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O encantamento da infancia Março 2013 Ano 1 - Nº 02 MAGICA revista Saude meninos - Poesia - Os desafios do professor alfabetizador - Infância e adolescência Especial Beleza Negra { {

Magica - 2ª Edição

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O encantamento da infancia - Apresentação de alguns trabalhos fotograficos e textos maravilhosos elaborados por colaboradores amigos.

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O encantamento da infancia Março 2013Ano 1 - Nº 02

MAGICArevi

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Saude meninos - Poesia - Os desafios do professor alfabetizador -

Infância e adolescência

Especial Beleza Negra{ {

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Ano novo traz atmosfera de esperanças renovadas, triplicam-se os sentimentos positivos, assim como novas promessas. Nesta sintonia apresentamos cinco bebezinhas que possibilitaram aos seus familiares a renovação de seus sonhos.

Outro destaque desta edição esta na exaltação a beleza de nossas mulheres negras através do depoimento de uma convidada especial complementada por fotografias de belas meninas, abrangendo outras colunas inclusive com dicas de maquiagem para pele negra.

As mamães de meninos irão gostar da coluna saude com assunto especifico a eles.

E com o inicio do ano letivo agustias em relação a escola, qual professor escolher , buscamos auxilia -la com um material sobre a alfabetização.

Esta edição conta com a participação especial do professor Adriano Oliveira nos chama a reflexão e responsabilidade dos pais na educação infantil tudo na perspectiva espirita.

Acacia Emara Kopp .

NOTA EDITORA Capa - Adrian Matheus

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ÍN

DI

CE

ALFABETIZAÇÃO 114 - BELEZA 128 -

DEPOIMENTO 157 -FESTAS 98 -

INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA 68 - POESIA 52 - SAUDE 38 -

Os textos aqui apresentados são de responsabilidade de seus autores.

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Colaboradores

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Adelson dos SantosArtista Plástico

Autodidata, desde a infância praticava arte, mudou-se para São Paulo, onde aprendeu arte botânica (ilustração botânica), começou carreira como modelo mas abandonou para voltar integralmente ao seu atelie e salão de beleza.

Andreia MackertEnfermeira

Graduada em Enfermagem desenvolve trabalho de Puecultura no Posto de Saude Familiar, e atendimento ao Centro de Educação Infantil Victor Hugo. l

Elidiane Brito PagliucaPedagoga

Graduada em Pedagogia com especialização em Alfabetização e Letramento, trabalha na Escola Estadual 13 de Maio - Porto

Esperidião - Mato Grosso - Brasil.

Acacia Emara Kopp Fotografa

Graduada em Pedagogia e Serviço Social, com experiencia em Educação Infantil e especialização em Gestão Escolar. Autodidata nos trabalhos artisticos possibilitou um olhar atento ao mundo do registro fotografico especialmente o infantil. Porto Esperidião - Mato Grosso Brasil.

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Erika Pagliuca

Biologa por formação, atuou como professora e coordenadora de projetos na área da educação. Hoje proprietaria de loja de decoração no município de Porto Esperidião - Mato Grosso - Brasil.

Agradecimentos especiais:

Pr.Dr. Adriano OliveiraDr. Alianna VançanPr. Cristina Soares

Aos clientes amigos que cederam suas imagens.

Aos modelos desta edição.Alianna

Ana BeatrizAna Paula

AndreiAndrian Matheus

ArthurElda

Leonardo Maria

Maria FernandaMaria Olivia

MiriamNoemi

ThamiresVictor

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Começamos o ano animados como macaquinhos, das fabulas infantis, da musica de Toquinho, macaquinhos que brincam sem parar, Adrian Mateus de 1 ano e 9 meses nosso modelo de capa, ilustra tal sentimento de brincadeiras que desejamos manter

durante todo o ano de 2013.

Se a vida for a

onça , seja você o

macaco esperto .

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O macaco e a onça.

O macaco andou fazendo pouco-caso da onça.- Vou dar cabo desse danado - , pensou a onça, por conta!

E fez correr o boato de que havia morrido. O macaco ficou louco para ver a defunta. Mas, como sempre, estava desconfiado:- Hum! Esta morte não me cheira bem...

Foi chegando à casa da onça e viu os parentes dela chorando. Bem a salvo, pendurado num galho de árvore, indagou:

- A falecida já espirrou?

- Por que? - perguntaram os parentes.- Ora, quem morre sempre dá seu último espirro... - comentou ele, matreiro.

A onça ouviu tudo. Fingia-se de morta para agarrar o macaco. E, caindo na conversa dele, tratou de espirrar: - Atchim!E o macaco? Safou-se gritando:

- Está viva, marota! Onde já se viu defunto espirrar?A onça levantou-se, furiosa; e o macaco continuou a dizer-se mais esperto do que ela.

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Viver por no minimo tres meses sem dormir direito, entre mamadeiras e chorinhos, eis o quadro existencial de muitas mamães neste inicio de 2013.

Logo o cansaço cede espaço a alegria estampada em sorrisinhos escondidos, mãozinhas e pezinhos e toda magia presente no corpinho de cada bebezinho.

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Chapeuzinho

Meninas

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Fotografia : Acacia Emara Kopp

Polução noturna

A Polução Noturna é uma ejaculação

involuntária que acontece durante o sono,

resultando de uma excitação física genital.

Se os homens tiverem sonhos eróticos no

período do sono, normalmente isso pode

acontecer. É importante dizermos, que a

polução noturna é saudável e que ocorre em

todas as idades, sendo mais comum dos 12

aos 20 anos, exatamente por ser uma fase

onde ainda o adolescente ou jovem ainda é

inexperiente sexualmente. Sendo que após o

início da vida sexualmente ativa, a tendência

é que a polução noturna diminua, até cessar.

Porém, devemos ressaltar que isto pode

ocorrer também com adultos que possuem

uma vida sexual saudável e regular.

E por que ela ocorre?

Bem, a polução noturna é simplesmente uma

forma do organismo eliminar o excesso de

sêmen produzido que vai se acumulando.

Alguns a denominam de sonho erótico,

exatamente pelo fato da excitação que

provoca a polução noturna, advir de sonhos

eróticos, sendo parte natural da sexualidade,

Texto : Andreia Mackert

pois durante os sonhos o corpo se excita,

o pênis fica ereto sendo então normal que

possa ocorrer a ejaculação e orgasmo,

também é comum a pessoa acordar logo após

a ejaculação ou, antes dela, nesse caso, a

pessoa acorda excitada.

Além de saudáveis, eles são uma experiência

sexualmente prazerosa e podem inclusive

em alguns casos, estimular nossas fantasias.

Talvez a maior dificuldade que adolescentes

e adultos seja responder caso alguém

pergunte, o que ou com quem se sonhou, os

adolescentes dependendo da forma como

os pais lidam com a sexualidade sentem-se

especialmente envergonhados com a mancha

de sêmen na roupa ou lençóis. Quantas vezes

já ouvi amigas minhas dizendo indignadas

que o filho delas ejaculava na cama, por pura

falta de esclarecimento reprimiam e deixavam

os filhos constrangidos.

E são experimentações mais freqüentes na

adolescência, porém normais em qualquer

período da vida, pois, são a manifestação

natural da nossa sexualidade.

Saude

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Para finalizar, é

importante dizer que,

tanto a ocorrência,

como a não ocorrência

da polução noturna são

normais, ou seja, ter ou

não ter polução noturna,

é natural e vai depender

de cada pessoa. A

polução noturna assim

como masturbação,

especialmente no início

da puberdade onde

surge uma curiosidade

perfeitamente natural a

respeito do sexo. Onde

após uma ereção do

pênis, o adolescente

manipula-o, não

é incorreto, nem

pecaminoso. Se dá pela

curiosidade, e claro,

também pela própria

satisfação, à partir do

desenvolvimento natural

da sexualidade.

Trata-se da necessidade do conhecimento do seu próprio corpo, da busca da compreensão do

desenvolvimento físico normal a todo ser humano, que, de vez em quando, repete a experiência,

por ser prazerosa. O que deveria ser considerado anormal é uma desconhecer seu próprio

corpo e as manifestações do desenvolvimento da sua sexualidade, sejam estas subjetivas

(emocionais, afetivas, psicológicas) ou físicas (desenvolvimento corporal, excitação, ereção,

ejaculação, lubrificação, orgasmo).

Portanto, não há motivo para sentimentos negativos, de culpa ou auto-condenação.

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Meninos

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. . ela estava cheia de nobres intenções . . .desenhos coloridos de uma vida re-inic iada. . . haveria de acontecer . . . já era a hora. . . o tempo corria e a vida esmagava o boni to porque pedia naquele momento formalidades. . . era então, a crônica de uma mudança anunciada. . .de endereço, de alma. . . nova casa, nova sala, novos convi tes pra ir ao supermercado. . . era um novo nome de rua pra decorar. . .e a inda t inha o número da casa que ela sequer sabia (ela não se importava se soubesse como chegar,e isso ela sabia . . . ) . . . e era l indo. . . era a primeira vez que o dinheiro para acabar seria o dela. . . era temperança plena de quitutes boni tos de um novo cot idiano. . . rot ina das horas. . . c irculo do tempo. . uma correria absoluta. . . as formalidades pareciam dragões que a queriam engolir , mas dessa vez ela não dexaria, estava PREOCUPADA DEMAIS EM VIVER e OCUPADA DEMAIS EM AMAR E SER AMADA, estava VICIADA NESSA COISA DE EXISTIR. . . eram bocados boni tos de um preâmbulo de novidades retoricamente contorcidos na mistura entre discipl ina e fel ic idade, ambas num duelo pacíf ico de coordenar o vento . . . era recíproco, lento . . . dias e noi tes de declarações de amor, de frases boni tas . . . e o personagem das responsabil idades entrava em cena na hora exata. . . fal tava a fi losofia, mas ela não estava preocupada em ler bons l ivros f i losóficos, ela queria mesmo era aplicar a fi losofia no seu

Preâmbulo de Novidades - poema de começos...

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dia-a-dia, e isso ela fazia . . . e na verdade tudo aquilo era só começo, ainda havia o meio e o f im que chegariam na hora certa, ela sabia . . . chamou aquilo tudo então de preâmbulo de novidades. . . era o começo de um novo l ivro de sua própria autoria . . .

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...ausência que inquietamúsica secreta...

presença que irradiafantasia...

beleza que continuajeito que invade, atua...

ritmo que contagiaface que inebria...melodia que acalenta

adjetivo que não acaba... esquenta...

Ela é magia, é Carol e é Lia...

e é leve como a plumaforte como o dia...

insistência da música que ficaé doce como o açúcar

remir de alma que incitaEla não é pessoa, é poesia...

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Aspectos emocionais da infância e adolescência(uma abordagem espírita e psicológica da personalidade)

A formação da personalidade da criança começa bem antes do nascimento na óptica espírita. No momento da concepção, mãe e filho iniciam uma simbiose de pensamentos e emoções, se influenciando mutuamente. A criança, dessa forma, experimenta todos os sentimentos da mãe, sejam de ansiedade, de euforia...de tristeza ou de alegria. Segundo o espírito Miramez (1987), poderíamos afirmar que a mulher grávida é um ser com duas personalidades.

Conforme seus esclarecimentos, a mulher que deseja ser mãe, que programa a sua maternidade com cuidado e lucidez, deve abster-se de vícios, quaisquer que sejam, como já indica a medicina terrena e, principalmente, abster-se de conversações impróprias e infelizes. Todo e qualquer diálogo perturbador, onde existir raiva, ódio, ressentimento...estará repercutindo na vida intra-uterina do pequeno ser em formação, o qual sofre ao sentir a mãe triste...e recebe as vibrações perniciosas da raiva que ela exterioriza.

Toda a atmosfera psíquica do casal irá influenciar a formação da personalidade da criança, que poderá ser saudável, ditosa...ou então enfermiça, com dificuldades psicológicas, a se exteriorizarem com o tempo, devido ao desamor de que foi vítima, crucificando-a desde o período embrionário. Brigas entre casais, no período da gravidez, discussões, afetam diretamente o espírito reencarnante, sentindo-se rejeitado, indesejado, acreditando que a sua vida não trará felicidade para os seus genitores. Está o pequeno ser atento a cada gesto da mãe, cada palavra, cada pensamento ou sentimento que ela nutre em relação a ele. Por também estar ligado ao pai vibratoriamente, experimenta da mesma forma os sentimentos de aceitação ou rejeição, tornando-o desde o útero um ser feliz ou desventurado.

Essas elucidações espirituais recentemente receberam a sua comprovação pela ciência, através do psicólogo e pesquisador Stanislav Grof (2000), radicado nos Estados Unidos. Ele conduziu uma cuidadosa pesquisa ministrando o LSD, em doses apropriadas, induzindo o estado alterado de consciência, e fez com que seus pacientes regredissem até o período intra-uterino, antes mesmo do início dos trabalhos de parto.

Comprovou, através de centenas de casos, que o feto está inteiramente lúcido do ambiente ao seu redor, das pessoas que vivem na casa, dos sentimentos do pai e dos irmãos em relação a ele. Descobriu, ainda, que a consciência encontra-se expandida durante o período da gestação, acessando conteúdos mitológicos, de épocas imemoriais da humanidade. Percebeu pelo relato dos pacientes que quando a vida emocional da mãe era saudável, sem intrigas nem vícios, o feto tinha uma experiência que ele veio a chamar de “útero bom”, com imagens da natureza, se identificando com animais aquáticos, em estado de plenitude e felicidade.

Já quando a vida emocional da mãe era perturbadora ou com vícios de variada ordem, o espírito experimentava um “útero mau”, com imagens de seres monstruosos, lugares horríveis e, em caso de vício da mãe, via-se em águas poluídas e tóxicas, experimentando enorme desespero.

Quão grande deve ser o cuidado da mãe em sua gestação! E quanto ela poderá fazer por seu filho, antes mesmo de tê-lo nos braços. Conversando com ele, falando-lhe de como é bom viver, do quanto ela o aguarda ansiosa e de como vai cuidar do seu futuro., na vida que o espera, repleta de desafios, de objetivos...

Não raro, quando a mulher dá sinal de gravidez, o homem começa a sentir um certo antagonismo pela esposa, sentimentos inamistosos, falta de paciência, mal humor. Nos esclarece o espírito Miramez, em Horizontes da Mente (1987), que o pai sente que a criança que foi concebida é um adversário seu, de quem guarda raivas e ódios nas profundezas do seu inconsciente.

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Da mesma forma, a mãe pode sentir-se mal durante a gravidez, por também estar recebendo um adversário para a reparação das dívidas através do amor. Cabe aos dois direcionar sentimentos opostos à criança...de afeto, de simpatia, de aceitação, a fim de anular e diluir as ondas deletérias que o pequeno ser emite. O acerto entre mãe e filho começa então a ser efetuado bem antes do nascimento, e cabe ao pai ter paciência com a esposa, com sua instabilidade emocional, compreendendo que muitas das suas emoções provém da criança em formação.

A mãe é o primeiro objeto de amor da criança pequena, que satisfaz suas necessidades afetivas e orgânicas. A psicanalista Melaine Klein, já em 1937, afirmou que o bebê era possuidor de uma ambivalência emocional em relação à figura materna, experimentando sentimentos de amor toda vez que a mãe lhe nutria com o seio e experimentando ódio e raiva toda vez que a mãe se afastava ou não estava presente para lhe satisfazer. O que esta nobre autora não suspeitava era que essa instabilidade emocional não era tão somente fruto do prazer ou desprazer da criança, mas sim de sentimentos de ódio e raiva arcaicos do espírito em relação à sua genitora, arquivados no seu incosciente, devido a acontecimentos infelizes que sofrera no passado. Não raro, a mãe chega a entrar em um estado de depressão pós-parto, fruto das constantes ondas antagônicas emitidas pelo bebê em sua direção ou pela sua própria resistência inconsciente de receber um adversário como filho. O amor que ela lhe direciona terminará por anular as resistências do espírito em ser filho de alguém que tanto o prejudicou em vida pretérita – ou então as suas próprias resistências, caso ela tenha sido a prejudicada.

No primeiro ano de vida, quando a criança é bem cuidada, alimentada com regularidade e tem a presença da mãe de forma contínua, ela desenvolve um sentimento de “confiança básica na existência” ( Erikson, 1971). Ela sente-se segura e amada, protegida, pois confia na regularidade da presença de sua mãe, transformando-a em uma certeza interior. O primeiro sinal dessa segurança em seu ambiente é a completa relaxação dos seus intestinos, a facilidade de sua alimentação e a profundez do seu sono. Qualquer distúrbio em uma dessas áreas indica uma incerteza, uma insegurança, geralmente em relação à mãe (Erikson, 1971).

Os primeiros anos de vida da criança, da mesma forma que a vida intra-uterina, são vitais para o desenvolvimento da personalidade. Apesar disso, é comum vermos pais com os filhos no colo discutindo, desferindo ofensas contra outras pessoas, ou mesmo queixando-se da criança para outros, ignorando que a criança tudo percebe, tudo entende, mesmo que inconscientemente. Respira profundamente a atmosfera psíquica de sua casa, recebendo a influência direta e imediata dos estados de ânimo dos pais. A tonalidade de voz empregada pela mãe, a maneira como o pai trata sua genitora, os carinhos que trocam ou os gestos de paciência ou impaciência vão sendo todos arquivados pela criança e incorporados em sua mente, programando seus futuros comportamentos quando adulta. A maneira como o pai a trata, no caso das meninas, o carinho ou a rejeição que recebe irão influenciar diretamente seus relacionamentos na vida adulta, onde irão reaparecer as experiências vivenciadas sob a forma de confiança para amar ou medo de amar e ser amada – transformando-se em dúvidas e receios injustificáveis. Com os meninos o mesmo se dá, mas com relação à figura materna.

Nesse período da tenra infância, a criança precisa muito do elemento amor, para que venha a ser tornar uma pessoa segura, com um ego forte e capaz de enfrentar a vida e suas dificuldades sem receios. Quando o investimento afetivo é insuficiente, quando os pais são negligentes ou não participam da vida da criança como deveriam, entregando seus cuidados a profissionais pagos, a criança pode crescer com uma lacuna que não foi preenchida - uma lacuna emocional - , e se torna insegura, triste...não se afirmando perante os colegas e amigos. Quando adulta, acaba por ser vítima de patologias de que não consegue sair com facilidade. A Bulimia Nervosa é uma delas. A pessoa ingere alimento em medidas desproporcionais ao necessário, a fim de sentir-se completa, totalmente preenchida. Inconscientemente, este é um desejo de preencher-se com o amor que nunca recebeu, com o carinho que faltou, com o que não lhe foi dado em períodos fundamentais do seu desenvolvimento. Estando preenchida, porém, logo vem uma ânsia que a faz expelir tudo o que ingeriu, pois identifica o alimento com a mãe que a não amou, e de quem sente raiva e ressentimento.

Quantas crianças cobertas de recursos materiais e carentes de afeto! Quantos pais narcisistas, mais preocupados consigo próprios do que com a vida daqueles que Deus lhes confiou!

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Por volta dos três anos, podemos perceber também o papel fundamental do elemento amor no desenvolvimento da criança, quando ela passa a experimentar sentimentos de culpa toda vez que faz algo que sabe que os pais consideram errado ( Freud, 1930). Sente medo de perder o seu amor, de ficar em completo estado de desamparo e, desta forma, submete-se a todas as suas ordens. Como o espírito está sob a ação do véu do esquecimento de suas antigas personalidades, considera “mau” tudo aquilo que é passível de ser recriminado pelos pais e punido com a perda do seu amor, e “bom” tudo o que é aprovado por eles.

A criança vê então uma barreira para seus instintos agressivos e para suas más tendências, que se vêem inibidas por força do medo da perda do amor dos pais.

A partir dos cinco anos de idade, a criança então internaliza os preceitos e julgamentos morais aprendidos com pai e mãe, os quais irão somar-se à aos valores que o espírito já traz dentro de si, reforçando os bons, e contrabalançando os maus, que ressurgirão com ímpeto na adolescência.

Quando a criança não recebe amor, contudo, ela canaliza toda a sua agressividade para o mundo exterior, pois não há o medo da perda de um amor que nunca recebera, ou seja, não há nada que a faça pensar em recuar, em inibir suas más tendências. Não se sente culpada e se torna agressiva, hostil, desobediente...se tornando delinqüente na juventude, desrespeitando as regras sociais, sentindo raiva da sociedade que não lhe deu amor ( Fraser, 2001).

O jovem delinqüente sempre é uma criança que não foi amada. Cada grito, cada gesto de rebeldia e violência na verdade é um grito de socorro, uma súplica: “Me amem! Por favor! Me amem!” Mas a sociedade ao invés de amá-los e educá-los os encarcera como se fossem animais, sem qualquer dignidade nem consideração...

De outra forma, essa criança desamada, carente, incompreendida, se tornará o adulto insensível, violento no lar, duro para com os mais próximos. Sentindo carência exteriorizará raiva e agressão; incompreendida irá isolar-se; feridos os seus sentimentos irá tratar os mais próximos da mesma forma como foi tratada, em comportamentos automáticos, completamente inconscientes, sem que se dê conta de sua origem ( Joanna de Ângelis, In Amor, Imbatível Amor, 1998).

Essa “criança interior”, machucada, ferida...irá permanecer no adulto o qual procurará escondê-la, escamoteá-la de diferentes formas, até que se resolva por enfrentá-la, por revisar os conteúdos da infância infeliz, os traumas que se arquivaram e que infelicitam de forma silenciosa (Ibid.).

É inadiável que se faça essa empreitada interior, a fim de que essa criança que ainda existe dentro de nós amadureça, curando as feridas mal cicatrizadas, para que então o adulto de hoje se torne pleno, psicologicamente maduro e feliz.

Não bastassem todos esses fatores na vida da criança, um outro capítulo apresenta-se, de extrema importância para a saúde total da criança: a obsessão.

Certa vez, nos narra o espírito Manoel Philomeno de Miranda, em seu livro “Sexo e Obsessão” (2002), estava ele a visitar uma escola de ensino primário com seu mentor Anacleto, em missão de objetivos terapêuticos. Adentrando em uma das salas de aula, repleta de crianças, observou que todas, sem exceção, eram acompanhadas de espíritos. Percebeu, no entanto, que número expressivo não era acampanhada de guias espirituais, mas sim de espíritos vingativos que desde já se imantavam a elas, produzindo irritação, desatenção em aula e outros transtornos. Surpreso, indagou a seu mentor:

“- Como se explicam...esses processos obsessivos que ora defrontamos?” O nobre mentor então esclareceu: - “...muitos processos de obsessão têm o seu início tora do corpo físico, quando os calcetas e rebeldes, os criminosos e viciados reencontram suas vítimas no Além-Túmulo, que se lhes imantam, nos tentames infelizes e de resultados graves em diversas formas de obsessões.”

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Como percebemos, o processo obsessivo da infância tem início geralmente antes do reencarne, quando o espírito está no plano espiritual e reencontra aqueles a quem feriu e que agora se comprazem em torturá-lo de variadas formas, em regiões muito infelizes da crosta terrestre. Conforme o nobre mentor, a obsessão não impede a reencarnação do espírito, mas o seu perseguidor o acompanha, tentando perturbar-lhe a existência desde os primeiros dias no útero materno.

Os graves débitos contraídos em outras existências, quando o espírito foi cruel e impiedoso, permitem o acesso do irmão menos feliz e vingativo, o que irá prejudicar a relação dos pais com a criança, e desta com os professores e colegas.

A criança vítima da parasitose obsessiva sempre reencarna no grupo consangüíneo com quem junto desrespeitou as Leis e prejudicou vidas ( Miranda, pg. 55-56, 2002). Desta forma, geralmente os pais não têm conhecimento do que se passa e se perturbam, se tornando impacientes com a criança, a quem aplicam surras injustificáveis, o que fará com que a criança acumule raiva e ódio dentro de si, passando a nutrir ressentimento crescente diante das injustiças que sofre (Ibid.).

Vários distúrbios de comportamento, como fobias, comportamentos neuróticos, agressividade, autismo, hiperatividade, têm como causa a ação obsessora infeliz de espíritos perversos.

O pai e a mãe conscientes, portanto, dos fatores espirituais, se tornarão os melhores anjos e guias para seus filhos, pois saberão detectar através do conhecimento que possuem, se seus filhos estão sendo vítimas de espíritos vingativos, buscando sempre que necessário a terapia espírita. Através dela, o espírito infeliz poderá receber os benefícios do esclarecimento, tendo a oportunidade de corrigir a sua rota evolutiva e desistir da vingança que não lhe traz nenhum bem. Caso não se conscientize, o processo de obsessão, que será amenizado pelos mentores espirituais, irá se encerrar na fase adulta, quando a criança receber o antigo inimigo como filho, diluindo todo ódio e rancor que causou através do amor ( Miranda, 2002).

A terapia espírita da obsessão na infância tem como contributos ainda a evangelização, a aplicação de passes e energização dos Chakras ( nas sociedades que possuem trabalhadores especializados), e ainda através da água magnetizada que dulcifica seu perispírito, impregnando-o de vibrações vigorosas.

Quando luzir na humanidade o conhecimento espírita, muitos transtornos da infância serão evitados e tratados com eficiência, fazendo com que a criança tenho um desenvolvimento saudável e feliz, se tornando forte para reparar os danos causados através do amor e não mais através da dor e do sofrimento.

Terminada a fase da infância, na qual são plasmados comportamentos e tendências para toda a vida do indivíduo, inicia-se uma nova etapa, igualmente importante: a adolescência.

A adolescência é o período que vai dos doze anos para as moças e quatorze para os rapazes, até os dezoito e vinte anos, respectivamente. Isto nos países de clima frio. Já nos países de clima quente há uma variação para mais cedo. Ela consiste no período em que os conteúdos do inconsciente emergem com toda a sua carga, trazendo tendências e traços de personalidade adquiridas pelo espírito em outras encarnações. Não raro, o grupo familiar se surpreende, não reconhecendo como fruto de sua educação algumas características que o jovem passa a apresentar, ora como talentos e vocações, ora como malícia, atitudes temperamentais e comportamento cínico de alguns, constituídos de longa data.

Nesta fase, o psiquismo passa por um processo de adaptação entre a infância e a adultez que virá. A mente do adolescente é uma mente essencialmente ideológica, e passa então a revisar tudo o que aprendeu dos pais, no intuito de definir a sua identidade (Erikson, 1971).

Observa cada ato e gesto dos adultos, comparando-os com suas filosofias, com os sermões que lhes são aplicados,

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procurando verificar se o que os pais verbalizam é autêntico ou falso. Como sabemos, “uma imagem fala mais que milhares de palavras”, sendo completamente inútil a tentativa dos pais de convencerem os filhos de algo que eles mesmo não fazem (Ângelis, 1997). Segundo a autora espiritual Joanna de Ângelis, em Adolescência e Vida (1997), a influência dos pais sobre os filhos deve ser silenciosa, mais pelo exemplo que pelas palavras, a quais se tornam vazias sem as ações correspondentes.

Quando um filho observa seu pai ou sua mãe e percebe neles alegria de viver, coragem diante dos desafios da vida...idealismo pelo trabalho e pelas tarefas que abraçam...naturalmente irá assimilar seus ensinamentos e sua filosofia de vida, pois também quer ser feliz como o pai, alegre como sua mãe, também quererá aprender uma profissão que o estimule a ser idealista, assumindo responsabilidades sem medo.

Já quando, entretanto, este pai ou essa mãe é triste, desmotivada, sempre queixando-se da vida, como conseguirá convencer seu filho de que sua filosofia de vida o fará feliz? Como conseguirá persuadi-lo de seus ensinamentos?

É neste momento que os modelos televisivos se tornam atraentes e exercem toda a sua influência na formação da identidade do adolescente. Vendo os rostos felizes e saudáveis dos atores, das atrizes de filmes e novelas, passa a introjetar o conteúdo que vê em seus comportamentos fabricados, acreditando tornar-se feliz “como eles” aparentam ser. Tornam-se sensuais, agressivos, tal qual os modelos que lhes são apresentados, por falta de propostas melhores e convincentes, assumindo uma identiddade que é aceita pelos outros jovens, igualmente influenciados pela mídia.

O Espiritismo, com a sua filosofia lógica e racional, baseada nos conhecimentos dos Espíritos e na moral superior de Jesus, oferece os melhores recursos para o jovem compreender a Vida sem ilusões. Apresenta-lhe a morte como ficção, e a vida espiritual em todos os seus detalhes, ampliando-lhe a compreensão dos fatos ao seu redor e dos problemas que ora enfrenta no lar e fora dele.

Auxilia o jovem a descobrir sistematicamente quem ele é e o que deseja da Vida, com suas características próprias, único que se faz no concerto do Universo.

Em meio ao tumulto de sensações orgânicas que irrompem e de sentimentos variados que experimenta, encontra apoio na fé que começa a adquirir no futuro e na certeza do sentido da Vida, na convicção profunda que adquire de que a sua vida tem um objetivo específico, que cabe a ele descobrir.

Aos pais cabe a tarefa de serem parceiros nesta caminhada, amigos compreensivos e não autoritários, impondo seus desejos em detrimento das reais vocações do jovem.

Como será belo o dia, então...em que este mesmo jovem...esta mesma criança de hoje, se tornado o adulto maduro do amanhã...estiver em sua varanda, sentado...a contemplar a paisagem, a beleza das plantas...as cores do infinito...e relembrando sua vida, os momentos da infância feliz....os momentos da adolescência segura...bem apoiada...pegar um pequeno porta retrato contendo a imagem de seus queridos genitores (ou um deles se for o caso), agora já de cabelos grisalhos e poder dizer em pensamento:

“- Estes dois, com certeza, foram as pessoas mais importantes da minha vida”.

Todo o cuidado, toda a atenção, todo o investimento na infância e na adolescência jamais são perdidos e se tornam a base segura para toda a existência corporal...auxiliando a construção da saúde emocional e psicológica dos homens e mulheres da sociedade do porvir.

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Bibliografia:

Miranda, Manoel Philomeno de ( Espírito), Sexo e Obsessão; psicografado por Divaldo Pereira Franco. – Salvador, BA: Livr. Espírita Alvorada, 2002. Ângelis, Joanna de (Espírito). Adolescência e Vida; psicografado por Divaldo P. Franco. – Salvador, BA: Livr. Espírita Alvorada, 1997. Amor, Imbatível Amor; - Salvador, BA: LEAL, 1998. Nascente de Bençãos, - Salvador, BA: LEAL, 2001.Miramez (Espírito). Horizontes da Mente; psicografado por João Nunes Maia. – Belo Horizonte, MG: Editora Espírita Fonte Viva, 2001 (14a edição). Grof, Stanislav. Psicologia do Futuro, lições das pesquisas modernas da consciência; tradução de Jussara de Avellar Serpa. – Niterói, RJ: Heresis,2000.Klein, Melanie. Amor, Culpa e Reparação, e outros trabalhos 1921-1945. Editora Imago, 1996 ( 1a Edição em português).Erikson, Erik. Infância e

Sociedade. Rio de Janeiro, RJ: Zahar Editora,1971.Freud, Sigmund. Obras Psicológicas Completas. Edição Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1976. (1930). O mal-estar na civilização. E.S.B. Op.cit.v. XXI.Fraser, Márcia Tourinho Dantas. “Delinqüência Infanto-Juvenil e Culpa” ;In Peres, Urania T. (org.). Culpa. São Paulo: Editora Escuta, 2001.

- Adriano Oliveira (RS)E-mail: [email protected]

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Fotografia : Acacia Emara Kopp

Após um ano de experiências com

festinhas infantis gostaria de

compartilhar aqui neste espaço,

algumas dicas que deram certo no ano de

2012.

Observando o que fez as festas darem certo

e também nos pequenos erros cometidos, fiz

uma listinha de algumas coisas importantes.

Vamos lá:

1) Contrate um fotógrafo

Não queira tirar você mesma as fotos ou

pedir para um parente ou qualquer pessoa

que tenha sido convidado, afinal ela também

é convidada e deve participar da festa. Você

não conseguira tirar as fotos, pois seu filho

precisa da sua atenção e os convidados

também. Foto é o que fica da festa.

Faça uma lista com as fotos que não

podem faltar. O fotógrafo geralmente sabe

das fotos necessárias, mas se você quiser

uma foto com uma pessoa específica que

não pode esquecer, anote e entregue ao

fotógrafo antes da festa.

Não adianta a sua decoração ter sido

perfeita se as fotos não conseguirem

mostrar isso depois. No entanto não se

culpe se não tiver como fazê-lo, lembre-se

na dúvida, fique pelo SIM.

2) Garçom

Para contratar depende da festa, claro.

garçom é um profissional que faz diferença.

O garçom repõe os salgados nas bandejas,

ajuda a servir e até evita o desperdício.

Não é essencial, mas é um caso a ser

pensado principalmente se a festinha for

num local grande e com muitos convidados.

FESTAS - DICAS

Texto : Erika Pagliuca

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3) Etiquetas e caneta

Tenha etiquetas adesivas e caneta para

colocar nos presentes, caso o convidado

esqueça de escrever no pacote. Assim, na

hora de abrir os presentes, sabemos quem

deu cada coisa.

4) Exageros

Para fazer uma festa bonita, não precisa

encher de parafernálias. Faça coisas

pequenas e delicadas em maior quantidade,

pesquise bastante. Isso fará a festinha ser

o mais exclusiva possível e não sairá tão

caro.

5) Organização

Separe a sua roupa e do seu filho com

antecedência, pois no dia, a correria será

grande, por mais organizada que você seja,

coloque tudo em uma listinha e vá deixando

separado.

6) Diversão

Se não tiver recreação na festa, leve alguns

brinquedos para que as crianças tenham

alguma ocupação. O aluguel de pula-pula é

uma ótima opção.

7) Decoração

Decida com seu filho o tema. Se

for festinha de 1 ano, escolha um tema

delicado, mais propicio para a idade. Fotos

dos pequenos ficam super graciosas em

cantinhos de presente e ate mesmo nos

painéis principais. Pode-se decorar a área

de casa, a sala de aula, decorar um local

para fazer um piquenique ou um salão de

festa. E o mais importante, procure por

decoração com antecedência.

8)A festa

Para as crianças o que marca é o bolo e as

bexigas. Considere o gosto dos pequenos

e lembre a festinha é para crianças, então

não precisa ter gasto com bebidas para

agradar adultos. Este é um dia especial

e infantil, sirva pipoca, algodão doce e

picolés também são uma boa opção. E

claro os docinhos tradicionais não podem

faltar, sendo estes liberados neste dia, tudo

pode viu mães.

Salgadinhos e cachorro quente também

são bem aceitos pelos pequenos.

Espero que as dicas ajudem vocês.

E este ano, como serão as festinha?!

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Algumas coisas podem ser iguais...

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mas o inusitado tambem acontece

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Diversão = familia + passeio

Um passeio em familia é a receita certa de momentos felizes. Conciliar amigos, entretenimento aos pequenos e comida elaborada por outros é o programa preferido de muitas mamães.

A cidade de Caceres - Mato Grosso ganhou um espaço que possibilitou esta união, Alligator Funny Park.As imagens a seguir mostram um pouquinho do que pode ser visto por la.

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Fotografia : Acacia Emara Kopp

Os desafios do professor alfabetizador

A alfabetização é uma fase distinta, cheia de novas experiências e sensações em que o aluno se depara ao chegar à escola, para aqueles que não freqüentavam a Educação Infantil, é o primeiro contato com a educação formalizada. Durante muito tempo a

alfabetização foi vista como a mera aquisição do código escrito, que formava alunos para as fases seguintes.

Nos anos 70 e 80 o elevado índice de analfabetismo, a repetência e a evasão escolar estimularam a busca por novas formas de conceber e direcionar o trabalho educativo na alfabetização e os conceitos equivocados foram aos poucos superados. Conforme Cambi (1999):

A partir dos anos 80 e sucessivamente até hoje, a pedagogia foi atravessada por um feixe de “novas emergências”, novas exigências e novas fórmulas educativas, novos sujeitos dos processos formativos/educativos e novas orientações políticos culturais.(CAMBI, 1999, p.638)

Esses novos tempos foram marcados por reflexões acerca do individuo como ponto de partida para a construção de novos conhecimentos. O quadro educacional passou por grandes mudanças devido ao novo modo construir conhecimentos, alinhados aos acontecimentos atuais com foco na particularidade do aluno. Portanto, na alfabetização a ação educativa do professor também sofreu esta influencia, com a utilização de temas atuais com ênfase na formação intelectual e social do aluno.

Essa mudança no cenário educacional se deu também devido aos estudos sobre a psicogênese da aquisição da língua escrita, com as contribuições de Emilia Ferreiro & Ana Teberosky (1985) que enfatizava que a alfabetização não era a mera codificação e decodificação do sistema lingüístico, mas se caracterizava como um processo ativo em que a criança em contato com a cultura escrita ia aos poucos (re) construindo hipóteses sobre a língua escrita, até chegar à escrita convencional, como nos afirma Ferreiro (1985):

Texto : Elidiane de Brito Pagliuca

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Nossa visão atual do processo é radicalmente diferente: no lugar de uma criança que espera passivamente o reforço externo de uma resposta produzida pouco menos que ao acaso, aparece uma criança que procura ativamente compreender a natureza da

linguagem que se fala à sua volta, e que, tratando de compreendê-la, formula hipóteses, busca regularidades, coloca à prova suas antecipações e cria sua própria gramática (que não é simples cópia deformada do modelo adulto, mas sim criação original). (FERREIRO, 1985, p. 22)

De acordo com esses estudos o professor terá a função de mediar este processo, e propor desafios por meio de atividades planejadas com intencionalidade pedagógica. Assim, aos poucos o educando fará novas descobertas e (re) construirá hipóteses. Por isso, o estímulo visual com o uso de diferentes gêneros textuais é imprescindível nessa etapa.

No contexto da alfabetização o professor é muito importante, porém em muitos casos esse profissional nem sempre está habilitado para executar tal tarefa, pois, visto que muitos não obtiveram uma boa formação e nem sabem quais são as etapas do processo de construção da escrita. Como esse profissional irá conduzir esse processo, se nem compreende como ele se dá?

A implantação de ações que tragam um bom suporte teórico/pedagógico para esses profissionais são urgentes no meio educacional, pois muitos estão “grudados” nos livros didáticos por medo de ousar e errar. É preciso que ocorram novas mudanças no fazer educativo com ênfase nas práxis pedagógica, ação – reflexão – ação de sua prática educativa atrelada à teoria. Considerando que esses professores terão mais dificuldades para alfabetizar seus alunos e ainda poderá desencadear nesses alunos dificuldades de leitura e escrita ao longo de sua vida escolar.O alfabetizador é um profissional do ensino de línguas e, como tal, além do domínio e das técnicas pedagógicas deve possuir sólidos conhecimentos lingüísticos tanto da língua, enquanto meio de comunicação, quanto sobre a língua, enquanto objeto de análise. (POERSCH,1990, p. 37)

Na verdade o professor que está inserido em sala de aula tem o dever de oferecer uma educação de qualidade, e isso requer formação e competência para desenvolver um trabalho satisfatório. É visível também em alguns professores a falta de interesse por novos conhecimentos, pela busca pessoal de novas ferramentas pedagógicas em sala de aula para aperfeiçoar seu trabalho. Portanto o alfabetizador será o agente que estimulará as descobertas da língua escrita até chegar à escrita convencional.Outro desafio bem pertinente é a falta de apoio e acompanhamento dos pais na vida escolar dos filhos, o professor se depara sozinho nesta missão de alfabetizar à qualquer custo. Um fator bem interessante é que os pais atribuem ao professor a culpa do fracasso escolar do filho, assim se estabelece no seio escolar a “briga” histórica entre Escola X família.

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O abandono escolar de alguns pais é revoltante, pois esse cenário é visível com muita freqüência no meio escolar, pois muitos alunos vão e voltam com as tarefas em branco, chegam em sala de aula desmotivados, sendo que muitas vezes necessitam de

estímulos exteriores para a construção de aprendizagens e não encontram. Essa é a realidade em muitas salas de aula, pais negligentes e omissos em reuniões escolares, datas comemorativas e outros eventos que favorecem a interação escola/família.A legislação é bem clara e específica quanto às atribuições da família e do Estado, a Constituição Federal, em seu artigo 205, afirma que “a educação é direito de todos e dever do Estado e da família”. A educação informal é obrigação da família e formal do Estado, por isso as duas instituições devem sempre estar em constante sintonia para priorizar uma boa educação. Sobre essa relação Nérici (1972) salienta que:

A educação deve orientar a formação do homem para ele poder ser o que é, da melhor forma possível, sem mistificações, sem deformações, em sentido de aceitação social. Assim, a ação educativa deve incidir sobre a realidade pessoal do educando, tendo em vista explicitar suas possibilidades, em função das autênticas necessidades das pessoas e da sociedade. (NÉRICI, 1972, p.12).

Nesta perspectiva entendemos que escola e família se complementam na tarefa da formação social da criança, se uma das duas se omite quanto à sua atribuição o processo de ensino/aprendizagem fica prejudicado. Nesta perspectiva Nérici (1972) considera que a influência da família é básica e fundamental no processo educativo do imaturo e nenhuma outra instituição está em condições de substituí-la. Embora muitas vezes o trabalho ou a falta de tempo são algumas justificativas para essa ausência, considera-se que essas “desculpas” futuramente não irão sanar as carências intelectuais, afetivas e sociais que poderão aflorar no aluno.Outro desafio notável presente na sala do alfabetizador é a indisciplina dos alunos durante as atividades diárias propostas pelo professor, a falta de interesse e a falta de otimismo para conquistar uma vida futura próspera está cada vez mais distantes dos nossos alunos. Falta amor pela busca do conhecimento, pois para a grande maioria dos alunos estudar é fatigante e obrigatório.

Uma boa parcela da aula é reservada para advertir os alunos indisciplinados, que muitas vezes até lançam “palavrões” pejorativos contra o professor e os outros alunos. Nesta perspectiva nota-se que cada vez está mais difícil estabelecer regras para ordenamento e coerção desses alunos. De acordo com Piaget (1977, p.7) “toda moral é um sistema de regras e a essência de toda moralidade consiste no respeito que o indivíduo sente por tais regras”. Por isso mais uma vez o professor entra em ação na busca constante de meios que estabeleçam regras de convivência e de respeito ao próximo, priorizando a cidadania. Cabe ao educador usar ferramentas dinâmicas e eficazes para uma boa sintonia entre os aspectos intelectuais/sociais. Essa tarefa faz parte da interdisplinaridade vivenciada em sala de aula com os múltiplos usos dos eixos de formação humana propostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais que considera

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o aluno em sua totalidade, e não fragmentado.

Estes são alguns desafios que tem afrontado o professor alfabetizador em seu fazer educativo, que causam angústias, dificuldades e sofreres. Que dia a dia o conduz à ação/reflexão/ação de sua prática pedagógica na busca de soluções para transformar esse

cenário frustrante do contexto educacional. Como medidas paliativas o educador “consciente” busca conhecimentos diversificados mediante cursos de formação continuada, leituras de temas diversificados para enriquecer e aperfeiçoar sua ação educativa.

REFERÊNCIAS

AURELIO, O mini dicionário da língua portuguesa. 4a edição revista e ampliada do mini dicionário Aurélio. 7a

impressão – Rio de Janeiro, 2002.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federal do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988.

Imprensa Oficial. Brasília, DF, 1988.

CAMBI, Franco. História da pedagogia. Tradução de Álvaro Lorencini. São Paulo. Fundação editora da UNESP

(FEU), 1999 – (Encyclopaidéia)

FERREIRO, Emilia. Psicogênese da língua escrita. Emília Ferreiro e Ana Teberosky; tradução de Diana Myriam

Lichtenstein, Liana Di Marco e Mário Corso. – Porto Alegre: Artes Médicas. 1985.

LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. 2ª Ed.São Paulo. Ática. 1988. Série Princípios.

NÉRICI, Imídeo G. Lar, escola e educação. São Paulo: Atlas, 1972.

PIAGET, J. O julgamento moral na criança. São Paulo: Mestre Jou, 1932/1977.

POERSCH, J. M . Suportes Lingüísticos para a alfabetização. 2 ed. Porto Alegre: Sagra, 1990.

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Fotografia : Acacia Emara Kopp

Uma maquiagem perfeita precisa começar pela sua base, se você tem a pele negra, certamente já teve problemas com tons esbranquiçados. Isso acontece porque você não encontrou o tom correto da sua base. Esse é o primeiro passo para uma boa

maquiagem.

As nuances mais acertadas para a pele negra costumam ser achocolatadas e café-com-leite, procure usar bases bem pigmentadas e de boa textura, isso fará com que você use menos produto e com melhor cobertura, um bom primer antes do corretivo e da base ajudará a disfarçar os poros deixando uma pele muito mais suave e impressão natural.

Quando o assunto é batom as cores devem ser nude, aposte em tons naturais e sem brilho, tons acobreados e marrons ressaltarão sua beleza, a iluminação da pele, podendo receber tons de dourado, isso acentuará um brilho bronzeado que evidenciará a beleza da pele negra.

E não poderia faltar o blush e as sombras, adoro a consistência do blush em creme, mas pode optar por um em pó de boa qualidade, os tons que mais combinam com as peles negras são os terrosos, chocolate e até mesmo rosa escuro com pigmento dourado, aposte em sombras neutras para o dia e Black smoke para noite, com estes poucos passos você conseguirá efeitos incríveis!

Texto : Adelson dos Santos

DICAS DE MAQUIAGEM

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Para mim é, sem dúvida uma grande honra poder escrever na abertura desta coluna. Ao ver as fotos de pessoas tão lindas, vejo o quanto Deus é perfeito em tudo aquilo que faz. A gente contempla a beleza e percebe que todas as coisas fazem parte de um projeto maior.

A beleza é algo realmente encantador e atraente, nos sentimos totalmente constrangidos diante do que é belo, mas ela está muito além daquilo que os nossos olhos podem ver. A beleza não deve ser contemplada apenas com nossos olhos humanos, ela deve ser vista com a alma, com o coração.Existe beleza em todas as fotos que vejo à minha frente, há beleza na alma de quem registra cada momento único, há beleza nas cicatrizes que se escondem ou se mostram em cada olhar e revelam a história de cada pessoa.Quando olho para meu passado vejo quanta beleza há nele. Eu olho para traz e me vem à memória os tempos de minha infância. Lembro-me de minha mãe tentando me fazer compreender que a beleza é algo que transpõe raça, transpõe a cor da pele. Lembro-me dela dizer do quanto é bonito

ter dignidade e amor pelas pessoas.Lembro com certa dor dos dias das cicatrizes da infância e escassez financeira, da aflição dos

meus pais para sustentar a família; sustentar os cinco filhos e muitos gatos. Mas me recordo com alegria

da beleza do sorriso de minha mãe, da beleza no olhar do meu pai e das risadas

dos meus irmãos ao ouvirem as histórias engraçadas que minha mãe contava antes da gente dormir.Lembro-me dos calções remendados dos

meus irmãos, da máquina velha de costura da minha mãe, da vitrola quebrada que

ficava na sala de minha casa, lembro também dos chinelinhos com arame herdados de minha irmã. Quando me

lembro dessas coisas, suspiro, pois todas essas memórias vêm à minha mente como algo realmente simples, colorido

e incrivelmente belo.

Uma História

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Meus pais se foram muito jovens e não nos deixaram muita coisa como herança material (Meu pai deixou um caderninho com algumas anotações e alguns centavos em cruzeiros; e minha mãe deixou alguns livros que tenho até hoje), a nossa

herança foi imaterial, preciosa e incalculável herança, eles nos deixaram lições para toda a vida. Com eles aprendi que um sorriso pode abrir mais portas do que qualquer soma

em dinheiro, e também que devemos amar a nós mesmos antes de tudo, sendo sempre conscientes de quem somos e de onde viemos, devemos valorizar nossas raízes, e valorizar cada parte que existe em nós. Olhar no espelho de vez em quando e admirar

todos aqueles traços genéticos que herdamos e que caracteriza nossa identidade e personalidade.

Eu olho para os meus olhos no espelho e vejo um pouco de minha mãe, olho para o meu cabelo e lá está meu pai, eu amo minhas características. Amo a cor da minha pele, que me faz achegar aos meus antepassados, homens e mulheres guerreiros, que me levaram a ter muita garra e persistência para lutar e vencer na vida.Quando olho fotos como estas, eu

percebo beleza em tudo, beleza no olhar de quem as tirou e possibilitou-nos perceber a beleza surreal que existe nos detalhes que compõe a identidade de cada um. E isso só pode ser obra do nosso Criador.

Cristina Soares

Nome: Cristina Soares

Profissão: Professora de História

Mora em: Cidadã do planeta

Idade: 31 anos

Hobbie: Desenhos

Esporte: Atletismow

Livro preferido: Mila 18Sonho impossível: Viajar em um balão

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Acacia Emara Kkopp

Fotografias pra quem é TOP

acaciasatelie.com