Luiz Inácio Lula da Silvaportal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos... · 6 - PAC Cidades Históricas: Patrimônio, Desenvolvimento e Cidadania com a sociedade civil e a iniciativa

Presidente da RepúblicaLuiz Inácio Lula da Silva

Ministro da CulturaJoão Luiz Silva Ferreira (Juca Ferreira)

Presidente do Iphan Luiz Fernando de Almeida

Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização

Departamento de Patrimônio Imaterial

Departamento de Articulação e Fomento

Departamento de Planejamento e Administração

Programa Monumenta

27 Superintendências do Iphan

Centro Nacional de Cultura Popular

Centro Nacional de Arqueologia

Centro Cultural Paço Imperial

Sítio Roberto Burle Marx

Parque Histórico Nacional das Missões

Parque Histórico Nacional de Guararapes

Centro Regional de Formação em Gestão de Patrimônio

Programa Nacional de Apoio à Cultura - Pronac

Fórum Nacional de Patrimônio Cultural http://www.iphan.gov.br/forumnacional Fotos: Acervo Monumenta e Iphan/MinC

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional SBN Qd. 02 Ed. Central Brasília 6º andar70040-904 - Brasília/DFE-mail: [email protected] page: http://www.iphan.gov.br

Ministério da Cultura Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

Brasil 2009

Sumário

PAC Cidades Históricas 05

Patrimônio, Desenvolvimento e Cidadania 07

Objetivos 08

Antecedentes 09

Contexto atual 19

Política Nacional de Patrimônio Cultural 20

Cooperação intersetorial 22

Implementação 23

Territorialização 24

Estratégias e ações 27

Resultados 31

Metas 32

Recursos 33

5 - PAC Cidades Históricas: Patrimônio, Desenvolvimento e Cidadania

PAC Cidades Históricas é uma ação intergovernamental articulada com a sociedade para preservar o patrimônio brasileiro, valorizar nossa cultura e promover o desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade e qualidade de vida para os cidadãos.

O programa é uma importante conquista e consolida significativos resultados obtidos a partir do incremento das políticas culturais em nosso país, em especial da implementação do Programa Monumenta, o qual promoveu impactos muito positivos para as comunidades de 26 municípios beneficiados.

Ampliar a abrangência dessa estratégia de desenvolvimento, para posicionar o patrimônio cultural como eixo indutor e estruturante, é o objetivo do PAC Cidades Históricas que abrange 173 municípios, de todos os estados da federação, com uma meta de investimentos iniciais de cerca de R$ 250 milhões por ano.

As cidades já iniciaram seus Planos de Ação para definir suas prioridades na aplicação dos recursos para requalificação urbanística, infraestrutura urbana e social, recuperação e uso do patrimônio cultural como espaços de interesse comunitário, financiamento para a recuperação de imóveis privados e fomento às atividades produtivas locais.

O planejamento contempla também processos de fortalecimento institucional, formação e instrumentalização de técnicos, gestores e agentes, com ações de fomento à gestão e produção de conhecimento, educação patrimonial e formação de redes colaborativas para a difusão do patrimônio cultural.

Toda essa mobilização contribui para a consolidação do Sistema Nacional de Patrimônio Cultural, com maior integração do poder público nas três esferas de governo, federal, estadual e municipal,

PAC Cidades Históricas


com a sociedade civil e a iniciativa privada, para aperfeiçoar a política de preservação, salvaguarda e valorização do patrimônio brasileiro e garantir maior apropriação, usufruto e acesso aos bens culturais em todo o país.

O PAC Cidades Históricas faz parte das prioridades articuladas pela Casa Civil da Presidência da República, e é coordenado pelo Ministério da Cultura – MinC, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan. Tem como base políticas intersetoriais e parcerias estratégicas, com destaque para os Ministérios do Turismo, Educação e Cidades, Petrobras, Eletrobrás, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste do Brasil – BNB.


Patrimônio, Desenvolvimento e Cidadania

As cidades históricas e os monumentos protegidos conferem identidade a cada um dos milhares de lugares do Brasil e caracterizam nossa cultura, pois são responsáveis pelos aspectos simbólicos do conjunto urbano brasileiro.

A diversidade do patrimônio brasileiro construído referencia o desenvolvimento histórico da nação, delineia os ciclos econômicos e as transformações sociais e culturais.

O reconhecimento das personalidades, dos movimentos sociais, das comunidades que protagonizaram nossa história, ampliam nossos horizontes e nos fazem perceber que preservar o patrimônio não é apenas olhar para o passado, mas pensar nas coisas que devem fazer parte do futuro.

Trata-se da afirmação dos valores essenciais formadores da diversidade nacional na aplicação de políticas públicas integradas como estratégia de aprofundamento da agenda social e promoção da cidadania e do desenvolvimento econômico.


Objetivos

Promover a requalificação urbanística dos sítios históricos e • estimular usos que garantam o desenvolvimento econômico, social e cultural.

Investir na infraestrutura urbana e social.•

Ampliar o financiamento para a recuperação de imóveis • privados.

Recuperar monumentos e imóveis públicos para uso • comunitário.

Fomentar o desenvolvimento das cadeias produtivas locais.•

Promover o patrimônio cultural, o intercâmbio e a formação e • capacitação de agentes, técnicos e gestores.


Antecedentes

A ampliação dos recursos orçamentários nos últimos anos ainda não foi suficiente para recuperar as cidades históricas de um processo de degradação, que pode ser caracterizado pelos seguintes problemas:

• Subaproveitamento do potencial econômico e simbólico dos sítios históricos na geração de renda, novos empregos, agregação social e identitária.

• Crescimento urbano desordenado que contribui para as ocupações irregulares e aumenta a pressão pela descaracterização do patrimônio protegido.

• Infraestrutura urbana precária com carência de saneamento ambiental, transporte, mobilidade e habitação social, que acelera o processo de degradação do patrimônio cultural.

• Risco de arruinamento dos imóveis protegidos.

• Grande parte dos bens de valor cultural está subutilizada ou sem condição de uso.


Porto Alegre | RS

Icó | CE

Rio de Janeiro | RJ

Belém | PA

Belém | PACachoeira | BA

Laranjeiras | SE

Recife | PE


Salvador | BA

Porto Alegre | RS

Natividade | TO

Rio de Janeiro | RJ

Recife | PE

Belém | PA

São Luis | MAOuro Preto | MG


Os investimentos na área do patrimônio cultural no Brasil precisam ser ampliados. Existem no país 19 sítios reconhecidos pela UNESCO como Patrimônio Mundial, mais de 40.000 imóveis e 15.000 sítios arqueológicos protegidos nacionalmente, bem como acervos de documentos em variados suportes.

Além da expansão das ações de tombamento para territórios ainda não protegidos no país, atualmente a realização do Inventário Nacional de Referências Culturais amplia o universo de trabalho ao registrar os saberes, modos de fazer e celebrações. Um rico conjunto de referências locais e nacionais que necessita ser identificado e ser objeto de ações de salvaguarda e valorização.

Mesmo com poucos recursos, cerca de R$ 360 milhões em investimentos finalísticos na área do patrimônio cultural, considerando-se as esferas de governo federal, estadual e municipal (Finbra/STN/MF - 2009), foi possível avançar para um novo paradigma, com a implantação de projetos estratégicos que posicionam a preservação como um processo impulsionador do desenvolvimento, promotor da participação social, e essencial para o reconhecimento, a apropriação pública e a valorização dos bens materiais e imateriais de interesse local, nacional e mundial.

A formatação do PAC Cidades Históricas é fruto da experiêcia realizada pelo Iphan com o Programa Monumenta. Em fase de conclusão, o projeto representou pela primeira vez o desafio de integrar ações de preservação do patrimônio com estratégias de desenvolvimento local.

Com atuação de 26 cidades históricas brasileiras, o Monumenta conseguiu realizar ações exemplares, ao valorizar o patrimônio cultural desses municípios e associá-lo a ações de desenvolvimento econômico, cultural, urbano e social.


Um dos principais exemplos é o de Cachoeira, na Bahia. Além da recuperação de diversos monumentos, como o Conjunto do Convento do Carmo. Na cidade também foi instalado um novo campus da Universidade Federal do Recôncavo Baiano. Foram escolhidos prédios em ruínas, que recuperados, deram lugar a uma estrutura moderna, com salas de aulas e laboratórios. Hoje, funcionam no novo edifício, com características da construção original, cinco cursos de graduação.

São experiências como essas que pretendem ser replicadas com o PAC Cidades Históricas. Ao ampliar o universo potencial de atuação para 173 cidades, o Programa pretende estimular a organização e a mobilização de cada município para desenvolver projetos que possam dinamizar a economia e afirmar o papel simbólico dessas cidades na formação e compreensão do país.


Cachoeira | BA Cachoeira | BA Cachoeira | BA

Cachoeira | BA Cachoeira | BA

Cachoeira | BA

Cachoeira | BA


Corumbá | MS

Corumbá | MS

Corumbá | MS Corumbá | MS

Corumbá | MS


Natividade | TO

Natividade | TO

Natividade | TO

Natividade | TONatividade | TO

Natividade | TO


São Francisco do Sul | RS

São Francisco do Sul | RS São Francisco do Sul | RS

São Francisco do Sul | SC

São Francisco do Sul | RS

São Francisco do Sul | RSSão Francisco do Sul | RS


Ouro Preto | MG

Ouro Preto | MG

Ouro Preto | MG

Ouro Preto | MG

Ouro Preto | MG

Ouro Preto | MG


Contexto Atual

O PAC Cidades Históricas é um programa de investimento capaz de provocar grandes transformações para o desenvolvimento econômico e social, a exemplo do Programa Monumenta, nos últimos sete anos.

Das 173 cidades inscritas até o momento no PAC Cidades Históricas, 88 possuem menos de 50.000 habitantes, 72 se localizam em regiões estagnadas e 13 em regiões de baixa renda segundo o Plano Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR).

O Governo Federal está investindo na integração de ações intersetoriais com uma atuação de maior convergência e sintonia de investimentos nos ministérios. Existem hoje importantes projetos com capacidade de execução imediata que podem garantir o processo de preservação e valorização do patrimônio cultural.

Os grandes eventos previstos para o país como a realização da Copa do Mundo, em 2014, e das Olimpíadas em 2016, o bicentenário da Independência em 2022, entre outros, desenham uma perspectiva de grande evidência e visibilidade para o Brasil.

Merece também destaque o cinqüentenário da capital federal, em 2010, primeira cidade moderna reconhecida como Patrimônio Mundial, que terá em sua agenda comemorativa a realização da 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO, sob a presidência do Ministro da Cultura do Brasil.

O reconhecimento das cidades históricas brasileiras favorecerá o desenvolvimento nacional além de reposicionar o país no cenário mundial do entretenimento, lazer, turismo e cultura.


O Ministério da Cultura, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, promove uma gestão participativa, envolvendo os governos estaduais, municipais, a iniciativa privada e a sociedade civil, para a consolidação do Sistema Nacional do Patrimônio Cultural.

O aumento de investimentos do Governo Federal, de R$ 17 milhões em 2002 para mais de R$ 160 milhões em 2009, foi uma conquista do conjunto desses atores, que apostaram nesse caminho e realizaram importantes iniciativas e experiências de êxito, o que torna possível avançar na construção de uma Política Nacional de Patrimônio Cultural.

O processo de participação dos gestores já se iniciou com a elaboração dos Planos de Ação, em desenvolvimento em mais de 160 cidades históricas, delineando uma nova etapa de gestão para o patrimônio cultural do país.

O compartilhamento e definição de papéis, a pactuação de diretrizes, ações e investimentos, com um processo mais participativo da população garante melhores condições para obtenção de resultados.

A Política Nacional de Patrimônio Cultural se estrutura de forma sistêmica, planejando e definindo ações, orçamentos, bem como espaços de pactuação - as conferências municipais , estaduais e municipais de cultura, e instâncias de participação e controle social - os conselhos municipais, estaduais e nacional de patrimônio cultural.

O I Fórum Nacional do Patrimônio Cultural, que será realizado de 13 a 16 de dezembro de 2009, aprovará as diretrizes do Sistema e da Política Nacional do Patrimônio Cultural.

Política Nacional de Patrimônio Cultural


Nesse sentido, merece destaque a participação das secretarias de cultura dos governos estaduais e municipais organizadas respectivamente no Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura e na Associação Brasileira das Cidades Históricas (ABCH).


Cooperação intersetorial

• Ministério da Cultura

• Ministério do Turismo

• Ministério da Educação

• Ministério das Cidades

• Petrobras

• Eletrobrás

• Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES

• Caixa Econômica Federal

• Banco do Nordeste do Brasil – BNB

• Ministério Público

• Governos Estaduais

• Prefeituras

• Universidades federais, estaduais e municipais

• Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura

• Associação Brasileira das Cidades Históricas - ABCH

• UNESCO


Implementação

• Financiamento e subsídios do Iphan a imóveis privados.

• Contratação direta de projetos estratégicos pelo Iphan (contratação imediata para situações de risco).

• Execução direta de ações de reabilitação nas áreas e recuperação de monumentos protegidos pelo Iphan.

• Inclusão das Cidades Históricas nos programas e linhas de financiamento da agenda social do Governo Federal: Saneamento, Habitação, Mobilidade Urbana, Habitação, Segurança, Turismo, Fomento às cadeias produtivas locais.

• Contrapartidas de Estados e Municípios (convênios para projetos e acompanhamento da implementação).

• Parcerias com concessionárias de serviços públicos, setor privado e sociedade civil.

Requalificação Urbanística

Financiamento de Imóveis Privados

Fomento às Cadeias Produtivas Locais

Infraestrutura Urbanística

Recuperação do Patrimônio Cultural

Promoção do Patrimônio Cultural

Agentes

CidAdes HistóriCAs

- Convênios com municípios, Estados, ONGs e parcerias com concessionárias

de serviços públicos


173 cidades históricas protegidas e em processo de proteção que representam a nossa história, identidade e cultura.

• Todas as capitais.• 9 cidades Patrimônio Cultural da Humanidade.• Todas as cidades sedes da Copa de 2014.• 30% fazem parte do Programa Territórios da Cidadania.• 40 das 65 integram os destinos indutores do desenvolvimento

turístico regional.• 18 fazem parte dos Projetos de Revitalização e de Integração da

Bacia do Rio São Francisco.

Territorialização


Municípios brasileiros que possuem conjuntos ou sítios protegidos, em processo de proteção ou lugares registrados ou em processo de registro:

AC - Rio BrancoAL - MaceióAL - Marechal DeodoroAL - PenedoAL - PiranhasAM - ManausAM - São Gabriel da CachoeiraAP - MacapáAP - SantanaAP - Serra do NavioBA - Andarai BA - CachoeiraBA - CairuBA - CentralBA - CipóBA - ItaparicaBA - JaguaripeBA - LençóisBA - MaragogipeBA - Monte SantoBA - MucugêBA - NazaréBA - PalmeirasBA - Porto SeguroBA - Rio de ContasBA - SalvadorBA - Santa Cruz Cabralia BA - Santo AmaroBA - São Francisco do CondeCE - AracatiCE - BarbalhaCE - FortalezaCE - IcóCE - SobralCE - Viçosa do CearáDF - BrasíliaES - Vila VelhaES - VitóriaGO - Corumbá de Goiás

GO - GoiâniaGO - GoiásGO - Pilar de GoiásGO - PirenópolisMA - AlcântaraMA - São LuisMG - Barão de CocaisMG - BarbacenaMG - Belo HorizonteMG - BeriloMG - Caeté MG - CataguasesMG - Conceição do Mato DentroMG - CongonhasMG - Cristiano OtoniMG - DiamantinaMG - ItabiritoMG - ItaveravaMG - Juiz de ForaMG - LassanceMG - MarianaMG - Minas NovasMG - Nova EraMG - Ouro BrancoMG - Ouro PretoMG - ParacatuMG - Piranga MG - PitanguiMG - PradosMG - RapososMG - Sabará MG - Santa BárbaraMG - Santa Luzia MG - São João Del ReiMG - SerroMG - TiradentesMS - Campo GrandeMS - CorumbáMT - CáceresMT - Cuiabá

MT - Vila Bela da Santíssima TrindadePA - AfuáPA - AveiroPA - BelémPA - BelterraPA - BragançaPA - CametáPA - ÓbidosPA - SantarémPA - Vigia de NazaréPB - Areia PB - João PessoaPB - Santa RitaPE - Cabo de Santo AgostinhoPE - CaruaruPE - Fernando de Noronha PE - GoianaPE - IgarassuPE - Jaboatão dos GuararapesPE - OlindaPE - RecifePI - AmarantePI - Campo MaiorPI - OeirasPI - ParnaíbaPI - Pedro IIPI - PiracurucaPI - TeresinaPR - AntoninaPR - CuritibaPR - GuaratubaPR - Lapa PR - ParanaguáRJ - Angra dos Reis RJ - Cabo FrioRJ - Campo dos GoytacazesRJ - Casimiro de Abreu


RJ - Duas BarrasRJ - ItaboraíRJ - MangaratibaRJ - NiteróiRJ - Nova FriburgoRJ - ParatyRJ - PetrópolisRJ - QuatisRJ - Rio ClaroRJ - Rio de JaneiroRJ - Santa Maria MadalenaRJ - São Pedro da AldeiaRJ - VassourasRN - AcariRN - NatalRO - Porto VelhoRR - Boa VistaRS - Antônio PradoRS - Bagé

RS - General CamaraRS - JaguarãoRS - Novo HamburgoRS - PelotasRS - Piratini RS - Porto AlegreRS - Rio Grande RS - São Miguel das MissõesRS - São NicolauSC - BiguaçuSC - FloriánopolisSC - ItaiópolisSC - JoinvilleSC - LagunaSC - PomerodeSC - São Francisco do SulSC - UrussangaSE - AracajuSE - Laranjeiras

SE - São CristóvãoSP - CananéiaSP - CarapicuíbaSP - IguapeSP - ItanhaémSP - ItúSP - JundiaíSP - Mogi das CruzesSP - Santana de ParnaíbaSP - Santo AndréSP - SantosSP - São Bernardo do CampoSP - São Luis do ParaitingaSP - São PauloSP - São SebastiãoSP - São VicenteTO - NatividadeTO - PalmasTO - Porto Nacional

Essa listagem inicial contempla todos os estados da federação e fortalece a perspectiva de extensão da abordagem metodológica do PAC Cidades Históricas no âmbito de todo o Sistema Nacional de Patrimônio.

Hoje já são identificados projetos e iniciativas empreendidos pelas várias instâncias de governo que garantem a possibilidade de expansão dessa política para todo o território nacional.


Promover a requalificação urbanística dos sítios históricos e estimular usos que garantam seu desenvolvimento econômico, social e cultural.

estratégia: Execução direta de obras de requalificação pelo Governo Federal e em parceria com os governos municipais, estaduais e concessionárias de serviços públicos. Ações:

Embutimento de fiação elétrica nas cidades.• Recuperação de espaços públicos com acessibilidade universal.• Destinação de uso prioritário para equipamentos sociais e • comunitários.Instalação de mobiliário urbano e sinalização turística.• Iluminação de destaque para valorização de monumentos e • áreas públicas. Ampliação da capacidade de comunicação com instalação de • internet sem fio.

Investir na infraestrutura urbana e social.

estratégia: Inclusão das cidades históricas e seu entorno nas ações da agenda social do Governo Federal, viabilizando as condições necessárias de infraestrutura urbana e social.

Ações: Saneamento ambiental.• Melhoria do transporte e da mobilidade urbana. • Habitação de interesse social e regularização fundiária. • Segurança Cidadã.• Territórios da Cidadania.•

estratégias e Ações


Ampliar o financiamento para a recuperação de imóveis privados.

estratégia: Ampliação da linha de crédito especial para imóveis privados localizados em áreas protegidas, visando à recuperação de imóveis subutilizados e degradados.

Características: Juro zero e correção anual da dívida com base no INPC.• Contratação não obrigatória de seguro e inexistência de limite • de idade.Prazo de carência de seis meses, contados a partir da conclusão • das obras.Condições diferenciadas para famílias com renda até três • salários mínimos.Pagamento da dívida em 10, 15 ou 20 anos.• Retorno do financiamento para o Fundo de Preservação do • Patrimônio.

Recuperar monumentos e imóveis públicos com destinação de uso de interesse social.

estratégias: Execução direta e em parceria com os governos municipais e • estaduais, com a recuperação condicionada à garantia de uso, que promova atividades econômicas, sociais e culturais em sintonia com os demais programas da agenda social.Ações de fomento com a mobilização de recursos pelo • Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) - Lei Federal de incentivo à cultura (Lei 8.913/91) - para ação de preservação e salvaguarda do patrimônio.


Ações: Recuperação de monumentos e imóveis públicos para a • instalação de universidades, escolas, albergues, bibliotecas, habitação social, museus, centros culturais, cinemas, pontos de difusão digital e pontos de cultura.Parcerias locais para integração dos espaços no circuito cultural • de escolas e universidades e outras intituições de interesse social.Aperfeiçoamento do processo de análise técnica, • monitoramento, fiscalização e avaliação dos projetos via Pronac e pleno funcionamento do Sistema Salic Web.Identificação e divulgação nos locais e monumento com ações • de recuperação informações para o público sobre a importância das obras em curso e o valor histórico do bem.

Fomentar o desenvolvimento das cadeias produtivas locais.

estratégia: Apoio às atividades tradicionais para incrementar a capacidade local de geração de emprego, trabalho e renda, favorecendo a melhoria da qualidade de vida da população local.

Ações:Qualificação dos espaços destinados à produção e venda do • artesanato no país. Realização de oficinas de capacitação.• Desenvolvimento e aperfeiçoamento dos processos de produção • e circulação de produtos, possibilitando maior inserção no mercado.Parcerias com as universidades e secretarias de governo para • fomento à ação de formação da força de trabalho.


Promover o patrimônio cultural, o intercâmbio, a formação e a capacitação de agentes, técnicos e gestores.

estratégias:Articulação interinstitucional para o desenvolvimento de ações • integradas visando à preservação e valorização do patrimônio. Implantação das Casas do Patrimônio como pólos de referência • local e regional e como espaços de diálogo, promoção e intercâmbio do patrimônio cultural brasileiro.Fortalecimento das ações do Centro Regional de Formação • para Gestão do Patrimônio, de responsabilidade do Iphan em parceria com a UNESCO, Comunidades dos Países de Língua Portuguesa e Mercosul.

Ações:Capacitação de agentes para o desenvolvimento do turismo • cultural.Formação de multiplicadores para ampliar a capacidade de • promoção do patrimônio nas escolas, universidades e centros comunitários.Formação e intercâmbio de gestores do patrimônio cultural;• Produção e disseminação de informações sobre as cidades • históricas. Desenvolvimento de uma rede de Casas do Patrimônio com • espaços de exposições, arquivos e bibliotecas para atendimento ao público.Edição de obras de referência sobre o patrimônio cultural com • uma política de distribuição em âmbito nacional;Comunicação e maior interlocução com a sociedade.• Organização da biblioteca virtual da área de patrimônio • cultural e maior acesso à informação e ao conhecimento de interesse do setor.


Resultados

• Maior integração das ações, programas e investimentos do Governo Federal para a preservação e salvaguarda do patrimônio cultural brasileiro.

• Construção da política e do Sistema Nacional de Patrimônio Cultural e instituição do Fórum Nacional sobre o tema, de periodicidade bianual.

• Intercâmbio das experiências de gestão e resultados obtidos pelo Programa Monumenta.

• Dinamização das cadeias produtivas da construção civil, do turismo e das atividades tradicionais, com a geração de mais de 45.000 ocupações e empregos diretos.

• Ampliação dos recursos investidos com o envolvimento e contrapartida dos gestores municipais, estaduais, sociedade civil, empresas estatais e da iniciativa privada.

• Reposicionamento da imagem do Brasil no cenário internacional, com destaque para a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016.

• Capacitação de gestores, técnicos e agentes para o aperfeiçoamento da gestão do patrimônio cultural.

• Maior interlocução com a sociedade, por meio de ações educativas e de promoção e divulgação do patrimônio.


Metas

Ação

Requalificação urbanística

Infraestrutura urbana

Financiamento para recuperação de imóveis privados

Recuperação de monumentos e imóveis públicos

Fomento às cadeias produtivas locais

Promoção do patrimônio cultural

MetAS 2009

ação estruturante em 33 cidades

-

25 monumentos recuperados com atividades econômicas

induzidas

10 atividades produtivas apoiadas

ações em 13 cidades Destinos Indutores do Desenvolvimento

Turístico Regional

MetAS 2010-2012

ações estruturantes nas 173 cidades

3.500 unidades por ano

100 monumentos recuperados com atividades

econômicas induzida

250 atividades econômicas apoiadas

ações nas demais 160 cidades históricas


Recursos

O Programa começa a ser implementado em 2009, envolvendo todos os agentes intergovernamentais, com o investimento de R$ 140 milhões destinados a projetos que serão realizados em 32 cidades históricas.

As primeiras ações incluem embutimento de fiação elétrica, requalificação urbanística, restauração de monumentos históricos e contenção de encostas.

Nesse primeiro momento serão beneficiadas as cidades de Marechal Deodoro, Penedo e Piranhas, em Alagoas; Cachoeira, Cairu e Salvador, na Bahia; Icó, Sobral e Viçosa, no Ceará; Pirenópolis, em Goiás; São Luís, no Maranhão; Belo Horizonte, Diamantina, Ouro Preto e São João del Rei, em Minas Gerais; Corumbá, no Mato Grosso do Sul; Belém, no Pará; Areia e João Pessoa, na Paraíba; Olinda, Recife e Serinhaém, em Pernambuco; Parnaíba e Pedro II, no Piauí; Natal, no Rio Grande do Norte; Jaguarão e Piratini, no Rio Grande do Sul; Laguna e São Francisco do Sul, em Santa Catarina; Santos, em São Paulo; São Cristóvão, em Sergipe e Rio de Janeiro.

A partir de 2010 a proposta é manter um orçamento de, no mínimo, $ 250 milhões, por ano, para a ação do Programa em todas as localidades. Os investimentos serão estabelecidos a partir dos Planos de Ação elaborados pelas cidades históricas – uma ação conjunta que está sendo realizada com a participação dos governos municipais, estaduais e federal, além da sociedade civil.

O objetivo é a elaboração e a pactuação dos projetos estratégicos de cada município, com o consequente direcionamento dos recursos governamentais e da iniciativa privada para sua viabilização. Assim, a mobilização de recursos se amplia por meio das contrapartidas locais, e em especial, merece citação a


Ação

Requalificação urbanística

Infraestrutura urbana e social

Financiamento para recuperação de imóveis privados

Recuperação de monumentos e imóveis públicos

Fomento às cadeias produtivas locais

Promoção do patrimônio cultural

totAl

2009 Mil R$

66.000

22.000

-

40.000

2.000

10.000

140.000

2010 Mil R$

75.000

60.000

50.000

50.000

10.000

5.000

250.000

2011 Mil R$

75.000

60.000

50.000

50.000

10.000

5.000

250.000

2012 Mil R$

75.000

60.000

50.000

50.000

10.000

5.000

250.000

totAl

291.000

202.000

150.000

190.000

32.000

25.000

890.000

perspectiva de participação das empresas do setor elétrico estatal que podem assumir parte ou até mesmo a totalidade dos custos de embutimento da fiação elétrica nas cidades.

Merece destaque, a identificação dos recursos acionados pela Lei de Incentivo à Cultura (Lei 8.313/91) para ação de preservação, o que permite por meio da utilização de intrumentos de renúnica fiscal, como o mecenato, permitir maior participação da iniciativa privada e das empresas estatais.

O financiamento para as ações de preservação e salvaguarda, também utiliza recursos do Fundo Nacional de Cultura acionados via convênio com a contrapartida de investimentos por parte do proponente. Em 2008, o valor global de recursos viabilizados pelo fomento do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) com relação aos bens tombados mobilizou cerca de R$ 250 milhões, beneficiando cidades em todo o país.

Fórum Nacional do Patrimônio Culturalhttp://www.iphan.gov.br/forumnacional

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacionalhttp://www.iphan.gov.br

Ministério da Culturahttp://www.cultura.gov.br

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