1

N

M.A. Gonçalves, L.F.D. Corrêa, L.S. Quevedo, T. Schreiner & B.L. Anjos. 2012. Condrossarcoma primário de cavidade nasal em um cão. Acta Scientiae Veterinariae. 40(2): 1042.

Acta Scientiae Veterinariae, 2012. 40(2): 1042.

CASE REPORTPub. 1042

ISSN 1679-9216 (Online)

Condrossarcoma primário de cavidade nasal em um cão

Primary Nasal Cavity Chondrosarcoma in a Dog

Maiara Aline Gonçalves1, Luis Felipe Dutra Corrêa2, Lucas Souza Quevedo1, Tiago Schreiner1 & Bruno Leite Anjos1

ABSTRACT

Background: Chondrosarcoma is a malignant neoplasm originated from chondroid cells with production of cartilage matrix with lot of degrees of differentiation. It may be found in skeletal or extraskeletal tissue, more commonly in flat bones. It most often has an aggressive behavior with involvement of bone and adjacent soft tissues, which necessitates their rapid identification, surgical intervention and therapy. Chondrosarcoma is reported as uncommon neoplasm in the nasal cavity of dogs and should be distinguished by both other malignancies and for non-neoplastic diseases.Case: A 7-years-old dog, mixed breed, male, had a swelling in the nasal cavity for more than 30 days. The change was seen in the right frontal-nasal region with invasion of the oral cavity, with serous nasal discharge and also, inspiratory and expiratory noises. Even after cytology and biopsy of the tumor to chemotherapy instituted, there was not successful and the dog was euthanized. At necropsy, there was a large multilobulated mass, with firm consistency, interspersed with soft areas in the right nasal region. In the cut surface, the mass showed staining grayish-white interspersed with dark areas, which block most of the nasal cavity causing partial lysis of frontal, temporal and tubinates bones, as well as purulent secretion of the frontal sinuses (sinusitis). Microscopically, the mass consisted of mesenchymal neoplastic cells arranged in bundles or nodules without orientation, separated by fine bands of fibrous connective tissue poorly vascularized. The neoplastic cells showed round to oval nucleus, sparse chromatin and conspicuous nucleoli. Some areas were more solid and composed of cells with few cytoplasm, similar to chondroblastic cells. It was observed multifocal areas of chondroid matrix formation.Discussion: Based on pathological findings, the diagnosis of chondrosarcoma was confirmed. The histopathological find-ings confirmed the diagnosis of chondrosarcoma suggested by cytology. Despite being an uncommon neoplasm in dogs, chondrosarcoma should be considered as differential diagnosis of other nasal diseases that can lead macroscopic changes and similar clinical signs. The osteosarcoma is the most common bone tumor of the nasal cavity in dogs. The similarity of the macroscopic findings of chondrosarcoma and oesteosarcoma, as well as histological and immunohistochemical stain, may be a challenge to diagnosis for the clinician and pathologist. Other neoplasms such as squamous cell carcinoma, fibrosarcoma and hemangiosarcoma, as well as proliferative rhinitis caused by fungal agents, should also be considered in the differential diagnosis. These conditions can be differentiated by microscopic features and immunohistochemical stain. The fine needle aspiration biopsy is an important method, however to establish the definitive diagnosis is always required histopathologic evaluation. In primary chondrosarcoma of the nasal cavity in dogs, the survival with treatment is made from three to six months, however, often results in local severe invasion and serious clinical changes. In this case, the treatment was not effective because the degree of tumor differentiation and infiltration of the surrounding structures, as well as worsens of the clinical signs. The knowledge of the clinicopathological findings and biology of this tumor is essential for rapid diagnosis and more effective clinical interventions.

Keywords: chondrosarcoma, dog, respiratory system neoplams, nasal cavity, pathology.

Descritores: condrossarcoma, cão, neoplasias do sistema respiratório, cavidade nasal, patologia.

Received: November 2011 www.ufrgs.br/actavet Accepted: January 2012

1Laboratório de Patologia Veterinária, Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Uruguaiana, RS, Brazil. 2Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia (FZVA), Hospital Veterinário, Uruguaiana, Brazil. CORRESPONDENCE: B.L. Anjos [bruno.leite@pq.cnpq.br - Fone: +55 (55) 3413-4321- Ramal: 4832]. Laboratório de Patologia Veterinária, Universidade Federal do Pampa (Unipampa) - Campus Uruguaiana. BR 472, Km 592. Caixa Postal 118. CEP 97500-970 Uruguaiana, RS, Brazil.

2

M.A. Gonçalves, L.F.D. Corrêa, L.S. Quevedo, T. Schreiner & B.L. Anjos. 2012. Condrossarcoma primário de cavidade nasal em um cão. Acta Scientiae Veterinariae. 40(2): 1042.

INTRODUÇÃO

Neoplasmas primários de cavidade nasal são considerados raros na maioria dos levantamentos de tumores em animais domésticos [2,5,10]. Em cães, os tumores intranasais representam aproximadamente 1% de todos os tumores na espécie [8]. O condrossarcoma é um neoplasma maligno de origem cartilaginosa, caracterizado pela proliferação predominante de cé-lulas condroides neoplásicas com produção de matriz cartilaginosa em variados graus e origem em tecido esquelético ou extra esquelético, podendo acometer a cavidade nasal [14,15]. Na maioria das espécies de animais domésticos o condrossarcoma é infrequente. Na espécie canina corresponde a cerca de 10% dos tumores ósseos. [9,15].

Nos condrossarcomas de cavidade nasal de cães as metástases são pouco frequentes, no entanto em grande parte dos casos esses tumores apresentam comportamento agressivo com comprometimento de estruturas ósseas e tecidos moles adjacentes e, muitas vezes, rápido distúrbio respiratório [7,14]. O prognós-tico para esse tumor está relacionado à localização, o grau de diferenciação e possibilidade de ressecção [7], e a sobrevida depende da rápida obtenção do diagnóstico.

O presente trabalho objetivou descrever os achados clinicopatológicos de um caso de condros-sarcoma primário de cavidade nasal em um cão, com o intuito de auxiliar clínicos e patologistas na confir-mação do diagnóstico.

RELATO DE CASO

Um cão, sem raça definida, macho, 7 anos de idade, apresentou aumento de volume na cavidade nasal há cerca de 30 dias. A alteração foi observada na região naso-frontal direita com invasão da cavidade oral, descarga nasal serosanguinolenta e estertores inspiratórios e expiratórios. Após a acentuação dos sinais clínicos respiratórios o cão foi submetido a avaliação citológica da massa na cavidade nasal e oral através de biópsia aspirativa com agulha fina (número 22). O procedimento foi realizado entre o primeiro e segundo dentes pré-molares e, após a amostra foi corada pelo panótico rápido. Aproximadamente uma semana depois o cão foi submetido à anestesia com tiletamina-zolazepan1 para realização de biópsia. Logo após a obtenção do diagnóstico definitivo iniciou-se o protocolo de quimioterapia a base de sulfato de vin-

cristina2. Após um período de seis semanas, devido ao estado clínico crítico do animal e o crescimento rápido do neoplasma o proprietário optou pela realização da eutanásia e exame necroscópico. Fragmentos da massa tumoral da cavidade nasal e oral e demais órgãos foram coletados e processados rotineiramente para exame histopatológico através de colorações pela hematoxi-lina e eosina (HE) e ácido periódico de Schiff (PAS).

RESULTADOS

O cão apresentou acentuado aumento de vo-lume na região nasal com crescimento progressivo há um mês, dificuldade respiratória e descarga nasal, após briga com outro cão, motivos pelos quais foi encaminhado pelo proprietário para avaliação clínica. Na avaliação citológica a massa revelou crescimento neoplásico sugestivo de neoplasia óssea. A avaliação microscópica da biópsia confirmou o diagnóstico de condrossarcoma. Após o diagnóstico definitivo deu-se início o tratamento com vincristina e após 30 dias o animal não mais apresentava epistaxe, porém o aumento tumoral progrediu abrangendo também a ca-vidade nasal esquerda. O cão também foi tratado com enrofloxacina3 e prednisona4. No raio-x apresentou leve rarefação dos ossos nasais.

Na avaliação macroscópica o cão apresen-tava na face, especialmente da região nasal direita, tumoração multilobulada brancacenta com áreas avermelhadas, melhor observada após a remoção da pele na região naso-frontal direita, com 13 x 9 x 8 cm (Figura 1), com áreas firmes e por vezes macias, além de desvio dos ossos maxilares e nasais, bem como, de

Figura 1. Intenso aumento de volume na região nasal e maxilar direita de um cão, próximo a órbita e musculatura temporal direita. Pode-se observar nódulo vermelho-escuro ulcerado que invade a cavidade oral na região do vestíbulo entre o primeiro e segundo dentes pré-molares (seta). [Barra = 2 cm].

3

N

M.A. Gonçalves, L.F.D. Corrêa, L.S. Quevedo, T. Schreiner & B.L. Anjos. 2012. Condrossarcoma primário de cavidade nasal em um cão. Acta Scientiae Veterinariae. 40(2): 1042.

todo o focinho e septo nasal. O cão apresentava ainda moderada quantidade de secreção nasal purulenta com estrias de sangue. Ao corte, a massa apresentava coloração brancacenta entremeada por áreas verme-lhas ou enegrecidas e mais friáveis. A massa tumoral obstruía praticamente toda a cavidade nasal direita e esquerda projetando-se caudalmente para a região faríngea (Figura 2). A mesma massa podia ser vista nos cornetos nasais, com lise parcial de ossos frontais e temporais. Observava-se também secreção mucopu-rulenta em seios frontais (sinusite), além de infiltração na musculatura temporal direita, estendendo-se até o palato mole através da nasofaringe. Na cavidade oral observou-se ulceração com osteólise do osso maxilar direito, próximo aos dentes pré-molares, associado à compressão pela massa tumoral. Foram observadas múltiplas úlceras na mucosa oral da região caudal do palato mole.

padrão multilobulado do neoplasma era conferido pelo estroma formado por finos feixes de tecido conjuntivo fibroso e poucos vasos. Foram observadas em meio à intensa proliferação de células neoplásicas áreas mul-tifocais de matriz condroide. O pleomorfismo nuclear era moderado e acentuado em algumas áreas do tumor e com até duas mitoses por campo de maior aumento (40x). Foi observado acentuado infiltrado inflamatório neutrofílico e eosinofílico em torno de áreas de necrose e hemorragia em meio à proliferação neoplásica, bem como, próximo a áreas de ulceração da mucosa nasal e oral. Na massa tumoral, as áreas de diferenciação

Figura 2. Corte longitudinal da cabeça de um cão. Observa-se massa neoplásica multilobulada, brancacenta, obliterando quase totalmente a cavidade nasal direita. Nota-se acentuada invasão dos ossos nasais, especialmente ossos etmoidais e da face, assim como invasão da nasofaringe(*). [Barra = 2 cm].

Microscopicamente, a massa era constituída por proliferação neoplásica de células mesenquimais semelhantes à condrócitos dispostas em feixes ou em nódulos sem orientação definida, com extensos focos de infiltração na submucosa da cavidade nasal. As células possuíam núcleo redondo ou oval com até 15 micrômetros, cromatina frouxa e nucléolo modera-damente conspícuo. O citoplasma era abundante com margens indistintas e por vezes levemente basofílico (Figura 3). Algumas áreas apresentavam focos com maior celularidade e aspecto mais sólido, caracteriza-das por células com citoplasma mais escasso, indistinto e núcleos alongado e mais pleomórficos (Figura 3). O

Figura 3. Condrossarcoma em cão. A figura a esquerda apresenta condrócitos neoplásicos bem diferenciados arranjados em manto e estruturas que tentem a formar colunas com núcleo redondo ou oval citoplasma abundante levemente basofílico e com formação de matriz condroide e fino estroma fibrovascular (HE). [Barra = 60 µm]. A figura a direita demonstra uma área mais indiferenciada do tumor com células neoplásicas mais pleomórficas e em meio à proliferação, condrócitos mais diferenciados (setas) - (HE). [Barra = 50 µm].

Figura 4. Condrossarcoma em cão. Proliferação neoplásica com intensa formação de matriz condroide (*). Observam-se condrócitos neoplásicos com citoplasma e interstício fortemente PAS-positivos (Ácido periódico de Schiff). [Barra = 50 µm].

4

M.A. Gonçalves, L.F.D. Corrêa, L.S. Quevedo, T. Schreiner & B.L. Anjos. 2012. Condrossarcoma primário de cavidade nasal em um cão. Acta Scientiae Veterinariae. 40(2): 1042.

cartilaginosa foram PAS-positivas (Figura 4). Não foram encontradas metástases.

DISCUSSÃO

Com base nos achados clínico, macroscópicos e histopatológicos, o diagnóstico de condrossarcoma foi confirmado. Em cães, os condrossarcomas possuem maior ocorrência em ossos chatos, tendo origem na porção medular [16]. Áreas de necrose e hemorra-gia, lise óssea, invasão de tecidos moles adjacentes a cavidade nasal são frequentes [14] e responsáveis pelo quadro clínico do animal. Os sinais clínicos variam conforme o local afetado e, na cavidade nasal geralmente provocam espirros, epistaxe, dificuldade respiratória e sinusite com descarga nasal purulenta [2,13], semelhante ao observado no cão desse relato.

Como diagnósticos diferenciais para con-drossarcomas primários de cavidade nasal, devem ser considerados neoplasmas como o osteossarcoma, carcinoma de células escamosas, fibrossarcoma e hemangiossarcoma [10,15]. Nesses três últimos os padrões histológicos são mais facilmente reconhecidos. Quanto aos osteossarcomas e mais especificamente no tipo condroblástico, a diferenciação pode ser mais difícil, pois, na maioria dos casos, existe uma mistura de componentes ósseo e cartilagíneo e a análise radio-lógica pode lançar dúvidas [15]. Aparentemente, os condrossarcomas têm origem em ossos nasais, como sugerem os achados macroscópicos do presente estudo, já osteossarcomas originam-se predominantemente em ossos da face [13]. Na avaliação através da imuno--histoquímica os condrossarcomas e osteossarcomas são semelhantes. Os condrossarcomas apresentam imunoreatividade para vimentina e proteína S-100, sendo os osteossarcomas também imunorreativos para vimentina, e em áreas com diferenciação cartilagínea também podem ser S-100-positivos [4]. Dessa forma, a avaliação imuno-histoquímica parece ser pouco significativa na diferenciação entre esses neoplasmas. As áreas de matriz cartilaginosa, observadas em meio à massa tumoral, foram positivas para PAS e podem auxiliar no diagnóstico do tumor. Os proteoglicanos presentes no tecido cartilaginoso normal são facilmente marcados nessa coloração.

No que diz respeito a afecções não neoplási-cas da cavidade nasal que devem ser diferenciadas do condrossarcoma podem ser incluídas especialmente a rinosporidiose (Rhinosporidium seeberi) e aspergilose (Aspergillus spp.) [1]. No presente relato as amostras

foram negativas para esses agentes fúngicos após avaliação pelo PAS.

O tratamento instituído nesse caso não foi efetivo, provavelmente devido ao avançado grau de comprometimento de estruturas ósseas e tecidos moles adjacentes à massa neoplásica, bem como a acentuada insuficiência respiratória causada especialmente pela obstrução da nasofaringe.

Diferentes métodos de diagnóstico podem ser empregados para neoplasias de cavidade nasal, entre eles a tomografia computadorizada, ressonância magnética, rinoscopia, citologia e histopatologia [11]. Dos métodos citados, apenas o histopatológico, possui capacidade de confirmar o diagnóstico [10,14]. Mui-tas vezes a amostra citológica é pouco esfoliada e o número escasso de células fusiformes e pleomórficas tornam a diferenciação inviável [1].

A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) para avaliação citológica e remoção cirúrgica de fragmento para avaliação histopatológica, nesse caso, pode ter contribuído para aceleramento do crescimen-to tumoral como descrito em outros casos do tumor [15]. Em alguns casos esses tumores podem promover invasão da caixa craniana e compressão de tecido nervoso [15]. No caso aqui relatado, o tumor pôde ser observado intimamente aderido aos ossos da base do encéfalo, porem sem invasão da cavidade.

A radioterapia tem sido utilizada como tra-tamento para melhorar o tempo de sobrevivência de cães com neoplasias naso-sinusais. O tempo médio de sobrevida é de três a seis meses, contudo, um grande percentual de casos culmina com progressiva invasão local do tumor levando a alterações clínicas mais graves, e consequente eutanásia [5,10] ou evolução clínica até a morte.

O prognóstico para cães com condrossarcoma, tratados unicamente com ressecção óssea ou em com-binação com quimioterapia é mais favorável quando comparado a neoplasmas mais agressivos como o os-teossarcoma, entretanto, condrossarcomas pobremente diferenciados, embora não causem metástases com frequência, são localmente infiltrativos, de crescimento rápido e o prognóstico tende a ser reservado [6,15], como demonstrou o cão desse estudo. Dessa forma, o conhecimento dos achados clinicopatológicos e da biologia desse tumor são fundamentais para um rápido diagnóstico e intervenção clínica mais eficiente.

NOTAS INFORMATIVAS

5

N

M.A. Gonçalves, L.F.D. Corrêa, L.S. Quevedo, T. Schreiner & B.L. Anjos. 2012. Condrossarcoma primário de cavidade nasal em um cão. Acta Scientiae Veterinariae. 40(2): 1042.

1Virbac do Brasil Indústria e Comércio LTDA, São Paulo, SP, Brasil.

2ABL - Antibióticos do Brasil Ltda., Cosmópolis, SP, Brasil.

3Bayer Health Care, São Paulo, SP, Brasil.4Schering-Plough S.A., São Paulo, SP, Brasil.

Declaration of interest. The authors report no conflicts of interest. The authors alone are responsible for the content and

REFERÊNCIAS

1 Burkhard M.J. & Millward L.M. 2011. Trato Respiratório. In: Raskin R.E. & Meyer D.J. (Eds). Citologia Clínica de cães e gatos. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, pp.123-170.

2 Confer A.W. & DePaoli A. 1978. Primary Neoplasms of the Nasal Cavity, Paranasal Sinuses and Nasopharynx in the Dog: A Report of 16 Cases from the Files of the AFIP. Veterinary Pathology. 15(1): 18-30.

3 Cushing T., Barnard S., Fleis R. & Peters R. 2010. Pseudoangiomatous squamous cell carcinoma in the oral cavity of a dog. Journal of Veterinary Diagnostic Investigation. 22(2): 299-302.

4 Cerilli L.A. & Wick M.R. 2006. Immunohistology of Soft Tissue and Osseous Neoplasms. In: Dabbs D.J. (Ed). Diagnostic Immunohistochemistry. 2nd edn. Philadelphia: Elsevier, pp.65-120.

5 Elliot K.M. & Mayer M.N. 2009. Radiation therapy for tumors of the nasal cavity and paranasal sinuses in dogs. Canine Veterinary Journal. 50(3): 309-312.

6 Farese J.P., Kirpensteijn J., Kik M., Bacon N.J., Waltman S.S., Seguin B., Kent M., Liptak J., Rod S., Chang M.N., Jiang Y. & Withrow S.J. 2009. Biologic behavior and clinical outcome of 25 dogs with canine appendicular chondrosarcoma treated by amputation: a veterinary society of surgical oncology retrospective study. Veterinary Sur-gery. 38(8): 914-919.

7 Garcez T.N.A., Teixeira F.S., Lamberts M., Muccillo M.S., Beheregaray W.K., Fernandes A.O., Gianotti G.C. & Contesini E.A. 2009. Condrossarcoma mixóide em um coelho. Acta Scientiae Veterinariae. 37(3): 295-299.

8 Gomes C., Neuwald E., Santos Junior E.B., Pöppl A., Ferreira M.P., Leal J., Contesini E.A. & Magano K. 2007. Condrossarcoma nasal em cão. Veterinária em Foco. 5(1): 22-27.

9 Hernández-Guerra A.M., López-Murcia M.M., Planells A., Corpa J.M. & Liste F. 2007. Computed tomographic diagnosis of unilateral cavernous sinus syndrome caused by a chondrosarcoma in a dog: a case report. The Veterinary Journal. 174(1): 206-208.

10 Malinowski C. 2006. Canine and Feline Nasal Neoplasia. Clinical Techniques in Small Animal Practice. 21(2): 89-94.11 Meler E., Dunn M. & Lecuyer M. 2008. A retrospective study of canine persistent nasal disease: 80 cases (1998–2003).

Canine Veterinary Journal. 49(1): 71-76.12 Munday J.S. & Prahl A. 2002. Retroperitoneal extraskeletal mesenchymal chondrosarcoma in a dog. Journal of

Veterinary Diagnostic Investigation. 14(6): 498-500.13 Patnaik A. K., Liebermanr P.H., Erlandson R.A. & Liu S.K. 1984. Canine Sinonasal Skeletal Neoplasms: Chon-

drosarcomas and Osteosarcomas. Veterinary Pathology. 21(5): 475-482.14 Thompson K. 2007. Bones and Joints. In: Maxie M.G. (Ed.). Jubb, Kennedy and Palmer’s Pathology of Domestic

Animals. v.1. 5th edn. Philadelphia: Elsevier, pp.01-180.15 Thompson K.G. & Pool R.R. 2002. Tumors of bones. In: Meuten D.J. (Ed). Tumors in Domestic Animals. 4th edn.

Iowa: Iowa State Press, pp.245-317.16 Weisbrode S.E. 2009. Ossos e Articulações. In: MacGavin M.D. & Zachary J.F. (Eds). Bases de Patologia em Veter-

inária. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, pp.1041-1094.

Pub. 1042www.ufrgs.br/actavet