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Londrina · julho 2016 · ano XVI · n°194

Londrina · julho 2016 · ano XVI · n°194saovicentedepaulolondrina.com.br/download/informativos/2016/PSVP... · Nosso segundo retiro paroquial dias 27 e 28 de agosto. Veja ... os

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Londrina · julho 2016 · ano XVI · n°194†

Vida em Ação N°194 Julho | 2016

Expediente

2 Voz do Pastor

A caridade é uma urgência

(43) 3339 0252 [email protected]

DIRETOR: Pe. José Rafael S. Durán

JORNALISTA: Carolina Thomaz

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO Rosângela Vale, David Dequech Neto, Paulo Briguet, Rosana de Andrade, Katia Baggio, Roberto Francisco e Cecília Fraga

TIRAGEM: 1.500 exemplares

DESIGN e DIAGRAMAÇÃO Somma Studio sommastudio.com

Padre José Rafael Solano Durán ∂ Pároco

3374 3440 3374 3499

Nairóbi (Rádio Vaticano)

Prezados paroquianos e paroquianas. Recebam minha fraterna saudação. Neste mês de julho muitas situações nos levam a pensar na importância que devemos dar a caridade em todas as nossas ações. A caridade tem a primazia em relação a todas as outras virtudes pois ela é o carro chefe da vida do cristão. Onde está a caridade ali também estará Deus.

A experiência de caridade nas nossas comunidades é verda-deiramente um milagre de amor ao alcance dos nossos olhos. A caridade encarnada nas pessoas, nos movimentos ou nos grupos – seja por gestos, por atitudes ou palavras - leva-nos a perceber o quão grande é o amor do Senhor para com todos nós.

São Vicente de Paulo, o santo mestre da caridade, especialmente com os mais desamparados e abandonados nos faz refletir sobre nosso papel como cristãos e como paróquia.

Neste mês que estamos encerrando, o nosso dizimo teve a oportunidade de espalhar caridade em diferentes ambientes carentes e em muitas situações concretas.

Ajudamos as irmãs Claretianas com o encontro dos jovens do Turquino. Um grupo de jovens viajou para a Argentina e tivemos a oportunidade de contribuir com R$2.000,00 (Dois mil reais) para que estes jovens carentes pudessem participar.

A caritas paroquial coordenada pelo diácono Sirineu após diversas atividades e bazares conseguiu poupar um dinheiro para comprar um carro utilitário e assim levar os mantimentos até a região da União da Vitoria. Contribuímos com um aparelho de TV para as irmãs de Cristo Pastor para assim poderem realizar os seus estudos e sessões formativas. A Campanha do Quilo, o nosso bazar e as doações todas foram destinadas para o beneficio das pessoas mais carentes e em extrema necessidade. Enfim a nossa paroquia é uma comunidade que não tem medo de “dar” pois entende que há maior alegria

3Mundo católico

Está em andamento em Nairóbi, no Quênia, a 14ª sessão da Conferência das Nações Unidas de comércio e desenvolvimen-to (UNCTAD). A Santa Sé está participando no evento através do observador permanente em Genebra, o Arcebispo Ivan Jurkovic, que abordou três temas: a promoção de pequenos produtores agrícolas, o incentivo de acordos multilaterais, e a redução da dívida.

De acordo com a Santa Sé num contexto marcado por uma desaceleração no crescimento da economia mundial nos últimos três anos, quer nos países ricos, como nos países em desenvolvimento, é essencial integrar as diferentes dimensões do desenvolvimento econômico e social "para criar um sistema global, baseado na idéia de um desenvolvimento realmente sustentável, inclusivo e equitativo em todos os níveis".

PEQUENOS PRODUTORESO Arcebispo Jurkovic propõe "o desenvolvimento de pequenos agricultores e pequenos produtores", que "são vitais não apenas para reduzir a pobreza, mas também para fornecer novas maneiras de preservar os ecossistemas locais." Ele também sublinhou a importância dos acordos multilaterais com “uma

em dar do que em receber. A catequese teve a grande campanha de promover a doação das Bíblias para a África. Tudo isto somado vem fortalecer nosso gesto concreto de sermos dizimistas que como digo e direi é um gesto de fé e não de pagamento. Muitos paroquianos não querem acreditar no DIZIMO, eu lhes convido a fazer a experiência sem reservas, sem medos, sem desconfianças. Somos homens e mulheres de fé e de partilha, uma comunidade de vida e ação!

Que a nossa caridade seja concreta, que seja acompanhada da nossa oração, da nossa convicção e sobre tudo da nossa vida de testemunho. O Papa Francisco insiste constantemente para que o bem contagie o mundo. Temos que ser caridosos e não podemos ficar parados. Isto requer uma grande urgência pois os que necessitam não podem esperar!

Não esqueçam que a nossa comunidade João XXIII inicia suas missas aos domingos no container as 17:00 horas. Você que mora da Avenida Ayrton Senna em direção ao lago e do Catuaí venha participar conosco. Se ainda não fez o cadastro para contribuir com o terreno, venha participar.

Também está chegando a nossa Vincent Fest, quando comemoraremos as Bodas de Prata da nossa Paróquia!! Será de 19 a 27 de setembro e nosso grande Show de prêmios nos dias 23, 24 e 25 de setembro!!!

Nosso segundo retiro paroquial dias 27 e 28 de agosto. Veja quanta coisa acontece você é vital para que tudo isto aconteça.

Meu abraço e minha gratidão a Deus por você fazer parte desta história do Reino, aqui nesta porção concreta.

Até breve.

Santa Sé apoia o desenvolvimento sustentável de países pobres

dimensão universal" para evitar situações assimétricas, onde os mais fortes têm mais meios de pressionar os mais fracos.

O observador permanente citou também as palavras do Papa Francisco para falar da negociação da divida dos países mais pobres, “devemos dar lugar a uma solidariedade transnacional que respeite a dignidade de todas as pessoas e evite a dominação dos mais fortes”.

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Vida em Ação N°194 Julho | 2016São Bento São Bento

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Para falar sobre São Bento, o jornal Vida em Ação entrevistou o diácono Geraldo Luiz de Souza, formado em Filosofia pela PUC-Curitiba e professor e coordenador do Colégio Ateneu. A seguir, os principais trechos da entrevista com Geraldo:

São Bento é o padroeiro da Europa. Como ele veria, 1.500 anos depois, a situação caótica do continente que ele tanto amou?Geraldo Luiz de Souza: O papa Paulo VI, em 1964, declarou São Bento (480-547) como padroeiro principal da Europa num evidente reconhecimento da sua importância na formação da civilização ocidental cristã. Mais recentemente, o cardeal e teólogo alemão Josef Ratzinger, ao ser eleito papa, sucedendo São João Paulo II, adotou o nome de Bento numa clara alusão à necessidade de que a Europa se reencontre com suas raízes cristãs. Não tenho dúvidas de que se São Bento estivesse entre nós hoje ele encararia novamente o desafio de apresentar um caminho de santificação pessoal e, ao mesmo tempo, de trabalho missionário que pudesse dar sentido à vida das pessoas. Se há 1.500 anos o desafio era reconstruir uma Europa arrasada pelas guerras provocadas pelas invasões bárbaras num contexto de crise pós- Império Romano, hoje o desafio é reconstruir uma Europa mergulhada numa profunda crise de valores e de sentido para a vida após a falência de uma civilização geradora de duas guerras mundiais, que além da destruição material e de vidas humanas provocaram um profundo vazio existencial Com certeza São Bento diria e continua convidando: “Ora et labora!”, ou seja, “Reza e trabalha!”

comunitários, da vida de oração, da liturgia, do trabalho rev-elando a profunda relação entre fé e vida que caracteriza a vida cristã. Esta coerência sempre foi a marca do Cristianismo a par-tir do próprio Mestre, dos ensinamentos e práticas das primeiras comunidades cristãs e das necessárias correções ao longo da História em momentos onde a incoerência e o distanciamento entre fé e vida transformaram-se em crises e desafios a serem superados. Mais ainda, a Regra de São Bento além de inspirar outras tantas regras de várias ordens religiosas é hoje apre-sentada para toda a Igreja como proposta concreta de vivência da fé para crescimento pessoal, social e comunitário por vários mestres de espiritualidade com destaque para Anselm Grün.

Comente as principais virtudes de Bento tomando como referências a sua Medalha e a sua Oração.Geraldo Luiz de Souza: São Bento pode ser descrito como um homem de obras concretas e claras. O lema de suas Regra –“Ora et Labora” – revela sua principal virtude: a contemplação na ação. São Bento foi um cristão que soube encontrar a justa medida, o santo equilíbrio entre a prática e a vida de oração. Jesus foi um homem de profunda espiritualidade e que caminhava no meio das pessoas vivendo as suas dores e carências. Vivemos numa sociedade que tudo fragmenta e que avalia as pessoas pelo que produzem em termos econômicos. O Evangelho nos convida a olharmos as pessoas e a nós mesmos como setes integrais e integrados. Quando iluminamos nossas ações pela oração e quando levamos nossas ações para serem rezadas estamos encontrando o equilíbrio que nos livra tanto do ativismo ineficaz como do espiritualismo vazio. Diabo (dia – ballo) é aquele que divide tanto uma comunidade, uma sociedade como a própria pessoa em si mesma interiormente. A oração da medalha de São Bento é um pedido para que sejamos livres desta ação do demônio confiando no poder da cruz de Cristo e nos livrando de maus conselhos e pensamentos que podem nos envenenar.

Muitas pessoas não acreditam na existência do demônio. De que maneira São Bento comprova que elas estão erradas?Geraldo Luiz de Souza: Ao sermos batizados renunciamos ao demônio e a todas as suas obras. Quando rezamos o Pai Nosso encerramos pedindo ao Pai que nos livre do mal. Portanto, a fé cristã recon-hece a existência do demônio e de suas obras e as consequên-

cias de sua ação no mundo e na vida das pessoas. O que São Bento nos mostrou com a vida monástica é que as consequên-cias do pecado continuam atuando em nossa vida e o demônio se serve delas para tentar nos afastar do Bem. É somente por meio de uma vida de profunda oração e intimidade com Deus que os nossos esforços para sermos melhores nos afastarão tanto da soberba de nos acharmos melhores do que os outros quanto do desânimo de continuar buscando nossa santificação diante de nossos fracassos e infidelidades. A luta contra o demônio exige de nós um autoconhecimento para que saibamos quais são as frestas e fissuras por onde o veneno do mal penetra em nós ou, pior ainda, escapa de nós, contaminando os outros.

Grandes papas adotaram o nome de Bento. Por que isso aconteceu?Geraldo Luiz de Souza: O nome Bento significa bendito ou abençoado e, portanto, adotar o nome Bento já é, por si só, um pedido de bênção, de proteção e de fidelidade à missão. Mas, sem dúvida, o nome Bento evoca uma capacidade de liderança a serviço da Igreja e a busca do equilíbrio entre as ações necessárias à frente da Igreja com uma profunda vida de oração para que tais ações sejam inspiradas pelo Espírito Santo. O nome Bento aparece também em épocas bastante desafiadoras por crises internas ou ameaças externas à Igreja sempre sugerindo de-terminação e coragem.

Relate algumas histórias de São Bento, inclusive a que envolveu a tentativa de assassiná-lo com veneno. Aliás, por que alguém quereria matar um homem tão santo?Geraldo Luiz de Souza: Penso que os dois episódios relatando tentativas de envenenamento contra ele são bastante esclarecedores a respeito de sua personalidade. O primeiro episódio envolveu a comunidade de monges que o acolheu quando deixou de viver sozinho numa gruta. Tornado abade por desejo dos próprios monges, posteriormente, tentaram envenená-lo com uma taça de vinho por considerarem seu regime de vida muito exigente. Por conta deste episódio Bento volta a viver sozinho por mais algum tempo antes de iniciar a formação de outras comunidades. O segundo episódio envolve um sacerdote chamado Florêncio que por inveja exige a saída de Bento da vila de Subiaco e tenta envenená-lo com um pedaço de pão que São Bento dá a um corvo que sempre vinha alimentar-se em suas mãos; este leva o pedaço de pão envenenado para longe onde não pudesse ser encontrado. Este sacerdote, enquanto contemplava de um terraço a saída de Bento da vila, morreu devido ao desmoronamento do terraço. Mauro, discípulo de São Bento, veio comunicar-lhe a morte de Florêncio. São Bento chorou tanto pela morte do sacerdote como pela alegria de seu discípulo, a quem impôs uma dura penitência por ter se alegrado com a morte de um sacerdote. Penso que são exemplos bem concretos de como nos portar diante dos venenos tão comuns em nossas relações humanas e em comunidade.

Rosângela Vale

São Bento, rogai por nós!No mês de julho, a Igreja comemora a festa de São Bento, padroeiro da Europa e um dos principais nomes do cristianismo em todos os tempos. Diante da situação caótica do Velho Continente, a vida e a santidade do grande monge servem de inspiração e alento para toda a Cristandade. No exemplo de Bento, encontramos forças e entusiasmo para lutar pelo Bem.

Medalhas no vitral do mosteiro de São Bento, em São Paulo

Qual o papel de Bento na formação da civilização cristã?Geraldo Luiz de Souza: Bento era filho de uma família de origem patrícia (nobre) romana e, na juventude, iniciou seus estudos de retórica e filosofia. Desiludido com o estilo de vida que se vivia na cidade, retirou-se paro o interior e foi viver uma vida de rigorosa disciplina ascética. Orientado por um piedoso monge chamado Romano, recolheu-se numa gruta de difícil acesso aos 20 anos de idade. Esta sua atitude era muito comum no Oriente; desde Santo Antão, eram comuns figuras de monges como os anacoretas (que vivam sozinhos) e os cenobitas (que viviam em comunidades). Na Europa não era muito comum este estilo de vida. Com Bento, a vida monástica comunitária espalhou-se pela Europa a partir da primeira comunidade de monges (mosteiro) fundada por ele em Monte Cassino, nas cercanias de Roma. Foram os milhares de mosteiros que se espalharam pela Europa bárbara os responsáveis pela evangelização da toda a Europa. O trabalho desenvolvido pelos monges plasmou uma nova socie-dade onde os valores cristãos da caridade, família monogâmica, solidariedade e fraternidade tornaram-se fundamentos. Há que se destacar ainda a obra cultural e econômica realizadas pelos monges numa época de devastação, guerras e fome.

Fale sobre a importância da Regra de São Bento para a Igreja.Geraldo Luiz de Souza: A Regra de São Bento estabelece-se como uma proposta de itinerário, de caminho de vida. Assim sendo, mais que um tratado teológico ou espiritual apresenta-se como uma proposta concreta de vida para o seguimento de Cristo. De uma maneira muito concreta, a Regra proposta por Bento aos monges vai além de um conjunto de normas a serem seguidas e estabelece-se como um verdadeiro projeto de vida orientado para a vivência do Evangelho. A Regra Beneditina é uma das pro-vas concretas do quanto a Igreja especializou-se no aprofunda-mento da condição humana. A Regra trata de aspectos pessoais,

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Em 1955, a escritora americana Flannery O’Connor publicou o conto “É difícil encontrar um homem bom”. Na pequena e perturbadora narrativa, a autora católica do Sul dos Estados Unidos fala sobre a destruição de uma família por um bando de assassinos. A personagem central do conto é a avó da família, uma velha senhora que se considera fervorosamente cristã, mas em momento algum consegue sair de si mesma para perceber a enormidade dos crimes que acontecem diante de seus olhos. De certa maneira, podemos dizer que a civilização ocidental, especialmente a Europa, comporta-se hoje da mesma forma que aquela patética personagem. Diante do terrorismo islâmico, o que vemos e ouvimos? Líderes políticos, formadores de opinião e especialistas da mídia falam como a avó do conto: “Escute aqui, eu sei que o senhor é um homem bom. Não aparenta nem um pouco ser uma pessoa comum. Sei que deve ser de boa família! (…) O senhor não deveria se chamar de Desajustado, porque eu sei que é um homem de bom coração. Basta olhar sua pessoa, que eu logo vejo”. A velha senhora acaba sendo morta a tiros. O líder dos bandidos comenta, depois de esconder o cadáver da avó: “Ela seria até uma boa mulher se a cada instante de sua vida houvesse alguém por perto para lhe dar um tiro”.

Há exatamente dez anos, em 12 de setembro de 2006, cinco anos e um dia após o atentado às Torres Gêmeas, o papa Bento XVI fez uma palestra magna na Universidade de Ratisbona (Alemanha), em que falou com a habitual sabedoria sobre três temas fundamentais de nossa época: a liberdade religiosa, a relação entre fé e razão e o comportamento das sociedades islâmicas. Poucos se inte-ressaram em ler a palestra; a maioria preferiu atacar o pontífice com base na citação de duas frases isoladas, que nem mesmo eram dele, mas sim do imperador bizantino Manuel II, extraídas de um documento datado de 1391. Por causa de um discurso que ninguém leu e de duas frases que ninguém entendeu, Bento XVI foi massacrado pela mídia internacional. O bombardeio de adjetivos foi tão intenso que duraria até o final de seu pontificado. E acredito mesmo que o mal-entendido de Ratisbona tenha sido um dos motivos para que, ao ver suas forças consumidas, Bento XVI tenha apresentado sua renúncia ao Trono de Pedro em 2012, numa atitude de impressionante grandeza e humildade, também mal-compreendida até hoje pelos falantes da mídia. (Que, de resto, também nada compreendem do papa Francisco, cujas falas são editadas e descontextualizadas ao bel-prazer de jornalistas muitas vezes agnósticos e ateus, além de quase sempre

da Igreja, como também permitiu a criação daquilo que hoje nós chamamos de civilização ocidental. Disse Bento XVI naquela ocasião: “A fé da Igreja sempre se ateve à convicção de que entre Deus e nós, entre seu eterno Espírito criador e a nossa razão criada exista uma verdadeira analogia, na qual sem dúvida as dife-renças são infinitamente maiores que as semelhanças, contudo não até o ponto de abolir a analogia e a sua linguagem. Deus não é mais divino pelo fato de que o afastamos para longe de nós num voluntarismo puro e impenetrável, mas o Deus verdadeiramente divino é aquele Deus que se mostrou como Logos, e comoLogos agiu e age cheio de amor em nosso favor.”

Considerando o encontro entre a fé bíblica e o pensamento filosófico de origem grega, Bento XVI afirma que o desenvolvimento histórico do cristianismo encontrou sua marca decisiva na Europa. A mesma Europa que hoje está sendo pouco a pouco destruída pelo terrorismo islâmico, enquanto seus líderes laicos, patologicamente avessos à espiritualidade cristã, insis-tem em dizer que o inimigo não é tão inimigo assim. “No fundo, você é um homem bom. Eu vejo nos seus olhos.”

O que fazer diante desse dilema? Orar e trabalhar. O nosso trabalho, enquanto católicos, é apoiar o combate ao mal absoluto do terror, sem meias palavras. Quanto à oração, devemos refletir sobre a decisão de Bento XVI — a renúncia. De certa forma, aquele foi o acontecimento central de sua belíssima existência. Ao renunciar ao Trono de Pedro, o papa emérito transformou-se em um espelho contemporâneo de São Bento. O velho papa está lá, vivendo uma vida monástica. Certamente ele pede a Deus, cujo nome também é Logos, que tenha piedade de nós.

Em 2006, o papa Bento XVI foi massacrado pela mídia após falar sobre o islamismo. Hoje percebemos que as suas palavras eram proféticas

Reflexão 7

Paulo Briget

profundamente ignorantes em teologia e história eclesiástica.)

Em Ratisbona, Bento XVI defendia o diálogo inter-religioso mediado pela razão. “Não agir segundo a razão é contrário à natureza de Deus” — essa foi uma frase de Manuel II que o papa citou e a mídia internacional não julgou necessário repercutir. Outra passagem que os críticos midiáticos acharam melhor esquecer foi a citação da sura 2,256 do próprio Alcorão, em que se lê: “Nenhuma imposição nas coisas da fé”. Com uma profundidade desconcertante, Bento XVI demonstra que o diálogo entre as religiões precisa ser mediado pela razão — o Logos, palavra de origem grega que se encontra no início do Evangelho de São João (em geral, traduzido para o português como Verbo): “E no princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus”.

O Verbo é Deus. Conseguiremos algum dia dimensionar o alcance de tal afirmação? Em Ratisbona, Bento XVI mostrou mais uma vez porque é considerado um dos grandes teólogos e intelectuais do nosso tempo, ao defender a integração harmônica entre a mensagem do cristianismo e o pensamento grego, cujos exemplos mais sublimes encontramos nas Cartas de São Paulo e no Evangelho de São João. Essa aproximação, esse diálogo, esse amor entre fé e razão não apenas moldou a teologia cristã e a tradição

E Bento estava com a razão...Reflexão Vida em Ação N°194 Julho | 2016

Criança, vítima do atentado a Nice (França), com uma boneca ao lado

Foto

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Vida em Ação N°194 Julho | 2016 Cáritas

Katia Baggio

Instituição oferece dignidade em forma de ações concretasRaju Kasthoolappan é professor de inglês, mas fala também italiano, espanhol e português, além de três das muitas línguas oficiais da Índia. Deixou a família em busca de um futuro melhor para ele, a esposa e as duas filhas, de um e três anos. A pobreza de quem ama apavora Raju mais do que a imprevisível aventura de estar tão longe de casa.

O primeiro destino do indiano foi São Paulo. Ele viveu algumas experiências duras. Um dia, dormindo em um posto à beira de uma estrada, alguém ofereceu ajuda. Desembarcou em Londrina. Aqui, mais uma vez, foi abençoado com uma mão solidária e chegou até a Cáritas.

Bem humorado e muito gentil, Raju conta que foi acolhido na Toca de Assis. Além de um lar temporário e amigos, fez carteira de trabalho e outros documentos, tudo com o suporte do pessoal da Cáritas. Está pronto para integrar a parcela ativa da força produtiva brasileira. Mostra fotos das filhas, enche os olhos de lágrimas, mas, não perde o foco. “Estou aqui por

envolvendo pessoas fugindo da guerra civil da Síria. Mas, o atendimento é feito há vários anos e a lista de desesperados com a guerra ou a fome inclui fugitivos da Líbia, do Egito e de outros países da África, do Oriente Médio e da América Central. “Trabalhamos para dar acesso a direitos e à cidadania a bengaleses, haitianos, angolanos e colombianos e muitos outros estrangeiros em situação de vulnerabilidade. Eles estão na maioria das 16 cidades que formam a Arquidiocese de Londrina, o destino deles deixou de ser grandes centros há muito tempo”.

Márcia destaca que a Cáritas faz um trabalho considerado referência até mesmo pelo poder público. A credibilidade da organização é reconhecida pela Polícia Federal, embaixadas e consulados. Há um acordo humanitário com o Haiti e outro com o Mercosul que permite à Cáritas tratar de documentos e outras providências legais a fim de regularizar a situação de imigrantes.

A seriedade do trabalho da Cáritas também garantiu à organização uma cadeira no Conselho Estadual dos

Cáritas

Direitos dos Refugiados, Migrantes e Apátridas do Paraná (CERMA), formado 50% por representantes do Poder Público e os outros 50% por representantes da sociedade civil organizada, obrigatoriamente ligados à proteção e defesa dos direitos dos refugiados, migrantes ou apátridas. O Conselho está no seu primeiro mandato e Márcia representa a Cáritas nele. “A ideia é desenvolver políticas públicas eficazes para atender a população alvo do CERMA e fiscalizar a implementação das ações”, relata.

OUTROS PROJETOSA Cáritas também desenvolve ações com populações locais em situação vulnerável. Em parceira com uma instituição bancária foi implantado o Espaço Social, na avenida Saul Elkind, região norte de Londrina. Lá são oferecidos cursos de graça, nas áreas de beleza e informática. Também acontecem no local os empreendimentos de economia solidária. São atendidas cerca de 300 pessoas por mês.

Outra iniciativa mantida com muito carinho é a Biblioteca Popular Paulo Freire, no jardim Santa Fé. Além de oferecer um acervo interessante, o espaço passou a sediar uma série de oficinas para crianças, como desenho em quadrinhos e poesia.

A Cáritas não recebe recursos do poder público, todas as ações dependem de voluntários e de promoções. A organização é uma das beneficiadas pelo Programa Nota Paraná, no qual o consumidor pode abrir mão de registrar o CPF na nota fiscal para doar o valor. O Programa Óleo Solidário também é uma forma de angariar fundos para ações da Cáritas.

ECONOMIA SOLIDÁRIAA expressão economia solidária foi criada como alternativa de geração de renda a partir de princípios como igualdade de direitos e de produção, através da auto gestão. A ideia é

trabalhar na formalidade, sem adquirir um perfil explorador e de distribuição desigual da renda. Joseanair Hermes é assistente técnica da Cáritas Regional do Paraná, com sede em Curitiba. “De uma forma simples, a economia solidária se baseia em vender um produto por um preço justo, praticar o consumo consciente visando à preservação do meio ambiente e estimular a relação de troca”.

CÁRITAS NA SÃO VICENTE DE PAULOO diácono Sirineu Pedrazani é o coordenador dos Movimentos Sociais da Paróquia, além de ocupar o cargo de presidente do Conselho Fiscal da Cáritas Arquidiocesana de Londrina. Na paróquia, a Cáritas atua há oito anos, atende cerca de 65 famílias. “A fome na comunidade irmã da paróquia é a nossa maior demanda”, diz o diácono. Ele se refere ao jardim Nova Esperança, região sul da cidade. Com uma população de baixa renda e muitas famílias em situação vulnerável, ele afirma que o atendimento é frequente. “Eles não tem creche, escola, posto de saúde, polícia, ou seja, são carentes de praticamente tudo, por isso, é comum históricos de violência, abusos, desemprego.”

Mas, a presença da paróquia na comunidade começa a fazer diferença. Um Centro Social está se tornando realidade, como já contamos aqui no Vida em Ação, e vai abrigar psicólogos, médicos e outros voluntários na tentativa de minimizar a dura realidade no bairro. Cursos profissionalizantes também estão previstos.

Outro gesto concreto do núcleo da Cáritas na paróquia é o envio de 400 a 500 quilos de alimentos por mês para a Paróquia Nossa Senhora dos Migrantes, em Cambé. E, ainda, cerca de 15 cestas básicas para a Arquidiocese. O diácono Sirineu resume o sentimento dos voluntários, “a gente lida com uma realidade difícil, mas no fim do dia se sente recompensado por poder ajudar”.

elas e logo quero trazer minha família para longe da pobreza. No meu país as chances de uma vida melhor são pequenas”. A história de Raju se junta à de outros 417 imigrantes acolhidos pela Cáritas de Londrina, só em 2015. Mas, as ações dessa organização vão muito além do suporte aos imigrantes.

UMA REDE SOLIDÁRIAA Cáritas foi fundada pela Igreja Católica, em 1897, na Alemanha, com a proposta de ser uma organização humanitária para prestar socorro em conflitos e desastres, suprir necessidades urgentes de alimento, oferecer suporte a pessoas em situação de pobreza e migração.

No Brasil, a Cáritas foi implantada há quase 60 anos. É uma das 164 organizações-membros da Rede Cáritas Internacional presentes no mundo. Aqui, é um organismo ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Está organizada em uma rede com 183 entidades-membros e 12 regionais, agindo em 450 municípios brasileiros.

Conforme o site oficial da Cáritas do Brasil, a missão da organização é “testemunhar e anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, defendendo e promovendo a vida e participando da construção solidária de uma sociedade justa, igualitária e plural, junto com as pessoas em situação de exclusão social”.

O site também informa que a Cáritas tem projetos voltados para jovens, mulheres, catadores(as) de materiais recicláveis, pequenos(as) agricultores(as), acampados(as) e assentados(as) de reforma agrária, ribeirinhos, quilombolas e indígenas, comunidades em situação de risco e afetadas por desastres socioambientais.

A Cáritas Arquidiocesana de Londrina funciona há 20 anos. A sede fica na avenida Maringá, ao lado da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora. A assistente social Márcia Ponce está completando cinco anos na coordenação da unidade. Ela destaca que a questão dos imigrantes e refugiados ganhou destaque a partir dos últimos episódios

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Cáritas: suporte através da solidariedade

Joseanair: "Economia Solidária é produzir sem explorar o semelhante, e preservar o Meio Ambiente"

Raju: "a Cáritas me ajudou a fazer carteira de trabalho para lutar pela minha família"

Márcia: "a credibilidade da Cáritas abre portas que levam à dignidade das pessoas carentes"

Sirineu: "me sinto recompensado por poder ajudar"

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Vida em Ação N°194 Julho | 2016

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O demonstrativo financeiro está à disposição dos paroquianos na secretaria da paróquia.

Uma questão de fé!Você participa do Dízimo?

11Oração com o Papa

Roberto Francisco

Texto do website aleteia.org

“Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta.”

Com essas palavras, o apóstolo Tiago encerra uma das mais belas passagens do Novo Testamento, formada pelos 13 últimos versículos do capítulo 2 da carta endereçada às 12 tribos dos judeus dispersas pelo mundo desde o cativeiro na Babilônia. Um ensinamento límpido e assertivo, que Tiago começa a construir nas primeiras linhas de sua Epístola. A importância da caridade como forma de amenizar a dor do ser humano necessitado. A dor da fome, do frio, do desamparo, do desespero.

A mensagem, fundamental naqueles séculos de flagelo e perseguição, ganha força ainda maior no mundo atual. Tanto que o Papa Francisco definiu 2016 como Ano Santo da Misericórdia. O católico está sendo chamado pela Igreja a se conscien-tizar de que a fé deve, necessariamente, ser traduzida em obras que beneficiem o próximo e glorifiquem a Deus.

Na Paróquia São Vicente de Paulo, o ensinamento do Apóstolo Tiago está mais vivo do que nunca e é transformado

Uma das principais formas de encontro, e uma das ferramentas mais poderosas para construir relações hoje em dia, é a comunicação digital. Será lançado no Brasil, através da Rede Mundial de Oração do Papa (Apostolado da Oração) o Click To Pray, “Juntos, cada dia é diferente”, o aplicativo móvel para difundir as intenções mensais de oração do PapaFrancisco e para conectar nossa oração com o mundo.

Ainda que já estivesse disponível há alguns meses, a Rede Mundial de oração do Papa organiza este espaço de encontro para apresentar a oficialmente a nível local e, para partilhar me-lhores práticas, ideias e discussões para enriquecer nossas ex-periências através da experiência de especialistas em matéria de comunicação e religião, bem como de outros meios e instituições.

O evento de lançamento foi realizado na cidade de São Paulo, no dia 14 de julho.

CLICK TO PRAY – BRASILO aplicativo da Rede Mundial de Oração do Papa apresenta uma oração diferente para cada um dos 365 dias do ano, através das quais as pessoas possam rezar pelos desafios da humanidade e se unir às diferentes culturas, idiomas e pessoas ao redor desta causa universal. “Click To Pray convida a homens e mulheres de todo o mundo a acompanhar Francisco em um novo caminho partilhado e digital, com o desejo de que se deixem mover pela oração em ação pelos desafios deste mundo e da missão da Igreja, expressados por suas intenções”

em obras pelas mãos de cerca de 400 vo-cacionados participantes das pastorais e serviços. O coordenador das pastorais da Paróquia, Luiz Carlos Baldo, afirma que o fato de 2016 ser o Ano Santo da Miser-icórdia comprova que o caminho trilhado pelos participantes está correto.

“Nossa Igreja tem esse carisma, nosso Padre Rafael pede isso e nós estamos realizando”, argumenta Baldo. “Alimentar os famintos, vestir o nu e assistir os necessitados são obras que vão de encontro ao que o Papa Francisco nos pede.” O coordenador não se refere apenas aos vocacionados integrantes das obras, mas a todos os paroquianos. A resposta deles às solicitações feitas pelas pastorais é uma bênção que se renova a cada iniciativa. “Há uma grande arrecadação de doações, a comunidade participa muito”, acrescenta.

Baldo lembra que 2016 é também o ano do Jubileu da Paróquia São Vicente de Paulo. “Estamos comemorando os 25 a- nos da Paróquia no Ano Santo da Misericór- dia e devemos ter orgulho desse carisma.”

Foi graças à participação dos pa-roquianos nas promoções feitas pelas

“Click To Pray”A plataforma de oração para rezar com o Papa Francisco, chega ao Brasil

A história do soldado que feriu Jesus com a lança e hoje nos auxilia a encontrar aquilo que perdemos

O aplicativo da Rede Mundial de Oração do Papa apresenta uma oração diferente para cada um dos 365 dias do ano

disse o Pe. Frédéric Fornos, SJ, Diretor Internacional da Rede Mundial de Oração do Papa (Apostolado da Oração) e do MEJ (Movimento Eucarístico Juvenil).

O aplicativo teve seu lançamento global no Vaticano no mês de março e se encontra disponível em inglês, espanhol, português e francês, tanto para Android, quanto para iOS. Este aplicativo envia notificações relembrando o dia mundial de oração (primeira sexta-feira de cada mês) e propõe um ritmo diário de oração em três momentos: pela manhã, durante a tarde e pela noite.

SOBRE A REDE MUNDIAL DE ORAÇÃO DO PAPA (APOSTOLADO DA ORAÇÃO)O Apostolado da Oração é a Rede Mundial de Oração do Papa a serviço dos desafios da humanidade e da missão da Igreja. A sua missão é orar e buscar ações para superar os desafios da humanidade que preocupam o Santo Padre, expressos nas suas intenções mensais. A intenção da Rede Mundial é ser apóstolos na vida diária, através de um caminho espiritual chamado “O Caminho do Coração”, que transforma o modo de viver a serviço da missão de Cristo. Foi fundado em 1844, está presente em mais de 100 países e mais de 35 milhões de pessoas integram a rede, incluindo o seu ramo juvenil, o Movimento Eucarístico Juvenil. No Brasil o Apostolado está presente em todas as Dioceses e reúne mais de 3 milhões de membros.

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pastorais que a Caritas Paroquial com-prou em meados de julho deste ano, uma picape Chevrolet praticamente nova. O veículo, explica o coordenador da Caritas, diácono Sirineu Pedrazani, será utilizado para coleta, transporte e distribuição das doações e deslocamentos considerados emergenciais. “Muitas vezes a pessoa nos ligava para doar algum produto ou objeto e nós não tínhamos como buscar e o doador também não tinha condições de transportar a doação.”

Ao longo de um ano, foram feitas rifas, bazares e uma grande feijoada benefi-cente. A arrecadação foi suficiente para comprar a picape e fazer o seguro. Já a manutenção e combustível vão depender de novas promoções. Pedrazani ressalta o apoio do Padre Rafael à iniciativa de comprar o utilitário. Esse veículo tem um significado simbólico importante para os vocacionados. Ambos, o automóvel e o vocacionado, atuam como intermediários, como meios, entre aquele que doa e os necessitados que recebem as doações.

“Sempre que vamos à casa de uma família levar doações, pedimos que aquelas pessoas beneficiadas agradeçam em suas orações ao doador, e não a nós, porque somos apenas os in-termediários desse ato de misericórdia”, explica o coordenador da Caritas Paro-quial. José Ronchi, também integrante da Caritas Paroquial, é um entusiasta do trabalho feito pelas pastorais. Para ele, sempre que uma pessoa leva ajuda a alguém necessitado, ela não só está fazendo bem ao próximo, mas também a ela própria. “A caridade tem esse aspec-to: faz muito bem para nós fazer o bem para quem precisa”, acrescenta Ronchi.

Esse é um sentimento que vem se firmando na comunidade. Prova disso é a crescente participação dos paroquianos nas ações das pastorais e serviços. Na Caritas, por exemplo, tem fila de interessados em trabalhar. Os paroquianos entenderam a mensagem do Apóstolo Tiago, afirma o seminarista Wailson Francês. “Fé e obras”, resume.

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Neste dia 23 de julho de 2016, às 19 horas, foi celebrada uma missa pelo jubileu de ouro (50 anos) do matrimônio da nossa querida Dedé e seu marido Romualdo. São pioneiros em nossa comunidade. Ela, primeira coordenadora da catequese, da Paróquia São Vicente de Paulo. Nossos parabéns e que Deus abençoe este lindo casal!

Aniversário de casamento da pioneira Dedé e Romualdo

Comemoração do aniversário do Pe. Rafael

NO DOMINGO 07/08/2016 COMEÇAM AS MISSAS NA CAPELA JOÃO XXIII. HORÁRIO: 17 HORAS.AV

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