na Estação

Experimental Lemos Maia, ESMAI, Una BA. O plantio foi instalado a pleno sol, em Latossolo Vermelho

Amarelo. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições. Utilizou-se nas

análises, o peso do Palmito Bruto; Peso do Palmito Industrial; Peso do Palmito Caulinar; Peso do Palmito

Apical ou Foliar; Comprimento do Palmito Bruto; Comprimento do Palmito Industrial; Diâmetro do Palmito

Industrial. Foram realizadas três colheitas de palmito, com intervalo de um ano, iniciada cinco anos após

o plantio. Colheu-se palmitos das plantas matrizes, com DAP (Diâmetro à Altura do Peito) médio de 8,0

cm, para ambos os tratamentos, no primeiro e no segundo ano, resultando na colheita de 50% e 32% de

palmitos no espaçamento 2 x 1m, respectivamente, e apenas 2,77% de perfilhos no segundo ano. No

espaçamento 3 x 1m, houve maior número de matrizes em corte no primeiro ano (60,7%) e 22,7% no

segundo e maior quantidade de perfilhos em corte, 16,07%. Na terceira colheita, isto é, dois anos após a

primeira, colheram-se predominantemente palmitos dos perfilhos com DAP médio de 6,7 e 6,5 cm nos

dois tratamentos. Observou-se uma queda de produtividade nessa colheita, devido à escassez de chuva

na época e às medidas de diâmetro utilizadas, que foram menores em relação aos outros anos as quais

influenciaram diretamente no diâmetro e no peso do palmito industrial. Foi confirmado o baixo

rendimento dos palmitos caulinar e foliar no açaizeiro. O espaçamento 2 x 1 m, apresentou maior

produtividade, que o espaçamento 3 x 1 m, embora este último, apresentasse rendimento por planta

maior, porém sem diferir estatisticamente pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

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P.115 - CORRELAÇÃO ENTRE O DIÂMETRO DO ESTIPE DO AÇAIZEIRO E PRODUÇÃO DE

PALMITO

Maria das Graças Conceição Parada Costa Silva

Engª Agrônoma, MSc, Centro de Pesquisa do Cacau-Cepec/ Comissão Executiva do Plano da Lavoura

Cacaueira (Ceplac), Km 22 Rod Ilhéus-Itabuna, Caixa Postal 07, 45600-000, Ilhéus, BA, Brasil.

[email protected]

O cultivo do açaizeiro (Euterpe oleracea Mart) para produção de palmito, é uma atividade nova e com

grande demanda por informações, entre estas, época de colheita e produtividade. O conhecimento da

relação entre parâmetros não destrutivos da planta e a produtividade de palmito é importante para o

planejamento da colheita e estimativa de rendimento. Em estudos realizados com a palmeira juçara (E.

edulis Mart), o diâmetro à altura do peito (DAP) foi o parâmetro que mais que se destacou, pelo alto grau

de associação com o rendimento de palmito. Com o objetivo de conhecer essa relação no açaizeiro,

foram realizadas as seguintes medidas, em um ensaio instalado na Estação Experimental Lemos Maia,

ESMAI, Una BA: DAP, Peso do Palmito Industrial (PPI); Peso do Palmito Caulinar (PPC); Peso do

Palmito Apical (PPA); Comprimento do Palmito Industrial (CPI); Diâmetro do Palmito Industrial (DPI). As

medidas foram realizadas durante três anos de colheitas de palmito, em 162 plantas. A correlação foi

analisada através do coeficiente de correlação de Pearson. O menor DAP utilizado para colheita foi 6,3

cm e o maior, 10,6 cm. Observou-se que a maior correlação ocorreu entre o DAP e o PPI (r=0,73),

seguido da correlação entre o DAP e DPI (r=0,66). A relação DAP e CPL apresentou baixo coeficiente de

correlação (r=0,30) e entre o DAP e PPC e entre DAP e PPA, não houve correlação. O menor peso de

palmito industrial por planta foi de 100 g e o maior peso, 420 g com o DAP de 9,6 cm. Observou-se que

alguns palmitos oriundos de plantas com DAP maior, por exemplo, 9,8 cm apresentaram rendimento de

palmito industrial menor, (315 g), que plantas com DAP menor, 8,3 cm, com rendimento de 325 g.

Nesses casos, houve aumento do peso do palmito apical, sugerindo influencia da abertura da folha

flecha. Apesar de grande variação nos dados, ficou clara a correlação positiva entre o DAP e o

rendimento de palmito. A maior concentração de palmitos com pesos maiores que 200 g foi verificada

nas plantas com DAP a partir de 8,0 cm.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 192

P.116 - EVALUACION DE CINCO PORTAINJERTOS Y CUATRO ESPECIES DE CITRICOS EN EL

SUR DE SONORA, MEXICO.

Samaniego Russo J. Arturo, Sánchez Sánchez Ernesto, Ramirez Arredondo Alfonso y Madrid Cruz

Manuel

Investigadores del Programa de Frutales. INIFAP. Campo Experimental del Valle del Yaqui. Km 9

Carretera Navojoa-Huatabampo, Navojoa, Sonora, México.A.P. 189. C.P. 85800. E-mail:

[email protected]

En años recientes los productores agrícolas han hecho un esfuerzo conjunto con , el sector

gubernamental, para realizar una reconversión productiva hacia especies mas redituables, es el caso de

los frutales y específicamente la citricultura que se ha desarrollado recientemente con la plantación de

2500 ha. El objetivo del presente estudio fue determinar el comportamiento de portainjertos tolerantes a

VTC y variedades de cítricos, bajo las condiciones agroecológicas del sur de Sonora. El presente trabajo

se estableció el 29 de marzo del 2004 en el sur de Sonora, México. Los tratamientos fueron las

variedades de naranja Washington Navel, Toronja Flame, Limón Ellen Eureka, mandarina Fairchild y

Tangelo Minneola, todas ellas sobre los portainjertos tolerantes a virus tristeza de los cítricos: Carrizo

(C), Volkameriana (V), Rough lemon (RL) y Rangpur ( R). Se plantaron a una distancia de 8x4 en un

diseño completamente al azar. Las variables medidas fueron rendimiento de fruta (kg/planta), frutos por

arbol y peso promedio de fruto. El rendimiento promedio de fruta por planta, de las especies probadas ,

fue mayor sobre el portainjerto Volkameriana con 33.1 kg, le siguieron Rough lemon, Rangpur y por

último Carrizo con 30.3, 30.1 y 2.3 kg respectivamente. Las combinaciones con mayor rendimiento

fueron Limón E. Eureka sobre (V), (RL) y (R) con promedio de 74.4 kg, le sigue toronja Flame con

promedio (sobre los 4 portainjeros) de 43.4 kg, en la misma forma tangelo Minneola con 16 kg y por

último mandarina Fairchild y naranja Washington N. con 2 kg/planta en ambos casos. El número de

frutos por planta presentó una tendencia muy similar a la expresada por el rendimiento. El peso de fruto

en limón osciló de 141 a 151g, en toronja Flame de 315 a 540 g, Minneola de 295 a 372 g, Fairchild de

133 a 256 g y Washington N. de 266 a 340 g.

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P.117 - EFECTO DE HONGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES SOBRE EL CRECIMIENTO

VEGETATIVO Y LA PRODUCCIÓN DE PLANTAS IN VITRO DE PAPA (Solanum tuberosum L.)

Alfonso G. Barra A. y Norca J. Mogollón M.

Universidad Centroccidental “Lisandro Alvarado”. Decanato de Agronomía. Posgrado de Horticultura.

Unidad de Biotecnología. Lara-Venezuela. E-mail: [email protected]; [email protected]

Con la finalidad de evaluar el efecto de tres cepas de micorrizas sobre el crecimiento vegetativo y la

producción de minitubérculos de Solanum tuberosum, se seleccionaron plantas in vitro homogéneas del

clon 392639-1, seleccionado para pisos bajos e intermedios. Estas fueron trasplantadas en bolsas de

polietileno de 250 ml de capacidad en una mezcla de aserrín de coco, vermicompost, cáscara de arroz y

arena (50:20:20:10 v/v, respectivamente), previamente desinfectada. En ese momento fue colocado el

inóculo saturante de la cepa correspondiente (30 g/planta), asegurando su contacto con las raíces de las

vitroplantas. Las mismas se aclimatizaron en condiciones de nebulización durante dos semanas y

posteriormente se colocaron 10 semanas bajo sombra parcial hasta completar su ciclo de vida. En esta

etapa se evaluaron semanalmente las variables de crecimiento y producción de las plantas, así como la

colonización de las cepas. El diseño empleado fue completamente al azar con cuatro tratamientos:

Testigo (T0) y las cepas Scutellospora fulgida (T1), S. heterogama (T2) y Glomus manihotis (T3), ocho

repeticiones/tratamiento y 20 plantas/repetición. La altura de planta, número de hojas, de ramas y de

entrenudos, así como la masa aérea resultaron superior en las plantas inoculadas, registrándose los

mayores promedios con T1; mientras que la longitud de raíces y masa radical fueron significativas sólo

las tres primeras semanas, alcanzando el T0 y el T3 los mayores valores. El número y la masa de los

minitubérculos fue superior en el T0; mientras que el mayor porcentaje de plantas tuberizadas se logró

con T1 y los valores más altos de los diámetros polar y ecuatorial de los minitubérculos en las plantas

inoculadas. En relación a la infección micorrízica, la colonización hifal fue igual en las tres cepas, la

arbuscular fue superior en T1 y T3; mientras que la vesicular, observada a partir de la quinta semana, fue

muy baja en las tres cepas. Los resultados permitieron elegir la cepa Scutellospora fulgida y al testigo

para ser evaluados en ensayos de campo.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 194

P.118 - AMBIENTE PARA PLÁNTULAS: EFECTO DE NIVELES DE SOMBREO Y TAMAÑO DE

CONTENEDOR PARA JITOMATE

Antonio Morales Maza; Felipe Sánchez del Castillo; Aureliano Peña Lomelí; María Teresa Colinas León;

Esaú del Carmen Moreno Pérez

Instituto de Horticultura, Departamento de Fitotecnia. Universidad Autónoma Chapingo, Km. 38.5,

Carretera México-Texcoco. Chapingo, Estado de México, C.P. 56230. Tel y Fax. 01(595) 215 00 ext.

6164. Celular: 01(55) 20452348, 01 (595) 9570021. Correo-e: [email protected]

El objetivo del presente trabajo fue analizar niveles de sombreo (0, 35, 50 y 75 %) con diferentes

tamaños de contenedores (25, 250, 500 y 750 cm3), definidos por su capacidad horizontal de sustrato

que modifican el crecimiento y desarrollo de las plántulas de tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) cv

Chasleston en semillero, analizando su efecto del número de flores en las tres primeras inflorescencias

que son iniciadas a nivel de primordios en estado de plántula. El experimento se realizó bajo

invernadero, irrigándose con una solución nutritiva balanceada y se utilizo un diseño de bloque

completos al azar con arreglo factorial, donde se combinaron cuatro niveles de sombreo (0, 35, 50 y 75

% de sombra) con cuatro volúmenes de contenedor (25, 250, 500 y 750 cm3). Los resultados indicaron

que las variables morfológicas, fisiológicas y materia seca acumulada analizadas en plántulas de tomate

cv Charleston a los 37 días posteriores a la siembra, responden favorablemente a bajos niveles de

sombreo (0 y 35 %) y volúmenes de 250 y 500 cm3, superiores a las charolas de 200 cavidades

utilizadas comercialmente (25 cm3). El numero de flores y frutos por inflorescencia del primer racimo se

favorece con niveles de sombreo de 35, 50 y 75 %, pero en racimos posteriores no hay efectos

significativos entre tratamientos. Sin embargo, ningún volumen de sustrato (25, 250, 500 y 750 cm3)

evaluados en semillero afectan al numero de flores y frutos de los tres primeros racimos.

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P.119 - COMPETIÇÃO DO QUIABEIRO COM PLANTAS DANINHAS NA FASE INICIAL DE

DESENVOLVIMENTO

Antonio Pereira Drumond Neto1; Tales Pinho Silveira1; Mariana Lopes Soares1; Patrícia Morais da

Matta1; Diego Dantas Amorim1; José Barbosa dos Santos2; Marcelo Barreto da Silva2

1. Estagiário de agronomia; Universidade Vale do Rio Doce; Caixa Postal 295; CEP: 35020-220; Gov.

Valadares, MG. E-mail: [email protected]

2. Docente; Universidade Vale do Rio Doce; Caixa Postal 295; CEP: 35020-220; Gov. Valadares, MG

O manejo integrado de plantas daninhas – MIPD inclui diversas práticas de controle, sendo as mais

importantes àquelas ligadas ao controle cultural. O objetivo do trabalho foi avaliar a competição do

quiabeiro com sete plantas daninhas: (Alternanthera tenella, Arachis pintoi, Bidens pilosa, Commelina

benghalensis, Cyperus rotundus, Eleusine indica e Ipomoea nil) comuns em áreas de produção da

cultura, na fase inicial de desenvolvimento do quiabo (Abelmoschus esculentus). Dessa forma, foram

estabelecidos oito tratamentos com 4 repetições, sendo o quiabo isolado a testemunha. O deliamento

experimental foi ao acaso em blocos e o teste de médias aplicado foi Tukey a 5% de probabilidade. As

sementes de plantas daninhas foram coletadas e semeadas em vasos. Após desbaste, determinaram-se

duas plantas por espécie vaso-1. Aos 50 dias após a semeadura, todas as plantas foram colhidas sendo

quantificada à massa seca da parte aérea (MSPA). Para o quiabeiro, também foram avaliadas a área

foliar e o número de folhas, além da altura de plantas. Para determinação da MSPA, as plantas foram

cortadas rente ao solo e secas em estufa a 75º por 72 horas, seguida pela pesagem em balança de

precisão. Para a cultura, a MSPA e a área foliar foram severamente afetadas pelas espécies A. tenella,

B. pilosa, C. benghalelsis e E.indica. Essa última também promoveu redução no número de folhas do

quiabeiro. Considerando a capacidade competitiva do quiabeiro sobre cada planta daninha avaliada, B.

pilosa e I. nil foram as mais afetadas, apresentando, quando em competição, menos de 41% da MSPA

observada nos vasos sem interferência da cultura. C. benghalensis foi à única planta daninha não

afetada negativamente pela presença do quiabeiro. Pode-se concluir que E. indica apresenta maior

capacidade competitiva sobre as plantas de quiabo e C. benghalensis, pode ser considerada a mais

tolerante à competição exercida por essa cultura.

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P.120 - EFECTO DE DESPUNTE EN TAMAÑO, PESO Y NUMERO DE FRUTOS POR RACIMO EN

TOMATE (Lycopersicon esculentum Mill)

Claudio A. Pérez Mercado1, Prometeo Sánchez García2, Policarpo Espinosa Robles3.

1Depto. Fitotecnia UACH Km 38.5 carretera Méx-Texcoco, Chapingo Texcoco Estado de México 56230

México, Tel: 015959521642 e-mail: [email protected] 2Edafología Colegio de Postgraduados - Campus Montecillo Km. 35.5 carr. Mexico-Texcoco Montecillo,

Estado de México, 56230 México, Tel: 015959520200 e-mail: [email protected] 3Depto. Fitotecnia UACH Km 38.5 carretera Méx-Texcoco, Chapingo Texcoco Estado de México 56230

México, Tel: 015959521642 e-mail: [email protected]

En el Estado de México, México, se evaluó en condiciones de invernadero el tamaño, peso y número de

frutos de 3 variedades de tomate tipo saladette: Loreto, Reserva y Charanda, en una densidad de 8

plantas m-2, manejadas a 5 y 7 racimos por planta, los resultados obtenidos indicaron que en longitud de

fruto la mejor variedad, fue Charanda con 6.49 cm. seguida por Loreto y Reserva con 5.9 cm en ancho

de fruto sobresalió la variedad Loreto con 5.12 cm en ese carácter los valores de la variedad Reserva y

Charanda fueron 4.78 y 4.71 cm Respectivamente en peso promedio de fruto, la variedad Loreto con

113,18 g superó significativamente a la variedad Reserva que pesó 100.62 g. pero no mostró diferencias

estadísticas con la variedad Charanda cuyo peso promedio de fruto fue de 106.19 g. Cuando se manejó

a 5 racimos por planta, el peso de fruto por racimo no difirió entre variedades pero cuando el manejo fue

a 7 racimos las variedades Loreto con 767.5 g y Charanda con 807.12 g por racimo superaron a la

variedad Reserva que obtuvo en promedio 660.95 g por racimo. Respecto al número de frutos por

racimo, no hubo diferencias significativas entre variedades. Con base en los resultados las mejores

variedades para producción en invernadero son Charanda y Loreto.

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P.121 - EVALUACIÓN DEL RENDIMIENTO Y CALIDAD DE FRUTO EN CUATRO CULTIVARES DE

TOMATE (Lycopersicon esculentum Mill) EN CONDICIONES PROTEGIDAS.

María B. Pérez Rivas1, Mauro Albarracín2, Humberto Moratinos2, Francisco Zapata2

1Instituto Nacional de Investigaciones Agrícolas, Barinas, Venezuela. 2Universidad Central de Venezuela, Facultad de Agronomía, Maracay, Aragua, Venezuela

El presente estudio tuvo como objetivo principal, evaluar el rendimiento y calidad del fruto en cuatro

cultivares de tomate (Lycopersicon esculentum Mill), sembrado bajo condiciones protegidas, para lo cual

se llevó a cabo un experimento en invernadero de 365 m2 superficie, con abertura cenital tipo pequeña

cúpula, durante los meses abril y septiembre del 2004, en el Campo Experimental de la Facultad de

Agronomía de la Universidad Central de Venezuela, ubicado en Maracay, estado Aragua, situado a 10°

15’ de latitud norte y 67° 37’ de longitud oeste, precipitación media anual de 900 mm. y temperatura

media de 32°C. Se utilizó un diseño completamente aleatorizado con cuatro tratamientos (cultivares) y

cinco repeticiones, siendo la unidad experimental de 13,2 m2. Se sembró en un sustrato orgánico, a 4.5

plantas m-2, que fueron tutoradas y podadas a un solo tallo principal. Se utilizó riego por goteo y

fertirrigación, aplicando dosis diarias según la etapa fenológica del cultivo. Las variables evaluadas

fueron: número de frutos por racimo, número de racimos por planta, peso promedio del fruto, rendimiento

total y variables de calidad de fruto (Índice de forma, firmeza, °Brix, pH, acidez titulable y color del fruto).

Los resultados obtenidos, mostraron que en rendimiento el mayor valor lo obtuvo el cv. Miramar con 15

kg m-2 y el menor valor el cv. Alcudia con 10 kg m-2. El mayor número de racimos por planta lo presentó

el cv. Miramar con 7,25 y el cv. Alcudia el menor valor con 6,35. Los cv. Miramar y Roscio presentaron el

mayor número de frutos por racimo con 5,26 y 4,69 respectivamente y los cv. Francesca y Alcudia con

menor valor 2,97 y 2,93. El mayor peso promedio de frutos lo presentó el cv. Francesca con 215,44g

seguido del cv. Roscio y Alcudia con valores de 162,23g y 159,15g y con el menor peso el cv. Miramar

con 146,51g. Los valores obtenidos en cuanto a las variables firmeza, SST, pH, y acidez titulable, se

puede señalar que los cuatro cultivares cumplen con las características de calidad exigidas en

Venezuela para el consumo fresco de tomate.

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P.122 - EFECTO DEL INTERCALADO EN LA PRODUCCIÓN Y CARACTERISTICAS DEL EJE FLORAL

DE Costus French Kiss

Norberto Maciel; Amabilis Mendoza; Maria Cásares; y Rosario Valera.

Universidad Centroccidental Lisandro Alvarado; Postgrado de Agronomia; Programa Horticultura;

Apartado 400; Barquisimeto 3001; Estado Lara. [email protected];

[email protected]; [email protected]; y [email protected].

Costus French Kiss es un rubro de creciente uso entre las flores y follajes tropicales para corte, a pesar

de ello, son pocos los estudios disponibles referentes a su manejo hortícola. En este estudio se planteó

como objetivo determinar el efecto del sombreado proporcionado por el bastón del emperador (Etlingera

elatior), sobre la producción y características del eje floral de Costus 'French Kiss' cultivado en hileras

intercaladas. El ensayo se realizó en el campo experimental del Postgrado de Agronomía de la UCLA

(10° 16' LO, 490 msnm, temperatura promedio de 26 ± 5°C). Para el tratamiento sin sombreado, las

plantas de Costus se establecieron en campo en hileras distanciadas a 2,5m y a 1m de distancia entre

las macollas, mientras que para el tratamiento sombreado, se intercaló una hilera (12 macollas) de

Costus entre dos de Etlingera. La producción de Costus se mantuvo durante todos los meses del año,

presentándose picos. Se encontraron diferencias significativas debido al sombreado generado por el

bastón, la cual favoreció la producción por macolla durante el primer año de evaluación (promedio de

116 ejes florales bajo sombra y 79 a plena exposición). La longitud del eje floral se comportó de manera

similar en ambos tratamientos, al igual que el diámetro del eje floral debajo de la inflorescencia. En tanto

que, el número de hojas por eje fue de 18 a plena exposición y de 17,5 bajo sombreado. Los valores

para contenido relativo de clorofila en las hojas de las plantas a plena exposición solar fueron de 66,47

unidades SPAD, mientras que bajo sombra alcanzó 64,88 unidades. En relación a la inflorescencia, los

mayores valores para su longitud (42,49 mm) y diámetro ecuatorial (21,35 mm) se encontraron en las

plantas bajo sombra.

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P.123 - EFECTO DE CINCO APLICACIONES CONTINUAS DE METSULFURON-METIL Y GLIFOSATO

SOBRE MALEZAS ASOCIADAS A CAFETALES EN VENEZUELA

Miguel Arizaleta, Alvaro Anzalone, Alexander Silva

Universidad Centroccidental “Lisandro Alvarado”. Venezuela. Apartado Postal 400. E-mail:

[email protected]; [email protected]; [email protected].

Con el objetivo de evaluar el control de malezas en cafetales con énfasis en el helecho macho (Pteridium

aquilinum L. Kuhn) y el efecto del uso continuado de los herbicidas glifosato y metsulfuron-metil sobre la

flora asociada al cultivo, se instalaron dos ensayos en una plantación de cafetos (Coffea arabica L.)

localizada en el Municipio Bruzual del Estado Yaracuy (Venezuela). Se utilizó un diseño experimental de

bloques al azar con cuatro repeticiones y cinco tratamientos: testigo, control manual, glifosato (1920 g.ha-

1), metsulfuron-metil (9 g.ha-1) y glifosato+metsulfuron-metil (1920 g.ha-1 + 9 g.ha-1). Las variables

evaluadas en el ensayo I fueron: cobertura total de malezas (CTM) en cuatro grupos (hojas anchas,

gramíneas, ciperáceas y pteridofitas) y la biomasa fresca de malezas. En el ensayo II se evaluó el

número de plantas de helecho macho por metro cuadrado. Se encontraron diferencias significativas en la

CTM para los herbicidas empleados, obteniéndose reducciones en un 25, 35 y 66% para glifosato,

metsulfuron-metil y la mezcla respectivamente, además de producirse un efecto diferencial entre los

grupos de malezas presentes, lo que indica la propiedad que poseen los herbicidas de modificar la

composición de las poblaciones de malezas asociada al cafeto al ser utilizados de forma continua

durante un período de tiempo relativamente corto (374 días). La mezcla de herbicidas obtuvo los

menores valores de biomasa de malezas, seguido por los tratamientos correspondientes a glifosato y

metsulfuron-metil. Los tratamientos con glifosato, metsulfuron-metil y su mezcla lograron reducir las

poblaciones de helecho en 56, 87, 73% respectivamente con respecto a la población inicial.

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P.124 - MODIFICAÇÕES NUTRICIONAIS DAS MACIEIRAS EM POMARES CONDUZIDOS NOS

SISTEMAS DE PRODUÇÃO CONVENCIONAL, EM TRANSIÇÃO CONVENCIONAL-ORGÂNICO,

INTEGRADO E ORGÂNICO

Carlos Roberto Martins1, George Wellington de Melo2, João Luiz Carvalho Faria3

1. Engenheiro Agrônomo, Doutor, professor da Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia da

PUCRS Campus Uruguaiana-RS. E-mail [email protected]

2. Engenheiro Agrônomo, Doutor, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Rua Livramento, 515 – Caixa

Postal 130, 95.700-000 Bento Gonçalves, RS

3. Engenheiro Agrônomo, Doutor, Professor do Departamento de Fruticultura, FAEM/UFPel, CP 354,

96010-900, Pelotas,RS

A utilização de agroquímicos em doses aquém das necessidades das macieiras pode resultar em

prejuízo tanto na qualidade quanto na produção, ao passo que, a utilização dos mesmos em doses

elevadas pode causar consumo excessivo de nutrientes pelas plantas, levando a desequilíbrios não

desejáveis as plantas e ao agroecossistema local. O presente estudo objetivou avaliar as características

nutricionais do tecido foliar e das frutas das macieiras em pomares conduzidos em sistemas de produção

convencional, em transição convencional-orgânico, integrado e orgânico. O experimento foi conduzido

em pomares comerciais no município de São Joaquim-SC. Foram selecionadas áreas com macieiras

conduzidas nos sistemas de produção integrado (PI), convencional (PC), em transição do convencional

para o orgânico (PET) e orgânico (PO). Em cada um destes sistemas foram coletados o tecido foliar e a

polpa das frutas. Pelo estado nutricional das plantas através da análise foliar, percebeu-se que os

menores teores de Ca e Mg no solo, refletiram-se nas folhas, muito embora, em todos os sistemas, se

observassem deficiências de Ca. Os demais nutrientes não mantiveram uma relação tão evidente. Desta

forma, no sistema orgânico apresentou menores níveis de cálcio no solo, folhas e frutas do que os

demais sistemas. Uma observação preocupante se refere aos teores de Cu observado nas folhas das

plantas do sistema orgânico, que apresentou níveis mais alto (450 a 670 mg.kg-1) em comparação ao PI

(5,7 a 11,7 mg.kg-1), PC, (9,7-14,2 mg.kg-1) e PET ( 177 a 370 mg.kg-1). Este fato pode indicar que se

devem tomar medidas de precaução e monitoramento das aplicações em cobertura que vem sendo

preconizada no cultivo orgânico. Os demais nutrientes não apresentaram concentrações elevadas em

nenhum sistema de produção.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 201

P.125 - DOSES DE NITROGÊNIO NA PRODUÇÃO DE MELÃO AMARELO (Cucumis melo L.) NO

MUNICÍPIO DE CASSILÂNDIA-MS

Diógenes Martins Bardiviesso1, Wilson Itamar Maruyama2, Luis Lessi dos Reis1, Elisângela Aparecida da

Silva1, Guilherme Augusto Biscaro3

1. Alunos de graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) –

Rod. MS 306, km 06, CEP: 79.540-000 – Cassilândia, MS – [email protected]

². Eng. Agrônomo, Dr. Prof. Adjunto da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) – Rod.

MS 306, km 06, CEP: 79.540-000 – Cassilândia, MS – [email protected]

3. Eng. Agrícola, Dr. Prof. Adjunto da Universidade Federal da Grande Dourados(UFGD) – Rodovia

Dourados-Itahum, Km 12, CEP: 79804-970 – Dourados, MS – [email protected]

O seguinte experimento foi conduzido no setor de produção agrícola da Unidade Universitária de

Cassilândia/MS da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), avaliando-se diferentes

doses de nitrogênio sobre a produtividade e a qualidade dos frutos de melão (Cucumis melo L.) grupo

valenciano amarelo, sendo utilizado o híbrido frevo. O delineamento experimental foi o de blocos

casualisados com cinco tratamentos (0, 45, 90, 180 e 360 Kg.ha -1) de N e quatro blocos. A fonte

utilizada foi a uréia, sendo aplicada em cobertura e dividida em três aplicações, 15, 30 e 45 dias após o

transplante. A parcela foi constituída por uma fileira de oito metros de comprimento, nas quais as plantas

foram espaçadas por 1 m e com 2 m entre cada fileira. A área útil da parcela foi formada pelas seis

plantas centrais. Os aspectos avaliados foram, produtividade, número de frutos por planta, peso do fruto,

comprimento, diâmetro, espessura da polpa, ºBrix, pH do fruto e também foram realizadas avaliações

parciais de comprimento e diâmetro de frutos. Houve significância apenas para as variáveis,

produtividade, número de frutos e diâmetro da cavidade, sendo que as doses estimadas de 170,22

Kg.ha-1, 161,16 Kg.ha-1e 360 Kg.ha-1 que proporcionaram a maior produtividade (13875,44 Kg.ha-1), o

maior número de frutos (1,65 frutos por planta), e o maior diâmetro de cavidade (5,73 cm)

respectivamente, sendo que o aumento do diâmetro da cavidade uma característica indesejável, pois

confere um menor período de conservação dos frutos.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 202

P.126 - INFLUÊNCIA DA SALINIDADE SOBRE A CONCENTRAÇÃO DE CLOROFILAS E SOBRE A

RELAÇÃO SÓDIO:POTÁSSIO NO MAMOEIRO

Jailson Lopes Cruz1; Luiz Francisco da Silva Souza Filho 2; Eugênio Ferreira Coelho1; Naiara Célida dos

Santos de Souza3

1. Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, C.P. 007, 44380-000, Cruz das Almas, BA. E-mail:

[email protected]

2. Departamento de Solos, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG;

3. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA.

Água salina tem sido utilizada na irrigação do mamoeiro, apesar dessa cultura ser sensível a esse

estresse abiótico. Assim, desenvolveu-se o pressente trabalho como forma de avaliar o efeito da

salinidade sobre algumas características desta fruteira. Atenção especial foi dada às concentrações de

sódio (Na) e potássio (K) nos diferentes órgãos, visto que uma baixa relação Na:K é um dos principais

fatores a contribuir para uma maior tolerância das plantas à salinidade. O experimento foi desenvolvido

em de casa de vegetação, sendo utilizada a variedade BS, do grupo solo. Testou-se três níveis de

salinidade (0; 50 e 100 mM), mediante o uso do NaCl, e foi utilizado o delineamento experimental

inteiramente casualizado, com nove repetições. Aos 67 dias após a semeadura o experimento foi

encerrado e a concentração de clorofilas e as massas secas (folhas, caule+pecíolos e raízes)

determinadas. Nessas massas secas foram determinadas as concentrações de Na e K. Observou-se

que as concentrações de 50 e 100 mM de NaCl reduziram, respectivamente, a massa seca total em

29,5% e 63%. Também, observou-se que a concentração de clorofila foi maior nas plantas controle, sem,

contudo, ter havido diferenças entre as doses de 50 e 100 mM. A concentração de Na nas folhas foi

abaixo do limite de detecção do método e, ou, equipamento utilizados (Na = 0 g.kg-1). O conjunto do

caule + pecíolos apresentou a maior relação Na:K, seguido das raízes e das folhas. Os valores da

relação Na:K obtidos nas folhas nas doses de 0; 50 e 100mM de NaCl, foram, respectivamente de 0;

0,53 e 1,14. Desde que os dois últimos valores foram sensivelmente maiores do que o do tratamento

controle, o mesmo acontecendo em relação às raízes e caule+peciolos, é possível concluir que o menor

crescimento do mamoeiro, quando cultivado sob condições salinas, pode estar relacionado, entre outros

fatores, à sua incapacidade em manter uma relação Na:K em valores que permitam o funcionamento

normal das células. Propõem-se estudar o aumento do K na solução de crescimento, visando avaliar o

importância desse procedimento na atenuação do efeito negativo do NaCl sobre o crescimento do

mamoeiro.

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P.127 - EFEITO DE DOSES DE P2O5 E K2O NO DESENVOLVIMENTO DA PLANTA E NA QUALIDADE

DO PALMITO DA PUPUNHEIRA (Bractis gasipaes KUNTH) NA BAIXADA CUIBANA-MT

João Pedro Valente¹; Valdenir José dos Santos¹; Givanildo Roncatto²; Joadil Gonçalves de Abreu¹

1. Universidade Federal de Mato Grosso. Avenida Fernando Correa da Costa s/n, Cuiabá - 78.060-900,

[email protected] 2. Embrapa Acre. BR 364 Km 14 Zona Rural Rio Branco - 69.901-000

O cultivo da pupunheira para produção de palmito vem despertando interesse de agricultores no país,

pela precocidade, produtividade e qualidade do palmito Sua consolidação como cultura viável depende

de informações fitotécnicas nas regiões para o cultivo. Este trabalho foi conduzido num plantio comercial

de 25 ha, em Barão de Melgaço-MT. O clima local é o Tropical Aw (Köppen), com períodos distintos de

seca e chuvas, precipitação média anual 1.560 mm. O solo é um Latossolo Vermelho Amarelo cuja

saturação de bases foi elevada para 50% através de calagem. Aplicou-se 225 kg de N/ha, utilizando-se

uréia. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com 10 (dez) plantas por

parcelas e 3 repetições, no esquema fatorial 3x3, sendo fatores: doses de fósforo (0, 80, 120 e 160 kg de

P2O5/ha), e de potássio (0, 120, 180 e 240 kg de K2O/ha), e a testemunha (0 de P2O5 e de K2O/ha),

utilizando-se superfosfato simples e cloreto de potássio, respectivamente. O desenvolvimento das

plantas foi avaliado durante dois anos em intervalos quadrimestrais, através das seguintes

determinações: altura das plantas até a bifurcação das duas últimas com a folha bandeira; diâmetro do

estipe 10 cm acima do solo, número de folhas e número de perfilhos. Vinte meses após o transplantio, foi

realizada a colheita e determinado as características físicas do palmito As plantas se apresentavam bem

desenvolvidas, com diâmetro do estipe entre 10 e 14 cm, altura das plantas entre 1,60 e 1,80 m, 5 a 7

folhas e de 3 a 7 perfilhos. No período seco, as baixas temperaturas e umidade do ar reduziram o

desenvolvimento, provocando secamento precoce de folhas e morte de perfilhos. Os palmitos

apresentaram boa qualidade; em média 42 cm de comprimento, 2,2 cm de diâmetro, 400 g palmito

inteiro e 250 g coração do palmito. A pupunheira não respondeu às doses crescentes de fósforo e de

potássio utilizadas neste trabalho. Diante disso, estudos utilizando outras doses e combinações entre os

nutrientes abordados deverão ser realizados. Irrigações regulares, em especial no período das secas,

são fundamentais para cultivo da pupunheira para produção de palmito.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 204

P.128 - CRESCIMENTO E ACÚMULO DE NITROGÊNIO PELA MELANCIA ‘QUETZALE’ CULTIVADA

SOB DIFERENTES NÍVEIS DE SALINIDADE

Rafaella Rayane Macedo de Lucena; Maria Zuleide de Negreiros; José Francismar de Medeiros; Leilson

Costa Grangeiro; Saulo de Tarcio Pereira Marrocos; Rafael Araújo de Oliveira; Maria das Graças

Amâncio; Igor Andrey Aires Soares

UFERSA, Departamento de Ciências Vegetais, CEP 59.625-900, Mossoró-RN, e-mail:

[email protected].

Com o objetivo de avaliar o crescimento e o acúmulo de nitrogênio pela melancia ‘Quetzale’ cultivada

sob diferentes níveis de salinidade foi desenvolvido um experimento na Fazenda Experimental da

Alagoinha, Mossoró-RN, pertencente à UFERSA, durante o período de outubro a dezembro de 2007. O

experimento foi delineado em esquema fatorial em blocos casualizados com quatro repetições. Os

tratamentos resultaram da combinação de cinco níveis de salinidade (0,6; 1,69; 2,36; 3,46 e 3,98 dS m-1)

e cinco épocas de amostragem de plantas (12, 22, 32, 42 e 52 dias após o transplante das mudas, DAT).

Para se obter os níveis de salinidade foram usadas águas naturais e/ou salinizadas, de modo a se obter

composição aproximada às águas naturais existentes na região. Após cada coleta, as plantas foram

fracionadas em caules (hastes), folhas e frutos onde estes órgãos foram lavados e secados em estufa

com circulação forçada de ar à temperatura de 65º C até atingirem massa constante. As características

avaliadas foram: massa seca total (MSTOT), área foliar (AF), e acúmulo de nitrogênio total (ACNTOT).

Houve interação significativa entre os fatores níveis de salinidade e época de amostragem (DAT) para

MSTOT. A MSTOT para cada nível de salinidade aumentou ao longo do ciclo da cultura alcançando

maior média aos 52 DAT, exceto no nível salinidade de 2,36 dS m-1, onde a maior massa média foi

atingida aos 42 DAT. Houve diferença significativa entre os níveis de salinidade para esta característica

apenas aos 42 e 52 DAT. Aos 42 DAT as maiores massas médias foram registradas nos níveis de 0,6;

1,69; 2,36; dS m-1, e aos 52 DAT nos dois primeiros níveis de salinidade. As maiores AF foram

registradas nos níveis de salinidade 0,6 e 1,69 dS m-1 , e estas aumentaram em função dos DAT. O

ACNTOT foi maior no nível de 1,69 dSm-1 e aumentou em função dos DAT.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 205

P.129 - EFEITOS DE DIFERENTES COMBINAÇÕES DE SUBSTRATO COMERCIAL COM HÚMUS NA

GERMINAÇÃO E FORMAÇÃO DE MUDAS DE PIMENTÃO NAS CONDIÇÕES DE DOURADOS-MS

ALESSANDRA CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA1, ALINE BAPTISTA BORELLI 2, GUILHERME AUGUSTO

BISCARO2, SIMONE CÂNDIDO ENSINAS2, KAMILA MONACO DE ALMEIDA 2, ROSÂNGELA JULIANA

MARQUES ROSA2, CAMILA MOREIRA BATISTA2 , WILLIAM PIMENTA RICHERS2

1. Mestranda em Irrigação e Drenagem, FCA-UNESP, Campus de Botucatu/SP. E-mail:

[email protected]; 2. Graduando em Agronomia, FCA-UFGD, Dourados/MS; 3. Professor Adjunto de Hidráulica, Irrigação e Drenagem, FCA- UFGD, Dourados/MS. E-mail:

[email protected].

O pimentão (Capsicum annuum L.) destaca-se entre as solanáceas por ser consumido em grande

quantidade, além de possuir uma importância econômica, no Brasil e no exterior. Uma das etapas mais

importantes do sistema produtivo é a produção de mudas (tendo em vista que delas depende o

desempenho final das plantas nos canteiros de produção. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do

substrato comercial Vida Verde® e sua combinação com húmus comercial Vitaplan® no desenvolvimento

de mudas de pimentão. O experimento foi conduzido no período de maio a junho de 2008 em

Dourados/MS, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), em viveiro telado com tela

termorrefletora. O delineamento experimental utilizado foi bloco casualizados, com seis tratamentos e

quatro repetições, sendo testadas proporções do substrato com o húmus (100% Vida Verde; 80% Vida

Verde + 20% húmus; 60% Vida Verde+ 40% húmus; 40% Vida Verde+ 60% húmus; 20% Vida Verde+

80% húmus e 100% húmus) colocados em bandejas de polipropileno, com 128 células. Utilizaram-se

sementes de Pimentão Cascadura Ikeda (Capsicum annuum L.). Foram avaliadas a altura de plântula

(cm), o número de folhas, o comprimento de raiz (cm), massa fresca total da parte aérea e das raízes (g)

e massa seca total da parte aérea e das raízes (g), teor de clorofila, área foliar, aos 36 dias após a

semeadura (36 DAS). A obtenção da massa de matéria seca total (g) se deu após secagem em estufa a

60oC por 72 horas até atingir massa constante. Considerando-se a altura de plântula (cm), o

comprimento de raiz (cm), massa fresca total da parte aérea e das raízes (g), massa seca total da parte

aérea e das raízes (g), teor de clorofila e área foliar, os tratamentos diferiram significativamente entre si.

Em relação ao número de folhas e altura da parte aérea, o tratamento que utilizou apenas substrato Vida

Verde® (100% S) foi o que apresentou o menor valor, diferindo significativamente dos demais. Os

parâmetros de crecimento avaliados em função das diferentes combinações de substrato, obtiveram um

resultado positivo com a adição do humus ao substrato comercial, diferenciando significativamente das

plantas que foram cultivada apenas com Vida Verde®.

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P.130 - DIFERENTES COMBINAÇÕES DE SUBSTRATO COMERCIAL COM HÚMUS NA

GERMINAÇÃO E FORMAÇÃO DE MUDAS DE ALMEIRÃO NAS CONDIÇÕES DE DOURADOS-MS

ALESSANDRA CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA1, KAMILA MONACO DE ALMEIDA2, GUILHERME

AUGUSTO BISCARO2, SIMONE CÂNDIDO ENSINAS2, ALINE BAPTISTA BORELLI2, ROSÂNGELA

JULIANA MARQUES ROSA2, CAMILA MOREIRA BATISTA2, WILLIAM PIMENTA RICHERS2

1. Mestranda em Irrigação e Drenagem, FCA-UNESP, Campus de Botucatu/SP, e-mail:

[email protected]. 2. Graduando em Agronomia, FCA-UFGD, Dourados/MS, e-mail: [email protected]; 3. Professor Adjunto de Hidráulica, Irrigação e Drenagem, FCA- UFGD, Dourados/MS. E-mail:

[email protected]

O almeirão (Cichorium intybus L.) é uma Asteraceae muito semelhante à chicória da qual se diferencia

por possuir folhas mais alongadas, mais estreitas, recobertas por pelos e com sabor amargo mais

pronunciado. Embora do ponto de vista nutricional o almeirão seja superior à alface (KHATHOUNIAN,

2001) por ser mais calórico e mais rico em proteínas, amido, fibras, cálcio, ferro e vitamina A, é uma das

hortaliças menos estudadas no Brasil quanto ao comportamento das cultivares mais comercializadas. A

utilização de compostos orgânicos em complementação ou substituição a adubação mineral, ganha cada

vez mais importância sob o ponto de vista econômico da conservação das propriedades físicas e

químicas do solo e redução do uso de adubos químicos (SOUZA, 1998). Objetivou-se no presente

trabalho avaliar o efeito do substrato comercial Vida Verde® sua combinação com húmus de minhoca

(Vitaplan®) no desenvolvimento de mudas de almeirão folhas amarelas (Cichorium intybus L.). O

experimento foi conduzido no período de maio a junho de 2008 em Dourados/MS, na Faculdade de

Ciências Agrárias da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). O delineamento experimental

utilizado foi blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições, sendo testadas proporções

do substrato com o húmus (100% Vida Verde; 80% Vida Verde + 20% húmus; 60% Vida Verde+ 40%

húmus; 40% Vida Verde+ 60% húmus; 20% Vida Verde+ 80% húmus e 100% húmus) colocados em

bandejas de polipropileno, com 128 células. As combinações de substratos testadas promoveram efeitos

significativos pelo teste de Tukey (P<0,05) para matéria fresca e seca da parte aérea e altura da parte

aérea das variáveis analisadas. Considerando-se a matéria seca e fresca da parte aérea e altura da

parte aérea, o tratamento que utilizou apenas substrato Vida Verde® (100%S), foi o que apresentou o

melhor resultado, diferindo significativamente dos demais. Em relação a matéria seca da raiz, houve um

aumento proporcional a adição do substrato comercial Vida Verde. Para comprimento de raiz não houve

diferença significativa entre os tratamentos utilizados.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 207

P.131 - FERTILIZACION INTEGRADA Y EL USO DE ACONDICIONADORES DEL SUELO EN LA

PRODUCTIVIDAD DEL MAIZ SUPER DULCE EN QUIBOR-LARA.

Angel Torrealba, Alexander Hernández, Manuel Henríquez y María Pérez-Camacaro

Decanato de Agronomía, Universidad Centroccidental “Lisandro Alvarado”, Apto 400, Estado Lara,

Venezuela, e-mail: [email protected]

En Venezuela no existen antecedentes de fertilización de maíz súper dulce aunado al grave problema de

los suelos de Quibor. El objetivo de esta investigación fue evaluar los efectos de la fertilización mineral,

orgánica y una combinación de ambas, utilizando acondicionadores de suelo sobre el crecimiento,

producción y calidad a cosecha del maíz cultivar GSS4644. El experimento se realizó en la depresión de

Quibor, Estado Lara, establecido mediante un diseño de bloques completamente al azar, con siete

tratamientos y cuatro repeticiones. Los tratamientos fueron: fertilizantes químicos + materia orgánica (T0),

materia orgánica (T1), fertilizantes químico (T2), fertilizantes químicos + materia orgánica + poliacrilamida

( PAM, T3), materia orgánica + PAM (T4), fertilizantes químicos + PAM (T5) y fertilizantes químicos + PAM

+ SO4 Al3 + SO4 Fe (T6). Se aplicaron 150 N – 80 P2O – 120 de K2O kg. ha-1 para todos los tratamientos,

10 mg.L de PAM y 1,5 mmol (+) de SO4 Al3 + SO4 Fe. Los tratamientos afectaron la altura y el diámetro

de la planta y este cultivar muestra su mayor desarrollo para altura de planta, diámetro de tallo y número

de hojas a los 65, 55 y 50 días después de la siembra, respectivamente. Asimismo, la calidad de la

mazorca a cosecha no fue afectada. La fertilización química incorporada en bandas con los

acondicionadores del suelo y la orgánica, aumentaron la conductividad eléctrica del agua de riego en el

surco. La Conductividad Hidráulica del suelo y la fertilización química combinada con el PAM + Al y Fe

aumentó la agregación de las partícula del suelo.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 208

P.132 - AÇÃO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE BIOFERTILIZANTE E INTERVALOS DE

APLICAÇÃO NO CRESCIMENTO DO PIMENTÃO

Dalila Regina Mota de Melo1, Doralice Fernandes1, Solon Cidalino Neto2, Lisiane Lucena Bezerra2, José

Geraldo Rodrigues3, Raimundo Andrade3

1. Aluna de Pós-graduação em Fitotecnia da UFERSA, Mossoró-RN,

2. Graduado do Curso de Licenciatura em Ciências Agrárias–UEPB,

3. Professor Doutor /UEPB – Universidade Estadual da Paraíba.

As técnicas de cultivo dessa hortaliça vêm sendo aprimoradas continuamente, com a finalidade de

atender às crescentes exigências do mercado consumidor. O pimentão é um fruto oriundo do sul do

México e da América Central, pertencente à família das Solanáceas. Devido ao sabor picante, essa

hortaliça é um alimento muito apreciado, sendo rico em vitaminas e sais minerais. O pimentão é uma boa

fonte de vitamina C, contendo ainda vitamina A e pequenas quantidades de cálcio, fósforo, ferro e sódio.

Na exploração da cultura, devem ser evitadas as áreas recentemente cultivadas com hortaliças da

mesma família, tais como tomate, jiló, batata, berinjela, etc. Em 2004 o Brasil plantou 777mil hectares e

produziu 16.086 mil toneladas de hortaliças. Portanto, o objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de

diferentes concentrações e intervalos de aplicação de biofertilizante no crescimento do pimentão. Este

trabalho foi desenvolvido, em condições de campo, no Centro de Ciências Humanas e Agrárias (CCHA),

pertencente à Universidade Estadual da Paraíba. O delineamento experimental adotado foi o de blocos

casualizados, com 9 tratamentos, no esquema fatorial de 3x3, para estudar os efeitos de 3

concentrações de biofertilizante (C1= 10 ml/L; C2=20 ml/L e C3=30 ml/L) e de 3 intervalos de aplicação

(I1=10 dias; I2=20 dias e I3=30 dias) no crescimento do pimentão, cujos resultados foram analisados e

interpretados a partir das análises de variância (Teste F) e pelo confronto de médias do Teste de Tukey.

A concentração de biofertilizante de 20 ml/L mostrou-se mais eficiente no crescimento do pimentão, mais

notadamente na altura da planta.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 209

P.133 - CONCENTRAÇÕES DE BIOFERTILIZANTE E DE INTERVALOS DE APLICAÇÃO NA MATÉRIA

SECA DA RAIZ DO PIMENTÃO

Doralice Fernandes1; Dalila Regina Mota de Melo1; Solon Cidalino2; Lisiane Lucena Bezerra2; Raimundo

Andrade3; José Geraldo Rodrigues3 .

1. Aluna de Pós-graduação em Fitotecnia da UFERSA, Mossoró-RN,

2. Graduado do Curso de Licenciatura em Ciências Agrárias – UEPB,

3. Professor Doutor /UEPB – Universidade Estadual da Paraíba.

Os Estados do Nordeste brasileiro apresentam ótimas condições para o cultivo do pimentão,

principalmente o Ceará, que é auto-suficiente na produção dessa hortaliça. O pimentão responde bem à

adubação orgânica, sendo aumentada a produtividade da cultura quando o solo é adubado com estercos

de animais, compostos orgânicos, húmus de minhoca e biofertilizante (Santos, 1992). A cultura do

pimentão se destaca por estar entre as hortaliças de maior importância no Brasil, com as maiores áreas

de produção localizadas no Sudeste, que é a principal região produtora do país. Em 2004 o Brasil

plantou 777mil hectares e produziu 16.086 mil toneladas de hortaliças (Embrapa Hortaliças, 2005). Este

trabalho teve como objetivo analisar o efeito de diferentes concentrações e intervalos de aplicação de

biofertilizante,(preparado com água, esterco bovino, leite e açúcar) na matéria seca da raiz do pimentão,

da planta adulta. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com 9 tratamentos,

no esquema fatorial de 3x3, em campo.. Foram estudados os efeitos de 3 concentrações de

biofertilizante (C1= 10 ml/L; C2=20 ml/L e C3=30 ml/L) e de 3 intervalos de aplicação (I1=10 dias; I2=20

dias e I3=30 dias) na matéria seca do pimentão. Os dados da matéria seca da raiz foram analisados e

interpretados a partir das análises de variância (Teste F) e pelo confronto de médias do Teste de Tukey,

conforme (Ferreira, 1996). Os resultados obtidos no experimento nos permitem enumerar as seguintes

conclusões: a) a concentração C3 (30ml/ L-1) proporcionou aumentos de 36,17% e de 7,15% na matéria

seca da raiz em relação às concentrações C1 (10 mlL1) e C2 (20 ml L-1), respectivamente; e b) o intervalo

I3 (30 dias) se sobrepôs sobre as demais, superando I1 (10dias) e I2 (20 dias) em 29,4%, e 39,17%

respectivamente.

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P.134 - PESO DA MATÉRIA VERDE DO PIMENTÃO E DO DIÂMETRO DO FRUTO EM FUNÇÃO DE

DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE BIOFERTILIZANTE E DE INTERVALOS DE APLICAÇÃO

Doralice Fernandes1; Dalila Regina Mota de Melo1; Lisiane Lucena Bezerra2; Marcelo Jânio Rodrigues de

Sousa2; Raimundo Andrade3; José Geraldo Rodrigues3

1. Aluna de Pós-graduação em Fitotecnia da UFERSA, Mossoró-RN,

2. Graduado do Curso de Licenciatura em Ciências Agrárias – UEPB,

3. Professor Doutor /UEPB – Universidade Estadual da Paraíba.

O pimentão é um fruto oriundo do sul do México e América Central, pertencente á família das

Solanáceas. Devido ao sabor picante, essa hortaliça é um alimento muito apreciado, sendo rico em

vitaminas e sais minerais. O pimentão é uma boa fonte de vitamina C, contendo ainda vitamina A e

pequenas quantidades de cálcio, fósforo, ferro e sódio. Para o cultivo da cultura, deve ser evitada a

áreas recentemente cultivadas com hortaliças da mesma família, tais como tomate, jiló, batata, berinjela,

etc. O pimentão responde bem à adubação orgânica, sendo aumentada a produtividade da cultura

quando o solo é adubado com estercos de animais, compostos orgânicos, húmus de minhoca e

biofertilizante. A cultura do pimentão se destaca por está entre as hortaliças de maior importância no

Brasil, com as maiores áreas de produção localizada no Sudeste, sendo com isso a principal região

produtora do país. Em 2004 o Brasil plantou 777mil hectares e produziu 16.086 mil toneladas de

hortaliças em 2004. O trabalho foi desenvolvido no campus IV da UEPB de Catolé do Rocha – PB, com o

objetivo de avaliar o avaliar os efeitos da aplicação de diferentes concentrações de biofertilizante líquido

no peso da matéria verde do pimentão (Capsicum annuum L.) e no diâmetro horizontal do fruto em

diferentes concentrações do biofertilizante, visando uma produção totalmente orgânica sem utilização de

produtos químicos. Onde foram estudados os efeitos de 3 concentrações de biofertilizante (C1 = 10ml/L;

C2 = 20ml/L e C3 = 30ml/L). Os resultados obtidos indicam que a concentração C2 (20ml/L) obteve um

melhor rendimento em relação as variáveis: número de frutos final e na matéria seca da raiz, o intervalo

que melhor resultado alcançado foi o I2 (20 dias) com um melhor rendimento com relação a variável

diâmetro horizontal do fruto.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 211

P.135 - UTILIZAÇÃO DE FARINHA DE CARNE E OSSOS COMO ADUBO NO CULTIVO DO

TOMATEIRO

Gilmar Santos Costa1, Geraldo de Amaral Gravina2, Thiago Carlos Ferreira da Silva3, Milton Erthal

Junior1, Ozias Viera dos Santos da Silva3, Márcio Couto Pontes3

1. Professor do Instituto Superior de Tecnologia em Ciências Agrárias – FAETEC, Av. Wilson Batista s/n,

Parque Aldeia, Campos dos Goytacazes, RJ, [email protected].

2. Professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense-UENF, Av. Alberto Lamego, 2000, Pq

Califórnia, Campos dos Goytacazes, RJ, [email protected].

3. Bolsista TECNORTE/ISTCA.

No planejamento da horticultura sustentável é importante desenvolver tecnologias que possibilitem

utilização de novos materiais capazes de suprir a demanda de nutrientes pelas plantas cultivadas. O

objetivo deste trabalho foi avaliar o produto da reciclagem de resíduos animais, na forma de farinha de

carne e ossos, aplicada diretamente ao solo como fertilizante para a cultura do tomateiro. No Instituto

Superior de Tecnologia em Ciências Agrárias-ISTCA da FAETEC-RJ, em Argissolo, instalou-se um

experimento em blocos ao acaso, cujos tratamentos foram: Adubação química convencional; 0, 100, 200,

300, 400, 500 e 600 g de farinha de carne e ossos, aplicados semanalmente, da seguinte forma: 1/5 no

plantio, 1/5 aos 30 dias, 2/5 aos 50 dias, 1/5 aos 70 dias após o plantio. A farinha de carne e ossos

promoveu o crescimento em altura, na fase inicial de crescimento vegetativo, até a dose de 400 g por

planta. Por meio de monitoramentos quinzenais, durante o crescimento vegetativo dos tomateiros, não

se observou sintomas de deficiência nutricional. As análises químicas de tecido foliar mostraram que,

para as quantidades de farinha de carne e ossos acima de 200 g por planta, os teores de N e P

encontraram-se na faixa recomendada para a cultura. Os resultados obtidos mostraram que aplicando

somente farinha de carne e ossos, na quantidade de 400 g por planta, foi possível alcançar uma

produtividade, em média de 80 t ha-1, similar a alcançada com a adubação mineral convencional

recomendada para o tomateiro.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 212

P.136 - DESENVOLVIMENTO, PRODUÇÃO E QUALIDADE DE PIMENTÃO ‘TICO’ EM FUNÇÃO DA

ADUBAÇÃO ORGÂNICA COM BAGAÇO DE CAJU.

Kaliane Oliveira Rebouças1,2; Márcio Cleber de Medeiros Corrêa1; Renato César Moreira1,2; Lydia Helena

da Silva Oliveira1; Fernando Antonio Souza Aragão3

1Universidade Federal do Ceará, Deptº de Fitotecnia, Bloco 805, C.P. 12.168, CEP 60.356-001,

Fortaleza, Ceará, Brasil; 2Bolsista de PIBIC/CNPq; 3Embrapa Hortaliças, CP 218, 70.359-970, Brasília-

DF. E-mails: [email protected], [email protected].

O resíduo da indústria processadora de caju vem sendo utilizado como adubo orgânico por alguns

produtores no Ceará, embora sem qualquer critério técnico, o que evidencia demanda real por

informações sobre o assunto. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de

diferentes doses de bagaço de caju como adubo orgânico no crescimento das plantas, produção e

qualidade dos frutos de pimentão. O experimento foi conduzido em campo, entre o último trimestre/2007

e o primeiro trimestre/2008, utilizando o delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco

tratamentos, doses de 0, 15, 30, 45 e 60 t/ha de bagaço de caju (na base seca), e cinco repetições. A

aplicação de resíduo da indústria processadora de caju proporcionou aumentos significativos na

produtividade, na altura e diâmetro do caule da planta, no peso, comprimento e diâmetro dos frutos de

pimentão. Apoio: FUNCAP/CNPq.

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P.137 - CULTIVO DE JAMBU (Spilanthes oleracea) EM SISTEMA CONVENCIONAL NO MUNICÍPIO DE

SÃO MANUEL-SP

Luciana da Silva Borges1; Giuseppina Pace Pereira Lima2; Rumy Goto3; Amaralina Celoto Guerrero1

1. Mestranda do curso de pós-graduação em Agronomia, Programa: Horticultura, Faculdade de Ciências

Agronômicas, UNESP – Botucatu;

2. Professora Doutora do Departamento de Química e Bioquímica, Instituto de Biociências, UNESP;

3. Professora Doutora do Departamento de Produção Vegetal – Setor Horticultura, UNESP - Caixa

Postal 237, CEP: 18603-970, Botucatu (SP). E-mail: [email protected]

A vantagem da utilização de fertilizantes minerais é a velocidade de reação das plantas, pois atende às

necessidades imediatas proporcionando um desenvolvimento rápido. O jambu (Spilanthes oleracea) é

uma hortaliça de largo consumo na região Norte do Brasil. Pertence à família Asteraceae, nativa da

Amazônia, de clima tropical. A planta de jambu é oriunda do Brasil. Na sua composição química inclui-se

o espilantol, que tem potencial para uso industrial. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de doses

de adubação convencional nitrogenada na produção de jambu. O experimento foi conduzido na Fazenda

Experimental São Manuel (São Manuel-SP), pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas -

UNESP, campus de Botucatu. O delineamento estatístico foi em blocos ao acaso, com quatro repetições.

A unidade experimental foi constituída por 18 plantas de jambu. O experimento realizado apresentou

como tratamento seis doses de adubação nitrogenada (0, 30, 60, 90,120,150 g/m2 de uréia). Foram

avaliadas as seguintes características: altura de plantas (cm), massa fresca e massa seca (g). Os

resultados foram analisados através de análise de variância, usando teste F e regressão. Para a altura

de plantas houve diferença significativa entre os tratamentos, onde a maior altura foi 43,50 cm para dose

120 g/m2 de uréia. Para massa fresca o melhor tratamento foi na dose 30 g/m2 de uréia. Já para a

característica de massa seca não houve diferença significativa entre os tratamentos. Conclui-se que as

doses 120 g/m2 e 30 g/m2 de uréia apresentaram as melhores médias para a característica de altura de

planta e massa fresca, respectivamente, para produção de jambu.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 214

P.138 - PRODUÇÃO DE JAMBU (Spilanthes oleracea) CULTIVADO SOB DIFERENTES DOSES DE

ADUBO ORGÂNICO.

Luciana da Silva Borges1, Giuseppina Pace Pereira Lima2, Rumy Goto3, Amaralina Celoto Guerrero1

1. Mestranda do curso de pós-graduação em Agronomia, Programa: Horticultura, Faculdade de Ciências

Agronômicas, UNESP - Botucatu

2. Professora Doutora do Departamento de Química e Bioquímica, Instituto de Biociências, UNESP

3. Professora Doutora do Departamento de Produção Vegetal – Setor Horticultura, UNESP, Caixa Postal

237, CEP: 18603-970, Botucatu (SP). E-mail: [email protected]

O crescimento de áreas rurais voltadas para a agricultura orgânica tem aumentado em todo mundo. É

um sistema que permite alcançar bons níveis de produtividade, evitando ao mesmo tempo os riscos de

contaminação química do agricultor, dos consumidores e do meio ambiente. O jambu (Spilanthes

oleracea) é uma hortaliça de largo consumo na região Norte do Brasil. Pertence à família Asteraceae,

nativa da Amazônia, de clima tropical. Na sua composição química, inclui-se o espilantol, que tem

potencial para uso industrial. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de doses de adubo orgânico

na produção de jambu. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental São Manuel, pertencente

à FCA - UNESP, campus de Botucatu. O delineamento estatístico foi em blocos ao acaso, com quatro

repetições. A unidade experimental foi constituída por 18 plantas. O experimento realizado apresentou

como tratamento seis doses de adubo orgânico (0, 2, 4, 6, 8 e 10 kg/m2 de esterco de curral). Foram

avaliadas as seguintes características: altura de plantas (cm), massa fresca e massa seca (g). Os

resultados foram analisados através análise de variância, usando teste F e regressão. Para a altura de

plantas houve diferença significativa entre os tratamentos, onde a maior altura foi 25 cm para dose de 10

kg/m2 de esterco de curral. Para massa fresca o melhor tratamento foi a dose 4 kg/m2 de esterco de

curral e para a massa seca não houve diferença significativa entre os tratamentos. Conclui-se que as

doses 10 kg/m2 e 4 kg/m2 apresentaram as melhores médias para a característica de altura de planta e

massa fresca, respectivamente, para produção de jambu.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 215

P.139 - ACÚMULO DE MATÉRIA SECA E NUTRIENTES EM PLANTAS DE PIMENTÃO ADUBADAS

COM BAGAÇO DE CAJU

Marilena de Melo Braga1,2; Márcio Cleber de Medeiros Corrêa1,3; Cláudio Henrique de Almeida Oliveira1,2;

Olienaide Ribeiro de Oliveira1,2; Ciro de Miranda Pinto1,4

1. Universidade Federal do Ceará, Deptº de Fitotecnia, Bloco 805, C.P.12.168, CEP 60.356-001,

Fortaleza, Ceará, Brasil. E-mails: [email protected], [email protected].

2. Estudante de Agronomia, Bolsista do MEC/SESu/PET-Programa de Educação Tutorial;

3. Professor Doutor, Departamento de Fitotecnia/CCA/UFC.

4. Mestrando em Fitotecnia.

Objetivou-se avaliar o teor de nutrientes foliar e a produção de matéria seca em plantas de pimentão

adubadas com o resíduo da indústria processadora do pedúnculo de caju (bagaço de caju-BC), em casa

de vegetação. O delineamento utilizado foi o DBC com cinco tratamentos (Doses: 0; 15; 30; 45 e 60 t ha-

1, base seca) e quatro repetições, totalizando 20 parcelas experimentais. Utilizou-se terra coletada da

camada arável (0-20cm), cuja caracterização química inicial foi: P resina=9 mg dm-3; M.O=11,4 g dm-3;

pH (CaCl2 0,01 mol L-1)=4,5; K+, Ca2+, Mg2+, H+Al, SB e CTC, respectivamente, iguais a 1,3; 8; 3; 16,6;

13,2 e 29,7 mmolc dm-3; V%=44. O cálculo das doses do resíduo de cada tratamento foi feito com base

no volume do solo empregado, considerando a sua incorporação na camada de 0-20cm. Cada parcela

compunha um vaso com duas plantas. Avaliou-se a matéria seca (gravimetricamente) e o acúmulo de

nutrientes na parte aérea das plantas de pimentão, conforme Bataglia et al. (1983), aos 40 dias após o

transplantio das mudas para os vasos. As doses (tratamentos) de BC propiciaram um efeito quadrático

na matéria seca das plantas e no acúmulo de N, P, K, Ca e Mg na parte aérea das mesmas. A produção

máxima de MS (~2,1g) foi relacionada a 55,5 t ha-1 de BC e o máximo acúmulo dos nutrientes ocorreu

relacionado às doses 43,5; 63,0; 38,8; 31,9 e 38,8 t ha-1 de BC, respectivamente para N, P, K, Ca e Mg.

O acúmulo de S não diferiu com o aumento da adubação orgânica. A dose média que maximizou todas

as variáveis analisadas ficou em torno de 45 t ha-1 de BC. Apoio: PET/SESu/MEC, FUNCAP/CNPq.

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P.140 - EVALUACIÓN DE DOS DOSIS DE ESTIÉRCOL Y ABONOS ORGÁNICOS LÍQUIDOS EN EL

CULTIVO DEL CILANTRO (Coriandrum sativum).

Pablo Hidalgo Loggiodice y María Sindoni Vielma

Instituto Nacional de Investigaciones Agrícolas. Carretera El Tigre, Soledad Km 5. El Tigre, Edo.

Anzoátegui. Venezuela. E-mail: [email protected]

En un ensayo llevado a cabo en suelos de sabana del estado Anzoátegui, Venezuela, se evaluó el efecto

de la aplicación de dos dosis de estiércol de ganado equino descompuesto (60 L/m2 y 120 L/m2), y de los

abonos orgánicos líquidos Terrahumus® y vinaza, en comparación con fertilizantes químicos de uso

tradicional, sobre el crecimiento de cilantro (Coriandrum sativum ). Se prepararon 36 camas de 2x1 m2,

en donde se distribuyeron al azar las dos dosis de estiércol en 18 camas cada una. Los tratamientos de

fertilización fueron: F1: 50 g/m2 15-15-15 + 25 g/m2 urea; F2: dos aplicaciones de Terrahumus® + vinaza

(1%); F3: 50 g/m2 15-15-15 + 25 g/m2 urea + Terrahumus® + vinaza (1%); F4: 25 g/m2 15-15-15 + 12.5

g/m2 urea; F5: 25 g/m2 15-15-15 + 12.5 g/m2 urea + Terrahumus® + vinaza (1%) y F6: Terrahumus®

(1%); todos estos aplicados al azar sobre tres camas de cada dosis de estiércol. Las semillas de cilantro

se sembraron a 15 cm de separación en la hilera y 20 cm entre hileras. Al cabo de 60 días después de la

siembra, no se observaron diferencias importantes en la altura de las plantas entre los diferentes

tratamientos de fertilización. Los valores más altos de peso fresco se obtuvieron en F3, F4 y F5, para la

dosis más baja de estiércol y F3 y F4 para la dosis más alta. No se observaron diferencias en cuanto al

peso seco por planta entre los tratamientos considerados; siendo esta diferencia aún menor cuando se

empleó la dosis más alta de estiércol. Estos resultados demostraron la potencialidad de uso del

Terrahumus®, solo o en mezcla con vinaza, como coadyuvantes de la fertilización química tradicional en

sistemas de cultivo del cilantro, con empleo de estiércol animal como aporte de materia orgánica.

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P.141 - PRODUCCIÓN DE LECHUGA (Lactuca sativa) EN SISTEMA DE RAÍZ FLOTANTE

Policarpo Espinosa Robles; Luis Manuel Espinosa Mendoza; Claudio Arturo Pérez Mercado; Oscar Solís

Mata.

Departamento de Fitotecnia, Universidad Autónoma Chapingo, km 38.5 carretera México-Texcoco. CP

56230, Chapingo, Estado de México. E-mail: [email protected], [email protected]

En Chapingo, México, con el propósito fundamental de cultivar lechuga (Lactuca sativa) para la

producción de corte de hoja bajo el sistema de raíz flotante en invernadero, se evaluaron cinco

variedades (Black Seeded Simpson, Conquistador, Royal Green, Shining Star y Honcho II), tres

soluciones nutritivas (FAO, Cooper, Espinosa) y agua simple como Testigo. Se establecieron cuarenta

tratamientos con tres repeticiones en un diseño experimental factorial completamente al azar. Se

determinó altura de planta, diámetro de roseta, ancho y largo de hoja, número de hojas, materia fresca

comestible y materia fresca de raíz. Los resultados obtenidos muestran que el mayor número de hojas se

obtuvo con la solución Cooper para las cinco variedades. El mejor rendimiento en peso de la parte

comestible se obtuvo con la solución Espinosa en las variedades Royal Green, Shining Star y Honcho II

con 6.2, 5.9 y 5.5 kg m-2 respectivamente, seguida de la solución FAO para las mismas variedades con

5.1 kg m-2 en las dos primeras y 4.5 kg m-2 para la tercera, y la solución Cooper sólo en la variedad

Honcho II con 5.9 kg m-2. El mayor peso de raíz se obtuvo en la variedad Conquistador en las tres

soluciones.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 218

P.142 - FERTILIZACIÓN QUÍMICA EN TRES ESPECIES LEGUMINOSAS ORNAMENTALES

ARBOREAS EN FASE DE VIVERO

José Díaz, Jairo Durán, Yijan Him, Noris Hernández de Bernal y Evelyn Torrealba

Universidad Centroccidental “Lisandro Alvarado”; Decanato de Agronomía. Departamento de Fitotecnia.

Apartado 400. Barquisimeto, Estado Lara. VENEZUELA. E-mail: [email protected]

Para evaluar de la fertilización química sobre el crecimiento en tres especies Leguminosas ornamentales

arbóreas Urape (Bauhinia monandra Kurz), Clavellina (Caesalpinia pulcherrima var. Flava) y Granadillo

(Caesalpinia granadillo Pittier) en etapa de vivero, se realizó un ensayo bajo un diseño completamente al

azar, con 7 tratamientos y 5 repeticiones. Las dosis de fertilizantes y su frecuencia de aplicación fueron:

T0 (0 g NH4NO3 - 0 g KCl), T1 (1,5 g NH4NO3 – 0,5 g KCl quincenal), T2 (1 g NH4NO3 - 1 g KCl

quincenal), T3 (0,5 g NH4NO3 – 1,5 g KCl quincenal), T4 (1,5 g NH4NO3 – 0,5 g KCl mensual), T5 (1 g

NH4NO3 - 1 g KCl mensual), T6 (0,5 g NH4NO3 – 1,5 g KCl mensual), durante 120 días. Para Urape el T6

mostró los mayores valores en altura de planta (AP), diámetro en la base del tallo (DBT), masa fresca y

seca de la parte aérea (MFPA) y (MSPA). En Clavellina los valores más altos se reportaron en T3 (AP),

T6 (DBT) y T4 (MFPA), masa fresca y seca parte radical (MFPR) y (MSPR). Para Granadillo el T2

presentó el mayor valor (AP) y número de hojas (NH), el T5 fue superior en número de raíces (NR) y

(MSPR). Con relación al coeficiente de esbeltez T0 mostró los valores más bajo para las tres especies.

Se recomienda la aplicación de T6 debido al incremento constante registrado en todas las variables de

crecimiento en las tres especies durante los 4 meses de evaluación.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 219

P.143 - ESTUDIO DEL EFECTO DE LA SALINIDAD DEL AGUA DE RIEGO SOBRE LA

CONCENTRACIÓN DE MATERIA SECA, CLORO, SODIO Y POTASIO EN PLANTAS JÓVENES DE

LÚCUMA EN CONDICIONES DE VIVERO.

Guillermo J. Parodi Macedo1, Walter E. Apaza Tapia2, Maria de Lourdes Tapia y Figueroa3 y Carlos

Chavarri Polo1

1. Departamento de Horticultura. Universidad Nacional Agraria La Molina. Facultad de Agronomía. Av. La

Molina s/n Lima-Perú. E-mail: [email protected]

2. Departamento de Entomología y Fitopatología. Universidad Nacional Agraria La Molina. Facultad de

Agronomía. E-mail: [email protected]

3. Departamento de Fitotecnia. Universidad Nacional Agraria La Molina. Facultad de Agronomía. E-mail:

[email protected]

Se llevó a cabo un estudio con el objetivo de determinar como la salinidad del agua de riego afecta la

acumulación total de materia seca y concentración de cloro, sodio y potasio en plantas jóvenes de

lúcumo Pouteria lucuma (R & P) Kuntze, conducidas bajo vivero. Los resultados mostraron que el total

de materia seca en hojas y raíces disminuyó progresivamente cuando la conductividad eléctrica (CE) en

el agua de riego superó los 2 dS/m, mientras que a nivel del tallo el total de materia seca empezó a

disminuir cuando la CE del agua de riego fue mayor a 4 dS/m. Así mismo los niveles de potasio y cloro

aumentaron de manera sostenida en las hojas cuando la CE del agua de riego superó los 2 dS/m,

mientras que el sodio comenzó a acumularse en las hojas cuando la CE del agua de riego superó los 4

dS/m. El comportamiento observado respecto a la acumulación de materia seca (AMS) en las hojas,

tallos y raíces presentó una tendencia decreciente conforme se incremento la salinidad del agua. Este

comportamiento de las plantas jóvenes de lúcuma se puede predecir mediante ecuaciones de regresión

lineal, de tal forma que la AMS de las hojas en relación con la CE del agua de riego se puede estimar a

través de la ecuación y = -0.4175x + 5.49 (r = -0.7836); la AMS de tallos mediante la ecuación y = -

0.3597x+ 5.32 (r = -0.7856) y la AMS en raíces a través de la ecuación y= -0.3559x + 5.796 (r = -0.7047).

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 220

P.144 - PRESENCIA DE Taphrina deformans Y Tranzschelia discolor EN PLANTACIÓN DE DURAZNO,

EN MARAJABÚ, ESTADO TRUJILLO

Belkis Camacho, Norkys Meza y Amparo Quintero

Instituto Nacional de Investigaciones Agrícolas –Trujillo. E-mail: [email protected]

[email protected]

En el estado Trujillo existen localidades con características deseables para la producción del cultivo

durazno; sin embargo este rubro es afectado por diversos fitopatógenos. En inspecciones realizadas en

finca comercial ubicada en el sector Las Guardias, localidad Marajabú, municipio Urdaneta; se observó

plantas con hojas deformadas con engrosamiento y enrojecimiento de la lámina foliar; brotes deformes y

defoliación prematura. En los frutos se evidenció manchas rojizas relativamente esféricas, con pústulas

amarillo anaranjado. Se colectaron muestras de ramas y frutos y se trasladaron al laboratorio donde se

procesaron por los métodos cámara húmeda y cortes histológicos a mano alzada. Luego se realizaron

montajes microscópicos a fin de observar las estructuras de los hongos presentes. En secciones

transversales de las hojas se detectó ascas cilíndricas o clavadas, con 4 a 8 ascosporas; y en los cortes

realizados en frutos se observó urediniosporas elipsoides a ovoides, con coloración que va desde

amarillo a marrón claro e incluso incoloras. Pared de la espora gruesa con mayor engrosamiento hacia el

ápice. Como resultado fueron identificados los hongos Taphrina deformans y Tranzschelia discolor, en

hojas y frutos respectivamente. Es importante considerar que la plantación tiene 15 años de establecida

y la incidencia de estos patógenos está relacionada con un inadecuado manejo agronómico del cultivo.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 221

P.145 - CONTROL ORGÁNICO DE ROÑA Elsinoe mangiferae EN MANGO cultivar MANILA

Andrés Rebolledo-Martínez, Ana Lid del Ángel-Pérez, Naín Peralta-Antonio, Laureano Rebolledo-

Martínez, Juan Megchún-García

Investigadores del programa de Frutales Tropicales del Instituto Nacional de Investigaciones Forestales,

Agrícolas y Pecuarias (INIFAP); Campo Experimental Cotaxtla. Km 34.5 carretera federal Veracruz-

Córdoba, municipio de Medellín de Bravo, Veracruz. Tel: 229 9342926; 229 9348354correo electrónico:

[email protected]

La roña Elsinoe mangiferae afecta la producción y calidad del mango, su manejo a través de productos

orgánicos beneficia al ambiente y obtiene mayor aceptación en el mercado nacional e internacional, ya

que satisface las normas exigidas o barreras no arancelarias. El objetivo del trabajo fue evaluar

productos orgánicos para el control de la roña en huertas de mango. El experimento se realizó en el

Campo Experimental Cotaxtla-INIFAP, Veracruz, México en una huerta de 19 años de edad con

densidad de 8m x 8m. El diseño fue bloques al azar con cuatro repeticiones, considerando como unidad

experimental un árbol con competencia completa, los tratamientos, expresados en L ó Kg ha-1 fueron:

sulfocop 4, sulfocop 8, garlic 3, garlic 6, biofyb 1.5, biofyb 3, fungicusph 4, fungicusph 8, fungusce 0.45,

fungusce 0.9, sunset 1.5, sunset 3, biohcaz 3.5, biohcaz 7, benomil 3, embolsado y testigo. Se realizaron

tres aspersiones espaciadas cada quince días a partir del 11 de marzo 2008. Los resultados mostraron

que en madurez de consumo estadísticamente los mejores tratamientos fueron: sulfocop 8 L ha-1, con

41% y 51% de frutos sanos (fs) y daño muy ligero (dml) respectivamente, fungicus ph 8 kg ha-1 con 36%

y 51% de fs y dml, biohcaz 3.5 kg ha-1 con 32% y 57% de fs y dml y embolsado con 30% y 58% de fs y

dml. En madurez de consumo estadísticamente los mejores tratamientos fueron: sulfocop 8 L ha-1 con

37% y 50% de fs y dml, fungicus ph 8 Kg ha-1 con 32% y 52% de fs y dml, biohcaz 3.5 kg ha-1 con 31% y

53% de fs y dml y sulfocop 4 L ha-1 con 28% y 55% de fs y dml respectivamente. En sobremadurez

estadísticamente los mejores tratamientos fueron: biohcaz 3.5 kg ha-1 con 30% y 50% de fs y dml,

sulfocop 8 L ha-1 con 29% y 45% de fs y dml y fungicus ph 8 Kg ha-1 con 26% y 48% de fs y dml

respectivamente. Se concluye que sulfocop 8 L ha-1 fue el mejor en madurez fisiológica y de consumo

mientras que el biohcaz 3.5 kg ha-1 mostró el mayor efecto residual hasta la sobremadurez.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 222

P.146 - APLICAÇÃO AXILAR DE FUNGICIDAS SISTÊMICOS NO CONTROLE DA QUEIMA DAS

FOLHAS DO COQUEIRO EM CAMPOS DOS GOYTACAZES-RJ.

Claryssa Monteiro, Júlia Gomes, Marcelo Vivas, Kelly Araújo, Silvaldo F. da Silveira

UENF, CCTA, Laboratório de Fitossanidade. Av. Alberto Lamego, 2000 - Campos dos Goytacazes, RJ,

Brasil. E-mail: [email protected].

A queima-das-folhas do coqueiro, causada pelo fungo Botryosphaeria cocogena Subileau, foi

diagnosticada em coqueirais (coqueiro-anão verde) da região do Norte Fluminense em 1999, e até o

momento não se obteve um controle efetivo. Foram testados seis fungicidas comerciais (tebuconazol -

TE, difenoconazol - DI, propiconazol - PRO, ciproconazol - CI, azoxysostrobina – AZO e azoxysostrobina

+ ciproconazol - AZOCI), em duas concentrações cada um (1 e 2 g/L i.a.), totalizando 12 tratamentos +

controle (água destilada), com quatro repetições cada. As aplicações foram feitas em intervalos de 60

dias, diretamente na axila da folha 9, com início em junho de 2007, época de alta incidência da doença.

As avaliações foram realizadas um mês após cada aplicação, verificando-se o percentual de necrose das

folhas a partir da nº 9. Os dados das seis avaliações realizadas foram submetidos à análise de variância

e teste de médias (Tukey a 5%). Até a 4ª avaliação não havia diferença significativa entre os

tratamentos, mas na 5ª avaliação o fungicida CI na concentração 2 (2 g/L i.a.) começou a apresentar

resultados melhores que os demais, e na 6ª apresentou diferença significativa com relação aos demais

tratamentos. Os dados obtidos até o momento mostram uma tendência do fungicida CI ser o mais

eficiente, e que deve começar a ser aplicado na época de baixa incidência da doença, entre os meses de

janeiro e fevereiro.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 223

P.147 - EFECTO DE EXTRACTOS VEGETALES EN EL CONTROL DE SIGATOKA NEGRA EN

BANANO EN EL ESTADO BARINAS – VENEZUELA

Claudia Jiménez1, Alba S. Rivero2, Luís Pocasangre2, Eduardo Delgado1, Franklin Rosales3, Oscar

González1

1. Instituto Nacional de Investigaciones Agrícolas INIA-Barinas. Apto 170, Telefax 0273-5525825.

Barinas estado Barinas

2. Centro Agronómico Tropical de Investigación y Enseñanza, Costa Rica

3. Bioversity International. E-mail: [email protected].

Dentro de las limitaciones más importantes en la producción de banano, la enfermedad llamada Sigatoka

negra, causada por Mycospharella fijiensii es una de las más relevante, ya que causan reducciones en la

productividad del cultivo, por lo que el objetivo de esta investigación fue evaluar el efecto de la aplicación

de extractos vegetales en el control de Sigatoka Negra en banano. El ensayo se ubicó en el Municipio

Obispos – Barinas – Venezuela. Se utilizaron cormos entre 200 y 300 gr, los cuales se mantuvieron en

casa malla por 4 meses, posteriormente fueron llevados a campo donde se aplicaron los tratamientos

para el control de Sigatoka negra: TB1 (Senna reticulata), TB2 (Momordica charantia), TQ (clorotalonil y

mancozeb) y TT (testigo), bajo un diseño de bloques al azar, tres repeticiones y cada unidad

experimental estuvo constituida por 4 plantas. Se realizaron evaluaciones durante el periodo vegetativo,

de incidencia (EE) y severidad (IND) de la enfermedad, con una frecuencia semanal y quincenal

respectivamente, también se evaluó quincenalmente el total de hojas (TH), hoja enferma más joven

(HEMJ) y semanalmente el ritmo de emisión foliar (REF). No se encontraron diferencias estadísticas

significativas entre los tratamientos para ninguna de las variables evaluadas. Sin embargo, en TQ se

obtuvo 16.7% de reducción de IND y 3.5% de EE. Con la aplicación de TB1 y TB2 se logro reducir 7.8 –

8.1 % el IND y 3.3 – 13.9 % EE respectivamente. Con la aplicación de los diferentes tratamientos, el TH

se observó entre 9.3 - 9.6, la posición de la HEMJ se ubicó entre 8.4 – 8.7 y el REF entre 0.35 – 0.39. De

acuerdo a estos resultados se puede concluir que con la aplicación de TB2 se logró un control promisorio

de la Sigatoka negra en cormos de banano.

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P.148 - ANTAGONISMO IN VITRO DE RIZOBACTÉRIAS CONTRA Fusarium solani, AGENTE CAUSAL

DA PODRIDÃO-DO-PÉ EM MARACUJAZEIRO-‘AMARELO’ (Passiflora edulis Sims f flavicarpa O. Deg).

Cleiltan Novais da Silva1,2; Alanna Cibelle Fernandes Pereira1,2; Joise Hander Mares1; Anne Brito Santos

Alves1; Sara Pereira Menezes1; Armínio Santos3; Reginaldo da Silva Romeiro4 & Antônio Carlos de

Oliveira1

1. Laboratório de Biologia Molecular, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da

Conquista/BA, CP 95, CEP 45.083-900;

2. IC/UESB;

3. Laboratório de Fitopatologia, UESB, Vitória da Conquista/BA, CP 95, CEP 45.083-900;

4. Laboratório de Bacteriologia, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa/MG ([email protected])

Diversas doenças acometem o maracujazeiro destacando-se a podridão-do-pé, incitada pelo fungo

Fusarium solani que, por apresentar estrutura de resistência, pode ficar viável no solo por anos e para o

qual não há métodos eficientes de controle. O objetivo do presente trabalho foi testar eventual efeito de

antagonismo contra F. solani a partir de rizobactérias previamente isoladas de solos de cultivo de

diferentes espécies de Passiflora. Amostras de solo aderido às raízes provenientes de plantas sadias de

P. edulis, P. alata, P cincinata e P. setacea foram coletadas e processadas com a adição de um grama

de solo em tubo de ensaio contendo 9 ml de solução salina (0,85% NaCl), agitadas por 1 minuto e

submetidas a diluição serial até 10-7. Alíquotas de 0,1 ml das três últimas diluições foram plaqueadas em

meio TSA (Triptic Soy Agar) e incubadas a 25ºC/48 horas. Foram isoladas 154 rizobactérias (105 de P.

edulis, 21 P. alata, 11 P. cincinata e 17 P. setacea). Discos de micélio de F. solani com 5mm foram

dispostas no centro de placas de Petri com meio BDA e dois isolados rizobacterianos colocados em

pontos eqüidistantes, a 3 cm da colônia do fungo. Após 20 dias de incubação a 25ºC, halos de inibição

do crescimento micelial foram observados no caso de dois potenciais antagonistas [UESB-129, (oriundo

de solo de cultivo de P. alata) e UESB-150 (oriundo de solo de cultivo de P. cincinata)]. O teste de

antibiose por pareamento de culturas foi repetido duas vezes, confirmando o antagonismo in vitro dessas

rizobactérias contra F. solani. Pelo menos em condições de laboratório, é evidente que as duas

rizobactérias supramencionadas produzem uma ou substâncias inibidoras do crescimento de F. solani.

Testes in vivo de biocontrole experimental estão sendo implementados de modo a confirmar os

resultados in vitro.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 225

P.149 - TROCAS GASOSAS EM DOIS CLONES DE Theobroma cacao L. INOCULADOS COM

Crinipellis perniciosa (Stahel) Singer

Daniele Ferraço Caliman1; Marco Antonio Galeas Aguilar2,3; Carlos Alberto Spaggiari Souza2; Enilton

Nascimento de Santana4; Fabrício de Oliveira Reis3; Luiz Fernando Ganassali Oliveira Jr.3; Diego

Guimarães Pinto5 ; Ediovan Patrocínio Boone5; Fabricio Borghi Folli6; Jelber Rigato Cao5.

1. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal, UFES, Vitória – ES;

2. Eng. Agrônomo, D.Sc., Pesquisador CEPLAC / CEPEC / ESFIP, Linhares – ES.

[email protected].; 3. Eng. Agrônomo, D.Sc., Professor da Pós-graduação em Biologia Vegetal,

UFES, Vitória – ES;

4. Fitopatologista, D.Sc., Pesquisador INCAPER – Linhares, ES; 5Graduando de Ciências Biológicas;

Unilinhares; Linhares, ES; 6Egresso da Unilinhares, Linhares, ES.

O fungo Crinipellis perniciosa causa uma série de alterações fisiológicas no cacaueiro que ainda são

pouco conhecidas, especialmente aquelas verificadas nas primeiras horas do processo infeccioso,

período no qual se define se ocorrerá o estabelecimento do patógeno (suscetibilidade) ou não

(resistência). Este trabalho objetivou estudar as alterações verificadas nas trocas gasosas de dois clones

de cacau, o TSH1188 resistente à vassoura-de-bruxa, e o Catongo suscetível, em estádios iniciais da

infecção provocada por C. perniciosa. O experimento foi instalado em casa de vegetação no

delineamento de blocos casualizados com 4 repetições, em arranjo fatorial 2x2x4. As avaliações das

trocas gasosas foram realizadas com um medidor portátil LI–6200, em irradiância de 600 μmol de fótons

m-2s-1, transcorridas 16, 40, 64 e 112 horas após a inoculação. De modo geral, a fotossíntese (A) e a

condutância estomática (gs) não diferiram entre os clones. Já a transpiração (E) foi maior no clone

Catongo, enquanto que a eficiência do uso de água (EUA) e a eficiência intrínseca do uso de água

(EIUA) foram maiores no TSH 1188. Nas plantas inoculadas do clone TSH 1188, observou-se que A e

EUA aumentaram com o tempo após inoculação, atingindo seus valores máximos com 83 (5,23 μmol

CO2 m-2s-1) e 66 (1,08 µmol CO2/mol H2O) horas, respectivamente. As maiores diferenças entre os

clones foram observadas 112 horas após a inoculação, quando o clone TSH 1188 inoculado apresentou

valores de A e EUA 78 e 26% maiores que o Catongo inoculado, respectivamente. Os valores de E das

plantas inoculadas do clone TSH1188 aumentaram ligeiramente com o decorrer do tempo atingindo seu

valor máximo 112 horas após a inoculação. Já no Catongo, E diminuiu com o tempo após a inoculação,

atingindo seu ponto mínimo com 112 horas, único período no qual foi observado aumento significativo

(18%) na E de plantas inoculadas quando comparadas com as não-inoculadas. O clone TSH1188,

apresenta alterações de maior magnitude e, ou, de modo mais rápido nas trocas gasosas que o

Catongo, o que parece favorecer a manifestação dos mecanismos de resistência nesse clone nos

estádios inicias do processo infeccioso até 112 horas após a inoculação.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 226

P.150 - TROCAS GASOSAS EM MUDAS CLONAIS DE CACAU INOCULADOS COM Verticillium dahliae

Kleb E SUBMETIDOS A DIFERENTES DOSES DE ÓLEO ESSENCIAL DE AROEIRA (Schinus

terebinthifolius Raddi)

Ediane Sfalsim Caron1; Marco Antonio Galeas Aguilar2,3; Enilton Nascimento de Santana4; Carlos Alberto

Spaggiari Souza2; Fabricio Borghi Folli5

1. Pós-graduada em Manejo de Doenças de Plantas pela UFLA, Lavras – MG, [email protected];

2. Eng. Agrônomo, D.Sc., Pesquisador CEPLAC / CEPEC / ESFIP, Linhares – ES.;

3. Eng. Agrônomo, D.Sc., Professor da Pós-graduação em Biologia Vegetal, UFES, Vitória – ES;

4. Fitopatologista, D.Sc., Pesquisador INCAPER – Linhares, ES; 5Egresso da Unilinhares, Linhares, ES.

O cultivo do cacau em áreas contínuas tem favorecido o surgimento de inúmeras doenças fúngicas,

como a Murcha-de-Verticillium, causada pelo fungo Verticillium dahliae que infecta o sistema vascular

causando a morte da planta. As restrições ao uso de fungicidas têm incentivado a procura de métodos

alternativos de controle, como o uso de óleos essenciais e a resistência induzida. Realizou-se este

trabalho para estudar as alterações nas trocas gasosas de mudas clonais de cacau infectadas por V.

dahliae e verificar o potencial de indução de resistência do óleo essencial de aroeira a este fitopatógeno.

O experimento foi conduzido em condições de viveiro, no delineamento de blocos casualizados em

arranjo fatorial triplo, com três clones, inoculados e não inoculados, e duas doses de óleo essencial

(4000 e 8000 ppm) além do controle. Foram utilizados os clones ICS 1, TSH 1188 e TSH 565,

considerados, respectivamente, suscetível, resistente e de suscetibilidade intermediária à murcha-de-

Verticillium. A aplicação dos tratamentos foi feita por aspersão manual de 10 mL da solução na superfície

adaxial das folhas. A inoculação foi realizada 72 horas após aplicação dos tratamentos injetando 50μL da

suspensão do inóculo (1x105 conídios/mL) no córtex da planta. As trocas gasosas foram avaliadas um

mês após a inoculação na segunda ou terceira folha madura a partir do ápice caulinar, com um medidor

portátil de trocas gasosas LI–6400, em irradiância de 600 μmol de fótons m-2s-1. Os dados foram

submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Duncan 5%. O óleo essencial de

aroeira não induziu resistência à murcha-de-Verticillium, entretanto, influenciou nos aspectos fisiológicos

dos clones. Não houve diferenças estatísticas significativas nas avaliações da taxa de fotossíntese

líquida entre as doses de 4000 ppm e 8000 ppm, porém estas doses propiciaram maiores taxas

fotossintéticas que o controle. �A menor taxa fotossintética foi apresentada pelo clone TSH 1188 e o

melhor desempenho na eficiência do uso de água (EUA), na eficiência intrínseca do uso de água (EIUA)

e na taxa fotossintética foi apresentado pelo clone TSH 565. �A dose de 8000 ppm promoveu maiores

valores de EUA e EIUA em relação ao controle.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 227

P.151 - VARIÁVEIS FITOPATOMÉTRICAS NA AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE CACAUEIROS A

Phytophthora palmivora POR MEIO DE TESTE DE DISCO FOLIAR

Elisa Susilene Lisboa dos Santos1; Carlos Bernard Moreno Cerqueira-Silva1; Didier Pierre Louis

Clement2, Edna Dora Martins Newman Luz1,2

1. Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular, Departamento de Ciências

Biológicas, Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC;

2. Setor de Fitopatologia, Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – CEPLAC

([email protected]).

No patossistema cacaueiro vs. Phytophthora palmivora (Pp) é comum o uso de escala de notas de seis

pontos para caracterizar e selecionar genótipos resistentes de cacau, não havendo registros na literatura

consultada sobre a utilização de índices de doença neste patossistema. Diante com o exposto, objetivou-

se neste trabalho avaliar a eficiência de três variáveis fitopatométricas (VF) na caracterização da

resistência de cacaueiros à ‘Pp’. Para tanto, foi estabelecido ensaio composto de 4 repetições/genótipo

(repetição = média de 5 discos foliares ’df’), totalizando 4300 ‘df’ oriundos de 215 cacaueiros (F2 de

SCA6 x ICS1). Os ‘df’ obtidos de folhas coletadas durante a manhã e acondicionados em bandejas com

espuma esterilizada úmida, foram inoculados com suspensão de zoósporo (3 x 105 zoósporo/mL) de ‘Pp’.

O progresso da doença foi avaliado com escala de nota – EN (6 pontos), índice de doença – ID

(Mckinney, 1923) e índice de intensidade de infecção – III (Czermainski, 1999) após 7 dias de

inoculação, e os resultados submetidos à estatística descritiva (assimetria e curtose) análise de variância

(ANOVA), teste de comparação de médias (Scott-knott) e teste de coeficientes de variação (teste CV).

As ANOVA foram significativas para as três ‘VF’ utilizadas (p < 0,01), não ocorrendo diferença no número

de clusters formados de acordo com a ‘VF’ adotada [todas as variáveis apresentaram sete clusters (teste

Scott-knott, α = 0,05)]. Embora não tenham se diferenciado pela capacidade de discriminar o gradiente

de resistência dos genótipos à ‘Pp’, as variáveis mostraram-se diferentes quanto a parâmetros de

estatística descritiva [III apresentou os menores valores de assimetria (0,178) e curtose (0,285); EN e ID

apresentaram coeficiente de variação (24%) significamente menor que o III (26%) p < 0,05, teste de CV].

Embora a literatura indique uso de índices (a exemplo do ID e III) em detrimento do uso isolado de EN,

os resultados apresentados não permitem generalizar esta afirmação para avaliação do patossistema

cacau/podridão-parda por meio de teste de ‘df’.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 228

P.152 - IDENTIFICAÇÃO MOLECULAR DO AGENTE CAUSAL DA PODRIDÃO EM FRUTOS DE CAJU

Fabiano Giglio Beteloni1, Karolina Marie Alix Benedictte Van Sebroeck Dória2, Helenize Gabriela de

Souza2, Daniel Dias Rosa3, Edson Luiz Furtado4

1. Aluno Especial de Mestrado no Programa Proteção de Plantas – UNESP, Botucatu - SP

2. Aluno Regular de Mestrado no Programa Proteção de Plantas – UNESP, Botucatu - SP

3. Aluno Regular de Doutorado no Programa Proteção de Plantas – UNESP, Botucatu - SP

4. Prof. Assistente Dr. UNESP, Botucatu - SP

A antracnose causada por espécies de Colletotrichum, é a principal doença de frutos pós colheita nas

regiões tropicais e subtropicais do mundo. Está presente em diferentes frutíferas, dentre as quais

podemos citar o caju. Os agentes causais que podem estar envolvidos indicam mais de uma espécie de

Colletotrichum. Este trabalho teve como objetivo caracterizar molecularmente as espécies

correlacionadas a antracnose em cajueiros obtidos no município de Fortaleza, CE. Folhas de cajueiros

com sintomas de antracnose foram coletadas e obteve-se, a partir dos fragmentos com sintomas,

isolados que foram cultivados em BDA, a 26˚C, no escuro, por 4 dias. Seqüenciou-se a região ITS-5.8

rDNA de seis isolados sendo que a seqüência de DNA variou de 396 a 402 pb, as quais foram

analisadas, juntamente com fragmentos de DNA de outras espécies de Collettorichum spp., oriundas do

GeneBank. As análises filogenéticas, utilizando o método de “neighbor-joining", com 1000 "bootstrap",

permitiu observar que, entre os 6 isolados, a similaridade genética variou de 90% a 96% e, entre os

isolados de caju com as seqüência padrões do GeneBank, a similaridade média foi de 93% com

Colletotrichum gloeosporioides, sugerindo que esta espécie pode ser o agente causal predominante da

antracnose do cajueiro em Fortaleza. Os isolados de Collettorichum estão depositados na micoteca do

Departamento de Produção Vegetal, Defesa Fitossanitária na FCA – UNESP, Botucatu. Apoio

Financeiro: FAPESP, CNPq, CAPES.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 229

P.153 - EFEITO DE SUBSTÂNCIAS ELICITORAS NO CONTROLE DO MILDIO DO MELOEIRO ‘PELE-

DE-SAPO’ NO PERÍODO CHUVOSO

1Francisco Marto Pinto Viana.; 2Virginia de Oliveira Holanda; 2Raul Monte dos Anjos; 1José Emilson

Cardoso; 1Francisco das Chagas Oliveira Freire

1. Pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical;

2. Bolsista de iniciação cientifica da Embrapa Agroindústria Tropical.

Dentre as hortaliças mais importantes para o Brasil, mormente para a Região Nordeste, encontramos o

meloeiro. Por proporcionar bons rendimentos, essa cultura vem atraindo continuamente investidores e

produtores para o Nordeste, principalmente para o Rio Grande do Norte e Ceará, estados que se

destacam como maiores produtores brasileiro de melão. Não obstante a sua importância, as doenças

ainda constituem um dos maiores entraves ao desenvolvimento do meloicultura. O míldio é uma das

doenças mais prejudiciais ao meloeiro, podendo causar perdas totais de produção devido à redução da

área foliar. E, neste caso, a idéia de empregar os recursos da própria planta em sua defesa, por meio da

indução de resistência, seria a forma mais natural de proteção que se poderia alcançar, evitando-se,

desse modo, a elevação de custos ambientais e sociais na produção dessa hortaliça. Objetivando

encontrar indutores de resistência alternativos aos benzotiadiazoles para a cultura do meloeiro, foram

comparados com o acibenzolar-S-metil sete outros produtos (quitosana, acido salicílico, fosfito, óleo

essencial de alecrim pimenta, neem e triacontanol), empregando-se como testemunha positiva o

fungicida preconizado para a cultura e como testemunha negativa a pulverização de apenas água. O

delineamento empregado foi blocos casualizados com 3 repetições. As avaliações foram efetuadas

quinzenalmente com base na severidade da doença. Verificou-se que a menor severidade da doença foi

obtida com os indutores acibenzolar-os-metil, triacontanol e fosfito, nominalmente, nesta ordem, embora

esses não tenham diferido estatisticamente. O resultado é promissor para que se ofertem alternativas

químicas de controle limpo de doença na cultura do meloeiro.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 230

P.154 - EFECTO DE UN PROPÓLEOS DE ABEJA EN EL CONTROL POSTCOSECHA DE LA

ANTRACNOSIS Colletotrichum gloeosporioides EN MANGO

Juan B. Pineda1, Milkailing Castañeda2, Carlos Lucena2 y Judith Principal1.

1. Universidad Centroccidental Lisandro Alvarado. Apdo. 400. Barquisimeto, Venezuela. Fax: 0251-

2592571. [email protected];

2. Universidad Pedagógica experimental Libertador.

La Antracnosis ha ocasionado crecientes pérdidas económicas en cultivos frutales, entre ellos el mango

(Mangifera indica). Se expresa principalmente cuando los frutos comienzan a madurar, causando

manchas necróticas sobre la superficie del tejido. Se están estableciendo estrategias para el combate del

agente causal Colletotrichum gloeosporioides Penz Sacc, realizándose estudios sobre las propiedades

que tiene el propóleos, una sustancia resinosa recolectada por abejas (Apis mellifera L.), al cual se

atribuye efectos antimicrobianos y antifúngicos. Se planteó investigar el efecto que sobre la enfermedad

producida por C. gloesporioides, puede ejercer la aplicación de tratamientos a base de propóleos en

frutos de mango en proceso de maduración. El estudio fue realizado en laboratorio y vivero del Posgrado

de Fitopatología-UCLA Venezuela. Los tratamientos aplicados sobre frutos de mango fueron diluciones

de propóleo al 1%, 5% y 10% en forma preventiva (aplicación del propóleos y luego inoculación con el

patógeno), curativa (inoculación con el patógeno y luego aplicación del propóleos) y frutos inoculados sin

tratar. Se cuantificó el número de lesiones producidas por C. gloeosporioides en cada caso, así como el

porcentaje de frutos manchados. En general, se observó la efectividad del propóleos en el control de la

enfermedad en frutos de mango en etapa de madurez, con mayor expresión en el caso de tratamiento

preventivo en concentraciones de 10%, aún cuando no se llegó a definir la concentración óptima que

asegure el máximo control de la enfermedad; sin embargo, a partir del 5% se comienza a notar la acción

del compuesto sobre el desarrollo de la enfermedad, tanto en el porcentaje de frutos afectados como en

el número de manchas producidas en este órgano. El propóleos ejerció un control sobre el desarrollo del

patógeno C. gloeosporioides en frutos de mango, en etapa de postcosecha, retardando la aparición y

crecimiento de manchas necróticas.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 231

P.155 - EVALUACION DE LA INCIDENCIA Y SEVERIDAD DE LA ANTRACNOSIS EN CULTIVARES DE

PARCHITA, DE DIFERENTES PROCEDENCIA AL ATAQUE DE ANTRACNOSIS AL SUR DEL

ESTADO ANZOÁTEGUI, VENEZUELA.

Maria Sindoni V.; Jenny Chirinos; Pablo Hidalgo; Wilmer Guarimán; Félix Martínez; Criswell Vizcaya1;

Moraima Garcia2; Glady Castellanos3

1. Instituto Nacional de Investigaciones Agrícolas del Estado Anzoátegui (INIA- ANZOATEGUI). Vía

ciudad Bolívar El Tigre, a 5 Km de El Tigre. Edificio INIA. Apartado Postal 6050. E-

mail:[email protected]

2. INIA-Monagas, Estación Experimental Caripe.

3. INIA-Zulia, Carretera vía Perija Km. 7

Existen múltiples problemas que afectan la producción de parchita (Passiflora edulis cv flavicarpa L), en

el país; sin embargo, el principal factor limitante es las enfermedades, especialmente al sur del estado

Anzoátegui, que por su condición climática favorece la aparición de las mismas. Debido a las altas

perspectivas para la comercialización de esta especie frutal, se realizo un estudio con el objetivo de

determinar el comportamiento de cultivares de parchita de diferentes procedencia establecidos en el

campo experimental del INIA Anzoátegui, ante el ataque de la Antracnosis (Colletotrichum gloesporioides

L) una de las enfermedades que causan mayor daño económico a esta especie. Sobre 17 cultivares, se

realizaron, muestreos semanales de 10 frutos/planta/cultivar durante dos meses evaluándose .la

incidencia, la cual se cuantificó estimando el porcentaje de frutos dañados, y la severidad mediante una

escala de valores donde 0 representa frutos sanos y 5 representa 100% del fruto afectado, de manera de

obtener apreciaciones categóricas de las observaciones realizadas. Los.resultados indicaron la

tolerancia de los cultivares morada ovalada, 098, Caripera amarilla ovalada, Ligara, 139, 140, a la

antracnosis con una incidencia entre el 7 y el 15%, mientras que flor blanca, amarilla hilera 3,

Anzoatiguence, San Antonio, 149 y 141 presentaron mayor susceptibilidad con un rango de 26 a 42% de

ataque del hongo con pérdidas de rendimiento entre 17 y 21%. El resto de los cultivares en las que se

destacan Brasilera, Silvestre, 092, morada redonda, 138, presentaron una tolerancia media. Análisis de

laboratorio confirmaron que los daños presentes en los frutos fueron causados por el hongo C.

gloesporioides, causante de esta enfermedad.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 232

P.156 - INCIDÊNCIA E SEVERIDADE DE DOENÇAS EM FRUTOS DE CINCO GENÓTIPOS DE

MARACUJAZEIRO - AZEDO CULTIVADOS NO DISTRITO FEDERAL

Simone de Paula Miranda Abreu1, José Ricardo Peixoto2, Nilton Tadeu Vilela Junqueira3; Marcelo Alves

de Figueiredo Sousa4

1. Eng. Agr. MSc. Bolsista CNPq, da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade

de Brasília (UnB). E-mail: [email protected];

2. Eng. Agr. Dr. Professor Associado I da FAV (UnB). Campus Universitário Darcy Ribeiro, Caixa Postal

04508, CEP. 70.910-970 - Brasília-DF. E-mail: [email protected];

3. Eng. Agr. Dr. Pesquisador da EMBRAPA e Professor Colaborador da UnB. Caixa Postal 08223, CEP.

73310-970 - Brasília-DF. E-mail: [email protected] e

4. Eng. Agr. MSc. Bolsista CAPES, da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da UnB.E-mail:

[email protected]

Este trabalho objetivou avaliar a incidência e a severidade das doenças septoriose, verrugose,

antracnose e bacteriose em frutos de maracujá-azedo, cultivados no Distrito Federal em quatro épocas

de colheita. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados no arranjo de parcela subdividida, sendo

as parcelas formadas pelas épocas de colheitas e subparcelas formadas pelos genótipos. Os genótipos

avaliados foram: Rubi Gigante, EC-30, ECL-7-0, Redondão e Gigante Amarelo. As avaliações foram

realizadas nas seguintes épocas: fevereiro (0 dia após a primeira avaliação); março (40 dias após a

primeira avaliação); abril (80 dias após a primeira avaliação) e junho (120 dias após a primeira avaliação)

do ano de 2005. Foram realizadas avaliações quanto à incidência e a severidade à septoriose,

antracnose e verrugose por meio de uma escala de notas para o grau de resistência. A reação à

septoriose foi inferior na época de junho/2005. Quanto à severidade à antracnose, o genótipo Rubi

Gigante foi considerado resistente nas épocas fevereiro/2005 e abril/2005, o genótipo Redondão mostrou

resistência nas épocas de março/2005 e de abril/2005, o genótipo Gigante Amarelo na época de

fevereiro/2005 e o genótipo EC-3-0 na época de abril/2005. O genótipo Redondão foi suscetível à

bacteriose e os demais genótipos apresentaram resistência moderada.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 233

P.157 - CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO DE FITONEMATÓIDES NA CULTURA DO QUIABO NA

REGIÃO DE CARATINGA E GOVERNADOR VALADARES

Aretusa Martins Teixeira; Cácio Luiz Boechat; Alessandro Nicoli; Juliano Ribeiro Alves; Karlairy Pereira

de Assis; Rosângela D’Arc de Lima Oliveira; Alexandre Sylvio Vieira da Costa; Marcelo Barreto da Silva

Universidade Vale do Rio Doce, Caixa Postal 295, 35020-220 Governador Valadares, MG

O quiabo (Hibiscus esculentus L.) é uma hortaliça cultivada durante todo o ano em regiões quentes,

possuindo importância cultural e social para o estado de Minas Gerais. No CEASA de Contagem são

comercializadas cerca de 10,5 mil toneladas por ano. Deste montante, 34,2% são provenientes dos

municípios localizados entre Caratinga e Governador Valadares. A região delimitada para o presente

estudo permite o cultivo intensivo da cultura durante todo o ano e o nematóide é o principal fator limitante

da produção, como conseqüência do uso intensivo do solo, agravado pelas condições favoráveis de

temperatura e umidade do solo. O objetivo deste trabalho é conhecer incidência, bem como as espécies

de nematóides predominantes na cultura implantada nos dez maiores municípios das regiões de

Caratinga e Governador Valadares, para que seja elaborado um programa de manejo da cultura. Para

tanto, foram coletadas 70 amostras ao acaso de solo e raízes de propriedades localizadas em dez

municípios e analisadas em laboratórios. Fêmeas dos nematóides do gênero Meloidogyne foram

extraídas e identificadas através da técnica de eletroforese de isoenzimas. Nas amostras de solo foram

identificados os gêneros Pratylenchus, Helicotylechos, Rotylenchus, Tylenchus, Rotylenchulus,

Riconemella e Tylenchorhynchus. Nas raízes que continham galhas foram identificadas as espécies M.

incognita, M. javanica e M. arenaria. O nematóide das galhas foi constatado em 78% das amostras

coletadas, indicando assim, sua importância para essas regiões.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 234

P.158 - AVALIAÇÃO A NÍVEL DE CAMPO DE PRODUTOS PARA O CONTROLE DO OÍDIO NA

CULTURA DO QUIABO

Cácio Luiz Boechat; Diego Dantas Amorim; Aretusa Martins Teixeira; Alessandro Nicoli; Juliano Ribeiro

Alves; Karlairy Pereira de Assis; Marcelo Barreto da Silva; Alexandre Sylvio Vieira da Costa

Universidade Vale do Rio Doce, Caixa Postal 295, 35020-220 Governador Valadares, MG

A aplicação de fungicidas é o método mais utilizado no controle de doenças na agricultura moderna. No

entanto, esta prática deve ser planejada com o propósito de evitar seu uso exagerado. O objetivo deste

trabalho foi avaliar o comportamento do oídio em plantas de quiabo submetidas a diferentes tratamentos.

Para tanto, foram utilizados seis tratamentos: água (testemunha), leite a 10%, Kumulus (4,0g L-1), Folicur

(2,0 ml L-1), Sphere (1,33 ml L-1) e Nativo (2,0 ml L-1). Cada parcela de 14m2 tinha quatro repetições e

três fileiras espaçadas de 0,5 m, sendo a fileira central considerada útil. Os produtos foram aplicados em

intervalo quinzenal. Semanalmente era realizada a colheita dos frutos por parcela avaliada a severidade

da doença em cada folha por planta. O tratamento que exerceu melhor controle foi o Folicur com 92%

em relação à testemunha, seguido do Sphere com 82%. O Nativo e o Kumulus apresentaram taxas de

controle ao redor de 60%, enquanto o leite de vaca controlou 22%. Porém, quando considerada a

produção de quiabo por planta, a situação é diferente, pois não foi observada a relação entre melhor

controle e maior produtividade. A maior produção por planta foi observada nos tratamentos com o Nativo

(221 g). A produção obtida nos tratamentos com Folicur (152 g) foi semelhante à obtida com o leite (148

g), sendo que ambas as produções foram inferiores à obtida na parcela testemunha (177 g). Este ensaio

enfatiza que no tratamento de doenças do quiabo, a sensibilidade da cultura ao produto deve ser

considerada.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 235

P.159 - DOSES E NÚMERO DE PULVERIZAÇÕES DE ACIBENZOLAR-S-METHYL PARA CONTROLE

DO MILDIO DO MELOEIRO “GOLD MINE” EM PERÍODO CHUVOSO

1Francisco Marto Pinto Viana.; 2Virginia de Oliveira Holanda; 2Raul Monte dos Anjos; 1José Emilson

Cardoso; 1Francisco das Chagas Oliveira Freire

1. Pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical

2. Bolsista de iniciação cientifica da Embrapa Agroindústria Tropical.

O meloeiro é, atualmente, uma das culturas mais importantes para os Estado do Rio Grande do Norte e

do Ceará, os quais detêm, respectivamente, 50% e 27% da produção nordestina qual perfaz quase 94%

da produção nacional. Comparando com as frutas de regiões temperadas, no sul e parte do sudeste

brasileiro, as culturas do Nordeste, estão muito mais sujeitas à doenças, em função do clima, de

elevadas temperaturas o ano todo, e do modelo de cultivo que é irrigado a maior parte do ano. Esses

fatores geram condições ideais para epidemias, principalmente em culturas rasteiras e de tecidos tenro

como o meloeiro. As doenças do meloeiro, além das perdas diretas que ocasionam, elevam os custos de

produção com defensivos, sem contar com os elevados custos ambientais advindo do emprego

inadequado de fungicidas, bactericidas e nematicidas. Durante o período chuvoso, objetivou-se testar a

atividade do indutor de resistência acibenzolar-S-methil no controle do míldio do meloeiro. Para tal, foram

cruzados os fatores dose (5, 25 e 50 g.l-1 do produto comercial) e número de pulverizações do indutor (1,

2 e 3) durante o ciclo da cultura. O delineamento estatístico empregado foi blocos ao acaso, em

esquema fatorial 3 X 3 + 1 tratamento adicional como testemunha com 3 repetições. O parâmetro

considerado para as avaliações, quinzenais, foi severidade da doença com base em escala de notas. Os

resultados indicaram uma menor severidade da doença quando se empregou a dosagem mais elevada,

enquanto o número de pulverizações não foi estatisticamente relevante.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 236

P.160 - MEJORAS EN EL USO DEL ÁREA BAJO LA CURVA DE PROGRESO DE LA ENFERMEDAD

(ABCPE) EN LA SELECCIÓN DE CLONES PROMISORIOS DE PAPA (Solanum tuberosum L.) EN

TRUJILLO, VENEZUELA

M. Maffei, I. Quintero, J. Zambrano, A. Valera; C. Torres

Universidad de Los Andes, Núcleo Universitario Rafael Rangel, Laboratorio de Fisiología Poscosecha,

Trujillo. República Bolivariana de Venezuela. [email protected] [email protected].

El manejo de la “candelilla tardía” causada por el hongo Phytophthora infestans involucra la introducción

de clones con resistencia horizontal, estos materiales generalmente son seleccionados una vez

probados en campo con ensayos regionales y luego de varios años de observaciones. En este proceso

se evalúan los clones a través de inspecciones utilizando una metodología propuesta por el Centro

Internacional de la Papa, estas evaluaciones comúnmente son realizadas semanalmente, lo que se

traduce en un proceso tedioso, altamente costoso e innecesario. El progreso de la candelilla tardía

describe un sigmoide casi perfecto a lo largo de la epidemia, estimar el área bajo la curva de progreso de

la enfermedad (ABCPE) a partir de pocas evaluaciones puede generar información tan confiable como la

proveniente de múltiples observaciones. Un ensayo de campo fue conducido con diseño experimental de

bloques al azar con 4 repeticiones, en una parcela comercial en el Páramo de Cabimbú, municipio

Urdaneta a una altitud de 2880 msnm, las condiciones atmosféricas predominantes durante el ciclo

fueron: temperatura promedio de 11,1 ºC, humedad relativa de 85,4% y 113 mm de precipitación, se

calculó el ABCPE semanalmente en nueve oportunidades sobre tres clones promisorios 392634-5,

393180-10, LT8-TPS-113 y la variedad comercial ‘Andinita’. Fueron calculados así mismo valores para

siete subconjuntos de datos de los recolectados originalmente. Los resultados demuestran que existe

una alta correlación positiva entre todos los métodos empleados para el cálculo de ABCPE. El ABCPE

puede ser calculado a partir de hasta dos evaluaciones y comenzando cuando se hace evidente el

síntoma hasta el fin del ciclo. La reducción considerable del número de evaluaciones para el cálculo del

ABCPE puede generar importantes ahorros de tiempo, esfuerzo y recursos económicos.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 237

P.161 - DIAGNOSE DE ANTRACNOSE E MANCHA DE CLADOSPÓRIO EM HELICÔNIAS (Heliconia

spp.) NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO / BA

Aline da Silva Santos1, Carmem Valdenia da S. Santana2, Franciane dos Santos França1, Ana Rosa

Peixoto Nascimento3, Andréa C. de Almeida1

1. Engenheira agrônoma. Email: [email protected]; [email protected];

[email protected]

2. Mestranda em Fitotecnia pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido/UFERSA. E-mail:

[email protected]

3. Dra. em Fitopatologia e Professora Adjunta da Universidade do Estado da Bahia. E-mail:

[email protected]

As helicônias possuem certa resistência a doenças, porém nas regiões tropicais devido às altas

temperaturas e umidade, a incidência de epidemias como a antracnose e mancha de Cladospório,

causados pelos fungos Colletotricum gloeosporioides (Penz.) e Cladosporium herbarum são facilitadas.

Os sintomas das folhas infectadas por C. gloeosporioides são manchas de coloração marrom com halo

amarelado e de tamanho variado, ocorrendo em toda a extensão da folha. Já as folhas com C. herbarum

apresenta-se com manchas neuróticas, de formato irregular de cor marrom-escura, com halo amarelado,

na parte abaxial das folhas. O presente trabalho teve por objetivo a identificação da ocorrência de

patógenos causadores de manchas foliares em H. Bihai (L.) cv Jacquinii, H.psittacorum cv. Golden

Torch, Heliconia rostrata, Heliconia psittacorum cv. Suriname Sassy cultivadas no campo de flores

tropicais do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais da Universidade do Estado da Bahia/UNEB,

Juazeiro/BA. Inicialmente, realizou-se a coleta de amostras de folhas das variedades de helicônia

apresentando os sintomas descritos acima, as quais foram conduzidas para o laboratório de fitopatologia

do próprio departamento, onde procedeu-se o isolamento para identificação dos agentes causais.

Observou-se o crescimento e esporulação dos dois fungos em meio de cultura BDA. As características

morfológicas de C. gloeosporioides observadas foram micélio com coloração branco alaranjado, com

crescimento uniforme e quanto à C. herbarum, constatou-se micélio de coloração verde escuro com

crescimento desordenado em pequenos pontos por todo o meio de cultura. As características

observadas permitiram identificar os fungos Colletotricum gloeosporioides e Cladosporium herbarum

como agentes causais da antracnose e da mancha de cladospório, respectivamente, comprovando a

presença destes fungos no Submédio São Francisco/BA.

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 238

P.162 - IDENTIFICAÇÃO DE MANCHA DE ALTERNÁRIA EM HELICÔNIAS (Heliconia spp.) NO

SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO/BA

Carmem Valdenia da S. Santana1, Aline da Silva Santos2, Franciane dos Santos França2, Ana Rosa

Peixoto Nascimento3, Andréa Cerqueira de Almeida2

1. Mestranda em Fitotecnia pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido/UFERSA. E-mail:

[email protected]

2. Engenheiras agrônomas. E-mail: [email protected]; [email protected];

[email protected]

3. Dra. em Fitopatologia e Professora Adjunta da Universidade do Estado da Bahia. E-mail:

[email protected]

O presente trabalho teve por objetivo realizar a diagnose de folhas de H. Bihai (L.) cv Jacquinii,

H.psittacorum cv. Golden Torch, Heliconia rostrata, Heliconia psittacorum cv. Suriname Sassy,

apresentando sintomas de manchas desuniformes de cor marrom, envoltas por halo clorótico de

coloração marrom escuro de tamanho variado e com centro de cor marrom claro com círculos

concêntricos, em área com plantio de flores do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais da

Universidade do Estado da Bahia/UNEB, Juazeiro/BA. Inicialmente, realizou-se o isolamento das folhas

coletadas para posterior avaliação das características morfológicas do patógeno. Para testar a

patogenicidade do fungo isolado, cultivou-se o isolado obtido em meio V-8, sob alternância luminosa por

oito dias e, posteriormente, inoculou-se o fungo utilizando-se dois métodos distintos: discos de micélio e

pulverização com suspensão de esporos (2.103 ufc.mL-1), utilizando-se 12 plantas sadias, e como

controle, utilizou-se água destilada esterilizada. Cada tratamento constou de quatro repetições e as

plantas foram mantidas em câmara úmida por 48 h. Quatro dias após a inoculação, observou-se

pequenas manchas de coloração amarelada. No tratamento controle não foi constatado sintomas. No

processo de identificação do agente causal, as seguintes características foram observadas: esporulação

do fungo somente na presença de luminosidade e em meio de cultura específico (V-8), crescimento do

micélio do fungo formando círculos com coloração escura no meio de cultura. As características

permitiram identificar o fungo Alternaria sp., como agente causal da doença. Este é o primeiro relato da

mancha de alternária em H. Bihai cv Jacquinii, H.psittacorum cv. Golden Torch, Heliconia rostrata,

Heliconia psittacorum cv. Suriname Sassy., no Submédio São Francisco/BA.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 239

P.163 - DIAGNOSE DE MANCHA DE BIPOLARIS NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO/BA

Carmem Valdenia da S. Santana1, Aline da Silva Santos2, Franciane dos Santos França2, Ana Rosa

Peixoto Nascimento3, Andréa Cerqueira de Almeida2

1. Mestranda em Fitotecnia pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido/UFERSA. E-mail:

[email protected]

2. Engenheiras agrônomas. Email: [email protected]; [email protected];

[email protected]

3. Dra. em Fitopatologia e Professora Adjunta da Universidade do Estado da Bahia. E-mail:

[email protected]

As helicônias são plantas de origem neotropical, da família Heliconiaceae e que possui cerca de 250

espécies, sendo que, cerca de 40 espécies ocorrem naturalmente no Brasil. O presente trabalho teve por

objetivo realizar a diagnose de folhas de H. Biahi (L.) cv Jacquinii, H.psittacorum cv. Golden Torch,

Heliconia rostrata, Heliconia psittacorum cv. Suriname Sassy, que apresentavam sintomas de manchas

ovais arredondas de coloração marrom, de tamanho variável, com halo amarelado e centro acinzentado

por toda a superfície da folha, na área com plantio de flores do Departamento de Tecnologia e Ciências

Sociais da Universidade do Estado da Bahia/UNEB, Juazeiro/BA. Inicialmente, realizou-se o isolamento

das folhas coletadas para posterior avaliação das características morfológicas do patógeno. Para testar a

patogenicidade do fungo em estudo, cultivou-se o isolado obtido em meio de cultura BDA por oito dias,

sendo, posteriormente, feita a inoculação por dois métodos distintos: pulverização com suspensão de

esporos (2.103 ufc.mL-1) e discos de micélio e como controle, utilizou-se água destilada esterilizada. O

experimento constou de 12 plantas sadias, com quatro repetições por tratamento. As plantas foram

mantidas em câmara úmida por 48 h e quatro dias após a inoculação observou-se inicialmente,

pequenas manchas de coloração marrom, não observando sintomas no tratamento controle. No

processo de identificação do agente causal, observou-se as seguintes características: esporulação do

fungo em meio de cultura específico (BDA), crescimento do micélio do fungo de coloração escura de

crescimento irregular no meio de cultura. As características morfológicas do fungo foram observadas

através de microscópio óptico constatando então a presença de Bipolaris sp. no material inoculado. As

características observadas permitiram identificar o fungo Bipolaris sp., como agente causal da doença.

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 240

P.164 - DIVERSIDADE DE HYDRANGEA RINGSPOT VIRUS EM HORTÊNSIAS EM SÃO PAULO

Karolina Marie Alix Benedictte Van Sebroeck Dória1; Renate Krause Sakate2; Marcelo Agenor Pavan2;

Valdir Atsushi Yuki3

1. Aluna de Mestrado Departamento de Produção Vegetal – Defesa Fitosanitária UNESP- Botucatu, SP,

Brasil.

2. Prof. Dr.(a) Departamento de Produção Vegetal – Defesa Fitosanitária UNESP- Botucatu, SP, Brasil.

3. Engenheiro Agronômo Dr. no Instituto Agronômico de Campinas

O Hydrangea ringspot virus (HdRSV) foi encontrado em diferentes variedades, como: Azul Rendado,

Azul LZR, Rosa Japonesa, Vermelho Comum, Rosita e Renat Blue em hortênsia no Estado de São

Paulo. Sua principal característica junto à planta é de produzir lesões circulares cloróticas, principalmente

em folhas maduras de hortênsia, além de afetar a produção dessas cultivares. A disseminação deste

vírus na área de cultivo é de extrema facilidade, uma vez que a hortênsia é propagada vegetativamente.

A transmissão do vírus para outras espécies hospedeiras, como Chenopidium quinoa, C. amaranthicolor,

C. murale, Gomphrena globosa e Primula malacoides (citar quais as espécies hospedeiras) é feita via

extrato vegetal em tampão fosfato 0,05 M pH 7,0 + 0,01M de sulfito de sódio e adicionado o

carburundum. A extração de RNA total foi realizada com kit comercial e em seguida foi montado o RT-

PCR dessas amostras, com primer sintetizado para o Hydrangea ringspot virus (HdRSV). A seqüência

dos primers sintetizados são: Hyd_senso: 5' GGA GAC AAT CAA GGC TAG GC 3' e Hyd_antis 5' TGG

GAT TGG TCG AAG GCG G 3'. Foi sequenciado uma amostra de cada variedade confirmada como

positiva. As amostras positivas foram analisadas no programa Blast n. Os isolados brasileiros de HdRSV

apresentam identidade variando de 90% a 96% com demais isolados de HdRSV. Apoio: CAPES.

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 241

P.165 - NOTIFICAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE Hydrangea ringspot virus (HyRSV) EM HORTÊNSIA

(Hydrangea macrophylla) NO BRASIL

Karolina Marie Alix Benedictte Van Sebroeck Dória1; Renate Krause Sakate2; Marcelo Agenor Pavan2;

Valdir Atsushi Yuki3

1. Aluna de Mestrado, Departamento de Produção Vegetal - UNESP- Botucatu, SP, Brasil;

2. Prof. do Departamento de Produção Vegetal – Defesa Fitosanitária UNESP- Botucatu, SP;

3. Engenheiro Agrônomo, Instituto Agronômico de Campinas. E-mail: kmbsdoria@fca. unesp.br

A Hortênsia (Hydrangea macrophylla) é uma espécie ornamental muito popular e facilmente encontrada

em jardins e praças públicas, principalmente em cidades com clima ameno. Plantas de hortênsia

exibindo lesões cloróticas circulares foram analisadas para a presença de vírus. Foram realizadas duas

extrações de RNA total (kit marca Norgen) das cultivares Azul Rendado, Azul LZR, Renat Blue, Leuch,

Rosa Japonesa, Vermelho Comum, LK-49, Esconia, Branco com Renda, Lav-Bla, Rosita e Branco

Comum. Todas as cultivares foram provenientes da região produtora de Mogi-Guaçu,SP adquiridas junto

a Associação dos Floricultores da Região da Via Dutra – AFLORD. O RNA total foi submetido à análise

por RT-PCR utilizando-se o par de oligonucleotídeos Hyd_senso: 5' GGA GAC AAT CAA GGC TAG GC

3' e Hyd_antis 5' TGG GAT TGG TCG AAG GCG G 3' específicos para a espécie de vírus Hydrangea

ringspot virus (HyRSV), comumente encontrada na Europa. A sequência amplificada está na ORF 1 do

genoma viral, região codificadora para a replicase viral. O produto de RT-PCR foi purificado e enviado

para seqüenciamento. A presença do HyRSV foi observada nas seguintes cultivares: Azul Rendado, Azul

LZR, Rosa Japonesa, Vermelho Comum, Rosita e Renat Blue. Esta é a primeira constatação do vírus no

Brasil. O presente trabalho foi realizado com autorização do Ministério da Agricultura sob Processo nº

21052.015361/2007-08. Apoio

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P.166 - COMPOSICIÓN DE METABOLITOS SECUNDARIOS EN EXTRACTOS ETANÓLICOS DE

Gliricidia sepium y Calotropis procera Y EL EFECTO DE DICHAS PLANTAS SOBRE EL DESARROLLO

in vitro DE Sclerotium rolfsii

Sorelys Torrealba, Dorian Rodriguez, María E. Sanabria

Universidad Centroccidental Lisandro Alvarado, Postgrado de Fitopatologia. Apartado 400, Barquisimeto,

Venezuela. [email protected]

Sclerotium rolfsii es un hongo Deuteromycota causante de grandes pérdidas en diversos cultivos. Esta

investigación tuvo como objetivo evaluar la capacidad de Gliricidia sepium y Calotropis procera para

afectar el desarrollo del hongo bajo condiciones controladas. Se utilizaron hojas completas y

aparentemente sanas de ambas especies vegetales, se secaron bajo sombra, se pulverizaron en una

licuadora OsterMR y se maceraron por 24 h en alcohol etílico al 96%. Utilizando un rotaevaporador

Brinkmann se obtuvo el extracto crudo, al cual se le determinó la presencia alcaloides, flavonoides,

aceites esenciales, saponinas, polifenoles y taninos. Por gravimetría, se cuantificaron los alcaloides,

flavonoides y los fenoles. Para las pruebas biológicas, se cultivó el hongo en papa-dextrosa-agar (PDA)

por una semana y se transfirieron discos de micelio de 3 mm de diámetro a cápsulas que contenían

PDA+ extracto en las concentraciones de 0; 1; 2 y 3 %. El cultivo se incubó a 25 ± 2 ºC hasta que el

hongo en la concentración 0% llenara la capsula. Se usaron 4 capsulas por tratamiento y un diseño

completamente aleatorizado. Se midió la colonia y se determinó el porcentaje de inhibición del

crecimiento micelial. Las capsulas se dejaron 15 d adicionales y se contó el número de esclerocios

formados. La germinación de los esclerocios se evaluó colocando 30 de estas estructuras en placas con

las mismas concentraciones de extractos y se contó el numero de esclerocios germinados. Todos los

metabolitos, excepto las antraquinonas, estuvieron presentes en los extractos de las dos plantas. Hubo

mayor cantidad de fenoles, especialmente en C. procera. La inhibición del crecimiento micelial fue mas

efectiva (P<0,05) con el extracto de G. sepium, incluso al 1%. Ambos extractos inhibieron la formación de

esclerocios a 2 y 3% y permitieron la germinación de los esclerocios. Los resultados demuestran la

efectividad de las plantas para reducir el crecimiento micelial y la diseminación del hongo. Apoio:

CAPES.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 243

P.167 - USO DE Saccharopolyspora spinosa PARA CONTROLAR MOSCA DE LA FRUTA Anastrepha

sp EN MANGO cv. MANILA COTAXTLA

Andrés Rebolledo-Martínez, Ana Lid del Ángel P, Naín Peralta Antonio y Juan V. Megchún-García

Investigadores del programa de Frutales Tropicales del Instituto Nacional de Investigaciones Forestales,

Agrícolas y Pecuarias (INIFAP); Campo Experimental Cotaxtla. Km 34.5 carretera federal Veracruz-

Córdoba, municipio de Medellín de Bravo, Veracruz. Tel: 229 9342926; 229 9348354correo electrónico:

[email protected]

La mosca de la fruta de Anastrepha sp. constituye uno de los problemas más importantes para

comercializar mango manila hacia lugares con mayor demanda, debido a las altas barreras no

arancelarias o normatividad exigida. El objetivo del trabajo fue evaluar un producto de origen biológico

producido por la fermentación de una bacteria Actinomiceto llamado Saccharopolyspora spinosa

(producto comercial Spinosad) sobre el control de moscas de la fruta en mango cv. Manila Cotaxtla 1. El

trabajo se realizó en el Campo Experimental Cotaxtla-INIFAP en una huerta de 18 años de edad. El

diseño experimental fue bloques al azar con cuatro repeticiones, considerando un árbol con competencia

completa como unidad experimental; los tratamientos evaluados fueron: Spinosad 2ml/L de agua,

Spinosad 1ml/L de agua, malathion 1.5 L/ha y un testigo. Los árboles se asperjaron en tres ocasiones

antes de la cosecha, en un intervalo de siete días; la primera se realizó el 31 de abril de 2008 antes de

que el fruto alcanzara la madurez fisiológica. Para la evaluación se colectaron treinta y dos frutos por

unidad experimental, los frutos se cosecharon en la etapa de madurez de consumo, en dos fechas

diferentes, 16 y 26 de junio de 2008; se midió el grado de incidencia de larvas en los frutos. Los mejores

tratamientos en la primera cosecha fueron (p≤0.05): spinosad 2 ml/L de agua y spinosad 1ml/L de agua

con un 98.4% de frutos sanos, y malathion 1.5 L/ha, con 97.6% mientras que el testigo fue diferente

estadísticamente con porcentaje de frutos sanos de 64.1%; en el 35.9% de frutos dañados, en el testigo

se tuvieron 12.1 larvas por fruto. En la segunda cosecha los mejores tratamientos fueron (p≤0.05): el

spinosad 2ml/L de agua y malathion 1.5 L/ha con 96.1% de frutos sanos seguido por el spinosad 1ml/L

de agua con 93% de frutos sanos, el testigo presentó el menor porcentaje de frutos sanos con 64%; el

promedio de larvas por fruto en el 36% de frutos dañados para el testigo fue de 12.5. Se concluye que el

spinosad 2ml/L de agua mostró mejor control en las dos fechas de cosecha.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 244

P.168 - EFEITO DE PRODUTOS ORGÂNICOS SOBRE A INCIDÊNCIA DE MOSCA-DAS-FRUTAS EM

POMAR ORGÂNICO DE MACIEIRA

Janaína Pereira dos Santos1; Paulo Antônio de Souza Gonçalves2

1. Pesquisadora da Epagri - Estação Experimental de Caçador, Caçador, SC;

2. Pesquisador da Epagri – Estação Experimental de Ituporanga, Ituporanga, SC.

A mosca-das-frutas, Anastrepha fraterculus (Diptera: Tephritidae) é considerada a principal praga da

cultura da macieira no Sul do Brasil. Geralmente, o controle é feito através da aplicação de iscas tóxicas

e pulverizações em cobertura com inseticidas fosforados, os quais apresentam carência e toxicidade

elevadas e pouca seletividade aos inimigos naturais. Como no sistema de produção orgânica existe o

impedimento da utilização de inseticidas sintéticos, uma alternativa seria a utilização de produtos

agroecológicos. A falta de padronização das empresas na fabricação destes produtos dificulta os

trabalhos de pesquisa, tornando-se necessário o desenvolvimento de estudos prévios que comprovem a

eficiência destes produtos e que forneçam informações sobre a forma de ação nos insetos. Neste

contexto, este trabalho teve como objetivos testar a eficiência de diferentes produtos para o controle de

mosca-das-frutas. O estudo foi conduzido no pomar de produção orgânica de maçãs, na Epagri/Estação

Experimental de Caçador, SC durante a safra 2006/07. O estudo foi realizado com a seleção M-13/00

(grupo ‘Fuji’). Foram realizados os seguintes tratamentos: (1) rotetona (Rotenat CE®); (2) silicato de

alumínio (Protesyl®); (3) óleo de citronela a 0,5% (Coala®) + terra de diatomácea a 1% (Bugram®); (4)

terra de diatomácea a 1% (Bugram®); (5) ensacamento de frutos com embalagens de polipropileno

microperfurado transparente de 17cm x 20cm e (6) Testemunha. O delineamento foi completamente ao

acaso, composto por 10 repetições, sendo que cada planta constituiu uma repetição. Foram avaliados

100 frutos por tratamento. Os produtos foram aplicados a cada 7 dias e reaplicados após a ocorrência de

chuva. As aplicações foram feitas desde o início da formação dos frutos até a colheita. As doses

utilizadas foram às recomendadas pelos fabricantes para a cultura. Durante a safra foram feitas 13

aplicações e após a colheita, avaliou-se em laboratório os danos de mosca-das-frutas, nas formas de

deformação externa, galerias internas e presença de larvas. Os dados foram submetidos ao teste de

Tukey a 5% de probabilidade de erro. O melhor tratamento foi o ensacamento de frutos, com apenas 1%

de danos. Os demais tratamentos variaram de 70 a 96% de danos, sendo, inviáveis para o controle de

mosca-das-frutas.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 245

P.169 - EFEITO DA COBERTURA PLÁSTICA NA FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE TRIPES EM

UVAS FINAS DE MESA

José Eudes de Morais Oliveira1; Andréa Nunes Moreira2; Janaina dos Reis Miranda2; Fabiana Silva

Batista3; Keliane Carvalho da Silva3

1. Embrapa Semi-Árido, BR 428, Km 152, Caixa Postal, 23. CEP: 56.302-970. Petrolina, PE. E-mail:

[email protected];

2. Centro Federal de Educação Tecnológica de Petrolina – CEFET, Rodovia BR 235, Km 22, PISNC –

N4, CEP: 56.300-000, Petrolina – PE;

3. Universidade de Pernambuco – UPE. BR 203, Km 2, Campus Universitário C.P. 66, CEP 56300-000,

Petrolina-PE.

A incidência de pragas na cultura da videira tem sido cada vez mais intensa no Vale do São Francisco. O

produtor, busca cada vez mais tecnologias para adequar o sistema de cultivo, para reduzir as perdas

decorrentes de fatores bióticos e abióticos. Visando reduzir as perdas na produção de uva sem

sementes, o uso de cobertura plástica pode ser um método eficaz de proteção. Entretanto, é necessário

saber a influência dessa cobertura nos aspectos fitossanitários da planta. Com o objetivo de determinar a

ocorrência de tripes, em parreirais conduzidos em latada com cobertura plástica, foram realizadas

amostragens, utilizando-se quatro tratamentos: testemunha (sem cobertura) e com coberturas plásticas

com alturas de 0,80, 1,0m e 1,20m. A cobertura plástica utilizada foi do tipo polietileno de 170 micra,

aditivada contra raios ultravioletas e 80% de transparência. As amostragens foram realizadas na

variedade Superior Seedless desde a frutificação até o amadurecimento. Durante as avaliações,

observou-se a presença de tripes das espécies Retithrips syriacus, Selenothrips rubrocinctus e

Frankliniella sp., nas fases de ovo, ninfa e adulto. Observou-se uma flutuação populacional em média de

1,7 ovos e 2,8 tripes, independente do tratamento, da espécie de tripes e da parte da planta analisada.

Esses artrópodes, apesar de estarem presentes em pouca quantidade, do início da floração (fase crítica

da ocorrência de tripes) até o final do amadurecimento da baga, podem causar danos significativos,

comprometendo a comercialização, conforme constatado na fase da colheita, onde ao analisar os

cachos de cada tratamento, observou-se que em todos houve danos de tripes, no entanto, o tratamento

cuja altura da cobertura foi de 1,20m as injúrias foram em menor intensidade.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 246

P.170 - INSETICIDA NATURAL NO CONTROLE DA TRAÇA-DAS-CRUCÍFERAS NA CULTURA DA

RÚCULA

Renato Innecco, Sérgio Horta Mattos, Marcos Fábio Araújo Rocha, Daniel Barbosa Araújo, Francisco

Valter Vieira, Neirilene de Oliveira Moreira, Aurilene Araújo Vasconcelos

UFC – Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Fitotecnia, Campos do Pici, Caixa Postal: 6012,

Fortaleza/CE - CEP: 60451-970. e-mail: [email protected]

Este estudo teve como objetivo avaliar o controle da traça-das-crucíferas na cultura da rúcula utilizando

inseticida natural a base do extrato hidroalcoólico da planta Acmella oleracea. O experimento foi

implantado em área de produção comercial do cinturão verde de Fortaleza-CE, em delineamento

experimental blocos ao acaso com 5 tratamentos, constituídos pelas doses de aplicação (0, 1, 2, 3 e 5

ml/L) do inseticida em 4 repetições, fazendo-se 4 aplicações ao longo do ciclo da cultura, sendo a

primeira 3 a 5 dias após a sua germinação e as 3 restantes de forma semanal após a primeira. A maior

eficiência no controle da traça-das-crucíferas foi obtida quando utilizou-se o inseticida natural na

concentração de 5 ml por litro de água proporcionando um controle de cerca de 97% (Abbot). Este

produto poderá ser utilizado na cultura da rúcula na concentração de 5mL/L, seguindo a mesma forma

de aplicação descrita na metodologia.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 247

P.171 - CONTROLE DA TRAÇA-DAS-CRUCÍFERAS COM INSETICIDA NATURAL NA CULTURA DO

RABANETE

Sérgio Horta Mattos, Marcos Fábio Araújo Rocha, Daniel Barbosa Araújo, Francisco Valter Vieira,

Neirilene de Oliveira Moreira, Aurilene Araújo Vasconcelos, Renato Innecco

UFC – Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Fitotecnia, Campos do Pici, Caixa Postal: 6012,

Fortaleza/CE - CEP: 60451-970. e-mail: [email protected]

O presente trabalho teve como objetivo avaliar o controle da traça-das-crucíferas na cultura do rabanete

por um inseticida natural a base do extrato da planta Acmella oleracea. O ensaio foi conduzido em área

de produção comercial do cinturão verde de Fortaleza-CE, obedecendo o delineamento experimental

blocos ao acaso com 5 tratamentos, constituídos pelas doses de aplicação (0, 1, 2, 3 e 5 ml/L) do

inseticida e 4 repetições. Os resultados obtidos mostraram que o inseticida natural na concentração de 5

ml por litro de água proporcionou um controle de cerca de 98% sobre a traça-das-crucíferas. Sugere-se

que este produto seja utilizado em rabanete nesta concentração, fazendo-se três aplicações ao longo do

ciclo da cultura, sendo a primeira 3 a 5 dias após a sua germinação e as duas restantes de forma

semanal após a primeira.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 248

P.172 - SUSCEPTIBILIDAD DEL PICUDO DEL NARDO A HONGOS ENTOMOPATOGENOS

(Metarhizium anisopliae y Beauveria)

María C. Hernández Reyes., Ma. Elena Valdés Estrada., Mirna Gutiérrez Ochoa y Lucila Aldana Llanos

Centro de Desarrollo de Productos Bióticos, Instituto Politécnico Nacional. Becarias COFAA; EDI.

El interés de encontrar un agente de biocontrol para el picudo del nardo y del agave Scyphophorus

acupunctatus (Coleoptera:Curculionidae), se basa en la importancia económica de las pérdidas

(alrededor del 35%) ocasionadas por este insecto, así como la excesiva aplicación de insecticidas

químicos que provocan contaminación de suelo y agua. Por lo que el objetivo de este trabajo fue

determinar la susceptibilidad del picudo del nardo a cepas de hongos entomopatógenos como parte de

una estrategia de control, para el manejo integrado de esta plaga. Se hicieron bioensayos en laboratorio

con tres productos comerciales elaborados a base de M. anisopliae: Spectrum meta A (con 1x108

conidias por ml de producto), Meta-sin (con 1.2x1012 conidias en 240g) y Destruxin (con 2x1012 conidias

viables por gramo de producto) en dos presentaciones una liquida y dos en polvo humectable y con 8

cepas de M. anisopliae y 4 de Beauveria, proporcionadas por el Instituto de Biotecnología de la UAEM.

En los bioensayos se expusieron 25 adultos y 15 larvas (L4) por tratamiento por 5 segundos en

inmersión en una suspensión que contenía 1x 107 conidias por g/ml después se dejaron secar y se

colocaron individualmente en cajas petri estériles con dieta artificial, se revisaron diariamente a partir de

los 2 días durante un mes, para registrar mortalidad. Los resultados obtenidos mostraron que en el

aislamiento de los tres productos comerciales se encontró un mínimo de unidades infectivas viables, por

lo que la mortalidad de insectos fue nula, mientras que las cepas HPI-020 y HPI-030 de M. anisopliae

produjeron una mortalidad en adultos del 4 al 8% y 33% en larvas; las cepas HPI-137 y HPI-138 de

Beauveria ocasionaron solo un 8 y 4% de mortalidad de adultos y larvas. Estos resultados nos mostraron

que de las cepas evaluadas, solo dos ocasionaron baja mortalidad en larvas y adultos de este insecto,

por lo que se infiere que dichas cepas no son específicas para el picudo y es necesario continuar la

búsqueda de cepas nativas que sean patógenas para este insecto.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 249

P.173 - INFLUENCIA DE LA TEMPERATURA EN LA VIABILIDAD DE HUEVOS DE SCYPHOPHORUS

ACUPUNCTATUS PLAGA DEL NARDO

Mirna Gutiérrez Ochoa, Ma. Elena Valdés-Estrada, María C. Hernández-Reyes, Lucila Aldana-Llanos

Centro de Desarrollo de Productos Bióticos del Instituto Politécnico Nacional,*becarias COFAA, EDI

Scyphophorus acupunctatus es la principal plaga del nardo ocasionando grandes pérdidas en la

producción de la flor, tradicionalmente el control de esta plaga ha sido el químico, en el que el insecto ha

desarrollado resistencia y actualmente es ineficaz. Los bulbos que se utilizan como semilla van

infestados con esta plaga, por lo que el objetivo de este estudio fue evaluar el efecto de la temperatura

sobre el desarrollo del insecto, como un posible control cultural; se determinó la influencia de la

temperatura sobre la viabilidad de huevos y larvas de S acupunctatus, para lo cual se expusieron a 4

condiciones distintas de temperatura: 5°C por 6, 10 y 12 días, 50, 60 y 70° C por 10 minutos. Se

realizaron tres grupos de bioensayos, en el primero se estudió el efecto de la temperatura a 5° C en los

estados de huevo y larva de primer estadio (L1) dentro de los bulbos de nardo, el segundo huevos y

larvas (L1) colocados en cajas petri, y el tercero huevos y larvas dentro de los bulbos a altas

temperaturas (50, 60 y 70°C). El diseño experimental fue completamente al azar. Para cada tratamiento

se utilizaron un mínimo de 100 huevos y 50 larvas. El efecto de la temperatura en la viabilidad de los

huevos y mortalidad de las larvas fue altamente significativo. A 5° C por 6 días la viabilidad de los huevos

fue del 80% y mortalidad larval del 100%, a 10 días la viabilidad fue del 40% y la mortalidad larval del

100%, a los 12 días la viabilidad fue del 37% y la mortalidad larval del 100%. Los tratamientos con

temperaturas altas a 50° C , la viabilidad de los huevos fue del 88% y la mortalidad larval fue mínima, a

60° la viabilidad fue del 5% y la mortalidad larval fue del 100% a 70° el 100% de los huevos no fueron

viables y 100% de mortalidad larval. Para un manejo de la semilla del nardo los mejores tratamientos

fueron los de 5° C por 12 días y el de 60° C por 10 minutos, en el caso del tratamiento a 70° C el tejido

de los bulbos se colapsó, por lo que no se recomienda.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 250

P.174 - NEW RECORDS OF PREDATORS (DIPTERA: CECIDOMYIIDAE, DROSOPHILIDAE) OF

SCALE INSECTS IN THE STATE OF ESPÍRITO SANTO, BRAZIL

Mark Paul Culik1, Valéria Cid Maia2, José Aires Ventura1

1. Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – INCAPER, Rua Afonso Sarlo

160, CEP 29052-010, Vitória, Espírito Santo, Brasil. [email protected]

2. Museu Nacional - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, 20940-

040 - Rio de Janeiro - RJ – Brasil

Scale insects (Hemiptera: Coccoidea) are important pests of many horticultural crops. Integrated pest

management (IPM) of such pests depends on knowledge of the pest species and natural enemies of

pests commonly present in the crops of specific areas to obtain accurate information on the best

management methods available. Unfortunately, relatively little is known of the insect fauna, including

scale insects and their natural enemies, in tropical areas such as the Brazilian State of Espírito Santo.

Therefore, surveys of the natural enemies (parasites and predators) of scale insects are being conducted

in Espírito Santo on an ongoing basis as part of efforts to support development of integrated pest

management as well as better document the biodiversity in this region. Based on this research, new

records are presented for five (5) species of predators (CITAR AS ESPÉCIES ENCONTRDAS) of scale

insects belonging to the dipteran families Cecidomyiidae and Drosophilidae. These appear to be the first

records of these beneficial insects in this State and this is also the first record of the cecidomyiid species

Diadiplosis coffeae, which attacks and feeds on mealybug pests of coffee, in Brazil. Most of the scale

insect species known to occur in Espírito Santo are polyphagous and widely distributed. Thus, they are

potential pests of many horticultural crops in many tropical areas. Results of this study indicate that a

variety of natural enemies of scale insects are present in Espírito Santo, and indicate the importance of

using IPM methods and avoiding improper and harmful management practices such as misuse of

pesticides to prevent destruction of beneficial insects and natural enemies that may commonly help

control scale insect and other pests in this area. Research Support: Fundação de Apoio à Ciência e

Tecnologia do Espírito Santo – FAPES and CNPq.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 251

P.175 - NEW RECORDS OF SCALE INSECTS (HEMIPTERA: COCCOIDEA) IN THE STATE OF

ESPÍRITO SANTO, BRAZIL

Mark Paul Culik1, Vera S. Wolff2, Ana Lúcia B.G. Peronti3, José Aires Ventura1

1. Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – INCAPER, Rua Afonso Sarlo

160, CEP 29052-010, Vitória, Espírito Santo, Brasil. [email protected]

2. Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária FEPAGRO, Rua Gonçalves Dias, 570, (Menino Deus),

90130-060, Porto Alegre, RS, Brasil; 3Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva, Universidade

Federal de São Carlos – UFSCar, CP 676, CEP 13565-905, São Carlos, São Paulo, Brasil.

Scale insects (Hemiptera: Coccoidea) are important pests of many horticultural crops. Integrated pest

management (IPM) depends on knowledge of the pest and beneficial insect species commonly present in

the crops of specific areas to obtain accurate information on the best management methods available.

Unfortunately, relatively little is known of the insect fauna, including scale insects, in tropical areas such

as Espírito Santo, Brazil. Therefore, surveys of the scale insects (and beneficial insects) of Espírito Santo

are being conducted on an ongoing basis as part of efforts to support development of integrated pest

management as well as better document the biodiversity in this region. Based on this research, new

records are presented for eighteen (18) scale insect species of 6 families collected in Espírito Santo

during 2006 to 2008. Seven scale insect species, Aclerda takahashii, Ceroplastes cirripediformis, C.

acutus, Vinsonia stellifera, Howardia biclavis, Insignorthezia insignis, and cf. Nipaecoccus nipae are

recorded for the first time in Espírito Santo, and this is also the first record of the scale insect family

Aclerdidae in this State. Eight scale insect species, Aonidiella comperei, Hemiberlesia palmae,

Melanaspis smilacis, Pseudaulacaspis pentagona, Unaspis citri, Dysmicoccus brevipes, Planococcus

minor, and a species of Monophlebidae, are recorded for the first time in different municipalities in the

State. And, new host plants are recorded for four scale insect species: Ceroplastes acutus on Psidium

sp., Aspidiotus destructor on Clusia sp., a species of Ortheziidae, cf. Praelongorthezia praelonga, on

Jatropha curcas (pinhão manso), and Phenacoccus solenopsis on Capsicum annuum. Most of these

scale insect species are polyphagous and widely distributed. Thus, they are potential pests of many

horticultural crops in many tropical areas. However, natural enemies of most of these scale insects were

commonly found associated with these scale insects in Espírito Santo indicating the importance of using

IPM methods and avoiding improper and harmful management practices such as misuse of pesticides to

prevent destruction of beneficial insects and natural enemies of scale insects that may commonly help

control scale insect and other pests in this area. Research Support: FAPES and CNPq.

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 252

P.176 - CONTROL DE TRIPS CON ABAMECTINA Y LAMBDA-CYHALOTRINA EN AGUACATE

(PERSEA AMERICANA MILL.)

A. Florez-Medina1, E. Campos-Rojas1; H. Guillén-León2

1. Academia de Fruticultura. Departamento de Fitotecnia. Universidad Autónoma Chapingo. Chapingo.

Méx. 56230. [email protected], [email protected].

2. CIAMICH, Uruapan, Michoacán, México.

El presente trabajo se realizó en una huerta de aguacate ‘Hass’ en el Municipio de Ario de Rosales,

Michoacán, México, durante abril-mayo del 2007. Se evaluaron cuatro mezclas: M1(125 mL

Abamectina+150 mL Lambda-cyhalotrina), M2 (125 mL Abamectina + 250 mL Lambda-cyhalotrina), M3

(250 mL Abamectina + 250 mL Lambda-cyhalotrina), M4(250 mL Abamectina + 300 mL Lambda-

cyhalotrina) y un testigo comercial (300 mL Lamda-cyhalotrina + 2.5 kg de azufre D.F). Se evalúo ell

número de trips por hoja y eficiencia de la mezcla en cuatro oportunidades: 4, 14, 22 y 30 días después

de la aplicación de los tratamientos (dda). El menor número de trips por hoja registrado 4 dda se obtuvo

en el testigo comercial con un promedio de 7.2 trips, seguido de M1 con 7.7 trips por hoja. A 14 dda, M3

presento el menor número de trips por hoja (1.7) seguida de M4 con 2.5 trip por hoja. Después de 22 dda

la menor cantidad de trips por hoja se registró en la M1 y M3 con 1.7 tris por hoja en amabas mezclas. A

30 dda la M3 presento el menor número de trips (1.6) por hoja. Cuatro días después de aplicados los

tratamientos toda las mezclas presentarón eficiencias de control superiores al 80 %. A los 14, la

efectividad de las mezclas supero el 90 %, el testigo comercial presento la menor eficiencia de control. A

22 dda, M4, presentó la mayor eficiencia de control (12 %), en tanto que el testigo comercial repunto en

2.8 % su eficacia. A los 30 dda el máximo control lo presentaron M3 y M2 con 88.7 y 91.2 %,

respectivamente. El control químico de trips en Aguacate con las mezclas evaluadas no habían sido

propuestas, por tal pudieran ser sujeto de su uso, al mostrar un control eficiente a partir del cuarto dda.

Lo cual es de importancia para el efecto “derrive” y marcar diferencia en la relación beneficio/costo en el

control de trips.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 253

P.177 - CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE FRUTOS DE PLANTAS NATIVAS DE UMBUZEIRO

ORIUNDOS DO SEMI-ÁRIDO PIAUIENSE

Adriano da Silva Almeida1,2, Ricardo Elesbão Alves3, Fernando Antonio Souza Aragão1,3, Denise Josino

Soares4, Sâmia Paula de Assis Freitas5

1. Doutorando em Fitotecnia. UFERSA, BR 110 – Km 47 Bairro Pres. Costa e Silva, Mossoró – RN - CEP

59625-900. [email protected]

2. Professor Assistente – Departamento de Fitotecnia/Agronomia. UESPI – Corrente-PI, CEP 64980-000.

3. Eng. Agr., Pesquisador, Embrapa Agroindústria Tropical, Rua Dra. Sara Mesquita, 2270 – Fortaleza,

CE - CEP 60511-110.

4. Graduanda em Eng. de alimentos/UFC. Av Mister Hull s/n. CP 12.168, Campus do Pici, Fortaleza, CE

- CEP 60.021-970.

5. Aluna da Faculdade CENTEC, Limoeiro do Norte – CE.

As características físicas dos frutos de umbuzeiro, tais como tamanho, consistência, espessura e forma

são de grande importância para sua comercialização, manuseio e aceitabilidade por parte dos

consumidores. Este trabalho teve como objetivo caracterizar fisicamente frutos de 12 matrizes de

umbuzeiro, oriundas da comunidade de Coroatá no município de Picos – PI. Os frutos foram colhidos no

estádio de maturação de vez e transportados para o Laboratório de Fisiologia e Tecnologia Pós-Colheita

da Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza-CE. As características analisadas foram: peso da

casca, peso do caroço, peso da polpa, peso total, diâmetro, comprimento, firmeza e rendimento de

polpa. O peso dos frutos variou entre 10 e 25,94 g e, o peso da polpa oscilou entre 4,07 e 17,97 g. O

peso médio da casca foi de 3,66 g com amplitude entre 1,74 e 6,26 g, semelhante a variação obtida pelo

peso médio do caroço a qual foi de 1,14 a 6,08 g, todavia, esta característica apresentou média 2,55 g.

O diâmetro médio do fruto foi de 30,09 mm e o comprimento médio foi de 32,35 mm, ambos

apresentando baixo coeficiente de variação de 5,18 e 3,87, respectivamente. Dentre todas as

características avaliadas, a firmeza apresentou a maior variação, com amplitude de 4,45 a 80,10 N e

média de plantas oscilando entre 17,07 (planta 9) e 38,67 N (planta 5).

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 254

P.178 - EMBALAGEM E REFRIGERAÇÃO NO ARMAZENAMENTO DE JENIPAPO

Ana Veruska Cruz da Silva1; Paula Yaguiu2; Marcelo Augusto Gutierrez Carnelossi3; Clielson Alves da

Silva4; Clodoaldo da Silva4; Evandro Neves Muniz1; Narendra Narain3

1. Pesquisador, Embrapa Tabuleiros Costeiros, av. Beira Mar, s/n, 49025-040, Aracaju, Se.

[email protected] ;

2. Enga. Agrônoma, MSc., NEREN / UFS;

3. Professor, NEAL - Universidade Federal de Sergipe; 4 Graduandos em agronomia, PROQUERA /

UFS.

A vida pós-colheita do jenipapo é limitada por deterioração fisiológica, causada pelo excessivo

amadurecimento do fruto, que exibe rápido amolecimento da polpa e escurecimento da casca, e pelo

desenvolvimento de patógenos que ocasionam podridões. Por ser um fruto climatérico, as mudanças

que causam a perda de firmeza e o escurecimento do fruto devem-se à rápida elevação da taxa de

biossíntese de etileno no início do processo de amadurecimento. O objetivo do presente trabalho foi

avaliar a qualidade pós-colheita de jenipapo quando submetido ao uso de diferentes embalagens sob

armazenamento refrigerado. Os frutos foram oriundos de população natural localizada no povoado de

Quissamã, pertencente ao município de São Cristóvão (SE), onde foram colhidos manualmente, no

estádio “de vez”. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema

fatorial 3 x 5, com quatro repetições (três embalagens – controle/sem embalagem; bandejas de

poliestireno expandido envolvida com filme PVC; sacos de polietileno de baixa densidade PEBD e quatro

tempos de armazenamento (0; 7; 14; 21 e 28 dias). Os frutos foram mantidos a 10ºC durante todo o

experimeto. Avaliou-se a firmeza dos frutos, perda de massa, vitamina C, acidez titulável, sólidos

solúveis e pH. Os resultados foram analisados estatisticamente pelo programa SAS® System, onde foram

submetidos à análise de variância e teste de Tukey a 5%. Verificou-se que não houve efeito da

embalagem nas características físico-químicas do jenipapo durante o armazenamento, entretanto, o uso

de PEBD resultou na ocorrência de um fungo presente em 90% dos frutos. O tempo de armazenamento

influenciou todas as características, favorecendo a diminuição dos teores de vitamina C, SS, pH e

firmeza e incremento da AT. Os frutos embalados com PEBD apresentaram menos perda de massa. Aos

28 dias, os frutos ainda apresentaram-se aptos ao consumo.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 255

P.179 - USO DA REFRIGERAÇÃO NO ARMAZENAMENTO DE JENIPAPO

Ana Veruska Cruz da Silva1; Paula Yaguiu2; Marcelo Augusto Gutierrez Carnelossi3; Clielson Alves da

Silva4; Clodoaldo da Silva4; Evandro Neves Muniz1; Narendra Narain3

1. Pesquisador, Embrapa Tabuleiros Costeiros, av. Beira Mar, s/n, 49025-040, Aracaju, Se.

[email protected];

2. Enga. Agrônoma, MSc., NEREN / UFS;

3. Professor, NEAL / Universidade Federal de Sergipe; 4 Alunos de agronomia, PROQUERA / UFS.

O Jenipapeiro (Genipa americana L.) é uma espécie arbórea da família Rubiaceae, nativa da América

tropical de ampla ocorrência no Brasil. Como ocorre com a maioria das frutas tropicais, o jenipapo é

altamente perecível, deteriorando-se em poucos dias. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o uso da

refrigeração no armazenamento de frutos de jenipapeiro a fim de prolongar sua vida útil. Os frutos foram

oriundos de população natural, localizado no povoado de Quissamã, em Nossa Senhora do Socorro/SE,

onde foram colhidos manualmente, no estádio “de vez”. O delineamento experimental foi inteiramente

casualizado, em esquema fatorial 2 x 5 (duas temperaturas de armazenamento - (25 ± 3ºC) e (5 ± 2ºC);

cinco períodos de avaliação – 0; 7; 14; 21 e 28 dias) e quatro repetições. Avaliou-se a firmeza dos frutos,

perda de massa, vitamina C, acidez titulável, sólidos solúveis e pH. Os resultados foram analisados

estatisticamente pelo programa SAS® System, onde foram submetidos à análise de variância e teste de

Tukey a 5%. O uso de refrigeração resultou em incremento nos teores de sólidos solúveis (SS) e de

acidez total titulável (ATT) e houve uma maior manutenção da firmeza. Em função do amadurecimento,

houve uma diminuição significativa nos teores de Vitamina C, ATT, SS, AW, pH e SS/ATT.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 256

P.180 - EFFECT OF HOT-WATER DISINFISTATION TREATMENT ON POSTHARVEST PHYSIOLOGY

AND QUALITY OF SAPOTE MAMEY (Pouteria sapota)

Arturo Martínez-Morales1, Urrieta Saltijeral Juan Manuel1, Irán Alia-Tejacal2, Ma. Teresa Colinas-León3,

Victor López-Martínez2, Silvia Bautista-Baños4

1. Instituto Tecnológico de Villahermosa, Carr. Villahermosa-Frontera Km. 3.5 Cd. Industrial Apdo. 424,

Villahermosa, Tabasco. C. P. 86010

2. Facultad de Ciencias Agropecuarias, Universidad Autónoma del estado de Morelos. Av. Universidad

Núm. 1001. Chamilpa, Cuernavaca, Morelos. C. P. 62209

3. Laboratorio de Usos Múltiples, Departamento de Fitotecnia, Universidad Autónoma Chapingo. Carr.

México-Texcoco Km 38.6, Chapingo, Estado de México. C. P. 56230

4. Centro de Productos Bióticos, Instituto Politécnico Nacional. Yautepec, Morelos. Carr. Yautepec-

Jojutla Km. 8.5, San Isidro Yautepec Morelos, México C. P. 62731

Sapote mamey is infested by fruit flies, thereby restricting its marketing to local areas of Mexico and

Central America where this tropical fruit grows. The sapote mamey is a major host of Anastrepha genus

fruit fly; therefore, the fruit cannot be transported into fruit fly-free zones in Mexico and its entry into the

United States is banned. Hot- water immersion is an alternative quarantine insect control method for a

variety of perishable commodities. The goal was to study the effect of hot-water disinfestation treatment

(HWDT) on the physiology and quality of sapote mamey. The HWDT did not affect the rate and the

climacteric pattern of respiration with corresponding values at the climacteric peak of 173.3 mg kg-1 h-1

(control fruits) and 308.7 mg kg-1 h-1 (HWDT), but refrigeration at 12 ºC and 80% RH for 21-28 d altered

both variables in control fruits probably due to the chilling injury. Ethylene production, flesh color,

firmness, soluble solids content, sugars, and phenolics were not affected by HWDT. The immersion of

sapote mamey in water at 46 ºC for 60 min could be potentially used as a quarantine treatment without

adverse effects on the fruit physiology or quality, making possible the transportation of this fruit to more

diverse and export markets.

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P.181 - RELACIÓN ENTRE LAS VARIABLES DE CALIDAD DE LA FRUTA DEL AGUACATERO

“CHOQUETTE”

Aular, Jesús; Jesús Aular-Rodriguez

Universidad Centroccidental “Lisandro Alvarado”, Apartado Postal 400, Postgrado en Horticultura,

Barquisimeto, Lara, Venezuela. E-mail: [email protected]

Entre los principales cultivares de aguacatero que se producen en Venezuela el “Choquette” es el que

mejor precio alcanza en el mercado nacional. Sin embargo, existe poca información sobre la calidad de

las frutas de este cultivar. El objetivo del presente trabajo fue analizar las relaciones que pudieran existir

entre las características físicas o químicas que determinan la calidad de esta fruta. En 15 árboles, con 15

años de edad, se cosecharon 60 frutos en madurez fisiológica, se dejaron madurar por una semana a

temperatura ambiente, se conformaron 15 repeticiones de cuatro frutos cada una, y se realizaron los

análisis físicos y químicos de rutina Con los datos se procedió a realizar el de regresión lineal; para lo

cual se usó el programa Statistix 8. Hubo significación estadística para las relaciones entre los diámetros

polar o ecuatorial, y la masa fresca total de la fruta. Las cuales fueron positivas, lo que significó que a

mayores diámetros se alcanzó mayores valores de masa fresca. Mientras, que los mencionados

diámetros no se correlacionaron con el porcentaje de pulpa, o parte comestible. Se obtuvo relación

negativa y altamente significativa entre la acidez total titulable (ATT) y la relación SST/ATT; mientras que

para los sólidos solubles totales (SST) la relación fue significativa y positiva. Lo anterior significó que a

menor ATT hubo mayor relación SST/ATT. Se presume que los diámetros son buenos indicadores de la

masa fresca; pero, no para el rendimiento en pulpa; y que la ATT se correlacionada mejor con la relación

SST/ATT. Proyecto UCLA-CDHT Nro. 013-AG-2006.

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P.182 - PÓS-COLHEITA DE PEDÚNCULOS DE CLONES DE CAJUEIRO ANÃO PRECOCE BRS 189 E

END 189

Carlos Farley Herbster Moura1, Raimundo Wilane de Figueiredo2, Ricardo Elesbão Alves1, Ebenézer de

Oliveira Silva1, Paolo Germanno Lima de Araújo1, Vlayrton Tomé Maciel1

1. Embrapa Agroindústria Tropical, CP 3761, 60511-110, Fortaleza, CE, Brasil, [email protected];

2. Universidade Federal do Ceará, Av. Mister Hull s/n Pici, 60455-760, Fortaleza, CE, Brasil,

[email protected]

O objetivo desse trabalho foi avaliar a conservação de pedúnculos dos clones de cajueiro anão precoce

BRS 189 e END 189 em temperatura de refrigeração superior a utilizada comercialmente (5ºC), tendo

em vista a susceptibilidade dos mesmos a danos pelo frio. Os cajus foram colhidos manualmente,

colocados em caixas forradas com espuma e transportados para o Laboratório de Fisiologia e

Tecnologia Pós-Colheita da Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, Brasil. Os cajus, em número

de três, foram acondicionados em bandejas de isopor, revestidos com filme de PVC (15μ) e

armazenados a 7ºC e 86% de U.R. O experimento foi conduzido em delineamento experimental

inteiramente casualizado em esquema fatorial (clone x tempo), com 3 repetições (bandejas). A partir do

início os pedúnculos foram avaliados a cada 5 dias para: perda de massa, aparência, firmeza, cor (LCH),

sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), SS/AT, pH, vitamina C, açúcares solúveis, fenólicos e

antocianinas. A conservação pós-colheita dos pedúnculos dos dois clones, a 7ºC, foi limitada à

aproximadamente duas semanas, pelo aparecimento de fungos e conseqüente perda de massa e

firmeza.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 259

P.183 - EVALUACIÓN POSTCOSECHA DE GENOTIPOS DE CHIRIMOYA (Annona cherimola Mill.)

CON POTENCIAL COMERCIAL COSECHADOS EN DIFERENTES ESTADOS DE DESARROLLO

Carolina Hernández-Hernàndez1, Lourdes Arévalo-Galarza1, Crescenciano Saucedo-Veloz1, Álvaro

Castañeda-Vildózola1, Lila M. Marroquín-Andrade2, Alfredo Carrillo-Salazar1

1. Recursos Genéticos y Productividad. Colegio de Postgraduados. Carretera México-Texcoco Km 36.5

Montecillo, Méx. C. P. 56230;

2. Departamento de Fitotecnia. Universidad Autónoma Chapingo. Carretera México-Texcoco Km 38.5.

[email protected]

Las plantaciones comerciales de chirimoyo en México aun son escasas, no obstante su cultivo se puede

incrementar por sus requerimientos ambientales, desconociéndose gran parte del comportamiento

fisiológico y manejo postcosecha del fruto. El objetivo de este trabajo fue conocer el comportamiento

postcosecha de los diferentes cultivares en fechas de cosecha diferentes contando los días después de

polinización (DDP) y acumulación de horas calor (HC). Se plantearon dos experimentos, en el

experimento 1 se trabajo con frutos de ‘White’, ‘Campas’, ‘Concha Lisa’ y selección ‘Selene’ cosechados

a los 236, 237, 235 y 233 DDP respectivamente y 3011 HC; en el experimento 2 se cosecharon los frutos

de ‘White’, ‘Campas’ y ‘Concha lisa’ (207-219 DDP) con 2544-2696 HC y se almacenaron 10 días a 18

+/- 1°C y 50 % HR. Las variables evaluadas fueron intensidad respiratoria, firmeza, pérdida de peso

fresco, sólidos solubles totales, acidez titulable, pH, almidón, fructosa, glucosa, sacarosa, Vitamina C y

color. En el Experimento 1, ‘Campas’, ‘White’ y ‘Selene’ la maduración de los frutos siguió un

comportamiento climatérico con un pico respiratorio al día dos y un segundo al cinco y en ‘Concha lisa’

con un solo pico al día cinco. ‘Selene’ redujo su firmeza al día dos en 70%. En el experimento 2, ‘White’ y

‘Campas’ el primer pico respiratorio se presentó al día seis en ambos estados con concentraciones de

147 y 161 mLCO2Kg-1h-1 respectivamente, los frutos de Concha lisa presentaron mayor resistencia a la

pérdida de firmeza y obscurecimiento de la epidermis. Los frutos de ´White´ presentaron mejor balance

azúcares/acido.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 260

P.184 - CRECIMIENTO DEL LIMONERO ‘TAHITI’ (Citrus latifolia TAN) Y DESARROLLO DEL FRUTO

SOBRE CUATRO PORTAINJERTOS EN UN HUERTO FRUTAL UBICADO EN EL MUNICIPIO

PALAVECINO. ESTADO LARA - VENEZUELA

Milla Deivis, Arizaleta Miguel, Diaz Lisbeht

Universidad Centroccidental “Lisandro Alvarado”. Decanato de Agronomía. Dpto de Fitotecnia.Codigo

postal 3001. Venezuela. E-mail: [email protected] y [email protected], Telf: 0251-

2592463-Fax: 0251-2592470.

Bajo las condiciones de un Bosque Seco Tropical, en la Localidad de Tarabana (510 m.s.n.m. con una

latitud de 10º01’ y una longitud de 69º17’), Edo. Lara Venezuela, se estudió el crecimiento de plantas y

del fruto en limonero ‘Tahiti’ sobre los portainjertos: mandarina Cleopatra (Citrus reshni Hort. Ex. Tan.),

Limón Volkameriano (Citrus volkameriana Pasq) Citrus amblycarpa y Citrumelo swingle. Se evaluaron 40

plantas, 10 sobre cada portainjerto. Las variables evaluadas fueron: Índice de Compatibilidad (I.C),

donde se estableció la relación entre el perímetro 10 cm por encima de la cicatriz de injertación y 10 cm

por debajo de la misma; Altura de la planta (AP) desde el suelo hasta la última rama de la copa;

Diámetro de copa (DC) se midió en dos sentidos y se promedio; Superficie lateral (SL), se determino por

la relación existente entre el diámetro y la altura de las copas. Volumen de copa (VC) se estableció a

través de la fórmula Vol = 0.5236 x h x d2; donde: 0.5236= factor; h= altura de la planta; d= diámetro de

copa. En cuanto a la AP Volkameriano y Amblycarpa son los inductores de mayor altura y Cleopatra y

Swingle con los de menor altura. Para IC los mejores valores fueron los de Volkameriano y Cleopatra. En

el DC, SL y VC Volkameriano y Amblicarpa presentaron los mayores valores en comparación a

Cleopatra y Swingle. Cleopatra y Swigle le confirieron menor vigor al limonero ‘Tahiti’ en las condiciones

del estudio. El punto optimo a cosecha se logra a los 165 días de cuajado donde se obtiene un diámetro

ecuatorial del fruto entre 5,41 – 5,71 cm.

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 261

P.185 - QUALIDADE PÓS–COLHEITA DE MELÃO PELE DE SAPO ARMAZENADO SOB

REFRIGERAÇÃO E AMBIENTE

Delane da Costa Rodrigues1, Thiago Gomes Cardoso1, Marcela Cristina Rabelo2, Carlos Farley Herbster

Moura1, Maria do Socorro Rocha Bastos1, Maria Raquel Alcântara de Miranda2

1. Embrapa Agroindústria Tropical, CP 3761, 60511-110, Fortaleza, CE, Brasil.

[email protected].

2. Universidade Federal do Ceará, Depto. de Bioquímica e Biologia Molecular, CEP: 60356-000.

Fortaleza, CE. E-mail: [email protected].

O presente trabalho objetivou avaliar a qualidade pós-colheita do melão pele de sapo (Cucumis melo L.)

produzido em Mossoró, RN, Brasil. Foram avaliados as seguintes variáveis: perda de massa, firmeza,

sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), pH, relação (SS/AT), coloração da casca/polpa, atividades

das enzimas SOD, CAT, APX e o grau de peroxidação de lipídeos através do conteúdo de

Malondialdeído (MDA). As avaliações dos frutos foram aos 0, 14, 19, 24, 29, 34, 39, 44, 49, 54 e 59 dias.

As enzimas e MDA, após liofilização das polpas, foram avaliadas no tempo zero, 14 e depois, a cada 10

dias até o 54º dia. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado. Posterior a

análise de variância os dados foram submetidos a análise de regressão. Três repetições foram utilizados

para as avaliações. Os frutos até o 14º dia foram armazenados a 10°C. Após essa data, metade dos

frutos permaneceu na temperatura refrigerada e a outra metade a 25°C. Para a perda de massa, o melão

mantido sob condições ambiente e refrigeração apresentou um valor final de 3,4%. A firmeza, iniciou

com cerca de 21,5 N e, ao fim do experimento, caiu para 5 N. Os SS iniciaram-se em 9,3° Brix

aumentando para 10° Brix. A AT expressa em % de ácido cítrico caiu nos dois tratamentos. O pH

aumentou de 5,6 para 6,1 sob ambiente e para 6,3 sob refrigeração. A luminosidade da casca não

apresentou diferença significativa no decorrer do tempo de análise, mas em relação à polpa, ocorreu

uma variação de 69,5 para 62,1. As atividades enzimáticas da SOD e da CAT diminuíram ao longo do

experimento, ao contrário da APX. Os níveis de MDA decaíram ao longo do período de estudo.

Agradecimentos: EMBRAPA, FINEP, FUNCAP e CNPq.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 262

P.186 - QUALIDADE DE MAMÃO FORMOSA EM TRÊS ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO DIRECIONADOS

PARA O MERCADO INTERNO

Elizangela Cabral dos Santos1; Ebenézer de Oliveira Silva2; Juliana Nascimento da Costa3; Melissa de

Lima Matias3; Maria Micheline Teixeira Lopes3

1. Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), Departamento de Fitotecnia, BR 110 - Km 47

Bairro Pres. Costa e Silva, CEP 59.625-900. E-mail: [email protected]

2. Embrapa Agroindústria Tropical, 3761, 60511-110, Fortaleza, CE, Brasil. E-mail:

[email protected]

3. Alunas do curso de Tecnologia de Alimentos, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Os frutos tropicais em sua grande maioria são produtos perecíveis, o mamão em especial, tem vida de

prateleira curta em ambiente. Este trabalho teve como objetivo avaliar o amadurecimento de frutos de

mamão Formosa “Tainung 01” tratados com cera, com e sem a aplicação de 1-MCP (1-

Metylciclopropeno) em três estádios de maturação comercial (M2; M3; M4) produzidos no baixo Acaraú-

CE. A aplicação do 1-MCP foi conduzida nas dependências da câmara fria (15ºC) da fazenda em uma

estrutura montada para este fim. A dosagem aplicada foi de 50ppb e os frutos foram mantidos em uma

estrutura hermeticamente fechada por 12 horas. Em seguida, os frutos permaneceram armazenados

sobre refrigeração (12ºC) por um período de 6 dias (simulação mercado interno) e depois, transportados

ao laboratório de Fisiologia e Tecnologia Pós-colheita da Embrapa Agroindústria Tropical, onde foram

mantidos a temperatura ambiente (25ºC). No mesmo dia e seguidamente a cada dois dias, durante 14

dias, As características avaliadas foram: firmeza de polpa, cor da casca, sólidos solúveis (SS), acidez

titulavel (AT), perda de massa e aparência. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente

casualizado em esquema de parcela subdividida (tratamento X tempo), com quatro repetições e um fruto

por parcela. Os frutos tratados com cera e 1-MCP apresentaram-se mais firmes independentemente do

estádio de maturação, retardou a perda de coloração verde mais evidenciado nos estádios M2 e M3 e

aumentou a vida de prateleira em até 3 dias para os frutos do estádio M2.

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 263

P.187 - USO DE PROTEÇÕES DURANTE O ARMAZENAMENTO SOB CONDIÇÃO AMBIENTE DE

MANGAS ‘PALMER’

Leandra Oliveira Santos1, José Fernando Durigan2, Ramilo Nogueira Martins3, Cristiane Maria Ascari

Morgado3, Ellen Toews Doll Hojo3

1. Engª. Agrª. Doutoranda em Produção Vegetal, Universidade Estadual Paulista, UNESP-FCAV,

Câmpus de Jaboticabal, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n CEP: 14884-900, Jaboticabal-

SP. E-mail: [email protected];

2. Prof°. do Departamento de Tecnologia da UNESP, Campus de Jaboticabal, FCAV; 3Departamento de

Tecnologia, FCAV, UNESP, Jaboticabal-SP

Este trabalho objetivou avaliar o efeito da modificação da atmosfera de armazenamento por filmes

plásticos e cera de carnaúba, na vida útil pós-colheita de mangas ‘Palmer’. Utilizaram-se mangas

provenientes de pomar comercial de Taquaritinga-SP, safra 2006/2007, que foram colhidas no estádio de

maturação “de vez” e imediatamente transportados para o laboratório, onde foram padronizadas quanto

a coloração, tamanho e ausência de injúrias. Os frutos receberam tratamento fitossanitário com imersão

em calda de imazalil (Magnate 500 EC®) a 200mL/100 L (IMA), por 2 minutos, associado com tratamento

hidrotérmico, 53°C/10 min. Após secagem, eles foram submetidos a diferentes proteções e armazenados

sob condição ambiente (23°C, 65% UR). Utilizaram-se os seguintes tratamentos: Testemunha (sem

tratamento); Testemunha com tratamento fitossanitário; Filme de polietileno de baixa densidade (PEBD),

com espessura de 0,050mm; Polifilme multicamada (Cry-O-Vac® PD 900); Filme de cloreto de polivinila

(PVC), com espessura de 0,017mm; e Cera de carnaúba a 18%. Durante o período de armazenamento,

os frutos de cada tratamento foram amostrados, ao acaso, a cada três dias e eram analisados quanto à

ocorrência de podridões, aparência, perda de massa e firmeza, composição da atmosfera no interior das

embalagens assim como teores de sólidos solúveis, acidez titulável e ácido ascórbico da polpa. Adotou-

se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 x 5, com 4 repetições.

O PEBD e o polifilme promoveram o acúmulo de altas concentrações de CO2 nas embalagens (98%), o

que levou os frutos ao amadurecimento irregular. Os tratamentos com PVC e Cera foram os mais

eficientes na manutenção da qualidade dos frutos, que apresentaram vida útil de 12 dias.

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 264

P.188 - AVALIAÇÃO DE EMBALAGENS NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE LIMAS-ÁCIDAS

PRODUZIDAS NA AMAZÔNIA

Leandro Camargo Neves1; Ronaldo Moreno Benedette2; Vanuza Xavier da Silva3; Marcos André de

Souza Prill4, Sérgio Ruffo Roberto5 e Rogério Lopes Vieites6

1. UFRR – Prof. Dr. do DFT/CCA/UFRR, Km 12 BR174 s/n°, CEP 69301-970, Boa Vista/RR.

[email protected]

2. UFRR – Eng. Agr. e Bolsista EXP-II/CNPq – UFRR/CCA, Km 12 BR174 s/n°, CEP 69301-970, Boa

Vista/RR. [email protected]

3. UFRR – Graduanda em Agronomia – UFRR/CCA, Km 12 BR174 s/n°, CEP 69301-970, Boa Vista/RR.

[email protected]

4. UFRR – Eng. Agr. e Bolsista ATP-A/CNPq – UFRR/CCA, Km 12 BR174 s/n°, CEP 69301-970, Boa

Vista/RR. [email protected]

5. UEL – Prof. Dr. Depto Agronomia – Centro de Ciências Agrárias, C.P. 6001, CEP 86051-990,

Londrina/PR. [email protected]

6. UNESP/FCA – Prof. Dr. do DGTA/UNESP, C.P. 237, CEP 18603-970, Botucatu/SP.

[email protected]

Este trabalho objetivou estabelecer o melhor tipo de embalagem para o armazenamento pós-colheita de

limas-ácidas. Os frutos, colhidos no município de Boa Vista/RR (Lat 2º 50' 06" N e Long. 60º 40' 28" W),

apresentaram valores médios de 7,9 ° Brix; 5,7 % de ácido cítrico/100 g de polpa e pH de 2,9. Após a

colheita, os frutos foram levados ao Laboratório de Tecnologia de Alimentos do CCA/UFRR, sendo então

selecionados, limpos e submetidos as seguintes condições: T1 - acondicionamento a granel em caixa de

polietileno de alta densidade (PEAD), capacidade para 20 kg, T2 - acondicionamento a granel em caixa

de papelão resinada, capacidade para 18 kg; T3 - caixa de PEAD de 20 kg e embalagem de polietileno

de baixa densidade (PEBD), de 20 µm; T4 - caixa de PEAD de 20 kg e embalagem de PEBD, de 40 µm;

T5 - caixa de papelão resinada de 18 kg e embalagem de PEBD, de 20 µm e T6 - caixa de papelão

resinada de 18 kg e embalagem de PEBD, de 0,20 µm. Em seguida, os frutos foram armazenados sob

refrigeração a 10 ± 0,5 °C e 90 ± 3 % de U.R., por 70 dias. As análises foram realizadas a cada 10 dias,

avaliando-se a perda de massa fresca, coloração da casca, sólidos solúveis, acidez titulável, pH, teor de

clorofila total, ácido ascórbico e o aspecto visual dos frutos. Ao final do armazenamento, verificou-se que

a embalagem de papelão foi eficiente para a manutenção da coloração verde até os 30 dias. Já a

associação dessa com as embalagens de PEBD, independente da espessura, foi eficiente durante todo

o experimento. O mesmo foi constatado para o teor de clorofila total e ácido ascórbico. Todos os frutos

embalados nos filmes de PEBD apresentaram perdas de massa fresca inferiores a 3,5 %. Com exceção

aos frutos acondicionados unicamente nas embalagens de PEAD, todos os demais apresentaram

padrões sensoriais e microbiológicos satisfatórios (Agradecimento a Roraima AgroFrutas).

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 265

P.189 - ACTIVIDAD ENZIMÁTICA EN FRUTOS DE Hylocereus undantus Haw. DURANTE

POSCOSECHA Y CON EL USO DE ATMÓSFERAS MODIFICADAS

Ma. Teresa. Martínez-Damián; Sweetia Paulina Ramírez-Ramírez, Ma. Teresa Colinas-León; Alejandro

Facundo Barrientos-Priego. Tito Vásquez-Rojas

Posgrado en Horticultura, Departamento de Fitotecnia. Universidad Autónoma Chapingo. Km. 38.5

Carretera México-Texcoco. Chapingo, Estado de México. C.P. 56230. MÉXICO.

[email protected]

El objetivo del presente estudio fue conocer la actividad enzimática en postcosecha de frutos de pitahaya

con el uso de películas plásticas y refrigeración. Se usaron dos tipos de películas plásticas, una de baja

densidad (PBD) y una película multicapa PD-960 de Cryovac, con dos temperaturas de almacenamiento

y a temperatura ambiente (20 ±1 °C) durante 15 días, y almacenamiento a 5 °C durante 8, 16, 24 y 32

días. Las enzimas estudiadas fueron catalasa (CAT), peroxidasa (POX), polifenoloxidasa (PFO) y

pectinmetilesterasa (PME). La producción de etileno estuvo relacionada con la concentración de proteína

soluble. La actividad de PFO disminuyó durante el almacenamiento a temperatura ambiente, el tiempo

de almacenamiento en frío no influyó en la actividad de PFO pero el uso de películas si, disminuyéndola

en un 50 %. La actividad máxima de POX se dio con los contenidos máximos de proteína, la presencia

de la película plástica marcó diferencias (P≤0.05) con el testigo, la refrigeración disminuyó la actividad

pero al ser transferidos los frutos a temperatura ambiente la actividad se incrementa 50 %. La actividad

de CAT disminuyó significativamente (P≤0.05) durante la refrigeración, sin embargo, al ser transferidos a

temperatura ambiente la actividad incrementó, en los frutos con película plástica la actividad fue

significativamente (P≤0.05) menor (7 U·g-1 de peso fresco). La actividad de PME fue mayor en los frutos

con película PD-960, los días de refrigeración influyeron significativamente (P≤0.05) tuvieron mayor

actividad los frutos con 32 días de refrigeración, sin embargo, la actividad de PME no influyó en la

firmeza de lo frutos.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 266

P.190 - ACTIVIDAD ENZIMÁTICA EN FRUTOS DE Hylocereus undantus Haw. DURANTE

ALMACENAMIENTO POSCOSECHA BAJO ATMÓSFERA MODIFICADA

Ma. Teresa. Martínez-Damián; Sweetia Paulina Ramírez-Ramírez, Ma. Teresa Colinas-León; Alejandro

Facundo Barrientos-Priego. Tito Vásquez-Rojas

Posgrado en Horticultura, Departamento de Fitotecnia. Universidad Autónoma Chapingo. Km. 38.5

Carretera México-Texcoco. Chapingo, Estado de México. C.P. 56230. MÉXICO.

[email protected]

El objetivo del presente estudio fue conocer la actividad enzimática en postcosecha de frutos de pitahaya

con el uso de películas plásticas y refrigeración. Se usaron dos tipos de películas plásticas, una de baja

densidad (PBD) y una película multicapa PD-960 de Cryovac, con dos temperaturas de almacenamiento

y a temperatura ambiente (20 ±1 °C) durante 15 días, y almacenamiento a 5 °C durante 8, 16, 24 y 32

días. Las enzimas estudiadas fueron catalasa (CAT), peroxidasa (POX), polifenoloxidasa (PFO) y

pectinmetilesterasa (PME). La producción de etileno estuvo relacionada con la concentración de proteína

soluble. La actividad de PFO disminuyó durante el almacenamiento a temperatura ambiente, el tiempo

de almacenamiento en frío no influyó en la actividad de PFO pero el uso de películas si, disminuyéndola

en un 50 %. La actividad máxima de POX se dio con los contenidos máximos de proteína, la presencia

de la película plástica marcó diferencias (P≤0.05) con el testigo, la refrigeración disminuyó la actividad

pero al ser transferidos los frutos a temperatura ambiente la actividad se incrementa 50 %. La actividad

de CAT disminuyó significativamente (P≤0.05) durante la refrigeración, sin embargo, al ser transferidos a

temperatura ambiente la actividad incrementó, en los frutos con película plástica la actividad fue

significativamente (P≤0.05) menor (7 U·g-1 de peso fresco). La actividad de PME fue mayor en los frutos

con película PD-960, los días de refrigeración influyeron significativamente (P≤0.05) tuvieron mayor

actividad los frutos con 32 días de refrigeración, sin embargo, la actividad de PME no influyó en la

firmeza de lo frutos.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 267

P.191 - ANÁLISE DA ATIVIDADE DE ENZIMAS ANTIOXIDANTES DE FRUTOS DE CLONES DE

ACEROLEIRA (Malpighia emarginata ) COLHIDOS EM PERÍODO CHUVOSO

Marcela Cristina Rabelo1; João Rodrigues Paiva2; Maria Raquel Alcântara de Miranda3

1. BOLSISTA IC-FUNCAP-UFC;

2. EMBRAPA AGROINDÚSTRIA TROPICAL, CEP 60511-510, FORTALEZA, CE;

3. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, DEPTO. DE BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR, CP

6039, CEP 60455-900, FORTALEZA, CE, EMAIL: [email protected]

O trabalho teve como objetivo analisar os frutos de 20 clones de aceroleira (Malpighia emarginata)

oriundos de um Programa de Melhoramento Genético da Embrapa Agroindústria Tropical quanto a sua

atividade enzimática antioxidante visando auxiliar na seleção de material com maior resistência ao

estresse oxidativo. O experimento foi realizado com polpa congelada e homogeneizada em liquidificador,

a amostra foi dialisada contra a água destilada por 48 h, liofilizada e, então, homogeneizada com tampão

fosfato de potássio monobásico 50 mM com EDTA 0,1 mM pH 7,0 para a extração de proteínas. Depois,

a amostra foi filtrada e centrifugada (12000 rpm, 15 min, 4oC), o sobrenadante foi, então, retirado e

utilizado como extrato para as análises enzimáticas. As enzimas analisadas foram: Superóxido

dismutase (SOD), Ascorbato peroxidase (APX), e Catalase (CAT). Os resultados mostraram que a

atividade da SOD foi, em geral, elevada, porém variando bastante entre os clones, dentre os quais o

clone 26/8(4) apresentou a maior atividade com 254,51 UAE.mg Proteína-1. A atividade da CAT não foi

tão elevada quanto a da SOD, no entanto foi muito superior à da APX. O clone 20/8(7) apresentou a

maior atividade da CAT com 241,47 UAE.mg Proteína-1 enquanto o 51/4(7) apresentou a mais alta

atividade da APX com 0,35 UAE.mg Proteína-1. Esses resultados indicam que a CAT, e não a APX, é a

principal responsável pelo metabolismo do peróxido de hidrogênio nesses frutos. Quanto a atividade das

enzimas antioxidantes avaliadas, o clone 26/8(4) apresentou as mais altas atividades, seguido pelos

clones 20/8(7) e 63/2(2), respectivamente. Já o clone 28/7(4) apresentou as mais baixas atividades.

Essa informação junto com as observações obtidas quanto aos parâmetros agronômicos e de pós-

colheita serão úteis na seleção do melhor clone para o cultivo de aceroleira. Apoio financeiro: CNPq e

FUNCAP.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 268

P.192 - QUALIDADE DE MELÃO CHARENTAIS COLHIDO SOB BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS, EM

DIFERENTES ÉPOCAS, TRATADOS COM 1-METILCICLOPROPENO E MINIMAMENTE

PROCESSADO

Márcia Roseane Targino de Oliveira1; Silvanda de Melo Silva2; Adriana Ferreira dos Santos3; Ebenézer

de Oliveira Silva4; Plúvia Oliveira Galdino5; Venuska Kelly Barbosa Coelho5

1. Prof. Dra. CCA/UFPB. [email protected]

2. Prof. PhD. DCFS/UFPB, [email protected]

3. Prof. Dra. UFPB, Pombal, PB. [email protected]

4. Pesquisador da Embrapa Agroindustria Tropical, Fortaleza,CE.

5. Alunas do curso de Agronomia, UFPB. [email protected]

Melões destinados ao processamento mínimo devem apresentar polpa firme, coloração forte

característica e alto teor de sólidos solúveis. Recomenda-se controle da temperatura em toda cadeia de

processamento, rígidas práticas de higiene desde a produção até o consumo, aplicação de tecnologias

pós-colheita como uso do 1-Metilciclopropeno (1-MCP) nos frutos íntegros, embalagens geradoras de

atmosfera modificada e refrigeração de no máximo 5ºC para obtenção de produtos inócuos e duráveis.

Procurando contribuir com resultados que possam prolongar a qualidade de melões Charentais

minimamente processados (MP), esta pesquisa avaliou a influência de Boas Práticas Agrícolas e

tratamento com 1-MCP nesses frutos. Melões Charentais foram colhidos em duas épocas distintas,

janeiro e fevereiro de 2005, sob duas condições: Com Boas Práticas Agrícolas (CBP) e Sem Boas

Práticas Agrícolas (SBP); Os frutos foram oriundos de cultivo agrícola localizado no município de

Mossoró-RN e transportados para o Laboratório de Biologia e Tecnologia Pós-Colheita do Centro de

Ciências Agrárias, UFPB, Areia, PB. No laboratório foram divididos em grupos de acordo com a época e

sistema de colheita adotado, sanitizados, tratados ou não com 300 ppb de 1-MCP por um período de 12

horas e posteriormente submetidos ao processamento mínimo, obedecendo as Boas Práticas de

Fabricação. Os PMP foram acondicionados sob atmosfera modificada e armazenados a 3ºC por um

período de 12 dias, durante os quais foram submetidos à avaliações da taxa respiratória, características

físicas, físico-químicas e microbiológicas. Os PMP oriundos dos frutos colhidos no mês de setembro

apresentaram melhor aparência, maior conteúdo de açúcar e de carotenóides. Pode-se concluir que nas

condições de realização deste experimento a adoção das BPA associada à aplicação do 1-MCP

influenciaram para melhorar a qualidade dos PMP, porém a presença de Salmonella inviabilizou o

consumo desses produtos.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 269

P.193 - CARACTERIZAÇÃO DE FRUTOS DE UMBU-CAJÁZEIRAS COMERCIALIZADO NA FEIRA

LIVRE DE CRUZ DAS ALMAS-BA

Márcio Barros dos Santos1, Ricardo Luis Cardoso2, Antônio Augusto Oliveira Fonseca2, Milene do

Nascimento Conceição1

1. Aluno regular em Ciências agrárias – Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas – UFRB.

E-mail: [email protected]

2. Professor do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas - UFRB, Cruz das Almas/Ba. CEP 44380.000

O fruto do umbu-cajá (Spondias spp) assume posição de destaque no tocante ao aspecto comercial em

função das suas características físicas e físico-químicas que lhe proporciona um aroma e sabor único.

Entretanto estas características variam, além do fator genético, com o local, os tratos culturais, a época

de colheita, o estádio de maturação, etc. Assim, o objetivo deste trabalho foi obter informações sobre

estas características físicas e físico-químicos nos frutos de umbu-cajá, comercializados na feira livre de

Cruz das Almas-Ba. Para realizar o trabalho, foram adquiridos 5 Kg de frutos maduros na feira livre da

cidade de Cruz das Almas –Ba. No Laboratório de Tecnologia de Alimento da Universidade Federal do

Recôncavo (UFRB) a amostra foi dividida em cinco sub-amostra nos quais foram efetuadas 50

mensurações físicas e 4 repetições para as medidas fisico-quimicas das quais foram: massa dos frutos;

rendimento em polpa, sementes e formato do fruto. Físico-químicos analisou-se: pH, acidez titulável,

sólidos solúveis, açúcares redutores e totais e ácido ascórbico utilizando o método do iodato de potássio

conforme recomendações do Instituto Adolfo Lutz (1985). Os resultados médios encontrados para o

comprimento e diâmetro foram 4,38±1,12 e 3,17±0,16 respectivamente, a massa do fruto 23,06±4,01g e

as percentagens de polpa, semente e casca foram 63%, 20% e 17% respectivamente. Enquanto que o

formato variou entre piriforme e ovalado. O pH e a acidez obtiveram valores iguais a 2,35±0,12 e

2,56±0,56 respectivamente, sólidos solúveis 10,0±2,11 oBrix e os acucares totais 8,15±1,15 e redutor

igual 5,15±1,09 enquanto que o ácido ascórbico foi de 8,0±3,98. Os valores de percentagem em polpa,

pH, sólidos solúveis, acidez e vitamina C do umbu-cajá em estudo lhe caracteriza como uma fruteira de

excelente potencial para fins de consumo in natura bem como para processamento.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 270

P.194 - CARACTERIZAÇÃO DOS ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO DE BANANA RESISTENTE À

SIGATOKA NEGRA – VARIEDADE PACOVAN KEN

Melissa de Lima Matias1, Ebenézer de Oliveira Silva2, Raimundo Wilane Figueiredo3, Andréia Hansen

Oster2, Deborah dos Santos Garruti2, Ana Carolina Pereira da Silva1, Marcela Coelho de Souza1

1. UFC, CEP 60541-970, Fortaleza, CE, Brasil, E-mail: [email protected]

2. CNPAT, CEP 60511-110, Fortaleza, CE, Brasil, E-mail: [email protected]

3. CCA/UFC, CEP 60541-970, Fortaleza, CE, Brasil, E-mail: [email protected]

Pacovan Ken é um híbrido tetraplóide obtido a partir da ‘Pacovan’, grupo AAAB, pseudocaule muito

vigoroso de cor verde escuro e manchas escuras. Os frutos, grandes, muito quinados, são maiores que

os da ‘Pacovan’, terminam sob a forma de gargalo de garrafa e são mais doces. A cultivar é resistente às

Sigatoka Amarela e Negra e ao Mal do Panamá. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar os sete

estádios de maturação, quanto a aspectos físicos e químicos. As bananas, provenientes do Município de

Limoeiro do Norte (CE), foram colhidas no estádio de maturação verde e transportadas para o

Laboratório de Fisiologia e Tecnologia Pós-colheita da Embrapa Agroindústria Tropical em Fortaleza

(CE), onde foram armazenadas a 21±2°C e 85±5%UR. Durante o armazenamento, os frutos foram

avaliados quando ocorriam mudanças na coloração da casca, indicando a mudança de estádio. As

análises realizadas foram: espessura da casca, relação polpa e casca, rendimento, clorofila da casca,

carotenóides da casca, cor da casca, açúcares totais, amido, pH, acidez total, sólidos solúveis e relação

sólidos solúveis e acidez total. O delineamento experimental foi inteiramente casualisado, com três

repetições. Os frutos apresentaram uma mudança da coloração verde para amarela durante o

experimento, clorofila passando de 3,92 mg/100g para 0,81 mg/100g. Em relação ao rendimento, os

frutos no estádio 2 obtiveram 50,75% e no estádio 7, 60,65%. Com o amadurecimento dos frutos, o teor

de amido reduziu, enquanto os teores de açúcar total, sólidos totais, acidez total e relação AT/SS

aumentaram. As bananas passaram 21 dias para atingirem o estádio 7 apresentando boa uniformidade

durante o amadurecimento.Apoio: CNPq, Banco do Nordeste do Brasil, Capes.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 271

P.195 - CORRELAÇÕES FENOTÍPICAS ENTRE AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE FRUTOS DE

DIFERENTES GENÓTIPOS DE UMBUZEIRO DO SEMI-ÁRIDO NORDESTINO

Ovídio Ricardo Dantas Júnior1; Ricardo Elesbão Alves2; Maria Auxiliadora Coêlho de Lima3; Fernando

Antônio de Sousa Aragão4, Denise Josino Soares2, Jôze Fonteles Ribeiro2; Carlos Eliardo Barros

Cavalcante2

1. Escola Agrotécnica Federal de Araguatins, Povoado Stª. Teresa, Zona Rural, CEP 77950-000,

Araguatins, TO, Brasil. [email protected];

2. Embrapa Agroindústria Tropical, Rua Dra. Sara Mesquita, 2270, Planalto do Pici, CEP 60511-110,

Fortaleza, CE, Brasil;

3. Embrapa Semi-Árido; BR 428, Km 152, Zona Rural, CP. 23, CEP 56302-970. Petrolina, PE, Brasil;

4. Embrapa Hortaliças. Rodovia Brasília/Anápolis BR 060 Km 09, CP. 218 CEP 70359-970, Gama, DF,

Brasil.

De acordo com dados do IBGE, foram extraídas 8.891 toneladas de umbu no país em 2006, gerando

uma renda de R$ 4.919.000,00. Essa atividade extrativista acontece nos estados da Bahia, Pernambuco,

Rio Grande do Norte, Piauí, Paraíba, Minas Gerais, Alagoas, Ceará e Amazonas, nesta ordem de

importância. Em muitas regiões, no período da colheita, o umbu tem se tornado a principal atividade

econômica, chegando a produzir entre 28 e 32 mil frutos por planta, algo em torno de 350 quilos

safra/ano. O objetivo deste trabalho foi caracterizar fisicamente frutos de diferentes genótipos de

umbuzeiro oriundos de Petrolina, PE e avaliar as correlações existentes entre estas características.

Trabalhou-se com 32 genótipos, provenientes do Banco Ativo de Germoplasma de Umbuzeiro e do

Campo Experimental de Procedências e Progênies de Umbuzeiro, ambos na Embrapa Semi-Árido.

Utilizou-se 25 frutos da cada genótipo para realização das análises físicas: Peso do fruto, peso da casca,

peso da semente, peso da polpa, rendimento, diâmetro e comprimento. As correlações fenotípicas foram

estimadas entre todas as variáveis. Posteriormente, foi aplicado o teste t para determinação do nível de

significância das respectivas correlações estimadas. Foi observado para as características físicas,

grande amplitude nos valores das leituras, principalmente para as características de peso do fruto, % de

casca e % de semente. Houve correlação significativa (positivas ou negativas) entre todas as variáveis.

O peso do fruto se correlacionou positivamente com o diâmetro, comprimento, rendimento e a % de

polpa. No entanto, se correlacionou negativamente com a % de semente e a % de casca, onde significou

dizer que quanto maior foi o fruto, maior foi seu rendimento, pois teve menor % de semente. A maior

correlação (negativa) foi encontrada entre a % de semente e o rendimento. Essa correlação é facilmente

explicada pelo fato desses atributos serem complementares para 100% ou para o peso total do fruto, ou

seja, teoricamente, subtraindo-se a quantidade de casca do peso total do fruto teremos o rendimento.

Agradecimentos: CNPq, UFPB, UFC, CAPES.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 272

P.196 - ATIVIDADE ANTIOXIDANTE TOTAL EM FRUTOS DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE

UMBUZEIRO ORIUNDOS DE PETROLINA, PE

Ovídio Ricardo Dantas Júnior1; Ricardo Elesbão Alves2; Silvanda de Melo Silva3, Maria Auxiliadora

Coêlho de Lima4; Fernando Antônio de Sousa Aragão5; Denise Josino Soares2, Marcela Coelho de

Souza2; Maria do Socorro Moura Rufino2.

1. Escola Agrotécnica Federal de Araguatins, Povoado Stª. Teresa, Zona Rural, CEP 77950-000,

Araguatins, TO, Brasil. [email protected];

2. Embrapa Agroindústria Tropical, Rua Dra. Sara Mesquita, 2270, Planalto Pici, CEP 60511-110,

Fortaleza, CE, Brasil;

3. Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba, CP 04, CEP 58397-000, Areia, PB,

Brasil;

4. Embrapa Semi-Árido; BR 428, Km 152, Zona Rural, CP. 23, CEP 56302-970. Petrolina, PE, Brasil;

5. Embrapa Hortaliças. Rodovia Brasília/Anápolis BR 060 Km 09, CP. 218 CEP 70359-970, Gama, DF,

Brasil.

O umbuzeiro Spondias tuberosa Arr. Cam. é uma fruteira nativa adaptada a sobreviver e produzir sob

condição de estresse hídrico. Apesar de ter sua distribuição dispersa, é uma espécie frutífera de grande

importância econômica, social e ecológica para o semi-árido nordestino. A comercialização dos frutos,

colhidos de forma extrativista, representa uma fonte de renda importante para muitas famílias

nordestinas. De forma geral, as frutas são consideradas como boas fontes de antioxidantes, as quais

podem ser mais eficientes e de menor custo que os suplementos sintéticos para proteger o corpo contra

danos oxidativos sob diferentes condições. Este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade

antioxidante total dos extratos fenólicos obtidos de frutos de 32 genótipos de umbuzeiro através de dois

métodos: ABTS e Sistema β-caroteno/ácido linoléico. Os frutos foram provenientes do Banco Ativo de

Germoplasma de Umbuzeiro e do Campo Experimental de Procedências e Progênies de Umbuzeiro,

ambos na Embrapa Semi-Árido. Para a atividade antioxidante pelo método ABTS foi utilizado 20 g de

polpa fresca e uma alíquota do extrato final de 0,07 ml. Dos 32 genótipos avaliados, se destacaram os

genótipos 1; 31 e 26 com 30,04; 28,63 e 26,14 μM de Trolox/g de polpa fresca, respectivamente. As

médias variaram de 10,23 (genótipo 7) a 30,04 (genótipo 1), com média geral de 19,22 μM de Trolox/g

de polpa fresca. Os genótipos de umbu que se destacaram pela atividade antioxidante (ABTS) nesse

trabalho foram os mesmos que apresentaram maiores conteúdos de polifenóis extraíveis totais (PET), o

que denota relação direta entre os PET e a atividade antioxidante total. Para o Sistema β-caroteno/ácido

linoléico, foram utilizadas as concentrações de 5 g.L-1; 10 g.L-1 e 20g.L-1. Foi observado que todos os

genótipos apresentaram altos valores para a atividade antioxidante. A atividade antioxidante média

apresentada pelos diferentes genótipos de umbu foi de 91,45%, valor esse próximo a proteção dada pelo

Trolox (análogo sintético do tocoferol - vitamina E) em torno de 96,76%. No geral, à medida que se

decorreu o tempo de análise, se observou também uma maior atividade antioxidante, visto que esta é

cumulativa. Agradecimentos: CNPq, UFPB, UFC, CAPES.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 273

P.197 - ALTERAÇÕES NA ULTRA-ESTRUTURA DO MELÃO 'GALIA' APÓS A INDUÇÃO DE INJÚRIAS

MECÂNICAS E ARMAZENAMENTO SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS E REFRIGERADAS

Railene Hérica Carlos Rocha1; Ebenézer de Oliveira Silva2; Luiz Carlos Chamhum Salomão1; Celli

Rodrigues Muniz2

1Universidade Universidade Federal de Viçosa (UFV) - Departamento de Fitotecnia, 36570-000, Viçosa,

MG, Brasil. [email protected]; 2Embrapa Agroindústria Tropical, 3761, 60511-110, Fortaleza, CE, Brasil. E-mail:

[email protected].

Objetivou-se avaliar as alterações ultra-estruturais decorrentes de injúrias mecânicas no melão 'Gália’

durante o armazenamento. As injúrias foram induzidas no Laboratório de Físico-Química da Embrapa

Agroindústria Tropical- Brasil, sendo: T1, testemunha; T2, compressão de 12Kg por 5 min; T3, impacto de

queda a uma altura de 50cm sobre uma superfície de borracha com 2,7 mm de espessura; T4, dois

cortes paralelos, induzidos com lâmina de 6,5cm de comprimento e 1mm de espessura; T5, frutos

submetidos aos danos dos tratamentos T2 no sentido apical, T3 e T4. Posteriormente, armazenou-se os

melões sob condições ambientais (24 ± 2°C, 72 ± 5%UR) e refrigerado (8 ± 2°C, 85 ± 5%UR). No

primeiro caso, as análises ultra-estruturais aconteceram aos 0, 3, 6 e 8 dias. No segundo, aos 21 dias de

refrigeração e após 3, 6 e 8 dias após a transferência dos melões para as condições ambientais.

Amostras do pericarpo, epicarpo e mesocarpo das áreas lesionadas foram examinadas ao microscópio

eletrônico de varredura Zeiss DSM 940 A. As injurias mecânicas promoveram alterações ultra-estruturais

no melão em ambas condições de armazenamento. O corte foi caracterizado pela incisão no pericarpo e

promoveu desorganização celular e dissecação das primeiras camadas de células do mesocarpo em

volta da lesão durante o armazenamento em ambas as condições. As injurias por impacto e compressão

proporcionaram rachaduras no epicarpo que facilitaram a soltura de cêra epicuticular. Internamente o

mesocarpo hipodérmico foi mais resistente ao impacto e a compressão quando comparado ao

mesocarpo parenquimático que teve células totalmente deformadas.

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P.198 - EFECTO DE DOS PORTAINJERTOS TOLERANTES AL VTC EN LA CALIDAD POSTCOSECHA

DE LIMA PERSA (Citrus latifolia T)

Rivera-Cabrera Fernando1, Radatz Mota - Denise1, Villegas - Monter Angel2

1. Universidad Autónoma Metropolitana, Departamento de Ciencias de la Salud, San Rafael Atlixco 186.

Col. Vicentina, Iztapalapa, C. P. 09340, México, D. F., México;

2. Colegio de Postgraduados, Carretera México-Texcoco Km. 36.5, Montecillos, Estado de México.

México es el principal productor y exportador de lima Persa en el mundo. Sin embargo, el 80 % de los

huertos establecidos, están injertados en naranjo agrio, combinación susceptible al VTC. El uso de

portainjertos tolerantes al VTC así como de material vegetal certificado debe ser una estrategia para

asegurar la producción de lima persa en México, por lo que el objetivo del presente trabajo fue evaluar el

efecto de dos portainjertos tolerantes al VTC (Citrus volkameriana y Pocirus trifoliata ‘Flying Dragon’) y

naranjo agrio, en la calidad postcosecha de lima persa. Se seleccionaron 108 frutos por portainjerto

(Citrus aurantium, Citrus volcameriana, y Pocirus trifoliata ‘Flying Dragon’) los cuales se almacenaron a 7

y 25 °C. Se obtuvieron muestras de 3 frutos por triplicado a los 0, 5, 10, 15, 20 y 25 días. Se evaluó el

color, grosor del flavedo, pérdida de peso (PP), contenido de jugo, pH, acidez titulable (AT), sólidos

solubles totales (SST) y compuestos fenólicos totales (CFT). Se observaron diferencias significativas

(p≤0.05) en los SST, grosor del flavedo y PP en los portainjertos estudiados. Pocirus trifoliata (‘Flying

Dragon’) presentó 1.2 veces más SST que Citrus volcameriana, durante todo el periodo de

almacenamiento, mientras que Citrus aurantium mantuvo niveles intermedios. Por otra parte, aunque

Citrus volcameriana presentó en promedio 1.4 veces mayor grosor del flavedo que ‘Flying Dragon’ perdió

17% menos PP después de 25 días de almacenamiento a 25 °C. No se observaron diferencias

significativas (p≥0.05) en, pH, AT, CFT, y contenido de jugo entre los portainjertos analizados. [Esta

investigación fue apoyada por el CONACYT (Estancia Posdoctoral) No. registro 127620 Solicitud.

59305.]

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 275

P.199 - CARACTERIZAÇÃO DE FRUTOS DE MURICIZEIRO EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE

MATURAÇÃO

Ronaldo Hissayuki Hojo1; Antonio Baldo Geraldo Martins1; Valeska Cinci2, Mariana Macedo Costa

Andrade1; Ludmilla de Lima Cavallari1

1. Departamento de Produção Vegetal, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

(UNESP)/FCAV, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, CEP14884-900, Jaboticabal-SP. E-

mail: [email protected];

2. Universidade Estadual de Goiás, GO-330, km241, s/n, CEP75780-000, Ipameri-GO. E-mail:

[email protected].

Foram estudados os frutos de muricizeiro (Byrsonima crassifólia L. (Rich)) com o intuito de caracterizá-

los em diferentes estádios de maturação. Os tratamentos foram os estádios de maturação com frutos

verdes, ‘de vez’ e maduros, num delineamento inteiramente casualizado com 4 repetições de 50 frutos

por parcela, totalizando 600 frutos. As análises foram realizadas no laboratório pertencente ao

Departamento de Produção Vegetal da UNESP/FCAV, Jaboticabal, SP. A coleta dos frutos foi realizada

em 14/01/2008. Para a avaliação do trabalho foram realizadas as seguintes análises: físico-químico para

pH, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), ácido ascórbico (AA) e relação SS/AT; peso dos frutos,

da casca, da semente e polpa; e dimensões com a altura (A), diâmetro (D) e relação A/D. Para o pH os

frutos ‘de vez’ apresentaram menor valor (3,47) comparado com os outros tratamentos, frutos verdes e

maduros (3,61-3,68). O teor de sólidos solúveis foi maior para os frutos maduros (12,95) diferindo

significativamente dos demais, no entanto, tiveram uma menor acidez titulável. O ácido ascórbico

apresentou maior valor para os frutos ‘de vez’, 169,15mg de ácido cítrico 100g-1 de polpa, diferindo

significativamente dos frutos verdes (147,63mg 100g-1) e maduros (113,50mg 100g-1). A relação SS/AT,

para os frutos maduros, foi a que conferiu uma melhor palatabilidade (14,41). Para todos os tratamentos,

o peso médio dos frutos variou de 1,88 a 3,23g, com a casca variando de 0,59 a ,82g (22,9-30,2%), a

semente representando 14,3 a 28,9% do fruto (0,41-0,54g) e a polpa com variação entre 46,0 a 61,2%

(1,36-1,41g). Com base nos resultados obtidos pode-se concluir que houve diferenças nos frutos

caracterizados de muricizeiro em diferentes estádios de maturação, onde apresenta uma boa fonte de

vitamina C e um bom rendimento com até 61,2% de polpa.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 276

P.200 - CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA E ATIVIDADE DE ENZIMAS ANTIOXIDANTES DE MANGAS

‘TOMMY ATKINS’ RECOBERTAS POR PELÍCULA DE GALACTOMANA.

Roseane Procópio de Aguiar1; Maria Raquel Alcântara de Miranda2; Luciana de Siqueira Oliveira2; José

Luiz Mosca2; Renato de Azevedo Moreira2; Joaquim Enéas Filho3.

1. Mestranda em Fitotecnia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE;

2. Universidade Federal do Ceará, Depto. de Bioquímica e Biologia Molecular, CP 6039, CEP 60455-

900, Fortaleza-CE, Email: [email protected];

3. Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza-CE, Email: [email protected]

O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de uma película composta de galactomanana sobre a

conservação pós-colheita e atividade de enzimas antioxidantes de mangas (mangifera indica l.) ‘Tommy

Atkins’. Frutos foram colhidos no estádio de maturação verde comercial na empresa finobrasa em

ipanguaçu-rn, transportados para o laboratório de fisiologia e tecnologia pós-colheita da embrapa

agroindústria tropical em fortaleza-ce, onde foram recobertos com película de galactomana,

armazenados à temperatura ambiente (25oc e 92% u.r.) e analisados em intervalos de 3 dias por 18 dias,

sendo cada amostra composta por três repetições com dois frutos cada. Ao final do armazenamento, os

frutos controle perderam 13,74% de peso, enquanto, os tratados perderam 11,4%. A firmeza decresceu

de 47,45 para 2,04 n no controle e 5,25 n nos tratados, já o ph aumentou progressivamente nos frutos

controle, enquanto as mangas tratadas apresentaram um aumento até o 12o dia (4,38), seguido de um

decréscimo para 2,28. O conteúdo de sólidos solúveis aumentou atingindo 14,5 obrix ao final. A acidez

total titulável decresceu de 2,36 para 0,28 no controle e 0,24 nos frutos tratados. Quanto a atividade de

enzimas envolvidas com os processos oxidativos, os frutos controle e tratados apresentaram uma

elevada atividade da dismutase do superóxido (sod) no dia da colheita que decaiu durante o

armazenamento. A atividade da peroxidase do ascorbato (apx) nos frutos controle e tratados apresentou

comportamento semelhante com um máximo de atividade ao 3o dia após a colheita seguido de uma

queda gradual no restante do período de armazenamento. A atividade da enzima catalase (cat)

aumentou até o nono e o 12º dia tanto nos frutos controle como nos cobertos e depois decresceu, em

ambos os tratamentos. O aumento da atividade da cat coincide com o final do amadurecimento e início

da senescência. Além disso, a atividade da cat foi muito superior à de apx indicando que esta é a

principal rota de remoção de espécies reativas de oxigênio na manga. A película de galactomanana

mostrou-se eficiente em manter a qualidade mangas ‘tommy atkins’ armazenadas em temperatura

ambiente por reduzir a perda de peso e de firmeza. Apoio financeiro: cnpq e capes.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 277

P.201 - CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DE DEZESSEIS GENÓTIPOS DE MARACUJAZEIRO-

AZEDO (Passiflora edulis f. flavicarpa Deneger) CULTIVADOS NO DISTRITO FEDERAL

Simone de Paula Miranda Abreu1, José Ricardo Peixoto2, Nilton Tadeu Vilela Junqueira3 e Marcelo Alves

de Figueiredo Sousa4

1. Eng. Agr. MSc. Bolsista CNPq da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de

Brasília (UnB). E-mail: [email protected] ;

2. Eng. Agr. Dr. Prof. Associado I da FAV (UnB). Campus Universitário Darcy Ribeiro, Caixa Postal

04508, CEP. 70.910-970 - Brasília-DF. E-mail: [email protected] ;

3. Eng. Agr. Dr. Pesquisador da EMBRAPA e Professor Colaborador da UnB. Caixa Postal 08223 CEP.

73310-970 - Brasília-DF. E-mail: [email protected] e

4. Eng. Agr. MSc. Bolsista CAPES da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da UnB. E-mail:

[email protected]

Este trabalho teve como objetivo avaliar as características físico-químicas dos frutos de dezesseis

genótipos de maracujazeiro-azedo cultivado no Distrito Federal em três épocas de colheita. O

experimento foi conduzido na Fazenda Água Limpa (UnB - Brasília/DF) de dez. 2004 a jun. 2005.

Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com 4 repetições, 7 plantas úteis por parcela e 16

tratamentos (genótipos): EC-0-3, EC-L-7, Gigante amarelo, Maracujá morango, MAR 20#03, MAR 20#

04, MAR 20#09, MAR 20#10, MAR 20#12, MAR 20#15, Yellow master FB-100, Yellow master FB200,

RC-03, Redondão, Rubi gigante, Vermelhinho. Na avaliação geral, a época 80 (dias após a primeira

avaliação - APA) foi a que apresentou frutos com maior massa fresca média dos frutos, de polpa e de

suco; teor de sólidos solúveis, acidez titulável e pH. O genótipo Vermelhinho apresentou os valores

menores do comprimento, diâmetro, relação C/D, massa fresca média dos frutos, de casca e da polpa; e

maiores do n° de sementes por fruto. O genótipo EC-L-7 apresentou frutos com maior comprimento e

relação C/D. O genótipo Gigante amarelo apresentou frutos com maior espessura de casca. O genótipo

Maracujá morango apresentou maior peso médio dos frutos e da casca e da acidez titulável, enquanto

MAR 20#04 apresentou maior massa fresca de polpa e de suco. O genótipo Rubi gigante apresentou

maior pH e relação SS/AT. O genótipo MAR 20#03 apresentou maior teor de SS.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 278

P.202 - CAMBIOS FISIOLÓGICOS DE Hylocereus undatus Haw. DURANTE POSTCOSECHA Y EL

USO DE ATMÓSFERAS MODIFICADAS A TEMPERATURA AMBIENTE

Sweetia. Paulina. Ramírez-Ramírez, Ma. Teresa. Martínez-Damián; María Teresa Colinas-León;

Alejandro Facundo Barrientos-Priego, Tito Vásquez-Rojas

Posgrado en Horticultura, Departamento de Fitotecnia. Universidad Autónoma Chapingo. Km. 38.5

Carretera México-Texcoco. Chapingo, Estado de México. C.P. 56230. MÉXICO. E-mail:

[email protected]

El objetivo del presente estudio fue conocer los cambios fisiológicos al usar películas plásticas en frutos

de pitahaya al almacenarlos a temperatura ambiente (20 °C). Se utilizaron dos tipos de películas

plásticas, una de baja densidad (PBD) y película multicapa PD-960 de Cryovac. Se encontró que con la

película PBD y testigo los sólidos solubles totales continuaron incrementando hasta el noveno día de

almacenamiento, se tuvo menor pérdida de ácido cítrico en los frutos con película plástica siendo ésta de

60 %. Existieron diferencias en pérdida de peso entre los frutos testigo y los cubiertos, estos últimos no

alcanzaron el 1 % de pérdida de peso. El uso de las películas benefició la apariencia de la fruta hasta el

noveno día posteriormente no hubo diferencias. No se evitó la pérdida de vitamina C con el uso de las

películas, mientras que éstas si influyeron en la producción de etanol y acetaldehído, sin embargo, estos

no repercutieron significativamente en el sabor. Se presentó una acumulación de CO2 en los frutos con

película plástica.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 279

P.203 - CAMBIOS FISIOLÓGICOS DE Hylocereus undatus Haw. DURANTE ALMACIENAMIENTO

POSTCOSECHA A TEMPERATURA AMBIENTE BAJO ATMÓSFERA MODIFICADA

Sweetia. Paulina. Ramírez-Ramírez; Ma. Teresa. Martínez-Damián; María Teresa Colinas-León;

Alejandro Facundo Barrientos-Priego, Tito Vásquez-Rojas

Posgrado en Horticultura, Departamento de Fitotecnia. Universidad Autónoma Chapingo. Km. 38.5

Carretera México-Texcoco. Chapingo, Estado de México. C.P. 56230. MÉXICO. E-mail:

[email protected]

El objetivo del presente estudio fue conocer los cambios fisiológicos al usar películas plásticas en frutos

de pitahaya al almacenarlos a temperatura ambiente (20 °C). Se utilizaron dos tipos de películas

plásticas, una de baja densidad (PBD) y película multicapa PD-960 de Cryovac. Se encontró que con la

película PBD y testigo los sólidos solubles totales continuaron incrementando hasta el noveno día de

almacenamiento, se tuvo menor pérdida de ácido cítrico en los frutos con película plástica siendo ésta de

60 %. Existieron diferencias en pérdida de peso entre los frutos testigo y los cubiertos, estos últimos no

alcanzaron el 1 % de pérdida de peso. El uso de las películas benefició la apariencia de la fruta hasta el

noveno día posteriormente no hubo diferencias. No se evitó la pérdida de vitamina C con el uso de las

películas, mientras que éstas si influyeron en la producción de etanol y acetaldehído, sin embargo, estos

no repercutieron significativamente en el sabor. Se presentó una acumulación de CO2 en los frutos con

película plástica.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 280

P.204 - QUALIDADE DE FRUTOS DO MELOEIRO AMARELO ARMAZENADOS SOB REFRIGERAÇÃO

E AMBIENTE

Thiago Gomes Cardoso1, Delane da Costa Rodrigues1, Marcela Cristina Rabelo2, Carlos Farley Herbster

Moura1, Maria do Socorro Rocha Bastos1, Maria Raquel Alcântara de Miranda2

1. Embrapa Agroindústria Tropical, CP 3761, 60511-110, Fortaleza, CE, Brasil.

[email protected];

2. Universidade Federal do Ceará, Depto. de Bioquímica e Biologia Molecular, CEP: 60356-000.

Fortaleza, CE. [email protected].

Objetivou-se avaliar a qualidade pós-colheita de melão amarelo produzido em Mossoró, RN, Brasil.

Foram feitas as avaliações de perda de massa, firmeza da polpa, coloração da casca/polpa (L, C, ºHue),

sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), pH, SS/AT, atividades das enzimas SOD, CAT, APX e grau

de peroxidação de lipídeos através do conteúdo de Malondialdeído (MDA). As avaliações foram aos 0,

14, 19, 24, 29, 34, 39, 44, 49, 54 e 59 dias. As enzimas e MDA, após liofilização das polpas, foram

avaliadas no tempo zero, 14 e logo após, a cada 10 dias até o 54º dia. O delineamento experimental

utilizado foi inteiramente casualizado com três repetições. Posterior a análise de variância os dados

foram submetidos a análise de regressão. Os frutos foram armazenados a 10°C até o décimo quarto dia.

Após este período, metade dos frutos permaneceu na temperatura refrigerada e a outra metade foi para

25°C. Para perda de massa o melão amarelo ambiente foi quem apresentou maior valor (5,5%). A

firmeza iniciou-se bem elevada (27N), caindo bruscamente para 8,3N no fim do experimento. As

luminosidades da casca e polpa não apresentaram diferença significativa no decorrer do tempo. O pH

aumentou de 5,4 para 5,9 sob refrigeração e para 6,5 sob ambiente. Os SS iniciaram-se em 8,4° Brix

aumentando para 9,5° Brix. A AT caiu nas duas temperaturas. A SS/AT aumentou tendo início em 68

passando a 104. As atividades da SOD e CAT decaíram durante o armazenamento, ao contrário da

APX. Os níveis de MDA diminuíram mantendo-se mais elevados nos frutos mantidos sob refrigeração,

indicando que estes sofreram uma maior produção de radicais livres, provavelmente como sintoma de

injúria pelo frio.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 281

P.205 - COMPORTAMIENTO POSCOSECHA DE FRUTOS DE NARANJA ´VALENCIA´ (CITRUS

SINENSIS L. OSBECK) TRATADOS CON RETARDANTES DE LA MADURACIÓN ALMACENADOS A

DIFERENTES TEMPERATURAS.

Willian Materano, Anne Valera, Judith Zambrano, Claudia Torres e Ibis Quintero.

Universidad de Los Andes, Núcleo Universitario Rafael Rangel, Laboratorio de Fisiología Poscosecha,

Trujillo, Venezuela. [email protected]

Las ceras protectoras al aplicarse en la superficie de los frutos bloquean los estomas y reducen la

permeabilidad de la cutícula al oxígeno, lo cual disminuye la tasa respiratoria y en consecuencia,

aminora la velocidad normal de maduración, extendiendo la vida de almacenamiento de los frutos. El

objetivo de este estudio fue evaluar el efecto de la cera Primafresh® y cubierta de policloruro de polivinilo

(PVC) de 32 micras de espesor en frutas de naranja “Valencia” (Citrus sinensis L. Osbeck) almacenados

bajo refrigeración sobre el contenido de ácido ascórbico y algunos parámetros de calidad (pH, Brix y

acides titulable) del zumo durante el periodo de comercialización. Un lote de frutos fue sumergido en

Primafresh® a la concentración original 20 % de sólidos y colocados en bandejas de anime. Otro lote

colocado en bandejas de anime y recubierto con PVC. Posteriormente se almacenaron a 8 °C (±0,5 °C),

80-85 % HR durante 21 días, realizándose evaluaciones a intervalos de 7 días. Frutos no tratados se

utilizaron como control. En los resultados no se observaron diferencias significativas en la acidez titulable

debido a los tratamientos, aun cuando los valores de la acidez titulable disminuyeron paulatinamente

durante el período de almacenamiento. El contenido de sólidos solubles totales (Brix) incrementó

acentuadamente durante el almacenamiento, se observaron valores significativamente menores en los

frutos tratados comparados con los controles. En cuanto al contenido de ácido ascórbico se observó una

marcada tendencia a disminuir a medida que avanzaba el proceso de maduración del fruto. El análisis

estadístico arrojó diferencias significativas (P≤0,05) a los 21 y 28 días de almacenamiento; sin embargo

no se observaron diferencias significativas a los 7 y 14 días de almacenamiento. El estudio demostró que

el uso de ceras Primafresh® y cubiertas PVC influyó sobre el contenido de ácido ascórbico y los

parámetros de calidad (pH, SST y acidez titulable) del zumo durante el periodo de comercialización.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 282

P.206 - EFECTO DE LA TEMPERATURA Y EL TIPO DE EMPAQUE SOBRE LA CALIDAD

POSTCOSECHA DE LA ALBAHACA (Ocimun basilicum)

Alfonso Barra, Carlos Meza; María Pérez de Camacaro

Posgrado de Agronomía, Decanato de Agronomía. Universidad Centroccidental “Lisandro Alvarado”,

Estado Lara - Venezuela

La albahaca (Ocimum basilicum L.) es una hierba de múltiples usos aparte del culinario, cuyo consumo

fresco ha aumentado sostenidamente, por lo que es necesario conocer los requerimientos de

conservación con el fin de alargar la vida poscosecha manteniendo su calidad. Por ello se plantearon

como objetivos: a) Evaluar el efecto de la temperatura y el tipo de empaque sobre parámetros físicos y

químicos de calidad; b) Estimar el tiempo de vida útil de la albahaca y c) Proponer una escala física de

calidad para la albahaca. En el ensayo se utilizó hojas de albahaca producidas orgánicamente, las

cuales se lavaron, pesaron 30 g y empacaron en bolsas plásticas selladas (E1) y blisters (E2),

almacenándose posteriormente a 10 (T1) y 15°C (T2). A los 1, 3, 7 y 10 días después de la cosecha se

evaluaron parámetros físicos y químicos de calidad. Los resultados muestran que el índice de color

determinante fue el Chroma ya que reflejó diferencias en los días de evaluación, atribuidos al factor

empaque, destacándose el de blíster a 15°C, siendo esto consistente con lo observado en el índice de

clorofila. En relación a la pérdida de masa, los tratamientos aplicados mantuvieron constante el

contenido de humedad. Los tratamientos colocados a 15°C en ambos empaques conservaron

adecuadamente el material, alcanzando una vida útil de 10 días. Así mismo, el color fue consistente con

los valores de los parametros del sistema L,a,b. Los mayores valores de pH y SST (°Brix) fueron para el

tratamiento E1T2. El contenido de Ácido Ascórbico (AA) disminuyó. El uso de blister a 15°C garantizó

una adecuada conservación de los parámetros de calidad de la albahaca, alcanzando una vida útil de 10

días. Adicionalmente, la escala propuesta fue apropiada ya se relacionó con los índices de color

principalmente con el Chroma.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 283

P.207 - HORTALIÇAS MINIMAMENTE PROCESSADAS: ESTUDO DE CASO NO MERCADO

VAREJISTA DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ-PR

Cassia Inês Lourenzi Franco Rosa; Angela Kwiatkowski; Ellen Karine Roco Piffer; Claudia Aparecida

Rodrigues; Edmar Clemente

Universidade Estadual de Maringá-UEM, Av. Colombo, 5790, Maringá-PR, 87020-900.

Nos últimos anos, a mudança nos hábitos dos consumidores vem aumentando o consumo de alimentos

frescos, dentro do conceito de produtos saudáveis. Além disso, a procura por produtos de fácil preparo,

para refeições mais rápidas, também têm aumentado. Neste contexto, inserem-se os vegetais

minimamente processados, que podem ser definidos como produtos frescos, higienizados, submetidos a

uma ou mais alterações físicas, tais como, descascamento, fatiamento e corte, com alterações mínimas

nas suas propriedades sensoriais e nutricionais. Em outras palavras, os minimamente processados

possuem atributos de conveniência e de qualidade de produtos frescos, envolve praticidade e redução

de desperdícios, por isso, vêm obtendo índices significativos de crescimento de mercado. O presente

trabalho teve como objetivo realizar um levantamento do mercado de hortaliças minimamente

processadas no município de Maringá-PR. Para tanto, foram realizadas pesquisas em 24

estabelecimentos comerciais, sendo 13 supermercados e 11 mercados de bairro, nos meses de janeiro e

fevereiro de 2008. Para realização deste estudo foi elaborado um questionário, com a finalidade de obter

as seguintes informações: hortaliça comercializada, procedência, quantidade (g) por embalagem, tipo de

embalagem, preço, validade, refrigeração, sistema de cultivo, informação nutricional e tipo de corte. A

partir da pesquisa, foram observados em quais estabelecimentos havia comercialização de produtos

minimamente processados, sendo possível compor a oferta destes produtos na cidade de Maringá-PR.

Foi observado que: a oferta de hortaliças minimamente processadas é realizada somente por grandes

redes de supermercados do município; as hortaliças analisadas estavam submetidas à refrigeração, em

todos os estabelecimentos analisados; o tipo de embalagem variou entre embalagem à vácuo, e bandeja

de poliestireno expandido envolta com filme de PVC (policloreto de vinila), para a maioria das hortaliças;

os tipos de cortes foram diversos, dentre eles, ralado, cubos e rodelas; seis marcas dominam o mercado,

havendo predominância, de um mesmo fornecedor, em 35,63% dos casos; os “mix salada” são os

produtos mais disponíveis para o mercado consumidor; apenas 15,63% são procedentes de cultivo

orgânico e, por sua vez, apresentaram preços mais elevados em relação aos de cultivo convencional.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 284

P.208 - METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS DURANTE O ARMAZENAMENTO REFRIGERADO DE

CENOURA EM PEDAÇOS

Daniela Vieira Chaves, Juliane Karsten, Clarice Aparecida Megguer, Ana Maria Mapeli, Raphael Morandi

Rossi, Hilton Lopes Galvão, Fernando Luiz Finger

Universidade Federal de Viçosa – UFV, Campus Universitário – Viçosa, MG – 36570-000

O corte de raízes de cenoura induz diversas alterações na composição química das mesmas, que por

sua vez afetam a qualidade sensorial e nutricional do produto. O objetivo deste trabalho foi determinar os

teores de açúcares solúveis totais (AST) e amido em pedaços de cenouras durante o período de

armazenamento refrigerado. Cenouras das cultivares Alvorada, Brasília e Esplanada, oriundas da horta

experimental da UFV, foram colhidas, lavadas e separadas em dois lotes, cenouras em pedaços de 6cm

de comprimento e cenouras intactas. Em ambos os lotes foi mantida a periderme da raiz. Para cada

cultivar foi utilizada duas cenouras inteiras ou dois pedaços de cenoura por repetição, totalizando quatro

repetições por tratamento. Em seguida, esses lotes foram acondicionados em caixas plásticas, cobertas

com um filme plástico, e armazenadas em câmara fria por um período de 14 dias. No momento do

armazenamento e a intervalos de dois dias foram retiradas amostras de cada tratamento para a

realização das análises. Para a extração dos carboidratos as amostras foram trituradas com etanol 80%,

filtradas e quantificadas em espectrofotômetro. Em geral, cada cultivar apresentou um desempenho

similar entre os tratamentos em relação ao conteúdo de AST ao longo do armazenamento. Ou seja, para

as três cultivares a porcentagem de açucares solúveis teve redução no início do armazenamento,

elevação no meio do período e leve queda ao final deste. No entanto, as cenouras inteiras das cultivares

Alvorada e Brasília apresentaram um aumento na porcentagem de AST no final do período de

armazenamento. O teor de amido, para cenoura em pedaços, foi superior em relação às cenouras

intactas ao longo do armazenamento para todas as cultivares. As cenouras intactas seguiram o mesmo

comportamento das cenouras em pedaços, com exceções para o final do armazenamento das três

cultivares e para o início da cultivar Alvorada. Portanto, as cenouras em pedaços apresentaram maior

teor de amido e um comportamento de AST semelhante às cenouras intactas durante o armazenamento

refrigerado.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 285

P.209 - ATIVIDADE DAS ENZIMAS PPO E POD DAS RAÍZES DE MANDIOQUINHA-SALSA (Arracacia

xanthorrhiza Bancroft) MINIMAMENTE PROCESSADA

Ellen Karine Roco Piffer; Edmar Clemente

Universidade Estadual de Maringá-UEM, Av. Colombo, 5790, Maringá-PR, 87020-900.

Hortaliças minimamente processadas são, em essência, vegetais que passaram por alterações físicas,

isto é, foram descascados, picados, torneados e ralados, dentre outros processos, mas mantidos no

estado fresco e metabolicamente ativos.. Este trabalho teve por objetivo avaliar a atividade enzimática na

mandioquinha-salsa no período de armazenamento. As amostras de mandioquinha-salsa foram

embaladas utilizando bandeja de isopor envolta por filme PVC, após um período de armazenamento de

30 dias (armazenamento realizados nas temperaturas de 0 ºC e 5 ºC), a cada 5 dias, foram realizadas

análises para determinação das atividades enzimáticas da peroxidase (POD) e polifenoloxidase (PPO)..

A atividade enzimática da peroxidase (POD) foi determinada seguindo o método descrito por Clemente

(1998). Em 0,2 mL do extrato enzimático adicionou-se 2,7 mL de peróxido de hidrogênio 0,1% em

solução-tampão fosfato de sódio (100mM pH 6,0), em seguida 0,1 mL de solução de o-dianisidina 1%

em metanol. A leitura foi realizada em espectrofotômetro com comprimento de onda de 460 nm. A

atividade enzimática da polifenoloxidase (PPO) foi determinada de acordo com o método descrito por

Lima (2001), com modificações. Após a mistura de 0,5 mL do extrato enzimático com 0,8 mL de solução-

tampão fosfato de sódio (100 mM pH 6,0) e 0,5 mL de solução de catecol 0,01 M, a solução resultante foi

incubada a 30 ºC por 30 minutos. Em seguida, acrescentou-se 0,8 mL de ácido perclórico 2 M. A leitura

foi realizada em espectrofotômetro com comprimento de onda de 395 nm. Observou-se que a atividade

enzimática das amostras armazenadas a 0ºC, tanto para PPO como POD, houve um pico da atividade

no 10º dia. No 15º dia, houve uma diminuição dessa atividade voltando a aumentar novamente do 20º

até 30º dia. Nas amostras armazenadas na temperatura de 5 ºC observou-se o mesmo comportamento

das atividades das duas enzimas estudadas dentro mesmo período de análises. De acordo com os

resultados, observou-se que, as atividades destas enzimas oxidativas podem ser controladas na

mandioquinha-salsa minimamente processada por período de 10 dias nas temperaturas de zero ou 5 ºC.

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P.210 - RESPIRAÇÃO DE BERINJELAS MINIMAMENTE PROCESSADAS ARMAZENADAS SOB

DIFERENTES TEMPERATURAS

Fabiana Fumi Sasaki, Ivan Sestari, Beatriz Giro, Daniele Bezerra Faria, Ricardo Alfredo Kluge

Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ/USP, Departamento de Ciências Biológicas.

Av. Pádua Dias, 11 – Cx. P.: 9 – CEP: 13418-900, Piracicaba – SP

Este trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento respiratório de berinjela minimamente

processada armazenada em três temperaturas. Berinjelas tipo ‘Nápoli’ foram selecionadas quanto ao

tamanho, cor, ausência de danos mecânicos e doenças. As berinjelas foram lavadas em água corrente,

em seguida foram submetidas ao processamento em câmara fria a 10°C onde foram: retiradas as

sépalas, cortadas (manualmente) em rodelas de aproximadamente 10 mm, sanitizadas em solução de

cloro (200ppm) durante 3 minutos e centrifugadas durante 1 minuto. Para determinação da atividade

respiratória 150g do produto minimamente processado (MP) foram colocados em frascos de vidro com

capacidade de 600mL e foram armazenados nas temperaturas de 6°C, 16°C e 26°C, durante 8, 5 e 3

dias, respectivamente. Para realização da análise os frascos permaneceram hermeticamente fechados

por períodos de 30 minutos, sendo as determinações realizadas com auxílio de um cromatógrafo a gás

(Thermoquest GC Trace 2000) com detector de ionização de chama (FID). Os resultados foram

expressos em mL CO2 kg-1 h-1. As berinjelas MP armazenadas a 26°C apresentaram maior atividade

respiratória atingindo um pico de 650,46mL CO2 kg-1 h-1 no segundo dia de armazenamento. As

berinjelas armazenadas a 16°C apresentaram pico respiratório (618,45mL CO2 kg-1 h-1) no terceiro dia de

armazenamento. Já as berinjelas armazenadas a 6°C mantiveram sua atividade respiratória reduzida ao

longo do armazenamento atingindo pico respiratório (261,55 mL CO2 kg-1 h-1) somente no sétimo dia. Foi

observado que a temperatura de armazenamento afeta diretamente a atividade respiratória das

berinjelas minimamente processadas, mostrando que quanto menor a temperatura menor é a atividade e

o pico respiratório, além disso, a redução da temperatura causou um atraso no pico respiratório.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 287

P.211 - QUALIDADE PÓS-COLHEITA DA MANGA ‘TOMMY ATKINS’ COMERCIALIZADA EM

DIFERENTES ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ/RN

Gerarda Beatriz Pinto da Silva1, Grazianny Andrade Leite2, Vander Mendonça3, Erika Valente de

Medeiros4, Patrícia Lígia Dantas de Morais5, Luciana Morais de Lima2, Isabelle Ferreira Xavier2.

1. Graduanda do Curso de Agronomia na Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA. BR 110

- km 47. CP 137. Costa e Silva CEP 59625-900 Mossoró - RN . E-mails: [email protected];

2. Engenheira Agrônoma graduada na UFERSA. E-mail: [email protected]; 3. Bolsista de Produtividade em Pesquisa/CNPq, Dr. Prof. Adjunto da Universidade Federal Rural do

Semi-Árido (UFERSA) - [email protected];

4. Doutora em Fitotecnia – UFERSA - [email protected]; 5Prof. Adjunta da Universidade Federal de

Campina Grande (UFCG) - [email protected].

A manga é a oitava fruta mais comercializada no mundo. A vida pós-colheita da manga é limitada pela

deterioração fisiológica causada pelo excessivo amadurecimento da fruta e pelo desenvolvimento de

patógenos que ocasionam podridões. A avaliação da qualidade das mangas da cultivar ‘Tommy Atkins’

foi feita em três estabelecimentos comerciais, coletando-se 5 frutos em cada local, com grau de

maturação tipo 4 (fruto com casca de 50% a 75% da cor vermelha). Utilizou-se DBC com três

tratamentos, seis blocos e parcelas composta por cinco frutos. As variáveis analisadas foram: massa do

fruto, comprimento longitudinal, comprimento transversal, firmeza, sólidos solúveis, acidez titulável , pH,

relação SS/AT, aparência interna e externa. A massa do fruto oscilou de 416,05g a 514,72g. Com

relação ao comprimento longitudinal houve variação de 15,49cm a 16,50cm. O comprimento transversal

das mangas oscilou entre 26,15cm e 29,02cm. Considerando a aparência interna, observa-se que

apesar dos frutos apresentarem uma boa aparência externa, apresentava colapso interno. Os valores

médios de sólidos solúveis (SS) variaram entre 13% e 14,95%. A acidez titulável (AT) , não apresentou

variação significativa , variando de 0,19% a 0,25%. A relação SS/AT variou de 78,31 a 86,30. O pH

variou de 4,63 a 4,82 e não diferiu significamente. As manga da cultivar Tommy Atkins apresentou,

características físicas e químicas que a enquadram no padrão considerado aceitável para consumo in

natura de frutos.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 288

P.212 - CALIDAD DEL CEBOLLÍN (Allium fistulosum L.) EN RESPUESTA A LA DENSIDAD DE

SIEMBRA

Henry Mujica1 y Julián Parra2

1. Universidad Pedagógica Experimental Libertador. Departamento de Educación Técnica, Programa de

Agropecuaria. Barquisimeto. Venezuela.

2. AGROISLEÑA, C.A. Servicio Técnico. Barquisimeto. Venezuela.

Se evaluó el efecto de la densidad de siembra sobre la calidad del cebollín. Se utilizó un diseño en

bloques al azar con 4 réplicas, las distancias de siembra fueron: 0,30 m x 0,15 m; 0,30 m x 0,20 m; 0,40

m x 0,15 m y 0,40 x 0, 20 entre hileras y entre plantas, respectivamente. Las variables evaluadas

longitud de las ramas, número de tallos/punto de siembra, diámetro del tallo, peso de la macolla y

rendimiento por m2. La longitud de las ramas fue mayor con la menor distancia utilizada. El número de

tallos/punto fue mayor con la distancia de 0,40 x 0,20 m. El diámetro del tallo y el peso de la macolla se

incrementaron con el aumento en la distancia de siembra, logrando la mejor respuesta con 0,40 x 0,15

m. El rendimiento tuvo una relación directa con la densidad de población, alcanzando el mayor promedio

de 4,4 K.m-2 con la distancia de 0,40 x 0,20 m. bajo las condiciones estudiadas, la distancia de siembra

tuvo un marcado efecto sobre la calidad del cebollín, por lo tanto para lograr un mejor aprovechamiento

del área cultivada y un mayor rendimiento se recomienda el uso de densidad 0,40 x 0,20 m, y con ello se

pudiera alcanzar mayor competitividad en los mercados locales.

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P.213 - QUALIDADE DE JILÓ PRÉ-RESFRIADOS E EMBALADOS COM FILME DE PVC

ARMAZENADOS SOB REFRIGERAÇÃO

Hilton Lopes Galvão; Fernando Luiz Finger; Mario Puiatti; Thomás Valente de Oliveira; Hediberto Nei

Matiello; Delaine Cristina Cordeiro

Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, Campus - UFV, Viçosa-MG, Brasil.

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência do pré-resfriamento e do uso de filme PVC

sobre a conservação de jiló (Solanum gilo Raddi), cv. ‘Tinguá’, armazenados sob refrigeração. Os frutos

de jiló foram submetidos aos seguintes tratamentos: 1- Pré-resfriamento – hidroresfriamento dos frutos

por 20 minutos em água fria (1ºC); 2- Pré-resfriamento + Filme de PVC – Embalagem com filme de PVC

de frutos de jiló pré-resfriados; 3- Filme de PVC – Frutos de jiló embalados com Filme de PVC; 4-

Controle. A espessura do PVC foi 0,015 mm e a permeabilidade a O2 e CO2 de 610 e 4260 cm3 m2 dia-1,

respectivamente. Após aplicação dos tratamentos, os frutos foram armazenados em câmara fria, com

temperatura e UR ajustadas para 10°C e 85%, respectivamente. Avaliou-se cor e a perda de massa

fresca dos jilós nos períodos de 0; 12; 24 horas e 2; 3; 7 e 10 dias de armazenamento. Utilizou-se o

delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. A unidade experimental foi constituída de

quatro frutos. A perda de massa foi de 3,64%, 2,98% por dia, nos frutos armazenados sem a proteção do

PVC, para Controle e Pré-resfriados respectivamente, enquanto que frutos embalados com filme de PVC

apresentaram perdas de massa de 0,40% e 0,36% por dia, para sem e com pré-resfriamento,

respectivamente. O filme de PVC manteve a firmeza do produto após 10 dias de armazenamento, com

perda de massa de fresca de 3,71% e 4,07%, para os com e sem pré-resfriamento, respectivamente,

porém, percebeu-se o amarelecimento dos frutos em ambos os tratamentos; e para o controle e para o

produto pré-resfriado sem PVC, a murcha dos jilós ocorreu no terceiro dia de armazenamento com

aproximadamente 10% de perda de massa fresca média, e não foi verificado o seu amarelecimento

neste período. O pré-resfriamento dos frutos com embalagem de filme de PVC foi o melhor tratamento

para manter a qualidade, em termos de turgescência e cor, de jilós armazenados sob refrigeração (10°C

e 85% UR), não havendo sintomas da injúria por frio nos jilós após 10 dias de armazenamento nestas

condições.

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P.214 - EFEITO DA ABSORÇÃO DE O2 SOBRE A PERDA DE MASSA FRESCA DE FRUTOS DE

QUIABEIRO EMBALADOS EM FILME DE PVC SOB ARMAZENAMENTO REFRIGERADO

Hilton Lopes Galvão1; Juliane Karsten2; Daniele Vieira Chaves2; Joice Simone dos Santos2; Fernando

Luiz Finger1

1. Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, Campus –UFV, Viçosa-MG, Brasil.

[email protected]

2. Departamento de Biologia Vegetal, Universidade Federal de Viçosa, Campus –UFV, Viçosa-MG,

Brasil.

A perda de massa total pós-colheita dos produtos hortícolas é o resultado do somatório da perda de

água pela transpiração e perda de massa seca devida à atividade respiratória. O objetivo deste estudo

foi avaliar o efeito do absorvedor de oxigênio e do uso de embalagem com filme de PVC sobre a perda

de massa fresca de quiabos armazenados sob refrigeração. Frutos tenros de quiabo (Abelmoschus

esculentus (L.) Moench), cv. Santa Cruz 47, foram selecionados e em seguida submetidos aos seguintes

tratamentos: 1- Controle; 2- Filme de PVC; 3- Filme de PVC + absorvedor de O2. A espessura do PVC foi

0,015 mm e a permeabilidade a O2 e CO2 de 610 e 4260 cm3 m2 dia-1, respectivamente. Após aplicação

dos tratamentos, os frutos do quiabeiro foram armazenados em câmara fria, com temperatura e UR

ajustadas para 10°C e 85%, respectivamente. A perda de massa fresca foi expressa em porcentagem e

estimada em relação à massa fresca inicial e os frutos de quiabo foram pesados em 0; 12; 24; 48; 72 e

168 horas. As taxas de perda de massa fresca dos quiabos foram: 0,2141; 0,0413 e 0,0257 % h-1, para

os tratamentos: Controle, filme de PVC e filme de PVC+Absorvedor de O2, respectivamente. Nos frutos

com absorvedor de O2 na embalagem com filme de PVC houve redução na taxa de perda de massa

fresca de até 88,1% em relação ao Controle, enquanto que para frutos embalados sem absorvedores a

redução foi de 80,7%. A perda de massa acumulada foi de 3,89% e de 6,91 % para frutos embalados

com absorvedor de O2 e para aqueles apenas com filme de PVC, respectivamente, ao sétimo dia de

armazenamento. Para o Controle, a murcha dos quiabos ocorreu já no segundo dia de armazenamento,

com perda média de massa fresca de 10,19%, significando que a utilização do filme de PVC foi

determinante na conservação da perda de massa pós-colheita do quiabo, entretanto a sua aplicação

com o absorvedor de O2 permitiu a redução de substratos para respiração e conseqüentemente uma

menor perda de massa seca.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 291

P.215 - EFECTO DE LA SALINIDAD SOBRE LA ANATOMÍA FOLIAR Y EL COMPORTAMIENTO POST-

COSECHA DE DOS GENOTIPOS DE CEBOLLA (Allium cepa L)

Jesús Heredia, Katiuska Cárdenas, Grisaly García, Rosario Valera y María Pérez de Camacaro

Universidad Centroccidental “Lisandro Alvarado”. Decanato de Agronomía. E-mail: [email protected],

[email protected], [email protected], [email protected], [email protected]

Se condujo un ensayo para evaluar el efecto de la salinidad sobre la anatomía foliar y la calidad de los

bulbos de dos híbridos de cebolla (Allium cepa L.). El experimento se realizó en condiciones de cultivo

protegido y se distribuyó como un completamente aleatorizado en un arreglo factorial de 2 X 2, y cuatro

repeticiones. Uno de los factores fueron los genotipos ‘Campo Lindo’ y `Guadalupe`. El otro factor fueron

los tratamientos de salinidad: 1) riego con solución nutritiva con una conductividad eléctrica (CE) de 1

dSm-1 (control), y 2) riego con solución salina compuesta por la nutritiva y las sales CaSO4, MgSO4, y

NaCl, en proporción 1:2,5:3, cuya CE fue de 6 dSm-1. Los tratamientos de salinidad se aplicaron a partir

del día 40 después de la siembra hasta la cosecha. En el híbrido Campo Lindo las sales causaron un

incremento de la densidad de los estomas y una disminución de su longitud, sin afectar el grosor del

mesofilo mas la epidermis, lo cual se consideró una respuesta favorable ante esta condición, en

comparación con la del híbrido Guadalupe que presentó una reducción de esta última variable. La

anatomía de los catáfilos no mostró diferencia entre los genotipos, ni entre los tratamientos. Las sales no

ocasionaron cambios en el pH de los bulbos en ambos genotipos. Por el contrario, causaron una

reducción de los sólidos solubles totales de 1,53 ºBrix, en ‘Campo Lindo’, lo cual incide negativamente en

la calidad del bulbo. La acidez titulable fue superior en ‘Guadalupe’, pero se redujo por efecto de la

salinidad, mientras que en ‘Campo Lindo’ no se observaron cambios. Esta condición causó en ambos

híbridos, una reducción de la masa fresca y del diámetro ecuatorial de los bulbos, pasando de tamaño

mediano en el control, a pequeño; mientras que la masa seca, no mostró diferencias entre ninguno de

los tratamientos.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 292

P.216 - NÍVEIS DE ESCURECIMENTO E ATIVIDADE DAS ENZIMAS PEROXIDASES EM FRUTOS DE

QUIABEIRO MANTIDOS SOB BAIXAS TEMPERATURAS

LUCIANA MARQUES VIEIRA1; MARCELO JOSÉ DE CARVALHO1; TERESA DRUMMOND CORREIA1;

DELAINE CRISTINA CORDEIRO1; FERNANDO LUIZ FINGER2.

1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA (UFV) - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA VEGETAL, 36570-

000, VIÇOSA, MG, E-MAIL: [email protected];

2. UFV- Departamento de Fitotecnia.

O armazenamento refrigerado pode ser utilizado para manter a qualidade e prolongar a vida de prateleira

de algumas hortaliças, entretanto, algumas espécies apresentam injúria por frio quando submetidas a

baixas temperaturas. O presente trabalho teve por objetivos avaliar a atividade das enzimas peroxidases

durante o armazenamento refrigerado e correlacionar com os níveis de escurecimento em frutos de

quiabeiro (Abelmoschus esculentus). Frutos do quiabeiro cv. Amarelinho foram embalados em bandeja

de isopor revestidos com camada de filme PVC (cloreto de polivinil) e armazenados nas temperaturas de

5 ou 10°C e UR 90%. Após 2, 4, 6, 8 ou 10 dias, cinco unidades amostrais de cada temperatura foram

retiradas da câmara e transferidas à temperatura de 25°C por 2, 4, 6, 8 ou 10 horas. Os frutos foram

analisados quanto à atividade da enzima peroxidase e, submetidos a uma análise visual de

escurecimento. A temperatura de 10°C foi mais eficiente que a temperatura de 5°C em estimular o

surgimento de sintomas de escurecimento nos frutos. As enzimas peroxidases expressaram o estímulo

dado pela baixa temperatura imediatamente após a saída da câmara de armazenamento. A atividade

específica das peroxidases dos frutos armazenados a 5 ou 10°C foram semelhantes, diferindo

significativamente apenas no oitavo dia de armazenamento. A correlação entre atividade específica das

peroxidases e níveis de escurecimento dos frutos mostrou que, a atividade dessas enzimas, está

altamente relacionada com os níveis de escurecimento dos frutos de quiabeiro após o armazenamento.

Apoio financeiro: Capes, CNPq e FAPEMIG.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 293

P.217 - AVALIAÇÃO DE ANTIOXIDANTES EM BERINJELAS MINIMAMENTE PROCESSADAS

ARMAZENADAS SOB BAIXA TEMPERATURA

Maria Luiza Lye Jomori, Diego Garcia Chiou, Suzana Maria Cabral, Ricardo Alfredo Kluge

ESALQ/USP, depto de Ciências Biológicas – Laboratório de Fisiologia e Bioquímica Pós-colheita, Av.

Pádua Dias, 11 – Cx P 9, CEP: 13418-900, Piracicaba – SP.

O ritmo de vida atual obriga a destinar cada vez menos tempo às atividades de preparo das refeições.

Assim sendo, o processamento mínimo de vegetais surge como uma resposta tecnológica a esta nova

necessidade de um setor da sociedade. Berinjela é um produto com alto valor nutritivo, porém tem

problemas de escurecimento após o corte. Então, este trabalho teve como objetivo avaliar o

comportamento de antioxidantes de berinjela minimamente processada armazenada sob refrigeração à 6

ºC. Berinjelas tipo ‘Nápoli’ foram selecionadas quanto ao tamanho, cor, ausência de danos mecânicos e

doenças. As berinjelas foram lavadas em água corrente, em seguida foram submetidas ao

processamento em câmara fria a 10 °C onde foram: retiradas as sépalas, cortadas (manualmente) em

rodelas de aproximadamente 10mm, sanitizadas em solução de cloro (200ppm) durante 3 minutos, após

a sanitização, foram aplicados diferentes oxidantes por imersão por 1 minuto e depois centrifugadas

durante 1 minuto. Os diferentes antioxidantes utilizados foram: ácido cítrico 0,1 %, ácido ascórbico 0,1%

e ácido salicílico 500 mg L-1. Foram armazenadas em câmara fria à 6 ºC, e as avaliações foram feitas

nos dias 0, 2, 4, 6 e 8 dias de armazenamento refrigerado. Foram analisadas as seguintes varáveis:

coloração da polpa (Luminosidade e Chroma), teor de acidez titulável, sólidos solúveis e teor de ácido

ascórbico. Ao longo do armazenamento observou aumento do teor de ácido ascórbico para todos os

tratamentos, porém diferenciando do controle. Verificou-se também, que houve diferença da coloração

da polpa em relação aos antioxidantes. O tratamento com ácido cítrico manteve os valores de Chroma

mais elevados. Houve a manutenção do teor de sólidos solúveis e acidez titulável ao longo do

armazenamento, não diferindo entre os tratamentos.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 294

P.218 - AVALIAÇÃO DE BERINJELA MINIMAMENTE PROCESSADA EM TRÊS TIPOS DE CORTE

Thales Sandoval Cerqueira, Melina Graziano da Silva Turini, Juliano Meneghini, Ricardo Alfredo Kluge

Departamento de Ciências Biológicas – Universidade de São Paulo / ESALQ - Piracicaba, Av. Pádua

Dias 11, Cxp. 9, SP – Brasil, CEP: 13418-900.

O objetivo deste trabalho foi avaliar três tipos de corte em berinjela minimamente processada. Berinjelas

tipo Napoli, foram selecionadas quanto à tamanho uniforme, cor, sem defeitos ou presença de doenças.

Foram lavadas, em seguida foram submetidas ao processamento em câmara fria a 10°C, onde retirou-se

as sépalas e com faca afiada foram feitos três tipos de corte, cubo, rodela e longitudinal. As fatias foram

sanitizadas com 200ppm de cloro por três minutos, em seguida foram centrifugadas por 1 minuto e

acondicionadas em bandeja de poliestireno expandido e embaladas com PVC 14µm. As bandejas foram

armazenadas em câmara fria a 5±1°C e 85±5%UR por oito dias. A cada 2 dias foram avaliados: perda de

massa, teor de ácido ascórbico, acidez titulável e sólidos solúveis. O delineamento foi inteiramente

casualizado com 4 repetições de 1 embalagem por tratamento. Cada embalagem continha 150g de

berinjela. Não foram verificadas diferenças significativas de perda de massa entre os cortes, sendo

observados valores próximos a 1%, isto provavelmente ocorreu devido a embalagem. O ácido ascórbico

apresentou tendência de aumento no decorrer do armazenamento, mas os tratamentos não diferiram

entre si. Ocorreu diminuição da acidez para todos os cortes durante os oito dias e os teores de sólidos

solúveis se mantiveram próximos aos valores encontrados na caracterização. Para as variáveis

avaliadas os tipos de cortes estudados não alteraram de forma significativa a conservação da berinjela.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 295

P.219 - PÓS-COLHEITA DA SALSINHA AFETADA PELO PRÉ-RESFRIAMENTO, HIDRATAÇÃO E

TEMPERATURA DE ARMAZENAMENTO

Virgínia Souza Álvares1; Paula Acácia Silva Ramos2; Jacson Rondinelli da Silva Negreiros1; Paulo

Roberto Cecon3

1. EMBRAPA, CPAF, Rio Branco-AC;

2. Departamento de Fitotecnia, UFV, Viçosa-MG.E-mail:[email protected];

3. Departamento de Informática, UFV, Viçosa-MG); Fernando Luiz Finger (Departamento de Fitotecnia,

UFV, Viçosa-MG).

A salsinha é uma hortaliça folhosa amplamente consumida no Brasil como condimento, sendo fonte de

vitaminas C e E, β-caroteno, tiamina, riboflavina e minerais (Wills et al. 1986). No Brasil, na maioria dos

estabelecimentos comerciais de venda, a salsinha é armazenada em temperatura ambiente, sem

qualquer tratamento, simplesmente amarrada em maços. Dentre as técnicas comerciais de pós-colheita,

o pré-resfriamento do produto antes do armazenamento é usado assim como o pré-resfriamento com

água ou hidroresfriamento do produto, que é caracterizado pela aspersão ou imersão do produto em

água resfriada (Becker and Fricke, 2002). Neste experimento avaliou-se a influência do pré-resfriamento

e da hidratação com água em temperaturas de 5 ou 26 oC sobre a conservação de folhas de salsa

armazenadas a 5 e 24 oC. Os parâmetros avaliados foram perda de massa, teor relativo de água e teor

de clorofila. Inserir que parâmetros foram acompanhados. A perda de massa fresca acumulada foi linear

e crescente nas folhas controle, pré-resfriadas com água gelada a 5oC por 15 minutos, imersas em água

a temperatura ambiente (26 oC) por 15 minutos, pulverizadas uma vez com água gelada e pulverizadas

de 6 em 6 horas com água gelada e armazenadas na temperatura de 5 oC ou pulverizadas uma vez com

água a 5 oC e o controle com armazenamento a 24 oC. As folhas pulverizadas de 2 em 2 horas com água

a 5 oC e armazenadas a 24 oC não tiveram redução da massa fresca total durante o armazenamento. A

pulverização das folhas armazenadas a 5 oC com intervalo de 6 em 6 horas reduziu a taxa de perda de

massa em 3,6 vezes comparada as folhas controle, resultando em maior vida de prateleira para a salsa.

Houve queda linear do conteúdo de clorofila nas folhas armazenadas a 24 oC, porém a taxa foi menor

nas folhas pulverizadas a cada 2 horas com água a 5 oC. O teor relativo de água das folhas sofreu

redução linear ao longo do armazenamento, exceto para as folhas armazenadas a 24 oC e pulverizadas

com água a 5 oC. Nas folhas armazenadas a 5 oC a pulverização a cada 6 horas com água gelada foi

eficiente em reduzir a perda de água, duplicando a vida de prateleira da salsa. Apoio Financeiro:

FAPEMIG.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 296

P.220 - INFLUÊNCIA DO AMINOETOXIVINILGLICINA SOBRE A LONGEVIDADE DE

INFLORESCÊNCIAS DE EPIDENDRUM IBAGUENSE KUNTH

Ana Maria Mapeli1; Lucilene Silva de Oliveira2; Clarice Aparecida Megger1; Fernando Luiz Finger2; José

Geraldo Barbosa2; Raimundo Santos Barros1

1. Departamento de Fisiologia Vegetal, Universidade Federal de Viçosa, 36570-000, Viçosa, MG. 2. Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, 36570-000,Viçosa, MG.

A floricultura é hoje considerada a forma mais avançada de agricultura, fazendo uso de técnicas

modernas, sendo um dos setores de maior rentabilidade por área cultivada. Dentre as espécies

ornamentais com capacidade de se destacar na comercialização de flores de corte está a orquídea da

espécie Epidendrum ibaguense. A planta é rústica e se adapta plenamente ao cultivo de solo em pleno

sol, floresce praticamente o ano todo e possui hastes florais longas. Porém, esta espécie é altamente

sensível ao etileno, induzindo a abscisão e senescência prematura das flores. Dessa forma, para

maximizar a longevidade há necessidade de se utilizar métodos eficientes de redução da síntese e/ou

ação do etileno. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do inibidor da síntese de etileno,

aminoetoxivinilglicina (AVG) sobre a longevidade de inflorescências de Epidendrum ibaguense. As

hastes foram colhidas no período da manhã no estádio 10 de abertura do desenvolvimento floral (mínimo

de 20 flores abertas no racemo), padronizadas com comprimento em 30 cm e imediatamente

pulverizadas até o molhamento completo da inflorescência (50 mL por repetição), nas concentrações 0,0;

0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mM de AVG, com o produto comercial registrado como regulador de crescimento

ReTain® (Valent BioSciences Corporation, Libertyvlle, Illinois, USA). Após os tratamentos, as

inflorescências foram mantidas em vasos com água deionizada, sendo realizada troca da mesma a cada

dois dias. Os experimentos foram conduzidos a temperatura de 25°C, umidade relativa de 50-70 % e

intensidade luminosa entre 7-10 μmol m-2 s-1. Foi estabelecido como fim da longevidade quando as

inflorescências apresentavam mais de 50 % de abscisão ou murcha das flores. Todas as doses

utilizadas prolongaram em 73% a longevidade de E. ibaguense em relação ao controle, não havendo

diferença significativa entre as mesmas, indicando que ação da ACC sintase é um dos principais pontos

de controle da senescência desta espécie. Além disso, o AVG promoveu atraso nos sintomas de

senescência, visto que estes iniciaram somente após o sétimo dia de vida pós-colheita, e em nenhum

tratamento houve 50% de abscisão, haja vista que as hastes foram descartadas devido ao murchamento

e necrose. Apoio: CAPES, CNPq, FAPEMIG.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 297

P.221 - EFEITO DO ETILENO E DO 1-MCP (1-METILCICLOPROPENO) SOBRE A VIDA DE VASO DA

ROSA HÍBRIDA CV. OSIANIA

Delaine Cristina Cordeiro, Joice Simone dos Santos, Hilton Lopes Galvão, Juliane Karsten, Luciana

Marques Vieira, Fernando Luiz Finger

Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fisiologia Vegetal. Campus Universitário, Viçosa-MG,

36570-00.

Várias espécies de flores de corte têm a qualidade reduzida devido, entre outros fatores, a sensibilidade

ao etileno. A vida de vaso pode ser potencialmente regulada pelo uso de compostos que inibem a ação

deste fitormônio. O 1-MCP (1-metilciclopropeno) tem sido largamente utilizado para inibir a ação do

etileno em muitas espécies de plantas ornamentais. Neste trabalho foi determinada a sensibilidade da

Rosa Hibrida cv. Osiania ao etileno exógeno que geralmente está presente durante o período de

transporte e armazenamento. Foi avaliado o efeito do 1-MCP sobre a longevidade em vaso da Rosa

Hibrida cv. Osiania. Para isso foram realizados dois tratamentos. No primeiro as hastes foram tratadas

com diferentes concentrações de etileno (0,0; 0,1; 1,0; 10; 100 e 1000 µl.L¹־ ) e no segundo com

diferentes concentrações de 1-MCP (0 ; 0,5 ; 1,0 ;1,5 e 2,0 g m³־ Etilblock 0,14%). Ambos os tratamentos

foram realizados por 24 horas em câmaras hermeticamente fechadas sob temperatura de 22ºC. Os

experimentos foram montados num delineamento inteiramente casualisado, com 4 repetições

constituídas de 3 hastes florais. Os parâmetros avaliados foram longevidade, perda gradual da cor das

folhas (SPAD) e porcentagem de massa perdida. Para o estudo da longevidade o critério de avaliação

utilizado foi a ausência do sinal de queda de pétalas, murcha ou necrose. Não houve diferença

significativa entre os tratamentos para a porcentagem de massa perdida e perda da cor das folhas.

Contudo, a longevidade foi sensível aos tratamentos. Concentrações mais elevadas de etileno (10, 100 e

1000 µl.L¹־) provocaram a redução da vida de vaso e concentrações elevadas de 1-MCP (1,0; 1,5 e 2,0

g.m³־) proporcionaram uma longevidade superior a 50% em relação ao controle. Esta rosa pode ser

classificada planta intermediariamente sensível ao etileno. Recomenda–se o uso de técnicas pós-

colheita para evitar os danos causados pelo etileno para a Rosa Hibrida cv. Osiania. Tendo como

indicação de técnicas o uso do composto 1-MCP, o qual foi efetivo em prolongar a vida de vaso da rosa

Osiania.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 298

P.222 - CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DA ROSA HÍBRIDA CV.OSIANIA PRÉ-TRATADA COM 1-

MCP (1-METILCICLOPROPENO) E ARMAZENADA A SECO

Delaine Cristina Cordeiro, Joice Simone dos Santos, Juliane Karsten, Daniela Vieira Chaves, Luciana

Marques Vieira, Fernando Luiz Finger

Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fisiologia Vegetal, Campus Universitário – Viçosa-

MG, 36570-000

Um dos maiores riscos envolvidos na venda de produção de rosas referem-se à alta perecibilidade do

produto, principalmente devido à produção ou sensibilidade ao etileno. Para contornar esses riscos, que

aumentam as perdas, os produtores procuram acondicioná-las em câmaras frias. Para avaliar o efeito do

1-MCP (1-metilciclopropeno), um potente inibidor da ação do etileno, associado ao armazenamento seco

e refrigerado sobre a vida de vaso da Rosa Hibrida cv. Osiania foi montado um experimento num

esquema fatorial 5X2 – 5 concentrações de 1-MCP (0,0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 g.m³־) e 2 períodos de

armazenamento a seco (3 e 7 dias), com 4 repetições. As flores foram tratadas por 24 horas em câmaras

herméticas. Após o tratamento com 1-MCP as flores foram embaladas em papel pardo e armazenadas a

5ºC. Após os períodos de armazenamento, as flores foram retiradas da câmara fria, colocadas em vasos

contendo água destilada e mantidas sob temperatura de 22 ºC. Para avaliar os efeitos dos tratamentos

após os diferentes tempos de armazenamento, foi feita a quantificação de etileno e CO2 12, 24, 36 e 48

horas, e diariamente foi avaliada a qualidade estética das flores e massa fresca. Para o estudo da

longevidade o critério de avaliação utilizado foi à ausência do sinal de senescência. As flores que ficaram

armazenadas por 7 dias tiveram uma maior perda de massa (19,26%), e apresentaram uma menor vida

de vaso, podendo ser explicado pela taxa respiratória superior a 50% 12 horas após a retirada da

câmara fria e pela maior produção de etileno. Mas quando colocadas em água tiveram igual capacidade

de reidratação. Não houve diferença significativa entre as diferentes concentrações usadas de 1-MCP

sobre a longevidade das flores em relação ao controle. Provavelmente devido ao estresse provocado

pelo armazenamento seco o qual induz síntese de etileno, revertendo o efeito inibitório do 1-MCP pela

ação do etileno, ou novos sítios receptores foram formados. Portanto, o 1-MCP não foi efetivo em

prolongar a vida de vaso sob estas condições, e não se recomenda tempos prolongados de

armazenamento seco em câmara fria para a cv. Osiania.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 299

P.223 - REHYDRATION Epidendrum ibaguense CUT FLOWERS

Joice Simone dos Santos1, Delaine Cristina Cordeiro1, Juliane Karsten, Rithyiely Paschoa Queiroz

Cavatte1, José Geraldo Barbosa2, Fernando Luiz Finger2

1. Universidade Federal de Viçosa (UFV), Departamento de Biologia Vegetal, CEP.: 36570-000 Viçosa -

MG. E-mail: [email protected];

2. Universidade Federal de Viçosa (UFV), Departamento de Fitotecnia.

The water stress during the storage period for cut flowers is often the cause of reduced vase life. This is

due to the reduction in hydraulic conductivity of the stem, which can be caused by aspiration of air into

the stems inhibiting water uptake by the stem, resulting in wilting and finally abscission of the flower. This

study aimed to evaluate the effect of the length of dry storage on the subsequent rehydration of E.

ibaguense inflorescences. Flowering stems were harvested with 15 to 20 fully open flowers. After that the

base of the stem was cut under water and to a length of 30 cm long. Then the stems were kept at dry

storage for 8, 16, 24, 32, 40 and 48 hours without water, plus control maintained always in distilled water.

Afterwards, the stems returned to the water and after 0, 4, 8 12, 16, 20 and 24 hours were assessed for

the relative water content (RWC) and percentage of fresh weight change. The percentage of abscission,

wilting and longevity of the flowers was performed daily, and the end of longevity was established when

the inflorescences had more than 50% of abscised flowers and/or 50% wilted flowers. There was

reduction in the longevity of flower stems subjected to water deficit beginning at 24 hours of dry stress.

The fresh mass increased up to 8 hours during rehydration, except for the control, which had remained

practically constant. The stem kept in dry storage for 8, 16 and 24 hours recovered turgidity compared to

control flowers. The RWC reduced with the increase in the period of water deficit and in the first 12 hours

of rehydration increased considerably, followed by decreasing values. Abscission and wilting flowers were

higher in the flowers maintained for 40 and 48 hours under water deficit. The flowering stems of

Epidendrum ibaguense can be stored up to 24 hours out of the water without compromising its longevity

and commercial quality. Apoio: CAPES.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 300

P.224 - SENSIBILITY OF CUT ANTHURIUM ‘EIDIBEL’ FLOWERS TO ETHYLENE

Joice Simone dos Santos1, Teresa Drummond Correia1, Delaine Cristina Cordeiro2, Hilton Lopes Galvão2,

Sandra de Oliveira Souza2, Fernando Luiz Finger2

1. Universidade Federal de Viçosa (UFV), Departamento de Biologia Vegetal, CEP.: 36570-000 Viçosa -

MG. E-mail: [email protected];

2. Universidade Federal de Viçosa (UFV), Departamento de Fitotecnia.

Considering the sensibility to ethylene of cut flowers varies depending on the species, variety and

developmental stage, this study was done to evaluate the effects of ethylene on anthurium longevity.

Stems from anthurium ‘Eidibel’ were harvested when 2 / 3 of spadix were fully open and cut to 40 cm long

with a base of the stem immersed in water. Subsequently the flowers were exposed to 0, 0.1, 1.0, 10, 100

and 1000 μL L-1 ethylene for a period of 24 hours in sealed chambers at room temperature. The

commercial viability of the flowers was evaluated daily, based on senescence progress, variation of fresh

weight and color. The senescence of flower was evaluated based on a subjective grade, varying from 5

(general appearance excellent) to 1 (discard), considering the aspect of spatha and spadix color loss,

brightness and turgidity; presence of cracks, and incidence of brown spots and necrosis. On the first day

of vase life the stems treated with ethylene at concentration of 1 μ L L-1 showed less red color than the

control flowers, afterwards the red color increased until the third day of storage and maintained a similar

behavior found for control, which was reduced until the end of storage at 22 after harvest. The brightness

of spatha presented the same behavior found for the red color intensity, except for stems treated with 100

μ L L-1, where the brightness had remained low compared to control until the third day of storage.

Subsequent the brightness of the spatha increased rapidly until the fifth day, then decreasing, as

observed for the control and the other treatments. Stems treated with 10 to 1000 μ L L-1 ethylene had

percentage of fresh weight increase. No significant reduction of the flower longevity was determined in

any ethylene concentration applied.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 301

P.225 - OCLUSÃO VASCULAR E SUA INFLUÊNCIA NA REHIDRATAÇÃO DE INFLORESCÊNCIAS DE

Epidendrum ibaguense KUNTH

Joice Simone dos Santos1, Teresa Drummond Correia1, Luciana Marques Vieira1, Clarice Aparecida

Megguer1, Fernando Luiz Finger2

1. Universidade Federal de Viçosa (UFV), Departamento de Biologia Vegetal, CEP.: 36570-000 Viçosa -

MG. E-mail: [email protected];

2. Universidade Federal de Viçosa (UFV), Departamento de Fitotecnia.

Considerando que o murchamento das flores cortadas é resultado do desbalanço hídrico ocasionado

pela oclusão vascular, este trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a ocorrência do bloqueio

vascular e sua influência na rehidratação de hastes cortadas de Epidendrum ibaguense Kunth após

armazenamento a seco. As inflorescências foram colhidas com 15 a 20 flores abertas. Após a colheita foi

realizado o corte da base das hastes, embaixo d’água e a padronização do seu comprimento para 30

cm. Em seguida as hastes foram submetidas ao armazenamento seco por 48 horas. Após o

armazenamento realizou-se o corte da base da haste nas alturas de: 0; 0,5; 1,0; 2,0; 3,0 e 4,0 cm. As

hastes foram armazenadas em água destilada, onde permaneceram por 24 horas. A percentagem de

massa fresca, o teor relativo de água e a percentagem de flores murchas; foram avaliados ao final do

armazenamento seco, 12 e 24 horas após as hastes terem sido colocadas em água. Após o

armazenamento a seco por 48 horas, as hastes absorveram água quando realizado ou não o corte da

base e o nível desta absorção foi independente da altura do corte. A percentagem de massa fresca

aumentou até 12 horas de rehidratação para todas as hastes e reduziu sensivelmente até às 24 horas,

sendo que o controle apresentou uma maior percentagem de massa fresca que os demais tratamentos

durante todo o período de rehidratação. O teor relativo de água aumentou desde o início da rehidratação

até as 24 horas, independente se as hastes tiveram a base cortada ou não. A absorção de água fez com

que houvesse uma redução no percentual de flores murchas ao final do período de rehidratação, porém,

atingindo um percentual acima de 50%, valor considerado limite para fim da vida de vaso das

inflorescências. Em hastes de Epidendrum ibaguense armazenadas a seco por 48 horas, não há oclusão

vascular, pois ocorre absorção de água. No entanto a água absorvida pelas hastes não foi suficiente

para promover a recuperação da turgidez das inflorescências após o estresse hídrico.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 302

P.226 - DETERMINAÇÃO DA OCLUSÃO VASCULAR EM FLORES DE AVE-DO-PARAÍSO (Strelitzia

reginae)

Juliane Karsten1, Daniela Viera Chaves1, Jocleita Peruzzo Ferrareze1, Delaine Cristina Cordeiro1, José

Geraldo Barbosa2, Fernando Luiz Finger2

1. Departamento de Biologia Vegetal, Universidade Federal de Viçosa, Avenida P.H. Rolfs s/n. 36.571-

000, Viçosa, MG, Brasil;

2. Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, Avenida P.H. Rolfs s/n. 36.571-000,

Viçosa, MG, Brasil.

Plantas tropicais como a ave-do-paraíso tem sido muito cultivada como flor-de-corte devido a sua beleza

e durabilidade, porém assim como em outras espécies, observa-se perda gradual na condutividade

hidráulica quando as inflorescências são usadas em vasos o que limita a longevidade. Está perda da

condutividade nesta espécie está relacionada ao aumento na atividade da peroxidase e polifenoloxidase

induzidas pelo corte da base da haste floral, resultando na oclusão vascular, uma vez que essas

enzimas participam da síntese de compostos como lignina e suberina que obstruem os vasos

condutores. O objetivo deste trabalho foi determinar o ponto de ocorrência da oclusão vascular nos

vasos do xilema das hastes de ave-do-paraíso. As hastes foram colhidas, padronizadas em tamanho e

após foram colocadas em diferentes tempos na água (de 0h até 48 horas), sendo avaliado a cada 6

horas durante um período de 24 horas a variação de massa, teor relativo de água e atividade enzimática

da peroxidase após 100 horas de permanência das hastes na água. Ao longo do tempo de avaliação

todos os tratamentos tiveram o mesmo comportamento quanto à perda de matéria fresca, sendo que as

flores que permaneceram fora da água por mais de 36 horas tiveram perda de massa maior que 5%, e

mesmo após as flores serem colocadas na água, somente os tratamentos até 16 horas fora da água

recuperaram a massa fresca inicial. Houve redução do teor relativo de água das sépalas ao longo das

horas fora da água, sendo mais acentuada após 48 horas onde o teor relativo de água foi de apenas

62,67%, redução de 29,37% com relação ao controle o que culminou com murchamento das sépalas. A

atividade enzimática da peroxidase foi maior nas plantas que foram colhidas e imediatamente colocadas

na água, o que levou ao bloqueio dos vasos condutores como resposta ao corte. Pode-se concluir que

as flores quando colhidas e deixadas fora da água por até 16h, apresentaram atividade enzimática

menor que o controle e foram capaz de recuperar sua massa fresca inicial. Apoio finaceiro: CAPES.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 303

P.227 - DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA DA PEROXIDASE NAS HASTES E FLORETES

DE AVE-DO-PARAÍSO (Strelitzia reginae)

Juliane Karsten1, Daniela Viera Chaves1, Joice Simone dos Santos1, Hilton Lopes Galvão2, Fernando

Luiz Finger2

1. Departamento de Biologia Vegetal, Universidade Federal de Viçosa, Avenida P.H. Rolfs s/n. 36.571-

000, Viçosa, MG, Brasil;

2. Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, Avenida P.H. Rolfs s/n. 36.571-000,

Viçosa, MG, Brasil.

Plantas de ave-do-paraíso possuem inflorescências de alto valor comercial e ornamental, devido à

durabilidade, rusticidade, cor e forma. Porém, observa-se que ao longo da vida de vaso dessas flores, ha

perda da condutividade hidráulica. O objetivo deste trabalho foi determinar a atividade enzimática da

peroxidase na haste e no florete ao longo dos dias de vaso. As hastes foram colhidas, padronizadas (80

cm) e imediatamente colocadas na água. Amostras da base da haste e do florete foram retiradas do dia

0 – 8 (ponto de total murcha do primeiro florete), congeladas em nitrogênio líquido e armazenadas para

posterior análise. A variação de massa fresca foi avaliada ao longo da vida de vaso. Para determinar a

atividade enzimática ao longo da haste, foram feitos cortes a cada 2 cm da base até 10 cm em hastes

mantidas na água por 60 horas. Nas hastes, a atividade da peroxidase aumentou até o 3º dia,

permaneceu constante até o 7º dia, tendo aumento na atividade de duas vezes no 8º dia. A atividade

enzimática no florete permaneceu constante ao longo de toda a vida de vaso, apresentando no 8º dia

atividade 13 vezes menor que a observada na haste no mesmo período. Balanço positivo na absorção

de água ocorreu somente no primeiro dia, sendo que após o 4º dia os valores foram inferiores a 100% no

inicio da vida de vaso. A atividade enzimática da peroxidase ao longo da haste foi similar nos cortes de

0-2 cm e 2-4 cm, sendo que nos demais comprimentos a atividade diminui cerca de 30%. Pode-se

concluir que as hastes após 1 dia na água já apresentam bloqueio dos vasos condutores, e a atividade

da peroxidase, tende a aumentar na haste ao longo da vida de vaso de flores de ave-do-paraíso. Apoio

finaceiro: CAPES.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 304

P.228 - CURVA DE ABSORÇÃO DE HASTES CORTADAS DE BOCA-DE-LEÃO SUBMETIDAS A

DIFERENTES SOLUÇÕES CONSERVANTES

Luciana Marques Vieira1; Joice Simone dos Santos1; Teresa Drummond Correia1; Ana Maria Mapeli1;

Delaine Cristina Cordeiro1; Fernando Luiz Finger2

1. Universidade Federal de Viçosa (ufv) - Departamento de Biologia Vegetal, 36570-000, Viçosa, MG, E-

mail: [email protected];

2. UFV- Departamento de Fitotecnia.

O mercado internacional de flores e plantas ornamentais está em fase de plena expansão e, dentre as

espécies com valor comercial destaca-se Antirrhinum majus, popularmente conhecida por boca-de-leão

que é utilizada, principalmente, para decoração de interiores. Entretanto, como desvantagem, a

inflorescência apresenta curta vida de vaso sendo esta, afetada por diversos fatores, dentre eles, o

desequilíbrio hídrico. Este trabalho objetivou determinar a curva de absorção de hastes cortadas de

boca-de-leão em diferentes soluções conservantes. As hastes cortadas de boca-de-leão ‘Potomac white’

foram acondicionadas em três soluções: água deionizada, Flower® (solução conservante comercial

preparada de acordo com as recomendações do fabricante) e, em solução de vaso (200 mg/L de 8-

hidroxiquinolina citrato (8-HQC), 20 g/L de sacarose e 150 mg/L de ácido cítrico). As hastes foram

dispostas em tubos individuais contendo as diferentes soluções, os quais foram pesadas diariamente

com e sem hastes. A taxa de absorção foi determinada a cada 24 horas até o final da vida de vaso das

inflorescências (50 % de abscisão ou murcha). O experimento foi conduzido em delineamento

inteiramente casualizado com três tratamentos e dez repetições, sendo cada repetição composta por

uma haste. A taxa de absorção foi maior nas primeiras 24 horas sendo que a solução de Flower®

promoveu efeitos 74,32% maior que a água deionizada e 87,82% maior que a solução contendo 8-HQC,

sacarose e ácido cítrico. No entanto, as taxas reduziram-se e mantiveram-se com poucas variações até

o fim da vida de vaso para as três soluções. As flores apresentaram maior longevidade quando

submetidas à solução de 8-HQC, sacarose e ácido cítrico. Portanto, esta solução é uma opção para

promover a vida de vaso de Antirrhinum majus. Apoio financeiro: Capes, CNPq e FAPEMIG.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 305

P.229 - EFEITO DO ÁCIDO AMINOOXIACÉTICO SOBRE A VIDA DE VASO DE EPIDENDRUM

IBAGUENSE KUNTH

Lucilene Silva de Oliveira1; Ana Maria Mapeli2; Clarice Aparecida Megger2; Fernando Luiz Finger1; José

Geraldo Barbosa1; Raimundo Santos Barros2

1. Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, 36570-000, Viçosa, MG; 2. Departamento de Fisiologia Vegetal, Universidade Federal de Viçosa, 36570-000, Viçosa, MG.

A orquídea (Epidendrum ibaguense) é planta rústica, adapta-se plenamente ao cultivo de solo em pleno

sol e ao cultivo protegido, ampliando desta forma as possibilidades de fornecimento das flores ao longo

do ano. Além disso, apresenta hastes longas e flores com coloração vermelho-alaranjada e amarela,

podendo ser utilizada como flor de corte, de vaso ou para paisagismo, sendo uma nova opção para a

comercialização. A senescência pós-colheita de flores é regulada por muitos fatores internos e externos

que podem agir de forma sinergética. O etileno acelera a senescência desta flor, dessa forma a

aplicação de compostos anti-etileno, como o AOA, tem se mostrado eficaz na manutenção da qualidade

em diversas flores de corte, uma vez que permite prolongar a vida pós-colheita. Entretanto, para o

Epidendrum não há relatos sobre a influência do AOA na abscisão e longevidade das flores. Assim, o

objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do inibidor da síntese de etileno, o ácido aminooxiacético

(AOA), aplicado em solução de condicionamento sobre a longevidade de inflorescências de Epidendrum

ibaguense. As hastes foram colhidas no período da manhã no estádio 10 de abertura do

desenvolvimento floral (mínimo de 20 flores abertas no racemo), padronizadas com comprimento em 30

cm e, imediatamente, condicionadas em 0,0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mM de AOA por 6, 12, 18 e 24 h. Após os

tratamentos, as inflorescências foram mantidas em vasos com água deionizada, sendo realizada troca

da mesma a cada dois dias. Os experimentos foram conduzidos a temperatura de 25°C, umidade relativa

de 50-70 % e intensidade luminosa entre 7-10 μmol m-2 s-1. O fim da longevidade floral foi estabelecido

quando as inflorescências apresentavam mais de 50 % de abscisão ou murcha das flores. Independente

do tempo e da concentração de AOA, o condicionamento das hastes não prolongou a longevidade das

flores em vaso, indicando que a substância não foi absorvida em quantidade suficiente para reduzir a

atividade da sintase do ACC ou, que a quantidade de etileno produzida foi suficiente para promover a

senescência, já que esta espécie apresenta alta sensibilidade a este gás. Apoio: CAPES, CNPq,

FAPEMIG.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 306

P.230 - QUALITY OF Heliconia bihai MAINTAINED IN SOLUTIONS OF PULSING WITH

AMINOETHOXYVINYLGLYICINE (AVG) AND SUCROSE

Sandra Oliveira de Souza1, Fernando Luiz Finger1, Maria Auxiliadora Coêlho de Lima2, Agnelli Holanda

Oliveira3, Ana Cristina Nascimento dos Santos2, Andréia Amariz2; Mirtes Christiane Leal Menezes Souza

Passos2

1. Universidade Federal de Viçosa (UFV) – Departamento de Fitotecnia, 36570-000, Viçosa, MG,

[email protected]; 2. Embrapa Semi-Árido, Laboratório de Fisiologia Pós-colheita, 56302-970, Petrolina, PE;

3. Universidade Federal da Paraíba – Curso de Engenharia de Alimentos, 58.051-900, João Pessoa, PB.

In this work it was evaluate the combination of different concentration of AVG plus 10% sucrose applied

as pulsing solution on the quality and longevity of Heliconia bihai. The stems were harvested with two

bracts fully open and one closed in commercial garden (Petrolina-PE) and finally stored for 10 days at

22.3 ± 3.2 ºC and 43 ± 11% RH. Than they were pulsed with 0, 1, 2 and 4 mg L-1 of AVG and analyzed at

0, 1, 2, 4, 6, 8 and 10 days. At every two days, the base of the stem was recut, and vase water was

changed. The experimental design was arranged in random block, in a factorial of 4 x 7 (doses of AVG x

length to analysis) with four replicates containing three stems each. There was increase in the loss of

fresh mass and in the color parameters brightness, b*(it indicates the change in the color: - b *, blue to

+b*, yellow) and Hue angle of the bracts of H. bihai at 10 days of storage. The color parameters a* (it

indicates the change in the color: - a *, green to +a*, red) and chroma increased until the four days and

after decreased until the ten of storage. The water uptake of the floral stalks decreased until the six days

and after it remained reasonably constant. The bracts issue showed a gradual decrease in content of

sugars soluble totals, but the sugars of stalk didn't obtain changes during the storage. The process of

floral opening increased along the time and the appearance of the inflorescences treated or not with AVG

was limited in 8 days of storage. As for the treatments of AVG, the doses of 1, 2 and 4 mg L-1 were not

enough in to maintain the quality and to increase the longevity of the inflorescences.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 307

P.231 - ETHYLENE ACTION ON INFLORESCENCES OF Heliconia bihai

Sandra Oliveira de Souza1, Maria Auxiliadora Coêlho de Lima2, Fernando Luiz Finger1, Agnelli Holanda

Oliveira3, Tainá dos Santos Antão2, Sara Fernandes Belém2 e Joice Simone dos Santos1

1. Universidade Federal de Viçosa (UFV) – Departamento de Fitotecnia, 36570-000, Viçosa, MG,

[email protected]; 2. Embrapa Semi-Árido, Laboratório de Fisiologia Pós-colheita, 56302-970, Petrolina, PE;

3. Universidade Federal da Paraíba – Curso de Engenharia de Alimentos, 58.051-900, João Pessoa, PB.

The present work evaluated the sensibility and the influence of the ethylene on the senescence of

Heliconia bihai. The experiment consisted of two treatments: 0, 0.1, 1, 10, 100 and 1000 mg L-1 ethephon

sprayed once and length of storage (0, 2, 4, 6, 8 and 10 days) at 22.4 ±3.1ºC and 42 ±12% RH. The

inflorescences obtained from a commercial garden (Petrolina-PE) harvested with two open bracts and

one closed. In the laboratory, the stem base was recuted at 2 cm at every other day as well as the

change of the water in the vases. The experimental was arranged in a completely random design, in

factorial 6 x 6 (ethephon concentrations x time of storage) with 4 repetitions of three stalks. The water

uptake and the senescence symptoms were more intense in inflorescences treated with 100 and 1000

mg L-1 ethephon when compared to control flowers. The concentrations of 1, 10 and 100, and the 1000

mg L-1 ethephon reduced the longevity of H. bihai in 2 and 4 days, respectively. The bracts opening of H.

bihai was little influenced by the ethephon, however at concentration of 100 mg L-1 the bract opening was

intensified. The loss of fresh mass was larger in inflorescences treated with ethephon. The values for

brightness in the bracts increased during the 10 days of storage, however a* (it indicates the change in

the color: - a *, green to +a*, red) and chroma the values decreased. The angle Hue increased and the

chroma decreased with the increase of ethephon concentration, mainly for the concentration of 10 mg L-1,

indicating smaller intensity and loss of the red color of the bract. The general acceptance was limited in

the flowers treated with ethephon, mainly for the 1000 mg L-1 ethephon. Inflorescences without treatment

presented to the 10 days satisfactory commercial quality. The application of ethephon influenced the

senescence of H. bihai during storage, reducing quality and shortening the vase life, however did not

influence the increase of red color of the bracts, indicating that the species is little or insensitive to the

ethylene.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 308

P.232 - COMPORTAMIENTO POSCOSECHA DE Etlingera elatior BAJO DIFERENTES

CONCENTRACIONES DE ACIDO GIBERÉLICO

Tania Escalona Ferrer, María Pérez de Camacaro; Norberto Maciel

Posgrado de Agronomía, Universidad Centroccidental “Lisandro Alvarado”, Apto 400, estado Lara,

Venezuela.

El cultivo de Etlingera elatior está adquiriendo importancia como "flor" de corte, en Venezuela. Sin

embargo, se han visualizado algunos problemas de conservación en florero para su distribución en el

mercado nacional; igualmente, existen pocos estudios en el país. En este sentido, en la presente

investigación se planteó prolongar la vida útil, como "flor" de corte, con el uso del ácido giberélico,

estableciéndose como objetivo evaluar el comportamiento poscosecha de los materiales de Etlingera

elatior (“Rojo”, “Rosado”, 'Porcelana') bajo el efecto de las concentraciones de 0, 50,100 mg·L-1 de acido

giberélico en dos grados de apertura de las inflorescencias. Las variables cuantitativas evaluadas fueron

diámetro del cuello y pseudotallo, grado de apertura de la inflorescencia, color evaluado en la parte

media de la inflorescencia y del pseudotallo, masa fresca inicial y final de la inflorescencia y como

variables cualitativas se determinaron la apariencia y la incidencia de daños y enfermedades. Los

resultados mostraron que el diámetro del cuello de la inflorescencia y el pseudotallo no fueron afectados

por los tratamientos. El grado de apertura de la inflorescencia varió durante los primeros días de

evaluación y posteriormente se mantuvo constante hasta la senescencia de los materiales. La variable

color mostró diferencias significativas debido a los efectos de los tratamientos. El material "Rojo"

presentó la mejor apariencia, color, y menor incidencia de enfermedades; así como, la mayor longevidad

en florero, alcanzando de 19 a 21 días en las concentraciones de 50 y 100 mg·L-1 de ácido giberélico en

relación al testigo.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 309

P.233 - EFFECTS OF THE WATER STRESS ON THE POSTHARVEST QUALITY OF TANNIA LEAVES

(Xanthosoma sagittifolium (L.) Schott)

Teresa Drummond Correia1, Joice Simone dos Santos1, Jocleita Peruzzo Ferrareze1, Luciana Marques

Vieira1, Zoraia de Jesus Barros2, Susan Sôo Han2, Fernando Luiz Finger3

1. Department of Vegetal Biology, University of Viçosa, 36570-000, Viçosa-MG;

2. Department of Plant, Soil, and Insect Sciences, University of Massachusetts, Amherst, MA, 01003,

USA;

3. Department of Plant Science, University of Viçosa, 36570-000, Viçosa-MG.

The water stress may increase the respiratory activity, ethylene production and chlorophyll degradation,

resulting in the reduction of shelf life and quality of vegetables, including leaves of tannia. Thus, it is

necessary to determine the best handling conditions for transport and storage. The goal of this work was

evaluate the effect of the dry storage on the changes of fresh weight, relative water content, chlorophyll

degradation and on the capacity of water uptake after the water stress was applied. Tannia leaves were

stored dry conditions for 2, 4, 6, 8, 10 and 12 hours at 20ºC and 70% RH, before being transferred to

vases containing tap water. The chlorophyll content and percentage of fresh weight was measured at 2,

24, 48, 72 and 96 storage hours after the water stress was over. In another set of experiment, tannia

leaves were stored up to 72 hours at 25ºC and 70% RH in dry conditions or with the petiole submerged in

tap water to evaluate the percent of fresh weight loss and relative water content changes. The leaves that

were stored at dry conditions for 2, 4, 6, 8, 10 and 12 hours lost 4.5, 3.5, 0.70, 0.3, 2.7 and 2.0% of

accumulated fresh weight, respectively, after 96 storage hours in water. However, there was an increase

in the percent of fresh weight at 24 until 72 storage hours, followed by reduction until 96 hours of storage.

The rate of chlorophyll degradation reached maximum at 72 hours of storage, followed by reduction until

the end of the shelf life. The leaves that were dry stored up to 72 hours had a bigger loss of water and

shorter relative water content than those stored in water. Leaves of tannia were able to uptake water after

have been submitted to 12 hours of water stress until 72 hours of wet storage. The water stress for 12

hours did not influence the rate of chlorophyll degradation of tannia leaves.

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P.234 - COMPARACIÓN DE MÉTODOS PARA EVALUACION DE COLOR COMO INDICADOR DE

CALIDAD EN HIBRIDOS DE MAIZ (Zea mays L.) EN VENEZUELA

José Díaz1, Fausto Miranda2, Miriana Cerovich2 y Rosana Figueroa2

1. Instituto Nacional de Investigaciones Agrícolas INIA – Barinas. Apdo. 174. Carretera Barinas - Torunos

Km. 10. Sistema de Riego Santo Domingo, Barinas, estado Barinas, Venezuela, Telf. 0273-5525825;

2. Universidad Central de Venezuela. Facultad de Agronomía. Instituto de Agronomía. Laboratorio de

Semillas. Apdo. 4579. Maracay, estado Aragua, Venezuela. Telf. 0243-5507293. E-mail:

[email protected].

El color del cariópside es un descriptor utilizado como indicador de calidad genética y física para otorgar

elegibilidad de nuevos cultivares de maíz. El objetivo de esta investigación fue comparar dos métodos

para la evaluación del color de semilla de maíz blanco producida en la zona central de Venezuela. Se

evaluó semilla acondicionada y envasada de 10 híbridos con contenido de humedad alrededor de 12%.

Se utilizaron dos métodos: visual y eléctrico. En el método visual se usaron las tablas de Munsell, The

Royal Horticultural Society y catálogos de pinturas sintéticas y con el método eléctrico se utilizó el

Colorímetro de Hunter. En ambos métodos, se utilizaron muestras de 100 g de semillas por híbrido. El

patrón de color visual obtenido, fue comparado con el original declarado por el obtentor al formalizar la

inscripción del cultivar en el registro nacional de cultivares elegibles para certificación. Las muestras de

semillas utilizadas con el método eléctrico fueron divididas en cuatro repeticiones de 25 g c/u por híbrido

bajo un diseño completamente aleatorizado. Cada repetición fue colocada en la celda de cuarzo del

equipo previamente calibrado a completa capacidad, haciendo pasar un haz de luz visible entre 680 –

760 nm durante 5 s, a través de la masa de semillas, resultando los valores correspondientes a: “L”,

luminosidad; “a”, relación entre el rojo y el verde y “b”, relación entre el amarillo y el azul. Los resultados

reflejaron que el método visual no logró establecer diferenciaciones entre color blanco puro o matices,

conducentes a la caracterización y clasificación de las tonalidades del color blanco. El método eléctrico

detectó diferencias altamente significativas entre los híbridos, resultando la relación entre el rojo y el

verde, la variable mas confiable de evaluación de color, rango entre 1,33 – 2,61 y fluctuaciones entre

(1,67 – 2,01) + 0,28; concluyendo que el color es un buen indicador de pureza genética y calidad física

en híbridos de maíz.

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P.235 - CARACTERIZAÇÃO DOS ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO DE BANANA RESISTENTE À

SIGATOKA NEGRA – VARIEDADE PRECIOSA

Melissa de Lima Matias1, Ebenézer de Oliveira Silva2, Ingrid Vieira Machado de Moraes2, Raimundo

Wilane Figueiredo3, Andréia Hansen Oster2, Deborah dos Santos Garruti2, Maria Micheline Teixeira

Lopes1

1. UFC, CEP 60541-970, Fortaleza, CE, Brasil, [email protected]

2. CNPAT, CEP 60511-110, Fortaleza, CE, Brasil, [email protected]

3. CCA/UFC, CEP 60541-970, Fortaleza, CE, Brasil, [email protected]

A banana Preciosa é uma variedade tipo Prata resistente às Sigatokas Negra e Amarela e ao mal do

Panamá. É um híbrido tetraplóide, do grupo AAAB, tipo Prata, resultante do cruzamento da cultivar

Pacovan (AAB) com o híbrido diplóide M53 (AA). Apresenta a maioria de suas características

semelhantes às da cultivar Pacovan (mutante da Prata). O objetivo do presente trabalho foi caracterizar

os sete estádios de maturação, quanto a aspectos físicos e químicos. As bananas foram provenientes do

município de Limoeiro do Norte-CE, colhidas no estádio de maturação verde, e transportadas para a

Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza (CE), onde foram armazenadas a 21±2°C e 85±5%UR.

Durante o armazenamento, as bananas foram avaliadas quando ocorriam mudanças na coloração da

casca da banana, indicando a mudança de estádio de maturação. As análises realizadas foram:

espessura da casca, relação polpa e casca, clorofila da casca, carotenóides da casca, cor da casca,

açúcares totais, amido, pH, acidez total, sólidos solúveis e relação sólidos solúveis e acidez total. O

delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três repetições. Verificou-se o

amarelecimento da casca no decorrer dos estádios de maturação, caracterizado pela degradação da

clorofila que passou de 4,9 mg/100g no estádio 1 para 0,98 mg/100g no estádio 7. À medida que a

concentração de amido reduziu, ocorreu o aumento nos açúcares totais, sólidos solúveis, acidez total e

na relação AT/SS. O rendimento passou de 53,52 na banana verde para 61,41 na banana madura, a

espessura da casca passou de 4,41mm no primeiro estádio para 3,67 mm no último estádio. As bananas

passaram do estádio 1 ao 7 em 18 dias, apresentando uma uniformidade no amadurecimento. Apoio:

CNPq, Banco do Nordeste do Brasil, Capes.

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P.236 - CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DO MESOCARPO EXTERNO DO PEQUI

Cláudia Leite Munhoz1; Eliana Janet Sanjinez-Argandoña2; Manoel Soares Soares Júnior3

1. Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal, IAGRO, Rua Rainha dos Apóstolos, 923,

Centro, Vicentina,MS;

2. Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD, Rodovia Dourados -Itahum, km 12, Dourados, MS;

3. Universidade Federal de Goiás, UFG, Rodovia Goiânia - Nova Veneza, km 0, Goiânia, GO. E-mail:

[email protected].

As espécies frutíferas têm ocupado lugar de destaque no ecossistema do Cerrado. Os frutos desse

bioma despertam grande interesse dos pesquisadores e da indústria alimentícia. O pequi (Caryocar

brasiliense Camb.) é um dos frutos mais populares tanto para o consumo in natura como na forma de

produtos em conserva e licor de pequi. O fruto divide-se em epicarpo, mesocarpo externo, mesocarpo

interno (polpa) e amêndoa. Embora o mesocarpo externo corresponda a aproximadamente 70% do fruto,

somente a polpa tem utilização mais expressiva. O conhecimento das características físicas e químicas

do fruto possibilita a avaliação da viabilidade econômica da exploração como matéria-prima para

elaboração de produtos alimentícios, químicos, entre outros. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho

foi caracterizar física e quimicamente o mesocarpo externo de pequi. Os frutos de pequi foram adquiridos

na Central de Abastecimento de Goiás (CEASA-GO) e levados para o Laboratório de Tecnologia de

Frutas e Hortaliças da Escola de Engenharia de Alimentos e Agronomia da UFG. Os frutos foram

lavados e separados em casca (epicarpo e mesocarpo externo) e caroço (polpa e miolo). As cascas

foram branqueadas durante 2 min em água fervente e retirada o epicarpo com facas de aço inoxidável.

Após a separação, o mesocarpo foi armazenado a -18 ºC para posterior análise. As características

físicas e químicas realizadas no mesocarpo foram: atividade de água, pH, umidade, proteína, resíduo

mineral fixo, lipídeos e acidez titulável. Os resultados obtidos mostraram que o mesocarpo externo do

pequi possui alto teor de umidade (87,19%) e conseqüentemente atividade de água de 0,996

evidenciando o alto grau de água disponível. A acidez titulável (30,44%) e o pH (4,16) obtidos definem o

mesocarpo como ácido. Os conteúdos de lipídeos e de proteínas obtidos foram de 3,04 e 14,60%,

respectivamente. O teor de cinzas encontrado (1,63%) sugere a presença de minerais. Estudos para

caracterizar os minerais presentes ainda são necessários. Entretanto, os teores elevados de proteína e

minerais sugerem a potencialidade do uso do mesocarpo externo do pequi na indústria de alimentos

como, por exemplo, na forma de farinha para elaboração de produtos de panificação.

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P.237 - CINÉTICA DE SECAGEM DE CASCA DE MARACUJÁ PARA OBTENÇÃO DE FARINHA

Glêndara Aparecida de Souza Martins1; Itamar Souza Reges2; Gustavo Azevedo Campos3; Donizete

Xavier da Silva4

1. Engenheira de Alimentos - graduada UFT;

2. Prof. M.Sc. UFT – Universidade Federal do Tocantins, curso de engenharia de alimentos;

3. Professor/Pesquisador D. Sc. da UNITINS/ EMBRAPA Cerrados, 108 sul, Al 11, Lt 4, Cx. P. 173,

77020-122, [email protected];

4. Prof. D.Sc. da UFT, curso de engenharia de alimentos.

Este trabalho teve como propósito obter a farinha da casca do maracujá amarelo (Passiflora edulis f

favicarpa) em bancada, estabelecendo o teor de umidade e as curvas de secagem do processo. O

processo de obtenção da farinha seguiu o seguinte fluxograma: Recepção da matéria-prima (maracujá);

Seleção e lavagem; Lavagem e sanificação; Corte; Extração do suco e retirada das sementes; Moagem;

Secagem da casca; Trituração; Pesagem. Os procedimentos de secagem seguiram a metodologia de

Instituto Adolfo Lutz Os testes foram feitos em triplicata. Cada amostra da casca de maracujá moída foi

pesada e colocada em placa de Petri previamente aquecidas e resfriadas em dessecador. Em seguida

as placas foram colocadas em estufa a 105 ºC, por cerca de 12 horas, para secagem, para obtenção do

teor de umidade e das curvas de secagem. As pesagens foram executadas de 3 em 3 horas até que as

amostras atingissem peso constante. Durante o processo de secagem da casca do maracujá foram

encontrados valores para as variáveis: Umidade em base seca dado em gH2O.gMS-1, massa seca em

grama, velocidade de secagem em gH2O.h-1 e quantidade de água evaporada em grama a cada intervalo

de tempo. Verificou-se que os valores da pesagem da casca de maracujá diminuem com o tempo, tendo

em vista a saída de água presente inicialmente na amostra. Após o tempo de 9 horas de secagem os

teores de umidade em base seca para todas as curvas atingiram a estabilidade, permanecendo

constante. As amostras apresentaram um teor médio de 83% de matéria seca, considerado dentro do

ideal quando comparado com a literatura. As curvas apresentaram um comportamento adequado para a

secagem da casca de maracujá quando comparado a outros materiais, sendo que as variáveis

determinadas seguiram um padrão. A secagem atingiu o objetivo final comprovado pela similaridade das

curvas encontradas nos testes, sendo ele a obtenção da farinha da casca do maracujá.

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P.238 - PROCESSAMENTO DE CONSERVA DE BROTOS DE PALMA (OPUNTIA FICUS INDICA) EM

SALMOURA ACIDIFICADA

Iara Alves Diniz1; Samara Sibelle Vieira Alves2; Márcia Roseane Targino de Oliveira3; José Alves

Barbosa3; Plúvia Oliveira Galdino4; Venuska Kelly Barbosa Coelho4

1. Nutricionista, professora da FAFOPST-PE, E-mail: [email protected];

2. Mestranda em Agronomia CCA/UFPB, E-mail: [email protected];

3. Professores do CCA/UFPB, Email: [email protected],

4. Alunas do curso de Agronomia CCA/UFPB.

A palma (Opuntia fícus indica) é utilizada na alimentação humana como hortaliça, sendo consumida in

natura diretamente nas saladas, em conserva na forma de picles e como recheios de diversas

formulações culinárias. Objetivando fomentar o uso de raquetes de palma na alimentação diária da

população do Semi-árido elaborou-se palma em conserva e avaliou-se sua durabilidade. Os brotos da

palma foram colhidos no campo experimental do projeto PALMA PARA O SEMI-ÁRIDO, no município de

Alagoa Grande-PB no período da tarde e levados para o Laboratório de Tecnologia de Produtos

Agropecuários UFPB, Campus II, Areia-PB, onde foram lavados, sanitizados, retirado os acúleos e

cortados em tiras de aproximadamente 3,5 cm. Em seguida foi realizado um branqueamento (T=100°C x

t=5’) para eliminar o excesso de viscosidade da palma e envasados juntamente com salmoura ácida

(água, sal, vinagre e açúcar) em recipientes de vidro previamente esterilizados, sendo realizada a

exaustão, esterilização (T=100°C x t=15’) e armazenados em temperatura ambiente por um período de

seis meses. Foram realizadas determinações de pH, acidez e sólidos solúveis na salmoura e testes de

aceitação e durabilidade da conserva. Os valores médios de pH e acidez foram de 2,6 e 4,81

respectivamente e sólidos solúveis 3,9%, criando um ambiente que dificulta a instalação de alterações

microbiológicas. O produto elaborado apresentou ótimo aspecto com ausência de turvação e hortaliças

íntegras, de cor verde intensa e odor característico. No período de seis meses não foi observado

desenvolvimento microbiano e a conserva de palma manteve suas características físico-químicas

estáveis.

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P.239 - PERFIL AGROINDUSTRIAL DO MARACUJÁ AMARELO (Passiflora edulis) NO MUNICÍPIO DE

CUITÉ - PB

José Costa Pereira Júnior1; Márcia Roseane Targino de Oliveira2; Plúvia Oliveira Galdino3; Pablícia

Oliveira Galdino4

1. Eng. Agrônomo, UFPB;

2. Prof. Dr. CCA/UFPB, [email protected];

3. Prof. MSc. DLCA/CCHA/UEPB, [email protected];

4. Eng. Agrônoma, UFPB, [email protected].

A fruticultura ocupa lugar de destaque na agricultura mundial, especialmente pelo alto valor que atingem

os produtos oriundos da atividade, que vem ganhando destaque pelo reconhecimento do alto valor

alimentício das frutas, principalmente entre a comunidade científica e a imprensa mundial. O

maracujazeiro-amarelo Passiflora edulis f. flavicarpa Deg é uma frutífera que apresenta rápido retorno do

capital investido, com aceitação no mercado interno e externo, devido seus frutos serem utilizados tanto

na fabricação de sucos como para o consumo in natura, garantindo a viabilidade desta cultura para o

Brasil. Objetivou-se com este trabalho traçar o perfil da atividade agroindustrial do maracujazeiro no

município de Cuité - PB. A pesquisa foi realizada no período de dezembro de 2007 a abril de 2008 com

os produtores de maracujá amarelo do município de Cuité, Estado da Paraíba, situado na Mesorregião

do Agreste Paraibano e Microrregião do Curimataú Ocidental. Foram entrevistados 17 produtores

diferenciados entre pequenos, médios e grandes coletando-se dados sobre os produtores e a cadeia

produtiva do maracujá, baseando-se na metodologia do diagnóstico rápido participativo. Para melhor

análise da realidade classificou-se os produtores quanta ao porte: em grandes, médios e pequenos,

explorando-se as características de produção do maracujá no município em estudo e a atividade de

colheita. Verificou-se a falta de aprimoramento nas técnicas de manejo, principalmente na colheita do

maracujá quanta aos padrões e normas de classificação, podendo ser reflexo da deficiência da

assistência técnica. Outro fator importante na cadeia produtiva do maracujazeiro foi à presença de

intermediários.

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P.240 - ATIVIDADE DE ENZIMAS ANTIOXIDANTES DURANTE O ARMAZENAMENTO DA POLPA

DOS CLONES ‘SERTANEJA’, ‘CEREJA’ E ‘ROXINHA’ DE ACEROLEIRA

Luciana de Siqueira Oliveira1, Aurelice Barbosa de Oliveira1, Marcela Cristina Rabelo2, Carlos Farley

Herbster Moura3, Maria Raquel Alcântara de Miranda4

1. Doutoranda, Depto. de Bioquímica e Biologia Molecular-UFC, Fortaleza-CE. Email:

[email protected];

2. Graduanda, Depto. de Ciências Biológicas-UFC, Fortaleza-CE;

3. Pesquisador, Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza-CE;

4. Professora, Depto. de Bioquímica e Biologia Molecular-UFC, Fortaleza-CE. Email: [email protected].

As espécies reativas de oxigênio (EROs) são constantemente geradas nos organismos vivos durante os

processos fisiológicos e especialmente sob condições patológicas. Este trabalho objetivou determinar a

atividade de enzimas antioxidantes durante o armazenamento da polpa dos clones de aceroleira

selecionados a partir de programas de melhoramento genético realizados pelas Embrapas Semi-Árido e

Agroindústria Tropical: Sertaneja (BRS 152), Cereja (BRS 236) e Roxinha (BRS 237). Os frutos foram

colhidos manualmente no estádio de maturação comercial, em plantio da empresa Frutacor localizado no

município de Limoeiro do Norte – CE, foram despolpados, as polpas armazenadas em freezer doméstico

à -18°C e analisadas a cada 30 dias por 11 meses para a determinação da atividade das enzimas

antioxidantes dismutase do superóxido (SOD), catalase (CAT) e peroxidase do ascorbato (APX). Durante

o armazenamento, as polpas dos clones de aceroleira estudadas apresentaram comportamentos

semelhantes quanto à atividade das enzimas antioxidantes. Nesse período, a atividade da SOD variou

de 2489,32 a 28.806,99 UAE.mg-1 de proteína, destacando-se os clones Roxinha e Sertaneja por

apresentarem respectivamente o menor e o maior valor, enquanto a atividade da CAT variou de 3,20 a

266,22 μmol H2O2. mg-1 de proteína.min-1, com os clones Roxinha e Sertaneja apresentando,

respectivamente, a menor e a maior atividade. Já a APX apresentou variação de 0,05 a 0,93 μmol H2O2.

mg-1 de proteína. min-1. Ficou evidenciado que as elevadas atividades das enzimas SOD e CAT

observadas nas polpas de acerola contribuem para retardar os processos oxidativos induzidos pelas

espécies ativas de oxigênio. Agradecimentos: CAPES e FUNCAP.

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P.241 - AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE ANTIOXIDANTE DA POLPA ARMAZENADA DOS CLONES

‘SERTANEJA’, ‘CEREJA’ E ‘ROXINHA’ DE ACEROLEIRA

Luciana de Siqueira Oliveira1, Delane da Costa Rodrigues2, Carlos Farley Herbster Moura3, Maria Raquel

Alcântara de Miranda4

1. Doutoranda, Depto. de Bioquímica e Biologia Molecular-UFC, Fortaleza-CE. Email:

[email protected];

2. Graduanda, Depto. de Engenharia de Alimentos-UFC, Fortaleza-CE;

3. Pesquisador, Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza-CE;

4. Professora, Depto. de Bioquímica e Biologia Molecular-UFC, Fortaleza-CE. Email: [email protected].

O processamento da acerola foi desenvolvido para aumentar sua disponibilidade no mercado. Contudo,

o processamento e o armazenamento podem promover ou aumentar reações oxidativas que afetam a

biodisponibilidade e a atividade de compostos bioativos, como os antioxidantes, presentes nos

alimentos. Desta forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do armazenamento e

processamento sobre a capacidade antioxidante da polpa de três clones de aceroleiras selecionados a

partir de programas de melhoramento genético realizados pelas Embrapas Semi-Árido e Agroindústria

Tropical: Sertaneja (BRS 152), Cereja (BRS 236) e Roxinha (BRS 237). Os frutos foram colhidos

manualmente no estádio de maturação comercial, em plantio da empresa Frutacor localizado no

município de Limoeiro do Norte – CE, foram despolpados, as polpas armazenadas em freezer doméstico

à -18 °C e analisadas a cada 30 dias por 11 meses para as avaliações de compostos antioxidantes e

atividade antioxidante total. Durante o armazenamento, o conteúdo dos compostos antioxidantes na

polpa dos clones de aceroleira decresceu e, esta diminuição se refletiu na atividade antioxidante total.

Foi evidenciada uma relação entre os compostos fitoquímicos estudados e a atividade antioxidante das

polpas de acerola, desta forma os compostos fenólicos são os principais responsáveis pela capacidade

antioxidante na polpa de acerola, pois apesar do fruto apresentar um elevado conteúdo de vitamina C, a

diminuição da atividade antioxidante total das polpas durante o armazenamento não foi amenizada.

Dentre os clones de aceroleira estudados, o Cereja destaca-se pelo alto conteúdo de compostos

antioxidantes. Apesar da redução promovida pelo processamento e armazenamento prolongado, as

polpas mantiveram conteúdos elevados de compostos antioxidantes, o que contribuiu para a estabilidade

da qualidade da polpa de acerola. Agradecimentos: CAPES, CNPq e FUNCAP.

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P.242 - EFEITO DE TRÊS ÁCIDOS NA EXTRAÇÃO DA PECTINA DA CASCA DO MARACUJÁ

AMARELO

Marcielle Martins de Paula1; Itamar Souza Reges2; Gustavo Azevedo Campos3; Donizete Xavier da

Silva4

1. Engenheira de Alimentos - graduada UFT;

2. Prof. M.Sc. UFT – Universidade Federal do Tocantins, curso de Engenharia de Alimentos;

3. Professor/Pesquisador D.Sc. da UNITINS, 108 sul, Al 11, Lt 4, Cx. P. 173, 77020-122,

[email protected];

4. Prof. D.Sc. da UFT, Curso de Engenharia de Alimentos.

A casca do maracujá (albedo) é rica em pectina, com até 20% em base seca, niacina (vitamina B3),

ferro, cálcio, e fósforo. A casca é descartada como resíduo durante o processamento agroindustrial. Este

trabalho teve como propósito extrair a pectina em grau alimentício da casca de maracujá amarelo,

observando o rendimento da extração com o efeito de três ácidos utilizando sete concentrações

diferentes. As amostras de maracujá amarelo foram obtidas no comércio local de Palmas, foi lavada em

água corrente, triturada em liquidificador e desidratada. A casca seca foi transformada em farinha.

Pesou-se em um béquer 5 g da farinha da casca e adicionado 5 mL de etanol 96° GL, deixando em

repouso por aproximadamente cinco minutos. Após, adicionou-se 200 mL de água deionizada,

aquecendo até o ponto de ebulição. Simultaneamente, foi preparado 200 mL de solução ácida levando

ao aquecimento até ebulição. Quando atingiu o ponto de ebulição a solução ácida foi adicionada à

suspensão, levando a um volume de 400mL. Em seguida colocou-se em banho de gelo para diminuir a

temperatura e conseqüentemente, minimizar a reação. Em seguida, o extrato foi filtrado em morim, e

lavado com 200 mL de água deionizada. O resíduo foi desprezado e o filtrado reservado para o

isolamento das substâncias pécticas. Os ácidos utilizados na extração de pectina foram o clorídrico,

fosfórico e o acético, nas concentrações de 10, 25, 50, 100, 250, 500 e 750 mM. A pectina que ficou

solúvel no filtrado da extração ácida foi precipitada, sob agitação constante por 10 minutos, com etanol a

96º GL na proporção de 2:1 v/v e deixado em repouso por duas horas. Após o repouso, foi filtrado em

filtro de celulose e a seguir tratadas com cerca de 15 mL etanol a 70%, de acetona e de éter etílico. A

pectina foi colocada em estufa à 50°C até atingir peso constante, sendo o seu rendimento calculado em

base seca. O ácido fosfórico obteve o melhor rendimento, com as concentrações de 250 e 500 mM e

extração de 21% e 25%.

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P.243 - DETERMINACIÓN DEL USO FINAL DE VARIOS MATERIALES DE MEREY (Anacardium

occidentale L.) POR LA ACEPTACION DE PRODUCTOS DERIVADOS

Maria Sindoni V.

Instituto Nacional de Investigaciones Agrícolas (INIA) del Estado Anzoátegui. Departamento Frutales.

Carretera El Tigre-Soledad Km 5. El Tigre, Edo. Anzoátegui, Código Postal 6030, Venezuela. E-mail:

[email protected].

Dada la importancia que adquiere la incorporación de valor agregado a las producciones primarias

altamente perecederas, se intensificó la búsqueda de alternativas de uso del 90% de la porción

comestible del merey, que corresponde al pseudofruto, que representa un alto porcentaje de pérdidas

debido a su subutilización. Sin embargo, dado su potencialidad, ha habido un incremento en el interés en

el aprovechamiento integral de esta especie frutal. De esta manera, con el propósito de determinar la

aceptación hacia nuevos subproductos de pseudofrutos de merey provenientes de los materiales criollos

FONAIAP-I, FONAIAP-IV, FONAIAP-IX, FONAIAP-X y JULIO DOMAR-(JD) y los clones enanos

precoces CCP-06, CCP-76 y CCP-1001, se llevo a cabo este estudio en las instalaciones del INIA, CIAE-

Anzoátegui, Venezuela. Los pseudofrutos cosechados en su momento óptimo de madurez fisiológica y

procesados como jugo y sorbetes, fueron validados por un panel de consumidores, luego de preparados

y seis días después de permanecer, bajo refrigeración (50 C, para el sorbete). La preferencia fue

evaluada, utilizando una escala hedónica de seis puntos donde apariencia, olor, sabor, dulzura y

textura/astringencia fueron considerados. Para ambas fechas de evaluación, el jugo de pseudofrutos del

FONAIAP-I y del clon CCP-76, obtuvieron los niveles más altos de aceptación. Para todos los atributos,

en general, el sorbete de pseudofrutos de FONAIAP-IV fue el de mayor aceptación. Los clones enanos

precoces CCP-76, CCP-06 y CCP-1001, no presentaron diferencias significativas entre ellos, pudiendo

ser procesados y almacenados sin perder sus características organolépticas y manteniendo su calidad

bajo las dos presentaciones evaluadas. Los resultados, demostraron la importancia de realizar un

análisis sensorial previo a ser ofertados en el mercado, nuevos productos. Los indicadores más

importantes en las evaluaciones sensoriales fueron olor, dulzura y textura/astringencia, donde los clones

enanos CCP-76, CCP-1001 y CCP-06 y los criollos FONAIAP-I y FONAIAP-IV tuvieron la mayor

preferencia por los panelistas al ser presentados en forma de jugo y/ó sorbetes.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 320

P.244 - EFECTO DE LA DESHIDRATACION SOBRE LAS CARACTERISTICAS FISICO QUÍMICAS DEL

MEREY (Anacardium occidentale L.)

María Sindoni V.; Pablo Hidalgo; Reinaldo Parra; Luzmeri Marcano; Yelitza Medina

Instituto Nacional de Investigaciones Agrícolas (INIA) del Estado Anzoátegui. Departamento Frutales.

Carretera El Tigre-Soledad Km 5. El Tigre, Edo. Anzoátegui, Código Postal 6030, Venezuela.

[email protected].

El manejo postcosecha de frutales en la región oriental de Venezuela, está limitado a la cosecha de los

mismos en su madurez fisiológica y su comercialización directa. Esto ocurre por un desconocimiento, por

parte de los agricultores, de técnicas apropiadas de conservación, que permitan darle valor agregado al

producto fresco. Para el caso del merey (Anacardium occidentale L), especie frutal de gran importancia

económica y social al oriente del país, la situación es aún más crítica, ya que su explotación está

concentrada hacia la almendra, subutilizándose el uso del pseudofruto. De esta manera, el presente

estudio tuvo como objetivo evaluar la características físico-químicas, en forma fresca y deshidratada, de

pseudofrutos para poner a disposición las ventajas de su diversificación, dada su potencialidad a nivel

regional y nacional. Pseudofrutos de merey fueron colectados, lavados y cortados en láminas de 3 mm

de grosor, para ser posteriormente deshidratados en estufa a 65°C por 24 horas. Los resultados

demostraron que en los cuatro muestreos efectuados, las pérdidas de peso fueron en promedio de un

88,64 % de su peso inicial, con un rendimiento en peso de 11,36%. Los contenidos de sólidos solubles

incrementaron en promedio cinco veces con respecto a su valor inicial, mientras que el pH se incrementó

de 4,2 a 4,7. La acidez final, expresada como ácido cítrico fue de 0,49/100g, mientras que la vitamina C,

expresada como acido ascórbico, se redujo considerablemente, permaneciendo, sin embargo, en valores

adecuados (126,88mg/100g). Todo esto es indicativo de la posibilidad de diversificar el producto final de

estas especies, manteniendo la calidad de los mismos, luego de procesados.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 321

P.245 - DESENVOLVIMENTO E ADAPTAÇÃO DE EQUIPAMENTO E PROCESSO DESTINADO A

OPERAÇÃO DE SELEÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA DAS MINIFÁBRICAS DE BENEFICIAMENTO DA

CASTANHA DE CAJU

Raimundo Marcelino da Silva Neto, Lucas Antônio de Sousa Leite, Pedro Felizardo Adeodato de Paula

Pessoa, Luiz de Gonzaga Castro Veras

CNPAT, CEP 60511-110, Fortaleza, CE, Brasil, E-mail: [email protected].

A agroindústria de castanha de caju no Nordeste do Brasil tem grande importância social e econômica

para a região, com a geração de 20 mil empregos na indústria, apesar de possuir um parque

processador instalado nas décadas de setenta e oitenta sem, no entanto, avançar com o

desenvolvimento de novas tecnologias da indústria de alimentos. Um problema comum a toda a indústria

brasileira processadora de castanha de caju é o péssimo tratamento dispensado à matéria-prima. As

fábricas armazenam as castanhas sem que seja realizada uma seleção prévia, favorecendo a

contaminação cruzada que resulta em um alto percentual de amêndoas brocadas, em torno de 40%

(LEITE, et al., 1994) e manchadas, provocadas pelo desenvolvimento de fungos (EMBRAPA/CNPAT,

1997). Algumas fábricas selecionam as castanhas manualmente. Esta seleção é uma operação eficaz,

no entanto inviável do ponto de vista econômico, pois eleva bastante as despesas operacionais da

empresa. A seleção das castanhas por imersão em água realizada no campo ou na fábrica promoveria

significativas economias para as indústrias, visto que possibilitaria a eliminação da etapa de seleção

manual da castanha e reduziria de forma significativa os custos nas etapas relacionadas ao corte da

castanha, secagem, despeliculagem e classificação de amêndoas. A seleção ocorre segundo atributos

de qualidade da castanha do caju, avariadas ou sãs, através da imersão em água, possibilitando, de

uma forma mais eficiente, a separação das castanhas de caju que flutuam (castanhas avariadas) das

que imergem (castanhas sãs), durante o referido processo. O experimento realizado com o protótipo na

minifábrica de beneficiamento da castanha de caju da Estação Experimental da Embrapa Agroindústria

Tropical localizada no município de Pacajús-CE, apresentou um rendimento operacional médio de

3000kg/castanha/dia utilizando a mão de obra de 01 operário/dia, mostrou os seguintes resultados:A

operação de seleção utilizando a metodologia e o protótipo em questão demonstrou mais eficiente em

termos de rendimento operacional quando comparado com o método utilizado na maioria das pequenas

unidades de processamento da castanha do caju, onde a seleção da matéria-prima se realiza

manualmente e visualmente, ou seja, as operárias selecionam ou separam as castanhas sãs da

estragadas uma por uma. APOIO: FUNCAP.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 322

P.246 - ANÁLISE SENSORIAL DO SUCO DO MESOCARPO DO CACAU (Theobroma cacao)

1Samara Sibelle Vieira Alves, 2Iara Alves Diniz, 3Márcia Roseane Targino de Oliveira, 3José Alves

Barbosa, 4Gilmara Gurjão Carneiro, 4Ana Fábia Lima de Sousa, 4Glayciane Costa Góis, 4Laís Leite

Barreto

1. Mestranda em Agronomia CCA/UFPB, E-mail: [email protected];

2. Nutricionista, professora da FAFOSPT-PE;

3. Professores do CCA/UFPB; 4Alunas do CCA/UFPB.

Pesquisas recentes começam a gerar tecnologias capazes de otimizar a produção cacaueira através do

aproveitamento integral dos subprodutos e resíduos da pós-colheita. O mesocarpo do cacau é uma parte

do fruto não aproveitada pela indústria, mais que apresenta grandes potencialidades de usos em sucos,

geléias, compotas, mousses e sorvetes com sabor exótico, bem característico e muito agradável ao

paladar. O experimento foi realizado com objetivo de avaliar a aceitação e a potencialidade de uso do

suco do mesocarpo do cacau. Os frutos foram colhidos no Departamento de Solos e Engenharia Rural

DSER-CCA/UFPB, Campus II, Areia-PB e levados para o Laboratório de Tecnologia de Produtos

Agropecuários onde foram higienizados, descascados, desintegrados e transformados em polpa, em

seguida foram feito o suco (polpa, água e açúcar) com algumas gotas de ácido cítrico para evitar o

escurecimento. Foram realizados testes de aceitação onde os provadores não treinados atribuíram notas

de 0 a 10. Verificou-se que o suco apresentou ótima aceitação, sendo aprovado por todos os

provadores. As notas tiveram valor médio de 8,25 onde 70% dos provadores gostaram muito, 20%

gostaram ligeiramente e 10% não formaram opinião. O suco apresentou viscosidade, porém menos

intensa e com sabor um pouco semelhante ao da polpa do fruto. O aproveitamento do mesocarpo de

cacau representa uma forma de agregar valor ao fruto, uma vez que é a parte que apresenta maior

massa.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 323

P.247 - COMPARAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DE POLPAS DE FRUTAS

INDUSTRIALIZADAS NO SUL DA BAHIA

Waldemar de Sousa Barretto1, Célio Kersul do Sacramento2, Miguel Antônio Quinteiro Ribeiro1, Fábio

Santos Barreto3, Naiane Santos Barreto3, Lidiane Santos Barreto2 e Ivanildes Conceição dos Santos2

1. CEPLAC. E-mail: [email protected];

2. UESC;

3. FTC.

A agroindústria de polpa de frutas em grande crescimento no sul da Bahia é um importante seguimento

gerador de renda no sentido de verticalização da produção com aproveitamento de frutas regionais.

Dentre os fatores determinantes desse crescimento estão à melhoria da qualidade dos produtos

ofertados, o aumento de renda e a facilidade de aquisição da polpa das frutas basicamente prontas para

o consumo. A polpa de fruta tem ganhado popularidade em restaurantes, lanchonetes, hospitais, hotéis e

residências. E constituem matéria prima para a indústria de sucos, sorvetes, iogurtes, licores e doces. O

presente trabalho objetivou fazer um estudo comparativo de polpas processadas nas indústrias da

Região Sudeste da Bahia e, além disso, contribuir para o estabelecimento do padrão de identidade e

qualidade (PIQ). Foram analisadas 10 amostras de polpa de manga, abacaxi, pitanga, goiaba, maracujá,

cupuaçu, mamão, cajá, cacau, acerola, graviola, caju, jenipapo, laranja e coco adquiridas nos

supermercados das cidades da região sul da Bahia, e submetidas a análises químicas no Laboratório de

Análises de Tecidos Vegetais da CEPLAC/CEPEC. Os métodos analíticos empregados foram os

preconizados pelo Manual de Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz, (1985). Foram avaliados os

seguintes parâmetros: Sólidos solúveis totais (SST), Acidez total titulável (ATT), Açúcares solúveis totais

(AST), Potencial de hidrogênio (pH), Ácido ascórbico (VC) e Relação SST/ATT. Dentre as espécies

estudadas neste trabalho, a polpa de cacau apresentou os maiores valores de SST (16,82) e AST (17,21

g/100g), e o menor valor em vitamina C (16,57mg/100g), enquanto o coco apresentou o menor valor em

SST (6,72). A acerola apresentou maior valor em vitamina C (1.144mg/100g), seguida do caju,

(102,70mg/100g) e cupuaçu (95,13mg/100g), enquanto o mamão apresentou o menor valor em ATT.

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P.248 - CUSTO DE PRODUÇÃO E RENTABILIDADE DA CULTURA DO MELÃO (Cucumis melo L.) EM

CASSILÂNDIA- MS

Ana Carolina Bueno Pereira1, Wilson Itamar Maruyama2, Joyce Helena Modesto1, Diógenes Martins

Bardiviesso1

1. Alunos de graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) –

Rod. MS 306, km 06 79.540-000 – Cassilândia, MS – [email protected];

2. Eng. Agrônomo, Dr. Prof. Adjunto da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) – Rod.

MS 306, km 06 79.540-000 – Cassilândia, MS – [email protected].

A seguinte análise foi realizada na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)-Unidade

Universitária de Cassilândia/MS, analisando-se o custo da produção e rentabilidade da cultura do melão

(Cucumis melo L.) grupo valenciano amarelo, na região de Cassilândia. Para obtenção do custo de

produção com insumos, mecanização, mão-de-obra, irrigação e demais, foram consultados produtores e

revendas de diversos locais. Analisando-se o valor médio anual de comercialização de melão em vários

pontos de venda o preço pago ao produtor situa-se em R$ 1,50. kg-1, e a produtividade média do melão

foi de 20.000 kg.ha-1, em experimento a campo pode-se considerar que o valor bruto médio da produção

em um hectare é de R$ 20.000,00. Comparando-se este valor da receita bruta total com os custos totais

de produção por hectare, que foram de R$ 14.290,00, se constata que a exploração do cultivo na região

de Cassilândia apresenta resultados economicamente satisfatórios. A taxa de retorno é de 50%, situação

que indica que para cada R$ 1,00 utilizado no custo total de manutenção de um hectare de melão houve

um retorno de R$ 1,5O no custo total de implantação pode ser reduzido em até 40% do seu valor total

após o segundo cultivo, devido a implantação de sistema de irrigação no primeiro ano, além da

diminuição da necessidade de aplicação de corretivos, em função do material residual deixado por estes

no cultivo passado. O investimento inicial estimado foi de aproximadamente R$ 8.500,00 e uma

lucratividade de aproximadamente R$ 11.500,00. A análise revela que o cultivo do melão na região de

Cassilândia-MS é uma atividade rentável, visto que, nos diversos parâmetros de desempenho

econômico analisado, os resultados foram significativos, com ganhos satisfatórios para os produtores.

Apoio Financeiro: CEPLAC/CEPEC-Ihéus-BA.

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P.249 - UNDERSTANDING THE MARKETING CHAIN IN THE MANGO AND TABLE GRAPES

SECTORS IN THE BRAZILIAN NORTHEAST REGION

Andréa Cristina Dörr

Center for Development Research (ZEF), University of Bonn, Germany. E-mail:

[email protected]

The fresh fruit marketing system is increasingly focused on adding value and decreasing costs by

streamlining distribution and understanding customer demands. Mango and grapes marketing chains in

the Sao Francisco Valley offer a particularly challenging setting for the analysis of the importance of

transaction costs for produce efficiency and supply chain efficiency analysis. Using primary data obtained

from interviews with 303 small, medium and large mango and table grape producers in the Juazeiro/BA

and Petrolina/PE region of Brazil, this paper aims to verify the functioning of the marketing chain and to

evaluate the contractual arrangements between buyers and farmers. The theoretical background was

based on the concepts of the Value Chain and the Transaction Cost approaches. The results show that

the marketing channel used by certified grapes and mango producers is mainly via groups, cooperatives

or associations while non-certified farmers trade individually. Verbal trust-based agreements present a

longer trading time with individual buyers, the payments are mainly cash and the producer determines the

final price. Trading relationships with groups are shorter, they are done via cash payments, present no

cases of payment failure and thus the buyers have high power in determining price. With regards to the

typology of value chain governance, grapes and mangoes chains are characterized as in relational global

value chain. Specifically, certified farmers, regardless of the fruit they produced, shifted from arm’s-length

market to quasi-hierarchy relationships attributed mainly to high level of asset specificity, i.e., a shift from

market-based global value chains governance to more explicit coordination. This shows the importance of

competitive strategies such as certification in driving changes. Particularly, both set of farmers conduct

most transactions based on trust, hence network actors control opportunism through the effects of

repeated transactions, reputation, and social norms that are embedded in particular geographic locations

or social groups. Despite trust, reputation and mutual dependence decrease opportunistic behavior.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 326

P.250 - AN ANALYSIS OF THE MARKETING CHAIN: CASE STUDY OF THE MELON SECTOR

Andréa Cristina Dörr

Center for Development Research (ZEF), University of Bonn, Germany. E-mail:

[email protected].

The fresh fruit marketing system is increasingly focused on adding value and decreasing costs by

streamlining distribution and understanding customer’s demands. Melon marketing chains in Rio Grande

do Norte state in Brazil offer a particularly challenging setting for the analysis of the importance of

transaction costs for produce efficiency and supply chain efficiency analysis. This study aims to verify the

functioning of the marketing chain and to evaluate the contractual arrangements between buyers and

farmers where six case studies were conducted with melon farmers in Rio Grande do Norte state. The

theoretical background was based on the concepts of the Value Chain and the Transaction Cost

approaches. The results show that the contractual arrangements vary according to the form of exports,

either directly or indirectly to international or national markets. Thus the findings also indicate that selling

melons in the domestic market presents a high risk of payment failure and the uncertainty of continuing

trading with the same buyer; companies which trade with a subcontracted enterprise boast better

conditions; farmers who trade directly to international markets have high asset specificity.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 327

P.251 - ÍNDICE TECNOLÓGICO DA CULTURA DO MAMÃO EM MUNICÍPIOS SELECIONADOS DO

EXTREMO SUL DA BAHIA

Antônio Carlos de Araújo1, Ahmad Saeed Khan2, Lúcia Maria Ramos Silva2, Leonardo Ventura de

Araújo3

1. Centro de Pesquisas do Cacau – CEPLAC/CEPEC - Km 22 da rodovia Ilhéus/Itabuna. Caixa Postal 07

- Itabuna-BA; 2. Universidade Federal do Ceará. Caixa Postal 12.168 - Fortaleza-Ceará; 3. Universidade Federal de Viçosa – Viçosa – MG.

A cultura do mamão encontra-se consolidada no Extremo Sul da Bahia, representando uma importante

fonte de geração de emprego e renda, contribuindo para que o Estado da Bahia tenha alcançado a

posição de maior produtor dessa fruteira. Esta situação tem sido favorecida pelas condições edafo-

climáticas favoráveis e à facilidade de escoamento da produção para a região Sudeste do Brasil através

da BR 101. A rentabilidade da cultura do mamão depende do padrão tecnológico adotado pelos

produtores com base no conhecimento utilizado pela assistência técnica local. O estudo foi realizado nos

municípios de Prado, Porto Seguro e Teixeira de Freitas, os quais são, nessa ordem, os principais

municípios produtores do Extremo Sul da Bahia. As informações para a análise do índice tecnológico

foram obtidas através da aplicação direta de 56 questionários aos produtores. No estudo do índice

tecnológico foram analisadas as tecnologias de espaçamento, irrigação, fertilização, controle de pragas e

doenças, colheita e pós-colheita por município e de forma agrupada. Para cada variável que forma uma

determinada tecnologia foi atribuído um escore de acordo com sua utilização e eficiência. Observou-se

que o índice tecnológico dos três municípios analisados de forma conjunta foi de 0,721, o que significa

que está sendo utilizada na cultura do mamão 72,10% do pacote tecnológico disponível, sendo

considerado um bom padrão tecnológico. As tecnologias de fertilização e controle de pragas e doenças

foram as que mais contribuíram na formação desse índice. Na análise individual o município de Porto

Seguro se destacou com um índice tecnológico de 0,732, vindo a seguir Prado com o índice igual a

0,728 e Teixeira de Freitas com o índice de 0,689. A dispersão dos índices tecnológicos nas

propriedades produtoras de mamão, no conjunto dos municípios, foi considerada baixa apresentando um

coeficiente de variação de 17,97%.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 328

P.252 - CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO DE GOIABA NO DISTRITO DE XERÉN, MUNICÍPIO DE

DUQUE DE CAXIAS-RJ

Augusto César Vieira Neves Junior1, Antonio Gomes Soares2, Marcos José de Oliveira Fonseca2;

Eduardo Gabrig Machado1; Márcio Gama Santos Costa1, Paulo Roberto Nascimento Viana3

1. Acadêmico da Universidade Rural do Rio de Janeiro – UFRuralRJ. E-mail: [email protected];

2. Embrapa Agroindústria de Alimentos, Av. das Américas, 29.501 – Guaratiba – Rio de Janeiro, CEP

23020-470. E-mail: [email protected], [email protected];

3. Acadêmico da Universidade Estácio de Sá – Rio de Janeiro – RJ. E-mail: [email protected].

Este trabalho teve como objetivo o levantamento das características da produção de goiaba no distrito de

Xerém. Aplicou-se um questionário contendo 13 perguntas a seis produtores, do total de sete da região.

Verificou-se que metade das propriedades são maiores que 10ha. Em uma propriedade a cultura da

goiaba ocupa de 4 a 5ha plantados, em outras três de 5 a 10ha. Os demais não souberam responder.

Todas as propriedades são próprias. A goiaba é a principal atividade em dedicação de tempo e

remuneração. Nas seis propriedades avaliadas estão plantados 4900 pés, com média de 817 pés por

propriedade, com espaçamentos de 6X6m; 6X7m; 6X8m; 7X7m e 7X8m. Cinco produtores cultivam,

exclusivamente, a variedade Pedro Sato e, um cultiva também as variedades Itijo e Ogawa. Cinco

propriedades possuem até 5 trabalhadores familiares e a outra entre 6-10, conforme a época do ano.

Quatro propriedades contratam mão-de-obra fixa e diaristas. Todos conduzem a cultura em sistema

convencional, realizando calagem, adubação química e orgânica, controle mecânico de invasoras, podas

de formação e limpeza, colheita manual (sempre nas primeiras horas do dia) e controle químico de

doenças e insetos-praga. Não há plantio de mudas certificadas, consórcio, controle químico de

invasoras, colheita mecânica ou controle biológico de pragas e doenças. Dos seis produtores, cinco

praticam raleio de frutos, quatro realizam poda de produção e retirada de restos culturais da lavoura, três

fazem análise de solo; dois praticam o desbaste floral, e apenas um realiza análise foliar e utiliza

reguladores de crescimento. Três produtores recebem assistência técnica e recomendação de

adubação. Dois são assistidos pela EMATER e um por Engenheiro Agrônomo contratado. Quanto a

periodicidade, um é assistido uma vez por mês e dois esporadicamente. Os produtores entrevistados

não possuem controle da produção e da produtividade, bem como não julgam a assistência técnica

recebida suficiente.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 329

P.253 - LEVANTAMENTO E CARACTERIZAÇÃO PRELIMINAR DE ÁRVORES DA ESPÉCIE

FRUTÍFERA Genipa americana L. COM USO EXTRATIVISTA NA REGIÃO DO RECÔNCAVO BAIANO

Daniela de Souza Hansen, Simone Alves Silva, Antonio Augusto Oliveira Fonseca, Rodrigo Brito

Saldanha, Orlando Antonio de Souza Hansen

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Centro de Ciências Agrárias, Biológicas e Ambientais,

CEP: 44380-000, Cruz das Almas – BA. E-mail: [email protected], [email protected],

[email protected].

O trabalho teve como objetivo realizar um levantamento preliminar sobre o número de árvores nativas de

jenipapeiro mais utilizadas para o extrativismo de frutos em algumas cidades do Recôncavo Baiano,

abordando aquelas que devem receber maior atenção por se encontrarem em áreas com risco de

desmatamento. Foram realizadas viagens para os municípios de Cruz das Almas, Governador

Mangabeira, Cabaceiras do Paraguaçu, Muritiba, Sapeaçú e Conceição do Almeida, no Estado da Bahia,

visando consultar feirantes sobre a origem dos frutos de jenipapo comercializados no local. Buscou-se

conhecer a localização das plantas, a história do local e os motivos que levavam as pessoas a buscá-las.

As árvores foram identificadas com auxilio de GPS, totalizando 100 plantas distribuídas aleatoriamente

nos municípios. Neste levantamento, foram coletados dados das plantas relativos aos caracteres:

estatura da planta (EP), diâmetro de projeção da copa nos sentidos norte-sul e leste-oeste, obtendo-se o

diâmetro médio da copa (DMC) e circunferência do caule (CC) a 1m de altura ao nível do solo. Os dados

relativos às árvores foram obtidos em matrizes adultas em produção, localizadas em áreas com

diferentes graus de antropização. Para o caráter estatura da planta, os valores estiveram entre 5,70 m e

17,62 m, sendo a média geral de 11,29 m, O diâmetro médio da copa foi de 10,73 m, o caráter

circunferência do caule apresentou média de 1,39 m. Durante a coleta de dados, pode-se observar as

interações ecológicas dos jenipapeiros e o seu ambiente; a sua manutenção na natureza aliada ao

repovoamento e dispersão de espécies animais. Muitas das árvores estudadas encontram-se em risco

devido a construção de residências e expansão das pastagens, com exceção das locais onde os

moradores mantém o sistema agroflorestal.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 330

P.254 - A CONTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO INTEGRADA ÀS FRUTEIRAS NATIVAS: A CULTURA DA

MANGABEIRA

Edivaldo Galdino Ferreira1, Amilton Gurgel Guerra2

1. Eng. Agrônomo M.Sc.,Pesquisador II, EMEPA-PB;

2. Eng. Agrônomo D.Sc., Pesquisador III, EMPARN – RN.

A fruticultura desempenha importante papel no cenário agro sócio-econômico do Brasil. Dentre as

frutíferas que apresentam grande potencial de produção, a mangabeira (Hancornia speciosa Gomes),

destaca-se pelas características organolépticas dos seus frutos. Na Paraíba e Rio Grande do Norte, é

comumente encontrada na região do litoral, área de tabuleiros costeiros e restingas, em pomares

nativos, e pomares cultivados. O Projeto de Produção Integrada de Mangaba objetiva apoiar os

produtores, na obtenção de padrões de produção ecologicamente corretos, segundo Instrução Normativa

do MAPA, referentes à gestão ambiental e certificação de qualidade. A cultura da mangabeira se

constitui um dos maiores patrimônios genéticos da fruticultura nativa. Faz-se necessário conhecer cada

espécie nativa, avaliar o potencial e desenvolver tecnologias capazes de viabilizar a domesticação, o

cultivo racional, o desenvolvimento de variedades, a conservação e a industrialização das frutas

silvestres. O projeto de PI - Mangaba tem dado uma contribuição significativa a esta cultura, levando-se

em consideração aos avanços através de ações realizadas durante a execução das etapas

preconizadas, desde o conhecimento das áreas produtoras, de produtores e extrativistas, o mapeamento

geográfico desta cultura nos Estados trabalhados, elaboração de um sistema de produção até então

desconhecido, a difusão da cultura através de capacitação para produtores no sistema de produção e

processamento, assistência técnica as Unidades Demonstrativas instaladas em áreas de produtores,

assim como, a capacitação de técnicos e estudantes que tem interesse na cultura. Se percebe um

grande interesse pela cultura, que é aferido através do aumento dos pomares, solicitação de

capacitação, palestras, estudos diversos, sobre propagação de mudas, elaboração de projetos para

produção de frutos, e, recomposição vegetal da Mata Atlântica e matas ciliares. Com isto, percebe-se

claramente o salto qualitativo da cultura em busca da consolidação no agronegócio, o qual foi viabilizado

via projeto de produção integrada, que de forma objetiva e clara, contribuiu para a definição e

organização da cadeia produtiva da mangaba, até então desconhecida.

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P.255 - ORGANIZAÇÃO DA BASE PRODUTORA DA MANGABA ATRAVÉS DO DIAGNÓSTICO DA

CADEIA PRODUTIVA DO PROJETO DE PI- MANGABA

Edivaldo Galdino Ferreira1 & Amilton Gurgel Guerra2

1. Eng. Agrônomo M.Sc.,Pesquisador II, EMEPA-PB. Email: [email protected];

2. Eng. Agrônomo D.Sc., Pesquisador III, EMPARN – RN. Email. [email protected].

A mangabeira (Hancornia speciosa, Gomes), planta da família das apocináceas, é encontrada

vegetando espontaneamente em áreas da região tropical da América do Sul. No Brasil, é encontrado

com freqüência, nas regiões Centro-Oeste, Sudeste, Norte e com maior abundância nas áreas de

tabuleiros e baixadas litorâneas do Nordeste, onde se concentra a quase totalidade da produção

comercial de frutos. Planta que apresenta potencialidade para exploração frutífera, cujos frutos

apresentam teor de proteína superior à maioria dos frutos tropicais, tem boa digestibilidade, e valor

nutritivo, podendo ser consumidos como suco, sorvete, e em algumas regiões, como compota e doce.

Apesar do seu potencial econômico, o extrativismo tem sido a forma predominante de exploração,

portanto, o estudo agrossocioeconômico da cultura, faz-se necessário pela situação atípica da cultura, e

um melhor conhecimento da cadeia produtiva da mangabeira, observando-se o fluxo desde a colheita

extrativa ou cultivada, os tipos de comercialização, distribuição da matéria prima e produto

industrializado. O trabalho iniciou com a identificação das regiões produtoras e pessoas envolvidas no

cultivo e extração da mangaba, o escoamento da produção, formas de comercialização, mercados

consumidores, quantitativo da produção e as indústrias de processamento do fruto. O conhecimento da

cadeia produtiva gera subsídios suficientes, para um melhor planejamento da política de expansão da

cultura, implantação do Sistema de Produção Integrada, como a melhor forma de incentivo ao cultivo

racional da frutífera, enfatizando a necessidade do aumento da produção em face de demanda

promissora. O projeto de PI – mangaba foi de fundamental importância para a organização da base

produtora, difusão da cultura, reconhecimento da sua importância econômica, e, principalmente, sua

projeção no agronegócio de frutas.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 332

P.256 - O AGRONEGÓCIO DE FRUTAS FRESCAS CONCENTRA-SE NO SEMI-ÁRIDO

Josivan B. Menezes 1; Railene H. C. Rocha 2; Geomar G. da Silva1; José D. A. Sarmento3

1. Professores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) - C.P. 137, CEP 59.625-900,

Mossoró-RN;

2. Professora-Pesquisadora, Bolsista DCR/CNPq/FAPERN da Universidade Federal Rural do Semi-Árido

(UFERSA) - C.P. 137, CEP 59.625-900, Mossoró-RN;

3. Bolsista de Iniciação Científica da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) - C.P. 137,

CEP 59.625-900, Mossoró-RN.

O agronegócio de frutas na Região do semiárido brasileiro representa um segmento importante da

economia nacional e contribui para o desenvolvimento de vários Estados nordestinos. O mercado

mundial consumidor de frutas tem estabelecido requisitos sanitários rigorosos e exigindo garantias de

qualidade, inocuidade e uma visão diferenciada na produção. Priorizando a qualidade da fruta, o meio

ambiente, a geração de emprego e renda e melhorias no sistema produtivo das empresas agrícolas.

Neste sentido, o objetivo do presente trabalho é apresentar o cenário do agronegócio de frutas frescas

do semiárido brasileiro. Observou-se um aumento de 90% nas exportações brasileiras de frutas de 2003

a 2007, passando de US$ 337 milhões para US$ 642 milhões, respectivamente. Em 2007, os principais

produtos exportados foram uva, melão, manga, maçã, banana, limão, mamão, laranja, abacaxi e

melancia. A Região do semiárido foi destaque neste período devido ao aumento na produção de frutas e

no valor alcançado no mercado. Os Estados da Bahia, Pernabuco, Rio Grande do Norte e Ceará foram

os mais importantes no cenário da fruticultura com as culturas da uva, melão, manga, banana, limão,

mamão, laranja, abacaxi e melancia. Enquanto, o Estado do Rio Grande do Norte, o melão, a banana, o

mamão, a melancia e a manga tiveram destaque. O melão continua como a principal fruta de exportação

dos Estados do Ceará e Rio Grande do Norte, localizando-se na Chapada do Apodi, e na micro-região

de Pau Branco, em Mossoró-RN, as principais empresas produtoras e exportadoras de melão do

Semiárido.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 333

P.257 - SOURCES OF GROWTH OF COCONUT (Cocos nucifera L.) PRODUCTION GROSS VALUE IN

THE STATE OF CEARÁ, BRAZIL, IN THE PERIOD OF 1975 TO 2006

Manuel Alberto Gutierrez Cuenca1, Dulce Regina Nunes Warwick1, Diego Ascendino Tourinho Prata2

1. Researchers of the Embrapa Coastal Plains, CP 44, Av. Beira Mar, 3250, Aracaju, SE, Brazil, CEP

49001970. e-mail: [email protected], [email protected];

2. Embrapa Trainee /Universidade Federal de Sergipe. e-mail: [email protected].

The work analyzes the sources of growth of the Gross Value of Production - GVP of the culture of the

coconut in the State of Ceará, Brazil in the period of 1975-2006. The model employed was the Shift-share

that allows to separate the annual tax of growth (ATG), in the components of effect area, income and

prices. The prices had been corrected and the inflation had been taken into consideration. The results

showed that, between 1975 and 2006, the ATG of the GBP were -0.11%, the ATG of the harvested area

and of the income had reached, respectively, 5.61% and 1.76%, whereas the price it was -7.48%. In

relation to the behavior of the ATG of the price it is observed that they had been negative in the years of

1975 to1983, 1986/87, 1989, 1991/93, 1996/97, 2000, 2003 and 2005. The effect area was negative only

in years 1982, 1984, 1993 and 1996. The effect income was negative in years 1981, 1983, 1985/86,

1988/1991, 1993, 1995, 1998, 2000 and 2002. Total effect or ATG of the GBP, presented negative signal

in the years of 1976, 1978, 1981, 1983, 1986/87, 1989, 1991, 1993, 1996, 2000, 2003 and 2005. When

dividing in periods of 10 years each is verified that from 1975 to 1985, the area, the income and the prices

had presented the following taxes of variation 3.66%, -0.01% and -0.82%. In the period between 1985

and 1995 those percentages were 9.42%, -5.72% and -4.79%. On the other hand, from (in) 1996 to 2006

additions of area and income had been 0.10% and 7.53%, whereas the prices had decreased in 9,63%. It

is interesting to observe that in these three periods the GVP presented taxes of 2.82% ,-1,09% and -

2,00% variation. Concluding that the value received by the farmers in the State of Ceará had not been

only responsible for the variation in the GVP, therefore the variations in the cultivated area and the

incomes gotten had annulled or compensated the negative impact of the prices.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 334

P.258 - ANALYSIS OF the COMPONENT FACTORS OF the GROSS VALUE OF the PRODUCTION OF

CITRUS (Citrus aurantium L.) IN THE STATE OF SERGIPE , BRAZIL, IN THE PERIOD OF 1975 TO

2006

Manuel Alberto Gutierrez Cuenca1, Dulce Regina Nunes Warwick1, Thiago Dos Santos Gabriel2

1. Researchers of the Embrapa Coastal Plains, CP 44, Av. Beira Mar, 3250, Aracaju, SE, Brazil, CEP

49001970. e-mail: [email protected], [email protected];

2. Embrapa Trainee /Universidade Federal de Sergipe.

The objective of this work is to analyze the component factors of the annual tax of growth (ATG) of the

Gross Value of the Production - GVP of the citrus culture in the State of Sergipe, between the years of

1975 the 2006. The Shift-share model was used that allows to separate the taxes variation of the GVP in

the component factors area, income and price. The prices had been corrected and the inflation had been

taken into consideration. The GVP of the citrus production presented, between 1975 and 2006, an ATG of

3.87%. The components harvested area and income had grown, respectively 9.45% and 0.37%, however

the paid price to the farmer showed a decreasing ATG of 5.95% in that period. When analyzing the ATG

in periods of 10 years each, is verified that, between 1975 and 1985, the GVP, the area, the income and

the prices had presented, respectively, following percentages 7.88%, 16.32%, 12.85% and -21.29%.

Between 1985 and 1995, they had been of 4.94%, 3.37%, -2.10% and 3.67%. Whereas in the 1996 to

2006 only had positive signal for the ATG of the area that was in 3.71%, already in the case of the GVP,

income and price the ATG had been -0.62%, -2.57% and -1.76%. Interesting to observe that the GVP

alone presented negative ATG in the years of 1980, 1983, 1985, 1989, 1991, 1993/94, 1996/97,

1999/2000 and 2003. In the other years, although one or up to two negative factors in the present TAC

had not decrease the GVP. It is also observed the reduction of the prices, in the majority of the analyzed

years, was greater than the ATG and GVP. This demonstrates that, the value received by the farmers

had not been only the responsible one for the variation in the deriving gross revenue of the orange. In this

study it was clearly that, in the analyzed period, the ATG of the harvested area compensated or even

cancelled the possible negative impact that the prices and the income would have on the GVP.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 335

P.259 - ESTUDIO DEL PORTAINJERTO DE MANGO ‘13/1’ A DIFERENTES CONCENTRACIONES DE

SALINIDAD

Sánchez Sánchez Ernesto, Beltrán Fonseca Manuel J., Samaniego Russo Jesús A., Padilla Valenzuela

Isidoro y Ramírez Arredondo José A.

INIFAP-CEVY-SEMAY. Km 9 Carretera Navojoa-Huatabampo, Navojoa, Sonora, México. A.P. 189. C.P.

85800. E-mail: [email protected]

En los terrenos agrícolas bajo riego, el uso y manejo inadecuado del agua y los fertilizantes ha

ocasionado que año tras año se incremente la superficie con problemas de salinidad. El deterioro del

suelo por este factor puede ser una limitante para el cultivo del mango en estas regiones, por lo que es

de suma importancia obtener portainjertos que presentan tolerancia a salinidad. El objetivo de este

trabajo fue estudiar el comportamiento del portainjerto de mango ‘13/1’ a diferentes concentraciones de

sales en el agua de riego. Este estudio se realizó en las instalaciones del Sitio Experimental Valle del

Mayo-CEVY, dependiente del INIFAP, ubicado geográficamente en las coordenadas 27°00’ latitud norte

y 109°30’ longitud oeste, a una altura de 39 msnm. El material vegetativo fue el portainjerto ‘13/1’

injertado con la variedad ‘Keitt’. Las plantas se establecieron en macetas de plástico de 50 cm de

diámetro y 52 cm de altura, las cuales se llenaron con suelo de textura de arena ligeramente migajosa.

Para obtener los niveles de concentración de sales en el agua de riego, se mezcló agua salina de pozos

con agua procedente de la presa Adolfo Ruíz Cortínez. Se observó que 400 ppm de sales en el agua de

riego tuvo el mayor incremento en altura de planta y fue estadísticamente diferente a las concentraciones

de 1,200 y 2,000 ppm. En cuanto al porcentaje de hojas afectadas por sales, se contempló que 2,000

ppm llego hasta el 86%, mientras que 5.7 y 0% tuvieron las concentraciones de 1,200 y 400 ppm

respectivamente. En el peso total de hojas, peso de raíz y peso de tallo, 400 ppm superó

estadísticamente a las concentraciones de 1,200 y 2,000 ppm.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 336

P.260 - THE DWARF CASHEW CULTURE (Anacardium occidentale L.) IN THE REGION OF JALES,

SP, BRASIL: AN ECONOMIC STUDY

Thiago Vieira da Costa, Maria Aparecida Anselmo Tarsitano, Antonio Lázaro Sant’Ana, Wiliiam Benez

Fernandez

University of São Paulo (UNESP) - Ilha Solteira Campus, Dept. of Agronomy. Adress: Avenida Brasil, 56 -

15385-000 - Ilha Solteira, SP.

The cashew cultivation has great economic importance and it can be utilized for product industrialization

and for fresh consumption. The present work inteded to do a technique and economic analysis of the

cashew production together with an informal association of family farmers, in the area of Jales, northwest

of São Paulo State. There was a data-collecting in 2007 throughout a questionnaire and matrices of

technical coefficients, obtained through a periodic accompaniment of the activities developed by the

producers from the soil preparation to the fruit commercialization. The methodology was based on the

Total Operational Cost and the Total Cost of Output. The production system of the fruit is intensive, which

means a good productivity of the plants, around 20 tons/ha, however more than 50% is not

commercialized. It was noticed that even though the cashew crop cultivation is rustic, it is also susceptible

to diverse pests and diseases, requiring intensive plant protection, mainly in rainning season. In this

period some producers even decide to give up on controling the diseases of the cashew tree. Because of

it´s great vegetative development, the prune of the cashew trees is another important cultural practice in

order to facilitate the process of harvest and plant protection. The total cost of output was R$11,361,06/ha

and the expenses with mechanized operations represent almost 19% of the total cost and manual

operations around 14.6% of this value. Regarding the mechanized operations, the expenses with

sprayings represent 83% of this number. The objective is to commercialize the fresh fruit and because of

that the plant protection is intensive, although it may be excessive. The values with harvest and packings

of the fruit reached out 78% of the labor expenses. The net revenue was R$3.555,09/ha and the index of

profitability was 23,8%, lower value than the ones in 2006 (40,5%), due to problems with the prune and

the management control. There is hope for a bigger output in the year of 2008 if the prune does not

present problems. The cashew culture can be considered the most viable alternative of cultivation in the

Northwest area (SP).

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 337

P.261 - POMAR DIDÁTICO: ALTERNATIVA PARA DIVERSIFICAÇÃO E EXPLORAÇÃO DE FRUTAS

NO MUNICÍPIO DE URUGUAIANA/RS

Uirá do Amaral¹; Dienice Ana Bini¹; Carlos Roberto Martins²

1. Acadêmico de Agronomia da Pontifícia Universidade Católica – RS/FZVA ,Cx. Postal 249, CEP 97500-

970, Uruguaiana/RS, Brasil.E-mail: [email protected]; [email protected];

2. Eng° Agr° Professor Dr. da Pontifícia Universidade Católica – RS/FZVA ,Cx. Postal 249, CEP 97500-

970, Uruguaiana/RS, Brasil. E-mail: [email protected].

A região da Metade Sul/RS, é tradicionalmente conhecida pelos grandes avanços no setor pecuarista e,

em alguns casos como ocorre na Fronteira Oeste, a orizicultura, demonstrando total fragilidade

econômica dado a uma crise ou instabilidade financeira que venha a ocorrer. Isso promoveu durante

anos um atrofiamento no que tange aos investimentos e incentivos na diversificação de outras culturas.

O município de Uruguaiana (Fronteira Oeste), a exemplo de outros da região da Metade Sul, tem sua

economia voltada principalmente para a pecuária extensiva e a orizicultura. A PUCRS, Campus

Uruguaiana e a Embrapa Clima Temperado celebraram em 23 de agosto de 2006, convênio de

compromisso, cooperação e de permissão gratuita de uso para a implantação do projeto Quintais

Orgânicos de Frutas: Contribuição para a Segurança Alimentar em Áreas Rurais, Indígenas e Urbanas.

O convênio objetiva a implantação e a realização de pesquisas em doze espécies frutíferas, no pomar

didático-experimental da PUCRS. Objetivou-se acompanhar a performance de três espécies frutíferas

exóticas, cultivadas nos moldes da produção orgânica de frutas. As plantas foram implantadas no Pomar

Didático da PUCRS, em 24/08/2006. A calagem foi realizada seis meses antes da instalação das mudas,

que foram transplantadas nas covas previamente adubadas com esterco orgânico. Em seguida foi

realizada a adubação verde (nabo, ervilhaca e aveia branca), visando melhorar as qualidades físicas,

químicas e microbiológicas do solo. Foram plantadas 10 plantas por espécie e avaliadas apenas seis:

romã (Punica granatum); goiaba (Psidium guajava) e caqui (Diospyros kaki). O índice de sobrevivência

foi de 100% para todas as três espécies avaliadas. As plantas não foram afetadas por nenhum fator

biótico (insetos e doenças), mas, no caso da goiabeira as plantas foram fortemente afetadas por

sucessivas geadas ocorridas em julho de 2007. Sendo que em abril de 2008 as plantas já apresentavam

brotações. Tanto as plantas de romã, como as de caqui, tem apresentado desenvolvimento normal. Em

outubro de 2007 foram arrancados botões florais das plantas de romã, para propiciar melhor

desenvolvimento. Até o momento as três espécies têm se mostrado como uma boa opção para a região.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 338

P.262 - AVALIAÇÃO FITOSSANITÁRIA DA CULTURA DO QUIABO NA REGIÃO DE GOVERNADOR

VALADARES E CARATINGA - MG

Cácio Luiz Boechat; Aretusa Martins Teixeira; Diego Dantas Amorim; Alessandro Nicoli; Juliano Ribeiro

Alves; Karlairy Pereira de Assis; Alexandre Sylvio Vieira da Costa; Marcelo Barreto da Silva

Universidade Vale do Rio Doce, Caixa Postal 295, 35020-220 Governador Valadares, MG.

Os agricultores brasileiros normalmente utilizam produtos fitossanitários sem critério técnico definido, o

que leva à aplicação em excesso dos mesmos contaminando mananciais e lençóis freáticos. Tal

realidade não é diferente para a cultura do quiabo (Abelmoschus esculentus) nos municípios produtores

localizados entre Governador Valadares e Caratinga - MG. Este trabalho teve por obejtivo conhecer os

problemas fitossanitários da cultura do quiabo, o manejo utilizado nas lavouras, as condições de

armazenamento e uso dos produtos fitossanitários. Para tanto foram entrevistados cerca de 64

produtores dos 10 municípios da região. As principais pragas e doenças identificadas pelos produtores

foram: septoriose, oidio, ácaro, cigarrinha, nematóide e pulgão, destas se destaca o nematóide da galha

(Meloidogyne spp.), que é uma das pragas mais importantes do quiabo e seu controle químico é pouco

eficiente, sendo uma alternativa o uso da rotação de culturas utilizando-se gramíneas. As culturas

identificadas mais utilizadas em sistemas de rotação de culturas foram: arroz, feijão, abóbora, milho e

jiló. A maioria das lavouras possui irrigação por sulcos ou inundação, e destas 67% não incluem sistema

de rotação de culturas. Dos poucos produtores que fazem rotação na região, 33% utilizam feijão, jiló e

abóbora que são plantas hospedeiras do nematóide da galha e apenas 12% fazem rotação com milho e

arroz que são culturas recomendadas nesta situação por serem gramíneas não hospedeiras.

Considerando as análises laboratoriais dos solos das propriedades produtoras, os resultados mostram

que 80,7% das amostras coletadas apresentaram nematóide da galha. Durante as visitas também se

constatou a falta do uso de EPI ou uso inadequado nas aplicações, bem como armazenamento

inadequado dos produtos fitossanitários. Com as observações e os resultados obtidos, sugere-se que

seja feito um treinamento com os agricultores envolvidos no processo produtivo sobre manejo integrado

de pragas e doenças, uso correto e seguro de produtos fitossanitários e EPIs com o propósito de reverter

o quadro apresentado nas regiões visitadas, evitando que essas áreas se tornem enviáveis para o

plantio de quiabo devido ao aumento crescente da população de nematóides.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 339

P.263 - EFEITOS DA PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS EM COMUNIDADES DE SÃO LUÍS-MA

Georgiana Eurides Viana de Carvalho1; Ana Paula Freitas2

1. Engª Agrônoma, M.Sc., Bolsista FAPEMA/Embrapa Meio-Norte, Escritório São Luis, MA. E-mail:

[email protected];

2. Graduanda de Agronomia, Universidade Estadual do Maranhão.

Esta pesquisa levantou os efeitos da produção de hortaliças em três comunidades da Ilha de São Luís-

MA no período de 2005 a 2006 promovidos por projetos oriundos de políticas públicas. Foram aplicados

questionários com as famílias envolvidas antes e após a implantação dos projetos nas comunidades de

Vila Maranhão, Cidade Olímpica e Vila Primavera, avaliando-se os seguintes caracteres: Hortaliças

consumidas; Periodicidade do consumo; Procedência das hortaliças; Destinação das hortaliças

produzidas. Na comunidade de Vila Maranhão foram entrevistadas 22 famílias que ingeriam uma

quantidade razoável de hortaliças observando-se que antes do projeto compravam cerca de 81,81% das

hortaliças em feiras e mercados e o consumo era raro para 50%. Após o projeto para 95,45% das

famílias as hortaliças vêm do quintal, o consumo foi diário para 68,18% e para 100% das famílias as

hortaliças produzidas possuem como principal finalidade o consumo familiar. Na Comunidade da Cidade

Olímpica foram entrevistadas 22 famílias que antes do projeto costumavam se alimentar de um número

mais restrito de hortaliças (cerca de 22, 72% menos que com o projeto), que compravam cerca de

71,43% das hortaliças em feiras e mercados locais e o consumo de hortaliças era diário. Após o projeto

houve apenas um acréscimo no consumo diário, vem do quintal 77% das hortaliças consumidas e cerca

de 66,66% das hortaliças produzidas possui com principal finalidade o consumo familiar. Na Comunidade

da Vila Primavera foram entrevistadas 23 famílias que ingeriam pelo menos as hortaliças que o projeto a

incentivava a plantar observando-se que antes do projeto cerca de 89,00% das hortaliças era comprada

em feiras e mercados locais e o consumo de hortaliças era raro para 65,22%. Já com o projeto 68,88%

das hortaliças vem do quintal, o consumo diário foi de 48,00% e para cerca de 68,18% das famílias as

hortaliças produzidas possuem como principal finalidade o consumo familiar. Assim o consumo e a

periodicidade das hortaliças nas famílias analisadas melhoraram a partir da implantação dos sistemas de

produção e projetos que visem à disponibilidade de alimentos são importantes para garantir o direito a

uma alimentação de qualidade.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 340

P.264 - COMERCIALIZAÇÃO DE TOMATE NA CEASA-BA NO PERÍODO DE 2002 À 2005

Humberto Lucas Santos de Sant’ Anna1, Manoel Teixeira de Castro Neto2 e Vânia Carvalho da Cruz3

1. Eng. Agr., Mestrando em Ciências Agrárias, CCAAB/UFRB – Cruz das Almas/BA -

[email protected];

2. Eng. Agr., Dr. Orientador, CCAAB/UFRB – Cruz das Almas/BA - [email protected];

3. Acadêmica de Agronomia, CCAAB/UFRB – Cruz das Almas/BA - [email protected].

O Brasil é um dos grandes produtores mundiais de tomate. A produção anual é estimada em três

milhões de toneladas, sendo dois milhões de toneladas (77% do total) destinada ao mercado in natura

(tomate de mesa ou estaqueado) e o restante ao processamento industrial da polpa (tomate rasteiro).

Todos os estados brasileiros são produtores de tomate, mas os maiores são: Goiás, Minas Gerais, São

Paulo, Paraná, Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco. Dados do IBGE demostram produção baiana de

219.735 toneladas em uma área de 5.506 hectares, sendo o estado o maior produtor da região nordeste.

Com o objetivo de avaliar o volume e preço de comercialização do tomate categoria “Extra” na CEASA-

BA, no período de 2002 à 2005, dados relativos à quantidade comercializada foram obtidos junto a

Empresa Baiana de Alimentos S.A. (EBAL). Esses dados são coletados pela empresa através de

levantamentos mensais feito na CEASA-BA. O tomate comercializada na CEASA-BA é proveniente,

predominantemente, dos estados da Bahia, Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais. Sendo que a

Bahia é responsável em média de 55% do volume vendido ao ano. No período de 2002 à 2005 houve

um acréscimo linear na quantidade de tomate extra comercializada, que passou de 1.735 para 2.046

toneladas. Analisando a comercialização por ano, observa-se que 2002 à 2004 o volume comercializado

apresentou crescimento linear positivo, entretanto, no ano de 2005, de janeiro para dezembro, houve

decréscimo na comercialização, expressando valores de 1.887 para 1.329 toneladas, respectivamente.

Mesmo com essa redução, o ano de 2005 foi que proporcionou maior venda desse produto na CEASA-

BA. O preço do kg do tomate apresentou características proporcionais ao de comercialização, ou seja,

em 2002 o valor médio do kg era de R$ 0,90 passando para R$ 1,20 em 2005. Picos de comercialização

e preço foram verificados em maio/2004 (2.248 toneladas) e agosto/2004 (R$ 2,36), respectivamente.

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 341

P.265 - ANÁLISE DOS VOLUMES DE CENOURA COMERCIALIZADA NA CEASA-BA NO PERÍODO

DE 2002 A 2007

Humberto Lucas Santos de Sant’ Anna1, Manoel Teixeira de Castro Neto2 e Vânia Carvalho da Cruz3

1. Eng. Agr., Mestrando em Ciências Agrárias, CCAAB/UFRB – Cruz das Almas/BA. E-mail:

[email protected];

2. Eng. Agr., Dr. Orientador, CCAAB/UFRB – Cruz das Almas/BA - [email protected];

3. Acadêmica de Agronomia, CCAAB/UFRB – Cruz das Almas/BA - [email protected].

A cenoura é uma hortaliça de grande apreciação entre os brasileiros, além de apresentar alto valor

nutritivo devido a grande quantidade de vitamina A que possui. Segundo dados da FOA, a produção

mundial em 2004, foi de 23,60 milhões de toneladas, cultivadas em uma área de 1,08 milhões de

hectares, o que proporcionou uma produtividade média de 21,9 t/ha. No Brasil a estimativa de área

plantada em 2006 foi da ordem de 25,55 mil hectares com produção de 750,05 mil toneladas,

propiciando produtividade média de 29,35 t/ha, gerando 299 mil empregos. A cenoura é comercializada

do norte ao sul do país, sendo cultivada principalmente nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná

e Bahia. Na Bahia, o município de Irecê destaca-se como o principal pólo produtor do estado. Com o

objetivo de avaliar o comportamento do volume de cenoura comercializada na CEASA-BA, no período de

2002 a 2007, dados relativos à quantidade comercializada foram obtidos junto a Empresa Baiana de

Alimentos S.A. (EBAL). Esses dados são coletados pela empresa através de levantamentos mensais

feito na CEASA-BA. A cenoura comercializada na CEASA-BA é proveniente dos estados de São Paulo,

Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo. Sendo que a Bahia é responsável em média de 90% do volume

vendido ao ano. No período de 2002 à 2004 houve um acréscimo linear na quantidade de cenouras

comercializada, que passou de 1.276 para 1.556 toneladas, possivelmente por uma alta vendagem no

mês de maio do presente ano. De 2004 à 2007 verificou-se uma redução de 14% no volume de venda,

alcançando volumes de 1.316 toneladas. Esse déficit pode ser justificado pelo aumento no valor de

comercialização do produto. As variações dos volumes comercializados entre os meses foram

semelhantes em todos os anos, destacando-se apenas o pico que ocorreu em maio/2004 (2.061

toneladas) e uma redução em junho/2006 (7.310 kg) sendo revertida pelos valores dos meses

subseqüentes.

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 342

P.266 - COMERCIALIZAÇÃO DE CEBOLA NOS MUNICÍPIOS DO BAIXO E MÉDIO SÃO FRANCISCO

NOS ANOS DE 2005 E 2006

Joserlan Nonato Moreira¹; Rychardson Rocha de Araújo¹; Emanuelle Dias dos Santos²; Ednaldo Miranda

Rodrigues Ferreira³; André Maia Gomes Lages4

1. UFERSA – Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia, Mossoró – RN, Brasil;

2. CECA/UFAL – Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Produção Vegetal, Maceió – AL, Brasil;

3. Aluno de Agronomia CECA/UFAL, Universidade Federal de Alagoas, Maceió-AL;

4. Professor Orientador do CECA/UFAL.

No Brasil, a cebola é considerada a terceira hortaliça mais importante em termos de valor econômico

obtendo acréscimo positivo de 2,5% em 2007. O trabalho teve como objetivo caracterizar o processo de

comercialização da cebola nos estados de Alagoas, Bahia e Pernambuco no período de 2005 e 2006.

Isso implica observar também a diversificação nos preços de Estados produtores, em relação ao que

apenas são consumidores. Nos anos de 2005 e 2006, o volume de comercialização da cebola no estado

de Pernambuco sofreu uma redução de 6,7%, que passou de 65.828 Kg em 2005 para 61.656 Kg em

2006. As transações envolvendo a cebola no estado da Bahia perfizeram 20.761,8 toneladas durante o

ano de 2006, uma participação no total de 6,0%. Este volume representa uma redução de 7,3%, com

base no do ano de 2005, 22.405,9 Kg. Os volumes anuais comercializados em Alagoas apresentaram

uma redução de 4,12% perfazendo uma comercialização de 64.570,42 Kg em 2005 para 62.012,60 Kg

em 2006. No período de 2005 a 2006 as variações mensais dos preços observados não acompanharam

as variações ocorridas nos volumes mensais comercializados. O preço médio da cebola no mercado

atacadista em 2005 foi de R$ 1.142,03 por tonelada e R$ 1.166,80 por tonelada em 2006 observando

maiores variações no preço do saco de 20 Kg nos meses de maio a outubro com valores entre R$ 11,47

e R$ 4,56.

LIV Reunião Anual da ISTH / LIV Reunión Anual de la ISTH / LIV Annual Meeting of the ISTH

Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 343

P.267 - INTRODUCTION OF CHIPILIN (Crotalaria longirostrata) IN MASSACHUSETTS, USA:

PRODUCTION, POSTHARVEST, AND MARKETING

Krystian Madrid1; Zoraia Barros1; Frank Mangan1; Fernando Finger2; Maria Moreira1

1. Department of Plant, Soil and Insect Sciences, University of Massachusetts. Amherst, USA, 01003. E-

mail: [email protected];

2. Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitotecnia. Viçosa, Brazil, 36570000.

The immigrant population in the United States has grown dramatically, representing an attractive market

for local and international agricultural production and marketing. There are over two million Salvadorans

in United States, and they are increasing, with an estimated 400,000 arriving to US since 2002. Research

and extension activities at the University of Massachusetts have documented strong markets for locally-

produced ethnic crops for this growing market since 1995. In 2006, research began on chipilín (Crotalaria

longirostrata), a very popular herb in El Salvador where it is used in soups, tamales and pupusas.

Currently, chipilín is only available frozen in stores that cater to the Salvadoran population in

Massachusetts. It is preferred fresh and is rarely used frozen in El Salvador. Salvadorans interviewed

state that the taste and aroma of fresh chipilín is far superior to frozen. Research in 2008 focused on

optimizing seed germination, evaluation of the use of transplants and row cover for field production, and

postharvest techniques for prolonged shelf life. Farmers in Massachusetts found seed germination less

than 5 %. Soaking the seed in water and applying heat brought germination up to 20 %, which is still very

low but improves its viability as a commercial crop. In 2006 and 2007 infestations of potato leafhopper

(Empoasca fabae) at the UMass Research Farm rendered the chipilín unmarketable. Row cover, in

combination with an organic-certified insecticide, gave excellent protection for leaf hopper in 2008.

Postharvest work on this crop focused on sensitivity to chilling injury and precooling to provide longer

shelf life. All this practices led to excellent yield and quality reporting sales, integral component of the

market analysis, of $ 9/kg wholesale throughout the season. In 2008, the United States Department of

Agriculture put chipilín on the permissible list for export from El Salvador to US. There is lack of

knowledge of the US markets by Salvadoran farmers and in Massachusetts, climate limits production to 4

– 5 months. To provide fresh chipilín year round to the Salvadoran market in the Northeastern US a

project to create an international cooperative between farmers in Massachusetts and El Salvador is being

conformed.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 344

P.268 - ANÁLISE DO VOLUME DE ALFACE COMERCIALIZADA NA CEASA-AL NO PERÍODO DE 2001

A 2005

Rychardson Rocha de Araújo¹; Jose Leonardo Ferreira Lins²; Leila de Paula Rezende³; Emanuelle Dias

dos Santos4

1. UFERSA – Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia, Mossoró-RN, Brasil;

2. Aluno de Agronomia CECA/UFAL, Universidade Federal de Alagoas, Maceió-AL, Brasil;

3. Professor Orientador do CECA/UFAL;

4. Aluna de Mestrado em Agronomia/CECA/UFAL.

O mercado consumidor de hortaliças folhosas (alface, cebolinha, couve, entre outras espécies) no

Estado de Alagoas, tem aumentado nos últimos anos. Com o objetivo de analisar o volume

comercializado de alface na CEASA-AL, nos anos de 2001 a 2005, bem como os preços praticados

neste período e a procedência, foram obtidos no IDERAL dados relativos à quantidade comercializada e

aos preços. Estes dados são obtidos através de levantamentos mensais feitos na CEASA-AL. A alface

comercializada na CEASA-AL tem procedência dos Estados de Alagoas, Pernambuco, Ceará, Bahia e

Sergipe. Alagoas é responsável por 88% do volume total comercializado nos últimos seis anos, seguido

por Pernambuco, com 11% e os demais estados contribuem com 1%. A região de Arapiraca destaca-se

como principal fornecedora de alface na CEASA-AL, com 99% do volume comercializado. Os outros

municípios que contribuem com 1% na comercialização são: Coqueiro Seco (20%), Coruripe (7%),

Limoeiro de Anadia (2%), Maceió (59%), Marechal Deodoro (9%), São Miguel dos Campos (2%) e

Satuba (1%). No período de 2001 a 2005, houve um aumento no volume comercializado de alface na

CEASA-AL, que passou de 391.723 kg em 2001 para 1.119.229 kg em 2005. No período de 2001 a 2005

o incremento no preço de alface foi de 13,71%.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 345

P.269 - EFEITO DA SAZONALIDADE-PREÇO DO TOMATE SOBRE O CUSTO DA CESTA BÁSICA

DAS CIDADES DE ITABUNA E SALVADOR, BAHIA

Sarah Farias Andrade, Mônica de Moura Pires e Marcelo Inácio Ferreira Ferraz

Instituição: Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC. Endereço: Rodovia Ilhéus-Itabuna, Km 16,

Salobrinho, Campus Soane Nazaré de Andrade, CEP 45662-000. Ilhéus-Bahia.

A Ração Essencial Mínima, denominada cesta básica, estabelecida pelo decreto lei 399/38, é composta

por 12 produtos para a Região 2. Essa cesta está associada ao consumo mínimo de alimentos por um

trabalhador adulto que recebe como remuneração um salário mínimo, durante um mês. Dentre os

produtos da cesta o tomate é um dos que possui maior peso na composição dos gastos mensais, assim,

variações no seu preço acabam afetando fortemente o custo total mensal da cesta. O tomate é um

produto com alto grau de perecibilidade, fator esse que afeta diretamente o seu preço, pois

independentemente dos fatores associados à safra e entressafra, as variações de preço decorrem de

outros fatores especialmente aqueles associados a mudanças climáticas. O objetivo deste trabalho é

identificar os efeitos da sazonalidade-preço do tomate sobre o custo da cesta básica nas cidades de

Itabuna e Salvador, Bahia. Os dados empregados nesta análise são séries de preço no varejo para

Salvador e Itabuna e preço e quantidade no atacado para CEASA Salvador. A série de preços

compreende o período de agosto 2004 a maio de 2008. O método adotado para obter os fatores

sazonais das séries foi o método X-12 ARIMA. Verifica-se que o peso do gasto com tomate sobre o

custo da cesta básica, é superior para Itabuna comparativamente a Salvador. Enquanto na primeira

cidade o peso médio foi de 16,17% em Salvador esse percentual foi de 12,53%. Quanto à sazonalidade

observa-se que a amplitude entre os preços no atacado e varejo é relativamente pequena. Percebe-se,

também que as variações de preço no varejo acompanham os mesmos movimentos sazonais de preço

do atacado, principalmente nos valores máximos e mínimos. De maneira geral, verifica-se que o preço

do tomate é maior em Itabuna que em Salvador, resultante de uma estrutura de comercialização

diferenciada, em função de perdas, custo de transporte e margens de comercialização. Movimentos no

preço do tomate são repassados rapidamente para os consumidores, afetando assim o seu poder de

compra.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 346

P.270 - INTERNATIONAL AGRO-COOPERATIVES: AN INNOVATIVE BUISNESS NICHE

Krystian Madrid1; Zoraia Barros1; Frank Mangan1; Fernando Finger2; Maria Moreira1

1. Department of Plant, Soil and Insect Sciences, University of Massachusetts. Amherst, USA, 01003. E-

mail: [email protected];

2. Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitotecnia. Viçosa, Brazil, 36570000.

The immigrant population in the United States has exploded in recent years. The total population of

immigrants, defined as people who were born outside of the United States, is estimated to be over 40

million. The Hispanic population in the US is expected to jump from the current 38 million to 49 million in

2015. The Latino population in Massachusetts is also growing at a tremendous rate. From 1990 to 2000,

the Latino population of Massachusetts grew by 49.1 %, with Salvadorans increasing at the greatest rate

(137 %). This tremendous increase in the immigrant populations has translated into a concomitant

increase in the demand of agricultural products popular among these groups. Research and extension

activities at the University of Massachusetts have identified and introduced to commercial farmers several

crops that are popular among these growing immigrant populations; however, the climate in

Massachusetts limits harvest from 2 – 5 months, thus not being able to supply markets year-round. To his

end, negotiations are underway with entities in El Salvador to create an international cooperative of

farmers in Massachusetts and El Salvador. Due to the longer growing season in El Salvador, and the

assistance from the marketing component based in Massachusetts which will provide critical market

access, farmers in El Salvador will be able to sell their produce synergistically with farmers in

Massachusetts. They will provide high-quality fresh vegetables throughout the year to Northeast markets

with a calendar program. Salvadoran farmers will produce for local sales and export their produce when

farmers in Massachusetts are not in production due to weather conditions, in addition to providing tropical

crops that cannot be grown in Massachusetts. A marketing entity will be created, based in Massachusetts

that will serve farmers in both locations. This international cooperative will highlight of the virtues of social

and environmental production, bi-national cooperation between growers and political support. This project

has the opportunity to illustrate a new economic model of cooperation and trade between countries.

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Livro de Resumos / Libro de Resúmenes / Book of Abstracts 347

P.271 - PERÍMETRO IRRIGADO JAGUARIBE - APODI: PROBLEMAS E PERSPECTIVAS

Rubem J. M. Feitosa1; Railene H. C. Rocha2; Josivan B. Menezes3; Geomar G. da Silva4; José D. A.

Sarmento5

1. Engº Agrº, UFERSA - C.P. 137, CEP 59.625-900, Mossoró-RN;

2. Professora, Bolsista DCR/CNPq/FAPERN da UFERSA - C.P. 137, CEP 59.625-900, Mossoró-RN;

3. Professor adjunto-Pesquisador, UFERSA - C.P. 137, CEP 59.625-900, Mossoró-RN;

4. Professor, UFERSA - C.P. 137, CEP 59.625-900, Mossoró-RN.

5. Bolsista de Iniciação Científica da UFERSA - C.P. 137, CEP 59.625-900, Mossoró-RN.

A agricultura irrigada, em especial a fruticultura, é uma atividade que vem crescendo no Estado do

Ceará, sobretudo na região do Baixo Jaguaribe onde está localizado o Perímetro Irrigado Jaguaribe-

Apodi, no municipio de Limoeiro do Norte. Visando esclarecer o setor agrícola sobre o potencial e as

dificuldades atuais dos produtores da região, o presente trabalho tem como objetivo identificar os

principais problemas e as perspectivas futuras para o desenvolvimento da agricultura irrigada no

Perimetro Irrigado Jaguaribe – Apodi. A pesquisa foi realizada de forma descritiva, com amostragem do

tipo não-probabilistica e aleatória, não fundamentada em criterios matemáticos ou estatístico, ficando à

cargo do pesquisador a seleção dos elementos que fizeram parte da amostra. No Perímetro, o método

de irrigação predominante foi o pivô central. Algumas dificuldades verificadas na região foram

relacionadas a problemas como falta cooperativismo entre os produtores e descarte inadequado de

embalagens de agrotóxicos. Como perspectiva, verifiou-se a possibilidade de expansão do perímetro

irrigado e expansão da utilização dos metodos de irrigação por gotejamento e micro-aspersão que

promovem maior economia de água, construção de um novo reservatório de compensação e construção

de posto de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos. Os investimentos atualmente existentes

no Perímetro Irrigado Jaguaribe-Apodi têm proporcionado oportunidades de emprego em diversos

setores da região, na agricultura, no comércio e na indústria e atraído novas empresas para instalação

no local, contribuindo para benefícios sociais e econômicos a nível regional e nacional.