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FAAL FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E ARTES DE LIMEIRA CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM DESIGN DE INTERIORES PROJETO DE INTERIORES PARA O BANHEIRO FEMININO DA FAAL RENATA BELLON LIMEIRA dezembro de 2013

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  • 1. FAAL FACULDADE DE ADMINISTRAO E ARTES DE LIMEIRA CURSO DE GRADUAO TECNOLGICA EM DESIGN DE INTERIORESPROJETO DE INTERIORES PARA O BANHEIRO FEMININO DA FAALRENATA BELLONLIMEIRA dezembro de 2013

2. FAAL FACULDADE DE ADMINISTRAO E ARTES DE LIMEIRA CURSO DE GRADUAO TECNOLGICA EM DESIGN DE INTERIORESPROJETO DE INTERIORES PARA O BANHEIRO FEMININO DA FAALALUNO: Renata Bellon ORIENTADOR: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa NetoLIMEIRA dezembro de 2013 3. FAAL FACULDADE DE ADMINISTRAO E ARTES DE LIMEIRA CURSO DE GRADUAO TECNOLGICA EM DESIGN DE INTERIORESALUNO: Renata Bellon ORIENTADOR: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa NetoTrabalho Final apresentado Banca Examinadora,comoexignciaparaobteno de ttulo de Graduao do CursoTecnlogoInteriores,daemDesignFaculdadede deAdministrao e Artes de Limeira, sob a orientaodoBarbosa NetoLIMEIRA dezembro de 2013Prof.M.Sc.Wilson 4. FOLHA DE JULGAMENTO Candidato (a): Renata Bellon Trabalho defendido e julgado em: ___/___/______ perante a Comisso Julgadora: _________________________________________________________Prof. M.Sc.. Wilson Barbosa Neto (orientador) _________________________________________________________(membro interno) _________________________________________________________(membro externo)Prof. M.Sc. Renata La Rocca (coordenadora do curso)__________________________________________ Prof. M.Sc. Silvia Helena Orlandeli da Silva (diretora da Faculdade) 5. Este trabalho dedicado aos nossos familiares e s pessoas intimamente ligadas s nossas vidas, que no perodo dedesenvolvimentodomesmo,ajudaram-nos com pacincia, carinho e compreenso,demonstrandoqueasuperao nos momentos difceis vale a penaporestaraoladodequemrealmente se importa com nosso sucesso. 6. Agradeo, primeiramente, a Deus por estar comigo em todos os momentos de minha vida, iluminando e orientando meu caminho, dando fora e perseverana para concluir este trabalho, um entre muitos que viro. Este livro resultado de um esforo cooperativo e interativo. Ao meu marido, que me incentivou e me apoiou quando decidi fazer o curso, pela sua pacincia e compreenso quando os projetos demandavam horas interminveis diante do computador, deixando-o sozinho nos momentos em que poderia estar em sua presena. Aos professores Cludia de Lima Nogueira, Cybelle Tedesco, Daniel Lenz, Daniel Paschoalin, Everton Galvino, Fernando Jernimo Neto, Flvia Fbio, Joo Paulo Soares, Marcela Sisco, Marlia Solfa, Rodrigo Lapa, Renata La Rocca, e Wilson Barbosa Neto meu orientador que ao longo desses dois anos contriburam para que obtivssemos o conhecimento necessrio para trilhar nosso prprio caminho. Aos meus amigos e parceiros Gilmar Campagnoli e Mhaul Zanardi, pelas boas ideias, pelo entusiasmo, incentivo e colaborao nos trabalhos em equipe durante esses dois anos de curso. Ao Diretor Administrativo-Financeiro Reinaldo Fernandes, pela simpatia e, principalmente, por ter acreditado no meu projeto e potencial. Ao Gerente Financeiro Henrique de Sousa Silva, que gentilmente forneceu alguns materiais e tambm Moniky Cruz da Secretria Acadmica, pelas informaes sobre a FAAL. Por fim gostaria de agradecer aos amigos da sala pela convivncia, pelo coleguismo e pelo auxlio nos momentos difceis. A todos que contriburam direta e indiretamente para que esse trabalho fosse realizado, enfim, meu eterno agradecimento. 7. O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma proposta de Projeto de reformulao do layout do Banheiro Feminino da FAAL, localizado no pavimento trreo, prximo ao hall de entrada dessa Faculdade. Pensando no aspecto de acessibilidade para portadores de necessidades motoras temporariamente ou definitivamente, pude constatar que a estrutura atual dos banheiros femininos no atende s Normas de Acessibilidade. Sendo assim a ideia sugerida a unificao de dois dos banheiros, eliminando a parede interior que h entre eles, o redirecionamento e a redistribuio dos sanitrios, bancadas de pias e suas dimenses para que o ambiente se torne um local acessvel por todas as alunas, alm de propiciar uma repaginao esttica ao local. 8. DEDICATRIA AGRADECIMENTOS RESUMO 1. INTRODUO ..................................................................................................... 17 2. OBJETIVOS ......................................................................................................... 25 2.1. Objetivo Geral ................................................................................................ 25 2.2. Objetivos Especficos ..................................................................................... 25 3. ESTUDOS DE CASO ........................................................................................... 29 3.1. Estudo de Caso 1: Banheiro do Casal, arquiteto Robson Gonzales .............. 29 3.2. Estudo de Caso 2: Consultrio de um mdico cadeirante, Lucimara Xavier & Franciele Lucena. .................................................................................................. 31 3.3. Estudo de Caso 3: Banheiro 1 Mostra Lar Center de Arquitetura Universal, Carolina Danielian ................................................................................................. 35 3.4. Estudo de Caso 4: Caixa Eletrnico do Banco Contemporneo, ARPA Arquitetura e Acessibilidade. ................................................................................. 37 3.5. Estudo de Caso 5: Casa para toda a vida, Eduardo Ronchetti ...................... 39 3.6. Estudo de Caso 6: Dicas para quem quer ter uma casa acessvel, Matria publicada em Casa Claudia de fevereiro de 2013. ................................................ 41 4. O CLIENTE........................................................................................................... 45 4.1. Painel Semntico do Cliente .......................................................................... 46 4.2. Briefing ........................................................................................................... 47 5. O CONCEITO ....................................................................................................... 55 5.1. Painel Semntico do Conceito ....................................................................... 56 6. O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO................................... 59 6.1. Levantamento................................................................................................. 60 6.2. Levantamento Fotogrfico .............................................................................. 63 9. 6.3. Estudos Preliminares ..................................................................................... 69 6.4. Anteprojeto ..................................................................................................... 72 6.5. Paisagismo ..................................................................................................... 76 7. PROJETOS EXECUTIVOS .................................................................................. 85 7.1. Localizao da rea de interveno ............................................................... 87 7.2. Layout, cortes e vistas; ................................................................................... 89 7.3. Projeto Instalaes Eltricas e Luminotcnica ............................................... 99 7.4. Paginao de Piso ....................................................................................... 101 7.5. Paginao de Parede ................................................................................... 103 7.6. Projeto de Mobilirio ..................................................................................... 107 7.7. Estudo Cromtico ......................................................................................... 109 7.8. Estudo Complementar Wassily Kandisnky ................................................ 115 8. ESPECIFICAO DE MATERIAIS .................................................................... 123 9. PLANILHA DE PLANEJAMENTO DE XECUO E ORAMENTO DA OBRA . 133 10. PERSPECTIVA ELETRNICA......................................................................... 137 11. FOTOS DA MAQUETE FSICA ........................................................................ 145 12. REFERNCIAS ................................................................................................ 165 13. A AUTORA ....................................................................................................... 169 10. Situada em Limeira, interior de So Paulo, a Faculdade de Administrao e Artes de Limeira FAAL uma unidade de ensino que h doze anos oferece cursos de graduao e ps-graduao, inclusive os de curta durao, os chamados cursos tecnlogos. Administrao (Bacharelado), Artes (Licenciatura), Design de Moda, Design Grfico, Design de Interiores, Design de Produto, Gesto Ambiental, Marketing, Matemtica (Licenciatura), Processos Gerenciais e Recursos Humanos so os cursos oferecidos pela FAAL. A faculdade possui 1157 alunos no perodo noturno, e seu pblico alvo pertence classe C, que na grande maioria trabalha durante o dia, restando apenas o perodo noturno para estudar. A FAAL fica situada Avenida Engenheiro Antnio Eugnio Lucatto, 2515, prxima Rodoviria da cidade, ocupando uma rea de cerca de 4.800 m, distribudos em dois andares. Possui salas de aula, uma biblioteca, um anfiteatro, laboratrios de informtica, atelis, uma sala multidisciplinar, sala de professores, secretria acadmica e dez banheiros, cinco masculinos e cinco banheiros femininos. Oito deles encontram-se no pavimento trreo e dois no pavimento superior conforme destacado em vermelho nas plantas abaixo (Figuras 1 e 2).Figura 1 Planta do Pavimento Trreo Fonte: FAAL17 11. Figura 2 Planta do Pavimento Superior Fonte: FAALEmbora a faculdade afirme ter instalaes acessveis s pessoas portadoras de necessidades especiais, a experincia demonstra que acessibilidade um assunto ainda em desenvolvimento. Estudar Design de Interiores faz com que exercitemos melhor nossa observao espacial, e passemos a enxergar mudanas tanto estticas quanto funcionais nos ambientes. E com relao acessibilidade, os banheiros femininos do pavimento trreo chamaram minha ateno. Ter na famlia um cadeirante propiciou que eu aprendesse algumas normas, sem as quais a pessoa com mobilidade reduzida no consegue locomover-se de maneira autnoma e segura. Munida de uma trena, minhas suspeitas foram confirmadas. Cada banheiro feminino possui um sanitrio para cadeirante, porm essa pessoa no consegue lavar as mos aps seu uso. Os banheiros so apertados e os lavatrios encontram-se no meio do banheiro em uma bancada em forma de ilha, impossibilitando a passagem da cadeirante. Diante desse problema conversei com o Diretor-Administrativo da FAAL, o Sr. Reinaldo Fernandes, e propus a ele a elaborao de um projeto no qual meu desafio torn-lo um local acessvel.18 12. A segunda etapa foi escolher qual o banheiro seria priorizado, e aps analisar a distribuio espacial e a utilizao, por experincia prpria dos mesmos, decidi trabalhar com os banheiros situados prximos ao hall de entrada da faculdade. A escolha explicada da seguinte forma: O primeiro croqui (Figura 3) demonstra de forma simplificada o pavimento trreo, apenas enfatizando os banheiros.Figura 3 Croqui do Pavimento Trreo Fonte: Autoria prpriaOs locais pintados em azul representam os banheiros masculinos. Os de nmeros 1 e 2 localizam-se prximo ao hall de entrada da FAAL, enquanto que os de nmeros 7 e 8, na extremidade final do pavimento. Os locais pintados em rosa e vermelho so os banheiros femininos, sendo que o de nmero 6 de uso exclusivo das professoras, que juntamente com o nmero 5 localizam-se na extremidade final do pavimento trreo. E os de nmeros 3 e 4, prximos entrada.19 13. Por observao e utilizao, notei que o banheiro nmero 3 o mais utilizado pelas alunas, especialmente no horrio de incio das aulas, talvez por estar muito prximo entrada e tambm escadaria que d acesso ao pavimento superior. Comparado ao banheiro nmero 4, ele de rea menor; possui cerca de vinte e quatro metros quadrados, enquanto o outro possui uma rea um pouco maior, cerca de trinta metros quadrados.O croqui seguinte (Figura 4) esboa o pavimento superior. Nele localizam-se dois banheiros, um masculino (9) e outro feminino (10). So mais amplos, com reas de quarenta e dois metros quadrados, possuem maior acessibilidade, porm so utilizados pelos alunos que se encontram nesse pavimento e seu acesso se d atravs das escadas ou o elevador.Figura 4 Croqui do Pavimento Superior Fonte: Autoria prpria20 14. Sendo assim optei em trabalhar com os banheiros 3 e 4, por estarem prximos entrada e por terem maior fluxo de alunas, principalmente no horrio de incio das aulas como fora citado anteriormente. O principal desafio do projeto transform-lo num ambiente acessvel s alunas portadoras de necessidades locomotivas permanentes ou que, por algum motivo, estejam com a mobilidade reduzida. Para obter um bom resultado preciso reformular o layout existente, unificar os dois banheiros, transformando-os em um nico ambiente com entradas em ambos os lados me pareceu a soluo mais adequada. Aps conversar com um dos nossos professores, e confirmar a retirada da parede iniciei a proposta do novo layout. Eliminar alguns sanitrios para expandir o ambiente e redistribuir o espao para que a circulao seja satisfatria foram medidas necessrias. Aps essa reestruturao dei incio ao estudo de materiais a serem utilizados bem como texturas, cores e composies. A proposta deixar o banheiro mais moderno, usar cores sbrias nos revestimentos de piso e paredes, e mais vibrantes nas divisrias sanitrias. Tenho em mente trabalhar o paisagismo dentro do banheiro a fim de deix-lo mais aconchegante. Propor um jardim vertical me pareceu uma boa opo, sendo o greenwall com sistema de irrigao automatizada bastante interessante por no demandar muitos esforos para sua manuteno. A iluminao ser modificada utilizando um teto de gesso rebaixado em cerca de 10 ou 15 cm, no qual lmpadas sejam embutidas criando uma atmosfera de conforto, claridade e tambm sofisticao. importante enfatizar que todo esse processo de alterao espacial e esttico tem embasamento nas Normas de Acessibilidade para que nenhum erro de clculo seja cometido.21 15. 2.1. Objetivo Geral O objetivo do presente Trabalho Final de Graduao desenvolver e documentar o projeto de interiores para o Banheiro Feminino da prpria FAAL Faculdade de Administrao e Artes de Limeira, interior do Estado de So Paulo.2.2. Objetivos Especficos O principal objetivo do meu projeto encontrar solues tcnicas de acessibilidade, especialmente aos portadores de necessidades locomotivas cadeirantes sem me esquecer das alteraes estticas para que o ambiente se torne harmonioso, bonito e funcional. Para isso algumas tarefas so necessrias. - estudar a Norma Brasileira de Acessibilidade a edificaes, mobilirios, espaos equipamentos urbanos NBR 9050; - estudar as dimenses necessrias para banheiros de uso pblico; - propor um novo layout para o espao do banheiro; - realizar estudos cromticos e de texturas; - realizar projeto de paginao de piso, de paredes e paginao de teto; - desenvolver projeto de um mobilirio para o espao; - resolver problemas da circulao para portadores de necessidades especiais; - encontrar solues para melhorar a circulao de ar no espao; - desenvolver um projeto paisagstico para o local; - desenvolver projeto de iluminao.25 16. 3.1. Estudo de Caso 1: Banheiro do Casal, arquiteto Robson Gonzales De acordo com Gonzalez, esse projeto atende s normas de acessibilidade. A bancada, a bacia e a ducha foram colocadas nos extremos do ambiente para conseguir uma rea maior de circulao e manobras pelo cadeirante (Figura 5). Foram empregados materiais antiderrapantes no piso, e o lavatrio possui um sistema de regulagem de altura automatizado (Figura 6), facilitando assim o ajuste pelo usurio. H barras de apoio ao redor da bacia sanitria (Figura 7). Alm disso, Gonzales utiliza o espelho de parede inclinado (Figura 8) que facilita a visualizao da pessoa usuria de cadeira de rodas.Figura 5 Maior espao internoFigura 6 Lavatrio com ajuste de altura29 17. Figura 7 Espelho com inclinao.Figura 8 Barras de apoio ao redor da bacia.Fonte: http://www.arpaacessibilidade.com.br/projetos/banheiro-do-casal/ Acesso em 15/08/2013.Robson Gonzales arquiteto e designer de Interiores, com ps-graduao em Acessibilidade. Compe a equipe ARPA Arquitetura & Acessibilidade. Participa das principais mostras de decorao do pas e j recebeu prmios como ROCA TOP PROFESSIONAL 3Lugar com o Banheiro Universal em 2012. Foi curador de acessibilidade da Mostra Lar Center de Arquitetura Universal e da Equipotel Design. gestor de acessibilidade da Revista Projeto e Estilo desde 2011, e possui trabalhos publicados em revistas do setor.30 18. 3.2. Estudo de Caso 2: Consultrio de um mdico cadeirante, Lucimara Xavier & Franciele Lucena. A DALX - Design de Interiores & Acessibilidade projetou um espao de dezessete metros quadrados para ser utilizado com segurana e autonomia por um mdico cadeirante e seus pacientes (Figura 9). Segundo as autoras do projeto, o conforto e a elegncia esto presentes nas cores e nos materiais, projetados e executados exclusivamente para o espao, tendo cada detalhe sido planejado para o uso autnomo do deficiente fsico, visual e auditivo (Figuras 10 -12). O projeto foi desenvolvido com exclusividade e a convite da Casa Cor PR 2010 Primeiro projeto e primeira Casa Cor PR acessvel da histria.Figura 9 Consultrio de um mdico cadeirante apresentado na Casa Cor PR 2010.31 19. Figura 10 Luxo, elegncia e acessibilidade.Figura 11 Lavatrio permite encaixe da cadeira de rodas.32 20. Figura 12 A frase foi colocada na parede do consultrio tambm em Braille Fonte: http://www.dalx.com.br/ImageGallery/ImageList.aspx?id=6c1cc73f632f-4d04-a657-85604c8be86c&m=1&c=22580deb-0d41-4385-b31b8c5f49b65e6e. Acesso em 21/08/2013.Lucimara Bucalon Xavier, designer de interiores e paisagista, scia-fundadora do Grupo Dalx, com extenso em restauro de mobilirio e restauro arquitetnico, e psgraduada em Paisagismo pela PUC-PR. Desenvolve projetos de luminrias e mobilirio, inclusive para Pessoas com Deficincia (PcD), com base no Desenho Universal. Especializada em acessibilidade pela Engenova Agncia de Inovao e Engenharia do Paran. Especializada na histria dos cones e clssicos do design comestudodosdiferenciais,montagemeexecuodemobiliriopelaGiroflex/Forma protagonista do design contemporneo internacional no pas. Certificada em Autocad e 3D Max pela Autodesk. Capacitada em aspectos de 33 21. segurana na elaborao e execuo de projetos de interiores e de paisagismo, com o objetivo de prevenir acidentes. Participa constantemente de eventos e mostras de decorao como Expocon Feira de Fornecedores da Construo Civil, Salo Noiva Sul. Presente tambm com projetos para a Casa Cor. Na rea de Acessibilidade, destaca-se tambm em projetos que concorrem para a construo das arenas que abrigaro os jogos olmpicos do Brasil, alm de palestras sobre o tema. Atua na rea desde 2002.Francielle Henrique Lucena arquiteta de Curitiba, e trabalha no escritrio FL Arquitetura que surgiu em 2006 com a proposta de levar sociedade construes e equipamentos urbanos e seguros. Trabalha em equipe com a Kamifra Empreendimentos Mobilirios Ltda.34 22. 3.3. Estudo de Caso 3: Banheiro 1 Mostra Lar Center de Arquitetura Universal, Carolina DanielianNesse projeto possvel observar a preocupao pela arquiteta e designer Carolina Danielian em projetar o espao obedecendo s Normas de Acessibilidade, pois possvel o cadeirante aproximar-se da pia sem nenhum impedimento, a altura da pia tambm permite seu uso e a inclinao do espelho garante visualizao do utilitrio, pois a pessoa no tem a mobilidade suficiente para deslocar-se diante do espelho (Figura 13).Figura 13 A pia tem altura regulvel e o espelho, inclinao de 10 . Fonte: http://casa.abril.com.br/materia/ambientes-adaptados-paraidosos-obesos-e-pessoas-com-deficiencia#12. Acesso em 18/08/2013.35 23. Carolina Danielian. Formada em Arquitetura e Urbanismo pela FAAP Fundao Armando Alvares Penteado e ps-graduada em Design de Interiores pela mesma instituio. Especializada em Acessibilidade pela Universidade Nove de Julho. Trabalha no prprio escritrio, Carolina Danielian Arquitetura, Interiores & Acessibilidade, no qual privilegia solues criativas para projetos de interiores e arquitetura empresarial. Compe tambm a equipe da ARPA Arquitetura e Acessibilidade.36 24. 3.4. Estudo de Caso 4: Caixa Eletrnico do Banco Contemporneo, ARPA Arquitetura e Acessibilidade.Esse projeto desenvolvido pela ARPA pressupe que ser diferente ser normal. Eles afirmam que quando caminhamos pelas ruas e observamos a diversidade humana, temos a certeza de que ningum igual a ningum. Por isso o Desenho Universal um conceito que tem por objetivo definir projetos de produtos e ambientes que contemplem toda a diversidade humana: crianas, anes, adultos altos e baixos, gestantes, obesos, idosos, cegos, surdos, pessoas com deficincia ou com mobilidade reduzida (Figura 14). Alm dos sete princpios do desenho universal: igualitrio, adaptvel, bvio, conhecido, seguro, sem esforo e abrangente nosso projeto ainda agrega valores de sustentabilidade, como a eficincia energtica e reciclagem. Seguindo todos esses critrios eles conceituam o projeto observando que nos ltimos tempos a evoluo do design est na pureza das formas, cantos arredondados, usabilidade e uso intuitivo (Figura 15). O projeto do banco contemporneo sintetiza o design na busca pela simplicidade.Figura 14 - Permite o uso por pessoas com ou sem mobilidade reduzida.37 25. Figura 15 Formas e cantos arredondados Fonte: http://www.arpaacessibilidade.com.br/projetos/post-2/ Acesso em 15/08/2013.A ARPA - Arquitetura & Acessibilidade nasceu de um projeto empreendedor, encubado no curso de ps-graduao em Acessibilidade na Universidade Nove de Julho no ano de 2010. O projeto nasceu aps um levantamento sobre os principais problemas da acessibilidade no Brasil, onde ficou constatado que, alm da fiscalizao precria, o principal problema a m execuo das adaptaes, originadas principalmente a partir de um projeto ruim. Pela primeira vez no Brasil, uma equipe formada por arquitetos urbanistas, educadores, especialistas em arquitetura religiosa e educacional, especialista em trfego e em design de interiores,especialistaemtransportevertical,todosps-graduadosemacessibilidade, se reuniram a fim de criar a melhor empresa do mercado em projetos e solues para acessibilidade.38 26. 3.5. Estudo de Caso 5: Casa para toda a vida, Eduardo Ronchetti Eduardo Ronchetti diz que uma casa no deve s ser confortvel, fornecer abrigo e segurana, deve tambm ter durabilidade, e poder fornecer o que seu proprietrio necessite em todas as fases da sua vida. Este o conceito Casa Para Vida Toda implementada pela empresa Eduardo Ronchetti Arquitetura. Segundo esse conceito, um lar deve poder adaptar-se s necessidades de seu dono, de acordo com cada contingncia no decorrer de sua vida. Casamento, filhos, eventuais acidentes, envelhecimentos. Cada uma dessas fases na vida de uma pessoa acarreta em consequncias que refletem em mudanas na casa da famlia (Figuras 16 e 17).Figura 16 Barras de apoio ao redor da bacia sanitria39 27. Figura 17 Faixa antiderrapante prximo ao boxe. Fonte: http://eduardoronchetti.com.br/?pg=projeto-mobilidade Acesso em 21/08/2013Eduardo Ronchetti arquiteto formado h 10 anos pela Universidade Mackenzie, e conhecido por oferecer solues inovadoras, inteligentes, elegantes e flexveis s necessidades de cada cliente. Sempre atualizado nas tendncias da arquitetura comercial e empresarial e preocupado com o custo final da obra e das reformas. Atualmente realiza o curso de Ps Graduao MASTER INTERIOR DESIGN, no IED (Instituto Europeo di Design), como forma de atualizar-se nos recentes conceitos da arquitetura internacional.40 28. 3.6. Estudo de Caso 6: Dicas para quem quer ter uma casa acessvel, Matria publicada em Casa Claudia de fevereiro de 2013. O projeto dessa matria prope uma moradia prtica e segura para todas as idades e exigncias; um lar adaptado para o dia a dia de idosos e pessoas com algum tipo de deficincia ou necessidades especiais. Um dado importante mencionado nesse projeto que segundo a Organizao Mundial de Sade, em 2050, as pessoas com mais de 60 anos de idade atingir o nmero de 64 milhes no Brasil. Da a necessidade de pensarmos em ambientes mais acessveis. No terrao (Figura 18) assinado pela arquiteta Mar An Oglouyan, a rea de refeio tem bancada de 80 cm de altura, ideal para quem usa cadeira de rodas. O projeto priorizou a circulao livre. Uma rampa de bambu com 8,5% de inclinao d acesso rea do spa. As placas de cermica da Lepri so resistentes e antiderrapantes, criando uma superfcie uniforme e sem desnveis.Figura 18 -.Terrao41 29. No banheiro, Mar An Oglouyan coloca o porta-xampu no boxe e registros altura de 80 cm, alm de barras nas paredes perpendiculares (Figura 19). O espelho possui controle de inclinao lateral. A altura mnima em relao ao piso de 1,10 m, e a mxima, 1,80 m. A pia tambm oferece barra de segurana, alm de torneira monocomando. Sob ela, a rea est liberada. Ao redor do sanitrio, as barras de segurana da Keuco (Metalbagno) contam com porta-papel. A lixeira traz sensor (Figura 20).Figura 19 Boxe do banheiro Figura 20 Detalhes da pia, espelho e lixeira. Fonte: http://casa.abril.com.br/materia/9-dicas-para-quem-quer-ter-uma-casa-acessivel#9 Acessoem 28/08/13.42 30. O cliente para o qual o projeto ser desenvolvido a prpria Faculdade onde estudo. Situada em Limeira, ela atua na rea da educao h pouco mais de dez anos. Possui vrios cursos de graduao e ps-graduao, inclusive os tecnlogos de curta durao.Ocupa uma rea de cerca de quatro mil e oitocentos metrosquadrados distribudos em dois pavimentos, e atinge, principalmente, o pblico jovem da classe C.45 31. 4.1. Painel Semntico do Cliente Aps estudar o local e o cliente o Designer de Interiores costuma elaborar Painis Semnticos, isto , uma coletnea somente de imagens que, reunidas, traduzem as informaes obtidas durante os estudos preliminares. Abaixo apresento o Painel Semntico do meu cliente (Figura 21).Figura 21 Painel Semntico do Cliente Fonte: Autoria prpriaNesse Painel o objetivo foi mencionar os vrios cursos oferecidos pela FAAL, os alunos universitrios em diferentes momentos da vida acadmica, e especialmente, o pblico alvo da faculdade, que na grande maioria provem da classe C, e possuem o auxlio de Bolsas e Financiamentos para conseguirem estudar.46 32. 4.2. Briefing Briefing um conjunto de informaes, uma coleta de dados para o desenvolvimento de um trabalho. Palavra inglesa que significa resumo em portugus. um documento contendo a descrio da situao de uma marca ou empresa, seus problemas, oportunidades, objetivos e recursos para atingi-los. 1 Ns, Designers de Interiores, utilizamos muito essa ferramenta para obter as informaes necessrias para a elaborao de um Projeto. Elaboramos um questionrio prvio e numa forma de bate papo colhemos essas informaes com o nosso cliente. Atravs dela conseguimos chegar o mais prximo possvel daquilo que esperado pelo nosso cliente. No meu caso a situao aconteceu de uma maneira um pouco diferente, fui eu quem sugeriu a interveno ao cliente. Com base na experincia e na observao constatei o problema e propus a elaborao de um novo layout ao ambiente. Mesmo assim foi preciso obter informaes para propor o projeto. Para isso conversei com trs pessoas, o Sr. Reinaldo Fernandes, Diretor AdministrativoFinanceiro, Henrique de Sousa Silva, Gerente Financeiro, e tambm Moniky Cruz que trabalha no atendimento ao pblico na Secretria Acadmica. Cada um deles colaborou para que eu pudesse levantar os dados institucionais. A seguir os tpicos, por mim, questionados. Nome da Faculdade Localizao Quando e por quem foi fundada Cursos oferecidos Nmero de Alunos Nmero de Funcionrios Pblico Alvo - classe social, faixa etria, vindos de qual(is) cidade(s) 1http://www.significados.com.br/briefing/ Acesso em 07/10/13.47 33. Diferencial em relao s concorrentes Principais metas e objetivos Explique o logotipo da Faculdade Com relao s instalaes, como voc v a acessibilidade da FAAL com relao a portadores de necessidades especiais ou pessoas, que por algum motivo, encontra-se com a locomoo restrita?Segundo as informaes conseguidas pelo Briefing, FAAL Faculdade de Administrao e Artes de Limeira o nome fantasia de PHD Educacional, localizada Av. Eng Antonio Eugnio Lucatto, 2515 Vila Camargo em Limeira SP. A Faal iniciou suas atividades em 2001 e foi instalada no antigo Shopping de Limeira que na poca ainda estava ativo. No entanto, aos poucos o estabelecimento foi entrando em processo de decadncia e acabou por entrar em falncia nos primeiros meses de 2002. A FAAL, ento, pde expandir suas instalaes para outras reas do prdio que estavam desocupadas e foi, aos poucos, adaptando os espaos para atender s necessidades de uma Instituio de Ensino. Com o tempo, esses espaos passaram a ser insuficientes, no havia mais possibilidade para crescimento e, o que pior, por tratar-se de um condomnio de lojas, a falta de manuteno do prdio passou a despender esforos financeiros e humanos muito altos para a Instituio. Sempre houve o sonho de se ter uma sede prpria, um espao apropriado para que se desenvolvesse, de fato, todo potencial educativo da Instituio, uma vez que repetidamente vinha alcanando excelentes resultados tanto nas avaliaes internas quanto nas externas. Se j era possvel ter retornos to positivos mesmo com uma infraestrutura frgil, a expectativa era de que, em lugar apropriado, chegar-se-ia a excelncia. Em 2008, foi possvel a aquisio e uma propriedade muito prxima ao centro da cidade, ao lado da rodoviria, s margens da Marginal que liga as principais rodovias da regio. As edificaes necessitavam de ampla reforma que foram iniciadas em 2009, demandando enormes esforos para transformar a nova edificao no sonhado campus. No final de 2010, precisamente no dia 17 de dezembro, foi possvel inaugurar o novo espao que tem como principal caracterstica um projeto arquitetnico moderno e48 34. ecologicamente responsvel, uma vez que procura aproveitar ao mximo os recursos naturais. Nesse novo campus est sendo dada a continuidade ao trabalho de qualidade j consolidado e tambm a busca incessante de ser cada vez melhor. A FAAL oferece os cursos de Bacharelado em Administrao, Design Grfico, Design de Produto, Design de Interiores, Processos Gerenciais, Marketing, Recursos Humanos, Gesto Ambiental, Licenciatura em Artes, Licenciatura em Matemtica e, aberto recentemente, Design de Moda. Ela possui cerca de um mil, cento e cinquenta e sete alunos, dos quais sessenta por cento representado pelo pblico do sexo feminino. H oitenta funcionrios. Percebe-se que o aluno da FAAL, prioritariamente solteiro, sem filhos, vem de escolas pblicas, pertence classe C, j trabalha, provm de pais com Ensino Mdio Completo (embora o nmero de pais que no chegaram a esse nvel de escolaridade seja alto). Eles raramente leem jornais e tem como principal fonte de informao a internet, principalmente as redes sociais. Grande parte desses alunos de Limeira e quarenta por cento vem de outros municpios. Estima-se que a mdia de faixa etria seja 20 anos. Com relao s faculdades concorrentes a FAAL possui algumas diferenas: Transparncia agir de forma clara e objetiva, comunicando abertamente nossas polticas e resultados, estimulando o debate franco, valorizando a cordialidade e acessibilidade. Comprometimento agir com responsabilidade, de forma alinhada a nossa misso e viso, demonstrando entusiasmo e energia na busca de resultados, sendo persistente e determinado frente aos desafios. Protagonismo participar da prtica educativa, contribuindo no apenas para o desenvolvimento pessoal, mas tambm para a formao de pessoas mais autnomas e comprometidas socialmente.49 35. Inovao o processo de busca por servios e produtos novos e melhores para toda a comunidade acadmica, nas atividades didtico-pedaggicas e de gesto da Instituio. Responsabilidade Corporativa e Social agir de forma que os valores gerados pela FAAL sejam refletidos em impactos positivos para todas as partes interessadas, em particular o meio ambiente, a comunidade acadmica e sociedade. Unionizao esforos unificados ou concentrados por parte de todos os membros da IES em alcanar os objetivos propostos. Excelncia agir com obstinao pela qualidade e superao de desempenho, num processo de melhoria contnua, promovendo um ambiente para a atuao de equipes de alta performance. Os principais objetivos e metas da FAAL formar com excelncia, integrando teoria e prtica, profissionais criativos, competentes e empreendedores, capazes de transformar a realidade. Propiciar aos alunos meios para a aquisio de competncias na forma de conhecimentos, habilidades e atitudes, tica e sustentabilidade no exerccio profissional. Alm disso, a Instituio almeja: A Consolidao do modelo Pedaggico e de Gesto Administrativa; Formalizar grupos de pesquisa que atendam a vocao da instituio at dezembro/2012;Alcanar IGC acima de 300 pontos at 2015;Atingir nvel 4 no ENADE em todos os cursos avaliados anualmente;Estar entre as 50 melhores escolas do Pas at 2015;Ser certificada em ISO 9001 e ISO 14001 at Dezembro/2012;Atingir o aumento de 25% no faturamento em 2012 e crescimento de 15% anualmente at 2015;Tornar-se Centro Universitrio at 2015, com 15 cursos reconhecidos;50 36. Implantao de poltica de partilha dos benefcios com comunidade acadmica at Dezembro/2011;O logo da FAAL simboliza a chama do saber, por isso possuir uma chama desenhada sobre a sigla. E finalmente com relao s instalaes e acessibilidade a FAAL diz ter acessibilidade e atendimento prioritrio, imediato e diferenciado para utilizao, com segurana e autonomia, total ou assistida, dos espaos, mobilirios e equipamentos urbanos, das edificaes, dos servios de transporte, dos dispositivos, sistemas e meios de comunicao e informao, servios de tradutor e intrprete de Lngua Brasileira de Sinais LIBRAS. Disponibiliza ainda, na entrada da Instituio, uma cadeira de rodas e dois triciclos motorizados para melhor mobilidade de portadores de necessidades especiais.Com relao aos Interlocutores Nome completo Cargo que exerce dentro da faculdade H quanto tempo exerce esse cargo - Henrique de Sousa Silva Gerente Financeiro h onze anos. - Moniky Cruz Secretria h oito anos.51 37. Com essas palavras eu explico meu conceito, cujo tema central a Acessibilidade. A ideia propor a reflexo s pessoas da existncia de pessoas com necessidades especiais que tambm possuem os direitos de estudar, trabalhar, e fazer as mesmas coisas que as pessoas ditas normais. Faz-las pensar que, em algum momento de suas vidas, elas podem vir a passar por essa situao, mesmo que temporariamente. Ou ainda, lembr-las que envelhecero e ento tero suas capacidades motoras reduzidas consequentemente, mas, se suas mentes permitirem, podero continuar exercendo suas atividades normalmente com o auxilio de um ambiente propcio s essas condies.55 38. 5.1. Painel Semntico do Conceito Abaixo apresento o Painel Semntico do Conceito desenvolvido (Figura 22).Figura 22 Painel Semntico do Conceito. Fonte: Autoria prpriaNesse painel inclu pessoas famosas ou annimas, jovens ou mais velhas em situaes de mobilidade reduzida temporariamente ou definitivamente.56 39. A ideia de reformular o Banheiro da FAAL surgiu quando na aula de Materiais e Acabamentos, no segundo semestre do Curso de Design de Interiores, a professora solicitou que escolhssemos um ambiente da prpria faculdade e propusssemos uma nova paginao de pisos, revestimentos e mobilirio se o local permitisse para aquele ambiente. Minha escolha foi pelo banheiro feminino, um ambiente de minha preferncia. Ao iniciar a medio do ambiente comecei a notar que os valores impossibilitavam a passagem da cadeirante para lavar as mos aps o uso do sanitrio. O fato de ter um cadeirante na famlia, meu sogro que vive em uma cadeira de rodas h mais de vinte anos aps sofrer um acidente de carro, fez com que eu aprendesse algumas regras sem as quais sua locomoo completamente impossibilitada ou at mesmo perigosa. Lembro-me de ter conversado com a professora sobre a possibilidade de executar um projeto intervindo no redimensionamento do ambiente, mas naquele momento essa possibilidade era invivel devido ao pouco tempo que tnhamos. Sendo assim, decidi ento que esse seria o projeto a ser desenvolvido como meu Trabalho Final de Graduao. Pesquisei mais o assunto, descobri Normas especficas e que h muitos arquitetos e designers preocupados com isso, pois alm dos portadores de necessidades, h o aumento de expectativa de vida das pessoas, que futuramente se tornaro idosas, com suas capacidades motoras tambm reduzidas, necessitando de cuidados e ateno especial. Por tudo isso decidi que aquela minha ideia inicial, l do segundo semestre, deveria sim, se tornar um projeto a ser executado.59 40. 6.1. Levantamento O primeiro passo para a execuo de um projeto a medio do local, anlise e observao de detalhes estticos, estruturais, buscando entender o local, suas possibilidades para mudanas e intervenes. Abaixo esto os primeiros croquis do atual Banheiro Feminino (Figuras 23 - 26).Figura 23 Croqui do banheiro nmero 3 conforme numerao explicada anteriormente na Introduo deste Trabalho Fonte: Autoria prpriaNesse desenho possvel verificar que a distncia livre entre a bancada em ilha e os sanitrios impossibilita a passagem de uma cadeirante ou uma pessoa de muletas.60 41. Figura 24 - Detalhamento da bancada em ilha Fonte: Autoria prpriaEsse desenho importante para ressaltar que mesmo que o a distncia entre a bancada das cubas e o sanitrios fosse suficiente teramos outro empecilho cadeirante, o fato dessa bancada ser totalmente fechada em um dos lados e do outro possuir o encanamento aparente impossibilitando a aproximao da cadeira de rodas.Figura 25 Croqui do banheiro nmero 4 conforme numerao explicada anteriormente na Introduo deste Trabalho Fonte: Autoria prpria61 42. Figura 26 - Croqui da planta dos banheiros 3 e 4 Fonte: Autoria prpria62 43. 6.2. Levantamento Fotogrfico Alm dos croquis, outra forma de registrar nosso levantamento se d por meio da fotografia. Fotografar o local muito importante, pois a foto revela coisas que muitas vezes no enxergamos quando estamos no local. Seguindo a numerao dada aos banheiros na Introduo, como uma forma didtica de explicar a interveno, abaixo esto algumas fotos tiradas nos locais (Figuras 27 36).Figura 27 Foto tirada da porta de entrada do Banheiro 3 Fonte: Autoria prpriaFigura 28 Foto tirada dos vitrs na parede da porta de entrada do Banheiro 3 Fonte: Autoria prpria63 44. Figura 6 - Interior do sanitrio para portadores de necessidades do Banheiro 3 Fonte: Autoria prpriaFigura 30 - Bancada do Banheiro 3 com encanamento aparente Fonte: Autoria prpria64 45. Figura 31 - Interior do sanitrio para portadores de necessidades do Banheiro 4 Fonte: Autoria prpriaFigura 32 - Bancada do Banheiro 4 com encanamento aparente Fonte: Autoria prpria65 46. Figura 33 Foto do Banheiro 5 Fonte: Autoria prpriaFigura 34 Interior de um sanitrio do Banheiro 5 Fonte: Autoria prpria66 47. Figura 35 Foto do Banheiro 10 vista dos sanitrios Fonte: Autoria prpriaFigura 36 Foto do Banheiro 10 vista da bancada dos lavatrios Fonte: Autoria prpria67 48. Imagens produzidas a partir da Maquete Eletrnica Abaixo esto algumas perspectivas dos Banheiros 3 e 4 extradas da Maquete Eletrnica produzida no Sketchup programa 3D (Figuras 37 e 38).Figura 37 Imagem Superior dos Banheiros 3 e 4 Fonte: Autoria prpriaFigura 38 Imagem Superior dos Banheiros 4 e 3 Fonte: Autoria prpria68 49. 6.3. Estudos Preliminares A primeira opo de interveno foi eliminar a bancada de cubas central para se obter espao suficiente para circulao de pessoas que necessitem de uso de cadeiras de rodas ou muletas, e substituir alguns sanitrios por um novo lavatrio. Assim como demonstra o primeiro croqui (Figura 39).Figura 39 Croqui da primeira sugesto de Interveno Fonte: Autoria prpriaA segunda opo semelhante primeira, porm eliminando-se a parede existente entre os dois banheiros ganha-se mais espao com a unificao de ambos, como pode ser visto no croqui seguinte (Figura 40).Figura 40 Croqui da primeira sugesto de Interveno Fonte: Autoria prpria69 50. Depois de decidir demolir a parede, opo assegurada pela ajuda de um arquiteto, alguns detalhes comeam a ser pensados como o aumento dos sanitrios por portadoras de necessidades especiais, a fim de torn-lo um ambiente mais completo com a adio de chuveiro e cadeira articulada para banho (Figura 41).Figura 41 Croqui do layout proposto. Fonte: Autoria prpriaA seguir possvel observar o detalhamento da bancada suspensa composta de nove lavatrios e espelho fixado parede (Figura 42).Figura 42 Bancada suspensa com 9 lavatrios. Fonte: Autoria prpria70 51. Pensando em substituir ou at mesmo eliminar as Portas de Entrada, um aumento nas divisrias sanitrias de cinquenta centmetros proposto, conforme o croqui seguinte (Figura 43).Figura 43 Aumento na divisria sanitria com o objetivo de eliminar a porta da entrada. Fonte: Autoria prpriaUma estante em formato de Nichos colocado em ambas as paredes laterais pareceu uma sugesto interessante para as alunas colocarem seus pertences enquanto fazem uso dos sanitrios (Figura 44).Figura 44 Estante em forma de nichos nas paredes laterais. Fonte: Autoria prpria71 52. 6.4. Anteprojeto Aps a aprovao do Estudo Preliminar foi realizado o Anteprojeto. Nesse processo so feitas todas as alteraes para a finalizao do Projeto. A seguir apresento algumas imagens do projeto de fato sendo executado no Programa 3D Sketchup (Figuras 45 55).Figura 45 Paisagismo Inicial em torno do espelho Fonte: Autoria prpriaFigura 46 Paisagismo em torno do espelho posterior ao plantio Fonte: Autoria prpria72 53. Figura 47 - Vista da Entrada do Sanitrio para Cadeirante Fonte: Autoria prpriaFigura 48 - Vista Superior do Sanitrio para Cadeirante Fonte: Autoria prpriaFigura 49 Imagem Interna do Sanitrio para Cadeirante detalhe: cadeira em posio de uso. Fonte: Autoria prpria73 54. Figura 50 Imagem Interna do Sanitrio para Cadeirante detalhe: cadeira no sendo utilizada. Fonte: Autoria prpriaFigura 51 Vitrs nas paredes laterais. Fonte: Autoria prpriaFigura 52 Proposta de Mobilirio: banco com revisteiro Fonte: Autoria prpria74 55. Figura 53 - Vista dos Sanitrios portas abertas Fonte: Autoria prpriaFigura 54 - Vista dos Sanitrios portas fechadas Fonte: Autoria prpriaFigura 55 Vista Superior do Banheiro Fonte: Autoria prpria75 56. 6.5. Paisagismo Segundo o dicionrio da Lngua Portuguesa2, Paisagismo um substantivo masculino cujo significado pode ser dois: pintura ou desenho de paisagens; planejamento e arquitetura de jardins, parques etc. Limberger diz que Paisagismo o meio de se obter de volta a natureza para o homem atravs da recriao ou proteo da mesma.3 Sendo assim, para criar uma atmosfera agradvel ao ambiente, proposto o paisagismo dentro do Banheiro Feminino em torno do espelho, mais conhecido como greenwall ou jardim vertical. Esse tipo de opo tem sido bastante utilizado, principalmente pelo fato de no dispormos mais de ambientes to amplos quanto aos de nossos antepassados cujos quintais eram enormes repletos de rvores frutferas. Atualmente as reas esto reduzidas a poucos metros quadrados. No caso do projeto do Banheiro Feminino o Jardim Vertical encaixa-se bem por no criar obstculos no seu interior. Fazendo uso de painis de madeira, bambu, entre outros materiais, possvel criar um jardim vertical com plantas ornamentais ou at mesmo hortas. Uma opo bastante interessante o uso dos blocos de cermica vazados. Eles revestem qualquer parede, interna ou externa, criando um muro no qual as plantas so encaixadas nesses blocos preenchidos com substrato orgnico. Para evitar grandes esforos em sua manuteno, a irrigao feita por um sistema automatizado com canos que passam pelos prprios blocos. Para elaborar o Projeto de Paisagismo para o Banheiro Feminino da FAAL baseeime em alguns projetos realizados por arquitetos. O arquiteto Toms Zaidan com o auxlio da paisagista Juliana Freitas, por exemplo, criou um jardim na rea mais improvvel de um apartamento.2 3http://www.dicionariodoaurelio.com/Paisagismo.html Acesso em 29.10.13 Limberger, Santos, 2000, p.176 57. Em uma parede em L, ele escondeu o boxe de uma sala de banho com um jardim vertical repleto de espcies variadas como mostra as imagens abaixo (Figuras 56 e 57). Para esse Projeto foram utilizadas as seguintes espcies (Figura 58): asplnio (1), samambaia-prata (2), e duas espcies de calateia, a calathea makoyana (3) e a calathea zebrina (4), encaixadas num muro feito com os blocos vazados da Greenwall Ceramic (Figura 59) e irrigadas por um sistema automatizado.Figura 56 - Parede repleta de espcies vegetais77 58. Figura 57 Vista Superior da parede Figura 58 Espcies utilizadas Fonte: Revista Casa Claudia - mar/2013 p. 60Figura 59 - Bloco Greenwall Ceramic Fonte: http://www.greenwallceramic.com.br/ Acesso em 18.10.2013Outra proposta interessante, especificamente executada em um banheiro pde ser conferida no Projeto do Banheiro Pblico Unissex da dupla de arquitetos Cida e Marco Portes para a Casa Cor So Paulo de 2010. Num espao de sessenta metros quadrados, os profissionais dedicaram dez para a execuo de um jardim vertical78 59. (Figura 60) composto por samambaias e peperones, que diminuem a poluio sonora e a temperatura ambiente.Figura 60 Banheiro Pblico Unissex Casa Cor 2010 Fonte: http://mulher.uol.com.br/casa-e-decoracao/album/casacor2010_banheiros_album.htm foto Nav=4 - Acesso em 27.10.2013Para compor o Paisagismo do Projeto Banheiro Feminino da FAAL optei em utilizar um jardim vertical ao redor do espelho acima do lavatrio (Figura 61).Figura 61 Vista do Paisagismo em torno no espelho Fonte: Autoria PrpriaFazendo uso dos mdulos vazados de Cermica Greenwall Ceramic, e sistema de irrigao automatizada o Jardim Vertical composto das espcies conforme o Quadro a seguir. 79 60. QUADRO DE ESPCIES UTILIZADAS NO JARDIM VERTICAL AsplnioNome cientfico: Asplenium nidus Famlia: Aspleniaceae Samambaia herbcea de folhas em roseta, grandes, inteiras, verdes e brilhantes, medindo de 30 a 90 cm de comprimento e de 20 a 50 cm de altura, de caule curto e ereto, originria da sia. Cultivada em vasos em locais sombreados e em jardineiras suspensas, em terra vegetal rica e mantida sempre mida. No tolera baixas temperaturas (LORENZI et al., 2008). http://www.viveiroespacobotanico.com.br/planta/aspl-nio Acesso 28.10.2013Aspargo PendenteNome cientfico: Asparagus densiflorus Sprengeri Famlia: Asparagaceae Herbcea rizomatosa, com numerosas hastes pendentes e folhagem decorativa, medindo de 40 a 60 cm de comprimento, originria da Amrica do Sul. Folhas aparentes em forma de agulha e folhas verdadeiras em espinhos. Flores brancas, formadas no decorrer do ano e frutos globosos, vermelhos e ornamentais. Utilizada em vasos ou jardineiras suspensas, como planta pendente, a meia sombra, bem como em conjuntos formando bordaduras em terra rica em matria orgnica e mantida mida. Tolera baixas temperaturas (LORENZI et al., 2008). http://www.viveiroespacobotanico.com.br/planta/aspargopendente - Acesso 28.10.13Dinheiro em PencaNome cientfico: Callisia repens Famlia: Commelinaceae Herbcea perene, muito ramificada, folhagem bastante ornamental, medindo de 5 a 10 cm de altura, originria da Amrica tropical. Folhas cerosas, adensadas ao longo da ramagem, sendo pequenas na ramagem nova e maiores na ramagem adulta, formando um tapete denso e flores so pequenas e brancas. Utilizada como forrao, em canteiros meia-sombra de preferncia e ricos em matria orgnica, devendo ser irrigados periodicamente. Adequada tambm para vasos e jardineiras como planta pendente. Pouco tolerante a baixas temperaturas (LORENZI et al., 2008). http://www.viveiroespacobotanico.com.br/planta/dinheiroem-penca Acesso 28.10.201380 61. Maranta ZebrinaNome cientfico: Calathea zebrina Famlia: Marantaceae Herbcea perene, acaule, de folhagem ornamental, medindo de 0,8 a 1,2 m de altura, nativa do Brasil, medindo de 0,8 a 1,2 m de altura. Folhas grandes, simples, largamente elptica e ovaladas, de cor verde-aveludada e com faixas transversais escuras e arroxeadas na face de baixo. Inflorescncias densas em espigas que ficam escondidas pela folhagem, com numerosas flores arroxeadas. Apropriada para vasos, renques, bordaduras ou conjuntos, em canteiros meia sombra, em solo rico em composto orgnico e mantido mido. Sensvel luz direta, falta de umidade e s geadas (LORENZI et al., 2008). http://www.viveiroespacobotanico.com.br/planta/marantazebrina - Acesso 28.10.13Peperomia LimoNome cientfico: Peperomia obtusifolia Famlia: Piperaceae Herbcea de folhagem decorativa e caule suculento, no ramificado, de 20 a 25 cm de altura, originria da Amrica do Sul. Folhas largamente ovaladas, cerosas, com pecolo marrom. Ocorrem diversas variedades com variao branca, amarela (Golden) e creme, em disposio variada das folhas e inflorescncias espigada. Cultivada em vasos e jardineiras, como planta pendente, como bordaduras ou em macios, a meia-sombra, com terra vegetal, permevel e mantida mida. No tolera geadas (LORENZI et al., 2008). http://www.viveiroespacobotanico.com.br/planta/peperomialim-o - Acesso em 28.10.2013Peperomia ScandensNome cientfico: Peperomia serpens Famlia: Piperaceae Herbcea suculenta, perene, prostrada, originria da Amrica do Sul, especificamente do Peru. Folhas cordiformes, espaadas nos entrens longos. A variedade mais cultivada so as de folhas verde-claras ou verde esbranquiadas, com manchas irregulares de cor brancocreme. Adequada para vasos ou jardineiras suspensas como planta pendente, em lugares protegidos. No tolera geadas (LORENZI et al., 2008). Adicionar ao carrinho http://www.viveiroespacobotanico.com.br/planta/peperomiascandens - Acesso 28.10.201381 62. Samambaia PrataNome Cientfico: Pteris cretica Famlia: Pteridaceae Esta samambaia possui folhagem vistosa e delicada. Os fololos so alongados em forma de lana, com bordas lisas, denteadas e ou onduladas. Uma das variedades mais apreciadas apresenta uma faixa central branca-prateada no centro dos pecolos. uma planta bastante adequada para ambientes internos bem iluminados, seja em vasos ou em jardins de inverno. Externamente pode ser cultivada em jardineiras, canteiros e vos entre muros ou paredes preparadas para receber epfitas. Como a maioria das samambaias devem ser cultivadas a meia-sombra ou sombra. bastante exigente em matria orgnica e irrigao. No tolerante ao frio e s geadas. Pode ser multiplicada diviso de touceiras. http://www.jardineiro.net/plantas/samambaia-prata-pteriscretica.html - Acesso 28.10.2013XanaduNome cientfico: Philodendron Xanadu. Famlia: Araceae. Arbusto de folhas exticas, as folhas so o ponto de destaque desta maravilhosa planta, de formato exclusivo, pode ser facilmente identificada, de colorao verdeescura e com nervuras bem definidas. Luminosidade: sol pleno, meia-sombra, ou sombra com bastante claridade. Gosta de solo mido, mas no encharcado. de clima: quente e mido ou ameno. Seu cultivo em solo rico em matria orgnica e que tenha boa drenagem. http://plantas-rnamentais.blogspot.com.br/2011/09/xanaduphilodendron-xanadu.html - Acesso 29.10.201382 63. Aqui encontram-se presentes todos os projetos e especificaes destinados a quem vai construir ou reformar, ou seja, executar a obra. Junto com estes projetos temos um conjunto varivel de desenhos de detalhamento, mostrando cada detalhe da construo. So referncias fundamentais para que o construtor possa executar sua obra com preciso.85 64. 4.9438PLANTAPLANTA DE REFORMAS S S SPLANTA BAIXA EXISTENTE01Curso: Design de InterioresDesigner: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa NetoData: 23.10.2013 Esc.1:7513Projeto de Interiores: Banheiro Feminino 65. PLANTA - LAYOUT02Curso: Design de InterioresDesigner: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa NetoData: 23.10.2013 Esc.1:5013Projeto de Interiores: Banheiro Feminino 66. PLANTA HUMANIZADA03Curso: Design de InterioresDesigner: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa NetoData: 24.10.2013 Esc.1:5013Projeto de Interiores: Banheiro Feminino 67. CORTE AA'VISTA 104Curso: Design de InterioresDesigner: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa NetoData: 24.10.2013 Esc.1:5013Projeto de Interiores: Banheiro Feminino 68. CORTE BB'VISTA 205Curso: Design de InterioresDesigner: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa NetoData: 25.10.2013 Esc.1:5013Projeto de Interiores: Banheiro Feminino 69. CORTE CC'VISTA 306Curso: Design de InterioresDesigner: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa NetoData: 03/11/2013 Esc.1:5013Projeto de Interiores: Banheiro Feminino 70. 07Curso: Design de InterioresDesigner: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa NetoEsc. 1:5013Projeto de Interiores: Banheiro FemininoData: 30.10.2013 71. PLANTA08Curso: Design de InterioresDesigner: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa NetoData: 31.10.2013 Esc.1:5013Projeto de Interiores: Banheiro Feminino 72. 09Curso: Design de InterioresDesigner: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa NetoData: 31.10.2013 Esc.1:5013Projeto de Interiores: Banheiro Feminino 73. 10Curso: Design de InterioresDesigner: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa NetoData: 04.11.2013 Esc.1:5013Projeto de Interiores: Banheiro Feminino 74. 11Curso: Design de InterioresDesigner: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa NetoData: 04.11.2013 Esc.1:5013Projeto de Interiores: Banheiro Feminino 75. 12Curso: Design de InterioresDesigner: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa NetoData: 17.10.2013 Esc.1:5013Projeto de Interiores: Banheiro Feminino 76. PROJETO PAISAGISMO13Curso: Design de InterioresDesigner: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa NetoData: 06.11.2013 Esc.1:5013Projeto de Interiores: Banheiro Feminino 77. 7.7. Estudo Cromtico Tudo ao nosso redor composto pela mais variada gama de cores. Basta observar a natureza e ver quantas cores existem nas flores, nas plantas, nas aves, nos animais, enfim tudo colorido. Mas o que a cor? Podemos peg-la, toc-la? No. Tocamos nos objetos coloridos, mas no na cor. E por que isso ocorre ento? Porque a cor uma sensao visual, uma sensao provocada pela ao da luz sobre nossos olhos. Seacorumasensao,essadeveseragradvel,harmoniosa,independentemente da opo escolhida. Segundo Gurgel4, as cores podem: Influenciar nosso estado de esprito; Criar diferentes atmosferas; Aquecer ou esfriar um ambiente; Valorizar e criar centros de interesses. Sendo assim, cabe ao Designer de Interiores essa funo muito importante de criar um ambiente colorido que seja harmonioso e agradvel s pessoas que frequentam aquele local. O Projeto desenvolvido para o Banheiro Feminino da FAAL teve como principal objetivo adequar o ambiente acessibilidade das pessoas portadoras de mobilidade reduzida total ou parcialmente. Porm a FAAL uma Faculdade de Artes e Designs, o que favorece a escolha desse tema, independentemente do Conceito apresentado anteriormente. Apesar de o ambiente ter sido submetido regras e normas, trata-se de um Banheiro de uma faculdade de Artes e Designs.4Gurgel, Miriam. Projetando Espaos Residenciais Guia de Arquitetura de Interiores para reas Residenciais p. 252. Ed. Senac. 2002.109 78. Trazendo de volta memria as aulas de Histria da Arte, logo no incio do curso de Interiores, optei em utilizar o tema Artes nesse projeto combinado ao meu Conceito. O objetivo foi criar uma sensao contraditria entre o tema e o conceito, pois o segundo tem uma preocupao mais tcnica, formal, isto , fazer com que esse ambiente receba as pessoas, no caso as alunas, de forma acessvel, sem obstculos. J o uso das artes faz com que esse mesmo ambiente tcnico se torne um lugar alegre, colorido, em harmonia com a natureza, inclusive pelo paisagismo proposto ao projeto. Aps pesquisar novamente os perodos artsticos decidi optar pelo abstracionismo e pelo pintor russo Wassily Kandinsky, fundador da arte abstrata. Uma de suas obras, a Farbstudie Quadrate, alm de estar presente no Projeto, como adesivo nas portas dos sanitrios, explica a escolha das cores utilizadas no mesmo. Observe a pintura abaixo (Figura 62):Figura 62 - Farbstudie Quadrate, de Kandinsky Fonte: http://www.arts-wallpapers.com/art/Farbstudie-Quadrate/ - Acesso em 12.11.13Essa obra abstrata foi produzida em 1913, por Wassily Kandinsky, cujo objetivo era libertar a obra da obrigao tradicional de oferecer uma cpia da realidade visvel. 110 79. A msica foi para ele um ponto de referncia em suas obras. As cores, segundo Kandinsky, no estavam ligadas a objetos, mas a acordes sonoros que variavam em tonalidade, do alto ou baixo, do agudo ao grave. Kandinsky acreditava que a arte era msica para a alma, e que essa deveria expressar visualmente composies musicais. Ele era fascinado por cores brilhantes, vibrantes, como as usadas em Farbstudie Quadrate. Ao caminhar pela Rssia, seu pas de origem, pelas casas e igrejas, Kandisnky dizia ter a sensao no de estar caminhando em prdios e edifcios, mas de estar caminhando em uma pintura. Ele definiu sua obra Farbstudie Quadrate como sendo ela msica aos olhos das crianas com seu ritmo de cores e formas. Analisando a obra Farbstudie Quadrate encontramos as cores vermelho, azul e amarelo (cores primrias):Que misturadas entre si, obtm-se as cores laranja, violeta e verde (cores secundrias):Alm delas, h ainda as cores tercirias (a mistura das anteriores) mais o branco e o preto.111 80. Para o projeto optei pela escolha do uso das cores complementares vermelho verde, violeta amarelo, como mostra a imagem a seguir:No projeto a disposio das cores ficou da seguinte forma: Vermelho: divisrias sanitrias, portas e bancada do lavatrio; Verde (vrios tons): folhagens do paisagismo; Marrom mistura do vermelho e verde: revestimentos prximos ao lavatrio, as prateleiras e o mobilirio banco com revisteiro; Laranja: blocos de cermica Greenwall Ceramic, que sero deixados na cor natural;112 81. Cinza claro branco com adio de um pouco da pigmentao preta: revestimentos de piso e paredes; Branco: louas e teto; Amarelo, violeta, rosa, azul, preto em diferentes graus de saturao: a prpria obra Farbstudie Quadrate adesivada nas portas dos sanitrios.Com relao s propores, as cores estariam presentes da seguinte forma:113 82. 7.8. Estudo Complementar Wassily KandisnkyWassily Kandinsky nasceu em Moscou, na Rssia em 16 de dezembro de 1866. Depois do divrcio de seus pais, ele foi criado e educado por uma tia. A princpio, Kandisnky demonstra interesse pela msica, que viria a ser, posteriormente, refletida em seus trabalhos como pintor. Apesar do interesse pelas Artes, Kandisnky seguiu carreira acadmica, formando-se em Direito e Economia pela Universidade de Moscou, mas desistiu da profisso e seguiu seu destino pelas Artes. Sua predileo era pelas paisagens, depois teve a fase figurativa at iniciar os trabalhos no figurativos, tornando-se ento o primeiro artista no Ocidente a criar pinturas abstratas. Foi professor da Bauhaus at a mesma ser fechada pelos nazistas em 1933 e seus trabalhos serem apreendidos em 1937. Kandinsky fugiu para a Frana, adotando a nacionalidade francesa aps um ano estar morando em Paris. L ele toma contato com as artes aplicadas, especialmente ao fauvismo, movimento que explora ao mximo o uso das cores nas representaes pictricas. Como consequncia dos tempos de guerra, Kandinsky sofre a penria desses tempos, porm suas obras no refletem a guerra. Em 1940 o artista concluiu seu ltimo trabalho, Volta do Crculo. Pinta ainda pequenos cartes, pois nessa poca j estava doente, com arteriosclerose, vindo a falecer no dia 13 de dezembro de 1944, aos 78 anos de idade. Abaixo esto algumas de suas obras (Figuras 63 - 70)115 83. Figura 63 Volta do Crculo Fonte: http://www.arteduca.unb.br/galeria/mostra-bauhaus/a-volta-do-circulo-1940-oleo-stela/image_view_fullscreen - Acesso em 13.11.13Figura 64 Amarelo, Vermelho e Azul Fonte: http://artefontedeconhecimento.blogspot.com.br/2010/08/yellowred-and-blue-dewassily-kandinsky.html - Acesso em 13/11/13116 84. Figura 65 - Aquarela Animada Fonte: http://www.allposters.com.br/-sp/Aquarela-animada-cerca-de-1923-posters_ i311199_.htm - Acesso em 13/11/13Figura 66 - Crculos em um Crculo Fonte: http://www.allposters.com.br/-sp/Circles-in-Circle-posters_i265148_.htm Acesso em 13/11/13117 85. Figura 67 - Estrutura Alegre Fonte: http://www.allposters.com.br/-sp/EstruturaAlegre-posters_i324593_.htm - Acesso em 13/11/13Figura 68 - Structure Angulaire Fonte: http://www.allposters.com.br/-sp/StructureAngulaire-posters_i324672_.htm - Acesso em 13/11/13118 86. Figura 69 - Durchgehender Strich Fonte: http://www.allposters.com.br/-sp/DurchgehenderStrich-posters_i8880776_.htm Acesso em 13/11/13Figura 70 - Aquarelle Fonte: http://www.allposters.com.br/-st/Aquarelle-Kandinskyposters_c95894_.htm Acesso em 13/11/13119 87. Descrio do Material ProdutoQuantiPreo(Marca / Modelo / Cor)dadeUnitrioPreo TotalBacia Convencional LK R$Deca na cor Branca R$ 1.400,0015.400,00R$ 128,00R$ 768,0011R$ 84,90R$ 933,9011R$ 400,00R$ 4.400,0011R$ 250,00R$ 2.750,0005R$ 285,00R$ 1.425,0011Cdigo P.23 Cuba de Sobrepor Oval Deca na cor Branca06Cdigo L.65Acabamento Vlvula de Descarga Docol Cdigo ASDC Assento com Fixao Cromada Link/Nuova/Carrara/ Omega na cor Branco Cdigo AP.23 Lixeira Automtica com Sensor Tramontina em ao inox 12L Referncia 94543030Dispensador Para Sabo Lquido Decamatic Cdigo 2015.C123 88. Torneira com Acionamento por Sensor 06R$ 899,90R$ 5.399,4002R$ 2.250,00R$ 4.500,00117 mR$ 46,17 mR$ 5.401,8923 mR$ 36,80 mR$ 846,40Soleira de Granito na cor02R$ 25,00R$ 50,00Prata-Mar 0.20x1.20mpeas11R$ 330,00R$ 3.630,0002R$ 350,00R$ 700,00Decalux Deca Referncia 1180C Cadeira Articulada para Banho Deca na cor Branca Cdigo 2355 E.BR. Revestimento Cermico Porcelanato Elizabeth Cor Arezzo Branco 0.62X0.62m Revestimento Cermico Porcelanato Elizabeth Cor Nogueira 0.31X0.62mPorta papel higinico Interfolhas Linha futura Inox da Jofel Cdigo 120806Toalheiro Interfolhas Linha futura Inox da Jofel AH 25.500124 89. Bancada para Cubas em R$ 4.482,00Silestone Srie Life na cor Rosso Monza Silestone by CosentinoDivisrias Sanitrias em Laminado Autoportante Frmica Estrutural TS cor09R$ 5.546,00vermelho cardeal com portas de abrir Porta de correr em laminado Frmica Estrutural TS na cor vermelho cardeal02R$ 307,00R$ 614,0014R$ 221,90R$ 3.106,6002R$ 818,70R$ 1.637,401,95(altura) X 1,00m (largura)Janela Maxim-Ar Sem Grade 40x60x4,7 cm SasazakiChuveiro Tradicional Luxo com Desviador Docol Cd.: 12120106125 90. Acabamento Misturador Monocomando para Chuveiro 3/4'' AP/BP Alta Vazo DocolCanaleta com grelha removvel de furos redondos em ao inox da Slida DrenagemBarra de apoio Conforto Ao Polido Deca 70 cm02R$ 111,30R$ 222,6005R$ 300,00R$ 1.500,0004R$ 249,00R4 996,0002R$ 738,75R$ 1.477,5006R$ 256,30R$ 1.537,8002R$ 477,00R$ 954,00Cdigo 2310.CBarra de apoio L Conforto Ao Polido Deca 70X70 cm Cdigo L-2340.E.BR Sifo Articulado para Lavatrio Deca Cdigo: 1682.C.100.112Porta de vidro temperado Serigrafado na cor branca 2,00 (altura) X 1,10m (largura) X 0,06m de espessura - DVB126 91. Lixeira sem tampa em ao inox 0.80(altura)X0.48m (dimetro)02R$ 346,00R$ 692,0001R$ 675,00R$ 675,0002R$ 640,00R$ 1.280,00Greenwall Ceramic Pea Inteira - 29 cm de largura, 25 cm de altura e 19 cm de profundidade40R$ 19,90R$ 796,00Greenwall Ceramic Meia Pea 14,5 cm de largura, 25 cm de altura e 19 cm de profundidade14R$ 17,90R$ 250,6014R$ 18,90R$ 264,6010R$ 192,00R$ 1.920,00Espelho sem moldura Colado parede sob medida 5,20m (largura) X 1,20m (altura)Conjunto de Trilhos e Roldanas Aparentes 2,50mGreenwall Ceramic Pea Lateral de AcabamentoLuminria Sopt Led DL 12 12W da Universo Led na cor branca127 92. Luminria Sopt Led PL 50 50W da Universo Led na cor branca04R$ 787,32R$ 3.149,2856 mR$ 130,00R$ 7.280,0001R$ 1.500,00R$ 1.500,00Prateleira de mdf castagno 0.40 (largura) X 0.20 (profundidade) X 0.02 (espessura)09R$ 60,00R$ 540,00Adesivo Impresso personalizado nas portas dos sanitrios09R$ 230,00R$ 2.070,0001R$ 170,00R$ 170,0010R$ 10,00R$100,00R$ 15,00R$ 150,00Placa de Gesso 15 cm de espessura para o tetoBanco com Revisteiro em mdf castagno Produto personalizadoTinta Acrlica Branco Neve 18L CoralAspargo Pendentemudas10Asplniomudas128 93. R$ 20,00R$ 200,00R$ 15,00R$ 150,00R$ 15,00R$ 150,00R$ 20,00R$ 300,00mudasR$ 18,00R$ 180,0020R$ 10,00R$ 200,0010Maranta ZebrinamudasPeperomia Limo10 mudasPeperomia Scandens10 mudasSamambaia Prata15 mudas10 XanaduDinheiro em PencamudasTOTAL: R$ 90.295,97129 94. Abaixo segue a tabela com o cronograma de execuo da obra, cujo perodo se estende por cerca de dois meses para execuo total do projeto.SERVIOS:12PEDREIRO HIDRULICA ELTRICA PISO E REVESTIMENTO PAISAGISMO GESSO PINTURA MARCENARIA MARMORARIA ESPELHO VIDROS ADESIVO REVISO GERALSERVIOS: PEDREIRO HIDRULICA ELTRICA PISO E REVESTIMENTO PAISAGISMO GESSO PINTURA MARCENARIA MARMORARIA ESPELHO VIDROS ADESIVO REVISO GERAL3 X4 X5 X6 X7 X8 XMS 1 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 XXXXXXXXXXXXXX XX12345X6X7X8X XX XX XX XXX XXXXXXX XX XXXXXXXXXXXX XXXXXXXMS 2 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 XXX XX XX X XXXXXXXX XX X XX XX X X X XXXXORAMENTO TOTAL DA OBRA VALOR TOTAL DOS MATERIAIS VALOR TOTAL DOS SERVIOS PRESTADOS TOTAL:133R$ 90.295,97 R$ 8.170,00 R$ 98.465,97 95. A maquete eletrnica uma ferramenta muito importante para ns designers, pois ela consegue tornar o projeto mais real ao apresentamos para os nossos clientes. A renderizao um recurso a mais no programa 3D Sketchup. o processo pelo qual as imagens so submetidas a um acabamento e ficam semelhantes a fotos. A seguir esto algumas imagens da Maquete Eletrnica renderizadas (Figuras 71 79).Figura 71 A Iluminao Fonte: Autoria prpria137 96. Figura 72 Vista da Entrada Fonte: Autoria prpriaFigura 73 Lavatrio Fonte: Autoria prpria138 97. Figura 74 Paisagismo em torno do espelho Fonte: Autoria prpriaFigura 75 Vista da entrada do Sanitrio Adaptado Fonte: Autoria prpria139 98. Figura 76 Vista da entrada do outro Sanitrio Adaptado Fonte: Autoria prpriaFigura 77 Detalhe dos Adesivos nas Portas dos Sanitrios Fonte: Autoria prpria140 99. Figura 78 Perspectiva do Mobilirio Fonte: Autoria prpriaFigura 79 - Outra perspectiva do Mobilirio Fonte: Autoria prpria141 100. A maquete seguinte confeccionada tinha por objetivo estudar o ambiente interno a ser projetado, verificando serem viveis as intervenes propostas (Figuras 83 - 86).Figura 83 - Vista superior do Banho Feminino da FAAL Fonte Autoria prpriaFigura 84 Outra vista superior do Banho Feminino da FAAL Fonte Autoria prpria147 101. Figura 85 Lavatrio do Banho Feminino da FAAL em perspectiva Fonte Autoria prpriaFigura 86 - Lavatrio do Banho Feminino da FAAL em outra perspectiva Fonte Autoria prpria148 102. Aps definir o layout e as intervenes passamos execuo da Maquete Fsica Final. Ao contrrio do que era esperado, nosso professor Eveton Randal Galvino, responsvel pela disciplina de execuo da Maquete, orientou que a mesma no deveria ser uma reproduo idntica Maquete Eletrnica produzida em 3D pelo programa Sketchup. Deveramos estabelecer o que iramos priorizar em nossa maquete, o que seria mais importante focar nessa miniatura. Com relao ao meu projeto o principal objetivo do layout apresentar um ambiente espaoso, no qual as alunas possam circular livremente sem obstculos por todo o banheiro. Defini como prioridade a espacialidade. Alm disso achei interessante demonstrar a cor vermelha bastante utilizada em meu projeto, cor utilizada nas portas dos sanitrios bem como o adesivo sobre elas remetendo obra Farbstudie Quadrate, de Kandisnky. A seguir apresento imagens do passo a passo da Maquete (Figuras 87 - 103).Figura 87 Confeccionando as bacias sanitrias Fonte Autoria prpria149 103. Figura 88 Bacia sanitria colada Fonte Autoria prpriaFigura 89 Vrias peas prontas Fonte Autoria prpria150 104. Figura 90 Riscando as divisrias sanitrias Fonte Autoria prpriaFigura 91 Cortando as divisrias sanitrias Fonte Autoria prpria151 105. Figura 92 Uma das paredes externas Fonte Autoria prpriaFigura 93 Colando as paredes estruturais Fonte Autoria prpria152 106. Figura 94 Mais uma parede colada Fonte Autoria prpriaFigura 95 Interior da maquete Fonte Autoria prpria153 107. Figura 96 Preparando o molde do lavatrio Fonte Autoria prpriaFigura 97 Transferindo o risco dos lavatrios Fonte Autoria prpria154 108. Figura 98 Modelando os vitrs Fonte Autoria prpriaFigura 99 Divisrias Sanitrias coladas e vitr fixado Fonte Autoria prpria155 109. Figura 100 Lavatrio, paisagismo e mobilirio prontos Fonte Autoria prpriaFigura 101 Mobilirio pronto Fonte Autoria prpria156 110. Figura 102 Adesivos das Portas Fonte Autoria prpriaFigura 103 Fabricando os puxadores das portas Fonte Autoria prpria157 111. E finalmente a Maquete finalizada (Figuras 104 - 111).Figura 104 Vista do lavatrio e paisagismo ao redor do espelho Fonte Autoria prpriaFigura 105 Entrada do sanitrio para cadeirantes Fonte Autoria prpria158 112. Figura 106 Outra vista da entrada do sanitrio para cadeirantesFonte Autoria prpria159 113. Figura 108 Porta de Correr do Sanitrio Adaptado Fonte Autoria prpriaFigura 109 Mobilirio no Interior do Banheiro Fonte Autoria prpria160 114. Figura 110 Portas Adesivadas dos Sanitrios Fonte Autoria prpriaFigura 111 Vista Superior do Banheiro Fonte Autoria prpria161 115. ! 116. ! ARPAArquiteturaeAcessibilidade.Disponvelem:http://www.arpaacessibilidade.com.br/. Acesso em 15/08/2013. Associao Brasileira de Normas Tcnica. NBR 9050: Acessibilidade a edificaes, mobilirios, espaos e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2004. 97 pginas DANIELIAN, Carolina. Disponvel em: http://www.carolinadanielian.com.br/ blog/. Acesso em 21/08/2013 e http://casa.abril.com.br/materia/ambientesadaptados-para-idosos-obesos-e-pessoas-com-deficiencia#12.Acessoem18/08/2013. Docol Metais Sanitrios. Disponvel em http://www.docol.com.br/ - Acesso em setembro/2013. Elizabeth Cermica. Disponvel em: http://www.grupoelizabeth.com.br/ porcelanato/amb.php - Acesso em 21/08/2013. Frmica. 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A deciso de estudar Design de interiores foi pelas oportunidades de trabalho que o mercado vem oferecendo, e tambm pelas habilidades em criaes como roupas e artesanatos. Transformar um ambiente, torn-lo funcional, agradvel, harmonioso e elegante; propor novas ideias, materializar sonhos. Esse ser o objetivo do meu trabalho. Dotada de personalidade forte, assume tranquilamente ser metdica, perfeccionista, responsvel, exigente, impaciente com esprito de liderana. e-mail: [email protected] blog: http://renatabelloninteriores.blogspot.com.br/ rede social: https://www.facebook.com/renata.bellon.1169 120. Com essas palavras eu explico meu conceito, cujo tema central a Acessibilidade. A ideia propor a reflexo s pessoas da existncia de pessoas com necessidades especiais que tambm possuem os direitos de estudar, trabalhar, e fazer as mesmas coisas que as pessoas ditas normais. Faz-las pensar que, em algum momento de suas vidas, elas podem vir a passar por essa situao, mesmo que temporariamente. Ou ainda, lembr-las que envelhecero e ento tero suas capacidades motoras reduzidas consequentemente, mas, se suas mentes permitirem, podero continuar exercendo suas atividades normalmente com o auxilio de um ambiente propcio s essas condies.