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4º MANDAMENTO 8º MANDAMENTO Honrar pai e mãe Não levantar falsos testemunhos

Mandamentos 4 e 8

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4º MANDAMENTO

8º MANDAMENTO

Honrar pai e mãe

Não levantar falsos testemunhos

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4º Mandamento – Honrar pai e mãe

O 4º Mandamento dá origem ao segundo

grupo de sacramentos que tem a ver com a

relação com os outros.

Deus quis que, depois de O honrarmos,

honrássemos os nossos pais a quem

devemos a nossa vida e quem nos transmitiu

o conhecimento de Deus.

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O respeito ao 4º mandamento, para além dos frutos espirituais, faz-nos alcançar a paz social e a concórdia. A sua não observância traz danos às comunidades e às pessoas individualmente.

ANTEPASSADOS AVÓS PAIS

FILHOS PROFESSORES

PATRÕES

CHEFES

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A família no plano de Deus

Pelo casamento, a família é ordenada para o bem dos seus elementos, a procriação e a educação dos filhos.

A família é constituída por membros iguais em dignidade, responsa-bilidades, direitos e deveres.

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A família cristã, a chamada “Igreja doméstica", é

uma comunidade de fé, esperança e caridade com

um papel muito importante na Igreja.

É um reflexo da comunhão existente entre o Pai o

Filho e o Espírito Santo. Também a sua atividade

procriadora é a continuação da obra criadora do Pai.

A família cristã é evangelizadora e missionária e as

relações entre os seus membros estabelecem laços

de intimidade, afetos e respeito mútuo entre si.

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"A família e a sociedade"A família é a célula da sociedade e da autoridade.

As relações dentro dela constituem a liberdade, segurança e fraternidade na sociedade.

É na família que os jovens poderão aprender os valores morais, tais como honrar a Deus e usar corretamente a liberdade.

A família também deve ensinar os membros a cuidar dos jovens e dos mais velhos, dos pobres, doentes e deficientes.

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Nos nossos irmãos vemos os filhos de nossos pais e nos nossos primos vemos os descendentes dos nossos avós.

Nos batizados, vemos os filhos de nossa mãe a Igreja e em cada pessoa humana, um filho de Deus.

O próximo não é só um "indivíduo" da sociedade, mas "alguém" que merece o nosso respeito.

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Deveres dos membros da família

DEVERES DOS FILHOS:

Principais deveres enunciados pelo preceito divino:

Respeito pelos pais: É o reconhecimento para com aqueles que pelo Dom da vida, por seu trabalho e amor, nos puseram no mundo permitindo que crescêssemos em estatura, sabedoria e graça.

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Manifesta-se pela docilidade e obediência.

Responsabilidade para com os pais: Os filhos adultos devem dar ajuda material e moral na velhice, na doença, na solidão e na angústia.

O respeito filial também diz respeito aos que nos deram o Dom da fé, a graça do batismo e a vida na Igreja, podendo ser os pais, avós, tios, catequistas, etc.

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DEVERES DOS PAIS:

Um dos mais importantes é o de educadores dos filhos. É quase impossível substituí-los nessa função.

Os pais devem reconhecer os filhos como filhos de Deus e respeitá-los.

Devem dar testemunho através da criação de um lar onde a ternura, o perdão, o respeito, a fidelidade e o serviço sem interesses sejam a regra primordial. O lar é o local certo para a educação das virtudes.

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Outra responsabilidade dos pais é dar bom exemplo aos filhos, reconhecendo diante deles os seus próprios defeitos, para melhor os guiar e corrigir.

Os pais, pelo matrimónio, recebem a missão de evangelizar os seus filhos e isso deve ser feito desde tenra idade.

Na educação para a fé os pais devem ser auxiliados pela paróquia que é o lugar ideal para a catequese, tanto dos filhos quanto dos pais.

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Os pais têm a obrigação de prover as necessidades físicas, educacionais e espirituais dos filhos enquanto pequenos.

Na fase de crescimento o respeito e a dedicação servem para educá-los no uso correto da razão e da liberdade.

Quando adultos os filhos devem ter a liberdade de escolher uma profissão e um estado de vida. Os pais podem dar a esse respeito conselhos e opiniões.

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8º Mandamento

Não levantar falsos testemunhos

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Viver na verdadeO Antigo Testamento afirma que Deus é fonte de toda verdade. A sua Palavra é verdade. A sua Lei é verdade.

Só em Jesus Cristo a verdade se manifestou plenamente. "Cheio de graça e verdade", Ele é a "luz do mundo” (Jo 8,12).

O verdadeiro discípulo de Jesus "permanece na sua palavra" para conhecer a "verdade que liberta" (Jo 8,32) e santifica.

Jesus ensinou-nos o amor incondicional à verdade: "Seja o vosso ‘sim’, sim e o vosso ‘não’, não”. (Mt 5,37)

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A verdade deve estar presente no nosso falar, pensar e agir pois assim, resguardamo-nos da duplicidade, simulação e hipocrisia.

Devemos ser verdadeiros naquilo que fazemos ou dizemos.

Não haveria possibilidade de convivência se não houvesse verdade entre as pessoas.

A verdade ensina-nos aquilo que deve ser expresso e aquilo que deve ser guardado. Isso implica a honestidade e a discrição.

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"Um inimigo pode causar-nos um terrível mal (matar, ferir gravemente, espalhar falsos boatos, roubar, etc.), mas um amigo pode destruir-nos por completo".

Daí a importância de manifestar a verdade para com as outras pessoas.

O nosso amigo, quanto mais íntimo é melhor nos conhece, sabe das nossas fraquezas e das nossas limitações, melhor sabe como nos atingir.

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O discípulo de Cristo "aceita viver na

verdade", isto é, na simplicidade de uma

vida conforme o exemplo do Senhor.

Ao dizermos que estamos em comunhão

com Ele e, pelo contrário, andamos nas

trevas, estamos mentindo

descaradamente a Deus e a nós mesmos.

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Dar testemunho da verdadeAssim como Cristo proclamou diante de Pilatos que "veio ao mundo para dar testemunho da verdade", o cristão não deve temer ou envergonhar-se de dar testemunho do Senhor (2 Tm 1,8).

O cristão deve manter uma "consciência irrepreensível, constantemente, diante do Senhor e dos homens".

Ao fazer parte da Igreja, o cristão deve dar testemunho do Evangelho e das obrigações que dele decorrem. Fará isso através de seus atos e palavras.

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O martírio é o supremo teste da verdade e implica dar testemunho que pode, muitas vezes, ir até à morte.

O mártir é aquele que dá testemunho do Cristo, morto e ressuscitado, ao qual está unido pela caridade. Enfrenta a morte num ato de fortaleza.

“Deixai-me ser comido pelas feras. É por elas que me será concedido chegar até Deus”. (Santo Inácio).

MÁRTIR = TESTEMUNHA

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As ofensas à verdadeO Falso testemunho e o perjúrio:

Quando se emite publicamente algo contrário à verdade, diante de um tribunal, é falso testemunho e quando se está sob juramento, é perjúrio.

Isso pode contribuir para condenar injustamente um inocente ou inocentar o culpado.

Prejudica o exercício da justiça pronunciada pelos juízes.

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Respeito à reputação das pessoas:

É proibida qualquer atitude e palavra que cause um prejuízo injusto. Torna-se culpado:

De juízo temerário (imprudente): Aquele que, secretamente, admite como verdadeiro, sem razão alguma, o defeito moral do próximo.

De maledicência: Aquele que, sem razão válida, revela às pessoas que não sabem os defeitos do próximo e as suas faltas.

De calúnia: Aquele que, pela mentira, prejudica a reputação dos outros e causa falsos juízos a respeito deles.

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Maledicência e calúnia:

Mancham a reputação e a honra do próximo. Todos têm direito à honra do próprio nome, à sua reputação e ao seu respeito. Logo, a maledicência e a calúnia ferem as virtudes da justiça e da caridade.

Lisonja, bajulação ou complacência:

São muito graves os atos ou palavras que, por bajulação, confirmem e encorajem o outro em atos perversos.

Lisonja é uma falta grave quando cúmplice de vícios ou de pecados graves. Torna-se um pecado venial, quando só quer ser agradável, evitar um mal, remediar uma necessidade, obter vantagens legítimas.

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A jactância ou fanfarronice: É uma falta grave contra a verdade.

A ironia: Porque é depreciar alguém

caricaturando, de modo malévolo, o seu comportamento, também é uma falta grave contra a verdade.

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A mentira:

É dizer o que é falso com a intenção de enganar.

Jesus denuncia compara a mentira a uma obra diabólica: "Vós sois do diabo, vosso pai, [...] nele não há verdade: quando ele mente, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira" (Jo 8, 44).

É a ofensa direta à verdade. Mentir é falar ou agir para induzir um erro. Fere a relação da pessoa com o seu próximo e com Deus.

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A mentira torna-se pecado mortal, embora seja um pecado venial em si, quando fere gravemente as virtudes da justiça e da caridade.

A sua punição varia de acordo com as circunstâncias, a intenção do mentiroso e as consequências sofridas pelas suas vítimas.

A mentira é uma verdadeira violência ao próximo porque impede-o de obter a capacidade de conhecer, que é a condição de todo o juízo e decisão. Mina a confiança entre os homens e rompe o tecido das relações sociais.

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Toda a falta contra a justiça e a verdade impõe uma reparação, mesmo após o perdão.

Não podendo reparar um erro publicamente, deve-se fazê-lo em segredo; se aquele que sofreu o prejuízo não puder ser indemnizado, deve dar-se-lhe satisfação moral, em nome da caridade.

Isso também é válido para as faltas cometidas contra a reputação dos homens.

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O respeito à verdade

Devemos ter muito cuidado para saber avaliar as condições e ver se é pudente ou não revelar a verdade àquele que a pede. A caridade e o respeito ditarão a resposta.

Ninguém pode revelar a verdade a quem não tem o direito de conhecê-la e por isso temos que saber guardar segredo quando necessário.

Todos temos o dever de manter a justa reserva acerca dos segredos particulares das pessoas.

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O sacramento da confissão é inviolável e não pode ser traído em hipótese alguma pelo sacerdote.

Os segredos profissionais devem ser mantidos sob total sigilo, salvo casos em que venham a trazer prejuízo grave àqueles que os confia, àquele que os recebe ou a terceiros e só evitáveis mediante divulgação da verdade.

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O uso dos meios de comunicação social

Os meios de comunicação social devem estar ao serviço do bem comum. A sociedade tem direito a uma informação fundada sobre a verdade, a liberdade, a justiça e a solidariedade.

Os cidadãos devem exigir que os meios de comunicação social contribuam para auxiliar na formação e difusão da reta opinião pública.

A comunicação deve ser verdadeira, justa e livre, favorecendo a circulação de ideias que aumentam o conhecimento e o respeito aos outros.