71
LIVRO DE RESUMOS ISBN: 978-85-7566-378-3

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LIVRO DE RESUMOS ISBN: 978-85-7566-378-3

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL-RIO-GRANDENSE

CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA QUÍMICA

CAMPUS PELOTAS

VII Simpósio de Energia e Meio

Ambiente

LIVRO DE RESUMOS

Régis da Silva Pereira (Organizador)

LOCAL DE REALIZAÇÃO

Campus Pelotas

Instituto Federal Sul-rio-grandense

Editora da FURG

PELOTAS, RS

03 e 04 de setembro de 2015

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ORGANIZAÇÃO

CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA QUÍMICA

CAMPUS PELOTAS

Coordenador do Evento Diego Gil de los Santos

Comissão Organizadora IFSul Daiani Luche Dorow Daniel Ricardo Arsand Jander Luis Fernandes Monks Kátia Regina Lemos Castagno Karen Gularte Peres Mendes Patrick Campos Teixeira Regis da Silva Pereira Ricardo Peraça Toralles Roberto Tomedi Sacco

Comissão de Apoio Walter Augusto Ruiz (FURG) Gabriela Silveira da Rosa (UNIPAMPA) Ana Paula Lopes de Melo (ANHANGUERA) Marcos de Souza Almeida (ANHANGUERA)

Comissão Científica Ana Paula Lopes de Melo (ANHANGUERA) Andrea Fischer (IFSul-Pelotas) Clenio Rene Kurz Bohmer (IFSul-Pelotas) Demétrius da Silva Martins (IFSul-Pelotas) Eduardo Teixeira da Silva (UFBA) Eliete Regina Bertazzo Canterle (IFSul-Pelotas) Elisa Bald Siqueira (IFSul-CaVG) Endrigo Pino Pereira Lima (IFSul-Pelotas) Francine Ferreira Cassana (IFSul- CaVG) Gabriela da Rosa (UNIPAMPA) Jocelito (IFSul-Pelotas)

Juliana Castelo Branco Vilella (IFSul- CaVG) Kátia Regina Lemos Castagno (IFSul-Pelotas) Lúcia Helena Ribeiro Rodrigues (UFRGS) Luciana Machado Rodrigues (UNIPAMPA ) Lúcio Hecktheuer (IFSul-Pelotas) Luis Alberto Echenique Dominguez (IFSul- CaVG) Marcelo (IFSul-Pelotas) Marcos de Souza Almeida (ANHANGUERA) Maria de Fátima Magalhães Jorge (IFSul- CaVG) Marilice Chapper (IFSul- CaVG) Roberto Tomedis Sacco (IFSul-Pelotas)

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Catalogação na Publicação: Renata Braz Gonçalves CRB 10/ 1502

ENDEREÇO

Campus Pelotas: Praça Vinte de Setembro, 455 - Centro - Pelotas/RS - CEP 96.015-360 -

Telefone: (53) 2123-1000 FAX: (53) 2123-1006

S612 Simpósio de Energia e Meio Ambiente (7. : 2015 : Pelotas).

Livro de Resumos [do] VII Simpósio de Energia e Meio

Ambiente, 3 e 4 de setembro de 2015 / Simpósio de Energia e

Meio Ambiente; Régis da Silva Pereira (organizador) - Rio

Grande: Editora da FURG, 2015.

70 p. ; publicado eletronicamente usando formato PDF

ISBN: 978-85-7566-378-3

1. Energia. 2. Meio Ambiente. 3. Engenharia. I. Pereira,

Régis da Silva (Org.) II. Título. II

CDU: 620.91

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APRESENTAÇÃO

O Simpósio de Energia e Meio Ambiente (SEMA), foi idealizado pelo curso de Engenharia

Química e o grupo ETEQ da FURG, tendo sua primeira edição em maio de 2009, com o

objetivo de expor iniciativas que fomentassem principalmente as atividades de ensino,

pesquisa e extensão nas áreas de Energia e Meio Ambiente. O simpósio passou então a

promover um espaço para o congraçamento, consolidação, e aquisição de um novo

conhecimento. Desde então, o evento tem adquirido maiores dimensões, com o incremento

na participação de discentes, docentes, técnicos, autoridades governamentais e

profissionais da indústria.

A 7ª edição do SEMA ocorreu em setembro de 2015 com a realização do IFSul Campus

Pelotas. O enfoque do VII SEMA leva em conta a grande demanda por energia, a

diversificação e inovação das fontes energéticas, e a busca pelo aumento da eficiência e

melhor aproveitamento da energia. Paralelamente às questões de energia, a preocupação

com o meio ambiente é parte fundamental para a manutenção da qualidade de vida,

permitindo o desenvolvimento de cultura e política compatíveis com o progresso tecnológico

e científico de maneira sustentável. As iniciativas que possibilitem ir ao encontro deste

enfoque como as apresentadas a seguir devem ser promovidas e incentivadas,

principalmente no âmbito universitário, que é um local privilegiado para a promoção de

discussões e intercâmbio de informações e ideias.

Comissão Organizadora do VII SEMA

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SUMÁRIO

ALQUILBENZENOS LINEARES EM LIMNOPERNA FORTUNEI .......................................................... 8

PERFIL DOS CONSUMIDORES DA FEIRA LIVRE EM PELOTAS-RS .................................................... 9

SECAGEM DE FOLHAS DE OLIVEIRA COM ETANOL: EFEITO SOBRE O CONTEÚDO DE

COMPOSTOS FENÓLICOS ............................................................................................................ 10

CONSUMIDORES DA FEIRA LIVRE DE HORTIFRUTIGRANJEIROS EM PEDRO OSÓRIO-RS ............ 11

PRESERVAÇÃO DO CAMPO NATIVO NO BIOMA PAMPA, UMA OPÇÃO DE ALIMENTAÇÃO

NATURAL PARA BOVINOS DE CORTE .......................................................................................... 12

RENDIMENTO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS DE BAIXA POTENCIA NO RECALQUE DE EFLUENTE

INDUSTRIAL ................................................................................................................................. 13

EXTRAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA DO SEDIMENTO DA DRAGAGEM ...................................... 14

ALTERNATIVAS DE GESTÃO DO RESÍDUO ELETRÔNICO .............................................................. 15

A EVAPORAÇÃO SOLAR DE SOLUÇÕES DILUÍDAS ........................................................................ 16

USO DE AGROTÓXICOS EM PROPRIEDADES RURAIS NA REGIÃO DE PELOTAS, RS: RESULTADOS

PARCIAIS ...................................................................................................................................... 17

DETERMINAÇÃO DE DIETILNITROSAMINAS EM PRODUTOS CARNÍCOS ÚMIDOS PARA PETS:

RESULTADOS PARCIAIS ................................................................................................................ 18

PRODUÇÃO DE BIOGÁS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS ORGÂNICOS E ANÁLISE DE

PRODUÇÃO .................................................................................................................................. 19

AVALIAÇÃO DO TESTE DE IMERSÃO EM ÁGUA DE DIÁSPOROS DE BUTIA ODORATA COLETADOS

NO ANO DE 2014 ......................................................................................................................... 20

PRODUÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE CÉLULA COMBUSTÍVEL MICROBIOLÓGICA .................... 21

CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DA COMPOSIÇÃO DO BIO-ÓLEO DA SPIRODELLA SP. OBTIDO

POR HIDROEXTRAÇÃO ................................................................................................................. 22

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE FITORREMEDIAÇÃO E DE BIOINDICAÇÃO DA S.

MONTEVIDENSIS ......................................................................................................................... 23

POTENCIAL AGROENERGÉTICO RENOVÁVEL DA BACIA LEITEIRA DE SÃO LOURENÇO DO SUL .. 24

PROCESSO DE ADSORÇÃO EMPREGANDO A SEMENTE DE MAMÃO FORMOSA ........................ 25

DETERMINAÇÃO DE FENÓIS NO BIO-ÓLEO OBTIDO POR PIRÓLISE RÁPIDA DA SPIRODELA SP.. 26

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE CORNICHÃO (LOTUS CORNICULATUS

L.) PARA RECOBRIMENTO EM LEITO DE JORRO .......................................................................... 27

DETERMINAÇÃO DO APORTE DE HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS (HPAS) EM

UM PONTO DO CANAL DO PEPINO PELOTAS-RS ........................................................................ 28

ANÁLISE DE UM EVAPORADOR SOLAR ECOLÓGICO. .................................................................. 29

OBTENÇÃO DO ÓLEO DA SEMENTE DE UVA VITIS VINÍFERA E DE ISOLADOS DE ÁCIDOS GRAXOS

INSATURADOS ............................................................................................................................. 30

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DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DO ÓLEO DE SEMENTE DE UVA CABERNET FRANC EXTRAÍDO

POR PRENSAGEM ........................................................................................................................ 31

CARACTERIZAÇÃO PRELIMINAR DO BIO-ÓLEO DA CASCA DO ARROZ PUITÁ E SEUS

RENDIMENTOS ............................................................................................................................ 32

ESTUDO DA CONCENTRAÇÃO DE N-ALCANOS NO SEDIMENTO DE UM PONTO DO CANAL DO

PEPINO PELOTAS-RS .................................................................................................................... 33

APLICAÇÃO DA EQUAÇÃO DE MONOD NA FERMENTAÇÃO DA LEVEDURA PICHIA PASTORIS X-

33 EM EFLUENTE DE ARROZ PARBOILIZADO ............................................................................... 34

COMPARAÇÃO ENTRE TRATAMENTOS DE PRENSAGEM PARA EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE

SEMENTE DE UVA DA VARIEDADE CABERNET FRANC ................................................................ 35

ANÁLISES TÉRMICAS DO ÓLEO DE SEMENTE DE UVA VITIS VINÍFERA E DE SEUS ISOLADOS DE

ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS ................................................................................................. 36

DETERMINAÇÃO DA PERDA DE CARGA EM COLETORES SOLARES DE BAIXO CUSTO ................. 37

NOTAS SOBRE A PRESENÇA DE LIMNOPERNA FORTUNEI NA REGIÃO SUL DO RIO GRANDE DO

SUL ENTRE 2013 E 2015 .............................................................................................................. 38

AJUSTE MENSAL DA INCLINAÇÃO DE UM COLETOR SOLAR ........................................................ 39

PROPOSTA DE USO INOVADOR DO SUBPRODUTO DE FGD VISANDO A MINIMIZAÇÃO DO

DESCARTE INADEQUADO ............................................................................................................ 40

DETERMINAÇÃO DE HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS EM INFUSÕES DE

ACHYROCLINE SATUREIOIDES ..................................................................................................... 41

REMOÇÃO DE FÓSFORO EM EFLUENTE DA PARBOILIZAÇÃO DE ARROZ VIA CULTIVO DE

SACCHAROMYCES BOULARDII ..................................................................................................... 42

SIMULAÇÃO DO ENRIQUECIMENTO DO GÁS DE SINTESE E POSTERIORMENTE A QUEIMA NUMA

MICRO TURBINA GERADORA ...................................................................................................... 43

INTERPRETAÇÃO DA FASE EXPONENCIAL DE CRESCIMENTO ATRAVÉS DA EQUAÇÃO DE MONOD EM

FERMENTAÇÃO DA LEVEDURA S. BOULARDII EM EFLUENTE DE ARROZ PARBOILIZADO ..................... 44

OBTENÇÃO DE VALORES DE TAXA DE EVAPORAÇÃO EM UM EVAPORADOR SOLAR ................. 45

ESTUDO COMPARATIVO DAS TAXAS DE EVAPORAÇÃO D´ÁGUA POR ENERGIA SOLAR EM

DIFERENTES LOCALIDADES .......................................................................................................... 46

CARACTERIZAÇÃO PRELIMINAR E RENDIMENTOS DO BIO-ÓLEO OBTIDO DA PIRÓLISE DA CASCA

DO ARROZ VARIETAL ................................................................................................................... 47

CARACTERIZAÇÃO DA CINZA DA CASCA DE ARROZ OBTIDA POR PROCESSO DE PIRÓLISE ........ 48

DETERMINAÇÃO DE METAIS PESADOS EM SEDIMENTO DE CANAL DE DRENAGEM PLUVIAL NA

ZONA URBANA ............................................................................................................................ 49

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL: ESTUDO DE CASO EM UMA COOPERATIVA DE TRIAGEM DE

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS .................................................................................................... 50

LEVANTAMENTO DA BIODIVERSIDADE AQUÁTICA DE AMBIENTES ASSOCIADOS À IRRIGAÇÃO

DO ARROZ EM TERRAS BAIXAS DA PLANÍCIE COSTEIRA DO RS .................................................. 51

RECUPERAÇÃO DE MATÉRIA CARBONOSA PARA USO ENERGÉTICO POR MEIO DE FLOTAÇÃO . 52

AVALIAÇÃO FISICO QUIMICA DE BIOFILMES A BASE DE GELATINA ............................................ 53

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AVALIAÇÃO DA CORROSIVIDADE DO AÇO ASTM 106 EM ATMOSFERAS ÁCIDAS ....................... 54

A PERCEPÇÃO DO AMBIENTE COMO UM INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O CASO

DOS ESTUDANTES DO 8° ANO DA ESCOLA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, DE PEDRO OSÓRIO

(RS) .............................................................................................................................................. 55

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DO VOLUME DE CÉLULAS MICROBIOLÓGICAS DE COMBUSTÍVEL

PARA O TRATAMENTO DE SEDIMENTO MARINHO ..................................................................... 56

RESÍDUOS SÓLIDOS NA MARGEM DO ARROIO BASÍLIO, PRÓXIMO À CAPTAÇÃO DE ÁGUA DA

CORSAN PARA O MUNICÍPIO DE PEDRO OSÓRIO-RS .................................................................. 57

DETERMINAÇÃO DOS COMPOSTOS FENÓLICOS E ANTOCIANINAS TOTAIS NA POLPA E BAGAÇO

DE UVA CV. ‘MERLOT’ DA REGIÃO DA CAMPANHA/RS............................................................... 58

ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DO BAGAÇO DE AZEITONA PROVENIENTE DA EXTRAÇÃO DE AZEITE

DE OLIVA DA REGIÃO DA CAMPANHA/RS ................................................................................... 59

DETERMINAÇÃO DE HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS (HPAS) EM INFUSÕES DE

ILEX PARAGUARIENSIS................................................................................................................. 60

REUSO DA ÁGUA CONDENSADA POR APARELHO DE AR CONDICIONADO ................................. 61

APERFEIÇOAMENTO DE UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA ........................................ 62

ANALISE DO USO DE MINI E MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA EM PROPRIEDADES RURAIS A

PARTIR DO USO DE PEQUENOS AEROGERADORES E PAINÉIS FOTOVOLTAICOS ........................ 63

ATIVIDADE MICROBIANA E METAIS PESADOS EM SOJA CULTIVADA COM LODO DE ESGOTO .. 64

CAPTAÇÃO DA ÁGUA DA CHUVA UTILIZANDO MATERIAIS DE BAIXO CUSTO EM UMA

RESIDÊNCIA URBANA PARA FINS NÃO POTÁVEIS ....................................................................... 65

COMPARAÇÃO DA CORROSIVIDADE DE ÁGUAS NATURAIS DO SUL DO RS ................................ 66

ADSORÇÃO DE AZUL DE METILENO PELA SEMENTE DE MORINGA OLEIFERA LAM ................... 67

EXTRAÇÃO DE INVERTASE SOLÚVEL A PARTIR DE LEVEDURA DE PÊSSEGO: EFEITO DA

CONCENTRAÇÃO DE NAHCO3 E DA VELOCIDADE DE AGITAÇÃO ............................................... 68

SEPARAÇÃO VIA ELUTRIAÇÃO DE SEDIMENTO DE DRAGAGEM ................................................. 69

A INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA EM TORRES DE RESFRIMENTO: ESTUDO DE CASO DA

ÁGUA DE RESFRIAMENTO DE UMA USINA TERMELÉTRICA. ....................................................... 70

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VII Simpósio de Energia e Meio Ambiente 3 e 4 de setembro de 2015, IFSul Campus Pelotas

8

ALQUILBENZENOS LINEARES EM LIMNOPERNA FORTUNEI

MACEDO, A. R.1, VAZ, B. S.2, PEREIRA, J. S.3, SANCHES FILHO, P. J.4

1,2,3,4 IFSUL

Trabalho nº 01

O Arroio Pelotas, Patrimônio Cultural do Estado do Rio Grande do Sul é um importante manancial hídrico

para o Município de Pelotas sendo utilizado como fonte de água para abastecimento público.Porém

recebe diferentes poluentes orgânicos de águas residuais como detergentes, que são tensoativos

formando agregados com diferentes íons e micelas. Os tensoativos aniônicos mais usados são os

alquilbenzeno sulfonato linear (LAS) que tem um significante potencial tóxico em organismos aquáticos,

como peixes, crustáceos e moluscos. O mexilhão dourado Limnoperna fortunei, é uma espécie invasora

originária da Ásia e que vem causando sérios danos à biodiversidade dos locais onde se instala, no entanto

este molusco bivalve possui características de organismo bioindicador: alta distribuição, recolha fácil,

tolerância ao stress e capacidade de acumular diversos poluentes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a

presença de LAS na água em um ponto próximo a urbanização no Arroio Pelotas bem como analisar a

capacidade bioindicadora do Limnoperna fortunei para este composto. Amostras de água foram

coletadas nos períodos de verão e outono de 2015. LAS em água foram analisados de acordo com

Standard Methods (APHA, 21ed.) e o potencial bioacumulador em Limnoperna foi analisado usando

extração Soxhlet de 10g de tecido, seguido de coluna cromatográfica e eluição com Hexano e

Diclorometano, seguido de leitura em modo SIM usando Cromatografia Gasosa com Espectometria de

Massas (GC-MS). Análise de água apresentou valores em torno de 0,32 mg/L (+-1%) de LAS. Na análise

por GCMS foi detectado o analito em modo scan, no entanto não foi detectado sua presença no mexilhão

dourado através do método colorimétrico. Conclui-se assim, que o Arroio Pelotas possui índices

preocupantes de poluição doméstica, mas o Limnoperna fortunei não se mostra um bom bioindicador

para este analito.

Palavras-Chave: Mexilhão dourado, Alquilbenzeno linear, Bioindicação, Bivalve

Revisores do Trabalho

Dr. CARLA MOREIRA, UFPEL

Dr. HEDEN LUIZ MARQUES MOREIRA, UFPEL

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VII Simpósio de Energia e Meio Ambiente 3 e 4 de setembro de 2015, IFSul Campus Pelotas

9

PERFIL DOS CONSUMIDORES DA FEIRA LIVRE EM PELOTAS-RS

MENNA, A. E. O.1, CAMPOS, A. M.2, PEVERADA, D. D.3, OLIVEIRA, T. M.4, NORONHA, A. P.5

1,2,3,4,5 IFSUL

Trabalho nº 02

As feiras livres são um instrumento de comercialização para estabelecer a venda direta ao consumidor

pelotense, no cotidiano do balcão com frutas e legumes expostos ao olhar do freguês, possibilitando

provar o sabor das frutas e perfume de temperos como cebolinha e salsinha à venda antes dos

consumidores comprem. Frequentadores das feiras livres na cidade de Pelotas-RS procuram por

alimentos frescos. A relação de compra e venda organiza-se em redes de relações sociais entre familiares,

amigos e relações de amizade. Esse consumo tradicional, normalmente, passado de gerações para

gerações, tem intuito de adquirir os alimentos diretamente dos produtores. A pesquisa empírica

desenvolvida para compreender o perfil dos consumidores que periodicamente frequentam as feiras

livres na cidade de Pelotas-RS. Objetivou identificar o perfil dos consumidores. Foi realizada uma pesquisa

exploratória, com 20 entrevistas com questionário fechado (BARDIN, 2011), realizada para identificar o

perfil dos consumidores da Feira Livre na cidade de Pelotas-RS. As feiras livres na cidade de Pelotas-RS

ocorrem todos os dias, realizando um itinerário de bairro a bairro, variando de dois a dez pontos

diferentes espalhados na cidade para atender uma população de mais de 320 mil habitantes (BRASIL,

2010). A pesquisa constatou que a maioria dos consumidores é do sexo feminino, com idade superior a

50 anos. Conclui-se que os entrevistados costumam frequentar semanalmente a feira livre e as mulheres

são mais frequentadoras.

Palavras-Chave: Biodiversidade, Meio ambiente, Feira Livre, Frutas e Verduras

Revisores do Trabalho

Msc. MARIA DE FÁTIMA MAGALHÃES JORGE, IFSUL

Msc. ELISA BALD SIQUEIRA, IFSUL

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VII Simpósio de Energia e Meio Ambiente 3 e 4 de setembro de 2015, IFSul Campus Pelotas

10

SECAGEM DE FOLHAS DE OLIVEIRA COM ETANOL: EFEITO SOBRE

O CONTEÚDO DE COMPOSTOS FENÓLICOS

CAGLIARI, A.1, NASCIMENTO, R.2, ROSA, G. S.3

1,2,3 UNIPAMPA

Trabalho nº 03

No cultivo de oliveiras para obtenção de azeitona e extração de azeite de oliva, as folhas obtidas a partir

da poda são um resíduo com potencialidade de aproveitamento na indústria farmacêutica por apresentar

compostos bioativos, como os fenóis, os quais agem eficientemente como agentes antioxidantes. A

secagem torna-se necessária para que haja melhor conservação das características originais da folha e

melhor rendimento em processos que a utilizem como matéria prima. Sendo assim, torna-se de grande

importância o estudo de diferentes métodos de secagem das folhas de oliveira de forma a minimizar a

perda de compostos bioativos. O presente trabalho objetivou estudar a influência do pré-tratamento das

folhas de oliveira na secagem convectiva e no rendimento de compostos bioativos. Foram realizados dois

ensaios de secagem em um secador de leito fixo com fluxo paralelo de ar na temperatura de 80 ºC e

velocidade do ar de 2 m/s, sendo que em um dos ensaios as amostras foram submetidas a um pré-

tratamento em etanol 95 % antes de serem levadas ao secador. A determinação de compostos fenólicos

totais foi realizada através de análise colorimétrica em espectrofotômetro, seguindo a metodologia de

Singleton e Rossi (1965). Através dos resultados verificou-se que o utilizando etanol houve uma redução

do tempo de secagem de aproximadamente 22 %. As amostras in natura e secas sem e com etanol

apresentaram conteúdo de fenóis de 13,72, 9,57 e 10,22 mg.g-1 s.s., respectivamente. Sendo assim, pode-

se concluir que o pré-tratamento das folhas de oliveira com etanol facilitou a retirada de umidade durante

a secagem e permitiu menor degradação dos compostos fenólicos.

Palavras-Chave: Secagem, folha, fenóis, etanol

Revisores do Trabalho

Dr. ELIZANGELA GONÇALVES DE OLIVEIRA, UFRGS

Dr. CATARINA MOTTA DE MOURA, UNIPAMPA

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VII Simpósio de Energia e Meio Ambiente 3 e 4 de setembro de 2015, IFSul Campus Pelotas

11

CONSUMIDORES DA FEIRA LIVRE DE HORTIFRUTIGRANJEIROS EM

PEDRO OSÓRIO-RS

CAMPOS, A. M.1

1 IFSUL

Trabalho nº 04

A procura por alimentos frescos e o crescente interesse sobre segurança alimentar, atrai a atenção dos

consumidores. Observa-se de uma maneira geral que as mulheres que compram os alimentos consumidos

pela família estão cada vez mais preocupadas em conhecer a qualidade dos alimentos. É nesse cenário

que os produtos frescos ganham espaço na sociedade. Os consumidores de produtos frescos tem com

objetivo a aquisição direta dos produtores rurais, muitas vezes sem levar em consideração os aspectos

visuais do marketing tradicional das grandes redes de supermercados. Pesquisa realizada sobre a

percepção dos consumidores da feira livre da praça central de Pedro Osório-RS observou-se uma resposta

positiva em relação a compra direta dos hortifrutigranjeiros. Objetivo foi identificar o perfil dos

consumidores que frequentam a feira livre que é realizada aos sábados em Pedro Osório - RS, para

obtenção do perfil dos consumidores. Foi realizada uma pesquisa exploratória, com 20 entrevistas com

questionário fechado, realizada com consumidores na Feira Livre de Hortifrutigranjeiros que ocorre

semanalmente na praça Satte Alam no município de Pedro Osório-RS. A feira livre de Pedro Osório é

considerada de pequeno porte. No entanto, suficiente para atender os consumidores da população

urbana de entorno de 7 mil habitantes. Os resultados indicaram que os consumidores que frequentam a

feira constituem em 56% do sexo feminino e 44% do sexo masculino, 63% tem como renda principal a

aposentadoria. Observada que a faixa etária no sua maioria entre 50 a 70 anos. Todos entrevistados

apresentaram predisposição a pagar mais para comprar direto do produtor do que ir a supermercado. Os

consumidores da feira livre são em geral mulheres em busca de uma melhor qualidade de vida com

produtos mais saudáveis para sua família. Estão dispostos a pagar mais por esses benefícios.

Palavras-Chave: Segurança Alimentar, Biosegurança, Consumidor, Feira Livre

Revisores do Trabalho

Dr. FRANCINE FERREIRA CASSANA, IFSUL

Dr. MARIA DE FÁTIMA MAGALHÃES JORGE, IFSUL

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VII Simpósio de Energia e Meio Ambiente 3 e 4 de setembro de 2015, IFSul Campus Pelotas

12

PRESERVAÇÃO DO CAMPO NATIVO NO BIOMA PAMPA, UMA

OPÇÃO DE ALIMENTAÇÃO NATURAL PARA BOVINOS DE CORTE

CAMPOS, A. M.1, MENNA, A. E. O.2, PEVERADA, D. D.3, MAGALHÃES, R. S. C.4, OLIVEIRA, T. M.5

1,2,3,4,5 IFSUL

Trabalho nº 05

Introdução

A pecuária de corte no extremo sul do país está baseada no campo nativo como principal fonte de

forrageiras. As espécies do bioma Pampa que compõe o campo nativo são predominantemente

gramíneas, que apresentam crescimento acentuado na primavera/verão, reduzido no outono e

praticamente paralisando-o durante o inverno. Nesta situação os bovinos ganham peso na

primavera/verão, mantém peso no outono e perdem peso durante o inverno. Os Campos Sulinos são

formados por ecossistemas naturais com alta diversidade de espécies vegetais e animais, oferecem

benefícios ambientais importantes e constituem uma fonte forrageira natural para a pecuária do sul do

Brasil. A diversidade das pastagens naturais possibilita uma dieta variada aos ruminantes, o que confere

características particulares ao produto animal e podemos avaliar o desempenho pelo ganho de peso

médio diário (GMD). Foi realizada uma pesquisa com dois lotes de bovinos machos e fêmeas, utilizando

como forrageira o campo nativo durante um ano com pesagens periódicas para avaliar o ganho de peso

médio diário. Os valores de GMD oscilaram entre 0,520 e 0,657 gramas, com valor médio de 0,569 gramas

para o lote de bovinos macho e entre 0,524 e 0,619 gramas, com valor médio de 0,578 gramas para o lote

bovinos de fêmeas. O peso final médio após um ano do desmame foi de 277 kg para os machos e de 252

kg para as fêmeas. A pesquisa mostra a possibilidade da preservação do campo nativo no bioma Pampa

como opção de alimentação natural para bovinos de corte, mantendo a rica biodiversidade das gramíneas

dos campos sulinos, para ganho significativo de peso médio diário.

Palavras-Chave: Pampa, Biodiversidade, Campo Nativo, Campos Sulinos

Revisores do Trabalho

Dr. JULIANA CASTELO BRANCO VILLELA, IFSUL

Msc. MARIA DE FÁTIMA MAGALHÃES JORGE, IFSUL

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VII Simpósio de Energia e Meio Ambiente 3 e 4 de setembro de 2015, IFSul Campus Pelotas

13

RENDIMENTO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS DE BAIXA POTENCIA NO

RECALQUE DE EFLUENTE INDUSTRIAL

SILVEIRA, A. F.1, SÁ, J. S.2, CORRÊA, I. B.3, FABIÃO, B. R. P.4, HECKTHEUER, L. A.5

1,2,3,4,5 IFSUL

Trabalho nº 06

As bombas centrífugas são amplamente utilizadas em estações de tratamento de água, efluentes

domésticos, industriais e em drenagem pluvial urbana. Porém, em muitos casos as características

hidráulicas do fluido recalcado são variáveis ao longo do tempo e com o processo produtivo, o que pode

acarretar sérios problemas no dimensionamento e no funcionamento de sistemas de bombeamento. O

objetivo desse trabalho foi avaliar o comportamento hidráulico de bombas centrífugas de baixa potência

submetidas ao recalque de efluente industrial obtido do processamento de uma indústria alimentícia do

município de Pelotas, RS. Foram determinados os seguintes parâmetros: vazão, altura manométrica,

potência útil e rendimento das bombas. Foram utilizadas bombas disponíveis nas potências de 1/4 CV e

de 1/2 CV, ambas com rotação de 3500 rpm, rotor fechado, motor monofásico de 220 V e freqüência de

60 Hz. As bombas foram instaladas em um circuito fechado constituídos por tubulações de PVC de 32 mm

de diâmetro e um reservatório de 60 litros. O comportamento hidráulico das bombas foi analisado de

acordo com as curvas características Vazão (Q) versus Altura manométrica (Hman); Vazão (Q) versus

Potência (P) e Vaz

de 25%, 50%, 75%, sendo a diluição realizada em água limpa. A pressão foi monitorada no ponto de sucção

e de recalque por meio de manômetros digitais com precisão de 0,01 bar. A vazão foi determinada pelo

método volumétrico e fluxo controlado por meio de um registro de gaveta de 32 mm de diâmetro. Os

resultados preliminares mostram uma interferência no rendimento das bombas devido a presença de

sólidos no liquido recalcado, o que pode representar um aumento do consumo de energia elétrica.

Palavras-Chave: Bombas Centrífugas, Eficiência, Recalque, Energia

Revisores do Trabalho

Dr. ENDRIGO PEREIRA LIMA, IFSUL

Dr. MARCELO PESKE HARTIWG, IFSUL

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14

EXTRAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA DO SEDIMENTO DA

DRAGAGEM

FIGUEIRÓ, A. P.1, MESQUITA, D. V.2, FRIGERI,S.B3, OGRODOWSKI, C. S.4, SANTANA, F. B.5

1,2,3,4,5 FURG

Trabalho nº 07

Energia e Meio Ambiente se apresentam como grandes desafios para o futuro. Pois sabemos que a

sobrevivência humana no planeta pode ficar comprometida, se não utilizarmos os seus recursos de

maneira sustentável. Nesse contexto, a busca por fontes renováveis de energia e a necessidade de

tratamento dos resíduos gerados pelas populações, têm sido alvo de muitas pesquisas por todo o mundo.

Com esse intuito, surge a tecnologia da célula combustível microbiológica (CCM), com vastas

potencialidades no que se refere à produção de eletricidade pela degradação de matéria orgânica, sendo

assim uma possível alternativa para ambos os problemas. Tendo em vista o grande volume de sedimento

oriundo da dragagem do Porto de Rio Grande, com considerável teor de matéria orgânica, identificou-se

a oportunidade de produção de energia a partir desse sedimento, agregando valor e, principalmente,

apresentando uma alternativa para um possível problema ambiental causado pelo descarte do material

dragado. Tendo este trabalho como objetivo a extração da matéria orgânica do sedimento para posterior

alimentação da CCM, estudou-se, através de um planejamento experimental, a influência das variáveis

independentes: massa de sedimento, concentração do solvente e o volume de solvente, obtendo-se

como resposta o percentual de carbono na fase sólida, bem como na fase líquida. Os ensaio foram

realizados de maneira aleatória, utilizando sedimento centrifugado e caracterizado e NaOH como

solvente. Cada ensaio foi realizado num período de 24 horas, sendo após centrifugado e recolhido o

sobrenadante congelado para posterior análise de carbono orgânico. Já a fase sólida é seca em estufa a

35°C e realiza-se análise de carbono total. Com o uso do Soft statistica, obteve-se a melhor condição para

a extração da matéria orgânica.

Palavras-Chave: CCM, sedimento, matéria orgânica, célula combustível microbiológia

Revisores do Trabalho

Msc. EDUARDO DA ROSA, FURG

Msc. PAOLA SILVEIRA MORAES, FURG

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15

ALTERNATIVAS DE GESTÃO DO RESÍDUO ELETRÔNICO

LAUERMANN, B.1, MELO, P. F. S.2, BATMER, L.3, WOHLENBERG, J. C.4, SOUZA, T.R.5

1,2,3,4,5 UNIPAMPA

Trabalho nº 08

Atualmente há um crescente aumento no consumo de produtos eletrônicos, incentivado por inúmeros

novos lançamentos e pelo marketing. Por conseqüência, o equipamento da versão anterior ao

lançamento torna-se obsoleto, acelerando seu descarte. Geralmente o ser humano descarta os

equipamentos em lixões clandestinos ou lugares inapropriados, por falta de informação, sem pensar na

toxicidade dos componentes eletrônicos. Algumas cidades adotam mecanismos adequados para a coleta

seletiva deste tipo de descarte, o lixo tecnológico, de maneira sustentável. Apesar da falta de leis mais

rigorosas no tratamento deste resíduo, a conscientização de que é necessário criar sistemas de produção

e consumo que operem de modo a não agredir o meio ambiente, tem ganhado espaço e está cada vez

mais presente no pensamento das pessoas. O ideal seria encontrar o equilíbrio entre a evolução

tecnológica e a sustentabilidade. Esse trabalho visa uma avaliação do descarte do lixo eletrônico da

Faculdade de Tecnologia (FATEC) campus Sorocaba, estado de São Paulo. A metodologia empregada é a

aplicação do programa Recicl@tesc, instalado na Universidade de São Paulo (USP), cidade de São Carlos.

Os resultados demonstram que o programa não está sendo seguido na sua totalidade. Este trabalho

sugere algumas atividades complementares para ampliar o alcance do programa Recicl@tesc, como

quando possivel, remontar computadores em desuso e encaminhá-los a instituições sem fins lucrativos,

na forma de empréstimo, para que retornem no final de sua vida útil e sejam então encaminhados aos

recicladores.

Palavras-Chave: Resíduo, Eletrônico, Sustentabilidade, Tecnologia.

Revisores do Trabalho

Dr. LUCIANA MACHADO RODRIGUES, UNIPAMPA

Dr. ALEJANDRA LIENDO, UNIPAMPA

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16

A EVAPORAÇÃO SOLAR DE SOLUÇÕES DILUÍDAS

LAUERMANN, B.1, BARTMER, L.2, LIMA, F. R. M.3, RODRIGUES, L. M.4, SOUZA, T. R.5

1,2,3,4,5 UNIPAMPA

Trabalho nº 09

A evaporação é uma operação unitária que tem por objetivo concentrar soluções formadas de solventes

voláteis e solutos considerados não voláteis, pela evaporação parcial do solvente. A evaporação com

aquecimento direto pode empregar a energia solar como combustível, para que ocorra a evaporação do

solvente. Visando essa tendência, o objetivo deste trabalho foi o uso de um evaporador tipo placa plana

para concentrar soluções, com a utilização da energia solar como fonte de aquecimento. A metodologia

utilizada empregou um planejamento experimental fatorial, com as variáveis vazão de líquido que escoa

sobre a placa (nível mínimo de 1,5.10-3 kg/s e nível máximo de 4,5.10-3 kg/s), e a inclinação da placa (de

20° a 60°), obtendo como resposta a porcentagem de evaporação da solução. Os experimentos de

evaporação solar foram realizados em duas cidades brasileiras, São Paulo – SP e Bagé – RS, para a

comparação de resultados da taxa de evaporação. Os experimentos utilizaram solução de cloreto de

sódio. Notou-se que os maiores valores de porcentagem de evaporação foram obtidos mantendo-se a

inclinação da placa plana de 20º e vazão de alimentação de 1,5. 10-3Kg/s, tanto em Bagé, quanto em São

Paulo, por volta do meio dia, sendo os valores médios de 23 ± 2% em Bagé, e valores de 15 ± 3% em São

Paulo. Essa diferença pode ser explicada por Bagé ter apresentado (no período dos experimentos) maiores

valores médios de temperatura ambiente e radiação solar incidente. Outro fator que contribui para essa

diferença é a velocidade do vento, que em Bagé apresentou valores médios de 8,2 ± 3,1m/s, enquanto

em São Paulo este valor foi de 4,3 ± 1,2m/s. Espera-se utilizar esse método para concentrar efluentes

industriais.

Palavras-Chave: Evaporação, Energia, Solar, Efluente.

Revisores do Trabalho

Dr. LUIS BRUDNA, UNIPAMPA

Dr. ALEJANDRA LIENDO, UNIPAMPA

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17

USO DE AGROTÓXICOS EM PROPRIEDADES RURAIS NA REGIÃO DE

PELOTAS, RS: RESULTADOS PARCIAIS

SOUZA, C. N.1, MULLER, A.2, NEVES, I.3, PINTO, F.R.4

1,2,3,4 UFPel

Trabalho nº 10

A utilização de agrotóxicos na produção agrícola pode causar sérios problemas ambientais e de saúde. O

objetivo desse trabalho foi fazer um levantamento sobre o uso de agrotóxico em propriedades rurais.

Para isso, foram realizadas entrevistas, com auxílio de um questionário, aos moradores de dez

propriedades na região de Pelotas. Em 90% das propriedades havia produção agrícola, com destaque para

o cultivo de milho (70%) e pastagem (50%). O destino dessa produção era principalmente para consumo

próprio (70%). Das nove propriedades com produção agrícola, 80% usavam agrotóxicos. O uso de

equipamento de proteção individual (EPI) nunca era usado em 37,5 % das propriedades para a diluição do

agrotóxico, e nunca em 25% no momento da aplicação. A maioria das propriedades (87,5%) não fazia o

descarte correto das embalagens de agrotóxicos. A diluição do produto era feita numa distância de até

cinco metros a fonte de água em 12,5% das propriedades. Conclui-se que o uso desses produtos químicos

era expressivo, e existiam fatores de risco de contaminação ocupacional, como falta de uso de EPI no

manuseio dos agrotóxicos, e de contaminação ambiental, pelo descarte inadequado das embalagens e

proximidade de fonte de água.

Palavras-Chave: produção agrícola, problemas ambientais, EPI, descarte inadequado

Revisores do Trabalho

Dr. PEDRO JOSÉ SANCHES FILHO, IFSul

Dr. JOÃO CARLOS MAIER, UFPel

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18

DETERMINAÇÃO DE DIETILNITROSAMINAS EM PRODUTOS

CARNÍCOS ÚMIDOS PARA PETS: RESULTADOS PARCIAIS

SOUZA, C. N.1, DA ROSA, N.N.2, MEDEIROS, E.F.3, SANCHES FILHO, P.J.4

1,2,3,4 IFSUL

Trabalho nº 11

As Nitrosaminas são compostos químicos potencialmente carcinogênicos tanto para os humanos como

para os animais, as quais ocorrem em alimentos como produtos da reação entre aminas secundárias e

agentes nitrosantes. A presença de Nitrosaminas em alimentos a base de carne pode ter consequências

desastrosas como o problema ambiental. Além de ter efeitos cancerígenos, também pode acarretar

problemas hepáticos. Este trabalho teve como objetivo avaliar 02 marcas de rações tipo úmida para

alimentação de animais de companhia (cães e gatos). Os resultados preliminares obtidos fazem parte do

trabalho sobre Determinação de Nitrosaminas em Produtos Carnícos para Alimentação Animal. Foram

feitas avaliações de umidade de rações A e B em triplicata. As Nitrosaminas foram extraídas pelo método

de extração a vácuo com arraste de vapor. Neste processo foram utilizadas além da amostra de ração tipo

úmida enlatada, os reagentes cloreto de sódio, carbonato de potássio e água destilada. Foram respeitados

o tempo previsto pela metodologia. Depois da amostra extraída, o seguinte procedimento envolve passar

a amostra no carvão ativado, em seguida eluídas com acetona e diclorometano. Após evaporação, os

extratos fora avolumados a um ml com diclorometano e armazenados em frasco âmbar .As

determinações foram realizadas por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas no modo

SIM. As amostras apresentaram os seguintes resultados: amostra A apresentou 18,9 µg kg-1 ± 10,2% de

dietilnitrosamina, a amostra B apresentou 5,90 µg kg-1 ± 13,2% de dietilnitrosaminas em base úmida.

Analisando os resultados das 02 amostras, podemos perceber uma elevada concentração de

dietilnitrosaminas nas rações que são comercializadas para animais de pequeno porte, tendo com isso

uma preocupação com a saúde dos animais como cães e gatos.

Palavras-Chave: cancerigênos, produtos carnícos, rações, animais de companhia

Revisores do Trabalho

Dr. FERNANDO BANDEIRA, UFPEL

Dr. JOÃO CARLOS MAIER, UFPel

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19

PRODUÇÃO DE BIOGÁS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS

ORGÂNICOS E ANÁLISE DE PRODUÇÃO

KONRADT, D.D.1, SCHWANKE, C. M.2, SANTA HELENA, R. D.3

1,2 UNIPAMPA, 3 IDEAL

Trabalho nº 13

Quando descartados de maneira incorreta, resíduos sólidos urbanos, representam um grave problema

ambiental, pois facilitam a proliferação de insetos, pequenos roedores, podendo contaminar cursos

d’água e disseminar doenças. A produção de biogás a partir dessa biomassa representa uma solução

ambientalmente correta, sustentável, econômica e cada vez mais difundida mundialmente. O biogás é

um combustível gasoso com um conteúdo energético elevado semelhante ao gás natural, composto,

principalmente por hidrocarbonetos de cadeia curta e linear, podendo ser utilizado para geração de

energia elétrica, térmica ou mecânica. A sua produção é baseada em diferentes parâmetros, tais como:

tipo de resíduo, volume de substrato, tamanho de partícula, tempo de retenção, temperatura, pH da

amostra e agitação. Assim, o objetivo deste trabalho foi à montagem de um sistema para produção de

biogás e análise do processo para posterior utilização como combustível em um protótipo de um veículo

híbrido, construído na UNIPAMPA/Campus Bagé/LSFA. Destaca-se neste sistema o reator, os

componentes utilizados e as modificações realizadas ao longo do processo. Como matéria prima, foram

utilizados resíduos sólidos orgânicos provenientes do lixo doméstico, de escolas, cantinas e restaurantes.

Foi montado um sistema de digestão anaeróbica a partir de um biorreator com controle de temperatura,

rotação e pH. A matéria prima foi tamponada com fosfato de sódio a 0,25 mol/L de pH de 6,63, agitada

em 250 rpm à 35oC e mantida confinada por 15 dias. Os parâmetros observados foram: temperatura, pH,

tempo de retenção e volume de gás produzido. Concluiu-se que, o sistema montado e matéria prima

empregada, funcionaram adequadamente, com formação de biogás; a temperatura média ficou em

37,5oC, pH 6,46 com volume médio estimado 2m3 de biogás. Com estes resultados, se dará início ao

estudo dos parâmetros (vazão, composição química e poder calorífico) para utilização deste biogás

produzido como combustível.

Palavras-Chave: Biogás, Carro híbrido, Biorreator, Resíduos sólidos orgânicos

Revisores do Trabalho

Dr. ANA ROSA COSTA MUNIZ, UNIPAMPA

Dr. GERALDO LOPES CROSSETTI, UNIPAMPA

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AVALIAÇÃO DO TESTE DE IMERSÃO EM ÁGUA DE DIÁSPOROS DE

BUTIA ODORATA COLETADOS NO ANO DE 2014

PEVERADA, D. D.1, HEIDEN, Gustavo2, BARBIERI, Rosa Lía3, VILLELA, Juliana C.B.4, CASSANA, Francine F.5

1,4,5 IFSUL, 2,3,4 EMBRAPA

Trabalho nº 14

No Sul do Brasil ocorrem várias espécies de butiá, sendo que Butia odorata é uma das espécies mais

utilizadas pelas comunidades locais. Embora sendo um importante recurso genético regional,

principalmente devido à adaptação edafoclimática, sua produção comercial é limitada pela dificuldade de

obtenção de mudas. Dessa forma, devem ser intensificadas ações de pesquisas com a perspectiva de

identificar procedimentos que visem a fácil identificação de diásporos (coquinhos) inviáveis. Assim, o

objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência do teste de imersão em água em diásporos coletados no ano

de 2014 na Fazenda São Miguel (Tapes/RS). Teoricamente, aqueles diásporos potencialmente inviáveis,

infestados por insetos, fungos e microorganismos, deverão emergir, ficando sobrenadantes. Para avaliar

a eficácia desse teste, foram utilizados 1065 diásporos de Butia odorata. Todos os diásporos

sobrenadantes foram abertos com auxílio de um torno de bancada, e as sementes foram isoladas. Foi

realizada uma inspeção visual com auxílio de lupa para comprovação dos danos causados pela infestação

de pragas. O número de sementes e/ou diásporos danificados foi expresso em termos de porcentagem

(%) em relação: (a) ao número total de diásporos (b) ao número total de sementes dos diásporos. Do total

de diásporos utilizados no teste, 670 permaneceram submersos enquanto que 395 ficaram

sobrenadantes. Embora nem todos os diásporos que permaneceram submersos tenham sido

potencialmente viáveis, do total de diásporos utilizados no teste de imersão, 37% se apresentaram

sobrenadantes, indicando a provável inviabilidade de sementes. Destes, comprovamos através da

abertura dos diásporos, que realmente, 77% dos diásporos estavam ocos, sem a presença de sementes,

ou ainda, com a presença de sementes danificadas ou de larvas.

Palavras-Chave: butiá, recursos genéticos, viabilidade, produção de mudas

Revisores do Trabalho

Msc. MARIA DE FÁTIMA MAGALHÃES JORGE, IFSUL

Msc. ELISA BALD SIQUEIRA, IFSUL

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21

PRODUÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE CÉLULA COMBUSTÍVEL

MICROBIOLÓGICA

SILVA,M.C1, CELESTINO,M.2, MESQUITA,D.V.3, OGRODOWSKI, C. S.4, SANTANA, F. B.5

1,2,3,4,5 FURG

Trabalho nº 15

A produção de bioenergia, na forma de energia elétrica a partir de biomassa renovável, resíduo e efluente

através da célula combustível microbiológica (CCM), tem grande potencial de desenvolvimento, tanto em

termos de auto-suficiência de energia, como para reduzir a concorrência com a produção de alimentos,

que é uma preocupação no que diz respeito aos métodos convencionais de produção de biocombustíveis.

Espera-se que nos próximos anos, com a melhoria desta tecnologia, custos mais baixos, maior variedade

de substratos serão usados, levando a uma sustentabilidade econômica e energética. Para isso, se buscou

neste trabalho a operação de uma CCM com sedimento oriundo da dragagem do porto de Rio Grande. A

célula foi montada com peças de acrílico e borracha, sendo fixada com auxílio de um grampo sargento,

inoculada com sedimento e meio de cultivo, alimentada diariamente com extrato obtido do sedimento

de dragagem, com pH e temperaturas são controlados, e retiradas amostras diárias para a realização de

análises de DQO e carbono orgânico. A célula é conectada a um circuito elétrico que, através de um

multímetro e computador, faz a aquisição da voltagem a cada 60 segundos. Com os resultados obtidos

pode-se observar o consumo da matéria orgânica do sedimento, bem como a geração de corrente

elétrica.

Palavras-Chave: célula combustível microbiológica, bioenergia, operação, matéria orgânica

Revisores do Trabalho

Msc. PAOLA SILVEIRA MORAES, FURG

Msc. EDUARDO ROSA, FURG

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22

CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DA COMPOSIÇÃO DO BIO-ÓLEO

DA SPIRODELLA SP. OBTIDO POR HIDROEXTRAÇÃO

SAMPAIO, D. M.1, FRIO, G. S.2, SANCHES FILHO, P. J.3, MEDEIROS, E.4, MEDEIROS, E.5

1,2,3,4,5 IFSUL

Trabalho nº 16

O grande desenvolvimento da economia mundial, juntamente com a globalização, a busca por facilidades

e uma crescente modernização levou a um uso contínuo (e demasiado) de combustíveis fósseis,

ocasionando uma crise energética crescente e acelerada, agravando problemas ambientais, tais como o

aquecimento global e poluição. Como consequência, a conversão de matérias-primas naturais, baratas e

abundantes em bio-óleo tem chamado cada vez mais atenção. Para isso, diferentes tipos de biomassas

estão sendo testadas, destacando-se a biomassa aquática. O objetivo deste trabalho é caracterizar os

compostos orgânicos presentes na Spirodella sp., que são encontradas nos córregos da cidade de Pelotas.

Lentilhas d’água, especificamente a espécie Spirodella sp., foram coletadas de um canal de drenagem da

cidade de Pelotas, em outubro de 2014. Uma amostra, previamente seca a 60 °C por 1 h, com massa

aproximada a 2,5 g e com adição de 150 mL de água destilada, foi submetida a aquecimento, com

temperatura de 270 °C, durante 1 h em um vaso de pressão de aço inoxidável confeccionado no IFSul. A

amostra, após resfriada, foi filtrada e a posterior separação do bio-óleo foi realizada através de uma

extração líquido-líquido com diclorometano. O bio-óleo extraído foi analisado por cromatografia gasosa

acoplada a espectrometria de massa (GC/MS). Os compostos foram identificados por similaridade com os

espectros de massas da biblioteca do aparelho e pelo cálculo dos índices de retenção de Van Den Dool.

Os resultados apontam que os compostos majoritários são oxigenados, destacando-se a vanilina, o 2,3-

dihidro-benzofurano, mas também se encontram compostos nitrogenados, como Pirrol[1,2-a]pirazino-

1,4-diano, hexahidro-3-(fenilmetil)-. Conclui-se que, através dos resultados obtidos, a hidroextração pode

ser utilizada na identificação de compostos orgânicos presentes na Spirodella sp.

Palavras-Chave: energia, bio-óleo, spirodella, hidroextração

Revisores do Trabalho

Msc. SUELEN RODRIGUES ALMEIDA, UFPel

Msc. MARCELO MÖLER ALVES, IFSUL

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AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE FITORREMEDIAÇÃO E DE

BIOINDICAÇÃO DA S. MONTEVIDENSIS

Ferrer, E. M. K.1, BETEMPS, G.R.2, DA ROSA, N. N.3, SANCHES FILHO, P. J.4

1,2,3,4 IFSUL

Trabalho nº 17

Diversos estudos comprovam a eficiência da remoção de metais tóxicos, utilizando a técnica de

fitoextração em áreas contaminadas por esses elementos. A utilização de plantas aquáticas

fitorremediadoras, além de ser um processo natural e de baixo custo, é indicada para o tratamento de

esgotos contaminados. A exemplo disso, destacam-se as macrófitas aquáticas, que possuem crescimento

rápido e grande produção de biomassa, com alta capacidade de absorção de poluentes metálicos. Apesar

de existirem inúmeros estudos sobre plantas aquáticas, “wetlands” construídos e fitorremediação de

metais-traço, não há registros na comunidade científica de estudos relacionados à utilização da Sagittaria

montevidensis Cham. & Schltdl para estes fins. A S. montevidensis é uma macrófita aquática emergente

muito comum em canais receptores de esgotos urbanos. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi

avaliar a capacidade de fitorremediação e de bioindicação da S. montevidensis, utilizando como

parâmetro o Fator de Bioconcentração (FBC) planta/sedimento e o Fator de Translocação (FT) planta/raiz

para níquel (Ni). Foi realizada uma amostragem simples em um canal de escoamento pluvial e de esgoto

da região de Pelotas, sul do Brasil, no qual foram coletados sedimento e planta. A extração do metal níquel

nas partes da planta (raiz, caule, folha, fruto/semente) foi por digestão nítrico-perclórica e o sedimento

foi submetido à digestão por água-régia-perclórica. O metal foi determinado por espectrometria de

absorção atômica em chama. A macrófita aquática estudada apresentou pouca variação de FBC de Ni na

raiz e nas partes aéreas, variando entre 9,41 a 10,95. O Fator de Translocação também apresentou pouca

variação para esse elemento, ficando entre 1,15 a 1,16. Considerando os resultados obtidos, conclui-se

que a macrófita aquática da espécie Sagittaria montevidensis possui capacidade de fitoextração para Ni e

potencial para bioindicação.

Palavras-Chave: Metais tóxicos, fitoextração, Sagittaria montevidensis, bioindicação

Revisores do Trabalho

Dr. JANDER LUIS FERNANDES MONKS, IFSUL

Msc. KAREN GULARTE PERES MENDES, IFSUL

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24

POTENCIAL AGROENERGÉTICO RENOVÁVEL DA BACIA LEITEIRA DE

SÃO LOURENÇO DO SUL

FARIAS, E. S.1

1 ETESI-Esc. Téc. Est. Santa Isabel

Trabalho nº 18

O Território Zona Sul abrange uma área de aproximadamente 40 mil km², e é composto por 25 municípios,

tendo Pelotas como cidade pólo. O município com a maior produção leiteira do território é São Lourenço

do Sul, que gera em média 100 mil litros de leite por dia. Tal capacidade produtiva não é devidamente

acompanhada pelos órgãos governametais e não-governamentais quando se pensa no imenso potencial

passível de aproveitamento em processos de digestão anaeróbica para produção de biogás e

biofertilizante. Este estudo tem por objetivo chamar a atenção destes órgãos para a delineação de

programas específicos que visem o aproveitamento dos resíduos gerados na atividade leiteira, indicando

a possibilidade da geração de energia e produção de biofertilizante, onde este último é um produto de

excelente qualidade, apto ao aproveitamento na produção agroecológica. Também, destacamos a grande

economia gerada diariamente pela substituição do GLP pelo biogás e da adubação química pelo

biofertilizante.

Palavras-Chave: Biodigestor, Ecologia leiteira, Biofertilizante, Biogás

Revisores do Trabalho

Dr. IRAJÁ FERREIRA ANTUNES, EMBRAPA

Dr. JOÃO PEDRO LLANOS ZABALETA, EMBRAPA

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25

PROCESSO DE ADSORÇÃO EMPREGANDO A SEMENTE DE MAMÃO

FORMOSA

SILVA, E.O.1, ALMEIDA, A.R.F.2, RODRIGUES, L. M.3

1,2,3 UNIPAMPA

Trabalho nº 19

O desenvolvimento industrial tem contribuído para o aumento da contaminação das águas naturais. Os

órgãos de controle ambiental têm estabelecido padrões rigorosos para o descarte de efluentes. Os

corantes são poluentes perigosos ao ambiente aquático por causar cor indesejável à água, além de reduzir

a penetração da luz e a fotossíntese. Corantes sintéticos podem ser carcinogênicos e/ou mutagênicos. A

adsorção é empregada para a remoção da cor presente em solução. Adsorventes alternativos de baixo

custo tem sido foco de pesquisas, principalmente, resíduos agroindustriais. As sementes de mamão

constituem em média 14% do peso bruto do fruto, sendo materiais de descarte. Neste trabalho é proposto

um método para a adsorção do corante azul de metileno por sementes de mamão Formosa. A

metodologia foi o processo de adsorção seguindo as etapas de mistura da biomassa/solução (nas razões

0,01 ou 0,02) sob agitação mecânica em mesa agitadora, a 150 rpm, durante 15 ou 30 min; centrifugação

a 3400 rpm, durante 15 min; determinação da eficiência de remoção do corante por absorbâncias obtidas

via espectrofotometria na região do UV-Vis, analisado a 660 nm. A biomassa foi empregada na forma

moída e seca, em túnel de convecção forçada nas condições de 60 °C, velocidade do ar de 2,0 m/s e altura

da bandeja de 5,0 mm. As soluções a serem tratadas foram sintetizadas em laboratório, sendo compostas

por azul de metileno 25 ou 50 mg/L, conforme literatura. Para uma solução de corante mais diluída (25

g/mL), os maiores valores de razão biomassa/solução (0,02) e tempo de agitação (30 min), propiciaram o

elevado valor de 99,8% de eficiência na adsorção do corante. Para uma solução de corante mais

concentrada (50 mg/L), a melhor condição para remoção do corante foi o maior valor de razão

biomassa/solução (0,02) em menor tempo de agitação (15 min), obtendo-se 99,7% de eficiência.

Destacam-se as elevadas eficiências obtidas para as condições de processo aqui propostas, viabilizando o

tratamento.

Palavras-Chave: Adsorção, Semente, Efluente, Corante

Revisores do Trabalho

Dr. MARIA ALEJANDRA LIENDO, UNIPAMPA

Dr. TÂNIA REGINA DE SOUZA, UNIPAMPA

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26

DETERMINAÇÃO DE FENÓIS NO BIO-ÓLEO OBTIDO POR PIRÓLISE

RÁPIDA DA SPIRODELA SP.

MEDEIROS, E. F.1, ALMEIDA, S. R2

1IFSUL, 2UFPEL

Trabalho nº 20

Hoje em dia tem-se buscado novas fontes para obtenção de energia, neste contexto, as pesquisas têm se

voltado para o uso de biomassas. Dentre essas, as macrófitas aquáticas com importante função

fitorremediadora, apresentam propriedades adequadas para este fim. Foi então, desenvolvido o estudo

para obtenção de bio-óleo através de pirólise rápida (queima em altas temperaturas sob atmosfera inerte)

utilizando a spirodela sp. e, a obtenção de diferentes compostos é alcançada variando parâmetros e

métodos. A biomassa vegetal, possui constituintes complexos que quando despolimerizados, apresentam

compostos variados, em sua maioria, oxigenados como, álcoois, éteres, ésteres e fenóis. Os fenóis,

importantes na produção de resinas, desinfetantes, tintas e, caracterizados neste estudo, estão presentes

nesta biomassa originários da celulose e da lignina. O objetivo deste trabalho é caracterizar a presença de

fenóis no bio-óleo obtido por pirólise rápida da spirodela sp. As amostras foram levadas ao forno de

pirólise e os gases condensados, coletados e, o volume de óleo é controlado por gravimetria, e fracionado

por separação liquido-liquido com diclorometano e hexano. Uma alíquota de cada fração, foi analisada

por GC/MS shimadzu QP2010 em coluna OV-5, 30m × 0,25mm × 0,25μm acoplado à espectrômetro de

massas. Os compostos foram identificados por comparação com os espectros de massas obtidos e os da

biblioteca do equipamento. Foram obtidos 21,52% de compostos na fração com hexano e 42,78% na

fração com DCM, tais como o-metil-fenol, p-metil-fenol, 2-etil-fenol, 2-4, dimetil-fenol seguidos de

ésteres e éteres cíclicos em hexano e DCM com valores respectivos de 37,25% e 1,88%, 37,43% e 5,13%.

Estes compostos, caracterizam a biomassa não apenas como fonte de energia mas, como insumo químico

à produção de resinas e outros materiais de origem fenólica característicos da indústria petroquímica.

Palavras-Chave: spirodela sp., pirólise rápida, fenóis, biomassa

Revisores do Trabalho

Dr. KATIA REGINA LEMOS CASTAGNO, IFSUL

Msc. ELOISA ELENA HASSE, IFSUL

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27

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE

CORNICHÃO (LOTUS CORNICULATUS L.) PARA RECOBRIMENTO

EM LEITO DE JORRO

ZORZI, B.1, ECHEVARRIA, E. R.2, NORA, F. B. D3, OLIVEIRA, J. C. P.4, ROSA, G. S.5

1,2,3,5 UNIPAMPA, 4EMBRAPA

Trabalho nº 21

O cornichão (Lotus corniculatus L.) vem se destacando na região sul devido a vantagem na produção de

matéria verde tanto na primavera como no verão, decorrentes da sua resistência à seca e ao

encharcamento do solo. Porém, algumas problemáticas como, por exemplo, a dormência tegumentar e o

tamanho afetem seu desenvolvimento e manuseio. Métodos e tecnologias de beneficiamento como, por

exemplo, o recobrimento de sementes, além de agregar valor, exercem papel protetor para sementes

tratadas contra dormência tegumentar e aumenta a área superficial facilitando a regulagem de

equipamentos de plantação. O objetivo deste trabalho foi caracterizar física e fisiologicamente as

sementes de cornichão, verificar possíveis correções para um melhor desenvolvimento a campo, além de

verificar se as sementes se adequam as condições exigidas pelo leito de jorro para um futuro

recobrimento. Na caracterização física foram determinados o diâmetro de Sauter das sementes, a massa

específica real, a massa específica aparente, a porosidade do leito de sementes e a esfericidade. A

caracterização fisiológica consistiu na determinação da umidade e do índice de germinação das sementes.

Verificou-se que as sementes apresentam diâmetro de Sauter de 1,13 mm, massa específica real de

1301,6 kg/m³, massa específica aparente de 790,72 kg/m³, porosidade do leito de partículas de 0,39 e

esfericidade de 0,99; a umidade das sementes foi de 9,5 % (b.u.) e o índice de germinação foi de 53 %.

Para um futuro trabalho de recobrimento o tamanho da partícula e a massa específica real estão de

acordo com os valores exigidos para uso do leito de jorro.

Palavras-Chave: cornichão, caracterização, dormência, recobrimento

Revisores do Trabalho

Dr. CATARINA MOURA, UNIPAMPA

Dr. ELIZANGELA OLIVEIRA, UFRGS

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28

DETERMINAÇÃO DO APORTE DE HIDROCARBONETOS

POLICÍCLICOS AROMÁTICOS (HPAS) EM UM PONTO DO CANAL DO

PEPINO PELOTAS-RS

BOHM, E. B.1, SANCHES FILHO, P. J.2, BETEMPS. G. R.3, BOHM, G. B.4, MONTENEGRO, G. O.5

1,2,3,4,5 IFSul

Trabalho nº 22

Recentes estudos vêm demonstrando uma relação direta entre níveis de HPAs no ambiente (ar, solo,

sedimento e biota) com a presença humana local. Por exemplo, em grandes centros urbanos, o runoff

urbano destaca-se como via de transporte destes contaminantes hídricos. Desta forma o objetivo geral

deste trabalho foi determinar as concentrações de HPAs transportados pelo Canal do Pepino até o Canal

São Gonçalo, para melhorar o entendimento a respeito da recente distribuição espacial, possíveis fontes

e os fatores governantes na distribuição destes contaminantes no Canal. As amostras foram coletas em

agosto de 2014, com uma draga tipo Van Veen e as determinações foram realizadas por cromatografia

gasosa acoplada ao espectro de massas (CG-EM) no modo SIM. De maneira geral, observou-se que as

concentrações de HPAs foram elevadas, o que caracteriza um ponto altamente impactado. Detectou-se a

presença dos 16 HPAs listados como contaminantes prioritários pela Environmental Protection Agency

destacando-se as concentrações em peso seco (µg kg-1 ± RSD %) de Benzo Antraceno 9.319,6 ± 12,1;

Criseno 9.957,4 ± 8,9; Pireno 10.805,1 ± 5,6 e Fluoranteno 13.434,1 ± 13,4; todos bem acima dos limites

CONAMA 357. O somatório de todos HPAs atingiu o valor de 90.709,8 ± 4,8, o que caracteriza altos níveis

de contaminação Cabe salientar que são resultados de uma única coleta, indicando a necessidade de

maiores e mais amplos estudos.

Palavras-Chave: HPA, CONTAMINANTE, CANAL, RUNOFF

Revisores do Trabalho

Dr. MICHEL GERBER, IFSUL

Dr. REGINA DE CARVALHO OLIVEIRA, IFG

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29

ANÁLISE DE UM EVAPORADOR SOLAR ECOLÓGICO.

LIMA, F. R. M.1, SOUZA, T. R.2, RODRIGUES, L. M.3, VARGAS, A. C. G.4, LAUERMANN, B.5

1,2,3,4,5 UNIPAMPA

Trabalho nº 23

O Brasil apresenta uma extensão territorial e clima favorável ao uso da energia solar, mas atualmente

utiliza apenas parte desse potencial. Nesse sentido torna-se importante, portanto, construir

equipamentos que utilizem esse tipo de energia. O objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento de um

evaporador de placa plana, em escala laboratorial, empregando material reciclado como matéria prima,

sendo 90% em madeira de descarte. Este projeto possui baixo investimento contribuindo com a economia

verde, mudando o destino de materiais que a curto prazo estariam em aterros sanitários. A metodologia

de testes de funcionamento empregou água como fluido a evaporar modificando inclinação da placa e a

vazão de alimentação do fluido. Como resposta avaliou-se a taxa de evaporação ao ar livre - em ambiente

aberto, obtida por balanço de massa. Resultados preliminares indicaram uma taxa de evaporação de até

15%. Esse valor foi obtido para experimentos realizados durante a estação do inverno, na cidade de Bagé

– RS, com a placa na inclinação de 40º e uma vazão de 3,0.10-3 kg/s. Os testes continuam e novos

resultados estão sendo obtidos. Espera-se que o equipamento se destaque como uma solução ecológica

e economicamente atrativa para evaporar soluções diluídas contribuindo com saneamento ambiental.

Palavras-Chave: Ecológico, Saneamento ambiental, Energia solar, Economia verde

Revisores do Trabalho

Dr. ALEXANDRE DENES ARRUDA, PROF. DR., UNIPAMPA

Dr. MARIA ALEJANDRA LIENDO, PROFª. DRª., UNIPAMPA

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30

OBTENÇÃO DO ÓLEO DA SEMENTE DE UVA VITIS VINÍFERA E DE

ISOLADOS DE ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS

OLIVEIRA, M. O.1, BRUNI, G. P.2, SANTOS, R. B.3, MORAIS, M. M.4, CREXI, V. T.5

1,2,3,4,5 UNIPAMPA

Trabalho nº 24

As sementes de uva compõem aproximadamente 15% dos resíduos sólidos produzidos nas indústrias de

vinho, e são consideradas excelente fonte de óleo para o consumo humano por possuírem cerca de 10 a

20% de óleo de excelente qualidade nutricional, além de serem fonte de fibras (40%), proteínas (8 a 11%),

compostos fenólicos complexos, açúcares e sais minerais (7%). A qualidade do óleo de semente de uva

deve-se ao seu elevado nível de ácidos graxos insaturados (cerca de 90%), onde se pode citar o ácido

graxo linoleico (essencial para o metabolismo humano) e o ácido graxo oléico, que apresentam atividade

antioxidante devido à presença de vitamina E. A utilização completa de uvas no seu processamento reduz

a quantidade de resíduos gerados, o que é um aspecto importante do ponto de vista ambiental. A

obtenção de isolados de ácidos graxos insaturados e de produtos nos quais estes ácidos podem ser

incorporados, possui um grande potencial para a produção de suplementos alimentares de alto valor

nutricional. A complexação com uréia é uma técnica bem estabelecida para a redução de ácidos graxos

saturados e monoinsaturados, sendo que as condições para a complexação devem ser cuidadosamente

observadas. Dessa forma, este trabalho teve por objetivo obter isolados de ácidos graxos insaturados

provenientes do óleo da semente de uva (Vitis vinífera) extraído por prensagem. Para obtenção do óleo,

as sementes foram submetidas a pressão de 20 ton por tempo de 4h. Os isolados de ácidos graxos

insaturados foram elaborados a partir da reação de hidrólise química no óleo resultante da prensagem,

para obtenção dos ácidos graxos livres e sua posterior complexação com uréia. Após a reação de

complexação com uréia obteve-se os isolados de ácidos graxos insaturados contendo um total de 96% de

ácidos graxos insaturados e 3,43% de ácidos graxos saturados, os quais se apresentaram como uma rica

fonte de ácidos graxos insaturados, principalmente os ácidos graxos oléico e linoléico.

Palavras-Chave: linoléico, hidrólise química, prensagem, resíduo vinícola

Revisores do Trabalho

Dr. ANDRESSA CAROLINA JACQUES, UNIPAMPA

Dr. CATARINA MOTTA DE MOURA, UNIPAMPA

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31

DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DO ÓLEO DE SEMENTE DE UVA

CABERNET FRANC EXTRAÍDO POR PRENSAGEM

OLIVEIRA, M. O.1, BRUNI, G. P.2, MORAIS, M. M.3, CREXI, V. T4

1,2 UFPEL, 3,4 UNIPAMPA

Trabalho nº 25

A qualidade de um óleo vegetal varia de acordo com uma série de parâmetros físicos e químicos que são

determinados pela natureza dos ácidos graxos que os constituem, dependendo tanto da espécie que lhe

deu origem, como das condições climáticas e de cultivo. Somente a partir de um óleo vegetal bruto de

boa qualidade é possível a obtenção de um bom óleo refinado. Para isto, a análise e o monitoramento

das características físico-químicas de óleos vegetais são importantes para a avaliação de alternativas de

aplicação e da qualidade do óleo. A extração de óleo por prensagem é um método que mantém as

propriedades físico-químicas devido a não empregar solvente e temperaturas elevadas durante a

extração. Portanto, esse método se mostra eficaz na extração do óleo de semente de uva devido sua baixa

estabilidade térmica por apresentar alto conteúdo de ácidos graxos insaturados como linoléico (58 - 78%)

e oléico (12 - 28%). A partir do exposto, este trabalho teve por objetivo analisar o óleo de semente de uva

Cabernet Franc extraído por prensagem através dos índices de peróxido, acidez, refração, iodo e

saponificação e comparar estes índices com a legislação vigente para óleos vegetais. A prensagem foi

realizada utilizando pressão de 20 ton por 4h. A partir das análises realizadas foi possível constatar que

os valores encontrados para o índices de peróxido, acidez, refração, iodo e saponificação mostraram-se

dentro dos limites estabelecidos pela legislação, podendo-se concluir que o óleo de semente de uva

extraído por prensagem apresenta boa qualidade para o consumo humano.

Palavras-Chave: peróxido, ácidos graxos insaturados, acidez, resíduo vinícola

Revisores do Trabalho

Dr. CATARINA MOTTA DE MOURA, UNIPAMPA

Dr. ANDRESSA CAROLINA JACQUES, UNIPAMPA

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CARACTERIZAÇÃO PRELIMINAR DO BIO-ÓLEO DA CASCA DO

ARROZ PUITÁ E SEUS RENDIMENTOS

Montenegro,G.O.1, SANCHES FILHO,P.J.2, ALMEIDA,S.3, SILVEIRA,L.A.4, BETEMPS,G.R.5

1,2,4,5 IFSUL, 3UFPEL

Trabalho nº 26

A biomassa é um dos muitos grupos de resíduos sólidos gerados principalmente na agricultura,

silvicultura, indústria alimentícia e etc. Dentre as atividades agroindustriais do sul do Brasil destaca-se a

produção do arroz sendo a casca um dos seus principais resíduos.Este trabalho teve como objetivo a

caracterização qualitativa dos principais constituinte do bio-óleo obtido através da pirólise rápida da casca

de arroz da espécie Puitá.O bio-óleo foi obtido através do processo de pirólise rápida, utilizando um forno

e reator de quartzo na temperatura de 700 °C por 10 minutos. Foram avaliados o rendimento dos

produtos líquidos e sólidos. As fases orgânica e aquosa do bio-óleo bruto foram separadas por extração

liquido-líquido. A fração orgânica diluída a 5 ml em diclorometano foi analisada por Cromatografia gasosa

acoplada a um espectrômetro de massas. O máximo rendimento em líquido (bio-óleo+água) foi de

aproximadamente 27,02±13,7% %, e 38,09% de carvão. O bio-óleo bruto apresentou 91,2% ±1,02% em

fração aquosa e em fração orgânica 8,8% ± 16,8% em relação a pirólise . A presença majoritária de fenóis

destacando-se Phenol, 2-methoxy-4-methyl-; Phenol, 4-ethyl; Benzofuran, 2,3-dihydro, Ethanone, 1-(2-

hydroxy-5-methylphenyl)- etc, caracteriza o bio-óleo como matéria prima para produção de:

desinfetantes (fenóis e cresóis), preparação de resinas e polímeros, como a baquelite. Conclui-se que com

os resultados encontrados os principais constituintes do bio-óleo obtido da casca de arroz foram

encontrados.

Palavras-Chave: BIO-ÓLEO, PIRÓLISE RÁPIDA, FENÓIS, GCMS

Revisores do Trabalho

Msc. ELOISA HASSE, IFSUL

Dr. KÁTIA CASTAGNO, IFSUL

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33

ESTUDO DA CONCENTRAÇÃO DE N-ALCANOS NO SEDIMENTO DE

UM PONTO DO CANAL DO PEPINO PELOTAS-RS

BETEMPS, G. R.1, SANCHES FILHO, P. J.2, MONTENEGRO G. O.3, VAZ, B. S.4

1,2,3,4 IFSUL

Trabalho nº 27

O Canal do Pepino é um dos principais canais de escoamento de águas pluviais da cidade de Pelotas/RS,

atravessando uma grande área urbana. Nasce no ponto de convergência das avenidas República do Líbano

e Salgado Filho, e deságua no Canal São Gonçalo. O fato de seu deságue dar-se no Canal São Gonçalo

torna importante o estudo das condições de seu sedimento, por representar ameaça ao equilíbrio do

ecossistema deste Canal. Neste trabalho foram investigados os níveis de presença e concentração, de n-

alcanos e também as fontes potenciais de contaminação dos sedimentos no Canal do Pepino. Com o

propósito de avaliar as entradas naturais e antropogênicas de n-alcanos, uma amostra de sedimento foi

coletada no Canal de Pepino em setembro de 2014. A extração dos sedimentos foi realizada de acordo

com o método EPA 3540 e a separação de hidrocarbonetos alifáticos foi feito por cromatografia em coluna

preparativa. As análises cromatográficas foram realizadas por cromatografia gasosa com espectrômetro

de massas acoplado. Para quantificação dos n-alcanos (nC8 - nC40) foram preparados padrões entre 0,5

e 4 mg/L. O índice preferencial de carbono (IPC) foi calculado para identificar as contribuições de origem

biogênica e ou petrogênica. A relação terrígeneo/aquático (TAR) foi calculada para avaliar a origem da

matéria orgânica biogênica. Através da quantificação da mistura complexa não resolvida (UCM)

relacionada com o somatório de n- -alcanos) pode-se avaliar se a contaminação é crônica. De

acordo com os resultados, o IPC apresentou índice de 1,6 o que pode sugerir contribuições de origem

-

alcanos apontou um índice de 9,3 indicando contaminações recentes. Os altos níveis de n-alcanos

(200351.7ug kg-1) associado a composição de peso molecular entre C9 e C40 refletem a alta carga de

contaminantes transportados.

Palavras-Chave: n-Alcanos, transporte de contaminantes, cromatografia gasosa, sedimento

Revisores do Trabalho

Dr. DANIEL ARSAND, IFSUL

Dr. JULIA ÁVILA, IFSUL

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34

APLICAÇÃO DA EQUAÇÃO DE MONOD NA FERMENTAÇÃO DA

LEVEDURA PICHIA PASTORIS X-33 EM EFLUENTE DE ARROZ

PARBOILIZADO

FERREIRA, G. L.1, SANTOS, D.G.2, CENTENO, L.H.3, PERES, L.R.4, PEREIRA, R.S.5

1,2,3,4,5 IFSUL

Trabalho nº 28

O Brasil está entre os dez maiores produtores de arroz, produzindo em 2011 13.500.000 toneladas, sendo

20% do arroz consumido do tipo parboilizado. Considerando-se, que para cada quilo da produção gera-se

2L de efluente, é de importância industrial a busca por novos métodos de tratamento de efluentes, e uma

das alternativas que tem sido estudada é o cultivo de microrganismos. A exemplo disso tem-se a levedura

Pichia pastoris X-33, que quando cultivada em efluente de arroz parboilizado alcança níveis satisfatórios

de crescimento celular, redução de DQO e fósforo. O objetivo desse trabalho foi determinar

matematicamente a geração de biomassa da levedura Pichia pastoris X-33 em biorreator, através da

aplicação da equação de MONOD, comparando com o resultados reais da fermentação. A biomassa foi

determinada em onze amostras coletadas ao longo de 48h de um cultivo em biorreator e, com esta,

calculada a taxa máxima de crescimento celular (µmax), dado este necessário para aplicação na equação

pré-estabelecida por MONOD. Através de cálculos realizados com os dados fornecidos, o valor de µmax

encontrado foi igual a 0,1205. A equação de MONOD foi então adaptada ao tipo de cultivo realizado,

considerando o valor de ks próximo ao valor do µmax ,resultando em: x= x0. eµmaxt , sendo x, incógnita

referente a biomassa e t, ao tempo de fermentação. Utilizando essa equação para obter a quantidade de

biomassa ao longo do tempo e comparando com os resultados reais, pode-se concluir que equação

adaptada de MONOD representa a fermentação até às dezesseis horas.

Palavras-Chave: Pichia pastoris x-33, Fermentação, Monod, Efluente

Revisores do Trabalho

Msc. GABRIELA DA ROCHA LEMOS MENDES, FURG

Dr. ARIADNE HENRIQUES, UFPEL

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35

COMPARAÇÃO ENTRE TRATAMENTOS DE PRENSAGEM PARA

EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE SEMENTE DE UVA DA VARIEDADE

CABERNET FRANC

BRUNI, G.P.1, OLIVEIRA, F.M.2, MORAIS, M.M.3, CREXI, V.T.4

1,2 UFPel, 3,4 Unipampa

Trabalho nº 29

Nos últimos anos a vitivinicultura vem se tornando uma atividade muito importante para a economia no

Brasil. Dentre as videiras finas cultivadas no Rio Grande do Sul, destaca-se a variedade Cabernet Franc

(Vitisvinifera) a qual é destinada para a fabricação de vinho tinto jovem. Do ponto de vista ambiental, a

utilização completa de uvas no processo industrial é um aspecto importante na redução da emissão de

resíduos, pois do processo de fabricação de vinhos são gerados em torno de 35% de resíduos (cascas,

engaços e sementes), os quais geralmente são descartados no ambiente pelas vinícolas. As sementes

descartadas representam em torno de 15% deste total, sendo consideradas excelentes fontes de óleo

para o consumo humano por possuírem cerca de 10 a 20% de óleo.A prensagem mecânica é o método

mais utilizado para extrair o óleo de sementes oleaginosas, pois utiliza baixas temperaturas e não

emprega solventes orgânicos, o que mantém as propriedades físico-químicas do óleo.O rendimento do

processo pode ser otimizado através da definição de parâmetros, como a pressão e tempo de

prensagem.Assim, este trabalho teve por objetivo realizar uma comparação de tratamentos do processo

de prensagem de semente de uva da variedade Cabernet Franc, utilizando-se pressões de 20 e 40 ton

durante 4 h, para verificar em qual condição de pressão obtinha-se maior quantidade de óleo. Constatou-

se que não houve diferenças significativas (p≤0,05) entre as quantidades de óleo obtido nas duas

diferentes condições, logo não há necessidade da utilização de equipamentos de grande capacidade de

prensagem que utilizem pressões superiores a 20 ton para a extração do óleo de sementes de uva da

variedade Cabernet Franc.

Palavras-Chave: óleo, uva, prensa, ácidos graxos

Revisores do Trabalho

Dr. ANDRESSA CAROLINA JACQUES, Unipampa

Dr. CATARINA MOTTA MOURA, Unipampa

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36

ANÁLISES TÉRMICAS DO ÓLEO DE SEMENTE DE UVA VITIS

VINÍFERA E DE SEUS ISOLADOS DE ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS

BRUNI, G.P.1, OLIVEIRA, F.M.2, SANTOS, R.B.3, MORAIS, M.M.4, CREXI, V.T.5

1,2 UFPel, 3,4,5 Unipampa

Trabalho nº 30

A qualidade nutricional do óleo de semente de uva deve-se ao seu elevado nível de ácidos graxos

insaturados (cerca de 90%), podendo citar o ácidos graxo linoléico (58 - 78%), que é essencial para o

metabolismo humano e o ácido graxo oléico (12 - 28%) que possuem também atividade antioxidante

devido à presença da vitamina E. Devido ao alto conteúdo de ácidos graxos insaturados, este óleo

apresenta baixa estabilidade térmica, podendo degradar-se ao longo de processamentos com emprego

de temperaturas elevadas. Dentre as análises térmicas mais utilizadas, a análise termogravimétrica (TGA)

é uma importante análise realizada em óleos vegetais, pois esta mostra os efeitos da temperatura de

processamento sobre o óleo e os seus componentes. Esta análise fornece uma curva de variação de massa

de uma determinada amostra conforme a mesma é aquecida; além disso, a análise fornece também a

curva da variação diferencial da perda de massa com a temperatura (DTG). Portanto, este trabalho teve

por objetivo caracterizar termicamente o óleo de semente de uva Cabernet Franc e os seus isolados de

ácidos graxos insaturados através de análises termogravimétricas. Os isolados de ácidos graxos

insaturados foram elaborados a partir da reação de hidrólise química no óleo resultante de prensagem

(20 ton, 4h) das sementes de uva, para obtenção dos ácidos graxos livres e sua posterior complexação

com uréia. A partir dos resultados obtidos, observou-se que a temperatura de máxima taxa de

decomposição do óleo de semente de uva ocorreu em torno de 420°C e dos isolados de ácidos graxos, em

torno de 260°C, demonstrando que estes últimos apresentaram uma menor estabilidade térmica devido

ao seu alto teor em ácidos graxos poli-insaturados, os quais são mais suscetíveis a degradação térmica.

Palavras-Chave: uva, prensagem, uréia, ácidos graxos

Revisores do Trabalho

Dr. ANDRESSA CAROLINA JACQUES, Unipampa

Dr. CATARINA MOTTA MOURA, Unipampa

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37

DETERMINAÇÃO DA PERDA DE CARGA EM COLETORES SOLARES

DE BAIXO CUSTO

CORREA, I.B1, SILVEIRA, A.F.2, SA,J.S3, CECCONELLO, S.T.4

1,2,3,4 IFSUL

Trabalho nº 31

A utilização da energia solar em sistemas de aquecimento de água residencial significa uma economia de

energia elétrica para o consumidor final e também um incentivo ao uso de energias renováveis. Um dos

sistemas de aquecimento solar utilizado tem por princípio o fluxo forçado da água nos coletores por meio

de bombeamento. Porém, o controle inadequado da vazão nesses sistemas, pode acarretar em um

acréscimo da perda de carga e consequentemente maior consumo de energia elétrica, reduzindo a

eficiência do sistema de aquecimento. Esse trabalho teve como objetivo quantificar a perda de energia

relacionada com a variação do fluxo de água em coletores solares de baixo custo (CSBC) por meio do

monitoramento da pressão dinâmica nos coletores. Foram analisados três modelos: Coletor construído

com tubos de policloreto de vilina (PVC) de 20 mm de diâmetro e garrafas de politereftalato de etileno

(PET); Coletor de tubos de PVC de 25 mm de diâmetro e forro de PVC com 200 mm de largura e 8 mm de

espessura e Coletor constituído por tubos de PVC de 25 mm de diâmetro e forro de PVC com 140 mm de

largura e 14 mm de espessura. Ambos CSBC apresentavam uma área útil de 1,0 m2. Os coletores foram

instalados em um circuito fechado, constituído por tubos de PVC, reservatório de água de 60 litros de

capacidade e uma bomba centrifuga monofásica de 1/2 CV de potência. A pressão foi monitorada por

meio de um manômetro diferencial digital com precisão de 0,001 psi. A vazão foi determinada pelo

método volumétrico e fluxo controlado por meio de um registro de gaveta de 25 mm de diâmetro. Para

vazões variando de 0,5 a 2,40 m³/h, foram observadas perdas de carga de 0,06 a 1,57 mca para o coletor

de tubos de PVC, de 0,076 a 0,90 mca para o coletor de forro de PVC de 200 mm e de 0,09 a 0,60 mca

para o coletor de forro de PVC 140 mm. A perda de energia foi diretamente relacionada com as dimensões

do conduto do fluido.

Palavras-Chave: Aquecimento, Energia solar, Baixo custo, Pressão

Revisores do Trabalho

Dr. LUCIO ALMEIDA HECKTHEUER, IFSUL

Dr. ENDRIGO PEREIRA LIMA, IFSUL

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38

NOTAS SOBRE A PRESENÇA DE LIMNOPERNA FORTUNEI NA

REGIÃO SUL DO RIO GRANDE DO SUL ENTRE 2013 E 2015

PEREIRA, J. S.1, VAZ, B. S.2, MACEDO, A. R.3

1,2,3 IFSUL

Trabalho nº 32

O mexilhão dourado Limnoperna fortunei é uma espécie invasora originária da Ásia que vem causando

sérios danos à biodiversidade dos locais onde se instala, sendo que o controle da sua propagação e

presença em diferentes corpos d’água é de interesse da comunidade científica. Apesar desta prerrogativa

negativa este molusco possui características de organismo bioindicador: alta distribuição, recolha fácil,

tolerância ao stress e capacidade de acumular diversos poluentes. Tendo em vista estudos sobre a

capacidade bioindicadores deste organismo foram realizadas diversas coletas e observações da presença

de Limnoperna fortunei no Canal São Gonçalo, Lagoa Fragata, Arroio Pelotas, entre março de 2013 e junho

de 2015. Neste período verificou-se a ausência de salinização nas áreas de estudo até o mês de maio de

2015, onde a Lagoa dos Patos e parte do Canal São Gonçalo apresentou salinidade entre 25-27 durante

cerca de 20 dias até a última observação. Para fins de observação, separamos os mexilhões em grupos

jovens (até 1,5cm) e adultos (maiores que 1,5cm), de acordo com a literatura. No Canal São Gonçalo, no

Canal da CORSAN, observamos em coletas sazonais entre julho de 2013 e maio de 2015 colônias bem

estabelecidas, com indivíduos jovens e adultos. Em julho de 2014 colônias bem estabelecidas com adultos

e jovens na Lagoa do Fragata e na extensão do Canal São Gonçalo entre o Canal da CORSAN e a Barra do

Laranjal, no entanto em locais com grande aporte de matéria orgânica (próximo ao Canal Santa Bárbara,

Docas do Porto e Canal do Pepino), não foram encontrados mexilhões. No Arroio Pelotas observamos

colônias com predomínio de mexilhões jovens até maio de 2015. Na localidade Colônia Z3, na Lagoa dos

Patos, observamos mexilhões com colônias bem estabelecidas desde outubro de 2013, sendo que em

maio de 2015 estas apresentaram grande mortalidade devido à salinidade. Conclui-se que Limnoperna

está presente em todos os ambientes estudados, sendo um real problema para o ambiente.

Palavras-Chave: limnoperna fortunei, salinidade, mexilhão dourado, bioindicador

Revisores do Trabalho

Dr. JANDER LUIS FERNANDES MONKS, IFSUL

Msc. SUELEN SUELEN RODRIGUES ALMEIDA, UFPEL

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39

AJUSTE MENSAL DA INCLINAÇÃO DE UM COLETOR SOLAR

WOHLENBERG, J. C.1, BARTMER, L.2, LAUERMANN, B.3, SOUZA, T.R.4, RODRIGUES, L.M.5

1,2,3,4,5 UNIPAMPA

Trabalho nº 33

O coletor solar é um dispositivo que promove o aquecimento de um fluido de trabalho, como água, ar ou

fluido térmico, através da conversão da radiação eletromagnética proveniente do Sol em energia térmica.

A escolha de um tipo de coletor solar depende basicamente da temperatura de operação requerida em

determinada aplicação prática. Por exemplo, para temperaturas elevadas ou produção de vapor é

necessário o emprego de coletores concentradores e para aquecimento de fluidos até temperaturas da

ordem de 150oC, recomenda-se o uso de coletores planos. A maioria dos artigos publicados no Brasil

fixam o coletor no valor de inclinação próximo a latitude de São Paulo (23°33’ S). O presente trabalho de

pesquisa teve o objetivo de verificar se o ajuste de inclinação de um coletor solar tipo placa plana

influencia os valores de taxa de evaporação. A metodologia empregada foi o planejamento fatorial,

apresentando como as variáveis de entrada a inclinação do coletor (valor mínimo de 20º e valor máximo

de 60º) e a vazão de alimentação (nível mínimo de 1,5.10-3 kg/s e nível máximo de 4,5.10-3 kg/s) e a

variável de saída a taxa de evaporação. Verificou-se que o ajuste da inclinação da placa proporciona

elevação de até 36,4% na porcentagem de evaporação, justificando a necessidade do ajuste mensal.

Palavras-Chave: Coletor Solar, Energia Térmica, Eficiência, Inclinação

Revisores do Trabalho

Msc. JANAÍNA WOHLENBERG, UNIPAMPA

Dr. LUIS ROBERTO BRUDNA HOLZLE, UNIPAMPA

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40

PROPOSTA DE USO INOVADOR DO SUBPRODUTO DE FGD

VISANDO A MINIMIZAÇÃO DO DESCARTE INADEQUADO

PRADO, J. M.1, SILVA, S. N.2, RODRIGUES, L. M.3

1,2,3 UNIPAMPA

Trabalho nº 34

Um dos principais problemas das usinas termoelétricas (UTE’s) são as emissões gasosas causadas pela

queima de combustíveis fósseis. Essas emissões contribuem para o aquecimento global e causam chuvas

ácidas devido, principalmente, ao dióxido de enxofre (SO2), advindo de combustíveis com alto teor de

enxofre, como é o caso do carvão mineral. A técnica utilizada para a dessulfuração dos gases é a FGD (Flue

Gas Desulfurization), tecnologia de remoção do SO2 a partir da reação do gás de combustão com um

absorvente alcalino, em geral Ca(OH)2. O subproduto da FGD é formado por uma mistura rica em sulfato

e sulfito de cálcio (CaSO4 e CaSO3) entre outros. São formados cerca de 250 kg de subproduto por MWh

de energia gerada. Em outras palavras, não há como evitar a produção desse resíduo. Atualmente

somente 30% do resíduo gerado é reaproveitado, enquanto o restante é descartado. Nesse sentido, é

importante desenvolver novas aplicações para esses resíduos sólidos. Novas alternativas não são apenas

opções inovadoras, mas sim opções que vão ao encontro de uma filosofia de preservação ambiental.

Neste trabalho, caracterizou-se um subproduto de FGD de uma UTE da região da Campanha. O

subproduto foi purificado e moído. A seguir, realizou-se a classificação por tamanho e medida da

superfície específica (BET) e as análises químicas de Difração de Raios-X (DRX), Termogravimetria (TGA) e

Infravermelho por transformada de Fourier (FTIR). O subproduto purificado é rico em CaSO4.0,5H2O

cristalino, com superfície específica de 540 cm2/g e diâmetro máximo de 0,4 mm. Diante dessas

propriedades, sugere-se a utilização como carga em revestimentos anticorrosão, para melhorar a

propriedade barreira conferida pelo revestimento. Dessa forma, além de minimizar o descarte

inadequado do resíduo, tem-se uma alternativa aos cromatos, cargas tóxicas amplamente utilizadas em

revestimentos anticorrosão.

Palavras-Chave: Impacto ambiental, geração termoelétrica, FGD, reaproveitamento de resíduos

Revisores do Trabalho

Dr. PROF. LUCIANO VIECELI TAVEIRA, UNIPAMPA

Dr. PROFA. TÂNIA REGINA DE SOUZA, UNIPAMPA

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41

DETERMINAÇÃO DE HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS

AROMÁTICOS EM INFUSÕES DE ACHYROCLINE SATUREIOIDES

ARDUIM, J.1, SILVA, R. C.2, SANCHES FILHO, P. J.3, BETEMPS, G. R.4

1,2,3,4 IFSUL

Trabalho nº 35

Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) são um grupo de compostos formados durante a

combustão incompleta de material orgânico, como a queima de óleo ou madeira. Tais compostos têm

recebido muita atenção nos últimos anos devido ao fato de que muitos compostos desse grupo são

potentes carcinógenos. Estes compostos, muitas vezes relacionados às emissões automotivas, costumam

estar presente às margens das rodovias. Na região sul do Brasil costuma-se coletar ervas de chá nessas

áreas. Entre essas ervas destaca-se a Achyrocline Satureioides (marcela). Este trabalho teve como objetivo

analisar os níveis de HPAs em infusões obtidas em amostras de marcelas coletadas às margens da BR 293.

As amostras foram coletadas em março de 2015, conduzidas ao laboratório onde a infusão foi preparada

com aproximadamente 2 g de marcela, 100 mL de água destilada a temperatura de 80°C por 10 minutos.

Após este período o extrato foi filtrado a vácuo. Os HPAs presentes na infusão foram extraídos em fase

sólida (C18) sendo eluídos com 5 mL de acetona e 5mL de DCM. Este extrato foi posteriormente

fracionado em coluna de sílica gerando a fração 1 (eluída com 5 mL de hexano) e a fração 2 (eluída com

25 mL de DCM/hexano 1:4). As frações foram injetadas em cromatógrafo gasoso acoplado à

espectrômetrio de massas. Os resultados obtidos para benzo(b)fluoranteno, benzo(k)fluoranteno,

benzo(g.h.i)perileno e indeno(1,2,3-c,d)pireno foram de 0,756±0,026 µg/L, 0,758±0,07 µg/L, 0,750±0,14

µg/L, 0,602±0,11 µg/L, respectivamente. Estes valores se encontram acima do permitido pela União

Europeia que apresenta o limite de 0,1 µg/L destes contaminantes. O somatório total de HPAs foi de

11,34±1,09 µg/L. Conclui-se que os níveis de HPAs presentes na infusão de marcelas estão acima do

permitido pela União Europeia e com isso torna-se prejudicial à saúde humana.

Palavras-Chave: hidrocarbonetos, infusões de marcela, cromatografia gasosa, contaminantes

Revisores do Trabalho

Dr. DANIEL ARSAND, IFSUL

Msc. RÉGIS DA SILVA PEREIRA, IFSUL

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42

REMOÇÃO DE FÓSFORO EM EFLUENTE DA PARBOILIZAÇÃO DE

ARROZ VIA CULTIVO DE SACCHAROMYCES BOULARDII

CENTENO, L. H.1, MEIRELES, T.P.2, GABOARDI, G.C.3, CONCEICAO, F.R.4, DE LOS SANTOS, D.G.5

1,2,5 IFSUL, 3,4 UFPEL

Trabalho nº 36

No Brasil o processo de parboilização de arroz foi implantado em 1950 e, atualmente, o país destaca-se

mundialmente por deter a tecnologia mais avançada. Este processo hidrotérmico pode gerar até 4 litros

de efluente por kilo de arroz, sendo rico em compostos orgânicos e inorgânicos, com destaque na

presença do elemento fósforo. As tecnologias tradicionais de tratamentos apresentam dificuldades para

remoção desse nutriente e o cultivo de leveduras em biorreatores tem sido uma alternativa, que

indústrias alimentícias japonesas têm utilizado. Estudos mostram que a levedura Pichia pastoris X-33,

quando cultivada neste efluente acrescido de glicerol residual de biodiesel, gera considerável remoção de

fósforo. A levedura Saccharomyces boulardii possui comprovado efeito probiótico e prebiótico e sabe-se

ser satisfatório o cultivo desta em agitador orbital, no mesmo efluente, quando adicionada fonte extra de

carbono. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o crescimento celular e a remoção de fósforo

em efluente de arroz parboilizado, acrescido de 1% de sacarose, por meio do cultivo de S. boulardii, em

bioreator. Quatro ensaios em iguais condições foram realizados, sendo o inóculo produzido em agitador

orbital no meio YM (Yeast Medium), a 150 rpm e 28 °C, por 72h, e os cultivos a 250 rpm e 28ºC, por 48h.

Amostras foram coletadas em horários entre 0 h e 48 h para determinar a viabilidade celular por unidades

formadores de colônias (UFC.mL-1). Os sobrenadantes obtidos por centrifugação foram usados para

quantificar, em triplicata, o elemento fósforo. A análise de viabilidade celular apontou crescimento médio

de 1,8.108 UFC.mL-1. A taxa média de remoção de fósforo foi de 75%, atingindo os índices

regulamentados pela FEPAM. Concluiu-se que o cultivo da levedura nas condições pesquisadas

proporciona, em 48h, um aumento da viabilidade celular em 2log e remove altos índices de fósforo.

Palavras-Chave: efluente de arroz parboilizado, fósforo, S. boulardii, bioreator

Revisores do Trabalho

Dr. JANDER LUIS FERNANDES MONKS, IFSUL

Msc. GABRIELA LEMOS MENDES, FURG

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43

SIMULAÇÃO DO ENRIQUECIMENTO DO GÁS DE SINTESE E

POSTERIORMENTE A QUEIMA NUMA MICRO TURBINA GERADORA

FURMAN, L. P.1, PARIZZI, J. B.2, MUNIZ, A.R.C3, METH, S.4

1,2,3,4 UNIPAMPA

Trabalho nº 37

O carvão mineral tem por característica ser combustível, preto, fóssil, sólido, rico em carbono, formado

durante milhões de anos abaixo das camadas geológicas através dos restos vegetais solidificados. Uma

das maiores reservas de carvão se encontra em Candiota-RS. Na gaseificação do carvão, são gerados gases

combustíveis ricos em H2 a partir de reação do carvão com os agentes gaseificantes. Uma das aplicações

dos gases (gás de síntese) é a geração de energia elétrica; plásticos e gás natural substituto. Este trabalho

tem como objetivo simular o processo de enriquecimento do gás de síntese, visando obter potência e os

gases produzidos pela micro turbina geradora através do simulador comercial Aspen Plus disponível na

internet. Como resultado da simulação, a saída do primeiro reator do processo em temperatura 701K

produziu 2,36 Kmol/s de H2O; 0,01 Kmol/s de N2; 1,69 Kmol/s de H2; 0,1 Kmol/s de CO; 1,26 Kmol/s de

CO2; 0,01 Kmol/s de H2S; 1E-3 Kmol/s de CH4; 5,5E-5 Kmol/s de H3N. A segunda saída do reator esteve a

525K e produziu: 2,28 Kmol/s de H2O; 0,01 Kmol/s de N2; 1,77 Kmol/s de H2; 0,01 Kmol/s de CO; 1,35

Kmol/s de CO2; 0,01 Kmol/s de H2S; 1E-3 Kmol/s de CH4; 5,5E-5 Kmol/s de H3N. Aplicando os valores na

turbina geradora, para a primeira saída do reator obteve uma exaustão de gases seguinte: 4,06 kmol/s de

H2O; 8,45 Kmol/s de N2; 0 Kmol/s de H2; 0 Kmol/s de CO; 1,36 Kmol/s de CO2; 0,01 Kmol/s de H2S; 0

Kmol/s de CH4; 5,5E-5 Kmol/s de H3N. A potência produzida pelo sistema foi de 22072,44 Watt. A segunda

saída do exaustor produziu as mesmas quantidades de gases que a primeira. A potência produzida foi de

22072,44 Watt para primeira saída do reator e 22073,045 Watt para segunda saída do reator. Com base

nos dados obtidos, pode se afirmar que queima do gás do primeiro reator em comparação ao gás do

segundo resulta em emissões iguais. Energeticamente houve diferença de 0,002% a mais no segundo

reator na potência gerada.

Palavras-Chave: Simulação, Gás de Sintese, Micro Turbina Geradora, Potência

Revisores do Trabalho

Dr. TÂNIA REGINA DE SOUZA, UNIPAMPA

Dr. MARIA ALEJANDRA LIENDO, UNIPAMPA

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44

INTERPRETAÇÃO DA FASE EXPONENCIAL DE CRESCIMENTO ATRAVÉS

DA EQUAÇÃO DE MONOD EM FERMENTAÇÃO DA LEVEDURA S.

BOULARDII EM EFLUENTE DE ARROZ PARBOILIZADO

PERES, Letiane Rocha1, SANTOS, Diego Gil de los2, FERREIRA, Graziela Lemos3, CENTENO, Larissa Herter4,

GABORDI, Giana5

1,2,3,4 IFSUL, 5UFPEL

Trabalho nº 38

O Brasil é o nono produtor mundial de arroz, sendo 20% deste paraboilizado. O processo de parboilização

gera grandes volumes de efluente, totalizando cerca de 504 milhões de litros por ano no Brasil. O efluente

da parboilização contém alto teor de matéria orgânica e pode ser biorremediado pelo cultivo de

microrganismos, reduzindo o impacto ambiental e sendo uma nova alternativa de tratamento para essas

indústrias. Uma alternativa que vem sendo estudada nesse tipo de efluente é o cultivo da levedura S.

boulardii, que em estudos anteriores foi comprovada a eficiência na redução de DQO, fósforo e

nitrogênio, além de alcançar um bom crescimento celular. O objetivo desse trabalho foi analisar a equação

proposta por MONOD empregada para explicar a geração de biomassa comparando com os dados reais

de uma fermentação. O crescimento celular foi determinado através de uma fermentação com duração

de 48h em biorreator, no qual foram coletadas amostras em horários específicos. A primeira definição foi

a taxa de crescimento celular máxima (µ máximo), sendo este determinado a partir de um gráfico criado

na planilha Excel. O coeficiente angular da curva gerada igual a 0,1584 foi usado como µmáx, pois dentre

os valores calculados foi o mais representativo. Para indicar o valor desejado de biomassa (x), foi feita

uma adaptação a equação, foi considerado que a constante de saturação (Ks) é muito próxima do valor

de µmáx, o que gerou a melhor representação do cultivo da levedura S. boulardii, sendo x= x0. eµmaxt a

equação modificada, no qual t é o tempo de coleta da amostra e x0 é a biomassa inicial em g/L. A utilização

adaptada da equação de MONOD permitiu a conclusão de que ela é representativa até quinze horas de

cultivo.

Palavras-Chave: cultivo, equação, biomassa, levedura

Revisores do Trabalho

Msc. GABRIELA LEMOS MENDES, FURG

Dr. ARIADNE HENRIQUES, UFPEL

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45

OBTENÇÃO DE VALORES DE TAXA DE EVAPORAÇÃO EM UM

EVAPORADOR SOLAR

BARTMER, L1, LAUERMANN, B2, WOHLEMBERG, J. C.3, RODRIGUES, L. M.4, SOUZA, T. R5

1,2,3,4,5 UNIPAMPA

Trabalho nº 39

O uso da energia solar se mostra eficaz em indústrias que apresentam alto consumo de energia em

diversas etapas do processo produtivo, tais como: evaporação, secagem, cozimento, limpeza, extração e

dessanilização, como substituinte do combustível. O uso da evaporação solar para concentrar soluções

diluídas mostra-se eficaz com solutos prejudiciais a saúde ou ao meio ambiente e vem solucionar um

problema encontrado por muitas empresas que por questões ambientais não podem mais liberar tais

soluções para o ambiente. Observando essa tendência, o objetivo geral deste trabalho foi desenvolver

um evaporador de filme descendente com promotor de película, em escala de laboratório, empregando

energia solar para evaporação, contribuindo para a obtenção de um procedimento ecologicamente

correto de concentrar soluções. A metodologia empregada foi o planejamento fatorial 22 com 6 pontos

centrais, para cada hora do dia em que as variáveis de entrada foram a inclinação da placa e a vazão de

alimentação e a taxa de evaporação como variável de saída. Dentre todos os experimentos realizados, os

que apresentaram maiores valores de taxa de evaporação, ao longo de todo o dia, foi mantendo-se a

inclinação da placa plana de 20º e vazão de alimentação de 1,5. 10-3 kg/s. A taxa de evaporação mais

elevada foi verificada por volta do meio dia, sendo os valores médios de 23 ± 2%. Os valores elevados de

taxa de evaporação mostram um futuro promissor para esse tipo de equipamento.

Palavras-Chave: evaporação, energia, solar, efluente

Revisores do Trabalho

Dr. MARIA ALEJANDRA LIENDO, UNIPAMPA

Dr. SERGIO METH, UNIPAMPA

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46

ESTUDO COMPARATIVO DAS TAXAS DE EVAPORAÇÃO D´ÁGUA

POR ENERGIA SOLAR EM DIFERENTES LOCALIDADES

BARTMER, L1, LAUERMANN, B2, LIMA, F. R. M.3, RODRIGUES, L. M.4, SOUZA, T. R5

1,2,3,4,5 UNIPAMPA

Trabalho nº 40

A energia solar é uma fonte limpa, renovável e inesgotável, mas é pouco utilizada até o momento. O Brasil

apresenta elevados valores de radiação solar incidente, podendo utiliza-la como alternativa viável na

substituição de combustíveis fósseis em diversas etapas dos processos industriais. Visando essa

tendência, esse projeto desenvolveu um evaporador tipo placa plana com inclinação ajustável com o

objetivo de evaporar soluções diluídas. Para tanto a metodologia empregada, foi a variação através de

um planejamento fatorial da inclinação da placa e da vazão de liquido que escoa sobre a placa tendo como

resposta a porcentagem de evaporação da solução. Os resultados obtidos na cidade de Bagé foram

comparados com os resultados da cidade de São Paulo. Em ambas localidades o equipamento obteve uma

taxa de evaporação mais elevada por volta das 12:00 horas, sendo valores médios de 23±2% para Bagé e

valores de 15±3% para São Paulo.

Palavras-Chave: Energia, Solar, Evaporador, Taxas

Revisores do Trabalho

Dr. MARIA ALEJANDRA LIENDO, UNIPAMPA

Dr. LUIS ROBERTO BRUDNA HÖLZLE, UNIPAMPA

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47

CARACTERIZAÇÃO PRELIMINAR E RENDIMENTOS DO BIO-ÓLEO

OBTIDO DA PIRÓLISE DA CASCA DO ARROZ VARIETAL

SILVEIRA, L. A.1, MONTENEGRO, G. O.2, SANCHES FILHO, P. J.3, BETEMPS, G. R.4, ALMEIDA, S. R.5

1,2,3,4IFSUL, 5UFPEL

Trabalho nº 41

Pode ser considerado biomassa todo recurso renovável que provêm de matéria orgânica - de origem

vegetal ou animal - tendo por objetivo principal a produção de energia. A casca de arroz é uma fonte

considerável de biomassa. A casca do arroz é um dos resíduos agroindustriais que são gerados em maior

quantidade no sul do Brasil, tendo em vista que a produção do arroz se destaca na região. O principal

objetivo deste trabalho é a caracterização qualitativa dos principais constituintes do bio-óleo obtido

através da pirólise rápida da casca de arroz da espécie Varietal. O processo de obtenção do bio-óleo foi

realizado em um reator de quartzo e utilizando um forno, na temperatura de 700 °C por 10 minutos.

Foram avaliados o rendimento dos produtos líquidos e sólidos. As fases orgânica e aquosa do bio-óleo

bruto foram separadas por extração líquido-líquido. A fração orgânica, foi diluída a 5 mL em

diclorometano e analisada por cromatografia gasosa acoplada a um espectrômetro de massas. O máximo

rendimento da pirólise em líquido (bio-óleo + água) foi de aproximadamente 29,02% ±13,29% e 37,81%

±0,89% de carvão. O bio-óleo bruto apresentou 89,87%±0,63% em fração aquosa. A análise por

cromatografia identificou a maioria dos compostos como sendo da função fenol, sendo os mais

abundantes: 2-methoxi-4-methil-fenol-; 4-ethil-fenol; 2,3-dihidro Benzofurano, 1-(2-hidroxi-5-

methilfenil) Etanona, entre outros, o que pode caracterizar o bio-óleo como matéria-prima para produção

de desinfetantes (fenóis e cresóis), preparação de resinas e polímeros, como a baquelite. Os resultados

encontrados mostram os principais constituintes do bio-óleo obtido através da casca de arroz, sendo que

esses contituintes habilitam o óleo a ser utilizado como matéria prima para produção de produtos com

valor comercial.

Palavras-Chave: Arroz, Bio-óleo, Pirólise, Biomassa

Revisores do Trabalho

Msc. ELOISA ELENA HASSE DE SOUSA, IFSUL

Dr. KÁTIA REGINA LEMOS CASTAGNO, IFSUL

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48

CARACTERIZAÇÃO DA CINZA DA CASCA DE ARROZ OBTIDA POR

PROCESSO DE PIRÓLISE

FALCK, L. R.1, ALMEIDA, S. R.2, SANCHES FILHO, P. J.3, CASTAGNO, K. R. L4

1,3,4 IFSUL, 2UFPEL

Trabalho nº 42

O desenvolvimento de novas fontes energéticas é um assunto a ser investigado, devido a problemas

ambientais e ao esgotamento de recursos fósseis. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento

(CONAB), na safra de 2014/2015, foram produzidas mais de 12 milhões de toneladas de arroz,

destacando-se a região Sul nesse cenário como maior produtor brasileiro, sendo responsável por mais de

75% do volume produzido. Devido à elevada produção, tem-se um grande volume de resíduo gerado,

sobretudo casca de arroz. O processo de pirólise é uma possibilidade para o destino de resíduos, pois se

baseia na conversão termoquímica, reduzindo o impacto ambiental, possibilitando diversas

aplicabilidades para seus subprodutos. Neste trabalho estudou-se a pirólise rápida da casca de arroz,

usando um forno tubular e um reator de leito fixo com os seguintes parâmetros: 7 g de casca de arroz

moída, pirolisada a 700ºC com uma taxa de aquecimento de 100ºC/m e um fluxo de nitrogênio de 5 L/min.

Para a caracterização do resíduo utilizaram-se técnicas de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV),

onde foi realizada em equipamento modelo JSM 5800 10 KV, com 250 e 1000 vezes de magnitude, para

observar através da sua imagem a morfologia da amostra e Espectroscopia de Infravermelho (FTIR). Os

espectros no IR foram obtidos em pastilhas de KBr. O intervalo de varredura variou de 4000 a 400 cm-1,

com resolução de 4 cm-1. Para a análise utilizou-se o equipamento VARIAN 640-IR, ambas realizadas na

UFRGS. As análises de umidade, voláteis, cinza e teor de carbono fixo foram realizadas segundo a Norma

ABNT 8112/86. Com os resultados obtidos, foi possível observar que o resíduo sólido da pirólise apresenta

alto teor de cinzas e sílica, indicando a sua possível utilização como adsorvente em processos industriais

ou purificação de água.

Palavras-Chave: Arroz, Pirólise, Cinza, Sílica

Revisores do Trabalho

Dr. JANDER LUIS FERNANDES MONKS, IFSUL

Dr. CLÁUDIO RAFAEL KUHN, IFSUL

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49

DETERMINAÇÃO DE METAIS PESADOS EM SEDIMENTO DE CANAL

DE DRENAGEM PLUVIAL NA ZONA URBANA

Grimmler, M.U.1, Betemps, G.R.2, SANCHES FILHO, P. J.3

1,2,3 IFSUL

Trabalho nº 43

O crescimento não planejado das cidades tem acarretado, cada vez mais, impactos por ações antrópicas

em ecossistemas, tanto aquáticos como terrestres. Durante o processo de urbanização são projetadas e

construídas estruturas para captar águas residuais, esgotos e runoff resultante de precipitações

pluviométricas, drenando e conduzindo estas águas a destinos finais como rios e mares. As águas que

constituem o runoff escoam pelas superfícies impermeabilizadas urbanas, carregando sólidos suspensos,

coloidais e substâncias dissolvidas, constituindo uma mistura heterogênea que inclui compostos

orgânicos e inorgânicos como nutrientes, óleos, graxas e metais pesados. Assim, com o objetivo de

determinar a presença e a concentração dos metais Cr, Cu, Ni, Pb e Zn nestas águas em sistemas de

captação, este estudo foi realizado em um canal de drenagem pluvial da zona urbana da cidade de Pelotas-

RS, no prolongamento da Av. São Francisco de Paula. A coleta de sedimentos superficiais foi realizada em

cinco pontos ao longo do canal; a fração menor que 63 µm sofreu de extração pseudo total nítrico-

perclórica e os extratos foram analisados por espectrofotometria de absorção em chama. As

concentrações encontradas dos metais e seus coeficientes de variação foram de 2,9 mg kg-¹±15,4% a

7,9mg kg-¹±16,4% de Cromo; de 4,7 mg kg-¹ ±11,0% a 20,5mg kg-¹±6,2% de Cobre. O Níquel foi detectado

apenas em um ponto do canal, com concentração de 2,2 mg kg-¹±2,0%; Chumbo entre 5,4 mg kg-¹±2,9%

e 22,6 mg kg-¹±3,5% e Zinco entre 49,0 mg kg-¹±4,1% e 100,2 mg kg-¹±6,8%. Cabe ressaltar que estes

analitos são bioacumulativos e mesmo em baixas concentrações podem, ao longo do tempo, vir a causar

danos a saúde ambiental. Ficou evidenciado o transporte destes contaminantes gerados na zona urbana

para zonas de extrema importância econômica, turística e ambiental. Desta forma, pode-se concluir que

os metais analisados não ultrapassaram os limites estipulados pelo CONAMA 344/2004.

Palavras-Chave: sedimento, Elementos traços, Runoff, ações antrópicas

Revisores do Trabalho

Dr. DANIEL ARSAND, IFSUL

Msc. KAREN GULARTE PERES MENDES, IFSUL

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50

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL: ESTUDO DE CASO EM UMA

COOPERATIVA DE TRIAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

SERRAT, Nathana1, AYRES, G. Isabel2, OTTO, Iliane3

1,2,3 IFSUL

Trabalho nº 44

As cooperativas de triagem de resíduos sólidos urbanos (CTRSU) exercem expressivas funções sociais,

econômicas e ambientais, tendo em vista que constituem fontes geradoras de trabalho e de renda, além

de minimizarem o volume de resíduos dispostos a céu aberto ou em aterros sanitários. Contudo, estudos

científicos apontam para uma precariedade com relação ao apoio oferecido pelo poder público e pela

sociedade civil a estes grupos, sobretudo no que se refere à informações sobre gestão e legislação

ambiental. Diante do exposto, destaca-se a relevância de ações que visem orientar as CTRSU sobre as

exigências técnicas e legais na área ambiental, seja da esfera nacional, estadual ou municipal. Neste

trabalho foram mapeados todos os processos de uma CTRSU, localizada na metade sul do Rio Grande do

Sul, e foi analisada a conformidade das atividades realizadas por esta cooperativa frente as exigências

técnicas e legais vigente. Durante esta análise, foram diagnosticadas dez oportunidades de melhoria,

relacionadas a aspectos e/ou a impactos ambientais encontrados na CTRSU, sendo que para cada uma

destas oportunidades foram elencados os requisitos técnicos ou legais, além de sugeridas ações corretivas

e preventivas. Diante dos resultados obtidos, destaca-se a importância da continuidade deste trabalho,

através do planejamento e da execução de ações corretivas ou preventivas na CTRSU estudada, evitando,

assim, danos ao ambiente e/ou sanções legais que impeçam ou limitem a operação desta cooperativa.

Palavras-Chave: Diagnóstico Ambiental, Meio Ambiente, Resíduos Sólidos, Cooperativas

Revisores do Trabalho

Dr. ENDRIGO PINO PEREIRA LIMA, IFSUL

Dr. JOCELITO SACCOL DE SÁ, IFSUL

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51

LEVANTAMENTO DA BIODIVERSIDADE AQUÁTICA DE AMBIENTES

ASSOCIADOS À IRRIGAÇÃO DO ARROZ EM TERRAS BAIXAS DA

PLANÍCIE COSTEIRA DO RS

GAYER, R. P.1, SOSINSKI, W. T. L.2

1IFSUL, 2EMBRAPA

Trabalho nº 45

Os canais de irrigação são ecossistemas aquáticos artificiais inseridos no ambiente para atender à

demanda de água das lavouras. Essas estruturas associadas às lavouras permanecem na paisagem

servindo de local para manutenção da biodiversidade. Dentre a fauna que pode estar presente nesses

locais estão os macroinvertebrados bentônicos que desempenham importantes funções no ambiente

aquático como dinâmica de nutrientes, transformação da matéria, fluxo de energia e controle biológico,

além de ser importante fonte de alimento para outros organismos como peixes e aves. O município de

Santa Vitória do Palmar, localizado na planície costeira do estado do Rio Grande do Sul, está entre os

maiores produtores de arroz irrigado do Brasil. Essa região está associada a um complexo sistema de

banhados e lagoas, além de canais de irrigação devido à intensa utilização no município para o cultivo de

arroz. O objetivo desse trabalho foi fazer um levantamento da comunidade de macroinvertebrados

bentônicos presentes nas áreas associadas à irrigação. A pesquisa foi realizada em dois canais de irrigação

e dois canais de drenagem localizados em Santa Vitória. Nesses canais foi demarcada uma área de 150m2

em cada, sendo feita uma varredura com rede de malha 5mm. Os organismos coletados foram

acondicionados em sacos plásticos e fixados a campo com formol 10% e enviados para o laboratório, onde

foram lavados em peneiras de 212 μm, triados, quantificados e identificados com auxílio de

estereomicroscópio e chaves de identificação apropriadas. Foi analisada a riqueza e abundância dos

organismos. Um total de 26.980 organismos foi encontrado, distribuídos em 44 famílias, 2 subclasses, 2

classes e 2 ordens. A classe dos gastrópodes apresentou à maior abundancia. Os predadores, raspadores

e coletores foram os grupos tróficos funcionais predominantes. Os canais apresentaram uma grande

variedade de macroinvertebrados, dentre eles indicadores de boa qualidade de água como a ordem das

odonatas.

Palavras-Chave: macroinvertebrados bentônicos, riqueza, lavouras de arroz, colonização

Revisores do Trabalho

Dr. ENIO SOSINSKI, EMBRAPA

Dr. ENDRIGO PEREIRA LIMA, IFSUL - Campus Pelotas

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52

RECUPERAÇÃO DE MATÉRIA CARBONOSA PARA USO ENERGÉTICO

POR MEIO DE FLOTAÇÃO

ZANCAN, P. M.1, GONZÁLEZ D. G. B.2, JOHANN, D. F.3, HAUSCHILD, C. K.4

1,2,3,4 UFRGS

Trabalho nº 46

O Brasil tem grandes reservas de carvão (32 bilhões de toneladas), localizadas predominantemente no sul

do país. Apesar da relativa facilidade de extração, estes recursos têm sido subestimados como fonte de

energia. Entretanto, o planejamento estratégico do país tem buscado minimizar a diferença na utilização

entre carvão e recursos tradicionalmente usados na matriz energética brasileira. Nesse cenário, o

processo de flotação, tendo sido um bem sucedido em sistemas minerais contendo partículas finas,

aparece como uma alternativa promissora para o processamento de carvão brasileiro. O objetivo deste

estudo é analisar o processo de flotação para um tipo especifico de matéria carbonosa (obtida a partir de

rejeitos do carvão mineral brasileiro), recuperar a matéria carbonosa e reduzir o nível de poluentes e

cinzas. O material utilizado neste estudo é composto de rejeitos finos que normalmente são descartados

depositados em barragem de rejeitos de carvão e as variáveis analisadas foram a influência do tamanho

da partícula, concentração de sólidos na polpa, a concentração de coletores e espumantes empregados.

Os resultados mostraram que é possível, a partir de uma alimentação com cerca de 65% de cinzas, obter

produtos com aproximadamente 35% de cinzas com recuperações de massas de cerca de 40%. Os tipos

de reagentes coletores e espumantes empregados resultaram em diferentes concentrados.

Palavras-Chave: carvão, beneficiamento, flotação, cinzas

Revisores do Trabalho

Dr. IRINEU ANTÔNIO SCHADACH DE BRUM, UFRGS

Dr. CARLOS HOFFMANN SAMPAIO, UFRGS

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53

AVALIAÇÃO FISICO QUIMICA DE BIOFILMES A BASE DE GELATINA

RIBEIRO, P.B.1, ALVES, R. C.2, RICARDO, L. P.3, MORAIS, M. M.4, ROSA, G. S. da5

1,2,3,4,5 UNIPAMPA

Trabalho nº 47

Devido ao grande impacto ambiental causado por embalagens plásticas, revestimentos com filmes

biodegradáveis têm sido o foco de muitas pesquisas. Esse tipo de filme se caracteriza por uma fina película

que age como uma barreira a elementos externos, conferindo assim maior proteção ao produto revestido

e aumentando seu tempo de armazenamento. Este trabalho teve por objetivo elaborar e analisar as

propriedades de biofilmes de gelatina. Utilizaram-se morangos da variedade Fragraria x ananassia Duch

como produto a ser coberto pelos filmes biodegradáveis. O recobrimento das amostras foi realizado em

ensaios de imersão, visando analisar a influência deste na perda de massa dos morangos, durante o

período de 10 dias. Posteriormente, foram formulados filmes à base de gelatina e glicerol utilizando a

metodologia de casting. Os filmes obtidos foram analisados através de ensaios de permeabilidade ao

vapor d’água (PVA), tensão de ruptura, análise visual e Espectroscopia de Infravermelho com

Transformada de Fourier (FTIR) através da técnica de Refletância Total Atenuada (ATR). Avaliando todos

os parâmetros analisados concluiu-se que a formulação utilizada apresentou bons resultados para a

conservação dos morangos, por possuir baixa perda de massa, aspecto visual brilhante e transparente,

elevada tensão de ruptura (9,11 ± 1,23 MPa) e baixa permeabilidade ao vapor d’água (2,41 ± 0,37

g.mm.kPa-1.dia-1.m-2). Os resultados de FTIR mostraram que não ocorrem interações químicas entre o

biopolímero e o plastificante na formação dos biofilmes, sendo esta apenas física. Diante dos resultados

alcançados, a gelatina é um biopolímero com potencial para ser utilizado na formação de biofilmes

comestíveis, principalmente quando se deseja revestimentos flexíveis e que forneçam propriedades de

barreira a umidade.

Palavras-Chave: polímeros biodegradavéis, revestimento de produtos naturais, biopolímeros, gelatina

Revisores do Trabalho

Dr. ELIZANGELA OLIVEIRA, UFRGS

Dr. CATARINA MOURA, UNIPAMPA

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54

AVALIAÇÃO DA CORROSIVIDADE DO AÇO ASTM 106 EM

ATMOSFERAS ÁCIDAS

PALHARIM, P.H.1, RODRIGUES , L. M.2, SILVA, S. N.3

1,2,3 UNIPAMPA

Trabalho nº 48

Um dos principais problemas das usinas termoelétricas (UTE’s) é o impacto ambiental causado pela

queima de combustível, em especial os fósseis, o que resulta na emissão de gases residuais na atmosfera.

Esses gases, além de contribuir para o aquecimento global por meio do “efeito estufa”, causam a

formação de atmosferas ácidas ou “chuvas ácidas”, devido a hidrólise no meio atmosférico dos óxidos de

enxofre (SOx), principalmente, o dióxido de enxofre (SO2), advindos de combustíveis como o carvão

mineral. A chuva ácida é altamente corrosiva e pode aparecer a centenas de quilômetros das fontes

poluidoras. Em UTE’s, a corrosão externa de estruturas metálicas, como, por exemplo, de tubos de

trocadores de calor, é frequentemente observada. Nesse trabalho propõe-se estudar o efeito de

atmosferas ácidas sobre a corrosão do aço ASTM 106, comumente utilizado em tubos de trocadores de

calor. O enfoque inicial é a medida das taxas de corrosão e a análise por imagem da morfologia da

corrosão. As amostras metálicas foram lixadas até #1000 e posteriormente foram expostas a diferentes

atmosferas ácidas. Para simular tais atmosferas ácidas utilizou-se o ácido sulfúrico (H2SO4). Durante a

exposição, foi avaliada a variação da massa e a morfologia da corrosão por microscopia. Foi observado

que mesmo em baixas concentrações de H2SO4, em poucos dias, já houve formação de produtos de

corrosão na superfície metálica e, consequentemente ganho de massa. Pretende-se ainda estimar as taxas

de corrosão em tempos de exposição mais longos e assim, entender como se processa a corrosão. O

estudo é especialmente importante para projetar ações no sentido de minimizar os efeitos da corrosão e,

dessa forma, prolongar a vida útil dos componentes tubos de trocadores de calor.

Palavras-Chave: Poluição atmosférica, Chuva ácida, Geração termoelétrica, Corrosão

Revisores do Trabalho

Dr. LUCIANO VIECELI TAVEIRA, UNIPAMPA

Dr. TÂNIA REGINA DE SOUZA, UNIPAMPA

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55

A PERCEPÇÃO DO AMBIENTE COMO UM INSTRUMENTO DE

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O CASO DOS ESTUDANTES DO 8° ANO

DA ESCOLA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, DE PEDRO OSÓRIO

(RS)

MAGALHAES, R.S.C.1, PEREIRA, A.W.2, PEREIRA, C.C.W.3, VILLELA, J.C.B.4, NORONHA, A.P.5

1,4 IFSUL - CAVG, 2,5 UFPEL, 3ANHANGUERA

Trabalho nº 49

A manutenção da biodiversidade está relacionada à qualidade dos recursos naturais e aos impactos

causados pela ação antrópica. As margens dos rios são ambientes com importante papel ecológico e que,

no entanto, sofrem com diversos tipos de impactos ambientais provenientes de atividades de uso e

ocupação inadequadas do solo, como: agricultura, indústria, turismo, entre outros. Esta pesquisa teve

como objetivo avaliar a percepção dos estudantes, do 8° ano da Escola Sagrado Coração de Jesus do

município de Pedro Osório, sobre duas áreas ocupadas por campings às margens do rio Piratini. Foram

realizadas duas visitas orientadas: na primeira os estudantes foram convidados a representar, através de

desenhos, o ambiente observado e descrevê-lo de forma textual. Os dados foram coletados como

ferramentas da análise de conteúdo. Na segunda, foram orientados a analisar os elementos que não

faziam parte do ambiente natural. Após discussão sobre impactos ambientais e conservação da

biodiversidade, os estudantes fizeram um novo desenho com descrição. Os desenhos iniciais

demonstraram que eles não reconheciam elementos relacionados aos impactos ambientais da região, tais

como: lixo doméstico, restos de construção e assoreamento. Já os desenhos finais apontaram para uma

mudança da percepção ambiental, pois muitos relataram o quanto o ser humano modificou o ambiente,

comprometendo as relações ecológicas do local, especialmente a biodiversidade. Diante disto, fica

evidente a necessidade de desenvolver um senso crítico e perceptivo dos jovens em relação ao ambiente

em geral através de ações de Educação Ambiental, a fim de que possam vislumbrar a realidade de seu

entorno e desta forma, produzirem ações que minimizem os impactos que comprometem a qualidade

dos recursos ambientais.

Palavras-Chave: biodiversidade, conservação, meio ambiente, Rio Piratini

Revisores do Trabalho

Dr. MARILICE CHAPPER, IFSUL - CAVG

Msc. MARIA DE FÁTIMA MAGALHÃES JORGE, IFSUL - CAVG

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56

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DO VOLUME DE CÉLULAS

MICROBIOLÓGICAS DE COMBUSTÍVEL PARA O TRATAMENTO DE

SEDIMENTO MARINHO

BASTOS, R. B.1, OGRODOWSKI, C. S.2, SANTANA, F. B.3

1,2,3 FURG

Trabalho nº 50

Devido à atividade humana em regiões industrializadas, o sedimento marinho removido durante a

dragagem do canal de acesso de portos possui uma grande porcentagem de nutrientes em sua

composição. Combinado com sua característica salina, a remoção desses compostos torna-se um desafio,

qualificando um processo eletroquímico microbiano como uma alternativa para o tratamento desse tipo

de resíduo. Na geração biológica de energia, os compostos orgânicos podem ser convertidos em

eletricidade baseados na atividade exoeletrogênica de alguns tipos de micro-organismos. Esse processo

metabólico produz elétrons que são transferidos a um aceptor de elétrons insolúvel. Para esse processo,

são utilizados reatores conhecidos como células de combustível microbianas (CCMs). Este trabalho tem

como objetivo estimar a quantidade de energia elétrica e o volume total dos reatores necessários para a

remoção da matéria orgânica presente no sedimento do canal de acesso do Porto do Rio Grande. Neste

sentido, foram consideradas vazões de sedimento dragado entre 4 e 7 milhões de m³ por ano em oito

diferentes pontos compreendidos entre as coordenadas geográficas 32º18’21’76’’S/ 52º0’52.15’’O e

32º02’28.85’’S/ 52º4’17.96’’O e seus respectivos teores de Carbono Orgânico Total (COT). Utilizando

como base uma média do percentual dos sólidos totais do sedimento de 46,85%, tornou-se possível

calcular a concentração de COT disponível e estimar a corrente elétrica que pode ser gerada.

Considerando resultados obtidos em escala de laboratório, onde tem-se uma corrente específica de 1,05

A/m2 e uma relação entre área e volume para grânulos de grafite de 2700 m2/m3, estima-se um volume

de reator na ordem de grandeza entre 150.000 e 600.000 m3. Estes resultados demonstram a necessidade

de incrementar a corrente especifica, ultrapassando valores de 100 A/m2, que resultaria na redução do

volume dos reatores necessário.

Palavras-Chave: Sedimento Marinho, Células microbiológicas de combustível, Corrente Elétrica,

Dragagem

Revisores do Trabalho

Msc. PAOLA SILVEIRA MORAES, FURG

Msc. DANIELA MESQUITA, FURG

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57

RESÍDUOS SÓLIDOS NA MARGEM DO ARROIO BASÍLIO, PRÓXIMO

À CAPTAÇÃO DE ÁGUA DA CORSAN PARA O MUNICÍPIO DE PEDRO

OSÓRIO-RS

VARA, R. C.1, CAMPOS, A. M.2, PEREIRA, J. A.3, MARTHA, A. L. M.4, NORONHA, A. P.5

1,2,3,4,5 IFSUL

Trabalho nº 51

Em cidades de pequeno porte e com pouca industrialização, as fontes antrópicas de contaminação

costumam ser reduzidas, como é o caso do município de Pedro Osório-RS:, banhado pelo arroio Basílio e

rio Piratini, com população de 8024 habitantes (BRASIL, 2015). Segundo TELLES (2002, p.12), o arroio

Basílio é o principal afluente do rio Piratini, arroio no qual é realizada a captação de água bruta que a

Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN) utiliza para o abastecimento os municípios de Pedro

Osório-RS e Cerrito-RS com água potável. A disposição de resíduos sólidos na margem do arroio Basílio,

próximo à captação de água da Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN) está desconforme

com a Lei Federal 12.305/2010 – Política Nacional dos Resíduos Sólidos, no artigo 3º. Segundo Berté (2013,

p.155) escreveu sobre os RSU e a degradação ambiental: “É do poder municipal a responsabilidade, desde

a coleta até a disposição final, do Resíduo Sólido Urbano (RSU)”. Utilizou-se de um método qualitativo

para diagnosticar a disposição de resíduos sólidos próximo ao ponto de captação de água bruta para

CORSAN no arroio Basílio. Foi realizada uma pesquisa de natureza exploratória com a população local para

saber até que ponto a população tem conhecimento das ocorrências; e com o poder público municipal

sobre a disposição indevida de resíduos sólidos e as medidas de mitigação. A população local desconhece

a Politica Nacional dos Resíduos Sólidos e a Prefeitura pretende implementar práticas de Educação

Ambiental para os alunos da rede escolar e comunidade local. Pode-se concluir que a Prefeitura Municipal

de Pedro Osório-RS utiliza a Educação Ambiental na escola e no centro comunitário para orientar a

população para disponibilizar corretamente os Resíduos Sólidos em local adequado e como mitigação

urgente ocorrerá remoção dos resíduos sólidos para local adequado.

Palavras-Chave: Resíduos sólidos, PNRS, Educação Ambiental, Mitigação

Revisores do Trabalho

Msc. ELISA BALD SIQUEIRA, IFSUL

Msc. SABRINA ROSA PAZ, IFSUL

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58

DETERMINAÇÃO DOS COMPOSTOS FENÓLICOS E ANTOCIANINAS

TOTAIS NA POLPA E BAGAÇO DE UVA CV. ‘MERLOT’ DA REGIÃO

DA CAMPANHA/RS

TEIXEIRA, R. F.1, BALBINOT FILHO, C. A.2, FABRIS, S. F.3, AZEVEDO, M. L.4, GAUTÉRIO, F. G. A.5

1,2,3,4,5 UNIPAMPA

Trabalho nº 52

O Rio Grande do Sul é o maior estado produtor de uvas e derivados do país, com destaque atualmente

para a Região da Campanha. Por esta razão, este trabalho teve por objetivo comparar o teor de compostos

fenólicos e antocianinas totais em polpa e bagaço de uva tinta cv. ‘Merlot’ (Vitis vinifera L.), provenientes

da Região da Campanha do Rio Grande do Sul. Para isto, amostras de uva tinta cv. ‘Merlot’(Vitis vinifera

L.), não fermentadas foram despolpadas e inativadas termicamente (85ºC, 30min). As determinações de

fenóis e antocianinas totais, no bagaço e polpa, foram realizadas em triplicata, empregando medidas

espectrofotométricas; para antocianinas totais o método que utiliza solvente etanol acidificado com HCl

até pH 1,0; e para fenóis totais o método de Folin-Ciocalteau. Os resultados obtidos foram tratados

estatisticamente por Análise de Variância e Teste de Tukey ao nível de 5% de significância. Ambos os

teores diferiram significativamente (p<0,05) para polpa e bagaço nas duas determinações. Obteve-se para

fenóis totais 15,1 (±0,60) e 76,2 (±2,46) mg de ácido gálico.g-1 de fruto fresco para polpa e bagaço,

respectivamente. A diferença pode ser explicada pelo fato destes compostos estarem em maior

proporção nas sementes de uva, porção esta, presente no bagaço estudado. Quanto ao teor de

antocianinas, foi detectado 13,3 (±0,80) e 25,9 (±0,80) mg cianidinda-3-glicosídeo.100g-1 de fruto fresco,

respectivamente, para polpa e bagaço. Estes teores também foram superiores no bagaço, fato que era

esperado, pois as antocianinas presentes em uvas estão concentradas principalmente na casca. A partir

do estudo pode-se dar destaque para bagaço por ter apresentado elevados teores de fenóis e

antocianinas totais quando comparado com a polpa de uva da mesma cultivar. Tais resultados geram

expectativas para um melhor aproveitamento deste co-produto na indústria de alimentos, reduzindo,

desta forma, impactos ambientais.

Palavras-Chave: Fitoquímicos, Meio-ambiente, Vitis-vinifera-L, Aproveitamento

Revisores do Trabalho

Dr. ANDRESSA CAROLINA JACQUES, UNIPAMPA

Dr. ANA PAULA MANERA, UNIPAMPA

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59

ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DO BAGAÇO DE AZEITONA

PROVENIENTE DA EXTRAÇÃO DE AZEITE DE OLIVA DA REGIÃO DA

CAMPANHA/RS

ANTUNES, B. F.1, PONS, C. S.2, TEIXEIRA, R. F.3, AZEVEDO, M. L.4, GAUTÉRIO, F. G. A.5

1,2,3,4,5 UNIPAMPA

Trabalho nº 53

A Oliveira (Oleaeuropaea L.), árvore responsável pela produção das azeitonas, é considerada uma das

frutíferas mais antigas cultivadas pelo homem. Seus frutos servem como matéria-prima para extração de

azeite e produção na forma de conserva, molhos e pastas que são produtos muito apreciados

mundialmente. O resíduo proveniente da extração do azeite de oliva, o bagaço de azeitona, vem sendo

empregado atualmente como fertilizante, fonte de energia e na produção de ração animal. O bagaço de

azeitona é composto por pele, polpa e caroço e apresenta um alto teor de compostos bioativos, em

especial os polifenóis, que são considerados os maiores contribuintes para a atividade antioxidante dos

alimentos, que por sua vez captam os radicais livres, inibindo os mecanismos de oxidação que conduzem

a doenças degenerativas. A fim de proporcionar um melhor destino aos resíduos gerados pela extração

do azeite de oliva, bem como sua valorização como fonte natural de compostos fenólicos, este trabalho

teve como objetivo determinar a atividade antioxidante do bagaço de azeitona do cultivar Arbequina,

proveniente da Região da Campanha do Rio Grande do Sul, para posterior aplicação em formulações no

desenvolvimento de produtos alimentícios. A atividade antioxidante foi determinada através da

capacidade dos compostos presentes na amostra em sequestrar o radical estável DPPH (2,2-difenil-1-

picrilhidrazila). Os ensaios foram realizados em triplicata e os resultados obtidos mostraram que o bagaço

de azeitona da cultivar estudada apresentou uma elevada atividade antioxidante, cerca de 91,3(%) ± 0,1.

Assim, pela considerável atividade antioxidante, o bagaço de azeitona estudado apresenta potencial para

ser empregado no desenvolvimento de produtos alimentícios, de forma a ser fonte natural de compostos

bioativos e por representar uma alternativa para minimizar o descarte de resíduos ao meio ambiente.

Palavras-Chave: Resíduo-da-extração, Meio-ambiente, Porcentagem-de-inibição, Arbequina

Revisores do Trabalho

Dr. ANDRESSA CAROLINA JACQUES, UNIPAMPA

Dr. ANA PAULA MANERA, UNIPAMPA

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60

DETERMINAÇÃO DE HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS

AROMÁTICOS (HPAS) EM INFUSÕES DE ILEX PARAGUARIENSIS

SILVA, R.C1, ARDUIM, J.2, SANCHES FILHO, P. J.3, BETEMPS, G. R.4

1,2,3,4 IFSUL

Trabalho nº 54

Os HPAs são compostos formados durante a combustão incompleta de material orgânico em elevadas

temperaturas. Consideram-se quatro fontes como as principais responsáveis de HPAs em alimentos e

bebidas: fontes naturais; poluição ambiental; alguns tipos de processamento e materiais de embalagem.

O processo de produção da erva-mate (ilex paraguariensis) possui etapas com elevadas temperaturas, o

que pode contribuir significativamente para a formação e aumento da concentração de hidrocarbonetos

policíclicos aromáticos na erva-mate. Do ponto de vista toxicológico, o principal problema da presença

dos HPAs em alimentos são as evidências de sua associação a diversos tipos de câncer em seres humanos,

principalmente os de pulmão, bexiga, colo, reto e esôfago.Este trabalho teve como objetivo analisar os

níveis de HPAs em infusões obtidas em amostras de erva-mate. A amostra foi analisada no laboratório

com aproximadamente 20 g de erva-mate, 125 mL de água destilada a temperatura de 80°C por 10

minutos. Após este período o extrato foi separado por filtração a vácuo. Os HPAs presentes na infusão

foram extraídos em fase sólida (SPE) com colunas de c18 sendo eluídos com 5 mL de acetona e 5 mL de

diclorometano (DCM). Este extrato foi posteriormente fracionado em coluna com sílica gel 70-230 mesh

gerando fração 1, eluída com 5 mL de hexano e, a fração 2, eluída com 25 mL de DCM/hexano 1:4. As

frações foram analisadas por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas. Os compostos

foram identificados por comparação com os tempos de retenção dos padrões, bem como seus espectros

de massa. Os resultados para naftaleno, fluoreno, fenantreno, antraceno, fluoranteno e pireno tiveram

um somatório de aproximadamente 5,88 ± 0,42 µg/L, e os níveis para benzo(a)pireno não foram

detectados. Os dados obtidos foram relevantes, porém requer estudos mais aprofundados, visto que

esses são resultados preliminares de apenas uma marca.

Palavras-Chave: hidrocarbonetos, chimarrão, cromatografia gasosa, contaminantes

Revisores do Trabalho

Dr. RODRIGO NOGUEIRA OLENDZKI, IFSUL

Dr. JULIA MARIA MACHADO DE AVILA, IFSUL

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61

REUSO DA ÁGUA CONDENSADA POR APARELHO DE AR

CONDICIONADO

MARTINS, R. A.1, RODRIGUES, L. M.2, SOUZA, T. R.3

1,2,3 UNIPAMPA

Trabalho nº 55

O crescente desenvolvimento populacional requer cada vez mais recursos naturais para abastecimento,

desta forma a preocupação com o aproveitamento sustentável da água é alvo de estudos. Atualmente

investiga-se a possibilidade de reuso da água de condensação proveniente de aparelhos de ar

condicionado. O ar atmosférico se resfria em contato com a parede do evaporador do ar condicionado, a

parte fria onde o gás refrigerante se evapora. Nesse resfriamento ocorre a condensação do vapor de água.

Esse é descartado nas ruas e redes coletoras de esgotos das cidades. Este trabalho caracteriza físico-

quimicamente amostra de água condensada por aparelho de ar condicionado, e compara os índices

obtidos com as legislações nacionais vigentes, a fim de propor uma classe de reuso a este tipo de água

residual. Foi coletada uma amostra de água condensada por aparelho de ar condicionado tipo industrial

rooftop, de elevada capacidade, instalado em agência bancária de Bagé-RS. As análises realizadas para a

caracterização da água foram a determinação do valor de pH, da condutividade elétrica, do índice de

turbidez, do teor de sólidos dissolvidos totais e teor de O2 dissolvido. A amostra de água de condensação

foi considerada pouco contaminada. No entanto, apesar do índice de turbidez da amostra de água estar

dentro do limite aceitável pela legislação, foi visualmente observada a existência de sólidos particulados

insolúveis sedimentáveis, que não foram detectados pelo turbidímetro, pois precipitavam rapidamente.

Esta ocorrência não é adequada para uma água do tipo potável, pois segundo a Resolução n°. 357/2005

do CONAMA para águas doces serem da classe 1, 2, ou 3, não se pode visualizar sólidos objetáveis.

Portanto, não se indicaria este tipo de água para fins de abastecimento para consumo humano,

enquadrando-se na classe 4 de águas doces, para harmonia paisagística e usos secundários, sem contato

direto com o corpo humano, como limpezas gerais em instalações fechadas ou áreas abertas.

Palavras-Chave: Água, Reuso, Condensação, Meio ambiente

Revisores do Trabalho

Dr. MARIA ALEJANDRA LIENDO, UNIPAMPA

Dr. ÉDSON ABEL DOS SANTOS CHIARAMONTE, UNIPAMPA

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62

APERFEIÇOAMENTO DE UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE

ÁGUA

LIMA, R.R1, RODRIGUES, L. M.2, SOUZA, T. R.3, MEDEIROS, C. O. F.4, MARTINS, R. A.5

1,2,3,4,5 UNIPAMPA

Trabalho nº 56

A água pode ser considerada um fator determinante no desenvolvimento de uma região e por

consequência, o seu tratamento tem fundamental importância. Em indústrias alimentícias, a água de

processo deve ser água potável, pois determina a qualidade do produto final, bem como facilita o

tratamento do efluente gerado. Assim, este trabalho teve como objetivo desenvolver um estudo de

implantação de melhorias na estação de tratamento de águas de uma indústria beneficiadora de arroz na

região da Campanha. Para garantir as características de potabilidade a uma amostra de água, realizou-se

uma análise dos parâmetros biológicos, físicos e químicos, comparando-os com padrões estabelecidos

pela Portaria nº. 2914/2011 do Ministério da Saúde. A metodologia utilizada envolveu o desenvolvimento

de uma nova planta com equipamentos devidamente dimensionados e que se adequassem à demanda

de produção atual da empresa. O estudo trouxe como implantações à planta um sistema de agitação,

antes inexistente, modificações na captação de afluente pré-clarificado e inserção de tanque pulmão. As

sugestões previamente testadas promovem maior qualidade na água de processo, enquadrando a água

tratada à legislação.

Palavras-Chave: Água, Tratamento, Agitação, Areia

Revisores do Trabalho

Dr. ANDRÉ RICARDO FELKL DE ALMEIDA, UNIPAMPA

Dr. ALEJANDRA LIENDO, UNIPAMPA

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63

ANALISE DO USO DE MINI E MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA EM

PROPRIEDADES RURAIS A PARTIR DO USO DE PEQUENOS

AEROGERADORES E PAINÉIS FOTOVOLTAICOS

AZEVEDO, M.R.1, BÖHMER, C. R. K.2, BRIGNOL, S. W.3, SEUS, C. M.4, REISSER, J.C.5

1,2,3,4 IFSUL, 5 EMBRAPA

Trabalho nº 57

A concepção brasileira para a geração de energia elétrica está fundamentada em usinas hidrelétricas de

grande porte. Em 2014, a crise hídrica se acentuou e a maioria dos reservatórios das usinas hidrelétricas

ficou abaixo da normalidade. Assim sendo, houve a necessidade de ativar termoelétricas, as quais

possuem um elevado custo. Nesse cenário, a microgeração emerge como uma opção na matriz energética

brasileira. A resolução 482/2012 da ANEEL regulamentou a mini e microgeração distribuída e o sistema

de compensação de energia elétrica, porém a utilização desta modalidade de geração de energia no Brasil

conectada à rede ainda está longe do desejado. Com o objetivo de estudar a viabilidade técnica e

econômica da inserção de pequenos aerogeradores e painéis fotovoltaicos na rede de energia elétrica em

propriedades rurais familiares no Rio Grande do Sul, se formou uma parceria entre o Ministério de

Desenvolvimento Agrário e a Embrapa Clima Temperado e posteriormente firmado convênio de

cooperação técnica com o Instituto Federal Sul-Rio-Grandense e a Universidade Católica de Pelotas. Os

sistemas geradores são compostos por quatro unidades de 2 kW, sendo 1 kWp solar fotovoltaica e 1 kW

eólica e mais duas unidades de 2,25 kW com 1,25 kWp de solar fotovoltaica e 1 kW eólica. Atualmente

quatro sistemas estão conectados a área de concessão da Companhia Estadual de Energia Elétrica. Os

outros dois sistemas, em fase de elaboração do projeto elétrico, estão na área de permissão da AES-SUL

e da Rio Grande Energia, RGE. Dos quatro sistemas instalados a média mensal de geração de energia

elétrica é de 127 kWh. Os resultados demonstram que, em alguns meses, obteve-se uma produção de

energia elétrica maior que o próprio consumo das residências e desta forma estas unidades tiveram sua

conta de energia elétrica zerada e com créditos a serem utilizadas nos meses seguintes. Os resultados

prévios do projeto mostram uma boa perspectiva para este tipo de cenário de geração de energia.

Palavras-Chave: Geração Distribída, Aerogerador, Painel Fotovoltaico, Compensação de Energia

Revisores do Trabalho

Msc. CHARLES MARQUES FARIAS, IFSUL

Msc. DREIFUS COSTA, IFSUL

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64

ATIVIDADE MICROBIANA E METAIS PESADOS EM SOJA CULTIVADA

COM LODO DE ESGOTO

SCHWANZ, S. M.1, BOHM, E.2, SANCHES FILHO, P. J.3, BOHM, G. M. B.4

1,2,3,4 IFSUL

Trabalho nº 58

Tendo em vista a crescente preocupação com o ambiente e a necessidade de aproveitamento de resíduos

orgânicos na agricultura como forma de torná-la mais sustentável, o lodo de esgoto tratado, resultante

de estação de tratamento de esgoto, é um resíduo de composição predominantemente orgânica que tem

potencial para ser usado como fonte de nutrientes no cultivo de plantas. Nesse contexto, esse trabalho

objetivou avaliar a atividade microbiana do solo e os teores de metais pesados na parte aérea da planta

de soja cultivada com diferentes dosagens de lodo de esgoto visando uma aplicação segura e eficiente

desse resíduo. O experimento foi realizado em vasos, com cinco tratamentos, num delineamento

inteiramente casualizado: testemunha sem adição de lodo; adubação mineral; tratamentos com 50g;

100g e 200g lodo. Foram realizadas análises de carbono da biomassa microbiana, carbono orgânico total,

respiração basal, quociente metabólico no solo e os teores de zinco e chumbo na parte aérea das plantas.

A atividade microbiana foi determinada com base nos métodos descritos por Anderson e Domsch (1978).

Os metais pesados foram analisados de acordo com o método descrito por Hortellani et al. (2008) com

detecção por absorção atômica. As aplicações de lodo de esgoto proporcionaram maior atividade

microbiana do solo, resultando em maiores teores de carbono orgânico total do solo e taxa de respiração

basal, esse resultado é consequência do aumento da atividade microbiana, com maior liberação de CO2

por unidade de carbono da biomassa, promovido pela presença de substrato facilmente assimilável para

o desenvolvimento da planta. Os teores de metais avaliados não foram afetados pela aplicação de lodo

de esgoto. Os níveis médios de zinco foram de 99,75 mg.kg-1, o metal chumbo não foi detectado na parte

aérea das plantas. Isto pode ser devido à capacidade de absorção do solo com a formação de quelatos

não ficando totalmente disponível para a planta.

Palavras-Chave: resíduo, solo, metais pesados, atividade microbiana

Revisores do Trabalho

Dr. DANIEL RICARDO ARSAND, IFSUL

Dr. VERIDIANA KROLOW BOSENBECKER, IFSUL

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65

CAPTAÇÃO DA ÁGUA DA CHUVA UTILIZANDO MATERIAIS DE

BAIXO CUSTO EM UMA RESIDÊNCIA URBANA PARA FINS NÃO

POTÁVEIS

CUNHA, S. S.1, FABIÃO, B. R. P.2

1,2 IFSUL

Trabalho nº 59

Nas ultimas décadas o crescimento populacional tem feito com que a demanda por água doce aumente

diariamente, ocasionado problemas como a escassez e redução da qualidade desse recurso em seus

mananciais de abastecimento. Para amenizar estas questões, faz-se necessário a criação e uso de

alternativas para captação e armazenamento da água pluvial. O município de Pelotas-RS apresenta um

ótimo potencial para captação em virtude de suas constantes precipitações. O presente trabalho tem

como objetivo avaliar a captação de água da chuva utilizando materiais de baixo custo, em uma residência

na área urbana, e destiná-la para fins não potáveis como: irrigações de jardins, lavagens de pisos, carros,

máquinas e nas descargas em vasos sanitários. Foi confeccionada uma calha e um condutor vertical

reutilizando garrafas de Politereftalato de etileno (PET) de 2 litros para coletar a água da chuva, um filtro

de tela para a remoção de impurezas grosseiras como folhas e galhos e um reservatório fechado, para o

armazenamento da água captada. O aproveitamento de água da chuva pode contribuir para uma redução

de 20% no consumo de água tratada, priorizando o uso desta para ingestão, alimentação e higiene

pessoal, colaborando para a conservação dos recursos hídricos. O reaproveitamento de 102 garrafas PET

também auxiliou na redução dos resíduos sólidos enviados ao aterro sanitário, contribuindo para o

aumento da vida útil do mesmo.

Palavras-Chave: água da chuva, captação da água, aproveitamento de água, garrafas PET

Revisores do Trabalho

Dr. JOCELITO SACCOL DE SA, IFSUL

Dr. MARCELO PESKE HARTWIG, IFSUL

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66

COMPARAÇÃO DA CORROSIVIDADE DE ÁGUAS NATURAIS DO SUL

DO RS

Steffany Rincon Peters1, Sabrina Neves da Silva2, Luciana Machado Rodrigues3

1,2,3 UNIPAMPA

Trabalho nº 60

As águas naturais são meios corrosivos complexos constituídos por poluentes, sais, matéria orgânica,

gases dissolvidos e icroorganismos. A corrosividade das águas naturais não se restringe à ação dos sais, e

sim a um conjunto de fatores. Outros parâmetros que podem influenciar a degradação de metais em

águas naturais são a temperatura, o biofouling, o oxigênio, a movimentação das águas e o tipo de metal.

No caso de aços carbono, as formas de corrosão mais comuns nestes meios são uniforme, por pite ou

alveolar, segundo a literatura. Neste trabalho foi estudada a degradação de um aço carbono por imersão

em água do mar (Rio Grande), água de rio (Bagé) e água de açude (Dom Pedrito), durante o período de 2

meses. O objetivo deste trabalho foi analisar o tipo, a morfologia, e intensidade do ataque corrosivo em

águas naturais, na presença de seus poluentes. O aço utilizado no estudo foi o API 5L Grau B, comumente

utilizado em tubulações, tanques de armazenamento e plataformas offshore. A metodologia de análise

foi a exposição de amostras metálicas aos meios, seguindo de análise gravimétrica e microscópica, com o

tempo de exposição. As amostras metálicas com área geométrica de 2 cm2, foram polidas com lixas

d´água até granulometria 2000#, lavadas em álcool e secas com jato de ar frio. As amostras de águas

naturais foram monitoradas quanto ao valor de pH e condutividade elétrica (CE), observando-se o

aumento de ambos os parâmetros, durante a exposição, sendo maior para a amostra de água do mar.

Este incremento provavelmente se deve à oxidação do aço, formação e precipitação de Fe2O3 como

produto de corrosão. As amostras metálicas em água do mar apresentaram o maior aumento de massa

detectado, proveniente do acúmulo de espessa camada de produtos de corrosão ao longo de toda a

superfície exposta. A água do mar ocasionou um ataque uniforme e mais intenso ao aço carbono. Destaca-

se a importância da proteção de metais submersos e do controle da poluição hídrica.

Palavras-Chave: corrosão, mar, rio, aço

Revisores do Trabalho

Dr. MARIA ALEJANDRA LIENDO, UNIPAMPA

Dr. LUCIANO VIECELI TAVEIRA, UNIPAMPA

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67

ADSORÇÃO DE AZUL DE METILENO PELA SEMENTE DE MORINGA

OLEIFERA LAM

CARVALHO, S. C.1, RODRIGUES, L. M.2

1,2 UNIPAMPA

Trabalho nº 61

Uma alternativa promissora para o tratamento de efluentes é o processo de adsorção, e adsorventes

naturais, vêm sendo empregados para este fim. Recentes pesquisas destacam o uso da espécie vegetal

Moringa oleífera Lam (Moringaceae) como um adsorvente natural, para o tratamento de águas. No Brasil,

a cultura da Moringa oleífera Lam é difundida em todo o território semi-árido nordestino, pois suas

sementes são empregadas no tratamento da água para consumo. Este é um trabalho preliminar que

analisa o emprego da semente de Moringa Oleifera Lam como um adsorvente natural no tratamento de

efluentes industriais à base de corantes. Foram empregadas sementes colhidas no estado do Tocantins,

e sua anatomia foi observada por microscopia ótica. Para o tratamento do efluente sintético, utilizaram-

se as sementes nas seguintes formas: fresca (in natura); fresca moída; seca; seca moída. A moagem foi

realizada em gral de ágata, e a secagem em estufa com circulação de ar à 40°C, por 24 h. O efluente foi

uma solução aquosa de azul de metileno 50mg/L. E o tratamento foi constituído das etapas de agitação

do adsorvente com a solução, em mesa agitadora (20min a 200rpm), seguida por decantação (10min).

Neste trabalho preliminar a eficiência do tratamento foi obtida por análise visual da coloração final do

efluente tratado. O efluente tratado obteve significativa alteração de coloração. Notam-se maiores

remoções do corante quando foram empregadas as sementes inteiras, seja fresca ou seca. Acredita-se

que o óleo presente no embrião da semente tenha dificultado o processo de adsorção do corante. Quando

moída, o óleo da semente é liberado e envolve as demais partes componentes da anatomia da semente,

provavelmente, impermeabilizando-as. Tendo em vista o caráter promissor do trabalho, este estudo

continua.

Palavras-Chave: adsorção, moringa, efluente, corante

Revisores do Trabalho

Dr. MARIA ALEJANDRA LIENDO, UNIPAMPA

Dr. TÂNIA REGINA DE SOUZA, UNIPAMPA

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68

EXTRAÇÃO DE INVERTASE SOLÚVEL A PARTIR DE LEVEDURA DE

PÊSSEGO: EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE NAHCO3 E DA

VELOCIDADE DE AGITAÇÃO

AVILA, T. L.1, FERREIRA, M.V.2, ROSSLER, A.F.3, TORALLES, R.P.4, ROMBALDI, C.V.5

1,3,4 IFSUL, 2,5UFPEL

Trabalho nº 62

Estudou-se o efeito combinado da concentração de bicarbonato de sódio (NaHCO3) e da velocidade de

agitação na extração de invertase de levedura nativa, isolada em purê de pêssego cv. Jubileu. A extração

foi realizada através de um processo de autólise, com enzimas que degradam as estruturas celulares e

liberam o conteúdo citoplasmático ao meio extracelular. O processo de autólise foi conduzido em shaker

com diferentes velocidades de agitação (50 - 350 rpm) e concentração de bicarbonato de sódio (50 -350

mM NaHCO3), a 40 °C, por 24 horas, usando um planejamento experimental composto central adaptado

para duas variáveis e cinco níveis. A eficiência da extração foi acompanhada através da atividade da

invertase, usando sacarose a 120 mM como substrato em pH 5 a 30 ºC. A dosagem de glicose resultante

da hidrólise da sacarose foi determinada pelo método colorimétrico do ácido 3,5-dinitrosalicílico (DNS) a

490 nm. Os teores de proteínas foram quantificados segundo a metodologia de Lowry. A influência da

concentração NaHCO3 e da velocidade de agitação na extração da enzima invertase resultaram em

efeitos linear, quadrático e interativo. O modelo polinomial de segunda ordem conseguiu explicar o

fenômeno de extração da invertase com uma variância explicada de 80%, e a atividade enzimática foi

significativamente dependente de ambas variáveis. Finalmente, observou-se uma concordância superior

85% entre o ponto central experimental (200 mM e 200 rpm) e o estacionário (176 mM e 186 rpm)

determinado por análise canônica, sendo este um ponto de máximo.

Palavras-Chave: Invertase, Levedura, Pêssego, Autólise

Revisores do Trabalho

Msc. REGIS DA SILVA PEREIRA, IFSUL

Dr. PATRICK TEIXEIRA CAMPOS, IFSUL

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69

SEPARAÇÃO VIA ELUTRIAÇÃO DE SEDIMENTO DE DRAGAGEM

CORTELINI, T. S.1, ROSA SILVA, E.2, PASSOS, T. R.3, OGRODOWSKI, C. S.4, SANTANA, F. B.5

1,2,3,4,5 FURG

Trabalho nº 63

O aumento populacional e tecnológico tem como consequência o crescimento acelerado na demanda

energética atual, consequentemente, é imprescindível pesquisas a fim de apurar novas fontes renováveis.

Analogamente a este problema, a intensa operação em portos estimula processos de dragagens, que, por

sua vez, removem um grande volume de sedimento. Além disso, sabe-se também que o sedimento é

composto de frações sólidas como areia, silte, argila e matéria orgânica, além da fração líquida. Através

disso, uma forma de utilizar o sedimento e de gerar energia elétrica renovável é a utilização de células

combustíveis microbianas (CCM), uma vez que, microrganismos encontrados no sedimento, oxidam a

matéria orgânica gerando elétrons e metabólitos. Dessa forma, é necessário utilizar métodos de

separação com a finalidade de conhecer a fração sólida de substrato mais vantajosa, para um favorável

rendimento de metabolização dos microrganismos, acarretando em menores volumes de reator. Assim

sendo, um processo de separação foi realizado com o sedimento do Porto de Rio Grande, em que o

mesmo é retirado em sua composição pura, e separado utilizando o processo de elutriação; este método

consiste em um fluido, com velocidade conhecida, que é bombeado de forma ascendente em um leito de

partículas. A elutriação foi aplicada para separação das fases sólidas e realizada em triplicata, registrando-

se a média e o desvio padrão. Em suma, averiguando as elutriações, observou-se que a fração com maior

potencial de separação é a mistura de argila e silte que representa 34,55% do sedimento e contém 2,42%

de material orgânico; isso ocorre, pois sua morfologia de grão tem aspecto poroso, aderindo material

orgânico em sua superfície.

Palavras-Chave: Operações unitárias, Material particulado, Velocidade terminal, Leito fluidizado

Revisores do Trabalho

Msc. RAFAEL CENTURIÃO BRINKERHOFF, FURG

Msc. PAOLA SILVEIRA MORAES, FURG

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70

A INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA EM TORRES DE

RESFRIMENTO: ESTUDO DE CASO DA ÁGUA DE RESFRIAMENTO

DE UMA USINA TERMELÉTRICA.

Thamiris Renata Martiny1, Luciana Machado Rodrigues2, Tânia Regina de Souza3

1,2,3 UNIPAMPA

Trabalho nº 64

Com a atual preocupação com as questões ambientais, sobretudo no que diz respeito ao despejo de

efluentes líquidos, é cada vez mais relevante adotar formas de economizar água. A torre de resfriamento,

dentro das indústrias, é um equipamento que demanda grande volume de água, sendo definida como um

resfriador a contato de ar e água. O mecanismo da torre de resfriamento segue os princípios de

transferência de calor e massa, simultaneamente, tendo como objetivo resfriar e recuperar a água,

promovendo o contato com o ar de baixa umidade. A água aquecida, proveniente da troca térmica

realizada nos trocadores de calor do processo industrial, perde calor para a atmosfera resfriando-se,

podendo então, ser reutilizada nos trocadores de calor. Este fato torna o uso de torres de resfriamento

cada vez mais comum, pois a água de resfriamento de processos adquire grande valor, logo seu reuso

gera economia. O monitoramento e a manutenção da qualidade da água de resfriamento são de

fundamental importância para o processo, evitando-se danos aos equipamentos, custos desnecessários,

e gerando economia no tratamento da água e sua reposição. O presente trabalho tem como objetivo geral

avaliar a influência da qualidade da água em torre de resfriamento da Usina Termelétrica Presidente

Médici Fase C, em Candiota-RS. Foram realizadas análises físico-químicas para a avaliação da qualidade

da água, abrangendo os parâmetros pH, condutividade elétrica, alcalinidade, índice de turbidez,

corrosividade, etc. A alteração dos parâmetros físico-químicos monitorados indicam, que neste caso,

ocorre uma contaminação da água com poeiras de cal, subproduto e cinza leve advindas da planta de

dessulfurização e do sistema de captação de material particulado. Destaca-se a importância do controle

da qualidade da água de resfriamento, evitando-se custos excessivos com seu tratamento e o desperdício

da água de reposição. É Importante alertar sobre medidas para a mitigação das emissões de poeiras

contaminantes.

Palavras-Chave: Torre de resfriamento, Água de resfriamento, Usina termelétrica, reuso de água

Revisores do Trabalho

Dr. MARIA ALEJANDRA LIENDO, UNIPAMPA

Dr. SABRINA NEVES DA SILVA, UNIPAMPA