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CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 0 PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E TRANSPARÊNCIA Olá amigos! Como é bom estar aqui! É com enorme satisfação que inicio este novo Curso de Lei de Responsabilidade Fiscal para Universa, FGV e CESPE - Teoria e 300 Questões Comentadas e cada vez mais feliz por integrar esta renomada equipe de professores do Ponto dos Concursos! E já começo falando do nosso curso: Ideal para ICMS/DF, ICMS/RJ, Senado Federal e os mais diversos concursos das bancas Fundação Universa, Fundação Getúlio Vargas (FGV) e CESPE/Unb; Conteúdo atualizadíssimo da Lei de Responsabilidade Fiscal; Questões do CESPE comentadas contextualizadas com a matéria, pois seu formato facilita a fixação do conteúdo; Questões comentadas da Universa, da FGV e do CESPE ao final de cada aula, totalizando 300 questões/enunciados; Fórum de dúvidas; Para os que assim desejarem, contato direto com o professor por e-mail: [email protected]; Resumos (mementos) ao final de cada aula; Muitas vezes as questões da FGV e da Universa misturam de uma só vez vários temas da LRF, o que dificultaria as resoluções antes de se apresentar todo o conteúdo do curso. Logo, tornou-se necessário separar as questões por enunciado e não por alternativas na forma de múltipla escolha, o que didaticamente facilitará a compreensão e fixação do conteúdo.

LRF - 300 QUESTÕES COMENTADAS PARA ICMSDF, ICMSRJ, SENADO E OUTROS - Aula 00 de 05 - Sérgio Mendes

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Aula 0

PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E TRANSPARÊNCIA

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

É com enorme satisfação que inicio este novo Curso de Lei de

Responsabilidade Fiscal para Universa, FGV e CESPE - Teoria e 300

Questões Comentadas e cada vez mais feliz por integrar esta renomada

equipe de professores do Ponto dos Concursos!

E já começo falando do nosso curso:

• Ideal para ICMS/DF, ICMS/RJ, Senado Federal e os mais diversos

concursos das bancas Fundação Universa, Fundação Getúlio Vargas

(FGV) e CESPE/Unb;

• Conteúdo atualizadíssimo da Lei de Responsabilidade Fiscal;

• Questões do CESPE comentadas contextualizadas com a matéria, pois

seu formato facilita a fixação do conteúdo;

• Questões comentadas da Universa, da FGV e do CESPE ao final de

cada aula, totalizando 300 questões/enunciados;

• Fórum de dúvidas;

• Para os que assim desejarem, contato direto com o professor por e-mail:

[email protected];

• Resumos (mementos) ao final de cada aula;

Muitas vezes as questões da FGV e da Universa misturam de uma só vez

vários temas da LRF, o que dificultaria as resoluções antes de se apresentar

todo o conteúdo do curso. Logo, tornou-se necessário separar as questões por

enunciado e não por alternativas na forma de múltipla escolha, o que

didaticamente facilitará a compreensão e fixação do conteúdo.

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Com esse enfoque começo este curso e cada vez mais motivado em transmitir

conhecimentos a estudantes das mais diversas regiões deste país! Sei que

muitas vezes as aulas virtuais são as únicas formas de acesso ao ensino de

excelência que o aluno dispõe. Outros optam por este tão efetivo método de

ensino porque conhecem a capacidade do material elaborado pelo Ponto.

Porém, mais importante ainda que um professor motivado são estudantes

motivados! O aluno é sempre o centro do processo e é ele capaz de fazer a

diferença. A razão de ser da existência do professor é o aluno.

Voltando à aula demonstrativa, esta tem o intuito de apresentar ao estudante

como será a metodologia de nosso curso, bem como o conhecimento do perfil

do professor. Já adianto que gosto de elaborar as aulas buscando sempre a

aproximação com o aluno, para que você que está lendo consiga imaginar que

o professor está próximo, falando com você.

Vou começar com minha breve apresentação: sou Analista de Planejamento e

Orçamento do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Atualmente

estou lotado na Secretaria de Orçamento Federal (SOF) e sou instrutor da

Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e das Semanas de

Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas da Escola

de Administração Fazendária (ESAF). Especializei-me em Planejamento e

Orçamento pela ENAP e sou pós-graduado em Orçamento Público pelo

Instituto Serzedello Corrêa do Tribunal de Contas da União (ISC/TCU). Fiz meu

primeiro concurso público nacional aos 17 anos, ingressando na Escola

Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) e me graduei pela Academia

Militar das Agulhas Negras (AMAN), concluindo meu bacharelado em Ciências

Militares com ênfase em Intendência (Logística e Administração). Como Oficial

do Exército, exerci as funções de Pregoeiro e de Membro da Comissão

Permanente de Licitações e Contratos. Sou servidor público desde 2001 e

professor das disciplinas Administração Financeira e Orçamentária (AFO),

Direito Financeiro e Planejamento e Orçamento Governamental.

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Como concurseiro, comecei a estudar em 2006 visando à Receita Federal,

buscando um novo horizonte, e como o concurso não saía, procurei novas

frentes. Surgiu o concurso para meu cargo atual, analisei o edital e as funções

desempenhadas, quando vislumbrei que tal cargo era muito mais voltado para

minhas preferências pessoais. Até então nem sabia que ele existia! Mesmo

mudando o foco em cima da hora, sem ter estudado algumas matérias, obtive a

aprovação, a qual consegui muito em função do conhecimento de matérias

como Administração Financeira e Orçamentária – AFO, Finanças Públicas e

Lei de Responsabilidade Fiscal, que sempre têm um peso significativo nessa

prova.

A minha experiência anterior como Pregoeiro e em Licitações me ajudou e

ajuda até hoje a ter uma visão mais completa do emprego do dinheiro público,

pois agora estou do outro lado, o da alocação dos recursos. Assim,

compreendo todas as dificuldades e anseios daqueles que efetivamente

“gastam”. Hoje, como Analista de Planejamento e Orçamento (APO) e lotado

na Secretaria de Orçamento Federal (SOF), convivo diariamente com o

Orçamento Público e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Buscando ser o mais completo e objetivo possível, serão 6 aulas teóricas (0 a

5), acompanhadas de 300 questões comentadas e desenvolvidas da seguinte

forma:

Sou autor do livro Administração Financeira e

Orçamentária, Teoria e Questões, Sérgio Mendes,

Editora Método. Informo que o livro já está disponível nas

melhores livrarias de todo o país.

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• Aula 0 – Princípios e objetivos. Transparência e Gestão Fiscal: Gestão

Fiscal, Transparência, Conselho de Gestão Fiscal, Relatório de Gestão

Fiscal e Relatório Resumido de Execução Orçamentária.

• Aula 1 – Efeitos no planejamento e no processo orçamentário: Plano

Plurianual; Lei de Diretrizes Orçamentárias, LDO na LRF e os anexos de

riscos e metas fiscais; Lei Orçamentária Anual; previsão e reestimativa

de receitas; publicação da LOA e cumprimento de metas; limitação de

empenho e movimentação financeira.

• Aula 2 – Receita Corrente Líquida e Despesas com Pessoal: Limites,

Controles, Exceções e Seguridade Social.

• Aula 3 – Endividamento Público: Dívida Pública: Definições,

Competências, Limites, Recondução e Exceções. Operações de Crédito:

Regras Gerais e Operações de Crédito por Antecipação de Receita

Orçamentária. Vedações. Banco Central do Brasil: Operações na LRF.

Garantia e Contragarantia,

• Aula 4 – Geração de Despesa e Despesa Obrigatória de Caráter

Continuado. Transferências. Gestão e Preservação do Patrimônio

Público: Regra de Ouro, Alienação de Bens e Direitos, Conservação do

Patrimônio Público, Restos a Pagar na LRF, Empresas Controladas pelo

Setor Público e Conta Única na LRF.

• Aula 5 – Renúncia de Receitas. Destinação de Recursos Públicos para

o Setor Privado. Escrituração, Consolidação e Prestação das Contas.

Estou ministrando este curso on-line porque realmente acredito em sua

efetividade. Sou natural de Juiz de Fora – MG e estava morando e trabalhando

lá. Se hoje sou Analista de Planejamento e Orçamento, devo muito aos cursos

on-line.

E quanto a você estudante? Quer mudar de vida? Quer ser reconhecido

profissionalmente? Está se sentindo subempregado? Quer respirar novos

ares? Quer integrar uma valorizada carreira do nosso serviço público?

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Como motivação lei esta pequena crônica cujo autor desconheço:

A mamãe e seu filhote camelo estavam à toa, quando de repente o bebê

camelo perguntou:

__ Mãe, mãe, posso lhe perguntar algumas coisas?

__ Claro! O que está incomodando o meu filhote?

__ Por que os camelos têm corcova?

__ Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas

para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem

água!

__ Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?

__ Filho, certamente elas são assim para nos permitir caminhar no deserto.

Sabe, com essas pernas eu posso me movimentar pelo deserto melhor do que

qualquer um!

__ Tá... Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles

atrapalham minha visão.

__ Meu filho, esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para

os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia

e pelo vento do deserto!

__ Ahhh! – concordou o camelinho.

__ Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as

pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus

olhos do deserto.

__ Isso mesmo, meu filho!

__ Então... o que estamos fazendo nesse tal de zoológico?

MORAL DA HISTÓRIA

Não adianta você ter tudo se não está no lugar certo.

Venha comigo nesta empreitada! Busque seus objetivos!

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“As ideias e estratégias são importantes, mas o verdadeiro desafio é a

sua execução”. (Percy Barnevick)

"Pensamentos conduzem a sentimentos. Sentimentos conduzem a ações.

Ações conduzem a resultados" (T. Harv Eker)

Nesta aula abordaremos os princípios e objetivos da LRF e os temas atinentes

à transparência e gestão fiscal: Gestão Fiscal, Transparência, Conselho de

Gestão Fiscal, Relatório de Gestão Fiscal e Relatório Resumido de Execução

Orçamentária.

1. PRINCÍPIOS E OBJETIVOS

A Lei Complementar n° 101, de 4 de maio de 2000, conhecida como Lei de

Responsabilidade Fiscal (LRF), estabelece normas de finanças públicas

voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, a qual pressupõe ação

planejada e transparente, em que se previnam riscos e corrijam desvios

capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de

metas de resultados entre receitas e despesas e à obediência a limites e

condições no que tange à renúncia de receita, geração de despesas com

pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária,

operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de

garantia e inscrição em Restos a Pagar.

A LRF apoia-se sobre quatro pilares, dos quais depende o alcance de seus

objetivos: o planejamento, a transparência, o controle e a responsabilidade.

De acordo com Machado1, os objetivos da LRF são impactar o modelo de

gestão do setor público na direção de: fortalecer o controle centralizado das

dotações orçamentárias, na medida em que exigem o estabelecimento de 1 MACHADO, N. Sistema de Informação de Custo: diretrizes para integração ao Orçamento Público e

à Contabilidade Governamental. Brasília: Escola Nacional de Administração Pública – Enap, 2005.

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limites totais de gasto e definem limites específicos para algumas despesas;

estreitar os vínculos entre PPA, LDO e LOA, criando mecanismos para que a

fase da execução não se desvie do planejamento inicial; fortalecer os

instrumentos de avaliação e controle da ação governamental.

As disposições da LRF obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios. Nas referências à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos

Municípios, estão compreendidos o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste

abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;

bem como as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias,

fundações e empresas estatais dependentes. Ainda, a Estados entende-se

considerado o Distrito Federal; e a Tribunais de Contas estão incluídos:

Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado e, quando houver,

Tribunal de Contas dos Municípios e Tribunal de Contas do Município.

A LRF estabelece normas de finanças públicas voltadas para a

responsabilidade na gestão fiscal, porém sua função não foi de preencher as

lacunas da Lei 4.320/1964, tampouco revogá-la.

Caiu na prova:

(CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Com relação à

responsabilidade na gestão fiscal, julgue o item.

1) Nesse tipo de responsabilidade, pressupõe-se a ação planejada e

transparente com o objetivo de prevenir riscos e efetuar possíveis correções de

desvios que possam afetar o equilíbrio das contas públicas.

A LRF estabelece normas de finanças públicas voltadas para a

responsabilidade na gestão fiscal, a qual pressupõe ação planejada e

transparente, em que se previnam riscos e corrijam desvios capazes de afetar

o equilíbrio das contas públicas.

Resposta: Certa

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2. TRANSPARÊNCIA E GESTÃO FISCAL

2.1 Gestão Fiscal Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a

instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da

competência constitucional do ente da Federação. No entanto, é vedada a

realização de transferências voluntárias para o ente que não observe tal

determinação no que se refere aos impostos. Assim, apesar de os requisitos

essenciais da responsabilidade na gestão fiscal contemplarem os tributos, a

vedação quanto às transferências voluntárias se refere apenas aos impostos.

Ressalto que tal vedação não alcança as transferências voluntárias destinadas

a ações de educação, saúde e assistência social.

A LRF trata da fiscalização da gestão fiscal no art. 59. O Poder Legislativo,

diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle

interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das

normas da LRF, com ênfase no que se refere a:

• atingimento das metas estabelecidas na LDO;

• limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição

em Restos a Pagar;

• medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal;

• providências tomadas para recondução dos montantes das dívidas

consolidada e mobiliária aos respectivos limites;

• destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos;

• cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais,

quando houver.

Compete privativamente ao Presidente da República prestar, anualmente, ao

Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão

legislativa, as contas referentes ao exercício anterior.

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Caiu na prova:

2) (CESPE - Analista Judiciário - Administrativo - STM - 2011) Os municípios

que não instituírem a taxa municipal de iluminação pública, bem como os que

não a tenham previsto em seus orçamentos e não a estejam arrecadando,

estão proibidos de receber transferências voluntárias de outros entes,

ressalvadas aquelas destinadas a ações com saúde, educação e assistência

social.

Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a

instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da

competência constitucional do ente da Federação. No entanto, é vedada a

realização de transferências voluntárias para o ente que não observe tal

determinação no que se refere aos impostos. Assim, apesar de os requisitos

essenciais da responsabilidade na gestão fiscal contemplarem os tributos, a

vedação quanto às transferências voluntárias se refere apenas aos impostos.

Os municípios que não instituírem a taxa municipal de iluminação pública não

estão proibidos de receber transferências voluntárias, pois não se trata da

instituição de impostos.

Resposta: Errada

2.2 Transparência

Segundo o art. 48 da LRF, são instrumentos de transparência da gestão fiscal,

aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de

acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as

prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da

Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões

simplificadas desses documentos.

A transparência será assegurada também mediante:

• incentivo à participação popular e realização de audiências públicas,

durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de

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diretrizes orçamentárias e orçamentos;

• liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em

tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução

orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público. Os

entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica

o acesso a informações, quanto à despesa, referentes a todos os atos

praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da

despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima

dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem

fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária

do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório

realizado; e quanto à receita, referente ao lançamento e ao recebimento

de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos

extraordinários;

• adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que

atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder

Executivo da União.

As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis,

durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico

responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e

instituições da sociedade.

A prestação de contas da União conterá demonstrativos do Tesouro Nacional e

das agências financeiras oficiais de fomento, incluído o Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social, especificando os empréstimos e

financiamentos concedidos com recursos oriundos dos orçamentos fiscal e da

seguridade social e, no caso das agências financeiras, avaliação

circunstanciada do impacto fiscal de suas atividades no exercício.

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Caiu na prova:

3) (CESPE - Assessor Técnico de Controle e Administração - TCE/RN - 2009)

A liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em

tempo real, de informações pormenorizadas acerca da execução orçamentária

e financeira, em meios eletrônicos de acesso público, é uma das formas de

assegurar a transparência da gestão fiscal.

A transparência será assegurada, entre outros, mediante liberação ao pleno

conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de

informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em

meios eletrônicos de acesso público.

Resposta: Certa

2.3 Conselho de Gestão Fiscal

O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da política e da

operacionalidade da gestão fiscal serão realizados por conselho de gestão

fiscal – CGF.

O CGF instituirá formas de premiação e reconhecimento público aos titulares

de Poder que alcançarem resultados meritórios em suas políticas de

desenvolvimento social, conjugados com a prática de uma gestão fiscal

pautada pelas normas da LRF.

O Conselho será constituído por representantes de todos os Poderes e esferas

de Governo, do Ministério Público e de entidades técnicas representativas da

sociedade, visando a:

• Harmonização e coordenação entre os entes da Federação;

• Disseminação de práticas que resultem em maior eficiência na alocação

e execução do gasto público, na arrecadação de receitas, no controle do

endividamento e na transparência da gestão fiscal;

• Adoção de normas de consolidação das contas públicas, padronização

das prestações de contas e dos relatórios e demonstrativos de gestão

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fiscal de que trata a LRF, normas e padrões mais simples para os

pequenos Municípios, bem como outros, necessários ao controle social;

• Divulgação de análises, estudos e diagnósticos.

Ainda, a LRF determinou que lei ordinária deve dispor sobre a composição e a

forma de funcionamento do conselho.

Caiu na prova:

4) (CESPE – Administrador – Ministério da Previdência Social – 2010) O

funcionamento do Conselho de Gestão Fiscal, previsto na LRF, permitirá a

participação de entidades técnicas da sociedade em matéria orçamentária

pública, com vistas à melhoria da eficiência na arrecadação das receitas e na

alocação e execução das despesas.

O CGF será constituído por representantes de todos os Poderes e esferas de

Governo, do Ministério Público e de entidades técnicas representativas da

sociedade, visando, entre outros, a disseminação de práticas que resultem em

maior eficiência na alocação e execução do gasto público, na arrecadação de

receitas, no controle do endividamento e na transparência da gestão fiscal.

Resposta: Certa

2.4 Relatório de Gestão Fiscal

O Relatório de Gestão Fiscal - RGF será emitido, a cada quadrimestre, pelos

titulares dos Poderes e órgãos, assinado pelo Chefe do Poder Executivo;

Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório

equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;

Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou

órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do

Poder Judiciário; Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados. O

relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela

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administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas

por ato próprio de cada Poder ou órgão.

É facultado aos Municípios com população inferior a cinquenta mil habitantes

optar por divulgar semestralmente o Relatório de Gestão Fiscal.

De acordo com o art. 55, o Relatório de Gestão Fiscal conterá:

I - comparativo com os limites de que trata a LRF, dos seguintes montantes:

despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

dívidas consolidada e mobiliária; concessão de garantias; operações de

crédito, inclusive por antecipação de receita; e despesas de que trata o

inciso II do art. 4o, ou seja, do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as

receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e

benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia que acompanha o

projeto de lei orçamentária;

II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado

qualquer dos limites;

III - demonstrativos, no último quadrimestre do montante das disponibilidades

de caixa em trinta e um de dezembro; da inscrição em Restos a Pagar, das

despesas liquidadas; empenhadas e não liquidadas; empenhadas e não

liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa; não

inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram

cancelados; e do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso

IV do art. 38, que trata das operações de crédito por antecipação de receita.

O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que

corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico. O

descumprimento do prazo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o

ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de

crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da

dívida mobiliária.

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2.5 Relatório Resumido de Execução Orçamentária

O Relatório Resumido de Execução Orçamentária - RREO abrangerá todos os

Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o

encerramento de cada bimestre e será composto de:

• Balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as

receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a

previsão atualizada; as despesas por grupo de natureza, discriminando

a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo;

• Demonstrativos da execução das receitas, por categoria econômica e

fonte, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o

exercício, a receita realizada no bimestre, a realizada no exercício e a

previsão a realizar; e das despesas, por categoria econômica e grupo de

natureza da despesa, discriminando dotação inicial, dotação para o

exercício, despesas empenhada e liquidada, no bimestre e no exercício;

• Despesas, por função e subfunção.

Os valores referentes ao refinanciamento da dívida mobiliária constarão

destacadamente nas receitas de operações de crédito e nas despesas com

amortização da dívida. Da mesma forma que na escrituração e consolidação

das contas e no RGF, o descumprimento do prazo impedirá, até que a situação

seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e

contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do

principal atualizado da dívida mobiliária.

De acordo com o art. 53 da LRF, acompanharão o RREO demonstrativos

relativos a:

• Apuração da receita corrente líquida e sua evolução, assim como a

previsão de seu desempenho até o final do exercício;

• Receitas e despesas previdenciárias;

• Resultados nominal e primário;

• Despesas com juros;

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• Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão, os valores inscritos, os

pagamentos realizados e o montante a pagar.

É facultado aos Municípios com população inferior a cinquenta mil habitantes

optar por divulgar semestralmente os demonstrativos do RREO (citados

acima).

Já o RREO referente ao último bimestre do exercício será acompanhado

também de demonstrativos do atendimento da regra de ouro (inciso III do art.

167 da CF/1988 e disposições da LRF no § 3o do art. 32); das projeções

atuariais dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores

públicos; e da variação patrimonial, evidenciando a alienação de ativos e a

aplicação dos recursos dela decorrentes.

Quando for o caso, serão apresentadas justificativas da limitação de empenho

e da frustração de receitas, especificando as medidas de combate à sonegação

e à evasão fiscal, adotadas e a adotar, e as ações de fiscalização e cobrança.

Caiu na prova:

5) (CESPE - Oficial Técnico de Inteligência - Administração - ABIN - 2010)

Incluem-se entre os instrumentos de transparência da gestão fiscal o relatório

resumido da execução orçamentária, de periodicidade trimestral, e o relatório

de gestão fiscal, de periodicidade semestral.

Incluem-se entre os instrumentos de transparência da gestão fiscal o relatório

resumido da execução orçamentária, de periodicidade bimestral, e o relatório

de gestão fiscal, de periodicidade quadrimestral.

Resposta: Errada

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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES

6) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Conforme dispõe a LRF, o

estado ou município que não promover a instituição, previsão e efetiva

arrecadação de todos os impostos de sua competência constitucional ficará

impossibilitado de receber transferências voluntárias da União.

A regra geral dispõe que é vedada a realização de transferências voluntárias

para o ente que não promover a instituição, previsão e efetiva arrecadação de

todos os impostos de sua competência constitucional. Assim, apesar de os

requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal contemplarem os

tributos, a vedação quanto às transferências voluntárias se refere apenas aos

impostos.

Ressalto que tal vedação não alcança as transferências voluntárias destinadas

a ações de educação, saúde e assistência social.

Resposta: Certa

7) (CESPE - Analista Judiciário - Administração - TRE/BA - 2010) Os

instrumentos de transparência, relativos a planejamento, execução e controle

da gestão fiscal incluem o relatório resumido da execução orçamentária e o

relatório de gestão fiscal. Além disso, durante os processos de elaboração e

discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos deve haver

incentivo à participação popular e realização de audiências públicas.

São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla

divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos,

orçamentos e LDOs; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o

Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão

Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

A transparência será assegurada também, entre outros, mediante incentivo à

participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos

de elaboração e discussão dos planos, LDOs e orçamentos.

Resposta: Certa

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8) (CESPE - Assessor Técnico de Controle e Administração - TCE/RN - 2009)

É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não

observe os requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal em

relação aos impostos de sua competência constitucional.

Novamente: a regra geral dispõe que é vedada a realização de transferências

voluntárias para o ente que não promover a instituição, previsão e efetiva

arrecadação de todos os impostos de sua competência constitucional. Assim,

apesar de os requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal

contemplarem os tributos, a vedação quanto às transferências voluntárias se

refere apenas aos impostos.

Ressalto que tal vedação não alcança as transferências voluntárias destinadas

a ações de educação, saúde e assistência social.

Resposta: Certa

9) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A LRF estabelece que a

responsabilidade na gestão fiscal pressupõe ação planejada e transparente,

para que se previnam riscos e corrijam desvios capazes de afetar o equilíbrio

das contas públicas. Nesse sentido, os recursos da reserva de contingência

são uma forma de prevenir os riscos de desequilíbrios nas contas públicas

provocados por situações contingentes.

A LRF estabelece que a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe ação

planejada e transparente, para que se previnam riscos e corrijam desvios

capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas.

A reserva de contingência tem por finalidade atender, além da abertura de

créditos adicionais, perdas que, embora sejam previsíveis, são episódicas,

contingentes ou eventuais. Deve ser prevista em lei sua constituição, com

vistas a enfrentar prováveis perdas decorrentes de situações emergenciais. É

uma forma de prevenir os riscos de desequilíbrios nas contas públicas

provocados por situações contingentes.

Resposta: Certa

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10) (CESPE - Técnico Administrativo - MPU - 2010) O relatório resumido da

execução orçamentária é necessário para todos os órgãos da administração

direta e indireta dos poderes da República.

Segundo o art. 52 da LRF, o relatório resumido de execução orçamentária

abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público. No entanto, tal artigo deve

ser combinado com o artigo 1º da LRF, o qual dispõe que a LRF não se aplica

a todos os órgãos da administração indireta. As disposições da LRF obrigam a

União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Nas referências à

União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos

o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de

Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público; bem como as respectivas

administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais

dependentes. Dessa forma, a LRF não alcança as empresas estatais não

dependentes, apesar de tais empresas também integrarem a administração

indireta.

Assim, o relatório resumido da execução orçamentária não é necessário para

todos os órgãos da administração direta e indireta dos poderes da República.

O CESPE optou por anular o item, pois considerou que dificultava um

julgamento objetivo por parte do candidato. No entanto, para efeitos de

estudos, o item está errado.

Resposta: Errada

11) (CESPE – Analista Administrativo - ANATEL – 2009) Em atendimento ao

disposto no texto constitucional, estabelecendo a necessidade de lei

complementar em matéria orçamentária, editou-se a Lei de Responsabilidade

Fiscal (LRF), que preencheu as lacunas da Lei nº 4.320/1964.

A LRF estabelece normas de finanças públicas voltadas para a

responsabilidade na gestão fiscal, porém sua função não foi de preencher as

lacunas da Lei 4.320/1964, tampouco revogá-la.

Resposta: Errada

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12) (Universa - Técnico em Gestão - MPE/GO - 2010) O relatório de gestão

fiscal deve ser elaborado e divulgado em cada esfera da Federação, pelo

respectivo chefe do Poder Executivo, englobando, em um único documento,

todos os dados e as informações de cada um dos Poderes.

O Relatório de Gestão Fiscal - RGF será emitido, a cada quadrimestre, pelos

titulares dos Poderes e órgãos.

Resposta: Errada

13) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009)

A Lei de Responsabilidade Fiscal não se aplica aos municípios.

As disposições da LRF obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios.

Resposta: Errada

14) (Universa – Especialista em Assistência Social - Administração - 2010) O

Poder Legislativo não pode fiscalizar diretamente o cumprimento das normas

previstas na lei, somente com o auxílio do Tribunal de Contas.

O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e

o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público,

fiscalizarão o cumprimento das normas da LRF no que se refere à gestão

fiscal.

Resposta: Errada

15) (Universa – Especialista em Assistência Social - Administração - 2010) O

sistema de controle interno do Poder Executivo, do Legislativo e do Judiciário

poderá fiscalizar o atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes

orçamentárias.

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O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o

sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão

o cumprimento das normas da LRF, com ênfase no que se refere, dentre

outros, a atingimento das metas estabelecidas na LDO.

Resposta: Certa

16) (Universa – Especialista em Assistência Social - Administração - 2010) O

Ministério Público, bem como o respectivo sistema de controle interno, não tem

competência para fiscalizar a gestão fiscal.

O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o

sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público,

fiscalizarão o cumprimento das normas da LRF no que se refere à gestão

fiscal.

Resposta: Errada

17) (Universa – Técnico em Gestão – MPE/GO - 2010) A responsabilidade

pela elaboração do relatório de gestão fiscal é exclusivamente dos titulares da

administração financeira e do controle interno, que são os únicos que podem

assiná-lo.

O Relatório de Gestão Fiscal - RGF será emitido, a cada quadrimestre, pelos

titulares dos Poderes e órgãos, assinado pelo Chefe do Poder Executivo;

Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório

equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;

Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou

órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do

Poder Judiciário; Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados. O

relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela

administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas

por ato próprio de cada Poder ou órgão.

Resposta: Errada

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18) (Universa – Técnico em Gestão – MPE/GO - 2010) A falta de publicidade

do relatório de gestão fiscal acarretará para o estado ou município inadimplente

a suspensão das transferências constitucionais e obrigatórias.

O descumprimento do prazo de publicação do RGF impedirá, até que a

situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências

voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao

refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária. Logo, não

acarretará em suspensão das transferências constitucionais e obrigatórias.

Resposta: Errada

19) (Universa – Especialista em Assistência Social - Administração - 2010) A

Lei Complementar n.º 101/2000 estabelece normas de finanças públicas

voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, prevendo instrumentos de

transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, até

mesmo em meios eletrônicos de acesso público. Entre os instrumentos legais

previstos, não se inclui(em)

(A) planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias.

(B) prestação de contas e o respectivo parecer técnico.

(C) relatório resumido da execução orçamentária.

(D) programas nacionais, regionais e setoriais.

(E) relatório de gestão fiscal.

Segundo o art. 48 da LRF, são instrumentos de transparência da gestão fiscal,

aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de

acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as

prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da

Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões

simplificadas desses documentos.

Logo, entre os instrumentos legais previstos, não se incluem os programas

nacionais, regionais e setoriais.

Resposta: Letra D

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20) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) O relatório da gestão fiscal

conterá o comparativo dos limites relacionados nas alternativas a seguir, à

exceção de uma. Assinale-a.

(A) Despesa total com pessoal, distinguindo a realizada com inativos e

pensionistas.

(B) Dívidas consolidada e mobiliária.

(C) Concessão de garantias.

(D) Operações de crédito, inclusive por antecipação de receita.

(E) Receitas e despesas previdenciárias.

O RGF conterá comparativo com os limites de que trata a LRF, dos seguintes

montantes: despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e

pensionistas; dívidas consolidada e mobiliária; concessão de garantias;

operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; e despesas de que

trata o inciso II do art. 4o, ou seja, do demonstrativo regionalizado do efeito,

sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões,

subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia que

acompanha o projeto de lei orçamentária.

Acompanhará o RREO demonstrativo relativo a receitas e despesas

previdenciárias.

Resposta: Letra E

21) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) O Poder

Executivo publicará, após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido

da execução orçamentária até:

a) 60 dias.

b) 120 dias.

c) 90 dias.

d) 30 dias.

e) 150 dias.

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O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada

bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

Resposta: Letra D

22) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) Nos termos da Lei de

Responsabilidade Fiscal, o Relatório da Gestão Fiscal conterá o comparativo

com os seguintes montantes, à exceção de um. Assinale-o.

(A) Despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas.

(B) Dívidas consolidada e mobiliária.

(C) Concessão de garantias.

(D) Execução da receita e despesa orçamentária.

(E) Operações de crédito, inclusive por antecipação de receita.

O RGF conterá comparativo com os limites de que trata a LRF, dos seguintes

montantes: despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e

pensionistas; dívidas consolidada e mobiliária; concessão de garantias;

operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; e despesas de que

trata o inciso II do art. 4o, ou seja, do demonstrativo regionalizado do efeito,

sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões,

subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia que

acompanha o projeto de lei orçamentária.

O RREO é que será composto de demonstrativo da execução das receitas,

por categoria econômica e fonte, especificando a previsão inicial, a previsão

atualizada para o exercício, a receita realizada no bimestre, a realizada no

exercício e a previsão a realizar; e das despesas, por categoria econômica e

grupo de natureza da despesa, discriminando dotação inicial, dotação para o

exercício, despesas empenhada e liquidada, no bimestre e no exercício.

Resposta: Letra D

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23) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) De acordo com a Lei de

Responsabilidade Fiscal, o demonstrativo relativo aos resultados primário e

nominal integrará:

(A) o relatório resumido da execução orçamentária.

(B) o anexo de metas fiscais.

(C) o relatório da gestão fiscal.

(D) o balanço financeiro.

(E) a lei de diretrizes orçamentárias.

Acompanharão o RREO demonstrativos relativos a:

• Apuração da receita corrente líquida e sua evolução, assim como a

previsão de seu desempenho até o final do exercício;

• Receitas e despesas previdenciárias;

• Resultados nominal e primário;

• Despesas com juros;

• Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão, os valores inscritos, os

pagamentos realizados e o montante a pagar.

Resposta: Letra A

24) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) A responsabilidade na

gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem

riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas,

mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a

obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração

de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e

mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita,

concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

A LRF estabelece normas de finanças públicas voltadas para a

responsabilidade na gestão fiscal, a qual pressupõe ação planejada e

transparente, em que se previnam riscos e corrijam desvios capazes de afetar

o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de

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resultados entre receitas e despesas e à obediência a limites e condições no

que tange à renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da

seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de

crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição

em Restos a Pagar.

Resposta: Certa

25) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) É vedada a realização de

transferências voluntárias para o ente que não observe os requisitos essenciais

da responsabilidade na gestão fiscal.

É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não

observe os requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal no que

se refere aos impostos.

Resposta: Certa

26) (FGV – Consultor Orçamentário - Senado - 2008) A Lei de

Responsabilidade Fiscal não revoga a Lei 4.320 de 1964, já que esta última

não tem como foco a gestão fiscal.

A LRF estabelece normas de finanças públicas voltadas para a

responsabilidade na gestão fiscal, porém sua função não foi de preencher as

lacunas da Lei 4.320/1964, tampouco revogá-la.

Resposta: Certa

27) (FGV – Economista – BADESC – 2010) A transparência será assegurada

também mediante incentivo à participação popular e realização de audiências

públicas, durante os processos de elaboração e de discussão dos planos, lei de

diretrizes orçamentárias e orçamentos.

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A transparência será assegurada também, entre outros, mediante incentivo à

participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos

de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e

orçamentos

Resposta: Certa

28) (FGV – Economista – BADESC – 2010) O Poder Legislativo e o sistema de

controle interno de cada Poder e do Ministério Público fiscalizarão o

cumprimento dos limites e condições para realização de operações de crédito e

inscrição em Restos a Pagar.

O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o

sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão

o cumprimento das normas da LRF, com ênfase no que se refere, entre outros,

a limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em

Restos a Pagar.

Resposta: Certa

29) (FGV - Auditor Substituto de Conselheiro - TCM/RJ - 2008) Constituem

requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição,

previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência

constitucional do ente da Federação.

De acordo com o art. 11 da LRF, constituem requisitos essenciais da

responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação

de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

Resposta: Certa

30) (FGV – Fiscal de Rendas – ICMS/RJ – 2010) A LRF trouxe maior

transparência à gestão fiscal, à escrituração e consolidação das contas, aos

relatórios a serem apresentados aos órgãos competentes, às prestações de

contas e à fiscalização da gestão fiscal.

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Um dos pilares da LRF é a transparência. Segundo o art. 48 da LRF, são

instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla

divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos,

orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o

respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e

o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

Resposta: Certa

31) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) A LRF estabelece um

código de conduta para os administradores públicos para promover ação

planejada e transparente na busca do equilíbrio das contas públicas.

A LRF estabelece um código de conduta para os administradores públicos.

Dispõe sobre normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na

gestão fiscal, a qual pressupõe ação planejada e transparente, em que se

previnam riscos e corrijam desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas

públicas.

Resposta: Certa

32) (FGV – Fiscal de Rendas – ICMS/RJ – 2009) A LRF impôs normas de

planejamento e controle das contas públicas, definindo critérios transparentes

para estimativas de receitas, e redefinindo os limites e critérios de controle de

gastos de pessoal.

A LRF apoia-se sobre quatro pilares, dos quais depende o alcance de seus

objetivos: o planejamento, a transparência, o controle e a responsabilidade. Por

exemplo, traz regras para a previsão de receitas e limites e critérios de controle

de gastos de pessoal.

Resposta: Certa

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33) (FGV – Fiscal de Rendas – ICMS/RJ – 2009) A LRF buscou, dentre seus

objetivos, fortalecer o controle centralizado das dotações orçamentárias.

Os objetivos da LRF são impactar o modelo de gestão do setor público na

direção de: fortalecer o controle centralizado das dotações orçamentárias,

na medida em que exigem o estabelecimento de limites totais de gasto e

definem limites específicos para algumas despesas; estreitar os vínculos entre

PPA, LDO e LOA, criando mecanismos para que a fase da execução não se

desvie do planejamento inicial; fortalecer os instrumentos de avaliação e

controle da ação governamental.

Resposta: Certa

34) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) O Poder

Executivo publicará, até sessenta dias após o encerramento de cada bimestre,

relatório resumido da execução orçamentária.

O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada

bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

Resposta: Errada

35) (FGV - APO/PE - 2008) Constituem requisitos essenciais da

responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação

de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

De acordo com o art. 11 da LRF, constituem requisitos essenciais da

responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação

de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

Resposta: Certa

36) (FGV – Fiscal de Rendas – ICMS/RJ – 2009) A LRF buscou, dentre seus

objetivos, a socialização de eventuais dívidas de prefeituras e estados

deficitários.

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A Lei de Responsabilidade Fiscal não tem como objetivo socializar dívidas. A

LRF estabeleceu regras severas relativas ao endividamento público.

Resposta: Errada

37) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) A União, os Estados, o

Distrito Federal, os Municípios (incluindo o Poder Executivo, o Poder

Legislativo, o Poder Judiciário e o Ministério Público) e as respectivas

administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais

dependentes – excetuando-se, no âmbito do Poder Legislativo, quando houver,

o Tribunal de Contas dos Municípios ou o Tribunal de Contas do Município –

estão sujeitos às regras da Lei de Responsabilidade Fiscal.

As disposições da LRF obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios. Nas referências à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos

Municípios, estão compreendidos o Poder Executivo, o Poder Legislativo,

neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério

Público; bem como as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias,

fundações e empresas estatais dependentes. Ainda, a Estados entende-se

considerado o Distrito Federal; e a Tribunais de Contas estão incluídos:

Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado e, quando houver,

Tribunal de Contas dos Municípios e Tribunal de Contas do Município.

Resposta: Errada

38) (FGV - Economista - BADESC - 2010) As contas apresentadas pelo Chefe

do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo

Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração.

As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis,

durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico

responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e

instituições da sociedade.

Resposta: Certa

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39) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) Constituem requisitos

essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva

arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da

Federação.

De acordo com o art. 11 da LRF, constituem requisitos essenciais da

responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação

de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

Resposta: Certa

40) (FGV – Economista – BADESC – 2010) A prestação de contas da União

conterá demonstrativos do Tesouro Nacional e das agências financeiras oficiais

de fomento, incluído o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e

Social.

A prestação de contas da União conterá demonstrativos do Tesouro Nacional e

das agências financeiras oficiais de fomento, incluído o Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social, especificando os empréstimos e

financiamentos concedidos com recursos oriundos dos orçamentos fiscal e da

seguridade social e, no caso das agências financeiras, avaliação

circunstanciada do impacto fiscal de suas atividades no exercício.

Resposta: Certa

E aqui terminamos a nossa aula demonstrativa.

Na próxima aula continuaremos com a LRF, tratando dos efeitos no

planejamento e no processo orçamentário: Plano Plurianual; Lei de Diretrizes

Orçamentárias, LDO na LRF e os anexos de riscos e metas fiscais; Lei

Orçamentária Anual; previsão e reestimativa de receitas; publicação da LOA e

cumprimento de metas; limitação de empenho e movimentação financeira.

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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MEMENTO 0

GESTÃO FISCAL E INSTRUMENTOS DE TRANSPARÊNCIA

A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe ação planejada e transparente, em que se previnem

riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o

cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e à obediência a limites e condições no

que tange à renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras,

dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita,

concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva

arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. No entanto, é

vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe tal determinação no

que se refere aos impostos. Tal vedação não alcança as transferências voluntárias destinadas a ações

de educação, saúde e assistência social.

São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive

em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as

prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária

e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

A transparência será assegurada também mediante:

Incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de

elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos.

Liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações

pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

Adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda ao padrão mínimo

de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União.

RGF - Composição

Comparativo com os limites de que trata a LRF, dos seguintes montantes: despesa total com pessoal,

distinguindo a com inativos e pensionistas; dívidas consolidada e mobiliária; concessão de garantias;

operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; e despesas de que trata o inciso II do art.

4o, ou seja, do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de

isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia que

acompanha o projeto de lei orçamentária;

Indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites;

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Demonstrativos, no último quadrimestre do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um

de dezembro; da inscrição em Restos a Pagar, das despesas liquidadas; empenhadas e não liquidadas;

empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa; não

inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados; e do

cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art. 38, que trata das operações de

crédito por ARO.

RREO

Composição

Balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as receitas por fonte, informando

as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada; as despesas por grupo de natureza,

discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo;

Demonstrativos da execução das receitas, por categoria econômica e fonte, especificando a previsão

inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada no bimestre, a realizada no

exercício e a previsão a realizar; e das despesas, por categoria econômica e grupo de natureza da

despesa, discriminando dotação inicial, dotação para o exercício, despesas empenhada e liquidada,

no bimestre e no exercício;

Despesas, por função e subfunção.

Acompanharão o RREO demonstrativos relativos a

Apuração da RCL e sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do

exercício;

Receitas e despesas previdenciárias;

Resultados nominal e primário;

Despesas com juros;

Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão, os valores inscritos, os pagamentos realizados e o

montante a pagar.

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

(CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Com relação à

responsabilidade na gestão fiscal, julgue o item.

1) Nesse tipo de responsabilidade, pressupõe-se a ação planejada e

transparente com o objetivo de prevenir riscos e efetuar possíveis correções de

desvios que possam afetar o equilíbrio das contas públicas.

2) (CESPE - Analista Judiciário - Administrativo - STM - 2011) Os municípios

que não instituírem a taxa municipal de iluminação pública, bem como os que

não a tenham previsto em seus orçamentos e não a estejam arrecadando,

estão proibidos de receber transferências voluntárias de outros entes,

ressalvadas aquelas destinadas a ações com saúde, educação e assistência

social.

3) (CESPE - Assessor Técnico de Controle e Administração - TCE/RN - 2009)

A liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em

tempo real, de informações pormenorizadas acerca da execução orçamentária

e financeira, em meios eletrônicos de acesso público, é uma das formas de

assegurar a transparência da gestão fiscal.

4) (CESPE – Administrador – Ministério da Previdência Social – 2010) O

funcionamento do Conselho de Gestão Fiscal, previsto na LRF, permitirá a

participação de entidades técnicas da sociedade em matéria orçamentária

pública, com vistas à melhoria da eficiência na arrecadação das receitas e na

alocação e execução das despesas.

5) (CESPE - Oficial Técnico de Inteligência - Administração - ABIN - 2010)

Incluem-se entre os instrumentos de transparência da gestão fiscal o relatório

resumido da execução orçamentária, de periodicidade trimestral, e o relatório

de gestão fiscal, de periodicidade semestral.

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6) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Conforme dispõe a LRF, o

estado ou município que não promover a instituição, previsão e efetiva

arrecadação de todos os impostos de sua competência constitucional ficará

impossibilitado de receber transferências voluntárias da União.

7) (CESPE - Analista Judiciário - Administração - TRE/BA - 2010) Os

instrumentos de transparência, relativos a planejamento, execução e controle

da gestão fiscal incluem o relatório resumido da execução orçamentária e o

relatório de gestão fiscal. Além disso, durante os processos de elaboração e

discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos deve haver

incentivo à participação popular e realização de audiências públicas.

8) (CESPE - Assessor Técnico de Controle e Administração - TCE/RN - 2009)

É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não

observe os requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal em

relação aos impostos de sua competência constitucional.

9) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A LRF estabelece que a

responsabilidade na gestão fiscal pressupõe ação planejada e transparente,

para que se previnam riscos e corrijam desvios capazes de afetar o equilíbrio

das contas públicas. Nesse sentido, os recursos da reserva de contingência

são uma forma de prevenir os riscos de desequilíbrios nas contas públicas

provocados por situações contingentes.

10) (CESPE - Técnico Administrativo - MPU - 2010) O relatório resumido da

execução orçamentária é necessário para todos os órgãos da administração

direta e indireta dos poderes da República.

11) (CESPE – Analista Administrativo - ANATEL – 2009) Em atendimento ao

disposto no texto constitucional, estabelecendo a necessidade de lei

complementar em matéria orçamentária, editou-se a Lei de Responsabilidade

Fiscal (LRF), que preencheu as lacunas da Lei nº 4.320/1964.

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12) (Universa - Técnico em Gestão - MPE/GO - 2010) O relatório de gestão

fiscal deve ser elaborado e divulgado em cada esfera da Federação, pelo

respectivo chefe do Poder Executivo, englobando, em um único documento,

todos os dados e as informações de cada um dos Poderes.

13) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009)

A Lei de Responsabilidade Fiscal não se aplica aos municípios.

14) (Universa – Especialista em Assistência Social - Administração - 2010) O

Poder Legislativo não pode fiscalizar diretamente o cumprimento das normas

previstas na lei, somente com o auxílio do Tribunal de Contas.

15) (Universa – Especialista em Assistência Social - Administração - 2010) O

sistema de controle interno do Poder Executivo, do Legislativo e do Judiciário

poderá fiscalizar o atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes

orçamentárias.

16) (Universa – Especialista em Assistência Social - Administração - 2010) O

Ministério Público, bem como o respectivo sistema de controle interno, não tem

competência para fiscalizar a gestão fiscal.

17) (Universa – Técnico em Gestão – MPE/GO - 2010) A responsabilidade

pela elaboração do relatório de gestão fiscal é exclusivamente dos titulares da

administração financeira e do controle interno, que são os únicos que podem

assiná-lo.

18) (Universa – Técnico em Gestão – MPE/GO - 2010) A falta de publicidade

do relatório de gestão fiscal acarretará para o estado ou município inadimplente

a suspensão das transferências constitucionais e obrigatórias.

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19) (Universa – Especialista em Assistência Social - Administração - 2010) A

Lei Complementar n.º 101/2000 estabelece normas de finanças públicas

voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, prevendo instrumentos de

transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, até

mesmo em meios eletrônicos de acesso público. Entre os instrumentos legais

previstos, não se inclui(em)

(A) planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias.

(B) prestação de contas e o respectivo parecer técnico.

(C) relatório resumido da execução orçamentária.

(D) programas nacionais, regionais e setoriais.

(E) relatório de gestão fiscal.

20) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) O relatório da gestão fiscal

conterá o comparativo dos limites relacionados nas alternativas a seguir, à

exceção de uma. Assinale-a.

(A) Despesa total com pessoal, distinguindo a realizada com inativos e

pensionistas.

(B) Dívidas consolidada e mobiliária.

(C) Concessão de garantias.

(D) Operações de crédito, inclusive por antecipação de receita.

(E) Receitas e despesas previdenciárias.

21) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) O Poder

Executivo publicará, após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido

da execução orçamentária até:

a) 60 dias.

b) 120 dias.

c) 90 dias.

d) 30 dias.

e) 150 dias.

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22) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) Nos termos da Lei de

Responsabilidade Fiscal, o Relatório da Gestão Fiscal conterá o comparativo

com os seguintes montantes, à exceção de um. Assinale-o.

(A) Despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas.

(B) Dívidas consolidada e mobiliária.

(C) Concessão de garantias.

(D) Execução da receita e despesa orçamentária.

(E) Operações de crédito, inclusive por antecipação de receita.

23) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) De acordo com a Lei de

Responsabilidade Fiscal, o demonstrativo relativo aos resultados primário e

nominal integrará:

(A) o relatório resumido da execução orçamentária.

(B) o anexo de metas fiscais.

(C) o relatório da gestão fiscal.

(D) o balanço financeiro.

(E) a lei de diretrizes orçamentárias.

24) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) A responsabilidade na

gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem

riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas,

mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a

obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração

de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e

mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita,

concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

25) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) É vedada a realização de

transferências voluntárias para o ente que não observe os requisitos essenciais

da responsabilidade na gestão fiscal.

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26) (FGV – Consultor Orçamentário - Senado - 2008) A Lei de

Responsabilidade Fiscal não revoga a Lei 4.320 de 1964, já que esta última

não tem como foco a gestão fiscal.

27) (FGV – Economista – BADESC – 2010) A transparência será assegurada

também mediante incentivo à participação popular e realização de audiências

públicas, durante os processos de elaboração e de discussão dos planos, lei de

diretrizes orçamentárias e orçamentos.

28) (FGV – Economista – BADESC – 2010) O Poder Legislativo e o sistema de

controle interno de cada Poder e do Ministério Público fiscalizarão o

cumprimento dos limites e condições para realização de operações de crédito e

inscrição em Restos a Pagar.

29) (FGV - Auditor Substituto de Conselheiro - TCM/RJ - 2008) Constituem

requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição,

previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência

constitucional do ente da Federação.

30) (FGV – Fiscal de Rendas – ICMS/RJ – 2010) A LRF trouxe maior

transparência à gestão fiscal, à escrituração e consolidação das contas, aos

relatórios a serem apresentados aos órgãos competentes, às prestações de

contas e à fiscalização da gestão fiscal.

31) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) A LRF estabelece um

código de conduta para os administradores públicos para promover ação

planejada e transparente na busca do equilíbrio das contas públicas.

32) (FGV – Fiscal de Rendas – ICMS/RJ – 2009) A LRF impôs normas de

planejamento e controle das contas públicas, definindo critérios transparentes

para estimativas de receitas, e redefinindo os limites e critérios de controle de

gastos de pessoal.

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33) (FGV – Fiscal de Rendas – ICMS/RJ – 2009) A LRF buscou, dentre seus

objetivos, fortalecer o controle centralizado das dotações orçamentárias.

34) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) O Poder

Executivo publicará, até sessenta dias após o encerramento de cada bimestre,

relatório resumido da execução orçamentária.

35) (FGV - APO/PE - 2008) Constituem requisitos essenciais da

responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação

de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

36) (FGV – Fiscal de Rendas – ICMS/RJ – 2009) A LRF buscou, dentre seus

objetivos, a socialização de eventuais dívidas de prefeituras e estados

deficitários.

37) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) A União, os Estados, o

Distrito Federal, os Municípios (incluindo o Poder Executivo, o Poder

Legislativo, o Poder Judiciário e o Ministério Público) e as respectivas

administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais

dependentes – excetuando-se, no âmbito do Poder Legislativo, quando houver,

o Tribunal de Contas dos Municípios ou o Tribunal de Contas do Município –

estão sujeitos às regras da Lei de Responsabilidade Fiscal.

38) (FGV – Economista – BADESC – 2010) As contas apresentadas pelo

Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício, no

respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua

elaboração.

39) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) Constituem requisitos

essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva

arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da

Federação.

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40) (FGV – Economista – BADESC – 2010) A prestação de contas da União

conterá demonstrativos do Tesouro Nacional e das agências financeiras oficiais

de fomento, incluído o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e

Social.

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GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C E C C E C C C C E*

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

E E E E C E E E D E

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

D D A C C C C C C C

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

C C C E C E E C C C

* Para efeitos de estudo a questão está errada. Naquela prova, o CESPE optou pela anulação do item.