Livro de oração comum

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Livro utilizado por anglicanos.

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BREVIRIO

BREVIRIOLIVRO DE ORAO COMUMAdministrao dos sacramentos e outros ritos e cerimnias em portugus moderno

LIVRO DE ORAO COMUM

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BREVIRIOLIVRO DE ORAO COMUMAdministrao dos sacramentos e outros ritos e cerimnias em portugus moderno

CONFORME O USO DA

IGREJA EPISCOPAL ANGLICANA LIVRE

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BREVIRIO

Mostre-se-nos algo claramente estabelecido nas Escrituras Sagradas que ainda no ensinamos e o ensinaremos. Mostre-se-nos algo de nossa doutrina e prtica que seja evidentemente contrrio s Sagradas Letras e o abandonaremos.

IGREJA EPISCOPAL ANGLICANA LIVRE Rua Machado Nunes, 175 Salgado Filho Cep 30550-280 Belo Horizonte/MG Tels. 31.4062-7631 / 11.4063-8861

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Certificado Certifico que esta edio do Brevirio do Livro de Orao Comum em portugus moderno, est de acordo com os originais examinados pela Comisso de Liturgia da Igreja Episcopal Anglicana Livre. +Jos A. Peraoli Moreno Bispo de Belo Horizonte - janeiro/2007

Arcebispo provincial: Sua Graa Revma. Dr. Michael B. Simmons Comisso de Liturgia: Revda. Leni Eunice Erdei Moreno Rev. lvaro Celso Santos da Silva Rev. Luiz Pinto Ribeiro Filho Tito Marcos Moreno, ministro auxiliar Wlio Dias Barbosa, ministro auxiliar Wellington Pinheiro dos Santos, aclito Os quais fizeram a reviso do texto final deste Brevirio e o consideraram apropriado para o uso na Igreja Episcopal Anglicana Livre. Compilao, traduo e redao: Revmo. Bispo Jos A. Peraoli Moreno 2007/2011 - Direitos reservados - ISBN 978-85-60669-03-5 proibida a reproduo no todo ou em parte sem autorizao por escrito da Igreja Episcopal Anglicana Livre. CNPJ no 05.095.462/0001-53

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ndice

Prefcio 9 Prefcio ao primeiro Livro de Orao Comum 13 Normas para o culto a Deus 17 Rubricas do culto pblico 19 O ano cristo 25 Calendrio do ano cristo 31 O ofcio dirio - Orao matutina diria 39 - Orao vespertina diria 62 Oraes eucarsticas 87 Consagrao do po e do vinho 114 Santa Ceia em circunstncias especiais 119 Litania (orao poderosa) 123 Cnticos adicionais 130 Oraes adicionais e aes de graa 135 Coletas do ano cristo - Prprios 143 - Dias santos 173 - Outras comemoraes 187 Prefcios prprios 194 Confisso de pecados 198 Absolvio 200 Os Dez Mandamentos 203 Credos 204 Pai Nosso 205 Ps-comunho 206 Bno final 207 Despedida 208

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Batismo 210 Confirmao 217 Casamento 221 Uno dos enfermos e bno da sade 228 Sepultamento 230 Os Trinta e Nove Artigos de Religio 237 O Quadriltero Chicago-Lambeth 249 Credo alternativo 250 Lecionrio dominical 253 Lecionrio ferial 266 Abreviaturas dos livros bblicos 329

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Prefcio

O Livro de Orao Comum (LOC) constitui-se no manual de liturgia das Igrejas anglicanas ao redor do mundo. Ele foi composto por Thomas Cranmer, arcebispo de Canturia, e oficializado na Igreja da Inglaterra em 9 de junho de 1549 (domingo de Pentecostes). Uma Igreja expressar a sua identidade anglicana de forma especial, mantendo um estilo litrgico de culto de acordo com o LOC, o qual contm todos os ritos e cerimnias necessrios continuao e atualizao do sacerdcio de Cristo no mundo. Para poder cumprir esse sagrado objetivo, voc tem em mos este Brevirio do LOC, ou seja, uma forma abreviada, adaptada nossa realidade particular de Igreja do Senhor. A liturgia anglicana tem origem principalmente no Rito de Sarum, atribudo ao bispo Osmund (1085 d.C.), o qual era usado na catedral de Salisbury. Mas Cranmer inspirou-se tambm em outras liturgias que estavam em uso na Inglaterra de sua poca: Hereford, Bangor, York e Lincoln. Assim, o LOC no era um livro novo, mas o resultado reformado de prticas litrgicas que remontavam aos primrdios do cristianismo. Os critrios usados neste Brevirio so os mesmos que nortearam o reformador ingls: fidelidade bblica, envolvimento efetivo da congregao, simplicidade dos ritos e uso da lngua comum do povo, em nosso caso, com a adoo da Bblia NVI Nova Verso Internacional. A expresso orao comum significa que uma s a orao feita pelo povo de Deus, estando reunido ou

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cada um rezando individualmente; pois, como diz o apstolo Paulo, ...vocs so o corpo de Cristo, e cada um de vocs, individualmente, membro desse corpo (1 Co 12.27). A celebrao eucarstica prevista neste Brevirio tambm chamada entre ns de missa ou comunho, e , antes de tudo, uma refeio, instituda na ltima ceia pascal da qual nosso Senhor Jesus Cristo participou com seus apstolos (Mt 26.26-29). Nela, recebemos o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo oferecidos em sacrifcio no Calvrio de uma vez por todas, para o perdo dos nossos pecados. Esta celebrao repetida perpetuamente em memria de Cristo (Lc 22.19). Na perspectiva bblica e desta Igreja, memria (anamnese) no apenas lembrar-se de um fato passado, mas torn-lo presente sacramentalmente; por isso, quando comemos e bebemos, alimentamo-nos do verdadeiro Corpo e do verdadeiro Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo e atualizamos sua obra em ns, sem, contudo, repetir o sacrifcio. Nos ritos estabelecidos por esta Igreja, pretendese que haja unidade litrgica, porm com grande variedade de opes para celebrar, evitando-se o risco da mesmice e do engessamento ritual. H partes fixas, que se repetem a cada celebrao e partes mveis, que permitem plena liberdade de expresso diante de Deus, respeitando-se a rica tradio litrgica anglicana. parte dessa tradio o ensino de que inerente liberdade com que Cristo nos libertou que se permitam no culto diferentes frmulas e costumes, desde que a substncia da f crist seja mantida. Assim, se formos criativos e nos mantivermos abertos ao do Esprito Santo, a nossa liturgia, espe-

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cialmente a eucarstica, ser um excelente instrumento de culto e de catequese, como tambm de crescimento pessoal na f. Imbudos desse esprito, publicamos este Brevirio e recomendamos o seu uso, na esperana de que ele contribua para fazer desta parcela do povo de Deus uma Igreja catlica para toda a verdade de Deus e protestante contra todos os erros dos homens. +Jos A. Peraoli Moreno, bispo Dado em Belo Horizonte, no dia 1o de janeiro de 2007 Festa do Santo Nome de nosso Senhor Jesus Cristo e de sua Circunciso

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Prefcio ao primeiro Livro de Orao Comum (1549)

Nunca houve algo to bem idealizado pela genialidade do homem, nem to firmemente estabelecido, que com o transcurso do tempo no tenha se corrompido, como, entre outras coisas, pode ser visto claramente pelas oraes de uso comum na Igreja, usualmente chamadas de Ofcio Divino. O original e primeiro fundamento tal, que se algum estuda os escritos dos pais primitivos, encontrar que o mesmo no foi institudo seno com um nobre propsito e para promover amplamente a piedade. Assim, ordenaram eles que toda a Bblia (ou a maior parte dela) fosse lida uma vez por ano, de modo que com isto o clero, e especialmente os que eram ministros de congregaes, fossem (pela frequente leitura e meditao da Palavra de Deus) movidos piedade e melhor capacitados para exortar a outros com uma doutrina saudvel e refutar aos adversrios da verdade; e, alm disso, para que o povo (escutando diariamente a leitura das Sagradas Escrituras na Igreja) se beneficiasse continuamente do conhecimento de Deus e fosse cada vez mais estimulado com o amor de sua verdadeira religio. Entretanto, com o transcorrer dos muitos anos, esta disposio piedosa e decorosa dos pais primitivos foi de tal maneira alterada, violada e esquecida, com a semeadura de histrias incertas, lendas, responsrios, versculos, repeties vs, comemoraes e cnones sinodais, que comumente quando se comeava a leitura de qualquer livro da Bblia, antes de se lerem trs ou quatro captulos, todos os demais ficavam sem serem lidos. E assim o livro dePrefcio ao primeiro LOC 13

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Isaas se comeava no Advento e o livro de Gnesis na Septuagsima; mas somente se comeavam e nunca eram lidos por completo. Os demais livros das Sagradas Escrituras foram usados da mesma forma. Alm disso, ainda que So Paulo tivesse querido que se falasse em um idioma que o povo na Igreja pudesse entender, e assim ao escut-lo tirasse proveito do mesmo, o Ofcio na Igreja da Inglaterra (durante estes muitos anos) tem sido lido ao povo em latim, idioma que no entende, de tal modo que as pessoas tm escutado apenas com os ouvidos, mas no tm sido edificadas em seus coraes, espritos e mentes. Mais que isto, apesar dos pais primitivos terem dividido os Salmos em sete pores, chamando a cada uma delas um noturno, em tempos recentes alguns desses Salmos tm sido lidos diariamente (e muitas vezes repetidos), omitindo por completo os demais. Tambm o nmero e a rigidez das regras, chamadas o cnon (*) e as muitas alteraes no ofcio, faziam com que apenas folhear o livro fosse to difcil e complicado, que muitas vezes dava mais trabalho averiguar o que devia ser lido do que ler o que fora averiguado. Tendo-se considerado essas inconvenincias, aqui se estabelecer uma ordem tal que tudo isso ser corrigido. E, para concretiz-lo, se institui tambm um Calendrio com(*) Nota do tradutor: cnon, no original: pie regras adotadas antes da Reforma da Igreja da Inglaterra para orientar os sacerdotes no uso de mais de um ofcio no mesmo dia. A etimologia desta palavra, pie, pode ser encontrada no latim religioso medieval com o significado de coleo ou conjunto de regras eclesisticas. No latim comum, significava algo como fazer aderir ou ficar aderente; distinguir. Do verbo picare, untar de pez (piche). Deu origem palavra pica (ingls moderno), uma medida tipogrfica; em portugus: paica. Equivale a 4,218 mm. O vocbulo usado nesta traduo cnon vem de uma raiz que significa cana (em hebraico ganeh e em grego kanon). A cana foi utilizada como ferramenta de medio e depois passou a ter o significado de norma. Mais tarde, passou a significar lista ou ndice. Para Orgenes (185-254 d.C.), cnon tinha o significado de regra de f.

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Prefcio ao primeiro LOC

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esse propsito, claro e fcil de entender, no qual (at onde seja possvel) se determinam as leituras das Sagradas Escrituras de modo que tudo se faa em ordem, sem separar uma parte da outra. Por isto foram eliminados as antfonas, os responsrios, os invitatrios e outras coisas parecidas, que interrompiam o curso contnuo da leitura das Escrituras. Entretanto, j que no h remdio e necessariamente deve haver certas regras, ento estabelecemos aqui algumas, as quais, at por serem poucas em nmero, so claras e fceis de entender. Assim, tem-se aqui uma ordem de orao (relativa leitura das Sagradas Escrituras) mais de acordo com a mentalidade e o propsito dos pais primitivos, e muito mais proveitosa e cmoda do que a que vem sendo utilizada at agora. mais proveitosa, porque aqui foram eliminadas muitas coisas, algumas das quais so falsas, algumas so incertas, algumas so vs e supersticiosas; e se ordenou que no se leia nada que no seja a purssima Palavra de Deus, as Sagradas Escrituras, ou aquilo que evidentemente se baseie nela; e tudo em um idioma e em uma sequncia mais claros e mais fceis de entender, tanto para os leitores quanto para os ouvintes. tambm mais cmodo, tanto pela sua brevidade quanto pela simplicidade e para que as regras sejam poucas e fceis. Alm disso, com esta ordem, os curas no necessitaro de outros livros para seu ofcio pblico, a no ser este livro e a Bblia; e assim o povo no ter que gastar tanto tempo com os livros, como era o caso no passado. E ainda que antes tenha havido uma grande diversidade no que se diz e canta nas igrejas dentro deste reino, algumas seguindo o rito de Salisbury, outras o de Hereford, Bangor, York ou Lincoln, de agora em diante o reino inteiro ter um s rito. E se algum julgar que esta forma mais cansativa porque agora tudo deve ser lidoPrefcio ao primeiro LOC 15

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no livro, quando antes, por causa de tanta repetio, podiam dizer muitas coisas de cor ao compararem seu esforo com o ganho em conhecimento que diariamente obtero com a leitura do livro, no recusaro o preo a pagar, considerando o grande benefcio que obtero do mesmo. Tendo em vista que nada, ou quase nada, pode estabelecer-se com tanta clareza sem que surjam dvidas quanto ao seu uso e prtica, para satisfazer toda diversidade (se ocorrer alguma) e para a resoluo de toda dvida em relao ao modo de entender, fazer e executar as coisas contidas neste livro, as pessoas que assim duvidarem, ou interpretarem de outro modo qualquer coisa, recorrero sempre ao bispo diocesano, que, sua discrio, decidir como acalmar e satisfazer tal dvida, desde que sua deciso no seja contrria ao contedo deste livro. Embora tenha ficado estabelecido anteriormente neste prefcio que todas as coisas devem ser lidas e cantadas na igreja no idioma ingls, para que assim a congregao seja edificada, no se deve interpretar, ao ler privadamente os Ofcios Matutino e Vespertino, que seja proibido faz-lo em qualquer outro idioma que o leitor entenda. Igualmente, ningum ter a obrigao de ler os Ofcios, a no ser somente aqueles que ministrem s congregaes das catedrais e igrejas colegiais, s igrejas paroquiais e s capelas anexas a elas.

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Normas para o culto a Deus

Os ritos regulares estabelecidos para o culto pblico nesta Igreja so: a Ceia do Senhor (Eucaristia), nos domingos e em outras festas maiores; e os ofcios dirios de Orao Matutina e Vespertina. Os outros ritos contidos neste Brevirio tambm devem ser tidos como normativos para a expresso litrgica da Igreja, conforme a ocasio celebrada. Em outras ocasies especiais para as quais no haja nenhum rito previsto neste Brevirio, o bispo estabelecer as frmulas que a situao requerer, seguindo a rica tradio litrgica da Igreja histrica, podendo para isso, sua discrio, recorrer s diversas verses e tradues do Livro de Orao Comum, no vernculo ou em outros idiomas, e tambm a formulrios litrgicos alternativos que ofeream os ritos que sejam por ele considerados convenientes e promovam a glria de Deus. O dirigente do culto em uma assembleia crist , ordinariamente, um bispo ou um presbtero. Os diconos, em virtude de sua ordem, no exercem funo presidencial, mas, como os demais cristos, com a devida autorizao do bispo, podem oficiar a Liturgia da Palavra, de acordo com as rubricas da Orao Matutina e Vespertina, ou, na ausncia de um ministro ordinrio, a Liturgia Eucarstica, de acordo com as instrues a seguir. Em circunstncias excepcionais, se no houver um

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presbtero disponvel, o bispo pode, sua discrio, autorizar um dicono a oficiar outros ritos, observando as limitaes determinadas pelas rubricas de cada rito. Santa Ceia ministrada por dicono ou ministro auxiliar O dicono ou o ministro auxiliar levar os elementos eucarsticos j consagrados pelo bispo ou presbtero e cumprir todo o rito eucarstico, exceto a consagrao do po e do vinho, observando as demais rubricas pertinentes. No momento da comunho, a congregao ser informada de que o po e o vinho foram consagrados pelo bispo [N.] ou presbtero [N.]. Em seguida, a ceia ser oferecida aos que puderem receb-la. Ordem do culto pblico Acolhida Cnticos Confisso de pecados Absolvio Bno das crianas Liturgia da Palavra Sermo Credo Orao Dzimos e ofertas Orao eucarstica Autoexame Partir do po e comunho Ritos finais conforme as rubricas seguintes:

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Rubricas do culto pblicoAcolhida Quando conveniente, faz-se uma procisso de entrada, com msica adequada. Um comentarista pode mencionar o tempo litrgico em que a celebrao est sendo realizada, destacando, quando h, os santos e os dias festivos da semana. Na ausncia de um comentarista, o presidente da celebrao far isto. Na acolhida, o oficiante sada o povo e lhe d as boas-vindas. Faz-se uma orao inicial. Cnticos Segue-se um momento de cnticos de louvor a Deus. As msicas devem ser cantadas com todos em p (exceto os que no puderem permanecer em p). Cantamse trs ou quatro canes, durante um perodo mximo de 15 a 20 minutos. Podem ser hinos tradicionais, corinhos ou salmos bblicos musicados. Se a comunidade tiver compositores, recomendvel usar tambm as suas produes. Obviamente, os cnticos devem estar adequados ao tempo litrgico vivido e/ou s leituras do dia, bem como doutrina e teologia adotadas por esta Igreja. Aps os cnticos, todos se cumprimentam uns aos outros com a paz do Senhor ( discrio do oficiante, esta saudao com a paz pode ser feita aps o Credo). Confisso de pecados e absolvio Aps a confisso, canta-se ou toca-se uma cano de contrio; em seguida, o sacerdote pronuncia a absolvio e o povo responde: Amm. O Senhor tambm

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perdoe todos os seus pecados [cf. liturgia morabe]. Na ausncia de um bispo ou presbtero, o oficiante e o povo diro juntos, aps a confisso: Em Cristo temos a redeno, a saber, o perdo dos pecados. Graas a Deus [cf. Cl 1.14]; ou: Senhor, suplicamos que escutes compassivo as nossas oraes e perdoes a todos os que a ti confessam os seus pecados, para que aqueles que so acusados por suas conscincias sejam absolvidos por teu perdo. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Esprito Santo, um s Deus agora e sempre. Amm. Bno das crianas Neste momento, quando h crianas, e se for o caso, elas saem para as atividades da escolinha bblica; antes, vo frente e recebem a bno do oficiante, com uno com leo ou asperso de gua. Liturgia da Palavra As leituras devem ser as que so designadas pelo Lecionrio anglicano dominical e so precedidas pela coleta do dia. Por motivos pastorais, pode-se suprimir ou substituir alguma leitura, exceto o Evangelho, o qual nunca deve ser suprimido e s pode ser substitudo por motivo gravssimo, que deve ser relatado ao bispo, sempre que possvel antecipadamente. Leem-se os textos sagrados nesta ordem [dizendose ao final]: Antigo Testamento [Leitor: Palavra do Senhor Todos: Graas a Deus]. Salmo de resposta (para ser cantado ou lido) [Cantor/Leitor: Glria ao Pai, ao Filho e ao Esprito Santo Todos: Como era no princpio, agora e ser para20 Rubricas

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sempre. Amm]. Novo Testamento (Epstola, Atos ou Apocalipse) [Leitor: Palavra do Senhor Todos: Graas a Deus]. Evangelho [Leitor: Palavra da salvao Todos: Glria a ti, Senhor]. O Salmo um cntico entoado pela congregao como resposta leitura do AT; mas pode tambm ser lido, discrio do oficiante. As leituras do AT, do Salmo responsrio e do NT, so feitas com o povo sentado. A leitura do Evangelho privilgio de um dicono, se estiver presente. Antes da leitura, todos se pem em p [para o canto de aclamao ao Evangelho, que pode ser comunitrio, um coro ou um solo ( discrio do oficiante, este canto pode ser suprimido)]. Em seguida, o leitor diz: Proclamao do Evangelho de Jesus Cristo, segundo... [ou: conforme escreveu...] e procede leitura. Todos se sentam, exceto o pregador, que assume o plpito. O bispo, sua discrio, pode pregar sentado em sua ctedra. Sermo / homilia A no ser que uma razo pastoral exija o contrrio, o sermo deve versar sobre os textos lidos (ou sobre um deles) e estar adequado ao tempo litrgico. necessrio ter bom senso para no pregar sermes demasiadamente longos ou excessivamente eruditos; a Palavra de Deus deve ser anunciada com brevidade e simplicidade, pois ela falar por si mesma. Credo Os credos autorizados por esta Igreja so os comumente chamados Apostlico (ou dos Apstolos) e Niceno (ou Niceno-constantinopolitano). Qualquer outro credo ou confisso de f s poder ser usado com aRubricas 21

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autorizao do bispo. Aps o credo, canta-se ou toca-se uma msica apropriada para criar um ambiente propcio orao. Orao Neste momento, podem ser feitas oraes espontneas ou com o uso de alguma frmula prescrita neste Brevirio, especialmente do ofcio de Orao Matutina e Vespertina, ou a Orao dos Fiis. Os que puderem ajoelharse, devero faz-lo. O oficiante, a seu arbtrio, pode chamar frente os doentes e outros sofredores e ungi-los com leo ou aspergir gua, orando por curas e milagres. Os dons espirituais so bem-vindos, mas a moderao deve ser o nosso padro; cabe ao presidente da celebrao zelar pela boa ordem, estabelecendo os limites para a expresso dos dons. Liturgia eucarstica Ceia do Senhor Inicia-se com a entrega dos dzimos, ofertas e outras doaes. So distribudos envelopes, nos quais cada um pe o dzimo e qualquer outra quantia que props no corao. Em seguida, o oficiante faz uma orao agradecendo os dzimos e as demais ofertas, abenoando as finanas de todas as pessoas presentes e pe-se em p, em local apropriado, para receber o que elas trouxerem. Ao receber, aperta a mo da pessoa que deu, abenoando-a. Em seguida, todos os concelebrantes lavam as mos, comeando pelo presidente da celebrao (bispo ou presbtero) e procedem orao eucarstica, com todos em p. Autoexame Aps a orao eucarstica, todos se sentam e se examinam diante do Senhor, em silncio, durante alguns22 Rubricas

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instantes. O exame no visa descobrir pecados que impeam algum de participar, pois somos todos pecadores e Jesus morreu exatamente por isso, por que somos pecadores. O objetivo aqui nos conscientizarmos de que somos pecadores, ou seja, devemos reconhecer o nosso estado lamentvel diante de Deus, e assim nos aproximar da mesa eucarstica, para nos alimentarmos do Corpo e do Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo. Para finalizar o autoexame, pode-se cantar uma msica apropriada, antes de rezar o Pai Nosso.Rubrica disciplinar: Se o oficiante entender que algum deva ser privado de participar da ceia do Senhor, por manter conduta incompatvel com a f crist e no demonstrar arrependimento ou desejo de mudana, deve conversar reservadamente com essa pessoa, avisando-a de que no pode comungar at que esse impedimento seja removido. O bispo deve ser comunicado o mais rapidamente possvel, com a exposio dos motivos que levaram a tal deciso.

O partir do po e comunho O celebrante comunga, depois os que o estiverem auxiliando; em seguida, a Ceia distribuda ao povo. Ritos finais Antes da bno final e da despedida, podem ser dados os avisos e ser feitos os acertos para alguma outra atividade da Igreja. Um dicono, se estiver presente, faz a despedida do povo, ou o celebrante a far. Das tradies da Igreja O Artigo 34 dos Trinta e Nove Artigos de Religio da Igreja da Inglaterra ensina que no podemos ter os ritos, tradies e cerimnias da Igreja como intocveis; mas se eles tiverem sido estabelecidos pela autoridade competente,Rubricas 23

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a ningum dado o direito de alter-los por conta prpria (por seu particular juzo). Como tudo deve ser feito para edificao, qualquer mudana deve ser antes proposta ao bispo e discutida com ele, o qual dever ser sensvel voz do Esprito Santo e autorizar aquilo que for conveniente. S. Incio de Antioquia, escrevendo aos Magnsios, ensinou: Assim como o Senhor nada fez, pessoalmente ou atravs dos apstolos, sem o Pai com o qual estava unido, do mesmo modo vocs nada devero realizar sem o bispo e os presbteros. No queiram fazer passar por legtimo aquilo que fazem isoladamente. Procurem fazer com que haja entre vocs uma s orao, uma s splica, um s pensamento, uma s esperana, em amor (Mag 7.1). E a Sagrada Escritura j havia recomendado antes: Obedeam aos seus lderes e submetam-se autoridade deles. Eles cuidam de vocs como quem deve prestar contas. Obedeam-lhes, para que o trabalho deles seja uma alegria e no um peso, pois isso no seria proveitoso para vocs (Hb 13.17).

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O ano cristoO Ano Litrgico, ou Ano Cristo, composto por dois ciclos de festas e dias santos. Um deles, determinado pela data mvel do Domingo da Ressurreio (Pscoa) e o outro, pela data fixa da festa da Natividade de nosso Senhor (Natal), em 25 de dezembro. O dia da Pscoa ocorre entre os dias 22 de maro e 25 de abril, sempre no primeiro domingo aps a lua cheia do dia 21 de maro ou depois. A sequncia de todos os domingos do ano eclesistico depende da data da Pscoa, mas os domingos do Advento so sempre os quatro domingos que antecedem o dia 25 de dezembro, independentemente se este cai num domingo ou em qualquer outro dia da semana. A data da Pscoa tambm determina o comeo da Quaresma na Quarta-feira de Cinzas e a festa da Ascenso na quintafeira, quarenta dias aps o domingo de Pscoa. O dia civil medido de meia-noite a meia-noite. O dia litrgico, entretanto, se estende de pr-do-sol a pr-dosol, ou seja, do incio da noite ao fim do dia seguinte. As trevas precederam a luz na criao do universo, por isso a noite antecede o dia. Assim, por exemplo, ao chegar a noite do sbado civil, j estamos no domingo litrgico. A celebrao realizada noite denominada vspera ou vsperas e deve seguir os ritos do dia seguinte. 1. Festas principais As principais festas observadas nesta Igreja so: Pscoa Ascenso Pentecostes Trindade Todos os Santos Natal Epifania

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Estas festas principais tm precedncia sobre qualquer outro dia ou observncia. O Dia de Todos os Santos, pode ser observado no primeiro domingo aps 1o de novembro. A celebrao da Ascenso (quinta-feira da sexta semana da Pscoa), pode ser transferida para o 7o Domingo da Pscoa. A celebrao da Epifania pode ser transferida para o domingo que ocorre entre os dias 2 e 8 de janeiro. 2. Domingos Todos os domingos do ano, os quais tm sua origem no prprio dia da Ressurreio do Senhor, so festas de nosso Senhor Jesus Cristo. Alm dos dias fixos assinalados acima, somente as seguintes festas tm precedncia sobre um domingo: O Santo Nome a Apresentao a Transfigurao Todas as outras festas do Senhor, quando ocorrem num domingo, so transferidas normalmente para o primeiro dia disponvel e conveniente da semana. 3. Dias santos Os seguintes dias santos se observam regularmente durante o ano: Festas do Senhor O Santo Nome a Circunciso do Senhor o Batismo do Senhor a Apresentao do Senhor no templo a Anunciao do Senhor a Visita de Maria a S. Isabel Joo Batista a Transfigurao Santa Cruz

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Outras festas principais Os apstolos os Evangelistas Estvo os Santos Inocentes Jos Maria o Arcanjo Miguel e todos os Anjos Tiago de Jerusalm Maria Madalena Todas estas outras festas principais, quando ocorrem num domingo, so transferidas normalmente para o primeiro dia disponvel e conveniente da semana. A festa de dedicao de uma igreja ou de seu patrono, pode ser observada num domingo ou transferida para o domingo, exceto nas estaes do Advento, da Quaresma e da Pscoa. Com a devida permisso do bispo, e por motivos justificveis, alguma outra ocasio especial pode ser observada no domingo. As festas assinaladas em datas fixas do calendrio no so observadas nos dias da Semana Santa ou na Semana da Pscoa, mas so transferidas para a semana que segue ao segundo domingo de Pscoa, de acordo com sua sequncia. A Quarta-feira de Cinzas tem precedncia sobre qualquer festa assinalada em data fixa do calendrio que coincida com ela. 4. Dias de devoo especial e jejum Os seguintes dias so observados com atos especiais de disciplina e renncia: A Quarta-feira de Cinzas e os dias da Quaresma e da Semana Santa, exceto os domingos e a festa da Anunciao do Senhor. A Sexta-feira da Paixo e todas as outras sextasO ano cristo 27

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feiras do ano, em memria da crucificao do Senhor, exceto as sextas-feiras das estaes de Natal e Pscoa, e em qualquer outra festa do Senhor que ocorra numa sextafeira. Tmporas Devem ser observadas quatro Tmporas durante o ano quarta-feira, sexta-feira e sbado de cada uma das seguintes semanas: 3a Semana do Advento, 1a Semana da Quaresma, Semana de Pentecostes e 3 a Semana de setembro. As Tmporas so tempos especiais de orao em favor dos ministros da Igreja, ordenados ou no, e por aqueles que sero investidos de responsabilidades em algum ministrio (ver coleta na pg. 190). 5. A estao da Pscoa composta pelos cinquenta dias entre o domingo da Ressurreio do Senhor e o domingo de Pentecostes, os quais devem ser celebrados como se fossem um nico dia de festa; no dizer de S. Atansio, como um grande domingo (Epist. Fest. 1). Os oito primeiros dias do tempo pascal formam a oitava da Pscoa. No quadragsimo dia depois da Pscoa, celebrada a Ascenso do Senhor, festa que pode ser transferida para o 7o Domingo da Pscoa. O Trduo Pascal composto das celebraes da instituio da ceia do Senhor, da Paixo do Senhor e da viglia pascal, respectivamente, na quinta-feira noite, na sexta-feira e no sbado da Semana Santa.

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6. A estao da Quaresma Comea na Quarta-feira de Cinzas e termina na Quinta-feira da Semana Santa. um tempo de contrio e penitncia, marcado por atos especiais de disciplina e renncia; visa preparar o esprito para a celebrao da Pscoa. Na Quaresma no se canta nem se diz a expresso Aleluia! 7. O Natal O tempo do Natal comea no dia 24 de dezembro aps o pr-do-sol e se estende at o domingo depois da Epifania, ou ao domingo depois do dia 6 de janeiro, inclusive. 8. O Advento O Advento tem dupla perspectiva: a Igreja se prepara para comemorar no Natal a primeira vinda de Jesus Cristo ao mundo e tambm alimenta a feliz expectativa de sua segunda vinda, no final dos tempos. A estao do Advento comea com as vsperas do quarto domingo antes do Natal (o que cai em 30 de novembro ou prximo a este dia) e termina no dia 24 de dezembro, antes das vsperas do Natal. 9. O Tempo Comum Nas trinta e trs ou trinta e quatro semanas que compem o Tempo Comum no se celebra nenhum mistrio especial de Jesus Cristo, mas toma-se contato com o seu

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dia-a-dia, atravs de uma leitura sequencial dos Evangelhos. O Tempo Comum comea na segunda-feira que segue ao domingo depois do dia 6 de janeiro e vai at a tera-feira que antecede a Quarta-feira de Cinzas; recomea na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das vsperas do 1o domingo do Advento.

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O ano cristo

BREVIRIO

Calendrio do ano cristoJANEIRO 1 Santo Nome de nosso Senhor Jesus Cristo e Circunciso do Senhor 6 Epifania de nosso Senhor Jesus Cristo 9 Batismo de nosso Senhor Jesus Cristo (ou no 1o Domingo do Tempo Comum) 10 William Laud, arcebispo de Canturia, 1645 13 Hilrio, bispo de Poitiers, 367 17 Anto, abade do Egito, 356 18 Confisso do apstolo Pedro 20 Fabiano, bispo de Roma e mrtir, 250 21 Ins, mrtir em Roma, 304 22 Vicente, dicono de Saragoa e mrtir, 304 25 Converso do apstolo Paulo 26 Timteo e Tito, companheiros do apstolo Paulo 27 Joo Crisstomo, bispo de Constantinopla, 407 28 Toms de Aquino, presbtero e frade, 1274 29 Ldia, Dorcas e Febe, cooperadoras dos apstolos FEVEREIRO 1 Brgida, abadessa de Kildare, 523 2 Apresentao de nosso Senhor Jesus Cristo no templo 3 Brs, bispo de Sebaste, Armnia, e mrtir, sculo IV 4 Cornlio, o centurio 5 Os mrtires do Japo, 1597 10 Escolstica, irm de Bento de Nrsia, 547 14 Cirilo, monge, 869, e Metdio, bispo, 885, missionrios entre os eslavos 23 Policarpo, bispo de Esmirna e mrtir, 156 24 Matias, apstoloCalendrio 31

LIVRO DE ORAO COMUM

MARO 1 Davi, bispo de Menevia, Glia, 544 2 Chad, bispo de Lichfield, 672 3 Joo e Carlos Wesley, presbteros, 1791, 1788 7 Perptua, Felicidade e seus companheiros, mrtires em Cartago, 202 9 Gregrio, bispo de Nissa, 394 12 Gregrio Magno, bispo de Roma, 604 17 Patrcio, bispo e missionrio da Irlanda, 461 18 Cirilo, bispo de Jerusalm, 386 19 Jos, esposo de Maria, me de nosso Senhor Jesus Cristo 20 Cuthbert, bispo e missionrio de Lindisfarne, 687 21 Thomas Cranmer, arcebispo de Canturia, 1556 24 Jonathan Edwards, missionrio na Nova Inglaterra, 1758 25 Anunciao de nosso Senhor Jesus Cristo ABRIL 4 Isidoro, bispo de Sevilha, 636 10 Dietrich Bonhoeffer, telogo e mrtir na Alemanha, 1945 11 Estanislau, bispo de Cracvia, Polnia, 1097 19 Felipe de Melanchthon, 1560 21 Anselmo, arcebispo de Canturia, 1109 23 Jorge, mrtir, sculo IV 25 Marcos, evangelista 29 Catarina de Sena, 1380 MAIO 1 Felipe e Tiago, apstolos 2 Atansio, bispo de Alexandria, 373

32 Calendrio

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4 Mnica, me de Agostinho de Hipona, 387 9 Gregrio Nazianzeno, bispo de Constantinopla, 389 12 Simo de Cirene, o que ajudou o Senhor a carregar a cruz 16 Brendan, missionrio na Irlanda, 577 20 Alcuno de York, abade de Tours, 804 25 Beda, o venervel, presbtero e monge, 735 26 Agostinho, primeiro arcebispo de Canturia, 605 27 Joo Calvino, 1564 31 Visita da virgem Maria a Isabel JUNHO 1 Justino, mrtir em Roma, 167 2 James Watson Morris, pioneiro anglicano no Brasil, m. 31/3/1954 3 Lucien Lee Kinsolving, pioneiro anglicano no Brasil, bispo, m. 18/12/1929 5 Bonifcio, bispo missionrio na Alemanha e mrtir, 754 6 Norberto, bispo de Magdeburgo, Alemanha, 1134 9 Columba, abade de Iona, 597 10 Efrm, dicono de Edessa, na Sria, 373 11 Barnab, apstolo 13 Antnio de Pdua, presbtero, 1231 14 Baslio Magno, bispo de Cesareia, 379 19 Romualdo, abade, 1027 22 Albano, primeiro mrtir da Gr-Bretanha, 304 24 Natividade de Joo Batista 27 Cirilo, bispo de Alexandria, 444 28 Irineu, bispo de Lion, 202 29 Pedro e Paulo, apstolos

Calendrio

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LIVRO DE ORAO COMUM

JULHO 6 Joo Huss, precursor da Reforma, 1415 8 quila e Priscila 11 Bento de Nrsia, abade de Montecassino, 540 13 Silas, companheiro do apstolo Paulo 22 Maria Madalena 24 Thomas a Kempis, presbtero, 1471 25 Tiago, apstolo 29 Marta, Maria e Lzaro de Betnia 30 Pedro Crislogo, bispo de Ravena, Itlia, 450 31 Jos de Arimateia AGOSTO 2 Eusbio, bispo de Vercelli, 371 3 Nicodemos 5 Oswald de Nortmbria, mrtir, 642 6 Transfigurao de nosso Senhor Jesus Cristo 7 Sisto, bispo de Roma, e seus companheiros, mrtires, 258 8 Domingos, presbtero e frade, 1221 10 Loureno, dicono e mrtir em Roma, 258 11 Clara de Assis, 1253 12 Hiplito e Ponciano, bispos e mrtires, 235 15 Maria, virgem me de nosso Senhor Jesus Cristo 20 Bernardo, abade de Claraval, Frana, 1153 24 Bartolomeu, apstolo 28 Agostinho, bispo de Hipona, 430 31 Aidan, abade e bispo de Lindisfarne, 651 SETEMBRO 2 Mrtires da Nova Guin, 1942 13 Cipriano, bispo e mrtir de Cartago, 258 14 Santa Cruz34 Calendrio

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16 Ninian, bispo missionrio na Esccia, 430 19 Teodoro de Tarso, arcebispo de Canturia, 690 20 John Coleridge Patteson, bispo da Melansia, e seus companheiros, mrtires, 1871 21 Mateus, apstolo e evangelista 25 Srgio, abade da SS. Trindade, Moscou, 1392 29 Miguel e todos os Anjos 30 Jernimo, presbtero e monge em Belm, 420 OUTUBRO 4 Francisco de Assis, frade, 1226 6 William Tyndale, presbtero e mrtir, 1536 Thomas More, mrtir, 1535 John Fisher, bispo e mrtir, 1535 9 Dionsio, primeiro bispo de Paris, e seus companheiros, mrtires, sculo III 10 Paulino, primeiro arcebispo de York, 644 11 Felipe, dicono e evangelista 12 Wilfrido, arcebispo de York, 709 16 Hugo Latimer e Nicolau Ridley, bispos, 1555 17 Incio, bispo de Antioquia e mrtir, 107 18 Lucas, evangelista 23 Tiago de Jerusalm, irmo de nosso Senhor Jesus Cristo, mrtir, 62 28 Simo e Judas, apstolos 31 Reforma Protestante, 1517 NOVEMBRO 1 Todos os Santos 2 Fiis falecidos 6 Illtyd, abade de Glamorgan, sculo V 11 Martinho Lutero, nascido em 1483 Martinho, bispo de Tours, 397Calendrio 35

LIVRO DE ORAO COMUM

18 Hilda, abadessa de Whitby, 680 23 Clemente, bispo de Roma, 100, e Columbano, abade de Bbio, Itlia, 615 30 Andr, apstolo DEZEMBRO 4 Joo Damasceno, presbtero, 760 Max Broussard, arcebispo nos EUA, 2005 5 Clemente de Alexandria, presbtero, 210 6 Nicolau, bispo de Mira, Turquia, 342 7 Ambrsio, bispo de Milo, 397 12 Roberto McAlister, bispo missionrio no Brasil, 1993 14 Joo da Cruz, monge, 1591 21 Tom, apstolo 25 Natividade de nosso Senhor Jesus Cristo 26 Estvo, dicono e mrtir 27 Joo, apstolo e evangelista 28 Santos Inocentes 29 Thomas Becket, arcebispo de Canturia e mrtir, 1170 31 Silvestre, bispo de Roma, 335 John Wycliff, precursor da Reforma, 1384

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BREVIRIO

O Ofcio Dirio

LIVRO DE ORAO COMUM

O Ofcio Dirio

Orientaes gerais Usa-se neste Brevirio a expresso Oficiante para indicar o dirigente da orao, seja clrigo ou no, exceto quando houver uma indicao especfica para Bispo ou Presbtero. Quando no houver nenhuma indicao, o oficiante inicia a leitura e o povo responde com as sentenas em itlico. Na orao individual, o orante l os textos do oficiante e do povo. As leituras bblicas esto indicadas no Lecionrio ferial, em dois ciclos para todo o Ano Cristo (pgs. 266-328). As sentenas introdutrias aqui recomendadas podero ser substitudas pelo oficiante por quaisquer outras das Sagradas Escrituras. Sejamos sensveis voz do Esprito Santo.

Ordem do Ofcio Dirio Sentenas introdutrias Confisso e absolvio de pecados Cnticos Invitatrio Leitura da Palavra de Deus Oraes Consagrao de dzimos e ofertas Concluso

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BREVIRIO

Orao Matutina Diria

Sentenas introdutrias Advento Oficiante: Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se! Seja a amabilidade de vocs conhecida por todos. Perto est o Senhor Fp 4.4-5 Povo: Ento se ver o Filho do homem vindo nas nuvens com grande poder e glria Mc 13.26 Natal Oficiante: Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unignito, para que todo o que nele crer no perea, mas tenha a vida eterna Jo 3.16 Povo: Aquele que a Palavra tornou-se carne e viveu entre ns. Vimos a sua glria, glria como do Unignito vindo do Pai, cheio de graa e de verdade Jo 1.14 Epifania Oficiante: O povo que caminhava em trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz Is 9.2 Povo: Disse Jesus: Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andar em trevas, mas ter a luz da vida Jo 8.12

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Quaresma (1) Oficiante: Lava-me de toda a minha culpa e purificame do meu pecado. Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha me Sl 51.2 e 5 Povo: No me expulses da tua presena, nem tires de mim o teu Santo Esprito. Devolve-me a alegria da tua salvao e sustenta-me com um esprito pronto a obedecer Sl 51.11-12 Ou:

(2) Oficiante: Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a ns mesmos, e a verdade no est em ns. Se confessarmos os nossos pecados, ele fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustia 1 Jo 1.8-9 Povo: Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o cu e contra ti. No sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados Lc 15.18-19 Semana Santa Oficiante: Ento Jesus disse aos seus discpulos: Se algum quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me Mt 16.24 Povo: Disse Jesus: Pois quem quiser salvar a sua vida, a perder, mas quem perder a sua vida por minha causa, a encontrar Mt 16.25

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Sexta-feira da Paixo Oficiante: Mas Deus demonstra seu amor por ns: Cristo morreu em nosso favor quando ainda ramos pecadores Rm 5.8 Povo: Aquele que no poupou seu prprio Filho, mas o entregou por todos ns, como no nos dar juntamente com ele, e de graa, todas as coisas? Rm 8.32 Pscoa Oficiante: Vocs esto procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. Ele ressuscitou! Aleluia! Mc 16.6 Povo: Verdadeiramente, o Senhor ressuscitou. Aleluia! Oficiante: Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Conforme a sua grande misericrdia, ele nos regenerou para uma esperana viva, por meio da ressurreio de Jesus Cristo dentre os mortos 1 Pe 1.3 Povo: ... graas a Deus, que nos d a vitria por meio de nosso Senhor Jesus Cristo 1 Co 15.57 Ascenso e Santo Nome Oficiante: Por isso Deus o exaltou mais alta posio e lhe deu o nome que est acima de todo nome... Fp 2.9 Povo: ... para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos cus, na terra e debaixo da terra, e toda lngua confesse que Jesus Cristo o Senhor, para a glria de Deus Pai Fp 2.10-11 Pentecostes Oficiante: ... recebero poder quando o Esprito Santo descer sobre vocs, e sero minhas testemunhas em Jerusalm, em toda a Judeia e Samaria, e at os confins da terra At 1.8

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Povo: ...Deus derramou seu amor em nossos coraes, por meio do Esprito Santo que ele nos concedeu Rm 5.5 Trindade Oficiante: A graa do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunho do Esprito Santo sejam com todos vocs 2 Co 13.14 Povo: Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade Cl 2.9 Tempo Comum (1) Oficiante: A vocs, graa e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo Fp 1.2 Povo: Graas a Deus, que nos d a vitria por meio de nosso Senhor Jesus Cristo 1 Co 15.57 Ou:

(2) Oficiante: Portanto, que diremos, irmos? Quando vocs se renem, cada um de vocs tem um salmo, ou uma palavra de instruo, uma revelao, uma palavra em uma lngua ou uma interpretao. Tudo seja feito para a edificao da igreja 1 Co 14.26 Povo: Envia a tua luz e a tua verdade; elas me guiaro e me levaro ao teu santo monte, ao lugar onde habitas Sl 43.3 Ou:

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(3) Oficiante: Quem como o Senhor, o nosso Deus, que reina em seu trono nas alturas, mas se inclina para contemplar o que acontece nos cus e na terra? Sl 113.5-6 Povo: No a ns, Senhor, nenhuma glria para ns, mas sim ao teu nome, por teu amor e por tua fidelidade Sl 115.1 Ou:

(4) Oficiante: No entanto, est chegando a hora, e de fato j chegou, em que os verdadeiros adoradores adoraro o Pai em esprito e em verdade. So estes os adoradores que o Pai procura Jo 4.23 Povo: Deus esprito, e necessrio que os seus adoradores o adorem em esprito e em verdade Jo 4.24 Ou:

(5) Oficiante: Envia a tua luz e a tua verdade; elas me guiaro e me levaro ao teu santo monte, ao lugar onde habitas Sl 43.3 Povo: A tua palavra lmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho Sl 119.105

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Todos os Santos, ou um Santo Oficiante: Portanto, tambm ns, uma vez que estamos rodeados por to grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverana a corrida que nos proposta... Hb 12.1 Povo: ... tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa f. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se direita do trono de Deus Hb 12.2 Ocasies de Ao de Graas (1) Oficiante: ... dando graas constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo Ef 5.20 Povo: Bendiga o Senhor a minha alma! Bendiga o Senhor todo o meu ser! Bendiga o Senhor a minha alma! No esquea nenhuma de suas bnos Sl 103.1-2 Ou:

(2) Oficiante: Que as palavras da minha boca e a meditao do meu corao sejam agradveis a ti, Senhor, minha Rocha e meu Resgatador! Sl 19.14 Povo: O Senhor, porm, est em seu santo templo; diante dele fique em silncio toda a terra Hb 2.20 Confisso e absolvio de pecados Pode-se usar uma das frmulas seguintes, uma das frmulas das pgs. 198-200, ou fazer uma confisso espontnea.

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Oficiante: Confessemos humildemente os nossos pecados a Deus todo-poderoso. (1) Todos: Deus eterno, em quem vivemos, nos movemos e existimos, cujo rosto est longe de ns por causa do nosso pecado e de cuja misericrdia temos nos afastado por causa da corrupo dos nossos coraes, limpa-nos, te rogamos, de todas as nossas transgresses e livra-nos de pensamentos orgulhosos, de intrigas e desejos vos, pois com humildade e mansido nos aproximamos de ti, confiando somente em tua graa e encontrando em ti a nossa esperana e a nossa salvao. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amm. Ou:

(2) Todos: Deus todo-poderoso, nosso Pai celestial, pequei contra ti por minha prpria culpa, em pensamentos, palavras e aes e no bem que deixei de fazer. Por amor do teu Filho Jesus Cristo, perdoa-me todo o passado e na unidade do Esprito Santo, concede que eu te sirva com vida renovada, para a glria do teu Nome. Amm. Ou:

(3) Todos: Senhor, diante de ti reconheo e confesso que sou pecador(a). Para permanecer na vida eterna, dependo do teu amor e da tua infinita misericrdia. Derrama sobre mim o teu Esprito Santo para que eu seja forte e queira viver de acordo com os teus santos ensinamentos. Por Cristo, nosso Senhor. Amm.

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LIVRO DE ORAO COMUM

Na ausncia de um bispo ou presbtero, o oficiante e o povo diro juntos, aps a confisso:

(1) Todos: Em Cristo, temos a redeno, a saber, o perdo dos pecados. Graas a Deus [cf. Cl 1.14]. Ou:

(2) Todos: Senhor, suplicamos que escutes compassivo as nossas oraes e perdoes a todos os que a ti confessam os seus pecados, para que aqueles que so acusados por suas conscincias sejam absolvidos por teu perdo. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Esprito Santo, um s Deus agora e sempre. Amm. Absolvio (cf. Jo 20.21-23; J 22.27-30) Apenas um bispo ou presbtero pode pronunciar a absolvio.

(1) Bispo ou Presbtero: Eis o que diz a Palavra de Deus: Se algum pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele a propiciao pelos nossos pecados (cf. 1 Jo 2.1-2). Sejam, pois, perdoados e libertos de todos os seus pecados, confirmados e fortalecidos em todo o Bem, e na fora do Esprito Santo preservados para a vida eterna. Povo: Amm. O Senhor tambm perdoe todos os seus pecados. Bispo ou Presbtero: Amm. Ou:

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(2) Bispo ou Presbtero: Foi do agrado de Deus que em Cristo habitasse toda a plenitude e por meio dele os pecadores fossem reconciliados. Pelo seu sangue, derramado na cruz, e por sua intercesso, recebam agora o perdo de todos os seus pecados e, fortalecidos pelo Esprito Santo, prossigam resolutos no caminho da vida eterna. Povo: Amm. O Senhor tambm perdoe todos os seus pecados. Bispo ou Presbtero: Amm. Ou:

(3) Bispo ou Presbtero: A Palavra de Deus nos diz que debaixo do cu no h nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos (At 4.12). Portanto, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam perdoados e libertos de todos os seus pecados, confirmados e fortalecidos em todo o Bem, e na fora do Esprito Santo preservados para a vida eterna. Povo: Amm. O Senhor tambm perdoe todos os seus pecados. Bispo ou Presbtero: Amm. Ou:

(4) Bispo ou Presbtero: Deus Onipotente, nosso Pai Celestial, que por sua grande misericrdia promete o perdo a todos os que se convertem a ele com sincero arrependimento e viva f, os perdoe e liberte de todos os seus pecados, confirme vocs e os fortalea em todo o Bem e em Jesus Cristo os preserve no caminho da vida eterna. Povo: Amm. O Senhor tambm perdoe todos os seus pecados. Bispo ou Presbtero: Amm.Orao Matutina Diria 47

LIVRO DE ORAO COMUM

Cnticos Pode-se observar agora um perodo de cnticos por um tempo conveniente, discrio do dirigente.

Invitatrio Cf. Sl 51.15

Oficiante: Abre, Senhor, os nossos lbios. Povo: E a nossa boca proclamar o teu louvor. Oficiante: Louvemos ao Senhor. Povo: [Aleluia!] Na Quaresma, omite-se o Aleluia! O povo responde: Amm. Em seguida, todos diro um dos convites abaixo, em unssono ou alternadamente. Durante a estao da Pscoa, poder ser usado o cntico Pascha nostrum, aps ou em lugar do invitatrio.

Venite, exultemus Domino (Sl 95.1-7; 96.9, 13): Venham! Cantemos ao Senhor com alegria! Aclamemos a Rocha da nossa salvao. Vamos presena dele com aes de graas; vamos aclam-lo com cnticos de louvor. Pois o Senhor o grande Deus, o grande Rei acima de todos os deuses. Nas suas mos esto as profundezas da terra, os cumes dos montes lhe pertencem. Dele tambm o mar, pois ele o fez; as suas mos formaram a terra seca. Venham! Adoremos prostrados e ajoelhemos diante do Senhor, o nosso Criador; Pois ele o nosso Deus, e ns somos o povo do seu pastoreio, o rebanho que ele conduz. Adorem o SENHOR no esplendor da sua santidade; tremam diante dele todos os habitantes da terra.

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Cantem diante do SENHOR, porque ele vem, vem julgar a terra; julgar o mundo com justia e os povos, com a sua fidelidade! Ou:

Jubilate Deo (Sl 100): Aclamem o Senhor todos os habitantes da terra! Prestem culto ao Senhor com alegria; entrem na sua presena com cnticos alegres. Reconheam que o Senhor o nosso Deus. Ele nos fez e somos dele: somos o seu povo, e rebanho do seu pastoreio. Entrem por suas portas com aes de graas, e em seus trios, com louvor; deem-lhe graas e bendigam o seu nome. Pois o Senhor bom e o seu amor leal eterno; a sua fidelidade permanece por todas as geraes. Ou:

Cantate Domino (Sl 98): Cantem ao Senhor um novo cntico, pois ele fez coisas maravilhosas; a sua mo direita e o seu brao santo lhe deram a vitria! O Senhor anunciou a sua vitria e revelou a sua justia s naes. Ele se lembrou do seu amor leal e da sua fidelidade para com a casa de Israel; todos os confins da terra viram a vitria do nosso Deus. Aclamem o Senhor todos os habitantes da terra! Louvem-no com cnticos de alegria e ao som de msica! Ofeream msica ao Senhor com a harpa, com a harpa e ao som de canes,

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com cornetas e ao som da trombeta; exultem diante do Senhor, o Rei! Ressoe o mar e tudo o que nele existe, o mundo e os seus habitantes! Batam palmas os rios, e juntos cantem de alegria os montes; cantem diante do Senhor, porque ele vem, vem julgar a terra; julgar o mundo com justia e os povos, com retido. Ou (na estao da Pscoa):

Pascha nostrum (1 Co 5.7-8; Rm 6.9-11; 1 Co 15.20): Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente so. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. Por isso, celebremos a festa, no com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da perversidade, mas com os pes sem fermento, os pes da sinceridade e da verdade. Pois sabemos que, tendo sido ressuscitado dos mortos, Cristo no pode morrer outra vez: a morte no tem mais domnio sobre ele. Porque morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas vivendo, vive para Deus. Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primcias dentre aqueles que dormiram. Visto que a morte veio por meio de um s homem, tambm a ressurreio dos mortos veio por meio de um s homem. Pois da mesma forma como em Ado todos morrem, em Cristo todos sero vivificados.

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BREVIRIO

Leitura da Palavra de Deus L-se agora na seguinte ordem: Velho Testamento Salmo Novo Testamento Evangelho. discrio do oficiante, pode ser suprimida a leitura do VT e do NT, mas obrigatria a leitura do Salmo e do Evangelho. Aps as leituras, algum credenciado por esta Igreja prega o sermo. S pode pregar quem estiver devidamente autorizado pelo reitor de sua parquia ou pelo bispo. Depois, ser dito o Credo Apostlico ou o Niceno. No final das leituras ser dito: [VT e NT] Leitor: Palavra do Senhor! Todos: Graas a Deus! [Salmo] Leitor: Glria ao Pai, ao Filho e ao Esprito Santo. Todos: Como era no princpio, agora e ser para sempre. Amm. [Evangelho] Leitor: Palavra da salvao! Todos: Glria a ti, Senhor!

Credo dos Apstolos Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do cu e da terra; E em Jesus Cristo, seu nico Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Esprito Santo, nasceu da virgem Maria, padeceu sob o poder de Pncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao Hades, ressuscitou ao terceiro dia, subiu ao cu e est sentado direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde h de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Esprito Santo, na santa igreja catlica, na comunho dos santos, na remisso dos pecados, na ressurreio do corpo, na vida eterna. Amm. Ou:

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LIVRO DE ORAO COMUM

Credo Niceno-constantinopolitano Creio em um s Deus, Pai Onipotente, Criador do cu e da terra, e de todas as coisas visveis e invisveis. E em um s Senhor, Jesus Cristo, Filho unignito de Deus, gerado do Pai antes de todos os sculos; Deus de Deus, Luz de Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus; gerado, no feito; consubstancial com o Pai, por quem todas as coisas foram feitas; que por ns e para nossa salvao desceu dos cus e encarnou, por obra do Esprito Santo, da virgem Maria, e se fez homem. Foi tambm crucificado sob o poder de Pncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e subiu aos cus, e est sentado direita do Pai; e vir outra vez com glria para julgar os vivos e os mortos, e o seu reino no ter fim. Creio no Esprito Santo, Senhor e Doador da vida, procedente do Pai e do Filho; que, com o Pai e o Filho, juntamente adorado e glorificado; o qual falou pelos profetas. E creio na igreja una, santa, catlica e apostlica. Reconheo um s batismo para remisso dos pecados e espero a ressurreio dos mortos e a vida do mundo vindouro. Amm. Oraes Poder ser dita a coleta do dia e da estao, quando houver.

Oficiante: O Senhor esteja com vocs. Povo: E com o seu esprito. Oficiante: Oremos, como o Senhor Jesus nos ensinou. Todos: Pai nosso que ests nos cus! Santificado seja o teu nome. Venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no cu. O po nosso de cada dia d-nos hoje e perdoa as nossas dvidas, assim como52 Orao Matutina Diria

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ns perdoamos aos nossos devedores. E no nos deixes cair em tentao, mas livra-nos do mal. [Pois teu o reino, o poder e a glria para sempre. Amm]. Aps o Pai Nosso, segue-se um perodo de orao espontnea a Deus: pelas nossas necessidades pessoais; pela igreja universal sua misso, seus membros, ministros auxiliares, diconos, presbteros e bispos; pelo nosso pas e por todos os que exercem autoridade; pela paz e salvao do mundo; pelas preocupaes de nossa comunidade; pelos que sofrem e se encontram em dificuldades. Pode tambm ser usada uma ou mais das oraes seguintes:

(1) A orao dos fiis (pgs. 135-142) (2) Esta a hora de despertarmos do nosso sono, pois a noite j passou e um novo dia est diante de ns. E agora a nossa salvao est mais prxima de ns, pois a noite j passou e um novo dia est diante de ns. Portanto, rejeitamos as obras do mal e nos revestimos da armadura da luz. Pois que comunho pode haver entre a luz e as trevas? Confiamos no Senhor Jesus Cristo e nele buscamos fora. Porque a loucura de Deus mais sbia que a sabedoria humana e a fraqueza de Deus mais forte que a fora do homem. Louvemos ao Senhor. Amm.

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Ou:

(3) Senhor, salva o teu povo, a tua herana Governa-o e protege-o para sempre Todos os dias te bendizemos E louvamos o teu Nome para sempre Guarda-nos hoje sem pecado Tem piedade de ns, Senhor, tem piedade Mostra-nos, Senhor, teu amor e tua bondade A nossa esperana est no Senhor Ele o nosso auxlio e a nossa proteo Ou:

(4) Orao de So Joo Crisstomo Deus todo-poderoso, que nos deste a graa de unir-nos neste momento, para te dirigirmos em concordncia as nossas splicas, e que por teu muito amado Filho nos prometeste que onde estivessem dois ou trs reunidos em teu Nome, tu estarias ali no meio deles; atende agora, Senhor, os nossos desejos e peties como melhor nos convier; e concedenos neste mundo o conhecimento da tua verdade e no vindouro a vida eterna. Amm.

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BREVIRIO

Consagrao de dzimos e ofertas Dzimos e ofertas s podem ser recebidos se estiver presente um dicono, presbtero ou bispo e, preferencialmente, se a orao estiver sendo feita no templo. Em outros locais, e sem a presena de um clrigo, este ato s poder ser executado com a expressa autorizao do reitor da parquia ou do bispo. Quando neste ofcio includa a celebrao eucarstica, ocorrem neste momento a orao eucarstica, o partir do po e a comunho, de acordo com o rito autorizado por esta Igreja. Quando no celebrada a eucaristia, dita uma, ou mais, das oraes abaixo, ou outra, discrio do oficiante.

Litania (pg. 123) Ao de graas geral (pg. 142) Te Deum laudamus (pg. 130) Magnificat (pg. 131) Gloria in excelsis (pg. 132) Benedictus es, Domine (pg. 132) Cantemus Domino [na estao da Pscoa] (pg. 133) In convertendo (pg. 133) Ou:

(1) Ecce, Deus (Is 12.2-6) Deus a minha salvao; terei confiana e no temerei. O Senhor sim, o Senhor a minha fora e o meu cntico; ele a minha salvao! Com alegria vocs tiraro gua das fontes da salvao. Naquele dia vocs diro: Louvem o Senhor, invoquem o seu nome; anunciem entre as naes os seus feitos, e faam-nas saber que o seu nome exaltado.

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LIVRO DE ORAO COMUM

Cantem louvores ao Senhor, pois ele tem feito coisas gloriosas sejam elas conhecidas em todo o mundo. Gritem bem alto e cantem de alegria, habitantes de Sio, pois grande o Santo de Israel no meio de vocs. Ou:

(2) Surge, illuminare (Is 60.1-3,11,14,18-19) Levante-se, refulja! Porque chegou a sua luz, e a glria do Senhor raia sobre voc. Olhe! A escurido cobre a terra, densas trevas envolvem os povos, mas sobre voc raia o Senhor, e sobre voc se v a sua glria. As naes viro sua luz e os reis ao fulgor do seu alvorecer. As suas portas permanecero abertas; jamais sero fechadas, dia e noite, para que lhe tragam as riquezas das naes, com seus reis e sua comitiva. e a chamaro Cidade do Senhor, Sio do Santo de Israel. No se ouvir mais falar de violncia em sua terra, nem de runa e destruio dentro de suas fronteiras. Os seus muros voc chamar salvao, e as suas portas, louvor. O sol no ser mais a sua luz de dia, e voc no ter mais o brilho do luar, pois o Senhor ser a sua luz para sempre; o seu Deus ser a sua glria. Ou:

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Orao Matutina Diria

BREVIRIO

(3) Digno es (Ap 4.11; 5.9-10,13) Tu, Senhor e Deus nosso, s digno de receber a glria, a honra e o poder, porque criaste todas as coisas, e por tua vontade elas existem e foram criadas. Tu s digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus gente de toda tribo, lngua, povo e nao. Tu os constituste reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinaro sobre a terra. quele que est assentado no trono e ao Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glria e o poder, para todo o sempre! Ou:

(4) Lucerna pedibus meis (Sl 119.105-112) A tua palavra lmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho. Prometi sob juramento e o cumprirei: vou obedecer s tuas justas ordenanas. Passei por muito sofrimento; preserva, Senhor, a minha vida, conforme a tua promessa. Aceita, Senhor, a oferta de louvor dos meus lbios, e ensina-me as tuas ordenanas. A minha vida est sempre em perigo, mas no me esqueo da tua lei. Guardei no corao a tua palavra para no pecar contra ti.

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LIVRO DE ORAO COMUM

Os mpios prepararam uma armadilha contra mim, mas no me desviei dos teus preceitos. Os teus testemunhos so a minha herana permanente; so a alegria do meu corao. Dispus o meu corao para cumprir os teus decretos at o fim. Ou:

(5) Levavi oculos (Sl 121) Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os cus e a terra. Ele no permitir que voc tropece; o seu protetor se manter alerta, sim, o protetor de Israel no dormir; ele est sempre alerta! O Senhor o seu protetor; como sombra que o protege, ele est sua direita. De dia o sol no o ferir, nem a lua, de noite. O Senhor o proteger de todo o mal, proteger a sua vida. O Senhor proteger a sua sada e a sua chegada, desde agora e para sempre. Ou:

(6) Qui habitat (Sl 91) Aquele que habita no abrigo do Altssimo e descansa sombra do Todo-poderoso58 Orao Matutina Diria

BREVIRIO

pode dizer ao Senhor: Tu s o meu refgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio. Ele o livrar do lao do caador e do veneno mortal. Ele o cobrir com as suas penas, e sob as suas asas voc encontrar refgio; a fidelidade dele ser o seu escudo protetor. Voc no temer o pavor da noite, nem a flecha que voa de dia, nem a peste que se move sorrateira nas trevas, nem a praga que devasta ao meio-dia. Mil podero cair ao seu lado, dez mil sua direita, mas nada o atingir. Voc simplesmente olhar, e ver o castigo dos mpios. Se voc fizer do Altssimo o seu abrigo, do Senhor o seu refgio, nenhum mal o atingir, desgraa alguma chegar sua tenda. Porque a seus anjos ele dar ordens a seu respeito, para que o protejam em todos os seus caminhos; com as mos eles o seguraro, para que voc no tropece em alguma pedra. Voc pisar o leo e a cobra; pisotear o leo forte e a serpente. Porque ele me ama, eu o resgatarei; eu o protegerei, pois conhece o meu nome. Ele clamar a mim, e eu lhe darei resposta, e na adversidade estarei com ele; vou livr-lo e cobri-lo de honra. Vida longa eu lhe darei, e lhe mostrarei a minha salvao.

Orao Matutina Diria

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LIVRO DE ORAO COMUM

Concluso O dirigente concluir, lendo uma das sentenas abaixo e todos diro: Amm. Mas, se estiver presente um bispo ou presbtero, o povo ser despedido com uma bno sacerdotal, que poder ser uma destas ou outra, sua discrio.

(1) A graa do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunho do Esprito Santo sejam com todos vocs. Amm. 2 Co 13.14 (2) Que o Deus da esperana os encha de toda alegria e paz, por sua confiana nele, para que vocs transbordem de esperana, pelo poder do Esprito Santo. Amm. Rm 15.13 (3) Cristo, o Bom Pastor, que deu a vida por suas ovelhas, nos rena em um s rebanho, com todos os que em todo lugar invocam o seu Nome, para que haja um s rebanho e um s Pastor. E a bno de Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Esprito Santo, seja conosco, e conosco habite eternamente. Amm. (4) O Deus da paz, que pelo sangue da nova e eterna aliana, fez ressurgir dentre os mortos a Jesus Cristo, nosso Senhor, aperfeioe vocs em toda a boa obra e os abenoe com toda sorte de bnos, agora e pelos sculos dos sculos. Amm.

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Orao Matutina Diria

BREVIRIO

(5) A bno de nosso Senhor Jesus Cristo, Pastor e Bispo de nossas almas, e a plenitude de sua paz, estejam aqui com esta Igreja e com o seu povo em toda a terra, especialmente com os que so perseguidos por causa da Verdade. Em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo. Amm. (6) A graa seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo com amor incorruptvel. Senhor, ajuda-nos a participar da tua santidade. Amm.Ou:

(7) Bno celta Que nada perturbe voc e nada o aflija. Todas as coisas tm passado, mas Deus nunca muda. A pacincia nos fortalece e supera todas as adversidades. Quem de Deus, nada mais deseja, pois Deus suficiente. Glria ao Pai, ao Filho e ao Esprito Santo. Como era no princpio, agora e ser para sempre. Amm.

Orao Matutina Diria

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LIVRO DE ORAO COMUM

Orao Vespertina Diria

Sentenas introdutrias Advento Oficiante: Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se! Seja a amabilidade de vocs conhecida por todos. Perto est o Senhor Fp 4.4-5 Povo: Ento se ver o Filho do homem vindo nas nuvens com grande poder e glria Mc 13.26 Natal Oficiante: Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unignito, para que todo o que nele crer no perea, mas tenha a vida eterna Jo 3.16 Povo: Aquele que a Palavra tornou-se carne e viveu entre ns. Vimos a sua glria, glria como do Unignito vindo do Pai, cheio de graa e de verdade Jo 1.14 Epifania Oficiante: O povo que caminhava em trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz Is 9.2 Povo: Disse Jesus: Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andar em trevas, mas ter a luz da vida Jo 8.12 Quaresma (1) Oficiante: Lava-me de toda a minha culpa e purificame do meu pecado. Sei que sou pecador desde que62 Orao Vespertina Diria

BREVIRIO

nasci, sim, desde que me concebeu minha me Sl 51.2 e 5 Povo: No me expulses da tua presena, nem tires de mim o teu Santo Esprito. Devolve-me a alegria da tua salvao e sustenta-me com um esprito pronto a obedecer Sl 51.11-12 Ou:

(2) Oficiante: Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a ns mesmos, e a verdade no est em ns. Se confessarmos os nossos pecados, ele fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustia 1 Jo 1.8-9 Povo: Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o cu e contra ti. No sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados Lc 15.18-19 Semana Santa Oficiante: Ento Jesus disse aos seus discpulos: Se algum quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me Mt 16.24 Povo: Disse Jesus: Pois quem quiser salvar a sua vida, a perder, mas quem perder a sua vida por minha causa, a encontrar Mt 16.25 Sexta-feira da Paixo Oficiante: Mas Deus demonstra seu amor por ns: Cristo morreu em nosso favor quando ainda ramos pecadores Rm 5.8 Povo: Aquele que no poupou seu prprio Filho, masOrao Vespertina Diria 63

LIVRO DE ORAO COMUM

o entregou por todos ns, como no nos dar juntamente com ele, e de graa, todas as coisas? Rm 8.32 Pscoa Oficiante: Vocs esto procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. Ele ressuscitou! Aleluia! Mc 16.6 Povo: Verdadeiramente, o Senhor ressuscitou. Aleluia! Oficiante: Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Conforme a sua grande misericrdia, ele nos regenerou para uma esperana viva, por meio da ressurreio de Jesus Cristo dentre os mortos 1 Pe 1.3 Povo: ... graas a Deus, que nos d a vitria por meio de nosso Senhor Jesus Cristo 1 Co 15.57 Ascenso e Santo Nome Oficiante: Por isso Deus o exaltou mais alta posio e lhe deu o nome que est acima de todo nome... Fp 2.9 Povo: ... para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos cus, na terra e debaixo da terra, e toda lngua confesse que Jesus Cristo o Senhor, para a glria de Deus Pai Fp 2.10-11 Pentecostes Oficiante: ... recebero poder quando o Esprito Santo descer sobre vocs, e sero minhas testemunhas em Jerusalm, em toda a Judeia e Samaria, e at os confins da terra At 1.8 Povo: ...Deus derramou seu amor em nossos coraes, por meio do Esprito Santo que ele nos concedeu Rm 5.5

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Orao Vespertina Diria

BREVIRIO

Trindade Oficiante: A graa do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunho do Esprito Santo sejam com todos vocs 2 Co 13.14 Povo: Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade Cl 2.9 Tempo Comum (1) Oficiante: A vocs, graa e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo Fp 1.2 Povo: Graas a Deus, que nos d a vitria por meio de nosso Senhor Jesus Cristo 1 Co 15.57 Ou:

(2) Oficiante: Portanto, que diremos, irmos? Quando vocs se renem, cada um de vocs tem um salmo, ou uma palavra de instruo, uma revelao, uma palavra em uma lngua ou uma interpretao. Tudo seja feito para a edificao da igreja 1 Co 14.26 Povo: Envia a tua luz e a tua verdade; elas me guiaro e me levaro ao teu santo monte, ao lugar onde habitas Sl 43.3 Ou:

(3) Oficiante: Quem como o Senhor, o nosso Deus, que reina em seu trono nas alturas, mas se inclina para contemplar o que acontece nos cus e na terra? Sl 113.5-6Orao Vespertina Diria 65

LIVRO DE ORAO COMUM

Povo: No a ns, Senhor, nenhuma glria para ns, mas sim ao teu nome, por teu amor e por tua fidelidade Sl 115.1 Ou:

(4) Oficiante: No entanto, est chegando a hora, e de fato j chegou, em que os verdadeiros adoradores adoraro o Pai em esprito e em verdade. So estes os adoradores que o Pai procura Jo 4.23 Povo: Deus esprito, e necessrio que os seus adoradores o adorem em esprito e em verdade Jo 4.24 Ou:

(5) Oficiante: Envia a tua luz e a tua verdade; elas me guiaro e me levaro ao teu santo monte, ao lugar onde habitas Sl 43.3 Povo: A tua palavra lmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho Sl 119.105 Todos os Santos, ou um Santo Oficiante: Portanto, tambm ns, uma vez que estamos rodeados por to grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverana a corrida que nos proposta... Hb 12.1 Povo: ... tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa f. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e66 Orao Vespertina Diria

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assentou-se direita do trono de Deus Hb 12.2 Ocasies de Ao de Graas (1) Oficiante: ... dando graas constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo Ef 5.20 Povo: Bendiga o Senhor a minha alma! Bendiga o Senhor todo o meu ser! Bendiga o Senhor a minha alma! No esquea nenhuma de suas bnos Sl 103.1-2 Ou:

(2) Oficiante: Que as palavras da minha boca e a meditao do meu corao sejam agradveis a ti, Senhor, minha Rocha e meu Resgatador! Sl 19.14 Povo: O Senhor, porm, est em seu santo templo; diante dele fique em silncio toda a terra Hb 2.20 Confisso e absolvio de pecados Pode-se usar uma das frmulas seguintes, uma das frmulas das pgs. 198-200, ou fazer uma confisso espontnea.

Oficiante: Confessemos humildemente os nossos pecados a Deus todo-poderoso. (1) Todos: Deus eterno, em quem vivemos, nos movemos e existimos, cujo rosto est longe de ns por causa do nosso pecado e de cuja misericrdia temos nos afastado por causa da corrupo dos nossos coraes, limpa-nos, te rogamos,

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LIVRO DE ORAO COMUM

de todas as nossas transgresses e livra-nos de pensamentos orgulhosos, de intrigas e desejos vos, pois com humildade e mansido nos aproximamos de ti, confiando somente em tua graa e encontrando em ti a nossa esperana e a nossa salvao. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amm. Ou:

(2) Todos: Deus todo-poderoso, nosso Pai celestial, pequei contra ti por minha prpria culpa, em pensamentos, palavras e aes e no bem que deixei de fazer. Por amor do teu Filho Jesus Cristo, perdoa-me todo o passado e na unidade do Esprito Santo, concede que eu te sirva com vida renovada, para a glria do teu Nome. Amm. Ou:

(3) Todos: Senhor, diante de ti reconheo e confesso que sou pecador(a). Para permanecer na vida eterna, dependo do teu amor e da tua infinita misericrdia. Derrama sobre mim o teu Esprito Santo para que eu seja forte e queira viver de acordo com os teus santos ensinamentos. Por Cristo, nosso Senhor. Amm. Na ausncia de um bispo ou presbtero, o oficiante e o povo diro juntos, aps a confisso:

(1) Todos: Em Cristo, temos a redeno, a saber, o perdo dos pecados. Graas a Deus [cf. Cl 1.14].

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Ou:

(2) Todos: Senhor, suplicamos que escutes compassivo as nossas oraes e perdoes a todos os que a ti confessam os seus pecados, para que aqueles que so acusados por suas conscincias sejam absolvidos por teu perdo. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Esprito Santo, um s Deus agora e sempre. Amm. Absolvio (cf. Jo 20.21-23; J 22.27-30) Apenas um bispo ou presbtero pode pronunciar a absolvio.

(1) Bispo ou Presbtero: Eis o que diz a Palavra de Deus: Se algum pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele a propiciao pelos nossos pecados (cf. 1 Jo 2.1-2). Sejam, pois, perdoados e libertos de todos os seus pecados, confirmados e fortalecidos em todo o Bem, e na fora do Esprito Santo preservados para a vida eterna. Povo: Amm. O Senhor tambm perdoe todos os seus pecados. Bispo ou Presbtero: Amm. Ou:

(2) Bispo ou Presbtero: Foi do agrado de Deus que em Cristo habitasse toda a plenitude e por meio dele os pecadores fossem reconciliados. Pelo seu sangue, derramado na cruz, e por sua intercesso, recebam agora o perdo de todos os seus pecados e, fortalecidos pelo Esprito Santo, prossigam resolutos no caminho da vida eterna.Orao Vespertina Diria 69

LIVRO DE ORAO COMUM

Povo: Amm. O Senhor tambm perdoe todos os seus pecados. Bispo ou Presbtero: Amm. Ou:

(3) Bispo ou Presbtero: A Palavra de Deus nos diz que debaixo do cu no h nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos (At 4.12). Portanto, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam perdoados e libertos de todos os seus pecados, confirmados e fortalecidos em todo o Bem, e na fora do Esprito Santo preservados para a vida eterna. Povo: Amm. O Senhor tambm perdoe todos os seus pecados. Bispo ou Presbtero: Amm. Ou:

(4) Bispo ou Presbtero: Deus Onipotente, nosso Pai Celestial, que por sua grande misericrdia promete o perdo a todos os que se convertem a ele com sincero arrependimento e viva f, os perdoe e liberte de todos os seus pecados, confirme vocs e os fortalea em todo o Bem e em Jesus Cristo os preserve no caminho da vida eterna. Povo: Amm. O Senhor tambm perdoe todos os seus pecados. Bispo ou Presbtero: Amm.

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Orao Vespertina Diria

BREVIRIO

Cnticos Pode-se observar agora um perodo de cnticos por um tempo conveniente, discrio do dirigente.

Invitatrio Cf. Sl 51.15

Oficiante: Abre, Senhor, os nossos lbios. Povo: E a nossa boca proclamar o teu louvor. Oficiante: Louvemos ao Senhor. Povo: [Aleluia!] Na Quaresma, omite-se o Aleluia! O povo responde: Amm. Em seguida, todos diro um dos convites abaixo, em unssono ou alternadamente. Durante a estao da Pscoa, poder ser usado o cntico Pascha nostrum, aps ou em lugar do invitatrio.

Venite, exultemus Domino (Sl 95.1-7; 96.9, 13): Venham! Cantemos ao Senhor com alegria! Aclamemos a Rocha da nossa salvao. Vamos presena dele com aes de graas; vamos aclam-lo com cnticos de louvor. Pois o Senhor o grande Deus, o grande Rei acima de todos os deuses. Nas suas mos esto as profundezas da terra, os cumes dos montes lhe pertencem. Dele tambm o mar, pois ele o fez; as suas mos formaram a terra seca. Venham! Adoremos prostrados e ajoelhemos diante do Senhor, o nosso Criador; Pois ele o nosso Deus, e ns somos o povo do seu pastoreio, o rebanho que ele conduz. Adorem o SENHOR no esplendor da sua santidade; tremam diante dele todos os habitantes da terra.

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LIVRO DE ORAO COMUM

Cantem diante do SENHOR, porque ele vem, vem julgar a terra; julgar o mundo com justia e os povos, com a sua fidelidade! Ou:

Jubilate Deo (Sl 100): Aclamem o Senhor todos os habitantes da terra! Prestem culto ao Senhor com alegria; entrem na sua presena com cnticos alegres. Reconheam que o Senhor o nosso Deus. Ele nos fez e somos dele: somos o seu povo, e rebanho do seu pastoreio. Entrem por suas portas com aes de graas, e em seus trios, com louvor; deem-lhe graas e bendigam o seu nome. Pois o Senhor bom e o seu amor leal eterno; a sua fidelidade permanece por todas as geraes. Ou:

Cantate Domino (Sl 98): Cantem ao Senhor um novo cntico, pois ele fez coisas maravilhosas; a sua mo direita e o seu brao santo lhe deram a vitria! O Senhor anunciou a sua vitria e revelou a sua justia s naes. Ele se lembrou do seu amor leal e da sua fidelidade para com a casa de Israel; todos os confins da terra viram a vitria do nosso Deus. Aclamem o Senhor todos os habitantes da terra! Louvem-no com cnticos de alegria e ao som de msica! Ofeream msica ao Senhor com a harpa, com a harpa e ao som de canes,

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BREVIRIO

com cornetas e ao som da trombeta; exultem diante do Senhor, o Rei! Ressoe o mar e tudo o que nele existe, o mundo e os seus habitantes! Batam palmas os rios, e juntos cantem de alegria os montes; cantem diante do Senhor, porque ele vem, vem julgar a terra; julgar o mundo com justia e os povos, com retido. Ou (na estao da Pscoa):

Pascha nostrum (1 Co 5.7-8; Rm 6.9-11; 1 Co 15.20): Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente so. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. Por isso, celebremos a festa, no com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da perversidade, mas com os pes sem fermento, os pes da sinceridade e da verdade. Pois sabemos que, tendo sido ressuscitado dos mortos, Cristo no pode morrer outra vez: a morte no tem mais domnio sobre ele. Porque morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas vivendo, vive para Deus. Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primcias dentre aqueles que dormiram. Visto que a morte veio por meio de um s homem, tambm a ressurreio dos mortos veio por meio de um s homem. Pois da mesma forma como em Ado todos morrem, em Cristo todos sero vivificados.Orao Vespertina Diria 73

LIVRO DE ORAO COMUM

Leitura da Palavra de Deus L-se agora na seguinte ordem: Velho Testamento Salmo Novo Testamento Evangelho. discrio do oficiante, pode ser suprimida a leitura do VT e do NT, mas obrigatria a leitura do Salmo e do Evangelho. Aps as leituras, algum credenciado por esta Igreja prega o sermo. S pode pregar quem estiver devidamente autorizado pelo reitor de sua parquia ou pelo bispo. Depois, ser dito o Credo Apostlico ou o Niceno. No final das leituras ser dito: [VT e NT] Leitor: Palavra do Senhor! Todos: Graas a Deus! [Salmo] Leitor: Glria ao Pai, ao Filho e ao Esprito Santo. Todos: Como era no princpio, agora e ser para sempre. Amm. [Evangelho] Leitor: Palavra da salvao! Todos: Glria a ti, Senhor!

Credo dos Apstolos Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do cu e da terra; E em Jesus Cristo, seu nico Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Esprito Santo, nasceu da virgem Maria, padeceu sob o poder de Pncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao Hades, ressuscitou ao terceiro dia, subiu ao cu e est sentado direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde h de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Esprito Santo, na santa igreja catlica, na comunho dos santos, na remisso dos pecados, na ressurreio do corpo, na vida eterna. Amm. Ou:

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BREVIRIO

Credo Niceno-constantinopolitano Creio em um s Deus, Pai Onipotente, Criador do cu e da terra, e de todas as coisas visveis e invisveis. E em um s Senhor, Jesus Cristo, Filho unignito de Deus, gerado do Pai antes de todos os sculos; Deus de Deus, Luz de Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus; gerado, no feito; consubstancial com o Pai, por quem todas as coisas foram feitas; que por ns e para nossa salvao desceu dos cus e encarnou, por obra do Esprito Santo, da virgem Maria, e se fez homem. Foi tambm crucificado sob o poder de Pncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e subiu aos cus, e est sentado direita do Pai; e vir outra vez com glria para julgar os vivos e os mortos, e o seu reino no ter fim. Creio no Esprito Santo, Senhor e Doador da vida, procedente do Pai e do Filho; que, com o Pai e o Filho, juntamente adorado e glorificado; o qual falou pelos profetas. E creio na igreja una, santa, catlica e apostlica. Reconheo um s batismo para remisso dos pecados e espero a ressurreio dos mortos e a vida do mundo vindouro. Amm. Oraes Poder ser dita a coleta do dia e da estao, quando houver.

Oficiante: O Senhor esteja com vocs. Povo: E com o seu esprito. Oficiante: Oremos, como o Senhor Jesus nos ensinou. Todos: Pai nosso que ests nos cus! Santificado seja o teu nome. Venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no cu. O po nosso de cada dia

Orao Vespertina Diria

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LIVRO DE ORAO COMUM

d-nos hoje e perdoa as nossas dvidas, assim como ns perdoamos aos nossos devedores. E no nos deixes cair em tentao, mas livra-nos do mal. [Pois teu o reino, o poder e a glria para sempre. Amm]. Aps o Pai Nosso, segue-se um perodo de orao espontnea a Deus: pelas nossas necessidades pessoais; pela igreja universal sua misso, seus membros, ministros auxiliares, diconos, presbteros e bispos; pelo nosso pas e por todos os que exercem autoridade; pela paz e salvao do mundo; pelas preocupaes de nossa comunidade; pelos que sofrem e se encontram em dificuldades. Pode tambm ser usada uma ou mais das oraes seguintes:

(1) A orao dos fiis (pgs. 135-142) (2) Senhor, que esta noite seja santa e marcada pela tua paz Senhor, ouve a nossa orao Envia os teus santos anjos para que nos conduzam pelos caminhos do bem Senhor, ouve a nossa orao Perdoa-nos e absolve-nos de todos os nossos pecados Senhor, ouve a nossa orao Abenoa a tua Igreja em toda a terra e abenoa os homens e mulheres que criaste Senhor, ouve a nossa orao Permite que partamos desta vida na f e no temor do Senhor e que no sejamos condenados perante o grande tribunal de Cristo Senhor, ouve a nossa orao Esteja sobre ns o teu Esprito Santo para nos unir na comunho [de N. e] de todos os santos, encomendandonos uns aos outros e toda a nossa vida a Cristo, nosso Senhor76 Orao Vespertina Diria

BREVIRIO

Senhor, em tua infinita misericrdia, ouve a nossa orao Ou:

(3) Senhor todo-poderoso, mostra-nos a tua misericrdia E concede-nos a tua salvao Reveste de justia os teus ministros E o teu povo cante de alegria Estabelece, Senhor, a paz em todo o mundo Pois s tu, Senhor, nos fazes habitar em segurana Protege, Senhor, o nosso pas E guia-nos pelos caminhos da justia e da verdade Que se conheam na terra os teus caminhos E entre todos os povos a tua salvao Senhor, que os necessitados sejam sempre lembrados E nunca se apague a esperana dos pobres Cria em ns, Senhor, um corao puro E sustenta-nos com o teu Esprito Santo Ou:

(4) Orao de So Joo Crisstomo Deus todo-poderoso, que nos deste a graa de unir-nos neste momento, para te dirigirmos em concordncia as nossas splicas, e que por teu muito amado Filho nos prometeste que onde estivessem dois ou trs reunidos em teu Nome, tu estarias ali no meio deles; atende agora, Senhor, os nossos desejos e peties como melhor nos convier; e concedenos neste mundo o conhecimento da tua verdade e no vindouro a vida eterna. Amm.Orao Vespertina Diria 77

LIVRO DE ORAO COMUM

Consagrao de dzimos e ofertas Dzimos e ofertas s podem ser recebidos se estiver presente um dicono, presbtero ou bispo e, preferencialmente, se a orao estiver sendo feita no templo. Em outros locais, e sem a presena de um clrigo, este ato s poder ser executado com a expressa autorizao do reitor da parquia ou do bispo. Quando neste ofcio includa a celebrao eucarstica, ocorrem neste momento a orao eucarstica, o partir do po e a comunho, de acordo com o rito autorizado por esta Igreja. Quando no celebrada a eucaristia, dita uma, ou mais, das oraes abaixo, ou outra, discrio do oficiante.

Litania (pg. 123) Ao de graas geral (pg. 142) Te Deum laudamus (pg. 130) Magnificat (pg. 131) Gloria in excelsis (pg. 132) Benedictus es, Domine (pg. 132) Cantemus Domino [na estao da Pscoa] (pg. 133) In convertendo (pg. 133) Ou:

(1) Phos hilaron Luz jubilosa da santa glria do imortal Pai Celeste, bem-aventurado e santo Jesus Cristo. Chegados ao pr-do-sol e contemplando a luz vespertina, louvamos a Deus Pai, Filho e Esprito Santo.

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Orao Vespertina Diria

BREVIRIO

Em todo tempo, tu s digno de ser louvado por vozes puras, Filho de Deus, doador da vida. Todo o universo te glorifica! Ou:

(2) Quaerite Dominum (Is 55.6-11) Busquem o Senhor enquanto possvel ach-lo; clamem por ele enquanto est perto. Que o mpio abandone o seu caminho, e o homem mau, os seus pensamentos. Volte-se ele para o Senhor, que ter misericrdia dele; volte-se para o nosso Deus, pois ele d de bom grado o seu perdo. Pois os meus pensamentos no so os pensamentos de vocs, nem os seus caminhos so os meus caminhos, declara o Senhor. Assim como os cus so mais altos do que a terra, tambm os meus caminhos so mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos. Assim como a chuva e a neve descem dos cus e no voltam para eles sem regarem a terra e fazerem-na brotar e florescer, para ela produzir semente para o semeador e po para o que come, assim tambm ocorre com a palavra que sai da minha boca: ela no voltar para mim vazia, mas far o que desejo e atingir o propsito para o qual a enviei. Ou:

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(3) Deus misereatur (Sl 67) Que Deus tenha misericrdia de ns e nos abenoe, e faa resplandecer o seu rosto sobre ns, para que sejam conhecidos na terra os teus caminhos, a tua salvao entre todas as naes. Louvem-te os povos, Deus; louvem-te todos os povos. Exultem e cantem de alegria as naes, pois governas os povos com justia e guias as naes na terra. Louvem-te os povos, Deus; louvem-te todos os povos. Que a terra d a sua colheita, e Deus, o nosso Deus, nos abenoe! Que Deus nos abenoe, e o temam todos os confins da terra. Ou:

(4) Magna et mirabilia (Ap 15.3-4) Grandes e maravilhosas so as tuas obras, Senhor Deus todo-poderoso. Justos e verdadeiros so os teus caminhos, Rei das naes. Quem no te temer, Senhor? Quem no glorificar o teu nome? Pois tu somente s santo. Todas as naes viro tua presena e te adoraro, pois os teus atos de justia se tornaram manifestos Ou:

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(5) In te, Domine, speravi (Sl 31.1-5) Em ti, Senhor, me refugio; nunca permitas que eu seja humilhado; livra-me pela tua justia. Inclina os teus ouvidos para mim, vem livrar-me depressa! S minha rocha de refgio, uma fortaleza poderosa para me salvar. Sim, tu s a minha rocha e a minha fortaleza; por amor do teu nome, conduze-me e guia-me. Tira-me da armadilha que me prepararam, pois tu s o meu refgio. Nas tuas mos entrego o meu esprito; resgata-me, Senhor, Deus da verdade. Ou:

(6) Benedictus Dominus Deus (Lc 1.68-79) Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo. Ele promoveu poderosa salvao para ns, na linhagem do seu servo Davi, (como falara pelos seus santos profetas, na antiguidade), salvando-nos dos nossos inimigos e da mo de todos os que nos odeiam, para mostrar sua misericrdia aos nossos antepassados e lembrar sua santa aliana, o juramento que fez ao nosso pai Abrao: resgatarnos da mo dos nossos inimigos para o servirmos sem medo, em santidade e justia, diante dele todos os nossos dias.Orao Vespertina Diria 81

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E voc, menino, ser chamado profeta do Altssimo, pois ir adiante do Senhor, para lhe preparar o caminho, para dar ao seu povo o conhecimento da salvao, mediante o perdo dos seus pecados, por causa das ternas misericrdias de nosso Deus, pelas quais do alto nos visitar o sol nascente, para brilhar sobre aqueles que esto vivendo nas trevas e na sombra da morte, e guiar nossos ps no caminho da paz. Concluso O dirigente concluir, lendo uma das sentenas abaixo e todos diro: Amm. Mas, se estiver presente um bispo ou presbtero, o povo ser despedido com uma bno sacerdotal, que poder ser uma destas ou outra, sua discrio.

(1) A graa do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunho do Esprito Santo sejam com todos vocs. Amm. 2 Co 13.14 (2) Que o Deus da esperana os encha de toda alegria e paz, por sua confiana nele, para que vocs transbordem de esperana, pelo poder do Esprito Santo. Amm. Rm 15.13 (3) Cristo, o Bom Pastor, que deu a vida por suas ovelhas, nos rena em um s rebanho, com todos os que em todo lugar

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invocam o seu Nome, para que haja um s rebanho e um s Pastor. E a bno de Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Esprito Santo, seja conosco, e conosco habite eternamente. Amm. (4) O Deus da paz, que pelo sangue da nova e eterna aliana, fez ressurgir dentre os mortos a Jesus Cristo, nosso Senhor, aperfeioe vocs em toda a boa obra e os abenoe com toda sorte de bnos, agora e pelos sculos dos sculos, na unidade do Esprito Santo. Amm. (5) A bno de nosso Senhor Jesus Cristo, Pastor e Bispo de nossas almas, e a plenitude de sua paz, estejam aqui com esta Igreja e com o seu povo em toda a terra, especialmente com os que so perseguidos por causa da Verdade. Em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo. Amm. Ou:

(6) A graa seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo com amor incorruptvel. Senhor, ajuda-nos a participar da tua santidade. Amm.Ou:

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(7) Bno celta Que nada perturbe voc e nada o aflija. Todas as coisas tm passado, mas Deus nunca muda. A pacincia nos fortalece e supera todas as adversidades. Quem de Deus, nada mais deseja, pois Deus suficiente. Glria ao Pai, ao Filho e ao Esprito Santo. Como era no princpio, agora e ser para sempre. Amm.

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Oraes eucarsticas

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Rubrica disciplinar

Se o oficiante entender que algum deva ser privado de participar da ceia do Senhor, por manter conduta incompatvel com a f crist e no demonstrar arrependimento ou desejo de mudana, deve conversar reservadamente com essa pessoa, avisando-a de que no pode comungar at que esse impedimento seja removido. O bispo deve ser comunicado o mais rapidamente possvel, com a exposio dos motivos que levaram a tal deciso.

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Oraes eucarsticas

Rito I Todos em p

Oficiante: O Senhor esteja com vocs. Povo: O seu Esprito est conosco. Oficiante: Elevemos o corao. Povo: Ao Senhor o elevam