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DINÂMICA DO FÓSFORO NO SOLO
Prof. Paulo Sergio Pavinato
Oferta e Demanda de FósforoM
t n
utr
ien
te –
P2O
5
Aumento de Capacidade + 1,7 Mt P2O5
Período Variação (%)
2010 vs 1990 185
2016 vs 2010 24
Variações na Demanda
Ano Produto Importação
%
1990 90 10
2000 57 43
2010 51 49
2016 88 12
Participação na Oferta (% sobre importação + produção)
Não considera estoques.Fonte: Barbosa Neto, 2011. 1º Congresso Brasileiro de Fertilizantes
Em 2007 as importações representaram 74% do suprimento de fertilizantes
Consumo Brasileiro(média 2006-2010- toneladas de nutrientes)
Nota: “Produção de Fósforo” inclui produção com matérias primas internacionais.
90%
10%
49%
73%
55%
27%
Nitrogênio Fósforo Potássio
2.8 M t 3.7 M t 4.2 M t
Produção
Importação
Fonte: ANDA, SIACESP e Barbosa Neto, 2011. 1º Congresso Brasileiro de Fertilizantes
Extração Minérios
e gás natural
Copebras
Galvani
Vale
Petrobras
Vale
Petrobras
Copebras
Vale
Copebras
Timac
Vale
Yara
ValeGalvaniYaraCopebrasCibrafertilFosparProfertilHeringTimacBunge
ValeMercado com grande número de participantes
Ureia/Nitrato
MAP/DAP
TSPKCl
Produtores de Misturas
de NPK
NN PP KK
SSP
A extração de insumos e produção local do país estáconcentrada em poucos players
Fonte: Barbosa Neto, 2011. 1º Congresso Brasileiro de Fertilizantes
Principais depósitos de rochas fosfáticas no Brasil
Santa Quitéria - CEGalvani
Pernambuco eParaíba
Norfértil e CPRM
Angico dos Dias - BAGalvani, 170 mil t/ano
Irecê - BAGalvani 90 mil t/ano
Patos de Minas, Fosfértil -MG
150 mil t/ano e Lagamar, Galvani – MG 220 mil t/ano
Iperó - SPBungeCajati - SP
Bunge 528 mil t/ano
Anitápolis - SC Bunge
Arraias - TOItafós
Catalão - GOCopebras 1,3 milhão t/ano e
Fosfértil 1,2 milhão t/anoPatrocínio - MG
Fosfértil e Galvani
Araxá - MGBunge 910 mil t/ano
Tapira - MGFosfértil 2,03 milhões t/ano
Maicurú – PAVale
Fonte: Adaptado DNPM, 2008 e ANDA, 2009.
Capacidade de produção em 2008
6,6 milhões t
Reservas de Rocha Fosfática em Operação
Evolução da Produção de Rocha Fosfática Brasileira
(mil toneladas)
4,8
5,0
5,3
5,6
5,8
5,7
2001
2002
2003
2004
2005
2006Galvani
Angico Dias - PI
GalvaniIrecê - BA
CopebrásCatalão - GO
Bunge FertilizantesAraxá - MG
SocalJuquiá - SP
GalvaniLagamar - MG
FosfertilCatalão - GO
FosfertilPatos de Minas - GO
FosfertilTapira - MG
Bunge Fertilizantes Cajati - SP
Fonte: ANDA.
Fonte: DNPM.
Pesquisas de Rocha Fosfática
Maicurú – PAVale Santa Quitéria – CE
INB
Itatira – CEINB
Alhandra – PBCPRM
Abreu Lima – PEIgarassu -PE
Norfertil/ Cimento Polty
Irecê – BACBPM
Patrocínio – MGCBMM/ Galvani/ Fosfertil
Arraias – TOItafós
Iperó – SPBunge
Principais Pesquisas de Reservas de Fósforo
CONSUMO MUNDIAL DE FERTILIZANTES FOSFATADOS (2008)
TOTAL: 37,48 milhões t de P2O5
China11,00 (29,3%)
Índia6,08 (16,2%)EUA
3,95 (10,5%)
Brasil3,20 (8,5%)
Austrália0,96 (2,6%)
Paquistão0,86 (2,3%)
França0,56 (1,5%)
Argentina0,55 (1,5%) Outros < 0,50
9,72 (26,0%)
Fonte: IFA, 2009
Vietnã0,60 (1,6%)
RESERVAS DE ROCHAS FOSFÁTICAS - 200815,4 bilhões t de P2O5 ⇒⇒⇒⇒ 96 ANOS
Marrocos e Sahara
Ocidental5,7
37,0%
África do Sul1,5
9,7%
China4,1
26,6%
Brasil0,26 ⇒⇒⇒⇒ 43
anos1,7%
Jordânia0,9
5,8%
EUA 1,2
7,8%
Fonte: USGS, 2009
Rússia0,2
1,3%
Israel0,181,2%
Outros <0,18 1,378,9%
BASES DE RESERVAS DE ROCHAS FOSFÁTICA46,7 bilhões t de P2O5 ⇒⇒⇒⇒ 280 anos
Marrocos e Sahara
Ocidental21,0
44,9%
EUA3,4
7,3%
China10,0
21,4%
Austrália1,2
2,6%
Jordânia1,7
3,6%
África do Sul
2,55,3%
Fonte: USGS, 2009
Rússia1,0
2,1%
Israel0,8
1,7% Outros< 0,20
2,65,7%
Síria0,8
1,7%
Egito0,761,6%
Tunisia0,6
1,3%
Brasil0,37 ⇒⇒⇒⇒ 60 anos
0,8%
PRODUÇÃO DE ROCHAS FOSFÁTICAS POR ALGUNS PAÍSES - 2007
Total = 176 milhões t
EUA 30,2 (17,2%)
Rússia 10,9 (6,2%)
Outros15,7 (8,7%)
China62,7 (35,6%)
Marrocos27,6 (15,7%)
Israel 3,0 (1,7%)
Brasil6,1
(3,5%)
Tunísia8,0 (4,6%)
Fonte: IFA, 2008.
Áfricado Sul
2,6 (1,5%)
Fósforo nas plantas
Absorção pelas plantas
- solução do solo (ideal 0,2 mg L-1)
- dependente da difusão
- sistema radicular – explorar maior área
- incorporado nos compostos orgânicos
- primórdios radiculares e apicais
- fonte de energia
- deficiência – folhas velhas, avermelhadas
Fósforo no solo
Formas:
- Orgânicas: formando complexos com a MO
- Inorgânicas: disponível em solução
adsorvido aos argilominerais
pH ácido: Al – P Fe – P
pH alcalino: Ca – P
Conteúdo no solo: 0,01 até 0,5% de P2O5
90 – 95% formas não disponíveis
ONDE:PTP = PODER TAMPÃO EM FÓSFOROI = INTENSIDADEC = CAPACIDADEQ = QUANTIDADE
exudação
P - Adubo P - Parte aérea
solubilização translocação
liberação absorção
P - sólido P-solução P - raizfixação(adsorção)
P Lixiviado
CICLO NO SOLO
Caminhos do P-fertilizante
P NO FERTILIZANTE
P NA SOLUÇÃO DO SOLO
P LÁBIL
P NA EROSÃO E NA ÁGUA DE DRENAGEM
P NÃO LÁBIL
FASE SÓLIDA DO SOLO
Reações de Precipitação e Solubilização
a) Precipitação do H2PO4 em solução
H2PO4-
+Fe++
Al+++
Mn++
FeH2PO4(OH)2
Strengita pKsp= 35
P não Labil (P-ocluso)
AlH2PO4(OH)2
Variscita pKsp = 30
MnH2PO4(OH)2
pH + ácidopH - ácido
Fe++, Al+++, Mn ++ +OH- Fe3+(OH)3
Al3+(OH)3
Mn4+O2
ADSORÇÃO
Fixação do P por Precipitação
Ca5(PO4)3OH 5Ca++ + 3PO4= + OH-
Hidroxiapatita
pKsp = 115
pH - ácido pH + ácido
ADSORÇÃO
Nº Mineral pKps Reação
1 Hidroxiapatita 115 Ca5(PO4)3OH 5 Ca2+ + 3PO43- + OH-
2 Strengita 35 FeH2PO4(OH)2 Fe3+ + H2PO4- + OH-
3 Variscita 30 AlH2PO4(OH)2 Al3+ + H2PO4- + OH-
Reações de Solubilização de Alguns Minerais
ADSORÇÃO
Figure. Solubility of selected Ca-, Al-, and Fe-phosphate minerals predicted by thermodynamics for equilibrium conditions in soils.(Lindsay, 1979)
Figure. Ilustration of ternary phosphate complexes to soil organic matter through bridging Fe(III) and Al(III) ions, and a bidentate-binuclear bonded surface complex of (adsorbed) phosphate on an oxide mineral surface
Adsorção NÃO Específica (P-Lábil)
M-H2PO4- M – OH + H2PO4
-
FeOH2
AlOH2
H2PO4
FeOH
FeOH
H2PO4-
OH-
H++
pH + ácido pH - ácidoM = Si, Fe, Al
OH-
H+
ADSORÇÃO
ADSORÇÃO ESPECÍFICA
Figure. Summary of phosphorus speciation in soils determined from phosphorus K-edge XANES spectroscopy. (A) Proportions of fitting standards in the overall fits for XANES spectra from soils of varying pH and Pt concentration (represented by the overall bar lengths). Bars on the left side represent data from Beauchemin et al. (2003) for A and B horizons from different soil types.
ISOTERMAS DE ADSORÇÃO DE FÓSFORO – MODELOS
Langmuir
Freundlich
Figure. Sorption isotherms for phosphate on noncrystallines (non-xls) Al-hydroxide, ferrihydrite, and a 1:1 (mass) mixture of these minerals at pH 6; along with Freundlich models.
Fig. Phosphate adsorption (adsorption of added phosphate + native adsorbed phosphate) in manured soil (Man.-soil) and triple superphosphate-fertilized soil (TSP-soil) from phosphate solutions adjusted to (a) pH 3; (b) pH 6; and (c) pH 10. Dashed and solid lines were fitted using a Langmuir 2-surface model.(Jiao et al. 2006)
Figure. Phosphate sorption capacities of selected phyllosilicates and oxide minerals as a function of surface area determined by the BET (Brunauer-Emmett-Teller) method (data from Violante and Pigna, 2002).
Valladares et al. 2003
Fósforo no solo
Formas orgânicas
30 – 50% do P total (ou mais)
OPO3H2OPO3H2
OPO3H2
OPO3H2OPO3H2
H2O3PO
Inositol
Hexa P
(Fitina)
Fósforo no solo
Fatores que definem a disponibilidade:
1 – Intensidade – concentração de P na solução
2 – Quantidade – P lábil – pode passar pra solução
3 – Capacidade – poder tampão
Fósforo no solo
Solubilização do P inorgânico:
- varia com pH – melhor 3,0 - 6,0
- presença de microrganismos
- produção de ácidos orgânicos
Mineralização do P orgânico:
- enzimas fosfatases
- ácidas, alcalinas e fitases
- melhor em pH neutro ou pouco alcalino
Fósforo no solo
Mineralização do P orgânico:
Fósforo no solo
Imobilização de Pi:
- relação C:N:P
- relação C:P
C:P < 200:1 ���� M>I ( predomina a mineralização)C:P > 300:1 ���� M<I ( predomina a imobilização)
Formas de P no solo
Transformações do P no solo
Mineralização: Porg Pi
Imobilização: Pi Porg
Solubilização: Pi insolúvel Pi solúvel
Plantas absorvem:
H2PO4- e HPO4
2-
FÓSFORO NO SOLO
P solução do solo
Po rápido
Po Lento
PROTOZOÁRIOS
FUNGOS BACTÉRIAS
Pi rápido
Pi Lento
Pi alta energia
Fertilizantes
Rendimento relativo das culturas aos níveis de nutrientes no solo.
Dose de nutriente a aplicar de acordo com a classe do solo.
1. SOLO
A) PODER TAMPÃO EM P (PTP)
• TEXTURA• QUALIDADE DA ARGILA
ARGILAS SESQUIOXÍDICAS(ÓXIDOS Fe e Al)
ARGILAS SILICATADAS1:1 (CAULINITA)> ARGILAS SILICATADAS 2:1
(MONTMORILONITA)>PORTANTO:
ARGILOSOS > ARENOSOSLATOSSOLOS > ARGISSOLOS
Fatores que afetam a disponibilidade do P
Tipo de solo e quantidade de argila
B) TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA
A MO melhora a disponibilidade de P por uma série de motivos:
a) Fonte de P (20 a 60% P total)
CHONPS + O2 H2PO4-
P orgânico (ácido fítico) pH 6,0 a 7,0 Inositol + H2PO4-
Temp, umidade,
C/P ≤ 150
Fatores que afetam a disponibilidade do P
Adubo Verde X Fósforo
Ex. Experimento com Adubos verdes na UFAL
Crotalária juncea
Com fósforo 1,2m de altura
Sem fósforo 0,8m de altura
Solubilização de: Ca, Mg, S e P (Práticas corretivas)
P mineral (insolúveis)
MicorrizasImobilizaçãoTransitória
H2PO4-
Fonte: Pavinato et al. (2008), adaptado de Guppy et al. (2005)
Fatores que afetam:
1. pH do solo.
2. Concentração e tipo de AO.
3. Capacidade de adsorção.
4. Persistência no solo.
5. Material adsorvente.
Interação entre ác. orgânicos e fósforo nos solos
B) TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA
Matéria Orgânica X Dessorção
C) REAÇÃO DO SOLO
pH do solo:
a) Efeito Direto - precipitação do Al, Fe e Mn (pH elevado)
Al3+ + 3OH- Al(OH)3
b) Efeito Indireto: Aumento da CTC e da atividade microbiana.
Fatores que afetam a disponibilidade do P
Fonte: Havlin, 2005
2334
48 52
95 100
70
3020
50
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5 9
% d
e E
fici
ên
cia
pH
Fonte : EMBRAPA
C) REAÇÃO DO SOLO
D) TEOR DE Mg DO SOLO
H2P
O4-
(AB
SOR
ÇÃ
O)
Mg2+ ( mmolc.dm-3)5 a 8
Mg2+ + H2PO4- [MgH2PO4]
Fatores que afetam a disponibilidade do P
E) TEMPO DE USO DO SOLO
Uso do solo: Quantidade de P previamente fixado
Fatores que afetam a disponibilidade do P
2. CLIMA
Dq/Dt = ADH x (Cs – Cr)L
A = ÁREA RADICULARH = VOLUME DO SOLO OCUPADO
POR ÁGUAD= CONSTANTE DE DIFUSÃO DE
FÓSFOROCs = CONCENTRAÇÃO DE
FÓSFORO NA FRAÇÃO COLOIDAL
Cr = CONCENTRAÇÃO DE FÓSFORO PRÓXIMO A RAIZ
L = DISTÂNCIA DO FERTILIZANTE À RAIZ
EQUAÇÃO DA DIFUSÃO
Dq/Dt = 0,013 mm dia-1
Fatores que afetam a disponibilidade do P
MICORRIZAS ARBUSCULARES
Stürmer, 2004
Diniz et al. 2010
Rheinheimer et al. 1997
Métodos de análise
- Muitos métodos disponíveis
- Precisam de calibração regional
Mehlich-1- extrai mais P – Ca - pouco P – Al e P – Fe
- precisa correlacionar com teor de argila
Métodos de análise
Resina de troca iônica- não depende do teor de argila - pode ser usado em solos com fosfato natural- maior tempo de determinação
Adubação fosfatada
Elemento mineral mais limitante nos solos brasileiros
↓ ↓ ↓ ↓
Baixa disponibilidade
Fixação � forma compostos de baixa solubilidade com Al3+ e Fe3+ em solos ácidos (pH< 5,5) e
com Ca2+ em solos alcalinos
Adubação fosfatada
Principais fontes de Fósforo
1) Solubilização dos minerais fosfatadosFosfatos de apatita - Ca3(PO4)2
Estrengita - FePO4
Variscita - AlPO4
2) Mineralização da MOFitinas, lipídios, ácidos nucléicos, ATP
3) Fertilizantes fosfatados
Adubação fosfatada
Funções do Fósforo na planta
1) Crescimento de raízes2) Transferência de energia3) Estabelecimento da cultura � perfilhamento
Adubação fosfatada– épocas adequadas
Formação da fertilidade���� fontes solúveis, aplicação localizada (menor fixação), após correção do pH� fontes de menor solubilidade
� aplicar antes da calagem� maior solubilização em ↓↓↓↓ pH� fosfatos naturais
Adubação fosfatada– épocas adequadas
Manutenção ���� aplicação superficial, sem incorporação� aplicação na linha de semeadura
� Al3+e Fe3+ complexados com MO� Acúmulo de Porg � mais solúveis
Principais fontes fosfatadas
Fontes Solúveis em água • Superfosfato simples (18% P2O5, 10% S)• Superfosfato triplo ( 42% P2O5)• MAP (48% P2O5, 9% N)• DAP (45% P2O5, 16% N)
Principais fontes fosfatadas
Fosfatos Insolúveis em Água- Fosfato natural ���� 24% P2O5 (variável)- Hiperfosfato � 30% P2O5
- Termosfosfato � 17% P2O5, 7% Mg
Esquema de Obtenção dos Adubos FosfatadosAcidulados
Via Ác. Sulfúrico
Obtenção do H3PO4
Origem
Ca10(PO4)6F2 + 10H2SO4 + 20H2O 10CaSO4.2H2O + 6H3PO4 + 2HF
Concentrado Concentrado fosfáticofosfático
Gesso AgrícolaGesso Agrícola Ac. FosfóricoAc. Fosfórico
1 t P2O5 4 a 5 t de Fosfogesso
ADUBAÇÃO FOSFATADA
Equação
kg/ha P2O5 = (planta-solo) x f
Planta: Exigência (Extração, Exportação)
Resina
Solo: Análise
Melich I (HCl 0,005 + H2SO4 0,0025 N)
f = 3,0 a 5,0
Adubação fosfatadadosagens recomendadas
Recomendações ↓ ↓ ↓ ↓
RS/SC ↓ ↓ ↓ ↓
Nível de exigência das espéciesTeor de P no solo
ADUBAÇÃO FOSFATADA
Rio Grande do Sul e Santa Catarina
Limites de interpretação dos teores de fósforo extraível por Mehlich-1(CQFS-RS/SC, 2004)
Interpretação análise de solo
10mg.dm-3 (ppm) de P na análise 46 kg/ha de P2O5 (camada de 0-20cm, d=1,0)
B) Resina
P resinaFlorestais Perenes Anuais HortaliçasTeor
ProduçãoRelativa
% ------------------------mg/dm3------------------------Muito baixo 0-70 0-2 0-5 0-6 0-10
Baixo 71-90 3-5 6-12 7-15 11-25Médio 91-100 6-8 13-30 16-40 26-60Alto >100 9-16 31-60 41-80 61-120
Muito alto >100 >16 >60 >80 >120
(a) ESP– Método da Resina (Avaliação de C e I)
Fonte: Adaptado de EMBRAPA - CPAC, SOUZA et al., 1997.
C) Mehlich ( HCl 0.05N + H2SO4 0.025N) - (Avaliação de Q e I)
Interpretação de Análise de Solo - CERRADO
Teor de ArgilaTeor de P no solo
Muito baixo Baixo Médio Adequado Alto
% mg/dm³
≤15 0 a 6,0 6,1 a 12,0 12,1 a 18,0 18,1 a 25,0 > 25
16 a 35 0 a 5,0 5,1 a 10,0 10,1 a 15,0 15,1 a 20,0 > 20
36 a 60 0 a 3,0 3,1 a 5,0 5,1 a 8,0 8,1 a 12,0 > 12
> 60 0 a 2,0 2,1 a 3,0 3,1a 4,0 4,1 a 6,0 > 6,0
Tabela de interpretação da análise de solo para P extraído pelo método Mehlich 1, de acordo com o teor de argila, para
recomendação de adubação fosfatada em sistemas de sequeiro com culturas anuais.
Fonte: Souza et. al.; (2004)
Teores de P e K correspondentes a produção relativa de 90 a 100%.
MINAS GERAIS
Minas Gerais
P Mehlich (mg.dm-3) K (mg.dm-3)Teor de Argila (%)
60 – 100 8,1 – 12
71 - 120
35 – 60 12,1 – 18
15 – 35 20,1 – 30
0 - 15 30,1 – 45
Fonte: Vitti adaptado, 2003
MM adubo MM parte aérea
M M sólido MM solução MM raiz
MM lixiviação
C
Q
Q = Quantidade
I
I = Intensidade
C = Capacidade
Comparação dos métodosComparação dos métodos
Resina : Avaliação I e C
Mehlich 1: Avaliação I e Q
PTP = QI
MODALIDADES DE ADUBAÇÃO FOSFATADA
Adubação corretiva Adubação de manutenção
Área Total(Fosfatagem)
Sulco / linha de plantio
Modos de adubação fosfatada
P- LÁBIL
P- NÃO LÁBIL
P-S
OL
UÇ
ÃO
P- PLANTA
RELAÇÕES P-SOLO/PLANTA/ADUBO
(P<15mg/dm3)Análise de solo
Adubação de Plantio(sem fosfatagem)
� Menor aproveitamento do fósforodo fertilizante aplicado no plantio(Maior perda de fósforo p/ o solo)
� Concentração excessiva de raizno sulco (menor aproveitamento de
adub. de cobertura, nutrientes do soloe Água)
Em situação deEm situação de
K
K
N
PP
Mg
NN
Sulco
N
K N
N
K
Mg
Mg
Mg
Mg
NK
P
PP
P
P
N
NK
N
Ca
CaCa
Ca
Ca
HH22OO
HH22OO
HH22OO HH22OOHH22OO
HH22OO
HH22OO
HH22OOHH22OO
HH22OO
K
K
P do solo < 15mg.P/dm3
Sulco Sulco Sulco
SulcoSulco Sulco
HH22OO
N
N
N
K
MgP
Ca
Ca
Ca
HH22OO HH22OO
HH22OO
K
K
K
N
PP
Mg
N
Sulco
N
KMg
Mg
Mg
NK
P
P
P
N
NK
N
Ca
Ca
HH22OO
HH22OO
HH22OO
HH22OO
HH22OOHH22OO
K P
P
PP
P
HH22OO
• Maior acesso à água e nutrientes• A planta resiste mais a danos depragas do solo (percevejo castanho,Migdollus,...).• Maior resistência a veranicos (seca)MAIOR PRODUTIVIDADE
(1) P resina (VITTI & MAZZA, 2000)
CTC < 60 mmolc.dm-3 (6 cmolc.dm-3 )ou argila < 30%
P resina ≤ 15 mg.dm-3
5 kg P2O5 / 1% argila
Quanto:Quanto:
Argila
%
kg/ha
P2O5
20 100
30 150
Fosfatagem - critérios
1 mg.dm-3 P = 10 kg/ha P2O5
Critérios: (2) P Mehlich 1 (Souza & Lobato, 1996)
Cor negra = teor de P no solo (ppm)
Cor vermelha = kg/ha P2O5 na FOSFATAGEM (área total)
Teor de
Argila1
Teor de P no solo
Muito baixo Baixo Médio Adequado Alto
% mg/dm³
≤150 a 6,0
(60)
6,1 a 12,0
(30)
12,1 a 18,0
(15)18,1 a 25,0 > 25
16 a 350 a 5,0
(100)
5,1 a 10,0
(50)
10,1 a 15,0
(25)15,1 a 20,0 > 20
36 a 600 a 3,0
(200)
3,1 a 5,0
(100)
5,1 a 8,0
(50)8,1 a 12,0 > 12
> 600 a 2,0
(280)
2,1 a 3,0
(140)
3,1a 4,0
(70)4,1 a 6,0 > 6,0
= 25 t/ha
Resposta à fosfatagem (canaResposta à fosfatagem (cana--dede--açúcar)açúcar)
Aplicação de FNR por caminhão
USINA ESP
USINA ESP
- 5 t/ha de calcário
- 3 t/ha de gesso
- Grade intermediária
- Grade niveladora- Fosfatagem
Ambientes de
produção
Média das Usinas
filiadas ao CTCUsina ESP
t/ha
A 108 102
B 97 121
C 103 98
D 98 108
E 95 98
Média 100,2 105,4
Comparação: Média das Usinas filiadas ao CTC X Média da Usina ESP
Benefícios da adubação fosfatada safra 2006/2007
Ex: Soja (SP)
Produtividade esperada
P resina, mg/dm3
0-6 7-15 16-40 >40 t/ha ------------------------P2O5, kg/ha---------------------------
1,5-1,9 60 40 30 20 2,0-2,4 80 50 40 20 2,5-2,9 100 60 40 20 3,0-3,4 120 70 50 30 3,5-4,0 * 80 50 40
Ex: Soja (Cerrado) P médio
20kg P2O5/t grãos
P alto
FRACIONAMENTO DE FÓSFORO
SEMINÁRIOS