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Um Romance NaUm Romance Na GréciaGrécia

The DemetriosThe Demetrios  Virgin - JuliaVirgin - Julia  

11831183

Penny JordanPenny Jordan

 

Como contar a verdade?Como contar a verdade? Andreas LatimerAndreas Latimer precisava de uma noiva paraprecisava de uma noiva para 

apresentar ao avô...e escolheuapresentar ao avô...e escolheu 

Projeto Revisoras 1

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Saskia Rodgers. Afinal, quem melhor doSaskia Rodgers. Afinal, quem melhor do que ela para representar a pequena farsa?que ela para representar a pequena farsa? Saskia sabia que seu novo chefe pensavaSaskia sabia que seu novo chefe pensava 

que ela era uma mulher fcil eque ela era uma mulher fcil e 

conquistadora... !as estava completamenteconquistadora... !as estava completamente equivocado" Agora, os dois partilhariam umequivocado" Agora, os dois partilhariam um 

quarto na vila da fam#lia dele, numa ilhaquarto na vila da fam#lia dele, numa ilha paradis#aca na $r%cia... &artilhariam a mesmaparadis#aca na $r%cia... &artilhariam a mesma 

cama... ' Saskia n(o sabia como revelar acama... ' Saskia n(o sabia como revelar a verdade a Andreas... )ue ela era virgem"verdade a Andreas... )ue ela era virgem" 

Disponibilização do Livro: ValeriaDisponibilização do Livro: Valeria Digitalização: JoyceDigitalização: Joyce 

Revisão: CynthiaRevisão: Cynthia

 Série Magnatas Gregos (Greek Tycoons) Série M agnatas Gregos (Greek Tycoons)AutorAutor   TítuloTítulo   EbooksEbooks   DataData

Kate Walker Kate Walker  Constantine's RevengeConstantine's Revenge (01) - Sabrina EEF 038 - Planos De(01) - Sabrina EEF 038 - Planos De Se!"#oSe!"#o

$$an-%000an-%000

$a&!eline air$a&!eline air !sban *n +r!st!sban *n +r!st (0%) - ,,,,,(0%) - ,,,,, Feb-%000Feb-%000

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.nne /raa.nne /raa +e Co7akis rie+e Co7akis rie (04) - D 4091 - Passao :!e Conena(04) - D 4091 - Passao :!e Conena 6a.-%0006a.-%000

6i&elle Rei6i&elle Rei +e +.&oon's rie+e +.&oon's rie (0;) - Ree De 6entiras(0;) - Ree De 6entiras 6a.-%0006a.-%000

<nne 6ater <nne 6ater  +e 6illionaire's =irgin+e 6illionaire's =irgin (0>) - $!lia 1100 - *!tra =e7 a Pai2#o(0>) - $!lia 1100 - *!tra =e7 a Pai2#o $!n-%000$!n-%000

Penn. $oranPenn. $oran +e Deetrios =irgin+e Deetrios =irgin (0) - $!lia 1183 - Roan&e na /r?&ia(0) - $!lia 1183 - Roan&e na /r?&ia <r-%001<r-%001

$a&!eline air$a&!eline air 6arriage <t is Convenien&e6arriage <t is Convenien&e (08) - D ; - Pai2#o @nes!e&Avel(08) - D ; - Pai2#o @nes!e&Avel <!g-%001<!g-%001

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Projeto Revisoras %

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AutorAutor   TítuloTítulo   EbooksEbooks   DataData

$!lia $aes$!lia $aes ab. o Saeab. o Sae (34) - P2 03> - <t? o Fi(34) - P2 03> - <t? o Fi Feb-%00>Feb-%00>

6elanie 6ilb!rne6elanie 6ilb!rne +e /reek's rial argain+e /reek's rial argain (3;) - ,,,,,,(3;) - ,,,,,, 6a.-%00>6a.-%00>

Cat. WilliasCat. Willias <t +e /reek +.&oon's<t +e /reek +.&oon's 

iingiing

(3>) - $s 0>491 - P!ra Se!"#o o! G 6er&H(3>) - $s 0>491 - P!ra Se!"#o o! G 6er&H 

Do /rego (PtPt)Do /rego (PtPt)

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Kate Walker Kate Walker  +e <ntonakos 6arriage+e <ntonakos 6arriage (3) - $s >49% - Proessa Do Cora"#o(3) - $s >49% - Proessa Do Cora"#o <!g-%00><!g-%00>

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Cat. WilliasCat. Willias <t te /reek +.&oon's<t te /reek +.&oon's Pleas!rePleas!re

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<nne 6&<llister <nne 6&<llister  +e Santorini rie+e Santorini rie (4%) - <or 6eiterrJneo (Esanol)(4%) - <or 6eiterrJneo (Esanol) Feb-%00Feb-%00

$ane Porter $ane Porter  <t +e /reek oss's iing<t +e /reek oss's iing (43) - $s 0889% - +entaora Pai2#o(43) - $s 0889% - +entaora Pai2#o <r-%00<r-%00

Cantelle SaCantelle Sa +e /reek oss's rie+e /reek oss's rie (44) - 5oites 5o 6ar (44) - 5oites 5o 6ar  6a.-%006a.-%00

 5atalie Rivers 5atalie Rivers +e Kristallis ab.+e Kristallis ab. (4;) - <or E Cor!(4;) - <or E Cor! $!n-%00$!n-%00

$!lia $aes$!lia $aes o!gt For +e /reek's eo!gt For +e /reek's e (4>) - $s 00 - Esosa De *&asi#o(4>) - $s 00 - Esosa De *&asi#o 

(Coraa Por /rego)(Coraa Por /rego)

$!l-%00$!l-%00

.nne /raa.nne /raa +e Petrakos rie+e Petrakos rie (4) - P2 03 - <or Se Fi(4) - P2 03 - <or Se Fi <!g-%00<!g-%00

elen ian&inelen ian&in +e /reek +.&oon's =irgin+e /reek +.&oon's =irgin WieWie

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Kate Walker Kate Walker  +e /reek +.&oon's nilling+e /reek +.&oon's nilling WieWie

(4B) - Para J Do Es!e&iento (PtPt)(4B) - Para J Do Es!e&iento (PtPt)  5ov-%00 5ov-%00

<nne 6ater <nne 6ater  +e /reek +.&oon's Pregnant+e /reek +.&oon's Pregnant WieWie

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Kate eittKate eitt +e /reek +.&oon's+e /reek +.&oon's Convenient rieConvenient rie

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AutorAutor   TítuloTítulo   EbooksEbooks   DataData

Kate Walker Kate Walker  ee . +e /reek ee . +e /reek  illionaireillionaire

(;>) - P2 1;3 - Soente =o&H o! D!eto(;>) - P2 1;3 - Soente =o&H o! D!eto 0391 - @no&Hn&ia0391 - @no&Hn&ia

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Caterine /eorgeCaterine /eorge +e Poer * +e egenar.+e Poer * +e egenar. /reek/reek

(;B) - D!eto 1B9% - * Poer Do Deseo(;B) - D!eto 1B9% - * Poer Do Deseo %010%010

Kate Walker Kate Walker  +e /oo /reek Wie,+e /oo /reek Wie, (>0) - $s(>0) - $s 141 - * Retorno141 - * Retorno %010%010

Rob.n DonalRob.n Donal Poer!l /reekI o!sekeeer Poer!l /reekI o!sekeeer  WieWie

(>1) - $s 14>91 - *los De Sereia(>1) - $s 14>91 - *los De Sereia %010%010

+ris 6ore.+ris 6ore. is 6istress For < 6illionis 6istress For < 6illion (>%) - P2 1>> -(>%) - P2 1>> - <o el-Pra7er <o el-Pra7er  %010%010

CAPÍTULO I

Quatro e quarenta e cinco... ― Atrasada, Saskia Rodgers saiu rápido do elevador e se

lançou apressada pelo saguão do hotel rumo à sada.— Saindo cedo... Que !om" — comentou a recepcionista, ao v#$la.

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 Aguardando para tomar o elevador, Andreas %atimer impressionou$se com a morena alta deca!elos castanho$avermelhados iluminado por mechas douradas que sequer o vira. &ran'iu ocenho, recordando que a (ltima coisa de que precisava era um relacionamento, umacomplicação em sua vida. )o entanto...

*esde que convencera o av+ a retirar$se do controle da rede de hotis da -amlia, vira$sealvo de uma campanha -errenha para desposar uma prima em segundo grau. Alm de unirdois ramos dos %atimer, o enlace tornaria ainda mais vultosa a -ortuna da -amlia, com a

integração da companhia de navegação herdada pela prima.&eli'mente, o velho av+ deiava$se levar pelas emoç/es mais do que gostava de admitir. A-inal, permitira que sua -ilha, mãe de Andreas, se casasse com um !rit0nico.

Sendo assim, as tentativas desa1eitadas do velho de promover uma união entre o neto e a!ela Athena s2 causariam divertimento, não -osse por um detalhe... Athena mostrava$se maisansiosa com a perspectiva do casamento do que o patriarca dos %atimer. 3la 1á deiara suasintenç/es, seus dese1os, !em claros. Sete anos mais velha, com duas -ilhas de sua primeiraunião com um grego milionário, era !em possvel que -osse a autora da idia de desposar oprimo mais novo, em primeiro lugar.

4 elevador parou e Andreas saltou na co!ertura do edi-cio em 5il-ord, no interior da6nglaterra. )ão era hora de pensar em assuntos pessoais. 7odiam esperar. 3stava a caminho

da ilha particular dos %atimer no mar 3geu, onde a -amlia toda se reuniria em poucos diaspara usu-ruir um perodo de -rias reunida, mas antes o av+ queria um relat2rio detalhado compropostas de mudanças para adequar a rede de hotis !rit0nica que haviam aca!ado deadquirir.

3m!ora Andreas -osse o presidente da companhia, o av+ ainda opinava nas decis/esmaiores. A recente aquisição -ora vanta1osa... a rede de hotis !rit0nica estava envelhecida edecadente, mas tinha 2timas locali'aç/es.

3m!ora não -osse esperado no escrit2rio senão no dia seguinte, Andreas optara por chegarnaquela tarde e, sem querer, desco!rira um 1eito de aumentar a lucratividade, em secomprovando que todos os cola!oradores tinham o há!ito de 8encerrar mais cedo8 oepediente, como a moça com que deparara 1unto às portas do elevador...

Saindo cedo" Saskia !u-ava de indignação ao tomar um tái. 9omo se -osse o caso"9hegara às sete e meia da manhã, como -i'era durante o m#s todo, e não sara para almoçar,sa!endo que a cadeia de 5otis *emtrios, que comprara a pequena rede !rit0nica em quetra!alhava como contadora, era eigente na questão de corte de gastos. )o dia seguinte,conheceriam o novo presidente, e Saskia estremecia s2 em pensar. 4uvira di'er que Andreas%atimer era implacável.

4 velho, av+ de Andreas, comanda o navio com rdea curta, mas di'iam que o neto eraainda mais severo Am!os assinavam em !aio da máima: 8o cliente sempre tem ra'ão,mesmo quando está errado8, e ai do -uncionário que contrariasse. Aparentemente, tal polticaeplicava o sucesso. dos 5otis *emtrios... e sua lucratividade.

4 tái parou diante do restaurante italiano, Saskia pagou ao motorista e saltou.― 4h, Saskia... a está voc#" ― eclamou uma das amigas que 1á a aguardavam à mesa.

― 7ensamos que não conseguiria.― *esculpem$me. ― Ap2s cumprimentar todas, Saskia ocupou o lugar que lhe

reservaram. ― 4 pessoal do escrit2rio está em p0nico ― eplicou. ― 4 novo presidente daempresa chega amanhã. ― *esgostosa, -ran'iu o nari' requintado e estreitou os olhosesverdeados, reparando que ;egan não ouvia de -ato. ― 4 que -oi<

― 3u contava a %orraine o quanto estou preocupada... ― respondeu ;egan, re-erindo$se àprima mais velha.

― 7reocupada< ― Saskia -ran'iu o cenho, a-astou os ca!elos do rosto e pegou umpão'inho. 3stava -aminta" ― 9om o qu#<

― 9om ;ark.― ;ark< ― Saskia deiou o pão'inho no prato e -itou os olhos castanhos da amiga. ―7ensei que iam anunciar o noivado.

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― Sim, amos... vamos... 7elo menos, ;ark quer...― ;egan acha que ele está envolvido com outra ― in-ormou a prima %orraine, impaciente.

― Que ele a está traindo"9erca de de' anos mais velha do que ;egan e Saskia e com um casamento des-eito no

currculo, %orraine tendia a avaliar os homens com reserva.― 4h, não pode ser, ;egan" ― protestou Saskia. ― =oc# mesma me disse o quanto ;ark

a ama.

― >em, era o que eu pensava ― concordou ;egan. ― 7rincipalmente depois que eledisse que queria se casar. ;as... ele -ica rece!endo uns tele-onemas. Quando sou eu quematende, a pessoa desliga. &oram tr#s ve'es nesta semana, 1á questionei, mas ;ark di' quedevia ser engano.

― >em, talve' se1a. ― Saskia tentou con-ortar a amiga, mas ;egan meneou a ca!eça.― )ão, não . ― ;ark não sai de perto do tele-one. )a noite passada, -alava ao celular

quando cheguei, e encerrou a conversa a!ruptamente.― ;as voc# perguntou o que estava acontecendo<― 7erguntei. 3le disse que tenho muita imaginação.― ?ma artimanha masculina clássica ― opinou %orraine, convencida. ― ;eu 8e8 -e' de

tudo para me convencer de que eu estava -icando paran2ica, e no que -oi que deu< 3le se

mudou para a casa da secretária"― S2 gostaria que ;ark -osse honesto comigo ― choramingou ;egan. ― Se ele tem outrapessoa... )ão posso acreditar que este1a -a'endo isso... @inha certe'a de que ele me amava...

― 3le a ama ― a-irmou Saskia para. Ainda não conhecia ;ark, mas, pelo que ;egan lhecontara, pareciam per-eitos um para o outro.

― >em, há um modo de desco!rir ― anunciou %orraine. ― %i um artigo so!re isso. Se voc#descon-ia da -idelidade do companheiro, contrate uma ag#ncia especiali'ada, e eles mandarãouma garota sedu'i$lo. Assim, vai sa!er.

― 4h, não... não posso -a'er isso" ― protestou ;egan.― ;as precisa ― insistiu %orraine. ― o (nico modo de desco!rir se pode ou não con-iar

em ;ark. 3u gostaria de ter -eito algo assim antes de me casar. =oc# tem de -a'er" a (nica

-orma de ter certe'a. ;ark está se es-orçando para -echar as contas desde que a!riu o pr2prioneg2cio, ;egan, e voc# tem o dinheiro que herdou da sua tia$av2...

Saskia suspirou, desolada. Sa!ia que ;egan aca!aria dominada pela prima mais vivida.)ão tinha nada contra %orraine, at gostava dela, mas sa!ia que ela podia ser tena' quandometia algo na ca!eça. @alve' a o!stinação -ora um dos motivos do -racasso de seucasamento. 7or ora, apesar de compadecida ante a in-elicidade de ;egan, uma outrasensação se impunha: a -ome. A!riu o menu.

― >em, parece uma idia sensata $ ;egan 1á cedia à persuasão da prima. ― ;as duvidode que ha1a uma agencia dessas em 5il-ord.—  3 quem precisa de ag#ncia< — questionou %orraine.—  >asta pedir um -avor a uma amiga !onita, que ;ark não conheça, e que possa tentar

sedu'i$lo. Se ele cair na armadilha...—  ?ma amiga !onita< Quer di'er... como Saskia< As duas analisaram Saskia, que sucum!ira à -ome e devorava um pão'inho.—  3atamente — aprovou %orraine. — Saskia seria per-eita.— 4 qu#< — Saskia quase engasgou. — )ão podem estar -alando a srio" — protestou. —

4h, não, de 1eito nenhum...— Resistiu, mesmo vendo a determinação no olhar de %orraine e a s(plica no de ;egan. —

*e 1eito nenhum.— ;eg, isso loucura, deve perce!er isso" — argumentou, tentando apelar ao !om senso e

à consci#ncia da amiga: — 9omo pode -a'er isso com ;ark< =oc# o ama"

—  9omo ela pode se arriscar a um compromisso sem sa!er se pode con-iar nele< —ponderou %orraine, crtica.—  >em, está decidido. Agora, s2 precisamos de-inir onde Saskia vai deparar

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8acidentalmente8 com ;ark, para colocarmos nosso plano em ação.— >em, esta noite ele está livre — in-ormou ;egan. — 4ntem, ele disse que queria ir a um

!ar de eecutivos recm$inaugurado. ?m amigo dele conhece o proprietário.— )ão posso -a'er isso" — protestava Saskia. — ... ... imoral — opinou. &itou ;egan e

meneou a ca!eça. — ;eg, desculpe$me, mas...—  7ensei que quisesse a1udar ;egan, Saskia, que quisesse proteger sua -elicidade.

7rincipalmente ap2s tudo o que ela -e' por voc#... — instigou %orraine, severa.

Saskia mordiscou o lá!io in-erior com seus !elos dentes alvos. %orraine tinha ra'ão. *eviaum grande -avor a ;egan.Seis meses antes, quando tra!alhavam a todo o vapor para organi'ar a documentação para

a aneação da empresa ao Brupo *emtrios, -i'era muito serão no escrit2rio, inclusive nos-inais de semana. )a mesma poca, sua av2, que a criara ap2s o -racasso do casamento dospais, adoecera com uma in-ecção virai e ;egan, que era en-ermeira, dedicara todo seu tempolivre e -ins de semana para cuidar da anciã.

Saskia estremeceu ao pensar no que poderia ter acontecido com sua av2 sem os cuidadosde ;egan. Sim, devia um -avor à amiga, um que talve' nunca conseguisse pagar. Adorava aav2, que lhe provera um lar estável e cheio de amor quando mais precisara. A mãe, que a deraà lu' aos de'essete anos, era uma -igura distante em sua vida, e o pai, -ilho daquela av2

adorada, tornara$se um estranho às duas, ora vivendo na 9hina com a segunda esposa e suanova -amlia.—  Sei que não aprova, Saskia, mas tenho de sa!er se posso con-iar em ;ark. — ;egan

tinha os olhos mare1ados. — 3le signi-ica tanto para mim. ;ark tudo o que sempre quis emum homem. ;as... ele saa com tantas garotas antes de me conhecer, antes de se mudar paracá, quando morava em %ondres... 3le 1ura que nenhuma delas signi-icou nada e que me ama,mas...

Saskia não tinha certe'a se poderia começar a pensar em assumir um relacionamento comalgum em quem não con-iasse... sem necessidade de usar nenhum mtodo escuso paratestar sua -idelidade. ;as reconhecia que era muito mais cautelosa no amor do que ;egan. A-inal, seus pais acreditavam estar apaionados quando -ugiram para se casar e a

conce!eram, mas, ap2s dois anos, separaram$se, a!andonando o -ruto daquele grande amorpara ser criado pela av2"

Sua av2, de quem ;egan cuidara com todo o carinho" Ao -itar o rosto transtornado de ;eg,sou!e que não tinha opção, a não ser concordar em -a'er parte do esquema louco de%orraine.—  3stá !em —  concordou, desconsolada. —  3u -aço. *ispensando os agradecimentos

e-usivos do ;egan, partiu para quest/es práticas:— @erá de me descrever ;ark, ;egan, ou não serei capa' de reconhec#$lo.— 4h, não terá a menor di-iculdade... $ a-irmou ;egan, com um suspiro. — Será o homem

mais !onito lá. ;ark maravilhoso, Saskia... lindo, elegante, tem ca!elos pretos e a !oca maisseC... 4h, e ele vai estar, de camisa a'ul... para com!inar com os olhos. 3le sempre usacamisa a'ul. 3u comprei para ele.— A que horas ele vai estar lá< — indagou Saskia, prática, dis-arçando a contrariedade. —

;eu carro está na garagem e, como a casa de vov2 -ica longe do centro...— )ão se preocupe com isso. 3u a levarei lá — pronti-icou$se %orraine, para surpresa de

Saskia. A prima de ;egan não era conhecida pela generosidade"—  Sim, e %orraine vai pegá$la depois, e levá$la para casa. )ão vai, %orraine< —  insistiu

;egan, agora entusiasmada com a resolução. — )ão há ponto de tái perto do !ar, e nãoqueremos que Saskia se arrisque.

?m garçom se aproimou para anotar o pedido, mas %orraine o dispensou.—  )ão vamos tomar lanche nenhum. Saskia tem de ir para casa se aprontar. A que horas

;ark irá ao !ar, ;egan<— Ds oito e meia, mais ou menos, acho.—  Etimo, então, voc# precisa chegar lá às nove, Saskia

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— concluiu %orraine. — 7asso para pegar voc# em casa às oito e meia.*uas horas depois, so'inha em casa, Saskia ouviu a campainha e desceu a escada para

atender. A av2 -ora passar algumas semanas com a irmã, em >ath. )ervosa, alisou a saia docon1unto preto e -oi a!rir a porta.

%orraine estava so'inha. 5aviam concordado em que seria arriscado ;egan ir 1unto e serreconhecida.—  @erá de trocar de roupa — decretou %orraine, seca.

—  =oc# parece muito pro-issional e inatingvel com esse con1unto. ;ark tem de pensar que uma garota -ácil... lem!ra$se< 3 acho que devia usar outro !atom... vermelho, talve', e maissom!ra nos olhos. 4uça, se não acredita em mim, leia isto. — Quase encostou em seu nari'uma revista a!erta.

Relutante, Saskia correu o olhar pela reportagem e -ran'iu o cenho ao entender osetremos a que chegavam as agentes especiali'adas em testar a -idelidade dos homens.— )ão posso -a'er isto — concluiu, revoltada. — 3 quanto à roupa...%orraine entrou na sala e -echou a porta.— =oc# tem de -a'er... por ;egan. )ão v# o perigo que ela corre< 3stá en-eitiçada por esse

homem. 3la o conhece há quatro meses e 1á -ala em partilhar com ele toda a sua herança...em se casar com ele... ter -ilhos com ele. Sa!e quanto a tia$av2 deiou para ela<

Saskia -e' que não. Sa!ia o quanto ;egan -icara surpresa e chocada ao sa!er que era a(nica !ene-iciária no testamento da tia, mas educadamente não perguntara qual a quantiaenvolvida.

%orraine não teve o mesmo escr(pulo.—  ;egan herdou tr#s milh/es de d2lares" — 3sperou Saskia se recuperar e prosseguiu na

argumentação: — Agora voc# entende por que tão importante proteg#$la< @entei alertá$lain(meras ve'es quanto a ;ark não ser o que aparenta, mas ela não me ouve. Agora,-eli'mente, ela começa a descon-iar do pilantra. Saskia, voc# tem de -a'er tudo a seu alcancepara provar o quanto ele indigno. 6magine como ela vai -icar, se ele não apenas despedaçarseu coração, mas ainda lhe rou!ar todo o dinheiro. 3la vai -icar sem nada"

Saskia sa!ia o que era passar di-iculdade. A av2 dispunha s2 de uma pequena

aposentadoria, e ela, desde adolescente, sempre se es-orçara para contri!uir para amanutenção da casa.

 A idia de perder a independ#ncia -inanceira e o senso de segurança que o salário lhe davaera inc+moda e assustadora. As revelaç/es de %orraine s2 lhe deram coragem, comoinsu-laram um mpeto no sentido de proteger a amiga ;egan de um possvel aproveitador.

;egan, a querida e crente ;egan, que ainda tra!alhava como en-ermeira, apesar daherança, merecia encontrar um homem, um companheiro, realmente digno.3 se esse ;arknão era... >em, nesse caso, seria melhor a amiga desco!rir logo, antes que -osse tardedemais.—  @alve', se tirar a 1aqueta — analisou %orraine. — =oc# deve ter algum tipo de !usti# seC

para usar... ou at...— >usti#, sim — concordou Saskia. — SeC... não" Reprimiu um suspiro. 3ra in(til tentar

eplicar a umamulher como %orraine que a nature'a, ao ser generosa com sua -igura, dava$lhe tam!m

um pro!lema adicional. Fá sa!ia, por eperi#ncia, que não precisava usar roupas seies parachamar a atenção dos homens. 3, na maioria dos casos, eles não -icavam com vontade s2 deolhar"— =oc# deve ter uma !lusinha de malha -ina... que poderia usar... !em desa!otoada... —

insistia %orraine.— ?ma !lusinha< Sim, tenho uma !lusinha — concordou Saskia. 9omprara uma quando,

por economia, desligaram os aquecedores no escrit2rio. ;as usá$la desa!otoada...

—  3 !atom vermelho — insistiu %orraine. — 3 mais som!ra nos olhos. 3 terá de deiar claropara ele que o acha !onito... — *eu de om!ros quando Saskia estreitou o olhar. —  por;egan.

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3ram quase nove horas quando partiram para o !ar em 5il-ord, depois que %orraine aplicouem Saskia uma maquiagem muito mais carregada do que ela normalmente usava.

6nquieta, Saskia recusara$se a ver no espelho. @anto !atom" Sentia os lá!ios grudentos emal continha o impulso de remover aquele ecesso. Quanto à !lusinha desa!otoada queusava por !aio da 1aqueta... !em, assim que entrasse no !ar e estivesse longe das vistas de%orraine, a!otoaria os tr#s (ltimos !ot/es. *e -ato, não revelava mais do que a -enda entre osseios, mas 1á ecedia em muito o que Saskia normalmente permitia.

— 9hegamos" — anunciou %orraine, estacionando diante do esta!elecimento. — 7asso àson'e... isso deve lhe dar tempo su-iciente. %em!re$se... -a'emos isso por ;egan.)2s< ;as Saskia não p+de di'er nada, epulsa do autom2vel. %orraine se a-astou dirigindo.%ogo, um homem que vinha da direção oposta parou para lhe lançar um olhar de

admiração. Automaticamente, Saskia endireitou os om!ros e entrou no !ar.%orraine dera uma longa lista de instruç/es, e Saskia a!ominara a maioria dos itens,

sentindo a coragem se esvair. )ão sa!ia -a'er caras e !ocas, -lertando de -orma sedutora,como %orraine descrevera. ;as, se não -i'esse isso, a po!re ;egan aca!aria com o coraçãodespedaçado e sem herança"

Respirando -undo, empurrou a porta do !ar de eecutivos.

CAPÍTULO II

Sentado ao !alcão, Andreas viu Saskia no instante em que ela entrou no !ar, que somenteagora começava a encher. 7odia ter 1antado em casa, ou no escrit2rio... ou mesmo num doshotis da rede que aca!ara de adquirir, mas 1á atendera a dois tele-onemas longos quepre-eria não ter rece!ido. ?m do av+, o outro de Athena. 7or isso, decidira ir a um lugar emque ningum pudesse encontrá$lo, tomando o cuidado de desligar o celular.

)ão estava de muito !om humor, pois não apreciava am!ientes como aquele.7re-eria sa!orear as re-eiç/es em am!iente con-ortável, onde se podia conversar e pensar

com tranqGilidade, o traço grego nele optando por uma atmos-era -amiliar, em detrimento

daqueles terrenos em que se 8garimpava8 companhia do seo oposto.9errou os dentes ao pensar no seo oposto. Athena se mostrava cada dia mais

desavergonhada nas tentativas de convenc#$lo a desposá$la. @inha quin'e anos ao constataro quanto a prima podia ser agressiva na sedução, isso aos vinte e dois anos e de casamentomarcado com outro"

&ran'iu o cenho ao ver Saskia 1unto à porta, estudando o am!iente, como se procurassealgum. Quando ela voltou o rosto, a lu' incidiu em seus lá!ios muito vermelhos.

 Andreas prendeu a respiração, lutando contra a reação involuntária. 4nde estava com aca!eça< 3ra tão evidente a intenção da mulher, com aquele ecesso de carmim, que deviacausar riso, não... dese1o nem lu(ria.

Sentiu$se desgosto consigo mesmo. Reconhecia a moça, claro. 3ra a -uncionária que vira àtarde no saguão do hotel, de quem a recepcionista se despedira comentando que encerrava oepediente mais cedo. A di-erença era que, naquele momento, ela usava um mnimo demaquiagem, enquanto que agora... Reparou de novo nos lá!ios em cor viva, nos olhosmaquiados. 3la usava saia curta... !em curta, o!servou. Acompanhou o movimento das longaspernas em meias de seda negra. Que saia curta"

Saskia incomodava$se com o c2s da saia enrolado várias ve'es na cintura. Assim queencontrasse ;ark, iria ao toalete para devolver a saia ao comprimento normal. &ora %orrainequem insistira em deiá$la tão curta. >em que protestara:— )ão posso sair assim"— )ão se1a ridcula — desdenhara %orraine. — 6sso não nada. )unca viu -otos dos anos

sessenta<— 3ra moda na poca — ponderara Saskia, ainda relutante, mas %orraine insistira e aca!ara

se resignando. Assim que -icasse por conta pr2pria, colocaria a saia do 1eito que quisesse. A

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!lusinha meio a!erta tam!m incomodava, tanto que, inconscientemente, manuseava oprimeiro dos !ot/es soltos.

 Andreas estreitou o olhar, crtico. 9us, mas ela era tão 2!via, chamando a atenção aosseios daquele 1eito... 3 que seios" 7erce!eu que cerrava os dentes e, pior, que era incapa' dedesviar o olhar da !ela -igura de Saskia...

Sentindo$se o!servada, Saskia voltou$se e congelou ao ver Andreas.7or um segundo, -icou totalmente con-usa, tal o e-eito da masculinidade do homem. Sentiu

o coração disparar, a !oca seca, o corpo... @ranstornada, lutou contra as sensaç/es queeperimentava... as quais não devia sentir. 7ois aquele era o ;ark de ;egan... tinha de ser.)ão devia sentir aquela atração, advertiu a si mesma, em p0nico. )ão por aquele homem, onoivo de sua melhor amiga"

)enhum outro naquele !ar sequer se aproimava da descrição que ;egan lhe dera. ;esmoassim, repassou mentalmente as caractersticas: !onito, maravilhoso, lindo, elegante, seC...4h, estaria usando uma camisa a'ul, para com!inar com os olhos. >em, não era possveldeterminar a cor dos olhos dele so! a iluminação -raca e daquela dist0ncia, mas ;egan nãoeagerara. 3ntão, aquele era ;ark" )ão era de admirar ela estar preocupada e ansiosa com apossi!ilidade de ele ser in-iel... ?m homem !onito assim devia ter pencas de mulheres àdisposição.

3ngraçado, mas ;egan não mencionara a caracterstica mais marcante do noivo, que nãoera a !ela apar#ncia, mas o pro-undo ar de autoridade, que !eirava a arrog0ncia. 3ra o que amantinha paralisada, mais a indis-arçada desaprovação nos olhos dele.

 Aquele olhar... 9omo ele se atrevia a 1ulgá$la daquela maneira< *e repente, sentiudesaparecerem todas as d(vidas quanto a lançar mão do ardil para a1udar a melhor amiga.

%orraine tinha ra'ão em descon-iar das motivaç/es daquele homem, principalmentetratando$se de uma moça ing#nua, gentil e ineperiente como ;egan. 3le não inspirava umpingo de con-iança. ;egan precisava de algum que apreciasse sua gentile'a e a tratasse deacordo. Fá aquele homem no !ar ealava -alta de escr(pulo, -rie'a, e por isso mesmo atraa,impunha uma compulsão -sica. )ão conseguia deiar de olhá$lo, mas s2 porque antipati'avacom ele, assegurou a si mesma.

9ontrolando o -rio no est+mago, Saskia respirou -undo e recordou as dicas de sedução quelera na reportagem que %orraine lhe mostrara. &icara horrori'ada ao sa!er dos etremos a queas agentes chegavam para sedu'ir e levar a presa a se trair. 3ra praticamente impossvel umhomem de verdade resistir à tentação que uma daquelas moças determinadas representava, acomeçar por 1ogos de palavras, terminando em o-erta eplcita de seo... com o detalhe de quenão passavam de o-erta.

?m homem como aquele, entretanto, devia estar acostumado a mulheres... mulheres!onitas... atirando$se a seus ps.— 3le saiu com tantas garotas antes de me conhecer — comentara ;egan, inocente.Saskia não duvidava disso, agora. ;egan era !onita, mas não possua o tipo de glamour

instant0neo que um homem como aquele devia apreciar. Se !em que essa podia ser a ra'ãode ele a escolher para esposa: o -ato de ela ser tmida e caseira. *esde que a amasse... >em,ca!ia$lhe provar... ou reprovar...

9om um !rilho de guerra no olhar, -oi ao encontro do homem. Andreas o!servou a aproimação com um misto de curiosidade e desapontamento. 3la ia

a!ordá$lo. 6gnorava os olhares dos outros homens, numa atitude tão premeditada quanto adeiar a!ertos alguns !ot/es da !lusa. Ah, ele conhecia !em o tipo. &ora escolado pela prima Athena...— 4h, desculpe$me" — eclamou Saskia, ao tropeçar 8acidentalmente8 e cair em cima de

 Andreas. 3ndireitou$se rápido, porm permaneceu pr2ima.3le logo sentiu seu cheiro... não o per-ume, que era leve e -loral, mas seu cheiro natural...

suave, adocicado, sensual. 9omo um idiota, sorveu a ess#ncia, ine!riando$se... permitindoque o corpo reagisse a ela.6nstruda por %orraine quanto à aproimação, Saskia recordou cada etapa.

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 Andreas recuou um passo, aumentando a dist0ncia entre eles, mas o !ar estava cheio e -oiimpossvel se a-astar mais. 9omo a mulher continuava insinuante, questionou:— 7erdão, mas... eu a conheço<9om a vo' -ria e a epressão desgostosa, ele deiava claro que entendia e desaprovava as

intenç/es dela, em!ora não entendesse por que uma !eldade como aquela precisava entrarnum !ar atrás de homens. 4u melhor, descon-iava do motivo, mas pre-eria não analisar muitoa questão. 3istiam mulheres capa'es de qualquer coisa por dinheiro... qualquer coisa... com

qualquer um...;as ela continuava -itando$o detidamente, o sorriso nos lá!ios carregados de !atomparecendo -orçado ao responder:—  )ão, na verdade, não me conhece... mas espero que conheça logo.Saskia agradeceu em sil#ncio pela iluminação -raca do !ar. Sentia o rosto queimando.

)unca na vida, nem nos pensamentos mais rec+nditos, contemplara a!ordar um homemdaquela maneira, quanto mais partir para a ação" Rapidamente, avançou para a segunda partede seu teto preparado. 3ntrea!riu os lá!ios, de -orma provocativa, e passou a ponta da lnguaentre eles.

 Argh" Aquele !atom todo era repulsivo"—  )ão vai me o-erecer um drinque< —  instigou, sensual, !atendo os clios de -orma

provocante. — Adoro a cor da sua camisa — acrescentou rouca, achegando$se. — 9om!inacom os seus olhos...—  Se pensa assim, deve ser dalt+nica. ;eus olhos são cin'a — re!ateu Andreas, irritado. A atitude eplcita da mulher lhe causava asco. ;as não tanto quanto sua pr2pria reação a

ela. A-inal, não era mais nenhum adolescente. 3ra um homem... um homem maduro,so-isticado, eperiente, vivido... porm, reagia àqueles truques seuais patticos como se...9omo se o qu#< 9omo se não houvesse nada que quisesse mais do que levá$la para a camae sentir a urg#ncia do corpo dela 1unto ao seu, ouvir seu grito so! o açoite de !ei1osapaionados...—  4uça — declarou, áspero, interrompendo as reaç/es do corpo valendo$se s2 da -orça de

vontade. — 3stá cometendo um engano...

— )ão estou, não — protestou Saskia, a-lita ao v#$lo dar as costas. *evia estar -eli' ante arecusa dele, correr para ;egan in-ormando que seu amado ;ark era um noivo -iel. 9ontudo, oinstinto lhe di'ia que ele estava tentado. Qualquer homem -icaria tentado, ponderou. @inha deinsistir para comprovar.—  =oc# nunca seria um engano — .ronronou, sugestiva. — )enhuma mulher cometeria tal

equvoco... Andreas temeu estar enlouquecendo. At pensar em dese1ar uma mulher que se o-erecia

a!ertamente constitua anátema a tudo em que ele acreditava. 9omo podia se sentir, mesmoque remotamente, atrado por ela< 3 quanto ao dese1o repentino e ineplicável de levá$la paracasa, onde -icaria a salvo do tipo de atenção que tanta maquiagem e as roupas insinuantesatraam<

Se havia algo que despre'ava era a vulgaridade. )ão que toda mulher devesse permanecerdon'ela at o casamento, nada disso" Simplesmente, pensava que as mulheres deviam terorgulho de si, esperar que os homens respeitassem seu direito de ser o que eram. )enhumadevia se su!meter ao papel de !oneca seual, a!ominando qualquer homem que quisesse lheimpor isso. 3 aquela na sua -rente agora...— *esculpe$me, mas está perdendo o seu tempo —  a-irmou Andreas. — 3 acredito que

tempo se1a dinheiro para uma mulher como voc#. 7or que não procura outro... mais receptivoao que voc# tem a o-erecer<

Saskia o o!servou deiar o esta!elecimento. 3le a re1eitara... a re-utara. 6ncrvel" ;arkprovara que era -iel a ;egan. ;as -ora horrvel suportar o olhar de despre'o dele, crente em

que era uma... uma... 3no1ada, passou as costas da mão nos lá!ios carregados de !atom e viua mancha vermelha na pele.— 3i, poderosa, posso lhe pagar um drinque<

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Saskia -e' que não, ignorou o olhar a'edo que o homem lhe lançou e olhou para a porta desada. )em sinal do noivo de ;egan. 3le se -ora. *evia estar -eli'. 9laro que estava" 9omopodia não estar< Adoraria contar a ;egan e %orraine que ;ark não sucum!ira a seu ataque.

9onsultou o rel2gio de pulso, o coração disparado. Ainda tinha uma hora antes de %orrainepassar para pegá$la. )ão podia continuar so'inha ali no !ar, chamando a atenção. Re-ugiou$se no toalete -eminino. @inha com que matar o tempo.

)a área de descanso, a!otoou a !lusinha, removeu o !atom e o delineador dos olhos e

re-e' a maquiagem em tons !em mais modestos. @am!m prendeu os ca!elos num coqueso-isticado. 7ermaneceu no toalete at dar a hora de sair. Ao a!rir caminho em meio à multidão no !ar, ainda chamava a atenção dos homens, apesar

do visual !em mais discreto.7ara seu alvio, %orraine 1á a aguardava em -rente ao esta!elecimento.—  3 então< — indagou ela, ansiosa, assim que Saskia entrou no carro.— )ada — in-ormou Saskia, satis-eita. — 3le me recusou.— 9o... como<—  %orraine, cuidado" — alertou Saskia, quando a prima de ;egan quase colidiu com o

veculo à -rente.—  =oc# não deve ter -eito direito — concluiu %orraine, incon-ormada.

—  Baranto que -i' tudo con-orme o manual.— 3le mencionou ;egan... disse que era comprometido<— )ão" — Saskia meneou a ca!eça. — ;as deiou claro que não estava interessado. 4lhou

para mim... — *eteve$se e engoliu em seco, incapa' de descrever o despre'o com que o noivode ;egan a olhara. — 4nde está ;egan<—  &oi chamada para co!rir um turno. @ele-onou e disse que sairia do tra!alho e nos

encontraria em casa.Saskia suspirou, cansada. *evia estar mais -eli' do que se sentia, mas descon-iava de que

;egan seria a (nica, das tr#s, que -icaria realmente satis-eita em sa!er que ;ark não sedeiara sedu'ir.

Seu ;ark. 4u melhor, o ;ark de ;egan. Sentiu um gosto amargo na !oca, o coraçãoparecendo um pedaço de chum!o no peito.

Qual era o pro!lema< )ão estava com ci(me de ;egan, estava< )ão" )ão podia estar...não devia estar"—  @em certe'a de que tentou com a-inco< — insistia %orraine.— Segui o roteiro à risca — declarou Saskia. — 3le não se interessou por mim, %orraine.

*eve mesmo estar apaionado por ;egan.—  S2 pode estar, para pre-erir ela a voc# — admitiu %orraine, incon-ormada. — ;inha prima

um doce, e eu a amo, mas não há como... possvel que ele tenha adivinhado o que voc#estava -a'endo< Que sou!esse...—  )ão, não creio. — 3sgotada, Saskia s2 queria -icar so'inha, mas devia a ;egan a

con-irmação de que podia con-iar em ;ark.%orraine estacionou diante da casa de ;egan. Saskia mal sentia os pr2prios ps aoatravessar o 1ardim. ;egan e ;ark... At os nomes soavam !em 1untos, evocandodomesticidade... con-orto con1ugal. )o entanto, se1a conhecera um homem nada domstico ousimpático era o noivo de ;egan. 5avia um ar de masculinidade latente nele, uma aura depoder e seualidade, insinuando que uma mulher em seus !raços poderia... atingir o cume dospra'eres, a ponto de se trans-ormar como pessoa.

;as em que estava pensando< ;ark pertencia a ;egan... sua melhor amiga, a amiga aquem devia a vida e a sa(de de sua av2"

;egan vira que haviam chegado e a!riu a porta antes que !atessem. Seu rosto era umsorriso s2.

—  &oi tudo !em — in-ormou Saskia. — ;ark não...—  3u sei... eu sei... — ;egan as apressou para dentro. — 3le me procurou no tra!alho e

eplicou tudo. 4h, como -ui idiota... )ão sei de onde tirei a idia de que ele me traa" =amos

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via1ar" 3ra esse o motivo dos tele-onemas. 3ra com a agente de viagens que ele -alava aotele-one, e, como queria -a'er surpresa, -icava se esquivando quando eu estava por perto. 4h,Saskia, não acredito" Sempre quis conhecer o 9ari!e, e ;ark comprou um pacote para dois,para uma semana maravilhosa" 4h, lamento que tenha desperdiçado seu tempo. @entei ligar,mas voc# 1á tinha sado. 6maginei que -ossem chegar mais cedo. A-inal, quando perce!eu que;ark não estava no !ar... — S2 então reparou nas epress/es de Saskia e %orraine. — 4 que-oi<

%orraine encarou Saskia.— )ão disse que -alou com ;ark<—  &alei... 3le era eatamente como o descreveu, ;egan. ;egan meneou a ca!eça

negativamente.—  ;ark não podia estar lá, Saskia. 3stava comigo, na Santa 9asa. 9hegou depois das oito

e a irmã me deu uma -olga para podermos conversar. 3le sa!ia o quanto eu estavapreocupada e concluiu que devia ter me contado o que estava plane1ando. *isse que nãoconseguiria guardar o segredo por mais tempo, de qualquer -orma... — recordou, encantada.4lhou para a prima. — 3, antes que diga algo... ;ark está pagando tudo.

Saskia deiou os om!ros carem. Se o homem que a!ordara no !ar não era o noivo de;egan, de quem se tratava< 3mpalideceu. Assediara um estranho... um homem que... 3ngoliu

em seco, lem!rando$se da produção visual, do comportamento... do que dissera a ele.&eli'mente, era um estranho. &eli'mente, nunca mais se veriam.

;egan roçou a mão em seu rosto.—  Saskia, voc# não parece !em. 4 que -oi<— )ada...;as %orraine 1á dedu'ira seus pensamentos:— >em, se o homem no !ar de eecutivos não era ;ark, quem seria<—  Quem< — repetiu Saskia.

CAPÍTULO III

 A caminho do tra!alho, Saskia apertou o passo ao ouvir o rel2gio da pre-eitura anunciar asoito horas da manhã. 7lane1ara chegar !em cedo, mas in-eli'mente dormira demais... por terido ao !ar de eecutivos na noite anterior e custado a dormir, de tão angustiada pelo modocomo se comportara diante de um completo estranho"

4-icialmente, não precisava chegar ao escrit2rio do hotel antes das nove horas, porm,considerando os altos ndices no desemprego no pas, era preciso mostrar empenho e de$dicação no tra!alho.— 7rovavelmente, haverá cortes... pessoas em cargos redundantes — alertara seu gerente,

na (ltima reunião, e Saskia se considerava em perigo, por ter sido contratada recentemente.Seria di-cil conseguir em 5il-ord outro emprego com tão !oas perspectivas e, se tivesse quese mudar para %ondres, deiaria a av2 so'inha. Aos sessenta e cinco anos, não se tratava denenhuma inválida... longe disso... e vivia cercada de amigos, mas havia a doença. *evia muitoà av2 por t#$la criado e lhe dado amor.

)o saguão do hotel, parou no !alcão da recepção e indagou a 3mma:—  3le 1á chegou<— )a verdade, chegou ontem — in-ormou a moça, com epressão sonhadora. — Fá está lá

em cima. 3spere at ver. lindo de morrer...Saskia meneava a ca!eça ao caminho do elevador. Ao se o-erecer àquele estranho no !ar

de eecutivos, rede-inira seu ideal de !ele'a masculina, e duvidava de que o novo patrãogrego -osse sequer se aproimar do padrão.

Saskia tra!alhava no terceiro andar, numa sala ampla, com cinco outras pessoas. 4 gerentedispunha de uma divis2ria envidraçada, mas ele ainda não chegara e o cu!culo estava va'io.;al ela se a1eitara à mesa de tra!alho, o gerente chegou, na companhia dos demais

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colegas.—  >om dia, Saskia" — saudou o superior.—  >om dia. 3u pretendia chegar mais cedo, s2 que... Bordon Farman a cortou:—  )ão precisa eplicar nada. melhor voc# su!ir logo ao andar da presid#ncia. A

secretária do Sr. %atimer a aguarda. 7arece que quer entrevistar todo mundo... e não -icounada satis-eito ao convocar voc# e ser in-ormado de que ainda não tinha chegado.

Saskia se apressou ao elevador.

4 andar da presid#ncia era um territ2rio desconhecido para Saskia. 3stivera ali apenas porocasião da admissão e dias antes, quando toda a equipe -oi in-ormada da incorporação dohotel ao grupo *emtrios.

?m pouco insegura, saltou do elevador e caminhou at uma porta com a placa 8Assistente7essoal da 7resid#ncia8.

;adge &ielding, a secretária do antigo proprietário, aposentara$se ap2s o an(ncio daincorporação. A mulher à mesa devia ser a assistente pessoal do novo presidente.

)ervosa, 1á ia eplicar o motivo da presença, mas a mulher nem esperou.— Saskia< =oc# está atrasada. 4 Sr. %atimer não gosta... *eie$me ver... @alve' ele não

tenha tempo de entrevistá$la agora — alertou, antes de pegar o tele-one. )um tom !em maisd2cil do que aquele que usara com Saskia, anunciou: — A Srta. Rodgers está aqui, Andreas.

 Ainda quer entrevistá$la< — 4uviu a resposta e p+s o -one no gancho. — =oc# pode entrar,Saskia. 7or aquela porta.

3ngolindo a indignação, Saskia se encaminhou à re-erida porta, !ateu de leve e girou amaçaneta.

 A claridade do sol nas 1anelas amplas cegou$a momentaneamente. S2 discernia o contornode um homem diante do vidro, de costas para a porta.

 Andreas não estava surpreso por v#$la chegar ao tra!alho mais tarde do que os colegas. A-inal, sa!ia o que ela -a'ia à noite. S2 não entendia a alta estima em que o gerente, superiorimediato dela, e os demais cola!oradores a tinham. Aparentemente, na necessidade de umes-orço etra, de um serão no escrit2rio, Saskia estava sempre pronta a a1udar.— Sim, talve' isso se1a incomum em recm$-ormados, mas ela -oi criada pela av2, o que

pode eplicar seus valores e senso de o!rigação em relação aos outros um tanto ultra$passados — analisara Bordon Farman. — 9omo pode ver em meu relat2rio, o tra!alho dela ecelente, !em como suas quali-icaç/es...

 Alm de !onita, e capa' de usar seus atri!utos -sicos em !ene-cio pr2prio, re-letiu Andreas. 9om !ase nos relat2rios, depoimentos e na -oto anea à -icha -uncional, 1amais teriaacreditado se lhe dissesse que Saskia Rodgers -reqGentava !ares à noite.

)aquela manhã, por eemplo, 1á se metamor-oseara em -uncionária$padrão, a construir acarreira so'inha... !em vestida, ca!elos presos, maquiagem leve no rosto. Andreas -ran'iu ocenho ao se impressionar com a -igura discreta tanto quanto se ecitara com a moçainsinuante no !ar.

Fá não tinha pro!lemas !astante< )a noite anterior, ao chegar do !ar, rece!era umtele-onema da mãe, a-lita lhe contando que seu av+ estava em p de guerra.— 3le 1antou com velhos amigos ontem, todos se ga!ando de neg2cios engatados. Sa!e

como eles são... ?m deles con-idenciou que esperava que o -ilho conquistasse a mão de Athena...— *ese1o$lhe !oa sorte — respondera ele. — 3spero que consiga. Assim, livro$me dela e da

ladainha do vov+.— Acontece que sa!er disso s2 -ortaleceu a determinação dele em promover o casamento

entre voc#s dois. 9laro, aposentado, tem tempo para plane1ar e arquitetar... 7ena que aindanão tenha algum especial em sua vida... — lamentou a mãe, 'elosa. — &rancamente, achoque a esperança de um !isneto o ecitaria tanto que ele logo o perdoaria por não desposar a

ardilosa da Athena" Andreas !u-ara, o-endido.—  4 que a -a' pensar que não há ningum especial em minha vida<7ausa na outra ponta da linha.

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—  Quer di'er que há< — replicou a mãe, esperançosa. — 4h, Andreas" Quem< Quandovamos conhec#$la< Quem ela< 9omo voc#... 4h, querido, que maravilha" Seu av+ vai -icarencantado. 4lmpia, adivinhe quem...

*epois disso, ele s2 ouvira a mãe contando a novidade a uma de suas irmãs. 4 av+tele-onara às cinco da madrugada para sa!er quando conheceria a noiva do neto"

)oiva... Andreas não sa!ia como a notcia se desenvolvera tanto, mas entendia que, se nãoprodu'isse logo essa criatura mtica, estaria encrencado.

—  Quero que a traga para a ilha— decretara o av+.3 agora< @inha oito dias para encontrar uma noiva de mentirinha. 4ito dias, e teria de seruma !oa atri', para enganar não apenas seu av+, como a mãe e as irmãs"

6rritado, saiu de de!aio do sol, permitindo que Saskia o visse direito, -inalmente.3la não teve tempo para dis-arçar o choque nem a!a-ar o gemido de espanto. 3mpalideceu

e depois enru!esceu.—  =oc#" — eclamou Saskia, recuando at a porta. As lem!ranças da noite anterior a

atordoavam, !em como a certe'a de que estava prestes a perder o emprego. Ali estava uma atri' ecelente, reconheceu Andreas, atento ao que considerava uma !oa

representação. Saskia usava uma máscara totalmente di-erente daquela da noite anterior. ;asdevia estar realmente chocada por desco!rir que o homem a quem assediara tão

despudoradamente num !ar era seu novo patrão. Fá o olhar o!scurecido de ansiedade, o lá!ioin-erior tr#mulo, apesar dos es-orços em controlar$se... 4h, sim, tratava$se de uma atri' deprimeira... uma atri' de primeira"

Saskia Rodgers era a solução para seu pro!lema corrente"— 7ois !em, Srta. Rodgers — começou Andreas, impessoal, optando por ser direto: — %i o

relat2rio de Bordon Farman so!re voc# e devo para!eni'á$la. 7arece que o persuadiu a -alar!em de sua pessoa. um -eito e tanto para uma -uncionária tão recente e 1ovem.7rincipalmente uma que adota uma atitude... digamos, pouco convencional e elástica, emrelação ao epediente... saindo mais cedo e chegando mais tarde...— Saindo mais cedo< — Saskia -ran'iu o cenho, con-usa. 9omo ele sou!era disso<9omo se lesse sua mente, o patrão esclareceu:

— 3u estava no saguão ontem à tarde, quando deiou o hotel... !em antes do -im doepediente.

Saskia epressou indignação.— ;as...—  Sem desculpas, por -avor. 7odem -uncionar com Bordon Farman, mas, in-eli'mente para

voc#, não darão certo comigo. A-inal, vi como se comporta quando não está tra!alhando. Amenos... a menos, claro, que esse se1a o motivo para um relat2rio tão -avorável...

4-endida, Saskia conteve o impulso de es!o-eteá$lo. *e qualquer -orma, precisava eplicar:— )ão" 3u não... A noite passada -oi um erro, eu...—  Sim, temo que tenha sido um erro — concordou Andreas. — 7ara voc#, pelo menos. Sei

que seu salário pequeno, mas meu av+ -icará triste se sou!er que uma cola!oradora tem dere-orçar o orçamento com uma atividade que pode se re-letir mal na imagem da empresa. —Sorrindo desdenhoso, o!servou: — &eli'mente, não estava num dos nossos hotis... -a'endoponto e...—  9omo se atreve< — interrompeu Saskia, -uriosa.— 9omo me atrevo< 3u que devia lhe perguntar: como se atreve< —  re!ateu Andreas,

áspero. — D parte as implicaç/es morais do que estava -a'endo, ou melhor, tentando -a'er,chegou a pensar no perigo -sico a que se ep/e< ;ulheres como voc#...

3le se deteve, controlou$se e retomou o tom de cinismo gentil:— Sou!e, pelo seu gerente, que está ansiosa em relação a seu emprego.—  Sim, estou — admitiu Saskia, rouca.

)ão adiantava negar. Fá comentara com Bordon o temor de ser considerada dispensável doquadro de -uncionários. 3le o!viamente comentara com Andreas. )egar a apreensão agoraseria in(til.

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— 4uça, por -avor. 7osso eplicar so!re a noite passada—  pronti-icou$se, a-lita, o orgulho su!stitudo pelo p0nico.—  6magino a impressão que passei ontem, mas não era... eu não sou... —Saskia desistiu

ante a epressão empedernida do patrão. 3le não estava disposto a ouvi$la, muito menos aacreditar em suas 1usti-icativas.

)ão podia culpá$lo... nem convenc#$lo, tampouco, a menos que lhe apresentasse %orraine e;egan, para corro!orarem a hist2ria, mas era orgulhosa demais para chegar a esse etremo.

 Alm disso, ;egan s2 pensava na viagem com o noivo ao 9ari!e, e %orraine... no mnimo,adoraria v#$la encrencada por conta do epis2dio.—  melhor não inventar nada — opinou Andreas, glido.— *espre'o as mentirosas ainda mais do que... — )ão completou, mas Saskia -a'ia uma

idia do resto da sentença. Antes que ela pudesse replicar, o patrão se adiantou:— @enho uma proposta para lhe -a'er.Sentado à mesa, Andreas a -itava por entre um vão entre os dedos das mãos diante do

rosto, como um predador avaliando a presa inde-esa.— Que tipo de proposta< — indagou Saskia, cautelosa, mas o coração disparado era um

indicador de que 1á sa!ia a resposta... que lhe causava um misto de ecitação e repulsa.

— 4h, não o tipo de proposta com que está -amiliari'ada—  assegurou o patrão, sereno. —  Sei que algumas mulheres apreciam o papel de

prostituta...— 3u não estava -a'endo isso"— 3u estava lá... lem!ra$se< — re!ateu ele. — Se meu av+ sou!esse como se comportou,

eigiria sua demissão sumária.— )ão precisa contar a ele — murmurou Saskia, engolindo o orgulho. — 7or -avor...—  )ão, não preciso — concordou Andreas. — ;as isso depende da sua resposta à minha

proposta.— 6sso chantagem"—  Algo tão antigo quanto a pro-issão que voc# eercia ontem à noite — ponderou Andreas.Saskia entrava em p0nico. S2 havia uma coisa que o patrão poderia querer dela. A-inal, na

noite anterior, dera$lhe motivo para presumir... para acreditar... ;as -i'era aquilo imaginandoque ele -osse o noivo de sua melhor amiga, para testá$lo, e se tivesse uma chance paraeplicar... ;as a indignação a o!rigava a reagir:—  3stou surpreso que um homem como voc# precise chantagear uma mulher para ter

seo. *e -orma alguma, eu...—  Seo< —  Andreas a surpreendeu com uma gargalhada. — Seo< 9om voc#< *e 1eito

nenhum" )ão seo o que quero de voc#.— )ão seo< 3ntão... então, o que < — indagou Saskia, tr#mula.—  Quero o seu tempo e sua concord0ncia em se passar 

por minha noiva.— 4 qu#< — Saskia parecia incrdula. — =oc# está louco.— *e 1eito nenhum — garantiu o patrão, severo. — Apenas determinado a não ser coagido a

um casamento que meu av+ arran1ou. 3, como minha mãe me lem!rou, a melhor -orma deconvenc#$lo mostrando que estou apaionado por algum. S2 assim conseguirei deter acampanha ridcula dele.— Quer que eu... passe... por sua noiva< — Saskia ainda não conseguia acreditar. 9omo

 Andreas parecia -alar a srio, pensou na proposta e recusou: — )ão. *e 1eito nenhum. )ãomesmo"—  )ão< — Andreas deu de om!ros. — 3ntão, não me deia alternativa senão in-ormá$la de

que grande a pro!a!ilidade de a dispensarmos, como parte das medidas de redução de

gastos. 3spero ter sido claro.— )ão" )ão pode -a'er isso... — começou Saskia, calando$se ao perce!er o olhar cnico

dele.

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3stava desperdiçando tempo. 4 patrão não ouviria suas 1usti-icativas, não queria acreditarnela. )ão se adequava a seus planos acreditar nela. Se não concordasse em cola!orar comele, seria demitida. 3ngoliu em seco. 3stava encurralada, sem possi!ilidade de escapat2ria.—  3 então< — apressou Andreas. — 9oncorda com a minha proposta, ou...Saskia sentiu um amargo na !oca, a derrota entalada na garganta. 3ra di-cil -alar, mas

tentou erguer a ca!eça ao se pronunciar:—  9oncordo.

—  Etimo. S2 para constar, sugiro que inventemos um encontro acidental... talve' quandovim a 5il-ord antes, para cuidar da incorporação. *evido às negociaç/es, mantivemos nossorelacionamento... nosso amor recproco... em segredo. ;as agora não há mais necessidadede segredo e, para provarmos isso, alm de comemorarmos nossa li!erdade, eu a levarei paraalmoçar ho1e.

&ran'iu o cenho, plane1ando os pr2imos passos:—  6remos para a ilha de minha -amlia no mar 3geu, no -im da pr2ima semana, e teremos

de nos conhecer um pouco melhor at lá.Saskia assustou$se.—  6remos para onde< )ão, eu não posso. ;inha av2... Andreas sou!era por Bordon

Farman que ela morava com a av2.

— 3stamos noivos, minha querida. 9om certe'a, sou mais importante em sua vida do que asua av2. 3la tam!m -icará surpresa com o nosso relacionamento, eu sei, mas entenderá porque tivemos de manter nosso amor escondido. Se quiser, estou preparado para ir com voc#...eplicar tudo a ela...— )ão" — Saskia dominou o p0nico. — )ão há necessidade, at por que ela se encontra em

>ath no momento, com uma irmã, e vai permanecer lá por algumas semanas. ;as não pode-a'er isso" — argumentou, agitada. — Seu av+ vai desco!rir que não somos... que não...—  3le não vai duvidar de nada — assegurou Andreas. — =oc# uma atri' ecelente, pelo

que 1á vi, e tenho certe'a de que conseguirá convenc#$lo de que somos e -a'emos tudo o queum casal apaionado -a'. Se precisar de aulio...

4 olhar do patrão o!scureceu$se e Saskia recuou um passo, enru!escendo à sugestão

velada.— Assim está melhor — aprovou Andreas. — ;as talve' não se1a sá!io -a'er o tipo tmido e

virginal. ;eu av+ não tolo. *uvido de que ele espere que um homem na minha idade seapaione por uma mulher que não se1a seualmente tão vivida quanto eu. A-inal, sou meio$grego, e a paião -a' parte da personalidade e psique gregas.

Saskia queria -ugir dali. A situação piorava a cada instante. 4 que aconteceria se Andreasdesco!risse que ela não era seualmente vivida e que, na verdade, sua (nica eperi#ncia comseo e paião se limitava a uns poucos !ei1os e a!raços< Agradecia aos pais, claro, a cautelacom que permeara suas desco!ertas seuais de adolescente. 4 comportamentoinconseqGente deles a -i'era temer repetir o erro. ;as Andreas nem descon-iava disso"— São quase de' horas — o!servou Andreas. — Sugiro que volte a sua mesa. D uma hora,

descerei e a levarei para almoçar. Quanto antes tornarmos nosso relacionamento p(!lico,melhor.

*e p, Andreas aproimava$se ao -alar. Saskia reteve o -+lego, em epectativa, e malconteve um grito de susto quando a porta se a!riu e a assistente pessoal dele entrou,eatamente quando ele a segurava pelo pulso.

3le tinha a pele morena, !ron'eada, mas não tanto a ponto de denunciar de imediato seusangue grego, reconheceu Saskia. 4s olhos eram cin'a, comprovava naquele instante, e nãoa'uis, como ela sugerira na noite anterior, o que aumentava a con-usão quanto a suaascend#ncia. 4s ca!elos eram pretos, lisos e grossos. 5avia, entretanto, algum traço dalinhagem ancestral nas maçãs do rosto altas, no mailar clássico e no nari' aquilino. As

-eiç/es de-initivamente com!inavam com um no!re grego aristocrático e arrogante. Andreas%atimer tendia a dominar aqueles a seu redor, a imprimir sua autoridade em tudo o que -a'ia...e em todos que conhecia.

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 A assistente em!araçou$se ao ver o patrão puando Saskia de encontro ao corpo.— *esculpe$me interromp#$lo, mas seu av+ 1á ligou... duas ve'es"—  Retornarei a ligação daqui a pouco — respondeu Andreas, suave. — 4h, e não quero

nenhum compromisso entre uma hora e duas e meia. =ou levar minha noiva para almoçar.9om isso, lançou a Saskia um olhar sensual, de amante que mal continha o dese1o. 3la se

sentiu hipnoti'ada. Se ele tivesse lhe lançado aquele olhar na noite anterior... 7are com isso",alertou a si mesma, a!alada com tais pensamentos.

;as ningum parecia mais a!alado naquela sala do que a assistente de Andreas.—  3 -aça mais uma reserva no v+o para Atenas na semana que vem — instruiu ele. — A

meu lado... para Saskia... —  @ocou$a no rosto, carinhoso. —  ;al posso esperar paraapresentá$la à minha -amlia, principalmente a meu av+. ;as primeiro...

 Antes que Saskia adivinhasse o que ele pretendia -a'er, Andreas levou sua mão aos lá!iose !ei1ou na palma. 3la -icou con-usa, ecitada e chocada... 3ra como se encarnasse outrapessoa, vivesse outra vida... uma vida muito mais ecitante do que a sua, cheia de perigos,mistrios e eperi#ncias etraordinárias, que 1amais imaginara.— 7rimeiro, minha querida, devemos adornar esse dedo. ;eu av+ não aprovaria se eu a

levasse para casa sem um anel que sim!oli'e claramente as minhas intenç/es.Saskia ouviu a assistente prender a respiração, de choque. Andreas elogiara sua

capacidade de representação, mas ele tam!m daria um 2timo ator. 4 olhar que ele lançavanaquele instante... e as palavras...

 Assim que a assistente saiu -echando a porta, Saskia questionou:— 7erce!e que, à hora do almoço, todos no escrit2rio 1á estarão sa!endo<—  )o escrit2rio< —  4 patrão a soltou e olhou com desdm. —  ;inha querida, -icarei

surpreso e decepcionado se a notcia não tiver se espalhado para !em alm das paredesdeste hotel.

Saskia -ran'iu o cenho, con-usa.—  )a hora do almoço, espero que a notcia 1á tenha chegado a Atenas... —  esclareceu

 Andreas.— Aos ouvidos de seu av+.

— 3ntre outros — concordou ele, sem eplicar quem seriam os 8outros8.*e repente, havia de'enas de perguntas que ela gostaria de -a'er so!re a -amlia dele, o

av+, a ilha à qual iriam e a mulher com quem o av+ queria que ele se casasse. 9+nscia decomo os gregos protegiam os interesses da -amlia, a tal prima pretendente dele devia serriqussima.

9omo um aut+mato, Saskia se retirou da sala pela porta que o patrão lhe segurava a!erta.— 7ronta, Saskia<Saskia sentiu$se enru!escer ao ver o patrão se aproimando de sua mesa. 4s colegas

evitavam olhá$los a!ertamente, mas os dois eram o -oco da atenção de todos. 9omo poderiamnão ser<—  Bordon, Saskia vai se atrasar na volta do almoço — avisou Andreas ao gerente, at+nito

em sua divis2ria de vidro. &itou a suposta noiva com doçura. — Fá contou a novidade, querida<— 3u... não. — 3la não conseguia encará$lo. 4 gerente saiu do cu!culo.—  Saskia, não entendo...3le entenderia ainda menos se ela tentasse eplicar o que estava acontecendo de verdade,

reconheceu, desanimada. 3ra tão in1usto enganar o homem que sempre a tratara comgentile'a e reconhecimento...— )ão deve se culpar, Saskia — 1usti-icou Andreas, protetor. — Acho que a culpa minha.

— 3ncarou o gerente. — 6nsisti em manter nosso relacionamento em segredo at a notcia daincorporação se tornar p(!lica. 3u não queria que Saskia -osse acusada de estar em con-litode lealdades... e, devo lhe di'er, Bordon, ela insistiu em manter qualquer discussão so!re a

negociação -ora de nossa pauta... Se !em que conversar so!re tra!alho não era a minhaprioridade quando estávamos 1untos... —  completou, insinuante, com um olhar sensual aSaskia.

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3la enru!esceu e os colegas emitiram sons a!a-ados de surpresa e inve1a.— 7or que -e' aquilo< — indagou Saskia, assim que -icaram so'inhos.—  4 qu#< — retrucou Andreas.—  Sa!e muito !em do que estou -alando. 7odamos ter nos encontrado em outro lugar.—  3m segredo< — 3le -ran'iu o cenho, impaciente. Andreas era !em mais alto do que

Saskia, passava deum metro e oitenta, e ela 1á estava com torcicolo devido ao es-orço para encará$lo. 3

gostaria que ele não caminhasse tão pr2imo... a atitude, de algum modo, a deiava maisciente de sua condição de mulher.—  Fá não deiei claro que o o!1etivo deste eerccio tornar nosso relacionamento p(!lico<

— questionou Andreas, irritado. — 7or isso mesmo, reservei uma mesa no restaurante do !arde eecutivos. Fantei lá ontem e a comida ecelente... em!ora o que aconteceu depois nãotenha sido tão... satis-at2rio.

Saskia não suportaria mais as o-ensas.—  4uça, ontem à noite, não aconteceu o que está pensando. 3u...—  9laro que não —  concordou Andreas, ir+nico. — ;as, 1á que estamos -alando disso,

deie$me alertá$la, Saskia: se se comportar daquela -orma enquanto -or minha 8noiva8, sesequer olhar para outro homem... 3la arregalou os olhos.

—  Sou metade grego, minha querida — lem!rou ele. — 3, quando se trata da minha mulher,sou mais grego do que !rit0nico... muito mais"—  ;as eu não sou a sua mulher"—  9laro que não — concordou Andreas, cnico. — =oc# pertence a qualquer homem que

possa pagar o seu preço, não < ;as...— =oc# não tem o direito de -alar assim comigo"—  9omo seu noivo, tenho todo o direito. — Andreas passou um dedo no rosto dela e

recolheu uma lágrima. — 9horando< ;inha querida, voc# uma atri' ainda mais talentosa doque eu imaginava...

9hegaram ao !ar, e Saskia es-orçou$se para controlar as emoç/es enquanto adentravam oesta!elecimento.

— 3u não quero nada — declarou, à mesa. — )ão estou com -ome.—  )ão posso -orçá$la a se alimentar, mas com certe'a não vou me negar o pra'er de uma

!oa re-eição. Andreas a!riu o menu, mas continuou tratando do neg2cio em pauta, o 8noivado8 deles:— 7recisamos discutir alguns assuntos. 9onheço a maior parte de seus dados pessoais

pela -icha -uncional, mas, se pretendemos convencer a minha -amlia e principalmente meuav+ de que somos amantes, há detalhes que preciso sa!er a seu respeito... e vice$versa.

 Amantes... Saskia controlou um tremor. Agora que cedera à chantagem, devia aprenderlogo a 1ogar, para não ser destruda.— Amantes... — repetiu, desolada. — 7ensei que as -amlias gregas não aprovassem seo

antes do casamento.— )ão quando se trata das pr2prias -ilhas — con-irmou o patrão. — ;as, como voc# não grega e eu sou meio$!rit0nico, tenho certe'a de que meu av+ será mais... tolerante.—  3le não seria tolerante se voc# -icasse noivo de sua prima< — replicou Saskia, sem

sa!er por que pensar na tal prima dele lhe provocava dor e hostilidade.—  Athena, minha prima, vi(va — eplicou Andreas.—  Alm disso, Athena nunca aceitaria a inter-er#ncia do meu av+ em nenhum aspecto de

sua vida. uma mulher muito determinada.Saskia mal podia acreditar.—  3la vi(va<—  9om duas -ilhas adolescentes — completou ele.

— Adolescentes"— 3la se casou aos vinte e dois anos — eplicou Andreas.—  3 isso 1á -a' quase vinte anos.

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Saskia -e' um rápido cálculo mental. Athena o!viamente era mais velha do que Andreas.@ratava$se de uma mulher solitária, vulnerável, pressionada a um segundo casamento quetalve' nem quisesse, ponderou, solidária.— )ão precisa se preocupar com Athena, at porque provavelmente não irá conhec#$la. 3la

mantm resid#ncias em Atenas, 7aris e )ova Hork, vive via1ando e administrando acompanhia de cru'eiros que herdou.

?ma companhia martima e uma cadeia de hotis. )ão era de admirar que o av+ de

 Andreas dese1asse tanto aquele casamento. *i-cil entender por que Andreas não estavaigualmente ansioso, ap2s a dura !atalha de negociação para incorporar a pequena rede dehotis !rit0nica ao Brupo *emtrios.

3le pareceu adivinhar seus pensamentos:—  Ao contrário de voc#, não estou preparado para me vender.— 3u não estava me vendendo — declarou Saskia, alterada. 6nterromperam a discussão

quando o garçom troue doispratos com receitas requintadas.—  3u não pedi nada — protestou Saskia.—  ;as eu pedi por voc# — replicou Andreas. — )ão gosto de mulheres esquelticas. 4

homem grego pode !ater na mulher, se quiser, mas não pode deiar de alimentá$la.

—  >ater... — Saskia 1á ia protestar, mas perce!eu que Andreas estava !rincando.— *escon-io, Saskia, de que voc# -aria um santo, quanto mais um mero mortal, dese1ar

su!1ugá$la, dominá$la, e então invocar -orças para controlar a si mesmo.Saskia estremeceu ante a sensualidade crua das palavras. A -im de dis-arçar, começou a

sa!orear a re-eição. Andreas passou a dar in-ormaç/es so!re sua -amlia num tom comercial:—  Agora que se aposentou, meu av+ teme morrer sem que eu lhe d# um !isneto, por isso

me pressiona. Se isso não chantagem, não sei o que .—  3ntão, ele o vice$campeão da -amlia — provocou Saskia. Andreas não achou graça.—  )o -inal, claro, vamos romper este noivado de mentira —  esclareceu,

desnecessariamente. — *urante a viagem à ilha, desco!riremos aspectos incompatveis entren2s. )a volta à 6nglaterra, desmanchamos o compromisso. ;as, ao menos, terei ganho algumtempo e, com sorte, Athena 1á terá aceito a proposta de um de seus in(meros pretendentes.— 3 se ela não aceitar<— @eremos que retardar nosso rompimento, at Athena se casar ou at eu convencer meu

av+ de que uma das minhas irmãs pode lhe dar o !isneto dese1ado.— =oc# não vai se casar nunca<— *igamos que 1á estou velho demais para acreditar no amor.— ;eu pai se apaionou pela minha mãe aos de'essete anos — comentou Saskia. — 3les

-ugiram 1untos. &oi um erro. Fá se detestavam antes de eu nascer. ?m homem mais velho ao

menos teria senso de responsa!ilidade em relação à vida que a1udou a gerar. ;as meu pai eraum garoto.— 3le a a!andonou<— 4s dois me a!andonaram. )ão -osse a minha av2, eu teria aca!ado num or-anato. Andreas -itou$a, analtico. 7or isso, ela -reqGentava !ares atrás de homens< 3staria

procurando o amor que o pai lhe negara< 6rritou$se com o dese1o de 1usti-icar seu comporta$mento vil. 7or que tentava encontrar desculpas para ela< 9om certe'a, não se comovera comsuas lágrimas naquela manhã.— =amos voltar para o hotel — decidiu, de repente.

CAPÍTULO IV

Se algum, duas semanas antes, a-irmasse que estaria deiando para trás tudo o que lhe

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era -amiliar, para voar rumo a uma ilha longnqua, na companhia de um desconhecido do qualestaria supostamente noiva, Saskia teria rido divertida. Famais teria imaginado...

 A eperi#ncia inusitada era prova do que um homem arrogante e determinado podia -a'er,principalmente quando eercia poder so!re uma pessoa inde-esa como ela.

3m menos de quin'e minutos, Andreas a pegaria em casa para cumprirem a primeira etapada viagem at a ilha A-rodite, que o av+ dele comprara para a -inada esposa e !ati'ara emhomenagem à deusa do amor.

—  4 casamento de meu avo -oi arran1ado, mas am!os estavam de acordo — comentara Andreas.?m encontro de amor... ao contrário do compromisso de -achada que assumiam. Saskia

sentia$se descon-ortável por participar daquela -arsa, ainda que -orçada. ;as a pior parte -oratele-onar para a av2 e mentir, di'endo que via1aria a neg2cios.

 Andreas sugerira que contasse so!re o noivado, mas Saskia recusara$se.—  =oc# pode não se importar em mentir para a sua -amlia so!re nosso suposto

relacionamento. ;as eu não enganaria minha av2 num assunto tão... — 9alara$se, incapa' deeplicar que sua av2 nunca aceitaria que ela se comprometesse sem que houvesse amor deverdade.

 Ap2s a divulgação do 8noivado8 na empresa, os colegas passaram a tratá$la com cautela e

dist0ncia. A-inal, tratava$se da noiva do patrão e, portanto, não pertencia mais à 8turma8.Saskia passara a semana sentindo$se isolada e amedrontada, mas era orgulhosa demais

para partilhar o pro!lema... um resqucio, descon-iava, dos dias da in-0ncia, quando a hist2riade seus pais, mais o -ato de ter sido deiada com a av2 -i'eram$na sentir$se di-erente dasoutras crianças.

9onsultou o rel2gio de pulso. &altavam menos de cinco minutos para Andreas passar. Amala de roupas estava pronta, aguardando no vest!ulo. 7erdera um !om tempo decidindo oque levar, optando por vestidos de verão que comprara tr#s anos antes, quando via1ara com;egan para 7ortugal, e alguns con1untos de tra!alho.

)ão via Andreas desde aquele primeiro almoço 1untos... não que se importasse" 3le tiveranuma reunião atrás da outra, resolvendo pro!lemas relacionados à precariedade dos hotis

ingleses antes da incorporação à Rede *emtrios.—  3le visitou cada um dos nossos hotis — comentou um -uncionário, admirado. — 6ndagou

so!re todos os aspectos do gerenciamento e... querem sa!er<)a !orda do grupo que ouvia a narrativa, Saskia imaginou que estavam para implantar o

temido programa de demissão.— Barantiu que todos os empregos estão garantidos, desde que alcancemos as metas que

ele esta!elecer. 9onversou com toda a equipe, salientou que valori'ava a aquisição da nossarede e a-irmou que se responsa!ili'aria perante o conselho de administração, se nãoconseguisse tornar a empresa lucrativa.

3m outras palavras, Andreas %atimer tinha um 1eito especial de lidar com os empregados,que não apenas lhe 1uravam -idelidade como o louvavam"

4!viamente, não conheciam a -aceta, do patrão com a qual ela era o!rigada a conviver.Fá eram de' e meia e ele ainda não... Saskia deiou o queio cair ao ver o autom2vel

luuoso parar diante de casa. 7ontualssimo" ;as, claro, Andreas não podia desperdiçar nemum segundo precioso de seu tempo, ainda mais com uma -alsa noiva"

Quando ele chegou à porta, Saskia 1á o aguardava com a mala numa mão e a chave naoutra.— 4 que isso< — indagou Andreas, re-erindo$se à mala gasta.— ;inha !agagem — in-ormou ela, digna e orgulhosa.— 7asse para mim — instruiu.—  3u mesma posso levar.

— @enho certe'a de que pode. ;as...—  ;as o qu#< —  desa-iou ela, 'angada. — 4s gregos não permitem que as mulheres

carreguem sua pr2pria !agagem, que se1am minimamente independentes<

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Saskia perce!eu, pelo lá!io contrado, que o patrão não apreciara sua rplica. 7or algummotivo perverso, resolveu desa-iar mais, apesar do medo ante os sinais de tormenta nos olhoscin'entos dele.— )este caso, deveria culpar meu pai !rit0nico em ve' de minha mãe grega — re!ateu ele,

glido. — A escola particular inglesa que -reqGentei acreditava num c2digo de !oas maneirasultrapassado. — 3streitou o olhar, ameaçador. — ;ais um alerta: meu av+ antiquado nessesassuntos. )ão vai entender sua insist#ncia num comportamento politicamente correto,

portanto, enquanto estivermos na ilha...—  @erei de -a'er o que me disser — concluiu Saskia, amargamente.Se aquela era uma mostra de como seriam as pr2imas semanas, 1á não sa!ia se

so!reviveria. Ao menos, 1á estariam demonstrando alguma hostilidade no relacionamento. )in$gum que os o!servasse 1untos -icaria surpreso quando decidissem desmanchar o noivado.— )osso v+o sai de 5eathroI às nove, amanhã de manhã— in-ormou Andreas, dirigindo o carro pela via secundária.—  4u se1a, teremos de deiar o apartamento cedo...—  4 apartamento<— @enho um apartamento em %ondres — esclareceu ele.— &icaremos lá esta noite. 5o1e à tarde, iremos às compras.

— 9ompras< — Saskia ia protestar, mas Andreas se imp+s:— =oc# vai precisar de um anel de noivado e...3le avaliou sua -igura de maneira tão indecente que ela dese1ou se 1ogar do veculo em

movimento. 4h, era grande a tentação de desistir de tudo, porm... não podia. 3stava sendochantageada.— =oc# vai precisar de roupas.— Se está -alando de roupas de -rias... estão na minha mala.— )ão, não estou -alando de roupas de 8-rias8. Sou um homem muito rico, Saskia. 4

departamento de -o-oca deve estar divulgando pela empresa o valor dos meus !ens m2veis eim2veis. ;eu av+ ainda mais rico, e minha mãe e irmãs estão acostumadas a comprarroupas dos ateli#s mais -amosos, em!ora não se1am vtimas da moda nem viciadas emcompras. )aturalmente, minha noiva...— Se acha que vou permitir que compre minhas roupas...— 7or que não< — questionou o patrão. — A-inal, estava disposta que eu comprasse o seu

corpo. 3u ou qualquer outro homem que pudesse pagar.—  )ão verdade"—  ;uito !em —  elogiou Andreas, como se ela representasse. — ;as poupe os e-eitos

especiais para minha -amlia. Sei eatamente o que voc# ... lem!ra$se< 7ense nas roupascomo um requisito para o seu tra!alho. — Sorriu ir+nico. — ;as eu dou a (ltima palavra quantoa tudo o que dese1ar comprar. Quero que passe a minha -amlia, na qualidade de noiva, umaimagem de eleg0ncia e !om gosto.

Saskia o-endeu$se.— 3stá insinuando que, por conta pr2pria, sou capa' de escolher roupas adequadas auma... — 9onteve$se, incapa' de ver!ali'ar os pensamentos.

7ara seu espanto, em ve' de completar a sentença, Andreas apenas esclareceu:— =oc# o!viamente não está acostumada a comprar roupas caras e de -orma alguma

permitirei que se o!rigue a algum tipo de economia desnecessária. )ão quero que adquirapeças tpicas de 1ovem assalariada, como se não -osse noiva de um homem rico.

7ela primeira ve', Saskia -icou sem -ala, cheia de raiva e vergonha. )ão podia impedir Andreas de levar adiante seu plano, mas anotaria todos os gastos para pagar a ele depois,nem que tivesse que liquidar sua pequena poupança"— 3stamos entendidos< — Sem aguardar resposta, o patrão completou: — 3u lhe prometo,

Saskia, -arei tudo a meu modo... mesmo que isso implique vesti$la e despi$la eu mesmo. )ãose engane: na ilha A-rodite, ningum duvidará de que voc# minha noiva. Ao sarem da estrada vicinal para pegar a via mais movimentada, Saskia viu o perigo de

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discutirem com o veculo naquela velocidade. 3ncerrada a questão acerca das roupas que elausaria, perce!eu que negligenciara o item mais importante... o constrangimento que seriapassar uma noite so'inha com o patrão no apartamento dele.

4 que havia a temer< 9om certe'a, nenhum avanço seual da parte de Andreas. 3le 1ádeiara !em claro que a!ominava sua suposta -alta de moral.

4rgulhosa demais, 1amais admitiria estar apreensiva com a idia de partilhar a intimidade deum apartamento com ele. )a ilha, seria di-erente. %á estariam a -amlia dele, mais os

empregados que cuidavam da vila enorme que ele descrevera.)ão, demonstraria descontração, sem tomar nenhuma atitude que a epusesse ao desdmdaquele grego so!er!o"

 Athena !atia o p impaciente enquanto aguardava o motorista carregar a !agagem noporta$malas da limusine alugada.

@ão logo -ora in-ormada de que Andreas estava comprometido e levaria a noiva para a ilhaem visita o-icial para conhecer a -amlia, colocara$se em ação. &eli'mente, noivado não eracasamento, e ela com certe'a garantiria que aquele noivado não virasse casamento.

Sa!ia por que Andreas tomara essa atitude, claro. A-inal, ele era grego at os ossos...em!ora valori'asse tam!m sua porção de sangue !rit0nico... e, como todo grego, naverdade, como todo homem, tinha aquela necessidade inata de estar no controle.

 A-irmar estar apaionado por outra mulher era a maneira dele de eercer tal controle, aore1eitar o casamento com a prima, que tanto satis-aria ao av+. A limusine partiu para o endereço solicitado, um !loco de apartamentos so-isticado com

vista para o rio. )ão mantinha resid#ncia em %ondres, adepta da agitação social de )ova Horke das lo1as de 7aris.

 Andreas podia acreditar que se livrara dela anunciando um compromisso com essa noivainglesa... que devia ser muito sem graça. ;as ainda não so-rera um ataque maciço da prima Athena. )enhum homem lhe resistia quando partia para a conquista"

6n-eli'mente, Andreas conseguira impedi$la de participar daquela (ltima aquisição de hotis.4 neg2cio não signi-icava nada para ela, mas teria sido uma isca ecelente, 1á que eleinvestira !astante naquilo. At agora, não entendia a atitude dele. *e -ato, havia muitas coisas

que não entendia em Andreas. 3 esse era um dos motivos que o tornava tão atraente, em suaopinião. Athena sempre dese1ava o que parecia -ora de seu alcance.

7erce!eu que dese1ava Andreas quando ele tinha quin'e anos e ela estava para se casar.Sorriu maliciosa e umedeceu os lá!ios. )a -lor da adolesc#ncia, Andreas 1á era alto e moldavaos m(sculos 1uvenis, atiçando seu dese1o. @entou sedu'i$lo, mas ele resistiu, e ela, um m#sdepois, se casava.

 Aos vinte e dois anos, 1á não uma 1ovem casadoura para os padr/es gregos e tivera de seempenhar na conquista daquele marido. *e' anos mais velho do que ela e imensamente rico,ele !rincara de gato e rato por mais de um ano, at capitular. )aturalmente, ela não desistiriado casamento pelo qual tanto tra!alhara pela paião que sentia por Andreas, então um garoto.

 Anos depois, o destino entrou em ação. =iu$se vi(va. ?ma vi(va muito rica... e -aminta deseo. Andreas 1á era homem$-eito... e que homem"

 A (nica coisa que os mantinha separados era o orgulho de Andreas. @inha de ser. Queoutro motivo ele teria para resistir ao assdio de uma !eldade como ela<

 A limusine estacionou no endereço solicitado. Athena mi rou$se nos espelhos instalados naca!ine luuosa. A plástica discreta que -i'era no ano anterior valera cada centavo. 7assava-acilmente por uma mulher de trinta e poucos anos. Seus ca!elos eram tratados por um dosca!eleireiros mais -amosos do mundo, sua pele !rilhava viçosa so! ação de cremescarssimos, a maquiagem impecável salientando seus olhos castanho$escuros. As unhas dasmãos e dos ps !rilhavam com esmalte vermelho.

Sorriu satis-eita. )ão, não havia como a noivinha melanc2lica de Andreas... uma

escriturária, algum por quem ele supostamente se apaionara durante as negociaç/es para acompra da pequena rede inglesa de hotis... competir com ela. 3ndureceu o olhar. 3ssa moça,-osse quem -osse, logo compreenderia o erro que cometera ao se apossar do homem que

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 Athena queria. ?m erro muito grande"*esli'ou para -ora da limusine ealando o per-ume almiscarado que mandava -a'er

especialmente para ela em 7aris, uma nuvem pesada de seualidade. As -ilhas adolescentes detestavam aquela -ragr0ncia e lhe imploravam que trocasse por

outra, mas não as atenderia. @ratava$se de sua assinatura, de sua ess#ncia como mulher. Anoiva inglesa de Andreas com certe'a se tratava com algo idiota e inspido como água delavanda"

—  =ou deiar o carro aqui — comentou Andreas, ao condu'ir o veculo pela rampa doprdio$estacionamento no centro de %ondres.Saskia arregalou os olhos ao ver a tari-a numa placa. Famais sonharia em pagar tanto para

estacionar um carro, mas os ricos, como se di'ia, eram di-erentes.*i-erença que ela começara a perce!er durante a tarde, na turn# de compras por lo1as que

ela 1amais imaginara eistir. 3m cada esta!elecimento, Andreas conquistava atenção especialdas atendentes com sua aura de poder. Aura que ela despre'ava, ao apreciar as seqG#nciasde roupas -inssimas que as vendedoras apresentavam a ele, não a ela, reconhecia. 7or contadisso, sua -rustração e mágoa s2 -i'eram aumentar a cada lo1a que visitavam.— )ão sou !oneca nem criança" — eplodira ela, ao se recusar a eperimentar um con1unto

creme que uma atendente a-irmava que -icaria per-eito nela.

—  ;as está se comportando como uma —  respondera Andreas, som!rio. —  Aquelecon1unto era...— Aquele con1unto custava mais de dois mil d2lares" — o!servou Saskia. — *e 1eito nenhum

eu pagaria tanto por uma roupa... nem mesmo para meu vestido de noiva"Quando Andreas riu, encarou$o -uriosa.—  Qual a graça<— =oc#" ;inha querida Saskia, que tipo de vestido de noiva acha que conseguiria com dois

mil d2lares<3la deiou carem os om!ros.—  )ão sei —  admitiu. — ;as sei que nunca me sentiria con-ortável usando roupas que

custam o equivalente a alimentar uma pequena cidade, e um vestido de noiva caro não

garantia de um !om casamento.—  4h, poupe$me do discurso correto — pediu Andreas. — Fá pensou em quantas pessoas

-icariam sem emprego se todo mundo passasse a usar roupas improvisadas e trapos<—  ;as não 1usto" A-inal, Saskia era mulher o !astante para gostar de roupas !oas e querer se apresentar

!em. 9oncluiu que o con1unto creme lhe cairia !em, porm determinou$se a pagar cadacentavo gasto nele.—  )ão sei por que insiste em -a'er isso — re!elou$se, incon-ormada. — )ão preciso de

roupas, 1á lhe disse isso. 3 com certe'a não há necessidade de voc# es!an1ar dinheiro parame impressionar.—  )em a voc#, nem a ningum — con-irmou Andreas, a epressão ameaçadora. — Sou um

homem de neg2cios, Saskia. 3s!an1ar dinheiro por nada não algo que eu -aria, muito menosna tentativa de impressionar uma mulher que poderia -acilmente ser comprada por menos dametade do preço daquele tra1e. )ão, senhora" — advertiu, quando ela ameaçou lhe dar um!o-etão.

Saskia -ran'iu o cenho de dor ao sentir a circulação de sangue interrompida na altura dopulso, mas agGentou -irme, sempre orgulhosa. Somente quando ela cam!aleou e empali$deceu, Andreas perce!eu que a segurava com -orça demais e a soltou, massageando o localenquanto prague1ava.— 7or que não disse que eu estava machucando< — protestou. — =oc# tem ossos -rágeis

como os de um passarinho.

Saskia não -raque1ou nem pediu compaião.— )ão quis estragar o seu divertimento — disparou. — 3ra 2!vio que estava gostando de

me machucar.

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 Andreas a soltou com um empurrão.— 3stá indo longe demais. =oc# se comporta como criança. 7rimeiro, prostituta, agora,

criança. Quero que desempenhe apenas um papel daqui para a -rente, Saskia, e aquele como qual concordamos. =ou alertar s2 uma ve': se -i'er ou disser qualquer coisa que desperteem minha -amlia a descon-iança que não estamos noivos de verdade, cuidarei para que searrependa. 3ntendeu<

Saskia !aiou o olhar.

— 3ntendi.—  3 não será apenas na Rede *emtrios que não encontrará mais emprego. Se me passar

para trás, Saskia, cuidarei para que nunca mais se empregue em nenhum lugar. ?macontadora que não merece con-iança e que -oi demitida por suspeita de rou!o não umapro-issional que as pessoas dese1em contratar.— )ão pode -a'er isso" — sussurrou Saskia, pálida, mas sa!ia que ele podia.4diou$o naquele momento... de verdade. Quando entraram em outra lo1a e a vendedora

derramou so!re Andreas um olhar de interesse seual, pensou consigo mesma se suportariaum assdio tão descarado so!re um homem que -osse seu noivo de verdade"

 Anoitecia quando Andreas -inalmente concluiu que Saskia tinha um guarda$roupa adequadocomo sua noiva.

)a (ltima lo1a, pediu a a1uda da estilista particular de plantão, que, com e-ici#ncia, escolheutra1es que Saskia at então s2 vira em revistas caras.

 Amuada, re1eitara todas as sugest/es, s2 para ouvir Andreas contradi'er. 9oncordaramapenas uma ve', quanto a um !iquni que com!inaria per-eitamente com sua te' e o cenárioda ilha grega ao qual se destinavam. Arregalando os olhos diante dos tri0ngulos diminutos quesupostamente lhe co!ririam as vergonhas... quase desmaiou ao ver o preço de quatro dgitosdo con1unto na etiqueta.—  3u não posso nadar com isto"—  )adar< — A estilista parecia at+nita. — 9us, não, claro que não. 3sta peça não para

nadar. =e1a o lenço que acompanha. )ão divino< — ;ostrou um lenço de seda -inssimacom !rocados.

Saskia temeu des-alecer de incredulidade, mas, para seu alvio, Andreas tam!m re1eitou ao-erta.— )ão o tipo de tra1e que eu gostaria que minha noiva usasse — eplicou ele, severo. —

Saskia tem um corpo per-eito e não precisa recorrer a tra1es mnimos para chamar a atenção,como se -osse uma garota de programa...

 A vendedora diplomaticamente não insistiu, pre-erindo apresentar maios.Saskia escolheu o mais !arato e, com relut0ncia, permitiu que Andreas inclusse um lenço.3nquanto Andreas pagava a conta e instrua para que tudo -osse entregue em seu

apartamento, Saskia sa!oreou o ca-, cortesia da casa.Sentia$se 'on'a, provavelmente por não ter almoçado direito. 9om certe'a, não podia ser

porque ela e Andreas estavam a caminho do apartamento dele, onde -icariam so'inhos e...—  5á um restaurante ecelente perto do prdio — in-ormou Andreas, quando 1á estavam no

carro, a caminho do apartamento. — =ou encomendar por tele-one...— )ão — protestou Saskia. — 7re-iro 1antar -ora. Andreas -ran'iu o cenho.—  )ão acho uma !oa idia —  contrariou. — ?ma mulher so'inha, principalmente uma

mulher como voc#, pode chamar a atenção, e, alm disso, voc# parece cansada. @erei de saire não sei a que horas estarei de volta.

 Andreas ia sair. Saskia sentiu a ansiedade diminuir. Sentia os ps doloridos de tanto andar,enquanto a ca!eça doa ap2s o es-orço de somar todos os gastos daquela tarde.

Bastara muito mais do que plane1ara. @anto que, s2 de pensar, 1á se sentia mal.@ristemente, reconheceu que so!raria !em pouco de sua poupança quando reem!olsasse

 Andreas.9ansada, acompanhou Andreas pelo estacionamento su!terr0neo do prdio deapartamentos com vista para o mar. 3ra preciso uma chave especial para usar o elevador, que

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su!iu com tanto con-orto que Saskia mal perce!eu quando estacou.— 7or aqui — instruiu Andreas, atravessando o luuoso hall comum a quatro apartamentos

at uma das portas luuosas. *estrancando$a, estendeu o !raço para que ela adentrasseprimeiro no am!iente para lá de re-inado.

CAPITULO V

4 primeiro detalhe a impressionar Saskia no luuoso apartamento de Andreas não -oram ascarssimas telas de arte moderna nas paredes do vest!ulo, mas sim o cheiro... de um per-umealmiscarado, intenso, que !loqueava as vias respirat2rias.

 Andreas o sentiu, tam!m, e ergueu a ca!eça, -are1ando como uma pantera caçadora.— Raios... raios — prague1ou, !aiinho, e então a!riu a porta que dava para a sala de estar

com 1anelas amplas.Saskia espantou$se quando ele a segurou com -orça pelos !raços e sussurrou 1unto a seus

lá!ios, o olhar o!scurecido orientando a não o!1etar:—  3n-im, s2s" 9omo voc# me provocou ho1e, meu amor, mas agora que a tenho s2 para

mim, sei eatamente que castigo lhe dar...

9on-usa com o tom suave e as palavras sensuais, Saskia cam!aleou contra ele, sentindo ochoque dominar seu corpo como uma onda. 3ntão, ele a !ei1ou, silenciando seu protesto...provocando, sedu'indo... com uma ha!ilidade que aplacou suas de-esas tão e-etivamentequanto uma !om!a at+mica.

&e!ril, Saskia sussurrou o nome dele, tentando em vão det#$lo para eigir uma eplicação.;as os lá!ios, a !oca, os sentidos, desacostumados a tal estmulo sensual, re!atiam qualquercomando mental. 4 choque -oi a!sorvido pelo calor do pra'er do !ei1o passional de Andreas.9om os lá!ios intumescidos e tr#mulos, ela correspondia desini!ida.

 Alheia ao que -a'ia, Saskia moldou o corpo ao de Andreas, pondo$se na ponta dos ps paraaproveitar melhor o pra'er delicioso daquele !ei1o. Sentiu os m(sculos dos om!ros dele seenri1ecendo, ao mesmo tempo em que seu pr2prio coração t disparava em meio à sensação.

;ais do que o per-ume almiscarado que impregnava o apartamento, Saskia sentia o cheirode Andreas. Seu calor... sua paião... sua masculinidade... Surpreendentemente, algo nela,algo que nem sa!ia eistir, respondia ao estmulo, assim como ela correspondia ao !ei1o...como respondia a ele, entregando$se aos !raços musculosos com ansiedade, dese1ando seuscorpos mais unidos... dese1ando descansar contra a -orça viril.

Jon'a de pra'er, Saskia a!riu os olhos e estremeceu ao ver -ascas de sensualidade nos de Andreas. 3ra como pairar acima da terra, num espaço intermediário, onde ainda se sentiaperigo, mas em que havia certe'a de salvação.—  =oc# ama como uma inocente... uma virgem... —  comentou Andreas, rouco, o olhar

cintilante em aprovação.9om o coração disparado, Saskia sentia um dese1o estranho e intenso de contato -sico, de

sentir as mãos de Andreas desli'ando so!re sua pele at encontrar o local onde a 0nsia seconcentrava. 7or algum motivo, apenas imaginar que ele a acariciava naquele ponto -a'iaaumentar a ansiedade. 7resa daquele late1ar ntimo, selvagem e primitivo, deiou escapar umgemido e cam!aleou de encontro ao corpo másculo.— =oc# gosta disso... =oc# me quer...Saskia identi-icava a urg#ncia no tom, sentia a ereção da masculinidade 1unto ao ventre.

 Kvida, pressionou$se contra ele.— Andreas< — chamou uma vo' -eminina, -ria e autoritária. — )ão vai me apresentar< Ao perce!er que havia platia para o que -a'ia, Saskia se envergonhou. @entou se

desvencilhar e aplacar a con-usão mental, mas Andreas a segurava no lugar... puando$a

novamente contra si, -a'endo$a se apoiar nele como se... como se...Saskia estremeceu ao sentir a perna dele entre as coas e enru!esceu ao entender aconotação seual da pose. ;as a mulher que os o!servava não parecia minimamente

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a!alada.@ratava$se de uma morena alta, vestida impecavelmente, mas, apesar da pele viçosa e das

cores !errantes nos lá!ios e unhas, sentia$se sua -rie'a inata.—  Athena, como entrou aqui< — questionou Andreas, parecendo surpreso.—  3u tenho uma chave, esqueceu<3la lançou um olhar a Andreas, ecluindo Saskia completamente da conversa e da visão.

Saskia pensou na imagem que conce!era antes, de uma vi(va arrasada com a perda do

marido e agora -orçada a se casar novamente.)ingum nunca -orçaria aquela mulher a nada... 3 quanto a estar arrasada... =ia$se apenasum sentimento naqueles olhos castanho$escuros e não tinha nada a ver com dor.

Saskia mal dis-arçou a repulsa ao reconhecer o olhar de dese1o carnal que Athena lançavaa Andreas. Famais vira uma mulher olhar para um homem de -orma tão a!ertamentepredat2ria.

3ntão, compreendeu por que Andreas precisava de uma noiva -alsa para se precaver,em!ora não entendesse como ele podia resistir ao ataque da mulher -atal.

 Athena era muito !onita, e o!viamente queria Andreas. 9om certe'a, resumia a maior-antasia dos homens: uma mulher cu1o apetite seual por eles nunca se saciava.

 Agora, -icava claro que Andreas a !ei1ara apenas porque adivinhara que Athena estava no

apartamento. 9om a mulher tão pr2ima, entendia como ele desco!rira. 4 per-ume dela eratão incon-undvel quanto desagradável.— )ão vai di'er o quanto está satis-eito em me ver< — Athena -e' !eicinho ao se achegar.

— Seu av+ está muito preocupado com essa hist2ria de noivado. Sa!e o que ele tinha emmente... — acrescentou, insinuante, antes de -inalmente reconhecer a presença de Saskia. —4h, perdão, não quis magoar os seus sentimentos, mas Andreas 1á deve ter avisado que serádi-cil para a -amlia aceitá$la... principalmente para o av+.— Athena — alertou Andreas, e Saskia imaginou como estaria se sentindo se estivessem

noivos de verdade.—  ;as a verdade —  prosseguiu Athena, destemida, e deu de om!ros, o movimento

chamando a atenção aos seios -artos.

Saskia perce!eu que ela não usava nada por !aio da camisa de algodão -ino. *esviou oolhar dos mamilos rgidos de Athena e não ousou -itar Andreas. 9om certe'a, nenhum homemresistiria a uma tentação tão sensual. @am!m tinha seios !onitos e -irmes, porm os mamilosnão tinham o volume dos de Athena e, mesmo que tivessem, sa!ia que -icaria constrangidaem ei!i$los.

;as talve' Athena se ei!isse s2 para Andreas... sugerindo que 1á haviam tido algumrelacionamento. A-inal, o -ato de ela ter a chave do apartamento parecia deiar claro que haviauma intimidade entre os dois.

9omo que con-irmando seus pensamentos, Athena achegou$se e pousou a mão !em$tratada no rosto de Andreas, separando$os.— )ão vai me dar um !ei1o< 4u sua noiva não entende que, na Brcia, os relacionamentos

de -amlia... a lealdade -amiliar... são muito, muito importantes.—  Saskia entende que eu a amo e que quero me casar com ela —  replicou Andreas,

sucinto. Recuou um passo, levando Saskia 1unto. Segurando$a contra si, -e' com que apoiassea ca!eça em seu om!ro. Saskia lem!rou$se do motivo para ele estar -a'endo aquilo e qual eraseu papel.— Que amor" — comentou Athena, desdenhosa. 9om um olhar -rio para Saskia, voltou$se

para Andreas. — *etesto lançar uma som!ra na sua -elicidade, Andreas, mas seu av+ nãoestá nada contente com voc#. 7arece que está preocupado com sua maneira de condu'ir aincorporação. 9laro, entendo como deve ser importante para voc# esta!elecer a sua marcanos neg2cios, -irmar$se, mas -oi imprud#ncia adquirir essa rede de hotis inglesa, !em como a

decisão de manter toda a equipe de cola!oradores.3la continuou, ir+nica:—  )unca será rentável assim. Sai!a que tive a oportunidade de analisar o !alanço

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-inanceiro da rede e estou contente em não ter entrado no neg2cio, em!ora at possa perderum milhão ou algo assim. 7ena não ter aceitado administrar a companhia martima para mim, Andreas. 6sso lhe daria mais oportunidades do que tra!alhar como mensageiro do seu av+.

Saskia -icou tensa ante o insulto, mas, para seu espanto, Andreas permaneceu impassvel.Quando ela -a'ia alguma o!servação, Andreas reagia com toda a ira.— Athena, -oi meu av+ quem tomou a decisão de comprar a rede !rit0nica, e eu apenas

endossei. Quanto à renta!ilidade -utura... meus relat2rios indicam que há um ecelente

mercado para hotis de luo na Brã$>retanha, principalmente quando o-erecem atividades dela'er de primeira classe e um !om che- no restaurante. =ou garantir que ha1a tudo isso nanossa rede.

6mpassvel, ele continuou:— 3, quanto ao risco de mantermos a equipe eistente... Saskia contadora, e tenho

certe'a de que poderá lhe eplicar... como deve sa!er, sendo uma empresária... que, a longopra'o, custa mais dispensar os -uncionários do que mant#$los empregados. *ispensasnormais e aposentadorias redu'irão os quadros dramaticamente nos pr2imos anos, e aquelesque quiserem continuar terão a oportunidade de se trans-erir e rece!er treinamento. 4s clu!esde la'er que serão instalados em cada unidade deverão a!sorver todo o ecedente depessoal.

3 completou:— Saskia e eu partiremos para Atenas amanhã. @ivemos um dia ocupado ho1e e, se nos dá

licença, esta noite será muito especial para n2s. — Sentindo que Saskia se enri1ecia, Andreasapertou seu !raço, alertando$a, enquanto re-orçava: — ?ma noite muito especial. 4 que melem!ra... — 7rocurou no !olso do palet2 uma caiinha de veludo. — 3scolhi este anel. 3speroque sirva. — Antes que Saskia se recuperasse da visão do solitário enorme, guardou acaiinha ao !olso e sussurrou$lhe: — %ogo sa!eremos...

)a sala de estar, alm do vest!ulo, o tele-one começou a tocar. Andreas -oi atender.Saskia -icou so'inha com Athena.—  6sso não vai durar — si!ilou Athena, maldosa, enquanto passava por Saskia em direção

à porta. — 3le não se casará com voc#. 3stamos destinados a -icar 1untos. Andreas sa!e

disso. S2 o orgulho o -a' lutar contra o destino. =oc# !em poderia desistir dele agora, porquegaranto que eu nunca vou desistir.

3la -alava a srio, perce!eu Saskia, e pela primeira ve' solidari'ou$se com Andreas.Solidariedade por um homem que a tratava daquele 1eito< 7or um homem que a interpretaramal< S2 podia estar louca"

 Apreensiva, Saskia o!servou as malas novas, com suas roupas novas, serem carregadasna esteira, enquanto a -uncionária da companhia area veri-icava os passaportes. Agoraostentando o anel de noivado, recordou o momento em que Andreas o colocara em seu dedo,na noite anterior.—  3ste diamante at parece verdadeiro — comentara ela, mal dis-arçando a in-elicidade por

ter de usar um solitário que não lhe -ora dado por seu noivo de verdade, um homem com quem-icaria para sempre.—  =oc# acha< — retrucara Andreas, divertido. — 3u nem descon-iaria... Alertada pelo tom de vo', Saskia eaminara de novo a 12ia.—  Quer di'er que verdadeiro< Andreas dera um meio$sorriso em resposta.Saskia engolira em seco, incapa' de desviar o olhar do solitário !rilhante. 3ntão, protestara,

pois não queria a responsa!ilidade de usar um o!1eto tão caro.—  Athena reconheceria um diamante -also imediatamente — eplicara ele, 1usti-icando a

etravag0ncia.—  Se ela pode reconhecer um diamante -also com tanta -acilidade... então com certe'a

reconhecerá uma noiva -alsa"

— Athena lida com -atos concretos, não com emoç/es. &atos concretos, re-letia Saskiaagora, percorrendo o t(nel de em!arque ao lado de Andreas. *e -ato, -ora concreto o !ei1o queele lhe dera na noite anterior, sa!endo que Athena assistia à cena. 3le adivinhara a

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presença.da prima por seu per-ume, o que deiou claro ao acionar o ar$condicionado eal-inetar:— 7recisamos de ar -resco aqui... Andreas sara em seguida, como avisara, e Saskia -oi dormir so'inha, ap2s consumir a

re-eição que ele mandara entregar.— Quanto tempo at a ilha< — indagou Saskia, quando entraram no avião.—  )essa poca, levará mais tempo do que o normal —  respondeu Andreas, enquanto a

comissária mostrava$lhes seus lugares... na primeira classe, notou Saskia, impressionada.)unca voara na primeira classe antes, aliás, nunca -i'era nada que a preparasse para sesentir à vontade na estratos-era rare-eita de rique'a que Andreas e a -amlia ha!itavam.— Quando chegarmos a Atenas, terei de deiá$la so'inha por algumas horas para tratar de

alguns assuntos antes de prosseguirmos a viagem. ;eu av+ ligou ontem à noite. Quer me ver.— ;as ele não está na ilha<— )ão. Seu pro!lema coronário eige que se su!meta a eames regulares... por cautela,

-eli'mente... e ele -icará em Atenas por mais um ou dois dias.—  Athena disse que não acredita que nosso relacionamento dure. A-irma que voc#s dois

são destinados um ao outro.— 3la s2 quer intimidar voc# — tranqGili'ou Andreas. Sem sa!er por qu#, Saskia sentiu$se

novamente solidária e opinou:— ;as, se eplicasse a seu av+ como se sente, ele entenderia e aceitaria que voc# não

pode se casar com uma mulher que não... !em, com quem não quer se casar...— ;eu av+ tão teimoso quanto uma mula. @am!m mais vulnerável do que pensa... do

que qualquer um de n2s quer que ele pense. 4 coração... — 3le suspirou. — )o momento estáestável, mas importante que ele... e n2s... mantenhamos o estresse num nvel !aio. Se eudisser que não quero me casar com Athena sem apresentar voc# como su!stituta, ele -icaráimediatamente estressado. )ão se trata apenas de reunir -ortunas, meu av+ tam!m valori'ademais descendentes do seo masculino.— ;inha irmã mais velha 1á tem duas -ilhas, e Athena tam!m tem duas. ;eu av+ está

desesperado para que eu, seu descendente direto, produ'a a pr2ima geração... um !isneto.

— ;as, mesmo que se case com Athena, nada garante que terão -ilhos do seo masculino— o!servou Saskia. — 7or que está rindo< — indagou, constrangida, ao ver as ruguinhas nocanto dos olhos dele.— Saskia, para uma mulher com a sua eperi#ncia, voc# às ve'es parece muito, muito

ing#nua. )unca diga a um homem, principalmente se ele -or grego, que ele pode não ter um-ilho"

Quando o avião começou a ganhar velocidade para decolar, Saskia se agarrou aos !raçosda poltrona, tensa. 3ntão, sentiu a mão de Andreas so!re a sua.— @em medo de voar< — questionou ele, divertido. — )ão devia. a -orma mais segura de

transporte.—

 3u sei—

  respondeu Saskia, irritada.—

  s2... !em, que voar parece tão... tão pouconatural, e se...— Se o homem devesse voar, teria asas — completou Andreas. — >em, Lcaro at arran1ou

um par.— Sempre achei essa hist2ria triste. — Saskia estremeceu. — 7rincipalmente por causa de

seu po!re pai.—  — concordou Andreas. — *evo concluir que uma estudiosa de mitologia grega<— >em, não uma estudiosa. ;as minha av2 costumava ler hist2rias de um livro de mitologia

quando eu era pequena, e sempre achei tudo -ascinante... -icava muito emocionada.*e repente, Saskia deu$se conta de dois -atos. 4 primeiro era de que 1á cortavam os ares.

4 segundo era que... para seu pr2prio espanto... gostava de ter a mão de Andreas so!re a

sua. 3nru!esceu e eliminou o contato quando a comissária o-ereceu$lhes champanhe.— 9hampanhe" — Saskia arregalou os olhos ao tomar um gole da taça que Andreas lhe

passou. Quase engasgou ao sentir as !olhas deliciosas eplodirem em sua !oca.

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%ogo se sentiu relaada so! e-eito do álcool. Quando o comandante anunciou, pelo alto$-alante, que 1á iam pousar, surpreendeu$se com a rapide' do v+o... e como apreciara aconversa com Andreas. *esco!rira que era -ácil apertar a mão dele, sentindo$se seguraenquanto o avião tocava na pista e o comandante aplicava o reverso para desacelerar.

 Ap2s o desem!arque, enquanto recuperavam a !agagem 1unto à esteira em -orma decarrossel, Andreas lhe apresentou opç/es:— 4 cho-er poderá levá$la direto ao apartamento de minha -amlia em Atenas, onde poderá

descansar enquanto me encontro com meu av+, ou, se estiver disposta, dar um giro pelospontos tursticos da cidade.Saskia o admirou na calça comum de cor clara e camisa de algodão !ranco de mangas

curtas. 7or algum motivo inde-invel, a visão dos m(sculos tra!alhando lhe provocava umareação estranha, muito -eminina. 6nterceptou o -lerte que uma passageira lançou a ele e sentiuvontade de tomar satis-aç/es, possessiva.

4nde estava com a ca!eça< *evia ser o champanhe... ou o calor... ou am!os" Sim, era a(nica eplicação l2gica para aquele comportamento inusitado. A-inal, não tinha por que sesentir possessiva em relação a Andreas. )a manhã anterior, ainda o odiava... detestava... )averdade, detestava representar o papel de sua noiva... mas era o!rigada, claro. S2 que...

>em, ap2s conhecer Athena, era natural solidari'ar$se com Andreas. Alm disso, -icara

-ascinada com as hist2rias que ele lhe contara durante o v+o... hist2rias que ele ouvira demem!ros mais velhos da -amlia, uma miscel0nea maravilhosa de mito e -olclore. 3 -oi 2timonão ter de lidar com a !agagem. )ormalmente, via1ava com amigas ou a av2 e tinha decarregar as pr2prias malas...— Saskia<7erce!eu, constrangida, que Andreas aguardava uma resposta sua.— 9laro que eu, gostaria de conhecer a cidade" — decidiu$se, -inalmente.— >em, não terá muito tempo — alertou Andreas. — 4 piloto 1á preencheu o plano de v+o.Saskia 1á sa!ia que iriam para a ilha da -amlia %atimer no 1atinho particular do av+ de

 Andreas. 6mpressionou$se ainda mais quando ele a in-ormou de que era quali-icado parapilotar avi/es.

—  6n-eli'mente, tive de desistir —  esclareceu ele. — )ão disponho mais de tempo parapraticar e, alm disso, a seguradora não estava querendo co!rir o risco. — @ocou$a no om!roindicando a direção a seguir. — 7or aqui.

*e soslaio, Saskia captou o re-leo dos dois num pilar espelhado e -icou tensa. 7or que semantinha tão pr2ima de Andreas< 9omo se... 9omo se gostasse de !ancar a mulher -rágilpara seu macho -orte.

6mediatamente, a-astou$se e endireitou os om!ros.— Athena adoraria ver voc# se a-astando de mim assim— repreendeu Andreas. — 3stamos supostamente apaionados, Saskia... lem!ra$se<— ;as Athena não está aqui.— )ão, -eli'mente — concordou ele. — ;as não sa!emos quem pode estar nos o!servando.

Somos um casal... muito apaionado... recm$noivos... e voc# está indo para minha casaconhecer a minha -amlia. )ão acha natural que...— Que eu deva me sentir nervosa e intimidada... preocupada com a perspectiva de eles me

acharem, ou não, !oa o !astante para voc#< — completou Saskia, 'angada. — 4 que eu devia-a'er< Agarrar$me desesperadamente a voc#... com medo da re1eição deles... com medo deperder voc#... s2 porque...

9alou$se so! a mira do olhar som!rio.— )ão acha natural que eu procure manter voc# 1unto de mim e que voc#, igualmente,

queira a mesma intimidade< — questionou Andreas. — Que, como amantes, sintamos o dese1ode permanecer em contato -sico< Alm disso, como voc# mesma o!servou, aos trinta e oito

anos 1á estou velho demais para precisar da aprovação de algum so!re o que -a'er ou quemamar.—  ;as voc# não... — Saskia deteve$se antes de completar a sentença. Andreas não

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precisava que ela dissesse que ele não a amava.— 3u não o qu#< — desa-iou ele, mas ela meneou a ca!eça, recusando$se a responder.— 3ntão, quer ver a Acr2pole primeiro< — indagou Andreas, antes de saltar da limusine.— 7ode ser — murmurou Saskia, desanimada.— Spiros tem instruç/es de levá$la de volta ao aeroporto a tempo de pegar nosso v+o. 3le

lhe mostrará a cidade. *esculpe$me por ter de a!andoná$la.Saskia viu se destacar como nunca a herança cultural mestiça de Andreas. )a Brcia, ele

se sentia em casa, mas ao mesmo tempo se destacava dos demais gregos, pois era alto eei!ia uma te' mais clara, em!ora !ron'eada, e seus olhos cin'entos sempre denunciariam osangue europeu...

Saskia suspirou emotiva quando -inalmente deu as costas à Acr2pole e voltou para alimusine. 9onvencera o cho-er de que -icaria !em so'inha, mas, s2 ap2s muita resist#ncia,aproveitara a solidão so! a aura de encantamento da construção milenar.

;as, era hora de partir. A limusine aguardava no local com!inado, mas nem sinal domotorista.

5avia um homem perto do veculo, entretanto, de ca!elos !rancos e muito idoso. Saskia-ran'iu o cenho ao perce!er que ele não parecia !em, com a mão 1unto ao peito, como sesentisse dor. Apertou o passo rumo ao veculo, ap2s olhar para os dois lados na rua e não ver

ningum que pudesse a1udar.— 4 senhor está !em<—indagou, preocupada, achegando$se.— )ão nada... o calor... uma dor'inha. Acho que caminhei mais do que devia...Saskia não sa!ia o que -a'er. &a'ia muito calor, de -ato. )ão poderia deiar aquele senhor

ali, so'inho. ;as nem sinal do motorista, e não havia mais ningum a quem pedir a1uda.— 3stá mesmo muito quente — concordou com o ancião, gentil. — 3 pode ser cansativo

caminhar essa dist0ncia toda. 3u tenho um carro... e... com motorista... Aceita uma carona< Andreas -icaria -urioso se ela chegasse atrasada para o v+o, mas não podia a!andonar um

homem de idade, indisposto, à pr2pria sorte, no meio da rua.— 3ste carro< — indagou ele, indicando a limusine estacionada.— >em, não meu — eplicou Saskia. — 7ertence a... a um conhecido. 4 senhor mora

longe<Saskia perce!eu que o ancião recuperava uma cor mais saudável e respirava com mais

-acilidade.— =oc# muito gentil — declarou ele, com um sorriso. — ;as eu tam!m tenho carro... com

motorista... =oc# muito gentil em se preocupar com um velho.*e -ato, havia um autom2vel luuoso estacionado no -im da rua, mas meio longe.— Aquele o seu carro< Quer que eu chame o motorista<— )ão, eu posso ir andando.Sem dar$lhe chance de recusa, Saskia o amparou.— 7ermita que eu o acompanhe at lá.—

 @alve' se1a melhor—

 concordou ele.9hegar ao carro levou mais tempo do que Saskia imaginava, principalmente porque oancião estava mais a!atido do que queria admitir. &oi um alvio quando o motorista dele osavistou e se apressou para a1udar, tagarelando em grego. 4 ancião endireitou$se e repreendeuempregado.— 3le resmunga como uma velha" — eplicou o ancião a Saskia, em seu ingl#s precário. —

4!rigado, minha querida, -iquei contente em conhecer voc#. ;as não devia andar so'inha nasruas de Atenas — recomendou. @eve uma idia e -alou algo em grego ao motorista. — Hannisvai acompanhá$la at a limusine e esperar com voc# at seu cho-er voltar.— 4h, não necessário— protestou Saskia.;as o novo amigo era insistente. 3la aceitou a o-erta, despediu$se e tomou a rua.

—  )ão precisa me acompanhar — disse ao motorista dele, assim que se a-astaram umpouco. — 3u pre-eria que -icasse com seu patrão. 3le não se sentia !em quando o vi na rua.7ara seu alvio, viu o cho-er de Andreas de volta à limusine.

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—  3stá vendo, não será preciso esperarmos" —  )a despedida, comentou a-lita: —  Seupatrão... )ão da minha conta, eu sei... mas talve' se1a melhor levá$lo ao mdico...— A -amlia está de olho nele — assegurou o cho-er. — ;as ele... como se di'< 3le não

aceita o conselho de ningum...4 motorista dava a entender que o mal do patrão estava so! controle, e Saskia a-astou as

preocupaç/es. 4 velhinho estava em !oas mãos, e ela devia seguir imediatamente para oaeroporto.

CAPITULO VI

Saskia ousou olhar para Andreas e reteve um suspiro de pra'er ao contemplar pela 1anelado 1atinho o maravilhoso mar 3geu a'ul$esverdeado.

Srio, parecendo preocupado ao se encontrarem no aeroporto, ele nem lhe perguntara segostara do passeio. Agora, cada ve' mais pr2ima da casa e da -amlia dele, ela sentia atensão aumentando. 3ra ir+nico estar ali e não poder apreciar a viagem que sempre sonharaem -a'er um dia.

;ais por educação do que por preocupação, ou assim acreditava, Saskia indagou com tato:

—  Algo errado< =oc# não parece muito contente... Andreas imediatamente suavi'ou aepressão e se voltou

para ela.— 7raticando o papel de noiva devotada< — replicou, cnico. — Se está querendo um !+nus,

não se incomode.Saskia sentiu o sangue -erver.— Ao contrário de voc#, não avalio tudo o que -aço com !ase no !ene-cio que posso o!ter

— assegurou, -uriosa. — Apenas imaginei que tivesse se a!orrecido na tal reunião.— =oc#< 7reocupada comigo< S2 há um motivo para estar aqui comigo, Saskia, e n2s dois

sa!emos qual.4 que ele esperava< Saskia engoliu a resposta 'angada que gostaria de dar. S2 estava ali

porque ele a chantageara" 7ensava o pior dela, 1ulgara$a sem lhe dar chance de de-esa, ou deeplicar seu comportamento, como se tivesse moral para tanto" 9omo pudera solidari'ar$secom ele< 3le e Athena se mereciam.

;as, mesmo 'angada e contrariada, Saskia sa!ia que não era !em assim. Sentira a -rie'ade Athena, a total -alta de consideração a qualquer emoção. Andreas podia ter -eito e ditomuitas coisas com que não concordava, mas havia um lado passional nele... um lado muitopassional, reconheceu... e estremeceu ao recordar o !ei1o arre!atador que ele aplicara...3m!ora -osse apenas encenação, para Athena ver, ele a -i'era se sentir... ligada a ele, numnvel muito pro-undo e pessoal. @anto que, mesmo naquele instante, se -echasse os olhos erecordasse, quase sentia a pressão dos lá!ios duros contra os seus.— Se quer sa!er, a reunião não -oi grande coisa. Saskia arregalou os olhos, surpresa, ao

ouvir a vo' de Andreas em tom normal de conversa.— 7ara começar, meu av+ não estava lá. 7arece que tinha algo mais importante a -a'er.

;ás nem se incomodou em eplicar o que seria, ou deiar recado. &iquei esperando por maisde meia hora. S2 que mandou me in-ormarem de que não estava satis-eito comigo nomomento" 7ode<

Saskia -icou desolada.— 7or minha causa<— ;eu av+ sa!e que não há como me -orçar a um casamento com uma mulher que eu não

ame... o casamento dele -oi arran1ado, como o de meus pais, ainda que minha mãe tivesse de

ameaçar -ugir antes de conseguir a aprovação. Quando meu pai morreu, meu av+ admitiu oquanto o admirava. 3ra um so!revivente e se manteve independente de meu av+.— *eve sentir -alta dele — comentou Saskia, sensvel.

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— 3u tinha quin'e anos quando ele morreu, -a' muito tempo. 3, ao contrário de voc#, pelomenos tive o con-orto de sa!er o quanto ele me amava.

Saskia considerou o comentário rude e -icou tensa, de-ensiva, mas então Andreas lhetomou as mãos, e entendeu que o interpretara mal.— 4 amor que minha av2 me deu su!stituiu com vantagem o amor que não tive de meus

pais — esclareceu. 3 -alava a srio.3le ainda segurava suas mãos... e aquela sensação engraçada, provocante de antes

retornou. &itou a mão masculina. 4s dedos eram longos, !ron'eados, as unhas estavamaparadas mas sem tratamento de manicure. 3ra mão de homem... grande o !astante parasegurar am!as as suas sem es-orço. 3m contato com mãos másculas assim, uma mulhertinha certe'a de estar diante de um homem capa' de cuidar dela e dos -ilhos. Andreas sempregarantiria que sua mulher e seus -ilhos -icassem sãos e salvos.

;as em que estava pensando< Saskia meeu$se inquieta no assento e desvencilhou asmãos da dele.— @em certe'a de que uma !oa idia< — questionou, levemente sem -+lego, enquanto

tentava se concentrar na realidade do motivo de estar naquele 1atinho. — Quero di'er, se seuav+ 1á não aprova o nosso noivado...

 Andreas levou tanto tempo para responder que Saskia começou a achar que ele se irritara

com a pergunta. Quando ele se mani-estou, perce!eu que a raiva que o!scurecia seu olharnão se dirigia a ela, mas à prima Athena.—  6n-eli'mente, Athena proclama uma proimidade de sangue que meu av+ acha

interessante. 4 irmão mais velho dele, av+ de Athena, morreu há alguns anos e, em!oranunca vá passar o controle do imprio -inanceiro a ningum, ela o !a1ula e encora1a a ponto decon-undi$lo. ;inha mãe di' que a verdade virá à tona e que meu av+ vai perce!er asmaquinaç/es de Athena.—  ;as ela 1á viu que voc# não quer se casar com ela —  o!servou Saskia, sentindo$se

descon-ortável. 3ra tão distante de seu pr2prio comportamento tentar -orçar algum a umrelacionamento que era at di-cil entender as motivaç/es de Athena.— , mas Athena nunca se negou nada que quisesse, e no momento...

— 3la quer voc#.—  6sso mesmo. ;as, por mais que queira di'er a ela que nossos sentimentos não são

recprocos, tenho de pensar no meu av+.6nterromperam a conversa quando o avião começou a redu'ir a altitude. Saskia

empalideceu ao identi-icar a ilha de destino pela 1anela.—  3le não pode estar querendo pousar naquele pedacinho de terra —  sussurrou,

apavorada.— 7ode e vai. muito mais seguro do que parece — assegurou Andreas. — =e1a ali. —

Re-eria$se à pista de pouso e à trilha que dava na vila da -amlia, ampla e magn-ica, cercadade uma paisagem luuriante.— @udo tão verde — constatou Saskia, reanimada. Admirou$se com a -orma oval quase

per-eita da pequena ilha, o verde rico dos 1ardins e -olhagens contrastando per-eitamente coma areia !ranca das praias e o maravilhoso a'ul$turquesa do mar 3geu.—  A ilha tem uma -onte de água doce a!undante —  eplicou Andreas. —  uma ilha

pequena demais para ter plantaç/es ou gado, por isso era deserta... como v#, -ica meiodistante das outras ilhas, a mais a-astada dentro do mar 3geu.— 7arece per-eita — elogiou Saskia. — 9omo uma prola no mar. Andreas riu, mas havia uma emoção no olhar que -e' Saskia enru!escer um pouco quando

ele revelou a graça:— 3ra como minha av2 a descrevia.Saskia prendeu a respiração quando o avião tocou na pista, s2 então perce!endo que

 Andreas a distrara !em no instante da aterrissagem. 3le podia ser tão agradável quandoqueria, tão charmoso e amistoso... 3 ele teria uma opinião tão di-erente a seu respeito, setivessem se conhecido em outras circunst0ncias. 7rática, reorgani'ou os pensamentos,

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alertando$se de que sua situação 1á era instável o !astante sem que a piorasse -antasiando esonhando.

)ovamente glido, Andreas não dava mostras de seu dilema ao escoltar Saskia para -orado 1atinho. 5avia uma -orte contradição entre a imagem que tinha de Saskia naquele momentoe a impressão que tivera dela naquele primeiro encontro, no !ar de eecutivos. 7ara sua pa'de consci#ncia e segurança, seria melhor que ela con-irmasse ser a mulher sem moral que seapresentara de incio. A vulnera!ilidade que ela lutava tanto para esconder o emocionava de

uma -orma que uma mulher -ria como Athena 1amais conseguiria. Saskia possua um calor,uma humanidade, uma -eminilidade que provocavam sua masculinidade da -orma maisperigosa.

Som!rio, Andreas tentou esquecer como se sentira ao !ei1á$la. Agira por puro instinto aoperce!er que Athena estava no apartamento... aquele per-ume as-iiante era -acilmenteidenti-icável. )ão -a'ia a mnima idia de como a prima conseguira a chave da porta, masdescon-iava de que ela !a1ulara seu av+. ;as o !ei1o que dera em Saskia para provar a Athena que o relacionamento era srio revelara algo... algo que ainda se es-orçava paranegar.

)ão queria dese1ar Saskia. )ão queria" 3 com certe'a não queria sentir aquela vontade deproteg#$la e tranqGili'á$la.

&a'ia calor em Atenas, um calor quase as-iiante, mas ali, na ilha, o ar e o aroma !als0micore-rescavam demais, perce!eu Saskia, aliviada. Som!reou os olhos ao pisar na pista as-altadae avistar o trio que os aguardava.—  @ome, querida, voc# esqueceu os 2culos. —  Andreas postou$se em sua -rente e

posicionou a armação para encaiar em seu rosto. — )osso sol -orte demais para essesseus olhos de celta.

Saskia notou que os 2culos eram de gri-e, com certe'a muito mais caros do que quaisquer2culos que 1á tivera. Suspirou satis-eita ao constatar que se a1ustavam per-eitamente.— 3u me lem!rei de que não havamos comprado nenhum em %ondres e sa!ia que voc#

precisar deles — comentou Andreas, a!raçando$lhe os om!ros. A quem olhasse, eles deviam parecer muito ntimos, reconheceu Saskia, o que sem d(vida

eplicava o motivo de Andreas ter optado por entregar$lhe os 2culos daquele 1eito.>em, dois podiam -a'er esse 1ogo. Sem parar para pensar nas implicaç/es ou questionar

por que o -a'ia, Saskia o enlaçou pelo pescoço e aproimou o rosto do dele.— 4!rigada, querido. =oc# tão atencioso... Ao ver que o surpreendera, Saskia encheu$se de pra'er. 3ntão, viu no olhar dele algo muito

masculino e perigoso, que a -e' se desvencilhar rapidamente e recuar. )ão que Andreaspermitisse um a-astamento grande. 3le lhe agarrou a mão, e seguiram de encontro aopequeno grupo.— ;ama, esta Saskia... — anunciou ele, apresentando$a a mais velha das duas mulheres.Saskia sa!ia que, se ela e Andreas estivessem mesmo apaionados e noivos, seu coração

estaria descompassado na epectativa de esta!elecer logo alguma a-inidade com a -uturasogra. &isicamente, ela se parecia com Athena, em!ora, claro, mais velha. ;as a semelhançaaca!ou quando Saskia a -itou nos olhos e viu a ternura que tão marcada$mente -altava naprima malvola.

 A mãe de Andreas deiava entrever tam!m gentile'a e doçura, quase ao ponto da timide',e Saskia teve a impressão de que aquela mulher, tendo amado apenas um homem, 1amaisdeiaria de lamentar sua perda.— 7ra'er em conhec#$la, Sra. %atimer — declarou Saskia, mas a mãe de Andreas meneou a

ca!eça.— =oc# vai ser minha nora, Saskia, deve me tratar com menos -ormalidade. ;eu nome

5elena, ou se quiser, pode me chamar de ;ama, como Andreas e minha -ilha. — 3nquanto

-alava, 1á a segurava pelos om!ros. — 3la linda, Andreas — declarou ao -ilho, com emoção.— @am!m acho, ;ama — concordou ele, com um sorriso.— Quero di'er... por dentro e por -ora — esclareceu a mãe, gentil.

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— @am!m acho — retrucou Andreas, igualmente emocionado.9us, mas ele era um ator etraordinário, reconheceu Saskia, a!alada. Se não sou!esse

como ele se sentia de verdade, aquele olhar de adoração e ternura que lhe lançou teria...poderia... ?m homem como ele devia sa!er que não era prudente lançar um olhar daqueles auma mulher vulnerável, concluiu, indignada, esquecida de que Andreas a considerava tudo,menos vulnerável.—  3 esta 4lmpia, minha irmã. — 3le a colocou -rente a -rente à mulher mais 1ovem.

3m!ora -osse morena como a mãe, ela ei!ia olhos mais claros e um sorriso acolhedor, que-e' Saskia simpati'ar com ela instantaneamente.— Bente, está muito quente aqui" — eclamou 4lmpia.— A po!re Saskia deve estar derretendo.— *eviam ter nos esperado na vila — opinou Andreas.— >astaria terem mandado o motorista com a caminhonete.— )ão, não !astaria — contrariou a irmã. A mãe olhou para a -ilha.— >em, ele tem de sa!er...— @enho de sa!er o qu#<— Athena está aqui — revelou a mãe, in-eli'. — 3la chegou mais cedo e...— 3 o qu#<

— 3la disse que seu av+ a convidou — contou a mãe.— Sa!e o que isso signi-ica, não sa!e, Andreas< — 4lmpia parecia 'angada. — Signi-ica

que ela !a1ulou vov+ at ele di'er que ela podia vir. 3 não tudo...— 4lmpia... — alertou a mãe, descontente. ;as a -ilha -oi at o -im:— 3la troue aquele esquisitão do Arist2teles. *isse que está no meio de uma negociação

importante e precisa do contador. Se tão importante, por que veio para cá< 4h, criaturadetestável" 5o1e cedo, -icou di'endo que vov+ anda preocupado com os neg2cios e at lhepediu conselhos, porque teme que voc#...— 4lmpia" — protestou a mãe novamente. A -ilha continuou desa!a-ando:— )ão entendo como vov+ pode se deiar in-luenciar tanto por ela. 2!vio o que ela está

-a'endo... está querendo se vingar de voc#, Andreas, porque voc# não vai se casar com ela.

— *esculpe$nos — pediu 5elena %atimer a Saskia. — )ão deve ser agradável. =oc# aindanão conhece Athena, eu sei...— Fá conhece — in-ormou Andreas, contando como haviam se encontrado. — *e um modo

ou de outro, ela conseguiu a chave do apartamento de %ondres.— 3la horrvel — comentou 4lmpia com Saskia. — 3u a chamo de vi(va negra.— 4lmpia" — censurou Andreas.— ;ama não lhe contou tudo ainda — re!ateu a irmã, desa-iando a mãe antes de revelar o

resto. — Athena insistiu em -icar com o quarto que ;ama tinha preparado para Saskia. 3 o que-ica perto da sua sute...— @entei impedi$la, Andreas — contempori'ou 5elena. — ;as voc# sa!e como ela ...—

 3la disse que Saskia podia -icar com o quarto no -im do corredor. =oc# sa!e, aquele queusamos como dep2sito quando ningum está na ilha. )em tem uma cama adequada...— =oc# terá de conversar com Athena, Andreas, -a'#$la entender que ela não pode... -icar

na sute que arrumamos para Saskia.—  )ão se preocupem —  tranqGili'ou Andreas, a!raçando Saskia aos om!ros com -orça

eagerada, apertando seu rosto contra o amplo peito musculoso. — Saskia vai -icar na minhasute... e na minha cama...

Saskia perce!eu que as duas -icaram chocadas, e entendeu por que Andreas a seguravacom tanta -orça. 3ra o 1eito que arran1ara de su-ocar seu protesto ante a decisão atrevida dele.

*e -ato, ela não estava preparada para aquilo. )unca estaria preparada para aquilo. ;as astentativas de comunicar o -ato a Andreas s2 aumentavam o contato ntimo entre eles.

Quanto tentou chamar a atenção, piorou a situação, porque ele inclinou a ca!eça, ansiosoem ouvir o que ela queria di'er... e ela aca!ou roçando os lá!ios no mailar duro dele. A -raque'a que sentiu devia ser resultado da com!inação de calor e choque, ponderou

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Saskia, 'on'a. 9om certe'a, não podia ser o gosto da pele de Andreas em seus lá!ios, nem o!rilho perigoso que nos olhos cin'a. &oi quando ele deslocou a mão da cintura dela para oseio, o qual apertou"— Saskia vai -icar na sua sute<" — eclamou 4lmpia, indignada.— 3stamos noivos... e vamos nos casar em !reve... —  1usti-icou Andreas, calmamente, e

acrescentou de -orma mais possessiva: — Saskia minha e gostaria que todos sou!essemdisso.

— 7rincipalmente Arist2teles — adivinhou 4lmpia. — )ão sei como Athena o suporta" 3le como uma serpente, Saskia. &rio e asqueroso, com olhos estreitos e mãos grudentas...— Athena o suporta por causa de sua conta!ilidade 8criativa8 — esclareceu Andreas.— Quer di'er desonesta — tradu'iu 4lmpia. Andreas a1udou as tr#s a se acomodarem na

caminhonete que os aguardava.3nquanto se instalavam, o motorista cuidou da !agagem. Andreas conversou um pouco

com o empregado, indagando so!re a -amlia. 4 homem comentou com orgulho que o -ilho 1áestava na universidade.— =ov+ não -icou nada satis-eito quando Andreas usou parte do dinheiro que papai lhe

deiou para pagar os estudos dos empregados domsticos — contou 4lmpia a Saskia.— &ilha, não está sendo 1usta com seu av+ — ralhou 5elena.

 Ainda a!alada com a decisão de Andreas de hospedá$la em sua pr2pria sute, Saskiarecusou$se a admirar o lado -ilantropo dele.

 Ai, iriam mesmo partilhar o mesmo quarto< 3le não podia estar -alando a srio... podia<7essoalmente, ela não se importaria em se a1eitar num quarto sem cama usado comodep2sito, desde que -icasse so'inha.— @ivemos um longo dia e imagino que Saskia queira descansar um pouco antes do 1antar

— comentou Andreas, quando a caminhonete estacionou em um pátio com uma -onte centralque saturava o ar com min(sculas gotas de água.—  9uidarei para que ningum a pertur!e —  respondeu a mãe, assim que saltaram do

veculo. — ;as talve' Saskia queira -a'er uma re-eição leve... Antes que Saskia respondesse, Andreas adiantou$se:

— 3u cuido disso. — Segurando$a pelo !raço, sussurrou em seu ouvido em tom ameaçador:— 7or aqui, Saskia.

CAPITULO VII

— )ão posso dormir neste quarto com voc#" —  ela eclamou. @r#mula, Saskiaacompanhara Andreas por um la!irinto de corredores, controlando o nervosismo at se veremna sute enorme e luuosa com a porta !em -echada.

Sem condiç/es de apreciar a eleg0ncia do am!iente, voltou$se para en-rentar:—

 *e 1eito nenhum isso -a'ia parte do acordo"— 4 acordo era que voc# agisse como minha noiva, e isso inclui -a'er qualquer coisa paraassegurar a veracidade da situação — replicou Andreas, 'angado.— )ão vou dormir aqui com voc#" — repetiu Saskia, determinada. — 3u não... eu nunca... —

;al conseguia olhar para a cama enorme sem sentir p0nico. 7assara por tantas situaç/es atchegar ali" 3stava com calor, cansada e com muito, muito medo. Sentia$se à !eira de umcolapso nervoso.

 Andreas -ingia não ouvir.— 3u vou tomar um !anho, e, se quer o meu conselho, -aça o mesmo. 3ntão, quando

estivermos mais re-rescados e mais calmos, poderemos resolver esta questão de ca!eça -ria.?m !anho" 9om Andreas" Saskia -itou$o chocada. 3le achava mesmo que ela iria... que ela

podia...—  7ode usar o !anheiro primeiro — o-ereceu ele. Saskia epirou sonoramente, aliviada.

3ntão, ele não pretendera... =oltou a sentir raiva.

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— )ão quero usar seu !anheiro" Quero ir para casa. 7ara minha pr2pria casa, usar meu!anheiro e meu quarto.

Quero me li!ertar desta... desta -arsa est(pida... Quero... — *eteve$se, procurando aplacaras emoç/es, mas não conseguia. — 9omo p+de deiar sua mãe e sua irmã acreditarem quevoc# e eu... que n2s... — ;eneou a ca!eça, incapa' de ver!ali'ar a noção.

 Andreas não tinha tais escr(pulos.— Que somos amantes< — sugeriu, impertinente. — 4 que mais elas deveriam pensar< Sou

homem, Saskia, e n2s supostamente estamos noivos. 3m sendo verdade, poderia cogitar queeu não...— @estaria o material antes de comprá$lo< — disparou Saskia, revoltada. — 4h, claro, um

homem como voc# seria capa' disso... para ter certe'a...9alou$se ao identi-icar a -(ria nos olhos cin'a.—  3sse tipo de comentário tpico de uma mulher como voc# —  o!servou Andreas. —

Redu'ir tudo em termos de dinheiro. 7ois sai!a que...— &oi voc# que disse...— 4 que eu disse, ou melhor, o que tentava di'er antes que me interrompesse... -oi que, se

estivesse verdadeiramente apaionado por voc#, não teria como negar a mim... ou a voc#... opra'er de demonstrar amor da -orma mais ntima possvel. )ão admitiria que se a-astasse de

mim, com certe'a, não por uma noite inteira.Saskia estremeceu quando o signi-icado daquelas palavras ativou sensaç/es em seu corpo

que nem imaginava eistirem. Sensaç/es de dese1o que lhe davam vontade de chorar sementender por qu#. 4 p0nico lhe o!scurecia o !om senso. Sentiu o coração pulsando-reneticamente de ansiedade.

Queria di'er a Andreas que mudara de idia, que queria ir para casa, que não estavapreparada para permanecer naquela ilha nem mais um minuto, não importava o quanto ele achantageasse. ;as a causa do p0nico não era ele. )ão. 3ra ela mesma e como se sentia, asidias que começava a ter. )ão podia nutrir tais epectativas em relação a ele. )ão podia sesentir atrada por ele. Andreas não era seu tipo de homem. A!ominava a maneira como ele atratava, a interpretação errada que tinha de sua pessoa. 7or outro lado, havia o choque de

perce!er que dese1ava o que ele descrevera como um relacionamento verdadeiro.— 3u não posso...6nterrompeu o protesto quando Andreas ergueu a mão, indicando que algum !atera na

porta.Sentindo a !oca seca, Saskia aguardou que ele a!risse a porta e mandasse o empregado

carregar a !agagem para dentro. )ão se tratava do motorista, mas um outro, com quem Andreas conversou em grego. 4 homem olhou para Saskia sorridente e ganhou um aperto noom!ro na despedida.— 4 que -oi aquilo< — questionou Saskia, quando -icaram so'inhos novamente.— Stavros disse que 1á estava na hora de eu arran1ar uma esposa... e que não devo perder

tempo e providenciar logo um -ilho — in-ormou Andreas, insinuante.Saskia sentiu$se enru!escer at a rai' dos ca!elos. 4lhou para todo lado, menos para a

cama enorme. Apesar do ar$condicionado, permanecia su-ocada, incapa' de respirar... como se -ugisse

desesperada de uma perseguição, uma caçada.— =ou tomar !anho — avisou Andreas, a!rindo a porta do !anheiro. Assim que ele se trancou lá, Saskia olhou para a porta que dava no corredor, pensando em

eigir que a levassem imediatamente de volta a Atenas. ;as, se -i'esse isso, perderia oemprego no hotel... Andreas garantiria isso"

@entou se concentrar em outra coisa que a -i'esse esquecer a situação estarrecedora emque se encontrava. 4diava o que Andreas lhe impunha, o que -a'ia com ela...

 Aproimou$se da 1anela e apreciou a vista alm dos port/es do pátio enorme. >em 1unto àsute, havia um espaço reservado amplo, com piscina e !anheira de hidromassagem.4 per-eito 1ardim dava a sensação de aplacar o sol inclemente. 3spreguiçadeiras

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con-ortáveis com guarda$s2is de lona proporcionavam relaamento para se aproveitar o calordo sol. A cena parecia sada de catálogos de hotis eclusivistas, que Saskia 1á comprovaraestarem -ora de seu alcance. ;as, naquele momento, o (nico lugar em que queria estar eraem sua pr2pria casa.

 Andreas não podia acreditar que dividiriam o quarto, muito menos a cama, sem seremcasados.— 4 !anheiro está livre.

Saskia -icou tensa. 7erdida em pensamentos, não perce!era a volta de Andreas ao quarto.6ne!riou$se com o cheiro de sa!onete re-rescante.— =ou !uscar algo leve para voc# comer. =ai demorar at a hora do 1antar e, se quer o meu

conselho, devia tentar descansar um pouco. Aqui na Brcia, 1anta$se tarde e a hora dorecolher ainda mais tardia.—  ;as pensei que -icaramos em quartos separados —  protestou Saskia, incapa' de

controlar o p0nico por mais tempo. — 3u nunca teria concordado em vir se achasse que... )ão")ão se atreva a me tocar — advertiu, quando ele avançou um passo. )ão resistiria se ele atocasse, se ele...

)ervosa, seguiu para porta, disposta a sair ao corredor, mas Andreas a ultrapassou,!loqueando o acesso, e segurou$a pelos !raços com -orça.

— Aonde pensa que vai< *o que -inge ter medo< *isto< ?ma mulher como voc#"Saskia prendeu a respiração e estremeceu quando ele inclinou o rosto para um !ei1o. 3le

usava um ro!e, que aca!ou se a!rindo aos es-orços dela para se li!ertar. &oi quando sentiu apele nua dele so! as mãos. ?ma pele quente, (mida... -irme, o t2ra co!erto de p#los escuros.9hocada com o contato ntimo inesperado com a pele nua, tentou empurrá$lo, sem sucesso.

3le a !ei1ava com paião -uriosa, deiando$a -raca, o sangue pulsando nas t#mporas, e elareconheceu que era incapa' de lidar com aquela eperi#ncia totalmente nova, a-ogada nasensualidade masculina.— 7are de agir como uma noviça, como uma inocente" — 9om a lngua, Andreas a -orçou a

entrea!rir os lá!ios e a empurrou de costas contra a porta, encaiando$a entre suas coaspoderosas. 9om a mão livre, varreu$lhe o corpo, tateando a cintura e o seio.

Saskia -icou tensa de choque ao sentir o seio manuseado. Ao massagear o mamilo com opolegar, Andreas gerava um pra'er indescritvel.

7or trás do -ogo, sentia$se nele a raiva. Saskia perce!eu que tinha curiosidade, que sentiaecitação... um dese1o perigoso de conspirar com ele, de permitir que seu corpo traidoreperimentasse mais intimidade.

Sem perce!er, entrea!riu os lá!ios, permitindo, hesitante, que Andreas provasse a doçurada !oca. @imidamente, retri!uiu o !ei1o, suas lnguas se acariciando.— Andreas< =oc# está a< Sou eu, Athena... 7reciso -alar com voc#.Saskia -icou tensa ao ouvir a vo' de Athena no corredor, mas Andreas não deu sinal de

pertur!ação ou constrangimento. Segurando Saskia com -irme'a, a!riu a porta e rosnou:— Agora não, Athena. 9omo pode ver, Saskia e eu estamos ocupados.— Ah, ela está a com voc#. — A prima lançou um olhar glido e venenoso a Saskia. — 7or

que não está no quarto destinado a ela<— 3la está — re!ateu Andreas, -riamente. — ;eu quarto o quarto de Saskia. A minha

cama... a cama dela. 4 meu corpo... dela...—  Seu av+ 1amais permitirá que se case com ela —  advertiu Athena, mas Andreas 1á

-echava a porta, ignorando$a.— Andreas, solte$me" — eigiu Saskia. )ão suportava olhar para ele, muito menos pensar

na lascvia com que correspondera ao assdio dele. na maneira como o encora1ara...— ;uito !em, Saskia, !asta" — desa!a-ou Andreas. — 3u a instru a se comportar como

uma noiva -iel, mas não precisa -ingir ser uma virgem inocente, que nunca... — 9alando$se,

estreitou o olhar enquanto analisava a suspeita que lhe ocorreu ante a palide' e o olharassustado de Saskia.3le 1á a soltara, mas ela ainda tremia da ca!eça aos ps. 3le podia 1urar que, ao estreitá$la

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nos !raços e !ei1á$la... quando a acariciara... era o primeiro homem a lhe provocar sensaç/esde pra'er e dese1o.

 Ap2s um segundo, descartou a possi!ilidade. )ão havia como Saskia ser tão ineperiente,de -orma alguma. 3ra !astante grego para sa!er que a virgindade, a pure'a, era o maiorpresente que uma mulher podia o-erecer ao homem amado, mas sua herança cultural do ladopaterno e a educação moderna que tivera desdenhavam e at deploravam sentimentos tãoarcaicos.

 A mulher esperava que o homem se mantivesse puro at conhec#$la< )ão. 3ntão, como ohomem podia eigir isso de uma mulher< )aturalmente, ele aceitava e respeitava o direito damulher de escolher como lidar com a pr2pria seualidade. ;as sa!ia tam!m que, comoamante, como marido, sempre teria uma veia passional e possessiva reivindicando ser o (nicoparceiro da amada, ser seu mestre na arte dos pra'eres do amor sensual. )aquele momento,a apreensão de Saskia lhe provocava uma reação di-cil de controlar, uma resposta primitivade seu sangue grego. ?ma necessidade"— )ão vou dormir neste quarto com voc#" — declarou Saskia. — 3u...Se ela estava representando, merecia um 4scar, concluiu Andreas. ;as uma noiva que

parecia assustada com a idia de estar com ele era a (ltima coisa de que precisava.— =enha comigo — ordenou, puando$a pela mão. Andreas a!riu outra das tr#s portas que

havia no quarto, e Saskia se viu numa sala mo!iliada como escrit2rio, com todos osequipamentos mais modernos.— &icará no quarto se eu dormir aqui< — indagou Andreas.— Aqui< ;as um escrit2rio. )ão há cama...— 7osso tra'er uma das espreguiçadeiras e dormir nela — considerou ele, impaciente.— Quer di'er... — Saskia ainda hesitava em con-iar nele. Andreas assentiu, imaginando por

que cedia à consci#ncia e se su!metia àquela situação ridcula. Saskia não podia ser ainocente ing#nua e assustada que demonstrava.— ;as algum perce!eria se trouesse uma espreguiçadeira — ponderou ela, insegura.— S2 a minha sute se a!re para a área desta piscina. meu territ2rio particular. A piscina principal que todos usam -ica no outro lado da vila.

3le tinha uma piscina particular, s2 para ele. Saskia procurou não se impressionar, maso!viamente não conseguiu... a 1ulgar pela epressão impaciente de Andreas.— )ão estou contando vantagem, Saskia. ;eu av+ pode ser milionário, mas eu não sou.3la não se atreveria a acusá$lo de ser um ricaço que podia -icar na !eira da piscina o dia

todo. *e qualquer -orma, Andreas sentia necessidade de eplicar:— Acontece que sempre gostei de nadar !em cedo e minhas irmãs reclamavam de que eu

as acordava. 7or isso, mandei construir esta piscina s2 para mim. )adar a1uda a relaar amente e um 2timo eerccio.

Saskia entendia o que ele di'ia. Sentia o mesmo em relação a caminhar. Sempre queestava preocupada com algo, saa para uma caminhada. .

 Andreas se questionava por que tanto empenho em se 1usti-icar diante de Saskia. 3la deviaser capa' de simular a pulsação -rentica que sentira em seu corpo ao a!raçá$la, !em como oolhar de cautela.

Saskia mordiscou o lá!io e desviou o olhar. 3ra 2!vio que Andreas estava -alando a srioquanto a dormir no escrit2rio, mas agora não era o esquema da hora de dormir que aincomodava, mas o que acontecia enquanto estavam !em despertos... no que sentia quandoele a !ei1ava.

)ão era possvel que dese1asse !ei1á$lo secretamente. 9om certe'a, novos contatos assimntimos não aconteceriam sem que estivesse ciente. ;as o que eplicava sua reação<— >em, agora que resolvemos isso, tenho de tra!alhar um pouco. 7or que não pede uma

re-eição leve e depois descansa um pouco<

— 7reciso des-a'er as malas — lem!rou Saskia. Andreas desaprovou.— ?ma das empregadas -ará isso enquanto voc# descansa. Ante a relut0ncia dela, ele

 1usti-icou:

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— 3les tra!alham para n2s, Saskia. São empregados e tra!alham para ganhar o sustento,assim como voc# e eu.— 4h, desculpe$me... 3u não a acordei, acordei< — indagou 4lmpia, à !eira da cama de

Saskia. —r que o 1antar logo será servido e achei que voc# gostaria de ter mais tempo parase arrumar.

 Ainda sonolenta, Saskia conseguiu es!oçar um sorriso para a irmã de Andreas.—  9ostumamos nos vestir para 1antar, mas sem eagero —  prosseguia 4lmpia. —  S2

 Athena talve' queira causar impacto...Saskia sorriu ante a simpatia da moça.— 4nde está...— 3nvergonhada, não chegou a completar a -rase.— 4nde está Andreas< — adivinhou 4lmpia. — =ov+ ligou para -alar com minha mãe e,

depois, quis -alar com Andreas. — *eu de om!ros. — Acho que ele ainda está ao tele-one e,devo alertá$la, não está de !om humor. — Ao ver a apreensão de Saskia, apressou$se emtranqGili'ar. — 4h, não com voc#. por causa de Athena. 3la troue o contador com ela e Andreas está -urioso. )ão o suporta. )enhum de n2s suporta, mas Athena a-irma que vov+convidou Arist2teles pessoalmente.

Saskia girou o corpo e pousou os ps no chão. Adormecera vestida e sentia$se grudenta,descon-ortável. )ão estava ansiosa em se sentar à mesa com Athena, mas 4lmpia tinha

ra'ão num aspecto: precisava se arrumar para não -icar em desvantagem em relação à rival. Andreas não devia esperar que -i'esse esse es-orço etra, porm, com uma mala cheia deroupas novas que ele insistira em comprar, não tinha desculpa para não -a'#$lo.— ;aria 1á des-e' as suas malas — in-ormou 4lmpia.—  3u a1udei. Adorei aquele vestido$ preto que troue. lindo. Suas roupas são

maravilhosas. Andreas apareceu no closet e pediu para eu não -a'er !arulho, para nãoacordar voc#. — Sorriu maliciosa. — 3le tão protetor em relação a voc#...

)em tomou -+lego e continuou:— ;ama e eu estamos tão contentes por terem se conhecido. )2s o amamos muito, claro, e

isso nos torna imparciais. ;as estávamos com medo de que ele cedesse por causa de meuav+... sa!endo que nunca chegaria a amar Athena. Acho que ele lhe contou o que ela -e' hámuitos anos<

Sem esperar resposta, 4lmpia continuou tagarelando:— 3u nem devia sa!er, na verdade. ;inha irmã %dia me contou, mas s2 depois que 1urei

segredo. 9laro que posso comentar com voc#, porque Andreas 1á deve ter$lhe contado. 3le s2tinha quin'e anos na poca... um garoto, na verdade... Athena era muito mais velha e 1á ia secasar. Sei que a di-erença de idade não importaria se -ossem dois adultos, mas Andreas aindaera adolescente. 3le -oi cora1oso e digno ao se recusar a ir para a cama com ela... e quersa!er< 3m!ora diga que o ama, acho que Athena, no -undo, s2 quer puni$lo por a terre1eitado... !em, voc# sa!e como .

 Athena tentara sedu'ir Andreas quando ele ainda era adolescente" Saskia es-orçou$se para

controlar o choque e o desgosto ante as revelaç/es.*e -ato... sete anos ou algo assim... não representavam grande di-erença de idade na -aseadulta. ;as uma mulher de vinte e tantos anos sedu'ir um menino de quin'e... com certe'a,tratava$se de a!uso seual. Saskia arrepiou$se s2 de imaginar.

?ma mulher capa' disso permitiria que uma noiva -alsa -icasse entre ela e o homem quequeria< 3 Athena o!viamente queria muito Andreas... ainda que sua motivação para isso secercasse de mistrio.

 Andreas era um homem tão compleo que não conseguia imaginá$lo no papel de presa emve' de caçador.

Se a nature'a 1á produ'ira um homem com caractersticas proativas, arrogantes epredat2rias, esse homem, na opinião de Saskia, era Andreas. 7or outro lado, identi-icava algo

estranho em Athena. ?ma -rie'a, um egosmo, uma o!sessão que di-icultava classi-icá$la comum mem!ro do seo -eminino.@anta determinação em se casar com Andreas era algo -ormidável e sinistro.

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— 9laro, não -osse a sa(de de vov+, não haveria nenhum pro!lema — comentou 4lmpia,triste. — =ov+ gosta de pensar que Andreas, s2 porque tra!alha para ele, -inanceiramentedependente, mas...

4lmpia meneou a ca!eça e mudou de assunto:— =oc# vai usar o preto, não vai< ;al posso esperar para ver voc# nele. 9om!ina com a

sua pele e seus ca!elos. 3u -ico horrvel de preto, mas aposto como Athena vai usar um. —&ran'iu o cenho ao ouvir passos masculinos no corredor. — *eve ser Andreas, e ele vai

arrancar o meu escalpo se achar que estou a!orrecendo voc#.Saskia -icou tensa quando Andreas entrou no quarto. 3le olhou para a cama va'ia rosnouà irmã:— 4lmpia, eu não disse que...— 3u 1á estava acordada quando ela entrou — interveio Saskia, protetora. Bostava da irmã

de Andreas. Se estivesse apaionada de verdade por ele e plane1asse se casar, -icariaencantada em ter 4lmpia como amiga e aliada.

4lmpia atirou$se nos !raços do irmão, risonha.— 3stá vendo< )ão se1a tão severo e autoritário comigo, senão, Saskia não vai querer se

casar com voc#. 3, agora que a conheci, estou determinada a t#$la como cunhada. 3stávamosdiscutindo o que ela vai usar no 1antar — comentou. — 3u a alertei de que Athena vai se vestir

com toda a pompa.— Se não -or logo para o seu quarto para que todos possamos nos aprontar, Athena

aca!ará sendo a (nica a descer para o 1antar — advertiu Andreas, srio.4lmpia !ei1ou$o na testa e saltitou at a porta. )a soleira, sorriu para Saskia e re-orçou:— ?se o preto"— *esculpe$me — murmurou Andreas, quando a porta se -echou. — 3u pedi a ela que não

pertur!asse.3ntão, ele não acreditara na mentirinha, perce!eu Saskia.— )ão me importei nem um pouco. Bosto dela — declarou, sendo sincera.— 5um... @emo que 4lmpia se1a capa' de comerciali'ar o a-eto, às ve'es. 9omo a caçula

da -amlia, mestre em conseguir o que quer. — A!orrecido, olhou as horas. — =oc# tem meiahora para se aprontar.

Saskia respirou -undo. As revelaç/es de 4lmpia haviam reativado seu sentimento desolidariedade por Andreas, em!ora a solidariedade não -i'esse parte de sua nature'a. >em no-undo, algo mudara, e com isso a visão que tinha de Andreas. 3le não era mais o 8opressor, oditador que ela odiava e temia, mas algum que merecia sua con-iança e a1uda. 7rocurariadesempenhar seu papel da melhor -orma, dali para a -rente.— ;eia hora — acatou, diligente. — Sendo assim, acho que vou usar o !anheiro primeiro.

CAPITULO VIII

— 3ntão, Saskia, acha que vai conseguir ser uma !oa esposa grega... se voc# e Andreasrealmente se casarem<

4lmpia prendeu a respiração, indignada com a provocação da prima Athena, mas-eli'mente Saskia não se deiava intimidar. *esde que se sentaram à mesa para 1antar, Athena -i'era de tudo para a!orrec#$la. Antes que pudesse responder, porm, Andreasadiantou$se:— )ão há d(vida de que vamos nos casar, Athena — declarou, implacável. — Saskia será

minha esposa.Saskia mal dis-arçou o choque ante a convicção na vo' dele, e teve de olhá$lo ansiosa. 3

quando tivessem que encerrar a -arsa e in-ormar a todos que não iriam mais se casar< @entou

manter em mente que o pro!lema era dele, não seu. Ao mesmo tempo, algo estranho se passava entre os dois. 7ouco antes de se 1untarem à-amlia para a re-eição, Andreas sara do escrit2rio ad1unto ao quarto 8deles8, parara diante

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dela e a-irmara:— *uvido de que um homem que a visse agora pudesse dese1ar outra coisa que não

possu$la, Saskia.3la com certe'a nunca dese1ara pisar no palco... longe disso... mesmo assim, desde aquele

momento, sentia$se trans-ormada em outra pessoa. *e repente, era como se -osse mesmonoiva de Andreas e, como qualquer mulher apaionada, não s2 se orgulhava de ter o homemque amava, como se sentia -emininamente protetora em relação a ele. A ansiedade em seu

olhar era por ele e por causa dele.— =i(vas. Adoro vi(vas. — Arist2teles, o contador de Athena, sorriu morda' e se inclinou

para$ Saskia, tocando em seu !raço.Saskia partilhava a opinião de 4lmpia so!re o contador de Athena. @ratava$se de um

homem alto, corpulento, de estrutura quase quadrada. 4s ca!elos pretos pareciam grudentos,!esuntados com gel -iador, e o terno !ranco que usava so!re a camisa preta não o -avorecia. Andreas por sua ve', parecia despo1ado e seC em calça social elegante -eita so! medida,com camisa de algodão !ranca.

 A princpio, considerara o vestido preto so-isticado demais para a ocasião, mas reconheceuque 4lmpia estava correta ao ver o tra1e de Athena.

4 vestido !ranco e 1usto que a mulher mais velha usava não deiava nada à imaginação.

— &oi -eito especialmente para mim — comentou Athena com Andreas. — 7ara ser usadoeatamente do 1eito que mais adoro... 1unto à pele — acrescentou, alto o !astante para Saskiaouvir. — 4 que me lem!ra... 3spero que tenha alertado sua noiva de que gosto de nadar pelamanhã com voc#... para ela não -icar chocada... — =oltou$se para Saskia. — Andreas comoeu, gosta de nadar.nu — esclareceu, maldosa.

)adar nu" Saskia não conseguiu evitar a epressão de choque, que -eli'mente Athenainterpretou como ci(me à idia de outra mulher nadando nua com seu noivo.

 Andreas contra$atacou rápido:— S2 me lem!ro de uma ocasião em que tentou se 1untar a mim na minha sessão de

natação matinal, Athena. &oi quando lhe disse que não gostava de ter minha pa' matinalcorrompida.

— 4h, querido... — Athena -e' !eicinho, sem se a!alar, e pousou a mão no !raço dele. —Será que eu disse algo que voc# não queria que sua noiva sou!esse< Andreas, ela deveperce!er que um homem tão !onito quanto voc#... tão viril quanto voc#... sempre terá amantesalm dela...

Saskia quase perdeu o -+lego ante tanto descaramento. 6maginava como se sentiria se Andreas -osse mesmo seu noivo. As palavras de Athena a deiariam enciumada e insegura.)enhuma mulher gostava de ser lem!rada dos relacionamentos ntimos que seu amado tiveraantes.

;as Andreas, ao que parecia, era completamente imune às provocaç/es da prima.*esvencilhando a mão, a!raçou Saskia, tra'endo$a para 1unto de si. 3m contato tão direto, elanão teve d(vida de que ele sentira seu estremecimento. ?m tremor que chegou quase àconvulsão quando ele passou a acariciar seu om!ro desnudo distraidamente.— Saskia sa!e que a (nica mulher que 1á amei... a mulher com quem quero passar o resto

de minha vida.Quanto mais ouvia e via a reação de Athena, mais Saskia concordava com a opinião de

4lmpia de que a prima não era motivada por amor. Ds ve'es, Athena olhava para Andreascomo se o odiasse e quisesse destru$lo.

 Arist2teles ainda tentava capturar sua atenção, mas deli!eradamente o ignorava. 5avia algoasqueroso nele, e estremecia s2 de pensar naquela mão (mida em sua pele. 3ntretanto, as!oas maneiras -orçavam$na a responder às perguntas do homem tão educadamente quantopossvel, em!ora as achasse impertinentes. 3le 1á dissera at que, se -osse o contador de

 Andreas, insistiria num contrato pr$nupcial, para garantir que o dinheiro dele -icasse a salvo,caso o casamento aca!asse. Andreas declarou a Arist2teles que nunca imporia tal contrato à mulher que amava.

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—  *inheiro não nada comparado ao amor —  a-irmou ao contador, num tom -irme eimplacável.

3ntão, Andreas -itou Saskia, e ela recordou como haviam se conhecido e o que ele pensavadela. 9om um gosto amargo de desespero na !oca, dese1ou poder convenc#$lo do quantoestava enganado.

 Ao menos, tinha o con-orto de sa!er que a mãe e a irmã dele haviam simpati'ado com suapessoa. 4lmpia assegurara que a irmã mais velha estava igualmente satis-eita por Andreas

ter se apaionado e ansiosa para conhec#$la quando ela, o marido e as crianças viessem paraa ilha, mais para o -inal do m#s.— 4 marido de %dia diplomata, e eles estão em >ruelas no momento, mas ela está louca

para conhecer voc#"Seria horrvel se a -amlia de Andreas a desaprovasse e não a rece!esse !em.Saskia enru!esceu. 3m que pensava< Apenas -ingia ser noiva de Andreas. 4 compromisso

era invenção, uma -arsa... uma mentira que ele criara para escapar da armadilha que Athenaarmara para agarrá$lo. Alm disso, ele usara de chantagem para conseguir sua cola!oração.

6nconveniente, Arist2teles agora a convidava a um passeio nos 1ardins da vila. Recusoupolidamente e se assustou com a -(ria nos olhos de Andreas. 3le não acreditava que elaestivesse ansiosa em -icar a s2s com Arist2teles, certo<

—  Saskia teve um dia longo. 3stá na hora de nos recolhermos —  eplicou Andreas,levantando$se a!ruptamente.

3m torno da mesa, era evidente, pela epressão de todos, a interpretação quanto ao motivoda iniciativa de Andreas. 9om seu rosto enru!escido, Saskia s2 con-irmava as suspeitas. 3laainda tentou consertar a situação:— Andreas, eu não...— 3stá perdendo tempo, Saskia. — 4lmpia riu. — 7orque meu querido irmão o!viamente

está decidido" 4h, não precisa -a'er essa cara, Andreas. Aposto como não vai nadar logo cedoamanhã...—  4lmpia" — protestou a mãe, constrangida, enquanto Athena lançava um olhar de 2dio

concentrado a Saskia.

 Assim que o casal se levantou, Arist2teles -e' o mesmo e insistiu:— *evo reclamar o privilgio, como amigo da -amlia, de dar um !ei1o de !oa$noite em

Saskia.3la não teve tempo para se esquivar, mas, antes que o contador reali'asse o intento,

 Andreas colocou$se entre os dois.— )enhum homem alm de mim pode !ei1ar minha noiva.—  Se quer meu conselho, mantenha$se longe de Arist2teles. 3le tem uma reputação

lamentável com mulheres. A e$esposa o acusa de ser violento e...Saskia voltou$se ao entrar no quarto, demonstrando toda a revolta.— )ão pode estar pensando no que eu acho que está" — 9omo Andreas podia imaginar que

ela sequer contemplaria a idia de se interessar por um homem como aquele contador< 3raum insulto que não estava preparada para engolir.— )ão posso< — questionou Andreas. — =oc# está aqui por um motivo e s2 um motivo,

Saskia. 7ara -a'er o papel de minha noiva. ;as imagino que, sendo o que , -ique tentada ase envolver com todo homem que v# pela -rente. S2 estou avisando que resista à tentação.7orque, se ceder...

Que a!surdo" 3la pre-eriria morrer a se envolver com um su1eito viscoso como Arist2teles. 3pensar que, durante o 1antar, solidari'ara$se com Andreas, quisera proteg#$lo. Agora, sentia araiva se trans-ormar em orgulho.— Se quer sa!er, acho Arist2teles tão repugnante quanto voc#"— 4usa incluir a mim na mesma sentença em que -ala daquele rptil< — &urioso, Andreas a

agarrou pelos om!ros.4s olhos cin'entos -aiscavam com a intensidade das emoç/es, e Saskia perce!eu que asituação escapava ao controle.

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— Aquele su1eito um animal... pior do que um animal. )o ano passado, escapou por poucode ser indiciado criminalmente. )ão entendo por que Athena o tolera e at 1á lhe disse isso.— @alve' ela queira provocar ci(me.Saskia arrependeu$se imediatamente da sugestão ao ver la!aredas nos olhos cin'a.— 3la< 4u voc#< 4h, sim, vi como ele olhava para voc# no 1antar... como tocou em voc#...—  3u não -i' nada para chamar a atenção dele" — protestou Saskia, mas sa!ia que as

palavras não o convenciam, que algo mais alimentava seu 2dio, algo que ela desconhecia,

mas que ele considerava intolerável.Blido de repente, Andreas estreitou o olhar ao o!servar: N  @alve' se1a deselegante, pouco cavalheiro da minha parte lem!rar o -ato, mas não -oi

repugn0ncia o que vi em seus olhos ho1e. )ão -oi repugn0ncia o que ouvi na sua vo', o quesenti no seu corpo...

Saskia -icou tr#mula.—  )ão sei do que está -alando — dis-arçou. Segundos depois, arrependeu$se. 7orque

 Andreas a segurou com -orça e apertou contra o peito, desa-iando:— )ão< @alve' eu deva re-rescar sua mem2ria...Saskia ainda tentou protestar, mas de algum modo as palavras se perderam... não porque

 Andreas se recusasse a ouvir, mas porque ela perdia o comando dos pr2prios lá!ios.

— Será que me acha mesmo repugnante Saskia< — 3le a aprisionou de tal -orma entre os!raços que seria impossvel -ugir. —  Quando -i' isto< — 7assou os lá!ios so!re os dela,provocando, sedu'indo, dando origem a uma torrente de sensaç/es que ela não queriaeperimentar. — 4u quando -i' isto<

3le passou a provocar com a lngua. Saskia tentava desesperadamente manter os lá!ioscomprimidos, mas continuou provocando$os, umedecendo$os, at que ela gemeu e osentrea!riu. ;as ele não parecia satis-eito ainda.— 9omo< Ainda sem resposta< )ão sei por qu# — provocou. — 4u preciso questionar<

uma mulher acostumada a se entregar a homens, Saskia, que está acostumada a sentir pra$'er. 3, neste momento, voc# quer ter pra'er comigo.— )ão... — gemeu ela, virando o rosto, tentando se desvencilhar.

— Sim — insistiu Andreas, impiedoso. — Sim. Admita, Saskia... =oc# me quer. 4 seu corpoquer o meu. 4 seu corpo quer a satis-ação seual ao qual está acostumado... pelo qual anseiae arde.

Saskia estremeceu ao reconhecer a verdade do que ele di'ia. *ese1ava$o, sim, mas não da-orma que ele sugeria. *ese1ava$o como uma mulher dese1ava o homem amado, perce!eu,a!alada. *ese1ava$o como amante, não apenas como um parceiro seual, para satis-a'er umanecessidade -sica. ;as como podia amá$lo< 3ra impossvel" ;as amava.

 Apaionara$se por Andreas %atimer praticamente à primeira vista, reconheceu, desanimada,porm convencera$se, por lealdade à amiga, que não podia nutrir sentimentos por ele, assimcomo não os admitia naquele momento, mesmo sa!endo que não se tratava de ;ark. )ão era

mais sua amiga a !arreira ao amor que sentia por Andreas, mas ele mesmo e o que pensavadela.— Solte$me, Andreas.— )ão at admitir que estou certo e que voc# me quer — desa-iou ele. — 4u será que vou

ter de provar<Saskia encolheu$se ao sentir a mistura perigosa e su-ocante de medo e ecitação.5esitante, tentou -ormular a resposta certa, a (nica resposta sã e sensata que podia dar,

mas perce!eu que demorara demais quando Andreas avisou:— =oc# se arrisca, Saskia. 3u a quero, mas voc# 1á sa!e disso, não < 9omo voc# não

sa!eria< A-inal, sente isso no meu corpo, não sente< Aqui...Saskia apoiou$se nele, a!alada de choque quando ele a o!rigou a encaiar a mão em sua

masculinidade. Se ao menos encontrasse -orças para remover a mão e a-irmar que nãodese1ava a intimidade que ele impunha... )o entanto, para seu desespero, perce!eu que era-raca demais, que não havia como deter o dese1o. )ão podia perder a oportunidade que ele

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lhe dava para tocá$lo, eplorá$lo, conhec#$lo... conhecer seu mem!ro viril... para...3mitiu um gemido -raco, tr#mula de lu(ria. 4 coração de Andreas pulsava com tanta

energia que quase sentia a pulsação dele dentro de seu pr2prio corpo. Antes, quando eleacariciara seu om!ro... o toque de um amante na amada... estremecera de pra'er, mas aquilonão -ora nada comparado ao que sentia naquele instante.

*ese1ava Andreas, sentia -ome dele. &echando os olhos, imaginou$o como Athenamaldosamente o descrevera... nadando orgulhoso e nu nas águas da piscina. Bemeu nova$

mente, um som agudo e !reve que -e' Andreas eigir seus lá!ios. 3le grunhiu, enlouquecido,o que tam!m a ecitou.3la mantinha os lá!ios entrea!ertos. Andreas usava a lngua para acariciá$la, deiando$a

tonta de pra'er.— =oc# me quer... =oc# precisa de mim...Saskia sentia as palavras contra a pele e não podia negá$las. Seu corpo se saturava de

emoç/es intensas em resposta. Aquilo era novo demais, e ela não tinha de-esas.@udo -oi esquecido, nada era importante. @udo e todos. @udo de que ela precisava... @udo o

que queria... @udo o que dese1ara um dia estava !em ali a seu alcance.9om um novo gemido, estremeceu ao sentir Andreas tatear seu corpo so!re o vestido,

eigente, -aminto... ecitante, masculino. A intimidade do corpo dele tirava$lhe a ha!ilidade de

pensar racionalmente. )ão havia lugar para a ra'ão naquele mundo novo que passara aha!itar.—  Quero ver voc#... quero -itar seus olhos enquanto -aço amor com voc# —  sussurrou

 Andreas. — 3 quero que voc# me ve1a... Agora entendo por que todos os outros homenscaram como suas vtimas. 5á algo em voc#, um -eitiço, um... 4 que -oi< — indagou, ao sentirque ela se enri1ecia.

Saskia era incapa' de encará$lo.9om aquelas poucas palavras, Andreas destrura tudo, arrasara seu mundo novo e a

trouera de volta à antiga realidade. Sentia$se eno1ada com seu pr2prio comportamento, com aloucura que quase cometera.— )ão, não quero isso" — protestou -reneticamente, empurrando Andreas.

— Que raios...Sem entender e -urioso, ele a soltou.— Se isso algum tipo de 1ogo... — *etendo$se, meneou a ca!eça, incrdulo. — 9us, eu

devia estar -ora de mim para pensar em... Suponho que anos de celi!ato -açam isso a umhomem — ponderou. — )unca pensei que seria idiota o !astante...

3le se voltou novamente e estacou ao ver que Saskia se paralisava de medo.—  =oc# está a salvo —  garantiu, som!rio. —  )ão tocarei em voc#. )ão há como... —

;eneando de novo a ca!eça, -oipara o escrit2rio contguo ao aposento: — @enho tra!alho a -a'er.4 quarto estava mergulhado na escuridão quando Saskia despertou, a princpio sem sa!er

por qu#. 3ntão, identi-icou o som, o ritmo compassado de !raçadas na água. As portas quedavam para a piscina estavam a!ertas e lu'es discretas iluminavam a água.

 Andreas estava nadando... 4lhou para o rel2gio. 3ram tr#s horas da madrugada e Andreasnadava... vigorosamente, de um lado a outro na piscina. Sentou$se na cama para v#$lo melhor,admirando as !raçadas potentes que o impulsionavam de uma etremidade a outra na piscina.Quando ele eecutou a virada, deitou$se. )ão queria que ele a -lagrasse o!servando$o.

7or !aio da co!erta, estava nua, com eceção da calcinha. Aparentemente, Andreas seesquecera de lhe comprar camisolas ou pi1amas. 7or isso, permanecera quin'e minutostrancada no !anheiro, imaginando o que -a'er, at -inalmente criar coragem para a!rir a portae correr at a cama enrolada na toalha. )ão que tivesse de -icar tão preocupada. Andreaspermanecera o tempo todo trancado no escrit2rio.

 Agora, ele nadava -eito louco na piscina.*e!aio da co!erta, Saskia raciocinava -reneticamente. Recomendava$se nadar so'inho ànoite< Seria seguro< 3 se... 3nquanto pensava nos perigos, um som di-erente a in-ormou de

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que Andreas interrompera o eerccio. 3sticou$se para -ora da co!erta e olhou ansiosa para apiscina. A água estava parada, calma... e sem seu (nico nadador.

 Andreas" 4nde... 7uou a co!erta ao v#$lo sair da água... totalmente nu... totalmente"Saskia tentou desviar o olhar, mas não conseguiu. Seus m(sculos não o!edeciam, o cre!roparecia querer apreciar a !ele'a masculina de Andreas.

9om certe'a, qualquer mulher acharia aquela visão ecitante. ;al capa' de raciocinar,tamanho o -renesi, devorou com o olhar a pura sensualidade das costas dele ao percorrer o

piso de mármore. A pele !rilhava, molhada, e os m(sculos poderosos em ação provocavamuma reação intensa em seu pr2prio corpo"6ngenuamente, Saskia sempre imaginara que haveria pequena di-erença entre apreciar uma

estátua ou pintura de homem nu e ver um homem nu ao vivo, mas, naquele momento,entendeu o quanto se enganara. @alve' a di-erença -osse o amor que sentia por ele, talve'-osse... 7rendeu a respiração quando ele se voltou. Andreas parecia olhar direto para o quarto.7odia v#$la< Sa!ia que ela o o!servava< 7ermaneceu im2vel, re'ando para ele não a visse...não suportaria a humilhação se ele -osse a seu encontro naquele instante. Se ele...

9onseguiu suprimir um gemido, devastada pelo pr2prio dese1o. Se ele se aproimassenaquele instante e a a!raçasse, a tocasse, a !ei1asse... e a possusse, cheio de dese1o, assimcomo ela o dese1ava, não seria por amor e, sim, por lu(ria. 3ra isso o que queria<, indagou a

si mesma, severa. )ão claro que não, -oi a resposta evidente. Queria que Andreas a amassecomo ela o amava.3le se voltara, a silhueta do corpo destacada contra a lu'. Saskia prendeu a respiração, à

merc# do instinto -eminino, que não respondia ao controle. 3le parecia... 3le era... Andreas eraper-eito, reconheceu, su-ocando um suspiro quando, de olhos arregalados, constatou que arealidade da masculinidade dele suplantava qualquer ideali'ação virginal anterior.

;ais uma ve', ele olhou na direção do quarto, e Saskia prendeu a respiração, re'ando...esperando... aguardando... 3pirou silenciosamente quando ele se inclinou, pegou o ro!e e ovestiu antes de se a-astar. Andreas não vinha para o quarto. Aonde estava indo< 7ara oescrit2rio<

7or um !om tempo, Saskia permaneceu im2vel, com medo de se meer, incapa' de dormir

e com medo at de pensar. Qual era seu pro!lema< 9omo podia amar um homem que adestratava como Andreas, um homem que a chantageara, que a o!rigava a mentir so!re simesma< ?m homem que tinha a pior opinião possvel dela e que, mesmo assim, a !ei1ara<9omo podia amá$lo< Saskia -echou os olhos. )ão sa!ia a resposta. S2 sa!ia que suasemoç/es, seu coração, seu ntimo gritavam... como podia não amá$lo<—  >anho de sol< )unca pensei que veria o dia em que apenas relaaria na piscina —

provocou 4lmpia ao irmão, vindo de casa com o !iquni mais n-imo que Saskia 1á vira.— Saskia não dormiu !em. 3la precisa descansar e eu não quero que ela -aça es-orço, nem

que -ique muito tempo ao sol — mentiu Andreas, impertur!ável.— 4h, po!re'inha... — 4lmpia deitou$se em uma espreguiçadeira, solidária com Saskia,

enquanto avaliava sua pele clara atentamente.Sentindo$se culpada, Saskia não comentou nada. A-inal, não podia admitir que, o motivo de

seu ar cansado era p -ato de ter rolado na cama o resto da madrugada, -antasiando so!re teraquele homem deitado a seu lado. D lu' do dia, não ousava recordar as -antasias ntimas epessoais. Sa!ia que, se -i'esse isso, enru!esceria. &eli'mente, Andreas atri!ura suas olheirase palide' ao cansaço da viagem.— >em, um avanço no estilo de vida do meu irmão, Saskia — aprovou 4lmpia, com um

sorriso. — )ormalmente, quando ele vem à vila, não conseguimos tirá$lo do escrit2rio. Quandovov+ disse que chegaria< — indagou a Andreas.—  3stou surpresa por seu av+ pretender vir à ilha nesse momento —  comentou Athena,

chegando à piscina com o contador.

Saskia desanimou$se um pouco ao v#$los. *urante o ca- da manhã, Arist2teles -ora tãoeagerado nos elogios impr2prios que se sentira compelida a a!andonar a mesa.Quando 4lmpia -ran'iu o cenho, Athena acrescentou maliciosa:

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— 3le não está contente com voc#, Andreas...— ;eu av+ nunca -ica contente com ningum que não tenha a mesma opinião que ele —

re!ateu ele. —  genioso e irritadiço, mas -eli'mente tem mem2ria curta... Andreas insistiu para que Saskia se deitasse so! a proteção de um guarda$sol, por causa

da pele muito clara, mas quando Athena despiu a sada de !anho revelando um !iquni andamenor que o de 4lmpia, Saskia sentiu inve1a da pele !ron'eada.— 9omo voc# deve estar descon-ortável deitada a na som!ra — provocou Athena. — 3u

detestaria ter uma pele tão clara. 7arece sempre tão...—  A pele de Saskia me lem!ra o mais puro ala!astro —  opinou Andreas, em tom de

admiração.— Ala!astro... oh, mas tão -rio. — Athena sorriu e lançou um olhar avaliador a Saskia. —

4h, voc# está a!orrecido e 'angado... e eu conheço a cura para isso. *eie$me colocar o!ron'eador em voc#, Andreas, e então...

Saskia mal reconheceu a pr2pria vo' ao intervir:— 3u -aço isso, querido. — 3ncarou Athena irritada. —  ?m privilgio da noiva. — 3ntão,

ignorando o espanto de Andreas e as pr2prias mãos tr#mulas, levantou$se, pegou o -rasco de!ron'eador que 4lmpia lhe o-erecia com um sorriso e se achegou à espreguiçadeira dele.

9om cuidado, Saskia despe1ou um pouco de !ron'eador na palma da mão e, com mais

cuidado ainda, inclinou$se so!re o corpo de Andreas, atentando para -icar entre ele e os seios-artos de Athena.

4s ca!elos caram so!re seu rosto enquanto, nervosamente, distri!ua o !ron'eador nosom!ros de Andreas. A pele dele era quente e lisa. @ão lisa quanto lhe parecera na noiteanterior. 4h, não devia recordar o epis2dio" Apesar da ecitação, porm, passou a mover amão de -orma sensual so!re os m(sculos duros de Andreas, alisando, at massageandoinstintivamente quando desco!ria um ponto de tensão.

3le se manteve de !ruços e de olhos -echados, mas de repente se levantou.— >asta. 3u 1á ia nadar mesmo. Apesar da !rusquidão, demorou alguns segundos at se a-astar de Saskia. *o etremo da

piscina, mergulhou e emergiu no meio da água, de onde começou a dar !raçadas vigorosas.

 Andreas tentou se concentrar no que -a'ia, esva'iar a mente de qualquer pensamento,como sempre -a'ia quando nadava. 3ra sua -orma pre-erida de relaar... ou, ao menos, -ora.)aquele momento, não se sentia nada relaado. ;esmo sem -echar os olhos, ainda selem!rava eatamente de como era ter Saskia massageando, acariciando seu corpo...

Su!mergiu novamente, nadando 1unto ao -undo enquanto tentava controlar o dese1o. 9us,como queria Saskia, como a dese1ava, como sentia lu(ria por ela" )unca eperimentara nadasemelhante antes, nunca precisara de uma mulher com tanta intensidade, nunca se vira numasituação em que não pudesse se controlar -sica nem emocionalmente. Saskia devia sa!er opoder que eercia so!re ele, uma mulher com tanta eperi#ncia... uma mulher que vagavapelos !ares à noite em !usca de homens. 9laro que ela sa!ia. ;esmo assim...$

;esmo assim, não parava de comparar o que sa!ia racionalmente com a sensação de t#$lanos !raços, pura inoc#ncia, macie', doçura, o dese1o nos olhos dela su!stitudo por espanto.3la o surpreendera pouco antes, ao impedir que Athena o tocasse... e enchera$se de orgulho etriun-o masculino por ela se sentir possessiva em relação a ele. ;as, com certe'a, Saskia nãose sentia possessiva... sentia< 3stava apenas representando o papel ao qual ele a -orçara.

 Andreas -ran'iu o cenho. 4 uso da palavra 8-orça8 e a admissão em!utida incomodavamsua consci#ncia. @ratava$se de atitude totalmente estranha a seu caráter, que de encontro asuas crenças mais arraigadas: -orçar algum a -a'er qualquer coisa, mas temia não teralternativa naquela situação sem ameaçar a sa(de do av+. 7rocurava uma eplicação, nãouma desculpa, censurou$se severamente. Alm disso, s2 podia culpar a si mesmo sedesco!risse que apenas trocara uma ameaça por outra potencialmente mais perigosa.

Saskia perce!era a reação em seu corpo antes que lhe desse as costas< Athena perce!era. Athena... Aos quin'e anos, ainda garoto, tentara se convencer de que era maduro o !astante para

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assumir o lugar do pai, -orte o !astante para dar apoio e proteção à mãe e às irmãs. ;as partedele ainda era criança e, com -reqG#ncia, chorava so'inho à noite na cama, con-uso, 'angadoe saudoso do pai, imaginando por que ele morrera.

 Aquele perodo com certe'a -oi o pior de toda a sua vida, em que perdera o pai e, emseguida, -ora o!1eto de uma tentativa de sedução de Athena. *ois eventos marcantes que olançaram à vida adulta, eigindo uma maturidade que ainda não possua.

)o caso de Athena, não se tratara tão somente do clássico -ascnio por uma mulher mais

velha e eperiente. 3la o assediara por semanas, desde a volta ao lar para as -rias de verão,mas ele 1amais sonhara que ela estivesse -a'endo algum 1ogo adulto misterioso, na pocaincompreensvel a sua ingenuidade... at o dia em que a encontrou em seu quarto...totalmente nua"

Quando ela lhe passou o vi!rador que estivera usando, instruindo como usá$lo nela, Andreas mal conteve o impulso de dar meia$volta e -ugir correndo. ;eninos tinham medo e-ugiam, mas ele queria ser um homem... o homem que o pai sonhara v#$lo se tornar, o homemque a mãe e as irmãs precisavam que ele -osse.— )ão acho que deveria estar aqui — a-irmara, impassvel, desviando o olhar do corpo dela.

— =oc# está noiva e vai se casar. Athena rira, reagindo incrdula quando ele segurou a porta do quarto a!erta e a mandou se

retirar, avisando que não hesitaria em chamar os seguranças para remov#$la -isicamente.3la sara, mas não imediatamente, não sem antes tentar mudar sua opinião.— =oc# tem o corpo de um homem — elogiara, persuasiva. — ;as, menino idiota, ainda não

sa!e o que -a'er com ele. 7or que não deia que eu lhe mostre< *o que tem medo<— )ão estou com medo — respondera ele, implacável e determinado. )ão se aproveitara do

que ela o-erecia não por medo, mas por raiva e no1o. Athena nunca se con-ormara com a re1eição do então adolescente Andreas. Seus

sentimentos, se tinha algum... do que ele duvidava... eram o pro!lema. 4 av+ representavaoutra questão sensvel. 3m!ora a sa(de do ancião estivesse so! controle, não queria discutircom. ele, sa!endo o quanto era teimoso e genioso. )ão sa!ia quanto da culpa por aquelasituação ca!ia a Athena e quanto ca!ia ao av+ e seu medo de envelhecer sem ver a

descend#ncia assegurada na -orma de um !isneto.3ra ir+nico que sua medida no sentido de resolver os pro!lemas causasse ainda mais

transtornos. ?m eemplo, talve', da tica moderna por trás da mitologia grega, pela qualSaskia demonstrara interesse. 3la podia admirar a mitologia grega, mas, com certe'a, nãoadmirava o grego com quem se envolvera. Famais o amaria.—  3 um anel'inho muito !onito o que está usando —  comentou Athena, desdenhosa,

deiando a espreguiçadeira para se aproimar de Saskia.3stavam so'inhas na piscina. Arist2teles, o contador, -ora dar uns tele-onemas, e 4lmpia

a1udava a mãe a preparar a casa para a chegada do av+.— ;as um anel de noivado não garantia de casamento — advertiu Athena. — =oc# me

parece uma garota inteligente, Saskia. Andreas muito rico e vivido. 5omens como ele logose a!orrecem. =oc# 1á deve ter perce!ido. *escon-io de que suas chances de entrar na igre1ae se casar com Andreas são n-imas e diminuirão ainda mais quando vov+ chegar. 3le nãoquer que Andreas se case com voc#. antiquado e muito grego. 4 velho tem outros planospara o (nico neto e para o -uturo dos neg2cios que ele construiu.

Saskia a ouvia de olhar estreito, interpretando o discurso. 4 que Athena não eplicava eraque tam!m tinha outros planos para o -uturo do primo mais novo e herdeiro de uma -ortunaincalculável.— Se ama mesmo Andreas, ele deve ser mais importante para voc# do que seus pr2prios

sentimentos. Andreas devotado ao av+. 4h, sei que ele não o demonstra, mas garanto queele . 7ense nas conseqG#ncias emocionais, sem -alar nas -inanceiras, de uma !riga entre os

dois. A mãe e as irmãs de Andreas são -inanceiramente dependentes do av+...Se ele !anir o neto de sua vida, Andreas será !anido da vida delas tam!m. Athena suspirou pro-unda e teatralmente e então indagou, com -alsa gentile'a:

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— Quanto tempo acha que ele vai continuar querendo voc# quando isso acontecer< 3 euposso -a'er com que isso aconteça, Saskia... sa!e disso, não sa!e< 4 av+ me ouve, porquequer 1untar nossos neg2cios, claro. 3ssa a -orma grega de -a'er as coisas. —  Athenaes!oçou um sorriso arrogante. — 7ermitir que um milionário se case com uma estrangeirapo!retona não a -orma grega de -a'er as coisas.

3la continuou:— ;as vamos conversar so!re algo mais agradável. )ão há motivo para não chegarmos a

um acordo pro-cuo para as duas partes... voc# e eu. 7oderia assistir de camarote, esperar Andreas a!andonar voc#, mas serei honesta: estou me aproimando de uma idade em quepode ser mais di-cil dar a Andreas os -ilhos que ele quer. 3ntão, para -acilitar para n2s duas,tenho uma proposta. *ou$lhe um milhão de d2lares para voc# sair da vida de Andreas agora...para sempre.

Saskia sentiu o sangue lhe -ugir do rosto ante o choque. *e algum modo, conseguiu sentar$se na espreguiçadeira e então levantar$se, para -icar -rente a -rente com Athena.— 4 dinheiro não compra o amor — replicou, colrica.— 3 não pode me comprar. )em por um !ilhão de d2lares"—  As lágrimas !rotaram, e Saskia convenceu$se de que o motivo era a o-ensa. — Se a

qualquer momento Andreas quiser encerrar nosso noivado, será outra hist2ria, mas...

— =oc# uma idiota... sa!ia< — Athena respirou -undo, o rosto distorcido de -(ria e malcia.— Acha mesmo que Andreas estava -alando a srio so!re não eigir um contrato pr$nupcial<5a" 4 av+ o o!rigará a preparar um, e, quando Andreas se cansar de voc#, como sem d(vidase cansará, voc# não terá nada... nem mesmo os -ilhos que porventura nascerem. As -amliasgregas não a!rem mão de seus herdeiros.

Saskia não queria ouvir mais nada. Sem se importar em pegar a sada de !anho, dirigiu$separa a casa, controlando$se para não correr.

*eparou com 4lmpia na porta que dava acesso ao pátio.— Saskia... — 3la demonstrou preocupação, mas Saskia meneou a ca!eça, sa!endo que

não estava em condiç/es de conversar... com ela nem com ningum. Sentia$se diminuda peloque Athena dissera, diminuda e 'angada. 9omo a mulher podia supor que seu amor estava à

venda... que dinheiro importava mais do que Andreas... que ela seria capa' de... S2 entãodeu$se conta de que reagira como se -osse mesmo noiva de Andreas e o amasse, como senão desempenhassem uma -arsa" ;udou de direção, não rumo à piscina, mas para !em longeda casa... pela trilha que acompanhava o penhasco 1unto ao mar. 7recisava -icar so'inha.

 A ironia do que acontecera s2 começara a se delinear. 9oncordara em ir àquela ilha porque Andreas a chantageara, ameaçara lhe tirar o emprego. 9ontudo, diante de uma o-erta dedinheiro -antástica, que lhe garantiria con-orto por toda a vida e a segurança de sua amadaav2, alm de um meio de -uga imediata daquela situação intolerável, declinara.

Jangada, 4lmpia tomou o rumo da piscina, ao encontro de Athena. Ap2s o que ouvira semquerer, tinha de lhe di'er umas verdades. 9omo ela se atrevia a tratar Saskia daquela -orma<@entara su!ornar a noiva de Andreas para que o deiasse<

3stacou. @alve' devesse contar ao irmão o que Athena estava tramando e deiá$lo lidarcom a megera. Saskia parecera tão preocupada, e com ra'ão. Relutante, ouviu suaconsci#ncia alertando$a de que Andreas detestaria não ser o primeiro a eigir satis-aç/es daprima. *ando meia$volta, voltou para casa, à procura do irmão.

CAPITULO IX

 Ap2s percorrer menos de um terço da trilha . que contornava a ilha, Saskia parou e deumeia$volta. )ão iria at o -im, pois 1á pensara !astante. Amar Andreas... estar tão perto dele

todos os dias e mesmo assim ver um a!ismo entre os dois... era mais do que podia suportar.Sentia$se esgotada de amor por ele, de dese1o.=agarosamente, iniciou o retorno à vila. )ão sa!ia o que -a'er... su1eitar$se à miseric2rdia

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de Andreas e implorar que ele a li!erasse do 8acordo8< )ão adiantaria revelar a propostaindecente de Athena. 3le di-icilmente acreditaria que a recusara, não com o conceito que tinhaa seu respeito e, alm disso, não queria que ele sou!esse do epis2dio. 7orque, se sou!esse... Andreas não era idiota, mas um empresário esperto e inteligente, e não levaria muito tempopara adivinhar o que a motivara, seus sentimentos, e não conseguiria encará$lo ap2s arevelação.

 Assim que chegou à vila, -oi direto para o quarto, -eli'mente va'io. A arrumadeira 1á estivera

ali, e a cama estava impecável. Rapidamente, despiu o maio e -oi tomar um !anho.— Andreas< — ronronou Athena, sedutoramente, ao v#$lo saindo do escrit2rio do av+.— Agora não, Athena. — 3le passara !oa parte das (ltimas horas tentando compreender os

sentimentos que nunca imaginara eperimentar, que nunca quisera ter e, naquele momento,com uma decisão tomada, estava ansioso para agir, de modo que não se deiaria prender por Athena.

)ão adiantava mais esconder a verdade de si mesmo. Apaionara$se por Saskia. 9omo< 7or qu#< Quando< 7ara seu desespero, nenhuma

análise produ'iu respostas l2gicas para aquelas perguntas. 4 coração, o corpo, as emoç/es, aalma s2 insistiam em Saskia. Se a ra'ão lutava em !usca de argumentos, as emoç/esentendiam que não valia a pena viver sem ela.

;esmo tendo em mente que se tratava de uma mulher promscua, imoral, suas emoç/esnão arre-eciam. Amava Saskia como ela era. 9om sua 2tica errada e tudo. 7egar homens em!ares... chegar a ponto de se vender a eles... se não pelo dinheiro, certamente pelo pseudo$amor que lhe o-ereciam por tempo determinado.

)ão era culpa dela, protestava seu coração apaionado. &ora$lhe negado o amor paternoquando criança. 3la simplesmente tentava compensar. 9om amor, com o amor dele, elapoderia se completar novamente. 3squeceria o passado e ele, tam!m. 4 que importava eradali para a -rente e o -uturo... um -uturo que não signi-icava nada sem ela.

 Assim ponderara, sem trgua, em ve' de tra!alhar. )o -inal, su!1ugado e resignado, não viuopção senão aceitar e agora s2 pensava em encontrar Saskia e lhe di'er... lhe pedir... implorarse necessário.

— Saskia ainda está lá -ora< — perguntou a Athena. A prima estreitou o olhar. 9onhecia osigni-icado daquele olhar num homem e v#$lo no (nico homem que dese1ara era intolerável. SeSaskia não podia ser indu'ida a deiar Andreas, então ele a re1eitaria, depois da pequenamedida que ela tomaria.—  4h... =oc# não sa!ia< —  3pressou -also pesar. — 3la -oi dar um passeio... com

 Arist2teles. Sei que não vai gostar do que vou di'er, Andreas, mas... !em, todos sa!emoscomo Arist2teles gosta de mulheres, e Saskia deiou claro que há reciprocidade... )ão quandovoc# está por perto, claro...

 Andreas pegou o corredor que levava à ala ntima da vila. 9ru'ou com 4lmpia no caminho,mas se recusou a parar e ouvir.— Agora não, 4lmpia, se1a o que -or...9us, ele parecia 'angado, re-letiu 4lmpia, o!servando o irmão se a-astar. >em, o que

tinha para contar não melhoraria seu humor, mas ele tinha de sa!er. Andreas ouviu o !arulho do chuveiro ao entrar na sute e !ater a porta.— Saskia< — &oi at a porta do !anheiro e a a!riu. Saskia empalideceu ao v#$lo. Aca!ara

de sair do chuveiro e 1á a1ustava a toalha ao corpo, -eli'mente.— 7or que está tomando !anho< — questionou ele, descon-iado.Saskia -e' um gesto inocente.— >em, -i' uma caminhada e estava quente... Andreas sentiu o ci(me evidenciar$se no

corpo de -orma eplosiva, quase dolorosa. @inha -antasias er2ticas quanto aos motivos paraSaskia querer se re-rescar. 9omo qualquer homem apaionado, não suportava a idia de sua

amada nos !raços de outro e reagiu previsivelmente. M — )ão podia esperar, não < — acusou, agarrando$a pelos !raços. — 4nde ele a tomou<— 3le< — Saskia reagia at+nita àquelas palavras e aç/es. — ;as de quem está...

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— &oi lá -ora, a cu a!erto onde qualquer um podia v#$los< assim que voc# gosta,Saskia... gosta de se diminuir tanto< 9laro que gosta. 3u 1á sa!ia, não < Bosta de sermaltratada, usada e então dispensada como uma... 7ois se pre-ere assim, vamos ver seconsigo satis-a'er suas epectativas. =amos ver se posso lhe dar o que voc# tanto quer.

@ratava$se de um homem descontrolado, querendo marcar sua possessão... no corpo e naalma da mulher... queria possu$la e apagar qualquer lem!rança de outro homem"

4 que arrancara Andreas de sua atitude -ria, trans-ormando$o naquela -igura -uriosa e

passional< Saskia reconhecia a paião latente emanando dele como -ogo, atraindo$a ao perigoe ecitação, aplacando toda sua cautela.)ão era isso o que dese1ara secretamente< Que ele a olhasse como olhava naquele

instante< 9om dese1o primitivo masculino, com descontrole das pr2prias aç/es<*e algum modo, ver Andreas naquele estado permitiu que ela controlasse os pr2prios

sentimentos e dese1os.—  =oc# minha —  decretou Andreas, puando$a contra si sem nenhuma gentile'a. —

;inha, Saskia... 3 quando digo minha em todos os sentidos.Saskia sentiu a pele se arrepiar onde ele tocava. 3le desli'ou as mãos por seus !raços e

om!ros, alcançando a nuca. 3la arqueou o corpo para se o-erecer ao carinho, sentindo ocoração disparar de ansiedade pelo pra'er.

— >ei1e$me, Andreas...3la dissera mesmo aquilo< 3igira um !ei1o com vo' rouca e seC, provocando aquele

!rilho selvagem nos olhos de Andreas<— 4h, prometo que -arei !em mais do que !ei1á$la — assegurou ele, arrancando sua toalha.

— ;uito, muito mais — repetiu, sensual, antes de acrescentar: — ;as se um !ei1o o quequer...

3le lhe tomou o rosto e massageou os ossos -rágeis com os polegares. 4s lá!ios eramquase que apenas o roçar do hálito, e Saskia sentiu o coração disparar.— 4nde, eatamente, voc# quer que eu a !ei1e, Saskia< Aqui< Aqui< Aqui<3nquanto ele lhe tratava o pescoço e o queio com os lá!ios, Saskia emitiu um gemido, at

se ver incapa' de resistir ao tormento. Agarrando$o ao pescoço, troue os lá!ios duros para

 1unto dos seus, suspirando de alvio quando -inalmente eperimentou o hálito quente e asuper-cie -irme que tanto ansiava sentir.— Andreas... Andreas... — sussurrava ela, enquanto desli'ava as mãos por seus ca!elos,

sentindo os contornos da !oca sensual com a ponta da lngua.7or so!re o om!ro, Andreas captou a imagem de seus corpos entrelaçados no espelho. As

costas nuas de Saskia eram tão per-eitas quanto de uma estátua clássica, mas o corpo era decarne viva e sedutora. Sentir os seios pressionados contra seu t2ra, sem -alar na doçura doslá!ios, deiava$o alheio a tudo eceto às sensaç/es.

9ontra a tetura e tonalidade da pele celta, as mãos dele pareciam muito masculinas e!ron'eadas enquanto a acariciava. A!raçou$a a seguir, moldando seus corpos... 3la suspirouao sentir o mem!ro viril ereto 1unto ao ventre. As roupas eram um o!stáculo que elea!ominava.

 Andreas sentiu o estremecimento de pra'er dela quando entrea!riu os lá!ios e assumiu ocontrole do !ei1o.

Saskia suspirou, entregando os lá!ios e a nude' a Andreas. 4 que acontecia entre eles eracom certe'a o auge de sua eist#ncia, o motivo de ter nascido. Ali, nos !raços daquele deusgrego, amor e dese1o con-luam em per-eição.

Saskia at se esqueceu do que queria di'er a ele, de sua necessidade terrvel de ir em!oradaquela ilha. 3star nos !raços de Andreas era o que dese1ara desde o primeiro instante emque o viu.

6ncapa' de interromper o !ei1o sensual, Andreas a ergueu nos !raços e carregou para a

cama. 4 que ela -i'era antes não importava. *aquele momento em diante, Saskia seria s2sua. As pesadas cortinas de linho nas 1anelas amplas que Saskia -echara antes de ir tomar

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!anho -iltravam o sol -orte, di-undindo a lu'. 4 quarto se !anhava de lu' etrea, transl(cida. Aocolocar Saskia na cama, Andreas cedeu à tentação de acariciar um mamilo rgido com oslá!ios, sa!oreando, sugando... Saskia estremeceu de pra'er, contorcendo$se.— )ão, não quero apressar nada... — Andreas negou$se a atender à s(plica dela. — Quero

levar o tempo necessário e sa!orear cada instante" — 3n-ati'ou a decisão passando a mão noseio que aca!ara de sugar, voltando a atiçar o mamilo com o polegar.— 3u o quero tanto — sussurrou Saskia, desesperada. — 3u o quero... — *eteve$se, a visão

pre1udicada por uma mistura de ansiedade e incerte'a. 4uvia o alerta de perigo na pr2pria vo'.3ra tarde demais. Andreas a ouvira. 7arou de se despir e se inclinou so!re ela, apoiando$senos cotovelos, os m(sculos todos retesados. 9apturou seu olhar de espanto e indagou, quasedesa-iando:— 4nde voc# me quer, Saskia< *iga$me... ;ostre$me...;as ele 1á sa!ia a resposta, pois 1á levara a mão para 1unto da -eminilidade, a qual

acariciava lentamente.—  )ão respondeu a minha pergunta, Saskia —  ralhou, traçando crculos delicados de

pra'er. Saskia cerrava os dentes, certa de que desmaiaria com o calor e o dese1o que ele lhedespertava.— *iga$me... diga$me o que quer —  insistiu Andreas, ponteando cada palavra com !ei1os

provocantes, e Saskia temeu se derreter.)o casulo de seu mundo particular, ele se tornara o guia, o -oco de tudo o que ela

eperimentava, de tudo o que sempre quisera ser, o centro de seu mundo.— 3u o quero — respondeu, ecitada. — 3u o quero, Andreas. 3u... — 3stremeceu, incapa'

de di'er mais, pois Andreas a !ei1ava de -orma possessiva e passional. Quando ele a a!raçou,Saskia agarrou$se a ele timidamente e acariciou seu rosto.— 4lhe para mim — ordenou ele.5esitante, ela o!edeceu, deparando com um !rilho de -ogo no olhar dele.*evagar e com ternura, Andreas começou a acariciá$la. Saskia sentia como se o corpo todo

-osse se dissolver de ansiedade, de dese1o por ele.3stendeu para tocá$lo no om!ro nu, no !raço, e emitiu um som de agonia quando ele a

!ei1ou no pescoço.)as mãos dele, o corpo dela se amaciava e respondia amistosamente, como se seu toque

-osse uma chave especial. ;as Andreas era a chave para o que ela sentia, reconhecia agora,vagamente. 7erdia$se nas pro-unde'as... num oceano... pro-undamente apaionada por ele.— )ão teremos muito tempo... 3u a dese1o demais — declarou ele, a!a-ando as palavras

com outra rodada de !ei1os ardentes. Saskia soergueu os quadris, ansiosa por ele,contorcendo$se de dese1o e pra'er.— *a pr2ima ve', -aremos com mais calma — sussurrou Andreas 1unto a seu seio, a vo' e

as aç/es revelando sua urg#ncia.*a pr2ima ve'... Saskia achou que ia morrer de -elicidade. Se ia haver uma 8pr2ima ve'8,

era porque ele se sentia da mesma -orma que ela.4 ar entre eles parecia estalar com a intensidade da paião que am!os sentiam, com a

movimentação de seus corpos sincroni'ados, numa per-eição permitida somente aosverdadeiros amantes.

9ada suspiro, cada respiração, cada !atida de coração serviam apenas para aproimarSaskia de Andreas ainda mais, emocional e -isicamente. 7risioneira, ela colocava seu amor edese1o à disposição dele, !em como o corpo em chamas que eigia satis-ação. 3le -inalmentesussurrou: — Agora, Saskia... 4h, cus, agora" 3la o-ereceu o corpo como o !ei1o 1amaissimulara. 6nstintivamente, lançou as pernas em torno da cintura dele e se soergueu para seencaiar na masculinidade, para sentir Andreas em toda a gl2ria máscula. 3le emitiu um gritorouco quando a penetrou, um som de tormento e triun-o. 3la -icou tensa s2 por um instante, ao

choque de perder a virgindade, mas logo se entregou ao pra'er das sensaç/es. Andreassentiu a resist#ncia inesperada. 9ompreendeu o que signi-icava, mas 1á era tarde demais, nãoconseguiria se controlar. Ao sentir a carne quente envolvendo seu 2rgão, p+s de lado a

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preocupação, permitindo$se viver e se satis-i'er com a dança primitiva dos seos. &oi mais-undo, mais impetuoso, at alcançar o -undo, cada contração delicada do corpo de Saskiarepresentando uma s(plica por mais. 6nvestiu mais, at chegar ali. Sim, ali... ali.

 Andreas temeu que seu coração e pulm/es eplodissem con-orme ganharam altura, deonde poderiam -inalmente voar.

Saskia emitiu um grito de espanto e satis-ação ao eperimentar o trmino do ritual...@ornara$se mulher, alcançara um lugar, um estado... uma emoção tão intensa que lhe

arrancava lágrimas. Algum estremecia... Seria ela... ou seriam am!os< 4uviu Andreas gemer naquelessegundos -inais incrveis, antes de ele a envolver num a!raço e levá$los ao in-inito, gritandoseu nome de uma -orma que a deiou, arrepiada.

3nquanto recuperava o -+lego e o controle, ele a -itou.Saskia chorava. %ágrimas silenciosas. *e dor< 7or causa dele... porque ele...)ão estava em condiç/es de raciocinar, não aceitava o que a l2gica lhe impunha. Saskia

não podia ser virgem... 3ra impossvel.;as sua consci#ncia di'ia que não, que de -ato lhe tomara a inoc#ncia. 6mperdoavelmente,

ele a machucara e -i'era chorar. *e -orma egosta, usu-rura o pra'er à custa de suavirgindade. )o arrou!o da paião, -ora incapa' de se controlar e não se detivera ao perce!er

que havia algo estranho.*esgostoso com o pr2prio comportamento, a-astou$se dela.— Andreas... — Saskia estendeu$se para tocá$lo. 7or que ele se a-astava< 7or que não a

a!raçava, não a acariciava... não a amava e recon-ortava< — 4 que... o que -oi<— Ainda precisa perguntar< — respondeu Andreas tenso. — 7or que não me disse... por que

não me deteve<4 tom de raiva dissipou a alegria dela, su!stituda por ansiedade e desespero. 4!viamente,

aquilo que achara tão maravilhoso, per-eito e (nico, para Andreas não signi-icara grande coisa.3le estava -urioso consigo mesmo por não ter tido a percepção. 3la era virgem e ele, raios,

praticamente a violentara... 3stava desgostoso, com o orgulho manchado não apenas pelamaneira como agira, como pela incapacidade de interpretar uma mulher tão especial.

— =oc# devia ter me impedido — repetiu, a caminho do !anheiro. =oltou com uma toalhaenrolada no corpo e o ro!e na mão, que entregou a Saskia. Sentou$se na !eirada da cama, decostas enquanto ela vestia a peça.

;as ela não queria que ele parasse" @remia tanto que teve di-iculdade de vestir o ro!e, enem se importou em apertar o cinto. Andreas se voltou, irritou$se ao v#$la ainda meio epostae lhe amarrou o cinto.— =oc# não está salva so'inha. 7erce!e isso, não< )ão -osse eu, Arist2teles...—  Arist2teles" —  Saskia pronunciou o nome com no1o. 3stremeceu e a-irmou: —  )ão...

nunca... 3le asqueroso e...— ;as voc# -oi dar um passeio com ele...— )ão, não -ui.— Athena disse que voc#s tinham ido dar um passeio — insistiu Andreas.— Sim, eu dei um passeio... so'inha. 3u precisava... — 3la se deteve, !aiou a ca!eça e

desviou o olhar. 3ntão, comunicou com vo' em!argada: — 3u quero ir para casa, Andreas.)ão posso mais...

3le sa!ia o que ela ia di'er. 9laro que sa!ia... e o motivo" 9laro que ela queria se a-astardele ap2s o que ele -i'era... como -i'era...— =oc# devia ter me contado. Se sou!esse que era virgem... 3le podia estar preocupado

com o -ato de ter lhe tiradoa virgindade, mas o!viamente não hesitava em despedaçar seu coração" 7ara ela, a perda

da virgindade emocional doa muito mais... e continuaria a doer.

9omo pudera ser est(pida a ponto de achar que ele sentia o mesmo que ela< *evia estarlouca... mas recuperava a lucide'. %ouca de amor por ele"— 3u pensei... — começou ele, mas Saskia não permitiu que ele se 1usti-icasse.

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— 3u sei o que pensou" Sempre deiou claro o que pensava de mim, Andreas. Achava queeu era uma mulher promscua que se o-erecia em troca de dinheiro. Quis acreditar que aquelaera a verdade so!re mim. Suponho que o seu orgulho masculino grego não cogitasse apossi!ilidade de estar errado...

 Andreas -itou$a. Seu ci(me o levara àquilo... o levara àquele tratamento impiedoso. *ese1oua!raçá$la, !ei1ar$lhe o rosto at secar as lágrimas e sussurrar o quanto a amava, o quantoqueria proteg#$la e cuidar dela... o quanto gostaria de des-a'er o mal que lhe impusera, o

so-rimento que lhe causara... 7ara ser -ranco, dese1ava tam!m estirá$la na cama, arrancaraquele ro!e e !ei1ar cada centmetro de seu corpo lindo, di'endo o que sentia, mostrandotam!m. ;as claro não podia -a'er nada daquilo... não mais...— 3plique agora — eigiu, a -im de aplacar a -(ria do dese1o que o consumia.Saskia quis recusar, mas de que adiantaria< 9ontaria tudo, desde o começo, e então

re-orçaria a necessidade de partir... mas com certe'a não lhe diria por qu#.7or um segundo irracional, dese1ou que ele a a!raçasse, que a !ei1asse, que a !a1ulasse

at convencer seu po!re coração desiludido de que a amava tanto quanto ela o amava.;as, -eli'mente, imperou o senso de preservação, e eplicar o esquema que ela!orara com

;egan e %orraine para testar a -idelidade de ;ark, o noivo da primeira.— 3la pediu que -i'esse isso< — Andreas parecia incrdulo.

Saskia -e' que sim, desolada. 3ntão, !ateram na porta e 4lmpia entrou para contar anovidade:— =ov+ chegou. Quer ver os dois.—  melhor eu me vestir —  murmurou Saskia, corada. 4lmpia parecia alheia a seu

constrangimento e acrescentou:— Andreas, preciso lhe contar algo... antes que -ale com vov+.—  Se vai me pedir a mesada adiantada, escolheu uma pssima hora —  repreendeu

 Andreas, acompanhando a irmã ao escrit2rio.Saskia re-ugiou$se no !anheiro.

CAPÍTULO X

Saskia mirou$se no espelho do quarto. 4 re-leo era de uma mulher cu1o corpo go'arasatis-ação seual em toda a plenitude e agora, orgulhosamente, queria proclamar o -ato aomundo.

)ão que -osse transmitir tal imagem ao av+ de Andreas... o homem indiretamenteresponsável por sua presença ali... o homem que não a considerava digna de desposar seuneto... que pre-eria v#$lo casado com Athena. )ão ei!iria a imagem satis-eita a Andreas,tampouco.

7or que seu corpo idiota não energava nada alm do momento de satis-ação< )ãoperce!ia que o -uturo s2 lhe reservava solidão e so-rimento<

 Ap2s a !reve conversa com 4lmpia, Andreas tomou !anho, vestiu$se rapidamente ein-ormou que, em!ora o av+ dese1asse conhec#$la o mais rápido possvel, am!os deveriamacertar alguns assuntos antes do encontro.

― )ão vamos demorar ― -inali'ou ele, antes de sair do quarto, sem dar$lhe a chance dedi'er que, dali para a -rente, para sua pr2pria sanidade e segurança, permaneceria o maislonge possvel dele.

3nquanto aguardava que Andreas voltasse e a levasse para a apresentação -ormal ao av+,Saskia -icou se olhando no espelho. 3ra mesmo a representação per-eita de uma mulherapaionada. At seus olhos ei!iam um !rilho novo, um re-leo que indicava a eist#ncia deum segredo especial e maravilhoso.

@entava transmitir ao corpo que a situação era grave, porm sua apar#ncia continuavagloriosa. So!ressaltou$se quando ouviu a maçaneta girar, mas a porta não s a!riu. *e p nocorredor, Andreas apertava a mão na maçaneta, incapa' de empurrar a porta, recordando os

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acontecimentos do (ltimos minutos:—  Athena tentou su!ornar Saskia para deiar voc# —  contara$lhe 4lmpia, indignada. —

4-ereceu um milhão de d2lares. 9laro que Saskia recusou, mas não ve1o porque Athena devasair ilesa ap2s esse... comportamento lamentável. =ov+ precisa sa!er quem ela ... e se voc#não está preparado para contar... Andreas<

 Alucinado, ele recordava seu pr2prio comportamento 8lamentável8 para com Saskia. Sa!erda proposta indecente de Athena e como a declinara com no!re'a o -a'ia se sentir a pior das

criaturas... 9omo pudera se enganar tanto a respeito de uma mulher maravilhosa< 9omopudera ser tão tendencioso... e radical<?ma vo' interior lhe dava a resposta. *esde o primeiro instante em que a vira, acontecera

algo... uma sensação aguda e, mais perigoso ainda, uma emoção... que tentara suprimir deimediato. Seu maldito orgulho não o deiaria se apaionar por uma mulher que parecia tãoimoral. 3, por dar ouvidos ao orgulho, não ao coração, destrura algo que poderia ter sido aparte mais maravilhosa, mais preciosa de sua vida. A menos... A menos que pudesseconvencer Saskia a lhe dar uma segunda chance...

;as, independentemente de Saskia lhe dar uma oportunidade de provar seu amor, haviaalgo que precisava -a'er, uma reparação. 3ra grego o !astante para determinar que Saskiaostentasse seu so!renome !em antes de todos sa!erem que ela gerava seu -ilho. 3la lhe

entregara sua inoc#ncia e ele, em troca, lhe daria proteção, não importava qual -osse suavontade.

 Andreas contara ao av+ eatamente o que plane1ava -a'er, acrescentando sincero queSaskia era muito mais importante para ele do que sa(de e posição, mais importante at doque o respeito do av+.

 At contemplara impedir que o av+ a conhecesse, para não su1eitar Saskia a alguma mágoaou preocupação, mas receou que o velho senhor pensasse que ele impedia o encontro porpensar que a noiva não era !oa o !astante para ele. >oa o !astante" 3la era !oa demais,maravilhosa demais... preciosa demais...

 Antes de voltar para o quarto, comunicou a Athena que ela devia deiar a ilhaimediatamente.

— )ão se incomode em tentar persuadir meu av+ para permitir sua perman#ncia. 3le não aatenderá. — Sem dar à prima chance de rplica, a!andonou$a.

 Agora, hesitava antes de entrar no quarto. Saskia o aguardava, e sa!er disso lhe enchia ocoração de amor e dese1o. 9riou coragem e entrou.

3la estava tão radiante quanto uma noiva, os olhos !rilhantes, um sorriso nos lá!ios,eternando pura alegria, velando o segredo de sua recente trans-ormação em mulher. 3laparecia...

Saskia parecia uma mulher que aca!ara de deiar os !raços e a cama do homem queamava.

;as, assim que o viu, a epressão dela mudou. 4 olhar o!scureceu$se e ela -icou tensa. Andreas -echou os olhos, assolado por uma onda de amor e culpa. *ese1ava mais do que

tudo -echar a porta para isolar am!os do mundo, a!raçando$a com -orça enquanto imploravaperdão e uma oportunidade de passar o resto da vida demonstrando o quanto a amava.

;as tinha responsa!ilidades e, em primeiro lugar, cumpriria a promessa que -i'era ao av+ ea apresentaria. &i'era o av+ prometer que trataria Saskia com gentile'a.

 Atravessou o quarto e estendeu a mão, mas Saskia se encolhia, com medo de trair seussentimentos, sa!endo que tremeria da ca!eça aos ps simplesmente com o calor do toque.

3sperava algum comentário irritado e impaciente dele so!re o papel que devia encenar,mas ele sussurrou:— *esculpe$me por colocá$la nisso... Saskia...— &oi para isso que me troue aqui — lem!rou ela, áspera, sem encará$lo. 9om certe'a, o

tom de remorso na vo' dele era sua imaginação.Quando deiaram o quarto, uma empregada !aiinha que cuidava da área adiantou$se. Andreas lhe disse algo em grego antes de alcançar Saskia no corredor.

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Seria normal, naquelas circunst0ncias, que Andreas lhe tomasse a mão, por isso deiou$sealcançar por ele, para darem a impressão de um casal pro-undamente apaionado. )adaaceitável, porm, era o senso de ternura e segurança que a proimidade dele proporcionava.

)a ampla sala de estar, encontraram 4lmpia e 5elena conversando com um velho senhorde ca!elos !rancos, provavelmente o av+ de Andreas.

Quando se aproimaram, o, ancião voltou$se e Andreas declarou -ormalmente:― =ov+, gostaria de lhe apresentar Saskia.

;as Saskia não ouvia mais, reconhecendo o sem!lante do homem que a encarava. 3ra omesmo homem que a quem socorrera na rua perto da Acr2pole, o velhinho que não se sentia!em. 3le não parecia doente agora, e sorria largamente aos dois. @omou$lhe a mão livre entreas suas.

― )ão precisa nos apresentar, Andreas. ― 3le riu. ― )2s 1á nos conhecemos.Saskia via como ele se divertia com o e-eito chocante da declaração so!re a -amlia.

4!viamente, era um homem que gostava de se sentir no controle da situação... das pessoas...que gostava de desa-iá$las e surpreend#$las. ;as aquela caracterstica, irritante em Andreas,no av+ era quase enternecedora.

― 4 senhor e Saskia 1á se conhecem< ― repetiu Andreas, -ran'indo o cenho enquantoolhava descon-iado para os dois.

― Sim, em Atenas, ela -oi muito gentil com um velho e se preocupou com ele tam!m. ;eumotorista contou que epressou sua preocupação com minha sa(de ― contou o velho senhor,satis-eito. ― *e -ato, aquela caminhada so! o sol, mais a espera at sua volta da Acr2pole-oram um tanto... cansativas. ;as não tão desagradável, descon-io,quanto -oi para Andreaschegar ao escrit2rio e desco!rir que eu tinha cancelado a nossa reunião" 3ncarou o neto comseveridade.

― )ão achou que eu permitiria que meu (nico neto se casasse com uma mulher so!re aqual eu não sa!ia nada, achou<

Saskia escondeu o sorriso. 3le era tão grego, tão machista. Sa!ia que devia estar irritada,mas o av+ estava tão satis-eito consigo mesmo que tinha de simpati'ar com ele.

 Andreas não aceitaria a a-ronta tão -acilmente.

— 4 senhor decidiu investigar Saskia<—  =oc# de-initivamente -e' uma !oa escolha, Andreas —  desconversou o av+. — 3la

charmosa... e gentil. 7oucas mulheres se dariam ao tra!alho de cuidar de um velho estranho.3u tinha de encontrá$la so'inho, s2 eu e ela, Andreas. 9onheço voc# e...—  6sso que -e' -oi ultra1ante" — re!ateu Andreas, enquanto Saskia o -itava at+nita. 3le a

de-endia e protegia< *e repente, recordou que ele estava meramente representando umpapel... o papel de noivo apaionado e protetor. — 7ois ouça !em, vov+. Se o senhor aprovaou não Saskia, não -a' nenhuma di-erença. 3u a amo e sempre amarei e nenhuma ameaça,su!orno ou agrado que o senhor -aça

mudará isso.5ouve uma !reve pausa antes de o ancião assentir.— Etimo. &olgo em sa!er. ?ma mulher como Saskia merece ser o -oco da vida e do

coração do marido. 3la me lem!ra muito minha 3lisa!eth... — acrescentou, os olhos o!scuros.— 3lisa tinha a mesma gentile'a, a mesma preocupação com os outros. — &ran'iu o cenho aoreparar no anel de noivado de Saskia. — 4 que isso que ela está usando< )ão com!ina comuma noiva *emtrios. 3stou surpreso com voc#, Andreas... um simples solitário. 3la vai -icarcom o anel de 3lisa!eth e...— )ão. — 4 tom áspero de Andreas deiou Saskia tensa. 3le ia contar ao av+ que era tudo

uma -arsa< A idia de uma -arsante usando uma 12ia da -amlia era demais para ele suportar<— Se Saskia quiser um anel di-erente, que

escolha so'inha. 7or enquanto, quero que ela use o anel que eu escolhi. ?m !elo diamante

puro e !rilhante, como ela mesma.Saskia viu a mãe e a irmã dele !oquia!ertas. 3la tam!m estava espantada com adeclaração quase potica e totalmente inesperada.

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%ágrimas !rotaram em seus olhos ao -itar o solitário. 3ra lindo. Admirava$o sempre que ocolocava no dedo. ;as, para valori'ar a 12ia, teria de rece!#$la por amor. 4 compromisso erao que importava para uma mulher apaionada, não o valor monetário de um o!1eto.

;as o av+ de Andreas era, acima de tudo, um homem prático:— ;uito !em, quero sa!er quando plane1am se casar. )ão vou viver para sempre, Andreas,

e se -or para ver os seus -ilhos...— =ov+... — alertou Andreas.

;ais tarde, ap2s o almoço comemorativo e mais champanhe do que talve' -osse prudente,Saskia caminhou de volta para o quarto muito concentrada. Andreas a acompanhava,con-orme se esperava de um noivo apaionado e protetor.

 Antes de entrarem na sute, Andreas a segurou delicadamente pelos om!ros, para que se-itassem.— %amento o que aconteceu em Atenas — declarou, ainda irritado. — ;eu av+ não tinha o

direito de su!meter voc# a...— )o lugar dele, eu teria -eito a mesma coisa — a-irmou Saskia, de-endendo o ancião. —

 Acho per-eitamente natural. Ainda me lem!ro da reação da minha av2 quando voltei de meuprimeiro encontro.— 9laro que ela agiu de -orma protetora em relação a voc# — concordou ele. $— ;as meu

av+ não perce!e o perigo que voc# correu< 3 se tivessem se desencontrado< 3stava so'inhanuma cidade estranha. 3le deu ordens para seu motorista -icar escondido at que começassea voltar para o carro dele.— 3ra dia claro, Andreas — replicou Saskia, calmamente.— >em, pelo menos seu av+ não vai tentar mais convenc#$lo a se casar com Athena.)a sute, estacou ao ver as malas novas que Andreas lhe comprara.— 4 qu#...— 7edi para ;aria arrumar nossa !agagem. Seguimos no pr2imo v+o para 5eathroI.— Fá vamos em!ora<Saskia sa!ia que estava sendo idiota. 9laro que iam em!ora. A-inal, não havia mais

necessidade de Andreas mant#$la ali. 4 av+ deiara claro, durante o almoço, que Athena não

era mais !em$vinda so! seu teto.— )ão temos opção —  respondeu Andreas. — =oc# ouviu meu av+. Agora que rece!eu

passe livre de sa(de, ele vai -icar atrás de algo para ocupá$lo. =ai querer organi'ar nossocasamento, plantar a notcia em todas as colunas sociais, chamar a atenção de novosparceiros para neg2cios. ;inha mãe e irmã tam!m terão de tomar muitas provid#ncias. —&ran'iu o cenho. — 3ncomendar vestidos a estilistas -amosos, um vestido de noiva que levarámeses para ser con-eccionado. 7lanos para ampliar a vila para acomodar mais crianças,porque minha mãe e meu av+ estão determinados a aumentar a -amlia...

Saskia a!sorveu cada palavra e criou uma imagem que com!inasse com a descrição.=agamente, permitiu$se sonhar com o que sa!ia ser impossvel. 3ntão, as palavras seguintes

de Andreas lançaram$na em queda livre.— 7recisamos nos casar imediatamente. )ão vamos esperar tudo -icar pronto. Se voc# 1áestiver grávida...— 4 que está di'endo< — protestou Saskia, pálida. — )ão pode estar -alando a srio. )ão

podemos nos casar s2 porque...—  S2 porque o qu#< —  Andreas parecia amargurado. — 7orque voc# era virgem, uma

inocente que nunca se deitara com um homem antes< 3u... eu sou grego, Saskia, e de -ormaalguma a!andonarei um -ilho meu. )as circunst0ncias, não há nada que possamos -a'er.— =oc# s2 meio$grego — lem!rou Saskia, e acrescentou:— Alm disso, posso não estar grávida. )a verdade, tenho certe'a de que não estou.

 Andreas epressou desdm.

— At parece especialista no assunto. =oc#, uma mulher que nunca nem mesmo...— *i'em que nem sempre... não na primeira ve' — 1usti-icou Saskia, sem convicção, vendo

que não o convencia.

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— 3u não quero isso, Andreas — declarou, -irme. — ;esmo que este1a grávida... ho1e emdia isso não signi-ica... eu posso criar a criança so'inha...— 9omo< — desa-iou ele. — )ão com o milhão de d2lares que recusou, claro.Saskia espantou$se ao sa!er que ele 1á estava a par daquela hist2ria, mas optou por não

comentar.— ?ma criança precisa mais do que dinheiro. ;uito, muito mais. ?ma criança precisa de

amor.

— Acha que eu não sei disso< — re!ateu Andreas. — A-inal, tenho uma eperi#ncia melhordo que a sua nesse assunto, Saskia. @ive o amor de meu pai e de minha mãe quando criançae garanto que nunca permitirei que um -ilho meu cresça sem o meu amor.

3le se deteve ao perce!er que Saskia soluçava, arrependido da -alta de tato.— Saskia, meu amor, perdão. )ão queria magoá$la... s2 queria que entendesse que não

poderia dar as costas ao nosso -ilho, assim como não posso dar$lhe as costas, 1amais.Saskia o -itou, incapa' de -alar, de se meer, de suspirar enquanto avaliava a sinceridade

da declaração. 3le estava encenando. @inha de estar. )ão a amava. Sa!ia disso. 7or algummotivo, ouvir aquelas palavras a deiava mais angustiada do que podia suportar.

3rgueu a mão direita e tirou do dedo anular o anel de noivado. @inha raiva no olhar, elágrimas de dor e orgulho rolavam por seu rosto.

 Andreas recordou trechos que ouvira recentemente de mem!ros da -amlia:— &iquei tão 'angada quando Athena o-ereceu o dinheiro a Saskia — revelara 4lmpia. — 3

tão orgulhosa dela quando recusou. Saskia o ama de verdade. 3u costumava pensar quenenhuma mulher seria !oa o !astante para voc#, mas agora ve1o que me enganei. 3la o amatanto quanto voc# merece ser amado, como um dia pretendo amar o homem com quem mecasar...

― 3la per-eita para voc# ― sussurrara a mãe.― uma moça linda, com um coração ainda mais lindo ― descrevera o av+, emocionado.5ouvera apenas um momento de tensão no almoço, quando o av+ provocara Saskia so!re

algum assunto e ela se voltara para o noivo em !usca de proteção. Ante seu olharamedrontado, dese1ara arre!atá$la dali e levá$la para um lugar onde pudesse t#$la s2 para si,

amando$a at que não sentisse mais medo.Saskia lhe devolveu o solitário e ergueu a ca!eça.― Famais me casarei com um homem que não me ama. Andreas -echou os olhos e

recordou as palavras para ter certe'a de que não ouvira mal. 3ntão, a!riu os olhos novamentee se aproimou de Saskia. &aria a maior aposta de sua vida. Se perdesse, perderia tudo. Seganhasse...

― )ão devia ter dito que... 1amais se casaria com um homem que não amasse<Saskia -icou tensa, pálida e então levemente enru!escida.― 3u... -oi o que quis di'er ― a-irmou, mas logo entrou em p0nico. ― )ão posso me casar

com voc#, Andreas ― protestou, quando ele a tomou nos !raços.― )ão vou a!rir mão de voc#, Saskia.― 7or causa do que aconteceu... por causa da possi!ilidade de haver um !e!#< ―

!al!uciou ela, pois Andreas a !ei1ava com determinação no pescoço, no queio, na !oca.― 7or causa disto ― rosnava ele, -e!ril, contra seus lá!ios. ― 3 disto... e de voc#...― *e mim< Andreas segurou o rosto delicado e revelou, pelo olhar, toda a dor, remorso, amor e dese1o

que sentia por ela.― 7or -avor, d#$me a chance de mostrar como pode ser entre n2s, Saskia. *eie$me

mostrar como pode ser !om, como será...― 4 que está tentando di'er< Andreas respirou -undo.― 3stou tentando di'er com palavras o que minhas emoç/es, meu coração, minha alma e

meu corpo 1á declararam, minha amada, minha adorada, meu amor precioso. )ão perce!eucomo me senti quando -i'emos amor<Saskia !alançou a ca!eça, 'on'a, sem ousar acreditar no que ouvia. Seu coração palpitava

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tomado de alegria e ecitação. )enhum homem poderia -ingir o olhar que Andreas lhededicava naquele instante, e, se não !astasse, o corpo dele reagia enviando$lhe umamensagem ntima e distinta. 3nru!esceu ao sentir o pr2prio corpo reagir provocado pelaereção do corpo viril.

― 3u... pensei que tinha sido s2 seo ― con-essou, cora1osa. Andreas começou a rir. ― 4que -oi que eu disse<

― ;inha querida... Se 1á não tivesse uma prova ca!al da sua inoc#ncia, essa declaração

teria me garantido isso. Qualquer mulher que 1á tenha eperimentado 8s2 seo8 sa!eriaimediatamente que... ― 9alou$se e sorriu. >ei1ou$a com ternura antes de continuar. ― )ão.7or que devo me incomodar em eplicar< A-inal, voc# nunca sa!erá o que 8s2 seo8. =oc# eeu, Saskia, -aremos amor, partilharemos amor, daremos amor um ao outro durante o resto denossas vidas. Acredite em mim"

― 4h, Andreas... ― sussurrou Saskia, delirante, enquanto ele a a!raçava com -orça.9inco minutos depois...― )ão, Andreas, não podemos ― protestou ela, quando ele a levou para a cama e

começou a despi$la.― @odas as minhas roupas estão nas malas... )ão terei o que vestir e...― Etimo ― in-ormou Andreas, sem o mnimo sinal de remorso. ― )ão imagino nada que

queira mais agora do que t#$la nua na minha cama, sem meios de -ugir.― 5um... engraçado ― retrucou Saskia, travessa. ― 3stava pensando a mesma coisa"

EPÍLOGO

— >em, seu av+ pode não ter opinado so!re o nosso casamento, mas ele com certe'a nãopermitirá um !ati'ado tranqGilo" ― Saskia riu com Andreas enquanto o!servavam a multidãoque lotava completamente o salão de eventos especiais do hotel.— @em certe'a de que Ro!ert vai -icar !em com ele< — Ansioso, Andreas vigiava o av+ no

outro lado do recinto, ei!indo, orgulhoso o !isneto de tr#s meses a amigos e parceiros

comerciais.— 9omo ele disse, 1á segurou muitos !e!#s. ;uito mais do que n2s —  lem!rou Saskia,

risonha.— @alve', mas nenhum deles era o nosso -ilho — o!servou Andreas, e acrescentou: — Acho

melhor resgatarmos Ro!ert, Saskia. 3le está -icando irritado e não aca!ou amamadeira...—  Que paran2ia —  murmurou 4lmpia com Saskia, enquanto o!servavam Andreas

apressando$se para pegar o -ilho. — 3u sempre sou!e que Andreas seria um !om pai, ve1a!em...

Saskia sorriu ao ver o marido tomar o -ilho nos !raços com destre'a. A criança nasceraeatamente nove meses e um dia depois do casamento, chegando providencialmente tr#ssemanas ap2s o previsto. ;as claro, s2 ela e Andreas sa!iam disso... assim como s2 elessa!iam que Ro!ert, quando completasse um ano, 1á teria um irmão'inho ou irmã'inha...— )ão cedo demais< — questionou Andreas, ao sa!er da suspeita.Saskia enru!escera, lem!rando$se tão !em quanto Andreas de que -ora ela quem tomara a

iniciativa de -a'erem amor ap2s o nascimento de Ro!ert. Andreas era um pai maravilhoso, alm de marido e amante espetacular. Saskia suspirou, o

olhar o!scuro de repente, e Andreas logo tomou provid#ncias.Se a mãe de Andreas -icou surpresa quando o -ilho lhe pediu que segurasse o !e!#, não o

demonstrou. &eli', 5elena %atimer aproimou$se da av2 de Saskia, com quem 1á -i'eraami'ade.

— Andreas" )ão, não podemos — protestou Saskia, na sute mais luuosa do hotel, ao ver omarido trancar a porta.— 7or que não< Somos os donos desta espelunca e estamos casados... e quero minha

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mulher 1á"— Andreas... — Saskia suspirou quando ele a !ei1ou na pele macia do pescoço.— 4 qu#< — ele perguntou, malicioso.Saskia não respondeu ver!almente, mas entrea!riu os lá!ios, o-erecendo$se.— 3u sa!ia, assim que a vi, que era uma mulher audaciosa. — Andreas riu, carinhoso. — A

minha mulher audaciosa...

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