Palavra do Pároco• Maio 2017 • Ano XIII • Número 147

Pe. José Benedito Di Tullio

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Adriane Neves de Souza Alda Lúcia Bernardes Capelini Alexia Simionato Chrisostomo de Toledo Alice Antonia Pinheiro Aline Beatriz Ramos Luz Aline Terezinha de Oliveira Alvaro Henrique Mendes Amanda Miranda Assis Porto Amélia Bossolane Sanches Ana Claudia Andrade e Silva Ana Laura Martins Baenninger Mendes Ana Laura Silveira Perri Ana Lúcia de Campos Ana Maria Bosch Benetti dos Santos Ana Maria Toledo de Souza Escudeiro André Camolezi Gagliardi Silva Angela Pereira Santos Bosch Antonia Geacheto Ferreira Antonio Augusto da Rocha Antonio Francisco Ribeiro Antonio Gonçalves Pessoa Antonio Rorato Aparecida Borges de Carvalho Aparecida de Siqueira Pozatti Aparecida Pironi Ortiz Aparecida Sebastiana de Jesus Arthur Henrique de Almeida Arthur Henrique Scaramal Ribeiro Azilda Lopes Lodo Beatriz H.P. De Marco Breno Daniel de Souza Bruno Miziara Rosa Caio Augusto Liporini Dias Camila Tessaro Carlos Alberto de Moraes Carmen Lúcia da Silva Célia Aparecida Di Giovanni Lopes Claudio Vaz da Costa Claudio Vaz da Costa Cristiano Tosawa Ramos Daniel dos Santos Galvani Denise Di Giovanni Lopes Dirce Aparecida Lopes dos Santos Durzinda Domingues Rodrigues Edson Machado da Silveira Eduardo Augusto de Oliveira Barbosa de Melo Elaine Cristina Vilela Borges Melo Elisélia Maria Garcia Duarte Enzo Xavier dos Santos Rodrigues Bartholo Everton Luiz Codognotto Fabrício José da Rocha Fátima Munhoz Felipe Antonio Ramalho dos Santos Felipe Nicola Fonseca Simões Fernando Brunelli Flaverton Rodrigues de Faria Flavio Ferraz Reis Lopes de Oliveira Gabriel Henrique da Silva Gabriel Soares Veloso Gilberto Gasperini Junior Giovana Maria Vechiato Neves Graça Maria Queixa Finóchio Gregor Massoneti Garibaldi Guilherme Martins Ferreira Gustavo Toller Conde Ida Brogna Ilda Andrucioli Ximenes Iraci Ruzgus Rodrigues Irene Motta Ivone Gomes Feitosa Ivone Massucato Jacobs Izabel Santana Jandira Francisco de Carvalho Jaqueline dos Reis Couto Jaqueline Fernanda Gomes da Silva Jhulye Godoy de Carvalho Rustice João Costa Limão João Gabriel Rocha de Souza João Henrique Carão Negrini João Marino de Andrade João Reinaldo Pereira

João Victor Delgado de Lima Joaquim Vitor de Souza Jorge Luiz Alves Jorge Maximino de Lima José Antonio Faria Mattos José Francisco Monteiro José Luis Alvarenga José Roberto Fossalussa José Santiago Visquiliari Josemeire da Silva Shimada Juan Antônio Loreiro Cox Julia de Jorge Júlia Ribeiro Carbonez Jurandir da Silva Junior Kauane Micaellen Barca Kellen Cristina Pacheco Kely Fernanda Moraes Lucrecio Ladir dos Santos Larissa Martinez Fernandes Boldrini Larissa Rodrigues Cardoso Lavínia Oliveira Meneses Leonardo Delgado Lapola Leonardo Varalda Luan Fábio Luciana Maria Gandini Luiz Alexandre Feltrim Luiz Francisco Padovan Luiza Carvalho Lopes Mara Aparecida Augusto Chinelato Mara Julia Ribeiro Marcela Correa Benfato Marcelo Luiz Pacheco Marcio Andre Fiorin Marcio Roberto Angeloni Marcos Antonio Almeida Sassiotto Marcos Roberto Pinhal Maria Aparecida Batista de Queiroz Maria Aparecida Guideti Milani Maria Cristina Martins Bäenninger Mendes Maria de Lourdes dos Santos Maria de Lourdes Hauck Domingues Maria Faria de Andrade Maria Gabriella Matias de Oliveira Maria Giselda Fontanezi Morgado Maria Helena Mendes Ferreira Maria Helena Zanette Marçon Maria Ignes Giliolli Cagnotto Maria Inês Breviglieri dos Santos Maria Isabel Garcia Teixeira Maria José Coelho Ranulfi Maria José Marques de Lima Maria José P. Delamagna Maria Júlia da Silva Maria Leonilda Zacarelli Caldeira Maria Lúcia Stanzani Maria Luiza Breviglieri da Silveira Maria Luiza Milani Manzi Maria Rosa Gaspar de Oliveira Maria Tereza Brunelli Silva Marina Villas Bôas Berenguel Marisa Maria Dondari Fossalussa Maristela Jacobs de Almeida Miller Ronaldo Domingues Neves Mohamad Riad Perrone Sammour Junior Monica Biagio Monise Ferreira Paganelli Myrian Rose Godoy de Carvalho Nair Pitelli de Oliveira Nelson Donizeti Mistico Neusa Maria da Silva Monteiro Nilda Ribeiro Olímpio Rodrigues Ribeiro Otávio Augusto Nogueira Pastorelli Patricia Michelam Paula Cristina Buzzo Paulo Eduardo Monteiro Mathias Paulo Henrique Carminati Paulo Henrique Gonçalves Paulo Roberto Silva Pedro de Mello Figueira Pedro Henrique Domingos Pedro Luiz Cunha Godoy de Camargo

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20h, Terço dos Homens na Igreja Nossa Sra. Aparecida20h, Past. Familiar na Capela Cristo Rei20h, Cursilho no salão paroquialEncontro Ceb's20h, Grupo de Oração Bom Pastor na Capela São Benedito20h, Gr. Oração p/ casais – S. Família, na Cap. S. Benedito20h, Past. Sobriedade na Capela Cristo Rei18h30, Exposição Sant. Na Capela Santo Antônio19h30, Missa Sagr. Cor. de Jesus na Capela Santo Antônio14h, Reunião dos acólitos no salão paroquial20h Grupo de Oração Santa Teresinha no salão paroquial20h, Terço dos Homens na Igreja Nossa Sra. Aparecida20h, Past. Familiar na Capela Cristo Rei20h, Cursilho no salão paroquialEncontro Ceb's20h, Grupo de Oração Bom Pastor na Capela São Benedito20h, Gr. Oração p/ casais – S. Família, na Cap. S. Benedito20h, Past. Sobriedade na Capela Cristo Rei18h, Terço na Igreja Nossa Sra. Aparecida19h30, Missa, com a participação de todos os Paróquianos, no Santuário N. Sra. de Fátima no Colégio Anjo da Guarda)14h, Reunião dos coroinhas no salão paroquial15h, Terço na Capela Santo Antônio16h30, Juv. Mariana na sala cat. da Igreja N. Sra. Aparecida20h Grupo de Oração Santa Teresinha no salão paroquial20h, Terço dos Homens na Igreja Nossa Sra. Aparecida20h, Past. Familiar na Capela Cristo Rei20h, Cursilho no salão paroquialEncontro Ceb's20h, Grupo de Oração Bom Pastor na Capela São Benedito20h, Gr. Oração p/ casais - S. Família, na Cap. S. Benedito20h, Past. Sobriedade na Capela Cristo Rei20h, reunião MESCE no salão paroquial19h30, Tríduo Santa Rita na Igreja N. Sra. Aparecida14h, Reunião dos acólitos no salão paroquial15h30, reunião Leitores no salão paroquial19h30, Tríduo Santa Rita na Igreja N. Sra. Aparecida19h, Tríduo Santa Rita na Igreja N. Sra. Aparecida20h Grupo de Oração Santa Teresinha no salão paroquial20h, Terço dos Homens na Igreja Nossa Sra. Aparecida20h, Past. Familiar na Capela Cristo Rei19h30, Encontro c/ avalição cat. Familiar na Cap. Cristo Rei (turma da Capela) 20h, Cursilho no salão paroquialEncontro Ceb's19h30, Avaliação crianças Cat. Familiar no salão paroquial (turma da Aparecida)20h, Grupo de Oração Bom Pastor na Capela São Benedito20h, Gr. Oração p/ casais – S. Família, na Cap. S. Benedito20h, Past. Sobriedade na Capela Cristo Rei14h, Reunião dos coroinhas no salão paroquial14h, Celebração Vida e pesagem P. Criança na Aparecida16h30, Juv. Mariana na sala de cat. da Igr. N. S. Aparecida20h, Grupo de Oração Santa Teresinha no salão paroquial12h, Mil Ave Marias na Igreja Nossa Sra. Aparecida19h30, Missa da Aliança de São Miguel na Igr. Aparecida20h, Cursilho no salãoEncontro Ceb's19h30, Coroação de Nossa Senhora na Igreja Nossa Senhora Aparecida20h, Grupo de Oração Bom Pastor na Capela São Benedito

SANTA MARIA, MÃE DE DEUSNo mês de maio é comemorado o Dia das Mães,

momento no qual lembramos aquela que, entre alegrias e sacrifícios, é manifestação do amor de Deus em nossas vidas. E, ao refletirem tamanho amor, estão cheias do Espírito Santo e têm um exemplo magnífico a seguir: a Virgem Maria, livre do pecado, intercessora em Canaã e assunta ao céu, mas também fugitiva da perseguição e ajoelhada aos pés da cruz de seu filho crucificado.

Já anunciava o profeta Isaías: “a virgem ficará grávida, dará à luz um filho e o chamará Emanuel” (Is 7, 14). Emanuel quer dizer “Deus conosco”, como nos lembra o evangelista (Mt 1, 23). Com que simplicidade Maria se coloca diante da vontade de Deus: “eis aqui a Tua serva”. E, desde logo, carregando o filho de Deus em seu ventre, foi recebida por Isabel com as belas palavras guiadas pelo Espírito Santo: “Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre” (Lc 1, 42).

Neste mês de maio, lembremo-nos de nossas mães com o coração humilde, recordando a santidade de Maria que se traduz no ensinamento de Jesus Cristo enquanto falava aos fariseus: “é pela árvore que se conhece o fruto” (Mt 12, 33). Se alguém quiser conhecer-se bem, quem melhor para ensinar que a mãe? Mãe que, à distância, não se inquieta, mas quer do filho todas as notícias. E, perto, não se descuida, mas dá ao filho o melhor que pode.

Celebramos, também, no mês de maio, Nossa Senhora de Fátima e sua mensagem de chamamento à conversão e à penitência. Na cidade de Fátima, em 13 de maio de 1982, o Papa João Paulo II celebrou a Santa Missa com estas palavras em sua homília: “Poderá a Mãe, que deseja a salvação de todos os homens, com toda a força do seu amor que alimenta no Espírito Santo, poderá Ela ficar calada acerca daquilo que mina as próprias bases desta salvação? Não, não pode! Por isso, a mensa-gem de Nossa Senhora de Fátima, tão maternal, se apre-senta ao mesmo tempo tão forte e decidida. Até parece severa. É como se falasse João Batista nas margens do rio Jordão. Exorta à penitência. Adverte. Chama à oração. Recomenda o terço, o rosário”.

E não há como negar este amor incondicional que, de tão forte, se torna inexplicável pelas mães e incompreensível aos demais, mas que representa pura doçura e dedicação. Que neste mês de maio cada um de nós possa se apresentar, com fé e entrega de criança, àquela que serve e educa, que conforta e fortalece, que une e liberta. E às mães que sempre se recordem do exemplo de humildade e força da Virgem Maria como fonte inesgotável de bênçãos. Alegrem-se, mães! O Senhor está convosco!

Luís Gustavo Conde

Penso que não poderia começar nosso Jornal deste mês sem agrade-cer a todos e a cada um em especial pela magnífica Semana Santa que foi coroada de beleza pela organização e expressiva participação todos os dias, mas, em especial, na Vigília Pascal e no Domingo da Ressurreição. Do fundo do meu coração de padre, meu obrigado e parabéns a toda a Paróquia pela competência!

E, com redobrada alegria, agradeço a Deus a graça de termos uma Mãe comum, a Imaculada Conceição Aparecida, que nos acolhe como filhos debaixo de seu manto de amor. Lembro a todos que teremos diversos momen-tos de homenagens a Maria Santíssima durante todo este Ano Mariano, e espe-cialmente, neste mês de maio, por excelência, o Mês Mariano.

No dia 12, véspera do dia de Nossa Senhora de Fátima, nossa Paró-quia celebrará a Santa Missa no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, anexo ao Colégio Anjo da Guarda, fomos convidados pela Irmã Cecília Fran-cischini para este momento tão especial dentro do Ano Mariano para estarmos todos juntos aos pés da Mãe de Fátima. Aproveito para convidar a todos nossos paroquianos para que lá estejam neste dia.

Dos dias 07 a 21 deste mês, a Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida estará em nossa Forania e também visitará nossa Paróquia, nos-sos Jovens prepararam uma programação toda especial para este momento tão sublime de encontro, amor e carinho, durante o período em que mais uma vez a Imagem de nossa Mãezinha vem ao nosso encontro, espe-cialmente, desta vez, para encontrar os jovens de nossa diocese. Incentivem seus filhos e netos para que estejam atentos e possam participar!

No dia 22, segunda-feira, celebraremos o dia de Santa Rita de Cássia. Neste mês dedicado às mães, quão bonito é olhar o exemplo desta Santa Mulher que nos demonstra o amor doado aos filhos e ao esposo, mesmo não sendo recíproco pela dureza de seus corações. Mas, em Deus conseguiu ser firme e confiante sem perder a ternura e, mesmo depois de ter vencido as amarguras da vida de mãe e esposa, sofreu pela rejeição de uma madre superi-ora que lhe infligia diversos sofrimentos, tentando impedir que Rita pudesse vivenciar seu sonho de ser religiosa, mas, em todos esses momentos, vemos a firmeza de fé e confiança em Deus. Mais uma vez exercitaremos nossa confin-ça na intercessão de nossa gloriosa Santa Rita de Cássia e faremos a dinâmi-ca de trazer rosas para ofertarmos a outro irmão, sem a expectativa de recebermos em troca; no entanto, se ganharmos, agradeçamos a Deus, do contrário, lembremos sempre: “nas mãos que ofertam rosas, sempre fica um pouco do seu perfume”.

Como já dissemos em nosso Jornal e em nossas Missas, nossa Paró-quia começou com uma pequena comunidade que rezava o Santo Terço em um terreno vazio e, neste local, depois de muito esforço, foi construída nossa Igreja Matriz. Por isso, no dia 31 de Maio, encerraremos o mês mariano com a Nove-na do Perpétuo Socorro e, como forma de homenagem e agradecimento a Maria Santíssima com a oração do Santo Terço em frente à Casa da Mãe, “Terço Luminoso” de 60 m, gentilmente elaborado e confeccionado pela equipe de criação de nossa Paróquia, “Alex & Paulinho Cia. Ltda.”, que rodeará a imagem brilhante que está no ponto mais alto de nossa Igreja Matriz, símbolo luminoso da Mãe que olha por e para todos!

Por fim, parabéns a todas as mães que neste mês têm o seu dia lembrado, penso que o respeito e o carinho a cada mãe deva perpassar a ordem cronológica e ir em direção a uma prática contínua, afinal, quem melhor do que a mãe para representar a figura criadora do nosso Deus? Somente as mães tiveram a graça de gerar, e serem portadoras do dom da vida. Que cada uma tenha seu mode-lo materno na figura singular de Maria, e que a bênção dos céus seja derramada sobre todas as mães, parabéns!

Que Deus abençoe a todas as mães e a todos os nossos paroquianos!

Quais as ORIENTAÇÕES para que a gente possa LER a Bíblia com PROVEITO?

Não é coisa simples responder a essa questão, pois cada pessoa acha que pode ler a Bíblia do seu jeito. Olhando a caminha-da das comunidades nestes últimos anos, é possível criar critérios para uma leitura da Bíblia que traga proveito para as pessoas. Eis algumas orientações: O primeiro livro que 1 – Ler sempre a Bíblia à luz da vida.Deus escreveu com a humanidade é o livro da vida. A vida é o ponto de encontro de Deus com a humanidade, e é aí que Deus fala. Jesus, quando leu e interpretou a Palavra de Deus para o seu povo, disse: “Hoje se cumpriu essa passagem da Escritura, que vocês acabam de ouvir” (Lucas 4,21). É ele quem ensina a puxar a Bíblia para o “hoje” , para a nossa vida. O contrário disso seria ler a Bíblia sem ligação com a vida. 2 – Ler a Bíblia tendo presente sua grande e central mensagem de libertação. A primeira e a mais importante experiên-cia dos hebreus no Antigo Testamento é a experiência do Deus que liberta. O livro do Êxodo é o coração dessa experiência. E a prática de Jesus foi totalmente voltada para a libertação. A Bíblia é, portan-to, a Boa Notícia para os pobres, exatamente como Jesus anunciou no seu programa de vida (Lucas 4,18). O contrário disso é ler a Bíblia com o olhar dos dominadores, dos imperialismos de hoje, como se tivesse sido escrita para estar a serviço deles. 3 – Ler a Bíblia a partir dos pobres, com olhos e cora-ção de pobres. Se não nos colocarmos ao lado dos pobres, sentin-do com eles, nada compreenderemos da mensagem central da Palavra de Deus. O contrário disso seria lê-la a partir dos grandes e poderosos, como se a Palavra de Deus fosse anestesia para tran-quilizar as consciências. 4 – Ler a Bíblia em comunidade, como livro da comuni-dade. A Bíblia é o livro de um povo, não de uma pessoa. Às vezes ficamos imaginando que a Bíblia tenha surgido como surgem os livros hoje em dia, ou seja, das mãos de uma só pessoa. Não. Ela nasceu em forma mutirão, fruto do esforço de homens e mulheres que trabalhavam e lutavam juntos. Se ela nasceu assim, como memória das lutas do povo, o melhor lugar para ler a Bíblia é a comu-nidade. De fato, a Palavra de Deus leva a criar comunidade. É claro que alguém pode ler a Bíblia sozinho. Mas ela se torna muito mais viva quando a lemos partilhando com outros. O oposto disso é ler a Sagrada Escritura isolado, como terapia, para consolo pessoal ou para encontrar nela justificativas para nossas idéias.

5 – Ler a Bíblia em vista da transformação social (Reino de Deus), isto é, crendo que nos leva ao compromisso para mudar as relações sociais em nível comunitário, nacional e internacional. Se a Bíblia não leva ao compromisso, acaba perden-do seu valor. E passamos a acreditar num Deus “milagroso”, que faz tudo sozinho, que não pede nossa colaboração na construção do Reino. 6 – Ler a Bíblia como fonte de valores humanos e soci-ais, e os valores mais importantes na Bíblia são a liberdade, a fraternidade, justiça e o amor. Tem gente que vai buscar na Bíblia uma série de proibições, condenações e maldições (e isso muitas vezes vale só para os outros). Quem faz isso está agindo de modo fundamentalista, sublinhando proibições, normas, com o objetivo de amansar ou diminuir as pessoas em nome de Deus. 7 – Ler a Bíblia como inspiração para os grandes desa-fios do nosso tempo. Quais são esses desafios? A preocupação com o meio ambiente (ecologia), as ameaças de uma guerra nuclear, a questão da pluralidade de culturas, a situação social, política e econômica dos países empobrecidos, o pluralismo religioso, a tomada de consciência dos grupos marginalizados, o ecumenismo etc. A Bíblia não fala diretamente da maioria dessas coisas. Por isso é preciso buscar o “espírito” da Palavra de Deus, e não a sua “letra”. Se Ficarmos na “letra”, acaba-remos transformando a Bíblia num livro de receitas, e muitas delas impróprias para o nosso hoje. 8 – Ler a Bíblia colocando no centro a pessoa de Jesus, que mostra o autêntico rosto de Deus. Jesus foi profundamente humano, e por ser plenamente humano mostrou claramente quem é Deus. Há pessoas que colocam no centro o livro da Bíblia. Ora, o livro sem Jesus para nada serve. O evangelista Lucas nos diz que Jesus abriu o livro e proclamou que veio ao mundo para realizar o projeto de Deus. Ele, portanto, é o centro de toda a Bíblia. Essas são apenas algumas orientações importantes para ler a Bíblia com proveito em comunidade. Os grupos que fazem dela a fonte para seu agir certamente encontrarão outras.

Extraído do Livro ‘Tire suas Dúvidas sobre Bíblia’Autor José Bortolini

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PASTORAL DO

• Mês de Abril/2017: foram distribuídas 53 cestas básicas

ALIMENTO

Encenação da

Paixão de Cristo2 0 1 7

Projeto Pascoela

Autoestima é tema de encontro da Pastoral

da Criança

Durante a Celebração da Vida no mês de março, as mães e responsáveis pelos pequenos acompanhados pela Pastoral da Criança tiveram uma tarde diferente, de cuidados e reflexão. A coordenadora da Pastoral da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, Sueli Salva-dor, falou aos presentes sobre a importância de se valorizar, reconhecendo suas qualidades e competências. “Pessoas com autoestima equilibrada se relacionam melhor, têm mais atitude e são decididas, pois se sentem mais capazes de superar e vencer os desafios”, disse. Sueli Salvador comentou que muitas crenças negativas são recebidas por meio dos pais ou outros familiares, amigos, professores desde a infância e são levadas para a vida adulta, de maneira que a pessoa tenha uma imagem ruim de si mesma e, consequente-mente, tenha uma autoestima baixa. Uma dinâmica foi desenvolvida para a reflexão das pessoas, como meio de automotivação e desenvol-vimento de uma postura mais positiva em relação à vida. Karina Campos, estudante de estética da Uni-fafibe, mostrou às presentes um creme de limpeza para a pele preparado com produtos simples e mostrou como a maquiagem valoriza a mulher, destacando seus pon-tos fortes, o que contribuiu para a melhora da autoesti-ma. As mães e responsáveis ainda participaram de sor-teio. AGRADECIMENTO As líderes da Pastoral da Criança agradecem a todas as pessoas que colaboraram comprando um número para o sorteio de uma cesta de chocolate e aos integrantes das comunidades de base que doaram cai-xas de bombons – entregues às crianças acompanha-das. Que Deus continue abençoando a cada um.

Sandra Legal - Líder da Pastoral da Criança

Maio, mês de Maria! Maio é o quinto mês do calendário gregoriano e tem 31 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Bona Dea, da fertilidade. Outras versões apontam que a origem se deve à deusa grega Maya, mãe de Hermes. Mas, por que dedicamos o mês de maio a Maria? Como surgiu isso? Muitas pessoas associam este mês a Maria por ser neste mês que se comemora o Dia das Mães e Nossa Senhora é a nossa Mãe do Céu, a Mãe por excelência. Mas o mês de maio é dedicado a Maria desde o século XIII, enquanto que o Dia das Mães foi criado no início do século XX. Então, não será por isso. A explicação mais plausível é que, no hemisfério norte, onde primeiramente foi difundida a religião cristã, o mês de Maio é o mês em que a Primavera atinge o seu maior vigor. E esse tempo de flores, cores, sons e perfumes, dias mais longos, foi logo associado à Santa Mãe de Deus. Tente imaginar isso. Para nós, que vivemos em um país tropical, em que o inverno nunca é tão rigoroso e que, na maioria dos dias do ano, o tempo é bom, o céu é azul e o sol brilha intensamente, é mais difícil vivenciar esta experiência. Mas vamos fazer um exercício de imaginação... Imagine-se no século XIII, no hemisfério norte, em pleno inverno. E eu não falo aqui de apenas ventos frios, você trancado em casa, embaixo do edredom. Pra começar, não existiam edredons, nem cobertores, eram peles de animais que o aqueciam. Isto, quando você as tinha. As casas não eram confortáveis, eram de madeira, sem forro, o piso era de terra batida, úmidas e escuras, e não havia camas ou colchões, você dormia em palhas espalhadas no chão. Lá fora, a neve caia em abundância, o vento soprava, muito frio e forte, a água e a comida eram escassas, mesmo a madeira de que você precisava para fazer fogo na lareira e se aquecer era difícil de conseguir. Os dias escuros, cinzentos, enevoados; as árvores desfolhadas e não se ouvia nenhum pássaro cantando. Alias, os únicos animais que você encontrava fora de sua casa eram lobos famintos, procurando sua presa, numa floresta praticamente sem caça. Os dias se arrastavam, as noites eram escuras e longas e a única forma de iluminação que existia eram as fogueiras que você fazia com a pouca madeira que encontrava, mais as velas que acendia, que também não eram muitas. Tudo remete a um período triste, penoso, desprovido de alegria, em que você parecia estar mergulhado num túnel, longe de ver a luz no fim do mesmo. Então, aos poucos, sem alarde, no final do mês de março, o frio começava a ceder, a neve derretendo e o cinza úmido dando lugar ao calor aconchegante do sol e as cores brilhantes da primavera. A vida parecia recomeçar, trazendo mais alegria com o canto dos pássaros e o perfume das flores a brotar no verde fecundado pela água da neve derretida e das chuvas que acompanham o início da primavera. Os dias são mais longos e proveitosos. Considerando-se que não havia eletricidade no século XVIII, a possibilidade de dias em que a luz do sol brilha por mais tempo, é sempre uma benção, principalmente depois de um inverno escuro e sombrio. Neste contexto, imagine que no mês de maio a primavera está no seu auge e a natureza é uma festa de cores, sons, cheiros, flores e frutos desabrochando. Como escreve o beato cardeal John Henry Newman em seu livro “Meditações e devoções”: “...depois do frio e da neve do inverno, da cruel atmosfera, do vento selvagem e das chuvas da primavera.(...) Porque semelhante alegria e júbilo externo da natureza são os melhores acompanhantes da nossa devoção Àquela que é a Rosa Mística e a Casa de Deus. Ninguém pode negar que este seja pelo menos o mês da promessa e da esperança". Esta é a analogia da natureza com Maria que representa muito bem o sentimento de paz, alegria e conforto que nos traz Nossa Mãe. Mas, mais importante do que saber por que o mês de maio é dedicado a Maria, é nós nos dedicarmos inteiramente a Ela, e não somente neste mês, mas em todos os meses, em todos os dias do ano, em todos os nossos momentos. Por que, como a analogia exposta nos indica, é Maria que traz a luz, que é Jesus, que nos ilumina e aquece, e é através dela que mais facilmente chegamos a esse jardim que só o amor de Deus pode nos preparar.Tenha Nossa Senhora sempre em sua companhia e você verá, e sentirá que, por mais tenebroso que tenha sido o inverno da sua vida, a primavera que ela sempre nos traz nos reconforta e fortalece. Que Nossa Senhora esteja sempre presente em sua vida, transfor-mando cada estação do ano de sua existência em uma primavera plena das bênçãos de Deus! Edimilson Botéchia

SemanaSanta2 0 1 7

Neste mês de maio, prestamos homenagem a todas as mães de nossa comunidade e, em especial, à saudosa dona Ana Botéchia, que neste mês completa 1 ano de fale-

cimento. Gostaríamos de, neste pequeno espaço, manifestar nosso imenso carinho e nossa homenagem a esta mulher, mãe, guerreira, que, por muitos anos, dispensou à nossa comunidade grande parte de seu tempo, seu trabalho, sua atenção. Com seu jeito extrovertido e especial de ser, às vezes até mal compreendi-da, cuidou, nos últimos anos, com tanto amor e dedicação de nossa Capela de Nossa Sra. de Lourdes. Expressamos, portanto, todo nosso carinho e gratidão por ela e agradecemos a Deus a oportunidade de conhecer e conviver com essa pessoa que muito nos catequizou e que, com certeza, a tantas outras pessoas fez conhecer o rosto do nosso Deus!

Saudades eternas.Secretárias da Paróquia Nossa Sra. Aparecida

O pensador Immanuel Kant dizia: “Mede-se a inteligência de um indivíduo pelo número de incertezas que ele é capaz de suportar”. Suportar não é se dobrar, não é ser derrotado pela incerteza. É não sucumbir a uma incerteza, não ser por ela derro-tado. Num mundo de velocidade, de transforma-ção, nós temos um nível muito alto de incertezas em nossa vida. A incerteza está presente na nossa histó-ria pessoal, na nossa história coletiva, mas ela não pode nos vencer. A maneira mais adequada, quando temos um caminho que desejamos e que precisamos seguir, é persistir diante da incerteza. A incerteza é, muitas vezes, transitória. Claro, quem vive na incerteza não consegue dar passo algum, mas não admitir que as incertezas estão em nossa vida é atitude de quem fica sempre aguardando a completa certeza para dar o passo seguinte. O conhecimento nos traz várias incertezas, mas as superamos e vamos adiante.

INCERTEZAS

Aborto nova nota da CNBB

PARTILHA: Brasília (RV) - Na tarde desta terça-feira (09/04), a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu Nota Oficial " Os bispos Pela vida, contra o aborto".reafirmam posição firme e clara da Igreja "em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural" e, desse modo lembra condenam "todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no Brasil". "O direito à vida permanece, na sua totalidade, para o idoso fragilizado, para o doente em fase terminal, para a pessoa com deficiência, para a criança que acaba de nascer e também para aquela que ainda não nasceu", sublinham os bispos. Os bispos ainda lembram que "o respeito à vida e à dignidade das mulheres deve ser promovido, para superar a violência e a discriminação por elas sofridas. A Igreja quer acolher com misericórdia e prestar assistência pastoral às mulheres que sofreram a triste experiência do aborto" "A sociedade é devedora da . E afirmam: mulher, particularmente quando ela exerce a maternidade". Atitudes antidemocráticas Na Nota, os bispos afirmam: "Neste tempo de grave crise política e econômica, a CNBB tem se empenhado na defesa dos mais vulneráveis da sociedade, particularmente dos empobrecidos. A vida do nascituro está entre as mais indefesas e necessitadas de proteção. Com o mesmo ímpeto e compromisso ético-cristão, repudiamos atitu-des antidemocráticas que, atropelando o Congresso Nacional, exigem do Supremo Tribunal Federal-STF uma função que não lhe cabe, que é legislar". A CNBB pede: "O Projeto de Lei 478/2007 - “Estatuto do Nascituro”, em tramitação no Congresso Nacional, que garante o direito à vida desde a concepção, deve ser urgentemente apreciado, aprovado e aplicado". E conclama: as "comunidades a unirem-se em oração e a se mobilizarem, promovendo atividades pelo respeito da dignidade integral da vida humana".

Rádio Vaticano

“O direito à vida é incondicional" Sintomas Coceira intensa e ardor são sinais que podem prece-der o aparecimento das urticas, isto é, de pequenas eleva-ções rosadas, com o centro mais claro, delimitadas por ver-gões avermelhados e inchaço. O tamanho das lesões varia muito (de poucos milí-metros a muitos centímetros). Elas podem irromper isoladas na pele ou formando placas. Embora desapareçam sem dei-xar marcas, podem voltar a manifestar-se em qualquer outra região do corpo. Sintomas como falta de ar e dificuldade para engolir e falar, apesar de raros, são considerados complicações gra-ves, tanto da urticária quanto do angioedema, e exigem aten-dimento médico imediato. Diagnóstico A história clinica do paciente, os hábitos alimentares, o uso de medicamentos e o aspecto das lesões são dados importantes para diagnóstico da urticária. Exames de sangue e testes cutâneos podem ser úteis para identificar a causa e os fatores desencadeantes. Também é importante estabele-cer o diagnóstico diferencial com outras enfermidades para orientar o tratamento. No entanto, nem sempre é possível determinar a causa da urticária crônica. Quando isso acontece, a doença é classificada como urticária crônica espontânea idiopática e apresenta reflexos negativos no comportamento do dia a dia dos pacientes. Tratamento A urticária crônica não tem cura, mas as crises podem ser controladas com medicamentos. O objetivo é a melhora dos sintomas que interferem diretamente na qualida-de de vida dos portadores da doença. O tratamento é estabelecido, individualmente, de acordo com as necessidades de cada doente. Medicação de uso local não costuma apresentar resultados eficazes para o controle da doença. Quando é possível identificar a causa das lesões, como ocorre nas urticárias agudas e nas crônicas induzidas, a primeira medida terapêutica consiste em suspender o con-tato com o agente desencadeante das crises. Medicamentos anti-histamínicos (conhecidos como antialérgicos), por via oral, são úteis para aliviar os sintomas, porque inibem a ação dos receptores de histamina. Em algu-mas situações, pode ser necessário incluir a prescrição de drogas com corticoides em sua fórmula, por períodos curtos, em virtude dos efeitos adversos que podem provocar, e imu-nossupressores. Casos mais graves, especialmente quando associados ao angioedema, podem exigir a aplicação de adrenalina por via subcutânea. O tratamento da urticária crônica espontânea idiopá-tica é realizado em etapas, com anti-histamínicos introduzi-dos em doses que podem ser aumentadas gradativamente. Considerando a resposta do paciente à medicação, outras classes de drogas podem ser introduzidas.

URTICÁRIAParte II

Em dezembro de 2015, a Anvisa aprovou o omalizuma-be (nome fantasia Xolair), um medicamento imunobiológico para o tratamento da urticária crônica espontânea grave e refra-tária aos tratamentos convencionais. Ele modifica a resposta imune do organismo e pode ser indicado para adultos e crian-ças acima dos doze anos que, no geral, respondem bem a essa nova medicação que, anteriormente, era utilizada nos casos de asma alérgica grave. Como o SUS não disponibiliza o omalizumabe para os pacientes, seu alto custo pode inviabilizar sua aplicação no tratamento da urticária. Recomendações • Fique atento. Se você já sabe qual é o agente que desencadeia os surtos de urticária, afaste-se dele. Essa é a maneira mais segura de prevenir as crises; • Evite coçar a pele, particularmente nas áreas em que se desenvolveram as lesões; • Aplique compressas frias sobre as lesões para aliviar a coceira, que costuma ser o principal sintoma da urticária; • Leve imediatamente a pessoa para atendimento médi-co-hospitalar se, além dos sintomas característicos da urticária, ela apresentar dificuldade para respirar, falar ou engolir; • Verifique se você não é alérgico ao pigmento amarelo chamado tartrazina, ou E102, utilizado pela indústria para dar cor a remédios e alimentos; • Não se automedique nunca. Siga rigorosamente as orientaçoes médicas; • Relaxe. Estresse não é causa primeira para o apareci-mento da urticária, mas pode piorar os sintomas. Observação importante Quando a crise de urticária aguda é desencadeada por alimentos ou remédios, no máximo uma hora depois que foram ingeridos, pode ser sinal de uma reação alérgica que requer atendimento médico de urgência

Fonte: www.drauziovarella.com.brColaboração: Dr. Márcio Aguilar Padovani

INTENÇÃO DE ORAÇÃO

DO SANTO PADRE

Mês de Maio

Pelos cristãos em África, para que • Pela Evangelização: deem um testemunho profético de reconciliação, de justiça e de paz, à imagem de Jesus Misericordioso.

Nesta Paróquia, estão sendo proclamados os seguintes casamentos:

Dia 06 de maio na Capela Santo Antonio: JUAREZ MENDES DOS REIS FILHO E LÍVIA ADAMI PAES. Filho de Juarez Mendes dos Reis e de Célia Mendes dos Reis. Filha de João Jorge Paes e de Neusa Aparecida Adami Paes.

Dia 13 de maio às 18h na Capela Santo Antonio: LEONARDO MARTINS KILL E ANDREZA CARLA DE JESUS. Filho de Mar-celo Kill e de Karina Martins. Filha de José Carlos de Jesus e de Nair Fátima de S. Jesus

Se alguém souber de algum impedimento ou dirimente está obrigado, conforme o cânon 1069, do Código de Direito Canônico, a denunciá-lo à autoridade eclesiástica. L.+S.

Cantinho da

MISERICÓRDIAEspaço da CATEQUESE

Can�nho das

LIBRASLíngua

Brasileirade Sinais

É com grande alegria que a equipe “Mãos que Evangelizam” estreia o “Cantinho da Libras” no jornal da Paróquia. Nosso intuito é mostrar, mês a mês, as curiosidades sobre a equipe de intérpretes, as curiosidades sobre os sur-dos que nos acompanham nas missas e ensinar sinais em libras para os leitores. Já é de costume você chegar na Comunidade no domingo a noite e ver, no canto do altar, um Intérprete de Libras sinalizando a Missa. O que começou com uma interpretação quinzenal-mente, agora é realizado todos os domingos, pois os própri-os surdos pediram esse trabalho, afinal, eles também que-rem rezar, pedir e agradecer a Deus todo final de semana!

APRENDENDO SINAIS Vamos aprender o alfabeto em Libras.

A Misericórdia de Deus vai além de nossos méritos e esforços

Queridos devotos e apóstolos de Jesus Miseri-cordioso, a Paz que vem do Céu! No parágrafo 1777 do Diário de Santa Faustina, Jesus diz: “É mais fácil que o Céu e a Terra se transformem em nada do que a Minha misericórdia deixar de envolver uma alma confiante”. E, com essa confiança, partilho com vocês mais um profundo ensinamento de Jesus Misericordioso, que chega até nós através do Diário de Santa Faustina, segui-do do testemunho de Maria Aparecida Carvalho dos San-tos: “Sempre trabalhei, primeiro na roça e depois como empregada doméstica. Morava na zona rural. Quan-do me mudei para a cidade de Bebedouro, passei a traba-lhar como diarista. Quando chegou a idade, fui atrás de me aposentar. Falei com advogados e eles me disseram que eu não conseguiria, porque nunca tinha contribuído com o INSS. A sugestão deles era para eu contribuir por alguns anos para depois entrar com o processo da aposentado-ria. Comecei a participar do Terço da Misericórdia na Cape-la da Caminho Seguro. Conversei com Jesus e lhe entre-guei esse problema. A partir de então, disse a Ele: 'Meu advogado será o Senhor, porque só o Senhor sabe o quan-to eu já trabalhei'. Um dia, meu marido, que já é aposenta-do, conversando na praça com alguns colegas, comentou sobre o meu caso. Um deles aconselhou que ele procuras-se um advogado próximo ao Fórum. Enquanto isso, eu continuava participando do Terço da Misericórdia. A advo-gada que ele consultou olhou os documentos e viu que não constava nada de contribuição, mas, assim mesmo, deu entrada ao processo da aposentadoria, que durou um ano e três meses. No dia 10 de agosto de 2016, Dia de São Lourenço, entraram em contato para que eu fosse até a advogada, pois a minha aposentadoria havia sido aprova-da. Hoje, faz nove meses que estou aposentada, mesmo sem eu nunca ter contribuído com o INSS. Foi um milagre, porque os advogados e todos os aposentados com que eu conversava (aqueles que não contribuíram quando traba-lhavam) diziam que era preciso contribuir por alguns anos para depois dar entrada na aposentadoria. Eu não sei explicar como consegui, mas acredito que foi pela miseri-córdia de Deus.” Meus irmãos, às vezes achamos que Deus vai atender nossos pedidos somente por causa dos nossos méritos. E Jesus nos ensina que a sua misericórdia vai além dos nossos méritos e esforços. Eles são necessári-os, sim, mas não devem estar acima da infinita misericór-dia de Jesus, que nos concede muitas graças, mesmo sem entendermos ou merecermos. A sua misericórdia vem até nós através da confiança que depositamos n’Ele. Vamos continuar rezando o Terço da Misericórdia e crescendo cada vez mais na confiança em Jesus Miseri-cordioso. Jesus, eu confio em Vós!

Tânia ButionComunidade Jesus Caminho Seguro

Neste mês nossos corações se enchem de alegria e esperança, pois, Maio, Maria, Mãe, não tem como mais se separar. Neste mês sentimos todo o carinho e afago de um Deus que jamais desiste do ser humano. Quando a humanidade achava-se perdida no pecado, na ganância e na soberba, foi no aconchego de um lar humilde e

silenciado, em Nazaré, que o sonho de Deus se realizou, quando uma jovem de 14 anos aceita em ser a mãe do Filho de Deus. Entre tantas jovens fiéis, o Espírito de Deus a plenifica e aquela que era escondida aos olhos humanos, naquele momento se tornava bem evidenciada aos olhos da fé, é a glorificação da humildade. Só os verdadeiros discípulos de Jesus Cristo acreditam que os “humildes serão exaltados”. E prontamente com toda a sua humildade e pequenez, pronunciou a frase que ecoou no céu: “Eis a serva do Senhor” (Lc 1,38). Nesta resposta esta resumida sua missão de mãe do Filho de Deus, tornando-se o sacrário da ação amorosa de Deus no seu ser. Maria se dispõe ao serviço do Senhor, e aceita a condição de serva, escrava, de pertencer somente ao seu Senhor e d'Ele receber tudo. Quem deseja colocar-se a serviço de Deus tem que deixar que Deus o experimente: prepara o teu coração para a prova, sofra as demoras de Deus. O escravo não tem vontade própria, não escolhe trabalho, não pode ir atrás de seus gostos. Simplesmente deixa fazer, porque confia no seu Senhor. Maria, a serva do Senhor, aceita plenamente a sua Palavra, colaborando ativamente e prontamente à obra de Deus que o anjo anunciava. Abandona-se em escravidão ao plano misterioso de Deus, quando diz: “faça-se em mim segundo a tua palavra». Justamente por isso, é que Deus fez dela a maior maravilha: o ponto de ligação entre a terra e o céu. Maria, é aquela que acreditou, esperou, e viu realizado em sua vida todos os planos de Deus. Por isso a Igreja a chama de Estrela da Esperança. É o veículo direto que nos comunica com Jesus. É nossa intercessora. Como nas Bodas de Caná, quando percebe com o olhar feminino que tudo vê e tudo observa, e fala para Jesus a sua preocupação, o que causaria a falta do vinho naquela ocasião. Ela é, de fato, a mãe que se interessa pelos filhos de Deus que são seus filhos. Maria se mostra também, corajosa diante dos sofrimentos. Ao apresentar o seu Filho Jesus no templo, ouve a assustadora profecia do velho Simeão: “Uma espada de dor transpassará a tua alma”. Pouco mais tarde, protegendo seu menino Jesus, foge para o Egito com o esposo, para que a crueldade de Herodes não atingisse seu Filho. Logo aos 12 anos perde Jesus e o encontra depois de três dias, queixando-se amorosamente: “Por que fizeste isto? Eu e teu pai te procurávamos, aflitos”. Mas a sua coragem se confirma na Paixão e Crucifixão de Jesus. De pé, ali no Calvário, sofre e associa-se ao sacrifício do Redentor e recebe como missão, ser mãe da Igreja do seu Filho. É a mulher forte, a mãe corajosa e firme, a quem a dor não derruba. Realmente, a espada de Simeão lhe atravessara a alma e o coração. É a Senhora das Dores. Mas esta firme, pois crê na ressurreição. O colo de Maria é maternal. Nele, encontramos abrigo e consolo. Ela nos conforta, nos acalenta. A presença da Virgem Maria em nossas vidas é real. Maria nos guia a cada momento. É mãe cuidadosa e amorosa com seus filhos. Assim quando vemos as lutas e os sofrimentos da humanidade de tantos irmãos e irmãs, Maria esta ali presente consolando-os, pois ela é também a Mãe das dores. A ela, confiemos nossas fraquezas, nossos sofrimentos, nossas limitações. Maria é nosso HELP! Que nossas mães, jamais desanimem na luta diária com seus filhos, mesmo que certas noites sejam traiçoeiras. Mesmo que você chore na noite, mas a alegria virá ao amanhecer. Que a exemplo de Maria, nossas mães, possam se encher da fortaleza daquela que acreditou, venceu e hoje esta no céu a interceder por cada um de nós. Ó humilde Serva do Senhor, que todos nós possamos a seu exemplo, aprender contigo, a amar e servir a Deus de maneira simples, com humildade e fazendo tudo o que Jesus nos disser.

Cristiane Ribeiro - Equipe de Leitores

Maria, exemplo de Mulher