Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    1/21

      1

    Ambos os processos proporcionam a dissolução de CO2 a pressões elevadas. As águas

    com gás podem ser classificadas da seguinte maneira(Fig.16):

    Material e Reagentes.

    1.1 - Material de laboratório: 

    Material  Quantidade 

    Placa de aquecimento 1

    Varetas de vidro 1

    Termômetro 1

    Frigorífico 1

    Gelo seco Variável

    Espátula 1

    Balões volumétricos de 250ml 5

    Pipeta 1

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    2/21

      2

    Gobelé 600ml 1

    Proveta 1

    Rolha 1

    1.2 - Reagentes e outros materiais.

    1.3 –  Segurança. 

    los.

    Indicadores: 1- Vermelho de Metilo; 2- Fenolftaleína; 3- Tornesol

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    3/21

      3

    3- Mexer com varetas.

    4- Registar as cores observadas.

    5- Adicionar aos mesmos balões volumétricos anteriores, NaHO 0,1 mol dm¯³ , com a

    ajuda de uma pipeta 2ml medidos primeiro numa proveta aos mesmos balões

    volumétricos anteriores.

    Indicadores: 1- Vermelho de Metilo; 2- Fenolftaleína; 3- Tornesol.

    6- Mexer com as varetas e registar a alteração de cor.

    7- Colocar ainda nos mesmos balões um pedaço de gelo seco e voltar a mexer.

    Indicadores: 1- Vermelho de Metilo; 2- Fenolftaleína; 3- Tornesol.

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    4/21

      4

    8- Registar as alterações de cor observadas.

    9- Encher um novo balão volumétrico com água da torneira, e adicionar 5 gotas de

    indicador Vermelho de Fenol. Repetir para este balão as atividades do ponto 3 ao ponto

    7.

    Indicadores: 1- Vermelho de Metilo; 2- Fenolftaleína; 4- Vermelho de Fenol.

    10- Registar as alterações de cor.

    IIª Parte

    (Estudo do Equilíbrio CO2(aq)+H2O(l)↔H3O+(aq)+HCO3¯(aq)) 

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    5/21

      5

    Utilizando uma garrafa de água mineral gaseificada (Água das Pedras), que

     previamente tinha sido colocada no frigorifico:

    1- Avaliar a temperatura e registar.

    2- Encher um balão volumétrico até 100ml.

    3- Deitar 3 gotas de indicador vermelho de metilo.

    4- Agitar e registar a cor. 

    5- Tapar com uma rolha.

    6- Agitar, abrir e libertar o CO2 . Repetir até se libertar todo o gás.

    7- Registar a cor.

    8- Encher o gobelé até aos 200ml de água da torneira. Colocar o balão volumétrico com

    a preparação anterior dentro do gobelé.

    9- Aquecer (em banho maria) a preparação feita no ponto anterior numa fonte de

    aquecimento durante 6 minutos.

    10- Registar a

    alteração de cor observada.

    1.5 –  Observações Efectuadas, Registo dos dados e Resultados.

    Informação: 

    Indicador  Zona de viragem  Mudança de cor do

    indicador 

    Vermelho de metilo 

    Fenolftaleina 

    Tornesol 

    4,2-6,3 

    8,3-10 

    5,0-8,0 

    Vermelho-Amarelo 

    Incolor-Carmim 

    Vermelho-Azul 

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    6/21

      6

    Vermelho de fenol  6,4-8,2  Amarelo-Vermelho 

    Iª Parte.

    REGISTO DAS CORES OBSERVADAS 

    Balão

    volumétri

    co com

    água da

    torneira 

    Indicador  Cor

    observada

    e

    característi

    ca da

    solução 

    NaH

    O

    mol

    dm¯³ 

    Cor

    observada

    e

    característi

    ca da

    solução 

    Gelo

    seco

    (CO2(s

    )) 

    Cor

    observada

    e

    característi

    ca da

    solução 

    1 Vermelho

    de metilo pH>4,2

    2mL

     pH>6,3

    Pedaço

    s pH

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    7/21

      7

    1- Temperatura da água –  10ºC

    REGISTO DA COR OBSERVADA E CARACTERISTICA DA

    SOLUÇÃO 

    Indicador Vermelho

    de metilo (ponto 4).

    Após libertação

    de CO2 (ponto

    7).

    Após

    aquecimento em

     banho maria(ponto 10)

    Balão

    Volumétrico com

    100ml de “Água

    das Pedras” 

     pH>4,2  pH>4,2 pH

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    8/21

      8

    1.6 –  Esquema de Montagem.

    Figura 10 - A molécula de água. Os

    átomos dispõem-se formando um ângulo de 104,5º. A diferença de eletronegatividade

    entre os dois tipos de átomos provoca a existência de um dipólo elétrico, com uma

    concentração de carga negativa na vizinhança do átomo de oxigênio.

    Ph. 

     pH é o símbolo para a grandeza físico-química potencial hidrogeniônico ou potencial de

    hidrogênio, que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa. O

    termo pH foi introduzido, em 1909, pelo bioquímico dinamarquês Søren Peter Lauritz

    Sørensen (1868-1939) com o objetivo de facilitar seus trabalhos no controle de

    qualidade de cervejas (à época trabalhava no Laboratório Carlsberg, da cervejaria

    homônima). O "p" vem do alemão potenz, que significa poder de concentração, e o "H"

    é para o íon de hidrogênio (H+). Às vezes é referido do latim pondus hydrogenii.

    Matematicamente, o "p" equivale ao simétrico do logaritmo (cologaritmo) de base 10 daatividade dos íons a que se refere. Para íons H+:

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    9/21

      9

    Sendo que representa a atividade em mol dm-3. Em soluções diluídas (abaixo de 0,1

    mol dm-3), os valores da atividade se aproximam dos valores da concentração,

     permitindo que a equação anterior seja escrito como abaixo:

    Medida de Ph.

    O pH pode ser determinado usando um medidor de pH (também conhecido como

     pHmetro) que consiste em um eletrodo acoplado a um potenciômetro. O medidor de pH

    é um milivoltímetro com uma escala que converte o valor de potencial do eletrodo em

    unidades de pH. Este tipo de elétrodo é conhecido como eletrodo de vidro, que na

    verdade, é um eletrodo do tipo "íon seletivo". O pH pode ser determinado indiretamente

     pela adição de um indicador de pH na solução em análise. A cor do indicador varia

    conforme o pH da solução. Indicadores comuns são a fenolftaleína, o alaranjado de

    metila e o azul de bromofenol. Outro indicador de pH muito usado em laboratórios é o

    chamado papel de tornassol (papel de filtro impregnado com tornassol). Este indicador

    apresenta uma ampla faixa de viragem, servindo para indicar se uma solução é

    nitidamente ácida (quando ele fica vermelho) ou nitidamente básica (quando ele fica

    azul). Atenção: Embora o valor do pH compreenda uma faixa de 0 a 14 unidades, estes

    não são os limites para o pH. São possíveis valores de pH acima e abaixo desta faixa,

    como, por exemplo, uma solução que fornece pH = -1,00, apresenta matematicamente -log [H+] = -1,00, ou seja, [H+] = 10 mol L-1. Este é um valor de concentração

    facilmente obtido em uma solução concentrada de um ácido forte, como o HCl.

    pOH.

    Do mesmo modo pode-se definir o pOH em relação à concentração de íons OH-. A

     partir da constante de dissociação da água que tem o valor de 10−14 à temperatura de

    298 K (25 °C), pode-se determinar a relação entre pOH e pH. Assim, pela definição de

    Kw (produto iônico da água) tem-se a relação entre as duas atividades:

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    10/21

      10

    K w = [H+] · [OH-]

    Ao aplicar logaritmos, obtém-se a relação entre pH e pOH:

    pK w = pH + pOH = 14Há vários tipos de erros que podem ocorrer nas medidas do pH ocasionados por

    diversos fatores, entre eles, destacam-se:

    Erros dos padrões de calibração: Uma medida de pH não pode apresentar uma

     precisão maior que aquela dos padrões de referência disponíveis, apresentando erros da

    ordem de ±0,01 unidades de pH;

    Erro do potencial de junção:  Há um potencial de junção na membrana que

    separa o meio interno do externo do eletrodo. Se a composição iônica entre estes

    diferentes meios (interno e externo do eletrodo) apresenta-se muito distante da

    composição da solução tampão padrão utilizada na calibração do eletrodo, o potencial

    de junção é modificado, ocasionando variações nas medidas de pH em torno de 0,01

    unidades;

    Erro do deslocamento do potencial de junção:  A grande maioria dos

    eletrodos combinados possuem um eletrodo de referência de prata-cloreto de prata que

    contém, em seu interior, uma solução saturada de KCl. Tendo em vista a alta

    concentração de íons cloreto no interior do eletrodo, esta possibilita, em contato com o

    eletrodo de prata, a formação de AgCl43- e AgCl32-. Na membrana porosa de vidro

    do eletrodo, que separa as soluções interna e externa, a concentração de íons cloreto é

    menor (KCl está diluído), o que favorece a precipitação do AgCl. Se a solução do

    analito a ser medido conter um agente redutor, pode ocorrer ainda a precipitação de

    Ag(s) na própria membrana. Estes efeitos modificam o potencial de junção provocando

    um deslocamento lento do valor de pH no visor do instrumento durante um período

    grande de tempo. Tais erros podem ser corrigidos pela calibração do eletodo a cada 2 h.

    Erro do sódio (erro alcalino):  Quando a concentração de íons H+ é baixa e a

    concentração de Na+ é alta, o eletrodo responde ao Na+ como se este fosse o H+ e o pH

    medido torna-se menor que o pH verdadeiro.

    Erro ácido:  Em ácidos fortes, o valor do pH medido torna-se maior que o pH

    verdadeiro, devido à saturação de íons H+ na superfície da membrana de vidro do

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    11/21

      11

    eletrodo. Isto ocorre devido à saturação dos sítios ativos da membrana de vidro do

    eletrodo.

    Erro no tempo para atingir o equilíbrio: As medidas de pH geralmente são

    obtidas após algum tempo de contato do eletrodo com a solução de interesse. Em umasolução bem tamponada, sob agitação adequada, este tempo de espera fica em torno de

    30 segundos. Em uma solução mal tamponada (por exemplo, próxima ao ponto de

    equivalência de uma titulação) necessita de um tempo maior para atingir o equilíbrio.

    Erro de hidratação do vidro:  Um eletrodo hidratado apresenta uma resposta

    adequada às variações de pH, enquanto que um eletrodo seco, necessita ser hidrato por

    várias horas antes de ser realizada uma medida.

    Erro de temperatura: As medições de pH necessariamente devem ser realizadasna mesma temperatura em que ocorreu sua calibração.

    O conceito de Ph.

    Quando [H+]=[OH-], a concentração de cada uma destas espécies é 1,0×10-7M, a 25°C.

     Nestas condições diz-se que a solução se encontra a pH neutro. O pH é definido como

    o inverso do logaritmo da concentração de H+:

    Por esta definição, o pH neutro define-se como sendo numericamente igual a 7 (sem

    unidade). Quando [H+][OH-], a solução tem um pH inferior a 7, dizendo-se que é

    uma solução ácida. Pela definição dada acima, é possível estabelecer uma escala

    numérica de pH que vai de 1 a 14. De notar que quando o pH sobe de um valor, na

    realidade a solução de pH maior é dez vezes mais básica, devido à natureza logarítmica

    da escala. Dois valores de diferença correspondem a uma diferença de cem vezes, três

    valores a mil vezes, etc. De referir que também é possível estabelecer uma escala de

     pOH, de forma similar à de pH. No entanto, esta não é vulgarmente usada porque em

     processos biológicos refere-se normalmente a presença ou ausência de protons, sendo a

    escala de pH mais prática para o efeito.

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    12/21

      12

    Figura 11 -A escala de pH (e pOH). Quanto menor o pH, mais ácida é uma solução: aextrema acidez do suco gástrico ajuda a digestão. O sangue humano tem um pH

    ligeiramente superior a 7. Produtos comerciais de limpeza têm muitas vezes carácter

    alcalino. Que importância tem o pH de uma solução? Muitas substâncias possuem

    grupos que podem sofrer protonação, isto é, incorporar um ou mais protões; da mesma

    forma, podem sofrer desprotonação, ou seja perder protões. Em muitos casos, o estado

    de protonação de uma molécula afecta a sua actividade biológica. Exemplo disto é o

    estado de protonação de diversas cadeias laterais de aminoácidos que constituem

    enzimas: por vezes, basta um aminoácido não possuir um protão para uma enzima

    inteira não funcionar.

    Figura 12 -Protonação da cadeia lateral do aminoácido histidina.

    O pH de uma solução pode ser medido de várias formas. O método de maior

    sensibilidade é o uso de um eléctrodo de pH, um dispositivo electroquímico que mede a

    concentração de H+ em solução. O eléctrodo é parcialmente submergido na solução a

    medir; produz então uma corrente eléctrica proporcional à concentração de H+, que é

    convertida a um valor numérico. Para leituras de menor sensibilidade, podem usar-se

    fitas de pH ou soluções indicadoras. As soluções indicadoras mudam de cor nochamado ponto de viragem, tendo uma determinada cor abaixo desse valor de pH e

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    13/21

      13

    outra acima. As fitas de pH usam o mesmo princípio mas em geral usam combinações

    de indicadores para uma medição mais precisa do pH.

    Nota do autor.Relação de materiais.

    Tubo de ensaio.

     Bico de Bunsen.

    Tubo de ensaio.

     pompete: é usada para auxiliar nos procedimentos de pipetagem;

     Microscópio: aparelho óptico utilizado para visualizar estruturas minúsculas, que não

    é possível enxergar a olho nu;

     Bico de gás: um dos aparelhos mais frequentemente usados em laboratório é o bico de

     gás, que pode receber várias designações de acordo com o seu aspecto, sendo o mais

    comum o Bico de Bunsen;

     Bico de Bunsen: funciona a gás e serve para o aquecimento de materiais não-

    inflamáveis;

    Tela ou Rede de amianto: É um trançado de fios de ferro, tendo no centro um disco de

    amianto que recebe calor do bico de Bunsen e distribui o calor uniformemente para

    todos os recipientes sobre ela;

    Tripé de ferro: serve como apoio para a tela de amianto e para equipamentos que são

    colocados sobre ela;

    Suporte Universal: Um tipo de suporte que sustenta todos os tipos de materiais de

    laboratório, composto por uma placa de ferro, e uma barra de ferro onde se colocam

     garras, prendedores e argolas para segurar os equipamentos;

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    14/21

      14

    Suportes, garras e argolas de ferro: servem para a montagem e a sustentação dos

    aparelhos de laboratório;

    Tubo de ensaio: usado para testar reações com pequenas quantidades de reagentes;

    Vidro de relógio: usado para pesar pequenas quantidades de substâncias, para

    evaporar pequenas quantidades de soluções e para cobrir béqueres e outros

    recipientes;

     Erlenmeyer: Muito utilizado em preparações de soluções químicas, devido o formato

    afunilado de seu bico, que não deixa a solução respingar;

     Balão de fundo chato: usado para aquecer e preparar soluções e realizar reações com

    desprendimento de gases;

     Balão de fundo redondo: de uso semelhante ao balão de fundo chato, mas mais

    apropriado a aquecimentos sob refluxo;

     Proveta ou cilindro graduado: para medir e transferir volumes de líquidos e solução

    (não é muito preciso);

     Balão volumétrico: para preparar volumes precisos de soluções;

     Pipeta graduada: para medir e transferir volumes variáveis de líquidos ou soluções,

     sem muita precisão;

     Pipeta volumétrica: para medir e transferir um líquido ou solução, porém mais preciso

    que a pipeta graduada;

     Bureta: para medir volume de líquidos ou soluções por escoamento;

    Trompa de vácuo: aproveita-se de uma corrente de água para aspirar o ar, por uma

    abertura lateral; é usada para as "filtrações a vácuo";

    Cadinho ou porcelana (ou metal): usado para aquecimento e fusão de sólidos a altas

    temperaturas;

    Triângulo de porcelana: serve de suporte para cadinhos, quando aquecedidos

    directamente na chama de gás;Cápsula de porcelana (ou de metal): usada para a concentração e secagem de

     soluções;

     Almofariz e pistilo: usado para a trituração e pulverização de sólidos;

    Centrífuga: É um aparelho que acelera o processo de decantação. Devido ao

    movimento de rotação, as partículas de maior densidade, por inércia, são

    arremessadas para o fundo do tubo;

     Estufa: Aparelho elétrico utilizado para dessecação ou secagem de substâncias sólidas,evaporações lentas de líquidos, etc;

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    15/21

      15

    Capela: Local fechado, dotado de um exaustor onde se realizam as reações que liberam

     gases tóxicos num laboratório;

     Banho Maria: É um dispositivo que permite aquecer substâncias de forma

    indireta(banho-maria), ou seja, que não podem ser expostas a fogo direto;

     Frasco lavador ou pisseta: É empregada na lavagem de recipientes por meio de jactos

    de água ou de outros solventes. O mais utilizado é o de plástico pois é prático e seguro;

    Colher de deflagração: Utiliza-se para realizar pequenas combustões de substâncias ou

    observar o tipo de chama, reação, etc;

    Condensador: É empregado nos processos de destilação. Sua finalidade é condensar os

    vapores do líquido. É refrigerado a água;

     Funil de separação ou decantação: Recipiente de vidro em forma de pêra, que possui

    uma torneira. É Utilizado para separar líquidos imiscíveis. Deixa-se decantar a

    mistura; a seguir abre-se a torneira deixando escoar a fase mais densa;

    Tubos em U: Tubo recurvado em forma de U, quando preenchido com uma solução

    especial funciona como ponte salina permitindo a passagem de íons na montagem de

    uma pilha de Daniell;

    Cristalizador: São de vidro, possuem grande superfície que faz com que o solvente

    evapore com maior rapidez;

     Dessecador ou Exsicador: É usado para guardar substâncias em ambiente com pouco

    teor de umidade;

     Papel de filtro: Papel poroso, que retém as partículas sólidas, deixando passar apenas

    a fase líquida;

     Mufla: tipo de estufa para altas temperaturas usada em laboratórios, principalmente de

    química. Consiste basicamente de uma câmara metálica com revestimento interno feito

    de material refractário e equipada com resistências capazes de elevar a temperatura

    interior a valores acima de 1000°C. As muflas mais comuns possuem faixas de trabalhoque variam de 200°C a 1400°C;

    Colorímetro: instrumento que utiliza amostras de substâncias desconhecidas para

    determiná-las, através do nível de absorção, que modifica sua coloração;

    Gobelé: Copo de vidro de tamanho variado utilizado para aquecer e cristalizar

     substâncias, recolher filtrados, fazer decantações, misturar reagentes, preparar

     soluções, transferir soluções e pesar substâncias.

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    16/21

      16

    Bico de Bunsen.

    O bico de Bunsen é um dispositivo usado para efetuar aquecimento de soluções em

    laboratório. Este queimador, muito usado no laboratório, é formado por um tubo com

    orificios laterais, na base, por onde entra o ar, o qual se vai misturar com o gás que entra

    atraves do tubo de borracha. O bico de Bunsen foi aperfeiçoado por Robert Bunsen, a

     partir de um dispositivo desenhado por Michael Faraday. Em biologia, especialmente

    em microbiologia e biologia molecular, é usado para manutenção de condições estéreis

    aquando da manipulação de microorganismos, DNA, etc. O bico de Bunsen queima em

    segurança um fluxo contínuo de gás sem haver o risco da chama se propagar pelo tubo

    até o depósito de gás que o alimenta. Normalmente o bico de Bunsen queima gás

    natural, ou alternativamente um GPL, tal como propano ou butano, ou uma mistura de

    ambos. (O gás natural é basicamente metano com uma reduzida quantidade de propano

    e butano). Diz-se que a área estéril do bico de bunsen seja de 30 cm. Quando a janela doBico de Bunsen está fechada, sua chama é igual à de uma vela, pois a reação ocorre

    apenas com o oxigênio que está em volta e sua chama fica mais fraca. Quando se usa o

     bico de Bunsen, deve-se primeiramente fechar a entrada de ar; em seguida, um fósforo

    deve ser aceso perto do ponto mais alto da câmara de mistura, daí, a válvula de gás pode

    ser aberta, dando origem a uma chama grande e amarela que desprende fuligem. Esta

    chama não tem uma temperatura suficiente para o aquecimento de substância alguma,

     para conseguir uma chama mais "quente", a entrada de ar deve ser aberta até que seconsiga uma chama azul; isto ocorre porque o oxigênio mistura-se com o gás, tornando

    a queima deste mais eficiente. Os bicos de Bunsen estão sendo substituídos hoje em dia

     por outros sistemas de aquecimento usando energia elétrica.

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    17/21

      17

    As diferentes chamas obtidas com um

    bico de Bunsen. Sistemas elétricos são mais seguros pois não produzem chamas,

    eliminando assim o risco de reações não controladas. Também são mais eficientes que

    os bicos de Bunsen pois conseguem atingir temperaturas muito mais altas, e em uma

    área muito mais abrangente do que a chama atingiria. Os bicos de Bunsen ainda são

    muito usados em laboratórios devido a velocidade com que conseguem atingir altas

    temperaturas e também para esterilização de materiais.

    Referencias Bibliográficas.

    HARRIS, D. C. Medida do pH com um eletrodo de vidro. In: ______. Análise Química

    Quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. cap. 15-5, p. 312-319.

    http://hgic.clemson.edu/factsheets/HGIC1067.htm.

    Livros sobre a Água

    O Atlas da Água

    Autor: Clarke, Robin; King, Jannet

    Editora: Publifolha

    Reúso da Água - Conceitos , Teorias e Práticas

    Autor: Telles, Dirceu D' Alkmin; Costa, Regina Helena Pacca Guimarães

    Editora: EDGARD BLUCHER

    Uso Inteligente da Água

    Autor: Rebouças, Aldo da C.

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    18/21

      18

    Editora: Escrituras

    Manual de Utilização das Águas Pluviais

    Autor: Fendrich, Roberto; Oliynik, Rogério

    Editora: Chain

    Cidade das Águas : Usos de Rios , Córregos , Bicas e Chafarizes em São Paulo (1822 -

    1901)

    Autor: Sant'anna, Denise Bernuzzi de

    Editora: Senac São Paulo

    A Propósito de Águas Virtuosas - Formação e Ocorrência de uma Estação Balneária no

    Brasil

    Autor: Marras, Stelio

    Editora: UFMG

    Geografia Política da Água

    Autor: Ribeiro, Wagner Costa

    Editora: Annablume

     Nas Águas do Prata

    Autor: Oliveira, Vitor Wagner Neto de

    Editora: Unicamp (Universidade de Campinas - SP)

    Tietê uma Promessa de Futuro para as Águas do passodo

    Autor: Adorno, Vicente

    Editora: Alcides

    Águas Doces no Brasil - Capital Ecológico, Uso e Conservação

    Autor: Tundisi, José Galizia; Rebouças, Aldo da C.; Braga, Benedito

    Editora: Escrituras

    Como Usar Água e Energia Sem Desperdício - 50 Formas Inteligentes de Preservar o

    PlanetaAutor: Berry, Sian

    Editora: Publifolha

    A Reutilização da Água - Mais uma Chance para Nós

    Autor: Luz, Luiz Augusto Rodrigues da /

    Editora: Qualitymark

    Administrando a Água Como Se Fosse Importante - Gestão Ambiental e

    SustentabilidadeAutor: Tagnin, Renato Arnaldo; Dowbor, Ladislau

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    19/21

      19

    Editora: Senac São Paulo

    Água Mole em Pedra Dura - Dez Histórias da Luta Pelo Meio Ambiente

    Autor: Brito, Manoel Francisco; Correa, Marcos Sa

    Editora: Senac RJ

    Guerras Por Água - Privatização , Poluição e Lucro

    Autor: Shiva, Vandana

    Editora: Radical Livros

    A Água

    Autor: Marsily, Ghislain de

    Editora: Instituto Piaget

    Legislação

    Política Nacional de Recursos Hídricos –  Lei nº 9.433, de 08/01/97.

    Código de Águas –  Decreto nº 24.643, de 10/07/1934.

    Crimes Ambientais –  Lei nº 9.60, de 12/02/1998 e Decreto nº 3.179, de 21/09/1999.

    Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água –  diversos documentos.

    Livros e publicações:

    Dossiê do Saneamento - Esgoto é Vida - www.esgotoevida.org.br

    A Água Nossa de Cada Dia - Ziraldo, publicação do Min. do Meio Ambiente.

    Acelera Brasil  –  Projeto VI  –  “Operação Salva-Terra” –   Instituto Ayrton Senna, pág.

    104.

    Águas Doces no Brasil - Capital Ecológico, Usos e Conservação. Coordenação Aldo

    Rebouças, Benedito Braga e José Tundisi, do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da

    USP e Academia Brasileira de Ciências, 1998. 50 Pequenas Coisas que você pode fazer

     para salvar a Terra. Editora Best Seller, 1989.

    Boff, Leonardo, Saber cuidar - Ética do humano - compaixão pela terra. Editora Vozes,

    2002Branco, S. M., Água, origem, uso e preservação. Editora Moderna, 2000.

    Cavinatto, V.M., Saneamento Básico. Editora Moderna, 1992.

    Crespo, T. Planeta Água. Editora Virtual, 1998.

    Cruz, F. C., Código de Água Anotado. Palpite Editora, 1998.

    Magossi, L.R. e Bonacella, P.H., Poluição das Águas. Editora Moderna, 1997.

     Neiman, Z. e Motta, C. P. da, Educação Ambiental 1 - Planeta Terra. Atual

    Editora,1995.

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    20/21

      20

     Nogueira, N. R., Projeto Planeta Água, série - Aprendendo com Projetos. Editora Érica,

    1998

    Taylor, K., Água. Editora Moderna, 1995.

    Toro A, J.B. e Werneck, N.M.D., Mobilização Social - “um modo de construir a

    democracia e a participação” (anexo 2). Min. Meio Ambiente, 1997.

    LIDE, David R. (ed.), TAYLOR and FRANCIS. CRC Handbook of Chemistry and

    Physics. 88.ed (Internet version 2008). Boca Raton, FL. Disponível em: HBCPnetbase.

    Acesso em: 1 mai 2008.

    PAIVA,João;FERREIRA, António José; VENTURA, Graça; Fiolhais, Manuel;

    FIOLHAIS, Carlos. “11 Q- Física e Química A - Química 11º Ano”. Texto editores.

    Lisboa. 2005. Pag. 127-181,183.ISBN 972-47-2548-0.

    SIMÕES, Teresa Sobrinho;QUEIRÓS, Maria Alexandra;SIMÕES,Maria Otilde.

    “Quimica em contexto- livro de texto- 11º ou 12º (ano2)”.Porto editora. Porto.2005.

    Pag.76-96. ISBN 972-0-42216-5.

    - SIMÕES, Teresa Sobrinho;QUEIRÓS, Maria Alexandra;SIMÕES,Maria Otilde.

    “Quimica em contexto- livro de actividades- 11º ou 12º (ano2)”.Porto editora.

    Porto.2005. Pag.95-96. ISBN 972-0-42216-5.

    www.bvda.com/EN/prdctinf/pt_r_s.html

    www.aguaecidade.org.br

    dicas para economia de água www.aguaecidade.org.br

    www.esgotoevida.org.br

    www.aguanaescola.org.br

    www.ana.gov.br

    www.aguaonline.com.br

    www.ashoka.org.br

    www.sabesp.com.brwww.worldwatch.org.br

    www.pnuma.org

    www.mma.gov.br

    www.cunolatina.com.br/university

    www.aguas.cjb.net

    http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/agua.htm.

    http://www.colegiosaofrancisco.com.br.http://www.samaecaxias.com.br.

  • 8/19/2019 Livro Da FGF Bioquímica Geral 201312qw Copia

    21/21

    URL: http://cool.conservation-us.org/byorg/abbey/ap/ap04/ap04-1/ap04-107.html

    Timestamp: domingo, 08-May-2011 15:36:14 PDT

    Retirado: sábado, 09-Feb-2013 02:11:28 GMT

    URL: http://cool.conservation-us.org/byorg/abbey/ap/ap04/ap04-1/ap04-107.html

    Timestamp: domingo, 08-May-2011 15:36:14 PDT

    Retirado: sábado, 09-Feb-2013 02:11:28 GMT

    http://www.ufgd.edu.br/fcs/laboratorios