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Ano XVI - Nº 04 - Natal/RN, julho e agosto de 2014 AFABB-RN DIA DOS PAIS 04 Acesse: Site: www.afabbrn.com.br Facebook: http://www.facebook.com/afabbrn E-mail: [email protected] A AFABB-RN realizou uma bonita comemoração em homenagem ao Dia dos Pais. A questão do ‘’bonus’’ PREVI e as decisões tomadas em assembleia na AFABB-RN. Alerta sobre as investidas de bancas advocaticias nos colegas bancários. AFABB RN AFABB RN BONUS PREVI 06 e 07 AÇÕES JUDICIAIS 09 “As mãos que ajudam são mais sagradas do que os lábios que rezam”. Madre Tereza de Calcutá AnO III AFABB sOLIDÁrIA IníCIO DO prOGrAMA: 26.09.14

Madre Tereza de Calcutá AFABB sOLIDÁrIA · 2014-09-09 · 03 Revista AFABB-RN, julho e agosto de 2014 CURSO Curso de fotografia para iniciantes Objetivando transmitir os fundamentos

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Ano XVI - Nº 04 - Natal/RN, julho e agosto de 2014AFABB-RNAFABB-RN

DIA DOS PAIS 04

Acesse: Site: www.afabbrn.com.br

Facebook: http://www.facebook.com/afabbrn

E-mail: [email protected]

A AFABB-RN realizou uma

bon i ta comemoração em

homenagem ao Dia dos Pais.

A questão do ‘’bonus’’ PREVI e

as decisões tomadas em

assembleia na AFABB-RN.

Alerta sobre as investidas de

bancas advocat ic ias nos

colegas bancários.

AFABB RNAFABB RN

BONUS PREVI 06 e 07 AÇÕES JUDICIAIS 09

“As mãos que ajudam são mais sagradas do que os lábios que rezam”.

Madre Tereza de Calcutá

AnO III

AFABBsOLIDÁrIA

IníCIO DO prOGrAMA: 26.09.14

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02E

XP

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TE

ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS APOSENTADOS DO BANCO DO BRASIL

DO RIO GRANDE DO NORTE

Av. Marechal Floriano Peixoto, 616Centro - Natal (RN) - CEP 59020-500Fone: (84) 3212.1331

Facebook: www.facebook.com.br/AFABBRNE-mail: [email protected]

www.afabbrn.com.brSite:

Atendimento: das 8h às 13h, de segunda a sexta. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não expressam, necessariamente, a opinião da Associação.

Revista AFABB-RN, julho e agosto de 2014

MENSAGEM DO PRESIDENTE Jair Antunes de Lima

AFABBAFABBAFABB RNRNRNAFABB RN

“Bônus” Previ

CALENDÁRIO DE EVENTOS

DIRETORIA EXECUTIVA

PRESIDENTE: Jair Antunes de Lima

VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO

Francisco de Assis Barros

VICE-PRESIDENTE FINANCEIRO

Leonardo José Câmara de Medeiros

VICE-PRES. SOCIAL E RELAÇÕES FUNCIONAIS

Edmundo Eugênio Dantas Filho

DIRETORES

Administrativo: Francisco José R. de Carvalho

Dept. Feminino: Aldanira de Medeiros Dantas

Financeiro: Luis Paulo Araújo de Rubim Costa

Jurídico: Satírio Ferreira de Carvalho Filho

Relações Funcionais: Raimundo Pantoja Duarte

ovamente fomos pegos de sur-

Npresa com um novo estratage-ma, denominado “Bônus” Previ,

engendrado sigilosamente nos gabine-tes desde 2005 e que só agora toma-mos conhecimento, nove anos depois! Onde estavam os Diretores eleitos por nós que permitiram a aprovação? Por que eles não denunciaram? Por que nós sempre temos que tomar ciência depois do fato consagrado e, normal-mente, através de rumores? �

Conta uma fábula árabe sobre uma floresta ameaçada por lenhadores: “Ante a derrubada iminente, as árvores, inertes, nada podiam fazer, senão rece-ber os golpes mortais das lâminas afia-das. Quando o machado entrou na flo-resta as árvores gritaram – Vejam! O cabo do machado é dos nossos!”

Semelhantes ao cabo do machado

da fábula, assim têm se comportado muitos dos diretores que elegemos para nos representar. Tão logo empos-sados, mudam de lado e passam siste-maticamente a concordar com a política usurpadora do Banco, através de artifí-cios que dilapidam nossas instituições.

Em 2010, para os participantes e assistidos receberem a metade do supe-rávit a que tinham direito integral, pois a outra metade foi ardilosamente repas-sada para o Banco do Brasil, nós, apo-sentados e pensionistas, fomos subme-tidos a um rosário de humilhações. Quando da autorização para receber-mos o que era nosso, a documentação para pagamento perfez um périplo de instâncias autoritárias e arrogantes, passando por Banco do Brasil, PREVI, PREVIC, DEST e Ministério da Fazen-da, alguns destes órgãos criados com o

fito de fiscalizar os fundos de pensão, e mantidas financeiramente por recursos destes próprios fundos. Os altos salári-os desses que legislam contra nós, são pagos por nós, através da PREVI, ago-ra, beneficiados com “Bônus” astronô-micos. Para estes o processo corre célere e sigilosamente, sem contesta-ções do Banco ou do Governo.

Em 22 de agosto a AFABB-RN reali-zou reunião com os seus associados, para tratar da questão do “Bônus” quan-do foram aprovadas propostas para reverter as ingerências. A Associação participará de reunião nacional convo-cada pela FAABB, prevista para o mês de setembro.

Nas páginas 6 e 7, matérias sobre o “Bônus” e propostas tiradas na reunião. Vamos participar desta luta.

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03 Revista AFABB-RN, julho e agosto de 2014

CURSO

Curso de fotografia para iniciantesbjetivando transmitir os

Ofundamentos básicos da Arte Fotográfica, a AFABB-

RN promoveu, no período de 29.07 a 12.08.2014, para 18 associados e familiares, no auditório de sede social, um proveitoso curso de foto-grafia para iniciantes. Doravante, os fotógrafos amadores participantes poderão aprimorar o domínio e o controle de luz, ao tempo em que perpetuarão belas imagens no tempo e no espaço.

O curso foi ministrado pelo cole-ga Deodoro Gurgel Filho, também associado, que na ocasião demons-trou, com muita eficiência e didáti-ca: 1) os componentes de uma câmera fotográfica digital; 2) princí-pios fundamentais – diafragma, obturador e ISO; 3) como manuse-ar, corretamente, uma câmera; 4) elementos da fotografia – composi-

ção, enquadramento e regra dos terços; 5) dicas práticas; 6) tipos de fotografias – paisagens, moldura, textura, silhuetas, arquitetura, clo-se, macro, sombras e reflexos e elementos de perspectivas. Além das aulas teóricas, os alunos tam-bém participarão de aulas de campo no Forte dos Reis Magos, Iate Clube

de Natal e Fazenda Bom Jardim, em Goianinha (RN).

E x p r e s s a m e n t e , e s t a m o s levando os nossos agradecimentos ao Dr. Deodoro Gurgel Filho, que, apesar das suas atividades profissi-onais, voluntariamente, prestou-se a nos transmitir seus notórios conhecimentos na arte fotográfica.

Entrega de certificados a Sócios FundadoresHOMENAGEM

AFABB-RN vem fazendo entrega, das Comendas de Honra ao Mérito a

Asócios fundadores que não puderam comparecer na solenidade ocorrida na AABB Natal, em 15.06.2013.

Foto 1 – Sra. Maria de Lourdes Santos Xavier recebendo o Certificado do seu esposo Luiz Francisco Xavier (in memoriam).

Foto 2 – Sra. Maria da Salete Dantas de Rezende recebendo o Certificado do seu esposo Petrônio Dantas de Rezende (in memoriam).

Foto 3 – Srta. Gleide Jane Belarmino de Medeiros recebendo o Certificado do seu pai Divaldo Alves de Medeiros (in memoriam).

Foto 4 – Sr. Romildo Vilar Ribeiro Dantas recebendo o seu Certificado das mãos do seu neto, Adriano Vilar.

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04Revista AFABB-RN, julho e agosto de 2014

DIA DOS PAIS

AFABB-RN presta homenagem aos pais

m 08.08.2014, uma sexta-feira, a AFABB-RN come-

Emorou festivamente, em sua sede social, o Dia dos Pais. Contando com um bom número de pais associ-

ados e respectivas famílias, primeiramente, assistimos a uma brilhante apresentação do “Coral Vozes do Sol”, sob a regência do maestro Edvaldo Ribeiro – cantando as músi-cas: 1ª- “Pai Nosso” (The Lord’s Prayer) de Albert H. Mallot-te, arranjo de J. W. Faustini; 2ª- “Serenata do Pescador” de Otoniel Menezes e Eduardo Medeiros, arranjo de Orlando Leite (Bis); 3ª- “Tocando em Frente” de Almir Sater e Renato

Teixeira, arranjo de Sérgio Araújo, em seguida, vários pais, foram sorteados com brindes e, finalmente, num ambiente de muitas conversas e risos fáceis, foi servido um café da manhã a todos os presentes.

Queremos, de público, expressar nossos sinceros agra-decimentos aos Srs. Hermínio Sobrinho (do escritório da ANABB) e Ronaldo Antunes de Oliveira (representante da AAFBB), assim como a Sra. Maria do Ceo Dantas (diretora da AAFBB), pela doação dos brindes que foram ofertados no evento.

Vista parcial do salão principal com associados e familiares presentes ao evento.

Associado Raimundo Pantoja, recebendo brinde da AAFBB, da representante Do Ceo Dantas.

Associado Sebastião Dantas, recebendo brinde , do representante da ANABB, Sr. Hermínio Sobrinho.

Associado José de Arimatéia Germano, recebendo brinde do representante da AFABB-RN no Conselho de Usuários da CASSI, Sr . Mariberto Dantas.

Senhor Jair Antunes de Lima, Presidente da AFABB-RN no momento da entrega do brinde ofertado pela Instituição ao associado Alexanderson Abreu.

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05 Revista AFABB-RN, julho e agosto de 2014

COMPORTAMENTO

Fazer pelos outrosós, frequentemente, escutamos:

N“Se eu ganhasse na loteria eu ajudaria a muitos pobres”, ou

“Se eu fosse rico eu ajudaria a muitos necessitados”. Para ajudar ao seu semelhante não é necessário ser milio-nário ou ganhar na loteria. Quando se quer fazer algum bem ao outro, o homem encontra facilmente no seu caminho as oportunidades de ser pres-tativo. Outros argumentam, como expli-cações para a inação social: “Eu sou uma pessoa ocupada com a minha profissão”, “Eu tenho os meus deveres com a minha família, com os meus negó-cios”. Para ser solidário o homem não precisa negligenciar as suas tarefas pessoais, funcionais, empresariais ou domésticas. Podemos determinar nossa assistência, ao nosso semelhan-te necessitado, como mais uma ocupa-ção.

Não devemos passar simples-mente alheios às dores e às dificulda-

des dos excluídos. Corramos o risco de ajudar aos indigentes. Sejamos solidários e voluntários no socorro aos carentes . Não busquemos razões para tentar justificar o nosso afastamento dos problemas dos nos-sos semelhantes.

O nosso maior erro, como seres humanos, consiste em atravessarmos a vida com os olhos fechados para os demais, sem darmos conta das prova-ções de alguns que nos cercam. Se abrirmos os olhos e procurarmos com resolução, veremos claramente muita gente que precisa da nossa ajuda, não nas grandes coisas, mas justamente nas mais simples e insignificantes. Veja-mos ao nosso redor. Para onde quer que olhemos, podemos encontrar alguém que precisa de nós. Façamos um esforço no sentido de estender a mão a quem precisa. A compaixão que dispensamos aos mais fracos fortalece e aquece o nosso coração para a vida.

A AFABB-RN (Associação dos Fun-cionários Aposentados do Banco do Brasil no Rio Grande do Norte) encon-trou uma forma, direta e correta, de fazermos a nossa contribuição pessoal chegar a quem precisa. É através da AFABB-SOLIDÁRIA, programa social sério, transparente e que exerce digna-mente o seu mister social, iniciando agora o seu terceiro ano de atividades beneficentes.

Vamos ser compassivos e colabo-rar com a AFABB-SOLIDÁRIA, pois a compaixão é alimentadora de uma vida civilizada. A pessoa compassiva é civilizada. O ser humano civilizado ajuda a amenizar o sofrimento do outro; o homem civilizado partilha o problema alheio; o homem civilizado sente a necessidade de estar com o sofredor, partilha a sua dor, o seu medo e as suas provações. Tudo isto é a compaixão que gera solidarieda-de e amor.

Convite Comédias BancáriasNos Bastidores de um banco Brasileiro

Data do Lançamento: 26/09/2014Horário: das 9h às 13h

Local: sede da AFABB-RN - Av. Floriano Peixoto, Nº 616 - Centro - Natal/RNE-mail do autor: [email protected]

A Associação dos Funcionár ios Aposentados do Banco do Brasil do Rio Grande do Norte (AFABB-RN) convida para o lançamento do l ivro ‘ ’Comédias Bancárias – Nos Bastidores de um Banco Brasileiro’’, de autoria do associado Ciduca Barros.

O resultado financeiro auferido com a venda do livro será, integralmente, revertido em prol do Programa AFABB SOLIDÁRIA, braço social da Associação.

“Assim como o corpo sem espírito está morto, também a fé sem obras está morta’’. – Tiago 2: 26

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06Revista AFABB-RN, julho e agosto de 2014

‘’BÔNUS’’ PREVI

Além da queda e do coice... o pisoteio

Hermínio SobrinhoDiretor Regional da ANABB no RNConselheiro Fiscal da AFABB-RN

Em um artigo anterior publicado neste espaço expressei o que tinha significado o fim prematuro

do BET (Benefício Especial Temporá-rio) e o retorno do pagamento de contri-buições. Imaginei, então, que a luta a partir daquele momento teria que ser pela melhoria de benefícios, suspensão das contribuições enquanto perduras-sem superávits, retorno do corpo social como órgão maior, extinção do voto de qualidade (Minerva) no Conselho Deli-berativo e outros embates.

Minha imaginação falhou. Não per-cebi que o potro continuava com a sua sanha. Não satisfeito com a queda e o coice, passou a pisotear. O cavaleiro (participante e assistido) ainda no chão, não recuperado das investidas do potro, recebeu mais uma pisoteada e desta vez sobre a forma de um tal de “bônus” que tem como beneficiários os componentes da Diretoria Executiva da PREVI. O potro estava na espreita espe-rando o momento certo de atacar. Outro

golpe foi perpetrado. Ato consuma-do. Mesmo com a tentativa de ajuda dos componentes do Conselho Deli-berativo eleitos defendendo o cava-leiro, o potro desferiu mais uma pata-da e desta vez com a força exercida pelo presidente do Conselho, utili-zando o chicote do voto de minerva. O pau que deu em Chico acabando com o BET e retornando as contribui-ções, não serviu para bater em Fran-cisco quando da concessão de

bônus. Na verdade, não existe paridade no Conselho Deliberativo, pois com o voto de minerva o patrocinador terá sempre 4 (quatro) votos e os participan-tes 3 (três). Temos que eliminar esta lâmina que paira sobre as nossas cabe-ças, tripudiando sobre o sofrimento e angústias de milhares de participantes e assistidos. O bônus em questão está amparado em um “convênio de cessão” de funcio-nários da ativa para a PREVI que existe desde 2005 e modificado em 2008 e 2010, e por incrível que possa parecer, com concordância dos conselheiros deliberativos eleitos, à época. Por que os dirigentes eleitos não debateram um tema tão polêmico antes do fato se con-sumar? Por quê? Este convênio de cessão revisado quando do interesse do BB, tem a finalidade (oculta) de prati-car política de privilégios aos seus dire-tores cedidos, não poderia jamais ter sido aceito por nossos dirigentes elei-

tos. Os fins são indignos. Enquanto os participantes/assistidos passam por momentos de grandes dificuldades financeiras provocadas pela perda do BET e retorno do pagamento das contri-buições, a direção da PREVI em um ato de verdadeiro descaso com os seus associados resolve privilegiar os seus diretores com um bônus que pode signi-ficar até 10 (dez) salários brutos na conta de cada diretor. Ressalte-se que a PREVI é uma entidade sem fins lucra-tivos que tem por missão pagar benefí-cios aos seus associados. Portanto, não cabe pagar bônus, nem participa-ção nos lucros, nem remuneração variável.

Temos que rever com urgência este convênio de cessão. Os diretores elei-tos que foram beneficiados com o bônus devem se pronunciar e devolver o que receberam. É uma questão de ética, de moral e de decência. É o míni-mo que devemos exigir dos nossos representantes.

Aí vem a pergunta: e como fazer para domar o potro?

Somente com a união e a força coletiva. Com organização e participa-ção. Com a unidade de ação das entida-des associativas e sindicais. Sem esta responsabilidade coletiva não chegare-mos a lugar nenhum. Os cães continua-rão a ladrar e a caravana a passar. O potro não será domado e pisoteará cada vez mais e com mais violência.

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07 Revista AFABB-RN, julho e agosto de 2014

“BÔNUS” PREVI 2

m 22 de agosto, aconteceu no

Eauditório da AFABB RN reunião para discutir a decisão do Con-

selho Deliberativo da PREVI, com a utilização do famigerado “voto de minerva”, em bonificar a Diretoria Exe-cutiva com valores de até 10 (dez) salá-rios brutos anuais.

Com uma boa participação de asso-ciados, o presidente da AFABB-RN, Jair Antunes, fez a abertura do evento e manifestou sua indignação quanto a indecente decisão da PREVI de privile-giar seus diretores executivos e o momento crítico pelo qual passam todos os participantes e assistidos. Em seguida o representante da ANABB no RN, Hermínio Sobrinho, expôs o assun-to em detalhes para que todos os pre-sentes ficassem a par do que está acon-tecendo.

Hermínio explanou sobre o convê-nio de cessão de funcionários do BB para atuarem na PREVI e a legislação pertinente. Este convênio existe desde 2005, sendo revisado a posteriori e sempre no interesse do patrocinador. Para Hermínio, o voto de qualidade é uma excrescência que deve ser varrida. Em um debate franco e aberto, várias propostas foram discutidas, inclusive aquelas oriundas da reunião convoca-da pela ANABB com as entidades representativas do funcionalismo (apo-sentados e ativos) no sentido de rever-ter a decisão do Conselho Deliberativo da PREVI. As propostas debatidas e

encaminhadas foram as seguintes: 1) as entidades devem estimular seus asso-ciados a redigirem cartas para a PREVI apoiando o voto contrário dos conselhei-ros eleitos e a imediata sus-pensão da decisão até que seja revisado o convênio de cessão de funcionários, como também propor, apoiar e divulgar lista de abaixo-assinados que venham a circular pedindo o cancela-mento do ato; 2) apoiar a solicitação feita pelas entidades de todos os docu-mentos que tratam da remuneração dos funcionários cedidos e sobre a conces-são do bônus, tais como: contrato de convênio de cessão; regimento interno em vigor; atas e notas do Conselho Deliberativo e Diretoria Executiva que tratam da remuneração variável a seus dirigentes e a programação orçamentá-ria com a previsão de gastos, além da divulgação dos critérios e indicadores aprovados na reunião de 31.07.2014 para a concessão do bônus; 3) defen-der que nenhum critério de remunera-ção seja aprovado com retroatividade e que nenhuma vantagem adicional seja estendida aos dirigentes cedidos; 4) acionar de imediato as assessorias das entidades para análise de medidas judiciais cabíveis, e se preciso, impetrar ação judicial de “Exibição de Documen-tos com Pedido de Liminar” de toda a documentação solicitada no item 2;

5) defender a unidade das entidades e dos conselheiros e diretores eleitos nas ações a serem encaminhadas e que tenham objetivos comuns; 6) defender a imediata revisão do contrato de con-vênio de cessão de funcionários do BB, principalmente no que tange a remune-ração e benefícios; 7)propor a imediata devolução dos valores dos bônus rece-bidos pelos dirigentes eleitos e o com-prometimento de recusar a recebê-los; 8) questionar a confidencialidade e privacidade de documentos tendo por base os itens 5, 6 e 7 do código de ética; 9) apoiar campanhas e ações pelo fim do voto de qualidade (minerva) no Con-selho Deliberativo; 10) questionar a política de seleção e contratação de empregados da entidade no sentido de abrir a possibilidade de acesso aos quadros técnicos aos aposentados vitalícios da PREVI.

A AFABB RN coloca-se ao lado de todas as entidades que queiram se unir nesta luta, de forma concreta e conse-quente, na defesa dos seus associados e pelo fim do voto de minerva na PREVI.

AFABB-RN e a Diretoria Regional da ANABB no RN realizam reunião sobre “Bônus” PREVI

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08Revista AFABB-RN, julho e agosto de 2014

JESAF - 2014

Participação da AFABB-RN nos jogos da AABB-Natal

os dias 1 a 3 de agosto de

N2014 a FENABB (Federação das AABB), em parceria com

o CESABB (Conselho Estadual de AABBs) e a AABB Natal, promoveu mais uma Jornada Esportiva Estadu-al de Funcionários do Banco do Brasil

– JESAF 2014, na AABB Natal (RN). Incentivando a prática esportiva com benefícios na qualidade de vida e promovendo a integração dos funcio-nários do Banco, aposentados e seus familiares, o evento teve a participa-ção de mais de 200 atletas.

A nossa AFABB-RN mais uma vez se fez representada pelos associados inscritos no JESAF 2014 , cu ja pa r t i c i pação vem aumentando a cada edição desse evento esportivo, e conquistando medalhas.

Entrega de medalhas aos campeões: Alberto Galvão (Presidente da

CESABB-RN); Leonardo Medeiros (Ouro - Gamão); Jair Antunes

(Ouro - Sudoku); Satírio Ferreira (Prata - Gamão); e Ricardo Canjica

(Gerente de Esporte da AABB-Natal).

Delegação da AFABB-RN na abertura da Jornada: Ridálio

Revoredo, Jair Antunes, Celliwaldo Marinho, Sônia Rubim, Luís

Paulo Rubim, Osmany Pereira, Dalila Varela e Leonardo

Medeiros.

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09 Revista AFABB-RN, julho e agosto de 2014

CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA ASSOCIADOS DA AFABB-RN

INFORMAÇÕES E RESERVAS: Fones: (84) 3086-9705 / 3201-2550 / 8835-9263

ALERTA SOBRE FRAUDES

Ações Judiciaisonhecemos o zelo e a neces-

Csidade que os aposentados do Banco do Brasil S.A. têm

em reivindicar, judicialmente, os seus direitos negligenciados, o que julga-mos justo e, também, necessário. Entretanto, estamos tomando conhe-cimento de que uma gama de associ-ados foram, expressamente, conta-tados por escritórios de advocacia, alguns até de fora do nosso estado, acenando com ações judiciais que, segundo os próprios, são de fáceis e rápidos resultados favoráveis.

Infelizmente, vivemos em um país onde não podemos confiar aber-tamente na idoneidade moral e pro-fissional das pessoas ou entidades desconhecidas. Daí, achamo-nos no dever de alertar os colegas para, com os meios ao seu alcance, procurarem

comprovar a veracidade dessas ações, bem como da capacidade e dos bons costumes desses advoga-dos.

Outrossim, por julgarmos necessá-rio, lembramos a todos os nossos associados de que, em obediência esta-tutária, a AFABB/RN (Associação dos Funcionários Apo-sentados do Banco do Brasil do Rio Grande do Norte) não trabalha com ações judiciais (trabalhistas ou não), nem tampouco pode indicar bancas advocatícias daqui de Natal, nem de qualquer parte do país.

Compete-nos orientar os colegas

(associados ou não), em casos de ações judiciais, procurarem as enti-dades ligadas aos funcionários apo-

sentados e pensio-nistas do Banco do Brasil (a exemplo de AAFBB, ANABB, ou outras do gênero), de comprovadas idoneidade, como fo rma de ma io r segurança.

F i n a l m e n t e , declaramos que a nossa Instituição,

preservando a individualidade de seus associados, se abstém de pres-tar quaisquer informações da sua sigilosa ficha cadastral (tipo: endere-ços, telefones, emails, etc.), a quais-quer pessoas ou entidades.

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10Revista AFABB-RN, julho e agosto de 2014

SEUS DIREITOS APELO

Empregada doméstica

Para calcular a

hora extra, o

s a l á r i o d a

empregada doméstica

é divido por 220, que

corresponde ao núme-

ro de horas mensais.

O resultado deve ser

multiplicado pelo valor

do adicional devido,

que pode ser de 50%

para as horas extras

trabalhadas em dias

normais da semana,

de segunda a sábado, ou de 100% pelo trabalho realizado

aos domingos e feriados.

Cálculo: Salário Base dividido por 220 X quantidade

de horas extras x 1.50 para dias da semana ou x 2.0 para

domingos e feriados.

Fonte: http://www.cpt.com.br/

O Sr. Valmir Ferreira Segundo é associado da AFABB-RN e aposentado do Banco do Brasil S.A.

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11 Revista AFABB-RN, julho e agosto de 2014

HUMOR

POESIA

PASSATEMPO

Bráulio Tavares*

Sabe o que é que você é para mim?É uma ponta de cigarroApagada numa xícara de café num botequim.

Sabe o que é que você é na minha lembrança?É um compacto simplesQue a gente curte um certo tempo e depois cansa.

Sabe o que é que você é pra esse cara aqui?É um pára-quedas da FAB daqueleQue nunca abre na horinha de abrir.

Sabe o que é que você é no meu pensamento?É a emoção de uma paquera Que na hora em que já era, degenera em casamento.

Sabe o que é que você é para o meu coração?É aquele troco de centavosQue a gente até esquece de pedir no lotação.

Sabe o que é que você é para esse poeta?É o velho velocípede depois que a gente ganhaA primeira bicicleta.

Sabe o que é que você foi na minha vida?Foi um penalti chutado para foraNo finzinho da partida.

Sabe o que é que você é meu amor?É um dente doente que se arranca de peixeiraPra parar de sentir dor.

*Braulio Tavares (Campina Grande, 1950) é um escritor, poeta e compositor brasileiro.

A MULHER fica um tempão olhando pra cara do marido, examina, olha mais e depois diz:

– Puxa, Oscarildo, como cinco uísques te modificam, cara!

– Que é isso, mulher? Eu não bebi cinco uísques.E ela:– Mas, eu bebi!

A MULHER chega para o marido e fala:– Amor, temos que avisar ao nosso filho, pra não se

casar com aquela bruxa que ele namora!O marido, prontamente, responde:– Não vou dizer nada, quando foi a minha vez

ninguém me avisou.

Soberano Desprezo

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12HISTÓRIAS DIVERTIDAS DE UM BANCO BRASILEIRO

Francisco de Assis Barros(Ciduca)

Revista AFABB-RN, julho e agosto de 2014

A diferença de caixaá anos, o Banco do Brasil S.A.

Hnomeou para uma agência de uma cidade do interior, aqui do

Nordeste, um rapaz nascido e criado no Rio Grande do Sul. Boa praça, logo se entrosou com os demais colegas. Com-petente, logo fez curso de caixa e, nome-ado CAIEX, logo se tornou um devora-dor de filas. Nas conversas informais com a turma do Banco, ele sempre criti-cava a beatice do povo nordestino que, segundo ele, acreditava até num padre cearense que foi excomungado pela Igreja Católica Apostólica Romana. Os colegas exploravam a sua indignação e, em consequência, ele se tornou um ferrenho contestador dos possíveis milagres de Padre Cícero.

Certo dia de pico, fechado o movi-mento, no caixa do Gaúcho faltou a quantia de Cr$ 4.500,00. Depois de procurar exaustivamente, o homem entrou em desespero. Os demais cole-gas entraram em campo para identificar a diferença. Procura daqui, procura dali, horas depois alguém encontrou e, sem o Gaúcho perceber, combinou com os demais lhe pregar uma peça.

– Gaúcho! Já que você está tão desesperado por que não faz uma pro-messa para Padre Cícero ajudar a encontrar a sua diferença?

O Gaúcho, que estava para lá de aflito, esqueceu a sua política contrária ao “Padim” e, solenemente, ajoelhou-se no chão e implorou:

– Padre Cícero Romão! Se o senhor, milagrosamente, mostrar onde está o meu dinheiro, eu mando a metade para a sua igreja lá no Juazeiro do Norte.

E agora? A turma, contendo o riso, deu um tempinho e alguém gritou:

– Achei!!!Era uma ordem de pagamento para

uma senhora moradora de um sítio, na quantia de Cr$ 500,00, que ele, errone-

amente, pagou como Cr$ 5.000,00. A cor retornou ao rosto do Gaúcho, ele parou de suar e voltou a sorrir. À vista do endereço, ele entrou no seu fusquinha e se mandou à cata do seu dinheiro. Entretanto, conta a lenda que, já dentro do carro, ele entendeu de renegociar com o Padre Cícero:– Padim! O senhor não acha que a meta-de do que eu lhe prometi não seria mui-to, não? Eu sou um homem casado, com filhos pra criar. Que tal o senhor ficar com apenas 10% que é o dízimo consignado na Bíblia, que é a CIC da sua Igreja? E ele cismou que o padre,

complacentemente, concordou com a proposta da redução do óbolo formal-mente prometido. – Obrigado por com-preender, meu Padim Cícero!Ele encontrou a humilde casa da favo-recida da ordem. Identificou-se, expla-nou o problema e pediu o seu dinheiro de volta. E daí? Daí, a velhinha, com toda a placidez do mundo, explicou:

– O dinheiro foi o meu filho, que mora em São Paulo, que me mandou. Eu recebi lá no Banco e saí pagando umas contas atrasadas que eu tinha na cidade e não me sobrou nenhum centavo. E, dramaticamente, arrema-tou: – Eu tô lisa, lesa e louca.

E agora, Gaúcho? Seu desespero voltou com força. O suor frio retornou. A palidez, mais uma vez, tomou toda a sua face. Ele ficou de vista baixa, tris-temente, sentado num velho tambore-te e olhando fixamente para o chão, lamentando o seu prejuízo. Foi naque-le instante que, ele levantando o olhar, viu em cima de um velho e remendado armário uma estatueta de um sacerdo-te de cabeça branca levemente incli-nada para um lado, com uma batina preta e um cajado na mão e, segundo o seu próprio delírio, sarcasticamente rindo para ele. Mesmo sabendo de quem se tratava, apontando para a estatueta, ele perguntou:

– Senhora! Quem é aquele?– Ahh, meu filho! Este é o meu

Padim Ciço Romão Batista! E acres-centou solenemente:

– Foi pedindo a ele que eu conse-gui pagar as minhas contas! – respon-deu a devota.