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LONA601-01/10/2010

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JORNAL-LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO.

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Curitiba, sexta-feira, 1o de outubro de 2010 - Ano XII - Número 601Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo [email protected]

DIÁRIO

do

BRASIL

Bienal do LivroParaná começahoje em Curitiba

Pág. 3

As políticaseducacionaisdo Paraná naúltimaentrevista dasérie

Entrevista - Eleições 2010

Eleitor nãoprecisa de doisdocumentospara votar

Política

Com programação diversificada, evento vai até o dia 10

Yasmin Taketani Utrabo

Pág. 3

Estado deExceção noEquador

Coluna

Pág. 6

Págs. 4 e 5

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Curitiba, sexta-feira, 1o de outubro de 20102

OpiniãoReitor: José Pio Martins.Vice-Reitor: Arno Anto-nio Gnoatto; Pró-Reitorde Graduação: RenatoCasagrande; Pró-Reitorde Planejamento e Ava-liação Institucional: Cos-me Damião Massi; Pró-Reitor de Pós-Gradua-ção e Pesquisa e Pró-Reitor de Extensão: Bru-no Fernandes; Pró-Reitorde Administração: ArnoAntonio Gnoatto; Coor-denador do Curso deJornalismo: Carlos Ale-xandre Gruber de Cas-tro; Professores-orienta-dores: Ana Paula Mira eMarcelo Lima; Editores-chefes : Daniel Castro([email protected]),Diego Henrique da Silva( e d i e g o h e n r i q u [email protected]) e NathaliaCavalcante ([email protected]) .

“Formar jornalistas comabrangentes conheci-mentos gerais e huma-nísticos, capacitação téc-nica, espírito criativo eempreendedor, sólidosprincípios éticos e res-ponsabilidade social quecontribuam com seu tra-balho para o enriqueci-mento cultural, social,político e econômico dasociedade”.

O LONA é o jornal-laboratório diário doCurso de Jornalismo daUniversidade Positivo –UPRedação LONA: (41)3317-3044 Rua Pedro V.Parigot de Souza, 5.300 –Conectora 5. CampoComprido. Curitiba-PR- CEP 81280-30. Fone(41) 3317-3000

Expediente

Missão docursode Jornalismo

O que move umpaís?

Um país precisa de energia, e não digo isso apenasmetaforicamente. Essa energia de que falo pode ser produzida dediversas formas. Uma das mais polêmicas é aquela que sai deusinas nucleares e quanto a isso já foram discutidos diversosaspectos, sendo que um dos principais é a questão ambiental. Nãovou entrar nesses méritos hoje, pois o que tem me deixadoimpressionada nesses últimos tempos é a discussão sobre a usinanuclear construída no Irã.

A comunidade internacional teme que o Irã use o know-howadquirido para enriquecer urânio. Essa “comunidadeinternacional” pode ser entendida como Estados Unidos e Rússia,lembrando que esses países juntos acumulam mais da metade deusinas nucleares existentes em seus territórios. Pois bem, cada vezque um país fora do “grupinho” decide instalar uma usina nuclearé uma gritalheira. Desde o início do projeto aparecem passeatas emanifestações contrárias, de tudo se ouve, inclusive que o país davez não precisa daquele tipo de energia.

Quando as máquinas já estão prontas para começar afuncionar, é a vez da ONU. A Organização das Nações Unidasaparece com o pedido de inspecionar o local para ver se está tudoOK. Claro que é dito que é tudo pelo bem da paz mundial, quandono fundo trabalha a serviço dos Estados Unidos e da UniãoEuropeia. Isso aconteceu com o Irã e também já aconteceu com oBrasil. Foi no longínquo ano de 2004 que inspetores da AgênciaInternacional de Energia Atômica (AEIA), órgão da ONU,teimaram em fazer vistorias em uma das unidades do complexoda Usina Nuclear de Angra 2. O governo não permitiu, e muitascríticas foram publicadas na imprensa internacional.

Ailime Kamaia

Essa necessidade de visitas de representantes da AEIA se devea um acordo assinado por Fernando Henrique Cardoso. O Tratadode Não Proliferação nuclear (TNP) prega justamente o idealadorado e adotado pela ONU, que países reconhecidamenteprodutores de armas nucleares não precisem prestar contas sobresua produção. Por “coincidência”, os países livres dessa prestaçãode contas são os que encabeçam as decisões do órgão (EUA e UE).

“Mas o que tem de tão mal nisso?”, você deve estar seperguntando. O que tem de tão mal e o que tanto me incomoda é ofato de a ONU fazer essas inspeções para verificar se o país nãoestá usando a usina como fábrica de armas nucleares. “Ah! Masentão é para o bem de todos que eles fazem isso?” Não, não é! Esabe por quê? Porque nesses países que fazem parte do tal“grupinho”, essas rigorosas inspeções simplesmente nãoacontecem.

A questão das usinas nucleares é delicada, pois envolve duasáreas importantes da sociedade: produção de energia e arsenalbélico. Como repúdio e a crescente diminuição das reservaspetrolíferas, é vital para o desenvolvimento de uma nação podercontar com variadas fontes energéticas. Já a questão militar envolvea segurança nacional. O Brasil não participa de uma guerra desdea Segunda Guerra Mundial, ou seja, teoricamente não hánecessidade de possuir armamentos desse tipo. Independente dissoé importante para a soberania nacional que o país tenha algumtipo de armamento, para se defender de um eventual ataque. E como TNP do jeito que está exclui-se a possibilidade de o Brasilproduzir armas nucleares.

Então vamos combinar assim: o que vale pra um, vale pra outro.Quando Estados Unidos e União Europeia permitirem (erealizarem) as tais inspeções, e provarem que só utilizam as usinasnucleares para fins pacíficos, os outros países fora desse eixotambém permitirão. Combinado?

Em 2004, a Usina Nuclear de Angra 2 causou polêmica junto àONU

Quando as máquinas já estãoprontas para começar a funcionar éa vez da ONU. A Organização dasNações Unidas aparece com opedido de inspecionar o local paraver se está tudo OK. Claro que é ditoque é tudo pelo bem da paz mundial,quando no fundo trabalha a serviçodos Estados Unidos e da UniãoEuropeia.

Fotos: Divulgação

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Literatura

Yasmin Taketani Utrabo

Minha carteira, quasesempre vazia, agora temquarenta reais guardados. Asoma é destinada a dez diasde meia entrada na Bienal doLivro Paraná, que começahoje. Pode parecer exagerocomparecer a todos os dias doevento, mas espere até ver alista de autores convidadospara o Café Literário, série debate-papos com o público.

O fundador do jornalliterário Rascunho, RogérioPereira, foi o curadorresponsável por mesclarnomes consagrados comnovos autores, tornandoimperdível cada uma das 17sessões que remetem aos cafésparisienses, nos quais aspessoas se reuniam paraconversar sobre literatura.

Ruy Castro, João PauloCuenca, Laerte, MarçalAquino, Xico Sá, MoacyrScliar, Ignácio de LoyolaBrandão, Felipe Pena,Fabrício Carpinejar eCristovão Tezza são algunsdos nomes que prometemencantar os apaixonados porliteratura e conquistar os queainda não descobriram esseprazer.

Somada à SemanaLiterária do Sesc-PR e aoAutores e Ideias (tambémrealizado pelo Sesc), a Bienaldo Livro Paraná tira o gostoamargo deixado por outroevento no ano passado: aBienal Internacional do Livrode Curitiba, que pouco teve deinternacional, nada teve dediscussão sobre literatura emuito teve de livros infantispara colorir.

Arthur Tertuliano, queescreve no blog ‘O LeitorComum’ e participa deoficinas e eventos literários,acredita que os bate-paposchamarão a atenção do não-leitor que estiver passandopela Bienal.

“A seleção de temas é

Enfim, uma bienalBienal do Livro Paraná começa hoje comprogramação de qualidade

bastante variada e tembastante escritor diferente. Opúblico vai acabarconhecendo escritor quenunca pensou que iaconhecer e, depois dapalestra, talvez se interessepor comprar o livro”, diz.

Com grandesexpectativas, Arthurconseguiu um “passe” paraentrar gratuitamente naBienal, mas considera opreço do ingresso“proibitivo”.

A localização central(o evento será realizado noEstação Convention Center,no Shopping Estação) ajudaa atrair público, inclusivequem descobre a Bienal porestar passeando noshopping. A maiordificuldade fica justamentepelo valor da entrada: oitoreais.

Tatiana Zaccaro,gerente de Negócios daFagga GL | events, empresaresponsável pelaorganização do evento,discorda: “o valor daentrada não impede aparticipação do público, doqual 60% são jovensestudantes que pagam meia-entrada, ou seja, apenas R$4,00”.

A empresa também é

responsável pelas bienais doRio de Janeiro, Bahia e MinasGerais e se propõe a ir além davenda de livros, incentivandoa leitura através de umaprogramação variada, paratodos os gostos e idades.

Além do Café Literário,haverá lançamento de livros(vários de auto-ajuda), espaçosde debates voltados ao públicoadolescente e atividades paracrianças. Serão abordadosassuntos como a formação doleitor, poesia, livro digital e atémesmo a relação entre futebole literatura.

A Bienal também chegaà cidade com uma fortepresença na internet. Atravésde perfis do evento noFacebook, Twitter, Orkut e nopróprio website, pode-se verfotos, vídeos, comentários,participar de promoções esaber mais sobre os autores.

Talvez, com uma boaparticipação da população efuturos patrocínios, o preçopara conferir autores e seaproximar da literatura venhaa baixar. Mas já é uma ótimainiciativa ir além da meravenda de livros e um bomcaminho para formar nãoapenas leitores e escritores,mas também, como diz Arthur,“aumentar nossa visão demundo”.

Quando: 1 a 10 de outubroOnde: Estação Convention Center(Shopping Estação)Quanto: R$8 inteira / R$ 4 meia en-tradaHorários: 9:00 às 22 horas durante asemana10:00 às 22 horas nos finais de semanawww.bienaldolivrodoparana.com.br

Divulgação

Bienal do Livro Paraná

Eleições 2010

O Supremo Tribunal Fe-deral (STF) decidiu nesta quin-ta-feira, por oito votos a dois,pela não obrigatoriedade daapresentação de dois docu-mentos na hora de votar. O elei-tor será obrigado a levar ape-nas um documento que provea sua identidade. A decisãoacontece após um questiona-mento do PT, que discorda danecessidade de apresentaçãode dois documentos.

“Estou convicta de quea norma jurídica contestadaestabeleceu, na verdade, a obri-

gatoriedade de apresentação deum documento oficial de identi-ficação com foto. A presença dotítulo eleitoral, que é praxe, nãoé tão indispensável quanto aidentificação por fotografia”, de-clarou a ministra e relatora doprocesso Ellen Gracie, no mo-mento do voto. Com isso, oeleitor poderá votar munido decarteira de identidade, certifica-do de reservista, carteira de tra-balho e carteira nacional de ha-bilitação, com foto. Certidões denascimento e de casamento nãosão consideradas.

STF derruba exigênciade dois documentos

Neste domingo os brasi-leiros comparecerão a diversaszonas eleitorais para colocarem prática sua cidadania. OLONA entende este processocomo fundamental para a de-mocracia, e por isso, durante asedições do segundo semestre,em especial nesta semana, vei-culou várias matérias para ori-entar o eleitor em sua escolha.

Foram publicadas trêsentrevistas com especialistasda Universidade Positivo e comtemáticas relevantes para o fu-turo do Paraná. A primeira en-trevista foi feita com o coorde-nador do curso de medicinaIpojucan Calixto Fraiz e levan-tou os desafios da saúde. A se-gunda abordou as deficiênciasda economia paranaense, econtou com a participação docoordenador do curso de eco-nomia, Jackson Bittencourt.Nesta edição, a série foi fecha-da com o professor de filosofiaPedro Elói Rech, que falou so-

bre políticas educacionais.Ao longo desta semana,

o LONA noticiou debates en-tre candidatos ao governo e àPresidência República, deudicas úteis para o eleitor nahora da votação e procurouabordar de forma isenta osbastidores da política parana-ense e nacional.

A cobertura continuana edição de segunda-feira,com um conteúdo especial vol-tado para o que aconteceu demais importante no dia davotação. Os repórteres doLONA acompanharão o diados principais candidatos aoSenado e Governo Estadual,desde o momento das vota-ções de cada um. Além disso,uma equipe na redação estarárecebendo a matéria e finali-zando os textos até o momen-to da definição dos vencedo-res, que ocuparão cargos pú-blicos durante os próximosquatros anos.

LONA traz ediçãoespecial nasegunda-feira

Daniel Castro

Durante as últimas semanas, o jornal procurou orientaro eleitor sobre este momento fundamental para ademocracia

Daniel Castro

Eleitor precisará apresentar apenas documento deidentidade com foto para votar

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Curitiba, sexta-feira, 1o de outubro de 20104

Eleições 2010Divulgação

A alfabetização seria um jogo dequarenta ou cinquenta sinais, entrenúmeros e letras, e saber ordená-los.Se durante quatro anos não conseguefazer isso, o que se faz nessa escola?

Candidatos aogoverno têmprojetos similarespara a educação

Rodolfo MayA dois dias das eleições

que definirão o próximo go-vernador do Paraná, oLONA encerra a série de en-trevistas com o tema educa-ção. Entrevistamos o filóso-fo e professor da Universida-de Positivo Pedro Elói Rech,mestre em educação pela PUC-SP, que falou sobre a manu-tenção de projetos do gover-no Requião e das similarida-des entre os projetos doscandidatos Beto Richa(PSDB) e Osmar Dias (PDT).As questões de formação dosprofessores e da escola espe-cial também são expostaspelo professor.

Qual é a situação da educa-ção no Paraná hoje?

É irônico dizer que o Pa-raná obtém os melhores índi-ces de avaliação do IDEB.Evidentemente são índices,ou seja, alguma coisa elesmedem. Se não medem oprocesso subjetivo de conhe-cimento, medem os objetivos.Quem conhece a realidadeeducacional brasileira podedizer que nós, paranaenses,estamos em uma câmara umpouco superior ao verdadei-

ro caos.Se o Paraná teve esseíndice mais alto do que osoutros, o que podemosafirmar da educação brasi-leira?

Está muito ruim. Em pri-meiro lugar, a questão da al-fabetização. Nós temos osprimeiros quatro anos do en-sino fundamental dedicadospara alfabetizar. Eu pergun-taria isso: o que se faz emuma escola que em quatroanos não consegue alfabeti-zar?

A alfabetização seria umjogo de quarenta ou cin-quenta sinais, entre númerose letras, e saber ordená-los.Se durante quatro anos nãoconsegue fazer isso, o que sefaz nessa escola? E i ssopuxa diferentes problemas.A questão das avaliaçõesdentro da escola, o que elasrefletem? São realmente ins-trumentos de avaliação doensino e correção de falhas?Ou são simplesmente meca-nismos disciplinares ou deexclusão social inclusiva?Porque uma reprovação pesasobre o psicológico da crian-ça. Já prega nela marcas de

fracasso desde a mais tenraidade, que vai acompanhan-do ela por toda a vida.

Aí vem um banco deter-minar o que uma escola devefazer, no caso o Banco Mun-dial. Banco não é bom conse-lheiro para a educação nun-ca. Ele determina que a apro-vação deve ser automática,sem esforço, sem luta. Nãosei o que é pior: reprovarpara excluir ou promoverpara obter índices quantita-tivos. Esses são problemasque se conjugam com a pro-fissão de professor.

Ele deve ser admiradopela sociedade. Tem que terum elevadíssimo status soci-al para que ele tenha as con-dições de respeito para de-senvolver seu próprio traba-lho. Deve ter estabilidade fi-nanceira e emocional paraexercer seu trabalho. Os ín-dices mostram que os bonsalunos não querem ser pro-fessores. O professor, apesarde ainda haver dados deconfiabilidade e respeitabili-dade, está de mal consigopróprio, com falta de ânimo,de vontade, com todas suasenergias queimadas. Isso

O professor da UniversidadePositivo e filósofo Pedro Elói Rechfala sobre a situação do professorna sociedade atual

Divulgação

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Curitiba, sexta-feira, 1o de outubro de 2010 5

passa pela remuneração.Na remuneração entra aquestão do bônus aoprofessor pelo seudesempenho. O candidatoBeto Richa afirma que essepode ser um caminho demelhoria na educação, comoocorre em Minas Gerais. Obônus pode ser a solução?

Definitivamente, não. Ossistemas nacionais de edu-cação, que são criações dasegunda metade do séculoXIX, tiveram grandes pro-postas, de onde surgiu a es-cola pública, universal, gra-tuita, obrigatória. Todos es-ses concei tos vêm nessebojo. Nesse contexto, cria-seo conceito de educação comodireito básico do ser huma-no. Ela cumpriu duas fun-ções: promover a alfabetiza-ção e a socialização e, emestágio mais avançado, aquestão da profissionaliza-ção. Esses problemas foramresolvidos. A escola euro-peia cumpriu isso. Mas exis-te o discurso de que tudo oque vem do público e do Es-tado é ineficiente e aí procu-ram aplicar os critérios demercado para a escola comosolução dos problemas. Nes-se contexto surge a merito-cracia. Os professores cria-ram, com essa visão de sis-tema nacional de educação,estrutura de carreira, salári-os unificados e as demaiscoisas que o professor buscapara ter segurança em seutrabalho. A meritocracia põeuma espada na cabeça doprofessor: se desempenha ounão o papel. É um mecanis-mo de mercado, que um ban-co determina para os meca-nismos da educação.

Nas últimas gestões,desenvolveu-se o Programade DesenvolvimentoEducacional (PDE), quefacilita a pós-graduaçãodos professores. Qual é aimportância desseprograma?

Esse é o melhor projeto deformação de professores queo Paraná já teve. Ele é reco-nhecido e inclusive o candi-dato Beto Richa prometemantê-lo. O Osmar é conti-nuidade do governo Requiãoem muitas coisas e essas ex-periências bem-sucedidas

serão mantidas. Coloco queo Beto irá mantê-lo justamen-te para destacar o sucessodo projeto. Meu mestrado foisobre o programa de forma-ção de professores aqui doParaná no governo JaimeLerner: o maior desastre. Co-locaram-se as doutrinas doBanco Mundial para seremassimiladas pelos professo-res. Desvinculou-se a univer-sidade da formação desseprofissional. Isso é retomadocom o PDE. Ele restaura ainteração que existe entre auniversidade e a formaçãopermanente do professor. Oprofessor se forma hoje, ba-sicamente, nas piores esco-las de ensino superior queexistem. As licenciaturas es-tão nas universidades públi-cas com ofertas restritas e asprivadas com melhor coloca-ção não oferecem esses cur-sos. É uma necessidade pre-mente que o professor tenhasua formação continuada. Asala de aula é um local extra-ordinário para isso. As tro-cas de experiências entre osprofessores. Isso é alimenta-do pelo PDE. O professorque participa desse progra-ma é retirado de sala de aulapor dois anos e frequentaum curso que equivaleria aum mestrado e tem por obri-gação de repassar esses con-teúdos com outros professo-res, que aproveitarão esseprivilégio. É com certeza omelhor programa de forma-ção de professores que játeve aqui no estado do Para-ná.

Tem um impasse hojemuito grande sobre aeducação especial, se eladeve ser extinta ou não. Háalguma proposta interes-sante sobre isso?

É um tema perigoso. To-dos os especialistas que eu lisobre isso defendem a inclu-são. O aluno da educação es-pecial, pelo projeto do gover-no federal, deve estar inclu-ído na escola normal. Não épor ser portador de necessi-dades especiais que ele vaiser apartado da realidadeescolar e ter uma formaçãoespecifica para ele. É umaquestão muito complicada,pois o professor não tem pre-paro para lidar com esse tipo

de aluno. Teria que se voltarpara a formação do professore de seu trabalho com essetipo de aluno. A ideia da in-clusão é muito bonita, por-que a escola tem outros va-lores que não são só os daaprendizagem. São valoresde convivência, de solidari-edade.

Das propostas que o senhorviu, o que lhe chamou aatenção?

A do ensino integral. Osdois candidatos têm a pro-posta, que acabam sendo ab-solutamente iguais, de ter-mos escolas nas cidades deIDH mais baixo.

Então considerando aproposta desse ensinointegral e a do PDE, pode-mos dizer que as propostasdos dois candidatos para aeducação são parecidas?

São iguais. O PSBD temum projeto que faz da escolaum local comunitário, o“Amigos da Escola”, que osprofessores repudiam por sermarca de desprofissionaliza-ção. Ninguém vai se operar,por exemplo, com os amigosdo hospital. Eu quero seroperado por um médico. Naescola, eu quero lidar comum professor que cuide daquestão da formação, e nãocom os amigos da escola, quetraria os problemas do Esta-do para a comunidade. Uma

transferência que é típica daideologia neoliberal. Esseprograma foi contestado nodebate que os professores fi-zeram com os candidatos.Mas fundamentalmente osdois têm o PDE, têm o cami-nho para a escola integral,com reforço no programa doOsmar, que também insistenas creches. Esses são osdois principais programas.Também existe uma equipa-ração salarial. É inacreditávelque quem tem curso superiortem um nível de remunera-ção. O professor tem cursosuperior, mas a licenciatura

“Mas existe o discurso de que tudo oque vem do público e do Estado é

ineficiente e aí procuram aplicar oscritérios de mercado para a escola

como solução dos problemas. Nessecontexto surge a meritocracia”

não é considerada curso su-perior para efeito de remune-ração aqui no Paraná, o quedá a diferença salarial de uns25%. Tanto o Beto como o Os-mar prometeram implantaressa equiparação, o que me-lhora a situação do profes-sor. O governo Requião dei-xou uma boa estrutura decarreira para os professores.Esses programas de educa-ção do PDE também repercu-tem no salário. No governoJaime Lerner, foram sete anossem reajuste de salário. Eesse é o grande temor dosprofessores com relação aoBeto, que ele siga essa políti-ca do Lerner. Divulgação

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Danilo GeorgeteEscreve quinzenalmente sobre esportes,sempre às [email protected]

Esportes

Qual é a posição mais in-grata do futebol ? A resposta éclara, a do goleiro. Ser goleiroé tão ruim que nem grama nas-ce onde ele pisa.

Se a bola bate na trave,foi sorte, se o atacante chutapara fora quando fica cara acara com o goleiro, o atacantechutou errado. Quando o pê-nalti é defendido, a culpa é dequem não conseguiu bater di-reito, ou seja, nunca os méritossão do arqueiro.

O goleiro pode fazercentenas de defesas milagro-sas em um prélio, mas se tomarum “peru” vai ser como tirar20 litros de leite e chutar o bal-de. Ô posição injusta essa, amais importante do futebol,sem ele não começa o espetá-culo, sem ele... não existe espe-táculo.

Os goleiros são maismarcados pelos gols que sofre-ram, do que pelos gols que im-pediram. O que dizer de An-drada, o goleiro argentino doVasco da Gama que sofreu omilésimo gol do Pelé, ou deMagrão, do Sport, que sofreu omilésimo do Romário? E o Bar-bosa, o goleiro brasileiro maisinjustiçado da história do nos-so futebol?

Se bem que a história doBarbosa, o goleiro do Brasil datrágica final da Copa de 50, foimais uma forma de discrimina-ção do que o fato de ele ter to-mado aqueles dois gols que ti-raram o primeiro mundial doBrasil.

O fato de Barbosa ser negrofez com que a população o re-pudiasse e culpasse pela der-rota.

Mas os goleiros são per-sonagens históricos e muitasvezes folclóricos. GordonBanks ficou mundialmente co-nhecido – além de suas ótimasatuações - como o goleiro quefez a defesa mais bonita do sé-

Entre e

Relações Internacionais

Thomas MayerEscreve quinzenalmente sobre relaçõesinternacionais, sempre às [email protected]

culo XX. Ele defendeu uma ca-beçada “indefensável” do “Rei”na Copa de 70. O Brasil venceua Inglaterra, mas aquela defesamarcou mais do que o resulta-do; a defesa de Banks foi o“gol” da carreira dele.

Mais um goleiro que to-dos conhecem é o colombianoHiguita, aquele que tentou sairjogando na Copa de 90 e tomouum gol. Mas, o atrapalhado go-leiro também protagonizou umdos lances mais lembrados dahistória do futebol, no templode Wembley, em um amistosocontra a Inglaterra, o colombia-no fez uma defesa inacreditável,jogando o corpo para frente edefendendo com os pés em vezdas mãos, a famosa defesa es-corpião

Um dos maiores goleiros dahistória do futebol brasileiro éGilmar dos Santos Neves, quefoi responsável por defender ogol brasileiro nas Copas de58,62 e 66, sagrando-se bicam-peão do mundo pela seleção

nas duas primeiras.Nos dias atuais existem

muitos goleiros fantásticos,mas na minha opinião o me-lhor goleiro do mundo nos úl-timos 10 anos é o eterno pal-meirense Marcos, pentacam-peão mundial com a seleção.

O que me deixa muitoindignado é o fato do goleiroser o jogador menos valoriza-do na maioria dos times. A im-prensa desce a lenha se o go-leiro sofre um frango, a torci-da o recrimina, quando na ver-dade o guarda traves é um serhumano como outro qualquere comete erros.

Ser goleiro é uma posi-ção ingrata; vive numa gan-gorra, hora no céu e hora noinferno. É uma posição que de-via ser idolatrada. Tomar umperu em uma partida aconte-ce, fazer o que? Afinal de con-tas, quem nunca levou umfrango para casa depois deuma “pelada”, que faça a pri-meira crítica.

Divulgação

aplausos

vaiasO Equador decretou Esta-

do de Exceção em todo o ter-ritório nacional na quinta-feira pelo período de uma se-mana. A medida veio em res-posta a manifestações de se-tores policiais que protesta-vam contra uma lei aprova-da pelo congresso que acabacom gratificações e bônus,lei que tem como objetivoprincipal o corte de custosdo governo. O presidenteequatoriano, Rafael Correa,declarou, em discurso numquartel , que não voltariaatrás da decisão e desafiouos policiais a matá-lo. Emresposta, foi atacado combombas de gás lacrimogê-neo. Hospitalizado, Correadeclarou que o protesto foiorganizado pela oposição,que tenta, segundo ele, arti-cular um golpe.

Devo esclarecer que decre-tar “Estado de Exceção” sig-nifica suspender temporaria-mente as garantias de direitosconstitucionais, tendo comofoco principal a proteção dopaís. Em outras palavras, ogoverno pode tomar atitudesque cerceiem a liberdade dapopulação, como, por exem-plo, o toque de recolher.

No último domingo (26)aconteceram, na Venezuela, aseleições parlamentares paraformar a Assembleia Legislati-va do país. O partido de HugoChávez elegeu 98 dos 165 de-putados, e a oposição conse-guiu eleger 67. A base chavis-ta não atingiu os dois terçosesperados anteriormente pelopresidente, e, a partir de ago-ra, terá que passar por negoci-ação para conseguir aprovarreformas constitucionais e anomeação de juízes da Supre-ma Corte. Após a divulgaçãodo resultado, Chávez desafioua oposição em tom de sarcas-

mo ao mencionar as eleiçõespresidenciais de 2012: “Comodizem que são maioria, queconvoquem um referendo. Porque esperar dois anos para selivrar de Chávez?”.

A situação política naAmérica do Sul vem mostran-do fortes resquícios de um pe-ríodo negro que seus paísesviveram: as ditaduras. HugoChávez, presidente venezuela-no, encabeça a lista de quase-ditadores que se valem da dis-torção de valores socialistas eintegracionistas, como aconte-ce com o “Movimento Boliva-riano”, para governar a bel-prazer. Evo Morales, da Bolí-via, Rafael Correa, do Equadore até a argentina Cristina Kir-chner são outros membrosdesse grupo de presidentescom anseios totalitários, quese utilizam de medidas arcai-cas, que nos fazem lembrar doséculo passado, como fecharjornais e dissolver congressos.“Golpe”, “Estado de Exce-ção”, “Censura à Imprensa” etantas outras expressões que jánão fazem mais sentido quan-do estudadas pelas geraçõesmais novas, dada a impressãoque esses tempos já estãomuito longe da realidade.

O Brasil, como a maior eco-nomia da América do Sul ecomo o país da região com omaior peso político no contex-to global, deve finalmente assu-mir seu posto como líder. Paraisso, deve se impor e esquecertermos que, admitamos, nuncativeram, em terras brasileiras, osignificado que têm em nossospaíses vizinhos, como as famo-sas “Esquerda” e “Direita”. Jáé passada a hora de o Brasil seimpor e mostrar a força quetem, e perceber que, se quiser-mos ser “o país do futuro”, de-vemos defender a liberdade nopresente.

Resquíciosdo passado

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Curitiba, sexta-feira, 1o de outubro de 2010 7

A moda doAlimentação

Conheça esta dietaalimentar que vemconquistandomuitos adeptos

Sindy SuzukiMundo atual. As preocu-

pações do século XXI estãodirecionadas à longevidade.Para isso, muitas pessoas sepreocupam em obter melhorqualidade de vida. Um regi-me alimentar que vem ga-nhando adeptos é a dieta ve-getariana.

A prática do vegetaria-nismo tem suas raízes nascivilizações antigas da Índiae da Grécia. Adotou-se estetipo de alimentação comoforma de respeito e defesados seres vivos. A partir dosanos 1960, o vegetarianismoganhou maior projeção nospaíses ocidentais, e sua filo-sof ia tornou-se cada vezmais apelativa devido à di-fusão dos seus benefícios.

Como esta dieta é pobreem gordura animal, há mai-or redução calórica da refei-ção e isso contribui para aredução e manutenção dopeso ideal, além de diminuiros riscos de doenças cardía-cas e o desenvolvimento decâncer. Há também a melho-ria na disposição e energia.

Mas “é preciso ter um

acompanhamento profissio-nal especializado em nutri-ção para se ter uma alimen-tação correta, pois a dietaideal de cada pessoa é úni-ca e varia segundo fatores deordem física e fisiológica(idade, sexo, clima, ativida-de, hormônios), de acordocom seu estilo de vida e ob-jetivos”, esclarece a nutrici-onista Cassiana Domingues.

Já em relação ao meio am-biente, estudos indicam quea dieta vegetariana ajuda nareciclagem de elementos ne-cessários para a sobrevivên-cia do nosso planeta, alémda diminuição da devasta-ção do meio ambiente, pois aprodução de gado contribuipara o desmatamento, erosãodo solo, poluição das águas,

efeito estufa, entre outros.Fernanda Anita Ramos se

tornou vegetariana há qua-tro anos, após assistir a umdocumentário que mostravaa dura realidade no modo deprodução de animais paraconsumo humano.

“Decidi, por uma questãoética e de princípios, que nãocomeria mais nenhum tipo decarne. Preferi abdicar desseaparente prazer em prol deuma causa maior”, diz. Paraela, “os benefícios dessa die-ta perpassam desde questõesde saúde, econômicas, ecoló-gicas, direitos animais, atéreligiosidade e espiritualida-de”, afirma Fernanda.

Mas é preciso tomar o cui-dado com um micronutriente:a vitamina B12, que só é en-contrada em alimentos deorigem animal, como as car-nes, leites e derivados e ovos.O não-consumo desses pro-dutos pode acarretar defici-ência dessa vitamina. Porisso, é importante o monito-ramente por meio de examesperiódicos e suplementação.

Em Curitiba, a SociedadeVegetariana Brasileira (SVB)trabalha na divulgação dacausa vegetariana, orientan-do a população por meio depalestras e eventos. Há tam-bém a feira vegetariana, queocorre todos os sábados, naPraça 29 de março.

VEGETARIANISMO

Ovo-lacto-vegetarianismoA dieta alimentar inclui ovose derivados do leite, diminu-indo o risco de a pessoa terdéficit de proteína.

Lacto-vegetarianismoPermite o consumo de de-rivados de leite, mas nãoinclui ovos na dieta.

Ovo-vegetarianismoPermite o consumo deovos.

VeganismoBeira o radicalismo ali-mentar e filosófico. Nãocome carnes, ovos e deri-vados de leite. Mais doque uma opção alimentar,

Tipos de dietao veganismo é um estilode vida.

CrudivorismoPessoas que não comemcarne ou peixe cru e ne-nhum dos alimentos res-tantes — são cozidos aci-ma de 48ºC, ponto a partirdo qual as enzimas dosvegetais começam a serdestruídas.

FrugivorismoSeus seguidores comemsomente frutas, nozes e al-guns legumes, pois prefe-rem não matar as plantas,consumindo só o que elaspodem repor facilmente,ou seja, seus frutos.

Divulgação/ Andy Singer

Divulgação Divulgação

Estudos indicamque a dietavegetariana ajudana reciclagem deelementosnecessários para asobrevivência donosso planeta, alémda diminuição dadevastação do meioambiente

Movimentos contrários aoconsumo de carne realizamdiversos protestos pelo mundo;documentário “A carne é fraca”ajuda a refletir sobre a questão

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Curitiba, sexta-feira, 1o de outubro de 20108

?MenuRodrigo Cintra

Baseado no best-seller de mesmo nome, o filme “Comer, Rezar, Amar”chega hoje às telas dos cinemas brasileiros. A história autobiográficaconta como a escritora Elizabeth Gilbert faz uma longa viagem de

Uma grande viagem

História de amor belgaA comédia romântica “Moscou, Bélgica”, que estreou em São Paulosemana passada, é outro longa que chega hoje a Curitiba. No bairrode Moscou, que fica na Bélgica, não na Rússia, um acidente de trân-

Há quase duas semanas,o presidente da OAB de SãoPaulo, Luiz Flávio BorgesD´Urso, divulgou uma notapública em que pedia a proi-bição da exposição das obrasdo artista Gil Vicente. Segun-do ele, as obras representamapologia ao crime, desrespei-to com a democracia e com opoder instituído. Mas, nãoseria a censura uma forma dedesrespeito ao poder institu-ído?

Levando em consideraçãoalguns conceitos de históriada arte e análise imagética,as imagens podem, sim, serveiculadas e tomadas comoobras de arte. Elas foram fei-tas por métodos de criaçãoartística, ou seja, passarampor uma série de processosartisticamente reconhecidose aceitos para se transforma-rem no produto final. Não sópor isso, mas estão em umambiente art íst ico. Estãosendo expostas em uma bie-nal artística, portanto dota-das de característ icas deuma obra de arte. Que incluia forma de constituição damesma, sua ideologia e seutempo.

Estas obras estão inseri-das em tais categorias, elassão obras de seu tempo, ex-postas em um ambiente pro-pício (diferentemente demostrar imagens como estasna rua, escolas, outdoors,enfim, em qualquer outro lu-gar que a descaracterize en-quanto obra de arte) e carre-gam uma ideologia intrínse-

Manoela Militão

Cultura

ca a elas. Quando Duchamp,no início do século XX, ele-vou um mictório à categoriade obra de arte, ele estavapropondo uma ideologia àépoca. Portanto, todas asobras de arte levam uma''ideologia de seu tempo''com elas. Quando pensamosna obra de Goya: ' 'Fuzila-mentos em três de maio'', nãoé também uma apologia à vi-olência?

Além disso, Goya, mesmosendo pintor oficial dos reis,fazia xilografias popularesridicularizando os monar-cas, ou seja, desde o séculoXIX que as ''personas públi-cas'' têm suas imagens utili-zadas para divulgar umaideologia. A pessoa públicaperde o poder sobre sua ima-gem. Até porque, a obra dearte é uma representação, enão o real. Qualquer obra dearte por mais naturalista (quetente copiar o real) que pos-sa ser, é sempre e somente

uma representação. Nestecaso, mais do que isso. É autilização de uma represen-tação de uma pessoa públi-ca , para perpetuação deuma forma de pensamento.Foi a maneira encontradapelo artista de representarseu meio e seu contexto.

Estas obras deixam de secaracterizar como violência,ou apologia a violência ,quando a obra está sendodivulgada em um meio artís-tico. A arte só é arte quandoo meio afirma que é. E aqui,no Brasil, a Bienal é sem dú-vida o maior salão das artes,com pessoas aptas a julgarcada obra. Qualquer obrafora de seu local, tempo, for-ma e pensamento será des-caracterizada. Se for assim,Guernica de Picasso nadamais seria hoje do que rabis-cos sem qualquer sentido.As obras só chocam, porquefazem sentido ao espectadorde hoje.

àdemocracia

Desrespeito

A pessoa pública perde opoder sobre sua imagem.

Até porque, a obra de arteé uma representação, e

não o real. Qualquer obrade arte por mais

naturalista que possa ser,é sempre e somente uma

representação

Em cartaz no Cinemark Ba-rigui, Cinemark Mueller,UCI Palladium, CinemaUnibanco e Cinemark SãoJosé dos Pinhais.

Em cartaz no Cinema Unibanco

Divulgação

sito coloca Matty e Jhonny frentea frente. Os dois, que até então nãose conheciam, acabam se apaixo-nando depois de muitas brigas.

Comédia“Os Vampiros que se Mordam” é uma comédia para quem gosta deparódias de filmes americanos. Baseado em sucessos de bilheteria

como “Alice no País dasMaravilhas” e nos longasda série “Crepúsculo”, ofilme conta a história deBecca, uma humana queprecisa escolher entre umvampiro e um lobisomem.

Em cartaz no CinemarkMueller, UCI Palladiume Cinemark São José dosPinhais.

Cinema NacionalO cinema nacional também marca presença entre as estreias dessasemana. O filme “Cabeça a Prêmio” chega hoje às telas de cinema deCuritiba. O drama conta como dois irmãos, que prosperam na agro

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pecuária e comandavamuma rede de negócios ilí-citos, discordam sobre aadministração dos negó-cios de família e rompemrelações.

autoconhecimento passan-do pela Itália, Índia e Indo-nésia depois de um turbulen-to divórcio.

Em Cartaz no Cine-plex Batel e CinemaUnibanco

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