32
MAGNETIZAÇÃO ESPIRITUAL Sob o título “Cura de uma Fratura por Magnetização Espiritual ”, Allan Kardec publicou em setembro de 1865, na Revista Espírita, uma matéria relatando um caso de cura espiritual de uma fratura sofrida no antebraço pela Sra. Maurel. Vamos ao resumo do ocorrido, remetendo o leitor à Revista Espírita, a fim de que leia a história na íntegra. No dia 26 de maio daquele ano a Sra. Maurel que era médium vidente e psicógrafa mecânica, caiu vindo a fraturar o antebraço direito com distenções no punho e cotovelo. É, a partir daí, alvo da ação dos Bons Espíritos, dentre eles o Dr. Demeure, que a curaram, através do magnetismo espiritual, de orientações, de fricções e manipulações do membro, em apenas nove dias, coisa verdadeiramente impressionante, mais ainda, pela completa soldadura do osso quebrado. Desde o primeiro dia até o último que fora designado pelos Espíritos, a Sra. Maurel foi sendo atendida e cada vez que o médico espiritual mexia no seu braço, ela soltava gritos de dor como se estivesse sendo examinada por um médico encarnado. Participou de todo o processo um grupo de amigos encarnados, solicitados pelos Espíritos, além de um magnetizador que colocava a médium em estado

MAGNETIZAÇÃO ESPIRITUAL CURAS

Embed Size (px)

Citation preview

MAGNETIZAÇÃO ESPIRITUAL

Sob o título “Cura de uma Fratura por Magnetização Espiritual”, Allan

Kardec publicou em setembro de 1865, na Revista Espírita, uma matéria relatando um

caso de cura espiritual de uma fratura sofrida no antebraço pela Sra. Maurel.

Vamos ao resumo do ocorrido, remetendo o leitor à Revista Espírita, a fim de que leia a

história na íntegra.

“No dia 26 de maio daquele ano a Sra. Maurel que era médium vidente e psicógrafa

mecânica, caiu vindo a fraturar o antebraço direito com distenções no punho e

cotovelo. É, a partir daí, alvo da ação dos Bons Espíritos, dentre eles o Dr. Demeure,

que a curaram, através do magnetismo espiritual, de orientações, de fricções e

manipulações do membro, em apenas nove dias, coisa verdadeiramente impressionante,

mais ainda, pela completa soldadura do osso quebrado.

Desde o primeiro dia até o último que fora designado pelos Espíritos, a Sra. Maurel foi

sendo atendida e cada vez que o médico espiritual mexia no seu braço, ela soltava

gritos de dor como se estivesse sendo examinada por um médico encarnado.

Participou de todo o processo um grupo de amigos encarnados, solicitados pelos

Espíritos, além de um magnetizador que colocava a médium em estado sonambúlico,

através do qual ela percebia todos os movimentos dos Espíritos, relatando-os para os

presentes.

No último dia do tratamento, estavam presentes trinta Espíritos que a felicitavam e lhe

incentivavam ao bem. Ao término, a médium testou de todas as formas o seu membro,

comprovando que realmente estava curada e em tempo recorde para a medicina

humana.”

Destacamos do relato acima dois pontos dos quais iremos tratar: o modo de ação dos

Espíritos e a rapidez da cura.

Um magnetizador agiria focando a sua atenção e dirigindo os seus fluidos para o ponto

que quer atingir, atuando, através dos seus fluidos e das técnicas magnéticas, sobre o

organismo que necessita de reparo. Segundo Kardec, o Espírito age da mesma forma

que o magnetizador humano: “sua ação fluídica se transmite de perispírito a

perispírito, e deste para o corpo material. O estado de sonambulismo facilita

consideravelmente essa ação, em consequência do desligamento do perispírito, que se

identifica melhor com a natureza fluídica do Espírito, e sofre então a influência

espiritual elevada à sua maior força”.

 

No caso citado, os Espíritos não dispensaram o auxílio das energias humanas visto que

eles mesmos solicitaram a presença de um grupo de encarnados que pudessem formar

uma espécie de corrente magnética, a qual forneceria material fluídico para a ação

curativa. Estes fluidos doados pelos presentes encarnados seriam utilizados pelos

Espíritos que, manipulando-os ou misturando-os aos seus, lhes propiciariam as

necessárias modificações sugeridas pelo caso do momento.

Os Espíritos utilizaram ainda os recursos de um magnetizador que, além de levar a

paciente ao estado de sonambulismo, o qual facilitou a ação espiritual, como vimos

acima, estando “sua mão direita, apoiada sobre a espádua da sonâmbula, contribuía com

sua parte no fenômeno, pela emissão dos fluidos necessários à sua realização”.

Poderiam os Espíritos agir sozinhos, sem a participação magnética de um encarnado?

Poderiam, sim. Mas isto é a exceção à regra, visto que os fluidos animalizados são mais

compatíveis com as necessidades de um órgão físico.

Falta-nos analisar a questão da rapidez da cura. Se o tratamento fosse executado por um

magnetizador, ele teria sido, provavelmente, mais lento. A capacidade de influenciar o

campo vital de alguém, os fluidos vitais a possuem em escala muito menor que os

fluidos dos Espíritos bons. A sutilidade dos fluidos destes últimos lhes dá um poder de

transformação e de penetração capaz de operar curas de forma imediata ou em prazos

bastante curtos, de acordo com a sua elevação.

Já os nossos fluidos densos operam com lentidão, necessitando de um verdadeiro

tratamento, mais ou menos longo, metódico e continuado.

“O fluido humano sendo menos ativo, exige uma magnetização prolongada e um

verdadeiro tratamento, às vezes, muito longo... O fluido espiritual, mais poderoso em

razão de sua pureza, produz efeitos mais rápidos e, frequentemente, quase

instantâneos”, escreveu Kardec em outro artigo da mesma Revista.

Existe então, na realidade, esta gradação nos efeitos de acordo com o potencial fluídico,

a origem do fluido e a sua maior ou menor qualidade. Esta última depende diretamente

do nosso estado de saúde física e emocional, além do nosso padrão moral, colocando-se

em primeira linha a humildade e o desinteresse.

Por: Adilson Mota

Texto presente no 'Jornal Vórtice' – Novembro/2008.

Para receber o jornal, entre em contato através do e-mail [email protected]

Postado por: Blog Magnetismo  

Temas: Cura, Espiritismo, Magnetismo

Artigos relacionados:

Sobre os médiuns curadores

  

- Qual a finalidade de médiuns curadores?

Divaldo Franco – A prática do bem, do auxílio aos doentes. O Apóstolo Paulo já

dizia: “Uns falam línguas estrangeiras, outros profetizam, outros impõem as

mãos...”

Como o Espiritismo é o Consolador, a mediunidade, sendo o campo, a porta

por meio da qual os Espíritos Superiores semeiam e agem, a faculdade

curadora é o veículo da Misericórdia para atender a quem padece,

despertando-o para as realidades da Vida Maior, a Vida Verdadeira. Após a

recuperação da saúde, o paciente já não tem o direito de manter dúvidas nem

suposições negativas ante a realidade do que experimentou.

O médium curador é o intermediário para o chamamento aos que sofrem, para

que mudem a direção do pensamento e do comportamento, integrando-se na

esfera do bem.

- É normal que médiuns dessa natureza se utilizem de instrumental

cirúrgico, de indumentária, que os caracterizem como médicos?

Divaldo Franco – Na minha forma de ver, trata-se de ignorância do espírito

comunicante, que deve ser devidamente esclarecido, e de presunção do

médium, que deve ter alguma frustração e se realiza dessa forma, ou de uma

exibição, ou, ainda, para gerar maior aceitação do consulente que,

condicionado pela aparência, fica mais receptivo. Já que os espíritos se podem

utilizar dos médiuns que normalmente não os usam, não vejo porque recorrer à

técnica humana quando eles a possuem superior.

- Quais os cuidados que se deve tomar para que o médium curador não

se apresente como um curandeiro e não esteja enquadrado no Código

Penal, pela prática ilegal da medicina?

Divaldo Franco – Primeiro, que ele estude a Doutrina Espírita, porque todo e

qualquer médium que ignora o Espiritismo é alguém que caminha em perigo.

Por que é alguém que caminha em perigo? Porque aquele que ignora os

recursos que possui, que se desconhece a si mesmo, é incapaz de realizar um

trabalho em profundidade e com equilíbrio. Se estuda a Doutrina, fica sabendo

que a faculdade de que se encontra revestido é temporária, é o acréscimo de

responsabilidade, também uma provação, na qual ele estará sendo testado

constantemente e deve sempre, em cada exame, lograr um resultado positivo.

Depois de se dedicar ao estudo da Doutrina, deve se vincular a um Centro

Espírita, porque um dos fatores básicos do nosso comportamento é a

solidariedade, em trabalho de equipe. Estando a trabalhar num Centro Espírita,

ele estará menos vulnerável às agressões das pessoas frívolas, irresponsáveis,

dos interesseiros; terá um programa de ação, em dias e horas adrede

estabelecidos. Então, não ficará à mercê da mediunidade, em função dela, mas

será um cidadão normal, que tem seus momentos de atender, trabalhando para

viver com dignidade e renunciando às suas horas de descanso em favor do

ministério mediúnico.

Para que ele se poupe de ficar incurso no Código Penal, deve fazer o exercício

da mediunidade sem prometer, sem anunciar curas retumbantes, porque estas

não podem ser antecedidas, e a Deus pertencem, e não retire da mediunidade

nenhum proveito imediato, porque o curandeirismo implica em exploração da

ingenuidade do povo, da superstição e da má-fé. Se ele é dotado de uma

faculdade mediúnica, seja qual seja, dentro de uma vida regular e equilibrada,

preservar-se-á a si mesmo. Se, eventualmente, for colhido nas artimanhas e

nas malhas da Lei, isto será consequência da Lei Divina.

Que ele saiba pagar o preço do ministério que executa, que lhe foi confiado

pelo Senhor.

Retirado do livro “Diretrizes de Segurança”

Por Divaldo P. Franco e J. Raul Teixeira

Postado por: Blog Magnetismo  

Temas: Cura, Mediunidade, Outros

Artigos relacionados:

Sobre as curas à distância

Para curar uma pessoa à distância, utilizando-nos da força

mental, procederemos assim: sentados em relaxamento muscular, numa hora

em que sabemos que o paciente repousa ou dorme, visualizemos sua figura à

nossa frente, e sobre essa figura mental (que pode ser mais bem focalizada se

tivermos dela uma fotografia) apliquemos passes, lancemos as irradiações

benéficas e digamos palavras construtivas, a respeito do que é necessário que

faça para curar-se de uma doença, de um vício etc.

Indispensável para o bom êxito que as imagens mentais e os processos de

cura e as palavras sejam todas nítidas, e que nenhum engano seja cometido,

para que não assumamos involuntariamente o carma dessa pessoa, e para que

não interfiramos em seu livre-arbítrio, impondo-lhe nossa vontade contra a sua:

o choque de retorno poderá trazer a nós o reverso do que queríamos impor-lhe;

ou então, pior ainda, corremos o perigo de fazer a pessoa piorar; por nossa

incompetência podemos fazer que sua doença ou seu vício, que residem no

plano físico ou no astral, subam de plano e se transfiram aos veículos

superiores.

Consideremos: a doença física, de modo geral, vem do mental e é libertada

através do físico. Por isso é quase sempre mais proveitoso para a vítima,

deixar que a doença (que é simples “evacuação” de fluidos pesados) siga seu

curso normal e a purifique. Se nesse processo intervém um curador mental

canhestro, sem capacidade real, e interfere no processo natural de liberação,

pode ocorrer que haja um atraso e um retorno dos fluidos ao plano mental,

piorando ao invés de obter a melhora, almejada.

Daí a necessidade de SABER agir e de não ter pretensões descabidas a

respeito do próprio valor, fazendo as coisas “por ouvir dizer”. Se somos

conscientes, limitar-nos-emos a orar “para que se cumpra a vontade de Deus

imanente dentro dessa pessoa” pois Ele sabe, melhor do que nós, aquilo de

que essa pessoa necessita para sua evolução. Por isso, é sempre melhor usar,

no tratamento das enfermidades, os tratamentos físicos usuais: chamar um

médico e dar remédios, orar e dar passes, sem entrar na magia mental,

bastante perigosa para ambas as partes.

No entanto, o processo de cura mental pode ser utilizado com muito êxito para

os desencarnados, como ocorre nas sessões mediúnicas.

Mas muito cuidado é necessário para não obsidiar o espírito, impedindo-lhe a

evolução e impondo-lhe o que pensamos ser melhor para ele! Limitemo-nos,

pois, a ORAR em beneficio de encarnados e desencarnados, até atingirmos

evolução capaz de VER e PERCEBER espiritualmente.

Por isso, os dirigentes religiosos das massas populares utilizam meios eficazes

e sem perigo, como no catolicismo as “missas”, no hinduísmo o “shrâddha”, no

espiritismo as “sessões de caridade”, e em todas as religiões, as orações pelos

“mortos”.

Do livro “Técnica da Mediunidade” - Carlos Torres Pastorino

OBS.: O livro acima não é mais publicado, estando disponível para download

no site 'Autores Espíritas Clássicos'. Para acessar: CLIQUE AQUI.

Postado por: Blog Magnetismo  

Temas: Cura, Prece

Artigos relacionados:

A Causa Real e a Cura das Doenças

A razão principal do fracasso da medicina moderna está no

fato de ela se ocupar dos efeitos e não das causas. Por muitos séculos, a real

natureza da doença foi encoberta pela capa do materialismo e, assim, tem sido

dadas à própria doença todas as oportunidades de ela propagar sua

destruição, uma vez que não foi combatida em suas origens. Essa situação é

semelhante à do inimigo que construiu uma sólida fortaleza nas colinas,

comandando de lá constantes operações de guerrilha no país vizinho,

enquanto as pessoas, ignorando a praça forte, contentam-se em reparar as

casas danificadas e em enterrar seus mortos, consequências das ofensivas

dos saqueadores. Essa é, em termos gerais, a situação da medicina nos dias

de hoje: consertar às pressas os danos resultantes do ataque e enterrar os

mortos, sem que se dê a mínima atenção para o verdadeiro reduto inimigo.

A doença nunca será curada nem erradicada pelos métodos materialistas dos

tempos atuais, pelo simples fato de que, em suas origens , ela não é material.

O que conhecemos como doença é o derradeiro efeito produzido no corpo, o

produto final de forças profundas desde há muito em atividade, e, mesmo

quando o tratamento material sozinho parece bem sucedido, ele não passa de

um paliativo, a menos que a causa real tenha sido suprimida.

A tendência atual da ciência médica, por interpretar erroneamente a verdadeira

doença e por fixar toda a atenção, com sua visão materialista, no corpo físico,

tem aumentado sobremodo o poder da doença; em primeiro lugar, por desviar

a atenção das pessoas da verdadeira origem da enfermidade e, portanto, da

estratégia eficaz para combatê-la; em segundo , por localizá-la, no corpo,

obscurecendo, assim, a verdadeira esperança de recuperação e criando um

enorme complexo de doença e medo, complexo que nunca deveria ter existido.

Em essência, a doença é o resultado do conflito entre a Alma e a Mente, e ela

jamais será erradicada exceto por meio de esforços mentais e espirituais.

Nenhum esforço que se destine apenas ao corpo pode fazer mais do que

reparar superficialmente um dano, e nisso não há nenhuma cura, visto que a

causa ainda continua em atividade e pode, a qualquer momento, manifestar

novamente sua presença, assumindo outro aspecto. De fato, em muitos casos

a recuperação aparente acaba sendo prejudicial, já que oculta do paciente a

verdadeira causa do seu problema, e, na satisfação que se experimenta com

essa aparente recuperação da saúde, o fato real, continuando ignorado, pode

fortalecer-se.

Uma das exceções para os métodos materialistas na ciência moderna é a do

grande Hahnemann, o fundador da homeopatia, que com sua compreensão do

amor beneficente do Criador e da Divindade que mora dentro do homem, e por

estudar a atitude mental de seus pacientes diante da vida, do meio ambiente e

suas doenças, foi buscar nas ervas do campo e nos domínios da natureza o

remédio que não apenas haveria de curar seus corpos mas, ao mesmo tempo,

elevaria a sua perspectiva mental.

Quinhentos anos antes de Cristo, alguns médicos da antiga Índia, trabalhando

sob a influência do Senhor Buda, levaram a arte de curar a um estágio tão

perfeito que conseguiram abolir a cirurgia, ainda que, na sua época, ela fosse

tão eficiente, ou até mais, que a dos dias atuais. Homens como Hipócrates,

com seus ideais grandiosos sobre a cura; Paracelso, com a convicção de uma

divindade dentro do homem, e, Hahnemann, que compreendeu que a doença

tinha sua origem num plano acima do físico - todos eles sabiam muito sobre a

verdadeira natureza do sofrimento e sobre o remédio para ele.

A doença, posto que pareça tão cruel, é benéfica e existe para nosso próprio

bem; se interpretada de maneira correta, guiar-nos-á em direção aos nossos

defeitos principais. Se tratada com propriedade, será a causa da supressão

desses defeitos e fará de nós pessoas melhores e mais evoluídas do que

éramos antes. O sofrimento é um corretivo para se salientar uma lição que de

outro modo não haveríamos de aprender, e ele jamais poderá ser dispensado

até que a lição seja totalmente assimilada.

Vemos que não há nada de acidental no que diz respeito à doença, nem

quanto ao seu tipo nem quanto à parte do corpo que foi afetada; como todos os

outros resultados da energia, ela obedece à lei de causa e efeito. Certos males

podem ser causados por meios físicos diretos, tais como os associados à

ingestão de substâncias tóxicas, acidentes, ferimentos e excessos cometidos,

mas, em geral, a doença se deve a algum erro básico em nosso

temperamento.

As doenças reais e básicas do homem são certos defeitos como o orgulho, a

crueldade, o ódio, o egoísmo, a ignorância, a instabilidade, a ambição; e se

cada um deles for considerado individualmente, notar-se-á que todos são

contrários à Unidade. Tais defeitos é que constituem a verdadeira doença, e a

continuidade desses defeitos, persistirmos neles, depois de termos alcançado

um estágio de desenvolvimento em que já os sabemos nocivos, é o que

ocasiona no corpo os efeitos prejudiciais que conhecemos como enfermidades.

Para se alcançar uma cura completa, não somente devem ser empregados

recursos físicos, escolhendo sempre os métodos melhores e mais familiares à

arte da cura, mas também devemos lançar mão de toda a nossa habilidade

para eliminar qualquer falha em nossa natureza; porque a cura total vem

essencialmente de dentro de nós, da própria Alma que, por meio da bondade

do Criador, irradia harmonia do começo ao fim da personalidade, quando se

permite que assim seja.

(...) Não há objetivo em nos ocuparmos dos fracassos da medicina moderna;

demolir é inútil quando não se constrói um edifício melhor e, como na medicina

já se estabeleceram as bases de uma edificação mais nova, empenhemo-nos

em acrescentar um ou dois tijolos a esse templo. Tampouco pode ser de valor

uma crítica negativa da profissão; é o sistema que está fundamentalmente

equivocado, não os homens; pois é um sistema pelo qual o médico, por razões

unicamente econômicas, não tem tempo para ministrar um tratamento tranquilo

e sossegado nem oportunidade para pensar e meditar adequadamente, o que

deveria ser a herança dos que devotam sua vida a assistir doentes. Como

disse Paracelso, o médico sábio atende a cinco, e não a quinze pacientes num

dia - ideal impraticável em nossa época para um médico comum.

A aurora de uma arte de curar mais nova e melhor paira sobre nós. Há cem

anos, a homeopatia de Hahnemann foi o primeiro raio da luz matinal, depois de

um longo período de trevas, e pode desempenhar um grande papel na

medicina do futuro. Ademais, a atenção que se está dispensando no presente

momento à melhoria da qualidade de vida e ao estabelecimento de uma dieta

mais pura é um progresso rumo à prevenção da doença; a esses movimentos

que pretendem levar ao conhecimento das pessoas tanto a relação que existe

entre os fracassos espirituais e a enfermidade, bem como a cura que se pode

obter através do aprimoramento da mente, estão apontando o caminho por

onde devemos seguir rumo à luz de um novo dia, em cujo brilho a escuridão da

enfermidade desaparecerá.

Texto escrito pelo médico inglês Dr. Edward Bach em CURA-TE A TI MESMO,

no ano de 1930 - Extraído do livro 'Os Remédios Florais do Dr. Bach' - Ed.

Pensamento.

Postado por: Blog Magnetismo  

Temas: Cura, Doenças, Homeopatia, Outros

Artigos relacionados:

Nada de Coitadinho

Nascido em Ituiutaba (MG) a vida do médium

Jerônimo Mendonça (1939-1989) foi um exemplo de superação de limites.

Totalmente paralítico há mais de trinta anos, sem mover nem o pescoço,

cego há mais de vinte anos, com artrite reumatóide que lhe dava dores

terríveis no peito e em todo o corpo, era levado por mãos amigas pelo

Brasil afora, para proferir palestras. Foi tão grande o seu exemplo que foi

apelidado “O Gigante Deitado” pelos amigos e pela imprensa.

Houve uma época, em meados de 1960, quando ainda enxergava, que

Jerônimo quase desencarnou. Uma hemorragia acentuada, das vias

urinárias, o acometeu. Estava internado num hospital de Ituiutaba quando

o médico, amigo, chamou seus companheiros espíritas que ali estavam e

lhes disse que o caso não tinha solução. A hemorragia não cedia e ele ia

desencarnar.

- Doutor, será que podemos pelo menos levá-lo até Uberaba, para

despedir-se de Chico Xavier? Eles são muitos amigos.

- Só se for de avião. De carro ele morre no meio do caminho.

Um de seus amigos tinha avião. Levaram-no para Uberaba. O lençol que o

cobria era branco. Quando chegaram a Uberaba, estava vermelho, tinto de

sangue. Chegaram à Comunhão Espírita, onde o Chico trabalhava então.

Naquela hora ele não estava, participava de trabalho de peregrinação,

visita fraterna, levando o pão e o evangelho aos pobres e doentes.

Ao chegar, vendo o amigo vermelho de sangue disse o Chico:

- Olha só quem está nos visitando! O Jerônimo! Está parecendo uma rosa

vermelha! Vamos todos dar uma beijo nessa rosa, mas com muito

cuidado para ela não “despetalar”.

Um a um os companheiros passavam e lhe davam um suave beijo no

rosto. Ele sentia a vibração da energia fluídica que recebia em cada beijo.

Finalmente, Chico deu-lhe um beijo, colocando a mão no seu abdome,

permanecendo assim por alguns minutos. Era a sensação de um choque

de alta voltagem saindo da mão de Chico, o que Jerônimo percebeu. A

hemorragia parou.

Ele que, fraco, havia ido ali se despedir, para desencarnar, acabou

fazendo a explanação evangélica, a pedido de Chico, e em seguida veio a

explicação:

- Você sabe o porquê desta hemorragia, Jerônimo?

- Não, Chico.

- Foi porque você aceitou o “coitadinho”. Coitadinho do Jerônimo,

coitadinho... Você desenvolveu a autopiedade. Começou a ter dó de você

mesmo. Isso gerou um processo destrutivo. O seu pensamento negativo

fluidicamente interferiu no seu corpo físico, gerando a lesão. Doravante,

Jerônimo, vença o coitadinho. Tenha bom ânimo, alegre-se, cante,

brinque, para que os outros não sintam piedade de você.

Ele seguiu o conselho. A partir de então, após as palestras, ele cantava e

contava histórias hilariantes sobre as suas dificuldades. A maioria das

pessoas esquecia, nestes momentos, que ele era cego e paralítico.

Tornava-se igual aos sadios.

Sobreviveu quase trinta anos após a hemorragia “fatal”. Venceu o

“coitadinho”.

Que essa história nos seja um exemplo, para que nos momentos difíceis

tenhamos bom ânimo, vencendo a nossa tendência natural de

autopiedade e esmorecimento.

Extraído do Jornal Espírita de Setembro de 2007

Postado por: Blog Magnetismo  

Temas: Chico Xavier, Cura, Mente, Outros

Artigos relacionados:

O Espiritismo e as Doenças

- Existe uma patologia da alma?

Emmanuel - Mágoas, ressentimentos, desesperos, atritos e irritações entretecem

crises do pensamento, estabelecendo lesões mentais que culminam em processos

patológicos, no corpo e na alma, quando não se convertem, de pronto, em pábulo

da loucura ou em sombra da morte.

- O Espiritismo pode contribuir para o tratamento das doenças?

Emmanuel - A Doutrina Espírita, expressando o Cristianismo Redivivo, não

apenas descortina os panoramas radiantes da imortalidade, ante o grande futuro,

mas é igualmente luz para o homem, a clarear-lhe o caminho; desse modo,

desempenha função específica no tratamento das doenças que fustigam a

Humanidade, por ensinar a medicina da alma, em bases no amor construtivo e

reedificante.

Nas trilhas da experiência terrestre, realmente, a cada trecho, surpreendemos

desequilíbrios, a se exprimirem por enfermidades individuais ou coletivas.

- Como funcionam os ensinamentos espíritas na cura dos males que infelicitam as

criaturas humanas?

Emmanuel - Os ensinamentos espíritas, despertando a mente para a necessidade do

trabalho e do estudo espontâneo, preparam a criatura em qualquer situação, para

a obra do aperfeiçoamento próprio e desvelando a continuidade da vida, para lá da

morte, patenteiam ao raciocínio de cada um que a individualidade não encontrará,

além-túmulo, qualquer prerrogativa e sim a felicidade ou o infortúnio que

construiu para si mesma, através daquilo que fez aos semelhantes.

- Em que fórmulas essenciais se baseiam a terapêutica espírita?

Emmanuel - Com os ensinamentos espíritas aprendemos que os atos de bondade,

ainda os mais apagados e pequeninos, são plantações de alegrias eternas e que o

perdão incondicional das ofensas é a fórmula santificante para supressão da dor e

renovação do destino.

- A caridade pode auxiliar nas curas dos males humanos?

Emmanuel - Fácil verificar, assim, que a Doutrina Espírita encerra a filosofia do

pensamento reto, por agente preservativo da saúde moral, e consubstancia a

religião natural do bem, cujas manifestações definem a caridade por terapêutica

de alívio e correção de todos os males que afligem a existência.

- Quais são os medicamentos do espírito?

Emmanuel - Nas atividades espíritas, colhemos do magnetismo sublimados

benefícios imediatos, seja no clima do passe, sob o influxo da oração, ou no culto

sistemático doEvangelho no lar, por intermédio dos quais, benfeitores e amigos

desencarnados nos reequilibram as forças, através da inspiração elevada,

apaziguando-nos os pensamentos, ou se valem de recursos mediúnicos esparsos no

ambiente, a fim de nos propiciarem socorro à alma aflita ou às energias exaustas.

Se abraçastes, pois, a Doutrina Espírita, perlustra-lhes os ensinos e compreenderás

que a humildade e a benevolência, o serviço e a abnegação, a paciência e a

esperança, a solidariedade e o otimismo são medicamentos do Espírito,

transformando lutas em lições e dificuldades em bênçãos, porque no fundo de cada

esclarecimento e de cada mensagem consoladora, que te fluem da inspiração,

ouvirás a palavra do Cristo: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.

Do livro “Leis Do Amor”

Pelo Espírito Emmanuel

Psicografia: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira

Postado por: Adriana  

Temas: Cura, Doenças, Emmanuel, Espiritismo, Mente

Artigos relacionados:

Fluidos, Perispírito, Curas, Magnetismo

Fluidos / Perispírito

 

Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou

matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. O perispírito, ou corpo

fluídico dos Espíritos, é um dos mais importantes produtos do fluido cósmico; é

uma condensação desse fluido em torno de um foco de inteligência ou alma. Já

vimos que também o corpo carnal tem seu princípio de origem nesse mesmo fluido

condensado e transformado em matéria tangível. No perispírito, a transformação

molecular se opera diferentemente, porquanto o fluido conserva a sua

imponderabilidade e suas qualidades etéreas. O corpo perispirítico e o corpo

carnal têm pois origem no mesmo elemento primitivo; ambos são matéria, ainda

que em dois estados diferentes.

 

A constituição íntima do perispírito não é idêntica em todos os Espíritos

encarnados ou desencarnados que povoam a Terra ou o espaço que a circunda. O

mesmo já não se dá com o corpo carnal, que, como foi demonstrado, se forma dos

mesmos elementos, qualquer que seja a superioridade ou a inferioridade do

Espírito. Por isso, em todos, são os mesmos os efeitos que o corpo produz,

semelhantes as necessidades, ao passo que diferem em tudo o que respeita ao

perispírito.

 

Curas / Magnetismo

 

Como se há visto, o fluido universal é o elemento primitivo do corpo carnal e do

perispírito, os quais são simples transformações dele. Pela identidade da sua

natureza, esse fluido, condensado no perispírito, pode fornecer princípios

reparadores ao corpo; o Espírito, encarnado ou desencarnado, é o agente

propulsor que infiltra num corpo deteriorado uma parte da substância do seu

envoltório fluídico. A cura se opera mediante a substituição de uma molécula

malsã por uma molécula sã. O poder curativo estará, pois, na razão direta da

pureza da substância inoculada; mas, depende também da energia da vontade que,

quanto maior for, tanto mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior

força de penetração dará ao fluido. Depende ainda das intenções daquele que

deseje realizar a cura, seja homem ou Espírito. Os fluidos que emanam de uma

fonte impura são quais substâncias medicamentosas alteradas.

 

São extremamente variados os efeitos da ação fluídica sobre os doentes, de acordo

com as circunstâncias. Algumas vezes é lenta e reclama tratamento prolongado,

como no magnetismo ordinário; doutras vezes é rápida, como uma corrente

elétrica. Há pessoas dotadas de tal poder, que operam curas instantâneas nalguns

doentes, por meio apenas da imposição das mãos, ou, até, exclusivamente por ato

da vontade. Entre os dois pólos extremos dessa faculdade, há infinitos matizes.

Todas as curas desse gênero são variedades do magnetismo e só diferem pela

intensidade e pela rapidez da ação. O princípio é sempre o mesmo: o fluido, a

desempenhar o papel de agente terapêutico e cujo efeito se acha subordinado à sua

qualidade e a circunstâncias especiais.

 

A ação magnética pode produzir-se de muitas maneiras:

 

1º) Pelo próprio fluido do magnetizador; é o magnetismo propriamente dito, ou

magnetismo humano, cuja ação se acha adstrita à força e, sobretudo, à qualidade

do fluido;

 

2º) Pelo fluido dos Espíritos, atuando diretamente e sem intermediário sobre um

encarnado, seja para o curar ou acalmar um sofrimento, seja para provocar o sono

sonambúlico espontâneo, seja para exercer sobre o indivíduo uma influência física

ou moral qualquer. É o magnetismo espiritual, cuja qualidade está na razão direta

das qualidades do Espírito;

 

3º) Pelos fluidos que os Espíritos derramam sobre o magnetizador, que serve de

veículo para esse derramamento. É o magnetismo misto, semi-espiritual, ou, se o

preferirem, humano-espiritual. Combinado com o fluido humano, o fluido

espiritual lhe imprime qualidades de que ele carece. Em tais circunstâncias, o

concurso dos Espíritos é amiúde espontâneo, porém, as mais das vezes, provocado

por um apelo do magnetizador.

 

Do livro 'A Gênese' – Allan Kardec

 

Postado por: Adriana  

Temas: Cura, Fluido, Magnetismo, Perispírito

Artigos relacionados:

A Cura Espiritual

Geralmente, as pessoas que procuram tratamento espiritual, já estão fazendo algum tipo de

recuperação por meios médicos convencionais (alopatia, fisioterapia, quimioterapia etc.) ou estão se submetendo a tratamentos com

acupuntura, homeopatia e outras técnicas naturalistas. Muitas dessas pessoas só procuraram a cura por métodos espíritas porque não

estavam satisfeitas com seus tratamentos, porque estes se prolongavam muito, sem resultados satisfatórios, ou porque, em alguns

casos, a situação era desesperadora e sem expectativas de cura.

Os consulentes de centros espíritas buscam, além da cura física, a vital, a emocional e a psíquico-espiritual para resolverem seus

conflitos familiares, problemas amorosos, problemas de negócios, questões judiciais etc. Essas pessoas ficam sabendo, através de

amigos ou parentes, de algum centro que faz excelentes trabalhos de cura espiritual e, assim, quando chegam a esse centro, já estão

com uma atitude positiva, esperançosa e confiante. E isto já é um dos requisitos para estar receptivo à cura.

Habitualmente, o paciente, no centro espírita, passa por uma triagem, uma consulta e só então é estabelecido algum tipo de tratamento

espiritual adequado para cada tipo de desequilíbrio ou doença. O tratamento básico prescrito geralmente conta

comdesobsessão, passes, doutrinação espírita e a leitura do Evangelho Segundo o Espiritismo. Quando há necessidade de cirurgia

espiritual, é recomendado também algum tipo de alimentação especial e moderação de vícios como cigarro e álcool. O paciente é

aconselhado, ainda, a evocar o auxílio do dr. Bezerra de Menezes e de outros médicos do plano espiritual, além de orar a Jesus.

Todas essas orientações são muito importantes, entre outras razões, porque, desta forma, o paciente é obrigado “a fazer sua parte”.

Com essa participação ativa no tratamento, ele se torna mais receptivo à cura.

Algumas recomendações muito importantes para se facilitar a obtenção da cura são: a reforma íntima, a leitura de caráter espiritual, os

entretenimentos sadios, a manutenção daquela atitude que Jesus denominou como “vigiai e orai”, praticar o silêncio e a prece e ter

moderação em tudo que fizer.

Buscando as virtudes de cura

Algumas virtudes e conceitos precisam ser buscados e vivenciados para preparar o doente, a fim de aproveitar melhor o trabalho de

cura espiritual que lhe é amorosamente ofertado. Entre outras qualidades, podemos citar a humildade, a compreensão, o perdão, a

caridade, o amor, a fé e a gratidão.

A humildade é uma condição em que se aceita a própria situação sem culpa, sem julgamento e sem criticar ninguém ou a si próprio,

melhorando a maneira de se comunicar com todas as pessoas. De forma prática, poderíamos dizer que algumas pessoas de condição

social, intelectual e financeira acima da média de repente se vêem sentadas ao lado de pessoas simples e pobres, sentindo-se

deslocadas. Deus sabe o que faz! Essas diferenças, quando reunidas, têm uma razão especial: o sofrimento não faz distinção, a lição a

ser aprendida é a da humildade e da convivência solidária. E isto torna a pessoa receptiva à cura.

A compreensão vem antes do perdão pois primeiro é necessário entender a si próprio, conhecer as motivações pessoais, para então ser

capaz de compreender o outro, as limitações e os erros de ambos, abrindo o caminho para a melhora. Ser compreensivo torna o

paciente receptivo à cura.

O perdão, como já falamos, vem depois da compreensão, pois se compreendemos nossos erros, os do próximo e todas as questões

envolvidas, então somos capazes de perdoar a nós mesmos e ao nosso irmão. Jesus falou exaustivamente da necessidade do perdão

incondicional. O perdão verdadeiro não é de natureza intelectual, tem que estar impregnado dentro de nossos sentimentos. A

compreensão mental auxilia, mas não é tudo. Exercer o perdão abre campo para a pessoa ficar receptiva à cura.

Praticar a caridade e buscar o amor

Para entender a necessidade da caridade, vejamos as palavras de São Paulo: “Quando mesmo que se tivesse a linguagem dos anjos, o

dom da profecia que penetrasse todos os mistérios e ainda tivesse fé, se não tiver caridade não somos bons cristãos (ou bons

espíritas)”.

Atualmente, ouvimos muito na mídia a convocação para sermos voluntários. Ser voluntário é ser caridoso. A grande maioria dos

trabalhadores dos centros espíritas são voluntários. E que tipo de caridade um doente poderá fazer? Poderá, ao adentrar na casa, dar

um bom dia sorrindo, ser gentil com os presentes, sentar-se silenciosamente, orar e pedir a Jesus e a Deus que abençoe essa casa

espírita, todos os médiuns, os guias espirituais e as outras pessoas que também estão lá buscando tratamento.

Estas são pequenas atitudes que melhoram seu campo energético e facilitam a recepção das energias de cura. Além disso, a pessoa

pode se informar sobre as necessidades da casa e colaborar com aquilo que lhe for possível. Se o paciente se predispor a prestar a

caridade a todos no centro e em seu próprio mundo (família, amigos, trabalho etc.) estará se tornando mais receptivo à cura.

Sobre o amor, o Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo XV, afirma que ele é o maior mandamento. Jesus disse: “Amarás ao

Senhor, teu Deus, de todo o seu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito. Esse é o maior e o primeiro mandamento. O segundo

mandamento é semelhante ao primeiro: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Na verdade, a maioria das pessoas confundem o

amor verdadeiro (amor divino, espiritual) com paixão, apego, controle, algo muito pessoal e separatista.

Se quisermos aprender e desenvolver o sentimento do amor em nós, que comecemos a ler e a pensar sobre o assunto, orando e

pedindo a Deus que purifique nossos sentimentos e transforme nosso amor. O amor cura, salva, faz milagres, é o maior poder do

universo. Todo aquele que busca a cura espiritual deve se esforçar para desenvolver o amor uno, o amor universal, pois assim estará se

tornando receptivo à cura.

Tenha fé e seja grato pela cura

Quanto à fé, Jesus disse que se a tivéssemos do tamanho de um grão de mostarda, seríamos capazes de remover montanhas. E quais

seriam essas montanhas? Nossas doenças, nossas dificuldades e tudo aquilo que nos parece impossível. Na fé verdadeira não há

dúvidas, ainda que tudo pareça impossível. Lembrem-se de algumas parábolas de cura, onde Jesus dizia para a pessoa que foi curada:

“A tua fé te curou”.

Ainda que não tenhamos uma fé tão grande, podemos orar ardorosamente e pedir a Jesus e a Deus que nos dêem a graça desta. Se

você quer ser curado espiritualmente, não fique criticando, julgando ou procurando encontrar coisas que impedirão sua cura. Tenha fé,

busque-a incessantemente, pois assim você se abrirá para as bençãos da cura espiritual. Torne-se receptivo à cura!

A gratidão é uma condição indispensável para o processo não só de cura espiritual, mas de toda a trajetória evolutiva. Ore, agradeça e

abençoe a tudo e a todos, não somente os que estão próximos, mas também o planeta, a galáxia e o universo! Agradecer tornará você

apto para receber a cura.

Enfim, se você deseja ser curado, desenvolva todas as virtudes aqui citadas e muitas outras encontradas na literatura espírita. Desta

forma, você ficará bem espiritualmente e bastante receptivo à cura. Que Deus abençoe sua busca espiritual e seu trabalho de cura!

Artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição especial 02.

Postado por: Adriana  

Temas: Cura, Espiritismo, Fé, Outros

Artigos relacionados:

O Médium Curador

Por vezes os Espíritos se servem de médiuns especiais como condutores de seu fluido; estão aí os

médiuns curadores propriamente ditos, cuja faculdade apresenta graus muito diversos de energia, segundo sua aptidão pessoal e a

natureza dos Espíritos pelos quais são assistidos.

 

Faremos observar que a mediunidade curadora não está ainda apresentada, ao nosso conhecimento, com caracteres de generalidade e

de universalidade, mas, ao contrário, restrita como aplicação, quer dizer, que o médium tem uma ação mais poderosa sobre certos

indivíduos do que sobre outros, e não cura todas as doenças.

 

Compreende-se que isso deva ser assim, quando se conhece o papel capital que desempenham as afinidades fluídicas em todos os

fenômenos de medianimidade. Algumas pessoas mesmo dela não gozam senão acidentalmente e para um caso determinado.

 

Seria, pois, um erro crer que, porque se obteve uma cura, mesmo difícil, podem-se obtê-las todas, pela razão de que o fluido próprio de

certos doentes é refratário ao fluido do médium; a cura é tanto mais fácil quanto a assimilação dos fluidos se opera naturalmente.

 

Também se está surpreso de ver, algumas vezes, pessoas frágeis e delicadas exercerem uma ação poderosa sobre indivíduos fortes e

robustos. É que, então, essas pessoas são boas condutoras do fluido espiritual, ao passo que os homens vigorosos podem ser muito

maus condutores. Eles não têm senão seu fluido pessoal, fluido humano, que jamais tem a pureza e o poder reparador do fluido

depurado dos bons Espíritos.

 

Compreende-se, segundo isto, as causas maiores que se opõem a que a mediunidade curadora se torne uma profissão. Para dela se

fazer uma maneira de viver, seria preciso estar dotado de uma faculdade universal; ora, só os Espíritos encarnados da ordem mais

elevada poderiam possuí-la nesse grau. Ter esta presunção, mesmo exercendo-a com desinteresse e por pura filantropia, seria uma

prova de orgulho que, só por ela, seria um sinal de inferioridade moral. A verdadeira superioridade é modesta; faz o bem sem

ostentação, e se apaga em lugar de procurar o brilho; a fama vai procurá-la e a descobre, ao passo que o presunçoso corre atrás da

fama que lhe escapa frequentemente. Jesus dizia àqueles que havia curado: “Ide, dai graças a Deus, e não faleis disto a ninguém.” É

uma grande lição para os médiuns curadores.

 

Lembraremos aqui que a mediunidade está exclusivamente na ação fluídica mais ou menos instantânea; que não é preciso confundi-la

nem com o magnetismo humano, nem com a faculdade que certos médiuns têm de receber dos Espíritos a indicação de remédios; estes

últimos são simplesmente médiuns medicais, como outros são médiuns poetas ou desenhistas.

 

Fonte: Revista Espírita – Allan Kardec

 

Ano 8 - Abril de 1865 - Nº. 4

 

Postado por: Adriana  

Temas: Cura, Fluido, Mediunidade

Artigos relacionados:

Cura e ação espiritual

– Podem os espíritos amigos atuar sobre a flora

microbiana, nas moléstias incuráveis, atenuando os sofrimentos da criatura?

Emmanuel - As entidades amigas podem diminuir a intensidade da dor nas

doenças incuráveis, bem como afastá-la completamente, se esse benefício puder ser

levado a efeito no quadro das provas individuais, sob os desígnios sábios e

misericordiosos do plano superior.

– Por que não será permitida às entidades espirituais a revelação dos processos de

cura da hanseníase, do câncer etc?

Emmanuel - Antes de qualquer consideração, devemos examinar a lei das

provações e a necessidade de sua execução plena.

Na própria natureza da Terra e na organização de fluidos inerentes ao planeta,

residem todos esses recursos, até hoje inapreendidos pela ciência dos homens.

Jesus curava os hansenianos com a simples imposição de suas mãos divinas.

O plano espiritual não pode quebrar o ritmo das leis do esforço próprio, como a

direção de uma escola não pode decifrar os problemas relativos à evolução de seus

discípulos.

Além de tudo, a doença incurável traz consigo profundos benefícios. Que seria das

criaturas terrestres sem as moléstias dolorosas que lhes apodrecem a vaidade? Até

onde poderiam ir o orgulho e o personalismo do espírito humano, sem a constante

ameaça de uma carne frágil e atormentada?

Observemos as dádivas de Deus no terreno das grandes descobertas, mobilizadas

para a guerra de extermínio, e contemplemos com simpatia os hospitais isolados e

escuros, onde, tantas vezes, a alma humana se recolhe para as necessárias

meditações.

Do livro 'O Consolador' - Pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido

Xavier.

Postado por: Adriana  

Temas: Cura, Doenças, Emmanuel

Artigos relacionados:

Livro - Cura Espiritual

Caros amigos, gostaríamos de indicar a todos os que se interessam pelo tema

“cura”, o excelente livro Cura Espiritual, de Malcolm S. Southwood, o qual falamos

um pouco a seguir:

Livro: Cura Espiritual - Casos Extraordinários de Recuperação da Saúde

Autor: Malcolm S. Southwood

Editora: Cultrix

Trata-se do relato de experiências pessoais de um “agente de cura”: sua relação

com seus pacientes, suas histórias. É o relato honesto e circunstanciado do trabalho

do autor, membro da National Federation of Spiritual Healers, que há mais de dez

anos vem se dedicando, em tempo integral, a essa modalidade de cura, muitas

vezes aconselhada até por médicos adeptos da medicina tradicional.

Neste livro o autor analisa aspectos importantes da vida, como:

Dor;

Mente;

Velhice;

Infância;

Fobias;

Depressão;

Comportamento;

Hábitos alimentares;

Relacionamento humano;

Problemas emocionais e

Emoções como medo, raiva, ciúme, culpa e preocupação.

Cita ainda casos interessantes de alcoolismo, câncer, alergias, artrite, entre outros.

Além da descrição de casos e o desenvolvimento dos tratamentos, aborda ainda

temas como:

Cura à distância;

Eletromagnetismo;

Sugestionabilidade e hipnose;

Reencarnação e experiências de vidas passadas;

Percepção extrafísica e experiências fora do corpo.

Não se trata de um livro espírita, mas o autor aborda o tema “espiritualismo” com

muita propriedade, exemplificando casos mediúnicos e dando sua opinião pessoal

sobre o assunto, falando um pouco sobre religiões e religiosidade.

Faz uma excelente análise sobre a cura, nos seus aspectos físico e espiritual, e sobre

o comportamento do agente de cura perante o paciente.

É uma leitura indispensável para todos os que se interessam por essa modalidade

de terapia, sejam eles pacientes ou agentes de cura em potencial. Boa leitura!

Postado por: Adriana  

Temas: Cura, Livros

Artigos relacionados: