LTCAT LAUDO TCNICO DAS CONDIES DAS CONDIES AMBIENTAIS DE TRABALHO

LTCAT LAUDO TCNICO DAS CONDIES AMBIENTAIS DE TRABALHO - RESIDENCIAL ORQUDEAS

LTCAT LAUDO TCNICO DAS CONDIES DAS CONDIES AMBIENTAIS DE TRABALHO

PARA FINS DE APOSENTADORIA ESPECIAL

CONBRAL S/A CONSTRUTORA BRASLIA

OBRA 139 RESIDENCIAL ORQUDEAS

Quadra 103 Lote 03 guas Claras

LTCAT LAUDO TCNICO DAS CONDIES DAS CONDIES AMBIENTAIS DE TRABALHO

PARA FINS DE APOSENTADORIA ESPECIAL

CONBRAL S/A CONSTRUTORA BRASLIA

OBRA 139 RESIDENCIAL ORQUDEAS

Quadra 103 Lote 03 guas Claras

Elaborao:

Flvia Moreira da Fonseca

Engenheira de Segurana do Trabalho

Agosto/2004DADOS DA EMPRESA

RAZO SOCIAL: CONBRAL S/A CONSTRUTORA BRASLIA.

CNPJ: 00.068.841/0001-30

ENDREO: QUADRA 103 LOTE 03 GUAS CLARAS

TELEFONE: 3964-6498

RAMO DE ATIVIDADE: CONSTRUO CIVIL

CNAE: 45.21 01

GRAU DE RISCO: 03

DATA DE EXECUO DO LAUDO: 19/07/2004

LAUDO TCNICO DAS CONDIES AMBIENTAIS DE TRABALHO

PREMBULO

Este Laudo Tcnico das Condies Ambientais de Trabalho foi elaborado a partir de inspees e determinaes tcnicas (medies ambientais) de agentes nocivos fsicos, qumicos e biolgicos, in loco. Est fundamentada legalmente, na Lei n 6.514, de 22 de dezembro de 1977, do TEM e regulamentada pela Portaria n 3.214, de 08 de junho de 1978, do TEM e pelo Decreto n 3048/99 de 12 de maio de 1999 e pela Instruo Normativa n 99, de 10 de dezembro de 2003 do INSS.

INTRODUO

A elaborao deste Laudo Tcnico das Condies Ambientais de Trabalho, tem como objetivo um estudo das condies ambientais atuais existentes nesta empresa, a fim de identificar os agentes de riscos. Esta pesquisa est direcionada no reconhecimento e avaliao dos fatores ambientais ou de locais de trabalho que possam causar prejuzos sade a ao bem-estar dos trabalhadores desta empresa, que trabalham sob estas condies adversas. Todo embasamento legal deste trabalho, est descrito no prembulo deste Laudo.

METODOLOGIA

Toda metodologia aplicada est baseada no estudo dos locais de trabalho, analisando os setores e funes desenvolvidas e avaliando os possveis riscos aos que os funcionrios podero estar expostos, segundo os conceitos tcnicos adotados pela Portaria n 3.214 de 08 de junho de 1978, do MTE em suas Normas Regulamentadoras NR 15 e Nr 16, no Decreto 93.412 de 14 de outubro de 1986, do MTE e pelo Decreto n 3048/99 de 12 de maio de 1999 e pela Instruo Normativa n 99, de 10 de dezembro de 2003 do INSS.

DESCRIO DA TCNICA EMPREGADA E DO MTODO DE AVALIAO

ILUMINAO

A mensurao do nvel de iluminncia ser de acordo com a NBR 5413 da ABNT, por meio do Luxmetro Digital LD-200 (Instrutherm). Os levantamentos do nvel de iluminao foram realizados no ambiente de trabalho observando um plano horizontal de 0,75m e outros sobre as respectivas mesas de trabalho.

RUDO

A avaliao do rudo feita por meio do Dosmetro DOS 450 (Instrutherm) instalado na pessoa, com o microfone montado prximo ao seu ouvido. Os nveis de rudo sero comparados com os limites de tolerncias do anexo 1 da NR-15 da portaria 3.214 do MTE.

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NAS MEDIES

ILUMINAO LuxmetroMarca: Instrutherm

Modelo: LD-200

Preciso:

RUDODosmetroMarca: Instrutherm

Modelo: DOS-450

Preciso:

Descrio dos Servios Realizados

FUNODESCRIO SUMRIA DA FUNO

EngenheiroProjetar canteiro de obra; executar a construo aplicando os padres tcnicos; responder solidariamente com o Gerente da Produo e Segurana do Trabalho; assinar as requisies de materiais; responder pelas mquinas e equipamentos e servios prestados e responder pela concluso da obra.

Engenheiro e Tcnico

de Segurana do TrabalhoConhecer as Normas de Segurana do Trabalho na Indstria da Construo Civil; Orientar o trabalhador e fazer cumprir as normas; realizar treinamentos e dilogos de segurana; efetuar levantamentos de equipamentos de proteo individual e participar da implantao da CIPA.

Tcnico de EdificaesFazer levantamento de projetos e oramentos; organizar documentaes tcnicas e apropriar ndices de produo.

AlmoxarifeControlar entrada e sada de materiais e equipamentos; manter sob guarda o estoque de materiais, equipamentos e ferramentas.

ServenteCarregar, descarregar e transportar materiais; executar limpeza; assistir os profissionais nas diversas frentes de servios.

PedreiroExecutar os trabalhos inerentes a sua funo (chapiscar, elevar alvenaria, assentar cermica e pisos, participar de concretagem, regularizar pisos, executar reboco e emboo, etc.) e conservar mquinas e equipamentos.

ArmadorExecutar os trabalhos inerentes a sua funo (executar armaes; conferir ferragens; descarregar e carregar ferragens na obra, confeccionar estribos para vigas e pilares; colocar espaadores na ferragem; etc.) e conservar mquinas e equipamentos.

CarpinteiroExecutar os trabalhos inerentes a sua funo (Executar formas, desforma e escoramento; colocar assoalho, etc.) e conservar mquinas e equipamentos.

Carpinteiro (Operador de Serra Circular)Executar os trabalhos inerentes a sua funo (Executar formas, desforma e escoramento; operar serra circular; colocar assoalho, etc.) e conservar mquinas e equipamentos.

EletricistaExecutar os trabalhos inerentes a sua funo (colocar eletrodutos e caixas de passagens; executar fiao eltrica; executar teste de conduo eltrica; executar manuteno eltrica; executar fechamentos eltricos; colocar calhas e leitos, executar a ligao eltrica das mquinas e equipamentos; etc.) e conservar mquinas e equipamentos.

BombeiroExecutar os trabalhos inerentes a sua funo (executar instalaes de gua quente e fria, esgoto, incndio; colocar caixas de passagem antes da concretagem; instalar bombas; etc.) e conservar mquinas e equipamentos.

LadrilheiroExecutar os trabalhos inerentes a sua funo (executar a colocao ladrilhos, cermicas, pisos, etc.) e conservar mquinas e equipamentos.

PintorExecuta os trabalhos inerentes a sua funo (executar massa corrida, lixar paredes e executar pintura; etc.) e conservar mquinas e equipamentos.

SerralheiroExecutar os trabalhos inerentes a sua funo (executar esquadrias de ferro, operar furadeira; lixadeira e mquina de solda; etc.) e conservar mquinas e equipamentos.

MarceneiroExecutar os trabalhos inerentes a sua funo (executar esquadrias de madeira, armrios,mveis, assentamento de portais, etc.) e conservar mquinas e equipamentos.

FerramenteiroExecutar os trabalhos inerentes a sua funo (entregar, receber e conferir ferramentas, etc.) e conservar mquinas e equipamentos.

Operador de BetoneiraConferir a dosagem do trao a ser executado (concreto, argamassa, etc.) e conservar mquinas e equipamentos.

Operador de GuinchoOperar o guincho de elevao de materiais e pessoal e conservar mquinas e equipamentos.

GuardioGuardar e vigiar a obra e/ou sede; controlara a entrada e sada de veculos, funcionrios e visitantes; fornecer EPI para visitantes e fazer ronda no local de trabalho e zelar pela segurana dos bens patrimoniais da empresa.

Mestre de ObrasCoordenar as atividades dos encarregados; realizar marcao de obras; conferir e orientar os servios realizados; auxiliar o engenheiro da obra nos assuntos que lhe forem confiados; auxiliar e acompanhar o cumprimento das Normas de Segurana e Sade dos operrios e atentar para a realizao dos servios com produtividade e qualidade.

EncarregadosDistribuir, organizar e conferir os servios; exigir pontualidade e disciplina; fazer cumprir as normas do sistema de qualidade e cumprir e fazer cumprir as Normas de Segurana e Sade dos operrios.

A jornada de trabalho de todos os funcionrios da empresa de 44 horas semanais.

IDENTIFICAO, RECONHECIMENTOS E AVALIAO DOS RISCOS OCUPACIONAIS

Identificao dos Riscos Fsicos

Setor/FunoAgentes Fsicos

RudoCalorUmidadeVibraesRadiao no IonizantePresses AnormaisFrio

Engenheiro

Engenheiro e Tcnico

de Segurana do Trabalho

Tcnico de Edificaes

Almoxarife

Servente

Pedreiro

Armador

Carpinteiro

Carpinteiro (Operador de Serra Circular)

Eletricista

Bombeiro

Ladrilheiro

Pintor

Serralheiro

Marceneiro

Ferramenteiro

Operador de Betoneira

Operador de Guincho

Guardio

Mestre de Obras

Encarregados

Reconhecimento e Avaliao dos Riscos

O trabalhador na funo de motorista fica exposto a um nvel de presso sonora devido ao automvel e s condies do trnsito.

O rudo poder ocasionar canos sade de trabalhador em questo, provocando irritabilidade, estresse e perda temporria ou permanente da capacidade auditiva.

Identificao dos Riscos Qumicos

Setor/FunoAgentes Qumicos

PoeirasNvoasNeblinasGasesVaporesFumoOutros Agentes

Engenheiro

Engenheiro e Tcnico

de Segurana do Trabalho

Tcnico de Edificaes

Almoxarife

Servente

Pedreiro

Armador

Carpinteiro

Carpinteiro (Operador de Serra Circular)

Eletricista

Bombeiro

Ladrilheiro

Pintor

Serralheiro

Marceneiro

Ferramenteiro

Operador de Betoneira

Operador de Guincho

Guardio

Mestre de Obras

Encarregados

Reconhecimento e Avaliao dos Riscos

O trabalhador na funo de servente tem contato com produtos de limpeza. Os trabalhadores nas funes de assistente e auxiliar de gerncia tambm tm contato com produtos de limpeza, mas de forma ocasional. A relao dos produtos de limpeza utilizados encontra-se no Anexo 2

deste laudo.

Identificao dos Riscos Biolgicos

Setor/FunoAgentes Biolgicos

BactriasFungosParasitasVrus

Outros Agentes

Engenheiro

Engenheiro e Tcnico

De Segurana do Trabalho

Tcnico de Edificaes

Almoxarife

Servente

Pedreiro

Armador

Carpinteiro

Carpinteiro (Operador de Serra Circular)

Eletricista

Bombeiro

Ladrilheiro

Pintor

Serralheiro

Marceneiro

Ferramenteiro

Operador de Betoneira

Operador de Guincho

Guardio

Mestre de Obras

Encarregados

Identificao dos Riscos Ergonmicos

Setor/FunesAgentes Ergonmicos

Esforo FsicoMov. Manual de PesoPostura InadequadaTrabalho

NoturnoMovimento RepetitivoEsforo Visual

Em PSentadoFlexionado

Engenheiro

Engenheiro e Tcnico

De Segurana do Trabalho

Tcnico de Edificaes

Almoxarife

Servente

Pedreiro

Armador

Carpinteiro

Carpinteiro (Operador de Serra Circular)

Eletricista

Bombeiro

Ladrilheiro

Pintor

Serralheiro

Marceneiro

Ferramenteiro

Operador de Betoneira

Operador de Guincho

Guardio

Mestre de Obras

Encarregados

Reconhecimento e Avaliao dos Riscos

Esforo Fsico: Produo manual (ambiente fatigante). A posio do corpo e todos os gestos que requerem contratao muscular so fontes de esforos, de fadigas e de fenmenos dolorosos, muitas vezes mal discernidos. O levantamento e transporte manual de peso, esforo em flexo constitui fator de risco para as lombalgias. Foras de grande intensidade pode causar leses nas estruturas da coluna vertebral.

Postura Inadequada ao Trabalho: A coluna vertebral pode sofrer uma srie de alteraes nas suas estruturas constituintes, em virtude de posturas e atividades inadequadas adotadas pelo trabalhador. A m postura causa dores nas costa, cabea e problemas visuais. A manuteno de uma postura por perodos prolongados de tempo, solicitao extraordinria imposta a colina vertebral e as vibraes, so situaes promotoras de problemas osteomusculares para a coluna vertebral. E a maior incidncia so as lombalgias e cervicalgias.

Esforo Visual: Os trabalhadores quando fazem movimento de cabea e olhos para captar informaes visuais, captao de sinais e informaes, esto expostos a riscos visuais.

Identificao dos Riscos de Acidentes

Setor/FunoAgentes de Acidentes

Arranjo FsicoMquinas e EquipamentosFerramentasIluminao InadequadaChoque EltricoRisco de IncndioImpactos

Engenheiro

Engenheiro e Tcnico

De Segurana do Trabalho

Tcnico de Edificaes

Almoxarife

Servente

Pedreiro

Armador

Carpinteiro

Carpinteiro (Operador de Serra Circular)

Eletricista

Bombeiro

Ladrilheiro

Pintor

Serralheiro

Marceneiro

Ferramenteiro

Operador de Betoneira

Operador de Guincho

Guardio

Mestre de Obras

Encarregados

Reconhecimento e Avaliao dos Riscos

A probabilidade de acidentes devido ao arranjo fsico, mquinas e equipamentos, ferramentas, iluminao inadequada, incndio e impactos, devido s peculiaridades no desenvolvimento das atividades e do ambiente de trabalho.

PROPOSTA TCNICA

As medidas de preveno e atenuao da exposio dos agentes nocivos dos profissionrios so de responsabilidade da empresa CONBRAL S/A CONSTRUTORA BRASLIA.

CONCLUSO

De acordo com a legislao vigente, aplicando-a ao ambiente de trabalho. s atividades executadas, ao tempo de exposio e considerando as medies realizadas fica constatado que:

O Engenheiro, o Engenheiro de Segurana do Trabalho, o Tcnico de Edificaes, o Almoxarife, o Servente, o Armador, o Pedreiro, o Carpinteiro, o Carpinteiro (Operador de Serra Circular), o Eletricista, o Bombeiro, o Ladrilheiro, o Pintor, o Serralheiro, o Marceneiro, o Ferramenteiro, o Operador de Betoneira, o Operador de Guincho, o Guardio, o Mestre de Obras e os Encarregados no fazem jus ao Benefcio da Aposentadoria Especial (GFIP = 00, 01 ou 05), devido desenvolverem suas atividades laborais sem exposio contnua e permenente a agentes nocivos a sua sade ou integridade fsica, de acordo com a Portaria n 3.214/78 do Ministrio do Trabalho e Emprego e em conformidade com os Artigos 189 a 192 da Consolidao das Leis Trabalhistas (CLT) e de acordo com os Artigo 57 da Lei 8.213/91 e os Artigos 64 e 65 do Decreto Lei n 3048/99.

TERMO DE ENCERRAMENTO

Havendo concludo este trabalho, que consta de ---------folhas impressas no anverso, sendo todas rubricadas e esta ltima assinada.

Braslia, 19 de julho de 2004.

Flvia Moreira da Fonseca

Engenheira de Segurana do Trabalho

CREA n 12.115/D-DF