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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
Departamento de Produção Vegetal
LPV-506: PLANTAS OLEAGINOSAS
MÓDULO IV - INSTALAÇÃO DA CULTURA DA SOJA
Prof. Dr. Gil Miguel de Sousa Câmara
Cultura da Soja
Piracicaba – SP
Junho / 2012
4.1 ÉPOCAS DE SEMEADURA PARA SOJA NO BRASIL
Câmara (2007)
4.1 ÉPOCAS DE SEMEADURA PARA SOJA NO BRASIL
Denominações
Das
Épocas
Meses e Respectivas Quinzenas
SET
1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2
1. Normal X X X
2. Antecipada X X
3. Tardia X X
4. Safrinha X X
5. Tardia p/ sem/te X X X
6. Roraima (HN) X X X
OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI
Câmara (2007)
4.2 PREPARO DA ÁREA AGRÍCOLA PARA PRODUÇÃO DE SOJA
Câmara (2007)
4.2 PREPARO DA ÁREA AGRÍCOLA PARA PRODUÇÃO DE SOJA
Pré-semeaduraPreparo do solo: convencional ou reduzido
Dessecação da vegetação + semeadura-plantio direto
Semeadura Semeadura-adubação + Aplicação de herbicida pré-eme rgente
Condução
Aplicação de herbicida pós-emergente
Aplicação foliar de micronutrientes
Aplicação de inseticidas para mastigadores e sugado res
Aplicação de fungicidas para doenças foliares
Aplicação de dessecante (pré-colheita)
Colheita Automotriz
SOJA É INTENSAMENTE MECANIZADA DO INÍCIO AO FINAL D O CICLO !!!Câmara (2007)
OBJETIVOS OU FUNÇÕES DO PREPARO DA ÁREA AGRÍCOLA
4.2 PREPARO DA ÁREA AGRÍCOLA PARA PRODUÇÃO DE SOJA
Possibilitar adequado rendimento operacional à inco rporação de corretivos do solo.
Possibilitar a incorporação de corretivos do solo n a profundidade correta.
Possibilitar adequado rendimento operacional à inco rporação de herbicida PSI ou PPI.
Possibilitar a incorporação do herbicida PSI ou PPI na profundidade correta.
Estabelecer um leito favorável à semeadura e germin ação das sementes.
Possibilitar adequado rendimento operacional à seme adura mecanizada.
Estabelecer um estado de nivelamento do terreno fav orável ao rendimento operacional das operações mecanizadas subseqüentes de:
• Pulverização de herbicidas pós-emergentes;
• Pulverização foliares de micronutrientes, inseticid as e fungicidas;
• Colheita mecanizada com automotriz.
Câmara (2007)
4.3 IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DA SEMENTE DE SOJA
Câmara (2007)
SISTEMA NACIONAL DE SEMENTES E MUDAS (SNSM) - (Lei 10.711 – 2003)
4.3 IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DA SEMENTE DE SOJA
Registro Nacional de Sementes e Mudas - RENASEM
Registro Nacional de Cultivares - RNC
Produção de Sementes e Mudas
Certificação de Sementes e Mudas
Análise de Sementes e Mudas
Comercialização de Sementes e Mudas
Fiscalização da produção, do beneficiamento, daamostragem, da análise, da certificação, do armazenamento ,do transporte e da comercialização de Sementes e Mudas
Utilização de Sementes e Mudas
P
E
S
S
O
A
F
Í
S
I
C
A
P
E
S
S
O
A
J
U
R
Í
D
I
C
A
Câmara (2007)
LPC – Lei de Proteção de Cultivares
(Lei 9.456 – 1997)
RENASEM
(Registro Nacional de Sementes e Mudas)
RNC – Registro Nacional de Cultivares
PMG – Programa de Melhoramento Genético
EPS – Empresa Produtora de Sementes
(Pessoa Física ou Jurídica)
4.3 IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DA SEMENTE DE SOJA SNSM
Semente Genética
Semente Básica
Câmara (2007)
Semente Genética
Semente Básica
Semente Certificada C1
Semente Certificada C2
Semente S1
Semente S2
4.3 IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DA SEMENTE DE SOJA SNSM
Fiscalizado pelo MAPA ou por PF/PJ credenciada no MA PA.
PRODUTOR DE GRÃO
Consumo Próprio s/ excedentes de cultivar com origem genética
comprovada
Câmara (2007)
Empresa Produtora de Sementes
Apoio à pesquisa
Detentora de inovações tecnológicas
Paga royalties p/ PMG
Paga impostos
Empregos em carteira
Folha de pagamento
X
Lucro = RB – (DF + DV)
$$
4.3 IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DA SEMENTE DE SOJA SNSM
Câmara (2007)
4.3 IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DA SEMENTE DE SOJA SNSM
Tabela 1. Taxa (%) de utilização de sementes de gra ndes culturas no Brasil
Algodão 61 Cevada 82 Soja 65
Arroz 36 Feijão 25 Sorgo 67
Aveia 55 Milho 84 Trigo 84
Fonte: ABRASEM, 2004.
Tabela 2. Taxa (%) de utilização de sementes de soj a por estado
Estados 2001
MT 95
GO 80
MS 70
MG 65
2004
95
76
50
60
Estados 2001
SP 85
PR 90
SC 70
RS 55
2004
85
60
93
1
Fonte: ABRASEM, 2004.
BRASIL
(2001)
80%
BRASIL
(2004)
65%
Câmara (2007)
4.3 IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DA SEMENTE DE SOJA SNSM
O sucesso de uma lavoura começa com o uso de uma bo a semente !!!
Sobrevivência e perpetuação da própria espécie
Propagação sexuada de uma lavoura
Encerra o patrimônio genético da produtividade e de outros caracteres agronômicos
Influência direta no estande inicial da cultura
É preciso ter garantias É preciso atender a padrões de qualidade
L.A.S. = Laboratório de Análise de Sementes Oficial ou Credenciado no MAPA
A BOA SEMENTE É FEITA NO CAMPO !!!
Câmara (2007)
4.3 IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DA SEMENTE DE SOJA SNSM
PADRÕES NACIONAIS PARA COMERCIALIZAÇÃO DE SEMENTES DE SOJA
Padrões (500 g)
Pureza Física (% mínima)
Outras sementes (% máxima)
Sementes outra esp. cultivada
Sementes silvestres
Sementes nocivas toleradas
Sementes nocivas proibidas
Sementes de outros cultivares
Germinação (% mínima)
Básica
99,00
zero
zero
zero
zero
zero
2
75
C1
99,00
0,05
zero
1
1
zero
3
80
C2
99,00
0,08
1
1
1
zero
5
80
S1
99,00
0,10
2
1
2
zero
10
80
S2
99,00
0,10
2
1
2
zero
10
80
Características Categorias de Sementes
Padrões (nº máximo em 1.000 g) Básica C1 C2 S1 S2
Câmara (2007)
4.4 TRATAMENTO DA SEMENTE DE SOJA
Câmara (2007)
Infestação Externamente = patógeno no tegumento.
4.4 TRATAMENTO DE SEMENTE DE SOJA TS
Principais Fungos em Solos do Brasil que Causam Dan os às Sementes de Soja
Aspergillus flavus
Fusarium sp.
Rhizoctonia solani
Pythium sp.
Infecção Internamente = patógeno em qualquer componente do embrião.
4.4 TRATAMENTO DE SEMENTE DE SOJA TS
Principais Doenças da Soja Disseminadas pela Sement e
Nome do Patógeno Nome da Doença
V M C S Mosaico Comum da Soja
Pseudomonas savastanoi pv. glycinea Crestamento bacteriano
Cercospora sojina Mancha “olho-de-rã”
Cercospora kikuchii Crestamento foliar de cercospora = DFC
Cercospora kikuchii Mancha púrpura da semente
Infecção Internamente = patógeno em qualquer componente do embrião.
4.4 TRATAMENTO DE SEMENTE DE SOJA TS
Principais Doenças da Soja Disseminadas pela Sement e
Nome do Patógeno Nome da Doença
Colletotrichum truncatum Antracnose
Corynespora cassiicola Mancha alvo e podridão radicular
Rhizoctonia solani Tombamento e morte em reboleira
Perenospora manshurica Míldio
Phomopsis spp. Seca da haste e da vagem
Rhizoctonia solani AG1 Mela ou requeima
Infecção Concomitante
Patógeno ou estruturas deste encontram-se na MASSA de sementes
4.4 TRATAMENTO DE SEMENTE DE SOJA TS
Cisto do Nematóide do Cisto da Soja – NCS ( Heterodera glycines );
Escleródios do fungo do Mofo Branco ( Sclerotinia sclerotiorum ).
4.4 TRATAMENTO DE SEMENTE DE SOJA
Conceitos
Refere-se à aplicação manual ou mecanizada de substâncias q uímicas nas sementes,visando proteger e melhorar o desempenho agronômico do sist ema “semente-germinação-emergência”, quanto ao estabelecimento do est ande inicial,desenvolvimento vegetativo e produtividade da cultura (Câ mara, 2006).
TS
As substâncias químicas protetoras pertencem às classes do s fungicidas e inseticidas.Os fungicidas atuam na proteção contra a ação de fungos prese ntes no solo e ou nasemente e podem ser de ação sistêmica ou atuarem por contato. Os inseticidasdestinam-se à proteção da cultura contra a ação de pragas ini ciais da cultura (Câmara,2006).
As substâncias químicas melhoradoras do desempenho agronô mico pertencem àsclasses dos nutrientes minerais e bioestimuladores. Os pri meiros correspondem àsoluções químicas contendo os micronutrientes Co e Mo, esse nciais ao processo deFixação Biológica do Nitrogênio (FBN). Os bioestimuladore s ou biorrerguladores sãohormônios exógenos estimuladores do crescimento e desenvo lvimento vegetativo(Câmara, 2006).
Câmara (2007)
4.4 TRATAMENTO DE SEMENTE DE SOJA TS
TRATAMENTO DA SEMENTE COM MICRONUTRIENTES Co E Mo
Objetivo: Fornecer, através do TS os micronutrientes Cobalto (Co) e Mo libdênio(Mo), essenciais ao processo bioquímico e simbionte da fixa çãobiológica de N 2.
Co Cobalto é parte da cobalamina, (vitamina B12 e derivados),componente de várias enzimas em microrganismos fixadores d e N2. OCo é essencial aos rizóbios e sua deficiência bloqueia a form ação e afunção dos nódulos (2 a 3 g ha -1).
Mo Componente da nitrogenase, enzima catalisadora da redução do N2
atmosférico a NH 3, no interior dos nódulos radiculares (12 a 30 g ha -1).
Fonte: EPSTEIN & BLOOM (2006); TAIZ & ZEIGER (2004) .
Câmara (2007)
4.5 INOCULAÇÃO DA SEMENTE DE SOJA
Câmara (2007)
4.5 INOCULAÇÃO DA SEMENTE DE SOJA
Conceito
Refere-se à operação agrícola manual ou mecanizada, realiz ada previamente àsemeadura da cultura, fundamentada na aplicação de substân cia biológica nassementes, visando estabelecer o contato físico entre o veíc ulo (inoculante) dasbactérias fixadoras do nitrogênio (rizóbios) e a planta hos pedeira (semente), com oobjetivo de se estabelecer o processo simbionte da fixação b iológica do nitrogênio(FBN) no sistema radicular da soja (Câmara, 2006).
Soja x Bradyrhizobium japonicum
60 a 250 kg N ha -1 40 a 70% do N requerido pela soja
Soja x Bradyrhizobium elkanii
Volume MÁXIMO de (TS + Inoculação) não deve ultrapa ssar
600 a 1.000 mL por saca de 50 kg de sementes.Câmara (2007)
4.6 PROFUNDIDADE DE SEMEADURA DE SOJA
Câmara (2007)
4.6 PROFUNDIDADE DE SEMEADURA DE SOJA
3 cm
5 cm
Câmara (2007)
4.6 PROFUNDIDADE DE SEMEADURA DE SOJA
3 a 5 cm
5 cm
8 a 10 cm
Adubação de baseCâmara (2007)
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS NA CULTURA DA SOJA
Câmara (2007)
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA Conceitos
Número de plantas por unidade de linha cultivada plantas m -1
Estande Inicial (EI)
Número de plantas por unidade de linha cultivada no início da cultura
Estande
Época de avaliação: 7 a 14 dias após VE
EI qualidade da semente X qualidade da semeadura
Germinação (%)
Pureza física (%)
Valor cultural (%)
Fitossanidade
TS (fungicida)
TS (volume)
Nivelamento e cobertura do solo
Umidade do solo
Regulagem da semeadora
Profundidade de semeadura
Localização do fertilizante
Velocidade de semeadura
= Densidade Inicial de Plantas na Linha (DP)
Câmara (2007)
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
Estande Final (EF)
Número de plantas por unidade de linha cultivada no final da cultura
Época de avaliação: R7 a R9
EF qualidade do manejo da lavoura
Correção do solo e adubação da cultura
Monitoramento e manejo de plantas daninhas
Monitoramento e manejo de pragas
Monitoramento e manejo de doenças
Índice de Sobrevivência (IS) IS (%) (EF / EI) x 100=
Conceitos
Estande Inicial X
Câmara (2007)
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
Espaçamento entre Plantas (EP) Distância entre plantas dentro da linha decultivo.
Espaçamento entre Linhas (EL) Distância entre as linhas de cultivo
Arranjo Espacial (AE)Distribuição espacial das plantas na áreade cultivo resultante da combinação entreo espaçamento entre linhas e oespaçamento entre plantas.
População de Plantas (PP)
Número de plantas por unidade de área cultivada plantas ha -1
PP = DP x EL
Densidade de Plantas (DP) plantas m -1 = estande !!!
Conceitos
Área Cultivada / EL Metragem Cultivada por Área (MC)
Câmara (2007)
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
Densidade Inicial de Plantas p/ Soja 15 a 25 plantas m -1
Espaçamento entre Linhas p/ Soja 0,40 a 0,70 m
Recomendações Oficiais (pesquisa) Anos 70 / 80
EP (m) X DP (plantas m -1) = PP (plantas ha -1)
0,40 X 16 = 400.000
0,50 X 15 a 20 = 300.000 a 400.000
0,60 X 18 a 24 = 300.000 a 400.000
0,70 X 21 = 300.000
Câmara (2007)
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
Evolução dos herbicidas pós emergentes > $ de produção
Evolução das semeadoras de precisão < consumo de sementes
Epidemia do Cancro da Haste (1986)
Anos 90
EP (m) X DP (plantas m -1) = PP (plantas ha -1)
0,40 X 8 a 12 = 200.000 a 300.000
0,43 X 9 a 14 = 210.000 a 325.000
0,45 X 9 a 15 = 200.000 a 335.000
0,50 X 10 a 17 = 200.000 a 340.000
Novos cultivares + ramificados
200.000 a 350.000 plantas ha -1HOJE !!!
Câmara (2007)
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
EFEITO DA REDUÇÃO DO ESPAÇAMENTO SOBRE A PRODUTIVID ADE DE SOJA
CultivaresEL
(m)
Anos Agrícolas
1983/84 1984/85 1985/86
Bragg
0,60 3.824 3.708 3.305
0,45 3.652 3.814 3.707
0,30 4.549 4.207 4.435
Paraná
0,60 2.900 3.371 3.312
0,45 3.181 3.437 3.445
0,30 3.451 4.186 3.816
Médias
3.612
3.724
4.397
3.194
3.355
3.817
Fonte: SCHAPOVALOFF & BOGADO (1989).
Câmara (2007)
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
EFEITOS DA POPULAÇÃO DE PLANTAS SOBRE DIFERENTES CA RACTERÍSTICAS DA PLANTA DE SOJA
Características
Populações (plantas ha -1)
200.000 400.000 600.000
Produtividade (kg ha -1) 2.938 2.883 2.763
Plantas Infrutíferas (n o m-2) 0,36 1,85 4,82
Vagens (n o planta -1) 75 39 30
Sementes (n o planta -1) 135 70 53
Produção (g planta -1) 24,7 12,1 9,3
Fonte: BARNI et al., 1981.
Câmara (2007)
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
EFEITOS DE ESPAÇAMENTOS ENTRE LINHAS E DENSIDADES D E PLANTAS NA LINHA SOBRE A PRODUÇÃO E OUTRAS CARACTERÍSTICAS DA SOJA
Fonte: BASNET et al., 1974.
46 1,0 1,3 38,2 47,2 78 102 3.325 3.588
92 1,8 2,8 54,3 65,8 110 145 3.846 3.687
EL
(cm)
Ramos planta -1 Vagens planta -1 Sementes planta -1 P. A. (kg ha -1)
26 16 26 16 26 1626 16
Populações:
46 cm x 26 plantas m -1 = 565.000 plantas ha -1.
46 cm x 16 plantas m -1 = 347.000 plantas ha -1.
92 cm x 26 plantas m -1 = 282.000 plantas ha -1.
92 cm x 16 plantas m -1 = 174.000 plantas ha -1.
Câmara (2007)
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
EFEITOS DE CINCO POPULAÇÕES DE PLANTAS SOBRE CARACT ERÍSTICAS DE DOIS CULTIVARES DE SOJA, NO SISTEMA DE SEMEADURA DIRETA 1
Fonte: BASNET et al., 1974.
Plantas m -1 Plantas ha -1 Altura de Planta (cm) AIPV (cm)
Paraná Bragg Paraná Bragg Paraná Bragg Paraná Bragg
30,4 29,6 706.977 688.372 76 a 87 a 20,0 a 23,5 a
23,6 24,0 548.837 558.140 75 a 85 a 21,4 a 24,8 a
19,7 19,8 458.140 460.465 73 a 80 ab 22,6 a 23,0 ab
12,0 12,2 279.070 283.721 64 b 75 b 17,1 a 21,0 bc
8,3 8,6 193.023 200.000 57 c 65 c 15,4 b 18,1 c
1 Espaçamento fixo entre linhas = 42 cm.
Câmara (2007)
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
EFEITOS DE CINCO POPULAÇÕES DE PLANTAS SOBRE CARACT ERÍSTICAS DE DOIS CULTIVARES DE SOJA, NO SISTEMA DE SEMEADURA DIRETA 1
Fonte: BASNET et al., 1974.
Plantas m -1 Plantas ha -1 P 100 S (g) P. A. (kg ha -1)
Paraná Bragg Paraná Bragg Paraná Bragg Paraná Bragg
30,4 29,6 706.977 688.372 18,5 a 14,7 a 2.913 a 2.498 a
23,6 24,0 548.837 558.140 18,5 a 14,5 a 2.924 a 2.428 a
19,7 19,8 458.140 460.465 18,0 ab 14,5 a 2.970 a 2.448 a
12,0 12,2 279.070 283.721 18,0 ab 14,1 b 2.719 a 2.287 a
8,3 8,6 193.023 200.000 17,7 b 14,0 b 2.166 b 1.827 b
1 Espaçamento fixo entre linhas = 42 cm.
Câmara (2007)
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
ALTURA DE INSERÇÃO DA PRIMEIRA VAGEM EM PLANTAS DE SOJA, CV. VIÇOJA, EM FUNÇÃO DE DIFERENTES ESPAÇAMENTOS ENTRE LINHAS E DE NSIDADES DE PLANTAS NA
LINHA
Fonte: DALL’AGNOL, 1975.
EL
(cm)
Densidade (plantas m -1)Médias
14 19 24 28 29
20 12,2 13,5 15,8 17,5 16,5 15,0
40 12,5 10,8 10,2 13,0 13,8 12,1
60 11,0 10,8 11,0 12,2 12,0 11,4
80 7,5 11,0 11,0 9,8 11,0 10,1
Médias 10,8 11,5 12,0 13,0 13,3 -
Câmara (2007)
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
ÍNDICE DE ACAMAMENTO DE PLANTAS DE SOJA, CV. VIÇOJA , EM FUNÇÃO DE DIFERENTES ESPAÇAMENTOS ENTRE LINHAS E DENSIDADES DE PLANTAS N A LINHA
Fonte: DALL’AGNOL, 1975.
EL
(cm)
Densidade (plantas m -1)Médias
14 19 24 28 29
20 2,8 4,0 4,8 5,0 4,8 4,3
40 1,0 1,9 2,5 3,4 4,2 2,5
60 1,0 1,1 1,9 2,5 3,1 1,9
80 1,0 1,0 1,2 1,9 2,5 1,5
Médias 1,5 1,9 2,6 3,2 3,7 -
Câmara (2007)
Soja: Notas de Acamamento de Plantas
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
Câmara (2007)
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
> 80%
61 – 80%
41 – 60%
21 – 40%
até 20%
Câmara (2007)
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
Fonte: Heiffig (2003)
Espaçamentos Entre Fileiras (m) 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70
1,4 2,1 2,8 3,5 4,2 4,9
2,8 4,2 5,6 7,0 8,4 9,8
4,2 6,3 8,4 10,5 12,6 14,7
5,6 8,4 11,2 14,0 16,8 19,6
7,0 10,5 14,0 17,5 21,0 24,5
Densidades (plantas m -1)
70.000
140.000
210.000
280.000
350.000
Populações (plantas ha -1)
Câmara (2007)
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
Fonte: Heiffig (2003)
ANO 1 = 2001/02 = Seco
Esp
(m)
Den
(pl m -1)
Pop
(pl ha -1)
0,30 4,2 140.000
P. A.
(kg ha -1)
2.659,9
PMG
(g)
183,5
Grãos
(nº pl -1)
139,3
Vagens
(nº pl -1)
71,0
A F P
(cm)
45,0
A I 1ª V
(cm)
11,7
0,30 8,4 280.000 2.635,3 185,2 88,0 42,7 53,1 17,8
0,30 10,5 350.000 2.608,3 182,3 50,0 25,0 53,8 21,5
Esp
(m)
Den
(pl m -1)
Pop
(pl ha -1)
0,30 10,5 350.000
P. A.
(kg ha -1)
2.608,3
PMG
(g)
182,3
Grãos
(nº pl -1)
50,0
Vagens
(nº pl -1)
25,0
A F P
(cm)
53,8
A I 1ª V
(cm)
21,5
0,40 14,0 350.000 2.663,5 183,2 77,7 39,3 63,9 19,7
0,50 17,5 350.000 2.677,3 186,4 60,7 31,0 59,4 19,8
Câmara (2007)
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
Fonte: Heiffig (2003)
ANO 2 = 2002/03 = Normal
Esp
(m)
Den
(pl m -1)
Pop
(pl ha -1)
0,40 5,6 140.000
P. A.
(kg ha -1)
2.912,8
PMG
(g)
199,7
Grãos
(nº pl -1)
201,9
Vagens
(nº pl -1)
103,1
A F P
(cm)
71,1
A I 1ª V
(cm)
15,1
0,40 8,4 210.000 2.907,5 199,4 149,9 75,8 84,6 19,5
0,40 11,2 280.000 3.012,9 203,0 117,6 59,3 87,8 23,5
Esp
(m)
Den
(pl m -1)
Pop
(pl ha -1)
0,50 3,5 70.000
P. A.
(kg ha -1)
2.908,7
PMG
(g)
204,2
Grãos
(nº pl -1)
271,7
Vagens
(nº pl -1)
139,8
A F P
(cm)
61,1
A I 1ª V
(cm)
15,2
0,40 5,6 140.000 2.912,8 199,7 201,9 103,1 71,1 15,1
0,40 8,4 210.000 2.907,5 199,4 149,9 75,8 84,6 19,5
0,50 10,5 210.000 2.946,8 201,9 138,7 73,3 85,4 19,3
0,40 14,0 350.000 3.008,9 202,3 115,1 58,1 92,5 22,1
Câmara (2007)
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
Fonte: Heiffig (2003)
Valores Médios dos Anos 1 e 2
Pop
(pl ha -1)
70.000
P. A.
(kg ha -1)
2.149,4
PMG
(g)
188,2
Grãos
(nº pl -1)
225,3
Vagens
(nº pl -1)
114,7
A F P
(cm)
52,8
A I 1ª V
(cm)
11,9
140.000 2.461,5 191,2 182,9 92,8 58,1 13,6
210.000 2.503,9 191,3 126,8 65,6 66,5 16,7
280.000 2.533,5 190,9 101,3 52,7 68,8 18,7
350.000 2.616,2 192,2 85,7 44,7 73,1 20,6
Câmara (2007)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
70.000 140.000 210.000 280.000 350.000
A I 1ª V
A F P
Altu
ra (
cm)
Populações (plantas ha -1)
Fonte: Heiffig (2003) Câmara (2007)
0
50
100
150
200
250
70.000 140.000 210.000 280.000 350.000
Grãos por planta
Vagens por planta
Com
pone
ntes
da
Pro
duçã
o da
Pla
nta
(Nº)
Populações (plantas ha -1)Fonte: Heiffig (2003) Câmara (2007)
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
70.000 140.000 210.000 280.000 350.000
Pro
dutiv
idad
e A
gríc
ola
(kg
ha
-1)
Populações (plantas ha -1)
Fonte: Heiffig (2003) Câmara (2007)
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
ARQUITETURA DE PLANTA DESEJÁVEL EM SOJA
1 2 3
1. ALTA POPULAÇÃO DE PLANTAS
2. MÉDIA POPULAÇÃO DE PLANTAS
3. BAIXA POPULAÇÃO DE PLANTAS
Fonte: SCOTT & ALDRICH (1970), adaptado por CÂMARA.Câmara (2007)
Fonte: MARCHIORI; CÂMARA; MARTINS; PEIXOTO (1998).
Cultivares IAC-12IAC-17 IAC-19
Maturação Semi PrecocePrecoce Médio
Espaçamento Entre Fileiras Fixo = 0,50 m
Densidades de Plantas
(plantas m -1)
Espaçamento Entre Fileiras
(m)
População de Plantas
(plantas ha -1)
10 0,50 200.000
15 0,50 300.000
20 0,50 400.000
25 0,50 500.000
30 0,50 600.000
Épocas de
Semeadura
12/11/1996Normal
18/03/1997Safrinha Tardia
Câmara (2007)
4.8 ÉPOCA DE SEMEADURA X GRUPO DE MATURAÇÃO X MANEJ O POPULACIONAL
10 63,0 a A 23,7 a B 87,0 a A 47,7 a B
15 43,3 b A 13,7 a B 59,3 b A 24,3 a B
20 39,0 b A 15,0 a B 56,3 b A 27,0 a B
25 37,3 b A 12,3 a B 52,7 b A 21,7 a B
30 40,3 b A 11,3 a B 53,7 b A 21,3 a B
10 14,2 a A 8,2 a B 2.928,7 a A 664,3 a B
15 9,5 b A 3,2 b B 2.919,3 a A 675,2 a B
20 9,3 b A 3,6 b B 2.701,4 a A 758,9 a B
25 8,6 b A 2,7 b B 2.808,0 a A 498,1 a B
30 8,7 b A 2,8 b B 2.851,2 a A 655,6 a B
Normal Safrinha Normal Safrinha
Vagens Planta -1 (Nº) Sementes Planta -1 (Nº)
Plantas / m
Normal Safrinha Normal Safrinha
Sementes Planta -1 (g) P. A. (kg ha -1)
Plantas / m
Fonte: Marchiori et al., 1998. DIFERENÇAS: minúsculas entre densidades; MAIÚSCULAS entre épocas.
Soja Cv. IAC-17: Densidades x Épocas Normal (12/11/ 1996) x Safrinha (18/03/1997)
Câmara (2007)
10 82,3 a A 24,3 a B 147,0 a A 48,3 a B
15 48,0 b A 19,0 a B 82,3 b A 38,3 a B
20 31,3 c A 20,7 a A 56,3 c A 41,3 a A
25 42,3 bc A 15,7 a B 74,0 bc A 30,0 a B
30 41,7 bc A 14,0 a B 68,3 bc A 26,7 a B
10 21,4 a A 6,1 a B 3.613,7 a A 592,1 a B
15 11,8 b A 4,8 a B 3.045,9 a A 636,4 a B
20 8,1 b A 5,1 a A 3.548,9 a A 1.012,1 a B
25 11,0 b A 3,9 a B 3.394,9 a A 959,1 a B
30 8,6 b A 3,8 a B 2.986,1 a A 968,4 a B
Soja Cv. IAC-12: Densidades x Épocas Normal (12/11/ 1996) x Safrinha (18/03/1997)
Normal Safrinha Normal Safrinha
Vagens Planta -1 (Nº) Sementes Planta -1 (Nº)
Plantas / m
Normal Safrinha Normal Safrinha
Sementes Planta -1 (g) P. A. (kg ha -1)
Plantas / m
Fonte: Marchiori et al., 1998. DIFERENÇAS: minúsculas entre densidades; MAIÚSCULAS entre épocas. Câmara (2007)
10 49,3 a A 28,3 a B 79,3 ab A 59,0 a A
15 43,0 a A 21,3 ab B 67,7 ab A 43,3 a B
20 53,0 a A 18,3 ab B 81,0 a A 35,3 b B
25 41,0 a A 16,7 ab B 55,0 b A 32,7 b A
30 45,0 a A 14,7 b B 55,7 b A 28,7 b B
10 13,4 ab A 10,7 a A 3.181,3 a A 1.360,3 a B
15 12,2 ab A 9,4 ab A 3.366,7 a A 1.340,1 a B
20 14,3 a A 7,1 abc B 2.951,2 a A 1.544,8 a B
25 9,5 b A 5,1 bc A 3.059,4 a A 1.524,4 a B
30 9,9 b A 4,2 c B 3.407,2 a A 1.623,7 a B
Normal Safrinha Normal Safrinha
Vagens Planta -1 (Nº) Sementes Planta -1 (Nº)
Plantas / m
Normal Safrinha Normal Safrinha
Sementes Planta -1 (g) P. A. (kg ha -1)
Plantas / m
Fonte: Marchiori et al., 1998. DIFERENÇAS: minúsculas entre densidades; MAIÚSCULAS entre épocas.
Soja Cv. IAC-19: Densidades x Épocas Normal (12/11/ 1996) x Safrinha (18/03/1997)
Câmara (2007)
IAC-12 49,3 A 19,1 B 85,8 A 37,3 B
IAC-17 44,6 A 15,2 B 61,8 A 28,4 B
IAC-19 46,3 A 19,9 B 67,7 A 39,8 B
12,4 A 5,1 B 3.317,9 A 833,6 B
10,1 A 4,1 B 2.841,7 A 650,4 B
11,9 A 7,3 B 3.193,1 A 1.478,7 B
Normal Safrinha Normal Safrinha
Vagens Planta -1 (Nº) Sementes Planta -1 (Nº)
Cultivares
Normal Safrinha Normal Safrinha
Sementes Planta -1 (g) P. A. (kg ha -1)
Plantas / m
Fonte: Marchiori et al., 1998.
Soja : Épocas Normal (12/11/1996) x Safrinha (18/03 /1997)
IAC-12
IAC-17
IAC-19
Câmara (2007)
No próximo “slide” são apresentadas as sugestões de manejo d e espaçamentos entrelinhas e de densidades de plantas na linha, em função da época de semeadura e dogrupo de maturação dos cultivares, elaboradas pela Embrapa CNPSo e OCEPAR em1988.
Essas informações foram direcionadas aos cultivares dos an os 70 e 80 e revelam aimportância que se dava à época, para a adoção de um manejo var ietal com base emdiferentes grupos de maturação, visando escalonamento de é pocas de semeadura,escape à adversidades climáticas, surtos de pragas, ocorrê ncia de doenças eescalonamento de colheita.
Atualmente, o cultivo de soja em grande escala, o elevado cus to de produção, o maiorvalor das sementes e a presença da ferrugem asiática no Brasi l, dificultam a adoção deum manejo varietal mais diversificado.
Câmara (2007)
4.8 ÉPOCA DE SEMEADURA X GRUPO DE MATURAÇÃO X MANEJ O POPULACIONAL
Época de
Semeadura
Grupo de
Maturação
EL
(cm)
DP
(pl m -1)
Populações
15/10
a
25/11
Precoce 40 - 50 16 - 20 400.000 968.000
Semi Precoce 50 - 60 20 - 24 400.000 968.000
Médio 50 - 60 20 - 24 400.000 968.000
Tardio 60 - 70 18 - 21 300.000 726.000
Semi Precoce 50 - 60 20 - 24 400.000 968.000
Médio 50 - 60 20 - 24 400.000 968.000
Tardio 60 - 70 18 - 21 300.000 726.000
11/12 a
30/12
Médio 40 - 50 20 - 25 500.000 1.210.000
(pl ha -1) (pl alqueire -1)
Tardio 50 - 60 20 - 24 400.000 968.000
4.8 ÉPOCA DE SEMEADURA X GRUPO DE MATURAÇÃO X MANEJ O POPULACIONAL
Fonte: Embrapa CNPSo & OCEPAR (1988). Câmara (2007)
26/11
a
10/12
4.8 FATORES DETERMINANTES DO MANEJO POPULACIONAL NA CUL TURA DA SOJA
Cultivar Porte maior = população menor
Cultivar Ciclo maior = população menor
Época de semeadura Semeadura tardia = população maior
Época de semeadura Semeadura antecipada = f (cultivar)
Fertilidade do solo Elevada em P, MO, N = população menor
Altitude Altitude elevada (> 700 m) = população menor
Câmara (2007)
CONSUMO DE SEMENTES DE SOJA
Consumo de Sementes ha -1
Exemplo 1:
16 g / 100 sementes
80% de germinação
250.000 plantas ha -1
4.9 POPULAÇÃO DE PLANTAS E CONSUMO DE SEMENTES DE S OJA
Peso da semente
Qualidade da semente
População de plantas
f (cultivar x ambiente)
50 kg
ou
1,0 saca de 50 kg
Exemplo 2:
16 g / 100 sementes
80% de germinação
400.000 plantas ha -1
80 kg
ou
1,6 sacas de 50 kg
Câmara (2007)
EXERCÍCIO-1
Considere as seguintes informações:
A) Cultivar de soja, cujas sementes disponíveis em sacas de 5 0 kg apresentam:
a) Pureza física = 99%; b) Germinação = 85%; c) Peso de 100 seme ntes = 15 g.
B) Fungicida para TS com:
a) Dose = 100 mL por 100 kg de sementes; b) R$ 50,00 por L de fungi cida.
C) Solução de cobalto e molibdênio para TS com:
a) Dose = 100 mL por saca de sementes; b) R$ 120,00 por L do p.c.
D) Inoculante líquido com:
a) Dose = 100 mL por saca de sementes; b) R$ 25,00 por frasco com 10 doses.
E) Área de 9.000 ha em solos com histórico de soja inoculada, c om espaçamento entrelinhas de 0,50 m; com população inicial de 280.000 plantas po r hectare e custo deprodução estimado em R$ 1.250,00 ha -1.
PEDE-SE:
Câmara (2007)
4.10 POPULAÇÃO DE PLANTAS E CONSUMO DE INSUMOS DE S OJA
1. A densidade de semeadura (sementes por metro) a ser distri buída para atender apopulação inicial desejada, considerando-se desprezívei s as perdas de sementes nasemeadora corretamente regulada.
2. O consumo total de sementes para uma lavoura de 9.000 hecta res e o respectivocusto considerando-se o preço de R$ 1,80 por kg de semente.
3. O consumo total de fungicida para TS e o respectivo custo to tal e por hectare.
4. O consumo total de solução Co+Mo e o respectivo custo total e por hectare.
5. O consumo total de inoculante líquido e o respectivo custo total e por hectare.
1º) Calculando-se a metragem cultivada com soja por hectare.
1 ha
100 m
100 m
100 m / 0,50 m = 200 linhas
200 linhas X 100 m
20.000 m ha -1
Câmara (2007)
EXERCÍCIO-14.10 POPULAÇÃO DE PLANTAS E CONSUMO DE INSUMOS DE S OJA
2º) Calculando-se a densidade de semeadura (n o sementes m -1)
Valor Cultural – VC (%) = (PF x G) / 100
VC (%) = (99 x 85) / 100 = 84,15 %
84,15 % 280.000 pl ha -1
100 % X1 = 332.740 sementes ha -1
= 0,8415
332.740 sementes ha -1 / 20.000 m ha -1 16,64 sementes m -1 = 17 s m -1
OBSERVAÇÃO – 1:
Em função do tamanho da escala continuar os cálculos com os va loresfracionados.
“Arredondar” no final.
Câmara (2007)
EXERCÍCIO-14.10 POPULAÇÃO DE PLANTAS E CONSUMO DE INSUMOS DE S OJA
3º) Calculando-se o consumo de sementes: unitário e total.
100 sementes 15 g
332.740 sem ha -1 X2 = 49.911 g / 1.000 g kg -1 = 49,911 kg
50 kg 1 saca
49,911 kh X3 = 0,9982 sc = 1 saca ha -1
1 ha 0,9982 sc
9.000 ha X4 = 8.983,8 sacas
OBSERVAÇÃO – 2:
Todos os custos solicitados serão apresentados em uma tabel a final.
= 9.000 sacas
Câmara (2007)
EXERCÍCIO-14.10 POPULAÇÃO DE PLANTAS E CONSUMO DE INSUMOS DE S OJA
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
4º) Calculando-se o consumo de fungicida: total.
1 saca 50 mL
8.983,8 sacas X5 = 449.190 mL/1.000 mL L -1 = 449,19 L
EXERCÍCIO-1
= 450 L
5º) Calculando-se o consumo de Co + Mo: total.
1 saca 100 mL
8.983,8 sacas X6 = 898.380 mL/1.000 mL L -1 = 898,38 L = 900 L
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
6º) Calculando-se o consumo de inoculante: total.
1 dose 150 mL / saca 50 kg
7º) Calculando-se o custo de inoculante: unitário.
1 saca 150 mL
8.983,8 sacas X7 = 1.347.570 mL/1.000 mL L -1 = 1.347,57 L = 1.350 L
Lembrando: a) 1 dose = 150 mL por saca de sementes; b) R$ 25,00 p or frasco com 10 doses.
1 frasco 10 doses = 1.500 mL
150 mL ha -1
= R$ 25,00
1 dose 150 mL / saca 50 kg
1.500 mL R$ 25,00
150 mL X9 = R$ 2,50
1.000 mL = R$ 16,67X8
4.7 POPULAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA EXERCÍCIO-1
Custos Unitários e Totais
Insumos Unidade Custo
Unitário
(R$)
Custo por
Hectare
(R$)
Custo
Total
(R$)
Consumo
Unitário
(por ha)
Área
Total
(ha)
Sementes kg 1,80 90,00 810.000,0050 9.000
Fungicida L 100,00 5,00 45.000,000,050 9.000
Co + Mo L 120,00 12,00 108.000,000,100 9.000
Inoculante L 16,67 2,50 22.500,000,150 9.000
TOTAL 985.500,00
CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO DE SOJA 13.500.000,001.500,00 9.000
PARTICIPAÇÃO (%) DESTES INSUMOS NO CUSTO DE PRODUÇÃ O 7,3%
110,75 9.000
Considere as seguintes informações:
A) Cultivar de soja, cujas sementes disponíveis em sacas de 5 0 kg apresentam:
a) Pureza física = 99%; b) Germinação = 80%; c) Peso de 100 seme ntes = 16 g.
B) Fungicida para TS com:
a) Dose = 120 mL por 100 kg de sementes; b) R$ 120,00 por L de fung icida.
C) Solução de cobalto e molibdênio para TS com:
a) Dose = 120 mL por saca de sementes; b) R$ 140,00 por L do p.c.
D) Inoculante líquido com:
a) Dose = 100 mL por saca de sementes; b) R$ 35,00 por frasco com 10 doses.
E) Área de 10.000 ha em solos com histórico de soja inoculada, com espaçamento entrelinhas de 0,50 m; com população inicial de 300.000 plantas po r hectare e custo deprodução estimado em R$ 1.300,00 ha -1.
PEDE-SE:
Câmara (2007)
EXERCÍCIO-24.10 POPULAÇÃO DE PLANTAS E CONSUMO DE INSUMOS DE S OJA
1. A densidade de semeadura (sementes por metro) a ser distri buída para atender apopulação inicial desejada, considerando-se desprezívei s as perdas de sementes nasemeadora corretamente regulada.
2. O consumo total de sementes para uma lavoura de 10.000 hect ares e o respectivocusto considerando-se o preço de R$ 2,00 por kg de semente.
3. O consumo total de fungicida para TS e o respectivo custo to tal e por hectare.
4. O consumo total de solução Co+Mo e o respectivo custo total e por hectare.
5. O consumo total de inoculante líquido e o respectivo custo total e por hectare.
Câmara (2007)
EXERCÍCIO-24.10 POPULAÇÃO DE PLANTAS E CONSUMO DE INSUMOS DE S OJA
R E S P O S T A S
1. 18,94 ou 19 sementes metro -1.
2. 12.121 sacas totais = R$ 1.212.200,00.
3. 727,26 L = R$ 8,76 ha -1 = R$ 87.600,00.
4. 1.454,52 L = R$ 20,30 ha -1 = R$ 203.000,00.
5. 1.212,10 L = R$ 4,24 ha -1 = R$ 42.400,00.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
Departamento de Produção Vegetal
LPV-506: PLANTAS OLEAGINOSAS
MÓDULO V - CONDUÇÃO DA CULTURA DA SOJA
Prof. Dr. Gil Miguel de Sousa Câmara
Cultura da Soja
Piracicaba – SP
Junho / 2012
5.1 MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA
Câmara (2007)
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
PLANTAS DANINHAS
Competição: Água, Luz e Nutrientes
Hospedeiras: Pragas, Doenças e Nematóides
Alelopatia: Inibição no crescimento da soja
INTERFERÊNCIA
Período Crítico de Competição
Até o fechamento das entre linhas
20 – 50 DAE
Câmara (2007)
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
Planta Daninha ? Ou Planta Indesejável ?
Tigüera de soja Ferrugem asiática da soja
Monitoramento + Manejo Banco de Sementes
Câmara (2007)
Contribuição Positiva das
Plantas Daninhas
Cobertura do solo na entressafra
Reciclagem de nutrientes do solo
INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS É FUNÇÃO:
Espécies e densidades de indivíduos na área
Período fenológico da cultura
Época de semeadura
Espaçamento entre linhas da cultura
Densidade de plantas na linhaPopulação
de
PlantasFertilidade do solo
Vigor da semente
Cultivar: adaptabilidade e velocidade de cresciment o
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
Câmara (2007)
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
Mato
na
Colheita
Água nas plantas daninhas
Barra de corte + elevada
> Perdas de Colheita
< desempenho da colhedora
> umidade nos grãos
> altura de corte
> embuchamento mecânico
Câmara (2007)
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS À CULTURA DA SOJA DICOTILEDÔNEAS
Espécie Código Nome Comum
Acanthospermum hispidum ACNHI Carrapicho-de-carneiro
Amaranthus spp. AMA?? Caruru
Bidens pilosa BIDPI Picão-preto
Commelina benghalensis COMBE Trapoeraba
Desmodium tortuosum DEDTO Carrapicho-beiço-de-boi
Euphorbia heterophyla 1 EPHHL Amendoim-bravo; leiteiro
Indigofera hirsuta INDHI Anileira
Ipomoea spp. IPO?? Corda-de-viola
Portulaca oleracea POROL Beldroega
Raphanus raphanistrum 1 RAPRA Nabiça
Senna obtusifolia SENOB Fedegoso
Sida spp. SID?? Guanxuma
Vigna unguiculata 1 VIGSI Feijão-miúdo1 Espécies nocivas proibidas Câmara (2007)
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS À CULTURA DA SOJA MONOCOTILEDÔNEAS
Espécie Código Nome Comum
Brachiaria plantaginea BRAPL Capim-marmelada; papuã
Cenchrus echinatus CCHEC Capim-carrapicho
Cynodon dactylon CYNDA Grama-seda
Cyperus rotundus 1 CYPRO Tiririca
Digitaria horizontalis DIGHO Capim-colchão; milhã
Eleusine indica ELEIN Capim-pé-de-galinha
Pennisetum setosum PESSE Capim-oferecido; capim-custódio
Sorghum halepense 1 SORHA Capim-massambará
1 Espécies nocivas proibidas Fonte: WEED SCIENCE SOCIETY OF AMERICA (1989).
Câmara (2007)
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
PLANTAS DANINHAS HOSPEDEIRAS DE:
Heterodera glycines (NCS)
Bidens pilosa (picão preto)
Desmodium purpureum (carrapicho-beiço-de-boi)
Aeschynomene denticulata (angiquinho)
Senna obtusifolia (fedegoso)
Meloidogyne javanica
Indigofora hirsuta (anileira)
Portulaca oleracea (beldroega)
Amaranthus viridis (caruru-de mancha ou caruru-verde)
Brassica rapa (mostarda ou nabo-bravo)
Leonorus sibiricus (rubim)
Fonte: YORINORI et al., 1994.
Fonte: FERRAZ et al., 1978.
Câmara (2007)
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
PLANTAS DANINHAS HOSPEDEIRAS DE:
Meloidogyne incognita
Indigofora hirsuta (anileira)
Portulaca oleracea (beldroega)
Amaranthus spp. (caruru)
Bidens pilosa (picão-preto)
Alternanthera tenella (apaga-fogo)
Ipomoea spp. (corda-de-viola)
Ageratum conyzoides (mentrasto)
Fonte: FERRAZ et al., 1982.
Câmara (2007)
MANEJO INTEGRADO DAS PLANTAS DANINHAS
Adoção de procedimentos técnicos diferenciados que, em con junto, resultam emmelhor nível de controle das plantas daninhas, melhoram a re lação econômicabenefício/custo da produção, com menor agressão ao ambient e.
Objetivos
Evitar perdas devido à interferência
Reduzir o potencial de infestação de mato
Reduzir o potencial de sobrevivência de pragas, doe nças e nematóides
Evitar contaminação do ambiente
Melhorar as condições de colheita da cultura
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
Câmara (2007)
MANEJO INTEGRADO DAS PLANTAS DANINHAS
Controle Cultural
Profundidade adequada de semeadura
População de plantas ajustada para cultivar e solo
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
Uso de cultivares adaptados
Uso de semente de boa qualidade
Época recomendada de semeadura x cultivar
Adubação de base correta e bem localizada
Controle manual por enxadas
Infestações iniciais de mato (reboleiras)
Soja orgânica
Controle Manual
Câmara (2007)
Cultivadores na entre linha Cuidado com raízes e nódulos
Controle Químico
Herbicidas PRÉ
PÓS
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
Economia de mão de obra
Rapidez de aplicação
Manejo Dessecação de área p/ semeadura direta
Solo = “banco de sementes”
Folhas = “largas” ou “estreitas”
MANEJO INTEGRADO DAS PLANTAS DANINHAS
Controle Mecânico
Câmara (2007)
Soja Orgânica
Controle Químico5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
+
R1
R1
R1
ouPSI PRÉ
MANEJO
MANEJO
PÓS
RR
PÓS
Câmara (2007)
5.2 MANEJO DE PRINCIPAIS PRAGAS DA CULTURA DA SOJA
Câmara (2007)
5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA
S VE V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8 Vn
Larva angorá
Lagarta rosca
Lagarta elasmo
Tamanduá-da-soja
Lagartas desfolhadoras
Broca-das-axilas
Mastigadores de raízes (corós)
Sugadores de raízes (Percevejo-castanho-da-raíz)
Piolho-de-cobra
Vaquinhas e Torrãozinho
Caracóis e lesmas
Câmara (2007)
5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA
V2 Vn R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8 R9
Lagartas desfolhadoras
Broca-das-axilas
Lagartas-das-vagens
Percevejos sugadores da parte aérea Percevejos
Nezara viridula (percevejo verde)
Piezodorus guildinii (percevejo verde pequeno)
Euschistus heros (percevejo marrom)
Dichelops melacanthus (percevejo barriga verde)
Edessa meditabunda (percevejo de asa preta)
Câmara (2007)
5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Tomadas de decisão de controle
com base em:
Espécie infestante
Número e tamanho das pragas
Estádio fenológico da cultura
Nível de ataque
MONITORAMENTO CONSTANTE DA LAVOURA
AMOSTRAGENS COM “PANO DE BATIDA”
Câmara (2007)
Percevejos
1 m de fileira
Lagartas
2 m de fileiras
Fonte: Sistemas de Produção 11 – Embrapa Soja (2006) .
Adultos
Ninfas ≥ 0,5 cm
5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA NÍVEIS DE DANO ECONÔMICO
Pragas Fases Fenológicas Níveis de Dano Econômico
Tamanduá-da-soja
(Sternechus subsignatus )
Até V3 1 adulto por metro de linha
Broca-das-axilas
(Epinotia aporema )V2 a R5.3 25 a 30% (ponteiros atacados)
V4 a V6 2 adultos por metro de linha
Lagartas desfolhadoras
(Anticarsia gemmatalis ) e
(Pseudoplusia includens )
Vegetativa (V 2 a R1)20 lagartas grandes (> 1,5 cm)
por 1 metro ou 30% de desfolha
Reprodutiva (R 1 a R6)20 lagartas grandes (> 1,5 cm)
por 1 metro ou 15% de desfolha
Percevejos ( Nezara viridula )
(Piezodorus guildinii ) e
(Euschistus heros )
Reprodutiva grãos (R 1 a R7) 2 percevejos ou ninfas por metro
Reprod. sementes (R 1 a R7) 1 percevejo ou ninfa por metro
Lagartas-das-vagens
(Spodoptera latifascia ) e
(Spodoptera eridania )
R3 a R5 10% de vagens atacadas
Câmara (2007)Fonte: Sistemas de Produção 11 – Embrapa Soja (2006) .
5.3 MANEJO DE PRINCIPAIS DOENÇAS DA CULTURA DA SOJA
Câmara (2007)
5.3 DOENÇAS E A CULTURA DA SOJA
Principais Doenças da Soja Causadas por Vírus
Nome do Patógeno Nome da Doença
V M C S (vírus do mosaico comum da soja) Mosaico Comum da Soja
V N B F (vírus da necrose branca do fumo) Queima do Broto da Soja
V M A F (vírus do mosaico amarelo do feijoeiro) Mosaico Rugoso da Soja
M V A (vírus do mosaico da alfafa) Mosaico Cálico
V N H S (vírus da necrose da haste da soja) Necrose da Haste da Soja
Nome do Patógeno Nome do Vetor
V M C S Pulgões – várias espécies
V N B F Tripes do Gênero Frankliniella
V M A F Vaquinhas do Gênero Cerotoma e Diabrotica
M V A Vaquinhas do Gênero Cerotoma e Epicauta
V N H S Mosca branca ( Bemisia tabaci e Bemisia argentifolii )Câmara (2007)Fonte: Sistemas de Produção 11 – Embrapa Soja (2006) .
Câmara (2007)
Principais Doenças da Soja Causadas por Bactérias
Nome do Patógeno Nome da Doença
Pseudomonas savastanoi pv. glycinea Crestamento bacteriano
Xanthomonas axonopodis pv. glycines Pústula bacteriana
Pseudomonas syringae pv. tabaci Fogo selvagem
5.3 DOENÇAS E A CULTURA DA SOJA
Fonte: Sistemas de Produção 13 – Embrapa Soja (2008) .
Câmara (2007)
5.3 DOENÇAS E A CULTURA DA SOJA
Principais Doenças Foliares da Soja Causadas por Fu ngos
Nome do Patógeno Nome da Doença
Ascochyta sojae Mancha foliar de ascoquita
Myrothecium roridum Mancha foliar de mirotécio
Septoria glycines Mancha parda = DFC
Cercospora sojina Mancha “olho-de-rã”
Cercospora kikuchii Crestamento foliar de cercospora = DFC
Fonte: Sistemas de Produção 11 – Embrapa Soja (2006) .
Phakopsora meibomiae Ferrugem americana
Phakopsora pachyrhizi Ferrugem asiática
Alternaria sp. Mancha foliar de alternária
Câmara (2007)
5.3 DOENÇAS E A CULTURA DA SOJA
Principais Doenças Foliares da Soja Causadas por Fu ngos
Nome do Patógeno Nome da Doença
Erysiphe diffusa Oídio
Peronospora manshurica Míldio
Fonte: Sistemas de Produção 11 – Embrapa Soja (2006) .
Phyllosticta sojicola Mancha foliar de filosticta
Corynespora cassiicola Mancha alvo
Rhizoctonia solani (anamórfica)
Thanatephorus cucumeris (teleomórfica)Mela ou requeima da soja
Câmara (2007)
5.3 DOENÇAS E A CULTURA DA SOJA
Principais Doenças da Haste, Vagem e Semente da Soj a Causadas por Fungos
Nome do Patógeno Nome da Doença
Fusarium spp. Seca da vagem
Colletotrichum truncatum Antracnose
Fonte: Sistemas de Produção 11 – Embrapa Soja (2006) .
Phomopsis phaseoli f. sp. meridionalis (anamórfica)
Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis (teleomórfica)Cancro da haste
Cercospora kikuchii Mancha púrpura da semente
Phomopsis spp. Seca da haste e da vagem
Nematospora corily Mancha fermento ou de de levedura
Sclerotinia sclerotiorum Podridão branca da haste
Câmara (2007)
5.3 DOENÇAS E A CULTURA DA SOJA
Principais Doenças Radiculares da Soja Causadas por Fungos
Nome do Patógeno Nome da Doença
Sclerotium rolfsii Tombamento de esclerócio
Sclerotium rolfsii Murcha de esclerócio
Rhizoctonia solani AG1 Tombamento de rizoctonia
Rhizoctonia solani AG1 Morte em reboleira
Macrophomina phaseolina Podridão de carvão
Fonte: Sistemas de Produção 11 – Embrapa Soja (2006) .
Phialophora gregata Podridão parda da haste
Phytophthora sojae Podridão de fitóftora
Cylindrocladium clavatum Podridão radicular de cilindrocládio
Rhizoctonia solani Podridão da raíz e da base da haste
Câmara (2007)
5.3 DOENÇAS E A CULTURA DA SOJA
Principais Doenças Radiculares da Soja Causadas por Fungos
Nome do Patógeno Nome da Doença
Fusarium tucumaniaePodridão vermelha da raíz (PVR) ou
Síndrome da morte súbita (SDS)
Rosellinia sp. Podridão radicular de roselínia
Corynespora cassiicola Podridão radicular de corinéspora
Principais Doenças da Soja Causadas por Nematóides
Nome Científico do Nematóide Nome Comum do Nematóide
Meloidogyne incognita Nematóide de galhas
Meloidogyne javanica Nematóide de galhas
Meloidogyne arenaria Nematóide de galhas
Heterodera glycines Nematóide do Cisto da Soja (NCS)
Rotylenchulus reniformis Nematóide reniforme
Câmara (2007)
Pratylenchus brachyurus Nematóide das lesões radiculares ou migrador
5.3 DOENÇAS E A CULTURA DA SOJA
Fonte: Sistemas de Produção 13 – Embrapa Soja (2008) .
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
Departamento de Produção Vegetal
LPV-506: PLANTAS OLEAGINOSAS
MÓDULO VII - COLHEITA DA CULTURA DA SOJA
Prof. Dr. Gil Miguel de Sousa Câmara
Cultura da Soja
Piracicaba – SP
Junho / 2012
7.1 MOMENTO DE COLHEITA DA CULTURA DA SOJA
Câmara (2007)
7.1 MOMENTO DA COLHEITA DE SOJA
6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 DAR1
Desenvolvimento da vagem e da semente de soja
Câmara (2007)
NÍVEIS DE UMIDADES DE EQUÍLIBRIO DE SEMENTES DE SOJ A SUBMETIDAS A DIFERENTES UMIDADES RELATIVAS E TEMPERATURAS DE AMBIENTE DE AR MAZENAMENTO
T
(oC)
UMIDADES RELATIVAS (%)
30 40 50 60 70 80 90
16 5,8 7,5 9,2 10,9 12,9 15,4 19,1
18 5,7 7,4 9,1 10,8 12,8 15,3 19,0
20 5,6 7,3 9,0 10,7 12,8 15,2 19,0
22 5,4 7,2 8,9 10,7 12,7 15,2 18,9
24 5,3 7,1 8,8 10,6 12,6 15,1 18,8
26 5,2 7,0 8,7 10,5 12,5 15,0 18,7
28 5,1 6,9 8,6 10,4 12,4 14,9 18,6
30 5,0 6,8 8,5 10,3 12,3 14,8 18,6
32 4,9 6,7 8,4 10,2 12,2 14,8 18,5
Fonte: adaptado de ASAE (1980). Câmara (2007)
EFEITO DO RETARDAMENTO DE COLHEITA NA EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE SOJA, CULTIVAR BOSSIER, EM AMBIENTE DE CASA-DE-VEGE TAÇÃO
Datas de Colheita Precipitação (mm) 1 Umidade (%) 2 Emergência (%)
1 Precipitação de campo registrada a partir da colhei ta imediatamente anterior.
2 Umidade determinada na semente em campo por ocasião da colheita.
Fonte: EMBRAPA-CNPSo (1977).
15 de março - 11,7 74,0
17 de março 27,8 10,5 54,0
19 de março 0,0 10,6 58,0
22 de março 21,8 23,0 28,0
24 de março 30,6 13,0 32,0
26 de março 0,0 11,0 32,0
29 de março 29,2 26,9 16,0
06 de abril 79,3 11,4 12,0
Câmara (2007)
7.1 MOMENTO DA COLHEITA DE SOJA
ALTERAÇÃO FÍSICA QUE RESULTA NA DETERIORAÇÃO DA SEM ENTE DE SOJA: VARIAÇÕES SUCESSIVAS DO VOLUME EM FUNÇÃO DA UMIDADE DA SEMENT E
Fonte: EMBRAPA-CNPSo (1984).Câmara (2007)
INCIDÊNCIA DE MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS EM SEMENTE S DE SOJA, CULTIVAR BOSSIER, CUJA COLHEITA FOI SUCESSIVAMENTE RETARDADA
MicrorganismosIncidência (%)
Fonte: QUEIROZ et al., 1978.
15/03 17/03 19/03 22/03 26/03 06/04
Phomopsis sojae 3,5 15,5 6,5 18,5 35,5 62,5
Fusarium spp. 5,5 8,0 10,0 38,0 20,0 6,5
Cercospora kikuchii 11,1 5,0 11,0 2,0 3,0 -
Alternaria spp. 2,5 1,0 0,5 - - -
Bacterioses 1,0 5,0 1,0 2,0 2,5 11,0
Câmara (2007)
7.1 MOMENTO DA COLHEITA DE SOJA
DETERIORAÇÃO DOS GRÃOS X PADRÕES DE QUALIDADE NA AG ROINDÚSTRIA MOAGEIRA
AVARIADOS Grãos ou pedaços de grãos que se apresentam ardidos, brotado s, imaturos,chochos, mofados ou danificados.
ARDIDOSGrãos ou pedaços de grãos que se apresentam pela ação do calor e ou umidade,visivelmente fermentados com coloração externa (casca) ou interna marrom ouescura.
BROTADOS Grãos que se apresentam com indícios de germinação ou germin ados.
CHOCHOS Grãos que se apresentam enrugados e atrofiados no seu desenv olvimento.
MOFADOS Grãos ou pedaços de grãos que se apresentam claramente afeta dos por fungos.
DANIFICADOS Grãos ou pedaços de grãos que se apresentam atacados por prag as e oudoenças, afetados por processo de secagem ou por qualquer ou tra causa.
QUEBRADOS Pedaços de grãos sadios, inclusive com cotilédones que fica m retidos na peneira.
ESVERDEADOS Grãos ou pedaços de grãos que apresentam coloração esverdea da na casca e napolpa em decorrência de maturação forçada.
Fonte: MAPA (2000). Câmara (2007)
7.1 MOMENTO DA COLHEITA DE SOJA
DETERIORAÇÃO DOS GRÃOS X PADRÕES DE QUALIDADE NA AG ROINDÚSTRIA MOAGEIRA
Fatores de Qualidade
(Defeitos)
Padrão Básico
(Limites Máximos - %)
Grãos avariados 8,0
Grãos quebrados 30,0
Grãos esverdeados 10,0
Impurezas e matérias estranhas 1,0
Umidade 14,0
Fonte: MAPA (2000).
Câmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA NA CULTURA DA SOJA
Câmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA
Perdas
1 – 20%
Lavoura
20%
Máquina
80%
Velocidade = 4 a 5 km h -1
REGULAGENS:
Mecanismo de corte e alimentação
Mecanismo de trilha
Mecanismo de separação e limpeza
Manejo do solo (“preparo”)
Cultivar adaptado
Adubação
Época de semeadura
População de plantas
Controle de plantas daninhas
Câmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA
ORIGENS DAS PERDAS DE COLHEITA EM SOJA
ANTES DA COLHEITA Retardamento do início da colheita
Debulha ou degrana natural
Chuvas, granizo, ventos fortes
Falhas de manejo da lavoura
NO MOMENTO DA COLHEITA Lavouras não adaptadas à colheita mecânica
Presença de plantas daninhas
Umidade inadequada dos grãos
Velocidade inadequada da máquina
Má regulagem da máquinaCâmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA
1 Molinete
2 Condutor longitudinal
AUTOMOTRIZ - COMPONENTES
18 Condutor transversal
19 Barra segadora
20 Plataforma segadora 5 Batedor
7 Cortina defletora
17 Transportador
14 Grade de transição
21 Separadores
MECANISMO
DE
CORTE
E
ALIMENTAÇÃO
Câm
ara
(200
7)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA AUTOMOTRIZ - COMPONENTES
MECANISMO DE CORTE E ALIMENTAÇÃO
EIXO DO MOLINETE BARRA DE CORTE
Câmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA AUTOMOTRIZ - COMPONENTES
15 Côncavo3 Cilindro 6 Elevador da retrilha
MECANISMO
DE
TRILHA
Câmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA AUTOMOTRIZ - COMPONENTES
MECANISMO DE TRILHA
Câmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA AUTOMOTRIZ - COMPONENTES
MECANISMO DE TRILHA
ABERTURA ANTERIOR ABERTURA POSTERIOR
Câmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA AUTOMOTRIZ - COMPONENTES
9 Saca-palha10 Peneira superior
11 Peneira inferior
12 Ventilador13 Bandeja coletora
4 Depósito de grãos
8 Elevador de grãos
16 Coletor de pedras
MECANISMO
DE
SEPARAÇÃO
E
LIMPEZA
Câm
ara
(200
7)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA AUTOMOTRIZ - COMPONENTES
MECANISMO DE SEPARAÇÃO E LIMPEZA
Câmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA
ALTURA DE CORTE E RENDIMENTO DA SOJA
Altura de corte
(cm)
Rendimento
(kg ha -1)
Perdas
(kg ha -1) (%)
- -Colheita manual 2.250
120 5,49,0 2.130
210 9,412,5 2.040
280 12,216,0 1.980
Fonte: Scott & Aldrich (1975).
Câmara (2007)
ÍNDICE (%) DE SEMENTES DANIFICADAS POR INJÚRIA MECÂ NICA, EM FUNÇÃO DA UMIDADE DA SEMENTE E DA VELOCIDADE DO CILINDRO DE T RILHA
Velocidade do cilindro
(rpm)
Umidade da Semente
13% 11%
- 9,94450
2,18 9,56475
2,38 9,64500
4,11 11,84550
5,06 13,82600
5,29 16,02650
7,38 17,24700
Fonte: MIYASAKA (1973). Câmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA
INFLUÊNCIA DO HORÁRIO DE COLHEITA SOBRE A UMIDADE E A OCORRÊNCIA DE DANOS ÀS SEMENTES DE SOJA
Hora da
Colheita
Umidade
(%)
Danos
(%)
Germinação (%)
Intactos Danificados
Manhã 14,6 1,9 96 54
Tarde 13,5 13,5 87 56
Fonte: WELSH (1970).
Câmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA
Debulha de vagens provocada pelo molinete em veloci dade excessiva
Câmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA
Plantas acamadas não recolhidas pela máquina
Câmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA
Hastes e ramificações soltas caídas ao solo não rec olhidas pela máquina
Câmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA
A B
Baixa Inserção de Ramificações na Haste Principal
A = plantas com baixa inserção de ramificações na h aste principal
B = correção do problema por meio de medidas de man ejo
Câmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA
Baixa Altura de Inserção da Primeira Vagem na Plant a
Câmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA
Fatos Observados
Possíveis Causas
Plantas acamadas
Cultivar não
adaptado
Época de
Semeadura
População
de Plantas
Solo
Fertilidade
Hastes e ramos quebrados
Ramificações baixas
Baixa Inserção da 1ª vagem
Debulha no campo
Atraso na
Colheita
SIM
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
SIM
Câmara (2007)
7.3 COLHEITA DA SOJA EXERCÍCIO-1
Considere as seguintes informações:
A) Cultivar de soja com peso de 100 sementes = 15 gramas.
B) Lavoura de 1.000 hectares.
C) Espaçamento entre linhas = 0,45 m.
D) Estande final = 10 plantas m -1.
E) No de vagens não colhidas por planta = 4.
F) No de sementes por vagem = 3.
G) Preço da saca de soja (60 kg) = R$ 60,00.
H) Produtividade média = 2.500 kg ha -1.
PEDE-SE:
1º) Os valores de perdas de colheita em sacas por hectare e em p ercentagem (%).
2º) As perdas totais de grãos em sacas.
3º) O prejuízo unitário (hectare) e total (lavoura).
Câmara (2007)
EXERCÍCIO-1
1º) Calculando-se a metragem cultivada com soja por hectare.
1 ha
100 m
100 m
100 m / 0,45 m = 222,22 linhas
222,22 linhas X 100 m
22.222 m ha -1
7.3 COLHEITA DA SOJA
2º) Calculando-se o número de sementes não colhidas por hectare.
22.222 m ha -1 x 10 plantas ha -1 x 4 vagens planta -1 x 3 sementes vagem -1
2.666.640 sementes ha -1
Câmara (2007)
3º) Calculando-se as perdas em massa (peso).
100 sementes 15 g
2.666.640 sem ha -1 X2 = 399.996 g / 1.000 g kg -1 = 399,996 kg
60 kg 1 saca
400 kg X3 = 6,666 sc = 6,7 saca ha -1
1 ha 6,7 sacas
1.000 ha X4 = 6.700 sacas
EXERCÍCIO-17.3 COLHEITA DA SOJA
4º) Calculando-se o índice percentual de perdas.
2.500 kg ha -1 100 %
400 kg ha -1 X5 = 16 %
Perda Máxima
1%
Câmara (2007)
5º) Calculando-se os prejuízos decorrentes das perd as.
1 hectare 6,7 sacas
EXERCÍCIO-17.3 COLHEITA DA SOJA
x R$ 60,00 sc -1 = R$ 402,00 ha-1
6.700 sacas x R$ 60,00 sc -1 = R$ 402.000,00
Câmara (2007)
7.3 COLHEITA DA SOJA EXERCÍCIO-2
Considere as seguintes informações:
A) Cultivar de soja com peso de 100 sementes = 15 gramas.
B) Lavoura de 3.000 hectares.
C) Espaçamento entre linhas = 0,50 m.
D) Estande final = 12 plantas m -1.
E) No de vagens não colhidas por planta = 4.
F) No de sementes por vagem = 3.
G) Preço da saca de soja (60 kg) = R$ 65,00.
H) Produtividade média = 3.000 kg ha -1.
PEDE-SE:
1º) Os valores de perdas de colheita em sacas por hectare e em p ercentagem (%).
2º) As perdas totais de grãos em sacas.
3º) O prejuízo unitário (hectare) e total (lavoura).
Câmara (2007)