Livro "Jovens Autores Construindo Valores"

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EEB. “PROFESSORA MARIA AMIN GHANEM” JOINVILLE SANTA CATARINA BRASIL ANO 2011

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Cunha, Marlene Faria da. 2011- Jovens Autores Construindo Valores.

Professora Regente: Marlene Faria da Cunha

Mestre em Educação.

Resultado do Projeto: Aprender e Brincar

Autores: alunos dos 5ºs anos 02 e 04 – Ano 2011

EEB. “Professora Maria Amin Ghanem”

EDITORIAL

Escola de Educação Básica Professora Maria Amin Ghanem.

Rua Adolar Pohl, 318 – Cohab- Aventureiro – Joinville – SC – CEP 89225-650

Fone: (47) 3467-6723- e-mail: [email protected]

Gestores: Tânia Mara Melo, Cleber Maliseski, Auricélia da Silva Lima Addor

Diagramação: Professora Marlene Faria da Cunha

Revisão: Leiri Aparecida Ratti

mailto:[email protected]


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DEDICATÓRIA

Dedicamos esse trabalho aos nossos pais

que serão eternos faróis de seus filhos.


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AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Deus que, com sua infinita graça, abençoou-nos, dando-nos

compreensão, paciência e, acima de tudo, nos guiou pela mão.

Com carinho especial agradecemos à Direção da Escola de Educação Básica

Professora Maria Amin Ghanem, que compartilharam conosco os momentos de

trabalho.

Com muito respeito agradecemos aos pais de nossos alunos que ofertaram seu

tempo para comparecer às reuniões e proporcionar a realização desse sonho.


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APRESENTAÇÃO.

Considerando as dificuldades com aprendizado e indisciplina

vivenciados pela professora regente e pelos demais profissionais com os

alunos do 4º ano e, sabendo que esta mesma turma de educandos iria

compor o 5º ano em 2011, buscou-se alternativas para amenizar as

dificuldades vivenciadas e melhorar o aprendizado.

Com o objetivo de obter êxito nos trabalhos a serem realizados no

ano letivo de 2011, a professora regente pensou em desenvolver projeto que

proporcionasse oportunidades de crescimento de maneira responsável e

construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como

forma de mediar conflitos e de tomar decisões individuais e coletivas.

Obter sucesso no aprendizado e na conduta dos educandos foi um

grande desafio.

A realização dos trabalhos concretizou-se com a aplicação do

projeto “Brincar e Aprender” que tem como “ pano de fundo” o Programa

Caráter Conta, trabalhado na escola e que serve de base para todos os

projetos.

A realização da impressão permitirá ao aluno se perceber integrante

e agente transformador do meio, identificando seus elementos e as possíveis

interações, contribuindo ativamente para a melhoria social. O trabalho

tem seu norte ao se concordar com

Moreno quando diz: A escola é o espaço social que vem após a

experiência familiar. [...] O ambiente escolar deve

oferecer programas adaptados às situações concretas

dos jovens. [...] A mensagem educativa hoje, não mais

se realiza apenas em uma direção (professor-aluno). [...]

O aluno é, antes de tudo, um projeto de vida, nunca um

mero receptor. [...] Hoje, precisamos potencializar uma

pedagogia da esperança. Educar para a paz, para a

tolerância, para a saúde. [...] incrementar a vinculação

da ética com a educação, é preciso criar um novo estilo

no qual a pessoa possa aprender a conviver consigo

mesma. [...]

[...] O ambiente educacional escolar precisa abrir-

-se para a sociedade sem perder sua vocação específica.

[...] faz-se necessária uma pedagogia dinâmica, que

exija regras para conciliar as exigências pessoais com as

necessidades sociais. (Moreno, Ciriaco Izquerdo,

Educar em Valores. Ed. Paulinas 2005)

Pensa-se na Educação como único caminho para

minimizar o problema de falta dos valores enfrentado hoje.

Valores são necessários para uma boa convivência.

O papel da educação nesse trabalho é criar relações entre

conhecimento científico e literário, reflexão e ação.

Considerando ser este um processo de longo prazo,

fazem-se necessárias a sensibilização, a informação e ações

concretas na reflexão para escrever.

Realizar a edição e a impressão do livro possibilitará aos

alunos manuseá-lo com frequência, o que permitirá terem


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presentes no seu cotidiano os valores estudados e vivenciados no

ambiente escolar.

O livro é uma amostra do aprendizado ocorrido. Seu

objetivo é compartilhar experiências e servir de estímulo para

outros profissionais e para os próprios autores, para que outras

iniciativas aconteçam. Certamente “Uma visão sem uma tarefa é

apenas um sonho. Uma tarefa sem uma visão é somente um

trabalho árduo. Mas uma visão com uma tarefa pode mudar o

mundo”. (Declaração de Mont Abu).


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HISTÓRICO DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA “PROFESSORA MARIA AMIN GHANEM”

A Escola de Ensino Básico Professora Maria Amin Ghanem

surge com a criação da COHAB do bairro Aventureiro no ano de 1986.

Foi fundada com o objetivo de atender a demanda de alunos oriundos das

diversas regiões do país _ os pais dos mesmos vinham em busca de

melhor qualidade de vida “na cidade grande”, superlotando as escolas

vizinhas.

Construída numa área de 10.876,82 m2 com 12 salas de aula de

42 m2. A Escola iniciou seu trabalho pedagógico em 1987 com 752

alunos distribuídos em dois turnos: matutino e vespertino.

Em 2007 teve início o Ensino Médio. Hoje possui 19 salas de

aula, 45 turmas em três períodos: matutino, vespertino e noturno, com

aproximadamente 1.100 alunos matriculados. A escola conta com uma

biblioteca e uma sala informatizada.

Em 2011, aos vinte e cinco anos, educando a segunda geração, a

clientela que contemplamos percebe a escola como tendo a finalidade de

preparação para o trabalho, desejo de um futuro melhor, bom exercício

da cidadania, convivência e meio de aquisição de conhecimento. Estando

assim de acordo com as finalidades que a educação nacional propõe. A

escola é vista como veículo principal de ascensão social.

Enquanto escola, no constante exercício de

observação ativa dos educadores, abraçamos nossos

educandos com suas expectativas e frustrações, seus

temas de interesse e costumes, seus valores e crenças.

Damos continuidade aos traços de personalidade de

nossa patrona: liderança e disponibilidade; fidelidade

e retidão de vida; simplicidade unida à amabilidade;

cumpridora de seus deveres; organizada,

compreensiva e caridosa; fé unida à oração.


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Sobre o “Programa O Caráter Conta”

O Caráter Conta é um programa da ONG “Os Companheiros

das Américas”, Virginia State University, executado em parceria com

o IEPES – Instituto de Estudos e Pesquisas Sociais, e a Gerência

Regional de Educação de Joinville.

O principal objetivo é a construção de uma cultura de paz nas

unidades escolares, por meio de sistematização de valores nas

atividades escolares.

PROPOSTA DO PROGRAMA

Fortificar a vida de todos, com valores éticos, chamados seis

pilares do caráter.

Esses valores transcendem raça, credo, política, gênero e

riqueza.

DECLARAÇÃO DE ASPEM

Educação para o caráter é, primeiro uma obrigação das

famílias; também é uma obrigação das comunidades de fé; das escolas,

juventudes e outras organizações de serviços humanos.

VALORES OU PILARES

SINCERIDADE; RESPEITO; RESPONSABILIDADE; SENSO

DE JUSTIÇA; ZELO; CIDADANIA;

RESPEITO: Respeitar é valorizar as diferenças individuais,

estimulando a aprendizagem e o crescimento mútuo.

SENSO DE JUSTIÇA: O senso de justiça é um dos mais

difíceis pilares do caráter, pois está na essência dos valores éticos.

Frequentemente, as pessoas classificam como “justos” os atos que as

favorecem e como “injustos” aqueles que não as favorecem.

ZELO: Do dicionário Aurélio, quer dizer: zelo é vocábulo de

origem grega, conterrâneo de Hipócrates – e que significa dedicação,

cuidado, desvelo ardente, por alguém ou por algo, pontualidade no

serviço.

SINCERIDADE: Agir de forma justa, honesta, leal, íntegra,

transparente, confiável e com imparcialidade. Ter sinceridade é manter

a honestidade, a coerência e a transparência como princípios

fundamentais nas relações com as pessoas.

CIDADANIA: Condição de cidadão. Indivíduo ou sujeito no

gozo dos direitos civis e políticos de um Estado. Entende-se aqui

cidadão como uma categoria de mobilização e não de localização.

RESPONSABILIDADE: Diz-se de quem deve cuidar de algo

ou alguém e de mantê-lo em certa condição ou de quem deve realizar

certa tarefa.


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PROJETO APRENDER E BRINCAR. JUSTIFICATIVA

Este projeto terá como objetivo chamar à realidade dos

educandos uma sensibilização e reflexão sobre suas

responsabilidades de estudantes.

Certa de que os temas não serão esgotados, mas servirão de

base para o cotidiano dos mesmos e de desafio para suas vidas.

No projeto serão abordadas questões como: responsabilidade,

respeito, zelo, cidadania, senso de justiça, sinceridade, afeto e outros.

Também terá ênfase a importância da família como a célula

base da sociedade. A importância da escola como espaço social onde

o educando faz sua relação com o mundo e consigo mesmo, partindo

em busca de conhecimentos.

Esse projeto, assim como toda Educação deverá ser pautada

em valores.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

No documento maior de nosso Estado sobre Educação:

“PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SANTA

CATARINA”, o entendimento é explícito onde propõe uma postura

da prática do currículo, um novo entendimento de aprendizagem e

desenvolvimento dinamizando a relação professor e aluno.

... “Professores e alunos debruçam-se sobre a realidade em que

vivem, juntos refazem os conhecimentos e criam novos saberes

admitindo interesses, estilos, ritmos de aprendizagem e formas de

trabalhar diferentes”. (SC. 1998; p.74).

PROBLEMATIZAÇÃO:

A falta de limites e de valores entre os alunos interfere na

aprendizagem e no bom convívio dos mesmos?

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

O educando deve desenvolver a linguagem como meio de

ajustamento emocional e social nas mais diversas situações da

vida.

Comunicar as ideias, organizando-as em pensamentos claros e

completos. Construções de diferentes periodizações na

Competência Linguística desenvolvendo assim a parte

gramatical. Na Competência Comunicativa o educando deve

saber quem fala (ou escreve), com quem fala, quando se deve

falar, que finalidade tem a conversa e que nível de linguagem

deve-se usar. No desenvolvimento da Competência

Argumentativa o educando irá desenvolver sua capacidade de

persuadir e convencer o interlocutor sobre uma ideia,

utilizando argumentos.

Posicionar-se de maneira, responsável e construtiva nas

diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de

mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.


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Posicionar-se de maneira, responsável e construtiva nas

diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como

forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.

Perceber-se integrante, dependente e agente

transformador do ambiente, identificando seus elementos

e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a

melhoria do meio ambiente.

OBJETIVO GERAL:

Comemorar os vinte e cinco anos (25 anos) de fundação e

trabalhos prestados pela Escola Maria Amin Ghanem à

comunidade da Cohab Aventureiro, trabalhando valores,

deixando cidadãos melhores para o mundo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Desenvolver a capacidade de escrever com facilidade,

legibilidade e rapidez.

Organizar corretamente as ideias, dando sequência aos

assuntos.

Usar a linguagem como expressão criadora.

Desenvolver a habilidade de falar, transmitindo as

mensagens com clareza, precisão, fluência e objetividade.

METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS

Fevereiro 2011

Lançar desafio da confecção de brinquedos

com material de sucata (reciclável);

Confecção das prateleiras para a colocação dos

brinquedos.

Março 2011

Trazer os brinquedos para a sala;

Sorteio dos nomes (virtudes) para os

brinquedos;

Pesquisa sobre o significado dos nomes;

Trabalhar com desenhos e frases sobre o

significado dos nomes dos brinquedos;

Início dos trabalhos pelo pátio da escola.

Maio, Julho, Setembro, Outubro 2011

Realizar digitação das produções na Sala Informatizada;

Enviar as produções para o e-mail da professora para as

últimas correções.

Novembro 2011

Correção final dos trabalhos para a montagem do livro.


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OBSERVAÇÃO

Às quartas-feiras trabalhar com as fábulas de Esopo

(Livro: A Magia das Virtudes, Editora Rideel)

Às sextas-feiras assistir aos filmes da Turma da Arca (A

Turma da Arca é uma série infantil em DVD que tem o objetivo

de entreter e educar crianças por meio de histórias).

AVALIAÇÃO

Os critérios de avaliação levam em consideração dois

aspectos fundamentais: avaliação da aprendizagem dos alunos a

partir dos objetivos estabelecidos pelo professor, e avaliação do

ensino do professor a partir das respostas dos alunos. O aluno

constrói o seu conhecimento. É uma constante interação.

A avaliação acontece de forma contínua, auxiliando o

professor no acompanhamento permanente da classe e criando

condições para que verifique o aumento quantitativo e qualitativo

do conhecimento de cada aluno. Através destes avanços, os alunos

devem reconhecer e falar sobre seus progressos e suas

dificuldades.

O processo de aprendizagem sendo quantitativo e

qualitativo o aluno deve saber aplicar o aprendizado adquirido na

sua vida diária.

A observação do aluno em sua participação oral e ou escrita em sala de

aula.

A autoavaliação do aluno sobre todos os conceitos e objetivos trabalhados

pelo professor.


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SOBRE A PROFESSORA

Marlene de Faria nascida no dia 05/ 01/1953 na cidade de

Itajaí. Filha de Helena Luiza de Faria e de José de Faria.

Foi alfabetizada por sua mãe. Aos oito anos de idade, já

alfabetizada, sai de casa sem autorização dos pais, vai para a escola

longe de casa dez minutos de caminhada, matriculou-se e teve o seu

primeiro dia de aula.

Concluiu o Ginásio Normal na escola Ginásio Normal Pai

do Livramento na cidade de Tijucas (1969); o curso Normal

Pedagógico no Colégio Normal Estadual Deputado Nilton Kucker

em Itajaí (1972).

Cursou a Faculdade de Pedagogia na Faculdade de

Educação de Joinville (1988); Especialização em Psicopedagogia -

Faculdade de Educação de Joinvile (ACE) (1999); Mestrado em

Ciência da Educação na Universidade Tecnológica Intercontinental

em Assunção (2010).

Aos quinze anos de idade perde sua mãe. Vai morar em

Itapema com seus tios Manoel e Rosa. Em Itapema conheceu seu

marido. Casou-se aos vinte anos e passa a ter o nome de Marlene

Faria da Cunha. Logo chegam seus três filhos. Período em que se

promoveu a “do lar” para educar seus filhos.

Em 1982 inicia sua vida profissional como professora

na Escola Estadual Abdon Batista na cidade de Jaraguá do Sul.

Em Joinville, trabalhou na Escola de Educação Básica

Governador Celso Ramos, na Escola de Educação Básica

Professora Jandira D’Avila, na Escola de Educação Básica

Conselheiro Mafra.

Em 16 de fevereiro de 1987, a professora Marlene

inicia seus trabalhos na Escola Estadual de Educação Básica

Professora Maria Amin Ghanem quando, pela primeira vez, a

escola abre as suas portas para receber seus alunos. Lecionou

Ensino Religioso, Organização Social e Política do Brasil,

Educação Moral e Cívica, passando mais tarde a lecionar nas

séries iniciais do Ensino Fundamental.

Em 1991 a professora abdica da estabilidade por tempo

de serviço em caráter temporário para exercer o cargo de

professora efetiva na Escola Multisseriada Rio Branco no

município de Garuva.

Em 1992, por remoção, retorna à Escola Professora

Maria Amin Ghanem, a pedido da direção e dos pais.


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A Professora Vanir Cristino Mattiola, diretora da Escola

Professora Maria Amin Ghanem por nove anos, após a leitura

do trabalho de Mestrado da Professora Marlene, escreve:

[...] Elaboravas e sei que continuas elaborando Projetos

interessantes. Através de temas com palestrantes de renome:

Psicólogos, Orientadores Educacionais, Médicos, etc.

Trabalho voluntário! Passavas o dia na escola com alunos e

pais, e envolvias também tua família, marido, filhos todos

colaborando com as tuas atividades.

- “A Sorvetada”, que festa! Vinham todos os pais, e se

tornavam crianças.

- O chá das mães - O chá dos pais

Tarde de Recreação – Pais e Filhos.

- Reuniões bem elaboradas com apresentação de trabalho dos

alunos, poesias, interação;

Um tira–gosto = modelo de aula participativa...

Fui testemunha viva do teu desempenho em sala de aula,

querendo e buscando os pais para participarem ativamente na

Educação dos Filhos.

Marlene! Acredito como você que Educação se faz a quatro

mãos.

Apresentação de trabalhos pelos alunos-

5º ano 04. Chá na sala para os pais.

“Feliz aquele que transfere

o que sabe e aprende o que

ensina.” (Cora Coralina)


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SUMÁRIO

Afeto e seus amigos-----------------------------16

Maria e Afeto------------------------------------18

Solitário Pirata-----------------------------------19

Alegria, Alegria----------------------------------21

O dia de chuva-----------------------------------22

Junto e Misturado--------------------------------24

O Programa Clip Musical ----------------------25

A conversa ---------------------------------------27

Compreensão em aprender uma lição---------28

As belas aventuras ------------------------------30

Viagem ao fundo do mar ----------------------32

Cidadania e Beatriz ----------------------------34

João, o reclamão --------------------------------36

A ajuda-------------------------------------------38

Meus amigos brinquedos ---------------------39

A boneca Esperança ---------------------------41

Fé-------------------------------------------------43

Fé uma amiga para sempre --------------------44

Amiga Harmonia -------------------------------45

Amiga Honestidade ----------------------------47

O que aprendi------------------------------------49

Água é importante-------------------------------50

Meu carrinho falante----------------------------52

O Senhor Bom Humor--------------------------54

Liberdade e as minhas histórias---------------56

O barquinho Mansidão-------------------------58

Os amigos----------------------------------------60

A natureza pede socorro------------------------62

A nova escola------------------------------------63

Aprendendo com a Paz-------------------------65

Perdão e Janderson------------------------------67

Aprendendo com amizade---------------------69

Josiane e Respeito-------------------------------71

Um bom trabalho--------------------------------73

Responsabilidade em ação----------------------75

As aventuras da minha amiga

Responsabilidade --------------------------------76

História de um menino e seu robô-------------77

Amigas inseparáveis-----------------------------79

O cachorro amigo--------------------------------80

Serenidade com muita diversão----------------81

Sinceridade---------------------------------------82

A menina órfã------------------------------------83

Meu amigo Solidariedade-----------------------85

Solidariedade-------------------------------------87

História do Sonho--------------------------------89

Nossas aventuras---------------------------------91

Zelo------------------------------------------------93

Brincando e zelando-----------------------------95

Minha amiga Verdade--------------------------96

Tudo novo no final de ano---------------------97


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AFETO E SEUS AMIGOS.

Eu sou Calebe, um menino de dez anos. Tenho um amigo muito

especial, feito por mim com muito carinho, seu nome é Afeto. Gosto de

passear com Afeto pelo pátio da escola onde damos asas às nossas

imaginações. Nós dois conversamos muito e, especialmente hoje,

sentado no banco de pedra da praça de leitura, debaixo da árvore,

olhando os raios do sol entre os ramos, ficamos a imaginar a cena de

uma das histórias de Esopo, contada pela professora. Agora nós temos

que recontá-la, mas podemos usar nossa criatividade.

Usando minha criatividade e a de Afeto, imaginamos que, certa

vez, estava um burro calmamente saboreando uma grama fresquinha e

suculenta quando percebeu que havia algo errado. Continuou sua

refeição atento ao que estava para acontecer: um lobo o observava.

_E agora, o que farei? Como vou escapar dessa? Pensou o burro.

_Tenho que encontrar uma saída!....Já sei!... Vou fazer uma

armadilha! Imediatamente o burro colocou seu plano em ação.

_Socorro! Socorro! Tem espinhos em minhas patas. Meu Deus,

quem me ajuda? Gritou o burro.

O lobo então se aproximou.

O burro que não era bobo falou:

_Você pode me ajudar tirando esses espinhos de minhas patas?

O lobo perguntou:

_Você não tem medo de mim? Sou um lobo e aprecio carne de

burro.

_Não lobo, não tenho medo, se me devorar, ficará

com esse espinho em sua garganta para sempre.

Então o lobo lançou um olhar desafiador para o

burro e disse que ia ajudá-lo.

Quando o burro foi erguer as patas para que o lobo

tirasse os espinhos ele lhe deu um coice tão forte que o

lobo voou para o outro lado, perto da floresta.

_Você Afeto, sabe qual é a moral dessa história?

_Creio que a moral dessa história não tem nada de

afeto. Respondeu Afeto. A história que a professora leu

para nós era “O lobo e a cegonha” e a moral “Não espere a

gratidão de todos”.

_Afeto, como modificamos a história, podemos

mudar também a moral.

_Já sei! O que você acha dessa moral: Nunca

menospreze alguém, pois você pode se surpreender. Disse

Afeto.

_Amei essa sua ideia. Precisamos voltar para sala e

ler nossa história. Espero que a professora goste do nosso

trabalho.


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AFETO Sentimento de afeição, amizade.

AVALIAÇÃO FINAL DO PROJETO

O projeto foi bom porque aprendi

muitas coisas especialmente os valores

como respeito, carinho e outros. Maria Cristina Sadlovski


Gostei muito do projeto. O meu valor é afeto,

aprendi seu significado e também sobre os

outros valores como amizade, fé e sinceridade.

Calebe Elias dos Santos de Oliveira


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MARIA E AFETO.

Oi! Meu nome é Maria. Gosto desse nome porque significa

Bem Aventurada. É o mesmo nome da mãe de Jesus. Tenho dez anos e

estou no quinto ano do Ensino Fundamental.

Numa manhã linda de sol, vim para a escola. A professora

Marlene pediu aos alunos que fizessem um brinquedo com material

reciclado.

Quando cheguei em casa coloquei os pensamentos “em

movimento”. O que fazer? Pensei....Um boneco de caixa de leite!

Partimos para a ação. Uma caixa de leite, um pedaço de lã marrom

para fazer os cabelos, uma gravata borboleta, um pedaço de pano

branco e dei o nome de Afeto.

Quarta-feira, dia de passear e apresentar a escola para nossos

amigos brinquedos. Afeto ficou emocionado por estar na escola.

Falou–me que vai me ajudar a fazer os trabalhos. Quem ficou

emocionada, agora, fui eu.

Temos trabalhado bastante. Na terça-feira temos o Programa

Educacional de Resistência às Drogas (PROERD). Esse programa é

muito importante porque tem o objetivo de prevenir o uso de drogas e

a violência entre estudantes. As aulas são ministras por um Policial

Militar.

Nas aulas do PROERD aprendemos sobre os malefícios do

cigarro, da maconha, do álcool e dos inalantes. Aprendemos a ter

opinião e a tomar decisões confiantes.

Quarta-feira é o dia do nosso projeto. Dia em que a

professora lê três histórias. Às vezes são fábulas, outras vezes são

contos populares.

Na sexta-feira assistimos aos filmes da Turma da Arca. É

bem legal. São histórias bíblicas trazendo sempre lições para a

nossa vida.

Tanto na quarta quanto na sexta-feira podemos caminhar

pelo pátio e escolhermos onde trabalhar. Gosto de trabalhar na

praça da leitura debaixo das árvores. Quando as manhãs estão

cheias de sol é muito bom trabalhar na praça. As histórias ficam

mais emocionantes.

Temos aprendido muito. Esse ano é muito diferente dos

outros que já tivemos. Aprendemos coisas sérias brincando. Fica

fácil. Agora estamos aprendendo a colocar no nosso cotidiano o

que aprendemos. Assim estamos construindo nossos valores.


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O SOLITÁRIO PIRATA.

Meu nome é Talita Maria, tenho onze anos. Sou muito feliz. Tenho

um amigo muito especial. Esse brinquedo tomou forma em meu pensamento

e em minhas mãos no início das aulas quando a professora fez uma proposta

de trabalho.

_Faremos brinquedos de sucata para serem nossos amigos durante o

ano. Esses brinquedos receberão nomes de valores de suma importância em

nossa vida. O básico para viver bem. Os nomes serão escolhidos através de

sorteio e, com estes nomes cada aluno trabalhará aprendendo sobre seu

significado.Explicou a professora

Meu amigo brinquedo e eu escrevemos muitas histórias

interessantes. Agora você descobrirá quem é meu amigo e como ele é.

Certa vez um pirata.... Seu nome? Alegria!... Era muito alegre, tinha

um nariz muito empinado e tinha muito orgulho de si mesmo.

Costumava navegar por águas turbulentas, mas sempre que o medo

das ondas revoltas chegava invadindo seu peito, controlava-o com alegria.

O pirata cantava, saltava, ria de alegria. Tudo isso era só um disfarce para a

sua tristeza e solidão.

O pirata que se dizia tão alegre, na verdade, sentia a falta de amigos.

Então pensava com seus botões:

_“Por que ninguém quer ser meu amigo? Será que sou tão feio

assim? Ou sou chato demais?”

Sempre que pensava assim tomava a decisão de sair do mar e fazer

amigos.

No dia seguinte, lá vinham novamente seus pensamentos:

_Será que me chamarão de louco, irão dizer que sou horrível?

Que não sirvo para ser amigo de ninguém e que devo voltar

para o mar. As pessoas não querem ser minhas amigas, pois

elas têm medo de mim.

Até que, num belo dia de sol, o pirata resolveu que a

alegria não seria mais o disfarce de sua tristeza e solidão. A

alegria seria completa em sua vida daquele momento em

diante. Foi quando sua dona e amiga Talita entrou no quarto,

para arrumar-se, pois, era hora de ir para a escola. Olhou para o

pirata sorrindo disse:

_Hoje você também vai para a escola. Lá você terá

muitos amigos interessantes e me ajudará a fazer as tarefas.

A princípio o pirata ficou com muito medo, afinal,

estava fora do mar. Pensou e resolveu enfrentar a situação.

Alegria resolveu que não seria mais solitário em um

navio e que daria chances para novas amizades. O pirata

aprende que não importa se ele vai ser aplaudido ou vaiado, o

importante é lutar pelo que acredita e ser feliz.

Hoje ele é feliz. Está rodeado de amigos que fez na

escola e vive contando suas peraltices de homem do mar para

os outros brinquedos que ficam juntos na prateleira da sala de

aula.

MORAL: Tentar e fracassar é pelo menos aprender.

Não fazer a tentativa é sofrer a inestimável perda do que

poderia ter sido.


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ALEGRIA, Contentamento,

prazer moral, vivo, brilhante.


Achei bacana as aulas do projeto. Tive a

oportunidade de desenvolver o lado

escritora”. Thalita Maria Hlena Machado


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ALEGRIA, ALEGRIA.

Stefany é uma menina com onze anos. Alegre e peralta, gosta muito

de passear. Ama conhecer lugares. Desde muito cedo viaja com seu pai.

Quando estava na barriga de sua mãe viajava bastante. Talvez por isso, hoje,

gosta tanto de passear.

Esse ano Stefany está em outra escola, tudo diferente. Sua professora,

certo dia, pediu para cada um fazer o seu brinquedo com material reciclado.

Stefany amou a ideia. Agora iria ter um amigo brinquedo na escola. O nome

do brinquedo seria Alegria.

Quando a menina chegou em casa estava muito contente, cantava e

pulava de alegria. Sua mãe perguntou qual o motivo de tanta felicidade. Então

Stefany explicou que tinha que construir um brinquedo com material reciclado

e que seu nome seria Alegria. Esse era um nome perfeito para um brinquedo e

especialmente para ela.

Então sua mãe perguntou se ela sabia o que fazer de brinquedo.

Stefany respondeu que sabia exatamente o que fazer.

_Meu brinquedo será uma boneca com o corpo de papelão, cabeça de

papel, braços com palitos, lã para o cabelo e a boca, os olhos e o nariz serão

pintados. Serei muito feliz com Alegria.

Assim Stefany fez seu brinquedo. Na escola,

brincam e trabalham juntas. Elas têm aprendido a fazer

reciclagem, a economizar água e energia. Aprenderam

sobre alegria, que é importante para as pessoas.

Quando as pessoas estão alegres ficam mais bonitas e

simpáticas. Estão aprendendo também sobre outras

virtudes: solidariedade, paciência, honestidade,

responsabilidade, sinceridade, respeito e muitos outros.

VALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Foi bom.

Aprendemos

sobre os

valores, a

reciclar e a

zelar pelas

nossas coisas.

Stefany

Gabrielli de

Souza


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O DIA DE CHUVA.

João é um menino com doze anos. Ele faz parte da Turma do

Bem. Um dia, João, Leonardo e Klysman estavam esperando os outros

amigos para jogarem bola. De repente, o céu ficou muito escuro e

começou a chover.

João convidou os amigos para irem até sua casa. Lá poderiam

jogar videogame. Quando ia iniciar o jogo faltou energia. Agora tinham

que inventar outra brincadeira. Klysman teve a ideia de contar

histórias.

Leonardo perguntou:

_Por falar em histórias, o que vocês acharam da ideia maluca da

professora: fazer brinquedos e levar para sala, passear no pátio, escrever

histórias e depois lê-las. No final do ano fazer um livro?!

Klysman respondeu:

_Penso que no início do projeto todos os alunos acharam a ideia

muito louca. Mas agora, estou achando bem legal trabalhar no pátio.

João contou que para fazer seu brinquedo teve muitas ideias que

não deram certo. Até que fez um boneco com garrafa pet que recebeu o

nome de Perdão. Gostou muito desse nome porque perdão é uma

virtude muito importante e que pode salvar a humanidade de muitas

guerras.

A energia chegou. Ninguém pensou mais no vídeo game.

Cada um contou várias histórias. As horas passaram rápidas e

ninguém percebeu que a chuva tinha cessado, já era noite, cada um

tinha que voltar para casa.

Já em sua cama, quando foi dormir, João pensou sobre os

momentos legais que viveram naquela tarde, mesmo sem jogar bola

e sem videogame. Quanta coisa ele e seus amigos tinham aprendido

e nem haviam percebido.

Autor: João Vitor Floriano. Sou um menino com onze anos,

estou no quinto ano. Meu brinquedo recebeu o nome de Perdão.

Gostei do nome que meu brinquedo recebeu porque perdoar é um

mandamento de Deus. Sei que perdão é um valor muito importante

para todos.

O meu brinquedo foi feito com cuidado e carinho. Não foi

fácil, não tenho muito jeito para fazer brinquedos. Mas gostei do

meu amigo Perdão.


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AVALIAÇÃO FINAL DO PROJETO Gostei muito porque os trabalhos foram no

pátio. Às vezes (poucas), a gente fugia e

jogava bola. Amei os filmes da Turma da

Arca e as histórias lidas pela professora.

João Vitor Floriano

MANSIDÃO Qualidade de manso, serenidade,

suavidade nas palavras ou na voz. Que não é

chegado a brigas. Pessoa pacífica.


24

JUNTO E MISTURADO

Sou um menino chamado Marcos, com onze anos de idade,

estou no quinto ano. Sou muito tímido e, às vezes, isso me atrapalha.

No início do ano a professora pediu para que cada aluno fizesse um

brinquedo com material reciclado. Fiquei contente porque agora vou

ter um amigo na sala.

Em casa pensei em fazer vários brinquedos, nada deu certo.

Pensei um pouco, peguei uma garrafa pet e fiz meu boneco, pintei de

vermelho e branco. O meu amigo ficou sendo um Papai Noel que

recebeu o nome de Amizade. Achei legal. Combinou Papai Noel e

Amizade.

Gosto de trabalhar no pátio. Somos livres para escolher o

local, podemos brincar um pouco, conversar e depois criar nossa

história para ser lida na sala. Gostei dos filmes da Turma da Arca e

das histórias lidas pela professora.

O meu local preferido para trabalhar é na praça da leitura,

debaixo das árvores. Ao ar livre parece que nossa imaginação

melhora. Aprendi sobre os valores e que a amizade é importante. A

amizade do verdadeiro amigo não morre, fica mais forte.

Esse ano foi legal, foi uma mistura de brincadeiras e

aprendizado. Vou ter saudades.

AVALIAÇÃO

FINAL

DO PROJETO

Foi ótimo porque a

gente aprende a se

desenvolver.

Marcos de Oliveira

AMIZADE Sentimento de amigo.

A amizade envolve

afeto, admiração,

companheirismo e

tolerância, em

qualquer

circunstância, seja de

dor, seja de alegria.


25

O PROGRAMA CLIP MUSICAL.

Sou o Viktor, meu amigo inseparável é o “Amor”. Construí

o Amor com muito carinho. É um palhaço muito colorido feito com

tampas de garrafas plásticas. Meus pais me ajudaram na construção

do meu amigo. Gosto de passear e brincar pelo pátio da escola com

ele.

Certo dia, após ter passeado pelo pátio da escola e

conversado bastante, voltamos para a sala de aula. Meu amigo

acomodou-se em cima da minha carteira e eu iniciei minhas

atividades de matemática quando, de repente, a luz da escola acabou

e todos nós gritamos:

_Haaaaaaaaaaaaaaa!!!

A professora pediu para que todos se acalmassem que ela

iria verificar o que havia acontecido. Pensávamos que um carro

tinha batido em um poste. Felizmente foi só um fio de luz que tinha

arrebentado.

A luz estava demorando a chegar e na sala de aula, estava

um pouco escuro, então a professora deixou que trabalhássemos no

pátio coberto, nas mesas da merenda. Outra opção eram as mesas

na praça da leitura, debaixo das árvores, como estava um tempo

nublado, para chover, o melhor era trabalhar no pátio coberto.

Lá fomos novamente, eu e meu amigo Amor. Quando

terminei minhas atividades de matemática, a luz ainda não tinha

voltado, ficamos conversando.

Relembramos todas as histórias contadas pela professora e as que

assistimos nos filmes da Turma da Arca e da Turma da Mônica.

Eram muitas: sobre a importância da água e do meio

ambiente, a valorizar a vida, a termos solidariedade, valorizar

nossa família, termos opiniões próprias, tomarmos decisões

acertadas, sermos humildes, respeitarmos as diferenças e os outros.

O bate-papo estava bom. Agora era hora do recreio. Fui até

a sala, coloquei meu amigo na carteira, e saí para fazer o lanche e

brincar com os outros amigos.

Retornamos às aulas, fizemos atividades de Geografia, de

História e de Ciências e os textos foram pequenos e legais. Nesse

dia preciso voltar com o meu amigo para casa. Preciso consertá-lo

porque estava com um problema.

Chegando em casa, tomei banho, jantei, fiz minhas tarefas.

Assistimos aos clipes de músicas. Meus pais deixaram assistirmos

ao Rock In Rio. Foi muito legal essa noite. Dormi com meu amigo

em casa.


26


Achei muito legal fazer o projeto porque

aprendi a dar valor a todos e a tudo o que

temos. Viktor Philippi Silva

AMOR Grande afeição de uma pessoa

por outra. Grande amizade, simpatia. O

amor é considerado o maior de todos os

sentimentos.


27

A CONVERSA

Sou o Elias, um menino feliz, que estuda no quinto ano. Sou

curioso e este ano tenho um amigo que foi feito pelas minhas mãos. É

um avião feito de madeira e papelão, material reciclado. Eu o batizei de

“Compreensão”.

Toda quarta-feira e sexta feira, passeamos juntos pelo pátio da

escola. Em uma dessas quartas-feiras, com o dia ensolarado,

Compreensão e eu sentamos embaixo das árvores da praça da leitura.

Nesse dia, Compreensão emprestou-me um livro. Antes de iniciar a

leitura tivemos um longo bate-papo sobre tudo o que já havíamos

aprendido juntos.

Relembramos a história do terreno baldio onde Carlos e João

queriam que os colegas pagassem pedágio ao passar ali. Até que

Mateus, Janderson e seus pais resolveram a situação. Foi muito

engraçada essa história e com ela aprendemos que sempre devemos

fazer as coisas certas.

Ouvimos histórias, assistimos a vários filmes e depois,

tínhamos que escrever sobre eles. Em cada um houve uma lição. As

lições que ficam em nossa mente são bem legais. Aprendemos que é

bom sempre falarmos a verdade e não devemos mentir.

Que não devemos atrapalhar os outros, mas sempre ajudá-los,

sermos amigos e educados.

_Sabe Compreensão, quero te agradecer. Estás sendo muito

importante ao meu lado esse ano. Nossas conversas me ajudaram a

entender melhor as lições. Sou grato a ti e a todos que me ajudaram.

_Já estamos quase terminando o ano, vou sentir saudades. Mas

vamos esquecer isso por um tempo e vamos ser felizes esse ano e

sempre.

MORAL:

Seja um bom

amigo, e muitos

amigos você terá.


O trabalho do projeto foi muito bom porque aprendi muitas lições. Se eu

tivesse que atribuir uma nota seria dez. A professora teve uma feliz ideia com

esse projeto. Cada história tem uma lição para nos orientar em nossa

formação de adulto. Elias Tiago Eggers


28

Compreensão em aprender uma lição.

Sou Klysman, um menino de doze anos, que está no quinto ano.

Um dia minha professora pediu para fazermos um brinquedo de material

reciclado. Fui para casa pensando nisso. Quando cheguei fui tomar água

de uma garrafinha que estava na geladeira, terminei e encaminhando-me

para o lixeiro, pensei:

_Isso pode ser o meu boneco. Fui correndo até minha mãe e

minha avó e perguntei se elas poderiam me ajudar. Mamãe fez um

suéter. Vovó preparou os cabelos estilo “Bob Marley”. Fiz a boca, os

olhos, o nariz e ajudei vovó a fazer o chapéu. Foi assim que meu amigo

foi criando vida e logo começou a falar comigo.

_Olá! Quem é você?

_Olá, sou o Klysman, seu criador.

_Klysman e qual é o meu nome?

_A professora irá fazer o sorteio dos nomes amanhã.

_Ah! Então eu vou para a escola?

_Sim, mas, só na quarta feira. Primeiro tenho que saber qual

será seu nome, escrevê-lo bem bonito e colocá-lo em você.

Na segunda-feira fui para a escola. Na hora do sorteio, o nome

do meu amigo... “Compreensão”. Voltei para casa bem depressa para

contar a novidade a todos os meus familiares.

Meu amigo gostou muito do nome que recebeu: Compreensão.

Achou muito charmoso.

Disse que iria esperar ansioso a quarta-feira chegar para

ir morar na escola.

Chegou o dia de levarmos nossos brinquedos para a

escola. Eu estava lá com o meu boneco Compreensão, estávamos

orgulhosos um do outro.

Ao entrarmos na sala, colocamos nossos brinquedos na

prateleira de madeira. Fizemos algumas atividades, depois a

professora nos liberou para passearmos com nossos brinquedos

apresentando a eles nossa escola. Poderíamos escolher um cantinho

só nosso, no pátio, onde pudéssemos sentar, conversar e escrever

nossas histórias sobre as virtudes ou valores que são trabalhados no

cotidiano.

Nosso primeiro passeio foi interessante. Encontramos

Thiago e seu amigo Mansidão. Um pouco depois, Willian e

Sinceridade e muitos outros amigos que também passeavam. O

primeiro canto para conversar escolhido foi o campo de futebol

onde gosto de fazer gols nas aulas de Educação Física.

Em outros passeios que fizemos juntos, Compreensão

contou que a primeira noite quando ficou na prateleira da sala de

aula sentiu muito medo. Perguntei por que, então ele contou:


29

_Naquela noite, quando todos vocês foram para casa, um vento apareceu

na sala e fazia: vuuuuuvuuuuuuuu... Saí correndo e a porta fechou. Pensei em

sair pela janela e também fechou. Uma voz que dizia: “vou pegar você”.

Tremendo e suando, pensei em abrir o olho e conhecer o fantasma assustador.

Quando meus olhos se abriram vi que fantasmas não existem. Foi apenas um

pesadelo. Conversando com meus amigos, que também são brinquedos,

chegamos à conclusão que isso tudo aconteceu por medo de ficar só à noite na

escola longe do meu criador e amigo Klysman.

Durante o ano trabalhamos bastante juntos, Compreensão ajudou-me

muito. Mas, certo dia, percebi que ele estava triste. Então perguntei o que estava

acontecendo. Depois de muito perguntar, ele confessou:

_Está chegando o final de ano e com certeza serei deixado de lado e

depois colocado no lixo.

Então falei:

_Nada disso! Eu o criei. Você é meu amigão. O final de ano vai chegar,

mas você irá para minha casa morar em meu quarto. Nas férias faremos várias

aventuras como ir visitar meu amigo Thiago e Mansidão, poderemos visitar

outros amigos. Provavelmente esse final de ano iremos juntos para Salvador

visitar meus avós.

_Que aventura! Vamos viajar de avião? perguntou Compreensão.

_Sim, será realmente uma aventura. Salvador é uma cidade muito bonita

e lá é muito especial, afinal é a casa de meus avós.


Gostei muito do projeto porque foi algo novo e divertido.

Aprendi a dar valor, ao meu valor, compreensão. Assim

pude compreender muitas pessoas.

Klysman Adriel Merino Pinheiro

COMPREENSÃO Ato de compreender,

alcançar com a inteligência, entender.


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AS BELAS AVENTURAS.

Com a ajuda dos meus pais, caixinha de papelão e papel, em um

domingo, construí meu amigo que recebeu o nome de Carinho. Nesse

domingo estudei muito porque na segunda-feira teria prova de Matemática.

Seria uma prova relâmpago, todos nós, alunos, iríamos ao quadro.

Quando meu amigo ficou pronto falei para ele:

_Olá amigo, meu nome é Camila, o seu nome é Carinho e de hoje

em diante seremos bons amigos. Hoje estou estudando bastante porque

amanhã terei prova de Matemática. Você irá comigo para a aula amanhã,

vou colocá-lo atrás na prateleira feita especialmente para você e outros

amigos que estarão lá. Terás um lugar especial, poderá me olhar e, quem

sabe, até me ajudar. Mas agora precisamos dormir. Boa noite!

No dia seguinte chegamos, na escola quando o portão abriu. Fomos

até o pátio coberto estudar um pouco mais. Quando o sinal bateu, fomos

para a sala. Coloquei Carinho em um lugar especial onde pudesse me ver.

Quando fui fazer a prova Carinho teve o maior orgulho de mim porque tive

a maior nota. Ficamos muito contentes.

Outro trabalho para fazer. Agora sobre o meio ambiente e água.

Precisava pesquisar nos livros e na internet. Carinho me ajudou, foi um bom

trabalho. Aprendemos a economizar água e energia. Isso é muito

importante.

Durante este ano, Carinho e eu temos feito belos passeios

pelo pátio da escola. Escrevemos bastante. Colocamos nossa

imaginação para funcionar. Tem dado certo.

De todas as histórias que escrevemos a que mais gostei

foi sobre: O amigo imaginário.

Escubi era um cachorrinho muito carinhoso. Mas,

quando alguém mexia na sua comida ou no seu osso, ficava

muito nervoso. Em uma bela manhã de sol, Escubi olhou na

parede do muro e viu um cachorro. Todos os dias, Escubi ia

visitar seu amigo ali, naquela parede. Brincava com ele, dividia

sua comida e água. Quando a noite chegava Escubi procurava

por seu amigo, latia muito e seu amigo não aparecia. Ficava

muito triste.

Até que em uma noite, ele viu o portão aberto e saiu

rapidamente procurando seu amigo. O que ele não sabia que

seu amigo era sua própria sombra refletida no muro. No outro

dia, bem cedinho, seus donos perceberam que Escubi havia

desaparecido e que o portão estava aberto. Decidiram procurá-

lo porque Escubi tinha sido um presente de aniversário para a

pequena Maria e se não o encontrassem ela ficaria muito triste.


31

Depois de algumas voltas de carro encontraram

Escubi dormindo em uma praça. Estava cansado de tanto

procurar seu amigo. Quando chegaram em casa, Maria teve

a ideia de comprar para Escubi um cachorro de pelúcia e

colocar em sua casinha, assim ele teria um amigo para

brincar quando quisesse.

Neste ano escrevemos sobre Respeito,

Responsabilidade, Senso de Justiça, Amor, Paz, Fé,

Solidariedade e sobre muitos outros valores. Assim temos

aprendido.

CARINHO Afeto

demonstrado, cuidado.


Adorei fazer o projeto porque tive que usar

minha imaginação e muita criatividade.

Camila Tereza


32

VIAGEM AO FUNDO DO MAR

Em um domingo, quando estava caminhando próximo à minha

casa, vi algo refletindo uma luz. Fui até lá e vi que era um pedaço de

plástico. Era o que estava faltando para juntar com uma garrafa plástica e

um pedaço de tecido para que eu pudesse confeccionar o brinquedo. Seria

um boneco e receberia o nome de Carinho. Alguns dias ele ficou em meu

quarto. Certo dia, quando levantei, observei que ele estava triste e

perguntei:

_Parece que você está triste, o que está acontecendo?

_Sim estou triste! Você sai todas as manhãs e eu fico aqui

sozinho.

_Não se preocupe, amanhã você irá para a escola comigo.

_Amanhã!? Não pode ser hoje?

_Não, amanhã é o dia marcado pela professora para que todos os

alunos levem para a sala os seus brinquedos. Tenho certeza de que você

gostará muito. Agora estou atrasada e vou para a escola. Até depois!

_Tudo bem, eu espero. Até depois!

No outro dia, na sala de aula, foi uma festa. Apresentei Carinho

para a minha amiga Julia e seu brinquedo Solidariedade, Josiane e

Respeito. Carinho achou tudo legal e fez amizades.

Durante esse ano tivemos muitas aventuras: O dia da

preguiça onde aprendemos que temos que obedecer e fazer

nossas tarefas. O cachorro e sua sombra onde aprendemos que

não devemos ser egoístas e devemos valorizar o que temos.

A aventura que mais gostamos foi: “Viagem ao fundo

do mar”. A galerinha, depois de estudar sobre o meio ambiente

e a importância da água, ficou muito preocupada com o

Planeta. Para aumentar essa preocupação ainda assistiram a um

documentário na tv sobre: “O que estamos fazendo com nosso

Planeta?”

Outro dia, na escola, o comentário era geral. A galerinha

resolveu pensar em um plano para ajudar o Planeta. Quando falo

da galerinha estou falando de uma turminha bem esperta. Fazem

parte da galerinha Gabriela, Gustavo, Luana e Gabrielly.

Pensaram bastante e resolveram unir o útil ao agradável. Fazer

uma viagem ao fundo mar!


33

Assim conheceriam e aprenderiam sobre o fundo do mar. Depois

poderiam contar aos outros e pedir ajuda para não poluir as águas e

também não desperdiçá-la. Mas tinha um problema: como fazer essa

viagem?

Ao lerem na Bíblia a história de Noé, tiveram a brilhante ideia de

construir um barco. Agora é que os problemas começavam. Concluíram

que tudo fica mais fácil quando criança pede ajuda aos adultos. Então

pediram ajuda ao tio de Gabriela. O senhor Mateus já tinha trabalhado em

construção de navios e também como professor de mergulho. O submarino

demorou um tempo para ficar pronto. Até que não foi tanto tempo assim.

Foi construído com bastante material reciclado.

Quando ficou pronto o submarino, a viagem foi uma festa. Todos

puderam ver como o fundo do mar é lindo! Observar os peixes. Cada um

com o seu colorido e tamanho diferente. Também teve tristeza por ver que

o mar já está tão poluído.

Ao voltar da viagem puderam mostrar as fotos para todos os

amigos e organizar uma limpeza da praia mais próxima.

MORAL: É nas pequenas coisas que se faz a diferença.

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Foi legal. Aprendi a

fazer amigos e sobre

os valores como

respeito, sinceridade,

zelo e cidadania.

Juliana Rondon de

Mello


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CIDADANIA E BEATRIZ

Sou Beatriz, tenho onze anos e estou no quinto ano. Tenho amigos

incríveis e uma professora legal. Em uma terça-feira tudo mudou. Minha

professora é maluquinha. Não é a professora maluquinha do Ziraldo. Mas é

maluquinha. Vejam o que ela pediu: para cada aluno fazer o seu brinquedo

com material reciclado. Depois de fazermos algum trabalho, a professora irá

reuni-los e montar um livro. É maluquinha ou não é, a minha professora?

Ouvi o pedido da professora e fui para casa pensando no que iria

fazer. Sentei no sofá e pensei em fazer um cachorro. Não deu certo.

Pensei...Pensei ...De repente surgiu a ideia de um porquinho que será feito

com material reciclado como por exemplo o plástico, que é matéria morta.

Iniciei meu trabalho com muita dedicação. Quando estava colocando

os olhos ouvi uma voz, alguma coisa falando comigo. Olhei para um lado e

para o outro, olhei para baixo e fiquei assustada. Era o porquinho falando

comigo. Perguntou se eu poderia colocar o olho dele um pouco mais para a

esquerda. Assustada falei:

_Sim claro!

_Obrigado! Posso fazer uma pergunta?

_Sim, pode falar.

_Você é minha amiga?

_Se sou sua amiga? É lógico, em primeiro lugar sou sua criadora.

Com certeza seremos bons amigos. Mas agora preciso terminar você.

Ficou legal, o levei para a escola, ficamos juntos pouco

tempo. Esse tempo que ficamos juntos na escola foi muito agradável.

Meu amigo teve problemas de ordem física, foi caindo o nariz, depois

o rabo. Não tive opção a não ser levar para casa e consertá-lo, o que

não deu certo. Meu amigo ficou muito sensível. Tive que criar um

novo brinquedo. E agora? Uma boneca!

Com um frasco de xampu na cor rosa, cabelos azuis com

mexas roxas, os olhos pintados com o canetão preto, a roupa feita de

papel de presente. Minha amiga boneca recebeu o nome de

Cidadania.

Cidadania é ter condição de cidadão, quer dizer, termos

direitos, direito à vacinação, educação de qualidade, termos posse do

que temos, ao emprego e muitos outros direitos. Por isso minha

amiga é importante.

Juntas temos descoberto muitas coisas importantes, também

aprendemos muito. Criamos muitas histórias legais como: “O

Coração de Mãe” e “O Senhor Mau Humor”. Cada história teve a sua

importância e deixou um aprendizado que nunca esquecerei.


35


Foi legal porque nesse momento vivemos no mundo

de imaginação. Criar os brinquedos foi uma

experiência incrível.. Beatriz Leite Inácio

CIDADANIA Indivíduo que pode

desfrutar de seus direitos civis. É ter direito

à ter direitos.


36

JOÃO O RECLAMÃO

Era uma bela manhã de segunda-feira quando a professora pediu

que fizéssemos um brinquedo com material reciclável. Pensei: um

brinquedo? Durante as explicações da professora entendi que era um

projeto dentro do “Programa O Caráter Conta”. Os brinquedos terão

nomes de valores que cada pessoa precisa ter para ser uma pessoa

melhor.

A aula terminou. Fomos para casa. Pedi ajuda para minha avó

que ficou feliz em poder me ajudar. Depois de algum tempo o brinquedo

estava pronto. Mas ainda não tinha nome.

Terça-feira era o dia do sorteio dos nomes para os brinquedos. O

meu brinquedo terá o nome de Equilíbrio. Na quarta-feira era o dia de

trazer os brinquedos para a classe. Todos os brinquedos foram para a

prateleira. No momento só havia uma prateleira. Tivemos que colocar

nossos brinquedos bem juntinhos e junto com os brinquedos da turma do

vespertino.

Então chegou a hora do passeio com nossos brinquedos pelo

pátio para que eles conhecessem a escola. Depois da apresentação fui

para o jardim que fica ao lado de nossa sala de aula. Sentei e fechei os

olhos, não estava acreditando no que estava acontecendo. De repente

comecei a ouvir uma voz muito calma. Então perguntei:

_É você que está falando comigo, Equilíbrio?

_Sim, sou eu. Já sei meu nome. E o seu, qual é? Porque

estamos aqui?

_Equilíbrio é o seu nome, então muita calma, uma

pergunta por vez. O meu nome é Sarah Noemy, sou uma menina

com onze anos de idade e estou no quinto ano do Ensino

Fundamental. Sou sua criadora. Fiz você porque a professora

pediu para os alunos fazerem cada um o seu brinquedo. Penso

que a professora quer que aprendamos muitas coisas sérias

brincando.

Durante o ano inteiro, eu e meu amigo Equilíbrio

passeamos, brincamos, conversamos e trabalhamos muito.

Equilíbrio é inteligente e tem me ajudado bastante. Equilíbrio

gosta de contar para seus amigos a história do menino chamado

João. Para fazer essa história tivemos a ajuda de nossas amigas:

Beatriz e Cidadania.

João mora na cidade de Triângulo. Gosta de reclamar de

tudo. Não quer mais sair de casa. Só quer ficar na cama ouvindo

músicas, brincando no seu computador ou assistindo aos filmes,

mordomia.


37

comendo chips, bolachas, balas, chicletes e tomando refrigerantes,

numa total mordomia.

Certo dia, sua mãe o chamou para ir jantar. Depois de sentar

para jantar, ao observar a mesa e ver o que havia para a refeição,

começou a fazer escândalo. Disse que não gostava e não queria

aquela comida. Pois estava sem sal e mal feita.

Sua mãe o mandou ir para seu quarto dormir. Sem jantar e

não podendo brincar João não tinha mais nada para fazer a não ser

dormir. João dormiu e sonhou.

Sonhou que era domingo e deveria ir à igreja. Arrumou-se,

pegou a bíblia e foi para a Escola Dominical. Quando chegou lá não

havia ninguém porque as pessoas não queriam mais brincar e estar

perto de João. Voltou para casa e não encontrou nenhuma comida.

As pessoas que ele amava e que o amavam estavam tristes. João

ultimamente só fazia machucar as pessoas. E agora? Sem amigos,

sem comida? Então João foi despertado por um raio de sol que

entrou pela janela do quarto. O sol veio trazer a João um novo dia,

cheio de esperança.

Ao acordar, João pensou em tudo o que tinha acontecido.

Pensou também no sonho. Melhor, no pesadelo. Resolveu tomar uma

decisão. Arrumou-se e foi tomar café onde encontrou todos os de sua

família. Pediu desculpas e disse que não iria reclamar mais. Assim

foi perdoado e pode ser um menino feliz.


Foi legal. Aprendemos vários valores como zelo, paz,

sinceridade, mansidão, respeito e outros. Também a entrar no

mundo imaginário dos livros e a confeccionar brinquedos.

Sarah Noemy Nascimento

EQUILÍBRIO Harmonia, moderação,

prudência, estabilidade emocional.


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A AJUDA.

Lucas Gabriel é um menino alegre. Gosta de fazer e contar

piadas. Vive brincando, é feliz. Lucas Gabriel tem onze anos.

Quando a professora pediu que cada aluno fizesse um brinquedo,

ficou todo entusiasmado. Ao mesmo tempo ficou pensando se o

brinquedo que construiria para a sala de aula daria certo?

Lucas logo contou sobre a novidade em casa. Perguntou para

sua família como eles brincavam quando eram crianças. Eles

responderam que geralmente os brinquedos eram feitos pelas

próprias crianças, como sapato de latas, carrinho de latas,

brincadeiras com botões e outros brinquedos.

Lucas não teve dúvidas, perguntou como era possível fazer

um sapato de lata. Após a explicação, mãos à obra. Encheram de

areia duas latas de leite e um cordão forte para apoio. Amou sua

criação e a levou para a escola.

Na escola, seus amigos logo se apaixonaram pelo sapato de

lata Equilíbrio. Todos gostavam de passear com Equilíbrio.

Infelizmente o sapato de lata sofreu um acidente e Lucas teve de

levá-lo para casa. Os consertos não deram certo. O remédio agora era

pensar em outro brinquedo. Mas que brinquedo? Pensou, conversou

novamente com sua família. Surgiu a ideia de fazer um vai-e-vem.

AVALIAÇÃO FINAL

DO PROJETO

Gostei muito porque

peguei o valor

equilíbrio. É bom

aprender sobre outros

valores e a fazer

brinquedo de

reciclagem.

Lucas Gabriel da

Silva Araújo

Lucas juntou duas garrafas pet e um cordão forte.

Cortou as garrafas e juntou as duas pontas. Furou as tampas e

passou o cordão. Cortou quatro argolas para ficarem presas no

cordão. Estava pronto o brinquedo vai-e-vem com o nome de

Equilíbrio.

Agora Lucas e Equilíbrio são amigos inseparáveis.

Eles brincam juntos e escrevem suas histórias. Aprenderam

sobre valores e sua importância para a vida. Equilíbrio é feliz,

fez amigos e aprendeu coisas interessantes.

Lucas gosta de trabalhar na praça da leitura. Sempre

acompanhado de seus amigos, gosta de usar sua imaginação

para contar suas piadas e escrever histórias.


39

MEUS AMIGOS BRINQUEDOS

Fiquei contente, achei legal, legal não, “massa”, quando a

professora pediu que cada aluno da sala montasse o seu brinquedo com

material reciclado. Falou que material reciclado para nós não seria

problema. Todos têm algum brinquedo quebrado e material do próprio

consumo da família que pode ser reciclado. Assim não seria difícil montar

um brinquedo qualquer.

Não perdi tempo. Com a ajuda de meu pai, logo fiz um boneco com

uma garrafinha de material plástico, usada para água mineral. Os braços

eram feitos com um pedaço de mangueira e arame. O cabelo moicano

(como eu), feito com barbante e muita cola. Assim foi construída minha

amiga Esperança.

Juntos na escola, muitos amigos legais e brinquedos especiais. Cada

um ajudando no que pode e como pode. Minha Esperança sofreu um

acidente. Levou um tombo e ficou muito ferido. Foi para o hospital (lá em

casa). Foi para a UTI, infelizmente não sobreviveu.

Passou algum tempo, meu pai ajudou novamente a montar uma

nova Esperança. Essa nova amiga é uma roqueira feita com um pedaço de

cano, tampa de garrafa pet, barbante, molas e braços de um boneco antigo

quebrado. Ficou uma roqueira simpática.

Meus colegas da sala e eu somos doentes por futebol. Qualquer

minuto de folga, não se perde tempo, estamos no campo jogando bola.

Voltamos para a sala cansados, suados e muitas vezes sujos. E lá vem toda a

explicação da professora:

_O sol das treze horas, no horário de verão é sol das

doze horas, é um sol que faz mal para a pele e na maioria das

vezes provoca dor de cabeça. Especialmente porque vocês

almoçaram há pouco tempo. Assim terão dificuldades para

aprender.

O pior é que lá no fundo estamos carecas de saber

tudo isso que a professora falou, até porque, muitas vezes,

um ou outro fica doente e tem que ir para casa.

Mas em uma tarde linda de sol, quando

trabalhávamos em baixo das árvores, Esperança contou que,

quando estávamos jogando, passou um carro com várias

pessoas dentro. O carro parou e as pessoas ficaram nos

observando. Nós não percebemos porque estávamos atentos

ao jogo. As pessoas que nos observavam eram da diretoria do

JEC e estavam procurando bons jogadores.

ESPERANÇA Ato de esperar o que se deseja.

Confiança em se conseguir o que se deseja.


40

Ali estava sendo decidido o nosso sonho, a nossa esperança. Cada um de nós em um grande time de futebol. Viktor e seu amigo

Amor irão jogar no Flamengo, Ramon e seu amigo Sonho irão para o Internacional e eu, Rodrigo, com minha amiga Esperança iremos para o

Santos.

Temos aprendido que nossos sonhos, nossas esperanças temos que conquistar com humildade, responsabilidade, sinceridade e

respeito.


Foi legal. Aprendi a fazer histórias e a

usar material reciclado. Rodrigo Roela

NOTA: JEC-> Joinville Esporte Clube

Time principal de futebol da cidade de Joinville.


41

A BONECA ESPERANÇA.

Sou Victória. Nem preciso dizer o quanto gosto do meu nome.

Ele significa vitória. Eu quero, posso e vou ser uma pessoa vitoriosa.

Sou uma menina com treze anos. Estou no quinto ano na Escola Maria

Amin Ghanem. Estudo na sala com a professora Marlene.

Logo no início do ano a professora pediu para fazermos um

brinquedo com material reciclado. Eu fui a única que fiz uma boneca

com EVA. Não é material reciclado, eu sei. Mas a minha imaginação no

momento, por mais que eu pensasse, meus pensamentos sempre se

voltavam para uma boneca feita de EVA. Então decidi: vai ficar assim

mesmo, minha amiga será de EVA.

A professora explicou que o EVA não faz parte da lista de

material reciclável. Mas respeitou minha decisão e criatividade.

Assim é a minha menininha com vestido vermelhinho da cor da

paixão. É pequena, usa um sapatinho preto e rosa. Seu cabelo é curto.

Muito esperta e alegre. Seu nome é Esperança. Somos amigas e

gostamos de passear pelo pátio da escola. Temos aprendido e trabalhado

bastante.

A história que chamou minha atenção e a de Esperança foi a

história da tartaruga e a lebre. É uma história escrita por Esopo e

contada pela professora.

A lebre vivia dizendo a todos que era o animal mais rápido

da floresta. De tanto ouvir essa conversa a tartaruga resolveu desafiar

a lebre com uma corrida da floresta até a cidade.

Sem perder tempo a raposa muito esperta começou a liderar e

receber as apostas. Todos os animais estavam empolgados. Afinal,

um dinheirinho a mais não faz mal a ninguém, sempre é bem vindo.

Quando a corrida começou a lebre saiu numa corrida

desenfreada e passou muito na frente da tartaruga que seguia com

seus passos calmamente. O dia estava muito quente e como a

tartaruga estava muito longe a lebre resolveu tomar um belo banho de

rio para se refrescar. Quando percebeu que a tartaruga estava

chegando perto começou a correr outra vez.

Correu com toda a sua força. Logo cansou. Estava perto da

linha de chegada e a tartaruga estava muito longe. Resolveu tirar um

cochilo à sombra de uma árvore. Afinal eram só alguns metros para

terminar a corrida.


42

A tartaruga animada, certa de que iria vencer não parou nem um

pouco para descansar. Estava confiante que conseguiria atingir seu

objetivo.

A lebre bem despreocupada e muito cansada, pegou no sono

profundamente. De repente, acordou assustada com os gritos da bicharada

na linha de chegada. Todos estavam gritando e aplaudindo a tartaruga como

vencedora.

MORAL: Quem acredita em si mesmo sempre alcança seus objetivos.

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Gostei muito

porque falamos

sobre respeito,

cidadania, zelo e

amizade.

Victória Leôncio

Gomes da Silva


43

FÉ Sou Ana Sara, tenho onze anos. Estou no quinto ano. Sou

esperta e alegre. Meus cabelos e os olhos são castanhos. Sou alta e

magra. Meu brinquedo é um boneco e seu nome é Fé.

Meu amigo foi construído com papelão, papel, plástico e

tecido, isto é, com material reciclável.

Toda semana saímos duas vezes para o pátio. Podemos

escolher o cantinho preferido para fazermos nossos textos. Usamos

nossa imaginação e nossos amigos brinquedos. Antes de sairmos da

sala, temos histórias contadas pela professora. Também assistimos a

filmes. Os filmes e as histórias contadas são para nos dar mais

criatividade.

A produção que mais gostei foi: O retorno do caminho errado.

Certo dia, Dona Isabela, mãe de Luciana, estava fazendo

almoço para sua família. Quando ficou pronto avisou seu marido

Rodovil que o almoço seria servido. Foi até o quarto de Luciana que

estava escutando música e a chamou para almoçar. Ultimamente, não

conseguia entender por que Luciana andava um pouco revoltada e mal

educada. Sua mãe precisou chamá-la algumas vezes para o almoço.

Quando chegou à mesa para almoçar, reclamou da comida.

Disse que a comida estava horrível e mal feita. Reclamou de todos e

saiu para a escola. Na escola também brigou com os amigos. Reclamou

dos professores e não quis fazer as tarefas.

Quando o domingo chegou, sua mãe a chamou para ir à

Escola Dominical. Luciana reclamou muito. Como o dia estava

lindo, levantou e foi à igreja.

Luciana ouviu tudo com muita atenção. Cada palavra

que ouvia, cada texto bíblico lido, Luciana pensava: isso é para

mim!... Como Deus me ama!... Quando a aula acabou, ficou

mais um pouco e conversou com a professora Marlene, que

pode ajudar Luciana a resolver suas dúvidas.

Agora Luciana sabe que tudo o que tinha feito era feio e

errado. Quando chegou em casa, pediu perdão para seus pais e

depois desculpas para seus amigos e professores.

Luciana é uma menina diferente. Ela é alegre e feliz

porque sabe que apesar de tudo, Deus a ama.

AVALIAÇÃO FINAL

DO PROJETO

Aprendemos muitas

coisas legais como

escrever histórias.

Ana Sara Deretti

FÉ Fidelidade a

compromissos

promessas, confiança.

Acreditar.


44

FÉ UMA AMIZADE PARA SEMPRE

Sou o Leonardo, tenho doze anos. Gosto de novidades e coisas

boas. Em um dia de aula, a professora chegou com novidades. Fez um

sorteio de nomes. Esses nomes são de virtudes. No sorteio, fui

premiado. A virtude que tenho para trabalhar durante o ano é Fé. Além

do sorteio tenho que fazer um brinquedo. O meu brinquedo é um

boneco feito de caixa e garrafa pet. Pintei de vermelho e coloquei um

nariz. Agora somos amigos. Temos trabalhado juntos e tem sido muito

bom.

A primeira história que fizemos foi sobre o leão e a zebra.

Aprendemos que devemos cuidar de nós mesmos porque se não

fizermos isso, ninguém fará por nós.

A história que mais gostamos é uma história de Esopo, contada

pela professora: “Os viajantes”. Dois amigos viajavam por uma estrada

deserta, quando foram surpreendidos por um enorme urso.

Assim que o avistaram, um dos amigos, sem pensar no outro,

rapidamente subiu em uma árvore e procurou se esconder no meio das

folhas. O outro, assustado, sem saber o que fazer esticou-se no chão e

ficou imóvel.

O urso chegou, cheirou e não gostou. Pensou que sua caça

estava morta e não valia a pena. Afinal, as coisas são gostosas quando

lutamos por elas. Sem luta não tem mesmo gosto.

AVALIAÇÃO FINAL

DO PROJETO

Achei muito legal.

Aprendi a ser mais

educado. Leonardo

Vaz de Matos

Esse ano aprendi coisas interessantes que vão ficar para

a vida. Cada história contada pela professora tem uma moral.

Quando não tem, temos que procurar a moral em cada uma

delas. Quando escrevemos temos que saber qual é a moral que

vamos colocar. Fica divertido procurar uma moral para colocar

no trabalho. É legal.


45

Amiga Harmonia.

Meu nome é Thalita. Sou uma menina com dez anos. Tenho

uma amiga muito especial, feita por mim. Ela é toda de material

reciclável. Harmonia é o nome da minha amiga e significa: paz,

amizade, coerência e combinação agradável.

Todas as quartas-feiras eu e Harmonia vamos até a pracinha

da leitura e sentadas no banco debaixo das árvores, ficamos

conversando e escrevendo nossos trabalhos.

Em uma bela tarde de quarta-feira, Harmonia e eu estávamos

relembrando sobre as nossas aventuras, nossas lições e tudo o que

temos passado juntas.

Comentamos sobre esse ano. Harmonia acha esse ano o

melhor de todos. Além de Matemática, Português, História,

Geografia, Ciências e Ensino Religioso aprendemos a conviver

melhor uns com os outros. Aprendemos sobre paz, harmonia,

solidariedade, respeito e ainda que a mentira não compensa. Que não

devemos julgar os outros e muitos outros valores.

Harmonia estava triste mesmo tendo aprendido bastante.

Perguntei o que estava acontecendo e ela falou:

_O ano está terminando e nunca mais nos veremos.

_Sim, o ano está terminando. Uma amiga nunca

deixa a outra. Você é especial, mesmo sendo de garrafa

pet. Tenho em você uma grande amiga que me ajudou a

refletir bastante esse ano. Você faz parte do meu cotidiano.

_Isso é muito bom! Mas, se acontecer de não nos

vermos mais, tudo está guardado em minha memória. São

lições, histórias, brincadeiras e algumas brigas. Na

realidade não foram brigas, foram opiniões diferentes que

tivemos de aprender a ceder e respeitar. Tudo isso se

transformou em uma bela amizade. Você sempre será

minha melhor amiga.

_Somos amigas e ficaremos sempre juntas. Essa é

nossa verdade.

MORAL: Amigo é aquele que te quer bem. Não é

aquele que só pensa em si. É aquele te ama de verdade.

HARMONIA Paz, amizade entre as pessoas,

coerência, combinação agradável.


46

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Gostei muito das

aulas do projeto,

pois tínhamos que

ter criatividade

para desenvolver

novas ideias para

nossas histórias

com valores.

Thalita Rossi

Nascimento


47

AMIGA HONESTIDADE.

Sou uma menina muito alegre, sou feliz e curiosa. Tenho onze

anos, estou no quinto ano e gosto muito de estudar. Sou uma menina

com bastante criatividade.

Quando a professora explicou o projeto para nós alunos e

perguntou se todos concordavam com o trabalho, fiquei muito alegre

porque eu iria fazer um brinquedo com as minhas próprias mãos. Iria

levá-lo para a escola, brincaria e trabalharia com o meu brinquedo,

meu amigo inseparável.

Não tive dúvidas em fazer o brinquedo. Fiz uma bonequinha

fantoche feita com caixa de leite, papel sulfite branco para encapar a

caixa, fios grossos para o cabelo. Esse deu trabalho para colar. Os

olhos, a boca e o nariz são pintados. O nome de minha boneca

fantoche é Honestidade.

Foi muito engraçado o dia que chegamos com nossos

brinquedos na escola. Cada um de nós achando o seu brinquedo um

máximo. E era o máximo. Cada um mostrando sua criatividade. É

muito legal ficar observando a criatividade que cada um teve. Cada

um contando como foi a construção do seu brinquedo. Alguns tiveram

que pensar bastante, outros nem tanto. Alguns tiveram a ajuda dos

pais, outros não precisaram. E agora a nossa sala estava cheia de

brinquedos. Que legal! Agora vou ter muitos amigos brinquedos.

Nos dias que temos a liberdade de trabalhar em qualquer

lugar do pátio da escola junto com nosso brinquedo, produzimos

e aprendemos bastante. A conversa que temos com nossos

amigos, não sendo dentro da sala, tendo a responsabilidade de

fazer o trabalho ao ar livre e voltar para a sala no tempo

combinado nos dá muita criatividade e é muito gostoso.

Honestidade gosta muito de carros e corrida de Fórmula

Um. Em todos os trabalhos quer falar sobre carros e corridas. Aí

tenho que explicar que não pode ser assim. Temos que pensar em

outros assuntos como: harmonia, liberdade, cidadania,

sinceridade, amor, para podermos ter um mundo melhor.

A história que mais gostamos é a do “Cosmi, o

Apostador”. Nessa história tivemos a ajuda de nossas amigas

Júlia e Solidariedade. Cosmi é um carro de corrida que “se acha

de mais”, o mais veloz da cidade. Está sempre desafiando os

outros para apostar corridas e sempre ganha. Aos poucos,

ninguém mais queria correr com Cosmi porque ele sempre é o

vencedor e depois humilha os outros.

HONESTIDADE Qualidade de honesto. Retidão de

comportamento. Ato de ser correto. É ser digno de

confiança, honrado, justo. A honestidade é parceira da

verdade.


48

Cosmi já estava muito triste e quase ficando doente porque não

soube cuidar com zelo de suas amizades. Quando, um dia, passou por

aquela cidade um caro de Fórmula Um. Duda estava se preparando para a

corrida de Mônaco. Na cidade Duda ouviu a história de Cosmi, resolveu

procurá-lo e desafiá-lo para uma corrida.

Duda encontrou Cosmi, conversaram, combinaram uma corrida e

marcaram o trajeto. Horário e lugar marcado cada um tomou seu lugar.

Liquo, o carro de trânsito, deu a largada. Duda logo liderou a corrida e

deixou Cosmi comendo poeira.

No final da corria, Duda foi conversar com Cosmi e o elogiou.

Disse-lhe que foi uma grande corrida, que havia ganhado, mas tinha sido

difícil. Duda também convidou Cosmi para ser o carro de segurança da

corrida em Mônaco. Cosmi ficou feliz, quase nem acreditou no convite.

MORAL: És responsável pelo que cativas. (Pequeno Príncipe)

AVAIAÇÃO FINAL

DO PROJETO

O projeto foi bom

porque usamos nossa

imaginação para

fazermos as histórias.

Divertimo-nos e

fizemos amigos.

Larissa Dietrich


49

O QUE APRENDI.

Thiago é um menino de onze anos que estuda no quinto ano, é alegre e

sem preocupações. A professora de Thiago pediu para que cada aluno da sala fizesse

um brinquedo com material reciclado.

Em casa, Thiago pensou e criou um boneco com garrafa pet, quatro

parafusos de plástico, um tecido para a roupa. Não deu certo porque o nariz ficava

caindo. Mesmo assim Thiago levou seu amigo para a escola, não tinha mais tempo para

a construção de outro brinquedo com o nome de Honestidade.

Na escola, Thiago e Honestidade brincavam e trabalhavam juntos, eram

felizes. Infelizmente o problema de saúde da Honestidade não pode esperar mais.

Thiago a levou para casa para fazer uma cirurgia. Honestidade não sobreviveu.

Thiago ficou muito triste com a morte da Honestidade, eram amigos.

Agora tinha que criar um outro brinquedo e dar o mesmo nome. O menino Thiago não

tem paciência e habilidade para trabalhar com material reciclado. Pensou um pouco e

resolveu fazer uma flor de papelão e pintá-la com lápis de cor. Ficou legal a amiga

Honestidade. Ela é alegre, enfeita e perfuma os lugares por onde passa.

Thiago tem aprendido sobre valores e a importância de cada um deles.

Aprendeu que Honestidade é companheira de verdade. Aprendeu que ser honesto é não

praticar fingimento, não ser falso, não falar mentiras e não ser mesquinho. Também é

ser uma pessoa na qual todos podem confiar.

Thiago está contente porque agora ele sabe o que é Honestidade e ele pode

ser uma pessoa honesta. Parabéns Thiago.


Gostei de fazer as histórias e os

brinquedos de material reciclado.

Thiago da Silva Aristich


50

Água é Importante

Oi! Meu nome é Gusthavo, sou uma mosquinha. Estou aqui

para falar da água.

Certo dia, eu estava voando pela nascente do rio, quando vi

alguns gambás. Eles estavam jogando lixo no rio. Decidi me

aproximar e falar que não devemos jogar lixo nos rios. Não devemos

destruir nosso planeta. Eles ficaram pensando no que eu havia falado.

Em seguida, fui para a casa e encontrei meu pai, minha mãe e

meu irmão lavando, com a torneira aberta, a borboleta que é o nosso

meio de transporte para viagens longas. Estavam desperdiçando água.

Resolvi alertá-los sobre o desperdício. Isso não iria contribuir para a

nossa sobrevivência.

Mais tarde fui à casa de meu colega, o Leão Willian, rei da

floresta. Ele estava jogando no rio o cachorrinho que tinha acabado de

morrer. Fiquei muito revoltado. Mandei-o pegar o cachorro do rio. Ele

olhou para mim e disse:

__ Quem manda aqui? Eu mando. Você tem que ficar bem

quietinho.

Rindo da minha cara, continuou:

__Você é só uma mosquinha que fica sempre voando por

cima da minha pessoa, e não tem utilidade nenhuma para mim.

Então falei:

__Puxa! Pensei que éramos amigos, e você vem me

ofendendo?

O leão como já estava muito furioso comigo, saiu atrás de

mim. Então eu dei uma trombada no leão, que ficou se batendo, caiu

no chão e desmaiou.

Saí gritando:

__ Ganhei, Ganhei!...

Sai voando toda feliz quando, de repente, apareceu uma teia.

Bati na teia e desmaiei. Dona aranha, chamada Humildade, chegou.

Não éramos amigos. Dona Humildade ficou preocupada comigo e

resolveu me ajudar. Conversamos a respeito da falta de educação do

rei Leão para com o nosso planeta e comigo.

E foi aí que outros animais da floresta foram chegando para

assistir e participar do debate.

Uma coruja, que estava muito aflita, pois havia acabado de

ganhar alguns bebês corujas. A mamãe coruja contou que o Leão

Willian e a águia Ramon haviam feito uma barbaridade com ela

também:

__Quando fui buscar comida para os meus filhotes pedi, por

favor, para não comerem os meus bebês, eles são lindos! Quando

voltei o Rocks não estava mais lá, nem os outros. Fiquei como louca

procurando os meus bebês, snf, snf, snf.


51

A águia respondeu:

_Lindos!? Só se for para você, pois para mim eram todos feios. Eu e o

Leão os devoramos e os restos jogamos no rio.

Os animais da floresta decidiram que o Leão Willian e a águia Ramon

tinham que ser castigados. Todos gritaram:

_Ficarão presos em uma jaula por duas semanas.

Depois de tudo o que aconteceu nesse dia, a mosquinha Gusthavo

perguntou aos animais da floresta:

_Será que vocês também não cometeram erros?

Os familiares de Gusthavo, que estavam lá, ficaram se olhando com

cara de culpados. Os outros animais também ficaram olhando em volta com

cara de culpados. Aos poucos foram se arrependendo de seus erros com o

meio ambiente. Arrependeram-se também do que estavam fazendo com o

Leão Willian e com a águia Ramon.

Todos concluíram que não devemos desperdiçar água. Não devemos

jogar lixo e animais mortos nos rios. Respeitar as pessoas, os animais e a

natureza.

AUTOR: Gusthavo. Sou um menino com doze anos.

Frequento o quinto ano. Meu brinquedo recebeu o nome de

Humildade. Fiz com material reciclável: o que sobrou de

uma lanterna, em minha imaginação passou a ser uma nave

espacial que acende suas luzes. Sua garagem é um estojo

para óculos. Humildade passou a ser meu amigo e juntos

estudamos.

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Gostei de

aprender a

escrever

histórias.

Gusthavo

Felipi Guesser


52

MEU CARRINHO FALANTE

Estou no quinto ano, tenho onze anos, sou um menino alegre

e curioso. Meu nome é Wellington. Minha professora ama passar

trabalhos para fazermos em casa. Que mania!

No início do ano, ela pediu para fazermos um brinquedo com

material reciclado. Fiquei contente porque eu iria ter um novo

brinquedo e um amigo, e ainda iria levá-lo para a escola.

Quando cheguei em casa comecei a pensar no assunto. O que

faria para ser meu brinquedo? Aí começou o problema. O que fazer?

Minha mãe, me vendo um pouco quieto, perguntou o que

estava acontecendo. Falei para ela sobre a ideia maluca da minha

professora e que já havia decidido o que fazer. Então minha mãe

perguntou qual era a ideia para o brinquedo. Falei que seria um

carrinho. Minha mãe perguntou:

_Qual será o seu material reciclável?

_É nisso que estou pensando agora, respondi.

_Que tal se você der uma olhada na caixa onde guarda sobras

de seus brinquedos quebrados?

_Boa ideia!

Enquanto eu procurava na caixa o que usar para fazer meu

trabalho, minha mãe chegou com um delicioso Nescau para eu tomar

e na outra mão a lata vazia que me entregou dizendo:

_Quem sabe essa lata pode ajudar você no trabalho.

Agradeci minha mãe que se sentou ao meu lado. Junto

construímos um bonito brinquedo. O meu carrinho é feito com

uma lata pequena de Nescau encapada com um plástico

amarelo. As rodas vermelhas, o aerofólio, o pára-choque e a

grade são de outros brinquedos que quebraram. Amei!

Quando cheguei na escola, todos os meus amigos

ficaram surpresos. Afinal, o meu brinquedo ficou lindão! Amo

o meu amigo que recebeu o nome de Humildade. Ele é falante.

Isso é legal, ele tem me ajudado a tirar boas notas.

Aprendemos muitas coisas importantes como a pensar

e ter criatividade. Isso não é muito fácil porque gostamos de

ganhar tudo pronto. Realizar o que pensou é muito mais

complicado porque exige trabalho.

Aos poucos estamos aprendendo a termos

responsabilidades de sair da sala e voltar com o trabalho

pronto. Também é nossa responsabilidade cuidar de nossas

amizades.

Solidariedade também é comum para nós. Às vezes,

ajudamos o colega, outras vezes, somos ajudados. Isso é muito

importante porque nem sempre conseguimos fazer nosso

trabalho sozinhos.


53

Somos humildes quando usamos nossa humildade, isto quer dizer que, quando sabemos quais são as nossas fraquezas, não somos

vaidosos. Isso é importante porque um não é melhor que o outro. Todos somos iguais.

SERENIDADE Virtude de ponderar, estar tranquilo, estar suave.


Gostei de fazer o projeto. Aprendemos a fazer histórias, o

significado dos valores como sinceridade, respeito, senso

de justiça, cidadania e outros. Wellington Bruno de

Gois


54

O SENHOR BOM HUMOR.

Sou Josué, um menino com onze anos. Gosto muito de andar

com bicicleta e também de jogar bola. Sou alegre e feliz. Estou no

quinto ano do Ensino Fundamental.

Um dia, quando cheguei na escola, a professora falou que todos

nós deveríamos fazer um brinquedo com material reciclado. Esses

brinquedos serão nossos amigos durante o ano. Trabalharíamos com

eles. As histórias produzidas durante o projeto, a professora juntará e

formará um livro. Pensei: “Que coisa maluca!”.

Ao chegar em casa e olhar uma garrafa pet, logo falei:

- Já sei como será o meu brinquedo. Um foguete! Minha

criatividade entrou em ação. No outro dia, houve o sorteio dos nomes

das virtudes. O meu será Liberdade.

Todas as quartas-feiras caminho com o meu amigo Liberdade

pelo pátio da escola. Temos aprendido muito. Colocar nossa criatividade

em ação é complicado. Liberdade tem sido um amigo inseparável.

Sempre depois das histórias temos um tempo para a nossa produção de

textos, ou como diz a professora: “Produção textual”.

A produção textual que eu e Liberdade mais gostamos é a do

homem reciclador. Ricardo é um menino como todos os outros meninos,

alegre e esperto. Sua mãe, cuidadosa como todas as mães, ensinou

Ricardo a não conversar com pessoas estranhas. Especialmente se elas

não estão bem vestidas e a higiene não esteja tão boa assim.

_Essas pessoas podem ser foragidas da polícia. Dizia sua mãe.

Ao ir para a escola todos os dias, Ricardo observava, em

um terreno que só havia mato e sujeira, um homem que ficava

mexendo no lixo. Enquanto olhava Ricardo pensava: “Esse homem

será que está fugindo da polícia”? Ao mesmo tempo pensava:

“Não, se fosse um fugitivo, não estaria ali todos os dias”. “Um dia

serei corajoso e falarei com ele”.

Em uma bela manhã, Ricardo pensou: “Hoje serei corajoso

e conversarei com aquele homem”. E assim fez. Ao se aproximar

do homem, o cumprimentou. Percebeu que o mesmo era um senhor

simpático e agradável para bater um papo. Então perguntou:

_Porque o senhor recolhe lixo reciclável?

_Isso não é lixo não. Esse material é importante para o meu

trabalho. È com ele que ganho o meu sustento e o de minha família.

Somos sete pessoas.

_O que o senhor faz com esse material todo?

_Construo aviões de brinquedo e vendo. É assim que ganho

o meu dinheiro honestamente.

_Muito bem! O meu nome é Ricardo e o seu?

_Alseu. Ao seu dispor, Alseu!

Ricardo sorriu e pensou: Uma pessoa sofrida, simples e tão

feliz.

Seu Auseu perguntou:


55

_Você está indo para a escola? Quando você voltar para a casa

passe aqui novamente porque quero mostrar uma coisa interessante

para você. Pode ser?

_Está certo, passarei aqui quando voltar da escola. Até depois!

Na escola, Ricardo, às vezes, pensava no seu Alseu. Agora ele

não tinha mais medo daquele senhor. Não contou nada a ninguém.

Também pensava que tinha desobedecido a sua mãe. Em sua cabeça

vinham mil pensamentos. Mas procurava pensar nas aulas.

Quando a aula terminou ao passar por aquele terreno, lá estava

seu Alseu lhe esperando. Ricardo ficou feliz quando o avistou e

pensou: esse senhor é um homem de palavra. Ao chegar perto Ricardo

pode observar nas mãos de seu Alseu um lindo avião e perguntou:

_São assim os aviões que você constrói para vender? É lindo!

_Sim! Esse é seu!

_Que bonito o avião, eu gostaria muito de ter um igual. Agora

eu não tenho dinheiro para lhe pagar.

_Esse é um presente meu para você! Creio que estamos

iniciando uma bela amizade.

_Já sei o que vou fazer. Vou ajudá-lo a catar o lixo, ou melhor,

a recolher o material que o senhor precisa.

_Nada disso meu rapaz. Esse trabalho não é para criança.

Criança precisa estudar e brincar. Esse presente é seu

simplesmente.

Ricardo agradeceu o presente, se despediu e foi para casa.

Em casa contou tudo para sua mãe que ficou comovida com a

história e falou:

_Quem vê cara não vê coração.

Agora, a família de Ricardo sempre que pode ajuda a

família do senhor Alseu e são amigos.

MORAL: Nunca julgue as pessoas pelos seus bens materiais e sim

pela honestidade e simplicidade.

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO.

Gostei muito. As

aulas eram

proveitosas.

Aprendi muito

sobre valores como

fé, respeito. Vou

sentir saudades.

Josué Luis

Machado


56

LIBERDADE E AS MINHAS HISTÓRIAS.

Não foi no primeiro dia de aula do ano. Mas foi em um desses

primeiros dias de aula. Levantei e fui para a escola. Como sempre a

professora nos cumprimenta, pergunta se todos estão bem. Fazemos nossa

oração pedindo a proteção de Deus para um novo dia e conversamos um

pouco a respeito de algum assunto importante. Só depois é que as aulas

começam pra valer.

Esse novo dia foi de deixar todos nós alunos pensativos. A

professora pediu que fizéssemos um brinquedo com material reciclado.

Ela explicou o motivo. Mas, mesmo assim, acho que todos nós alunos

ficamos pensando o que fazer. Não são todas as pessoas que têm

criatividade para transformar material reciclado em brinquedo.

Quando cheguei em casa tentei fazer uma boneca de pano. Não

deu certo. Não era o que imaginei. Construí um castelo que ficou enorme

e não era como imaginei. Parti para a construção de um bilboquê, pintei

de verde e branco, coloquei olhos e boca. Seu nome é Liberdade.

Meu brinquedo é muito esperto e falante, como eu. Conversamos

bastante. Às vezes penso que estamos no “Sítio do Pica-Pau Amarelo”.

_Será que eu sou a Narizinho e o meu brinquedo é a Emília!?

_Não, nada disso! O fato é que no “faz de conta” temos

trabalhado e aprendido bastante com nossas produções.

Durante nossos trabalhos, geralmente na praça da leitura, embaixo

das árvores, Liberdade me conta cada história interessante

que viu e ouviu em suas andanças de garrafa pet. Quando

isso acontece, eu e Liberdade nos divertimos pra valer.

Agora somos inseparáveis. Mas, quando Liberdade

era garrafa pet tinha duas amigas de caminhada. Uma era

Evellin e a outra Myrela,, as duas eram irmãs. Evellin e

Myrela tinham um sonho que era conhecer o fundo do mar.

Um dia, foram colocadas dentro de um submarino. Foram

usadas e jogadas ao mar.

No início ficaram contentes porque estavam

realizando o sonho de conhecer o fundo do mar e seus peixes

de todos os tamanhos e cores. Quando, de repente, uma onda

gigante veio e levou as duas para uma caverna. Então

perceberam que o fundo do mar poderia ser mais limpo se as

pessoas não jogassem lixo.

Algum tempo depois, apareceu a baleia Fifi que

ajudou Myrela e Evellin a voltarem para casa. Fifi sabia que

é muito triste quando uma mãe procura o seu filhote e não o

encontra. Fifi era uma mãe muito jovem, carinhosa e

cuidadosa. As duas ficaram agradecidas e desejaram tudo de

bom para Fifi e seu filhote.


57

Liberdade também me ajudou a escrever a história do rico

fazendeiro, a história de aniversário, a do prefeito sem caráter e muitas

outras. A lição que fica para mim é que quando plantamos amizade

colhemos sentimentos fiéis de afeição. Amigo é para todos os

momentos. É preciso que cada um acredite em si mesmo e reconheça

suas próprias limitações, isso também é humildade.


Foi legal porque aprendi a importância da

amizade, a importância de nunca desistir e

que reciclar é bom para o meio ambiente.

Millena Fernanda de Abreu

LIBERDADE Poder de

exercer livremente a sua

vontade sem libertinagem.

Independência, autonomia.


58

O BARQUINHO MANSIDÃO

Acredite se quiser! Fiz um barquinho de papelão que fala. Ele

me disse que seu nome é Mansidão. Eu não fazia ideia o que significava

mansidão. Então ele me explicou que Mansidão é um valor ou uma

virtude muito importante, que significa ter uma voz suave, ter serenidade

que pode ser misturada com paciência.

Gosto muito de falar sobre a vida de Mansidão foi ele quem me

contou coisas interessantes. Tudo começou em uma floresta chamada

“Floresta dos Valores”. Lá estavam várias árvores que foram cortadas e

levadas para uma fábrica. Naquela fábrica, as árvores foram

transformadas. Algumas em papel fino, outras em papel mais forte e

outras em papelão. Mansidão estava na turma do papelão, depois foi para

outra fábrica onde foi transformado em caixa para sapatos. Como caixa

para sapatos, viajou bastante. Conheceu lugares interessantes, alguns

aconchegantes e outros não.

Em um dia muito especial, os sapatos guardados naquela caixa

foram comprados. Mansidão diz que é feliz porque ele agora é um

barquinho com um nome muito importante, e também porque está na

escola onde fez muitos amigos como: Compreensão, Sinceridade,

Perdão, Solidariedade, Sonho e muitos outros. Como brinquedo,

Mansidão não está poluindo o meio ambiente. Ele está feliz e eu

também.

Mansidão e eu gostamos quando chega a quarta-feira e

a sexta-feira porque podemos andar pelo pátio da escola

conversando sobre o que assistimos ou o que a professora falou

e assim vamos aprendendo.

Temos trabalhado muito este ano. Escrevemos muitas

histórias como: A turma da responsabilidade, onde a lição

principal foi aprender a ter caráter. A importância do trabalho,

a preguiça não compensa. Como cuidar melhor do meio

ambiente. Amizade e lealdade são importantes. Fazer sempre o

bem aos outros sem esperar recompensa e muitas outras

histórias.

Estou aprendendo muito com o meu amigo Mansidão.

Essa virtude para mim é bem complicada porque gosto de tudo

muito rápido e não tenho paciência para ficar esperando. Estou

contente porque minha professora falou que estou melhorando,

isto é, aos poucos vou aprendendo a ter mansidão e ser

paciente. Agradeço ao meu amigo Mansidão por ter me

ajudado a dar asas a minha imaginação. Nunca vou esquecer

esses momentos legais.


59

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Trabalhar com o

projeto foi muito

doido. Pude

aprender sobre

os valores e o

que eles

significam na

vida. Thiago

Ramos


60

OS AMIGOS.

Somos dois amigos. Brigamos, mas sempre estamos juntos.

Moramos perto um do outro. Estudamos na mesma sala. Somos dois

meninos curiosos e espertos. Às vezes gostamos das mesmas coisas.

Temos onze anos. Parece tudo igual, mas não é. Um é menor, esse sou

eu, o Bruno. O outro, maior, é o Leonardo, meu amigo. A professora o

chama de Léo e ele gosta.

Quando a professora pediu que cada um construísse o seu

brinquedo com material reciclado, todos ficaram felizes por terem um

brinquedo de confecção própria na sala.

No outro dia, na sala de aula, o que mais se ouviu foi que

todos tiveram um pouco de dificuldade para construir seu brinquedo.

A coisa agora era séria, tinha que ter responsabilidade em fazer o

brinquedo e com material reciclado. Parece fácil, mas não é.

Tive muitas ideias para construir o meu brinquedo: carrinhos

de vários modelos e bonecos de vários tamanhos. Não foi possível,

não dava certo. Por fim resolvi fazer um simples boneco com caixinha

de Chocoleite. Encapei com papel sulfite, pintei os olhos, nariz e boca.

Harmonia, meu amigo brinquedo, é careca. Quem me ajudou a fazer

foi meu amigo Leonardo.

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Foi bom

escrever

histórias. Estou

aprendendo a ter

disciplina e a dar

valor ao que

tenho e a ter

valores. Bruno Jonatha

da Silva


61

Sou o Leonardo, tive dificuldades para fazer o meu

brinquedo. Queria fazer alguma coisa diferente. Demorou bastante até

eu decidir o que fazer. Tive a ajuda da minha irmã para construir o

meu amigo Paciência. Ele é feito com caixa de leite, encapado com

papel sulfite branco, pintei os olhos, boca e nariz, os cabelos são

brancos e cacheados. Ficou legal!

Gosto de passear com o meu amigo Paciência, com Bruno e

seu amigo Harmonia. Não tenho paciência e nem harmonia, Bruno

também não. Estamos aprendendo essas virtudes que são importantes.

Se não conseguirmos ter paciência e harmonia durante esse ano, aos

poucos, tenho certeza que vamos aprender.

Sou o Bruno e gosto de passear com os meus amigos como

disse o Leonardo. Além de aprender a ter paciência e harmonia

também aprendemos a ter disciplina, isso é bem complicado.

Escolher um lugar no pátio, trabalhar conversando com um

amigo brinquedo e, às vezes, com outro amigo, e voltar para a sala

com o trabalho pronto para a leitura, na hora marcada, exige

disciplina. Na sala, esperar sua vez de ler e ficar ouvindo os trabalhos

dos outros colegas, para mim é difícil. O que mais aprendemos esse

ano, depois de escrever histórias, foi ter paciência, harmonia e

disciplina que se resume em respeito e responsabilidade.

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Gostei. Estou

aprendendo a

ter paciência.

Conheci a

Harmonia que é

irmã da

Paciência.

Gostamos de

trabalhar

juntos.

Leonardo da

Silva Barbosa.

PACIÊNCIA Qualidade de quem suporta

problemas ou incômodos sem queixas, sem

revoltas. Qualidade de quem espera com calma o

que está demorando. É a capacidade de persistir

em uma atividade difícil, de ser perseverante.


62

NATUREZA PEDE SOCORRO.

Olá! Sou Quélita, uma menina alegre e brincalhona, com doze

anos, estou no quinto. Fiquei contente quando a professora pediu que

cada aluno fizesse um brinquedo. Logo fiz o meu, um boneco muito

especial. Seu nome é Paciência. O meu brinquedo foi feito com garrafa

pet. Fiz olhos, nariz e boca. Coloquei uma fita para carregá-lo como

bolsa.

Gosto dos dias de aula quando vamos trabalhar no pátio. Nesse

momento somos livres para escolher onde trabalhar. Podemos brincar

um pouco e conversar com os amigos. O que não podemos esquecer é

a hora de retornar para a sala com a tarefa pronta. É legal esse

momento porque um amigo sempre ajuda o outro.

Escrevi muitas histórias legais. O meu amigo Paciência me

ajudou muito. Sempre consegui tirar boas notas. Fizemos uma bonita

amizade. A história que mais gostamos foi: Ajudando a natureza.

Quando vou para a escola passo sobre uma ponte. Quando

Paciência foi para a Escola comigo, observou que o rio embaixo da

ponte está muito poluído. Então Paciência disse:

_Temos que ajudar a natureza senão vamos sofrer muito com

enchentes. Na realidade não é a natureza que estamos ajudando.

Vamos ajudar a nós mesmos. Precisamos pensar em fazer alguma coisa

sobre isso.

_Sim, podemos conversar com minha professora e pedir sua

ajuda para fazermos um teatro na escola. Quem sabe assim as crianças

aprendem e podem ensinar seus pais em casa.

Quando chegamos na escola, falamos com a professora sobre

nossas ideias. A professora ficou muito contente e disse:

_Parabéns! Vejo que estão aprendendo muito bem as lições e

estão querendo repartir seus conhecimentos com os outros. Fico

orgulhosa por serem minhas alunas. Podem sim fazer o teatro. Vou

ajudá-las.

Depois de alguns ensaios, o teatro foi apresentado com sucesso e

as crianças menores, alunos da escola, aprenderam a lição e puderam

ensinar para seus pais em casa. O rio debaixo da ponte ainda pede

socorro. Mas está melhorando.

AVALIAÇÃO FINAL

DO PROJETO

Amei! Trabalhar no pátio é

muito bom. Quélita

Rubia Cidral da Costa


63

A NOVA ESCOLA

Olá! Sou Gabriel, um menino de doze anos que chegou nessa

escola, no meio do segundo bimestre. No meu segundo dia de aula, a

professora pediu que eu fizesse um brinquedo com material reciclável.

Enquanto ia para casa, fui pensando o que eu poderia fazer.

Imaginei muitas coisas engraçadas. Apesar de engraçadas não chegava a

nenhuma conclusão. Voltava sempre para o ponto de partida. Paz, seu

símbolo é uma pomba. Acho que realmente vou fazer esse símbolo.

Cheguei em casa, conversei com minha mãe, então ela disse:

_Faça um pássaro. O símbolo da paz é uma pomba.

_É isso mesmo. É exatamente o que farei. Então, mãos à obra.

Quando ficou pronto, dei o nome de PAZ. Ficou muito bonita, amei!

Todos os meus familiares gostaram também.

Contei para a minha amiga Paz sobre o projeto que estamos

trabalhando em sala de aula. Paz ficou muito animada para ir, no outro

dia, para a escola. Quando chegamos, Paz fez muitos amigos. Quis

conhecer toda a escola. Depois que sentamos para conversar, ela me

contou que estava triste porque, pelo caminho, presenciou muita

violência. Disse a ela:

_Esse é o motivo de nosso projeto. A professora acredita que nós

podemos aprender realmente sobre as virtudes e sermos melhores

pessoas e pessoas melhores.

Tenho aprendido bastante. Paz é muito amiga e tem me

ajudado. Esses dias ela me chamou a atenção para uma história de

Esopo sobre o javali e a raposa.

A raposa, ao observar um javali que, ao descansar à sombra de

uma grande árvore, aproveitou para afiar suas unhas, perguntou:

_Para que afiar as garras na hora de descanso se não havia

nenhum caçador ou outro perigo por perto?

O javali respondeu que tinha muitos motivos. Os perigos não

avisam quando vão chegar. Assim, quando eles aparecerem suas garras

estarão prontas e afiadas.

Com essa história aprendemos que devemos ser responsáveis

por nós mesmos. Não devemos esperar a necessidade chegar para nos

prepararmos. Devemos estar sempre prontos. E o que viemos fazer na

escola? Preparar-nos para sermos melhores.

Paz gosta de chamar minha atenção para as histórias que a

professora conta e para histórias da Turma da Arca. Dessa vez foi para a

história de Daniel na cova dos leões. Essa história está na Bíblia, no

livro de Daniel, nos capítulos cinco e seis.

A história de Daniel é muito bonita. Aprendemos que Fé e Paz

andam juntas. A Paz depende muito da Fé e as duas são muito

importantes.


64

PAZ União, tranquilidade da

alma, reconciliar-se.


Gostei porque aprendi sobre os valores.

Gabriel Fontão Medina


65

APRENDENDO COM A PAZ.

Sou Letícia e tenho onze anos. No início do ano fiz uma boneca

com material reciclável. O corpo é de garrafa plástica de um produto de

limpeza. O olho, a boca e os braços de papel. O vestido e o cabelo de

tecido. Para parecer mais menininha fiz uma tiara e coloquei brincos. O

seu nome é muito especial: Paz.

Todas as quartas e sextas-feiras passeio pelo pátio da escola

acompanhada pela minha amiga Paz. Gosto muito de passear pelo pátio.

As aulas são livres. Temos a responsabilidade de fazer nosso trabalho.

Colocamos nossa criatividade e imaginação em ação.

Temos escrito muitas histórias: “A coruja e o Leão”, onde

aprendemos que “quem ama o feio bonito lhe parece”, isto quer dizer

que feio e bonito não existem, isto depende do ponto de vista de cada um.

Com “O Menino Curioso” aprendemos que curiosidade é

importante. Sempre se deve buscar respostas para as nossas curiosidades.

A história: “A Verdadeira Princesa” mostra que falar a verdade é

importante. Sempre que falamos a verdade a nossa recompensa é paz.

Por falar em paz, fomos ao dicionário para saber o significado da

palavra paz. Encontramos o seguinte: “Paz: tranquilidade pública,

ausência de violência, tranquilidade da alma, união, reconciliação”.

.

Minha amiga Paz e eu nunca brigamos. Somos companheiras.

Temos trabalhado bastante esse ano. Ela tem me ajudado muito. Estou

em paz comigo mesma.

A história que escrevemos “O Menino Curioso,” mostra o

quanto a paz, a união na família é importante. Em um sábado de chuva,

o menino Bruno perguntou ao seu irmão:

_Lindolfo, como surge a chuva?

_É um, um, já sei.... Pergunte para a mamãe.

Bruno gritou procurando a mãe:

_Mamãe, onde você está?

_Estou na cozinha.Respondeu a mãe.

Bruno muito curioso correu e perguntou para a sua mãe Lilia:

_Mamãe, de onde vem a chuva?

_Vem das nuvens, meu filho.

_Mas como isso acontece?

_Bruno, você é menino muito curioso. Creio ser melhor

perguntar isso ao seu pai.

Bruno procurou seu pai que estava lendo e perguntou:

_Papai, tem um tempo para batermos um papo?

_Sim, filho. O que você quer saber?


66

_ Papai, como surge a chuva?

_Creio que você já aprendeu na escola. Mas mesmo assim vamos

revisar. Quando faz bastante calor, boa parte das águas dos rios, lagos e

mares, evapora. Vira vapor. Vai subindo, subindo até ficar bem alto. As

gotinhas se juntam formam as nuvens. Quando as nuvens ficam com

muitas gotinhas, ficam pesadas e caem em forma de chuva. Chamamos

esse caminhar das gotinhas de “Ciclo da água”.

_O que é vapor, papai?

_Vapor é o mesmo que a fumaça que sai da chaleira quando está

fervendo.

Mamãe chega na sala com um gostoso suco para todos. Bruno

continua perguntando:

_Papai, a água pode acabar?

_Pode sim! Por isso são feitas tantas campanhas para cuidar da

água. E junto a reciclagem e a diminuição do lixo.

_Se a água acabar, o que pode acontecer?

_Simplesmente a vida deixará de existir aqui na Terra. Todos os

seres vivos deixarão de existir.

_Papai, muito obrigada. Amanhã, com certeza, terei uma boa

nota na prova de Ciências.

Assim Bruno pode fazer seu trabalho com tranquilidade. Sua

família estava em paz tendo amor e união.

AV ALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Foi ótimo fazer o

trabalho porque

aprendi a

escrever histórias

com a minha

amiga Paz. A

compreender os

valores que são

importantes pra

nossa vida.

Letícia

Fernandes do

Prado Tranker.


67

PERDÃO E JANDERSON

Oi!... Meu nome é Janderson. Tenho onze anos e estudo na

escola Maria Amin Ghanem. Numa manhã de sexta-feira, minha

professora Marlene pediu para fazermos um brinquedo totalmente

reciclável. Fui para casa, louco para fazer o meu brinquedo

reciclável.

Sentei à mesa para almoçar e pensei o que poderia fazer?

Fazer um avião? Um boneco? Nada dava certo. Pedi ajuda para meu

irmão Jean Carlos. Ele falou:

_Porque você não faz um carro?

_Ótima ideia! Muito obrigado! Peguei cinco garrafas pet.

Recortei o fundo de quatro garrafas e as colei para fazer as rodas.

Pintei as rodas de preto e o carro de cinza. Depois o pensamento foi

voltado para o nome de minha criatividade. O resultado foi

“Perdão”.

Fiquei feliz com o resultado de minha obra de arte. Olhei

para ela e falei:

_Agora você é meu novo amigo e se chamará Perdão.

Iremos brincar muito e iniciaremos nossas brincadeiras agora.

Mesmo você sendo um carro que tal jogar bola? Vou apresentar esse

brinquedo para você.

No outro dia, pela manhã, bem cedo acordamos. Então falei:

_Vou tomar banho, trocar de roupas e tomar café para ir à

escola. Você quer ficar? Para meu espanto Perdão perguntou:

_E na escola como vou ficar?

_Vou ficar sozinho?

_Você ficará em uma prateleira com muitos brinquedos.

Tenho muitos amigos na sala. E todos poderão brincar com você.

Assim você poderá fazer muitos amigos também.

_Decidido. Irei para a escola com você, amigão!

Chegando à escola, coloquei Perdão na prateleira e fui

sentar no meu lugar. Mais tarde fui para o pátio brincar com

Perdão. Andamos de carro pelo colégio, fizemos muitas

amizades. Todos gostavam de dar uma voltinha com o meu

amigo. Perdão estava feliz e eu também.

Durante algum tempo Perdão ajudou-me a ter boas notas.

Nossos trabalhos, mesmo precisando de algumas correções,

ficaram bons.

Mas, de tanto brincar, Perdão foi tendo problemas com as

rodas que começaram a cair. Levei Perdão para o Box (oficina de

casa) com a finalidade de consertá-lo. Lá chegando, deixei meu

amigo de lado e fiz um trem totalmente reciclável. Nota dez para

minha criatividade. O trem ficou muito bonito. Fui brincar com

meu brinquedo novo e deixei meu carro de lado.

Mais tarde fomos jantar. Perdão ficou lá, no chão,

lembrando das brincadeiras que fizemos juntos. Quando fui

dormir coloquei o trem numa coberta. Sonhei com todos os

momentos alegres e felizes que Perdão e eu tivemos.


68

Pela manhã, bem cedo, quando acordei fui correndo ver como

estava Perdão. Ele estava com frio e muito magoado comigo. Fiquei

muito triste ao ver meu amigo naquele estado. Resolvi pedir perdão por

ter magoado aquele que tanto havia me ajudado a tirar boas notas.

Perdão pensou e respondeu:

_Claro que eu te perdôo. Você é o meu melhor amigo!

_Então, vamos para escola? Chegando na escola com dois

brinquedos, a galera amou cada um deles. Ao entrar na sala os coloquei

na prateleira. Sentei em meu lugar e prestei atenção nas aulas e fiz

minhas tarefas. Quando surgiu a oportunidade, fui aos fundos da sala

visitar meus amigos. Eles estavam na maior alegria. Perdão havia

apresentado todos os seus amigos para o trem.

Agora sou um menino feliz porque sei de minha capacidade de

aprender, sei trabalhar em equipe, sei o quanto sou criativo e

responsável. Aprendi a perdoar e a me colocar no lugar dos outros.

Aprendi essas coisas brincando e tendo a criatividade de imaginar que os

brinquedos têm sentimentos e pensamentos.

MORAL: Não despreze uma amizade antiga por uma nova.

PERDÃO Remissão de uma

culpa, dívida ou

pena. Absolver

da culpa. Relevar

da culpa ou pena.

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

O nosso

projeto foi

bom porque

aprendemos o

significado dos

valores e

reciclara

fazendo os

brinquedos.

Janderson

Cardoso


69

APRENDENDO COM AMIZADE

Sou o João Vitor, estou no quinto ano. Esse ano minha professora

pediu para fazermos um amigo com material de sucata. Usei uma parte da

garrafa pet, barbante e uma bolinha feita com papel. Um brinquedo

simples, mas desafiador. Não é fácil conseguir colocar a bolinha dentro do

copo.

Meu amigo brinquedo recebeu o nome de Amizade. Legal! Terei

que aprender o que significa amizade na escola, em casa e em tudo o que

fizer durante o ano.

Durante a semana temos dois dias especiais, que são quarta-feira e

sexta-feira. Nesses dias a professora lê fábulas de Esopo e também

assistimos a filmes da “Turma da Arca”. Conversamos um pouco em sala

depois somos livres para usarmos nossa imaginação e criatividade.

Gosto de passear com meu amigo Amizade. Sentamos em algum

lugar escolhido para fazer nosso trabalho. Chegando na praça de leitura,

embaixo das árvores, e percebemos que Wellington e seu amigo

Humildade estavam numa conversa animada. Aproximamo-nos e

participamos da conversa. Humildade estava todo empolgado para fazer

parte do exército.

Explicamos para Humildade que exército é para pessoas com

dezoito anos ou mais. Não temos exército mirim. Isso acontece nos

países onde há guerras intermináveis. O que não é o nosso caso, Graças a

Deus. Somos crianças e temos o direito de brincar e estudar, preparando-

-nos para sermos adultos com bom caráter.

Outro dia, eu estava triste e calado. Meus amigos Amizade,

Humildade e Wellington fizeram questão em saber o porquê estava

assim. Contei que sempre que vou comprar alguma guloseima o troco

nunca é em dinheiro e sim em mais guloseimas. Isso não é certo, falei.

Meus amigos ficaram um pouco em silêncio e depois concluíram

que podemos mudar a situação.

_É só conversar com o dono do mercadinho. Falou Amizade.

_Conversaremos com ele e diremos que se continuar assim,

infelizmente, perderá um ou mais fregueses. Falou Wellington.

_Muito bem, toda conversa tem que ser com muito respeito e

humildade. Comentou Humildade.

Foi o que fiz no dia seguinte e assim aprendi mais essa lição.

Durante o ano tenho aprendido muitas coisas interessantes. São

lembranças que nunca esquecerei.


70


Gostei muito do projeto porque aprendi

a ser um bom amigo, ser sincero e ter

criatividade. João Vitor de Souza.

HUMILDADE Virtude pela qual

reconhecemos

nossas limitações.

Demonstração de

respeito, de

submissão.


71

JOSIANE E RESPEITO.

Em um domingo de março de dois mil e onze, a pedido da

professora, imaginei como seria o meu amigo que será feito de material

reciclado. Esse amigo terá o nome de um valor, isto é, de uma virtude

para ser trabalhado no dia a dia, na escola.

Eu e minha irmã ficamos pensando e logo surgiu uma

bonequinha. Colocamos o plano em ação: cortamos uma garrafa pet,

que seria o corpo da boneca, usamos uma meia branca para fazermos a

cabeça e um pedaço de tecido para fazermos o vestido. Depois ficamos

na dúvida. Ela seria loira ou morena. Tentamos com um retalho preto

fazer os cabelos. Não combinou. O retalho amarelo ficou melhor,

decidimos que ela seria loira.

Na hora de escolher o nome pensei: “o mundo sem respeito se

torna um mundo sem paz e harmonia”. Respeito será o nome de minha

amiga. Agora sim, tudo pronto. Ela é a mais nova amiga que sempre

me acompanhará na escola com o compromisso de mostrar para as

pessoas que respeito é muito importante.

O primeiro dia com minha amiga foi incrível. Apresentei-me a

ela:

_Oi! Meu nome é Josiane, sou sua criadora e agora sua amiga.

Você irá morar na minha escola, na sala de aula.

_Obrigada, adorei meu vestido e meu cabelo, com certeza serei

sua amiga também – respondeu ela. Conte-me como é sua escola, estou

curiosa.

Conversamos bastante sobre o mundo, os animais, o meio

ambiente e sobre minha escola. Na segunda feira, eu a levei para

seu novo lar, minha sala de aula. Chegando, eu a apresentei para

todos os meus amigos e para a professora. Todos gostaram muito

de minha criação e ela amou todos.

“Respeito” é uma menina inteligente e responsável, me dá

conselhos para que eu seja educada com meus pais, irmãos e

amigos. Ensinou-me que devemos aceitar as diferenças, pois, cada

pessoa tem o seu jeito de ser. Que devemos aprender a viver e

aproveitar a vida.

Hoje somos amigas inseparáveis, conversamos bastante

sobre várias coisas que aprendemos em sala de aula. Em uma

dessas conversas, Respeito me confidenciou que, quando vamos

todos para casa, ela e seus amigos que ficam nas prateleiras na sala

de aula esperando o outro dia chegar, conversam bastante e muitas

vezes ficam tristes porque estão sentindo que as pessoas estão

perdendo valores, isto é, as virtudes, como: Amor, Respeito, Paz,

Educação, Solidariedade, Humildade e tantos outros que são

prioridade para que a vida seja bela.


72

Concordo com ela. Falei que também fico triste quando

assisto aos programas de televisão ou leio jornal e vejo os

desastres que acontecem, as violências praticadas pelas pessoas.

Ficamos então imaginando uma solução para os problemas e

chegamos a uma conclusão: Está na hora de iniciar a mudança

começando por nós. Respeitando as pessoas em geral, animais e

meio ambiente, sendo solidários com os colegas e vizinhos.

Continuamos dividindo nossas idéias, Respeito é uma

amigona. Creio que nos próximos anos continuaremos sendo muito

amigas.

MORAL: O mundo será melhor se você fizer a sua parte.

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Aprendemos a

fazer projetos essa

é uma

aprendizagem de

escola. Fortaleceu

nossas virtudes

como respeito,

solidariedade e

muitas outras.

Josiane Cristina

Geraldi


73

UM BOM TRABALHO

Meu nome é Thays, tenho doze anos. Quando a professora

pediu para que cada aluno fizesse um brinquedo com material

reciclado, logo fiz o meu. O meu boneco foi feito com pedaços de

pano. Não deu certo. Um dia tive que levá-lo para casa e substituí-lo

por um boneco feito com pote plástico e tinta. Seu nome é Respeito.

Nome bonito e significativo. Sem “respeito” fica impossível viver em

qualquer lugar.

Gostei do projeto porque aprendi a olhar o lixo observando

materiais que podem ser usados novamente ou reaproveitados de

outras formas, como por exemplo: fazer brinquedos e outros objetos.

Também estou aprendendo a lidar com a virtude Respeito e, junto

com essa virtude, também a sinceridade, paz, responsabilidade, fé,

senso de justiça e muitas outras.

Foi difícil para eu escrever histórias quando iniciamos os

trabalhos do projeto. Como o trabalho é também realizado no pátio,

não foi complicado trocar ideias com os colegas de sala. Logo tive

ajuda da Thalita Maria e de seu amigo Pirata Alegria. Fizemos um

bom trabalho. Não esquecerei jamais, porque tive a amizade,

respeito, sinceridade e a alegria de poder ajudar da minha amiga

Thalita. A história que escrevemos ficou legal porque era cheia de

suspense:

Alegria, Respeito e Cidadania, o robozinho, são amigos. Certo dia os três

resolveram viajar no navio do Pirata Alegria. Durante a viagem foram

surpreendidos por uma onda gigante.

Ficaram sem saber o que fazer e já quase em estado de choque

encontraram um telefone no navio. Apressaram-se em pedir ajuda, mas o

telefone não estava funcionando. Para aumentar o pânico, veio uma

tempestade: forte chuva, ventos e muitos raios.

Cidadania, muito esperto, procurou ter calma e fez com que todos

ficassem juntos dentro da sala de comando do navio e trancou a porta.

Juntos foram manobrando o navio debaixo daquela tempestade sem saber

para onde estavam indo. Exaustos, acabaram dormindo.

Quando acordaram era um novo dia, cheio de sol e com um belo

arco-íris no céu. Ao observarem aquele dia maravilhoso ficaram tão

felizes. Ancorados observaram uma ilha a ser explorada. Saíram correndo,

dando início à exploração da ilha deserta. Enquanto exploravam a ilha

comentavam sobre o Amor de Deus para com seus filhos. O arco-íris no

céu os fez lembrar da promessa de Deus para com os homens.

A ilha era perfeita: pássaros, animais, plantas, flores, frutas e

cachoeiras. Isso é um paraíso.

_Só está faltando um tesouro enterrado. Comentou Alegria.


74

_Realmente é um paraíso. Mas, com ou sem tesouro, prefiro voltar para o navio, porque estou muito cansada, comentou Respeito.

Todos resolveram retornar ao navio onde dormiriam e no dia seguinte voltariam para casa e contariam a todos sobre a aventura. Afinal já era

quase segunda-feira e todos precisavam estar na sala de aula.

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO Gostei do

projeto porque

fiz um

brinquedo com

o nome de

Respeito.

Aprendi outros

valores como

sinceridade,

paz,

responsabilidad

e, fé, senso de

justiça e outros.

Thays Milena

dos Santos

RESPEITO Obediência, submissão, apreço,

consideração. Respeitar nem sempre é

concordar, mas, antes de tudo, é tolerar e

compreender.

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Gostei porque

aprendi a

trabalhar com

vários valores

como sinceridade

e outros.

Responsabilidade

é o mais difícil

para mim. Mas

aprendi.

Adilson

Schramm

Junior


75

RESPONSABILIDADE EM AÇÃO.

Adilson é um menino com dez anos, alegre, feliz e muito carinhoso.

O que mais gosta de fazer é brincar junto com sua família. Quando sua

professora pediu para que cada aluno fizesse um brinquedo Adilson amou a

ideia.

Quando chegou em casa, o menino esperto não perdeu tempo, correu

para seu quarto, pegou seus brinquedos, juntou todas as peças de montar que

tinha e construiu um carro de Fórmula Um. Ficou lindo!

No dia marcado, levou para a escola. Estava todo orgulhoso de sua

obra de arte. Todos os seus amigos também estavam orgulhosos de seus

brinquedos. Cada um fez seu brinquedo com muito carinho.

A professora olhou cada um dos brinquedos e fez um elogio. O

brinquedo de Adilson também recebeu elogio acompanhado de uma

observação:

_Adilson, o seu brinquedo está lindíssimo, mas infelizmente não é

feito com material reciclado. Pense comigo: Qual foi o pedido da professora?

Fazer um brinquedo com material reciclado. Muito bem! Então chegamos à

conclusão que temos que fazer um novo brinquedo, certo?

Adilson ficou um pouco triste. Mas naquele dia brincou e trabalhou

com seu carrinho de Fórmula Um. Enquanto brincava,

Adilson ia pensando que brinquedo fazer e como fazer, quando

chegasse em casa.

No outro dia, chegou na escola orgulhoso de sua criação. É

um trem feito com caixa de leite, embalagem de creme dental e tampas

de garrafas para as rodas. A professora observou seu brinquedo e

comentou:

_Agora sim, está lindo! Você está de parabéns e é justo com

seus colegas. Você concorda?

_Sim professora, concordo. Aprendi a lição sobre o senso de

justiça, respeito e responsabilidade.

_Muito bem, estou orgulhosa! Crianças, aprendemos juntos

com o Adilson a mesma lição?

_Sim professora, aprendemos!

Adilson brincou e aprendeu muitas lições junto com seu

amigo Responsabilidade. Amaram cada história que escreveram

porque cada uma teve uma lição importante para seu crescimento.

RESPONSABILIDADE- Compromisso

assumido, obrigação de responder pelos

seus próprios atos.


76

AS AVENTURAS DA MINHA AMIGA RESPONSABILIDADE.

Ellen é uma menina alegre e feliz, tem onze anos. Em sala de aula, é

quieta e atenta. Gosta de estudar e de ter tudo organizado. No início do ano Ellen

teve um susto. Sua professora pediu para fazer um brinquedo com material

reciclado.

Tudo bem, se minha professora pediu... Seu pedido é uma ordem. Agora

que é esquisito levar brinquedo para a escola, e feito com material reciclado. Se eu

fosse aluna no primeiro ano, tudo bem, mas eu, no quinto ano, trazer brinquedo

para a classe, se fosse algo eletrônico, aí sim! Assim pensou Ellen.

Chegou em casa, pensou e não teve dúvidas, recolheu o material e iniciou

sua criação. Uma boneca feita com caixa de leite e seu nome Responsabilidade.

Estou começando a gostar disso, falou Ellen.

As aulas de Ellen foram divertidas, brincou com sua amiga. Mas teve

momentos que eram sérios como os momentos de estudar e fazer as tarefas. Ellen,

a cada dia, aprendia que ter um bom caráter é importante. Por isso aproveitou o

máximo. Estudou bastante e fez todas as tarefas.

Em cada história que ouviu e que teve que usar sua imaginação para

escrever uma outra, Responsabilidade e Ellen tiveram aprendizagem e cada vez

mais a amizade das duas se fortalecia. Agora são inseparáveis.

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Gostei porque

aprendemos

sobre os pilares

para um bom

caráter e o que

cada um

significa. Ellen

dos Santos


77

HISTÓRIA DE UM MENINO E SEU ROBÔ.

Meu nome é Carlos Eduardo, tenho doze anos e sou bem

curioso. Estou no quinto ano. Minha professora pediu para que cada

um de nós fizéssemos um brinquedo com material reciclado. No final

da aula fui para casa ansioso. Não sabia bem o que fazer. Minhas

ideias não eram claras.

Tentei de tudo, um avião, não deu certo. Um carro faltou uma

roda. Um robô, as mãos ficaram erradas. Mas consertei. O nome de

meu robô é Senso de Justiça. Pensava em levá-lo no outro dia para a

escola. Só pensava, porque o meu cachorro muito ciumento

estraçalhou o meu brinquedo. Fiquei muito bravo com ele. Mas ele é

pequeno, um bebe ainda. Gosta de brincar e não sabe o que faz. Fiquei

triste e fui para a escola.

No caminho, passei por uma loja e vi um robô. Pensei em

comprá-lo. Foi o que fiz mais tarde. Resolvi fazer uma cópia do robô,

em papelão. Ficou legal. Levei-o para a escola. Quando falei para ele

que ficaria na sala enquanto eu iria para casa, ele ficou triste.

Expliquei que ele poderia fazer amizades e se enturmar com os outros

brinquedos. Hoje ele é um robô feliz e com muitas amizades.

Durante o ano passeamos bastante pelo pátio da escola, é

divertido, conversamos sobre muitas coisas. Depois escrevemos sobre

elas. Entre todos os trabalhos, a que mais gostamos, é uma fábula de

Esopo, contada pela professora.

A fábula é sobre uma cabra e um burro. Ambos viviam

na mesma fazenda. A cabra fingia que era amiga do burro. Na

verdade, ela tinha é inveja do burro porque este recebia bastante

ração. Cheia de falsidade, disse:

_Amigo burro, como sua vida é complicada e difícil!

Você está sempre carregando muito peso. Por que você não se

joga no poço, finja que caiu. Até que lhe encontrem você

descansará.

Coitado do burro! Achou que era um bom conselho. Fez

o que a cabra sugeriu. Atirou-se no poço. Quebrou vários ossos.

Quando seu dono o encontrou chamou o veterinário.

Após alguns exames a receita para a cura foi decretada. Assim

falou o veterinário:

_Ele poderá ficar completamente curado se tomar chá de

pulmão de cabra.

A cabra foi sacrificada e o burro ficou completamente

curado.

Assim aprendemos que não devemos ter inveja dos outros,

e nem sermos egoístas. Cada um deve levar a sua vida. Pois “quem

deseja mal ao seu vizinho, o seu vem a caminho”.

SENSO DE JUSTIÇA Capacidade de julgar.

Capacidade que temos de diferenciar o certo e o

errado.


78

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Gostei porque os

trabalhos foram

feitos de coração e

os brinquedos cada

um fez como quis.

Houve liberdade.

Carlos Eduardo

Paterek Leite

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Aprendi coisas

importantes.

Primeiro, me

divertir. Outras

legais como criar

histórias, usar a

imaginação.

Respeitar e usar

os valores no

cotidiano.

Milena Regina

Neres de Oliveira


79

Amigas Inseparáveis

Milena sou eu, uma menina de dez anos. Nesse ano fiquei muito

feliz quando descobri que ganharia um novo amiguinho de brinquedo.

Fiquei curiosa quando descobri que ele falava. Esse amigo é muito

especial, seu nome é “Senso de Justiça”. Eu o fiz com garrafa pet que é um

material reciclável. Quando aproveitamos esse material para outra

finalidade estamos fazendo bem à natureza porque assim não fica

prejudicando nosso meio ambiente.

Juntas, vivemos as maiores aventuras, descobrindo mistérios e

resolvendo casos com os amigos da sala e suas criações que agora também

são nossos amigos.

Sempre nos reunimos no pátio, todas as quartas e as sextas-feiras

para conversar sobre o que ouvimos em sala e como vamos colocar em

prática o que aprendemos no nosso dia a dia.

Senso de Justiça e eu conversamos muito. Hoje é um dia

especial, conversamos e lembramos de alguns fatos engraçados. O que

nos fez rir bastante foi lembrar de Ellen e Responsabilidade quando

fomos juntas ao parque de diversão.

O parque estava em reforma, Ellen insistiu entrar, não

respeitando as placas de proibições. Que desastrada! Ficou toda

machucada. Naquele dia aprendemos que devemos respeitar as placas

de sinalização porque elas ajudam na nossa proteção. Devemos

também respeitar os outros e nunca mentir mesmo que isso, no início,

pareça que você vai se dar mal.

O que mais gostei foi saber e pensar sobre: “Quem ama o

feio bonito lhe parece”. Significa que quem ama não observa a beleza

por fora (exterior) e sim a beleza que vem do coração das pessoas, o

seu interior, suas boas atitudes e ações.

Ficamos tristes quando lembramos que o ano vai acabar e

com ele nossas aventuras. Mas, decidimos que enquanto isso não

acontece vamos aproveitar ao máximo nossas aventuras.


80

O CACHORRO AMIGO

Alexandre é um menino de doze anos que estuda no quinto ano, na

Escola Maria Amin Ghanem. Tem um amigo muito especial, feito por suas

mãos. Alexandre o fez com caixa de remédio, caixa de ovos para os olhos e a

boca pintada com lápis. O nome de seu amigo é Serenidade.

O que é interessante que Serenidade é praticamente o contrário de

seu amigo Alexandre. Serenidade é muito calmo e tranquilo. Alexandre gosta

de passear, conversar, brincar e principalmente fazer as tarefas junto com

Serenidade. Sempre quando trabalham juntos, Alexandre recebe boas notas.

Alexandre tem aprendido muito sobre serenidade e amizade. A

história que eles gostam de lembrar é sobre um cachorro que vivia sozinho.

Sua casinha era confortável e não lhe faltava comida. Mas não tinha nenhum

brinquedo.

Um dia conseguiu entrar na casa de sua dona. Ficou muito admirado

de ver tantas coisas bonitas. Quietinho foi entrando e olhando para tudo com

muito cuidado. Quando chegou no quarto de sua dona tinha um grande

espelho. Avistou um cachorro muito bonito. Olhou desconfiado, chegou

perto, cheirou , brincou e ficou feliz. Agora tinha um amigo para brincar.

Que maravilha!

Alexandre tem aprendido bastante e amou a ideia do projeto da

professora. Alexandre agora tem um amigo para quem conta seus segredos.

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Gostei, foi legal.

Aprendi sobre os

valores. Aprendi

o significado de

serenidade. Foi

bom usarmos

material

reciclado para

fazer meu

brinquedo.

Alexandre

Ferreira da

Silva


81

SERENIDADE COM MUITA DIVERSÃO

Wellington é um menino com onze anos, alegre e feliz. Seus

amigos o chamam de pequeno porque ele é um pouco menor que

seus colegas.

Wellington não pertencia a mesma turma do ano passado.

Quando chegou na sala foi bem recebido. Depois de uns dois dias de

aula, a professora fez um pedido estranho para os alunos. Cada aluno

deveria fazer um brinquedo com material reciclado.

Wellington pensou:

_Será que a professora está falando sério? O pior é que a

coisa é séria. Mesmo assim, ficou contente porque teria um

brinquedo na sala. Mas continuava desconfiado se a ideia ia dar

certo.

Em casa pensou no que gostaria de ter como brinquedo.

Olhou para as caixas de remédio, não teve dúvidas. Seu brinquedo

será um robô. Não demorou a ficar pronto. O robô recebeu o nome

de Serenidade.

Nos passeios com seu amigo Serenidade, Wellington

escreveu muitas histórias. Achou muito difícil escrever sobre

fantasmas em sala de aula. O menino é esperto e sabe que fantasmas

não existem.

AVALIAÇÃ

O FINAL DO

PROJETO

Gostei muito

do projeto.

Aprendi a

ouvir e fazer

histórias, a

ser obediente

e a ter

amizades.

Wellington

dos Santos

Pedroso

Gostou de imaginar que todos os objetos na sala de aula

têm vida e podem falar. Assim depois que todos os alunos vão para

casa eles podem fazer reuniões. Discutem sobre o que aconteceu

durante o dia enquanto os alunos estavam na escola.

Essas reuniões são engraçadas. Há quem reclame de

alguma coisa que não foi legal. Mas há quem faça elogios porque

aos poucos as crianças estão aprendendo sobre as virtudes ou

valores.

O menino Wellington tem aprendido bastante sobre a

importância de saber o significado dos valores para ser uma pessoa

melhor. Assim ele aprende e é feliz.


82

SINCERIDADE.

Oi, pessoal! Sou o Allan, um menino de onze anos. Gosto

muito de morar em Joinville. Antes morava em Naviraí, perto da

cidade de Campo Grande que é a capital do Mato Grosso do Sul.

Moro com minha avó porque não tenho mais a minha mãe. Sou

uma criança alegre e feliz.

Quando as aulas começaram, a professora falou sobre o

projeto. Deveríamos fazer um brinquedo com material reciclado.

Senti-me perdido. Tinha muitas dúvidas. O que fazer? Um

carrinho? Juntei o material: Cinco garrafas pet, quatro para as

rodas e uma para ser o carro. Não ficou legal, afinal não sou bom

em obras de arte. Mesmo assim levei o carrinho para a sala e

trabalhamos juntos alguns dias.

Tive uma outra ideia para o brinquedo. Levei meu carrinho

para casa. Fiz um boneco com caixa de papelão. Infelizmente essa

ideia não deu o resultado esperado. Parti para um novo carrinho,

com caixa de papelão e garrafas pet. Agora sim! Seremos amigos

durante todo o ano e trabalharemos juntos. Coloquei o nome de

Sinceridade em meu brinquedo.

Sinceridade tem me ajudado muito. Criamos muitas

histórias. Agora somos inseparáveis amigos. Tenho outros amigos.

O meu brinquedo, Sinceridade, nunca irei esquecer.

Todas as lições que aprendemos são importantes. A

história sobre o urso e os viajantes, de Esopo, onde aprendemos

que amigo é para todos os momentos foi a que mais nos chamou

a atenção.

Temos muitas outras histórias que nos ensinam bastante,

como a do cervo e o leão. Aqui aprendemos que, muitas vezes,

desprezamos o que temos de melhor em nós mesmos e isto nos

custa caro. Às vezes a própria vida.

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Foi uma

experiência

legal porque

aprendemos a

ter zelo, senso

de justiça,

respeito e

responsabilidad

e.

Allan Patric

Cunha

Pouquiviqui


83

A MENINA ÓRFÃ.

Sou o Willian um menino que estuda no quinto ano.

Estamos aprendendo muitas coisas legais Nos outros anos também

aprendemos, mas esse é diferente. Para começar tivemos que usar

criatividade e imaginação para criar brinquedos de material

reciclado. Meu amigo recebeu o nome de Sinceridade. Gosto de

passear com ele e levá-lo ao campo de areia onde, na Educação

Física, quando é futebol, faço muitos gols.

Sinceridade está tendo muito orgulho de mim porque minha

professora falou que este ano estou mudando bastante. Estou mais

estudioso, mais responsável e um pouco mais educado. Acho que

isso tudo é porque estou crescendo. As histórias que temos escutado,

que a professora conta e os filmes a que temos assistido são legais.

Depois temos que escrever sobre estas histórias e os filmes. Isso faz

a gente pensar.

Gosto muito da história da menina que morava no bosque.

Seus cabelos eram compridos e ela tinha um capuz preto, seus olhos

também eram pretos, sua pele muito branquinha e seu nome era

Tamara.

Tamara morava no bosque porque ela era sozinha e não

tinha casa para morar.

Sua família era seu cachorro com o nome de Bolacha, as flores

do bosque, as borboletas, os pássaros e todos os animaizinhos que ali

moravam.

Mesmo assim, Tamara era uma menina alegre, gostava de

cuidar da natureza por isso vivia reciclando o que as pessoas jogavam

fora, prejudicando o meio ambiente. Ela tinha aprendido com sua

professora que reciclar é importante. Também aprendeu em sua escola

que a reciclagem pode dar dinheiro. Assim Tamara vivia.

Certo dia, quando recolhia o material para reciclar em frente de

uma casa muito elegante, a dona daquela casa, quis saber por que uma

menina tão bonita estava fazendo aquele trabalho, quando deveria estar

na escola.

Tamara falou:

_Eu estou na escola, já fiz minhas lições. Agora é hora de eu

fazer alguma coisa para melhorar o meio ambiente e também preciso

vender esse material, ganhar um pouco de dinheiro para comprar minha

comida. Não tenho papai, nem mamãe, preciso cuidar de mim e de meu

cachorro Bolacha.

Quando a mulher terminou de ouvir a história de Tamara pensou:

_Acho que agora posso ter uma filhinha.

Perguntou para a menina:


84

_Tamara, você aceita ser minha filha? Eu não tenho nenhum filho. Gostaria muito que você se tornasse minha filha.

Tamara hoje é uma menina que tem família, é alegre e feliz. Vive ensinando as pessoas a respeitar o meio ambiente.

Assim estamos aprendendo e quero, como Tâmara, ensinar os outros a respeitar o meio ambiente. Ensinar as pessoas a ter solidariedade e sinceridade.

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Foi muito legal.

Aprendi sobre o

significado dos

valores que formam

os pilares de um

bom caráter.

Willian Lucas

Martins

SINCERIDADE Qualidade de

sincero, lealdade,

franqueza.


85

MEU AMIGO SOLIDARIEDADE.

Meu amigo Solidariedade é muito legal. Feito com caixa de

leite e jornal, é fruto de minha imaginação. Solidariedade está sendo

muito importante. Nossos passeios e conversas já me renderam boas

notas. Isso nunca vou esquecer na minha vida.

Juntos aprendemos várias lições, a primeira foi sobre

Solidariedade, é lógico. Depois sobre respeito, amizade, sinceridade, fé

e muitas outras. Cada dia é uma lição diferente. Gosto de ficar

lembrando com Solidariedade sobre as histórias que já escrevemos.

Acho muito legal a história do tesouro. Essa história é sobre

um filme da “Turma da Arca”, que assistimos na semana do dia das

mães. Para escrevê-la usamos nossa criatividade e tivemos a ajuda do

meu amigo Thiago Ramos e Mansidão. Recebemos boas notas.

“Turma da responsabilidade em o tesouro das mães” foi o

título dado e conta que, certo dia, Eduardo estava sozinho em casa e

lembrou que no dia seguinte era o dia das mães. Pensou e resolveu sair

para comprar um presente para sua mãe. Ao sair passou na casa de

Guilherme. Chegando, encontrou Guilherme com um mapa na mão

que parecia ser mapa de um tesouro. Guilherme estava sem saber o que

pensar e fazer, Eduardo então falou:

_Vamos sair com esse mapa e procurar o tesouro.

Assim nossas mães, amanhã, terão um belo presente.

O que eles não contavam é que, no caminho, a turma

do terror tomaria posse do mapa. Muito tristes resolveram

voltar para casa de Guilherme. O telefone tocou. Era a prima

de Guilherme avisando que viria buscá-lo para levá-lo até ao

hospital, onde sua mãe estava.

O que eles não sabiam é que a turma do terror, de

posse do mapa, foi em busca do tesouro e chegaram ao local.

No momento, estavam em apuros. Ao tentarem se esconder

para não serem descobertos, foram surpreendidos por uma

enfermeira que queria aplicar injeções na turma. Com medo de

injeção, o líder da turma do terror confessou que haviam

roubado o mapa do tesouro que Guilherme e Eduardo estavam

procurando. Então a enfermeira resolveu ajudá-los mostrando

onde estava o tesouro e levou-os para o berçário onde estava a

irmãzinha de Guilherme que havia acabado de nascer. Lá

estavam também Guilherme e Eduardo conhecendo o novo

tesouro.


86

Aprendemos a respeitar e valorizar mais nossas mães.

Afinal nós é que somos o tesouro de nossos pais. Aprendemos

que ouvir as pessoas é importante porque vamos mostrar

educação e respeito.

Fazer essa história foi legal. Imaginar a cena da turma

do terror escondida, sendo descoberta e depois com medo de

injeção. A cara de tristeza por não ter um tesouro com arca

como nos filmes.

Assim, está sendo bem divertido trabalhar com

histórias.

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Achei o projeto legal

porque aprendi o

significado de

solidariedade e agora

sou mais solidário

com os outros.

André Eleodoro de

Freitas

SOLIDARIEDADE Qualidade de solidário. Condição

de duas ou mais pessoas que repartem entre si

igualmente as responsabilidade de uma ação,

respondendo uma por todas e todas por um.


87

SOLIDARIEDADE

Olá! Antes de começar a contar a história quero pedir que

prestem atenção no recado que vou deixar.

Tudo começou quando a professora Marlene teve a ideia

de fazer um livro. Para isso acontecer, nós, alunos, temos que fazer

um brinquedo com material reciclado. Fiz uma boneca com muito

carinho. Ela é feita com caixa de leite e papel sulfite. Resumindo ela

serve de fantoche.

Sou Julia, uma menina muito esperta e responsável.

Tenho dez anos, estudo no quinto ano na Escola Professora Maria

Amin Ghanem.

Toda quarta-feira e sexta-feira passeamos pelo pátio da

escola com nossos brinquedos. Brinquedos que nós mesmos

construímos. Agora são nossos amigos inseparáveis.

Um dia, Solidariedade, que é o meu brinquedo, contou-

-me que ofereceram a uma amiga dela um cigarro. Ela não soube o

que falar. Resolveu pedir minha ajuda. Então expliquei a ela:

_Amiga! Você não lembra das aulas do PROERD em

nossa sala?

_Mais ou menos, mas o que você acha?

_Vou dar uma explicação que o professor Alexandre

falou com muita propriedade. É claro que você não deve

aceitar. Pense bem. Que benefícios o cigarro vai trazer para

você? Serão doenças. Isso faz com que você morra mais

rápido. Tenho certeza que você não quer isso. Explique isso

para sua amiga.

_Muito obrigada! Pode deixar que falarei tudo isso

para ela.

Alguns dias depois a menina iniciou o tratamento

para deixar de fumar. Assim adquiriu mais saúde. Sua

família ficou mais feliz.

Penso que, quando uma pessoa é usuária de drogas,

ela tem quatro opções. A primeira opção é o tratamento. A

segunda é morrer nas mãos dos traficantes. Terceira, morrer

por causa dos malefícios das drogas. Quarta pode morrer nas

mãos da polícia.

Depois desse recado, creio que todos nós podemos

prestar mais atenção no que fazemos ou pensamos em fazer.

Isso é pura verdade.

Solidariedade e eu somos amigas e gostamos de

ajudar as pessoas. Esse ano tem sido bem diferente. Muito

legal.


88

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Foi bom

aprendermos

sobre valores e

como lidar com

eles. Os

brinquedos foram

legais. O melhor

foi fazer as

histórias. Júlia

de Oliveira

Daufenbach


89

HISTÓRIA DO SONHO. Olá amiguinhos, meu nome é Ester, tenho dez anos. Quero

apresentar a vocês minha amiga inseparável. Seu nome é Sonho. É

uma aranha muito amiga, feita de material reciclado. Eu mesma a fiz.

Essa ideia surgiu quando a professora nos pediu para fazermos

um brinquedo. Esse brinquedo irá nos acompanhar durante todo o ano

letivo. Juntos, vamos passear pelo pátio da escola e fazer nossas

tarefas. Sonho e eu já escrevemos várias histórias. Escrever cada

história é uma aventura. Aventura de criatividade e imaginação.

Nos dias de muito frio, eu e minha amiga não vamos para o

pátio fazer nossas tarefas, embora muitos de meus amigos saem da

sala para trabalhar no pátio coberto.

Nos dias de sol gostamos de caminhar por todo o pátio.

Depois vamos para debaixo das árvores na praça da leitura. É muito

bom trabalhar ali.

Sonho e eu conversamos sobre o que aprendemos. É legal

lembrar algumas histórias engraçadas. Uma dessas histórias é sobre os

preparativos para o casamento de Sonho e Carinho.

Sonho é muito vaidosa e para seu casamento convidou seus

amigos e amigas: Respeito, Afeto, Honestidade, Solidariedade e

muitos outros.

Sendo vaidosa queria usar um vestido elegantíssimo em

seu casamento. Para fazê-lo conversou com Solidariedade que é

uma costureira de “mão cheia”. Sonho fez questão de, ela mesma,

tecer o pano, as rendas e linhas para a confecção do vestido.

O pano foi tecido com muito cuidado. Os fios de prata

com estrelas douradas e as rendas com fios da cor do céu.

Pronta a tecelagem foi levada para Solidariedade que colocaria

sua criatividade em ação.

Ao colocar o material em uma bela cesta para iniciar o

trabalho, começou uma discussão entre a linha e a agulha. Uma

querendo ser mais importante que a outra.

Enquanto acontecia essa falação toda, Solidariedade

prepara todos os instrumentos de trabalho: fita métrica, tesoura,

agulha, alfinetes e linha iniciando uma verdadeira obra de arte,

o vestido que Sonho usará em seu casamento.

Quando Solidariedade terminou o trabalho, todos

perceberam que aquela discussão toda era inútil. Pois cada um

fazendo a sua parte, o resultado foi um grande trabalho.

Sonho ficou elegantíssima no seu vestido de noiva. A

festa de casamento foi muito legal.


90

É bom lembrar o que aprendemos, assim percebemos

como estamos crescendo.

AVALIAÇÃO FINAL

DO PROJETO

Gostei muito. Aprender a

ter bons valores para um

bom caráter.

Ester do Nascimento

SONHO: Ideia pela qual nos

orgulhamos, pensamento dominante

que seguimos com interesse.


91

NOSSAS AVENTURAS

Sou um menino de dez anos e meu nome é Ramon. Quando eu e

meus amigos chegamos das férias, no começo do ano, fomos até a

antiga sala de aula. Percebemos que esse ano será a mesma sala de aula,

a mesma professora e os mesmos colegas de classe. Chegaram alguns

alunos que foram da outra sala de aula: Alice, Isabela, Wellington.

Ficamos muito felizes. Depois de algum tempo, chegaram a Vitória e o

Gabriel, esses vieram de outras cidades.

Parecia ser tudo igual ao ano que passou. Foi só um engano

porque não era nada igual. A professora pediu para fazermos um

brinquedo de material reciclado. Esse brinquedo será nosso amigo

inseparável. Com ele iremos trabalhar todo o ano.

Fui para casa pensando no pedido maluco da professora. Na

hora do banho quando lavei meus cabelos o xampu terminou. Olhei para

o frasco. Logo imaginei o meu amigo. No dia seguinte, coloquei o plano

em ação. Meu amigo ficou bonitão e recebeu o nome de Sonho. Quando

chegamos na escola, Sonho quis conhecer tudo. Ficou contente quando

viu que as torneiras do banheiro eram econômicas.

Um dia, quando caminhávamos pelo pátio para escrever nossa

história, surgiu uma ideia muito “massa”. Sonho saiu correndo,

procurando outros amigos para contar o que pensamos. Sonho reuniu

todos os amigos e disse:

_Amigos, estamos percebendo que as pessoas e,

especialmente as crianças, não têm mais virtudes, não sabem o

que é respeito, solidariedade e muitos outros valores. Acredito

que podemos mudar essa situação. Podemos ensinar as crianças

o que é solidariedade, respeito, sinceridade entre outros,

fazendo o que todos gostam: jogar futebol. Todos amaram a

sugestão. Começaram os preparativos do campeonato. O

vencedor seria o time que tivesse mais educação dentro e fora

do campo durante o campeonato.

Nosso time, Os Super Onze, ficou assim: goleiro:

Sinceridade; zagueiros: Esperança e Liberdade; laterais: Fé e

Serenidade; centroavantes: Solidariedade, Perdão e Afeto;

atacantes: Sonho, Compreensão e Honestidade.

Quando chegou o final do campeonato, nosso time

contra o time Cinquenta e Três. Na reunião antes do jogo

nossos jogadores começaram uma discussão. Cada um

querendo ser o melhor na partida esquecendo que formavam

uma equipe. Então a técnica Responsabilidade chamou a

atenção de todos dizendo:


92

_Somos uma equipe. Todos têm nome de virtudes. Estamos

nesse campeonato que foi nossa contribuição para ensinar às

crianças os valores que tanto sonhamos para um mundo melhor.

Essa atitude pode nos desclassificar. Não queremos o contrário dos

nossos sonhos. Devemos refletir sobre nossas ações. Penso que um

minuto de silêncio será suficiente para a reflexão.

Reflexões feitas, todos se abraçaram, pediram desculpas

uns aos outros e foram ao jogo. Durante a partida a equipe mostrou

seu trabalho: cada um cumpriu sua parte e todos foram vencedores.

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Achei o projeto

legal porque

pude criar várias

histórias.

Aprendi sobre os

valores e pude

criar meu

brinquedo com

material

reciclado.

Ramon Vaz de

Oliveira


93

ZELO

Com papel reciclado fiz um lindo boneco que se tornou

meu amigo. Ele não fala, mas na minha imaginação o meu amigo,

que recebeu o nome de Zelo tem uma criatividade de dar inveja a

qualquer um.

Eu sou Alice, uma menina alegre e curiosa. Como sou

muito curiosa, penso no meu futuro, como ele será. Perguntei ao

meu amigo Zelo se ele também tinha sonhos, assim como eu.

Fiquei assustada quando ele disse que desejaria ter uma namorada.

_Uma namorada? Sei! Estou lembrando a história da sereia

Iara. Creio que você ficou apaixonado quando ouviu a história que

a professora contou.

_É muito bonita a história da sereia. Com essa história

aprendi que devemos obedecer aos mais velhos, especialmente aos

pais. Eles são sábios e aí, nós não nos “metemos em fria”. E

também, muitas vezes, as aparências enganam. Quando olhamos

um objeto ou pessoa só por fora, muitas vezes pensamos que é de

uma maneira e é de outra. Nesse caso, temos decepções.

_“A águia e a coruja” também é uma história muito legal

onde aprendemos que “Quem ama o feio bonito lhe parece”. Os

filhotes da coruja para a águia eram horríveis, mas para a mãe

coruja, seus filhotes eram os mais lindos do mundo.

_Alice, esse ano está sendo bem diferente dos

outros, disse Zelo. Se você não tivesse me criado, essa hora

eu seria simplesmente lixo. Agora sou um boneco curioso

que vive em uma sala de aula e estou aprendendo muitas

coisas com você, com seus colegas de classe e meus

amigos brinquedos. O meu nome, Zelo, é muito especial.

Aprendemos a zelar, amar e cuidar um do outro. O dia de

hoje está legal. Aqui, debaixo das árvores, lembramos de

coisas que aprendemos, mas acho que está na hora de

voltar para a sala.

_Zelo, antes de irmos, para a sala quero te

agradecer por ter sido meu amigo, ter emprestado os

ouvidos para me ouvir e compartilhar comigo muitas

coisas boas. Mas vamos para a sala, estou começando a

ficar com saudades e o ano ainda nem terminou.

ZELO Dedicação ardente, desvelo

cuidado


94

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Gostei muito de

fazer o projeto

porque as

histórias mexiam

com nossa

imaginação e

aprendi sobre os

valores.

Alice Ferreira

da Silva

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Achei chato

porque não

tive

imaginação

para fazer as

histórias.

Mateus Nass

Nunes


95

BRINCANDO E ZELANDO.

Oi galera! Sou o Mateus, tenho onze anos, estudo no quinto

ano. Vou contar uma história que rendeu grandes amizades, aventuras e

muito aprendizado.

Tudo começou quando a professora pediu para que todos os

alunos fizessem um trabalho. Cada um faria um brinquedo com

material reciclado. Depois cada brinquedo receberia um nome de um

valor como perdão, amor, humildade e outros. Com esses brinquedos

iremos trabalhar durante o ano.

Após chegar do colégio contei para minha mãe sobre o

trabalho. Perguntei se ela tinha alguma sugestão. Sem pensar, sugeriu

um foguete. Achei legal a ideia, e deu certo. Só precisei de uma garrafa

pet, tinta preta, brilho, papelão e cola. O brinquedo ficou pronto. Amei!

No dia seguinte aconteceu o sorteio dos nomes. O nome do

meu brinquedo agora é Zelo. O tempo ia passando e muitas coisas iam

acontecendo. Meu caderno foi ficando cheio de histórias. Ótimas

histórias de aventuras, criadas ao ar livre, com meu amigo Zelo e, às

vezes, com outros amigos também. Quanto mais histórias escrevo, mais

aprendo a ter zelo pelo que é meu e pelo que é dos outros também.

Um dia, num desses bate-papo que a professora faz

conosco, pediu que cada um falasse como se sentia fazendo o

trabalho. Percebo que aprender a zelar pelas coisas deixa a vida

mais organizada.

Antes de terminar o ano escolar, a professora pediu

que fizéssemos uma história contando como foi o nosso trabalho

e o que aprendemos. Poderíamos reunir todas as histórias em

uma. Esse último trabalho é o que iria para o livro. Foi dado um

prazo de entrega, o prazo até era longo.

Sou um aluno inteligente, tenho facilidade em

aprender, mas esse trabalho estava difícil. A professora falou

com minha mãe duas vezes, porque eu já havia esgotado todos os

prazos de entrega. Em uma bela manhã o trabalho desabrochou.

Ao escrever o trabalho lembrei de quando fizemos a

avaliação final do projeto. Falei que tinha achado chato porque

não tinha tido imaginação para fazer as histórias. Fui o único que

falou assim. Mas na verdade o meu caderno está cheio de

histórias que me renderam boas notas.


96

MINHA AMIGA VERDADE.

Não estou desde o início do ano nessa escola, vim de outra

cidade. Quando cheguei na sala do quinto ano, os trabalhos já

estava acontecendo. No começo me senti um peixinho fora da

água. Foi por pouco tempo.

Fiquei surpresa quando a professora falou que eu tinha que

fazer um brinquedo com material reciclado e trazer para a sala, e

que o nome de meu brinquedo seria Verdade. A professora

explicou o motivo desse trabalho. Então os pensamentos

começaram a chegar.

Vitória é o meu nome. Sou uma menina muito especial,

isso o meu nome já diz, tenho dez anos. Fiz de uma almofadinha

um brinquedo: coloquei os olhos, o nariz e a boca, e lhe dei o nome

de “Verdade”. Assim foi construída a minha boneca com muito

carinho e agora somos amigas inseparáveis.

Todos os dias, quando chego na sala, vou até o lugar onde

está minha amiga e lhe digo:

_Boa tarde, Verdade!

Quando chega o dia que podemos caminhar pelo pátio da

escola, procuramos sempre um lugar calmo e diferente do que já

fomos, para conversar e tirar nossas dúvidas.

Às vezes, ficamos nós duas conversando sobre o que a

professora leu e assistimos. Outras vezes ficamos com mais

amigos falando sobre o assunto de sala de aula. Juntos, temos

aprendido a não mexer no que é dos outros. Não falar do que não

sabe e, especialmente, não falar da vida dos outros. Não mentir,

falar sempre a verdade, não brigar; respeitar as pessoas e o meio

ambiente.

Agora eu e Verdade temos muitos amigos. Verdade é

uma amigona, me ensina bastante. Aprendo muito também com

os meus colegas. Gosto também de aprender assim porque é

divertido e a gente não vê a hora passar. O que temos aprendido,

com certeza, vai ficar em nossas mentes e nunca mais

esqueceremos. Isso é bom.

VERDADE Aquilo que é e existe com toda certeza. Princípio

certo e verdadeiro. Juízo ou proposição que não se pode negar.

AVALIAÇÃO

FINAL DO

PROJETO

Adorei isso. Foi muito

criativo. Mexeu com

nossa imaginação.

Aprendi a ter respeito

com os outros e

encontrei uma bela

amiga chamada

verdade. Vitória

Gabriela Stecanela


97

TUDO NOVO NO FINAL DE ANO.

Lindolfo é um menino que estudava em outra escola, em outra

cidade, em outro estado. Nessa escola Lindolfo era feliz. A professora

fazia brincadeiras e deixava os alunos se divertirem.

Um dia a mãe de Lindolfo resolveu mudar de cidade e de

estado. O estado escolhido foi Santa Catarina e a cidade escolhida foi

Joinville. Lindolfo teve que mudar de escola e deixar seus amigos. A

escola escolhida para Lindolfo e seus irmãos foi a escola Maria Amin.

Essa escola é bem perto da casa que Lindolfo está morando.

O ano está quase terminando, é início do mês de novembro.

Tudo é novo e diferente para Lindolfo: a escola, a professora, novas

regras e disciplina. Lindolfo tem que prestar atenção às aulas, estudar,

fazer tarefas e ainda fazer novos amigos.

Na sala de aula Lindolfo parece um peixinho fora do aquário,

tem dificuldades para quase tudo. Lindolfo é um menino inteligente.

Mas é muita mudança no final do ano. Até o clima é diferente.

Lindolfo não sabia que os alunos podiam andar pelo pátio da

escola, conversar, sonhar e fazer trabalhos para apresentar na sala, sem

sair correndo para a Educação Física de outra turma. Este momento foi

bem difícil para Lindolfo.

Aos poucos, Lindolfo vai se acostumando. Já fez amigos.

Está aprendendo a fazer o que é solicitado pela professora. Diz que

está gostando da nova escola porque há dois campos de futebol,

bancos no pátio para sentar, praça da leitura debaixo das árvores,

há atividades difíceis para serem feitas e apresentadas, e também,

no início de cada aula, há uma conversa com Deus. Isso é

importante.


98

NOSSOS COLABORADORES

PAIS DOS ALUNOS


99

Documents

Livro "Jovens Autores Construindo Valores"