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Lei 4320/1964 e Lei de Responsabilidade Fiscal p/ DNIT - Todas as áreas Teoria e 800 Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes – Aula 05 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 88 AULA 5: Lei 4320/1964 – Parte II SUMÁRIO PÁGINA Apresentação do tema 1 Introdução 2 Créditos Suplementares 6 Créditos Especiais 8 Créditos Extraordinários 12 Fontes para a Abertura de Créditos Adicionais 21 Exercício Financeiro 38 Mais Questões de Concursos Anteriores - ESAF 53 Memento (resumo) 64 Lista das questões comentadas nesta aula 67 Gabarito 88 Olá amigos! Como é bom estar aqui! Os temas desta aula são os Créditos Adicionais e o Exercício Financeiro. Serão 100 questões comentadas! E vamos iniciar o nosso estudo!

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AULA 5: Lei 4320/1964 – Parte II

SUMÁRIO PÁGINA

Apresentação do tema 1

Introdução 2

Créditos Suplementares 6

Créditos Especiais 8

Créditos Extraordinários 12

Fontes para a Abertura de Créditos Adicionais 21

Exercício Financeiro 38

Mais Questões de Concursos Anteriores - ESAF 53

Memento (resumo) 64

Lista das questões comentadas nesta aula 67

Gabarito 88

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

Os temas desta aula são os Créditos Adicionais e o Exercício Financeiro.

Serão 100 questões comentadas!

E vamos iniciar o nosso estudo!

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1. INTRODUÇÃO

Por crédito orçamentário inicial ou ordinário entende-se aquele aprovado pela

lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e

de investimento das empresas estatais. O orçamento anual consignará

importância para atender determinada despesa a fim de executar ações que lhe caiba realizar. Tal importância é denominada de dotação orçamentária.

A LOA é organizada na forma de créditos orçamentários, aos quais estão

consignadas dotações. O crédito orçamentário é constituído pelo conjunto de categorias classificatórias e contas que especificam as ações e operações

autorizadas pela lei orçamentária, a fim de que sejam executados os

programas de trabalho do governo, enquanto a dotação é o montante de

recursos financeiros com que conta o crédito orçamentário.

Assim, o crédito orçamentário é portador de uma dotação e esta constitui o limite de recurso financeiro autorizado.

Já sabemos que o ciclo orçamentário da LOA começa com sua elaboração no

início do ano anterior a que ela estará em vigor. Por exemplo, a LOA-2012 já começa a ser elaborada no início de 2011, com as Unidades Administrativas se

planejando e enviando suas propostas às Unidades Orçamentárias. A partir daí

ainda teremos as etapas que se desenvolvem nas próprias UOs, nos Órgãos

Setoriais e na Secretaria de Orçamento Federal, para a consolidação final no âmbito do Poder Executivo e envio do Projeto de Lei Orçamentária Anual ao

Poder Legislativo até 31 de agosto. Por isso, para que isso tudo aconteça até

tal data o processo já começa nas primeiras semanas do ano.

Percebe-se que por melhores preparados e dedicados que sejam as equipes da

área de planejamento e orçamento dos órgãos, algumas despesas podem

apresentar-se insuficientemente dotadas no ano seguinte. Também pode

ocorrer a necessidade de realização de novas despesas, portanto que nem

foram computadas na LOA. Ainda, podemos nos ver diante de uma situação imprevisível e urgente, como uma calamidade pública, que exige uma atitude

rápida e objetiva do administrador público. Em outras situações, pode ser

constatado que algumas despesas não são mais necessárias. A fim de dar

alguma flexibilidade ao gestor público, principalmente devido a esse lapso temporal entre a elaboração e a execução do orçamento anual, os créditos

orçamentários iniciais podem sofrer alterações qualitativas e quantitativas por

meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações

de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária.

Segundo o MTO, as alterações qualitativas e quantitativas do orçamento

viabilizam a realização anual dos programas mediante a alocação de recursos

para as ações orçamentárias ou para a criação de novos programas, e são de

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responsabilidade conjunta dos órgãos central e setoriais e das unidades

orçamentárias (UO).

A necessidade de alteração orçamentária pode ser identificada pela UO ou pelo

Órgão Setorial. Em qualquer caso, a solicitação de alteração deverá ser

elaborada de forma a atender as condições dispostas nas Portarias da Secretaria de Orçamento Federal que estabelecem procedimentos e prazos

para solicitação de alterações orçamentárias para o exercício.

As solicitações de alterações orçamentárias que tiverem início na UO deverão ser elaboradas em seu momento específico no Sistema Integrado de Planejamento

e Orçamento - SIOP, que em seguida deve encaminhar a solicitação para o

respectivo Órgão Setorial. O Órgão Setorial correspondente procederá a uma

avaliação global da necessidade dos créditos solicitados e das possibilidades de

oferecer recursos compensatórios. Após a verificação do crédito e aprovação da sua consistência, os Órgãos Setoriais deverão encaminhar à SOF as

solicitações de créditos adicionais de suas unidades.

Ao receber a solicitação de crédito adicional a SOF elabora o pleito de créditos e, por meio de uma análise criteriosa da solicitação, decide por atendê-la ou

não. Os Analistas de Planejamento e Orçamento (APOs) da SOF verificam se a

solicitação está em conformidade com a metodologia utilizada e se atende aos

parâmetros legais vigentes, fazem os ajustes necessários e avaliam a viabilidade de atendimento da solicitação. Caso seja aprovado o pedido de

crédito adicional, serão preparados os atos legais necessários à formalização

da alteração no orçamento.

Em outras palavras, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem

revelar-se insuficientes para a realização dos programas de trabalho, ou pode

ocorrer a necessidade de realização de despesa inicialmente não autorizada.

Assim, a LOA poderá ser alterada no decorrer de sua execução por meio de

créditos adicionais. Os créditos adicionais são alterações qualitativas e quantitativas realizadas no

orçamento. Segundo o art. 40 da Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as

autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente

dotadas na Lei de Orçamento.

O ato que abrir o credito adicional, que pode ser um decreto, uma medida

provisória ou uma lei, de acordo com sua classificação, deve indicar a

importância, a espécie e a classificação da despesa até onde for possível. Segundo o art. 46 da Lei 4.320/1964:

Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do

mesmo e a classificação da despesa, até onde for possível.

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Os créditos adicionais classificam-se em:

Suplementares: são os créditos destinados a reforço de dotação orçamentária;

Especiais: são os créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

Extraordinários: são os créditos destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção intestina ou

calamidade pública.

Créditos Adicionais

O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à dotação

orçamentária que deva reforçar, enquanto os créditos especiais e

extraordinários conservam sua especificidade, demonstrando-se as despesas realizadas à conta destes, separadamente.

Nesse sentido, entende-se que o reforço de um crédito especial ou de um

crédito extraordinário deve dar-se, respectivamente, pela abertura de créditos especiais e extraordinários. Ou seja, não se pode reforçar um crédito especial

ou extraordinário que se mostrou insuficiente por meio de créditos

suplementares.

Relembro que, segundo o art. 166 da CF/1988, “os projetos de lei relativos ao

plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos

créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso

Nacional, na forma do regimento comum”. Assim, os projetos dos créditos

adicionais são apreciados da mesma forma que os projetos do PPA, LDO e LOA.

As LDOs a cada ano determinam que cada projeto de lei e a respectiva lei de

créditos adicionais deverão restringir-se a uma única espécie de crédito.

Exemplificando, uma mesma lei não pode versar ao mesmo tempo sobre créditos suplementares e especiais. Pode haver a reunião de várias solicitações

de créditos suplementares em uma lei, outra reunião de créditos especiais em

outra lei, porém não pode haver uma só lei com créditos suplementares e

especiais simultaneamente.

No que se refere às emendas parlamentares aos projetos de lei de créditos

adicionais, são aplicadas as mesmas regras referentes ao Projeto de Lei

Orçamentária Anual, estudadas no Ciclo Orçamentário.

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A SOF procederá à efetivação, no SIOP, dos créditos publicados e transmitirá as informações à Secretaria do Tesouro Nacional - STN, para que seja efetuada

a sua disponibilização no Sistema Integrado de Administração Financeira do

Governo Federal – SIAFI, por intermédio de notas de dotação para que as

unidades gestoras possam utilizar os respectivos créditos.

1) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) Os créditos adicionais são somente aqueles destinados a autorizações de despesas

incluídas na LOA que não foram suficientemente dotadas.

Segundo o art. 40 da Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as autorizações

de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de

Orçamento. Logo, também são créditos adicionais as autorizações de

despesa não computadas na LOA.

Resposta: Errada

2) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN –

2010) A abertura de créditos especiais e suplementares depende de

autorização legislativa prévia e específica para cada crédito adicional aberto.

As LDOs a cada ano determinam que cada projeto de lei e a respectiva lei de

créditos adicionais deverão restringir-se a uma única espécie de crédito, ou seja, a autorização é dada por instrumento legal, podendo ser dada ao mesmo

tempo para vários créditos integrantes deste instrumento, desde que

da mesma espécie.

Resposta: Errada

3) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde -

2008) A eclosão da crise financeira deve afetar as discussões sobre a

proposta orçamentária em tramitação no Congresso Nacional. Se a

receita estiver superestimada, uma das possíveis consequências será a necessidade de complementar receita com a aprovação e abertura de

créditos adicionais durante o exercício de 2009, por impossibilidade de

cancelamento de dotações.

O intuito de superestimar intencionalmente a receita da LOA é para aumentar

também a despesa, acomodando interesses políticos, já que pelo princípio do

equilíbrio entre receitas e despesas, os valores totais de receitas e despesas

devem ser iguais. No entanto, a receita poderá ser superestimada

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involuntariamente caso ocorra uma crise econômica no ano de execução da

LOA, pois haverá riscos de queda de arrecadação. Em nenhum dos dois casos, não há como complementar receita financeira com

a aprovação e abertura de créditos adicionais. O crédito adicional pode

aumentar apenas a receita orçamentária, mas não pode aumentar o

financeiro (dinheiro). Repare que o problema não está em aumentar a receita, pois ela está superestimada, já está aumentada. O problema é no financeiro,

no dinheiro, na arrecadação, que não acompanhará o valor previsto na LOA.

Resposta: Errada

2. CRÉDITOS SUPLEMENTARES

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação

orçamentária. Terão vigência limitada ao exercício em que forem autorizados e

sua abertura depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que

a justifique. A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos suplementares até determinada importância ou percentual, sem a

necessidade de submissão do crédito ao Poder Legislativo. São autorizados

por Lei (podendo ser a própria LOA ou outra Lei especial), porém são

abertos por decreto do Poder Executivo. Na União, para os casos em que haja necessidade de outra lei específica, são considerados autorizados e abertos

com a sanção e publicação da respectiva lei.

O crédito suplementar é a única espécie de crédito que é exceção ao princípio orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual

não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,

não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos

suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por

antecipação de receita, nos termos da lei.

Como exemplo, considere que os valores aprovados na LOA sejam insuficientes

para a duplicação do número de provas do Exame Nacional de Ensino Médio -

ENEM, o qual é realizado pelo Ministério da Educação. Nesse caso, o referido ministério poderá solicitar ao Poder Executivo a abertura de créditos

suplementares para reforçar a dotação orçamentária correspondente.

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CRÉDITOS SUPLEMENTARES

FINALIDADE Reforço de dotação orçamentária já prevista na LOA.

AUTORIZAÇÃO

LEGISLATIVA

É anterior à abertura do crédito. São autorizados por lei

(podendo ser já na própria LOA ou outra lei específica).

ABERTURA

Abertos por decreto do Poder Executivo. Na União, para

os casos em que haja necessidade de outra lei

específica, são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

INDICAÇÃO DA ORIGEM DOS

RECURSOS

Obrigatória.

VIGÊNCIA Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados.

4) (CESPE – Administrador – CEHAP/PB – 2009) Os créditos suplementares são aqueles destinados a despesas urgentes e

imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade

pública.

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação

orçamentária.

Resposta: Errada

5) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Créditos suplementares poderão estar autorizados na LOA aprovada.

A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos

suplementares até determinada importância ou percentual, sem a necessidade de submissão do crédito ao Poder Legislativo.

Resposta: Certa

6) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) Se, em decorrência de variações cambiais, determinado grupo de obrigações

do governo federal, contratadas em moeda estrangeira, for majorado

em um percentual superior a 10% do montante originalmente

aprovado no orçamento, somente a abertura de um crédito especial

poderá suprir a dotação do saldo restante.

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A questão supõe que, em decorrência de variações cambiais, uma série de

obrigações do governo federal contratadas em moeda estrangeira ultrapassou em 10% os valores originalmente aprovados no orçamento para essa

finalidade. Ou seja, a dotação já existia na LOA, não é uma despesa nova.

Nessa situação, para honrar tais compromissos, somente a abertura de crédito

suplementar poderá suprir a dotação orçamentária do montante necessário, já que é este o crédito adicional adequado para reforçar dotação orçamentária

já existente.

Resposta: Errada

7) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) O

reforço de dotação orçamentária que se tornou insuficiente durante a

execução do orçamento será efetuado por meio de Créditos

(A) Extraorçamentários.

(B) Especiais. (C) Extraordinários.

(D) Suplementares.

(E) Contingenciais.

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação

orçamentária.

Resposta: Letra D

3. CRÉDITOS ESPECIAIS

Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja

dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei. Sua abertura

também depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que a

justifique. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos

últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites

dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro

subsequente. Nesse caso, a reabertura do crédito é facultativa, limitada ao saldo remanescente e novo ato da administração pública deverá reabri-lo.

São autorizados por lei especial (não pode ser na LOA), porém são

abertos por decreto do Poder Executivo. Na União, são considerados

autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

Como exemplo, suponha que o Ministério da Educação planeje criar uma nova

ação visando fomentar a Educação Profissional, a qual não estava prevista na

LOA. Nessa situação, a abertura de crédito especial poderá suprir a dotação orçamentária do montante necessário.

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CRÉDITOS ESPECIAIS

FINALIDADE Destinados a despesas para as quais não haja dotação

orçamentária específica.

AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

É anterior à abertura do crédito. São autorizados por Lei específica (não pode ser na LOA).

ABERTURA Abertos por decreto do Poder Executivo. Na União são considerados autorizados e abertos com a sanção e

publicação da respectiva lei.

INDICAÇÃO

DA ORIGEM

DOS RECURSOS

Obrigatória.

VIGÊNCIA

Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados,

salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos

quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do

exercício financeiro subsequente.

Segundo o art. 168 da nossa Constituição, os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e

especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do

Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues, em

duodécimos, até o dia 20 de cada mês. O artigo ainda ressalta que será na

forma da Lei Complementar, que ainda não foi editada.

8) (CESPE – Contador – DPU – 2010) A abertura de créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos

disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição

justificada.

Tanto a abertura de créditos suplementares como a de créditos especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será

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precedida de exposição justificada.

Resposta: Certa

9) (CESPE - Procurador - PGE/AL - 2009) A abertura de crédito

suplementar ou especial dispensa a autorização legislativa, mas não

prescinde da indicação dos recursos correspondentes.

Para a abertura de crédito suplementar ou especial são obrigatórias a

autorização legislativa e a indicação dos recursos correspondentes.

Resposta: Errada

10) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) O crédito

suplementar é aberto por meio de decreto do Poder Executivo, mas o

crédito especial somente pode ser aberto por lei específica.

A regra geral é que tanto o crédito suplementar como o especial devem ser

abertos por meio de decreto do Poder Executivo. O crédito especial somente

pode ser autorizado por lei específica.

Resposta: Errada

11) (CESPE – Técnico Administrativo - MPU - 2010) A lei orçamentária

pode ser legalmente alterada, no decorrer de sua execução, mediante

a inclusão de créditos adicionais, sendo denominado crédito especial o crédito adicional autorizado para atender despesas novas para as

quais não haja dotação orçamentária específica.

As dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para a realização dos programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade

de realização de despesa inicialmente não autorizada. Assim, a LOA poderá ser

alterada no decorrer de sua execução por meio de créditos adicionais.

Os créditos adicionais especiais são os destinados a despesas para as quais

não haja dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei. Resposta: Certa

12) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) Os créditos

suplementares e especiais devem ter autorização prévia obrigatoriamente incluída na própria LOA.

Os créditos suplementares são autorizados por Lei, podendo ser a própria LOA

ou outra Lei especial. Já os créditos especiais são autorizados por lei especial, não podendo ser a LOA.

Resposta: Errada

13) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) Se um

crédito especial foi aberto no dia 10 de outubro de determinado

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exercício e, em decorrência de dificuldades relacionadas com os

processos de licitação, os recursos correspondentes não forem integralmente utilizados até o dia 31 de dezembro, então o crédito

poderá ser reaberto no exercício seguinte, no limite do saldo

remanescente.

Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem

autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro

meses daquele exercício (exemplo: 10 de outubro), casos em que, reabertos

nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. Nesse caso, a reabertura do crédito é facultativa, limitada ao

saldo remanescente e novo ato da administração pública deve reabri-lo.

Resposta: Certa

14) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/TO – 2011) É um crédito adicional cuja finalidade é financiar despesa para a qual não

haja dotação orçamentária específica:

(A) Crédito especial.

(B) Crédito extraordinário. (C) Crédito complementar.

(D) Crédito suplementar.

(E) Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício

anterior.

Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja

dotação orçamentária específica.

Resposta: Letra A

15) (FCC - Analista Judiciário – Ciências Contábeis – TJ/PA – 2009) No

mês de março, o secretário de planejamento do Estado “A” certificou-

se da necessidade de alterar o orçamento para a inclusão de despesas

com reforma de rodovias estaduais que não haviam sido previstas, mas que naquele momento seria possível realizá-las, haja vista a

existência de superávit financeiro do exercício anterior. Neste caso, os

créditos abertos poderão vigorar

(A) até o final do exercício seguinte desde que reabertos pelo seu saldo.

(B) até o mês de março do exercício seguinte.

(C) durante o prazo estipulado pela lei que autorizou sua abertura.

(D) durante a vigência do plano plurianual. (E) até o final do exercício em que foram abertos.

Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja

dotação orçamentária específica, como no caso em tela.

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Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos

quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.

Como o crédito seria aberto em março, não se enquadra na exceção dos

últimos quatro meses do exercício. Assim, poderão vigorar até o final do

exercício em que forem abertos. Resposta: Letra E

16) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011)

Consoante a Lei Federal nº 4.320/64, serão autorizados por lei e abertos por decreto do Executivo os créditos

(A) Suplementares e Extraordinários.

(B) Especiais e Extraordinários.

(C) Especiais e Extraorçamentários.

(D) Suplementares e Extraorçamentários. (E) Suplementares e Especiais.

Consoante a Lei 4320/1964, que prevê a regra geral, serão autorizados por lei

e abertos por decreto do Executivo os créditos suplementares e especiais. Resposta: Letra E

17) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) De

acordo com a Lei nº 4.320/64, os créditos adicionais destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica

denominam-se créditos

(A) especiais.

(B) suplementares.

(C) extraordinários. (D) originários.

(E) derivados.

Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

Resposta: Letra A

4. CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e

imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade

pública, conforme rol exemplificativo apresentado pelo art. 167 da CF/1988.

Os créditos extraordinários podem reforçar dotações orçamentárias (como os suplementares) ou criar novas dotações (como os especiais), pois o que os

define é a imprevisibilidade e urgência. Serão abertos por Medida

Provisória, no caso federal e de entes que possuem tal instrumento, e

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por decreto do Poder Executivo para os demais entes, dando imediato

conhecimento deles ao Poder Legislativo. Os créditos extraordinários não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o

ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício,

casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o

término do exercício financeiro subsequente. Nesse caso, a reabertura do crédito é facultativa, limitada ao saldo remanescente e novo ato da

administração pública deve reabri-lo.

Todas as espécies de créditos seguem o princípio da quantificação dos créditos orçamentários, o qual determina que todo crédito na LOA seja autorizado com

uma respectiva dotação, limitada, ou seja, cada crédito deve ser acompanhado

de um valor determinado. Mesmo o crédito extraordinário, que decorre de uma

situação urgente e imprevisível, deve possuir uma dotação limitada, não

admitindo valores indeterminados. Caso se constate que o valor foi insuficiente, um novo crédito extraordinário deve ser aberto.

Como exemplo, considere que em razão de enchentes foi decretada situação

de calamidade pública de determinada região de nosso país. O crédito extraordinário poderá ser usado para a reconstrução de cidades atingidas por

tais eventos da natureza.

CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS

FINALIDADE Destinados a despesas urgentes e imprevisíveis.

AUTORIZAÇÃO

LEGISLATIVA

Independe de autorização legislativa prévia. Após a sua

abertura deve ser dado imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

ABERTURA

Abertos por Medida Provisória, no caso federal e de entes que

possuem previsão deste instrumento; e por decreto do Poder

Executivo, para os demais entes que não possuem medida

provisória.

INDICAÇÃO DA ORIGEM DOS

RECURSOS

Facultativa.

VIGÊNCIA

Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, salvo

se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro

meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício

financeiro subsequente.

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Exceções ao princípio

orçamentário da

anualidade

Vimos que os créditos adicionais especiais e

extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do

exercício podem ser reabertos no exercício seguinte pelos

seus saldos, se necessário, e, neste caso, viger até o

término desse exercício financeiro.

Por esse motivo, alguns autores consideram que se trata

de exceções ao princípio orçamentário da anualidade.

Vale ressaltar a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre o tema:

I) Segundo o STF, a lei de conversão não convalida os vícios existentes

na medida provisória. Isso significa que uma Medida Provisória que nasceu com um vício insanável, não se torna válida com a aprovação pelo Poder

Legislativo e a consequente conversão em Lei.

II) Ainda, consoante a Corte Suprema, compete ao STF verificar a

imprevisibilidade ou não de um crédito orçamentário para o fim de julgar a possibilidade ou não de ele constar como crédito

extraordinário em medida provisória, dado que essa espécie normativa

não pode veicular nenhum outro tipo de crédito orçamentário. Além dos

requisitos de relevância e urgência, a Constituição exige que a abertura do crédito extraordinário seja feita apenas para atender a despesas imprevisíveis

e urgentes. Ao contrário do que ocorre em relação aos requisitos de relevância

e urgência, que se submetem a uma ampla margem de discricionariedade por

parte do Presidente da República, os requisitos de imprevisibilidade e urgência recebem densificação normativa da Constituição. Os conteúdos semânticos das

expressões “guerra”, “comoção interna” e “calamidade pública” constituem

vetores para a interpretação/aplicação do art. 167, § 3º, c/c o art. 62, §

1º, I, d, da Constituição. “Guerra”, “comoção interna” e “calamidade pública” são conceitos que representam realidades ou situações fáticas de extrema

gravidade e de consequências imprevisíveis para a ordem pública e a paz

social, e que dessa forma requerem, com a devida urgência, a adoção de

medidas singulares e extraordinárias. Despesas correntes que não estejam

qualificadas pela imprevisibilidade ou pela urgência, não justificam a abertura de créditos, sob pena de um patente desvirtuamento dos parâmetros

constitucionais que permitem a edição de medidas provisórias para a abertura

de créditos extraordinários.

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18) (CESPE – Técnico Administrativo - MPU - 2010) A autorização de crédito extraordinário para a reconstrução de cidades atingidas por

enchentes depende da existência de recursos específicos destinados a tal fim.

Os créditos adicionais extraordinários são destinados a despesas urgentes e

imprevisíveis, tais como em caso de guerra ou calamidade pública, conforme o art. 167 da CF/1988. A indicação de fontes de recursos para a abertura dos

créditos extraordinários é facultativa, ou seja, independem da existência de

recursos específicos destinados a tal fim.

Resposta: Errada

19) (CESPE – Analista Administrativo - Contábeis - PREVIC - 2011) A

abertura dos créditos extraordinários não depende da existência de

recursos orçamentários disponíveis.

A abertura dos créditos extraordinários não depende da existência de recursos

orçamentários disponíveis, pois, nessa espécie de crédito, a indicação das

fontes é facultativa.

Resposta: Certa

20) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Os créditos

extraordinários somente serão abertos para atender a despesas

urgentes e imprevisíveis, como aquelas decorrentes de guerra civil, guerra externa ou calamidade pública.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e

imprevisíveis, tais como em caso de guerra ou calamidade pública, conforme o

art. 167 da CF/1988. O fato de ser dado como exemplo as guerras civil ou externa não invalida a questão.

Resposta: Certa

21) (CESPE – Contador – DPU – 2010) Os créditos adicionais terão vigência limitada ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo

expressa disposição legal em contrário quanto aos créditos

suplementares.

Apenas os créditos especiais e extraordinários abertos nos últimos quatro

meses podem extrapolar o exercício financeiro.

Resposta: Errada

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22) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Os créditos suplementares, especiais e extraordinários terão vigência apenas no

exercício financeiro em que forem autorizados, em atendimento ao princípio orçamentário da anualidade.

Os créditos adicionais especiais e extraordinários autorizados nos últimos

quatro meses do exercício podem ser reabertos no exercício seguinte pelos seus saldos, se necessário, e, neste caso, viger até o término desse exercício

financeiro. Por esse motivo, alguns autores consideram que se trata de

exceções ao princípio da anualidade. No entanto, os créditos adicionais

suplementares estão limitados ao exercício em que forem autorizados. Resposta: Errada

23) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Se os créditos

especiais e extraordinários forem autorizados e promulgados nos

últimos quatro meses de um exercício, eles podem ter sua vigência prorrogada para o exercício financeiro subsequente,

independentemente de novo ato da administração pública, enquanto

perdurar o saldo correspondente.

Os créditos especiais e extraordinários não poderão ter vigência além do

exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for

promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que,

reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. Nesse caso, novo ato da administração

pública deve reabri-los.

Resposta: Errada

24) (CESPE - Analista Judiciário - Administração - TRE/BA - 2010) Considere que os valores aprovados na LOA tenham sido subestimados

ao não considerar o reajuste salarial previsto em acordo salarial

assinado com o sindicato representativo dos servidores do TRE/BA.

Nesse caso, o TRE/BA poderá solicitar ao Poder Executivo a abertura de créditos extraordinários para reforçar a dotação orçamentária de

suas despesas com pessoal.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, tais como em caso de guerra ou calamidade pública. Para

reforçar a dotação orçamentária de uma despesa que não se enquadra como

urgente e imprevisível deve ser usado o crédito suplementar.

Resposta: Errada

25) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) Quanto à

finalidade, os créditos suplementares são reforços para a categoria de

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programação contemplada na LOA, enquanto os créditos especiais e os

extraordinários atendem a despesas imprevisíveis e urgentes.

Quanto à finalidade, os créditos suplementares são reforços para a categoria

de programação contemplada na LOA, enquanto apenas os extraordinários

atendem a despesas imprevisíveis e urgentes. Já os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

Resposta: Errada

26) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN – 2010) A LOA somente pode ser alterada por meio de projeto de lei de

iniciativa do Poder Executivo, cabendo aos membros do Congresso

Nacional a possibilidade de apresentar emendas a esse projeto.

A LOA pode ser alterada também por Decreto no caso de créditos suplementares autorizados na LOA ou por Medida Provisória no caso de

créditos extraordinários.

Resposta: Errada

27) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A abertura de

crédito extraordinário é admitida somente para atender a despesas

imprevisíveis e urgentes, observando-se, no caso da União, que a

abertura deve ocorrer por meio de medida provisória; nos estados e municípios, por decreto do chefe do Poder Executivo.

Os créditos extraordinários serão abertos por Medida Provisória, no caso

federal e de entes que possuem tal instrumento, e por decreto do Poder Executivo para os demais entes, dando imediato conhecimento deles ao Poder

Legislativo. Logo, o decreto do chefe do Poder Executivo só é utilizado quando

não houver a previsão de Medida Provisória no ente.

Resposta: Errada

28) (CESPE – Juiz – TRF 2 - 2009) Considerando que o Poder Executivo

federal esteja determinado a realizar a abertura de crédito

extraordinário por meio da edição de medida provisória (MP), para

fazer face às despesas de execução de investimentos das obras do Programa de Aceleração do Crescimento, de sua responsabilidade. De

acordo com a jurisprudência do STF, a MP poderá referir-se às

despesas de custeio, mas não às de investimento, pois, neste caso,

fugirá à natureza do crédito extraordinário.

De acordo com o STF, despesas correntes que não estejam qualificadas

pela imprevisibilidade ou pela urgência, não justificam a abertura de

créditos, sob pena de um patente desvirtuamento dos parâmetros

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constitucionais que permitem a edição de medidas provisórias para a abertura

de créditos extraordinários. Resposta: Errada

29) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) Para

cobertura de despesas urgentes e imprevistas decorrentes de guerra deverão ser abertos créditos

(A) adicionais extraordinários.

(B) orçamentários ordinários.

(C) adicionais extra-orçamentários. (D) compulsórios.

(E) especiais.

Os créditos adicionais extraordinários são os destinados a despesas

urgentes e imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública, conforme rol exemplificativo apresentado pelo art. 167 da

CF/1988.

Resposta: Letra A

30) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) Os créditos

adicionais, nas modalidades especial e extraordinário, poderão ter

vigência no exercício financeiro seguinte ao de sua abertura na

hipótese do ato de autorização ter sido promulgado (A) no último exercício financeiro do mandato do Chefe do Executivo.

(B) nos últimos quatro meses do exercício em que foi autorizado.

(C) a partir de agosto do exercício em que foi autorizado.

(D) apenas a partir de dezembro do exercício em que foi autorizado. (E) a qualquer época do exercício em que foram abertos, quando não

forem totalmente empregados.

Os créditos especiais e extraordinários não poderão ter vigência além do

exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que,

reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício

financeiro subsequente.

Resposta: Letra B

31) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011) Os

créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou

insuficientemente dotadas na lei de orçamento. Em relação aos créditos extraordinários, a abertura somente será admitida para

atender a despesas

(A) insuficientemente dotadas na lei de orçamento, com vigência no

exercício em que forem autorizados.

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(B) imprevisíveis e urgentes, com vigência até o término do exercício seguinte independentemente do mês de autorização.

(C) imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

(D) para as quais não haja dotação orçamentária específica, com

vigência até o término do exercício seguinte.

(E) para as quais não haja dotação orçamentária específica, com vigência no exercício em que forem autorizados.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e

imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública, conforme rol exemplificativo apresentado pelo art. 167 da CF/1988.

Os créditos extraordinários não poderão ter vigência além do exercício em que

forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos

quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus

saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. Resposta: Letra C

32) (FCC – Analista Judiciário – Apoio Especializado – TRF 5° Região –

2008) Os créditos especiais abertos no mês de julho poderão vigorar (A) até o final do exercício seguinte desde que reabertos pelo seu

saldo.

(B) até o mês de julho do exercício seguinte.

(C) durante o prazo estipulado pela lei que autorizou sua abertura. (D) até o final do exercício em que foram abertos.

(E) durante a vigência do plano plurianual.

Segundo o art. 167 da CF/1988:

§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for

promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que,

reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do

exercício financeiro subseqüente. Logo, se o crédito for aberto em julho (portanto, não será nos últimos quatro

meses) terá vigência até o final do exercício financeiro em que for autorizado.

Resposta: Letra D

33) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) De

acordo com o parágrafo 2° do artigo 167 da Constituição Federal, os

créditos especiais e extraordinários poderão ser reabertos no limite

dos seus saldos no exercício subsequente, se, no exercício anterior, o ato de autorização for promulgado

(A) nos 4 (quatro) últimos meses.

(B) nos 5 (cinco) últimos meses.

(C) nos 3 (três) últimos meses.

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(D) nos 2 (dois) últimos meses. (E) no último mês.

Segundo o art. 167 da CF/1988:

§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício

financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for

promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do

exercício financeiro subseqüente.

Resposta: Letra A

34) (FCC – Técnico Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) Sobre

créditos adicionais, é correto afirmar que a abertura de

(A) créditos extraordinários depende de prévia autorização legislativa

e existência de recursos disponíveis no orçamento corrente.

(B) créditos especiais efetuados no último quadrimestre pode ser prorrogada para o exercício seguinte.

(C) créditos suplementares tem por objetivo o atendimento de

despesas não previstas no orçamento corrente.

(D) qualquer uma de suas modalidades requer a existência de excesso de arrecadação no exercício ou de operação de antecipação de receita.

(E) créditos suplementares destina-se ao atendimento de despesas

urgentes e imprevistas, que exigem a rápida atuação do ente público.

a) Errada. Créditos extraordinários independem de prévia autorização

legislativa, tampouco de existência de recursos disponíveis no orçamento

corrente.

b) Correta. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício

em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites

dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro

subsequente.

c) Errada. Os créditos especiais têm por objetivo o atendimento de despesas não previstas no orçamento corrente.

d) Errada. Há muitos erros. A existência de excesso de arrecadação no

exercício é apenas uma das fontes de recursos para a abertura de créditos

adicionais. Ainda, um das espécies de créditos adicionais (os extraordinários) independem de existência de recursos disponíveis. Finalmente, as operações

de antecipação de receita se destinam a insuficiência de caixa e não são fontes

para a abertura de créditos adicionais.

e) Errada. Os créditos extraordinários se destinam ao atendimento de despesas urgentes e imprevisíveis, que exigem a rápida atuação do ente

público.

Resposta: Letra B

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35) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) Considere as seguintes afirmações, referentes aos créditos adicionais:

I. É vedada a abertura de credito extraordinário sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.

II. A abertura de crédito suplementar somente será admitida para

atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de

guerra ou calamidade pública. III. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder

Executivo, que deles dará conhecimento ao Poder Legislativo.

IV. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e

abertos por decreto executivo. Está correto o que se afirma SOMENTE em

(A) I.

(B) II.

(C) I e II.

(D) I e III. (E) III e IV.

I) Errado. A abertura de crédito extraordinário independe de autorização

legislativa prévia e de indicação de recursos correspondentes. II) Errado. A abertura de crédito suplementar tem por finalidade o reforço de

dotação orçamentária já prevista na LOA.

III) Correto. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder

Executivo ou por medida provisória no caso dos entes que têm a previsão deste instrumento. A seguir, qualquer que seja o instrumento utilizado, o

decreto ou a medida provisória, será dado conhecimento imediato ao Poder

Legislativo.

IV) Correto. Como regra geral, os créditos suplementares e especiais são

autorizados por lei e abertos por decreto executivo. No caso dos créditos suplementares, esta autorização pode se dar na própria LOA.

Logo, estão corretos os itens III e IV.

Resposta: Letra E

5. FONTES PARA A ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS

Para a abertura dos créditos suplementares e especiais, é necessária a

existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa. Ela deve, ainda, ser

precedida de exposição justificada.

Segundo o art. 43 da Lei 4.320/1964, consideram-se recursos para esse fim,

desde que não comprometidos:

I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

II – os provenientes de excesso de arrecadação;

III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou

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de créditos adicionais, autorizados em Lei;

IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las.

Superávit financeiro

É um conceito estudado na Contabilidade Pública, que corresponde à diferença positiva

entre o ativo financeiro e o passivo financeiro,

conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de

crédito a eles vinculadas.

Excesso de arrecadação é o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a

tendência do exercício. Ressalta-se, ainda, que para o fim de apurar os recursos utilizáveis,

provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos

créditos extraordinários abertos no exercício.

36) (CESPE - Analista Judiciário - Administração - TRE/BA - 2010) Considere que a arrecadação efetiva do governo federal, mensalmente,

supere as receitas previstas na lei orçamentária, indicando que essa seja a tendência do exercício financeiro. Nesse caso, é correto afirmar

que, descontando os créditos extraordinários, esse excesso de

arrecadação poderá ser utilizado para abertura de créditos

suplementares e especiais.

O excesso de arrecadação é o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a

mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a

tendência do exercício. Ressalta-se, ainda, que para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á

a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

Logo, se a arrecadação efetiva do governo federal, mensalmente, superar as

receitas previstas na lei orçamentária, indicando que essa seja a tendência do

exercício financeiro, teremos excesso de arrecadação. Nesse caso, é correto afirmar que, descontando os créditos extraordinários, esse excesso de

arrecadação poderá ser utilizado para abertura de créditos suplementares e

especiais.

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Resposta: Certa

37) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN – 2010) Os créditos adicionais suplementares e especiais são abertos

por decreto do Poder Executivo e dependem da existência de recursos

disponíveis para custear o aumento de despesa, sendo fontes de

recursos para abertura dos créditos suplementares o excesso de arrecadação e a anulação parcial ou total de outras dotações

orçamentárias.

A regra geral dispõe que os créditos adicionais suplementares e especiais são abertos por decreto do Poder Executivo. Ambas as espécies dependem da

existência de recursos disponíveis para custear o aumento de despesa, sendo

fontes de recursos para abertura dos créditos, dentre outras, o excesso de

arrecadação e a anulação parcial ou total de outras dotações orçamentárias.

Resposta: Certa

38) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) O excesso de

arrecadação, quando ocorrer, deve ser incorporado ao orçamento por

meio de créditos adicionais, em respeito ao princípio orçamentário do equilíbrio.

Ao se incorporar o excesso de arrecadação no Orçamento, permite-se que

novas despesas sejam realizadas, já que os recursos são sempre escassos e as demandas ilimitadas. Coaduna-se com o princípio do equilíbrio entre receitas e

despesas, o qual visa assegurar que as despesas autorizadas não serão

superiores à previsão das receitas.

Resposta: Certa

39) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) Quando

órgão público necessita abrir créditos adicionais dos recursos

disponíveis por excesso de arrecadação, a apuração dos recursos

utilizáveis deverá deduzir a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

Uma das fontes para a abertura de créditos adicionais é o excesso de

arrecadação, o qual corresponde ao saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda,

a tendência do exercício. Para o fim de apurar os recursos utilizáveis,

provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos

créditos extraordinários abertos no exercício. Resposta: Certa

40) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010)

Consideram-se recursos disponíveis, para fins de abertura de créditos

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suplementares e especiais, os provenientes do excesso de

arrecadação, que se constituem no saldo positivo das diferenças, acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada,

considerando-se, ainda, a tendência do exercício e descontado o

percentual do excesso obrigatoriamente destinado pela LDO à

amortização da dívida pública na forma da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

O excesso de arrecadação corresponde ao saldo positivo das diferenças

acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. Ressalta-se, ainda, que para

o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de

arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários

abertos no exercício.

Resposta: Errada

41) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011)

Considere os seguintes dados do Balanço Patrimonial do Exercício

Anterior de um ente municipal: Ativo Financeiro R$ 1000,00; Passivo Financeiro R$ 800,00; Passivo total do exercício R$ 950,00; Saldo não

utilizado de Crédito Especial, aberto no mês de agosto do exercício

anterior R$ 50,00; Ativo Total R$ 1100,00. O valor para abertura de

crédito especial com base no superávit financeiro apurado em Balanço Patrimonial do exercício anterior será de, em R$,

(A) 100,00.

(B) 150,00.

(C) 200,00. (D) 300,00.

(E) 250,00.

O Superávit Financeiro corresponde à diferença positiva entre o ativo

financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.

Superávit Financeiro = Ativo Financeiro - Passivo Financeiro

Superávit Financeiro = R$ 1000,00 - R$ 800,00 Superávit Financeiro = R$ 200,00

As demais informações da questão são irrelevantes.

Resposta: Letra C

42) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011) Os

demonstrativos contábeis de determinada Entidade Pública apresentou

em 31/12/2009 os seguintes grupos de contas e valores, em R$:

Receitas Orçamentárias .................................................. 400

Despesas Orçamentárias ................................................ 300

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Ativo Financeiro............................................................... 600 Ativo Permanente ............................................................ 800

Passivo Financeiro .......................................................... 500 Passivo Permanente ....................................................... 800

Saldo Patrimonial ............................................................ 100

Com base nos valores acima e considerando a existência de recursos

não comprometidos, a Entidade, consoante a Lei Federal nº 4.320/64, no exercício de 2010, poderia abrir créditos suplementares e especiais

até o valor de R$ 100, utilizando-se de recursos disponíveis

provenientes

(A) de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais autorizados em lei.

(B) do superávit orçamentário apurado em balanço do exercício

anterior.

(C) do excesso de arrecadação.

(D) do saldo patrimonial apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.

(E) do superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do

exercício anterior.

O Superávit Financeiro corresponde à diferença positiva entre o ativo

financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos

adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.

Superávit Financeiro = Ativo Financeiro - Passivo Financeiro

Superávit Financeiro = R$ 600,00 - R$ 500,00

Superávit Financeiro = R$ 100,00

Pelos dados apresentados na questão, não podemos afirmar se há outras fontes.

Resposta: Letra E

43) FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 18° Região-2008) Em relação aos créditos adicionais, é correto afirmar:

(A) Os créditos suplementares terão vigência adstrita ao exercício

financeiro em que forem abertos.

(B) A abertura de créditos extraordinários no orçamento depende de prévia autorização legislativa.

(C) Os créditos especiais são aqueles que reforçam dotação

orçamentária já existente.

(D) A abertura de créditos especiais independe da existência de recursos disponíveis para financiar a despesa correspondente.

(E) O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do

exercício não pode constituir fonte de recursos para o financiamento

da abertura de créditos suplementares.

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a) Correta. Os créditos suplementares só terão vigência no exercício em que

forem abertos, independentemente do mês em que essa autorização ocorra. b) Errada. A abertura de créditos extraordinários independe de prévia

autorização legislativa.

c) Errada. Os créditos especiais são aqueles destinados a despesas para as

quais não haja dotação orçamentária específica. d) Errada. A indicação da origem dos recursos é obrigatória para os créditos

especiais.

e) Errada. Alternativa enrolada. Veja só: a afirmativa que o “superávit

financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício não pode constituir fonte de recursos para o financiamento da abertura de créditos

suplementares” está errada. O superávit financeiro deste exercício poderá

sim ser fonte de crédito suplementar, desde que para o exercício seguinte! A

afirmativa estaria correta se fosse a seguinte: “superávit financeiro apurado

em balanço patrimonial do exercício não pode constituir fonte de recursos para o financiamento da abertura de créditos suplementares DO MESMO

EXERCÍCIO”.

Resposta: Letra A

44) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 2ª Região-2008)

Sobre créditos adicionais, é correto afirmar:

(A) É vedada a abertura de créditos extraordinários sem prévia

autorização legislativa. (B) A abertura de créditos especiais prescinde da existência de

recursos disponíveis para ocorrer a despesa.

(C) O Poder Executivo não poderá realizar operações de crédito para

financiar os créditos adicionais.

(D) A aprovação de abertura de créditos adicionais será feita exclusivamente no Senado da República, por maioria simples.

(E) Em caso de abertura de créditos extraordinários, há necessidade

de indicação da importância, espécie dos créditos e classificação da

despesa.

a) Errada. A abertura de créditos extraordinários independe de prévia

autorização legislativa.

b) Errada. Prescindir é dispensar. Para a abertura de créditos especiais é obrigatória a existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa.

c) Errada. Uma das fontes para abertura de créditos adicionais é o produto de

operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao

Poder Executivo realizá-las. d) Errada. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes

orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão

apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do

regimento comum.

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e) Correta. Segundo o art. 46 da Lei 4320/1964: Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do

mesmo e a classificação da despesa, até onde for possível. Resposta: Letra E

45) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRF 1ª – 2011) Com

relação aos créditos adicionais, considere as afirmativas abaixo: I. A única fonte de receita para a autorização de créditos adicionais

são as operações de crédito realizadas no mercado financeiro.

II. A autorização de créditos extraordinários, destinados a despesas

urgentes e imprevisíveis, como guerra ou calamidade pública, depende da existência de excesso de arrecadação.

III. Os créditos suplementares são autorizados por lei e abertos por

decreto do Executivo; enquanto os extraordinários são abertos por

decreto do Executivo.

IV. Créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento.

V. Os créditos suplementares são destinados a reforçar a dotação

orçamentária devido, por exemplo, a acréscimo nas despesas com

pessoal, acima do previsto, em virtude do aumento dos vencimentos. Está correto o que se afirma SOMENTE em:

(A) I e IV.

(B) I, II, III e IV.

(C) II, III e V. (D) III, IV e V.

(E) II e III.

I) Errado. As operações de crédito realizadas no mercado financeiro são

apenas uma das fontes de receita para a autorização de créditos adicionais. II) Errado. A autorização de créditos extraordinários, destinados a despesas

urgentes e imprevisíveis, como guerra ou calamidade pública, independe da

existência de excesso de arrecadação ou de qualquer outra fonte de recursos.

III) Correto. Como regra geral, os créditos suplementares são autorizados por lei e abertos por decreto do Executivo. Os extraordinários são abertos por

decreto do Executivo, no caso de entes que não possuem medida provisória.

IV) Correto. É a definição de créditos adicionais: autorizações de despesas não

computadas ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento. V) Correto. Os créditos suplementares são destinados a reforçar a dotação

orçamentária. O acréscimo nas despesas com pessoal, acima do previsto, em

virtude do aumento dos vencimentos, pode ser dado como exemplo.

Está correto o que se afirma somente em III, IV e V.

Resposta: Letra D

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Demais fontes além da Lei 4320/1964

Temos ainda mais uma fonte de recursos, segundo o § 8.o do art. 166 da

CF/1988:

§ 8.º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto

de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares,

com prévia e específica autorização legislativa.

O Decreto-Lei 200/1967 já definia ainda como fonte de recursos para créditos adicionais a reserva de contingência:

Art. 91. Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual

poderá conter dotação global não especificamente destinada a determinado

órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos

recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais

De acordo com a LRF, a LOA conterá reserva de contingência, cuja forma de

utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão

estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. Poderá ser utilizada para abertura

de créditos adicionais, desde que definida na lei de diretrizes orçamentárias.

Finalmente, tem-se a Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor - RPPS, a qual também poderá ser utilizada durante o exercício, caso necessário,

para a abertura de créditos adicionais com o objetivo de atender a

compromissos desse Regime. Assim, é uma fonte específica para atender

ao RPPS, que não pode ser utilizada em outras situações.

Dessa forma, temos as fontes para a abertura de créditos adicionais:

Fontes para a abertura

de créditos adicionais

Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do

exercício anterior.

Excesso de arrecadação.

Anulação total ou parcial de dotações.

Operações de créditos.

Recursos sem despesas correspondentes.

Reserva de contingência.

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46) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) Os recursos que ficarem sem despesas correspondentes poderão ser realocados,

conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

Segundo o § 8.o do art. 166 da CF/1988, os recursos que, em decorrência de

veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso,

mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica

autorização legislativa.

Resposta: Certa

47) (CESPE – Economista – Ministério da Saúde - 2010) A diferença a

mais entre as receitas previstas e as despesas fixadas poderá ser

utilizada como fonte de recursos para novas despesas, ainda que não

previstas na lei orçamentária anual.

Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei

orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser

utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

Resposta: Certa

48) (CESPE – Contador – IPAJM – 2010) Os recursos que remanescerem em razão de vetos poderão ser realocados em

programas preexistentes, em limites previamente fixados na própria

lei orçamentária.

Segundo o § 8.o do art. 166 da CF/1988, os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem

despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso,

mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica

autorização legislativa. Resposta: Errada

49) (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) A reserva de

contingência, que compreende o volume de recursos destinados ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como

eventos fiscais imprevistos, poderá ser utilizada para abertura de

créditos adicionais, desde que definida na lei de diretrizes

orçamentárias.

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A LOA conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos

na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. Poderá ser utilizada para abertura de créditos

adicionais, desde que definida na lei de diretrizes orçamentárias.

Resposta: Certa

50) (FCC – Procurador de Contas - TCE/RO – 2010) Se houver veto,

emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, os recursos

que ficarem sem despesas correspondentes

(A) poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização

legislativa.

(B) poderão ser utilizados na forma de créditos extraordinários,

bastando que o mesmo se faça mediante medida provisória.

(C) somente poderão ser utilizados se tiverem previsão na lei de diretrizes orçamentárias e se basearão em suas disposições.

(D) não poderão ser utilizados, devendo ser depositados em conta

especial do Tesouro Nacional para utilização com base em lei

orçamentária para o exercício financeiro seguinte. (E) não poderão ser utilizados, salvo mediante transposição,

remanejamento ou transferência de recursos, sempre com base

naquilo que estiver previsto na lei de diretrizes orçamentárias, o que

dispensa autorização legislativa específica.

Segundo o § 8.o do art. 166 da CF/1988:

§ 8.º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto

de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão

ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

Resposta: Letra A

51) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 4ª – 2011) No início do exercício financeiro de X1, o município de Brejos Longes foi

atingido pelas não habituais enchentes que afetaram a região, o que o

deixou em estado de calamidade pública. Algumas ruas, avenidas e

pontes ficaram intransitáveis e precisavam ser reconstruídas, mas não havia dotações orçamentárias para este fim. Todavia, existiam

recursos na lei orçamentária anual objeto de rejeição pelo Poder

Legislativo e que ficaram sem destinação. Neste caso, o gestor

municipal deveria (A) pedir autorização legislativa para abrir créditos especiais e usar

como fonte de cobertura os recursos que ficaram sem destinação na lei

orçamentária.

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(B) usar os recursos que ficaram sem destinação na lei orçamentária e depois pedir autorização ao legislativo para abrir créditos

extraordinários. (C) pedir autorização legislativa para abrir créditos suplementares e

usar o superavit financeiro do exercício corrente ocasionado pelos

recursos objeto de rejeição.

(D) abrir créditos extraordinários por decreto do poder executivo e, posteriormente, submeter ao poder legislativo, sem a necessidade de

especificar a fonte de recursos.

(E) pedir autorização legislativa para abrir créditos extraordinários e

usar como fonte de cobertura os recursos que ficaram sem destinação na lei orçamentária.

Segundo o § 8º do art. 166 da CF/1988, os recursos que, em decorrência de

veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem

despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização

legislativa. Entretanto, o que predomina no caso em tela é a urgência, a

situação de estado de calamidade pública. O Poder Executivo deve abrir

créditos extraordinários por decreto (nesse caso não deve haver Medida Provisória no Município) e, posteriormente, submeter ao poder legislativo, sem

a necessidade de especificar a fonte de recursos.

Resposta: Letra D

52) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 8ª – 2010) O

projeto de lei orçamentária anual apresentado pelo Executivo que

sofrer veto, emenda ou rejeição, tem como consequência recursos sem

despesas correspondentes. Tais recursos poderão ser utilizados

(A) mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

(B) para despesas emergenciais ou imprevisíveis, com prévia e

específica autorização legislativa.

(C) mediante créditos especiais ou suplementares, desde que haja disponibilidades financeiras.

(D) para despesas emergenciais ou imprevisíveis, independentemente

de autorização legislativa.

(E) mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização do respectivo Tribunal de Contas.

Segundo o § 8.o do art. 166 da CF/1988:

§ 8.º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser

utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou

suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

Resposta: Letra A

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Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do valor global do orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento

ocorre quando as fontes são excesso de arrecadação, superávit financeiro do

balanço patrimonial do exercício anterior e operações de créditos autorizadas

para esse fim. Quando o crédito advier das fontes anulação total ou parcial de dotação, reserva de contingência ou recursos sem despesas correspondentes,

o montante final de receitas e despesas não será alterado, logo o valor global

da LOA permanecerá o mesmo.

Algumas observações são importantes no que se refere às fontes para abertura

de créditos adicionais:

O produto das operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las, constitui fonte de

recursos para fins de abertura de créditos adicionais. No entanto, as

operações de crédito por antecipação de receita orçamentária são receitas extraorçamentárias destinadas a atender insuficiência de caixa e

não podem ser utilizadas para fins de abertura de créditos adicionais;

O superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior é

fonte de recurso, porém o valor do déficit financeiro não deve ser abatido das outras fontes;

Apenas o cancelamento de Restos a Pagar não é fonte de recursos. Somente poderá ser utilizado como fonte no exercício seguinte ao do

cancelamento quando de tal anulação resultar superávit financeiro;

As despesas contingenciadas não são fontes de recursos. Elas se referem às despesas que tiveram limitação de empenho e movimentação

financeira após ser verificado que, ao final de um bimestre, a realização

da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado

primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais da LDO.

Não se confunde com a reserva de contingência, a qual seria uma fonte; A economia de despesa, a qual ocorre quando a despesa executada

durante o exercício é menor que a despesa fixada na LOA, não é fonte

de recursos;

Não se confunde fonte de recursos para créditos adicionais com fonte de recursos para emendas à LOA. Esta última terá como fonte apenas as anulações de despesas, excluindo a dotação para pessoal e seus

encargos, serviço da dívida e transferências tributárias constitucionais

para Estados, Municípios e Distrito Federal.

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53) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Os créditos adicionais provocam, necessariamente, um aumento do valor global do

orçamento aprovado.

Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do

valor global do orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento

ocorre quando as fontes são excesso de arrecadação, superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior e operações de créditos autorizadas

para esse fim. Quando o crédito advier das fontes anulação total ou parcial de

dotação, reserva de contingência ou recursos sem despesas correspondentes,

o montante final de receitas e despesas não será alterado, logo o valor global da LOA permanecerá o mesmo.

Resposta: Errada

54) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) O montante

total da despesa orçamentária pode aumentar como resultado da abertura de créditos suplementares.

Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do

valor global do orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento ocorre quando as fontes são excesso de arrecadação, superávit financeiro do

balanço patrimonial do exercício anterior e operações de créditos autorizadas

para esse fim. Quando o crédito advier das fontes anulação total ou parcial de

dotação, reserva de contingência ou recursos sem despesas correspondentes, o montante final de receitas e despesas não será alterado, logo o valor global

da LOA permanecerá o mesmo.

Resposta: Certa

55) (CESPE - Analista Judiciário - STF - 2008) Suponha a situação em que, em virtude da criação de um novo órgão, não havia recursos

disponíveis. Verificou-se que:

_ havia insuficiência de arrecadação acumulada, durante o exercício,

de R$ 45.000,00; _ até então, registrava-se uma economia de despesas de R$

60.000,00;

_ o saldo, no balanço financeiro, tinha aumentado em R$ 15.000,00

durante o exercício. Com base nesses dados, é correto concluir que seria possível abrir um

crédito suplementar de R$ 30.000,00.

Nota-se que desses três valores nenhum deles é fonte para abertura de

créditos suplementares.

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O excesso de arrecadação acumulado no exercício é fonte de recurso, porém o valor da insuficiência de arrecadação acumulada não deve ser abatido das

outras fontes. A economia da despesa, que ocorre quando a despesa executada durante o

exercício é menor que a despesa fixada na LOA, não é fonte de recursos.

O superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior é fonte

de recurso e não o aumento do saldo do balanço financeiro do exercício atual.

Logo, com base nesses dados, é correto concluir que não seria possível abrir

um crédito suplementar.

Resposta: Errada

56) (CESPE – Contador – DPU – 2010) Perto do final do exercício de

um ente, havia a intenção de abertura de um crédito especial no valor

de R$ 5 milhões. Na época, esse ente dispunha dos dados a seguir.

< receitas e despesas orçadas no exercício . . . . . . . . .R$ 50 milhões < receita realizada no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 56 milhões

< despesa realizada no exercício . . . . . . .. . . . . . . . . R$ 47 milhões

< despesas passíveis de cancelamento . . . . . . . . . . . . . R$ 1 milhão

< deficit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior............................................................... .R$ 2,5 milhões

< crédito extraordinário aberto no exercício .. . . . . . . .R$ 0,8 milhão

Considerando que créditos adicionais podem ser abertos se houver

necessidade de autorização para despesas não computadas ou insuficientemente dotadas, é correto afirmar que, na situação acima

descrita, havia recursos para abertura de créditos suplementares e

especiais no valor, em reais, de até 6,2 milhões.

Vamos à análise: Excesso de arrecadação = R$ 56 milhões – R$ 50 milhões = R$ 6

milhões.

Anulação parcial de dotação: R$ 1 milhão.

Crédito extraordinário: o crédito extraordinário aberto sem indicação de fonte de recursos deve ser abatido do excesso de arrecadação = - R$ 0,8

milhão.

Deficit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior: o

superavit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior seria uma fonte, porém o déficit deve ser ignorado = Zero

Total = R$ 6 mi + R$1 mi - R$ 0,8 mi = R$ 6,2 milhões.

Logo, nessas condições, concluiu-se haver disponibilidade para a abertura de

crédito suplementar ou especial no valor de R$ 6,2 milhões. Resposta: Certa

57) (CESPE – Contador – IPAJM – 2010)

orçamento inicial 800,00

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receita arrecadada 760,00 despesa empenhada 690,00

despesa liquidada 660,00 superavit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior

130,00

créditos adicionais reabertos 110,00

despesa autorizada que não será realizada 60,00 A partir da tabela acima, que apresenta informações, com valores em

reais, referentes a determinado órgão, constatou-se necessidade de

suplementação de crédito pouco antes do encerramento do exercício.

Considerando essas informações, é correto afirmar que a disponibilidade de recursos para a abertura do crédito suplementar é

de R$ 80,00.

Vamos à análise:

Déficit de arrecadação = o excesso de arrecadação seria uma fonte, porém o déficit deve ser ignorado = Zero

Superavit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior =

+ R$ 130,00.

Anulação parcial de dotação: a dotação não utilizada admite mais de uma interpretação. Vamos considerar que a dotação não utilizada é fonte,

pois é passível de anulação = + R$ 60,00.

Reabertura de créditos adicionais (utiliza suas fontes) = - R$ 110,00

Total = R$ 130,00 + R$ 60,00 - R$ 110,00 = R$ 80,00. Logo, nessas condições, concluiu-se haver disponibilidade para a abertura de

crédito suplementar ou especial no valor de R$ 80,00.

Resposta: Certa

58) (CESPE – AFCE – TCU – 2009) Suponha que, pouco antes do final do exercício, seja necessário abrir um crédito adicional em um ente

que apresentou os seguintes dados:

_ a receita arrecadada ficou R$ 500.000,00 inferior à prevista, mas R$

250.000,00 superior à despesa realizada; _ foram abertos R$ 120.000,00 em créditos extraordinários mediante

cancelamento de dotações;

_ foram reabertos R$ 135.000,00 de créditos adicionais não utilizados

no exercício anterior; _ o superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior

foi de R$ 245.000,00.

Nessas condições, é correto concluir que seria possível abrir crédito

suplementar ou especial de até R$ 110.000,00.

Vamos à análise:

Economia de despesa: não há excesso de arrecadação, que ficou

R$ 500 mil abaixo da prevista. Há sim economia da despesa de R$ 250 mil

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(fixada – realizada), a qual ocorre quando a despesa executada durante o

exercício é menor que a despesa fixada na LOA. Porém, economia de despesa não é fonte de recursos. Zero

Crédito extraordinário: o crédito extraordinário aberto com fonte

determinada deve ser ignorado, pois não deve ser descontado de nada. O

crédito extraordinário aberto sem indicação de fonte de recursos é que deve ser abatido do excesso de arrecadação. Zero

Reabertura de créditos adicionais (utiliza suas fontes) = - R$ 135 mil

Superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior =

+ R$ 245 mil Total = 245 - 135 = R$ 110 mil

Resposta: Certa

59) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Contabilidade - ABIN –

2010) Suponha que um ente público, necessitando reforçar uma dotação orçamentária, apresente a seguinte situação:

_ excesso (acumulado) de arrecadação: R$ 550.000,00;

_ economia (acumulada) de despesa: R$ 230.000,00;

_ superávit financeiro do último balanço patrimonial: R$ 460.000,00; _ créditos especiais reabertos no exercício: R$ 110.000,00.

Com base nesses dados, é correto concluir que o crédito pretendido

pode ser aberto até o limite de R$ 1.240.000,00.

Vamos à análise:

_ Excesso de arrecadação = R$ 550 mil;

_ Economia de despesa: economia de despesa não é fonte de recursos.

Zero _ Superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior:

vamos considerar que o último seja o do exercício anterior = + R$ 460 mil

_ Reabertura de créditos adicionais (utiliza suas fontes) = - R$ 110 mil

Total = 550 + 460 - 110 = R$ 900 mil

Com base nesses dados, é correto concluir que o crédito pretendido pode ser

aberto até o limite de R$ 900.000,00.

Resposta: Errada

60) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Considere a

seguinte situação hipotética.

Em meados de dezembro, ao se constatar, em determinado ente, a

necessidade de suplementação para a conclusão de um programa, verificou-se que a arrecadação desse ente havia ultrapassado, em R$

450.000,00, a previsão inicial, que havia um saldo de dotações de R$

380.000,00, que não seria utilizado e um crédito especial de R$

270.000,00, aberto em outubro, que provavelmente só seria usado no

exercício seguinte.

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Nessas condições, concluiu-se haver disponibilidade para a abertura de crédito suplementar no valor de R$ 1.100.000,00.

Vamos à análise:

Excesso de arrecadação = + R$ 450 mil.

Anulação parcial de dotação: a dotação não utilizada admite mais de

uma interpretação. Vamos considerar que a dotação não utilizada é fonte, pois é passível de anulação = + R$ 380 mil.

Crédito adicional aberto = também admite mais de uma interpretação,

mas, em geral, quando a Banca coloca que houve abertura ou reabertura de

crédito, significa que foi utilizada a sua fonte de recursos. Repare que nas questões desse tipo foi adotado esse entendimento = - R$ 270 mil.

Total = R$ 450 mil + R$ 380 mil - R$ 270 mil = R$ 560 mil.

Logo, nessas condições, concluiu-se haver disponibilidade para a abertura de

crédito suplementar no valor de R$ 560 mil.

Resposta: Errada

61) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde -

2008) Supondo que, pouco antes do encerramento do exercício, a

receita arrecadada (já com a estimativa final) seja de R$ 6.000.000,00; a despesa empenhada e liquidada, R$ 5.500.000,00, dos

quais R$ 5.000.000,00 serão pagos até o final do exercício; R$

500.000,00 em dotações devem ser cancelados; e que o orçamento

fora aprovado nos montantes iniciais de R$ 5.500.000,00, seria possível, ainda, abrir um crédito especial de até R$ 1.500.000,00.

Vamos à análise:

Excesso de arrecadação = R$ 6 milhões - R$ 5,5 milhões = + R$ 500

mil. Anulação parcial de dotação: R$ 500 mil em dotações devem ser

cancelados = + R$ 500 mil. Obs: o orçamento é de R$ 5,5 mi, mesmo

valor que foi empenhado e liquidado. Dessa forma, a anulação de dotação

incidirá sobre o que foi empenhado e liquidado, o que atualmente é vedado. Total = R$ 500 mil + R$ 500 mil = R$ 1 milhão.

De qualquer forma, a questão está incorreta porque não chegaremos ao valor

de R$ 1,5 milhão. Resposta: Errada

62) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) O

recurso disponível para abertura de créditos suplementares e especiais, que NÃO provoca aumento nos valores globais da lei

orçamentária, é:

(A) Excesso de Arrecadação.

(B) Anulação de dotação.

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(C) Superávit Financeiro. (D) Operação de crédito autorizada.

(E) Superávit orçamentário.

O aumento ocorre quando as fontes são excesso de arrecadação, superávit

financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior e operações de créditos

autorizadas para esse fim. Quando o crédito advier das fontes anulação total ou parcial de dotação, reserva de contingência ou recursos sem despesas

correspondentes, o montante final de receitas e despesas não será alterado,

logo o valor global da LOA permanecerá o mesmo.

Resposta: Letra B

6. EXERCÍCIO FINANCEIRO

Pessoal, vamos agora encerrar a parte teórica da nossa aula com o Título da

Lei 4320/1964: Exercício Financeiro. São os artigos 34 a 39:

Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

Já estudamos na aula 4, dentro de Princípio da Anualidade.

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: I - as receitas nele arrecadadas;

II - as despesas nele legalmente empenhadas.

Receitas arrecadadas: A arrecadação é um dos estágios da receita. É a

entrega dos recursos devidos ao Tesouro, realizada pelos contribuintes ou

devedores aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente. Eles

atuam como depositários, ora descontando e retendo tributos sobre

rendimento pagos, ora cobrando de seus clientes e consumidores tributos sobre bens e serviços fornecidos.

Assim, os contribuintes quitam seus débitos tributários mediante pagamento

aos agentes arrecadadores, em geral instituições financeiras autorizadas, já

que não têm acesso direto ao Tesouro Público.

Despesas empenhadas: o empenho é o primeiro estágio da execução da

despesa. Segundo o art. 58 da Lei 4.320/1964, o empenho é o ato emanado

de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Tal artigo deve ser entendido

como uma garantia ao credor que, se ele cumprir os termos do que foi tratado

com a Administração, receberá o pagamento que estará reservado para ele.

Do ponto de vista ORÇAMENTÁRIO, o reconhecimento da receita

orçamentária ocorre no momento da arrecadação e da despesa

orçamentária no exercício financeiro da emissão de empenho. Tal

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situação decorre da aplicação da Lei 4.320/1964, que, em seu art. 35, incisos I

e II, dispõe que pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas legalmente empenhadas.

Art. 35 da Lei 4320/1964

“Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

I – as receitas nele arrecadadas;

II – as despesas nele legalmente empenhadas.”

O regime adotado para reconhecimento das receitas (Caixa) decorre do

enfoque orçamentário dessa lei, com o objetivo de evitar o risco de que a execução das despesas orçamentárias ultrapasse a arrecadação efetivada.

O art. 35 refere-se ao regime orçamentário e não ao regime patrimonial,

pois a contabilidade é tratada em título específico da citada lei (Título IX – Da

Contabilidade), no qual se determina que as variações patrimoniais devam ser

evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária.

Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas

das não processadas. Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com

vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão

computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.

Depois que é feito o empenho tendo como base a dotação orçamentária à respectiva despesa, tem-se o início do cumprimento do contrato, convênio ou

determinação legal.

O próximo passo é a liquidação da despesa, a qual consiste na verificação do

direito do credor com base nos títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito, tendo por finalidade apurar a origem e o objeto do que se

deve pagar, a importância exata, e a quem se deve pagar para extinguir a

obrigação.

No entanto, se a despesa não for paga até o término do exercício financeiro,

dia 31 de dezembro, o crédito poderá ser inscrito em “restos a pagar”, com o

pagamento podendo realizar-se no exercício subsequente, caso se concluam os

estágios faltantes.

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Consideram-se Restos a Pagar (RAP) ou resíduos passivos as despesas

empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro.

O entendimento dos estágios da despesa é importante porque o art. 36 da

Lei 4.320/1964 distingue as despesas em processadas e não processadas. As despesas processadas referem-se a empenhos executados e liquidados,

prontos para o pagamento; as despesas não processadas são os empenhos

de contratos e convênios em plena execução; logo, ainda não existe direito

líquido e certo do credor. Por exemplo, caso a Administração Pública assine contrato com um laboratório para o fornecimento de vacinas contra o sarampo

e, ao final do exercício, ainda não se saiba o número exato de crianças que

serão vacinadas, tal despesa não poderá ser liquidada e será considerada não

processada, pois ficará pendente a verificação do direito líquido e certo do

credor e da importância exata a pagar. Enquanto não ocorrer a verificação do implemento da condição prevista, não haverá o reconhecimento da liquidez do

direito do credor, não podendo o empenho ser considerado liquidado. Assim,

para pagamento no ano subsequente, a despesa será inscrita em restos a

pagar não processados.

Quanto ao parágrafo único, os empenhos que sorvem a conta de créditos com

vigência plurianual, que não tenham sido liquidados, só serão computados

como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito. Ou seja, durante os outros anos só serão inscritos em restos a pagar os créditos plurianuais

liquidados.

Exemplo: determinado crédito adicional especial com vigência plurianual teve no primeiro ano:

Empenhados: R$ 100 mil.

Liquidados: R$ 80 mil.

Pagos: R$ 50 mil.

Assim, apenas R$ 30 mil (liquidados e não pagos) serão inscritos em restos a pagar no primeiro ano, porque os empenhos que sorvem a conta de créditos

com vigência plurianual, que não tenham sido liquidados, só serão computados

como restos a pagar no último ano de vigência do crédito.

Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente

para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem

como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os

compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica

consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida,

sempre que possível, a ordem cronológica.

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As Despesas de Exercícios Anteriores são dívidas resultantes de

compromissos gerados em exercícios financeiros anteriores àqueles em que ocorrerão os pagamentos. Poderão ser pagos à conta de dotação específica

consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que

possível, a ordem cronológica.

Despesas de Exercícios

Anteriores

(art. 37 da Lei 4.320/1964)

São as despesas relativas a exercícios encerrados,

para as quais o orçamento respectivo consignava

crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época

própria, bem como os Restos a Pagar com

prescrição interrompida e os compromissos

reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente.

Vamos destrinchar o art. 37 da Lei 4.320/1964:

Despesas relativas a exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo

suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na

época própria: ao final de um exercício, determinada despesa pode não

ter sido processada, porque o empenho pode ter sido considerado insubsistente e anulado. No entanto, o credor havia, dentro do prazo

estabelecido, cumprido sua obrigação. Nesse caso, quando o pagamento

vier a ser reclamado, a despesa poderá ser empenhada novamente em

Despesas de Exercícios Anteriores.

Restos a Pagar com prescrição interrompida: ainda que os saldos remanescentes dos Restos a Pagar sejam cancelados após o término do prazo previsto, o direito do credor prescreve apenas em cinco anos. Os

Restos a Pagar com prescrição interrompida, os quais são aqueles cuja

inscrição tenha sido cancelada, mas ainda está vigente o direito do

credor, poderão ser pagos à conta de despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria própria.

Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente: algumas obrigações de pagamento criadas em virtude

de lei podem ser reconhecidas pela autoridade competente após o fim do

exercício financeiro em que foram gerados, ainda que não tenha saldo na dotação própria ou que a dotação não tenha sido prevista. Como

exemplo, é o que ocorrerá se a Administração Pública reconhecer dívida

correspondente a vários anos de diferenças em gratificações de

servidores públicos em atividade. As despesas decorrentes da decisão

referentes aos anos anteriores deverão ir à conta de despesas de exercícios anteriores, classificadas como despesas correntes; as dos

meses do exercício financeiro corrente serão pagas no elemento de

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despesa próprio.

Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício, quando a anulação ocorrer após o encerramento deste

considerar-se-á receita do ano em que se efetivar.

Veremos na aula 7. Vamos apenas introduzir o tema.

Assim, a redução ou cancelamento, no exercício financeiro, de compromisso

que caracterizou o empenho, implicará sua anulação parcial ou total. A

importância correspondente será revertida à respectiva dotação

orçamentária. Quando a anulação ocorrer após o encerramento do exercício, considerar-se-á receita orçamentária do ano em que se efetivar.

Como exemplo, se na dotação de R$ 100.000,00 forem empenhados R$

40.000,00, este valor será deduzido do total. Assim, restará o valor de R$

60.000,00 para novos empenhos nessa dotação. No entanto, se por algum motivo o empenho de R$ 40.000,00 for anulado no mesmo exercício financeiro

em que foi gerado, esse valor será revertido à respectiva dotação

orçamentária, ou seja, a dotação voltará ao valor original de R$ 100.000,00.

Anulação de empenho

No exercício financeiro: a importância correspondente será revertida à respectiva dotação

orçamentária.

Após o encerramento do exercício: considerar-se-

á receita orçamentária do ano em que se efetivar.

Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem

arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do

prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria,

como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e

certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título. § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa

natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e

respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os

demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de

empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros,

laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços

de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações,

reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente

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julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda

estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.

§ 3º - O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira

será convertido ao correspondente valor na moeda nacional à taxa

cambial oficial, para compra, na data da notificação ou intimação do devedor, pela autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da

inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a partir da conversão, a

atualização monetária e os juros de mora, de acordo com preceitos

legais pertinentes aos débitos tributários. § 4º - A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos

parágrafos anteriores, bem como os valores correspondentes à

respectiva atualização monetária, à multa e juros de mora e ao

encargo de que tratam o art. 1º do Decreto-lei nº 1.025, de 21 de

outubro de 1969, e o art. 3º do Decreto-lei nº 1.645, de 11 de dezembro de 1978.

§ 5º - A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria

da Fazenda Nacional.

Assim, o crédito da dívida ativa é cobrado por meio da emissão da certidão da dívida ativa da Fazenda Pública da União inscrita na forma da lei, valendo

como título de execução, o que lhe garante liquidez. São os créditos da

Fazenda Pública de natureza tributária (proveniente da obrigação legal

relativa a tributos e respectivos adicionais, atualizações monetárias, encargos e multas tributárias) ou não tributária (demais créditos da Fazenda Pública)

exigíveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento. As receitas

decorrentes de dívida ativa tributária ou não tributária devem ser classificadas

como “outras receitas correntes”. Considerando o enfoque orçamentário,

a dívida ativa é uma exceção ao regime de caixa da receita. O reconhecimento da receita ocorre no momento da inscrição, por ser um direito

líquido e certo, e não no momento da arrecadação, como acontece com as

demais receitas orçamentárias.

A dívida ativa é uma espécie de crédito público, cuja matéria é definida desde

a Lei 4.320/1964, sendo sua gestão econômica, orçamentária e financeira

resultante de uma conjugação de critérios estabelecidos em diversos outros

textos legais. A dívida ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e

liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas

aprazadas. É, portanto, uma fonte potencial de fluxos de caixa, com impacto

positivo pela recuperação de valores, espelhando créditos a receber, sendo contabilmente alocada no ativo.

Vale ressaltar que a dívida ativa não se confunde com a dívida pública

(passiva), que representa as obrigações do ente público para com terceiros.

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A dívida ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e

liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas.

A inscrição em dívida ativa é ato jurídico que visa legitimar a origem do crédito

em favor da Fazenda Pública, revestindo o procedimento dos necessários requisitos jurídicos para as ações de cobrança.

No âmbito federal, os créditos inscritos em dívida ativa compõem o Cadastro

de Dívida Ativa da União. A competência para a gestão administrativa e judicial

da dívida ativa da União é da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN. As autarquias e fundações públicas federais devem manter cadastro e controle

próprio dos créditos inerentes às suas atividades. A competência para a

apuração de certeza e liquidez, inscrição em dívida ativa e gestão

administrativa e judicial desses créditos é da Procuradoria-Geral Federal – PGF.

Existe muita coisa a se falar sobre os assuntos desses tópicos sobre o Exercício Financeiro. Por exemplo, quando está no edital de um dado concurso, há uma

aula inteira apenas para tratar de Restos a Pagar e Despesas de Exercícios

Anteriores. Entretanto, em relação a tais temas, de acordo apenas com a Lei

4320/1964, é isso que pode ser cobrado. Vamos encerrar aqui. É hora de mais

exercícios!

63) (CESPE - Técnico Administrativo - MPU - 2010) Os restos a pagar processados correspondem a despesas orçamentárias do ano anterior

pagas com atraso.

As despesas processadas referem-se a empenhos executados e liquidados,

prontos para o pagamento; as despesas não processadas são os empenhos

de contratos e convênios em plena execução, ainda não liquidados, logo não

existe ainda direito líquido e certo do credor.

Caso a inscrição em Restos a Pagar se refira a despesas processadas, ou seja, àquelas empenhadas e liquidadas, teremos os Restos a Pagar processados.

Logo, o conceito de restos a pagar processados não se refere às despesas

pagas com atraso.

Resposta: Errada

64) (CESPE – Analista Administrativo - Administrativa - PREVIC -

2011) Considere que o filho de um servidor público tenha nascido no

mês de dezembro de 2010, mas que somente em janeiro de 2011 esse servidor tenha solicitado o pagamento do benefício do salário-família.

Nesse caso, o pagamento do benefício do salário-família do mês de

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dezembro de 2010 pode ser reconhecido como despesa de exercício

anterior.

Algumas obrigações de pagamento criadas em virtude de lei podem ser

reconhecidas pela autoridade competente após o fim do exercício financeiro em

que foram gerados, ainda que não tenha saldo na dotação própria ou que a dotação não tenha sido prevista. As despesas decorrentes da decisão

referentes aos anos anteriores deverão ir à conta de despesas de exercícios

anteriores. Isso ocorre no caso de pagamento retroativo de ano anterior do

benefício do salário-família Resposta: Certa

65) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) Os restos a pagar

somente serão considerados despesas de exercícios anteriores quando

não estiverem cancelados e não estiver mais vigente o direito do credor.

Os Restos a Pagar com prescrição interrompida, os quais são aqueles cuja

inscrição tenha sido cancelada, mas ainda está vigente o direito do credor, poderão ser pagos à conta de despesas de exercícios anteriores,

respeitada a categoria própria. Logo, os restos a pagar somente serão

considerados despesas de exercícios anteriores quando estiverem cancelados

e estiver vigente o direito do credor. Resposta: Errada

66) (CESPE- Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde-

2008) Caso a administração pública assine contrato com um laboratório para o fornecimento de vacinas contra a paralisia infantil e,

ao final do exercício, ainda não se saiba o número exato de crianças

que serão vacinadas, tal despesa será inscrita em restos a pagar não-

processados.

Caso a administração pública assine contrato com um laboratório para o

fornecimento de vacinas contra a paralisia infantil e, ao final do exercício,

ainda não se saiba o número exato de crianças que serão vacinadas, tal

despesa não poderá ser liquidada e será considerada não-processada, pois ficará pendente a verificação do direito liquido e certo do credor e da

importância exata a pagar. Assim, para pagamento no ano subsequente, a

despesa será inscrita em restos a pagar não-processados.

Resposta: Certa

67) (CESPE -Gestão Econômico-Financeira e de Custos -Min. da Saúde-

2008) Se a administração pública reconhecer dívida correspondente a

vários anos de diferenças em gratificações de servidores públicos em

atividade, a despesa decorrente da decisão poderá ser paga na folha

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de pagamentos regular dos meses seguintes e não poderá ser

classificada como despesa de exercícios anteriores.

Os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício

correspondente, citados pelo art. 37 da Lei 4320/1964, são aqueles que

podem ser reconhecidos pela autoridade competente após o fim do exercício financeiro em que foram gerados, ainda que não tenha saldo na dotação

própria ou que a dotação não tenha sido prevista.

É o que ocorrerá se a administração pública reconhecer dívida correspondente

a vários anos de diferenças em gratificações de servidores públicos em atividade.

As despesas decorrentes da decisão referentes aos anos anteriores deverão ir

à conta de despesas de exercícios anteriores, classificadas como despesas

correntes; as dos meses do exercício financeiro corrente serão pagas no

elemento de despesa próprio. Resposta: Errada

68) (CESPE – Contador – FUB – 2009) Quando a anulação de uma

despesa ocorrer após o encerramento do exercício financeiro, a receita será revertida à dotação originária, podendo ser utilizada para

pagamento de despesas de exercício anteriores.

Quando a anulação de uma despesa ocorrer durante o exercício financeiro, a receita será revertida à dotação originária, podendo ser utilizada para

pagamento de despesas de exercício anteriores, desde que cumpra as demais

normas sobre o tema.

Resposta: Errada

69) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Suponha que,

na execução de um contrato, firmado nos últimos quatro meses do

exercício, tenha havido divergência na aplicação de suas cláusulas

entre a administração e a empresa contratada. O empenho correspondente foi cancelado, revertendo-se o crédito à respectiva

dotação, cujo saldo foi baixado ao final do exercício. Nesse caso,

esclarecida a situação, no exercício seguinte, e reconhecido o direito

do credor, a administração deverá quitar a obrigação à conta de despesas de exercícios anteriores.

São despesas de exercícios anteriores aquelas relativas a exercícios

encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época

própria. É o que ocorre no caso em tela: ao final de um exercício, determinada

despesa pode não ter sido processada, porque o empenho pode ter sido

considerado insubsistente e anulado, em virtude de divergência na aplicação

de cláusulas contratuais entre a administração e a empresa contratada. No

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entanto, o credor havia, dentro do prazo estabelecido, cumprido sua

obrigação. Esclarecida a situação e reconhecido o direito do credor, a administração deverá quitar a obrigação à conta de despesas de exercícios

anteriores.

Resposta: Certa

70) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) Os restos a

pagar de despesas processadas são os decorrentes de contratos em

execução, cujas despesas ainda não foram liquidadas e para as quais

não existe o direito líquido e certo do credor.

Os restos a pagar de despesas não processadas são os decorrentes de

contratos em execução, cujas despesas ainda não foram liquidadas e para as

quais não existe o direito líquido e certo do credor.

Resposta: Errada

71) (CESPE - Analista Legislativo – Material e Patrimônio - Câmara dos

Deputados – 2012) Os créditos de natureza não tributária devem ser

escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. Em relação aos créditos de

natureza tributária, por sua vez, deve-se aguardar parecer da

procuradoria da fazenda, para se efetuarem esses registros.

Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária,

serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas

respectivas rubricas orçamentárias (art. 39, caput, da Lei 4320/1964).

Resposta: Errada

72) (CESPE - Analista Legislativo – Material e Patrimônio - Câmara dos

Deputados – 2012) Após apurada a sua liquidez e certeza, os créditos

da fazenda pública exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento

devem ser inscritos em registro próprio como dívida ativa.

Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para

pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa,

em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título (art. 39, § 1º, da Lei 4320/1964).

Resposta: Certa

73) (CESPE - Procurador Federal – 2007) Considera-se dívida ativa não-tributária a que é proveniente de obrigação legal relativa a

empréstimo compulsório.

No art. 39 da Lei 4320/1964:

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§ 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e

multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios,

contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza,

exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas

processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis

definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em

moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia,

de contratos em geral ou de outras obrigações legais. Resposta: Certa

74) (CESPE - Analista Legislativo – Material e Patrimônio - Câmara dos

Deputados – 2012) A cobrança de atualização monetária, multa e juros

de mora deve ser considerada no valor da receita da respectiva dívida ativa.

No art. 39 da Lei 4320/1964:

§ 4º - A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos anteriores, bem como os valores correspondentes à respectiva

atualização monetária, à multa e juros de mora e ao encargo de que tratam o

art. 1º do Decreto-lei nº 1.025, de 21 de outubro de 1969, e o art. 3º do

Decreto-lei nº 1.645, de 11 de dezembro de 1978.

Resposta: Certa

75) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) O regime de escrituração contábil

das receitas e despesas das entidades públicas pertencentes à administração direta é determinado pelo art. 35, incisos I e II, da Lei

n° 4.320/64. De acordo com este dispositivo legal, a contabilidade

deve reconhecer como pertencente ao exercício financeiro as

(A) despesas quando da sua autorização na Lei Orçamentária Anual. (B) receitas quando da sua previsão no Plano Plurianual.

(C) despesas quando legalmente nele forem empenhadas.

(D) despesas no momento em que legalmente nele forem pagas.

(E) receitas quando da ocorrência do fato gerador do tributo.

Essa questão foi elaborada antes da separação atual entre regime contábil e

regime orçamentário. Atualmente, a interpretação é que o art. 35 da Lei

4320/1964 se refere ao regime orçamentário. De acordo com a Lei 4.320/1964:

“Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

I – as receitas nele arrecadadas;

II – as despesas nele legalmente empenhadas.”

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Resposta: Letra C

76) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) De acordo com o regime orçamentário de reconhecimento da despesa,

pertence ao exercício financeiro

(A) apenas a despesa total liquidada.

(B) a despesa nele legalmente empenhada. (C) somente a despesa efetivamente paga.

(D) a despesa liquidada, porém, ainda não empenhada em restos a

pagar.

(E) somente os valores nele inscritos em restos a pagar processados.

Do ponto de vista orçamentário, o reconhecimento da receita orçamentária

ocorre no momento da arrecadação e da despesa orçamentária no exercício

financeiro da emissão de empenho. Tal situação decorre da aplicação da Lei

4.320/1964, que, em seu art. 35, incisos I e II, dispõe que pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas legalmente

empenhadas.

Resposta: Letra B

77) (FCC - Técnico Judiciário – Contabilidade - TRF 2ª Região - 2007)

Quando ocorrer a anulação de um empenho, no exercício da sua

emissão, a importância anulada será

a) considerada receita orçamentária. b) revertida à dotação.

c) contabilizada como uma variação ativa, resultante da execução

orçamentária.

d) classificada como uma insubsistência passiva.

e) registrada como uma receita extra-orçamentária.

Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício.

Resposta: Letra B

78) (FCC – Analista Judiciário - Administrativo – TRF 5° Região –

2008) Restos a pagar de despesas processadas são aqueles cujo

empenho foi entregue ao credor mediante o fornecimento do material,

serviço ou obra e a despesa foi considerada (A) liquidada.

(B) paga.

(C) subempenhada.

(D) fixada. (E) estimada.

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Restos a pagar de despesas processadas são aqueles cujo empenho foi entregue ao credor mediante o fornecimento do material, serviço ou obra e a

despesa foi considerada liquidada, porem ainda não foi paga. Resposta: Letra A

79) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/TO – 2011)

Restos a pagar processados são despesas ainda não pagas, mas que foram, no exercício corrente

(A) empenhadas e ainda não liquidadas.

(B) programadas e empenhadas.

(C) programadas, mas ainda não empenhadas. (D) empenhadas e liquidadas.

(E) programadas e ainda não liquidadas.

Restos a pagar processados são despesas empenhadas, liquidadas e não

pagas. Resposta: Letra D

80) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/TO – 2011) As

Despesas de Exercícios Anteriores são (A) Restos a pagar processados e pagos no exercício subsequente ao

do empenho.

(B) Despesas correspondentes a períodos anteriores e pagas no

presente exercício com dotação orçamentária específica para tal fim. (C) Restos a pagar cuja prescrição não tenha sido interrompida.

(D) Despesas pagas em exercícios anteriores correspondentes a

serviços prestados no corrente exercício.

(E) Despesas correspondentes a serviços prestados no corrente

exercício mas cujo empenho foi feito em exercícios anteriores.

As Despesas de Exercícios Anteriores são aquelas correspondentes a períodos

anteriores e pagas no presente exercício com dotação orçamentária específica

para tal fim. São dívidas resultantes de compromissos gerados em exercícios financeiros anteriores àqueles em que ocorrerão os pagamentos.

Resposta: Letra B

81) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) Analise as afirmações abaixo:

I. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

II. Pertencem ao exercício financeiro as despesas nele legalmente

empenhadas. III. As despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de julho,

consideram-se Restos a Pagar.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

(A) I.

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(B) II. (C) III.

(D) I e II. (E) II e III.

I) Correto. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil (art. 34 da Lei

4320/1964). II) Correto. Pertencem ao exercício financeiro as despesas nele legalmente

empenhadas (art. 35, II, da Lei 4320/1964).

III) Errado. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não

pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas. (art. 36, caput, da Lei 4320/1964).

Logo, está correto o que se afirma em I e II.

Resposta: Letra D

82) (Analista Judiciário – Administrativa - TRE/SP - 2012) Em 02/01/X2, o Sr. Antônio, médico do Programa Saúde da Família, fez

uma reclamação ao Setor de Recursos Humanos da Prefeitura por não

ter recebido o auxílio transporte referente aos últimos cinco meses do

exercício de X1. Verificada a procedência da reclamação, a despesa dela decorrente deve ser classificada, em janeiro de X2, como:

a) despesa de exercícios anteriores.

b) pessoal e encargos sociais.

c) indenizações e restituições. d) restos a pagar processados.

e) inversões financeiras.

Segundo o art. 37 da Lei 4.320/1964, as Despesas de Exercícios Anteriores são

as despesas relativas a exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las,

que não se tenham processado na época própria, bem como os restos a pagar

com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o

encerramento do exercício correspondente.

Os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício

correspondente são algumas obrigações de pagamento criadas em virtude de

lei que podem ser reconhecidas pela autoridade competente após o fim do exercício financeiro em que foram gerados, ainda que não tenha saldo na

dotação própria ou que a dotação não tenha sido prevista. Como exemplo, é o

que ocorrerá se a Administração Pública reconhecer dívida correspondente ao

auxílio transporte dos últimos cinco meses do exercício anterior. Resposta: Letra A

83) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) O

regime orçamentário aplicado ao reconhecimento da receita é o

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(A) financeiro. (B) misto.

(C) de competência. (D) patrimonial.

(E) de caixa.

Do ponto de vista orçamentário, o reconhecimento da receita orçamentária ocorre no momento da arrecadação (regime de caixa) e da despesa

orçamentária no exercício financeiro da emissão de empenho.

Resposta: Letra E

84) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) Considera-

se como pertencente ao exercício financeiro a despesa nele legalmente

(A) lançada.

(B) empenhada e liquidada.

(C) empenhada, liquidada e paga. (D) empenhada.

(E) fixada.

De acordo com a Lei 4.320/1964: “Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

I – as receitas nele arrecadadas;

II – as despesas nele legalmente empenhadas.”

Resposta: Letra D

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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - ESAF

85) (ESAF - Auditor - TCE/GO - 2007) O Poder Executivo, para

executar despesa cuja dotação orçamentária seja insuficiente, deve:

a) abrir crédito extraordinário mediante autorização legislativa.

b) obter autorização legislativa prévia e justificar a abertura de crédito extraordinário para execução da despesa sem dotação orçamentária

específica.

c) abrir crédito suplementar por decreto, após autorização legislativa.

d) remanejar recursos de outras dotações e abrir crédito especial destinado a reforço da dotação orçamentária específica.

e) abrir crédito especial por decreto e dar imediato conhecimento ao

Poder Legislativo.

a) b) Erradas. Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, tais como em caso de guerra ou calamidade pública.

Serão abertos por Medida Provisória, no caso federal e de entes que possuem

tal instrumento, e por decreto do Poder Executivo para os demais entes, dando

imediato conhecimento deles ao Poder Legislativo. c) Correta. Como regra geral, o Poder Executivo, para executar despesa cuja

dotação orçamentária seja insuficiente, deve abrir crédito suplementar por

decreto, após autorização legislativa que pode ser dada já na própria LOA ou

em outra lei específica. d) e) Erradas. Os créditos especiais são os destinados a despesas para as

quais não haja dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por

lei.

Resposta: Letra C

86) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Assinale

a opção falsa em relação às regras impostas pela Constituição

Federal/88 para a abertura de créditos adicionais.

a) Admite-se a reabertura, no exercício seguinte, dos saldos remanescentes dos créditos especiais e extraordinários

independentemente da data em que tenham sido abertos.

b) Os créditos especiais destinam-se às despesas para as quais não

existe dotação específica. c) Os créditos suplementares podem ser abertos mediante

cancelamento de outros créditos consignados em lei.

d) Créditos Extraordinários podem ser abertos por Medida Provisória.

e) Na abertura de créditos extraordinários não é necessário indicar a fonte de recursos.

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a) É a incorreta. Os créditos especiais e extraordinários não poderão ter

vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício,

casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o

término do exercício financeiro subsequente.

b) Correta. O crédito especial é destinado a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, devendo ser autorizado por lei.

c) Correta. Uma das fontes de abertura de créditos suplementares é a

decorrente de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de

créditos adicionais. d) Correta. Os créditos extraordinários serão abertos por Medida Provisória, no

caso federal e de entes que possuem tal instrumento, e por decreto do Poder

Executivo para os demais entes, dando imediato conhecimento deles ao Poder

Legislativo.

e) Correta. Na abertura de créditos extraordinários a indicação da fonte de recursos é facultativa.

Resposta: Letra A

87) (ESAF – Analista – Administração e Finanças – SUSEP – 2010) Segundo a Lei n. 4.320/64, considera-se superávit financeiro:

a) a diferença positiva entre o ativo e o passivo verificado no balanço

patrimonial.

b) o saldo positivo apurado na conta de controle financeiro do ativo, conjugado com os saldos de fornecedores a pagar.

c) a diferença positiva apurada no confronto entre os ingressos e

dispêndios do Balanço Financeiro.

d) o superávit apurado na demonstração das variações patrimoniais, observada a existência destes no balanço patrimonial.

e) a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro,

conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e

as operações de credito a eles vinculadas.

Superávit financeiro é um conceito estudado na Contabilidade Pública, que

corresponde à diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro,

conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as

operações de crédito a eles vinculadas. Resposta: Letra E

88) (ESAF – Analista – Administração e Finanças – SUSEP – 2010)

Assinale a opção falsa a respeito dos créditos adicionais de que tratam os artigos 40 a 46 da Lei n. 4.320/64.

a) Crédito extraordinário é uma das classificações de créditos

adicionais.

b) Créditos especiais e suplementares são autorizados por lei.

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c) Créditos suplementares não podem ser abertos sem a indicação da

fonte de recursos. d) Os créditos suplementares abertos no exercício não podem exceder

a um terço daqueles originalmente consignados na lei orçamentária.

e) O superávit financeiro apurado no balanço patrimonial pode ser

fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais.

a) Correta. Os créditos adicionais classificam-se em suplementares, especiais e

extraordinários.

b) Correta. Os créditos especiais e suplementares são autorizados por lei. No caso apenas do suplementares, a autorização pode estar já na própria LOA.

c) Correta. É vedada a abertura de créditos suplementares e especiais sem a

indicação da fonte de recursos.

d) É a incorreta. Não há tal determinação na Lei 4320/1964. As normas

específicas autorizativas para os créditos suplementares estão na LDO e na LOA e podem variar de ano para ano.

e) Correta. O superávit financeiro apurado no balanço patrimonial pode ser

fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais, desde que se refira ao

exercício anterior. Resposta: Letra D

89) (ESAF – Auditor – TCE/GO - 2007) Em 31/08/X1 de um

determinado exercício financeiro, uma unidade orçamentária hipotética apresentava a seguinte situação (em unidades monetárias):

- receita orçamentária prevista (LOA): 150;

- receita arrecadada até 31/08/X1: 120;

- crédito extraordinário aberto: 10; - superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício

financeiro anterior (X0): 20;

- o Balanço Patrimonial (X0) apresenta 50 de Disponibilidades;

- operação de crédito autorizada: 50;

- anulação parcial de dotação orçamentária: 40; - restos a pagar processado e registrado no Balanço Patrimonial (X0):

30.

A arrecadação dos meses subsequentes do exercício financeiro deverá

demonstrar a mesma tendência. O montante dos recursos que poderá ser utilizado para a abertura de um crédito especial é de:

a) 150.

b) 130.

c) 140. d) 110.

e) 120.

Vejamos as fontes de recursos para a abertura de créditos suplementares que

temos na nossa questão:

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- Excesso de arrecadação: excesso de arrecadação é o saldo positivo das

diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. Tem-se a arrecadação de

120 até 31/08. Para o cálculo da tendência do exercício, é necessário o valor

por mês, que corresponde a 120:8 = 15. Multiplicado pelos 12 meses do ano

tem-se o valor de 180. Logo, supera o valor orçado de 150 em 30. Total: 30 - Crédito extraordinário aberto: para o fim de apurar os recursos

utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a

importância dos créditos extraordinários abertos no exercício. Logo:

TOTAL = - 10 - Superávit financeiro do exercício anterior: Total = 20

- Operação de Crédito: Total = 50

- Anulação parcial de dotação: Total = 40

As Disponibilidades no Balanço Patrimonial e os restos a pagar processado e registrado no Balanço Patrimonial não são fontes para abertura de créditos

adicionais suplementares e especiais.

Logo, será possível abrir um crédito suplementar de 30-10+20+50+40. Total: 130

Resposta: Letra B

90) (ESAF – AFC/CGU - 2008) Ao longo do exercício financeiro, pode ocorrer a necessidade de abertura de créditos adicionais para cobrir

despesas não-computadas ou insuficientemente dotadas. Com base na

legislação vigente, relativa a esse assunto, identifique a opção

incorreta. a) A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da

existência de recursos disponíveis para atender à despesa e será

precedida de exposição justificada.

b) Somente será admitida a abertura de crédito extraordinário para

atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto

na Constituição Federal.

c) A vigência dos créditos especiais não pode ultrapassar o exercício

financeiro em que foram autorizados, em respeito ao princípio orçamentário da anualidade.

d) Terão vigência até o final do exercício financeiro os créditos

extraordinários cujo ato de autorização tenha sido promulgado nos

primeiros 4 (quatro) meses do exercício financeiro. e) Para fins de abertura de créditos suplementares e especiais,

consideram-se recursos disponíveis os provenientes do excesso de

arrecadação, ou seja, do saldo positivo das diferenças, acumuladas

mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-

se, ainda, a tendência do exercício.

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A abertura de créditos adicionais ocorre em virtude da necessidade de cobrir despesas não-computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária

Anual. A questão pede a opção incorreta sobre o assunto:

a) Correta. Tanto para a abertura de créditos suplementares como para a de

créditos especiais é obrigatória a indicação dos recursos disponíveis utilizados. Ela deve, ainda, ser precedida de exposição justificada.

b) Correta. Consoante dispõe a CF/1988, a abertura de crédito extraordinário

somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes,

como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. c) É a incorreta. A vigência dos créditos especiais é limitada ao exercício em

que forem abertos, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos

quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus

saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro

subsequente. d) Correta. Se abertos nos primeiros 8 meses do ano, a vigência limite para os

créditos extraordinários será até o final do exercício financeiro. Se o ato de

autorização fosse promulgado nos últimos quatro meses do ano poderiam viger

até o término do exercício financeiro subsequente. e) Correta. Uma das possibilidades de fontes de recursos para a abertura de

créditos suplementares e especiais é o excesso de arrecadação, que é o saldo

positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e

a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. Resposta: Letra C

91) (ESAF - AUFC – TCU - 2000) Com relação aos créditos

orçamentários e adicionais, é correta a afirmação de que: a) a lei orçamentária pode autorizar o Poder Executivo a abrir créditos

suplementares e especiais até determinado limite.

b) o cancelamento de dotações orçamentárias ou de créditos

adicionais exige autorização legislativa, genérica ou específica.

c) quando a receita arrecadada está aquém da prevista, pode-se abrir crédito suplementar mediante operação de crédito por

antecipação de receita.

d) receitas extra-orçamentárias são utilizadas para a abertura de

créditos adicionais, que serão utilizados tão logo se dê sua conversão em receitas orçamentárias.

e) os créditos extraordinários podem ser abertos independentemente

da existência de recursos e da indicação de sua destinação.

a) Errada. A LOA só pode autorizar a abertura de créditos suplementares,

segundo o art. 165, § 8º da CF/88.

b) Correta. É exigida autorização legislativa, genérica ou específica, para

cancelamento (anulação) de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais.

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c) Errada. A antecipação da receita não é fonte para abertura de créditos

adicionais. d) Errada. Receitas extraorçamentárias também não são fontes para abertura

de créditos adicionais.

e) Errada. A previsão de recursos disponíveis não é feita para os créditos

extraordinários, mas a destinação tem que existir, já que tais créditos são voltados para despesas imprevisíveis e urgentes, como guerra, comoção

intestina ou calamidade pública.

Resposta: Letra B

92) (ESAF - AUFC – TCU - 1999) O orçamento público no Brasil, após a

sua aprovação em lei, poderá sofrer modificações no decorrer de sua

execução através do mecanismo de abertura de créditos. Identifique o

único tipo de crédito que já é previsto.

a) crédito ordinário. b) crédito suplementar

c) crédito especial

d) crédito extraordinário

e) crédito adicional

O único tipo crédito já previsto na LOA é o ordinário. Por crédito

orçamentário inicial ou ordinário entende-se aquele aprovado pela lei

orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.

Os créditos suplementares, especiais e extraordinários são espécies do gênero

crédito adicional.

Resposta: Letra A

93) (ESAF - AUFC – TCU - 2002) Com relação aos créditos adicionais,

aponte a única opção correta pertinente aos créditos extraordinários.

a) São destinados a reforço de dotação orçamentária.

b) São destinados a despesas para as quais não haja dotação específica.

c) São autorizados por lei e abertos por decreto.

d) São abertos por decreto do Executivo, que dará conhecimento ao

Legislativo. e) Sua abertura depende da existência de recursos disponíveis.

a) Errada. Destinados a reforço de dotação são os créditos suplementares.

b) Errada. Para despesas sem dotação específica são os créditos especiais. c) Errada. Os créditos suplementares e especiais que são autorizados por

lei e abertos por decreto, como regra geral.

d) Correta. No âmbito da União e nos estados e municípios onde houver

previsão de Medida Provisória, tal instrumento deve ser usado para abertura

de créditos extraordinários, em virtude da imprevisibilidade e urgência das

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despesas, segundo a combinação dos art. 62 e 167 da CF. Já nos entes em

que não esteja previsto a medida provisória na constituição estadual ou na lei orgânica dos municípios, os créditos extraordinários serão abertos por decreto

do executivo.

e) Errada. A previsão para que tenha recursos disponíveis é feita para credito

suplementar e especial, não para extraordinário. Resposta: Letra D

94) (ESAF - Analista de Finanças e Controle – CGU - 2004) Os créditos

adicionais podem ser classificados como: a) suplementares, quando destinados a despesas urgentes e

imprevistas.

b) especiais, quando destinados a despesas para as quais não haja

dotação orçamentária específica.

c) extraordinários, quando destinados a reforço de dotação orçamentária.

d) complementares, quando destinados a reforço de dotação

orçamentária.

e) ordinários, quando destinados a despesas com créditos insuficientes.

a) Errada. Definiu crédito extraordinário.

b) Correta. Exatamente o que diz o art. 41 da lei 4320/1964. c) Errada. Definiu crédito suplementar.

d) Errada. Crédito complementar não existe, o certo é Suplementar.

e) Errada. Por crédito orçamentário inicial ou ordinário entende-se aquele

aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.

Resposta: Letra B

95) (ESAF - Analista Técnico - SUSEP - 2002) Como instrumentos de

ajuste orçamentário, os créditos adicionais são usualmente empregados para corrigir distorções que surgem durante a execução

do orçamento.

Acerca de um crédito suplementar de R$ 100.000,00, autorizado e

aberto em 15/10/2001, com saldo remanescente de 40% do valor original ao final daquele exercício, pode-se afirmar, corretamente, que

a) poderá ser reaberto em 2002, limitado a R$ 140.000,00.

b) poderá ser reaberto em 2002, limitado a R$ 100.000,00.

c) poderá ser reaberto em 2002, limitado a R$ 60.000,00. d) poderá ser reaberto em 2002, limitado a R$ 40.000,00.

e) não poderá, em hipótese alguma, ter seu saldo reaberto em 2002.

Que pegadinha!

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Os créditos especiais e extraordinários poderão ter vigência além do

exercício em que forem autorizados se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos

limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro

subsequente.

No caso em tela, são créditos suplementares, os quais tem vigência limitada ao exercício em que forem autorizados.

Resposta: Letra E

96) (ESAF – AFC – STN – 2008) Assinale a opção correta, a respeito dos créditos adicionais.

a) Os créditos suplementares somente podem ser abertos em razão de

excesso de arrecadação ou por cancelamento de créditos consignados

na Lei Orçamentária Anual.

b) Os créditos especiais podem ser reabertos no exercício seguinte pelos saldos remanescentes, caso o ato de autorização tenha sido

promulgado nos últimos quatro meses do exercício.

c) Na abertura de créditos extraordinários, a indicação da fonte dos

recursos é dispensada, caso haja grave ameaça à ordem pública. d) Os créditos suplementares não necessitam de autorização

legislativa para serem abertos, quando a abertura decorrer de

calamidade pública.

e) O cancelamento de restos a pagar é fonte para a abertura de créditos adicionais.

a) Errada. Há ainda diversas outras fontes, como o superávit financeiro

apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior e operações de créditos autorizadas.

b) Correta. Tanto os créditos especiais quanto os extraordinários podem ser

reabertos no exercício seguinte pelos saldos remanescentes, caso o ato de

autorização tenha sido promulgado nos últimos quatro meses do exercício.

c) Errada. Na abertura de créditos extraordinários, a indicação da fonte dos recursos pode ser sempre dispensada.

d) Errada. Os créditos suplementares sempre necessitam de autorização

legislativa para serem abertos. Se a abertura decorrer de calamidade pública,

estaremos diante de créditos extraordinários. e) Errada. O cancelamento de restos a pagar não é fonte para a abertura de

créditos adicionais.

Resposta: Letra B

97) (ESAF - Processo Seletivo Simplificado - Diversos Órgãos - 2008)

Segundo a Constituição Federal, na abertura de créditos

suplementares e especiais, é obrigatório(a):

a) demonstrar, contabilmente, que os recursos originais não foram

suficientes.

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b) a indicação de que todas as despesas empenhadas e liquidadas no

exercício anterior foram pagas. c) a comprovação de que os recursos financeiros estão disponíveis

para a aplicação.

d) a indicação dos recursos correspondentes.

e) demonstrar que as unidades orçamentárias não foram contempladas com recursos na Lei Orçamentária Anual.

Para a abertura de créditos adicionais suplementares e especiais é obrigatória

a indicação dos recursos correspondentes. Resposta: Letra D

98) (ESAF - Processo Seletivo Simplificado - Diversos Órgãos - 2008)

Os créditos extraordinários, de que trata o art. 167 da Constituição

Federal, são destinados: a) à realização de despesa por órgãos e entidades situadas no exterior.

b) aos gastos com a aquisição de alimentos dos programas de

assistência social.

c) aos gastos com despesas imprevisíveis e urgentes. d) aos gastos dos órgãos que desempenham atividades estratégicas e

de segurança nacional.

e) a suprir os déficits financeiros e orçamentários de órgãos extintos.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e

imprevisíveis, tais como em caso de guerra ou calamidade pública, conforme

o art. 167 da CF/1988.

Resposta: Letra C

99) (ESAF – AUFC – TCU – 2006) De acordo com os tipos de créditos

orçamentários, assinale a única opção falsa.

a) O crédito suplementar é destinado ao reforço de dotação já

existente no orçamento em vigor. b) O crédito especial destina-se à despesa para o qual não haja

previsão orçamentária específica.

c) O crédito extraordinário é autorizado por lei e aberto por decreto do

Poder Executivo. d) Os créditos adicionais são autorizações de despesa não computadas

ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento.

e) A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da

existência de recursos disponíveis para acorrer à despesa e será precedida de exposição justificada.

a) Correta. Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação

orçamentária já prevista na LOA.

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b) Correta. O crédito especial é destinado a despesas para as quais não haja

dotação orçamentária específica, devendo ser autorizado por lei. c) É a incorreta. Os créditos extraordinários serão abertos por Medida

Provisória, no caso federal e de entes que possuem tal instrumento, e por

decreto do Poder Executivo para os demais entes, dando imediato

conhecimento deles ao Poder Legislativo. d) Correta. Créditos adicionais são alterações qualitativas e quantitativas

realizadas no orçamento. Segundo o art. 40 da Lei 4320/64, são créditos

adicionais as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente

dotadas na Lei de Orçamento. e) Correta. É necessária a existência de recursos disponíveis e de exposição

que justifique a abertura de créditos suplementares e especiais.

Resposta: Letra C

100) (ESAF – Técnico de Nível Superior – ENAP/MPOG – 2006 - Adaptada) Com base no conceito de créditos adicionais, que são

autorizações de despesas não-computadas ou insuficientemente

dotadas na lei do orçamento, identifique a única opção incorreta.

a) Os créditos extraordinários, pela própria urgência que os motiva, não comportam autorização legislativa prévia.

b) Os créditos suplementares podem ser autorizados na própria lei

orçamentária, até determinada importância.

c) Os créditos especiais destinam-se a atender a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

d) Os créditos adicionais suplementares autorizados na Lei

Orçamentária Anual são abertos por decreto do Executivo

e) Os créditos especiais são destinados ao atendimento de despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção

interna ou calamidade pública.

A alternativa D foi adaptada para que se tornasse correta e, assim, a questão

ter apenas uma alternativa incorreta. a) Correta. Os créditos extraordinários são destinados a despesas urgentes e

imprevisíveis, tais como em caso de guerra ou calamidade pública. Não

comportam autorização legislativa prévia, já que serão abertos por Medida

Provisória, no caso federal e de entes que possuem tal instrumento, e por decreto do Poder Executivo para os demais entes, dando imediato

conhecimento deles ao Poder Legislativo.

b) Correta. A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura

de créditos suplementares até determinada importância ou percentual, sem a necessidade de submissão do crédito ao Poder Legislativo.

c) Correta. Os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não

haja dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei.

d) Correta. A abertura de créditos suplementares autorizados pela LOA ocorre

por decreto do executivo.

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e) É a incorreta. Os créditos extraordinários são destinados ao atendimento

de despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

Resposta: Letra E

E assim terminamos a aula 5.

Na próxima aula continuaremos com a Lei 4320/1964, tratando da Receita e

Despesa Pública, bem como da Execução do Orçamento.

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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MEMENTO V

QUADRO COMPARATIVO DOS CRÉDITOS ADICIONAIS

CRÉDITOS ADICIONAIS

SUPLEMENTARES ESPECIAIS EXTRAORDINÁRIOS

FINALIDADE

Reforço de dotação

orçamentária já prevista

na LOA.

Destinados a despesas para as

quais não haja

dotação

orçamentária específica.

Destinados a

despesas urgentes e

imprevisíveis.

AUTORIZAÇÃO

LEGISLATIVA

É anterior à abertura do crédito. São autorizados

por lei (podendo ser já na

própria LOA ou em outra

lei específica).

É anterior à

abertura do crédito. São autorizados por

Lei específica (não

pode ser na LOA).

Independe de

autorização legislativa prévia. Após a sua

abertura deve ser

dado imediato

conhecimento ao Poder Legislativo.

ABERTURA

Abertos por decreto do

Poder Executivo. Na

União, para os casos em

que haja necessidade de outra lei específica, são

considerados autorizados

e abertos com a sanção e publicação da respectiva

lei.

Abertos por decreto

do Poder Executivo.

Na União são considerados

autorizados e

abertos com a

sanção e publicação da respectiva lei.

Abertos por Medida

Provisória, no caso

federal e de entes que

possuem previsão deste instrumento; e

por decreto do Poder

Executivo, para os demais entes que não

possuem MP.

INDICAÇÃO DA

ORIGEM DOS

RECURSOS

Obrigatória Obrigatória Facultativa

VIGÊNCIA

Vigência limitada ao

exercício em que forem

autorizados.

Vigência limitada ao exercício em que forem

autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses

daquele exercício, casos em que, reabertos

nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro

subsequente.

FONTES PARA A ABERTURA DE CRÉDITOS SUPLEMENTARES OU ESPECIAIS

Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

Excesso de arrecadação;

Anulação total ou parcial de dotações;

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Operações de créditos;

Reserva de contingência;

Recursos sem despesas correspondentes.

Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação,

deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

Na utilização do superávit financeiro devem-se conjugar os saldos dos créditos adicionais

transferidos (provenientes do exercício anterior) e as operações de crédito a eles

vinculadas.

Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do valor global do orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento ocorre quando as fontes são

excesso de arrecadação, superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior e

operações de créditos autorizadas para esse fim. Quando o crédito advier das fontes

anulação total ou parcial de dotação, reserva de contingência ou recursos sem despesas correspondentes, o montante final de receitas e despesas não será alterado, logo o valor

global da LOA permanecerá o mesmo.

EXERCÍCIO FINANCEIRO

Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: I - as receitas nele arrecadadas;

II - as despesas nele legalmente empenhadas.

Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia

31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de

vigência do crédito.

Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo

consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham

processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão

ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por

elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício, quando a

anulação ocorrer após o encerramento deste considerar-se-á receita do ano em que se

efetivar.

Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão

escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas

orçamentárias. § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para

pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro

próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a

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esse título.

§ 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de

obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de

empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem

ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações,

reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os

créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.

§ 3º - O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao

correspondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da

notificação ou intimação do devedor, pela autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a partir da conversão, a atualização monetária

e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos débitos tributários.

§ 4º - A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos anteriores, bem como os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e juros

de mora e ao encargo de que tratam o art. 1º do Decreto-lei nº 1.025, de 21 de outubro de

1969, e o art. 3º do Decreto-lei nº 1.645, de 11 de dezembro de 1978.

§ 5º - A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional.

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 1) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) Os créditos adicionais

são somente aqueles destinados a autorizações de despesas incluídas na LOA

que não foram suficientemente dotadas.

2) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN – 2010) A

abertura de créditos especiais e suplementares depende de autorização

legislativa prévia e específica para cada crédito adicional aberto.

3) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde - 2008) A eclosão da crise financeira deve afetar as discussões sobre a proposta

orçamentária em tramitação no Congresso Nacional. Se a receita estiver

superestimada, uma das possíveis consequências será a necessidade de

complementar receita com a aprovação e abertura de créditos adicionais durante o exercício de 2009, por impossibilidade de cancelamento de dotações.

4) (CESPE – Administrador – CEHAP/PB – 2009) Os créditos suplementares são

aqueles destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

5) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Créditos suplementares

poderão estar autorizados na LOA aprovada.

6) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) Se, em

decorrência de variações cambiais, determinado grupo de obrigações do

governo federal, contratadas em moeda estrangeira, for majorado em um

percentual superior a 10% do montante originalmente aprovado no orçamento, somente a abertura de um crédito especial poderá suprir a dotação do saldo

restante.

7) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) O reforço de dotação orçamentária que se tornou insuficiente durante a execução do

orçamento será efetuado por meio de Créditos

(A) Extraorçamentários.

(B) Especiais. (C) Extraordinários.

(D) Suplementares.

(E) Contingenciais.

8) (CESPE – Contador – DPU – 2010) A abertura de créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa

e será precedida de exposição justificada.

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9) (CESPE - Procurador - PGE/AL - 2009) A abertura de crédito suplementar ou

especial dispensa a autorização legislativa, mas não prescinde da indicação dos recursos correspondentes.

10) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) O crédito suplementar

é aberto por meio de decreto do Poder Executivo, mas o crédito especial somente pode ser aberto por lei específica.

11) (CESPE – Técnico Administrativo - MPU - 2010) A lei orçamentária pode

ser legalmente alterada, no decorrer de sua execução, mediante a inclusão de créditos adicionais, sendo denominado crédito especial o crédito adicional

autorizado para atender despesas novas para as quais não haja dotação

orçamentária específica.

12) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) Os créditos suplementares e especiais devem ter autorização prévia obrigatoriamente

incluída na própria LOA.

13) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) Se um crédito especial foi aberto no dia 10 de outubro de determinado exercício e, em

decorrência de dificuldades relacionadas com os processos de licitação, os

recursos correspondentes não forem integralmente utilizados até o dia 31 de

dezembro, então o crédito poderá ser reaberto no exercício seguinte, no limite do saldo remanescente.

14) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/TO – 2011) É um crédito

adicional cuja finalidade é financiar despesa para a qual não haja dotação orçamentária específica:

(A) Crédito especial.

(B) Crédito extraordinário.

(C) Crédito complementar.

(D) Crédito suplementar. (E) Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.

15) (FCC - Analista Judiciário – Ciências Contábeis – TJ/PA – 2009) No mês de

março, o secretário de planejamento do Estado “A” certificou-se da necessidade de alterar o orçamento para a inclusão de despesas com reforma

de rodovias estaduais que não haviam sido previstas, mas que naquele

momento seria possível realizá-las, haja vista a existência de superávit

financeiro do exercício anterior. Neste caso, os créditos abertos poderão vigorar

(A) até o final do exercício seguinte desde que reabertos pelo seu saldo.

(B) até o mês de março do exercício seguinte.

(C) durante o prazo estipulado pela lei que autorizou sua abertura.

(D) durante a vigência do plano plurianual.

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(E) até o final do exercício em que foram abertos.

16) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) Consoante a

Lei Federal nº 4.320/64, serão autorizados por lei e abertos por decreto do

Executivo os créditos

(A) Suplementares e Extraordinários. (B) Especiais e Extraordinários.

(C) Especiais e Extraorçamentários.

(D) Suplementares e Extraorçamentários.

(E) Suplementares e Especiais.

17) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) De acordo

com a Lei nº 4.320/64, os créditos adicionais destinados a despesas para as

quais não haja dotação orçamentária específica denominam-se créditos

(A) especiais. (B) suplementares.

(C) extraordinários.

(D) originários.

(E) derivados.

18) (CESPE – Técnico Administrativo - MPU - 2010) A autorização de crédito

extraordinário para a reconstrução de cidades atingidas por enchentes

depende da existência de recursos específicos destinados a tal fim.

19) (CESPE – Analista Administrativo - Contábeis - PREVIC - 2011) A abertura

dos créditos extraordinários não depende da existência de recursos

orçamentários disponíveis.

20) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Os créditos extraordinários

somente serão abertos para atender a despesas urgentes e imprevisíveis,

como aquelas decorrentes de guerra civil, guerra externa ou calamidade

pública.

21) (CESPE – Contador – DPU – 2010) Os créditos adicionais terão vigência

limitada ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa

disposição legal em contrário quanto aos créditos suplementares.

22) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Os créditos suplementares,

especiais e extraordinários terão vigência apenas no exercício financeiro em

que forem autorizados, em atendimento ao princípio orçamentário da anualidade.

23) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Se os créditos

especiais e extraordinários forem autorizados e promulgados nos últimos

quatro meses de um exercício, eles podem ter sua vigência prorrogada para o

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exercício financeiro subsequente, independentemente de novo ato da

administração pública, enquanto perdurar o saldo correspondente.

24) (CESPE - Analista Judiciário - Administração - TRE/BA - 2010) Considere

que os valores aprovados na LOA tenham sido subestimados ao não considerar

o reajuste salarial previsto em acordo salarial assinado com o sindicato representativo dos servidores do TRE/BA. Nesse caso, o TRE/BA poderá

solicitar ao Poder Executivo a abertura de créditos extraordinários para

reforçar a dotação orçamentária de suas despesas com pessoal.

25) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) Quanto à finalidade,

os créditos suplementares são reforços para a categoria de programação

contemplada na LOA, enquanto os créditos especiais e os extraordinários

atendem a despesas imprevisíveis e urgentes.

26) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN – 2010) A

LOA somente pode ser alterada por meio de projeto de lei de iniciativa do

Poder Executivo, cabendo aos membros do Congresso Nacional a possibilidade

de apresentar emendas a esse projeto.

27) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A abertura de crédito

extraordinário é admitida somente para atender a despesas imprevisíveis e

urgentes, observando-se, no caso da União, que a abertura deve ocorrer por meio de medida provisória; nos estados e municípios, por decreto do chefe do

Poder Executivo.

28) (CESPE – Juiz – TRF 2 - 2009) Considerando que o Poder Executivo federal esteja determinado a realizar a abertura de crédito extraordinário por meio da

edição de medida provisória (MP), para fazer face às despesas de execução de

investimentos das obras do Programa de Aceleração do Crescimento, de sua

responsabilidade. De acordo com a jurisprudência do STF, a MP poderá referir-

se às despesas de custeio, mas não às de investimento, pois, neste caso, fugirá à natureza do crédito extraordinário.

29) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) Para cobertura

de despesas urgentes e imprevistas decorrentes de guerra deverão ser abertos créditos

(A) adicionais extraordinários.

(B) orçamentários ordinários.

(C) adicionais extra-orçamentários. (D) compulsórios.

(E) especiais.

30) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) Os créditos adicionais, nas

modalidades especial e extraordinário, poderão ter vigência no exercício

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financeiro seguinte ao de sua abertura na hipótese do ato de autorização ter

sido promulgado (A) no último exercício financeiro do mandato do Chefe do Executivo.

(B) nos últimos quatro meses do exercício em que foi autorizado.

(C) a partir de agosto do exercício em que foi autorizado.

(D) apenas a partir de dezembro do exercício em que foi autorizado. (E) a qualquer época do exercício em que foram abertos, quando não forem

totalmente empregados.

31) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011) Os créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente

dotadas na lei de orçamento. Em relação aos créditos extraordinários, a

abertura somente será admitida para atender a despesas

(A) insuficientemente dotadas na lei de orçamento, com vigência no exercício

em que forem autorizados. (B) imprevisíveis e urgentes, com vigência até o término do exercício seguinte

independentemente do mês de autorização.

(C) imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna

ou calamidade pública. (D) para as quais não haja dotação orçamentária específica, com vigência até

o término do exercício seguinte.

(E) para as quais não haja dotação orçamentária específica, com vigência no

exercício em que forem autorizados.

32) (FCC – Analista Judiciário – Apoio Especializado – TRF 5° Região – 2008)

Os créditos especiais abertos no mês de julho poderão vigorar

(A) até o final do exercício seguinte desde que reabertos pelo seu saldo. (B) até o mês de julho do exercício seguinte.

(C) durante o prazo estipulado pela lei que autorizou sua abertura.

(D) até o final do exercício em que foram abertos.

(E) durante a vigência do plano plurianual.

33) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) De acordo

com o parágrafo 2° do artigo 167 da Constituição Federal, os créditos especiais

e extraordinários poderão ser reabertos no limite dos seus saldos no exercício

subsequente, se, no exercício anterior, o ato de autorização for promulgado (A) nos 4 (quatro) últimos meses.

(B) nos 5 (cinco) últimos meses.

(C) nos 3 (três) últimos meses.

(D) nos 2 (dois) últimos meses. (E) no último mês.

34) (FCC – Técnico Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) Sobre créditos

adicionais, é correto afirmar que a abertura de

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(A) créditos extraordinários depende de prévia autorização legislativa e

existência de recursos disponíveis no orçamento corrente. (B) créditos especiais efetuados no último quadrimestre pode ser prorrogada

para o exercício seguinte.

(C) créditos suplementares tem por objetivo o atendimento de despesas não

previstas no orçamento corrente. (D) qualquer uma de suas modalidades requer a existência de excesso de

arrecadação no exercício ou de operação de antecipação de receita.

(E) créditos suplementares destina-se ao atendimento de despesas urgentes e

imprevistas, que exigem a rápida atuação do ente público.

35) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) Considere as seguintes

afirmações, referentes aos créditos adicionais:

I. É vedada a abertura de credito extraordinário sem prévia autorização

legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. II. A abertura de crédito suplementar somente será admitida para atender a

despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra ou

calamidade pública.

III. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará conhecimento ao Poder Legislativo.

IV. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos

por decreto executivo.

Está correto o que se afirma SOMENTE em (A) I.

(B) II.

(C) I e II.

(D) I e III. (E) III e IV.

36) (CESPE - Analista Judiciário - Administração - TRE/BA - 2010) Considere

que a arrecadação efetiva do governo federal, mensalmente, supere as

receitas previstas na lei orçamentária, indicando que essa seja a tendência do exercício financeiro. Nesse caso, é correto afirmar que, descontando os

créditos extraordinários, esse excesso de arrecadação poderá ser utilizado para

abertura de créditos suplementares e especiais.

37) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN – 2010)

Os créditos adicionais suplementares e especiais são abertos por decreto do

Poder Executivo e dependem da existência de recursos disponíveis para

custear o aumento de despesa, sendo fontes de recursos para abertura dos créditos suplementares o excesso de arrecadação e a anulação parcial ou total

de outras dotações orçamentárias.

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38) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) O excesso de

arrecadação, quando ocorrer, deve ser incorporado ao orçamento por meio de créditos adicionais, em respeito ao princípio orçamentário do equilíbrio.

39) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) Quando órgão

público necessita abrir créditos adicionais dos recursos disponíveis por excesso de arrecadação, a apuração dos recursos utilizáveis deverá deduzir a

importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

40) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) Consideram-se recursos disponíveis, para fins de abertura de créditos suplementares e

especiais, os provenientes do excesso de arrecadação, que se constituem no

saldo positivo das diferenças, acumuladas mês a mês, entre a arrecadação

prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício e

descontado o percentual do excesso obrigatoriamente destinado pela LDO à amortização da dívida pública na forma da Lei de Responsabilidade Fiscal

(LRF).

41) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) Considere os seguintes dados do Balanço Patrimonial do Exercício Anterior de um ente

municipal: Ativo Financeiro R$ 1000,00; Passivo Financeiro R$ 800,00; Passivo

total do exercício R$ 950,00; Saldo não utilizado de Crédito Especial, aberto no

mês de agosto do exercício anterior R$ 50,00; Ativo Total R$ 1100,00. O valor para abertura de crédito especial com base no superávit financeiro apurado em

Balanço Patrimonial do exercício anterior será de, em R$,

(A) 100,00.

(B) 150,00. (C) 200,00.

(D) 300,00.

(E) 250,00.

42) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011) Os demonstrativos contábeis de determinada Entidade Pública apresentou em

31/12/2009 os seguintes grupos de contas e valores, em R$:

Receitas Orçamentárias .................................................. 400

Despesas Orçamentárias ................................................ 300 Ativo Financeiro............................................................... 600

Ativo Permanente ............................................................ 800

Passivo Financeiro .......................................................... 500

Passivo Permanente ....................................................... 800 Saldo Patrimonial ............................................................ 100

Com base nos valores acima e considerando a existência de recursos não

comprometidos, a Entidade, consoante a Lei Federal nº 4.320/64, no exercício

de 2010, poderia abrir créditos suplementares e especiais até o valor de R$

100, utilizando-se de recursos disponíveis provenientes

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(A) de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos

adicionais autorizados em lei. (B) do superávit orçamentário apurado em balanço do exercício anterior.

(C) do excesso de arrecadação.

(D) do saldo patrimonial apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.

(E) do superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.

43) FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 18° Região-2008) Em

relação aos créditos adicionais, é correto afirmar: (A) Os créditos suplementares terão vigência adstrita ao exercício financeiro

em que forem abertos.

(B) A abertura de créditos extraordinários no orçamento depende de prévia

autorização legislativa.

(C) Os créditos especiais são aqueles que reforçam dotação orçamentária já existente.

(D) A abertura de créditos especiais independe da existência de recursos

disponíveis para financiar a despesa correspondente.

(E) O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício não pode constituir fonte de recursos para o financiamento da abertura de créditos

suplementares.

44) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 2ª Região-2008) Sobre créditos adicionais, é correto afirmar:

(A) É vedada a abertura de créditos extraordinários sem prévia autorização

legislativa.

(B) A abertura de créditos especiais prescinde da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa.

(C) O Poder Executivo não poderá realizar operações de crédito para financiar

os créditos adicionais.

(D) A aprovação de abertura de créditos adicionais será feita exclusivamente

no Senado da República, por maioria simples. (E) Em caso de abertura de créditos extraordinários, há necessidade de

indicação da importância, espécie dos créditos e classificação da despesa.

45) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRF 1ª – 2011) Com relação aos créditos adicionais, considere as afirmativas abaixo:

I. A única fonte de receita para a autorização de créditos adicionais são as

operações de crédito realizadas no mercado financeiro.

II. A autorização de créditos extraordinários, destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como guerra ou calamidade pública, depende da existência de

excesso de arrecadação.

III. Os créditos suplementares são autorizados por lei e abertos por decreto do

Executivo; enquanto os extraordinários são abertos por decreto do Executivo.

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IV. Créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou

insuficientemente dotadas na lei de orçamento. V. Os créditos suplementares são destinados a reforçar a dotação orçamentária

devido, por exemplo, a acréscimo nas despesas com pessoal, acima do

previsto, em virtude do aumento dos vencimentos.

Está correto o que se afirma SOMENTE em: (A) I e IV.

(B) I, II, III e IV.

(C) II, III e V.

(D) III, IV e V. (E) II e III.

46) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) Os recursos que ficarem

sem despesas correspondentes poderão ser realocados, conforme o caso,

mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

47) (CESPE – Economista – Ministério da Saúde - 2010) A diferença a mais

entre as receitas previstas e as despesas fixadas poderá ser utilizada como fonte de recursos para novas despesas, ainda que não previstas na lei

orçamentária anual.

48) (CESPE – Contador – IPAJM – 2010) Os recursos que remanescerem em razão de vetos poderão ser realocados em programas preexistentes, em

limites previamente fixados na própria lei orçamentária.

49) (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) A reserva de contingência, que compreende o volume de recursos destinados ao

atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos

fiscais imprevistos, poderá ser utilizada para abertura de créditos adicionais,

desde que definida na lei de diretrizes orçamentárias.

50) (FCC – Procurador de Contas - TCE/RO – 2010) Se houver veto, emenda

ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, os recursos que ficarem sem

despesas correspondentes

(A) poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

(B) poderão ser utilizados na forma de créditos extraordinários, bastando que

o mesmo se faça mediante medida provisória.

(C) somente poderão ser utilizados se tiverem previsão na lei de diretrizes orçamentárias e se basearão em suas disposições.

(D) não poderão ser utilizados, devendo ser depositados em conta especial do

Tesouro Nacional para utilização com base em lei orçamentária para o

exercício financeiro seguinte.

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(E) não poderão ser utilizados, salvo mediante transposição, remanejamento

ou transferência de recursos, sempre com base naquilo que estiver previsto na lei de diretrizes orçamentárias, o que dispensa autorização legislativa

específica.

51) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 4ª – 2011) No início do exercício financeiro de X1, o município de Brejos Longes foi atingido pelas não

habituais enchentes que afetaram a região, o que o deixou em estado de

calamidade pública. Algumas ruas, avenidas e pontes ficaram intransitáveis e

precisavam ser reconstruídas, mas não havia dotações orçamentárias para este fim. Todavia, existiam recursos na lei orçamentária anual objeto de

rejeição pelo Poder Legislativo e que ficaram sem destinação. Neste caso, o

gestor municipal deveria

(A) pedir autorização legislativa para abrir créditos especiais e usar como fonte

de cobertura os recursos que ficaram sem destinação na lei orçamentária. (B) usar os recursos que ficaram sem destinação na lei orçamentária e depois

pedir autorização ao legislativo para abrir créditos extraordinários.

(C) pedir autorização legislativa para abrir créditos suplementares e usar o

superavit financeiro do exercício corrente ocasionado pelos recursos objeto de rejeição.

(D) abrir créditos extraordinários por decreto do poder executivo e,

posteriormente, submeter ao poder legislativo, sem a necessidade de

especificar a fonte de recursos. (E) pedir autorização legislativa para abrir créditos extraordinários e usar como

fonte de cobertura os recursos que ficaram sem destinação na lei

orçamentária.

52) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 8ª – 2010) O projeto de

lei orçamentária anual apresentado pelo Executivo que sofrer veto, emenda ou

rejeição, tem como consequência recursos sem despesas correspondentes.

Tais recursos poderão ser utilizados

(A) mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

(B) para despesas emergenciais ou imprevisíveis, com prévia e específica

autorização legislativa.

(C) mediante créditos especiais ou suplementares, desde que haja disponibilidades financeiras.

(D) para despesas emergenciais ou imprevisíveis, independentemente de

autorização legislativa.

(E) mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização do respectivo Tribunal de Contas.

53) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Os créditos adicionais

provocam, necessariamente, um aumento do valor global do orçamento

aprovado.

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54) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) O montante total da despesa orçamentária pode aumentar como resultado da abertura de créditos

suplementares.

55) (CESPE - Analista Judiciário - STF - 2008) Suponha a situação em que, em virtude da criação de um novo órgão, não havia recursos disponíveis.

Verificou-se que:

_ havia insuficiência de arrecadação acumulada, durante o exercício, de R$

45.000,00; _ até então, registrava-se uma economia de despesas de R$ 60.000,00;

_ o saldo, no balanço financeiro, tinha aumentado em R$ 15.000,00 durante o

exercício.

Com base nesses dados, é correto concluir que seria possível abrir um crédito

suplementar de R$ 30.000,00.

56) (CESPE – Contador – DPU – 2010) Perto do final do exercício de um ente,

havia a intenção de abertura de um crédito especial no valor de R$ 5 milhões.

Na época, esse ente dispunha dos dados a seguir. < receitas e despesas orçadas no exercício . . . . . . . . .R$ 50 milhões

< receita realizada no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 56 milhões

< despesa realizada no exercício . . . . . . .. . . . . . . . . R$ 47 milhões

< despesas passíveis de cancelamento . . . . . . . . . . . . . R$ 1 milhão < deficit financeiro no balanço patrimonial do exercício

anterior............................................................... .R$ 2,5 milhões

< crédito extraordinário aberto no exercício .. . . . . . . .R$ 0,8 milhão

Considerando que créditos adicionais podem ser abertos se houver necessidade de autorização para despesas não computadas ou

insuficientemente dotadas, é correto afirmar que, na situação acima descrita,

havia recursos para abertura de créditos suplementares e especiais no valor,

em reais, de até 6,2 milhões.

57) (CESPE – Contador – IPAJM – 2010)

orçamento inicial 800,00

receita arrecadada 760,00

despesa empenhada 690,00 despesa liquidada 660,00

superavit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior 130,00

créditos adicionais reabertos 110,00

despesa autorizada que não será realizada 60,00 A partir da tabela acima, que apresenta informações, com valores em reais,

referentes a determinado órgão, constatou-se necessidade de suplementação

de crédito pouco antes do encerramento do exercício. Considerando essas

informações, é correto afirmar que a disponibilidade de recursos para a

abertura do crédito suplementar é de R$ 80,00.

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58) (CESPE – AFCE – TCU – 2009) Suponha que, pouco antes do final do exercício, seja necessário abrir um crédito adicional em um ente que

apresentou os seguintes dados:

_ a receita arrecadada ficou R$ 500.000,00 inferior à prevista, mas R$

250.000,00 superior à despesa realizada; _ foram abertos R$ 120.000,00 em créditos extraordinários mediante

cancelamento de dotações;

_ foram reabertos R$ 135.000,00 de créditos adicionais não utilizados no

exercício anterior; _ o superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior foi de R$

245.000,00.

Nessas condições, é correto concluir que seria possível abrir crédito

suplementar ou especial de até R$ 110.000,00.

59) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Contabilidade - ABIN – 2010)

Suponha que um ente público, necessitando reforçar uma dotação

orçamentária, apresente a seguinte situação:

_ excesso (acumulado) de arrecadação: R$ 550.000,00; _ economia (acumulada) de despesa: R$ 230.000,00;

_ superávit financeiro do último balanço patrimonial: R$ 460.000,00;

_ créditos especiais reabertos no exercício: R$ 110.000,00.

Com base nesses dados, é correto concluir que o crédito pretendido pode ser aberto até o limite de R$ 1.240.000,00.

60) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Considere a seguinte

situação hipotética. Em meados de dezembro, ao se constatar, em determinado ente, a

necessidade de suplementação para a conclusão de um programa, verificou-se

que a arrecadação desse ente havia ultrapassado, em R$ 450.000,00, a

previsão inicial, que havia um saldo de dotações de R$ 380.000,00, que não

seria utilizado e um crédito especial de R$ 270.000,00, aberto em outubro, que provavelmente só seria usado no exercício seguinte.

Nessas condições, concluiu-se haver disponibilidade para a abertura de crédito

suplementar no valor de R$ 1.100.000,00.

61) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde - 2008)

Supondo que, pouco antes do encerramento do exercício, a receita arrecadada

(já com a estimativa final) seja de R$ 6.000.000,00; a despesa empenhada e

liquidada, R$ 5.500.000,00, dos quais R$ 5.000.000,00 serão pagos até o final do exercício; R$ 500.000,00 em dotações devem ser cancelados; e que o

orçamento fora aprovado nos montantes iniciais de R$ 5.500.000,00, seria

possível, ainda, abrir um crédito especial de até R$ 1.500.000,00.

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62) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) O recurso

disponível para abertura de créditos suplementares e especiais, que NÃO provoca aumento nos valores globais da lei orçamentária, é:

(A) Excesso de Arrecadação.

(B) Anulação de dotação.

(C) Superávit Financeiro. (D) Operação de crédito autorizada.

(E) Superávit orçamentário.

63) (CESPE - Técnico Administrativo - MPU - 2010) Os restos a pagar processados correspondem a despesas orçamentárias do ano anterior pagas

com atraso.

64) (CESPE – Analista Administrativo - Administrativa - PREVIC - 2011)

Considere que o filho de um servidor público tenha nascido no mês de dezembro de 2010, mas que somente em janeiro de 2011 esse servidor tenha

solicitado o pagamento do benefício do salário-família. Nesse caso, o

pagamento do benefício do salário-família do mês de dezembro de 2010 pode

ser reconhecido como despesa de exercício anterior.

65) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) Os restos a pagar somente

serão considerados despesas de exercícios anteriores quando não estiverem

cancelados e não estiver mais vigente o direito do credor.

66) (CESPE- Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde- 2008)

Caso a administração pública assine contrato com um laboratório para o

fornecimento de vacinas contra a paralisia infantil e, ao final do exercício, ainda não se saiba o número exato de crianças que serão vacinadas, tal

despesa será inscrita em restos a pagar não-processados.

67) (CESPE -Gestão Econômico-Financeira e de Custos -Min. da Saúde- 2008)

Se a administração pública reconhecer dívida correspondente a vários anos de diferenças em gratificações de servidores públicos em atividade, a despesa

decorrente da decisão poderá ser paga na folha de pagamentos regular dos

meses seguintes e não poderá ser classificada como despesa de exercícios

anteriores.

68) (CESPE – Contador – FUB – 2009) Quando a anulação de uma despesa

ocorrer após o encerramento do exercício financeiro, a receita será revertida à

dotação originária, podendo ser utilizada para pagamento de despesas de exercício anteriores.

69) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Suponha que, na

execução de um contrato, firmado nos últimos quatro meses do exercício,

tenha havido divergência na aplicação de suas cláusulas entre a administração

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e a empresa contratada. O empenho correspondente foi cancelado,

revertendo-se o crédito à respectiva dotação, cujo saldo foi baixado ao final do exercício. Nesse caso, esclarecida a situação, no exercício seguinte, e

reconhecido o direito do credor, a administração deverá quitar a obrigação à

conta de despesas de exercícios anteriores.

70) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) Os restos a pagar de

despesas processadas são os decorrentes de contratos em execução, cujas

despesas ainda não foram liquidadas e para as quais não existe o direito

líquido e certo do credor.

71) (CESPE - Analista Legislativo – Material e Patrimônio - Câmara dos

Deputados – 2012) Os créditos de natureza não tributária devem ser

escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas

respectivas rubricas orçamentárias. Em relação aos créditos de natureza tributária, por sua vez, deve-se aguardar parecer da procuradoria da fazenda,

para se efetuarem esses registros.

72) (CESPE - Analista Legislativo – Material e Patrimônio - Câmara dos Deputados – 2012) Após apurada a sua liquidez e certeza, os créditos da

fazenda pública exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento devem ser

inscritos em registro próprio como dívida ativa.

73) (CESPE - Procurador Federal – 2007) Considera-se dívida ativa não-

tributária a que é proveniente de obrigação legal relativa a empréstimo

compulsório.

74) (CESPE - Analista Legislativo – Material e Patrimônio - Câmara dos

Deputados – 2012) A cobrança de atualização monetária, multa e juros de

mora deve ser considerada no valor da receita da respectiva dívida ativa.

75) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) O regime de escrituração contábil das receitas e despesas das entidades públicas pertencentes à administração direta

é determinado pelo art. 35, incisos I e II, da Lei n° 4.320/64. De acordo com

este dispositivo legal, a contabilidade deve reconhecer como pertencente ao

exercício financeiro as (A) despesas quando da sua autorização na Lei Orçamentária Anual.

(B) receitas quando da sua previsão no Plano Plurianual.

(C) despesas quando legalmente nele forem empenhadas.

(D) despesas no momento em que legalmente nele forem pagas. (E) receitas quando da ocorrência do fato gerador do tributo.

76) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) De acordo

com o regime orçamentário de reconhecimento da despesa, pertence ao

exercício financeiro

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(A) apenas a despesa total liquidada.

(B) a despesa nele legalmente empenhada. (C) somente a despesa efetivamente paga.

(D) a despesa liquidada, porém, ainda não empenhada em restos a pagar.

(E) somente os valores nele inscritos em restos a pagar processados.

77) (FCC - Técnico Judiciário – Contabilidade - TRF 2ª Região - 2007) Quando

ocorrer a anulação de um empenho, no exercício da sua emissão, a

importância anulada será

a) considerada receita orçamentária. b) revertida à dotação.

c) contabilizada como uma variação ativa, resultante da execução

orçamentária.

d) classificada como uma insubsistência passiva.

e) registrada como uma receita extra-orçamentária.

78) (FCC – Analista Judiciário - Administrativo – TRF 5° Região – 2008) Restos

a pagar de despesas processadas são aqueles cujo empenho foi entregue ao

credor mediante o fornecimento do material, serviço ou obra e a despesa foi considerada

(A) liquidada.

(B) paga.

(C) subempenhada. (D) fixada.

(E) estimada.

79) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/TO – 2011) Restos a pagar processados são despesas ainda não pagas, mas que foram, no exercício

corrente

(A) empenhadas e ainda não liquidadas.

(B) programadas e empenhadas.

(C) programadas, mas ainda não empenhadas. (D) empenhadas e liquidadas.

(E) programadas e ainda não liquidadas.

80) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/TO – 2011) As Despesas de Exercícios Anteriores são

(A) Restos a pagar processados e pagos no exercício subsequente ao do

empenho.

(B) Despesas correspondentes a períodos anteriores e pagas no presente exercício com dotação orçamentária específica para tal fim.

(C) Restos a pagar cuja prescrição não tenha sido interrompida.

(D) Despesas pagas em exercícios anteriores correspondentes a serviços

prestados no corrente exercício.

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(E) Despesas correspondentes a serviços prestados no corrente exercício mas

cujo empenho foi feito em exercícios anteriores.

81) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) Analise as

afirmações abaixo:

I. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. II. Pertencem ao exercício financeiro as despesas nele legalmente

empenhadas.

III. As despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de julho,

consideram-se Restos a Pagar. Está correto o que se afirma SOMENTE em

(A) I.

(B) II.

(C) III.

(D) I e II. (E) II e III.

82) (Analista Judiciário – Administrativa - TRE/SP - 2012) Em 02/01/X2, o Sr.

Antônio, médico do Programa Saúde da Família, fez uma reclamação ao Setor de Recursos Humanos da Prefeitura por não ter recebido o auxílio transporte

referente aos últimos cinco meses do exercício de X1. Verificada a procedência

da reclamação, a despesa dela decorrente deve ser classificada, em janeiro de

X2, como: a) despesa de exercícios anteriores.

b) pessoal e encargos sociais.

c) indenizações e restituições.

d) restos a pagar processados. e) inversões financeiras.

83) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) O regime

orçamentário aplicado ao reconhecimento da receita é o

(A) financeiro. (B) misto.

(C) de competência.

(D) patrimonial.

(E) de caixa.

84) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) Considera-se como

pertencente ao exercício financeiro a despesa nele legalmente

(A) lançada. (B) empenhada e liquidada.

(C) empenhada, liquidada e paga.

(D) empenhada.

(E) fixada.

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85) (ESAF - Auditor - TCE/GO - 2007) O Poder Executivo, para executar

despesa cuja dotação orçamentária seja insuficiente, deve: a) abrir crédito extraordinário mediante autorização legislativa.

b) obter autorização legislativa prévia e justificar a abertura de crédito

extraordinário para execução da despesa sem dotação orçamentária específica.

c) abrir crédito suplementar por decreto, após autorização legislativa. d) remanejar recursos de outras dotações e abrir crédito especial destinado a

reforço da dotação orçamentária específica.

e) abrir crédito especial por decreto e dar imediato conhecimento ao Poder

Legislativo.

86) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Assinale a opção

falsa em relação às regras impostas pela Constituição Federal/88 para a

abertura de créditos adicionais.

a) Admite-se a reabertura, no exercício seguinte, dos saldos remanescentes dos créditos especiais e extraordinários independentemente da data em que

tenham sido abertos.

b) Os créditos especiais destinam-se às despesas para as quais não existe

dotação específica. c) Os créditos suplementares podem ser abertos mediante cancelamento de

outros créditos consignados em lei.

d) Créditos Extraordinários podem ser abertos por Medida Provisória.

e) Na abertura de créditos extraordinários não é necessário indicar a fonte de recursos.

87) (ESAF – Analista – Administração e Finanças – SUSEP – 2010) Segundo a

Lei n. 4.320/64, considera-se superávit financeiro: a) a diferença positiva entre o ativo e o passivo verificado no balanço

patrimonial.

b) o saldo positivo apurado na conta de controle financeiro do ativo, conjugado

com os saldos de fornecedores a pagar.

c) a diferença positiva apurada no confronto entre os ingressos e dispêndios do Balanço Financeiro.

d) o superávit apurado na demonstração das variações patrimoniais,

observada a existência destes no balanço patrimonial.

e) a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as

operações de credito a eles vinculadas.

88) (ESAF – Analista – Administração e Finanças – SUSEP – 2010) Assinale a opção falsa a respeito dos créditos adicionais de que tratam os artigos 40 a 46

da Lei n. 4.320/64.

a) Crédito extraordinário é uma das classificações de créditos adicionais.

b) Créditos especiais e suplementares são autorizados por lei.

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c) Créditos suplementares não podem ser abertos sem a indicação da fonte de

recursos. d) Os créditos suplementares abertos no exercício não podem exceder a um

terço daqueles originalmente consignados na lei orçamentária.

e) O superávit financeiro apurado no balanço patrimonial pode ser fonte de

recursos para a abertura de créditos adicionais.

89) (ESAF – Auditor – TCE/GO - 2007) Em 31/08/X1 de um determinado

exercício financeiro, uma unidade orçamentária hipotética apresentava a

seguinte situação (em unidades monetárias): - receita orçamentária prevista (LOA): 150;

- receita arrecadada até 31/08/X1: 120;

- crédito extraordinário aberto: 10;

- superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício financeiro

anterior (X0): 20; - o Balanço Patrimonial (X0) apresenta 50 de Disponibilidades;

- operação de crédito autorizada: 50;

- anulação parcial de dotação orçamentária: 40;

- restos a pagar processado e registrado no Balanço Patrimonial (X0): 30. A arrecadação dos meses subsequentes do exercício financeiro deverá

demonstrar a mesma tendência. O montante dos recursos que poderá ser

utilizado para a abertura de um crédito especial é de:

a) 150. b) 130.

c) 140.

d) 110.

e) 120.

90) (ESAF – AFC/CGU - 2008) Ao longo do exercício financeiro, pode ocorrer a

necessidade de abertura de créditos adicionais para cobrir despesas não-

computadas ou insuficientemente dotadas. Com base na legislação vigente,

relativa a esse assunto, identifique a opção incorreta. a) A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de

recursos disponíveis para atender à despesa e será precedida de exposição

justificada.

b) Somente será admitida a abertura de crédito extraordinário para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção

interna ou calamidade pública, observado o disposto na Constituição Federal.

c) A vigência dos créditos especiais não pode ultrapassar o exercício financeiro

em que foram autorizados, em respeito ao princípio orçamentário da anualidade.

d) Terão vigência até o final do exercício financeiro os créditos extraordinários

cujo ato de autorização tenha sido promulgado nos primeiros 4 (quatro) meses

do exercício financeiro.

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e) Para fins de abertura de créditos suplementares e especiais, consideram-se

recursos disponíveis os provenientes do excesso de arrecadação, ou seja, do saldo positivo das diferenças, acumuladas mês a mês, entre a arrecadação

prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

91) (ESAF - AUFC – TCU - 2000) Com relação aos créditos orçamentários e adicionais, é correta a afirmação de que:

a) a lei orçamentária pode autorizar o Poder Executivo a abrir créditos

suplementares e especiais até determinado limite.

b) o cancelamento de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais exige autorização legislativa, genérica ou específica.

c) quando a receita arrecadada está aquém da prevista, pode-se abrir crédito

suplementar mediante operação de crédito por

antecipação de receita.

d) receitas extra-orçamentárias são utilizadas para a abertura de créditos adicionais, que serão utilizados tão logo se dê sua

conversão em receitas orçamentárias.

e) os créditos extraordinários podem ser abertos independentemente da

existência de recursos e da indicação de sua destinação.

92) (ESAF - AUFC – TCU - 1999) O orçamento público no Brasil, após a sua

aprovação em lei, poderá sofrer modificações no decorrer de sua execução

através do mecanismo de abertura de créditos. Identifique o único tipo de crédito que já é previsto.

a) crédito ordinário.

b) crédito suplementar

c) crédito especial d) crédito extraordinário

e) crédito adicional

93) (ESAF - AUFC – TCU - 2002) Com relação aos créditos adicionais, aponte a

única opção correta pertinente aos créditos extraordinários. a) São destinados a reforço de dotação orçamentária.

b) São destinados a despesas para as quais não haja dotação específica.

c) São autorizados por lei e abertos por decreto.

d) São abertos por decreto do Executivo, que dará conhecimento ao Legislativo.

e) Sua abertura depende da existência de recursos disponíveis.

94) (ESAF - Analista de Finanças e Controle – CGU - 2004) Os créditos adicionais podem ser classificados como:

a) suplementares, quando destinados a despesas urgentes e imprevistas.

b) especiais, quando destinados a despesas para as quais não haja dotação

orçamentária específica.

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c) extraordinários, quando destinados a reforço de dotação orçamentária.

d) complementares, quando destinados a reforço de dotação orçamentária. e) ordinários, quando destinados a despesas com créditos insuficientes.

95) (ESAF - Analista Técnico - SUSEP - 2002) Como instrumentos de ajuste

orçamentário, os créditos adicionais são usualmente empregados para corrigir distorções que surgem durante a execução do orçamento.

Acerca de um crédito suplementar de R$ 100.000,00, autorizado e aberto em

15/10/2001, com saldo remanescente de 40% do valor original ao final

daquele exercício, pode-se afirmar, corretamente, que a) poderá ser reaberto em 2002, limitado a R$ 140.000,00.

b) poderá ser reaberto em 2002, limitado a R$ 100.000,00.

c) poderá ser reaberto em 2002, limitado a R$ 60.000,00.

d) poderá ser reaberto em 2002, limitado a R$ 40.000,00.

e) não poderá, em hipótese alguma, ter seu saldo reaberto em 2002.

96) (ESAF – AFC – STN – 2008) Assinale a opção correta, a respeito dos

créditos adicionais.

a) Os créditos suplementares somente podem ser abertos em razão de excesso de arrecadação ou por cancelamento de créditos consignados na Lei

Orçamentária Anual.

b) Os créditos especiais podem ser reabertos no exercício seguinte pelos

saldos remanescentes, caso o ato de autorização tenha sido promulgado nos últimos quatro meses do exercício.

c) Na abertura de créditos extraordinários, a indicação da fonte dos recursos é

dispensada, caso haja grave ameaça à ordem pública.

d) Os créditos suplementares não necessitam de autorização legislativa para serem abertos, quando a abertura decorrer de calamidade pública.

e) O cancelamento de restos a pagar é fonte para a abertura de créditos

adicionais.

97) (ESAF - Processo Seletivo Simplificado - Diversos Órgãos - 2008) Segundo a Constituição Federal, na abertura de créditos suplementares e especiais, é

obrigatório(a):

a) demonstrar, contabilmente, que os recursos originais não foram suficientes.

b) a indicação de que todas as despesas empenhadas e liquidadas no exercício anterior foram pagas.

c) a comprovação de que os recursos financeiros estão disponíveis para a

aplicação.

d) a indicação dos recursos correspondentes. e) demonstrar que as unidades orçamentárias não foram contempladas com

recursos na Lei Orçamentária Anual.

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98) (ESAF - Processo Seletivo Simplificado - Diversos Órgãos - 2008) Os

créditos extraordinários, de que trata o art. 167 da Constituição Federal, são destinados:

a) à realização de despesa por órgãos e entidades situadas no exterior.

b) aos gastos com a aquisição de alimentos dos programas de assistência

social. c) aos gastos com despesas imprevisíveis e urgentes.

d) aos gastos dos órgãos que desempenham atividades estratégicas e de

segurança nacional.

e) a suprir os déficits financeiros e orçamentários de órgãos extintos.

99) (ESAF – AUFC – TCU – 2006) De acordo com os tipos de créditos

orçamentários, assinale a única opção falsa.

a) O crédito suplementar é destinado ao reforço de dotação já existente no

orçamento em vigor. b) O crédito especial destina-se à despesa para o qual não haja previsão

orçamentária específica.

c) O crédito extraordinário é autorizado por lei e aberto por decreto do Poder

Executivo. d) Os créditos adicionais são autorizações de despesa não computadas ou

insuficientemente dotadas na lei de orçamento.

e) A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de

recursos disponíveis para acorrer à despesa e será precedida de exposição justificada.

100) (ESAF – Técnico de Nível Superior – ENAP/MPOG – 2006 - Adaptada)

Com base no conceito de créditos adicionais, que são autorizações de despesas não-computadas ou insuficientemente dotadas na lei do orçamento, identifique

a única opção incorreta.

a) Os créditos extraordinários, pela própria urgência que os motiva, não

comportam autorização legislativa prévia.

b) Os créditos suplementares podem ser autorizados na própria lei orçamentária, até determinada importância.

c) Os créditos especiais destinam-se a atender a despesas para as quais não

haja dotação orçamentária específica.

d) Os créditos adicionais suplementares autorizados na Lei Orçamentária Anual são abertos por decreto do Executivo

e) Os créditos especiais são destinados ao atendimento de despesas

imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou

calamidade pública.

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E E E E C E D C E E

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

C E C A E E A E C C

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

E E E E E E E E A B

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

C D A B E C C C C E

41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

C E A E D C C E C A

51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

D A E C E C C C E E

61 62 63 64 65 66 67 68 69 70

E B E C E C E E C E

71 72 73 74 75 76 77 78 79 80

E C C C C B B A D B

81 82 83 84 85 86 87 88 89 90

D A E D C A E D B C

91 92 93 94 95 96 97 98 99 100

B A D B E B D C C E