QUINTA-FEIRA | 21 DE JANEIRO DE 2016Ano XIII | ED. 709

Jornalista Responsável:Danilo Meirawww.jornalmaisnoticias.com.br

4823-4411

Jornalista da cidade precisa de doadores de sangueJornalista da cidade precisa de doadores de sangue

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Shopping de Ribeirão Pires inicia obras ainda este anoShopping de Ribeirão Pires inicia obras ainda este ano

Ex-secretária, Leonice Moura cai atirandoEx-secretária, Leonice Moura cai atirando

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CIDADE | PÁG.07

A Prefeitura de Ribeirão Pires confirmou a contratação da empresa que será respon-sável pela construção de uma antiga demanda da população: a construção do viaduto

que irá interligar as partes alta e baixa da cidade, hoje feita apenas pelos extremos, no caso a Ponte Seca, sob a linha de trens, ou a Ponte da Vila Ema, no Jardim Mirante.

Novo viaduto está prestes a sair do papel

Pré-candidato a reeleição, Saulo diz: “vou revolucionar a cidade”Pré-candidato a reeleição, Saulo diz: “vou revolucionar a cidade”

Igreja Mórmon oferece curso de inglês gratuitoIgreja Mórmon oferece curso de inglês gratuito

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02 OPINIÕES 21 | janeiro | 2016www.jornalmaisnoticias.com.br

Ribeirão Pires ame ou deixe-a / parte II

No fundo do poço... de petróleoEsta semana, a Pe-

trobras chegou ao me-nor valor de mercado na história, com suas ações – que chegaram a valer R$ 40,29 em 2008, valendo parcos R$ 4,43 no fechamen-to de ontem. Por dias, tenta-se achar expli-cações para o fato de a empresa, outrora or-gulho brasileiro tivesse uma queda tão espeta-cular, de mais de 85% em relação ao pico já citado, perdendo ape-nas para a Gerdau, que despencou 95%.

A primeira e mais óbvia explicação está na má gestão da em-presa, que virou fonte

de desvios, o chamado “Petrolão”, que teve como maior exemplo um reles gerente, no caso Pedro Barusco se dispondo a devolver 100 milhões de dóla-res (R$ 410 milhões na cotação de ontem) da empresa que estavam em seu poder. Nessa toada, pode-se imagi-nar o quanto não foi desviado por agentes assim por dizer “mais importantes”.

Mais do que isso, te-mos os fatores interna-cionais. O mundo ára-be, incomodado com a presença de novos “players” no mercado de petróleo, fez o que

tinha em mãos: inun-dou o mercado. Sem fazer uso do velho (e condenável) dumping (vender abaixo do pre-ço afim de prejudicar os concorrentes), o que poderia render san-ções por parte da Or-ganização Mundial do Comércio, os árabes trataram de aumentar a oferta, o que colabo-rou muito para a queda do preço do barril de petróleo para cerca de

US$ 28 o barril, sendo que projeções apon-tam que o valor pode cair a US$ 20. Para efei-to de comparação, um container usado para acondicionamento do outrora “ouro negro” e com capacidade para vários barris custa, quando comprado em grande quantidade, US$ 50.

Ou seja: além da corrupção e do vaza-mento de recursos, há

fatores que estão fora do alcance da empre-sa. Desta maneira, uma quebra não seria sur-presa se a Petrobras não fosse estatal. Ago-ra, uma venda...

O processo de recu-peração, neste estágio, será lento e demanda-rá iniciativas que, ver-dade seja dita, devem sair do comum. Uma sugestão seria acom-panhar o movimento global e reduzir o pre-ço dos combustíveis, o que traria diversos benefícios à sociedade brasileira, como menor custo do transporte pú-blico, da energia e de fretes, o que impactaria

positivamente no con-sumo e na geração de empregos. E a empre-sa, por sua vez, ganha-ria no maior volume de vendas. Obviamente, falta criatividade (e co-ragem) para isso

John D. Rockefeller cunhou uma frase fa-mosa, que diz “o me-lhor negócio do mundo é uma companhia de petróleo bem adminis-trada e o segundo me-lhor é uma companhia de petróleo mal admi-nistrada”. Não é que a Petrobras conseguiu desmentir? Getúlio Vargas deve estar se contorcendo no túmu-lo...

uma quebra não seria surpresa se a Petrobras

não fosse estatal

Semana passada, nes-te mesmo espaço, pu-bliquei a primeira parte desse artigo. Hoje vou me aprofundar um pouco mais no tema.

Nossa constituição, no capítulo que fala sobre direitos e deveres indi-viduais e coletivos, em seu artigo 5º, parágrafo IV, diz textualmente: ‘’é livre a manifestação do pensamento, sendo ve-dado o anonimato’’. Isto significa que o cidadão pode falar bem ou mal do governo, do jogador, do ator, etc. Por quais

meios forem, no muro com o vizinho, no bar, na internet, na imprensa escrita, falada ou televi-siva. Eu exerci meu direi-to, através do espaço que me foi disponibilizado e emiti minha opinião que agradou alguns e desa-gradou a outros, mas é minha opinião.

Outro tópico da cons-tituição no mesmo capí-tulo, parágrafo XV, reza que “é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele en-

trar, permanecer ou dele sair com seus bens”.

Isso equivale a dizer que você pode se loco-mover à vontade dentro ou fora do país sem que precise da autorização de qualquer autorida-de. Em meu artigo da semana passada, sugi-ro que se o cidadão não está feliz numa cidade, estado ou no país, pode simplesmente mudar--se para onde melhor lhe aprouver. O terceiro ponto em que toquei, foi em relação a propostas para melhorar a cidade

e algum sacrifício em prol da comunidade. Pergunto: Você sabe o dia e hora aproximada da passagem dos coleto-res de lixo na sua rua, e dispõe seus resíduos de-vidamente acondiciona-dos algum tempo antes, ou simplesmente joga a sacolinha do mercado semiaberta na calçada a qualquer dia ou hora? Preocupar-se com o bem estar de vizinhos e tran-seuntes e com a limpe-za de sua rua, bairro e cidade já seria um bom começo.

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REPORTAGEM: LÍVIA BIAZI | GRAZIELA NUNES

DIAGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO: GUSTAVO SANTINELLI | DEPARTAMENTO COMERCIAL: SIDNEI MATOZO

DEPARTAMENTO JURÍDICO: DR. GILMAR ANDRADE DE OLIVEIRA / DR. ERIC MARQUES REGADAS

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ARTIGO | Por Antonio Carlos Carvalho - Gazeta

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METEOROLOGIA

03 RESUMO 21 | janeiro | 2016www.jornalmaisnoticias.com.br

Quinta-Feira 23º 17º 20%0%

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Toda quarta-feira, dia de fechamento do jornal, a redação e editoração esticam o horário até mais tar-de. A Direção do Jornal costuma oferecer um lanche, geralmente pizza ou salgado. Ontem inovamos nosso editor, o Gazeta, preparou aqui mesmo na redação uma das suas especialidades: o X-Caipira que foi aprovado por todos.

Na Defensoria Pú-blica por não pa-gar os honorários

dos advogados que aten-dem pessoas carentes.

Na nova Secretá-ria de Educação Inclusão, Cultura

e Tecnologia (SEIT) de Ribeirão, Dalva Sensato.

“Se tem uma coisa que eu me orgulho, neste País, é que não tem uma viva alma mais honesta do que eu”

Ex-presidente Lula em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo sobre a Lava Jato

“CPMF é uma poupança necessária”Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa sobre re-

criar a taxa

CUBINHO | Mario Mastrotti

Inscrições abertas para modalidades esportivas em Ribeirão Pires

X-CaipiraNos próximos dias 1 e 2 de fevereiro começam as

rematrículas para as todas as modalidades esportivas disponíveis no Ginásio Municipal Ozíris Grecco, situado na Av. Valdírio Prisco, 193, das 09h às 16h. Nos Centros Técnicos de Treinamento dos bairros do Jardim Caçula, Olaria, Ouro Fino, Quarta Divisão e Vila Gomes, as re-matrículas acontecem no mesmo dia e horário.

Para os novos alunos as inscrições será aberta nos dias 3 e 4 de fevereiro nos mesmos locais da rematrí-cula. As modalidades oferecidas são: ginástica, futebol, karatê, judô, kickboxing, futsal masculino e feminino, taekwondo, capoeira, ginástica rítmica, basquete, han-debol e vôlei adaptado. As vagas são limitadas. Mais in-formações pelo telefone 4823-7444.

Inscrições abertas para o Conselho Municipal da Mulher

A Secretaria de Política Comunitária e Institucio-nal (SPCI) de Ribeirão Pires convoca as mulheres do município para participarem do Conselho Municipal da Mulher (CMM). Para realizar a inscrição é neces-sário comparecer à SPCI, localizada na Rua Felipe Sabbag, 200 – 3º andar, sala 8 – até o dia 29 de ja-neiro, das 8h às 17h. As mulheres interessadas em fazer parte do Colegiado do CMM, devem possuir trabalho relevante em defesa dos direitos da Mulher.

04 POLÍTICA 21 | janeiro | 2016www.jornalmaisnoticias.com.br

Por Danilo Meira

Jesus quer farmácia solidária na cidade

Aos 55 anos, Jesus Carrilho Martins ou, sim-plesmente, Jesus é pré--candidato a vereador de Rio Grande da Serra pelo PSDB. Morador da Vila São João, é conhecido por sua simpatia e também

pelo trabalho social com dependentes químicos e com os moradores da re-gião. Ao falar sobre uma de suas ideias, ele também mostrou a motivação para ser pré-candidato pela primeira vez: “Eu tenho

como grande luta a criação de uma farmácia solidária (projeto de compartilha-mento de remédios já exis-tente em diversos lugares) em Rio Grande. Durante muitos anos, tenho ajudado a população carente a ter

Pré-candidato a vereador em Rio Grande, Jesus apresenta ideia inovadora

acesso a medicamentos, orientando-os sobre como conseguir e vejo que isso seria vital para cidade”, explica, antes de ressaltar: “tentei ajuda com alguns vereadores, mas fui igno-rado”.

Jesus conta que uma experiência pessoal o fez ver a importância do aces-so aos medicamentos pela população: “cheguei a en-fartar por falta de medica-ção. Não consigo admitir que alguém não possa combater uma doença por isso”. Desta forma, tem como plataforma de pré--candidatura o acesso à Saúde.

“A política, como um todo, está fraca no Brasil. Por isso é preciso mudar. Me lanço pré-candidato, com apoio do prefeito Gabriel Maranhão para lutar pela Saúde e pela população de Rio Grande como um todo, não apenas por uma ou outra pessoa”, conclui Jesus.

Secretária assumiu o cargo na última terça

Dalva Sensato é a nova secretária de Educação

Mais um prefeiturá-vel?...

Um novo/velho nome surge nas conversas de bastidores como prová-vel candidato ao paço em 2016. Vereador por qua-tro mandatos, duas vezes presidente, nome limpo e de bom trânsito nos meios político e administrativo, o vereador Edson Saviet-to, o Banha, tem tido seu nome citado em muitas conversas quando se fala em sucessão municipal.

... ou vereável?Outro fato que ronda

o nome de Banha seria uma proposta do PT para que ele encabece a cha-pa da legenda na disputa por vagas na Câmara pela legenda. A matemática, nesse caso, seria simples: Como Renato Foresto dei-xa a Casa de Leis para concorrer ao Paço, Banha, caso deixe seu atual par-tido, poderia ser a “car-ta na manga” do PT para garantir pelo menos uma cadeira para assim não fi-car sem representante na Casa de Leis.

Dedé e as pesquisasMesmo “ficha suja”

e inelegível até 2021, o nome de Dedé da Folha continua a figurar entre os nomes pesquisados como pré-candidato a prefeito em 2016. Aí, vem a pergunta: qual o critério usado pelos institutos de pesquisa ou “encomen-dantes” das mesmas, para incluir como possível can-didato um cidadão con-denado pela Justiça com transito em julgado que sequer pode ser votado?

De volta. Mas aonde?Anderson Benevides,

vereador que perdeu o mandato por infidelida-de partidária e suplente de deputado federal está preparando seu retorno. Segundo consta, ele ainda

não se conformou com a decisão da Justiça Eleito-ral que lhe tirou o manda-to e tem a certeza de que, este ano, consegue voltar à Casa de Leis. Contudo, há quem diga, contudo, que não contará com boa parte dos apoiadores de campanha que estará de outro lado desta vez. Cer-to é que, por conta das eleições, há chances boas de que ele assuma, por ao menos alguns meses, uma cadeira em Brasília.

Na disputaA despeito dos rumo-

res de que poderia ficar fora da disputa, o pré--candidato a prefeito Luiz Carlos Grecco segue tra-balhando na montagem da chapa a todo vapor filiando novos pré-candi-datos a vereador em seu partido, o PRB. E, aos que dizem que ele poderia “perder a legenda”, man-da o recado: “Sou candi-dato e estarei na disputa”. Enquanto isso, apoiadores relembram suas gestões como prefeito com fotos e dados. E também muita saudade...

Batendo em retiradaNosso agente da SIA

(Serviço de Informações Anônimas) foi testemu-nha de um caso atípi-co: um certo sujeito ex--político, conhecido por ter uma “nada ilibada ficha”, foi interpelado por um indivíduo que se sentiu lesado com supos-tas inverdades que o pri-meiro havia espalhado pela cidade. O recado foi direto: “Se o seu pai não te ensinou que mentir é errado, eu vou te corrigir com uns tapas na ore-lha”. Intimidado, deixou o local às pressas sob olhares reprovadores de transeuntes que conhe-cem bem o perfil do dito cujo.

Por meio de nota ofi-cial, a Prefeitura de Ri-beirão Pires confirmou o nome de Dalva Sensa-to como nova secretária de Educação em substi-tuição a vice-prefeita e pré-candidata a prefeita Leonice Moura (PMB), exonerada na última quinta-feira.

Ela assumiu o cargo na última terça (19). Ela foi professora e diretora da Escola Estadual Dom José Gaspar por dez anos e, há oito, ocupava o cargo de

Supervisora Educacional efetiva da Secretaria de Educação. “Agradeço a confiança do prefeito Saulo Benevides deposi-tada em mim. Nosso obje-tivo é manter a qualidade e os índices alcançados na educação de Ribeirão Pires”, explica, antes de ressaltar: “escolhemos a Educação como prio-ridade. Hoje investimos quase 32% do orçamento no setor, acima dos 25% regulados por lei”.

Para o prefeito Saulo

Benevides a escolha ga-rante a continuidade do trabalho: “A Dalva é uma profissional de carreira, muito competente, efi-ciente e que era uma das funcionárias que davam suporte ao andamento da secretaria. Ela aceitou essa missão e daremos continuidade aos investi-mentos que fizemos nes-ses três anos e melhorar cada vez mais os índices que avançamos”, afirmou o prefeito Saulo Benevi-des (PMDB). (D.R.)

ALÉM DO MAIS

Por Danilo Meira

Saulo Benevides: “Se eu ficar mais quatro anos, vou revolucionar a cidade”

Pré-candidato a reelei-ção, o prefeito Saulo Bene-vides se apresenta muito motivado a concorrer a mais um mandato. Mos-trando foco, ele comentou, em entrevista exclusiva ao Mais Notícias, as críticas feitas a sua gestão na série de entrevistas com os (pré) rivais nas eleições e tam-bém apresentou algumas propostas que planeja re-alizar caso seja vencedor no pleito.

Ele iniciou com um breve balanço dos três anos e três semanas de gestão, marca alcançada justamente hoje (21): “pas-sou rápido, quatro anos é pouco tempo. Tivemos que equilibrar as contas, plane-jar e desenvolver a cidade para aumentar a arrecada-ção e ter poder de inves-timentos futuros, sem es-quecer de prepará-la para receber convênios e in-centivos. Agora, temos uma crise política e financeira, na qual a economia dos municípios de um modo geral diminuiu, refletindo na arrecadação. Contudo eu, particularmente, estou satisfeito com esses três anos de governo. Somos o mandato que mais teve obras, mais teve convênios e, nos quatro cantos da ci-dade, é possível perceber obras. No funcionalismo, penso que fomos o melhor governo, não tendo, por exemplo, atrasado a folha

de pagamento. Avançamos e investimos na Educação, setor em que priorizamos os investimentos e tivemos um resultado muito posi-tivo. Em Segurança, nossa Guarda é até confundida com a PM e estamos fa-zendo esse papel – que é obrigação do Estado – muito bem. Temos nosso ‘big brother’, o sistema de câmeras que será inau-gurado no aniversário da cidade. Em Desenvolvi-mento, entramos na guerra fiscal, reduzimos impostos e, além dos mais de 3 mil novos CNPJ também atra-ímos empresas grandes, como a Sherwin Williams e a Sorvepan. No Turismo, hoje Ribeirão Pires tem o maior projeto turístico do Estado. O teleférico é um grande atrativo e vai mos-trar o que temos de melhor na cidade, a Mata Atlântica e a represa, em uma visão panorâmica. Onde tele-féricos foram instalados, houve uma revolução, prin-cipalmente na economia. Estamos trazendo uma indústria limpa que, acre-dito, vai gerar mais de 800 empregos”.

Em nossa série de en-trevistas com os pré-candi-datos a prefeito de Ribei-rão Pires, uma das críticas mais frequentes é a de que, durante os três anos de gestão, pouco foi feito na cidade. Saulo as classificou como “projeto de poder”

Prefeito de Ribeirão Pires, Saulo é candidato à reeleição

05 POLÍTICA www.jornalmaisnoticias.com.br 21 | janeiro | 2016

ao ser questionado sobre o assunto: “Eles querem o poder, querem a cadei-ra de prefeito e não estão preocupados com a cida-de, não querem o bem da cidade. Essas críticas estão aí desde o primeiro dia de mandato. Aliás, o PT já de-clarou oposição antes de eu tomar posse, antes mes-mo de existir o governo Saulo. Na minha opinião, é lamentável. Acima de tudo está Ribeirão Pires. É um projeto de poder, pessoal e casuísta, como você vê na migração do Kiko para Ribeirão Pires”.

O pré-candidato Kiko é visto por muitos como o principal nome da opo-sição nas eleições de ou-tubro, tendo conseguido grande atenção da mídia local e regional, apresen-tando como cartão de vi-sitas a gestão realizada na cidade de Rio Grande da Serra, a qual governou por dois mandatos entre 2005 e 2012. Em entrevista ao Mais Notícias, ele afirmou que “Ribeirão Pires bus-ca um prefeito com perfil gestor”. Benevides reba-teu: “O Kiko se auto intitula bom gestor, mas eu não sei o que foi feito em Rio Gran-de onde, infelizmente, o povo amarga os piores ín-dices de IDH, Saúde, Edu-cação, Desenvolvimento. Não consigo ver que bom governo foi feito lá. Aliás, Rio Grande da Serra de-pende de Ribeirão Pires. Nossas escolas municipais têm muitas crianças de lá, ficamos dois anos e meio atendendo mais de 1.500 pessoas de Rio Grande por mês, aliás, a Saúde de lá tem enfrentado problemas já que nossa UPA passou a funcionar em seu propósi-to inicial que é urgência e emergência. Quero saber verdadeiramente o que ele fez para se intitular um bom prefeito”.

Saulo foi além ao falar sobre as críticas ao tele-férico: “Quando ele (Kiko) fala do teleférico, chego à conclusão de que falta muita informação. Vou ex-plicar ao Kiko: primeiro, o teleférico não tem recur-sos do munícipio, será feito com verbas carimbadas, federais e estaduais. Se-gundo, não terá despesa, já que será administrado

pela iniciativa privada e a prefeitura ficará com uma participação dos lucros. No mundo, onde teve te-leférico deu certo. Só em Ribeirão Pires que isso não vai acontecer? Eles torcem contra. Falamos de uma ci-dade que está, no raio de 50 km e com 20 milhões de habitantes, ao lado do maior PIB do Brasil, que é São Paulo, onde há pesso-as que não têm o que fazer no final de semana. E não vai dar certo? É um proje-to ambicioso que muitos prefeitos tiveram ambição, mas não capacidade de obter o recurso. Nós con-seguimos”.

Kiko, assim como ou-tros pré-candidatos, afir-mou que falta gestão ao governo Saulo. O prefeito e pré-candidato a reelei-ção se mostrou incomoda-do: “Eles dizem que não tenho gestão, mas eu não perdi nenhum projeto, ne-nhum convênio, mesmo negativado. Não pago por projetos sem ter certeza de que o dinheiro vem. Eu tive dois problemas ape-nas, na Educação: a secre-tária (Leonice Moura) me fez comprar uma área no Parque Aliança pois havia negociado e garantido um recurso do governo esta-dual que acabou não vindo e também o de um CEU que também não veio. Dos projetos que pilotei, todos vieram. Posso comparar meus três anos de gover-no com oito (de Volpi) e é o governo que mais está realizando obras. Minhas contas foram cinco vezes ao Tribunal de Contas e todas foram aprovadas. Kiko foi reprovado, Clóvis Volpi foi reprovado, Dedé foi reprovado. Todos fica-ram, só a minha que não. E eu que sou o mau gestor? Como os fichas-sujas que já passaram pelo governo falam que sou mau gestor? Mesmo a Rosi (Ribeiro de Marco, pré-candidata pelo PSDB) não pode me criticar porque fez parte de um go-verno que afundou a cida-de. Não sou eu quem falo, mas sim o TCE que rejeitou as contas do Volpi (gestão na qual ela foi secretária de Educação) que aumen-tou a dívida da cidade em dez vezes. Sinceramente, acredito que não sou mau

gestor. Eu sabia que ia usar a parte administrativa, por isso lá atrás me especiali-zei em Direito Administra-tivo, conhecimento que se mostrou importante tanto na Câmara, quando assumi a presidência em 1998 com problemas administrativos, quando a Maria Inês cortou o duodécimo, colocando a casa em ordem e tendo as contas aprovadas. Assumi a cidade com problemas e as contas também foram aprovadas. Acho que mi-nha missão é essa: pegar a casa endividada e colocar em ordem”.

Saulo também defen-deu sua equipe de críticas: “Todo resultado positivo é resultado de um traba-lho em equipe e a nossa está bem a frente. Com o PT não dá para comparar pois nem eram de Ribeirão Pires. Em relação à equipe do Clóvis, estamos bem melhores. Em relação ao básico, nós fizemos, mas eles não admitem. As pes-soas esquecem que gover-nar não é só cortar mato ou tampar buracos que, aliás, são resultados de anos e anos de abandono. As pes-soas esquecem das quase 10 mil crianças nas escolas municipais, uma despesa fixa. Quando você governa uma cidade sem dinheiro é preciso priorizar o que é necessário. É claro que pensamos grande, é pre-ciso pensar no futuro, na cidade daqui a cinco, dez anos, gerar renda e empre-go. Precisamos de viaduto, um shopping. A população compra em shoppings fora da cidade, dinheiro que poderia ficar aqui. Isso para não falar das deman-das invisíveis. Investimento em desenvolvimento, saú-de e educação, que esta-mos no índice que deveria ser alcançado em 2020. E a IstoÉ, em seu índice, de-tectou tudo isso colocando Ribeirão Pires entre as me-lhores cidades médias do Brasil, assim como o Tribu-nal de Contas. Temos 95% da cidade com saneamen-to e o resto está sendo feito. É preciso pensar grande e eu penso grande mesmo. Por isso deixei de ser ve-reador para ser prefeito. Lamento as críticas desses pré-candidatos que que-rem assumir a Prefeitura

pensando pequeno”.Futuro – Olhando

adiante, Saulo vislumbra, caso reeleito, dar continui-dade ao trabalho: “sou pré--candidato e estou motiva-do. Fizemos muito e mais que os outros com menos recursos. Quero concluir os projetos. Se eu ficar mais quatro anos, vou re-volucionar a cidade. Todos os projetos que anunciei saíram, estão iniciando as obras. Tenho em minha ca-beça as propostas para um segundo mandato. Estou mais experiente, aprendi a tocar com mais facilida-de a cidade. Tenho muito mais transito e facilidades em Brasília. Se eu consegui 100 milhões, vou conseguir o dobro. O desafio será fa-zer um mandato melhor do que o dos quatro primeiros anos. Se estou fazendo um bom mandato em minha visão, tenho que fazer me-lhor. Comparando com o mandato do Clóvis, ficou para trás e nem falo em quatro contra quatro, falo em quatro contra oito. Os números estão aí. Os bair-ros recebem investimentos e esse é meu desafio”.

Ele vislumbra mais tranquilidade para o futuro: “Tocar um novo mandato será mais fácil. Quero uma cidade com orçamento maior, menos dependen-te dos governos federal e estadual, com o teleférico funcionando. Com mais recursos, teremos mais ca-pacidade de investimento e iremos melhorar a cida-de e a qualidade de vida como um todo. E gastar corretamente o dinheiro, o que faço muito bem. Não tem segredo. Não saio na rua, não tomo cafezinho na padaria, não faço poli-ticagem porque fico aqui administrando. Tenho a certeza que, realmente, melhoramos a qualidade de vida dos ribeirãopiren-ses. Foi para isso que sen-tei nesta cadeira”.

Ele conclui pedindo a confiança da população: “Continuem acreditando em nossos projetos. Esta-mos no rumo certo, no ca-minho certo. Lá atrás nos comprometemos. Esse foi nosso propósito, melhorar a qualidade de vida da população, o que fizemos com muita eficiência”.

Por Danilo Meira

Empresa é contratada e viaduto começa a sair do papel

Na última semana, a Prefeitura de Ribeirão Pires confirmou a con-tratação da empresa que será responsável pela construção de uma antiga demanda da população: a construção do viaduto que irá interligar as par-tes alta e baixa da cidade, hoje feita apenas pelos extremos, no caso a Ponte Seca, sob a linha de trens, ou a Ponte da Vila Ema, no Jardim Mirante, o que gera grandes desloca-mentos pelos moradores do Centro Alto e imedia-ções. Esta demanda, aliás, vem desde o século pas-sado, quando a passagem de nível existente na Esta-ção Ferroviária foi fecha-da definitivamente para a passagem de veículos.

De lá para cá, diversos projetos (e maquetes) fo-

ram apresentados sem, contudo, sair do papel. Houve até mesmo a in-tenção de se construir um túnel que sairia da Aveni-da Santo André e desem-bocaria na Avenida Brasil. Agora tudo indica que a iniciativa irá sair do cam-po das ideias e, enfim ga-nhar corpo.

“O contrato do via-duto tem valor de R$ 55 milhões. Mais um grande projeto nosso. Lembro que era criança e já se falava nisso e nós con-quistamos o recurso. Já licitamos e assinamos o contrato, falta apenas a liberação do Ministério e da Caixa”, afirmou o pre-feito Saulo Benevides ao Mais Notícias. A obra será erguida com recursos da União, por meio do PAC Mobilidade.

A obra será erguida na altura do Morro Santo An-tônio, no Jardim Mirante, ligando a Avenida Hum-berto de Campos à Capi-tão José Gallo e Prefeito Valdírio Prisco passando sobre a linha férrea da CPTM. Com a obra, esti-ma-se que os motoristas “economizem” cerca de 1,5 km por viagem, uma vez que o trecho para tra-vessia de um lado a outro será reduzido. Os ônibus, que também farão uso da intervenção, devem eco-nomizar, juntos, cerca de 480 km diários e uma re-dução que pode chegar a 25 minutos no tempo de viagem.

Viário soferá mudan-ças

Além do viaduto, tam-bém serão feitas mudan-ças no viário do entorno

– até por conta da obra do Shopping. O secretário de obras José Carlos Agnelo explica que “os recursos federais serão utilizados tanto na construção do viaduto quanto nos ser-viços de adequação do sistema viário e na padro-nização de passeios com acessibilidade, mobiliá-rio, sinalização e ilumina-ção”.

“A parte da Prefeitura foi feita e o dinheiro está garantido pelo ministro Kassab. A partir do mo-mento em que o conve-nio é assinado o dinheiro pode até demorar um pouco, mas chega com certeza”, completa o pre-feito Saulo Benevides.

A partir do momento em que a obra iniciar, o prazo para conclusão será de 18 meses.

Obra fará a interligação entre o Centro Alto e o Centro da cidade

O jornalista Daniel Vasconcellos

07 CIDADE www.jornalmaisnoticias.com.br 21 | janeiro | 2016

Jornalista de Ribeirão Pires necessita de sangue para lutar contra leucemia

O jornalista Daniel Vasconcelos, ex-colabo-rador do Mais Notícias está em uma luta contra a vida. Diagnosticado com leucemia, no final do ano passado, está internado na Capital e necessita de diversas transfusões para dar sequência ao trata-mento.

Ele procurou o médico após sentir vários sinto-mas, como dores de gar-ganta, gengivite e dores abdominais. Ele fez exa-mes que detectaram ele-vação de leucócitos e, con-sequentemente, a doença.

Jornalistas de Ribeirão Pires organizaram a cam-panha Jornada Pela Vida, com caravanas que irão a São Paulo para fazer do-ações, sendo que várias pessoas já se dirigiram, voluntariamente ao local. Para ajudar Daniel, basta comparecer à Biotec He-moterapia, na Rua Tavares Bastos, 425, Pompeia. Mais informações pelo telefone 3674-4444.

O grupo planeja or-ganizar uma campanha na cidade, em breve, para ajudar a mais pessoas que

necessitem.Condições para doar Homens podem doar

sangue até quatro vezes ao ano, com um intervalo de 60 dias entre cada do-ação, e as mulheres três vezes, com intervalo de 90 dias. Já no caso da doação de plaquetas, tanto ho-mens como mulheres po-dem doar até 4 vezes por mês e 24 vezes por ano, com um descanso mínimo de 72h entre cada doação.

Os doadores devem estar em boas condições de saúde e descanso, ter entre 16 e 69 anos, 11 me-ses e 29 dias de idade, pe-sar no mínimo 50 kg, estar alimentado, evitando inge-rir alimentos gordurosos e apresentar documento oficial de identidade com foto. Jovens com 16 e 17 anos devem estar acom-panhados por pai, mãe ou responsável legal no ato da doação ou portar au-torização fornecida pelo serviço de hemoterapia. Pessoas com idade aci-ma de 60 anos só podem doar sangue caso tenham realizado doação anterior. (D.R.)

Por Danilo Meira

Novo shopping de Ribeirão inicia obras ainda este ano

Em breve, a Fábrica de Sal deve deixar o es-tado de abandono para dar lugar a um Shopping Center. Segundo o pre-feito Saulo Benevides, o projeto para o estabe-lecimento da Parceria Público Privada será en-viado em fevereiro para a Câmara Municipal, que irá apreciá-lo: “a Pre-feitura vai entrar com a área e a empresa fará o investimento. Quero desenvolver a parte de cima e também distribuir melhor o trânsito na cida-de”, afirmou.

No local, que é alvo de interesse por diversos grupos, deve ser constru-ído um empreendimento de aproximadamente 22

mil metros quadrados com cinco salas de cine-ma, praça de alimentação com 30 opções gastronô-micas e cerca de 100 lo-jas, tendo como âncoras (lojas principais) nomes como Lojas Americanas, C&A, Marisa, além de uma rede de supermer-cados, que atenderiam, de acordo com estudo de mercado realizado pela More Retail Associa-tes em outubro de 2015, principalmente a muníci-pes de Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e parte de Mauá, na região de Guapituba e Vila Vitória.

Na questão de mer-cado, estima-se que há demanda mensal na or-dem de R$ 112 milhões

nesta área de influência, valor esse dividido entre o Shopping e o comércio já instalado que, por sua vez, tem a maior presen-ça de supermercados, seguido por restaurantes e depósitos de materiais de construção (62% da oferta).

Desta feita, o empre-endimento traria novas opções para a cidade que, ainda de acordo com o estudo, tem hoje, um mercado com mais demanda do que oferta – algo que se comprova com o fato de os muní-cipes se deslocarem a Mauá e Santo André para fazer compras. Isso tam-bém indica que, em tese, não haveria uma espécie

Dr. Ricardo Abou Rizk, coordenador regional do ABC

Obra será erguida onde hoje está a Fábrica de Sal

Vice-prefeita foi demitida da secretaria de Educação

08 CIDADE www.jornalmaisnoticias.com.br 21 | janeiro | 2016

Licitação de merenda faz Leonice Moura ameaçar ir ao MP. Saulo rebate

Em coletiva de im-prensa realizada na última segunda, a vice-prefeita de Ribeirão Pires, Leonice Moura, deixou oficialmen-te o cargo de secretária municipal de Educação. Em sua fala, ela afirmou que não havia sido demi-tida do cargo por conta do anúncio de sua pré--candidatura à prefeitura de Ribeirão Pires, mas sim porque não teria concor-dado com alguns atos que julgou incorretos por parte da Administração Munici-pal.

“Saulo me demitiu por-que eu não compactuava com coisas erradas do Governo”, afirmou Leo-nice. Segundo ela, houve direcionamento na licita-ção para contratação da empresa que fornecerá a merenda escolar esse ano. “Quando recebi as planilhas para assinar, ve-rifiquei que alguns itens de alimentos estavam dire-cionados, como o nhoque que deveria ser de soja e feito com margarina de palma. Só esse item iria retirar muitas empresas do processo e direcionar a licitação”, conta, antes de afirmar que ordenou que as planilhas fossem refei-tas “tirando todos os itens que pudessem direcionar a licitação, como manda o Tribunal de Contas do Es-tado de São Paulo”.

O estopim para a saída, segundo ela, foi “quando às vésperas da licitação fui surpreendida com o adiamento por tempo in-determinado do certame. Alertei que poderia faltar merenda nas creches, e (...) fizeram um aditamento do contrato, com uma pla-nilha de alimentos que até agora não sabemos qual é. Então fui até o prefei-to Saulo e disse a ele que não admitia o que estava acontecendo, e não iria fa-zer nada de errado. Daí me demitiu”.

Leonice ainda afirmou que irá levar toda a do-cumentação ao Ministé-rio Público para análise: “quem tem o poder de investigar é o Ministério Público, então vou enca-minhar a eles”, afirmou. Segundo informações, ela planeja fazê-lo entre o fim dessa semana e o começo da próxima.

Saulo lamenta – Ques-tionado sobre o assunto pelo Mais Notícias, o pre-feito Saulo Benevides re-bateu: “todos sabem que o motivo não é esse. Ela vai sair candidata a prefeita e pedi para que deixasse o cargo à disposição. Na questão da licitação, foi a Educação quem preparou o edital, não nós. Suspen-demos para ter uma no-ção exata de quanto seria gasto com a merenda com o corte do fornecimento para as escolas estaduais (que será feito diretamen-te pelo governo do Esta-do) e também para fazer a compra na medida certa. O contrato atual tem folga, não existe risco de nossos alunos ficarem sem meren-da”.

Benevides não teme uma eventual investigação pelo MP: “se ela colocou no coração que essa sus-pensão por causa disso, paciência. Estamos aqui para provar que não foi. Não estou preocupado com isso”

Por fim, mostrou insa-tisfação pelo desfecho da situação: “fico triste com a Leo pois acho que temos de ser verdadeiros. Não tem que falar que foi de-mitida por isso. Não tem sentido a minha secretária disputar o mesmo cargo que eu. Ela queria conti-nuar, inclusive, mas eu dis-se não. Ela iria sair dia 31, mas, como ela antecipou o anúncio, eu também ante-cipei. Ela está chateada e por isso saiu falando desta maneira”. (D.M.)

de fechamento em massa de comércios na cidade, já que haveria mercado para todos – o shopping agregaria cerca de 18% de participação no mer-cado local.

“Temos um projeto bacana para a parte de cima, que hoje é isola-da. A ideia é construir o viaduto, o Shopping, que está bem avançado. Quero que na parte de cima tenha mercado, res-taurante e bancos, entre outros serviços”, explica o prefeito.

Ele ainda ressalta que a cidade não perderá os serviços municipais exis-tentes no local: “Quem vencer a licitação terá que bancar a construção de uma nova escola, na José Mortari, que irá sal-tar das atuais 360 para 500 vagas. Já a biblioteca terá um espaço no Sho-pping”, explica Saulo, antes de completar: “a construção será iniciada apenas quando a nova escola estiver pronta e funcionando”. Será ain-da feita uma intervenção no viário, com a constru-ção de uma nova faixa de circulação de veículos “para facilitar o fluxo”, explica o prefeito. Para essa nova faixa, deve ser desapropriada uma par-te que deve compreen-der a antiga Siporex.

A previsão é de que as obras tenham início em meados de 2016, quando o processo regu-latório e licitatório deve estar concluído.

A Defensoria Pública do Estado de São Paulo está em falta com os pa-gamentos de honorários dos meses de dezembro de 2015 e janeiro deste ano aos advogados que fazem parte do Convenio ao atendimento a pessoas carentes.

Há 40 anos o Convênio de Defensoria aos Caren-tes é prestado pela OAB--SP (Ordem dos Advoga-dos do Brasil), uma vez que a Defensoria Pública do Estado de São Paulo não é autossuficiente e,

por isso, não consegue prestar serviço a popu-lação carente (com ren-da até três salários míni-mos).

De acordo com o co-ordenador regional da OAB no ABC, Ricardo Abou Rizk, “os advoga-dos continuam trabalhan-do mesmo com a falta de pagamento”. Ele ainda ressaltou: “fomos pegos de surpresa”.

A OAB-SP, que atende em 21 regiões do Estado, decidiu tomar providên-cias: “O presidente da

OAB, Dr. Marcos da Cos-ta, entrou com o bloqueio judicial para pagar os ad-vogados, entre outras me-didas mais drásticas que irá tomar nesta situação”, explicou o coordenador.

Segundo Ricardo Abou Rizk, a OAB não está medindo esforços para que a situação seja resol-vida e, que, apesar disso, o atendimento na região prossegue. “Os advoga-dos continuam prestando o serviço apesar da insa-tisfação com a falta de pa-gamento”. (G.N.)

Defensoria Pública de São Paulo atrasa pagamentos de advogados do Convênio Carentes

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Da Redação

Defesa Civil de Ribeirão Pires terá nova Base na Santa Luzia

Em breve, a Defesa Civil Municipal terá mais um ponto de atendimen-

to na cidade. A nova base será localizada na entrada da Santa Luzia,

no trevo onde fica o São José de Inox com previ-são de inauguração após

Posto ficará localizado no trevo da Santa Luzia

o Carnaval.O local contará com

equipamentos de emer-gência para primeiros socorros, equipes de motociclistas com equi-pamentos preparados com situações e emer-gência, telefone e inter-net.

O ponto foi escolhi-do por ser considerado estratégico. De lá, será possível atender a cha-madas em locais mais afastados do centro como Ouro Fino, Quar-ta Divisão e Santa Luzia com mais agilidade e fa-cilidade.

Segundo o Coorde-nador da Defesa Civil, Miguel Luiz Filho, a base será mais um ganho para a cidade. “Com nossa base no centro alto e agora mais um posto de apoio no Bairro Santa Lu-zia, estaremos próximos e em duas extremidades da cidade, agilizando o atendimento”.

Piadas PassatemPo

Pensamento do dia

Feliz daquele que no livro da alma não tem páginas escritas.

Luís de Camões

O anão na praiaCerta vez Joaquim

um anão muito paque-rador resolve dar um passeio na praia, ele passa o fim de semana todo na praia.

Na volta ele e rece-bido pelos amigos que também eram anão, eles nunca foram na praia, muito curiosos eles perguntam pro Jo-aquim:

- E ai Joaquim como é lá?

O Joaquim respon-de:

- Muito legal, tinha cada joelho...

O gago e o outro Gago

Tinha um pipoquei-ro na esquina de uma rua vendendo suas pi-pocas, quando veio um

cara forte e sarado que era gago e perguntou:

- Po-po-po-por por fa-fa-vor, Que-que-que--que horas tem?

O pipoqueiro ficou calado. E mais uma vez o cara perguntou:

-Que-que-que horas tem?

E o pipoqueiro con-tinuou calado, até que o cara forte e sarado gago foi embora.

Ali próximo tinha um rapaz na parada de ônibus e perguntou ao pipoqueiro:

- Senhor, porque você não informou as horas para o rapaz gago? O pipoqueiro respondeu:

- Tu-tu-tu queria que-que-que eu le-le--le va-va se uma po-po--po rrada é?

12 LAZER www.jornalmaisnoticias.com.br 21 | janeiro | 2016

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15 CIDADE | ESPORTE 21 | janeiro | 2016www.jornalmaisnoticias.com.br

Torneio Amigos do Valdir de futsal tem inscrições abertas em Rio Grande

Igreja Mórmon oferece curso de inglês e pesquisa de árvore genealógica gratuitos

Novo radar da SP-122 passa a operar em Rio Grande da SerraDesde as 0h de ontem,

20 de janeiro, o radar loca-lizado na Rodovia Antônio Adib Chammas (SP-122), em Rio Grande da Serra, entrou em operação.

A autorização se deu por meio de publicação no Diário Oficial do Esta-do de São Paulo que ho-mologou o equipamento conforme a Resolução 396, de 13/12/2011, do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), e a Portaria SUP/DER-039 de 18/06/03. O órgão in-

forma que o radar “está devidamente aprovado e registrado no Instituto de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO)” e que “as rodovias encontram-se devidamente sinalizadas, com placas indicando o limite de velocidade e a fiscalização eletrônica no trecho”.

Para o trecho em ques-tão, o motorista deve man-ter a velocidade máxima permitida, que é de 40 km/h. (D.M.)

As sisters Maura, Das Graças, Bennalack e Curtis

Radar fica pouco depois do trevo de entrada da cidadeValdir Marques, secretário de esportes e Valdir Santos, o organizador

Já estão abertas as in-scrições para o torneio “Amigos do Valdir” de futsal, que será realizado em Rio Grande da Serra.

Voltada para equipes Sub13, Sub14, Sub15 e Sub16 da modalidade, a competição tem início previsto para a primeira quinzena de fevereiro. “A ideia é movimentar os atletas e equipes de Rio Grande da Serra, promovendo o esporte e a qualidade de vida”, afirmou o organizador Valdir Santos, que batiza a competição.

“É uma forma de fo-mentar o esporte na ju-ventude e por isso tem todo o nosso apoio”, afir-mou o secretário munici-pal de Esportes de Rio Grande, Valdir Marques.

Os jogos serão dis-putados aos sábados na quadra municipal. As inscrições, que já estão abertas ao custo de R$ 100 por equipe e vão até o próximo dia 30 de janeiro, podem ser real-izadas com o organiza-dor pelo telefone 94186-8311.

(D.M.)

Por Danilo Meira

A Igreja de Jesus Cris-to dos Santos dos Últi-mos Dias de Ribeirão Pi-res (também conhecida como Igreja Mórmon) em sua missão social de valorização dos cidadãos e das famílias, apresenta dois projetos gratuitos de atuação importante junto à comunidade de Ribei-rão Pires: aulas de inglês gratuitas e a pesquisa da árvore genealógica.

O primeiro projeto consiste em aulas minis-tradas aos sábados, das

10h às 11h, por professo-ras estrangeiras, separa-do por níveis. “O propó-sito é fazer com que as pessoas se aproximem de Cristo e sentimos felici-dade real por isso. Quere-mos compartilhar essa fe-licidade com as pessoas, através do conhecimento e, por isso, sabendo que o inglês é um idioma que muitos querem aprender, estamos na cidade com este projeto”, explica Sister Bennelack, missio-nária australiana que es-

teve na redação do Jornal Mais Notícias ao lado da norte-americana Sister Curtis e das brasileiras Sister Maura e Sister Das Graças.

O outro projeto é a montagem da árvore ge-nealógica. São utilizados documentos antigos e fei-tos cruzamentos para po-der traçar as origens de cada família usando um dos maiores bancos de dados do mundo. “As pes-soas gostam de conhecer suas raízes. É um trabalho

de amor que ajuda tam-bém o Brasil a conhecer sua formação social e não pedimos nada em troca. É uma forma de abençoar a vida de todos”, afirmou Sister Maura. A pesqui-sa é feita pela internet. Os interessados passam por curso para aprender a usar as ferramentas de pesquisa e podem, se preferirem, seguir com o trabalho em casa.

Para participar das aulas de inglês, pede--se que os alunos levem caderno e caneta. Para a confecção da árvore, pe-de-se que sejam reunidos o máximo possível de documentos familiares, como certidão de nasci-mento, de casamento de antepassados e atesta-dos imigratórios, entre outros. Para participar, o munícipe deve se dirigir à Igreja na Avenida Fran-cisco Monteiro, 331. Mais informações pelo telefo-ne (11) 99166-7843.