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MADEIRAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL SETEMBRO DE 2013

Madeira na construcao civil aula 3 - 13.09.13 (1)

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MADEIRAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

SETEMBRO DE 2013

INTRODUÇÃO

• Madeira;

• Consumo x Meio Ambiente;

• Madeira x Materiais Estruturais;

Material A B C D E F G

Concreto 2,4 1,920 20 20,000 96 8 8,333

Aço 7,8 234,000 250 210,000 936 32 26,923

Madeira

conífera

0,6 600 50 10,000 12 83 16,667

Madeira

dicotiledônea

0,9 630 75 15,000 8 83 16,667

A – Densidade

B – Energia Consumida

C – Resistência

D – Módulo de Elasticidade

E – Energia Consumida/ Resistência

F – Resistência/ Densidade

G – Módulo de Elasticidade/ Densidade

Como vantagens da madeira na construção citam-se:

• Grandes quantidades e preço baixo;

• São desdobráveis em peças menores ;

• Utilização de ferramentas simples e são reempregadas;

• Massa especifica baixa e grande resistência mecânica;

• Permitem fáceis ligações e emendas;

• Sua resiliência permite absorver choques;

• Isolamento térmico e absorção acústica;

Como desvantagens da madeira na construção

citam-se

• É um material heterogêneo;

• É bastante vulnerável a agentes externos;

• Sua durabilidade é limitada;

• É bastante sensível aos agentes ecológico;

• Formas limitadas, alongadas, de seção transversal

reduzida;

A água, como condição natural de crescimento da

árvore, apresenta-se na madeira sob três formas:

• Água de constituição;

• Água de adesão ou impregnação;

• Água de capilaridade;

• Densidade de massa da madeira

• Densidade de massa básica

( )3cmgV

m

sat

sbas =ρ

( )3cmgV

m=ρ

• Densidade de massa aparente - Definida uma dada

umidade, que segundo a NBR 7190(ABNT, 1997) se

trata do valor de 12%:

( )312

12 cmgV

map =ρ

Variação dimensional da madeira Está relacionada à retração e ao inchamento da

madeira.

Espécie R(%) T(%) T/R

Angelim Pedra 4,3 7,0 1,6

Cupiúba 4,3 7,1 1,7

Ipê 5,1 7,8 1,5

Jatobá 3,6 6,9 1,9

Eucalipto Citriodora 6,5 9,6 1,5

Sucupira 5,9 7,3 1,2

MICROESTRUTURA DA MADEIRA

Figura 3: Disposição das fibras na madeira

Figura 4: Esforços de compressão na madeira

COMPRESSÃO NA MADEIRA

Figura 5: Esforços inclinados na madeira

ESFORÇOS DE TRAÇÃO

Figura 6: Esforços de tração na madeira

CISALHAMENTO

Figura 7: Cisalhamento na madeira

FLEXÃO SIMPLES

Figura 8: Esforço de flexão

Figura 9: Corpo flexionado

Fatores que influenciam as propriedades da

madeira

• Fatores anatômicos;

Inclinação das fibras;

Nós;

Presença de medula;

Defeitos naturais da madeira;

Faixa de parênquima;

• Fatores ambientais e de utilização Umidade; Defeitos de ataques biológicos; Defeitos decorrentes do processo de secagem;

Encanoamento

Encurvamento Arqueamento

Torcimento

Figura 10

Sistema de classes de riscoQuadro 1 – classes de risco para uso da madeira na construção civil

Escolha do método de tratamento e do produto preservativo

• Produtos químicos;

• Espécie de madeira;

• Fatores que influenciam em um tratamento preservativo.

Propriedades do produto preservativo

• Eficiência na prevenção;

• Segurança em relação ao homem e ao meio ambiente;

• Permanência na madeira;

• Não ser corrosivo;

• Custo acessível;

• Não deve alterar as propriedades físicas e mecânicas da madeira.

Tipos de agrupamentos de preservativos de madeira

• Oleosos – derivados do alcatrão de hulha;

• Oleossolúveis – misturas de fungicidas e/ou inseticidas;

• Hidrossolúveis – misturas de sais metálicos.

Madeira como Material Estrutural

• MDF (médium density fibreboard)

• OSB (oriented strand board)

• A madeira como material estrutural geralmente se encontra em diferentes formas, tais como: madeira em tora, madeira serrada, madeira laminada colada, madeira compensada e madeiras reconstituídas.

Propriedades estruturais da madeira

• Estrutura interna

Figura 11 – Diagrama esquemático da fisiologia da árvore

Classe de resistência

• Madeira serrada;

• Madeira laminada colada;

• Madeira compensada;

• Madeira recomposta.

Madeiras para acabamento

• Pode ser utilizada em forma de madeira maciça (sólida) e também como madeira reconstituída (produtos derivados da madeira).

• Qualificações da madeira maciça para acabamento.

Pisos

• Pisos maciços: Assoalhos;

Tacos;

Parquetes.

• Assoalhos

São feitos de tábuas de madeira maciça.

Geralmente as tábuas são aplicadas diretamente sobre contra-piso (piso sem acabamento) e fixadas por barroteamento.

Podem ainda, ser fixadas em tarugos trapezoidais fixos ao cimento.

Figura: (a) assoalhos sobre tarugos trapezoidais. (b) sobre barrotes.

• Assoalhos

As peças são encaixadas de modo a não deixar qualquer espaço vazio.

Pode ser instalado de forma longitudinal ou diagonal . Sendo o assentamento longitudinal mais econômico.

Existem lâminas mais finas, de 7 mm de espessura. Elas custam, em média, 20% menos que o assoalho de 2 cm de espessura.

• Assoalhos

As principais características:

Dureza.

Estabilidade dimensional.

Resistência à abrasão.

• Tacos

Pequenas placas de madeira maciça - de 3 a 10cm de largura e de 10cm a 1m de comprimento.

Diferentemente do assoalho - que pode ser aparafusado

no contra-piso - ele é sempre colado.

Um problema comum neste tipo de piso é o descolamento das peças.

Revestimento de parede e divisórias

• Muitas das características das madeiras utilizadas para pisos se aplicam às paredes.

• Para divisórias, é muito comum a escolha de derivados da madeira como compensado e MDF.

Forros

• Assim como ocorre com as paredes, a madeira utilizada em forros também recebe a denominação de lambril.

• Em geral apresenta espessura de 10 mm e largura de 10 cm.

• A madeira deve ter uma densidade de média a baixa, facilidade de processamento mecânico, baixo índice de contração e baixo índice de fendilhamento.

Madeiras para esquadrias

• Deve-se escolher com cuidado as espécies de madeira que serão empregadas.

• São escolhidas, em 1º lugar, atendendo ao custo e a facilidade de manuseio e, depois, a durabilidade.

• Esquadrias mistas.

• Não são recomendáveis densidades abaixo de 600 kg/m³.

Madeiras para esquadrias

Porta de cedro maciço Janela feita em mogno

Derivados da madeira:

• Compensado - Notar que os veios das folhas devem ser sempre dispostos em direções cruzadas uns aos outros.

• O MDF – Por um processo de alta temperatura e emprego de pressão, fibras de madeira são aglutinadas por resinas sintéticas.

Derivados da madeira:

Chapas de OSB (oriented strand board).

Chapas de compensado.

Conclusão

• Para a incorporação da madeira na construção, serão analisados desde a função que esta terá, até os impactos causados ao meio ambiente.

• Incorpora-se a esta escolha a disponibilidade, custo de mercado, resistência mecânica, as condições climáticas a que esta madeira será submetida, as condições estéticas e sua durabilidade

Referências Bibliográficas

• Petrucci, Eladio G. R. - Materiais de Construção / Eladio G. R. Petrucci. - 12° edição – São Paulo: Globo, 2003

• http://www.acdeliberato.net/Senai/_Professores/Kenny/Notas_de_Aula_Madas.pdeirf

, acesso em 18/09/2010

• NBR 7190 - Projeto de estruturas de madeira. Rio de Janeiro: ABNT, 1997

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