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Revista da Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros | Junho 2013 | Ano V | Número 23 | Montes Claros/MG Maior feira multissetorial do interior de Minas lança Espaço Casa Montes Claros cria Conselho de Desenvolvimento Sicoob Credinosso agora com Cartão BNDS ACI lança hino da entidade e inaugura retratos de ex presidentes

Maior feira multissetorial do interior de Minas lança ... · Depois de quase três meses como presidente da Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros, posso

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Revista da Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros | Junho 2013 | Ano V | Número 23 | Montes Claros/MG

Maior feira multissetorial do interior de Minas lança Espaço Casa

Montes Claros cria Conselhode Desenvolvimento

Sicoob Credinosso agora com Cartão BNDS

ACI lança hino da entidade e inaugura retratos de ex presidentes

Depois de quase três meses como presidente da Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros, posso afirmar que aprendi mais que nos cinco anos nos quais fui diretor. A responsabilidade e a grandeza desta entidade só são compreendidas quando se está aqui representando os ideais de toda uma classe de empresários e o desejo de toda a sociedade montes-clarense, esperançosa de um futuro melhor para seus filhos. Mas, também está aqui na ACI, a vontade de ajudar a construir esse futuro, uma missão de todas as pessoas que acreditam na força do associativismo.

Há mais de 60 anos, a união de forças é o elemento fundamental para a ACI propor, realizar projetos e defender os interesses da classe. Entretanto, só há força se existir a vontade pessoal de cada membro associado. Esta força que move montanhas não se explica, porque vem de dentro. Está na

consciência de cada um e não espera nada mais em troca do que o bem comum, o poder de ajudar.

Uma dessas pessoas, em especial, já carregava esse dom consigo, o de pensar coletivamente. Sua trajetória de sucesso como empresário não deixou dúvidas de que sem a compreensão dos valores humanos, nada teria sentido. O saudoso Julius Denucci nunca precisou de holofotes para mostrar a que veio, discreto e prático, já partia para a ação. Na ACI, como presidente (2011/2012), deixou seu nome na história, para orgulho desta entidade. Que seu exemplo de garra fique para sempre marcado não só nas páginas da ACI, mas na vida de todos aqueles que tiveram o privilégio de conviver e aprender um pouco mais sobre o que é realmente vencer.

A Julius Denucci e a sua família, nosso muito obrigado!

Edilson TorquatoPresidente da ACI

Palavra do Presidente

Revista da ACI - Junho de 2013 5

Diretoria Executiva da ACI – 2012/2013Presidente: Edilson Carlos TorquatoVice-Presidente:Vice-Presidente para Ass. Comerciais: Marcelo Ribeiro MirandaVice-Presidente para Ass. Industriais: João Paculdino FerreiraVice-Presidente para Ass. Prest.Serviços: Klenilton Francisco Dias PiresVice-Presidente para Ass. Micro Peq. Empresa: José Ildeumar Soares PereiraVice-Presidente para Ass. Econômicos: Geraldo de Matos GuedesVice-Presidente para Ass. Contábeis e Jurídicos: Dalton Caldeira RochaVice-Presidente para Ass. Agronegócios: Ricardo Alencar DiasVice-Presidente para Ass. Comunitários: Rita de Cássia Oliveira BicharaVice-Presidente para Ass. Gestão Ambiental: Paula de Lima Sousa AlcântaraVice-Presidente para Ass. Administrativos: Fernando Bossio de PaulaVice-Presidente para Ass. de Infra Estrutura: Marcos Fábio Martins de OliveiraDiretor Social: Fernando Ferreira Deusdará1.º Tesoureiro: Adauto Marques Batista2.º Tesoureiro : Newton Carlos Amaral FigueiredoSecretário Geral: Elen Fraporti Mocellin2º Secretário: Gislayne Lopes Pinheiro

Conselho DiretorPresidente: Alexandre Pires RamosVice-Presidente: Waldir Senna BatistaConselheiros: Antônio Silvério Paculdino; Leonardo Lima de Vasconcelos;Cácio Xavier Pereira; Agnaldo Leite; Max André Mota; Cristovão dos SantosRodrigues; Elbas Antonio Pegorari ; Ernandes Ferreira da Silva; EsmeraldoPizarro; Leandro Correia de Oliveira; Haroldo Wladimir Soares de Macedo;Jacinto Paulo Pereira Faustino; Felipe Maia Santos; Thiago Diniz Tolentino;

A Revista ACI é uma publicação bimestral da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes ClarosRua Carlos Gomes, 110 - Centro - Fone: (38) 2101-3300 - Fax: 2101-3309 - www.acimoc.com.br

José Flávio Santos Neto; Mariela Carneiro Baptista; Ronan de Freitas Pereira;Sérgio Luiz da Silva.

Conselho Fiscal Efetivos: Dennison Caldeira Rocha, Aloysio Afonso Rocha Vieira, Renato Antonio Silva TupinambáSuplentes: Anderson Torquato de Araújo, Antônio Henrique Sapori, José Carlos Nogueira Gontijo

Conselho SuperiorAlberto Celestino Ferreira, Valdir Veloso Figueiredo, João Bosco Martins de Abreu,Jayme Crusoé Loures de Macedo Meira, Fernando Ferreira Deusdará, David W. Crosland Guimarães, Alexandre Pires Ramos, Jamil Habib Curi, Geraldo E. Andrade Drumond

Diretoria de FilantropiaDiretora: Núria Machio Font SouzaDiretor Adjunto: Robson Lopes Garcia

Gerente executivoKelington Mendes Mota

Conselho EditorialAlexandre Ramos, Fernando DeusdaráGeraldo Matos Guedes

Revista BimestralTiragem: 1.500 exemplares

Redação e ediçãoNágila AlmeidaJPMG 4607102 (38) 9128 0404

FotosNágila Almeida

Editoria de ArteAnderson Clayton(38) 8410.6262/9193.4669

Produção GráficaDejan Gráfica

Fale conosco:[email protected]

Publicidade: Jacqueline [email protected](38) 2101.3310(38) 2101.3315

Capa18ª FENICS em

setembro

08 MARKETING As áreas, comercial e marketing: tudo junto e misturado funciona?

10 SAÚDE 7 dores que não devem ser menosprezadas

12 HOMENAGEM ACI inaugura hino da entidade durante homenagem a seus diretores

18 DIREITO Desaposentação

26 REDE VOLUNTARIADO Rede de responsabilidade atua como incuba-dora do terceiro setor

27 INFRAESTRUTURA Lideranças buscam solução para o Anel Rodo-viário

28 FEIRÃO DA CAIXA Feira imobiliária de Montes Claros movimentou mais de R$ 125 milhões em negócios

30 INOVAÇÃO Coteminas inova na preservação dos recursos hídricos e seu uso racional

34 PLANEJAMENTO Montes Claros sedia final da 5ª Conferência Munici-pal das Cidades

38 CRÉDITO Sicoob Credinosso agora com Cartão BNDS

39 CIDADANIA FIEMG traz o projeto ViraVida para o norte de Minas

40 MEIO AMBIENTE Diretores da ACI tomam posse no CODEMA

06Entidades e em-presas se unem na criação de Conselho de De-senvolvimento

14Homenagem a Julius Denucci

BOAS-VINDAS AOS NOVOS ASSOCIADOS

Revista da ACI - Junho de 2013 76 Revista da ACI - Junho de 2013

CODEM

A Associação Comercial, Indus-trial e de Serviços de Montes Claros, no dia 22 de maio, reuniu outras entidades co-irmãs, lideranças po-líticas, conselhos de classe, minis-tério público, órgãos de segurança pública, imprensa e a sociedade civil organizada para iniciar o proces-so de implantação do Conselho de Desenvolvimento de Montes Claros. O evento aconteceu no auditório da AMAMS, com o apoio da Prefeitura da cidade.

Baseado em planejamento a longo prazo, um Conselho de Desen-volvimento Econômico serve para defender projetos que exigem a con-tinuidade de políticas iniciadas em administrações anteriores, daí um Conselho ser de caráter apolítico. O CODEM de Maringá será utilizado como modelo no norte de Minas, vis-to que aquela cidade é destaque em relação a políticas públicas de qua-lidade com a participação ativa da iniciativa privada. Durante palestra, Sylvio Barros apresentou o “Plano Maringá 2030”

Para Edilson Torquato, presiden-te da ACI e articulador do evento, o Conselho deverá ter como marca a parceria, aglutinando, além da pre-feitura, os governos estadual e mu-nicipal. “Somente com a união de forças o Conselho será efetivo na atração de investimentos, ajudando a gerir os recursos do município e a pensar seu futuro por meio de pla-nejamento. O objetivo, nesta fase, é estabelecer um grupo de trabalho com caráter deliberativo e consultivo para, em seguida, formular e fazer executar políticas de desenvolvimen-to econômico”.

Entidades e empresas se unem na criação de Conselho de

DesenvolvimentoCom o objetivo de criar uma sinergia entre poder público e privado em prol do desenvolvimento sustentável, a ACI trouxe Sílvio Barros

para apresentar o CODEM de Maringá

A presença de Sílvio Magalhães Barros ajudou na apresentação do projeto ao público, focada na atuação do Conselho e nos avanços obtidos a partir de sua implantação. De acordo com Barros, em Maringá a iniciativa de se organizar surgiu da vontade da sociedade, que percebeu a necessi-dade de dar continuidade a projetos estratégicos. “Depois da implantação do conselho, qualquer político que queira ser prefeito precisa passar por ele e se comprometer a não interrom-per os projetos importantes para o fu-turo da cidade”, afirmou.

“Devemos imaginar, que assim com um edifício exige alicerces pro-fundos para subir mais alto, a cida-de demanda planejamento em longo prazo e consistentes para alavancar o crescimento sustentável”, completou Barros. Quanto à formação do Conse-lho de Desenvolvimento, o ex-prefeito

frisa que é preciso ter gente apaixo-nada pela cidade, que queira investir tempo e até dinheiro, já que os car-gos não são remunerados. Embora Maringá seja uma cidade planejada, ao contrário de Montes Claros, Sílvio acredita que independentemente das características físicas locais, a vonta-de de “dar certo” é o mais importan-te.

Grande entusiasta do movimen-to em torno da criação do Conselho, Edílson Torquato, Presidente da ACI, concorda: “nosso objetivo é envolver todas as pessoas que têm interes-se em participar para, a partir daí, formatar o nosso conselho. Com vontade as coisas acontecem”, dis-se. Torquato coloca como exemplo a construção do Anel Rodoviário Norte, reivindicação antiga da região e que ainda não saiu do papel. “Se houves-se um grupo forte e atuante em prol

Poder público e privado vão trabalhar juntos pelo desenvolvimento a longo prazo

da cidade num conselho, não existi-ria o problema do anel rodoviário ou teria sido solucionado muito antes. A partir da sua implantação, ele servirá para prever, para antecipar os acon-tecimentos e não deixar que coisas ruins aconteçam”.

O prefeito Ruy Muniz, represen-tando a administração municipal, destacou que pretende ouvir a so-ciedade na tomada de decisões em favor de Montes Claros: “o Conselho de Desenvolvimento será fundamen-tal para nossa gestão. Somos funcio-nários públicos para servir a cidade e o patrão é o povo. Faz parte do nosso Plano de Governo ouvir as entidades, ouvir quem constrói e faz Montes Cla-ros prosperar. Queremos fazer aqui o que o Sílvio Barros fez em Maringá”, declarou.

O Conselho de Desenvolvimento tem o objetivo de diminuir distân-cias e servir como ponte entre setor público e privado. A proposta é que ideias e ações sejam previamente discutidas, tendo como fim o desen-volvimento possível e sustentável da

cidade. Depois da palestra, o público convidado se manifestou por meio de perguntas. O empresário do ramo de veículos, Paulo César Santiago, par-ticipou das duas palestras de Sílvio Barros em Montes Claros e revela que aprendeu muito. Entretanto, fez uma ressalva: “neste primeiro mo-mento, acredito que seja necessário o acompanhamento do próprio Sílvio ou de uma outra pessoa que já tenha participado deste modelo de conse-lho, para conseguirmos avançar no projeto. Não basta apenas criar, é preciso dar prosseguimento.”

“Um Conselho de Desenvolvi-mento é feito pela sociedade e para a sociedade, principalmente, das pró-ximas gerações”, frisou Edilson Tor-quato. A ACI está captando a adesão de todos os interessados por meio de carta. Diversas autoridades já confir-maram participação como membros, são empresários, representantes de entidades de classe, universidades, maçonarias, Rotary, sindicatos, im-prensa, órgão de segurança pública e de fomento econômico.

Sílvio Barros deverá ajudar na condução dos primeiros trabalhos em Montes Claros

Centenas de empresários e lideranças validaram a criação do Conselho

*Sócia da Mentori Soluções em Gestão, consultoria em

planejamento estratégico e marketing, professora de

pós-graduação, membro das diretorias ACI e Consultora

IEL/FIEMG.

Comercial e marketing são áreas afins, complemen-tares, mas no dia a dia perdem sua força. Quando o marketing não é distinto no momento do planejamento/estruturação e da execução, tanto ele quanto o comercial diminuem sua capacidade de transformação. Caso o ges-tor não entenda seu conceito e propósito, fica hierarqui-camente subordinado a área comercial.

Na falta do conhecimento teórico, as pessoas ado-tam o conceito do senso comum que acredita que marke-ting é somente propaganda. Então, quando o comercial precisa ser estimulado, logo pensam em fazer uma cam-panha, uma propaganda e pronto fez-se o marketing! Cul-turalmente, o resultado é assim: as vendas foram boas, o comercial é excelente, foi ruim, o marketing não trabalhou direito.

Não pretendo levantar discussão a respeito da impor-tância de uma área ou outra, nem dessa cultura enraiza-da nas empresas. Meu propósito é sensibilizar para as

Esta situação é a realidade no cotidiano das empresas, pois a maioria das pessoas não reflete sobre este assunto, especialmente, pela falta de conhecimento

As áreas, comercial e marketing: tudo junto e misturado funciona? *Rita Bichara

propostas das duas áreas que têm objetivos comuns, mas exercem papéis, funções e perfis de profissionais distintos. Sendo assim, mesmo não tendo um departa-mento de marketing na empresa, mesmo que ela seja a famosa EUquipe, entendendo o seu propósito, a gestão obtenha mais resultados.

O essencial da proposta de discussão é o das dife-renças das áreas: o olhar da área de vendas é da em-presa para o mercado: precisamos vender, então como iremos fazer? O objetivo de vendas é o ponto de parti-da. O marketing pensa no mercado/consumidor de fora para dentro da empresa: eles desejam comprar o que? Como? De que forma? Em que condições?

É este encontro que deve acontecer no momento em que cada área responde a suas questões, objetivos e propósitos, constroem em conjunto e DISTINTAMENTE a solução para a empresa vender mais, ocupar mercado, ter a melhor imagem, comunicação e relacionamento com seus clientes.

Podem ser junto e misturado sim, até devem funcio-nar mais próximos e/ou na mesma célula de trabalho, o que não pode é entenderem errado seus propósitos e funções para que seus objetivos comuns sejam alcança-dos e bem sucedidos!

8 Revista da ACI - Junho de 2013

Marketing

Levante a mão quem nunca se automedicou por causa de uma dor. É corriqueiro achar que ela é um mal passageiro, entupir-se de analgésico e esperar até ela se tornar insupor-

tável para ir ao médico. Estudos indicam que 64% dos brasileiros tentam se livrar da sensação dolorosa sem

procurar ajuda. Mas a dor é um mecanismo de prote-ção que avisa quando algo nocivo está acontecendo. A origem do mal-estar? Eis a questão - e, para ela, precisamos ter sempre uma resposta.

“Na dúvida, toda dor precisa ser checada, ainda mais aquela que você nunca sentiu igual”, aconse-

lham os médicos. Observe quando ela se manifesta e a frequência; os lugares do corpo em que ocorre,

a sensação que causa (queimação, pontadas, aperto); avalie o grau e não deixe de contar ao especialista se teve

febre, perda de apetite ou falta de sono depois que a dor apareceu.

Dor no corpoSe ele vive moído, atenção às suas emoções. A depressão, por exemplo, não raro desencadeia um

mal-estar que vai da cabeça aos pés. O que dá as caras no físico é o resultado da dor psicológica.

Quem tem dores constantes aparentemente sem causa e que vive triste, pessimista, sem ver prazer nas coisas nem conseguir se con-centrar direito pode apostar em problemas de ordem emocional. E, cla-ro, essas dores que no

fundo são da alma tam-bém precisam de alívio.

Dor de cabeça Dos 10 aos 50 anos, ela

geralmente é causada por alterações na visão ou nos hormônios - esta, mais

comum entre as mulheres. E esses são justamente os casos em que a automedica-ção aumenta o tormento. Quando mal usado, o analgésico transforma uma dorzinha esporá-dica em diária. Acima dos 50 anos, as dores de cabeça merecem ainda mais atenção: é que podem

estar relacionadas à hipertensão.

Elas avisam: algo está errado. Mas preferimos pensar que vão

passar depressa a procurar um

médico. É aí que muitas vezes

damos decara com o perigo

dores que não devem ser

menosprezadas7Dor nas pernas Muita gente não

hesita em culpar as varizes - às vezes injustamente. Uma artrose, por exemplo, provoca fortes dores nos pés e nos joelhos. Se não for tratada, piora até um ponto quase sem retorno. Em outros indivíduos a dor vem das pisadas, quando há um erro na posição dos pés ou se usam calçados inadequados. Sem contar doenças como hipotireoidismo e diabete, que afetam a circulação nos membros.

Dor nas costas A má postura e o

esforço físico podem machucar a coluna lombar. É uma dor diária,

causada pelo desgaste físico e pelo sedentarismo.

Conviver com o tormento? Essa é a pior saída. A dor nas costas,

além de minar a qualidade de vida, pode escamotear o câncer no pâncreas também. Por precaução, aprenda que a dor nas costas que não some em dois dias sempre é motivo de visitar o médico.

Dor no peito Quando o coração

padece, a dor é capaz de se espalhar na direção

do estômago, do maxilar inferior, das costas e dos

braços. Em geral, isso acontece quando o músculo cardíaco recebe menos sangue devido a um entupimento das artérias. A sensação no peito é como a de um dedo apertado por um elástico. E piora com o estresse e o esforço físico. Não dá para marcar bobeira em casos assim: o rápido diagnóstico pode salvar a vida.

10 Revista da ACI - Junho de 2013

Saúde

A Galeria de ex presidentes da ACI ganhou mais dois retratos, no dia 28 de maio de 2013. O evento reuniu diretores e convidados para inaugu-ras os quadros de Adauto Marques Batista e Julius Cesar Denucci. Na oportunidade, foi executado, pela pri-meira vez, o hino da ACI, de autoria da escritora Ivonne Silveira.

O presidente da ACI, Edilson Torquato, destaca que a entidade é dinâmica, não só pelas ideias e projetos que defende, mas, princi-palmente, pelas pessoas que as de-fendem. “Pensando dessa maneira, temos na história da ACI muitas per-sonalidades que deixaram sua mar-ca no desenvolvimento da entidade e de Montes Claros. E muitos virão, empresários ávidos para contribuir de alguma forma com a sociedade. Devemos reconhecer a dedicação de cada um, pois o trabalho numa as-sociação representativa é interminá-

vel, o que demanda sempre pessoas com espírito empreendedor. Retratar nossos ex presidentes é reconstruir a história à imagem de cada um”.

De acordo com o estatuto, cada gestão da diretoria executiva deve du-rar pelo menos dois anos, com direi-to a prorrogação por mais dois anos. Adauto Marques Batista foi presiden-te da ACI em 2011 e 2012 e após prorrogar para março de 2013, pre-cisou se afastar para assumir a pre-sidência da FIEMG – Regional Norte. Seu vice-presidente, Julius Denucci, assumiu a função e esteve à fren-te da ACI em 2012. Daí, a diretoria executiva, conselheiros e associados prestarem homenagem aos empre-sários ao inaugurar os retratos de ambos, na Galeria de ex presidentes.

Adauto Marques se lembrou de quando chegou à entidade, há 15 anos, a convite de Fernando Deusda-rá. “Foi quando comecei a entender

o que é ser empresário, a pensar no associativismo, na troca de experiên-cias e fortalecimento de laços. Sem-pre estarei presente na ACI, porque o que fazemos hoje vai além de nosso tempo, escreve a história de todo o norte de Minas”.

Július Denucci também se emo-cionou e agradeceu a homenagem. “O que a gente faz como membro da ACI é servir Montes Claros. No meu caso, é a chance de devolver um pou-co o que a cidade me proporcionou. Há 30 anos aqui, construí minha fa-mília, meus negócios. Adauto me di-zia que eu só iria entender o que é a ACI depois de estar à frente dela, re-almente, é difícil externar esta expe-riência, que é muito gratificante. Vou continuar na ACI e desejo aprender muito com a entidade, principalmen-te, ao lado de grandes companheiros que aprendi a respeitar e admirar”, disse.

ACI inaugura hino da entidade durante homenagem a seus diretores

Adauto Marques Batista e Julius Cesar Denucci inauguraram retrato na Galeria de ex presidentes

Hino da ACI

Durante o evento, foi apresentado o hino da ACI de Montes Claros, de auto-ria da escritora Ivonne Silveira, música de e arranjo musical de Lucinha Macedo. A letra diz:

Com altruísmo e a desejar progresso / Teus sonhadores de visão lutaram / E a criação se fez e és sucesso. / Impulsionando os meios conquistaram / Comércio e indústria de que é suporte / E com a FENICS, importante feira, / Crescem negócios por todo este Norte / E Montes Claros cresce, é a primeira. / Estribilho: Salve, salve, ACI / Pela tua força e glória. / Salve, sócios fundadores / Que enriquecem nossa História / Imprescindível és a Associação / Comercial e Industrial criada, / Para o progresso, já em ascensão / de uma cidade que é por Deus amada. / Em incansáveis lutas, na esperança, / De vê-la sempre bela e com poder, / És pioneira nesta liderança / E tem as palmas de sempre vencer.

A primeira execução pública do hino da ACI foi apresentada pelos músicos Christiane Franco e Thiago Fonceoli, tendo Maria Lúcia Macedo nos teclados. Dona Ivonne contou que escreveu o hino em homenagem a Edilson Torquato quando este foi eleito presidente. “Eu o conheci ainda menino, brincando com meus sobrinhos. Uma grata surpresa é vê-lo presidente da ACI, tão importante quanto os dotes que o elegeram para tal função”.

De acordo com Edilson Torquato, “Dona Ivonne conseguiu resumir a história da ACI nesta letra. O que aproxima gerações é a cultura, os valores que movem a vida, simbolizadas por elementos como uma bandeira ou hino. Agradeço ao Conservatório por deixar mais um legado a essa entidade sexagenária, a força motriz que acompanha Montes Claros”.

Revista da ACI - Junho de 2013 1312 Revista da ACI - Junho de 2013

Homenagem

Águas calmas não formam bons marinheirosA morte é a única certeza de que todo ser vivo pode

esperar. Mesmo assim, aceitar esta certeza não

é fácil. E saber o quão perto ela está rondando é um desafio para qualquer pessoa. Entretanto, com

uma fé inabalável, sempre com um sorriso sincero e a esperança brilhando nos olhos, o empresário e ex presidente da ACI,

Julius Denucci, agiu como apenas os guerreiros agem,

não se deu por vencido. Conseguiu transformar

uma dor imensurável em uma doce despedida dos

seus familiares. Em 2012, assumiu mais um desafio,

o de ser presidente da ACI. Sua força transcendeu diagnósticos médicos. Após

lutar por quase três anos contra um câncer no pulmão,

aos 58 anos, o empresário faleceu no dia 07 de junho

de 2013.

*Julius Denucci

Fazendo um breve retrospecto de sua vida, Julius escolheu o ser-tão mineiro para formar a família. De Belo Horizonte, Julius decidiu apos-tar em Montes Claros e começou a tocar a loja com apenas sua esposa, Fátima e o funcionário Almir Bispo. Então, tudo começou na Vemape, empresa que está no mercado há 30 anos. Desde 1983, Julius esteve à frente do negócio. Adquiriu a em-presa pela credibilidade e pelo perfil íntegro de seu fundador, o senhor Athayde. “Honradez e perseverança são o DNA da Vemape”, dizia.

No ramo de combustíveis, era ges-tor do Posto Via Dupla e da mais fa-mosa loja de conveniência de Montes Claros, o BR Mania. Nos momentos de lazer, seu refúgio era um sítio na pitoresca São Gonçalo do Rio Preto, onde podia sentir a natureza e apreciar a companhia da família e amigos. Des-cendente de italianos, passou a admi-rar os vinhos e tornou-se um enófilo. Julius abriu uma loja de conveniência e incluiu a bebida na carta de produtos. Amante da bebida dos deuses, ele foi além da admiração, passou a ser dis-tribuidor de dezenas de rótulos.

A fim de emprestar seu talento empreendedor à cidade que esco-lheu para viver, Julius Denucci foi diretor da ACI, vice-presidente e, em 2012, foi convocado para assumir a presidência da entidade. Guerreiro que foi, Julius não fugiu à batalha e emprestou sua energia à ACI lide-rando projetos que vão marcar o fu-turo do norte de Minas. Entre eles, o apoio efetivo ao movimento pela du-plicação da BR 251 e a construção do Anel Rodoviário Norte. Sempre preocupado com o desenvolvimento sustentável, realizou o workshop de

Revista da ACI - Junho de 2013 1514 Revista da ACI - Junho de 2013

Homenagem

qualificação profissional, com a visita de representantes do Grupo Fiat e UBQ. Este últi-mo, recentemente, instalou-se em Montes Claros para iní-cio das atividades. Em ano de eleições municipais, abriu as portas da entidade para que todos os candidatos apresen-tassem suas propostas e ou-vissem os anseios da classe empresarial.

Durante a 17ª FENICS, a palestra de Sílvio Barros, ex prefeito de Maringá, inspirou a criação de um Conselho de Desenvolvimento em Montes Claros. O projeto já é realida-de, com o apoio total de lide-ranças, entidades classistas e de toda a sociedade orga-nizada. Lançou o Banco de Currículos a partir do Progra-ma de Estágios PROE. Patro-cinou a Campanha Natal de Luzes, que iluminou o Casa-

rão dos Maurício. Recebeu o Cônsul de Portugal, em Belo Horizonte, a fim de fomentar a troca de tecnologias entre portugueses e norte-mineiros. Apoiou o manifesto contra o desabastecimento pela rede Petrobras.

Ações pontuais e de suma importância para a cida-de, Julius Denucci conseguiu realizar o maior desafio de todos no associativismo: a re-siliência. Cumpriu, pois, sua missão de escrever a história da ACI. Muitas vezes, abrindo mão do tempo e da dedica-ção aos interesses pessoais em benefício de toda uma geração no futuro. Julius ga-rantia que a fórmula para o sucesso perene é a mudan-ça. “Estar sempre preparado para as tempestades, pois águas calmas não formam bons marinheiros”.

16 Revista da ACI - Junho de 2013

A desaposentação, nada mais é do que a possibilidade do beneficiário que já se aposentou e mesmo assim continua exercendo atividade remu-nerada vinculada ao regime geral de previdência social – e, por essa razão, contribuindo para o INSS – solicitar o recálculo do benefício mensal, com o fim de aumentar o valor. Noutros ter-mos, consiste em abrir mão da apo-sentadoria já concedida pelo Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS a fim de requerer a essa mesma au-tarquia um benefício mais vantajoso, sem que para isso tenha que devolver os valores já recebidos.

Essa previsão é de extrema re-levância para quem já se aposentou proporcionalmente e continuou a tra-balhar, pois quanto mais tempo de contribuição, maior o valor do bene-fício a ser concedido pela autarquia previdenciária. O Ministério da Previ-

Desaposentação O nome ainda é considerado estranho, mas, com certeza, irá ganhar milhões de adeptos no nosso país

dência estima que, em 2012, havia 703 mil aposentados na ativa.

Atualmente, como não há uma lei que permita a desaposentação, a única maneira de consegui-la é por via judicial. Algumas pesquisas apon-tam que se encontram em trâmite nos nossos tribunais cerca de 24 mil ações sobre o assunto, número que deverá multiplicar-se após o novo pro-nunciamento do STJ sobre o tema.

Em recentíssima decisão, proferi-da no dia 08 de maio, em sede do recurso especial n.1.334.488, o Su-perior Tribunal de Justiça pacificou sua jurisprudência ao assegurar ao beneficiário aposentado o direito de renunciar ao benefício anterior para, somando o período de contribuição utilizado para concessão do primeiro benefício com as contribuições verti-das após a aposentação, obter nova aposentadoria sem que tenha de de-volver os valores anteriormente rece-bidos.

A decisão em comento mostra-se em total consonância com o caráter contributivo da Previdência Social, que como todos sabem é de filiação obrigatória, mesmo para os que já se

aposentaram e constituíram um novo vínculo empre-

gatício.

Note-se que, após se aposentar e continuar filiado à Previdência, pode ser que o segurado-empregado tenha que contribuir com valores superiores aos utilizados para o cálculo da con-cessão do seu primeiro benefício e, ainda, que por meio de uma nova con-tagem de tempo venha a preencher todos os requisitos para a concessão da aposentadoria integral.

A citada decisão do STJ também se encontra afinada com a natureza alimentar dos benefícios previdenciá-rios, inviabilizando assim a pretensão do INSS na restituição dos valores já percebidos em razão da primeira aposentadoria. No ponto, salienta-se que em direito vigora a tese segundo a qual “os alimentos consumidos não devem ser devolvidos”.

Deve-se ainda ressaltar que o posicionamento adotado pelo STJ se adequa, também, à realidade dos se-gurados do Regime Geral de Previdên-cia Social que, em sua grande maio-ria, ao terem o benefício concedido, sofrem considerável diminuição de renda, seja pelo baixo valor das con-tribuições vertidas para a Seguridade Social, seja pela diminuição promovi-da pela incidência do fator previden-ciário. Sem opção, são obrigados a retornar ao labor no intuito de garantir uma subsistência mais digna para si e para sua família.

A controvérsia sobre o tema so-mente deverá se encerrar após a análise da questão pelo STF (RExt 381.367) que, inclusive, por meio do voto do relator Min. Marco Aurélio, já deu sinais que irá reconhecer o direito à desaposentação. Caso a decisão seja mantida terá como efeito práti-co de unificar este entendimento no âmbito dos TRFs e, quiçá, no próprio INSS.

Por Keila das Dores Alves*

* Pós-graduada em Processo Civil e Processo do Trabalho pela Unisul. Graduada em Direito pela Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes. Integrante do

quadro de Advogados do Rocha Machado Sociedade de Advogados.

No final deste semestre, a empre-sa Alpargatas, que produz a sandálias havaianas, irá inaugurar fábrica em Montes Claros, gerando mais de dois mil empregos diretos e investimento de 297 milhões com a construção. No dia 20 de maio, a Assembleia Legisla-tiva de Minas prestou homenagem ao presidente Márcio Utsch. Os autores da homenagem foram os deputados Jayro Lessa e Arlen Santiago.

Diversas autoridades prestigia-ram o evento, como o presidente da ACI, Edilson Torquato. Ele lembra que o processo de instalação da multi-nacional teve a participação deter-minante da ACI. “A entidade sempre

engajada no melhor para a cidade, conseguiu reverter uma situação ne-gativa em relação ao licenciamento do terreno onde a fábrica está sendo instalada. Ainda, a atração de investi-mentos é sempre pauta nas reuniões com a diretoria”. O prefeito Ruy Muniz reafirmou que “a vinda da Alpargatas é o resultado do empenho conjunto das forças políticas e entidades de classe que, de forma hábil e compe-tente, proporcionaram o entendimen-to”, declarou.

A empresa já começou a produ-zir em caráter experimental, só em 2013, a previsão de é de produzir 33 milhões de pares de calçados,

avançando para 100 milhões. Márcio Utsch revelou que a escolha de Mon-tes Claros para receber a Alpargatas aconteceu em razão da estrutura e dos incentivos fiscais encontrados no município. De acordo com Márcio, há ainda mais duas capacidades de ex-pansão, previstas para acontecer nos próximos dois anos. “O momento é de alegria e comemoração. A instala-ção foi demorada, mas a fábrica ficou pronta, está tudo muito bonito e vai funcionar bem. Com a produção local, acreditamos que a marca irá prospe-rar ainda mais”, disse Utsch. A inau-guração está prevista para setembro próximo.

Alpargatas em Montes ClarosEmpresa inicia operações na fábrica norte-mineira

Desenvolvimento

Revista da ACI - Junho de 2013 1918 Revista da ACI - Junho de 2013

Direito

Com nova data, a Feira Nacio-nal da Indústria, Comércio e Servi-ços – FENICS – será realizada de 04 a 08 de setembro de 2013. Mas as novidades não param por aí, a Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros – ACI - quer fazer uma edição histórica, com espaços diferenciados que vão surpreender o público. Na 18ª edi-ção, o evento terá o Espaço Casa, um ensaio da Unilar no norte de Mi-nas.

O desafio a cada edição é se renovar sem perder o objetivo de atender às necessidades dos expo-sitores: fazer bons negócios. Serão cinco dias de intensa movimenta-ção, no Parque de Exposições João Alencar Athayde, entre os espaços temáticos: Casa, Saúde, Beleza, Veículos, Turismo, Construção Ci-vil, Moda, Tecnologia, Gourmet, Educação e shows com atrações di-versas. O diferencial da FENICS é o arrojamento dos estandes, a distri-buição de brindes, palestras, des-files, música e jogos interativos, tudo para o expositor se aproximar do seu público em uma experiência única.

“Há 18 anos, a ACI realiza a

FENICS e sempre buscamos inovar, surpreender expositores e visitan-tes, pois o público-alvo do evento é diferenciado e exige isso. Acredi-tamos que esse é um dos motivos para a credibilidade da feira. Os nú-meros também podem atestar o su-cesso, cerca de 100 mil pessoas, entre jovens e adultos, ávidos por conhecer o que as melhores em-presas têm a oferecer, como opor-tunidade de negócios”, diz Edilson Torquato, presidente da ACI.

Esta a primeira FENICS sob a gestão de Torquato, que está ansio-so para tornar a feira em 2013 um marco dos últimos anos. “Toda a di-retoria da ACI está empenhada em fazer um evento grandioso. Conta-mos com presenças importantes na abertura oficial, como o presidente da Coteminas, Josué Christiano Go-mes da Silva, o diretor presidente da FIAT, Valentino Rizzioli, parceiros e de lideranças políticas”.

Há cerca de três meses para a FENICS, mais de 50% dos estandes foram comercializados e 30% estão reservados. Gerente executivo da ACI, Kelington Mota observa que a feira cresce 20% a cada edição. “Muitas empresas fazem questão

de estar na FENICS em todos os anos e, por outro lado, temos expo-sitores que escolhem o evento para lançar sua marca. A fim de atender à demanda, adequamos o mapa de estandes com um layout novo”, ex-plica. “A previsão é de reunir 250 estandes, em área total de 100 mil m². Isso abrange estacionamento interno, praça de alimentação, es-paço para shows, exposições e 10 mil m² de área coberta”.

A miscelânea de atividades é um atrativo para o visitante, que vai desde um estande de veículo, passa pelo atendimento de saúde, conhece uma nova tecnologia em outro, até muda o visual no espaço beleza. Os shows e o espaço gour-met garantem que a noite termine num bate-papo, com boa música e boa comida, brindando as infinitas possibilidades de negócios.

A FENICS é uma realização da ACI com o patrocínio de parcei-ros, como FIEMG, Caixa Econômi-ca Federal, Banco do Nordeste, Petrobrás, Banco do Brasil, Novo Nordisk, CDL/Credimontes, A&C, SESI, SEDVAN/IDENE, Alpargatas, Prefeitura de Montes Claros, Lafar-ge e Sociedade Rural.

18ª FENICS em setembroMaior feira multissetorial do interior de Minas se reinventa e lança Espaço Casa

Espaço Casa by Unilar

A Unilar é a mais completa feira do lar de todo o país e existe há 30 anos. Com um conceito interativo e inovador a Unilar traz novidades em móveis, design e objetos de decora-ção para os principais centros eco-nômicos do país. Com o objetivo de interiorizar o evento, a ACI firmou parceria com a Tecnitur Promoções e Propaganda para lançar o Espaço Casa – Unilar, durante a FENICS. O espaço diferenciado do Centro de Convenções, com 500 m² de área coberta, promete atrair o público visitante.

Eduardo Daibert, diretor de marketing, conta que “a expectati-va é positiva, visto que a feira é um evento consolidado no interior do Estado, ideal para esta estreia do Espaço Casa. Planejamos uma par-ceria duradoura, atraindo exposito-

res de todo o país”. O Espaço Casa terá produtos para venda direta nos setores de arquitetura, decoração, artesanato, cama, mesa e banho, eletroeletrônicos, escritório, iluminação, móveis, paisagismo, piscina, sauna e lazer, segurança re-sidencial, utilidades domésticas, entre outros.

Revista da ACI - Junho de 2013 2322 Revista da ACI - Junho de 2013

FENICS 2013

Circuito FIEMG

A Federação das Indústrias de Minas Gerais - FIEMG – sempre apoia a Associação Comercial de Montes Claros na re-alização da FENICS. Para acompanhar o crescimento da feira, em um momento especial para o norte de Minas, a entidade reserva boas surpresas para o público. A equipe da Regional Norte está se preparando para receber o projeto Odontovida.

O Odontovida é o convênio odontológico da indústria mi-neira, com objetivo de melhorar a condição de saúde bucal do industriário e seus dependentes, promovendo o acesso à odontologia de qualidade. Para a FENICS, a FIEMG disponibili-zará um veículo especial para o atendimento gratuito ao públi-co, de procedimentos de baixa complexidade, como limpeza e dicas de saúde bucal.

“A iniciativa, de acordo com Adauto Marques, presidente da FIEMG – Regional Norte, é importante, pois está comprova-do que a melhoria da qualidade de vida dos empregados con-tribui efetivamente para o aumento da produtividade de uma empresa e diminui o absenteísmo. O Projeto Odontovida é a solução do SESI que auxilia a indústria a atingir este objetivo”.

Também com foco na saúde, a carreta do Cozinha Bra-sil estará na FENICS, dando dicas de receitas saudáveis da cozinha inteligente, através do preparo de pratos rápidos. O Circuito FIEMG, sucesso na edição de 2012, estará de volta, aplicando massagens e exames gratuitos todos os dias. Ain-da, a Escola Móvel SESI SENAI apresentará uma mostra de produtos confeccionados pela área de costura industrial.

Revista da ACI - Junho de 2013 2524 Revista da ACI - Junho de 2013

FENICS 2013

Em 2010, a ACI criou a Rede de Voluntariado, que, em 2012, foi ampliada para Rede de Res-ponsabilidade Social. Com o ob-jetivo de ser ponte entre ações voluntárias e demandas das ins-tituições com fins filantrópicos, a missão da Rede é incentivar e oportunizar ações voluntárias, integrando os principais agentes socioeconômicos, em prol de instituições filantrópicas contri-buindo para a construção de uma sociedade sustentável de forma criteriosa e transparente. Muitas entidades não possuem estrutura de gestão para angariar recursos, o projeto da ACI vai além do assis-tencialismo e busca capacitar os responsáveis, atuando como uma incubadora de entidades filantró-picas.

Quando a ACI criou a direto-ria de filantropia para trabalhar o tema responsabilidade social, sua preocupação era promover a integração de todos os aspectos de desenvolvimento. Desta forma, a primeira ação foi de selecionar entidades carentes, com menor assistência e pouco organiza-das para encaminhar, direcionar e gerenciar voluntários pessoas físicas e empresas, conforme a necessidade da entidade e promo-ver a adequação do tipo de ajuda que o voluntário está disposto a oferecer, com a ajuda que as Ins-tituições necessitam.

Com o tema Integração So-cial, a diretoria presidida por Nú-ria Font Souza, Robson Garcia, Rita Bichara, Maria da Conceição Rocha como Assistente Social voluntária, visa integrar ações na região que são importantes para viabilizar o trabalho social. Rita Bichara destaca que “de acordo com o planejamento estratégico,

Rede de Responsabilidade Social atua como incubadora do terceiro setor

em 2017, a Rede de Responsa-bilidade Social deverá ter criado uma estrutura organizacional re-ferência em interação de volunta-riado com as demandas sociais”.

Núria Souza pontua que “ser voluntário é uma questão cultu-ral. As escolas deviam cultivar o hábito ainda na infância. Assim, teríamos pessoas mais conscien-tes de seu papel social”. Ela ob-serva que “Montes Claros possui instituições bem estruturadas e outras sem nenhum suporte, são os extremos do terceiro setor. Nossa intenção é formar gesto-res para estas entidades filan-trópicas, com eficiência também em recursos humanos”.

Para estimular a participa-ção dos associados e comu-nidade em geral, foi criada a campanha: “Você só fica junto de quem conhece”. Um levanta-mento detalhado das entidades, com informações e alguns víde-os. O convite é: CADASTRE-SE! Permita que conheçamos você e juntos estaremos ajudando muita gente que precisa! Escolha uma instituição para ser voluntário.

As Instituições que fazem parte da Rede de Voluntariado abrigam idosos, crianças e ado-lescentes em situação de risco, que necessitam de todo tipo de apoio. “Por isso é importante contar com o apoio de empresas voluntárias, que podem contri-buir com valores a partir de 30 reais mensais, através de recibo, boleto ou nota fiscal”, diz Núria Souza. A contrapartida é a inser-ção da logomarca no site www.redevoluntariado.org. Outras informações pelo telefone (38) 2101 3304, com Mércia Lucas, atendimento de 14h as 18h, na ACI.

Projeto Aquarela -RESOL - Rede de Solidariedade para Educação rece-bendo doações de alunos do Colégio

Sólido Kids

A fim de tratar sobre a construção do Anel Rodoviário Norte, no dia 20 de maio, uma comissão de montes-clarenses foi à Belo Horizonte para encontro com o Secretário de Trans-portes e Obras Públicas, Carlos Mel-les. No encontro foi pedido, mais uma vez, que o projeto saia do papel. A necessidade de desafogar o tráfego de caminhões e carretas que vem de várias regiões, com peso de até 20 toneladas, com destino ao nordeste, passando pelos bairros e centro da cidade é urgente.

Na reunião, Edilson Torquato, presidente da ACI e membro da co-missão, se juntou a outros repre-sentantes de entidades de classe, maçonaria, administração municipal, deputados e imprensa para pedir aos representantes do Governo de Minas que assuma 100% da obra do Anel,

que consumirá recursos da ordem de 40 milhões. O impasse para a cons-trução gira em torno de questões po-líticas que colocam no ringue os dois governos: Federal e Estadual.

Inicialmente, foi falado que havia inviabilidade técnica da obra. O DER então constatou que o estudo já es-tava aprovado há mais de dois anos. Sanado este primeiro problema, Bra-sília pediu uma revisão técnica que

atenda as especificações do DNIT. O diretor de projetos do DER informou que a revisão leva aproximadamente 60 dias.

Eles fizeram a proposta ao Secre-tário Carlos Melles e ao Secretário de Desenvolvimento dos Vales do Jequi-tinhonha e Mucuri, Deputado Gil Perei-ra, para fazer um entendimento com o Governador Anastasia, já que a obra está prevista no programa “Caminhos de Minas”. Ao invés dos 8 milhões e 700 mil, recurso que já existe e é a contrapartida do Estado, Minas arca-ria com os 40 milhões necessários. A expectativa é de que a obra seja li-citada e iniciada ainda em 2014. Se não houver interesse do DNIT em de-legar ao DER a construção do Anel e repassar o recurso, será pedido que o próprio DNIT licite e faça a construção da obra.

Lideranças buscam solução para o Anel Rodoviário

Revista da ACI - Junho de 2013 2726 Revista da ACI - Junho de 2013

Rede Voluntariado Infraestrutura

A 4ª Feira Imobiliária de Montes Claros e o 9º Feirão CAIXA da Casa Própria foi mais um sucesso de públi-co e de negócios. O evento foi realiza-do pela Associação Comercial, Indus-trial e de Serviços de Montes Claros com patrocínio exclusivo da Caixa, nos dias 15 e 16 de junho, com pú-blico de 12 mil pessoas. Foram nego-ciados mais de R$ 125 milhões, entre contratos assinados e encaminhados, correspondendo a 1,6 mil contratos.

Participaram da 4ª Feira Imobili-ária de Montes Claros, construtoras, imobiliárias e parceiros lojistas atra-vés do MoveisCard e do Programa Minha Casa Melhor. Mais de 40 es-tandes foram disponibilizados e utili-zados em área de 12 mil m² totalmen-te climatizada no Centro de Eventos do Parque de Exposições. Aos visitan-tes, foram ofertados como opção de compra, 320 imóveis usados e 4.700 novos ou em construção. Este ano, além das construtoras e imobiliárias, a Feira contou com a participação de lojas do ramo moveleiro, através do MoveisCard e do Programa Minha Casa Melhor.

A superintendente regional Edma Aparecida Duarte Gaspar, cumprimen-tou expositores e empregados Caixa. Ressaltou a importância da feira e o

compromisso da Caixa com o desen-volvimento regional. “Estamos cons-cientes que a presença da Caixa pro-move desenvolvimento sob todos os aspectos na próspera região do norte de Minas. Isso se comprova pelos re-cursos que são aplicados nas econo-mias municipais, gerando emprego e renda. Somos um banco que acredita-mos nas pessoas, por isso patrocina-mos eventos deste porte”.

Adeniva Chaves, 53, educadora social, planeja dividir o lar com Euná-pio Gonçalves (48), assistente admi-nistrativo, com quem convive há três anos. Ela adquiriu imóvel, pelo Progra-ma Minha Casa Minha Vida (PMCMV), no empreendimento Residencial Sul, no valor de R$ 95 mil em 360 meses. “Agora vou completar meu sonho e comprar os móveis através do Progra-ma Minha Casa Melhor. Depois, va-mos ver se a gente se casa”, brincou.

O Governo Federal lançou a linha de crédito Minha Casa Melhor, que tem como objetivo conceder finan-ciamento para aquisição de móveis e eletrodomésticos aos beneficiários do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV). Estão habilitadas a partici-par todas as famílias que estiverem adimplentes enquadradas no PM-CMV. O limite do financiamento é de

R$ 5 mil e as prestações são pagas em 48 meses, com juros de 0,4% ao mês.

O engenheiro Elder Dionísio Rodri-gues, 27, era todo felicidade ao as-sinar o contrato de aquisição de sua casa própria. Acompanhado da noiva Delcilene Mendes, 25, operadora de telemarketing, vão se casar dentro de dois meses. O imóvel financiado den-tro do PMCMV será quitado em 360 meses. “Se puder, vou quitar antes. Agora vamos cuidar dos preparativos para o casamento”, disse.

Na superintendência regional da CAIXA no norte de Minas, foram as-sinados, no primeiro quadrimestre deste ano, 3.836 contratos habitacio-nais, no total de R$ 313 milhões em financiamentos habitacionais. Com recursos provenientes do FGTS, foram assinados 1.130 contratos no valor de R$ 110 milhões. Já com recursos do SBPE, foram assinados 410 con-tratos, que somaram R$ 74 milhões.

Somente no município de Mon-tes Claros (MG), a Caixa, em 2012, contratou 2.873 financiamentos habi-tacionais, liberando R$ 257 milhões. Até o primeiro quadrimestre deste ano, já foram contratados mais 1.254 financiamentos habitacionais, soman-do R$ 126 milhões.

Feira imobiliária de Montes Claros movimentou mais de R$ 125 milhões em negócios

O evento registrou presença de mais de 12 mil visitantes

CONDIÇÕES

As linhas de financiamento da CAIXA para a casa própria atendem a todas as faixas de renda familiar, com prazo de pagamento de até 35 anos. As taxas de juros, dependendo das condições de renda e do valor do imóvel, são a partir de 4,5% a.a.

CONSÓRCIOS CAIXA

Uma das opções para adquirir a casa própria, no Feirão, é por intermédio do Consórcio CAIXA. Durante o evento e até 7 de julho, quem contratar uma cota do Consórcios, irá concorrer a uma carta de crédito no valor de R$ 100 mil. É possível contratar cartas de crédito de R$ 70 mil a R$ 700 mil, com prazos de 120 até 200 meses. Para mais infor-mações, a ACI é correspondente da Caixa, basta ligar para 2101 3310.

ATENDIMENTO

Para requerer o crédito para casa própria no Feirão, basta levar documento de identidade, CPF e compro-vante de renda. Os interessados também podem obter informações em todas as agências da CAIXA e pelo Serviço de Atendimento ao Cliente do banco (0800-726-0101), disponível 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana. E ainda obter simulações do crédito imobiliário no endereço www.caixa.gov.br

O Feirão que continua nas unidiades da Caixa, apresentou como novidades para quem quer comprar a casa própria, a opção de pagamento da primeira prestação somente em janeiro de 2014.A condição é válida para financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

Desenvolvimento

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Feirão da Caixa

A preservação dos recursos hídri-cos e seu uso racional, o reaproveita-mento nos processos industriais e a melhoria na qualidade dos efluentes lançados no meio ambiente justifica-ram a implementação da prática “Ino-vação no sistema de tratamento de efluentes industriais com a implemen-tação do sistema VRM -membranas de ultrafiltração na Coteminas Unidade Montes Claros (MG)”, com resultados expressivos na mudança do processo de produção do serviço de tratamento de efluentes industriais.

A cidade está inserida em uma região caracterizada pela aridez e es-cassez de água e que faz parte do denominado “Polígono das Secas”. O Ministério do Meio Ambiente divulgou, em março de 2011, pesquisa que aler-ta sobre o risco de desertificação de uma área de quase 20% nesta área do Estado pelo uso inadequado dos recur-sos hídricos e o desmatamento. Mais localmente, estudos também atestam que a qualidade da água dos principais rios que passam pelo perímetro urba-no de Montes Claros apresentam um

IQA - Índice de Qualidade da Água clas-sificado como “ruim”. Deste modo, torna-se evidente a necessidade de ações para melhorar a qualidade dos efluentes lançados nos mesmos.

Consciente de sua importância no cenário econômico, social e ambien-tal na região em que está inserida, a Coteminas, maior conglomerado têx-til brasileiro, mantém gestão hídrica avançada, com investimentos na mo-dernização de sua Estação de Trata-mento de Efluentes Industriais através da implementação do Sistema VRM. Considerado o mais moderno e inova-dor, o sistema VRM, de tecnologia ale-mã, oferece soluções na preservação de recursos hídricos através da otimi-zação do reuso nos diversos proces-sos produtivos e no melhor tratamento de efluentes, devolvendo o insumo à natureza com qualidade bem superior aos limites da legislação brasileira.

O sistema VRM é de ultrafiltração e consegue reter com mais eficiência as partículas, com melhor qualidade no tratamento, especialmente na remo-ção de cor. O efluente tratado alcança

níveis de qualidade tão elevados que facilita a reutilização do mesmo em determinados processos. A implan-tação do sistema VRM é mais uma ação da Coteminas na promoção da qualidade e preservação do meio am-biente. Os padrões de tratamento de efluentes, há muito, já atendiam aos índices exigidos pelos órgãos ambien-tais. A Coteminas Montes Claros foi além, ao implantar este sistema que eleva os patamares de economia e eficiência.

O projeto deu tão certo, que foi finalista da 4ª edição do Prêmio ANA - Agencia Nacional das Águas, em 2012. Foram 363 inscrições, entre as quais a Comissão Julgadora se-lecionou 44 projetos semifinalistas. Quatro categorias tiveram seis traba-lhos selecionados (Água e Patrimônio Cultural, Empresas, Ensino e Gover-no), enquanto as quatro demais (Im-prensa, ONG, Organismos de Bacia e Pesquisa e Inovação Tecnológica) contaram com cinco escolhidos cada. Todos foram vistoriados pela ANA, ex-ceto os da categoria Imprensa.

Coteminas inova na preservação dos recursos hídricos e seu uso racional

A unidade Montes Claros criou um sistema de tratamento de efluentes industrais com a implementação do sistema VRM/membranas de ultrafiltração

2012

CertificadoA Agência Nacional de Águas (ANA) confere este certificado à Coteminas S/A em função da excelência do trabalho Tratamento de Efluentes por Membranas de Ultrafiltração – VRM, que foi reconhecido como finalista da categoria Empresas do Prêmio ANA 2012, o qual está na 4ª edição. O projeto está disponível para acesso ao público no site da premiação: http://premio.ana.gov.br.

Brasília (DF), 5 de dezembro de 2012.

Realização:

RealizaçãoApoio Patrocínio exclusivo

Vicente AndreuDiretor-presidente da ANA

De 363 inscrições, o projeto da Coteminas foi finalista da 4ª edição do Prêmio ANA, em 2012

Norte de Minas em Ação

Jailson Borges, analista do Sebrae – Regional Norte, falou do programa “Líder”, iniciado pelo Sebrae em 2012, e com continuidade, através da parceria com a Adenor, com o programa “Norte de Minas em Ação”, que tem como objetivo, construir coletivamente um Plano de Desenvolvimento Regio-nal Integrado e Sustentável (PDRIS). O PDRIS é a integração, em um documento único, dos objetivos e metas, bem como o plano de ações com cronograma para execução, no enfren-tamento aos principais entraves ao desenvolvimento. É tam-bém, o levantamento das oportunidades de negócios em áreas prioritárias, dentro dos 9 eixos do plano, sendo: Agronegócios, Cultura, Lazer e Turismo, Educação, Extrativismo mineral, Gera-ção de energia, Gestão Pública Eficiente, Gestão Empresarial, Logística e Saúde.

Em parceria com a prefeitura, a Agên-cia de Desenvolvimento do Norte de Mi-nas – ADENOR - e o Sebrae, com apoio das Associações de Municípios, Amams e Ammesf, realizaram o “I Encontro de Gestores e Lideres do Vale do São Fran-cisco”, dia 23 de maio, naquela cidade. Com uma extensa programação, voltada para o Desenvolvimento Regional Integra-do e Sustentável (DRIS), o encontro atraiu prefeitos, técnicos, deputados e demais atores do desenvolvi-mento regional.

Elmar Santana, presidente da Adenor, falou do pa-pel estratégico da entidade na articulação do DRIS, e disse: “Aqui não é miséria, pelo contrário, aqui é um oásis de água doce. E nas microrregiões do Norte de Minas, com deficiência hídrica, devemos desenvolver projetos de múltiplo uso, como o Jequitaí, por exemplo. E não medidas de perpetuação da pobreza, como os carros pipas. Devemos enfrentar os desafios com pla-nejamento, união, parcerias, e, sobretudo, com “vonta-de” de ver a nossa terra melhor”.

I Encontro de Gestores e Lideres do Vale do São Francisco

Desenvolvimento

Revista da ACI - Junho de 2013 3130 Revista da ACI - Junho de 2013

Inovação

Isso é “muito difícil”. Qual de nós nunca pronunciou esta sentença na vida? Diante de situações aparentemen-te adversas é preferível apontar que é “muito difícil”. O pen-samento de atingir um objetivo pessoal ou profissional é logo cortado pelos pensamentos limitantes que aparecem.

Por diversas vezes, como gestor de empresas, em uma reunião de metas, ouvi profissionais dizerem “esta meta é muito difícil” e depois de alguns meses esses profissionais se deparam com um resultado acima do que pensavam ser impossível, há alguns meses atrás. É difícil ou é desafian-te?

O segredo do alto desempenho passa pela capacidade encorajadora da pessoa em assumir os desafios de sua vida. Os grandes desafios começam a ser vencidos dentro e não “fora” da pessoa. O fato de viver uma era da comodi-dade e da facilidade, advinda da tecnologia, tem deixado a maior parte das pessoas acreditando que sucesso e resul-tados estão “fora de si”.

Prova de fogo: qual o desafio de sua vida?Por Gregório Ventura *

“Onde vemos uma empresa de sucesso, houve, em algum momento, uma decisão corajosa.”Peter Drucker

Muitos profissionais pensam que seu sucesso depende da empresa, muitos universitários acreditam que sua formação depende unicamente da universidade, assim o compor-tamento vai conduzindo a formação de uma geração da dependência. Ao contrário, pessoas de sucesso na vida saem da “vala comum”, são corajosas a ponto de arriscarem alto, rumo à realização dos seus sonhos.

Um dos cientistas mais brilhan-tes que a História já viu – o Francês Blaise Pascal –, após uma experiên-cia mística com Deus, cria a chama-da prova de fogo, através da aplica-ção do cálculo das probabilidades, provando a existência de Deus e enfatizando que a vida é um jogo e quanto mais alto uma pessoa jogar mais poderá ganhar.

Pascal concluiu: “Admitamos que Deus exista. Que coisa nos arrisca-remos a perder se viveremos como se Deus existisse? Os prazeres e

os bens do mundo, isto é, bens fi-nitos. Que coisa ganharemos? Um bem infinito.” Então, se ganharmos, ganharemos tudo, e se perdermos, não perderemos nada. Só nos res-ta, pois, apostar sem hesitação que Deus existe. Mesmo que se admi-tissem infinitas possibilidades nega-tivas contra uma só favorável, ainda seria melhor apostar na existência de Deus, porque se tem pela frente uma eternidade de vida e de felicidade.”

A conclusão de Pascal aponta que uma vida pode ser melhor quando apostamos em objetivos desafiantes e, acima de tudo, quando temos pro-pósitos fortes. Nada será difícil quan-do é encarado como desafio, situa-ções que exigem um comportamento proativo que dinamiza as ações em direção aos resultados almejados, evitando culpar os outros pelos fra-cassos e insucessos e deixando de postergar para o futuro o que precisa ser feito de imediato, pois um futuro

melhor é construído com as decisões do presente.

Urge, mais do que nunca, a ne-cessidade de líderes que tenham propósitos internos firmes, que sai-bam se apaixonar por causas e sus-citem a paixão dos seus colaborado-res por uma causa. As organizações precisam de pessoas que pensam e agem, que planejam e executam, que lideram com propósitos audaciosos, que desejam sair da “mesmice” e da “babaquice”, mas, acima de tudo, querem apostar alto para ganhar o máximo possível para suas vidas, para a sociedade e para a humanida-de.

Uma coisa é certa: seja em uma organização com ou sem fins lucrati-vos a hora é de compromisso com a excelência, com sua missão enquan-to agente transformador da medio-cridade em grandeza, uma grandeza própria do potencial que Deus plan-tou na alma humana.

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Desenvolvimento

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Montes Claros sedia etapa final da 5ª Conferência Municipal das Cidades

Com o tema “Quem muda a cida-de somos nós: Reforma Urbana Já!”, a 5ª Conferência Municipal das Cida-des foi realizada no dia 29 de maio, em Montes Claros. Foram abordados quatro eixos temáticos: Participação e Controle Social no Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano (SNDU); Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano (FNDU); Instrumentos e Po-líticas de Integração Intersetorial e Territorial; e Políticas de Incentivo à Implantação de Instrumentos de Pro-moção da Função Social da Proprie-dade.

As palestras foram ministradas por representantes da Prefeitura de Montes Claros, Caixa Econômica Fe-deral, ACI, entre outras instituições.

Em seguida, os temas debatidos atra-vés de grupos de discussão formados durante o evento. Também serão re-alizadas palestras relacionadas aos temas. Foram eleitos 30 delegados, entre eles, os vice-presidentes Paula Alcântara e Marcus Fábio, para parti-cipar da Conferência Estadual.

Paula Alcântara, vice-presidente da ACI para Assuntos de Meio Am-biente pontua que “a Conferência é uma etapa importante para o desen-volvimento da Cidade, pois auxilia em uma reforma urbana”. Em Montes Claros, a ACI esteve presente de for-ma intensa nas reuniões preparató-rias e na Convenção. “Na oportunida-de, pudemos trabalhar as propostas para a reforma urbana no intuito de

auxiliar o desenvolvimento ordenado e sustentável do município. Continu-aremos participando das Conferên-cias, e agora no âmbito estadual, o que torna a presença da ACI essen-cial na discussão dos problemas e soluções para a cidade de Montes Claros”.

Participaram do encontro o pre-feito de Montes Claros, secretários municipais e adjuntos, vereado-res, acadêmicos, arquitetos, enge-nheiros, maçonaria, associações ambientais, entidades de classe, ONG’s, instituições de ensino, e outras instituições. As propostas serão encaminhadas para a Confe-rência Estadual, que acontecerá em setembro, em Belo Horizonte.

Cerca de 50 profissionais de comunicação de cooperativas mi-neiras estiveram reunidos, entre os dias 12 e 14 de junho, no Hotel Fa-zenda Canto da Siriema, em Jaboti-catubas (MG), para a 15ª edição do Encontro Estadual de Comunicação realizado pelo Sistema Ocemg. O evento teve como objetivo promover a integração entre os participantes, fomentando a atualização do públi-co sobre temáticas importantes da comunicação empresarial. A Asses-sora de Comunicação da ACI, Nági-la Almeida, participou do evento a convite do presidente da Coopera-tiva de Crédito, Sicoob Credinosso.

“O grande desafio é fazer com que, até 2020, as cooperativas se convertam em líder reconhecido na construção da sustentabilidade eco-nômica, social e ambiental; modelo empresarial preferido pelas pesso-as e de mais rápido crescimento. E estes objetivos têm que estar inseridos nas políticas de comuni-cação do Sistema Cooperativista, para alcançarem bons resultados e a eficácia necessária”, afirmou o

conselheiro do Sistema Ocemg, Geraldo Magela.

A especialista Olin-ta Cardoso apresentou o tema “Comunicação Empresarial na Prática”, trazendo exemplos de casos de sucesso de grandes orga-nizações por onde atuou. “Os co-municadores do sistema cooperati-vista têm um desafio muito grande: de promover uma transformação cultural no Brasil. E a principal ala-vanca para fazer essa transforma-ção acontecer é a comunicação”.

No segundo dia do encontro, o workshop sobre “Diálogo e coo-peração para a comunicação es-tratégica” motivou o público para as questões práticas e cotidianas que geram bons resultados nas or-ganizações. A iniciativa promoveu uma reflexão sobre os principais entraves da comunicação e as so-luções oriundas do relacionamen-to, da área comportamental. As atividades foram intermediadas pelo consultor Fábio Betti, especia-lista em comunicação empresarial pela ESPM, com diversos cursos

de extensão nas áreas de gestão, marketing e publicidade.

No último dia do evento, a dis-cussão principal considerou a “Lin-guagem adequada na comunicação interna”. O tema foi ministrado pela especialista em retórica, argumen-tação, linguística textual e análise do discurso, Laila Vanetti. “Foi uma boa oportunidade para trocar expe-riências e criar uma rede de coope-ração para a divulgação do setor”, afirma a jornalista Nágila Almeida.

Comunicação empresarial é tema de evento promovido pelo Sistema Ocemg

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Planejamento Qualificação

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A cooperativa de crédito Si-coob Credinosso está com mais uma vantagem para seu associa-do. O cartão BNDS oferta limite de até um milhão de reais, com taxa de juros atrativa: 0,86%, definida mensalmente pelo banco. O pa-gamento pode ser feito em pres-tações fixas mensais de até 48 meses.

De acordo com Alexandre Pi-res Ramos, presidente do Credi-nosso, a parceria da cooperativa com o BNDS é interessante para o associado, pois ajuda na agilida-de no financiamento das compras. Além disso, não há cobrança de anuidade e nem de IOF. As empre-sas de controle nacional, com fa-turamento de até 90 milhões (todo grupo do BNDS e que estejam em dia com as obrigações fiscais), es-tão aptas a adquirir o cartão.

Mas o cartão tem algumas características próprias, como as

transações serem realizadas ex-clusivamente no portal do cartão BNDS. O vencimento das parcelas ocorre todo dia 15 e o pagamento é realizado por meio de débito em conta corrente. O demonstrativo mensal é visualizado no sicoobnet empresarial. Os limites obtidos nos demais emissores podem ser somados em uma única transa-ção. O valor mínimo da parcela é de R$ 100,00 exceto transações em três vezes. Há possibilidade de financiamentos de apenas par-te da compra. O cartão, porém, não possui outros benefícios, como programa de prêmios e se-guro proteção perda e roubo.

Ana Paula Campos de Oliveira, Supervisora de Crédito, do Credi-nosso, explica que entre os pro-dutos que podem ser financiados estão: cursos voltados para tecno-logia, hospitalidade, lazer; compu-tadores; insumos para fabricação

têxtil; tiragem de CDs e DVDs; pa-pel para impressão de livros; cami-nhões e utilitários; insumos para fabricação calçadista; farinha de trigo para panificação e materiais de construção civil.

São muitas as vantagens para o associado fornecedor, visto que ele além de obter o Cartão BNDS Sicoob para financiar os investi-mentos das empresas, ele pode oferecer seus produtos por meio do catálogo de vendas do Portal BNDS. Possui a garantia de re-cebimento da venda em 30 dias, a contar da data de lançamento da Nota Fiscal no Portal BNDS, onde a empresa expõe gratuita-mente seu catálogo de produtos. Para o associado se credenciar é simples: no site do Cartão BNDS, ele deve clicar no Link “ Seja um Fornecedor Credenciado” inserir o CNPJ e o CNAE Fiscal e seguir as orientações do site.

Sicoob Credinosso agora com Cartão BNDSO cartão oferece linha de crédito pré-aprovada de até 1 milhão para micro, pequenas e médias empresas

Os interessados em possuir o cartão BNDS Sicoob que não sejam associados a uma coopera-tiva do sistema também poderão fazer a solicita-ção do produto. Veja como:

� O associado preenche a proposta no site do cartão BNDS da mesma forma

� O solicitante será orientado a abrir uma conta no Sicoob para concluir a solicitação

� Após a abertura da conta o solicitante deve en-tregar proposta e documentos na cooperativa.

� A cooperativa preenche o Formulário de ade-são e implantação de limites, anexa os docu-mentos e encaminha a solicitação ao Bancoob para devida aprovação.

Por ser um dos maiores entron-camentos rodoviários do país, Mon-tes Claros cresceu economicamente, mas com algumas características negativas, como o alto índice de jo-vens em risco social. Para amenizar o problema, uma nova perspectiva de vida para jovens em situação de exploração sexual chegou a Montes Claros. A cidade recebeu, no dia 14 de maio, o projeto ViraVida, desenvol-vido pelo Conselho Nacional do Sesi e coordenado pelo Sesi-MG em par-ceria com a FIEMG Regional Norte. A solenidade de lançamento reuniu comunidade, lideranças, entidades e teve a participação do presidente do Conselho, Jair Meneguelli.

O ViraVida é dirigido a jovens e adolescentes entre 16 e 21 anos, de famílias de baixa renda, que residem

FIEMG traz o projeto ViraVida para o norte de MinasUma nova perspectiva de vida para jovens que sofreram violência sexual foi lançada em Montes Claros

nas periferias de grandes centros e têm sua história de vida marcada por experiências relacionadas a trabalho doméstico, abuso sexual, gravidez precoce e dependência química. “O objetivo é que a partir da educação, esses jovens assumam uma nova posição social por meio do trabalho e da renda própria. Por isso, o proje-to recebe o apoio de todo o Sistema S, de associações, de ONGs, do po-der público e de diversas empresas – onde os alunos do ViraVida podem trabalhar”, explica Adauto Marques, presidente da FIEMG Regional Norte.

O projeto oferece educação bási-ca, educação continuada, educação profissionalizante, além de música, dança e teatro. Os jovens contam ainda com atendimento psicossocial. Eles são assistidos por psicólogos,

pedagogos, além de assistentes social e administrativo. Os alunos recebem também uma remuneração mensal de R$ 500, sendo que R$ 100 são depositados em poupança. Os rendimentos podem ser retirados após 12 meses de participação no projeto.

Montes Claros é a segunda ci-dade do estado a receber o ViraVi-da, depois de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A primeira turma do projeto no municí-pio norte-mineiro terá 56 jovens e os cursos de assistente administrativo e promotor de vendas. Presidente do Conselho, Jair Meneguelli, afirma que “a primeira turma do projeto na cidade terá 56 jovens e os cursos de Assistente Administrativo e Promotor de Vendas”.

Adauto Marques, presidente da FIEMG - Regional Norte

Jair Meneguelli, presidente do Conselho Nacional do SESI

Revista da ACI - Junho de 2013 3938 Revista da ACI - Junho de 2013

Crédito Cidadania

Revista da ACI - Junho de 2013 4140 Revista da ACI - Junho de 2013

Meio Ambiente

No dia 16 de maio, o Prefeito Ruy Muniz, empossou os Conselheiros do CODEMA, do qual Edilson Torquato e Paula Alcântara fazem parte represen-tando a ACI. O conselho é formado por 24 titulares e 24 suplentes. Edvaldo Marques, Secretário adjunto de Meio ambiente, explica que embora haja uma distribuição de cargos dentro do conselho, o poder de voto é igual, ou seja, nenhum membro tem mais po-der que o outro. Para se chegar a uma decisão, considera-se o voto da maio-ria mais um.

O Conselho municipal de Defesa do Meio Ambiente (CODEMA) é um ór-gão colegiado, autônomo e deliberati-vo. Dele fazem parte 20 conselheiros, sendo dez representantes de entida-

des governa-mentais e dez da sociedade civil organizada com poderes para analisar e decidir sobre qualquer tema importante para a política de meio ambiente no âmbito do município. O Conselho se reúne todo mês para analisar desde os recursos de multas ambientais aplicadas no município até planos para recuperação de áreas de-gradadas.

Ao reunir diversas vertentes de pensamento, o CODEMA possibilita que as questões de gestão do meio ambiente sejam tratadas democratica-

Diretores da ACI tomam posse no CODEMA

mente, segundo o interesse da coletivi-dade, em favor da preservação e do uso sustentável dos recursos disponíveis na natureza. As reuniões são abertas à comunidade, que pode interagir com o conselho, opinar e conhecer melhor os problemas e soluções ambientais em nosso município. Daí a importância de se ter um órgão como o CODEMA, que participa de todas as ações e garante a transparência.

Notas

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Banco do Brasil na ACI

No último dia 21 de maio, a ACI recebeu a visita do superintendente do Banco do Brasil, Rogério Go-mes e os gerentes das agências de Montes Claros. A reunião serviu estreitar a parceria entre ACI e o Banco. O vice-presidente da entidade, Marcelo Miranda, os diretores Newton Figueiredo e Aguinaldo Leite, ressal-taram a importância de divulgar as linhas de crédito para os micro e pequenos empresários, na aquisição de máquinas, por exemplo.

Clínica financiada pelo BNB

Montes Claros é o único município mineiro a ter uma unidade do Banco do Nordeste especializada no atendimento às micro e pequenas empresas. Com esse foco, a Agência Montes Claros Honorato Alves, inaugurada em dezembro de 2012, fechou operação com a Clínica Renovve para o financiamento da implan-tação de uma unidade médica. O crédito é oriundo de recursos do Fundo Nacional Constitucional de Financia-mento do Nordeste (FNE).

O gerente geral da agência, Carlos Nunes Coelho Júnior, destacou a conclusão do negócio, fechado em 15 dias. “Nossa equipe já visitou mais de cem empre-sas da cidade em aproximadamente três meses, com atenção especial ao setor de saúde. A agência já en-

trou em contato com mais de trezentos prestadores de serviços des-sa área pelos mais diversos canais”, declarou o gestor da unidade.

Outras informações podem ser obtidas na própria agência, na Praça Honorato Alves, 171, no Centro, ou pelo telefone 3690-7105.

Superintendente Credinosso

A Cooperativa de Crédito Sicoob Credinosso informa sobre o novo Superintendente a Administrativo e Comercial, Manoel Divino. Com histórico de 35 anos de trabalho em instituições financeiras, Manoel assumiu a função desde o dia 02 de maio deste ano, e está à dis-posição dos associados. O Sicoob Credinosso é uma Cooperativa de Crédito associada ao Sicoob (www.sicoob.com.br) e destaca-se pelos excelentes serviços prestados aos seus associados e comunidade.

Expomontes movimentará regiões Norte e Nordeste de Minas durante 10 dias

A 39ª Expomontes, de 28 de junho e 7 de julho, está entre as maiores mostras agropecuárias realizadas no país. Durante os 10 dias da programação, a expectativa dos organizadores é de movimen-tar cerca de R$ 250 milhões, contabilizados na estimativa de ativi-dades direta e indiretamente relacionadas à mostra. Estão previstos 11 leilões de bovinos e equinos, envolvendo total de 11 mil animais. “Apesar dos problemas climáticos que temos enfrentado, a expec-tativa é de que teremos ótimo evento, durante momento de luta e consolidação da classe rural”, disse Osmani Barbosa, presidente da Sociedade Rural.