Upload
salete
View
108
Download
2
Embed Size (px)
Citation preview
Escola de Comunicações e Artes de São Paulo - USP
Maria Lourdes MotterMaria Lourdes Motter
Cruzando Jornalismo Cruzando Jornalismo
e Letrase Letras
Débora Menezes e Maria Salete Prado SoaresDébora Menezes e Maria Salete Prado SoaresSetembro de 2006
Dados gerais sobre a pesquisadora
Graduação em Letras, Língua Portuguesa e Literatura, e bacharel em
Lingüística pela Universidade de São Paulo. Pela mesma instituição, mestrado
em Linguística, doutorado em Ciências da Comunicação e livre-docência.
.
Projetos de pesquisa:
- 2001 até o momento: Telenovela e preconceito1
- 1995-1998: Ficção e realidade: a telenovela no Brasil; o Brasil na
telenovela2
- 1995-1998: Ficção e realidade: a construção do cotidiano na
telenovela3
Produção acadêmica:
- 18 artigos em periódicos especializados
- Oito capítulos de livros e seis livros publicados
- 48 trabalhos em anais de eventos.
Orientações:
- Sete dissertações de mestrado
- Cinco teses de doutorado
- Cinco trabalhos de iniciação científica
- Três trabalhos de conclusão de curso
- 27 monografias de conclusão de curso de especialização.
1 “Na linha de ficção e realidade: a construção do cotidiano na telenovela. Nos determos no estudo das relações que a telenovela mantém com o cotidiano social através da categoria preconceito. Essa opção tem como objetivo um trabalho para publicação pela Editora Senac, em sua coleção Ponto Futuro” (in: currículo Lattes - http://lattes.cnpq.br/9814027447245748, acesso em19/09/2006)
2 “Teorias e Metodologias em Comunicação. A formação da equipe, composta por 10 professores doutores da ECA e de outras unidades da USP, iniciou-se com a apresentação individual dos projetos que compuseram o Projeto Integrado. A dinâmica utilizada para composição do grupo foi a identificação de projetos comuns, unificação das linguagens, discussão de temas e textos, cabendo a cada membro a responsabilidade de pesquisar um tema determinado e apresentá-lo à discussão sob a forma de seminário” (in: currículo Lattes - http://lattes.cnpq.br/9814027447245748, acesso em19/09/2006)
3 “Partindo do conceito sociológico de cotidiano de autores como Henri Lefebvre e Agnes Heller, a pesquisa pretendeu levantar o modo de construção ficcional do cotidiano das personagens na telenovela, bem como o modo de interação dialógica que ele mantém com o cotidiano vivido, buscando estabelecer as vinculações entre ficção e realidade” (in: currículo Lattes - http://lattes.cnpq.br/9814027447245748, acesso em19/09/2006)
Introdução
Quem vê a pequenina Maria de Lourdes Motter passando rapidamente
pelos corredores da ECA para chegar a sua sala não imagina a vida agitada
que marca a trajetória dessa mulher “noveleira” por opção acadêmica.
Lurdinha, como é chamada carinhosamente por alunos e professores, ajudou a
criar, em 1992, o Núcleo de Pesquisa em Telenovelas da ECA – o primeiro
grupo acadêmico do mundo a pesquisar e documentar a produção de
telenovela, legitimando esse produto da mídia como objeto de pesquisa
científica. Hoje, na ECA, Maria de Lourdes ministra disciplinas sobre roteiro
ficcional, na graduação, e sobre inter-relações de ficção-realidade e seus
vínculos com cotidiano, história e memória, na pós-graduação. Ela também
coordena, já em segundo mandato, o Núcleo de Pesquisa Ficção Seriada4 da
Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação).
Natural do interior de São Paulo, nasceu em Franca e passou a infância e
a adolescência em Ribeirão Preto. Por uma dessas coincidências da vida,
estudou na escola estadual Otoniel Mota, em Ribeirão, em uma turma que
tinha ainda Maria Aparecida Baccega, sua colega de ECA, Rosa Esther
Rossini, professora de geografia, também da USP e Hakira Osakabe, da
UNICAMP.
Vivência multidisciplinar marca a carreira de Maria de Lourdes Motter,
professora do Departamento de Comunicações e Artes. Formada no
magistério, teve curta (e curiosa) carreira como garota-propaganda na extinta
TV Tupi. Quase virou advogada, mas formou-se em Letras, fez mestrado em
Lingüística e Semiótica, enquanto, paralelamente, trabalhou na Coordenadoria
de Comunicação Social do extinto INPS. Fez o doutorado em Ciências da
Comunicação e daí em diante transferiu-se, de vez, para a carreira acadêmica
na ECA-USP, onde realizou sua livre-docência e leciona desde 1989.
4 “O Núcleo de Pesquisa Ficção Seriada propõe-se a reunir os pesquisadores interessados em discutir, a partir de diferentes perspectivas teóricas e metodológicas do Campo da Comunicação, os diversos aspectos que envolvem a produção, circulação e consumo da ficção seriada, entendida como: telenovelas, séries, seriados, minisséries e demais produções teledramatúrgicas, similares ou aparentadas, com conteúdo predominantemente ficcional. Este Núcleo tem por objetivo dar continuidade ao intercâmbio e debate entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros, ampliando, socializando e difundindo o conhecimento sobre as produções ficcionais televisivas que constituem parte substancial da programação das emissoras de TV” (in: www.intercom.org.br, acesso em 19/09/2006)
“É interessante notar que várias vezes minha história se cruza com a
televisão”, diz ela referindo-se ao trabalho de garota-propaganda na TV Tupi.
“Infelizmente, dessa época não há memória. O programa era ao vivo e
produzido com equipamentos rudimentares se comparados aos de hoje, e não
houve nenhum registro em gravação”.
Antes de se dedicar ao estudo da ficção televisiva, especialmente as
telenovelas, Lourdinha exerceu a prática jornalística no Instituto Nacional de
Previdência Social. Como chefe de imprensa do INPS, Motter fez muitos
trabalhos jornalísticos para divulgar o órgão, o que a levou à dissertação de
mestrado O press-release e o discurso jornalístico: aspectos de uma
abordagem lingüística e semiótica (1987). Através dessa primeira pesquisa, a
professora investigou o papel do press-release e o que levava a imprensa a
publicar informações obtidas através deste material. Para esse estudo, utilizou
notícias expedidas por órgãos oficiais públicos, empresas privadas e
sindicatos.
“O que me motivou foi o fato de não entender, na época, o porquê de
mandar uma notícia do INPS para a imprensa, em forma de release, e ninguém
publicar; mandava outra e saía em tudo quanto é jornal. Acabei descobrindo um
problema de base, que era o discurso jornalístico. Quando o release era enviado
à imprensa como uma notícia, com discurso jornalístico, publicavam. Quando era
um discurso de relações públicas, de divulgação de imagem, não saía. Havia
outras variáveis, que foram sendo descobertas aos poucos. Mas, concluí que o
grande papel do press-release, de acordo com a pesquisa, é desencadear
pautas e não ser reproduzido pela mídia” (informação verbal)5
A imprensa ainda foi foco da tese de doutorado Ficção e História:
imprensa e construção da realidade (1992). Desta vez, a pesquisadora
investigou a relação entre os relatos da imprensa, em episódios da história (as
mortes de Mariguella e Lamarca, a tomada da Maria Antonia e a Greve de
Osasco), e como esses relatos interferiram na visão dos leitores sobre os
acontecimentos. “Conclui que, da forma como os relatos foram construídos
pela imprensa ganharam contorno de ficção ”, lembra Motter.
5 Entrevista concedida em 14 de julho de 2006 a Débora Menezes e Maria Salete Prado Soares no CCA da ECA/USP.
Lurdinha saiu do serviço público no final da década de 1980, após uma
experiência de gestão da comunicação no INPS. De releases a produção de
discursos, organização de eventos e gerenciamento de uma central de
atendimento telefônico, com mais de duzentos funcionários subordinados, a
pesquisadora passou por várias experiências que, mais tarde, foram (e ainda
são) importantes para a sua participação no curso de pós-graduação latu-
sensu em Gestão de Processos Comunicacionais, que ajudou a criar (1993) e
coordena o Núcleo Campo da Comunicação: cotidiano e linguagem.
Voltado para profissionais de várias áreas, que desejam atuar no campo
da comunicação, esse curso tem o desafio de integrar o conhecimento
acadêmico da área ao universo empresarial, dando “estofo” para que o
profissional conheça, reflita teoricamente sobre a Comunicação em sentido
amplo e articule as diversas mídias e diferentes linguagens para criar
estratégias de comunicação. Para Motter, o curso é “um intercâmbio” entre dois
mundos diferentes. “Desenvolvemos um pensamento na universidade, mas não
podemos nos isolar. Conviver com os problemas trazidos pelos alunos é uma
forma de os professores da ECA estarem em sintonia com as tendências de
mercado”, explica a professora, que destaca:
“A idéia do curso é a de interferir e pensar a comunicação num sentido
mais amplo, e não no sentido das especialidades. Um curso para intervir no
sentido das empresas, na sua relação com a comunicação. Queremos passar a
idéia de que um gestor em comunicação tem de ser alguém capaz de entender
um pouco de cada área, poder opinar sobre cada coisa, mas ao mesmo tempo
ter uma idéia abrangente, em função de uma proposta e ou política. Porque se o
gestor é da área de relações públicas, quer criar imagem; se é publicitário, quer
divulgar um produto e assim vai. E quem é o gestor de comunicação? É um
mediador, aquele que vai colocar as instâncias em diálogo”. (op.cit)
Para Motter, esse gestor, de certa forma, atua na relação entre educação
e comunicação:
“Quando você faz a Comunicação desse modo, como mediação, com essa
seriedade, com a preocupação com o desenvolvimento e ganho das partes, você
está educando para a comunicação. A idéia pragmática de usar a Comunicação,
usá-la com uma finalidade, determinada permite alcançar algumas metas. Mas
isso empobrece, não ajuda a alcançar os verdadeiros objetivos da comunicação,
que são o de integrar, promover a troca, a inter-relação, o diálogo. Para atender
o sentido etimológico de compartilhar, o conceito é mais amplo que o uso
utilitário da comunicação, da persuasão, da imposição”. (op.cit)
Telenovela, um tema abundante para pesquisas
Existe muita ficção na notícia. E aí... como fica a ficção?” Após a
conclusão do doutorado, Lu Motter decidiiu passar “para o outro lado” para
entender “quanto de realidade tem a ficção”. Surgia o tema da livre-docência,
Ficção e Realidade: a construção do cotidiano na telenovela (1999), embrião
para a criação de um núcleo de estudos sobre o tema, na ECA6, e a linha de
pesquisa mais importante da carreira acadêmica de Lurdinha.
Ao investigar e orientar pesquisas sobre as telenovelas, a pesquisadora
passou a defender esse estudo como uma forma de entender a sociedade. Em
artigo na revista Educação e Comunicação de dezembro de 2001 explica que:
“Investigar o cotidiano na telenovela nos permitiu identificar um modo
fundamental de relação que ela mantém com a sociedade. Pudemos7, a
partir dessa categoria, entender melhor como se atenuam e se identificam
os diálogos que se processam entre ficção e realidade e como a produção
de sentidos ganha em convergência quando a proximidade temporal
reduz o distanciamento temático” (MOTTER, 2001)8.
Em outros artigos acadêmicos, Lurdinha destaca a importância da
telenovela como objeto de estudo midiático e da sociedade, estudos, estes, tão
ricos quanto outras áreas da mídia, como o cinema e até o telejornal. Para ela,
a novela reflete valores e preocupações de cada época, e estudá-la permite
conhecer melhor as transformações da sociedade:
“Através do seu mundo ficcional, com o recurso da figuratização, ou
seja, através da dramatização, a telenovela busca reproduzir, naquele
micro-universo, os problemas do nosso dia-a-dia, para que possamos, por
um processo analógico, ler e entender um pouco o que nos acontece”
(MOTTER, 2000)9.
6 Um incêndio em 2001 destruiu as instalações do núcleo e mais de três mil exemplares de teses, sinopses de novelas, fitas de video e demais documentos. (in: http://www.usp.br/agenciausp/repgs/2004/pags/007.htm). Núcleo de Pesquisa em Telenovelas7 8 A telenovela: documento histórico e lugar de memória. In: revista Educação & Comunicação, número 48, pg. 74-87. Dez 2000/Fev 2001.9 Produção de Sentido: o elo entre comunicação e o educar. In: revista Comunicação & Educação, número 19, pg. 82-90. Set/dez 2000.
Além da coordenação do núcleo, Motter escreveu diversos artigos
acadêmicos e foi assunto de entrevistas e reportagens em jornais e revistas,
sempre comentando sobre o universo das telenovelas. Sua grande contribuição
foi a de enxergar a novela como um produto cultural, que faz parte da vida das
pessoas e não pode ser ignorado como um componente da cultura nacional. “A
realidade é o celeiro da ficção”, conclui a pesquisadora.
A relação com a Educomunicação
Na defesa pela reflexão e uso da telenovela na educação, navegando
entre os universos da ficção e realidade, Maria de Lourdes Motter resvala no
campo da Educomunicação.
Sua ênfase na análise da telenovela, parte da Comunicação, de um
produto da mídia para a discussão em sala de aula. O gênero telenovela
estabelece ressonância imediata na audiência, de fácil apreensão, apresenta
uma história contextualizada que comove e envolve o público numa relação
afetiva. Ficção e realidade se entrelaçam.
Feroz defensora da não compartimentação de saberes, Motter pensa a
Comunicação como centro dos acontecimentos, e sua inter-relaçao com a
educação deve ser realizada de modo dinâmico e flexível, em permanente
construção. Para isso a gestão é fundamental.
Como professora do curso de pós-graduação em Gestão de Processos
Comunicacionais, entende a gestão como
“análise, diagnóstico, intervenção e avaliação, que pressupõe a
capacidade de ver, sentir, compreender, e o uso de técnicas que permitam
avaliar cientificamente situações concretas e propor soluções adequadas para
eventuais problemas ou mesmo para o simples aperfeiçoamento das relações
comunicacionais que permeiam o cotidiano do trabalho. Aí pressupostas as da
esfera interpessoal, internas e de caráter externo à empresa/instituição e as
mediadas pelas linguagens de caráter técnico e tecnologias que articulam os
espaços-mundo do local e global” (BACCEGA, 2002: 30)
Para Motter, é no campo da comunicação “onde a vida cotidiana se tece
com e pela linguagem.” (op.cit., p. 34)
O campo da Comunicação é atravessado por linguagens, saberes de
outros campos, que são “redefinidos e reconfigurados no espaço da
comunicação”, já que abrange do extremamente individual a aparatos
tecnológicos.
Quando defende a reflexão crítica a respeito das telenovelas, encontra-se
na área da “Educação para os Meios”, ou “para a Comunicação” (Media
Education, Media Literacy), umas das 5 áreas de intervenção da
Educomunicação (SOARES, 1999) voltada para “os pólos vivos do processo de
comunicação (relação entre os produtores, o processo produtivo e a recepção
das mensagens), assim como no campo pedagógico, para os programas de
formação de sujeitos receptores autônomos e críticos frente aos meios.”
(MOTTER, in Baccega op.cit., p. 117). (??????????)
Seu olhar para a telenovela não é no sentido de desqualificar o gênero, ao
contrário, devem-se aproveitar as questões e polêmicas que traz, aproveitando
o viés educativo que ela apresenta.
Maria de Lourdes Motter tem a convicção de que embora o campo da
Educomunicação ainda não esteja formado teoricamente, ele é,
indiscutivelmente, um campo de prática. Acredita que por meio desse campo é
que é possível operar mudanças na sociedade, influenciando a mídia e
formando uma massa crítica.
Trata-se de realizar, fundamentalmente, uma mediação quando se trata
de comunicação e educação, apoiada numa gestão bem planejada e
implementada com recursos da informação para destravar os nós que
bloqueiam o fluxo entre comunicação e educação.
Para finalizar
Comunicação e Educação entrelaçam-se, também, na escola, na visão
educomunicativa de Maria de Loudes Motter: a telenovela está presente na
composição de nossa cultura nacional e por isso o educador não pode ignorá-
la em sala de aula.
"A comunicação e a educação, freqüentemente constrangidas quando se
associam, reintegram-se quando inseridas no amplo espaço que lhe é próprio: o
da linguagem ou da produção de sentidos. (...)
A comunicação e a educação devem estender e ampliar suas relações
discursivas para que a escola possa interagir dialogicamente - em situação de
sala de aula - com as linguagens que envolvem o mundo que, por sua vez,
envolvem o professor, e principalmente o aluno". (MOTTER, 2000, 54-60)
Referências bibliográficas
BACCEGA, Maria Aparecida (org). Gestão de Processos Comunicacionais. São Paulo: Atlas, 2002.
MOTTER. Maria de Lourdes. Telenovela e Educação: um processo interativo. In: Comunicação & Educação, número 17, jan/abr/2000.
________________. Produção de Sentido: o elo entre comunicação e o educar. In: Comunicação & Educação, número 19, pg. 82-90. set/dez 2000.
________________. A telenovela: documento histórico e lugar de memória. In: Educação & Comunicação, número 48, pg. 74-87. dez 2000/fev 2001
SOARES, Ismar de Oliveira. Comunicação/Educação: a emergência de um novo campo e o perfil dos profissionais. In: Contato: Revista Brasileira de Comunicação , Arte e Educação. Brasília: UNB no 2, jan/mar 1999.
Artigos publicados em periódicos (Completo) 1. MOTTER, Maria Lourdes . Argumento para o estudo da ficção. A Casa das Sete Mulheres: ficção, realidade e história. Eco Pós Publicação da Pós Graduação Comunicação e Cultura, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p. 85-99, 2004. 2. MOTTER, Maria Lourdes . As telenovelas brasileiras: heróis e vilões. Revista Latinoamericana de Ciencias de La Comunicación, Buenos Aires, v. 1, n. 1, p. 64-74, 2004. 3. MOTTER, Maria Lourdes . O que a ficção pode fazer pela realidade?. Comunicação & Educação (SP), São Paulo: CCA/ECA & Salesiana, v. 26, n. jan-abr, p. 75-79, 2003. 4. MOTTER, Maria Lourdes . A telenovela: documento histórico e lugar de memória. Revista da USP, São Paulo, v. 48, n. dez-fev, p. 74-87, 2001. 5. MOTTER, Maria Lourdes . O Fim do Mundo: ordem e ruptura: Dias Gomes, um autor em busca de um mundo ético. Ética e Comunicação Fiam, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 51-66, 2000. 6. MOTTER, Maria Lourdes. Telenovela: do analfabetismo visual à alfabetização pela palavra. Revista USP, São Paulo, nº 66, jun/agosto, p. 198-208, 2005.7. MOTTER, Maria Lourdes. Educação, telenovela e crítica. Comunicação & Educação, São Paulo, CCA-ECA-USP-Paulinas, nº 2, mai/ago p. 159-165, 2006
Livros publicados/organizados ou edições 1. MOTTER, Maria Lourdes . Ficção e Realidade: a construção do cotidiano na telenovela. 1. ed. São Paulo: Alexa Cultural, 2003, 180 p. 2. LOPES, Maria Immacolata Vassalo de (Org.) ; MOTTER, Maria Lourdes (Org.) . Diversidade interdisciplinaridade: teses e dissertações Ciências da
Comunicação ECA-USP: 1972-2002. São Paulo: ECA/USP - Nupem, 2003. v. 1. 541 p. 3. MOTTER, Maria Lourdes . Ficção e história: imprensa e construção da realidade. 1. ed. São Paulo: Arte e Ciência Villipress, 2001, 175 p.
Capítulos de livros publicados 1. MOTTER, Maria Lourdes . Mecanismo de renovação do gênero telenovela: empréstimos e doações. In: Maria Immacolata Vassalo de Lopes. (Org.). Internacionalização da Telenovela. São Paulo, 2004, v. 1, p. 251-292. 2. MOTTER, Maria Lourdes . Telenovela e metrópole (no prelo). In: *. (Org.). Linguagem comunicacionais na metrópole: tecnologia, som e imagem. * ed. *, 2004, v. *, p. *-*. 3. MOTTER, Maria Lourdes . Economia solidária: cooperativismo e organizações não-governamentais. In: Roseli Aparecida Figaro Paulino. (Org.). Gestão da comunicação: no mundo do trabalho, educação, terceiro setor e cooperativismo. 1 ed. São Paulo, 2004, v. 1, p. 137-141. 4. MOTTER, Maria Lourdes . Campo da comunicação: cotidiano e linguagem. In: Maria Aparecida Baccega. (Org.). Gestão de Processos Comunicacionais. 1 ed. São Paulo, 2002, v. 1, p. 29-47.
Livros e artigos da autora
Campo da comunicação: cotidiano e linguagem. In: Maria Aparecida Baccega. (Org.). Gestão de Processos Comunicacionais. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2002, v. 1, p. 29-47.
Ficção e realidade: a construção do cotidiano na telenovela. In: Elza Ajzemberg. (Org.). Arte e Ciência Descoberta/ Descobrimentos: terra brasilis. São Paulol: ECA-USP, 1999, v. 1, p. 308-308.
Telenovela e educação: um processo interativo. Comunicação & Educação (SP), São Paulo, v. 17, n. jan-abr, p. 54-60, 2000.
Produção de sentido: elo entre comunicação e educação. Comunicação & Educação (SP), São Paulo, v. 19, n. set-dez, p. 82-90, 2000.
Telenovela, cotidiano, educação e crítica. Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação Intercom Usp, São Paulo, 1999.
Telenovela: arte do cotidiano. Comunicação & Educação (SP), São Paulo, v. IV, n. 13, p. 89-102, 1998.
A telenovela: documento histórico e lugar de memória. In: revista Educação & Comunicação, número 48, pg. 74-87. Dez 2000/Fev 2001
Dissertações e Teses defendidas na ECA-USP Termos de busca: (Motter) em ORIENTADOR
quantidade de registros encontrados: 8
Nova Busca Fundo pág.
resultado: 1 de 8
Localização: t301.160981 M838m Autor: MOREIRA, Dirce Antonia BertoTítulo: Os meios de comunicação nos recursos didáticos utilizados para o ensino de
língua estrangeira modernaAno: 2001
Páginas: 361 p + anexosDissertação: (Mestrado) - ECA/USP - CCA
Data de defesa: 04/05/2001Notas: O exemplar 1 não pode ser emprestado
Orientador(a): MOTTER, Maria LourdesAssuntos: Educomunicação; Línguas - Estudo e ensino
resultado: 2 de 8
Localização: t410 V649d Autor: VIDAL, Marly Camargo de BarrosTítulo: A dialogia escritural em Marina Colasanti
Ano: 2001Páginas: 213 p
Dissertação: (Mestrado) - ECA/USP - CCAData de defesa: 23/04/2001
Notas: O exemplar 1 não pode ser emprestadoOrientador(a): MOTTER, Maria Lourdes
Assuntos: Análise do discurso; Linguagem; Literatura - Brasil - Século vinte
resultado: 3 de 8
Localização: t301.160982 N935c Autor: NOVAES, Adriana CarvalhoTítulo: Cosmopolitismo e indústria cultural : a revista Sur e a consolidação da cultura
de massa na sociedade argentina : 1956-1961Ano: 2002
Páginas: 178 p + anexosDissertação: (Mestrado) - ECA/USP - CCA
Data de defesa: 09/05/2002Notas: O exemplar 1 não pode ser emprestado
Orientador(a): MOTTER, Maria LourdesAssuntos: Cultura de massa - Argentina; Revistas - Argentina; Sur (revista)
resultado: 4 de 8
Localização: t791.4560981 G338e Autor: GENTILLI, Irene RosaTítulo: A expressão não-verbal do discurso verbal em Terra Nostra : Raul Cortez e as
múltiplas faces de FrancescoAno: 2002
Páginas: 165 p. + anexos + 1 fita de vídeoDissertação: (Mestrado) - ECA/USP - CCA
Data de defesa: 26/04/2002Notas: Acompanham fitas de vídeo que se encontram na Seção de Multimeios -
Vc1546 ; Vc1547. O exemplar 1 não pode ser emprestadoOrientador(a): MOTTER, Maria Lourdes
Assuntos: Telenovelas - Brasil; Comunicação não-verbal; Linguagem de televisão; Linguagem - Aspectos psicológicos; Terra Nostra (telenovela)
resultado: 5 de 8
Localização: t659.10981 M357m Autor: MARQUES, Jane AparecidaTítulo: As 1001 faces do Garoto Bom Bril : um estudo da produção/recepção do
discurso publicitário veiculado na mídia impressaAno: 2003
Páginas: 255 p + anexosDissertação: (Mestrado) - ECA/USP - CCA
Data de defesa: 10/04/2003Notas: O exemplar 1 não pode ser emprestado
Orientador(a): MOTTER, Maria LourdesAssuntos: Campanhas publicitárias - Brasil; Linguagem publicitária; Análise do discurso;
Recepção
resultado: 6 de 8 Localização: t791.4560981 J25t
Autor: JAKUBASZKO, DanielaTítulo: Telenovela e experiência cotidiana : interação social e mudança
Ano: 2004Páginas: 203 p + anexos
Dissertação: (Mestrado) - ECA/USP - CCAData de defesa: 15/04/2004
Notas: O exemplar 1 não pode ser emprestadoOrientador(a): MOTTER, Maria de Lourdes
Assuntos: Telenovelas - Aspectos sociais - Brasil
resultado: 7 de 8
Localização: t791.440973 P625r Autor: PIETRAROIA, Fábio Lacerda SoaresTítulo: Rádio, ficção e realidade : repensando "A guerra dos mundos" de Orson
WellesAno: 2004
Páginas: 245 pTese: (Doutorado) - ECA/USP - CCA
Data de defesa: 02/04/2004Notas: O exemplar 1 não pode se emprestado
Orientador(a): MOTTER, Maria LourdesAssuntos: Rádio - Estados Unidos - Programas; Rádio - Aspectos sociais - Estados
Unidos; Radioteatro - Estados Unidos; Comunicação de massa através do rádio; Imaginário; A guerra dos mundos WELLES, Orson, 1915-1985
resultado: 8 de 8
Localização: t791.4560981 M242p Autor: MALCHER, Maria AtaideTítulo: O protagonismo na dramaturgia na TV brasileira
Ano: 2005Páginas: 221 p. + anexos
Tese: (Doutorado) - ECA/USP - CCAData de defesa: 23/09/2005
Notas: O exemplar 1 não pode ser emprestadoOrientador(a): MOTTER, Maria Lourdes
Assuntos: Telenovela - Brasil; Teleteatro - Brasil; Televisão - Brasil - Aspectos sociais