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Livro de Tribo - Garras Vermelhas

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pensa em coelhos" sente a persegui%ão" pensa nas viradasbruscas" os saltos e #inalmente a sensa%ão satis#at$ria deseus pequeninos ossos sendo quebrados. Ela dese*acoelhos. :á #a( um bom tempo desde que ela comeu um.Sorriso-Estranho" o 6ua Crescente" ensinou a Sombra-Vermelha sobre como agradecer ao esprito da ca%adepois de devorá-los. Ela sempre o #a( agora" mesmoquando a matilha encontra carne *á morta para ela"mesmo quando ela não sabe o nome da ca%a" elaagradece. Agradecer ao esprito demonstra respeito. Eladeve respeitar todos abai+o dela. ;sso inclui os humanos&)s humanos são presas& A 6itania probe devorá-los. 'aseles estão abai+o dos arou" porque eles são est2pidos epraticamente cegos.

Sombra-Vermelha disse isso uma ve( a um de suamatilha. <Então por que= — >esta-de-!edra" o Sem 6uaperguntou— <eles dominam o mundo&=.

Em seu /itual de !assagem" Sombra-Vermelhaaprendeu que os Sem 6ua perguntam para ensinar. 'asapesar dela entender a pergunta de >esta-de-!edra" elanão pode entender o que aprendeu com isso.

1 1 1A presa pára. Ela se uniu a um outro rebanho"

#icando *untos. Eles não estão quietos. A noite carregaseus barulhos para os lobos" mas eles esqueceram seusentimento de terror. Agora eles comem" incapa(es desentir a matilha. 3alve( eles tivessem escapado" se nãotivessem parado ali.

1 1 1)s lobos sobem um dos lados do vale e desaceleram

sua corrida. Chuva-de-Sangue sabe que a presa haviaparado. Sombra-Vermelha não pode e+plicar como elesabe— ela não consegue sentir nada da presa. Ela nãoquestiona Chuva-de-Sangue" ela apenas corre com amatilha.

,m estranho cheiro" entre seu caminho como umaserpente" a pára. Ela quase uiva o Aviso de Apro+ima%ãoda ?@rm antes de checar. Ao invés disso" ela rosnasuavemente para os outros lobos" que param e #are*am ochão.

) cheiro é de um lobo que marcara seu territ$rio"mas o cheiro está errado. Ao invés de um alertaamea%ador que a marca deveria produ(ir" esse cheiro

quase atrai a matilha. Cheira mais como uma #lor do quecomo um lobo" e o #ilhote se envergonha perante isso" demaneire nervosa. /ápido-,ivo-do-Vento e )lhos-Chuvosos" o 3heurge" se entreolham. )lhos-Chuvososrosna para Chuva-de-Sangue" <'ácula aqui.=

Sombra-Vermelha espera que os olhos de Chuva-de-Sangue se encham de #2ria como eles #a(em em batalha"mas ao invés disso eles parecem pensativos" e o sinal depensamentos humanos nos olhos lupinos #a(em Sombra-Vermelha se alterar um pouco. <3emos outra presa estanoite= ele di(. ) cora%ão lupino de Sombra-Vermelha#ala e ela o segue" lamentando. Ela conhece a 6itania"

assim como os outros.Chuva-de-Sangue se vira e belisca o #lanco dela. Elase volta e abai+a a cabe%a e sua cauda" mas rosna para

ele" lembrando-o de seu dever. A guerra é maisimportante que a ca%a" se a ca%a não #a( parte da guerra.)s outros tr0s arou estão silenciosos" mas se apro+imamde Sombra-Vermelha. E Chuva-de-Sangue" talve(reconhecendo a sabedoria dela" talve( preocupado emnão quebrar a 6itania" vira sua cabe%a em dire%ão aocheiro. <Sigam rapidamente e encontrem a mácula.Completaremos sua ca%ada depois=.

A matilha parte para os arbustos" silenciosos egraciosos" e Sombra-Vermelha re#lete sobre o queChuva-de-Sangue quis di(er ao se re#erir como <sua=ca%ada. Ela não está liderando" ela nem sequer sabe o queeles estão ca%ando. Ela *á havia cumprido o /itual de!assagem" que envolvia ca%a. Essa era a primeira ve( queela ca%ava com Chuva-de-Sangue" verdade" mas porqueaquilo #aria tamanha di#eren%a&

Ela lembra a si mesma que é uma Cliath" não muitomais que um #ilhote. Então ela espanta esse sentimento edá ouvidos a seu cora%ão lupino. 3alve( ela este*a embatalha logo" e na batalha não há lugar para a mentehumana.

) cheiro cresce mais #orte e agora" em adi%ão aocheiro doce e errado que marcava aquela trilha" ela agora#are*a metal e calor. Ela gane e mostra suas presas— algoestá perto" e não é nada de aia. Ela lembra de umcheiro como esse" algo que seus companheiros de matilhachamavam de um <trator=. 'as isso era di#erente" essecheiro vinha de um algo vivo.

)s outros arou da matilha sentem a mesma coisa ecome%am a se trans#ormar para ispo. Chuva-de-Sanguecorre 7 #rente a uma distância curta" enquanto )lhos-Chuvosos e /ápido-,ivo-do-Vento se movem para os#lancos. Sombra-Vermelha não muda sua #orma" maspermanece atrás com o *ovem arou. Ela sabe que deve#a(er isso4 seu cora%ão lupino #ala claramente. ) #ilhotenão deve ser colocado em perigo durante essa ca%ada.

B #rente ela ouve um grito de dor e então o cheiromuda" de metal para sangue #resco. Ela sente a 2riacrescendo dentro dela e o #ilhote se move para trás" masela late para ele e ele #ica parado. Ela não é uma al#a" masé superior a ele" e então ele obedece. Ela tem quase umsegundo para considerar se tornar lder enquanto overdadeiro lder está longe" quando então a criaturaataca.

Ela não ouviu nem sentiu aquilo se apro+imando"mas ela não tem tempo para ponderar o porqu0. Acriatura tem a #orma de um lobo" mas não é primo dela.A criatura salta ao seu lado" rolando-a" e ambos caem emum emaranhado de ra(es de árvores. Sombra-Vermelhasente a dor ao seu lado" mas esta desapareceimediatamente quando ela se trans#orma em ispo.

) #also lobo recua. Ele não é tão grande quanto elaem ispo" mas está perto. Ele parece com algo que umdia talve( tenha sido um lobo cin(ento" mas agora suapele em alguns lugares é gosmenta e de um negro

esverdeado. Ele a cerca" destemido diante da #era queen#renta. Seus olhos não demonstram nem um cora%ãolupino e nem uma mente humana. enhum pensamento

4  Garras Vermelhas

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atrás daquele olhar" apenas dor e #ome. Sombra-Vermelha rosna para ele" intencionando a#astá-lo" a #imde conseguir algum espa%o" mas o #also loboabruptamente se move para #rente" mordendo seu#ocinho e a segurando.

Como aquela criatura havia escondido seu cheiroantes ela não sabia" mas ela certamente pode senti-loagora. ) cheiro do #also lobo é igual 7 água de pântano e#e(es" metal e renascimento. Ele segura o #ocinho deSombra-Vermelha e ela sente a raposa em seu cora%ão.Sua mente humana a#asta a raposa —  ela haviaen#rentado coisas piores e aquela criatura não a assustariaapenas por vestir a #orma de um lobo.

Ela senta-se sobre seus quadris e levanta sua cabe%a.) #also lobo cai perto de uma árvore pr$+ima com omesmo som de ossos de coelho diante de presas. Ele selevanta rápido demais e vai em dire%ão a Sombra-Vermelha" contundido" mas não #erido. 'as Sombra-Vermelha *á havia saltado.

Suas presas se encontram em volta da gargantadaquilo. ) #also lobo tomba" sangue mancha as #olhas e ochão a sua volta. Sombra-Vermelha rosna em chamadodo #ilhote que havia permanecido assustado enquanto elalutava.

) sangue do #also lobo #edia como sua marca" doce eerrado. Ele ainda tem um espasmo antes de morrer eSombra-Vermelha uiva de algum lugar de seu cora%ãolupino. Ela houve a chegada dos outros arou" mas nãocorta seu uivo. Ela sabe que aquele lobo nem sempre #ora#also" e esse conhecimento que incentiva seu uivo.

1 1 1 A presa havia esquecido dos lobos. )utras presas —

animais menores" como coelhos e esquilos — ouvem ouivo e correm para suas tocas. 'as a presa dos lobos nãoouve. ão os teme. ão se esconde. Eles são um tipodi#erente de presa" maiores e mais #ortes. :untos de seurebanho" eles são surdos para os uivos da #loresta.

A presa dei+a o rebanho e come%a a retornar paraaonde estavam. ) medo que uma ve( sentiram se #oi" eeles agora nem pensam sobre isso. Eles vão para seusninhos e dormem.

1 1 1Chuva-de-Sangue e os outros arou acham Sombra-

Vermelha uivando. Chuva-de-Sangue imediatamente asilencia com um rosnado agudo. Ela pára de uivar" masnão recua. ) peso que ela carrega não se vai" e quandoela v0 os outros arou cobertos de sangue que ela supDevir de outros #alsos lobos" o peso apenas piora. Ela ganepara )lhos-Chuvosos sobre os lobos" pergunta o que eleseram" e ele apenas responde que eles estavam maculados.

Sombra-Vermelha sabe que aquilo devia ser osu#iciente. ão é. Ela quer saber como eles #orammaculados" mas não pergunta. A matilha correnovamente. Chuva-de-Sangue assume a lideran%a eimpDe um passo acelerado. Sombra-Vermelha consegue

acompanhar com #acilidade" mas o #ilhote está algunspassos atrás. Ele ainda não é um arou completo" *á queainda não havia passado pelo seu /itual de !assagem e

não importa o quão saudável" quão bem alimentado elepossa estar" nada muda o #ato que aquela terra não é seular. ,m arou pode se adaptar #acilmente" o cora%ãolupino se altera como a mente humana sugere" mas aadapta%ão e+ige vontade e ele ainda não havia aprendidosobre seu prop$sito. Ele ainda é dominado por seucora%ão lupino e tudo que seu cora%ão lupino sabe é queo al#a quer que ele corra. Essa motiva%ão" ainda quepoderosa" não é a mesma que guia Sombra-Vermelha e osoutros arou. Sombra-Vermelha não está certa porqueChuva-de-Sangue achou certo tra(0-lo" mas ela nãopergunta.

,m novo cheiro na brisa #a( o p0lo de seu pesco%o seeri%ar. ) #edor da estrada humana —  quente mesmodurante a noite — misturado com o não desagradávelcheiro de carni%a. Sombra-Vermelha sabe que" aonde asestradas humanas cortam a terra" presas #áceis podem serencontradas em tempos de #ome. 'as ela também sabeque as presas que vivem perto demais desses lugares t0mum sabor di#erente em suas carnes" como se de alguma#orma as estradas as saturassem. Ela capturou e matou umcoelho uma ve(. Ela se su#ocou com a carne" a estranhate+tura incomodou sua lngua e #e( seus dentes doerem. ão #oi há muito tempo" quando ela andourelutantemente num carro humano" que identi#icou ogosto. Veneno" $leo e borracha— a estrada é tudo isso emuito mais.

Chuva-de-Sangue dei+a a #loresta e rosna para osoutros #icarem parados. 'omentos depois ele retorna"ordenando que eles o sigam. )s cinco lobos partem emuma nova dire%ão" correndo para uma vala perto daestrada dos humanos. Sombra-Vermelha ouve um chiadoe cheira gases— um carro se apro+imando. ortes lu(esbrancas recaem sobre os lobos" mas nem eles nem o carrodesaceleram. )s lobos estão abai+o das lu(es dos carros eeles estão correndo.

) terreno abai+o de Sombra-Vermelha é suave elamacento" não di#erente do pântano. ) cheiro da água épraticamente o mesmo" mas um resqucio de $leo —parecido com o da estrada — se mistura com o cheiro dopântano. 8e algum lugar a #rente um carro imita umapatética (ombaria de um uivo. Sombra-Vermelha pensanovamente" este não é lugar para um lobo.

1 1 1A presa retorna ao seu local de descanso e se agitapreparando-se para dormir. Eles arrumam seus ninhos"eles de#ecam. Eles não podem #are*ar o que os lobos#are*am— o ganancioso pântano a apenas alguns metrosde distância do lugar aonde eles de#ecam. ) pântano nãoé seletivo. ) pântano aceita qualquer #ertili(ante que lheé dado e se esse #ertili(ante é contaminado" o pântanonão sabe di(er a di#eren%a.

1 1 1) cheiro muda de novo. A estrada acaba e o cheiro

de $leo dei+a a água" substitudo por um pungente e

pesado cheiro de #e(es. Sombra-Vermelha reconheceaquele cheiro como de humanos" assim como #ilhote" querecua. ,m rosnado de Chuva-de-Sangue #a( com que ele

Lendas dos Garou: Domando o Rebanho 5

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volte a se mover.)s lobos sobem um dos lados da vala. Agora que a

estrada acabou" eles não t0m nenhum motivo para andarna vala. Sombra-Vermelha se alegra com isso4 ela *ácarregava o aroma da água do pântano e não queriacheirar como os de*etos humanos também.

A matilha corre" mais devagar agora. Chuva-de-Sangue parece inseguro com seu caminho" e pára váriasve(es para achar a trilha. ) pensamento de que ele nãose*a capa( de encontrá-la passa pela mente humana deSombra-Vermelha" e #omedese*o ecoa em seu cora%ãolupino. Ela dese*a voltar" se não para casa" para a #lorestaaonde nasceu" ou pelo menos para a seita. 'as ela nãoousa di(er isso para Chuva-de-Sangue" *á que ele veriaisso como um desa#io. Então ela espera até que eleencontra a trilha e os lobos voltam a correr.

Eles saem da vala e o cheiro de #e(es aumenta.)lhos-Chuvosos late suavemente para os outros e apontapara o chãoF trilhas de lobo. Chuva-de-Sangue apontapara ele e para Sombra-Vermelha" e os dois arouseguem as pegadas até os arbustos. Eles encontrarãoChuva-de-Sangue ap$s descobrirem onde as pegadaslevam" o cora%ão de Sombra-Vermelha con#irma isso.

Sombra-Vermelha esperava que o cheiro de de*etos#osse diminuir agora que eles não estavam seguindo atrilha escolhida por Chuva-de-Sangue" mas ao invésdisso piorou. ) #edor cerca os arou" entra em seus#ocinhos e enche suas mandbulas e pulmDes. )lhos-Chuvosos tosse e balan%a sua cabe%a várias ve(es"tentando se livrar daquilo. Sombra-Vermelha sabe queele nunca tinha ido até um lugar humano antes. Ela *á" enão se incomoda em tentar e+pelir aquele cheiro.Cheiros #eitos por humanos não desaparecem tão#acilmente4 as 2nicas escolhas são suportá-los ou mudarpara a #orma humana. Ela não mudará para a #ormahumana durante uma ca%ada" então ela suporta.

As trilhas de lobo vão em crculos e na dire%ão davala. ) chão segue negro e macio" como o chão da vala"e Sombra-Vermelha espera que eles não tenham quevoltar a correr ao lado da estrada. 'as a trilha muda dedire%ão e o #edor piora. Algo na clareira a #rente estácausando o #edor. Sombra-Vermelha es#rega )lhos-Chuvosos para perguntar se ele #are*a mácula" mas elenão pode #are*ar nada. Sombra-Vermelha pede para queele #ique atrás e ela vai so(inha até a clareira.

1 1 1A presa dorme. Eles não sonham em poluir o

pântano ou a #loresta. Eles não sonham com ?@rm"?@ld ou ?eaver. ) que eles sonham é da conta deles.,ma ve( que eles não sonharão na pr$+ima noite"alguém pode dese*ar que seus sonhos se*am agradáveis. Amatilha está vindo para eles.

1 1 1 a clareira há um pequeno lago. A água não está

estagnada— Sombra-Vermelha pode ouvir água caindo

ou derramando-se de algum lugar—

 mas cheira pior queágua parada. As pegadas de lobo vão até a margem daágua" e Sombra-Vermelha as segue" sabendo que nenhum

crocodilo sobreviveria nessa #étida po%a.A água está lamacenta" mesmo de noite" mas

Sombra-Vermelha sabe que não são nem as algas nem alama. Ela recua com no*o. Ela olha para o outro lado dolago tentando en+ergar a outra margem" mas ela não sabedi(er aonde a areia come%a e aonde a água negra acaba.;nsetos (unem em sua cabe%a e tentam se en#iar pordebai+o de seu p0lo. Ela os esbo#eteia e se pergunta sedeveria uivar para chamar os outros — seria esse descuidocom aia certamente mais importante que a ca%ada&

Seu cora%ão lupino e+cita um alarme dentro dela eela salta" procurando por perigo. Ela não v0 ou ouve nadaalém das moscas. Ela anda em crculo" rosna para )lhos-Chuvosos. Ela escuta um rosnado su#ocado em resposta.) que teria ocorrido a ela& 3udo está tão quieto...

Ela nem sequer consegue ouvir o lago. 'as" quandoela se apro+ima pela primeira ve(" ela escuta um somcomo de água caindo ou de um riacho correndo.

)u de um lobo bebendo.

) lobo não está in#ectado da mesma maneira comoo que ela matou mais cedo estava. Este *á está morrendo.3alve( ele *á tivesse esgotado sua #or%a e #2ria" e agora oveneno este*a comendo o que sobrou. Ele caminha comoum #ilhote recém-nascido" com pernas tr0mulas. Seu#ocinho está coberto da negritude do po%o" e seu corpo édo mesmo verde escuro que os mais #ortes possuam emseus corpos. Ele salta na dire%ão de Sombra-Vermelha"rosnando para ela" nada além de dor e #ome em seusolhos. ão é #ome" Sombra-Vermelha percebe" é sede. Apobre criatura anseia por água pura" mas não consegueandar o su#iciente para encontrar.

Sombra-Vermelha não precisa nem se trans#ormarpara matar o lobo. Ela rasga sua garganta e senta pertodele pensando" se mesmo que o lobo não se*a uma presa"se ela deve agradecer o esprito. Seu cora%ão lupino estásilencioso" mas sua mente humana pensa que algo deveser #eito pelo lobo. Sombra-Vermelha não sabe o /itualde !uri#ica%ão4 3alve( )lhos-Chuvosos saiba.

Ela se a#asta do po%o para encontrar Chuva-de-Sangue e o resto da matilha esperando com )lhosChuvosos. Ela come%a a contar a Chuva-de-Sangue oque ela viu" mas ele sabe. G por causa disso que ele alevou naquela ca%ada. Ele lambe o #ocinho dela e se

apro+ima do arbusto" e ela sabe que e+istem criaturasresponsáveis por aquele veneno. E por isso que a ca%ada étão importante. A ca%ada é um teste" e ainda não acabou.

)s lobos terão um longo caminho de volta quando aca%ada tiver acabado" mas agora eles correm com #2ria.Até mesmo o #ilhote sente a urg0ncia" apesar deledesconhecer a ra(ão. E apesar de Chuva-de-Sangueliderar a matilha" Sombra-Vermelha mantém o passo aoseu lado.

1 1 1A ca%ula das presas se levanta de seu ninho e vai até

o lugar aonde as presas de#ecam. Ela não sabe que os

lobos estão vindo. Ela ainda está um pouco dormente.1 1 1) al#a da matilha de Sombra-Vermelha —  sua

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matilha original— é uma alliard homindea. Sombra-Vermelha ouve suas hist$rias" mas sua estranha maneirade #alar" mesmo na lngua dos arou" torna di#cil. Seuscontos são geralmente sobre lugares distantes" envoltoem brumas e sobre grandes her$is arou" batalhandocontra monstros e #eras da ?@rm que desa#iam a mentehumana. Suas descri%Des são tão vvidas que #a(em seucora%ão lupino se alarmar e 7s ve(es" durante as hist$rias"Sombra-Vermelha se encontra rosnando" como se umadas #eras #osse saltar das árvores a qualquer momento.

9uando a matilha surge na clareira" Sombra-Vermelha sente seu cora%ão lupino questionando o queseus olhos e #ocinho a contam.

Ela v0 um dos carros dos humanos" mas ele não estácorrendo —  ele está #rio e morto. 8uas c2pulaspontiagudas" coloridas de uma #orma que seus olhos delobo não conseguem distinguir" estão #i+adas no soloperto de um abismo de #ogo. ,ma está aberta e Sombra-Vermelha v0 um dos #ilhotes dos humanos dormindo"mas #are*a outro pr$+imo.

Chuva-de-Sangue não perde tempo. Ele assume sua#orma guerreira e rasga a c2pula ainda #echada. 8oishumanos" um macho e uma #0mea" se sentam" suasmentes se rebelam contra o que seus cora%Des humanosrecordam. Chuva-de-Sangue é um 6ua Cheia" umguerreiro" ele não lhes dá tempo de compreenderem oque estão vendo. Suas garras brilham e a #0mea cai para olado" boa parte de sua garganta *á se #oi.

) macho se levanta para correr" mas o #ilhote oderruba. Ele ataca hesitantemente" mas /ápido-,ivo-do-Vento o impele ao ataque. Sombra-Vermelha permaneceabestalhada. Ela sabe que lobos" mesmo lobos !arentes"não atacam humanos" e sim os temem. Sua mentehumana sugere que Chuva-de-Sangue está tentandoensinar o #ilhote  não  temer" e sim a se proteger. Seucora%ão de lobo se sente estranhamente eno*ado comaquilo tudo" mas ela não sabe o porqu0.

)lhos-Chuvosos a instiga na dire%ão de umretângulo de madeira nas pro+imidades. 6á dentro" ela#are*a de*etos e" sutilmente abai+o" o quarto humano.Sombra-Vermelha corre enquanto toma sua #ormaguerreira. Ao #undo" ela ouve o #ilhote humano gritando"rapidamente" antes de )lhos-Chuvosos alcan%á-lo.

Sombra-Vermelha sabe como usar portas" ainda quetenha lhe e+igido alguma prática. Ela abre aquela eencontra um #ilhote humano #0mea" sentada sobre umpo%o. 8e lá embai+o ela pode #are*ar de*etos e água dopântano" e sente a #2ria crescer.

) #ilhote humano olha para cima" seus olhoscrescem. Sua boca se abre" mas ele não #a( nenhum som.

 a #orma Crinos" Sombra-Vermelha pode en+ergaralgumas cores. A cobertura que a crian%a humana veste élaran*a avermelhado. Sombra-Vermelha reconheceaquilo.

<Vestido de verão"= ela di(" as palavras humanas

rasgando-se em sua garganta de meio-lobo.A crian%a humana apenas chora. As presas deSombra-Vermelha avan%am. Ela não dese*a prolongar a

ndo o Rebanho 7 

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dor. Seu cora%ão lupino di( para ela matar rapidamente.Sua mente humana está estranhamente em sil0ncio.

1 1 1)s #rios corpos das presas *a(em sobre as runas de

seus ninhos. )s lobos circundam a constru%ão de madeiraque cobre o po%o" e e+ecutam um ritual para puri#icá-lo. o caminho de volta 7 seita" eles #a(em o mesmo no lagoque havia sido corrompido pelos de*etos das presas.

  Se todos os lobos se erguessem" pensa Sombra-

Vermelha" todo lobo e todo arou" poderamos domartodos eles& !oderamos eliminar o su#iciente deles paraque seus de*etos não encham abismos inteiros e sealastrem pelo chão até o pântano& Ela sabe que Chuva-de-Sangue pensa assim" então ela não pergunta. Elaobserva o pântano" se perguntando quantos humanosdevem ser eliminados para que eles parem de destruir a3erra.

Ela não ouve ou #are*a respostas" apenas o pântano.

8  Garras Vermelhas

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L I V R O D E T R I B O :

Por Matthew McFarland  L bis m m criado por Mark Rein •Hagen 

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 Crditos Autor:  Matthew Farland. Lobisomem e o Mundo dasTrevas criado por Mark Rein•Hagen. Sistema de jogoStorteller desenvolvido por Mark Rein•Hagen.Desenvolvimento: !than SkempEditor: "ileen !. Miles

Direção de Arte: "ileen !. MilesArte: Steve #rescott$ Ron Spencer e %rew TuckerArte da Capa:  Steve #rescott e Sheriln &an&alkenburghDesign da Capa, Layout e Diagramação:  "ileen !.Miles

 Crditos da Edi‹o Brasileira Copyright: 'hite 'ol( Título Original: Tribebook Red Talons RevisedTradução: )hokos 

Revisores: Sussurros do *nvis+vel$ ,ustavo$ Folha do-utono$ "ndr Morto$ Lica$ /runo Silva$ #edro.Revisor!inal: ,ustavoDiagramação" #lanilha: Folha do -utonoTratamento de $magens: ,lauberCapas: R,T %isitem &ossa Comunidade no Or'ut, (rrrrrrr)http011www.orkut.com1)ommunit.asp23cmm4567869:8

Há um mundo maravilhosopara ser salvo!

!sse livro (oi (eito por pessoas ;ue nem se

conheciam no in+cio$ mas ;ue tinham um desejocomum e isso (oi o bastante para nos reunirmos

em torno de algo maior. S< ;ueremos e (a=emos$ eisso d> certo. ! sabe por;u?3

#or;ue o mundo * cada ve= mais * precisa degente como n<s$ pessoas capa=es de (a=er

verdadeiros milagres@Se est> lendo esse pd($ provavelmente voc? tem

um computador$ deve ter internet para terbai2ado esse ar;uivo$ ;uem sabe at uma

impressora3 #orm e2istem pessoas ;ue nAo temnada disso e apenas precisam do mais b>sico.

Sendo assim$ ajude o ;uanto puder@ !sse ser>nosso pagamento.

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!;uipe do EaDAo ,arou!ste nosso G livro$ publicado em 581"gosto1IJJ6K

IJJI 'hite 'ol( #ublishin$ *nc. Todos os %ireitos Reservados. " reproduDAo

sem a permissAo escrita do editor e2pressamente proibida$ e2ceto para o prop<sitode resenhas e das planilhas de personagem$ ;ue podem ser reprodu=idas para usopessoal apenas. 'hite 'ol($ &ampiro a M>scara$ &ampiro a *dade das Trevas$ Magoa "scensAo$ Hunter the Reckoning$ Mundo das Trevas e "berrant sAo marcasregistradas da 'hite 'ol( #ublishing$ *nc. Todos os direitos reservados. Lobisomem

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!sse livro usa o sobrenatural como mecNnica$ personagens e temas. Todos os elementos m+sticos sAo (ict+cios e

direcionados apenas para a diversAo. RecomendaCse cautela ao leitor.

*M#R!SS-3 )-M- "SS*M3 *M#R!SS-R"3 O %" '!"&!R3 %!STRP*@@@@@@@@@@

10  Garras Vermelhas

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L I V R O D E T R I B O :

 Conteœdo  Lendas dos Garou: Domando o Rebanho 0 2  Cap’tulo Um: Sangue (Histria! "# Cap’tulo Dois: Carne (So$iedade! #% 

 Cap’tulo &r's: ssos (Cria)*o de +ersonagem! ,- Cap’tulo .uatro: /sp’rito (odelos e Lendas! 1"

Conteúdo 11

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  apítulo Um:Sangue

“A evolução da raça humana não será conquistada nosdez mil anos de domesticação de animais, e sim nos milhõesde anos dos animais, pois o homem é e sempre será umanimal selvagem.”

 — Charles Darwin, The e!t Ten "illion #ears

 A luz da lua $rilha no caern e na %loresta atravésde uma pequena %enda. Amanhã, nenhuma luz da lua$rilhará. &o'e é a (ltima noite da lua crescente e umritual em especial será realizado. )ssa noite, acontaminação será e!piada e a terra reivindicada. "aso ritual não iniciará agora, visto que seu cl*ma! devecoincidir com o descer da lua e o nascer do sol. )então, no +*rculo de li%os, os cheiros de seiva e cascasde árvores se misturam com o rico odor de sangue nas presas, de água no p-lo. s arras /ermelhas sere(nem para passar o tempo até que +oração0da0 Aurora possa iniciar o ritual.

 A seita é uma das poucas restantes que pertenceapenas aos arras. )les sa$em, ou %icaram sa$endo,que algum tempo atrás os arras tinham muitoscaerns dos quais cuidavam e neles caçavam. )les sere(nem no +*rculo de li%os e ouvem os alliards uivarem so$re lo$os e %eitos que aconteceram no passado.

primeiro uivo ergue0se além das árvores e outros

se unem a ele, contando a hist1ria 'unto com osalliards ou acrescentando detalhes para tornar ahist1ria di%erente dessa vez. s arou não sa$em se os

eventos nessas hist1rias realmente aconteceram. A%inalde contas, eles não estavam lá. "as essas hist1rias t-msido contadas através das eras, de pai para %ilhote, deancestral para descendente. ão ocorre aos arras queelas possam ser simplesmente %á$ulas. s arras /ermelhas não contam hist1rias por simplesdivertimento.

2m arra, um alliard chamado 3ilencioso, não uiva. Antes de sua 4rimeira "udança, umaarmadilha o dei!ou incapaz de uivar, latir ou %azerqualquer outro som. 5uando ele conta hist1rias, o %azatravés de linguagem corporal. 5uando os outros uivam, ele apenas ouve, com olhos %echados, vendo o mundo como ele era quando as hist1rias aconteceram.

Prim—rdios Quando o mundo era Floresta, Oceano e Planícies,

antes da Cidade ou Estrada, não havia animais. Gaiaconvocou as plantas, as rochas e os ventos, então cadaum deles encontrou uma mãe na Tríade.

!eaver olhou para as rochas e se unia a elas. !"rm caval#ou nos ventos. $as a !"ld se uniu %splantas, então os pro&lemas come'aram.

  Capítulo Um: Sangue 13

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Plantas s plantas come'aram a (icar maiores e a crescer

mais r)pido. $us#os co&riam as rochas *ue a !eavertanto amava e elas come'aram a se alterardescon(ortavelmente. s plantas li&eravam esporos *uecaval#avam os ventos e a !"rm trans(ormava os ventosem tempestades para tir)+los de seu lu#ar. $as nada

impedia as plantas de crescer e a !"ld não podia impedi+las. s plantas cresceram e o mundo se tornou verde.Elas co&riram o Oceano e os ios, os ventos (icaramsu(ocados com os esporos e (olhas, nenhum raio de soltocava o solo, uma ve- *ue as )rvores e a #rama oa&sorviam avidamente.

Gaia (icou #elada. s rochas so& Ela tremeram emdescontentamento e tempestades aconteciam so&re Ela,mas a !"ld não podia ser encontrada. !"ld deiou asplantas (a-erem o *ue *ueriam, mas tudo *ue elas sa&iamera o *ue a !"ld as tinha ensinado— como crescer.

Por (im, Gaia cansou+se de ser #elada e suportar os

terremotos de reclama'/es da !eaver e dos vendavais*ue ras#avam o c0u da !"rm, então Ela avisou a !"ld*ue se as plantas não parassem de co&rir tudo, Ela iriacriar al#o para control)+las.

!"ld não respondeu.

 Animais Então, Gaia criou os animais. Ela criou uma

multidão para se alimentar das plantas. l#uns eramaltos para alcan'ar as )rvores mais altos, outrospe*ueninos para devorar as menores (olhas da #rama.l#uns voavam para en#olir os esporos no ar. Outros

nadavam no Oceano e nos ios para comer as plantas*ue cresciam na super(ície, al#uns nunca che#aram at0essa super(ície, comiam as plantas *ue cresciam no chãodo Oceano. l#uns deles vivam nas rochas comendo osmus#os e outros se a&ri#avam na Floresta, comendocascas de )rvores.

E a !eaver e a !"rm olharam para essas criaturas— e não (icaram satis(eitas. #ora, ao inv0s de mus#oco&rindo as pedras e as montanhas, a !eaver viuanimais por l), procurando comida. Os animaiscaval#avam os ventos da !"rm para pe#ar os esporos. Omundo a#ora era mais ca1tico *ue antes e se movia

muito mais r)pido, 2) *ue os animais acasalavam,comiam e morriam. E então, Gaia, a !eaver e a !"rmperce&eram— a !"ld havia se unido aos animais assimcomo com as plantas.

Gaia pediu a !"ld para parar, pois os animaisestavam acasalando (ora de controle e *ue lo#o todas asplantas teriam morrido, deiando nada mais do *ue terrapura e a )#ua va-ia. Ela o(ereceu para (alar com a !eavere a !"rm e (a-3+las pararem de chacoalhar a Terra e aras#ar os c0us, para *ue os animais e plantas pudessemviver e crescer. $as a !"ld não respondeu.

Predadores Então Gaia criou mais animais, mas esses Ela nãocriou para comer plantas. Esses animais Ela criou para

comer outros animais. E di(erente do primeiro #rupo deanimais *ue criou, Ela não simplesmente soltou essasnovas (eras. ntes de dei)+los partir, Ela deu a eles umdom da !"rm e da !eaver.

Da !"rm eles aprenderam a ast4cia. Comer #ramanão ei#ia pensamento ou de estrata#emas, mas ca'aranimais sim, então a !"rm os ensinou como plane2ar epensar.

Da !eaver, aprenderam a paci3ncia. Comer (olhasei#ia apenas *ue as (olhas crescessem nas )rvores, masca'ar animais si#ni(icava esperar *ue os animais seaproimassem, então a !eaver os ensinou a esperar.

E como eles eram animais, essas novas criaturas 2)possuíam o dom da !"ld do crescimento. !"ldpensou *ue essas criaturas iriam comer os animais assimcomo os animais comiam as plantas, deiando nada paratr)s— mas eles não o (i-eram. Esses novos animais — predadores — tinham dons da !eaver e da !"rm, assimcomo da !"ld, portanto eram e*uili&rados. Eles nãotinham apenas a (ome, mas tam&0m a compreensão.

Eles se espalharam pelo mundo. Como as plantas eos animais anteriores, os predadores eram variados.l#uns nadavam nos Oceanos e ios, al#uns voavam nosc0us, outros ha&itavam as (lorestas e outros maisescalavam as rochas. Os primeiros animais—  presas —aprenderam a se reunir em #rupos e a procurar porpredadores, mas nunca aprenderam como parar deprocurar, lo#o, os predadores sempre tinham o su(icientepara comer.

!eaver e a !"rm não estavam completamente(eli-es, mas elas concordaram *ue as coisas estavammelhores a#ora *ue tanto as plantas e as presas estavamsendo controladas. E at0 mesmo a !"ld 5apesar de nuncater dito isso em vo- alta6 admirou os predadores so&retodas as outras vidas, uma ve- *ue eles cresciam emudavam, mas nunca se curvavam perante a *ual*uercoisa. E a Terra parou de chacoalhar e os c0us sereuniram novamente, então o ciclo continuou por al#umtempo.

 Colapso  !eaver e a !"rm não eram ami#as. !"rm

permaneceu (irme, dese2ando *ue as rochas e a Terra

(ossem eternas, en*uanto a !"rm dese2ava o poder dederru&ar at0 mesmo a menor das )rvores e ser capa- deescalar as montanhas. 7evou tempo, mas eventualmenteelas se en(rentaram. Quando o (i-eram, tudo mudou.

s presas correram e se esconderam, mas a maioriamorreu *uando a Terra e os c0us lutaram. Os predadores,uma ve- *ue sua comida come'ou a morrer, convocaramseus dons dos dois com&atentes, encontraram locais parase esconder e a#uardaram. Eles esconderam em locaisentre os Oceanos e a Terra, 2) *ue o Oceano se recusavaa ser pe#o entre a !eaver e a !"rm. En*uantoesperavam, eles mudaram. $uitos deles (icaram menores,

para poder esconder. $uitos (icaram mais r)pidos, paraescapar das &atalhas. Os predadores não eram or#ulhosos.Parte do dom deles era sa&er *ue nem todas as &atalhas

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podem ser vencidas, eles não viam nenhuma ver#onhaem correr de um outro e mais (orte predador ou de umre&anho inteiro de presas. Eles não tomaram parte na&atalha. Eles simplesmente esperaram *ue Gaiainter(erisse.

Gaia não podia aca&ar com essa &atalha criandonovos animais ou outros seres. Ela (e- a 4nica coisa *uepodia —  Ela amea'ou aca&ar com tudo. Ela iriasimplesmente se a(astar, disse, e então não eistiram maisrochas ou ventos. Ela pre(eria se trans(ormar em nada,disse Ela, *ue ver o e*uilí&rio *ue (inalmente haviacon*uistado se des(a-er % 8ua volta.

!eaver e a !"rm pararam de lutar e ouviram a8ua amea'a. !eaver voltou para as rochas e a !"rmsu&iu aos ventos, cada uma perce&endo— assim 0 dito— *ue uma não poderia nunca con*uistar a outra. spresas so&reviventes voltaram para o mundo, comendo asplantas *ue (icaram, crescendo lentamente en*uanto omundo se reconstruíam. Os predadores raste2aram para(ora novamente, muitos deles menores devido aosesconderi2os, mas ainda capa-es de ca'ar e comer aspresas.

$as a !"rm continuou pensando e (inalmenteche#ou a uma decisão. Ela perce&eu *ue Gaia não (oras0ria em 8ua amea'a— at0 mesmo o caos da #uerra nãoseria #rande o su(iciente para *ue Ela se des(i-esse.$esmo *ue ela o (i-esse, no entanto, a !"rm era o vento—  e como o vento podia ser destruído9 8e a !"rmpudesse criar caos o su(iciente para levar Gaia %(rustra'ão, Gaia iria se partir em peda'os e tudo *uerestaria seria o espa'o e o vento— e portanto, a !"rm.

l#um tempo atr)s, a !"rm decidiu levar Gaia %loucura.

Desequil’brio  &usca da !"rm pela destrui'ão come'ou muito

antes das outras tri&os acreditarem nela. Em sua 2ornadapara compreender o tempo, es*ueceram *ue as medidasdos p:res+do+sol e das ascens/es da lua não si#ni(icavamnada para a Tríade. Provavelmente a decad3ncia da!"rm come'ou *uando a ela sur#iu.

Quando *uer *ue tenha a !"rm iniciado suamissão, ela caval#ou o vento e va#ou toda a Terra,

o&servando toda e *ual*uer criatura e planta *ueestavam por l). Ela não podia a#ir diretamente, mas sa&iao valar das pe*uenas a'/es no decorrer do tempo. ;ento,pressão e )#ua podem mudar uma planície para umdes(iladeiro, com o devido tempo. Então, ela procuroupor suas (erramentas no mundo, os instrumentos per(eitosda destrui'ão lenta e deli&erada.

Ela imediatamente i#norou os predadores. Elesconheciam o e*uilí&rio e sa&iam *ue se eles matassemmuitas presas, elas não iriam mais procriar. Ela tam&0mdecidiu *ue as plantas, apesar de serem per(eitas em suaha&ilidade de adaptar e se espalhar, eram muito (racas

para (omentar a destrui'ão *ue a !"rm ei#ia, paradeiar Gaia insana. s (erramentas da !"rm viriam daspresas.

 A Escolha da Wyrml#um tempo atr)s, os humanos não eram os

animais selva#ens e sedentos por san#ue *ue são ho2e.Quando o mundo era 2ovem, eles eram presas e comiamapenas (rutas, (olhas e mus#o. Eles andavam 2untos emre&anhos —  assim como o (a-em ho2e —  mas se um4nico lo&o se aproimasse deles, eles (u#iriam.

Predadores de todas as esp0cies se alimentavam deles —#randes p)ssaros voavam &aio para carre#)+los, matilhasde lo&os #i#antes desciam para devor)+los. Os predadoresprestavam uma aten'ão especial aos humanos, poisapesar deles não se procriarem tão r)pido como ratos oucoelhos, eles se procriavam a todo ano, e mesmo comtantos predadores se alimentando deles, os n4meros delesdiminuíam muito pouco.

Eles eram (racos *uando comparados %s poderosasserpentes, lentos perto dos lo&os e atrapalhados emrela'ão aos #randes (elinos. Eles podiam nadar, mas não&em o su(iciente para evitar as poderosas (eras dos

Oceanos e ios. Eles podiam escalar, mas não r)pido osu(iciente para evitar as criaturas das Florestas e 8elvas.Então, *uem pode di-er o *ue (e- com *ue a !"rmescolhesse os humanos como suas (erramentas9 escolhada !"rm, no entanto, (oi terrivelmente astuta.

 A Wyrm Revela a Verdade aos Humanos 

Certa manhã, h) al#um tempo, um re&anho dehumanos se a#rupou em&aio de uma )rvore. <ma#rande serpente tinha aca&ado de levar um deles, e os

outros se uniram, tementes de *ue a (era retornariamcaso se movessem.En*uanto esperavam, a !"rm che#ou, vinda em

uma lu(ada de vento #elado, e viu as presas paralisadas.Ela tomou a (orma da serpente e se enrolou ao redor da)rvore na *ual eles se a&ri#avam. E sussurrou a eles averdadeira nature-a do e*uilí&rio.

8e disse a !"rm al#o mais, não importou. Quais*uermentiras *ue ela pudesse ter lan'ado seriam apenas mentiras e os humanos não poderiam ter che#ado ondeestão com mentiras. $as ela contou a eles a verdade —*ue eles eram presas somente por*ue se alimentavam de

plantas e não de outros animais. 8e eles come'assem a sealimentar de presas, eles cresceriam mais (ortes e maisr)pidos, então eles poderiam reivindicar territ1rio comooutros predadores. Eles (icariam a salvo e a*uecidos,assim como os predadores eram e não teriam *ue temerserem carre#ados e devorados.

Os humanos escutaram, etasiaram+se, esilenciaram+se em&aio da )rvore, &astante aterrori-adoscom a serpente para se moverem ou discordarem.Provavelmente eles teriam es*uecido o *ue a !"rmdisse, caso ela simplesmente os deiassem partir. $asentão, um cervo se aproimou e a serpente da !"rm

atacou e matou a criatura, o(erecendo comida aos humanos para *ue eles (icassem (ortes.E temendo por suas pr1prias vidas, os humanos

Capítulo Um: Sangue 15

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comeram da carne da presa e &e&eram de seu san#ue. Eeles perce&eram *ue a serpente havia lhes dito a verdade.

!undo !uda O impens)vel aconteceu —  a presa se tornou

predador. !eaver olhou em terror e des#osto, pois eraincapa- de lidar com tamanha mudan'a. Gaiacompreendeu *ue al#uma coisa a2udou os humanos a se

tornarem predadores, mas não estava disposta a destruí+los. Ela ima#inou *ue os humanos compreenderiam oe*uilí&rio como (a-em os predadores. Ela pensou *ue elesparariam de se acasalar por demais, *ue eles sealimentariam da presa e *ue viveriam em pe*uenas(amílias ou so-inhos, como (a-em os predadores. Claro,Gaia estava errada.

Os humanos se concentraram na (loresta onde a!"rm havia ensinado aos primeiros deles so&re oe*uilí&rio. Por al#um tempo, essa (loresta (ora tran*=ila.E então, lentamente, os predadores come'aram a partir.Primeiro os #randes (elinos, *ue se espre#ui'avam nas

)rvores, saíram das som&ras e das matas, e (oram paraoutros lu#ares. Então, os lo&os deiaram a (loresta paraca'ar suas presas nas planícies. Por (im, a #rande serpente5a  verdadeira  serpente, pois a !"rm havia h) muitoretornado ao vento6 apareceu e Gaia, curiosa, per#untoupor *ue os predadores estavam deiando a*uela (loresta. serpente disse a Ela *ue não restavam presas> oshumanos haviam comido todas.

De (ato, não muito depois do 4ltimo dos predadoresdeiar a (loresta, os humanos apareceram. $as elesestavam di(erentes das macias e (racas presas *ueentraram nas matas tempos atr)s. Eles ainda eram (racos

por si s1. Eles ainda não tinham p3los—

  mas eleshaviam (eito o seu pr1prio p3lo ao escalpelar as presas erou&ar suas peles. Eles ainda não tinham #arras —  maseles tomaram os chi(res dos cervos e os usaram paramatar presas. Eles ainda eram lentos e atrapalhados, masa#ora via2avam em uma #rande matilha. Pois nãoimporta *uão inteli#ente os humanos eram, não importa*uão haviam aprendido, eles ainda não tinham, e aindanão t3m, o conhecimento so&re o e*uilí&rio. Elescontinuavam acasalando, sem parar, e a (loresta nãopodia mais a&ri#)+los. Eles haviam comido as presas de l)e a#ora eles *ueriam se mudar.

Gaia estava com medo e preocupada—

 mas aindanão estava pronta para partir para sempre. Ela teria *ueser colocada (rente a muitas des#ra'as antes de che#ar aesse ponto. $as os humanos não desapontaram a !"rm.

Paci"ncia e Ast#cia  !eaver ensinou a paci3ncia aos predadores, a

!"rm lhes ensinou a ast4cia. $as os humanos eram(alsos predadores. Eles se tornaram predadores apenasdevido aos sussurros da !"rm e nunca rece&eram os donsda !eaver. E assim, eles nunca (oram pacientes, masdese2am comer, acasalar, matar agora. E (oi isso *ue a

!"rm amou neles.

 

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 $an%ue ou Vida& 3ilencioso ouve um novo uivo e reconhece como

 pertencente a Amigo0do06ogo, um Ahroun que seaventurou para %ora das matas e lutou com ascriaturas mortas0que0ainda0andam7

l#uns desses humanos se separaram do re&anhouma noite e se uniram. Eles conversaram e decidiram*ue deveriam ser como aranhas, &e&er apenas os(luidos de suas presas. Eles amavam o san#ue mais do*ue a carne, acasalar, a vida ou *ual*uer coisa, entãodecidiram *ue suas vidas seriam nada al0m de umaca'ada por san#ue.

 ?os anos por vir, eles se#uiram a ca'ada tãoproimamente *ue não perce&eram *uando seuscorpos morreram e suas almas (oram deiadas paratr)s. Eles não perce&eram *uando Gaia olhou paraeles em horror e 2urou tomar+lhes *ual*uer re(4#iose#uro na Terra. Eles se#uiram sua ca'ada e &e&eramo san#ue das presas, então (inalmente ap1sperce&erem *ue eles s1 estavam se#uros *uando seescondiam do 8ol e  das criaturas vivas, elescome'aram a se alimentar do san#ue de seus anti#oscompanheiros. E eles estavam tão aptos a seesconderem *ue seus companheiros ainda ne#am suaeist3ncia, apesar de temer esses &e&edores de san#ue.

!"rm não se importa com os &e&edores desan#ue> eles não (a-em nada para acelerar o colapso deGaia. $as a !eaver os ama, pois *uando seus corposmorrem, eles tam&0m param de mudar, o *ue d)con(orto % !eaver. Os Garou *ue di-em *ue os

mortos+vivos são servos da !"rm estão errados—

eles (a-em mal apenas para servir a si mesmo, mas elessão (avorecidos pela !eaver.

Os humanos se a#ruparam em #randes re&anhos, nãoem pe*uenas (amílias. Eles dese2avam alimentar seus2ovens  'á, ao inv0s de pacientemente ca'ar a presa,deiar al#uns vivos para se acasalarem, eles matavamtudo o *ue podiam encontrar. Eles condu-iram #randesre&anhos de animais penhascos a&aio e deiavam amaioria do re&anho para apodrecer, levando apenas umape*uena parte para se alimentar e vestir seus pr1priosre&anhos. Eles prendiam pe*uenas presas em seus covis ematavam a*uelas *ue corriam, (a-endo com *ue os 2ovensdeiados para tr)s morressem de (ome. Todos ospredadores matam, não h) nada de errado em matar. $asos humanos, em al#um lu#ar durante o percurso,come'aram a ver a matan'a como uma necessidade,como comer e acasalar. E não importa *uão peri#oso eles(ossem antes, *uando come'aram a dese2ar san#ue pelosan#ue, eles se tornaram mil ve-es piores.

Primeiro Assassinato Os humanos aprenderam a matar por outras ra-/es

al0m da so&reviv3ncia. l#uns humanos achavam *ueum 2ovem macho humano deveria matar al#o maior do

*ue ele mesmo para ser considerado pronto para oacasalamento. Outros simplesmente se divertiam com oato de ver outro animal morrer. Os predadores do mundoo&servaram em horror, al#uns não mais dispostos a sealimentar de humanos. 8ua carne se tornou dura, com#osto estranho, e (icavam tão perto de seus re&anhos *uemuitos predadores não achavam se#uro ca')+los.

nimais presas sempre se valeram de trapa'as*uando assustados. l#uns se incham, outros se colorempara parecer predadores. @umanos eram, e são presas, esão ha&ilidosos nesse tipo de trapa'a. o inv0s de uma(alsa colora'ão ou tamanho, eles usavam seus n4merospara ocultar suas (ra*ue-as. Funcionou —  se ospredadores do mundo tivessem continuado a se alimentardos humanos, talve- o mundo (osse di(erente ho2e. $asos predadores, incertos se os humanos ainda eram ou nãopresas, se assustaram.

Todos, eceto os lo&os.Os #randes lo&os acharam *ue os humanos pudessem

de al#uma (orma ser como eles. (inal de contas, elesviviam em matilhas e cuidavam de seus (ilhotes. Eles(alavam uns com os outros, assim como (a-em os lo&os.Poderia os lo&os e os humanos dividir territ1rio9Poderiam os lo&os ensinarem os humanos so&re oacasalamento9

Os lo&os não sa&iam na*uela 0poca o *ue n1ssa&emos ho2e. ?in#u0m, nem mesmo Gaia ou *ual*uercriatura so& ela, pode ensinar al#o aos humanos.Qual*uer li'ão *ue rece&em, *ual*uer dom da Terra *ueencontram, eles testam e utili-am at0 a destrui'ão, eentão culpam um ao outro por sua perda. ?ão importa*ue amea'a este2a 2unto a uma verdade, não importa*uão convincente se2a a evid3ncia, os humanos nãopodem escapar do (ato de *ue eles são presas e nãopossuem a ast4cia ou instinto *ue deveriam.

Certa noite, uma lo&a deiou sua matilha paraentrar no re&anho humano. Ela sa&ia *ue era arriscado—  nenhum predador rece&e &em outro &em em seuterrit1rio e nenhuma presa tolera a presen'a de umpredador tran*uilamente. $as, calma e (urtivamente, elase moveu entre os humanos, o&servando+os. O *ue elaviu era (ascinante... e aterrori-ante.

Os humanos haviam construído #randes montes de

terra, alterando o solo a seu redor. Entretanto, eles nãoviviam nesses montes. Eles haviam os construído paraa&ri#ar os mortos. lo&a va#ou pelos montes e perce&eu*ue, se o&servados todos 2untos, os montes se uniriam ese assemelhavam a uma serpente.

 ?esse ponto, os humanos acordaram para encontrara lo&a entre eles. Ela correu, mas eles a ca'aram com suas(alsas #arras. Eles a perse#uiram at0 *ue estivessem muitoal0m de seu territ1rio. Eles a perse#uiram at0 *ue elaestivesse eausta e não pudesse mais correr, então eles amataram e arrancaram sua pele.

Outros predadores viram o *ue aconteceu e sa&iam

*ue o mundo havia mudado novamente. Os humanos—

presas+trans(ormadas+em+predadores —  tinham nãoapenas matado outro predador, mas tam&0m o ca'ado

Capítulo Um: Sangue 17 

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como uma presa. O mundo se dese*uili&rava um poucomais, então Gaia chorou e lamentou. Ela decidiu *ueprecisava de a2uda para manter o mundo em e*uilí&rio eEla sa&ia *ue os humanos causariam pro&lemas a Ela parasempre. E ainda assim Ela os deiou viver, se recusando aeterminar at0 mesmo a pior de 8uas cria'/es.

'aia Distribui (are)as @) al#um tempo atr)s, ap1s o Primeiro ssassinato

mas antes da Primeira Guerra, Gaia decidiu *ueprecisava de a2uda para (a-er o mundo e*uili&rado. Eassim Ela convocou os predadores do mundo e lhes deutare(as, al0m de simplesmente comer, acasalar e matar osre&anhos.

os predadores mais (racos —  os morce#os e osp)ssaros —  Ela pediu apenas *ue eles o&servassem eavisassem a seus companheiros maiores *ual*uer coisa deimportante. os la#artos, muitos dos *uais escaparampara os Oceanos *uando a !eaver e a !"rm *uasedestruíram o mundo, Ela pediu para *ue lem&rassem de

*ual*uer coisa importante. Outros predadores tinhamtare(as tam&0m, mas desde então eles as a&andonaram eal#uns, como os primeiros &4(alos, se tornaram presascomo puni'ão. Gaia i#norou as serpentes, pois temia *uea !"rm pudesse personi(ic)+las novamente e con(undir8uas outras crian'as, mas elas eram ciumentas e tentaramelas mesmas lhes dar uma tare(a —  elas, tam&0m,(alharam.

Quando Gaia (oi at0 os lo&os, Ela deu a eles umatare(a especial em reconhecimento a sua &ravura e perdano Primeiro ssassinato. Eles iriam de(end3+7a de*ual*uer coisa *ue *uisesse (eri+7a ou destruí+7a. Os

#randes lo&os se ecitaram com isso—  isso si#ni(icava,eles acreditavam, *ue eles poderiam ser re*uisitados paradestruir os humanos inteiramente. (inal de contas, oshumanos estavam destruindo o mundo e dese*uili&randoa &alan'a> com certe-a seria melhor se eles partissem, ouno mínimo, (ossem presas novamente. $as a !"rminter(eriu antes *ue os lo&os pudessem come'ar atra&alhar e salvou sua ra'a escolhida.

 A Wyrm En%ana 'aia A medida *ue os predadores do mundo se

adaptavam a suas novas tare(as, Gaia achou *ue o

e*uilí&rio seria restaurado. $as então a !"rm veio at0Ela e a lem&rou *ue Ela não havia dado nenhuma tare(aaos humanos, *ue eram, no (im das contas, predadores.Como eles iriam compreender o e*uilí&rio, per#untou a!"rm, sem participar dele9 Como eles podiam ao menosesperar *ue eles aprendessem so&re isso9

Gaia concordou, mas não havia nenhuma outratare(a *ue precisasse ser cumprida. Então a !"rm (e-outra su#estão —  *ue Gaia permitisse aos outrospredadores assumirem a (orma dos humanos eacasalassem com eles. Dessa (orma, disse a !"rm, ospredadores poderiam ensinar os humanos so&re o

e*uilí&rio e os humanos poderiam a2udar todos  osescolhidos de Gaia.

Gaia pensou e então concordou. Ela (oi at0 cada um

 

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*ivos Diver%entes 3ilencioso ouve a hist1ria de como os

 metamor%os surgiram e então ouve rosnados elatidos atrás de si. "uitos outros lo$os uivam, com grande $arulho, essa versão da hist1ria7

Gaia não (oi en#anada pela !"rmB O poder detrans(ormar em humanos não (oi um dom Dela, veiodiretamente da !"rm. !"rm viu *ue, com cadaum dos predadores tra&alhando a (avor do e*uilí&rio ecom os #randes lo&os prontos para eterminar oshumanos, sua ra'a escolhida não iria durar muito nomundo. Ela in(ectou o san#ue humano com umaestranha maldi'ão— *ual*uer predador *ue mordesseum humano amaldi'oado se trans(ormaria em umhumano. Com o tempo, 0 claro, os predadoresaprenderam a controlar isso, mas isso não impediual#uns de seus (ilhotes de crescerem e de se tornaremmetamor(os.

Os predadores levaram muitos anos para aceitarse acasalar  com os humanos, mas certamente essano'ão veio da !"rm tam&0m. Gaia nunca teria noscondu-ido para uma escolha tão desastrosaB

Dos predadores e lhes deu o poder de se trans(ormaremem humanos, (a-endo com *ue eles partissem entre oshumanos e acasalassem. E a maioria dos predadores o (e-,selando assim seu destino. t0 mesmo os lo&osacasalaram com os humanos, se es*uecendo de toda ain2usti'a *ue haviam so(rido no Primeiro ssassinato.

E a !"rm riu e #ar#alhou, pois a#ora cada um dospredadores escolhidos para manter o e*uilí&rio tinha umamente humana, assim como o cora'ão de um verdadeiropredador. !"rm sa&ia *ue tinha vencido> tudo o *ueela precisava (a-er a#ora era esperar.

 A Primeira 'uerra Os predadores (i-eram seus tra&alhos tão &em *uanto

podiam, mas a#ora *ue eles tinham mentes humanas, elesnão podiam evitar de se comportarem de al#um modocomo os humanos. Eles se reuniam em #rupos como oshumanos *ue eles (avoreciam, adotando rituais e pr)ticas

&aseadas nas armadilhas *ue os humanos tinhaminventado. En*uanto isso, os humanos se uniram edesco&riram coisas so&re o mundo.

Eles desco&riram *ue podiam (a-er (o#o e eles ousavam para a(astar *ual*uer predador natural *ue aindadese2asse se alimentar deles. Eles desco&riram *uepodiam *ue&rar a vontade de al#uns animais, mantendo+os por perto at0 o momento de com3+los. t0 mesmo os#randes lo&os não eram imunes, então os humanosaprisionaram os menores dos lo&os e *ue&raram suasvontades, para *ue os lo&os olhassem para os humanoscomo sua matilha, lutando contra *ual*uer coisa *ue

viesse (erir os humanos.Os humanos desco&riram *ue eles podiam alterar a(orma como as plantas cresciam e *ue&raram at0 mesmo

o ciclo de crescimento das plantas, (or'ando+as a suasnecessidades. Eles come'aram a construir casas ao redorde seus #randes campos de plantas e, *uando os #randeslo&os vieram % noite para (a-er seu tra&alho, elescome'aram a construir muralhas tam&0m.

E então muitas matilhas de lo&os —  al#umas *uepuderam escolher mudar para humanos e outras *ue nãopuderam— se uniram. Todos esses lo&os acreditavam natare(a *ue Gaia havia dado a eles e dese2avam ver oshumanos destruídos e o e*uilí&rio restaurado, nenhumdeles tendo se rendido a se acasalar com humanos. Otempo havia che#ado, eles decidiram, para eterminar oshumanos.

s outras tri&os ho2e chamam isso de mper#ium,mas os Garras ;ermelhas sa&em a verdade da PrimeiraGuerra. ?ão (oi uma tentativa de redu-ir os n4meros doshumanos e mant3+los em seus acampamentos, tampoucosur#iu da (4ria e ou da vin#an'a — pelo menos, não noinício. Primeira Guerra era para ser o ato *uerestauraria o e*uilí&rio no mundo e tornariadesnecess)rias as tare(as *ue Gaia nos deu. $as, 0 claro,isso não aconteceu.

Os lo&os partiram para a ca'ada e, *uando elesalcan'aram o primeiro a#rupamento de casas humanas,eles tomaram as (ormas de #uerra *ue Gaia havia lhesdado e avan'aram. $as en*uanto o&servavam, umhumano sur#iu da vila e (oi at0 eles e mudou para umlo&o &ranco+prateado. O lo&o ordenou *ue eles parasseme per#untou o *ue estavam (a-endo.

Os #randes lo&os disseram *ue eles estavam indodestruir os humanos de uma ve- por todas.

O lo&o prateado rosnou em horror e (4ria, di-endo*ue esses humanos estavam so&re sua prote'ão, pois eleacasalara com eles e os prote#ia. Ele cuidaria para *ueeles não (icassem muito numerosos, mas seria erradomat)+los. ?o (im, com um dos escolhidos de Gaia comoseu mentor e patrono, eles nunca amea'ariam Gaia.

E como os #randes lo&os não compreendiam na*uela0poca, como n1s compreendemos a#ora, a nature-a doshumanos, eles acreditaram no lo&o &ranco e partiram.

 ?a pr1ima vila, no alto das montanhas, um lo&one#ro se aproimou % medida *ue eles su&iam, uivando,da vila. Ele disse a mesma coisa *ue o lo&o &ranco> ele

era o protetor e o al(a ali. Ele mostrou aos lo&os comoapenas os mais (ortes dos humanos eram permitidos %so&reviv3ncia em seus domínios e os lo&os aceitaram issoe partiram.

 ?1s não tínhamos como sa&er *uantas vilas tinhamprotetores Garou. l#umas não tinham e os lo&os asdestruíram. l#umas não tinham Garou, mas outrospredadores reivindicaram seus ha&itantes. Depois deal#um tempo, os lo&os, cansados e (amintos, deitaram+se2untos em um vale para dormir.

En*uanto eles dormiam, um deles —  chamadoOlha+Para+Os+7ados —  teve um sonho estranho. o

inv0s dos som&rios sonhos de presas e ca'adas *ue amaioria dos lo&os sonha, ele viu vis/es em sua mentecomo os humanos v3em. Ele viu uma #rande colm0ia

Capítulo Um: Sangue 19

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humana, repleta de humanos #ritando e ca'ando uns aosoutros, mas incapa-es de escapar. Fora da colm0iaestavam predadores de todos os tipos, percorrendo as&ordas da colm0ia mas incapa-es de entrar.

Quando Olha+Para+Os+7ados acordou, ele sa&ia averdade— não importava as inten'/es, os humanos nãoparariam de acasalar e assim os lo&os teriam *uecontinuar a Primeira Guerra, não importando o custo.Ele contou aos al(as so&re seu sonho e eles ouviram,decidindo *ue, ao inv0s de arriscar a lutar com os outrosGarou, os lo&os iriam enviar uma pe*uena matilha parauma vila para matar al#uns humanos *uando eles(icassem muito numerosos. Essa 0 a parte do mper#ium*ue as outras tri&os se lem&ram e eles at0 mesmo a(irmam*ue (i-eram parte disso. $as no início, não haviamtri&os, apenas os lo&os *ue sa&iam a verdade em seuscora'/es lupinos e os lo&os *ue tentaram encontrar averdade em suas mentes humanas.

 A Primeira 'uerra (ermina  Primeira Guerra —  o mper#ium —  continuoupor al#um tempo. ?1s mat)vamos os humanos, nuncanos acasalando com eles, apenas tomando sua (orma porcuriosidade ou necessidade. $as outros Garou seacasalaram com eles. Gradualmente, durante o curso daPrimeira Guerra, n1s come'amos a entender o *ue vinhaacontecendo com eles. <m Garou nascido de humanoscresce com uma mente humana, mas sem um cora'ãolupino. O cora'ão lupino 0 natural, inato, mas a mentehumana pode ser aprendida. l0m disso, os Garounascidos de homens são mais (racos do *ue os nascidos de

lo&os, sempre serão. $as muitos Garou (oram sedu-idospelos caminhos humanos, suas palavras e lin#ua#em, suasestranhas pr)ticas e suas duras can'/es. E por (im, osnascidos dos humanos decidiram *ue a Primeira Guerratinha *ue aca&ar.

Durante a Primeira Guerra, as tri&os se (ormaram aoredor dos humanos. Di(erentes Garou acasalavam comhumanos especí(icos e os lo&os tinham acreditado *uea*ueles Garou matariam seus n4meros de humanos 5o*ue acontecia, al#umas ve-es6. maior e mais (orte dastri&os, os Presas de Prata, convocaram uma #randeassem&l0ia. Todo Garou na Terra compareceu. 7), os

Presas de Prata anunciaram *ue o mper#ium estavaterminado e *ue eistiria uma 7itania para todos osGarou. Para *ue um mandamento (osse incluído nessa7itania, todas as tri&os teriam *ue concordar com ele. Eassim os Garou come'aram a decidir os mandamentos.

$as o nosso voto nunca (oi contado. Os #randeslo&os não eram uma tri&o e não a#iam como uma. Todosos outros Garou assumiram *ue n1s 0ramos nascidos delo&os de al#uma tri&o distante e não perce&eram *uandon1s não votamos.

7evou al#um tempo, mas por (im as tri&os decidirama 7itania e ordenaram *ue cada uma das tri&os voltasse

para seus lares e ensinasse seus (ilhotes so&re a lei. Foientão *ue o mais (orte de n1s, os #randes lo&os, umpoderoso 7ua Cheia chamado Derru&a+rvores, se

er#ueu para ser ouvido. Ele per#untou por *ue os lo&osnunca (oram *uestionados para votar e como os humanosiriam ser controlados a#ora *ue o mper#ium haviaterminado.

Os Presas de Prata responderam *ue não sa&iam *ueos #randes lo&os eram uma tri&o, de outra (orma elescertamente teriam rece&ido uma chance de votar eper#untou a Derru&a+rvores *ual era o nome da tri&o.Derru&a+rvores respondeu *ue um nome não eraimportante e per#untou novamente como os humanosseriam controlados.

Os #overnantes Presas de Prata disseram *ue sem umnome para a tri&o, os Garou não reconheceriam os#randes lo&os e os considerariam simplesmente umamatilha de sa*ueadores. E Derru&a+rvores se en(ureceue ras#ou o #overnante Presa de Prata com suas #arras,deiando uma san#renta cicatri- de marcas de #arras emseu peito. O #overnante caiu em dor, chocado, eDerru&a+rvores uivou *ue ali, a#ora e para sempre,estava o nome de seu povo e *ue eles iriam a#uardar pelaresposta % *uestão do controle dos humanos em seuscampos de ca'a.

cicatri- san#renta no peito do #overnante (oi epermanece sendo o sím&olo de nossa tri&o. p1s vera*uilo, cada uma das outras tri&os decidiram *ue elestinham *ue ter um #li(o para represent)+las e, com otempo, inventaram #li(os para praticamente tudo *ueest) so&re Gaia. $as n1s (omos os primeiros a usar os#li(os, puramente por acidente.

Derru&a+rvores e os lo&os retornaram para seuscampos de ca'a, mas não prosse#uiram com o mper#ium.pesar dele ter se en(urecido contra o al(a Presa de Prata,seu cora'ão lupino reconhecia *ue o Presa de Prata eramais (orte e *ue o&edeceria suas leis. E assim, os Garras;ermelhas não continuaram com o mper#ium, masapenas matavam humanos *uando eles va#avam muitopr1imos de um a&ri#o ou *uando eles tentavam ca'ar osre&anhos escolhidos dos lo&os.

O tempo passou, e os lo&os a#uardaram, mas nuncadesco&riram a resposta % per#unta como manter oshumanos so& controle sem mat)+los9 Eles se per#untamisso at0 os dias de ho2e, e nenhuma outra tri&o, nem ospoderosos Presas de Prata, os espertos 8enhores das8om&ras ou os #entis Filhos de Gaia lhes respondem.

 Come+a a Era Humana 7o&os não precisam de tempo, mas os humanos sim.

Eles são temerosos e inse#uros, então eles precisam medirtudo, contar cada (olha em toda )rvore, por*ue elessentem *ue isso d) a eles mais controle. Eles não tinhamcontrole durante o mper#ium, então eles se es*ueceramdisso, e de tudo *ue veio antes do mper#ium. Oshumanos de ho2e não t3m id0ia de *ue eram presas. Elesnão se lem&ram *ue a serpente disse a verdade a eles.

$as depois *ue o mper#ium aca&ou, eles

come'aram a marcar o tempo e a manter hist1rias. ssoprovaria ter conse*=3ncias *ue nunca ima#inaríamos.$as al#um tempo depois *ue o mper#ium aca&ou, nos

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(empo 3ilencioso 'á ouviu a hist1ria de 8erru$a0

 9rvores antes, é claro, 'á que a pr1pria seita %oi nomeada por ele. )le caminha para a $orda e!teriordo +*rculo de li%os e ouve 4atas0egras, um "eia:ua, instruir um %ilhote7

 ?1s não temos #li(o para tempo, nem nuncateremos. 7o&os não compreendem *ue o tempo passa,nem a*uelas coisas *ue aconteceram no passado. Elesapenas compreendem o *ue acontecem a#ora. #ora0 a 0poca para acasalar, alimentar, lutar e correr.manhã, se eiste tal coisa, pode ser a 0poca paratodas essas coisas e mais, mas se pensarmos noamanhã, n1s nos es*ueceremos de acasalar, alimentar,lutar ou correr agora. ?1s não tentamos adivinhar*uanto tempo atr)s al#o aconteceu. Talve- aconteceuum dia atr)s ou toda uma vida. 8e (oi importante,então não importa *uando aconteceu.

Então, não h) um #li(o para tempo, 2) *ue nãoprecisamos disso.

vimos em um di(erente tipo de #uerra. Essa não era uma*ue n1s lutamos devido a nossos cora'/es lupinos. Foidevido a nossas mentes humanas, e carre#a essa marca deestupide-.

 A 'uerra da ,#ria Quando os Presas de Prata terminaram uma #uerra,

eles come'aram outra. Guerra da F4ria come'ou muitoantes dos Garras ;ermelhas se envolverem. Ela primeiro

veio at0 n1s na (orma de Grimr o $atador+de+<rsos, umpoderoso Fenrir cu2o nossas matilhas chamavamsimplesmente de P3lo+Cin-a.l#um tempo depois do mper#ium aca&ar e da 7itaniaser imposta, *uando Derru&a+rvores va#ava pelas mataspara morrer em pa- e seus (ilhotes tinham se tornadoal(as de matilhas, P3lo+Cin-a (oi at0 nossas terras. OsGarras o&edeciam a 7itania *ue as tri&os decidiram emsua maior parte, mas al#uns dos mandamentos não (a-iamsentido para n1s e uma ve- *ue n1s nunca rece&emos achance de votar, n1s escolhemos não se#ui+los. Os Presas

 Carne Humana 3ilencioso recua e se assusta ; medida que os

 uivos se tornam discordantes. /ários lo$os dão voz— em alto som — a seus pensamentos so$re comera carne dos humanos, tanto no passado quanto no presente. 3ilencioso ouve, mas um uivo que rasga a noite de ascido0do0Trovão silencia a discussão. A noite %ica quieta por alguns momentos enquanto osarras se olham uns aos outros, incertos,aguardando para que um deles assuma os uivos novamente. 6inalmente, alguém o %az, e a hist1ria

da uerra da 6(ria continua.

 

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de Prata haviam ouvido (alar de tais trans#ress/es,ouvido so&re a nossa tri&o matar e devorar humanos*uando eles se aventuravam muito pr1imos de nossosa&ri#os e enviaram P3lo+Cin-a para determinar a verdadedas hist1rias.

4-lo0+inza entrou em nossos campos de caça usando sua %orma humana e imediatamente dois 'ovensarras /ermelhas se 'ogaram so$re ele. )le osarremessou com a %orça de um urso, $randindo um gigantesco machado de pedra. )le e!igiu ser levado atéo al%a e, reconhecendo um arou mais %orte, os %ilhotesassim %izeram.

4-lo0+inza e!igiu sa$er se os arras estavamcomendo humanos. A al%a — uma 3em :ua chamada<iacho0da04rimavera e uma %ilhote de 8erru$a0 9rvores — respondeu que eles não estavam comendo nada =pois 4-lo0+inza não havia chegado durante umare%eição>. 4-lo0+inza %icou muito nervoso e perguntouse os arras 'á haviam comido carne humana e

<iacho0da04rimavera simplesmente respondeu que ela não poderia %alar por todos os arras /ermelhas. 4or %im, ; $eira da %(ria, 4-lo0+inza perguntou se <iacho0da04rimavera 'á havia comido um humano e elarespondeu que não. 4-lo0+inza %ungou, mas não %ez nenhuma outra pergunta, pois <iacho0da04rimaveratinha con%undido0o com a verdade.

<iacho0da04rimavera então o%ereceu a 4-lo0+inza um a$rigo para a noite e a chance de caçar com osarras /ermelhas, o que ele aceitou. A caçada naquela noite %oi %eroz, pois os arras tinham muitoslo$os para alimentar e eles derru$aram um re$anho

inteiro de cervos. )nquanto os arras se$anqueteavam, um urso surgiu das matas e perseguiuos lo$os por uma das carcaças e começou a levar acarne em$ora. s arras viram, mas não pararam o urso. povo do urso, os urahl, apesar de sua tare%aser $em di%erente da tare%a dos arras, nunca %izera nada de errado para eles, então eles estavam dispostosa dividir. "as o convidado dos arras não aceitou ointruso tão gentilmente.

 A !orte de Riacho-da-Primavera  ? medida que a hist1ria continua e 3ilencioso

ouve os contos da matança dos rondr e dos Apis,ele ouve um quieto, ritmado uivo de @ltimo0a0+omer, um magro, áspero :ua +rescente7

Os ursos mataram iacho+da+Primavera emvin#an'a, en*uanto os Gurahl nunca se aproimaramde n1s sem respeito, mesmo se eles tivessem motivos9P3lo+Cin-a matou iacho+da+Primavera por en(urec3+lo com a verdade9 Os Presas de Prata instruíram P3lo+Cin-a a convocar os Garras ;ermelhas para a Guerrada F4ria9 Era P3lo+Cin-a um Fenrir de verdade ou era

ele ao menos um Garou9sso realmente importa para nossos primos Ferasmortos9

4-lo0+inza saltou ; %rente e matou o urso com um (nico golpe de seu poderoso machado. s arrasrecuaram, temendo que ele tivesse louco, mas <iacho0da04rimavera %oi ; %rente e perguntou porque ele havia matado um companheiro predador sem motivo.

guerreiro 6enrir respondeu que em sua terra natal e na dos 4resas de 4rata, os lo$os e ursos

estavam em guerra. s ursos—

 e os urahl, ele disse—  rou$avam %ilhotes de lo$os durante a noite e osdevoravam, erguiam seus mortos usando mágicas perversas e eram aliados dos mortos0que0caminhavamdos humanos que se alimentavam de sangue quente.s ursos deveriam ser mortos sempre que encontrados,ele disse, segundo as ordens da tri$o al%a.

s arras terminaram sua re%eição, mas em meioa lamentos e olhares descon%ortáveis. 3eus coraçõeslupinos lhes disseram que nenhum predador deveriaser atacado sem provocação e que nenhum outro metamor%o deveria ser caçado ao menos que tivesse

agido contra aia diretamente, 'á que de%ender aiaera a tare%a dos arou. 3uas mentes humanasdisseram que uma vez que 4-lo0+inza tinha sidoenviado pela tri$o governante e que, a tri$o governantetinha dito que era para os urahl serem mortos, osurahl deveriam ser mortos. aquela noite, enquantoeles dormiam, <iacho0da04rimavera caminhou sozinha nas matas, provavelmente procurando por respostas.

que aconteceu a ela, nenhum arra sa$e. Tudoo que sa$emos é que naquela manhã, seu corpo %oiencontrado em pedaços, não distante de onde 4-lo0+inza havia matado o urso. ) novamente o guerreiro

 6enrir rugiu so$re o mal dos urahl, e novamente oscorações lupinos e as mentes humanas dos arrascon%litaram. 4or %im, sem nenhum al%a para guiá0los ecom os poderosos uivos de 4-lo0+inza os apressando, osarras /ermelhas entraram na uerra da 6(ria.

Guerra da F4ria continuou por al#um tempo, enenhum Garra sa&e eatamente o *ue terminou com ela.$uitos Garou acreditam *ue ela terminou com suavit1ria, mas ela (oi uma #uerra nascida da estupide-,como uma #uerra dos humanos, uma *ue nin#u0m nuncapoderia vencer. Todo o conhecimento *ue n1s tínhamosso&re a #uerra veio atrav0s dos Cora, nossos ami#os e

aliados, e *uando n1s viramos nossas costas para ainsist3ncia deles para *ue n1s lut)ssemos contra os Presasde Prata, n1s perdemos a maioria desse conhecimento.

Deveríamos ter en(rentados os Presas de Prata9 ?ossos cora'/es lupinos e nossas mentes humanos estãode acordo nesse ponto. 8e tiv0ssemos, n1s teríamos sidomortos. ?enhum verdadeiro predador entra em uma luta*ue ele sa&e *ue ser) (atal.

 !etal  nos atr)s, os humanos ca'aram— as presas e a eles

mesmos— com (alsas #arras (eitas de pedra ou madeira, e

isso os Garras ;ermelhas compreendiam. Quando oshumanos come'aram a pe#ar pedras da terra etrans(orm)+las em pedras mais (ortes e criar #arras mais

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a(iadas *ue as nossas, n1s perce&emos. Os humanosclaramente acharam *ue eles tinham criado al#o(ant)stico. Entretanto, n1s reconhecemos a mão da!"rm, pois eles não haviam criado nada. Eles tinhamsimplesmente alterado al#o puro em al#o *ue não eistia. cria'ão dos humanos do metal (oi certamente uma#rande li'ão da sa&edoria da !"rm, uma *ue os Garouaprenderam &em. ntes dos humanos criarem o metal,n1s tínhamos pouco medo da prata, 2) *ue nenhumaarma era (eita dela. $as *uando os humanos aprenderama criar armas *ue a ra'a deles temeria, um Garouaprendeu como con(eccionar #arras do metal *ue seupovo temia. ?1s conhecemos o conto do primeirohroun a trans(ormar suas #arras em prata.

O hroun era chamado de Filho+8orridente+de+7una, ele era da tri&o *ue n1s conhecemos como8enhores das 8om&ras. Ele tinha um sorriso em sua (ormahumana *ue todos viam, mas seu sorriso era umamentira, e ele portava nada al0m de 1dio em seu cora'ão.ntes dele se acasalar, ele (e- poderosos Garou seremseus inimi#os, em sua tri&o e nas outras, e sa&ia *ue se elenão encontrasse uma (orma de derrot)+los, ele nunca iriaso&reviver para ver suas crias nascerem. $as ele não eraum #uerreiro de verdade, apesar de nascido hroun e,certa noite, ele caminhou at0 um acampamento humanoe viu um macho humano portar uma lHmina (eita demetal. Ele não disse nada, apenas sorriu.

Ele (oi at0 os Presas de Prata e per#untou a seusGalliards so&re hist1rias do metal da lua. Ele per#untouaos seus hroun so&re contos de &atalha e das maisassustadoras armas da !"rm *ue eles haviam visto. Elepediu aos seus 7uas Crescentes para (alar com espíritos dalua por ele. E os Presas de Prata desco&riram *ue osespíritos da lua podiam dar a eles o Dom das Garras dePrata.

Filho+8orridente+de+7una aprendeu o Dom tam&0m,partindo para matar seus inimi#os e cuidar de seus(ilhotes. $as *uando os descendentes de seus inimi#osvieram at0 ele, ele disse *ue os Presas de Prata eram a4nica tri&o *ue conhecia o Dom das Garras de Prata, een*uanto os Presas lutavam com os descendentes de seusinimi#os, ele silenciosamente partiu.

Entretanto, ele não escapou de sua ver#onha, pois7uas Cheias de todas as tri&os aprendem o Dom. Por0m,2ovens cliaths nunca são ensinados so&re isso, 2) *ue elesdevem aprender a controlar sua F4ria antes de portar talse#redo mortal.

 A Wyrm Reivindica uma (ribo Foi durante a Guerra da F4ria, antes ou lo#o depois9

 ?enhum Garra sa&e com certe-a. Tudo *ue n1s sa&emos0 *ue os Fianna enviaram mensa#eiros at0 nossas terras,nos alertando dos <ivadores Irancos. Eles haviam setrans(ormado, disseram os Fianna, em inimi#os e, at0mesmo ho2e eles se re4nem e se &an*ueteiam em sualoucura. l#um dia em &reve, disseram os Fianna, os

Presas de Prata irão convocar uma assem&l0ia de #uerra econdu-ir os Garou em uma puri(ica'ão dos anti#os<ivadores.

Os Garras ;ermelhas ouviram essas palavras e nãose importaram, pois n1s tínhamos visto a verdade esa&íamos *ue os <ivadores iriam se er#uer novamente eum dia se tornar a tri&o mais poderosa no mundo. $asn1s tam&0m acredit)vamos nos Presas de Prata, eacredit)vamos *ue talve-, s1 dessa ve-, eles sou&essem averdadeira nature-a do *ue estava acontecendo e a#iriamem tempo de evitar o pior.

 ?1s deveríamos ter condu-ido a puri(ica'ão n1smesmos. l#um tempo atr)s, n1s poderíamos ter matadotodos os Espirais ?e#ras antes deles se espalharem eprocriarem. ?1s podíamos t3+los impedido antes delescorromperem os Garou de Gaia. #ora, eles estão portoda parte, um e0rcito a servi'o da !"rm, 2) so(rendo ainsanidade *ue a !"rm in(li#e na pr1pria Gaia.

<ma #uerra *ue poderíamos ter vencido mas *uenunca (oi travada.

 A 'uerra Pelos Humanos Os Garou e as Feras lutaram a Primeira Guerra e a

Guerra da F4ria, mas a Guerra Pelos @umanos (oitravada pela !eaver e !"rm, continuando at0 os dias deho2e. !"rm havia dado aos humanos seu dom daast4cia h) muito tempo. Depois da Guerra da F4ria, a!eaver tentou presentear os humanos tam&0m.

 Colm.ias Durante a Guerra da F4ria, os humanos tinham se

espalhado, pois os predadores tinham (icado muitoocupados lutando uns contra os outros para mat)+os ouensin)+los. Eles construíram muros e colm0ias tão (ortes*ue nem mesmo uma matilha (orte podia derru&)+las.

Eles desenvolveram m0todos de tra&alhar a carne da!eaver em #arras (alsas mais (ortes e a(iadas do *ue*ual*uer coisa *ue 2) haviam (eito antes. E, por Gaia,como eles procriaram.

Os humanos não procriam em ninhadas> o maiscomum, eles dão lu- a apenas um (ilhote por ve-. $aseles parecer ter pouco mais a (a-er além de procriar e elesvivem muito mais do *ue os lo&os. p1s a Guerra daF4ria, os Garras recuaram para os locais ainda puros eprocriaram eles mesmos novas ninhadas, esperando *uemantendo os locais sa#rados puros, ainda eistiria al#umaesperan'a.

 ?1s aparecemos al#um tempo depois e desco&rimos*ue muito havia mudado. s Colm0ias tinham crescidoe, a#ora, ao inv0s de simples resid3ncias onde oshumanos dormiam, elas incluíam constru'/es, *uelevaram vidas inteiras para construir, dedicadas a venerarhist1rias humanas. ?1s não entendíamos, nãoentendemos a#ora, os humanos *ue insistiam em venerarsuas lendas> n1s contamos lendas do nosso passado, n1spodemos lem&rar das li'/es *ue nossos ancestrais nosensinaram, mas n1s conhecemos a cria'ão do mundo e*ue tudo vem de Gaia. Os humanos se es*ueceram, poiseles (in#em *ue o mundo (oi criado por um deles9 Eles se

es*ueceram de como um dia at0 mesmo eles  sa&iam osu(iciente para a#radecer a terra % sua volta9

Durante nosso tempo em recluso, en*uanto n1s

Capítulo Um: Sangue 23

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procri)vamos e cuid)vamos de uma nova #era'ão deGarras ;ermelhas, a !eaver (oi at0 os humanos e ospresenteou com paci3ncia —  ou tentou. Os humanoseram inaptos para a paci3ncia e, apesar de al#uns delesaprenderem a li'ão e se tornarem líderes, a maioria nãoaprendeu, e simplesmente tirava o *ue *ueria do mundo.Os humanos *ue aprenderam a paci3ncia montaram7itanias para os outros, mas a maioria dos humanosse#uiam suas 7itanias apenas *uando al#u0m estavao&servando. Eles não t3m cora'ão para di-er a eles o *ue0 correto e o *ue não 0, suas mentes humanas apenasdi-em a eles o *ue ter) conse*=3ncias e o *ue não ter).Esse era o presente da !eaver aos humanos,indiretamente lei e conse*=3ncia e, mais importante,como *ue&rar uma e evitar a outra.

Quando uma lei natural con(litava com um dese2ohumano, eles simplesmente (a-iam com *ue a lei humanapermitisse a eles (a-er o *ue *ueriam. 8e a lei naturaldi-ia *ue os humanos deveriam evitar os campos de ca'ade outro predador, eles criavam um Deus e di-iam *ueesse ser os instruiu a invadir as terras do predador.*ueles *ue di-iam conhecer a mente de Deus setornaram ricos e o&esos, por*ue os outros humanos —ainda presas, ainda in#3nuos —  acreditavam em suaspalavras.

E isso tem sido o mesmo onde *uer *ue os humanosse2am encontrados, não importa se eles ao menos tentamrespeitar Gaia. @umanos ca'am uns aos outros, e elesnão se ade*uam ao mundo.

!edo da /oite 

Os Garras ;ermelhas não se ade*uam tam&0m,assim como todas as Feras, por*ue n1s temos uma mentehumana. Fa-er nossa tare(a apontada por Gaia 0 di(ícilcom tamanha a(li'ão, 2) *ue os humanos não t-m tare(aso&re Gaia, a mente humana a(asta e distrai as Feras deseus deveres. ?1s ainda uivamos so&re o $edo da ?oitee sua (alha.

l#um tempo atr)s, um $eia 7ua chamado 7imite+da+Floresta desco&riu um pe*ueno re&anho de humanosem seus campos de ca'a. o inv0s de atac)+losprontamente, ele tomou sua (orma de #uerra e ru#iu paraeles. Os humanos, seus cora'/es reconheceram o Crinos,

mas suas mentes não o aceitaram, correram para suacolm0ia e disseram *ue a (loresta era amaldi'oada poruma criatura *ue eles não compreendiam. E 7imite+da+Floresta teve uma id0ia, uma *ue espalhou rapidamenteat0 outros Garras.

o encontrar humanos em seus campos de ca'a ouperto demais de um caern, eles iriam (erir ou assustar ohumano, mas não mat)+lo. Então, o humano espalharia apalavra entre seus companheiros *ue o lu#ar eraamaldi'oado ou assom&rado e os humanos evitariam olocal. E, por um tempo, isso pareceu (uncionar.

Eventualmente, no entanto, os humanos sentiram

uma #rande necessidade de sa*uear a Terra e cortar 8uas)rvores para evitar os locais amaldi'oados. 8o&re am)scara de ca'ada de dem:nios, os humanos em

mantos e portando estranhos dons vieram at0 nossos&os*ues e nos epulsaram. l#uns n1s matamos, mas nãoo su(iciente. O pr1prio 7imite+da+Floresta morreu nasmãos desses humanos e o $edo da ?oite lentamente saiude pr)tica.

 A 'uerra aos ,ilhotes Humanos  ?ão sa&emos *uando aconteceu, mas sa&emos *ue

(oi numa terra distante, depois da che#ada da !"rm masantes dos Dias Finais. <ma colm0ia nessas terrascome'ou a crescer, pois os humanos ali não (a-iam nadaal0m de procriar. <ma pe*uena seita de Garras;ermelhas pr1ima da colm0ia temeu *ue em &reve oshumanos cortariam as )rvores de sua (loresta paraconstruir mais a&ri#os para si. <m 2ovem Galliardchamado )pido+para+<ivar se aventurou at0 a colm0iapara o&servar os humanos de perto. Quando ele che#oul), dois (ilhotes humanos o avistaram e come'aram achamar por ele, chamando+o de GarouB Ele estava commedo, mas tam&0m curioso, pois ele sa&ia *ue os

lo&isomens nascidos de homens tam&0m se chamavam deGarou. E então ele se aproimou das crian'as.

Ele deu al#uns passos e se viu preso numa armadilha.Os humanos *ue viviam nessa colm0ia sa&iam dosGarou, isso era certo. ?ão apenas seus (ilhotes sa&iamnosso nome, mas a armadilha tinha tam&0m sido (eitocom prata, e )pido+para+<ivar, apesar de (orte e 2ovem,morreu em uma dor terrível.

 ?a*uela noite, os humanos (este2aram a morte deum monstro. Esse monstro era um verdadeiro predadore inocente, 2) *ue nunca (erira um humano. O *ue oshumanos (i-eram (oi in2usto, mas os Garras teriam sua

vin#an'a. ?a lua *ue se se#uiu, os Garras ;ermelhas visitaram

a colm0ia toda noite. l#umas noites n1s levamoshomens crescidos *ue (icaram do lado de (ora, seescondendo atr)s de seu (o#o. l#umas noites n1slevamos mulheres en*uanto elas ta#arelavam umas comas outras. $as na maioria das ve-es, n1s levamos suascrian'as e n1s não usamos armas ou armadilhas.

*uela colm0ia morreu. sso 0 o *ue os Garraspodem (a-er, e poderiam ainda, se n1s simplesmentea#íssemos. Por0m, n1s não a#imos, devido ao medo dadesaprova'ão das outras tri&os.

Pro)ecias En*uanto o $edo da ?oite perse#uia os humanos

*ue estavam (ora de suas casas, e os Garras mais purosmatavam *ual*uer um *ue che#asse perto demais, asverdades estavam come'ando a che#ar at0 nossa tri&o. ?1s sa&íamos, antes dos Pere#rinos 8ilenciosos em suas)ridas terras ou dos Portadores da 7u- nterior em suascolm0ias construídas de pensamento humano, *ue o (imestava vindo e *ue os humanos o trariam. ?1s sa&íamos— mesmo *ue nunca tiv0ssemos ouvido a Pro(ecia daF3ni— n1s sa&íamos *ue o pocalipse não aconteceria

em um ano. ?1s vimos os sinais e tentamos avisar a tri&o#overnante. $as não importa *uão alto (osse nossosuivos, n1s não 0ramos ouvidos. Então, n1s não podíamos

24  Garras Vermelhas

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 A Pro)ecia /0o Dita 3ilencioso sa$e uma pro%ecia dele mesmo. )le a

ouviu de seu tio, um :ua +rescente que morreurecentemente. Até onde ele sa$e, seu tio nuncacompartilhou a pro%ecia com ninguém, e!ceto3ilencioso —  e 3ilencioso, claro, não podecompartilhá0la com ninguém. A pro%ecia não podeser escrita em gli%os, pois o que ela sugere não é nada que possa ser limitada a $las%-mias. em pode ser dita na l*ngua humana, mesmo que osarou dessa seita pudesse compreend-0la, pois as palavras simplesmente não e!istem.

 "as 3ilencioso sa$e a pro%ecia da @ltima8errota. 8o %unesto dia que irá causar o %im dosarras /ermelhas, quando sua (ltima porçãoremanescente de orgulho lhes irá ser arrancada.

3ilencioso conhece a pro%ecia de um arra nascido de homens. "as ele não $al$uciaria sequer

 um rosnado so$re isso, mesmo que ele pudesse.

 (a-er nada al0m de acasalar, comer e esperar.

l#umas poucas dessas pro(ecias (oram uivadas como passar das eras. maioria se mostrou verdade. l#umasainda não se mostraram. <ma trata de um lo&o insanocorrendo por uma etensão plana, sem )rvores,esma#ando estranhas criaturas semelhantes a lo&os emsuas mandí&ulas e se entre#ando % (4ria e % triste-a. Outra(ala de uma #rande tempestade e de um urso se er#uendopara derru&ar a tempestade. Essas n1s vimos passar.

 ?ossa tri&o uivou outras pro(ecias. ?ossos ancestraisnos acordam al#umas noites e al#uns de n1s ener#amvis/es de &estas de metais *ue en#olem (lorestas inteiras,arremessando as criaturas em seus interiores ao vento e2o#ando seus corpos sem san#ue em (ossos. ?1s uivamossinais de um poderoso Crinos ne#ro com uma ca&e'a deGarou em cada uma das mãos, #ritando aos c0us emvit1ria. $as nem todas nossas pro(ecias são medonhas.

Da ma-:nia, n1s temos ouvido *ue Fome+Fero- viuo (im da #uerra em uma po'a dJ)#ua, *ue uma criaturamais alta *ue as )rvores ir) se er#uer dos rios paraesma#ar as (or'as da !"rm. <m anti#o uivo di- *ue um

lo&o ne#ro com san#ue em seus dentes ir) vir de umaterra ne#ra para liderar os Garou contra um #overnantehumano insano. E a*ui nessa seita, n1s vimos a Pro(eciado enascimento de Gaia se concreti-ar— o ritual est)conosco novamente.

Por tudo isso, os Garras não são muito aptos para %spro(ecias. $uitas ve-es n1s não as reconhecemos at0 *ueela 2) tenha acontecido. K por isso *ue n1s tentamoscontar %s outras tri&os o *ue n1s vimos, para *ue elespossam o&servar com suas mentes humanas e di-er a n1so *ue nossos cora'/es lupinos temem.

 ?unca nos deram respostas. sso não nos surpreende.

(inal de contas, n1s ainda estamos esperando pelaresposta de uma per#unta muito mais anti#a.

 !ais 'uerras  ?ossa tare(a so&re Gaia 0 lutar, por isso nunca

paramos. $ais carni(icina continuou a marcar nossasvidas e as vidas de nossos (ilhotes % medida *ue os anospassaram e n1s podemos apenas ver mais carni(icina parao (uturo.

Escolhera Gaia &em a nossa tare(a ou Ela sa&ia *uen1s criaríamos o nosso pr1prio tra&alho9

s Estran%eiros da Wyrml#um tempo atr)s, antes do c0u escurecer, mas

depois da Guerra da F4ria aca&ar, os Garras encontraramPontes da 7ua para lu#ares distantes, ha&itados porGarou *ue se#uiam estranhos totens e (alavam emestranhas lín#uas. Eles, como os Presas de Prata e sua(amília, tinham escolhido povos e procriavam com eles.$as eles tentaram ensinar seu povo so&re respeito ee*uilí&rio. sso não (uncionou, claro— a(inal de contas,

humanos são humanos. Esses humanos (oram at0 mesmorespons)veis por destruir esp0cies inteiras. Os mamutescaíram perante eles e, *uando os Garras desco&riram isso,n1s *uase nos en(urecemos contra eles, at0 *ue os Garounativos nos disseram *ue a*uela chacina aconteceu h)tanto tempo *ue nenhum deles tinha ao menos visto ummamute. O tempo, a(inal de contas, pouco si#ni(ica paran1s.

terra em *ue esses Garou viviam era vasta ea&undante, apesar dos humanos não terem aprendidotudo, eles pareciam sa&er como manter suas crias so&recontrole. Os Garras encontraram lu#ares nas matas *ue

nenhuma Fera havia posto os olhos e, então, reclamaramtais locais como nossos campos de ca'a. Eistiam Garrasnas Terras Puras antes de *ual*uer outro Garou che#ar,tenha certe-a. $as n1s (omos para lon#e das costas e nosmantivemos isolados. Quando sou&emos dos Estran#eirosda !"rm, não havia nada *ue pud0ssemos (a-er.

Quando os Estran#eiros da !"rm che#aram, poucosGarras ;ermelhas che#aram com eles. $ais vieram at0 asTerras Puras % medida *ue a Guerra da Tempestadepro#redia e, *uando o (i-eram, eles al#umas ve-es seuniam a nossas seitas e matilhas, e al#umas ve-essimplesmente corriam com os Estran#eiros da !"rm. L)

*ue os Garras ;ermelhas não se prendem a humanos esuas tolices, n1s não temos *ue nos matar por di(eren'ascomo locais de nascimento. s outras tri&os não sederam tão &em. Os Croatan caíram, os !endi#o seen(ureceram e os <Mtena conspiraram. E a Guerra daF4ria come'ou novamente.

 A 'uerra da (empestade  ?ão apenas os Garou en(rentaram as Feras, mas os

Garou lutaram com Garou tam&0m. Os Puros lutarampara de(ender seus lares, e n1s lutamos tam&0m, al#umasve-es do lado deles, outras não, mas na maioria das ve-es,de(endendo nossas pr1prias terras. Entretanto, n1s nãoen(rentamos as outras Feras nessa #uerra— pelo menos,não (re*uentemente. ?1s tínhamos outras *uest/es.

  Capítulo Um: Sangue 25

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1obo 2ranco 3ilencioso ouve cuidadosamente os uivos da

uerra da Tempestade, pois ele sa$e que um 'ovem:ua "inguante chamado ão0)sconde ouve os uivos de seu ancestral so$re essa guerra e costumacontar estranhos contos desse tempo. &o'e não édi%erente7

Durante a Guerra da Tempestade, os humanoscircularam seus re&anhos de presas e colocaram muros% sua volta, então se en(ureciam *uando os lo&ospulavam seus muros e ca'avam suas presas. Oshumanos come'aram uma ca'ada massiva aos lo&os e,*ual*uer humano *ue matasse um lo&o erarecompensado com amuletos místicos e &rilhantes.<m humano matou tantos lo&os *ue ele não tinhamais necessidade dos re&anhos de presas— ele era tãorespeitado *ue outros pe#avam comida para ele e(a-iam suas roupas.

$as então um #rande Garra ;ermelha 7uaCheia chamado Calor+na+reia veio. Ele era de um&ranco puro e correu atrav0s das planícies at0 acolm0ia desse matador de lo&os. ?o caminho, eleparou em cada um dos re&anhos de presas doshumanos e matou um de seus animais ou, se nãopudesse encontrar nenhum, um de seus (ilhotes.

O humano matador de lo&os montou umaarmadilha para Calor+na+reia, um 2ovem cordeiro, esentou com suas (alsas #arras e a#uardou. $as Calor+na+reia era um Garou e não seria iludido pela presa. ?em iriam as estranhas armas humanas dissuadi+lo.

Ele atacou o matador de lo&os e o humano #ritou,sa&endo *ue sua hora havia che#ado.s lendas humanas (alam desse lo&o &ranco,

mas elas não di-em toda a verdade. Elas di-em *ue a#ar#anta do matador de lo&os (oi ras#ada, o *ue 0verdade, mas Calor+na+reia tam&0m tomou a peledo humano e a entre#ou para os humanos *ueo(ereceram recompensas &rilhantes pelo supostomatador de lo&os. Eles não iriam dar a ele umarecompensa, 0 claro, então ele tomou suas pelestam&0m, e o(ereceu todas elas ao Gri(o.

O Gri(o recompensou Calor+na+reia, e a todos

os seus (ilhos, com seu p3lo &ranco e um cora'ão(ero-, at0 mesmo nos dias de ho2e.

<m&ra, o cora'ão lupino do mundo, eplodiu emuma tempestade e vimos uma de nossas mais anti#aspro(ecias tomar vida. ?1s lutamos *uando pudemos, mascomo se pode en(rentar uma tempestade9 ?ossoscora'/es lupinos nos disseram para (icar em nossosa&ri#os e esperar *ue a tempestade passasse, assim como(a-emos em uma tempestade natural. ?ão havia nada *uepud0ssemos (a-er al0m de a#uardar e o&servar e, *uando a

tempestade (inalmente aca&ou, n1s sa&íamos a *uema#radecer. ?1s temos #uardado os caerns dos Gurahl nasTerras Puras desde então, no caso de al#um deles

retornar.Durante a Guerra da Tempestade, o comportamento

dos humanos apenas piorou. Eles assolavam a terra,marcando+a com trilhos de (erro e poluindo o c0u com(uma'a. s criaturas nativas *ue a !"rm tinha (or2ado5pois a !"rm tinha conse#uido deiar os Garouocupados por al#um tempo para criar tais horrores6criaram um #osto pelos humanos e in(ectaram al#uns,comeram al#uns e procriaram com outros. Os mortos+*ue+caminham tam&0m che#aram e ca'avam na noitecomo aranhas. Guerra da Tempestade (oi uma #uerracom mil inimi#os e os Garras di(icilmente sa&iam a *uemse aliar.

tri&o #overnante pediu por nossa a2uda, assimcomo as tri&os nativas, e nossos cora'/es lupinosresponderam a am&as. 8empre *ue os Garou en(rentamGarou, os Garras ;ermelhas (icam con(usos e tristes. ?1sdese2)vamos *ue na Guerra da Tempestade (osse a 4ltimave- *ue isso acontecesse, mas uma Guerra muito piorestava no hori-onte. ?ossas pro(ecias tinham (alado dessa#uerra tam&0m, mas novamente, nin#u0m ouviu.

 A 'uerra das 13%rimas $uito al0m dos Oceanos, mais lon#e at0 mesmo do

*ue as Terras Puras, estava um lu#ar estranho, dedesertos, (lorestas e espíritos *ue nenhum Garou 2) haviavisto. Essa terra (oi separada do mundo h) tanto tempo*ue a Tríade e a pr1pria Gaia tomaram novas (aces, e osGarou de l) eram Garou apenas no nome. Eles não seacasalavam com lo&os e sim com estranhos animais comum latido su(ocado ao inv0s de um uivo. E assim, *uando

os Garras ;ermelhas che#aram, eles se sentiramo(endidos.Eles correram para as novas terras )ridas e se

acasalaram com esses (alsos+lo&os de l). o (a-er isso, elesperderam seus cora'/es lupinos e se tornaram cães para astri&os #overnantes —  e para a !"rm. Eles nãoperce&eram *ue a mudan'a 0 o caminho do mundo e ocaminho da !"ld, *ue as coisas eram necessariamentedi(erentes em terras di(erentes. K por isso *ue um lo&o emuma terra 0 cin-a en*uanto em outra ele 0 ne#ro epronto. $as ap1s acasalar com esses din#os, os Garras;ermelhas se es*ueceram da mudan'a. E depois disso,

tudo o *ue levou (oi tempo at0 *ue a !"rm desco&riu umcaminho at0 seus cora'/es. ?1s lem&ramos o nome de sca+da+!"rm, o

poderoso 7ua Cheia *ue #erou (ilhotes com uma cadeladin#o e condu-iu os Garou at0 a Era do 8onho paramatar os Iun"ip. ?1s lem&ramos da Guerra das7)#rimas, como no passar de um curto tempo, uma tri&ointeira morreu, seu san#ue manchando a terra e os Garrasuivando em vit1ria so&re seus cad)veres. ?1s sa&emos o*ue aconteceu depois — as outras tri&os tomaram seuscaerns, os Galliards compuseram can'/es de vit1ria e a!"rm riu &astante, pois Gaia perdeu uma tri&o de 8uas

melhores crian'as.Os Garras ;ermelhas dessa terra ainda estão l) e alinha#em de sca+da+!"rm ainda est) presente. $as  o

26   Garras Vermelhas

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Vencendo a 'uerra das 13%rimas 3ilencioso 'á ouviu a hist1ria de como sca0da0

 BCrm %oi enganado para conduzir a uerra das:ágrimas antes e a hist1ria ainda o con%unde. )nquanto ele ouve dessa vez, +oração0do0"undo, um alliard como ele mesmo, acrescenta umrosnado ; hist1ria7

sca+da+!"rm não (oi en#anado. Ele perce&eu*ue os Espirais ?e#ras o incitaram a atacar os Iun"ip,mas os atacou ainda assim. sca+da+!"rm venceu aGuerra das 7)#rimas e puri(icou a ustr)lia dos (alsosGarou, os Garou nascido de animais *ue não uivam.Os Iun"ip nunca (oram #erados dos lo&os e mesmodin#os são mais pr1imos dos lo&os *ue as criaturas*ue os #eraram. Gaia nunca deu a eles uma tare(a ecomo as serpentes, eles rou&aram uma tare(a de n1s.

E se eles nos rou&aram, o *ue eles (i-eram aosGarou *ue deveriam prote#er a ustr)lia antes dos

Garras a desco&rirem9 Eu di#o, a Guerra das 7)#rimas(oi h) muito tempo, mas (oi uma #uerra 2usta.

4ltimo (ilho de sca+da+!"rm percorre a terra uivandopor san#ue e nin#u0m ouve seus uivos. $as ele ser)ouvido ou ele ir) ras#ar os c0us em (4ria, ou assim di- apro(ecia.

 A (erra Ene%recida @) al#um tempo atr)s, depois dos Estran#eiros da

!"rm, mas antes dos Dias Finais, os humanos ras#aram acarne de Gaia, per(uraram 8eu corpo atr)s de sua &ile e

criaram &estas de metal *ue &e&iam esse (luído. Elesconstruíram colm0ias *ue cuspiam ar e )#ua maculados,su2ando o mundo % sua volta. ?1s tínhamos visto issoatrav0s de uma pro(ecia> todos os Garou tinham, 2) *ue aPro(ecia da F3ni (ala de tais coisas. $as n1s nãosa&íamos o *ue (a-er.

Harano  mente humana imp/e muitas maldi'/es nos

Garou nascidos de lo&os. O amor humano 0 con(uso einse#uro, di(erente da pura lealdade da matilha. Oacasalamento humano 0 repleto de emo'/es e dor, tendo

pouco a ver, muitas das ve-es, com a perpetua'ão da ra'a. (0 humana 0 uma mentira, pois os humanos conhecempouco do mundo espiritual e por isso não possuemcren'as verdadeiras. $as a pior de todas as pra#as damente humana 0 a @arano.

Quando o mundo come'ou a (icar maculado, muitosGarras ;ermelhas dese2aram a reinstala'ão domper#ium com ainda mais (ervor do *ue anteriormente.E as tri&os #overnantes nos deiaram de lado. Quando astri&os #overnantes encontraram suas terras contaminadase os Grandes Nmei se movimentando a&aio da terra, n1simploramos por a'ão e, novamente, (omos i#norados.

 ?1s não podíamos a#ir, pois as tri&os #overnantes eramos al(as. E então nos desesperamos, nossas caudas eca&e'as &aias. !"rm matou muitos Garras

;ermelhas e, os humanos, ao matar nossos Parentes,mataram muitos mais. $as a @arano p/e (im ao#uerreiro, mãe, (ilhote e amã.

En*uanto os humanos (a-iam o tra&alho da !"rm,(a-endo com *ue Gaia lentamente enlou*uecesse, n1sparamos de nos importar. ?1s tínhamos nossos caerns,dos poucos *ue ainda estavam so&re nossa prote'ão. ?1stínhamos nossos parceiros e n1s en(rent)vamos a !"rm—  mas n1s sa&íamos, pela primeira ve-, *ue  não pod*amos vencer. !"rm venceria, Gaia enlou*ueceriae a Terra se tornaria apenas peda'os de rochas, a 4ltimatentativa da !eaver em so&reviver. Como or#, oCa'ador+de+$uitas+Caudas, Eshtarra perderia tudo,eceto sua mente.

Quando os humanos entraram em #uerra, isso nosdeu esperan'a. $as a #uerra humana havia mudado.

'uerras Humanas  ?1s nunca entendemos o *ue (a- os humanos lutar

em tamanha escala. Os Garou lutaram al#umas #uerras,mas n1s (i-emos isso para manter nossas tare(as dadas porGaia. <ma ve- *ue os humanos não possuem umentendimento de Gaia, suas #uerras são todas em vão. ?ossas mentes humanas acham #ra'a disso.

$as *uando os humanos come'aram a usar venenos,n1s não achamos #ra'a. m&os, nossas mentes humanase nossos cora'/es lupinos, sentiram a mesma coisasterror. Quando os humanos lutaram no passado, seusan#ue alimentou a terra, mas isso (oi tudo. l#umasve-es os Garras usavam a #uerra deles como um meio dederru&ar al#uns deles, mas muitas ve-es, n1s

simplesmente recu)vamos para nossos caerns edescans)vamos.Por0m, al#um tempo atr)s, os humanos usaram os

mesmos venenos *ue usavam na Terra neles mesmos emuitos deles morreram. Eles su(ocaram a terra com #ases*ue (a-iam com *ue *uem os inalasse tossisse peda'os desua carne. Eles espalharam doen'a e admiravamen*uanto elas espalhavam. Estranhamente, eles nãov3em *ue essas doen'as são muito parecidas com eles.

A medida *ue os humanos (icaram mais espertos—talve- com o contínuo auílio da !"rm —  elesaprenderam a se matarem com #randes sons de trov/es e

(o#o. Eles aprenderam a ir at0 as )#uas e a(o#arem uns aosoutros ao destruir as &estas (lutuantes *ue seus inimi#oscaval#avam. Eles che#aram at0 o ar —  e l) (oi onde(i-eram o maior dano, pois 0 onde a !"rm se sente maiscon(ort)vel.

Os humanos construíram &estas de metal *uevoavam. l#umas voam tão alto e tão r)pido *ue nãopodemos (are2)+las, apenas ver seus rastros. l#umasvoam &aio e lentamente, al#umas ve-es n1sconse#uimos destruir essas &estas. $as muitas delaspodem arremessar (o#o, trovão e metal e, h) al#umtempo atr)s, os humanos construíram &estas voadores

*ue carre#avam a semente da !"rm. ?1s sa&emos dosespíritos torturados do mundo e de hist1rias de outrosGarou, o *ue aconteceu *uando essa semente (oi cuspida

Capítulo Um: Sangue 27 

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no solo. ?1s não temos nenhum Parente nas terras ondeisso aconteceu e por isso n1s uivamos em a#radecimento.

O pr1prio solo pe#ou (o#o. s som&ras dos vivos setornaram como pedras. semente da !"rm não podecriar, 2) *ue a !"rm não 0 uma criatura viva, mas podecorromper e macular. ?1s ouvimos hist1rias de colm0iasinteiras *ue caíram diante da semente da !"rm e,na*uela 0poca, muitos Garras comemoraram. $as entãoouvimos *ue a semente corrompeu a terra e n1s uivamosem triste-a.

8e eles se matarem no processo, ir) isso tra-er devolta pelo menos um dos (ilhotes de lo&o *ue elesassassinaram9 Quanto mais os humanos destroem omundo, mais 0 prov)vel *ue Gaia ir) simplesmenteperecer e *ue a !"rm vencer).

 Redu4indo as ,lorestas Quando os humanos não estão se matando, eles

parecem dese2ar *ue a Terra se2a redu-ida a uma plana

campina. Eles derru&am as #randes (lorestas por todo omundo— #ra'as % miseric1rdia de Gaia e nossa prote'ão*ue essas (lorestas ainda eistemB O *ue eles (a-em comas )rvores, n1s não sa&emos. Eles não (a-em mais armasde madeira e suas colm0ias são (eitas de pedra. Talve-eles simplesmente *ueimem+nas em o(erendas % !"rm.

Quando uma (loresta morre, ela leva muitas vidas—mesmo vidas humanas —  para se reconstruir. Oshumanos não pensam al0m de suas pr1prias vidas, poiseles não se importam com seus 2ovens como os lo&osassim o (a-em. ?ossos irmãos Garou nos di-em *ueal#uns humanos separam #randes vastid/es de (loresta

para não serem tocadas, chamando+as de par*ues oureservas. Os Filhos de Gaia e os ndarilhos do s(altoparecem encarar isso como uma evid3ncia de *ue oshumanos estão aprendendo a respeitar Gaia. ?1s di-emos*ue isso evidencia *ue os humanos venceram, 2) *ue elespodem escolher com impunidade *uais locais da !"ldpodem ser destruídos ou poupados, e os #uerreiros deGaia respeitam essas decis/es.

Os Garras ;ermelhas, al#umas ve-es, se v3emmorando nesses par*ues. ?1s os vemos pelo *ue elessão —  a !"ld contida por uma cerca. Esse não 0 ocaminho de Gaia, não 0 correto. ?ossos campos de ca'a

são nossos, não dos humanos, e n1s os de(endemos*uando necess)rio, mas em muitos lu#ares, os Garrasreconhecem a sa&edoria em não matar os humanos emsua soleira. Todo lo&o sa&e *ue não deve de(ecar em seure(4#io. o inv0s disso, n1s assustamos os humanos. ?1sos o&servamos. E ai do humano *ue macular tal local,pois eles estarão *ue&rando não apenas suas pr1prias leis,mas tam&0m as leis de Gaia.

 /ova 5nteli%"ncia  ?1s aprendemos muito e não es*uecemos de nossas

li'/es. 7uas recentes viram os Garou e as Feras se unirem

em locais distantes e, apesar de al#uns Garras aindaaderirem % ce#ueira dos Presas de Prata, n1s uivamos emale#ria de *ue nem todos os nossos primos este2am

mortos. ?1s cele&ramos o (ato de *ue apesar da !"rmser desesperan'osamente corrupta, seu presente aospredadores— a inteli#3ncia— ainda est) presente.

$as os humanos (icaram mais inteli#entes tam&0m.7o&os estão &em acostumados com a inteli#3nciahumana. ?as terras #eladas não tão distantes dessa seita,os humanos co&riam uma lHmina com #ordura, para *ueos lo&os lam&essem a lHmina e então san#rasse at0 amorte. @umanos aprenderam seu dom da inteli#3nciatam&0m e usam esse dom para ca'ar uns aos outros, &emcomo aos animais. necessidade de matar deles nãomudou. ?1s 2) cantamos so&re o pre'o *ue a Guerra daTempestade teve para os lo&os, mas n1s encaramos umaamea'a ainda maior nas #0lidas terras da 4ssia.

 A 6ueda da $eita da ,loresta do 5nverno 

 ?ossa tri&o antes (ora (orte na 4ssia, mas al#umtempo atr)s, os humanos travaram #uerra com os lo&os.

Eles (oram para cima de n1s com #randes &estas voadorase nos atin#iam % distHncia com suas #arras (alsas. Elesmataram tantos *uanto puderam, acertando nossos(ilhotes na neve. Os Garras tiraram san#ue desses (alsos ecovardes predadores sempre *ue podiam, mas elesmoviam mais r)pido do *ue n1s. s outras tri&os nosa2udaram nessa #uerra, sem política e sem tristes hist1riasso&re os po&res humanos, pois os Parentes deles estavammorrendo tam&0m. ?o (im, nunca sa&eremos *uantas(eras da !"rm ainda vivem, *uantas can'/es não (oramcantadas, *uantos (ilhotes (icaram 1r(ãos devido aoshumanos e sua sede por san#ue. $as talve- a pior

tra#0dia na 4ssia aconteceu ap1s a morte de Ia&a a#a. ?ossos Galliards uivam lon#a e penosamente pelos

&ravos mortos da Floresta do nverno. ?1s ouvimos as

Destino da ,loresta do 5nverno  ? medida que os uivos so$re a <(ssia

começam, 3ilencioso perce$e que todas as vozes,e!ceto uma, se calam. ascido0do0Trovão, oalliard que antes silenciara uma discussão, uivasozinho, e 3ilencioso se lem$ra que ele deu crias na<(ssia antes da +ortina das 3om$ras se erguer. )le

 viu a 6loresta do nverno e seus uivos preenchem a mente de 3ilencioso com %ilhotes lutando na neve,com os odores de uma cadela no calor, com umain%indável %loresta onde nenhum lo$o %icava magro, nem mesmo nos invernos mais %rios. )le a$ai!a suaca$eça, pois se a seita realmente caiu, ele nuncairá v-0la.

ascido0do0Trovão continua e uiva em louvor;s 6(rias egras, cu'o lupinos algumas vezesapareciam tam$ém nesse caern. 3e os arras %ossem se apro!imar de qualquer tri$o pedindo pora'uda para desco$rir a verdade da 3eita da 6lorestado nverno, ele a%irma, essa tri$o seria as 6(riasegras.

28  Garras Vermelhas

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hist1rias, e as hist1rias mudaram de curso, mas n1ssa&emos *ue em uma noite (ria, um cervo apareceu parauma matilha de Garras ;ermelhas. Eles iniciaram aperse#ui'ão, tentando derru&ar o animal, mas ele oscondu-iu at0 um caern de Fertilidade, *ue os Garrasentão 2uraram prote#er. Eles o (i-eram por al#um tempo,mesmo durante o terror da Cortina das 8om&ras. Elesmantiveram o caern % &eira de um ata*ue de um dospoderosos Nmei. Quando Ia&a a#a (oi (inalmentemorta, n1s da 8eita de Derru&a+rvores esperamosansiosamente por al#uma palavra vinda da Floresta donverno, 2) *ue antes da Cortina das 8om&ras n1scompartilh)vamos hist1rias e rituais.

 ?enhuma palavra veio.Por (im, h) não muito tempo, um #rande espírito

cervo apareceu para Cora'ão+da+urora+rhCa  e disse aele *ue a 8eita da Floresta do nverno caíra. O cervo nãorevelou como ou por*u3, ou de *ue maneira ela (oidestruída. E n1s ainda não sa&emos. ?1s estamosrelutantes a contar para as outras tri&os, pois nãoprecisamos da pena deles. 8e a seita realmente caiu — epor *ue o Cervo mentiria9 —  então n1s devemoso&servar os mortos. 8e não, então devemos desco&rir por*ue não enviaram notícias por tanto tempo.

Ahadi e os 7ucha E8undu @) al#um tempo, ap1s a Guerra da F4ria mas antes

dos humanos espalharem a semente da !"rm, umamatilha de Garras ;ermelhas via2ou para uma terra *uenão possuía lo&os e desco&riu os $oMol0 os o&servando.o inv0s de en(rentarem os poderosos dra#/es, os Garrasse prostraram em reconhecimento a sua (or'a e sa&edoria

e per#untaram se podiam, de al#uma (orma, viver ali comeles. Os dra#/es deram a eles uma tare(a — se os Garras;ermelhas pudessem ca'ar e acasalar com os estranhos epintados lo&os da (rica, eles poderiam (icar. Os Garras;ermelhas aceitaram o desa(io e, atrav0s da ast4cia e dam)#ica espiritual, eles se trans(ormaram para acasalarcom essas criaturas.

@o2e, eles são chamados de ucha EMundu e elescorrem nas vastas planícies da (rica, pe*uenos elistrados de maneiras *ue nenhum lo&o no mundo 2)vira. Eles lutaram ao lado de Caminha+Com+Poder e osIastet contra os servos do ei 8im&a corrompido, Dente+

 ?e#ro. 8eus n4meros são pe*uenos, sendo diminuídos

'arras Verdadeiros& 3ilencioso escuta $ai!os uivos ressoando por

$ai!o dos uivos so$re os Ducha )Eundu7Os ucha EMundu não são Garras verdadeiros,

nem mesmo verdadeiros Garou. Como os Iun"ip, elesse acasalam com animais *ue s1 se parecem com lo&ospor correrem em *uatro patas. Os pe*uenos ca'adores*ue eles #eram são mais como cachorros do *ue lo&ose eles se aliam as outras Feras em &atalhas. Eles devempermanecer em suas savanas e planícies, nuncalevando o nome dos Garras ;ermelhas.

por doen'as, mas eles estão se reconstituindo. @ist1riasche#am at0 mesmo a*ui, carre#ados por seus aliadosPere#rinos 8ilenciosos, de *ue os ucha EMundu sãoverdadeiros Garras, mesmo *ue não se2am verdadeiroslo&os. Eles prote#em suas matilhas dos humanos e dascriaturas da !"rm, respeitando o hadi e as outras Ferasda (rica. pesar deles rece&erem &em os visitantesGarras em seu Caern da Pedra Ensan#uentada, lo&osverdadeiros sentem+se descon(ort)veis nesse clima e sualín#ua nativa di(ere da nossa de al#uma (orma.

 $entimentos Peri%osos Todos os Garou ouvem hist1rias de humanos

deiados san#rando e atormentados por lo&os at0 *ue(inalmente morrem por eposi'ão. ?1s ouvimos hist1riasde crian'as humanas assassinadas e levadas para (ora dolar de suas (amílias. ?1s ouvimos hist1rias de corposhumanos pre#ados em )rvores e estripados. maioria dosGarou assumem *ue os Dan'arinos da Espiral ?e#ra sãoos respons)veis por essas atrocidades e a*ueles com

Parentes humanos perse#uem tais &estas com (ervorainda maior.

$as al#uns Garou sa&em da verdade.Certamente, os Espirais ?e#ras (a-em tais coisas e

outras ainda piores. Entretanto, *uando vem a notícia deuma (loresta 5em *ue nenhum Espiral ?e#ra tenha sidovisto6 di- *ue uma (amília humana (ora ras#ada mem&roa mem&ro, os Garras ;ermelhas olham com suspeita paran1s mesmos. ?ão h) ver#onha em matar humanos, nemmesmo em matar (ilhotes humanos. $as a matan'a deveser r)pida e pura, apesar de um Garou poder contar talcoisa como uma vit1ria, ele não deve sentir pra-er em

uma simples carni(icina.Por *ue, *uando parece tão normal9 Por*ue a 4nica

ra-ão isso parece ser natural 0 a mente humana. mentehumana se delicia na carni(icina por si s1. ?1s não. Ou'aseu cora'ão lupino *uando matar humanos. Pense nelescomo predadores *ue comeriam seus (ilhotes e os derru&erapidamente. ?ão prolon#ue sua morte. ?ão (a'a comeles o *ue eles provavelmente (ariam com voc3. 8e voc3se permitir sentir o *ue eles sentem, de matar como elesmatam, a !"rm ir) passar suas #arras entre seus p3los elhe montar) como um carrapato.

 Lovens Garras ;ermelhas al#umas ve-es caem nessa

armadilha e n1s apenas podemos esperar *ue elesperce&am seus sentimentos ou *ue encontrem &onspro(essores. Cuidado ao pensar so&re o 1dio e a vin#an'a,a menos *ue voc3 se torne como Olho+da+Tempestade+$ais+8)&io+*ue+Gaia, *ue (or'ou seu pr1prio Parentelo&o e companheiro de matilha a matar um humano aoinv0s de dei)+lo morrer em pa- depois de uma vidalon#a e plena.

 A 'uerra na Ama49nia  ?enhum lo&o — sendo assim, nenhum Garou— 0

nativo nas densas e *uentes selvas da ma-:nia. Os

<Mtena possuem Parentes humanos l), mas os lo&osacham a terra descon(ort)vel. sso 0, at0 *ue eles entremna <m&ra.

  Capítulo Um: Sangue 29

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Fome+Fero- (oi uma das primeiras de nossa tri&o a seaventurar na ma-:nia e participar da #uerra e, *uandoela entrou nos mundos espirituais l), ela se maravilhou.Ela chamou a*uela selva de Primeira 8elva, enviandohist1rias aos Garras ao redor do mundo so&re sua &ele-a eda necessidade de salv)+la. E Garras de todo o mundoouviram e se uniram % &atalha.Gol#ol Fan#s+First, um poderoso Fenrir, 0 o al(a da#uerra, e Fome+Fero- o o&edece. #uerra continua, comhumanos armados com #arras (alsas de prata en(rentandoGarou armados com armas humanas. s )rvores #anhamvida com a ener#ia da vontade dos Iastet e nenhuma(era ou humano est) a salvo dos $oMol0 nos rios. &atalha (ora travada por al#um tempo e mais da Primeira8elva cai diariamente. $uitos Garras ;ermelhasenvolvidos acreditam *ue eles estão travando a #uerraerrada, *ue os humanos *ue derru&am as )rvoresdeveriam ser o alvo principal, ao inv0s dos humanos *uepercorrem as matas com suas armas. ?1s ouvimoshist1rias de *ue Fome+Fero- plane2a levar a id0ia diantede Gol#ol Fan#s+First, mas outros Garou estãopreocupados — eles se lem&ram das hist1rias do 4ltimopoderoso Fenrir a *uestionar os Garras ;ermelhas.Entretanto, uma ve- *ue Gol#ol Fan#s+First (or2ou umaalian'a de pa- com os Iastet ao inv0s de insistir emchacin)+los, ela est) esperan'osa de *ue ele ir) ouvir ara-ão...

 Rituais Peri%osos 3ilencioso ouviu a hist1ria de lho0da0

Tempestade e sa$e que há mais so$re isso mas, é

claro, ele não pode ser ouvido. Ao invés disso, ele

ouve 4atas0egras instruir seu %ardo7

;oc3 ouviu os outros uivos de lo&os *uesucum&iram %s emo'/es humanas, certo9 Eu lhe di#o*ue h) uma ra-ão di(erente para essa &rutalidade e *ue0 um #rande press)#io para nossa tri&o. l#uns Garras2ovens desco&riram ou (oram ensinados de rituais *uealimentam a terra com a dor e san#ue de humanos.pesar disso parecer correto, uma ve- *ue os humanosretiram o *ue dese2am da terra, lem&re+se *uenenhum (erimento pode ser curado ao se (a-er outro(erimento. $ate humanos para *ue eles nunca maismachu*uem Gaia, mas (a'a isso r)pida e puramente ecuidado com *ual*uer Garou, Garra ou não, *ue lhedi#a *ue voc3 pode a2udar Gaia cometendo tais atos.

/ovo 5mper%ium7on#e das selvas, no entanto, as coisas estão

melhorando para a tri&o. ?as terras da Europa, ondehumanos pavimentaram e macularam mais terra do *ueem *ual*uer outro lu#ar, a Primeira Guerra come'ou

 

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novamente. E n1s devemos isso, em parte, aos 8enhoresdas 8om&ras.

@) não muito tempo atr)s, os 8enhores das 8om&raso(ereceram sua a2uda em salvar nossos caerns nas #randes(lorestas ne#ras da Europa Oriental da in(lu3ncia da!"rm e n1s recusamos — aceitar a2uda dos 8enhoressoava peri#oso e principalmente custoso. $as *uando oCaern do io -ul caiu para os venenos humanos, n1saceitamos a a2uda deles. Os Garras ;ermelhas sãover#onhosos de não termos aceitado mais cedo, masa#ora *ue os 8enhores nos ap1iam, mais de uma colm0iahumana pr1ima dos campos de ca'a dos Garras;ermelhas desapareceu.

Os 8enhores das 8om&ras t3m sido relutantes emnos a2udar a reinstalar o mper#ium em outras terras,especialmente a*ui, 2) *ue a in(lu3ncia deles não 0 tão(orte e n1s não *ueremos iniciar uma #uerra com osPresas de Prata. $as caso os 8enhores se tornem a tri&o#overnante— e todo lo&o al(a eventualmente perde suamatilha, se2a atrav0s de um desa(io ou simplesmentedevido % morte —  então talve- as coisas mudem nasTerras+<m+Dia+Puras.

 1obos da Cidade Entretanto, as notícias da Europa não são todas

promissoras. A medida *ue as matas morrem, nossosParentes devem se#uir a comida *ue podem achar e issoos leva cada ve- mais pr1imos das colm0ias humanas.$atilhas de lo&os a#ora percorrem as imundas e maismaculadas se'/es das colm0ias humanas, comendo restose ratos. Pior ainda, at0 *ue n1s possamos encontraral#um lu#ar para esses lo&os irem, os Garras devem

prote#3+los, tanto dos humanos *ue os matariam e dos urrah *ue se acasalariam com eles. pesar de sermosreceosos em en(rentar nossos companheiros Garou, n1snão permitiremos *ue nossos Parentes cedam (ilhotespara os oedores de Ossos ou para os ndarilhos dos(alto.

Conc’lio do 5nverno  ?ão muito tempo atr)s, antes da #rande tempestade

no Oriente mas ap1s a Primeira Guerra come'ar denovo, os anci/es de nossa tri&o se encontraram,secretamente, em uma pe*uena seita chamada de Filha

7acrime2ante. li, eles decidiram *ue as outras tri&osiriam ser muito lentas em apreciar o pro#resso *uetínhamos (eito com o novo mper#ium. Eles de&ateram,lutaram, e (inalmente decidiram *ue durante os anos *ueestavam por vir, os mais (ero-es (ilhotes dos Garras;ermelhas iriam ser levados aos caerns mais escondidos eensinados so&re os modos da tri&o, sem se*uer ver um serhumano ou at0 mesmo um Garou hominídeo. Essareunião, chamada de Concílio do nverno, decretou *ue*uando os Garras tivessem idade o su(iciente, eles iriamser li#ados em matilhas para o epresso prop1sito dereinstalar o mper#ium em locais onde (osse mais

necess)rio. primeira das matilhas (oi (ormada recentemente,

unida pelo Gri(o e enviada a uma colm0ia humana

chamada $ontreal. ?1s ainda não ouvimos so&re seus(eitos mas, certamente, Garou tão puros estão destinadosa #randes coisas. s outras tri&os não sa&em so&re essas$atilhas do nverno, nem pode sa&er, pois certamente seoporiam a n1s. $as % medida *ue o tempo passa, e astri&os v3em *uão (acilmente os humanos se encolhemem seus covis *uando verdadeiros predadores partematr)s deles, elas tam&0m irão doar seus (ilhotes para essasmatilhas.

 A 'rande (empestade Talve- os seres *ue causaram na <m&ra uma #rande

tempestade durante a che#ada da !"rm acordaram outalve- al#o muito pior. $as, recentemente, os espíritoscarre#am contos de uma #rande &atalha ao leste, ondeum dra#ão, um p)ssaro e um ti#re lutaram com um anti#omal. ?1s nunca vimos uma pro(ecia so&re isso e osespíritos eram va#os, mas n1s entendemos *ue nãoapenas o mal (oi destruído, mas a &atalha reivindicou avida de milhares de humanos.

pesar de sermos relutantes em adivinhar o *uerealmente aconteceu, muitos Garras ao redor do mundoasse#uram *ue o Gri(o veio % Gaia em tr3s (ormas —Ti#re Dentes+de+8a&re, o Grande Grou e uma terceira*ue n1s nunca vimos 5dra#/es são aceitos como criaturasda !"rm, mas talve- não se2a sempre o caso6. EssesGarras acreditam *ue os tr3s corpos do Gri(o atacaram omal e *ue os milhares de humanos (oram usados por elecomo e0rcito. l#uns 2ovens Garras a#ora dese2amvia2ar at0 essas terras estran#eiras e procurar na <m&ra*ual*uer tra'o do Gri(o e de seu misterioso terceirocorpo.

 Amanh0  ?1s não uivamos para o *ue ir) acontecer, pois n1s

não sa&emos. pesar de possuirmos e #uardarmospro(ecias do amanhã, n1s raramente somos capa-es decompreender os sentidos delas para as usarmos. 8e essa(or nossa 4nica (alha, os Garras ;ermelhas estão sesaindo &em. $as outros in(ort4nios nos assolam a cadapassa#em da lua.

 !atan+a de 1obos  ?as (rias terras do norte, nas devastadas terras da

4ssia e na Europa onde n1s estamos impondo nossonovo mper#ium so&re os humanos, eles matam nossosParentes com (alsas #arras. ?as terras ao sul, noschamados Estados <nidos, eles matam os 4ltimos doslo&os cin-entos e então di-em *ue (a-em isso para manteras suas crian'as a salvo dos lo&os. Estranho, não9 8e elessimplesmente nos deiassem em pa-, os lo&os nunca(ariam mal %s suas crian'as. $as n1s não permitiremos*ue os humanos nos matem sem derramar san#ue de seuscorpos.

Outras tri&os, a*uelas maculadas com san#ue

humano, at0 tentam nos a2udar de dentro da con(usalideran'a humana. $as como &em sa&emos, as leis (eitaspelos humanos não carre#am instinto, nenhuma

Capítulo Um: Sangue 31

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verdadeira ra-ão para não *ue&r)+las. mponhapenalidades, e al#uns humanos, se pe#os, irão pa#ar opre'o, mas a matan'a ir) continuar. O mundo mudoudesde os Primeiros Tempos> os humanos a#ora praticamum mper#ium so&re n1s.

 A Estrela Rubra  estranha tempestade no Oriente e a apari'ão dos

tr3s corpos do Gri(o, apesar do &em *ue possa ter (eito,tam&0m anunciou o sur#imento de nt0lios, a Estrelau&ra. Ela apareceu apenas no c0u da <m&ra e temche#ado mais pr1imo de Gaia recentemente. ?1s poucosa&emos so&re ela. ?1s temos nossas pro(ecias, mas elasnão (a-em sentido, como de costume. ?1s ouvimos osuivos de outras seitas de Garras ;ermelhas so&re umacrian'a *ue não deveria eistir, so&re a maldi'ão dosimpuros ter sido so&repu2ada, so&re a Estrela u&ra estarreunindo os (ra#mentos de or# e estar (ormando seupr1prio mundo depravado. ?1s não sa&emos no *ueacreditar.

 ?ossos Theur#es *uestionam Garou lupinos deoutras tri&os e eles se sentem da mesma maneira so&re aestrela. K um predador, al#o a ser temido e destruído omais &reve possível. $as n1s não podemos alcan')+la e,at0 mesmo a#ora, *uando n1s uivamos para essa #loriosanoite, ela &rilha so&re n1s, #ar#alhando. l#umas tri&os achamam de Olho da !"rm. E eles podem estar certos.$as n1s não iremos procurar por a&ri#o, como humanosem uma tempestade. ?1s iremos eecutar nosso ritual emdesa(io a esse mal e al#um dia, em &reve, n1sencontraremos os meios de destruir a Estrela u&ra. Eentão as tri&os irão nos ouvir e n1s iremos pedir a eles

por uma resposta. per#unta 0 anti#a e a tri&o#overnante 2) teve tempo para pensar so&re ela. Comoirão os humanos serem controlados sem serem mortos9

8e não houver nenhuma resposta, então n1s iremosmatar os re&anhos como nunca antes. ?ossos aliados irãose er#uer ao nosso redor em uma #rande matilha, n1siremos unir os Filhotes do nverno e tomaremos ascolm0ias. ?1s mataremos os humanos rapidamente. ?1snão iremos (a-er a eles o *ue eles (i-eram a n1s —  nosescalpelar, nos envenenar e nos aprisionar. ?ão, n1slevaremos a r)pida morte at0 eles, com #arras e presas, omodo *ue Gaia e a Tríade *uiseram *uando (i-eram de

n1s predadores. ?1s iremos derru&ar suas colm0ias einvocar nosso ritual para puri(icar o solo. alma de Gaiaser) pura novamente e a !"rm a&andonar) sua cru-adapara dei)+7a louca. Esse ser) o modo, e amanhã, nossos

(ilhotes cantarão do peri#o e da indi#nidade *ue n1s,Garras ;ermelhas, en(rentamos h) muito tempo atr)s.

 Renascimento 3ilencioso ouve os 'u$ilosos uivos so$re os sonhos

do %uturo e um uivo ressoa so$re os demais. +oração0da0Aurora chegou. velho lo$o pede por sil-ncio e os

outros arras a$ai!am sua ca$eça em respeito. ) montanha a$ai!o, eles correm. local maculado nunca %ora tocado desde que os

humanos chegaram. )les ainda estão lá, ainda montam suas %eras de metal, mortos. A 'ovem matilha "ontanha +ompleta os encontrou, esmagou seus ve*culos e mataram os humanos, gravando o gli%o de“mácula” no metal—  e cruzaram com o s*m$olo de 6(ria. "as a estrada que os humanos constru*ram,derru$ando árvores e assolando a terra, permanece. Algum dia os humanos irão voltar a ela e isso podeameaçar o pr1prio caern.

3em o ritual que +oração0da0Aurora e!ecutaagora, re%lete 3ilencioso, talvez seria necessário caçaros humanos responsáveis por isso e matá0los ou, ao menos, assustá0los para que nunca mais voltem ; montanha. sso iria %az-0los dei!ar a seita, vestir a peledos homens e talvez até entrar em contato com a 3eitado 3ol elado dos Bendigo para a'udá0los. Agora nãohaveria necessidade disso.

+oração0da0Aurora caminha ao redor das %eras de metal, uivando para que aia desperte. )le es%rega seu %ocinho so$re a $orda a%iada do ve*culo tom$ado e seusangue gote'a na cicatriz %eita por homens no chão da

 %loresta. ) a %loresta responde. As plantas surgiram do solo, apesar de que apenas

 um %raco %io de luar as alimentava. )las tomam os ve*culos, co$rindo toda a estrada. <a*zes e musgosco$riram as %eras de metal, mas não tocaram noscadáveres humanos. )les irão apodrecer como é daintenção de aia. 4oderosas árvores surgem de pequenas mudas em menos tempo do que demoraria para devorar um rato. s arou uivam em vit1ria.+oração0da0Aurora0rhCa, o grande mestre de rituaisdos arras /ermelhas, havia puri%icado e protegido

esse local.3ilencioso, sem %azer som algum, ergue sua ca$eça

 para o céu. )le não pode uivar, mas essa noite, odese'o de seu coração de lo$o é %orte demais.

32  Garras Vermelhas

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  Capítulo Um: Sangue 33

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  apítulo Dois:  arne

“O restante da matilha dormiu. Ele solitário sentiu o

toque de... Ele não sabia o que. Lobos não se afligem. Nem

 por si mesmos.”

 — Alice Bortchardt, Night of the Wolf.

Os Garras Vermelhas são nossa ltima esperan!a.

"m modo dramáti#o de #ome!ar$ não% &as eu

#reio nisso de 'erdade. (epois de quase #in#o anos de

 'iagens e estudos entre os Garras$ #reio que eles

 possam possuir os segredos de sobre'i'er ao )po#alipse$

de rei'indi#ar nossa heran!a lupina e$ tal'e*$ de

derrotar — ou #urar — a Wea'er e a W+rm. Eu não

quero sugerir que uma seita de Garras Vermelhas

tenha esses segredos tran#ados em algum lugar e se

re#usa a di'idi,los. Esse não - o #aminho da tribo do

Grifo apesar de #ertamente tender a ser o nosso

#aminho/.0omo meio de introdu!ão$ meu nome$ entre os

Garou$ - &al#olm 1orriso,da,Noite$ um Galliard dos

1enhores das 1ombras$ algumas 'e*es #hamado de

 &al#olm o &entiroso. Logo ap2s meu aterrori*ante

3itual de 4assagem$ me 'i grato apesar de que na

-po#a “imposto” se apro5imaria melhor da forma #omo

 me sentia/ pela #ompanhia de matilha de um Garra

 Vermelha. Ela era o )hroun da matilha e era

#hamada de 0orredora da Ne'e. &inhas a'enturas

#om essa matilha duraram apenas um ano$ depois que

 um erro de #ál#ulo de minha parte que #ustou a 'ida

de tr6s dos nossos #in#o membros. 0orredora da Ne'eesta'a entre eles.

 Eu assumi o fardo de informar sua seita natal

sobre sua morte e de lá #antar seu lamento. Eles não

 me permitiram$ mas me fi*eram esperar fora das

di'isas do #aern enquanto e5e#uta'am a 0erim7nia

 pelos 8ale#idos em homenagem a ela. 9uando a#abou$

 me permitiram entrar na seita$ mas ran#orosamente.

Os Garras  —  pois não ha'ia nenhum outro Garou

 presente — trata'am #ada um #omo parte da fam:lia e$

ap2s apenas um dia lá$ eu não podia mais negar que

esta'a #ompletamente so*inho. (e#idi então assumir o

 fardo de aprender sobre os Garras Vermelhas$ essa

 misteriosa e$ algumas 'e*es$ ridi#ulari*ada tribo

 nas#ida inteiramente dos lobos. 4ou#os Galliards#arregam hist2rias da tribo e muitos Garou #riados por

 fam:lias humanas empalide#em quando t6m um Garra

ao seu redor. Essa atitude - danosa e desne#essária$

#omo espero ilustrar. (urante esse relat2rio$ eu tento

ser tão ob;eti'o quanto posso e os Garras possuem suas

 fraque*as$ #omo todos n2s. Eu não omiti nada$ então o

leitor pode me 'er men#ionando algumas das falhas da

tribo e se perguntar de onde 'eio o #omentário sobre a

“ltima esperan!a”. 4ara esse leitor$ eu digo< leia todo

o do#umento e 'erá o que quero di*er.

"ma pala'ra de dedi#at2ria antes de #ome!armos<

 minha “fonte” prin#ipal$ por assim di*er$ para muitos problemas rela#ionados aos Garras foi um Garra

 Vermelha 4hilodo5 #hamado Es#uta,os,&enores,1ons.

Capítulo Dois: Carne 35

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9uando na Europa Oriental$ eu 'isitei o 0aern do 3io

 )*ul antes de sua queda$ ob'iamente/ e falei #om o

 &estre de 3ituais. 1eu nome era Es#uta,os,&enores,

1ons e ele era muito no'o para re#eber tal posto.

(epois eu des#obri que ele tinha um apetite 'ora* por

#onhe#imento de todos os tipos$ in#luindo m-todos mais

“humanos” de aprendi*agem$ o que permitia a ele

aprender rituais muito mais rapidamente do que seus#ompanheiros e ganhar aquela posi!ão de prest:gio tão

#edo. Ele era bem 'ersado na #ultura dos Garou e

tinha #onhe#ido membros da maioria das outras tribos.

9uando o #aern #aiu$ pelo que me #ontaram$ ele

sobre'i'eu = onda ini#ial de &alditos 'enenosos que

 mataram a maioria dos Garou de lá. Eu ou'i que ele

entrou em >arano = medida que o esp:rito do #aern

 fale#ia e morreu = beira d?água. 0onsidere esse um

legado para Es#uta,rh+a.

 A Tribo dos Lobos Minhas viagens me levaram por todo o mundo. Euvisitei locais onde lobos são encontrados naturalmente e,quase sempre, encontrei Garras ali, mas também visiteiseitas mistas que possuíam uma matilha ou até mesmoum único membro Garra, e a dieren!a no panorama éimpressionante. "s Garras são muito mais lobos do que amaioria dos Garou hominídeos são humanos, e elesresistem  —  quase desesperadamente  —  a qualquertentativa de tra#er seu lado humano $ tona. Admitemque esse lado e%iste, mas o tratam como uma maldi!ãoinsuper&vel.

'sso, para n(s )e por *n(s+, eu quero di#er Garouhominídeos pode parecer estranho ou tolo, masconsidere o nosso conte%to. -(s, antes, passamos pelamesma coisa. Ao crescer como ser humano, n(s tivemosque aprender como andar nas quatro patas e arear osolo, como antecipar os caprichos de nossa matilhaatravés de linguagem corporal e cheiros, e )essa é ainusti!a para muitos dos hominídeos ovens aceitar queoutro Garou possa ser dominante. /omin0ncia é umassunto ardiloso no mundo moderno. 1 o oco depraticamente todos os problemas internos da -a!ãoGarou, para não alar sobre os problemas que causa nosassuntos humanos. E é por isso que os Garras não tendema criar agita!2es na -a!ão  —  eles sabem que não sãodominantes porque não podem se mover em círculoshumanos bem o suiciente para liderar. E isso é algo queeles estão dispostos a aceitar.

 Conversando Com osGarras Vermelhas 

3omunicar4se com os Garras e%ige paci5ncia e umaboa mem(ria )& que a maioria das inorma!2es que se

pega ser& através de cheiros e toques, tanto quanto porsons. 6e algumas das minhas e%plica!2es pareceremconusas ou se algumas das *cita!2es+ que peguei dos

Garras parecer diícil de se entender, por avor, lembre4seque eles não se tradu#em acilmente para as línguashumanas. Eu gostaria de apontar tr5s problemas emparticular.

Hist—ria Ñ H‡ Algum Tempo Eu tentei aprender a hist(ria dos Garras, mas ela não

é tão simples. 7rimeiro, eles são muito relutantes em usarqualquer linguagem além da dos lobos, que não é capa#de contar hist(rias da maneira que n(s, hominídeos,estamos acostumados. 6egundo, eles são ainda maisrelutantes em coniar em qualquer Garou hominídeo quenão sea um companheiro de matilha, sendo or!ado emv&rias circunst0ncias a esconder minha ineli# alcunha ea me apresentar como lupino )para meu crédito, eu uidescoberto apenas uma ve# e o resultado é minha únicacicatri# de batalha not(ria.

"s Garras não tratam a hist(ria como um atoimut&vel, principalmente porque tudo pode ter

acontecido ontem. A orma como eles contam hist(rias,tudo, desde a cria!ão do mundo até a última reei!ão,aconteceu *h& algum tempo+. 6e percebem que o ouvinteprecisa de um par0metro para reer5ncia, eles podemdi#er *depois daquele evento, mas antes desse evento+,mas esse é todo o conte%to que provavelmente alguémter& deles. Assim sendo, eu não perguntei sobre a hist(riada tribo, na maioria das ve#es. Eu perguntei sobre a tribocomo ela é hoe.

 Mente Humana e Cora‹o Lupino "s Garras 8ermelhas acham, quase que

universalmente, que instinto e pensamento humanoestão separados. Eles compreendem que ambos sãonecess&rios para lidar com outros Garou e, assim sendo,não evitam a *mente humana+ completamente, mas emsua pr(pria companhia, eles se baseiam em seu *cora!ãolupino+. 9odos n(s compreendemos essa distin!ão: atémesmo humanos possuem instinto em certo nível, s( nãosão tão agu!ados como o dos animais. "s Garras8ermelhas, entretanto, não acreditam que os humanospossuam um *cora!ão+ e, qualquer conversa sobrehumanos trabalhando com o mesmo tipo de instinto queos lobos a#em, é atalmente um insulto para muitos

Garras )especialmente os mais ovens, que ainda pensamem si mesmos mais como lobos do que lobisomens.

Alguns conceitos, para os Garras, pertencemamplamente $ mente humana. Entre eles estão; tempo,ciúme, avare#a, dinheiro, piedade e deseo. -ão é omesmo que di#er que eles não podem entender ou atémesmo vir a conhecer esses conceitos, mas eles não osreconhecem inicialmente. 9udo o que eles sentem, éuma ome não conhecida que vem de suas *menteshumanas+  —  e isso os assusta. Algumas ve#es, quandoconversando com um ovem Garra, eu me encontreiobstruído e desaiado, porque minhas quest2es tinham

despertado algo no Garou que ele não reconhecia. Algo ase considerar, caso um Garra pr(%imo ou companheirode matilha se comporte de modo irregular.

36   Garras Vermelhas

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 s!rita de Gli"os Estranhamente, os Garras normalmente não t5m

problemas com a escrita de glios. 8oc5 pensaria que elesacham isso como sendo da <eaver ou algo do tipo, umave# que a escrita é permanente, mas a maioria dos Garrascompreende os glios e os usa. Eu acho que eles aconsideram apenas uma outra orma de marcar territ(rio,

mas para os Garou, ao invés de outros animais. Acho queeles também pensam que os humanos compreendem osglios )uma ve# que os humanos utili#am a escrita  —Garras 8ermelhas geralmente não compreendem adieren!a entre as línguas humanas e imaginam que todaescrita é a mesma então, se eles marcam seus territ(rioscom glios, qualquer humano que entre sabe dos riscos.Mais sobre os Garras e os glios depois.

 As #aas 1 not(rio que os Garras 8ermelhas possuem

opini2es muito dierentes das de um Garou )ou até

mesmo de uma tribo dependendo de qual ra!a sea esseGarou. 6e nenhuma ra!a or especiicada, isso é, sealguém perguntar a um Garra 8ermelha *o que voc5acha sobre os 6enhores das 6ombras=+ e não especiicarmais a pergunta, o Garra provavelmente responder&sobre os lupinos dessa tribo. Eu perguntei para algunsGarras seus pensamentos sobre as ra!as: o que se segue éuma síntese das respostas que obtive.

Homin$deo "s Garras 8ermelhas não possuem Garou

hominídeos. Eu achava isso tão diícil de acreditar que

quando eu era um cliath eu cometi o erro de insinuar a3orredora da -eve que a tribo simplesmente os matavaquando eles nasciam. " resultado oi doloroso. A tribocr5, não universalmente, mas praticamente, que Garouhominídeos são deicientes porque lhes alta o instintonatural do lobo e também porque eles se ap(iam nal(gica acilmente enganadora dos humanos.>rancamente, eu os compreendo.

Entretanto, a tribo sore com sua alta de 7arenteshominídeos, principalmente porque eles s( podem sedeender, e ao seu territ(rio, através da viol5ncia. 6ereshumanos são determinados e desaiadores e, por /eus, se

e%iste um monstro nas matas, alguém eventualmente vaiassumir como seu trabalho mat&4lo. "s Garrascompreendem essa determina!ão  —  é o que os leva aacreditar que se eles e%terminarem a humanidade, omundo ir& se curar.

"s Garras olham para seu status sem hominídeoscomo uma marca de pure#a, e #ombam dos Andarilhos doAsalto por negligenciar seu lado lupino. 3omo eu melembro da minha primeira ve# nas matas, tentando daralgum sentido aos dados que meu nari# de lobo me dava,eu consigo entender esse argumento. 7or outro lado,quando eu mencionei essa atitude com um Andarilho do

Asalto conhecido, sua resposta oi citar 9hurber; *8oc5pode tanto cair de cara no chão como se inclinar demaispara tr&s.+

 %mpuro 9ecnicamente, os Garras não possuem impuros. 6e

algum nasce e eles não matam, eles o dão para outrastribos. Mas não é necessariamente assim, como di# acan!ão.

?ecentemente, os Garras t5m aceitado um punhadode impuros em sua tribo. Então, não é impossível achar

um Garra impuro. 7orém, voc5 pode olhar para talcriatura e ver a deini!ão de *lobo @mega+. Garrasimpuros são os mais bai%os da matilha. Eles raramenteensinam a eles /ons ou rituais em ambientescompletamente de Garras e, naturalmente, eles comempor último. "s Garras v5em isso como um verdadeirosinal de que o mundo est& tão bagun!ado que eles t5mque aceitar qualquer impuro. )E, incidentalmente, apesarde não ser impossível encontrar um Garra impuro, -

bastante impossível encontrar os pais de tal impuro.3omo os impuros das outras tribos, eles dei%am os

Garras desconort&veis. *-ão 9e Acasalar&s 3om "utro

Garou+ é a lei, mas ainda assim, aqui est& um impuro.3omo isso aconteceu= )E sim, os Garras se sentem dessaorma com seus pr(prios impuros. Alguns ovens Garras,especialmente 7hilodo%, não irão reconhecer um Garouimpuro ao menos que esse Garou sea de postosigniicantemente mais alto e, mesmo assim, o impurotem que dominar o Garra de alguma orma primeiro.

/evido ao problema dos impuros na tribo ser tãoimportante, eu pedi a Escuta4os4Menores46ons umaopinião, alando como um líder e um 7hilodo%;

Os impuros não são lobos de 'erdade. Eles não

 podem pro#riar$ são deformados e imperfeitos$ não t6m

 nada a ofere#er = Na!ão Garou e5#eto sua habilidadeem batalha.

 &as$ os impuros aprendem (ons que nenhum

outro Garou #onhe#e. Eles geralmente sabem mais

sobre a #ultura dos Garou do que os nas#idos entre

lobos e humanos$ porque eles t6m que 'i'er toda sua

 'ida entre Garou. Eles não podem passar seu

#onhe#imento para seus pr2prios filhotes$ mas tal'e*

eles tenham algo a ensinar aos filhotes dos outros.

Não$ os impuros não são lobos de 'erdade — mas eu

a#ho que são 'erdadeiros Garou.

 Lupino "s Garras gostariam de pensar que eles deinem ara!a lupina, e a maioria das tribos concordaria, mas essanão é toda a hist(ria. "s Garras tentam ser lobos, nãoGarou lupinos, e e%iste uma dieren!a. 'sso causa umari%a silenciosa entre os Garras lupinos e os lupinos deoutras tribos, mas os Garras se sentem mais $ vontade aoredor de outros lupinos, então, eles normalmenteignoram essa tensão.

"s lupinos de outras tribos algumas ve#es a#emperegrina!2es para seitas de Garras, pelo que medisseram, para aprender como realmente conciliar o ato

de ser Garou e ser lupino. Eu não sou lupino, então nãoposso ter certe#a de quão bem isso unciona. 9udo que seié que nunca descobri um meio &cil de equilibrar em ser

Capítulo Dois: Carne 37 

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um humano e um lobisomem. 8oc5 meio que sabe comoa#54lo, ou voc5 escolhe um lado e e%clui o outro. Eutenho certe#a que é assim que unciona para os lupinostambém, mas eu pergunto quão bons os Garras são emdemonstrar o equilíbrio.

&s Garras e os&utros Garou 

A primeira coisa que descobri sobre os Garras8ermelhas, sem nenhuma surpresa, oi a opinião delessobre os outros. "s Garras normalmente são bem alantessobre tais opini2es quando as t5m. 'nicie uma conversa,mesmo que na língua Garou, sobre as 9ribos 7uras comum Garra 8ermelha europeu presente e eleprovavelmente ir& dormir ao invés de participar. 7oroutro lado, qualquer discussão sobre humanos )ou atémesmo hominídeos provavelmente ir& arrancar ortes

palavras de um Garra, porque eles oram ensinados desdeo ?itual de 7assagem a ter opini2es sobre os *macacos+. -aturalmente, nem todos os Garras se sentem da

mesma orma sobre as tribos, as >eras ou qualquer outracoisa. Eu i# as mesmas perguntas para v&rias seitas deGarras, assim como para qualquer Garra que tive aoportunidade de encontrar e tentei descobrir qualquercoisa em comum. Eu, geralmente, não estava nacondi!ão de poder anotar, mas eu tentei colocar algumascita!2es dos Garras para ilustrar esse senso comum.Muitas das minhas cita!2es v5m de Escuta4os4Menores46ons.

Tribos "s Garras 8ermelhas possuem uma posi!ão nem um

pouco inveada na -a!ão Garou. 3omo os >ilhos deGaia, suas ilosoias não se encai%am bem no mundomoderno. Assim como os ?oedores de "ssos, suascren!as os tornam impopulares com as outras tribos. Ecomo os 3rias, eles geralmente são vistos como cruéis esedentos por sangue.

Mas por tudo isso, os Garras t5m algo que as outrastribos não podem tocar. Eles possuem uma pure#a quenão podemos e%plicar. Eu creio que isso sea devido $s

outras tribos terem se tornado muito complicadas —

 n(snos baseamos em culturas ou cren!as humanas, ao invésda itania dos Garou ou dos mundos espirituais, ouqualquer outros conceitos únicos aos Garou. Entretanto,os Garras são lobos e é isso que os a# uma tribo. 1também o que dei%a as outras tribos nervosas.

 '(rias )egras As >úrias e os Garras são ambos leais deensores da

<ld, esse tipo de ami#ade $s ve#es ultrapassa os limitesda ra!a e se%o. Além disso, as >úrias -egras protegemseus 7arentes lupinos e tentam manter sua ra!a lupinasaud&vel com o passar dos anos )e oram mais bemsucedidas do que muitos, o que d& a elas muito respeitopor parte dos Garras.

Cualquer ri%a que e%ista entre essas duas tribostende a vir da visão dos Garras sobre os humanos. Muitas>úrias passam suas vidas deendendo humanos e osGarras v5em isso como um desperdício de energia.

Escuta4os4Menores46ons tem isso a di#er sobre as>úrias;

 )s 8rias nos deram a;uda quando esse #aern foi

ata#ado há algum tempo$ mas então pediram por nossa

a;uda em libertar alguns humanos do #ati'eiro a

alguns dias de #orrida daqui. Não pod:amos a;udá,las

a libertar ou a;udar humanos$ então elas fi#aram

 muito ner'osas #om isso. Eu não entendo o porqu6@ a

 Litania e5ige que elas nos a;udem a defender um

#aern$ mas não di* nada sobre a;udar os ma#a#os.

 #oedores de &ssos Eu admito que eu mesmo não penso muito sobre os

?oedores de "ssos e os Garras 8ermelhas ecoam essaatitude. Eles en%ergam os ?oedores como  urrah, comocachorros que abandonaram sua heran!a lupina paraviver entre os humanos e entre a sueira. A maioria dosGarras 8ermelhas vive pelo ad&gio *-ão deeque ondevoc5 come+ e, para eles, os ?oedores de "ssos a#eme%atamente isso, come!ando por viver em meio $s e#es.

 -o entanto, um Garra 8ermelha ?agabash de -ovaDor )o estado, obviamente, não a cidade que passoualgum tempo em uma matilha com um ?oedor de "ssosdisse isso sobre eles;

(ente,de,3ato,+uf #heira'a horri'elmente #omo

2leo e fuma!a$ 'estia roupas humanas que fediam

 '7mito e fala'a muito nas l:nguas humanas. &as

quando nossa matilha se a'entura'a na #idade$ ele me

ensinou #omo agir #omo um humano para que eu não

#olo#asse nossa matilha em perigo e$ quando os

(an!arinos da Espiral Negra ata#aram nossa matilha$

ele os 'iu primeiro e se ;ogou na batalha. (ente,de,

3ato,+uf - um #ompanheiro de matilha leal e um

 'erdadeiro Garou$ eu o defenderia #omo a qualquer

lobo.

 'ilhos de Gaia "s >ilhos são realmente diíceis de se entender.

Algumas ve#es eles agem como paciistas e algumas ve#eseles são os cretinos mais dur2es. Eu posso compreenderisso, mas os Garras gostam das coisas simples, então aprimeira e%peri5ncia de um Garra 8ermelha com os>ilhos )ou a primeira coisa que ele alaria sobre elestende a ormar sua opinião completa, para melhor oupior. 3omumente, essa opinião é *honroso guerreiro deGaia+ ou *racote amante de humanos+.

A opinião de Escuta4os4Menores46ons sobre os>ilhos de Gaia;

4iedade - uma respeitá'el apesar de não ser

 prati#ada/ #ara#ter:sti#a entre os humanos. Entre os

lobos$ e em geral por todo o mundo natural$ não -. "m

 predador piedoso iria morrer de fome. "ma presa

 piedosa iria se sa#rifi#ar para alimentar um predador

 faminto e não geraria sua prole. Os 8ilhos de'em

38  Garras Vermelhas

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aprender que o mundo não - piedoso e que eles

tamb-m não podem ser$ se eles dese;am sobre'i'er ao

 mundo.

 'ianna "s >ianna e os Garras t5m rela!2es tensas,

principalmente porque os >ianna retiram muito pra#er dacomida, bebida e )hãn4hãn da recrea!ão. -ão é que os

Garras não apreciem essas coisas, mas eles não a#em agrande produ!ão que os >ianna a#em sobre isso een%ergam essa 5nase como *humana demais+.Entretanto, uma ve# que os lupinos >ianna são capa#es deprodu#ir can!2es de uivos de bele#a e comple%idade semparalelos, algumas ve#es as duas tribos encontram algoem comum. -o entanto, mais comumente os membroshominídeos da tribo acham os Garras 8ermelhasorgulhosos e bruscos )apesar de que, por sua ve#, osGarras acham que os >ianna hominídeos conversamdemais.

Escuta4os4Menores46ons ala sobre os >ianna;"ma 'e*$ uma matilha 8ianna parou no 0aern do

3io )*ul por uma noite antes de usar nossa ponte da

lua para 'oltar para #asa at- a Arlanda. Eles

re#lamaram de t-dio$ então os #on'idamos para #a!ar

#onos#o. E não foi agradá'el. N2s ui'amos hist2rias

 para eles$ mas eles não as entenderam muito bem. 4or

 fim$ eles montaram uma fogueira e beberam 'eneno

at- que quase não podiam mais andar. Na outra

 manhã$ eles disseram que os Garras não sabiam #omo

se di'ertir.

 Crias de 'enris "s 3rias e os Garras dividem algo em comum —

deseo por sangue. Era isso que me ensinaram antes demeu ?itual de 7assagem, que essas duas tribos eram degrandes guerreiros, mas nada mais. 7orém, isso sempre

me pareceu muito simplista."s Garras 8ermelhas, é triste di#er, olham para os

3rias da mesma orma que a#em com os >ianna; comoGarou que dei%aram seu lado humano sobressair. "sGarras 8ermelhas não v5em a *úria renética+ comoalgo inerente ao lobo. Ainal de contas, lobos nãoentram em renesi e matam tudo o que move para suaseguran!a. obos são predadores, e predadores lutam parasobreviver, não pela gl(ria. Então, apesar dos Garrasrespeitarem a or!a dos >enrir, eles ainda se mant5mcautelosos quanto a eles.

Eu acho que Esconde4nas4>olhas, um Garra

?agabash que conheci na Alemanha coloca isso de ormamelhor;

Os 0rias #heiram e agem #omo lobos rabugentos

 na maior parte do tempo. 9ualquer brin#adeira$

qualquer mordida de le'e pode enfure#6,los. 1eus

homin:deos são$ algumas 'e*es$ ainda mais

temperamentais$ mas seus impuros '6em #omo uma

honra morrer por Gaia. 4ara os impuros$ tal'e* se;a$

 mas eu não dese;o ser le'ado #om elesB

  Capítulo Dois: Carne 39

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 Andarilhos do As"alto E é aqui que as coisas icam desagrad&veis."s Andarilhos do Asalto são predominantemente

hominídeos. Eles são, de muitas ormas, o p(lo oposto aosGarras 8ermelhas —  eles protegem e encoraam ahumanidade, eles v5em seu lado lupino comoinconveniente etc. -ão é diícil de imaginar como isso

a# os Garras se sentirem. "s Andarilhos do Asalto são,para os Garras, urrah, e isso é o melhor que eles alarão arespeito deles. /evido ao nome tribal dos Andarilhos doAsalto ter mudado com os anos, alguns Garras8ermelhas apenas o chamam de Amantes da <eaver ese dão por satiseitos.

Alguns Garras 8ermelhas assumem que osAndarilhos do Asalto deliberadamente negam seu ladolupino da mesma orma que os Garras a#em com seu ladohumano. 'sso não é verdade, claro, mas é interessanteobservar um Garra 8ermelha em volta de um Andarilhodo Asalto lupino. " Andarilho do Asalto cai em uma

postura de *@mega+ mais r&pido do que voc5 possaterminar de di#er *desculpa patética treinada em casapara um predador.+

 Esses malditos urrah ti'eram sua #han#e de ser

 'erdadeiros Garou antes dos humanos defe#arem em

todo o planeta. Eles terem aprendido a gostar do #heiro

 não #orrige seu erro.

 *enhores das *ombras "uch. A primeira rea!ão que tive de muitos dos

Garras quando eles ouviram minha tribo oi *o que elequer=+ "s 6enhores das 6ombras possuem uma m&

reputa!ão. -ossa ilosoia de que *os ins ustiicam osmeios+ nos custa pontos com cada uma das tribos e, paraos Garras 8ermelhas, para quem um insulto aconteceu*h& algum tempo+, isso pode ser realmente problem&tico.

Apenas recentemente, no entanto, as coisas estãomelhorando $ medida que os 6enhores das 6ombras detodo o mundo estão aceitando as ordens do Margrave.Ele orou alian!as bem sucedidas com os Garras naEuropa, e a mensagem enviada é; os 6enhores podem serconiados, e até mesmo seguidos. 6e os 7resas caírem )eeu não estou deseando isso, compreendam, apenasdi#endo *se+ então os 6enhores podem ser o que ir&

impedir os Garras 8ermelhas de ugirem para as lorestasso#inhos —  ou pior, entrarem em guerra com ahumanidade.

Escuta4os4Menores46ons morreu antes dos Garras8ermelhas e dos 6enhores das 6ombras unirem or!as naEuropa oriental. 8elo#43omo4o4?io, outro membro da6eita do ?io A#ul, disse o seguinte quando alei com eleap(s a destrui!ão do caern;

Os 1enhores das 1ombras lutaram bra'amente na

batalha ao lado dos Garras Vermelhas e das 8rias

Negras. Eles sofreram #i#atri*es de batalha$ mas

 'en#eram as lutas. (epois$ eles ui'aram em 'it2ria tão

alto quanto qualquer Garra. 1erá que des#onfiamosdos 1enhores apenas por que um alfa disse que

de'er:amos%

+eregrinos *ilen!iosos "s 7eregrinos 6ilenciosos preocupam imensamente

os Garras 8ermelhas. Eles não possuem um territ(rio deverdade, não parecem ou cheiram como lobos e lidamcom antasmas )dispostamente ou não. Cuando elesaparecem, quase sempre tra#em m&s notícias e, apesar damaioria dos Garras 8ermelhas saber o suiciente para não

relacionar o mensageiro com a mensagem, alguns delesnão pensam dessa orma. Ao redor do mundo, os Garrasolham para os 7eregrinos como se de alguma orma elesossem deeituosos — ainal de contas, os Garras aindapossuem algumas de suas terras natais.

 -o entanto, na Frica as coisas são dierentes. "sucha Eundu respeitam os 7eregrinos 6ilenciosos quaseao ponto de reverenci&4los, especialmente depois de3aminha4com47oder ter audado a montar o Ahadi)mais sobre isso a seguir. Eu imagino que sea devido aoato de que nas terras planas da Frica, pegar uma presa éuma questão de velocidade e ninguém ganha dos

7eregrinos em uma corrida.Escuta4os4Menores46ons di# isso sobre os 7eregrinos

6ilenciosos; Lobos são predadores. 0ha#ais são #arni#eiros. Os

4eregrinos 1ilen#iosos são alguma #oisa entre eles e o

 fedor da #arni!a segue muitos deles. Eu #onfio nos

4eregrinos$ mas não #onfio no que os segue.

+resas de +rata "s Garras 8ermelhas v5em os 7resas como a *tribo

ala+ em muitos lugares ou pelo menos é o que eles di#em.Mas muitos Garras nunca nem mesmo conheceram um

7resa de 7rata. Eles ouviram hist(rias sobre a grande#ados 7resas —  todos n(s ouvimos —  mas todas essashist(rias vão anela abai%o se o primeiro 7resa que umGarra conhecer or louco, estúpido ou deiciente.7edigree tem muito valor, mas os Garras não seguirãosempre um líder $ morte certa baseados apenas nisso.

7erceba que eu disse *sempre+. -os dias antigos, seos 7resas precisavam que uma vila osse e%terminada ouuma seita rival osse atacada, eles chamavam os Garras.Hm líder 7resa de 7rata em meio a uma matilha em suaorma Iispo agindo como um ala podia p@r os Garras8ermelhas em a!ão em um piscar de olhos. Cuem sabe

quantos Garras morreram em servi!o aos planos dos7resas de 7rata= )Eu & ouvi muitas hist(rias, mas admitoque devido $s ontes, minhas inorma!2es podem estarum pouco erradas.

Hltimamente, porém, os Garras estão despertandopara esses atos desagrad&veis. Em partes do mundo ondeh& um *corpo governante+ de Garou —  Austr&lia, pore%emplo— os Garras estão icando mais questionadorescom os 7resas a cada m5s. Eu acho que se os 7resasperderem toda a credibilidade aos olhos dos Garras8ermelhas, a -a!ão Garou pode perder outra tribo.

Enquanto eu estava com a matilha, eu costumava

alar mal dos 7resas bastante. -ão que eu & tivesseencontrado um deles, claro— a invea come!a em casa,droga. 3orredora da -eve me colocou no lugar uma ve#;

40  Garras Vermelhas

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Ahroun que a treinou antes de seu ?itual de 7assagemme disse porque ela agiu daquela orma;

Os humanos$ por mais que n2s os odiemos$ fa*em

o que fa*em de'ido a um erro #ometido pela Fr:ade e

 por Gaia. Os (an!arinos da Espiral Negra fa*em o

que fa*em os humanos e #oisas piores$ mas eles fa*em

isso deliberadamente. N2s podemos odiar os humanos

 por serem #egos$ mas os (an!arinos t6m os olhos

abertos e seus nari*es ao 'ento quando eles #ra'am

suas garras em Gaia.

"utra coisa sobre os Garras e os /an!arinos que euaprendi durante as minhas viagens; eles nunca admitirão,mas eles possuem um tipo *aqui, mas pela gra!a de Gaia,vou eu+ de mentalidade sobre a tribo caída. 6eria muito&cil para a maioria dos Garras se entregar $ >úria e seunir aos /an!arinos, ou cair para a <rm, e é raro umGarra que não sea tentado por essa no!ão pelo menosuma ve#.

&s Garras Vermelhas e as 'eras Eu mesmo tive e%peri5ncias limitadas com as >eras.3onheci um 3ora% em uma seita européia, mas alémdisso, minha e%peri5ncia é limitada ao que sei dashist(rias. Entretanto, eu consegui correr com algunspoucos Garras 8ermelhas com e%peri5ncia em lidar comas outras ?a!as Metam(ricas.

"s Garras, geralmente, são conusos quanto $s?a!as, e no passado eles oram atraídos pela propagandaque os 7resas de 7rata e outras tribos )a minha est&

inclusa espalharam sobre elas. 7or mais que seatentador di#er que uma ve# que os Garras são tão imersosem seu lado eral, eles não seguiriam o ciúme e asmentiras humanas que precipitaram a Guerra da >úria,mas coisas não são assim tão simples. 7ara os Garras, asoutras ?a!as são predadores rivais, e assim, quandochegou a hora de convocar auda para a Guerra da >úria,os 7resas sabiam quais bot2es apertar.

 A1aba Eu passei algum tempo com os ucha Eundu na

Frica e eles me contaram sobre os metamoros hienas.Eu não acreditei no início, mas um de seus Galliards mecontou hist(rias que não mudavam muito de seita paraseita, então, eu comecei a pensar que poderia e%istir umara!a de >era que a maior parte da -a!ão Garou nãoconhecesse. Evidentemente, esses Aaba estão iniciandoum retorno da quase e%tin!ão e são guerreiros capa#es.

Agora, o que isso aria para a reputa!ão mundial dos

Garras 8ermelhas se eles pudessem audar a salvar uma?a!a Metam(rica da aniquila!ão e apresent&4la $ -a!ãoGarou como uma nova or!a na guerra contra a <rm=

 Ananasi "s Garras 8ermelhas não correram ao lado de

nenhum dos metamoros aranha mais do que o resto den(s. Eu acho que é porque, sendo uma cria da <eaver,eles icam mais nas cidades. 8oc5 pode imaginar como osGarras se sentem sobre eles.

42  Garras Vermelhas

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 2astet "s homens4gatos, por outro lado, possuem uma certa

hist(ria com os Garras e ela não é muito bela. -aAmérica do -orte, os Bastet nativos )pumas e linces, euacho se deram bem com os Garou nativos por umtempo. "s Garras 8ermelhas não cru#avam caminhoscom os Bastet na época, e nem o a#em hoe, mas quando

isso acontece, normalmente acaba com alguém morto. Euconheci um Garra 8ermelha Galliard chamado*Matador de inces+, e ele me disse como conseguiu seunome e o que pensava sobre os Bastet;

 Eu 'i um metamorfo,lin#e #omendo um #oelho nos

#ampos de #a!a da minha seita. Eu rosnei e o amea#ei@

ele se p7s em suas patas e as bateu para mim. Eu

tomei minha forma de >ispo e mostrei meus dentes@ a

#riatura imitou meus mo'imentos. Eu fiquei sob duas

 patas na forma de guerra e o a'isei para dei5ar as

terras dos Garras@ ele tomou a forma humana e

 *ombou de mim.

 Eu ataquei uma 'e*$ e sua #abe!a #aiu no #hão.Os #hamados “Olhos de Gaia” são #egos. Eu

 nun#a teria dado ao astet qualquer a'iso se soubesse

o tanto que ele era estpido.

3laro que essa atitude não é universal. -a Frica, osucha Eundu )que voc5 ir& descobrir que são e%ce!2esda tribo em v&rios t(picos se dão bem com a maioria dosBastet, pelo que me disseram. Mas as >eras da Fricasupostamente estão em uma coali#ão nos dias de hoe,então pode ser mais por causa disso do queespeciicamente por causa dos ucha Eundu.

 Cora3 3orvo agiu como totem para incont&veis matilhasde Garou durante os anos, os Garras 8ermelhasreconhecem o 3orvo como um espírito paciente edetentor de conhecimento. Em rela!ão aos 3ora%, eleslevam notícias $s seitas de Garras assim como paraqualquer outra tribo, e eles são carniceiros, nãoverdadeiros predadores, então os Garras não osconsideram amea!adores. "s Garras 8ermelhas não seimportam em usar ataques urtivos e derrubar seusinimigos com maior número )*luta usta+ é um conceitohumano, ainal de contas então eles icam eli#es em

pegar qualquer inorma!ão que um 3ora% estea dispostoa entreg&4las.

A única ri%a é que os 3ora% são muito alantes. E osGarras 8ermelhas não entram em bate4papos. 7orém,pelo que & vi, ambos os grupos a#em concess2es para oproblema do outro.

Gurahl  E%iste um sangue ruim entre os Garou e os Gurahl.

Eu acho que todos n(s sabemos disso. E se os Garras8ermelhas seguem ou não a linha de que *a Guerra da>úria oi usta, pois os homens4ursos são monstros

necrom0nticos+ depende inteiramente da seita em quevoc5 est&.

Em alguns lugares, notoriamente na Europa onde os

Garras 8ermelhas ainda são relativamente pr(%imos dos7resas e dos 6enhores, voc5 encontrar& Garras8ermelhas que resmungam sobre os *ursos da <rm+. -os EHA, no entanto, os Garras ouvem mais dashist(rias dos Gurahl vinda dos <endigo e dos Htena, eassim eles t5m a versão do *curandeiro+.

6e voc5 tiver que conversar com os Garras8ermelhas sobre os Gurahl, descubra o que os Garraslocais ouviram antes de dar a eles a sua opinião. Algumasseitas de Garras 8ermelhas irão pular de alegria comqualquer notícia de que os metamoros4ursos ainda estãopor ai, e algumas delas irão pular na chance de corrigiresse descuido.

'ncidentalmente, eu não sei de qualquer Gurahlainda vivo, mas um Garra 8ermelha em uma seita em<oming disse algo que me deu esperan!a;

Nossos Galliards ui'am o 0aern das 0a'ernas

4rofundas$ que antes era #uidado por uma grande ursa

 marrom. ) hist2ria di* que ela foi dormir tão dentro da

terra que nenhuma besta poderia sentir seu #heiro$

 mas$ antes disso$ ela entregou o #aern = prote!ão dos

Garras Vermelhas. (esde então$ Grande "rsa #uida

do #aern e nossos &eia Luas aprenderam um ritual

espe#ial para re#eb6,la$ #aso ela retorne.

 Mo.ol4  -ovamente, depende de onde voc5 est&. Mas a

maioria dos Garras v5 os homens4crocodilo comocriaturas da <rm. Eles não apenas são predadores rivais,mas eles são répteis )o que signiica que eles t5m um odorestranho e eles se parecem muito como os monstros da<rm, supostamente, são. Muitos Garras sequerconhecem a palavra *Moolé+, mas se eles virem um, elesassumirão o pior e irão atacar.

 -a seita na ouisiana que mencionei, os lobosocasionalmente t5m problemas com crocodilos. -inguémviu um Moolé ainda, mas baseado no que 6orrisoEstranho me disse, eu diria que h& uma boa chance delesverem;

 )lgumas 'e*es n2s ou'imos sons dos pHntanos$

#omo grandes foles. )lgumas 'e*es$ esses sons e#oam

at- o mar$ #omo se bestas gigantes#as esti'essem

#antando entre si por entre a neblina. Nossos l:deres

da seita I "Ctena$ #omo eu disse —  são #uriosos e

dese;am en'iar uma matilha at- os pHntanos para

des#obrir a fonte do barulho. Eu espero que eles não

en'iem uma matilha #onhe#ida por sua per:#ia em

batalha$ pois a#ho que tal matilha não retornaria.

 )agah Hma coisa interessante sobre os Garras 8ermelhas é

que eles tem raí#es hist(ricas na Jndia, que é uma &reasobre a qual a maioria das outras tribos não sabe muito./evido a essas raí#es, os Garras sabem algumas coisassobre os -agah — eles eram dan!arinos. Eu alei com?astea4pelos46entinelas, um 6em ua, pr(%imo de uma

pequena vila na Jndia do "este, que tinha isso para di#ersobre eles;

Os homens,serpentes foram brutalmente

Capítulo Dois: Carne 43

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 maltratados. N2s #antamos antigos ui'os deles

dan!ando$ balan!ando para trás e para frente #om

 gra!a e bele*a que nenhum de nossos #a!adores pode

igualar. &as lembre,se do porqu6 a serpente dan!a e

de que ela não pode ou'ir a msi#a.

 )u5isha "s Garras 8ermelhas não pensam muito sobre os

homens4coiotes. Eles não os v5em como os *s&bios9rapaceiros+. -ormalmente, eles os en%ergam como o*pseudo4lobos que covardemente ogem de nossasca!adas e comem li%o+. A maioria dos truques obtusosque os -uKisha colocam vão diretamente contra acabe!a dos Garras ou os insulta porque a mensagemsubliminar parece ser *pense como um humano e voc5vai entender+. 'sso não é uma boa orma de ensinarqualquer coisa para os Garras.

"s -uKisha supostamente são o senso de humor deGaia. "s Garras 8ermelhas enquadram o humor sob ase!ão da *mente humana+ deles mesmos, sendo assim não

coniam nele )pelo menos os mais novos não. Hm -uKisha que oque mais em *brincar+ e ensinar li!2es doque ter aplica!2es pr&ticas e diretas iria se dar bem comos Garras, eu acho.

 #at.in obos comem ratos e camundongos. "s Garras

8ermelhas despre#am as cidades, que é onde os ?atinvivem. "s ?atin espalham doen!as e t5mterminantemente um mau temperamento. "s Garras e oshomens4rato não andam untos, mas eles deviam. 7orqu5= 7orque ambos estão putos com a ra!a humana.

Eu não posso acreditar no que estou escrevendo, masse os Garras 8ermelhas tomassem vantagem dos númerosdos ?atin e da posi!ão deles dentro de cada cidadegrande — caso os dois grupos decidissem aprender umcom o outro —  a ra!a humana estaria em sériosproblemas. 'ria e%igir um pouco de pensamento lateral daparte dos dois grupos, mas isso não est& ora daspossibilidades.

 #o.ea obos normalmente não reqLentam as terras

costeiras e os homens4tubarão normalmente não icam

na terra. " único local em que encontrei Garras queconheciam os ?oea oi na Europa e, ainda assim, tudo oque sabiam era que os ?oea e%istiam.

&s Garras Vermelhas e as &utras Criaturas 

"s Garras não v5em vampiros e os magos humanostanto quanto as outras tribos porque eles icam nasmatas. 9udo o que isso signiica é que eles v5emmonstros dos tipos que n(s, hominídeos, sequer podemosimaginar. >omori em corpos de ursos gigantes, espíritos

materiali#ados de Gaia4sabe4l& que parte da Hmbra,Buracos da <rm que cresceram por décadas, poisninguém ia até estas partes das lorestas —  os Garras

lidam com tudo isso como uma questão de destino.Apenas tenha isso em mente, caso voc5 pense que elest5m acilidades por não viverem nas cidades. As cidadesdão prote!ão que n(s não percebemos, e nas matas, valetudo.

Vampiros Algumas ve#es os 6anguessugas visitam as lorestas,

pelo que me disseram. Alguns deles podem até setransormar em lobos, assim como as lendas. Adivinhes(= "s Garras não são enganados. embre4se, boa parteda *linguagem+ lupina é olativa e, até onde sei, oscad&veres não podem produ#ir odores. Cualquer lobomorto4vivo que entre no alcance olativo de uma matilhade Garras 8ermelhas provavelmente ser& rasgado empeda!os.

 -o entanto, aqui vai uma hist(ria assustadora. Euouvi sobre uma matilha de Garras 8ermelhas quedescobriu v&rios vampiros perambulando nas suas matas.Eles estavam prontos para mat&4los, mas então um?agabash alou que essas coisas matavam humanos.Então os Garras apanharam uma amília de pessoas queestava acampando nas pro%imidades e os prenderam em&rvores, onde os 6anguessugas os achariam. "s vampiros,aparentemente amintos, os beberam até secar, e osGarras os dei%aram voltar para a cidade.

7orém, eu devo di#er que ouvi essa hist(ria emterceira mão de um ?oedor de "ssos que a ouviu de umvagabundo, que ouviu algumas pessoas )aparentementevampiros conversando. " ?oedor de "ssos preencheualgumas lacunas na hist(ria )obviamente, nem ovagabundo e nem os vampiros sabiam sobre os *Garras8ermelhas+, e quem sabe o que os vampiros estariama#endo nas matas=, mas mesmo que sea apenas umameia verdade...

 Magos 3oisas estranhas acontecem ao redor dos caerns.

>lores estranhas nascem, estranhos cogumelos brotam ealgumas dessas coisas podem ser usadas como*ingredientes m&gicos+. " problema é, cultiv&4los podeenraquecer o caern, se or eito sem cuidados. >eiticeirossão humanos, o que signiica que os Garras assumem queeles serão descuidados desde o início.

Cuando eu visitei a 7ol@nia, h& não muito tempo,ui em uma seita de Garras onde o musgo que cresciapr(%imo ao centro do caern era de uma cor violetaesquisita. "s Garras disseram que sempre tinha sido desseeito e que algumas ve#es os humanos vinham procurarpelo musgo. " humano que o e# mais recentemente, elesdisseram, conurou ogo quando os guardi2es o atacarame então desapareceu, gritando de dor. "s Garras8ermelhas assumiram que Gaia se sentiu oendia pelocomportamento dele e o atacou. 7arece correto, naminha opinião.

&s Mortos "s Garras 8ermelhas matam pessoas. 1 um atoduro, desconort&vel )e que irei discutir depois, mas eles

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que o leitor provavelmente tem uma boa no!ão de que atribo não é pereita ou um par0metro coletivo do que éser Garou. /a mesma orma, eles evitaram alguns doserros que as outras tribos cometeram. Mas a maioria dosGarou sabe que os Garras 8ermelhas são dedicadosinimigos dos humanos e, antes de me aproundar nacultura deles, pode ser uma boa idéia discursar sobre esselado da tribo.

Garras 8ermelhas matam pessoas. -a verdade, amaioria dos Garou mata ou & matou ou mataria casonecess&rio. Eu & e tenho certe#a de que o leitor também. -a verdade, a primeira coisa viva que matei, além de ummosquito ocasional, oi uma pessoa, durante minha7rimeira Mudan!a. Ao invés de relatar a hist(ria )que éirrelevante para os Garras, irei apenas di#er que acabarcom outra vida humana me ogou em uma espiral deculpa e pesar que durou... bem, na verdade, ela ainda nãoacabou. E o homem não era um inocente observador,mas esse não é o ponto. E%iste algo na mente humanaque vai contra matar outras pessoas. 6im, esse impulso depreservar a vida é ignorado com uma reqL5nciaimpressionante, mas est& l&, mesmo que as pessoas quematam não admitam. Muitas das *pessoas normais+ )ousea, humanos que não são soldados, policiais etc. quematam, mesmo em autodeesa ou por acidente, terminamna terapia ou mortos por suicídio. " impulso quepreserva a vida humana é muito orte entre os humanos.

Garras 8ermelhas não possuem esse impulso. -ãoapenas isso, eles são ensinados desde que passam pela7rimeira Mudan!a que matar humanos é um aduntonecess&rio para o que n(s, Garou, a#emos. 6e as outrastribos não sabem disso, sinto muito. Mas, os Garrasouvem quando ainda se enurecem com aquele primeiroataque da >úria, se voc5 se encontrar em uma missão etiver humanos $ sua volta durante uma luta, não se sintacompelido a proteg54los ou até mesmo a permitir que elesdei%em a &rea vivos. E a maioria deles, tentandoentender o que est& acontecendo, abismados com asúbita habilidade de reter inorma!ão e obedecerprincípios de longo pra#o, carrega isso no cora!ão.

Em deesa dos Garras, os humanos são respons&veispor muito dos problemas deles. "s lobos oramassassinados por séculos ou mais, os humanos poluem a9erra e por aí vai. "s Garras 8ermelhas acreditamveementemente, com mais convic!ão do que qualquerundamentalista no planeta, que se todos os humanosorem destruídos, Gaia iria 6e curar e os Garou poderiamvoltar a ser lobos. " que os Garras não en%ergam, outalve# ignorem, é que a maioria dos Garou não come!oucomo lobos. Então, os Garras iriam, se conseguissemalcan!ar seu obetivo, matar os Garou hominídeostambém= A resposta normal que tive quando i# apergunta para os Garras oi algo como *claro que não+.Mas eu diria que não é algo que eles & se perguntaram.

6e voc5 tem um companheiro de matilha Garra8ermelha, saiba que ele matar& um humano assim queolhar para ele. Ao e%terminar essa vida, o Garra v5 umhumano a menos que ir& erguer um porrete ou uma arma

para seus ilhotes ou 7arentes. " Garra não v5 uma mãeou pai, uma crian!a, um provedor, ou qualquer coisacapa# de amar. " Garra v5 apenas um inimigo.

Todos os Garras6  -ão. " narrador est& alando de sua pr(pria

e%peri5ncia, mas iremos dar uma pausa aqui e di#erque nem todos os Garras 8ermelhas demonstram essetipo de (dio em rela!ão aos humanos. 8oc5 épereitamente livre para interpretar um Garra que v5um valor redentor na humanidade ou que não achaque todos deveriam morrer, ou ainda, que acha quecombater a viol5ncia com viol5ncia é o caminhoerrado.

Mas a maioria dos Garras de ato demonstra essaerocidade e essa alta de respeito pela vida humana. En(s reconhecemos que isso é uma proposi!ãoamedrontadora e desaiadora para qualquer ogador.7arte do processo de desenvolvimento para umpersonagem Garra 8ermelha pode )e provavelmentedeve ser uma percep!ão progressiva de que a lutapara erradicar a humanidade é útil— mas talve# não.9alve# voc5 preira interpretar um personagem queassume a posi!ão linha4dura até a morte. I&possibilidades de hist(rias para ambos. Apenascertiique4se de descobrir antecipadamente se o -arrador acha que ter um Garra 8ermelha hard#ore,matador de humanos, ou qualquer Garra 8ermelha,iria atrapalhar a hist(ria.

 Cultura dos Garras Eu usei essa e%pressão enquanto alava com uma

companheira minha de tribo sobre esse proeto. Ela#ombou e perguntou se e%istia tal coisa. "s Garras8ermelhas certamente possuem sua pr(pria cultura, elaapenas diere consideravelmente da de qualquer outratribo. Eles possuem uma orma pr(pria de contarhist(rias, seus pr(prios protocolos para dar nomes, umaetiqueta pr(pria, sua pr(pria *ado!ão+ da itania, oscinco augúrios e sobre tudo mais em nossa sociedade.

evou algum tempo para conseguir esse tipo deinorma!ão dos Garras. Eles ensinam seus ilhotes maispor e%emplo do que por e%plica!ão, então encontrarGarras dispostos a conversar sobre as cren!as e pr&ticasde sua tribo )para não di#er nada sobre a#er isso com umhominídeo oi diícil. Mas a persist5ncia vale a pena eespero que o leitor ache isso iluminador.

 A Matilha Hm Garra 8ermelha passa por sua 7rimeira

Mudan!a por volta dos dois anos de idade, que coincidemais ou menos com a maturidade se%ual )assim comon(s, hominídeos, em outras palavras. 3om sorte, essamudan!a acontece em uma &rea não distante de umaseita de Garras, mas dado a quão espar!a a tribo est&

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espalhada nos dias de hoe, essa não é uma ocorr5nciacomum. 9odos n(s sabemos como é a 7rimeira Mudan!a— os súbitos acessos de raiva, ome, sede de sangue, entreoutros. Mas acho que os Garou nascidos de humanos t5muma vantagem distinta em lidar com isso, porque n(s nãotemos a mesma batalha contra os instintos que os lupinost5m. A 7rimeira Mudan!a retira tudo de um lobo. Amatilha não o aceita mais, o que signiica que ele nãopode mais acasalar )lembre4se de quando a Mudan!aacontece. Ele tem que se acostumar a ca!ar so#inho todoo tempo. 3laro que os Garou recém Mudados podemdominar outros lobos acilmente, mas a menos que o lobo& osse um ala )o que é improv&vel, devido $ época quea Mudan!a acontece, isso vai contra o instinto doGarou. Geralmente, Garou lupinos terminamperambulando até que outro Garou os encontrem.

/e qualquer orma, assumindo que um Garra8ermelha encontre o ilhote, o treinamento come!a. "sGarras 8ermelhas não passam por meses de estudos sobrea nature#a dos mundos espirituais e a hist(ria dos Garou.Eles aprendem isso $ medida em que vivem. Ao invésdisso, eles são ensinados a ignorar a certe#a de seusinstintos. -a verdade, é menos uma questão de ignorar emais uma questão de remodelar— um lobo ir& lutar parase proteger, mas não ir& naturalmente atacar e matarhumanos. "s Garras trabalham para a#er o novo ilhoteperceber que ao matar humanos, ele está se protegendo.

Eu não sei quanto tempo se passa entre a*descoberta+ de um Garra e seu ?itual de 7assagem. Eununca tive a sorte de chegar em uma seita onde umilhote Garra ainda estivesse em treinamento e quandoeu perguntei quanto era o tempo de *estudo+, a respostatípica oi *algum tempo+. Eu imagino que isso varia dequão esperto é o ilhote e que tipo de instrutores estãodisponíveis na seita. Mas quando os instrutores achamque o Garra & aprendeu o suiciente, eles come!am como ?itual de 7assagem.

 #itual de +assagemA maioria das tribos tem certos rituais e observa!2es

que vão até o término bem sucedido de um ?itual de7assagem. Algumas tribos possuem rituais muito ormais,consistindo de v&rios testes distintos. Algumas ve#es o

?itual depende da seita em que é e%ecutado. -a maioriadas ve#es, o ilhote dei%a a seita e retorna apenas quandotiver atingido um determinado obetivo, é assim que osGarras normalmente a#em. Geralmente, o obetivo est&de alguma orma relacionado com as ronteiras da seita eem proteg54las. Eu ouvi alar sobre Garras que oramordenados a proteger uma matilha de lobos por um m5stodo, outros que oram pedidos para ca!ar e matar ohumano respons&vel pela morte de um lobo 7arente emespecial )temo que matar humanos é um ator constantenos ?ituais de 7assagem dos Garras.

As especiicidades variam e os Garras não possuem

e%atamente séculos de tradi!2es inquebr&veis, rígidaspara ditar seus rituais. Cuando o ilhote é bem sucedido eretorna para sua seita, ele é considerado um Garou de

verdade. Algumas ve#es os Garras mais velhos gravarãopictogramas na carne do ilhote ou assim di#em ashist(rias. Entretanto, eu vi comparadamente poucosGarras com tais escariica!2es, então isso me a#questionar de onde surgiu essa hist(ria. 6ério, um Garraque não tenha passado pelo ?itual de 7assagem vaicarregar seu status através da linguagem corporal tãoclaramente que eu não acho que tais pr&ticas seamnecess&rias.

 ntrando em uma Matilha Matilhas uni4tribais são muito incomuns nos dias de

hoe. Elas eram o normal, no inal do século N'N, masdepois que o "este oi perdido e os Garou come!aram amorrer mais r&pido do que nasciam, matilhas multi4tribais se tornaram mais comuns. "s Garras 8ermelhas,por muito tempo, não tinham nenhuma oposi!ão emparticular em dividir uma matilha com outras tribos.

'sso pode parecer contra4intuitivo, dado o quão

distante eles estão das outras tribos. Mas lembre4se deque uma grande parte dessa dist0ncia vem do ato de queas outras tribos não possuem muitos lupinos e nemsempre oi assim. -os dias antigos )ou assim di#em aslendas não seria incomum para uma promissor Garraovem receber a honra de participar de uma matilha de7resas de 7rata ou para um lupino de uma outra tribo seunir com alguns Garras 8ermelhas. 7orém, $ medida quea humanidade se espalhou e conquistou, os lupinos oramdiminuindo, o que signiica que os Garras não v5emtanto em comum com as outras tribos. Além disso,dieren!as ideol(gicas entram no caminho )ainal de

contas, nenhuma outra tribo deende a matan!a doshumanos abertamente. Mesmo assim, a maioria dosGarras termina em matilhas com membros de outrastribos. " que acontece então, depende do Garra.

Hm ponto de orgulho entre os Garras é que eles nãobrigam por lideran!a —  o lobo mais capa# lidera epronto. Em uma matilha multi4tribal, o Garra pode acharque ele é o melhor líder, mas alguns de n(s, outrosGarou, podem ter uma outra opinião.

>oi e%atamente isso o que aconteceu na minhaprimeira matilha )uma Garra 8ermelha, dois 6enhoresdas 6ombras, um 7resa de 7rata e uma >enrir. A Garra

8ermelha )3orredora da -eve, que & mencionei achouque ela deveria liderar a matilha porque era a Ahroun. "7resa de 7rata, que era um 7hilodo%, achou que eledeveria liderar gra!as $ sua tribo. A 3ria, gra!as a Gaia,era uma 9heurge que sabia seus pr(prios limites eadmitiu que não era capa# de liderar e, nem eu e nemmeu companheiro de tribo )nosso ?agabash, queríamosicar entre os dois candidatos. 9odos n(s percebemos queum bom desaio estava por vir. Mas não aconteceu comon(s imaginamos.

3orredora da -eve não disse, *eu te desaio pelalideran!a dessa matilha+ ou qualquer coisa. Ela apenas

disse, *eu sou a ala+ e agiu como a dominante. " 7resade 7rata, undamentado nas tradi!2es de sua tribo desdeque podia andar, icou conuso, e então disse, *eu aceito

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seu desaio+. 3orredora da -eve nem mesmosabia que ela tinha proposto um.

Eles inalmente acabaram seenrentando, 3orredora da -eve venceu etodos n(s éramos uma matilha eli# até quemeu erro matou todos, e%ceto a >enrir e eu.Mas serviu de um bom e%emplo, emretrospecto, de como os Garras se comportam— eles esperam que o ardo da lideran!a seaalgo entregue, não algo pelo qual lutar.

Eu também ouvi de matilhas nas quais oGarra não é o líder e sabe disso, mas acha queo Garou que assume a lideran!a não é melhorescolha. 3aso o Garra sea um 6em ua, elepode a#er com que suas preocupa!2es seamouvidas, mas do contr&rio, ele normalmenteengole suas preocupa!2es. 'sso não é bom, &que o *desequilíbrio+ na matilha cai sobre oGarra e o distrai. -ão h& muito para ser eito— ainal de contas, h& mais coisas envolvidasna lideran!a da matilha do que simplesmenteor!a ou pedigree, especialmente nos temposmodernos, onde uma compreensão das ruas ea diplomacia t5m cada uma seu papel. Masisso auda a e%plicar porque os Garras são tãoperspica#es em parar com seus deveres evisitar suas seitas natais —  as coisas por l&a#em sentido.

0esenvolvimento "s Garras não permanecem ignorantes

nos métodos humanos por muito tempo, seeles correm com uma matilha que incluihominídeos. Cuando o dever chama amatilha até mesmo para uma pequena cidade,o Garra não pode usar uma coleira e ingir serum cachorro —  a dieren!a entre *cão+ e*lobo+ é (bvia )não que muitos Garras ossemse submeter a esse tratamento, de qualquerorma. Então o Garra tem que aprender aimitar os comportamentos humanos.

Hm problema que ocorre com os Garrasé que eles Mudam muito cedo. A maioria dos

Garou o a#, claro, mas o ?itual de 7assagemtende a demorar mais para os hominídeos. Euouvi sobre Garras que se assemelhavam comcrian!as de tre#e anos quando assumiram aorma Iominídea pela primeira ve# e um pré4adolescente saindo com um bando de carasmal encarados )especialmente se esses carasdei%am as pessoas normais nervosas podechamar aten!ão.

Mesmo que não sea o caso, o Garra temalguns sérios problemas. Ele não est&acostumado a não conseguir arear tudo no

raio de OPP metros e isso é um poucoparecido a andar usando vendas. Ele não est&acostumado a ter pensamentos que

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sobrep2em o instinto— mas isso acontece quando elesestão na orma Iominídea. ?oupas não são um problematão grande, apesar do que voc5 possa pensar. " Garradescobre rapidamente que não us&4las o dei%a com rio,apesar de que a modéstia não vem acilmente )ouvi arespeito de uma matilha que teve que a#er o Garra vestirmoletons porque ele se recusava a abotoar ou echar o#íper de qualquer outro tipo de cal!as, di#endo que *nãocabia+. 1 o suiciente para dei%ar um caradesconort&vel.... inguagem pode ser um inerno,especialmente se o Garra precisar aprender ingl5s, o queé um saco de ensinar a não ser através da imersão. 3laro,todos os Garou alam a língua Garou, mas não soa comouma linguagem para um observador casual e então n(schegamos ao problema *por que essas pessoas estranhasestão rosnando umas para as outras=+. -esse t(pico, osGarras 8ermelhas são assustadores na orma Iominídeae não é apenas por causa da Maldi!ão. Eles tendem a securvar, a mancar quando caminham e observam aspessoas um pouco pr(%imos demais. Eles parecemselvagens, o que a# sentido, mas isso signiica que umamatilha com um Garra deve pensar sobre um capu# ouum chapéu )para audar, pelo menos um pouco.

7orém, desde que o Garra não resista ativamente aaprender sobre as pr&ticas humanas, ele ir& descobri4las.'sso não quer di#er que ele ir& gostar delas. Apenassigniica que ele ser& capa# de *interpretar um humano+sem por em risco sua matilha, o que é o motivo quecondu# a maioria dos Garras a a#er a tentativa. /epoisde seis meses de pr&tica ocasional, 3orredora da -eveconseguia alar um pouco de ingl5s e podia se vestir,comer, caminhar e até mesmo dan!ar como uma mulherhumana.

Mas são as mudan!as psicol(gicas que realmentecolocam os Garras em um labirinto. " maior deles tem aver com perguntar *7or qu5=+.

obos nas matas não consideram as ra#2es para oseventos. Eles possuem um vislumbre de compreensão de*causa e eeito+, mas é em um nível tão b&sico que é maisinstinto do que qualquer outra coisa. Cuando um Garrapassa por sua 7rimeira Mudan!a, ele subitamente se v5capa# de a#er perguntas e compreender conceitosabstratos —  talve# não muito bem, mas o salto entre

*compreensão b&sica+ e *nenhuma compreensão+ éimenso. A tribo não ensina os ilhotes a pensarem dessaorma, então um Garra 8ermelha que não teve muitocontato com as outras tribos )ou com Garou hominídeos,em especial provavelmente seguir& ordens de umsuperior sem questionar e reagir& instintivamente aqualquer amea!a perceptível. Garras que correm commatilhas multi4tribais, no entanto, aprendem a a#erperguntas.

1 um auste diícil, e%igir ra#2es para eventos quando*porque sim+ era antes uma boa ra#ão. Mas se outrolobisomem, especialmente um de mesmo posto, di# a um

Garra para não perseguir um cervo quando o Garra est&com ome, ele e%perimenta a estranha sensa!ão dequestionamento. 'sso é dierente de curiosidade, claro. "

Garra quer saber porqu6 ele não pode ter o que seu corpodi# que precisa. E a resposta, que pode ir desde *porqueestamos ocupados+ até *porque aqueles humanos podemver voc5+, pode não satisa#er o Garra 8ermelha.

Essa ornada através de causa e eeito, questionarautoridade e não estar satiseito com respostas do tipo*porque sim+ é importante, podendo talve# nuncaterminar para um Garra 8ermelha. 6e um Garra tem aidéia que entre outros Garras, ele não tem que pensarsobre tais coisas )isso é, é apenas entre aqueleshominídeos loucos que voc5 receber& ordens queprecisam ser questionadas, aí est& o inal da ornada. -oentanto, se o Garra percebe que ele é plenamente capa#de pegar qualquer dado que tenha e tirar conclus2es dele,podemos di#er que ele equilibrou seu lado humano elupino.

7arece simples, certo= -em tanto. Eu ui Garou poralguns anos. 7rogredi até o posto de Adren. 3acei emquatro patas e até mesmo & me passei por um Garounascido de lobos, posso di#er com certe#a de que asverdades mais b&sicas de ser um lobo )quando opostas aum lobisomem ainda me enganam. "s Garras8ermelhas, mais do que qualquer outro Garou, atémesmo outros lupinos, conhecem essas verdades desde onascimento. Eles estão mais sintoni#ados com aharmonia de Gaia do que qualquer 9heurge hominídeoem seu melhor dia. " raro Garra 8ermelha que conseguepensar como um humano e se sentir como um lobo, é deato ormid&vel.

3omo voc5 pode imaginar, Garras 8ermelhas?agabash tendem a progredir até o est&gio do *porqu5+um pouco mais r&pido do que os outros, mas nem mesmoeles sempre progridem até o ponto de buscar e dedu#ir asrespostas so#inhos. Essa é uma questão muito individual.

 )omes Hm Garra 8ermelha possui dois nomes. Entre os

Garou, um Garra é conhecido por seu nome de a!ão. -ormalmente, esse nome vem do ?itual de 7assagem doGarra ou de uma característica ísica. 3orredora da -eve,por e%emplo, ganhou seu nome em seu ?itual de7assagem por correr augentando ca!adores que estavamperto de sua seita e correr de volta na neve para apagarseu rastro. Alguns Garras escolhem seus pr(prios *nomesGarou+, outros não se importam— eles consideram seus*nomes uivos+ como seus nomes verdadeiros.

Hm nome uivo de um Garra é mais do que um uivo.Ele incorpora elementos de olato, linguagem corporal etato para ormar a descri!ão do Garra, ao invés de apenasuma denomina!ão. -ão h& como registrar tudo, o queprovavelmente é a idéia.

Gli"os Eu disse antes que achei isso estranho, quando

inicialmente comecei meu *estudo+ da tribo lupina, deque eles não esnobavam a linguagem dos glios. 'magineminha surpresa quando ouvi hist(rias di#endo que osGarras a inventaramQ Hm desses contos que circulam

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pelas assembléias dos Garras, em v&rias encarna!2es, é deque um Garra uma ve# rasgou algo, ou alguém, e e# amarca das tr5s garras que agora designa os Garras8ermelhas )e que é terrivelmente pr(%ima dos glios de*úria+, *guerra+ e outros conceitos relacionados.

9udo parece estranho, certo, até voc5 considerarque os glios não signiicam apenas uma coisa. 3ada glio,originalmente, descende de uma imagem, não de umconceito, e é assim que os Garras pensam. Eles nãoestudam o *alabeto+ dos glios. 6e eles encontrarem comum glio que nunca viram, eles tentam adivinhar. -oveentre de# ve#es, eles acertam. Hm Garra pode nuncaaprender a ler ou a escrever qualquer linguagem humana,e ele provavelmente nunca usar& a linguagem de gliospara contar uma hist(ria, mas ele saber& como dei%armensagens, avisos e inorma!ão b&sica com os glios. 7eloque di#em os Garras, a escrita humana é apenas umaorma corrompida pela <rmR<eaver dos glios. E quempode ter certe#a= 9alve# eles esteam certos.

 Aug(rios As outras tribos $s ve#es v5em os Garras 8ermelhas

como a *tribo Ahroun+, assim como a *tribo do obo+.Mas se todo Garra 8ermelha é um guerreiro, é porquetodo Garou é um guerreiro. 3ada um dos augúrios recebeseu devido crédito na tribo como um todo.

Bem, observe que eu disse *devido crédito+. Algunsaugúrios são convenientemente barrados a se tornaremalas entre os Garras. /a mesma orma, voc5 raramenteencontrar& um Garra Ahroun que conhe!a muito sobrecomo alar com espíritos. "s augúrios são mantidos emsua orma mais pura na tribo do lobo, o que eupessoalmente acho que deveria ser o modelo para o restoda -a!ão Garou. 6e em nada mais, um Garra est& certosobre sua posi!ão.

 #agabash Ñ A Lua %nvis$vel  "s Garras 8ermelhas 6em ua nunca são alas. Em

ve# disso, eles t5m que desaiar o ala sem serem punidostoda ve#. "s desaios dos ?agabash não são quest2es dedomin0ncia e sim de assegurar que a matilha esteaa#endo o que é necess&rio a#er— e assegurar que o ala

não estea liderando a matilha para a morte certa apenasporque aconteceu dele ser o lobo mais orte da região. -a ua -ova, os Garras ca!am pelo olato. 1 muito

escuro para ver, é claro, então eles contam com seuolato para gui&4los. Eles chamam a lua nova de *ua'nvisível+, para lembr&4los que a lua est& l&, masescondida. Cuando a lua nova paira nas terras dosGarras, tome cuidado. "s ?agabash são os mais espertos,sorrateiros, e urtivos dos Garras, e na lua do seu augúrio,eles reqLentemente patrulham a divisa, procurando porqualquer intrometido tolo o suiciente para passar doslimites. 7ara os Garras, quando a lua desaparece, é tempo

de se a#er as coisas que t5m que ser eitas quandoninguém pode ver. Muitos dos ataques realmente brutaisaos humanos aconteceram na lua nova, não na lua cheia.

Theurge Ñ A Lua &uvinte 8oc5 tem que ir muito longe para encontrar um

Garra 8ermelha 9heurge como ala de uma matilha, maseles possuem posi!2es na seita requentemente. uas3rescentes da tribo são aqueles que podem associarpensamentos laterais e estão mais conort&veis com suas*mentes humanas+, que é, rancamente, pereito quando

se est& lidando com outras tribos ou mantendo oshumanos aastados, sem os matar. Eles e%ibem acuriosidade típica do augúrio 9heurge, mas iltrada com oinstinto animal de um Garra 8ermelha. " que signiicaque esses caras descobrem /ons que ninguém nunca viu,pois ninguém nunca pensou em pedir.

Cuando na Hmbra, o 9heurge é o beta,automaticamente )$s ve#es até o ala. Muitos Ahroun,de qualquer tribo, sentem4se ora de seu ambiente nasprounde#as do mundo espiritual, e os uas 3rescentespodem instintivamente ver através das estranhe#aspresentes por l&.

"s Garras 8ermelhas chamam a lua crescente de*ua "uvinte+ porque h& lu# suiciente para ver porperto, mas para pegar suas presas, eles seguem os sons.Cuando os Garras ca!am na lua crescente, voc5 nunca osver&. Eles normalmente ca!am na Hmbra, arrancandopela rai# qualquer inesta!ão espiritual em suas terras edispersando4as aos ventos. A outra ra#ão para o *ua"uvinte+ é que os 9heurges são Garras quietos. Elesraramente oerecem suas opini2es, a não ser quandoperguntados, eles não causam problemas —  mas podeapostar que eles se lembram do que voc5 disse)verbalmente ou de qualquer outra orma.

+hilodo3 Ñ A Lua *‡bia 6e h& um tempo sob a lua para a *mente humana+

entre os Garras, é esse. "s 7hilodo% são alas de matilhatão reqLente quanto os Ahroun entre os Garras, e são,acilmente, os mais aptos a aprenderem comportamentoshumanos e a compreenderem características humanas. -o entanto, de orma alguma, se isso os a# tolerantes,apenas quer di#er que eles não irão sair de seu caminhopara matar qualquer humano que passe por eles. 6e umhumano comete o erro de cru#ar as terras dos Garras, é o7hilodo% quem decide se o humano deve morrer, ser

erido ou apenas assustado para que nunca retorne.7hilodo% são respeitados entre os Garras devido asua habilidade de se mover nesses círculos —  Garou,humano, etc. Mas ainda assim, eles são Garras. -uncaconunda uma ordem de um Garra 7hilodo% na línguahumana )por e%emplo como se ele osse um *nativo+.Até mesmo sugerir simpatias por humanos pode ser vistocomo um desaio. "s Garras reconhecem a necessidadede agir como humanos ocasionalmente, assim como elesreconhecem a necessidade de deecar. 'sso não quer di#erque eles necessariamente gostem disso.

6ob a meia lua, os Garras ponderam. A maioria das

assembléias dos Garras que tem um prop(sito especíico)ao contr&rio das assembléias em honra ao espírito de umcaern acontece sob a meia lua.

50  Garras Vermelhas

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Galliard Ñ A Lua -ivante 3omo esse é meu augúrio, eu prestei uma aten!ão

especial em como os Garras Galliards se comportam.Esperava que os Garras 8ermelhas Galliards ossem osuivadores mais altos de uma seita. -ão imaginava queeles ossem multi4acetados como são.

A lua minguante, para os Garras, é o tempo de

alegrar4se na vida. Eles ca!am, brincam, uivam suashist(rias para a lua. "s Galliards raramente são alas, maseles t5m um papel importante na tribo —  eles selembram dos detalhes. Eles lembram onde uma matan!aem especial aconteceu ou onde as presas se reúnem emgrandes números. Eles se lembram de quantos Garras8ermelhas caíram em uma determinada batalha e quetipo de inimigos eles derrotaram. Eles lembram do cheirode um traidor e do porte ísico de um her(i. "s 9heurgespodem comungar com os espíritos da loresta, mas osGalliards ouvem os uivos dos ancestrais e ensinam suasli!2es.

" que os Galliards  não  a#em, no entanto, éescrever. "s Garras 8ermelhas t5m um relacionamentoestranho com a escrita através da linguagem de glios dosGarou: eles não acreditam que ela deva ser usada paracontar hist(rias, mas para levar avisos e registrar atos.Hma hist(ria muda de acordo com o orador e os Garrasacham que isso é uma coisa boa. Assim sendo, são osMeia uas quem usam os glios. "s Galliards dos Garras8ermelhas contam suas hist(rias com uivos, cheiros elinguagem corporal, o que signiica que a e%peri5ncia de*ouvir+ uma de suas hist(rias é única a cada ve#, nãoimportando quantas ve#es voc5 & a tenha ouvido.

 Ahroun Ñ A Lua &bservante A úria de um Garra 8ermelha é algo terrível. 8oc5

& a viu, caso & tenha tido um Garra 8ermelha namatilha. A pura e desenreada selvageria com que elesatacam seus inimigos é assustadora. " >enrir pula nabatalha pronto para morrer e levar um inimigo com ele." >ianna ataca com uma can!ão em seus l&bios. Mas oGarra 8ermelha ataca e vai direto na garganta, que seoda o *combate honrado+ ou *a#er prisioneiros+. 7ara oGarra, é vencer, pois a outra alternativa é a morte. 'ssonão quer di#er que eles ignorarão a itania ou que icarão

do lado dos *elementos errados+ para vencer, pois, abrirmão do que é ser um Garou ou um Garra 8ermelha não éuma vit(ria aceit&vel )e é aqui que a atitude de um Garradiere da de um, digamos, 6enhor das 6ombras.

"s Garras chamam a lua cheia de *ua "bservante+,o que a# sentido. 6ob a lu# da lua cheia, os Garras ca!amvisível e orgulhosamente. Eles sabem que podem servistos, então eles não tentam se esconder. Hm Ahroundos Garras 8ermelhas normalmente é o ala da matilha,quase sempre o lobo mais orte e espera ser seguido semquestionamentos. Mas esses líderes não descansam comseus louros. 6e uma matilha sore uma derrota, o ala

aceita a responsabilidade e a# o que or necess&rio pararestituir a matilha. 6e um membro da matilha morre, oala geralmente viaa até a seita natal daquele membro

para cantar um lamento )como minha viagem até a seitanatal de 3orredora da -eve.

3om tudo isso em mente, Garras 8ermelhasAhroun são perigosos. Eles são os Garras quenormalmente ca!am e matam humanos, apenas porqueeles consideram a última deesa de Gaia papel deles e,matar humanos é, ainal de contas, uma orma dessadeesa. Garras Ahroun cultivam e esbanam sua úria,eles geralmente lutam de orma mais esperta do que osAhroun das outras tribos. Eles não querem inspirarhist(rias ou vencer poeticamente. Eles querem apenasvencer a luta.

 A Tr$ade "s Garras sabem tudo o que todos n(s sabemos — a

<rm est& devorando o mundo, a <eaver est& ora decontrole e a <ld é... bem, a <ld. Mas eles v5em aspossíveis causas e as solu!2es um pouco dierentementedo que algumas das outras tribos. 3erta ou errada, quem

pode di#er, a cren!a deles certamente merececonsidera!2es.

 A /7ld  8amos desa#er um mito; a loresta  não  é a <ld.

7ode ser um local da <ld, uma ve# que não é da <rmou da <eaver, mas a <ld é o puro caos. "s Garras8ermelhas se baseiam nos padr2es das esta!2es, nasmigra!2es das presas, nas épocas de acasalamento, assimcomo qualquer Garou urbano se baseia nos hor&rios de@nibus. "s Garras também sabem que a *<ld+ dasmatas e a verdadeira or!a ca(tica da cria!ão são muitodierentes.

"s Garras não compreendem a <ld melhor que asoutras tribos. Eles compreendem que a <ld não podeser entendida e levou muito tempo para eu entender isso.9entar colocar a <ld em termos compreensíveis é umpouco parecido como tentar eniar geléia em um troncode &rvore. "s Garras compreendem e aceitam isso, nãotentando relacionar características com a <ld. 7ode serpor isso que eles mant5m sua espiritualidade tão pr(%imae não a#em muitas perguntas. Iumanos debatem de quecor o /eus deles é, quais sãos 6uas cren!as e até mesmo o6eu g5nero, a plenos pulm2es. "s Garras não seimportam com essa porcaria antropom(rica. Eles sabemo que a <ld a#, então, quem se importa com o que elaé=

 A /7rm"s Garras são levemente menos realistas sobre a

<rm, no entanto. A maioria dos Garras acredita que a<rm se maniesta no cora!ão de cada ser humano doplaneta. -ão importa se esses humanos vivem emharmonia com o mundo a sua volta )o que é raro. -ãoimporta se esses humanos são 7arentes de outras tribos.6e é humano, então a <rm o tocou e isso o torna dignode uma eventual destrui!ão.

"s Garras acreditam em enrentar a <rm até oim, não se engane disso. Entretanto, também acreditamque enquanto os humanos governarem o planeta, não

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e%iste um modo de vencer. 6e todos os humanosestiverem mortos amanhã, os Garras acham que então a<rm perderia suas presas e os Garou poderiam destrui4la.

"s Garras estão corretos= Bem, o trabalho da <rmcertamente est& sendo eito pelos humanos, se voc5desculpar minha vo# passiva. Mas isso signiica que oshumanos a#em deliberadamente  o que a <rm quer=7rovavelmente não. 6e todos os humanos do planetamorrerem, eu acho que enrentaremos uma interer5nciaespiritual tão grande que o equilíbrio do mundo, comoele é, nunca mais possa ser recuperado. Mas os Garrasconsideram os humanos como uma e%tensão da <rm,então a idéia de que os humanos t5m seu lugar na ace deGaia, não passa pela cabe!a deles.

 A /eaver Eu disse antes que os Garras se baseiam em padr2es,

assim como todos os animais. Mas eles consideram essespadr2es —  esta!2es, vida e morte, etc. —  sancionadospor Gaia e instintivos, portanto, aceit&veis. "s padr2esque permitem os humanos a construírem suas *colméias+e m&quinas, a derrubar lorestas e de outras ormassimular os padr2es naturais são, para os Garras, perigosose e%tremamente blasemos. A tribo acha que os humanossão os servos da <rm, mas que a <eaver se beneiciatambém. Assim, se voc5 convencer um Garra de que a<eaver é um advers&rio mais perigoso que a <rm )nãotão diícil e sem aliados, esse Garra ainda sentiria que oshumanos são a primeira coisa que deve partir, uma ve#que são eles quem constroem todo o li%o da <eaver.

E, talve# mais importante, a <eaver assusta muitoos Garras. " que os humanos podem a#er com as coisasda <eaver —  voar, mover4se a grandes velocidades,matar a dist0ncia, conurar ogo e por aí vai — est& alémda compreensão dos Garras. Eles sabem que espíritos da<eaver geralmente são aranhas, e elas são ca!adorasmais eicientes que os lobos. "uvi uma proecia de umaovem Garra 9heurge certa ve#. Ela disse que vira umgrande lobo cin#a, sentado orgulhosamente em umaestrada asaltada e que todos os carros desviavam ao seuredor, mostrando respeito. Mas então, uma gigantescaaranha saltou de suas costas e o prendeu em um casulo.Ela di# que t5m essa visão periodicamente, mas nunca viuo casulo se abrir ou no que o lobo possa estar setransormando.

Ela parece achar que o lobo representa a -a!ãoGarou como um todo. Eu acho que pode ser um poucomais especíico que isso.

Totens e sp$ritos "s Garras 8ermelhas seguem o Grio como seu

totem tribal. Eu sempre achei interessante deles nãoseguirem o obo, mas, eu nunca ouvi alar de um caernou de uma matilha que seguisse o obo como um totem

)>enris é um lobo, mas ele é mais Guerra vestida delobo. Eu perguntei a uma Garra 8ermelha Galliardchamado Hivo Macio sobre isso uma ve# e ela me disse a

seguinte hist(ria;9odos os Garras 8ermelhas seguem o obo

7rogenitor, o obo4de49odas4as49ribos, em seuscora!2es. I& algum tempo, todos os lobisomens o a#iamtambém. Mas $ medida que as tribos ormaram e omundo come!ou a mudar, os Garras tornaram4se a únicatribo a seguir o obo e as outras tribos icaram comciúmes do obo prestar tanta aten!ão aos Garras. Elasreclamaram com seus pr(prios totens, então eles sesentiram insultados e as dei%aram. Agora sem nenhumguia espiritual, as tribos se viraram para os Garras e ospediram para largar o obo para que todos os Garoupudessem segui4lo novamente.

"s Garras tentaram e%plicar que seguir obo eranatural e que não podia ser dividido, mas as tribos setornaram maculadas com o sangue humano e nãoentenderam. Eles rosnaram e amea!aram, por im, osGarras se reuniram e conuraram o obo 7rogenitor parapedir por seus conselhos.

" obo disse que as outras tribos não sentiriamdesde que ossem livres para segui4lo da mesma ormacomo os Garras reclamaram ele como seu totem tribal.Ele então convocou Grio, sempre aminto, o sempreero# Grio, e o e# guiar os Garras em batalha, mantendoseu cora!ão de predador aiado e verdadeiro nos anos porvir. E obo desapareceu na Hmbra, recusando a servircomo totem de tribo, matilha ou seita em sua orma puranovamente.

As outras tribos tiveram que pedir desculpas paraseus totens, e cada um e%igiu um pre!o, e é por isso quetotens de matilha a#em e%ig5ncias para seus ardos. MasGrio não e%ige de seus ilhos, apesar de que ele desdenhade Garou hominídeos, uma ve# que eles oram a causa detodos os problemas.

E é isso aí. -ão coloca o resto de n(s sob uma lu#avor&vel, mas eu posso ver isso acontecendo.

"s Garras seguem outros totens normalmente.Alguns deles são bens conhecidos pelas outras tribos )eu& mencionei o 3orvo. Alguns são desconhecidos orados Garras, porque eles não se dão bem com não4lupinos,ou porque os Garras não v5em uma ra#ão paracompartilhar seu conhecimento.

Gri"o " totem de toda a tribo é o maior ca!ador do

mundo. " Grio ca!a sua presa com os olhos de &guia, arasga com as garras de leão e a devora com a ome dolobo. " Grio não gosta dos Garou hominídeos e issoquase me custou a vida uma ve#.

Antes eu mencionei que, ocasionalmente, me passeipor um lupino para que os Garras me dessem um poucode seu tempo. Eu i# isso uma ve# em um caern em que oGrio era o espírito totem. Eu enganei o vigia do caern, omestre de rituais, o líder da seita— mas não o Grio. Euestava correndo pelo territ(rio do caern quando algo meatacou pelas costas, me ogou no chão e sussurrou em

minhas orelhas, *" que a# aqui, duas pernas=+Eu pensei que estava errado, que o 8igia tinha me

descoberto, mas então eu vi uma pena cair no chão em

52  Garras Vermelhas

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minha rente. Eu disse ao Grio, *estou aqui porque umaGarra 8ermelha morreu por um erro meu e quero que osoutros Garou saibam sobre a tribo, pois acho que eles sãomais s&bios do que n(s+. 'sso não uncionou. Grio não seimportou com o consertar de erros ou com os outrosGarou. Ele cravou suas garras. Eu disse *eu estou aquiporque os Garras podem ter o segredo para vencer oApocalipse+. Ele aundou suas garras ainda mais: o Grionão acha que um segredo é um segredo — ele acha quematar os humanos é a saída. E então, usto quando euestava apagando com a dor, eu girei embai%o dele, mepus de pé com toda a minha or!a, e saltei para oradaquelas garras.

Ele não estava atr&s de mim, claro, mas eu sabia queele estava por perto. Eu disse, *estou aqui por minhaspr(prias ra#2es e apenas porque eu não sou um lupino,não quer di#er que não sou um ca!ador+.

" Grio me dei%ou so#inho ap(s isso. Eu não tenhocerte#a se ele aceitou ou não minha resposta, mas eu saída seita vivo e, até onde sei, ninguém sabia que eu eraum hominídeo.

 Le‹o 3omo voc5s sabem, o eão antes era o totem dos

Hivadores Brancos. Mas quando a tribo caiu, o totemnão caiu. Ao invés disso, o eão desapareceu, com oorgulho erido além da recupera!ão. A hist(ria é queGrio oi e encontrou eão e o colocou em pénovamente, como ele antes era. Agora ele é um membroda ninhada do Grio e $s ve#es age como um totem dematilha.

 -ormalmente, eão é conservador e tradicionalista,

mas quando ele age como um totem de uma matilha deGarras, ele e%ibe seu lado mais predat(rio )o quesigniica que o eão como totem de matilha geralmente é5mea, & que as leoas a#em a maioria das ca!adas. -aturalmente, o eão é mais reverenciado pelos uchaEundu, apesar de que chegou aos meus ouvidos de queeles são muito cautelosos em tornar essa alian!a pública.3laro que, cães de ca!a naturais do 3abo e le2es não sedão bem, mas tampouco se dão bem os lobos e oscarcaus.

 Mamute " Mamute não é, claro, um predador, mas o Griotem um olhar gentil para animais e%tintos. " Mamute ir&

algumas ve#es agir como um totem, mas maiscomumente, ir& responder $ 3an!ão da Grande >era. Euvi o que acontece, certa ve#, quando ui a#arado osuiciente para estar presente quando um caern de Garras8ermelhas oi invadido por or!as da <rm. A batalhanão ia bem e os Garras precisavam de reor!os, mas nãohavia ninguém pr(%imo para ser contatado. Então,subitamente, o Mamute veio esmagando as &rvores ecome!ou a pisotear os invasores, arremess&4los nas&rvores com sua tromba— oi realmente maestoso.

Eu ouvi que o Mamute antes ora um totem dos3roatan, mas que o grande espírito se escondeu depoisque a tribo caiu e apenas os Garras sabiam alguma coisa

sobre como convoc&4lo. 7orém, eu duvido que os Htenanão tenham os mesmos rituais que os Garras em rela!ãoao Mamute escondidos em algum lugar. 6e vale a penacontar, ouvi rumores sobre o Mamute aparecendo nosMontes Apalaches e sobre as pessoas que vivem aliencontrando seus rastros e tentando vend54los. Apenasrumores, até onde eu sei.

 s"inge "s 7ortadores da u# 'nterior podem pensar que elest5m a Esinge presa em algum lugar, mas não é o caso.Esinge é um membro da ninhada do Grio erecentemente come!ou a voltar para suas raí#es, porassim di#er. /epois que os 7ortadores dei%aram a -a!ãoGarou, Esinge lentamente come!ou a se aastar deles e apassar mais tempo entre os Garras 8ermelhas. "resultado é bastante assustador.

A Esinge sempre gostou de charadas, mas,recentemente, tem come!ado a perguntar algumas bemenganosas que possuem apenas uma resposta correta. 6e

voc5 não chega na resposta correta, a Esinge o considerainerior e o devora. A teoria di# que a Esinge acha quetodos os predadores devam saber essas respostas e aquelesque não sabem—  especialmente os Garou—  merecemser presas. A Esinge age como um tipo de conselheirapara o Grio, colocando a >úria em cheque comsabedoria, mas devido $ Esinge ter se tornado sedentapor sangue recentemente, eu me pergunto como issoaetar& o totem da tribo.

 Car!a1u "s Garras reverenciam o 3arcau. 1 de longe o

totem que os Ahroun da tribo mais respeitam, semcontar com o Grio, claro. Ele é tão cruel que os Garrassão a única tribo que consideraria assumir o 3arcaucomo um totem de matilha )e%ceto por alguns <endigo,até mesmo eles reverenciam uma versão maishumani#ada do espírito. Matilhas do 3arcau entram emrenesi a qualquer momento e rasgarão seus oponentesem atias. Eles são também quase impossíveis de se erir.

Alguns Garras, no entanto, reconhecem que o3arcau não é o melhor totem para se seguir caso asobreviv5ncia a longo pra#o sea um obetivo. " 3arcaunão gosta de estratégia ou discussão, ele gosta de manter

suas garras ensangLentadas. Hma matilha que segue o3arcau é a primeira a entrar em uma batalha,independentemente das adversidades.

 Lobo das 'lorestas A hist(ria di#, voc5 se lembrar&, que o obo não age

mais como um totem em sua orma mais pura. Masaspectos do obo $s ve#es o a#em e é isso que voc5encontrar& no >enris, nos lobos que acompanham a3a!ada 6elvagem e no obo das >lorestas.

7erguntei a todo Garra 9heurge que encontrei sobreesse totem e obtive as mesmas respostas cada uma das

ve#es. 9odos eles sabem que ele e%iste, mas nunca oencontraram. 9odos eles sabem que ele esteve presenteem cada caern dos Garou, mas não como um totem. As

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inorma!2es variam se ele age como um totem de matilhaou não, mas uma hist(ria que perdurou oi que o obodas >lorestas morre e escolhe um Garra 8ermelha para*habitar+. Esse Garra, sempre um lobo maduro que aindapode procriar, desaparece e se torna o obo das >lorestas,nunca mais sendo vistos por seus companheiros dematilha ou de seita, e%ceto em lashes e cheiros.

 Campos 9odas as tribos possuem algumas mini4sociedades.Algumas datam de mil5nios. Algumas come!aramontem, mas todas elas são verdadeiros membros de suatribo respectiva, com uma pequena dieren!a sobre comoas coisas deveriam ser eitas.

Eu estou quase envergonhado sobre isso, mas eu seimais sobre os campos dos Garras 8ermelhas do que sobreos da minha pr(pria tribo. Mas os Garras normalmentenão são muito de a#er segredos. Eles carregam suasopini2es abertamente. -ão é que eles não possam

mentir, mas eles não podem a#er isso enquanto alam)ou melhor, se comunicam na *linguagem lupina+.Então, se voc5 precisa saber se um Garra pertence a umdeterminado campo, pergunte. Ele pode responder comum *não é da sua conta+, mas eles não mentirão.

Hma palavrinha sobre os números; os Garras estãomorrendo. 6e não osse pelo ato de que a maioria dosGarras caem em um desses campos, pelo menosilosoicamente, eles dei%ariam de e%istir. Eu iqueisabendo que a >ac!ão Anti4E%tin!ão )ou 3oncilia!ãocom os >ilhotes, como é conhecida pela maioria da tribotem encolhido a praticamente nenhum membro com o

passar dos anos. 'ilhotes Moribundos  

"s Garras 8ermelhas matam humanos — & abordeiesse tema. Mas eles os matam r&pida, pura enormalmente. "s Garras não são de torturar, e%cetotalve# pelos >ilhotes Moribundos.

Esse *campo+ é mais parecido com uma sociedade, &que eles possuem seus pr(prios rituais e pr&ticas. Elesaprenderam rituais de algum lugar  que os permitem*alimentar+ a 9erra com a dor de um humano, o quesigniica que quanto mais eles dei%arem um humano com

dor, mais alimento a 9erra obtém. 'sso signiica que elesarrastariam a morte de uma ineli# vítima por dias sepudessem, algumas ve#es curando a vítima com /onspara poderem come!ar de novo. Eles aprendem /ons dosespíritos da dor, mas sequer arranharam a superície doque eles podem aprender, pois o campo é compostoprincipalmente por ovens Garou.

Esses caras são perigosos, não apenas porque elespodem pegar o humano errado algum dia e tra#er umavingan!a sob a tribo )ou sob os Garou em geral. Hmaverdade praticamente universal que aprendi comolobisomem é *aqui se a#, aqui se paga+. 8oc5 ter& o que

voc5 colhe. 6e esses caras estão causando dor esorimento nas terras, o que eles pensam que acontecer&com os espíritos=

Eu alei com um >ilhote Moribundo no 3anad&. -ão colocarei o nome dele aqui para sua prote!ão, mastodos que precisam saber algo sobre ele, sabem;

" último humano que se aventurou aqui depois deescurecer levou tr5s noites para morrer. -(s usamosgalhos, rochas aiadas, espinhos, dentes, garras, urina,ogo e por im suas pr(prias (ias. Eu não tenho certe#ado que o matou, mas quando ele morreu, ouvi a terrasuspirar em satisa!ão.

 Covil dos #eis +redadores  9odos os verdadeiramente noentos e cruéis rumores

que circundam os Garras podem, provavelmente, serrastreados até esse campo. " 3ovil dos ?eis 7redadores écomposto de Garras que querem ver cada ser humano doplaneta morto. 6em acordo, sem 7arentes hominídeos.9odos os humanos mortos. 9alve#, em um tempodistante, e%istiu uma chance para a humanidade seredimir, eles di#em, mas essa chance oi h& muito tempo.Agora, a única orma para Gaia ter uma chance para se

curar, é e%terminando as criaturas que continuamente Aerem.

/esnecess&rio di#er, essa não é uma atitude popularentre as outras tribos. " 3ovil não se importa. Amatan!a libertina dos humanos torna os Garras8ermelhas um alvo para qualquer grupo de ca!adores,sobrenaturais ou não, que possa rastre&4los. " 3ovil nãose importa. Eles estão além de se importar com asconseqL5ncias, porque eles sabem que vão perder. Elespercebem o quão desesperada a luta deles é e isso os tornae%tremamente perigosos.

/urante a Guerra do Golo, lembro de alguém se

preocupando que se 6addam tivesse armas nucleares, n(sestaríamos com problemas. Ele as usou, pelo que di# ateoria, porque sua teoria ensina que se ele morrer emservi!o a /eus, ele terminar& no 7araíso. "s ?eis7redadores são bem assim. 6e eles morrerem a#endo *averdadeira ordem do Grio+, eles receberão uma granderecompensa ou assim airmam os 9heurges do campo.

Encontrar um *membro+ desse campo não é diícil.Eles não a#em muito segredo. Eu alei com um chamado3huva de 6angue, na mesma seita que 6orriso Estranho;

 -ossos líderes de seita permitem humanos dentro dadivisa. Eles di#em que não possuem escolha. Eles di#em

que a loresta é protegida por leis humanas. /i#em que oshumanos não podem passar pela escuridão e que nuncaatrapalharão nossas assembléias. Eu conhe!o uma ormamelhor de evitar que os humanos atrapalhem nossasassembléias. -ossa seita aria muito bem em tra#er o'mpergium de volta. 8oc5 poderia convencer os anci2esdisso=

Vigias da Terra  -a verdade, não é um campo, os 8igias são o mais

pr(%imo de um *moderado+ que um Garra chegar&. "s8igias tendem a cair entre as ilosoias dos ?eis

7redadores e da 3oncilia!ão com os >ilhotes. A maioriadeles não hesitaria em matar um humano se necess&rio,mas eles não acham que a matan!a desenreada é a orma

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de agir.7orém, as ra#2es para isso variam. Alguns deles nãoen%ergam os humanos como um erro tremendo de Gaia epensam que, se não houvesse tantos deles, eles poderiamser mantidos sob controle. Alguns 8igias, no entanto,apenas pensam que os Garou não possuem os meios  dematar todos os humanos, então outra solu!ão tem que serencontrada. Mas e se os Garou tivessem algum tipo dearma semi4nuclear que matasse humanos mas dei%asse oresto dos animais intactos= Eu acho que muitos 8igiasicariam muito eli#es com isso. -o geral, os 8igias da9erra são Garras mais realistas, mas ainda assim, Garras

8ermelhas.A maioria da tribo est& nesse campo, ilosoicamentepelo menos. Escuta4os4Menores46ons deinitivamente eraum 8igia da 9erra;

6eres humanos governam o planeta. Eles não são osgovernantes escolhidos por Gaia, mas ainda assimgovernam. -ão importa quão alto n(s uivemos, isso nãomuda a quantidade ou o poder deles. -enhum lobo podederrubar uma &rvore —  ao invés disso, temos queencontrar uma orma de dar a volta.

 Con!ilia‹o !om os 'ilhotes Aqui é onde a verdadeira ri%a da tribo surge.

 -enhum Garra ;amais ir& se identiicar como sendo um*membro da 3oncilia!ão com os >ilhotes+ —  eles

consideram o título tão insultante quanto parece. "utrastribos chamam esse campo de *>ac!ão Anti4E%tin!ão+ egeralmente é visto como *os Garras que não queremmatar todos os humanos+, mas h& mais do que isso. EssesGarras v5em um valor redentor na humanidade.Algumas ve#es eles nascem em cativeiros ou tiverame%peri5ncias com humanos que estão tentando salvarlobos selvagens. "utras ve#es, eles apenas v5em algo —uma mãe e uma crian!a, um humano tentando puriicar apaisagem — que a# com que eles pensem duas ve#essobre matar todos eles.

Em resumo, esses Garou acreditam que os seres

humanos são dignos de serem mantidos por perto. 'sso,no entanto, não os torna bondosos. 3onciliadores irãoatr&s de humanos que corrompem Gaia com umavingan!a que impressiona até mesmo os ?eis 7redadores." motivo por tr&s disso parece ser, *não percebe o que oresto da minha tribo quer a#er com voc5, e ainda assimica ogando merda pra todo lado+=

Eu alei com um 3onciliador na Austr&lia chamado>úria4nas4?uas, que é único deles que ganhou algumstatus entre os Garras l&. /igno de ser dito, ele era um?ei 7redador em sua uventude;

 Ve;a$ os humanos podem aprender. )penas le'a

 mais tempo para eles. E muito das #oisas que estãoerradas #om eles —  nas #idades$ espe#ialmente —

 pode,se #ulpar os 1anguessugas. &ate os parasitas e

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 &alditos e as outras no;eiras da W+rm que estão ao

redor das #abe!as dos humanos$ e eles entenderão.

1im$ - muito trabalho$ mas não maior do que matar

todos os humanos$ não -%

 Matilhas de %nverno Algumas das inorma!2es nesse pequeno tratado são

coisas que todos na -a!ão Garou sabem. Algumas coisas

são sensíveis o suiciente para que os Garras 8ermelhasprovavelmente não dese;assem  que todos soubessem,mas que não é o im do mundo se isso acontecer. Ee%istem alguns poucos atos que supostamente eu nãodeveria saber. A e%ist5ncia das Matilhas de 'nvernodeinitivamente est& na última categoria.

?ecentemente, )eu não posso dar uma data —novamente, os Garras são velados em respeito ao tempoboa parte da tribo se encontrou em algum lugar doAlasca e decidiu que eles tinham que iniciar a guerracontra a humanidade. Esse concílio icou conhecido,entre os Garras, como o 3oncílio do 'nverno. A decisão

principal oi que alguns Garras 8ermelhas que passassempela sua 7rimeira Mudan!a no ano que viria, iriam serespecialmente treinados a partir do princípio de odiarhumanos. Eles não veriam um humano, eles nãoouviriam as outras tribos alarem sobre os humanos. Elesnão seriam nem mesmo permitidos a conversar com umGarou hominídeo. Eles seriam ensinados sobre oshumanos apenas o suiciente para torn&4los eicientesmatadores de homens. E então, as v&rias seitas de Garras8ermelhas colocariam esses Garou untos em matilhas eos enviariam para o mundo com instru!2es especíicas dematar humanos )ou sea, eles não iriam apenas atacar

uma cidade e come!ar a rasgar todas as pessoas. Essas*Matilhas do 'nverno+ não saíram de seus territ(rios —ainal de contas, não e%istem tantos Garou por aí e osGarras t5m que enviar alguns  Garou para o resto da -a!ão Garou ou iriam parecer suspeitos. Mas, uma ve#que todos os Garras são lupinos, não h& apenas uma pequena chance de que mais de um Garou verdadeiroapare!a em uma ninhada, mas eles saberão disso emmenor tempo )dois anos ou menos, normalmente.Então, essas Matilhas do 'nverno e%istem. Eu não tenhocerte#a de quantos eles são, onde estão ou mesmo osdetalhes b&sicos da missão. Eu nunca alei com um Garoudo 'nverno e a inorma!ão que tive, eu obtivesubornando um espírito que estava nas pro%imidadesdurante o 3oncílio do 'nverno.

6ério, eu não sei o que me assusta mais sobre todaessa situa!ão. -ão apenas os Garras estão tomando a!2esimediatas, dr&sticas em rela!ão a seus obetivos, mas elesestão sendo sutis. Me a# perguntar de quem elesaprenderam isso. -ão oi conosco —  pelo menos, atéonde eu sei.

 A Litania As leis pelas quais todos n(s vivemos... ou algoassim. Hm pouco da hist(ria Garou que alguns ilhotes

não são mais ensinados é que para uma lei a#er parte da

itania, todas as tribos tinham que concordar com ela.'sso signiica que quando a *atual+ itania oiestabelecida, todas as de#esseis tribos )& que issoaconteceu antes da Guerra das &grimas, da queda dos3roatan e até mesmo da corrup!ão dos HivadoresBrancos tinham que concordar, certo=

A Iist(ria ica conusa ocasionalmente. Eu estariainteressado em saber como os Bunip participaram dessedebate, uma ve# que os Garou europeus icaramassustados em v54los quando a Austr&lia oi *coloni#ada+.Mas sea como or, os Garras 8ermelhas não considerama si mesmos presos pela itania. /ei%e essa bomba seacalmar antes de continuar a ler.

/e acordo com a cultura dos Garras, os Garras8ermelhas não eram uma tribo da mesma orma que osoutros Garou. Ao invés disso, eles eram ligados apenaspelo ato de que se recusavam a procriar com humanos,mas não tinham o status de uma tribo ou o nome *Garras8ermelhas+ até depois que a itania ora inali#ada. Hmave# que eles não tinham voto, alguns deles pensam queela não tem validade para eles. Essa atitude não éuniversal entre os Garras, mas boa sorte em tentarencontrar um Garra com problemas em inringir,digamos, o *?espeita Aqueles 'neriores a 9i+. Elessimplesmente não se importam e alguns 9heurges dosGarras conhecem um ritual que desa# os ?ituais de7uni!ão que as outras tribos gostam de usar.

3ada mandamento da itania, assim sendo, tem umsigniicado dierente para os Garras. 8amos olhar partepor parte —  minha visão da itania como observadapelos Garras 8ermelhas e, então, os pensamentos deEscuta4os4Menores46ons também )como um 7hilodo%,ele tinha algumas ortes opini2es sobre a itania.

 )‹o Te A!asalar‡s Com &utro Garou Bem, essa é &cil, certo= "s Garras di#em que eles

nunca quebraram essa, mas como eu disse mais cedo,voc5 pode encontrar poucos Garras 8ermelhas impurosse procurar atentamente o suiciente. Em geral, Garrasacasalam como os lobos )quando as cadelas entram nocio, então dois Garras se acasalando tem outrosproblemas além da itania. Acasalar por deseo ao invésde para perpetuar a espécie, por e%emplo. -ão é que osGarras proíbam o deseo se%ual na tribo, mas eles o

en%ergam como uma un!ão da mente humana, e assimdesconiam dele.

 Es#uta,os,&enores,1ons a#res#enta< Eu disse antesque impuros são Garou de verdade. 'sso não ustiica asa!2es de seus pais. Hma crian!a impura não cometeunenhum crime, pode crescer e se tornar um guerreiro deGaia, mas não um lobo. /ois Garou que produ#em umimpuro, que se desviaram de suas tareas, não são nemGarou nem lobos. Eles devem ser punidos da maneiraapropriada.

 Combate a /7rm &nde la stiver e *empre 8ue +roli"erar 

"s Garras 8ermelhas nunca serão acusados de altar

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com esse mandamento, tenho certe#a. 7orém, eles nãoen%ergam a ra#ão oculta por tr&s desse mandamento — ara#ão sobre a <rm ser a rai# de todo o mal. Eles culpama <eaver, no mínimo, ou mesmo tanto, e culpam oshumanos ainda mais. Cuando eles enrentam a <rm,eles o a#em porque é a tarea apontada por Gaia paraeles e para a sua pr(pria seguran!a, não devido $ itania.

 Es#uta,os,&enores,1ons fala< A <rm serviu a umprop(sito antes e a necessidade desse prop(sito nãomudou. 6e n(s ossemos cegar os dentes da <rmdestruindo ou encurralando seus servos preeridos —humanos —  talve# ela desistisse de sua busca peladestrui!ão. Mas a <eaver apresenta uma amea!a maior eela também usa os humanos para a#er seu trabalho. -ossa escolha de a!ão deve ser clara.

 #espeita o Territ—rio do +r—3imo "s Garras acreditam que o ato de alguém ter que

escrever esse mandamento e o tornar lei apenascomprova que os ideais humanos estão corrompendo os

Garou. "s Garras mant5m seus pr(prios territ(rios muitoseguros e, pobre da criatura, Garou ou não, que o violar.Mas eles v5em mais como *campos de ca!a+ do queterrit(rio. "s Garras não acreditam na posse: eles ca!amna terra porque são ortes o suiciente para manteremseus pr(prios predadores aastados. 'sso é muito dierentedo que di#er *essa terra é minha porque minha amíliaviveu aqui por séculos+ ou *eu tenho um documento deposse+.

 Es#uta,os,&enores,1ons lamenta<  -(s não temosmais os territ(rios que antes tínhamos e o que sobrou denossas terras são impr(prias para n(s depois que os

humanos construíram l&. -(s precisamos de uma ormade não apenas reclamar nossas terras, mas tambémdestruir o que os humanos trou%eram, para que averdadeira vida possa come!ar novamente.

 A!eita uma #endi‹o Honrosa Em resumo; se render a um Garra em um duelo,

normalmente, é seguro, pois brigas por domin0ncia sãoparte do desenvolvimento deles. Eles também esperam omesmo: um Garra que sabe que oi derrotadonormalmente ir& se render e considerar o assuntoencerrado.

3laro que, *normalmente+ é a palavra4chave aqui.Hm Garra entregue a seus acessos de úria )quepotencialmente pode ser qualquer um deles pode muitobem entrar em renesi e não parar de lutar até quealguém morra. Esse é um risco de lutar com qualquerGarou, mas não pense que os instintos do Garra irão teproteger.

 Es#uta,os,&enores,1ons$ sobre desafio e rendi!ão<

muitas ve#es, um Garra ir& se render se achar que seudesaiante é verdadeiramente mais orte. Entretanto,quando um desaiante é um hominídeo e sabe um poucode como os lobos e%pressam domin0ncia, é diícil para

um Garra avaliar o advers&rio, o que leva alguns Garras adesaios desnecess&rios. Algumas ve#es o outro Garouprecisa apenas mudar para sua orma upina para o Garra

perceber seu erro. "utras ve#es, um desaio de verdadeprecisa acontecer. "utros Garou geralmente acham queh& alguma desonra em perder um desaio, mas os Garras8ermelhas não. Cualquer desaio perdido é uma li!ãopara o perdedor e para o vencedor.

 *ubmete9te aos Garou de

+osto Mais levado  -ovamente, os instintos lupinos assumem. A pure#ado pedigree de um Garou é um ator de quanto respeitoele vai ter de qualquer lobisomem, especialmente osGarras. 7ure#a de ra!a aciona o instinto de *rolar+ deles)de que outra orma voc5 acha que os 7resas de 7rata osmant5m na linha=. Mas $ medida que as antigaslinhagens morrem e os Garras come!am a perceber que osimples acasalamento não é o suiciente para e%igirrespeito, eles come!aram a prestar menos aten!ão nessemandamento. /entro da tribo, um ancião é um ancião erecebe o devido respeito. >ora da tribo, o ancião deve

estar preparado para itar os Garras ou se provar de outraorma. Es#uta,os,&enores,1ons di*<  Eu condu#i mais de

uma assembléia aqui e enquanto i# isso, até mesmo osanci2es ouviam aos meus pés. Mas durante uma batalhaou onde a prote!ão da seita osse a preocupa!ão, euseguiria um Ahroun cliath se esse Ahroun osse um líderde verdade. Cualquer Garra pode perceber um líderverdadeiro. /everíamos ensinar isso para as outras tribos.

&"ere!e o +rimeiro 8uinh‹o da Matana ao de +osto Mais levado 

"s Garras 8ermelhas cumprem isso literalmente. "ala come primeiro. Eles não são muito deseosos, então oamoso *eu pegarei esse etiche do meu advers&rio caído+,que algumas outras tribos a#em quando citam essemandamento, não aparece muito. -ovamente, noentanto, o ato das outras tribos precisarem de seremlembradas que o lobo maior come primeiro chateia osGarras.

 Es#uta,os,&enores,1ons #on#orda< " ala é o lídere ao permitir que ele coma primeiro, n(s demonstramosrespeito. 3omer antes do ala é um desaio e deve sertratado como tal.

 )‹o +rovar‡s da Carne Humana Aqui h& alguns problemas. "s Garras se lembram os

bons dias que a carne humana era pura o suiciente paracomer )não acredito que estou escrevendo isso. Agora,as pessoas comem muitos químicos, o que não impede osGarras.

1 verdade— eles quebram essa lei regularmente. Emseitas multitribais, eles a#em isso o mínimo possível, masquando estão so#inhos, os Garras usam os humanos comopresas. 6e um Garra é pego a#endo um lanche, a tribonão o dei%a do lado de ora no rio. Eles esconderão e

protegerão o Garra se necess&rio, pois eles acham quenão h& nada de errado em comer pessoas, desde que acarne sea puriicada primeiro )e sim, eles t5m os rituais

Capítulo Dois: Carne 57 

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para isso."s Garras são péssimos mentirosos )e eu sou um

muito bom, e todo Garra que perguntei sobre comerpessoas, não se importou em mentir ou se recusou aresponder. /e ve# em quando, eu ouvi um *a carne não ésaud&vel e por isso n(s a evitamos+ como resposta, masnunca um Garra citou a itania como ra#ão para nãocomer carne humana.

 Es#uta,os,&enores,1ons #ompartilha algumas

hist2rias< "s humanos eram, antes, presas para todos osanimais. Eles podem ter roubado o manto de predador,mas n(s sabemos da verdade. Eles são racos demais paraca!arem so#inhos, e eles reprodu#em r&pido demais paraserem outra coisa além de presa. 7resas podem imitar seuspredadores, mas a verdade sempre aparece quando a presaest& encurralada.

 #espeita A:ueles %n"eriores a Ti;Todos +erten!em a Gaia 

"s Garras compreendem o conceito de *respeito+uma ve# que ele sea e%plicado para eles, mas eles nãoseguem esse mandamento. "s Garras são brutalmentehonestos e isso signiica que eles não enaltecerão umadvers&rio apenas porque ele oi diícil de se matar. Elesnão respeitam humanos. Eles possuem uma orma derespeito com os animais que são presas, mas apenasconsiderando que eles sabem que o animal deve morrerpara que eles possam sobreviver. 3laro, a presa nãonecessariamente respeita o animal que o devora, certo= -o geral, os Garras descartam esse mandamento comoum conceito humano.

 Es#uta,os,&enores,1ons a#res#enta mais da 'isãodos Garras Vermelhas<  independente dos motivos dosGarou que cantaram primeiro esse mandamento, umGarra 8ermelha deve respeitar tudo sob Gaia,simplesmente por sua e%ist5ncia. 1 um erro que oshumanos cometem— eles pensam que são especiais. Elesnão são, nem são os Garou, os lobos ou os Garras8ermelhas. 9odos são crian!as de Gaia. 6e n(s ormospunir os humanos por qualquer coisa, deve ser pela alhaem reconhecer que o mundo e%iste com ou sem eles.

 )‹o rguer‡s o V4u A maioria das tribos v5 essa lei como inviol&vel.

Ainal de contas, se os humanos descobrirem sobre n(s,eles irão nos ca!ar, não é= "s Garras, no entanto,duvidam desse ponto. -ovamente, a maioria deles sabeque eles estão perdidos e que é s( uma questão de tempoaté que os últimos lobos morram. Então, quem se importase os humanos descobrirem e vierem nos matar= 7elomenos assim, acham os Garras, n(s poderíamos lutar comtodos os recursos disponíveis ao invés de nosescondermos nas sombras. Hm Garra que acidentalmentese revele para um humano, normalmente mata ohumano, mas eu me pergunto quão pr(%imos estão

alguns ?eis 7redadores de entrarem em uma cidade edei%ar a >úria correr solta.

 Es#uta,os,&enores,1ons a#res#enta< o 8éu protege

os humanos da verdade do que somos— e do que elessão. Eu não acredito que devemos prote!ão a eles, masn(s devemos isso a n(s mesmos, para manter nossoscaerns e 7arentes seguros. Cuando possível, n(s devemosdisar!ar nossas matan!as para que os humanos nãocomecem a chacinar os lobos mais vigorosamente do que& a#em.

 )‹o *er‡s um 'ardo +ara Teu +ovo obos vagam nas matas para morrer. "s Garras, quesabem que o im est& pr(%imo, a#em a mesma coisa. Elesnão contam com seus companheiros para terminar comsuas vidas: na verdade, isso é considerado um grande tabuentre os Garras.

6e um Garra adoece ou ica corrompido e nãopercebe que seu tempo chegou, é outra hist(ria. "sGarras de sua seita ou matilha consideram que é deverdeles e um sinal de respeito, ca!ar e matar o lobisomemdoente. 7raticamente a única ve# que um Garra ir&cuidar de um enermo é quando seus 7arentes estão

envolvidos. Eles acreditam )corretamente que seus7arentes são poucos demais para se perder algum delespor acidente e cuidarão do enermo quanto tempo ornecess&rio.

 Es#uta,os,&enores,1ons #ompartilha seus

 pensamentos sobre os enfermos<  E os Garou em Iarano=E um Garou que é maculado ou erido por uma criaturada <rm, mas pode ser curado= 'remos perder guerreiros— ou uturos guerreiros— para permitir a eles a *honra+de morrerem so#inhos e não serem um ardo para n(s= "dia em que não tivermos mais tempo para cuidar dosnossos ser& um dia triste, pois agiremos como insensíveis

humanos ao invés de como leais e cuidadosos lobos.+ode9se 0esa"iar o L$der a 8ual:uer 

 Momento em Tempos de +a,  "utro mandamento que os Garras consideram

intuitivo. Eles acham que o líder precisa de um desaioocasional para manter4se orte. Algumas tribos seesquivam disso di#endo que não h& mais pa# alguma, masos Garras tipicamente não caem nessa. Ainal de contas,até mesmo os Garras t5m momentos que não são gastoscom a matan!a e a ca!ada.

 )‹o 0esa"iar‡s o L$der emTempos de Guerra 

Eu & vi matilhas apenas de Garras lutarem. 1 belo.Eles se movem em pereita sincronia, eles não tentama#er mais que os outros por gl(ria ou maldade, cada umaa# o que deve a#er e pronto. Eles protegem uns aosoutros e se o ala d& uma ordem, normalmente ela éseguida antes dele terminar de d&4la. Hm Garra em umamatilha multitribal est& surpreso. 3orredora da -evecertamente estava na primeira ve# que nossa matilhaentrou em uma briga. "s hominídeos lutam como se eles

pudessem com tudo so#inhos e ninguém sequer prestaaten!ão no que os outros estão a#endo. Eu acho quetodos n(s poderíamos dar uma outra olhada nesse

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mandamento.

 )‹o Tomar‡s 8ual:uer Atitude 8ue +rovo:ue a Viola‹o de um Caern 

"s Garras podem até não olhar para a itania, maseles com certe#a seguem esse mandamento, a ponto demuitos dos caerns dos Garras 8ermelhas sequer admitir

Garou dierentes de Garras )ou pelo menos dierentes delupinos. Cualquer humano que ponha o pé em qualquerlugar pr(%imo do cora!ão de um caern de Garras morre.>im da hist(ria. Eles o ca!arão até os conins da 9erra senecess&rio e eu & vi isso acontecer.

Escuta4os4Menores46ons morreu de Iarano quandoseu caern oi envenenado. Assim era a orte liga!ão como caern para ele.

& Mundo dos Lobos "s Garras 8ermelhas podem pensar em si mesmos

como mais lobos do que lobisomens, mas eles também seadaptam. Eu encontrei Garras 8ermelhas em locais ondelobos selvagens & oram comuns e em locais que seus7arentes lupinos nunca colocaram os pés. /urante ocurso de minha viagem, eu i# algumas promessas paramanter a locali#a!ão e%ata de seitas e caerns em segredo.Eu nunca ui conhecido por minha habilidade de manteruma promessa, mas eu não vou dar dire!2es. Eu darei avoc5 um continente— o que pode ser de alguma auda.

 Am4ri!a do )orte 7oucos Garras por aqui, mas ainal, é um grande

lugar. "s Garras 8ermelhas não são de perdoar oshumanos, mas a idéia do oeste norte americano de quelobos matam pessoas e ogem com animais domésticosnunca atingiu a tribo como uma boa ra#ão para se ca!arlobos. 8& para o oeste e encontrar& Garras descendentes

de lobos me%icanos que estão muito conusos com o atode que os humanos atiram em seus 7arentes assim que osv5em e que outros humanos tentam salv&4los. )7elomenos eles reconhecem que o último grupo e%iste.

Mais ao leste, eu vi Garras nas lorestas de entuce do 9ennesse. -ovamente, não sobraram muitos lobos7arentes, mas de ve# em quando um Garra corre comuma matilha de 7arentes. " Garra, no entanto, tem queser cuidadoso — um ilhote de lobo muito curioso podetra#er desastres não apenas para a matilha de 7arentes,mas também para a seita do Garra.

'ndo para o norte, n(s eventualmente chegaremos

até o estado de -ova 'orque. " 7rotetorado do -ortenão é apenas de Garras 8ermelhas, mas eles oram bemclaros sobre quem procria com os lobos nativos de l&.6upostamente, membros das outras tribos )3ria e6enhores das 6ombras, em sua maioria tentarão pegaruma loba 5mea para usar para seus pr(prios prop(sitos deprocria!ão, mas eu não sei se isso é verdade. " que sei éque os Garras controlam um caern bem pequeno mais aonorte, a poucos dias de Htica. Eu nunca o visitei

  Capítulo Dois: Carne 59

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)evidentemente, é praticamente impossível de se acharmas eu tive a inorma!ão de uma onte muito coni&velque apenas uma única matilha guarda o local.

'ndo ainda mais ao norte, temos o 3anad&. "3anad& é um bom lugar para viver se voc5 or um lobo.Hma ve# que grandes partes do país ainda são lorestadase os canadenses não são tão ambiciosos em cortar todasas &rvores como os estadunidenses, os Garras aindaacasalam e vivem ali, provavelmente melhor do que emqualquer outro lugar no mundo. Eu conhe!o um caerngovernado por Garras 8ermelhas no 3anad&, a poucasquil@metros a leste do ago do Grande Hrso e a tribo temmembros em v&rios outros caerns multitribais. Em geral,Garras ora das seitas controladas pela tribo tendem a ser3onciliadores —  eles não v5em os humanos tãodestrutivos e poluidores como os outros. 7orém, issosigniica que quando eles '6em um humano poluindo aterra, eles assumem que ele é uma m& inlu5ncia para osoutros humanos. Em resumo, ele vira antar.

6e o 3anad& é bom, o Alasca é ainda melhor. 6im,as pessoas ainda atiram em lobos, mas a popula!ão épouca e muito do estado é inabitado. Especialmente se osGarras estão por l&.

Hma das seitas do Alasca é chamada de 6eita da>ilha acrimeante. 1 controlada por Garras 8ermelhas,mas é um estranho lugar & que o cora!ão do caernconsiste em alguns cemitérios humanos )ou, maisprovavelmente, de Garou hominídeos. " totem docaern assume uma orma human(ide e ainda assim osGarras o protegem. " olclore da &rea di# que a lorestaem que o caern est&, é assombrada pelos antasmas dosesquim(s mortos )o que é verdade e que as pessoas quese aventuram ali são rasgadas em peda!os por or!asmalévolas )o que é verdade também, e%ceto pelo*malévolas+. Em resumo, os humanos da &rea nãoincomodam muito o caern.

 -o entanto, isso est& para mudar. " caern se situa acerca de SO quil@metros ou mais da pequena cidade deaKson, cidade que est& sorendo economicamente. Elescome!aram a negociar com madeireiras... e voc5provavelmente sabe onde isso vai dar. Eu disse ao líder da>ilha acrimeante sobre isso, mas eu saí de l& logo ap(s)eu realmente não era bem vindo, então não tenho nem

idéia se a cidade ainda est& por l&. Am4ri!a do *ul  

8oc5 encontrar& lobos até o Mé%ico, mas averdadeira diversão est& na Ama#@nia. "s Garras8ermelhas nem sempre caem no argão de guerra deGolgol >angs4>irst, mas Garras o suiciente & ouviramsobre *guerra com os humanos+ e se alistaram para dar $tribo uma presen!a na selva. " problema, que elesdescobrem quando estão l&, é que a loresta tropical não éo mesmo tipo de loresta em que eles cresceram. A ca!a édierente, o clima é dierente e não h& outros lobos por l&

)poucos, se algum 7arente lobo vive por ali, todos v5mde ora. "s Garras na guerra ou t5m algo para se vingar,perderam alguma coisa ou estão em desgra!a para

estarem tão longe de seu lar. Eles também tendem a estarem seu limite todo o tempo por estarem tão distantes deseu elemento. Alguns deles —  como a Garra chee,>ome4>ero# —  aprendem a lidar com isso e dão bonse%emplos, mas o mais reqLente é que eles ou morram embatalha ou tentem voltar para casa em poucos meses.

 -a pequena na!ão do 3hile, no entanto, os Garrasestão a#endo algum progresso com um tipo dierente debatalha. Alguns anos atr&s, uma matilha de Garras seaventurou no 3hile para tentar se acasalar com os lobosandinos recentes )então nomeados por seu lar, os Andes3hilenos. >uncionou, apesar das espécies não estaremprosperando, eles tem alguma prote!ão poderosa agora.Até onde sei, eles não controlam nenhum caern nasmontanhas, mas ouvi essa inorma!ão de segunda mão,então pode e%istir uma *6eita 3hilena+ em algum lugarpor l&.

 uropa 

" continente inteiro est& tão suocado pela <eaverque é impressionante que os Garou possuam qualquerpresen!a aqui. Eu estou impressionado que os Garras emparticular continuam a manter seu número nocontinente. 7orém, não são muitos. Eles possuemprotetorados aqui, mas eles são penosamente pequenos— pequenos demais para que seus 7arentes esteam bemalimentados, a menos que os Garras arrumem a comida.

8oc5 pode achar um Garra em uma seita multitribalem qualquer lugar da Europa, mas as maioresconcentra!2es estão no norte da Espanha, as partes ruraisda Iungria e 7ol@nia e na Escandin&via. E até mesmo

nesses locais, essas concentra!2es não são *grandes+ deverdade. "s Garras na Europa estão a um io de atacartodo o continente, & que eles oram encurralados pormuito tempo.

7or e%emplo, um sinal de esperan!a recentementeoi uma nova matilha de lobos 7arentes na Escandin&via.Eles oram mortos —  os humanos os encontraram echacinaram. Hm lobo sobreviveu e oi passando por sua7rimeira Mudan!a que conseguiu isso. A Europa tempoucos lugares selvagens restantes e os que e%istem sãomuito pequenos para lobos. /esde a destrui!ão do 3aerndo ?io A#ul )no rio 9is#a — o rio inteiro oi envenenado

por quantidades gigantescas de cianeto acho que osGarras controlam apenas um caern em todo o continente)sem contar a ?ússia, que alarei separadamente.

As boas notícias, se voc5 as quiser chamar assim, éque os Garras, as >úrias -egras e os 6enhores das6ombras se aliaram na Europa e i#eram grandes avan!oscontra a <rm e seus servos. I& alguma ri%a entre osGarras e as >úrias — eu mencionei os pensamentos deEscuta4os4Menores46ons sobre resgatar mulhereshumanas dos *campos de estupros+ na Europa "rientalmais cedo —  mas desde que o ?io A#ul morreu, osGarras icaram mais receptivos em dar e receber. Ainal

de contas, eles tiveram seu maior deseo reali#ado. "'mpergium recome!ou.7arece loucura, eu sei, mas é verdade. -os poucos

60  Garras Vermelhas

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lugares com algum número de Garras 8ermelhas, elescome!aram a matar. Eu não sei que sistema eles usampara saber quem ou quantos humanos matar, mas sei queeles não são a única tribo envolvida. " problema, claro, éque isso não vai passar despercebido. "s humanos nemsempre  ogem quando nos v5em. Algumas ve#es elesenlouquecem e, mais cedo ou mais tarde, os problemasvão chegar até esses Garou.

Hm dos locais que os Garras 8ermelhas estãoesperando preservar é o norte da Espanha. -as partesmais bai%as dos 7irineus h& um caern chamado Abrigo daMãe. 6oa como se osse um caern de >ilhos de Gaia, nãoé= Bem, até certo ponto, oi.

A hist(ria di# que cerca de OPP anos atr&s, os >ilhospossuíam esse caern e controlavam uma pequena igreanas pro%imidades. Hma boa parte das pessoas que viviamali e visitavam a igrea eram 7arentes, eles tinham umano!ão decente das coisas —  não estragavam a terra,praticavam o 3ristianismo mas não havia opressão comoutras religi2es. "s >ilhos de Gaia eram, evidentemente,muito orgulhosos deles mesmos por essa mini utopia. -ãodurou muito, é claro. Hma noite, um Garra 8ermelha9heurge chamado Hivo4Gela4o46angue apareceu eavisou aos >ilhos que o rebanho deles estava pr(%imo dese erguer contra eles e que eles perderiam o caern. "s>ilhos, naturalmente, não ouviram.

 -a semana seguinte, as pessoas da cidade acharamum novo líder. Ele era um homem negro e assustador queaparecia apenas durante a noite e, aparentemente, estavapor l& havia algum tempo— os >ilhos de Gaia icarammuito complacentes para não perceb54lo. "s >ilhostentaram descobrir porque as pessoas não estavam maisouvindo a eles, mas eventualmente aquelas mesmaspessoas se levantaram contra eles, queimaram a igrea)que eles acreditavam ter sido corrompida, e%pulsaramos >ilhos )com a auda do 6anguessuga e construíramuma nova cidade mais abai%o da montanha. Hivo4Gela4o46angue condu#iu sua tribo até o caern e eles ocontrolam desde então, mas mantiveram o antigo nome.1 um pouco engra!ado que um caern chamado *Abrigoda Mãe+ é agora palco para ataques planeados a cidadeslocais.

/e qualquer orma, me pergunto, ser& que o vampiro

ainda não est& por l&= #(ssia 

Tltimo baluarte de domin0ncia dos 7resas de 7rata./esculpe, como isso veio parar aqui=

"s Garras 8ermelhas oram atingidos duramentepelos problemas na ?ússia como qualquer outra tribo.7rovavelmente pior, devido $ *Guerra aos obos+ dopaís. "s Garras perderam muitos 7arentes quando osrussos voavam atirando neles dos helic(pteros e o ato dagrande Bru%a Baba Daga estar orquestrando toda acorrup!ão do país não audou.

Bem, eu não estou certo de quem ou o que era BabaDaga. Eu estive na ?ússia, mas muito recentemente."uvi hist(rias sobre a Batalha de urs e como mais de

SPP Garou enrentaram o grande Umei naquela noite,mas eu não sei da verdade do ato. " que eu sei é quemesmo a ?ússia não sendo um pesadelo mais para osGarou, ainda é um lugar perigoso. /an!arinos da Espiral -egra e Malditos são considerados problemas mundanos— é o ato de que a terra est& bastante maculada e de quealguns caerns t5m o h&bito de cair ano a ano, que causa averdadeira preocupa!ão dos Garou.

7rova; a 6eita da >loresta do 'nverno. " lugar é )ouera um caern de Garras 8ermelhas, mas ocasionalmenteeles dei%avam outros lupinos entrarem. Baseando4me emminhas amosas habilidades de subterúgio, tentei visitara seita quando estive na ?ússia. 6upostamente o lugar eraum caern de ertilidade e eu nunca tinha visto um )quem&=. Mas quando cheguei no lugar onde o caern deveriaestar, não pude encontr&4lo. -ão encontrei nenhumGarou, nenhum lobo, nenhuma evid5ncia de qualquercaern.

" caern pode ter caído, eu imagino, mas eu esperavaver alguma evid5ncia disso. Eu não senti nenhumaproana!ão, mas não tinha o mesmo poder no ar que oscaerns normalmente t5m. Eu não acho que ele se oi parasempre por duas ra#2es. Eu i# algumas perguntas paraoutros caerns na ?ússia e descobri que os 3rias )que sãopéssimos mentirosos sabem alguma coisa sobre o caern.Eles não permitiriam que o caern caísse, mas eu nuncaacusaria os 3rias de trai!ão, então imagino que se elesestão audando os Garras, eles estão a#endo um bomtrabalho.

Além disso, eu ouvir um rumor enquanto estava na?ússia de que 3orredor da 9undra, um iname Garra eum ?ei 7redador linha dura, retornou da Hmbra com*um grande segredo para dividir com sua tribo+. 3orredorda 9undra, ouvi, tinha o h&bito de dei%ar seus potenciaisaliados ene#ados, mas ele parece ter eito alguns amigosagora, pois não consegui respostas diretas de  ningu-m.Hm ?agabash sugeriu que o caern inteiro oratransportado para um reino HmbralQ 'sso é possível=

 <ndia Aposto que voc5 não sabia que os lobos são nativos

da Jndia, não é= obos se dão bem aqui)comparativamente e, assim como em todos os outros

lugares, eles vão atr&s de animais domésticosencurralados )pense sobre isso— a ca!a não pode correrpara muito longe, não é=. " problema é que aspopula!2es locais recentemente aprenderam a manterseus animais cercados e seguros, então os lobos estão indoatr&s de outra onte &cil de carne; beb5s desprotegidos.

Minha primeira rea!ão a isso oi provavelmente tãoinstintiva quanto a de meus leitores, mas rancamente,eu posso entender os lobos. 9ente se distanciar do horrorde perder uma crian!a de tal maneira por um momento.6e um lobo est& com ome, ele comer& um cad&ver. -ãoh& nenhum impedimento para ca!ar um ilhote de cervo

desprotegido ou um be#erro e um beb5 humano dei%adona hora errada é uma reei!ão tentadora para um loboaminto. Entretanto, isso não auda em nada as *rela!2es

Capítulo Dois: Carne 61

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públicas internacionais+ do lobo.Mas tem outra coisa; quando os lobos

matam um beb5, o governo paga $ amíliamuito dinheiro. Mais do que o sal&rio de umano, em alguns casos. Então, algumas pessoasespeculam que ocasionalmente os inantessão dei%ados deliberadamente, onde os lobospossam encontr&4los. "s pais ganham seudinheiro, eles culpam os lobos por sua perda ea vida continua. 6e a idéia de lobosdevorando beb5s o dei%a enoado, a idéia deparentes dei%ando suas crian!as para seremdevoradas por dinheiro deve a#er voc5 sesentir bem pior.

Mas o olclore indiano est& repleto delobos, mesmo nos dias de hoe. As pessoas del& acreditam em lobisomens, e os temem,mesmo que elas não possam entend54los. Asduas tribos que possuem maior presen!a naJndia são os >ilhos de Gaia e )claro osGarras 8ermelhas, o que pode ser uma ra#ãopela qual as pessoas t5m tanto medo doslobos por l&. "s Garras e os >ilhos não se dãobem na Jndia, & que os Garras aproveitamdas condi!2es de alta de tecnologia esuperlota!ão para matar humanos. Eu possoimaginar que ambas as tribos estãodesgostosas com a orma que crian!asinocentes são entregues aos lobos —  issooenderia as sensibilidades delicadas dos>ilhos, mas os Garras se sentiriamhorrori#ados de ver um pai disposto aentregar suas crian!as para um predador.obos lutam por seus ilhotes.

6eguindo os detalhes, eu mencionei maiscedo que alei com um 6em ua pr(%imo deuma pequena vila. Ele representava umaseita, mas se recusou a me di#er qual. Eu omarquei, espiritualmente alando, e o seguiaté seu lar. Eu não tinha me apro%imadomuito da divisa do caern até que tive de meaastar )algum tipo de alarme espiritualdisparou e o 3orvo da 9empestade que eu

tinha invocado para agir como espião não medei%ou esquecer isso desde então, masaquele caern era quente. 1 um caern de >úria,eu acho, e dado a quantidade de segredos $sua volta, os Garras da Jndia t5m algoimportante em seu hori#onte.

 Austr‡lia  -enhum lobo por aqui. Apenas dingos.

Mas os Garras estão por l&.6em dúvidas voc5 & ouviu a horrível

hist(ria da Guerra das &grimas. "s

/an!arinos da Espiral -egra enganaram umGarra 8ermelha para iniciar a guerra, os6enhores das 6ombras oram untos, pois

62  Garras Vermelhas

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somos vis e maus )ou coisa assim e bl&4bl&4bl& e osBunip morreram. 9odos os Garou na Austr&lia agorasentem a culpa coletiva sobre a guerra )e%ceto os >ilhosde Gaia, que agem presun!osamente a respeito do ato deque eles não participaram, mas os Garras 8ermelhaslocais ainda mant5m que o que i#eram oi usto.

Bem, os Garras australianos podem não saber disso,mas os Garras do resto do mundo pensam que os *dingos+são tão parte da tribo como um hus siberiano vira4lata.A atitude b&sica é *3laro, voc5 inge ser um Garra, masnão e# nada e%ceto e%terminar uma tribo+./esnecess&rio di#er, alar isso para os Garras australianosnão é s&bio )mas eu o i# mesmo assim. Eles tendem aentrar em >úria muito r&pido a qualquer insinua!ão deque sua procria!ão com os dingos os dei%aram menoslupinos. A verdade d(i, eu acho.

"s Garou da Austr&lia olham para um corpogovernante chamado 3onselho Vindabne para alideran!a. Hm membro de cada tribo possui seu assento." conselho tem sua parcela de problemas. " antigomembro 6enhor das 6ombras enlouqueceu e tentoutomar todo o país, ou algo do tipo, o >ianna oihostili#ado por anos, mas os Garras estavam bem unidossob seu líder, um Ahroun chamado Mamu. Então, algoestranho aconteceu.

9odos os meus instintos de Galliard gritam para sermais detalhista do que isso, mas eu realmente não sei enem mesmo >úria4nas4?uas, o novo líder dos Garras8ermelhas, e um (timo amigo, iria me di#er. Ele apenasa# vagas reer5ncias $ *reconcilia!ão+ e *um milagre+ edei%a tudo por isso mesmo. >ontes de minha pr(priatribo na Austr&lia acham que tem algo a ver com osAndarilhos do Asalto ou com os Moolé, ou ambos, maseu não consegui a verdadeira hist(ria. /e qualquerorma, Mamu partiu para os outba#Cs e matou tudo o queatravessava seu caminho. "s Garras não estão unidos sob>úria4nas4?uas )que, como & mencionei, é um3onciliador e orgulha4se disso. E a conversa ora do paísé que alguns Garras de outras terras estão pensando emenviar alguns *Garras de verdade+ até l& para ca!arMamu, depor >úria4nas4?uas, e levar a tribo de voltapara onde ela deveria estar. 6e eu ouvir sobre tais planos,eu inormarei >úria, mas até então, nada apareceu.

 ="ri!a  -ovamente, sem lobos nativos, mas isso não impede

os Garras. Eles controlam um caern pr(%imo de u%or noEgito chamado Areias Hivantes, mas eu não conseguientrar )nenhum não4Garra é permitido.Aparentemente, o caern passa por tempos diíceis, masnão pude descobrir muito. 9inha um membro da seitaque iria conversar comigo, mas então os Guardi2esapareceram e eu não achei que pudesse enrent&4los.

Mais ao sul da Frica, no entanto, estão os uchaEundu— Garras 8ermelhas que acasalaram com cães

de ca!a do 3abo. 9enho que admitir, eles parecemrealmente engra!ados. Eles não são tão grandes quanto oslobos, e eles possuem um padrão listrado em seu p5lo.

Mas eles são Garou de verdade, nunca duvide disso. Elesnão são tão ortes quanto eu ou voc5, mas eles sãor&pidos e usam t&ticas de matilha melhor do que algumasmatilhas de guerra e%perientes que & vi. 6upostamente,os Garras come!aram a procriar com eles como resultadode um teste dos Moolé e eles passaram. Eu sei que as>eras da Frica agora estão unidas )pelo menos emteoria sobre um acordo chamado Ahadi. 6ei tambémque os 7eregrinos 6ilenciosos e os Garras 8ermelhas sãocompanheiros na Frica, que o 3aern da 7edraEnsangLentada, apesar de controlado pelos uchaEundu, é requentemente um lugar de descanso para os7eregrinos. Eu não tive a chance de visitar essa seitaquando estive na Frica, mas eu estive com 3aminha4com47oder )que, apesar de não ser um Garra,evidentemente, carrega prestígio suiciente com a 7edraEnsangLentada para alar por eles, que me convidou avisitar o local. Eu, deinitivamente, estou planeandouma outra viagem. "s ucha Eundu são muito maissoci&veis do que a maioria dos Garras, apesar de que elest5m praticamente a mesma atitude com os humanos.

 A -mbra "s Garras, como mencionei antes, entregam o poder

a seus 9heurges quando estão na Hmbra. "s mundosespirituais podem testar sua paci5ncia severamente e osGarras não dão muito espa!o para charadas. >a#er umGarra ir até uma cidade é muito diícil, mas a#54lopercorrer atalhos quando est& na cidade é muito pior. "sGarras odeiam as Aranhas 7adrão e odeiam o edor daspaisagens Hmbrais das cidades.

 -as lorestas, no entanto, eles icam tão conort&veis

na Hmbra quanto qualquer um de n(s, se não mais.3heiros são mais vívidos, o que torna os Garras aindamelhores ca!adores. Eles podem reagir instintivamente enão precisam se preocupar com coisas humanasatrapalhando o trabalho: nenhuma cerca, nenhumportão. Alguns Garras se aventuram na Hmbraprocurando por um lugar onde a inlu5ncia humana nãopossa ser sentida. 7elo que di#em, eles encontram ou a7angéia )que na verdade, possui alguns humanos, ou pelomenos espíritos como humanos, mas eles nãoinluenciam tanto o lugar assim ou a terra natal dosGarras. Eu nunca estive na terra natal dos Garras

8ermelhas, é claro, então s( posso imaginar as lorestas etundras do lugar. Eu adoraria ir até l&, mas acho que nãoposso. Ah, tudo bem.

"utro reino que os Garras reqLentam é a 9oca dosobos. Eles algumas ve#es levaram seus ilhotes até l&para ensin&4los porque os humanos devem partir. Eu &estive na 9oca dos obos e diria que depois de algumtempo por l&, preso na orma upina e ca!ado a todomomento, voc5 obtém um novo apre!o pelos Garras epelo que eles passam por toda a vida.

 Con!lus>es 7ara quem quer que valha. 'sso oi o que aprendisobre os Garras 8ermelhas, a tribo de lobos. Eles são

Capítulo Dois: Carne 63

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dierentes de n(s— dos lobos, dos lobisomens, de todasas outras tribos. Eles deendem a matan!a total de umara!a que a maioria de n(s considera parte dos 7arentes.Eles são ero#es e ressentidos, n(s podemos compreenderisso intelectualmente, mas nunca saberemos o que ésaber que, no undo de nossos est@magos, essa gera!ãopode ser a última. -(s sabemos disso como Garou, masnossas amílias humanas e os 7arentes ainda estão por aí,n(s nos alegramos com isso. "s Garras 8ermelhas uivama avor da e%tin!ão total e não h& como nossas menteshumanas entenderem isso. Então, assim como oshumanos a#em, n(s menospre#amos a dor deles e alamosmal dos Garras. -(s esquecemos do que eles sabem. -(sesquecemos do passado.

Mas os Garras 8ermelhas estavam certos sobre tudo

até então. Estavam certos sobre o 'mpergium: termin&4looi um erro. Estavam certos sobre a Guerra da >úria. Elesestavam certos em cada uma de suas proecias.

Eles ainda anunciam aos uivos seus press&gios. "u!aa uma assembléia que um Garra 8ermelha estea uivandouma hist(ria. Muitas ve#es, seus uivos parecem destoardos nossos —  nenhum padrão temporal é dado na*hist(ria+, então n(s não sabemos quando elasupostamente aconteceu. A hist(ria é contada semnomes ou muitos detalhes — pelo menos como n(s osconhecemos —  então, assumimos que os Garras nãosabem do que estão alando.

7orém, isso não é s&bio. "s Garras conhecem averdade. 9udo o que temos que a#er é ouvi4los, e sugiropara come!armos logo.

64  Garras Vermelhas

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  Capítulo Dois: Carne 65

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  apítulo Três:Ossos

“Havia cervos correndo nas matas além da campina: eu

 podia farejá-los no ar da noite de inverno. E eu estava, acima

de tudo, faminto.”

— Neil Gaiman, “Only the End of the World Again”

A característica mais determinante dos GarrasVermelhas e aquela da qual eles são mais orgulhosos acom!leta falta de sangue humano em sua tri"o# $uas!r%ticas rituais e os &ons que a!rendem refletem isso#Esse ca!ítulo a!resenta no'os &ons, rituais e outrascaracterísticas# (erce"a que algumas dessas características)*ualidades e &efeitos, !rinci!almente+ !odem sera!ro!riadas !ara os outros Garou lu!inos, critrio do Narrador# A maioria do material encontrado nesseca!ítulo, no entanto, !articular tri"o dos lo"os )ecorretamente, afinal, esse o li'ro deles+#

 Antecedentes -omo nos outros .i'ros de /ri"o 0e'isados, essa

se1ão mostra algumas idias e o!12es !ara !ersonali3ar osAntecedentes !ara um !ersonagem Garra Vermelha# Elanão de'e ser 'ista como uma restri1ão ou uma 'erdadesagrada, mas o 4ogador que dese4ar inter!retar um GarraVermelha, e esti'er tendo !ro"lemas em 'er como eles!odem interagir com o mundo e5terno, de'e !onderarso"re esses !ontos#

 Aliados 

Os Garras Vermelhas não !odem ter aliados nasociedade humana, !or ra32es 6"'ias# O Narrador !ode!ermitir ao !ersonagem Garra com!rar esse Antecedente

!ara re!resentar um lo"isomem aliado, a!esar de que ocusto de'eria ser aumentado em 7#

 Ancestrais A 'isão do tem!o dos Garras Vermelhas lhes d% um

relacionamento es!ecial com seus Ancestrais# $e4a um!arente distante que 'i'eu h% um ano ou um mil8nio, asli12es que ele !ode ensinar aos Garras !ro'a'elmenteestão relacionadas com a guerra contra a Wyrm )e ahumanidade+# 9ma 'e3 que os mtodos dos Garras nãomudaram muito no decorrer dos anos, os Garrasgeralmente não sofrem do “inter'alo de gera12es” entre

os 4o'ens filhotes e os antigos Ancestrais# Contatos 

Assim como Aliados, os Garras Vermelhas não!odem com!rar esse Antecedente no seu sentido maiscomum )contatos humanos+# O Narrador !ode !ermitir aum Garra ter contatos não:humanos )tais como outrosGarou ou at mesmo um -ora5+ com um custo su!erior#

 Fetiches Garras Vermelhas não usam fetiches tão comumente

como as outras tri"os, mas eles os usam# A maioria dos

fetiches dos Garras são coisas sim!les —  uma tira decorti1a ou um !eda1o de !edra que !are1a “a!ro!riada”!ara o Garra que criou o fetiche# Algumas 'e3es, um

Capítulo Três: Ossos 67 

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Garra !egar% um !eda1o do equi!amento de um inimigoque caiu )ou um !eda1o do !r6!rio inimigo+ e far% umfetiche com ele# A!esar de isso algumas 'e3es significarconfeccionar um fetiche de uma !arafern%lia humana, osGarras reconhecem que quando os humanos '8em sua!reciosa tecnologia usada como trofus !elos lo"isomens,isso aumenta o medo em suas !o"res almas#

*uando confeccionam fetiches, os Garras !referemnão usar es!íritos !redadores )!ois acham que o n;merodeles !equeno demais !ara a!rision%:los+# Elesreconhecem que at mesmo !resas, algumas 'e3es,demonstram !oderes im!ressionantes< ao !render umes!írito:alce, !ode ser criado um fetiche que torna ousu%rio mais forte, !or e5em!lo# Armas fetiches não sãodesconhecidas entre os Garras, mas são e5tremamenteraras, uma 'e3 que a maioria dos Garras acha que Gaia os!ro'eu com todo o armamento que !recisam# 9m Garraque em!unha uma arma, !ro'a'elmente, !assou algumtem!o em uma seita multi:tri"al e estar% com alguns!ro"lemas se 'isitar uma seita com!osta com!letamente!or Garras Vermelhas#

Parentes &i3er que os Garras Vermelhas são !rotetores de

seus (arentes um imenso !leonasmo# As outras tri"os!rocriam com humanos, e !elo que os Garras entendem,não h% falta de humanos com os quais se !ossa acasalar#Os (arentes dos Garras estão morrendo, o que significaque os dias da !r6!ria tri"o estão contados# *ualquerindi'íduo tolo o suficiente !ara ferir um lo"o, (arente ounão, dentro do alcance de um Garra Vermelha, aca"oude !erder sua 'ida, 'isto que os Garras não entenderão de

outra forma#O Antecedente (arentes !ara os Garras uma

grande res!onsa"ilidade# Os (arentes lo"os deles !odemdar a eles um descanso da guerra, !ermitindo a um Garracorrer com uma matilha de lo"os e esquecer de sua 'idacomo Garou !or um curto tem!o )assim como os(arentes humanos !odem fa3er !elos Garou hominídeos+#=as o Garra tam"m de'e !roteger seus (arentes de todoo mundo, não a!enas das for1as da Wyrm# >ssogeralmente le'a os Garras a não contar a ningum so"reseus (arentes, mesmo a seus com!anheiros de matilha )oque, !or sua 'e3, !ode tornar o Garra difícil de se

encontrar em uma emerg8ncia+# Raa Pura 

9m Garra de 0a1a (ura um lo"o alfa, sem d;'idasquanto a isso# Garras com altos ní'eis de 0a1a (uratendem a ter uma cor 'ermelha !rofunda em suas formas.u!inas, sendo im!ressionantemente "elos# /ais Garou,no entanto, !arecem ainda mais "estiais na forma?ominídea )o que não significa nada !ara os Garras+#9ma 'e3 que os Garras não se acasalaram entre si, comoos (resas de (rata, no !assar dos anos, seus mem"ros de0a1a (ura tendem a ser fortes, r%!idos e muito ca!a3es

)ní'eis mais altos do que o normal em >nstinto (rimiti'oe nos Atri"utos @ísicos são a!ro!riados !ara tais Garou+#A maioria dos outros Garras Vermelhas irão,

instinti'amente, entregar a lideran1a aos Garou de 0a1a(ura, es!ecialmente !ara um de sua !r6!ria tri"o# >ssoalgumas 'e3es so"re!2e o !osto, a!enas at am"os osGarou !erce"erem quem de'eria ser realmenteconsiderado dominante#

 Recursos Os Garras Vermelhas não !odem, !or ra32es 6"'ias,

com!rar 0ecursos durante a cria1ão do !ersonagem,a!esar de que eles !odem aca"ar ganhando algumarique3a atra's de '%rios meios no curso de uma crnicanormal#

 Ritos Os Garras Vermelhas usam '%rios rituais que as

outras tri"os não desco"riram e !ossuem sua !r6!riaforma de e5ecutar muitos dos 4% e5istentes# =aisinforma12es so"re os Garras e seus rituais !odem serencontradas na !%gina BC#

Totem=atilhas com!ostas inteiramente !or Garras, tais

como =atilhas do >n'erno, geralmente seguem o Grifoou um es!írito filiado )tal como o .eão ou o -arca4u+#=atilhas multi:tri"ais, que incluam um ou mais GarrasVermelhas, !odem seguir !raticamente qualquer totem,mas nenhum Garra que se d8 ao res!eito seguir% a Darataou o (ai=ãe da -idade, ou qualquer outra "esteiraafiliada com a Wea'er# Alguns Garras mais agressi'osresmungam so"re seguir “totens de !resas” como /ouro,-a"ra ou -er'o, mas isso não uma atitude geral datri"o#

Dons A ninhada do Grifo ensina &ons aos Garras

Vermelhas que nenhuma tri"o maculada !elos humanos!oderia imaginar a!render# Alm disso, assim como comos rituais, os Garras Vermelhas desco"riram &ons com o!assar dos anos que eles sim!lesmente acham que não h%necessidade de com!artilhar com as outras tri"os# Essas"8n1ãos de Gaia a4udam a manter os Garras Vermelhasem seu !a!el como !redadores su!remos, e os Garras queconhecem esses &ons acham que os Garou hominídeos

!ro'a'elmente são inca!a3es de com!reend8:los ou us%:los efeti'amente#

Dons Gerais Esses &ons listados a"ai5o !odem ser a!rendidos !or

qualquer Garra Vermelha com !osto suficiente !ara tal,desde que o Garou sai"a da e5ist8ncia do &om e que ti!ode es!írito !ossa ensin%:lo#

• Olho do Caçador (Nível Um) — .o"os !odemsentir qual animal de um re"anho est% doente ou fraco e,dessa forma, a !resa mais f%cil# Os Garras Vermelhas!odem fa3er isso normalmente quando se confrontam

com um re"anho de cer'os, mas criaturas mais com!le5ascomo !redadores ou !seudo:!redadores )como humanos+torna isso mais difícil# Esse &om, ensinado !or um

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es!írito:lo"o, !ermite ao Garra !erce"er o mem"ro maisfraco de um gru!o com um "re'e olhar# Ele não re'ela porque o al'o o elo fraco do re"anho, a!enas que ele o, mas s6 isso 4% o suficiente !ara dar ao Garou uma'antagem#

Sistema:  O 4ogador testa (erce!1ão F >nstinto(rimiti'o )dificuldade B+# $e for "em sucedido, o!ersonagem !erce"e qual mem"ro de um determinadogru!o o mais fraco )determinado !elo Narrador+ e qual o líder# $e o Garra Vermelha entrar em com"ate contrao gru!o, ele ganha um dado e5tra em suas !aradas dedados de ataque contra o mem"ro mais fraco#

MET @a1a uma &is!uta =ental )reteste comInstinto Primitivo+# -om sucesso, 'oc8 !ode determinaro líder e o mem"ro mais fraco de um gru!o# As dinHmicasde gru!o )tais como !orqu8 esse mem"ro em !articular considerado o mais fraco+ estão alm do alcance desse&om# -aso 'oc8 entre em com"ate com o mem"ro maisfraco, 'oc8 ganha uma -aracterística "nus em dis!utasde ataque#

• Assassino Oclto (Nível Um) —  Os GarrasVermelhas não so"re'i'eram !or tantos anos sema!render formas de ocultamento# Esse &om !ermite a umGarou não dei5ar nenhuma e'id8ncia física quedenunciaria suas mãos )ou !resas e garras+ em umamatan1a# Esse &om ensinado !or um es!írito:co"ra#

Sistema:  &e!ois de uma "atalha, o Garou de'elam"er cada ferimento que causou# O 4ogador gasta um!onto de Gnose e testa >ntelig8ncia F @urti'idade)dificuldade B+# -aso se4a "em sucedido, os ferimentos sealteram de tal forma que !arecerão ferimentos feitos a

lHminas ao in's de marcas de mordidas e, qualquer !8lo,sali'a, sangue ou outra e'id8ncia física do cor!o dolo"isomem, desa!arece# *ualquer dano !erifrico )como!or e5em!lo, m6'eis estra1alhados+, no entanto,!ermanecem como estão#

MET: A!6s a "atalha, lam"a cada ferimento quecausou, gaste uma -aracterística Gnose e fa1a uma&is!uta =ental )reteste com urtividade+#

• !ri"icar Carne (Nível Um) — A!esar de algunsGarras Vermelhas se a"sterem de comer humanos de'idoa .itania, a ra3ão mais comum !ara ca1ar !resas maiscon'encionais que os humanos são !oluídos !elos

químicos que colocam em seus cor!os# Em algumas !artesdo mundo, isso não um grande !ro"lema, mas namaioria dos !aíses, a carne humana tem um sa"orhorrí'el e não saud%'el, at mesmo !ara os Garou# Emoutros lugares, a terra est% tão corrom!ida que outrosanimais !assam a ter um sa"or ruim# -om esse &om, umGarra Vermelha !ode !urificar os químicos e outros'enenos da carne morta# 9m elemental da %gua ensinaesse &om#

Sistema: O 4ogador gasta um !onto de Gnose# OGarou de'e tocar a carne que ele dese4a !urificar# -adauso desse &om !urifica a!ro5imadamente 'inte quilos de

carne morta de qualquer to5ina não:so"renatural#MET: Gaste um !onto de Gnose e toque a carneque dese4a !urificar# Esse &om !ode !urificar cerca de CI

quilos de carne morta de qualquer to5ina não:so"renatural )químicos, li5o t65ico, drogas, %lcool+# Esse&om funciona a!enas com carne morta — ele não tem oalcance de !esist"ncia a #o$inas#

• Salto do !redador (Nível #ois) — A!esar de quequalquer lo"isomem lu!ino !oder a!render os segredosde saltar grandes distHncias, os Garras Vermelhasrefinaram o &om !ara um maior efeito quando estão!erseguindo ou em"oscando um inimigo# Ao em!regaresse &om, o salto do Garra “rastreia” um al'o m6'el,!ermitindo a ele aterrissar em sua !resa mesmo que a dita!resa tenha se esqui'ado ou fugido enquanto o Garra est%em meio a seu salto# 9m es!írito:ra!osa ou )algumas'e3es+ gato ensina esse &om#

Sistema:  O 4ogador de'e testar o salto como decostume, como detalhado na !%gina 7JB de $o%isomem#Ele então gasta um !onto de @;ria e testa 0aciocínio F>nstinto (rimiti'o )dificuldade B+< o salto conta"ili3adocomo uma a1ão de @;ria e não afeta a !arada de dados de

ataque# *ualquer sucesso no teste su"traído dossucessos do o!onente em esqui'ar ou fugir do Garra,antes do teste de ataque do Garra ser feito# O Garraentão ataca normalmente#

MET:  @a1a sua &is!uta @ísica !ara saltar# -aso'en1a ou em!ate, gaste uma -aracterística de @;ria efa1a uma &is!uta =ental )reteste com Instinto

Primitivo+# -om sucesso, 'oc8 ganha duas-aracterísticas @ísicas de "nus em sua !r65ima &is!uta@ísica )se4a atacando ou !erseguindo+ contra seuad'ers%rio# A!6s a !r65ima dis!uta ser feita, as-aracterísticas "nus são !erdidas#

• &'ria da Me (Nível Trs) — 9ma lo"a mais!erigosa quando est% !rotegendo seus filhotes e lutar%contra quaisquer inimigos, dos quais ela normalmentefugiria, se sua família esti'er amea1ada# Os GarrasVermelhas com esse &om são ca!a3es de acessar essa@;ria e us%:la em "atalha, a!esar de que a!enas quandoestão defendendo algo de 'alor# 9m es!írito:urso ou lo"oensina esse &om#

Sistema: Esse &om !ode ser usado a!enas na defesade algo ou algum de 'alor — (arentes, um com!anheirode 'alor, um caern etc# $e o Garra Vermelha est%atacando um ad'ers%rio, ele não !ode ati'ar a @;ria da

=ãe# (ara usar esse &om, o 4ogador gasta dois !ontos de@;ria# O Garou entra em um ti!o de frenesi, mas!ermanece !r65imo ao seu o"4eto de !rote1ão# Ele ir%atacar qualquer coisa que se a!ro5ime demais, dentro daslinhas gerais comuns do frenesi )!or e5em!lo, se sua@;ria for igual ou menor que sua Gnose, ela não ir%atacar seus com!anheiros de matilha+# Enquanto esti'ernesse estado, o Garra não rece"er% !enalidades !orferimentos# /odas as dificuldades de a"sor1ão sãoredu3idas em dois e ele ganha um !onto e5tra de @or1a#Alm disso, ele recu!era um !onto de @;ria a cada turnoenquanto o &om esti'er tendo efeito, tornando

im!ossí'el que o lo"isomem fique sem @;ria )logo,im!ossí'el de se !erder o lo"o+# /odos esses "enefíciosdesa!arecem quando o !rotegido do Garra Vermelha est%

  Capítulo Três: Ossos 69

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fora de !erigo ou ao final da cena, o que acontecer!rimeiro#MET: Esse &om !ode ser usado a!enas na defesa de

algo ou algum de muito 'alor —  um com!anheiro dematilha ferido, (arentes, filhotes, um caern ou algo doti!o# Gaste duas -aracterísticas de @;ria !ara ati'ar esse&om# Voc8 então entra em um ti!o de frenesicontrolado# Voc8 est% !reso !elas linhas gerais comunsdo frenesi, mas ir% atacar a!enas o que se a!ro5imardemais de seu !rotegido# Voc8 não rece"e !enalidades!or ferimentos, ganha dois ní'eis e5tras de Vitalidade e a-aracterística @ísica ero% 5C# Enquanto esse &om est%

tendo efeito, 'oc8 tam"m recu!era uma -aracterísticade @;ria ao final de cada turno# Os efeitos desse &omterminam quando seu !rotegido est% fora de !erigo ou aofinal da cena, o que chegar !rimeiro#

• Territ*rio (Nível +atro) — O Garra Vermelhacom esse &om não !recisa !atrulhar seu territ6rio deca1a !ara sa"er o que h% !or l%# -om um sim!lesmomento de concentra1ão, ele !ode estender seussentidos a qualquer %rea que ele tenha marcado# Esse&om ensinado !or um es!írito:lo"o#

Sistema: (ara usar esse &om, o Garra Vermelha!rimeiro de'e marcar uma ou mais %reas com sua !r6!ria

urina# 9m Garra !ode ter um n;mero de locais marcadosigual a sua Gnose )e não tem que esta"elecer essa marcaem todo lugar que ele urina+# A!6s isso, o 4ogador !ode

testar (erce!1ão F >nstinto (rimiti'o )dificuldade B+!ara estender os sentidos do Garra at esse local# O!ersonagem !ode sentir a %rea como se esti'esse nomesmo local que esta'a quando marcou a %rea !ela!rimeira 'e3# O cheiro das marcas dura !or uma semana!ara cada !onto de Gnose que o !ersonagem !ossua )nasmatas+ ou um dia !or !onto de Gnose )!ara am"ientesur"anos+#

MET: (rimeiro, marque suas %reas escolhidas ) pelo

&em andar do jo'o e da sa(de p(&lica, n)o use a sua

 pr*pria urina++< 'oc8 !ode ter tantos locais marcadosquanto seus !ontos de Gnose e nem todo lugar que 'oc8

urinou !arte desse &om# -om as %reas marcadas, 'oc8!ode fa3er uma &is!uta =ental )reteste com Instinto

Primitivo+ e estender seus sentidos at o local emquestão, !ermitindo a 'oc8 senti:lo como se esti'essefisicamente !resente# As marcas duram !or uma semana!or !onto de Gnose )nas florestas+ ou um dia !or !ontode Gnose )na cidade+#

• ,nço da !rimeira Matilha (Nível Cinco) —Os Garras Vermelhas acreditam que a !rimeira matilhade Garou definiu os !adr2es !ara os aug;rios e quea!enas os Garras ret8m a cone5ão, forte o suficiente, comessa (rimeira =atilha !ara usar esse &om# >sso !ode ou

não ser 'erdade, mas nenhum Garou sem ser um GarraVermelha 4amais e5i"iu esse !oderoso &om )mas mesmoassim, !oucos entre os Garras 4% ou'iram falar do &om+#

70  Garras Vermelhas

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(ara a!render esse &om, o Garra de'e ter !elo menos um!onto em Ancestrais# O Garou con4ura so" si quem deuorigem a seu aug;rio e tem!orariamente transformadono !in%culo de seu signo lunar# 9m a'atar do .o"o ouum .uno !oderoso !ode ensinar esse &om, mas nenhumdos dois o fa3 com freqK8ncia#

Sistema: O 4ogador gasta dois !ontos de Gnose etesta -arisma F Ancestrais )dificuldade L+# $e o teste for"em sucedido, o !ersonagem se torna im"uído com a!r6!ria ess8ncia de seu aug;rio# (elo restante da cena, o!ersonagem rece"e cinco !ontos de 0a1a (ura, alm dequalquer outro que ele 4% tenha# Ele !ode tam"m usarqualquer  &om de seu !r6!rio aug;rio de Ní'el M oumenor# )&ons retirados de fontes alm de $o%isomemestão su4eitos a!ro'a1ão do Narrador#+ Alm disso, aD8n1ão da (rimeira =atilha d% !oderes "aseados noaug;rio do !ersonagemA-'rio ,.ns0aga"ash @urti'idade F, 0aciocínio e &estre3a FC/heurge Enigmas F, >ntelig8ncia e Gnose FC(hilodo5 0ituais F, =ani!ula1ão e Vigor FCGalliard E5!ressão F, -arisma e @or1a FCAhroun .ideran1a F, @or1a e @;ria FC

MET: Gaste duas -aracterísticas de Gnose e fa1auma &is!uta $ocial Est%tica )dificuldade de oito-aracterísticas, reteste se ti'er  ncestrais+# -omsucesso, !elo resto da cena, considerar:se:% que 'oc8tenha !aa Pura 5 )alm de qualquer ní'el que 'oc8 4%tenha+# Voc8 !ode tam"m usar qualquer &om de seuaug;rio em ní'el >ntermedi%rio ou D%sico )no entanto,de!ende do Narrador se 'oc8 !ode usar os &ons de

Aug;rio dos @ilhos de Gaia ou dos @ianna, !or e5em!lo+#A D8n1ão da (rimeira =atilha tam"m d% outras"8n1ãos !ara cada aug;rio0aga"ash  urtividade 5, Esperto 5C, elo% 5C/heurge  Eni'mas 5, /á&io 5C, Gnose 5C(hilodo5 !ituais 5, Persuasivo 5C, Incansável 5CGalliard  E$press)o 5, E$pressivo 5C, i'oroso 5CAhroun  0iderana 5, ero% 5C, @;ria 5C

• $ar em Todas as Terras (Nível Seis) — .endasentre os Garras Vermelhas afirmam que os lo"os commaior cone5ão com o .o"o (rogenitor não são limitados!ela distHncia e !odem a!arecer em qualquer lugar onde

lo"os são encontrados# >sso foi !or muito tem!o !ensadoa ser sim!lesmente uma f%"ula, mas na 'erdade umancião Garra Vermelha, com uma linhagem forte osuficiente, !ode muito "em a!render a desa!arecer emum local e a!arecer em qualquer outro local no 0eino ouna 9m"ra, desde que o (rogenitor 4% tenha estado !or l%antes dele# A!enas o !r6!rio .o"o (rogenitor ensina esse&om#

Sistema: O 4ogador de'e testar Gnose como se seu!ersonagem esti'esse !ercorrendo atalhos# -aso se4a "emsucedido, o !ersonagem !ode a!arecer em qualquer lugarna /erra onde os lo"os !ossam ser encontrados

naturalmente )inde!endentemente se eles ainda e5istam!or l%+ ou qualquer lugar que ha4a Garou# Ele !odetam"m escolher a!arecer em qualquer 0eino 9m"ral

que 4% tenha 'isitado anteriormente# 9m GarraVermelha de'e ter 0a1a (ura !ara a!render esse &om#

MET: Voc8 !rimeiro de'e ter !aa Pura 5 !araa!render esse &om, que a!enas o .o"o (rogenitor oensina# @a1a uma dis!uta !ara !ercorrer atalhos# -omsucesso, 'oc8 !ode a!arecer em qualquer lugar na /erraonde os lo"os !ossam ser encontrados )inde!endente seeles ainda estão !or l% ou não+ ou em qualquer lugar quetenha uma !o!ula1ão de Garou# Voc8 !ode tam"ma!arecer em qualquer 0eino 9m"ral que tenha 'isitadoanteriormente#

Dons de Uivo Os @ianna !odem di3er que seus ancestrais foram os

!rimeiros a ui'ar !ara .una ou qualquer outra "esteira,mas os Garras sa"em que desde que os lo"os e5istem, elesui'am# -om o tem!o, os Garras falaram com es!íritosdos lo"os e a!renderam ui'os secretos que !ossuemefeitos !oderosos e de'astadores#

Os &ons que aqui seguem são todos ensinados !ores!íritos:lo"os ou ancestrais e requerem que o Garousolte um !oderoso ui'o# $e o Garra Vermelha tam"msou"er o &om Galliard -hamado da Wyld, a dificuldadedo teste redu3ida em um#

MET: Esses &ons !odem ser difíceis de se utili3ar se'oc8 esti'er 4ogando em uma %rea onde ui'ar, latir e"arulhos similares !odem causar alarde )lem"re:se —“>m!orte:se com os OutrosP”+# O Narrador !odeconsiderar mais seguro !ara o usu%rio do &omsim!lesmente anunciar o nome do ui'o que este este4ain'ocando# $e os seus arredores tornam !ossí'el ui'ar,

então o fa1a — isso !ode acrescentar uma "oa dose deatmosfera em seu 4ogo# -aso 'oc8 conhe1a o &om-hamado da Wyld, 'oc8 rece"e um reteste sim!les nae5ecu1ão do ui'o )o segundo resultado !ermanece<qualquer coisa, alm disso, est% a seu critrio+#

• Uivo !ara a Matilha (Nível Um) — O Garraui'a e, não im!orta quão longe, sua matilha o escuta# Elenão !ode ou'ir qualquer res!osta que eles o mandem,mas ele tem certe3a de que eles ou'iram a mensagem queele quis en'iar#

Sistema: O 4ogador testa -arisma F >nstinto(rimiti'o )dificuldade B+# A “matilha” em questão de'e

ser a matilha literal do Garou, unida !or um totem, ouqualquer lo"o a quem o Garra Vermelha se4arelacionado# -ada uso do &om !ermite um ui'o e o4ogador de'e testar =ani!ula1ão F E5!ressão)dificuldade Q+ !ara re!rodu3ir qualquer conceito maiscom!licado do que “cuidado” ou “!reciso de a4uda”# Osrece!tores do ui'o são os ;nicos que !odem ou'i:lo#

MET:  @a1a uma &is!uta $ocial )reteste comInstinto Primitivo+# $ua matilha de'e ser sua matilhaliteral, aquela que ligada !or um totem, ou um lo"o que relacionado a 'oc8# 9ma segunda &is!uta $ocial)reteste com  E$press)o+ necess%ria !ara re!rodu3ir

conceitos mais com!le5os# A!enas os rece!tores do ui'o!odem ou'i:lo#• Uivo !rimitivo (Nível #ois) — Os ui'os de uma

Capítulo Três: Ossos 71

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matilha de lo"o e'ocam medo em suas !resas, 4% que elassentem os !redadores se a!ro5imando# Esse &om !ermiteao Garra Vermelha emitir um ui'o que cause a mesmarea1ão em qualquer um que !ossa ou'i:lo#

Sistema:  O 4ogador testa Vigor F E5!ressão)dificuldade B+# $e o teste for "em sucedido, qualquer serque dese4ar se a!ro5imar do Garou de'e ser "em sucedidoem um teste de @or1a de Vontade )dificuldade Q+# -aso oGarou se a!ro5ime, o ser de'e fa3er o mesmo teste ourecuar )ou fugir+# .o"os e Garou não são afetados !oresse &om# -ada sucesso no teste do 4ogador alm do!rimeiro d% uma “'o3” adicional ao ui'o# Assim, se o4ogador ti'er tr8s sucessos !ara ati'ar esse &om, !arecer%como se tr8s Garou esti'essem ui'ando e não a!enas um#-ada “lo"o” adicional acrescenta um na dificuldade dostestes de @or1a de Vontade !ara se a!ro5imar do Garouou !ermanecer !arado, caso o Garra Vermelha sea!ro5ime )logo, !ara se a!ro5imar de um Garou com umui'o “de tr8s lo"os” necessitaria de um teste de @or1a deVontade com dificuldade L+#

MET:  @a1a uma &is!uta @ísica )reteste com E$press)o+# -om sucesso, qualquer um que dese4e sea!ro5imar de 'oc8 de'e ser "em sucedido em uma&is!uta de @or1a de Vontade# -aso 'oc8 se a!ro5imedeles, eles de'em fa3er a mesma dis!uta !ara !ermanecerno lugar, ou de'erão recuar ou fugir# Outros Garou elo"os não sofrem desse efeito# Gastando -aracterísticas@ísicas adicionais, 'oc8 !ode adicionar outra 'o3 no ui'o<gastando tr8s, 'oc8 ter% tr8s “ui'adores” adicionais#Aqueles que dese4am se a!ro5imar com 'oc8 de'emoferecer a mesma quantidade de @or1a de Vontade que'oc8 gastou !ara !ermanecer onde estão ou se a!ro5imarde 'oc8#

• Uivo da &ome (Nível Trs) — .o"os seem!anturram quando comem, es!ecialmente durante osmeses frios de in'erno, 4% que eles não !odem ter certe3ade quando encontrarão comida# A maioria dos humanosnão sa"e nada so"re esse ti!o de fome, 4% que eles t8m suacomida nas mãos# Os Garou com esse &om !odemenfraquecer qualquer um que ou1a seu ui'o com umafome inca!acitante#

Sistema:  O 4ogador testa -arisma F >ntimida1ão)dificuldade B+# $e for "em sucedido, qualquer um que

ou1a o ui'o do lo"isomem !erde dois dados de qualquer!arada de dados mental e física, 4% que seus cor!os sãoatacados !or dores de fome )o 4ogador !ode o!tar !orgastar um !onto de Gnose !ara fa3er com que oscom!anheiros de matilha do Garra Vermelha não se4amafetados+# Esse &om funciona a!enas em criaturas quesentem fome física !or comida —  'am!iros e outrascoisas mortas não são afetados# Entretanto, qualquerGarou afetado !or esse &om de'e testar frenesiimediatamente )a!esar de que at mesmo um Garou emfrenesi est% su4eito !enalidade de'ido fraque3a+#.o"isomens em frenesi !ossi'elmente irão se "anquetear

com qualquer carne que !ossam encontrar se su"metidosao 9i'o da @ome, assim como qualquer Garouhominídeo so" >nflu8ncia da Wyrm# Os efeitos do &om

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duram !or uma cena#MET:  @a1a uma &is!uta $ocial )reteste com

Intimida)o+# -om sucesso, qualquer um que !ossa ou'i:lo sofre uma !enalidade de duas -aracterísticas em&is!utas =entais e @ísicas, 4% que sofrem de dores !orfome )gaste uma -aracterística Gnose !ara !roteger seuscom!anheiros de matilha dos efeitos+# A!enas aquelesque sofrem de fome física !or comida são afetados —

'am!iros, mortos:'i'os, 0eerguidos e criaturas similaresnão sofrem# *ualquer Garou atingido !elo 1ivo da

 ome  de'e imediatamente testar frenesi, mas elecontinuar% a sofrer da !enalidade mesmo que entre emfrenesi, e comer% qualquer  carne a seu alcance# Osefeitos duram !or uma cena#

• Uivo da Morte (Nível +atro) —  9m Garraa"en1oado com esse &om !ode im"uir seu ui'o com@;ria e dor, causando gra'es ferimentos em seu al'o# Olo"isomem de'e ser ca!a3 de 'er seu al'o claramente e oal'o de'e ser ca!a3 de ou'ir o ui'o# A!enas o al'o

escolhido afetado !elo &om, a!esar de que qualquer umque o escute ir% se sentir desconfort%'el e assustado#

Sistema:  O 4ogador testa -arisma F >nstinto(rimiti'o )dificuldade Q+# -ada sucesso causa um ní'elde dano agra'ado, que o al'o !ode a"sor'er se for ca!a3de fa38:lo# O dano se manifesta, caso algum se im!orteem olhar, como um dano interno massi'o, como se as'ísceras do al'o su"itamente se rom!essem#

MET: O al'o desse &om de'e estar dentro da linhade 'isão ininterru!ta e dentro do alcance do ui'o# @a1auma &is!uta $ocial )reteste com Instinto Primitivo+#$ucesso causa dois ní'eis de dano letal, que se manifesta

como um grande dano interno, como se os 6rgãos serom!essem# O ui'o assustador at mesmo !ara aquelesque não são seus al'os#

• Uivo #es/edaçador (Nível Cinco) — Ao usaresse &om, o Garou li"era um ui'o com !oder suficiente!ara des!eda1ar qualquer o"4eto feito !elo homem# O9i'o &es!eda1ador !ode estilha1ar !l%stico, rachar!edras, !erfurar "orracha e materiais similares# (orm, olo"isomem não !ossui nenhum ti!o de controle so"re oque ele des!eda1a com esse &om, então ad'ertido aus%:lo com cuidado#

Sistema:  O 4ogador gasta um !onto de @or1a deVontade e testa @;ria )dificuldade B+# E5atamente queti!o de material o ui'o des!eda1a de!ende do n;mero desucessos o"tidos# 9m sucesso des!eda1a 'idro normal#/r8s, racham concreto# -inco sucessos rasgam a1o s6lido#O !ersonagem !ode usar esse &om em turnos sucessi'os,mas cada uso requer outro !onto de @or1a de Vontade eum no'o teste#

MET: Gaste uma -aracterística @or1a de Vontade eum n;mero de -aracterísticas de @;ria "aseado no efeitoque 'oc8 quer causar# 9ma -aracterística des!eda1a'idro, tr8s -aracterísticas que"ram concreto< cinco

-aracterísticas des!eda1arão a1o# Esse &om !ode serusado sucessi'amente, mas cada uso requer outra-aracterística @or1a de Vontade e mais @;ria a ser gasta#

Dons de Campo (ara os &ons listados a"ai5o, o termo &ons de

“-am!o” de alguma forma errneo# Os “cam!os” dosGarras Vermelhas, com uma e5ce1ão, não são sociedadesmuito organi3adas dentro da tri"o como uma cole1ão deindi'íduos de !ensamentos semelhantes# -om isso em

mente, qualquer Garra Vermelha !ode, tecnicamente,a!render qualquer um desses &ons, mas eles são muitomais comumente ensinados dentro dos de'idos “cam!os”#

Vigias da Terra Os Vigias não nutrem amor !elos humanos, mas eles

reconhecem tanto a im!ro"a"ilidade ou as !reocu!a12eses!irituais, e ticas, em e5terminar a ra1a humana# Elesgeralmente !referem &ons que os !ermitam tra"alhar aoredor dos humanos do que diretamente contra osmesmos#

• Marca da !resa (Nível #ois) — Ao in's de

le'ar sua 'ingan1a diretamente at um humano ofensor,o lo"isomem !ode o!tar !or alterar a ressonHnciaes!iritual de um humano !ara assemelh%:la com a deuma !resa# *ualquer !redador que a'istar o humano, nãoim!ortando quão !equeno ou temente de humanos que o!redador se4a, ir% 'er o humano como !resa# Na maioriados casos, isso se !ro'a sim!lesmente um incon'eniente,mas se o humano !or acaso !ossuir '%rios cachorrosgrandes, o resultado !ode ser fatal# *ualquer es!írito deuma !resa ensina esse &om, algumas 'e3es so" !ressão#

Sistema: O 4ogador gasta um !onto de Gnose e testa-arisma F Em!atia com Animais )dificuldade igual

(elícula local+# $e o"ti'er sucessos, qualquer animalcarní'oro que 'e4a o humano, ir% atac%:loimediatamente, mesmo que o animal se4a !equenodemais !ara ferir seriamente, ou comer so3inho, a 'ítima#Esse &om s6 funciona em um al'o humano e não !odeser usado em humanos “so"renaturais” tais comocarni1ais e magos )seus es!íritos são com!le5os osuficiente !ara o &om não “funcionar”+# Os efeitosduram !or um dia#

MET:  Gaste uma -aracterística de Gnose e fa1auma &is!uta $ocial Est%tica contra a (elícula local)reteste com Empatia com nimais+# -om sucesso, todo

animal carní'oro )mesmo o mais gentil e domesticadogato ou cão+ 'er% o humano como uma !resa e o atacar%imediatamente# Esse &om afeta a!enas um al'o humano!or 'e3, e não afeta humanos “so"renaturais” )carni1aisou magos+# (arentes, Rinain, feiticeiros est%ticos,mdiuns e aqueles cu4o contato so"renatural “su!erficial” são todos al'os em !otencial# O efeito dura!or um dia#

• +e%rar as Correntes dos 0omens (Nível Trs)— /odos os Garras Vermelhas sentem:se eno4ados comos animais domesticados, tanto !redadores como !resas#Eles odeiam !resas que sim!lesmente ficam ali !aradas,

es!erando !ara serem mortas, ao in's de serem!ermitidas a 'i'er suas 'idas antes de serem de'oradas#(redadores domesticados enfurecem os Garras, !or ra32es

Capítulo Três: Ossos 73

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6"'ias# Esse &om !ermite ao lo"isomem li"ertar animaisdomesticados de qualquer clausura que os segure, se4a elafísica ou não# -a'alos derru"arão seus ca'aleiros,cachorros atacarão seus donos, animais de fa3endasderru"arão suas cercas e fugirão# A!esar dos Garrasconhecerem esse &om !or sculos, !oucos o a!renderama!6s o surgimento das cidades, uma 'e3 que !oucoshumanos ali mant8m animais# Entretanto, os Vigias da/erra continuam a a!render esse &om ocasionalmente#*ualquer es!írito animal !ode ensinar esse &om#

Sistema: O 4ogador gasta um !onto de Gnose e testa=ani!ula1ão F >nstinto (rimiti'o )dificuldade L+# On;mero de sucessos indica a %rea do efeito# 9m sucessodei5a qualquer animal em uma !equena casa fero3# /r8safetam todos os animais em uma !equena 'i3inhan1a ouem uma constru1ão que a"riga '%rios animais )um curral,!or e5em!lo+# -inco afetam todos os animais dentro deum quilometro e meio quadrado#

MET:  Gaste uma -aracterística de Gnose e fa1auma &is!uta $ocial )reteste com Instinto Primitivo+#$ucesso dei5a qualquer animal nas !ro5imidadesimediatas )um a!artamento, uma !equena casa+ fero3#Gaste -aracterísticas $ociais adicionais !ara aumentar a%rea de efeito — tr8s -aracterísticas afetarão todos osanimais de uma !equena 'i3inhan1a, um !rdio dea!artamentos, um a"rigo de animais, enquanto cinco-aracterísticas afetarão todo animal dentro de umquilometro e meio quadrado, não im!ortando onde elesestão# Os efeitos duram !or uma semana#

 Covil dos Reis Predadores 

Os 0eis (redadores não gostariam de mais nada doque 'er toda a humanidade e5terminada da face de Gaia,de uma 'e3 !or todas# Eles não !recisam de &ons !aramatar humanos, mas uma 'e3 que eles !erce"em quesim!lesmente sair !elas cidades matando humanos est;!ido )!elo menos !or agora+, eles a!rendem &onsque os a4udam a matar humanos sem serem desco"ertos#

• 1rito da !resa (Nível Um) — -om esse &om, oGarra !ode emitir um chamado !or a4uda !ara condu3irum humano at uma em"oscada# Em anos !assados, osGarras usaram esse &om !ara imitar o grito de morte deum cer'o ou de um animal similar, uma 'e3 que muitos

humanos ainda ca1a'am sua !r6!ria comida# Em anosrecentes, 4% que a maioria dos humanos não sa"eria comomatar um animal ferido mesmo que suas 'idasde!endessem disso, os Garras usam o Grito da (resa !araimitar o chamado de um animal de estima1ão ou deoutro humano# 9m es!írito:cor'o ensina esse &om#

Sistema: O 4ogador testa 0aciocínio F E5!ressão# Adificuldade 'aria de quão com!le5o o som imitado# Ochamado de um animal como um cachorro ganindo dedor ou o grito de morte de um coelho teria dificuldade #>mitar o grito de um humano dificuldade B, enquantoimitar algo mais es!ecífico — “a 'o3 de uma don3ela” ou

“um soldado humano !edindo !or a4uda” aumentaria adificuldade !ara J# O Garra Vermelha não !recisa terou'ido um soldado humano antes )!or e5em!lo+, mas se

ele usar esse &om de forma "em sucedida, os humanosnas !ro5imidades escutarão um soldado gritando !ora4uda#

MET:  @a1a uma &is!uta =ental )reteste com E$press)o+# O sucesso !ermite imitar o chamado de umanimal, como o choro de um gato, um cachorro ganindoou um coelho em uma armadilha# Gastando uma-aracterística =ental adicional, 'oc8 !ode imitar umhumano< com duas -aracterísticas =entais, 'oc8 !odeimitar um ti!o es!ecífico de humano )uma crian1a ou umhomem crescido+# (ara imitar a 'o3 de uma certa !essoa)tal como a crian1a ou es!osa de algum+, 'oc8 de'e terescutado a 'o3 anteriormente#

• O"erenda da Matança (Nível #ois) — -ad%'ereshumanos são !ro"lem%ticos# Eles não queimam direito, a.itania !roí"e que se4am de'orados, e caso outroshumanos os encontrem, eles ficam ofendidos e'asculham toda a %rea# Enterr%:los nem sem!re umao!1ão, 4% que os humanos, macaquinhos curiosos que são,!odem esca'ar a %rea !or qualquer ra3ão e encontrar oscor!os# Os 0eis (redadores certamente não estãodis!ostos a !arar de matar humanos s6 !orque se li'rar deseus cad%'eres um !ro"lema, daí esse &om# -oma!enas um toque, o Garra !ode fa3er com que carnemorta se decom!onha e transforme:se em !6 emsegundos, entregando:a como uma oferenda Gaia# 9mes!írito da decom!osi1ão ou da decad8ncia, assim comoalguns es!íritos carniceiros, !ode ensinar esse &om#

Sistema: O 4ogador gasta um !onto de Gnose e testaGnose )dificuldade Q, a!esar de que cor!os de fomori eoutros seres maculados !ela Wyrm são mais difíceis de se

decom!or e aumentam a dificuldade em um+# (ara cadasucesso, o Garou !ode decom!or um cor!o do tamanhode um humano )Garou im!uros mortos contam comodois+# O lo"isomem !ode usar esse &om '%rias 'e3es emuma cena !ara desfa3er '%rios cad%'eres, mas cada usorequer outro !onto de Gnose e um no'o teste#

MET:  Gaste uma -aracterística de Gnose e fa1auma &is!uta de Gnose# -om sucesso, 'oc8 !ode desfa3erum ;nico cad%'er do tamanho de um humano# Voc8!ode usar esse &om m;lti!las 'e3es em uma cena !ara'%rios cor!os, mas cada uso requer outra -aracterísticade Gnose gasta e outra dis!uta# -ad%'eres de im!uros são

considerados do tamanho de dois cor!os humanos,fomori e outras criaturas da Wyrm requerem gastosadicionais de Gnose, de!endendo de seu tamanho#

 Concilia‹o com os Filhotes O termo genrico !ara qualquer Garra Vermelha

que 'e4a um 'alor redentor na humanidade “-onciliador”# /ais Garras normalmente acham, noentanto, que são os Garras mais cruis que estão seiludindo# Os humanos são muito numerosos !ara sedestruir, alguns deles tentam a4udar os lo"os e 'i'em emharmonia com Gaia# -ertamente, esses humanos

de'eriam ser !ou!ados —  afinal, seria !elo menoshonroso# Os -onciliadores a!rendem &ons que os outrosGarras Vermelhas não tocariam, alguns deles de es!íritos

74  Garras Vermelhas

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que cheiram Wea'er um !ouco demais !ara serem!uros#

• $iço do &ilhote (Nível Um) — Garou lu!inosgeralmente t8m dificuldade quando caminham entre oshumanos, mesmo como !arte de uma matilha# Aqueles!oucos Garras Vermelhas que são intrigados, ao in's derai'osos, com o com!ortamento humano t8m !ro"lemas

ainda maiores, uma 'e3 que eles não !odem es!erarinstru12es da tri"o so"re os modos humanos# Esse &om!ermite a um lo"isomem lu!ino a!render com um erro eganhar uma melhor com!reensão dos a!arelhos humanose seus costumes, !elo menos tem!orariamente# Es!íritosda Wea'er e )muito estranhamente+ alguns es!íritosancestrais ensinam esse &om#

Sistema: Esse &om, uma 'e3 a!rendido, est% sem!reati'o# Em qualquer momento que o 4ogador fi3er um testeusando uma ?a"ilidade que o !ersonagem não !ossua efalhar no teste, ele !ode gastar um !onto de Gnose efa3er o teste no'amente, acrescentando um dado# >sso

 n)o  su"stitui o teste original, assim, qualquerconseqK8ncia da falha ainda de'e ser enfrentada# (erce"aque uma 'e3 que um !ersonagem que não !ossua !ontosem um -onhecimento não !ode usar aquele-onhecimento, mas um !ersonagem com esse &om de'eus%:lo !ara tal tentati'a#

(or e5em!lo, Olhos:como:Ves!as, um 0aga"ashGarra Vermelha, entra em uma con'ersa com umamulher humana e tenta contar a ela uma !iada# Olo"isomem não !ossui nenhum !onto em E5!ressão efalha no teste de -arisma F E5!ressão !ara fa3er amulher rir# O 4ogador gasta um !onto de Gnose e fa3

outro teste, acrescentando um dado# &essa 'e3, ele "emsucedido# Olhos:como:Ves!as reconhece que sua!rimeira tentati'a de humor não deu certo como elees!era'a e tenta outra coisa# -aso Olhos:como:Ves!asnão ti'esse nenhum !onto em .ingKística e esti'essetentando comunicar com a mulher, o 4ogador de'eriagastar um !onto de Gnose !ara cada tentati'a, 4% que elenão !ode usar um -onhecimento que ele não !ossui#

-aso o teste original se4a uma falha crítica, o4ogador ainda assim !ode gastar um !onto de Gnose !arafa3er outra tentati'a, mas a dificuldade aumenta em um#

MET:  Esse &om est% sem!re ati'o a!6s ser

a!rendido# *ualquer hora que 'oc8 não !uder fa3er umreteste com uma ?a"ilidade !orque não !ossui a referida?a"ilidade, gaste uma -aracterística de Gnose e fa1a oreteste oferecendo duas -aracterísticas# $e 'oc8 for "emsucedido, o resultado original não negado, entãoqualquer erro da !rimeira 'e3 de'e ser enfrentado#?a"ilidades como cad"micosS 0in'u2stica, 3cultismo,4i"ncia )qualquer coisa relacionada a “a!rendi3ado comli'ros”+ de'e ter uma -aracterística de Gnose gasta eduas -aracterísticas usadas na oferta antes de 'oc8 tentara dis!uta#

• 2l-amento (Nível #ois) — Os Garras

Vermelhas da -oncilia1ão com os @ilhotes estãodis!ostos a dei5ar os humanos que res!eitam Gaiacontinuarem a e5istir# No entanto, a!esar do que acusam

alguns de seus com!anheiros de tri"o, eles não são“"randos” com transgressores de Gaia# -om esse &om, olo"isomem !ode 4ulgar um humano de acordo com as leisde Gaia e decidir se ele est% 'i'endo de acordo com asleis naturais ou não# 9m humano que est% 'i'endo "em dei5ado de lado# (ara um humano que não 'i'ecorretamente não se demonstra !iedade# 9m es!írito:lo"o ensina esse &om#

Sistema: O Garou de'e olhar nos olhos do humano!ara usar esse &om# O 4ogador testa (erce!1ão F 0ituais)dificuldade B+# -om um sucesso, o !ersonagem sa"ea!enas nos termos mais “!retos:e:"rancos” se o humanores!eita Gaia )o que necessariamente não di3 nada so"reseu com!ortamento+# -om tr8s sucessos, o Garou sa"etanto a atitude do humano com o mundo natural e comoseu com!ortamento o afeta )“Esse macaco não !ensaso"re o meio am"iente, mas ele doa dinheiro !ara o!arque local !orque ele quer que seus filhos oa!ro'eitem”+# -om cinco sucessos, o !ersonagem sa"etudo isso e o que ele de'e fa3er ou di3er, !ara fa3er comque o humano 'i'a de acordo com Gaia# >sso !ode sertão sim!les como “mostre ao humano como o mundoest% realmente sendo tratado” ou tão com!le5o como“cheque:o toda semana e certifique:se de que seu lar est%es!iritualmente !urificado”# -laro, se o Garra Vermelhadecidir que não 'ale o esfor1o de treinar um humano!ara aquilo que de'eria 'ir naturalmente, ele !ode muito"em remo'er o humano do mundo e concentrar:senaqueles que são um !ouco mais rece!ti'os aosensinamentos#

MET: Olhe nos olhos de seu al'o !ara come1ar ausar esse &om, então fa1a uma &is!uta =ental )retestecom !ituais+# $ucesso !ermite que 'oc8 sai"a se ohumano res!eita Gaia )o que não di3 nada so"re seucom!ortamento+# Gastar -aracterísticas =entaisadicionais )at tr8s+ !ermite um quadro mais claro dasatitudes do humano com o mundo natural e como seucom!ortamento age so"re ele ou, at mesmo, o que 'oc8!recisa fa3er ou di3er !ara que o humano mude seucom!ortamento !ara 'i'er em uma maior harmonia comGaia#

 Filhotes Moriundos 

Os fatalistas @ilhotes =ori"undos acreditam queGaia !ossa ser fortalecida e curada com a dor esofrimento dos seres humanos# &e todos os “cam!os” dosGarras Vermelhas, eles são os ;nicos que guardam seus&ons em segredo e o ;nico que age como uma sociedade'erdadeira dentro da tri"o#

• Cei"ar a Alma (Nível #ois) — -om esse &om, oGarou !ode derramar o sangue de um inimigo no chão eimediatamente colher a energia li"erada# Garras queusam demais desse &om, no entanto, come1am a cheirar'agamente estranhos !ara qualquer lo"isomem que use o&om $entir a Wyrm# 9m es!írito da decad8ncia ensina

esse &om# =alditos tam"m são ca!a3es de ensinar esse&om e a!enas os @ilhotes =ori"undos sa"em que ti!o dees!írito o ensina aos Garras Vermelhas com maior

Capítulo Três: Ossos 75

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freqK8ncia#Sistema:  O Garou de'e ferir um o!onente e

derramar seu sangue no chão# O sangue de'e tocar a/erra, não o concreto ou o !iso# O 4ogador então testaGnose )dificuldade (elícula local+# (ara cada sucesso, oGarou !ode recu!erar um !onto de Gnose ou dois !ontosde @;ria#

MET: -ause dano e derrame o sangue de seuo!onente# O sangue de'e tocar a terra !ura, não oconcreto, !iso de madeira ou algo mais entre o solo e'oc8# @a1a uma &is!uta de Gnose< sucesso d% a 'oc8 ouuma -aracterística de Gnose ou duas -aracterísticas de@;ria#

• #or da Terra (Nível +atro) —  Os @ilhotes=ori"undos geralmente enfrentam a Wyrm tra'ando"atalhas em locais 4% maculados# >sso geralmenteenfraquece os Garou, mas esse &om, de alguma forma,sua'i3a as dificuldades# Ensinado !or um elemental daterra, &or da /erra torna o lo"isomem ainda mais mortal

quando est% lutando em solo maculado# Ele luta como sea !odridão da terra corrom!ida, se4a um de!6sito de li5o,uma f%"rica, ou sim!lesmente uma cidade, o estimulassee alimentasse sua @;ria a cada segundo da "atalha#

Sistema: 9ma 'e3 a!rendido, esse &om est% sem!reati'o# &urante o com"ate, as dificuldades de todos ostestes de ataque e de dano diminuem, de!endendo doní'el da m%cula da Wyrm da %rea# .utar em uma grandecidade !ode diminuir as dificuldades em um, enquantoem uma -olmia de &an1arinos da Es!iral Negra asdificuldades seriam diminuídas em # (erce"a que esse&om não diminui as dificuldades de a"sor1ão, nem a4uda

no uso de &ons que não estão diretamente relacionadoscom ataque ou dano )então, enquanto o &om Ahroun/oque da *ueda rece"eria o "enefício, 4% o &om(hilodo5 &esco"rir -alcanhar de Aquiles não+#

MET: 9ma 'e3 a!rendido, esse &om est% sem!reati'o# &urante o com"ate, dis!utas de ataque rece"em-aracterísticas "nus "aseadas no ní'el de m%cula daWyrm —  uma luta em uma cidade rece"eria uma,enquanto uma luta em uma -olmia rece"eria tr8s-aracterísticas "nus# Essas são a!licadas a!enas emdis!utas de ataques e não a4uda &ons que não sãodiretamente relacionados com ataque ou dano direto em

um o!onente# Matilhas do !nverno 

=esmo não sendo um “cam!o” at em seu sentidomais frou5o, as =atilhas do >n'erno ainda assim !ossuem&ons que a maioria dos Garou —  at mesmo GarrasVermelhas —  não !ossui# Os Garou do >n'erno sãofortemente a'isados a não re'elar esses &ons !ara outrastri"os#

• Silenciar a Matança (Nível Um) —  /al'e3 o&om mais !ertur"ador que os Garras Vermelhas, comouma tri"o, t8m acesso, $ilenciar a =orte !ermite a um

Garou cortar a 'ítima de todos os meios de a4uda, aodei5%:la inca!a3 de fa3er sons de qualquer ti!o# Atmesmo socar seu !unho na 4anela de um carro não ir%

!ertur"ar os !assageiros# 9m es!írito da dor ensina esse&om, !ara melhor a!ro'eitar a agonia do indi'íduoca1ado quando uma a4uda em !otencial !ermanece surdaa ele#

Sistema:  A 'ítima de'e 'er o Garou !ara que o!ersonagem ati'e esse &om# O 4ogador gasta um !ontode Gnose e testa -arisma F >ntimida1ão )dificuldade@or1a de Vontade do al'o+# $e o teste for "em sucedido,o al'o inca!a3 de fa3er qualquer som !or uma cena# Oal'o não !ode falar e não !ode fa3er som tocando umo"4eto# Entretanto, o es!írito da dor que ensina esse &omse torna ofendido se o lo"isomem usar o $ilenciar a=atan1a como um “silenciador” !ara um aliado,amaldi1oando o Garra Vermelha retirando suaha"ilidade de ui'ar !or algum tem!o#

MET: $eu al'o de'e estar dentro da sua linha de'isão e de'e '8:lo !ara que 'oc8 !ossa ati'ar esse &om#Gaste uma -aracterística de Gnose e fa1a uma &is!uta$ocial Est%tica )dificuldade igual a @or1a de Vontade doal'o+# -aso "em sucedido, o al'o não !ode fa3er nenhumsom !or uma cena, se4a falando, "atendo !almas outocando o"4etos )como socando uma 4anela, "atendo emuma !orta ou "atendo !anelas e 'asílias+#

• #evastaço (Nível #ois) — Nenhum Garou do>n'erno 4% a!rendeu esse &om e a!enas os GarrasVermelhas mais antigos que ti'eram uma mão no-onselho de >n'erno o conhecem# Esse &om, !retendidocomo ;ltimo recurso, !ermite o usu%rio a esmagar rocha,rasgar metal e destruir qualquer o"4eto feito !elo homemdentro de seu alcance# 9m es!írito:carca4u ensina esse&om#

Sistema: O 4ogador gasta dois !ontos de @;ria etesta seu frenesi# $e o Garou entrar em frenesi, o &omati'a e o lo"isomem ganha tr8s dados e5tras em qualquerteste de @or1a !ara que"rar, arremessar, esmagar ouerguer o"4etos inanimados# Esses dados não !odem serusados !ara causar dano direto em um o!onente# Osefeitos do &om duram !or uma cena, durante a qual oGarou ataca o que esti'er em seu alcance, e5ceto seus!r6!rios com!anheiros de matilha )inde!endentementedo 'alor de sua @;ria e Gnose+#

MET: Gaste duas -aracterísticas de @;ria e fa1a umteste de frenesi# $e o frenesi for "em sucedido, o &om

ati'ado e o Garou ganha orte 5C e ero% em qualquerdis!uta relacionada com @or1a feita contra um o"4etofeito !elo homem, tais como que"rar, arremessar,esmagar ou erguer# O &om dura !or uma cena< o Garouataca o que esti'er em seu alcance, e5ceto seuscom!anheiros de matilha, inde!endente dos 'alores desua @;ria e Gnose#

 Rituais Os Garras Vermelhas usam rituais como qualquer

outra tri"o# $6 que as inter!reta12es deles dos rituaistendem a ser de alguma forma mais sim!les# *uando um

ritual de (resas de (rata !oderia demorar '%rias horas ee5igir uma grande cerimnia, certos com!onentesritualísticos e uma certa !olide3, a 'ersão dos Garras

76   Garras Vermelhas

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!ossi"ilidades# Os Garras Vermelhas desen'ol'eram )oua!renderam com os (eregrinos $ilenciosos, de!endendo!ara quem se !erguntar+ esse ritual !ara es!antar ouim!edir que um fantasma humano entre nas di'isas deum caern#

E5ecutar o ritual de E'itar o ?umano (ersistenterequer que o mestre de rituais tenha um !eda1o do cor!odo humano ou algo que ele tocou ainda em 'ida )casoesse o"4eto se4a im!ortante !ara ele, o ritual funciona deforma ainda mais efeti'a+# O Garra de'e então ficar atr%sdo o"4eto com suas costas !ara o caern e rosnar, ui'ar eeri1ar seus !8los !ara o o"4eto# A!6s alguns momentos, oGarra agarra o o"4eto com seus dentes e o chacoalha atque ele se des!edace# O fantasma a !artir de então est%!roi"ido de entrar na di'isa do caern sem gastar umagrande quantidade de energia#

Sistema: O Garra de'e e5ecutar o ritual conformedescrito acima# O 4ogador testa =ani!ula1ão F 0ituais#A dificuldade normalmente igual @or1a de Vontadedo fantasma, mas se o Garra usar um o"4eto im!ortante!ara o fantasma, enquanto fa3 ritual, a dificuldadediminui em dois# $e o teste for "em sucedido, o fantasmanão !ode entrar na di'isa do caern sem gastar um !ontode @or1a de Vontade !ara cada um dos sucessos que o4ogador conseguir no teste !ara cada dia )logo, se o4ogador ti'er tr8s sucessos, o fantasma de'e gastar tr8s!ontos de @or1a de Vontade !ara cada dia que dese4ar!ermanecer dentro da di'isa+# Note que esse ritual nãotem nenhum efeito so"re os mortos que caminham ouqualquer outro ti!o de es!írito#

MET: O Garra e5ecuta o ritual e então fa3 uma&is!uta $ocial Est%tica )dificuldade igual a @or1a deVontade da a!ari1ão, mas redu3ida em dois caso omestre de rituais use algo im!ortante !ara o fantasma,como um Grilhão+# -om sucesso, o fantasma não !odeentrar na di'isa sem gastar um !onto de @or1a deVontade )ou dois caso um Grilhão ou algo im!ortanteem sua 'ida tenha sido utili3ada+ a cada dia# Esse ritualnão !ossui nenhum efeito nos 0eerguidos, outros mortosque caminham ou es!íritos diferentes de a!ari12es#

 Rituais M%sticos 

 Ritual de Alimentar a Terra  Ní'el &oisO ritual !ro'm do cam!o dos @ilhotes =ori"undos#

Ele !ermite ao Garou usar a dor de um humano que est%morrendo )ou Garou, em teoria+ !ara alimentar e curar aterra# Os @ilhotes =ori"undos não !odem di3er ondea!renderam esse ritual< toda seita que o conhece !areceter a!rendido de um Garra 'isitante, mas ningumconsegue rastrear o ritual at sua origem#

O mestre de rituais e qualquer outro Garou que!artici!ar !rendem e torturam a 'ítima !or tanto tem!oquanto dese4arem# *uanto mais a 'ítima !ermanecer

'i'a e sentindo dor, mais !otente ser% o ritual# Os Garou!odem usar qualquer meio que quiserem !ara infligir dore !odem at mesmo curar a 'ítima !ara !rolongar sua

 Alimentando a Terra com Dor -omo o leitor !ro'a'elmente adi'inhou, o

0itual de Alimentar a /erra !ro'a'elmente não deGaia em sua origem# /oda 'e3 que o ritual e5ecutado em uma determinada %rea, a mesma !urificada su!erficialmente, mas caso os ser'os daWyrm decidirem atacar, quaisquer guardi2eses!irituais da %rea ignorarão os atacantes# A origeme5ata do 0itual de Alimentar a /erra e qualmanifesta1ão da Wyrm, caso e5ista, res!ons%'el !orele, assim como qual ní'el de corru!1ão dos @ilhotes=ori"undos, re!ousa nas mãos do Narrador#

(erce"a que “nenhuma” uma res!osta !ossí'el— Gaia tão cruel quanto "ondosa# Os cor!osdaqueles que matam in4ustamente alimentam o soloassim como 'erdadeiros inimigos de Gaia# Os @ilhotes=ori"undos !odem estar ser'indo a Wyrm sem sa"erou !odem ter desco"erto um efeti'o, !ormdesagrad%'el, meio de !urificar a terra# No'amente,isso dei5ado a cargo do Narrador#

agonia, desde que a 'ítima sem!re fique com um ní'el dedano )caso a 'ítima se4a com!letamente curada, o ritualfalha+# *uando a 'ítima não !uder mais su!ortar emorrer, o mestre de rituais derrama o sangue da 'ítimano chão !ara !reencher a terra# A m%cula da Wyrm queimada e at mesmo o toque da Wea'er se enfraquecede alguma forma#

Sistema:  *ualquer !ersonagem en'ol'ido nesseritual !erde um !onto tem!or%rio de ?onra !or torturar

uma 'ítima indefesa )os @ilhotes =ori"undosnormalmente não se im!ortam+# *ualquer 4ogador cu4o!ersonagem !artici!a na tortura da 'ítima de'e testar0aciocínio F >ntimida1ão com uma dificuldade igual a@or1a de Vontade da 'ítima, em um teste resistido contraa @or1a de Vontade da 'ítima )dificuldade L+# -adaturno, caso o torturador tenha mais sucessos do que a'ítima, a 'ítima !erde um !onto tem!or%rio de @or1a deVontade# -aso o torturador e a 'ítima tenham a mesmaquantidade ou se a 'ítima ti'er mais sucessos, a 'ítimanão !erde @or1a de Vontade# O Narrador de'e decidir"aseado no ti!o de tortura que est% sendo em!regada, a

freqK8ncia que a 'ítima sofre dano# /orturadores !odemcontinuar com o ritual at que a 'ítima fique sem !ontosde @or1a de Vontade e Ní'eis de Vitalidade#

*uando os torturadores ti'erem e5traído tudo o que!uderem da 'ítima )!or e5em!lo, a 'ítima ficou sem!onto de @or1a de Vontade eou morreu+ o mestre derituais testa 0aciocínio F 0ituais )dificuldade B+# (aracada !onto de @or1a de Vontade e Ní'el de Vitalidadeque tirado da 'ítima, a %rea !urificada da m%cula daWyrm )como se o 0itual da (urifica1ão ti'esse sidoe5ecutado+ em um raio de Q metros# Alm disso, a(elícula da %rea cai em dois )mas não mais "ai5o do que

tr8s+ !or um m8s inteiro#MET:  /orturar uma 'ítima indefesa significa a!erda de um !onto tem!or%rio de ?onra !ara cada

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!artici!ante )e !ossi'elmente mais, caso se4amencontrados !or outros Garou+# A tortura en'ol'e uma&is!uta =ental Est%tica contra a @or1a de Vontade da'ítima )reteste com Intimida)o+ !ara do"rar seues!írito, alm de infligir ferimentos# O Narrador decide aquantidade de dano )e o ti!o+ que est% sendo causada!ara a tortura a!licada# O ritual !ode durar at que a'ítima fique sem @or1a de Vontade e Ní'eis deVitalidade# *uando a 'ítima 4% foi gasta o suficiente)ficando sem @or1a de Vontade eou morrer+, o mestre derituais fa3 uma &is!uta !adrão de rituais# $ucesso indicaque um raio de Q metros !or -aracterística de @or1a deVontade e Ní'el de Vitalidade retirado da 'ítima da %rea !urificado de qualquer m%cula da Wyrm e redu3 a(elícula local em C )mas não a"ai5o de + !or um m8s#

&igno de nota, o ritual certamente não de Gaia e a!urifica1ão da %rea su!erficial, assim, qualquer guardiãoes!iritual ir% ignorar su"seqKentes ataques de criaturas daWyrm#

 Ritual da Pro"ecia  Ní'el /r8s$imilar ao 0itual da $;!lica !or uma Visão )'e4a o

$o%isomem 1ia dos 2o-adores+, esse ritual !ermite aoGarra Vermelha !edir a Gaia !or um 'islum"re de coisasque irão acontecer# Garras de todos os aug;rios a!rendemesse ritual, mas os /heurges são normalmente os ;nicosque o utili3am mais de uma 'e3#

O Garra Vermelha de'e ir a algum lugar onde nãoser% !ertur"ado# Ele de'e encontrar algo que chame suaaten1ão< os mo'imentos das nu'ens no cu, uma fila de

formigas marchando !ara sua casa, o fluir da %guacorrente —  quaisquer umas dessas coisas ser'irão# Osu!licante sim!lesmente !ermite que sua mente não sefoque em nada e es!era !ela 'isão de Gaia#

A 'isão então dada !ode ser ;til e !ode dar ao GarraVermelha alguma solu1ão !ara um !ro"lema imediato#(orm, a “hist6ria” dos Garras Vermelhas est% re!leta decontos de Garras que 'iram e'entos tais como e5!los2esnucleares, a Guerra da @;ria, a Guerra das .%grimas e"atalhas que !odem ou não ser o !r6!rio A!ocali!se — esim!lesmente não foram ca!a3es de inter!retar essas'is2es a tem!o# A!esar de que !raticamente todo =estre

de 0ituais de um caern de Garras Vermelhas conhece o0itual da (rofecia, eles raramente o usam# $a"er a'erdade, mas não sa"er o que a 'erdade significa maisdoloroso do que a maioria dos Garou !ode su!ortar#

Sistema:  O 4ogador testa @or1a de Vontade)dificuldade B+ !ara focar a aten1ão de seu !ersonagem eentão testa 0aciocínio F 0ituais )dificuldade B+ !arainiciar a 'isão# A 'isão dei5ada inteiramente a cargo do Narrador, mas recomendado que quanto mais 0a1a(ura o !ersonagem !ossua, mais !ro'a'elmente ele ir%ter uma 'isão relacionada sua tri"o )ou a Na1ão Garou+como um todo ao in's de si mesmo ou de sua matilha#

MET: @a1a uma &is!uta de @or1a de Vontade !arafocar sua aten1ão e então fa1a uma &is!uta =ental)reteste com !ituais+# A 'isão resultante cargo do

 Narrador#

 Ritual da Falsa &ustia  Ní'el *uatroO folclore dos Garras Vermelhas di3 que uma 'e3

que a tri"o nunca rece"eu um 'oto nos mandamentos da.itania, eles não estão !resos !or ela# A!esar da tri"oseguir a .itania em sua grande !arte, algumas 'e3es um

Garra for1ado a agir contra a .itania !ara seguir seude'er como um 'erdadeiro !redador# Os GarrasVermelhas reconhecem que outras tri"os !uniriam oGarra !or sua “transgressão”, mas desen'ol'eram umaforma de remo'er o estigma so"re o lo"isomem#

Esse ritual s6 e5ecutado se o mestre de rituais e oslíderes da seita acharem que outra tri"o su"meteuin4ustamente um Garra a um 0itual de (uni1ão )como oOstracismo, Vo3 do -hacal ou (edra do Esc%rnio+# O0itual da @alsa Tusti1a não !ode aca"ar com um ritualque tam"m confere uma senten1a de morte, tais comoA -a1ada ou os &entes Vingati'os de Gaia )a!esar de

que a tri"o !ode !roteger fisicamente um Garra caso elesachem que ele est% sendo !erseguido !or tal senten1a+#

O 0itual da @alsa Tusti1a sem!re e5ecutado nameia lua# O mestre de rituais con'oca o Garou !unido!erante a ele e !ede que descre'a de que forma esta'aser'indo a Gaia quando que"rou a .itania# $e a res!ostado Garou satisfi3er o mestre de rituais, ele ui'a !ara a lua(hilodo5 !ara retirar o estigma do su!licante, 4% que eleesta'a ser'indo sua 'erdadeira nature3a, e não falsas leis,quando ele as transgrediu# O Garra então li"erado dequalquer 0itual de (uni1ão que este4a sofrendo egeralmente rece"e uma quantidade de 0enome !or sua

honestidade e "ra'ura#Sistema:  O mestre de rituais ou'e o caso do

su!licante conforme descrito acima# -aso o mestre derituais 4ulgue o Garra digno de seu sofrimento, nenhuma!enalidade a mais acontece# -aso o mestre de rituaisache que o Garra foi erroneamente 4ulgado, o 4ogadortesta 0aciocínio F 0ituais )dificuldade igual ao ní'el do0itual de (uni1ão que ele sofreu F +# $ucessos cancelamos efeitos místicos )tais como a 'o3 alterada !ela Vo3 do-hacal+ de qualquer 0itual de (uni1ão e5ecutadoanteriormente so"re o su!licante# *ualquer re!osi1ão ou!remia1ão de 0enome est% a cargo do Narrador#

MET: A!6s o mestre de rituais ou'ir o su!licante,ele !ode decidir se a !uni1ão a!ro!riada )e não fa3ernada mais+, ou !ode decidir que o Garra foi 4ulgadoerroneamente, e fa3er uma &is!uta =ental Est%tica)ní'el do 0itual de (uni1ão F , reteste com !ituais+#$ucesso cancela qualquer efeito místico do 0itual de(uni1ão e5ecutado anteriormente# Os es!íritoscostumam ser !articularmente cautelosos com quem se"eneficia desse ritual e alguns crimes !odem serconsiderados horrí'eis demais !ara serem !erdoadosdessa forma#

 Ritual do Renascimento de Gaia  Ní'el -incoEsse ritual e5tremamente !oderoso a!enas foi

  Capítulo Três: Ossos 79

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redesco"erto recentemente e atualmente conhecidoa!enas em uma seita de Garras Vermelhas, a $eita da(rimeira @;ria )'e4a o A!8ndice+# O 0enascimento deGaia !ermite ao mestre de rituais sacrificar sua !r6!riaGnose e, se necess%rio, sua !r6!ria 'ida !ara rei'indicar aforma !ura de Gaia de uma corru!1ão humana# A formade tal corru!1ão não im!orta — o ritual funcionaria "emdestruindo uma trilha em um !arque estadual e tam"mdestruindo !or com!leto um !rdio em uma cidadegrande# O resultado final o mesmo a terra retorna aoestado que seria caso os humanos nunca ti'essem a 'isto#Ur'ores for1am seu caminho atra's do concreto, carros

são co"ertos e esmagados !or tre!adeiras e musgos, a!esarde que qualquer matria orgHnica )como cad%'eres+ se4aconsumida em uma 'elocidade normal#

E5ecutar esse ritual com!licado# 0equer um no1ãode tem!o !recisa e o mestre de rituais de'e ser guiado !ornada mais do que instinto# $e ele iniciar o ritual mesmoum minuto mais cedo ou mais tarde, o ritual falhar%, masas energias li"eradas !odem destruí:lo# O 0enascimentode Gaia !ode ser e5ecutado a!enas na ;ltima noite delua crescente do ciclo minguante, a noite anterior aoinício do ciclo 0aga"ash# O clíma5 do ritual de'e ocorrerentre o assentamento da lua e o surgir do sol, o ritual

de'e ser e5ecutado no local a ser !urificado )o que querdi3er que um Garra Vermelha não !ode e5ecutar o ritualfora dos limites da cidade e es!erar que a cidade se4a

consumida+#O ritual e5ige uma assem"lia es!ecial, com nãomenos do que seis Garou )o mestre de rituais mais umlo"isomem de cada aug;rio+# A assem"lia come1a comui'os !ara qualquer es!írito totem na %rea )um totem decaern, caso o ritual se4a e5ecutado em um caern, ostotens de qualquer matilha !resente e os totens tri"ais detodos os Garou !resentes+ alm de um ela"orado ui'o!ara a !r6!ria Gaia# O mestre de rituais de'e caminharou correr em círculos ao redor do centro da %rea a ser!urificada, ui'ando !ara Gaia des!ertar os es!íritos daterra !ara rei'indic%:la# Ele se entrega —  isso !ode ser

físico, o que no caso ele sangra no solo, ou es!iritual, naqual ele sim!lesmente ui'a e entrega !arte de seues!írito# Em am"os os casos, caso o ritual se4a e5ecutadocorretamente, a 'ida 'egetal da %rea ir% ra!idamenteso"re!u4ar qualquer “desen'ol'imento” humano eresta"elecer a ordem natural de Gaia#

Sistema: O 4ogador !rimeiro de'e testar (erce!1ãoF >nstinto (rimiti'o )dificuldade J+ !ara ter certe3a dohor%rio correto !ara o ritual# O Narrador !ode dese4arfa3er esse teste em segredo, !ara que o 4ogador não sai"ao resultado# $e o teste for "em sucedido, o !ersonagemsa"e quando iniciar o ritual !ara que o final coincida

com a lua e o sol !ro!riamente# $e o teste falhar, o!ersonagem não tem certe3a, e !ro'a'elmente aguardar%um m8s inteiro antes de tentar o ritual no'amente# -aso

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 '‹o ( Um Pouco #)agerado* Então, o que im!ede um 4ogador de construir um

!ersonagem Garra Vermelha com !ontos em 0itos,uma grande quantidade em Ancestrais e 0a1a (ura,Gnose 7I e e5ecutar esse ritual no, digamos, centrode &etroit

Dem, !ara come1ar, o Narrador#O 0itual do 0enascimento de Gaia um

fenmeno que modifica o mundo# Atualmente,a!enas um Garou em todo o mundo conhece o rituale ele muito cauteloso a quem ensinar# At mesmoa!render so"re a e5ist8ncia do ritual de'eria le'ar'%rias hist6rias e a!rend8:lo de forma a ser ca!a3 dee5ecut%:lo certamente le'aria uma crnica inteira#9sar esse ritual em um am"iente ur"ano de'eriaencontrar todo ti!o de o!osi1ão, dos ser'os da Wyrm,da Wea'er e dos outros Garou )os Andarilhos doAsfalto não seriam gentis em 'er uma cidade serdestruída+, 'am!iros e quaisquer outros seres que seofenderiam com esse ti!o de interru!1ão# O su!ostomestre de rituais de'e confrontar srias decis2es so"rese as conseqK8ncias de longo !ra3o serão ou não'%lidas !ara a satisfa1ão a curto !ra3o que ade'asta1ão ir% causar# E acima de tudo, o Narradorde'e considerar o tanto que o ritual 'ai atra!alhar emsua crnica#

 No'amente, como o clíma5 de uma crnica alongo !ra3o, o uso "em sucedido desse ritual de'e serso"er"o# -omo uma maneira comum de causar algumcaos, n6s não o recomendamos# Os Garou são ca!a3esde causar caos sem qualquer ritual#

 o teste se4a uma falha crítica, o !ersonagem est% certo dohor%rio, mas ter% calculado erroneamente# Eleautomaticamente falhar% em e5ecutar o ritual )'e4aa"ai5o+#

O !ersonagem de'e condu3ir a assem"lia comodescrito acima# No clíma5 da assem"lia, o 4ogador testa0aciocínio F 0ituais )dificuldade J, ou B caso o!ersonagem tenha os Antecedentes 0a1a (ura e

Ancestrais igual a C ou mais+# -aso o teste falhe, o ritualfalha e o !ersonagem rece"e tr8s ní'eis de dano

agra'ado# Eles a!arecem com a forma de l%grimas em seucor!o, similar s “.%grimas de Gaia” comumente sofridas!elas Garou que tentam o 0itual de -ria1ão de -aern#-aso o teste se4a uma falha crítica, o !ersonagem !erdeGnose ou Vigor, como descrito acima, mas o ritual aindaassim falha#

Entretanto, caso o teste se4a "em sucedido, o 4ogadorde'e decidir quanto da terra 'ai rei'indicar da corru!1ãohumana# (ara cada !onto em Vigor ou dois !ontos deGnose que o !ersonagem este4a dis!osto a gastar,!raticamente um acre de terra re'erte:se ao estado queseria caso os humanos nunca ti'essem a!arecido# Esse

ritual não destr6i qualquer matria — ou se4a, !rdios e'eículos não sim!lesmente desa!arecem —  mas os'egetais que crescem irão ra!idamente destruir ou co"rir

qualquer estrutura humana# $eres 'i'os dentro da %rea deefeito não são afetados )e5ceto !ara aqueles que seencontram !resos em !rdios ou carregados nos to!os dasgigantescas %r'ores+# A Gnose ou Vigor gastos no ritualsão considerados !erdidos !ermanentemente, ao menosque se4am com!rados no'amente com e5!eri8ncia#

MET: (rimeiro, o mestre de rituais de'e determinaro hor%rio a!ro!riado !ara o ritual fa3endo uma &is!uta=ental Est%tica )contra no'e -aracterísticas, retestecom Instinto Primitivo+# $ucesso d% lu3 'erde !araseguir# -aso a dis!uta falhe, fa1a dois /estes -omuns#(erder um desses testes significa que o hor%rio não est%correto esse m8s e o mestre de rituais de'e aguardar o!r65imo# (erder os dois testes significa que o resultado!arece indicar que agora o momento correto, mas omestre de rituais na 'erdade calculou errado# -laro, ele!ode continuar se quiser, o que d% ao Narrador o direitode li"erar qualquer coisa que ele ache a!ro!riado# Aassem"lia segue como descrito acima# Ao final do ritual,o mestre de rituais fa3 uma &is!uta =ental Est%tica)contra no'e -aracterísticas< ou sete, caso ele tenha!aa Pura e ncestrais em dois ní'eis ou mais< retestecom !ituais+# -aso ele tenha calculado errado o hor%riodo ritual, o ritual falha automaticamente e ele sofre tr8sní'eis de dano agra'ado, que se manifestam como“.%grimas de Gaia”, similares quelas sofridas na cria1ãode um caern# -aso o hor%rio do ritual este4a correto e elese4a "em sucedido no ritual, ele de'e decidir quanto daterra rei'indicar# (ara uma -aracterística !ermanenterelacionada a  i'or  ou dois !ontos !ermanentes deGnose sacrificados, um acre de terra ir% se re'erter ao seu

estado sel'agem natural, como se os humanos nuncati'essem tocado:a# Nada destruído ou morto, mas ocrescimento das !lantas ca6tico o suficiente !araso"re!u4ar !rdios e carros# *ualquer Vigor ou Gnosesacrificado !ermanente, at que se4a recom!rado come5!eri8ncia#

 Rituais de Puni‹o  Ritual da Mente $umana 

 Ní'el *uatroOs Garras Vermelhas não em!regam uma am!la

'ariedade de 0ituais de (uni1ão# 9ma ofensa sria

geralmente rece"e uma senten1a de ostracismo da seita)ou da tri"o, em casos e5tremos+ ou morte# (orm,algumas 'e3es o ofensor !recisa ser disci!linadose'eramente, mas de'e ser dei5ado 'i'o e intacto# Nessasocasi2es, os Garras em!regam o temido 0itual da =ente?umana#

/odos os Garras Vermelhas — na 'erdade, todos osGarou —  !ossuem tanto a mente humana quanto ocora1ão lu!ino, de acordo com os Garras# A mentehumana dominante na forma ?ominídea, enquanto ocora1ão lu!ino domina na forma .u!ina# 9m GarraVermelha que se a!6ia demais em sua mente humana, ou

demonstra !iedade ou com!ai5ão com um humano queentão retorna !ara feri:lo )como geralmente acontece+,!ode ser su"metido a esse ritual# *ualquer

Capítulo Três: Ossos 81

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incom!et8ncia ou falha l6gica que os anci2es acreditamser !ro'inda da mente humana ou do a!oio nas "o"agenshumanas quando o instinto est% claro, !odem tam"mresultar no em!rego do 0itual da =ente ?umana#

(ara e5ecutar esse ritual, o mestre de rituais de'eassumir a forma ?ominídea, assim como o acusado# Omestre de rituais chama o acusado !or seu nome emqualquer língua humana que se4a con'eniente, entãomuda !ara a forma .u!ina e ui'a em esc%rnio# *ualquero"ser'ador tam"m !artici!a do ui'o, mas horanenhuma durante esses ui'os o acusado referido !or seunome ui'o# *uando os ui'os cessam, o acusado seencontra inca!a3 de acessar seu cora1ão lu!ino, mesmona forma .u!ina# Essa !uni1ão !ode durar !or qualquerquantidade de tem!o, mas os Garras normalmenteconsideram cruel demais mant8:la !or mais de uma lua#

Sistema: /este -arisma F 0ituais )dificuldade B+#-aso o ritual se4a "em sucedido, o acusado não ganha os"nus de (erce!1ão nas formas .u!ina, ?is!o ou -rinos,sendo considerado como se não ti'esse !onto algum de>nstinto (rimiti'o enquanto o ritual durar# Em Garoulu!inos, o desconforto causa tam"m um aumento de Fnas dificuldades de @or1a de Vontade e :C em >niciati'as!ela dura1ão da !uni1ão# O !ersonagem !ensa como umser humano, at mesmo em sua forma .u!ina, e um4ogador de tal !ersonagem su4eito ao ritual de'e fa3er omelhor !ara inter!retar essa e5!eri8ncia# O Narrador li're !ara im!or !enalidades adicionais caso ele ache queo 4ogador este4a se ada!tando muito f%cil#

MET: @a1a uma &is!uta !adrão !ara rituais# -omsucesso, o acusado considerado a ter nenhum ní'el de>nstinto (rimiti'o enquanto a !uni1ão durar e nãorece"e -aracterísticas "nus relacionadas a (erce!1ãonas formas .u!ina, ?is!o ou -rinos# &urante as&is!utas de @or1a de Vontade, ele sofre uma !enalidadede tr8s -aracterísticas# At mesmo na forma .u!ina elede'e !ensar como um humano#

 +ucha #,undu Os cães de ca1a africanos não são lo"os 'erdadeiros,

mas são o que a Ufrica tem de mais !r65imo dos lo"os#Alguns anos atr%s, os Garras Vermelhas aceitaram odesafio de se acasalar com esses animais e a4ud%:los aso"re'i'er# Eles foram "em sucedidos, !elo menos em!arte#

Os cães de ca1a africanos encaram muitas dasmesmas amea1as dos humanos que os lo"os# -arros,ca1adores, doen1a e 'enenos matam muitos deles, oencolhimento do ha"itat tam"m !2e esses !redadoresem risco# (orm, os Garras Vermelhas !rotegem essesno'os (arentes tão fero3mente quanto fa3em comqualquer lo"o euro!eu ou americano#

 !n"orma‹o -.sica Os cães de ca1a africanos são le'emente menores

que os lo"os e ca1am de maneira muito diferente#Enquanto as matilhas de lo"o usam o cheiro !ara rastreare !erseguir suas !resas, os cães de ca1a usam a 'isão e não

!restam aten1ão na dire1ão do 'ento# .o"os ca1arãousando co"erturas, mas os cães de ca1a sim!lesmenteatacam suas !resas, usando de sua 'elocidade )at QRmh !or mais de um quilometro e meio+ !ara derru"ar a!resa# Eles não lutam !ela ca1a e !ermitem aos demaismem"ros da matilha, mais no'os e inca!a3es, comerem!rimeiro# Eles são muito carinhosos uns com os outros e,a!esar de terem uma hierarquia, ela não tãofirmemente esta"elecida )ou !elo menos não tão 6"'ia+como a dos lo"os#

Os Garras Vermelhas descendentes dos cães de ca1aafricanos fa3em as seguintes altera12es

• Atri%tos:  Na forma .u!ina, adicione F na&estre3a, mas sem nenhum "nus de @or1a# Asdificuldades de !ersegui1ão diminuem em um#

• Sentidos:  Os testes de (erce!1ão "aseado noolfato rece"em a!enas :7 de dificuldade, ao in's de :C#(orm, os testes "aseados na 'isão t8m sua dificuldadediminuída em dois#

• 3aça !ra: Nenhum ucha ERundu !ode ter umní'el de 0a1a (ura maior que tr8s#

MET:  Os Garras Vermelhas descendentes dosucha ERundu t8m os seguintes a4ustes ganham elo% 5na forma .u!ina, mas nenhum "nus relacionado @or1ae uma -aracterística @ísica "nus quando estão em uma!ersegui1ão# Eles ganham uma -aracterística =ental"nus durante dis!utas de olfato relacionadas (erce!1ão )tais como fare4ar uma trilha+ e duas-aracterísticas =entais "nus durante dis!utasrelacionadas com a 'isão# Eles nunca !odem ter !aa

Pura maior que tr8s#

Dons Os ucha ERundu usam muitos dos mesmos &ons

que o resto da tri"o, mas a!renderam alguns outrostam"m, de'ido ao am"iente diferente#

• 4elocidade do !ensamento (Nível Um) —-omo o &om dos (eregrinos $ilenciosos#

MET: -omo o &om dos (eregrinos $ilenciosos#Ve4a $a5s o" the 6ild#

• Alimentar a Matilha (Nível #ois) — Xtildurante secas e outros tem!os de necessidade, esse &om!ermite ao lo"isomem “comer !ela matilha”# *ualquer

comida que o ucha ERundu ingerir alimenta não a!enasele, mas todo o resto da matilha# O es!írito de um cão deca1a ensina esse &om#

Sistema: O 4ogador sim!lesmente gasta um !onto deGnose antes de o !ersonagem comer e testa Gnose)dificuldade Q !ara com!anheiros de matilha, B !ara(arentes+# (ara cada sucesso, o que quer que o!ersonagem coma tam"m alimentar% outro ser#

MET:  Gaste uma -aracterística de Gnose e fa1auma &is!uta de Gnose# -om sucesso, o que quer que'oc8 coma nutrir% outro ser#

• Os 47rios Olhos do !redador (Nível Trs) —

As sa'anas africanas a"rigam !redadores de '%rios ti!osle2es, gue!ardos, hienas e muitos outros# Os uchaERundu não se chamam de “$enhores das $a'anas”,

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es!ecialmente com o Ahadi !or l%, mas dese4am fa3er seutra"alho como Garou# Esse &om facilita esse tra"alho,!ermitindo ao lo"isomem “marcar” um !redador e a!artir de então 'er atra's de seus olhos#

Sistema: -omo o &om Garra Vermelha /errit6rio#O"'iamente, Os V%rios Olhos do (redador não e5ige queo Garou urine no animal que ele dese4a marcar# O4ogador sim!lesmente de'e testar -arisma F Em!atiacom Animais )dificuldade B+ !ara marcar o !redador#9sar esse &om em outra @era !ossí'el, mas e5ige que a@era consinta# Em todos outros as!ectos, esse &omfunciona como o &om /errit6rio#

MET:  -omo o &om #errit*rio  )acima+# O &omnão e5ige marcas de urina como em /errit6rio, a!enasuma &is!uta $ocial )reteste com Empatia com nimais+!ara marcar o animal# O &om !ode ser usado nas @eras)tais como os $im"a, $Yara ou A4a"a+, mas a!enas se a@era der seu consentimento< a dis!uta !ara marcar amesma#

• Mordida de &erro (Nível +atro) — -omo o&om Ahroun#

MET: -omo no &om Ahroun# Ve4a $a5s o" the6ild#

• !acto (Nível Cinco) — *uando os Garras

Vermelhas foram a !rimeira 'e3 !ara Ufrica e acertaramseu acordo com os =oRol, os !oderosos metamorfos:crocodilo concordaram que se os Garou !udessem se

acasalar com os cães de ca1a e cum!rir com sua tarefa naUfrica sem tra'ar guerra com as outras @eras, eles!oderiam ficar# Os Garras Vermelhas )at então+cum!riram com suas !romessas, e o mais 'elho dosucha ERundu foi recom!ensado com esse &om# Olo"isomem !ode in'ocar os =oRol:="em"e !ara a4ud%:lo, em "atalha ou em outra circunstHncia# Os es!íritosdos 0eis:&rag2es ensinam esse &om#

Sistema: O 4ogador gasta dois !ontos de Gnose etesta -arisma F 0ituais )dificuldade B+# $e o teste for"em sucedido, o Garou rece"e a4uda dentro de um turno,se4a de uma 'arna ou de es!íritos que testemunharam os

!actos entre a =em6ria de Gaia e os Garou# O Narradortem a !ala'ra final so"re de que forma e5atamente aa4uda !ara o Garou toma forma, mas ela de'e ir desdemetamorfos:crocodilos enfurecidos chegando !ara lutarao lado do ucha ERundu at grandes es!íritos ancestraischamados !elos =oRol !ara fornecer conselhos aoGarou#

MET:  Gaste dois !ontos de Gnose e fa1a uma&is!uta $ocial )reteste com !ituais+# -om sucesso, 'oc8rece"e a4uda dentro de um turno, se4a de uma 'arna localou es!íritos que testemunharam os !actos originais entreos Garou e os =oRol# O Narrador determina de que

forma a a4uda a!arece#(ara mais informa12es so"re os =oRol:="em"e,'e4a Mo8ol9 )MET: Chan-in- ,reeds ,oo8 +#

  Capítulo Três: Ossos 83

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/ualidades e De"eitos As *ualidades e &efeitos a seguir são adequados

!ara !ersonagens Garras Vermelhas e !odem ) critriodo Narrador+ serem escolhidos !or outros !ersonagenslu!inos tam"m# .em"re:se que todas as *ualidades e&efeitos são o!cionais#

 Ancestral $omin%deo 0/ualidade1 2 pontos3 

O !ersonagem de'e ter !elo menos um !onto noAntecedente Ancestrais !ara com!rar essa *ualidade#Em algum lugar das distantes n'oas do !assado, 'oc8te'e um !arente nascido de homens# /al'e3 um !arentehominídeo de sua !role com um lo"o que era (arente dosGarras Vermelhas, tal'e3 um !arente mais recentenasceu em outra tri"o# &e qualquer forma, 'oc8 tem umale'e melhor com!reensão do !ensamento humano que a

maioria dos lu!inos# 0edu3a a dificuldade dos testesen'ol'endo l6gica e !ensamento a"strato em um, asdificuldades de usar Ancestrais !ara acessar ?a"ilidadescomo Ofícios, Armas Drancas, Etiqueta e (olíticastam"m são diminuídas em um )Armas de @ogo e-om!utador !ro'a'elmente ainda estão fora doslimites+# (or outro lado, se algo de sua linhagem chegarat os outros, 'oc8 !ode !erder um !ouco de ?onratem!or%ria, de!endendo de em que ti!o de seita 'oc8'i'e#

Garou do !nverno 0/ualidade1 4 pontos3 Voc8 foi escolhido como um Garou do >n'erno# Ao

menos que 'oc8 se4a mem"ro de uma matilha a!enas deGarras Vermelhas, 'oc8 !ro'a'elmente um es!ião ein'estigador de sua tri"o e est% agindo so" ordens de umsu!erior# Em termos de 4ogo, 'oc8 efeti'amente !ossui=entor e !ode es!erar fa'ores da sua tri"o )incluindoter o 0itual da @alsa Tusti1a, acima, e5ecutado em 'oc8,caso necess%rio+# Voc8 !ode tam"m a!render &ons das=atilhas do >n'erno e rece"er 0enome e5tra de sua tri"o!or seus esfor1os#

(orm, es!era:se que 'oc8 mate humanos a qualquero!ortunidade e a ;nica descul!a que sua tri"o ir% aceitar que sua matilha esta'a olhando e teria desco"erto suaalian1a# $e 'oc8 for desco"erto, os Garras Vermelhas irãoou e5!uls%:lo ou mat%:lo, ao in's de dei5ar que a'erdade so"re o -onselho do >n'erno se tornar deconhecimento comum na Na1ão Garou#

 Aten‹o $umana 0De"eito1 56768 pontos3 

?umanos o a'istaram em um lugar onde lo"onenhum de'eria estar e agora estão tentado encontr%:lono'amente# Esse &efeito assume que 'oc8 foi 'isto emum local que freqKenta )como os arredores da seita+ e

não !ode ser sim!lesmente e'itado de agora em diante#(or um !onto, as notícias de “lo"os em nossa floresta” sees!alharam, mas não atraíram muita aten1ão negati'a,

a!esar de que cientistas !odem chegar !ara colocaretiquetas e soltar seus (arentes )o que ir% le'ar a outros!ro"lemas+# (or tr8s !ontos, os locais se sentemofendidos !ela infra1ão lu!ina de “suas” terras ecome1aram a carregar seus rifles e !rocurar !or lo"os# (orcinco !ontos, 'oc8 atraiu a aten1ão de um serso"renatural ou de seres que reconhecem )ou !elo menossus!eitam+ de sua 'erdadeira nature3a — um gru!o localde >m"uídos, um 'am!iro !oderoso ou uma ramifica1ãoda (ente5#

Totens Os Garras Vermelhas '8em com "ons olhos os

seguintes totens, a!esar de que outras tri"os algumas'e3es tam"m os seguem# (erce"a que -or'o e Esfingeassumem faces diferentes quando ser'em como totens dosGarras Vermelhas das faces que a!resentam !ara outrastri"os#

Totem de Ast9cia  #s"inge 

Csto em !ontos de Antecedente: QEsfinge ti!icamente res!eitada como uma 4ogadora

e um es!írito enigm%tico# (orm, mitos mais antigos amostram como uma cruel !redadora e recentemente elatem retornado a suas raí3es# =atilhas de lu!inos queseguem Esfinge geralmente sur!reendem seuscom!anheiros com sua ca!acidade marcial e astutast%ticas#

Características: 9ma matilha !redominante lu!ina

que siga Esfinge redu3 a dificuldade de todas as t%ticas dematilha em um# A matilha tam"m !ode in'ocarEnigmas C e !ontos de @or1a de Vontade !or hist6ria#

#o-ma: A Esfinge !eriodicamente d% desafios !arasuas matilhas, normalmente na forma de charadas outestes de resist8ncia, mas algumas 'e3es com"ates# $e!elo menos um mem"ro da matilha com!letar o desafiocom sucesso, ela continua sendo a !atrona# &o contr%rio,ela retira suas "8n1ãos )ou ataca, caso a matilha tenhafalhado com!letamente no desafio+#

MET: Os filhos da Esfinge !odem ter Eni'mas 5C eretirar cinco -aracterísticas @or1a de Vontade  por

5ist*ria# =atilhas !redominantemente lu!inas ganhamuma -aracterística "nus em dis!utas de t%ticas dematilha# A Esfinge testa suas matilhas normalmente, senenhum mem"ro !uder cum!rir com seu teste, ela dei5ade ser sua !atrona )ou at mesmo ataca, caso o desafiotenha sido falhado com!letamente+#

Totem de Respeito Velho :oo das Florestas 

Csto em !ontos de Antecedente: Q-omo mencionado no -a!ítulo &ois, o Velho .o"o

das @lorestas um totem de es!iritualidade, não deguerra# Ele sente falta dos dias quando todos os Garouolha'am !ara ele como seu !ai es!iritual e se ressente do

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fetiches# *uando eles acham que !recisam fa3er fetiches,eles normalmente são o"4etos sim!les destinados aaumentar as ca!acidades do Garra Vermelha ou !ermitira ele reali3ar algo que ele mesmo não !oderia# -omo ditoanteriormente, os Garras Vermelhas raramenteconfeccionam armas como fetiches#

Alguns e5em!los de fetiches e amuletos dos GarrasVermelhas estão listados a"ai5o#

 Fetiches Vigor do Filhote 

 Ní'el C, Gnose Q Normalmente !reso em um !equeno !eda1o de osso

ou !ele, o fetiche do Vigor do @ilhote !ermite ao usu%riocon4urar a a!arentemente ilimitada energia de um 4o'emfilhote# Ao ati'%:lo, o !ersonagem imediatamentereno'ado e !ode funcionar !or oito horas normalmente,sem dormir ou comer# $e o teste de ati'a1ão ti'er tr8s oumais sucessos, o 4ogador !ode tam"m o!tar !or

recu!erar um !onto tem!or%rio de @or1a de Vontade ourecu!erar um ní'el de dano contusi'o ou letal# Essefetiche s6 !ode ser usado uma 'e3 !or dia#

MET: -om a ati'a1ão, 'oc8 !ode funcionar !oroito horas sem dormir ou comer# Voc8 !ode tam"mo!tar ou !or recu!erar uma -aracterística de @or1a deVontade ou curar um ní'el de dano contusi'o ou letal#Esse fetiche !ode ser usado a!enas uma 'e3 !or dia#

 Ramo de Arusto  Ní'el M, Gnose LO Garra !rende o es!írito de um "osque ou de um

ar"usto em um grande e morto ramo# O ramo entãocolocado so"re uma trilha ou em algum lugar onde os!equenos ar"ustos são !oucos# *uando o fetiche ati'ado, ar"ustos, moitas es!inhosas, er'as daninhas etoda maneira de !lantas desagrad%'eis ou 'enenosasnascerão do solo e "loquearão a %rea# *uanto maissucessos na ati'a1ão o 4ogador ti'er, maior ser% a %rea"loqueada# O "loqueio !ermanece at que se4a destruído)de !ro!6sito ou !elo tem!o+ ou at que o GarraVermelha dese4e desati'ar o fetiche< o Garra !oderemo'er o ramo da trilha sem atra!alhar o crescimento#

MET: A ati'a1ão fa3 com que todos os ti!os de

!lantas 'enenosas e desagrad%'eis nas1am em uma %reade um metro e meio quadrados# As !lantas !ermanecemat que se4am destruídas ou o fetiche se4a desati'ado# Oramo !ode ser remo'ido sem interrom!er o crescimento#

 Cicatri=es Fetiches -icatri3es são !ermanentes, não !odem ser rou"adas

e são !ortadas facilmente, tornando:as !erfeitas !ara osGarras Vermelhas# (orm, elas são tam"m difíceis deserem criadas, então, at mesmo entre a tri"o dos lo"os,elas não são tão comuns assim#

9ma cicatri3 fetiche criada quando um es!írito

a!risionado em uma cicatri3 ritualística no cor!o de umlo"isomem# A cicatri3 em questão algumas 'e3esinfligida deli"eradamente na forma de um glifo

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a!ro!riado, mas geralmente um lo"isomem que sofre umacicatri3 de "atalha ir% rece"er uma cicatri3 fetiche comoreconhecimento de seu sacrifício# Alguns e5em!los decicatri3es fetiches incluem

 Fetiche de Ast9cia  Ní'el 7, Gnose @ortalecido !elo es!írito de um gua5inim ou de

outro !equeno animal igualmente es!erto, esse fetiche!ermite ao 4ogador adicionar seus sucessos de ati'a1ão aoEnigmas de seu !ersonagem !or uma cena#

MET: A ati'a1ão d% dois ní'eis de Eni'mas  !elorestante da cena#

 Fetiche da Velocidade  Ní'el C, Gnose Q9m !%ssaro que se mo'e r%!ido ou um es!írito da

le"re d% !oder a esse fetiche# (ara cada dois sucessos naati'a1ão, a 'elocidade de corrida do !ersonagem do"ra!or uma cena )logo, quatro sucessos irão quadru!licar a

'elocidade do !ersonagem !or uma cena+#MET: A ati'a1ão do"ra a 'elocidade de corrida do!ersonagem#

 Fetiche de Fora  Ní'el , Gnose BO es!írito de um animal forte, como um alce ou um

urso, !reso na cicatri3# O 4ogador de'e ati'ar o fetiche eadicionar os sucessos de ati'a1ão ao ní'el de Es!ortes do!ersonagem !or uma cena#

MET:  A ati'a1ão d% dois ní'eis de  Esportes  !eloresto da cena#

 Amuletos O 0itual do -om!romisso !ermite aos Garras se

ada!tarem a uma de'ida circunstHncia sem a!risionar umes!írito !or muito tem!o# Assim sendo, a tri"o fa3 usomais freqKente de amuletos do que de fetiches#

 Areia Puri"icadora Gnose 9sada !rinci!almente !elos Garras que gostam de

guardar os crHnios de seus inimigos como trofus, a Areia(urificadora criada !rendendo es!íritos de formiga emuma !equena quantidade de areia# A areia entãoes!alhada so"re um cad%'er# Os es!íritos das formigasretiram a carne, !urificando, dei5ando o osso seco !aratr%s# 9ma “dose” de areia suficiente !ara !urificar ocrHnio do tamanho de um homem#

 Rai= Puri"icadora Gnose QAt mesmo os Garou !odem ser en'enenados e os

Garras Vermelhas normalmente não conhecem um &om!ara re"ater tais ataques# Entretanto, ao !render umes!írito de co"ra em uma rai3, um Garra Vermelha !odecriar um amuleto que, quando mastigado, elimina

qualquer 'eneno natural de seu cor!o# Z tam"m !ossí'elmastigar a rai3 um !ouco !ara ati'%:la e então entreg%:la!ara um lo"o (arente que foi en'enenado#

 !nterpretando umGarra Vermelha 

Assumir o desafio de inter!retar um !ersonagemlu!ino !ode ser assustador, mas inter!retar um Garra

Vermelha ainda mais# 9m lu!ino de qualquer outratri"o, afinal de contas, !ode ter a!rendido alguns dosmaneirismos humanos de seus com!anheiros de tri"ohominídeos# &a mesma forma, ele sa"e que ele !artehumano e !ode 'er (arentes humanos em sua !r6!riatri"o# =esmo que os humanos tenham feito coisasest;!idas ao mundo, e5iste es!eran1a 4ustamente !orcausa desses (arentes#

Os Garras Vermelhas não en5ergam dessa forma#Eles nunca se acasalaram com humanos e eles acham queesse fato d% a eles uma !ure3a que as outras tri"os não!ossuem# Os Garras Vermelhas geram !oucos im!uros e

a!enas um !unhado desses são criados como Garras aoin's de serem entregues a outra tri"o# A tri"o como a Na1ão Garou conhece aca&aria se um Garra Vermelhahominídeo fosse aceito, !orque o !rincí!io que define atri"o que ela não !ossui sangue humano#

Então, o que isso significa !ara o 4ogador $ignificaque um Garra Vermelha um lo"o, um lo"isomem,nunca um humano# $eres humanos '8em o mundo comon6s# N6s !odemos fa3er qualquer coisa, se ti'ermos otem!o necess%rio !ara desco"rir como# Não h% nadacomo um o"st%culo insu!er%'el e a maioria dos humanos“sa"e” que n6s fomos feitos !ara go'ernar o mundo, se4a

!or direito di'ino ou !ela nossa mente su!erior# N6s!odemos destruir o meio am"iente, mas  n*s

encontraremos uma forma de su!erar isso —  e que sedane o resto do !laneta# N6s encontraremos su"stitutos!ara tudo aquilo que destruirmos !elo caminho# O fatode que as outras es!cies !ossam ter um 'alor intrínseconão nos ocorre, ou n6s não !ensamos so"re o assunto ouin'entamos descul!as !ara o moti'o !elo qual elas nãot8m 'alor intrínseco )elas não !ossuem almas, sãoanimais irracionais etc+# *uaisquer que se4am nossasracionali3a12es, a atitude inconsciente humanos sãoim!ortantes# ?umanos são es!eciais# O restante dos

animais da /erra não, ou não são tão es!eciais quanto oshumanos#

Os Garras Vermelhas sim!lesmente não en5ergamdessa forma#

Eles sa"em que os humanos são im!ortantes# Eles se!reocu!am !rofundamente com os humanos# Eles nosodeiam com tanta !ai5ão que sim!lesmenteassustadora# O arquti!o do Garra Vermelha não '8 umaalma em um ser humano, assim como o ser humano não'8 uma alma no animal# Eles não sentem nem um !oucode cul!a ou hesita1ão em matar humanos, não !orqueeles são cruis ou !orque tais emo12es não '8m

naturalmente at eles, mas sim !orque eles sa"em quen6s merecemos isso# N6s faríamos a mesma coisa, seti'ssemos metade dessa chance# N6s 'iemos fa3endo isso

Capítulo Três: Ossos 87 

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!or sculos#>nter!retar um Garra Vermelha !ode ser uma

4ornada de desco"ertas !elo !ersonagem, medida queele encontra 'alor na humanidade, mas esse é o =undodas /re'as# =esmo que o !ersonagem do 4ogador se4a ae5ce1ão da regra, !ro'%'el que a desco"erta que elefa1a que os humanos odeiam e temem os lo"os, que nãofa3em nem idia de quão mal eles fa3em e que elesrealmente merecem ser e5terminados do !laneta antesque destruam tudo#

Esse ti!o de atitude !ode ser difícil de serinter!retada sem cair no melodrama "arato de “=imodeia humanosP 0arrP”# Entretanto, se o 4ogador tentar selem"rar que um Garra Vermelha 'em 'ida como umlo"o, não como um humano, essa transi1ão um !oucomais f%cil# O Narrador e o 4ogador de'em manter asseguintes o"ser'a12es em mente quando esti'ereminter!retando Garras Vermelhas

[ Olfato, audi1ão, 'isão# Nessa ordem# .o"osinstinti'amente ca1am suas !resas a fa'or do 'ento, !araque seu cheiro não se4a carregado# Eles !odem rastrearuma !resa !or quilmetros "aseados no faro# Eles !odemdetectar uma im!ressão digital !elo olfato semanas a!6sela ter sido feita# 9m 4ogador de um Garra Vermelhade'e !rocurar !elo cheiro de tudo e de todos que o!ersonagem encontrar# $e um im!ostor a!arecerdisfar1ado de um de seus com!anheiros de matilha, oGarra Vermelha sa"er% imediatamente —  a menos, claro, que ele este4a na forma ?ominídea )'e4a a"ai5o+#

A audi1ão quase tão im!ortante# -achorros )elo"os+ !odem diferenciar humanos !elo som de seus!assos, e claro, são ca!a3es de ou'ir sons muito alm doalcance de audi1ão dos humanos# Antes do Narradordi3er o que a matilha '8, de'e descre'er o que !odemfare4ar e ou'ir, caso algum da matilha se4a lu!ino#

[ @orma ?ominídea# E5iste uma ra3ão !ela qual osGarou lu!inos não gostam de assumir essa forma e tem!ouco a 'er com “não natural”# >magine que !ara saircom seus amigos, 'oc8 ti'esse que usar 6culos escuros querestringissem sua 'isão a !onto de en5ergar a!enas duas!olegadas a sua frente, usasse !rotetores de orelhas queredu3issem qualquer som !ara um longínquo e a"afado"arulho e uma meia na sua língua, !ara que não !udesse

sa"orear nada# Z mais ou menos assim que !ara umGarra Vermelha na forma ?ominídea e !or isso queeles a e'itam sem!re que !ossí'el#

[ .inguagem cor!oral# .o"os !ossuem umalinguagem, mas ela não inteiramente 'er"al# Ela se

utili3a de cheiros e !osi12es cor!orais mais do que som eos Garras Vermelhas t8m !ro"lemas em se ada!tar aosnuances da língua# At que eles a!rendam como alinguagem humana funciona, eles se focarão mais na!osi1ão de um humano e no tom de 'o3# 9m humano)ou Garou hominídeo+ que grita encora4amentos !ara umlu!ino !ode desco"rir que o lu!ino a"ai5a a cauda e!arece ofendido# >sso !orque o lu!ino ou'e o grito, nãoo sentimento !or tr%s dele# &a mesma forma, se umhumano sorri, o lu!ino '8 os dentes a mostra, o que umsinal de agressão# @a1a uma !equena !esquisa em comoos lo"os se comunicam e então o"ser'e a !r65ima !essoacom quem con'ersar face a face e 'e4a se 'oc8 !odedesco"rir como um lo"o inter!retaria a linguagemcor!oral# $e a qualquer momento 'oc8 !ensar que o lo"ose sentiria amea1ado, com!reenda que um GarraVermelha atacaria naquele momento#

[ &ominHncia# Garras Vermelhas não irãoautomaticamente desafiar !ela lideran1a da matilha# Eleses!eram que o lo"o mais forte lidere e isso significa quese eles '8em outro Garou como mais forte, eles irãosegui:lo# Entretanto, a !osi1ão de "eta tão im!ortantequanto o alfa em uma matilha de lo"os, 4% que o "etamantm os outros na linha# 9m Garra Vermelha "eta!ode lutar com outro lo"isomem que ele '8 como umainsu"ordina1ão ao alfa da matilha )normalmente nãoquando estão na forma ?ominídea, mas nunca se sa"e+#&esnecess%rio di3er, conceitos como “democracia” sãoconfusos e assustadores aos Garras Vermelhas#

[ =entiras# A “linguagem” dos lo"os mencionadaacima não a!ro!riada !ara mentir )como mencionado!or =alcolm no -a!ítulo &ois+# >sso significa que todo oconceito de engana1ão não um que a maioria dosGarras Vermelhas com!reende —  mas eles !odema!render muito r%!ido, uma 'e3 que comecem a lidarcom Garou hominídeos# Os Garras Vermelhas não t8mnenhum senso de tato ou de segredo# A idia deles deguardar um segredo , “eu não 'ou lhe di3er isso”# )GarrasVermelhas mais 'elhos, no entanto, a!rendem aesconder 'erdades desagrad%'eis muito "em, 'e4a as=atilhas do >n'erno+#

9m Garra Vermelha não tem que ser um caldeirãofer'ente de @;ria a todo momento# =as face ao !uroegoísmo e cegueira da humanidade 'isto o estado daes!cie deles, não de se es!antar que eles se4amrancorosos# Aceite os Garras Vermelhas como as tr%gicasfiguras que são e eles !odem ser a tri"o mais satisfat6riade se inter!retar#

88  Garras Vermelhas

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  Capítulo Três: Ossos 89

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  apítulo Quatro:Espírito

“Às vezes você não é nada além de carne”.— Tori Amos

O número de Garras Vermelhas diminui a cada anoque se passa. Em anos passados, uma gravidez podiaproduzir dois ou até mesmo três Garou. Agora, com apopula!o de lo"os morrendo e a #$rm e #eaver%icando ainda mais poderosas, um ano pode chegar a verapenas o nascimento de meia dúzia de Garras.

&as essa meia dúzia de Garras Vermelhas ainda s!oGarras Vermelhas. Ainda s!o verdadeiros predadores.

Ainda s!o verdadeiros lo"os. 'esse cap(tulo você vaiencontrar cinco modelos prontos para serem usadoscomo personagens Garras Vermelhas, servindo paraserem controlados por )ogadores ou simplesmente comoinspira!o. Você tam"ém encontrar* descri+es dealguns dos mais %amosos ou in%ames- Garras Vermelhasde todos os tempos.

  Capítulo Quatro: Espírito 91

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 Amiga dos Humanos Mote: Humanos brincam, amam, caçam, acasalam e

 morrem. Você pode entendê-los se tentar.

Prelúdio: Os campos de caa de sua matilha sediminu(ram no dia em que os humanos cortaram as *rvorese destru(ram as matas. ua matilha seguiu as presas / medida

que os re"anhos se moviam, mas você sa"ia que os humanosos seguiriam tam"ém.Você estava certa —  de certo modo. Os humanos

acharam sua matilha e n!o os %eriram, mas os estudaram etrou0eram cai0as estranhas. Você estava ciente delas, maselas permaneceram por um "om tempo sem nenhum perigo,e a matilha comeou a dormir dentro delas. E um dia, oshumanos trancaram a matilha — e você — dentro daquelascai0as e os levaram.

Todos estavam com medo e, para você, esse medo aguiou levou a sua 1rimeira &udana. Você arre"entou suacai0a para se encontrar em outra, uma muito maior, que

  cheirava como as m*quinas  que tom"ou as *rvores.  Amaldioando a si

  mesma por ter se

  dei0ado convencer  pelos humanos,  você mudou de  volta para a %orma  2upina, esperando que aquela outra cai0a se a"risse. 1orém, quando isso aconteceu, os humanosli"ertaram sua matilha em um vasto novo campo de caa, com presas para

  caar e *gua limpa para "e"er. Você n!o encontrou nenhuma cerca ou m*quina

humana, e decidiu n!o questionar a "oa sorte quando os Garras Vermelhas aencontraram. As hist3rias deles so"re o que os humanos %azem com os lo"oso pertur"aram, e muito, porque você sa"e que os humanos nem sempre  se

  comportam de maneira t!o desonrosa.Conceito4 Você n!o é uma al%a e n!o tem o dese)o de ser uma, mas é

  "em %alante quando um Garra Vermelha ou qualquer outro Garou, diga5se  de passagem- comea a 0ingar demais os humanos. Você viu, em primeira  m!o, qu!o gentis os humanos podem ser. Apesar de entender que se os  humanos n!o tivessem destru(do seu pr3prio primeiro campo de caa  eles n!o teriam lhe tirado de l*, mas pelo menos %izeram esse es%oro6  Você é muito con%usa so"re como os humanos podem tocar t!o  di%erentemente uma espécie. 1orém, sa"e que h* esperana para eles

  — o que signi%ica que h* esperana para os Garou.Dicas de interpretação: O"serve qualquer humano que sua matilha  encontre. Tente entender porque alguns deles odeiam e destroem Gaia enquanto  outros A veneram. Você entendeu a linguagem humana rapidamente, use5a. 7aa  perguntas estranhas para humanos e Garou homin(deos, como 8Você )* salvou um  lo"o9: ou 8Você ama a Terra9: 1rovavelmente você parecer* um 8ecochato:  especialmente agressivo — a n!o ser que você suspeite que o humano é um  daqueles 8destruidores de %lorestas:. e o humano, por outro lado, demonstrar  que vale o es%oro, você passar* por grandes prova+es para protegê5lo. Você

  adoraria encontrar os humanos que salvaram sua matilha e agradecer a  gentileza deles. Você tam"ém adoraria encontrar os humanos que te  e0pulsaram de seu campo de caa e 8agradecê5los: tam"ém.

Equipamento: ;oupas dedicadas, chapéu de um dos humanos que  salvaram sua matilha você o rou"ou dele enquanto ele tirava %otos-.

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Guardi‹o de Gaia Mote:   A terra est !aminta, assim como eu.

 Vamos começar com o pe"uenino.

Prelúdio:  'ascido nas peri%erias da cidade, você esua miser*vel matilha pilhavam por comida no li0o doshumanos. Você comia o que conseguia e quando

conseguia, evitando os humanos e vivendo a sua vida. '!o era muito, mas era tudo o que você conhecia,mesmo que algo no %undo dissesse que você estavadestinado a coisas maiores.

Ent!o, certa noite, uma matilha de humanos veioaté sua matilha com trov!o e %ogo, e mataram todos eles,e0ceto você. Você %ugiu, mas uma "ala estraalhou umade suas patas. Enquanto os humanos se apro0imavam,você dese)ava ter comido algo naquele dia. &ais  umestouro de trov!o, e uma mordida de dor, e todos ospensamentos so"re comida desapareceram. Você seergueu num redemoinho de sangue e %úria, e rasgou os

humanos em pedaos. <uando a %úria passou, você selem"rou o qu!o %aminto estava.Os ;oedores de Ossos o encontraram primeiro,

apesar deles terem considerado levar você para a tri"odeles, a pequena reminiscência de sangue puro que lherestava a enviou para uma seita de Garras Vermelhas. Aliestava o mundo que você sempre dese)ou, ainda que n!oo conhecesse. Os Garras ouviram o que aconteceu comvocê durante sua 1rimeira &udana e, ao invés dereprimi5lo, seu mentor lhe mostrou os poderes de sanguee dor para alimentar a terra.

Você compreende estar %aminto o tempo todo. e

Gaia sente %ome, você pretende aliment*5la.Conceito: Você passou sua vida %ugindo doshumanos e tentando alimentar a você e a sua matilha.Apesar de você ter se revelado %orte o su%iciente paraachar comida %acilmente, você n!o dese)a guardar tudopara si. Gaia est* %aminta, muitos de seus 1arentes est!o%amintos, e uma %onte a"undante de comida est* a suavolta. Outros Garou podem considerar comer oshumanos como um ta"u, mas para você, comê5los %azsentido. '!o lhe contaram que carne humanageralmente est* repleta de qu(micos, mas isso n!o %aznenhuma di%erena neste ponto — de %ato,

você se alimentamuito "em agora.Dicas de inter-

pretação: Você entendeque devorar carne humanaé uma viola!o da 2itaniae que outras tri"os o perse5guiriam por isso, mas horaou outra você escorrega ecomea a %alar de comoé o sa"or dos humanos e so"requ!o %*cil é a"atê5los. <uando

você o %az, geralmente %inge umerro de comunica!o — você n!o estava %alandoso"re os humanos, e sim so"re um cervo ou de

qualquer presa-. =sso geralmente %unciona eainda vem com um ">nus dos Garou pensarem que vocên!o os entende.

Você  n!o odeia os humanos da mesma %orma que

muitos Garras o %azem. Você entende que eles precisamser destru(dos, mas pre%eriria encurral*5los em re"anhospara que eles n!o se)am desperdiados. A%inal de contas,eles causaram tantos danos / terra que eles deveriam daruma a)uda em puri%ic*5la, mesmo que se)a doando seusgritos.

Equipamento: Você n!o carrega nada, mas é  conhecido por arrancar pedaos de madeira para usar  em seus rituais.

 

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 Espi‹o Mote: #m dos anci$es disse "ue uma matil%a

deveria ir até a cidade e investi&ar esse assunto. 'u

 nos colo"uei como voluntrios — est tudo bem, certo(

Prelúdio: Você nasceu numa seita de GarrasVermelhas, e correu com os mais %ortes lo"os. Você era

alimentado "em, e seus anci+es lhe ensinaram comocaar e derru"ar a presa, sendo você ainda "em )ovem.<uando sua época de se acasalar chegou, sua 1rimeira&udana ocorreu, e você sou"e porque os lo"os tinhamtido tanto interesse. Eles lhe e0plicaram so"re opro"lema humano e lhe ensinaram a solu!o %inal —uma solu!o da qual você %aria parte.

Você supostamente pertenceria a uma &atilha do=nverno, mas ent!o uma oportunidade de usar seustalentos em outras *reas apareceu. Enviado a uma seitamultitri"al, para entrar em uma de suas matilhas e agircomo espi!o. ?em, n!o muito como um 8espi!o:, mas

para 8tra"alhar em nome dos interesses dos GarrasVermelhas:. Em suma, apro0ime sua matilha o maisperto poss(vel de humanos, sempre que puder, emate quantos humanos você conseguir.

Até agora, você conseguiu convencê5los de quevocê é incapaz de controlar sua 7úria, mas isso s3%uncionar* por pouco tempo. Você pensa em lanarsua matilha em %renesi contra os humanos, para quevocê n!o se)a imediatamenterespons*vel, porém, aindan!o desco"riu como %azê5lo. Apesar de que %azer isso

n!o parece t!o certo para você,mas os Garras lhe disseram que oshumanos devem ser destru(dos aqualquer custo.

)ual"uer custo9Conceito: Você é praticamente um

e0emplo da propaganda, você crê, com todoo cora!o, que os humanos s!o a %onte de todoo mal no mundo e devem morrer. eus parceirosde matilha, por enquanto, o vêem como um GarraVermelha particularmente %eroz, mas acreditam quevocê deve se tornar mais moderado / medida que

amadurecer. '!o é prov*vel que isso acontea a n!oser que algo realmente me0a com a sua vis!o da humanidade, algum sinal claro e 3"vio de que aespécie tem algum valor. Você troca in%orma5+es com sua seita natal quando surge a opor5tunidade, mas n!o é por isso que você est*aqui. Você vê a si mesmo como um no"recruzado, %azendo um tra"alho importante.e você %or o"rigado a narrar suas a+es,você pode procurar asilo em sua seita, ouse su"meter, dependendo de como sua ma5tilha o tratar.

Dicas de interpretação: Você adota as

outras %ormas além da  lupina com mais que  muitos Garras,  especialmente porque  você n!o pode mentir  na %orma lupina.

Você odeia terque mentir e  manipular sua matilha, mas sua  lealdade é, em  primeiro lugar,

  com a sua tri"o e com sua seita natal. 1orém, / medidaque você se desenvolve, seuelo com sua matilha se apro%unda, essa lealdade pode  mud*5lo, o que pode levar  você a questionar seu prop3sito de vida. O %ato é

  que, como um 1hilodo0, é esperado  que você interprete a lei, e a)udar a matilha é algo completamente relacionado  com isso. Acima de tudo, você sa"e que  ser um Garou do =nverno é uma grande  honra e você n!o dese)a manchar  isso.

Equipamento: 'enhum.

 

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 Lobo do Outono Mote:  * mel%or "ue podemos esperar é um belo

lamento em nossa %onra, mas isso é o bastante.

Prelúdio: 'ascido em uma %loresta esplendorosa, vocêse lem"ra de caar coelhos nas matas com seus irm!os eirm!s quando %ilhote. Você se lem"ra de o"servar as %olhas

caindo durante seu primeiro outono e o cheiro da %loresta setrans%ormar enquanto o ar es%riava. Você se lem"ra da %omeenquanto a neve enco"ria a terra e de uivarlamentosamente, pensando que você nunca mais voltaria ase alimentar e, ent!o, a alegria de quando a primaveravoltou e do retorno das presas para aliment*5lo.

&as, acima de tudo, você se lem"ra das m*quinas. Elasvieram quando as %olhas ca(ram durante seu segundooutono. Você nunca as viu se moverem, mas você andoupor entre a %loresta e viu o que dela havia restado. Era quaseuma campina —  pior, pois campinas ha"itam ratos ecoelhos para comer. Essa n!o ha"itava nada, apenas os

troncos queimados de *rvores e os cad*veres de qualquercriatura que estivesse no caminho... e %olhas ca(das. Eolhando em terror para os resqu(cios destru(dos de seu lar,você uivou com angústia. @ medida que o uivo diminu(a,você se encontrou gritando com uma garganta humana.

Os Garras Vermelhas eventualmente o encontraram elhe contaram so"re a guerra com os humanos e a "atalhacontra a #$rm e a #eaver, mas você n!o estava realmenteinteressado. Você s3 queria viver novamente na %loresta ecaar com seus irm!os. &as as %lorestas precisavam ser protegidas,e você sa"e que esse tra"alho é seu. Você n!o acredita que podeso"reviver a ele, mas n!o pretende morrer %acilmente.

Conceito: Você sa"e que o mundo se encontra em seu outono, eisso signi%ica que muito dele ir* morrer em "reve. As pro%ecias que vocêvê e escuta con%irmam isso. 1orém, você tam"ém mantém uma esperanade que ap3s o inverno venha a primavera, e a vida retornar* ao mundo.Entretanto, você n!o tem certeza se isso acontecer*, ent!o você se agarra%irmemente ao outono e de%ende os locais selvagens com cada %io deenergia que consegue reunir. Talvez você se)a um Guardi!o de um caern,ou você possa estar ponderando ir até a Amaz>nia para de%ender a maiordas %lorestas. e qualquer %orma, você d* o seu melhor entre os outrosGarou, ao invés de %ingir ser humano.

Dicas de Interpretação: uas can+es s!o tristes elamuriosas, mas você ainda é )ovem, ent!o, algumas vezes se

esquece de ser triste e "rinca com seus companheiros dematilha e seus 1arentes. Você gosta de tentar superar os outrosGalliards no uivo, n!o para se sentir superior, apenas por divers!o.@s vezes, porém, você vê uma única %olha cair e entra em um desesperoque pode durar dias. Você est* dividido entre acreditar que omundo est* aca"ando e que sua luta é %útil, e a esperana %erventeque uma primavera surgir* do inverno. Você ainda n!o compartilhouas pro%ecias que viu com seus companheiros de matilha, porque vocên!o dese)a que eles sintam a tristeza esmagadora que você,/s vezes, sente.

Equipamento4 'enhum.

 

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Garras Vermelhas Not‡veis  

Ao passar dos anos, muitas tri"os esqueceram muitosdos seus mortos, se %ocando apenas nos seus maioresguerreiros e maiores o%ensores. &as os Garras Vermelhasn!o sentem o tempo da mesma %orma que as outrastri"os, e seus her3is continuam vivos. Bma assem"léiados Garras Vermelhas pode contar so"re a hist3ria de umpoderoso guerreiro e, ent!o, com aprova!o idêntica,narrar um conto so"re um pequeno ;aga"ash, que umavez tenha a)udado sua seita parando um ataque ao pregarum truque no l(der dos anarinos da Espiral 'egra.

Os Garras listados a"ai0o s!o apenas alguns dosGarou que dei0aram sua tri"o orgulhosa — ou trou0eramgrande vergonha.

 Manha!Vidro  D* algum tempo, os humanos encontraram uma

%onte de grande poder e %é na pessoa de um carpinteiromorto. Essa %é cresceu com o tempo, de um cultopequeno e perseguido até a mais poderosa tri"o dehumanos no mundo. As outras tri"os de Garou lidaramcada uma / sua maneira com essa %é. Alguns Garou aseguiram. Alguns a detestaram, alguns tra"alharam paradestrui5la. &as os Garras Vermelhas uivam para&ancha5Vidro, a única Garra esperta o su%iciente para us-la.

&ancha5Vidro era uma ;aga"ash, claro, e mem"rodo &edo da 'oite precursores dos Vigias da Terra-. Elapertencia a uma pequena seita nos arredores de um caernde alma. As terras ca(ram so" o dom(nio de um no"reque proi"ira seus servos de se aventurarem nas mataspro%undas. &ancha5Vidro ouviu rumores de que a %am(liado no"re tinha 1arentes entre os 7ilhos de Gaia ou osentinelas, mas nem ela e nem os outros Garou da seitase importaram muito. Os humanos permaneceram longedas divisas, e tudo estava "em.

Ent!o, em um inverno, o no"re morreu, e como elen!o tinha %ilho, dei0ou todos seus "ens e terras para a=gre)a. Os novos 8donos: da terra rapidamenteconstru(ram uma pequena capela e esta"eleceram umarota de comércio com os outros vilare)os, mas logodecidiram que criar uma estrada pela %loresta era amelhor maneira de e0pandir sua in%luência. O anci!o daseita logo aconselhou a matar todos os humanos da *rea,mas &ancha5Vidro ent!o conhecida por outro nome,h* muito esquecido- n!o gostou da idéia de trucidartodos os humanos que nunca haviam causado danoalgum a eles. Ao invés disso, ela assumiu a %orma humananaquela noite e se aventurou no vilare)o, rou"ou umcesto de roupas pendurado perto de uma casa, e %urou apalma de suas m!os com um pedao a%iado de madeira.Ela vagou pelo vilare)o, lamuriando como um %antasma, eapontou para a capela, dizendo que a =gre)a haviarou"ado a terra do am*vel no"re e que o mal descansavaali. @ medida que os alde+es a seguiram, ela caminhouaté a igre)a e se chocou contra as )anelas, manchando ovidro com seu pr3prio sangue. Ela ent!o desapareceu paraa Bm"ra, dei0ando apenas o lenol ensangFentado.

Os alde+es, acreditando que tinham testemunhadoum milagre, %oraram as pessoas da =gre)a para %ora desuas terras. Eles continuaram comerciando com outrasvilas, mas nunca se aventuraram na %loresta. Elesderru"aram a capela, mas ergueram uma pequena %onte,onde guardaram o lenol ensangFentado do An)o da7loresta.

 "sa da #$rmTido como um her3i e conquistador por alguns e

como um tolo e vil!o por outros, =sca da #$rm %oi o

Ahroun Garra Vermelha creditado por iniciar e no %imdas contas vencer- a Guerra das 2*grimas. As hist3riasdizem que ele era um enorme lo"o, perto do tamanho deum p>nei mesmo em sua %orma lupina. Ele %oi até aAustr*lia por raz+es incertas —  algumas vers+es dahist3ria dizem que ele tinha destru(do todas as criaturasda #$rm dentro de um raio de milhas em sua seita natalna Europa. Outras lendas a%irmam que ele, assim comomuitos dos outros colonizadores que %oram até aAustr*lia, estava em e0(lio por crimes que iam de matarum emiss*rio 1resa de 1rata em uma %úria cega, até deviolar o primeiro mandamento da 2itania com sua irm!,

osta5inza. O que se sa"e ser verdade é que osta5inza, tam"ém uma Garra Vermelha, o acompanhou atéa Austr*lia, e que os dois assumiram o comando dos

 

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Garras Vermelhas no novo pa(s.A decis!o de comear a procriar com os dingos pode

muito "em ter sido de =sca da #$rm, porém, ninguémtem certeza so"re esse ponto. Entretanto, todos osGalliards concordam em pelo menos um ponto4 eleodiava os ?un$ip. Os nativos eram, para ele, nem umpouco Garou, e sim uma "las%êmia so"re tudo o que todosos lo"isomens deveriam ser. Ele costumava perguntar aqualquer Garou que %alava em de%esa dos ?un$ip, 8o queé um Garou que n!o uiva9:

=sca da #$rm correu com uma grande matilha deGarras Vermelhas por anos, mas n!o travou uma guerraa"erta aos ?un$ip por medo das repres*lias das outrastri"os. <uando osta5inza %oi assassinada, encontradadecapitada pr30ima das terras dos ?un$ip com o cheiro eos rastros dos tilac(nios ao seu redor, =sca da #$rm tevetodas )usti%icativas que precisava para convocar umacaada.

Ele reuniu os Garou da Austr*lia e clamou porsangue. O porquê das outras tri"os terem acompanhadosuas e0igências é motivo de discuss!o nos dias modernos4alguns dizem que os 1resas de 1rata acreditaram que =scada #$rm se acalmaria ap3s o sangue de apenas alguns?un$ip, que ele nunca seria capaz de e0terminar todoseles. Alguns acreditam que os Btena participaram da

guerra porque os ?un$ip escondiam segredos deles. Os7ilhos de Gaia e os Andarilhos do As%alto se a"stiveramda guerra e, em alguns casos, até mesmo tentaram salvar

os Garou nativos, mas sem sucesso. 1or volta de HIJK,=sca da #$rm liderou a Guerra das 2*grimas e matoutodos os ?un$ip do mundo.

Ele mesmo rastreou o último so"revivente dos?un$ip até uma caverna e o matou. 7oi ent!o que &ara,o Grito, uma anci! dos anarinos da Espiral 'egra, serevelou e entregou a =sca da #$rm a ca"ea de sua irm!— %oram os Espirais 'egras, n!o os ?un$ip, que haviammatado5a. =sca da #$rm teria se provado um guerreiromais e%etivo contra os anarinos da Espiral 'egra, disseela, se tivesse direcionado sua %úria para eles. 7elizmente,ele encontrou outras v(timas.

=sca da #$rm supostamente %ugiu para seu povo elhes disse a verdade e, ent!o, %ugiu para as cavernas epara locais som"rios a"ai0o das montanhas. Ele nuncamais %oi visto. 'enhum Garra Vermelha )amais relatouter contatado5o como Ancestral, e seu corpo nunca %oiencontrado.

1orém, =sca da #$rm gerou pelo menos duasninhadas de %ilhotes antes de desaparecer, talvez outrasmais. A pro%ecia dos Garras Vermelhas %ala so"re o8último %ilho de =sca da #$rm: rasgando os céus comuivos de %úria ao ser re)eitado pelos Garou. Os Garouaustralianos perce"em que 7úria5nas5;uas suplantou&amu como o l(der dos Garras Vermelhas, mas que&amu —  ele mesmo um imenso dingo,apro0imadamente do tamanho de um p>nei — n!o est*morto.

Olho de A%osha  Em HIII, a %úria do =n%erno chegou até ?angladesh.

O ;itual da 1ro%ecia dos Garras Vermelhas revelou pistasdo que pode ter acontecido, mas como geralmenteacontece, a tri"o de lo"os n!o interpretou corretamenteessas vis+es. Ao invés disso, Garras Vermelhas dasAméricas e da Europa contam hist3rias so"re drag+esmonstruosos "atalhando, dem>nios ancestrais invocadosde seus sonos pelo gralhar de p*ssaros. As hist3rias setornam ainda mais con%usas / medida que se apro0ima dolocal do desastre. 'a realidade, a tri"o sa"e apenas duascoisas so"re ?angladesh. 1rimeiro, que o mundoespiritual ainda est* em tur"ulência por l*. egundo, quea partir do tormento da 8emana dos 1esadelos: surgiuum verdadeiro her3i, Olho de Aosha.

Bma Theurge recém5chegada ao posto de Adrenquando as tempestades comearam, ela imediatamenteperce"eu que ainda que a tempestade pudesse diminuir apopula!o humana, o dano que esta produziria so"re aBm"ra seria devastador. Ela, algo como uma pro%etiza,pediu aos l(deres de sua seita a a)uda de uma matilha paraacompanh*5la até o local da tempestade e tentar reverterqualquer dano que a tempestade teria causado na Bm"ra.Eles recusaram, dizendo que entrar em tal tempestadeseria tolice. Olho de Aosha entendeu a posi!o, masainda acreditava %irmemente que se ela n!o agisse, as

conseqFências seriam "em piores. Ela, ent!o, partiusozinha.1elo caminho, ela encontrou outros Garou que

98  Garras Vermelhas

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tam"ém estavam preocupados com a terr(vel tempestade.Ela tam"ém encontrou emiss*rios das ortes ?estiais,que e0igiram sa"er os assuntos dela ali. 8@ servio deGaia,: era sua única resposta e, mesmo os enigm*ticos%en&e,o-ai  se sentiram atra(dos até aquela quietalo"isomem. Lunto com a matilha tempor*ria que elareuniu, ela %ez seu caminho até a tempestade.

Ela nunca chegou ao epicentro da tempestade oque, o"viamente, é o motivo pelo qual ela so"reviveu-,mas desco"riu criaturas dos dois lados da 1el(cula sealimentando da dor e do so%rimento causado pelatempestade e cavalgando os ventos para se espalhar paraoutros locais. Ela con)urou cada esp(rito aliado que p>de.Ela comandou os 7era com gênio t*tico, con)urado apartir de seus Ancestrais. Ela lutou com a %ora e a"ravura de um Garou, lutando n!o por vingana ou por)usta retri"ui!o, mas para proteger Gaia.

Ainda que terrivelmente %erida, Olho de Aoshatriun%ou. Ela e seus aliados mantiveram as piores dascriaturas con%inadas nos ventos da tempestade e, quando%inalmente os re%oros chegaram, ela caiu, perce"endoque seu tra"alho tinha sido %eito. 'aquele momento,porém, ela sentiu uma presena lhe dizendo que seudestino n!o era cair em "atalha, e sim morrer como umareverenciada pro%essora. e alguma %orma,ensangFentada e destru(da, ela se arrastou para seguranae, posteriormente, voltou / sua seita.

Agora como um mem"ro da liderana da seita, ela seespecializou em treinar os )ovens Garou para "atalhas. '!o trucidando humanos inde%esos, e nem dando suasvidas para corrigir os erros do passado, e sim para lutarpela &!e. Ela n!o consegue pensar em nenhum legadomelhor.

Olho!da!&empestade  A lo"a, que anos depois viria a ser conhecida como

Olho5da5Tempestade, nasceu na primavera de HIIH, deuma vigorosa matilha de lo"os. urante seus primeirosanos, ela e seu irm!o eram insepar*veis. eu irm!o, queposteriormente se tornaria o al%a da matilha, se tornouconhecido como En%renta5Brso quando ele a%ugentouum urso para longe da matilha com apenas um ano deidade. Outro ano se passou, e Olho5da5Tempestadepassou por sua 1rimeira &udana e %oi para a eita dos

1inheiros do éu para seu ;itual de 1assagem, quandoela ganhou o nome de Lu(za das Mrvores. Ela se uniu auma matilha de )ovens Garou chamada de &atilha dool de Ver!o, e )untos eles de%enderam a eita dos1inheiros do éu contra invas+es tanto da #$rm quantode humanos.

A tragédia chegou quando um de sua matilharenunciou a Gaia para se unir /s %oras da #$rm, e emseguida ela perdeu o resto de sua matilha "atalhandocontra este traidor. &ephi &ais5;*pido5<ue5a5&ortesalvou sua vida, e se uniu a ela para rastrear o lo"isomemtraidor. Ap3s essa "atalha, ela ganhou o nome de Olho5

da5Tempestade 7ilha5de5ois5&undos pois perdeu seuolho durante a luta, que aconteceu em uma nevasca%uriosa-. Entretanto, mesmo ap3s essa vit3ria, Olho5da

5Tempestade %oi superada pelo Darano e se aventurou devolta aos campos de caa onde nasceu para se reunir /matilha de En%renta5Brso.

eu maior momento de vergonha, entretanto, %oiquando ela %orou En%renta5Brso a matar humanos.

eu irm!o sa"ia que sua última esta!o haviachegado. Ele plane)ava vagar pelas %lorestas e morrersossegado, como os lo"os %azem. Olho5da5Tempestade,porém, decidiu que ele deveria morrer a morte doguerreiro e o %orou a atacar um grupo de caadoreshumanos. Ele matou um dos humanos antes de ser"aleado e morto. atis%eita que seu irm!o seria "emlem"rado, Olho5da5Tempestade voltou para seus1arentes.

<uando ela contou a eles o que havia acontecido,eles se recusaram uivar para En%renta5Brso, )* que elehavia agido contra sua natureza ao atacar humanos.on%usa e magoada, Olho5da5Tempestade %ugiu para umaseita de Garras Vermelhas e contou para eles o que havia%eito. Eles zom"aram dela, sarcasticamente chamando5ade 8Olho5da5Tempestade &ais5*"ia5que5Gaia:, e ela%ugiu novamente.

Ela continuou correndo, via)ando pelo mundo elutando na Europa oriental ao lado das 7úrias 'egras edos enhores das om"ras, mas nunca venceu o estigmado que tinha %eito. 1or %im, ela se encontrou em uma

seita de rias de 7enris, enquanto esta estava so" ataquedas %oras da #$rm, e o l(der da seita ordenou que ela%ugisse com um )ovem 7ilho de Gaia impuro chamado

Capítulo Quatro: Espírito 99

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mortos, mas Bivo5do52e!o respondeu que eles nuncaretornariam se a caa %osse escassa. O &oolé disse queeles mereciam morrer, e Bivo5do52e!o respondeu queeles iriam algum diaU certamente n!o precisava ser aqueledia. 1or %im, o &oolé rugiu em %úria, e Bivo5do52e!o,temeroso pela segurana dos crocodilos e pelos outros7era da M%rica, lem"rou o &oolé so"re o acordo entreseu ancestral e os homens5crocodilo.

1ara isso, o &oolé n!o tinha resposta, e / medidaque os caadores %aziam seu caminho para o rio, ele pediupara que seus irm!os répteis su"mergissem e n!oretornassem / tona até que o perigo tivesse passado.<uando os caadores se %oram, irritados, Bivo5do52e!o

agradeceu o &oolé por ter honrado o pacto. Ocrocodilo respondeu 8'!o, eu o agradeo, o %ilho mais%orte de Olha51ara5o5ol, por lem"rar5me da li!o quetrou0e5me — que os erros do passado n!o precisam noscustar o %uturo:. A partir daquele momento, Bivo5do52e!o seria chamado de 7ilho5&ais57orte.

Ele ainda vive e agora lidera a seita do aern da1edra angrenta. Ele permite que 7era de qualquer raavisite o caern, assim como Garou de outras terras, desdeque eles n!o tragam nenhuma m*cula com eles. Talvezele se)a t!o tolerante devido ao %ato de, como Galliard,ele adorar compartilhar hist3rias com seus visitantes.

Talvez se)a porque ele reconhece o "em que adiversidade %ez para os 7era dessa terra. Ou talvez se)aporque ele aprecie a gravidade em levar a vida "em o

su%iciente para compreender o valor da conten!o.

 A (eita da )rimeira '*riaO que segue é uma descri!o de uma seita de Garras

Vermelhas na olúm"ia ?ritCnica, adequada como umaorigem para os personagens Garras Vermelhas, umdestino para as matilhas controladas pelos )ogadores ou

simplesmente como inspira!o para o 'arrador.Hist+ria 

O aern do 2o"o =nomin*vel, no cora!o da seita,%oi supostamente criado pelo pr3prio erru"a5Mrvoresve)a o ap(tulo Bm-, o anci!o Garra Vermelha a quemtam"ém é creditado por ter inadvertidamente inventadoa linguagem de gli%os dos Garou. As lendas entre osGarras atestam que, depois da assem"léia que concluiu a2itania, erru"a5Mrvores perdeu sua %é nos outros Garou.Ele os viu como "em intencionados, porém, iludidos pela#$rm e pelos humanos e, assim, ele comungou com a

1r3pria Gaia e pediu por a)uda. Ela deu a ele oconhecimento da cria!o, mas o avisou que us*5lo emv!o iria acarretar seu %im. Ele A agradeceu, e disse a seus%ilhotes um dos quais, ;iacho5da51rimavera, quetam"ém aparece proeminentemente nas lendas dosGarras- que o que ele aprendeu salvaria a tri"o em algumtempo no %uturo. Ele, ent!o, partiu para morrer.

e acordo com os contos, erru"a5Mrvores vagou osmundos espirituais procurando por um lugar para deitar eli"ertar seu esp(rito, mas algo o pressionava paracontinuar vagando. Eventualmente, ele encontrou umamontanha que os humanos tinham conquistado

completamente. eus de)etos co"riam um dos lados damontanha, enquanto os corpos de seus mortos co"riam ooutro lado. Os humanos in%estavam a montanha,estúpidos o su%iciente para n!o se limparem e %racosdemais para %azer qualquer coisa além de procriar.

hocado, erru"a5Mrvores usou o conhecimentoque Gaia lhe deu e puri%icou completamente a montanhados humanos, tanto que a montanha se tornou um caerngraas / sua vontade. Ele escolheu o recém puri%icadocaern como o local em que morreria, mas ele sa"ia quealgum dia sua tri"o desco"riria seu segredo. E agora, nosias 7inais, eles desco"riram.

O ,aern )erdido O caern em si permaneceu intocado por muitos

anos. As lendas dos Garras Vermelhas dizem que todas astrês Tri"os 1uras protegeram a montanha em um tempoou outro, mas nenhuma delas se aventurou montanhaacima o su%iciente para encontrar o caern. urante achegada dos Estrangeiros da #$rm, uma matilha deGarras Vermelhas, conduzidos ao norte encurraladospelos humanos e os Garou europeus, desco"riu amontanha e conclu(ram que se a su"ida %osse *rdua paraeles, ela seria duas vezes mais di%(cil para os %racos

homin(deos e seus 1arentes humanos. Os GarrasVermelhas reuniram seus esp(ritos e su"iram amontanha. <uando chegaram nas encostas mais altas,

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desco"riram que a caa era a"undante, mas di%(cil de sepegar —  anos vivendo em territ3rio irregular %izeramcom que os animais %icassem resistentes e mais %ortes. OsGarras aceitaram o desa%io, e %izeram da montanha seuterrit3rio de caa. E ainda assim, o caern permaneceuoculto.

7inalmente, em um outono, enquanto as %olhascomeavam a morrer e o solo comeava a congelar, um)ovem ;aga"ash chamado orre5na5huva perseguiauma le"re nas matas e caiu em uma depress!o na encostada montanha. ;ecuperando sua postura, ele sentiu opoder do caern e %oi su"metido ao esp(rito de erru"a5Mrvores. erru"a5Mrvores agraciou5o com uma vis!o,depois chamada de 1ro%ecia do ;enascimento de Gaia.Ela dizia que um grande l(der se ergueria da montanha erecuperaria o segredo da cria!o. horre5na5huvaimediatamente invocou seus companheiros lo"isomens eeles iniciaram a restaura!o do esp(rito e do poder docaern.

 ,ora‹o da Aurora om o passar dos séculos, a terra em volta da

montanha %oi colonizada, mas a montanha em si agorachamada de &onte Gi"", ap3s um e0plorador queconduziu uma e0pedi!o mal sucedida montanha acimano século X=X- permanece praticamente intocada pelahumanidade. 'o %inal dos anos oitenta, um Galliardnasceu na seita, e os outros o reconheceram como umverdadeiramente 1uro Garra Vermelha. &esmo antes desua 1rimeira &udana, esse )ovem %ilhote corria comGarou ao invés de lo"os e e0i"ia a postura de um

verdadeiro al%a. <uando ele e0perimentou sua 1rimeira&udana ao nascer do ol em uma manh! de ver!o, osoutros sa"iam que ele era o l(der pro%etizado e ochamaram de ora!o5da5Aurora.

ora!o5da5Aurora su"iu de posto mais r*pido doque qualquer outro lo"isomem da hist3ria da seita, eliderou sua matilha, Escolhidos do 2o"o, contra a#eaver, a #$rm e qualquer outro inimigo queameaasse su)ar o caern. <uando ele chegou ao posto deanci!o meros dez anos ap3s sua 1rimeira &udana6- aseita esperava que ele assumisse o manto de l(der, mas elerecusou e desapareceu em uma ruzada Bm"ral. 'o caos

espiritual que se seguiu, a seita temeu pelo pior. E ent!o,h* poucos meses atr*s, ele retornou triun%ante.

O conto de sua )ornada — certamente digno dos;egistros 1rateados —  e0plica como ele encontrou osegredo da cria!o na Terra 'atal Tri"al dos GarrasVermelhas, ap3s se aventurar na 1angéia, no ;eino2end*rio, e até mesmo na Toca dos 2o"os. Ele é, nomomento, o único Garou na terra que conhece o ;itualdo ;enascimento de Gaia ve)a o ap(tulo Três-. Oritual %oi usado apenas uma vez, para puri%icar uma, e aúnica, incurs!o que a humanidade %ez até a seita umaopera!o madeireira %inanciada pela 1ente0 queimou

uma trilha até a %loresta e estava procurando um "omlocal para instalar uma lo)a. Eles nunca tiveram achance-. ora!o5da5Aurora assumiu a liderana da

seita, e est* considerando como melhor usar seu incr(velconhecimento.

Geogra-ia  O &onte Gi"" se localiza apro0imadamente / RK

metros acima do n(vel do mar. A divisa do caern cercatoda a montanha, mas para perto da estrada que leva até

evine, a cidade mais pr30ima popula!o deapro0imadamente S.KKK-. A montanha mantém duasmatilhas de lo"os, todos 1arentes dos Garras Vermelhas,assim como cervos, ca"ritos montanheses e v*rias outras%ormas de presas.

Mreas mais importantes s!o listadas a"ai0o.Caern: A"ai0o de uma eleva!o no &onte Gi"",

apenas HRK m ao norte de Vancouver, olum"ia?ritCnica.

!ipo: 7ora de Vontade.#',el: QPel'cula: S

!otem:  Mguia, apesar do 2o"o das 7lorestasaparecer ocasionalmente.Estrutura !ri"al:  Garras Vermelhas %echado /s

outras normalmente, mas ve)a as anota+es so"reora!o5da5Aurora a"ai0o-

-'der: ora!o5da5Aurora.

O ,ora‹o do ,aern 2ocalizado na %ace leste da montanha, pr30imo ao

topo, mas dentro de uma a"ertura nas rochas tornandoum ataque vindo por cima praticamente imposs(vel-, est*o cora!o do caern. O totem do caern, a Mguia, possui

ninhos dentro da caverna, mas voa durante o dia,o"servando seus dom(nios e caando na Bm"ra. Mguiasnormais tam"ém têm seus ninhos na montanha, e oassassinato de uma *guia é uma das poucas raz+es para osha"itantes do caern se aventurarem na civiliza!ohumana.

A pedra da lua do caern tam"ém est* localizadaaqui, o que signi%ica que qualquer ponte da lua até ocaern é a"erta em um pequeno espao. O caern é, dessa%orma, virtualmente imune a ataques através de pontesda lua, )* que qualquer grupo de com"ate tolo osu%iciente para tentar algo assim seria %acilmente

encurralado na caverna e morto, ou arremessadomontanha a"ai0o.

&*mulos dos Her+is (agrados Os Garras Vermelhas que morrem de causas naturais

v!o até a %ace norte da montanha, que é dura e rochosa,e escalam o mais alto que podem antes de ca(rem oumorrerem devido suas %raquezas. Essa se!o da montanhaé considerada o local de descanso para os her3is da seita,e qualquer mem"ro da seita que morra em outro lugar élevado até o topo da montanha e arremessado na %acenorte da montanha se as circunstCncias permitirem-. @

medida que a montanha vai se tornando mais rochosanas "ordas da %ace norte, um o"servador pode encontrargli%os gravados na pedra, representando os Garras ca(dos.

102  Garras Vermelhas

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Os ventos do norte parecem asso"iar seus verdadeiros8nomes de uivos: durante as assem"léias. <uando aerim>nia pelos 7alecidos é e0ecutada por um mem"roda seita, os Garou so"em a %ace norte o mais alto, queseguramente podem, e a montanha ressoa com seusuivos.

O ,.rulo de Gli-os Visitantes da seita geralmente %icam chocados

quando vêem o (rculo de Gli%os, mas para os Garras daeita da 1rimeira 7úria, ele é muito importante e umlocal completamente sagrado. Y um c(rculo de trezegrandes *rvores, cada uma inscrita com o gli%o de um dos=ncarna planet*rio ve)a Rae Across t)e .ea,ens paramais detalhes-. Y esperado do &estre de ;itual da seitaque aprenda um ritual e0ultando cada um desses =ncarna,ainda que ele n!o tenha que e0ecutar cada um deles com%reqFência — comumente, um Garou da seita demonstrauma inclina!o para um dos =ncarna e lhe é permitidoe0ecutar o ritual para aquele esp(rito. 1or e0emplo,

ilencioso, o Galliard mudo, tem e0ecutado o ritual de;uatma pelos dois últimos invernos.

O cora!o do caern pode ser de%ens*vel, mas o(rculo de Gli%os n!o est* particularmente a salvo deuma invas!o. Entretanto, ele é quase t!o importante paraa eita da 1rimeira 7úria quanto o cora!o, e eles ode%endem %uriosamente. D* n!o muito tempo, um grupode &alditos se mani%estou no (rculo de Gli%os duranteum ritual para Tam"i$ah, interrompendo5o. Os Garrastiveram muito tra"alho para se desculpar com o =ncarnade Vênus, e a seita ainda sente os e%eitos. 1ara piorar,nem mesmo ora!o5da5Aurora tem idéia de onde

surgiram os &alditos ou porque eles atacaram o (rculode Gli%os.

 Arena de Assembl/ias  urante assem"léias, os Garou normalmente se

reúnem nas partes mais altas. =sso signi%ica que osGuardi+es %icam nos n(veis mais "ai0os da montanhapara guardar e proteger a seita e os 1arentes enquanto oresto dos Garou se encontra. Os Guardi+es possuem suaspr3prias assem"léias durante a meia5lua aos pés damontanha, normalmente conduzida pelo on)urador da#$ld.

As assem"léias da eita da 1rimeira 7úria semprecomeam com o recontar da hist3ria, da cria!o domundo e da vida até os tempos atuais na verdade, talrecontar é detalhado no ap(tulo Bm desse livro-. Ahist3ria muda a cada vez, dependendo de quem est*presente e de qual Garra é escolhido para uivar mais alto.Garou individuais geralmente inserem suas pr3priasinterpreta+es e opini+es, e "rigas algumas vezesacontecem por causa disso. @ medida que os ias 7inaistornam5se mais assustadores, essas lutas se tornaram maiscomuns, até ora!o5da5Aurora recentemente terapontado a um )ovem Galliard, chamado 'ascido5do5

Trov!o, a tare%a de interromper tais argumentos. O7ostern assume sua posi!o de 8Guardi!o da 1az: comgrande entusiasmo.

)osi0es da (eita O leitor pode perce"er que s3 nomeamos e

detalhamos muito poucos dos Garou da eita da1rimeira 7úria. =sso n!o %oi um deslei0o.

O 'arrador deve se sentir livre para usar seuspr3prios personagens como Guardi+es e qualqueroutro cargo menor da seita, inclusive on)urador da#$ld, =nimigo da #$rm e aador da Verdade. Essespoderiam ser mentores ou aliados dos personagensdos )ogadores, ou os pr3prios )ogadores podem tomaressas posi+es. e o 'arrador quiser en%atizar osnúmeros reduzidos dos Garras Vermelhas no mundo,talvez essas posi+es n!o se)am preenchidas e asde%esas do caern se a%inem. '3s poder(amos %azerquantos Garras Vermelhas %ossem necess*rios paracompor e so"re5compor- a seita, mas os personagensque criamos n!o signi%icam tanto para a sua hist3riacomo aqueles que você e o seu grupo criam. Você,portanto, tem a permiss!o da #hite #ol% paraacrescentar ou su"trair- os mem"ros do caerncon%orme queira. ivirta5se6

 As )artes Mais 1ai2as O &onte Gi"" é uma escalada di%(cil para humanos

e para a maioria dos animais-, mas os pés da montanhas!o um "om local para uma caminhada. O antigo l(der daseita perce"eu que matar todos os humanos que punhamos pés na montanha iria trazer uma retalia!o, e declarouque nenhum humano deveria ser incomodado nos n(veis

mais "ai0os da montanha. ora!o5da5Aurora, que viveuso"re essa regra quando )ovem, a alterou — os humanosn!o podem ser  mortos nos n(veis mais "ai0os. Mrvorespodem cair so"re eles, um re"anho de cervos podeatropel*5los, ou eles podem ser a%ligidos por um medoterr(vel das matas, mas n!o podem ser mortos. &esmoassim, se um humano polui, ou de alguma %orma o%endeos Garras e urinar nas *rvores, que os Garou podem vercomo uma contesta!o de seu territ3rio, é um "om modode se %azer isso- ele pode ser cercado e arrastado paradentro das divisas, onde ele pode ser despachado semdi%iculdade.

Vida na (eita  1or muitos dos últimos anos, a eita da 1rimeira

7úria tem tra"alhado simplesmente para se manterdesconhecida e sem ser molestada. Eles se comunicamcom outras seitas, e seus guerreiros algumas vezes seunem a matilhas multitri"ais, mas a seita pouco %ez parase destacar porém, permanecer escondida e nunca terque repelir uma invas!o séria, é, por si s3, um grande%eito-. <uando ora!o5da5Aurora retornou com o;itual do ;enascimento de Gaia, os Garou da seitapassaram por uma mudana de atitude.

Os lo"isomens da seita est!o arrogantes e em )ú"ilo.Eles sa"em que, com a devida prepara!o, eles podemdestruir a cidade de 'evine —  para comear. Eles

Capítulo Quatro: Espírito 103

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poderiam ensinar o ritual aos Garras Vermelhas por todoo mundo e o"servar as cidades ca(rem. Eles poderiamatingir o cora!o da #eaver. Os Guardi+es do caernest!o comeando a patrulhar até mesmo as encostas mais"ai0as com um vigor sedento por sangue. A%inal decontas, se eles cometerem um erro, este pode sercorrigido.

Essa imprudência p+e a seita em perigo,especialmente agora. A montanha )* possui uma m*reputa!o com os locais, e a not(cia do ataque dos&alditos dei0ou os Garou de outras seitas nervosos como %ato dos Garras estarem escondendo algo importante. 'a verdade, a 'a!o Garou decidiu que a eita da1rimeira 7úria requer investiga!o. Olho5Arguto, umenhor das om"ras Luiz do estino, que geralmente épedido para o"servar tais coisas, est* ocupado no Oriente&édio, mas plane)a mandar algum enviado até a seita em"reve. Ele n!o espera que algo signi%icante este)aacontecendo, e pode muito "em enviar um )ovem eine0periente Garou até esse "arril de p3lvora.

Os Garou da (eita  O l(der da seita, ora!o5da5Aurora, é descrito

a"ai0o. Alguns dos outros lo"isomens not*veis da eitada 1rimeira 7úria s!o4

Z Amigo5do57ogo, Vigia do caern4 'ot*vel por seusataques em cidades grandes do anad* para en%rentar osanguessugas em seus dias de )uventude, Amigo do 7ogoé um Ahroun com tendências malignas que n!odesapareceram com o tempo. Ele %requentemente espionaos Guardi+es da seita, saltando so"re ele das copas das

*rvores para testar seus instintos.Z 'ascido5do5Trov!o, Guardi!o da 1az4 um Garranascido na ;ússia, a esse Galliard %oi dada a tare%a deGuardi!o da 1az, especialmente porque seus uivos querasgam ouvidos podem silenciar qualquer lo"isomem naseita.

Z 1atas5'egras, &estre de ;ituais4 ora!o5da5Aurora insiste em e0ecutar muitos dos rituais do caern,ent!o a tare%a mais comum de 1atas5'egras é instruir os)ovens Garou. 1ara ele est* tudo "em — ele é um "ome0emplo do antigo ditado, 8aqueles que n!o podem %azer,ensinam:.

Z [ltimo5a5omer, &estre do esa%io4 Bm nativoda seita, [ltimo5a5omer é, provavelmente, o lo"o vivoou lo"isomem- mais antigo da montanha. Ele nunca seaventurou mais do que algumas poucas horas além dadivisa, e est*, de %ato, aterrorizado com tecnologia ehumanos. Ele é um Theurge e carrega v*rias pro%ecias, amaioria das quais permanece n!o compartilhada. 

 ,ora‹o!da!Aurora Posição: 2(der da eitaRaça: 2upinoAuúrio: Galliard

!ri"o: Garras Vermelhas#ature$a%Comportamento: ArquitetoAl%a &'sico: 7ora J SRQ-, estreza Q QSRR-, Vigor S

\\-(ocial: arisma Q, &anipula!o J PKKK-, AparênciaP HKKK-Mental: 1ercep!o Q, =nteligência Q, ;acioc(nio J!alentos: 1rontid!o J, Esportes J, ?riga Q, Esquiva P,Empatia P, E0press!o Q, =nstinto 1rimitivo SPer'cias: Empatia com Animais Q, Etiqueta P, 2ideranaS, Armas ?rancas P, 1er%ormance J, 7urtividade Q,o"revivência QCon)ecimentos:  Enigmas Q, Astrologia Garou S,2ingF(stica H 7rancês e palavras em inglês, apesar deraramente usar am"as-, Ocultismo P, ;ituais SAntecedentes: Ancestrais Q, ;aa 1ura S

Dons: H- omunica!o com Animais, hamado da#$ld, Olho do aador, alto da 2e"re, entidosAguados, Bivo para o Amigo, omunica!o &ental,2o"o / 1ortaU P- O%erenda da &atana, Bivo 1rimitivo,alto do 1redador, Vis!o Ol%ativaU J- 1és de Gato, Bivoda 7ome, Terreno =rrastre*velU Q- Vida Animal, Bivo da&orte, Teatro de om"rasU S- ?en!o da 1rimeira&atilha, Bivo espedaadorU R- 2ar em Todas asTerras.Posto: R Anci!o- &úria: R, *nose: \, &orça de +ontade: IRituais:  ora!o5da5Aurora conhece todos os rituais

listados em -o"isomem: / Apocalipse  e em-o"isomem: *uia do 0oador. Além disso, ele conheceos rituais listados nesse livro, com e0ce!o do ;itual da

104  Garras Vermelhas

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Alimenta!o da Terra. &etic)es: 'enhum.

Imaem: 'a %orma Domin(dea, ora!o5da5Aurorase parece vagamente com um nativo americano, maspossui os pêlos do corpo levemente vermelhos e caminhaum pouco curvado. Em sua %orma 2upina, ele é um "elolo"o vermelho com um ar pensativo sempre ao seu redor.

Dicas de interpretação: Você est* de posse de umadas maiores %erramentas que os Garou )* conheceram. evocê ao menos sou"esse o que %azer com ela. Você sa"eque é um grande al%a, e um "om l(der, mas esse tipo deresponsa"ilidade n!o cai "em em seus om"ros. Você épreocupado e incans*vel na maioria do tempo, e est*secretamente procurando por um estudante digno deaprender o ritual. Você tem certeza de que n!o ir*ensinar para um homin(deo, mas um lupino de outratri"o pode ser uma possi"ilidade. Os 7ilhos de Gaianormalmente s!o respons*veis. Os 1resas de 1rata s!o osl(deres, mas os enhores das om"ras s!o "ons emguardar segredos. Você simplesmente n!o sa"e...

.ist1ria: Ver acima.

 "d/ias para Hist+rias A maioria das hist3rias envolvendo a eita da

1rimeira 7úria envolver* o ;itual do ;enascimento deGaia, ou o recente ataque dos &alditos. A"ai0o est!oalgumas sugest+es.

Z ora!o5da5Aurora a"re a seita para Garou dequalquer tri"o ou raa. Ele %az isso so" a m*scara da8unidade entre as tri"os,: mas na verdade quer encontrarum estudante compat(vel com o ;itual do ;enascimento

de Gaia. Os outros Garou da seita %icar!o irritados comtantos Garou em seu territ3rio, especialmente se eles

%orem homin(deos ou impuros, e provavelmentetra"alhar!o para %azer a vida dos visitantes desagrad*vel.

Z A seita é invadida por uma horda de anarinosda Espiral 'egra, que "usca matar ora!o5da5Aurora ecorromper o caern. ora!o5da5Aurora invoca seu om2ar em Todas as Terras para alertar outra seita e clamarpor a)uda. &esmo se o primeiro ataque %or contido, aseita precisar* de a)uda para manter seu lar e rastrear osinvasores até a raiz.

Z &alcolm orriso5da5'oite, o enhor das om"rasGalliard, que tem como miss!o aprender so"re os GarrasVermelhas e que narra o ap(tulo ois desse livro- seapro0ima da matilha dos )ogadores procurando por a)udapara marcar um encontro com ora!o5da5Aurora issopode e0igir uma hist3ria anterior para esta"elecer ospersonagens como sendo capazes de se apro0imar doanci!o-. Apesar de &alcolm n!o ter nada além de "oasinten+es, ele n!o é chamado de 8&alcolm, o&entiroso: por nada, e dir* qualquer coisa que se)anecess*ria para os personagens, a%im de ganharcoopera!o.

Z epois de uma in%esta!o de &alditos atacar aseita dos personagens durante uma assem"léia, um aliadoGarra Vermelha ou qualquer Garou com cone0+es entreos lo"isomens do anad*- menciona que algo similaraconteceu na eita da 1rimeira 7úria. A matilha éinquirida a via)ar até l* e investigar qualquer semelhanaentre os &alditos que atacaram a eita da 1rimeira 7úriae os &alditos que atacaram a seita natal da matilha.ora!o5da5Aurora est* interessado, mas geralmenteocupado, e os outros Garou da seita podem n!o cooperar,

principalmente se a matilha %or amplamente homin(deaou passar muito tempo investigando o (rculo de Gli%os.

Capítulo Quatro: Espírito 105

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Dediat+rias do Autor3331rimeiro e antes de tudo, / minha mulher, Deather,

por ser paciente comigo quando eu levanto em horasestranhas para escrever. A inspira!o parece chegar emhoras inconvenientes, n!o é9

epois, aos meus amigos e companheiros )ogadores.Eu %ao isso porque amo )ogar. Eu amo )ogar por causa de

vocês. Eu quero incluir aqui uma nota especial a Lulie?la$ne, que teve coragem para interpretar um GarraVermelha como seu primeiro personagem de -o"isomeme, ao %azer isso, %ez com que eu amasse a tri"o novamente.

E por %im, a todos vocês que leram esse livro. A%inal,alguém por a( precisa compr*5lo, para que eles continuemme contratando.

 333 E Algumas ,onlus0es Os Garras Vermelhas odeiam os humanos pelo que

eles %izeram ao planeta. 'em todos humanos poluem omeio am"iente sem se preocupar, mas os Garras ainda

assim odeiam a espécie. Em nossa terminologia, isso échamado de 8inve)a cega: ou de 8preconceito:.

Os Garras Vermelhas sabem  que est!o certos.Ouviram isso da pr3pria Gaia. Eles podem ter que matar,mutilar e %azer coisas terr(veis contra sua natureza lupinapara cumprir com seu tra"alho, mas tudo "em, eles est!ocertos. Em nossa linguagem, isso chama5se 8%anatismo:.

Os Garras Vermelhas n!o carregam nenhumasemelhana com os %an*ticos e violentos ativistas nomundo humano. O que eles %azem em 8servio / Gaia: ou8para se proteger: é, em alguns aspectos, pouco di%erentedo que os ruzados de outrora %izeram nos séculos X= eX==... ou o que os terroristas %azem ho)e. =sso n!o invalidasuas preocupa+es, especialmente no &undo das Trevas.&as isso signi%ica que, em um )ogo destinado a 81essoas&aduras:, os Garras e0igem um pouco mais dematuridade.

Vocês têm essa maturidade. Eu con%io em vocês. '!o e0cluam os Garras de suas cr>nicas. Eles merecemparticipar delas.

106   Garras Vermelhas

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 Nome:

 Jogador: Cr™nica:

 Raa:

 Augœrio: Campo:

 Nome da Matilha:

Totem da Matilha: Conceito:

 Atributos  F’sicos 

Força _________OOOOODestreza ________OOOOOVigor _________OOOOO

 ociais Carisma ________OOOOOManipulação ______OOOOOAparência _______OOOOO

 Mentais Percepção _______OOOOOInteligência ______OOOOORaciocínio _______OOOOO

!abilidades 

Talentos Prontidão ________OOOOOEsportes _________OOOOOriga ___ _______OOOOOEs"ui#a _________OOOOOEmpatia _________OOOOOE$pressão ________OOOOOIntimidação ______OOOOOInstinto Primiti#o ___OOOOOMan%a _________OOOOO&'(ia __________OOOOO

"er’cias Emp) c*Animais ____OOOOOO+ícios _________OOOOOCondução ________OOOOOEti"ueta _________OOOOOArmas de Fogo ___ __OOOOOArmas rancas _____OOOOO&iderança ________OOOOOPer+ormance _ ___ __OOOOOFurti#idade ______OOOOO,o(re#i#ência _____OOOOO

 Conhecimentos Computador __ ____OOOOOEnigmas ____ _ ____OOOOOIn#estigação ___ __ _OOOOODireito _________OOOOO&inguística __ __ ___OOOOOMedicina ________OOOOOOcultismo _______OOOOOPolítica _________OOOOORituais _ ___ _____OOOOOCiências ________OOOOO

#antagens  Antecedentes  

 ____________OOOOO ____________OOOOO ____________OOOOO ____________OOOOO ____________OOOOO ____________OOOOO

$ons  _______________

 _______________

 _______________

 _______________

 _______________

 _______________

$ons  _______________

 _______________

 _______________

 _______________

 _______________

 _______________

 Renome %l&ria

O O O O O O O O O O

         

!onraO O O O O O O O O O

         

 abedoriaO O O O O O O O O O

          

"osto 

 __________

 FœriaO O O O O O O O O O

         

%nose O O O O O O O O O O

         

 Fora de #ontade O O O O O O O O O O

         

#italidade Escoriado -. Mac%ucado -/ Ferido -/ Ferido 0ra#emente -1 Espancado -1 Alei2ado -3 Incapacitado -3 

 Fra'ue(a Tribal  4Opcional5

I6CAPA7 DE REC8PERAR06O,E EM 9REA,

8RA6A,

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Homin’deo 

  NenhumaMundança

Dificuldade: 6

Glabro Força(+2)__Vigor(+2)__Aparência(!)__Manipulaç"o(!)__

Dificuldade: #

 Crinos Força(+$)__De%&re'a(+!)__Vigor(+)__Manipulaç"o()__Aparência

Dificuldade: 6

*N*,A D-./0*1-M 3MAN14

Hispo Força(+)__De%&re'a(+2)__Vigor(+)__Manipulaç"o()__

Dificuldade: #

Adiciona ! dado dedano em Mordida%

 Lupino Força(+!)__De%&re'a(+2)__Vigor(+2)__Manipulaç"o()__

Dificuldade: 6

0edu' dificuldade%de 5ercepç"o em 2

Outras Caracter’sticas  ____________11111 ____________11111 ____________11111 ____________11111 ____________11111 ____________11111 ____________11111 ____________11111 ____________11111 ____________11111 ____________11111 ____________11111

Dons  _______________

 _______________

 _______________

 _______________

 _______________

 _______________

 _______________

 _______________

 _______________

 Fetiches *&em: __________________  N7el:  __ 8no%e:  __5oder:  _______________________ Dedicado

*&em: __________________  N7el:  __ 8no%e:  __5oder:  _______________________ Dedicado

*&em: __________________  N7el:  __ 8no%e:  __5oder:  _______________________ Dedicado

*&em: __________________  N7el:  __ 8no%e:  __5oder:  _______________________ Dedicado

*&em: __________________  N7el:  __ 8no%e:  __5oder:  _______________________ Dedicado

*&em: __________________  N7el:  __ 8no%e:  __5oder:  _______________________ Dedicado

 Rituais  ________________________________

 ________________________________

 ________________________________

 ________________________________

 ________________________________

 ________________________________

 ________________________________

 ________________________________

 ________________________________

 Combate Arma9Manora ,e%&e9Dificuldade Dano9,ipo Alcance adência 5en&e   Armadura 

 N’vel: ______________

enalidade: _________

Descri!"o:

 ____________________ ____________________ ____________________

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 Natureza: Comportamento:

Qualidades & Defeitos Qualidade Tipo Custo ___________________ __________ ________________________ __________ ________________________ __________ ________________________ __________ ________________________ __________ _____

Defeito Tipo B™nus ___________________ __________ ________________________ __________ ________________________ __________ ________________________ __________ ________________________ __________ _____

 Antecedentes Detalhados 

 Ancestrais ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 Fetiches ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Parentes ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Outro !!!!!!!!!!!!!!!" _______________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________Posses Equipamento (Carregado)______________________________________________________________________________________________________Bens (Possuídos)____________________________

__________________________________________________________________________________

 #eita  Nome:___________________________________

Localização do Caern:_______________________

 Níel:____ !ipo:___________________________!otem:___________________________________Líder:____________________________________

 $a%a Pura ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Totem____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 entor ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Outro !!!!!!!!!!!!!!!" _______________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________ '(peri)ncia !"!#L:______#dquirido em: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

!"!#L $#%!":______$asto em:_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Hist—ria Prelœdio 

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Descri‹o Idade:__________________Cabelos:________________Olhos: _________________

Raça: __________________ Nacionalidade:___________

Sexo:___________________

  (Altura / Peso)Hoin!deo:  ______ /______"labro: _________ /______Crinos:__________ /______His#o: __________ /______$u#ino: _________ /______

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Cicatri%es de &atalha: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________'eoridades de I#uro: _______________________________________________________________________________________________

Visual   Rela›es da Matilha Esboo do Personagem

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  gradecimentos:Corremos em

MatilhasOff through the new day's mist I run

Out from the new day's mist I have comeI hunt

Therefore I am— Metallica, Of Wolf And Man 

 Nosso Cora‹o Lupino  No nosso oitavo livro, temos a grande honra de

entregar as mesas do Brasil o Livro de Tribo: arras!ermelhas "evisado# Mas $or%ue &Nosso ora()o*+ Nssomos humanos %ue temos uma metade lobo, essa $arte -%ue nos fa. correr em matilhas, $or%ue n)o temos nadamais $ara buscar no %ue dei/amos $ara tr0s# O %ue somos

ho1e - $arte de algo maior, algo %ue est0 se $erdendo acada dia e, como !anblac2en diria certa ve., - comoestarmos numa luta $erdida, mas %ue n)o temos outraescolha al-m de lutar, - como ver nossa m)e em seu leitode morte e, assim, a 3nica coisa a ser feita - lutar#

!amos continuar lutando, continuar fa.endo nossotrabalho, $ois assim nos satisfa.emos, assim sabemos %ueestamos fa.endo o %ue - certo a des$eito do %ue umacor1a de $essoas inve1osas $ossa di.er# 4stamos a%ui e n)oiremos recuar# O Na()o arou n)o recuar0 nunca5

6ma coisa sobre a %ual nunca falamos, mas %ue euacho %ue - uma boa hora falar sobre, - o caso dos nossos

7ostos# 8%ui, no Na()o arou, como - dentro docen0rio de Lobisomem  ou mesmo da vida real,recebemos reconhecimento $elo %ue nos fa.emos, nossos

feitos determinam nossa $osi()o# Mais %ue um sim$lesentretenimento, esse nosso sistema, - uma forma delouvar a%ueles %ue se doaram $ara %ue um livro estivesse$ronto# 8ssim, cada um da%ui tem o 7osto %ue merece#

7or isso, sem$re %ue vemos %ue algu-m est0 no rumocerto, est0 com a causa dentro de seu cora()o, fa.emosgosto de colocar ele num 7osto mais alto %ue no livroanterior# N)o somos ns %ue fa.emos isso, - o membro

%ue  merece  ser reconhecido# 9 $or isso %ue a%ui tem$oucos membros de 7osto alto, $or%ue se fssemos dei/ar%ue cada um escolhesse seu 7osto, eu acho %ue ter;amosmais 8nci)os %ue no $r$rio cen0rio original, dada a%uantidade de imbecis %ue acham %ue um 7osto < secom$ra em %ual%uer bodega#

 N)o inve1e o trabalho da%ueles %ue $ossuem 7ostoalto, $rocurem nos livros anteriores e ve1am %ue elescome(aram l0 debai/o5 4stamos a%ui $or $ra.er, n)orecebemos um centavo, muitas ve.es somos in1usti(ados,muitos nos $erguntam $or%ue ainda estamos a%ui### masn)o $odemos fugir de nossa miss)o#

Miss)o %ue nos fortalece, %ue nos defende, %ue noshonra e %ue nos d0 a certe.a %ue estamos no caminhocerto# =untos55555

  Agradecimentos  A

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 Chokos "Velocidade-do-Trov‹o" Ragabash Senhor das Sombras Ancião

>edico esse livro aos lobos, n)o $or terem mea1udado a tradu.ir, mas $or terem ins$irados as histriasde terror aos $-s das fogueiras dos humanos# ?em elas,certamente n)o ter;amos Lobisomem: o Apocalipse,cen0rio %ue idolatro fanaticamente# 8 dedicatria do

livro vai tamb-m @ ybelle, $or ser tudo o %ue - $aramim# 8miga, com$anheira e namorada# Aue meus olhosnunca dei/em de encontrar com os seus, Loira# 7or tudoo %ue 10 fe. $or mim, esse livro dedico a voc#

C C C8gradecimentos eu tenho $ara todos a%ueles %ue

a1udaram nesse livro# Todos os citados na $arte decr-ditos desse livro, bem como =ullie, a D3ria Negra %ueme a1udou com v0rios termos, sinnimos e revisEesinformais# ?im, o seu livro ser0 o $r/imo, =oo# 8grade(otamb-m ao Lance, %ue $rontificouFse a informar astradu(Ees dos termos >4!I"# Meu muito obrigado a

todos#4 a Batalha das Tribos continua# !ai assistir sua

tribo cair no 8$ocali$se ou nos a1udar0 a vencer maisuma batalha+

 Folha do Outono "çgil-co-o-Vento" Theurge Fianna (Romeiros Sussurrantes) Ancião

9 nessas horas %ue eu temo ser in1usto# Muitas$essoas a1udaram me instigando, $erguntando $ornot;cias e tudo mais, $ara mim, ao menos, todas essascoisas a1udam# Go1e, no fim de mais uma eta$a do

trabalho,  perdi muitas pessoas que eu poderia estaraqui agradecendo, mas - uma coisa inerente a vida# Masse n)o fosse assim, eu n)o teria tantas outras $araagradecer# 4 $or isso, eu acho %ue agradecer atrav-s dosilncio - mais a$ro$riado %ue agradecer via nomeses$ec;ficos#

4u agrade(o, de cora()o, aos amigos %ue meacom$anham nos bares de minhas lam3rias, %ue cederamseus ouvidos as minhas desgra(as ou %ue dis$ensaramaten()o aos meus infort3nios, a todos a%ueles %ue tantoestimo, a todos a%ueles %ue sem$re est)o comigo, meumais sincero e $rofundo###

Muito obrigado#

 !runo "ivando-#ro-Vento"Galliard, Filho de Gaia Filhote

Dinalmente, de$ois de um longo $er;odo de ang3stiasem saber se era o gato ou o Auico, resolvi colaborar como $ro1eto#

8cho %ue um bom livro de cl)HtriboHtradi()o -a%uele %ue desfa. estereti$os e a$resenta um lado dogru$o %ue n)o - mostrado normalmente# 4ste livro - umdeles# Os arras !ermelhas costumam ser vistos como

fan0ticos, inca$a.es de ver %ue o seu tem$o 10 $assou e%ue a batalha contra os humanos - $erdida# Mas lendo olivro - f0cil notar %ue isso - s uma rea()o natural dos

arou %ue mais $erderam ao longo do tem$o, %ue tmorgulho de serem lobos e, mais im$ortante, cum$rem o$a$el %ue acreditam ser n)o a$enas deles mas de todos osarou# onfesso %ue $assei a vFlos com outros olhosde$ois de revisar o livro#

Termino a%ui, at- $or%ue nem d0 $ra considerar essecomo meu "itual de 7assagem, visto %ue fi. muito $ouconesse livro# 8guardo ansiosamente $ela grande aventura%ue me tornar0 um cliath e membro da gloriosa matilhada Na()o arou#

#edro "$evisa-de-%aiato"Ragabash eregrino Silencioso Filhote

7, entrei de gaiato nesse navio# N)o es$erava serconvidado $elo ho2os $ara $r meus agradecimentosnesse livro, at- $or%ue, minha $artici$a()o nessa miss)ofoi muito $e%uena, mas mesmo assim fico feli. de $oderter a1udado# Tomara %ue $ossa a1udar mais em outroslivros e tomara %ue o livro da minha tribo se1a tradu.idologo, hehehe#

4u %ueria agradecer a todo mundo %ue est0envolvido nesse $ro1eto de tradu.ir os livros deLobisomem, 10 %ue ainda e/istem muuuitos 1ogadores %ue%uerem ter o livro da sua tribo $referida em $ortugus ououtro livro %ue se1a 3til nas suas cam$anhas#

Bem### 4u acho %ue - s, hehehe#!aleu galera, a$roveitem o livro#

 Lica "Can‹o da &'ld" Theurge Fianna !liath

&O terceiro# O n3mero trs - im$ortante $ara osarou e em $articular $ara essa Dianna %ue vos fala# Oterceiro livro no %ual trabalho $ara a Na()o e o $rimeirono %ual arris%uei mesmo %ue em $ou%u;ssimos$ar0grafosJ, a tradu()o# ome(o a $erceber oencantamento de verter esses te/tos maravilhosos $ara oalcance de mais gente e come(o a entender $or%ue!elocidadeFdoFTrov)o gosta tanto disso#

onhecia $ouco sobre os arras e o %ue a$rendiagora fe. crescer imensamente meu res$eito $or eles e seu

modo de entender a Tr;ade# Tenho um amigo %ue gostade 1ogar de arra !ermelha e agora ele $oder0 se divertirmuito mais F %uero ver sua inter$reta()o no $r/imo1ogo, viu K?eoK 4duardo+5 :J

Aue venha o %uarto livro###K

 $a(ael Tschope )$%T* "ingus Testocruciblo, um #oc$er entediado %ue &oiencontrado por um bando de lobinho

&7ega tot5* — ?eriam as 3ltimas $alavras de nosso

 Noc2er herico e meio retardadoJ, o famoso ingusTestocruciblo, se ele n)o fosse muito casca dura e tivesseentrado no >reaming na hora certa# No entanto o olho

B  Garras Vermelhas

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8/12/2019 Livro de Tribo - Garras Vermelhas

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direito dele e alguns dedos de seu $- n)o tiveram tantasorte###

 +ndr "%aia,Net" hilodo' Andarilho do As&alto Fostern

4mbora se1amos mais humanos %ue lobos, tenho %ueme admirar ao ver como essa tribo $ode ser grande $ordentro# omo essa tribo $ode se ada$tar a um mundoonde eles %uase n)o e/istem mais# 9 muito f0cil $ara ns8ndarilhos, sentados em nossos $regui(osos sof0s, di.er:&Nos ada$tamos em %ual%uer lugar*# 4ntretanto %uantosns e/istem+ Auantos $arentes nossos e/istem+ 8da$tarFse em um mundo com < bilhEes de iguais - f0cil, %uerover se ada$tar em mundo com alguns milhares desemelhantes# 8 violncia deles - at- com$reens;vel# 7elomenos eles tentam salvar o $r$rio mundo de maneira8TI!8# >iferente dos Dilhos de aia em suas$regui(osas vidas de hi$$ie# Mais uma ve. a 7regui(amanda#

7or falar em 7regui(a, ve1o algo semelhante em umoutro aern# 4le se chama Na()o arou# 8 cada semanas)o in3meros $edidos de livros# 4 a cada semana s)o osmesmos indiv;duos %ue a1udam# 7or%ue !O n)oa1uda+ ?er0 %ue est0 sem tem$o $ara ler um 7>D detradu()o+ 7ara a$ontar erros de $ortugus em um te/tobasta saber ler# 4 isso voc sabe, ou n)o teria esse livroem m)os# N)o dei/e a $regui(a tomar conta de voc 8=8e 8=8 8O"8#

8grade(o aos Tradutores e 7arceiros de Livros e atodos os membros do N# 8grade(o tamb-m a minhanamorada e com$anheira Mariana e ao meu eternoamigo ?herman#

4s$ero, sinceramente %ue todos os leitores desselivro $ossam contribuir muito mais do %ue com sim$lesagradecimentos#

4 %ue venha o $r/imo#

ann .arien "/ussurros do 0nvis1vel" hilodo' Filho de Gaia Fostern

4s$ero %ue voc se1a como eu, %ue gosta de ler a$arte de agradecimentos antes de come(ar com o livro#4ste - um dos melhores livros de tribo %ue 10 li mesur$reendeu muito e mudou minha vis)o sobre os arras!ermelhas# 8 D3ria advinda da dor de aia### -emocionante5

 Auem merece os meus agradecimentos, sem sombrade d3vida, - o ho2os, %ue tradu.iu o livro inteiroso.inho e com muita vontade, %ue isto sirva de e/em$lo$ara todos ns#

 6ma grande vitria contra a yrm5 8bra(o a todos, at- $ara o Dolha5 >

%ustavo "%uardi‹o do Ver2o" hilodo' Senhor das Sombras Fostern

O arras !ermelhas marcou minha volta efetiva ao Na()o arou# ?e minhas $artici$a(Ees foram discretasnos dois 3ltimos Livros das Tribos, com$ensei neste#

8li0s, $odeFse di.er %ue minha $artici$a()o foidecisiva, 10 %ue o atraso no lan(amento deste Livro daTribo foi minha cul$a, $or falta de tem$o, muitoscom$romissos assumidos e final de semestre &fora de-$oca* estamos em agosto, mas eu ainda estouterminando o $rimeiro semestre da faculJ#

Dico feli. com a revis)o coletiva %ue a Na()o arou$romove, $or%ue gosto de ver mais $essoas $artici$ando#

?er0 %ue a $rofecia do Dolha se reali.a e temos todos osTribeboo2s lan(ados ainda neste ano+ O aumento da$artici$a()o do $essoal da comunidade garante %ue aindah0 chances disso ocorrer## ou n)o+

4ste Livro da Tribo, no entanto, foi es$ecial $ramim# 9 um da%ueles livros em %ue voc n)o a$enas l##voc desfruta de cada $alavra, de cada id-ia, de cadahistria# N)o s)o todas as tribos %ue merecem nossaaten()o, $oucos se destacam# 4m minha o$ini)o, esteLivro - um desses raros casos de leitura obrigatria tanto$ela im$ortPncia do conte3do abordado, %uanto $eloraro sabor das $alavras#

7or %ue estou t)o em$olgado com o arras+ 7or%ueele encheu minha cabe(a de hi$teses## Qe se os arrastivessem sido ouvidos no fim do Im$ergium+R, Qe se elesfossem consultados na 7rimeira uerra da D3ria+R, e Qse a$o$ula()o de arou fosse um $ouco mais lu$ina e um$ouco menos homin;dea+R###

?er0 %ue devo di.er, ao final de minhas $alavras##&desfrute com modera()o*+

#ota do iagramador (Folha do utono):  S O %ueser0 %ue o cretino do ann &?ussurros do Invis;vel* %uisdi.er com 'abra(o a todos, at- $ara o Dolha'+ Tem medode morrer n)o, criatura+ Gehehehehe# U

  Agradecimentos C

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8/12/2019 Livro de Tribo - Garras Vermelhas

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Existem monstros nas selvas monstros que querem toda a raça humanaexterminada da face do planeta. Essas criaturas têm contabilizado ospecados da humanidade contra a Natureza desde o início da civilização eeles estão prontos para cobrar uma vingança sangrenta. Infelizmente para ahumanidade eles têm o que parece ser uma aprovação divina para guiar suaira. Eles são os Garras Vermelhas.

O último dos Livros de Tribo Livro de Tribo Garras Vermelhas exploraos lobisomens mais ferozes uma tribo inteira nascida de lobos. Em seu con-teúdo jogadores e Narradores encontrarão as últimas novidades sobre aguerra dos Garras contra a humanidade a longa história de sua luta para

defender seus Parentes diante dos humanos suas maiores armas e heróis e —apenas talvez — a chance para a redenção da tribo.

Existem monstros nas selvas, monstros que querem toda a raça humanaexterminada da face do planeta. Essas criaturas têm contabilizado ospecados da humanidade contra a Natureza desde o início da civilização eeles estão prontos para cobrar uma vingança sangrenta. Infelizmente para ahumanidade, eles têm o que parece ser uma aprovação divina para guiar suaira. Eles são os Garras Vermelhas.

O último dos Livros de Tribo, Livro de Tribo: Garras Vermelhas exploraos lobisomens mais ferozes, uma tribo inteira nascida de lobos. Em seu con-teúdo, jogadores e Narradores, encontrarão as últimas novidades sobre aguerra dos Garras contra a humanidade, a longa história de sua luta para

defender seus Parentes diante dos humanos, suas maiores armas e heróis e —apenas talvez — a chance para a redenção da tribo.

Existem monstros nas selvas monstros que querem toda a raça humanaexterminada da face do planeta. Essas criaturas têm contabilizado ospecados da humanidade contra a Natureza desde o início da civilização eeles estão prontos para cobrar uma vingança sangrenta. Infelizmente para a

humanidade eles têm o que parece ser uma aprovação divina para guiar suaira. Eles são os Garras Vermelhas.

O último dos Livros de Tribo Livro de Tribo Garras Vermelhas exploraos lobisomens mais ferozes uma tribo inteira nascida de lobos. Em seu con-teúdo jogadores e Narradores encontrarão as últimas novidades sobre aguerra dos Garras contra a humanidade a longa história de sua luta para

defender seus Parentes diante dos humanos suas maiores armas e heróis e —apenas talvez — a chance para a redenção da tribo.

Existem monstros nas selvas, monstros que querem toda a raça humanaexterminada da face do planeta. Essas criaturas têm contabilizado ospecados da humanidade contra a Natureza desde o início da civilização eeles estão prontos para cobrar uma vingança sangrenta. Infelizmente para a

humanidade, eles têm o que parece ser uma aprovação divina para guiar suaira. Eles são os Garras Vermelhas.

O último dos Livros de Tribo, Livro de Tribo: Garras Vermelhas exploraos lobisomens mais ferozes, uma tribo inteira nascida de lobos. Em seu con-teúdo, jogadores e Narradores, encontrarão as últimas novidades sobre aguerra dos Garras contra a humanidade, a longa história de sua luta para

defender seus Parentes diante dos humanos, suas maiores armas e heróis e —apenas talvez — a chance para a redenção da tribo.

Garras Sangrentas da VingançaGarras Sangrentas da Vingança

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