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MADEIRA EMIGRANTE Jardim diz que a ordem é ordem para aproveitar o que já existe não deixando ao abandono edifícios Alberto João Jardim defendeu o aproveitamento de todas as estruturas disponíveis, mesmo que para fins diferentes do que os inicialmente previstos, acrescentando não querer desperdícios. O presidente do Governo Regional falava durante a inauguração do centro de emergência social da Falca, na Boaventura, uma estrutura criada numa antiga escola, abandonada, que tem como objectivo acolher famílias que possam ser vítimas de alguma calamidade e necessitem de um lar temporário. No seu discurso, realçou que o aproveitamento feito pela Câmara Municipal de São Vicente de uma antiga escola, abandonada, «vem na sequência da política seguida pelo Governo para todos aqueles imóveis que, por várias razões, deixam de estar em serviço, como foi o caso desta antiga escola: O objectivo, acrescentou, é que não se deixe degradar aqueles edifícios e que não se deixe «desperdiçar o que está construído». «Vamos ver agora que aproveitamento devemos dar a esses imóveis que estão disponíveis. É esta a minha preocupação em toda a ilha e nas antigas escolas têm nascido desde centros sociais a centros de dia, passando por centros intergeracionais e estruturas de apoio para isto e para aquilo», disse. Na Falca, explicou, «optou-se por fazer um centro que está preparado para situações de emergência». «Isto não significa que estejamos à espera de qualquer desgraça, de qualquer aborrecimento. Ele está aqui, mas pode acolher pessoas desta zona do lado norte da ilha, que pela sua dificuldade de terreno está mais atreita a ter problemas», recordou. «Ainda agora estive a ver, no Arco de São Jorge, a obra de consolidação de uma escarpa e de recuperação de uma estrada que esteve interrompida, que foi preciso segurar até uma altura muito elevada», lembrou, referindo-se ao seu acto oficial imediatamente anterior. Portanto, «nestas zonas que têm muitas montanhas, muitos cursos de água e grandes desníveis há que precaver (Deus queira que nunca mais suceda) problemas». «Para depois, à última da hora, não se saber o que fazer com as pessoas. Isto está para acudir a qualquer emergência no concelho de São Vicente ou nalgum concelho próximo», disse. O líder madeirense acrescentou ainda que «este centro tem outra vantagem: não havendo problemas, e se Deus quiser não os vai haver, estas instalações vão também servir para apoios a grupos de jovens, de escuteiros, de terceira idade, desde que não sejam muito grandes». Ou seja, «serão pessoas que virão até aqui, ficarão aqui quatro/cinco dias e que até é bom que venham até cá, porque assim darão maior movimento comercial a esta zona». Antes, em breve discurso, o presidente da Câmara Municipal de São Vicente, Jorge Romeira, frisou: «O tempo ensina-nos e a necessidade aguça o engenho. Foi com o tempo e com a necessidade que surgiu a

MADEIRA EMIGRANTE - srrh.gov-madeira.ptsrrh.gov-madeira.pt/Portals/4/7 de Outubro 2011.pdf · extensão de 1.910 metros e um perfil transversal tipo de 9,60 metros, a que corresponde

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Jardim diz que a ordem é ordem para aproveitar o que já existe não deixando ao abandono edifícios

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Alberto João Jardim defendeu o aproveitamento de todas as estruturas disponíveis, mesmo que para fins diferentes do que os inicialmente previstos, acrescentando não querer desperdícios. O presidente do Governo Regional falava durante a inauguração do centro de emergência social da Falca, na Boaventura, uma estrutura criada numa antiga escola, abandonada, que tem como objectivo acolher famílias que possam ser vítimas de alguma calamidade e necessitem de um lar temporário. No seu discurso, realçou que o aproveitamento feito pela Câmara Municipal de São Vicente de uma antiga escola, abandonada, «vem

na sequência da política seguida pelo Governo para todos aqueles imóveis que, por várias razões, deixam de estar em serviço, como foi o caso desta antiga escola: O objectivo, acrescentou, é que não se deixe degradar aqueles edifícios e que não se deixe «desperdiçar o que está construído». «Vamos ver agora que aproveitamento devemos dar a esses imóveis que estão disponíveis. É esta a minha preocupação em toda a ilha e nas antigas escolas têm nascido desde centros sociais a centros de dia, passando por centros intergeracionais e estruturas de apoio para isto e para aquilo», disse. Na Falca, explicou, «optou-se por fazer um centro que está preparado para situações de emergência». «Isto não significa que estejamos à espera de qualquer desgraça, de qualquer aborrecimento. Ele está aqui, mas pode acolher pessoas desta zona do lado norte da ilha, que pela sua dificuldade de terreno está mais atreita a ter problemas», recordou. «Ainda agora estive a ver, no Arco de São Jorge, a obra de consolidação de uma escarpa e de recuperação de uma estrada que esteve interrompida, que foi preciso segurar até uma altura muito elevada», lembrou, referindo-se ao seu acto oficial imediatamente anterior. Portanto, «nestas zonas que têm muitas montanhas, muitos cursos de água e grandes desníveis há que precaver (Deus queira que nunca mais suceda) problemas». «Para depois, à última da hora, não se saber o que fazer com as pessoas. Isto está para acudir a qualquer emergência no concelho de São Vicente ou nalgum concelho próximo», disse. O líder madeirense acrescentou ainda que «este centro tem outra vantagem: não havendo problemas, e se Deus quiser não os vai haver, estas instalações vão também servir para apoios a grupos de jovens, de escuteiros, de terceira idade, desde que não sejam muito grandes». Ou seja, «serão pessoas que virão até aqui, ficarão aqui quatro/cinco dias e que até é bom que venham até cá, porque assim darão maior movimento comercial a esta zona». Antes, em breve discurso, o presidente da Câmara Municipal de São Vicente, Jorge Romeira, frisou: «O tempo ensina-nos e a necessidade aguça o engenho. Foi com o tempo e com a necessidade que surgiu a

ideia de adaptar este edifício para uma emergência. Depois de vermos que numa emergência a população deste concelho não teria onde se abrigar, decidimos criar este espaço. Não será um hotel de cinco estrelas, mas é um espaço confortável e digno e em caso de catástrofe, natural ou não, permitirá que se possa acolher alguém que necessite, encontrando aqui o conforto e a segurança, enquanto aguarda uma solução definitiva». A OBRA Centro de emergência. Efectuou-se o redimensionamento do edifício existente da antiga Escola da Falca, de acordo com o programa definido no projecto de arquitectura e execução de tarefas que constavam do articulado da tabela de orçamento, tendo em visto o seu funcionamento para espaço de acolhimento temporário. Atendendo aos espaços existentes, no interior do edifício, readaptaram-se duas salas, criando dois dormitórios com capacidade para oito pessoas cada um, uma sala de estar, um refeitório, uma cozinha, um quarto para arrumos e efectuou-se ainda uma reestruturação das instalações sanitárias. A nível de espaços exteriores criaram-se de zonas de logradouro. A empreitada caracterizou-se por demolições, substituição de pavimentos, revestimento de paredes, redistribuição do espaço da cozinha e mobiliário, melhoramento de espaços exteriores, rede eléctrica, rede de águas, rede de incêndio e ligação da rede de esgotos à rede pública. O valor total da obra foi de 157.500,00 Euros, total responsabilidade da Câmara Municipal de São Vicente. Investimentos ascendem a cerca de 4,5 milhões de euros

�� �������������������������� ���O presidente do Governo Regional vai inaugurou duas estradas na Ribeira Brava, uma no dia 5 , outra no dia 6 de Outubro. No total, custaram cerca de 4,5 milhões de euros. Com efeito, o presidente do Governo Regional da Madeira inaugurou no dia 5 de Outubro, na freguesia e concelho da Ribeira Brava, a estrada municipal da Fonte Pinheiro. Trata-se da primeira fase desta estrada, numa extensão de 1.940 metros, que vem beneficiar as populações residentes neste sítio, com grande densidade populacional e agrícola. Para além dos trabalhos de remoção de terras, construção de muros de suporte, procedeu-se à instalação de redes de iluminação pública, água potável e de saneamento básico. Foi ainda lançado um tapete betuminoso. Trata-se de um investimento público da Câmara Municipal da Ribeira Brava, que contou com apoios do Governo Regional, orçado em 2,5 milhões de euros. Por outro lado, o presidente do Governo Regional da Madeira inaugurou no dia 6 de Outubro, também na freguesia e concelho da Ribeira Brava, a estrada municipal entre os sítios do Moreno e Pedra Mole. Trata-se da segunda fase desta estrada, numa extensão de 1.654 metros, que vem beneficiar as populações residentes nestes sítios, com grande densidade populacional e agrícola. Para além dos trabalhos de remoção de terras, construção de muros de suporte, procedeu-se à instalação de redes de iluminação pública, água potável e de saneamento básico. Foi ainda lançado um tapete betuminoso. Trata-se de um investimento público da Câmara Municipal da Ribeira Brava, que contou com apoios do Governo Regional, orçado em 1.936.179,38 euros. ���������������������� ����������!�"#�� ����$�������

O presidente do Governo Regional inaugurou, no passado dia 4 (terça-feira), pelas 17h00, um troço da nova ligação em via expresso entre a Madalena do Mar e o Arco da Calheta. O troço que foi assim aberto ao trânsito rodoviário é composto por um túnel bidireccional, com uma extensão de 1.910 metros, que está ligado nas suas extremidades à rede viária existente, nomeadamente à rotunda do Arco da Calheta, cuja configuração foi adaptada, e à nova rotunda sobre a Ribeira da Madalena do Mar, com ligação ao Caminho Municipal do Torreão. Este é apenas o primeiro troço da ligação final entre estas duas freguesias - uma

obra da responsabilidade da Secretaria Regional do Equipamento Social - a qual terá uma extensão total de 3.520 metros e que constituirá uma variante à Vila da Madalena do Mar e fazendo a ligação entre os dois lanços contíguos em exploração pela Via expresso, interligando, a Leste, a variante da Ponta do Sol e, a Oeste, a variante da Calheta. Esta foi uma obra muito aguardada pela população, a qual enaltece, acima de tudo, o facto de a ligação entre as duas freguesias passar a ser feita com mais segurança. António Sousa, residente na Calheta, destaca o facto de a nova estrada ser «mais vantajosa e mais segura». De acordo com o mesmo, o novo troço, além de permitir uma maior rapidez na ligação, também trará «maior segurança». O troço objecto de abertura ao trânsito rodoviário é composto por um túnel bidireccional, com uma extensão de 1.910 metros e um perfil transversal tipo de 9,60 metros, a que corresponde uma faixa de rodagem de sete metros, com duas vias de 3,5 metros cada, duas bermas de 0,30 metros e dois passeios de um metro de largura. O túnel contempla uma galeria de inversão de marcha e três galerias de emergência, associadas a três gares de alargamento com extensões de 40 metros, afastadas entre si de cerca de 500 metros, relativamente às extremidades do túnel. Quanto às galerias de emergência, são constituídas por uma faixa de rodagem com cinco metros de largura e com extensões de 205 metros, 235 metros e 485 metros, sendo esta última ainda ligada ao túnel principal através de duas galerias pedonais afastadas entre si de cerca de 160 metros. Para além da iluminação, o túnel possui ainda ventilação e um conjunto de infra-estruturas instaladas pela Empresa de Electricidade da Madeira e pela Portugal Telecom. Por outro lado, a empreitada contempla ainda a canalização da Ribeira da Madalena do Mar, com muros de betão ciclópico, cada um deles numa extensão cerca de 150 metros, permitindo uma secção de vazão útil da Ribeira com cerca de 15 metros de largura. Sobre estes muros, desenvolve-se uma laje duplamente apoiada com 58 metros de extensão, que vence um vão de 18,50 metros sobre a ribeira e uma laje em consola com uma extensão de cerca de 16 metros, que permite a ligação à rede viária existente. Sobre estas lajes foi executada uma rotunda e o ramo de acesso, que permitem a ligação do Túnel 1 ao Caminho Municipal do Torreão e, futuramente, também ao Túnel 2, actualmente em fase de construção. «Túnel vai melhorar ligação» O secretário regional do Equipamento Social, destacou a importância da ligação em via expresso entre as freguesias do Arco da Calheta e da Madalena do Mar - não só da obra global (que não está ainda concluída), como também do troço que ficará agora aberto à circulação. Luís Santos Costa lembra que, agora, será somente o túnel entre a Madalena do Mar e o Arco da Calheta que será inaugurado, dado que o outro troço, que ligará mais a leste, à variante da Ponta do Sol, ainda não está terminado. O governante considera que a obra irá ser uma mais-valia, salientando que «este troço que vai ser posto ao serviço já vai melhorar bastante a ligação para Oeste». ��!�"#��������#��%�����������&�'#����������������(��������!�����Inaugurado na passada quinta-feira o túnel de ligação entre São Vicente e a Fajã da Areia, melhora as condições de circulação na Ponta Delgada e na Boaventura. A população mostra-se satisfeita, principalmente porque já não tem de passar pela estrada sujeita à queda de pedras.

Foi inaugurado no passado dia 6, um dos troços da nova ligação em via-expresso entre Boaventura e São Vicente, que liga São Vicente à Fajã da Areia. Para além de constituir uma variante à actual Estrada Regional 101, esta nova ligação rodoviária, inaugurada pelo presidente do Governo Regional pelas 17 horas da passada quinta-feira, contribuirá decididamente para a melhoria substancial das ligações rodoviárias da costa norte da ilha. A importância desta ligação, da responsabilidade da Secretaria Regional do Equipamento Social, é reconhecida pelos moradores de Ponta Delgada e Boaventura. Num dia de calor, no início da semana e em que se ultimavam os últimos pormenores da obra dentro do túnel, no exterior, perto da Ponta Delgada, alguns populares olhavam para a saída do novo túnel, esperando pela sua abertura ao trânsito. Acompanhavam o andamento da obra que tornará mais curta a distância para o centro de São Vicente e para outros concelhos como a Ribeira Brava e o Funchal. Refira-se que a obra, da responsabilidade da SRES, através da RAMEDM-Estradas da Madeira, S.A, o túnel de São Vicente é parte integrante da nova ligação rodoviária em curso entre a Boaventura e São Vicente. Na descrição das suas características, lê-se que se trata de um túnel bidireccional que estabelece a ligação entre a Fajã da Areia e a Vila de São Vicente. Tem uma extensão

aproximada de 2.400 metros de comprimento e uma faixa de rodagem de sete metros, com duas vias de 3,5 metros cada, duas bermas de 0,30 metros e dois passeios de 1 metro de largura. A infra-estrutura fica ligada à rede viária existente (E.R 101), na Fajã da Areia, através de uma ligação a céu aberto numa extensão de 275 metros e uma faixa de rodagem de sete metros e na extremidade à designada “Rotunda dos Bombeiros”, na V.E.4/E.R 104, em São Vicente. Esta rotunda foi também alvo de melhoramentos, passando a ter uma geometria, em planta, ovalizada. O túnel contempla ainda uma galeria de inversão de marcha, três galerias de emergência, associadas a três gares de alargamento com extensões de 40 metros afastadas entre si de cerca de 500 metros, relativamente às extremidades do túnel. As galerias de emergência são constituídas por uma faixa de rodagem com a largura de cinco metros e com extensões de 188 metros, 157 metros e 128 metros. De salientar ainda que a concretização do túnel engloba os trabalhos de escavação, instalação do suporte primário, impermeabilização, revestimento definitivo, instalação dos órgãos de drenagem, execução dos passeios, instalação de tubagens para acomodar cabos de energia e comunicação, todos os trabalhos de pavimentação, o fornecimento e instalação de equipamentos de controlo, iluminação e sinalização e segurança. De referir por fim, que esta via dará sequência, para o lado Nascente, à ligação entre São Vicente-Porto Moniz, que anteriormente foi objecto de profundas remodelações, com a construção da V.E. 2, com um aumento significativo das condições de segurança e conforto da circulação.

O túnel vem melhorar a circulação de São Vicente para Ponta Delgada e Boaventura, tornando as deslocações mais rápidas e seguras.

Novo troço cria novas condições de circulação O secretário regional do Equipamento Social destacou a importância do túnel entre São Vicente e a Fajã da Areia, integrado na obra em curso da ligação entre São Vicente e Boaventura, para a população do norte em particular, mas para os madeirenses em geral. Referindo-se à actual estrada que liga as duas freguesias, Luís Santos Costa referiu que «tem prestado um bom serviço, mas naturalmente tem as suas limitações, nomeadamente em alturas de Inverno, porque está sujeita a queda de pedras em alturas de intempéries». Nesse sentido, o governante com a tutela do Equipamento Social sublinhou que «esta obra da via-expresso tem a sua justificação fundamentalmente porque vai criar novas condições de circulação e segurança aos utentes». Santos Costa não tem dúvidas dos benefícios do investimento inaugurado no dia 6. «Todas as freguesias do norte, em especial entre São Vicente e Boaventura, vão beneficiar com esta via. Por isso é importante que entre em funcionamento assim que esteja pronto, para o serviço da população.

Jardim diz que transformação da Região é obra do povo operário e constatou acerca da Madeira

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Alberto João Jardim salientou o que vem afirmando sempre, ao longo destes anos, que a transformação da Madeira, que causa inveja a uma série de gente com mau carácter, é obra do povo operário, do povo madeirense.

O presidente do Governo Regional destacou o que vem afirmando sempre, que ao longo destes anos, «toda esta grande transformação da Madeira causa inveja a pessoas de mau carácter (porque as invejas sobre a Madeira assentam, sobretudo, na má formação de certas pessoas) e que é um trabalho do povo operário».

Alberto João Jardim falava na inauguração de um novo acesso em Câmara de Lobos. Uma oportunidade para reafirmar que «são os trabalhadores que mudaram a Madeira». «Hoje estamos numa obra

do senhor Paulo Pinto e dos seus trabalhadores. Para estes uma grande salva de palmas», pediu, a propósito. O governante sublinhou ainda que «esta obra que se está aqui fazendo e cuja primeira fase neste momento se inaugura vai ter uma segunda fase, já em curso». «Para o norte vai ligar à escola do Rancho e Caldeira, para a direita vai ter à escola da Fonte da Rocha, acertei nos nomes, não?!», interrogou e perante o sim da população, complementou: «Tenho boa cabeça... Tinha um professor que tinha a mania que tinha boa memória e que dizia “cabeça por onde ela passa tudo retém”. O povo de Câmara de Lobos também tem uma cabeça que por onde passa tudo retém, porque sabe tomar as decisões certas nas horas certas». «Isto foi uma decisão certa na hora certa, por parte do povo de Câmara de Lobos, ao pressionar para que nós, Governo e Câmara, tivéssemos encontrado uma solução, esta solução que, no fundo, será a segunda circular à cidade de Câmara de Lobos», frisou. Alberto João Jardim disse que ele próprio tem a experiência da dificuldade do trânsito naquela zona, quando vai à igreja do Carmo, «às vezes pelos motivos que toda a gente sabe». «Quero dar os meus parabéns ao senhor secretário regional do Equipamento Social e ao presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol por terem encontrado esta solução», elogiou. «Este é um vale muito bonito, estas casas que estão aqui são magníficas, dignas de qualquer cidade da Europa e o que se vai fazer por aqui fora vai tornar isto ainda mais valioso. Câmara de Lobos merece isto», disse ainda. De resto, Jardim não quis adiantar-se mais. Até porque ainda tinha, ontem, mais “trabalho” a fazer. «Hoje ainda tenho trabalho, como todos sabem, embora não possa dizer qual é, porque estou aqui, não posso dizer qual é. Mas, pela obra do Espírito Santo todos vão saber qual é o meu trabalho», ironizou A concluir, o governante desejou que «a abertura de caminhos seja sempre uma constante do povo de Câmara de Lobos e que o povo de Câmara de Lobos vá sabendo sempre, na vida, abrir o seu próprio caminho». Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, Arlindo Gomes, disse que «é mais uma inauguração, mas é também um momento de satisfação para quem está em cargos públicos». «Este troço viário vem resolver uma daquelas situações que ainda persistia. Quem vive nesta localidade sabe quanto era difícil, muitas vezes, a acessibilidade ao local. Sabe quanto era difícil quando se queriam deslocar para a igreja, para o centro paroquial ou para a escola e o risco que as crianças e as pessoas com dificuldades de locomoção corriam. Isto vem normalizar a situação e criar condições a esta zona para que a acessibilidade seja mais fluente e segura, dando outra qualidade de vida a quem cá vive», frisou. Por outro lado, «vem também tornar Câmara de Lobos maior, numa cidade organizada, com os acessos em condições, fazendo com que mais pessoas queiram cá viver».

A concluir, Arlindo Gomes sublinhou: «Em nome da população local, quero agradecer a todos os que colaboraram, em especial ao senhor secretário regional do Equipamento Social, entidade que tutelou esta obra, e ao senhor presidente do Governo Regional, que tem sido o grande responsável, ao longo destes anos, pelo grande desenvolvimento registado neste concelho. Esta é mais uma prova disso».

A OBRA Novo acesso. A nova ligação ao Ribeiro de Alforra e Limoeiro, na freguesia e concelho de Câmara de Lobos tem uma extensão de 320 metros e inicia-se com uma rotunda no final da Avenida da Autonomia, terminando junto à Rua João Ricardo Ferreira César, a norte da igreja do Carmo. O troço inaugurado, construído pela Secretaria Regional do Equipamento Social, faz parte de uma empreitada geral que está em curso e que permitirá melhorar de forma muito significativa a acessibilidade a uma freguesia com grande densidade populacional, estabelecendo ainda novos acessos viários à Escola Básica do Rancho/Caldeira, à Escola Básica da Fonte da Rocha e ao Campo de Futebol de Câmara de Lobos. Com uma extensão total de 2,5 quilómetros, este traçado fará, dentro em breve, a circulação à cidade de Câmara de Lobos, estabelecendo também um novo acesso viário à Avenida Nova Cidade, junto à escola básica da Fonte da Rocha. A ligação à via rápida far-se-á através do nó do Limoeiro. ����!�����������'�����������������*��"�����������

O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, inaugura hoje, dia 7 de Outubro, pelas 12 horas, na Cidade do Funchal, o Arranjo Urbanístico da Avenida Sá Carneiro e a Praça do Mar. Esta obra de grande melhoramento na baixa do Funchal, que vem dar uma maior dignidade a uma das principais portas de acesso ao centro da Cidade, sobretudo para quem vem do porto do Funchal, foi da responsabilidade da Vice-Presidência do Governo Regional, através da Sociedade Metropolitana de Desenvolvimento, consistiu

no reperfilamento da Avenida Sá Carneiro, dotando-a se um perfil semelhante ao da Avenida do Mar, essencialmente constituído por quatro faixas de rodagem e amplos passeios ajardinados e arborizados. De realçar a construção de uma ampla praça com mais de 3.500 m2 na cobertura do parque de estacionamento automóvel, e que se denominará “Praça do Mar”, que constituirá certamente um novo ponto de atracção nesta zona da Cidade do Funchal. Foi ainda criado um parque de estacionamento coberto com capacidade para 420 viaturas e construído um edifício de dois pisos com frentes para a Praça do Mar e para os amplos passeios da Avenida Sá Carneiro, destinado à concessão de espaços para o lazer, cultura e turismo. Atente-se que o Cais Norte, além da nova infra-estrutura vai continua a poder receber navios de cruzeiro, tal como tem acontecido desde sempre. De referir que já foi publicado no Diário da Republica o Programa de Procedimento necessário ao lançamento do Concurso Público Internacional, destinado a escolher o concessionário que procederá à exploração do parque de estacionamento situado no Cais Norte do Porto do Funchal. O concurso decorre no âmbito do Código dos Contratos Públicos e tem fixado um prazo de entrega de propostas de 48 dias contados a partir da data de envio ao Diário da Republica, que ocorreu na passada terça-feira, dia 4. O número de estacionamentos é de cerca de 420 e o prazo de concessão máximo é de 30 anos. O critério de adjudicação fixa a majoração da receita como único critério de escolha. O parque de estacionamento faz parte da empreitada de requalificação do Cais Norte do Porto do Funchal, uma obra da Vice-Presidência, através da SMD. A obra está pronta, o parque também, mas só vai abrir após o término do concurso. O edifício de dois pisos tem capacidade para 11 estabelecimentos comerciais localizados no rés-do-chão, dispondo igualmente de oito espaços no piso superior do edifício, um espaço destinado a restaurante com capacidade no interior para 80 lugares sentados, isto além do já referido parque de estacionamento subterrâneo. A requalificação do porto do Funchal, no cais norte, ocupa uma área total na ordem dos 64 mil metros quadrados, e estará vocacionado para actividades de natureza lúdica e recreativa. O projecto, como já foi referido, contempla o reperfilamento da Avenida Sá Carneiro, com quatro faixas (duas em cada sentido), e o alargamento da rotunda de acesso ao porto do Funchal.

«Daqui a 50 anos não se vão lembrar dos que me criticam mas vão-se lembrar de quem mandou fazer esta estrada»

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O presidente do Governo Regional disse ontem, dia 6 de Outubro, durante a inauguração de uma estrada, na Ribeira Brava, que «as obras falam por si«. E complementou: «Eu costumo dizer que independentemente da emoção dos vários momentos políticos, daqui a cinquenta anos, ninguém se vai lembrar do nome das pessoas que disseram mal de mim, mas daqui a 50 anos vão-se lembrar do tempo em que esta estrada foi feita, de quem mandou fazer a estrada e de quem é responsável por ela».

Neste sentido, dirigindo-se às centenas de pessoas que o aguardavam, afirmou: «Compreenderão que estou numa fase da vida em que me são indiferentes os ataques deste ou daquele. Olho para estes trinta anos, vi como defendi a Madeira, estou pronto para continuar a defender a Madeira, mas a obra feita ninguém ma tira. Que Deus tenha piedade dos que disseram mal», Antes, à chegada, Jardim foi efusivamente cumprimentado pelos populares, com uma das senhoras a fazer questão de lhe ofertar uma moldura em tela. Questionado pelos jornalistas se tinha ainda espaço em casa para aquela oferta, Jardim lembrou que «tem espaço sempre para o povo madeirense». A sondagem do Diário de Notícias do Funchal, ontem publicada, foi desvalorizada pelo presidente madeirense, sublinhando que nem as contas dos deputados batem certas. Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal da Ribeira Brava sublinhou que aquela obra «é mais uma promessa daquelas que o nosso presidente fez à população e que cumpriu». «Há 18 anos, quando foi convidado pelo dr. Alberto João Jardim para ser candidato a presidente da autarquia não sonhava, ao percorrer o meu concelho, que em 18 anos pudéssemos atingir o patamar de desenvolvimento que hoje, graças a Deus, temos», salientou. E, acrescenta, «se não fosse o 20 de Fevereiro, que destruiu muitas das obras que fizemos neste concelho, poderíamos agora dizer que tudo o que fazia parte, neste mandato, do programa camarário seria executado». «Infelizmente, o 20 de Fevereiro destruiu num dia aquilo que construímos em vários anos», acrescentou. Ismael Fernandes disse ainda que «o povo da Ribeira Brava que sofreu, no corpo e no espírito, esse 20 de Fevereiro, sabe quais as pessoas que desde o primeiro dia foram solidárias com o concelho». Neste sentido, agradeceu «a todo o povo português que ajudou, e ao senhor presidente do Governo, que desde a primeira hora veio à Ribeira Brava, dar alento e incentivos, trazendo meios humanos e equipamentos para que as pessoas sofressem menos do que sofreram nesses dias». Por outro lado, apelou para que, no domingo, as pessoas exerçam o seu dever cívico: «Que ninguém fique em casa, que todos vão votar, é um dever de todos os cidadãos mostrar, com o seu voto, se estão ou não de acordo com o trabalho desenvolvido na Região Autónoma da Madeira». «Graças a Deus que temos governantes que pegaram nisto e levaram a Madeira para a frente e, hoje em dia, temos uma terra ao nível do que de melhor existe pela Europa fora. Graças ao presidente do Governo Regional, que, mesmo nas horas difíceis, está sempre com o povo», realçou. Ismael Fernandes mostrou ainda a sua mágoa para com «certas pessoas que estão à frente de certos partidos na RAM, que se vergam a tudo e todos e que se deixam enxovalhar por pessoas que estão lá no Continente, que nos amesquinham com frases como esta, publicada num diário aqui da Madeira “Se eles não querem nos aliviar da sua indesejada companhia, só há uma solução: vender a Madeira a quem der mais». «Como se nós madeirenses estivéssemos à venda, como se essas pessoas tivessem o direito de nos pôr à venda. Quem disse foi um candidato do PS ao Parlamento Europeu. O que mais me admira é que os partidos desta terra, principalmente o partido que deu o suporte para que este senhor fosse candidato, não viesse com uma palavra defender os madeirenses», criticou. Segundo aquele, «o dever de qualquer político é estar ao lado da Madeira e do povo da Madeira e nãos e vergar aos continentais». «Quando falo dos continentais estou falando numa classe política em Lisboa, não no povo português», esclareceu. A OBRA Estrada. A segunda fase da estrada entre os sítios do Moreno e Pedra Mole, na Ribeira Brava, tem uma extensão de 1.654 metros, que vem beneficiar as populações residentes nestes sítios, com grande densidade populacional e agrícola. Para além dos trabalhos de remoção de terras, construção de muros de suporte, procedeu-se à instalação de redes de iluminação pública, água potável e de saneamento básico. Foi ainda lançado um tapete betuminoso. Trata-se de um investimento público da Câmara Municipal da Ribeira Brava, que contou com apoios do Governo Regional, orçado em 1.936.179,38 euros.

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Secretário regional dos Recursos Humanos diz que desafios recomendam uma nova agenda

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«A dimensão dos desafios que se colocam às sociedades actuais recomenda uma nova agenda assente na mobilidade, na comunicação, no talento e na criação de redes. Cada vez mais, os jovens têm de procurar complementar a sua formação académica com a aquisição de novas competências, adquiridas através de processos de educação não formal». A mensagem foi ontem transmitida pelo secretário regional de Recursos Humanos no seminário “Inovação e empreendedorismo no Combate ao

Desemprego”, integrado no Programa Juventude em Acção-Projectos jovens e Democracia, que resulta de uma parceria entre quatro associações da Madeira e de Espanha. Brazão de Castro falava para um grupo de jovens madeirenses e das regiões espanholas de Mellila e Ceuta, garantindo que «o Governo Regional da Madeira apoia e incentiva a realização de projectos que promovam o diálogo, a auscultação e a participação activa dos jovens no debate e procura de novas soluções para as questões que os preocupam e, neste âmbito, a acção das associações juvenis assume um papel muito importante». Na Madeira, o associativismo juvenil conta com cerca de 70 associações «activas e dinâmicas na implementação e desenvolvimento de projectos que preparem melhor os jovens para enfrentarem os desafios que o futuro lhes coloca», apontou ainda Brazão de Castro. Neste seminário, o eurodeputado Nuno Teixeira expôs aos jovens alguns aspectos da estratégia europeia juvenil para os próximos anos. O parlamentar europeu manifestou as suas preocupações sobre o futuro incerto do projecto da própria União Europeia e das consequências para a juventude no mercado laboral. «O futuro é cada vez mais imprevisível para os jovens. Se analisarmos os dados estatísticos quanto ao desemprego na União Europeia, por exemplo um em cada cinco jovens está desempregado. Portugal é de todos os 27 países da UE aquele que tem a quarta maior taxa de desemprego jovem entre os 18 e os 25 anos», apontou. Para Nuno Teixeira, «são dados preocupantes, que se inserem num contexto de grande crise e num contexto ainda mais grave de incerteza ao nível do próprio projecto da União Europeia que hoje está claramente em crise». Já o director regional de Juventude fez uma prelecção sobre “Educação/Formação/Mobilidade”. Jorge Carvalho sublinhou que, no actual paradigma, em que os jovens «têm obrigação de dominar um conjunto de informações, como dominam os meios tecnológicos, devem definir as suas opções» olhando para o exterior da Região e do país. O responsável alertou ainda para o facto de ser difícil, nos dias de hoje, «o trabalho perto de casa». «Hoje, esta nova geração tem de ter a perspectiva de que existem empregos e zonas potenciais de trabalho muito interessante. É necessária alguma mobilidade, perceber-se que a informação hoje é fundamental, e que associada a essa informação tem de haver capacidade de mobilidade», focando os novos pólos de desenvolvimento em termos de emprego.

���������)����"#�������������!�����0����������������O Governo Regional vai continuar a apostar na formação dos jovens e adultos desempregados, garantiu o secretário regional dos Recursos Humanos. De acordo com Brazão de Castro, “esta aposta reflecte-se nos mais de 3.800 desempregados integrados em acções de formação deste 2008 até esta data”. O secretário dos Recursos Humanos falava na Escola de Hotelaria, onde presidiu à entrega de certificados e diplomas ao nível da Formação Modular ministrada pelo CELFF – Centro de Estudos, Línguas e Formação do Funchal, no ano lectivo 2009/10. Segundo adiantou “serão disponibilizados aos desempregados novas acções de formação adequadas à sua inserção ou reinserção profissional, em consonância com a realidade do mercado de trabalho”.

Até o final de Agosto deste ano, continuou dizendo, “cerca de 500 desempregados já haviam sido integrados nestas acções” sendo que “até o final do ano, este número irá crescer na perspectiva de se atingirem os mil abrangidos, abarcando várias áreas de formação”. Estas acções de formação ministradas pelo CELFF tiveram como objectivo “melhorar e certificar as competências dos candidatos desempregados inscritos no Centro Regional de Emprego tendo em vista a facilitação da sua inserção profissional”, apontou. Abrangeu 438 formandos, entre os 18 anos e os 45 anos, que não haviam concluído o Ensino Básico ou Secundário nem tinham a qualificação para a inserção ou progressão no mercado de trabalho. Estas acções desenvolveram-se nos concelhos da Calheta, Câmara de Lobos, Funchal, Santa Cruz, Machico e Santana, em várias áreas. De acordo com o director da Escola Hoteleira, João Pedro Entrudo, dos 438 formandos, 67% obtiveram certificação, 13% reprovaram e 20% foram desistindo porque foram integrados no mercado de trabalho.

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A secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante presidiu, no Funchal, à cerimónia de encerramento da II edição do MBA em Turismo na Região. Trata-se de uma iniciativa promovida em parceria entre o Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) e a delegação regional da Madeira da Ordem dos Economistas, que abrangeu 16 formandos. Conceição Estudante destacou a importância de mais um MBA na

área do Turismo ao sublinhar que “se a característica do nosso destino é termos um serviço personalizado e de qualidade, a formação é essencial para que isso continue a ser uma característica nossa”. Por outro lado, sublinhou o facto da grande maioria dos formandos não serem oriundos do sector directo do Turismo sendo que apenas cinco estão ligados à Hotelaria. “Tem um significado interessante e importante que é haver cada vez mais uma consciência na sociedade e na vida económica da Região, da importância do Turismo e de adquirir mais conhecimentos nessa área para, independentemente do local ou da sua profissão podermos estar, eu diria, sintonizados com as necessidades da Região em matéria de Turismo”, afirmou. O presidente da delegação regional da Madeira da Ordem dos Economistas, Eduardo Jesus também destacou a importância de proporcionar este tipo de formação avançada na área da Gestão e Turismo e debater o que há de mais avançado no mundo, a este nível.

��Relatório de sugestões Desta II edição do MBA em Turismo na Madeira resultou um relatório final, com um conjunto de tendências e sugestões para serem aplicadas neste sector, na Região. “Quase que é um caso de estudo sobre a Madeira, são recomendadas uma série de medidas que os alunos articularam com a informação que tinham e com a realidade que conhecem”, explicou Eduardo Jesus. O relatório contempla várias medidas que visam o poder institucional, os privados, entre outros. António Jorge Costa, presidente do IPDT e coordenador da parceria entre o MBA e a Ordem dos Economistas na Região adiantou algumas das “recomendações muito interessantes para o destino”. Vão desde medidas relacionadas com a sazonalidade, promoção à requalificação dos recursos humanos, que os participantes no MBA identificaram e que sentem ser “necessária a abordagem de imediato, no sentido de melhorar e qualificar o serviço ao turista na Madeira”, adiantou. O relatório, ontem, apresentado foi entregue à secretária regional do Turismo. A Ordem dos Economistas da Madeira irá disponibilizar o documento, no respectivo site, na próxima semana. A II edição do MBA em Turismo na Região teve como elemento inovador relativamente ao anterior MBA, o programa “Inovar para o Turismo”, um programa piloto que o IPDT, numa parceria com a Organização Mundial do Turismo e uma Universidade americana lançou no sentido de sensibilizar e formar os profissionais deste sector para questões de serviço ao turista, muito na perspectiva de auto-análise.�

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A quantidade de uvas produzidas, este ano, na RAM será superior, no seu global, à do ano passado, apesar da colheita ainda não estar terminada. Este dado foi apresentado pelo secretário regional do Ambiente no Museu do Vinho e da Vinha do Arco de São Jorge, na passagem, do seu sexto aniversário, no auto de posse dos novos corpos dirigentes da Casa do Povo do Arco de São Jorge para mais um triénio. Manuel António começou por felicitar o trabalho desenvolvido pela Casa do Povo do Arco de São Jorge. O governante que tutela as Casas do Povo referiu que “a secretaria tem o trabalho simplificado com esta Casa do Povo e com as outras

desde concelho e um pouco pelas outras da RAM. Não tenho trabalho, só tenho que aprovar os projectos destas instituições. O mérito é de quem os faz e de quem os executa. O trabalho está a vista”. Manuel António, destacou o facto de esta instituição possuir 18 postos de trabalho com as diversas valências. Considerou que “isto é um trabalho que vale muito, que não tem preço a nível social e cultural, pois as pessoas vão transmitindo os seus conhecimentos aos mais novos além de dignificar o ser humano”. Como estava no Museu do Vinho, Manuel António, apresentou dados relativos a colheita deste ano que “serão superiores à do ano passado, contando toda a produção. Alguns partidos desejam a desgraça das pessoas só para terem aproveitamento político. Os números não enganam. Nós sabemos que alguns agricultores tiveram produções inferiores à do ano passado, no entanto, no global será superior. Uma vez que os agricultores têm o cadastro das produções e para aqueles que tiverem quebras de rendimento anormais estamos a preparar ajuda a esses viticultores”. O reeleito presidente da Casa do Povo, Rui Moisés, solicitou mais alguns apoios para aumentar o número de fornos para a empresa Doces Tradições, para que os seus funcionários não trabalhem quase durante 24 horas. Esta solicitação foi prontamente aceite pelo secretário regional. Aquacultura na Madeira terá nova espécie em 2012

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A empresa madeirense IlhaPeixe vai começar a produzir sargos em regime de aquacultura, num investimento de 338 mil euros, cofinanciados pelo executivo regional e União Europeia (UE), segundo disse à Lusa o secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais. "A aposta na produção, pela primeira vez, de sargo vem diversificar a oferta de espécies produzidas em aquacultura na Madeira, que até aqui era preenchida apenas pela dourada, cuja produção será continuada", revelou Manuel António Correia. O governante disse que "o sargo é uma espécie existente também em meio selvagem no arquipélago que é objecto de grande procura pelos consumidores, tendo, por isso, bom potencial para escoamento e criação de valor". Para o efeito, o Centro de Maricultura da Região - situado na Calheta, na parte oeste da ilha - produziu, "pela primeira vez e na sequência de um longo percurso de experimentação, cerca de 120

mil juvenis desta nova espécie para produção aquícola, os quais acabam de ser entregues à empresa", estimando que produzirão cerca de "42 toneladas de produto, com um valor estimado de 250 mil euros na primeira venda".

O investimento - em que 220 mil euros são da responsabilidade da Região e da UE - permitiram expandir as jaulas flutuantes na Baía d'Abra, no Caniçal, num processo que consistiu na substituição de quatro jaulas de 40 metros de diâmetro, por quatro novas jaulas de 60 metros, permitindo "um aumento da produção das 400 para as 574 toneladas". A IlhaPeixe possui um total de oito jaulas, sete das quais com cerca de 1,4 milhões de douradas, estando a oitava jaula reservada para os 120 mil sargos. A aquacultura surgiu, na Madeira, em 2000 impelida pela necessidade de colmatar "o défice de oferta de peixe no mercado regional e como oportunidade de negócio, de forma a aumentar a autonomia económica da região através da substituição da importação de peixe pela produção aquícola", explicou. Ressalvou ainda que de acordo com especialistas, "a Madeira tem condições excelentes para a produção em aquacultura, dado que a temperatura média das águas de mar no Inverno é muito superior à da europa continental". Pelo facto, "o crescimento dos peixes de cultura é mais rápido, os ciclos de produção são mais curtos e de mais baixo custo, tornando a atividade competitiva a nível europeu", referiu. Subida de passageiros no mês de Setembro

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�Setembro foi um mês positivo para os Aeroportos da Madeira. Segundo um comunicado da direcção da ANAM, o Aeroporto da Madeira recebeu mais 8.549 passageiros do que no período homólogo de 2010 e mais 92 movimentos. O Aeroporto do Porto Santo, por seu turno, cresceu 2.575 passageiros e 23 movimentos. De referir que a ocupação média das aeronaves no Aeroporto da Madeira subiu, também no mês de Setembro, de 80.6% para 81.4%. Para estes valores de crescimento contribuíram, no Aeroporto da Madeira, os mercados como a Bélgica (+39.5%), a República

Checa (+123.5%), a Estónia (+213%), a França (+36.1%), a Holanda (+32.2%), a Noruega (+28.5%), a Espanha (+34.1%) e o Reino Unido (+13%). Em decréscimo são de assinalar o mercado nacional (-2.2%), a Dinamarca (-46.3%), a Alemanha (-7.8%), a Polónia (-13.7%), a Suécia (-26.9%), a Suíça (-15.1%) e a Venezuela (-32%). Estes números resultam num crescimento acumulado (de Janeiro a Setembro) no conjunto dos Aeroportos da Madeira de 6.4% nos passageiros e num decréscimo de movimentos de 2.0%. Esta tendência resultou num crescimento da taxa de ocupação média das aeronaves, por exemplo, no Aeroporto da Madeira, de 72% para 78%. Ou seja, menos operações transportaram até agora maior número de passageiros. Assim, no Aeroporto da Madeira, de Janeiro a Setembro, já foram transportados mais 111.588 passageiros e no Aeroporto do Porto Santo mais 7.216 passageiros do que em igual período de 2010.

Biocombustível diminui dependência do exterior

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�A primeira fase do projecto de produção de biocombustível, com início do processo de cultivo de microalgas em bioreactores foi inaugurada no passado dia 6 de Outubro, por Alberto João Jardim no Porto Santo. Na oportunidade e depois de tomar conhecimento de todo o processo da unidade industrial, o líder madeirense salientou que o Porto Santo está a viver «um momento histórico» que está a passar despercebido ao país devido à «mediocridade em que Portugal está mergulhado». «Estamos a avançar num novo processo piloto que é a utilização de

algas para criar combustível, substituindo os derivados do petróleo», realçou o governante. «Nesta altura em que andamos todos presos com o fenómeno político desta semana na Madeira, em que o país procura fazer um tratamento psiquiátrico através da instrumentalização da Madeira, se calhar na mediocridade que este Portugal mergulhou, não vai perceber que neste momento no Porto Santo está a acontecer um acontecimento histórico», acrescentou. Trata-se, segundo referiu de uma unidade industrial pioneira a nível mundial, detentora de uma tecnologia emergente, que permite a captura de CO2 para utilização como alimento e desenvolvimento de microalgas que, conjuntamente com outros ingredientes dará origem ao biocombustível. «Pela primeira vez no mundo está a ser adaptado ao meio industrial e actividade industrial e produção de energia, a chamada bioenergia», declarou o presidente do Governo Regional, salientando que um projecto desta natureza merecia mais destaque a nível nacional. «Estamos aqui a trabalhar para o futuro, que talvez hoje a mediocridade contemporânea não seja capaz de ver o alcance, nem mereça primeira página na comunicação social», observou Jardim. O líder regional disse que «um dia as futuras gerações vão perceber o grande alcance do que se está a passar em Porto Santo», realçando que se já havia razões para pôr a ilha no mapa do mundo, «com o que se vai passar, com esta energia alternativa que se vai produzir, muitos vão querer saber, muitos cientistas quererão ver como uma pequena ilha encontrou uma solução para chegar praticamente ao plano quase total das energias limpas». Nesse sentido, Jardim disse estar «farto dos medíocres». «Este é um projecto mundial reconhecido e apoiado pela União Europeia, que vai fazer história». Por seu turno, o presidente do Conselho de Administração da Empresa de Electricidade, salientou que a nova unidade, em ano cruzeiro, «terá capacidade para produzir biocombustível suficiente para substituir o consumo de fuelóleo utilizado na produção de electricidade, permitindo que o Porto Santo atinja a médio prazo uma taxa de penetração de energias limpas em cerca de 95%, prosseguindo o objectivo de se tornar uma Ilha Verde». Numa perspectiva macroeconómica, o projecto vai contribuir, segundo Rui Rebelo, para transformar o padrão de especialização e aumentar a inovação na economia regional: reduzir emissões de CO2; diminuir a dependência do exterior no domínio da importação de combustíveis fósseis; melhorar a eficiência e sustentabilidade dos sistemas de produção de energia; criar empregos qualificados e fomentar o crescimento do número de projectos de investigação; desenvolver a ciência e intervir positivamente no ambiente. Em termos económicos, além da poupança em aquisições de licenças de emissão de CO2, na ordem dos 375 mil euros/ano, o responsável pela EEM salienta que a Região «poupará cerca de 4,5 milhões de euros por ano com a redução de importações de derivados do petróleo».

A OBRA Biocombustível. O projecto de produção de biocombustível constitui uma unidade industrial pioneira a nível mundial, detentora de uma tecnologia emergente, que permite a captura de CO2 para utilização como alimento e desenvolvimento de microalgas que, conjuntamente com outros ingredientes, dará origem a este combustível que será utilizado na produção de electricidade. O biocombustível será consumido pelos actuais motores existentes na central térmica, apenas com pequenas adaptações. O custo total do investimento é de 38 milhões de euros, sendo apoiado pela União Europeia em cerca de 15 milhões. João Cunha e Silva diz que maioria dos investidores no aldeamento turístico é de fora da Região

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As obras relativas à primeira fase das infra-estruturas do aldeamento do campo de golfe do Porto Santo, incluindo as acessibilidades aos lotes, estão em andamento desde Setembro e foram visitadas pelo presidente do Governo Regional. No final da visita, Alberto João Jardim realçou que «é com esta operação imobiliária que se paga o investimento feito pela sociedade de desenvolvimento», delegando depois no vice-presidente João Cunha e Silva, as explicações sobre o andamento de todo o processo de infra-estruturação do aldeamento e dos passos a seguir no futuro próximo.

Aos jornalistas, Cunha e Silva anunciou que está para breve a abertura de concurso internacional para a parte central imobiliária do Porto Santo Golf Resort. Depois revelou que, até à data, e no que concerne à primeira fase de 80 lotes disponíveis no mercado «já foram vendidos 12 lotes». Questionado se esta não era a melhor altura para a Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo vender os lotes do aldeamento, o governante realçou que «havia quem pensasse assim, mas a procura tem desmentido quem assim pensava». João Cunha e Silva salientou que, em apenas 15 dias, «com contrato fechado foram vendidos 12 lotes, dos 80 desta primeira fase e já há mais alguns com contrato para assinar», mas o processo sofreu um pequeno revés devido ao acidente sofrido pelo presidente da SDPS, Francisco Taboada. «Estamos à espera que ele melhore para concretizar os outros contratos», adiantou. O governante confirmou que «a maior procura pelos lotes são de investidores de fora da Região Autónoma, sendo alguns do continente e outros do estrangeiro, nomeadamente da Itália». Tal como foi realçado, esta operação imobiliária levada a cabo pela Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo constitui a fase de retorno do capital investido, colocando no mercado um empreendimento de qualidade superior, que permitirá garantir gradualmente o encaixe financeiro necessário ao pagamento dos compromissos assumidos e, simultaneamente, dinamizar a economia local e regional, num momento de particulares dificuldades. O lançamento deste loteamento de 80 parcelas das 200 que constituem todo o aldeamento é colocado na iniciativa privada mais de 90 por cento do investimento necessário à construção de um dos melhores Resorts de Golfe do Sul da Europa. O loteamento ontem visitado é composto por vários arruamentos, distribuídos pela área de intervenção de modos a garantir o acesso a todos os lotes em condições rodoviários adequadas a uma circulação confortável. Os arruamentos projectados irão permitir a ligação entre a rotunda junto à capela de São Pedro e o arruamento de acesso ao Campo de Golfe do Porto Santo. Este loteamento será composto por 20 vias de circulação formado em 20 eixos interligados entre si.

Jardim garante que não se arrepende das obras feitas À margem da visita, o presidente do Governo Regional considerou pertinente o apelo de combate ao despesismo feito pelo Presidente da República, salientando que a mensagem não era dirigida a si. «Há uma mensagem dirigida aos políticos todos do Continente português que tiveram responsabilidades nesta República, gastaram dinheiro e não criaram riqueza nem património», reagiu Alberto João Jardim, questionado pelos jornalistas sobre o discurso de Cavaco Silva nas comemorações do 5 de Outubro. Jardim garantiu que não se arrepende de nenhuma das obras que fez na Madeira ao longo dos 33 anos de Governo, nem sequer a Marina do Lugar de Baixo, infra-estrutura frequentemente criticada pelos partidos de oposição. «Todas as obras que fiz criaram riqueza e património, e criaram riqueza económica indirecta, o rendimento social, sem benesses de carácter social não há uma sociedade justa que se possa desenvolver», justificou. O governante salientou ainda existir um «relatório do Tribunal de Contas que diz que as Sociedades de Desenvolvimento se podem pagar e ser bastantes a si próprias com os projectos imobiliários que as rodeiam». *����"#��������������������!��������������5>;���� ?�������������

A produção de cana-de-açúcar deste ano, que atingiu as 5.472 toneladas, já está totalmente paga. Os últimos pagamentos, que contam com a ajuda de uma linha de crédito criada pelo Governo Regional, foram feitos no início desta semana, perfazendo um total de 1,4 milhões de euros pagos a 740 produtores. O secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais anunciou que os cinco engenhos da Região já procederam ao pagamento da totalidade da produção de 2011 que, este ano, atingiu as 5.472 toneladas, aos produtores que entregaram a sua cana-de-açúcar.

Para que esta situação fosse possível, Manuel António Correia destaca o empenho dos engenhos e realçou a importância da linha de crédito «que o Governo Regional criou, e que permitiu que os engenhos criassem a liquidez suficiente para proceder a este pagamento». No total, de acordo com Manuel António Correia, foram pagos mais de 1,4 milhões de euros aos 740 produtores de cana-de-açúcar da Região. Segundo o governante, «alguns engenhos já procederam ao pagamento há algum tempo e outros fizeram-no já esta semana». Por outras palavras, rematou o secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, «como sempre dissemos, a criação da linha de crédito, embora fosse um benefício dos engenhos, indirectamente serviu todos os agricultores, como agora se viu, pois foi a referida linha de crédito que permitiu este pagamento rápido». A este propósito, Manuel António Correia acrescenta que «a questão dos pagamentos e do rendimento tem sido uma batalha para nós, porque consideramos essencial que os agricultores vejam o seu rendimento aumentado e realizem, em tempo devido, como tem sucedido, o dinheiro a que têm direito, porque só dessa forma é que se consegue, por um lado, ajudar os agricultores e, por outro, estimular o crescimento da actividade agrícola que, felizmente, tem vindo a acontecer».

Para Manuel António Correia, este facto é encarado com enorme satisfação por parte do Governo Regional. O secretário regional aproveita esta oportunidade para desafiar os actuais e os potenciais produtores para que haja mais produção. Tal como afirmou, a produção quase que duplicou nos últimos 10 anos e, «na sequência disso, o mercado dos produtos derivados da cana tem-se adaptado, já absorveu esse crescimento e podemos, hoje, preparar um novo crescimento, porque já há mercado para mais». Nesse sentido, disse ainda o secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, «podemos dizer aos agricultores que este processo está consolidado e que existem condições para crescer ainda mais na produção de cana e, por isso também, o Governo Regional disponibiliza apoios, do Orçamento da Região e da União Europeia, para esse efeito, bem como assistência técnicas àqueles que precisem para dar este novo passo». Em suma, resumiu o governante, «temos crescido muito nos últimos anos, o mercado absorveu esse crescimento e vamos partir, agora, para uma nova fase, também ela de crescimento, articulando produtores e consumidores». ����������)���������������������������������������� �

O secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, Manuel António Correia, anunciou que o sector de floricultura na Madeira vale cinco milhões de euros e tem um potencial de crescimento. O governante falava durante o lançamento de um novo negócio, o “Bouquet Madeira” que, nesta primeira fase, está à venda em sete das 13 lojas da cadeia Pingo Doce, na Região. Para o governante, o novo negócio «é importante, porque representa uma diminuição de importações». Até agora, a oferta de buquês de flores na cadeia Pingo Doce era feita com flores importadas, mas com a introdução do negócio “Bouquet Madeira”,

essa oferta passa a ser feita com flores regionais. Com um valor anual estimado de cerca de 360 mil euros, o novo negócio fará com que o dinheiro fique na Região. Neste sentido, Manuel António fez um apelo para que, num futuro próximo, todas as lojas da Região tenham à venda os “Bouquets Madeira”, para depois passar para exportação deste novo produto com o selo da marca Madeira. O negócio foi possível com a boa articulação entre produtores e comerciantes, além de já ter gerado três empregos. Para o director da cadeia do Pingo Doce, na Madeira, Elísio Santos, esta nova gama de produtos vai ao encontro da estratégia do grupo «no sentido de apoiar os produtores regionais» e isso acontece a nível hortícola, frutícola e das flores. Já Miguel Teixeira, responsável pelo negócio, explicou que os buquês serão com flores da época, exclusivamente regionais. As primeiras que estão a ser apresentadas são as proteas, mas surgirão outras, na altura própria. Miguel Teixeira espera lançar este produto no continente e nas ilhas Canárias.

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O turismo madeirense ganha, entre os dias 10 e 16 deste mês, um novo cartaz turístico, desta feita a ser realizado anualmente em Outubro. A secretária regional do Turismo e Transportes apresentou a primeira edição do Festival de Natureza da Madeira (Madeira Nature Festival), que irá congregar na Avenida Arriaga e por toda a Região, através dos parceiros do evento e de empresas devidamente licenciadas e ligadas ao turismo da natureza, como passeios de jeep e safaris, passeios a pé e levadas, passeios de

barco/veleiro, canyoning, BTT, Hipismo, Moto4, observação de aves, de golfinhos e de baleias, escalada, excursões marítimas, mergulho, kayak, snorkelling, surf e parapente. Num investimento de 45 mil euros, o festival deverá atrair mais turistas para um mês que passa a ter uma oferta anual, sendo que a Secretaria Regional da tutela vai anunciar em breve um cartaz também de carácter anual para o mês de Novembro. Segundo Conceição Estudante, a ideia é preencher o ano turístico com eventos temáticos. No caso concreto do Festival de Natureza da Madeira, naquele que é o seu ano zero, está prevista uma taxa de ocupação hoteleira na próxima semana na ordem dos 65 por cento. Nos próximos anos, será aproveitado o feriado do dia 5 de Outubro, numa óptica de aproveitamento dos chamados “short-breaks”. «Potenciar a imagem da Madeira como destino de turismo activo e valorizar o nosso património natural, acabam por ser os principais objectivos que estiveram na base da criação deste novo evento de animação turística que, simultaneamente, preenche, reforça e enriquece o calendário anual de Animação desta Secretaria Regional, numa altura do ano em que não existia nenhum evento turístico na Madeira», referiu a governante. Conceição Estudante salientou ainda que potenciando a vinda de um turista mais jovem e apaixonado por actividades radicais ao ar livre, o cartaz tem uma abrangência muito variada, dando também oportunidade ao turista mais sénior de participar, como são os casos das levadas e caminhadas. No leque de actividades, a Avenida Arriaga será uma espécie de montra do que os madeirenses e turistas poderão aproveitar ao longo da próxima semana. Nas placas centrais, estarão representadas as diversas empresas e actividades, com a possibilidade de serem experimentadas algumas das ofertas, como passeios de segway, hipismo, experiências de golfe, arvorismo, entre muitas outras. Será ainda realizado um mini-arraial madeirense e haverá diversos momentos de animação e musicais.

�@��� Conceito pioneiro na Região na área da saúde

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Chama-se Atalaia Living Care e é um conceito único e inovador, pioneiro na Região. Desenvolvido pela OCEANOS, IPSS e a MHI (Medical Holdings Internacional), aproveita as potencialidades de um antigo empreendimento turístico-hoteleiro situado na Atalaia, Caniço, um local aprazível com tradições no turismo da Madeira, a pouca distância do Funchal e servido pela chamada via rápida. Foram criados directamente 109 postos de trabalho e aumentada a oferta turística especializada em 23 suites, disponibilizando ainda em regime de reserva 180 camas para utentes do IA�SAUDE,

conforme acordo de cooperação celebrado com este instituto. A aquisição e adaptação do imóvel, bem como o seu apetrechamento, representou um investimento na ordem dos 15 milhões de euros e a sua entrada em funcionamento irá permitir ao Governo Regional, nomeadamente à secretaria regional dos Assuntos Sociais, assegurar uma redução de encargos em defesa da Saúde Pública através da poupança de cerca de 9.2 milhões de euros por ano, com o enquadramento na rede continuada de cuidados integrados. O investimento privado no Atalaia Living Care assume montante de relevo e permite também que o Governo da Região não assuma os custos inerentes à construção de novas unidades de saúde. Contribuição social nos objectivos do Plano Económico e Social da Região Será importante a contribuição social que esta unidade trará para o cumprimento dos objectivos delimitados no Plano de Desenvolvimento Económico e Social da Região, enquanto unidade prestadora de cuidados de saúde e de apoio social, nas variantes de cuidados de longa duração (130 camas) e de convalescença (50 camas). ������(������!��������������������������������������������!������������������&�������� �

O secretário regional dos Assuntos Sociais disse aquando da sessão de abertura do 16º Congresso Nacional de Medicina Familiar, que decorreu no centro de congressos do hotel CS Madeira, que a Região Autónoma da Madeira tem conseguido não só renovar o número de médicos de família como ainda aumentar. Francisco Jardim Ramos referiu que em 2002, a Madeira contava com menos de 100 e que hoje são 120 que asseguram as consultas e urgências nos centros de saúde. Sublinhou que este factor contribuiu para uma maior presença destes médicos nos centros de saúde implantados por todo o arquipélago, o que, diz,

significa um maior acesso aos cuidados de saúde por mais população.

Além disso, confidenciou que estão a completar os cursos mais 27 internos, que irão reforçar os quadros desta especialidade nos próximos anos. Jardim Ramos complementa que o melhor desempenho nos centros de saúde reflecte-se nos números. Recorda que, nos últimos 3 anos, a região passou de 380 mil consultas para cerca de 390 mil consultas. E adianta que prevê atingir no corrente ano as 415 mil consultas O governante considera esta realidade da maior importância e recorda que na Madeira “sempre consideramos os cuidados de saúde primários como a trave mestra da prestação de cuidados de saúde”. Presente na abertura esteve igualmente o bastonários da Ordem dos Médicos. Uma oportunidade para José Manuel Silva criticar o ensino da medicina em Portugal. Primeiro pelo que diz ter sido um “numerus clausus” exagerado no acesso aos cursos e, depois, pelo inverso, que, em seu entender potenciará excesso de médicos. Uma crítica ainda do bastonário para um novo curso de medicina que surgiu em Aveiro, que a Ordem está contra pela forma como assenta o ensino, pelo que aconselha a que acabe e que os alunos sejam distribuídos pelas demais universidades. ��!����������"����������������A�����������������&��������

�“Os cuidados primários de saúde foram de facto a mola real do nosso desenvolvimento no campo da saúde comunitária na Região”.

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Miguel Mendonça, presidiu ao encerramento do 16.º Congresso Nacional de Medicina Familiar e 10.º Encontro Nacional de Internos e Jovens Médicos de Família. A sessão de encerramento contou ainda com as presenças do secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante. Após o presidente do Congresso, Luís Faria Paulino, salientar ter sido o Congresso “quatro dias de intenso trabalho e uma jornada contínua de aprendizagem e trocas de experiências muito

participadas”, o presidente da Assembleia Legislativa começou por lembrar que foi secretário regional dos Assuntos Sociais no 2.º Governo de Legislatura da RAM, pelo que acompanhou de “perto o desenvolvimento dos cuidados de saúde primários”. Assim, saudou de “uma forma muito particular” Luís Faria Paulino, por ter sido um dos “pioneiros da implementação dos cuidados de saúde primários na RAM”. Miguel Mendonça destacou a importância da Medicina Familiar e carreira de Clínica Geral, lembrando o que foi o desenvolvimento do Serviço Regional de Saúde e salientando que aquando da implementação dos cuidados primários a RAM tinha uma mortalidade infantil acima dos 20 por mil. “Os cuidados primários de saúde foram de facto a mola real do nosso desenvolvimento no campo da saúde comunitária na Região”, sublinhou, destacando que depois vieram os cuidados diferenciados de saúde e medicina hospitalar e que estamos agora na fase da administrativização da saúde com a “prevalência da economia da saúde”. Disse ainda que “é preciso saber ouvir o doente” e que “a economia da saúde, as contas da saúde, a administrativização da saúde envolvem um risco de os doentes valerem mais como números do que propriamente como seres humanos”. O presidente da ALM realçou ser a importância da Medicina Familiar e da carreira de Clínica Geral “por demais evidente”, referindo haverem ainda 1,7 milhões de portugueses sem médico de família e que 80% dos cuidados médicos prestados aos cidadãos vem precisamente da carreira dos médicos de Clínica Geral e dos médicos de família.

Governo pode aumentar vagas para Medicina Geral O secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, afirmou no encerramento do 16.º Congresso Nacional de Medicina Familiar, no Funchal, que o Governo tem uma visão para os cuidados de saúde primários “central e prioritária” e de “equipa”, sendo “empenhamento político desenvolver a rede de cuidados primários já existente, de forma a que cada vez mais e progressivamente os cuidados de saúde, o sistema de saúde e em particular Serviço Nacional de Saúde se centre em primeiro lugar nos cuidados de saúde primários”. Fernando Leal da Costa referiu ainda que o novo diploma sobre as taxas moderadoras “vai permitir diminuir as isenções mas aumentando o número de isentos, introduzindo um sistema de justiça que faz muito mais sentido”. Disse ainda que o Ministério da Saúde está “contra trabalho indiferenciado” e “interessados em aumentar o número de vagas para Medicina Geral e Familiar” e “resolver dentro de 4 a 5 anos o problema da falta de médicos de família”. Presidente não vai admitir que se transformem pessoas em números seja em nome de que política for

+��������,�-��������������(��� ���� �������Alberto João Jardim disse ontem para não contarem consigo, seja em que nome de política for, para, em matéria de Saúde, fazer das pessoas números. O presidente do Governo Regional deixa claro que, para si, primeiro está a vida humana. Jardim disse ser uma vergonha que as pessoas se deixem instrumentalizar na questão da dívida da Madeira, que visa disfarçar o mal que vai no País

O presidente do Governo Regional garantiu durante a inauguração das novas instalações do Serviço de Consulta Externa do SESARAM, no Hospital Dr. Nélio Mendonça, que o utente terá sempre a primazia. E vai avisando que não contarão com ele para «se andar a brincar aos números quando se trata da saúde humana, da vida humana». «Não contem comigo para isso, seja em que nome de políticas for», reforçou. Alberto João Jardim começou por felicitar o SESARAM e a sua direcção clínica pela opção que ali foi feita, «sempre a pensar no utente, de criar melhores condições no serviço de consulta externa,

permitindo assim a criação de novos e melhores espaços». «É, de facto, um novo espaço que se vai construindo a pouco e pouco, sem fantasias e sem demagogias, para outros aproveitamentos», sublinhou. O líder madeirense realçou ainda que «quanto à qualidade, há dezenas de anos que toda a gente sabe que este Hospital é um hospital de grande categoria», no País e não só, lembrando a correspondência que recebe de turistas a destacar a qualidade do tratamento e o enquadramento humano dos médicos, enfermeiros e técnicos do Hospital Central do Funchal. «Fico “baboso” de orgulho quando eles escrevem que este hospital é melhor do que aquele a que eles têm de recorrer no seu país de origem», acrescentou. «A qualidade deste hospital, o valor deste hospital não vale tanto até pelas novas instalações que com sacrifícios financeiros se vão aditando. Vale sim pela qualidade de todo o pessoal que aqui trabalha: médicos, enfermeiros e técnicos. Para eles o meu muito obrigado e uma salva de palmas», realçou.

O presidente do Governo Regional felicitou ainda a administração do SESARAM e a sua direcção clínica «pelos resultados cada vez melhores que aqui se vão produzindo». «Os hospitais são para os utentes. O utente tem a primazia, a prioridade. Isto de se andar a brincar aos números quando se trata da saúde humana, da vida humana, não contem comigo para isso, seja em que nome de políticas for. Não contem comigo para em matéria de saúde fazer das pessoas números. Na minha formação sempre aprendi que primeiro está a pessoa humana, o seu direito à vida e só depois vêm as outras questões da sociedade», avisa. Alberto João Jardim lembrou que «houve uma tentativa de aproveitamentos políticos aqui no hospital, incluso promessas loucas». «Houve até jovens que foram prejudicados por colegas mais velhos, que fizeram com que esses jovens tivessem que ir para fora da Região e eu felicito o actual bastonário da Ordem dos Médicos pela forma como está a encarar a questão e está a devolver a preparação das especialidades à Madeira», acrescentou. «Mas, o que se passou aqui (e vós conheceis a cara e o nome de quem fez essa patifaria aos jovens médicos madeirenses) não tem desculpa, não tem perdão, mais a mais porque se tratava de uma instrumentalização do mundo hospitalar para brincar à política e para brincar aos partidos», enfatizou. No seu discurso, o presidente do conselho de administração do SESARAM lembrou que aquele foi o 12º de um conjunto de obras e projectos já concretizados, lembrando a renovação total do Serviço de Pediatria, a unidade de AVC, o aumento do número de camas da UCIP, a unidade de Cirurgia Cardiotorácica, a unidade de Cuidados Intermédios Cirúrgicos, a Casa do Pessoal do SESARAM, a unidade de Hemato-oncologia, a unidade da Dor Crónica, a unidade de Técnicas Diagnósticas do Serviço de Gastroenterologia, refeitório do hospital Dr. Nélio Mendonça, serviços farmacêuticos e departamento de Saúde Mental. Outros sete projectos estão no terreno, segundo António Almada Cardoso: remodelação e isolamento da sala de conferências; renovação e ampliação do restante espaço, aproveitando-se a área devoluta do antigo refeitório, que será transformado num amplo espaço multimédia, que ficará muito em breve ligado às melhores publicações científicos do mundo; Laboratório de Simulação Clínica; Serviço de Cardiologia, que será dotado de uma segunda sala de Hemodinâmica; Serviço de Imagiologia, que será dotado de uma segunda ressonância magnética, de uma TAC de 128 cortes e de um SPECT. Estão em fase de projecto sete obras: remodelação do serviço de urgência do Hospital; remodelação do Bloco Operatório Central; remodelação da Central de Esterilização; aumento das salas do Bloco Operatório de Cirurgia do Ambulatório; instalação de uma unidade de internamento de doentes psiquiátricos agudos; instalação de uma unidade de medicina de reprodução; unidades de internamento que vão substituir as actualmente existentes no Hospital dos Marmeleiros. António Almada Cardoso disse ainda que o espaço devoluto na Consulta Externa servirá para ampliação do actual bloco de cirurgia ambulatória de uma para quatro salas. E destacou que em 2010 foram efectuadas 216.043, mais 27.709 (13,5% do que as 190.334 efectuadas em 2008. E diz que poderiam ser muitas mais, se não fosse o cancelamento de 831 consultas de ortopedia, em resultado da greve realizada entre Agosto de 2010 e Janeiro de 2011 por aquele serviço. A OBRA Novas instalações. As novas instalações da Consulta Externa do Hospital Dr. Nélio Mendonça têm uma área de 2.600 metros quadrados. O novo espaço será ocupado por sete serviços de consulta externa: Ofatlmologia, Neurologia, Neurocirurgia, Pediatria Geral, Neuropediatria, Ortopedia Infantil e o Centro de Desenvolvimento da Criança, este último a funcionar, até agora, no Bairro do Hospital. O custo da obra foi de 3,12 milhões de euros.

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Intervenção chega a 210 crianças e jovens na Região

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�Actualmente, 210 crianças e jovens usufruem de intervenção psicomotora na Madeira, a qual abrange 74 escolas. Não existe qualquer lista de espera para avaliação psicomotora mas já no que diz respeita à intervenção, são 88, as crianças que aguardam. É que apesar de avaliados (processo de referenciação), não são todos alvo de intervenção. Estes números foram avançados pelo secretário regional da Educação e Cultura na sua intervenção das IV Jornadas de Psicomotricidade da Região Autónoma da Madeira. Iniciativa que se realizou no auditório da Segurança Social e que foi subordinada

ao tema “Intervenção Psicomotora na RAM, 20 anos”. Francisco Fernandes aproveitou também para referir que há 26 psicomotricistas na Madeira, o que representa cerca de 4 por cento por do universo nacional, quando estamos a falar de uma Região que vale 2,5 por cento em termos populacionais. «Esta não é ainda uma resposta suficiente para aqui que desejamos, para aquilo que são as especificidades regionais», admitiu Francisco Fernandes, o qual considerou que num futuro próximo, seria interessante assegurarmos uma intervenção ao nível de creches e jardins de infância «que ainda não conseguimos chegar». A presença de elementos da Associação Portuguesa de Psicomotricidade foi aproveitada para o secretário regional da Educação e Cultura apelar à referida instituição que realize um dos próximos congressos na Madeira. «Isto porque a Região não está tão longe no mapa como parece. Junta-se a logística, a componente social, o que é sempre agradável», defendeu aquele governante. «O facto de a Madeira ser uma ilha e estar um bocadinho longe não é impedimento», sublinhou o secretário regional da Educação e Cultural. Madeira foi das primeiras a ter psicomotricistas Na Madeira, funciona uma secção regional da Associação Portuguesa de Psicomotricidade que reúne 26 técnicos superiores de educação especial e reabilitação/psicomotricistas ou técnicos superiores de reabilitação psicomotora/psicomotricistas que trabalham nas áreas da direcção regional de Educação Especial e Reabilitação, no Centro de Segurança Social da Madeira, na Casa de Saúde Câmara Pestana, na Associação de Paralisia Cerebrald a Madeira, na Associação “Crescer sem Risco”, na Santa Casa da Misericórdia da Calheta e em clínicas médicas. Graças a um protocolo entre a Secretaria Regional da Educação e a Faculdade de Motricidade Humana, entre 2004 e 2011 realizaram-se 9 estágios profissionais na Madeira. Graça Faria, da secção regional da APP diz que a Madeira foi dos primeiros sítios em Portugal que registou a entrada de profissionais na administração pública.

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O Fórum Machico acolhe até terça-feira, o Congresso Nacional de Folclore, organizado pela AFERAM (Associação de Folclore e Etnografia da Região Autónoma da Madeira) e pela Federação Nacional do Folclore Português, numa iniciativa que também conta com o apoio da Fundação INATEL. Um encontro que pretende promover o debate e a partilha de experiências, consciencializar os participantes da importância da cultura popular na construção de uma identidade cultural e dar a conhecer, mais especificamente, algumas das tradições da Madeira.

Com esse objectivo em vista, serão abordadas e debatidas diversas temáticas neste congresso, em cinco painéis, respectivamente: “Educação e Cultura Tradicional”, “Património Cultural Imaterial e Etnográfico”, “Folclore no Mundo”, “Tecnologias da Informação, Comunicação e Produção” e “Tradições das Ilhas”. A Fundação INATEL também irá participar neste evento, na pessoa da sua Administradora Cristina Paula Baptista, que será oradora no terceiro painel, subordinado ao tema “Folclore no Mundo”. Conforme adianta esta instituição, a responsável vai partilhar «as suas experiências a nível internacional, nomeadamente enquanto presidente do CIOFF - International Council of Organizations of Folklore Festivals. Paralelamente, dará a conhecer o trabalho desenvolvido pela Fundação em prol da salvaguarda de inúmeras tradições culturais», especifica o INATEL. ���������������C�������������� �'�������������������(�����

O sítio do Rosário, em São Vicente, esteve em festa, com o tradicional arraial em honra de Nossa Senhora do Rosário, patrocinado por quatro irmãos emigrantes. As festividades começaram na passada sexta-feira, dia 30 de Setembro, com as actuações dos artistas Emanuel e José Malhoa e no sábado reiniciaram às 12h, com uma girândola. Pelas 15h, teve lugar a passagem da Banda Filarmónica local pelos sítios e uma recolha de ofertas para o bazar. Às 20h30 celebrou-se a novena e missa solene, presidida pelo Bispo do Funchal, D. António Carrilho.

A nível musical, o grupo “Os Amigos da Música” actuaram pela uma da manhã, um espectáculo que foi antecedido de fogo de artifício, à meia-noite. No domingo, houve uma missa solene em honra de Nossa Senhora do Rosário com procissão às 13h, a que se seguiram uma série de actuações, com o Grupo de Folclore da Casa do Povo da Camacha e o Grupo Tradicional de Cantares e Despiques do Porto da Cruz, “João do Bailinho”. Actuações estas que tiveram o seu ponto alto com os concertos dos artistas Roberto Leal e Quim Barreiros. O arraial do Rosário terminou esta segunda-feira, e do programa desse dia constou nova missa e novena em honra de Nossa Senhora do Rosário, às 20h, seguida da actuação do conjunto musical “Os Amigos da Música”.

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Terminou na tarde de domingo, dia 2 de Outubro, mais uma edição do Encontro de Grupos Culturais do Concelho de Santana. O evento que se realizou pela décima oitava vez contou com a participação de mais de duas dezenas de grupos do concelho de Santana. Este ano o encontro decorreu ao longo de três dias, integrado no festival da truta e na rota da sidra. A organização foi da Casa do Povo de São Roque do Faial. No domingo, o encontro iniciou-se pelas 13 horas com a presença dos grupos: Coral da Casa do Povo de São Roque do Faial; Orquestra de Bandolins; Coral Infantil da Escola de São Jorge;

“Tunacedros” da Casa do Povo de São Roque do Faial; Coral Infantil da Escola do Caminho Chão; “Fora de tempo” e o das Modalidades Artísticas da Escola de São Roque do Faial. Na parte da manhã o dia foi dedicado às crianças com a presença no local da mascote “A palhinhas” e a realização de jogos “festival da truta e da sidra”. A partir das 17 horas teve lugar a apresentação da equipa de futsal da freguesia, seguindo-se a entrega de prémios relativos à primeira Taça de Futsal “Rota da sidra” e do segundo concurso literário “São Roque do Faial em Estórias”. Os grupos participantes e os restaurantes receberam os prémios de participação nesta iniciativa. Pelas 19 horas subiu ao palco o cantor João Quintino. No domingo a tarde foi dedicada aos idosos com a animação a ser entregue aos centros sociais municipais e de dia do concelho, havendo um desfile com materiais reciclados. Subiram ao palco diversos grupos do concelho, destacando-se os grupos de folclore. À noite actuou o grupo Mariachi. Para a concretização desta iniciativa a Casa do Povo de São Roque do Faial contou com a colaboração da empresa Terra Cidade, num projecto cofinanciado pela ADRAMA com o apoio de diversos restaurantes da freguesia de São Roque do Faial e do Faial. São Roque do Faial

��������������#�����������Este ano o evento foi acompanhado gastronomicamente com o “Festival da Truta” e “Rota da Sidra”, como forma de promover os produtos mais emblemáticos desta freguesia. A presença de muitas pessoas na freguesia, fez com que o evento fosse marcado pelo sucesso. Na cerimónia de encerramento, foi apresentada a equipa de Futsal da Associação Desportiva de São Roque do Faial. Ao que se seguiu a entrega de prémios relativos à primeira Taça de Futsal “Rota da sidra”, que decorreu no polidesportivo local. Foi vencedora a equipa do Porto da Cruz, seguindo-se a Penha d’Águia e a dos Bombeiros Voluntários de Santana. Os participantes do segundo concurso literário “São Roque do Faial em Estórias”, receberam os respectivos certificados. Quanto aos vencedores, na categoria infantil foi João Gonçalo Correia, na categoria sénior Leolinda Dória e no público em geral Beto Martins. Os grupos participantes e os restaurantes receberam, também, os prémios de participação nesta iniciativa. No encerramento o presidente da Casa do Povo de São Roque do Faial, Gonçalo Jardim, destacou a importância de aliar a gastronomia à cultura do concelho através dos seus grupos culturais. No seu entender, trata-se de uma iniciativa que visa promover dois produtos genuínos desta freguesia: a sidra e a truta. O evento serviu para os restaurantes promoverem os seus pratos e para, de forma indirecta, ajudar os agricultores da localidade. Este responsável considerou o evento “um sucesso por dois motivos: o primeiro pela união de esforços de todas as instituições da freguesia que contribuíram para que a festa fosse possível e em segundo pelas empresas que apoiaram para na concretização da festa”. O presidente aproveitou para enumerar as diversas actividades que decorreram ao longo de toda a semana e por fim agradeceu a todas as instituições que tornaram possível esta actividade.

Por sua vez o vereador da CMS com o pelouro da Cultura, João Gabriel Caldeira frisou que “a Casa do Povo de São Roque do Faial tem trabalhado bem, tem uma dinâmica muito boa e podem contar com o apoio da Câmara Municipal nas diversas iniciativas”. O vereador referiu que “o sucesso do evento deve-se a uma equipa de trabalho e esta iniciativa teve diversas dimensões sociais o que demonstra que a Casa do Povo está a contagiar a dinâmica social da freguesia”. João Gabriel considera que “vale sempre a pena as pessoas se deslocarem a Santana, o concelho de Santana só está a 30 minutos do Funchal. Esta festa teve grande participação e é motivo para apresentação da identidade do concelho”. ��������������)��������������%���,������Na Venezuela é cada vez mais “forte” o interesse dos venezuelanos e luso-descendentes pelo fado, o que levou os responsáveis de uma rádio a criar o evento “Arco Fados 2011”, que decorreu na noite de domingo. «Há uma explosão de talentos juvenis, de fadistas, muitos deles venezuelanos sem raízes portuguesas, o que significa que é forte a presença do fado na Venezuela», disse Adé Caldeira, director da Rádio Arcoense. Em declarações à agência Lusa, o responsável explicou que no evento realizado em Caracas, além de vários fadistas profissionais, participaram uma dezena de «cantores aficionados» na modalidade de fado livre, «quatro deles 100% venezuelanos, ou seja, sem nenhum vínculo de origem com Portugal». «Em 2010 lançámos o projecto Arco CD, que permite a jovens luso-venezuelanos gravarem, em português o seu primeiro disco compacto. Este ano lançamos o “Arco Fados” para permitir a esses fadistas aficionados cantarem com profissionais, serem caras visíveis em cartazes e juntar os jovens com cantores experientes», disse. Por outro lado, segundo o presidente executivo da Rádio Arcoense, António Coelho, o evento é ainda uma oportunidade para «dar a conhecer Portugal aos venezuelanos». &��!�����������������,��� ��!��������������( ����

A freguesia de Santa Cruz tem uma nova ferramenta para a sua divulgação e promoção, com o desdobrável turístico-cultural “Na Rota da Descoberta”, que foi apresentado no Salão Paroquial deste concelho. Uma iniciativa da Junta de Freguesia de Santa Cruz, que contou com o apoio da Câmara Municipal, e que apresenta «alguma história da cidade e da freguesia, relevando monumentos que merecem uma especial atenção, como a Igreja Matriz, a Casa da Misericórdia, o Mercado, a Capela de Santa Amaro, a Quinta do

Revoredo, o edifício onde hoje está instalado o Tribunal - e que já foi a Câmara Municipal - para além do Aquaparque e o Miradouro da Rochinha», conforme explicou ao JM o autarca José Alberto Gonçalves. O presidente da Câmara considerou ainda que este é um instrumento «que permite descobrir a cidade e a freguesia de Santa Cruz com base na sua história e riqueza patrimonial, e que, depois, vai ser complementado com mais informação, em Janeiro, nas festas de Santo Amaro». Dessa forma, José Alberto Gonçalves especificou que esta publicação será revista sempre que necessário e que «a própria Câmara Municipal de Santa Cruz tem algumas propostas e contactos de empresas, que pretendem criar postos de informação, e que serão actualizadas lançando mão das novas tecnologias». O desdobrável apresentado tem uma tiragem de três mil exemplares em português e dois mil em inglês (para poder ser distribuído pelos turistas) e inclui informações úteis, contactos de restaurantes e hotéis, para além do património histórico e cultural de Santa Cruz. Integra ainda a informação de festas e eventos, «pequenos passos que valorizam imenso esta freguesia do nosso território», afirmou o autarca deste concelho. Coordenado por Antónia Alves e Arlindo Aguiar, este projecto é da autoria de Carla Rodrigues e Nuno Olim. As fotografias são de Carla Rodrigues, Nuno Olim e Hélder Carvalho. O design e impressão ficaram a cargo da editora “Projecto Capital”.

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�� ��)����'����������������)��D��D��������A freguesia da Ilha comemorou no passado fim-de-semana a festa da sua padroeira Nossa Senhora do Rosário. No sábado teve lugar a novena e missa, pelas 20h, e no domingo a festa iniciou-se pelas 14h, seguindo-se a procissão. A festa da Ilha iniciou-se no sábado, com a actuação da Banda Municipal de Santana e, pelas 13h, foi lançada a tradicional girândola de fogo no miradouro da freguesia. Pelas 19h30 foram recolhidos bens pelos sítios para serem leiloados no bazar, e às 20h30 foi celebrada uma missa e novena, solenizada pelo coro da paróquia e presidida pelo pároco da freguesia. À noite a animação foi preenchida com a actuação da banda e do grupo dos “Reis Magos”. A festa prosseguiu no domingo, pelas 14h, com a celebração da missa da festa e a respectiva procissão. Durante a tarde houve animação com a actuação do Grupo de Cantigas Norte e Sul da Casa do Povo da Ponta do Pargo; do Grupo de Danças da Casa do Povo da Ilha; do Grupo de Danças da Casa do Povo de Santa Cruz e da Banda Municipal de Santana. A organização desta festa esteve a cargo das Confrarias e da Paróquia, que contaram com o apoio das instituições públicas da freguesia.

��Cerimónia da tomada de posse congregou centenas de fiéis

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A comunidade de Santo António mobilizou-se e recebeu com muita alegria e «grande expectativa», o seu novo pároco e vigário-paroquial, o cónego Carlos Duarte Nunes e o padre Óscar Andrade, respectivamente. A igreja encheu-se de fiéis, membros dos movimentos e grupos da pastoral, vários sacerdotes e entidades civis. A celebração da tomada de posse foi presidida por D. António Carrilho, destacando-se ainda a presença do cónego António Rebola (antigo pároco); e um grupo de cerca de 50 pessoas da Fajã do Penedo, paróquia de onde é natural o Pe. Óscar Andrade. Na saudação inicial, tanto da parte dos paroquianos, como dos

novos responsáveis pastorais, foi notória a «disponibilidade» para a «cooperação fraterna». Exercer a missão na Igreja significa estar ao serviço No início da celebração eucarística, e antes da tomada de posse, o Bispo do Funchal deixou «uma palavra de reconhecimento ao cónego Rebola pela dedicação ao longo de 37 anos e meio»; fez questão de salientar que a «missão continua», porque «não é nossa, pessoal, mas de Cristo»; e, por isso, «na Igreja não há qualquer aborrecimento, competição ou rivalidade, porque somos sempre servos do mesmo Senhor, para servir onde quer que seja necessário.» Aos paroquianos de Santo António, D. António Carrilho pediu colaboração, pois, «os padres não fazem tudo, nem podem ser tudo numa comunidade. Em família, tem que haver co-responsabilidade e participação; e se se pedia, e se contava com isso no tempo do cónego Rebola, pois, agora ninguém poderá dizer ‘já estamos dispensados’ de dar a nossa cooperação; todos somos ainda necessários e obrigados a fazer mais e melhor», afirmou.

«O padre é um farol, um guia, um mestre», diz novo pároco Nas primeiras palavras dirigidas aos seus novos paroquianos, o cónego Carlos Duarte Nunes disse estar «consciente que ser padre significa servir a Igreja com fidelidade e deixar-se gastar em favor da missão e do povo que nos é confiado. Só assim o convite de Jesus – ‘Vem e segue-Me’ tem sentido e nos realiza plenamente.» «Vivemos num tempo e num mundo de grandes convulsões, perda do sentido da vida e dos valores mais profundos do ser humano», lembrou. Nestas circunstâncias, «o padre, com a força do seu ministério tem que ser um farol, um guia, um mestre, um pacificador, em suma, um pastor à maneira do Bom Pastor que é Cristo», sublinhou o novo pároco de Santo António. «Quero ser padre no meio de vós e convosco construir uma comunidade fraterna, onde todos têm lugar», garantiu.����Novo livro do Pe. Tolentino Mendonça

*���D������>�-��������������0���A obra “Pai-Nosso que estais na Terra - O Pai-Nosso aberto a crentes e a não-crentes”, do escritor madeirense José Tolentino Mendonça, já se encontra disponível nas livrarias portuguesas, desde o passado dia 3 de Outubro.

��“Pai-nosso, que estais nos céus”: são as primeiras palavras da oração ensinada por Jesus Cristo; e também fazem o título do novo livro do padre Tolentino Mendonça (poeta e Prof. de Teologia) que «convida o leitor, crentes e não crentes, a procurar Deus na terra.» O livro faz parte da coleção “Poéticas do Viver Crente”, dirigida pelo próprio, na Editora Paulinas e já está disponível na Livraria Paulinas Multimédia, no Funchal.

O mais recente livro do escritor madeirense José Tolentino Mendonça “Pai-Nosso que estais na Terra - O Pai-Nosso aberto a crentes e a não-crentes” já se encontra disponível nas livrarias portuguesas, desde o passado dia 3 de Outubro. Lançado pelas Paulinas Editora, a sinopse desta obra refere que «um comentário ao Pai-Nosso só aparentemente é uma tarefa simples. Na verdade, trata-se do maior desafio que um escritor cristão pode enfrentar. Por um lado, parece que nada se possa acrescentar às claríssimas palavras de Jesus: deveríamos simplesmente repeti-las e elas próprias entreabririam, ao orante, o seu significado. Por outro, existe uma tradição poderosíssima de comentadores, antigos e contemporâneos, que perscrutaram já com agudeza, exaustividade e sabedoria esse texto. Dir-se-ia que sobre o Pai-Nosso está colocado um ponto final». «José Tolentino Mendonça, teólogo e poeta, não pensa assim. Recorrendo a um conhecimento especializado dos textos bíblicos, mas também aos dados da antropologia e da literatura ele ousa “abrir” o Pai-Nosso a crentes e a não-crentes, e aponta novas

chaves para uma leitura espiritual deste texto que constitui o coração do cristianismo. O resultado é absolutamente invulgar. O leitor é convocado para uma viagem interior que não esquecerá». Nascido em Machico, o autor do livro é especialista em estudos bíblicos e tem abordado, com criatividade, os temas e os textos do cânone cristão, mantendo um diálogo sensível com as interrogações da modernidade. A relação entre o cristianismo e a cultura é uma das ideias-chave do seu percurso intelectual e pastoral.

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Nacional ansioso e intranquilo obtém triunfo tangencial e muito sofrido frente a algarvios do Olhanense

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Um golo de Elizeu, apontado no minuto 13 do jogo, permitiu ao Nacional vencer o Olhanense e amenizar a crise de resultados e a consequente intranquilidade que tem acompanhado a equipa. Contudo, o triunfo dos “alvinegros” assentou num quadro de alguma sorte, reconhecido pelo próprio técnico que na véspera do jogo havia apelado aos deuses uma ajuda. Com efeito, Ivo Vieira reportava-se ao jogo da época passada, frente a este mesmo adversário que saiu da Choupana com os três pontos, de forma imerecida e com muita sorte à mistura. Ontem, os bons momentos vividos pela equipa resumem-se aos primeiros trinta minutos, fase em que conseguiu abstrair-se da

pressão e da intranquilidade. Por isso, o golo de Elizeu, na altura em que foi marcado, foi o corolário do ascendente do Nacional e acabou por decidir o jogo. Só que a história foi outra, os “alvinegros” sofreram e de que maneira para segurarem a “magra” vantagem, enquanto os algarvios fizeram pela vida e incomodaram invariavelmente a baliza de Marcelo Valverde. Na primeira parte, Luís Filipe (22) e Cauê (38), expressaram bem o inconformismo algarvio, em dois lances de muito perigo. Aos 40 minutos, o algarvio Mateus fez a bola embater no travessão e surgiram protestos dos visitantes que alegaram que a bola teria entrado na baliza do Nacional. Dada a rapidez do lance, no estádio foi impossível ter uma ideia clara sobre o sucedido. Contudo, as imagens televisivas esclareceram que efectivamente a bola não chegou a entrar na baliza “alvinegra”. Na segunda parte, quando se pensava que o Nacional voltaria ao jogo com a mesma disposição que iniciara a partida, foram de novo os visitantes quem assumiram o controlo. Ivo Vieira tentou emendar a postura da sua equipa, com as entradas de Diego Barcellos e Candeias, para os lugares dos “apagados” Thiago Gentil e Mário Rondon, mas colectivamente as coisas continuaram a não correr bem. Defender a vantagem mínima, foi o passo que se seguiu, com o tempo a jogar a favor do Nacional que não evitou correr sérios riscos de comprometer a vitória. A forma pouco eficaz como o Olhanense encarou os lances e as oportunidades que dispôs, ajudaram e muito à manutenção de um resultado que foi útil e que pode servir para moralizar a equipa madeirense, agora um pouco mais afastada dos lugares incómodos da tabela. Desaparecemos depois dos 20 minutos» O treinador do Nacional reconheceu ontem no final do jogo com o Olhanense que a sua equipa venceu com alguma sorte à mistura. Ivo Vieira recordou mesmo uma expressão sua, proferida no sábado, na antevisão ao jogo, para caracterizar o que se passou no Estádio da Madeira. «Eu tinha dito que os deuses não iriam estar sempre contra nós e, a exemplo do que aconteceu com este mesmo adversário na época passada, mas ao contrário, desta feita nós é que tivemos a sorte», adiantou o técnico “alvinegro”. «Fizemos 20 minutos bons e depois desaparecemos do jogo, mas também o Olhanense não teve oportunidades muito flagrantes», considerou Ivo Vieira, mais satisfeito com o resultado do que com a exibição da sua equipa. «Na segunda parte a nossa exibição não foi muito boa e acho mesmo que a equipa está a necessitar de dois ou três resultados positivos para se soltar e aparecer mais»,. sublinhou. «Tento descarregar ao máximo a pressão dos jogadores, mas a equipa sofre, sobretudo porque não tem conseguido vencer fora da casa», explicou.

Faquirá: «Resultado extremamente injusto» Por sua vez, o treinador do Olhanense, Daúto Faquirá lamentou o desaire, considerando que o empate seria já um resultado injusto por tudo o que a equipa fez. «Por aquilo que foi o jogo, até o empate nos sabe a pouco. Exceção feita aos primeiros 10 minutos, que foram do Nacional, nós controlámos, dominámos e só podemos queixar-nos de nós próprios, por não termos concretizado. O futebol é mesmo assim», adiantou. «Este resultado é extremamente injusto e quanto à bola que bateu na trave e pareceu ter entrado na baliza do Nacional, não posso pronunciar-me, porque não deu para analisar devido à posição em que me encontrava», finalizou. Madeirenses estiveram a perder por duas vezes... ���������������)���������&���������

O Marítimo viu no passado fim-de-semana interrompida uma serie de quatro jogos consecutivos a vencer, não conseguindo ir além de um empate, por 2-2, frente ao Feirense. Ainda assim, os “verde-rubros” tiveram o mérito de por duas vezes recuperaram da desvantagem imposta pelos locais. Defrontando pela primeira vez, como técnico, clube da sua terra natal, e onde despontou para o futebol, Pedro Martins apresentou frente ao Feirense, uma equipa de continuidade em relação às jornadas anteriores. Com claras rotinas assimiladas, o Marítimo não se intimidou como o golo madrugador dos nortenhos, apontado por Siaka Bamba, logo

aos 7 minutos, e, no lance de perigo seguinte, voltou a igualar a contenda, por intermédio de Olberdam. O médio brasileiro voltou a revelar que está num excelente momento de forma, mostrando perspicácia a aproveitar uma defesa incompleta de Douglas, após canto cobrado por Rafael Miranda. Novamente com o empate sobre o relvado, as duas equipas não cortaram na ambição, sucedendo-se então os lances de perigo, numa fase em que Douglas e Peçanha, nas duas balizas, correspondiam bem à intensidade do jogo. Rafael Miranda e Olberdam criavam, a partir do meio campo, as oportunidades mais dinâmicas para os madeirenses, uma vez que Baba, sempre muito marcado, poucas vezes conseguia conquistar espaços. Início da 2.ª parte melhor para os locais Tal como tinha acontecido na primeira parte, o Feirense entrou melhor para a etapa complementar, e dois minuto após o reatamento o “inevitável” Siaka Bamba recolocou os locais em vantagem. O novo golo madrugador tinha apanhado desprevenida a formação madeirenses, que nessa fase quebrou um pouco. Pedro Martins apercebeu-se disso, lançou Benachour e Heldon no jogo, e, pouco depois, recolheu frutos da alteração. Cruzamento de Heldon, e Danilo Dias, oportuno sobre a defesa contrária, a restabelecer o empate, marcando pelo terceiro jogo consecutivo. O tento madeirense galvanizou a equipa e enervou os contrários, permitindo aos maritimistas jogarem os últimos minutos em pressão e sempre mais perto de conseguirem a vantagem, que, no cômputo geral, não se justificaria perante a postura das duas equipas. «Resultado acaba por se aceitar» No final da partida, Pedro Martins, treinador do Marítimo, surgiu na sala de imprensa conformado com o empate obtido, embora reconhecendo que, na parte final da partida, um golo da sua equipa não seria descabido. “O calor afectou o rendimento das equipas. Não nos apresentamos da melhor forma na primeira parte, mas depois no segundo tempo rectificamos. Não é fácil ter força mental para, por duas vezes, empatar. No final estivemos perto de vencer, mas a igualdade, pelo que feito pelas duas equipas, acaba por se

justificar”, analisou o técnico. Apesar do empate ter desfeito a serie de quatro jogos consecutivos a vencer, Pedro Martins sublinhou, sobretudo, o facto da equipa se manter no rumo do objectivo europeu traçado no início da época. “Estou muito satisfeito com a prestação do grupo. Ainda temos muita margem de evolução” disse o treinador do Marítimo, completando: “O objectivo é os pontos para a Europa e, nesse caminho, estamos bem. Conseguimos, inclusive, apanhar o Braga, e manter um nível muito positivo nesta fase”. O técnico dos “verde-rubros”, natural de Santa Maria da Feira, não deixou de notar que este foi um jogo com sabor especial: “Sai do Feirense, como jogador, há 18 anos e é primeira vez que defronto o clube. Não escondo que tenho raízes profundas cá”. Quim Machado: “Empate com sabor amargo” Dou outro lado, o técnico do Feirense, considerou que a sua equipa merecia mais do que a igualdade: “Normalmente, quem marca primeiro costuma ganhar os jogos. Por isso, depois de termos estado duas vezes na frente fica um sabor amargo por não conquistar os três pontos. Fomos uma equipa organizada e na análise aos noventa minutos merecíamos a vitória”, concluiu. Jet Ski: Henrique Rosa Gomes conquista o ouro na classe Júnior Ski em Lake Havasu, nos Estados Unidos

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Henrique Rosa Gomes sagrou-se no passado fim-de-semana campeão do mundo de Jet Ski, na categoria Junior Ski 13-15 Lites. O feito do jovem madeirense foi conquistado no decorrer das finais mundiais de Jet Ski a decorrer em Lake Havasu nos Estados Unidos. Henrique Rosa Gomes, de 14 anos, cinco dos quais com uma dedicação ímpar à modalidade, teve uma prestação extremamente regular nas duas mangas, conseguindo dois segundos lugares e, com isto, acumular mais pontos que a (forte) concorrência, ou não fosse este um Campeonato do Mundo, que reúne os melhores praticantes do "planeta". O piloto da Associação Náutica da Madeira junta este título ao de campeão da Europa de Slalom, já conquistado este ano, bem como a dois títulos de campeão nacional, em 2009 e 2010. Henrique Rosa Gomes foi nomeado pela federação portuguesa como piloto revelação de 2011 e desde o ano passado que faz parte da selecção nacional, cores que, de resto, defende nestes mundiais. O madeirense, que conduz uma Yamaha, regressa amanhã à acção nestes mundiais, na categoria de Slalom, onde é expectável

que possa conseguir um outro brilharete. Presente nesta prova está também João Sousa, madeirense igualmente da Associação Náutica da Madeira. João Sousa, campeão nacional classe Amateur Ski Lites, conseguiu um 11.º lugar (1.ª manga) e um 4.º lugar (2.ª manga) e apenas hoje, após terminadas as verificações técnicas, saberá qual a sua posição final.