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Novembro de 2017/ ano 7 nº 89 Distribuição Gratuita e mensal pela Divulgui LTDA - 15 mil exemplares Pegue somente 1 exemplar Por GUILHERME PEREIRA Macumba mal feita

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Pegue somente

1 exemplarPor GUILHERME PEREIRA

Macumbamal feita

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Veja sempre mais novidades em www.jornaldorecreio.com.br email [email protected] Whatsapp JR 21 991042208 página 3- Novembro 2017

Ele mal chegou ao cargo na Superintendência da Barra, Recreio e Vargens e já ganhou umas bata-tas quentes para descas-car: a queda do calçadão da praia da Macumba e a ponte do canal das Ta-xas. Carioca de 50 anos e morador do Recreio há 12, Carlos Magno Ribeiro Cabral mata no peito e usa sua larga experiên-cia na região aonde vive para minimizar e ajudar na solução desses pro-blemas e das mazelas da região. Coronel aposen-tado da PM, atuou na im-plantação do programa das UPPs e foi subsecre-tário de Planejamento e Modernização da prefei-tura de Niterói. Em con-versa ao JORNAL DO RECREIO promete se esforçar em devolver as praças às famílias e in-tegrar mais a sociedade investindo mais no lado social:1) O Sr. é morador da re-gião. O que poderia dizer aos moradores como car-tão de visitas?R: A nossa proposta é de participação intensa entre as comunidades, associações e sociedade civil organizada que tem necessidade do apoio do poder público.

Temos a preocupação em atender não só as comu-nidades mas também as demais classes sociais.2) Essa ocupação das pra-ças tem a ver com a 'Praça 6' aonde se iniciou opera-ções fixas?R: Ali é uma reclama-ção antiga. Identificamos uma necessidade, uma prioridade na solução. Fi-zemos uma proposta ao Polo Gastronômico e aos síndicos e moradores para que pudéssemos chegar a um denominador comum do que seria bom para os dois lados. Interditamos a Edson Sá com Carlos Ga-lhardo, fechamos um pe-queno bar, com apelido de 'Carandiru' cumprindo um edital de interdição des-de 2015; prendemos um traficante e devolvemos a paz naquele trecho com crianças brincando, co-merciantes felizes, a paz e a ordem restituídas. Sou do tempo que a praça é lugar de família e isso ali está de volta. Um morador até brincou se eu tinha trazido um ônibus escolar junto.

3)Apesar de não ser da competência da prefeitu-ra o assunto segurança e iluminação pública, popu-lação de rua, poda de ár-

vores podem ser feitos. A sua experiência na PM aju-da?R: Esse trabalho se inicia trazendo a família para o problema. Me espelho mui-to no que foi feito em Nova York com prefeito Rudolf Giulianni que usou a teo-ria das 'Janelas Quebra-das' (Broken windows). Se a janela não for conserta-da, outra será quebrada no dia seguinte. Vem um cara logo depois e urina embaixo dela, depois vem o roubo, depois o estupro e o crime segue por si só. Voltando a nossa realidade, se a gen-te aparar o mato, trocar a lâmpada no poste, deixar a praça limpa, podar a ár-vore, a família estará ali e o crime não se instala e a gente vai precisar cada vez menos da polícia. 4) Dois legados negativos você recebeu de pronto: a ponte do canal das taxas e o desabamento do calça-dão.R: A ponte já está para ser inaugurada como foi pro-metido e a situação da Ma-cumba foi acompanhado desde o início pelos órgãos envolvidos . A Geo Rio já está fazendo um levanta-mento minucioso. Corro ali diariamente e sei do proble-ma e vamos resolver. O novo Superintendente da Barra, recreio e

Vargens em su gabinete na Aysrton Senna

Coronel da PM assume Superintendência da Barra

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Os alimentos orgânicos continuam a ganhar espaço, mas é difícil imaginar a vida sem os produtos industrializados, mais práticos e baratos. Vários ingre-dientes desses alimentos, porém, confundem o consumidor. Vamos citar alguns: O citrato de sódio, por exemplo está presente no lei-te em caixinha, como estabilizan-te. Por sua vez, o fosfato tricálci-co é usado em refrescos e sopas em pó, para evitar a presença de umidade. Já o benzoato de sódio serve como conservante em mar-garinas, molhos e sucos.A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS de-fende esses aditivos utilizados, em geral para aumentar a dura-bilidade do produto na prateleira, melhorar a aparência (como sa-bor, cor e odor), evitar reações provocadas pelo meio ambiente e por bactérias (conservando-os por mais tempo) ou facilitar algu-mas etapas da produção indus-trial, Ou seja, torná-lo mais atra-tivo e prático para o consumidor. Entre os mais usa-dos destacam-se os corantes, que podem ser naturais, como o cúr-cuma, ou artificiais, como tartra-zina (aparece nos rótulos como a sigla E102), sendo utilizados em refrigerantes e doces para dar a cor dos sabores que imitam, por exemplo. Merecem ser menciona-dos ainda: os espessantes, que também surgem muitas vezes em forma de siglas (como o INS 466) e são empregados para engrossar caldos e tornar mais viscosos pro-dutos como geleias e cremes; e os conservantes, como o benzoa-to de sódio e o ácido sórbico, cuja função é evitar a ação de micror-

ganismos que podem deteriorar os alimentos, fazendo com que percam as suas características ou até mesmo se estraguem. Pesquisadores da saúde apontam como danos causados por esses aditivos, palavras ain-da mais amedrontadoras: hipo-glicemia, diarreia, diabetes, can-didíase, alergias e até mesmo distúrbios no comportamento. Os conservantes, por exemplo, são tidos por muitos como os grandes vilões da alimentação industrial, por terem ação bactericida e se-rem frequentemente associados a doenças como o câncer.MAS CALMA. Não podemos jul-gá-los apenas pelo palavrão que parecem ser, e sim pelo que ser-vem e o que realmente provocam ou podemos cair na armadilha de condenar o cloreto de sódio, que nada mais é que o nosso velho co-nhecido sal de cozinha. Aliás, esse é um bom exemplo para começar-mos a refletir, pois ele toca num ponto importante e frequente na discussão sobre produtos indus-trializados: a quantidade. No Brasil, existe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), vinculada ao Ministério da Saúde que é o órgão responsá-vel por regulamentar e fiscalizar a utilização desses aditivos. "Tudo é química. O sal de cozinha é o NaCl bastante utilizado em nossa alimentação, mas que pode co-laborar como uma das principais causas de hipertensão. Ingerir ALIMENTOS como esses é muitas vezes necessário, mas a pessoa precisa ter controle quando for comprá-los e consumi-los, uma vez que o efeito pode ser cumula-

tivo e prejudicial à saúde. Os nitratos que, por meio de ação microbiana ou no estômago, podem se transfor-mar em nitritos. O nitrito se une à amina (composto derivado da amônia presente no organismo) e forma as nitrosaminas, que são potencialmente canceríge-nas. São encontrados em con-servantes de alimentos como os embutidos e utilizados também para dar a cor vermelha a car-nes. Mortadelas e salsichas po-dem conter nitrato. A gordura vegetal hi-drogenada, conhecida hoje em dia como gordura trans e usa-da para dar mais consistência aos alimentos industrializados, como biscoitos recheados e sor-vetes, além de prolongar a sua

vida útil. Em contrapartida, au-menta o risco de surgimento de doenças como hipertensão ar-terial. Em meio a esse jogo de verdades, é realmente muito difícil chegar a uma conclusão. Mesmo as pesquisas científicas são capazes de nos colocar em dúvida sobre o que é danoso e o que é saudável nessa nossa vida apressada, cheia de con-tradições. Além disso, basta lembrar que mesmo a ciência não é estática e está sempre em evolução - no caso dos alimen-tos, um exemplo "clássico" é o do azeite, que já foi tido como grande vilão, mas hoje é consi-derado um sinônimo de saúde.

CONTINUA NO SITE DO JORNALDORECREIO.COM.BR

Novembro 2017 - Jornal do Recreio 04Vai lá no nosso site que tem muito mais www.jornaldorecreio.com.br

Alimento Industrializado:

Do mal e do bem

Carolina Liberato- Nutricionista

[email protected]

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NOVOS RUMOS

Para resolver o problema do Estado do Rio basta você observar se o seu candidato a governa-dor em 2018 terá foco em três elementos bási-cos de organização, que dependem fortemente entre si, e avaliar a sua real capacidade em ele-var o Rio de Janeiro a um novo patamar de con-fiança e motivação geral:1. Governança = o go-vernante precisa tratar com transparência, éti-ca e zelo o dinheiro do contribuinte, porque é a única forma de atrair credibilidade e confiança;2. Ambiente de Negócios = o governante preci-sa conhecer os desafios e as oportunidades das regiões do Estado e os obstáculos e problemas enfrentados pelos em-preendedores em geral (por exemplo, reduzir impostos) para tornar o Rio de Janeiro um local atraente a investidores nacionais e estrangei-

ros. É fundamental criar um ambiente estimulan-te ao investimento pri-vado, pois essa a única forma de gerar desen-volvimento e emprego;3. Segurança pública = o governante precisa ser intransigente com a ban-didagem. Deve promover pressão ostensiva e in-cansável contra o crime e a violência no Estado, ainda que para isso te-nha que colocar o Exér-cito diária ou estrategica-mente nas ruas junto com as polícias e as guardas municipais, num grande plano para levar tranquili-dade a todos. Sem a per-cepção de que vivemos em um lugar seguro, que podemos dormir em paz e andar tranquilamente nas ruas, os investidores e nem mesmo cidadãos irão querer se estabele-cer aqui. Os problemas do Estado do Rio e de mui-tos outros estados bra-sileiros são um desafio essencialmente econômi-

co, ou seja, falta de di-nheiro. Sua origem vem do péssimo desempenho dos governantes e le-gisladores que tivemos e ainda temos. Falta ab-soluta de governança.Hoje todos sabemos pelo noticiário que muitas decisões foram e con-tinuam sendo tomadas com o principal objetivo de desviar recursos do povo para bandidos que trabalham nos três po-deres: executivo, legisla-tivo e judiciário. Medidas populistas também foram e são tomadas visando causar no eleitorado uma boa impressão, mas, se analisarmos do ponto de vista do equilíbrio finan-ceiro, foram e continuam sendo ações desneces-sárias, supérfluas. São governantes perdulários, gastadores, ineficientes, que precisam ser monito-rados e substituídos. Com as finanças desequilibra-das veio o descrédito do governo, a desesperan-

ça e a violência. Como resultado, o desânimo geral, a quebra de em-presas, a fuga de investi-dores e a vontade de par-tir, mesmo quem admira e gosta daqui. Um prob-lema como consequência do outro e vice-versa. Um verdadeiro ciclo vicioso. Parece-me claro, por-tanto, que existe apenas uma solução: a chegada de novos governantes cujos valores pessoais, capacidade de gestão e credibilidade possam apresentar uma expecta-tiva real de melhoria dos indicadores que medem a governança, os níveis de investimento privado e a segurança pública. Que sejam claramente capaz-es de perceber que cada tópico é totalmente de-pendente dos outros dois. E que saiba, portanto, tra-balhar firme nos três ao mesmo tempo sem deixar de dar atenção aos de-mais desafios do Estado.Ao promover um ambien-

te ético e seguro vincu-lado a uma mentalidade focada na empregabilida-de e no desenvolvimento, um governante mais pre-parado criará reais con-dições para desenvolver o Estado e equilibrar as finanças públicas, ainda que demore um pouco. Com essa perspectiva sis-temática em nossas men-tes conquistaremos chan-ces reais de melhorar os níveis de investimentos na qualidade da saúde da população e numa me-lhor condição de educa-ção aos nossos jovens. Jovens esses que preci-sam ser urgentemente integrados à sociedade como força de trabalho.Temos responsabilida-des quanto às atuais e futuras gerações do lugar onde vivemos.É urgente. Escolha com muito cuidado em 2018.r [email protected]

97148 31352522 1052

A solução para o Rio de Janeiro está em suas mãos

Ricardo Negreiros -Reestruturador Novembro de 2017 - Jornal do Recreio

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Quase um quilômetro de Macumba sumiu A administradora Lilian Dias percebeu a tragédia e documentou em vídeo pelo seu celular. O em-presário e surfista Rico de Souza viu pelo menos 8 vezes o calçadão ruir. Moradores e pescadores da região já previam ta-manha tragédia. Só a Prefeitura e os engenhei-ros contratados para a construção do calçadão da Praia da Macumba não. Assim como aconte-ceu na ciclovia Tim Maia o óbvio não foi respeita-do, a natureza. A ressaca que ruiu uma plataforma inteira de concreto viti-mando duas pessoas ino-centes em São Conrado, no Recreio, o que era um cartão postal virou um monte de escombros que desabou a olhos vistos dia a dia numa veloci-dade impressionante em pouco mais de um mês. Desde a primei-ra queda em meados de setembro até a destrui-ção de quase um quilô-metro de orla, os órgãos públicos demoraram a agir e tudo foi engolido pelo mar. Não foi nes-sa administração que foi construído o calçadão mas poderia ter evitado tamanhos prejuízos, ou pelo menos , minimizado. Quando a frequentado-ra Lilian percebeu umas pedras estranhas coladas na Pedra da Macumba já causou-lhe curiosidade. Em relato ao Globo disse que em seguida apare-ceu um buraco no meio da calçada como se fosse um sumidouro. Em se-guida, para espanto dela parte da calçada havia desaparecido. E por aí a gente já sabe o desfecho.A água levou o sonho do taxista Carlos Rober-to Baptista que largou a praça para trabalhar tranquilamente em frente ao mar, ganhando o su-ficiente para sobreviver, mas apesar dos apelos às autoridades para salvar seu negócio o quiosque foi engolido pela areia. Junto a angús-tia de Carlos, dezenas de moradores viram dia após dia o mar chegar perto de suas casas ape-sar da Defesa Civil ale-gar que não corriam pe-rigo ou alegar que não foi acionada para realizar inspeção se balizando no artigo 5º da Constitui-ção que proíbe acesso às propriedades particula-

res sem autorização prévia dos moradores, assim como alegou o coordenador técni-co Luís André Moreira. De fato, desde que o mar começou a pedir de volta o que sempre foi seu de direito, moradores da rua AW ou Paulo Tapajós fo-ram vendo o mar avançar. No RJ TV, o síndico do edifí-cio ‘Sobre as Ondas’ e mé-dico Carlos Alberto do Val pediu incansavelmente uma ação emergencial que só veio um mês depois, após a Prefeitura anunciar sob pressão pública e de verea-dores, além de associação de moradores gritarem por socorro. Secretários foram trocados, superintendentes regionais idem, prefeito em Dubai, e a advogada Cris-tiane Fernandes que com-prou uma unidade em 2011 decidiu tirar sua mãe do lo-cal antes que a onda bates-se dentro da sua cozinha. Aliás, no número 780, quem apareceu foi o banheiro que ficava colado ao muro. Caiu o muro, apareceu a pia, fi-cando só o vaso sanitário para desespero da mora-dora que alugava por tem-porada. Com a chegada da verba de R$ 14, 5 milhões após aprovação na Câma-ra dos Vereadores, por 120 dias ou mais, ali ficará um canteiro de obras, que an-tes foi anunciado como obra emergencial mas o prefeito Marcelo Crivella informou ser definitiva. Muitos du-vidam. As obras custaram aos cofres públicos R$ 30 milhões. O arquiteto e ur-banista Canagé Vilhena em entrevista à CBN disse que na época da execução par-ticipava da assessoria em 2005 - junto com engenhei-ros do órgão e produziram relatório com a denúncia para que fossem tomadas providências e em 2006 já indicavam possíveis colap-sos. Informou também que nesse relatório tinham que ouvir a Serla que realizava levantamento de dados que permitia a dragagem do ca-nal provocando a movimen-tação das marés e deveria dragar o canal por causa dessa ação. E de fato bas-ta subir a Pedra Dona Ma-ria conhecida como Pedra da Macumba para verificar que a outra parte da praia está intacta. Portanto, dá para concluir que somente ali sofreu a devastação isso porque algo foi planejado errado. O fechamento do canal Marapendi multiplicou a faixa de areia e que impe-de a troca de areia entre

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é editado por Guilherm

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iagramação e distribuição gratuita de 15 m

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ivulgui LTDA. /991042208 jornaldorecreio@

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.jornaldorecreio.com.br Foto de C

apa: Guilherm

e da Silveira /C

NPJ 11894 373/0001-70 /Im

presso do Parque gráfico Infoglobo/O G

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mar e canal. Ali, só ficou a draga, que enferrujada só serve como sucata e virou atração Em São Conrado talvez a pressa em entregar as obras em tempo recorde, o simples fato de ignorar quem vive na região, ou mesmo incompe-tência dos engenheiros que ignoraram a ressaca ou não fizeram um estudo mais mi-nucioso do local, causou mor-tes que poderiam ter sido evi-tadas. Na Pedra da Macumba, virou uma arquibancada da tragédia onde diariamente as pessoas a escalam para assis-tir ao horror de destruição e escombros que graças a deus não trouxe vítimas fatais. Um estudo encomen-dado pela prefeitura ao Insti-tuto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Co-ppe/UFRJ) mostrou que des-de 2005 havia necessidade de executar o reforço estrutural do muro da orla da Praia da Macumba. Inicialmente, a so-lução seria o estanque do cal-çadão, contudo, com o avanço da erosão, técnicos da prefei-tura avaliaram que a alterna-tiva mais viável era instalar entroncamento sintético (bol-sas preenchidas de concreto) na frente e atrás do muro em questão, protegendo, assim, as construções que estão no raio monitorado pela Defesa Civil. A presidente da As-sociação de Moradores do Recreio dos Bandeirantes(A-MOR), Simone Kopezynski cobrou das autoridades uma medida definitiva para acabar com o desmoronamento do calçadão e lembrou dos estu-dos de 2005: “Estamos alivia-dos com o início das obras de contenção, mas vamos lutar por uma solução definitiva. A obra que fizeram aqui foi um crime ambiental, desmoro-nou sete vezes. Os morado-res querem voltar a ter tran-quilidade e não mais perder noites de sono com o avanço do mar”, informou dia 26 pas-sado e realizou um encontro dos moradores com o enge-nheiro Paulo César Rosman, da Coppe-UFRJ que há 17 anos criou um projeto ignora-do por várias administrações. Nele previa uma pro-posta de quebra-mar que impediria o deslocamento da areia por fatores como a ação dos ventos e das marés. Esse projeto voltou a tona e pas-sou a ser avaliado novamente e pode ser, sim, uma solução definitiva e a faixa de areia voltar a ter comprimento nor-mal.

Muro caiu e o banheiro sumiu ficando só o vaso sanitário

Quiosque foi engolido - Fotos e vídeos no site do jornal

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Qualidade de VidaDr. BRUNO MORISSONCirurgião Vascular

EndovascularAccura

[email protected] um especialista

Escrevi em dezembro do ano passado esse artigo e acho que vale á pena re-peti-lo. Cada um na sua…. porque devo procurar sem-pre um especialista ?? Porque devo fazer a escleroterapia com um especialista? Porque so-mente o angiologista e/ou cirurgião vascular são especialistas na doença varicosa e poderão diag-nosticar corretamente o problema? Quais os riscos de se fazer o procedimento com profissional não espe-cializado? Embora o método seja aparentemente sim-ples, não está isento de complicações gerais e lo-cais. Pior ainda quando não médico. Entre essas complicações estão: feri-das (úlceras de difícil cica-trização), manchas escu-ras, flebites superficiais ou trombose venosa profunda (formação de coágulo em uma veia superficial ou veia profunda não espe-radas). Apenas o médico especializado tem capaci-dade para tratar correta-mente esse problema, Quais são os tipos de tratamento para vari-zes?

venosa, arterial e linfática.Dentro deste contexto, foi es-tabelecido que era necessário haver uma dicotomia entre as doenças cardiovasculares, as quais seriam subordina-das à cardiologia, e as demais enfermidades circulatórias à nova ciência denominada de “Angiologia”. A Angiologia, portanto, tem sua esfera de ação nas doenças de fundo circulatório, procurando, ainda de modo arbitrário, excluir-se daque-las que envolvem o coração, estando sob sua égide as en-fermidades que acometem as artérias, veias e os linfáticos.Dentro de uma visão prática, pode referir, como exemplo, as doenças venosas, estando encabeçando as mesmas as varizes dos membros inferio-res, tromboses, úlceras e as telangiectasias ou microvari-zes. As doenças das arté-rias têm sido motivo de muito estudo. A arteriosclerose, nas suas diversas formas e locali-zações, tem sido a prima dona dentro deste contexto.Um médico (que demorou seis anos com estudo em tempo integral diariamente) deve es-tudar de quatro a cinco anos a mais em uma residência médica ( através de concurso público em escala de 60 ho-ras semanais ) para formar se como angiologista ou cirur-gião vascular / endovascular; não é por menos que seu tra-balho tem uma diferença do não especialista. Verão chegando, tem-peraturas em elevação não se esqueçam de se hifratar sem-pre e praticar exercícios.

Escleroterapia com substân-cia líquida – É feita através da aplicação de uma injeção com produto esclerosante diretamente nas varizes. Escleroterapia com espuma – consiste em apli-car uma substância esclero-sante, em forma de espuma densa, diretamente nas va-rizes mais grossas. Escleroterapia a la-ser – utilizada em associa-ção com a escleroterapia líquida ou espuma. O laser trata as varizes por caute-rização enquanto a esclero-terapia líquida ou espuma trata por inflamação do va-sinho. Quais são as conse-quências de varizes não tra-tadas? A doença varicosa, seja ela de que tamanho for, não pode ser conside-rada apenas um problema de desarmonia das pernas. Quando não tratadas, as varizes podem desenca-dear, ao longo da vida, sé-rios problemas de saúde. Entre esses, tromboflebi-tes, tromboses venosas e até embolia pulmonar. Além disso, a doença venosa crô-nica pode, com o passar do tempo, levar ao escureci-mento e até hemorragias.

Mas quem é esse especialista?

A angiologia tem seu início como ciência e arte quando os estudiosos das patologias cardiocirculató-rias chegaram à conclusão de que era tarefa extre-mamente difícil e de pou-ca exeqüibilidade prática abarcar sob a mesma égide “cardiovascular” as doenças que acometiam a circulação

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" Não trate como Black Friday quem te

trata como aniversário do

Guanabara. Aummmm......"

MESTRE CHINA é filósofo irlandês e graduado no Paraguai

Novembro pág.11

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Ano que vem a briga vai ser boa no m u n d i n h o fechado das picapes. A Renault tra-

rá a Alaskan 2018, uma picape com produção no México, Argentina e Espa-nha que promete ganhar espaço no segmento com destaque para suas tec-nologias e amplo espa-ço! O modelo ainda não é conhecido por muitos. Apresentada em Março na Colômbia e depois no salão de São Paulo a primeira pi-cape média de sua história o modelo marca a entrada da fabricante no segmen-to acima da recentemen-te lançada Duster Oroch. Ela vem bem equipada, com amplo espaço inter-no e itens modernos para competir com outros gran-des nomes do segmento. Os traços da picape são os mesmos do concei-to, deixando de lado ape-nas as rodas de dimensões exageradas e o conjunto ótico totalmente compos-to por leds. De lado, a Alaskan é idêntica à nova geração da Nissan Fron-tier, em quem é baseada. Na traseira mudam apenas as lanternas, com maior separação entre as funções e relevos que remetem às atuais S10 e Hilux. O interior também é o mesmo da Nissan: mu-

dam apenas o volante e os padrões de acabamento. Mais do que vi-sual, porém, a Alaskan representa um importan-te passo na história da Renault. Ela é a primeira picape legítima e com ca-pacidade para carregar 1 tonelada, com opção de rebocar até 3,5 toneladas.

No início, o motor será um 2.3 a diesel com sistema twinturbo (dois turbos acionados em se-quência, um para rotações baixas e outro para altas) e potência entre 160 e 190 cavalos. Haverá também a opção de um quatro cilin-dros de 2,5 litros a gasolina.

A suspensão trasei-ra tem arquitetura sofisti-cada para uma picape, com estrutura multilink com cin-co braços. O vão livre do solo é de 23 cm. De acor-do com a fabricante, a ri-val de S10, Hilux, Amarok e Ranger, oferecerá ao me-nos duas configurações de cabines e caçambas, tração 4×2, 4×4 e 4×4 reduzida, além de câmera de 360º para auxílio em manobras. O interior da nova Renault Alaskan 2018 promete trazer acaba-mento de última gera-ção e itens com tecnolo-gia de primeiro mundo.

O objetivo é competir com outros carros 2018 do mesmo segmento! Ar-condicionado digi-tal de duas zonas e manual;Bancos em couro com aque-cimento e ajustes elétricos para motorista e passageiro;Ignição sem a ne-cessidade de chave;Bancos com suporte lombar;Bancos diantei-ros com aquecimento;Computador de bordo;B l u e t o o t h ;G P S ;Câmera de ré;Volante multifuncional.Informações técni-cas da nova Alaskan A ficha técnica da Renault Alaskan 2018 ainda não foi divulgada, porém listamos algumas das informações que já são esperadas para a picape e trouxemos para nossos leitores, confira:

Combustível: Die-sel e gasolina;Válvulas: 16;Torque: 450/2000 N · m / rpm;Roda: 255/60 / R18;Suspensão dianteira: tipo McPherson independente;Suspensão tra-seira: Multi-link;Tanque de com-bustível: 80 litros;Capacidade de car-ga: 1000kg;Transmissão: Manual com seis marchas e automáti-ca com sete velocidades.

Jornal do Recreio- Novembro pág.12

Nova Picape na áreaRenault entra na briga e apresenta a Alaskan 2018

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Veja mais fotos em www.jornaldorecreio.com.br Jornal do Recreio - pág.14

Por Guilherme Pereira/divulgação

O restaurante Chez_Heaven no Vogue Square recebeu a família que representa a te-ledramaturgia brasileira, com Gloria Menezes, seu marido Tarcísio Meira e seu filho-có-pia Tarcísio Filho. Candice Marocco os recebeu na mesa para agradecer a gentileza. Logo abaixo, choveu sim-patia numa só foto. O or-topedista Dr. Wilde Mun-dy Junior passou uma noite

O ex-técnico, cam-peão mundial pelo Grêmio na década de 80 comemorou seu aniversário

com amigos no restaurante Dom Hélio, no condomínio Pedra de Itaúna, na Barra. Recebeu o comentarista Ju-nior, Bruno Coimbra, filho de Zico, seu filho Alan Espi-nosa e o atual galã da nove-la das seis, Tempo de Amar.

agradável com amigos es-peciais, como Renato Tribuzy e o multicampeão de mega rampa BOB BURNQUIST que mora na Califórnia e fi-gura rara em nossas terras por causa dos comprimis-sos profissionais. Vale lem-brar que BOB gosta tanto de megarampa que construiu uma em sua casa batizada de Dreamland com rampas desenhadas por ele mesmo.

Bruno Cabrerizo é sucesso em Portugal e, no Brasil, já foi jogador de futebol pelo Flamengo e pelo Botafo-go no início dos anos 2000, atuando na zaga. Ele, no entanto, optou por ir para o Japão a convite de Zico, vol-tou ao Brasil e, anos depois, fincou-se na Europa inves-tindo na carreira artística.Não parece, mas tem 39 aninhos o ator.

De Olho no Recreio

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Degustando a Vida E a Califórnia?Novembro pág. 16

Os incêndios que devas-taram parte da Califór-nia nas regiões de Napa, Sonoma e Mendocino, além de trazer mortes e devastar milhares de hectares afetou a meca dos vinhos. Muitos vi-nhedos foram destruídos ou afetados, segundo a imprensa, entre eles o famoso Stag's Leap Wine Cellars, que ad-quiriu fama mundial em 1976 ao superar gran-des vinhos franceses em uma competição. As chamas arra-saram mais de 46.500 hectares em todo o es-tado e destruíram mais de 2.000 casas, segun-do as autoridades. As fotos são devastadoras e podem ser vistas no site

Os 1.300 quilômetros de encostas do litoral expõem os vinhedos a uma espé-cie de “ar condicionado” natural na forma da névoa e brisas, criando um am-biente excepcional para a Chardonnay, a Pinot Noir e outras variedades que gostam de clima fresco. Já as videiras plantadas ao longo das colinas obtêm uma mistura de ar fresco e sol brilhante, condições especiais para a Cabernet Sauvignon e a Merlot. A Califórnia é o maior produtor de vinhos entre os estados norte--americanos. Seu clima é tipicamente mediterrâ-neo, com ventos frescos, muito sol e chuvas bem localizadas. Seu território é uma sucessão de pe-quenos vales, criando um celeiro de terroirs propí-cios ao desenvolvimento de vinhos de qualidade. Os especialistas afirmam que cada uma dessas mi-crorregiões tem um mi-croclima específico, sendo melhor para determinado tipo de uva. Um exemplo disso é a região de Santa Bárbara, reconhecida por seus excelentes vinhos fei-tos a partir de Pinot Noir e Syrah. Os vinhos califor-nianos variam de caracte-

do jornal. Barris carboni-zados consumidos pelas chamas, um forte chei-ro de álcool queimado, a sala de degustação redu-zida a escombros, Paradi-se Ridge da Califórnia não é mais um paraíso para os amantes do vinho. Localizada nas co-linas de Santa Rosa esta é uma das vinícolas que foram devastadas pelos ferozes incêndios. Tama-nha tragédia levará anos para replantar as videiras queimadas e recuperar o ritmo de produção. Nesta época do ano, a maior parte da se-menteira foi colhida, em-bora as melhores uvas - cabernet e merlot, que dão os melhores e mais caros vinhos - sejam co-letadas mais tarde. E muitas frutas serão afe-tadas pela fumaça e es-tarão inutilizáveis. Isso fará com que a produção caia e os preços subam nos próximos dois ou três anos. A indústria do vi-nho gera 46 mil empre-gos e mais de 13 bilhões de dólares em lucros ape-nas no condado de Napa - e 50 bilhões em todo o país.

rísticas e preço, podendo de ir dos sabores simples e frutados a intensos e concentrados, mas sem-pre com boa qualidade. Um bom exemplo é a Lokoya , uma das mais exclusivas vinícolas de Napa Valley e produz um dos melhores Cabernet Sauvignon da região. A cada safra, quatro vinhos são produzidos da mes-ma forma, com o mesmo procedimento e mesmos barris. O resultado é sur-preendente: quatro vi-nhos bem diferentes. A degustação é uma expe-riência imperdível. O sa-bor de cada terroir é fa-cilmente identificado em uma degustação.Já a vinícola Cardinale é aberta ao público, mas somente com reserva. Mais um exemplo de um blend de Napa Valley que tem como base Cabernet Sauvignon com terroir montanhoso e Merlot do vale. No distrito de Oa-kville, suas uvas vêm de quatro montanhas, prin-cipalmente as de Mount Veeder e Howell Moun-tain, resultando em um vinho elegante e premia-do. O lugar é charmoso e lembra as vinícolas da Toscana.

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