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Porque a leitura inspira O PORTUGUÊS NAS BOCAS DO MUNDO BOCAS SAUDÁVEIS PARA LEREM BONS LIVROS BONS LIVROS PROVOCAM OS MELHORES SORRISOS DAR COM A LÍNGUA NOS DENTES UMA BOCA, MIL PALAVRAS 800 anos de língua portuguesa

Lusofonia

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Porque a leitura inspira!

O PORTUGUÊS NAS BOCAS DO MUNDO

BOCAS SAUDÁVEIS PARA LEREM BONS LIVROS

BONS LIVROS PROVOCAM OS MELHORES SORRISOS

DAR COM A LÍNGUA NOS DENTES

UMA BOCA, MIL PALAVRAS

800 anos de língua

portuguesa

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Entre 17 e 21 de março de 2014, celebram-se a Leitura e a Língua Portuguesa na 8ª edição da Semana da Leitura.

cartaz de divulgação da Semana da Leitura da Escola Básica 2,3 da Pontinha.

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800 Anos da Língua Portuguesa

En'o nome de Deus. Eu rei don Afonso pela gracia de Deus rei de Portugal, seendo sano e saluo, temëte o dia de mia morte, a saude de mia alma e a proe de mia molier raina dona Orraca e de me(us) filios e de me(us) uassalos e de todo meu reino fiz mia mãda p(er) q(ue) de pos mia morte mia molier e me(us) filios e meu reino e me(us) uassalos e todas aq(ue)las cousas q(ue) De(us) mi deu en poder sten en paz e en folgãcia.in http://cvc.instituto-camoes.pt/tempolingua/07.html

Este é o início do primeiro documento oficial conhecido escrito integralmente em português. Foi em 1214 e assim em 2014 comemoram-se 800 anos da língua portuguesa.

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1. Origens da Língua Portuguesa - Da Galiza até aos nossos dias: a língua portuguesa na Galiza. O Português é uma língua nascida no Noroeste da Península Ibérica, que cresceu para sul. Inicialmente um conjunto de dialetos provinciais (galego-portugueses), passou a língua da nação e depois a veículo de um império; hoje, é uma língua transnacional e transcontinental. A autonomização do galego-portuguêsa partir do século VII na antiga província romana Gallaecia et Asturica (Galiza, Norte de Portugal, Ocidente e Astúrias) é denunciada por dois fenómenos de mudança fonética que afetam profundamente o seu léxico: palatalização dos grupos iniciais pl-, kl-, fl-, para a africada palatal surda ts-: plicare > tsegar >, chegar; clamare > tsamar > chamar; flagrare > tseirar > cheirar; enfraquecimento e síncopedas soantes intervocálicas latinas – n - e - l –: bene > bee > bem; mala > maa > má.Distinguem-se na história do português dois grandes ciclos: o da elaboração da língua, desenvolvido entre os séculos IX e XV na esteira da reconquista do território dos Árabes. Este foi repovoado pelos povos do Norte, que transplantaram a sua língua para o Sul, onde ela se transformou pelo contacto com a língua local e pela mistura, nas novas terras, de dialetos que no Norte se achavam separados.

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Os dialetos da terra de reconquista são, por isso, mais homogéneos que os seus parentes mais velhos do Norte. Por outro lado, a transferência do poder para o Centro do Reino, com capital em Lisboa, fez que a partir do século XV os novos dialetos falados nessa região ganhassem ascendente sobre os do Norte e fossem a base de uma norma culta de características meridionais, que seria vista como a língua nacional.As origens da língua escrita vinham do século XII: uma breve Notícia de Fiadores, de 1175, é o documento mais antigo, hoje conhecido, que procura representar a língua que se falava; curiosamente, foi produzido no mesmo círculo em que, por 1196, seria escrita a mais antiga cantiga trovadoresca, Ora Faz Ost'o Senhor de Navarra, de João Soares de Paiva. Leva-nos para uma lista de dívidas: a notícia de fiadores onde se noticiam os soldos que um tal Pelágio Romeu deve a um grupo de credores e que terá que pagar em cinco anos. (Ver Ana Maria Martins, O primeiro século do português escrito,

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As principais mudanças são: no plano fonético, eliminação de hiatos, convergência para o ditongo –ão das terminações nasais em –õ, -ã e –ão hiático, elevação para –u do –o final átono dos nomes, queda do – d – intervocálico na segunda pessoa plural dos verbos (amades > amaes > amais), início da redução para duas do sistema de quatro sibilantes; no plano morfológico, regularização de paradigmas verbais (substituição de formas irregulares por formas analógicas) e nominais (mudanças de género); no plano lexical, entrada de cultismos por relatinização.

Depois, vários documentos, entre os quais avultam o Testamento de 1214 do rei Afonso II e a contemporânea Notícia de Torto, atestam do crescente uso do português escrito, até que a partir de 1255 começa a produção regular de documentos escritos em português, seguindo o exemplo da Chancelaria de Afonso III.Ao mesmo tempo, crescia a produção de textos literários (lírica trovadoresca, tradução de novelas francesas de cavalaria, literatura de espiritualidade), graças aos quais é possível observar as mudanças que a língua sofreu e que, por graduais transições, a levaram a transformar-se na língua clássica.

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O segundo grande ciclo da história do português consiste na expansão da língua: o período de finais do século XIV a inícios do século XVI é aquele em que a língua mais radicalmente se transfigura. Enquanto se re-estruturava e consolidava dentro de portas, a língua portuguesa começa a expandir-se para fora da Europa, pelo que, a partir de aqui, é preciso distinguir entre português-europeu e português extra-europeu.

Português-europeu: o léxico enriquece-se por vários motivos: contacto com línguas exóticas, importação de cultismos latinos e gregos, adoção do castelhano como segunda língua literária. Afirma-se um padrão nacional, descrito pelos gramáticos. Os dialetos distribuem-se segundo um mapa muito semelhante ao moderno. Quanto a estruturas linguísticas, registam-se, a partir do século XVIII, a fixação da ênclise enquanto posição regular dos pronomes pessoais átonos, a elevação das vogais fechadas e e ou em posição pré-tónica, que passam a ser pronunciadas como e mudo e como u e que, hoje, chegam mesmo a desaparecer, em forte contraste com a fonética brasileira; nos dialetos europeus do Centro e Sul de Portugal, simplificação da africada ts em s e palatalização do –s final de palavra e sílaba; na região de Lisboa, centralização do ditongo ei em âi. O som do português europeu não sofreu, depois disto, alterações significativas.

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Português extra-europeu: fora da Europa, o português teve dois tipos específicos de atuação, logo a partir do século XVI: transplantou dialetos de Portugal para territórios como o Brasil, a África e a Ásia e aí teve desenvolvimentos próprios, chegando aos nossos dias com plena vitalidade nos dois primeiros espaços e em estado de relíquia no último (um dos principais problemas da linguística do português consiste em determinar se as diferenças que se detetam entre as variedades portuguesa e brasileira devem ser encaradas a nível de normaou a nível desistema); ao longo do litoral africano e asiático, o português associou-se a línguas locais para produzir pidgins e crioulos, possivelmente segundo uma matriz única (o proto-crioulo português), que explicaria semelhanças entre línguas que nunca estiveram em contacto. Este processo deu, como resultados modernos, a situação linguística de Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e certas áreas do Índico e da Oceania, onde predominam crioulos de base portuguesa. Este processo de crioulização também ocorreu no Brasil, mas uma maciça imigração europeia, constante desde o século XVI até ao XX, levou a que o português prevalecesse sobre os crioulos. O mesmo aconteceu em Angola e em Moçambique, com a imigração dos séculos XIX e XX.

Fonte : Entrada "Língua Portuguesa" - por : I.Ca. Dicionário Temático Da Lusofonia Texto Editores (www.textoeeditores.com)

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O Português, antes e depois de Luís de Camões

A língua portuguesa tem 800 anos. Sua História remonta ao século XII, quando dom Dinis fundou a Universidade de Coimbra, promovendo o desenvolvimento cultural de Portugal. " Esse rei-trovador ordenou que fosse usada a língua portuguesa nos documentos públicos, substituindo a língua oficial latina", escreve Elis de Almeida Cardoso. Só no século XIV, no entanto, o português se tornaria a língua de Lisboa. Nessa época, o galego (que tem semelhança com o português e é falado na Galiza, região da Espanha ao norte de Portugal) começa a ser visto pelos portugueses como língua arcaica. É nesse eixo Coimbra -Lisboa que o português moderno vai se constituir. A divisão da língua portuguesa entre arcaica e moderna se dá em 1572, com a publicação de Os Lusíadas, de Luís Camões.

Fonte : A Língua que falamos, de Susana Herculano - Houzel; págs. 75 a 89Publicado na Revista Entre Livros www.revistaentrelivros.com.br Ano I Nº 8http://historiadalinguaportuguesa.weebly.com/o-galego-portuguecircs.html, consultado em 16/3/2014http://leiturasacordadas.blogspot.pt/2014/01/800-anos-da-lingua-portuguesa.html, consultado em 16/3/2014

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O Português Moderno

"Ignora-se a data ou o momento exato do aparecimento de qualquer alteração linguistica... Decorrem muitos anos até que por fim a linguagem literária, não vendo razão para enjeitar o que todo o mundo diz, se decide também a aceitar a mudança. Tal é, a meu ver, a explicação não somente de fatos isolados, mas ainda do aparecimento de todo o português moderno". (Said Ali, 1921)

A partir do século XVI a língua portuguesa se uniformiza e adquiri as características do português atual. A rica literatura renascente portuguesa, produzida por Camões, teve papel fundamental nesse processo. As primeiras gramáticas e dicionários da língua portuguesa também surgiram do século GEOGRAFIA DA LÍNGUA PORTUGUESA.

O atual quadro das regiões de língua portuguesa se deve as expansões territoriais lusitanas ocorridas no século XV a XVI. Assim que a língua portuguesa partiu do ocidente lusitano, entrou por todos os continentes: América (como Brasil), África (Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola, Moçambique, República Democrática de São Tomé e Príncipe), Ásia (Macau, Goa, Damão, Diu), e Oceania (Timor), além das ilhas atlânticas próximas da costa africana ( Açores e Madeira), que fazem parte do estado português.

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Em alguns países o português é a língua oficial (República Democrática de São Tomé e Príncipe, o Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde), e apesar de incorporações de vocábulos nativos de modificações de pronúncia, mantêm uma unidade com o português de Portugal.

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O Português Contemporâneo: Séc. XX e XXI

Ao abordarmos o assunto contemporaneidade em qualquer língua, devemos levar em consideração que a língua é viva, está sempre em constante mutação, sendo influenciada por vários aspectos que vão desde os sócio-políticos até a modificação natural que algumas palavras sofrem por seus falantes.

Com o Português não é diferente. A língua que é uma das mais falada do mundo (cerca de 250.000.000 de falantes) e é a língua oficial de oito países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, costuma passar por constantes modificações. A mais recente foi o novo acordo ortográfico que entrou em vigor em janeiro de 2009, com a intenção de unificar a língua portuguesa nos oito países em que a mesma assume o posto de língua oficial. Porém, essa não foi a primeira tentativa de unificação, desde o início do século XX, busca-se estabelecer um modelo de ortografia que possa ser usado como referência nas publicações oficiais e no ensino. No Brasil já houve três reformas ortográficas: em 1943, 1971 e 2009.

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Outros fatores importantes que influenciam essa constante transformação da língua portuguesa são: o estrangeirismo, neologismos e gírias, a influência da internet na linguagem e a variação lingüística. Ressaltando, que esses são apenas alguns exemplos de agentes modificadores que estão presentes atualmente em nossa língua, inúmeros outros contribuem para a evolução e/ou modificação do português.

O estrangeirismo que é o processo que introduz palavras vindas de outros idiomas na língua portuguesa possui duas categorias:

1. Aportuguesamento: a grafia e a pronúncia da palavra são adaptadas para o português. Exemplo: abajur (do francês "abat-jour")

2. Sem aportuguesamento: conserva-se a forma original da palavra. Exemplo: mouse (do inglês "mouse")

A maioria das palavras da língua portuguesa tem origem latina, grega, árabe, espanhola, italiana, francesa ou inglesa. Essas palavras são introduzidas em nossa língua por diversos motivos, sejam eles fatores históricos, socioculturais e políticos, modismos ou avanços tecnológicos. As palavras estrangeiras geralmente passam por um processo de aportuguesamento fonológico e gráfico. A Academia Brasileira de Letras, órgão responsável pelo Vocabulário Ortográfico de Língua Portuguesa, tem função importante no aportuguesamento dessas palavras.

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Os neologismos podem ser criados a partir de palavras da própria língua do país (como as palavras "presidenciável" e "carreata", por exemplo) ou a partir de palavras estrangeiras ("roqueiro" e "deletar", por exemplo). No processo de criação de palavras novas, merecem destaque as gírias, que surgem num determinado grupo social e, por sua expressividade, acabam sendo incorporadas à linguagem coloquial de outras camadas sociais.

A gíria é um fenômeno de linguagem especial que consiste no uso de uma palavra não convencional para designar outras palavras formais da língua. Pode ser empregado no intuito de fazer segredo, humor ou distinguir o grupo que a adota dos demais, muitas vezes criando um jargão próprio. Assim, como uma expressão idiomática, é uma palavra que se caracteriza por não permitir a identificação do seu significado através de seu sentido literal. Por essa razão, também não é possível traduzi-la para outra língua de modo literal. As gírias geralmente se originam de acordo com a cultura e peculiaridades de cada região.

Atualmente a internet exerce grande influência na linguagem principalmente dos jovens, para comunicarem-se com mais rapidez os internautas estão criando novas formas de linguagem. O “internetês”, que é uma simplificação informal da escrita. Consiste numa codificação que utiliza caracteres alfanuméricos (emoticons) e a redução de letras das palavras. Por exemplo: também = tb, teclar = tc, aqui = aki.

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As manifestações culturais em língua portuguesa é também mais um indício de que nossa língua é forte e representativa. A premiação de José Saramago com o Prémio Nobel de Literatura em 1998 é um fator que vem corroborar com essa afirmativa e certamente fez os olhos do mundo se voltarem um pouco mais sobre essa língua quase desconhecida ou esquecida.

Portanto, compreender os processos de evolução das línguas, entender que desses processos depende mesmo a resistência desta língua, que a unidade linguística fortalece uma nação nos faz refletir sobre as nossas responsabilidades com relação a nossa língua.

Fonte : Entrada "Língua Portuguesa" - por : I.Ca. Dicionário Temático Da Lusofonia Texto Editores (www.textoeeditores.com)

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Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de palavrar. As palavras são para mim corpos tocáveis, sereias visíveis, sensualidades incorporadas. Talvez porque a sensualidade real não tem para mim interesse de nenhuma espécie - nem sequer mental ou de sonho -, transmudou-se-me o desejo para aquilo que em mim cria ritmos verbais, ou os escuta de outros. Estremeço se dizem bem. Tal página de Fialho, tal página de Chateaubriand, fazem formigar toda a minha vida em todas as veias, fazem-me raivar tremulamente quieto de um prazer inatingível que estou tendo. Tal página, até, de Vieira, na sua fria perfeição de engenharia sintáctica, me faz tremer como um ramo ao vento, num delírio passivo de coisa movida. Como todos os grandes apaixonados, gosto da delícia da perda de mim, em que o gozo da entrega se sofre inteiramente. E, assim, muitas vezes, escrevo sem querer pensar, num devaneio externo, deixando que as palavras me façam festas, criança menina ao colo delas. São frases sem sentido, decorrendo mórbidas, numa fluidez de água sentida, esquecer-se de ribeiro em que as ondas se misturam e indefinem, tornando-se sempre outras, sucedendo a si mesmas. Assim as ideias, as imagens, trémulas de expressão, passam por mim em cortejos sonoros de sedas esbatidas, onde um luar de ideia bruxuleia, malhado e confuso. Não choro por nada que a vida traga ou leve. Há porém páginas de prosa que me têm feito chorar. Lembro-me, como do que estou vendo, da noite em que, ainda criança, li pela primeira vez numa selecta o passo célebre de Vieira sobre o rei Salomão. «Fabricou Salomão um palácio...» E fui lendo, até ao fim, trémulo, confuso: depois rompi em lágrimas, felizes, como nenhuma felicidade real me fará chorar, como nenhuma tristeza da vida me fará imitar. Aquele movimento hierático da nossa clara língua majestosa, aquele exprimir das ideias nas palavras inevitáveis, correr de água porque há declive, aquele assombro vocálico em que os sons são cores ideais - tudo isso me toldou de instinto como uma grande emoção política. E, disse, chorei: hoje, relembrando, ainda choro. Não é - não - a saudade da infância de que não tenho saudades: é a saudade da emoção daquele momento, a mágoa de não poder já ler pela primeira vez aquela grande certeza sinfónica. Não tenho sentimento nenhum político ou social. Tenho, porém, num sentido, um alto sentimento patriótico. Minha pátria é a língua portuguesa. Nada me pesaria que invadissem ou tomassem Portugal, desde que não me incomodassem pessoalmente. Mas odeio, com ódio verdadeiro, com o único ódio que sinto, não quem escreve mal português, não quem não sabe sintaxe, não quem escreve em ortografia simplificada, mas a página mal escrita, como pessoa própria, a sintaxe errada, como gente em que se bata, a ortografia sem ípsilon, como o escarro directo que me enoja independentemente de quem o cuspisse. Sim, porque a ortografia também é gente. A palavra é completa vista e ouvida. E a gala da transliteração greco-romana veste-ma do seu vero manto régio, pelo qual é senhora e rainha.

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http://www.docstoc.com/docs/147434211/Lingua-Portuguesa-no-Mundo

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Há dias quando estava a discutir o potencial que representa o universo de 230 milhões de pessoas que pelo mundo pensam e falam em português, um doutorando angolano foi ao quadro e começou a desenhar o mundo. Para surpresa minha, português e europeu, ele começou a desenhar pelo continente africano, e não como nós o fazemos pela Europa, e logo depois um brasileiro desenhou o mundo partindo do continente americano. Se aí estivesse um macaense começaria pelo continente asiático, um timorense pelo australiano, etc.

Esta ideia, que à primeira vista é óbvia e extremamente naif, tornou perceptível a grande potencialidade do universo duma língua como a portuguesa que nos permite ter múltiplas visões do mundo, as visões que neste momento nos dividem. Em português seria possível colocar, duma forma simples e pacífica, estes olhares à volta da mesma mesa para falar do estado ou dos estados do mundo, em português poderíamos construir cenários múltiplos sobre o futuro.Carlos Fragateiro , http://culturaconhecimento.blogspot.pt/2012/06/este-universo-da-lingua-portuguesa.html

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Deixamos aqui alguns recursos na internet, em formato de listagem de ligações em linha, onde podes ler, ver, ouvir e aprender mais sobre a lusofonia:1. Lusofonia – plataforma de apoio ao estudo da língua portuguesa no mundohttp://lusofonia.com.sapo.pt/2. História da língua portuguesa em linhahttp://cvc.instituto-camoes.pt/hlp/index1.html3. O que é Lusofonia?http://www.contarhistorias.com.br/2010/08/o-que-e-lusofonia.html4. O valor do idiomahttp://revistalingua.uol.com.br/textos/72/o-valor-do-idioma-249210-1.asp5. Escritores da lusofonia http://www.alem-mar.org/cgi-bin/quickregister/scripts/redirect.cgi?redirect=EEukAFFAAyUGgQfQXG6. Notícias lusófonashttp://www.noticiaslusofonas.com/7. Blogue dos países de língua portuguesahttp://revistalusofonia.wordpress.com/8. União das cidades capitais de língua portuguesahttp://www.uccla.pt/9. Fanzine de BD lusófona nomeado para prémio em festivalhttp://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=365053510. Quem são os melhores jovens escritores de língua portuguesa?http://www.publico.pt/cultura/noticia/granta-procura-novos-talentos-da-lingua-portuguesa-1620636

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11. Documentário: “Além de Nós: Língua Portuguesa!http://www.rtp.pt/play/p212/e100296/alem-de-nos12. Documentário: “Língua: Vidas em Português”https://www.youtube.com/watch?v=sTVgNi8FFFM13. Documentário: “Especial Informação: Língua Portuguesa”http://www.rtp.pt/play/p1353/e134655/especial-informacao-lingua-portuguesa14. Documentário: “Quanto vale a Língua Portuguesa?”https://www.youtube.com/watch?v=iUFDg4shXzE

http://viagemdasletras.wordpress.com/

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Neste período da celebração da língua portuguesa , os nossos alunos encontram-se a preparar as sessões interturmas do Concurso de leitura Ler Dá Gozo

2 e 3 de abril