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Dubai, 01/12/2013 Estudo de O Livro dos Espíritos e do Evangelho Segundo o Espiritismo L.E. – Questão 215

Livro dos Espiritos questao 215

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Dubai, 01/12/2013

Estudo de O Livro dos Espíritos e do Evangelho Segundo o Espiritismo

L.E. – Questão 215

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Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Parecenças físicas e morais

215. Que é o que dá origem ao caráter distintivo que se nota em cada povo?“Também os Espíritos se grupam em famílias, formando-as pela analogia de seus pendores mais ou menos puros, conforme a elevação que tenham alcançado. Pois bem! Um povo é uma grande família formada pela reunião de Espíritos simpáticos.

Na tendência que apresentam os membros dessas famílias, para se unirem, é que está a origem da semelhança que, existindo entre os indivíduos, constitui o caráter distintivo de cada povo. Julgas que Espíritos bons e humanitários procurem, para nele encarnar, um povo rude e grosseiro? Não. Os Espíritos simpatizam com as coletividades, como simpatizam com os indivíduos. Naquelas em cujo seio se encontrem, eles se acham no meio que lhes é próprio.”

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Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Parecenças físicas e morais

“Cada povo se encontra reunido pela analogia de sentimentos. Os semelhantes se atraem por lei universal da própria justiça, entretanto, o amor tem o poder de não generalizar essa lei, porque Deus é amor e bondade. Sempre no seio de cada nação reencarnam Espíritos elevados, condutores de massas humanas, trazendo a divina missão de paz e de entendimento, como sendo misericórdia para os que sofrem e choram. Quase todos os que ali se agrupam se encontram jungidos uns aos outros pelos mesmos sentimentos, juntos nos mesmos ideais; é mais fácil de se educarem”. (Miramez, Filosofia Espírita)

“Quem observa o caráter distintivo de cada país entenderá porque ele aceita certas leis de bom grado; voltadas aos mesmos sentimentos dos filhos que ali aportaram, pela afinidade dos ideais”.

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Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Parecenças físicas e morais

“... É então que inúmeros mensageiros de Jesus, sob a sua orientação, iniciam largo trabalho de associação dos Espíritos, de acordo com as tendências e afinidades, a fim de formarem as nações do futuro, com a sua personalidade coletiva. (A Caminho da Luz Emmanuel – Chico Xavier)

Por volta do sec XIII.., após as últimas Cruzadas..

A cada uma dessas nacionalidades seria

cometidadeterminada missão no

concerto dos povos futuros, segundo as determinações sábias do Cristo, erguendo-se as bases de um mundo

novo, depois de tantos e tão continuados desastres da fraqueza humana. (pag169)

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Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Parecenças físicas e morais

FIM DA IDADE MEDIEVAL

Do plano invisível e em todos os tempos, os Espíritos abnegadosacompanharam a Humanidade em seus dias de martírio e glorificação,lutando sempre pela paz e pelo bem de todas as criaturas.

Referindo-nos, de escantilhão, à nobre figura de Joana d'Arc, quecumpriu elevada missão adstrita aos princípios de justiça e de fraternidade na Terra, e às guerras dolorosas que assinalaram o fim da idade medieval, registramos aqui, que, com as conquistas tenebrosas de Gêngis Khan e de Tamerlão e com a queda de Constantinopla, em 1453, que ficou para sempre em poder dos turcos, verificava-se o término da época medieval.

Uma nova era despontava para a Humanidade terrestre, com a assistênciacontínua do Cristo, cujos olhos misericordiosos acompanham a evoluçãodos homens, lá dos arcanos do Infinito.

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Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Parecenças físicas e morais

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“Estas páginas modestas constituem, pois, uma contribuição humilde à elucidação da história da civilização brasileira em sua marcha através dos tempos. Têm por único objetivo provar a excelência da missão evangélica do Brasil no concerto dos povos e que, acima de tudo, todas as suas realizações e todos os seus feitos, forros dos miseráveis troféus das glórias sanguinolentas, tiveram suas origens profundas no plano espiritual” . (pelo Espírito Humberto de Campos)

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Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Parecenças físicas e morais

Cenário da Terra…século XIV,

— Helil — disse a voz suave e meiga do Mestre a um dos seus mensageiros, encarregado dos problemas sociológicos da Terra —, meu coração se enche de profunda amargura, vendo a incompreensão dos homens, no que se refere às lições do meu Evangelho. Por toda parte é a luta fratricida, como polvo de infinitos tentáculos, a destruir todas as esperanças; recomendei-lhes que se amassem como irmãos, e vejo-os em movimentos impetuosos, aniquilando-se uns aos outros como Cains desvairados. (pág. 17)

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Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Parecenças físicas e morais

Cenário da Tera…século XIV,

A amargura divina empolgara toda a formosa assembleia de querubins e arcanjos. Foi quando Helil, para renovar a impressão ambiente, dirigiu-se a Jesus com brandura e humildade: — Senhor, se esses povos infelizes, que procuram na grandeza material uma felicidade impossível, marcham irremediavelmente para os grandes infortúnios coletivos, visitemos os continentes ignorados, onde espíritos jovens e simples aguardam a semente de uma vida nova. Nessas terras, para além dos grandes oceanos, poderíeis instalar o pensamento cristão, dentro das doutrinas do amor e da liberdade .

E a caravana fulgurante, deixando um rastro de luz na imensidade dos espaços, encaminhou-se ao continente que seria, mais tarde, o mundo americano.

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Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Parecenças físicas e morais

Cheio de esperanças, emociona-se o coração do Mestre, contemplando a beleza do sublimado espetáculo. — Helil — pergunta ele —, onde fica, nestas terras novas, o recanto planetário do qual se enxerga, no infinito, o símbolo da redenção humana? — Esse lugar de doces encantos, Mestre, de onde se veem, no mundo, as homenagens dos céus aos vossos martírios na Terra, fica mais para o sul.

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E, quando no seio da paisagem repleta de aromas e de melodias, contemplavam as almas santificadas dos orbes felizes, na presença do Cordeiro, as maravilhas daquela terra nova, que seria mais tarde o Brasil, desenhou-se no firmamento, formado

de estrelas rutilantes, no jardim das constelações de Deus, o mais imponente de todos os símbolos.

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Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Parecenças físicas e morais

“... Jesus transplantou da Palestina para a região do

Cruzeiro a árvore magnânima do seu

Evangelho, a fim de que os seus rebentos delicados florescessem de novo,

frutificando em obras de amor para todas as

criaturas. ”. (BCPE – Humberto de Campos)

“— Para esta terra maravilhosa e bendita será transplantada a árvore do meu Evangelho de piedade e de amor. No seu solo dadivoso e fertilíssimo, todos os povos da Terra aprenderão a lei da fraternidade universal. (...) Tu, Helil, te corporificarás na Terra, no seio do povo mais pobre e mais trabalhador do Ocidente; instituirás um roteiro de coragem, para que sejam transpostas as imensidades desses oceanos perigosos e solitários, que separam o velho do novo mundo. Instalaremos aqui uma tenda de trabalho para a nação mais humilde da Europa, glorificando os seus esforços na oficina de Deus”.

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Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Parecenças físicas e morais

“...ordenarei a reencarnação de muitos Espíritos já purificados no sentimento da humildade e da mansidão, entre as raças

oprimidas e sofredoras das regiões africanas, para formarmos o pedestal de solidariedade

do povo fraterno que aqui florecerá, no futuro, a fim de exaltar o meu Evangelho. Aqui Helil, sob a luz misericordiosa das estrelas da cruz,

ficará localizado o coração do mundo.”. (BCPE – Humberto de Campos)

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Em 1394 encarna, o seu mensageiro se estabelecia na Terra, em 1394, como filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre, e foi o heroico Infante de Sagres, que operou a renovação das energias portuguesas, expandindo as suas possibilidades realizadoras para além dos mares.

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Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Parecenças físicas e morais

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Cap. Os Degradados

Dirigindo-se a um dos seus elevados mensageiros na face do orbe terrestre, em meio do divino silêncio da multidão espiritual, sua voz ressoou com doçura: — Ismael, manda o meu coração que doravante sejas o zelador dos patrimônios imortais que constituem a Terra do Cruzeiro. Recebe-a nos teus braços de trabalhador devotado da minha seara, como a recebi no coração, obedecendo a sagradas inspirações do Nosso Pai. Reúne as incansáveis falanges do infinito, que cooperam nos ideais sacrossantos de minha doutrina, e inicia, desde já, a construção da pátria do meu ensinamento.

No livro Crônicas de Além Tumulo, o próprio Humberto de Campos revela que este é o Ismael do Velho Testamento irmão do Isac, filhos de Abraão. O que nos chama a atenção é a estrutura de Ismael, que eh a estrutura do peregrino, a estrutura do beduino. Aquele que peregrina pelo deserto e tem a chamada lei de hospitalidade. No deserto entre as tribos há uma lei de hospitalidade que diz que o peregrino deve ser acolhido. O que casa bem com o espirito norteador da formação desse país.

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Dentro, pois, do Brasil, a grande obra deIsmael tem a sua função relevante no organismo social da Pátria do Cruzeiro, vivificando a seara da educação espiritual. E não tenhamos dúvida. Superior às funções dos transitórios organismos políticos, é essa obra abençoada, de educação genuinamente cristã, o ascendente da nação do Evangelho e o elemento que preparará o seu povo para os tempos do porvir.

Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Parecenças físicas e morais

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Primeiramente, surgiram os índios, que eram os simples de coração; em segundo lugar, chegavam os sedentos da justiça divina e, mais tarde, viriam os escravos, como a expressão dos humildes e dos aflitos, para a formação da alma coletiva de um povo bem-aventurado por sua mansidão e fraternidade.

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Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Parecenças físicas e morais

Nosso objetivo, trazendo alguns apontamentos à história espiritual do Brasil, foi tão somente encarecer a excelência da sua missão no planeta, demonstrando, simultaneamente, que cada nação, como cada indivíduo, tem sua tarefa a desempenhar no concerto dos povos. Todas elas têm seus ascendentes no mundo invisível, de onde recebem a seiva espiritual necessária à sua formação e conservação. E um dos fins principais do nosso escorço foi examinar, aos olhos de todos, a necessidade da educação pessoal e coletiva, no desdobramento de todos os trabalhos do país.