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.-,.-; xx-vrX;./ x.-x.. Xa'-;, ¦ XS»-, 'xX!x,x. .- ,.,.:.rv.;..: -x*-,.,-.„....,..'.--... X.ç-X-r^Txr: IliÉPs IIWPJ I HM|^ni^^^V« ).' !¦¦•¦ ' i»^^^^wíwi^**p^^^".w«w* ,jM'wiw^-*"-^^wi^*ii>^^^ffl!*» íilSvypxl3! Quarta-feira 31 ete Jaíieiro d.e IB?'? Mio m ÜLlM^S* .4^y^=Kr« Bi ,-"- :xv.x-,x'x.^^x CORTE E NICTHEROT POB AKSO20$000 Seis m:«zes12$000 Tres m:-zes6#000 Publica-se todos os dias Tíumero avulso 40 réis PABA AS PÈOraFCMÔ Por A.NNO .... Seis mezes... Tres taJszes.. 13g000 Ós originaes não publicados rifto sèrao restituidôs Imnefo aralèo 40 réis m&m Orgao cios interesses .cio ÇoinrrieroiOj da lu&vo ara e (ia Iixid^Tastiv-ia 0 GLCBO é propriedade de uma associação '~^~- " " '~ ~ f " " """" OOMPiillá NEÜTRÂÜMBÊ LÜTÀ DOS PARTIDOS POLÍTICOS ú mmgmmmiimmgm^ .i-J--—...L. Iscfi^príóe -^ua (io Ouvidor n. 84 ¦ii . -J - EDIÇÃO DE HOJE v yn Babiá Ba villa de Itaparica escrevera o | seguinte ao correio da Bahia : I «. Os soldados do 14° batalhão de Unha que para aqui foram enviados "-a[pelo governo atacados de « beriberi» â $í acham se todos em completo ou quasi •&VÍM)completo restabelecimento. A tndiw os «issS^nantcs resâ-1 t. {VMuitos delles vieram em estado suspensa a remessa do «Globo.» «iver -m-se na villa I « Ultimament» chegaram aqui tatn- bem enviados pelo governo e igual- mente affectados de «beriberi» alguns soldados de marinha, que todos ex- perimentam melhoras consideráveis ; somente üm delles não promette resta- belecer-se, mas este está fortemente atacado de phtysica. « Os demais beribericos acham-.1 e quasi todos perfeitamente curados— isto devido á grande e reconhecida sa- lubridade do lugar. « Muitas das pessoas que para aqui vieram ou por doentes ou para passar a festa agradaram-se tanto da locali- dade que tem comprado casas para re- tirarem-se para aqui durante a estação quente. « Com qualquer auxilio do governo isto aqui se poderá tornar um logar importante. » Na fôrma das nossas anterSo- res declarações, tornamos a avi sar ás pessoas resêdentes no Sjíterior que o «Globoi> não tem Agentes viajantes autorisadòs pursi angariar assignaturas e menos para cobrar o Importe delBas. Com excepção de alguns ami- .sços estáBíeSecidos em varias cidades das provincias,que nos iazeni o favor de agenciar as- siignatiiras, de todos os ouíros sigentes autorisados pisb9Icairé- mos opj[}onuna!r eni<?e os nomes. irasoneau O escriptorio e o gabinete da re- clacção cio GLOBO a ch.am.-se rri n d. a - cios para a rua do Ouvidor n. 843 placa. Summario AS províncias. Exterior. Chronica das prisões inglezas.— Seitas mahometanas. Agricultura. Lettras e artes. Sciencias. Actos officiaes. Chronica diíjiia.. Temporariedade do senado. Folhetim. Montonero , romance por Gustave Aymard (continuação do (lunranij). As provincias Pern am buco Durante o mez de Setembro, á és trada de ferro do Recife a são Fracisco Rendeu 116:015gl00 Despendeu 42:871$494 Deu d<i saldo a favor g-arantia de juros.... 73:143$606 A. relação entre a receita e a despeza foi de 36, 95 0/0 Percorreram nos trens durante o mesmo periodo 20.390 passageiros, in- clusive 362 por conta do governo : forão transportados 6.912 volumes de bagagens, pesando 127.112 kilogram- mas, sendo 233 por conta do governo ; 9.163.371 kilog-rammas de mercadorias o 452 animaes. Nas mercadorias estão comprehen- didos 96.540 saccos de assucar, pe- sando 7.318.869 kilogrammas e 633 saccas de algodão, com o peso de... 47.342 kilogrammas. A receita kilumetrica foi de 930j?063 e a despeza de 343#689. —A alfândega publicou os seguin- tes dados estatísticos : 1876—1877—Valor offienl da expor- tação por destinos para fóra do paiz. relativo ao mez de Dezembro de 1876 : Confederação Ar gen- Rio Cirande do Sul. Lê-se no Diário de Pelotas : O movimento de xarque desta pro- vincia na praça do Rio de Janeiro du- rante o anno de 1876, foi o seguinte : entradas Janeiro36.000kilog; Fevereiro607,000>> Marco120.000» Abril9,000» Maio.21,000» Junho90,000» Julho293,000» Agosto695.600» Setembro190,000» Outubro2.026,000» Novembro191,000» Dezembro191.000» tina E-dado Orientai... Estados-Unidos.. França Grã-Bretanha.... Hespanha Portugal Somma. 614.3170873 27.094^958 125.7483000 74.133$542 2.519.9400953 51.-921*515 220.1670901 3,630.3230832 1876—1877—Valor offlcial da impor- tação estrangeira, relativo ao mez de Dezembro de 1876 : Allemanha Áustria Estados-Unidos. França Grã-Bretanha.. Hespanha Hollanda Itália Portugal 65.1440260 28.89003,0 125.7680483 179.8950663 874.6180413 310666 5.5630000 7.5000400 110.5710140 1,398.1130345 4.470,600» A entrada do xarque do Rio Grande, nos últimos cinco annos foi 18726001414 k 18735348782 k 18745246726 k 18755286860 k 18764470600 k A entrada geral desta provincia e do Rio da Prata foi 1876 34896500 k 1875 31835260 k 187438063213 k 187337393208 k íg^g S^gi^iii^2^r,-3953281t)''"ir~':<"*^" O consumo nos referidos annos foi "1876 29564200 k 187531848310 k 187434288159 k 1873 33704215 k 1872 31404427 k Exterior Clifronica das prisões ingllezas (Continuação) Quasi na mesma época, Jack Shef- fard, esta incarnaçao do roubo om violência, foi apresentado a Jonathnn Wild. E' de presumir que não tivessem experimentado mutuamente grande sympathia, porque as relações não se entabolaram entre elles. Em sua con- fissão authentica, peça officia], e cujo contheúdò rlevo ao obséquio dos direc- tores do British Museitm, Jack Shef- fard que foi enforcado em 1724, um anno antes de Jonathan, narra como teve lugar esta apresentação. Jack e sua amante Bess foram intro- duzidos com um certo ceremouial pelo fiel Quilt Arnold. A audiência era nu merosa e todos os malfeitores de Lon- dres ahi se achavam reunidos para apresentar suas homenagens ao chefe. Jonathan, diz Jack, fez-nos muitos pro- testos de amisade, felicitou-me pela habilidade com que levava á cabo mi- nhas emprezas e principalmente pel»s minhas duas extraordinárias evasõ s e propoz me um pacto de sociedade ; eu, porém, recusei, deixei-o a nuuca mais tornei a vêl-o. Com tudo, antes de marchar para o suppliciojjack Sheffard revelou alguns dos crimes de Jonathan, e essas revê- laçOas, que cahiram no domínio da pu- blicidade, contribuíram muito para le- var Jonathan á Tyburn. 0 exemplo de Sheffard, que recusara fazer parte da quadrilha de Jonathan, era máo, a revolta centra sua autori- dade se manifestava, e os magistrados não pareciam dispostos ásustental-o; tornava-se urg-ent9 para Jonathan er- FOLHETIM OüGtOB :ss guer o sen credito, que enfraquecia Consideravelmente. Um casamento importante ia ter lugar na província; preparáva-so em Londres o enxoval da noiva. Jonathan mandou roubar as caixas que conti- nham o enxoval. Um de seus áçolytos; disfarçado em carregador, roubou em pleno dia os cofres. O noivo, não vendo chegar os seus presentes, comprehen- deu que estava roubado e correu à casa de Jonathan? que, rnediánte unia somma importante, restituiu tudo. Mas a cousa não ficou nisso, elle d.e- nünciou o ladrão seu complice e fêl-o condemnar á morto. Este, antes de seguir para q suppli- cio, pedio para vêr o proprietário das mercadorias roubadas, o Sr> Jarsis-, e lhe explicou que era por oi'dem de Jo- nathan que o roubo tinha sido reali- sado ; que era Jonathan, quem,, em um de seus armazéns, ha Via guardado as caixas, que se elie não era o ladrão, era pelo menos o encobridor dos furtos Jarsis fez prender Jonathan, mas mor- reu justamente na véspera interro- ga torio, naturalmente assassinado. Não se pôde,portanto, esclarecer o negocio. Faltando, portanto, o testemunho do aceusador, o aceusado foi posto em liberdade, e desta vez, que devia ser a ultima, escapou ainda ao carrascoi A propósito de uma Caixa de rendas subtrahida em um armazém da City, a victima, afim de obter o auxilio de Jonathan e assegurar o seü activo concurso, dirigiü-se, náo a elle, mas á sua mulher, áqual, á titulo de pre- sente, deu um par de sapatos. Durante a visita, Jonatilan entrou e foi reco- nhecido por Catharina Selthan, a vie- tima do roubo, como o homem qne tinha vindo na loja sob pretexto de examinar as rendas, e depois da par tida delle as mercadorias haviam des ap parecido. Esta mulher continuou diante Jonathan a expor o seu negocio, pro- metteu a somma que elle lhe pediu, mas, sahindo dalli foi á policia q uei xar-sei Em virtude um ivarrant "fize- ram-se pssquizas em casa de Jona. than, as quaes levaram a descobrir-se uma enorme quantidade de mercado rias, joías, objectos de prata e OUtrpi conservados no armazém até que fos- sem reclamados, e depois, por falta oV reclamações, expedidos para a Bélgica ou para a Hollanda, em qm pequem, navio pertencente a JYuiathan e "com mandado por Quelt Arnold. No dia 15 de Maio de 1725, Jonathan Wild compareceu perante os tribunaes. Nâo se apresentando o dono de todos os objectos que, tinham sido apprehen- didos em casa delle, o jury absolveu-o da impntação de guardar furtos, ma condemnou-o á pena morte pelo roubo dás vend is que foi exhuberan temente prov.do. A execução teve lu gar no dia 24 do mesmo" nlfiz_-iatoXjá^. -nove-diás depois. Atê"o derradeiro mo- mento, mostrou Jonathan a maior fir- meza, esperando sempre podar escapar. Contava mesmo ser arrancado da> mãos dos guardas na oceasião de if para a forca, mas as evasões de Jack Sheffard estavam ainda mui f.o fresca.- na memória dos directores de Newgate. e portanto tomaram todas as precau- ções para que o pássaro não batesse ax azas. Quanto a sua libertação, elle esca- pou de ser apedrejado pelo pov<>, o que lhe devia ter feito comprehende:- que seus cúmplices nada podiam fazei em seu favor. Foi conduzido á Tyburn. em car reta, assentado no seu prs.pri esquifu. c >m as costas voltadas para o cavallo. No meio do caminho de Nn\vgate á Tyburn, na estrada que seguiam o< condem nados, estava situada a igreja da S. Giles. Por um sentimento de hu infinidade e de misericórdia, os pa- dres dessa parochia tinham o costume de mandar jsarar o fúnebre cortejo e offerece;' aos conde ninados um copo de cerveja, ultimo refresco que os con- demnados tomavam na terra. Uma única vez recu3ou-se um con demnado a fazer esta parada, talvez com pressa qúe se acabasse essa do- lorosa viagem; sua execução foi ap res- sada cinco minutos, o que deu lugar a Sua Graça não poder assistil-a por chegar justamente cinco minutos de- pois. Jonathan, que conhecia essa aventura recente, procurou ao con- trario prolong-ar a estação diante de S. Giles ; mas a população, enfurecida atirava-lhe pedras e lama na cara. Teve de partir, abandonando toda es- perança. Diante do triângulo onde o carrasco o esperava, perdeu a coragem; ó exe- cutor foi obrigado asustental-o para passar-lhe a corda no pescoço, e quan- do a prancha, affastando-sé da forca, deixou o corpo balançando-se, o rei dos ladrões estava morto antes do sup- plicio. Assim terminou aos 41 annos a vida de Jonathan Wild, qué tinha elevado o crime quasi á altura de uma insti- tuição, eque positivamente dominou Síé&« os malfeitas, como ^[anuo^ri, ,ue é o anoo I^^m^mm^^àÊS^mS^'2SM^SiMMrMi kettP&S 6 bre uma cidade inteira. (Continua.) Seitas ülabometasias A religião de estado em Deccan Hy- derabadéa religião de Mahomet.Esta religiãp é .retalhada--em, differeptes w M._„.„ „..._..„, .. - , seitas íanaticamente inimigas umá da i pahar em sete grídié; riáas' quándb o (iia metano. Quando depois do novilunia appa- rece o pequeno crescente, dá-se por toda a-parte tiros espingardas é bacamartes, e toda esta tiralhada-in- dica o fim do mez corrente e çom§çq tio! üovoj que se principia a Gontar desdeo dia seguinte. O dia se divide ena quatro pnharê diurnos e quatro nqçtiirüos, e <3»Ja I Baimondv general francezy que serviu malhada por cruzamentos suecessivos ! a Nizam-An. e falleceu aq§ 5$ ae dgo j £^ estiiMãa é qué póíe obter Marco de 1798. : í?«^„ -,- . . ;f| : até-20$'por arroba.j Gâículándb-sè à 16$ por arroba, e o rendimento de quatro libras de íã por «adá ovélbã,' uínfébánho dèl,0Õ0 cá- béças, qué qualquer sertanejo Agriciiílura outra. As que são mais salientes em Deccan Hyderabad, são as.seguintes quatro,, vg..: a dos Sunis, Rabjis, Mshi- dis e Vaabis.~ ¦¦ Sunis são considerados como ortho- doxos. Eíles reconhecem a Mahomet como enviado de Deus, e áds seus iul- mediatos quatro suecessores como seus legítimos vig-arios, que são Aboúbeker, Ornar, Osman e Ali'; os dous primeiros,' sogros de Mahomet, e os dom ulticçòs, seus genros.Recouheçém.tambsm como. grartde santo a Éaixib-Sabani, que é o] ihonge euthiquíano Sérgio, que aju- d)u'na confecção do Alcorão, e em cuja hdnrá ó dedicado uni meá inteiro, em que fazem guervins ou janiares. Crêem que da geração de Assem o Usseein, que foram filhos de Ali e netos de Mahomet por sua filha Fátima,"tem havido doze tmaiítris ou prophetHS, e qne ha vir mais um por nome Mohidi. Além disto, é tido por Santo todo e qualquer defunto seu coreligiqna.rio, e poinántO nas suas preèisões vão jun- to ás sepulturas dos seus fallecidos, para lhes pedirem o que necessi- tám. A está seita .dos Súnis pertence Nizam e sua familia,. o reg-ente X^ins ul-Umbrah Amia-o-E!ohir ( que signi- fica filho do nobre alto entre os fidal- gos ), o ministro da justiça Boxh'-ud- Doulah e a maioria da população da cidade. Rablis sSo tambem denominados Xias ou herejes. Elles. somente reco- nhecem á Mahomet e Ali, e não aoa tres intermédios, nem o Maiub Subani', não fazem danças e brincos Moromo como os Suaié, pelo contrário tèni estáprá- tica na couta de uma grande estup?- lez; não admittem nadado que não es- teja escripto no Alcorãocomo doutrin-n de Mahomet; sàõ,pôrtanto,propriameü- te fallando, protestantes do mahome tísmo. Sir Salar-Jung pertencia a estf. seita, üiás, fallá-sé qtíe lios principia? do ultimo Fevereiro elle se fez Suni O ministro das finanças Muhrosn mi Doulalí, o ministro policia Xanw- ter-Jung-, e algumas familias existen- tes na cidade da descendência per- siana,' são Rabjis. Mohidis differençam-se dos Sunis só- mente em dizer que o propheta Mohidi veiu, quando os Sinis crêm que elle ha de vir. Havendo apenas esta insig- nificante diferença entre estas duas seitas, não deixa*de ella ser causa de freqüentes bulhas, desordens e motin Carneiros nterinos j que trazem comsig ¦>. pilhagens a.asgarr^xHimi^nt6^ " ' ' *¦¦•' --------- -...----- ,r.,;...y tar^qUe os mahometanos não princi- pião o seu diàá meia noite como nós, mas sim na véspera do dia antecedente as horas em que apparece a lua depois do novilunio. O dia da santificação entre os maho- metanos é sexta-feira, porque foi na sexta-feira 16 de Julho ds 622 da era christã que recahiu a Hejira Ou fngida de Mahomet, de Meka para Medina-.- Além disto os mahometanos de Dec can Hyderabad celebram as seguintes é consideravelmente maior què â noit€jj ou a noite maior que o dia, então um ou dpus paha,rs diurnos pu noçturaos são divididos em' oitd godísi CadagoáJ é regulado por iheiõ àmpúlheta, ÓÚ por meio de um invento, que os anti- gos çha.niayani clepsidra, e cuja for- mação e do modo seguinte t Ünl yáso coúcavó rÜetài náui delgado ten ' um buraco no fundo, e collocado nou- tro vaso gç-ande, cheio de água : esta gradualmente penetrán lo pelo bur.: cq do fundo do vaso 'pèqúerio^o faz«éhchér e mergulhar rio vaso grande, e isto ití- dica que c0.mpletau-4e.um gidi ou u,ni pahar, con^jrmé a clep.sydra fôr de godis ou pahars.. A maneira de tecar os goáss e pahars é como se segue. O. primeiro gpdi do primeiro pahar é indicado com'uma! badalada, o segundo com diiaa, e assim até seis, e como no sétimo goíi comple- ta-se o primeiro p ih-ir, então se sete badaladas, e logo depois mais sete apressadamente, e demorando um pouco fizem soar uma badalada mais, que chamam xahidi ou testemunha, que indica que o pnhar dado é o pri- meiro; O 1.° godi depois do 1*° pahar é indi- cado com uma badalada, depois da qual, demorando-só üiii pouco se outra uma badalada xihidi, que indica què 0 godi dado ó o 1.° gpdi depois do y? paliara Do mesmo modo depois do 2'' godi e os mais até seis godis depois do )..° pahari se faz soar urna badalada xahwli. , O 2.° pahar é indicado com sete ha-* daladás segbidas de mais duas veZés, sete apressadamente dadas, depois ido que demorando-^e um pouco, se faz soar.duas badaladas xahiiis, que são continuadas á daí depois de todos ós goiis até o terceiro paliar, tíste é indi- cado com sete badaladas com mais quatro vezes sete apressadamente, se- guidas de quatro xahidis. Quando, po- rém, o pahar é dividido èm oito godis, então são dadas oito badaladas em lugar de-áets;. Tudo isto é preciso qué saiba um estrangeiro, quando pelo toque dos ditos godis e pahars quoirá regular as horas, notando que o l.° pahar díuíno é pelas. 9 horas da manhã, o. 2.°. ao meio diaj o 3;6 as tres da tarde, e o 4;° ás Seis; é ó*iíi"üotuírib ás" 9 horas da tardei o segundo á meia noite o3.d ás tres da marihã, e o 4 °,.-á§: Seis pro 0 M0NT0NER0 POU (Continuação do Guarany) SEGUNDA PARTE O MOMTOiVERO VII A CONFERÊNCIA (Continuação.) ²Beijo as mãos de Sua Magestado por tamanha benevolência, respondeu D. Paulo com um sorriso sardonico; mas o posto que hoje me confeie ha muito o conquistei com minha espada nos campos de batalna, onde derramei meu sangue como agi a para sustentar os direitos de S. Magestade. ²Sei disso, cavalheiro; essa, po-- rém, não é única distineção com que se dignou honral-o o nosso soberano. ²Eu o escuto, queira continuar. ²Sua Magestade não somente re- solveu collocar debaixo das ordens im- mediatas do coronel um corpo de du- zentos homens de cavallaria regular por mim commandados, mas autori- sá-o até a tomar para o corpo exer- cito reunido pelo coronel o titulo de smios. Aosxt dé^aTlefro- ultimo, Môlvi (litterato) Amêd Zuma-Kã, que ensi-, | nava ao presente Nizam o arábico e persiano, foi traç >eiramente assassina- do n'uma sua mesquita, por ter escrip- i to uma obra contra a seita dos Mohidis, e a cidade de Hyderabad esteve n'um contiuuo sobresaltõ, por espaço de al- guns dias. Quasi todos os Patans exis- tentes na cidade Hyderabad perten- cem a esta seita dos Mohidis. Vaabis são os livres pensadores d<> islamismo. Elles dizem, que não se deve orar aos mortos, nem mesmo a Mahomet; que Mahomet nada de ex traordinario teve, e que todo e qual- quer homem pôde ser como elle, se viver devidamente. Esta seita é profes- sada pela maior parte dos Mnssudis (es- crivães)i mahometanos existentes na cidade de Hyderabad. Com rarissimas excepções, grande é a ignorância que reina entre os m;ih-> metanos de Dõccan Hyderabad. Elle- não aprendem outra cousa, senão lêr o seu Alcorão, que tambem não entendam devidamente por ser escripto em ara- bico. Destituídos dos maisrudimentaes principios da philosophia, geographia e historia, julgam que os contos ara- bicos são verdades incontestáveis, que a Turquia ê nação mais poderosa entre todas as outras*, e que em toda a redon- deza da terra não ha outro paiz melhor e mais rico que Deccan Hyderabad. Acreditam que Christo Nosso Senhor foi grande propheta, e para o honrar mais negam que elle tenha sido igno- mimosamente morto pelos judeus; e com tudo isso nutrem um fidagal ran- cor aos christãos, por estes crerem, que Christo Nosso Senhor é filho de i,eus; esses infelizes mergulhados no mais grosseiro sensualismo não podem conceber que Deus tenha tido um filh. sem dependência de mulher. Ha em Deccan Hyderebad duas qua- lidades de annos, pelos quaas se regub. o tempo na administração publica o anno Hijri, e o anno Fasíi. O anno Fasli é anno solar persiano, que invariável- mente tem 365 dias, e pelo qual se re- gula na os pagamentos dos empregados públicos. Tudo o mais no religiosx civil, militar e doméstico se regula Sobre a creãçâo déesa raça de car- neiros, o Victpriense, jornal que pu- blica ria provincia de Perhariibuco, ihsere o seguinte artigo, que pedimos venia para reproduzir : « O carneiro é um dos animaes mais uteís aq bometn^e dgsçle a mais. romota antigüidade ha sido por elledqrp.es- ticado. ,. Os livrqg mais antigos faliam de rebanhos, de ovelhas; constituiam elles grande parte, da riqueza dos. antigos patriarchãs'1 nutriam-os com a sua carne, forneciam-lhes a lã, que, fiada e tecida pelas mulheres ou escravas, era a base do vestuário daquelle tempo, e, embora potico abundante, o seu leite dava para fazerem-se qneijos muito estimados. Hoje, que os progressos ^a agricul- tura è da industria têm multiplicado as substancias applicaveis ás variadas preci soes' do homem, nem por isso a carne da ovelha teni deixado de repre tar impotante papel na alimentação, e os tecidos, feitos com a sua de cons- tituir a parte prícípal do traje do hc- mem civilisado. Por isso, a creação de carneiros riva- lisa Com a gado yaccum e cavallar como fonte de riqueza para os diverso;/ povos, a exportação da é para os ha» bitantes Austrália e Buenos-Ayres o principal elemento da riqueza da- qu elles paizes. : Embora seja inferior á da cabra, que contentà-se dom ramos é folhas, falta de pasto, á rusticidade do car- neiro é notável, cresce e multiplica érfí terrenos qu.e não podem sustentar ca- vallos nem. bois; e por isso encontra-se em todas partes mundo, desde as solidões da África contrai até os dèser- itoagiaciaesáa Sibéria.;...-,. ! .. - .x -^l%^^aèbaéíh^ ítanhosos qtié tías várzeas, e a sua A. mais espessa e mais Comprida nas Iterras frias que nas muito quentes , jentretanto, produz naais nos paizes temperados òu quentes, onde os cor- jdeirínhos não padecenEi frio.e havendo cuidado de tosquial-o regularmente, o carneiro merinq, cuja é mais es-- jtiiriada, se perfeitamente no nosso TJieatro (ANTIGO CDMMÇIÍI^PO) AS DUAS OHPHlS Tão poucas são as òccàsifles qúe' têr depara de vêr em nossos .theatrós.üniã jfestas ou commem-iraçoes religiosas : |clima éa degerierescencia da lã, que 1.° Aos 10 de Moromo celebram o \n-\4l ni versario da morte de Assein e Ussein. filhos de Ali e Fátima, e netos de Maho- Corpo fiel dos caçadores das montanhas, e a arvorar o pavilhão regiq de Castella e de Leão, e ornar com o laço hespanhol as barretinas dos soldados. ²E Sua Mageètade concede-me essas insigneshonras? interrompeu D. Paulo no auge de alegria. ²Ainda mais, continuou impassi- vel D. Antônio, S. Magestade conside- rando que até hoje, guiado por uma dedicação sem limites e fidelidade in- violável tem o coronel sustentado a guerra pof sua conta e risco, dispen- dendo e compromettendo a sua fortuna em serviço de el-rei, Sua Magestade repito, a cuja sabedoria nada escapa, julgou conveniente dar-lhe uma prova de sua alta estima e muita considera- ção. Ordenou, portanto, que fosse posta immediatamente á disposição do coro- nel a quantia de cem mil piastras, para cubrir em parte as dispesas feitas, e autorisa-o a tomar das contribuições de guerra que o coronel impuzer ás cida- des que cahirem em seu poder a décima parte, de que disporá á vontade. Sua Magestade, por intermédio vice-rei, manda* qne signifique ao coronel D. Paulo Pyncheira as provas de sua alta estima, e as disposições em que se acha de não limitar à taes favores o me; ito com que recompensará em próximo fu- turo a tao illustre campeão seus di- met. Desde o começo deste mez de Moromo principiam a_ repartir e<molas, e o governo férias para todos os empregados desde 5 até 10. E' a maior festa entre os mahometanos. 2.° Aos 29 de Sufor commemoram a melhora que Mahomet mostrou na sua ultima doença, e qué denominam Akri- Charxãba (ultima quarta-feira). E'"fé riado somente aos mahometanos. Aos 12 de Ràbinlavol celebram 9 anniversario da morte de Mahomit Feriado somente aos mahometanas. 4.° Aos 13 de Rabiussani celebram o anniversario de Maiub Subani, e por todo esse m°z fazem guervins ou janta- res em sua honra. Feriado somente aos mahometanr s. | 6.° Aos. 16, 17 é 18 de Rpjab fazem festa de Ali, e o governo férias t ara todos os empregados nesses trez dias. 6.° Aos 13 e. 14 de Xaban fazem festa de almas. Feriado somente aos maho- metanos. 7.a Jejuam por todo o mez de Razan! em memória do recolhimento qué Mãí hxmet tomava na caverna do monfé, Hara, e concluem este jejum ceie- brando Cudba nos primeiros tres dias de Xaval, em que ó governo férias aos mahometanos. 8." Aos 9, 10, 11 é 12 de Ziléz celé- brám Bokrid, como a Paschóa dos ju-.- deus, e o governo férias somente aos mahometanos. Nao será fóra de proposiío notar impertigando-se todo, posso agora con- sidèrar-me realmente um cabo de guerra? ²Assim o quer Siia Magestade, respondeu friamente D. Antônio. ²Ora adeus I exclamou com gesto ameaçador o caudilho, Sua Magestade fez bem, por que juro que todos que hoje combatem por sua causa, serei o ultimo a depor as armas, ti- vesse embora de morrer. Nunca em vida minha transigirei com os rebeldes, e,,por Christo, hei de cumprir o meu juramento ! Ainda que o céo e a terra conspirassem contra mim, quero que dentro de um século os netos destes homens, que hoje com- batemos,tremam ainda ao recordarem- se de meu nome. E o feroz caudilho ergue-se profe- rindo esta imprecação; endireitava-se todo, atirava pára traz a cabeça e coiri a mão nos copos da espada percorria a assembléa com um olhar de indiZivel soberania e sèlvati ,a èriérgia. Sem querer os assistentes sentiram-se abalados coiri aquellas másculas pala- vf as; um calafrio éíèctrico como qüe percorreu a assembléa, e súbito a sala em peso prorrompeü em gritos e excla- mações, e dentro em pouco o enthu siasmp.attingip ás proporções dos paro- xismos do delírio. Fáceis são de árrebatar-se as nátü re s'V. n, Bo„in rezas primitivas; esses homens* semi- Nesse caso, redarguio D. Paulo ¦* Io ardor sol tende a transformar em péllo, combate-sè perfeitamente com a introducção periódica deréproductoreá escolhidos, pertencentes a raça mãi, originaria Hespanha e com especia- lidade Serra Morena. O valor da de ovelha é muito mais elevado queo do algodão, pôde chegar â 800 réis por kilo. pelo que seine- lhante gênero exportação offerece grande vantagem aos criadores ca- tingà e sertão, que precisam de produetos que possam supportar ás grandes despezas* de' transporte, que os impossibilitam de< trazer, para os merca loa do littora! os legumes, qué às; vezes têm com fartura e perdem-se por falta de. compi adores. .---íA^e-xportãçâo dela de carneiro'ainda hSp^tomoornóJB-rázil a importância qüé éfa.áfr desejarei è por isso fica con^ fundMa!no&xÉttàppas com outros muitos geãeros^ Ms33»B a rubrica produetos di versos: tpâávia; ã: província do Rio- Gi^ride* dí*, Sul contém graoídès re- baaihosí e principia a aproveitar aTlàr |Lá, comof-aqui-*' as ovelhas produzem iduas-vezesxporannó, geralmèn-tédous Sfirlhinhos de cadávez,¦& sendóernáadas vMÊm^mM^^*^^^^^?^ zam Maiub"Dòulah, que ora íérn "dez- sEmwsmmtsmaàsi ia seislibrasi d«- lat, Q®e:»sW vèôdê! na •|' I XX "II I ¦!!! -^--.^:.¦¦:.. ¦¦¦ - selvagens, sentiam-se generosamente recompensados pelas honras concedi" das ao seu chefe; orgulhavam-se de possuil-o, e á seu influo testemunha- vam a alegria qúe experimentavam, isto é, com alaridos, gritosi espantosa celeuma. Os próprios hespanhóes,. tomaram até certo ponto parte naquella ruidosa manifestação ; pof instantes, a espe- rança, qüasi apagada em seus corações despertou-se tão vivaz como a prin- cipio, e acreditavam em um sucesso de suas armas, successo, porém, inipos- sivel. Coiri effeito, no ponto q.ue haviam chegado as cousas, rião pássává um acto da louca temeridade a tentativa ultima dos hespanhóes, cujo resultado seria, prolongar, sein -necessidade" al- guma, uma guerra de extermínio entre homens mésrria raça e irièsiná lin- gua, guerra impia èsacriiegà, qüé, áo contrario, deveriam terminar, o mais depressa possível, afina de póupar-sé a effusão de sangue t> n&ó sahirém da America ao peso da execração geralj expulsos muito máispelo odicr dos eo- lorios que por üiri sentimento pá- triotismo è nacionalidade que estes não coühéèiáín ainda e nsopódiá existir èm -uma terra, qüé' desde ó séu descobri- mento, nunca fora livre. Emilio Gagnèpain, espectador désin teressádo questão, potído-se de parte criar, dáanriüálniérite dons coritòs de boá répir-eséntáção, qüé réis pela lã, e cada anuo pódô du- plicar. Rio^Gránde grandes re- banhos de 10 e 2Ò,000"carneirós, e ava|- liam-se em 72 milhões ós qué existem nas provincias de Büériós-Ayfes è San- ta Fé. Porque razão os nossos sertanejos não hão de imitar os habitantes da- qüellas provincias-? O terreno qüè para criar 1,000 cabeças de gado vae? cum sustenta 8,000 ovelhas e estas dão maióf rendimento. Constà-mé qüé rio sertão do Piaricói na Parahyba, rebanhos de 6.00 e 80Ô ovelhas. So farta, para se poder'apror veitar a com muita vantagem, introT duzir naquellas fazendas alguns*repro-r düctof es sàngme merinó, qüè, man- dados vir Rio Gfande do Sul,'nãci devem óustár, coiri transporte, mais que 10$000. Aqui mesmo èm Pernambuco vi no engérihó iferdez ütn'febanho de" variá^ centenas carneiros raça cruzada, cuja é múi susceptível sèr àprór veitada, è em vários lugares verdádei- ros merinos e carneiros inglezes da faça SoúíhDoivn, tão apreciada pelas suas qualidades como gado de açougue. Este lado da questão não é para ser desprezado. Um carneiro grande até 1 1/2 arroba de carne, tão gostosa e saudável co,nio a de boi, e que aqui noi Recife vende-se, por preços supe- riores ao daquella. O aproveitamento da não apre- senta difficuldade., Quando a está madura e prestes a cáhir, o que acon- tece no principio do verãp, cprta-se- ella com tesouras, o mais perto d^- couro que ê. possível, sem offender a este, e. ajunta-íie áividindo-a em duas sortes,, a das costas e fianc.04. que fôrma a primeira qualidade,, .e-.a das nádegas e, barriga q^üe. è inférioi^ -4Á^ba^^*bs^ á Javagem d!a lã; consérvànde-á ÍS"oü 20 minutos n'água fervente páfa dtèf- reter todo o sebo adhererité áos cábèl- los, ô lavando-a ao depois em água corrente.. - . Nesta segunda lavagem^ bate-se a em cima de pedras ou taboas., pafá íacilitár a sahida da água engordií- rada. Repete-se duas vezes a operação da lavagem, tanto n'agua fervente corno n'agua fria ; deita-aè a a seccár no sol e fica prompta para á venda, Em certos paizes, a lavagem da te m 1 u gar aniés do tosqüiamento, m - pregando-se decoada óü sabão preto para tirar amatéria gofdürenta {não pôde. porém ser tão perfeita como, quando verifica-se íã depois de cor- tada. - Cuidem portanto os nósâòs agricul tores eCrèadof es de aproveitar aquella fonte de rendimerito de qué não se^lém- braram sinda; mandem cá- para o Recife a seus Carneiros, lavada como acima indiquei, e o produeto da venda os ariimarâ a adqüiiiirem repro- duetores débóa raça pára trielhófárém a qualidade lã. Destes existe crescido nu mero.étri vários engenhos desta provincia, è ainda quando fosse preciso mandar vir de! fórá carneiros pertencentes ás raças mais estimadas, o Exm. Sr. ministro da agricultura, que tão solicito se ha mostrado ém pro- teger o adiamento agrícola e indus- trial desta terra, não se recusaria pof eefto a promover a vinda de taes r - productores, e a sua distribuição pelos criadores centro da proviriéia.- Jbiò Fernanües topÉs: ...x ; ¦ > v- y:-¦•.;'¦"'.¦ •'X;y"xx '¦¦"¦[ .x.xH mmsmmem ] Vrág ' " -''~<'':'¦¦^Ê$mm\\ ——?t- ' -: '¦'"" ^-'fll ".•'':1HS5 .x'-x '-%J^^^H os motivos de segurança pessoal, não pôde entretanto conservar-se indiffe- rente aquella scena; quasi deixou-Sé arrebatar péío enthusiasmo géfal, si não fosse a presença dos dous officiaes hespanhóes, Causa primária tudo, inspirar-lhe uma apprehensâo secreta, que em vão teritóü tíòmbáter, irias qüé. apezar de todos os seus esforços, per- sistio com uma obstinação cada vez para elle mais assustadora. Posto que o moço francez estivesse sentado bem á vista ao do secreta- rió de D. Paulo Pynchéirã, rio entaüto não pareciam ter reparado rièllé os hespanhóes, cujos olhos não se volta^ ram uma Vez que fosse para o lado, ent qüe achava Èüiilio. Èsáé fáeto, essa obstinação dos hespanhóes. em- fingir que riãob viam,x deu que pensar piritòf, qüe fázão nenhuma dera aquelles homens de assim pf Ócédefeãga. Emilio ardia que termiriasse a con- ferencia para dirigif-sé áo capitèSD Of-^ teja e pedir-lhe explicações de seme- ihanté iriódó tratál-ó, naõdo è^se que não lhe parecia oflfeneivo, mas què denotava intenções pouco amistó- zas a seu respeito. Quando aealmou o tumulto^ e D* Paulo ia-despédiivié dos etíviádos hes^- paiiEóès, D. Aritóiiiõ Zinqzárió deu üm passo á frente-, e voltando^se pára o, chefe iridio, que àté alli ficara impassi* vòl -e mudo, escutando e observancfôró | quanto e& passava* sem? eüvolver-t & ein eotisav algumax •¦"! xx x -^- Mariíátin nádâ tétrs a; diz€*áó ígfândé: chefe-•pálli^*'fpéVê,'itótoTü^Ih''èt'- ²Sim, respondeu o araucaMõ-;tè- nho a dizel^lhõ1 ó: seguinte í Márilatüu é üjQÉ Apo^lméripódérõSó dos Aueás, | üíil guéfííeírbs- èJeéâêm*áõ séu appell<>;" leém¦ toãtfõ íéFfitór-iô dos*Pttel^ióse Huilichos seu quiposè obedecido ; MaA- rilaun fespèlta muito- ó- chefe^daáxêá- iras palíidasi e- está - piènappto acombai-' téf conóí osxguerreÍT?o"s dellé pafar obTi- Igar a entrar no- 4evW'0S' filhos. iVáris^ íviadòs doToqui dos-braricos j-quinben1 tos éSfâllèiíos httiliehos' firãó' pôr-sè- âs ofdehif-dé Pyncheifav qüandonèilè !quizérfx põift õ Pytíchéira sempre-foi amigo dos Ancas, que o consideram como um filho de» sua, nação^; Tenho dito. Fallei bem, homens poderosos? ²Agradeço ot eu generoso pffe.re- cimentOf chefe, xcespqndeu: D. ^aulpi. Sfte bravosus tens guerreirqs^ha mnitò qüe ultrapassou os limites de teu, tert ritorio a tua .reputação de sabedoria e deve deixar pàssài* sem éápecíál reparo as qüe ãpfesèritárii. Tál sücçisdé a&qfa com as Duas orphãs, dfama que oecupa á sCèrià no S. Eúiz. Nâo é alli umá novidade èstà péça^ eiri principios do annó passado foi ella fepreseütáda, e com manifesta . aceitação e agrado do publico. Parti- cipando, para bem dizer, das cqndi- ções que caracterísam as duá^ escçdás, a rómáritica e a realista, tém ein si abundantes elementos para attrahir os apreciadores de um e outro" gèriéró, aos quaes todos agrada, pfendéri.do- lhes a attenção com uma trama bem delineada e enfeitada de situações des- criptas wm verdade e cheias de inte- resse. Dahi a carreira que teve então à peç'a;. ¦',.'..'";\'-:-^r',' çS ÂgofS/ pòréiri, qüé voltou élla â sceria çom àígümás modificações, ria distribuição süás pèrspüàgen^, a. reprise dás duas orphãs, bérij, aq cotítrá- rio do que quasi sempre süccede em cásós táés, adquiriu nqYos éléíneritçs pâfa agradai*. Com éfféito, não é mditóVcòmmum assistif-sé em riossos thèatrós" ao de- séinpenho de uma peba ém què os ár- tístás se mos trem "tão mtef èssados e cuidadosos na igualdade' èVcondüzi- mento de seus papeis, q^üalqüèf què se a importância destes. drama ás Duas Orphãs não são poucas personagens qüe se desta- cám pelo séu yigòf üó" grupo que fpririam aj lado dás düa^ protoge- nistas, é nos Srs.: Dias Braga, Mé-. deíróS, íaivâ, Vellüti e! Bàísémáó èücontrapí excellentes aüxiliárés. ^^^ bretúdo nós dóüs primeiros, as aòtrí- zés Ismeriíá é Appoíldniai âffquábs^ór süa v-éz lutam ambas no bello realce que dáóà sèüs papètâ, a^nelíá desemí- Luiza. x ¦¦':! Mais dramático o papel Hénri- qüètav ria Srá. ísirièriía' encontra èlle feliz interpretação, é pof vezes bem acertados raptos artisticòs, qüeL jüsti- ficam ó conceito qnà ella tèrri gran- geado ém sua longa cáf feiva. Não é, porém, mettos difficií é inte» ressante, riem ócCüpá plano inferior, x fembof á mais mimoso e delicado seja, o! papel da cega, desempenhado pélá Srá. Appolpnia. Póde-se méámo, ;sèm injustiça de apreciação» cónsidèfar bs doüs papeis cté qüilátè igual: são ain- x bos duas jóias subido yálór, dóüs diamantes dignos lapidar ios pri- meira ordéni. O desempíéi^vX^i^^iüportante parte foi nas primitivas. -3Pepresentei- ções,, $5QpfifldP é. 85a. Jjoaiapaf^^ipif pela necessidade^ qü|Q. a empreza teve então de distribuir-íhe aquellê_ papel, em falta de quem melhor o ilitéfpfe- tasse. Hoje, porém, rião se pôde sem grave injustiça, raesjop;sem acintosa parcialidade, trazer para confronto no- dèsèrripenhó desse papel a lembf^a do qüé délfé fez aquella artista. Quando a Sr^. Luv.ipi\ represe,9loí| esse, papel, peío seu oi,irtq tiçoç^ú*, ^rtiatico, 44 porque a,- Sía.; xbygêri^ estava ^í^ftamente iiepreseníiánílqv o, qutro, e sobretudo ppiqu,? ,niaiK nãf>( podia, apezar de toda a sua. bo^-yí^ tja.de> f«z delle um pap,el. Sf>Ç|^^4P* fez-da interessaínte pe^fp^gle^xünpyi, fign,ra,de aègundq Rl^nor Ç®$f. $h.é que foi aceito, com.q; ,M :^xfe"fr^ gepu para ^quella aç^z os gpg^^ue ontãp obteve.., ¦ '¦¦ A Sra. Luvini apenas p^o.çp.pi^q-r §m ";''-:;'.il T ¦ Xxl 1 Wm - coragem ;utíi ao serviço Süá má- gestade ha de ser o soecorro que íne òffereces. Permittám-me àgofa os ca- Valheiros, qüe lhes offereça hpspitali- dade; devem estar fatigááós depois de iáo Longa viagem,; e necessitam de repouso; venham commigo. x. Perdão, coronel, disse o oâ^cial calado ántès sahir desta quero eu tambem, o coróírél me per- mitte, dar conta üma missão1 b;üé me foi incumbida5. D: Páufo mostfòü-se contrariado, ! mas soube cónfier-sé. Não seria iriélhoT, capitão, fes- Spbndéü Cani affabilitfádé, déjhéaf pai* outra oceasião a communicação, qüe !me têrirdé fazer?¦ ²E porque não será já, cofónéRréSx ipandeü ó poftügüeá'; o momento pa- réce-mé sobrádáméritè óppóftú-rioi e o lugar ém qué eétámos, dós riíaisi áp"ôr- priàlòs. E, demais, riãó ácabã:á^ófá: áqür mèsmó, o cbroriel tratar de qúèstõek íiüpõf tíéntissimás^ V ! —- E' verdade; iííás ]&féée-mefqü%* muito dèmbi?ôu-s© á audiência; pró- ióngóü-se aíéifi dós limites ordinário^ O^cápítãó1 inésmó modo qüé üó^, deve sentir necéssidadó de algumási hõi4í,s: repòüàó; ²Entáb com-qüè, Sr., rião quèf óü vif-inè"? rédáii^üíó' cóíiif tòàWèr sétfèní- dádè p omóial, %'aèÈ ííáò; digb iSâóí ápféssoü-sè em respondei D!. #âtílo; nào confunáà às coüsás," peço-lhe, caépitãó¦'¦; ifãó1 iritèr- pretê^mal ás niirihas^ pálavrási Nãú faòp mais qüé uma observação tóda; em interesse1 séu ^e nada mais, Sr. ~-~ Si é - cómó diz, cavalheiro, pèf- .mittá-mè qüè agràdéóétídoi tãmáribá portuguez, quê adé alli se conservava 1 cáfteziá,: nãcr ácèite~ o ^rítçiósòx ófféré- cimento quemôfaz^e se^ma^^^c^çaM passo a desempenhar 'a ^üí^missãPí. D. Pa,ulo> deitow nrn, ojh^r _ ft»5tiyóf para q-^tox, e respondeu cq;Çir ^i^Vfjjx repugnaiJiCia:! ... x_ —, EoiSyMlf,. sisnhor,.járq^ió^xig^ç; IcaxvalheirOjS, açcrescentonr dri^girijdórser iaos. outros estrangeiros,, pésp-lhjgs al- jgunsc momentos de espei;a;.:sqüi fe^ içado a ouvir o, que tão ariàg^temente 'deseja dizer-me es^ cayalh^rp ',ç mas !estou certo que. nã,a me, demoçajá ^U% muáto temPó* [-->x - - | ,_çí-: alg-uus miqqto^. _v; ¦ . , ¦-rr Bois bem; sou toàjO;%«^id^is, E o caudilho, muito ab,qrr^çidp teçt. nour a se^tár-se,*.copxqí^á^tí^Viesse todo o. po§siyel p^ra.mqsitíaç-^e pdiffe- rentes, qualquer obsef YadQrnqíiàTia que D.. JPattió estava intimamente cqnjça- ria^issimú*. - x.;..,'^ ¦_ \ V;5; --.,. .->. V ; .p/ft^pçez, qu^a.i^ ajdi nao^a vira qiie, lhe, fqss^, pessoal nq qu,e se ^9,8.^8^. re paxou agora nesta^ eir^instã^ciài e ângi^do inteira indifferèn^ réidob.rp.11 de, ajttgnçãOjimçiondo silencio aqseqreT tario de D.. Paulo, queL tafvez ávi|adq pel,o amq, queria |iaqaeíj.ej,mpmé;^ travar conversa com omqçó, para quem nem se dignava olhapj çm^iía^o.^iijQii p. copferencia. A* ^siuirepelÍido,p;^: ^li^qscaíiw) denç^oviiq mutismoi que atéxaüi o. 4|s- tingnirá. ' '',-;x-v-vV:; ..','/¦ x '- - '-'-lyy-" ¦- ¦>--'mSmmW ¦ ;,x:xíx (CMliriúà). í ::Xx.x.x,:xx:;,x.x, ¦¦ -A" v-,;íX-.. ..-.X'--;... BlM?'£':t: xwTvvx '¦¦'¦ Sm x-xXXXv.'XVXxx. -XX" i XX-'; .,.' X í iXX-x, ,—.í^Six^^&ij**vSx¦¦¦"' - j-A:rii '¦'*¦;''¦.'rjy'•'•¦-"''^~>~r~-'-:^i X-; V. Xx. Xx: ; V- ! . ;... ;XX ;-.-.;rXX'--'-" r'xx^ y ¦ x, -.-... y-^y-::-..: x^-XX:. - .: '¦• -v.X. Xv.XX.- X . X'' '-"¦"-; fe-'; -X .'.-.«¦-' -..-" ¦':-'-?-,'..-,¦-,!.--¦¦ í ",¦:.-'- -¦¦¦-¦'.-. j- X ;;-¦''¦'.¦ x."- x y.",'... æ' ¦•; ;. ¦ -.-- - ' ,-, 4.

§m - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00031.pdf · nham o enxoval. Um de seus áçolytos; disfarçado em carregador, roubou em ... casa de Jonathan?

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OOMPiillá NEÜTRÂÜMBÊ NÁ LÜTÀ DOS PARTIDOS POLÍTICOSú

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Iscfi^príóe -^ua (io Ouvidor n. 84

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EDIÇÃO DE HOJEv

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BabiáBa villa de Itaparica escrevera o

| seguinte ao correio da Bahia :I «. Os soldados do 14° batalhão de

• Unha que para aqui foram enviados"- [pelo governo atacados de « beriberi»

â • í acham se todos em completo ou quasi•&VÍM) completo restabelecimento.A tndiw os «issS^nantcs resâ-1 t. {VMuitos delles vieram em estado

suspensa a remessa do «Globo.» «iver -m-se na villa I« Ultimament» chegaram aqui tatn-

bem enviados pelo governo e igual-mente affectados de «beriberi» algunssoldados de marinha, que todos já ex-perimentam melhoras consideráveis ;somente üm delles não promette resta-belecer-se, mas este está fortementeatacado de phtysica.

« Os demais beribericos acham-.1 equasi todos perfeitamente curados—isto devido á grande e reconhecida sa-lubridade do lugar.

« Muitas das pessoas que para aquivieram ou por doentes ou para passara festa agradaram-se tanto da locali-dade que tem comprado casas para re-tirarem-se para aqui durante a estaçãoquente.

« Com qualquer auxilio do governoisto aqui se poderá tornar um logarimportante. »

Na fôrma das nossas anterSo-res declarações, tornamos a avisar ás pessoas resêdentes noSjíterior que o «Globoi> não temAgentes viajantes autorisadòspursi angariar assignaturas emenos para cobrar o ImportedelBas.

Com excepção de alguns ami-.sços estáBíeSecidos em variascidades das provincias,que nosiazeni o favor de agenciar as-siignatiiras, de todos os ouírossigentes autorisados pisb9Icairé-mos opj[}onuna!r eni<?e os nomes.

irasoneau

O escriptorio eo gabinete da re-clacção cio GLOBOa ch.am.-se rri n d. a -cios para a rua doOuvidor n. 843placa.

Summario

AS províncias.Exterior. — Chronica das prisões

inglezas.— Seitas mahometanas.Agricultura.Lettras e artes.Sciencias.Actos officiaes.Chronica diíjiia..Temporariedade do senado.Folhetim. — Montonero , romance

por Gustave Aymard (continuação do(lunranij).

As provinciasPern am buco

Durante o mez de Setembro, á éstrada de ferro do Recife a são FraciscoRendeu 116:015gl00Despendeu 42:871$494Deu d<i saldo a favor dá

g-arantia de juros.... 73:143$606A. relação entre a receita e a despezafoi de 36, 95 0/0Percorreram nos trens durante o

mesmo periodo 20.390 passageiros, in-clusive 362 por conta do governo :forão transportados 6.912 volumes debagagens, pesando 127.112 kilogram-mas, sendo 233 por conta do governo ;9.163.371 kilog-rammas de mercadoriaso 452 animaes.

Nas mercadorias estão comprehen-didos 96.540 saccos de assucar, pe-sando 7.318.869 kilogrammas e 633saccas de algodão, com o peso de...47.342 kilogrammas.

A receita kilumetrica foi de 930j?063e a despeza de 343#689.

—A alfândega publicou os seguin-tes dados estatísticos :

1876—1877—Valor offienl da expor-tação por destinos para fóra do paiz.relativo ao mez de Dezembro de 1876 :Confederação Ar gen-

Rio Cirande do Sul.Lê-se no Diário de Pelotas :O movimento de xarque desta pro-

vincia na praça do Rio de Janeiro du-rante o anno de 1876, foi o seguinte :

entradasJaneiro 36.000 kilog;Fevereiro 607,000 >>Marco 120.000 »Abril 9,000 »Maio .21,000 »Junho 90,000 »Julho 293,000 »Agosto 695.600 »Setembro 190,000 »Outubro 2.026,000 »Novembro 191,000 »Dezembro 191.000 »

tinaE-dado Orientai...Estados-Unidos..FrançaGrã-Bretanha....HespanhaPortugal

Somma.

614.317087327.094^958

125.748300074.133$542

2.519.940095351.-921*515

220.1670901

3,630.32308321876—1877—Valor offlcial da impor-

tação estrangeira, relativo ao mez deDezembro de 1876 :AllemanhaÁustriaEstados-Unidos.FrançaGrã-Bretanha..HespanhaHollandaItáliaPortugal

65.144026028.89003,0

125.7680483179.8950663874.6180413

3106665.56300007.5000400

110.5710140

1,398.1130345

4.470,600 »A entrada do xarque do Rio Grande,

nos últimos cinco annos foi1872 — 6001414 k1873 — 5348782 k1874 — 5246726 k1875 — 5286860 k1876 — 4470600 k

A entrada geral desta provincia e doRio da Prata foi

1876 34896500 k1875 31835260 k1874 38063213 k1873 37393208 k íg^gS^gi^iii^2^r,-3953281t)''"ir~':<"*^"

O consumo nos referidos annos foi"1876 29564200 k

1875 31848310 k1874 34288159 k1873 33704215 k1872 31404427 k

ExteriorClifronica das prisões ingllezas

(Continuação)

Quasi na mesma época, Jack Shef-fard, esta incarnaçao do roubo omviolência, foi apresentado a JonathnnWild. E' de presumir que não tivessemexperimentado mutuamente grandesympathia, porque as relações não seentabolaram entre elles. Em sua con-fissão authentica, peça officia], e cujocontheúdò rlevo ao obséquio dos direc-tores do British Museitm, Jack Shef-fard que foi enforcado em 1724, umanno antes de Jonathan, narra comoteve lugar esta apresentação.

Jack e sua amante Bess foram intro-duzidos com um certo ceremouial pelofiel Quilt Arnold. A audiência era numerosa e todos os malfeitores de Lon-dres ahi se achavam reunidos paraapresentar suas homenagens ao chefe.Jonathan, diz Jack, fez-nos muitos pro-testos de amisade, felicitou-me pelahabilidade com que levava á cabo mi-nhas emprezas e principalmente pel»sminhas duas extraordinárias evasõ se propoz me um pacto de sociedade ;eu, porém, recusei, deixei-o a nuucamais tornei a vêl-o.

Com tudo, antes de marchar para osuppliciojjack Sheffard revelou algunsdos crimes de Jonathan, e essas revê-laçOas, que cahiram no domínio da pu-blicidade, contribuíram muito para le-var Jonathan á Tyburn.

0 exemplo de Sheffard, que recusarafazer parte da quadrilha de Jonathan,era máo, a revolta centra sua autori-dade se manifestava, e os magistradosjá não pareciam dispostos ásustental-o;tornava-se urg-ent9 para Jonathan er-

FOLHETIM OüGtOB :ss

guer o sen credito, que enfraqueciaConsideravelmente.

Um casamento importante ia terlugar na província; preparáva-so emLondres o enxoval da noiva. Jonathanmandou roubar as caixas que conti-nham o enxoval. Um de seus áçolytos;disfarçado em carregador, roubou empleno dia os cofres. O noivo, não vendochegar os seus presentes, comprehen-deu que estava roubado e correu àcasa de Jonathan? que, rnediánte uniasomma importante, restituiu tudo.Mas a cousa não ficou nisso, elle d.e-nünciou o ladrão seu complice e fêl-ocondemnar á morto.

Este, antes de seguir para q suppli-cio, pedio para vêr o proprietário dasmercadorias roubadas, o Sr> Jarsis-, elhe explicou que era por oi'dem de Jo-nathan que o roubo tinha sido reali-sado ; que era Jonathan, quem,, emum de seus armazéns, ha Via guardadoas caixas, que se elie não era o ladrão,era pelo menos o encobridor dos furtosJarsis fez prender Jonathan, mas mor-reu justamente na véspera dõ interro-ga torio, naturalmente assassinado. Nãose pôde,portanto, esclarecer o negocio.Faltando, portanto, o testemunho doaceusador, o aceusado foi posto emliberdade, e desta vez, que devia ser aultima, escapou ainda ao carrascoi

A propósito de uma Caixa de rendassubtrahida em um armazém da City,a victima, afim de obter o auxilio deJonathan e assegurar o seü activoconcurso, dirigiü-se, náo a elle, masá sua mulher, áqual, á titulo de pre-sente, deu um par de sapatos. Durantea visita, Jonatilan entrou e foi reco-nhecido por Catharina Selthan, a vie-tima do roubo, como o homem qnetinha vindo na loja sob pretexto deexaminar as rendas, e depois da partida delle as mercadorias haviam desap parecido.

Esta mulher continuou diante dèJonathan a expor o seu negocio, pro-metteu a somma que elle lhe pediu,mas, sahindo dalli foi á policia q ueixar-sei

Em virtude dé um ivarrant "fize-ram-se pssquizas em casa de Jona.than, as quaes levaram a descobrir-seuma enorme quantidade de mercadorias, joías, objectos de prata e OUtrpiconservados no armazém até que fos-sem reclamados, e depois, por falta oVreclamações, expedidos para a Bélgicaou para a Hollanda, em qm pequem,navio pertencente a JYuiathan e

"commandado por Quelt Arnold.

No dia 15 de Maio de 1725, JonathanWild compareceu perante os tribunaes.Nâo se apresentando o dono de todosos objectos que, tinham sido apprehen-didos em casa delle, o jury absolveu-oda impntação de guardar furtos, macondemnou-o á pena dé morte peloroubo dás vend is que foi exhuberantemente prov.do. A execução teve lugar no dia 24 do mesmo" nlfiz_-iatoXjá^.-nove-diás depois. Atê"o derradeiro mo-mento, mostrou Jonathan a maior fir-meza, esperando sempre podar escapar.Contava mesmo ser arrancado da>mãos dos guardas na oceasião de ifpara a forca, mas as evasões de JackSheffard estavam ainda mui f.o fresca.-na memória dos directores de Newgate.e portanto tomaram todas as precau-ções para que o pássaro não batesse axazas.

Quanto a sua libertação, elle esca-pou de ser apedrejado pelo pov<>, oque lhe devia ter feito comprehende:-que seus cúmplices nada podiam fazeiem seu favor.

Foi conduzido á Tyburn. em carreta, assentado no seu prs.pri esquifu.c >m as costas voltadas para o cavallo.No meio do caminho de Nn\vgate áTyburn, na estrada que seguiam o<condem nados, estava situada a igrejada S. Giles. Por um sentimento dehu infinidade e de misericórdia, os pa-dres dessa parochia tinham o costumede mandar jsarar o fúnebre cortejo eofferece;' aos conde ninados um copo decerveja, ultimo refresco que os con-demnados tomavam na terra.

Uma única vez recu3ou-se um condemnado a fazer esta parada, talvezcom pressa qúe se acabasse essa do-lorosa viagem; sua execução foi ap res-sada cinco minutos, o que deu lugar aSua Graça não poder assistil-a porchegar justamente cinco minutos de-pois. Jonathan, que conhecia essaaventura recente, procurou ao con-trario prolong-ar a estação diante deS. Giles ; mas a população, enfurecidaatirava-lhe pedras e lama na cara.Teve de partir, abandonando toda es-perança.

Diante do triângulo onde o carrascoo esperava, perdeu a coragem; ó exe-cutor foi obrigado asustental-o parapassar-lhe a corda no pescoço, e quan-do a prancha, affastando-sé da forca,deixou o corpo balançando-se, o reidos ladrões estava morto antes do sup-plicio.

Assim terminou aos 41 annos a vidade Jonathan Wild, qué tinha elevadoo crime quasi á altura de uma insti-tuição, eque positivamente dominou

Síé&« os malfeitas, como ^[anuo^ri, ,ue é o anoo I^^m^mm^^àÊS^mS^'2SM^SiMMrMi kettP&S 6bre uma cidade inteira.

(Continua.)

Seitas ülabometasias

A religião de estado em Deccan Hy-derabadéa religião de Mahomet.Estareligiãp é .retalhada--em, differeptes w M._„.„ „..._. .„, .. - ,seitas íanaticamente inimigas umá da i pahar em sete grídié; riáas' quándb o (iia

metano.Quando depois do novilunia appa-

rece o pequeno crescente, dá-se portoda a-parte tiros dè espingardas ébacamartes, e toda esta tiralhada-in-dica o fim do mez corrente e çom§çqtio! üovoj que se principia a Gontardesdeo dia seguinte.

O dia se divide ena quatro pnharêdiurnos e quatro nqçtiirüos, e <3»Ja

I Baimondv general francezy que serviu malhada por cruzamentos suecessivos !a Nizam-An. e falleceu aq§ 5$ ae dgo j £^ estiiMãa é qué póíe obterMarco de 1798. : í?«^„ -,- . . ;f |: até-20$'por arroba. j

Gâículándb-sè à 16$ por arroba, e orendimento de quatro libras de íã por«adá ovélbã,' uínfébánho dèl,0Õ0 cá-béças, qué qualquer sertanejo

Agriciiílura

outra. As que são mais salientes emDeccan Hyderabad, são as.seguintesquatro,, vg..: a dos Sunis, Rabjis, Mshi-dis e Vaabis. ~ ¦¦

Sunis são considerados como ortho-doxos. Eíles reconhecem a Mahometcomo enviado de Deus, e áds seus iul-mediatos quatro suecessores como seuslegítimos vig-arios, que são Aboúbeker,Ornar, Osman e Ali'; os dous primeiros,'sogros de Mahomet, e os dom ulticçòs,seus genros.Recouheçém.tambsm como.grartde santo a Éaixib-Sabani, que é o]ihonge euthiquíano Sérgio, que aju-d)u'na confecção do Alcorão, e emcuja hdnrá ó dedicado uni meá inteiro,em que fazem guervins ou janiares.

Crêem que da geração de Assem oUsseein, que foram filhos de Ali e netosde Mahomet por sua filha Fátima,"temhavido doze tmaiítris ou prophetHS, eqne ha vir mais um por nome Mohidi.Além disto, é tido por Santo todo equalquer defunto seu coreligiqna.rio,e poinántO nas suas preèisões vão jun-to ás sepulturas dos seus fallecidos,para lhes pedirem o que necessi-tám. A está seita .dos Súnis pertenceNizam e sua familia,. o reg-ente X^insul-Umbrah Amia-o-E!ohir ( que signi-fica filho do nobre alto entre os fidal-gos ), o ministro da justiça Boxh'-ud-Doulah e a maioria da população dacidade.

Rablis sSo tambem denominadosXias ou herejes. Elles. somente reco-nhecem á Mahomet e Ali, e não aoa tresintermédios, nem o Maiub Subani', nãofazem danças e brincos Moromo comoos Suaié, pelo contrário tèni estáprá-tica na couta de uma grande estup?-lez; não admittem nadado que não es-

teja escripto no Alcorãocomo doutrin-nde Mahomet; sàõ,pôrtanto,propriameü-te fallando, protestantes do mahometísmo. Sir Salar-Jung pertencia a estf.seita, üiás, fallá-sé qtíe lios principia?do ultimo Fevereiro elle se fez SuniO ministro das finanças Muhrosn miDoulalí, o ministro dá policia Xanw-ter-Jung-, e algumas familias existen-tes na cidade da descendência per-siana,' são Rabjis.

Mohidis differençam-se dos Sunis só-mente em dizer que o propheta Mohidijá veiu, quando os Sinis crêm que elleha de vir. Havendo apenas esta insig-nificante diferença entre estas duasseitas, não deixa*de ella ser causa defreqüentes bulhas, desordens e motin

Carneiros nterinos

j que trazem comsig ¦>. pilhagens a.asgarr^xHimi^nt6^" ' ' *¦¦•' --------- -...----- ,r.,;...y tar^qUe os mahometanos não princi-pião o seu diàá meia noite como nós,mas sim na véspera do dia antecedenteoü as horas em que apparece a luadepois do novilunio.

O dia da santificação entre os maho-metanos é sexta-feira, porque foi nasexta-feira 16 de Julho ds 622 da erachristã que recahiu a Hejira Ou fngidade Mahomet, de Meka para Medina-.-Além disto os mahometanos de Deccan Hyderabad celebram as seguintes

é consideravelmente maior què â noit€jjou a noite maior que o dia, então umou dpus paha,rs diurnos pu noçturaossão divididos em' oitd godísi CadagoáJ éregulado por iheiõ dá àmpúlheta, ÓÚpor meio de um invento, que os anti-gos çha.niayani clepsidra, e cuja for-mação e do modo seguinte t Ünl yásocoúcavó dé rÜetài náui delgado ten dó 'um buraco no fundo, e collocado nou-tro vaso gç-ande, cheio de água : estagradualmente penetrán lo pelo bur.: cqdo fundo do vaso 'pèqúerio^o faz«éhchére mergulhar rio vaso grande, e isto ití-dica que c0.mpletau-4e.um gidi ou u,nipahar, con^jrmé a clep.sydra fôr degodis ou pahars. .

A maneira de tecar os goáss e paharsé como se segue. O. primeiro gpdi doprimeiro pahar é indicado com'uma!badalada, o segundo com diiaa, e assimaté seis, e como no sétimo goíi comple-ta-se o primeiro p ih-ir, então se dásete badaladas, e logo depois mais seteapressadamente, e demorando umpouco fizem soar uma badalada mais,que chamam xahidi ou testemunha,que indica que o pnhar dado é o pri-meiro;

O 1.° godi depois do 1*° pahar é indi-cado com uma badalada, depois daqual, demorando-só üiii pouco se dáoutra uma badalada xihidi, que indicaquè 0 godi dado ó o 1.° gpdi depois do y?paliara Do mesmo modo depois do 2''godi e os mais até seis godis depois do)..° pahari se faz soar urna badaladaxahwli.

, O 2.° pahar é indicado com sete ha-*daladás segbidas de mais duas veZés,sete apressadamente dadas, depois idoque demorando-^e um pouco, se fazsoar.duas badaladas xahiiis, que sãocontinuadas á daí depois de todos ósgoiis até o terceiro paliar, tíste é indi-cado com sete badaladas com maisquatro vezes sete apressadamente, se-guidas de quatro xahidis. Quando, po-rém, o pahar é dividido èm oito godis,então são dadas oito badaladas emlugar de-áets;.

Tudo isto é preciso qué saiba umestrangeiro, quando pelo toque dosditos godis e pahars quoirá regular ashoras, notando que o l.° pahar díuínoé pelas. 9 horas da manhã, o. 2.°. aomeio diaj o 3;6 as tres da tarde, e o4;° ás Seis; é ó*iíi"üotuírib ás" 9 horasda tardei o segundo á meia noite o3.dás tres da marihã, e o 4 °,.-á§: Seis pro

0 M0NT0NER0POU

(Continuação do Guarany)

SEGUNDA PARTE

O MOMTOiVERO

VII

A CONFERÊNCIA

(Continuação.)Beijo as mãos de Sua Magestado

por tamanha benevolência, respondeuD. Paulo com um sorriso sardonico;mas o posto que hoje me confeie já hamuito o conquistei com minha espadanos campos de batalna, onde derrameimeu sangue como agi a para sustentaros direitos de S. Magestade.

Sei disso, cavalheiro; essa, po--rém, não é única distineção com quese dignou honral-o o nosso soberano.

Eu o escuto, queira continuar.Sua Magestade não somente re-

solveu collocar debaixo das ordens im-mediatas do coronel um corpo de du-zentos homens de cavallaria regular

por mim commandados, mas autori-sá-o até a tomar para o corpo dè exer-cito reunido pelo coronel o titulo de

smios. Aosxt dé^aTlefro- ultimo, Môlvi(litterato) Amêd Zuma-Kã, que ensi-,

| nava ao presente Nizam o arábico epersiano, foi traç >eiramente assassina-do n'uma sua mesquita, por ter escrip-

i to uma obra contra a seita dos Mohidis,e a cidade de Hyderabad esteve n'umcontiuuo sobresaltõ, por espaço de al-guns dias. Quasi todos os Patans exis-tentes na cidade dé Hyderabad perten-cem a esta seita dos Mohidis.

Vaabis são os livres pensadores d<>islamismo. Elles dizem, que não sedeve orar aos mortos, nem mesmo aMahomet; que Mahomet nada de extraordinario teve, e que todo e qual-quer homem pôde ser como elle, seviver devidamente. Esta seita é profes-sada pela maior parte dos Mnssudis (es-crivães)i mahometanos existentes nacidade de Hyderabad.

Com rarissimas excepções, grande éa ignorância que reina entre os m;ih->metanos de Dõccan Hyderabad. Elle-não aprendem outra cousa, senão lêr oseu Alcorão, que tambem não entendamdevidamente por ser escripto em ara-bico. Destituídos dos maisrudimentaesprincipios da philosophia, geographiae historia, julgam que os contos ara-bicos são verdades incontestáveis, quea Turquia ê nação mais poderosa entretodas as outras*, e que em toda a redon-deza da terra não ha outro paiz melhore mais rico que Deccan Hyderabad.

Acreditam que Christo Nosso Senhorfoi grande propheta, e para o honrarmais negam que elle tenha sido igno-mimosamente morto pelos judeus; ecom tudo isso nutrem um fidagal ran-cor aos christãos, por estes crerem,que Christo Nosso Senhor é filho dei,eus; esses infelizes mergulhados nomais grosseiro sensualismo não podemconceber que Deus tenha tido um filh.sem dependência de mulher.

Ha em Deccan Hyderebad duas qua-lidades de annos, pelos quaas se regub.o tempo na administração publica oanno Hijri, e o anno Fasíi. O anno Faslié anno solar persiano, que invariável-mente tem 365 dias, e pelo qual se re-gula na os pagamentos dos empregadospúblicos. Tudo o mais no religiosxcivil, militar e doméstico se regula

Sobre a creãçâo déesa raça de car-neiros, o Victpriense, jornal que aè pu-blica ria provincia de Perhariibuco,ihsere o seguinte artigo, que pedimosvenia para reproduzir :

« O carneiro é um dos animaes maisuteís aq bometn^e dgsçle a mais. romotaantigüidade ha sido por elledqrp.es-ticado. ,.

Os livrqg mais antigos faliam derebanhos, de ovelhas; constituiam elles

grande parte, da riqueza dos. antigospatriarchãs'1 nutriam-os com a suacarne, forneciam-lhes a lã, que, fiada etecida pelas mulheres ou escravas,era a base do vestuário daquelletempo, e, embora potico abundante, oseu leite dava para fazerem-se qneijosmuito estimados.

Hoje, que os progressos ^a agricul-tura è da industria têm multiplicadoas substancias applicaveis ás variadaspreci soes' do homem, nem por isso acarne da ovelha teni deixado de repretar impotante papel na alimentação, eos tecidos, feitos com a sua lã de cons-tituir a parte prícípal do traje do hc-mem civilisado.

Por isso, a creação de carneiros riva-lisa Com a dó gado yaccum e cavallarcomo fonte de riqueza para os diverso;/povos, a exportação da lã é para os ha»bitantes dá Austrália e Buenos-Ayreso principal elemento da riqueza da-

qu elles paizes. :Embora seja inferior á da cabra, que

contentà-se dom ramos é folhas, náfalta de pasto, á rusticidade do car-neiro é notável, cresce e multiplica érfíterrenos qu.e não podem sustentar ca-vallos nem. bois; e por isso encontra-seem todas partes dó mundo, desde assolidões da África contrai até os dèser-itoagiaciaesáa Sibéria.;...-,. ! .. - .x

-^l%^^aèbaéíh^ítanhosos qtié tías várzeas, e a sua lã A.mais espessa e mais Comprida nas

Iterras frias que nas muito quentes ,jentretanto, produz naais nos paizestemperados òu quentes, onde os cor-

jdeirínhos não padecenEi frio.e havendocuidado de tosquial-o regularmente, o

'¦ carneiro merinq, cuja lã é mais es--

jtiiriada, dá se perfeitamente no nosso

TJieatro

(ANTIGO CDMMÇIÍI^PO)

AS DUAS OHPHlSTão poucas são as òccàsifles qúe' têr

depara de vêr em nossos .theatrós.üniã

jfestas ou commem-iraçoes religiosas : |clima éa degerierescencia da lã, que1.° Aos 10 de Moromo celebram o \n-\ lni versario da morte de Assein e Ussein.filhos de Ali e Fátima, e netos de Maho-

Corpo fiel dos caçadores das montanhas, e aarvorar o pavilhão regiq de Castella ede Leão, e ornar com o laço hespanholas barretinas dos soldados.

E Sua Mageètade concede-me essasinsigneshonras? interrompeu D. Paulono auge de alegria.

Ainda mais, continuou impassi-vel D. Antônio, S. Magestade conside-rando que até hoje, guiado por umadedicação sem limites e fidelidade in-violável tem o coronel sustentado aguerra pof sua conta e risco, dispen-dendo e compromettendo a sua fortunaem serviço de el-rei, Sua Magestaderepito, a cuja sabedoria nada escapa,julgou conveniente dar-lhe uma provade sua alta estima e muita considera-ção. Ordenou, portanto, que fosse postaimmediatamente á disposição do coro-nel a quantia de cem mil piastras, paracubrir em parte as dispesas já feitas, eautorisa-o a tomar das contribuições deguerra que o coronel impuzer ás cida-des que cahirem em seu poder a décima

parte, de que disporá á vontade. SuaMagestade, por intermédio dó vice-rei,manda* qne signifique ao coronel D.Paulo Pyncheira as provas de sua altaestima, e as disposições em que se achade não limitar à taes favores o me; ito

com que recompensará em próximo fu-

turo a tao illustre campeão dé seus di-

met. Desde o começo deste mez deMoromo principiam a_ repartir e<molas,e o governo dá férias para todos osempregados desde 5 até 10. E' a maiorfesta entre os mahometanos.

2.° Aos 29 de Sufor commemoram amelhora que Mahomet mostrou na suaultima doença, e qué denominam Akri-Charxãba (ultima quarta-feira). E'"fériado somente aos mahometanos.

3° Aos 12 de Ràbinlavol celebram 9anniversario da morte de MahomitFeriado somente aos mahometanas.

4.° Aos 13 de Rabiussani celebram oanniversario de Maiub Subani, e portodo esse m°z fazem guervins ou janta-res em sua honra. Feriado somenteaos mahometanr s. |

6.° Aos. 16, 17 é 18 de Rpjab fazemfesta de Ali, e o governo dá férias t aratodos os empregados nesses trez dias.

6.° Aos 13 e. 14 de Xaban fazem festade almas. Feriado somente aos maho-metanos.

7.a Jejuam por todo o mez de Razan!em memória do recolhimento qué Mãíhxmet tomava na caverna do monfé,Hara, e concluem este jejum ceie-brando Cudba nos primeiros tres diasde Xaval, em que ó governo dà fériasaos mahometanos.

8." Aos 9, 10, 11 é 12 de Ziléz celé-brám Bokrid, como a Paschóa dos ju-.-deus, e o governo dá férias somenteaos mahometanos.

Nao será fóra de proposiío notar

impertigando-se todo, posso agora con-sidèrar-me realmente um cabo deguerra?

Assim o quer Siia Magestade,respondeu friamente D. Antônio.

Ora adeus I exclamou com gestoameaçador o caudilho, Sua Magestadefez bem, por que juro que dè todosque hoje combatem por sua causa,serei o ultimo a depor as armas, ti-vesse embora de morrer.

Nunca em vida minha transigireicom os rebeldes, e,,por Christo, hei decumprir o meu juramento ! Ainda queo céo e a terra conspirassem contramim, quero que dentro de um séculoos netos destes homens, que hoje com-batemos,tremam ainda ao recordarem-se de meu nome.

E o feroz caudilho ergue-se profe-rindo esta imprecação; endireitava-setodo, atirava pára traz a cabeça e coiria mão nos copos da espada percorria aassembléa com um olhar de indiZivelsoberania e dé sèlvati ,a èriérgia.

Sem querer os assistentes sentiram-seabalados coiri aquellas másculas pala-vf as; um calafrio éíèctrico como qüepercorreu a assembléa, e súbito a salaem peso prorrompeü em gritos e excla-mações, e dentro em pouco o enthusiasmp.attingip ás proporções dos paro-xismos do delírio.

Fáceis são de árrebatar-se as nátüre s' V. • n, Bo„in rezas primitivas; esses homens* semi-

— Nesse caso, redarguio D. Paulo ¦* .»

o ardor dò sol tende a transformar em

péllo, combate-sè perfeitamente com aintroducção periódica deréproductoreáescolhidos, pertencentes a raça mãi,originaria dá Hespanha e com especia-lidade dá Serra Morena.

O valor da lá de ovelha é muito maiselevado queo do algodão, pôde chegarâ 800 réis por kilo. pelo que seine-lhante gênero dé exportação offerecegrande vantagem aos criadores dá ca-tingà e dó sertão, que precisam deproduetos que possam supportar ásgrandes despezas* de' transporte, queos impossibilitam de< trazer, para osmerca loa do littora! os legumes, quéàs; vezes têm com fartura e perdem-sepor falta de. compi adores..---íA^e-xportãçâo dela de carneiro'aindahSp^tomoornóJB-rázil a importância qüééfa.áfr desejarei è por isso fica con^fundMa!no&xÉttàppas com outros muitosgeãeros^ Ms33»B a rubrica produetos diversos: tpâávia; ã: província do Rio-Gi^ride* dí*, Sul Já contém graoídès re-baaihosí e principia a aproveitar aTlàr

|Lá, comof-aqui-*' as ovelhas produzemiduas-vezesxporannó, geralmèn-tédousSfirlhinhos de cadávez,¦& sendóernáadasvMÊm^mM^^*^^^^^?^

zam Maiub"Dòulah, que ora íérn "dez-sEmwsmmtsmaàsi

ia seislibrasi d«- lat, Q®e:»sW vèôdê! na•|'

I XX "II

I ¦!!! -^--.^ :.¦¦:.. ¦¦¦ -

selvagens, sentiam-se generosamenterecompensados pelas honras concedi"das ao seu chefe; orgulhavam-se de

possuil-o, e á seu influo testemunha-vam a alegria qúe experimentavam,isto é, com alaridos, gritosi espantosaceleuma.

Os próprios hespanhóes,. tomaramaté certo ponto parte naquella ruidosamanifestação ; pof instantes, a espe-rança, qüasi apagada em seus coraçõesdespertou-se tão vivaz como a prin-cipio, e acreditavam em um sucesso desuas armas, successo, porém, inipos-sivel.

Coiri effeito, no ponto q.ue haviamchegado as cousas, rião pássává dè umacto da louca temeridade a tentativaultima dos hespanhóes, cujo resultadoseria, prolongar, sein -necessidade" al-guma, uma guerra de extermínio entrehomens dá mésrria raça e irièsiná lin-

gua, guerra impia èsacriiegà, qüé, áocontrario, deveriam terminar, o maisdepressa possível, afina de póupar-sé aeffusão de sangue t> n&ó sahirém daAmerica ao peso da execração geraljexpulsos muito máispelo odicr dos eo-lorios dç que por üiri sentimento dê pá-triotismo è nacionalidade que estes nãocoühéèiáín ainda e nsopódiá existir èm-uma terra, qüé' desde ó séu descobri-mento, nunca fora livre.

Emilio Gagnèpain, espectador désinteressádo ná questão, potído-se de parte

criar, dáanriüálniérite dons coritòs de boá répir-eséntáção, qüéréis só pela lã, e cada anuo pódô du-plicar. Nõ Rio^Gránde há grandes re-banhos de 10 e 2Ò,000"carneirós, e ava|-liam-se em 72 milhões ós qué existemnas provincias de Büériós-Ayfes è San-ta Fé.

Porque razão os nossos sertanejosnão hão de imitar os habitantes da-

qüellas provincias-? O terreno qüè dá

para criar 1,000 cabeças de gado vae?cum sustenta 8,000 ovelhas e estas dãomaióf rendimento.

Constà-mé qüé rio sertão do Piaricóina Parahyba, há rebanhos de 6.00 e 80Ôovelhas. So farta, para se poder'aprorveitar a lã com muita vantagem, introTduzir naquellas fazendas alguns*repro-rdüctof es dè sàngme merinó, qüè, man-dados vir dó Rio Gfande do Sul,'nãcidevem óustár, coiri transporte, mais

que 10$000.Aqui mesmo èm Pernambuco vi no

engérihó iferdez ütn'febanho de" variá^centenas dé carneiros dá raça cruzada,cuja lã é múi susceptível dè sèr àprórveitada, è em vários lugares verdádei-ros merinos e carneiros inglezes da façaSoúíhDoivn, tão apreciada pelas suas

qualidades como gado de açougue.

Este lado da questão não é para serdesprezado. Um carneiro grande dáaté 1 1/2 arroba de carne, tão gostosae saudável co,nio a de boi, e que aquinoi Recife vende-se, por preços supe-riores ao daquella.

O aproveitamento da lã não apre-senta difficuldade., Quando a lã estámadura e prestes a cáhir, o que acon-tece no principio do verãp, cprta-se-ella com tesouras, o mais perto d^-couro que ê. possível, sem offendera este, e. ajunta-íie áividindo-a em

duas sortes,, a das costas e fianc.04.

que fôrma a primeira qualidade,, .e-.adas nádegas e, barriga q^üe. è inférioi^-4Á^ba^^*bs^á Javagem d!a lã; consérvànde-á ÍS"oü20 minutos n'água fervente páfa dtèf-reter todo o sebo adhererité áos cábèl-los, ô lavando-a ao depois em águacorrente.. - .

Nesta segunda lavagem^ bate-se a

lã em cima de pedras ou taboas., pafáíacilitár a sahida da água engordií-rada.

Repete-se duas vezes a operação da

lavagem, tanto n'agua fervente corno

n'agua fria ; deita-aè a lã a seccár no

sol e fica prompta para á venda,Em certos paizes, a lavagem da lã

te m 1 u gar aniés do tosqüiamento, m -

pregando-se decoada óü sabão pretopara tirar amatéria gofdürenta {não

pôde. porém ser tão perfeita como,

quando verifica-se ná íã depois de cor-

tada. -Cuidem portanto os nósâòs agricul

tores eCrèadof es de aproveitar aquellafonte de rendimerito de qué não se^lém-braram sinda; mandem cá- para o

Recife a lã dé seus Carneiros, lavadacomo acima indiquei, e o produeto davenda os ariimarâ a adqüiiiirem repro-duetores débóa raça pára trielhófáréma qualidade dá lã. Destes já existecrescido nu mero.étri vários engenhosdesta provincia, è ainda quando fosse

preciso mandar vir de! fórá carneirospertencentes ás raças mais estimadas,o Exm. Sr. ministro da agricultura,que tão solicito se ha mostrado ém pro-teger o adiamento agrícola e indus-trial desta terra, não se recusaria pofeefto a promover a vinda de taes r -

productores, e a sua distribuição peloscriadores dó centro da proviriéia.-

Jbiò Fernanües topÉs:

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os motivos de segurança pessoal, nãopôde entretanto conservar-se indiffe-rente aquella scena; quasi deixou-Séarrebatar péío enthusiasmo géfal, sinão fosse a presença dos dous officiaeshespanhóes, Causa primária dè tudo,inspirar-lhe uma apprehensâo secreta,que em vão teritóü tíòmbáter, irias qüé.apezar de todos os seus esforços, per-sistio com uma obstinação cada vezpara elle mais assustadora.

Posto que o moço francez estivessesentado bem á vista ao pé do secreta-rió de D. Paulo Pynchéirã, rio entaütonão pareciam ter reparado rièllé oshespanhóes, cujos olhos não se volta^ram uma Vez que fosse para o lado, entqüe sé achava Èüiilio. Èsáé fáeto,essa obstinação dos hespanhóes. em-fingir que riãob viam,x deu que pensaraó piritòf, qüe fázão nenhuma deraaquelles homens de assim pf Ócédefeãga.

Emilio ardia que termiriasse a con-ferencia para dirigif-sé áo capitèSD Of-^teja e pedir-lhe explicações de seme-ihanté iriódó dè tratál-ó, naõdo è^seque não só lhe parecia oflfeneivo, masquè denotava intenções pouco amistó-zas a seu respeito.

Quando aealmou o tumulto^ e D*Paulo ia-despédiivié dos etíviádos hes^-paiiEóès, D. Aritóiiiõ Zinqzárió deu ümpasso á frente-, e voltando^se pára o,chefe iridio, que àté alli ficara impassi*vòl -e mudo, escutando e observancfôró

| quanto e& passava* sem? eüvolver-t &ein eotisav algumax •¦"! xx x

-^- Mariíátin nádâ tétrs a; diz€*áóígfândé: chefe-•pálli^*'fpéVê,'itótoTü^Ih''èt'-

Sim, respondeu o araucaMõ-;tè-nho a dizel^lhõ1 ó: seguinte í Márilatüué üjQÉ Apo^lméripódérõSó dos Aueás,

| üíil guéfííeírbs- èJeéâêm*áõ séu appell<>;"leém¦ toãtfõ íéFfitór-iô dos*Pttel^ióseHuilichos seu quiposè obedecido ; MaA-rilaun fespèlta muito- ó- chefe^daáxêá-iras palíidasi e- está - piènappto acombai-'téf conóí osxguerreÍT?o"s dellé pafar obTi-Igar a entrar no- 4evW'0S' filhos. iVáris^íviadòs doToqui dos-braricos j-quinben1tos éSfâllèiíos httiliehos' firãó' pôr-sè-âs ofdehif-dé Pyncheifav qüandonèilè!quizérfx põift õ Pytíchéira sempre-foiamigo dos Ancas, que o consideramcomo um filho de» sua, nação^; Tenhodito. Fallei bem, homens poderosos?

Agradeço ot eu generoso pffe.re-cimentOf chefe, xcespqndeu: D. ^aulpi.Sfte bravosus tens guerreirqs^ha mnitòqüe ultrapassou os limites de teu, tertritorio a tua .reputação de sabedoria e

devedeixar pàssài* sem éápecíál reparo as

qüe sè ãpfesèritárii. Tál sücçisdé a&qfacom as Duas orphãs, dfama que oecupaá sCèrià no S. Eúiz.

Nâo é alli umá novidade èstà péça^Já eiri principios do annó passado foiella fepreseütáda, e com manifesta .aceitação e agrado do publico. Parti-cipando, para bem dizer, das cqndi-ções que caracterísam as duá^ escçdás,a rómáritica e a realista, tém ein siabundantes elementos para attrahir osapreciadores de um e outro" gèriéró,aos quaes todos agrada, pfendéri.do-lhes a attenção com uma trama bemdelineada e enfeitada de situações des-criptas wm verdade e cheias de inte-resse.

Dahi a carreira que teve então à

peç'a; . ¦',.'..'";\'-:-^r',' çSÂgofS/ pòréiri, qüé voltou élla â

sceria çom àígümás modificações, riadistribuição dè süás pèrspüàgen^, a.reprise dás duas orphãs, bérij, aq cotítrá-rio do que quasi sempre süccede emcásós táés, adquiriu nqYos éléíneritçspâfa agradai*.

Com éfféito, não é mditóVcòmmumassistif-sé em riossos thèatrós" ao de-séinpenho de uma peba ém què os ár-tístás se mos trem

"tão mtef èssados e

cuidadosos na igualdade' èVcondüzi-mento de seus papeis, q^üalqüèf quèse já a importância destes.

Nó drama ás Duas Orphãs não são

poucas aâ personagens qüe se desta-cám pelo séu yigòf üó" grupo quefpririam aj lado dás düa^ protoge-nistas, é nos Srs.: Dias Braga, Mé-.deíróS, íaivâ, Vellüti e! Bàísémáóèücontrapí excellentes aüxiliárés. ^^^bretúdo nós dóüs primeiros, as aòtrí-zés Ismeriíá é Appoíldniai âffquábs^órsüa v-éz lutam ambas no bello realce

que dáóà sèüs papètâ, a^nelíá desemí-

Luiza. x ¦¦':!Mais dramático o papel dé Hénri-

qüètav ria Srá. ísirièriía' encontra èllefeliz interpretação, é pof vezes bem

acertados raptos artisticòs, qüeL jüsti-ficam ó conceito qnà ella tèrri gran-geado ém sua longa cáf feiva.

Não é, porém, mettos difficií é inte»ressante, riem ócCüpá plano inferior, xfembof á mais mimoso e delicado seja,o! papel da cega, desempenhado péláSrá. Appolpnia. Póde-se méámo, ;sèminjustiça de apreciação» cónsidèfar bsdoüs papeis cté qüilátè igual: são ain- xbos duas jóias dé subido yálór, dóüsdiamantes dignos dé lapidar ios dé pri-meira ordéni.

O desempíéi^vX^i^^iüportanteparte foi nas primitivas. -3Pepresentei-

ções,, $5QpfifldP é. 85a. Jjoaiapaf^^ipifpela necessidade^ qü|Q. a empreza teve

então de distribuir-íhe aquellê_ papel,em falta de quem melhor o ilitéfpfe-tasse. Hoje, porém, rião se pôde sem

grave injustiça, raesjop;sem acintosa

parcialidade, trazer para confronto no-

dèsèrripenhó desse papel a lembf^ado qüé délfé fez aquella artista.

Quando a Sr^. Luv.ipi\ represe,9loí|esse, papel, já peío seu oi,irtq tiçoç^ú*,

^rtiatico, 44 porque a,- Sía.; xbygêri^estava ^í^ftamente iiepreseníiánílqv o,

qutro, e sobretudo ppiqu,? ,niaiK nãf>(

podia, apezar de toda a sua. bo^-yí^tja.de> f«z delle um pap,el. Sf>Ç|^^4P*fez-da interessaínte pe^fp^gle^xünpyi,fign,ra,de aègundq Rl^nor Ç®$f. $h.éque foi aceito, com.q; ,M :^xfe"fr^gepu para ^quella aç^z os gpg^^ueontãp obteve.. , ¦ '¦¦

A Sra. Luvini apenas p^o.çp.pi^q-r

§m

";''-:;'.ilT

¦ Xxl

1

Wm

-

coragem ;utíi ao serviço dé Süá má-

gestade ha de ser o soecorro que íneòffereces. Permittám-me àgofa os ca-Valheiros, qüe lhes offereça hpspitali-dade; devem estar fatigááós depois deiáo Longa viagem,; e necessitam derepouso; venham commigo. x.

— Perdão, coronel, disse o oâ^cial

calado • ántès dè sahir destaquero eu tambem, sé o coróírél me per-mitte, dar conta dè üma missão1 b;üéme foi incumbida5.

D: Páufo mostfòü-se contrariado,! mas soube cónfier-sé.

Não seria iriélhoT, capitão, fes-Spbndéü Cani affabilitfádé, déjhéaf pai*outra oceasião a communicação, qüe!me têrirdé fazer? ¦

E porque não será já, cofónéRréSxipandeü ó poftügüeá'; o momento pa-réce-mé sobrádáméritè óppóftú-rioi e olugar ém qué eétámos, dós riíaisi áp"ôr-

priàlòs. E, demais, riãó ácabã:á^ófá:áqür mèsmó, o cbroriel dè tratar de

qúèstõek íiüpõf tíéntissimás^ V! —- E' verdade; iííás ]&féée-mefqü%*já muito dèmbi?ôu-s© á audiência; pró-ióngóü-se aíéifi dós limites ordinário^O^cápítãó1 dó inésmó modo qüé üó^,deve sentir necéssidadó de algumásihõi4í,s: dè repòüàó;

Entáb com-qüè, Sr., rião quèf óüvif-inè"? rédáii^üíó' cóíiif tòàWèr sétfèní-dádè p omóial,%'aèÈ ííáò; digb iSâóí ápféssoü-sè emrespondei D!. #âtílo; nào confunáà àscoüsás," peço-lhe, caépitãó¦'¦; ifãó1 iritèr-pretê^mal ás niirihas^ pálavrási Nãúfaòp mais dó qüé uma observação tóda;em interesse1 séu ^e nada mais, Sr.

~-~ Si é - cómó diz, cavalheiro, pèf-.mittá-mè qüè agràdéóétídoi tãmáribá

portuguez, quê adé alli se conservava 1 cáfteziá,: nãcr ácèite~ o ^rítçiósòx ófféré-

cimento quemôfaz^e se^ma^^^c^çaM

passo a desempenhar 'a

^üí^missãPí.D. Pa,ulo> deitow nrn, ojh^r _ ft»5tiyóf

para q-^tox, e respondeu cq;Çir ^i^VfjjxrepugnaiJiCia: ! ... x_

—, EoiSyMlf,. sisnhor,.járq^ió^xig^ç;IcaxvalheirOjS, açcrescentonr dri^girijdórseriaos. outros estrangeiros,, pésp-lhjgs al-

jgunsc momentos de espei;a;.:sqüi fe^içado a ouvir o, que tão ariàg^temente'deseja

dizer-me es^ cayalh^rp ',ç mas!estou certo que. nã,a me, demoçajá ^U%muáto temPó* -->x - -

| ,_çí-: Só alg-uus miqqto^. _v; ¦ . ,¦-rr Bois bem; sou toàjO;%«^id^is,E o caudilho, muito ab,qrr^çidp teçt.

nour a se^tár-se,*.copxqí^á^tí^Viessetodo o. po§siyel p^ra.mqsitíaç-^e pdiffe-rentes, qualquer obsef YadQrnqíiàTia queD.. JPattió estava intimamente cqnjça-ria^issimú*. - x.;..,'^ ¦_ \ V;5; --.,. .->. V

; .p/ft^pçez, qu^a.i^ ajdi nao^a vira qiie,lhe, fqss^, pessoal nq qu,e se ^9,8.^8^. re

paxou agora nesta^ eir^instã^ciài eângi^do inteira indifferèn^ réidob.rp.11de, ajttgnçãOjimçiondo silencio aqseqreTtario de D.. Paulo, queL tafvez ávi|adq

pel,o amq, queria |iaqaeíj.ej,mpmé;^travar conversa com omqçó, para quemnem se dignava olhapj çm^iía^o.^iijQiip. copferencia. *

^siuirepelÍido,p;^: ^li^qscaíiw)denç^oviiq mutismoi que atéxaüi o. 4|s-tingnirá.

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rçTtypjfí

Ô &ltôBÒ.~ 31: cie eXaneíro de l 'Sf

fmètteu o papel; e, attendendo-se àscon' «quelles aquém interesses témporaes j torias e conciliadoras que raramente [conseguiu e*pellir essas doutrinada Eagenlbeiro jíànoel.

Thimoteo daÍ^^^^^dições mi<_ l_'n__.,_m „,„_«_«,.. _i«ii__ tenham M<r__n ,u-_¦_.___.___. U_.._J1 '^J__^-„s^*__ o ^r,^i.Ã ,_,. Costa.--Completeo sello. . -.--*.".•_! ™? de Pedro V, 5*10g , a ban taoasaaa rq^e».^n^««M^ :^.,^dições que lh'o fizeram confiar, delia tenham cegado.é que fôra licito talvez dizer com be- 0 mundo inteiro quer conhecer osnignidade o/ae podia represental-o sem pontos em litígio ; quer ouvir fallar eque por isso perigasse a representação i ver agir os adversários.do apreciado drama. A historitpreciado.Agora, porém, esse papel está sendo

desempenhado por uma atriz de su-perior talento, a qual -tira a persona-gem que representa da posição inferiorem que fôra collocada e exhibe-á bri-lhantemente no primeiro plano doquadro, revelando ao espectador quesão duas ãs principaes figuras," é for-çando-o a repartir com igualdade entreambos a sua attenção.

Desde a sua entrada no primeiroacto a Sra<4ppollonia revela-se a artis-ta em que ninguém pôde desconhecer aSuperioridade do talento. Não é única-mente na fixidez do olhar, na bem ap*parentada cegueira, que mostra a suahabilidade, não: é naquelle constantetactear, peculiar aos cegos, não só dochão em que piza, mas dos objectos emque toca, domoyela que se apoia, comopara vçr-lhe a fórma, da roupa que con-chfjga ao corpo, e do seu próprio corpo;é naquelle constan te trabalho das mãos* do ouvido, applicação de que ellanao se esquece nunca, de que nao dis-crepa um momento só, em todo o longofcorrer da acção; é nessa igualdadeartística que está a prova do cuidado«om que estudou o papel e o bem aca-liado do seu trabalho.

Depois, em toda a representação,não tem ella uma inflexão falsa, quernos fugaces lampejos de esperança,quer nos qúeixumes resignados de suamá sorte, jà na revolta impotente con-tra os raàps tratos de que é victima, jánas expansões da alegria.

O jogo de scena, limitado, é verdade,de accordo com a sua enfermidade,mas por isso mesmo mais difficil, éainda um resultado de intelligente es-tudo. __ssim a queda na segunda en-trada do primeiro acto e as violênciasdo 6.° quadro sao imitados com extre-ma verdade.

E' deste modo que a talentosa ar»-tista, tratando de todas essas minu"uencias com cuidado louvável, comamoroso carinho, aperfeiçoando-as, im-primindo-lhes a côr apropriada, dis-tribuindointelligentemente, com acer»to e consciência do que faz, os taus ecKros-escuros da personagem, chegaao resultado de realizar o intento doautor da peça, justificando o titulo queelle lhe deu—As Duas Orphãs.

•—Se não bastassem jà as tantas ou-trás creações, com) a Margarida doFausto, Leonor da Morgadinha, Maria¦dos Prantos e risos, Cecilia do Guarany,abi estava agora o papel de Luiza, uma

""Verdadeira creação, para que o talento<da intelligente artista brazileira nãofosse injusta e acintosamente equipa-rado, em acrimoniosa apreciação, comvulgares instinctos!

A Sra. Appolloniacontribue, pois,grandemente, particularmente, para.o êxito que estão tendo no S. Luiz asrepresentações daquelle drama, querepetimos, ao contrario do que ordina-riamente suecede nas peças que vol-tão â scena depois de esgotada aprimeira serie de suas exhibições, temagora novos elementos para agradar.

A empreza esmerou-se na execução,os artistas capricham por sua parte,sem excepções, para desempenhar omelhor que lhes é possivel cada um oseu papel, e d'ahi a harmonia e afina-ção que se nota no conjuneto da repre.sentação do drama.

ScienciasConflictos da sciencia

relisiãoeom a

POR J. W. DRAPRR, PROFESSOU DA.UNIVERSIDADE DE NEW-YORK

PREFACIO

Quem conhece a situação intellec-tual das classes .Ilustradas da Europa

e da America, não ignora que ellas seafastam de mais em mais das crençasrdiigiosas estabelecidas, e que, se pou-«os são os indivíduos que se aceusamdevergentes , massas consideráveisoperam a scisão, em silencio e emsegredo.

historia da sciencia, não é sim-plesmente â historia das suesdescobe?-tas. E' mais ainda, a do òonflicto exis-tente entre Bfsas duas potências^—deuma parte a força expansiva da intel-ligencia humana, de outra a compres-são exercida pela fé tradicional e pelosinteresses humanos.

Ninguém ainda tratou da matérianeste ponto de vista, e ê portanto nesteponto de vista que ella se apresentacomo um acontecimento actual, e omais importante dos acontecimentos.

Não ha ainda muitos annos, era re-putado político e prudente abster-se datoda a allusão a esta controvérsia e,tanto quanto fosse possivel, , deixai-obscura. A tranquillidade pübiíca li-ga-se por tal fórma á estabilidade das;Crenças religiosas,quê seria com-efíeitosem excusà abalar inconsideradamenteos seus alicerces. .

Mas si a fé ó por sua natureza im-mutável, a sciencia é também pornatureza progressiva, e è preciso pre-ver o caso em que uma divergeúciaentre ambas, impossivel de oceultar,venha a rebentar.

E' pois do dever daquelles, cuja vidainteira tem sido Consagrada ao estudode uma e de outra, expor suas vistasindividuaes com modéstia, mas comfirmeza; comparar as razOss calma,imparcial e philosophicamente. A his-toria das nações mostra-nos que, semeste trabalho preparatório, a sociedadeexpõe-se a terriveis e longas desgra-ças. -

Qnando a velha religião mVtholo-gica da Europa suc-c imbio sob o pesoda aua inanüão, ninguém ignora queimperadores e philosophos nada fize^rão para gaiar a opinião dos seus con-temporaneos. Abandonaram os nego-cios religiosos ao acaso dos aconteci-mentos e esses negócios Cahiram nasmãos de eunUCos, de escravos e depadres ignorantes ou furiosos.

As .trevas intellectuaes que então sederramaram pela Europa, começãohoje a dissipar-se. A aurora de um bri-lhante dia começa a raiar. A sociedadeinvoca a luz para ver emfim a estradaem que caminha, apercebendo-se cia-ramente do abandono que fez dos queseguiam sobre o Occeano, para correrem mar desconhecido á conquista dacivilisação.

Posto que ninguém mais do qüé euesteja profundamente penetrado des-tas idéas, todavia não teria ousado es-crever este livro senão fosse elle ofrueto de longas meditações. Animou-mea isso, o acolhimento feito â minhaHistoria do Desenvolvimento Intellectualdà ÈUfòpa. Além de um grande nu-mero de edicções na America e na In-

glaterra, foi ella traduzida em fran-ces, ailemão, russo, polaco, servio,etc, e por toda a parte recebida comfavor.

Colleôcionando os materiaes dos vo-lumes que publiquei sob o titulo deHistoria da guerra civil da America, ap-

prendi a comparar os termos oppostos,a reconciliar os extremos-. À approva-ção que o povo americano, testemu-nha dos acontecimentos, deu a essalaboriosa obra, augmenta ainda a mi-nha confiança. Cultivei igualmente assciencias naturaes, tendo publicadosobre esta matéria numerosas memo-rias. E' talvez nestes estudos, sobre-tudo no ultimo, que se adquire o maiorhabito e amor da imparcialidade» ;

A sciencia alimentâ-sè áo desejo deconhecer a verdade, de servir aosn issos semelhantes, e quando lhe con-sagramos nossas forças, gozamos, natarde da vida, a felicidade dos úteisesforços.

Coniquanto eu tenha cuidadosa-mente composto esta obra, nao ignorocomtudo quanto a execução ficouabaixo do assumpto. Paratratal-o deuma maneira satisiàctoria seria pre-ciso possuir plenamente ás scienciashistóricas, theologitías e politicas; erapreciso que cada pagina deste livroestivesse recheada de factos e trás-bordasse de vida. Mas lembrei-me que

lhe faltaram».Muito feliz ter ia eri/io a ôiviíisação

Moderna,.se a igreja romana tivesseseguido esta sabia condueta t. t ¦;_.,,.

E' pois desta ultima igreja que qüe-

Europa, e presentemente, o concilio do - uoS^,1^ordo^ng^nheíra Maáoelj Misericórdia '500»7

™ rrò>lbiméntoiõ ouviu de confissão e casou-o sem_reVaticano anathematisoü-as formal e Barreto Góes.-^Compareça na seccão de Santa Thereza 200*1; à Sociedade;pugnancia: lhas quando pmoriDunau

remos fallar quando referirmò-nos ao

solemnemente» _ -•If ífesfca época veio o estudo da astro-nomia, daLgeographia ç _de outrassciencias,ensinar a conhecer a posição

_nos achávamos ainda nosprimeiros en-O movimento ê tão forte, tão irresis-, saios de uma ordem de trabalhos litte_

tivel, que nílo é mais possivel detel-o. |rapio3^^ necessidades do seeulo-> despreso a injuria ou a violência|vao fazep naaoeTi e que este meu tra.

balho seria apenas um simples pre-Chegados â véspera de uma

s.eria^m sem efficacia.Aproxima-se a época em que deverão lfacj0

X

arealisar-se os eff.itos políticos da revoJlução religiosa.

. O espirito ecclesiastico, jà foi banidodos conselhos dos governos ; e o ardormilitar empregado no serviço da fé, sóexiste como recordação, cuja memóriaunicamente perpetuarão os mármoresque faliam dos cavalleiros crusados.

Que uma crise está próxima e amea-

çadora, é o que assa» denuncia a atti-tude das grajudâS nações para com opapado, o qual representa as idéas eas aspirações de cerca de dous terçosda pop.ulação da Europa e pede a su-prefacia politica, como sendo o coro-l>rio da sua missão divina, e a voltaàs instituições da idade média, decla-Tando se irreconciliavel comácivilisação moderna. '

O antagonismo de que somos teste-munhas, ó a continuação de uma luta

que teve começo no dia em que o chris-tianismo tornou-se potência politica.Desde esse momento a religião e a sei-

encia acham-se em presença. Uma re-velação divina éxclue naturalmente a'

contradição. Ainda mais, exclue o pro-gresso das idéas*

"e tudo quanto emanada expòntaüeidade humana. 'Más naoha duvidar, as nod.aá opiniões sobretodáífW cousa1. sáü *Màscèptivéib ^dé"

mudar e de se esclarecerem pelas des-

cobertas da sciencia.S.érà possivel exagerar aintpòítàücià

de um conflicto no qual todo o homem

que pensa é obrigado a tomar parte ?

Em matéria tão grave como religiosa

não ha quem não deseje ardentementeencontt-ar a verdade , exceptuados

grande revolução intellectual, as lei-turas frivolas vão ser substituídas poruma littêratura austera e grave á qualos interesses da igreja em perigo com-municarão a força e a paixão.

Propuz-me unicamente expor deumamaneiraimparcial e clara as vistase os actos dos dous partidos em pre-sença. Identifiquei-me com elles afimde melhor penetrar as suas razões,mas tornei-me extranho ao debatepara não comprometter a minha im-parcialidade.

Espera pois, que aquelles que foremlevados a criticar este livro se lembra-rão, que eu não sou o advogado, massimplesmente o relator das opiniões.Segui em cada capitulo a ordem se-guinte: primeiro, a opinião orthodoxa,depois a opinião contraria.

Tratando por este modo da matéria,em pouco tive a intervençã) das opi-niões mixtas no debate. Qualquer quepossa ser o valor dellas, em conflictodesta natureza, nao sao os partidosmoderados que se deve estudar, massim os partidos extremos, por que sãoestes que preparam os acontecimentos.

Por esta razão, pouco terei a dizerdas duas grandes confissões christães,protestante e grega. A ultima sobre-tudo nunca se collocoucomo adversariada sciencia ; ao contrario sempre aco-lheu-a bem e mostrou respeito pelaverdade, partisse-ella de onde partisse.Todas as vezes que as descobertas da

sciencia pareciam ir de encontro àosdogmas revelados,ella silenciosementeesperava do tempo explicações satisfac-

christianismo; em primeiro lugar por-que os seus adherentes compõe á maiorparte dos clirístáos; depois porque

ella. que mais longe leva as suas exi-gencias, e emfim porque tem procu-rado fazel-as tfiümpnar pelo appoiodô poder civil,

Jamais igreja protestante algumaoecupou posição tão alta» iiôrh gosóüde iüâuemàià política tão extensa. Pelocontrario, quasi sempre estas igrejastem repellido o principio da violênciae as suas querellas com raras excep*

ções, nunca passaram do iheoioijióum

Quanto á sciencia-, nünêa líle veio àidéa dè éòntratat ailiança com o po-der civil,

Nunca procurou semear o odio entreos homens, nem assolar a sociedade:Nunca eondémhou ninguém á torturaflaoral ou physica.e muito menos.ámorte, #ara a defesa dé suas idéias.Está "pura de crueldades e (lè crimes ;emqúanto que ao Vaticano, :basta no-mear-se a Inquisição. — As mãos qnese elevão para o Deus de misericórdiaestão ainda rubras de sangue!

Existem duas maneiras de escrevera historia:—a artística e a scientifica-.A primeira, parte da supposiçáo qüèos homens cream Oá ãõontecimentos ;consequentemente torna um persona-gem eminente, pinta-o de cores phan •

tasticas e mascara -o úófiioiieróe de ro-mance. À. segunda, pelo contrario, crêque as cousas humanas são um enca-deamento, no qual um facto origida-se necessariamente de- outro que pro-duz forçosamente outro facto, de sorte

que os homens nao fazem os aconte--cim3ntost mas sim os acontecimentosfazem os homens. A primeira, é origemde composições agradáveis, mas cujofundo nao j.assa de um romance. Asegunda, é austera, algumas vezesmesmo desagradável, porque faz-nossentir que vivemos sob o império dalei.ao qual não podemos subtraiamos.Eui matéria tão grave, qual aquellaâ que é consagrada esta obra, está en-tendido que não poderíamos adoptara maneira romanesca e popular.

0 autor deve, sem Cessai, têr ôs olhosfixados sobre essa cadèa de effeitos ecausas que é a historia completa, devendo desvial-os com d.sdem desses

phantasmas de pontífices, de homensde estado e reis que não passam deimpostoree.

Para convencertilo-nos da falsidade domethodo artístico em matéria de histo-ria, basta consultarmos a nossa própriaexperiência». Quantas veáes os nossosmais íntimos amigos se illudem sobreos verdadeiros motivos das nossasacções! Si isto aeonteee eom o qúe se

passa â nossos olhos, como poderíamospenetrar nos sentimentos e pensamen-tos de homens que viveram em centrodifferente do nosso e que ja mais co-nhecemos 1

Paíâ à crdem das.materias guiei-mepela Confissão de Fé do ultimo conci"lio do Vaticano, pela marcha dos acon-tecimentos históricos. O leitor notará,com interesse-, qúé õã pontos em liti-

gio se nos apresentam como ou tr'orase apresentavam aos velhos philoso-phos da Grécia. As questões são sempre as mesmas. 0 que é Deus. O queé a alma? O que é o mundo? Existe ocritério da verdade? E o leitor reflec-tido perguntará: serão melhores asnossas soluções destes problemas doque as dos antigos ?

Eis pois, t à ordem seguida nestaobra ;

Em primeiro lugar, chamo a atten-ção sobre a origem da sciencia mo-derna, que distingo da antiga, Comopartiüdo da experiência e da certeza;em lugar de pensamento púró, e rüositro que ella teve Origem nas conquis-tas macedonicas que fundaram a Eü-ropa e a Ásia, apoiando o meu as-yerto com uma curta narração dessasconquistas e uma descripção summa-ria do Musêo de Alexandria.

Lembro depois a origem conheci-dissima do christianismo e mostro-oadiantando-se gradualmente para 0poder imperial, incorporando-se comareligião do Império Romano e trans-formando-se, confundindo-se no pa-ganismo. E' n'este momento, que com-preheudendo claramente a sua in-compatibilidade com o livre pensa-mento, elle supprime as escolas deAlexandria, vendo-se a isso forçadopelas necessidades da sua nova posiçãopolitica.

A situação dos partidos assim esta-.elecida, narro a historia da primeiraluta, a primeira Reforma ou Reforma dosul. A disputa contendia sobre a na-tureza de Deus.

Ella comprehende a apparição domahametismo. O seu resultado foi asuecessão de uma grande parte da Ásia,dá África, das cidades históricas deJerusalém, de Alexan iria, de Cartha-go, e o estabelecimento do dogma daunidade de Deus em mais da metadedos paizes que haviam formado o im-perio romano.

Este acontecimento politico foi se-guido da restauração das sciencias, dorestabelecimento dos collegios, dasescolas, das bibliothecas em -todas asprovincias submettidas à dominaçãoárabe. -

Estes conquistadores, Cujo desenvol-vimento intellectual foi rápido, repel-lirãm a" idéaânthropomorphica da na-tureza de Deus para admittirem umamais philosophica e mais semelhanteá que se tinha produzido na índia.Deu isto lugar a uma nova luta con-cernente á natureza da alma. •Cóm onome de Averroismo appareceram astfieorias da Emanação e da Absorpção,em fins da idade, media. A inquisição

dé contabilidade i

|»f ãnisterio da guerra

da terra» sua fórma e relações coin 8systema geral do mundor A religião,que repousava sobre a interpretaçãodas Escripturas, queria ànè ò ádâsój^lobo fosse o: centro e a mais impor-tante parte do universo. Um conflictom .nifestou-se, no qual Q-alilêo eomba-teu pela sciéüéi;. 5, á igreja foi Vencida.Seguio-se uma controvérsia sobre aidade da terra, que até então suppu»^nha-se não contar ..mais -de seis milannos de existência. a ígrega foi aindavencida?

À. luz da historia e das sciencias ti-hhá-se derramado gradualmente -naSufòpa. No sexto século o prestigiodo christianismo romano achava-semuito amesquinhado pelos revezes in-teílectuaes que tinHa soffrido é pelasuá situação moral e politica;

À maior parte dós crentes compre-heüdià qüe a religião nâo era respon-savel pela falsa situação em que a col-locaram, e que a sua antiga alliançacom o paganismo do império era acausa real desta desgraça; evidente-mente o único remédio era voltaremas cousas à sua origem, à sua purezaprimitiva* Assim foi que nasceu oquarto conflicto conhecido so"B o nomede Reforma. A segunda Reforma ou aReforma do Norte.

A forma particular deste, fòi umdefeate sobre o critério da verdade,uns querendo que elle existisse naigreja, e outros na biblia. Esta questãoprevaleceu á dos direitos da raáâo e daliberdade intellectual do homem. Luthérô quéWàchavá na frente da ba-talha, ficou vencedor e, quando a lutaterminou, todo o norte da Europa per-deu-se para o christianismo romano.

O quinto conflicto pertence à nossaépoca. Trata-se de saber quem preside ao governo do mundOi Será umaintervenção divina, incessante ? Seráuma lei immutavel e primordial ?

O movimento intellectual na chris-tandade chegou justamente ao pontoa que tinha attingido entre os árabesno décimo e décimo primeiro seeulo, eas doutrinas que então elles discutiamapresentam-se de novo ao nosso exame:são ellas a evolução, a creação e o de-senvoívimento»

Apresentando-as debaixo destes trêsnomes geraes, eu penso que pode-seabarcar todos os pontos da nossa gran-de controvérsia. Grupados debaixodestas três desiguaçôes sümmarias, etratados em três capítulos distinetos,velas-hemos em suas relações e seguil-as-hemos em sua ordem chronologica.

Procurei observar o mais possivelesta ordem e acerescentei os capítulossobre:

- 0 qúe tem feito o christianismo la-tino ou catholicismo para a civilisaçãomoderna.

O que tem feito a Sciencia para estamesma civilisação.

À attitude tomada pela igreja romã-na no presente conflicto, attitude defi-nida pelo ultimo concilio do Vaticano.

A attenção dos investigadores daverdade foi por tal sorte absorvida

pelos pormenores das controvérsias

particulares, que a luta secular, a cujahistoria são consagradas estas pagi-nas, é geralmente pouco conhecida.

Esforcei-me sempre em ser imparcial,em fallar com respeito dos partidosmilitantes, mas jamais deixei de serflePâ verdade. *

Apresento pois* o meu livro, comconfiança, ao exame dos leitores re-flectidos.

Traduzido porJ. C. de Miranda.

__f___g____________è_-___^_é_______i____

Amante da Instrucção 230$; á mesma l pediu ós últimos sactò^tof'/Jífan®flsociedade, pira augmento do dote de j gou-lh'os dizendo quesólhes^ariasBüma orphã, 500$; ao Patrimônio dà Ir»

don cedeü-se licença i.. ,De três mezes, concedida pela presi»

dencia da provincia do Ceará, 'ao ca-dete addido ao 15° batalhão de infan-taria Autonio Moreira Cjinha Meirelles?para tratar de sua saude.

De igual tempo, que a presidênciada provincia da Parahyba, conformeparticipou em officio n. 1, (de â do cor-;Fetitê, "éodcédéfa ào capitão do l70batalhão de infantaria, commandantedo c-ontingente do mesmo batalhão alliem serviço, Elidio Ferreira da Silveira,para tratar de sua saúde nesta côrteé-f-Deu-se ôonheçi_qefl.to .á menciona-da presidência; deciarando-se-lne quenesta data se expede ordem, afim deeüé seia nomeado outro capitão para oálludiâo commando.

De 30 dias, concedida pela citadapresidência da Parahyba ao Io cadetedo Io batalhão de infantaria, addido âcompanhia da mesma arma daquellaprovincia, Francisco Camillo de Hol-landa," afim de tratar também de suasaüdê.

De dous niézes, concedida pela pre -sidencia dà provincia do.Rio Grandedo êiil, ãõà aife.es João íguado AlvesTeixeira e Hyppolito Rodrigues Cas-siano, este do 18° batalhão de infan-faria; e aquelle do 3o regimento de ca-vallaria ligeira; para tratarem de suasaude na mesma provincia.

De 15 dias ao soldado do batalhãode infantaria José Antônio dos Santos,para ir á provincia de S. Pedro buscarsua mulher»

Ohronica DiáriaAlai as a expedir.—Pelo paquete

Halley o correio expedirá malas hojepara Montevidéo, Buenos-Ayres e Mat-to-Grosso, recebendo correspondonciaaté às 2 horas da tarde.

Câmara dos Srs. Depntados.—Foram hontem reconhecidos deputadospela província do Maranhão os Srs: Gomes de Castro, Heraclito Graça, Maia.Dias Carneiro, Barão de Penalva eFranco de Sá.

A requerimento do Sr. DomingosPeixoto foi dispensado o interstício dè48 horas para 24< afim de votar-seamanhã o parecer da 3." cqmmissão deinquérito relativo ás eleições da pro-vincia de Minas-Geraes.

mandade do Rosário e S. B-uedicto,IOOg; a 50 viüV^S pobres 20g; a cadatimaja seus afilhados Joáo, AülDai,filhos do 1.° testementeíro 1:000? acada uni, Q"2 s<5 Poderão disporquando tiverem completado quarentaaúdos* a tfada üm do., filhos domesmo, 500j; a seus afilhados Rar-nardino, filho da Domingos José Bar-rozo Pereira, 200$ ; José, filho de Ma-noel linhares, - 200$; Elvira, filha deFrancisco Autonio Ratóalho, 200$/, El-vira, filha de João de Souza Rosas,200$; e mais 1C0$ a cada um daquellesque vier a ter depois da data do testa-ménto neste Império, é em Portugal,j_(j$ ; a D. Rita Amélia do Amaral, 500$;a seu amigo" tíáríod Gaspar dà í#lva,500$ ; a seu- irmão Manoel, residenteem Portugal, a sua legitirat. maternae ã00$, a.seusirjnãos padre Josó, Joa-qúim e Maria, 200$ a cada um . a séuSobrinho Bernardino, filho de Maria,200$; a cada um d>s outros filhos,100$; a Antônio Moreira Cabral, 400$;a Manoel Alves de Souza Leite, 200$ ;a sua prima Maria, do roçado, casadacom __a_tt_ar, S0$; a Qliyjo, filho deFrancisco da Mariána, 30$ ; ã Julia,'fllha de Maria Machado de Casconha,200). ; a êantá Oasa da Misericórdiado Porto, 200$; a igreja dê S.» Pedrode Sobreira da freguezia de seu nasci-mente, 300$; para fundação do cerni •terio na mesma freguezia, 300$ ; paracompra de um iérretíd e construcçãode úma escola publica, na mesma ire-guezia, 300$; e para as pessoas neceâ-soadas da mesma freguezia, 200$;sendo os legados de Portugal em moedaforte e todos livres de impostos' queas ultimas quatro verbas serão distri-buidas por uma commissao compostade seu .pai Manoel da Cunha Leão, ena süa falta o seu irmão mais velho,do abbade da freguezia e de um mem-bro da junta da parochia, sendo mortoseu pai. o legado para escala será ele-vado à 1:000$, e se esta jà estiver edi-ficada ficará de nenhum effeito, e quea legitima do mesmo seu pai reverteráparst seu irmão Manoel.

Instituiu herdeiros de terea a seusirmãos Pompeu, Francisco, Felix éAlberto

elle àbjarasse a maçonaria. Não querendo o moribundo fazer a retractaçãopedida, retirou-se o vigário, tendo re--'"•-ido ás supplicas do infeliz, da fa-miíiaè do, amigo,-. Afinal succumbioo homem afcrãtíaáo eom üál cruv-iuxo.

« No dia seg*uinte quando se tratoudo enterro o padre* negou-se á enc<^n*'mendacão do morto e mandando cria-mar o guarda do cemitério ordenou-ineque enterrasse o corpo no lugar reser-vado aos suicidas e~pagãos.

« O guarda respondeu-lhe que nãoerá empregado dà igreja* e sim dacâmara municipal e qüé portanto sOcumpriria as ordens do presidente aacâmara.

« A' tarde effectuoü-se o enterro quefoi acompanhado por quasi toda a po-riúlação, excepção feita do juiz ded-reuG ? mai*? uns três indivíduosDr. C.-.B. e M. 6. ; .. 2^'^

« Das freguezias de fóra Vidrammtíitas pessoas,.Boi o interro lilSl3 con**corrido que térifto visto aqui. Serü sa-cerdote nem irmandade foi o Caixãoacompanhado por todas as pessoas cortíà ;caDeça. descoberta, e em profundorecolhimento. ' .

«, Chegados à igreja depuzeram ocadáver e fizeram oração. No cemite-rio procedeu-se do mesmo modo, ha-vendo o M. proferido um pequeno dis-c u üâO¦ * i

« Assim foi sepultado o maçon aquem se negou o soecorro espiritualpor parte daquelle que diz ser uns dospastores de Jasus Christo ! »

lí 1t2 horas da noite até .«^. »n^?e0íerdehoié, mandou conduzir paraoauártel à rua de E.tacio de Sá, a fim

de sefapresentada á auto ridade.locala prlta Romana, escrava de Jacintha/lital. oor ser encontrada às2 1;2ho

e. deitada á rua do

de f "íãtí- tornando-se suspeit,?aáda noiteT deitada à rua de Miguelr,as £_:_:_: *_,„_n__.fi6 suspeita» de fu-

S-O de estado maior no "fendjrtuartel recebau o individuo JoaquimSrtíns Soso, e V preto FranciscoSav> remettidos pela autoridadefnííf - Iste. oara averiguação sobre o

fSo tííWã qne^doàe seu senhoraposentando contusões pelo corpo eamiplle nor interromper com a carSaquePconduzia o^^e maltratar a um iMP*jr

fm™teirãn e fez conduzir para o reienaonuarièl a preta livre Alexandrina, â

dSosicao da autoridade local, por ser

briagada e proferir palavras ímmo-ra0 'commandante da força^ extacio-nada no largo da ígrejmha em b.

^tovão, recebeu o pardo Joaquim^-1 á disposição da authondade.Silves.rs, -o^ia patrulha quelotíàlj êoüdúZlão, t—~. • . ímmedia-dahi sahiu a íohw aquella».-_. .^0ções. por suspeito, VÍsto ser encontra^,vagando fóra de horas.- .•>• ,

O *da de Gatumby fez para ali condu-zir ò DortugueZ João Marques da SilvaI dÃnosícão da autoridade local, por

dos Coqueiro., tornando-se por issorua<

TBaeatro €.ymi_asio.—Estréa hoje.a nova empreza dramática que a poucose organisou para dar uma serie deespectaculos neste theatro.

Os artistas que compõem a novacompanhia são todos conhecidos e e^s-timados do publico-

O da patrulha que rondou f> Campod'Acclamacâo, das 11 e 1/2 horas danout. até ào amanhecer hoje, condu-ziupara a 8o estação da Guarda Ur-

Famosa tnrea.-O Sr. Manoel do b«A o preto - — lMi_remo ,

ftasdimeüto Moraes, empregado no de-» disposição <posito de trastes á rúã do Senhor dosPassos n. 52, tomou no domingo tãofamosa carraspana que seus effeitosainda se faziam sentir no dia imme-diato.

Na segunda-feira, por tarifo, armadode um compasso aggrediu o patrão,-mas este fugiu-lhe das mãos e foi re-fugiar-se no sotão da casa.

Neste intérim apparece a patroa, eMoraes, sem respeito, nem ao sexo,nem á posição, social, atira-se sobreeila e pretende esganal-a, -ameaçan-

do a ao mesmo tempo com o compassoDeixou ao 1.° te.tamenteiro o seu re- ^og ffritos que soltava a pobre senho

logio e corrente ae otífo.Marcou oprasode2annospara couta

deste testamento, que foi feito a 19õe Abril de 1876, e aberto hontem peloDr. juiz da próvedoria.

ra,acudiu a vizinhança, que conseguiudomar o feroz Moraes e leval-o á pc-

Durante a luta, desprétideü-se dotecto uma cadeira que veio sobro aCabeça de Moraes, quebrando-a.

O Pequeno Jornal.—Communicanos o Sr. Luiz Navarro, principal reda-ctor do Pequeno Jornal, que por motivosimperiosos foi forçado ainterromper poralguns dias a publicação dessa folha.

Fazemos votos para que cessandoesses motivos volte o nosso collega aoecupar o seu posto na imprensa.

Rna «ío conde d'H_n. — Os habi-tantes desta rua queixam-se de quea» parte delia comprehendida entre acaixa d'aguà é a -" rüa dos Santos Ro-*drigues está com as sargetas obstrui-das, impedindo assim a derivação daságuas.

Levada a queixa ao conhecimentode quem deve attender para o aceiodas ruas, esperamos que promptas pro-videncias sejam dadas.

Actos officiaesMinistério do Império

Concedeu-se licença aos subditos bra-zileiros barão de Pirapetinga, João Car-neirodo Amaral, Joaquim Teixeira deMacedo, José Ber nardes Silva e AntônioVicente de Andrade, para aceitaremas nomeações; o Io, 2o e 3o de com-mendad^res, o 4o e 5o de cavalleiros dareal ordem militar portugueza de NossaSenhora da Conceição da Villa Viçosa,com que foram agraciados por suá ma-gestade fidelissima.

ministério da JustiçaRecommendou-se ao presidente do

Espirito Santo qüe mando procedercriminalmente contra o juiz municipale de orphãos da capital, bacharel Epi-phanio

"Werres Domingues .da Silva,

pelos factos que praticou*%~ constamdas representações, ora devolvidas, deLuiz Holzmiemster e Luiza Franck.

ministério da Hlarinua-Concederam-se dous mezes de li-

cença, com duas terças partes dos res-pectivos vencimentos, ao director in-«terino das construcções navaes do ar-se nal de marinha dô Pará José MariaPereira dos San tos, para tratar de suasaude onde lhe convier.

—Despacharam-se -os requerimen-tos de :

Francisco Januário Martins.— Selleo documento.

Io tenente da armada José Carlos deCarvalho.—Aviso ao ministerio da fa-zenda. •

Typographia da . Gazeta de Noticia,Cario. Alberto dá Cuàha Rocha eD. Gabriella Brandão de Mello Tam-borim.—-Avisos á contadoria.

João José- Rodrigues.—A' inten.den-cia, jDará infórmari'B: Martin dõs Santos.—Idem. - :

- Antônio Vicente da. Cunha Pinto.—A'contadoria idem.

ministerio da AgriculturaPor decreto: ns 6,460, de 18 do cor-

rente.j_concejleu.rse .jriVjilegip., ,pqr oitoannos, a Frederico âeybold pára ipre-parar oT alimento que denomina-—cornecondensada-—oxl—Penican Soybold—, se-gundo o processo que inventou.

— A companhia —The Amazone Tugand Sighierage— foi autorisada, por de-creto n. 6,344, de-20 do corrente, aabrir unia agencia na provincia do

Ddspacharám-sé^ósf seguintesre-querimentos:

Brutalidade. — Escreve-nos umcidadão que na praia do Boqueirão doPasseio, apparece todos os dias umbanhista acompanhado por uma tenraefeanca a quem ensina a nadar.

O professor (talvez pai da pobre vic-tima) tem nouca paciência e exaspe-.õrtrin-C" ""*•• rque a creança não exxutass. ríifdaje <_ mãmmmensina, castiga-a, mergulhanão-» _%_lentamente e subjugando a por muitotempo dehaixo d'aguá.

A mísera creança tem despertado aCGirilsiseração de

'todos os assistentes

a esse brutal espetáculo.Si esta ádverteüciaíôrinútil,appel-

laremos então para a fundação de ümasociedade protectora das creanças.

Jury da côrte.—Presentes 39 ju-rados abriu-se á sessão. Comparece-ram para julgamento João BraulioMuniz e Dr. José Alves Pereira de.Carvalho, tendo por defensores, o 1.°,o Dr. João Pereira Monteiro, e o 2°, osDrs. Jansen Junior e Sezinando Na-buco.

O conselho ficou composto dos Srs. :Jesuino Pereira da Silva, FlorindoJoaquim da Silva, Lour«nço José Alvesda Fonseca Junior, Honorato JoséAgostinho, Dr. José Antônio Pereirada Silva, Dr. José Corrêa Vallim, Dr.Joaquim Baptista Rodrigus da Silva,Domingos Diogo Braga, João Barthoiomeu de Queiroz Peçanha, Carlos Au-gusto da Silv-ira, Antônio Alves deÜesquita e José Luiz de Vargas Dantas.

São aceusados pelo facto de caucio-narem uma lettra de 6:000$, contra oespolio do finado Pereira da Silva, elevantando do thezouro essa quantia,_endo a lettra posteriormente reconhe-cida falsa.

. Interrogados, dizem ao tribunal quese. reportavam às declarações jà feitasem outras vezes que responderam pelomesmo facto.

Concluídos os debates, no qual toma-ram parte os dous primeiros advoga-dos, voltando o conselho, com as res-postas aos quizitos, foram os réosabsolvidos unanimente. Ojuiz declarouencerrados os trabalhos e levantou asessão.

Historia pátria.—O Hf. Dr. Ro-mualdo Autonio de Seixas filho, obse-quiou-nos com um exemplar da Synopseda Historia do Brazü, interessante pu-blicaçao devida aos seus estudos sobrea nos .a historia.

A Synopse foi publicada na Bahia ealli merecidamente apreciada; tendo-ao seu autor dedicado ao distineto edu-cador brasileiro o Sr. Dr. Abilio CésarBorges.

CSaegada. — Não foi o illustradoSr. Dr. Romualdo Antônio de Seixas,distineto advogado do fôro da Bahia,quem chegou ante-hontem dessa pro-vincia, no paquete Maskelyne. mas umseu talentoso filho, de igual nome, emedico, que apezar de muito moço jágosa de um nome conceituado quer nasciencia que professa, quer nas letras,redigindo vantajosamente o InstitutoAcadêmico e outros periódicos scienti-ficos.

Reuniões. — Assèmbléa geral daCompanhia Carruagens Fluminensesao meio dia, ns escriptorio rua; doNúncio n. 24. — Do C. M. Recreio doCommercio. —Da Sociedade de Reu-nião dos Expositores da Industria Bra-zileira. — Da Companhia de Navega-cao Transatlântica ao 1/2 dia.—Reu-^i- . „'*__""¦ **"*"*' dos Accionistas da Com-niaoopam»».*.- ^^timn . _panhia de transporte» ^rlümos.—Ficou transferida para qüaüdo se an-nunciar a assèmbléa geral da Coffi-panhia das Docas D. P. 2èV

Vagabundo. — Foi ante-hontempreso, por estar dormindo nos bancosdo jardim da praça de S. Francisco dePaula, Francisco Alves de Figueiredo,cavalheiro esse' muito conhecido dapolicia, como gatuno e vagabundo,tendo já termo assignado.

disposição da autoridade, local porencontral-o dormindo ás 3 horas damanhã nas obras do edifício da CâmaraMunicipal, tornando-se suspeito ueescravo fugido.» x^lL

O cabo de esquadra do mesmo corpoManoel Alves da Silva, hontem pelas5 1/2 horas da tarde, conduziu para iuestação da Guarda Urbana á disposiçãoda authoridâde local, o preto de nomeAlto, escravo dé Veiga e Comp., por*encontral-o correndo pela rua da Rela-cão, e oérseguido pôr divéráas pessoasque o áceusavam de estar elle fugidode caza de seus senhores.

O commandante do posto estabele-cido na Ladeira de Santa Thereza,sendo imformado por João da SilvaTorres, hontem ás 11 horas da manhã,de que, na rua de D. Luiza, existia aoabandono e arrombado um bahu, fezconduzil-o para aquelle posto verih-cando conter livros, retrato, e differen-tes papeis, e deu parte deste facto àauthoridâde. ,,

O commandante da patrulha querondou o Campo da Acclamação das 4horas da tarde até à meia-noite, con-duziu para a 8a estação da guarda ar-banaá disposição da autoridade loca_To indivíduo José Gomes, por embria-guez e provocar desordem e para arepartição da policia á disposição doDr. delegado de semana o indivíduoJosé da Silva, por contender com JoãoThomaz, vendedor de doce, tentandoespancal-o.

O da que rondou o mesmo Campo das11 1/2 horas da noite, até hoje ao ama-nhecer, conduziu para á 8a estação daguarda urbana, a disposição da auto-ridade local, o preto de nome José Mo-reira da Silva, por encontral-o a dor-mir fóra de horas nas obras da câmaramunicipal, tornando-se suspeito.

O da que rondou o morro de PaulaMattos das 6 horas da tarde á meia-noite, conduziu para a 8a estação daguarda urbana, á disposição da au-toridade local, a preta de nome Jero-nyma, por suspeita de escrava fugida,visto encontrai-a às 9 1/2 horas da noite,a dormir em uma casa desabitada, exis-tente naquelle morro.

Bonds para Catumby.— Diver-sos passageiros dessa linha pedem-no?que façamos ào Sr* píesideúte da com-panhia de S. Christovão üma recla-inação que nos parece justa, e diguade ser tomada em Consideração.

Ó ponto em que param os bonds dalinha do B.mjardim, quando acontecechover, converte-se »^m um verdadeirolamaçal, difficil senão impossivel aospassa*geiros que se dirigem quer á ruado Conde d'Eu quer à de Catumby, detranspor. Entretanto, si o bond seguirmais alguns passos e chegar até acurva que se fórma á entrada- da ruade Catumby, os passageiros não severão obrigados a transitar por ato-leiros, nem com isto soffrerão os inte-resses da companhia, porque os seu-vehiculos se não affastarão do pontoque lhes foi marcado (que é o encon-tro p.ntre as ruas do Catumby e.Sapu-cahy).

Esta reclamação, que aliás é tãorazoável, jatem* sido, em diaschuvo-sos, feita aos conduetores, mas estesnegam-se a satisfazel-a, allegando or-dens, que não cremos lhes tenham sidodadas. .

A' propósito deste facto, seria con-veniente que a empreza Gary tratas .ede mandar retirar a lama que naquel-las-Tuas se agglomera em tanta quan-tidade, que fórma verdadeiros atolei-ros.

Collegio Wavãi.—Amanhã as 9 1/2começarão os exames preliminares dospretendentes a admissão neste collegio.

Espancamento.—Ante-hontem ás9 horas da noite, na rua da Conceição,Alfredo Augusto de Almeida e Bernar-dino Conde,forampresos em flagrante,por terem espancado â Antônio Neves.

Jogador de chapinha.— Foiante-hontem, ás 9 horas da manhã,preso Manoel Pereira Borges, por estarjogando àefiapinha na praça de Gene--•>! Ozorio. &

"^'¦^Issm^

Avisos Importantes

Eterio e disordeárò.-^ As«òM»ltimos> ^ando estes forem ferÍad°St.^. J_. „..._. il__t_m Silv<.__>"P. .— _T _ •

Hotel ff_euenroth, em Sova-Fn-

Banco Predial. —Hoje haverá oIo sorteio das 265 letras hypotheearias,para pagamento pelo mesmo Bancc^yx

Ferias dò foro". — Hoje.terminamas ferias do Natal, amanhã os tribü-naes e juizes entram em seus traba-lhos ordinários. ;'

da manhã, de ante-hontem ShvestreLúcio de Almeida, esbofeteou a Ma»noel Joaquim de Moura na rua de SPedro, foi levado para o xadrez.

Mercadoria suspeita.—José Luizdé Oliveira Mayer, ante-hontem offerécia á venda trez balanças. Não sópor estar muito embriagado, como porser suspeita a mercadoria.foi recolhidoao xadrez.

Previdência, associação desoccorros a invalidez — Rua dosOurives n. 31, sobrado, aberto das 5-ás 7 horas da tarde. Os Srs. instituído-res atrazados, dos inscriptos em. Feve-reiro de 1875, devem por todo_este mezvir liquidar os seus compromissos, sobpena de cahirem em commisso, ou se-rem-lhes reduzidas as pensOes, comodispõem o § Io do art. 18 e os §§ Io e 2odo art. 42 dos estatutos. O pagamentode quotas è de pensões continua a serdos dias 1 a 15, nas duas quintas-feirasseguintes, e no dia immediato aos três

Suieidio.—Hontem, por volta deuma hora da tarde, atten tou contrasua existência, no jardim da praça daConstituição, o subdito francez Hyppo-lito Chatelin Cornichon, dando trêsgolpes sobre o coração.

Compareceram o* delegado e os me-dicós da policia, declarando estes mor-tal o ferimento.

O infeliz foi remettido para o hospi-tal da Santa Casa da Misericórdia.

Testamento.—Falleceu no dia 29de Dezembro ultimo, em Portugal, deonde era natural,Bernardino da CunhaLeão, solteiro e-negociante.

Nomeou para testamenteiros e inven-tariantes a Antônio da Rocha Nogueira,Pompeu dà Cunha Leão e Francisco daCunha Leão, ficando â cargo do pri-meiroOiSeu enterro sem pompa'.

Encarregou ao testamenteiro de fazersciente de seu fallecimento ásr OrdensTerceiras dé S. Francisco da Peniten-cia, -Carmo,- S_ Francisco dé- Paula eNossa Senhora do Terço, ás Irmàndá-des do Santíssimo Sacramento da. Sé,Nossia Senhora da'Penha; rNossa.íSp-nhrrá dã Copacabana e Nossa Senhorada Conceição pára suffragarém suaalma, conforme os respectivos compro-mi S.S.¦¦¦'.'' ; "**- '' * " ^'¦-

Deixou os seguinte legados : 10 apo-lices de conto de réis á Sociedade Por-tügueza de Beneficência; ã cada üma'das ordens terceiras e irmandades jà

Arrcmataçôcs.—Hoje pelo juiz aa-próvedoria á rua da Constituição n.48.de brincos e uma memória

'com bri-

lhantes pertencentes ao espolio dafinada Josepha Maria Pereira Bravo.

- _L,eilões.—De moveis por A. Schu-tel; de moveis por Abreu Mello; fazen-das e roupas feitas por Amaral Pi-menta; de caso de pasto por EnéasPontes, e de moveis e outros objectos.

missas fúnebres.— Em. S. Fran-cisco de Paula, ás 8 I]2 por alma docommendador José Peixoto de FariaÂ.zevedo ; ás 9 horas, por Manoel Can-dido de Azambuja; á. 81i2 por AntônioFerreira Pontes ; na igreja do Hospicioás 9 horas por José Joaquim de SouzaBreves,, na da Conceição do EngenhoNovo, ás 81|2 por D. Theresa RosaPaulman.

'Provincia do Paraná.—Destaprovincia recebemos um opusculo con-tendo o.regulamento orgânico da ins-trucção publica ultimamente mandadoexecutar pelo respectivo presidente.

No capitulo Io desse regulamentoestão consignados os seguintes arti-gos;' !.;';.£*$ ., - -

1-.° A instrucção na provincia doParapà se "divi dirá em'instrucção pri-marià, normal e secundaria..

2o A instrucção dos três gráos serápublica ou particular. .

3.° E' garantida,, em todos os grausa mais completa liberdade dé ensino,guardadas as disposições deste Regu-lamento.

4.° E' obrigatório o ensino primáriopas^cidades e mais localidades em quefôr éxequivel este systema.-5'.°- A instrucção primaria e secun-daria será dada gratuitamente, t

6.° A instrucçãoseràdiffundida : 1."pelas escolas.publicas dos.trez graus.:2.° por collegios e escolas particularessubvencionados oü por collegios e es-colas particulares não subvencionados.

jr?;;_Wv

Intolerância. —Escrevem-nos deitajahy: " ¦ * ' -_ * ¦*-' i

« O nosso vigário deu ás de VillaDipgo. Ha quatro oü cinco dias foichãniádo para confessar ecasara^iim'negociante d'aqui que se achava em prompto a servir de defensor.

Fallecimento.— Falleceu hontemoDr. Cândido José Cardoso. Segundoo convite que vai publicado no logar-ompèteüte-;.0 aterro terá logar hojeás 4 1/2 da tarde.

burgo*—Este antigo e muito conhe^Cido estabelecimento, hoje completa-mente reformado, offerece aos Srs.hospedes bom tratamento, asseio ediligencia no serviço. Para informa-cões, na côrte, rna Primeiro de Marçon 16 e na da Quitanda n. 157, phar-¦iacia e drogaria. (•

Companhia Industrial Flumi-nense.—lEsta companhia, estabele-cida á rpa da Quitanda n. 90s(sobrado),avisa aos Srs. proprietários de esta-bèlecimentos commerciaes, casa desaude, theatros, etc, que recebemannuncios de toda a espécie, em car-tazes, por diminutos preços, paraserem collocados nos vidros e almo-fadas dos kiosques de sua propriedade.

. *£"/> de Janeiro, 26 de Janeiro deIntenções malvadas. — Foram ig?^—O gerC_}te' J- M-

f? MeUo- V

hontem prezos e apresentados á autoridádé os pretos Fortunato, escravo deJosé Martinho dos Reis, e Roza, deRozâ Maria Alves, os quaes tentaramsubministrar vidro moido na comidado padre João Carreca, morador á ruade Santa Luzia.

Ferimento.— Ante-hontem ás 9 Ij2horas da noite José Bernardo de Souza,foi encontrado ebrio. com dous feri-'mentos na cabeça, na estalagem n. 33da rua nova do Príncipe, disse á auto-ridade que fôra ferido por um indivi-duo que não conhece.

Enferma.—A' 11 horas da noite deante-hontem Maria Amélia da Còncéi-ção, foi encontrada enferma na rua daImperatriz, e recolhida ao hospital daMizericordia. -

Ebrio c desordeiro. — Ante-hon-tem, ás 3 horas da tardg Manoel dosSantos, bastante embriagado provo-cava desordem na rua Formoza é que-broü a cabeça de um transeunte. Foilévádo para» o xadrez. '.: . •

Canzoada. tt-Ante-hontem à noite,quaúdó o Sr. Fiorita retirava-sé parasua chácara; ná Gàvéa, foi assaltadopor dous*formidáveis cães de uma cha-cara á rua da ,Boa Vista. . n . ,.

A única arma dè qüé se valeu oSr; Fiorita foi ô chapéo de' sol, bemfraca e que pouco poderia resistir aostaes molossos. -- Felizmente .um bemfasejo cão brancocaÜiò sobre os assaltantes, desviandoa attenção do Sr. ; Fiorita que assimconséguio evital-os.; Dizem-nos que_não é essa a primeiravez que

"àqüellés ánimáestêm assai-tado os transeuntes,.'-:e portanto seráconveniente o u> que seu dono os prénd aou que o Si*, fiscal livre às pernas dospobres transeuntes.

_Ne_íi sempre o cão branco estará

AVISO.— A. Mutuação JPhilan-^tropiea e Protectora, lembra aseus accionistas a conveniênciade realisarem suas quotas men-saes, correspondentes ao mez deJaneira, para não incorreremem multa.

líio de Janeiro, SS de Janeirodc 189?*—O iS.esoure.ro, ManoelFrancisco da Silva Novaes.

Feira de Sorocaba.—Deve abrir-se em 15 de Março próximo, em virtu-de da convenção feita pelos respecti-vos compradores e vendedores, por es-criptura dé 9 de Maio do anno passado.

" VAN DE!. BERGH & C.-Cha-

manios a attenção do publico edos Srs. negociantes sobre o an-núncio nesta folha sob esta epi-grapfiie.

Instituto dos Surdos-mudos.—Ruá das laranjeiras n. 60.— Rea-brem-se as aulas no dia 3 de Fe-vereiro, e funecionam das 2 ás 4,das 5 ás 8 da tarde. As officinas traba-lham das 9 ao meio-dia. Missa nos diassantificados ás 8 1^2 da manhã. O es-,tabelecimento pôde ser visitado-aqual-quer hora. — O director, Thobias R.Leite. " • ~'

A agencia Havas transfere o seuescriptorio, do dia Io de Fevereiro emdiante, para a rua de S. Pedro n. 2, es-quina daPriinèiró^éMárÇÔ, l^andar.

Temporáriedade do senado '

THESE. SUSTENTADA NA CONFERÊNCIA RA-DICAL, NA CORTE, EM 27 DE JUNHODE 1868, PELO CIDADÃO CARLOS BER-NARDINO DE MOURA, NO THEATRO DA

_.i-HENIX,. PERANTE QERÇA DE,2»000.EES-SOAS.'

{Conclusão)Imaginai, senhores, que a.próle im-

perial era fertilem principes, e vedecómó não poderia o senado ter um nu-mero formidável de vozes e votos que

'-'"--",.- I '.-¦ : -."¦'.':;:'0-',-..:-_'

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I.¦ .'

' "*" '-' "^^^^^^^Ül^^^l^Kit-O^o'. "Rio de Janeiro Qu_.rt_í.__—-__I.*i_iíV S& «-*£' .-.--;

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-_-j^i?a 31 de -^ai^i-rò <lè ÍS1?1?••-.--::

representassem os interesses do gover-no pessoal, quando não creassem nessacorporação politica interesses aindamais íllegitimos•_ tumultuoso, para asociedade. {Vovós applausos Morosa);Ainda mais ; do senado fazem parte*,poraiie n&o o vedam as leis de incom-Patibilidade, positivamente os grandescriados da casa imperial e os conselhei-ros de Estado. Os conselheiros de Esta-do, como se sabe, são de nomeação ex-.'usiva do imperador como chefe dopoder executivo, e esse chefe e o poder mo-derador que nomeia e demitle livrementeos ministros instrumentos do poder execu-tivo.

Ahi comaça a coação moral pela leipoderosa da* gratidão _ interesse deposição. (Applausos geraes e repetidos).'}

E seus conselheiros de estado criadosdo paço imperial. (Hiiaridade prolon-gada ; muito bem 1 muito bem l) E entre-tanto , senhores, este senado assimcompost.*, de condição vitalícia, Su=-jeito pela gratidão ao imperador, è acorto, suprema de justiça que julgará os mi-rastros de Estado nos delictos qne comotaes cimmclteicm contra a nação e as liber-dades publicas : julgará os túnselheiros deEstado pelos máos conselhos que derem pre-judicandoanação; jal^rá os'delictosmdividuaes, (m^áfiuMg somente) dosmembros «j^ familia imperial (e assim

. ^".iocipes que podem ser senadores I) ;*L finalmente dos próprios delictos doasenadores! (Sensação!)

Isto, senhores, ó irrisório, é absurdo,monr-truosamente absurdo e ridicnla-mente immoral. ( Bravos numeroso^,apoiados ê applausos calorosos e repelidos,que obrigam o orador a fazer pausa A)

Como nao de ser, meus concidadãos,os mesmos ou próprios actores ou agen-tes, juizes e partes, em circumstancias eassumptos tão momentosos, tão vital-mente interessando e commovendo asociedade nas suas garantias reaes deliberdade e acçao I

Como se tudo isto nao fosse de mais-,a condição de idade de quarenta annospara senador, neste pais onde á idadede sessenta annos o homem pôde dizer-se valetudinario _ incapaz de um tra-balho sério, ae razão e estudo, devedare em .esultado a nunificação des-te rani-j _0 poder leg-islativo nacional.

¦ __. exigência de quarenta annos deidade para ser-se senador no Brazü,devia ter como causa uma razão só-mente: a de presumir-se que á essaidade o estudo do homem publico nosfundamentos doutriuarios de governo<e administração em relação ás grandesnecessidades nacionaes" ou publicas•está feito. A razão individual teráamadurecido nessa idade, e a calma e agravidade para cs altos commetti-mentos e resoluções legislativas seterão adquirido.

Consequentemente, ahi ahi está omarco estacionario na legislação; e o.senado vem desse modo a ser, pelacondição da vitaliciedade, um eraba-raço formidável ás aspirações que umimpério novo, cheio de vida, devendose -,na sua adolescência,possa ou desejerealisar!

D'ahi um antagonismo permanente« perigoso a receiar-se entre a câmarapopular, os governes parlamentares delegitima representação e progresso na-cional identificados* com a expressãoda soberania e dn:-i representantes doprincipio estacionario. (Muito bem ! mui-fo bem !)

E entretanto nos principes da casaimperial d_ío fora uma lei de ordempolitica a idade dos quarenta annos.como medida áacquisiçãc compleraen-tar de razão prudente e reflectida 1

Decididamente os descendentes dosreis sao, em frente de taes excepções,seres sempre inspirados por um privi-legiado sopro divino. [Hiiaridade ¦ as-sentimento geral.)

15 não se quer depois qué as legiti-mas funcçOes da naçao> distinguindo opensador austero, se revoltem contra-ficoGes absurdas,consagradoras da ex-•cellencia da hetherodoxia nos gover-nos dos povos {Muito bem I)

E entretanto, esse corpo social malorganisado, visivelmente incompeten-te na sua maioria de aptidão, e meiomao ha oflèusa ao presumido saber dossenadores., é, repetimos, ou deve ser a¦corte suprema de justiça no Brazil, e.jul**gar os abusos ou crimes mais momen-tosos da mais elevada e qualificada ca-thfg-oria de funecionarios /

üm senado destes é uma instituiçãosnachronica, funestissimaás liberda-des publicas e suscep'ivel de fundarno paia uma olygarchia de authocra-cia repugnante só capaz de ser repara-da por meios violentos e revoluciona-rios,que converia sempre condemnarpelo trabalho da razão n'uma socie-dade andando viver pelos effeitos paci-ficos <_a intelligencia saneada. (Nume-roso-a apoiados).

Este senado exige reforma, e quantoà nós os radicaes, o folgamos de sentirassim pensar também o centro liberal, asua temporariedàde é um grande bene-íicio politico. (Numerosos e repetidosapoiados.)

Dc-.$e-me a organisação do senado«dos Estados-Unidos da* America do-Sorte, magnífica e fecunda instituiçãodemocrática, para esse fim tamb*emreduzindo-se o praso de duração decada legislatura da câmara, e excluindoa medida da dissolução, e nesta parte,penso, as aspiraçüas *de

nós outros osradicaes ou democratas estarão satis-feitas. (Assentimento geral).Creio ter desenvolvido, embora po-lida e defficientemente sem duvida,(não! não! muito bem) ao menos com

COMMERCIO

sinceridade e franqueza a these queme foi incumbida, fazendo parte doClnb.Radical,

__6èonhe§Ov mèM ôoiicidadãos, quètenho -\bus_4o de'mais. de YCSât. átten-^âo"; (vozes,np,merosas.não! nâol) masetísinto necessidade' de nílo désceí-destatribuna sem adiantar ainda algumasconsidèraçóaspara quaes as oüsó eSpé-rar que a Vossa lònganimidade tão ge-nerosamente dispensada.me concederámais alguns momentos de paciência.(Fallai, ouvimos comxpmzer).

As reformas, senhores, qüe consubs-tançiám o programma da propagandaradical são indispensáveis, pensamos,em. uma legislação constitucional, po-litica e administrativa; mas com fran-queza devo dizer tudo quanto sinto.Elias nada melhorarão praticamente ascousas, - se não marchaí-éní paralela-mente as reformato áos costumes e da edu-cação religíqs-a, po_itií_a e civil. (Nu-merosos apoiados). As ruins praticas, vi-ciam a melhor legislação, è ãs praticasruins são, não ha contestai-o, o maiorflagello da nossa sociedade.

Comecemos; pela reforma da édu-Cação, única que dará .a interferêncialegitima de toda*-* 'as classes da socie-dade nos negoôios públicos; e paraesse fim, eu o tenho dito sempre^ oprincipio de iniciativa individual ecollectiva firmando o de associação é agl-ahde lei. (Muito bem) /

Ha dous grandes vicios na ttosaà se-eiedade politica â tombater, viciosde educação e costumes conseqüentesCom a natureza dà nos?»» emancipaçãopolitica, de direito somente e não defactó, e sem combatel-os todas as reformas da legislação serão inúteis-.

O primeiro é confundir-se na nossavida social as relações privadas Ôom asrelações políticas,*prètendendo-se queo antagonismo pesssoal,gerado e man-tido no ódio, na paixão é,na éaldmnia,aconselhando por ísso a defamação e adecapifaçâò reciproca das reputações individuaes. (Sensação; assentimento geral).

Isto é bárbaro e anti-social. Os ho-mens podem conviver em sociedadeexternando-se e apreciando-se nas re-lações privadas, embora separados noscertamens das idéas e opiniões politi-cas, uma vez tendo estas somente porinstrumento de combate as armas doraciocínio capazes, e tendo por objec-tivo a cornmoção e a persuasão. (Muitobem.)

O outro vicio é o da pratica ímmo-ral e funesta de querer prestigiar a au*toridade, presuppondo o prestigio de-rivando da idolatria para o agente enão decorrendo do religioso respeitoás prescripções claras é positivas daletra e espiíito da lei. (Approvação ca.--lorosa).

Nao se impõe e nobilita a ãütorida-de que deve ser * pèisonificacãoper-feita da lei, 'sanecionando _juan*to faz epratica o agente,abusando da forca ma-tSriab. Pelo contrario, o princfpio daautoridade se nobilita, e recom menda-se á lei, corrigindo pela promptadestituição e responsabilidade penai omandatário infiel í (Nuneros ayoiados).

Estas idéas qüe agora ennucio nãoas professo de hoje, datam de meus pri-meiros passos na vida publica. Esfor-ço-me por ser coherente no que ê ra-cional e pratico, e é d'ahi qüe tirorazão de direito e de facto para o radiCalismo político, que tem a sua raizna razão philosophica.

Porque sou radical, protesto, contra aintriga que deseja dividir as forcas de-mocraticas _ trabalho para a concreta-ção dêÜas,

Porque os radicaes intendem indis-pensa veis as reformas compendiadasno seu programma definido, è ao mes-mo tempo Sentem não estar ainda op&iz official preparado para reduzil-asjá e já á legislação correspondente,promovem e procuram á sombra destasconferências benéficas formar a opiniãoe reunir os fundamentos ou as bases eos meios práticos para essas.mesmasreformas.

Não podem elles aspirar presente-mente aposse do poder, que só o pro-curariam quando habilitados O senho-res dos elelüentos indispensáveis paradoptarem o paiz íjoril a legislação epraticas presuppostas únicas capazesle fazerem a felicidade destaA terra daAmerica e responderem, assim á" cofis-ciente responsabilidade dó

"poder po-litico. (Nnmefosos applausos.)

Isto nâo quer dizer que os radicaesse constituam embaraços odientos ouinimigos dos que, de boa fé quizereme se julgarem habilitados à melhorar asorte deste povo brazileiro!, emboramenos adiantadaiiiente do que o pre-sum-íAt òs radicaes ser necessário.

Aquelles que, emararih.dos nas dif*ficuldades governamei .taes do tampo,nellas tendo gâê.o â sua vida~dées-tudo entenderam que podem receber opoder, e remediar parte dos males pu-blicos, com meias reformas embora hon-rando a moral e a justiça, a esses cons-cientes da responsabilidade do poderque lhes fôr Confiado, não serão umobstáculo senão na opportunidade osradicaes.

. Assim o Club dos Radicaes não é uminimigo especulativo do Club da Refor-ma ou do Centro Liberal. Não podendo,nem se devendo imputar o foro internoda consciência, é indispensável rece-ber os factos como elle se manifestam.

Homens de estudo e posições feitas,cavalleiros ilíustres por seus talentose necessariamente interessados no bemda pátria ern que nasceram **, a auemdevem am*r e servir ^eítatidoe-te-

Rio, 30 do Jar* .iro de 1877

Cotações officiaesApólices. — fiemos de 6%, l:.07fi e 1:00-000.

Do empréstimo de 1.68 a l:005go_.».Acções.—Fianco _.urat e Hvpotliecario, 210/J1000.

» Industrial e Mercantil, nOffOOO.» do Brazil, 235S0OO.O presid^nie, J. A. A. Souto.O secretario, Alfredo de Barros.

**.-. laoraoflicial «Sa BoSsaVENDERAM-SE

21 Apólices geraes de G o/o 1:007_000tí i) •¦ » 1:0.-§600

.**0 » do empréstimo de lfeG3 1:095800050 Acções do Banco do Brazil 515S000'JO » » Rural 210SOOO

100 » _. Industrial I70fl000

Vendedores

Onças3.000 Sob...Por lote

Goraei 6 <*/„.Kmp. 1808

APRESENTARAM-SE

M F.TA ES318000 jlOj.01010„060

5.000.

Compradores

SO.fíOO 108000

parli .ular. Sobre França saccoú-se a 8S5rs. porfrancos, bancário, 3S0 rs. particular.

Vendeu-se um pequeno Inte de apólices gemeôde G»/» a l:010í/ e um das do empreslimo nacionaldel868al:095(*-00.

As vendas decafé foram menos que regulares.Os tellegrammas da Europa hoje recebidos;

continuam indicando tendência j.ara baixa nosdiversos mercados.

NSo constou fretamento algum.

Rendas fiscaesAlf and. Eeceb.

Hoje.... 1_0:__7S1_5 7:035„0_!7| 11:017.,206Desd.o !" 3.20_:7_5„I61 3_6:4S9610S!l69:90_íl722^dem em '

1876.. 3.2G9:034,,101 40ô:900„859;i34::5t48209

M. Vrov.

_____ba!r*caeões em descarga nodia :«1

AP0I.ICKS

IndustrialMeio. Santos..Predial (rece-bendo em p.-siamento lc-iras do BancoAllemão, aodar

1:0958000|ACÇÕES DE BANCOS1728000808000

l:008j}0CO1:0338000

170S0C0658000

(Ferreira)

2208000 |COMPANHIAS DK SE-UHOS

100 Previdente 78í'0050 Integrid... 45fi000

Pop. Flum. 608000Argos Flumin

i:¦¦ 1 HAli.lS UE FERROS. Christovão 230/,000 S. Haulo e Rio Leopoldina.. 1608000

COMPANHIAS DI! MAVECAÇÃO15 Bazileira 70','0Ó()

2338000

1408000

Paulista.. 100)?000--ni vRa-is-icoMPANiius

Assoc. €_rtii.. 408000—... ...'..- -7.. ',Sí-*'*'"-;_

Fora da hora da bolsaNo mercado de cambio não honve alteração.

As twnsacções sobre Londres foram pequenas a213/4 d. papel bancário, 24 7/-,_>4 15/lGe 25 d.

-.ThACiWi. k ÍÍ-APICHES

Barca ingleza a Adelisa», Loudres,vários gêneros para deposito.

Galera americana «Blue Jaackes», arribada, va-rios gêneros. (Lha das Enxadas).Vapor ingiez «Wimbledon», Antuérpia, (ilha dasEnxadas), machinas pata o en,enho central de

Quissaman.Pataôho allemão «Cosmopolit», Liverpool, (Fer-V_ira), gêneros para deposito.Brigue inglez « Hebe », New Car^isle, (Ferreira),bacâlháo para deposito.

NA DOCA DA ALFANDECABarca francez. «Berthe», Havre, vários gêneros.

ao _.i.-ORÁDODKD DA DesCAUS*Barca insleza «Souvenii», Liverpooi, gêneros

psra depositar no trapiche Moss e Ferreira.Vapor inglez «Guadiana», Soutnampton e escalas.

Alfândega e Maxuell.Vap >r inglez «Laplace», Liverpool e escalas, Al

faxidega e Maxwell. %Vapor a-lemüo «Rio*. Rio da Pr.;'ta. Alfândega.Vapor inglez «Maskelyne», Li/erpool e escalas,

Alfandesa.Vapor inglez «Halley*, Londres e escalas, alfan-

dega.0K'- A*.CO_AIO'iVO DA PPAIA (M* PSJSJ*

Polaca hespanhola «Joven Hortensia*», Montevi-déo, xarque.

Brigue hespanhol « Soberano III o, Montevideo,xarque.

Brigue hespanhol a Lorenzo », Montevideo, xár-que

Brigue oriental «Tres Marias», Montevideo, xarque.

Polae-i hespanhola.«índia». Montevideo.Pataobo portuguez «Rocha»," Montevideo. xarque.Brigue ljespanhpl «Lola», Buenós-Ayres, xarque*

mendo o juízo severo da Historia, nàopodem Vir int-aòiuaiilmeüte adorme-êef os sentidos dos seus concidadãosdom promessas PdUzf.s, ^ yy. i *^

: _?ern düvídít óavaíiiéiròs .taé^ comoos Srs. ícohselkeiros Òc|aviadb- Fiír-tado; f. Ottoni, Sbúáà Franco (vivbseiitão' estes três) Zacarias,.? Nabtlcb etantos outros, nao podiam-ter vindocom os seus nomós contraliii' ÒoqipíO*missos de reformas radicaes compro-mettendo-se a reali .al-ãs, não o pre-tendendo fazer, e como m°M sòmenje depolitica especulativa; quaudo-Brasileiros,deverão sentir e realmente sentirão otriste estado da sua pátria, a pátria deseus filhos. (Sensação, assentimento) Equando* factos deplorável- ô süfpíen-dentes vierem deaiintjiaf 'M intençà-soüçoberíàé, à opinião publica ja ama-dtirecida e preparada fará então o seudever.. (Novos applausos vehementes) •

O Ciub Radical e o Club da Reformanáo se devem

' considerar antagônicos

e incompativeis de presente, tantomais quando ò .Segundo jâ o disse tioseü manifesto, bseú programma não é aullimá palavra do desenvolvimento largodas.refor mas urgentes e indispensáveis.

Enunciàndc-me por este modo guâr-do a religião dâ conerencia e da lealda-de, e condemno essa desconfiança fixa,egroistica e calculada que avilta preci-samente o caracter dos homens publi-C0Si (Miiiio beml)

Sou hoje em.poiiticã o.mesmo qüe havinte áúuos, não tetidÜ iüiidado, antes,cada vez mais, vendo justificadas mi-nhas provisões de futuro.

Em 1849^ como ém>186á e como hojeea penso qúe o g-e-fiien de urda íeffe-neráçào^óo.álé politica é o principiodé associação para tedas as classes dasociedade, ricas e pobres, homens delettraã e do trabalho' de c mmèrcío-,de industria, artes etc. e não a preponderancia de uma classe privilegiada sobreoutras.

Um povo, já o di.se, é o conjunctode classes diversas honrando activi-dades varias oü complexas pelo esforçoda iniciativa individual e permutandoos numerários de umasvcom os deoutros. E' isso o que pdde formar avida è a grandêsa de uma nação ani-mada,- intelligente e livre ; e da intel-ligencia não se pôde fazer monopólio.(Apoiados repetidos). ;

As lições do triste passado e aindapeiór presente devem ser aproveitadasa corrig-ir os males do futuro ! (Novos evehementes applausos).

Diversos são os problemas sociaesexistentes à resolver, e cumpre nãodescnral-os.

TsLi não nié êngaúavava ("uahdò com-batia em Í850 o modo por que . se sup-pri mia a fonte de bráçds ittdispensa-véis à industria ag-ricoia, tão deplora-velmente rotineira, sem que se cogi-tasse log-o do substitutivo braço, emo"dem a prevenir as graves e impo-n«ntes exigências do grande problemada emancipação sefvii.

Levantei então a questão da coloni-sação africana como meio, tendo aemigração espontânea como fim.

Não me enganei tão pouco quandoaceudindo ao sentimento do bom pa-triotismo*, Comliátendo com todas ásforças na imprensa a factal politica daintervenção no Rio da Prata, condem-nei a alliança coin o caudilho Urquiza,•illiança immoral perante o direito dasgentes ê a qual teve por nm determinaruma vindicta na deposição do go-verno legal de Buenos-Ayres então..Sensação). Um primeiro erro trouxetantos

"outros dós quaes ainda senti-

mos os fataes effeitos nesàá guerradesastrosa que nos arruina e infeliz-mente não ha de concluir-se a despeitode tão grandes heroísmos nacionaesde uma maneira gloriosa e feliz....(Viva sensação, applausos calorosos).

Não ihe engaitéi quanao protesteicontra e combati a politica corrosivada conciliação, que os antigos apre-goaram tendo a sua origem nas som-bras da religião da coroa, e foi a fortunados Que

"profanavam ,á religião, da

apoáasia. (Bravos estrondosos é repêlidoi).Predisse ani que ella acabaria por ani-mar o commercio da compra e venda dasconsciências, e a predição realisou-se !Finalmente quando combati a eleiçãopoi* ciíéuios sem o sufrágio directo,previ que os seus eífeitos seriam a nul-lificaçãô da influencia parlamentar le-gitima no governo da nação e h previ-são também realisou-se. (Vivo movi-mento de approvação).

Sinto qüe vos tenho por demais fati-gado (nâo, não!) e a meu turno a fa-diga me assalta. ...

Vou co uel u ií1; ma.*, não o farei semlauçar um Ultimo pfotesto em favor'deste pacifico, ordeiro é paciente povobrazileiro, cuja indolè, a mais benéficada dos povos do mundo, poderia sermagnífica e gloriosamente Utilisada.(Numerosos apoiados.)

Diz-se.e com isso se magoa talvez aresignação evangélica deste povo, qúeelle tem o goberno què quer e deseja, porquanto não reage contra as praticas más,dever de todo o povo conscientementeUrre.

Isso não é verdade, em honra nossaprocuramos aíílrmar.

Este povo é e hade sempre ser capazde grandes commettimentos e formi-davel energia pratica quando encon-tr;ir chefes cunscienciosos correndo afallar-lhe á razão e á cornmoção e, ^êmexemplific^iy-o.

Vôde o aspecto imponente que elledeu 60 inundo, e a historia imparcialpassará em letras de ouro á.posteri-

Barca hespanhola « Primitiva r; Montevideo*xarque.

Polaca hespanhola « Mareei ita », Mercedes.xarque.

Barca hespanhola «Ignez», Conceição do üruguay,x.rque.

Sumaca hespanhola «Terezinha», Buenos-Ayresxarque

Sumaca hêspahnola «Merced», Buenos-Ayres,xarque

Barca nacional «Carid-df», Montevideo, xarqui.Brigue hespanhol « Rest.urador»^ Montevideo,

xarque._>S .a-ü-REGAPíDO GESBROS A GRA-.RL S

T*_L_Í*ACÍ_A_.5_

BV-iguè hollandez «Helena». Ilha do Sal. (Saude).Galera ingleza «Florence Nittlngole», New-Castle,

carvão <* coke, (Gamboa).Barca ing!eza «Johosen», New-Castle, carvão.

(Gamboa).Patacho sueco «Mary». Cadiz, sal, (Saude).Barca ingl_za «Thomas Keiller*. Cardiff. trilhos,

(¦'am boa).Barca norueguenso «EUida». New-Castle, carvão,

((íamlioa).Bri.ue inglez « Fearless », Ilha de Maio, sal,

(Saude).Barca ingleza « Margareth WiÜey », Liverpool;

carvãoj (Gámbòa):Gaierà pórlügueza «Nova Gôa», Lisboa, sal,

(Saude).Barca ingleza «Elise»,Glasgow carvão,(Gamboa).Escuna ingleza «Sarah-Smeed», Glasgow, carvão

(Saude).Bai ca poliügü.èza «-MoVo Silêncio », Porto, sal.. fâncoradouro do Caju).Patacho uorie-americano « Carne Punington »,

Pensacola. madeiia, (Ilha dos Ratos).Patacho norueguense « Linet », Cardiff, carvão,

(Gamboa).P_taoho allemão «Tiger», GadiXj salj (ãaudé). .V_por ingle* «Aclon»,.Cardiff. trilhos pata á És-

trada dn. Ferro D . Pedro IL (Lazareto).Liigar inglez <tJohnMonsita»,Wnington, madeira,

(Gamboa).foi aRqueada no dia éO •

Birc. hespanhola « Goncepciori», Bü.nds-Ayres,xarque.

FOI VISITADABarça üleza «Vanguarda, Trieste.

dade. quando etó frente de, Humaitá.guiado pelo verbo do heroísmo naéiõJial do glõrificado Ozorio (Bravos est-ron.-dozos e repetidos partem de todos:os lados etobrem a voz. do orador que pára umymo-niento è continua restabelecida a-aitè^ção.)deixava-se' metralhár e afÉrontáfa amorte Com impavidèz nunca excedida!{Continuam os applaiüsjs cahrosôst)

AÊssQ:poWiüèipéfien{e da aífcej.-tüili--|iaf, fizera-se guerreiro.e bravoá vóz

de um chefe que seguia a palavraAànimà-dâ dó rfyelhov \$$empió.

Pois bem, sênnôres, na política comona guerra desidquem-se os chefes- que oexemplifiquem bem, pondo as doutrinas easpromessas em harmonia com o§ áctoi, e obom ex:emplò como melhor iiicentivo,fecuúdandq asi aspirações dá dèífiõdrá-*cia racional ei pacifica vingarão e ha-terá uma nacionalidade bráziieír_i def&èíá ÚÒ ê-Bei-aüá éôrflô em direito.(Geraes applauso's).

W esta a gloria que eu almejo, es-pero e peço estrèmecidamente para aminha patríá, e tenho fé que èÜa hadevir mais cedo^ do que o presumem osinimigos das liberdades publicas nesteúnico império, da America: , (Applausosgèraés e repetidos cobrem às últimas pata-¦oras do orador que recebe felicitações de va-rias personagens políticas e homens do povo.)

Ineditoriaes

Os professores públicos

Se neste paiz a opinião püblifea vá-lesse, ha muito que o Sr. ministro doimpério teria recebido *a exoneração

que merefee;Se ha ministro que se veja isolado,

impopular, ésem duvida o actual mi-nistro do império. Grudado á pastacontra a própria vontade de seus co-religíonarios, S. Êi. insiste em Con-servar-se com uma tenacidade de cfnênão ha exemplo desde

"que o Èrazii

constituiu-se e que o imperador or-ganiza ministérios.

Ha tempos- o povo nutria esperançasde qúe levado por úm amor própriobem entendido, S. Ex. exigisse a suaexoneração-hoje, porém essa esperanÇadesvaneceu-se, espera-se que uma novaordem de ;çousas nos favoreça e deso-brigue o Sr. ministro da sua commis--àò: ?.y - A-.. As:¦"¦¦

Pará qüe os meus concidadãos pos-sam aquilatar a administração doSr. ministro do império, submettoásuaapreciação e ao seu patriotismo osartigos do hovo regulamento qüe ferede frente o professorado brasileiro,aniquila-o e tira-lhe toda a autonomiade sua posição.

O art. 4° do regulamento.para as es-colas publicas de instrucção primariado municipio da corte, a que se refereo decreto n. 6479 de 18 de Fevereiro de1876, resa o seguinte :

« Á distribuição das matérias pelosannos, e os programmas para o ensino-para os exames de admissão e para osparciaes e finaes, serão organisado..pela congregação dos prójessúfeÈ dasESCOLAS NORMAES ná conformidadedo que dispõe o art. 11 § 2o decreton.6379.

Esse artigo ê o seguinte i« § 1.° Para inquerir da capacidade.,

moralidade e vocação dos aspirantes .aalumnos professores e resolver comrecurso para d conselho director dainstrucção, sobre a sua admissão defi-nitiva 6 mezes depois, da provisóriaconstante da matricula.

« § 2.° Para organisar os programmasde ensino, os de exame de.admissão,os de habilitação de que trata o art. 8oquaesquer outros de instrucção prima-ria, revei-os aniiuaimente é indicar asobras que devem ser adoptadas no en-sino primário e normal, ouvindd osmestres e mestras nos assumptos, desua competência,

« § 3.° Para julgar os concursos doscândida _ *s ao magistério nas escolasnormaes è nas escolas publicas prima-rias. classificando-os segundo o seümerecimento relativo e apresentandoao^governo a proposta dos que foremmais dignJs.

cc § 4.° Para julgar definitivamentedos alumnos professores no fim do annoLeçtiyq doá candidatos áo diploma deprofessores normalistas, nos termos doart. 8o e 9o e dos professeres particu-iares da instrucção primaria, t

cc § S^Para^uícyar* dns propostas sobreprêmios dos-aiumiios querüáis se tive-rem distinguido;

JUBggBgjgggagggigB gg

Entradas por cabotagem no«12a 30

Aguardente : 155pipas.— Assucar: 3,341 saccas.Madeira: 15 dúzias. — Meios de solla: 120 roíos.

CaféDá Villa dé Sanla Cruz. 10.-67 kilogs.

•:-'« § 6.°I*araeieí"_rnofim década anno,dentre os professores dás duas escoias,umque redijae apresente üm-relàtorrio dos suecesso s mais notáveis das eâ,colas normaes e do estado do ensino, emcada-umá das disc-ipülas do Curso paíáregeitar ou approvar no todo ou em parteeste relatório ., -

cc§ 7;° Pará discutir, approvar ou regêlriafyú.0 tpdo ou em parte o parecer qne,sobre qualquer livro qúé sê ieii-iá deadpptar nas escolas normaes ou-prirnarias houver- dado (Jualquéc do. mem'brós dá congregação oufq^álqúer- çom-missão para esse. fim nomeada-»\ ;

Termino por hoje no § 7?, era meupropósito deixar- ãèíií d.omr_íe--tari.o àl-guirt semelhante peça architectoníca.mas tál é a indignação que me pro-vaca a transcripçâô dé tatitas íiümi-lhaçOes arrojadas- sobre o- distinctoprofessorado- brazileiro, que não. mieposso furtar á áígumáá obseívaçõe'3que vemaproposito :

Os professores que S. Ex. contractoüficam portanto senhores dá instrucçãopublica deste paiz, tém caírtâ branca,podem esdolheí os livros que ínésaprouver, e até mandai-os vir do es-trangeiro, julgar dos concursos, áp-provar, rejeitar, finalmente ter entresuas mãos toda a escolha de profes"sores.

Sr; ministro do. império, faltou nesteartigo um paragraphô dé c[ue_Y.. ÍJx.esqueceu-se—que é : os directores dasescolas normaes poderem, quando qui-_5erem, usar de um vergalhoií'

Por quanta humilhação está_ hojepassando a nação braáiieira, méuDeus!

Onde o patriotismo, onde a dighi-dade e o caracter nacional ? respon-da-me o povo bi*a_-ilHÍrOi

0 destino que fem semelhante afrron-ta'aos brios nacionaes já o deu o dis-tineto deputado provincial o Dr. CostaFerraz, rasgando o jornal em que vemesse; decretor e atirando-o^ espedáça-rdo, ao tapete dá Áasembláa Provincial;Agora só o qúe nos cumpre fazer éprotestar contra a estada «io Sr. minis-tro do império no poder.

Deixe a pasta, V. Ex. não pode sermaiâmitíistro rieste paiz, deixe a pasta.

A opinião pública desde a primeiracamada até'a ultima, incluindo até osseus próprios amigos, desejam que V.Ex. dei:ie d governo- v_: Ex. não devemais persistir em semelhante idéa, de,a toda força impôr-se ao paiz.

Pelo amor de Deus, pelo respeito qúeV. Ex. consagra âs suas crenças, deixea pasta.

Os amigos de V. Ex. se não lhefaliam com esta franqueza,é porque sepejam de o fazer ; mas todos elles re-conheem qne V. Ex. devia ha muitotei* abandonado o poder.

Deixe a pasta.Largue a pasta.

OCTAVIANO HUDSON.

chinismo ique, descásdaüdo, ventilandoé' separando a um tempo tão extrapf dl-nana poreáp-de cafe,e do peor para des-cascai pôr' sei' de,tíasca melosa, piãreceque devia demandar o triplo oú qua.-druplo da força que demanda..

Ò mesmo machinismo ventila e s"é^para o Café em coco. -Nesta separaçãoendotítiá-sse os^seguintes resultados: Io,separa do café' bom a maioi* parte docafé chocho, do que.resulta fícáf aquellelívTS «ia laaior parte da escolha; 2°Vsepa-á também <^LÍq[xief Corpo estra-nho^ pesado bü leve que por ventafaesteja etívolvido no éafé.

A mesma máe_ii_ta presta-se aindapara repas?ar o café até deixaí-o quasiseta escolha .alguma; ficando apenasalguma película que estiver muitoé-dtíererite áo' caroço/ o qual sB des-prendera íog-o qúe,*o,café fôr submet-tido ao processo de bruniçáo/ Bmfitm,o lapso de f empo preciso: para o desças*»camento, Veütiláç_.o. repasse' e sepa-ração das 744 arrobas de tíáfé, nãb e%-cede pelo calculo que .fizemos, à 18íiorás de trabalho, ficando aquelle tãolimpo, qué éstíolheí^o torna se quasideánecessario ou objecto de diminutotrabalho. - . .

Aq .Sr. Roquette Franco, autor domachinismo, fitíssossíncerospárabens,e ao Sr. commendador Gfomes da Cruz,mil louvores por ter sido o primeiro" acomprar e assentar em sua fazenda odito machinismo.1

fazenda da Ôacíioeíi-a dos ___ljpes, 24de Jatteirp de 1877.

Capitão Antônio __»__Ri-OSO Perèiüà,(fazendeiro.)

Tenente Jose *JoAt_m__í bé CarvalhoLima.

O abaixo assignado, declara em qua-lidade de oíSciai machinista e conhe-cedor de naacíiinás àíitigas e modernasque ainda não viu nenhuma dellasproduzir nem a metade dò rezultadoque esta produz.;

JO/V . iNáó de Souza. Ferreíra.

Illma. Câmara Municipal.

Será decente ser chefe de uma re„partição com 4:0dÕ|, um:secretario deum corpo de estado maior, o qual éobrigado a estar das 9 âs 2 horas nasecretaria do corpo ?

Toda. a familia empregada.

"_Iae__i__a para café

:Qs ,abaí,io assignados, Convidadospelo Sr. Eduardo Baptista RoquetteFranco, para irem á fazenda de Sr.commendador Manoel Gomes Vieirada Cruz, afim de assistirem o trabalhode umá maciíina para preparar café,de sua invenção e propriedade, perten-cendo esta ao*Sr. commendador Gomesda Cruz, temos a satisfação de decla-rar â lavoura que este importante machitiismo vem caüsar-dhe a mais agra-davel surpresa.

Não entraem nosso calcuio descreveraqui todas âs vantagens que offerecetão útil apparelho, porém deiííar deapontar aquellas de maior vulto seriaciamorosa ingratidão quar para com oinventor, quer para com a Lavoura.

Ao chegarmos, e avistarmos o ma-chinismo- admirámos logo p pequenoespaço que eiie occupà, tal ê a sua pe-quenhez que fórma verdadeiro con-traste.com a solidez^ ádriiiravél sim-plicidà ié é o extraordinário número dealqueires de café que descasca, semdeixar um só caroço por descascar,em-bora sua sensível desigualdade.

Pelo calculo qne fizemos- logo quea machina começou a funecionar,vemella ã descascar- fia melhor fórma, quedesejar se pode, durante um dia,.1,116alqueires de café, o que corresponde notninimo a 744 arrobas por dia. Estecafé, mesmo a despeito das impurezas,que o envolvem, conserva sua côr na-tural, isto é tão clara como se fossedescascado a unhas;

E-também para üotar a pequenaporção d'agua para mover o dito ma-

CRIAÇÃOEmbarques cie café nos «lias

se* »•- e»íl "¦'¦:*¦¦'¦ . .-.- iTT: saccas

J. Bradshaw __ C. (Estados-Unidos)..'... 2.508Wright ácC. (dito)... 1.8i3Kern & C. .(Hamburgo) 1. __;lJ. M. Wright & O. (Estados-Unidos) 1.593Hamann&C.j (dito) 775A.bert __ C. (Hamburgo) 40uB. & Mey er, (Rio da Prata; 209Diversos (Uitlerentes portos) 355

Total 95i2Desde o dia 1,°do mez 173.710Idem emlS/ü -........; ¦.. 1515.50Ü

. r — -i-'''*' * £S___j____s« - . i

*-.asá_.aafla de v**p..os -gêneros- E. F. P. H Cabot.- B

-.'Ai'é. Dia 2). -.i).Desde o dial«.»ld. em 1876...»Ai.gobío. DiaíO--.Desde o dia !?;_Id.. _m 1876.,..*Poao. Dia 29..*"Desde o dia l».»!d. om !o7ó..-"_>To-cií-HO.Dia23-.Desde o dia l«*..ald. em 1876.". .ah< U_aD.Ü;a2',),Desde o dial».Id. -io ííT.ti ... » . 110

dentro314 ÕU 187.200 —

9.071.929 2,036.649 1,366.6806.14G.67S 3.094.575 1.371.627

7.419223.3.12352.151.5.647

137.614220.734

*>!*-.»

84.819107.614

68.1-.540.371

110.68610.580

101.9131.597

Embarcações despaebadasno dia 3Q

Niíw-York— Lugar americano _Wi liamine», 421tons„ consigs.. J. *vL W-i^Ut & G. : manifestou

,. b;983 sacdâs dé çáféíMo?r-EViDÉo pelos Portos do Sul — Brigue hespa-

nholct Am., ble Antonia», 262 tons., consig JRomaguera : Segue èM lastro.' "'— Sumaca hespanho;a «Luiza »j 170 tons., -on-sig. A Wagner ¦ 3egue em lastro,

9a-<ta GatuaHina — .üíigde naciodál « _cciilaOatharineuse »j *_31 tjns.; con i-s. A. R; Ro-

, njat-y : manifestou yàrids gtdeí-ds;ItaJahy — Brigue nacional «Piá». 158 tons., con-_igs. A. J. de Lima Junior & C. : manifestouvários gen.ro_.

Vict-,ikia — Sumaca nacional« Aurôa », 96 tons ,consigs. Faria, Cunha & C.: manifestou váriospeliírOs.' - :•-*_¦-• .-.;..*N. B. i-O vapor inglez «Tagus», despachado a24 do com-nte para Southampton e escalas mani-festou 1,940 saccas de café, 11 ba. ricas de dito,'IO caixas de ouro em barra e reexportou 7 caixasde fazendas de lã. :¦ O vapor nacional « Riu-Granie» despachado a27 cto corrente para iiontevidéo manifestou 83saccas de café, \ fardo de caroba, 6 rolos de fumo

paiaAssumpção e 1 caisa de mobilia»O vapor fran.ez « La France » despachado a 27de Janeiro-corrente, para Marselha e escalas ma-nifestou 4,340 saccas do café.

Despachos de exportaçãono dãa 3Q

HABiBuaGOr-No vapor allemãp «Rio» Lackermam« ^r? 30 s?ccas de café no valor de l:04oí)400.H™—Na barca franceza «berthe»,. A. Leuba18=0Cob„000.

° -ür(?S Salsád^ n° >alor de

- Ht^-»1-*.8?-11** o*.^Ca aUeinâ « Elise »* J-

—No bri:ue sueco «Tyrus», Wrist & C, f>,000saccas de café no valor de 173:4008000..

New-Or.le.vns— No b ipue inslez «SpirklingFoanl .1. Bra.ishaw & C, 484 saccas de caf.no valor de 10:t8^i20.

N^w-Yons—No Vaoor inglez.«Lapiacé», PhiprJsIrmãos & C.V2.0Ó0.,_accas dé eafé riovarfor^é69:360^000 ; É. Johnátbn &C. ÍÍO00 saccas ditono valor de 31:6C03 »00; E J. Alberto & C.,5"_3 saccas dito no valor de :.S:137í?640.-

—Escuna norueguense «Messina», Kern, Har-s &.C, 576 saccas de. café no valor de l!.':9758680.

Rio da Pr._t.v—No vapor inílezj « Maskelyne»,Lopes; Sá ét Gi*ardet 166 caixas de fumo novál r de 17:179,.80O ê 10 barricas de. cigarros

, nó valor dé 1:000,,0.()- À. M. Slquéirn & írriiãòs62 volume . de fumo rio valor de 1:'6128 ; Freitas&. Mir<íI*da 135 ditos de dito nti valor de12:45ü80üd:

—Na sumaca hespanhola «Dolores» J. Romaguera,350 saccas de café no valor de 12:1788000.

Valores exportados no daa 30M NÍfcvmÉo—-No vápòr ingiez «Maskelyne», "Sãn-

çhéz* Romaguera Hijos & Ci (ouro) no valor de40:0008000.

MOVIMENTO B0 PORTOSAHIDAS NO DIA 30 -

Hamburgo e escalas—Vapor aliemSo « Rio», &9àtons., m. L.Lorenzen, equip. 39: c. café,passags. o DÒrtuguez DelíiDO José Moreira,Alexandre Miller Mésnier.. 17 de-3* classe e

.. ttiáis 64 em trünsito:Cíliiáo—Galera moleza -íPrinée Oiribeftjrf, l-4*_3

tons.; trt. Robert Scott,- equip". _9:' ém lâs.TO d-pédr4? . . -, • ".:

Rio da Prata—Vâpdríngléz ctMaslíiyne »,_.1,7Ó4tons., m. Eduard Hairby equip. ,_5 :' e: V riosgêneros; passags. os hespanhóes Blas Nunes y

.Rodrigues, Joaquim Morales: o francez Jean¦ Pi.«*rrç pgrnet, e mais.3 em transitosânÍos — PátjÜêté na-ional <( Sapta M. ria »^ 334;

tons., comm. Luiz.da Silva Cunha, équi'p.'^2 :'c.-vários gêneros ; passag»'.' Francisco José deFaria, Antonio Rodrigues Nunes, Eugênio Bar-bosa de Oliveira, Francisco da Silva Pimenta,Veriaacio da Silva, -José Antônio Pereira dosSantds é 2 criados, .Ant.onioGov_a.de Almeida,Dr. Joaquim 1 encadio frèiíe, Dr. Antonio JoséFeiieira Braga, João dé Almeida Pradõi.Dr.Francisco Frederico da. fiocha Vieira^ D." RosaClaudina de Ta-_oncèÍlos, J: ãò Corrôài Lobo,Dr: ígnacio José de Oliveira Arruda et Criado,'Tsaàó Aligua» Constantino Natlni,Joao FranciscoFerreira Jorgee2 escravos, José de Vascon-cellos "Bittencourt Júnio , lcnádòe li es<*ra-vosj D. Maria Maddalena de Moraeç;Lu«ip LeiteOzorio de Godoy, Manoel Alves de Araujò.,"Jpão

fJmi ò-atro trlunipl-o medico

: Cura maravilhosa de rheumatisrno.Nâo ha moléstia qne seja mais axor-rnentadofa do que o rheumatismo, ne-uhuma tàò dífücil d« álliviar-se ;.comtudo um caso, o qual, pelo e?paç'o de30 annos havia zomhado e confundidoa faculdade medica, fui,- secunda pa-rece- completamente curado. Ü3 yOT-menores fòràm pnbíieádòs era muitosdos jornaes do. Oeste, acompanhadosde expressões de admiração quanto ácao espantoso resultado. Elíes certifi-cam que John Roche, de Cleveland,Ohio, dd 56 annos de idade, ha**.ia du-rante a maior parte de stía yida^soffri**do tormentos os mais terrives. Os seusmembros haviam sido submettidos aosmaiores tormentos e contor.õe.. peni-veis, seg*uidos de côntracçOes museu-lares, até que as juntas* dos joelhoschegaram a ser do tamanho da cabeçade um homem ; e os dedos todos encb-Ihidos e tortos, até que mais pareciamas g-arras de uma ave de fapíoa do quemãos humanas; emquanto qüe umatendência escrofulosa derramada pelosangue, claramente se mostrava pelasebuliçôes e pústulas que cobriam va-rias partes do seu Cofpo. Nesta míseracondição elle principiou a fazèf usodas Pilulas Assucaradas de Bristol, emconjuneção Com aquelle grande anti-doto do virus.. de, escrofula* a Salsa-parrilha de Èrístol.. On^e Iraaijüínhosde pilulas.e oito fràscos!d§í;;S__l'_apáf_'-:-lha, o alliviaram inteiraiçyen-fee de tpd.a^as dores- os seus membros" e juntastornaram ao seü estado natural e pre-sentemente acha-se bom de saúde,contente e alegre, tratando de suavida. Estás Pilulas acham-se admira-velmente acondicionadás dentro dé vi-drinhos, de sorte que a sua conserva-çao é duradoura em todos os climas.Ambas èsfaã medicinas se acham ávenda em todas as principaes lojas dédrogas. IV. 41*?.

'Illma. Cantara Municipal: .

Um empregado,qüe üperiâs inaí satíéassignár o.sòu nome e que o unifiò rüe-*eetíi-nêntò' qtié tèm é sangrar os cofresraunicipae?, commeíteüdò áâ iríaíoréàindigfnidaiesno exercicio desuas func-ções, poderá continuar a servir na Ca-mara Municipal *?

Certamente que nao. Esperemos noentretanto pelo resultado ; contandoque S.S.. Elas. os Srs:. presidente daIllma. Câmara Municipal, vereador,-commissario e engenheiro dj aferição,procederão nesta questão com a maiorinteireza e dignidade de caracter, naose guiando pelas adulteradas e falsasinformações.

A moral offendida.

Marie Elise H .gue: Francois ^Jbert e 1 criado,Joseph Martin, Pierre.Barula*;,-, Monm Anne,Mlle Leoqi. Vi liot. Gaí*ríélí-?3___rd Geran .on ;os belgas Auge Delie e sua mulher; os italianosEugeníe'. Farinetti ; austriar^hEdnard Has-a; osamericano Charles Harrah je 6 immigrantes.

IsiBEfíBA—Vapdr « {íoytacaz», comm. 1° tenenteJorge .^aturnino de Menezes, equip. 24: c. va*-rios getíeros; passags. Dom ngos Francisco Bar-roso Nun-íS, Pedfd Fíeinoísco Barroso Nunes,João Baptistt de Paula Barvóso, D. Màrria The-reza -Vianna Barroso. João Ferreira- BruinYD. Mana da Silva, João An ron o de Oliveira,

- AydaftO de Almeida, Vicente J -se da Sdva. Jo^éde Almeida, ^n.õ_!!0 dos Saojos^ J\I-noel Fér-reira ?intp*, Dr. Arriefit-o GitahV, JoSo MaiPikdá Silva C -freira, Pirmírid Jdsé"c(a SÍ!VàjlsjdordMoreau, D. Joáquinâ Mendes de íaría. Ffan-*riscd Taveira da Silva Lobo, João j RodriguesPfreirá Pedra; Sebastião Gomes Teixeira Jedes,João Gomes Penna, D. Cáüdidi Pèrina.D. MariaBenedicta Mendes. João l.0De*, Ignacio Ãn-ÒíUdBarroso; o francez Joseph Brochics.

Ítap-merim—Hiate '-Narcizo», 270 tons , m. Ma-noel Tavares, equip lQ:c vários gen ros.

Rio=Gr pídb ©o Norte--_¦ Brigue fr-w.ez:«Faune»;192 tons., tu. Mattre, equip. 7 : em lastro depedra. ... -,.-,• - ..

Eí-rtrtAtrAS i/a" Hia 30 ~i: A

Londres, Antuérpia 'éHàvi-e—33 ^s., (áSdoHavíè'—vapor inglez, «Ha ley», 994 tons., m. GeorgeJ. Gross, equip. 39: c. vario-: gêneros a NortonMéi-aw- & Youle,.. paisasei os ; os italianosSau tori oi Gaston, Santorini Nicola e , Fi anciscoJeluma _ mais 20 passageiros em transito.

WoíÊeâas màritimasFELO TELEGi ""f-Ò T

, Opaqüete fránòèz^«_aVoíe>. .hégoü aMárse*lha nò-dia 20 ao corrente;

; VAPORES KSPKnADÓS

Hamburgo, (Lisb. Bah.) « Buenos-Ayres »A.Southampton e escalas, «Neva» ........;.••Havre e eSCÍaíás,- «Ville de:Bahia»......';-. ¦Rio ' da Prata- -.?'araíná».. -:'.-.......... -.....Idem, «Delambre........-í->.-.,-1,-:-.;-...;.-Idem, «HenriqueTV» ......--.......• f'.• ••'•«antos. «S.; José».. ri .....;>..".-.;- • • • •: •• •Portos do Norte «Pe_nambuco»...'. - •Liv rpole escala--, «Valparaiso»...-.. .,•••••Valparaiso e,escalas,"aCotopaxi»...........Santos*«Sántà Maria »,\i'¦...'..:¦_• •-.• •••

vapores"A.s__n.i*_.'-:,

Errata

Plano para la.nca.me_.to dos im-

postos é siía arrecadação nas pro-vincias do império.

^No artígtf, eoni o titulo ácimarpu-blícado no Globo dé hontem. vem al-guns erros, dos quaeá corrigimos oseguinte,- por alterar o sentido.

^••columna-r-linha 79, debaixo paracimày êía lugar de dao resultado, lêa-se d'ahi resultará.

': ÃWÊÈ; Tv ~Tr~

ten-

y.:A< ' "mÊ

Illma. Caniílr.*5 ülnnicipaí

Pergunta-se ao Sr. presídéâie <juala razão porque nâo foram os talõe3 de iaferição apresentados hoje na thózpu-rària* como de costume Jfera as conferenCia'?' Seria por ter vindo muito tardeda sila outra repartição o director; '

Secretario do EstadaMaior.

On - rend > I^Tgent

_£ quem comprar çòrmenos, igual; wi*asa é na rua da Quitanda n. 77, AÜX00,000 PALETOTS.

-*. . JJlni. Câmara .tlunicipal

Entáo viram, o elogio quê ao Mani-nho fez hontem o Dr. Inspector Direc-tòf• átétráta-0de doutor.'^-'•'¦*¦-

Nao sê,a-õê desmoralisados doma-nitího, qüe se péí-üadeífl que à som-bra de seus' pâf -*oü'òs7 podéiâ lombar emenoscabar dé todos sem bàfêr:<iíleinlhes.toa éfciontas,- são sim õè énipregá-dos honestos que não, podem-pactuarcom o servilismo e hyfJocTisia déquem todos os meios sao bons paraencheria si e á toda a familia çom fis-catisaçòes de estradas, contra.ctõs e,etc, que aguardam o resultado daquestão, é\ que confiam na justiça dosÉ3rs vereadores, e, esperam vér desma-Carados os jesuitas e hipócritas-1 *

Sepultaram-se mais 3 escrava Vdofaílecido : 1 de pleuro pnenm, om|.1 de tétano e 1 de *,íeanoze aor-^-: No numerodos 27 caa^eres sey -^

tados nos cemitérios pufc_ucof* es^A a

incluídos 10 de pessoas indigent es CU30enterros se fizeram grátis. ^

. O movimento do hospital d% Sant_u ,Casa da Misericórdia e enfermarias:annexas foi o seguinte, no dia 29, deJaneiro: .

- -- 1.262'..__**-»---_•>• -¦•

• "^^"^' 39¦ • . 5»-•••.••¦¦••-^«•••••-r>. .*-,. ¦¦¦¦::'¦ «s 'r •• ' ' OA

, «f» • .» • •.• • • • * • ¦ • •' £t-*V**-"***'' --;.., - ¦ - Y3A%_¦••••_••••••••. i^m-r^-T^^

Horas Th

7—M,10—M.1—T.4—T.

Existiam ..Entraram..Sahiram.,..,FalleceramExíètem'.'.'.

IHete<->,í,ò30_ç,,a- — No Imperiavl Qb--•efvíítorió' A*3tt'-)r*omic°; fizeram-;-ie*no

dia 29 as setgüfatêb observações : vw_r _._Jr* /__-..• *._- .*_.>_.-. Brar O. Pspvhr.

2a,á- 74^12 "k* ,r/ - 1^^s26,0 78,8024,6 76,2827,0 80,60

Céo nublado ^m.stractus. Serras e montes nubladcw.f*ás_..*cumuluse horizonte nevqado.A.rag^.n_ibranda de NO. pela -man-há ,.e- SSE^,fraco á. tarde. PVChuva.„^23imilimitros;hontem & noite,, acompanhada de forV-tes descargas electricas e relâmpagos,.

. 757i__^757,30K

, 756,93^r.s _, .755,6925 • ;i&&1

cirru-cunJSíluí. < -

Wm9•*

.- '¦¦ 1:'_¦ V. S? I¦¦¦' "T-.-'_ 3

'.::.:¦'$

Editaes

_ SSima. Gamara Municipal

Nao se nega a-existeriõí-í • áe empre-gados independentes & de,reconhecidamoralidade na câmara municipal; maso qne ê verdade é que também existemalguns, que ;ó publico.a tódo-b mo-mento aponta como indigtíos de oceu-par um lugar de confiança. Nâo nosanticipemof.*, fervao os empenhos, po-rémao eseripturario aconselhamos quese lembre e sempre, que ainda ha ho-meus que aeítníf de -tudo. conservamsua dignidade£de juiz réçto, e *lue. l*\eháo de fazer Justiça, e muito, p<.'ií*C1**pai mente peto procedimento ^que teiatido, ao nao ândkr pelas esquina-* a seutalante desvirtuando a verdade, porquêsó ella deve ser esclarecida no tribunalcomp-tente.

O Echo.

TT_-,,_. Eãitsity^'^.O cidadão José í?íbeiro dá*irarvaI__o,

juiz de paz do 3.e anno do^l,*" districtoda freguezia de Santa Rita.- AAAÃ*3^Íí.

Faço saber, a guem coiívierVQtí^ffpimpedimento dos jüizê3 do'Io é'2"^íí-i-1-;-eem virtude dó aviso;do.íàinistéríf):^justiça me acho no exercicio do.rfefé-rido cargo, e despacharei todds os1 diasúteis ria casa de minha re_iidèiiciS'¦'.&rua da Candelária ri. 57i2.*ãhdáráoi_í-féfarei ás audiências ás quartas-feiras âs.4 lioras da tarde. Pa'_*-t constar mandeiaífixar o presente. Eu, João de Castro"Walker, escri vãb,;subscrevi. Rio 30 deJaneiro de 1877^-—José Ribeiro de. Car-valho. - ... . c.... ,/v

DeclaraçõeáJuizo de P_tZ «lò 3.°' -ilHstrieto ds.'//.'. ff-reg*-te__í_í de S. José . ;, .;

A audiência deste juizo te rá" lugarquinta-feira 1.° de Fe'?éreiro,-ás*4 horas*,da tarde ria' casa n. 24 da ri^a^Eí-áristódà Veig-à, oiide coutinui--ráo a ser emtodas as quintas-feiras de ea'-da'semanal

Rio, 30 de Jãrieirífde-IST?--™^ escri-vao, Américo Leite. .- -AA^ r -.'.

Um FarçolaI

E' fragmento,, não é todo mouro, ébruto dos continíío . Jâda terra.;

.Terra que nao se ufatíá tíe produzirtal cotisa. Aqui tentou misturar-secom os bons lusus, mas foi sempre des-presado. Éfespresado porque é simples-mente tolo.

Mas tarde o acaso depârou-lhe umcargo, cargo elevado... pedagogodo A B. C, iunica cousa; na. alturadé suas forças. Mas, ai do resultado;em breve é presa de ignóbil presump-çao I; Tenta armar a posteridade,^dé-íiegrindo as paredes do estabeleci,mento qüe o* tolera, com o traslado désuas falquejadas feições!

Isto da ém resultado a desordem,desordem aplacada com. cunhas doporto e cabeças que faliam.

Mas a época é de rosas..., a enxur-rada arremessa lhe um cargo, e que

Hospital de mar|n___av

De ordem do lllml Sr. cirurgiao-mórda armada, acha-se aberta a inscTip-çáo para o concurso dadous*.lugaresde aluirmos pensionistas ardinaDios d.f?medicina, do hospital de marinha^daicôrte, a'quar será encerrad_fe,a 28 déFevereiro futuro. Os Srs. alurnno3:quepretenderem insereyèr-se.o p.ademfa-zer nesta repartição,Tias 9 á« 2horasda tarde. Secretaria do.corpp dé saudeda armada, 28 de Janeiro dg lS77^r-Dr. Alba de Carvalho, seCretarid/viV v"

cargo!,querda.-rego í I

or primeiro contando da es-Nao é um cargo... é um car-

(Continua).Republicano por calculo*

Illma. Câmara Municipal .

Apresenta-se no Globo de-hontemuma defeza ao director daaferição. E'fácil epí-hece^-se o advogado arialpha-beto de semelíiante artigo, e aconse-lhamos ao mesmo- Sr. director da--afe-riçao, que recuse taes defezas, porquea-trahem a irrisao para V. S. Cha-iüal-o de Exm. De., quando V. S.nunca em^tal-sonhou .dizer que V. S.intíaíiíj-í; quando T. S. é o ^primeiroa desmarídVr'*---,- eontãüdo- façSílhas,bravatas emads cousas na repartição,como üa série de artigos qüe breveprovaremos, apfêseritanc-O bonitos ebem escriptos trabalhos, graças ao en-genho e arte do Maninho protector,contradições todas ao artigo de hon-tem, tornando-se por este modo bemCarnavalesca a defeza. ^Assigna-se onosso advogado a O inimigo da pre.potência e da immòraiidade. » E ondehaverá mais dò que na repartição deaferição, onde se se perguntar áo di-rector, I,200grammas a quantas libraseqüivalem, pedirá uma demora"paráir consultar ao Mauiriho !'!

" Severidade!

Companhia., de Transportes "Itlaritimos'',' -T. -.¦¦¦¦' .¦¦ ¦ -.-_• -'-y^y. .'Ah à:. ¦

Convido aos f?rs. accionistas para as,reunião ordinária,., que terá lugar nodia 31 do correTite /"-o meie», dia, paratomarem em consideração o rqlatqrU), ejbalanço do __nno findo "6.pm a infóriBíât»cao é parecer-ios Srs-fiscaes.'-Rio

de Janeiro*, 26 de ->neirp de1877.—O director gerente, Jóstf. PeneiraPinto. '?-<¦¦'¦

!-3f*ffÍ',>-^-7:

*** '•. V _ ~"v<1 ' \

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Estrada de ferro _». Pe»3rõII_

Estatistica ::iAAAA

-'-/J3___________^

¦/¦ ;TTT'.:'*.-;-%;.:

Rio da Prata. «Halley«». (4 hs.)-:-.....••Rio da. Prata, «Buéri_s-Ayres».-.»;.-.

„„„. „ „. .. „_ Portos do Norte «Bahia». (10 hs.)¦...... •Flores, Commendador Manoel Alv. s de Souza, | New-Yõrk e escalas, «Laplace», (9_is.)..:Leovi;_ildo Prado, Alfredo Lessa é sua mulhtr,.;. Rio da Prata. «Neva»..,..--.. -- • • • • • - * -Domingo- Pinto Ferreira dà Costa, Luiz Nery

. - .' "-, .. . -

1-:-"¦¦

. '¦:.... :y.. -iJ.*.

-. %:

' ¦ -

de Souza, José/Goelno Pamplonà, José Dias daCruz Jünjor, Manoel Coulho e Òíiveírá ; osfrancezes Eusrene Marie Roser e sua mulher,,Marsau Augustè Charle Albert e sua mulher,André CaJ.ofi_ue, Mllo. Aurelie Dutalisse, Mlle,

.;.•_¦

Antuérpia. «Dtílamh-e*?..... • • - • - ••• •¦ Valparaiso e escatas, «Valparaisp».Porto, do Sul,.oCanpva» ..... ¦¦¦¦••Bordéos e escalas, ;tRaran^>) ...."...Èivér.pò,_l e escalas, «Cotppaxi»-..Cantos;.«Aipéfica»*r,-'-....",S-v. ...;.'.

313131313131

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: 2]" A"6

311°1°loi»

- ío

Óbitos. —Sepultaram-se nos diffe-rentes cemitérios públicos desta.capi-tal, - no dia 28 dó corrente, as seguintespessoas, livres: . ; , .... .

Antonioí filho de Maria Clara, 14dias, fluminense ; Manoel Fidalgo, 56anQÕ3T-p0lteirP'V Portuguez--Euterite.

Raul. flifid-íle J0t.éPereira.de Freitas,21 meííéâ^ flumífieflâe:-—!Íe.'i_'P5lte-

: Herculana, .preta, íibeftâ- 65 ánüCf;solteira,5 afritíanal-^Lesão do' coração.

Manoel Joaquim dè Souza, 60 annos,viuvo, portuguez.-—Cacneiia seriiÍT_Joaquina Maria:;d_tiGouçeiçâòjfc 50

annos, solteira, fluminense;. Manoel,preto, liberto, 33_annos, solteiro, mi-héifo / tiberato Figueira Tamandaré,25- annos, solteiro, Cear .-rise ;. Gustavo.Antonio Somes, 22 annqg,. ^solteiro,paraense ;_. Daniel' Áritonio PintÒf 27annos, solteiro ; Herminia Marques daSíívà Porto,-"18 annos, solteira, fluiHi-nénses. ^-Tubereulos pulmonares.

Jíaíí^;Thépdpra, 21 annos, solteira,pbrtugüeéá.-f*-febre amarella.

: Eugênio Antônio de Sastos, 28 annos,solteiro; Arthur, filho de WenceslauJoéé Pinto, 2 ánnos, fluminenses.—Febre perniciosa. . :•¦¦'¦ A ::-A ¦ T

MaXimo Alves da Fonte, 2 annos;tiuizav filha de Mãlaqiiiàs Antônio Coe-ínb, 3--mezé}., fluminenses.^—EnteromesenterítéV AA- ¦-.'., t

Ignacia;Maria da; Gama Souza eMellOji65 annos^ .;viuva, fluminense.---Lympbatite perniciosa.• ^Benedicto, -filho de Regina, 19 mezes,fluminense.-^ Convulsões.: ;.

Alíòe, filho de. Raymundo TeixeiraRálüai 1 anno, fluminense.—-Bronchopneumonia- ¦ V:; ¦.--;).•'¦."íT___náa^ filha de José Tavares dò Rego,5 mezes, flumineíise.7--Inahiçao. ¦/*-'-Francisco, filho*de,Antônio Joaquimdé^Máttos, 6 diàs^; Alfredo, filho deAdelaide Angustafde Medeiros,

"6. dias;. Brazilia, olha uè Lourenço da Silva

| Miranda, 7 dias, fluminenses.—Tétano4idos reGéninàscidos. _- : :y -.:':[õ üm feto,-filho de;José. Pacheco de5 ¦ í!.i^l8/-,: T: v V '¦'

/':/'y l 'yiVAy^'

/'¦' A//

De ordem do Sr. director* desta es-trada, »e faz publico que no dia l-0 deFevereiro próximo, serão aberta*?., aotrafego as novas estações dé Bemfi-Ca,Ghapéo d'ÈTvaS e João GÒnies • no pr_>-ionganqrento da íínha dot centro, ad>ante de Juiz de

"Fora, devendo servir*

provisoriamenteó hoparío e tarifasque'se acham affixadas nas esuaçOes.Secretaria da directoria" da estrada

ie ferro D> Ped ro II. Rio dè Jà nfe^ro-30 de Jatfeitõ dé'1870:-'— O. sserétk'ri\.Mãiioel Fernandes Figueira.

Sociedade Reíín-áo. dos: Expositores «Sa Eüídiasirá-t _-razilei_?*_i-

: ¦/ A. 9 ~-RUA DÍA.rQÚITANhA ¦ i ' 9_2ía*ffl

Sessaò de Assembléa Geral, Quarta-feira-31 do cdvfèíit^,1 para eíeiçad doslug-ares de 1 Vice-Presidente- ,e de 2"*'Secretario,, ás 6 1[2 horas da^; tarda.—O Io Secretario; Cordeiro Júritpr.- - ¦ . -V *'i..-J. k ¦'.' -.

Companliia União e Indastria.Do dia 29 do corrente ein disnte, pa-

gar-se ha á rua do Visconde dé Iuhãii-ma .h. ¦ 40-_sobràdoi das 10 horas, daimanha. ás2 da tardevo 30» dividendo a.razão .de..l5$000* por acçao,'e mais um.rateio por conta do fundode construc-*;çao de ramaes.

Rio de Janeiro, 27 de Jarfeiro de 1877.Antônio Vieira da Cunha, direâípf-caixa.

Colleg-io. Na.va I ; ynZEXAMES PRELIÍÍINAREíg! y' .

De ordem do Illm.' Sr.:^a_wt&a;!de-•niãre "guerra, director, faço.puMíçsoi;'para

"coniieciméntc» ;dos"-interess<adò_rtl"^gii.e rio dia Io de Fevereiro próximo^ áísc9dt2 horas da manhã, devem começaros exames preliminares dos pretendeu-tes á.admissão neste collegio.' . "¦'/.:.

' Sééretária do collegio navatem 29?de Janeiro de 1877.—^p secretario, Àu-,gústo Zacarias da Fonsècã% ÕòsiáX

- • . - ,¦

.,T--.--i_-_i-SjW|

*.-___?_%'--" T

ífcíí

0 B oco Gomisdrci!-

Saca qualquer quantia sobre oBanco de Portugal, em Lisboa, Porto eáitas agencias

"em dívérsaslocalidades

de Portugal, nas ilhas da Madeira,Terceira, Fayal e S. MÇfgii.ei..

Caixa depositariaFUNDADA KO ANTíO DE 185S^_//'A^.

Continua a receber dinheiro em cont»corrente por^cadernetas, pela fórma econdiçOes de seu regulamento, S-sgdÕos juros pagos ou accumnlados nos se*-mestres" civis á razão de 6 % ao annqr

Também recebe quantia superior a100$ por letras a prazos, pelas seguintestaxas

DeDé::De,De

1 a

7 a10 a

5%6 %7.°/.8

¦.•/.

3 mezes6¦.:">'••¦

9 »12^ '¦".'»¦••

:0 jiiro è pago áditótkdo e'.o selloíjfQ.éonta do• estabelecimento:'

Desconta letras do thesouro e dosbancos.. ..... "'

v. ./.- '•;.-

yAA\..:..-"Faz empréstimos sob caução de npo-

lices geraes ou provinciaes. ;/¦ Am

"RÜA DE $/. PEDRQ^ 124,

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uiperial Companhia Chimicar

Convida-3e aos Srs accionistas acomparecer na rua de Gonçalves Diasíflwkí8^1

hf°^Si <J°di» 3*1» P»1» osl ««ta associação precisa deeffeitos do art. 11 dos estatutos, e ou-|eomtaiS!s*rttte;*r atasse na niatrosassumptos. j«ò«ttSpfeio n SO,!* andar.Rio de Janeiro de 1877,—0 gerente J —

Mutilação Phiautrpica i* rotecioe

A. Üe Sousa Ribeiro.

Ávizos Marítimos

Collegio NavalO conselho de compras dos generos

para o rancho dos alumnos navaesreceberá, no dia 5 de Fevereiro pró-ximo, ás 11 horas da manha, em umadas salas do Collegio Naval, propostasque serão abertas na presença dos con-currentes, para fornecimento dos se-g-trintes generoa, que deverão ser desuperior qualidade e postos uo estabe-lecimento-pelos proponentes,que forem^refen/Jos:;

,|Ç assucar branco refinado, arroz de, Iguape, azeite doce de Lisboa, baca-

lháo, batatas inglezas, carne verde devacca, carne fresca de porco; carnesecça do Rio-Grande, café em graò,chá da índia, farinha deÔüruhy, feijãopreto, manteiga, massas sõrtidas, paode 114,76 grammas (preço pór kilo-grammã), sal de cozinha; toucinho-deMinas e vinagre de Lisboa.

Nas,propostas que -.deverão ser apre-sentadas pelos próprios ou por pessoaslegalmente autorisadas pelos propomentes, deverão estas mencionar opreço minimo dê cada artigo por ktiO-gramma'ou litro. As propostas de fir-mas sociaes não serão aceitas sem aexhibição do instrumento de contratoda sociedade, ou, na falta deste, deprova da existência da mesma socie-ciedade pelos meios facultados nosarts. 303 e 305 do Código Commercial.Secretaria do Collegio Naval, em-30 deJaneiro de 1877.—O secretario, AugtistoZacarias da Fonseca Costa. (•

Mutuação Phil«n*ropjca eProtectora

Esta associação precisa dé commis-sarios ; trata-se na rua do Hospicio n.30, 1° andar:

X companhia Transatlântica,rua do Visconde de Inhaúmari. »©, saca á tres dias sobreos seus. agentes nos Açores.—O agente, F. F. BOSGES.

Leilões

S. D. F.

Novo Club dos CavalheirosLuva Preta

da

m. p. bastos jíiorCONTINUA

>->"- JVir «.T** «V *" "í**." ™ ' **. ¦'¦

HOJE

quartufeira31 do correnteÁS 11 HORAS EM ;PONTO

em casa dos Srs.

SAMUEL IRMÃOS & C.

¦¦-. .?>•'•'?*-/."m

SN T ?T*|fC-

Hamburgo'eá Americado Sul

QOETEO PA

IIOMII

^?5% GRANDE e completo esta-^T^heleeimento hydrothera-pico e casa de convaEescênsa dòDp. Êiras,èni Botafogò-i estão áber-tos diariamehtei 'desde :á,s 5 1x2 horasda panl*^., para as. ^pessoais; qúe í.í}ui-zerem se unlisàr data duçhasí íMd-mitte-se pensionistas e externos. Témcommodòs confortáveis parar familias.O tratamento bydrotherapico é feitosob a direcçao dò seu director e pro-prietario. A agua è dò nascente*, res-friada pelos apparelhos de çongeláçaoà temperatura de 10° cent.V e se achaem deposito de 17 metros de elevação.

35 ioa de S. Pedra 35COM O

IMPORTANTE LEILÃODe ordem do Illm. Sr. Presi-

dente convido a todos os paren-tese amigos e sócios da.S. paraassistirem â missa do décimo

quinto dia do passamento do nossoprestimoso, quSo sentido sócio The-soureiro Leandro de: Almeida Ramos,boje, as 9 horas, na igreja de NossaSenhora da Conceição, e por tao justoSm a Sociedade se confessa grata atodas as pessoas. Rio, 31 de Janeiro dè1877.— O Secretario interino, José Feli-ciano.

Companhia das Docas deD. Pedro U

ASSEMBLÉA. GERAL DOSNISTAS

SRS. ACCIO-

DE

ferragens, cutoIarias,arma-rinho, drogas, etc.. ¦¦¦%

FiffiMroupas feitas objectos de

armarinho, armação,ijx^isrBiiio

DIVIDAS

esperado brevemente de HAMBURGOe escalas, sahirá, depois de pouca de-mora, paraSANTOS

M0MT1V D80 1

Para fretes, passagens e mais infor-maçüòs, com os *

ÉlttrClIMí 38wm

REAL GOMPAMHIâ" ¦¦,,./-:¦': . de- .;

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SOÜTffAMPTON5í,e<S.?.*iOçã.o axo' preço

da» passagens.

SABÃO Barreginoso, cura sarnas, co-

michCés, êínpigéns,espihhàs, pánnose qualquer moléstiadapelle.

Sabão sulphurpso jpará toucador.'Sabão phÒDieò.

Sábaò dé alcatrão.Sabão sulphuroso medicinal.Yende-se no armazém das Bichas

Monstro, à rua de Gonçalves Dias n. 50.

mamstk marmilhosaantí-febril radical do Ü»r. &%?}&& §M.Antiiha-3, approvado pela faculdade de,Pafílfi preserva «cura com rapidez asfebres Intermiteitteg, perniçipsas^ e;büliosasíassim como tejübm*Pv™amalfe^á e o beriberi, tomandò/P cofi-formè^prospectoqüêacoçapanha cada,vidroA Único deposito, rua de ,Qpnçalr

-ves I>iás h. 50, ás Bichas Monstro.Preçp SÍDQO.r-^Rip de Janeiro.

M te Ber jl&C--¦ • » ! í _¦

¦*¦¦¦' t • •—. r TT -..•¦._-

TRASPASSA-SE um botequim bem

afreguezádó, d motivo é porque seudono riaò pode estar a testa ;'para in-formações, na rua dò Ouvidor n. 40 Bloja. .- :,i

''-'.'. '¦ . (•

baratas! mosquitos!pulgas ! moscas !

cnpin.matar-Remédios afiançados

rua de Gonçalves Dias n.para50.

JP^ ?*^ 5r JSot t >* " i-* n 53

O PAQUETE A VAPOR

Por motivos que serão presentes aos Srs. accionistas não pôderealizar-se a reunião «la assem-bléa geral no dia 31 do cor-rente, ficando a sua convocaçãotransferida para quando se an-nuoclar.'

TEUo de Janeiro, Stf de Ja-neiro de fSW.—José MachadoCoelho, presidente.Conipanhia Estrada de Ferro

da LeopoldinaA directoria convoca a assembléa

geral dos Srs. accionistas para o dia5 de Fevereiro próximo futuro, ao meio-dia, na sala do Banco N cional, ruaPrimeiro de Março n. 63, afim de lhesser apresentado ò relatório annual eproceder ás eleições que marcam osestatutos, ficando suspensas as trans-ferenciaà de accOes até esse dia in-clusive.

• O relatório estará a disposição dosSrs. accionistas no escriptorio da çom-panhia, rua do Rozario a. 33, do dia2 de Fevereiro em diante.

. Rio de Janeiro, 27 de Janeiro de 1877.—Antônio Paulo de Mello Barreto, presi-dente da directoria. ('

Companhi* de NavegaçãoPaulista

l)e ordem da directoria con-vido os* Srs. accionistas destacompanhia a reunirem-se emassembléa geral, mo dia 3o deFevereiro próximo futuro, aomeio-dia, no salão do escripto-rio do trapiche da mesma com-panhia ( entrada pelo becco doCleto), afim de proceder-se áleitura do relatório e eleger-sea commissão de exame de con-tas.

Rio de Janeiro, SS de Janeirode 18**. -JAYME ESrUATY ,gerente. (.

Companhia de NavegaçãoTransatlântica

Convido os senbores accionistas parase reunirem em assembléa geral ordi-uaria a 31 do corrente mez, ao meiodia, no escriptorio da Companhia â ruado Visconde de Inhaúma n. 26 sobrado,para o fim determinado no art. 11 dosestatutos.

Rio, 23 de Janeiro de 1877.—AntônioGomes de Mattos, presidente interino.

Companhia Garantidora dcVidas

Os Srs. accionistas são convidados a rea-Usarem a penúltima entrada de suas acções,á razoa de 2 1/2 °[o ou 5$000 por acçao,no escriptorio da companhia, á rua doGeneral Câmara n. 123, do dia 10 a 31do corrente mez.

Rio, 9 de Janeiro de 1877.—O direc-tor thezoureiro, Dr. A. Pinheiro Guedes

E

TRASPASSO DA CASA115 CifBIUCCLMGK) 115

quarta feira 31 do correnteA'S 4 HORAS DA TARDE

esperado de SouthamptonHOJE

saJa.ii*á p»ai?a

depois da indispensável demoraRecebe carga pelo Trapiche da Or-

dem e ençommendas na agencia atéao meio-dia do dia 1.

A companhia fornece vâsaSaode mesa, grãíSs, aos Srs. passa-geiros de todas as classes.

Para .fretes, passagens e mais infor-mações, trata-se na agencia,6 filiiiliil

E. W. MAY, agente.

VENDE-SE na rua do Yisconde de

ítaúna antiga do Sabap n. 66, o jar-nalGloboem cóliecçGés ménsães de 1874,1875 e 1876, !ém muito' bòm estado. (•

VENDE-SE a espaçosa casa da rua da

Praia n. 101 em '-Nitheroy, entre as

duas pontes; com grande chácara, quèvai até a rua do Visconde de Uruguay,ondese pôde edificarduasou tres casas.A cbave está na padaria próximan. 107; para tratar ém Icarahy, largodo Rosário n. 2. fiy

" DA?Márià" Ma g,3alè"nà de PaüláCardosOi o Dr"j Francisco CândidoCardoso, D. Joaquina de PaulaCouto, D. Semeana de Paula Alves,

os còmmèndadÒrks^Francisco José Car-doso e Manoel José Cardoso, conse-lheiro Francisco José Cardoso Júnior,Dr. Seraeao Eitellita de Paula e Silva,Francisco dè Paula è Siívà, Dr. JoséFrancisco Cardoso, os majores FelippeJosé Cardoso e João Basilio TeixeiraPirgs (ausentes), Vo capitão Luiz JoséCardoso,'mulher, filho, enteados, pai,irmãos e Cunhados do fallecido Dr.Cândido José Cardoso, feridos do maisintimo e profundo sentimento, convi-dam aos seus amigos èpàrenteá e àosdò finado, que se dignem acompanharo cada ver do mesmo ao cemitério deS. Francisco de Paula,"hoje, ás 4 1x2boras da tarde, devendo tei* lugar osahiménto, da casa n. 62, cáes daGloria ; pelo que se confessam desdejá eternamente gratos.

Naob.a convites por carta.

LiçõesUm moço instruído e assás circúms-

pecto o*ffefece-se a liecionar o latim,francez e geographia, e tambem o por-tugúez, em casas particulares. -Quempretender, deixe carta no escriptoriodesta folha a.H. X.para serproeurado.

Felippe José Ribeiro, g-arante o pre-mio integral dos bilhetes das lcteriasdò Estado mediante a porcentagem dé10 °/o, e além dá garantia de 15 °/0 sobreas sortes~dèl:0Ô0j? áté20:0Ò0$, dà umagratificação de 10 % sobreí os prêmiosde l,00g,

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"ém süacasa; para os-Srs. cambistas que ga-rantiremdeuma só vez 200g, 8°/., po-déndò dàpois

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ALMEIDA MARTINSi*

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Admittem alumnos pensionistas,meio-pensionistas e externos. Os ecl-legiaes podem ser removidos de umpara outro estabelecimento no tempoque aprouver aos Srs. pais ou corres-pondentes, sem outra despesa mais doque a da passagem. _ .

0 lycêo recommenda-se pelo ediíicioera que funeciona, pelo excellenteclima de Friburgo e pela regularidadede seus estudos.

Os Srs. pais de familias podem en-tender-se por si ou por seus correspon-dentes na corte com o Collegio AlmeidaMartins, evitando assim ter correspon-dentes em Friburgo.

A/s tíkoze lioras daicriai^ã-do dia r38de Dezembro do pxlxio prortoP P^ssado, Alexandre Wagner, oomoprocurador bastante de Van den Ber^JaWÍWs apresentou nesta secretaria,par a s^r ãrcbiY^do, o enalDlein^^eti q,eom a declaração seguinte ; ' .':£

Alexandre Wagner, e^tabe|eGi|Qooni casa de commissões nadadoQeneral Gamara pul 67\ procnradprde Van den Bergh ^ G., de Antiierpia, que tem por marca 9 emblemaverso, adoptaram esse emblema, ^^em vista dá lei e pai a que produz^ òseffeitos da mesma, o submette ao &Vcliivo pnolico do TriTDnnal do Com-mercio. Sobre uma estampiláa deSOO réis estava o seguinte. Hio deJaneiF0' '^ B de 1 >ezeinl>rp de 1 &B

"$ -- - Â íexandre Wagner, negociantematricialado pelo Tribunal do Oum-mercio da Corte. EstavareconhecidaiDor Francisco Pereira 15 amos, em j| SdeDezembro de l87íi. Fica aictiiva-do, em virtude do despaclio destadata, e sob n. 1 ^O.

Secretaria do Tribunal do Commercio da capitai do Império, em 4=de Janeiro de 1-7 7.-Antônio Gar-los keatmg, servindo de officialmaior.

A. ^ahen, ex-socio gerente da tótig^casa L. Samuel & C, previne aòr^Savel publico, que p;>r noVa oi|rnisacaó eíepáraçOès das lojas,resol.-f^

líbrif seu escriptorio de dar dinbeirosoSe penboresPde ouro, prata, «»bri-Ihlütel na mesma casa, rua Leopol-!ünanf'4, esquinada da Lã.mpadosa,provisoriàmébte no 1." andar. \

Advocacia.O Dr. Benedicto Valladares

tem ó seu escriptorio de advo-cacia na cidade dá Parabybado Sui; á rua Direita n. 5.

Rpg do Rozario n. 25Antonâo Moreira Tavares

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Estão funccionando as aulasdo curso primário, secú ndaEÍe accessorio.—0 direcfcjr Mjj

senbor/íeis. 1I"

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I 0 DENTISTA% Dr. Coelho da Cunha acha-seM nesta villa até ò nia 20 dé Fe- <kd/ vereiro próximo para onde po- w•jt dèm ser dirigidos os chainádos (A§D a sua clientela.-^Sàpucaia; 27 ** de Janeiro de 1877. £

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etii-em lugaraprazível,da Pied

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DE ) ü. PEDIO II

Sociedade Ensaios LitterariosRua do Hospício 174

Assembléa geral ordinária, quartafeira 31 de Jnneiro, às 7 boras da tarde.Ordem do dia : Leitura, discussão e vo-taç&° do parecer da commissão decontas e eleição da directoria. Rogo atodos os Srs. sócios se dignem com-parecer.—J, Simões, presidente.

POUCO AMANTE DO

Engenho-NovoROBE!LrlU GREY

venderá em leilão, por todo o preço epara liquidação definitiva, os terrenosqúe vao da rua de Pedio II â estradageral de Santa-Cruz, com frente paraa rua da Boa-Vista (antiga do Escor-rega), os quaes sao cortados pelas ruasdo Guarany e Nogueira, ha pouco ahiabertas.

Oa ditos terrenos sao próprios e livresde qualquer ônus ou responsabilidade,e serão vendidos sob garantia de boavenda (evicçao) a quem maior lançoofferecer.

No acto do leilão os compradoresgarantiráo o lanço com 10 0-0.

EM CONTINUAÇÃOserá vendida a linda casa e terrenocom 22 metros de frente e 88 ditos defundos, cercada, plantada de arvoresfruetiferas e com bom poço empedrado,'sita na estrada geral deSanta-Oruz,contig-ua ao marco 3r distante da esta-çao da Piedade talvez 10 minutos ,sendo a casa de construcção règ-ular,com duas salas, doUs quartos e co-zinba.

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da indispensável demora, para

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litados, ofièrecem-se para faz*»r tra-ducçOes para o pòrtüguo-í,¦<} ,<nasfrancez, hespanhol, ^o, aüemace inglez, por preços commodòs; info-rmá-se no escrfptorio deste jornal. (.

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PESENGANOA reunião que devia ter lugar na

Ultima de Janeiro corrente, como es-táva marcado, relativo' aos cavallos,etc, etc, afim de decidir-se tal quês-tao, ficou dè nenhum effeito, devido anao se ter passado numero ssiifflciente.

Alexandre Luciano de âuíèidaBrandão.>M "~ ~"""

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cartas ciextei? lio2?a

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O abaixo assignada proprietário doHotel Desengano acaba dè reformareste estabelecimento* a ponto de poder(sem receio de ser contestado), garantir,que se nao ha luxo, tem a limpezaprecisa para receber com toda á de-cencia as pessoas que ali se dirijam.Somente recebe familias e pessoas ho-nestas, quer como pensionistas, quercomo na qualidade de hospede de mo-mento; garantindo guardar-se as con-veniencias precisas seja qual fôr aposiçáo de séu hospede, estando nascoüdiçòes de honesto; e recusar formal-mente as que nào estiverem nestascircumstancias.

Desengano, 20 de Janeiro de 1877.— Alèxanmie Luciano de AlmeidaBrandão. . -;-

ESPECTACULOS

EMPHÈZ\DKAMâTíCdirecçao do artista

GOU rO ROCHA

«SJsaaria feira, 81 de «Saneiro

1»REPRESENTAÇÃO

do magnífico drama em 4 aetes e 6qua-drós, original francez dé M. M. Alboisee B. Lòpeá

wmmmmmm

649 Lista geral dos prêmios da 30a loteria, concedida para ereaçâa do fundo de emancipação; extrahida ein i

wmDISGÜRrÓ Í)E LÍTÍÊÈ.tóitiíSíMBeffitifEí- iAúi^^.fiif^y^

venda, no Globo, ria Gãiela de Noticias, e nas.livrarias dos Srs. ^arnier, CruzCoutinbo è Serafim Jòèé Alves

PRECEDIDO6UCG

DE

traducção ' do actor Julio Xavier^

Tomam parte os artistas D. JesuinaMontani, D. Carolina Rocha, D; Eu-ERAZIA GUERREIR©, GUSMÃO, P-EREaRINO,Julio XaVIER, Maia, Machado, Me&-

quita, Mathias, Bellido, Silva eBrágà. : >

^Tr^saaSaBilhetes á venda no bilheteiro do

tbeattó.Principi^râ^>§ % 1^4 horas.' M-à .. 1 . ..¦¦

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