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LogWebR E F E R N C I A E MPLATAFORMAS AREAS DE TRABALHO

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Logstica Supply Chain Transporte Multimodal Comrcio Exterior Movimentao Armazenagem Automao Embalagem

L O G S T I C A

Transpo-Sul vai reunir vrias empresas do setor no RS(Pgina 4)

Vrios tipos para diversas aplicaesArticulados, telescpicos e rebocveis. Estes so alguns dos tipos de plataformas areas de trabalho, usadas para limpeza, pintura, montagens de equipamentos e estruturas, manuteno e montagem de navios, entre outras aplicaes. (Pgina 6)

TRANSPORTADORAS

(Pgina 16)

Software da South Consulting permite emisso de NF-e(Pgina 19)

Setor de logstica se destaca na Fispal Tecnologia(Pgina 20)

Veculos guiados automaticamente: tecnologia sem conduoUsados em ambientes industriais e para operaes onde o ciclo de trabalho sempre o mesmo durante os turnos, estes equipamentos dispensam o condutor, so flexveis, demandam pouca manuteno e possuem capacidade de carga varivel. (Pgina 12)

NOVAS ATRIBUIES SO INCORPORADAS PARA SOBREVIVER E ATENDER AO MERCADOJ que o Brasil possui uma malha eminentemente rodoviria, as transportadoras exercem um papel extremamente importante no Supply Chain. E, pela constante evoluo, uma srie de servios extras est sendo agregada aos tradicionais. (Pgina 30)

TRANSPORTE FERROVIRIOEMPILHADEIRAS

O importante papel das concessionrias de rodovias na logstica(Pgina 34)

Cresce o mercado de usadas/seminovasCom o Dlar em baixa, as empilhadeiras usadas/seminovas so boas opes para as pequenas e mdias empresas de vrios segmentos que no tm condies financeiras de adquirir um equipamento novo, mas querem mecanizar o seu processo. (Pgina 24)

FERROANEL: A PASSOS CURTOSO projeto do anel ferrovirio em So Paulo nasceu em 2003, mas as obras ainda no comearam, apesar de sua importncia para a logstica brasileira. O Ferroanel, que dever ser executado em 36 meses, est em seus primeiros passos. (Pgina 36)

Foto: Stock.xchng

Casas Bahia inaugurou CD em Duque de Caixas, em junho

MOVIMENTAO DE MATERIAIS

Multimodal

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Editorial EM AGOSTO, O SHOW LOGISTICSmaneira diferente do que fazemos D eoutros editoriais, vamos LogWeb. este em comear falando da edio de agosto do que ela ir conter o j consagrado caderno Show Logistics, onde destacaremos, de forma jornalstica, as novidades em produtos, servios e negcios de uma maneira ainda mais concisa do que fazemos habitualmente, fornecendo ao nosso leitor um amplo leque de oportunidades para a realizao de novos negcios, alm de ampliar o seu conhecimento sobre o mercado. As empresas que se enquadram na pauta do caderno podem nos enviar as informaes atravs do e-mail abaixo. As interessadas em anunciar e tambm participar dos benefcios que esta edio proporciona a todo o setor de logstica devem entrar em contato com o nosso departamento comercial. Tambm bom lembrar que a referida edio ir circular nas grandes feiras do setor que acontecem em agosto. Quanto a esta edio, de nmero 65, ela continua a tradio do LogWeb de publicar matrias, de um lado, bastante abrangentes e, de outro, diferenciadas. Assim, neste nmero damos destaque a dois eventos: ao Transpo-Sul, relacionando alguns dos produtos e servios que sero apresentados no evento, e Fispal Tecnologia 2007, com enfoque nas empresas do setor que participaram do evento em grande nmero, por sinal. Ainda merecem destaque nesta edio, na forma de matrias especiais: as plataformas areas de trabalho, os VGAs Veculos Guiados Automaticamente, as empilhadeiras usadas/seminovas, as transportadoras onde so discutidas as suas novas atribuies e o Ferroanel.Wanderley G. Gonalves Editor [email protected]

Palavrado Leitor

LOGSTICA FARMACUTICAParabns ao LogWeb. Mais uma vez tenho o prazer de escrever a esta equipe que uma prova de que o trabalho srio e comprometido leva ao sucesso. Minha avaliao sobre um tema que surge pela primeira vez nas pginas deste que se tornou o melhor veculo de informao sobre as Coisas da Logstica. A abordagem do tema As exigncias da logstica farmacutica, matria da pgina 34 da edio n 64 do LogWeb, do ponto de vista dos operadores logsticos, sem dvida de grande interesse para as empresas e profissionais envolvidos no segmento farmacutico. No entanto, principalmente as pequenas e mdias indstrias tm outras necessidades e cumprem outras exigncias relacionadas s normas da ANVISA - Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria descritas nas RDCs. Gostaria de sugerir que o LogWeb prosseguisse com este tema ouvindo, principalmente, as indstrias, as pequenas, mdias e grandes. O fato de optar-se por um operador logstico para as fases de armazenamento e distribuio no se deve inteno de livrar-se das rgidas normas impostas pela ANVISA e, sim, garantir que estas mesmas normas sejam cumpridas por um segmento que suporta grandes investimentos na adequao e tecnologia necessria. As exigncias da ANVISA tm transformado o padro de qualidade e controle da indstria farmacutica. Em breve, muitas destas exigncias, hoje aplicadas a medicamentos, sero exigncias tambm na indstria cosmtica. A busca pelas j famosas BPFCs Boas Prticas de Fabricao e Controle caso de vida ou morte para as indstrias deste segmento. Terceirizar estoque e distribuio, alm de tudo, representa liberar espao para o parque fabril.Paulo Pinheiro Diretor Geral LBB Laboratrio Brasileiro de Biologia

TREINAMENTO DE OPERADORES DE EMPILHADEIRASMuito boa a reportagem Empilhadeiras: Treinamento dos operadores fundamental, publicada pgina 4 da edio 64 do jornal LogWeb. S reforo a ateno na reciclagem voltada para a prpria operao hoje, os cursos de formao de operadores so genricos quanto ao seu contedo, porm cabe empresa promover periodicamente uma reciclagem voltada aos problemas locais, focando segurana, riscos de avarias e segurana para os pedestres. Existe hoje, tambm, a necessidade de um curso voltado para as pessoas que trabalham perto de empilhadeiras.Mario Lucio Tenrio Supervisor Comercial/Qualidade Lark S. A. Mquinas e Equipamentos

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Editor (MTB/SP 12068) Wanderley Gonelli Gonalves [email protected] Assistente de Redao Carol Gonalves [email protected] Diagramao Ftima Rosa Pereira Os artigos assinados e os anncios no expressam, necessariamente, a opinio do jornal.

Diretoria Executiva Valeria Lima [email protected] Diretoria Comercial Deivid Roberto Santos [email protected] Marketing Jos Luz Nammur [email protected] Marketing/Ps-vendas Mara Canhette [email protected] Patricia Badar [email protected]

Administrao/Finanas Lus Cludio R. Ferreira [email protected] Assistente Administrativo Maui Nogueira [email protected]

Publicao mensal, especializada em logstica, da LogWeb Editora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br Redao, Publicidade, Circulao e Administrao: Rua dos Pinheiros, 240 - conjunto 12 - 05422-000 - So Paulo - SP Fone/Fax: 11 3081.2772 Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582 Redao: Nextel: 11 7714.5381 - ID: 15*7949 Comercial: Nextel: 11 7714.5380 - ID: 15*7583

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EVENTO

Transpo-Sul vai reunir vrias empresas do setor9 Transpo-Sul Feira e Congresso de Transporte e Logstica acontecer de 19 a 21 de julho prximo no Centro de Eventos FIERGS, em Porto Alegre, RS. Promovido pelo Setcergs Sindicato das Empresas de Transportes de Carga no Estado do Rio Grande do Sul e pela Fetransul Federao das Empresas de Transporte de Carga no Estado do Rio

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Grande do Sul, o evento exibir os ltimos produtos oferecidos por empresas de caminhes, pneus, carrocerias, chassis de nibus, distribuidores de combustveis e outros implementos rodovirios. Alm disso, tambm estaro presentes empresas de tecnologias de comunicao e informao para segurana, rastreamento e monitoramento dos veculos e os principais provedores de pro-

dutos e servios da cadeia logstica. Paralelo feira haver um congresso, que abordar, entre outros assuntos, Tendncias do transporte e logstica no Brasil, Mercosul e Europa e A reforma tributria e seu impacto na cadeia logstica. Acompanhe, a seguir, algumas das empresas participantes e as novidades que sero apresentadas no evento.

Aeroeletrnica - AEL - A AEL (Fone: 51 2101.1200), dedicada a projeto e fabricao de produtos eletrnicos nos segmentos aeroespacial, de transporte e logstica, apresentar o controle de frotas Co-Piloto. Trata-se de uma ferramenta de gesto de motoristas que permite ao responsvel da frota identificar a forma como os veculos esto sendo conduzidos, apontando, atravs de relatrios via internet, excessos de velocidade, RPM, freadas, incio e fim de movimento, banguelas, etc. De acordo com a empresa, o uso efetivo dessa ferramenta garante a reeducao dos usurios da frota na conduo dos veculos, eliminando vcios e maus hbitos, buscando a excelncia na gesto de transportes e de pessoas.

Autotrac Nesta 9 edio da Transpo-Sul, a Autotrac (Fone: 51 3026.1237) exibir seus trs produtos: o Autotrac Satlite, indicado para empresas de transportes e prestao de servios em campo, utilizado para comunicao bidirecional de dados, gerenciamento logstico e de risco e controle dos eventos de viagem; Autotrac Caminhoneiro, que funciona da mesma forma, mas indicado para os caminhoneiros autnomos; e o Autotrac Celular, lanado em 2006, que tem as mesmas funcionalidades dos demais, porm utiliza outra tecnologia de comunicao de dados por rede celular. CGI Informtica O produto para transportadoras da CGI Informtica (Fone: 54 3342. 3422), que ser apresentado na Transpo-Sul, um especfico ERP para o segmento, que compreende Gesto de Fretes, Reviso, Trnsito, Pneus, Frotas, E-Frotas e Internacional. Atende s corporaes que precisam de competitividade, com informatizao e automatizao de todos os processos, alm de englobar todos os nveis operacionais, tticos e estratgicos da empresa.

BgmRodotec Do segmento de tecnologia e consultoria especializada em transportes, a BgmRodotec (Fone: 51 2102.0314) ir expor na Transpo-Sul o ERP de transporte Globus, que atende a mais de 400 empresas transportadoras de diversos portes. O Globus um software composto por um conjunto de sistemas integrados que contemplam atividades administrativas e operacionais de empresas de transporte. Atravs dele possvel controlar a execuo de servios preventivos e corretivos, o custo por quilmetro, o consumo de combustvel, a folha de pagamento, a posio do estoque, a necessidade de novas compras e toda rea operacional de empresas de transporte de cargas e de passageiros. Este software tem mdulo exclusivo para as empresas de TRR - Transportador Revendedor Retalhista, cujo principal foco a revenda de combustvel, filtros, leos lubrificantes e outros produtos. O Globus TRR foi desenvolvido para controlar o fluxo de processos operacionais do segmento TRR, do pedido emisso de notas fiscais e faturamento da empresa. Alm disso, o Globus oferece um mdulo especfico para o transporte de cargas. Trata-se do TMS - Transportation Management System, que contempla todas as atividades das empresas de transporte de cargas, atuando nos modais qumicos, lquidos, secos, fracionados e encomendas, entre outros, alm de possuir recursos especiais para o transporte de cargas perigosas.

Ipiranga O CTF Controle Teleprocessado de Frotas o sistema de coleta e armazenamento de dados da Ipiranga (Fone: 0800 253805), concebido especialmente para que as transportadoras possam ter o controle total sobre o abastecimento e a movimentao de sua frota de veculos. O sistema conta com mais de 1.500 transportadoras contratadas (34.000 caminhes) e mais de 360 postos, localizados nas principais rodovias brasileiras. Neles, os motoristas encontram toda a infra-estrutura necessria para o melhor desempenho de suas funes: abastecimento rpido e com dbito automtico, segurana, alimentao, etc. J o CTF Frete Digital gerencia via internet a contratao dos caminhoneiros autnomos, oferecendo aos usurios um servio mais simples e automatizado, permitindo um controle eficaz das rotas, cargas e pagamentos dos fretes praticados no mercado de rodovias. A instalao de um terminal nos postos de servios permite que os motoristas se identifiquem atravs de suas digitais. Desta forma, as transportadoras so capazes de rastrear e monitorar as viagens.

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Michelin Um dos destaques da Michelin (Fone: 0800 9709400) na Transpo-Sul ser o pneu XZE2, para micronibus e caminhes comerciais que trafegam em percursos urbanos e suburbanos. Ele pode ser montado em todos os eixos do veculo e composto de borracha exclusiva de alta performance, que, segundo a empresa, garante maior aderncia e maior quilometragem. Em relao ao modelo antecessor, o XZA1, o novo XZE2 proporciona um aumento de at 45% em durabilidade em primeira vida. J para o transporte rodovirio de carga, a Michelin apresentar o pneu XDE2, que possui maior poder de trao e melhor drenagem de gua. Se comparado com o antecessor, o XT5, o novo pneu permite, em primeira vida, um rendimento quilomtrico at 20% superior. Alm disso, o novo composto de borracha mais resistente abraso faz com que o pneu se desgaste lentamente e de maneira uniforme. Outro destaque a nova linha de pneus de uso misto, desenvolvida especialmente para as condies das estradas brasileiras. A Gama Y3 foi preparada para alternar a rodagem entre rodovias asfaltadas e estradas de terra, com buracos e pedras. Atende s atividades ligadas ao agronegcio, principalmente os setores de transporte de cana-de-acar, madeireiras e construtoras. Fazem parte desta gama os pneus X FORCE XDY3, XZY3 e XZH3.

SEST/SENAT O SEST Servio Social do Transporte e o SENAT Servio Nacional de Aprendizagem do Transporte, criados pela Confederao Nacional do Transporte - CNT, formam o SEST/SENAT (Fone: 51 3374.8080), instituio que estar presente na feira divulgando o atendimento que realiza em suas unidades para os trabalhadores em transporte, caminhoneiros, motoristas de transporte rodovirio de passageiros, autnomos, taxistas, condutores de nibus escolares, alm dos seus familiares. A comunidade local tambm pode utilizar os servios prestados pela instituio. As unidades do SEST/SENAT esto localizadas nas principais cidades e nas estradas, estrategicamente situadas em pontos de concentrao de motoristas e caminhoneiros. O objetivo principal da instituio a busca permanente da melhoria dos padres de vida do trabalhador em transporte, motoristas e do transportador autnomo, inclusive de seus dependentes, identificando as necessidades bsicas e concentrando esforos para atender um maior nmero de trabalhadores. O SEST gerencia, executa e apia programas voltados promoo social nos campos da sade, lazer e cultura. O SENAT promove cursos e programas destinados qualificao e ao aprimoramento profissional. ZoomCar A ZoomCar (Fone: 54 3027.6390) representante da Club Car, considerada uma das maiores empresas de VEs (veculos eltricos) do mundo possui uma linha de veculos especiais para locao, consrcio e/ou compra. Um dos destaques o modelo Carryall 6, um dos mais modernos e seguros do mundo, conforme destaca a empresa. um equipamento leve, que possui grande autonomia de rodagem, aproximadamente 140 km por carga completa de bateria. O motor considerado o mais potente da categoria, com 3.75 HP, e a carroceria feita com polmero plstico Armoflex, desenvolvido pela Club Car, de alta resistncia e flexibilidade. O Carryall 6 equipado com sistema de gerenciamento eletrnico de velocidade, arrancada e frenagem (Sistema IQ PLUS). Para a ZoomCar, os VEs tm otimizado o deslocamento de clientes, funcionrios, cargas e peas, com baixos custos de manuteno e grandes resultados em satisfao, modernidade e conforto.

Startrade/Enpros A Startrade Assessoria e Comrcio Exterior (Fone: 41 3285.8825) e a Enpros Engenharia de Processos (Fone: 41 3014.5577) estaro juntas na Transpo-Sul apresentando a linha de produtos, composta, entre outros, pelo SlipStop e pelos softwares MaxLoad e Tops Pro. O Slip-Stop (Palletizing Slip-Stop - PLSS) um adesivo antiderrapante base dgua usado no transporte e armazenamento de cargas paletizadas. Ele permite a criao de um bloco estvel no processo logstico, alm de no afetar as embalagens, no deixar marcas e ser atxico. Comercializado em tambores de 20 e 200 kg, o produto pode ser aplicado em qualquer tipo de material (papelo, sacos de Kraft, papel-carto impresso e verniz, sacarias de polietileno e sacos de polipropileno e, ainda, produtos refrigerados ou congelados), garante a segurana no armazenamento e no transporte de todo tipo de embalagens e resulta em uma economia de 12 a 200%, comparativa ao uso do filme stretch para a paletizao de cargas. Quanto aos softwares, o Maxload Pro auxilia na organizao e na disposio da carga em qualquer tipo de veculo, permitindo ao usurio editar na tela do computador as cargas, evitar a m utilizao do espao e ajustar o volume da mercadoria dentro das determinaes fornecidas pelo software. J o Tops Pro oferece subsdios para o desenvolvimento de invlucros, elaborao de embalagenspadro, testes de empilhamento e aproveitamento no projeto logstico conforme o modal de transporte. Via Fcil O Grupo STP Servios e Tecnologia de Pagamento, que administra o sistema de pagamento automtico de pedgios Via Fcil e Sem Parar (Fone: 0800 0150252), mostrar na 9 Transpo-Sul sua tecnologia de radiofreqncia e as vantagens para as empresas que adotam o sistema: integrao entre rodovias, ps-pagamento, economia de tempo, de combustvel, de freios e de embreagem, alm de facilitao na gesto da frota. A integrao entre rodovias (interoperabilidade) obtida por meio da aceitao do sistema em pedgios de 22 concessionrias, nos Estados do Rio Grande do Sul, Paran, So Paulo e Rio de Janeiro, onde os usurios do Via Fcil e do Sem Parar podem passar direto pelas praas de pedgio e pagar posteriormente. Alm da economia de custos e de tempo, o sistema proporciona operaes que facilitam a gesto das frotas: gerenciamento de custos e horrios da frota, consulta a saldos e extratos por veculo. As empresas ainda podem fazer anlises de gastos com pedgios e checar a evoluo das passagens, por meio de grficos que facilitam o controle administrativo.

Vitria Provedora Logstica Atuando no mercado desde 1999, a Vitria Provedora Logstica (Fone: 51 3364. 6912) estar na Transpo-Sul para apresentar os seus servios no ramo de logstica e transporte de cargas. A empresa atende o mercado nacional por meio de alianas e parcerias estratgicas nos modais rodovirio e areo de transporte.

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PLATAFORMAS AREAS DE TRABALHO

Vrios tipos para diversas aplicaesArticulados, telescpicos e rebocveis. Estes so alguns dos tipos de plataformas areas de trabalho, usadas para limpeza, pintura, montagens de equipamentos e estruturas, manuteno e montagem de navios, entre outras aplicaes.

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s plataformas areas de trabalho so equipamentos utilizados em atividades realizadas em altura. Em todo trabalho executado em altura acima de 4 m devem ser utilizadas estas plataformas. o que diz Gustavo Faria, gerente geral da Amrica do Sul da Terex Latin Amrica (Fone: 11 4062.5600). Ele aponta que atualmente, no Brasil, diversos setores j adotaram estes equipamentos. Dentre estes, esto: a) Manuteno industrial e predial (indstrias, shoppings, teatros, supermercados, estdios, hospitais, etc.): limpeza, pintura, troca de lmpadas, adequao de instalaes eltricas, hidrulicas, de ar condicionado e sistemas contra incndio, recuperao estrutural e outras. b) Construes industriais: montagens de equipamentos e estruturas, etc. c) Eventos: para elevar pessoas at determinados palcos ou carros alegricos, montagem de palcos e estruturas destes eventos. d) Estaleiros Navais: manuteno e montagem de navios. Alm desses, Andr Amaral, diretor da W Rental Plataformas Elevatrias (Fone: 51 3022. 6050), cita usos das plataformas areas de trabalho em inspees de qualidade e at em conferncia de estoques, entre outros. Angel Maestro, diretor geral da Haulotte Group (Fone: 11 4208.4206), acredita que no h limites para a utilizao de plataformas elevatrias. De acordo com ele, as indstrias so grandes utilizadores. Num contexto mais abrangente, as empresas multinacionais tambm so grandes usurias, que j tm como norma interna na segurana do trabalho a utilizao destes equipamentos para trabalhos em altura. E tambm as construtoras,

de origem destes equipamentos, informa Faria, da Terex. Maestro, da Haulotte, afirma que a atual NR 18 muito tmida, se comparada s normas internacionais. J percebemos uma movimentao da classe poltica do pas empenhada em atualizar as normas de segurana no trabalho, j que as normas brasileiras esto muito defasadas quando comparadas com a americana e, principalmente, com as normas europias, estas consideradas mais completas e abrangentes, opina. Tambm falando da legislao estrangeira, Paulo Esteves, diretor comercial da Mills Rental (Fone: 11 2173.8685), cita as normas americanas e canadenses, ANSI e OSHA, como referncia mundial.

EM OPERAOPara operar essas plataformas, preciso contar com profissionais treinados, claro. Mas, segundo informam os entrevistados, esses equipamentos so de fcil operao. Faria, da Terex, diz que primeiramente o operador deve ter habilidades bsicas para operar qualquer mquina ou equipamento. Procuramos indicar pessoas que tenham carteira de habilitao e saibam dirigir veculos automotores. Oferecemos treinamentos completos de capacitao

De olho na seguranaO OPERADOR DEVE: v Operar em distncia segura de redes eltricas; v Estar atento a sua volta enquanto operar o equipamento, observando todas as interferncias medida que sobe a lana; v Isolar a rea onde realizar o trabalho com o equipamento; v Respeitar as lei locais e utilizar os EPIs indicados para a regio onde ser executado o trabalho, como, por exemplo, cinto de segurana, capacete, culos de proteo, luvas, botas e outros; v Estar atento aos deslocamentos, capacidade de carga e aos limites de altura, entre outros fatores; v Ter certificao de treinamento do operador fornecida pelo fabricante ou parceiro homologado; v Atentar para a inspeo e a manuteno preventiva da mquina.

que cada vez mais ampliam sua participao como clientes de plataformas elevatrias. comum na Europa observarmos em qualquer tipo de obra sempre a utilizao de vrios desses equipamentos, principalmente as chamadas tesouras, que tm como principal funo a substituio dos andaimes, explica o diretor geral da Haulotte, acrescentando que atualmente esto disponveis no mercado de plataforma seis famlias (ver quadro na pg. 8) e mais de 50 modelos. Quanto aos acessrios, Faria, da Terex, declara que uma grande gama deles pode ser acoplada a estas mquinas, dependendo do emprego de cada modelo. Alguns exemplos so: linha de energia at a plataforma, linha de ar e de gua sob presso at a plataforma, iluminao para trabalhos

noturnos, sensores de carga e de aproximao para trabalhos no mercado aeronutico, geradores de energia e de solda, etc. Maestro, da Haulotte, separa os acessrios em dois tipos. Existem acessrios que aumentam os itens de segurana j includos no equipamento, como faris de milha, luzes giratrias de alerta, pneus especiais, etc. J outros tipos de acessrios aumentam a capacidade produtiva do operador, como extenses eltricas, linhas de ar comprimido, radiadores para motores, geradores e catalisadores, entre outros.

ASPECTOS LEGAISQuanto s leis que regulamentam o uso dessas plataformas, os entrevistados declaram que no h uma norma especfi-

ca que regularize o uso destes equipamentos. No entanto, a Norma Regulamentadora 18 Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo utilizada como referncia. Esta NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organizao, que objetivam a implementao de medidas de controle e sistemas preventivos de segurana nos processos, nas condies e no meio ambiente de trabalho na Indstria da Construo. H alguns meses foi decidido o texto que ser aprovado na NR 18 para as plataformas, mas ainda est pendente da publicao no Dirio Oficial, o que deve ocorrer dentro dos prximos meses. Enquanto isso, as normas e regulamentos utilizados so os mesmos dos pases

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de operadores e emitimos certificados de capacidade tcnica, diz. Quanto instruo, Amaral, da W Rental, declara que o operador dever ser treinado por instrutor credenciado junto ao fabricante de plataformas. Ele explica que no treinamento, que pode ser prtico ou terico e prtico, demonstrado tudo que se refere utilizao do equipamento, suas caractersticas, forma de operar, cuidados quanto ao equipamento e rea de trabalho, limites do equipamento e verificaes dirias que devero ser feitas antes da utilizao das plataformas. Normalmente estes treinamentos tm validade de um ano. J para Esteves, da Mills Rental, os operadores precisam ser treinados e reciclados a cada 6 meses. Como a operao muito simples, o prprio profissional que realiza a tarefa pode ser treinado e operar o equipamento com segurana e agilidade, acrescenta. Maestro, da Haulotte, complementa que o treinamento pode ser dado, tambm, por algum parceiro homologado pelo fabricante, para que ele tenha a real noo do sistema de operao, bem como toda a segurana necessria para o bom desempenho do equipamento. Segundo ele, como os comandos so de fcil assimilao, explicados principalmente de forma ldica atravs de desenhos de fcil interpretao, no necessrio que o operador tenha um grau mnimo de escolaridade para operar as plataformas.

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Tipos de plataformas areas de trabalho*Mastros Verticais: .... usados para a realizao de trabalhos de manuteno em interiores a alturas de at 12 m. Possuem alcance horizontal, o que facilita a transposio de obstculos e dimenses reduzidas, ajustando-se a pequenos espaos, passando facilmente por portas de tamanho padro. Tesouras: .................. tambm conhecidas como elevadores pantogrficos, so utilizadas em locais que necessitam de uma ampla superfcie de trabalho e pesos mais elevados. Possuem variaes para trabalho interno (motor eltrico, pneus no marcantes e slidos, etc.) e externo (motor a diesel, pneus todo terreno e preenchidos, etc.). So mais utilizadas em trabalhos de manuteno e limpeza, instalao (eltrica, hidrulica, incndio, ar condicionado, etc.), montagens estruturais e coberturas, manuteno de pipe racks e outros. Alcanam alturas entre 6 e 18 m e tm capacidade de carga de at 680 kg. So equipamentos autopropelidos, considerados fceis de operar, e distribudos em modelos para andar sobre piso acabado, nivelado e para todo terreno. Articuladas: .............. a caracterstica marcante deste tipo de equipamento sua lana articulada que permite a transposio de difceis obstculos, facilitando ao usurio uma perfeita posio para proceder com o trabalho a alturas que podem variar de 12 a 41 m. O operador, mesmo mais alta elevao permitida por essas mquinas, pode se deslocar, a uma velocidade de segurana, para buscar o melhor local para proceder com o trabalho, sem depender de agentes externos. So disponveis nas verses para trabalhos internos (motores eltricos, pneus no marcantes) ou externos (motor diesel, pneus todo terreno e slidos). Possuem capacidade de carga restrita de at 454 kg e so utilizadas em trabalhos de pintura, manuteno industrial, montagens eletromecnicas e onde exista dificuldade de acesso. Telescpicas: ........... so equipamentos autopropelidos, com mastros telescpicos e de grande alcance horizontal, especialmente destinados ao setor da construo. Possuem lana telescpica que pode atingir alturas entre 4 e 43 m, exclusivamente para trabalhos externos, como montagens industriais e trabalhos porturios. Geralmente, so equipamentos de maior porte e somente operam com motores a combusto. Elevadores Pessoais:So plataformas para uso individual, seguro, de fcil utilizao, no propulsados e de fcil transporte manual, que substituem escadas para manuteno em alturas que variam de 8 a 14 m. Possuem sistema hidrulico automtico alimentado por baterias ou conectado diretamente a uma fonte de energia eltrica, para realizar a elevao do operador mecanicamente. Servem basicamente para manuteno industrial e predial. So considerados portteis e de fcil manuseio. Rebocveis: .............. Usadas tanto no exterior, para trabalhos em edifcios e fachadas, como em interior, em particular sobre pisos frgeis que suportam baixas capacidades de carga. Estas plataformas no so autopropelidas, precisando ser rebocadas at o local onde sero realizados os trabalhos. So dotadas de um sistema hidrulico automtico, alimentado por baterias, para realizar a elevao do operador mecanicamente, atingindo alturas de at 26 m. * As plataformas eltricas so indicadas, normalmente, para uso em terrenos nivelados e pavimentados, sendo que em terrenos desnivelados e no pavimentados utiliza-se as plataformas com motor a combusto.

LOCAOAs plataformas areas de trabalho tambm podem ser locadas? Na verdade, na maioria das vezes, estes equipamentos so locados, pois o tempo que se utiliza estas mquinas proporcionalmente pequeno, por volta de 3 meses, declara Faria, da Terex. Conforme explica, locando-se as plataformas tem-se virtualmente uma frota de todos os modelos disponveis. As empresas somente adquirem plataformas nos casos onde o emprego freqente e apenas um modelo resolve o problema, declara. Faria aproveita para salientar o crescimento e a padronizao deste mercado nos ltimos anos. Segundo ele, tem havido uma evoluo da frota brasileira bastante acentuada, confirmando a tendncia de maior utilizao destes equipamentos. Hoje acrescenta praticamente impossvel no se encontrar plataformas em obras de grande porte, bem como em empresas multinacionais. O gerente geral da Amrica do Sul da Terex destaca que os setores de minerao e petrleo j impem aos seus prestadores de servio que faam a utilizao das plataformas em qualquer que seja o trabalho areo. Com isso, mquinas de grande porte esto sendo importadas em grandes quantidades. At mesmo alguns empreiteiros tm

adquirido plataformas diretamente, para no ficarem sem mquinas quando mais precisarem. Somente este ano, acusamos a entrada de trs grandes empresas no ramo de locao de plataformas, que se estabelecero rapidamente, diz. Amaral, da W Rental, acrescenta que a maioria das plataformas de propriedade de locadores, pois so equipamentos que demandam altos investimentos. Alm disto, existe uma diversidade de modelos, podendo em um mesmo local se ter a necessidade de vrias plataformas de modelo, caracterstica e altura de trabalhos diferentes, diz. De acordo com ele, a vantagem das empresas locarem os equipamentos que manuteno preventiva e corretiva, treinamentos, estoque de peas para manuteno e responsabilidade tcnica pelo equipamento so do locador, bem como o fato de o custo da locao poder ser lanado na empresa como despesa. Para o diretor da W Rental, a locao depender da necessidade da companhia que utilizar, podendo ser de um dia at contratos anuais. Por sua vez, Maestro diz que a Haulotte fabricante de plataformas e, no Brasil, responsvel pelas vendas dos equipamentos. Alm disso, conta com parceiros focados na locao desse tipo de equipamento em todo o pas. O mercado de locao de plataformas elevatrias tem despontado como um grande negcio, estando longe do excesso de oferta frente a um mercado cada vez mais crescente por este tipo de equipamento, analisa. J a Mills Rental aluga e vende plataformas JLG. O cliente atendido pela rea comercial que avalia a necessidade do servio a ser executado, para locao do modelo de plataforma adequado, sendo assistido por tcnicos da empresa em todo o perodo de locao, diz o diretor comercial da prpria. q

Notciasr p i d a s

Abrange Logstica faz investimentosNos primeiros cinco meses de 2007, a Abrange Logstica (Fone: 19 2106.8100) investiu cerca de 2,5 milhes de reais entre equipamentos e armazns, o equivalente a 91% do investimento realizado durante o ano passado. A projeo para o segundo semestre que o investimento chegue a 7,9 milhes de reais, o que corresponde a uma expectativa de crescimento de 37% no ano. A Abrange atua no mercado desde 1986 como empresa especializada em logstica e, alm da gesto da operao sob sua responsabilidade, tambm oferece servios de armazenagem, transporte e locao de equipamento de movimentao. Com abrangncia nacional, atua nas principais capitais do pas, como So Paulo, SP, Rio de Janeiro, RJ, Salvador, BA, Vitria, ES, e Joo Pessoa, PB.

Saur incentiva investimentos no meio ambienteA Saur (Fone: 11 2148.1012), fabricante de equipamentos para movimentao de cargas, atuando no segmento industrial (equipamentos para empilhadeiras), florestal (gruas acoplveis em tratores e caminhes para movimentao de toras de madeira), automotivo (plataformas para elevao de nibus e caminhes) e agrcola (coletores e plataformas para descarga de granis) faz parte do grupo de empresas que compem o CTLI Centro Tecnolgico de Logstica Integrada, instalado em So Paulo, SP. A cada dois meses, o CTLI, em conjunto com um dos associados, promove um evento para o qual so convidados clientes e parceiros de negcios que tm a oportunidade de assistir a uma palestra sobre os mais diversos temas. A Saur, integrada aos assuntos mais atuais, levou ao CTLI, no dia 16 de maio ltimo, Marco Antonio Fujihara, do Instituto Totum. Ele realizou uma palestra tcnica sobre Crdito de Carbono, apresentando dados que mostraram as diversas oportunidades que existem para a venda destes crditos, haja vista que algumas empresas brasileiras j tiveram a oportunidade de comercializar seus crditos.

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Nefab Embalagens tem novo presidenteA Nefab Embalagens (Fone: 11 4785.5050) est com novo presidente, Marcelo Garcia Gaspar, anteriormente responsvel pela rea comercial e de suporte tcnico da empresa. Gaspar substitui Marcus Daniel Andersson, que estava h trs anos na funo, e agora presta servios na unidade que o grupo est instalando na cidade de Pequim, na Repblica Popular da China.

Global Tech opera com cargas secas e refrigeradasH mais de 6 anos no mercado brasileiro, a Global Tech (Fone: 11 6641.6338) atua na distribuio de cargas secas e refrigeradas com frota fracionada e dedicada. Os servios incluem transporte, armazenamento e administrao de estoques, alm de retirada da matria-prima ou produto acabado, etiquetagem, armazenagem e administrao de estoque, processamento e preparao de pedidos, inventrios contnuos do estoque com informaes em tempo real, emisso de documentos, distribuio fsica e servios de entregas urgentes, entre outros. especializada na distribuio de medicamentos e cosmticos em um site dedicado, onde trabalha com grandes distribuidores e atende, tambm, toda a rede de pronto-socorros (UBS) do municpio de So Paulo, efetuando mais de 200 entregas semanais s na rede pblica de sade. Em outro site, desenvolve operaes de distribuio de produtos do gnero alimentcio, com cargas secas e refrigeradas.

Envie suas opinies, sugestes e crticas para o jornal LogWeb: [email protected]

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DISTRIBUIO

Truckweb fornece triciclos montados a partir de motoso estudar os complexos temas abastecimento, transporte e distribuio urbana de cargas, identificamos tendncias conflitantes que, muito em breve, podero trazer novas exigncias configurao das frotas, alterando, assim, o seu perfil, a fim de garantir a operacionalidade e a agilidade necessrias nas entregas. De um lado, o crescimento do comrcio eletrnico, entre outros fatores concorrentes (segurana), aumenta a demanda por entregas rpidas e cada vez mais fracionadas, especialmente em regies metropolitanas. Por outro lado, nessas regies o trnsito j um problema social e no apenas de trfego, cada vez mais grave e complexo, com inmeras implicaes e de difcil soluo. Em geral, as solues, quando encontradas,

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so lentas e complexas e inevitavelmente acabam criando algum tipo de restrio ao trfego, especialmente de veculos utilitrios maiores. A anlise de lvaro S. Costa Jr., diretor da Truckweb (Fone: 11 6128.599), e visa apresentar um veculo utilitrio alternativo, o triciclo Fusco-MotoSegura, que vem a ser uma resposta antecipada e adequada a uma futura demanda operacional que vai se configurando desde j. Trata-se de um triciclo mon-

tado a partir de motos CG Cargo e CG Titan ano de 2001 em diante, CG 125 Fan anos 2005 e 2006, CG150 KS, ES e ESD de 2004 em diante, sem sofrer alteraes drsticas na sua estrutura original. Batizada como MotoSegura, a inveno bastante atraente para o comrcio, como distribuidoras de gs e rede de supermercados. homologada pelo Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial, o que garante a regularizao do documento junto aos Detrans, e conta, ainda, com financiamento em at 36 vezes, pelo BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social, diz o diretor. Ele tambm informa que esto disponveis seis modelos de MotoSegura: ba trmico, ba com gaveta, ba bsico para at 1 m3, gs (com capacidade para 7 botijes), caamba e plataforma, apresentando capacidade para 8 caixas de cerveja ou 10 garrafes de gua. Toda a linha tem capacidade para 250 kg, e o consumo praticamente o mesmo de uma moto convencional: 25 quilmetros por litro. Algumas empresas j adotaram o triciclo em suas operaes de distribuio, como o caso do Po de Acar e da Chicletes Adams, entre outras, completa Costa Jr. q

TRANSPORTE INTERNO

Soluo da Linx: movimentao vertical de cargasPara marcar sua entrada neste setor, est apresentando uma soluo considerada inovadora para movimentao vertical de cargas, a linha Spiral Veyor. Segundo Daniel Mayo, diretor da empresa, trata-se de uma soluo que permite a movimentao vertical de cargas, garantindo um alto fluxo de mercadorias em um mnimo espao. Fabricado pela holandesa Ambaflex, considerada lder em solues para o setor de alimentos e bebidas, o produto chega ao Brasil atravs de uma parceria de distribuio exclusiva entre as duas empresas. A linha Spiral Veyor dividida em trs famlias: SV, SVX-DL e SVM. O Spiral Veyor SV um transportador que eleva cargas em sentido espiral, atendendo s mais diversas necessidades tcnicas, alm de no possuir as limitaes de equipamentos alternativos, como transportadores inclinados e elevadores de carga, conforme diz Mayo. O sistema capaz de atender ao alto fluxo de um transportador, associado a um compacto elevador, movimentando at 150 produtos por minuto, como caixas e pacotes, explica. J os modelos SVX-DL e SVM foram desenvolvidos para atender s necessidades e demandas especficas de cada cliente. O SVX-DL atende aos altos fluxos e acompanha a nova gerao de empacotadores de alta velocidade e pista dupla. O dimetro de aproximadamente 3 m e pode elevar cargas a uma velocidade superior a 300 pacotes por minuto. O Spiral Veyor SVM a grande novidade no segmento de transportadores helicoidais, sendo multifuncional e ideal para garrafas e latas no embaladas. Permite movimentar itens separadamente para cima ou para baixo, podendo inclusive acumullos. equipado com esteira de 100 a 500 mm de largura opcionalmente pode chegar a 800 mm. Ideal para garrafas e latas, dispe de superfcie lisa e estvel, completa o diretor. q

omo parte da estratgia de expanso dos seus negcios, a Linx Logstica (Fone: 11 2103.2400), est ingressando no setor de alimentos e bebidas para indstrias, distribuidores e varejistas.

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TRANSPORTE

Embragen adota solues da SisplanA Embragen - Empresa Brasileira de Armazns Gerais e Entrepostos instalou solues da Sisplan Processamento de Dados (Fone: 11 4221.1844) para o gerenciamento de seu porto seco, localizado no bairro do Jaguar, na capital paulista. Os sistemas escolhidos foram o SISEADI - para gesto do porto seco - e o SISDAC, especfico para empresas que operam no regime de exportao DAC - Depsito Alfandegado Certificado. Tambm est sendo instalado o SISWMS, para gerenciamento de seu armazm geral. A Embragen calcula que a implantao dessas solues incremente a produtividade em at 40%.

Fibralit produz laminados para caminhes bas com tecnologia antimicrobianafrota que atende a indstria alimentcia conta agora com proteo antibacteriana no revestimento dos caminhes-bas no transporte de perecveis, reduzindo os riscos de contaminao dos alimentos. que, recentemente, a Fibralit (Fone: 19 2136.4000), que fabrica laminados planos de alto desempenho para revestimentos de caminhes e tambm para salas de processamento de alimentos, buscou uma soluo para o setor e incorporou em seus laminados a proteo antimicrobiana da Microban. Atravs da parceria entre as duas empresas, a proteo antibacteriana incorporada no momento da fabricao dos revestimentos, permanecendo ativa ao longo de toda a vida til do revestimento, apresentando

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Rodo Lnea desenvolve equipamentos para o transporte de cana inteira ou picada

uma ao contnua contra os principais microorganismos que degradam alimentos e podem causar contaminaes e maus odores. Inibindo o crescimento de bactrias e fungos, a ao antibacteriana dura por toda a vida dos

produtos, minimizando os riscos de contaminao cruzada e reduzindo os biofilmes (as superfcies ficam mais fceis de limpar), mantendo a aparncia de novas por mais tempo, informa a assessoria de imprensa da Fibralit, desta-

cando que a proteo no elimina os procedimentos normais de limpeza, mas um importante complemento higiene. Os aditivos Microban so os nicos no mundo certificados pela agncia de sade norte-americana NSF National Sanitation Foundation para o uso em contato seguro com alimentos. Possuem ingredientes aprovados pelo FDA EUA (Food and Drug Administration) e testes de segurana para contato com alimentos pelo Comit Cientfico para Alimentos (Scientific Committee on Food), na Europa, alm da eficincia comprovada em diversos laboratrios independentes no mundo. Alguns produtos de seus parceiros so registrados na Agncia de Proteo Ambiental (EPA EUA). q

A Rodo Linea (Fone: 41. 2105.7000) possui uma ampla linha de implementos para o transporte de cana inteira ou picada. Segundo o diretor-geral da empresa, Fernando Gabel, esto disponveis Reboques Cana Inteira com capacidade de carga de 24 toneladas, equipados com suspenso balancim, eixos tubulares integrais, sem solda e suporte de molas com esfrega substituvel. Tambm h verses do Reboque Cana Picada Chassis Central com capacidade volumtrica de 99 m3. Alm dos modelos canavieiros, a empresa oferece ampla linha de produtos: bitrem graneleiro e carga seca, semi-reboques de trs eixos, porta-contineres de 20 e 40 ps, Rodo Sider, furgo, basculante, tanques, semi-reboque multiuso (carga seca, bobineiro e portacontiner em um s modelo) e carreta carrega-bloco (mrmore e granito).

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MOVIMENTAO DE MATERIAIS

Veculos guiados automaticamente: tecnologia sem conduoUsados em ambientes industriais e para operaes onde o ciclo de trabalho sempre o mesmo durante os turnos, estes equipamentos dispensam o condutor, so flexveis, demandam pouca manuteno e possuem capacidade de carga bastante varivel.

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GV - Automated Guided Vehicle ou VGA - Veculo Guiado Automaticamente refere-se a equipamentos sem condutores usados para movimentao a pequenas ou grandes distncias, podendo melhorar os tempos de resposta na movimentao interna de materiais. Desenvolvidos para receber e executar instrues, seguir um caminho e aceitar e distribuir materiais, esses veculos tm como vantagens se adequarem a reas apertadas, dividirem os

Capassi, da BT: os AGVs, nesses anos que seguiro, sero a prxima onda de revoluo

corredores com pessoas e empilhadeiras e se adaptarem a mudanas de trajeto. Alm disso, so flexveis, demandam pouca manuteno e possuem capacidade de carga bastante varivel. Podem ser guiados por fio indutivo no piso, que transmite uma corrente de determinada intensidade e freqncia; fita magntica, com circuito constitudo por uma banda metlica fixada no piso; por meio ptico, pelo qual o veculo percorre uma linha no piso mediante um dispositivo ptico de deteco nele instalado; e a laser, que varre o espao em busca de referncia para a movimentao do veculo. Suas aplicaes mais comuns so em transporte de materiais para linhas de produo e almoxarifado, como diz Maria Marques, gerente comercial da Automatec Automation International do Brasil (Fone: 11 5511.3818). Norival Geraldo Capassi, gerente para Amrica Latina da BT do Brasil (Fone: 11 4533.7877),

aponta que essas mquinas so perfeitas para operaes repetitivas, onde o ciclo de trabalho sempre o mesmo durante os turnos, e ideais para uso em ambientes industriais, como em indstria automobilstica, de autopeas, de alimentos, componentes eletrnicos, etc. Fernanda Sampaio, gerente da Automao e Robtica da

Efacec do Brasil (Fone: 11 5591. 1999), concorda com as aplicaes em diversos segmentos industriais, e cita outros exemplos: indstrias txteis, de papel, iluminao, de bens de consumo, peas de reposio, tabaqueiras, cosmticos e farmacuticas. Quando se tem um trajeto definido dentro da fbrica, e preciso transportar qualquer tipo

de material de um ponto A para um ponto B, possvel a aplicao de um ou mais AGVs, acrescenta. Na lista de Felipe Hoffmann, diretor da ISA do Brasil (Fone: 47 3027.7773), incluem-se as seguintes aplicaes: v Movimentar cargas entre etapas de produo (clulas de produo); v Realizar abastecimentos de linha de montagem, principalmente com AGVs rebocadores; v Servir como a prpria linha de montagem, ou seja, o produto montado sobre o AGV, que se desloca entre as estaes de trabalho; v Movimentar produtos entre o final de linha e a armazenagem e desta para o despacho; v Ser utilizado em conjunto com transelevadores, interligando a sada dos mesmos com o destino da mercadoria. Para Hoffmann, atualmente, com um custo bem mais acessvel que no passado, aumenta-se

TIPOS DE VECULOSAUTOMATEC Fornece AGVs com sistema de guia indutiva, mono e bidirecionais, rebocadores e transportadores (carregam o material sobre eles). A empresa tem como novidade os modelos com um sistema de guia indutiva mais preciso e velocidade constante, independente da variao de carga a ser transportada. Possui modelos de 500 at 4.000 kg e AGVs com rdio modens e sistemas supervisrios para o usurio acompanhar todo o trajeto dos veculos. BT Oferece a BT LAE240, paleteira eltrica digital com sistema AGV e computador de bordo que consiste em paleteira digital standard produzida pela BT, adicionando-se kit de espelhos de direcionamento, computador de bordo (sistema teaching), sensores de proteo (antiatropelamento ou coliso), scanner de leitura de espelhos, com capacidade de carga em diversos tipos de ambientes de at 2.400 kg; e o BT SAE140, empilhador stacker digital com sistema AGV e computador de bordo que consiste igualmente em uma empilhadeira com o mesmo kit de movimentao automtica da LAE240. EFACEC Fornece AGVs de plataforma esttica ou com elevao; transportadores incorporados (correntes, roletes ou telas); garfos e mastros telescpicos; e monocarga ou multicarga. Como novidade, a empresa possui dois modelos standards de AGVs. O primeiro deles conhecido, tambm, como RGV - Rail Guided Vehicle, ou seja, um veculo automaticamente guiado atravs de trilhos. O segundo conhecido como LGVs - Laser Guided Vehicle, veculos guiados atravs de laser. ISA Sempre fabricou AGVs sob encomenda, projetados especificamente para a carga a ser transportada. Hoje, mantm duas linhas: AGVs especiais, tambm sob medida; e AGVs seriados, que surgiram da idia de transformar veculos eltricos de mercado em AGVs. Desta forma, a empresa fez uma parceria com a Skam Empilhadeiras, da qual recebe paleteiras, rebocadores e empilhadeiras sem a parte eltrica/eletrnica e inclui a tecnologia de AGVs, utilizando uma mecnica pronta. Outra novidade salientada a capacidade das paleteiras e empilhadeiras. Alm de se locomoverem sozinhos (automaticamente), agora tambm so capazes de manobrar em frente carga e executar o procedimento de carga ou descarga do produto automaticamente.

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o leque de aplicaes destes veculos. Em geral, toda a movimentao de cargas feita de forma manual, que utiliza veculos eltricos e onde se veja um ganho na automatizao do processo aumentar a produtividade, a qualidade e a segurana e diminuir custos com mo-de-obra uma tima aplicao para um AGV, opina. Como nova aplicao, Capassi, da BT, destaca a operao que a empresa realiza na fbrica de Curitiba da Volvo do Brasil, onde uma paleteira com sistema AGV movimenta blocos de motores de forma 100% automtica entre vrias estaes de retrabalho, deste modo, customizando os recursos humanos para outras reas onde a mo-de-obra humana seja imprescindvel, declara. J a Efacec, como diz Fernanda, trabalha com AGVs com capacidade para at 6.000 kg, o que revela uma nova aplicao desses veculos dentro da empresa.

Hoffmann, da ISA: existe um grande mercado para ser explorado pelos AGVs

PERSPECTIVASQuanto s perspectivas de mercado a respeito destes veculos, Maria, da Automatec, acredita que h um potencial muito grande para esse tipo de aplicao, porm ainda existem alguns problemas de cultura interna das empresas relacionados aceitao deste tipo de equipamento.

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LGV - VECULO GUIADO A LASERO LGV - Laser Guided Vehicle, uma verso avanada dos carros AGV, um carro automtico com guia laser que tem muitas vantagens com relao ao AGV. o que explica Nstor Omar Dieguez, gerente comercial da Cassioli Brasil (Fone: 11 4525. 1001), fabricante deste tipo de veculo. indicado para movimentao em ambientes industriais e dispensa operadores, uma vez que guiado por um laser instalado na sua parte superior e gerenciado por um sistema computadorizado, baseado na tecnologia Laser Way, da sueca NDC, detalha. De acordo com ele, esses tipos de veculos so aplicados em todos os segmentos, a nica exigncia que o local onde o LGV for transitar tenha o piso em boas condies. As linhas do percurso so programadas com base em um layout em AutoCad ou similar, formando uma espcie de mapa de orientao. Este traado pode ser modificado a qualquer momento, declara. Dieguez acrescenta que a segurana complementada por scanner de rea e bumpers, que detectam a presena de corpos

Fernanda, da Efacec, tambm fala de potencial. muito comum encontrar um equipamento deste em empresas europias, mas o mercado brasileiro apesar de haver diversas empresas que utilizam esta tecnologia tem um grande potencial de crescimento que deveria ser mais explorado. Um veculo automaticamente guiado no um equipamento barato, mas considerado um investimento em mdio prazo devido s suas vantagens, diz. Hoffmann, da ISA, acredita que existe um grande mercado para ser explorado pelos AGVs, pois com a tecnologia atual conseguiu-se trazer as aplicaes de AGV tambm para patamares de

investimentos onde as empresas de mdio porte podem se beneficiar, ao contrrio do passado, quando apenas as grandes empresas mundiais investiam em aplicaes com AGV. Um grande desafio no momento conseguir no somente divulgar, mas tambm informar aos possveis usurios o que este produto AGV, como diferenciar um AGV de alta e baixa qualidade, como aplicar corretamente a soluo AGV para efetivamente obter resultados positivos do mesmo, declara. Na opinio de Capassi, da BT, o Brasil, assim como a Amrica Latina, de forma geral, conta com um parque mnimo de AGVs.

Porm, no devemos nos esquecer que, assim como a robtica veio nos anos 80 para automatizar e proporcionar maior competitividade e segurana a diversos segmentos da indstria, os AGVs, nesses anos que seguiro, sero a prxima onda de revoluo, desta vez no segmento de logstica, que a prxima fronteira de reduo de custos na Indstria, conta. Alm disso, faz questo de salientar que a empresa foi a primeira na Amrica Latina a instalar uma paleteira AGV com computador de bordo incorporado, justamente por acreditar no crescimento mesmo que moderado deste mercado.

estranhos no raio de ao do LGV, fazendo-o parar quando necessrio. Caso seja necessria uma interveno manual, h um teclado e uma botoeira a bordo que possibilitam acionar os comandos de marcha de movimentao de carga. Alm disso, o LGV no utiliza guias fixadas no piso, o que dispensa qualquer tipo de obra civil e diminui sensivelmente os custos de instalao, segundo o gerente comercial. A respeito das perspectivas de mercado, o gerente da Cassioli avalia que so excelentes, uma vez que existe uma grande demanda em vrios setores por solues especficas para movimentao. q

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Lanin fornece codificador automticoEntre os produtos fornecidos pela Lanin (Fone: 11 3906.7381) est o codificador automtico ModulPrint, da Zanasi, para impresso de alta resoluo em caixas de papelo. Ele pode armazenar mensagens contendo textos, cdigos de barras, contadores, datas/validades em tempo real e logotipos. E, ainda, pode ser expandido de acordo com a necessidade: o limite 16 cabeas de impresso utilizando qualquer combinao de cabeas de alta resoluo e cabeas por pontos.

Balanas so as especialidades da NavarroA Navarro (Fone: 11 6901.1895) fornece vrios tipos de balanas. As para pesagem em ponte rolante so encontradas nos modelos BGE e BGB. A BGE composta por uma clula de carga digitalizada e uma placa CPU, alm de suportar 200% da capacidade nominal do equipamento. A BGB apresenta clula de carga, baterias e sistema de sustentao formando uma nica pea e tem capacidades de 60 a 10.000 kg. Ambos os modelos possuem uma bateria interna recarregvel que elimina a necessidade dos cabos de energia e proporciona mobilidade total do equipamento. J as balanas de plataforma, encontradas em quatro modelos, so fabricadas de ao carbono ou ao inox e tm capacidades de 3 a 3.000 kg. Outro destaque o sistema de pesagem e contagem em um nico carro paleteiro, que possibilita ao usurio pesar e contar os produtos. A capacidade de carga varia de 10 a 1.500 kg.

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COMRCIO EXTERIOR

Grupo Multi administra Porto Seco no RSMulti Armazns, administradora do Porto Seco de Novo Hamburgo, RS, um ncleo de servios aduaneiros onde se processam as etapas inicias e finais das operaes de comrcio exterior. Considerada a primeira estao aduaneira privada do Estado, a empresa est localizada em uma rea alfandegada de 106.000 m, onde possui 11 armazns, contando com monitoramento 24 horas de todas as mercadorias, docas para carga e descarga, reas dedicadas, ptio automotivo, ptio de contineres, estrutura e know-how em armazenagem de produtos qumicos e inflamveis, alm de estrutura completa para acondicionar cargas especiais e equipamentos hospitalares. Para a rea alimentcia, a Multi Armazns conta com um escritrio permanente do Ministrio da Agricultura em suas instalaes, favorecendo a anlise das condies das mercadorias tanto na rea animal como vegetal. No segmento de transporte e distribuio, a empresa oferece desde os servios de remoes das mercadorias do Porto de Rio Grande e do Aeroporto Internacional de Porto Alegre at a entrega no destino final, quando situado na regio metropolitana de Porto Alegre. Desde janeiro deste ano, comeou a operar pelo grupo Multi, no mesmo municpio, a empresa de logstica Multi Armazns Gerais (Fone: 51 3587.9127), que, segundo Renan Henrich, CEO da empresa, surgiu da idia de convergir cada vez mais inovaes para os clientes. Agora possvel nacionalizar as mercadorias importadas no Porto Seco e direcion-las totalmente para o armazm geral, onde, alm de poder usufruir a mesma qualidade de servi-

Rio de Janeiro

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CASAS BAHIA INAUGURA CD EM DUQUE DE CAXIAS, RJ

Agora possvel nacionalizar as mercadorias importadas no Porto Seco e direcion-las totalmente para o armazm geralos, possvel obter um ganho maior dentro do processo devido ao fato de o custo ser mais baixo, descreve. Com uma rea total de 68.000 m - sendo 19.000 m de rea coberta , a empresa conta com quatro armazns, para produtos em geral, qumicos e para produtos inflamveis. A Multi Armazns Gerais oferece, alm dos servios de armazenagem e movimentao, gerenciamento de inventrio, cross-docking, 21 docas para carga e descarga, picking and packing, terminal de contineres, consolidao de carga, estufagem de contineres e condomnio logstico. Henrich salienta que a empresa possui um eficiente sistema de T.I., uma rede confivel de trabalho e informaes, solues customizadas e altos padres de servios. Com o desenvolvimento de um novo sistema, as empresas do grupo estaro cada vez mais conectadas entre si e com o cliente, sendo que h uma preocupao constante em buscar a sincronizao com as necessidades de informao que cada empresa necessita, finaliza. q

A Casas Bahia (Fone: 0800 8888008), lder nacional no setor varejista de eletrodomsticos, eletroeletrnicos e mveis, inaugurou, em junho ltimo, o seu Centro de Distribuio em Duque de Caxias, RJ, que substituir o atual em funcionamento localizado no bairro da Pavuna. O novo depsito recebeu investimentos de R$ 120 milhes e gerou 1.800 empregos diretos e 300 indiretos. Parte desse contingente foi recrutado na regio. A outra parte veio transferida do armazm agora desativado. O CD de Duque de Caxias ir abastecer as filiais no Rio de Janeiro, regio leste de Minas Gerais e o Esprito Santo, anteriormente atendidas pelo depsito da Pavuna. Est instalado em terreno de 500 mil m 2 , com 180 mil m 2 de rea construda e capacidade de armazenagem de 140 mil m2. O depsito ir movimentar cerca de 420 veculos para expedio de produtos e 100 carretas de recebimento de mercadorias dos fornecedores, diariamente. A previso que sejam realizadas uma mdia de 300 mil entregas/ms. O novo depsito vai nos dar condies de armazenagem, expedio, recebimento e operaes internas melhores do que as que temos hoje. O CD tem estrutura para suportar o volume atual e aumentar em at 50% as nossas operaes. Alm disso, a construo do arco rodovirio tornar mais fcil o recebimento de mercadorias por parte de nossos fornecedores, o que agilizar ainda mais a qualidade de atendimento das nossas entregas, principalmente nas cidades fluminenses e em toda a Baixada, afirma Michael Klein, diretor executivo da rede. Com 90 filiais no Estado do Rio de Janeiro, a Casas Bahia mantm uma frota prpria, composta por 2.254 veculos pesados, responsvel por realizar o abastecimento das lojas e a entrega direta na casa dos mais de 26 milhes de clientes da rede. A Casas Bahia possui outros seis Centros de Distribuio localizados em Jundia, Ribeiro Preto e So Bernardo do Campo, todos em So Paulo, alm de em Betim, MG, So Jos dos Pinhais, PR, e Campo Grande, MS. Tambm conta com outros cinco entrepostos: Goinia, Braslia, Maring, Porto Alegre e Itaja. Hoje, a capacidade total de armazenagem da Casas Bahia, nos seus depsitos, de 7,4 milhes de m3. q

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Aliana Navegao e Logstica lana servio expresso entre Manaus e SantosA Aliana Navegao e Logstica (Fone: 11 5185. 5600) colocar em operao, no incio do ms de agosto, o servio de cabotagem expressa entre Manaus, AM, e Santos, SP, que ter freqncia quinzenal e transit time martimo reduzido de 12 para 9 dias. Atualmente, cerca de 40% da produo do Plo Industrial de Manaus so escoados atravs do transporte de cabotagem, principalmente produtos eletroeletrnicos. A cabotagem expressa somar 2 navios aos atuais 6 que atuam semanalmente em Manaus, ampliando de 4 para 6 escalas mensais. O novo servio faz parte do escopo da BR-Martima, tambm conhecida como nova cabotagem, lanado pela empresa em 2006, e que teve o conceito ampliado, transformando-se num autntico transporte porta-aporta.

Big-bag da EngeBag atende ao setor de alimentosApresentando solues em big bags, a EngeBag (Fone: 19 3456.2110) fornece o modelo MF5, especfico para produtos alimentcios. Segundo a empresa, como vantagens, elimina a reteno de alimento no seu interior, reduz o risco de contaminao devido eliminao de pontos de difcil limpeza e facilita a higienizao. Entre os diferenciais do produto destacam-se: corpo em tecido tubular, em costuras laterais e sem pontos de reteno; sistema de corte serrilhado a quente, que elimina a possibilidade de o tecido desfiar; e vlvulas em tecido reforado, resistentes a vrias reutilizaes.

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EMPILHADEIRAS

Treinamento garante integridade fsica das pessoass treinamentos dos operadores de empilhadeiras so de extrema importncia para garantir a integridade fsica do operador e das pessoas que trabalham a sua volta, pois, para operar um equipamento de movimentao de material, o profissional deve obrigatoriamente ser habilitado e ter o curso de Operador de Empilhadeira. Por outro lado, recomendvel a reciclagem anualmente, de forma a manter a equipe focada em segurana e nos cuidados com o equipamento e a carga. A afirmativa de Jairo Perini Alves, supervisor de Recursos Humanos da Somov (Fone: 11 3718.5000). Ele tambm informa que a prpria empresa usuria da mquina pode ministrar o treinamento, desde que o instrutor tenha conhecimento especifico e treinamento como instrutor para operador de empilhadeira. Caso a empresa no possua este profissional habilitado, deve procurar os distribuidores e ou escolas especializadas, alerta. Alves tambm informa que quando for fazer a escolha do parceiro que ir ministrar os treinamentos, a empresa deve observar a quantidade de horas de

AgendaAgosto 2007 FeirasAbad2007 XXVII Feira e Conveno Anual do Comrcio Atacadista e Distribuidor Perodo: 7 a 10 de agosto Local: Olinda PE Realizao: Abad Informaes: www.abad.com.br [email protected] Fone: (11) 3056.7500 Movimat - Salo da Logstica 2007 Perodo: 7 a 10 de agosto Local: So Paulo SP Realizao: IMAM Informaes: www.imam.com.br [email protected] Fone: (11) 5575.1400 Feira Brasileira de Tecnologia 15 a 17 de agosto Local: Fortaleza CE Realizao: Dinmica Informaes: www.dinamicaeventos.com.br [email protected] Fone: (85) 3433.6959

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recomendvel a reciclagem anual, de forma a manter a equipe focada em segurana e nos cuidados com o equipamento e a carga

Procedimentos para treinar o operador: definir o quadro de pessoas que iro operar o equipamento, verificar se todos possuem CNH, preparar material didtico, aplicar o treinamento e/ou agendar a data do treinamento com o parceiro

treinamento o mnimo 32 horas para formao de operadores. J o contedo programtico deve incluir as Normas Regulamentadoras NR 11 e 18 e a dos CONTRAN (Cdigo Nacional de Trnsito), etc. A empresa tambm deve observar se o parceiro est focando as suas necessidades operacionais, pois, alm do contedo programtico bsico, o Instrutor deve observar e enfatizar o tipo de movimentao que a empresa atua. Sobre os procedimentos para treinar o operador, Alves informa que deve ser definido o quadro de pessoas que iro operar o equipamento. Aps esta definio, verificar se todos possuem CNH Carteira Nacional de Habilitao e se ela est dentro do prazo de validade, preparar material didtico, aplicar o treinamento e/ou agendar a data do treinamento com seu parceiro.

Embala Nordeste 4 Feira Internacional de Embalagens Perodo: 20 a 23 de agosto Local: Olinda PE Realizao: Greenfield Informaes: www.greenfield-brm.com [email protected] Fone: (11) 5184.1515

PROBLEMAS DA FALTA DE TREINAMENTOO supervisor de Recursos Humanos da Somov tambm lembra que em casos de acidentes, caso o operador no seja habilitado e certificado, a empresa responder no mbito trabalhista, civil e at criminal, pois responsvel pelas pessoas que operam os equipamentos. Estes seriam os menores problemas, pois uma pessoa que no esteja qualificada para operar um equipamento pode at provocar a morte dela e ou das pessoas a sua volta, alerta. q

Expoagas2007 26 Feira de Produtos e Servios para Supermercados XXVI Conveno Gacha de Supermercados Perodo: 21 a 23 de agosto Local: Porto Alegre RS Realizao: Associao Gacha de Supermercados Informaes: www.agas.com.br [email protected] Fone: (51) 2118.5200

Treinamento deve envolver a parte prtica e terica

Navalshore 2007 IV Feira e Conferncia da Indstria Naval e Offshore Perodo: 29 a 31 de agosto Local: Rio de Janeiro RJ Realizao: Portos e Navios Informaes: www.navalshore.com.br [email protected] Fone: (21) 2283.1407

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NOTA FISCAL ELETRNICA

CursosDimensionamento de Estoque de Segurana e Estoque Sazonal Perodo: 1 de agosto Local: Campinas SP Realizao: Cebralog Informaes: www.cebralog.com/agenda.php [email protected] Fone: (19) 3289.4181 Embalagem Industrial e de Exportao Perodo: 6 e 7 de agosto Local: So Paulo SP Realizao: IMAM Informaes: www.imam.com.br [email protected] Fone: (11) 5575.1400 Excelncia na Gesto de Empresas Prestadoras de Servios em Logstica e Transportes Programa para Executivos, Sucessores e High Potentials Professionals Perodo: 6 a 10 de agosto Local: Atibaia SP Realizao: Tigerlog Informaes: www.tigerlog.com.br [email protected] Fone: (11) 6694.1391 XIII Frum Internacional de Logstica & Expo-Logstica Perodo: 13 a 15 de agosto Local: Rio de Janeiro RJ Realizao: CEL - Coppead/RFRJ Informaes: www.centrodelogistica.com.br [email protected] Fone: (21) 2598.9812 Tcnicas Avanadas em Gesto Logstica (Curso de Longa Durao) Perodo: Incio em 18 de agosto Local: So Paulo SP Realizao: CEL - Coppead/RFRJ Informaes: www.centrodelogistica.com.br [email protected] Fone: (21) 2598.9812 Identificao de Unidades Logsticas com Cdigo de Barras (Curso Gratuito) Perodo: 27 de agosto Local: So Paulo Realizao: GS1 Brasil Informaes: www.gs1brasil.org.br [email protected] Fone: (11) 3068.6229 No portal www.logweb.com.br, em Agenda, esto informaes completas sobre os diversos eventos do setor a serem realizados durante o ano de 2007.

Software da South Consulting permite emisso de NF-e

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Companhia Energtica SanNF-e ser emitida pela sede da empresa ta Elisa, empresa do setor e impressa no local de expedio - os sucroalcooleiro, e o Dav depsitos fora da unidade industrial. Supermercados obtiveram autorizaO gerente de informtica da Sano da Secretaria da Fazenda ta Elisa acredita que o governo SEFAZ de So Paulo para produo est dando um grande pasda Nota Fiscal Eletrnica Mercanso em direo desbutil (NF-e). Para emisso da NFrocratizao do sistee, ambas escolheram o ma tributrio, claro, software Signature, da com interesse em arreSouth Consulting (Fone: 11 cadao, mas os refle3079.9894), empresa que j xos para a indstria fez implantaes semelhanso muito grandes, tes no Chile e Mxico. tanto em reduo de A NF-e um arquivo em custos quanto em agipadro denominado XML, lidade. A NF-e em emitido via Web e que possui Olivrio Jnior, da Santa Elisa: breve passar a ser um documento impresso cha- NF-e passar a ser compulsria compulsria para almado DANFE - Documento Auguns segmentos de para alguns segmentos de xiliar da Nota Fiscal Eletrnica, mercado estratgicos mercado uma cpia da NF-e que tem um para o governo. uma cdigo de barras como identificao e que ferramenta para nivelar a concorrncia, j acompanha o produto. que ficar muito difcil sonegar e obter auA Companhia Energtica Santa Elisa, torizao de emisso estando irregular com um ms depois de iniciar o processo, emio Fisco, garante. tiu 4 mil notas, de quatro empresas do gruJ o Dav Supermercados obteve a po. A partir do primeiro dia j emitimos mesma autorizao, mas ainda se dedica a notas fiscais eletrnicas que representam a acertos internos antes de passar a emitir. totalidade do nosso faturamento e das A soluo ser empregada nas transfetransferncias, devolues e remessas que rncias de produtos para lojas e tambm fazemos, diz Vicente Joo Olivrio Jnior, para a devoluo de mercadorias, situaes gerente de informtica do grupo. que exigem nota fiscal. Para ele, a tecnologia, alm de ser enO Dav sempre est em conformidacarada como um diferencial competitivo, de com a legislao vigente, mas sabe que deve estar alinhada com os objetivos nem todas as empresas fazem o mesmo e estratgicos da companhia. Como a Sanacabam se beneficiando da sonegao para ta Elisa est em fase de expanso, alguns obter vantagem. Isso tem de acabar e enfatores serviram como motivao, como a tramos de forma espontnea na busca pela economia gerada pela eliminao de autorizao de emitir a NF-e para mostrar papis, a desburocratizao, a agilidade no comprometimento e firmar nossa imagem processo e a transparncia fiscal que a de empresa sria e idnea, diz o gerente NF-e proporciona ao processo de faturada Diviso de Informtica, William Rocha. mento, explica Olivrio Jnior. Segundo ele, entre as vantagens da NFEle tambm acrescenta que outro bee est a de viabilizar o recebimento autonefcio importante est na logstica. Temtico e a aprovao por Workflow (Fluxo mos depsitos localizados fora da unidade Trabalho). Agora a Prefeitura de So de industrial, em locais estratgicos para Paulo est disponibilizando a mesma sisa logstica de expedio de produtos aos temtica da SEFAZ do governo do Estado, clientes internos ou exportao, e a expeque utiliza servios atravs da Web, onde dio e o faturamento centralizados que a podemos consultar todas as informaes soluo oferece facilitam muito a gesto necessrias, automaticamente. Desta fordo processo comercial, declara. O gerente ma, receberemos a NF-e em formato de de informtica da Santa Elisa continua exarquivo, com todas as informaes, ao inplicando que quando a empresa retirava vs de um e-mail com um link para uma produtos desses depsitos para remet-los pgina na Internet, como antes era feito aos clientes, era necessrio deslocar pespela Prefeitura. Ento poderemos entrar soas e equipamentos para fazer o faturacom essa nota em um sistema de Fluxo de mento dos produtos, o que mudou comAprovao, onde as pessoas podero conpletamente com a NF-e, que possibilita ferir e validar os dados da nota, fazer a fazer a expedio e o faturamento desses aprovao de pagamento e entrada em nosprodutos via Internet, alm do fato de a so sistema contbil, revela. q

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EVENTO

Setor de logstica se destaca na Fispal 2007Diversas empresas do setor de logstica, notadamente dos segmentos de movimentao, armazenagem e embalagem, marcaram presena na Fispal Tecnologia 2007 - 23 Feira Internacional para o Desenvolvimento das Indstrias de Alimentos e Bebidas, realizada em junho ltimo no Pavilho de Exposies do Anhembi, em So Paulo, SP.

EMPILHADEIRAS, TRANSPALETES, ETC.Em comemorao aos seus 90 anos, a Clark (Fone: 19 3881.1599) apresentou sua nova linha de empilhadeiras. So os modelos a combusto C20/25/ 30/35 e C60/70/80 e o modelo eltrico-pneumtico GEX25. De acordo com a empresa, os modelos C60/70/80 oferecem uma nova oportunidade para o mercado de mquinas de oito tonela-

para 2 toneladas; em carros pantogrficos, o destaque ficou para os modelos LT1000, para 1 tonelada, e LT500E, para 1,5 toneladas, ambos com elevao de 800 mm. Em empilhadeiras eltricas, foram apresentados os modelos PX1216, PX1225, PX1229 e PX1235, com elevao, respectivamente, de 1.600, 2.500, 2.900 e 3.500 mm, todos com capacidade para 1,2 toneladas. Foram dois os destaques da BT (Fone: 11 4533.7877) na Fispal. O primeiro envolveu a empilhadeira eltrica Ixion SPE 160L, com braos de suporte, projetada para transportes tanto na vertical como na horizontal e em aplicaes intensivas em armazns e fbricas. Tem a possibilidade de movimentar duas cargas separadas, uma nos garfos, outra nos braos de suporte, em operaes intensivas. Possui altura de elevao acima de 5.400 mm. O segundo destaque foi a paleteira eltrica Orion LPE 240, com o BT Powerdrive: direo integrada e sistema de controle que proporciona facilidade de uso, desempenho e eficincia, segundo a empresa. uma mquina de plataforma de direo dobrvel para movimentao de cargas pesadas, recomendada para aplicaes rduas ou onde houver a necessidade de transporte por longas distncias. Da linha de mquinas da Jungheinrich (Fone: 11 4815.8200) foram destacados na Fispal o transpalete manual modelo AM 2200, com capacidade para 2.200 kg, e a transpaleteira eltrica com plataforma para operador modelo ERE 224, com capacidade para 2.400 kg. Em empilhadeiras, foram apresentadas a eltrica patolada para operador a p modelo EJC 212-216, com altura mxima de elevao de 5.350 mm e capacidade para 1.600 kg;

as GLPs de contrapeso, modelos TFG 316s 550s, hidrosttico, e TFG 316-320/540-550, hidrodinmico, com altura mxima de elevao de 7.000 mm e capacidade mxima para 5.000 kg; e a retrtil srie 1, modelos ETV 110/112/114/116, com altura mxima de elevao de 7.700 mm e capacidade mxima de 1.600 kg. Alm da selecionadora de pedidos horizontal end rider, modelo ECR 327-336, com altura mxima de seleo de 1 nvel, com capacidade mxima de 3.600 kg. Os destaques da Yale (Fone: 11 5521.8100) na Fispal 2007 foram os modelos: GP 018AK, mquina contrabalanada com motor a combusto (GLP) e capacidade nominal de 18.000 kg; MP 22, paleteira com operador andando e capacidade de 2.200 kg; MS 16, paleteira de torre com operador andando, com capacidade nominal de 1600 kg; MPE 060F, paleteira com operador a bordo e capacidade de 3.000 kg; e MR 16 H, mquina retrtil, com capacidade nominal de 1.600 kg.

das no que se refere questo custo x benefcio. O diferencial da linha est na alta capacidade de carga e em sua estrutura compacta, que permite o trabalho em reas de difcil acesso. As mquinas modelos C20/25/30/35 so compactas e robustas, proporcionando conforto e ergonomia com baixo custo operacional, segundo informaes da Clark. J os modelos de duas a trs toneladas da linha eltrica funcionam em corrente alternada e operam em qualquer terreno mesmo em operaes severas , utilizando as mesmas condies de uma empilhadeira a combusto. Tambm trabalham sem restrio quanto ao tipo de piso e tm capacidade para vencer rampas com inclinao de at 38%. A Alphaquip (Fone: 11 4198. 3553) participou desta edio da Fispal juntamente com a sua representada, a Paletrans (Fone: 11 4198.3553). Na ocasio, foi apresentado como novidade o transpalete manual TM2000B, com balana e capacidade

ESTRUTURAS E GALPESA Agra (Fone: 11 4748.6222) divulgou na Fispal 2007 as suas solues em estocagem, como porta-paletes, protetor de coluna, drive-in/drive-thru, rack empilhvel, cantilever, estante, divisria, drive-in dinmico e flow rack. Esta ltima estrutura composta de trilhos com roletes deslizantes, nos quais as embalagens so colocadas em seqncia de um lado e retiradas do outro. Tambm presente da Fispal, a

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Tpico Coberturas e Alternativas (Fone: 11 4704.6516) apresentou os tipos de galpes oferecidos pela empresa. So confeccionados em lona PVC de alta resistncia, em estrutura de ao galvanizado e, por dispensarem fundao, so instalados rapidamente. O galpo tipo duas guas confeccionado em verses com vo de 15 a 40 m, p direito de 5 e 6 m e altura central de 7,80 a 13,20 m. J o tipo pirmide possui vo de 5x5 a 15x15 m, p direito de 4,5 m e altura central de 5,95 a 8,70 m.

SISTEMAS DE MOVIMENTAO E ARMAZENAGEM

Do segmento de movimentao e automao industrial, a Cassioli (Fone: 11 4525.1001) destacou na Fispal solues para movimentao de paletes e de caixas. Na linha com estrutura de alumnio, apresentou os rolos acumulativos e motorizados, alm de esteiras deslizantes. Os outros produtos distribudos pela empresa incluem correntes acumulativas, transferncias, rolos por gravidade, elevadores verticais, carros automticos, correntes e rolos motorizados, taliscas metlicas e outros. Alguns dos destaques da Longa (Fone: 15 3262.7200) na Fispal foram: MPA Mdulo Padro de Armazenagem, rack auto-empilhvel, desmontvel, construdo

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em chapas de ao; PortaBag, rack metlico desenvolvido para acondicionar big bags; LogPallet, rack metlico desmontvel e auto-empilhvel; LogBox, rack metlico aramado e auto-empilhvel, especialmente para o segmento frigorfico; e LongStar, rack metlico aramado, desmontvel e auto-empilhvel, para atender a uma deficincia no armazenamento e transporte de produtos a granel, com formatos irregulares e de difcil empilhamento. Alm destes, a empresa destacou tambm: PalletAo, palete metlico nos modelos PM-4 e PM ISO-II; PortaPallet, para verticalizao de produtos com muita diversificao de SKUs; e Drive In/Thru, para alta densidade de estocagem. Elevadores eltricos manuais, manipuladores a vcuo, dispositivos para manuseio de tambores, balancins mecnicos e pneumticos e sistemas de elevao a vcuo. Estes so os produtos que a Powerlift (Fone: 11 5034.9008) distribui e apresentou na feira. O destaque envolveu elevadores eltricos manuais com altura mxima de elevao de 3 m, capacidade de carga de 900 kg e que, segundo a empresa, so da fcil instalao, baixo custo de manuteno e baixo consumo de energia.

Os mais importantes itens da linha de portas rpidas automticas industriais que a Rayflex (Fone: 11 4645.3360) apresentou na Fispal so a Ray-Door e a Vectorflex. A primeira uma porta automtica, com sistema rebite/rosca, sem soldas. fabricada com mantas de PVC puro e tem velocidade de abertura superior a 1,5 metro/segundo. J a porta Vectorflex possui concepo que possibilita o uso de estrutura autoportante sem soldas. fabricada com manta em vinil, dotada de camada de PVC com trama interna de polister, auto-extinguvel e anti-esttica.

PALETESA Marfinite Produtos Sintticos (Fone: 11 4646.8600) apresentou na Fispal uma nova verso de montagem do palete P1 410 com travessa ou deslizador de 1 m, medindo 17 X 100 X 120 m. indicado para uso comercial, industrial e de servios. Alm de permitir que a carga deslize com maior facilidade, tambm aumenta a resistncia da pea para levantamento de at 1.000 kg. A linha de produtos da Fort Paletes (Fone: 15 3532. 4754), e que foi apresentada na Fispal, composta por paletes cativos e descartveis, caixas de acondicionamento ou one way e paletes padro ABRAS I e II. Todos so confeccionados em madeiras duras de lei e reflorestadas. Os paletes so apresentados em verses com face simples e duas ou quatro entradas, bem como de dupla face e duas e quatro entradas. A PLM (Fone: 11 6886.3350), que oferece paletes e contineres plsticos, apresentou na Fispal 2007 o palete LT 0812, na verso Europalet, com entradas pelos quatro lados, totalmente encaixvel e com patas ovais, que auxiliam a entrada do garfo da empilhadeira e aumentam a vida til do palete. Suporta carga dinmica de 700 kg e esttica de 2.200 kg. J o Packtainer, na verso Expopalet, tem palete e tampa iguais, termoformado em PEAD e suporta carga dinmica de 500 kg e esttica de 1.500 kg. Outros paletes destacados foram: LT 1012, para cargas dinmicas at

PORTAS INDUSTRIAISComo novidades, a Visoflex (Fone: 19 3935.5656) apresentou na Fispal trs modelos de porta rpida industrial. A VFlex tem acionamento rpido, de 0,8 m/s, sensor fotoeltrico, que garante segurana durante o fechamento da porta, e resistente a grande presses de vento. J as VFX300 e VFX100 so fabricadas de Polyester Multifilamento coberto com PVC, proporcionando alta resistncia a impactos, com visores em PVC transparente para visualizao em ambos os lados. Possuem sistema de restabelecimento automtico em caso de impactos, economizam tempo de manuteno e evitam paradas de operao durante o processo produtivo.

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800 kg e estticas at 2.600; DC 1012, que suporta carga dinmica de 1.300 kg e esttica de 3.600 kg; e o Big Pack, palete mais tampa, que suporta carga dinmica de 1.000 kg e esttica de 3.000 kg. Todos os produtos so lavveis, reciclveis e resistentes a temperaturas de at 35 C.

Empilhadeiras

DVIDAS MAIS FREQENTES SOBRE OS GARFOSEm um mercado como o brasileiro, onde mquinas do ltimo tipo convivem lado a lado com mquinas do passado, muito difcil para os revendedores de peas manterem listas de todos os modelos em operao e suas respectivas peas. Os garfos das empilhadeiras so um dos produtos que ainda sofrem muito preconceito pela falta de informao entre o passado e o futuro. Pensando nisso, seguem algumas das principais perguntas do mercado e suas respostas: 1. O garfo anterior ou original de minha empilhadeira de 2,5 toneladas possui 5 polegadas de largura e o novo possui apenas 4 polegadas, ele ir quebrar mais facilmente? R: No, o fato de um garfo ser mais largo ou mais espesso que o outro no lhe garante maior capacidade. Hoje os novos garfos so feitos com uma liga de ao e um processo de forja muito mais moderno do que os antigos. Muito mais importante do que a largura do garfo preciso buscar a procedncia e a indicao de capacidade que obrigatoriamente devem estar marcadas na lateral de cada garfo. 2. Sempre fico em dvida com relao s classes de encaixe, afinal o que so elas? R: As classes de encaixe so uma padronizao da indstria para facilitar a reposio dos garfos. Esto divididas em cinco classes, da menor capacidade at a maior, sendo assim, temos: CL1, CL2, CL3, CL4 e CL5. Cada uma possui uma distncia nica entre as garras de fixao do garfo. As classes s se referem a empilhadeiras que utilizam garfos com garras. 3. Como fao para saber qual a classe do garfo de minha empilhadeira? R: Muito simples: basta medir o carrinho de encaixe (porta-garfo). Mea a distncia entre a barra superior e a inferior e veja a seguir: CL1 = 331 mm, CL2 = 407 mm, CL3 = 508 mm, CL4 = 635 mm e CL5 = 728 mm. 4. Um de meus garfos quebrou. Devo trocar os dois? R: Sim, os garfos possuem uma vida til, pois sofrem desgastes com o tempo, assim como os pneus. Da mesma forma como perigoso rodar com um pneu novo e outro careca, acontece com os garfos. Colocar um garfo novo para formar par com um desgastado encurta a vida do garfo novo. O garfo desgastado no suporta mais a mesma capacidade que o novo e, dessa forma, acaba flexionando e o peso fica mais sobre o novo, sobrecarregando-o. 5. Como fao para saber a hora correta de trocar meus garfos antes que eles quebrem? R: A hora ideal de trocar os garfos com segurana quando eles perdem 10% de espessura na lmina prximo regio do cotovelo. Veja um exemplo: Um garfo novo que possui 40 mm de espessura vai trabalhando, e com o tempo e o atrito em sua lmina na regio prxima ao cotovelo, vai afinando. Quando essa regio que inicialmente tinha 40 mm chegar a 36 mm, este o momento ideal para troca do garfo. Garfos com 10% de desgaste suportam menos de 80% de sua carga original. Matria fornecida pela MSI-Forks (Fone: 11 5521.0400)

SISTEMAS DE EMBALAGEMA Sunnyvale (Fone: 11 3048.0147) exps na Fispal 2007 a linha FoxJet de impressoras de alta resoluo. Os cabeotes ProSeries imprimem em alta resoluo textos, logos e grficos, possuem sistema de autolimpeza e operam com tinta Scantrue (especial para cdigo de barras). J os controladores Marksman so inteligentes, flexveis e controlam at 200 cabeas de impresso. Com eles possvel verificar dados de produo, detectando picos de performance e paradas e leitura ou no leitura de scanners. As impressoras Srie-C de grandes caracteres, da Domino tambm representada pela Sunnyvale so destinadas codificao de dados variveis em tempo real sobre caixas de material poroso, especialmente caixasremessa. Focada no desenvolvimento de solues para indstrias, tanto na rea de movimentao e sistemas de limpeza de embalagens quanto na de servios de montagens industriais, a Montex (Fone: 11 5062.3978) anunciou o esterilizador de latas por induo magntica, que utiliza uma fonte de energia limpa. A temperatura chega at 130 C, permitindo uma esterilizao completa das embalagens metlicas, tanto da superfcie do corpo quanto do fundo da tampa.

NIVELADOR DE DOCASA Cargomax (Fone: 21 2676.2560) destacou na Fispal o nivelador de doca telescpico, indicado para ambientes refrigerados, onde se deseja que a porta feche frente do nivelador, proporcionando isolamento do ambiente externo quando a porta est fechada. Nesta posio, a porta descansa sobre um painel isotrmico instalado sob o nivelador, encobrindo o mesmo e criando um ambiente hermtico. q

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EMPILHADEIRAS

Cresce o mercado de usadas/seminovasCom o Dlar em baixa, as mquinas usadas/seminovas so boas opes para pequenas e mdias empresas que no tm condies financeiras de adquirir um equipamento novo. Mas, cuidado com valores de aquisio muito baixos e custos de manuteno muito altos.s empilhadeiras so equipamentos fundamentais nas atividades de movimentao e armazenagem de cargas, mas algumas empresas no possuem capital suficiente para investir em uma mquina nova. Por isso, o mercado oferece as usadas/seminovas: soluo mais acessvel para aqueles que desejam usufruir as vantagens de uma empilhadeira. Nesta edio do jornal LogWeb, o foco est neste tipo de mercado e em suas particularidades.

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DEMANDA AQUECIDAO mercado de usados no Brasil, em comparao ao dos demais paises, bastante interes-

sante, principalmente para as empresas locadoras de equipamentos e pequenos armazns. o que consideram Ary Wainrober, supervisor comercial, e Denise Silva, supervisora Key Account, ambos da Jungheinrich (Fone: 11 4815. 8200). A perspectiva, segundo eles, que, com a demanda to aquecida por mquinas usadas, os clientes e tambm os locadores de empilhadeiras possam ter uma frota mais nova sem ter de dispor de 100% dos valores necessrios para o investimento. Para Guilherme Antunes, gerente de logstica da Commat (Fone: 21 3867.1723), este um mercado em expanso. A pers-

ANTES

DEPOIS

Empilhadeira antes e depois da reforma para venda

pectiva de crescimento, uma vez que as taxas da moeda americana esto bastante atrativas, estimulando a renovao de frota e a oferta de seminovas no mercado, tornando-se, assim, uma excelente opo para clientes que neces-

sitam de um equipamento com uma melhor relao custo/benefcio e que se enquadre bem em suas operaes, declara. Outro fato aliado a esse, de acordo com ele, a forte entrada nesse mercado das empresas dis-

tribuidoras autorizadas do fabricante, garantindo a qualidade dos equipamentos e aumentando a confiabilidade e a segurana na hora da compra, expe. Vanderlei Caetano, gerente comercial da Tratormaster (Fone: 71 3291.7200), tambm fala da influncia da moeda americana. Em virtude da queda nas cotaes do Dlar, o mercado de mquinas novas sofreu um leve aquecimento, com os usurios buscando a renovao de frota. Ao mesmo tempo, tambm cresceu o interesse de compradores de mquinas usadas de outros Estados que esto buscando em nossa regio, Bahia, estes equipamentos que esto sendo renovados, declara. Especificamente sobre o mercado baiano, Caetano avalia que o Estado tem um grande potencial para o setor de empilhadeiras. A renovao da populao de mquinas ainda est comeando e no atingiu seu pico, pois ainda existe carncia de equipamentos nas empresas. Paletizao na rea de materiais de construo, por exemplo, ainda novidade por aqui, conta. Mas, de acordo com ele, o fato de estar havendo uma renovao de frota tem levado mais equipamentos usados para o mercado, o que tem feito pequenas empresas se interessarem pela mecanizao de seus processos pelos valores baixos de aquisio, em comparao com unidades novas. Geralmente so clientes que ainda no possuem empilhadeiras em suas empresas e vo adquiri-las pela primeira vez. Tambm fato comprovado que estes mesmos clientes, aps algum tempo de operao com o equipamento usado, j comeam a pensar na aquisio de um equipamento novo, pois experimentam uma notvel melhora em seus processos e conseqente incremento de negcios, declara. Excelente oportunidade de compra para as empresas que

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Alves, da Movicarga: concentrar esforos na atividade principal faz a locao de usadas prosperar

Veloso, da Tradimaq: o momento da compra da mquina usada deve ser cercado de cuidados especiais

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