MANEJO AMBIENTAL PARA O CONTROLE DA DENGUE Ambiental par… · 1685: 1ª epidemia de febre amarela em recife 1690: governador de pernambuco, marquÊs de montebelo, apÓs curado da

MANEJO AMBIENTAL PARA O MANEJO AMBIENTAL PARA O CONTROLE DA DENGUECONTROLE DA DENGUE

Lucia Mardini Lucia Mardini

12/11/0712/11/07 Lucia Mardini,Dra.Lucia Mardini,Dra.

MANEJO AMBIENTAL PARA O CONTROLE DA DENGUE


DENGUE

É A MAIS IMPORTANTE ARBOVIROSE URBANA, PERIURBANA E RURAL

SÓ EXISTE PELA PRESENÇA DO Aedes aegypti

AS AÇÕES SOBRE O MOSQUITO DEVEM SER PLANEJADAS !


ANTECEDENTESANTECEDENTES INTRODUÇÃO DO Aedes aegypti DURANTE

A COLONIZAÇÃO DAS AMÉRICAS 1685: 1ª EPIDEMIA DE FEBRE AMARELA

EM RECIFE 1690: GOVERNADOR DE PERNAMBUCO,

MARQUÊS DE MONTEBELO, APÓS CURADO DA DENGUE, PROMOVEU A PRIMEIRA CAMPANHA PROFILÁTICA DE QUE SE TEM NOTÍCIA NO BRASIL. MESMO SEM SABER QUE A TRANSMISSÃO DA FEBRE SE DAVA PELA PICADA DE UM MOSQUITO, RECOMENDOU O DESPEJO DO LIXO EM LOCAL ADEQUADO, QUARENTENA DOS DOENTES, ENTERRO DOS MORTOS EM COVAS FUNDAS, FORA DA ÁREA URBANA, E A LIMPEZA PERIÓDICA DE RUAS E CASAS.

1849: FEBRE AMARELA REAPARECE EM SALVADOR 1850 a 99: O A. aegypti SE PROPAGA PELO PAÍS.


ANTECEDENTESANTECEDENTES CENÁRIOCENÁRIO FIM SÉCULO XIX E INÍCIO DO SÉCULO XX

AUSENCIA DE SANEAMENTO;

EPIDEMIAS DE PESTE BUBÔNICA, VARÍOLA E FEBRE AMARELA;

A RELAÇÃO ENTRE SAÚDE E AMBIENTE JÁ TINHA SIDO ESTABELECIDA NESTA ÉPOCA.

OS GRANDES SANITARISTAS IDENTIFICAVAM COMO CAUSA DAS EPIDEMIAS A PRESENÇA DE VETORES E ROEDORES EM SITUAÇÕES AMBIENTAIS FAVORÁVEIS TANTO NAS PERIFERIAS DAS CIDADES SEM SANEAMENTO, COMO NAS ÁREAS RURAIS, CAUSANDO AS GRANDES EPIDEMIAS QUE ASSOLAVAM O PAÍS


ANTECEDENTESANTECEDENTES

AS ATIVIDADES

ENVOLVENDO MUDANÇAS EM AMBIENTES URBANOS, A UTILIZAÇÃO DE INSETICIDAS PARA CONTROLE DOS VETORES E INTRODUÇÃO DE CAMPANHAS DE VACINAÇÃO RESULTARAM EM UMA SITUAÇÃO RELATIVAMENTE CONFORTÁVEL NA SAÚDE PÚBLICA DA ÉPOCA.

OSWALDO CRUZ



1902 -CRIAÇÃO DO DIRETORIA DE SAÚDE PÚBLICA - CRIAÇÃO DA BRIGADA MATA-MOSQUITO

VISTORIA DAS CASAS, INTERDIÇÃO E DERRUBADA;

RETIRADA DA POPULAÇÃO; SANEAMENTO DA REGIÃO

CENTRAL E PORTUÁRIA DO RIO DE JANEIO;

VACINAÇÃO COMPULSÓRIA;



RESULTADOS:

CONTROLE DA FEBRE AMARELA, VARÍOLA, PESTE BUBÔNICA.

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE SANEAMENTO COMO RESPOSTA A SITUAÇÃO EPIDEMICA – HIGIENISMO.

DESLOCAMENTO DA POPULAÇÃO DESALOJADA PARA OS MORROS DO RJ.

REVOLTA DA VACINA.

DESGASTE DO GOVERNO


ANTECEDENTESANTECEDENTES• 1953 - MINISTÉRIO DA SAÚDE

• 1955: ELIMINADO O ÚLTIMO FOCO DE A. aegypti NO BRASIL

1956 – DENERU – DEPARTAMENTO NACIONAL DE ENDEMIAS RURAIS – FEBRE A MARELA, MALÁRIA

1960 - FUNDAÇÃO SESP LIGADA AO MS (ASSIST. TÉCNICA E PESQUISA EM 73)

O MODELO SANITÁRIO CAMPANHISTA

PREDOMINOU ATÉ A DÉCADA DE 60


ANTECEDENTESANTECEDENTES 1967 - SUCAN –

SUPERINTENDÊNCIA DE CAMPANHAS DE SAÚDE PÚBLICA

1967: REINTRODUÇÃO DO A. aegypti EM BELÉM

1973: FOI CONSIDERADO ERRADICADO DO BR (ULTIMO FOCO EM BELÉM)

1976: NOVA REINTRODUÇÃO DO VETOR EM SALVADOR.

1978 A 84: PRESENÇA DO VETOR EM QUASE TODOS OS ESTADOS.

1986: O A. albopictus É ENCONTRADO PELA PRIMEIRA VEZ NO RJ.

1995: ENCONTRADO A. aegypti NO MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL RS


1990 – FUNASA – FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE 1996 – PLANO DE ERRADICAÇÃO DO Aedes aegypti 1999 –PORTARIA 1399/99 - MS/FUNASA“ DESCENTRALIZAÇÃO DA SAÚDE E REGULAMENTA A COMPETÊNCIA DA

UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS ESTABELECENDO OS NÍVEIS DE GESTÃO E OS RECURSOS PARA A EXECUÇÃO DAS AÇÕES

DESCENTRALIZAÇÃO PARA OS ESTADOS DO CONTROLE DAS ENDEMIAS FUNASA – SANEAMENTO E ÁREAS INDÍGENAS 1999 -CRIAÇÃO PELO MS-FUNASA DA VIGILÂNCIA AMBIENTAL COM

O OBJETIVO DE RECOMENDAR E ADOTAR MEDIDAS PREVENTIVAS E DE CONTROLE DE DOENÇAS E AGRAVOS LIGADOS AO AMBIENTE

PNCD -

DÉCADA 90 ....


SEC.XXI- DESCENTRALIZAÇÃO DAS AÇÕES PARA OS

MUNICÍPIOS PELO MS


VIGILÂNCIA AMBIENTALVIGILÂNCIA AMBIENTALPROBLEMAS AMBIENTAISPROBLEMAS AMBIENTAIS

PROBLEMAS SEC. XXIPROBLEMAS SEC. XXI

AQUECIMENTO GLOBALAQUECIMENTO GLOBAL

ACIDENTES LIGADOS AO CLIMAACIDENTES LIGADOS AO CLIMA

......

VETORES DE DOENÇASVETORES DE DOENÇAS


FATORES QUE INFLUENCIAM A FATORES QUE INFLUENCIAM A DISPERSÃO DE VETORESDISPERSÃO DE VETORES

MIGRAÇÕES AUMENTO DAS CIDADES-

URBANIZAÇÃO DESORDENADA “BOLSÕES DE POBREZA”


DENGUEDENGUEFATORES DA DISPERSÃO DO VETOR :

•RÁPIDO CRESCIMENTO POPULACIONAL NAS ÁREAS METROPOLITANAS;

•FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO;

•FALTA DE ÁGUA CANALIZADA (QUE LEVA AO ARMAZENAMENTO INADEQUADO DA ÁGUA DE USO DOMÉSTICO;

•COLETA DE LIXO INADEQUADA OU AUSENTE (MULTIPLICANDO O NÚMERO DE POTENCIAIS CRIADOUROS);

• AUMENTO DA PRODUÇÃO DE RECIPIENTES DESCARTÁVEIS INDUSTRIALIZADOS (EMBALAGENS);

• RIO GRANDE DO SUL: VASOS DE PLANTAS NO INTERIOR DOS DOMICÍLIOS, PNEUS, LIXO


AVALIAÇÃO AMBIENTAL PARA MANEJOAVALIAÇÃO AMBIENTAL PARA MANEJO

CONHECER O NOSSO AMBIENTE

AVALIAR AS ÁREAS DE “RISCO” AVALIAR AS ÁREAS DE “RISCO”

(LEVANTAMENTO DE ÁREAS)(LEVANTAMENTO DE ÁREAS)


AVALIAÇÃO DO AMBIENTEAVALIAÇÃO DO AMBIENTE

http://www.bemtevibrasil.com.br/solpeixe2.jpg

A VIGILÂNCIA DE VETORES TEM NA AVALIAÇÃO AMBIENTAL SEU PONTO FUNDAMENTAL

PARA PLANEJAR AÇÕES VOLTADAS AO VETOR, CONHECER O CENÁRIO OU CENARIOS ONDE A AÇÃO VAI SE DESENVOLVER É FUNDAMENTAL

PARQUE DA LAGOA DO PEIXE - RSSANTO ANTÔNIO DAS MISSOES


CAOS URBANO

FOTO:LUCIA MARDINI, RIO DE JANEIRO, SET.2007


INFLUÊNCIA DO AQUECIMENTO GLOBALSOBRE A FAUNA DE VETORES

O CENARIO ENVOLVE O CONHECIMENTO DAS VARIAÇÕES CLIMATICAS POSSÍVEIS PARA O LOCAL ALVO DO PLANEJAMENTO


FATORES QUE FAVORECEM A PERMANÊNCIA DE VETORES

• CLIMÁTICOS: VARIAÇÕES DE TEMPERATURA

REGIME DE CHUVAS

www.metsul.com/.../selo__temporal_noturno.jpg


RISCOS POR DESASTRES NATURAIS

RISCOS POR MUDANÇAS AMBIENTAIS

FOTO:LUCIA MARDINI/MANAUSFOTO:REVISTA VEJA


FATORES QUE FAVORECEM A PERMANÊNCIA DE VETORES E A TRANSMISSÃO DE

DOENÇASHUMANOS: OFERTA DE CRIADOUROS

CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS (ABAST. ÁGUA E ENERGIA)

LIXO CONTATO COM VETORES OCUPAÇOES DE HÁBITATS

SILVESTRES DESMATAMENTO AUMENTO DA FRONTEIRA

AGRÍCOLA CULTURAIS


CONHECIMENTO DA SITUAÇÃOCONHECIMENTO DA SITUAÇÃO


VARIAÇÃO SAZONAL DA TEMPERATURA, VERÃO, E MUNICÍPIOS INFESTADOS POR Aedes aegypti, COM CASOS AUTÓCTONES DE DENGUE E

LEISHMANIOSE, E EPIZOOTIA DE FEBRE AMARELA, RS, 2007

Aedes aegypti

X Epizootia F. A

+ Casos Leishmaniose


Temperatura e precipitação média anual e municípios infestados por Temperatura e precipitação média anual e municípios infestados por Aedes aegypti, Aedes aegypti, com casos autóctones de dengue e leischmaniose, e com casos autóctones de dengue e leischmaniose, e

epizootia de epizootia de febre amarelafebre amarela, , RS, 2007RS, 2007

12/11/0712/11/07 Lucia Mardini,Dra.Lucia Mardini,Dra.FOTO:LUCIA MARDINI – Programa Simulídeo


FOTO:LUCIA MARDINI-RS

FOTO:LUCIA MARDINI - RS

FOTO:LUCIA MARDINI – REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM

CAXIAS DO SUL – ÁREA RURAL 15/6/2007


FONTE:REVISTA VEJA


DEPOSIÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS

FOTO:LUCIA MARDINI

FOTO:LUCIA MARDINI

FOTO:LUCIA MARDINI


LIXO E ÁGUA

FONTE:REVISTA VEJA

FOTO:LUCIA MARDINI


Joana E. Defferrari: pesquisa no cemitério de Picada Francesa, Novo Hamburgo

www.covoes.com/Imagens/Covoes-cemiterio.JPG

CULTURAIS


VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA, VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA,

CONSCIENTIZAÇÃO, CONSCIENTIZAÇÃO,

EDUCAÇÃO,EDUCAÇÃO,

MUDANÇA DE COMPORTAMENTO – MUDANÇA DE COMPORTAMENTO – CONSCIÊNCIA SOCIALCONSCIÊNCIA SOCIAL



MUDANÇA DE HÁBITOS E MUDANÇA DE HÁBITOS E VIGILÂNCIAVIGILÂNCIA

www.amparo.sp.gov.br/.../combate-dengue.jpg


www.saude.df.gov.br/sites/100/163/imagens/Den

www.belem.pa.gov.br/app/scripts/createimg.php

VIGILÂNCIA


VIGILÂNCIA


FOTO:MARIA AMÉLIA TORRES

FOTO:MARIA AMÉLIA TORRES

FOTO:MARIA AMÉLIA TORRESFOTO:MARIA AMÉLIA TORRES

VIGILÂNCIA


www.es.gov.br/.../arquivos/imagem/denguepmv.jpg

MUDANÇA DE HÁBITO


CENTRAL DE RECICLAGEM – CACHOEIRINHA/RS

FOTO:LUCIA MARDINI

FOTO:LUCIA MARDINI

FOTO:LUCIA MARDINI


COLETA SELETIVA

FOTO:JORGE WILSON/TAPEJARA



CONTROLE BIOLÓGICOCONTROLE BIOLÓGICO

IPK – HAVANA/CUBA

Foto:lucia mardini/Camaguey/Cuba

É PRECISO DOMINAR A TÉCNICA, PESQUISAR OS ORGANISMOS

ENCONTRADOS NA NATUREZA LOCALMENTE,

AVALIAR A EFICIÊNCIA EM LABORATÓRIO E NO CAMPO ANTES DE INTRODUZIR NOS CRIADOUROS


UTILIZAÇÃO DE PREDADORES

COPÉPODOS

CONTROLE BIOLÓGICO

FOTO:LUCIA MARDINI – COL. PEIXES RIO URUGUAI

Astuanax bimaculatusFonte:filaman.ifm-geomar.de/.../jpg/tn_Asbim_u0.jpg


CONTROLE BIOLÓGICO

UNIVERSIDADE DA FLÓRIDA –VERO BEACH/EUA

A UTILIZAÇÃO DE OUTRAS ESPÉCIES DE MOSQUITOS OU A MODIFICAÇÃO GENÉTICA VEM SENDO ESTUDADO


DO RECONHECIMENTO DAS SITUAÇÕES E ÁREAS DE RISCO E, DA CAPACIDADE DE ARTICULAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DOS TRÊS NÍVEIS DE GESTÃO, COM OUTROS PARCEIROS LOCAIS, REGIONAIS ESTADUAIS E NACIONAIS, DEPENDE O SUCESSO DAS AÇÕES DA ÁREA DE SAÚDE AMBIENTAL.


PROTEÇÃO

http://www.blackflyhunt.ca/net covered.jpg

12/11/0712/11/07 Lucia Mardini,Dra.Lucia Mardini,Dra.FOTO: LUCIA MARDINI/ RIO NEGRO - AMAZONAS

A ÁGUA - FONTE DA VIDA

OBRIGADA PELA ATENÇÃO !

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MANEJO AMBIENTAL PARA O CONTROLE DA DENGUE Ambiental par… · 1685: 1ª epidemia de febre amarela em recife 1690: governador de pernambuco, marquÊs de montebelo, apÓs curado da