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1^ í' i* Í ' í-r- ;- V:' /;-, s Lna DoatRE c^J^o DEPARTAMENTO DO ALTO ACRE v i i a Cidade de Rio Branca, Quinta-feira, -9 de LHalo de 1918 HS ANNO VIII-NUMERO 237 De Sancho Pança a D. QuixotelJügt-ÍÇSl li-uz ainda a tYpograpFna da Prcfcitara ¦.;:¦:'"'¦• ¦'¦- Não podemos dar tréguas, ou cobrir com o manto do nos- so esquecimento assumptos palpitantes como sejam esses que se prendem ao negocio do arrendamento do material ty- pographico da Prefeitura e do contracto de publicação do ex- pediente desta, os quaes, sem concurrencia publica, foram pe- lo sr. dr. Prefeito realizados com A Noticia, periódico no- toriamente conhecido como de propriedade de S. Excia. a cuja direcçao obedece. Ante as nossas interpella- ções o órgão officioso vae ba- tendo em retirada, e, mudan- do de assumpto, foge vergo- nhosamentè desorientado. O escrivinhador do artigue- te confuso, recheiado de dis- sertações desconnexaSj enxer- tadas em meio de um amon- toado de dislates, de Sancho Pança tranformou-se em D. Quixote. Em lugar de tratar de pre- parar as alfaias e o chimarrão de seu minúsculo amigo na garupa de cujo cavallo anda montado, metteu-se também a combater moinhos de vento è a furar sacas de sal. O despei- to do escrivinhador do órgão officioso é tão grande, revol- talhe tanto o espirito o não permanecermos em mísera pas- sividade, em indifferença crimi- nosa pelos destinos desta terra que se pretende monopolisar, explorar, reduzir a burgo po- dre, que chega a chamar um acreano do valor de Gentil Norberto de «bobo». O intuito da gente da gazeta officiosa, nós bem o sabemos, não é ou- tro senão o de procurar des- prestigiar os homens desta ter- ra, achincalhal-os, transforma- 1-os em defraudadores dos di- ' nheirós públicos, e chamal-ós por-fim de «bobos» como os es- chamando. Não admira qüe chamem de «bobo» a Gentil Norberto aquelles que têm lançado mão de todos os meios, usado de todos os recursos, para con- seguirem—baldado esforço!— o despretegio do denodado acreano, que é um" dos mais lidimos representantes da glo- riosa phalange de patriotas que tantas mostras deram de he- roismo na luta travada contra o governo da Bolivia. feitura ao seu administrador, sr. SanfAnna, contamol-a. O material typographico da Prefeitura foi terá antiga offici- na da Folha do Acre em 1910, por ordem do sr. dr. Epami- nondas Jacome, então sub-pre- feito em exercicio, e não por ordem do nosso eminente a- migo sr. dr. Deocleciano de Souza. Foi o sr. dr. Jacome quem emprestou á empreza da Fo- lha, que tinha como seu dire- ctor o sr. coronel Theophilo Maia, o material typographico pertencente á Prefeitura. Nelson' Noronha, era, ao tempo que dirigia a empreza ánFolha do Acre o sr. coro- nel Theophilo Maia, o reda- ctor principal da Folha, e era também o procurador para ge- rir e administrar os negócios da mesma. Chegando a esta cidade em 1911 o nosso presado amigo sr. dr. Gentil Norberto, foi a este, como proprietário, entre- gue por Nelson Noronha, em nome do sr. coronel Theophi- lo Maia, todo material typo- graphico existente nas offici- nas da Folha e assumiu o dr. Gentil a direcçao do jornal ao qual "Nelson Noronha conti- nuou prestando os seus servi- ços. Na typographia da Folha ficou a servir como dan- tes o material pertencente a aqui, nesta mesma terra que esses patriotas conquista- ram palmo a palmo, éaqui, em toino desses seus antigos com- panheiros de lutas, que se cha- ma de «bobo» ao sr. dr. Gen- til Norberto 1 Essa palavra «bobo» é a prova eloqüente do desprezo 3ue votam os actuaes domina- ores deste Departamento por aquelles que, com trabalho gigantesco e forte, libertaram este trecho da pátria do do- minio estrangeiro. Insultem, a Prefeitura que, como ficou I dito, não foi entregue a em- preza pelo sr.dr. Deocleciano e nem, é bem de ver. foi rece- bido ao tempo da direcçao do sr. dr. Gentil ao jornal. Ao deixar, em Janeiro de 1915, o cargo de Prefeito o sr. dr. Deocleciano, em fevereiro do mesmo anno Nelson Noro- nha, sem intervenção de força, a requerimento seu, exclusiva- mente, fez entrega judicial das machinas e das seis caixas de typos que agora não appare- cem. Mas a nossa curiosidade não visa em saber somente o pa- radeiro das caixas; insistimos em perguntar: porque a Prefei- tura não chamou concurrencia para o arrendamento da typo- graphia cujo contracto feito em março, segundo foi decla rado, é, já-ha algumas semanas, esperada a sua publicação? Desejamos saber porcme a Prefeitura e a Intendencia dei- xaram de chamar concurren- tes para a publicação dos seus expedientes que custam, alem da quantia deum contoe cem mil reis, que aquellãs duas re- partições dão A Noticia, mais 95$, o supplemento que acom- panha cada numero desse jor- nal. Acha agente d'A Noticia, que é a mesma do extineto mi- nusculo Boletim Official, ter a Folha do Acre sido uma ab- Sob o titulo acima, A Noite áo Rio de Janeiro publicou o artigo a linhas abai- xo, precedendo os judiciosos conceitos emittidos pelo jurisconsulto Quimarães Natal. * «Já não se pôde negar que, depois de uma grande campanha, em que, modes- tia á parte, fomos dos mais ardorosos, vae tomando vulto a preoccupaçâo em favor do saneamento do Brasil, como se todos obedecessem ao firme propósito de apagar do quadro das scienclas medi- cas o capitulo de pathologia indígena. Contristam deveras a leitura ou palestra dos nossos entendidos e viajados medi- cos quando inventariamos males que depauperam e matam ós filhos do inte- rior dessa grande Republica, os males que lhes entibianr os músculos, que lhes incham os membros, que lhes abrem pústulas pelo rosto, que lhes avultam as papeiras, idiotisam os feições, corrompem o sangue e dão o espectaculo de uma raça cambaleante, com os ossos apontan- do sob um-pelle alastrada de furor her- petico. Quando um corpo de tantas masellas teme naturalmente o crítico pe- Ia sorte da alma que nelle habita, pela vontade que o arrasta e pelo caracter que o dirige. E é com maior pezar que se ve- rifica então que a moral e o caracter da raça estão mais compromettidos do que o corpo, devido àos mesmos homens e governantes que vivem a clamar pela ne- cessidade da prophylaxia ! Si o sanea- mento das populações do interior seafi- gura necessário, urgentíssimo surge o sa- neamehto moral. Cuidar da moralidade brasileira, do saneamento da Justiça, pa- rece medida mais urgente ainda actual- mente do que se cuidar do seu physico. O saneamento do corpo requer despesas, e grandes: o saneamento moral reclama apenas um pouco de "boa vontade, um pouco de espirito de justiça nos homens que governam os nossos destinos. De- mais seria o caso de se perguntar de quem haveríamos nós de fiar o cumpri- mento das leis e disposições sanitárias, si as autoridades do nosso paiz, notada- mente nos Estados mais infestados de males physicos, são as primeiras a con- culcar, não as expressões claras da lei, mas os princípios eternos da mais ele- men tar justiça, descendo ao nível de se iiidiicotnmunar com o crime, na mais baixa expressão de sentimentos, basta se olhar distrahido para o que vae por cer- tos Estados, em certas localidades do in- terior, onde, desde o juiz e o promotor publico, até o delegado de policia õu sargento inteiramente desfibrados de qualquer eiva de brio ou dignidade, combinam tantas vezes os mais nefandos crimes e prevaricações, ora pòr ambições particulares, ora pelo interesse bem servir e lisonjear a politica dominante. E assim, populações inteiras, criadas e educadas em taes meios, chegam a per- der a justa noção de seus direitos como de seus deveres, na triste e desoladora concepção de que a lei fatal é essa: quando se está de cima pôde K fazer o que se quizet*, e quando se está por baixo se pôde fazer aquillo qne permittem que se faça os que estão de cima». Isso quanto aos que «estão de cima ou o po- derão estar amanhã»; porque os outros, o resto, têm a sua propriedade, a sua li- berdade e até a sua honra a mercê dos que «podem agora o que poderão ama- nhã". Haverá cousa mais horrível do que is- isso ? Compara-se o espectaculo de toda essa degradação moral ao das levas de flagellados pelas moléstias. Qual será mais horroroso? Qual bradará mais? Quem precisa de mais urgente soecorro? O martyrisado pela doença ou o asp" xiádo pela mais cruel tyrania, que é a do ignorante e libidinoso ou ambicioso ? ü problema; conhecendo-se como se conhece centenas de casos typicos, é in- dttbitavelmente de extrema gravidades. e não o teríamos talvez ainda exposto, si a isto não nos animasse uma palestra do st. ministro Guimarães Natal, que teve hoje o gesto patriótico de apontar as mais accesas chagas da justiça no inte* rior deste paiz, nos difendo: -A noticia dos crimes eprevaricações das autoridades judiciarias do Brasil não é mais novidade para ninguém Nio lhe cito factos porque não quero particular!- sar uma generalidade. Poderia lembrar* lhe o caso do juiz de Catalão, cidade do sul do meu Estado, isto é, deMatto Grosso, ou do juiz de Pouso Alto, tam- bem em Qoyaz, que impediu o alista- mento na sede do município porque an. dava a viajar com os livros eleitoraes, an- gariandò votos. São casos resentissimos de um mal antigo. Esta falta de cumpri- mento da lei, como todas as iniquidades que qualquer brasileiro observa nos Es- tados, faltas e iniquidades que permane- cem impunes, como os juizes prevarica- dores, deve ser levada, antes de tudo, á conta do atrazo do nosso povo, que nio possue o sentimento jurídico, si e que se Alistamento eleitoral I folha literária Pedem-nos que reclamemos do sr. dr. Augusto Monteiro uma providencia enérgica contra a ac- tual serviço de luz eleetrica, for- necido aos particulares. Os reclamantes referem-se ao facto de ficarem suas casas ás es- curas, devido a nSo adaptação das lâmpadas fornecidas, para cuja substituição exige a Prefeitura, por outras recentemente chegadas, a importância de seis mil reis por ca- da uma, cujo preço na praça do Pará é de dous mil e quatrocentos edous mil e quinhentos réis. De certo o Prefeito providen- ciará. -Foi distribuído nesta cidade, um boletim, no qual o almoxari- fado geral da Prefeitura avisava «ao publico que nos dias 7, 8, 9 e 10 do corrente não haverá il- luminação eleetrica, visto como se vai proceder um serviço ur- gente na caldeira das officinas res- pectivas». Vae haver pelo menos uma economia de 2600 achas de lenha. -$¦•>£- Dr. José Coèlb# Pereira Leite Requereu e obteve quatro me- zes de ferias a que tem direito, o sr. dr. José Coelho Pereira Leite, juiz municipal deste termo, que vem oecupando de ha muito o cargo de juiz de direito desta co- marca. O digno magistrado pretende dentro de poucos dias partir còm destino a Pernambuco, seu estado natal, de onde irá ao Rio de Ja- neiro e a Poços de Caldas. FALLECIMENTO Concluímos a publicação dos nomes dos cldadOes até a presente data incluídos no alistamento eleitoral, com o numero de ordem de suas inclusões, iniciada na nossa ultima edicção: 51Ouilhermino Teixeira Bastos. 52José Augusto Maia, 53Luiz dos Santos Ferreira. 54Manoel Firmo do Rego. . 55Francisco de Mello Pinto. 56Alfredo Alves Pereira. 57Balbino da Costa Maranhão. 58Antônio Casimiro de Carvalho. 59Obed Barretto. 60Manoel Francisco de Araújo. 61Joaquim Teixeira Bastos. 62José Bandeira de Mello. 63Affonso Barbosa Gesta. 94 David Simonetti. 65Narbal Borges Gurjão. 66Dr. Antônio Furtado Bezerra Me- nezes. 67José de Albuquerque Pereira. 68Victorino Raposo. 69Miguel de Oliveira Rrbpuças. 70Joaquim Ferreira de Moura. 71Augusto Silveiia de Vasconceilos. 72João da Silva Rebello. 73âilverio. Ferreira Marques.. 74João Marinho de Albuquerque An- drade. 75Dr. Carmelo Timpanelli. 76Joathan Adonay de Araújo Soares. 77Moysés Cândido de Alencar Senna. 78Francisco Pereira de Souza. 79Dr. Antônio Pinheiro Chagas. 80Apollinario Guedes Lisboa. 81Tenente Frederico Mariath da Costa, 82Olavo Rocha. 83Major Odilon Pratagy Braziliense. 84José Nogueira Borges. 85Américo Vespucio de Arrrais. 86Antônio Faustino da Costa. 87Victor Hugo Vieira. 88Pantaleâo Corrêa de Araújo. 89Manoel de Oliveira Pinto. 90Casimiro Demostlienes de Salles. Para a Gaerrá. Luctoi, aoffri. Quo Importo * aanha-tlos combates, E descalvado chio que ilu illusõos so jtmea 7 Feriu-la n sorto ruim, coraoSo? So nintla baios, Torna «luctar, Bortrer com mais ardor quo nunca I Na lorro alta da I'o os sinos em rebetos Doixa I Canta, balnlba o o dostsporo Irunca I Quo ás cliagao to abrirão mil rosas oscnrlalos E do Abutro Augural á fola garra atlunca! Pugnai E'muito melhor no acefiso das batalhas Lidarcs, oialçondo o idoal ato os astros, Em face ó Dôr, do gladio í mio sobre as muralhas, Do que arrioros, com modo, as ílainmulas dos [ mastros, Alma ! E iros to ogualar com turba do almas fa- [ lhas Dos Iristos quo ahi vão, eslerois o de rastros. Fernando Caldas. TRIBUNAL DE APPELLAÇÃO Estamos informados de que o sr. Ministro da Justiça nenhuma providencia deu ainda sobre o radio telegrammá a s. exc. diri- gido pelo sr. desembargador Ly- mirio Celso, presidente do Tribu- nal, sobre a ajuda de custas para o transporte do sr. dr. Juiz de Di- reito Juruá, convocado para funccionar no Tribunal'de Appel- lação, com sede nesta cidade. E o Tribunal, em virtude da ultima reforma, continua sem po- der funccionar. Por communicasão particular, sabemos ter fallecido em M?naós, a exma. sra. d; Maria Barbosa Lei- te, progenitora de sr. coronel A- dolpho Barbosa Leite, proprieta- rio é membro do conselho Mu- nipal desta cidade. A veneranda matrona, que sue- cumbiu aos 70 annos de idade, deixou os seguintes filhos: João Barbosa Leite, official do exerci- to, e as exmas. sras. d. Maria Fer- reira Borges, esposa do sr. coro- nel Francellino Borges, proprieta- rio no Purús e em Manáos, e d. Leonisia Barbosa Pinheiro, esposa do sr. coronel Joaquim Pinheiro, proprietário e residente no Ceará. A toda exma. familia da extinc- ta damos pezames. Conselho Municipal Reuniram-se na terça-feira ulü- ma, em sessão preparatória, os srs. membros do conselho municipal, desta cidade, Theophilo Maia, A- dolpho B. Leite, Quiutino Araújo e Ramiro Guerreiro. Presidiu a sessão o sr. Theo- philo Maia. Foi apresentado o relatório do sr. dr. Intendente Municipal, deli- bet ando-se para a sessão seguinte a sita discussão e approvação, e bem assim a eleição da meza. Hontem não houve sessão por falta de numero. Q Chimarrita Honorio Alves í\visaaos seus freguezes que vende diariamente carne verde era seus açougües. Eu 0 desíaSpe da agencia do correio de Tarauacá Chegou a esta cidade, em dias desta semana o sr. Manoel Bar- bosa do Nascimento, pronunciado pelo sr. dr. Juiz Federal desta secção, como implicado no des- falque havido na agencia do cor- reio da villa Seabra, departamen- todo Tarauacá. O sr. Barbosa, que era o chefe da agencia, vem se defender do processo que lhe foi instaurado. chincalhem, chamem afinal de sorvedora dos dinheiros pu- bobos, srs d'A Noticia, aos blicos porque durante quatro homens de responsabilidades, nas allucinações do seu des- peito, na cegueira do seu ódio impenitente que não os deixam raciocinar e os atiram a argu- mentos enviezados mostrando que não sentem sob os pés o terreno firme. Se o órgão officioso não conhece bem a historia dessa typographia que, sem chamar concurren;tes, arrendou [a Pre- annos recebeu dois contos de reis mensaes, ou o total de no- venta e seis contos de reis, pe- Ia publicação do expediente da Prefeitura e da Intendencia. Mas, convém ainda uma vez notar, naquelles tempos publicavam-se longos editaes, chamava-se concurrencia para todo e qualquer serviço publi- co sem que reclamo algum se fizesse por viver ás claras JJU99UC u acimui-siiiu juiiuikUj t tju-c a* não quizer argumentar lembrando que aos dirigentes cabe a culpa de atrophiar nas nossas populações a idéa de justiça, em vez de procurar desenvolvei-a. S. Ex. accendeu um cigarro de palha, goyano, e proseguiu: -Examine bem o que se passa em nosso paiz: Verá que o sentimento de justiça eslá tão obliterado que em cada brasileiro do interior ha um receio fan- tastico de denunciar a quem quer que seja. E' o medo das perseguições e da prepotência da politicagem. Um brasi- leiro diz um dia a outro que certo juiz commetteu um facto criminoso, e, si o que ouve tal revelação, denuncia o juiz, o outro, nem atado, é capaz de servir de testemunha. Nega tudo e, por cima, ain- da corta relações com o denunciante. E' que o nosso povo não possue o senti- mento fundamental da solidariedade con- Ira os abusos e excessos de poder ou de autoridade. A mais negra violação do direito o mantém numa attitude de in- differença si não de covardia. Denunciar situação, vir ao outro dia exercer toda série de perseguições contra quem ousou reclamar mais energicamente pelos seus direitos. Ora, no interior, ninguém dese- ja a inimizade do juiz, nem do promotor ou da autoridade policial. Dahi a submis- são criminosa da sociedade aors maiores desmandos dos prevaricadores. Por outro lado, os governos estaduaes querem o augmento continuo de prestigio e prefe- rem calar crimes e injustiças a perder o amparo dos chefes e chefetw de localida- des, que, por via de regra, são amigos dos juizes e dos promotores. Nestas condições, não se podendo de um momento para outro incutir o senti- mento da justiça nas massas populares e tio analphabetas do nosso interior, seria indispensável que o governo tratasse por iniciativa própria, de sanear a justiça, promovendo responsabilidades e casti- gando "inexoravelmente os aue se des- viassem do cumprimento do dever. -Mas se os presidentes e governado res de Estados são os primeiros a fechar os olhos sobre todos os abusos? -Mas o amigo não me deixou concluir o pensamento. Eu lhe ia dizer que para se ter uma justiça moralisada no nosso paiz bastaria que tivéssemos 21 homens dignps e honrados á testa dos governos dos Estados. Porque - não se ííluda-o poder executivo no Brasil, quer federal, 3uer estadoal,* tâo forte, tio apparelha- o, que nio faz o que não quer. Qual- 3uer governador pu presidente de Esta- o querendo moralisar a justiça, e con- tando atnda por cima com o apoio do sr. Presidente da Republica, consegue reali- sar esse nobre programma. Bastará para tanto se cpllocar acima dos interesses da politica regional e se dispor a affrontar os ódios e criticas daquelies que se jul< garem feridos com os castigos infligidos ás autoridades judiciarias prevaricadoras. O povo iri assim, aos poucos, adquiriu do confisca na acção da Justiça, crean do mais entranhado amor aos seus direi- tos, e se tornaria um fiscal precioso da magistratura, promovendo pela sua voz, justiceira quasi sempre, a recompensa do merilo eo castigo da indignidade. Os juizes íntegros subiriam, e os outros, os que actualmente infelicitam o paiz, quan- do não fossem vitalícios não seriam re- Dizia uma -heroina de Petronio: não me lembro de ter sido virgem", Assim a Republica. De deboche em debuche, de maxixe em maxixe, de corro em corro, de furto em furto, de crime em crime, de hospital em hospital, desfaz-se, hoje, na lepra e ria fome, essa filha dilecta de heróes ou de trahidores. Descida á cróia de aluguel, á combor- ça de lacaio, respirando cio e mercúrio por todos os poros, eil-a, por fim, nos braços de Chiniarrita. O Deputado Maciel Júnior, forte de sua fé, ameaçou de, da tribuna da Cama- ra, dizer de uns tristes súccessos de San- ta Maria, cidade sul-riograndense. Recuou. Respeito á si próprio e do seu Paiz. Mas, que diria o sr. Maciel ? O sr. Maciel diria, talvez, que a honra da familia brasileira nunca foi tão vil- mente enxovalhada como nessa farça de sangue e de luxuria, que, certamente, não chegou ainda a noticia do sr, Wenceslau Bràz Que Chimarrita. um composto de vil- lanias, gafo de todas as podridões, é fi* gura inconfundível na humana deprava- ção. Que sobre a alma delle, ehloieto de cal. Que Chimarrita é mesmo que Loti, na noite em que fugiu de Sodoma Que tem da honra domestica a noção dos negros de Quine. Que Fialho o escarrou na " Cidade do. Vicio" e Camillo o esculpiu no alma da "Brasileira de Prazius". jte Chimarrita é ministro. Que a Republica brasileira está abaixo de Messalina, após de haver saído das festas de Baccho. Que sobre nossa moral republicana, uma folha de parreira. Coelho Cavalcanti. N.!V!aia&C.i? Avisam aos seus freguezes que venderão diariamente car- ne verde em seus açougües. Bfcèenção Nesta redação informa-se quetr tem para vender por preço modi co, uma bonita geladeira em pei feito estado, própria para hote' ou botequim, com aparador e-e> pelhode chrystal, toda forrada d'.' zinco e com pratileiras para com portar quatro dúzias de garrafal- um juiz é, na maioria dos rarissinios I conduzidos e quando vitalícios seriam casos, vel-o, absolvido e prestigiado pela | os primeiros a abandonar a carreira". (Do livro Gigante e Pigmeus). Assassinato Deu-se ao dia 8 do corrente, logo ás primeiras horas da manhã, em uma embarcação que se acha- va no porto desta cidade, uma scena de sangue que resultou na morte de um infeliz árabe de nome Abdon Chatila, vendedor ambu- lante de pão. Como indigitado autor do cri- me foi preso Abdon Jud, compa- triota da victima. Chatila contava 35 annos de idade, era solteiro e foi sepultado no dia seguinte. A policia abriu inquérito, tendo terminado as diligencias. DTcansfuga Por 1898, quando cheguei ao Rio Gran- de, lidava na imprensa gasparista, pre- . gando o parlamentarismo e a revolução, Carlos Mâximiliano. (*) Fazia-o nuns artigos nrdinarissimos, in- terminavei9, de um portuguez de polaca recem-vinda, a custa dos quaes a Federa- ção, órgão do castilhismo dominante, se divertia a grande. Por sua passagem, na imprensa politi- ca de sua terra natal, deixou Chimarrita itiapagaveis rastos redondos. Os adversários lhe loram deshumana- mente cruéis: sobre fazerem-no bigorna, onde bateram inartelladas horríveis de ridículo, metteram-lhe a chibata, pela ca beca, em plena rua de Porto Alegre. Quando cheguei para Rivera, em 1907, e fundei alli a « Propaganda», a prol d.. candidatura Fernando Abbott, encontrei na mesma linha de batalha o jornalista surrado. Por esse tempo escreveu elle ao Ma ragato uma carta em que enaltecia ami nha obscuridade e descompunha de ca- lumnias sandias e misiraveis a Pinheira Machado. Um dia amanheceu nas hostes inimi- gas, passando a obedecer ao chefe adver- sario como o elephante obedece ao cor- naca. Essa triste condição abominável dc Irahir companheiros, mais abomidavel c mais triste se torna ainda na terra gaúcha, em cuja historia a intransigência parti- daria refttlge de exemplo e tradicionali- dade. Ficou assim detalhada a physionomia do mais cynico dos transfugas. Subiu e cresceu. Se era um ponto im- perceptível passou a ser um borrão. Mudar de idéas, trahindo a jurada, é ainda mais torpe do que mudar de sexo. Fi' ser uni invalido da honra e da vida. Tal é o supremo representante da jus- tiça brasileira no divertido governo de Wenceslau Braz Pereira Gomes. Coelho Cavalcanti. ( Do livro Gigantes e Pygmeus.) (*) Reprpdu zido por ter sahido coin incorrecções. ys a#Ãíl '?*¦•¦= *-•--¦¦«•*=

Lna DoatRE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1918_00237.pdf · roismo na luta travada contra o governo da Bolivia. feitura ao seu administrador, sr. SanfAnna, contamol-a

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DEPARTAMENTO DO ALTO ACRE v i i a Cidade de Rio Branca, Quinta-feira, -9 de LHalo de 1918 • HS ANNO VIII-NUMERO 237

De Sancho Pança a D. QuixotelJügt-ÍÇSl li-uzainda a tYpograpFna da Prcfcitara

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Não podemos dar tréguas,ou cobrir com o manto do nos-so esquecimento assumptospalpitantes como sejam essesque se prendem ao negocio doarrendamento do material ty-pographico da Prefeitura e docontracto de publicação do ex-pediente desta, os quaes, semconcurrencia publica, foram pe-lo sr. dr. Prefeito realizadoscom A Noticia, periódico no-toriamente conhecido comode propriedade de S. Excia. acuja direcçao obedece.

Ante as nossas interpella-ções o órgão officioso vae ba-tendo em retirada, e, mudan-do de assumpto, foge vergo-nhosamentè desorientado.

O escrivinhador do artigue-te confuso, recheiado de dis-sertações desconnexaSj enxer-tadas em meio de um amon-toado de dislates, de SanchoPança tranformou-se em D.Quixote.

Em lugar de tratar de pre-parar as alfaias e o chimarrãode seu minúsculo amigo nagarupa de cujo cavallo andamontado, metteu-se também acombater moinhos de vento èa furar sacas de sal. O despei-to do escrivinhador do órgãoofficioso é tão grande, revol-talhe tanto o espirito o nãopermanecermos em mísera pas-sividade, em indifferença crimi-nosa pelos destinos desta terraque se pretende monopolisar,explorar, reduzir a burgo po-dre, que chega a chamar umacreano do valor de GentilNorberto de «bobo». O intuitoda gente da gazeta officiosa,nós bem o sabemos, não é ou-tro senão o de procurar des-prestigiar os homens desta ter-ra, achincalhal-os, transforma-1-os em defraudadores dos di-' nheirós públicos, e chamal-óspor-fim de «bobos» como os es-tá chamando.

Não admira qüe chamemde «bobo» a Gentil Norbertoaquelles que têm lançado mãode todos os meios, usado detodos os recursos, para con-seguirem—baldado esforço!—o despretegio do denodadoacreano, que é um" dos maislidimos representantes da glo-riosa phalange de patriotas quetantas mostras deram de he-roismo na luta travada contrao governo da Bolivia.

feitura ao seu administrador,sr. SanfAnna, contamol-a.

O material typographico daPrefeitura foi terá antiga offici-na da Folha do Acre em 1910,por ordem do sr. dr. Epami-nondas Jacome, então sub-pre-feito em exercicio, e não porordem do nosso eminente a-migo sr. dr. Deocleciano deSouza.

Foi o sr. dr. Jacome quememprestou á empreza da Fo-lha, que tinha como seu dire-ctor o sr. coronel TheophiloMaia, o material typographicopertencente á Prefeitura.

Nelson' Noronha, era, aotempo que dirigia a emprezaánFolha do Acre o sr. coro-nel Theophilo Maia, o reda-ctor principal da Folha, e eratambém o procurador para ge-rir e administrar os negóciosda mesma.

Chegando a esta cidade em1911 o nosso presado amigosr. dr. Gentil Norberto, foi aeste, como proprietário, entre-gue por Nelson Noronha, emnome do sr. coronel Theophi-lo Maia, todo material typo-graphico existente nas offici-nas da Folha e assumiu o dr.Gentil a direcçao do jornal aoqual

"Nelson Noronha conti-nuou prestando os seus servi-ços.

Na typographia da Folhaficou a servir como dan-tes o material pertencente a

Eé aqui, nesta mesma terraque esses patriotas conquista-ram palmo a palmo, éaqui, emtoino desses seus antigos com-panheiros de lutas, que se cha-ma de «bobo» ao sr. dr. Gen-til Norberto 1

Essa palavra «bobo» é aprova eloqüente do desprezo

3ue votam os actuaes domina-

ores deste Departamento poraquelles que, com trabalhogigantesco e forte, libertarameste trecho da pátria do do-minio estrangeiro. Insultem, a

Prefeitura que, como já ficouI dito, não foi entregue a em-preza pelo sr.dr. Deoclecianoe nem, é bem de ver. foi rece-bido ao tempo da direcçao dosr. dr. Gentil ao jornal.

Ao deixar, em Janeiro de1915, o cargo de Prefeito o sr.dr. Deocleciano, em fevereirodo mesmo anno Nelson Noro-nha, sem intervenção de força,a requerimento seu, exclusiva-mente, fez entrega judicial dasmachinas e das seis caixas detypos que agora não appare-cem.

Mas a nossa curiosidadenão visa em saber somente o pa-radeiro das caixas; insistimosem perguntar: porque a Prefei-tura não chamou concurrenciapara o arrendamento da typo-graphia cujo contracto feitoem março, segundo foi declarado, é, já-ha algumas semanas,esperada a sua publicação?

Desejamos saber porcme aPrefeitura e a Intendencia dei-xaram de chamar concurren-tes para a publicação dos seusexpedientes que custam, alemda quantia deum contoe cemmil reis, que aquellãs duas re-partições dão A Noticia, mais95$, o supplemento que acom-panha cada numero desse jor-nal.

Acha agente d'A Noticia,que é a mesma do extineto mi-nusculo Boletim Official, ter aFolha do Acre sido uma ab-

Sob o titulo acima, A Noite áo Rio deJaneiro publicou o artigo a linhas abai-xo, precedendo os judiciosos conceitosemittidos pelo jurisconsulto QuimarãesNatal.

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«Já não se pôde negar que, depois deuma grande campanha, em que, modes-tia á parte, fomos dos mais ardorosos,vae tomando vulto a preoccupaçâo emfavor do saneamento do Brasil, comose todos obedecessem ao firme propósitode apagar do quadro das scienclas medi-cas o capitulo de pathologia indígena.Contristam deveras a leitura ou palestrados nossos entendidos e viajados medi-cos quando inventariamos males quedepauperam e matam ós filhos do inte-rior dessa grande Republica, os malesque lhes entibianr os músculos, que lhesincham os membros, que lhes abrempústulas pelo rosto, que lhes avultam aspapeiras, idiotisam os feições, corrompemo sangue e dão o espectaculo de umaraça cambaleante, com os ossos apontan-do sob um-pelle alastrada de furor her-petico. Quando vê um corpo de tantasmasellas teme naturalmente o crítico pe-Ia sorte da alma que nelle habita, pelavontade que o arrasta e pelo caracter queo dirige. E é com maior pezar que se ve-rifica então que a moral e o caracter daraça estão mais compromettidos do queo corpo, devido àos mesmos homens egovernantes que vivem a clamar pela ne-cessidade da prophylaxia ! Si o sanea-mento das populações do interior seafi-gura necessário, urgentíssimo surge o sa-neamehto moral. Cuidar da moralidadebrasileira, do saneamento da Justiça, pa-rece medida mais urgente ainda actual-mente do que se cuidar do seu physico.O saneamento do corpo requer despesas,e grandes: o saneamento moral reclamaapenas um pouco de

"boa vontade, um

pouco de espirito de justiça nos homensque governam os nossos destinos. De-mais seria o caso de se perguntar dequem haveríamos nós de fiar o cumpri-mento das leis e disposições sanitárias, sias autoridades do nosso paiz, notada-mente nos Estados mais infestados demales physicos, são as primeiras a con-culcar, não já as expressões claras da lei,mas os princípios eternos da mais ele-men tar justiça, descendo ao nível de seiiidiicotnmunar com o crime, na maisbaixa expressão de sentimentos, basta seolhar distrahido para o que vae por cer-tos Estados, em certas localidades do in-terior, onde, desde o juiz e o promotorpublico, até o delegado de policia õusargento inteiramente desfibrados dequalquer eiva de brio ou dignidade,combinam tantas vezes os mais nefandoscrimes e prevaricações, ora pòr ambiçõesparticulares, ora pelo interesse dé bemservir e lisonjear a politica dominante.

E assim, populações inteiras, criadas eeducadas em taes meios, chegam a per-der a justa noção de seus direitos comode seus deveres, na triste e desoladoraconcepção de que a lei fatal é essa:quando se está de cima pôde K fazer oque se quizet*, e quando se está por baixosó se pôde fazer aquillo qne permittemque se faça os que estão de cima». Issoquanto aos que «estão de cima ou o po-derão estar amanhã»; porque os outros,o resto, têm a sua propriedade, a sua li-berdade e até a sua honra a mercê dosque «podem agora o que poderão ama-nhã".

Haverá cousa mais horrível do que is-isso ? Compara-se o espectaculo de todaessa degradação moral ao das levas deflagellados pelas moléstias. Qual serámais horroroso? Qual bradará mais?Quem precisa de mais urgente soecorro?O martyrisado pela doença ou o asp"xiádo pela mais cruel tyrania, que é a doignorante e libidinoso ou ambicioso ?

ü problema; conhecendo-se como seconhece centenas de casos typicos, é in-dttbitavelmente de extrema gravidades. enão o teríamos talvez ainda exposto, si aisto não nos animasse uma palestra dost. ministro Guimarães Natal, que tevehoje o gesto patriótico de apontar asmais accesas chagas da justiça no inte*rior deste paiz, nos difendo:

-A noticia dos crimes eprevaricaçõesdas autoridades judiciarias do Brasil nãoé mais novidade para ninguém Nio lhecito factos porque não quero particular!-sar uma generalidade. Poderia lembrar*lhe o caso do juiz de Catalão, cidade dosul do meu Estado, isto é, deMattoGrosso, ou do juiz de Pouso Alto, tam-bem em Qoyaz, que impediu o alista-mento na sede do município porque an.dava a viajar com os livros eleitoraes, an-gariandò votos. São casos resentissimosde um mal antigo. Esta falta de cumpri-mento da lei, como todas as iniquidadesque qualquer brasileiro observa nos Es-tados, faltas e iniquidades que permane-cem impunes, como os juizes prevarica-dores, deve ser levada, antes de tudo, áconta do atrazo do nosso povo, que niopossue o sentimento jurídico, si e que se

Alistamento eleitoral I folha literária

Pedem-nos que reclamemos dosr. dr. Augusto Monteiro umaprovidencia enérgica contra a ac-tual serviço de luz eleetrica, for-necido aos particulares.

Os reclamantes referem-se aofacto de ficarem suas casas ás es-curas, devido a nSo adaptação daslâmpadas fornecidas, para cujasubstituição exige a Prefeitura, poroutras recentemente chegadas, aimportância de seis mil reis por ca-da uma, cujo preço na praça doPará é de dous mil e quatrocentosedous mil e quinhentos réis.

De certo o Prefeito providen-ciará.

-Foi distribuído nesta cidade,um boletim, no qual o almoxari-fado geral da Prefeitura avisava«ao publico que nos dias 7, 8, 9e 10 do corrente não haverá il-luminação eleetrica, visto comose vai proceder um serviço ur-gente na caldeira das officinas res-pectivas».

Vae haver pelo menos umaeconomia de 2600 achas de lenha.

-$¦•>£-

Dr. José Coèlb# Pereira LeiteRequereu e obteve quatro me-

zes de ferias a que tem direito, osr. dr. José Coelho Pereira Leite,juiz municipal deste termo, quevem oecupando de ha muito ocargo de juiz de direito desta co-marca.

O digno magistrado pretendedentro de poucos dias partir còmdestino a Pernambuco, seu estadonatal, de onde irá ao Rio de Ja-neiro e a Poços de Caldas.

FALLECIMENTO

Concluímos a publicação dos nomesdos cldadOes até a presente data incluídosno alistamento eleitoral, com o numerode ordem de suas inclusões, iniciada nanossa ultima edicção:51 Ouilhermino Teixeira Bastos.52 José Augusto Maia,53 Luiz dos Santos Ferreira.54 Manoel Firmo do Rego. .55 Francisco de Mello Pinto.56 Alfredo Alves Pereira.57 Balbino da Costa Maranhão.58 Antônio Casimiro de Carvalho.59 Obed Barretto.60 Manoel Francisco de Araújo.61 Joaquim Teixeira Bastos.62 José Bandeira de Mello.63 Affonso Barbosa Gesta.94 David Simonetti.65 Narbal Borges Gurjão.66 Dr. Antônio Furtado Bezerra Me-

nezes.67 José de Albuquerque Pereira.68 Victorino Raposo.69 Miguel de Oliveira Rrbpuças.70 Joaquim Ferreira de Moura.71 Augusto Silveiia de Vasconceilos.72 João da Silva Rebello.73 âilverio. Ferreira Marques..74 João Marinho de Albuquerque An-

drade.75 Dr. Carmelo Timpanelli.76 Joathan Adonay de Araújo Soares.77 Moysés Cândido de Alencar Senna.78 Francisco Pereira de Souza.79 Dr. Antônio Pinheiro Chagas.80 Apollinario Guedes Lisboa.81 Tenente Frederico Mariath da Costa,82 Olavo Rocha.83 Major Odilon Pratagy Braziliense.84 José Nogueira Borges.85 Américo Vespucio de Arrrais.86 Antônio Faustino da Costa.87 Victor Hugo Vieira.88 Pantaleâo Corrêa de Araújo.89 Manoel de Oliveira Pinto.90 Casimiro Demostlienes de Salles.

Para a Gaerrá.Luctoi, aoffri. Quo Importo * aanha-tlos combates,E descalvado chio que ilu illusõos so jtmea 7Feriu-la n sorto ruim, coraoSo? So nintla baios,Torna «luctar, Bortrer com mais ardor quo nunca I

Na lorro alta da I'o os sinos em rebetosDoixa I Canta, balnlba o o dostsporo Irunca IQuo ás cliagao to abrirão mil rosas oscnrlalosE do Abutro Augural á fola garra atlunca!Pugnai E'muito melhor no acefiso das batalhasLidarcs, oialçondo o idoal ato os astros,Em face ó Dôr, do gladio í mio sobre as muralhas,Do que arrioros, com modo, as ílainmulas dos

[ mastros,Alma ! E iros to ogualar com turba do almas fa-

[ lhasDos Iristos quo ahi vão, eslerois o de rastros.

Fernando Caldas.

TRIBUNAL DE APPELLAÇÃOEstamos informados de que o

sr. Ministro da Justiça nenhumaprovidencia deu ainda sobre oradio telegrammá a s. exc. diri-gido pelo sr. desembargador Ly-mirio Celso, presidente do Tribu-nal, sobre a ajuda de custas parao transporte do sr. dr. Juiz de Di-reito dò Juruá, convocado parafunccionar no Tribunal'de Appel-lação, com sede nesta cidade.

E o Tribunal, em virtude daultima reforma, continua sem po-der funccionar.

Por communicasão particular,sabemos ter fallecido em M?naós,a exma. sra. d; Maria Barbosa Lei-te, progenitora de sr. coronel A-dolpho Barbosa Leite, proprieta-rio é membro do conselho Mu-nipal desta cidade.

A veneranda matrona, que sue-cumbiu aos 70 annos de idade,deixou os seguintes filhos: JoãoBarbosa Leite, official do exerci-to, e as exmas. sras. d. Maria Fer-reira Borges, esposa do sr. coro-nel Francellino Borges, proprieta-rio no Purús e em Manáos, e d.Leonisia Barbosa Pinheiro, esposado sr. coronel Joaquim Pinheiro,proprietário e residente no Ceará.

A toda exma. familia da extinc-ta damos pezames.

Conselho MunicipalReuniram-se na terça-feira ulü-

ma, em sessão preparatória, os srs.membros do conselho municipal,desta cidade, Theophilo Maia, A-dolpho B. Leite, Quiutino Araújo eRamiro Guerreiro.

Presidiu a sessão o sr. Theo-philo Maia.

Foi apresentado o relatório dosr. dr. Intendente Municipal, deli-bet ando-se para a sessão seguintea sita discussão e approvação, ebem assim a eleição da meza.

Hontem não houve sessão porfalta de numero.

Q Chimarrita

Honorio Alvesí\visaaos seus freguezes que

vende diariamente carne verdeera seus açougües.

Eu

0 desíaSpe da agenciado correio de Tarauacá

Chegou a esta cidade, em diasdesta semana o sr. Manoel Bar-bosa do Nascimento, pronunciadopelo sr. dr. Juiz Federal destasecção, como implicado no des-falque havido na agencia do cor-reio da villa Seabra, departamen-todo Tarauacá.

O sr. Barbosa, que era o chefeda agencia, vem se defender doprocesso que lhe foi instaurado.

chincalhem, chamem afinal de sorvedora dos dinheiros pu-bobos, srs d'A Noticia, aos blicos porque durante quatrohomens de responsabilidades,nas allucinações do seu des-peito, na cegueira do seu ódioimpenitente que não os deixamraciocinar e os atiram a argu-mentos enviezados mostrandoque não sentem sob os pés oterreno firme.

Se o órgão officioso nãoconhece bem a historia dessatypographia que, sem chamarconcurren;tes, arrendou [a Pre-

annos recebeu dois contos dereis mensaes, ou o total de no-venta e seis contos de reis, pe-Ia publicação do expedienteda Prefeitura e da Intendencia.Mas, convém ainda umavez notar, naquelles tempospublicavam-se longos editaes,chamava-se concurrencia paratodo e qualquer serviço publi-co sem que reclamo algum sefizesse por viver ás claras

JJU99UC u acimui-siiiu juiiuikUj a» t tju-c a*não quizer argumentar lembrando queaos dirigentes cabe a culpa de atrophiarnas nossas populações a idéa de justiça,em vez de procurar desenvolvei-a.

S. Ex. accendeu um cigarro de palha,goyano, e proseguiu:-Examine bem o que se passa emnosso paiz: Verá que o sentimento dejustiça eslá tão obliterado que em cadabrasileiro do interior ha um receio fan-tastico de denunciar a quem quer queseja. E' o medo das perseguições e daprepotência da politicagem. Um brasi-leiro diz um dia a outro que certo juizcommetteu um facto criminoso, e, si oque ouve tal revelação, denuncia o juiz, ooutro, nem atado, é capaz de servir detestemunha. Nega tudo e, por cima, ain-da corta relações com o denunciante. E'que o nosso povo não possue o senti-mento fundamental da solidariedade con-Ira os abusos e excessos de poder ou deautoridade. A mais negra violação dodireito o mantém numa attitude de in-differença si não de covardia. Denunciar

situação, vir ao outro dia exercer todasérie de perseguições contra quem ousoureclamar mais energicamente pelos seusdireitos. Ora, no interior, ninguém dese-ja a inimizade do juiz, nem do promotorou da autoridade policial. Dahi a submis-são criminosa da sociedade aors maioresdesmandos dos prevaricadores. Por outrolado, os governos estaduaes querem oaugmento continuo de prestigio e prefe-rem calar crimes e injustiças a perder oamparo dos chefes e chefetw de localida-des, que, por via de regra, são amigosdos juizes e dos promotores.

Nestas condições, não se podendo deum momento para outro incutir o senti-mento da justiça nas massas populares etio analphabetas do nosso interior, seriaindispensável que o governo tratasse poriniciativa própria, de sanear a justiça,promovendo responsabilidades e casti-gando

"inexoravelmente os aue se des-viassem do cumprimento do dever.

-Mas se os presidentes e governadores de Estados são os primeiros a fecharos olhos sobre todos os abusos?

-Mas o amigo não me deixou concluiro pensamento. Eu lhe ia dizer que parase ter uma justiça moralisada no nossopaiz bastaria que tivéssemos 21 homensdignps e honrados á testa dos governosdos Estados. Porque - não se ííluda-opoder executivo no Brasil, quer federal,

3uer estadoal,* tâo forte, tio apparelha-

o, que só nio faz o que não quer. Qual-

3uer governador pu presidente de Esta-

o querendo moralisar a justiça, e con-tando atnda por cima com o apoio do sr.Presidente da Republica, consegue reali-sar esse nobre programma. Bastará paratanto se cpllocar acima dos interesses dapolitica regional e se dispor a affrontaros ódios e criticas daquelies que se jul<garem feridos com os castigos infligidosás autoridades judiciarias prevaricadoras.O povo iri assim, aos poucos, adquiriudo confisca na acção da Justiça, creando mais entranhado amor aos seus direi-tos, e se tornaria um fiscal precioso damagistratura, promovendo pela sua voz,justiceira quasi sempre, a recompensa domerilo eo castigo da indignidade. Osjuizes íntegros subiriam, e os outros, osque actualmente infelicitam o paiz, quan-do não fossem vitalícios não seriam re-

Dizia uma -heroina de Petronio:não me lembro de ter sido virgem",

Assim a Republica.De deboche em debuche, de maxixe

em maxixe, de corro em corro, de furtoem furto, de crime em crime, de hospitalem hospital, desfaz-se, hoje, na lepra eria fome, essa filha dilecta de heróes oude trahidores.

Descida á cróia de aluguel, á combor-ça de lacaio, respirando cio e mercúriopor todos os poros, eil-a, por fim, nosbraços de Chiniarrita.

O Deputado Maciel Júnior, forte desua fé, ameaçou de, da tribuna da Cama-ra, dizer de uns tristes súccessos de San-ta Maria, cidade sul-riograndense. Recuou.Respeito á si próprio e dó do seu Paiz.Mas, que diria o sr. Maciel ?

O sr. Maciel diria, talvez, que a honrada familia brasileira nunca foi tão vil-mente enxovalhada como nessa farça desangue e de luxuria, que, certamente, nãochegou ainda a noticia do sr, WenceslauBràz

Que Chimarrita. um composto de vil-lanias, gafo de todas as podridões, é fi*gura inconfundível na humana deprava-ção.

Que sobre a alma delle, ehloieto decal.

Que Chimarrita é mesmo que Loti, nanoite em que fugiu de Sodoma

Que tem da honra domestica a noçãodos negros de Quine.

Que Fialho o escarrou na " Cidade do.Vicio" e Camillo o esculpiu no alma

da "Brasileira de Prazius".jte Chimarrita é ministro.

Que a Republica brasileira está abaixode Messalina, após de haver saído dasfestas de Baccho.

Que sobre nossa moral republicana,uma folha de parreira.

Coelho Cavalcanti.

N.!V!aia&C.i?Avisam aos seus freguezes

que venderão diariamente car-ne verde em seus açougües.

BfcèençãoNesta redação informa-se quetr

tem para vender por preço modico, uma bonita geladeira em peifeito estado, própria para hote'ou botequim, com aparador e-e>pelhode chrystal, toda forrada d'.'zinco e com pratileiras para comportar quatro dúzias de garrafal-

um juiz é, na maioria dos rarissinios I conduzidos e quando vitalícios seriamcasos, vel-o, absolvido e prestigiado pela | os primeiros a abandonar a carreira".

(Do livro Gigante e Pigmeus).

AssassinatoDeu-se ao dia 8 do corrente,

logo ás primeiras horas da manhã,em uma embarcação que se acha-va no porto desta cidade, umascena de sangue que resultou namorte de um infeliz árabe de nomeAbdon Chatila, vendedor ambu-lante de pão.

Como indigitado autor do cri-me foi preso Abdon Jud, compa-triota da victima.

Chatila contava 35 annos deidade, era solteiro e foi sepultadono dia seguinte.

A policia abriu inquérito, játendo terminado as diligencias.

DTcansfugaPor 1898, quando cheguei ao Rio Gran-

de, lidava na imprensa gasparista, pre- .gando o parlamentarismo e a revolução,Carlos Mâximiliano. (*)

Fazia-o nuns artigos nrdinarissimos, in-terminavei9, de um portuguez de polacarecem-vinda, a custa dos quaes a Federa-ção, órgão do castilhismo dominante, sedivertia a grande.

Por sua passagem, na imprensa politi-ca de sua terra natal, deixou Chimarritaitiapagaveis rastos redondos.

Os adversários lhe loram deshumana-mente cruéis: sobre fazerem-no bigorna,onde bateram inartelladas horríveis deridículo, metteram-lhe a chibata, pela cabeca, em plena rua de Porto Alegre.

Quando cheguei para Rivera, em 1907,e fundei alli a « Propaganda», a prol d..candidatura Fernando Abbott, encontreina mesma linha de batalha o jornalistasurrado.

Por esse tempo escreveu elle ao Maragato uma carta em que enaltecia aminha obscuridade e descompunha de ca-lumnias sandias e misiraveis a PinheiraMachado.

Um dia amanheceu nas hostes inimi-gas, passando a obedecer ao chefe adver-sario como o elephante obedece ao cor-naca.

Essa triste condição abominável dcIrahir companheiros, mais abomidavel cmais triste se torna ainda na terra gaúcha,em cuja historia a intransigência parti-daria refttlge de exemplo e tradicionali-dade.

Ficou assim detalhada a physionomiado mais cynico dos transfugas.

Subiu e cresceu. Se era um ponto im-perceptível passou a ser um borrão.

Mudar de idéas, trahindo a fé jurada,é ainda mais torpe do que mudar de sexo.

Fi' ser uni invalido da honra e da vida.Tal é o supremo representante da jus-tiça brasileira no divertido governo deWenceslau Braz Pereira Gomes.

Coelho Cavalcanti.( Do livro Gigantes e Pygmeus.)

(*) Reprpdu zido por ter sahido coinincorrecções.

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Page 2: Lna DoatRE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1918_00237.pdf · roismo na luta travada contra o governo da Bolivia. feitura ao seu administrador, sr. SanfAnna, contamol-a

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Pagamento adiantado

As publicações de interesse particularserão pagas àdiànladãnientc.

As assignaturas começam e terminamem qualquer tempo.

Pedimos aos nossos dignos as»signantes, que tomaram assigna*tnras por um semestre, até 31de março p. findo, o especialobséquio de mandarem renovai-as, para.que do próximo mez demaio em diante não se dò in-terrupção na remessa da FOLHA.

Prevenimos também, que esta-mos procedendo á cobrança dasassignaturas de um anno queainda não foram pagas e do se-gnndo semestre que começouem Io de abril

Outro sim, lembramos às pes-soas residentes em logares ondenio temos representantes è quedesejem assignaturas da FOLHA,que devem fazer o pedido acom*panhado da respectiva importan-cia.

SebrunadasBarbosadasCalinadas

Patadas(Quinta epístola recriminativa ao Paulino Pedreira)

'¦¦-"¦¦¦¦

;•¦

¦ ¦

Echos e NoticiasO advogado sr. José AlvesMaia

teve a gentileza, que agradecemos,de nos communicar ter aberto seuescriptorio de advocacia na rua 6de Agosto.

Obteve cinco mezes de licençapara tratamento de saúde -foradeste Departamento o sr. Rrahcís^Sg'^co Fonseca e Silva, escrivão depolicia desta cidade.

Requereu e obteve 30 dias deférias, o ix.,Francisco de MelloPinto, agente de policia desta ci-dade.

Foi nomeado para exercer in-terin&mente o cargo de adjuntode promotor do segundo termoda comarca de Xapury, o sr. JoséCordera Barbosa.

Foi designado-«para servir, emcommissão, no cargo de escrivãode policia desta cidade. osr.An-tonio Salvino Cavalcante, amanu-ense da Prefeitura.

Em attencioso officio conimuni-cou-nosò sr. Pedro Timotheo deAlmeida que, nomeado interina-mente escrivão-tabeilião de PortoAcre, segundo termo desta co-marca, assumiu o exercicio.

Ao nosso intelligente amigoagradecemos a cótnmunicação efazemos votos pela sua prosperi-dade no exercicio do cargo para oqual foi, acertadamente, nomeado.

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GABINETE: Rua do Com-mercio, junto á Justiça Federal.

Pennapolis-RIO BRANCO

Presa dissimo í sorridente Principe.Ante-, de. entrar em minhas costu-

meiras e impertinentes inculpações, deixaque te envie o meu caloroso felicitarpela inesperada satisfação que tiveste dever, vivo e são, durante dia e meio dasemana transcoiridí/oteu cagoan pasca-cio, por cuja existência 13o inquieto ve-lavas, reccioso de que não potlesse elle,após tuo rijas marmeladas de fueiro,equilibrar-se nos. p;rnis que lhe escapa-ram á gula da gibba inscciavel.

E fão grande foi t tua satisfação, meuachacado Príncipe, que, durante todoesse tempo, estiveste a rir com a luz dosol, que fizeste entra-, com alto escanda-Io, e pela segunda vez, na penumbraabafada e mortiça do gabmete, para Iam-ber, lascivãmente, o dorso doirãdo dostens inapreciaveis clássicos hellenicos. ¦

Não pude também resistir á tentaçãode fvêr o teu paiáctís. E com esse in-tuitojurn-te, Jacintho amigo, transpor-tei-ine a Pennapolis, atravez da soalheiracáustica, á hora aiinuiiciàda em que,sem st fazer acompanhar dos quatropagens armados de bodoqttes e zagaias,que trouxera, passaria, elle pela principalavenida daquelle bairro, etn visita a umdos seus abencerragens.

A multidão curiosa apinhava-se naanypla tarasse da Casa Abdon, da qualtomei unia varanda por aluguel.

Chegámos todos tarde demais. Ti-nhamos que esperar a volta do pitôrra.Mas, á hora exacta c tremula do ange-lus, surgiu, quasi microscópica, á esquinado palácio prefeitural, afigura done-galho. Trazia á cabeça um quico caidoá nuca, e vestia rocló..Abandonara, evi-cientemente, a gritante blusa de kakiamarello, de bolsos enormes, pendura-dos sobre os úberes fusiformes. Estavaoutro. Não era mais, Principe illustre, a-quelle cagarrinhas trôpego, combalidopela erysipela epela malária, após as.ee-lebres mamparras do Xapury, rivaes dasdionysiacas gregas e das saturnaes ro-manas.

Bruno do,0', o teu ingr.ito e sempreaníãdo Sebruno, está hoje gordacrhido eachaparrado, com o andar pesadão e-ler-

ttêses catrapizi mgas e apala-cados.

A multidão, no bico dos pés>, esperavaansiosa, a passagem. Prevendo a assuadafinal que já começará com.o primeirogiito estridente de Olhem o caru-duraíabandonei a varanda, atravessei. a turba,e dando lhe o braço, intei roguei-o :

Que loucura é.essa, cagoan, de virescom a tua presença affrontar o ridículoque tu mesmo te atíraiste; ? Toda a cida-de ri-se de ti, e é impossível nella orga-nizares a patuléa de bundinhas que tensno Xapury. Vamos, nada te acontecerá.

Bruno do O', meu enternecido Princi-pe, com os olhos encharcados de pran-.to, agradeceu-me a piedade. Atra-vessamos a multidão, em silencio agora,e abaiicamo-nos em .um" pavilhão dis-tante.

Perguntei-lhe, etn seguida •-Quem foi que te metteu na cabeça

que eras poeta, vernaculista, orador, la-tinista, philologo, escriptor e jurista ?

Foi, mugiu elle, a aringa dos meuscaborés do Xapury. Mas, eu mesmo, sótenho a certeza de que sou um grandegrarrirmitico.

-Mas, vem cá, meu pangaio,'.se sou-besses grani.matica, saberias que certosverbos como "dpr", "fazer" e outros, nãopodem tet como complementos prono-mes pessoaes regidos de preposições epor isso não se diz ou escreve '.fazer paraelle, dar para elle, e sim, "vou lhe fazer;',''vou lhe dar^collocando-se a variaçãoem lugar do pronome.

-Isso, meucuriboóvé um erro pai-mar. "Ha cousa mais evidente ? Si se.supprimira preposição-para-em casossemelhantes, muitas expressões da lin-gua tornar-seão impossíveis. Fizestelivro para meu filho. E' para mini o li-vro ? Veio o carro para Pedfo, para elle

- 'Admitíamos que você tenha razão,

reniugiu elle. Mas, certo . não.:ja;terásquando corrigi o liaveres "escripto "eu-bica" e "ânsia" cm lugar de .cobiça eanciã.-- Andas com os cascos tão enchapinlia-dos que não seguram ainda as ferradít-ras Não ha erro algum.

E' caso raro o "u" tônico latino,se abrandar em "o" ou em "a" na suapassagem para o português: bueca (boca)lúpus (lobo )currus (carro), como rarostambém são ós casos de reforço como emcontubernio (cumtaberna) insulso (in-salso) etc.

O "u" tônico ou pre-tonico latino con-servpu-se*quasi sempre o.mesmo no por-tugiiês: publicar (publicare) fugir (/a-gere) justiça (justitia) agudo (acutus)etc, salvo nos derivados compostos, co-mo, oceorrer [oòcurrere] sorpreender[super-preheudere],

Q. que varia sempre é o "u" post-toni-

contestai- os meus arrazoados do júri^consultório meio dliquellcs a quem cha-mus a "jíatiiléa dos meus bundinhas" :

"Foram repetidas porque regulamrelações, factos e situações differen-tes, devendo haver porjsso, nessas ri-,gras, não identidade, mas similitude,que só a interpretação e [a exege-sédas fontes podem determinar, aptt-

rando-/A<* as differenças e subtilezas".¦Esburgo e escaiaflincho a "joça" e

de reparavél, meu trô-

"Mude-se o "para" ein "pôr" e ver-se-áo que resulta. Auiete, diz citando LatinoCoelho: "As duas linguás mais fecundasque a antigüidade fez de oito para asamenas delicias da palavra, e de ferropara\ as duras represálias",.. Substituam-se os substantivos por pronomes e ter-se-á: para ella, para ellas, o que é fácilde acontecer no contexto do discurso".

—Bruno do O', você é um verd.idehozaino. Não admira por isso que confun-das os substantivos com os pronomespessoaes, uma vez que não sabes distin-guir o verbo haver da preposição-a-,Mas o que é ainda mais admirável é saber-se come "delicias da palavra" e "duras rc-presalias" podem ser substituídas por-"para ella e para ellas" no trecho deLatino.

co : focus (fogo) advocatus (advogado,/tatus (lado).

E por isso é,' meu poeta eqüino, queaquá somente poderá dar em portuguêságoa, e não "água", cupere dará do|niès-mo modo cubiçar, como cupidus deu eu-bica, e por isso Cândido de Figueredoregista no seu diecionario a fôrma "subêrba" (superlms) em vez do cagoanico"foberba".

Quanto á "ânsia''íscrip~ta com "s", éa fôrma ;aconselhada pelo granderoma-nista Gonçalves Vianna, que-explica sehaver vulgarizado a fôrma errônea'pelaconfusão (do vocábulo com os substanli-vos terminados eni anciã, como constan-cia, abundância, infância, repugnânciaetc, mas que em anxia e anxiosus, va-lendo ô "x" pós "cs" o "c" se assimilouao "s". Se você, meu saforil, em vez deandar a zartlhar atravez de farandúlas etrapeiras.se desse á leitura dos escriptosde Gonçalves Vianna, de Vasconcéllosde Abreu, de Julio Moreira, AdolphoCoelho, Leite dé Vasconcéllos, CaròlinàMichaêlis, Cândido de Figueredo e Cor-tezão, os mais proeminentes vultos daphilologia portuguesa, não me andavavocê ahi à.saiidejar velhos disparates. Atua ignorância, meu cagoan pacovio, vaeao ponto de argumentares, a propósitode "cubiçoso", com o diecionario deMoraes, 40.", edição, [quando não existenoticiarista reles de jornal labrêgo, quenão saiba, principalmente depois dostrabalhos do malogrado Heraclito Graçasobre a nossa Iingua, que o grande Mo-raes só tem direito á nossa respeitosaadmiração pela sua immensa auetorida-de, quando manuseamos as duas primei-ras edições de sua obra, por elle revistas,e que são hoje inestimáveis;

E quando pensava, meu- Príncipe ri-sonho, que o teu paiacús samango iaagradecer-me o lhe haver eu aberto osolhos da cegueira, total em que vive ãrespeito, das coisas que 'affirma mais co-nhecer, disse-me bisonho, com a catadu-ra de um javali prompto para o arre-mêsso: £"'

rU&o adiuitto que haja maior gràm-matico do que o meu Pinto Marques ...

-Perdão, meu patamaz insolente, nãose trata de grammaticas, mas da criticahistórica da língua e da «notação dosfactos da linguagem. Se acompanhàsses,ao menos de longe, com eu acompanhoesse movimento que se opera nos doispaíses que faliam a mesma Iingua, nãoandavas a escrevar nos tens versos e napolemica que não dou confiança de com-tigo travar -asas* país, Brasil, portu-guês, francês, fls e quis, com 'z", nemterias escripto nos teus "arrazoados" doXapury.-.trez,. mezes, defeza, freguezes,graphia essa coudemnada, peja mesmarazão, por aquelles eminentes criticor, daIingua e erros esses que foram a pedra detoque que me deste da tuasabença de'vernaculistai Saberias também que teorusepulcro rão têm "h", que lirio não.tem "y", que registo não tem VVçomoerre neamente também empregaste nosmesmos versos e pseudos "arrazoados".E saberias mais ainda, caso te desses ataes estudos, ao 'menos por desfastio

Apprenderia», por exemplo, meu ca-goan esborrachado, que sossego, dossel,pêssegos não se escrevem com "c", quenarís, Luís e burguês, não tem "z", queRaimundo nâo terif"y", que Mariananão tem dois "n n", que Antero e Tiagonão tem "h" e que Bruno deve sêr dehoje em diante, escripto Sebruno, que éa fôrma julgada mais correcta no Acre.'

-Mas, meu curiboca baré, tenha vocêpaciência, digo-lhe agora eu, admittidoo facto de estarem erradas as minhascorrecçõès( disse-me) nada ainda te ficoa dever diante désfoutro " descôco dezóte '¦' commettido quando andavas a

nada encontrolhas.

-Você " perpetrou aquelle "similitude'que foi esquecido por Fonseca, Auiete,Moraes, Frei Domingos Vieira, AdolphoCoelho e até pelo coposissimo Cândidode Figueredo. E logo depois do neolo-gismo! escreveu você. embora inconsci-entemenle, uni arclíaismd : a flexão pro-nominal da 3« pessoa-lhe-invarjavel.No texto acima-lhe-se refere a-regras-substantivo no plural e deveria estartambém no plural. A similitude não po-de-lhe-referir-se, porque seria entãomaior asneira o contrasenso de apurarsubtilezas e differenças em unia similitu-de, ainda quando esta fosse- uma seme-lhança".

-Que diabo está você a asmar p'ra'hi,meu cagado ? Similitude é um termo te-clinico 'da sciencia social, por isso mes-mo do direito. Clovis Beviláqua delle seutilizou, á mais de vinte e cinco annos;na sua theoria a respeito da "responsabi-lidade criminal". O vocábulo é de Gabii-el. Tarde, que foi, senão estamos em erro,o primeiro que o empregou nas Leis daImitação'e depois na Psychologia Social.Você o encontra adoptado, na Itália, porScipio Sighele, nos crimes das multidõese pelo illustre historiador do direito,gliilosúplio de Oviedo. Similitude, comotermo da linguagem jurídica ou philoso-phien, não significa nem identidade, nemsemelhança : é a concordância ou dis-cordancia do indivíduo com o consensusda maioria, e"ho direito, é a regra júri-dica adaptável ou não ás necessidadesque a determinaram. E' a essa correspon-dencia on conformização das normas ju-ridicas, estabelecidas a respeito das ser-vidões,com as necessidades de cada povo,nos diversos períodos da sua historia,que alli alludimos, porque confitndias,meu nicola, com todaà tua piára de pi-tosgas, e a chôldra dos teus bundinhas,a servidão de vara e quarta do direitoportuguês com a servidão de luz do di-reito. romano.

- Mas o - lhe - é árchaismo.. .' •-Cala-ta !'zorra, árchaismo é a tua

gibba è o tsu focinho. Elle sé refere.cia-ramente á similitude, que não é identida-de social,|m0tivo,por'qite se fazia neces-sario o exame das fontes jurídicas .paradeterminar-lhe as differenças.

Tens razão, masèu pensava que eiaasneira... ,

-Outra cavai lidade tua, minha zebraApezardeCandido de Figueredo ter regis-tado esse vocábulo, colhido, sem duvida,em outros diccioijaristas, força é convirque o processo, ainda que analógico, desua derivação, é irregular. De cavallose fizeram cavallidade cavallice,cavalludocavallejo, cavallaria ; como de besta seformaram bestice, bestidade, bestearia ebestaria, e o asno, teu pai ente, meu ca-goan, não podia de fôrma alguma dar as-neira, como.besta não deu besteira, nemcavalleiro significa acto, acção ou qua-lidade de cavallo. Daria forçosamenteasnice, asnidade, asando (não asnerei-rento) asnearía, asnão etc.

.-i Mas....,-.-Não tem mas, nem meio mas...

Puxe, daqui, seü pitôrra, que alli vêm amultidão a ulular irada ..".

E o teu pobre cagoan, meu deliciosoJadnlho, deslisou, arrastedamente, comouma lesma pegajosa c nojenta, o barrancodo riò eucrespadb. e lodoso, oceultando-se nas uranas..;

E, porque estejas a ibocejar com estaestilada emprazo-te, meu Principe ami-go, para a audição do resto do rosáriodos meus erros grammaticaes, no nume-ro vindouro.

H. Balbi.

FOLHA FORENSE I Estros

FOLHA FLUVIAL

Ancoraram no domingo ulti-mo, no porto desta cidade, osvapores Sertanejo, procedente doalto Acre, e thereza, de Ma-náos,

— Sahiram, no dia 7, os vapo-res Sertanejo, com destino ao Pará,e Thereza, para o alto Acre.

—Hontem, entrou no porto des-ta cidade, o vapor Rio-Yaco, vin-do do alto Acre, e sahiuá tarde,com destino ao Pará.

AdvogadoDr. Heliodoro Balbi

Residência : Rua CunhaMattos, junto a Pharmacia

Acreana - Rio Branco.

JUSTIÇA FEDERALRecurso eleitoral

Damos a seguir os accordam da juntade recurso eleitoral, relativos aos recur-sos interpostos ultimamente.

SESSÃO DE ABRIL.COMARA DE SENNA MADUREIRA

Recorrente: AccacioHenriqueMelone.Recorrjdo: Juizo de Direito da Co-marca de Senna Madureira.Visto e devidamente examinado o pre-sente recurso eConsiderando que o recorrente, preva-lecendo-seda faculdade conferida pelosDecrs. 2.887 de 25 denovembro de 1914e 3-024 de 17 de novembro de 1915, feza 20 de abril de 1917, perante o offieialdo Registro Civil de Senna Madureira.declaração do nascimento a 5 de agostode 1905, no Estado do Amazonas, deUuitidio, filho de consórcio ecclesiasticodo recorrente comThomasia de Andrade;mas,Considerando que o art. 2o dò citadoDec. 2887,.manda que os registros sejamfeitos «na conformidade do que dispõeo titulo 2o, capitulo lo do Dec. 9886í de17 de março de 1888, na parte qiie lhesfor applicave!-'assim,

¦n Considerando que o art. 53 do Decreto9886 manda que o registro se faça peloEscrivão de Paz do I» ou único districtocia parochta em que tiver logar a parte:ora '— ¦- ' 'Considerando que o recoi rente nãocumpriu esse dispositivo, pois que deua registro em Senria Madureira no Terri-tono do Acre o nascimento de um filho,nascido no Estado do Amazonas; e maisConsiderando que omittiu no assén-lamento as declarações exigidas pelo art.58 ns. 16.8 do Dec. 9886 (logar e horado nascimento, logar e parochia onde ca-saram os paes, sem domicilio, condiçãoe profissão );bor isso

Considerando que o assentamento (fl.7)por contravenção da disposição expressado art. 53 e por inobservância das exigen-l^asc^ÍLda? nós ns-'* e 8 do art 58 doDec. 9886, e um acto jurídico nullo, nostermos do art.' 145 n. III do Codigó Ci-vil; assim 6Considerando que se. como ensinaMartinho Oarcez (NuIIidades, Parte Ge-ral, pag. 81 n. 48 «a nullidade de plenodireito e immediata* e «golpêa mortal-mente o acto logo que elle e> praticado etão permitte em momento algum os seuseffeitos», não.se póde acceitar comomeio de prova, mesmo por inferencia.um documento nullo, porque o que énullo, nada é - quod nullum est, nihilest; isto posto, \

... Considerando que, inacceitavel pornullo o doe. de fl. 7, o recorrente nãoprovou a sua maioridade; finalmenteconsiderando que nesse sentido já sepronunciou a Junta de Recursos Eleito-'!^Í°!cELStrJCt0 Feftra]> •U,J8and0 nu»°um registro de nascimento feito com in-raçção do art. 53 do Dec. 9.886 (JulioValle, Nova Legislação Eleitoral, 2a edi-ção, pag. 64),

Accordam em Junta negar provimentoao presente recurso para confirmar, comoconfirmam, a decisão recorrida que inde-feriu o requerimento de Accacio Henri-que Melone, pedindo a sua inclusão noalistamento eleitoral do municipio deSenna Madureira. Rio Branco, 2 de abrilde 1918. - (Assignados), Affonso M. deOliveira Penteado, Antônio Furtado BMenezes e R. Araújo Jorge (vencido). .SoüzaReC°rrente: •íoaquim ""Amaro' de

« He„C0crrid0:1íuÍz d^ Direit0 d*» Cornar-ca de Senna Madureira.Visto e devidamente examinado o pre-sente recurso, accordam em Jcnta negar-»"* provimento para confirmar, como

(Tres quadras pornumsrt)O sr. Soares, cobrador da Inten-dencia, na publicação que fez,

quer por forca provar, comuma carta do honrado coronelDaniel Ferreira Lima, que oprodueto da arrecadiçio. de-vido o seu naufrágio, foi pairarno bucho de algum peixe.Soares, isso êuma rata!...Vamos ld,t nos seja franco :Você nâo vio a tal ChataPorque não foi ao barranco?

Na tua pelle, as sapecas'Inuttlisam-ie a fita/-Nessa historia de cuecas,Só o Intendente acredita ...

D Daniel que é matreiro,Cauteloso por principio,Não nos fala no dinheiroDeste infeliz Municipio.

Satan & C.

A Companhia de Seguros de VidaA AMPARADORA

da qual é Agente e Banqueironeste Rio e Departamento do Acreo sr. Julio Mascarenhas pa-gou até 30 de Novembro de 1917

Rs. 785:599$000por fallecimento nos 3 gruposE' de utilidade sabor-S9. w* ->'* moda .7 uw «""U«»UB so encontram mas de to-das as- qualidades, fechaduras, trincos, chwresVinglezas o americanas, forros do püa, pincéis,mnM& ,r.üas c»**^**-»-M. nivols, 'formões

,?„ n& ¦ motl-,cas. "•"«as. Plainas, ferroslo plaina, goiyas, cliavos do fonda automáticas,lixa para madeira, vidros comniuns o outras fer-ragons do utilidade. '

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confirmam, a decisão recorrida que in-deferiu o requerimento do recorrido pe-dindo sua inclusão no alistamento, porincompleta ser-a prova que fez dè suamaioridade; os documentos apresentadospaia esse effeito, além de graciosos porconsistirem em declarações feitas pelopróprio interessado, não merecem fé porHnhíÍr\lmtís'' seem 19n ° recorrentelihouan,"^ na?AP0d'*a ter35 annosnP?ne3^ ei219}ô (does. ás fls. 6,

a.-8*.-LAss'gnados , Affonso M. deOliveira Penteado, R. 'Araújo

Jorge e An-tonio Furtado B. Menezes. _-Recorrente: Dr. José de Inojosá Va-rejao, promotor publico interino da Cò-marca de Senna Madureira.Recorrido: Francisco Riquet.Visto e devidamente examinado o pre-sente recurso interposto pelo dr. prom£tor publico do despacho de inclusõo dt

^anw0-R-q,ieti,° «"stamentó eleitoraldo município de Senna Madureira, accor-ShÍS J""ta n6gar-íhe Pavimento paraconfirmar, como confirmam, o despachoos documentos de fls. 3 a 7 todas as exi-gcncias das letras a becúo artieo 5 82da Lei .1. 3139, de 1916, ex-vi dogart. Yi§ o da le. 3.454 de 6de janeiro de 1918in Rranm o a -!?vf- Janeiro.de 1918.io Branco, 2 de abril de 1918 -t Assi-gnado), Affonso-M. de Oliveira Penteado,R. Araújo Jorge e Antonid Furtado BMenezes.._ - Recorrente: Dr. José Inojosa Vare-]ao, promotor publico interino da Co-marca de Senna Madureira '

Recorrido: Manoel Feitosa de Albu-querque. ,ouVisto e devidamente examinado o pre-sente recurso interposto pelo dr. promo-

Manoel Feitosa de Albuquerque no alis-tamento eleitoral do municipio de SennaMadureira, accordam em Junta negar' heprovimento para confirmar, come. con-firmam, o despacho recorrido, visto estarsatisfeito o requisito da letra A dn?ff SÍft \flm-t,e ™*™* o doíoe ti. 14 (talão de imposto de industria?91P8r0f'fS w R'*°H *$<>• 2 dV"fi de1918.-Í Assinados , Affonso M. de Oli-veira Penteado, R. Araújo Jorge e Antomo Furtado B. Menezes g

ve- Recorrente: Manoel Xavier da Sil-

de&tadtlrÍeDÍreÍt0daComa-Visto e devidamente examinado o ore-

provimento para' confifmar TOmoconfirmam, a decisão decorrida que norfundamento na falta de prova dSStí-dade, indeferiu o requerimento do re-corrente pedindo sua"inclusão no alistamento ; a ceitidão do exercicio dc "m

prego do recorrente (doe. a fls. 3 e v.),comquanto satisfaça a exigência-da letraédoart. 5§2»,da lei 3139 de 1916. éimprestável para a prova da sua maior!-dade, por isso que o cargo que exercenão é daquellés para cuja investídura éexigida idade maior de 21 annos. RioBranco 2 dç abril de 1917.-(Assignados),Affonso Maria de Oliveira PenteadoR. Araujo Jorge e Antônio Furtado B.Menezes.

SESSÃO DE MAIOCOMARCA DE RIO BRANCO

Recorrente: Odilon Mendonça.Recorrido: Juizo de Direito da Co-marca de Rio Branco.

, Visto e examinado o presente recursointerposto por Odilon Mendonça da de-cisão do Dr. Juiz de Direito da Comarcade Rio Branco que o não mandoií indu-ir no alistamento eleitoral e attendendo aque o recorrente não provou nenhumamente a sua maioridade, pois não valepara esse effeito a actidâo de fls 3 v. emque se porta por fé ser o mesmo amanu-ense interino da secretaria do Tribunalde appellação deste Território;a que o exercicio de cargo publico actualou passado, demonstrado por certidão,so prova a maioridade quando esta é exi-gida para aquelle exercício [Lei 3139 de2, § VIII-1916, art. 5 § 2 1. a], o quenão e o caso dos autos,

Accordam, em Junta, negar provimen-to ao recurso para manter a decisão re-eorrida. Rio Branco, 1 de mato de 1918.— (Assignados), Antônio Furtado B. Me-zes, R. Araújo Jorge e Mario Pinheiro.SENNA MADUREIRA

Recorrente : Dr. Promotor Publico in-termo, José Inojosa Varejão.Recorrido i Delfim.de Souza Oliveira.Visto e examinado o presente recursointerposto pelo dr. Promotor Publico deSenna Madureira da decisão do Dr. Juizde Direito daquella comarca, que man-dou tncluir no alistamento eleitoral a Del-fim de Souza Oliveira, e,- attendendo a

que o doe. dt fl. 4, apresentado pelo re»corrido, e consistente em uma declaraçSoda firma commercial A. Bernardes &Companhia, em que se diz ser o recor-rido seu empregado e morador em suacasa, foi completamente iludida pelacontra-prova do recorrente (justificaçãode fls..e fls). em que tres testemunhasconteste e cumpridamente àffirmam queo recorrido reside em Santa Fé, no Esta-do do Amazonas, e não em Senna Ma-dureira, como pretendeu demostrar,Accordam, em Junta, dar provimeutoao recurso para, reformando o despachorecorrido, excluir do alistamento eleito-ral-Delfim d.e Souza Oliveira. Rio Bran-co 1 de maio de 1918.-(Assignados),

Antônio Furtado B. Menezes, R. AraújoJorge e Mario Pinheiro.

COMARCA DE CRUZEIRO DO SULRecorrente: João Craveiro Costa.Recorrido: Francisco de Araújo CostaFilho.Visto e bem examinado o presente re-curso interposto por João Craveiro Cos-ta da decisão Dr. Juii de Direito de Cru-zeiro do Sul que mandou incluir Fran-

cisco Costa Filho no alistamento eleito-ral,Accordam, em Junta, negar provimen-to ao recurso e confirmar a decisão re-

corrida, visto como da certidão de regi»-tro civil de fl. 9 plenamente se verificahaver Francisco Costa Filho nascido emfevereiro de 1896, donde tem actualmen-te 22 annos de idade.Rio Branco, 1 de Maio de 1918.—

(Assignados), Antônio Furtado B. Mene-zes.-R. Araújo Jorge.-MarioPinheiro,

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DEBILIDADE ÉFALTA DE NUTRIÇÃOsuf f iciente para as ne-cessidades do organ-ismo. O verdadeiroremédio é melhor nu-trição, a qual se obtémcom-a genuína

EMULSÃO DE SGOTT

Eolha ParticularA JUSTIÇA DOS TRIBUNAES

EU

(de puro OÍeo deFígado de Bacalháocom Hypopkosphitos)

que é alimento-con-centrado e tônico aomesmo tempo,

. t

x i_!» ___ í—

O Juiz justiceiro equivalente a om DeusAUTO„ CRIME NA JUSTIÇA CHINEZAUm homem gue mata seu prcprlo

filhoNo Fórum cie «Chancy» (1) foi

apresentado um auto crime deum homem que a 3 de Agosto de1910, havia batido em um seufilho, castigando-o por travessu-ras, e causaudo-lhe a morte.

Ouvidos o promotor e o advo-gado da defesa, o reu, pediu mi-sericordia por ser um velho desessenta annos ç por nâo ser vo-luntaria a causa da morte.de seufilho e sim, uma casualidade eeffeito do destino (2) ale.-gando, ainda, ter mais um filhoque necessita de educação.....

Momentos depois foi lida a se-guinte sentença:

«Considerando que, deixandoo reu em liberdade, por qualquermotivo, practicará a mesma tra-gedia batendo em seu segundofilho como fez com o primeiro edepois virá de novo a pedir mise-ricofdia allegando a casualidadedo destino, fica desde-já condem-nado a 15 annos de, prisão cellularpara servir de exemplo aos per-"versos e ignorantes e para exem-pio dos que deixarem de pronun-ciar casualidades e destinos.

Budhá.»

Leilão PublicoDe bens da massa fallida de Francisco Fontes de Queiroz

COMARCA DE, FLORIANO PEIXOTONa qualidade de liquidatario da massa de Francisco Fontes de

Queiroz, do SERINOAL SILENCIO, nó Rio Purús, Comarca deFloriano Peixoto, Estado do Amazonas, de accôrdo com o art. 122da Lei de Fallencias n. 2.024 de 17 de Dezembro do 1908; declaroque serão vendidos em Leilão Publico, no dia 27 de maio próximovindouro, ás 9. horas da manhã, pelo porteiro dos auditórios, emfrente ao cartório desta Villa, perante os interessados, a quem maiorlance offerecer, englobados ou separadamente, os lotes de seringaesabaixo discriminados, pertencente á massa fallida de FranciscoFontes de Queiroz. DISCRIMINAÇÃO,

1 Lote de terras denominado MALOCA, com trinta (30) estra-das de seringueiras aproximadamente, todas cultivadas, com barra-cas de seringueiros, estrada de rodagem e mais bemfeitorias, encra-vado na margem esquerda do Rio Purús, comarca de Floriano Pei-xoto, Estado do Amazonas, limitando-se pela frente com o Rio Pu

____._^_a__M_i_Mf-'«,~,M,j,*S__,_**_5g_l-Bmmm—

Radio-tele$rammas(Seiviçojasped^^

(1) Chancy, departamento da China,que conta um milhão de habitantes e ummuseu dé antigüidades.

(2) Casualidade, destino; os perversos,ignorantes e fanáticos usam estas pala-vras para encobrir seus feitos bárbaros.Indica isto o assassinato de « Cliatila »que foi victima da casualidade do des-tino, emquanto que a vetdade é, queexiste n'este caso um segredo e um mys-terio que a policia e á promotoiia cabedcscobriiem e ao Juiz justiceiro cabe pu-nlr severamente.

rús; pelo lado de cima, com o seringal denominado São Jorge, depropriedade de Francisco Ferreira Mendes; pelo lado de baixo,com o seringal Descanço.de F. Salles & Irmão, e pelos fundos, como lote denominado SITIO NOVO, pertencente á mesma massa.

1 Lote de terras denominado SITIO NOVO, com trinta (30)estradas de seringueiras aproximadamente, todas cultivadas, combarracas de seringueiros, estrada de rodagem e mais bemfeitorias,encravado na mesma margem esquerda do Rio Putas, limitando-sepela frente com o primeiro lote MALOCA; pelo lado de cima como seringal São Jorge de propriedade de Francisco Ferreira Mendes;pelo lado de baixo, com o Seringal Descahço de F. Salles 8» Irmão,e pelos fundos com o lote denominado MOEMA, pertencente ámesma massa. mm. tm x

1 Lote de terras denominado MOEMA, com quarenta (40)estradas de seringueiras aproximadamente, todas cultivadas, barracasde seringueiros, estrada de rodagem e mau bemfeitorias, encravadona mesma margem esquerda do Rio Parus, limitando-se pela frentecom o segundo lote SITIO NOVO; pelo lado de baixo com o se-ringal denominado Descanço de F. Salles fi* Irmão; pelo lado decima com o seringal São Jorge, de propriedade de Francisco Fer-reira Mendes, e pelos fundos com o seringal Sucurirã, marginando oigarapé denominado São Francisco, affluente do rio Inauhiny destaComarca.'

Floriano Peixoto, 26 de abril de 1918,EUSTAQUIO WARTHON,

' Liquidatario.

(Recebidos a6 de maio) i•s soccessos do Taranacá - |

Rio, 27..0. governo, tomando em

consideração a divulgação dosfactos occorridos no departa-mento de Taraucá nomeouuma commissão cata apuraras accusaçoes feitas ao pre-feito dr. Cunha Vasconcellos,actualmente nesta capital.

Recoihecimeiito de deputado?Rio, 27.

Até hoje a commissão veri-ficadora de poderes reconhe-ceu cinco deputados federaes

Os srs- Hypolito Moreira uArtlwr Rocha

Os srs. dr. Arthur Rochaè coronel Hypolito Moieira,que residiam ahi, actualmentenesta capital, acabam de adqui-rir, por sociedade, uma minade manganez pela quantia de

quinhentos e cincoenta contosde reis.

A terceira offensiva .aUeaaRio, 27.

Os allemães iniciaram íi 25do corrente a terceira phaseda grande offenéiva aos allia-dos na França.

Os ataques, de inaudita vio-lencia, têm sido.vivamente re-pellidos, sendo colossas asperdas de vidas dos allemães,devido o fogo cerrado dosexércitos alliados para deteros inimigos. /

Perdas dos iigleiesRio, 27.

Na impetuosa offensiva ai-' lema, os inglezes perderam

mil canhões e cinco milmetra-lhadoras e innumeras vidas.

Cambio do Rio( Pixuna)

AVISO

r.

AUXILIO DA ITÁLIARio, 27.

Afim de reforçar as linhasdos alliados, a Itália envioupara a França numeroso cor-po do seu exercito.

0 TIRO 204Senna Mâdureira, 5.

Sob a presidência do coro-nel, Avelino Chaves, realisou-se aqui a solemnidade do actoda entrega da bandeira brasi-leira ao tiro 204, offerecida pe-lo major Alcântara.

Na oceasião foi cantado'qhymno da bandeira, havendovivo enthusiasmo por parte dagrande assistência.

ODRMUNIZVARELLASenna Mâdureira, 5.O novo prefeito dr. >Muniz

Varelta, ao chegar, foi alvode" manifestações de apreço dapopulação.

A sua posse realizou-se nodia 24 do mez ultimo findo.

S. ex. tem feito elogiosasreferencias á administração docoronel Avelino Chaves.

Foram conservados,' ho car-go de secretario geral, o dr.Areai Souto e demais funecio-narios antigos.

UM ALMOÇO AO PREFEITOSenna Madupeira, 5.

No dia27, o coronel Aveli-no Chaves offereceu no seu

palacete, um lauto almoço aodr. Muniz Varella, no qual to-maram'parte todas as autori-dades judiciarias, administra-tivas e pessoas gradas. Foramtrocados amistosos brindes, fi-nalisando o almoço na maiorcordialidade.

0 CONGRESSORlO, 3.

(Recebidos hontem)Teve logar hoje a abertura so-

lemne do congresso nacional, sen-do lida a mensagem do sr. Pre-sidente da Republica. Estão re-conhecidos todos os deputadosdiplomados, excepção de um doestado de Sergipe, cujo diplomafoi impugnado.

A CAUSA ACREANARio, 3. .

Todos os acreanos aqui reuni-dos deliberaram agitar, immedia-tamente á abertura do congresso,a solução da causa acreana.

Dia 27—Abriu-se com muita re-serva--pouco movimento. '

Dia 28—Pagamento em Julhocontra promissórias - affluenciaextraordinária de testemunhas.

Dia 28 --. Pagamento na voltada viagem—abundância escanda-losa de testemunhas.

Dia 29- fechado: commenta-rios. ••--'-.'

Dia 30—Pagamento a.vista...em palavras-baixa súbita de tes-temutihas—tudo paralysado. -

NAS RUAS-O agente do Seguro recebeu

um cheque de 25 «pacotes» con-tra o Banco quebrado de Jerusa-lem.

---De quem?— da Companhia misteriosa«Lanchas a pique».-Para que?—«Pour taisser-passer».

O abaixo assignado communicaao respeitável corpo commetcialdeste Território e das praças doPará e Manaos, ás autoridades pu-blicas e a quem interessar possa,que de commum accôrdo com oSr. Coronel João de Oliveira Rolaresignou o cargo de procurador-gerentç da firmaj. Rola, desistindodos poderes que pelo mesmo lheforam conferidos.

Bôcca do Riosinho, 4 de Maiode 1918.

Alfredo de Lemos Neves.Confirmo a declaração supra.

João de Oliveira Rola.

Çolumna

(C0LL4B0RAÇA0 FRANCA)—— ¦¦ ¦¦¦ í.

A ELLEO sargento o amor aplacaE ella o cobre de Oiti-saca

Serve 6 pobre de peteca!...— Por isso é que o Oiti-seca.

Se o lambusam de titicaDe tal modo o Oiti-cica

i^—im'*-.flii"wnt.n'iin---' ¦"'¦•¦litiririii

bem sei! , , *Pela minha carliulia nino-rosa .i e(lat beiri se podevero <|iiítnio padece mucoração que rima, ((-estolargo) um coração que seu-

le, (com émplinsc) qne os,olhos de minha cabaré-ziin inflamüi,'!! . , ,O que, .porem,' Thildinha

amiga, não posso admiltii,é que tlhi, (com ternura )ingrata, porque eu' '¦oslod'ella, ponha-se com fitas...( Um ai! delirante, comoum soluço, se ouviu da ai-

_..,.. . ' cova visiuha).

Thildinha ( desviando as attcíÇõcs, pro-segue scntenciosil: O queposso agaranli, doto Chi-quinhas é qui dia não gos-Ia do sargento. Tem. sim,medo deilc,£//fl gosta muitoe muito é do doto Chiqui-nhas.

Titiquinhas (expressivo); Pois que ? ! ..Se gosta de mim, como fiu-ge que não gosta ? ! ,.

Thildinha(\\o mesmo tom); Fita doto ! ésó fitai Além di^su o do-tô mostrou-se patinho e asmulheres ...

Zè Cala/ate (impaciente); Eu vae acabacum isso doto; eu vae ma-nhã falia p'ra cila: Dotorico! doto mais brauce ! ,doto corações só pira ti !doto bonito. Tudos. Tudossó p'ra te. Sargento feio!sargento não brest-t! sar-gealo corações só p'ra ou-trás muieres. Sargcniò temdinheiro ? . . . fexpressivo)Não!., sargento é doto?!..Não !... sargento não doto.

Titiquinhas (commovido) • Sim, amigoZé; confio na tua intelíi-gencia e bôa vontade ; mas,não lhe fallesem dinheiro !é o conselho de nossa bôaThildinha. Não é, amigosmeus, é preciso que com-prehendam, que esteja apai-xonado. Não. O caso é quenão sou somente doutor.

*. Eu sou também, o que voceisignoram, c ella com certezanãc imagina -Tenente Co-ronel da briosa. Tenho umafarda, Ah ! minha farda !Ali! minha farda que dei-xei em Xapury!', . . Esti-vessés itl aqui e eu sériaoutro homem ! . . .

Quando me lembro quede um momento para outroposso me fardar aqui, eo Mariath lem que vir se a-presentar e me" pedir Iicenç-ipara continuar uo comman-

.dò do batalhão, tenho me-do' de mim 'mesmo ! . . . v

¦ E aquelle sargenlinlio?!...- Aquelle sargeiüinliq, ( aper-

tando a'palitot e dando unipasso em frente) aquellesaJgCntíriliò* de irmã figa,quando eu o encontrasse

.aqui dir-lhe-ia : ÜMèia vol-'4a! ... volver! . . . E elle

ia sahindo de .barriga e eu. " ficava ... .

(Continua.)

Não. ieiai

AVISO

Av:. Maç.\A W- io or.-.' arei.', lo Univ*;*

L.\E.\F.\Secrt.\ da aug.\ e Résp.*. Loj.*.

Cap.-. Igualdade Acreana, Or.*. deRio Branco, aos 6 dias do mez demaio de 1918. (E.\ V.-.)

De ordem do Resp.\ Mest.\ con-vido a todos os O Obr.\ do quad.*.para comparecerem á sess.*. deeleição das LLuz/. e OOff.\ quetêm de dirigir os destinos da off.\no exercicio de 4918 e 4919.-querealizar-se-ha no dia 30 do corren-te.

Floriano.'., Secr.v

Av.\ Maç.\A Gl.-. ao Gr--- arcü.*. do Univ.*.

L.\ E.\ F.\De ord.*.do Resp.*.'Mest.-. con-

vido a todos os OOb.\ do quad.*.

fiara comparecerem á Sess/. de

in.*. que realizar-se-ha sabbado11 do corrente.

Floriano:.Secr.-.

João de Oliveira Rola, únicoresponsável pela firma que temgirado neste Departamento sob arazão de j. Rola, communica aorespeitável corpo commercial des-te Território e das praças do Paráe Manaos, que, tendo arrendadoaos Srs. Alfredo de Lemos Nevese Gilberto da Cunha Rola, respesctivámente, aos seus stringaes doRiosinho e Bemfica, encerrou astransacções commerciaes das suascasas estabelecidas naquelles se-ringaes, entrandp sua firma emliquidação, pelo que será a mesmaassignada, d'ora em diante, com orespectivo additivo.

Rio Branco, 4 de Maio de 1918./ Rola em liquidação.

Depois, tnettido na tocaCom receio de Oiti soca...

>.— *E termina na baiuca,Onde .apenas, o Oiti-suca ...

(Do livro Incêndios e seducções.)

INSENSATO!Lembra-te de que é teu cunha-

do todo aquelle que fôr filhoda... rosa.

v so n5o quuÒMHh s;ibí*v.II (pio A

'.MODA; .rocübougi*a va La s uipd crãas,,

niüios finíssimas, cnhitsaa,'ccroulaa,, chapóus dopnllin inglozus o nacionais-. (ilKmòii modelos, li-nho 11 j, brinsVo knkis modonioy o uma inlini-dado do liòns artigos.

Já se sabe '$$>[

aliar naviillia.s, ofiadofnlioras, lóqiiòs linos do ga/.Bllins, rodos do 1'nslfio, lõupara croíale, etc

MODA rèoebou; Iam;-kt. podras lifllgas/d'Kohdáa Ilhas para o;

iuttialo, esparti -. . . as o síipaiinlios do Ifi

para croaii(,'as, (lló liriissimo para inosfriiiloin

Quem é aquelle individuo detraqua',typo de capadocio, que vive atassalhandoa dignidade alheia ?-Qual?

cinzento, desa-

AVISOO abaixo assignado communica

ao respeitável corpo commèrcia4*»,El,«1KMWOD'$:deste Território e das praças dePará e Manaos, ás autoridades pu-blicas e a quem interessar possaqüe, tendo arrendado ao Sr. Co*ronel João de Oliveira Rola osseus seringaes do Riosinho, con-forme escriptura lavrada em notasdo Tabellião Antonio Lopes Car-doso Filho, da cidade de RioBranco, nesta data se estabeleceuneste logar cem casa de commis-soes, consignações e conta pro-pria sob afirma —

A. NEVES

EDITALDe citação com o praso de vinte üirrO Doutor José Lopes df. Aouia

primeiro Supplente, ejvi exèrcici <PLENO DO CARQO DE JUIZ MUNtCl-PAL DO PRIMEIRO TERMO DA COMAR-ca de Rio Branco, Alto Acre, etc.

FAZ saber a todos que epresente edital com o prazode vinte dias virem, ou dellenoticia tiverem, que o Doutor

nin™nfiX "Um C*° lcpr080'que Promotor Publico denunciou a

Manoel Reinaldo da Silva, Jor-

-Aquelle dechapéofigura de polych'

.._TSim. É' um espsocial, um detpresado do conceito pubado, figura de polychinello ?

-Ah! Sim. É' um espécie de escoriablico. Vive do e para o vicio. Accode porOiíicicanino

ri)DfldP|CÍMlltM... to

Surprezat. Pattada.

PRESIDÊNCIA DlSENADO E DA CÂMARA

Rio, 3.Foram eleitos! presidente do

Senado o sr. Antonio Azeredo, re-presentante de Matto Orosso, eda Câmara o sr. Sabino Barroso,representante de Minas.

VICTORIA DOS ALUADOSRio, 3.

Os alliados inflingiram formi-davel derrota aos allemães nosector de Flandres.

Bôcca do Riosinho, 4 de Maiode 1918.

Alfredo de Lemos Neves.

1* TUtqtínhu. (Typo ridículo, victima>| aimorés)2» Ella (o enlevo toeoaho roze, a leteia,

a cabuiedm, acherigos-toao emfim do dr. Chi-Suinhut

...)sinba e confidente delia..)

4* ZíColqftUt (confidente de titiquinhas)5« Repórter.(MMoíeiro. .¦.>- N _ (7« Abílio.

Nota explicativaDr. Chiquinhaa é o mesmo tiiiqui-nhas da peça.

Travessa. Ouvindo-ae o delirante solu-Sir

da confidente ingrata, teride das setaso filho de Venus, a scena se passa em

frente á cauda boa Thildinha. DeshoraS.Quinta para sexta-feira. Os uitimos frequentadores do Club retiram-se d«*sprco-ocupados, levando o lenço ao nariz, aopassarem por elle.

• •Titiquinlias (profundamente sentido emagoado): Ainda nao lio jornal de hoje. Por cau-

Estrada Acre-YacoO dr. Antonio Pinheiro Cha-

gas, advogado residente nesta Sa-rf<£fa ..cidade de Rio Branco, encar-; Thildinha (da janeiia, intei-rompendorega-se de receber no Rio dej *5?JSssuí.0Sa -* Ç°i,adiniia!..-.Janeiro toda,e qualquer im-l SSrS^tt'™™"?-portancia devida pela empreza «es a-succcdido!...Acre-Yaco (Estrada Lobão). - Saglnà, .Chit*"inhas "â0

Rua Plácido de Castro —RÍ0 titiquinhas (no mesmo tom piedosoRratiro I * sentido e magoado): Sc,Dranco' qui ella nâo tem culpai

ge Alves Gomese Pedro Ça-:valcantede Albuquerque comoincurso nas penas do art. 332Cod. Pen. da Republica, por ter.commettido o crime de furto. Ecomo não tenha sido possívelintimal-os pessoalmente, por seacharem ausente em logar incèrtoe não sabido, pelo presenteos cita e chama a comparece-rem neste Juizo no dia vinte cum do corrente ás dez horas,no Fórum, afim de defende-rem-se e acompanharem o pro-cesso em todos os termos atéfinal sentença, sob pena de re-velia Epara que chegue ao co-nhecimento de todos e dos di-tos aceusados, manda passaro presente edital, qüeserá affi-xado no logar do costume epublicado pela imprensa. Dadoe passado nesta cidade de RioBranco, aos-dois dias do mezde maio de mil novecentos e de-zoito. Eu, Thadeu Duarte Ma-cedo, Escrivão o escrevi, (A)José Lopes de Aguiar. Está.conforme. Era ut supra. — OEscrivão, Thadeu DuarteMd-cedo,

W^^^JIS.. :íjrí :w ; ií"7*1"-' ?£.,

< ," i&fe- ' ¦£*?:yp'-^~ -i'.r

Page 4: Lna DoatRE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1918_00237.pdf · roismo na luta travada contra o governo da Bolivia. feitura ao seu administrador, sr. SanfAnna, contamol-a

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RelaçSo das pessoas que se seguraramna AMPARADORA, neste Departamento,de Outubró-de 1916, até agora; .

Msjor Josó Antônio de Almeida, d. FranciscaDantas do Almoida, copilão Francisco VirialoCsitollo Bronco, d. Francisca de Lavor CaslclloBrsnco, commandanlo Antônio Dantas do Oliveira,d. llndjiiM* do Queiroz Dantas, capitão FranciscoJeronymo de Carvalho, capitão Ignacio doLoyola,7»ss«rinho, d. Julia Gonçolvos Passarinho, Je-fohyrao Marquos do Souza, d. \Iarcionilia Mar-ques do Souza, capitão Júlio Afascaronhas, donaThoreza Msscarpnlms, capitão Francisco Matlosode A. Marinho, di Chrislina Gondim Matloso, pa-dié Joaquim Franklin Gondim, capitfto FranciscoFerreira d^Nascimento,Raymundo Josó da Silvad._Raymunda,Aniolia da Silva, major Josó Anto-nio do Oliveira, d. Cecilia Saniico do Oliveira,Demotrio Chamas, d. Thoroza Maia Chamas, ca-pilão Loocadio Soares da Silva. d. Rosa Rihoiroda Silva, capilão Francisco Josó"da Silva, d. An-"onia Marquos da Silra, capilão Jojó Raymundo

Pimenta, d.Moria Victor Pimenta, capitão Ray-mundo Vieira do Souza, d. Julia Marlins Vieira,José Joaquim doMoirollns, d. Plácida Alvos Moj-relles, Francisco do Hollanda Cavalconto, d. Joa-na Nogueira do Hollanda, Enrico Ponipou Riboi-ro, Sebastião Coelho,d. Amolia RodriguosCoolho,it. José Raymundo, d. Maria do Josus, capitãoAintonioPinto de Mesquita, d. Maria.Bozorra doilesquita, capitão Josó Taboza Monlozuma, donaFrancisca do Salles Montezuma, capilão JoãoNacimenlo, d. Luciana Soares do Nacimonlo, ca-

pilão Genuíno Celestino Barbosa, d. Mariana doAssis Girão Barbosa, copilão Josó Miguel doOliveira Filho, major Francisco Danlas Sobrinho,d. Maria Amélia Marinho Dantas,capitão JoakimNoguoira do Fioitás, d. Maria Castello Branco doFreitas, João Cosme do*Lima, d. Maria Borgosdo Lima, capilão Josó Xavier Notlo, d.-AnnitaBandoira Xavior, capitão Josó Camollo do Vas-cnnccllos, d. Maria Cordeiro de Vasconcellos,Cláudio Norborlo do Magalhães Rozas, capilãoJosó Cosia, d. Raymunda Dias Costa, coronolJoão do Sauza Monte, d.Carolina BarbosaMonlo,major Jorge Carneiro Danlas, d. Francisca Wan-dorloy Dantas,capitãoJoãoPoroiraVallo, d.AnnaMaria-Valle, major Thoodoro Forroira do Souza,d. Ilormolinda Cunha do Souza, coronol AntônioForroira do Britto, coronel Sebastião GomesDantas, d. Maria Cândida Danlas, capilão JoãoGuimarães do Oliveira Rolim, d. Eslhor do BelémGuimarães, Manoel Moraos Souza Reis, d.Jovitada Souza Reis, Josó Augusto Maia Filho, d. MariaMargarida Brandão Maia, Joaquim Alves Pinto,d. Luiza Alvina do Souza, Obed Barreto, d. IzaliolMaciel' Barreto, Alberto Sangreman IlenriquosJoão Augusto de Macodo, Benjamim Rayol, JoséRayol Filho, major Sovoriano Carreira Muni»,d. Zeferina do Alencar Muniz, dr. José ForroiraSobrinho, capitão João Oaspar dos Santos, donaMaria Alvos dos Santos, Moysos Praxedes Be-hevidos, d. Maria Soledade Gomes Benovides,major João Nepomucono, d. Lydia de AndradeNopomuccno, capitão José Martins dã Costa,"d. Rosa Cavalcante da Costa, niajor SeverinoDuarlo Quintino, d. Amolia Sacramento Quintinoe major Izidoro da Cunha Pereira.

(Promotor publico desta cornarca )Acceita causas para as quaes não

esteja impedido em virtudedo seu cargo.

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