15
UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA 1 Relação Educativa, Motivação e Promoção da Disciplina - sessão 2 perspetiva psicológica ESCOLA E FAMÍLIA EM FORMAÇÃO/AÇÃO - Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique - Viseu, 17 de março 2017 Lurdes Veríssimo - [email protected] INDISCIPLINA MOTIVAÇÃO Então, 1) Como motivar os alunos? 2) Como promover a disciplina? Estratégias lowcost! https ://www.youtube.com/watch?v=retNsiM Mwno Remediar versus PREVENIR

Lurdes Veríssimo - [email protected]§ão-e... · UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA 1 Relação Educativa, Motivação e Promoção da Disciplina - sessão 2 perspetiva psicológica

  • Upload
    others

  • View
    3

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Lurdes Veríssimo - lverissimo@porto.ucp§ão-e... · UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA 1 Relação Educativa, Motivação e Promoção da Disciplina - sessão 2 perspetiva psicológica

UNIVERSIDADE CATÓLICA

PORTUGUESA

1

Relação Educativa, Motivação e

Promoção da Disciplina - sessão 2perspetiva psicológica

ESCOLA E FAMÍLIA EM FORMAÇÃO/AÇÃO - Agrupamento de Escolas

Infante D. Henrique - Viseu, 17 de março 2017

Lurdes Veríssimo - [email protected]

INDISCIPLINA

MOTIVAÇÃO

• Então,

1) Como motivar os alunos?

2) Como promover a disciplina?

Estratégias lowcost!

https://www.youtube.com/watch?v=retNsiMMwno

Remediar

versus

PREVENIR

Page 2: Lurdes Veríssimo - lverissimo@porto.ucp§ão-e... · UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA 1 Relação Educativa, Motivação e Promoção da Disciplina - sessão 2 perspetiva psicológica

UNIVERSIDADE CATÓLICA

PORTUGUESA

2

• Então,

1) Como motivar os alunos?

O que é a motivação afinal?

“Força que energiza e

dirige o comportamento”

“Energia que põe em

funcionamento

as capacidades próprias”

Lemos, 2005, p. 194

Os equívocos em torno da

motivação extrínseca!

Continuum da Motivação…(Teoria da Auto-determinação, Ryan & Deci, 2009)

Amotivação

ou

desmotivação

Motivação extrínseca Motivação

intrínseca

Desânimo

Aprendido

Externa Introjetada Identificada Integrada Autónomo e

competente

Não faço. Faço

porque

alguém diz

para

fazer…

Faço

porque tem

de ser…

Faço

porque é

importante

para mim…

Faço

porque faz

sentido

para mim…

Faço

porque

gosto…

Amotivação

ou

desmotivação

Motivação extrínseca Motivação

intrínseca

Desânimo

Aprendido

Externa Introjetada Identificada Integrada Autónomo e

competente

Não faço. Faço

porque

alguém diz

para

fazer…

Faço

porque tem

de ser…

Faço

porque é

importante

para mim…

Faço

porque faz

sentido

para mim…

Faço

porque

gosto…

Reflexão:

Exemplos da minha vida profissional que se

situem neste continuum?

Dar reforços materiais é positivo ou negativo?

Se eu quero motivar o aluno x,

primeiro devo perceber

por que razão

é que ele está desmotivado…

Page 3: Lurdes Veríssimo - lverissimo@porto.ucp§ão-e... · UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA 1 Relação Educativa, Motivação e Promoção da Disciplina - sessão 2 perspetiva psicológica

UNIVERSIDADE CATÓLICA

PORTUGUESA

3

A motivação depende do que o aluno pensa (e sente)

Os alunos estão desmotivados

porque….

…não CONSEGUEM aprender?!...

Percepção de incompetência?

De não controlabilidade?

…não PERCEBEM PORQUE É IMPORTANTE

aprender?!...

Ausência de relevância e

aplicabilidade do que se aprende?

…não é AGRADÁVEL aprender?!...

Predominância de atividades

desinteressantes, pouco

estimulantes, pouco desafiantes?

Na sua opinião, quais as palavras-chave deste texto?

Ang patatas (Solanum tuberosum) gituohan nga nagagikan sa ug. Sa maong mga lugar atong makita ang mga patatas sa nagkalainlaing porma, kadak-on ug kolor nga dili nato makita sa ubang parte sa kalibotan.

Giingon nga una kini dawata isip usa ka pagkaon sa Kaamerikahan, nauna na ang ug niadtong. Gipaila ang patatas nga ornamental nga tanom o pandekorasyon lang didto sa.

Ang patatas dili pa kaayo popular nga pagkaon hangtod napamatud-an ang benepisyong makuha niini sa usa ka agrikulturista ug botanista nga si.

Daghan na kaayong resipe ang nabuhat ginamit ang patatas nga pangsahog sa apan didto sa Irlanda pabukalan lang kini pagkaon na. Ang patatas mahimong iprito, isugba, ihurno ug sagolan og lainlaing ingrediyente. Mahimo usab kining buhatong potato cake apan ang labing popular nga pagkaon nga binuhat sa patatas mao ang potato fries o kanang gitawag og sa mga popular nga kan-anan sa mga.

1. Estratégias de promoção de motivação em situação de INSUCESSO

Pressuposto: o aluno só se sentirá mais motivado, quando se sentir mais competente.

Logo, como promover a competência?

A importância do pré-escolar e do 1º ciclo!!!!!!!!

As DA são previsíveis

Low achievement Models(e.g. Fletcher et al., 2007; Lopes, 2010)

Page 4: Lurdes Veríssimo - lverissimo@porto.ucp§ão-e... · UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA 1 Relação Educativa, Motivação e Promoção da Disciplina - sessão 2 perspetiva psicológica

UNIVERSIDADE CATÓLICA

PORTUGUESA

4

Modelos RTI (responsiveness-to-intervention models - Judge & Bell, 2011

Processo de avaliação e intervenção

com aplicação nos primeiros anos de escolaridade

a todos os alunos (universal screening)

permite identificar as fraquezas académicas (academic weaknesses)

sistematicamente orientado para o progresso do aluno

através dos ajustamentos necessários - intervenção intencionalizada: abordagem individual, pequeno grupo, na intensificação de trabalho, recurso a estratégias de ensino

diferentes …

OUTRAS ESTRATÉGIAS …

Crie oportunidades para que os alunos experienciem o sucesso

Valorize a qualidade e não tanto a quantidade

Valorize mais o esforço que o resultado

Evite comparar com outros alunos

Encoraje os alunos a analisar a sua evolução

Divida as tarefas em partes

Dê feedback muito específico e concreto

Os alunos estão desmotivados

porque….

…não CONSEGUEM aprender?!...

Percepção de incompetência?

De não controlabilidade?

…não PERCEBEM PORQUE É IMPORTANTE

aprender?!...

Ausência de relevância e

aplicabilidade do que se aprende?

…não é AGRADÁVEL aprender?!...

Predominância de atividades

desinteressantes, pouco

estimulantes, pouco desafiantes?

2. Estratégias de promoção de motivação em situação de AUSÊNCIA DE RELEVÂNCIA E

APLICABILIDADE

Pressuposto: o aluno só se sentirá mais motivado, quando perceber que os conteúdos são úteis e relevantes.

Logo, como o clarificar?

Experimente…

Relacione os conteúdos escolares com a resolução prática de problemas reais

Relacione os conteúdos escolares com a vida diária dos seus alunos

Envolva profissionais, Pais e outras pessoas

Faça projeção no futuro

O discurso na sala de aula deve focar-se na importância e utilidade dos temas

Ajude os alunos a compreenderem que SABER por si só é relevante…

Os alunos estão desmotivados

porque….

…não CONSEGUEM aprender?!...

Percepção de incompetência?

De não controlabilidade?

…não PERCEBEM PORQUE É IMPORTANTE

aprender?!...

Ausência de relevância e

aplicabilidade do que se aprende?

…não é AGRADÁVEL aprender?!...

Predominância de atividades

desinteressantes, pouco

estimulantes, pouco desafiantes?

Page 5: Lurdes Veríssimo - lverissimo@porto.ucp§ão-e... · UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA 1 Relação Educativa, Motivação e Promoção da Disciplina - sessão 2 perspetiva psicológica

UNIVERSIDADE CATÓLICA

PORTUGUESA

5

3. Estratégias de promoção de motivação em situação de AUSÊNCIA DE DESAFIO E

SATISFAÇÃO

Pressuposto: o aluno só se sentirá mais motivado, quando se sentir desafiado, interessado, com gozo e ativação gratificante.

Logo, como o provocar?

Reforce a escola como contexto privilegiado

Crie um ambiente de aprendizagem motivador (Máquina filmar)

Promova atividades numa lógica cooperativa

Mostre interesse e entusiasmo

Quando possível, tenha em conta as preferências dos alunos

Elimine estímulos distratores

Promova atividades diversificadas

Inove nos materiais que utiliza (softwares gratuitos….)

Parta de problemas reais

Ajude os seus alunos a perceber que nem tudo o que se faz é aprazível!

Pode resultar…

2) E se mesmo assim tiver alunos indisciplinados? O que fazer? O que é a INDISCIPLINA afinal?!

O que controlo e o que não controlo?

Gestão de sala de aula e prevenção da indisciplina (adaptado de A. Carita, 2002)

GSAPI

2. Organização

contexto educativo

Investir na tarefa

Investir na

relação

1. Relação pedagógica

Caracterís-ticas

pessoais

Clima Escolar/

cultural

Mudanças sociais

Ação do Professor

Educação parental

Sucesso escolar

Page 6: Lurdes Veríssimo - lverissimo@porto.ucp§ão-e... · UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA 1 Relação Educativa, Motivação e Promoção da Disciplina - sessão 2 perspetiva psicológica

UNIVERSIDADE CATÓLICA

PORTUGUESA

6

Adolescência

TEIP

Legitimação violência

Mudanças tecnológicasAção do

Professor

Estabelecimento

de limites

DA?

Em geral, a indisciplina é um sintoma …

Por que razão este aluno adota este comportamento?

Necessidade Perceção do

Aluno

Objetivo do

Aluno

Possíveis reações

ajustadas do Professor

Atenção

“Só quando os

outros me dão

atenção é que

me sinto

integrado”

Chamar à

atenção

(professor

e/ou pares)

Não dar atenção no momento

em que o aluno a pretende

Dar atenção quando o

comportamento é adequado

Necessidade Perceção do

Aluno

Objetivo do Aluno Possíveis reações

ajustadas do

Professor

Incapacidade

nas tarefas

académicas

“Não quero que

os outros

descubram que

não sou tão bom

quanto eles”

“Ocultar” a

incapacidade

Intencionalizar a

estimulação da capacidade

académica do aluno

Estimulá-lo quando tenta

….

Imaturidade Perceção do

Aluno

Comportamento do

AlunoPossíveis reacções

ajustadas

Imaturidade

emocional

“Só tenho de

fazer o que me

apetece”

O aluno adota

comportamentos

pouco assertivos,

respeitando só os

seus direitos

Estimular a tomada de

perspetiva do Outro

Estimular a capacidade de lidar

com a frustração

….

Imaturidade

Social

“Não tenho de

cumprir regras

nenhumas”

O aluno não sabe

cumprir normas e

regras em

contexto social

Construir regras em conjunto

Mostrar vantagens do

cumprimento das regras e

desvantagens do incumprimento

….

É urgente estimular o

DESENVOLVIMENTO

SÓCIO EMOCIONAL para PREVENIR A INDISCIPLINA!

Page 7: Lurdes Veríssimo - lverissimo@porto.ucp§ão-e... · UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA 1 Relação Educativa, Motivação e Promoção da Disciplina - sessão 2 perspetiva psicológica

UNIVERSIDADE CATÓLICA

PORTUGUESA

7

É urgente estimular o

DESENVOLVIMENTO

SÓCIO EMOCIONAL para PREVENIR A INDISCIPLINA!

É urgente estimular o

DESENVOLVIMENTO

SÓCIO EMOCIONAL para PREVENIR A INDISCIPLINA!

1. AUTOCONSCIÊNCIA/AUTOCONHECIMENTO

2. AUTOCONTROLO/AUTOGESTÃO

3. CONSCIÊNCIA SOCIAL

4. RELAÇÕES SOCIAIS

5. TOMADA DE DECISÃO RESPONSÁVEL

MODELO CASEL (2013)Desenvolva Competências Pessoais e

Sociais (ESTA É A BASE!!!)

- Lidar com frustração

- Persistir

- Controlar a impulsividade

- Antecipar consequências

- Lidar com a ira aiva

- Empatizar

- Comunicar assertivamente

- Autoconhecer-se/aceitar-se

DSE – POR QUE RAZÃO É TÃO IMPORTANTE?

DSE = IMUNIDADE PSICOLÓGICA

Page 8: Lurdes Veríssimo - lverissimo@porto.ucp§ão-e... · UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA 1 Relação Educativa, Motivação e Promoção da Disciplina - sessão 2 perspetiva psicológica

UNIVERSIDADE CATÓLICA

PORTUGUESA

8

EDUCAÇÃO

•OCDE 2015: O poder das CPS

• http://www.educare.pt/noticias/noticia/ver/?id=38442&langid=1

• http://www.oecd-ilibrary.org/education/skills-for-social-progress_9789264226159-en

• Apontam as competências sociais e emocionais como essenciais para o futuro dos jovens.

• O estudo baseia-se numa análise longitudinal realizada em 2014 em nove países membros:

Bélgica, Canadá, Coreia, Nova Zelândia, Noruega, Suécia, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos

da América.

DSE – POR QUE RAZÃO É TÃO IMPORTANTE?

Meta-análise de 213 estudos (Durlak et al., 2011):

1. Melhoria da realização académica (e.g. melhores notas)

2. Maior ajustamento de comportamentos e atitudes (e.g. automotivação,

respeito pelos outros…)

3. Diminuição de problemas de comportamento (e.g. agressividade)

4. Diminuição de mal estar psicológico (e.g. ansiedade e depressão)

LOGO, DIMINUIÇÃO E PREVENÇÃO DA INDICIPLINA!

Gestão de sala de aula e prevenção da indisciplina (adaptado de A. Carita, 2002)

GSAPI

2. Organização

contexto educativo

Investir na tarefa

Investir na

relação

1. Relação pedagógica

“Aceite” que os alunos são mais agitados e têm tempos menores de atenção.

Impacto das novas tecnologias

Evite psicopatologizar o que é desenvolvimental

Perturbação versus esperado

Hiperatividade

Compreenda que tem um papel determinante na PREVENÇÃO DA INDISCIPLINA!

Esquecer o “era suposto que o aluno…”

Page 9: Lurdes Veríssimo - lverissimo@porto.ucp§ão-e... · UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA 1 Relação Educativa, Motivação e Promoção da Disciplina - sessão 2 perspetiva psicológica

UNIVERSIDADE CATÓLICA

PORTUGUESA

9

Gestão de sala de aula e prevenção da indisciplina (adaptado de A. Carita, 2002)

GSAPI

2. Organização

contexto educativo

Investir na tarefa

Investir na

relação

1. Relação pedagógica

Repense que tipo de relação

estabelece com os alunos

Que tipo de relação estabeleço com cada aluno?…

“Atraentes”

“Repelentes”

“Invisíveis”

Conheça os seus alunos! HOJE

• Pontos fortes…Pontos fracos…

• Estilo de educação parental

• Modelos

• Nível de realização académica

• Adolescência?

• Em que ponto de desenvolvimento estão? …

• Capacidade de lidar com a frustração (calar, ouvir, cumprir, falhar, esforçar-me, refocar a atenção)?

Compreenda o efeito-turma

Vento e fogo

• Procure conhecer o que une a turma (valores,

normas, objetivos…)

• Procure entender a estrutura da turma (“quem é quem”)

• Todos os alunos estão “integrados

socialmente”?...

• Quem é o líder?...

Page 10: Lurdes Veríssimo - lverissimo@porto.ucp§ão-e... · UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA 1 Relação Educativa, Motivação e Promoção da Disciplina - sessão 2 perspetiva psicológica

UNIVERSIDADE CATÓLICA

PORTUGUESA

10

• Faça perguntas!

APRENDER A PROJETAR AS CONSEQUÊNCIAS DOSCOMPORTAMENTOS – 7 PERGUNTAS-CHAVELICKONA (2004)

1. Regras de ouro: Eu gostaria que as pessoas me fizessem isto?

2. Justiça: É justo que as outras pessoas sejam afetadas pelas coisas

que eu possa fazer ou dizer?

3. Generalização: Eu gostaria que as outras pessoas se comportassem

como eu? Eu gostaria de viver num mundo assim?

4. Teste da verdade contada aos pais: Como se sentiriam os meus pais

se descobrissem que eu fiz isto? Que tipo de conselhos me dariam

se eu lhes perguntasse se deveria fazer o que quero antes de o

fazer?

APRENDER A PROJETAR AS CONSEQUÊNCIAS DOSCOMPORTAMENTOS – 7 PERGUNTAS-CHAVELICKONA (2004)

5. Teste da consciência: Isto vai contra a minha consciência? Vou

sentir-me culpado(a) depois de fazer isto?

6. Teste das consequências: Poderá o meu comportamento ter

consequências negativas, como perder amigos, perder o meu respeito

próprio (agora ou no futuro)? Será que me vou arrepender de fazer

isto?

7. Teste da primeira página: Como me sentiria se as minhas ações

fossem anunciadas na primeira página do jornal? Ou no Facebook?

Seja semáforo

Verde – reforce, elogie

Vermelho – estabeleça limites, reoriente

Amarelo intermitente – provoque autorreflexão

As crianças/jovens aprendem com as consequências dos comportamentos!

• Tendem a repetir os comportamentos

que são reforçados…

• Tendem a não repetir os comportamentos que são punidos…

Então o que fazer a seguir aos comportamentos deles?!

Evite o

Erro Fundamental da Educação

• Punir os comportamentos indesejáveis…

…mas…

• Não reforçar os comportamentos desejáveis.

Page 11: Lurdes Veríssimo - lverissimo@porto.ucp§ão-e... · UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA 1 Relação Educativa, Motivação e Promoção da Disciplina - sessão 2 perspetiva psicológica

UNIVERSIDADE CATÓLICA

PORTUGUESA

11

Reoriente!

1. O que fez de desajustado?

2. Porquê?

3. Na próxima vez, que alternativa ajustada pode adoptar?...

Use e abuse da comunicação não verbal

Piscar os olhos

Palmadinha

Olhar encorajador

Mantenha sempre o contacto ocular!

FALAR MENOS E OLHAR/TOCAR MAIS

Escolha o tom de voz e as palavrasAssim consegue marcar a diferença e obter a

cooperação do seu ALUNO…

- És sempre a mesma coisa…- Miúdos como tu…

- Ninguém aprende por tua causa…- Quantos anos tens afinal…

- Desisto. Já nem te estou a ouvir…- Assim nunca vais ser ninguém…

Cuide da forma como estabelece regras

• Formuladas pela positiva

• Demonstradas as razões ou vantagens do

cumprimento e as desvantagens do incumprimento

• Definidas com os alunos

Fundamental PCP!Estabeleça regras na lógica PCP

• Persistência

• Consistência

• Previsibilidade

Page 12: Lurdes Veríssimo - lverissimo@porto.ucp§ão-e... · UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA 1 Relação Educativa, Motivação e Promoção da Disciplina - sessão 2 perspetiva psicológica

UNIVERSIDADE CATÓLICA

PORTUGUESA

12

PCP

• Persistência

• Não desistir do aluno…

• Ser firme & tranquilo…

PCP

• Consistência

• Intrapessoal - Em diferentes momentos e dias…

• Interpessoal - Diferentes professores…

PCP

• Previsibilidade

• Rotinas

• Regras pré-definidas

• Consequências justas, esperadas e congruentes

Seja COERENTE entre o que diz/exige e faz!

• As crianças e jovens aprendem mais a ver do que a ouvir

Gritar para se mostrar que não se grita

Exigir TPC mas depois não dar feedback

Gestão de sala de aula e prevenção da indisciplina (adaptado de A. Carita, 2002)

GSAPI

2. Organização

contexto educativo

Investir na tarefa

Investir na

relação

1. Relação pedagógica

Apresente e clarifique os

objetivos da aula, em linguagem “atraente”

Alunos perdidos?

Vantagens de estar atento?

Page 13: Lurdes Veríssimo - lverissimo@porto.ucp§ão-e... · UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA 1 Relação Educativa, Motivação e Promoção da Disciplina - sessão 2 perspetiva psicológica

UNIVERSIDADE CATÓLICA

PORTUGUESA

13

Provoque curiosidade/

Refoque a atenção

Até a publicidade se dedica a isto!

Diversifique as estratégias

pedagógicas

Aprendizagem colaborativa

Materiais de suporte

Discussão - tribunais….

Utilize:

• Pausas

• Silêncio

• Humor

• Inversão de papeis

• Provocação emocional….

Atenda às dificuldades

específicas em aprender

Rentabilize a voz de forma eficaz

Ralhetes resultam?

Mudar estilo pessoal?

Procure cuidar do ritmo à aula

Antecipe a finalização das tarefas de forma não simultânea

Evite momentos mortos

Page 14: Lurdes Veríssimo - lverissimo@porto.ucp§ão-e... · UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA 1 Relação Educativa, Motivação e Promoção da Disciplina - sessão 2 perspetiva psicológica

UNIVERSIDADE CATÓLICA

PORTUGUESA

14

Mantenha olho de lince (radar)

Antecipe

pormenores/imprevistos!

Fale com colegas. O que resulta com eles?

Termino, voltando ao início:

Bibliografia Indisciplina

• Carita, A. & Fernandes, G. (2002). Indisciplina na Sala de Aula. Lisboa: Editorial Presença

• Manes, S. (2005). 83 Jogos Psicológicos para Dinâmicas de Grupos, Um Manual para Psicólogos, Professores, Operadores Sociais, Animadores... Lisboa: PAULUS Editora

• Marques, R. (2001). Saber Educar – Guia do Professor. Lisboa: Editorial Presença

• Morgado, J. (2001). A Relação Pedagógica. Lisboa: Editorial Presença

• Revol, N (2000) Maldito Profe editora: campo de letras

• Torres, F. (2003). Indisciplina Escolar é a Maior Dificuldade da Educação Moderna. O Problema Encontra Raízes na Falta de Imposição de Limites. Revista Mídia Saúde, 55

• Veiga, F. H. (2001). Indisciplina e Violência na Escola, Práticas Comunicacionais para Professores e Pais. Lisboa: Almedina

Bibliografia Indisciplina

Amado, J. & Freire, I. (2002). Indisciplina e Violência na Escola. Edições Asa.

Carita, A. & Fernandes, G. (1999). Indisciplina na Sala de Aula. Editorial Presença.

Moreira, P. (2001). Ser Professor: Competências Básicas. Porto Editora.

Sampaio, D. (1996). Indisciplina: Um signo geracional?. – (Cadernos de

Organização e Gestão Escolar; 6). Instituto de Inovação Educacional.

Sprinthall, A. & Sprinthall, R. (1993). Psicologia Educacional. Lisboa: McGraw- Hil.

pp. 527-553.

Page 15: Lurdes Veríssimo - lverissimo@porto.ucp§ão-e... · UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA 1 Relação Educativa, Motivação e Promoção da Disciplina - sessão 2 perspetiva psicológica

UNIVERSIDADE CATÓLICA

PORTUGUESA

15

Bibliografia Motivação• Fontaine, A. M. (2005). Motivação em contexto escolar. Lisboa: Universidade Aberta.

• Lemos, M. S. (2005). Motivação. In G. Miranda & S. Bahia, (Orgs.) Psicologia da educação:

Temas de desenvolvimento, aprendizagem e ensino (pp. 193-231). Lisboa: Relógio d’Água

Editores.

• Lemos, M. S. (1999). Motivação, aprendizagem e desenvolvimento. In A.M. Bertão, M. S.

Ferreira, & M. R. Santos (Orgs). Pensar a Escola sob os olhares da Psicologia (pp. 69-84).

Porto: Edições Afrontamento.

• Pintrinch, P.R. & Schunk, D. H. (1996). Motivation in Education: Theory, Research and

applications. New Jersey: Prentice Hall. (176-183 e 255-285)

• Rosário, P. (2005). Motivação escolar: Uma rota de leitura. In M. C. Taveira (Coord.).

Psicologia Escolar: Uma proposta científico-pedagógica (pp. 23- 60). Coimbra: Quarteto.

• Ryan, R. M. & Deci, E. L. (2000). Self-Determination Theory and the Facilitation of Intrinsic

Motivation, Social Development, and Well-Being.American Psychologist, 55(1), 68-78. Doi:

10.1037110003-066X.55.1.68

• Pintrinch, P.R. (2003). A Motivational Science Perspective on the Role of Student Motivation in

Learning and Teaching Contexts. Journal of Educational Psychology, 95(4), 667-686. Doi:

10.1037/0022-0663.95.4.667

• Wentzel, K. & Wigfield, A. (2009). Handbook of Motivation at School. New York: Routledge.

• Veríssimo, L. (2013). Motivar os alunos, motivar os professores: faces de uma mesma moeda.

In J. Machado & J. Matias Alves (Orgs.). Melhorar a escola – Sucesso disciplinar, Disciplina,

Motivação, Direção de Escolas e Políticas educativas. Porto: SAME & CEDH.