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Manual da ECF (EsCrituração Contábil FisCal)

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ALDENIR ORTIZ RODRIGUESContabilista, advogado, especialista em tributos diretos, contribuição para o PIS/Cofins e legislação so-cietária. Coautor de livros das áreas contábil e tributária.

CLEBER MARCEL BUSCHContador, bacharel em direito, especialista em tributos diretos, contribuições para o PIS/Cofins e legis-lação societária. Coautor de livros das áreas contábil e tributária.

EDINO RIBEIRO GARCIAContador, bacharel em direito, especialista em tributos diretos, contribuições para o PIS/Cofins e legislação societária, professor e palestrante. Coautor de livros das áreas contábil e tributária.

WILLIAM HARUO TODAContabilista, advogado formado pela FMU, especialista em tributos diretos, contribuições para PIS/Cofins e legislação societária, pós-graduado em Gestão da Comunicação e Marketing Institucionais pela UCB com cátedra da Unesco e pós-graduado em Gestão Pública pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Coautor de livros das áreas contábil e tributária.

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aprEsEntação

A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) substituiu a Declaração de Informações Econômico--Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), a partir do ano-calendário 2014, exercício 2015, e nela o sujeito passivo deve informar todas as operações que influenciem a composição da base de cálculo e o valor devido do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL). Portanto, a DIPJ foi extinta a partir do ano-calendário 2014.

Para o ano de 2016, importantes mudanças foram procedidas no âmbito tributário, entre as quais, aquelas estabelecidas pelas Instruções Normativas nos 1.594 e 1.595/2015, que alteraram, respectivamente, a Instrução Normativa nº 1.420/2013, que dispõe sobre a ECD, e a Instrução Nor-mativa nº 1.422/2013, que dispõe sobre a ECF.

Em relação à ECF, destaque para a alteração do prazo de entrega da ECF para o último dia útil do mês de julho no ano calendário subsequente ao da escrituração, além do que, para o ano--calendário 2016, tornou-se obrigatório o preenchimento do Demonstrativo de Livro Caixa (Registro P020) para as pessoas jurídicas optantes pela sistemática do lucro presumido que se utilizem da prerrogativa prevista no parágrafo único do artigo 45 da Lei nº 8.981/1995 (manutenção do Livro Caixa), e cuja receita bruta no ano seja superior a R$ 1.200.000,00, ou proporcionalmente ao pe-ríodo a que se refere.

Cumpre registrar ainda, que a partir do ano-calendário 2015, todas as imunes ou isentas estão obrigadas a entregar a ECF.

Quanto ao Controle Fiscal Contábil de Transição (Fcont), não houve alteração, e o seu preen-chimento deve seguir as regras previstas na legislação de 31.12.2007, cuja obrigatoriedade é somente para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real que optaram pela não extinção do RTT em 2014, conforme Instrução Normativa RFB nº 1.492/2014.

A 4ª edição deste Manual traz subsídios essenciais para o correto preenchimento da ECF, inclu-sive com exemplos práticos, e fundamenta-se no Manual de Orientação do Leiaute da ECF (atualizado em abril/2016), anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis nº 20/2016, o qual contém informações de leiaute do arquivo de importação, regras de validação aplicáveis aos campos, registros e arquivos, tabelas de códigos utilizados e regras de retificação da ECF.

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6 Manual da ECF (EsCrituração Contábil FisCal)

Enfim, a presente obra oferece ao leitor a ajuda necessária para o correto preenchimento dessa obrigação acessória, evitando assim eventuais penalidades legais aplicáveis. Trata-se, portanto, de uma eficiente e ágil ferramenta de trabalho, criada por experientes profissionais qualificados para sua publicação, e destinada a escritórios de contabilidade, empresas de assessoria e auditorias, con-tadores autônomos e empresas em geral.

A EditorA

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suMário

APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................... 5

PARTE I - ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL (ECF) ...................................................................... 19

1. Introdução ......................................................................................................................................... 21

2. Pessoas Jurídicas Obrigadas .............................................................................................................. 22

3. Conteúdo ........................................................................................................................................... 23

3.1. A Partir do Ano-calendário 2014, Exercício 2015 .................................................................. 23

3.2. Até o Ano-calendário 2013, Exercício 2014 ........................................................................... 23

3.3. A Partir do Ano-calendário 2015 ........................................................................................... 24

3.4. Dispensa da Escrituração do Lalur e da DIPJ ......................................................................... 24

4. Prazo de Entrega ............................................................................................................................... 25

5. Lei nº 12.973/2014 e seus Efeitos ..................................................................................................... 25

5.1. RTT ......................................................................................................................................... 25

5.2. Lalur ....................................................................................................................................... 26

5.3. ECD ........................................................................................................................................ 26

5.4. FCont ..................................................................................................................................... 26

5.5. DIPJ ........................................................................................................................................ 26

6. Penalidades ........................................................................................................................................ 26

6.1. Lucro Real .............................................................................................................................. 27

6.2. Lucro Presumido, Lucro Arbitrado, Entidades Imunes ou Isentas ........................................ 27

7. Retificação ......................................................................................................................................... 28

PARTE II - MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO LEIAUTE DA ECF ......................................................... 29

1. Informações Gerais ............................................................................................................................ 31

1.1. Importação da ECF e Recuperação da ECD ........................................................................... 31

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8 Manual da ECF (EsCrituração Contábil FisCal)

1.2. Dados Técnicos para Geração do Arquivo da ECF ................................................................ 31

1.3. Características do Arquivo da ECF ........................................................................................ 31

2. Regras Gerais de Preenchimento ....................................................................................................... 32

2.1. Formato dos Campos ............................................................................................................. 32

2.1.1. Regras de Preenchimento dos Campos com Conteúdo Alfanumérico (C) .............. 33

2.1.2. Regras de Preenchimento dos Campos Numéricos (N) com Casas Decimais ......... 33

2.1.3. Regras de Preenchimento de Campos Numéricos (N) que Representam Data ........ 33

2.1.4. Regras de Preenchimento de Campos Numéricos (N) que Representam Período ... 33

2.1.5. Edição de Campos Identificados Como Cálculos Alteráveis .................................... 34

2.2. Códigos de Identificação ........................................................................................................ 34

2.3. Tabelas Externas ..................................................................................................................... 35

2.4. Tabelas Internas ...................................................................................................................... 35

2.5. Tabelas Intrínsecas ao Campo ................................................................................................ 35

2.6. Tabelas Elaboradas pela Pessoa Jurídica ................................................................................. 36

2.7. Tabelas Dinâmicas e Registros Dinâmicos .............................................................................. 36

3. Blocos e Registros da ECF ................................................................................................................. 36

3.1. Blocos do Arquivo .................................................................................................................. 36

3.2. Tabela de Registros ................................................................................................................. 38

3.3. Campos dos Registros ............................................................................................................ 53

3.4. Tabelas Externas ..................................................................................................................... 54

PARTE III - BLOCOS E REGISTROS DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL (ECF) ................... 55

1. Introdução ......................................................................................................................................... 57

1.1. Blocos e Registros da ECF ...................................................................................................... 58

1.2. Tabela de Registros ................................................................................................................. 58

2. Visão Geral da ECF ........................................................................................................................... 59

2.1. Como se comportam os Blocos .............................................................................................. 59

3. Bloco “0” - Abertura, identificação e Referências .............................................................................. 62

3.1. Registro “0000” - Abertura do Arquivo Digital e Identificação da Pessoa Jurídica ................ 62

3.2. Registro “0001” - Abertura do Bloco ...................................................................................... 65

3.3. Registro “010” - Parâmetros de Tributação ............................................................................ 65

3.3.1. Fcont ........................................................................................................................ 69

3.4. Registro “020” - Parâmetros Complementares ....................................................................... 70

3.5. Registro “030” - Dados Cadastrais ......................................................................................... 80

3.6. Registro “035” - Identificação das SCP .................................................................................. 81

3.7. Registro “0930” - Identificação dos Signatários da ECF ........................................................ 81

4. Bloco “C” - Informações Recuperadas da Escrituração Contábil Digital (ECD) .............................. 85

4.1. Registro “C001” - Abertura do Bloco “C” .............................................................................. 86

4.1.1. Regras de Validação do Registro ............................................................................... 86

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4.2. Registro “C040” - Identificador da ECD ................................................................................ 86

4.3. Registro “C050” - Plano de Contas da ECD ........................................................................... 87

4.4. Registro “C051” - Plano de Contas Referencial ..................................................................... 88

4.5. Registro “C053” - Subcontas Correlatas ................................................................................. 88

4.6. Registro “C100” - Centro de Custo ........................................................................................ 89

4.7. Registro “C150” - Identificação do Período dos Saldos Periódicos das Contas ..................... 90

4.8. Registro “C155” - Detalhes dos Saldos Contábeis das Contas .............................................. 90

4.9. Registro “C157” - Transferência de Saldos do Plano de Contas Anterior .............................. 92

4.10. Registro “C350” - Data de Apuração do Resultado antes do Encerramento .......................... 92

4.11. Registro “C355” - Detalhes dos Saldos das Contas de Resultado antes do Encerramento ..... 93

4.12. Registro “C990” - Encerramento do Bloco “C” ...................................................................... 93

5. Bloco “E” - Informações Recuperadas da ECF Anterior e Cálculo Fiscal dos Dados Recuperados

da ECD .............................................................................................................................................. 93

5.1. Registro “E001” - Abertura do Bloco “E” ............................................................................... 94

5.1.1. Regras de Validação do Registro ............................................................................... 94

5.2. Registro “E010” - Saldos Finais Recuperados da ECF Período Anterior ............................... 94

5.3. Registro “E015” - Contas Contábeis Mapeadas ...................................................................... 95

5.4. Registro “E020” - Saldos Finais das Contas na Parte “B” do e-Lalur da ECF Imediatamente

Anterior .................................................................................................................................. 96

5.5. Registro “E030” - Identificação do Período ............................................................................ 97

5.6. Registro “E155” - Detalhe dos Saldos Contábeis Calculados com Base nas ECD ................. 98

5.7. Registro “E355” - Detalhes dos Saldos das Contas de Resultado antes do Encerramento ..... 99

5.8. Registro “E990” - Encerramento do Bloco “E” ...................................................................... 100

6. Bloco “J” - Plano de Contas e Mapeamento ...................................................................................... 100

6.1. Registro “J001” - Abertura do Bloco “J” ................................................................................. 100

6.2. Registro “J050” - Plano de Contas do Contribuinte ............................................................... 101

6.3. Registro “J051” - Plano de Contas Referencial ....................................................................... 104

6.4. Registro “J053”: Subcontas Correlatas ................................................................................... 105

6.5. Registro “J100” - Centro de Custos ........................................................................................ 108

6.6. Registro “J990” - Encerramento do Bloco “J” ........................................................................ 109

7. Bloco “K” - Saldos das Contas Contábeis e Referenciais ................................................................... 110

7.1. Registro “K001” - Abertura do Bloco K .................................................................................. 110

7.1.1. Registro “K030” - Identificação do Período e Formas de Apuração do IRPJ/CSLL

no Ano-Caléndário ................................................................................................... 110

7.2. Registro “K155” - Detalhes dos Saldos Contábeis .................................................................. 112

7.2.1. Considerações a Serem Observadas nos Campos do Registro “155” ....................... 112

7.2.2. Regras de Validação do Registro ............................................................................... 113

7.3. Registro “K156” - Mapeamento Referencial do Saldo Final .................................................. 115

7.4. Registro “K355” - Saldos Finais das Contas Contábeis de Resultado Antes do Encerramento . 116

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7.5. Registro “K356” - Mapeamento Referencial dos Saldos Finais das Contas Contábeis de

Resultado antes do Encerramento .......................................................................................... 118

7.6. Registro “K990” - Encerramento do Bloco “K” ...................................................................... 119

8. Lucro Líquido - Lucro Real ............................................................................................................... 119

8.1. Lucro Real .............................................................................................................................. 119

8.1.1. Data de Apuração ..................................................................................................... 120

8.2. Pessoas Jurídicas Obrigadas ao Lucro Real ............................................................................ 120

8.3. Apuração do Imposto de Renda com Base no Lucro Real ...................................................... 121

8.4. Determinação da Base de Cálculo Estimada (Anual) ............................................................. 121

8.4.1. Determinação da Base de Cálculo do Imposto com o Percentual de 16% ................ 122

8.4.2. Definição de Receita Bruta ....................................................................................... 123

8.4.3. Acréscimos à Base de Cálculo .................................................................................. 124

8.4.4. Valores Não Integrantes da Base de Cálculo ............................................................. 124

8.5. Determinação do Imposto de Renda Devido .......................................................................... 125

8.5.1. Adicional do IRPJ ..................................................................................................... 125

8.5.2. Suspensão ou Redução do Pagamento do Imposto de Renda Mensal ...................... 125

8.5.3. Dedução do Imposto Devido .................................................................................... 127

8.5.4. Compensações do Imposto de Renda Devido (Trimestral e Anual) ......................... 128

8.5.5. Opção para Aplicação em Investimentos Regionais (Trimestral e Anual) ............... 128

8.6. Considerações Gerais sobre Pessoas Jurídicas que Exploram Atividade Rural ...................... 129

8.6.1. Segregação de Receitas ............................................................................................. 130

8.7. Royalties e Assistência Técnica ............................................................................................... 131

8.7.1. Limite e Condições de Dedutibilidade ..................................................................... 133

8.8. Considerações Gerais sobre Compensação de Prejuízos ........................................................ 133

8.8.1. Pessoa Jurídica Excluída da Limitação ..................................................................... 134

8.8.2. Prejuízos Não Operacionais ..................................................................................... 134

8.8.3. Mudança de Controle Societário e de Ramo de Atividade ....................................... 135

8.8.4. Incorporação, Fusão e Cisão .................................................................................... 135

8.8.5. Sociedade em Conta de Participação (SCP) ............................................................. 135

8.8.6. Atividade Rural ......................................................................................................... 135

8.8.7. Prejuízos Fiscais Incorridos no Exterior .................................................................. 135

8.9.8. Lucros Disponibilizados no Exterior ........................................................................ 136

8.9. Incentivos Fiscais - Limites .................................................................................................... 137

8.9.1. Limites Individuais ................................................................................................... 137

8.9.2. Limites Coletivos ...................................................................................................... 137

8.10. Deduções de Dispêndios para Efeito de Apuração do Lucro Real e da Base de Cálculo da

CSLL ....................................................................................................................................... 138

8.11. Depreciações e Amortizações Aceleradas para Efeito de Apuração do Lucro Real e da Base

de Cálculo da CSLL ................................................................................................................ 139

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8.12. Exclusões de Dispêndios para Efeito de Apuração do Lucro Real e da Base de Cálculo da CSLL ....................................................................................................................................... 139

8.13. Exclusões de Dispêndios Contratados com ICT para Efeito de Apuração do Lucro Real e da Base de Cálculo da CSLL ................................................................................................... 140

8.14. Exclusões de Dispêndios em Relação às Atividades de Informática e Automação para Efeito de Apuração do Lucro Real e da Base de Cálculo da CSLL .................................................... 141

8.15. Incentivos Regionais de Redução e/ou Isenção do Imposto ................................................... 142

8.15.1. Empreendimentos na área de atuação da Sudam e da Sudene ................................. 142

8.15.2. Empreendimentos Fabricantes de Máquinas, Equipamentos, Instrumentos e Dis-positivos, Baseados em Tecnologia Digital, Voltados para o Programa de Inclusão Digital, na Área de Atuação da Sudene e da Sudam ................................................. 143

8.15.3. Da Isenção Transformada em Redução ..................................................................... 143

8.15.3.1. Da Isenção de 50% Transformada em Redução de 12,50% ....................... 143

8.15.4. Incentivos de Redução por Reinvestimento ............................................................. 143

8.15.4.1. Critérios para Efetivação do Depósito ....................................................... 144

8.15.5. Redução em 100% das Alíquotas do IRPJ e Adicional ao Padis ............................... 145

8.15.6. Exclusão de Custos e Despesas com Capacitação de Pessoal que Atua no Desen-volvimento de Software para as Empresas de TI e de TIC ....................................... 146

8.15.7. Do Incentivo à Pessoa Jurídica que Explore Atividade de Hotelaria ........................ 147

8.15.8. Do Incentivo às Empresas Industriais, Fabricantes de Veículos e de Autopeças ..... 147

8.15.9. Do Incentivo às Pessoas Jurídicas Fabricantes de Bens de Capital .......................... 147

8.15.10. Do Incentivo às Pessoas Jurídicas de Transporte de Mercadoria .............................. 148

8.15.11. Do Incentivo às Pessoas Jurídicas que Tenham Projeto Aprovado para Instalação, Ampliação, Modernização ou Diversificação de Atividades em Microrregiões Menos Desenvolvidas na Área da Sudam (Lei nº 11.196/2005, art. 31) .............................. 149

8.16. Tratamento das Variações Cambiais (MP nº 1.858-10/1999, art. 30) .................................... 149

8.16.1. Do Lucro Real ........................................................................................................... 151

8.16.2. Do Lucro da Exploração ........................................................................................... 152

8.16.3. Do Controle no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) ...................................... 152

8.16.4. Alteração do Critério de Reconhecimento das Variações Monetárias ...................... 153

8.17. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) ............................................................... 153

8.17.1. Alíquotas .................................................................................................................. 153

8.17.2. Apuração Trimestral da CSLL ................................................................................... 154

8.17.3. Apuração Anual da CSLL, com Recolhimentos Mensais sobre a Base de Cálculo Estimada ................................................................................................................... 154

8.17.4. Base de Cálculo ........................................................................................................ 155

8.17.4.1. Pessoas Jurídicas de Natureza Comercial, Industrial ou de Prestação de Serviços ............................................................................................. 155

8.17.4.2. Efeito dos Balanços de Suspensão ou Redução no Pagamento da CSLL ... 156

8.17.5. Considerações Gerais sobre Compensação de Base de Cálculo Negativa ................ 157

8.17.5.1. Atividade Rural - Compensação de Base de Cálculo Negativa .................. 157

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8.17.6. Bônus de Adimplência Fiscal ................................................................................... 157

8.17.6.1. Forma de Cálculo ...................................................................................... 158

8.17.6.2. Utilização do Bônus ................................................................................... 158

8.17.6.3. Pessoas Jurídicas Impedidas ...................................................................... 158

8.17.6.4. Multas ........................................................................................................ 159

8.17.6.5. Contabilização ........................................................................................... 159

8.18. Bloco “L” - Lucro Real ............................................................................................................ 159

8.18.1. Registro “L001” - Abertura do Bloco “L” ................................................................. 159

8.18.2. Registro”L 030” - Identificação dos Períodos e Formas de Apuração do IRPJ e da

CSLL no Ano-calendário .......................................................................................... 160

8.18.2.1. Período de Apuração ................................................................................. 160

8.18.2.2. Regras de Validação do Registro: ............................................................... 161

8.18.3. Registro “L100” - Balanço Patrimonial ..................................................................... 161

8.18.3.1. Regras de Validação ................................................................................... 162

8.18.4. Registro “L200” - Método de Avaliação de Estoque Final ........................................ 165

8.18.5. Avaliação de Estoque ................................................................................................ 166

8.18.5.1. Custo médio .............................................................................................. 166

8.18.5.2. Peps ........................................................................................................... 167

8.18.5.3. Arbitramento ............................................................................................. 168

8.18.5.4. Inventário periódico .................................................................................. 170

8.18.6. Registro “L210” - Informativo da Composição de Custos ....................................... 170

8.18.6.1. Regras de Validação do Registro: ............................................................... 173

8.18.6.2. Regras de Validação de Campos: ............................................................... 173

8.19. Registro “L300” - Demonstração do Resultado Líquido no Período Fiscal ........................... 174

8.19.1. Regras de Validação do Registro: .............................................................................. 175

8.20. Registro “L990” - Enceramento do Bloco “L” ........................................................................ 179

9. Bloco M: Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-Lalur) e Livro Eletrônico de Apuração

da Base de Cálculo da CSLL (e-LACS) .............................................................................................. 179

9.1. Registro “M001”: Abertura do Bloco “M” .............................................................................. 181

9.2. Registro “M010”: Identificação da Conta na Parte “B” do e-Lalur e do e-LACS .................... 182

9.3. Registro “M030”: Identificação dos Períodos e Formas de Apuração do IRPJ e da CSLL das

Empresas Tributadas pelo Lucro Real .................................................................................... 183

9.4. Registro “M300”: Lançamentos da Parte “A” do e-Lalur ....................................................... 183

9.5. Registro “M305”: Conta da Parte “B” do e-Lalur ................................................................... 185

9.6. Registro M310: Contas Contábeis Relacionadas ao Lançamento da Parte “A” do e-Lalur .... 186

9.7. Registro “M312”: Números dos Lançamentos Relacionados à Conta Contábil ..................... 186

9.8. Registro “M350”: Lançamentos da Parte “A” do e-LACS ....................................................... 187

9.9. Registro “M315”: Identificação de Processos Judiciais e Administrativos Referentes ao Lan-

çamento .................................................................................................................................. 189

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13suMário

9.10. Registro ”M355”: Conta da Parte “B” do e-LACS ................................................................... 189

9.11. Registro “M360”: Contas Contábeis Relacionadas ao Lançamento da Parte “A” do e-LACS . 189

9.12. Registro “M362”: Números dos Lançamentos Relacionados à Conta Contábil ..................... 189

9.13. Registro “M365”: Identificação de Processos Judiciais e Administrativos Referentes ao Lan-çamento .................................................................................................................................. 190

9.14. Registro “M410”: Lançamento na Conta da Parte “B” do e-Lalur e do e-LACS sem Reflexo na Parte “A” ............................................................................................................................ 190

9.15. Registro “M415”: Identificação de Processos Judiciais e Administrativos Referentes ao Lan-çamento .................................................................................................................................. 191

9.16. Registro “M500”: Controle de Saldos das Contas da Parte “B” do e-Lalur e do e-LACS ....... 191

9.17. Registro “M990”: Encerramento do Bloco M ......................................................................... 192

10. Bloco “N”: Cálculo do IRPJ e da CSLL .............................................................................................. 193

10.1. Registro “N001”: Abertura do Bloco “N” ............................................................................... 193

10.2. Registro “N030”: Identificação dos Períodos e Formas de Apuração do IRPJ e da CSLL das Empresas Tributadas pelo Lucro Real .................................................................................... 194

10.3. Registro “N500”: Base de Cálculo do IRPJ sobre o Lucro Real depois das Compensações de Prejuízos ................................................................................................................................. 194

10.4. Registro “N600”: Demonstração do Lucro da Exploração ..................................................... 195

10.5. Registro “N610”: Cálculo da Isenção e Redução do Imposto sobre o Lucro Real .................. 196

10.6. Registro “N615”: Informações da Base de Cálculo dos Incentivos Fiscais ............................. 197

10.7. Registro “N620”: Cálculo do IRPJ Mensal por Estimativa ..................................................... 197

10.8. Registro “N630”: Cálculo do IRPJ com Base no Lucro Real ................................................... 198

10.9. Registro “N650”: Base de Cálculo da CSLL depois das Compensações da Base de Cálculo Negativa .................................................................................................................................. 199

10.10. Registro “N660”: Cálculo da CSLL Mensal por Estimativa .................................................... 200

10.11. Registro “N670”: Cálculo da CSLL com Base no Lucro Real ................................................. 201

10.12. Registro “N990”: Encerramento do Bloco “N” ....................................................................... 203

11. Bloco “P”: Lucro Presumido .............................................................................................................. 203

11.1. Registro “P001”: Abertura do Bloco “P” ................................................................................. 204

11.2. Registro “P030”: Identificação dos Períodos e Formas de Apuração do IRPJ e da CSLL das Empresas Tributadas pelo Lucro Presumido .......................................................................... 204

11.3. Registro “P100”: Balanço Patrimonial .................................................................................... 204

11.4. Registro “P130”: Demonstração das Receitas Incentivadas do Lucro Presumido .................. 205

11.5. Registro “P150”: Demonstrativo do Resultado do Exercício .................................................. 205

11.6. Registro “P200”: Apuração da Base de Cálculo do Lucro Presumido .................................... 206

11.7. Registro “P230”: Cálculo da Isenção e Redução do Lucro Presumido ................................... 206

11.8. Registro “P300”: Cálculo do IRPJ com Base no Lucro Presumido ......................................... 207

11.9. Registro “P400”: Apuração da Base de Cálculo da CSLL com Base no Lucro Presumido ...... 208

11.10. Registro “P500”: Cálculo da CSLL com Base no Lucro Presumido ........................................ 209

11.11. Registro “P990”: Encerramento do Bloco “P” ........................................................................ 210

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14 Manual da ECF (EsCrituração Contábil FisCal)

12. Bloco “T” Lucro Arbitrado ................................................................................................................ 210

12.1. Registro “T001”: Abertura do Bloco “T” ................................................................................ 210

12.2. Registro “T030”: Identificação dos Períodos e Formas de Apuração do IRPJ e da CSLL das

Empresas Tributadas pelo Lucro Arbitrado ............................................................................ 210

12.3. Registro “T120”: Apuração da Base de Cálculo do IRPJ com Base no Lucro Arbitrado ......... 211

12.4. Registro “T150”: Cálculo do IRPJ com Base no Lucro Arbitrado .......................................... 212

12.5. Registro “T170”: Apuração da Base de Cálculo da CSLL com Base no Lucro Arbitrado ....... 212

12.6. Registro “T181”: Cálculo da CSLL com Base no Lucro Arbitrado ......................................... 213

12.7. Registro “T990”: Encerramento do Bloco “T” ........................................................................ 214

13. Bloco “U”: Imunes e Isentas .............................................................................................................. 214

13.1. Registro “U001”: Abertura do Bloco “U” ............................................................................... 217

13.2. Registro “U030”: Identificação dos Períodos e Formas de Apuração do IRPJ e da CSLL das

Empresas Imunes e Isentas ..................................................................................................... 217

13.3. Registro “U100”: Balanço Patrimonial ................................................................................... 217

13.4. Registro “U150”: Demonstração do Resultado ....................................................................... 217

13.5. Registro “U180”: Cálculo do IRPJ das Empresas Imunes e Isentas ........................................ 218

13.6. Registro “U182”: Cálculo da CSLL das Empresas Imunes e Isentas ...................................... 218

13.7. Registro “U990”: Encerramento do Bloco “U” ....................................................................... 219

14. Bloco “X”: Informações Econômicas ................................................................................................. 219

14.1. Registro “X001”: Abertura do Bloco “X” ................................................................................ 220

14.2. Registro “X280”: Atividades Incentivadas - PJ em Geral ....................................................... 221

14.3. Registro “X291”: Operações com o Exterior - Pessoa Vinculada/Interposta/País com Tribu-

tação Favorecida ..................................................................................................................... 221

14.4. Registro “X292”: Operações com o Exterior - Pessoa Não Vinculada/Não Interposta/País

sem Tributação Favorecida ..................................................................................................... 223

14.5. Registro “X300”: Operações com o Exterior - Exportações (Entradas de Divisas) ................ 224

14.6. Registro “X310”: Operações com o Exterior - Contratantes das Exportações ....................... 224

14.7. Registro “X320”: Operações com o Exterior - Importações (Saída de Divisas) ..................... 224

14.8. Registro “X330”: Operações com o Exterior - Contratantes das Importações ....................... 225

14.9. Registro “X340”: Participações no Exterior ........................................................................... 225

14.10. Registro “X350”: Participações no Exterior - Resultado do Período de Apuração ................. 226

14.11. Registro X351: Demonstrativo de Resultados e de Imposto Pago no Exterior ...................... 226

14.12. Registro X352: Demonstrativo de Resultados no Exterior Auferidos por Intermédio de

Coligadas em Regime de Caixa .............................................................................................. 226

14.13. Registro X353: Demonstrativo de Consolidação .................................................................... 226

14.14. Registro X354: Demonstrativo de Prejuízos Acumulados ...................................................... 227

14.15. Registro X355: Demonstrativo de Rendas Ativas e Passivas .................................................. 227

14.16. Registro X356: Demonstrativo de Estrutura Societária .......................................................... 227

14.17. Registro “X390”: Origem e Aplicação de Recursos - Imunes e Isentas .................................. 227

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15suMário

14.18. Registro “X400”: Comércio Eletrônico e Tecnologia da Informação...................................... 228

14.19. Registro “X410”: Comércio Eletrônico................................................................................... 228

14.20. Registro “X420”: Royalties Recebidos ou Pagos a Beneficiários do Brasil e do Exterior ........ 229

14.21. Registro “X430”: Rendimentos Relativos a Serviços, Juros e Dividendos Recebidos do Brasil

e do Exterior ........................................................................................................................... 229

14.22. Registro “X450”: Pagamentos/Remessas Relativos a Serviços, Juros e Dividendos Recebidos

do Brasil e do Exterior ............................................................................................................ 230

14.23. Registro “X460”: Inovação Tecnológica e Desenvolvimento Tecnológico .............................. 231

14.24. Registro “X470”: Capacitação de Informática e Inclusão Digital ........................................... 232

14.25. Registro “X480”: Repes, Recap, Padis, PATVD, Reidi, Repenec, Reicomp, Retaero, Recine,

Resíduos Sólidos, Recopa, Copa do Mundo, Retid, REPNBL-Redes, Reif e Olimpíadas ........ 233

14.26. Registro “X490”: Polo Industrial de Manaus e Amazônia Ocidental ..................................... 234

14.27. Registro “X500”: Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) .......................................... 235

14.28. Registro “X510”: Áreas de Livre Comércio (ALC) ................................................................. 236

14.29. Registro “X990”: Encerramento do Bloco “X” ....................................................................... 236

15. Bloco “Y”: Informações Gerais .......................................................................................................... 236

15.1. Registro “Y001”: Abertura do Bloco “Y” ................................................................................ 237

15.2. Registro “Y520”: Pagamentos/Recebimentos do Exterior ou de Não Residentes ................... 237

15.3. Registro “Y540”: Discriminação da Receita de Vendas dos Estabelecimentos por Atividade

Econômica .............................................................................................................................. 238

15.4. Registro “Y550”: Vendas à Comercial Exportadora com Fim Específico de Exportação ....... 239

15.5. Registro “Y560”: Detalhamento das Exportações da Comercial Exportadora........................ 240

15.6. Registro “Y570”: Demonstrativo do Imposto de Renda, CSLL e Contribuição Previdenciária

Retidos na Fonte..................................................................................................................... 240

15.7. Registro “Y580”: Doações a Campanhas Eleitorais ................................................................ 241

15.8. Registro “Y590”: Ativos no Exterior ....................................................................................... 241

15.9. Registro “Y600”: Identificação de Sócios ou Titular ............................................................... 242

15.10. Registro “Y612”: Rendimentos de Dirigentes e Conselheiros - Imunes ou Isentas ................ 243

15.11. Registro “Y620”: Participação Permanente em Coligadas ou Controladas ............................ 243

15.12. Registro “Y630”: Fundos/Clubes de Investimento ................................................................. 243

15.13. Registro “Y640”: Participações em Consórcios de Empresas ................................................. 244

15.14. Registro “Y650”: Participantes do Consórcio ......................................................................... 245

15.15. Registro “Y660”: Dados de Sucessoras ................................................................................... 245

15.16. Registro “Y665”: Demonstrativo das diferenças na adoção inicial ......................................... 245

15.17. Registro “Y671”: Outras Informações .................................................................................... 245

15.18. Registro “Y672”: Outras Informações (Lucro Presumido) - Ano Anterior ............................ 245

15.19. Registro “Y680”: Mês das Informações de Optantes pelo Refis (Lucros Real, Presumido e

Arbitrado) ............................................................................................................................... 246

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16 Manual da ECF (EsCrituração Contábil FisCal)

15.20. Registro “Y681”: Informações de Optantes pelo Refis (Lucros Real, Presumido e Arbitrado) 246

15.21. Registro “Y682”: Informações de Optantes pelo Refis - Imunes ou Isentas ........................... 246

15.22. Registro “Y690”: Informações de Optantes pelo Paes ............................................................ 246

15.23. Registro “Y990”: Encerramento do Bloco “Y” ........................................................................ 247

16. Bloco “9”: Encerramento do Arquivo Digital .................................................................................... 247

16.1. Registro “9001”: Abertura do Bloco “9” ................................................................................. 247

16.2. Registro “9900”: Registros do Arquivo ................................................................................... 247

16.3. Registro “9990”: Encerramento do Bloco “9” ........................................................................ 247

17. Bloco Q .............................................................................................................................................. 247

17.1. Registro Q001 - Abertura do Bloco Q – Livro Caixa ............................................................. 248

17.2. Registro Q100 - Demonstrativo do Livro Caixa (facultativo no ano-calendário 2015) ......... 248

18. Registro Q990 - Encerramento do Bloco Q ....................................................................................... 249

19. Registro “9999”: Encerramento do Arquivo Digital .......................................................................... 249

PARTE IV - CONSIDERAÇÕES GERAIS DA ECD ................................................................................ 251

1. Introdução ......................................................................................................................................... 253

2. Abrangência da ECD ......................................................................................................................... 253

3. Obrigatoriedade ................................................................................................................................. 254

4. Programa Validador e Assinador (PVA) ............................................................................................ 255

5. Prazo .................................................................................................................................................. 256

6. Apresentação dos Livros Digitais ...................................................................................................... 256

7. Informações Compartilhadas ............................................................................................................ 257

8. Certificado Digital ............................................................................................................................. 257

9. Penalidades ........................................................................................................................................ 257

10. Guia Prático e Tabelas ....................................................................................................................... 258

11. Blocos e Registros da ECD ................................................................................................................ 258

11.1 Bloco “0”: Abertura, Identificação e Referências .................................................................... 258

11.1.1. Registro “0000”: Abertura do Arquivo Digital e Identificação do Empresário ou da

Sociedade Empresária ............................................................................................... 259

11.1.2. Registro “0020”: Escrituração Contábil Descentralizada ......................................... 259

11.2. Bloco “I”: Lançamentos Contábeis ......................................................................................... 260

11.2.1. Registro “I001”: Abertura do Bloco “I” .................................................................... 260

11.2.2. Registro “I050”: Plano de Contas ............................................................................. 261

11.2.3. Registro “I051”: Plano de Contas Referencial .......................................................... 262

11.2.4. Registro “I100”: Centro de Custos ........................................................................... 263

11.2.5. Registro “I150”: Saldos Periódicos - Identificação do Período ................................. 264

11.2.6. Registro “I155”: Detalhe dos Saldos Periódicos ....................................................... 265

11.2.7. Registro “I200”: Lançamento Contábil .................................................................... 267

11.2.8. Registro “I300”: Balancetes Diários - Identificação da Data ..................................... 267

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17suMário

11.2.9. Registro “I350”: Saldo das Contas de Resultado antes do Encerramento - Identifi-cação da Data ............................................................................................................ 267

11.2.10. Registro “I355”: Detalhes dos Saldos das Contas de Resultado antes do Encerra-mento ....................................................................................................................... 268

11.3. Bloco “J”: Demonstrações Contábeis ...................................................................................... 269

11.3.1. Registro “J001”: Abertura do Bloco “I” .................................................................... 270

11.3.2. Registro “J150”: Demonstração do Resultado do Exercício ..................................... 270

11.4. Bloco “9”: Controle e Encerramento do Arquivo Digital ....................................................... 270

11.4.1. Registro “9001”: Abertura do Bloco “9” ................................................................... 271

11.4.2. Registro “9900”: Registros do Arquivo ..................................................................... 271

11.4.3. Registro “9990”: Encerramento do Bloco “9” .......................................................... 271

PARTE V - REGRAS DE VALIDAÇÃO DA ECF ..................................................................................... 273

1. Regras de Validação ........................................................................................................................... 275

1.1. Regras de Validação Nível 1 ................................................................................................... 275

1.1.1. Regras de Validação de Estrutura 1 .......................................................................... 275

1.1.2. Regras de Validação de Estrutura 2 .......................................................................... 276

1.2. Regras de Validação Nível 2 ................................................................................................... 277

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PARTE I

Escrituração contábil Fiscal (EcF)

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21Parte I - Escrituração Contábil Fiscal (ECF)

1. INTRODUÇÃO

O Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), instituído pelo Decreto nº 6.022/2007, com as alterações do Decreto nº 7.979/2013, é definido como instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escri-turação comercial e fiscal dos empresários e das sociedades empresárias, mediante fluxo único, computadorizado, de informações.

O projeto Sped tem como objetivos principais:

a) promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das in-formações contábeis e fiscais, respeitadas as restrições legais de acesso;

b) racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes, com o estabe-lecimento de transmissão única de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos fiscalizadores; e

c) tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle dos processos, a rapidez no acesso às informações e a fiscalização mais efetiva das operações com o cruzamento de dados e auditoria eletrônica.

São vários os benefícios propiciados pelo Sped, entre eles:

a) diminuição do consumo de papel, com redução de custos e preservação do meio ambiente;

b) redução de custos com a racionalização e simplificação das obrigações acessórias;

c) uniformização das informações que o contribuinte presta aos diversos entes governa-mentais;

d) redução do envolvimento involuntário em práticas fraudulentas;

e) redução do tempo despendido com a presença de auditores fiscais nas instalações do contribuinte;

f) simplificação e agilização dos procedimentos sujeitos ao controle da administração tributária;

g) fortalecimento do controle e da fiscalização por meio de intercâmbio de informações entre as administrações tributárias;

h) rapidez no acesso às informações;

i) aumento da produtividade do auditor mediante a eliminação dos passos para coleta dos arquivos;

j) possibilidade de troca de informações entre os próprios contribuintes a partir de um leiaute padrão;

k) redução de custos administrativos;

l) melhoria da qualidade da informação;

m) possibilidade de cruzamento entre os dados contábeis e os fiscais;

n) disponibilidade de cópias autênticas e válidas da escrituração para usos distintos e con-comitantes;

o) redução do “Custo Brasil”; e

p) aperfeiçoamento do combate à sonegação.

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22 Manual da ECF (Escrituração Contábil Fiscal)

Um dos projetos do Sped era a criação do Livro Eletrônico de Escrituração e Apuração do Imposto sobre a Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido da Pessoa Jurídica Tributada pelo Lucro Real (e-Lalur), cujo objetivo era eliminar informações existentes na escrituração contábil, no Lalur e na DIPJ, o que facilitaria o cumprimento da obrigação acessória, exclusivamente pelas pessoas jurídicas sujeitas à apuração do IRPJ pelo regime do lucro real. Deveriam ser informados neste livro todas as operações que influenciem, direta ou indiretamente, imediata ou futuramente, a composição da base de cálculo e o valor devido do IRPJ e da CSL. Porém, com a revogação da Instrução Normativa RFB nº 989/2009 (que instituiu o e-Lalur), veio a Instrução Normativa RFB nº 1.353/2013 e criou a Escrituração Fiscal Digital do Imposto sobre a Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido da Pessoa Jurídica (EFD-IRPJ), que viria substituir o e-Lalur, de apresentação obrigatória para todas as pessoas jurídicas, exceto as optantes pelo Simples Nacional.

Todavia, com o advento da Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013, a EFD-IRPJ passou a apre-sentar nova denominação, e passou a se chamar Escrituração Contábil Fiscal (ECF), que passará a ser apresentada a partir do ano-calendário 2014 (exercício 2015) por todas as pessoas jurídicas, inclusive imunes e isentas, quer sejam tributadas pelo lucro real, pelo lucro arbitrado ou pelo lucro presumido.

Cabe observar que a ECF substitui a Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), a partir do ano-calendário 2014.

2. PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS

Conforme estabelece o art. 1º da Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013, com as alterações da Instrução Normativa RFB nº 1.489/2014 e da Instrução Normativa RFB nº 1.524/2014, são obrigadas ao preenchimento da ECF, de forma centralizada pela matriz, todas as pessoas jurídicas, inclusive imunes e isentas, sejam elas tributadas pelo lucro real, pelo lucro arbitrado ou pelo lucro presumido, exceto:

a) as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional;

b) os órgãos públicos, as autarquias e as fundações públicas; e

c) as pessoas jurídicas inativas, de que trata a IN RFB nº 1.306/2012; e

d) as pessoas jurídicas imunes e isentas que, em relação aos fatos ocorridos no ano-calen-dário, não tenham sido obrigadas à apresentação da Escrituração Fiscal Digital da Con-tribuição para o PIS/Pasep, da Cofins e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita (EFD-Contribuições), nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012.

No caso de pessoas jurídicas que foram sócias ostensivas de Sociedades em Conta de Partici-pação (SCP), a ECF deverá ser transmitida separadamente, para cada SCP, além da transmissão da ECF da sócia ostensiva. Nessa hipótese, cada SCP deverá preencher e transmitir sua própria ECF, utilizando o CNPJ da pessoa jurídica que é sócia ostensiva e um código criado pela própria pessoa jurídica para identificação de cada SCP de forma unívoca.

Para os contribuintes que apuram o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica pela sistemáti-ca do lucro real, a ECF é o Livro de Apuração do Lucro Real de que trata o inciso I, do art. 8º, do Decreto-lei nº 1.598/1977.

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23Parte I - Escrituração Contábil Fiscal (ECF)

Uma das inovações da ECF corresponde, para as empresas obrigadas à entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD), à utilização dos saldos e contas da ECD para preenchimento inicial da ECF. Ademais, a ECF, também recuperará os saldos finais das ECF anterior, a partir do ano-calendário 2015. Na ECF, haverá o preenchimento e o controle, por meio de validações, das Partes “A” e “B” do Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-Lalur) e do Livro Eletrônico de Apuração da Base de Cálculo da CSLL (e-Lacs). Todos os saldos informados nesses livros também serão controlados e, no caso da Parte “B”, haverá o batimento de saldos de um ano para outro.

Finalmente, a ECF apresentará as fichas de informações econômicas e de informações gerais em novo formato de preenchimento para as empresas.

3. CONTEÚDO

3.1. A Partir do Ano-calendário 2014, Exercício 2015

O art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 determina que a partir do ano-calendário 2014, exercício 2015, o sujeito passivo deve informar, na ECF, todas as operações que influenciem a composição da base de cálculo e o valor devido do IRPJ e da CSL, especialmente quanto:

a) à recuperação do plano de contas contábil e saldos das contas, para pessoas jurídicas obrigadas a entregar a Escrituração Contábil Digital (ECD), de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013, relativa ao mesmo período da ECF;

b) à recuperação de saldos finais da ECF do período imediatamente anterior, quando aplicável;

c) à associação das contas do plano de contas contábil recuperado da ECD com plano de contas referencial, definido pela Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis), por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE);

d) ao detalhamento dos ajustes do lucro líquido na apuração do Lucro Real, mediante tabela de adições e exclusões definida pela Cofis, por meio de ADE;

e) ao detalhamento dos ajustes da base de cálculo da CSL, mediante tabela de adições e exclusões definida pela Cofis, por meio de ADE;

f) aos registros de controle de todos os valores a excluir, adicionar ou compensar em exer-cícios subsequentes, inclusive prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSL; e

g) aos registros, lançamentos e ajustes que forem necessários para a observância de precei-tos da lei tributária relativos à determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL, quando não devam, por sua natureza exclusivamente fiscal, constar da escrituração co-mercial, ou sejam diferentes dos lançamentos dessa escrituração.

3.2. Até o Ano-calendário 2013, Exercício 2014

Até o ano-calendário de 2013, em cada período de apuração, a pessoa jurídica tributada pelo lucro real deve elaborar e transcrever, no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur), a demonstração a apuração do lucro real e da CSL, discriminando (Instrução Normativa RFB nº 1.397/2013, arts. 6º, 18 e 21, I):

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24 Manual da ECF (Escrituração Contábil Fiscal)

a) o lucro líquido do período para fins societários;

b) o lançamento do ajuste específico do RTT;

c) o lucro líquido do período de apuração;

d) os lançamentos de ajuste do lucro líquido do período de apuração, de adição, exclusão e compensação, nos termos dos arts. 8º e 9º da referida norma; e

e) o lucro real.

Desse modo, até o ano-calendário de 2013, permanece a obrigatoriedade de entrega das infor-mações necessárias para gerar o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCont), onde será apurado e demonstrado o lucro líquido, na forma da Instrução Normativa RFB nº 967/2009.

3.3. A Partir do Ano-calendário 2015

Por meio da Lei nº 12.973/2014 (conversão da Medida Provisória nº 627/2013), foram alterados os arts. 7º e 8º do Decreto-lei nº 1.598/1977, onde estabelece que, a partir de 1º.01.2015, o lucro real será determinado com base na escrituração que o contribuinte deve manter, com observância das leis comerciais e fiscais, observando-se que referida escrituração deverá ser entregue em meio digital ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped):

a) o contribuinte deverá escriturar, além dos demais registros requeridos pelas leis comer-ciais e pela legislação tributária:

b) o Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur), que será entregue em meio digital e no qual serão lançados os ajustes do lucro líquido do exercício, será transcrita a demonstração do lucro real e a apuração do Imposto de Renda;

c) completada a ocorrência de cada fato gerador do imposto, o contribuinte deverá elaborar o Lalur de forma integrada às escriturações comercial e fiscal, que discriminará:

c.1) o lucro líquido do exercício do período-base de incidência;

c.2) os registros de ajuste do lucro líquido, com identificação das contas analíticas, assim considerada aquela que registra em último nível os lançamentos contábeis do plano de contas e indicação discriminada por lançamento correspondente na escrituração comercial, quando presentes;

c.3) o lucro real;

c.4) a apuração do IRPJ devido, com a discriminação das deduções quando aplicáveis; e

c.5) demais informações econômico-fiscais da pessoa jurídica;

d) o disposto na letra “b” será disciplinado em ato normativo da Secretaria da Receita Fede-ral do Brasil (RFB).

3.4. Dispensa da Escrituração do Lalur e da DIPJ

De acordo com a Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013, art. 5º, alterado pela Instrução Nor-mativa RFB nº 1.489/2015, as pessoas jurídicas ficam dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a partir de 1º.01.2014, da escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) em meio físico e da entrega da Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ).

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25Parte I - Escrituração Contábil Fiscal (ECF)

4. PRAZO DE ENTREGA

Estabelece a Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013, art. 3º, com as alterações da Instrução Normativa RFB nº 1.633/2016 que a ECF será transmitida anualmente ao Sistema Público de Escri-turação Digital (Sped) até as 23h59min59s, horário de Brasília, do último dia útil do mês de julho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração.

A ECF deverá ser assinada digitalmente mediante utilização de certificado digital válido e, nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECF deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras, até o último dia útil do mês subsequente ao do evento, observando-se que:

a) a obrigatoriedade de entrega da ECF, não se aplica à incorporadora, nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento; e

b) nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorridos de ja-neiro a agosto do ano-calendário, o prazo mencionado será até o último dia útil do mês de setembro do referido ano, mesmo prazo da ECF para situações normais relativas ao ano-calendário anterior.

5. LEI Nº 12.973/2014 E SEUS EFEITOS

Por meio da Lei nº 12.973/2014, foi alterada a legislação tributária federal relativa ao IRPJ, à CSL, às contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins, além de revogar o Regime Tributário de Transição (RTT), e seus efeitos passaram a vigorar em 1º.01.2015.

De acordo com a Instrução Normativa RFB nº 1.469/2014, alterada pelas Instruções Normativas RFB nos 1.484/2014 e 1.499/2014, ficaram definidas as regras para a manifestação da opção, indepen-dente e irretratável, ao novo regime tributário na forma da Lei nº 12.973/2014, para o ano-calendário de 2014.

Nessa hipótese, foi observado o seguinte:

a) a opção foi manifestada na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), referentes aos fatos geradores ocorridos no mês de agosto de 2014;

b) confirmada ou alterada, se a pessoa jurídica assim desejasse, na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no mês de dezembro de 2014.

Atente-se que as referidas opções deviam ser manifestadas na DCTF referente aos fatos gera-dores ocorridos no 1º mês de atividade, no caso de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão, no ano-calendário de 2014.

Se o primeiro mês de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão ocorreu no período de janeiro a julho de 2014, as opções devem ter sido exercidas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no mês de agosto de 2014.

5.1. RTT

Fica sujeita ao RTT a pessoa jurídica que optar ou não pela antecipação dos efeitos da referida Lei em 2014 (art. 75 da Lei nº 12.973/2014):

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26 Manual da ECF (Escrituração Contábil Fiscal)

a) até 31.12.2013: optantes;

b) até 31.12.2014: não optantes.

5.2. Lalur

As pessoas jurídicas ficam dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a partir de 1º.01.2014,

da escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) em meio físico, passando a ser tão so-

mente digital e denominar-se de e-Lalur.

Observe que, para os contribuintes que apuram o IRPJ pelo lucro real, a ECF é o próprio Livro

de Apuração do Lucro Real de que trata o inciso I, do art. 8º, do Decreto-Lei nº 1.598/1977.

5.3. ECD

A recuperação de dados da ECF é obrigatória para empresas que são obrigadas a entregar a

Escrituração Contábil Digital (ECD), porém, também é possível o preenchimento da ECF no próprio

programa gerador, em virtude da funcionalidade de edição de campos.

O plano de contas referencial é facultativo na ECD, contudo, se a pessoa jurídica decidir por

ele, terá que usar o plano disponibilizado pela ECF.

5.4. FCont

Até o ano-calendário de 2014, permanece a obrigatoriedade de entrega das informações ne-

cessárias para gerar o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCont) de que tratam os arts. 7º e 8º da Instrução Normativa RFB nº 949/2009, por meio do Programa Validador e Assinador da Entrada

de Dados para o Controle Fiscal Contábil de Transição, conforme disposto na Instrução Normativa

RFB nº 967/2009, para as pessoas jurídicas sujeitas ao RTT.

Caso a pessoa jurídica tenha optado pela antecipação dos efeitos da Lei nº 12.973/2014 para

o ano-calendário de 2014, os efeitos do RTT ficam extintos e, consequentemente, está dispensada

da entrega do FCont relativo a esse ano.

5.5. DIPJ

A ECF substitui a DIPJ a partir de 1º.01.2014, portanto, ficam dispensadas, em relação aos fatos

ocorridos a partir desse ano, da entrega da Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa

Jurídica (DIPJ). Na prática, esse será o primeiro ano em que a entrega da DIPJ não será mais exigida.

No entanto, no caso de encerramento, incorporação, fusão ou cisão de empresas durante o

ano-calendário de 2014, a pessoa jurídica deve entregar a DIPJ referente a esse evento.

6. PENALIDADES

De acordo com o art. 6º da Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013, com as alterações na Ins-

trução Normativa RFB nº 1.574/2015, a não apresentação da ECF pelos contribuintes que apuram

o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica pela sistemática do Lucro Real, ou a sua apresentação

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27Parte I - Escrituração Contábil Fiscal (ECF)

com incorreções ou omissões, acarretará a aplicação, ao infrator, das multas previstas no art. 8º-A

da Lei nº 12.973/2014).

Conforme art. 6º, parágrafo único, da Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013, com as alte-

rações na Instrução Normativa RFB nº 1.574/2015, a não apresentação da ECF pelos contribuintes

que apuram o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica, por qualquer sistemática que não o Lucro

Real, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, acarretará a aplicação, ao infrator, das

multas previstas no art. 57 da Medida Provisória nº 2.158-35/2001.

6.1. Lucro Real

As pessoas jurídicas tributadas pelo IRPJ com base no lucro real que deixarem de apresentar

ou a apresentarem a ECF em atraso, sujeitar-se-ão à multa equivalente a 0,25%, por mês-calendário

ou fração, do lucro líquido antes do IRPJ e da CSL, no período a que se refere à apuração, limitada

a 10%, observando-se, ainda o limite de:

a) R$ 100.000,00, para as pessoas jurídicas que no ano-calendário anterior tiverem auferido

receita bruta total, igual ou inferior a R$ 3.600.000,00;

b) R$ 5.000.000,00, para as pessoas jurídicas que não se enquadrarem na hipótese da

letra “a”.

No caso de omissão, inexatidão, incorreção na ECF, a multa será de 3%, não inferior a R$

100,00, do valor omitido, inexato ou incorreto.

Ressaltamos que, na aplicação das multas, quando não houver lucro liquido, antes do IRPJ e

da CSL, no período de apuração a que se refere a escrituração, deverá ser utilizado o último lucro

líquido, antes do imposto e da contribuição informados, atualizado pela SELIC, até o termo final

de encerramento do período a que se refere a escrituração.

Sem prejuízo das multas supramencionadas, aplica-se o disposto no art. 47 da Lei nº 8.981/1995

(arbitramento do lucro), à pessoa jurídica que não escriturar a ECF, de acordo com as disposições

da legislação tributária.

6.2. Lucro Presumido, Lucro Arbitrado, Entidades Imunes ou Isentas

A não apresentação da ECF pelos contribuintes que apuram o Imposto sobre a Renda da Pessoa

Jurídica (IRPJ) pela sistemática do lucro presumido, lucro arbitrado ou entidades imunes ou isentas

nos prazos fixados, acarretará a aplicação, ao infrator, das multas a seguir:

a) R$ 500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que estive-

rem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última declaração

apresentada, tenham apurado lucro presumido;

b) R$ 1.500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às demais pessoas jurídicas.

A apresentação da ECF com informações incorretas, incompletas ou omitidas, sujeita o infra-

tor à multa de 3%, não inferior a R$ 100,00, do valor das transações comerciais ou das operações

financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário.

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28 Manual da ECF (Escrituração Contábil Fiscal)

7. RETIFICAÇÃO

É permitido à pessoa jurídica efetuar a remessa de arquivo em retificação ao arquivo anteriormente remetido, observando-se as regras e prazos estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), e o prazo prescricional de 5 anos.

Por não existir controle de saldos na ECF, em havendo eventual retificação da ECF transmitida de anos anteriores, deve-se observar o seguinte:

a) a retificação de todos os anos posteriores já transmitidos;

b) a retificação de arquivos já transmitidos deverá ser feita na sua íntegra, pois a ECF não aceita arquivos complementares para o mesmo período informado.