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Lua Cheia .:. Abril de 2016, nº 204 Uma publicação do Círculo de Mulheres da Teia de Thea ertencente à raça dos gigantes, filha de Gymir e Aurboda, Gerda era a deusa da luz, status adquirido pelo casamento com o deus Frey. Conhecida por sua radiante beleza, ao caminhar ela deixava um rastro de fagulhas e, quando levantava os braços, irradiava uma luminosidade brilhante sobre o céu, a terra e os mares, conforme a escritora, pesquisadora e sacerdotisa Mirella Faur, que descreve Gerda (Gerd, Gerdi ou Gerth) como a “Deusa Luminosa”, em seu livro Mistérios Nórdicos (Ed. Pensamen- to). Para alguns autores, essa luminosidade é a Aurora Boreal. Na Islândia, em 22 de abril, celebrava-se o Dia da Terra, que comemo-rava a chegada da prima-vera e homenageava Gerda, a severa deusa escandinava, Senhora da Terra Congelada pelo inverno, que despertava pelo toque luminoso de Frey, o alegre deus da primavera e da vegetação. Antes de se casar, a giganta Gerda habitava uma casa simples de madeira, cercada de montanhas, em Jötunheim, de onde saiu para morar no faustoso palácio de Frey em Alfheim, junto com Frey, adquirindo, pelo casamento, o status de deusa. Seu nome era associado com a terra, os lugares sagrados e os campos, e o seu casamento foi descrito como “a união sagrada entre o céu e a terra”, celebrado nos rituais dos Sabbats celtas e dos Blots nórdicos. No seu livro Ragnarök, o crepúsculo dos Deuses – Uma Introdução à Mitologia Nórdica (Ed. Cultrix) Mirella Faur diz que a principal característica de Gerda era a sua maneira reservada de se comportar e a sua firme recusa em se deixar coagir ou comprar com presentes. “Como seu nome é associado também a local cercado, templo , a sua deter- minação em não ceder mostra o recolhimento no seu próprio espaço sagrado, simbolizando, assim, a preservação do self”. Como giganta, Gerda tinha o potencial de manifestação do poder primal, caótico e destrutivo, que ela controlava e continha com maestria e domínio. Conforme Mirella Faur, Gerda não se deixava governar por impulsos e paixões, pois sabia como dominar o caos e por isso ensinava o respeito e a manutenção dos limites. “Ela orienta, portanto, a manutenção da integridade, o fortalecimento da autoestima, a lealdade dos próprios valores e o recolhimento interior”.

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Lua Cheia .:. Abril de 2016, nº 204

Uma publicação do Círculo de Mulheres da Teia de Thea

ertencente à raça dos gigantes, filha de Gymir e Aurboda, Gerda era a deusa da luz, status adquirido pelo casamento com o deus Frey. Conhecida por sua radiante beleza, ao caminhar ela deixava um rastro de fagulhas e, quando levantava os braços, irradiava uma luminosidade brilhante sobre o céu, a terra e os mares, conforme a escritora, pesquisadora e sacerdotisa Mirella Faur, que descreve Gerda (Gerd, Gerdi ou Gerth) como a “Deusa Luminosa”, em s e u l i v r o M i s t é r i o s Nórdicos (Ed. Pensamen-to). Para alguns autores, essa luminosidade é a Aurora Boreal.

Na Islândia, em 22 de abril, celebrava-se o Dia da Terra, que comemo-rava a chegada da prima-vera e homenageava Gerda, a severa deusa escandinava, Senhora da Terra Congelada pelo inverno, que despertava pelo toque luminoso de Frey, o alegre deus da primavera e da vegetação.

Antes de se casar, a giganta Gerda habitava uma casa simples de madeira, cercada de montanhas, em Jötunheim, de onde saiu para morar no faustoso palácio de Frey em Alfheim, junto com Frey, adquirindo, pelo casamento, o status de deusa. Seu nome era associado com a terra, os

lugares sagrados e os campos, e o seu casamento foi descrito como “a união sagrada entre o céu e a terra”, celebrado nos rituais dos Sabbats celtas e dos Blots nórdicos.

No seu livro Ragnarök, o crepúsculo dos Deuses – Uma Introdução à Mitologia Nórdica (Ed. Cultrix) Mirella Faur diz que a principal característica de Gerda era a sua maneira reservada de se comportar

e a sua firme recusa em se deixar coagir ou comprar com presentes. “Como seu nome é associado também a local cercado, templo , a sua deter-minação em não ceder mostra o recolhimento no s e u p r ó p r i o e s p a ç o sagrado, simbolizando, assim, a preservação do self”.

Como giganta, Gerda tinha o potencial de

manifestação do poder primal, caótico e destrutivo, que ela controlava e continha com maestria e domínio. Conforme Mirella Faur, Gerda não se deixava governar por impulsos e paixões, pois sabia como dominar o caos e por isso ensinava o respeito e a manutenção dos limites. “Ela orienta, portanto, a manutenção da integridade, o fortalecimento da autoestima, a lealdade dos próprios valores e o recolhimento interior”.

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terra, dos ciclos e das estações, das pedras e das plantas”. A sabedoria de Gerda recomendava paciência, autoestima e a reverência pela sacralidade dos espaços exterior (nas práticas espirituais) e interior (o templo do Eu Superior), onde devia ser procurado o silêncio e ouvida a voz divina.

De acordo com Mirella Faur, as gigantas são descritas nos mitos como lindas e atraentes mulheres, corajosas e dotadas de poderes mágicos. Em razão de conhecerem o “wyrd” (o destino), algumas delas foram cultuadas com fervor mesmo depois da cristianização.

A relação entre deuses e gigantes, e s e u s e t e r n o s combates, é anali-sado pela pesqui-sadora como uma alegoria da conquis-ta e da submissão da sociedade e dos valo-res matrifocais e geocêntricos pe-los povos e deuses patriarcais.

“Na Tradição Nórdi-ca, a Terra também e r a f e m i n i n a ,

sempre disputada e conquis-tada, se-gundo con-tam todos os mitos que exaltam a vitória dos deuses sobre os gigantes e seu desejo pelas gigantas, cobiçadas por sua beleza, força física ou poder mágico. Muitas se tornaram amantes ou esposas dos deuses e algumas conquistaram seu status divino graças a essas alianças”. Os deuses jamais subjugavam ou maltratavam as gigantas. “Pelo contrário, elas eram respeitadas, desejadas e adoradas, e seus conselhos e auxílio eram muito valorizados”, diz ela.

Ainda de acordo com Mirella Faur, a deusa Gerda pode ser invocada nas situações em que é preciso vencer a oposição ou a resistência de pessoas ou de circunstâncias, e para ativar e reforçar novos projetos, bem como em rituais de embelezamento, para aumentar a sensualidade e o poder de sedução. Mas a sua proteção vai muito além disso. “Como protetora das mulheres solteiras, Gerda lhes recomendava o respeito pela própria sacralidade feminina, para que assim abrissem seu “templo” apenas no devido tempo, para o parceiro certo e com a necessária observação, avaliação e precaução”.

A escritora explica que “a autopre-s e r v a ç ã o é u m a q u a l i d a d e importante que era conferida por Gerda àquelas que dela precisavam, seja como proteção nas práticas mágicas e espirituais, seja nos relaciona-mentos familiares e afetivos. Ela protegia contra a falsidade, as ilusões e as armadilhas emo-cionais ou sensoriais, evitando que as mulheres ficassem enfraquecidas pelas concessões ou submissões, recomendando-lhes a clara observação e a prudência nas escolhas e ações”.

No livro “Ragnarök”, Mirella Faur dá uma significativa maneira de recorrer a essa deusa nórdica. “Gerda ensinava também como fortalecer a hamingja (sorte, poder) pessoal e familiar e honrar os ancestrais, resgatando os vínculos com as energias sagradas da

A Teia de Thea realizará o Workshop Deusas Celtas no dia 4 de junho

próximo, das 9h às 18h, em sua sede localizada na Unipaz. Este é um convite exclusivo para mulheres e será uma viagem mágica ao mundo das brumas de Avalon. Sinta o chamado da Deusa, Daquela que é o início e o fim de tudo, que está em nossos sonhos e guia os nossos caminhos. Acolha o convite para reconhecer o poder que habita em nós e honrar nossa sacralidade feminina.

As inscrições serão até 25 de maio e a energia de troca será de R$ 120,00 (almoço incluído). O depósito deve ser feito no Banco do Brasil, Agência 5197-7, Conta Corrente 9512-5, em nome de Maria Socorro Maia Silva, enviando o comprovante para o e-mail [email protected], pelo qual podem ser obtidas mais informações, bem como no site www.teiadethea.org.

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Deusa está dentro de nós. Às vezes, totalmente esquecida; de outras, apenas adormecida em nossa lembrança ancestral, mas basta um querer profundo para que Ela se manifeste e um chamado do coração para que nos atenda. E o chamado é nosso, pois que a Deusa está – como sempre esteve – presente e disponível. Essa conexão não é difícil, porque, para a Grande Mãe, não há impossibilidades além das que, por nosso livre arbítrio, escolhemos para atravancar a nossa vida, do ponto de vista físico, mental, emocional, espiritual ou energético.

A um chamado nosso, vindo das entranhas do nosso ser mais intensamente revelado, a Deusa nos acode e nos acolhe, nos dá colo na solidão e força nas batalhas, s a b e d o r i a n o s desafios e equilíbrio nas dif iculdades, além de uma alegria que faz brilhar a vida dentro e fora de nós. A Deusa é uma luz que se acende em nós e que se sustenta e m q u a l q u e r e s c u r i d ã o q u e t e n h a m o s d e enfrentar, seja uma d o r , u m desapontamento, uma frustração ou um sofrimento.

A Deusa, que tem Mil Nomes, se chama G e r d a t a m b é m . R e v e r e n c i a m o s Gerda, a Senhora da Terra Congelada que habita dentro de nós, reconhecendo as nossas limitações humanas, já que os n o s s o s d o n s e s p i r i t u a i s s ã o infinitos, ainda que não utilizados em sua plenitude.

Um dos limites que costumamos nos impor é o que impede a própria felicidade. Muitas pessoas, por suas completas e respeitáveis razões, mantêm congeladas as suas emoções para que, julgam elas, se mantenham a salvo do amor e da paixão, negando que esses sentimentos sejam fontes da energia que movimenta a vida e lhe dá sabor. Lutam uma vida toda para não se entregar aos prazeres e dissabores do amor e da paixão, que não se dissociam, porque mutuamente se alimentam e se fortalecem, mantendo, cada um, as suas indissociáveis características.

Pensam, essas pessoas, que o amor enfraquece e que a paixão fragiliza, então fogem desses sentimentos como se pudessem viver sem eles. E não, claro que não. Não

podemos viver sem amor e sem paixão, que vão muito além do senso comum que limita o amor e a p a i x ã o à t r o c a emocional entre duas pessoas.

O a m o r é t ã o g i g a n t e s c o e grandioso que não pode ser limitado ao q u e e x i s t e n o s parcos limites de nossos traçados humanos, ou seja, e m b o r a e x i s t a pessoa especial que mereça tamanho e dedicado amor – e tomara que exista! -, o amor precisa se expandir para além d o s re lac ionamentos amorosos, a fim de a t i n g i r t o d a a grande irmandade universal. Não há amor que seja plena e inteiramente feliz em se circunscrever

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mas é devastador do ponto de vista do aprendizado das relações humanas. Não crescemos se não nos entregamos aos sentimentos, não aprendemos se fugimos da essência de qualquer emoção. Tudo o que vivemos nos acresce e nos faz crescer, se não ficamos no limite entre o que achamos que nos preserva e o que deveria ser. Todos os dias a gente precisa avançar no aprendizado do amor e da paixão, sinônimos da nossa essência humana.

Quando Gerda se deixou tocar pelo toque luminoso de Frey, o alegre deus da primavera e da vegetação, essa deusa fez uma concessão a novas possibilidades, apesar de todas as suas anteriores e firmes convicções, e ninguém pode criticá-la por isso. A sua flexibilidade permitiu que conhecesse o amor de Frey, que lhe dedicava grande devoção. Ela aceitou a proposta de

casamento dele, não sem antes estabelecer as suas regras, e esse limite a manteve em

saudável individualidade. Fez suas exigências, tomando-lhe bens

preciosos como a espada e o c a v a l o , p o r j u l g a r - s e

merecedora desses dotes, e com isso nos ensina a va lor izar quem nós s o m o s , c o m p l e n a capacidade de exigir o que seja melhor para n ó s , a i n d a q u e v i s l u m b r e m o s o s

pedidos alheios.

Deixemo-nos tocar pela amorosidade dos outros

sem medo nem qualquer reserva. Se não pudermos

acreditar, que possamos nos permitir a possibilidade de aprender

com o que vier. Se não pudermos confiar, que tenhamos a convicção de que tudo faz parte de

um projeto divino, que nos inclui (e que bom!). Que o amor possa fazer adormecer as nossas excessivas precauções e nos fazer receptivas a pessoas e a novas chances de felicidade. Que os nossos temores sejam menores do que a nossa vontade de ser feliz. Que o gelo de nossas inseguranças sejam derretidos pelo amor e pela paixão, e assim como Frey conquistou Gerda, elevando-a à condição de deusa, que sejamos deusas em nossa máxima expressão para que um Frey nos encontre e, embevecido, nos ofereça o melhor dos mundos, pois, afinal, merecemos! Que a deusa Gerda desperte em nós e nos faça mais receptivas ao amor, apesar de todas as nossas desconfianças e receios. E que os homens se justifiquem como deuses em nossas vidas, fazendo por merecer essa prestigiosa condição!

somente ao limitado círculo de nossas relações humanas. Há que se amar a Natureza em volta, porque ela expressa a generosidade do amor. Há que se amar todos os seres da criação, porque o mesmo amor a todos nos criou. Há que se amar os nossos iguais, por mais diferentes que se nos pareçam, pois que eles vieram da mesma expressão criativa que tudo gerou.

E enquanto choramos ausências, por pessoas que não vieram ou por pessoas que nos deixaram, a vida nos pede mais e mais amor por tudo e por todos que respiram a existência, apesar de nossas tristezas ou do pouco mérito alheio. Não nos cabe julgar. Cabe-nos amar indistintamente todos os seres, e então conheceremos a verdadeira unidade. E com todos somos um. O que a um fere, em nós doi. O que a um contenta, a nós traz felicidade. Somos indivisíveis com o Todo.

As nossas decepções têm a capacidade de nos impedir de crer de novo, de acreditar na felicidade outra vez, sem reservas nem resguardos. Então, não nos entregamos com toda a nossa identidade a um n o v o a m o r , p o r pensarmos que ele carregará os infortúnios de relações passadas, que, na realidade, entre lágrimas e mágoas, nos serviram de aprendizado e de instrumento para a nossa evolução. Mas é preciso crer e se entregar, se a felicidade é o que queremos para as nossas vidas. Um carro não anda com o freio de mão puxado, e a gente não avança no amor quando se deixa tomar de desconfianças, ainda que nos seja exigida alguma – e sempre bem vinda – cautela, o outro nome da deusa Gerda. O problema é quando a necessária cautela se torna a dispensável repressão dos sentimentos e a gente se torna – ou quer se tornar – blindada aos nossos mais genuínos sentimentos.

Apesar de nossas justificáveis dúvidas, a paixão nos é vitalmente necessária. Ela nos anima quando a vida se apresenta desbotada e nos empolga quando tudo parece sem qualquer graça. É preciso apaixonar-se pela própria existência e, claro, por quem se é. A paixão não é apenas ilusão dos sentidos. É o que dá sentido às nossas ilusões. Evitar a paixão é botar gelo em uma das mais autênticas emoções humanas. É preciso se apaixonar pela vida, por novos projetos, por toda a humanidade.

Congelar os próprios sentimentos até pode dar certo,

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fórmulas consagradas de sucesso para o que se quer realizar e aplicá-las com dedicação e confiança no resultado.

Outra mensagem trazida pelos astros e interessante de ser vivenciada de forma consciente é o movimento retrógrado de Mercúrio, que ocorrerá do dia 28 de abril até o dia 22 de maio. Durante esse período, é indicado redobrar a atenção ao lidar com informações, documentos, exames, transações, para evitar

desentendimentos e aborrecimentos. Sempre que possível, deve-se confirmar se a mensagem ou informação foi de fato enviada, recebida e compre-endida satisfatoriamente. Para quem tiver que lidar com docu-mentos, certidões, contratos nesse período, é indicado verificar de forma calma e tranquila todos os dados e conferir sempre se dispõe de todos os documentos e itens necessários. A paciência e a capacidade de se prevenir contra os atrasos também será testada no trânsito. Pequenos contratempos são inimigos da pressa, especialmente com Mercúrio

retrógrado. Mas, em todos esses casos, a atenção redobrada, o cuidado, a calma e a tranquilidade na fala e na escuta, na escrita e na leitura, na direção, nos acordos e no cálculo do tempo ajudam a evitar e a superar esses probleminhas.

www.seguindoestrelas.org

www.facebook.com/seguindoestrelasparamulheres

a Astrologia, Júpiter é o planeta que traz a energia da esperança, do otimismo, da expansão, do entusiasmo, e em 2016, até o início de setembro, ele faz sua passagem pelo signo de Virgem. Nesse período, uma forma de sintonizar essa energia de crescimento e prosperidade é dar atenção a pequenas atitudes e atividades que se podem inserir no cotidiano, dia após dia, a fim de obter grandes resultados ao longo do tempo. Planejar o grande a partir do pequeno; somar esforços diários para encontrar no futuro essa energia multiplicada; alimentar hoje, com prática, ritmo e método, projetos e ideais que se queira irradiar para o mundo. É de se esperar que nesse período surjam muitas tarefas a serem realizadas ou incluídas na rotina, mas, tendo a consciência disso, é possível focar ou priorizar aquelas que são mais importantes de acordo com suas idealizações, sonhos e projetos.

O u t r o p o n t o i n t e r e s s a n t e é o movimento retrógrado de Júpiter, que se iniciou em janeiro e vai durar até maio. Ele traz uma boa oportunidade para se reavaliar o que tem dado certo e errado; que práticas, pensamentos e investidas estão de fato contribuindo para alcançar os melhores resultados e quais precisam ser modificadas porque estão em desacordo com o que se deseja alcançar. É possível, com essa análise, descobrir maneiras mais eficientes de se caminhar na vida em sintonia com os ideais mais altos, mais nobres, de acordo com a consciência de cada um. É indicado, inclusive, buscar na experiência de outras pessoas

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Mãe,

Abre a minha visão para além do que meus olhos podem alcançar;

Ensina-me a conhecer a verdade com inteireza e sem medo;

Orienta o entendimento das mensagens dos meus sonhos;

Faz-me sensível e atenta às minhas percepções para não ser traída por ilusões;

Desperta o meu coração para a luz do amor e que brilhe nele a tua inspiração;

Sê a guia da minha iluminação espiritual e clareia o caminho da minha elevação;

Conduz com segurança os meus passos pelos mundos visíveis e invisíveis,

E não deixes que eu me afaste da verdade de quem sou.

Que assim seja e assim se faça a cada dia da minha existência em tuas mãos.

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Expediente Jornal Deusa [email protected]

Edição e Diagramação:Stella Matta Machado e Cristiane Madeira Ximenes

Textos: Vera Pinheiro, Lea Beatriz, Anallu e Maria Amaziles

Imagens: Rede mundial de computadores

Informações: www.teiadethea.orgContatos: Telefone (61) 8233.7949E-mail: [email protected]

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