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22 de. Junho de 1902 ,f , , . ™~"~ "'"'"' ~"*^' 1""~* REVISTA DA SEMANA 1110 B^ JPEJ|IgB-IE§TlTRTB PI^BFISllBUfll :M:& ¦¦¦-: "'•¦¦.. »''."¦ -™- ¦ - ............ ^^*'¦'•.¦'¦] f ' æ''¦¦'¦ ':'Í Área central do Instituto. {trepar >o ao mais alto do céo, muito embora devam •despenhar-se depois, despedaçados. Os lilisteus chamam a estes buscadores dos -7 astros doidos ; mns estes doidos chamam-se liheroes. tloíío Chagas. IMPRESSÕES E ASPEGTOS A POESIA POPULAR [(Conclusão do n. Í0d) Pcalamide desta Musa descalça 1110 é de seda e ouro, mas de biircl rude o dVstamenha, como as pás dos pastores edos mendigos. Nada mais negligente o pobre do que a forma que v. ste suas trovas gaguejnntes. Mas atravez dos seus farra- pos, de súbito, ròn|pe um desses luminosos versos que saheu:, da alma, num soluço divino ; um des- Grupo de alumnos do Instituto. orvalho do ccü e colorida pelo sol Je Deus. E por mais febril e ardente que seja o sopro de talento com que um grande escriptor insuflasse alma e vida ás creações do seu cérebro, não conseguirá nunca que ellas passam o circulo estreito de um limitado publico intellectual —porque, ao realizai- as, a forma verbal será sempre demasiado lillera- ria para tocar e prender a imaginação do povo. Para a multidão, um pobre cego ignorante valerá sempre mais do que Antero ou do que Jun- queiro. Porque? Por lhe dizer, simplesmente, na mesma lingua que fala, unicamente os mesmos sen- timentos, as mesmas aspirações que a commo- vem. Nào tem phrases, nem imagens; mas a eloquen- cia universal e sublime dos soluços e dos gemidos. Sem retórica, sem arte, sem adjectivos, numa rima tropega e monótona como o soluçar das fontes, qualquer cantador ambulante consegue crear num minuto de emoção, ao contara sua paixão ou a sua mireria, uma obra mais duradoura do que a desta emoção de acaso, dii ia que todas as'vás con-' vençôese falsos preconceitos sociaes em mim'se dissolveram como o fumo que o vento 1 vn--e que eu sou egual a qualquer dclles, humildemente ir- mào de todos esses humildes. E como enlAo me parece frivola e irritante, na sua mesquinha esterilidade, toda essa colorida poeira littoraria que a vassoura inl'nlignv( 1 do Tempo vae atirando para o. esquecimento. ó verdadeiramente emocionante o que for simplesmente hunano, e o que vier dirertamente do coração. Mas essa chimora de er4ar uma obra que todos sintam, qm* todos eomprehendam,sabios ou simples,é innl.lingivcl;pnrquc no nosso cérebro ha séculos condensados cie litteratur.i, e embora procuremos ser sinceramente humanos—seremos sempre, no íundo, incorrigivclmmile «litterntos». Como eu vos invejo e admiro mais que a todos os sábios, ó subtin.or-' ignorantes ! Não sabeis ler nem escrever; nada mais conhecei-; da Vida, além do vosso coração; por lyra, tendes apenas uma ara v^rnÈf® I ¦ ¦ ^âaU &m '' ' f 4mm ¦ iHi.f^BMKfll Wm •r^^mbjhml Wm mWsm IPWIflfl li:;rf MáWl '0^rWm3iS?2?-iSsf^H kvjfl "J i^flt ^»» jmm3bwí gjyJPm^lfi^ -awf»BM gps. 'v:^^. 4^STT7JMÈ^k /#•*¦¦ ^i^V ¦& Alumnos-inspectores do Instituto. (Plíòt. da Revista da Semana.) Ofílcírtás de torneiro do Inslilnto. ses trêmulos grilos arquejantes de coraç*o ÍOr rido, que páVa |eiiíJ3rO lieam a vibrar na nossa alma enleruceiti.-i como o pranto háriuonioso clò Oceano no s(>io de uma eoneha atirada á praia. E eis que a ess<» verbo de (\òv t'o penelrantement'' humano, ou de paixio tão candi'lameid" sentida. <io nosso 1 spii-ito se rasgam num clarão de estrel- Ias, abysmos de infinito. Esses sío, na verdade, os únicos poetas do povo—porque na lettra ingênua das suas cantilenas o bailadas vibra aqueíté inimitável aceento da nossa Baea, aguèlla exprèssAo de coritemplâtiva saudade,de noslalgia dolorosa c fatalismo Iragico que em vão nós outros artistas tentaríamos Iradu- ^iremtodaa sua profunda e expontânea inlensi- dade. Por ílinis sinceros e arrancados do coração, os dossos livros parecerão tão mesquinhos, ao lado essa obra imiuortal e anonvma dos poetas da rua, °mo uma pall-ida ílôr de estufa ao lado de uma °sa esplendida que brotou da terra, regada pelo de todos os poetas celebres, que gaslaram annos a queimar o cérebro e os nervos, numa febre con- vulsa de talento e de arte. Reparem na aneiosa attençâo que se reflecte nos olhos e nas physionomias suspensas da gente rune, que no meio de uma rua, á porta de um mor- cado, esquece de repente a sim labuta, e pára a escutar os cegos, ü/ como se ouvissem Ia liar alio o seu próprio coração, e como se a antiga dòr e o antigo sonho das suas vidas tosse brotando, ao som daquelles fados tristes, das boceas roucas des- ses monos!reis vagabundos. E quantas vezes,ao passar, me quedo também absorlo, a ouvil-os, sentindo palpitar dentro em mim, ao èçó daquellas vozes e lamentos, não sei que de vago e latente que no fundo do meu cora- cão existe, e de súbito, mysteriosamenle irmana ;i minha alma á desses obscuros descalços, que ao meu lado sonham—nessa communhão espiritual que è por ventura o sentimento innato da Haça. Por instantes, sob o sortilegio innominavel velha guitarra de duas cordas, mua para o amu-, outra pura a dòr : —mas liella cneontraes voz bas- tanle para Ia liar a todas as alma> 'dos simples, e pára dar allivio a todas as amarguras dos pobres, li tal deve ser, neste mundo triste, a vossa única aspiração, Poetas: consolar os que solírem e os que desesperam, pela revolaç>o misericordiosa de uma outra vida melhor, para além da Terra. Jástitib «le Moiitalvíío. Conta um viajante que num túmulo do princi- pai cemitério de Toheraiij rva Pérsia, leu as seguin- tes máximas, a guisa de epítaphio de um phíloso- pho: «Quem n.ão tem diidieiro, não,#m credito; (piem nAo tem esposa submissa «l dócil, n.ão tem repouso; quem nào tem filhos, não tem força; quem uno tem parentes, nao tem apoio; mas quem nada disso possue, n,1o tem cuidados;» m I

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Área central do Instituto.

{trepar >o ao mais alto do céo, muito embora devam•despenhar-se depois, despedaçados.

Os lilisteus chamam a estes buscadores dos-7 astros — doidos ; mns estes doidos chamam-seliheroes.

tloíío Chagas.

IMPRESSÕES E ASPEGTOSA POESIA POPULAR

[(Conclusão do n. Í0d)

Pcalamide desta Musa descalça 1110 é de seda

e ouro, mas de biircl rude o dVstamenha, comoas cá pás dos pastores edos mendigos. Nada maisnegligente o pobre do que a forma que v. ste suastrovas gaguejnntes. Mas atravez dos seus farra-pos, de súbito, ròn|pe um desses luminosos versosque saheu:, da alma, num soluço divino ; um des-

Grupo de alumnos do Instituto.

orvalho do ccü e colorida pelo sol Je Deus. E pormais febril e ardente que seja o sopro de talentocom que um grande escriptor insuflasse alma evida ás creações do seu cérebro, não conseguiránunca que ellas passam o circulo estreito de umlimitado publico intellectual —porque, ao realizai-as, a forma verbal será sempre demasiado lillera-ria para tocar e prender a imaginação do povo.Para a multidão, um pobre cego ignorantevalerá sempre mais do que Antero ou do que Jun-queiro. Porque? Por lhe dizer, simplesmente, namesma lingua que fala, unicamente os mesmos sen-timentos, as mesmas aspirações que a commo-vem.

Nào tem phrases, nem imagens; mas a eloquen-cia universal e sublime dos soluços e dos gemidos.Sem retórica, sem arte, sem adjectivos, numa rimatropega e monótona como o soluçar das fontes,qualquer cantador ambulante consegue crear numminuto de emoção, ao contara sua paixão ou asua mireria, uma obra mais duradoura do que a

desta emoção de acaso, dii ia que todas as'vás con-'vençôese falsos preconceitos sociaes em mim'sedissolveram como o fumo que o vento 1 vn--e queeu sou egual a qualquer dclles, humildemente ir-mào de todos esses humildes.

E como enlAo me parece frivola e irritante, nasua mesquinha esterilidade, toda essa coloridapoeira littoraria que a vassoura inl'nlignv( 1 doTempo vae atirando para o. esquecimento.

Só ó verdadeiramente emocionante o que forsimplesmente hunano, e o que vier dirertamentedo coração. Mas essa chimora de er4ar uma obraque todos sintam, qm* todos eomprehendam,sabiosou simples,é innl.lingivcl;pnrquc no nosso cérebroha séculos condensados cie litteratur.i, e emboraprocuremos ser sinceramente humanos—seremossempre, no íundo, incorrigivclmmile «litterntos».

Como eu vos invejo e admiro mais que a todosos sábios, ó subtin.or-' ignorantes ! Não sabeis lernem escrever; nada mais conhecei-; da Vida, alémdo vosso coração; por lyra, tendes apenas uma

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Alumnos-inspectores do Instituto. (Plíòt. da Revista da Semana.) Ofílcírtás de torneiro do Inslilnto.

ses trêmulos grilos arquejantes de coraç*o ÍOrrido, que páVa |eiiíJ3rO lieam a vibrar na nossaalma enleruceiti.-i como o pranto háriuonioso clòOceano no s(>io de uma eoneha atirada á praia.E eis que a ess<» verbo de (\òv t'o penelrantement''humano, ou de paixio tão candi'lameid" sentida.<io nosso 1 spii-ito se rasgam num clarão de estrel-Ias, abysmos de infinito.

Esses sío, na verdade, os únicos poetas dopovo—porque na lettra ingênua das suas cantilenaso bailadas vibra aqueíté inimitável aceento danossa Baea, aguèlla exprèssAo de coritemplâtivasaudade,de noslalgia dolorosa c fatalismo Iragicoque em vão nós outros artistas tentaríamos Iradu-^iremtodaa sua profunda e expontânea inlensi-dade.

Por ílinis sinceros e arrancados do coração, osdossos livros parecerão tão mesquinhos, ao lado

essa obra imiuortal e anonvma dos poetas da rua,°mo uma pall-ida ílôr de estufa ao lado de uma°sa esplendida que brotou da terra, regada pelo

de todos os poetas celebres, que gaslaram annosa queimar o cérebro e os nervos, numa febre con-vulsa de talento e de arte.

Reparem na aneiosa attençâo que se reflectenos olhos e nas physionomias suspensas da genterune, que no meio de uma rua, á porta de um mor-cado, esquece de repente a sim labuta, e pára aescutar os cegos, ü/ como se ouvissem Ia liar alio oseu próprio coração, e como se a antiga dòr e oantigo sonho das suas vidas tosse brotando, aosom daquelles fados tristes, das boceas roucas des-ses monos!reis vagabundos.

E quantas vezes,ao passar, me quedo tambémabsorlo, a ouvil-os, sentindo palpitar dentro emmim, ao èçó daquellas vozes e lamentos, não seique de vago e latente que no fundo do meu cora-cão existe, e de súbito, mysteriosamenle irmana ;iminha alma á desses obscuros descalços, que aomeu lado sonham—nessa communhão espiritualque è por ventura o sentimento innato da Haça.

Por instantes, sob o sortilegio innominavel

velha guitarra de duas cordas, mua para o amu-,outra pura a dòr : —mas liella cneontraes voz bas-tanle para Ia liar a todas as alma>

'dos simples, e

pára dar allivio a todas as amarguras dos pobres,li tal deve ser, neste mundo triste, a vossaúnica aspiração, Poetas: consolar os que solíreme os que desesperam, pela revolaç>o misericordiosade uma outra vida melhor, para além da Terra.

Jástitib «le Moiitalvíío.

Conta um viajante que num túmulo do princi-pai cemitério de Toheraiij rva Pérsia, leu as seguin-tes máximas, a guisa de epítaphio de um phíloso-pho:

«Quem n.ão tem diidieiro, não,#m credito;(piem nAo tem esposa submissa «l dócil, n.ão temrepouso; quem nào tem filhos, não tem força;quem uno tem parentes, nao tem apoio; mas quemnada disso possue, n,1o tem cuidados;»

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204 — N. 110

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REVISTA DA SEMANA 22 de Junho de 1902——sr

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M ra numeroso* mas visivelmente reservado, o-*~j? publico que, na terça-feira ultima, assistiu áprimeira representação da obra prima de Daudet,theatrada por Belol, no theatro Apoilo. Publicointeressante ebizarro que,não contentecom os cincoactos da Sa-pho (porquemesmo con-tando pelosdedos eramcinco), queriamais r.m eainda depoisde um jorna-lista, na pri-meira fila decadeiras, seIejrantar, grí-tando umso-noro «aca-bou-sc» paraos circums-tantes, persis-tia em aguar-dar um des-enlace novo,que só podiaser absurdo.A mesma pia-téa que hapoucos diasapplaudia assras. Cesanae Razzoli re-cusou á An-gela Pinto es-

%fSas palmas dey sympathía e

animação quesempre acom-panham a en-

, trada em scena de uma artista precedida de certorenome e isto pelo mesmissimo preço de cinco milréis, pois não ha celebridade que tão barata fiqueá platéa fluminense.

Reservamos para mais tarde algumas consi-deraçõessug geridaspor essajóia de sen-timento ede arte que,na opiniãode todos osgr a n d escríticos,perduraráno patri-momo lit-terario doséculo XIX.Hoje cum-p r e - n o sapenas daras impres-soes fugi ti-vas do des-empenho,as linhasgeraes des-

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Réjane em Sapho (Acto I).

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Réjane em Sap/ío (Acto III).

sa estréa, que seria impossível tomar como bitoladefinitiva do juizo do publico.

A difficuldade primaria das reducções dramati-cas das obras de Daudet é que não ha nellas cousa

que ampliar, retocar ou supprimir, nem verbos de

OS THEATROSencher, nem meios personagens. Os bouls de role,asponlas, não existem; cada um dos personagensincarna uma classe, uma cathegoria social; é com-pleto e integral. Dahi a necessidade de uma afina-çro irreprenensivel, difficil de conseguir entreartistas de scenas diversas, ainda não fundidos eamalgamados uns com os outros e eslreando ape-nas com ligeiro rapasse de memória na peça maisdifficil do repertório.

Eis, quanto a nós, o lado máo da exhibiçiode terça-feira. E mister que Taveira agora nodecorrer da temporada, unifique esses tempera-mentos de feições diversas e forças deseguaes,moderando aqui, espertando acolá, afinando vo-zes, caracteres, íeitios, dando ao todo esse tominconfundível que cathegorísa os elencos e nos fazdesignai os por denominações typicas : a Iroupe doD. Amélia, a Iroupe do D. Maria, a Iroupe do Odeon,a Iroupe da Comèdie; Française. Tanto assim quoos mesmos artista-, aliás visivelmente indispostoscom a pressão da sala, foram alternativamentebons, medíocres ou máos, sem raofeo apparenteque explicasse o facto além da falta cfe ensaios, deapuro em commum. Luiz Pinto, por exemplo, teveao lado da nota justa, discreta ou scintillantp, anota banal ou anodina. Porque? Carlos de Oliveira,que nos três primeiros actos parecera não havereomprehendido o typo de Dechelette, um dos maisperfeitos da peça, disse deliciosamente no 4o actoa dolorosa narrativa da morte de Alice, uma pa-gina Iitteraria repassada de amarga e dolorosaphilosophia. Conde, um dos actores mais bem col-locados no seu papel, ainda assim não joga com amesma egualdade em todas as scenas. Campos,muito discreto no De Potter, disse bem o trágicoraconto da abjecção, mas a meia voz, cheio demedo. E outro tanto poderíamos dizer dos demaisartistas, á excepção de Taveira, um admirávelCaoudal, um dos typos mais bem compostos pelodistincto artista, e ae Angela Pinto.

Dessa, em que pese á opinião de uma parte daplatéa, trouxemos uma impressão em tudo corres-pondente á esperança que nella depositávamos, econfiamos em que muitos dias não serão passadossem que o nosso publico, tão razoável e indepen-dente, concorde comnosco. Angela Pinto é bem adefinição de D. João da Câmara; é uma grande ar-tista de temperamento, indomável, fogosa, rebelde,indisciplinada como todas as naturezas exponta-neas que tiveram o infortúnio de não nascer emFrança, entre mestres eminentes e Conservatórioseruditos. Angela nunca viu a Sapho, que tambémnão pertence ao repertório do theatro portuguez.E' uma velha paixão sua, talvez porque sem malíciaha estreitas afinidades entre ella e a heroina deDaudet. A Sapho que ella nos revelou é muito sua,tirada dos seus nervos e do seu cérebro, e nessainterpretação ha notasde uma verdade flagran-te de uma paixão vivaz,de uma alma abrasadade talento. A lava deouro ou de lama quelhe sahe de dentro, vemdo coração, ás vezes atrouxe-mouxe, de tropel,mas sempre com umafacilidade que empolga.Rasta um detalhe parareconhecer uma artista;no trabalho de Angelaelles pullulam. Na suàphysionomia, no seuoltíar, no ceu gesto,triumpha a vida alacree jocunda e ella é,quando quer e comoquer, relês ou elegante,brutal ou meiga, serpen-te ou heroina. Todo oseu 4o acto faria a repu-tação de qualquer ar-tista e a crise hystericaque o termina é de umaverdade absoluta.

E' possivel que nosilludamos; não é prova-vel e, se errarmos, erra-mos com D. João da Ca-mara, Lopes de Men-donça, Júlio Dantas,Gervasio Lobato, Eduar-do Schwalbach, AbelBotelho, Maximilianode Azevedo, Rangel deLima, Pedro Vidoeira,Eduardo Garrido e tantos outros que lhe têm con-fiado os mais delicados typos femininos da suaphantasia de escriptores.

Não quero porém concluir sem ractificar, coma devida venia, um ligeiro lapso de um collega

puito distincto com quem, frequetemente e comaproveitamento, troco idéas em assumptos detheatro. Referindo-se á phrase de Sapho no Io acto«Estás muito bem de moveis!», quando penetra no

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A sra. Marchesi-Coniglio em / Granalieri.

aposento de Gaussin, o collega nota a discrepância-entre o texto e a mobília modestíssima da scenare borda sobre o incidente espirituoso commentario.

E' assim mesmo. Taveira observou com o maiorescrúpulo a rubrica da peça, da qual possuo umexemplar impresso. A phrase de Sapho é irônica-Creatura da mais baixa esphera, filha de um.co-cheiro e... «de outrem »..., habituada a frequen-tar as alcovas do Bairro Latino, onde. uma mesa-meio coxa e ura catre avariado bastam ao escolarpobre, admirasse, muito naturalmente, do asseio dom

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Mme. Sans Gene (Acto III)— Caiherine (Réjane) Napolèon (Duquesne). tu-~.

aposento do estudante, dos dois ou três moveis de-centes que o ornamentam t sobretudo do piano,apezarde velho e desatinado. Dahi a phrase, phrasede « argot », irônica e gaiata.

Farfalla.

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22 de Junho de 1902

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REVISTA DA SEMANA 1/. 110¦ -

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maravilhososphenomenos, opinan-do que, se taes chuvashouve foram simples-mente de neve, que emcertos casos toma coravermelhada. Outrosnaturalistas dizem queesses pequenos globu-los de matéria corantesão pequenas cripto-gamicas do gêneroUredo.

Uma tradição alie-mã sustenta que em1587, em Witzitz, houve

fima chuva de armas,que infundiu o maiorpânico no paiz, cujosmoradores as viramreluzir fulgurantespelo espaço, depoisdessa povoaçào ter fi-cado em obscuridadecompleta.

As chuvas de pei-xes também não têmsidd raras, e estas têma sua explicação scien-tifica pela absorpçãoque fazem de água eanimaes do mar as es-pantosas trombas ma-rinhas, as quaes, sus-tendo-se nos ares, mui-tas vezes vão descarre-gar em forma de chuvasobre a terra. Na Sa-xonia, occorreu estephenomeno durante oreinado de Othão III.

Estes acontecimen-tos, segundo a supers-tição popular, eramprecursores de succes-sos tristes, e annuncia-vam regularmente adestruição das cidades.

O que, fora de todaa duvida, a descripçàodelles manifesta, é omodo como o espiritodos nossos antépassa-dos concebia, até mes-mo o que devia ser uni-camerite matéria de observação, attribuindo tudoa artes de encantamento e de bruxaria, e dandoproporções sobrenaturaes aos phenomenos maissimples.

Busto em bronze do almirante Barrosoe columna de mármore nacional, inaugurado no dia

11 do corrente no Club Na vai, executadopelo estátua rio ' brasileiro Benevenuto Berna.

D. UMBELINA BANDEIRAPublicamos hoje o ultimo retrato que foi tirado

da exma. sra. d. Umbelina Julia Bandeira de Mello,veneranda viuva do finado conselheiro dr. JoãoCapistrano Bandeira de Mello, e finada mãe do sr.conselheiro dr. Joã o Capistrano Bandeira de Mello,cathedratico e ex-director da Faculdade Livre deSciencias Jurídicas e Sociaes do Rio de Janeiro.

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A indiscrição de um empregado do fisco ame-ricano permittiu a um jornal de New-York com-municar aos seus leitores os elementos exaetos queformam a colossal fortuna do sr. Rockeleller,chamado o «rei dos óleos».

O capital desse nababo se eleva a 1.550.000.000francos que dão a renda annual de 62.500.000 fran-

Grinalda collocada no túmulo de Augusto Severo pela cornmissâodo monumento ao mallogrado aeronauta e que figurou no cortejo fúnebre.

cos. Elle possuo, além disso, 200 vapores, 70.000vagões de mercadoria e 3.500 vagões de passagei-ros. Tem sob as suas ordens 27.500 homens. E' pro-prietario da maior companhia de caminhos de ferro,sendo interessado em todas as outras. Possue300.000 kilometros de conduetosde óleo.

0 jornal americano que transmitte essas infor-mações seguras, acreseenta que o sr. Rockefeller(i mo tem absolutamente mais nada».

Disse Baudelaire : — « O publico é, relativa-mente ao gênio, um relógio que se atraza. »

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|®x ycostiienes, Camerario e Simão Gonthard re-¦^-^ ferem-nos que, na antigüidade, e mesmoainda em plena edade media, embora não commuita freqüência, houve extraordinários phenome-nos de chuvas portentosas, sem ser preciso metterem linha de conta a chuva de fogo que arrasou,como justo castigo dos seus peccados, as cidadesde Gomorrha e de Sodoma.

Quatrocentos e um annos antes de Christo,houve uma chuva de sangue a qual annunciou amorte de Annibal, na Bylhinia; cincoenta e trêsannos, também antes de Christo, houve uma chuvade leite; no anno 109 outra chuva de leite precedeuum terrível incêndio, que destruiu quasi por com-pleto a então capital do mundo; no anno de 31 umachuva de sangue annunciou ao povo egípcio queCésar Octavio venceria o seu rival Antonnfc em 48de Christo, outra chuva de egual genero.nmida adifíerentes prodígios,annunciou o crime de Agnp-pina e a morte de Cláudio.

Correndo o anno de 1551, dizem ter cahidotambém sobre Lisboa uma terrível chuva de san-gue; em 1503, houve chuva de cruzes; a 26 de maiode 1554 a pequena vil Ia de Dunkespuel annunciouá attonita Allemanha, que tinha sido victima deuma chuva sangrenta. |

A sciencia moderna não dá o menor credito a

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AUGUSTO SEVERO —O cortejo fúnebre ao chegar ao largo da Lapa — Passagem do ataudeda carreta para O carro fúnebre. (Photo.zrapliias da Revista da Semana.)

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N. 110 DEVISTA DA SEMANA

©UM NOVO ELEITO

nosSo rniiigo Mario, que acaba de ser eleiloem segundo escrutínio, será- para a Câmara

dos Deputado- uma ncquisiç'o preciosa. Conheço-omuito. Mario rno éo qim parecei

i;;.- Visto por fora e uni pomo de longo, possuemil qualidades notáveis: é honesto,' leal, dedicado,simples e sem p^d.mtismo, heróico e sincero, bomfilho, esposo íi"l e pae exlr<-m<>so. Exlíibé o aspectoexterior de todas estas virtudes; dpliás blasona cfaz gala; chega a convencer-se de que lhe perten-éem. Mas a fallar verdade, Iodas ellus são preju-dicadas por um d- feito que se occnlta no âmagodo seu ser; drlVilo ipi" n>0 se revela á primeiravista mas que nem por isso lr:ibalha menos nasombra e no mysterio, tudo apodrecendo: Mario, éegoista.

, E^oapaixonadameitl^.loucamenl/isóasi presa,tudo reduz a si e tudo vê atravez do seu eu. Esseamor exclusivo da sua pessoa é o único dasua vida e tudo d termina : o bem e o mal que pratica, as qualidades e os defeitos, os vicios e atéas virtudes. Nesse Árabe, a quem acima de tudo asapparencias preoccupam, a primeira tendência :1oegoismo devia convergir para a necessidade deapparecer com vantagem. Assim.foi, o Mario en-feitou o seu exterior com gen^rosidados que no in-timo repudiava. As virtudes,quelitterariamente lheagradavam, adoptou-aspara integral-as, nunca nas

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Uma goiabeira nascida num tronco de páo de óleo.Jacarezinho —Estado do Paraná.

suas decisões ou nos seus actps mas nas suas con-versaçôes ou nos seus olhares; nao as traz no co-ração; tral-as ás costas; usa-as como uma peliçarica, pela belleza; mas nào lhes frue nem as triste-zas nem as alegrias. I£mprestam-lhas e isso lhebasta. A illusào é tudo.

De resto, é certo que esse homem cândidonada sabe das fealdades que desolam o mundo ;mas isso simplesmente por indilfercnçn por tudoquanto mio seja elle C se se desviou do mal tambem se árrèdòu do bem que pela mesma razãoignora: assim, o seu egoismo vale-lhe a sua purezae algumas coisas mais.

Por egoismo, é mentiroso: para n-lo ter quefatigar-se a advogar as suas àcções ou os seus pro-jectos, dissimula os ou nega os. Quanto ás suasidéas, está sempre prompto a engulil as: quandonão concorda comvoseo, nào vos contradiz porqueisso seria um trabalho impertinente e vae-vosapoiando até pareee'p*qno está incondicionalmenteao vosso lado. Se vos apr.oüver maltratar, deantedelle, os seus amigos ausentes, podeis fazel-o semreceio porque não dirá uma palavra em defeza dosmalsinados; quando muito esboçará um gestotriste destinado à provara excellencia do seu co-ração' e talvez acerescente, melancolicamente:a Oh!... Não é tanto assim ...» e prompto. Mas seinsistirem com intimaliva ou vehemencia. doe-la-rar-se-á vencido, não tardando en balbuciar ¦

«... Quem havia de dizer.,davia, não convém exceder

Muito me conta » To-se na injustiça, na cru-

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Pé de maniçuba de 2 nnnos, fazendado cíí*. Go-tà Júnior, deputado federal por Si Paulo —

Jac.ii'cziulio — Paraná.

elda.de, sobretudo em presença de um auditórioiifiiiieriisO, porque se corre o risco ele impellil-oa um actolüM-oieo: mudar de assumpto! Ü egoismofaz-se covíirde.

Mas, no intimo, guarda-vos rancor da humi-lliação que lhe foi imposta pela vossa força supe-rior á sua o, para vingar-se, repetirá; na vossa au-sencia, o cju• • se nào atraveu a dizer-vos, cara acara. Assim, o egoismo faz se traidor.

Se, ao contrario, lhe prestaram algum serviçoimportante'cujo peso o incommoda, tratará de di-minuir, quanto possível esse peso : sempre que agratidio pode provar-se por formulas, prodigali-sa a com empháse; mas se ella exigir qualquer sa-crilicio, qu;d(|iier esforço, por pequeno que seja,nega-a e rdir.i-se. Assim, o egoismo fai-ó ingrato.'/

jPór egoismo promelte tudo, para nào discutir,e por og.óhmo falta ás suas promessas, afim depoupar se. 0 egoismo torna-o distraindo, dispeu-sandoo çla attençno ; o egoismo falo sujo porquea água fria e a roupa limpa lhe são desagradáveisá pelle. Por egoismo, é preguiçoso, por temor dafadiga ; por egoismo, é ciumento, e isso é normal;

Tronco de figueira brava, 20 metros de cireumferencia.Jacarezinho — Estado do Paraná.

(Phòlògrapiiias liradas pelo dr. Cândido de Abreu.)

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mas levará a preguiça até ao ponto de jejuar oufazer jejuar os seus.

Por egoismo, quando lhe nasce uma criança,parte para uma viagem, chamado com urgência aoutra cidade, para.um jantar. E, por egoismo,quando a miuçalha cre-ce e galreia, escolhe ou-tro domicilio onde sua esposa irá fazer-lhe as suasvisitas nos minutos conjugaes.

Se, comtudo, o visitarem nessa casa que é suae elle evita, serão recebidos effusivamente : prote-ge-os o seu egoismo, porque se for dia ocioso li-vral-o-ão das horas e se fôr dia de trabalho li-vral-o-ão do dever. Apenas, porém, voltarem cos-tas, queixar-se-á da vossa indiscrição e de vós,res;ponsabilisandovos pelo tempo perdido. Só vósnada sabereis porque vos convidou a voltar.

Convida toda a gente. A todos abre a suaporta, de par em par, e a sua casa : ao primeiroadventicio, sem escolher, abre os olhos e o cora-ção. Apenas chegados, tuteia as pessoas, se lhesão inferiores,gou venera as bem ostensivamentese oecupam uma posição social saliente pelo seutalento ou pelas suas funeções. Aos grandes diz:« Que valho eu perto do gr., meu querido mestre?Pó e nada mais ! » Aos humildes : « Meu velho, jápassei por isso, mas não vaes agora fazer cerimo-nia commigo ! Ha de chegar a tua vez, meu velho,verás... Deixa-me primeiro fallar a F...; pode ser-vir-te — Verás ! »

Todos ficam lisongeiados: os grandes, por umadistancia que elle exagera, e os pequenos por umadistancia que elle supprime. Uns leram no seu

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Timbui'y —Arvore de proporções colopsaes— '¦:•.

Jacarezinho —Estado do Paraná. .

olhar claro uma tão ingênua humildade e os outrosuma tào cordeal comprehensào das suas misérias,que logo se forma uma dupla corrente sympathica,em cima e cm baixo, gerando uma chusma de pro-tectores que o recompensam do seu respeito ou deamigos que o axalçam, na esperança, sempre desü-ludida, dos benefícios promettidos por uma.fratér-nidade mentirosa.

Com effeito, das suas promessas elle não selembra mais ; pode mesmo affirmar-se que não lhepassaram nunca pela mente: distribuiu olharescrystallinos e palavras commovidas e... eis tudo.

Encontra um transeunte que se lhe dirige, demãos estendidas, num largo gesto sympathico :

Mario : vê lá, nào te esqueças do que meprometteste...Não, não. Podes estar socegado, meu ve-lho ...

Então, conto comtigo.Sim, sim, meu velho.—«Quando queres que volte paramos

conversar-

velho. En-Quando ?... Quinta-feira, meucontras-me no bar, ás seis horas.

E terás tempo de ?...Pois não. Sem falta —Até quinta-feira, meuvelho.

Obrigado ! Prestas-me um grande serviço,salvas-me...

Ora... não vale a pena... um serviço in-significante... Podes contar commigo. •.

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22 de Junho de 1902 *

Obrigado? *Um aperto de mão cordial o o outro afasta-se.

Que demônio prometteste áquelle rapaz?-Sei lá!

Que faz elle ? Em que se emprega ?Sei lá !Como se chama ?Sei lá!

Prómétte assim libretos de opera, palmas aca-demicas, prêmios Monthyon, empregos nos minis-terios e, ás vezes, a Legião de Honra. Desse ma-neira, entretém as esperanças e uma. corte, fiel edesta art^,quando os comitês da39'^ circumscrjpçãoprecisai ara de um homem generoso epuro, ò nomede Mario loi geralmente acclamado, " ;:» .

Nove mil duzentos e vinte êseÜe eleitores omandaram á Câmara. Fizeram bom;vrMarÍQ tinhaantecipadamente marcado no Parlamento o seu lo-gar ; nelle representará uma das fracções mais in-fluentes da humanidade : os Egoístas.

F.dniond IIavançourt.

TRAVA-LÍNGUAS FRANCEZES¦ '.'.. ¦# • ¦ ¦

Pronunciem rapidamente esta phrase:«Mur galé, trou s'y fit, rat s'y mit, coq entra, pie

ríosa.»E depois esta:a Chat vil rói, rôl lenta c.hal, chat mil patte á

rót, rôl brúla palie á chat.»Lembraremos, já agora, a propósito destes

dois novos trava-línguas, outros, muito antigos,para algum leitor que, por ventura, os nâoconheça:

<( Didon dinait, diVon, du dos dhin dodu dindon. »E este:uj--.ai 'Hi á Saint-Souci, six cents six Suisses,

sucer six cents six saucisses, six cents en sauce, etsix sans sauce.»

Estes divertimentos sio muito recommenda-veis para ò campo, depois do jantar, quando senão sabe o que se ha de dizer; cousa que a muitagente acontece.

a SPLEEN" E VALOR./\/\y\^^/^

Biurante o primeiro anno da guerra anglo-boernada menos de setenta membros do Parlamento

britannico partiram para «0 front», como ellesdizem, na qualidade de officiaes ou de simples ális-tados voluntários.

Foi a câmara alta que manteve o record destaabnegação. Quarenta e quatro lords, entre moçose velhos, foram para a África do Sul, onde muitosdelles se conservavam ainda, nos primeiros me,zesde 1901, e, com elles, vinte e cinco membros da ca-mara dos Communs.

O decano dos combatentes parlamentares foiovisconde Valencia. Antigo ofíicial de hussares,pedira a demissão em 1872 para exercer funcçõescivis" como alto empregado da Casa Real. Tem 57annos de edade.

O mais novo, um commoner, membro da[•câmara dos Communs, tem apenas 27 annos. E' o

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MARTINICA - Uma das ruas principaes de Fort de France, era 1891

capitão Hill, do regimento dos Irish Riflles, cujabella conducta em Elandslaagte lhe valeu unia certanotoriedade no Natal.

Dos 25 commoners que tornaram parte na cana-panha, três apenas haviam recebido já o baptismodo fogo: lord Comptou e o capitão Pirie, no Sudão,e o major Windhanquin, durante a primeira guerraanglo-boer em 1881.

Em um hospital^de Reims (França) estava, hapouco tempo, em tratamento de uma arthrifcesub-aguda do joelho, uma enferma pobre. Omedico, dr. Luton, tendo-lhe receitado certa dosede centeio espigado,' julgou necessário addicionaruma pequena quantidade dé phosphato de soda.

Meia hora depois de ter tomado esse medica-mento, a doente, que se tinha conservado semprecalma e triste, desatou a rir gostosamente.

Era extremo o seu bem estar, dizia ella, e umaalegria louca e transbordante se apoderava delia.

Achando-se em jejum, só tinha tomado oremédio prescripto e essa maravilhosa tfansforma-ção do seu espirito só poude ser attribuida aomedicamento.

O dr. Luton, a quem foLrelatado o curiosoelTeito de sua receita, quiz fazer nova experiência.O mesmo resultado foi obtido. Estava descobertoo antídoto do pranto.

Sendo a melancolia um mal que grassa emtodos os paizes, uma folha franceza dá a preciosareceita aos seus leitores: «tintura de centeio espi-gado, 5 grammas: solução de phosphato de soda, a10 °/0| 15 grammas. Misture em meio copo de águacom assucar e tome, aos goles, em jejum.»

<wyww^M^MM>wN*^

E' impossível escravisar um povo, quando estetomou a llrme resolução de ser livre.

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208 REVISTA DA SEMANA

S^stS^

¦.-¦¦¦¦*'¦¦„

RECREAÇÕES^^

~— l-^xf^TV^

As decifrações dos trabalhos publicados no nossonúmero |.a-sadu sa as seguintes.: •

Do enigma charadislico, Ahuá<; da charada central,Lydio— Lycopodio ; c da charada em losango,

g .S a ¦>, '.

g a 1 b.ai h £

Nhasinha, Carmen, Silvia, Dagmar, Gondor, RoseProvins, Bacamarte, Lila/., Oregon, Trindade, Glorinha,Dudú, Pititi e Andersou solveràm todos os três pro-bíemas; Quininha, Heitor Lima, Gondoieiro, Siqueira,Temporal e Nelson os dous primeiros: Mavorle, Ga<-tão, Camargo. Clio, Frantz, Francisco, Tymbira e As-sis os dous últimos. *f

. ; Para hoje apresentamos: 'aSMa;,charada AriiEiiESAda (Rose Provins)

Com cuidado eu vou dizerAo collega C. Leal

\ Que agora foi comer«Certa planta um animal, -r- 3 — 2 .

charada em losango {Lilaz)Dou-te lettra, interjeição,Mais moeda, grande rio,E vogai, em conclusão, .;•'¦>Que não achas, de-aíio...charada em prothese (Mapegui

2 — 3 — Esta donzellavó conversavaflora moça bella,Que idolatrava.

CORRESPONDÊNCIAMariac—Agradecidos.Vampiro — Seguiu pelo correio a sua cncommcnda.

Ardil mede* Júnior.

XADREZ

t PROBLEMA N. 143-S: Vete *k

(Praga)Pretas (7)

'.¦:.: ¦. '¦'

.. .

M -]:¦'.

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.'"¦ '•:'''¦"¦¦ •

CATHEDRAL DE MILÃOAs novas portas de bronze do celebre templo.

Trabalho do artista Ludovico Pogliaghi.

Brancas (W, — Mate em 3 lances

PROBLEMA N. 144—J. Bething (Riga)Pretas (4)

si"

. .

* ¦ •

Brancas (8) mate em 4 lances

solução do problema n. 139 (Maekenzic.)1 — D 2 T D (Jogada inicial — 9. variantes.)

solução do problema n. 140 [Vainright.).1-C 7 C, R 5 B; 2-C 5 B etc.1 , Outra; 2—D 3 R etc.

Resolvidos pelos srs: Theo, Silvano, Alipio de Oli-veira, mlle. B. E, Salvio, Jofemo, dr. G. L., dr. B.C. R, (Palmyra) e Zozoe n. 139: Caissano e H. Leepn. 140: K. R. e Anto.

*j*sss***Kru*~

Partida n. 46 — Defesa sicilianaBrancas {Eisenberg)123456789

101112131415161718192021222324252627282930313233343536373839404142

P4RC 3B RP 4DC X PB 3 RCXI cB3 DP X PRoque (T R)P 4B DB X P BC2D

1 B1 R

T X' C (b)T3D3B2B

R 1 TB XTP3 G DD2RT X B

3 T R3R

BX BDX P TD6CR2TRI CB 1 B

D xDB

Pretas (Maroczy

TT

PT

PP

D 8D3P 4D3B RD3DDX DB4 BR2BR2RR2DB 1 B

P 4B DC 3B DP X PP 3RC 3BP CX CP 4Dr B X P (a)B 3DP X PRoque (T R)B2CC4DC XBB5B RD4CÍC)TD1DD 4B xTXTD4T DT 1 DB X CB 3 T (d)P 3 CD6BD X T (e)DX P TD8TD4RT8DT8CR 2 C ;D8RT 8 Dt 8BD6BT X D(f)R3BR 4BRX PT 6 CT X P C DC D e ganham.

(a) Pode-se considerar até este ponto, a maioregualdade de parte a parte.

(b) Eisenberg diminuiu o valor de seu jogo, per-mittindo a troca do Bispo pelo Cavalleiro.

22 de Junho de 19( wm

(c) Aproveitou a oceasião para dispor as péçasfataque. '.._

(d) Bom lance; as Brancas estão paralysadadeverão sOflrer alguma perda.

(e) Tomar a Dama seria menos vantajoso e^Brancas se defenderiam por muito tempo.

(f) O resto se advinha; as Pretas,ganham semficuldadè. '

{Notas qeRivière.)

CORRESPONDÊNCIA ; . ;

Alipio de Oliveira — Folgamos vel-o de voltivillegiátura que acaba de fazer pelo Estado de S. P^desejando que continue à distinguir esta secção 1a sua prestimosa correspondência..

Auto— Registramos com satisfação o reappaimento de tão di^tineto collaborãdor, agradecendo!amáveis termos de sun delicada caria.

Mais que nunca, tem agora o senhor ensejo djentregar ás delicias desse nobre pàRba-lempò,tranquillidade que deve eosar na jonginqua localk»em que reside aclualmente..cuja monotonia será ejcazmente combatida com o entretenimento do jogo]xadrez. Aguardamos as composições promettidas.

K. R. — Não fòi o senhor o único a se enganarsolução do problema n. 139 ; realmente* a jogada!Dama é muito subtil, o que o torna de uma superiodade incontestável.

Toda a correspondência deve ser dirigida para?•edacção do Jornal no Brasil, á rua Gonçalves Dín. 54. ? Secção de Xadrez¦*>'.'

Heibas.

Uma domadorá de leões, que ainda recenmente esteve em Lisboa, adoptpu ura expediepara guardar o seu dinheiro, que nós não tenduvida em recommendar, com certa instânciatodas as pessoas que tenham capitães, e receique lbJos roubem. Depositava todas as noitesreceitas diárias dentro da jaula do mais ferozseus animnes... e nunca ninguém lfie furtouum vintém 1

Na Sibéria ha mais de 100.000 deportadosgoverno russo.

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l flsT.W_'WJ S9Vfíâmm\Vm fffffiJM A fl i _>/_¦_ * ff____T __T__Hi __¦____! 1 _H_rm __v_l_____n ^ fnKIí afiir _g wB&Skr _¦_? j B í_w___MÕ____Ki81 __?r__MffM>__i;iil_^PllH_HlllRi• WmWAm^€_>"« D '-^w_B__^__ 1 nmWkmtVV ¦i i (-' WA1A ^.v « l ___s_#^_ni__H \ i\ fSaPl*- v«¦ w V <'

I ^J--5È' __awl"|i-11 nIB____RriBt___nHl_f li-<»_t' a_J; qP___EWr9_r7_^^^l_______H: iii_______fe_«l_iM______li' PIWSmmWm^^^Êm^^mWʦ - I_¦' PIRP__kKR^_í__|an_/_L^H7IE_____*^l__K_alaW9i

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CATHEDRAL DE MILÃOAs novas portas de bronze do cèjebre temp«f> i

Trabalho do" artista-Ludovico Poghagm- |

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GLÜB í)0 FLAMENGO

SüPPLEMFNTn^° ?' ^ WmÇâ° MêÍrâ ^ ****** mm ****** «**SUPPLEMENTO DA REVISTA DA SEMANA , ",'•...Domingo 22 de junho de 1902

MMm '

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Tomaram parte na mesma regataS^undo o quadro dos amadores

^ l^Sri! SÍDteS:que concorreram á ree-atá realiza ^aieeiras de Leremos:

pelo Glub do Flamenfo; CUja publ" garf ^ (G' Natacã0> l l0I°-

M mmm bb ams bb fi^m^kgb£*» e hir (Internacional) fe1e4^UtlC0)*¦***. (C. Vasco da 4ma) J^ B^,S^i j» logar

v'.'&Í5yMK^i^ ..,•.. , : ' • ¦¦¦¦.¦.¦ VíteÉ**Hl

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»»iHn^ra^ - '• ' ¦•¦•.'. * • <<• %'>/\ í-«*g;¦¦¦¦".••;•¦'"¦¦ ¦.-¦:'-.. '¦¦¦¦"•; ¦ , •¦•'¦• ¦•.-¦¦-¦Víísy

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I»MlMlgaiWWWMMgEB3P1WeflIMj^ir?^MMMMMMMMMMMMMM»3g^^^ .^T^^MMa^Eyf->t^afc*?^JS^k^MMWÉBgt%MC)JWW • ^.*. * L.. ¦LZ™lTC*tt<^>.r *%i^k. -.rWC^ - jáSJttJgMigl^MWMWMMMWMWMWMff.ilfPIWMWMWWM^ . ^H HE^__fl

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11

Chegada do 5» pareô - baleeira a 12 remos-}«.t Ouon^ do NataÇão, em íH"^ do ^cação iniciamos no presente numero, Serr<wa (C. internacional^ 12»eleva-se a 177 o numero de amado- logar. internacional) 1 ires que disputaram os nove pareôs Vera-Cruz (Q Vasco da Gam^dâquella regata, sendo 45 seniors e Baleeiras de 6 remos a)ióZjunwrs. Syrtes

(G. Boqueirão) 1 í« logar.

0 Sport NAunco, supplenjepto da Revista da Semanapão se fjende separadaipepte.

Baleeiras de 4 remos •Itabira: (Flamengo) 1 1° logar.Josca (Natação) 1 1° logarVésper (Gragoalá) 1 2o logarAfricana (Internacional) 1 2o lo^

acionai, em 2°!

£»M«(Gwgoatt) 11» logar.Cecy (Natação) 1 2<> logar.fupy (Flamengo) 12» Togar^«(Botafogo) °Minerva (Icarahy)

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..«¦ . l-./rVllün desfns,!oÍ entregue /idimc-tona da sociedade n que pertenciamcada uma das embarcações vèncòdó-ras, mais uma medalha, cunhada emmetal idêntico ao dasdos tripulanles.

Campeonato do~ remador, om queserá representado pelo sr. KdgardMagalhães. O Club deieanfhy serárepresentado nesse mesmo campco-

^•'¦''""•'don.s nato pelo sr. Fduardo^May, que jáse prepara para as lutas.O campeão Francisco de Paula

Costa concorrerá pelo Club do Bo

'"¦'-WXZl.

PARIS - LYÒfiP^.iUUft*;.*. '^.aít\t\t\._

¦*"i}"'

CAMPEONATOS DE 1902———

\ AhVrn do bronze de Boi'íil, m*e-mio instituído pela União do RegalasFluminense, conservado pelo Conse-lho Superior de Hegatase pela aetuaj'J<edorqçno Brasileira das Sociedadesdo Remo e agora em poder do Club

Entre os 4.000 metros que sepa-ram a ponte de Putcaux da ponte docaminho de ferro d'Asnières, acabade ser corrido em 12 de maio ultimoo terceiro match de oito remadores

..,. de Paris contra oito de Lyon.qiieirfío, sendo possível que ó cánoe Disputado ardentemente pelosdoClub de Botafogo tenha como tri- tnpolantes da Sociedade Náutica do

Baixo Sena, representando a Federa-ção Parisiense e pela guarniçãomixta do Club Náutico e do Circulodo Remo de Lyon, o grande matchannual foi ganho em 12'57" pela guar-niçao da Sociedade do Baixo Sena,com uma vantagem de cerca de qua-tro embarcações sobre a sua compe-ti d ora.

Monmer, Bastener, Issartel e Reverchon. *icvt5i-. Foi por tanto esta a primeira victoria da Federação Parisiense

polanfe o sr. Armando Leite Bastoda Cunha.

ROWINGCLUB

Km ossemblón geral realizada a11 do corrente, foram eleitos para

CAMPEONATO DO MEDrrTDo^^Realiza-se a 13 dpinif»^

em Marselha n p^eJ™° Próximo,em Marselha o Campeonato do Me-diterraneo, disputado em yoles-fran

' . :?

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m 'Ê mr Aw ' ÀWtm mm. m Qk*. Wm «k^v WavaW V. V\WmmmmmmmWkmmWL %*r ÃA %$T* fflV \ . 1'rV^,¦H IhL K m \'!WÊ' ' ' ¦ '

LÉliâ (íiH 13 ISili II 3 vil--''UP hí RM li H H: -*

° ^^ d° •/""""/ * í?f **"*« "" S« '»"• * -'«¦ foram tiradas as diversas vistas da ,.,.»do BoqucirAô do Pftsseiô, a que per-teimo a baleeira %^c,N\lriumpha(íoràdo ultimo campeonato, será eonlV-rido aos vencedores dessa prova elas-sicn, que so realizará em agoslo pro-Ximo^um objeclo de arte olVereeidopelo sr. minislro da marinha. Se-gumlo ouvinuís. o sr. presidente daRepublica defina lambem umõbjecto do arleíios tripulantes vcn-ceuoivs do próximo campeonato.

Dispularáo esses prêmios osclubs de Rolafogo, Xataçáo e Boqucir^o e o (írupo de (Iragoatá.

O Club do Fhtmcugu, que se di*Hia icr eneíUnmendadò lambem umayoic-franrhe para concorivr ao eam-jkonalcK reserva-w para a disputa do

OQmpÔr a directoria inicial desta re-Cento sociedade de recaias os srs<r. Juvenal da Rocha Vaz. presi-< 'Mite; Bento do Amaral, viee-presi-aeilleí l.ara Fernandes, l^seerelario-:uiz Delmas, ^secretario; Arlindoollv I- lhesoureiro; José SoaresRama ho OrligAo. » lhesomviro-

Kldurdo Cerqueira. djircclor de re-ealns; pmeurador Manuel (íoularll ara a commissâo de svndicancialorami- mhomeloilos os srs. AlberloSol »,. dose Pinto e Aureliano de

Ey desejo dos direetoivs deslecentro de rogalas lilial-o dentro empouco á Federado Brasileira dasbôeiedadês do Remo,

I"Io

I

.Compunham a .guamiçao iri.m.-K^'« ^ssrs> Louisvbatrã0; (25 ki-os), Jobil, Yòstü n\7 \;\.^a fi í•mi t&> -i r ^ ivilos) Lerbe-f

«>:i(82kilos , Gaudin, (87 kilos)

•w .!iòn'',° i ,u*i***?*» «m sidoasgloi as deslo torneio náutico con-I >«»lad.is : ou 19Q0 pcla leUomcão:>»»o/a roprosenhul!, pólos s,-, V,.

t& novmolu),5enoil»»,;

j^oneza. representada pelos m

publicada no Sport Naulco*(Phot da Revista da Semana.)

ches de dois. quatro e oiio remado-

OS CAMPEONATOS DAjEUROj^Sepndo detalhada estatística

que £ ae^o/í acaba de publicar, é de> « e novo o numero do campeo-¦ Io r/ v|HT 4S»*Klw de 1S93rias rtfe Ia *9*»C*ò <ias victo-

f™ " "W è oecupado nelaNanca.queconla 19.o secundo oeloMg-ca qUe possuo IT/oTerc^o

peia Itália, que conseguiu anena^-uma victoria.. * apenas.

ft

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,.._„.,,u ""'y_j.r.

Vedetta (Va.sco da Oamaj"Electra (Cajuense)Gilda (Guanabara)Sparta (Internacional)

.jffill^iljj^

paprdrrèptã-íbraSHssim dis-:tnbuidas:Boqueirão: 5 de ouro e 10 de

prata-Total 15 medalhas.

...-Rèm^o^riominal -doe- amadores quê domaram parle na regata

realizada pelo Club do Flamengo, em 8 de junho de 1902fj«;;' • " • •

. -A ''fM¦ - ':¦:¦¦>¦:".

t¦¦;¦¦¦¦«¦ r.-,i .•.».:',. .'.:.¦. .•¦'¦}'¦ A'y':---

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SOCIEDADES

A QUE

PERTENCEM

HOMKS

Boqueirão

"° cr--o o

Victo-rias

ra raao 6Do oObservações

<N

A barca Segaria, do Club Natação e Regatas e outras embarcaçõesque assistham á regata. en™arcaçoes

»»

»

»

»

»»

-tòea (Náutico)Canoas de 2 remos:Diana (Boqueirão) 1 1° lo^ar{^utinga (Botafogo) 1 2- logarMardda (Icarah.y, 1 2o logarGarça (Guanabara) 1 2o logar.

Natação.

Natação: 5 de. puro,. 13 de pratae 19 de bronze-Total 37 medalhas.Gragoatá: 7 de ouro, 5 de pratae 5 de bronze-Total 17 medalhas,. flamengo: 5 de ouro e 5 debronze-Total 10 medalhas

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Gragoatá

Chegada do 1- pareô -canoas dois remos - em que venceramJacutinga e Garça.

^Igarité^ (Flamengo. t> t d «_ '; Vehx (Vasco da Gama) Botafogo: 3 medalhas 'de

prata.Celta.(Internacional) ^rnacwnal: 18 medalhas deAragem (Náutico) bronze.A, medalhas prímiadoras dos .S^.CSJfcíSSS:

))))))))»))»))))))))»))

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Luiz Cunha . . . .Francisco de Paula Costa .' .Gustavo de Paula Costa . . .Arthur Amêndoa . ...José-Dias Martins ... '

Francisco da Silva Lage. . \Abrahão Saliture . .Antônio G. Carneiro Júnior .Raul Guimarães. . .Lucindo Saròldi. . pr'. ' '"'

Álvaro Ribeiro . . ... - *Ed^ard Bandeira >'.•".-:! ;¦'..'¦Pedro Eça. . . . .Alberto Guimarães., .'.;' .' .'Edmundo Silva . . . .. .^

'Augusto Fernandes de Carvalho."Deohndp Pinto da Silva. . . .Francisco Torres Taveira . . .Guilherme Font .o da Silva. . .Affoiíso Teixeira de Castro . . •Guilherme Soumaine . .João José Teixeira . . .Justino dos Santos. . . .Annibal Marchesini .Armando R. Machado ..."Joaquim Gonçalves Barbosa .João Salgado Guimarães . . .'José Peixoto . .

Álvaro Ribeiro Bastos ; .' .' '

Albano Pereira ...Humberto Lobo.João Gomes da CruzValentim Costa ...Felisbino RibeiroAlfredo Maldonado . .' .'

"A. Cropalato . .Aristidesde Castro!

' .'

' *'Ulysses Carneiro Leão . .Francisco Mesquita .Luiz Alves Pires. .José Mattos de Souza.

' ' 'Ludovico Pitta ...Jorge Figueiredo . [José Motta Júnior . . .

* ' *lCaetano Chaves . .. .

' *- 'Vicente Passarello . . .'. .'.José Ferreira de AguiarOctavio Faria. . ..."Guilherme Lorena •Edgard Fernandes Ribeiro." .' .'Alfredo Luiz Ribeiro . .Roberio de Carvalho . .

' ',Rodolpho Aguiar Toledo . .'

'Karl HerpesCarlos Robinson , .

' ' '.Raul Telles Ribeiro . .

' ' ''Mario Almeida . . . .

' * 'Joaquim Ennes Torres .Otto Schuback ....''''.'.Gabriel de Lima FariaAngelino-Martins de Faria .' .'Manuel Benio. de^Faria Netto.

222222212.

22222221

Patrão sênior.Sênior.»»

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Patrão seríiorJúnior.

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2 Patrão sênior.2 Sênior.211111111l1111

Patrão júnior.Júnior.

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Patrão júnior.. Júnior.

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Seniors Patrona• ram JuniorsSênior.

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Patron,ou seniors.Juniors.

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Patrão júnior.(Continua).

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Chegada do 2o pareô -canoas a quatro remo?Ivahy e Cecy.

em que venceram A hnl """ «ew-^__«(Photographias da _,„,.,_ rfa ^f"

* ^^ remOlr03fC°^eOoCiuebh^5a'' • Regatas, vencedora

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Page 10: :M:&memoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1902_00110.pdf · escutar os cegos, ü/ como se ouvissem Ia liar alio o seu próprio coração, e como se a antiga dòr e o ... meu lado sonham—nessa

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YYYY;

OXFORD-CAMBRIDGE

0 match corrido anpualmentepelas universidades de Oxford eGambridge e que por ser a provaclássica da elite dos mestres do remoda Inglaterra constitue omaioracon-'técimehto da . canotagem de alémmar, acaba de ter por triumphadorescomo já é sabido e a Revista da 0'rnana o disse, os tripulantes de Gam-bridge. Este torneio, que vem de1829.desdobrando-se em cincpenta eoito encontros gloriosos daquellasuniversidades, trinta e tres dos quaesvencidos pelos de Oxford e vinte ecinco pelos de Gambridge, foi insti-tuido por aquella época pelos rema-dores do St-John's Çollège num car-tel atirado aos do . Christ-Collège-Oxford para uma regata a oito atéHenley. Realizado o encontro trium-pháram os remadores desafiados.0utro match foi marcado para 1831sendo porém a sua realização impe-dida pela epidemia de cholera qüedevastava a Inglaterra fazendo maisdensa a tristeza brumosa do TâmisaFoi então a 17 de junho de. 1836 quede novo se encontraram as duas .fuurnições, disputando os 9.654metros que separam Wands-Worth

A IX.tAliKst.*}. li^OiV» Ü n\. Ál ¦"""''*•!./¦

iwiiàiiâiíi.ifr; •'¦¦¦¦: .'•

de Putney nunia corrida que levouá Universidade de Cambridge a pri-meirà victoria dos seus oarsmen.Equilibradas assim a$ victorias dasduas universidades, organisou a deGambridge a sua guarniêão azulceleste, tida por voadora pela Rapidezcom que, cortando a água, conse-guirabatéraguarnição azul marinhodos Oxonianos. Depois destes os;tor-neios repetiram-se de 1839 a 42 e em1845, 49, 52, 54, e 56 sendo dahi àn-nuaes e ininterruptos os encontrosdas duas guárnições.'

O ultimo match, realizado a 22 dopassado março,é assim descriptoporUaviron: «A's onze horas sahiramas guárnições para um pequeno pas-seio preliminar. Precisamente meiahora depois do meio dia os de Cambri-dge, na qualidade de challengers, porferem sido batidos na corrida, prece-dente, dirigiram-se ao local em queestava fundeada a sua embarcação,seguidos de perto pelos de Oxford.Depois de uma pequena demora noalinhamento das embarcações,espou-cou o tiro de sabida e ao longo dasduas margens correu o.grito de «Par-tiram!» sahido da bocca da muíti-dão enthusiasmada.

Os azul marinho, posto que mais

^.^^^jlj^^j:.^^.itt..j'\. y'v Vfff»> i'fi f*~üráp^clos na sahida, tiveram logo aoprimeiro minuto da corrida os deCambridge pela proa.

Ao chegarem ao posto da pri-meira milha estavam estes últimostres embarcações avante dos Oxonia-nos, que apertando a voga consegui-ram pouco antes de Hammersmith-Bridge rehaver parte do terreno per-dido. Existia, não obstante, um es-paço entre as duas embarcações. Aágua tornára-se agora peior e, comgeral sorpresa, os azul marinho mos-traram-se por isso grandemente em-baraçados, atrazando-se cerca deduas embarcações até

ifeUfl.'.

... que o vogaHuntley pudesse restabelecer a or-dem. Empenhados novamente naluta conseguiram então diminuir adistancia que os. separava dos seuscompetidores, sendo em Chiswick-Eyot estes os tempos das guárnições:Cambridge 11 minutos e 39 segun-dos ; Oxford, íl minutos e 53 segun-dos.

Transposto Barnes-Bridge pelosde Gambridge com uma vantagemde seis embarcações, Huntley appel-lou para um ultimo esforço dos seuscompanheiros, baldado não obstantebem correspondido. Os de Cam-bridge, muito frescos ainda, aperta-

RESUMO DOS «MATCH» ENTRE OXFORD E CAMBRIDGE DESDE SUA FUNDAÇÃO ATÉ HOJP

ANNOS DATASUNIVERSIDADES

VENCEDORAS

1829.'1836:1839.1840.1841.1842.1845."(1) 1846.1849.1849.1852.1854.1856:

(2)1857.,1858.

, . 1859.,1860.1861.

» 1862:1863:1864.1865.

. < 1866.¦¥*'Í 867;

1868.1869.1870.

• 1871.1872.

(3) 1873.1874:

^Vl875.''1876.;

•1877..1878.1879.

(4) 1880.1881.1882.

(5)1883.1884.1885.1886.

(6)1887., 1888.

1889.1890.1891.

i 1892.(7)1893.

1894.1895.1896.1897.1898.1899.1900.1901.1902. .

LOCAL ONDE SE REALIZOU

A REGATA

O „OH

O

SWH

QZ,a03

DISTANCIA DO VENCE-

DOR PARA

O SEU COMPETIDOR

10 de.junho .' ...17 » »• . . .

» abril . . .15 » ». .".;..14 » .; ... '.. .11 «junho.. . .15 » março . .

» abril . .' .29 » março' . .15 » dezembro (.» abril . . '.

» ».-...15 » março. .. .

«abril .... .27 » março . .15 «abril .".'..31 » março" .' .23 » »• . , •12 «abril .

'.¦:}'28 » março .- .19 »í «... '..

.'8 » abril . . ,24 » março . .13 » abril . . .» » .17 » março . .

« abril . .¦ .» »¦

23 » março .29 » ». .28 » » ,20 » » ;.

«abril .24 » março .13 » abril .

» » ,22 » março .

» abril .»¦ » .

15 ,» março .» abril .

28 » março .» abril .

26 » marco .24 » ,, .30 » »> .26 » » .21 » » ,

» abril .22 » março .17 » „ .30 »> ,» .28 » » .

» abril .26 » março .25 » ., .31 » » .30 « »» .22 « « .

Oxford . . .CambridgeCambridgeCambridgeCambridge

Oxford . . .CambridgeCambridgeCambridge

Oxford . . .Oxford . .Oxford ...

CambridgeOxford . . .

CambritlaeOxford . . .

CambridgeOxford . . .Oxford ...Oxford . ; .Oxford . . iOxford . . _..Oxford . .

~.Oxford ... .Oxford . . .Oxford . . .

CambridgeCambridgeCambridgeCambridgeCambridge

Oxford . . .Cambridge

Result. duvidosoOxford . . .

CambridgeOxford . . .Oxford . . .Oxford . . .Oxford . . .

CambridgeOxford . . .

CambridgeCambridgeCambridgeCambridge

Oxford . . .Oxford . .Oxford . . .Oxford .Oxford . . ;Oxford . .Oxford . . ^Oxford . .Oxford . .

CambridgeCambridge

Oxford . . .Cambridge

De Hamblédon a Henley.De Wandsworth aPutney.

De Putney a Mortlake.De Mortlake á Putney.De Putney a Mortlake.

De Partier's Rail a Putney.De Putney.a Mortlake.

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De Mortlake a Putney.De Putney a Mortlake.

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3.6209.654

6.838

6.9476.838

14'30"36'31'29'30"32'30"30'45"23'30"21' 5"22'22'21'36"25'29"25'50"22'35"21'23"24'40"26' 5"23'30"24'4l"23' 6"21'40"21'24"25'35"22'40"20'56"20' 5"22' 4"23' 5"21'15"19'35"22'35"22' 2"20,20'-24' 8"22'13"21'18"21'23"21'51"20'12"21' 8"21'39"21'36"22'29"20'52"20'48"20'14"22' 3"21'48"19'2l"18'47"21'39"20'50"20' 1"1912"22'15"21' 4"1847"22'31"19' 9"

Folgadamente.1 minuto.1 minuto 45".

3/4 de embarcação.minuto 4'.

13 seguudos.30 segundos.

embarcações,folgadamente.desqualificado.27 segundos.11 remadas.1/2 embarcação.35 segundos.22 segundos.Cambridge a pique.1 embarcação.48 segundos.30 segundos.43 segundos.26 segundos.

4 embarcações.15 segundos.1/2 embarcação.

embarcações.embarcações.

1 embarcação e 1/4embarcaçãoembarcações.embarcações.

3 embarcações.10 embarcações.folgadamente.O p. Oxf. part. o remo10 embarcações.

3 embarcações e 1/23 embarcações e 1/4

embarcações.embarcações.embarcações.embarcações e 1/2embarcações.

2/3 de embarcação.3 embarcações e 1/2

embarcações.2 embarcações e 1/2

embarcação.1/2 embarcação.

embarcações e 1/4embar. e 4 pés.embarcações e 1/2embarcações e 1/4

2/5 de embarcação.2 embarcações e 1/312 embarcações.

embarcações.20 embarcações.

1 metro.embarcações.

(1) Primeira corrida disputada em ouirigqer (2) Prim«iM a a-remos curvos. Ambas as universidades adoptárarn pnMn i L corílda disputada em outrigger de 8 remos sem quilha e commovediços. (4) Corrida transferida do sabbado nrecenVniA JSbaVclaeoesJ e remos da mesma espécie. (3) Estréa dos bancosuma tempestade de neve. (6) O sóta-vóga de Ox ord au2a n ,- 1^ «? nevoeiro. (5) Este match foi disputado em meio deguarnição de Oxford em 18 minutos e 27 segundos emo' (7) Becord veru ' ' '" ' """

ram por seu turno a voga g^antindoa victoria; Os oxonianos gabavam-seda chegada, mas os azul celeste nãodemonstrando fadiga alguma pare-ciam ter acabado de fazer üm passeio"costumeiro.Este triumpho devem^o os deGambridge ao sr: Dundley-Warfj

que na semana anterior á corrida'quando já estavam todos promptos.para'disputal-a., soube ensaial-òs démaneira a evitar completamente osurmenage e conseguir..¦.¦com' que és-tivessem elles no dia da carreira tão

*frescos como oito dias antes. »

"

Ha por ahi muita gente que pensaque esta èousa de, regatas, além dea ninguém divertir, pôde ser perfei-tamente,feita sem despeza alguma.E' deitar os barcos á água e dei*xál os correr... As difficuldades quese antepõem á realização dessas: fes 'tas mais a miudò entre nós, povo deriba-mar, além de explicadas peloexagerado preço da feitura das embarcações justificam-se pelas eleva-das despèzas a attender para a sifaorganisação. ..';._ .--;

Ainda agora, corrido o match en-tre Putney e Mortlake, uni estatisticoinglez deu-se ao trabalho de, amigodo detalhe e da precisão mathema-tica, indagar de quanto havia custa-do essa corrida ás duas üniversi-

. dadesv • \ , ,yV;yy:V:De pesquiza em pesquizá O paci-ente calculista, levando eni linha de

conta o custo das duas enibárcações-que foi de 4:125K000 e 1:Í25$000 dosdezeseis pares de remos e somman-do-o ás despèzas motivados pelosensaios das guárnições^ que dura-ram perto de cinco mèzes, íé do seupreparo, aos diversos direitos pagos,ao aluguel da embarcação a¦ «vaporpara ojury da regata e, finalmente,ás do tradicional banquete oíferè-cido depois da corrida pelajlíniversi-dade vencedora, còncÍuiu,v:lirandopausadamente os óculos,, que cadasegundo dos vinte minutos do matchcustara 37$500, 3$750 cada remada,ou quarenta e cinco contos dá nossamoeda, dispendidos alli assim numabrincadeira daquellas, por ambas asUniversidades.

E, ajuntou o sábio, com gravidadedigna, time is money ...

f 'mM^m^ W ^^w: ""

vencido no ensaio de 19 de março de 1897 pela

CALENDÁRIO NÁUTICOAGOSTO

10 — Federação Brasileira dasSociedades do Remo—-campeonatodo rio de janeiro, em í/o/es franchesde 8 remadores seniors.

OUTUBRO

12 — Federação Brasileira dasSociedades do Remo e Club Vascoda Gama—campeonato do remador— taça sul america e regata re-gional.

¦togamos ás d i rocio rias dassociedades de que «O SPORTNÁUTICO» É ÓRGÃO OFFICIAL,o obséquio de enviarem, até ásquartas-feiras, no máximo, esoriginacs das publicações quenestas paginas tenham de serfeitas.